Figura 2. Temperatura média diária dos anos de 1990 a 2010 para o município de Rio Branco, AC.antropizadas dentro da área deestudo apresentam elevaçãosignificativa para os anos de 2005,2009 e 2010 mais de 130 milhectares foram destinados a áreasantropizadas (Figura 4).Ao estudar a influência damudança da paisagem em Cruzeirodo Sul, AC, Delgado et al. (20<strong>12</strong>)constataram o crescimento médiode mais de 54 mil hectares das áreasantropizadas entre os anos de 2005a 2010. Outro resultado importanteencontrado por estes pesquisadoresfoi o aumento da temperatura dasuperfície em áreas antropizadascom valores máximos de 42ºC.As áreas urbanas e compouca vegetação (solo exposto), sedestacaram com as maiorestemperaturas. Isso em virtude doconcreto e areia possuirpropriedades de absorção térmica,que faz com que o calor que éirradiado fique concentrado,resultando em áreas de picotérmico. O resultado da substituiçãode superfícies naturais, comovegetação e solo nu, por materiais,como asfalto e concreto, reduzem acobertura vegetal e alteramradicalmente as propriedades deimpermeabilidade, radiativas,térmicas e aerodinâmicas da áreaurbana.De acordo com Costa et al.(2010) as propriedades radiativas etérmicas dos materiais urbanos, emparticular, albedo, emissividade ecapacidade, e condutividadetérmica, também apresentam forteinfluência no desenvolvimento dofenômeno ilha de calor, visto queelas determinam como a radiaçãode ondas curta e longa é refletida,absorvida, emitida e armazenada.Analisando o albedo dasuperfície (Figura 5) da área deestudo é perceptível constatar ummaior número de valores de albedomédio para os anos de 2005, 2009 e2010 superiores a 0,14 em áreasantropizadas.A tendência geral é de áreascom vegetação mais densaapresentar os menores valores dealbedo enquanto áreas com algumtipo de atividade antrópica, tal comoagricultura e influência urbana,apresentar os maiores valores dealbedo.Na Figura 6 verifica-se queos valores médios do NDVI, SAVI eIAF apresentaram maioresoscilações, principalmente nos anosde maiores aumento das áreasantropizadas (2005, 2009 e 2010).O NDVI identifica melhoruma vegetação mais densa, o queexplica o aumento das áreas demata (1994 a 1998). O ano de 2010foi caracterizado com o menoríndice NDVI de 0,45 (Figura 6).O ano de 2004 foicaracterizado com o maior IAF 0,79,conforme Figura 6. Esse resultadoindicou aumento na biomassa domunicípio, resultando emdiminuição das áreas classificadascomo antropizadas (Figura 4).O índice SAVI oscilou entre0,26 em 2010 à 0,40 para o ano de2004 (Figura 6). O SAVI é um índicemais aconselhável para caracterizarvegetação não densa pelo fato deter ajuste na refletividade do solo e,portanto, um índice confiável para omunicípio de Seropédica pelaquantidade de pastagens existentesna região.Na Figura 7a, verifica-se quea aplicação do algoritmo paradeterminar a temperatura dasuperfície através de imagens TM dosatélite Landsat 5, apresentoucoeficiente de correlação (r) de 0,70quando comparado com os dados daestação de Rio Branco-AC (FiguraRevista Brasileira de Ciências Ambientais – Número <strong>25</strong> – setembro de 20<strong>12</strong> 74 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478
Revista Brasileira de Ciências Ambientais – Número <strong>25</strong> – setembro de 20<strong>12</strong> 75 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478
- Page 1:
EDIÇÃO 25Setembro/12
- Page 4 and 5:
RevistaBrasileiraCiências Ambienta
- Page 6 and 7:
INTRODUÇÃONas últimas décadas o
- Page 8 and 9:
Tabela 1A - Indicadores de 2ª e 3
- Page 11 and 12:
O Ite foi obtidomultiplicando o Ice
- Page 13 and 14:
1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10,0Ab
- Page 15 and 16:
Figura 8 - Detalhe da localização
- Page 17 and 18:
Figura 12 - Pior, melhor e média d
- Page 19 and 20:
inundação e de preservação dosc
- Page 21 and 22:
Figura 15 - Resultados do ISA para
- Page 23 and 24:
Engenharia Urbana) - Curso de Pós-
- Page 25 and 26:
INTRODUÇÃOCom a crescente utiliza
- Page 27 and 28: menciona que, após conhecer oslimi
- Page 29 and 30: do recurso ambiental emrelação ao
- Page 31 and 32: Tabela 1- Sexo versus idade dos ent
- Page 33 and 34: Tabela 5 - Renda familiar dos entre
- Page 35 and 36: Tabela 8 - Cruzamento de dados entr
- Page 37 and 38: Renda PessoalTabela 12 - Renda pess
- Page 39 and 40: Engenharia Civil, n.13, p.27-36, ma
- Page 41 and 42: Análise temporal da cobertura do s
- Page 43 and 44: Figura 1. Localização de área de
- Page 45 and 46: Figura 3. Imagens de uso e ocupaç
- Page 47 and 48: Figura 6. Cobertura do solo da Zona
- Page 49 and 50: Apesar dessa regeneraçãoda vegeta
- Page 51 and 52: “Reflorestamento” pelas áreas
- Page 53 and 54: INTRODUÇÃOA atividade antrópica
- Page 55 and 56: 0.20 0,200.15 0,15Cu(II)Mn(II)Zn(II
- Page 57 and 58: Tabela 1. Parâmetros cinéticos de
- Page 59 and 60: 5q e(mg g -1 )432Cu (II)Mn (II)Zn (
- Page 61 and 62: COOH, -PO 3 H 2 ). A carga daspart
- Page 63 and 64: VITALI, L.; LARANJEIRA, M.C.M.;GON
- Page 65 and 66: INTRODUÇÃOCom o desenvolvimento d
- Page 67 and 68: Figura 1 - Composição do lote de
- Page 69 and 70: Tabela 3 - Composição da amostra
- Page 71 and 72: Ocorre perda no processo devido aof
- Page 73 and 74: Uso do sensoriamento remoto na esti
- Page 75 and 76: Figura 1. Localização geográfica
- Page 77: fechamento do dossel, permitindomel
- Page 81 and 82: Figura 6. Valores médios dos índi
- Page 83 and 84: BASTIAANSSEN, W. G. M.; MENENTI,M.;
- Page 85 and 86: Proposta de ferramenta de diagnóst
- Page 87 and 88: aquela parte da função de gerênc
- Page 89 and 90: Figura 2. Representação gráfica
- Page 91 and 92: Tabela 2: Classificação de empres
- Page 93 and 94: CRITÉRIOÁreas/Propriedadesda Empr
- Page 95 and 96: aseada nas metodologias deAnálise
- Page 97 and 98: 100DESPREZÍVELMARGINALCRÍTICA7550
- Page 99 and 100: Tabela 9 - Diagnóstico Parcial da
- Page 101 and 102: maioria (74,60%), por meio deentrev