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As 15 leis do crescimento

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INSPIRAÇÃO PRECOCE<br />

Agregar valor aos outros é uma grande prioridade em minha vida. Esse desejo foi estimula<strong>do</strong> em<br />

mim quan<strong>do</strong> era um a<strong>do</strong>lescente, quan<strong>do</strong> li a respeito de Benjamim Franklin, que escreveu: “Prefiro<br />

que digam ‘Ele viveu de forma útil’ <strong>do</strong> que digam ‘Ele morreu rico’”. Mais <strong>do</strong> que só palavras, foi o<br />

mo<strong>do</strong> como Benjamin Franklin viveu sua vida. Por exemplo, quan<strong>do</strong><br />

ele desenvolveu o que veio a ser conheci<strong>do</strong> como o forno de<br />

Franklin, ele poderia tê-lo patentea<strong>do</strong> e feito um bom dinheiro com<br />

isso. Em vez disso, ele decidiu partilhar a invenção com o mun<strong>do</strong>.<br />

De acor<strong>do</strong> com Dr. John C. Van Horne da Companhia Literária da<br />

Filadélfia, “A filantropia de Franklin era o que chamo de natureza<br />

coletiva. O seu conceito de benevolência era ajudar as pessoas e<br />

fazer o bem à sociedade. De fato, em<br />

um senti<strong>do</strong>, a filantropia de Franklin,<br />

a sua benevolência, era a sua religião. Fazer o bem à humanidade<br />

era, sob a sua ótica, algo divino”.<br />

Franklin não via o mun<strong>do</strong> em termos <strong>do</strong> quanto poderia tirar dele.<br />

O seu ponto de vista eram quantas pessoas ele poderia ajudar. Ele<br />

aju<strong>do</strong>u a desenvolver o conceito de livraria pública e de corpo de<br />

bombeiros local. Mesmo o seu trabalho como impressor reflete o seu<br />

desejo de compartilhar ideias, não as acumular.<br />

Uma das coisas que me surpreendeu quan<strong>do</strong> era a<strong>do</strong>lescente era<br />

ler que to<strong>do</strong>s os dias Franklin perguntava a si mesmo pela manhã: “O que farei de bom hoje?”, e pela<br />

noite perguntava: “O que fiz de bom hoje?” Isso me inspirou. Fez com que percebesse que eu poderia<br />

ser intencional em minha habilidade de ajudar os outros e estar disponível diariamente. Quan<strong>do</strong><br />

fiquei mais velho, o que era só uma boa ideia se tornou o meu maior sonho.<br />

Isso se tornou claro para mim quan<strong>do</strong> tive um ataque cardíaco em 1998. No momento em que<br />

estava sentin<strong>do</strong> toda aquela <strong>do</strong>r, sem saber se sobreviveria, eu não<br />

tive me<strong>do</strong> de morrer. No momento, tive <strong>do</strong>is pensamentos: o primeiro<br />

era que queria ter certeza de que as pessoas mais próximas de mim<br />

soubessem o quanto as amo. E a segunda coisa que pensei foi que eu<br />

ainda tinha muito a realizar. Ainda tinha contribuições a fazer. Com<br />

cinquenta e um anos, ainda estava muito novo para morrer. Mais tarde<br />

soube que David Rae da Organização <strong>do</strong>s Jovens Presidentes disse<br />

que a maioria <strong>do</strong>s diretores executivos têm menos me<strong>do</strong> de morrer <strong>do</strong><br />

que de não ter contribuí<strong>do</strong> com o mun<strong>do</strong>, e então meus sentimentos<br />

não eram incomuns.

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