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Volume 1 - "Da Província à Região-Plano" - CCDR-N

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40MEMÓRIA & PROSPECTIVA 1(escola estruturalista do desenvolvimento influenciada porSchumpeter). As análises e proposições de Perroux não se limitamaos aspectos económicos positivos da inovação. Os efeitoscomplexos da dominação prendem-se com o processo social quese opera no espaço físico. A sua análise dos ‘pólos industriais decrescimento’ – em que os impactos da organização imperfeita dosmercados, das economias externas e do poder (macrodecisões) sãolevados em consideração – inspirou os estudos contemporâneosda economia espacial que procuram articular o conceito de espaçoFerreira Dias Jr,económico com o de desenvolvimento. O espaço é integrado aMinistro da Economiapriori e não a posteriori na análise, como ‘espaço económico’. Apartir desse conceito, elabora uma abordagem original dos impactos em cadeia, positivos e negativos,que os pólos exercem sobre o desenvolvimento. No entanto, a construção de Perroux pertencea um pensamento sobre o desenvolvimento operado a partir de cima que predominou até meadosdos anos 1970. Esta concepção – em que o Estado tem o papel de organizador e a grande empresaindustrial de investidor – considera o desenvolvimento determinado por um grupo restrito de pessoase de empresas 97 .Ainda em 1961, início da luta anti-colonial, em Luanda e Norte de Angola. Em Abril: inauguraçãoda Siderurgia Nacional, que consumirá os minérios ferro de Moncorvo, Orada e Cercal.Em Novembro: é criado o Espaço Económico Português, que promove a integração económicaMetrópole/Colónias. Em Dezembro: Goa, <strong>Da</strong>mão e Diu são ocupados pela União Indiana.Appliquées (1944), mais tarde ISMEA, e as revistas ‘Economie Appliquée’ e ‘Economies et Sociétés’. A partir de 1945 ensina emSciences Po, Université Paris 1 e, depois, no Collège de France. Em 1959, é nomeado para o Conselho económico e social. Após asua morte (1987), Raymond Barre et Gérard de Bernis, seus herdeiros espirituais, criam a Fondation François Perroux. Sobre o pensamentode Perroux ver: Boudeville, Jacques-R. (ed.), Guichard, Olivier (préface), Les espaces et les pôles de croissance, Bibliothèqued’Economie Contemporaine, PUF, 1968, 1ere édition, 240 p. [Sommaire: 1. La notion d’espace : F. Perroux : Les espaces économiques- J.-R. Boudeville: Les notions d’espace et d’intégration - J. Labasse: La projection dans l’espace du progrès économique et technique - 2. Lanotion de pôle de croissance et de localisation industrielle: F. Perroux: La construction analytique de la région - J. Paelinck: Systématisationde la théorie du développement régional polarisé - J. Lesourne: Les problèmes de localisation et d’aménagement du territoire - L.H.Klaassen: Etudes comparatives, leur nécessité comme base de la politique d’aménagement régionale - 3. La ville et l’urbanisme: J. Labasseet M. Rochefort: Le rôle des équipements tertiaires supérieurs dans la polarisation de la vie régionale en Europe occidentale - M.A. Prost: Lesactivités urbaines envisagées dans leur ensemble - S. Antoine et G. Weill: Les métropoles et leur région.]97Cfr. Cazella, Ademir António, As bases sociopolíticas do desenvolvimento territorial: uma análise a partir da experiência francesa, inREDES, v. 13, n. 1, p. 5 - 27, Santa Cruz do Sul (BR), Jan./Abr. 2008 - http://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/viewFile/633/417

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