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3. SISTEMAS LINEARESUm sistema é dito linear quando as equações diferenciais que compõem o mo<strong>de</strong>lo são todaslineares. Desta forma, não existem produtos <strong>de</strong> variáveis, variáveis com fatores exponenciais, etc.Os coeficientes associados po<strong>de</strong>m ser constantes ou variantes (funções do tempo).Exemplo <strong>de</strong> Sistema Linear Invariante no Tempo:2d y dya + a + a y = a u ( t)+ u a ( t)1 2 2 dt 3 1 1 2 2dtu 1 (t)u 2 t)Processoy(t)Exemplo <strong>de</strong> Sistema Linear Variante no Tempo:2d y dya ( t)+ a ( t)+ a ( t)y = b ( t)u ( t)+ b ( t)u ( t)1 2 2 dt 3 1 1 2 2dtExemplo <strong>de</strong> Sistema Não-Linear:dC ( ) ( )At Fit( )C ( t) C ( t ) k e E RT t= ( C ( t)A i−A) −− /, 0Adt VPara os sistemas lineares, e em particular sistemas lineares invariantes no tempo, existem métodos<strong>de</strong> solução das equações diferenciais que po<strong>de</strong>m ser utilizados <strong>de</strong> forma geral, isto é, há soluçãopara mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> qualquer complexida<strong>de</strong> (número e or<strong>de</strong>m das EDO's). A partir <strong>de</strong>stacaracterística dos sistemas lineares foi possível <strong>de</strong>senvolver técnicas universais para análise docomportamento dinâmico e projeto <strong>de</strong> controladores. Até pouco tempo, estas técnicas eramquase exclusivamente as únicas ferramentas <strong>de</strong> análise e projeto. Com o aumento da capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> cálculo dos computadores atuais, é possível analisar sistemas não lineares cada vez maiscomplexos. Em contrapartida, não existe um método geral que possa ser utilizado para analisarsistemas não lineares. Por esta razão, e para iniciar o estudo <strong>de</strong> sistemas dinâmicos, neste cursosão apresentadas as técnicas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> sistemas lineares como uma ferramenta <strong>de</strong> uso geralque po<strong>de</strong> ser utilizada em um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> casos práticos. As técnicas <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong>sistemas <strong>de</strong> controle são objeto do curso <strong>de</strong> Controle e Instrumentação <strong>de</strong> Processos.Quando o mo<strong>de</strong>lo resulta em equações não-lineares, e para po<strong>de</strong>r utilizar as técnicas <strong>de</strong> analise<strong>de</strong> sistemas lineares, recorre-se, freqüentemente, à técnica <strong>de</strong> linearização em torno do ponto <strong>de</strong>operação. Esta técnica está baseada na suposição <strong>de</strong> que o processo se comporta como umsistema linear na vizinhança <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado ponto (conjunto <strong>de</strong> valores para as variáveis doprocesso), chamado <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> operação. Este tipo <strong>de</strong> aproximação é valida, em geral, paraprocessos. Quando os processos são em batelada, como por exemplo na produção <strong>de</strong> algunspolimeros, não é possível <strong>de</strong>terminar um ponto <strong>de</strong> operação já que a excursão das variáveis ao
longo do tempo é muito gran<strong>de</strong>. Em alguns casos é possível dividir o tempo <strong>de</strong> operação doprocesso e utilizar mo<strong>de</strong>los lineares diferentes em cada um <strong>de</strong>stes intervalos do tempo <strong>de</strong>operação.3.1 LinearizaçãoLinearizar é expandir um função não-linear em uma série <strong>de</strong> Taylor em torno do estadoestacionário, ou ponto <strong>de</strong> operação, e <strong>de</strong>sprezar todos os termos após as primeiras <strong>de</strong>rivadas.Seja g(x) uma função genérica ela po<strong>de</strong> ser expressa como:dg( x) g( x) ≅ g( x s ) + | x= x ( x − xdx s s ) + termos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superiorsendo o mo<strong>de</strong>lo linear:dg( x) g ( x) ≅ g( x l s ) + |dxx= x ( x − x s s)Por exemplo para:g( x) = x3%Gera 100 pontos entre 0 e 10x=linspace(0,10,100) ;g=x.^3;%Plota uma curva <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas x e gplot(x,g)holdxlabel ('x')ylabel ('g')uma aproximação linear na vizinhança do ponto x 0= 6 sera:( )g ( x) = x 3 + 3 x 2 x − xl x 0 x0gl=216+3*6^2*(x-6);plot(x,gl,'b')0
hold offobserva-se que o mo<strong>de</strong>lo linear só é uma aproximação razoavel do mo<strong>de</strong>lo não linear navizinhança do ponto x 0= 6.A proprieda<strong>de</strong> mais importante dos sistemas lineares é que é possível aplicar o princípio <strong>de</strong>superposição. O princípio da superposição estabelece que a resposta <strong>de</strong> um sistema (saída) àaplicação simultânea (soma) <strong>de</strong> duas perturbações (entradas) é igual à soma das respostas dosistema às duas perturbações introduzidas separadamente. Desta forma, é possível calcular aresposta <strong>de</strong> um sistema a um conjunto <strong>de</strong> perturbações somadas tratando uma perturbação porvez e somando as respectivas saídas. Experimentalmente, se for observado que causas e efeitossão proporcionais, o que garante que o princípio <strong>de</strong> superposição é válido, o sistema po<strong>de</strong> serconsi<strong>de</strong>rado linear.Vamos utilizar como exemplo o mo<strong>de</strong>lo do tanque <strong>de</strong> nível do capitulo 2:dhdtFi= −Acuja solução é:hRA( 1 )h = RF − e− t RAiclaramente po<strong>de</strong> ser observado que para dois valores diferentes <strong>de</strong> vazão <strong>de</strong> entrada obtemosduas respostas h e se somamos as entradas a resposta do sistema será a soma das saídasindividuais:( 1− t RA)( 1− t RA)h = RF − e1 i1h = RF − e2 i2F = F + Fi i1 i2−t −t −t − t( 1 RA) ( )( 1 RA) ( 1 RA) ( 1 RA)h = RF − e = R F + F − e = RF − e + RF − e = h + hi i1 i2 i1 i2 1 23.1.1 Linearização <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>lo Não-Linear: Tanque <strong>de</strong> Nível
Um tanque <strong>de</strong> nível tem vazão <strong>de</strong> retirada dada pela relação: F = k hF ihFConsi<strong>de</strong>rando-se <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e temperatura constantes, tem-se:Balanço <strong>de</strong> Massa:dV= A dh = Fdt dt i − F ∴ A dh + k h = Fdt iuma equação não-linear.A linearização <strong>de</strong> F(h) em torno <strong>de</strong> uma altura h sfornece:kF( h) ≅ F( h s) + ( h − hh s)2 sque é uma equação linear. Substituindo a expansão no mo<strong>de</strong>lo acima temos:A d hdt( )k+ h − h = F2 h s isassim obtendo um mo<strong>de</strong>lo linear que é válido na vizinhança <strong>de</strong> h s.% Simulação <strong>de</strong> tanque <strong>de</strong> nível, comparando saída <strong>de</strong>% mo<strong>de</strong>lo não-linear (hnl) com saída <strong>de</strong>% mo<strong>de</strong>lo linearizado (hl)clear allglobal k A Fi const hs%condições iniciaisx0=[0.9 0.9]'; %altura inicial para os 2 mo<strong>de</strong>loshl=[];hnl=[];Fi=1;%parâmetros dos mo<strong>de</strong>losA=10; %área transversal do tanquehs=1; %altura no estado estacionáriok=1; %constante para cálculo <strong>de</strong> Fconst=k/(2*sqrt(hs));%integraçãotin=0;<strong>de</strong>ltat=0.5;for i=1:30if i>=15
Fi=1.2; %perturbação <strong>de</strong> 20% em Fiendtfin=tin+<strong>de</strong>ltat;[t,x]=o<strong>de</strong>23('dalt',tin,tfin,x0);n=length(t); %comprimento do vetor tempox0=[x(n,1) x(n,2)]';tin=tfin;tempo(i)=t(n);hl(i)=x0(1);hnl(i)=x0(2);endplot(tempo,hl,'*g')hold onplot(tempo,hnl,'r')text(2,1.7,'* mo<strong>de</strong>lo linear')text(2,1.6,'- mo<strong>de</strong>lo não-linear')xlabel('tempo')ylabel('altura')hold offfunction dh=dalt(t,x)global k A Fi const hsdhnl=(Fi-k*sqrt(x(2)))/A;dhl=(Fi-const*(x(1)-hs))/A;dh=[dhl dhnl]';Exemplo Adicional:Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> um fornoDado:(1)(2)
Substituindo (1) em (2):Aplicando TaylorDaí temos:Balanço Dinâmico:(I)Balanço Estacionário:(II)Subtraindo (I) <strong>de</strong> (II), temos o mo<strong>de</strong>lo do processo:
Exemplo Adicional 3.2Reator Encamisado: F constante, V constanteReação obe<strong>de</strong>ce cinética <strong>de</strong> 1º or<strong>de</strong>mBalanço <strong>de</strong> massa para componente A:Os termos FC Ao , FC A e Vk o e -E/RT são não-linearesAplicando Taylor:
Balanço Dinâmico:Balanço Estacionário:Subtraindo:Balanço <strong>de</strong> Energia para o Reator:Linearizando:
Substituindo, temos:Balanço Energético para a Camisa:Após as linearizações necessárias, temos o mo<strong>de</strong>lo linear do processo:Obs.: As variáveis com “^” são variáveis <strong>de</strong>svio, ou seja, variáveis cujo valor ésubtraído do estado estacionário.Por exemplo,
TRANSFORMADA DE LAPLACEA transformada <strong>de</strong> Laplace é utilizada para resolução <strong>de</strong> equações diferenciais ordinárias(EDO) lineares ou linearizadas. O sistema originalmente <strong>de</strong>scrito no espaço t transformaseem equação algébrica no espaço s, um número complexo.O método apresenta 3 etapas:1) Transformação da EDO (linear) em equação algébrica;2) Resolução da Equação Algébrica resultante em termos da variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte s3) Aplicação da transformada inversa para obter a resolução da EDO.Por <strong>de</strong>finição, para t>0:Exemplos:−stL( f ( t))= F(s)= ∫ f ( t)e dt∞01)2)f ( t)= cos( wt)L(f ( t))= F(s)= ∫ cos( wt)e∞0−stI<strong>de</strong>nt.Euler :wti −wtie + ecos( wt)=2∞1 wti −wti−st1F(s)= ∫ ( e + e ) e dt =2 02−(s−wti)−(s+wti)∞1 ⎡ e e ⎤ 1 ⎡F(s)= ⎢−− ⎥ =2 s iw s iw 2 ⎢⎣ − + ⎦ ⎣ sdt0∞−(s−wti)∫ ( e +022se+ w2−(s+wti)⎤⎥ =⎦ s) dt2s+ w2f ( t)= 1L(f ( t))= F(s)= ∫ cos( wt)e∞F(s)= ∫ (1) e0−st−edt =sstt=∞1=sA Transformada <strong>de</strong> Laplace <strong>de</strong>sfruta da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> linearida<strong>de</strong>, ou seja:∞0t=0−stdt{ af t ) + bf ( t)} = aF ( s)bF ( )L +1( 112s
Transformada <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivada:Transformada <strong>de</strong> Integral:)((0))()()()()'()'()())'((000ssFfdtetfsetfsFtfvdtseduvduuvudvtfveudtetfsFtfLststststst+−=∫+==−=∫∫−===∫==∞−∞−−−∞−[ ] ⎥ ⎦ ⎤⎢⎣⎡+−=−−=−==∫==∞−(0)(0))((0)(0))()((0))}({)}'({)()''()())''((20dtdfsfsFsdtdffssFssFdtdftfdtdsLtfdtdLsFdtetfsFtfLst110210...(0))()()''()())((−−=−−∞−++⎥⎦⎤⎢⎣⎡+−=∫==nntnnnstndtfddtdfsfssFssFdtetfsFtfL)(')'('')()('0'000tfdvsedudttfveudttfedttfLsttsttst== −∫==∫∫=⎭⎬⎫⎩⎨⎧ ∫−−∞−∞
Exemplo 1)Exemplo 2)Transformada <strong>de</strong> Laplace <strong>de</strong> Funções Básicas:a) DegraussFdttfsdttfLdttfsedttfsedttfLttsttst)('')(1)()('')()(0'0000'00+⎥⎦⎤⎢⎣⎡ ∫=⎭⎬⎫⎩⎨⎧ ∫∫−⎥⎦⎤⎢⎣⎡ ∫−=⎭⎬⎫⎩⎨⎧ ∫ =∞∞−∞−∞0)(1)2(0)()(2)()()}({(0))()(](0)(0)[)()(0'(0)(0),(0)0,)()(2)(2222222=++∴=++=−=⎭⎬⎫⎩⎨⎧+−=⎭⎬⎫⎩⎨⎧===++sYsssYssYsYssYtyLyssFdttdyLdtdysysFsdttydLyytydttdydttyd2120112120121220)()()()()()()()()(asasabsUsYsb UsYasasatb utyadttdyadttyda++==++=++skdtekdtetuktuLktfLttttktkutfstst=∫=∫==⎩⎨⎧≤>==∞−∞−001.)())}(({)}({(0)0,(0)1,)()(f(t)t=0
) Rampac) Seno20201)}({/))}(({)}({(0)0,(0),)()(sksstketfLsedvdtdutudttektuLktfLttttktktkutfststst=⎟⎠⎞⎜⎝⎛+−====∫==⎩⎨⎧≤>==∞−−∞−kf(t)t=02200)(21)(2)sen(:.)sen()())(()sen()(wswdteeesFeewtEulerI<strong>de</strong>ntdtewtsFtfLwttfstwtiwtiwtiwtist+=∫ +=+=∫===∞−−−∞−
d) Exponencialf ( t)= e−at∞−at−st1L(f ( t))= F(s)= ∫ e e dt =0 ( s + a)Teoremasa) Teorema do <strong>de</strong>slocamento em tf(t)g(t)t-t 0⎧ f ( t − t0), t ≥ tg(t)= ⎨⎩0,t < t0L{f ( t − tb) Teorema do <strong>de</strong>slocamento em s0∞)} = ∫ f ( t − t000) edt = e−st −st0F(s)L{ec) Teorema do Valor Finald) Teorema do Valor Inicialat∞f ( t)}= ∫e0atf ( t)e−st∞dt = ∫ elim f ( t)lim0sF(s)t→ ∞=s→0atf ( t)e−(s −a)tdt = F(s − a)lim 0f ( t)lim sF(s)t→ =s→∞Exemplos:
Função PulsoFunção ImpulsoÉ o limite do pulso quando t0 ten<strong>de</strong> a zero:04)2,5)((5lim)(lim)(54)2,5)((5lim)(lim(0)4)2,5)((5)(00=−−==∞=−−==−−=→∞→→→∞sstffsstffsssFststf(t)0 t0h)(1)()()}({)(,0,,000,)(000000ststestkeshshtthuthutfLáreahtkttttthttf−−−=−=−−===⎪⎩⎪⎨⎧>≤≤≤=
Inversão <strong>de</strong> Transformada <strong>de</strong> LaplacePara obter-se a resolução da EDO, é preciso transformar o resultado da equação algébrica(em s) para t. Para tal, utiliza-se a EXPANSÃO HEAVISIDE ou EXPANSÃO EMFRAÇÕES PARCIAIS.Q( s)Seja, F( s)= , on<strong>de</strong> a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Q(s) e P(s) são, respectivamente M e N (M≤ N), aP( s)inversão é feita em três etapas:1. Fatora-se P(s) em termos das suas raízes (polos <strong>de</strong> F(s)), e reescreve-se F(s) como:Q( s)A B WF( s)= = + + ... +P( s) ( s − p ) ( s − p ) ( s − p )1 2N2. As constantes A, B ... W são calculadas:A = lim s→p ( F ( s ).( s − p ))1 1B = lim s→ p ( F( s).( s − p ))2 2...W = lim s→p ( F( s).( s − pN N))3. Pelo uso da Tabela, encontrar a transformada inversa termo a termo.ABWf ( t) = L − 1{ } + L − 1{ } + ... + L − 1 { }( s − p1 ) ( s − p2 ) ( s − p N )
4. REPRESENTAÇÃO DE ENTRADA E SAIDA4.1 IntroduçãoExistem diversas formas <strong>de</strong> representar um processo através <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo matemático. Umaforma muito utilizada é a representação <strong>de</strong> entrada e saída. Como exemplo <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>entrada e saída po<strong>de</strong>-se utilizar o mo<strong>de</strong>lo do CSTR e consi<strong>de</strong>rar que a entrada do processo é F ie a saída T. Desta forma, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> entrada-saída terá como variável in<strong>de</strong>pent<strong>de</strong>nte F iecomo variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte T. Obviamente há outras variáveis muito importantes que não sãoconsi<strong>de</strong>radas variáveis <strong>de</strong> saída como V e C a.Em geral é possível <strong>de</strong>screver um sistema linear como:( n) ( n−1) ( m) ( m−1) a y a y a y a y b u b u b u b u ( n m)0+1+ L+ &n−1 +n=0+1+ L+ &m−1+m; ≥on<strong>de</strong> y e u são funções do tempo e f k é a <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m k <strong>de</strong> f.e uma forma <strong>de</strong> representação muito utilizada é a <strong>de</strong> "função <strong>de</strong> transferência".A função <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> um sistema linear invariante no tempo está <strong>de</strong>finida como atransformada <strong>de</strong> Laplace da saída (resposta do sistema) sobre a transformada <strong>de</strong> Laplace daentrada (exitação ou perturbação no sistema), supondo todas as condições iniciais iguais a zero.Sendo necessário que todas as condições iniciais sejam iguais a zero (para qualquer processo), esabendo que as variáveis <strong>de</strong> um processo em geral não têm condições iniciais iguais a zero, <strong>de</strong>vese<strong>de</strong>finir um novo conjunto <strong>de</strong> variáveis chamadas "variáveis <strong>de</strong>svio" que cumpram as condiçõesrequeridas.A "variável <strong>de</strong>svio" é <strong>de</strong>finida como o afastamento da variável do seu valor no estado estacionárioou valor <strong>de</strong> referência. Ou seja:x ( t) = x( t)− x <strong>de</strong>svio son<strong>de</strong>xs = valor no estado estacionárioNa continuação do texto, dado que as funções <strong>de</strong> transferência que serão utilizadas estão<strong>de</strong>finidas para variáveis <strong>de</strong>svio, fica entendido que todas as variáveis são variáveis <strong>de</strong>svio.
Esta transformação <strong>de</strong> variável é representada graficamente na seguinte figura.t=linspace(.1,20,100);x=sin(t)./t +1.2;plot(t,x,'b')holdtext(8,1.4,'x(t)')x=sin(t)./t ;plot(t,x,'g')text(8,.2,'x-<strong>de</strong>svio(t)')x=1.2*ones(size(t));plot(t,x,'r')text(1.5,1.3,'xs')x=zeros(size(t));plot(t,x)hold off2.521.51xsx(t)0.50x-<strong>de</strong>svio(t)-0.50 5 10 15 20A <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> variáveis <strong>de</strong>svio permite <strong>de</strong>finir condições iniciais iguais a zero para resoluçãodas equações diferenciais ordinárias (EDO's) do mo<strong>de</strong>lo.4.2 Resolução <strong>de</strong> Sistemas LinearesResolver um mo<strong>de</strong>lo significa encontrar as variáveis <strong>de</strong> saída como função do tempo em respostaa alguma mudança nas variáveis <strong>de</strong> entrada. Para isto, recorre-se à solução analítica ou integraçãonumérica do conjunto <strong>de</strong> equações que representam o processo.
Uma ferramenta muito útil na resolução <strong>de</strong>stes sistemas é a Transformada <strong>de</strong> Laplace, já que épossível transformar uma equação diferencial no domínio do tempo em uma equação algébrica nodominio <strong>de</strong> Laplace. A solução <strong>de</strong> uma equação algébrica é muito mais simples que o <strong>de</strong> umaequação diferencial e, se a equação diferencial for linear invariante no tempo, a transformação dasolução do domínio <strong>de</strong> Laplace para o domínio do tempo será simples. Para mais <strong>de</strong>talhes sobrea transformada <strong>de</strong> Laplace vi<strong>de</strong> anexo I.A função <strong>de</strong> transferência do mo<strong>de</strong>lo acima <strong>de</strong>scrito pela EDO é obtida transformando , emprimeiro lugar, a EDO para o dominio <strong>de</strong> Laplace:nn−1mm−1a0 y( s) s + a1y( s) s + L+ an−1y( s) s + any( s) = b0u( s) s + b1u( s) s + L+ bm−1u( s) s + bmu( s)( n ≥ m)a seguir, extrai-se o fator comum y(s) e u(s) obtendo:n n−1m m−1( + + L+ + ) = ( + + L+ + )a s a s a s a y( s) b s b s b s b u( s)0 1n−1 n0 1ou colocado em forma <strong>de</strong> função <strong>de</strong> transferencia:m−1m( n ≥ m)m m−1y( s)b s b s bms bn nu( s) = 0 + 1 + L+ −1+−1a s + a s + L + a s + a0 1n−1mn( n ≥ m)Este tipo <strong>de</strong> representação é muito útil pois permite tratar sistemas complexos a partir <strong>de</strong> blocossimples com operações <strong>de</strong> soma e multiplicação. Para exemplificar suponhamos que um processoé <strong>de</strong>scrito por duas equações diferenciais:( n) ( n−1) ( m) ( m−1) a y + a y + L+ a y& + a y = b u + b u + L+ b u& + b u ; ( n ≥ m)0 1l0 1n−1 n 0 1pp−1l−1 l 0 1c u c u c u c u d x d x d x d x l p( ) ( l−1) ( ) ( )+ + L+ & + = + + L+ & + ; ( ≥ )para obter a solução y (saída) como função do tempo para uma <strong>de</strong>terminada função <strong>de</strong>perturbação x, é necessário resolver a segunda equação e, conhecendo a função u, resolver aprimeira.Usando o conceito <strong>de</strong> função <strong>de</strong> transferência, obtem-se:p−1m−1pmm m−1Y( s)b s b s bms bn nU ( s) = 0 + 1 + L+ −1+−1a s + a s + L + a s + a0 1n−1mn= G1( n ≥ m)
p p−1U ( s)d s d s d p s dl lX ( s) = 0 + 1 + L+ −1+−1c s + c s + L + c s + c0 1l−1lp= G2( l ≥ p)Obviamente, não é necessário, neste caso, calcular x pois po<strong>de</strong>-se operar a equação algebricaobtendo:m m−1Y( s)b s b s bms bn nX ( s) = 0+1+ L+ −1+−1a s + a s + L+ a s + a0 1n−1mnp p−1d s + d s + L+ d s + d0 1l l−1c s + c s + L+ c s + c0 1( l ≥ p)( n ≥ m)p−1l−1lpA solução no dominio <strong>de</strong> Laplace consiste agora em, uma vez <strong>de</strong>terminada a função <strong>de</strong>perturbação x, calcular a transformada inversa <strong>de</strong> Laplace <strong>de</strong>:m m−1p p−1b s + b s + + b s b d s d s d s dm+ + + +mp+0 1L−10 1L−1pY( s) =n n−1l l−1X ( s)a s + a s + L+ a s + a c s + c s + L+ c s + c0 1-1Ou seja y( t)= L ( Y ( s))n−1n0 1( l ≥ p)( n ≥ m)Cada função <strong>de</strong> transferência po<strong>de</strong> ser representada graficamente por um bloco (que substitui oquociente <strong>de</strong> polinômios), uma entrada (representado à variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte) e uma saída(representando à variavel <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte). Sistemas complexos po<strong>de</strong>m ser representadosgraficamente através <strong>de</strong> blocos ligados entre si, por exemplo, no sistema acima teríamos doisblocos com a saída do segundo coincidindo com a entrada do primeiro.l−1lA seguir são apresentados alguns esquemas <strong>de</strong> diagramas <strong>de</strong> blocos e se <strong>de</strong>screvem as regrasbásicas <strong>de</strong> operações com blocos.4.2.1 Diagrama <strong>de</strong> blocos
Consi<strong>de</strong>re um processo cujo comportamento dinâmico é <strong>de</strong>scrito por uma equação diferencialordinária (EDO) <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m n, linear ou linearizada. O uso <strong>de</strong> Transformada <strong>de</strong> Laplace, comvariáveis <strong>de</strong>svio (condições iniciais zero), permite a representação da relação entre as entradas(perturbações e estímulos) e saídas (variáveis controladas) através <strong>de</strong> Diagramas <strong>de</strong> Bloco.Esta abordagem permite fornecer as condições <strong>de</strong> saída quando conhecidas as condições <strong>de</strong>entrada. Para um processo <strong>de</strong> uma entrada e uma saída o diagrama <strong>de</strong> blocos é:comY( s) = G( s) U ( s)ouY( s)U( s)= G( s)on<strong>de</strong> G(s) é a função <strong>de</strong> transferência que relaciona a saída Y(s) à entrada U(s).Para um processo como o <strong>de</strong>scrito no item 4.2, on<strong>de</strong> são <strong>de</strong>finidas duas funções <strong>de</strong> transferência,tem-se:Y( s)U( s)U( s)= G1( s);= G2( s)X( s)cujo diagrama <strong>de</strong> blocos correspon<strong>de</strong> a:
ou, operando temos:y( s)u( s)u( s)x( s)y( s)= g1( s) g2( s)= =x( s)g( s)cujo diagrama <strong>de</strong> blocos correspon<strong>de</strong> a:O que permite <strong>de</strong>finir a primeira operação em diagrama <strong>de</strong> blocos, dois blocos em serie po<strong>de</strong>mser substituídos por um único bloco e a função <strong>de</strong> transferência que este representa será oproduto das duas funções <strong>de</strong> transferência dos blocos individuais.Para um sistema representado por:Y( s) = Y1( s) + Y2( s) = G1( s) * U ( s) + G2( s) * U( s)temos o seguinte diagrama <strong>de</strong> blocos:on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos observar dois novos elementos, o ponto <strong>de</strong> bifurcação
e o ponto <strong>de</strong> somaUm diagrama <strong>de</strong> blocos muito utilizado em controle é o que representa um sistema realimentado:A redução <strong>de</strong>ste diagrama a um bloco único esta dado por:Y( s) = G( s) X ( s)X ( s) = U( s) − H( s) Y( s)( 1)( )Y( s) = G( s) U( s) − H( s) Y( s)Y( s) = G( s) U( s) − g( s) H( s) Y( s)Y( s) + G( s) H( s) Y( s) = G( s) U( s)+ G( s) H( s) Y( s) = G( s) U( s)Y( s)G( s)=U( s)1 + G( s) H( s)
Com estes exemplos é possível observar que qualquer diagrama <strong>de</strong> blocos po<strong>de</strong> ser reduzido aum único bloco. A antitransformada <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong>scrito por um único diagrama <strong>de</strong> blocos foiapresentada anteriormente, e <strong>de</strong>sta forma vemos que a resolução <strong>de</strong> um sistema dinâmico <strong>de</strong> umaentrada e uma saída, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sua complexida<strong>de</strong> inicial, po<strong>de</strong> ser transformado em umproblema representado por um único bloco e resolvido sempre da mesma forma.Para fins <strong>de</strong> análise do sistema dinâmico e controle, a função <strong>de</strong> transferência po<strong>de</strong> serinterpretada como um ganho entre o sinal <strong>de</strong> saída e o <strong>de</strong> entrada.Este ganho apresenta uma parte estática (ganho estático) e uma parte dinâmica (ganho dinâmico).O ganho estático é o valor do ganho quando o tempo ten<strong>de</strong> a infinito (que po<strong>de</strong> ser obtidoaplicando o teorema do valor final à função <strong>de</strong> transferência). O ganho dinâmico é a parte dafunção <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da variável <strong>de</strong> Laplace s, <strong>de</strong>finido pelas transformadas dasequações diferenciais que <strong>de</strong>screvem o processo.Como já foi exposto, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> um processo obtido no domínio do tempo (t) po<strong>de</strong> serrepresentado no domínio complexo (s) como um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Entrada-Saída (Input-Output), e oprocedimento para <strong>de</strong>senvolver este mo<strong>de</strong>lo é representado <strong>de</strong> forma esquemática a seguir:
HipótesesSimplificadorasMo<strong>de</strong>lo Dinâmico do ProcessoEDO e Equações AlgébricasLeisFundamentaisObter Mo<strong>de</strong>lo Estacionário(zerando <strong>de</strong>rivadas temporais)Linearizar Termos Não-LinearesSubtrair Equação Estacionáriada Equação DinâmicaDefinir Variáveis DesvioAplicar Transformada <strong>de</strong>Laplace (Condições Iniciais 0)Repetir para todas asSaídasEliminar Todas as Saídas Excetoa <strong>de</strong> InteresseEliminar Todas as Entradas Excetoa <strong>de</strong> InteresseDividir Saída por EntradaFunções<strong>de</strong>TransferênciaRepetir para todas asEntradas
4.2.2 Desenvolvimento <strong>de</strong> um Mo<strong>de</strong>lo Entrada-Saída: 2 CSTR em SérieConsi<strong>de</strong>rando um sistema <strong>de</strong> dois reatores CSTR em série como os da figura abaixo:FC0(t)αFV 1V 2C 1 C (t)1C 2F(1+ α )FC2(t)on<strong>de</strong> ocorre uma reação A→B. Fazendo-se as seguintes suposições:1) A reação que ocorre em ambos reatores é <strong>de</strong> 1ª or<strong>de</strong>m, irreversível, conduzidaisotermicamente (A reagindo para B).2) Os volumes <strong>de</strong> liquido nos dois reatores po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados constantes.e consi<strong>de</strong>rando que a constante <strong>de</strong> reação é k, a vazão volumétrica é F e a concentração molar éC o mo<strong>de</strong>lo do processo po<strong>de</strong> ser obtido a partir <strong>de</strong>:Balanço <strong>de</strong> massa por componente para o reator 1:V dC 1dt1= FC ( t) + αFC ( t) − ( 1 + α ) FC ( t) − kC ( t)V0 2 1 1 1Balanço <strong>de</strong> massa por componente para o reator 2:V dC 2dt2= ( 1+ α ) F( C ( t) − C ( t)) − kC ( t)V1 2 2 2Se <strong>de</strong>fininmos:ττ12V1F=K1=( 1+ α ) F + KV( 1+ α ) F + KV1V2F=K2=( 1 + α ) F + KV( 1 + α ) F + KV212
as duas equações que representam o processo serão:ττ12dC1( t)+ C1 ( t) = K1C 0( t) + αK1C2( t)dtdC2( t)+ C2 ( t) = K2C1( t)dtPara serem consistentes com o mo<strong>de</strong>lo, as condições iniciais <strong>de</strong>vem cumprir as seguintesrelações:C ( 0) = K C ( 0) + αK C ( 0)C1 1 0 1 2( 0) = K C ( 0)2 2 1que são obtidas consi<strong>de</strong>rando que o processo está em repouso no instante t=0.Como as condições iniciais não são zero, <strong>de</strong>vem-se transformar as variáveis originais paravariáveis <strong>de</strong>svio. Assumindo que:C ( t) = C ( t) + C ( 0)0 0<strong>de</strong>svio0C ( t) = C ( t) + C ( 0)1 1<strong>de</strong>svio1C ( t) = C ( t) + C ( 0)2 2<strong>de</strong>svio2o mo<strong>de</strong>lo fica:ττ12⎛⎝d⎜C ( t) + C ( 0)⎛⎝1<strong>de</strong>siío1dtd⎜C ( t) + C ( 0)2<strong>de</strong>svio2dt⎞⎟⎠⎛⎝⎞ ⎛⎞ ⎛1<strong>de</strong>svio 1 ⎠ 1⎝0<strong>de</strong>svio 0 ⎠ 1⎝2<strong>de</strong>svio2+ ⎜C ( t) + C ( 0) ⎟ = K ⎜C ( t) + C ( 0) ⎟ + αK ⎜C ( t) + C ( 0)⎞⎟⎠⎛⎝⎞ ⎛⎟ ⎜2<strong>de</strong>svio2 ⎠ 2⎝1<strong>de</strong>svio1+ ⎜C ( t) + C ( 0) = K C ( t) + C ( 0)Dado que os valores iniciais são constantes os termos que contêm <strong>de</strong>rivadas ficam em função dasvariáveis <strong>de</strong>svío. Para os outros termos, utilizando as relações entre as condições iniciais, po<strong>de</strong>mseescrever o mo<strong>de</strong>lo como:ττ12dCdtdC1<strong>de</strong>svio2<strong>de</strong>sviodt( t)+ C ( t) = K C ( t) + αK C ( t)1<strong>de</strong>svio 1 0<strong>de</strong>svio 1 2<strong>de</strong>svio( t)+ C ( t) = K C ( t)2<strong>de</strong>svio2 1<strong>de</strong>svio⎞⎟⎠⎞⎟⎠
e, para simplificar a notação, retira-se a palavra <strong>de</strong>svio, ficando o mo<strong>de</strong>lo:ττ12dC1( t)+ C1 ( t) = K1C 0( t) + αK1C2( t)dtdC2( t)+ C2 ( t) = K2C1( t)dtsendo agora, as suas variáveis, variáveis <strong>de</strong>svio.Aplicando a transformada <strong>de</strong> Laplace ao mo<strong>de</strong>lo anterior tem-se:K1αK1C1( s)= C0( s)+ C( τ1s+1)( τ1s+ 1)K2C2(s) = C s(1( )τ s + 1)2E a representação em diagrama <strong>de</strong> blocos é:2( s)^C 0(s)1º CSTRK 1^C (s) 2τ 1s+1α K 1τ 1s+1++^C 1(s)2º CSTRK 2τ 2s+1^C (s) 2Manipulando-se algebricamente (os blocos ou as equações), obtém-se:C2( s)=K1K2s s K K C s 0( )( τ + 1)( τ + 1)−α1 2 1 2
e a função <strong>de</strong> transferência global será:C2( s)K1K2G( s)= =C ( s) ( τ s + 1)( τ s + 1)−αKK01 2 1 2Para resolver o problema, tem-se dois caminhos. O primeiro é calcular a antitransformada <strong>de</strong>Laplace do mo<strong>de</strong>lo acima para uma perturbação da concentração do componente A na corrente<strong>de</strong> entrada. Dado que o método <strong>de</strong> solução é analítico, obtém-se uma expresão matemáticaexplícita que relaciona a variável <strong>de</strong> interesse (concentração <strong>de</strong> A no segundo reator) com otempo. A segunda forma, atualmente muito utilizada, é resolver numericamente as equaçõesdiferenciais que representam o processo, e para tal é necessário o uso <strong>de</strong> computadores. Ométodo analítico é importante quando se <strong>de</strong>seja, por exemplo, analisar características do sistema,como estabilida<strong>de</strong> em diferentes condições <strong>de</strong> operação, ou projetar controladores para oprocesso.Uma solução numérica para o mo<strong>de</strong>lo é:clear allglobal alfa k tau c0alfa=[.2 1];k=[1 2];tau=[.1 .2];c0=[1 0];ci=[.1 .1];ti=0;tf=10;[t c]=o<strong>de</strong>45('cstr2s',ti,tf,ci);plot(t,c)3.532.521.510.500 2 4 6 8 10
A função cstr2s.m utilizada no exemplo acima é:function [dc]=cstr2s(t,c)global alfa k tau c0% Esta função contém o mo<strong>de</strong>lo matematico <strong>de</strong> um% processo que consta <strong>de</strong> dois reatores em serie% nos quais se produz uma reação <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m.%% Este arquivo forma parte do texto do curso <strong>de</strong>% mo<strong>de</strong>lagem e simulação <strong>de</strong> processos.%% Autores: Ofélia Araújo e Nestor Roqueiro.% Última revisão:03/03/96%% Para mais <strong>de</strong>talhes vi<strong>de</strong> texto.%% As variáveis utilizadas são:%% c vetor <strong>de</strong> concentrações <strong>de</strong> A nos reatores.% dc vetor da <strong>de</strong>rivadas das concentrações <strong>de</strong> A nos reatores .% c0(1) concentração <strong>de</strong> A na vazão <strong>de</strong> entrada.% k vetor <strong>de</strong> constantes proporcionais.% tau vetor <strong>de</strong> constantes <strong>de</strong> tempo.% alfa retorno da vazão <strong>de</strong> saída.dc=(k.*c0-c+alfa.*k.*fliplr(c))./tau;
. Álgebra <strong>de</strong> BlocosA representação por diagramas <strong>de</strong> blocos po<strong>de</strong> assumir formas equivalentes <strong>de</strong> acordo comsimplificações algébricas. Neste sentido, <strong>de</strong>finimos como "álgebra <strong>de</strong> blocos" a manipulaçãoalgébrica das informações contidas no diagrama<strong>de</strong> blocos.ADIÇÃO: Y( s) = G1( s) X1( s) + G2( s) X2( s)G (s)1X (s)1X (s)1X (s)2G (s)2Y(s)X (s)2G (s)1G (s)2++Y(s)TRANSMISSÃO:Y ( s) = G ( s) X ( s)1 1Y2( s) = G2( s) X ( s)X (s)G (s)1G (s)2Y (s)1Y (s)2X(s)G (s)1G (s)2Y (s)1Y (s)2MULTIPLICAÇÃO:
X4( s) = G3( s) X3( s) = G3( s) G2( s) X2( s) = G3( s) G2( s) G1( s) X1( s)X (s)1G (s)1X (s)2G (s)2X (s)3G (s)3X (s)4X (s)3G (s)1G2(s) G3(s)X (s)4X1(s)G (s)1X (s)2G (s)2X (s)3G (s)3X (s)X1(s)4 G (s)1G (s) G (s)2 3X (s)4PONTO DE SOMA:++-A saída é a soma algébrica das entradas.PONTO DE RAMIFICAÇÃO:X(S)X(S)X(S)PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO: A resposta total é a soma algébrica das várias entradas"operadas", proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas lineares.