Setembro/2016 - Referência Florestal 178
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
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ALTA E BAIXA<br />
SUSTENTÁVEL<br />
A Cenibra e o Unileste Minas Gerais (MG) renovaram parceria para recuperação e proteção de nascentes na<br />
Área de Proteção Ambiental do Ipanema, no Estado. A parceria, iniciada em 2003, já promoveu o plantio<br />
de mais de cinco mil mudas de árvores nativas às margens do Ribeirão Ipanema. Os trabalhos realizados<br />
consistem em estudos, monitoramentos e projetos de preservação que contemplam atividades<br />
de tratamentos silviculturais (eliminação de ervas e gramíneas invasoras, adubação e controle de<br />
formigas cortadeiras), bem como, o plantio de nativas. A previsão de plantio de espécie nativas<br />
para <strong>2016</strong> e 2017 é de mais cinco mil mudas.<br />
ALTA<br />
METADE DO CAMINHO<br />
A Fibria concluiu metade das obras de ampliação da unidade em Três Lagoas (MS). A segunda linha de<br />
produção está prevista para entrar em operação em setembro de 2017. Para atender a ampliação serão<br />
necessários 187 mil ha (hectares) de florestas plantadas em áreas próprias, arrendamento e parcerias.<br />
Somados os 120 mil ha destinados a atender a fábrica atual, a base florestal que irá suprir a unidade de<br />
Três Lagoas passa para 307 mil ha. O raio médio das florestas até as duas linhas de produção da empresa<br />
será de até 100 km (quilômetros).<br />
FALÊNCIA BOLIVARIANA<br />
O gerente-geral da Câmara da Bolívia, Jorge Avila <strong>Florestal</strong>, informou que a importação de madeira atinge<br />
56% do mercado nacional e cada vez mais contribui para a falência da produção nacional. "Infelizmente, a<br />
situação permanece a mesma nos últimos cinco anos, ainda estamos atolados em uma crise profunda". De<br />
acordo com Avila, ingressam no mercado boliviano produtos de madeira do Brasil (34,7%), China (12,2%),<br />
Argentina (5,9%) e (Equador 3,4%), deixando a indústria doméstica com cerca de 44%. O executivo também<br />
mencionou que em 2015 as importações de madeira atingiram US$ 18 milhões e as exportações US$<br />
15 milhões. A demanda interna anual é mais de 2 milhões de m³ (metros cúbicos).<br />
BAIXA<br />
SOB CHAMAS<br />
Desde o início do ano até o dia 5 de agosto, foram registrados mais de 53 mil focos de<br />
queimadas e incêndios florestais no país. O número representa aumento de 65% em relação<br />
ao mesmo período do ano passado. O registro foi feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas<br />
Espaciais), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O<br />
Acre apresenta uma das situações mais graves, com 844 focos – três vezes mais que 2015. No Amazonas,<br />
foram registradas até agora 3.022 queimadas, crescimento de 284% na comparação com o mesmo<br />
período do ano passado.<br />
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