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Inclusão social na palma das mãos - Appai

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HistóriaDe norte a sul doBrasil as dançasfolclóricas traduziama diversidade erevelavam a riquezadesse país continentalUm povo criativo, miscige<strong>na</strong>do,empreendedore alegre. Essa é a fama dobrasileiro para o senso comum.Mas o que é mesmoesse país de dimensõescontinentais? Conhecer e resgatar as nossas tradições e realidadefoi a missão do projeto Esse povo Brasileiro, desenvolvido com osalunos dos ensinos Fundamental e Médio do Ciep 324 MahatmaGandhi, localizado em Nova Iguaçu.Segundo a coorde<strong>na</strong>dora pedagógica Andreia Cordeiro, a ideiaera explorar as particularidades de cada região: cultura, aspectosgeográficos, históricos, religiosidade, economia e todos os povos queconstituem a raiz étnica da população: índios, brancos e negros, quecontribuíram para a formação da cultura brasileira. “Vivemos em umpaís continental. Por causa de sua extensão e diferenças regio<strong>na</strong>isdeixamos de conhecer e ficamos alheios à nossa cultura, não damosvalor à nossa riqueza”, justificou a coorde<strong>na</strong>dora pedagógica.Andreia esclarece que to<strong>das</strong> as descobertas e o contato comas diversidades têm o objetivo de levar o alu<strong>na</strong>do a respeitar asdiferenças e a religiosidade, que são o potencial do país. Para issoreconheceram os diferentes “falares” de cada região, repensandoo preconceito linguístico, relembraram as brincadeiras infantis e36 Jor<strong>na</strong>l EducarAlunos e professores redescobrem o potencial do BrasilClaudia Sanchesditos populares e conheceram hábitos da medici<strong>na</strong> cultivada pelopovo. “Descobrindo a riqueza e peculiaridades, aprendemos a cuidare preservar as tradições e o meioambiente”, completa.A equipe pedagógica foi orientadaa relacio<strong>na</strong>r os temas aos conteúdos.A partir da interpretação do HinoNacio<strong>na</strong>l e da simbologia da bandeiracomeçaram a pesquisar as regiõesSul, Sudeste e Centro-Oeste, e nosegundo semestre as regiões Nortee Nordeste. Os professores atuaramcomo mediadores do trabalho, mostrandopossíveis caminhos para osalunos. A partir do suporte teóricoconfeccio<strong>na</strong>ram maquetes, escreverame interpretaram peças, alémde criarem corais e grupos de dançaque se apresentaram durante a culminância.Carla Braz, do projeto Viajando<strong>na</strong> leitura, lembra que a produçãotextual está sempre presente emqualquer atividade no colégio. Aprofessora Mirtes Trevenzolli trabalhou em parceria com Carla e seimpressionou com a participação <strong>das</strong> turmas: “Na apresentação osestudantes convidavam a comunidade para mostrar o que haviamproduzido e explicavam o significado <strong>das</strong> maquetes, gráficos e cartazes,mostrando que tinham conhecimento da causa”, contou Mirtes. Ajovem Maria dos Anjos, do segundo ano, ficou feliz por ter aprendidoe poder transmitir o seu conhecimento. Já Ignácio, do 7º ano, gostoude tomar contato com a culinária e as danças típicas do Nordeste.Os professores Márcia Via<strong>na</strong>, de Matemática, e Nélson, de História,que trabalharam com a 8ª série, também aprenderam bastante com apesquisa dos jovens: conheceram nomes de tribos da região Norte equantidade de povos ainda existentes nessa região. Com esses dadosos alunos construíram gráficos de barras e de pizza para exemplificaro número de povos por estado.Outro dado importante, que interessouos alunos, foi a necessidade de reflorestamentoda região amazônica. Comintuito de simbolizar a causa mundial ogrupo levou mu<strong>das</strong> de plantas para daraos visitantes, a fim de conscientizá-lossobre o cuidado com o meio a partir daprópria realidade. O professor Nelson, quetratou o tema do não desperdício, se sur-

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