(b)Figura 7b - Viés médio (b) para relação entre temperatura INMET versus SEBAL.global. O aumento do albedocausado pelas mudanças quanto aouso e cobertura do solo temcontribuído para as mudançasambientais globais. O albedo de umasuperfície coberta por vegetaçãovaria com o ângulo de inclinação doSol, tipo de vegetação, condições deumidade do ar e da superfície,umidade e tipo de solo, além daquantidade e tipo de nuvens.As áreas densamenteurbanizadas em Rio Branco-AC,combinadas com a falta devegetação, podem resultar embaixos valores de calor latente,umidade específica eevapotranspiração, mas, por outrolado, aumenta significativamente osfluxos de calor sensível quemodificam a camada limite urbana.CONCLUSÕESA evolução histórica dastemperaturas de Rio Branco, AC foianalisada a partir das imagens dosensor TM, a bordo do satéliteLandsat-5, nas quais observaram-seque o aquecimento concentrou acada ano que passa sobre noperímetro urbano, visto que, astransformações na paisagem naturaltêm ocorrido de maneira muito maisdevastadora, onde não hápreocupação com os agravantesambientais.Os resultados obtidos nesteestudo, ainda que em caráterpreliminar, indicam relevantealteração da paisagem ao longo dos17 anos analisados. Os valoresdemonstram avanço das áreasantropizadas (8.899,11 ha em 1995para 159.424,74 ha em 2010).A temperatura da superfícieestimada pelo algoritmo SEBAL paraos anos de 1990 a 2010,apresentaram valores máximos de29,37ºC e valores mínimos de16,57ºC. O presente estudo mostrouque os dados estimados datemperatura da superfícieapresentaram boa correlação de0,70 com os dados do INMET, já queas temperaturas foramsubestimadas e superestimadas comvalores mínimos e máximos de -0,32ºC e 0,31ºC em 1994 e 1996.AGRADECIMENTOSAo CNPq pelo auxíliofinanceiro processo 477207/2011-1,ao Instituto Nacional de PesquisasEspaciais (INPE) pelas imagens doLandsat 5 e a Universidade FederalRural do Rio de Janeiro peladisponibilidade do uso dolaboratório de Meteorologia.REFERÊNCIASALLEN, R.; TASUMI, M.; TREZZA, R.Satellite-based energy balance formapping evapotranspiration withinternalized calibration (METRIC) –Model. Journal of Irrigation andDrainage Engineering, 133: 380-394.2007.ALLEN, R. G., TASUMI, M.; TREZZA,R. SEBAL (Surface Energy BalanceAlgorithms for Land). AdvanceTraining and Users Manual – IdahoImplementation, version 1.0. 2002.AMORIM, M. C. de C. T.. O Climaurbano de Presidente Prudente/SP.Tese (doutorado) FFLCH-USP, 2000.Revista Brasileira de Ciências Ambientais – Número <strong>25</strong> – setembro de 20<strong>12</strong> 78 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478
BASTIAANSSEN, W. G. M.; MENENTI,M.; FEDDES, R. A. A. M. A remotesensing surfasse energy balancealgorithm for land (SEBAL) 1.Formulation. Journal of Hydrology.v. 2<strong>12</strong>-213, p. 198-2<strong>12</strong>, 1998.BEZERRA, M. J. Invenções do Acre:de territorio a Estado - um olharsocial. Tese de Doutorado,Universidade de São Paulo/SãoPaulo, São Paulo. 383 pp. 2006.CHANDER, G.; MARKHAM, B.Revised Landsat 5/TM radiometriccalibration procedures and postcalibration dynamic ranges. IEEE.Transactions on Geosciense andRemote Sensing, 41: 2.764-2.677.2003.CHEN, X.L.; ZHAO, H.M.; LI, P.X.; YIN,Z.Y. Remote sensing image-basedanalysis of the relationship betweenurban heat island and landuse/cover changes. Remote Sensingof Environment, 104: 133-146.2006.CHEN, Y.; WANG, J.; LI, X. A study onurban thermal field in summerbased on satellite remote sensing.Remote Sensing for Land andResources, 4: 55-59. 2002.CONTI, José B. Clima e MeioAmbiente. São Paulo: Editora Abril,2003.COSTA, D.F.; SILVA, H.R. & PERES,L.F. Identificação de ilhas de calor naárea urbana de Ilha Solteira - SPatravés da utilização degeotecnologias. Revista EngenhariaAgrícola, Jaboticabal, p.974-985.2010.DASH, P.; GOTTSCHE, F.S.; OLESEM,F.S.H.; FISCHER, H. Land surfacetemperature and emissivityestimation from passive sensor data:theory and practice-current trends.International Journal of RemoteSensing, 23: 2.563-2.594. 2002.COLLISHON, E. O campo térmico daRegião Metropolitana de PortoAlegre: análise a partir da interaçãoentre as variáveis ambientais nadefinição do clima urbano.Florianópolis, 1998. Dissertação(Mestrado) – Universidade Federalde Santa Catarina.DELGADO, R.C.; SOUZA, L.P.; SILVA,I.W.R.; PESSÔA, C.S.; GOMES, F.A.Influência da mudança da paisagemamazônica no aumento daprecipitação em Cruzeiro do Sul, AC.Enciclopédia Biosfera, v.8, n.14; p.665-674, 20<strong>12</strong>.DELGADO, R.C.; SOUZA, L.P.;RODRIGUES, R.A.; OLIVEIRA, E.C.;SANTOS, R.S.S. Tendência climáticade aumento da temperatura mínimae da pressão de saturação do vapord’ água na amazônia ocidental.Enciclopédia Biosfera, v.8, n.15; p.<strong>25</strong>84-<strong>25</strong>98, 20<strong>12</strong>.ESCOURROU, G.Le climat et la ville.Paris: Nathan, 1991.FREITAS, D.M.; DELGADO, R.C.;RODRIGUES, R.A.; SOUZA, L.P.Variabilidade espaço-temporal namudança da paisagem no municípiode Acrelândia, AC. EnciclopédiaBiosfera, v.8, n.14; p. 935-946, 20<strong>12</strong>.GALLO, K.P.; MCNAB, A.L.; KARL,T.R.; BROWN, J.F.; HOOD, J.J.;TARPLEY, J.D. The use of NOAAAVHRR data for assessment of theurban heat island effect. Journal ofApplied Meteorology, 32: 899-908.1993.HENDERSON-SELLERS, A.;ROBINSON, P.J. Contemporyclimatology. New York: John Wiley& Sons, 1989.HUETE, A. R. A soil adjustedvegetation index (SAVI). RemoteSensing of Environment, <strong>25</strong>: 295-309. 1988.Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística - IBGE, 2011.(http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1) acessado em10/04/2011.LEITÃO M. de M. V. B. R.; SANTOS, J.M. dos & OLIVEIRA, G. M. de.Estimativas do albedo em trêsecossistemas da floresta amazônica.Revista Brasileira de EngenhariaAgrícola e Ambiental, v.6, n.2,p.<strong>25</strong>6-261, 2002.LOMBARDO, M. A. A ilha de calornas metrópoles: o caso de SãoPaulo. São Paulo: Hucitec, 1985.MENDONÇA, F. Clima eplanejamento urbano: proposiçãometodológica e sua aplicação àcidade de Londrina/PR. São Paulo,1995. Tese (Doutorado) –Universidade de São Paulo.MENDONÇA, F.; DUBREUIL, V.Termografia de Superfície eTemperatura do ar na RMC (RegiãoMetropolitana de Curitiba/PR). R.RA E GA, Curitiba, n. 9, p. <strong>25</strong>-35,2005. Editora UFPR.MONTEIRO, C. A. F. O clima e aorganização do espaço no estado deSão Paulo. Série Teses eMonografias, n. 28, São Paulo:USP/Igeog, 1976. 54p.MONTEIRO, C. A. F.; MENDONCA, F.Clima urbano. São Paulo: Contexto,2003.OKE, T. Boundary layer climate.London: Methuen, 1978.ORTIZ, G. F.; AMORIM, M. C. C. T. .Temperatura da superfície dacidade de Cândido Mota/SP a partirda imagem de satélite Landsat7.Revista Geográfica de AméricaCentral, v. 2, p. 1-16, 2011.ROTH, M.; OKE, T.R.; EMERy, W.J.Satellite-derived urban heat islandsfrom three coastal cities and theutilization of such data in urbanclimatology. International Journal ofRemote Sensing, 10: 1.699-1.720.1989.STREUTKER, D. R. A remote sensingstudy of the urban heat island ofRevista Brasileira de Ciências Ambientais – Número <strong>25</strong> – setembro de 20<strong>12</strong> 79 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478
- Page 1:
EDIÇÃO 25Setembro/12
- Page 4 and 5:
RevistaBrasileiraCiências Ambienta
- Page 6 and 7:
INTRODUÇÃONas últimas décadas o
- Page 8 and 9:
Tabela 1A - Indicadores de 2ª e 3
- Page 11 and 12:
O Ite foi obtidomultiplicando o Ice
- Page 13 and 14:
1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10,0Ab
- Page 15 and 16:
Figura 8 - Detalhe da localização
- Page 17 and 18:
Figura 12 - Pior, melhor e média d
- Page 19 and 20:
inundação e de preservação dosc
- Page 21 and 22:
Figura 15 - Resultados do ISA para
- Page 23 and 24:
Engenharia Urbana) - Curso de Pós-
- Page 25 and 26:
INTRODUÇÃOCom a crescente utiliza
- Page 27 and 28:
menciona que, após conhecer oslimi
- Page 29 and 30:
do recurso ambiental emrelação ao
- Page 31 and 32: Tabela 1- Sexo versus idade dos ent
- Page 33 and 34: Tabela 5 - Renda familiar dos entre
- Page 35 and 36: Tabela 8 - Cruzamento de dados entr
- Page 37 and 38: Renda PessoalTabela 12 - Renda pess
- Page 39 and 40: Engenharia Civil, n.13, p.27-36, ma
- Page 41 and 42: Análise temporal da cobertura do s
- Page 43 and 44: Figura 1. Localização de área de
- Page 45 and 46: Figura 3. Imagens de uso e ocupaç
- Page 47 and 48: Figura 6. Cobertura do solo da Zona
- Page 49 and 50: Apesar dessa regeneraçãoda vegeta
- Page 51 and 52: “Reflorestamento” pelas áreas
- Page 53 and 54: INTRODUÇÃOA atividade antrópica
- Page 55 and 56: 0.20 0,200.15 0,15Cu(II)Mn(II)Zn(II
- Page 57 and 58: Tabela 1. Parâmetros cinéticos de
- Page 59 and 60: 5q e(mg g -1 )432Cu (II)Mn (II)Zn (
- Page 61 and 62: COOH, -PO 3 H 2 ). A carga daspart
- Page 63 and 64: VITALI, L.; LARANJEIRA, M.C.M.;GON
- Page 65 and 66: INTRODUÇÃOCom o desenvolvimento d
- Page 67 and 68: Figura 1 - Composição do lote de
- Page 69 and 70: Tabela 3 - Composição da amostra
- Page 71 and 72: Ocorre perda no processo devido aof
- Page 73 and 74: Uso do sensoriamento remoto na esti
- Page 75 and 76: Figura 1. Localização geográfica
- Page 77 and 78: fechamento do dossel, permitindomel
- Page 79 and 80: Revista Brasileira de Ciências Amb
- Page 81: Figura 6. Valores médios dos índi
- Page 85 and 86: Proposta de ferramenta de diagnóst
- Page 87 and 88: aquela parte da função de gerênc
- Page 89 and 90: Figura 2. Representação gráfica
- Page 91 and 92: Tabela 2: Classificação de empres
- Page 93 and 94: CRITÉRIOÁreas/Propriedadesda Empr
- Page 95 and 96: aseada nas metodologias deAnálise
- Page 97 and 98: 100DESPREZÍVELMARGINALCRÍTICA7550
- Page 99 and 100: Tabela 9 - Diagnóstico Parcial da
- Page 101 and 102: maioria (74,60%), por meio deentrev