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Aplicação do SMED para melhoria da capacidade produtiva e redução de desperdício em uma indústria de transformação

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Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />

Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />

2015<br />

2) Estágio 1 (On<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser se<strong>para</strong><strong>do</strong> setup interno e setup externo)<br />

Neste estágio <strong>de</strong>ve-se organizar e classificar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> as que são<br />

setup interno, ou seja, aquelas que são realiza<strong>da</strong>s com a máquina <strong>para</strong><strong>da</strong> e as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />

são setup externo, aquelas que são realiza<strong>da</strong>s com a máquina <strong>em</strong> funcionamento. Neste<br />

estágio, obrigatoriamente são necessários esforços <strong>de</strong> <strong>uma</strong> equipe foca<strong>da</strong> <strong>em</strong> analisar as<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> máquina e <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> possível, transferir o máximo <strong>de</strong> setup interno <strong>para</strong> setup<br />

externo, ou seja, <strong>para</strong> as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s possíveis com a máquina <strong>em</strong> funcionamento. Somente<br />

com esta transferência <strong>de</strong> setups consegue-se <strong>uma</strong> <strong>redução</strong> <strong>de</strong> entre 30% e 50%,<br />

basicamente,controlar o setup interno e externo é o passaporte <strong>para</strong> se atingir o <strong>SMED</strong>.<br />

SHINGO (1985).<br />

3) Estágio 2 (Quan<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser converti<strong>do</strong> o setup interno <strong>em</strong> setup externo)<br />

De acor<strong>do</strong> com a meta proposta pelo <strong>SMED</strong>, somente a conclusão <strong>do</strong> setup interno<br />

não é o suficiente <strong>para</strong> alcançá-la, assim, <strong>de</strong>ve-se fazer <strong>uma</strong> verificação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>para</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> alocação e reexaminá-las no intuito <strong>de</strong> converter estas<br />

<strong>em</strong> setup externo.<br />

4) Estágio 3 (Melhoria sist<strong>em</strong>ática <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> operação básica <strong>do</strong> setup interno e externo)<br />

“Racionalizan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os aspectos <strong>do</strong> setup” esta é a tradução <strong>em</strong> português <strong>do</strong> nome<br />

escolhi<strong>do</strong> por Shigeo Shingo que <strong>em</strong> inglês intitula-se “streamlining all aspects of the setup<br />

operation”, a tradução é complexa <strong>em</strong> função <strong>do</strong> entendimento <strong>da</strong> palavra racionalização que<br />

po<strong>de</strong> induzir os leitores a consi<strong>de</strong>rar este estágio como <strong>uma</strong> fase <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s ou<br />

procedimentos. Em outro livro, Shingo (1988) oferece outra <strong>de</strong>finição ao seu terceiro estágio<br />

conceitual; “<strong>melhoria</strong> sist<strong>em</strong>ática <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> operação <strong>do</strong> setup interno e externo”. Nesta nova<br />

versão Shingo apresenta <strong>uma</strong> compreensão melhor <strong>para</strong> o alcance <strong>do</strong> estágio e permite<br />

visualizar o <strong>SMED</strong> como ferramenta <strong>de</strong> <strong>melhoria</strong> contínua. O quadro 1 i<strong>de</strong>ntifica <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

ca<strong>da</strong> estágio as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s necessárias <strong>para</strong> que os conceitos e as técnicas associa<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />

<strong>SMED</strong> sejam melhor entendi<strong>da</strong>s e aplica<strong>da</strong>s.<br />

Estágio 1<br />

Estágio 2<br />

Estágio 3<br />

Quadro 1 - Estágios conceituais <strong>do</strong> <strong>SMED</strong> e as técnicas associa<strong>da</strong>s.<br />

Utilização <strong>de</strong> um check-list;<br />

Verificação <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> funcionamento; e<br />

Melhoria no transporte <strong>de</strong> matrizes.<br />

Pre<strong>para</strong>ção antecipa<strong>da</strong> <strong>da</strong>s condições operacionais;<br />

Padronização <strong>de</strong> funções; e<br />

Utilização <strong>de</strong> guias intermediárias.<br />

Melhoria na estocag<strong>em</strong> e no transporte <strong>de</strong> navalhas, matrizes, guias, batentes, etc.;<br />

Impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> operações <strong>em</strong> <strong>para</strong>lelo;<br />

Uso <strong>de</strong> fixa<strong>do</strong>res funcionais;<br />

Eliminação <strong>de</strong> ajustes;<br />

Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> mínimo múltiplo comum; e Mecanização.<br />

Fonte: Shingo (1985)<br />

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