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Revista Pneus & Cia. nº 35 - Sindipneus

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PNEUS E FROTASTodos os fabricantes de pneus recomendam que acalibragem seja feita com os pneus frios, mas não definemqual seria essa temperatura. Muito raramente encontramosa informação de que a calibragem deve ser feita àtemperatura ambiente. Muito bem, mas, considerandouma situação como a que ocorreu neste inverno, calibraros pneus de um veículo com 0ºC e outro com 37ºC, sendoambas as temperaturas ambientes no local e horário ondecada veículo estiver, com certeza trará diferenças razoáveisentre ambos.Os mesmos fabricantes informam que um pneu que estejaquente por efeito da rodagem, das condições de uso – peso,velocidade etc. – e principalmente do uso dos freios demoracerca de quatro horas para resfriar e voltar à temperaturaambiente seja ela qual for.Tudo muito fácil e bonito no papel, na teoria, mas... e naprática, em situações reais do dia a dia? O que e como fazer?Muito do que se encontra como orientação, especialmentevinda dos fabricantes, deve acontecer em condiçõesideais. Porém, nem sempre possíveis ou disponíveis e, emsituações reais, sempre digo que se não der para fazer oideal, façamos pelo menos o que é possível.Uma das situações mais comuns é constatar diferenças depressão entre dois ou mais pneus durante uma viagem.O que fazer num caso desses? Entrar em contato com abase e dizer que vai ficar parado por quatro horas paradepois calibrar e seguir viagem? Alguém em sã consciênciaimagina a possibilidade disso ocorrer, se muitas vezesnem a calibragem antes de sair da base o setor operacionalpermite que seja feita sob a alegação de que não pode perdertempo? O que acontece na realidade é seguir viagem dojeito que está e com o pneu de maior pressão suportandosobrepeso enquanto o que está mais vazio vai sofrendoarrasto. E depois, lá adiante, quando o pneu estoura, achade colocar a culpa na reforma.Vamos, então, à solução possível: calibre os pneus mesmoquentes, para eliminar a diferença existente entre eles. E,assim que parar e os pneus esfriarem, calibre novamente,agora à temperatura ambiente e com a pressão correta paraas condições de uso naquele momento.Quanto à temperatura ambiente, e estando com os pneusfrios, calibre com a pressão recomendada, independentede qual seja a temperatura do dia e local. Por maior queseja a diferença, sempre será menor que a registrada entreambiente e a temperatura de trabalho. A norma ABNT EB-1721 – Limitação da transferência de calor do tambor dofreio para o pneu – determina:CONDIÇÕES ESPECÍFICASRequisitos- Em condições normais de utilização contínua, atemperatura do talão do pneu não deve ser superior a 80°C.- Para situações particulares, onde é necessário o usoprolongado de freios durante período de até uma hora, atemperatura do talão do pneu não deve exceder 100°C.- Para situações excepcionais, tais como freadas deemergência ou prolongadas, a temperatura do talão dopneu não deve exceder 130°C, durante período de tempomáximo de dez minutos.FIGURA 112 PNEUS&CIA setembro/outubro 2013

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