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Voluntariado – missão e dádiva - Plataforma ONGD

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depois, do outro lado, digo eu, descobrirmosque ganhamos muito mais por ter tido estetipo de sacrifício e tornamo-nos pessoas muitodiferentes, por nos termos disposto… tornardisponíveis e a fazer este tipo de sacrifício, estetipo de trabalho.” (Ent. M 2)Os voluntários missionários são pessoasfortemente motivadas para a ajuda ao outro.Esta motivação é, na maior parte dos casos,influenciada pela socialização familiar dovoluntário missionário e pela sua vivência na fécristã. “… vivência na fé de Cristo que faz quenós, com que a minha experiência missionáriaseja… é uma grande motivação para a minhaexperiência, para o voluntariado, eu sei quevou muito mais do que dizer a todos que têmque seguir Cristo, vou dar o meu testemunhode cristã e vou partir do princípio que issovai modificar… e, além disso, também, aconfiança em Deus, isso é uma das mais-valiasde optar pelo voluntariado missionário comocristão é isso, acreditar que, de facto, estamosprotegidos por Deus.” (Ent. F.2)Relativamente às principais motivações, queestão na origem da prática do voluntariadomissionário, apurámos um conjuntosignificativo que passamos sumariamente adescrever.A motivação para a aprendizagem edesenvolvimento pessoal e social. Na verdade,o facto de se querer viajar e conhecer novasrealidades é apontado como uma situaçãorecorrente por parte dos entrevistados. Amotivação para a pertença social constitui umadimensão que apresenta, igualmente, relativaregularidade nos discursos.O desejo de conhecer outros povos e outrasculturas. A possibilidade de contactar comnovas situações sociais faz dos voluntáriosmissionários agentes sociais que procuramum sentimento de pertença face a umacomunidade, face a uma organização ou facea uma causa. A análise, à luz dos depoimentosrecolhidos, sobre o contexto organizacionalque envolve o processo de promoção dovoluntariado missionário permitiu situar, emtermos de teoria e análise organizacional,as organizações em questão comofundamentalmente cognitivas e humanas. Sãofortemente marcadas pela espontaneidade“As motivações intrínsecas, elas sãovárias e foram mudando. Antes de ira primeira vez para fora, o desejo eramuito de conhecer e de perceber e deabrir horizontes. Também de todas asmotivações menos corretas, que todaa gente tem, e que é normal tê-las, oquerer conhecer, o querer viajar, o tera aventura também. Todas essas másmotivações, eu tive-as; também tiveas boas. Depois, com a experiência,quanto mais fui conhecendo, nãosítios, mas pessoas, fui percebendoa vida deles e percebendo tambéma minha, a nossa e fui percebendoque quando se vê nas notícias que háuma pobreza extrema, muita gente amorrer à fome, aquilo não é noutroplaneta, que é no nosso, que está aacontecer neste momento e é paraaquele lado, para o lado Sul, a quatrohoras de avião daqui, por isso não éuma coisa irreal. E comecei, também,a ter este olhar mais global para avida (…)”(Ent.M.1)29

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