Brasil S/A - Livro Pedagógico
O livro pedagógico é formado por seis artigos que contemplam diferentes âmbitos de discussão trazidos pelo filme: o colapso das cidades; o lugar das mulheres na sociedade patriarcal e capitalista; o neodesenvolvimentismo; as questões étnico-raciais; os con itos ambientais; e a sinfonia visual contra um modelo de progresso. Cada artigo re ete as escolhas de seus(suas) autores(as) na forma de abordagem, mas mantém uma estrutura similar, composta pelo texto Brasil s/a 014 (acompanhado por fotos e charges), por uma espécie de glossário (“Fi- que por dentro!”), por sugestões de atividades, e por indicações de leitura (“Para saber mais”).
O livro pedagógico é formado por seis artigos que contemplam diferentes âmbitos de discussão trazidos pelo filme: o colapso das cidades; o lugar das mulheres na sociedade patriarcal e capitalista; o neodesenvolvimentismo; as questões étnico-raciais; os con itos ambientais; e a sinfonia visual contra um modelo de progresso. Cada artigo re ete as escolhas de seus(suas) autores(as) na forma de abordagem, mas mantém uma estrutura similar, composta pelo texto
Brasil s/a 014
(acompanhado por fotos e charges), por uma espécie de glossário (“Fi- que por dentro!”), por sugestões de atividades, e por indicações de leitura (“Para saber mais”).
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<strong>Brasil</strong> S/A<br />
014<br />
(acompanhado por fotos e charges), por uma espécie de glossário (“Fique<br />
por dentro!”), por sugestões de atividades, e por indicações de<br />
leitura (“Para saber mais”).<br />
Sugestões de uso<br />
Acreditamos e defendemos a autonomia da construção de<br />
cada educador(a) em sua sala de aula, cultivando relações as mais diversas<br />
com seus(uas) educandos(as). Por isso, temos certeza de que<br />
cada um(a) de vocês encontrará a melhor forma de trabalhar o filme<br />
e o material pedagógico em consonância com suas práticas docentes,<br />
metodologias e trajetórias pessoais, visando ao melhor diálogo possível<br />
com as turmas.<br />
Tomamos, no entanto, a liberdade de fazer algumas reflexões<br />
e sugestões de uso, tendo em vista a nossa própria experiência com<br />
o audiovisual enquanto plataforma de produção de conhecimento e<br />
estímulo da sensibilidade.<br />
Para isso, gostaríamos de pontuar que não acreditamos muito<br />
na ideia de um filme como um conteúdo a ser assimilado por uma turma.<br />
Um filme não é necessariamente um vetor de informação – embora<br />
possa ter uma mensagem. Ele não é um código de interpretação literal<br />
a ser decifrado – embora possa, é claro, possuir seus símbolos.<br />
Nós preferimos acreditar no filme como um estímulo, uma provocação,<br />
uma partilha de sentimentos e inquietações. Enquanto tal,<br />
ele é aberto a múltiplas interpretações, leituras, reações. Todas elas,<br />
por mais discrepantes que sejam, dizem respeito à história individual<br />
de cada pessoa e precisam ser valorizadas como tal. Não existe, em<br />
princípio, uma leitura mais correta do que outra: ao ser exibido, o filme<br />
se torna de quem assiste a ele, é o(a) espectador(a) quem dá o sentido<br />
final da obra, tornando-se seu(ua) co-autor(a).<br />
É por isso que enxergamos o material que produzimos para<br />
vocês como algo complementar. Ele representa uma leitura do filme<br />
articulada a partir de diversos pontos de vistas e que vem para se somar