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Degravação na íntegra das falas da Audiência Pública em Marabá

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Reunião do Conselho Curador <strong>da</strong> EBC – Marabá – 14.09.2012Bom, então, esse convênio... E esse tipo de trabalho é um trabalhode longo prazo, porque o que o Nelson colocava, <strong>na</strong> fala dele, e que euacho que o companheiro também, que viajou 20 horas para estar aqui, láde uma rádio comunitária, também colocou, é o seguinte: existe umacultura de comunicação no país... Em qualquer país, <strong>em</strong> qualquer lugar, ahistória <strong>da</strong> sua, <strong>da</strong> comunicação <strong>na</strong>quele país estabelece um modo, umaforma de ver comunicação, uma dinâmica. É isso.Por que o locutor do rádio no Brasil fala de uma determi<strong>na</strong><strong>da</strong>maneira, se comunica de um determi<strong>na</strong>do jeito? Isso é uma forma...Ninguém ensinou essa... Não existe uma escola <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de locutores derádio, no Brasil. Mas se percebe que os locutores de rádio, todos elesatuam, mais ou menos, de uma mesma maneira, se comunicam de ummesmo jeito. Onde que está essa formação? Na cultura <strong>da</strong> comunicação,no Brasil. E é essa cultura que t<strong>em</strong> que ser mu<strong>da</strong><strong>da</strong>. Só que vocês sab<strong>em</strong>que mu<strong>da</strong>r a cultura é um negócio muito d<strong>em</strong>orado, muito complicado, ea gente vai levar um t<strong>em</strong>po para conquistar isso.Bom, para encaminhar para o fi<strong>na</strong>l <strong>da</strong> minha fala, eu queria fazeruma referência, aqui, também ao debate sobre o novo marcoregulatório... Não, desculpa, rapidinho, antes, antes, só falar um pouco,aqui, <strong>da</strong> Rádio Nacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Amazônia.Nós t<strong>em</strong>os um desafio gigante de fazer essa <strong>em</strong>issora, a RádioNacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Amazônia, continuar sendo um veículo importante para essaregião e para a população dessa região, nos próximos anos. O desafio, eleestá, inclusive, além <strong>da</strong> EBC, está <strong>na</strong> própria razão e <strong>na</strong> própriamanutenção desse tipo de transmissão chamado on<strong><strong>da</strong>s</strong> curtas. As on<strong><strong>da</strong>s</strong>curtas... E foi coloca<strong>da</strong>, aqui, a dificul<strong>da</strong>de, hoje, de você comprar umrádio de on<strong><strong>da</strong>s</strong> curtas é ape<strong>na</strong>s uma <strong><strong>da</strong>s</strong> dificul<strong>da</strong>des que esse tipo derádio, esse tipo de transmissão está enfrentando. A troca de umtransmissor, de um único transmissor custar R$ 10 milhões, mesmo parauma <strong>em</strong>presa grande, uma <strong>em</strong>presa federal como a EBC, não é umdinheiro fácil de você reservar e de você gastar.A gente sabe que qualquer orçamento, ele é limitado para asnecessi<strong>da</strong>des de uma <strong>em</strong>presa com o tamanho <strong>da</strong> EBC. Então, disputar,inter<strong>na</strong>mente, o orçamento <strong>da</strong> EBC, e nós precisamos não de um, a genteprecisa de dois. A gente precisa de R$ 20 milhões. Não é uma disputafácil, no momento <strong>em</strong> que as on<strong><strong>da</strong>s</strong> curtas passam por uma discussão.Então, eu queria deixar registrado, aqui, eu acho que para aspessoas que estão aqui, vieram, se depuseram, hoje, a discutir o papel <strong>da</strong>comunicação pública <strong>na</strong> Região Norte, que a Rádio Nacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Amazônia,de uma maneira ou de outra, seja pela continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong> transmissão <strong><strong>da</strong>s</strong>on<strong><strong>da</strong>s</strong> curtas, seja por outras formas de comunicação que vão serinventa<strong><strong>da</strong>s</strong> e que a gente vai inventar, ela vai continuar fazendo,cumprindo esse papel de integrar a Região Amazônica pela comunicaçãopública.SA/ehc 48

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