correspondendo a 67,5% (25 casos) e 67,7% (21casos) respectivamente,sendo a faixa etária mais acometida entre 20 e 49 anos. Neste período nãohouve casos de incidência de Aids em menores de 5 anos.Em relação a mortalidade, verifica-se a ocorrência de 9 óbitos em2007 e 10 óbitos em 2008. O intervalo entre o diagnóstico da doença e óbitono ano de 2007 foi bastante variado: desde um ano até 14 anos de sobrevida.Em 2008 este período foi entre um 1 até 9 anos. Um fato importante é que 4pacientes apresentaram diagnóstico pós óbito, significando diagnóstico tardio,indicando dificuldade de acesso ou falha de notificação por parte dosprofissionais e instituições de saúde. Verifica-se que tem havido umpredomínio da exposição heterossexual, com mais de 60% dos casos.Em relação à instrução, deve-se destacar que a proporção dosindivíduos com baixa escolaridade (ensino fundamental incompleto) é bastantesignificativa, com uma média de 54,1% em 2007 e 2008, 17,75% com ensinomédio completo e apenas 9,6% dos doentes com nível superior completo.Quando analisado a prevalência da doença nos dois anos observa-se que em2007 em primeira posição são os caminhoneiros com 16,2%, em segundaposição as mulheres donas de casas e aposentados com 13,5% e em seguidavendedores autônomos com 10,8% e vendedores varejistas com 8,1%. Em2008 também as mulheres donas de casa com 16,1%, em seguida osdesempregados e os pedreiros com 6,4% dos casos.Nos dois anos de análise verifica-se que houve redução significativados pacientes co-infectados com a tuberculose. Em 2007, dos 62 casos novosda doença, 16,1% apresentaram positividade ao vírus HIV. Já em 2008, dos 52casos novos, apenas 5,7% apresentaram positividade.DengueA dengue é endêmica no município de Maringá desde o ano de 1995.No ano de 2007 registramos uma epidemia, com 8.426 notificações, das quais5.679 casos foram confirmados por critério laboratorial, sendo 1 caso dedengue com complicação, 2 casos de Febre Hemorrágica da Dengue e 1 deSíndrome do Choque do Dengue. Neste ano ocorreram 3 óbitos.Em 2008, das 1.103 notificações, 58 foram positivos na formaclássica da doença e em 2009 registramos 448 notificações, com 69 casosconfirmados.Nos levantamentos de índice de infestação predial realizados nesteperíodo, constatamos que os principais criadouros foram, via de regra, resíduossólidos (lixo reciclável) e vasos no interior das residências, indicando que aadoção de uma política de saneamento que inclua a educação ambiental, oenvolvimento da sociedade, além da resolução do problema dos resíduos, sãoprementes.HepatitesNos anos de 2007 e 2008 foram investigados 292 casos dehepatites. Observa-se que 21,9% foram por vírus da hepatite C, 19,8% porvírus da hepatite B e 6,5% foi por vírus da hepatite A. Quanto a estratificaçãopor faixa etária, observa-se a predominância entre 20 a 49 anos,correspondendo a 70,65% na hepatite B e 70,60% na hepatite C. Os indivíduosacima de 50 anos também foram acometidos, sendo 32,8% com a hepatite C e<strong>PLANO</strong> <strong>MUNICIPAL</strong> <strong>DE</strong> SAÚ<strong>DE</strong> <strong>2010</strong>/<strong>2013</strong> 14
27,5% com hepatite B. Em relação a hepatite A, 78,9% dos casos ocorreramentre os escolares abaixo de 15 anos e 21% nos indivíduos acima de 20 anos.TuberculoseAs ações, nas três esferas de governo, têm como metadiagnosticar pelo menos 95% dos casos esperados e curar 85% dos casosdiagnosticados de acordo com o preconizado pelo o Programa Nacional deControle da Tuberculose- PNCT.Observa-se que em Maringá nos anos de 2007 e 2008, não houvediferença significativa entre os casos novos, embora verifica-se em relação aoscasos curados um aumento de 6,07% de 2007 para 2008. Quanto amortalidade, houve uma diminuição de 1,87% como causa básica atuberculose e de 2,14% dos óbitos dos pacientes com tuberculose mas quemorreram de outra causa. Outro fato a ressaltar foi a diminuição de 3,73%entre as taxas de abandono de 2007 para 2008.HanseníaseEm Maringá em 2008, verifica-se um aumento de 4 casos novosem relação a 2007 (de 39 para 43 casos). Quanto ao percentual de cura, em2007 foi de 89,74% e em 2008, foi de 81,8% dos pacientes. Este fato ocorreporque ainda encontram-se em tratamento 5 pacientes, cujo diagnóstico foifeito em 2008, mas ainda não obtiveram alta. Em 2008 não houve nenhumcaso de abandono de tratamento.Influenza A H1N1Em Maringá em 2009, a pandemia de Influenza A correspondeu a5.633 notificações, 133 confirmados laboratorialmente e 13 óbitos. Os casoscom resultado laboratorial negativo foram 115. Os demais casos foramavaliados por critério clínico/ epidemiológico, pois não foram realizadas coletade material de todos os casos suspeitos conforme Protocolo do Ministério daSaúde. A logística organizada para o enfrentamento da doença foi gigantesca,envolvendo os governos municipal, estadual e federal, para o acesso dosdoentes aos medicamentos, internações, leitos de UTI, monitoramento decasos, fornecimento de equipamentos de proteção individual, exameslaboratoriais e tantas outras ações de proteção e de educação à população.Além da ação governamental, o envolvimento da sociedade civilorganizada foi primordial e exemplar, como no caso do Comitê de Mobilizaçãoe Ação contra a Influenza A.ImunizaçãoQuanto à cobertura vacinal em crianças menores de 1 ano, todasalcançaram as metas pactuadas nos anos de 2006 à 2009. Em 2009 acobertura de vacinação contra hepatite B nos adolescentes foi de 70,15%.Em relação à vacinação contra tétano nas gestantes, em 2009,verificou-se a aplicação de 1.555 doses, sendo 1.185 de reforço e o restantedistribuídas em: 1ª dose (117), 2ª doses (125) e 3ª dose (128). Estes dadosnão identificam a situação vacinal das gestantes no município, pois não informaquantas gestantes já tinham esquema vacinal completo. Importante ressaltarque há muitos anos não ocorre casos de tétano neonatal no município.<strong>PLANO</strong> <strong>MUNICIPAL</strong> <strong>DE</strong> SAÚ<strong>DE</strong> <strong>2010</strong>/<strong>2013</strong> 15
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