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À guisa de Introdução: um Panorama Teórico - Claudio Naranjo

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Po<strong>de</strong> ser visto aqui a referência ao ressentimento no ponto 1 é praticamenteredundante com relação à “raiva”, e no caso do ponto 2, a adulação se refere principalmenteà “auto-adulação”, a qual é inseparável do auto-engran<strong>de</strong>cimento do orgulho. No caso doponto 3, Ichazo forneceu palavras com significados significativamente diferentes para osaspectos emocional e cognitivo <strong>de</strong> <strong>um</strong> caráter, e no entanto eu questionei o fato <strong>de</strong> eleatribuir a inquietação envolvida na busca da realização à esfera da fixação e o logro àesfera emocional das paixões. 13Na nomenclatura “men<strong>de</strong>lejeffiana” proposta em Arica, que usa termos quecomeçam com a palavra “ego” e contém as primeiras letras da fixação, a <strong>de</strong>signação “egomelan”efetivamente contém informações diferentes da inveja, pois ela faz referência aoaspecto “masoquista” do caráter em questão, a procura do amor e do carinho através daintensificação da dor e do <strong>de</strong>samparo. No entanto, no ponto 5, a palavra que ele propõe,“pão-durismo”, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ir além do âmbito da avareza. O caso do ponto 6 é o mesmo, poisa palavra “covardia” não fornece muito mais informações do que a paixão do medo.Embora “covardia” transmita <strong>um</strong> significado <strong>de</strong> “medo diante do medo”, preferi encarar aacusação, especialmente a auto-acusação, como o problema cognitivo central do tipo VI doeneagrama, conforme eu elaboro no capítulo correspon<strong>de</strong>nte.Quando ouvi pela primeira vez Ichazo ensinar a protoanálise em suas palestras noInstituto <strong>de</strong> Psicologia Aplicada, a palavra que ele usou para a fixação no ponto 7 foicharlataneria, charlatanismo em espanhol. Mais tar<strong>de</strong>, ao se dirigir a <strong>um</strong>a audiência <strong>de</strong>falantes do inglês, ele chamou a personalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “ego-plan”. O planejamento evoca atendência do tipo VII <strong>de</strong> viver <strong>de</strong> projetos e fantasias, e <strong>de</strong> substituir a ação pelaimaginação.13 No capítulo sete, proponho a a<strong>de</strong>quabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encarar a vaida<strong>de</strong> como pertencente à mesma esfera doorgulho (<strong>um</strong>a paixão por ser aos olhos do outro, em vez <strong>de</strong> <strong>um</strong>a paixão pela auto-inflação) e <strong>de</strong> encarar ologro e o auto-engano como o aspecto cognitivo do tipo III do eneagrama (em virtu<strong>de</strong> do qual o indivíduo sei<strong>de</strong>ntifica com o falso eu).

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