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EDIÇÃO 11 - Dezembro/08 - RBCIAMB

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

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ambiental possam ser utilizados,rotineiramente, em todas as fases de umprocesso de gestão pública, desde aformulação até o acompanhamento eavaliação das políticas implementadas.Nesse caminho, a agenda conjunta quevem sendo desenvolvida pelo Ministérioda Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a partir de1998, tem gerado resultadosinteressantes, em termos da vigilânciaambiental enquanto componente de umsistema de vigilância à saúde,especialmente no que diz respeito àqualidade da água de consumohumano.Produto ainda inacabado dessesesforços, o Sistema de Informação paraa Vigilância da Qualidade da Água paraConsumo Humano (SISAGUA), naSecretaria de Vigilância em Saúde, doMinistério da Saúde, realiza coleta eanálise de dados e informaçõesproduzidas nos três níveis de governo,disponibilizando subsídios importantespara a formulação e avaliação depolíticas públicas de saneamentoambiental. No momento, esse sistemaoferece informações completas sobreestados e capitais, não abrangendoainda o universo dos municípiosbrasileiros, especialmente aqueles daregião Norte. Uma outra aplicação domodelo FPSEEA vem sendo feita por MSe OPAS, em conjunto com universidadesfederais, com o objetivo de testar suaspossibilidades de uso para avaliar oimpacto do saneamento ambiental nasaúde humana.Dessas experiências vem emergindouma nova realidade, no caminho deuma gestão integrada das questõesafetas a meio ambiente-saúdedesenvolvimento.Informações sobre osefeitos do ambiente na saúde sãoindispensáveis, nesse novo contexto, porpermitir o conhecimento dos agravosque afetam uma população,conhecimento esse imprescindível tantopara a definição de ações efetivas deatenção, promoção, prevenção econtrole, no campo da saúde, quantode ações voltadas para prevenir, reverterou minimizar os danos ambientais quecausam esses agravos, a partir dosdiversos usos que o ser humano faz doambiente.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCAMARGO, A. L. B. Desenvolvimento sustentável– dimensões e desafios. Campinas: Papirus,2003. 160 p.CARNEIRO, F.; OLIVEIRA, M. L.; NETTO, G.;CANCIO, J. A.; BONINI, E. A experiência daconstrução de indicadores para a gestão integradaem saúde ambiental no Brasil e em alguns paísesdas Américas. Cadernos de Saúde Coletiva, v. 13(1), 2005. pp. 281–294.CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBREPROMOÇÃO DA SAÚDE, 1., 1986, Ottawa. Cartade Ottawa para a promoção da saúde.Disponível em: . Acesso em:15 nov. 2006.CORVALÁN, C.; BRIGGS, D.; KJELLSTROM, T.Development of environmental health indicators. In:BRIGGS, D.; CORVALAN, C.; NURMINEN, M..Linkage methods for environment and healthanalysis. General guidelines. Genebra: UNEP,USEPA, WHO, 1996. pp.19-53.DOMINGUES, E. Indicadores de sustentabilidadepara gestão dos recursos hídricos no Brasil.Relatório de consultoria ao Centro Internacional deDesenvolvimento Sustentável, Fundação GetúlioVargas e Escola Brasileira de Administração Pública.Rio de Janeiro: FGV; CIDS; EBAP, 2000. Disponívelem: . Acesso em: 14 jan.2007.FREITAS, C. M.; PORTO, M. F. S. Saúde, ambientee sustentabilidade. Coleção Temas em Saúde. Riode Janeiro: Fiocruz, 2006. 124 p.GALVÃO, L. A.; OLIVEIRA, M. L. C.; AUGUSTO, L. G.S.; CANCIO, J. A. Indicadores de saúde e ambiente.Relatório da Oficina de Trabalho realizada durante oIV Congresso Brasileiro de Epidemiologia - EPIRIO-98. Informe Epidemiológico do SUS (IESUS), n.VII(2), abr/jun 1998. pp. 45-53.JANUZZI, P. Indicadores sociais no Brasil. 3º ed.Campinas: Alinea, 2004. 141p.MACIEL FILHO, A. A.; GÓES JUNIOR, C. D.;CANCIO, J. A.; OLIVEIRA, M. L. C.; COSTA, S. S.Indicadores de vigilância ambiental em saúde.Informe Epidemiológico do SUS, v. 8, n. 3,1999. pp. 59-66.MINISTÉRIO DA SAÚDE; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. REPRESENTAÇÃO DAOMS NO BRASIL. Avaliação de impacto nasaúde das ações de saneamento: marcoconceitual e estratégia metodológica. Brasília:OPAS/OMS; MS, 2004.ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATIONAND DEVELOPMENT. Core set of indicators forenvironmental performance review. 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