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Edição 77 download da revista completa - Logweb

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Por sua vez, otransportador tem seus equipamentosutilizados de maneiras inadequa<strong>da</strong>s,como se fossem armazéns, poisenquanto não se desocupam locaispara a descarga, os caminhões ficamcarregados parados na porta dodestinatário, situação comum de seencontrar nos grandes centros derecebimentos do país.“O embarcador/destinatário têmpor objetivo a produção, a ven<strong>da</strong>, adistribuição e a ampliação de seusnegócios, mas cabem a eles também (eagora mais do que nunca) analisar eentender os problemas e dificul<strong>da</strong>desca<strong>da</strong> vez maiores para o transporte <strong>da</strong>smercadorias de uma maneira estratégica.E isso envolve, essencialmente,conhecer a situação atual <strong>da</strong> infraestruturade atendimento, problemase perspectivas futuras para que sejamdefini<strong>da</strong>s as estratégias operacionaisA falta de previsibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s éconsidera<strong>da</strong> o principal gargaloagen<strong>da</strong>mento é uma iniciativa que podereduzir custos e desperdícios na cadeia.É preciso acertar as dúvi<strong>da</strong>s antes deentregar as mercadorias”, salienta.Para Czapski, nem só os operadoreslogísticos ou frotas terceiriza<strong>da</strong>scomentem erros, que podem ser dequalquer um nas cadeias, se não houveralinhamento e integração <strong>da</strong>s operações.“Muitas vezes as faltas são decompartilhamento de informação”, diz.E quem são os culpados? Para osuperintendente <strong>da</strong> Associação ECRBrasil não há um único culpado, osproblemas envolvem falta de legislação,falta de controle <strong>da</strong> legislação existentee falta de controle dos processos pelosintegrantes <strong>da</strong> cadeia, entre outros. Deacordo com ele, enquanto se aceitaremprodutos fora <strong>da</strong>s normas, a situação vaicontinuar ruim. Para Czapski, falta visãode conjunto, análise <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong>des,estatísticas para auxiliar na busca desoluções e investimentos em infraestrutura.Pichioli, <strong>da</strong> Fassina: maiores gargalosestão na travessia de São Paulo e noacesso ao Porto de Santosvisando superar e obter o melhorresultado operacional e financeiro paraatendimento aos seus clientes com omenor custo possível.” A avaliação é dePichioli, <strong>da</strong> Fassina.Para Bevilacqua, <strong>da</strong> Log Frio, oembarcador esta sujeito ao quedetermina seus clientes, ou seja, é omenor culpado nesse gargalo. Já odestinatário, conforme explicadoanteriormente, força para que adistribuição seja no período diurno.Tipo de produtoO tipo de produto alimentício com oqual se opera acaba por ser um geradorde gargalo logístico? Esta é outrapergunta com respostas bastantevaria<strong>da</strong>s.“Em linhas gerais, alimentosperecíveis deman<strong>da</strong>m maiores cui<strong>da</strong>dospor conta de prazos de entrega econdições de transportes”, destacaSouza, <strong>da</strong> AGV Logística.“A Aliança atua em diversossegmentos <strong>da</strong> indústria alimentícia,Por outro lado, ele acreditaque a pressão legal em algunsmercados pela segurançaalimentar e a grandecompetitivi<strong>da</strong>de do mercado têmaju<strong>da</strong>do a superar os problemas.“O uso dos operadores logísticosé uma forma de melhorar asituação, porque sãoespecializados e têm tecnologiaem equipamentos”.Outra ação importante que jáocorre é a colaboração entre asempresas. Czapski diz que se umcaminhão é contratado por umaempresa para a entrega em certoponto-de-ven<strong>da</strong>, porque outraempresa também não podeabastecê-lo com seus produtos, sedevem seguir para o mesmo local?Além de concorrentes, essasempresas são colaboradoras.“Este pode ser um forte fator deoportuni<strong>da</strong>des a seremexplora<strong>da</strong>s”, finaliza.desde a carga reefer, os congeladosin-natura, como frango, carne, peixe, etc.,até os alimentos industrializados, masnão diria que há gargalos logísticos,apenas condições particulares deatendimento à logística de distribuiçãodesse segmento.O primeiro grupo, por exemplo,deman<strong>da</strong> grandes lotes de movimentação,necessi<strong>da</strong>de de maior programaçãoe rapidez no atendimento <strong>da</strong>s coletas,além de infra-estrutura portuáriaadequa<strong>da</strong> para manter os equipamentosconectados a fontes de energia. Já osegundo grupo atua de duas formas, natransferência para CDs posicionados maispróximos dos mercados de consumo –nesses casos há maior previsibili<strong>da</strong>de devolumes e o transporte tende a ocorrer aolongo do mês inteiro –, e a ven<strong>da</strong> diretapara clientes finais – nesses casos, háuma grande concentração de volumes nofinal do mês como já comentado,deman<strong>da</strong>ndo do operador grandeflexibili<strong>da</strong>de e mobili<strong>da</strong>de para atender atais deman<strong>da</strong>s. Esse grupo convive,ain<strong>da</strong>, com a necessi<strong>da</strong>de de maioracerto nas entregas (cumprimento deprazos de transporte), baixo nível deavarias e maior visibili<strong>da</strong>de do last-mile(entrega no destinatário), normalmentedifusa ao embarcador e onde normalmenteocorrem custos adicionais nãoprevistos originalmente e demais outrosproblemas que afetam a relaçãocomercial com seu cliente final”,pondera Crelier, <strong>da</strong> Aliança.Por sua vez, Brandão, <strong>da</strong> Columbia,diz que, como sua empresa trabalha comprodutos industrializados, o tipo deproduto não é um gerador de gargalos.“Nos produtos secos não é o produtoem si que pode provocar um gargalo e,sim, um processo logístico mal planejado.Os produtos perecíveis exigem uma maioragili<strong>da</strong>de logística (operacional etransportes) que os produtos secos.Independente do produto, as exigênciaspara o operador logístico são muitopareci<strong>da</strong>s em função <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong>descom quali<strong>da</strong>de, produtivi<strong>da</strong>de eprazos”, avalia, por sua vez, Jorquera, <strong>da</strong>ID Logistics.“Sem dúvi<strong>da</strong>, o tipo de produto acabapor ser um gerador de gargalo logístico.A característica dos alimentícios tem suasituação bastante especial, pois oconsumidor de modo geral aguar<strong>da</strong> orecebimento de seus rendimentos noinício do mês para abastecer suasresidências com os produtos que to<strong>da</strong>família irá consumir, desencadeando oabastecimento do varejista que seprepara para esta deman<strong>da</strong>. Além deto<strong>da</strong>s essas variáveis, ain<strong>da</strong> encontramosos problemas de infra-estrutura logísticano país. Quando falamos em abasteceroutras regiões com percursos maiores, afalta de infra-estrutura em rodovias,portos, ferrovias e aeroportos acabaimpactando em custos de períodosmaiores para o deslocamento destesmateriais e contribui para um trabalho debaixa performance, que deve ser vencidoa custos maiores do que os aceitáveis”,finaliza Macedo, <strong>da</strong> Mestra Log. ●

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