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A representação infantil da violência na mídia - ECA-USP

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A REPRESENTAÇÃO INFANTIL DA VIOLÊNCIA NA MÍDIAconversa nos chats não cumpre a função de apresentar desafios para umaelaboração mais profun<strong>da</strong> do que se viveu”. 46A busca pela compreensão de como as crianças ressignificam o mundo, econstroem suas identi<strong>da</strong>des passa por uma compreensão do contexto sócio-culturalem que estão inseridos.Nesse sentido, pensar a cultura infanto-juvenil emergente significa pensar acriança e o jovem como produto e sujeito de uma socie<strong>da</strong>de tecnológica. Produto,porque as crianças e os jovens de hoje, <strong>na</strong>sceram e vêem se constituindo, dentro deum universo povoado por uma série de objetos, instituições e relações determi<strong>na</strong><strong>da</strong>sa partir <strong>da</strong>s transformações decorrentes dos avanços tecnológicos, em especial dosmeios de comunicação, uma vez que dela se apropriam, fazendo uso de maneiraprópria.Uma vez que com as tecnologias <strong>da</strong> comunicação novas noções de tempo eespaço são experimenta<strong>da</strong>s, os referentes <strong>da</strong>s relações deixam de ser proximi<strong>da</strong>de,vizinhança, parentesco para se estruturarem em função de interesses comuns. Aocontrário do que ocorre com outras mídias, em que a informação fica disponível emum determi<strong>na</strong>do horário, o acesso à rede pode acontecer em qualquer tempo.A identificação e a compreensão <strong>da</strong> cultura infanto-juvenil no mundocontemporâneo implica um olhar sobre estes aspectos, que indubitavelmente sãodetermi<strong>na</strong>ntes.1.3.2. Cultura Pós- Moder<strong>na</strong> e Modos de SubjetivaçãoEsta nova civilização que traz consigo novos estilos de família, modos detrabalhar, brincar, amar e viver diferentes, uma nova economia, novos conflitospolíticos, transformações <strong>na</strong>s artes e <strong>na</strong>s ciências e implicam igualmente em uma46 CASTRO, Lucia Rabello de. A aventura urba<strong>na</strong>: crianças e jovens no Rio de Janeiro. R.J., FAPERJ/7Letras, 2004.48

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