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Monografia_Mara ARQ.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde

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Revitalização Urbana: Proposta Teatro Min<strong>de</strong>loSó mais tar<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ixam para trás as gran<strong>de</strong>s transformações <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição e renovação,i<strong>de</strong>alizando-se e processando-se políticas ao nível <strong>de</strong> intervenções pontuais.Após a Segunda Gran<strong>de</strong> Guerra e à enorme <strong>de</strong>struição verificada em muitas cida<strong>de</strong>s eCentros Históricos por toda a Europa, o ângulo <strong>de</strong> visão sobre a forma e maneira <strong>de</strong> actuarperante o espaço público muda radicalmente, assistindo-se a uma intensa discussão acerca dosmodos <strong>de</strong> actuação futuros, em relação aos Centros Históricos.A filosofia <strong>de</strong> intervenção para a reconstrução dos Centros Históricos, assentoufundamentalmente em duas correntes:Uma, no sentido <strong>de</strong> uma reconstrução partindo do zero, servindo-se da <strong>de</strong>struição parauma concessão completamente inovadora e actual, aproveitando a oportunida<strong>de</strong> para criar apartir do nada;Uma outra, admitiu a reconstrução com os valores do passado, não <strong>de</strong>ixando cair noesquecimento a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> adquirida ao longo dos tempos, dando valor aos espaços urbanos eaos antigos edifícios. (Lamas, 1993)É já nas últimas décadas do século XX, que a questão dos Centros Históricos entra<strong>de</strong>finitivamente nas preocupações urbanísticas. Para Lôbo (1998), “a atitu<strong>de</strong> relativa à cida<strong>de</strong>existente altera-se para uma postura <strong>de</strong> protecção crítica, em que os tecidos urbanos antigos sãoconsi<strong>de</strong>rados não só como factores importantes <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local, mas também comocatalisadores da invenção <strong>de</strong> novos espaços urbanos.”Na entrada do século XXI mantêm-se a actualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta problemática, havendo lugar aum profundo <strong>de</strong>bate, estudo, metodologias e correntes <strong>de</strong> trabalho no meio académico. ParaPeixoto (2003), “A política <strong>de</strong> requalificação aposta no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong>urbanida<strong>de</strong> que propiciem a reflexivida<strong>de</strong>, a emergência <strong>de</strong> novos valores e sociabilida<strong>de</strong>s, acriação <strong>de</strong> um espaço cénico <strong>de</strong> fruição estética e sensível e a afirmação <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>caracterizada pelo espírito <strong>de</strong> lugar.”A principal mudança para os nossos dias, aponta ao facto da alteração <strong>de</strong>renovação/<strong>de</strong>struição pela reabilitação/requalificação, dando lugar a um entendimento doespaço público como portador <strong>de</strong> um herança física e material, tornando-se o Centro Histórico,21

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