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strategy<br />
Podemos<br />
conversar?<br />
POR Luiza Medeiros<br />
magazine 04<br />
A ascensão do uso das redes sociais exige que as<br />
empresas estejam preparadas para dialogar<br />
Em tempos de relacionamento on-line, desenvolver<br />
uma comunicação de duas vias é o maior<br />
desafio do mundo corporativo. O espaço virtual é<br />
um ponto de contato crucial com o cliente. Mesmo<br />
que as empresas ainda não tenham criado uma<br />
estratégia de atuação nas redes sociais, elas estão expostas<br />
a avaliações. “Querendo ou não, as marcas já<br />
fazem parte das redes sociais, pois os consumidores<br />
se reúnem em torno delas, criando comunidades e<br />
falando em fóruns, ou mesmo reeditando ou ‘redublando’<br />
campanhas no YouTube”, diz Alessandro<br />
Barbosa Lima, CEO da E.Life, empresa especialista<br />
em gestão de relacionamento em mídias sociais.<br />
Para se ter uma ideia do ambiente em que nos inserimos,<br />
cerca de 46% dos usuários da internet mundial estão<br />
no Facebook e 80% dos 75 milhões de brasileiros que<br />
acessam a web fazem parte de, pelo menos, uma rede social.<br />
Os investimentos em mídia on-line só aumentam.<br />
Em 2009, foram 25% maiores do que em 2008.<br />
As redes sociais formam os nichos por meio dos<br />
quais as pessoas se organizam em torno de interesses comuns.<br />
Observar essas organizações e localizar sua marca<br />
dentro delas já não é mais suficiente. “É necessário<br />
saber o que falam sobre sua marca, mas as redes sociais<br />
não podem ser encaradas apenas como ambiente de<br />
estudo, é preciso participar”, ressalta Rodrigo Valente,<br />
professor do curso de especialização Redes Sociais,<br />
Branding e Comunicação Digital, das Faculdades Integradas<br />
de Taquara, no Rio Grande do Sul.<br />
Mas é preciso ser convidado a participar da<br />
conversa e, de preferência, apresentar bons argumentos.<br />
“Não se intrometer na vida alheia e oferecer<br />
conteúdo relevante são condições sine qua non para<br />
se fazer ouvir nas redes sociais”, ensina Valente. »