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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>138</strong><br />
Maio<br />
2017<br />
ANO XII<br />
3 euros<br />
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<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />
PUBLICAÇÃO<br />
COM TIRAGEM AUDITADA<br />
OPERAÇÃO DIGITALAUTO<br />
Quando a<br />
ASAE<br />
bate à porta<br />
Ação no terreno. Durante dias, acompanhámos a ASAE<br />
numa caçada a um “pirata infomático”, no âmbito da operação<br />
Digitalauto. Entre junho de 2016 e março de 2017, foram<br />
levantados 54 processos-crime, emitidos cinco mandados de<br />
busca e apreendidos equipamentos no valor de €88.800 P. 08<br />
P. 10<br />
EXPOMECÂNICA<br />
Reportagem completa da<br />
4.ª edição do salão. Mais de 160<br />
expositores e quase 12 mil visitantes<br />
P. 24<br />
TECNOLOGIA<br />
Saiba tudo sobre o inovador<br />
sistema 4x4 GKN Twinster<br />
P. 30<br />
REPORTAGEM<br />
Fomos conhecer o processo RCT<br />
(Rapid Cycle Time) da PPG<br />
P. 66<br />
BREDA LORETT<br />
Empresa italiana mudou de<br />
estratégia no mercado nacional,<br />
onde estuda a possibilidade de<br />
uma representação direta<br />
P. 68<br />
REPINTURA<br />
Sistema tricamada na pintura<br />
é utilizada em modelos desportivos<br />
P. 72 ENSAIO<br />
O Toyota C-HR Hybrid é um<br />
crossover cheio de sensualidade<br />
Filtros de Partículas<br />
Catalisadores<br />
Entrega 24h<br />
imporfase.com
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
FOLHA DE SERVIÇO<br />
03<br />
JO lançará Revista PME Líder e Excelência 2016<br />
As melhores do<br />
aftermarket em Portugal<br />
João Vieira<br />
Diretor<br />
EDITORIAL<br />
A força<br />
da união<br />
› Em preparação, está a edição de 2017 da Revista PME Líder e Excelência.<br />
Com o lançamento desta edição especial, pretendemos divulgar as<br />
empresas que mais se destacaram no aftermarket e mais contribuíram<br />
para o desenvolvimento deste importante setor da economia nacional<br />
O<br />
aftermarket em Portugal tem tido um aumento exponencial<br />
de empresas que conseguem atingir os<br />
estatutos de PME Líder e Excelência, reflexo do bom<br />
momento que o setor vive e da qualidade da gestão implantada<br />
nas empresas, que têm sabido adaptar-se às condicionantes<br />
do mercado e afirmar-se pela oferta de produtos e serviços<br />
adequados à procura.<br />
Empresas que se destacam pelo seus desempenhos superiores,<br />
com rotas de crescimento basea<strong>das</strong> em estratégias<br />
claras de inovação e que contribuem para o desenvolvimento<br />
do setor.<br />
São estas empresas que foram distingui<strong>das</strong> no início do ano<br />
com os estatutos de PME Líder e Excelência, lançados pelo<br />
IAPMEI em parceria com os principais bancos a operar no país.<br />
Este ano, foram mais de 300 as empresas do aftermarket que<br />
foram capazes de atingir altos padrões competitivos e que,<br />
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão<br />
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE Mensal<br />
ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu<br />
todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />
Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />
Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />
Tel.: 239 499 922<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
Tiragem – 10.000 exemplares<br />
Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal |<br />
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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
em conjunto, são responsáveis por milhares de postos de<br />
trabalho.<br />
Este ano, as PME Excelência Aftermarket viram crescer, em<br />
média, os seus resultados líquidos e a autonomia financeira,<br />
distinguindo-se pela qualidade elevada dos seus desempenhos,<br />
com rendibilidades médias dos capitais ativos e <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />
muito superiores à média nacional.<br />
O país, em geral, e o aftermarket, em particular, conta com<br />
a ambição estratégica destas empresas, bem como com a sua<br />
visão e audácia, para a construção de uma economia mais<br />
forte e sustentada.<br />
São exemplos de sucesso que queremos destacar nesta<br />
edição especial, que será distribuída, em conjunto, com o<br />
jornal de junho, e congratular pelo mérito dos resultados alcançados<br />
e pela importância do seu contributo para o emprego<br />
e desenvolvimento <strong>das</strong> regiões onde estão localiza<strong>das</strong>. ✱<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
Oito <strong>das</strong> mais representativas associações<br />
europeias do setor automóvel<br />
(ADPA, CECRA, CITA, EGEA, FIA, FI-<br />
GIEFA, Insurance Europe e Leaseurope)<br />
criaram uma coligação para defender<br />
o livre fluxo de dados, assim como a<br />
interoperabilidade entre os sistemas<br />
dos fabricantes de automóveis e oficinas<br />
independentes.<br />
Para estas associações, apenas estes<br />
fatores permitem a verdadeira liberdade<br />
de escolha em termos de serviços<br />
digitais e capacitam o direito dos<br />
proprietários dos veículos a escolher<br />
com quem partilhar os seus dados e<br />
para que finalidade.<br />
A coligação solicita que as instituições<br />
europeias deem vida à transformação<br />
digital, criando um robusto<br />
enquadramento regulamentar para<br />
uma plataforma telemática digital no<br />
veículo que seja segura, estandardizada<br />
e interoperável.<br />
A liberdade de escolha do consumidor<br />
é fundamental para que os princípios<br />
democráticos da UE permaneçam<br />
válidos e com a mesma força com que<br />
se mantiveram nos últimos 60 anos,<br />
desde que foi assinado o Tratado de<br />
Roma. Manter vivos os princípios deste<br />
acordo, com a criação de um enquadramento<br />
regulamentar para uma<br />
plataforma telemática interoperável<br />
no veículo, é o grande objetivo desta<br />
coligação para o setor do pós-venda<br />
automóvel independente. A era da<br />
telemática no automóvel está iminente<br />
e esperamos que os decisores<br />
da UE a tornem benéfica para todos,<br />
especialmente para as PME. Estas são<br />
o pilar da economia da UE e, sendo as<br />
mais enraiza<strong>das</strong> localmente, poderão<br />
fornecer serviços personalizados aos<br />
consumidores.<br />
No setor automóvel, a concorrência<br />
na era digital começa dentro do<br />
veículo, onde a qualidade e a acessibilidade<br />
dos dados gerados determina<br />
o nível de serviço que pode ser<br />
oferecido ao condutor. No entanto,<br />
o atual design dos sistemas de veículos<br />
de telemática fechados controla<br />
o fluxo de dados de e para a viatura,<br />
limitando seriamente a concorrência<br />
e a inovação de todos os serviços e<br />
produtos “em redor do automóvel”.<br />
Iremos, por isso, acompanhar com expectativa<br />
o desenrolar dos próximos<br />
episódios deste “braço de ferro” entre<br />
fabricantes de automóveis e operadores<br />
do pós-venda independente,<br />
esperando, sinceramente, que a força<br />
desta coligação consiga atingir os seus<br />
objetivos. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
04<br />
Evento sem paralelo<br />
Prova de excelência<br />
› Se dispõe dos melhores colaboradores, <strong>das</strong> melhores ferramentas e dos melhores equipamentos,<br />
pode pôr à prova a excelência dos seus serviços no desafio que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> coloca aos<br />
especialistas da reparação que operam em Portugal. Independentes e de marca<br />
O<br />
Challenge <strong>Oficinas</strong> é um concurso<br />
aberto a to<strong>das</strong> as oficinas, que podem<br />
concorrer respondendo a um<br />
questionário, que está online no site www.<br />
challengeoficinas.pt.<br />
As melhores seis oficinas serão seleciona<strong>das</strong><br />
para prestar algumas provas práticas.<br />
Destas seis, serão apura<strong>das</strong> três para<br />
uma final a realizar este ano. O objetivo<br />
é escolher a Melhor Oficina de Portugal.<br />
A filosofia deste concurso prende-se com<br />
o facto de cada oficina tomar consciência<br />
daquilo que vale em termos de recursos<br />
humanos e de organização. No fundo, fazer<br />
uma autoavaliação ao mesmo tempo<br />
que entra numa competição lúdica, numa<br />
espécie de team building. Desta forma,<br />
entusiasmam-se os colaboradores para<br />
um desafio onde as oficinas têm todo<br />
um caminho aberto para evoluir. É um<br />
concurso aberto a to<strong>das</strong>, sem exceção,<br />
independentes e de marca. O processo<br />
de seleção <strong>das</strong> finalistas acontece na terceira<br />
fase do concurso.<br />
A Polivalor, empresa parceira do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> na realização deste concurso,<br />
visitará as seis oficinas que mais se destacarem<br />
para ver como funcionam e, depois,<br />
são escolhi<strong>das</strong> as três finalistas. Estas<br />
três vão ter um desafio real com provas<br />
práticas. A que vender mais unidades de<br />
trabalho, ganha. A que melhor explorar o<br />
conceito de oficina ideal, é a vencedora.<br />
n GESTÃO INOVADORA<br />
Embora organizada, a gestão da oficina<br />
pode ser rotineira e demasiado primária,<br />
não sendo capaz de se adaptar às novas<br />
situações do mercado, desenvolvimentos<br />
tecnológicos e normas legais emergentes.<br />
Nos tempos de rápi<strong>das</strong> mudanças que<br />
atravessamos, a única forma de estar de<br />
passo acertado com o progresso é dispor<br />
de um sistema inovador de gestão com<br />
características bem defini<strong>das</strong>.<br />
Estratégia de captação e gestão de<br />
clientes, baseada em estudos de mercado,<br />
ações de marketing digital e política integrada<br />
de atendimento e acompanhamento<br />
de clientes.<br />
Ferramentas e mecanismos de gestão<br />
financeira credíveis, com base em programas<br />
informáticos atualizados. Sem<br />
elementos de gestão quantificados, a<br />
empresa não pode acompanhar a produtividade<br />
e a rentabilidade do trabalho,<br />
elementos centrais para o controlo<br />
de gestão global.<br />
Dinamização e qualificação dos recursos<br />
humanos, através de ações de formação<br />
e de reuniões periódicas, para avaliar e<br />
discutir os aspetos operativos.<br />
Diversificação dos fornecedores, tendo<br />
em vista as soluções mais vantajosas e o<br />
respetivo valor acrescentado.<br />
Gestão efetiva de resíduos, de acordo<br />
com as normas vigentes.<br />
Plano de manutenção, valorização, segurança<br />
e higiene de instalações e equipamentos.<br />
Se não houver possibilidades<br />
de instalar um sistema de qualidade, pelo<br />
menos a empresa deve utilizar a qualidade<br />
como referência e realizar esforços para<br />
se aproximar dos padrões de qualidade<br />
global do setor automóvel.<br />
As oficinas devem estar dispostas a mudar<br />
de hábitos e a procurar ajuda, a fim<br />
de encontrarem os caminhos mais corretos<br />
para evoluir. As principais marcas e<br />
distribuidores do mercado dispõem de<br />
serviços de consultoria e acompanhamento<br />
dos seus clientes, tanto a nível de<br />
equipamentos como de peças, de forma<br />
a aumentar a produtividade e a rentabilidade<br />
<strong>das</strong> oficinas.<br />
A única forma de realizar uma gestão<br />
coerente e objetiva, é ter elementos e<br />
dados informativos que permitam avaliar<br />
as diferentes situações e evoluções<br />
do negócio. Isso só é possível a partir do<br />
controlo organizado de movimentos de<br />
produtos e serviços, bem como dos respetivos<br />
valores e destinos, de preferência<br />
com registo informatizado, isto é, já com<br />
um tratamento de informação inteligível,<br />
em termos de objetivos de gestão. ✱<br />
Maio I 2017<br />
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06<br />
2.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />
Muita adesão e entusiasmo<br />
› O 2º Concurso Melhor Mecatrónico Automóvel está a ter grande adesão por parte dos técnicos <strong>das</strong><br />
oficinas, que têm respondido em elevado número aos questionários publicados no site. Este mês, está<br />
online o 3.º Questionário, que pode ser respondido até dia 31 de maio<br />
II<br />
questionário<br />
questionário<br />
Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2017<br />
Responda ao questionário online: www.melhormecatronico.pt<br />
Qual é o principal componente do<br />
01 gás natural?<br />
a) Butano<br />
b) Metano<br />
c) Propano<br />
d) Etanol<br />
Qual é o índice de octanas no gás<br />
02 natural?<br />
a) 150 Octanas<br />
b) 130 Octanas<br />
c) 90 Octanas<br />
d) 80 Octanas<br />
Indique qual <strong>das</strong> seguintes verificações<br />
são necessárias efetuar antes<br />
03<br />
do alinhamento da geometria do veículo:<br />
a) Verificar pressão dos pneus, silent blocks e outras<br />
demais folgas<br />
b) Verificar estado dos pneus, jantes e equilíbrio de ro<strong>das</strong><br />
c) Verificar estado dos amortecedores, foles e molas<br />
de suspensão<br />
d) To<strong>das</strong> as afirmações anteriores são corretas<br />
Indique qual <strong>das</strong> afirmações é a correta<br />
quanto ao equilíbrio de ro<strong>das</strong>:<br />
04<br />
a) Existe o equilíbrio dinâmico e o equilíbrio tendencial<br />
b) Existe o equilíbrio gravítico e o equilíbrio estático<br />
c) Existe o equilíbrio estático e o equilíbrio dinâmico<br />
d) To<strong>das</strong> as afirmações anteriores são corretas<br />
A sonda Lambda faz a leitura de:<br />
05<br />
a) Moléculas de combustível no escape a fim de saber<br />
a mistura estequiométrica<br />
b) Moléculas de oxigénio no escape a fim de saber a<br />
mistura estequiométrica<br />
c) Moléculas de CO 2<br />
a fim de saber se cumpre com o<br />
nível de emissões<br />
d) Moléculas de CO a fim de saber se cumpre com o<br />
nível de emissões<br />
A expressão que melhor define o<br />
06 sistema common rail é:<br />
a) Sistema que permite a abertura dos injetores somente<br />
com a presença de pressão de combustível<br />
no momento requerido da injeção<br />
b) Sistema que funciona na ordem dos 200 bar como<br />
máximo, sob comando eletromecânico de uma bomba<br />
de radial<br />
c) Sistema em que a pressão está sempre presente num<br />
alimentador comum e que, por via de uma excitação<br />
elétrica, permite que os injetores façam a sua abertura<br />
d) Sistema cuja regulação de quantidade e início de<br />
injeção é efetuada a partir de regulações na própria<br />
bomba de alta pressão<br />
Num veículo equipado com filtro<br />
07 de partículas, o líquido AdBlue tem<br />
influência em:<br />
a) Nada, o sistema de AdBlue serve somente para redução<br />
<strong>das</strong> partículas de NOx em conjunto com um<br />
catalisador de redução<br />
b) Nada, o sistema de AdBlue serve somente de aditivo<br />
para o combustível para menores níveis de poluição<br />
c) O AdBlue permite uma redução da temperatura para<br />
inceneração <strong>das</strong> partículas acumula<strong>das</strong> no próprio<br />
filtro de partículas<br />
d) O AdBlue permite uma reação química no catalisador<br />
de oxidação, para redução do teor de oxigénio no<br />
escape<br />
Qual a função do sistema EGR?<br />
08<br />
a) Efetuar a recirculação dos gases de escape, para<br />
aproveitamento do combustível mal queimado<br />
b) Efetuar a recirculação dos gases escape, para reduzir a<br />
quantidade de poluentes na saída de escape, voltando<br />
de novo para o motor<br />
c) Efetuar a recirculação dos gases escape, com o objetivo de<br />
diminuir a temperatura de combustão e, assim, reduzir a<br />
oxidação do azoto e, consequentemente, o NOx<br />
d) Nenhuma <strong>das</strong> opções é a correta<br />
NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online:<br />
www.melhormecatronico.pt<br />
Está ativo de 1 a 31 de maio 2017<br />
O que é um sinal PWM? E para que<br />
09 serve?<br />
a) É um sinal de onda quadrada, com frequência variável,<br />
que servirá para obter um valor médio de tensão<br />
variável<br />
b) É um sinal de onda sinusoidal, com frequência variável,<br />
que servirá para obter um valor médio de tensão<br />
variável<br />
c) É um sinal de onda quadrada, com frequência fixa,<br />
que servirá para obter um valor médio de tensão<br />
variável<br />
d) É um sinal de onda sinusoidal, com frequência variável,<br />
que servirá para obter um valor médio de tensão<br />
variável<br />
Num sistema de ar condicionado<br />
10 com gás R134a, as alterações de<br />
estado surgem:<br />
a) No evaporador para o estado líquido e no condensador<br />
para estado gasoso<br />
b) No orifício calibrado para o estado líquido e no compressor<br />
para o estado gasoso<br />
c) No condensador para o estado líquido e no evaporador<br />
para estado gasoso<br />
d) Na válvula de expansão para o estado gasoso e no<br />
compressor para o estado líquido<br />
Não perca a oportunidade de participar neste concurso único de âmbito nacional para eleger o Melhor Mecatrónico de 2017. Ponha à prova aquilo que sabe, concorra e ganhe<br />
soluções para o seu negócio<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
08<br />
INVESTIGAÇÃO<br />
Operação Digitalauto<br />
Quando a ASAE<br />
› Durante dias, acompanhámos a ASAE num mandado domiciliário<br />
a um alegado pirata informático, no âmbito da operação Digitalauto,<br />
na sequência de uma rigorosa investigação. O suspeito foi apanhado<br />
e está acusado de vários crimes. Quem será o próximo?<br />
Por: Jorge Flores<br />
Paciência. As operações da ASAE começam<br />
sempre por ser um exercício<br />
de paciência. Resiliência. Com o desenrolar<br />
da ação, é preciso continuar a ter<br />
muita dose de paciência. Não há outra<br />
forma. Ter calma e não desesperar nunca.<br />
Qualquer precipitação pode deitar a<br />
perder todo o esforço de investigação<br />
realizado ao longo de meses. Durante<br />
três dias, amanheci na Amadora para<br />
acompanhar, no terreno, os inspetores<br />
da ASAE num mandado domiciliário, no<br />
âmbito da operação Digitalauto. Depois<br />
de uma cuidada investigação, haviam<br />
descoberto um alegado “pirata” de software<br />
automóvel. As provas estavam<br />
reuni<strong>das</strong>. Eram muitas e evidentes. E o<br />
mandado domiciliário estava na mão dos<br />
inspetores que, há já algum tempo, seguiam<br />
as rotinas do suspeito. As horas<br />
de entrada e de saída de casa. Os vários<br />
veículos que tinha estacionados nas imediações.<br />
Por isso, quando, finalmente,<br />
chegou o momento de atuar, toda a<br />
equipa estava preparada. Também eu<br />
estava. De bloco de apontamentos na<br />
mão e máquina fotográfica ao ombro<br />
pronta a “disparar”.<br />
Tudo apontava para um caso de fácil<br />
resolução. Cada inspetor, colocado<br />
numa posição estratégica, acautelava<br />
um eventual ponto de fuga. Não haveria<br />
escapatória. Mas os minutos passavam.<br />
E nada. As horas também. E nada. Havia<br />
que esperar. Sentado a pouco mais de<br />
100 metros da residência do suspeito,<br />
não resisto a perguntar ao inspetor diretor<br />
da ASAE, Domingos Antunes, se o<br />
arrombamento da porta seria uma possibilidade.<br />
Respondeu que não, que seria<br />
um último recurso, mas, mais adiante<br />
na história, reforçaria a ideia de que,<br />
deitar a porta abaixo pode deitar tudo<br />
a perder também. Além disso, explicou,<br />
“a qualidade de um serviço de polícia<br />
afere-se pela ponderação e pela serenidade<br />
<strong>das</strong> ações. Havia que aguardar. E<br />
assim foi. Por mais umas horas. Mas não<br />
havia maneira de o alegado “pirata” sair<br />
de casa. Estaria, de resto, em casa? Tudo<br />
indicava que sim, mas, nunca, na verdade,<br />
se sabe, confessaram os inspetores. Até<br />
que, finalmente, surgiu a ordem para<br />
desmobilizar. A primeira tentativa era<br />
abortada. No dia seguinte, a operação<br />
retornaria. Pela madrugada.<br />
n NA SOMBRA DA PIRATARIA<br />
À hora combinada, com o dia ainda<br />
a levantar-se, lá compareci, no mesmo<br />
local, em pleno coração da Amadora.<br />
Desta vez, porém, mesmo em cima da<br />
hora, recebi uma mensagem a pedir-me<br />
para permanecer dentro do automóvel.<br />
Talvez para não espantar a caça, pensei.<br />
Mais tarde, fiquei a saber que Pedro Antunes,<br />
responsável técnico da Iberequipe<br />
(empresa que comercializa o software Autocom,<br />
um dos sistemas mais apetecíveis<br />
pelos criminosos) e que acompanhou a<br />
operação quase a um ritmo diário, estava,<br />
também ele, estacionado. Dois veículos<br />
atrás do meu. Aguardava, também ele,<br />
por indicações. Mas, mais uma vez, os<br />
minutos passaram e as horas precipitaram-se.<br />
E nada do suspeito. Teria<br />
sido avisado? Estaria em fuga? Seria<br />
outra a residência? To<strong>das</strong> estas<br />
questões coloquei, mas não havia<br />
muitas respostas. Nem certezas.<br />
Mas tudo fora feito com rigor e<br />
com um enorme secretismo.<br />
O local era o correto. Mas do<br />
suspeito, nem um vislumbre.<br />
Por fim, também o segundo<br />
dia chegou com a mesma<br />
ordem para a toda a equipa:<br />
desmobilizar.<br />
À terceira seria de vez? Seria,<br />
mas não de manhã. Até porque<br />
esta correu da mesma forma. Foi<br />
já ao final do dia terceiro dia de<br />
espera que, por fim, o suspeito,<br />
na faixa etária entre os 40 e os 50<br />
anos, foi intercetado na sua residência<br />
oficial. Os inspetores fizeram uso do<br />
mandado e entraram no apartamento<br />
referenciado. Se foi cooperante? “Sim, na<br />
medida do possível”, reconhece Domingos<br />
Antunes. Mas uma entrada policial “nunca<br />
é agradável para ninguém. Ninguém está<br />
à espera”, acrescenta. De tal maneira, que o<br />
alegado pirata teve de ter assistência hospitalar<br />
devido a um pequeno “ataque<br />
de pânico”. Estava apanhado. E,<br />
com o sol a cair na Amadora,<br />
não se pode afirmar que<br />
o seu cenário fosse o<br />
mais bonito.<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
09<br />
bate à porta<br />
n CONCURSO DE CRIMES<br />
Domingos Antunes faria, mais tarde,<br />
acalmada a confusão, o balanço de mais<br />
este capítulo da operação Digitalauto.<br />
“Foi o culminar de um esforço feito ao<br />
nível da fiscalização e, depois, da recolha<br />
de informação para conseguirmos<br />
identificar o circuito de introdução no<br />
mercado. É sempre este o alerta que dou<br />
aos inspetores: mais importante do que<br />
olharmos para o retalho, é tentarmos<br />
interromper to<strong>das</strong> as fontes de abastecimento<br />
deste tipo de mercado.<br />
Felizmente, já existem processos<br />
em fase adiantada<br />
e este foi o primeiro a ser<br />
concluído”, conta o inspetor<br />
diretor da ASAE.<br />
Segundo o mesmo,<br />
neste tipo de casos,<br />
existe sempre a condicionante decorrente<br />
do Ministério Público (MP) e dos<br />
tribunais, matéria onde tudo tem de ser<br />
devidamente ponderado, uma vez que<br />
envolve buscas domiciliárias”. Contudo,<br />
no caso em apreço, “havia mais do que<br />
fundamentos”, sublinha. “Identificámos<br />
uma pessoa que, há quatro anos, não tem<br />
qualquer tipo de registo de atividade e<br />
que tem o domínio da informática para<br />
fazer os próprios programas”, revela.<br />
O grau de profissionalismo do suspeito<br />
seria de tal ordem, que a sua residência<br />
já fora transformada em laboratório, o<br />
que ajuda a entender porque motivo<br />
não saía pela manhã. Na tarde em que<br />
foi “apanhado”, estava a ir “trabalhar”.<br />
Conforme esclarece Domingos Antunes,<br />
“conseguimos recolher, não só prova<br />
direcionada à queixa da Digitalauto e<br />
da Delphi, mas, também, outras marcas<br />
que ele estava a fazer a reprodução de<br />
programas ilegítimos”.<br />
O seu modus operandi era inteligente.<br />
“Aparecia sempre no meio digital. Não<br />
fazia uma venda direta. As pessoas recorriam<br />
a uma plataforma e, depois, aparecia<br />
a encomenda. Nunca houve contacto<br />
direto entre o vendedor e o comprador”,<br />
explica a mesma fonte, que considera que,<br />
apesar da prática condenável e “independentemente<br />
dos direitos que assistem<br />
às marcas e ao dever de investigarmos,<br />
a nossa preocupação é reintegrar as pessoas<br />
na economia formal”. A partir deste<br />
ponto, resta ao Ministério Público e aos<br />
tribunais fazerem a sua parte do trabalho.<br />
“Do nosso ponto de vista, entendemos<br />
que há, neste caso, um concurso real de<br />
crimes, entre contrafação e uso ilegal de<br />
marcas, produção ilegítima de programas<br />
específicos e usurpação de direitos<br />
de autor. Tudo isto rondará num cúmulo<br />
jurídico de oito a nove anos”, revela. De referir<br />
que cada um destes crimes implica<br />
uma moldura penal de até três anos,<br />
sendo que a sua aplicação nunca será<br />
apenas matemática, envolvendo sempre<br />
as circunstâncias. Nesta operação,<br />
foram ainda apreendidos vários computadores,<br />
um servidor, inúmeros CD<br />
de programas nos quais o suspeito<br />
utilizava o software para, depois,<br />
introduzi-lo no hardware e lançá-lo<br />
no mercado digital de forma ilícita.<br />
n ENVOLVÊNCIA DAS MARCAS<br />
Pedro Antunes teve, em toda<br />
a operação, uma participação<br />
muito especial, tal como o responsável<br />
da ASAE fez questão de realçar.<br />
“As autoridades policiais, cada vez mais,<br />
necessitam do recurso <strong>das</strong> marcas. Porquê?<br />
Primeiro, porque é impossível a um<br />
inspetor conseguir identificar, em cada<br />
momento, todo o tipo de falsificações e<br />
de contrafações. Quem melhor do que<br />
aquele que é detentor da marca para<br />
conseguir auxiliar – não substituir – o<br />
inspetor a detetar esses indícios de contrafação?”,<br />
questiona. “Tenho de louvar<br />
a grande disponibilidade da marca em<br />
estar, permanentemente, a colaborar<br />
connosco. E o seu grau de tecnicidade.<br />
Melhora a qualidade da recolha<br />
da prova. É certo que o interesse também<br />
é deles, mas existe sempre algum<br />
risco associado a esta exposição junto<br />
da ASAE”, afirma Domingos Antunes,<br />
que enfatiza as boas práticas que se<br />
podem retirar desta operação. “Houve<br />
uma grande ligação com a marca e uma<br />
grande disponibilidade para concertar<br />
tantas energias, num compromisso ao<br />
longo do ano. Para que não fosse apenas<br />
uma operação, mas sim uma ação<br />
sistemática e planeada. Estes resultados<br />
só se alcançam com insistência. Houve<br />
a identificação de um mercado, o oficinal<br />
e dos seus acessórios, que tem uma<br />
grande expressão concorrencial. E o papel<br />
da ASAE deve ser o de regulador<br />
do mercado”.<br />
Dividido em quatro fases, a operação<br />
Digitalauto percorreu o país de norte a<br />
sul. Do litoral ao interior. Tendo apreendido<br />
material correspondente a €88.800:<br />
84 aparelhos de diagnóstico, 59 computadores,<br />
90 CD, um disco rígido e até<br />
50 munições de 9 mm. Um total de 54<br />
processos-crime e cinco mandados de<br />
busca associados, entre junho de 2016 e<br />
março deste ano. Para Domingos Antunes,<br />
esta foi a derradeira ação ao serviço<br />
da ASAE, uma vez que se encontra de<br />
regresso à PSP, mas acredita que, quem<br />
assumir o seu cargo, dará continuidade<br />
ao trabalho realizado no setor oficinal.<br />
“As infraestrutura<strong>das</strong> estão monta<strong>das</strong><br />
e, agora, é melhorar”, defende. Mas<br />
que não se pense que o inspetor diretor<br />
abandonará a investigação deste<br />
ramo de atividade. Há muito por fazer<br />
na fiscalização dos veículos que circulam<br />
com filtros de partículas manipulados<br />
ou retirados, tal como afirmara na última<br />
Mesa Redonda organizada pelo <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Na PSP, estará no local ideal<br />
para cumprir esta promessa feita nesse<br />
evento. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
10<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2017<br />
Balanço positivo<br />
› Com 164 expositores, 11.540 visitantes profissionais e 12.000 m 2 de área expositiva, a 4.ª edição do<br />
Salão expoMECÂNICA, que decorreu, de 7 a 9 de abril, na Exponor – Feira Internacional do Porto, teve<br />
um balanço positivo. O Plateau TV que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> promoveu foi o ponto alto do certame<br />
Por: Bruno Castanheira, Jorge Flores e João Vieira<br />
Os profissionais do pós-venda automóvel<br />
voltaram a responder, em<br />
jeito e em força, à chamada do expoMECÂNICA<br />
- Salão de Equipamentos,<br />
Serviços e Peças Auto, que decorreu, de<br />
7 a 9 de abril, na Exponor – Feira Internacional<br />
do Porto. A 4.ª edição recebeu<br />
11.540 visitantes, contou com 164 expositores<br />
e esgotou os 12.000 m2 de área<br />
expositiva disponível. De acordo com a<br />
Kikai Eventos, organizadora do certame,<br />
“este indicador no percurso do salão poderá<br />
ditar mesmo, já no próximo ano, um<br />
aumento do seu espaço de exposição”.<br />
Maior unanimidade era, porventura,<br />
impossível na altura de fazer o balanço<br />
desta 4.ª edição. Em exibição, estiveram<br />
Peças & Sistemas; Tecnologias de Informação<br />
& Gestão; Estações de Serviço<br />
& Lavagem; Reparação & Manutenção;<br />
Acessórios & Customização.<br />
Depois de um arranque que ficou<br />
aquém <strong>das</strong> expectativas, quanto mais<br />
não fosse por ser 6 a feira, em plenas férias<br />
da Páscoa e com o tempo quente a<br />
convidar a tudo menos a visitar a feira, o<br />
Salão expoMECÂNICA 2017 pôs termo,<br />
logo no segundo dia, sábado, a algum<br />
marasmo sentido no dia de abertura.<br />
Os corredores encheram-se de visitantes,<br />
desde que as portas abriram até<br />
que fecharam, tendo estes aderido em<br />
bom número ao pavilhão 6 e galerias<br />
adjacentes da Exponor. No domingo,<br />
terceiro (e último) dia, o salão registou,<br />
também, uma excelente moldura humana.<br />
Passando os torniquetes da entrada,<br />
os visitantes deram de caras com<br />
a galeria circular, onde estava montado<br />
um autêntico estúdio de televisão que<br />
dava forma à iniciativa Plateau TV que o<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> promoveu na edição<br />
deste ano do certame. O bar, situado no<br />
lado oposto ao do palco, acolheu parceiros<br />
de negócio e amigos, que puderam<br />
descontrair e colocar a conversa em dia,<br />
estando ainda em posição privilegiada<br />
para assistir ao ciclo de debates e mesas<br />
redon<strong>das</strong>.<br />
n ATIVIDADES PARALELAS<br />
Foram mais de 60 as iniciativas que chamaram<br />
a si dezenas de protagonistas e<br />
especialistas de vários setores do aftermarket,<br />
servindo de espaço de reflexão a<br />
mais de um milhar de operadores e profissionais<br />
sobre os desafios que se prendem<br />
com o exercício <strong>das</strong> suas atividades.<br />
Demonstrações técnicas ou tecnológicas<br />
(workshops) e comunicações setoriais (palestras;<br />
debates; mesas redon<strong>das</strong>; conferências),<br />
deram um brilho especial à 4.ª<br />
edição do Salão expoMECÂNICA.<br />
Ainda que, modéstia à parte, o Plateau<br />
TV tivesse sido o ponto mais alto <strong>das</strong><br />
atividades paralelas, até pela inovação<br />
que trouxe em termos de formato e pela<br />
abrangência de temas que tratou, não<br />
faltaram outras iniciativas de relevante<br />
interesse para o aftermarket. No espaço<br />
Demotec, o Grupo Schaeffler realizou<br />
inúmeros workshops. Na mesma linha<br />
de atuação, esteve o ciclo de palestras<br />
do expoTALKS by Tecwash. O Centro<br />
de Arbitragem do Sector Automóvel<br />
(CASA), aproveitou para realizar diversos<br />
workshops sobre garantias e devoluções<br />
de peças nas relações comerciais<br />
entre empresas e clientes finais. Outra<br />
<strong>das</strong> ações que fortaleceu ainda mais a<br />
oferta de atividades paralelas foi o XIII<br />
Encontro Nacional da Reparação Automóvel,<br />
promovido pela ANECRA, bem<br />
como a conferência da revista Pós-Venda,<br />
subordinada ao tema “Como rentabilizar<br />
a sua oficina”, que decorreu no dia 8 de<br />
abril, no Auditório da AEP.<br />
Várias instituições de ensino aproveitaram<br />
a jornada para “contactar com a<br />
realidade profissional do setor”, como deu<br />
conta Elisabete Porfírio, professora de<br />
Tecnologias de Informação e Comunicação,<br />
que acompanhou, logo no primeiro<br />
dia, um grupo de 13 alunos do curso de<br />
Mecatrónica Automóvel do Agrupamento<br />
de Escolas Padre José Augusto<br />
da Fonseca, de Aguiar da Beira (Guarda).<br />
Feito o balanço (positivo) da 4.ª edição<br />
da expoMECÂNICA, a organização<br />
já pensa numa data para 2018. E já fez<br />
saber que, muito provavelmente, haverá<br />
necessidade de aumentar a área<br />
de exposição. O que, desde logo, é um<br />
bom indicador da importância que este<br />
certame já conquistou no panorama do<br />
aftermarket nacional. ✱<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
11<br />
Assumindo-se como o maior grupo de<br />
peças da Europa, a AD, que está bem presente<br />
no setor oficinal, veio ao salão elevar<br />
a sua imagem, fazer negócios e contactar<br />
com clientes. Novidades, também houve:<br />
pneus <strong>das</strong> marcas Michelin e Riken, tendo<br />
sido esta última especificamente concebida<br />
para a AD. A vasta oferta de produtos da<br />
marca própria (AD) e os equipamentos<br />
de diagnóstico da Texa, também tiveram<br />
protagonismo.<br />
A Alidata promoveu as diversas soluções<br />
que desenvolve para todo o ambiente oficinal,<br />
nomeadamente gestão, assistência<br />
técnica mobile, loja online, CRM, recursos<br />
humanos, interfaces com marcas e outros<br />
softwares, bem como a receção ativa. Relativamente<br />
a esta última, é uma <strong>das</strong> soluções<br />
que tem tido maior procura pelo mercado,<br />
pelos benefícios imediatos e pela imagem<br />
que passa ao cliente. Com a receção ativa, a<br />
oficina reinventa o processo de receção de<br />
veículos, usando a mais recente tecnologia<br />
em comunicações móveis, otimizando o<br />
processo de receção e oferecendo uma<br />
experiência diferenciadora e de qualidade<br />
ao cliente.<br />
Inserida no Grupo Recalvi, a Atlantic<br />
Parts foi ao certame da Exponor dar a conhecer<br />
um pouco da sua oferta. Ou seja,<br />
marcas premium e outras mais acessíveis<br />
que disponibiliza para o cliente. No entanto,<br />
o maior destaque foi mesmo o conceito<br />
RecOficial Service, rede de oficinas multimarca<br />
que traz associada uma gama de<br />
produtos disponibilizados em embalagens<br />
próprias. A intenção passa por ter, em 2018,<br />
no mínimo, 100 oficinas em solo português.<br />
Peças, lubrificantes, software<br />
e serviços dominaram<br />
Peças, lubrificantes, softwares e serviços reuniram, todos juntos, o maior número<br />
de expositores presentes na feira da Exponor<br />
Naquela que foi a sua segunda presença<br />
na feira da Exponor, a Auto Barros - Acessórios<br />
Auto fez questão de conhecer<br />
pessoalmente os clientes. Esta empresa<br />
especialista em material elétrico para todo<br />
o setor automóvel, desde veículos ligeiros<br />
a agrícolas, passando por pesados, nasceu<br />
em maio de 1985, dispondo de 17 colaboradores<br />
e lidando com mais de 30 marcas.<br />
No espaço da AZ Auto, foram revela<strong>das</strong><br />
novas linhas de produto e a empresa aproveitou<br />
para consolidar a sua visão enquanto<br />
“especialistas de referência”.<br />
Presença assídua na expoMECÂNICA, a A.<br />
Vieira deu ênfase aos lubrificantes Eurol<br />
que passou a distribuir há pouco tempo,<br />
ao aumento do portefólio da SASIC (passou<br />
de 300 para... 1.000 referências) e ao<br />
lançamento <strong>das</strong> novas correias Optibelt<br />
(gama RBK SCC). Além disso, promoveu a<br />
sua imagem e estabeleceu contacto com<br />
os clientes.<br />
As grandes novidades da Bahco versaram,<br />
essencialmente, sobre a parte elétrica<br />
do negócio automóvel. A empresa colocou<br />
em evidência a gama de produtos para manutenção<br />
de baterias e ferramentas para<br />
veículos híbridos e elétricos, uma solução<br />
de extrema importância, atendendo a que<br />
muitas oficinas, hoje, ainda não estão prepara<strong>das</strong><br />
para lidar com potências de 100<br />
V. As atenções estiveram ainda volta<strong>das</strong><br />
para as chaves digitais para controlo de<br />
binário e angular.<br />
O bilstein group esteve, pela primeira<br />
vez, presente, de forma direta, na expoME-<br />
CÂNICA, reforçando a proximidade com os<br />
visitantes profissionais do salão. E, logo,<br />
através da van, uma carrinha de demonstração<br />
técnica e de apoio comercial às três<br />
marcas do grupo (febi, SWAG e Blue Print),<br />
que esteve em destaque no átrio exterior<br />
da feira. Os visitantes da carrinha tiveram<br />
oportunidade de ver, ao vivo e a cores, uma<br />
amostra da vasta oferta de peças, produtos<br />
e soluções <strong>das</strong> febi, SWAG e Blue Print,<br />
além da entrega de informação sobre as<br />
três marcas por parte da equipa técnica e<br />
comercial do grupo presente na carrinha,<br />
podendo esta ser totalmente adaptável<br />
a qualquer marca (ou às três...) do grupo.<br />
O Bosch Electronic Service apresentou-<br />
-se, este ano, na feira, com uma dupla missão:<br />
angariar novos clientes e promover a<br />
adesão daqueles que, apesar de o serem<br />
já, não se encontram ainda inscritos na<br />
sua plataforma online. Uma ferramenta<br />
de grande utilidade e que integra uma<br />
ampla base de informação sobre todos<br />
os serviços do pós-venda do fabricante<br />
alemão. Pedro Calçada, responsável pela<br />
área, adiantou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que,<br />
neste sentido, o “Bosch Electronic Service<br />
promoveu um passatempo, com um sorteio<br />
que se realizou no domingo, onde os<br />
profissionais habilitaram-se a ganhar um<br />
vale de reparação no valor de €200”.<br />
Presente, pela terceira vez, na feira, a B-<br />
-Parts duplicou o espaço de exposição<br />
e apresentou novos projetos, nomeadamente<br />
as campanhas de envios gratuitos de<br />
componentes específicos, a nova loja para<br />
revendedores e o anúncio da entrada de<br />
mais 10 fornecedores de excelência como<br />
parceiros da cadeia de abastecimento. O<br />
objetivo passa por ter maior oferta de peças<br />
usa<strong>das</strong> em segmentos de mercado que<br />
incluem viaturas mais recentes e, também,<br />
modelos mais antigos.<br />
A operar em território nacional desde<br />
2003, a CARF assume uma posição de relevo<br />
na distribuição de peças automóveis.<br />
Ainda que com algumas condicionantes, a<br />
empresa já faz entregas na Beira Interior e<br />
no Alto Minho. Privilegiada pela eficiência<br />
dos seus recursos, garante a máxima qualidade<br />
no serviço prestado. O seu modelo<br />
de negócio assenta nas entregas rápi<strong>das</strong>,<br />
com uma média de 2h:30m por entrega.<br />
A Catflex dedica-se à importação e exportação<br />
de acessórios para montagem<br />
de escapes, catalisadores específicos<br />
e universais, filtros de partículas, flexíveis<br />
universais e a metro, sistemas de escape,<br />
son<strong>das</strong> Lambda específicas e universais,<br />
sensores de temperatura, plugs eletrónicos,<br />
interruptores térmicos, termóstatos,<br />
medidores de massa de ar e kits Xénon.<br />
Nesta sua segunda participação na feira,<br />
apresentou novos produtos MTE Thomson.<br />
A Derasa, do Grupo Rodapeças, destinada<br />
ao desmantelamento de viaturas,<br />
divulgou os diversos serviços que atualmente<br />
efetua, com destaque para o fornecimento<br />
de cores para empresas que se<br />
dedicam à reconstrução de componentes.<br />
Para estas, a Derasa oferece alternadores,<br />
motores de arranque, compressores de ar<br />
condicionado, caixas de direção, turbos,<br />
transmissões, bombas injetoras e injetores,<br />
entre outros componentes provenientes do<br />
desmantelamento <strong>das</strong> viaturas que recebe<br />
no seu centro de abate.<br />
O grande destaque no stand da EP3 foi<br />
direto para a variedade da gama de produtos<br />
da Dyno-Tab. Estes aditivos líquidos,<br />
destinados aos automóveis e compostos<br />
em pequeno formato de pastilhas, tiveram<br />
em exibição nas suas muitas especificidades:<br />
desde os que se destinam ao<br />
tratamento de combustível e aos aditivos<br />
para os limpa para-brisas, passando ainda<br />
pelos que eliminam os ruídos parasitas <strong>das</strong><br />
direções assisti<strong>das</strong>.<br />
Além <strong>das</strong> gamas de aditivos cerina e eolys,<br />
da marca Combutec, a Escape Forte divulgou<br />
a recente parceria com a Cats & Pipes,<br />
empresa inglesa especializada no fabrico de<br />
filtros de partículas e catalisadores. Com 25<br />
anos de experiência no mercado automóvel,<br />
a Cats & Pipes dispõe de uma extensa<br />
gama de produtos homologados, assim<br />
como instalações que respondem às maiores<br />
exigências tecnológicas da produção<br />
de filtros de partículas e catalisadores. O<br />
serviço de reparação de filtros de partículas<br />
foi, também, amplamente divulgado, com<br />
destaque para a garantia de cinco anos,<br />
que cobre todos os problemas que possam<br />
surgir na peça.<br />
A Eticadata promoveu o novo ERP v17<br />
(com particular destaque para as soluções<br />
AUTOGEST), apresentando tendências e impulsionando<br />
ven<strong>das</strong>, ao mesmo tempo que<br />
aproveitou para fortalecer a sua imagem<br />
junto do mercado do pós-venda. Para a empresa,<br />
foi uma oportunidade para mostrar<br />
o caminho que está a traçar, interagindo<br />
com os clientes num ambiente diferente.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
12<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2017<br />
Mais inovador e flexível, a nova versão do<br />
ERP apresenta uma série de novidades<br />
no AUTOGEST, desenha<strong>das</strong> para dar resposta<br />
às necessidades atuais do mercado<br />
automóvel. Uma vez que o software é todo<br />
integrado, foi, também, apresentada a gestão<br />
comercial e administrativa, assim como<br />
apoio pós-venda e CRM.<br />
No espaço da Eurotax, foram apresenta<strong>das</strong><br />
as mais recentes novidades no EurotaxNet<br />
de Avaliação e Repair Estimate de<br />
Cálculo e Reparação. As novidades surgem<br />
no modo de pesquisa da viatura, por meio<br />
de VIN e matrícula, e da forma como ambos<br />
os sistemas podem ser disponibilizados<br />
e integrados nos DMS do cliente. Depois<br />
do lançamento da nova geração do Repair<br />
Estimate G2G, a Eurotax obteve um crescimento<br />
exponencial no mercado.<br />
Já a Eurotransmissão, especialista da<br />
reparação e comercialização de caixas de<br />
velocidade automáticas, anunciou a sua<br />
nova estratégia comercial, que vai apostar<br />
num produto mais acabado e testado,<br />
aumentando, assim, a sua capacidade de<br />
resposta. Para atingir estes objetivos, vai<br />
investir em novas instalações, com 4.000<br />
m2, novo equipamento e mais recursos<br />
humanos, de modo a conseguir reparar<br />
mais. Nas novas instalações, haverá mais<br />
espaço para stock de caixas reconstruí<strong>das</strong>,<br />
prontas para serem estregues aos clientes.<br />
Com esta nova estratégia, a empresa<br />
vai conseguir baixar o preço <strong>das</strong> caixas e<br />
aumentar a fiabilidade do produto, pois<br />
to<strong>das</strong> vão ser reconstruí<strong>das</strong> e testa<strong>das</strong> nas<br />
novas instalações.<br />
O acordo celebrado com o grupo espanhol<br />
Cecauto foi a grande novidade apresentada<br />
pela Eurotyre. Trata-se da segunda<br />
maior empresa de distribuição de peças<br />
espanhola, com uma posição muito forte<br />
nas marcas premium e, também, na marca<br />
própria, onde dispõe de 32 linhas de produto<br />
e 15.000 referências. Com o acordo<br />
agora estabelecido, a Eurotyre vai distribuir,<br />
em exclusivo para Portugal, todos os produtos<br />
da marca própria Cecauto, que vêm<br />
complementar as gamas da marca Motaquip.<br />
Outras novidades foram o início de<br />
comercialização dos lubrificantes Fuchs e<br />
uma linha de máquinas de diagnóstico, que<br />
terá o apoio de um departamento técnico<br />
recentemente criado.<br />
A Gamobar apresentou aos seus clientes,<br />
numa visita virtual, as novas instalações<br />
com 5.000 m2, onde dispõe de stock de<br />
peças do Grupo PSA, de quem é um dos<br />
distribuidores autorizados para todo o continente<br />
e ilhas. O aumento significativo do<br />
espaço físico veio permitir, não só, melhorar<br />
um conjunto diversificado de serviços,<br />
como, também, obter ganhos de eficácia<br />
na área do atendimento. Foi apresentado<br />
ainda o novo portal B2B, que dispõe, agora,<br />
de uma bolsa de peças, permitindo aos<br />
clientes introduzirem o stock que pode<br />
ser visto por todos.<br />
O Grupo Salco começou com oficinas na<br />
zona da Galiza, onde tem agora 12 próprias,<br />
muitas delas integrando a rede Vulco. Em<br />
Portugal, criou a empresa Galusal para<br />
distribuir pneus e diferentes marcas de<br />
lubrificantes. O objetivo da presença na<br />
feira foi estar mais próximo dos clientes e<br />
apresentar a nova estratégia comercial, que<br />
passa pela abertura de uma oficina numa<br />
posição privilegiada na zona norte do país,<br />
assim como ter um stock local.<br />
Presente, pela terceira vez consecutiva,<br />
na feira, a GTA Solution divulgou o novo<br />
serviço de comercialização de peças, que<br />
está incluído no seu programa de orçamentação.<br />
Através desta funcionalidade,<br />
o cliente pode encomendar, automaticamente,<br />
as peças de aftermarket ou origem<br />
na plataforma da empresa para efetuar a<br />
reparação do veículo. Este serviço vem complementar<br />
o leque de produtos e oferece<br />
vista a abertura do centro de limpeza FAP<br />
da Interescape no Algarve. A informação<br />
foi avançada pela empresa especialista na<br />
produção de escapes e limpeza de filtros<br />
de partículas ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. No que<br />
aos produtos diz respeito, exibiu as novas<br />
ponteiras em carbono, os filtros Walker, a<br />
marca ieparts destinada ao aftermarket, a<br />
linha de escapes em inox para veículos de<br />
série/competição e a gama de escapes para<br />
automóveis clássicos.<br />
Especialista em peças para veículos asiáticos,<br />
a Japopeças veio à feira elevar a excelente<br />
imagem que granjeia no mercado.<br />
As pastilhas Aisin foram um dos principais<br />
destaques ao nível do produto, numa clara<br />
intenção da marca japonesa alargar ao aftermarket<br />
tudo aquilo que já fornece como<br />
equipamento de origem. Aliás, este ano, a<br />
gama da Aisin será aumentada. E é muito<br />
provável que as próximas adições sejam<br />
mesmo os kits de distribuição e as caixas<br />
de velocidade.<br />
Empresa recentemente criada, a JAP<br />
Parts fez da expoMECÂNICA uma espécie<br />
de apresentação ao mercado. Muito<br />
embora já existissem no setor, através de<br />
concessionários, no início deste ano, a empresa<br />
que trabalha no mercado <strong>das</strong> peças<br />
de origem, decidiu assumir o seu nome<br />
próprio, aproveitando para conhecer, no<br />
evento, potenciais clientes e parceiros de<br />
negócio.<br />
A comparência da Kamoka, pela primeira<br />
vez no salão, teve o grande propósito de<br />
encontrar distribuidores no mercado português.<br />
Fabricante de peças de primeira<br />
qualidade para o setor automóvel, está presente<br />
em todos os países europeus, mas<br />
pretende potenciar a atividade comercial<br />
além-fronteiras e, em particular, no terriganhos<br />
significativos de tempo, uma vez<br />
que evita que a oficina tenha de procurar<br />
as peças noutra empresa.<br />
Com novos preços para escapes de<br />
importação, filtros de partículas e catalisadores<br />
da Klarius, a Imporfase exibiu<br />
ainda as ponteiras de escape em carbono<br />
Imporspeed, as ponteiras específicas para<br />
veículos Mercedes-Benz também da marca<br />
Imporspeed e as novas son<strong>das</strong> Lambda e<br />
sensores de temperatura/pressão para<br />
filtros de partículas. A Escapcar, empresa<br />
do Grupo Imporfase que se dedica ao fabrico<br />
próprio de escapes por medida, bem<br />
como à limpeza e à reconstrução de filtros<br />
de partículas, também esteve em evidência.<br />
A Inforap partilhava o stand com a GT<br />
Motive, um dos seus principais parceiros<br />
de negócio. Como novidade, apresentou<br />
a nova versão do BipBip, a solução de<br />
receção da oficina com funcionalidades<br />
adicionais de CRM, para o desenvolvimento<br />
de oportunidades de negócio. Esta nova<br />
versão permite uma maior articulação com<br />
a identificação da viatura e dos serviços de<br />
reparação. Agora, tudo fica registado, desde<br />
a chegada do veículo (se foi por meios próprios<br />
ou reboque), à informação sobre o<br />
cliente. O processo fica mais consolidado<br />
e o orçamento pode ser visualizado nos<br />
smartphones. Foi, também, divulgado o<br />
interface com a plataforma DRIVE da AU-<br />
DATEX e a plataforma WEI (Web EDI Inforap)<br />
para gerir o fluxo documental do negócio<br />
aftermarket.<br />
Já a Infortrónica, esteve presente em<br />
conjunto com a GTA Solution, com o objetivo<br />
de desenvolver negócio na zona norte,<br />
tendo, aproveitado, também, para demonstrar<br />
as mais-valias da nova funcionalidade<br />
da base de dados Autodata, virada para a<br />
orçamentação.<br />
Para o próximo mês de julho, está pre-<br />
Maio I 2017<br />
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• Atenção multimarca e multisservicio.<br />
• Colaboração com empresas de renting para a manutenção <strong>das</strong> suas frotas.<br />
• Formação técnica e assessoria empresarial.<br />
• Equipamento e informação multimarca próprios desenvolvidos pela Bosch.<br />
• Peças de substituição com a garantia de qualidade Bosch.<br />
• Garantia nacional em to<strong>das</strong> as reparações.<br />
• Rede auditada com perfis de qualidade e análises qualitativas de orientação<br />
ao cliente (Cliente anónimo)<br />
E tudo isso com a garantia da Bosch.<br />
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Bosch Car Service: para tudo o que o seu automóvel necessita.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
14<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2017<br />
tório nacional. Acima de tudo, a Kamoka<br />
procura distribuidores com quem consiga<br />
estabelecer uma boa cooperação e que<br />
sejam sólidos parceiros de negócio.<br />
A Kroon Oil divulgou a nova fórmula de<br />
distribuição dos seus produtos em Portugal,<br />
tendo reforçado os seus canais de distribuição<br />
de forma a consolidar a sua presença<br />
no mercado nacional. A partir de agora,<br />
conta com um novo parceiro, a empresa<br />
Adir Viseu, que fica responsável pela área<br />
da grande distribuição.Com esta decisão,<br />
a empresa espera reforçar esta relação e<br />
estabelecer-se em solo nacional como uma<br />
marca de prestígio, em to<strong>das</strong> as áreas onde<br />
opera.<br />
Nada menos do que cinco áreas dividiam<br />
o stand da Leirilis. Cada uma com a sua<br />
tonalidade: roxo para o apoio técnico;<br />
cor-de-laranja para o programa X-Point;<br />
verde para o ambiente; azul para a formação;<br />
vermelho para o portal. Além dos<br />
turbocompressores Sacorge e de to<strong>das</strong> as<br />
soluções que disponibiliza para as oficinas,<br />
os conceitos RedWaste e RedService estiveram<br />
em grande plano.<br />
No espaço da Lisparts, a divulgação<br />
<strong>das</strong> marcas que, atualmente, distribui e<br />
comercializa, com destaque para as WAT<br />
e INDECO, estiveram em evidência. A<br />
gama inclui componentes reconstruídos<br />
de transmissão e direção, como as caixas<br />
de direção, as bombas de direção e colunas<br />
de direção elétricas. Também dispõe de algumas<br />
referências de produtos novos para<br />
alguns clientes mais específicos. Todos os<br />
componentes são recondicionados por<br />
fabricantes certificados e com presença<br />
no TecDoc. A Lisparts apenas vende para<br />
o retalho e dispõe de um portal onde os<br />
clientes podem fazer as compras, sendo os<br />
portes gratuitos. O objetivo, a curto prazo,<br />
é constituir uma rede de distribuidores a<br />
nível nacional.<br />
Divulgar a marca Snap-on de forma generalizada<br />
na região norte. Foi este um dos<br />
objetivos da Lynxport com a sua presença<br />
na feira. Com uma gama diversificada de<br />
ferramentas manuais, sistemas de armazenamento,<br />
máquinas, equipamento oficinal<br />
e de diagnóstico, a Lynxport já leva um<br />
crescimento de 30% comparativamente<br />
ao ano passado. Para 2017, o objetivo é<br />
conquistar a projeção que a Snap-on tem<br />
noutros países.<br />
A Mastersensor está na fase final do processo<br />
de certificação ISO 9001, que atesta a<br />
qualidade dos métodos utilizados no exercício<br />
da sua atividade. A revelação foi feita<br />
por Richard Carvalhais, administrador, que<br />
fez uma visita guiada à gama completa <strong>das</strong><br />
escovas limpa-vidros Heyner, produtos de<br />
perfumaria automóvel Dr. Marcus (a qual<br />
distribui, em exclusivo, no nosso país) e<br />
gama alargada de iluminação da Osram<br />
(halogénio e LED). Foi ainda possível ver<br />
os acessórios de instalação de car audio da<br />
marca TCP, os kits de mãos livres da Bury,<br />
os produtos de car audio da Mac Audio, os<br />
sensores de estacionamento Parktronic e<br />
os alarmes PatrolLine.<br />
Em evidência no espaço da Maxolit,<br />
uma <strong>das</strong> mais procura<strong>das</strong> pelos profissionais<br />
que acorreram ao certame, foi uma<br />
mesa que serve para tirar e colocar o rolamento<br />
da manga de eixo. Uma ferramenta<br />
patenteada da marca Govoni. Além disso,<br />
no espaço sempre muito concorrido da<br />
empresa de Vila Nova de Gaia, esteve o<br />
kit para tirar cinoblocos, que se consegue<br />
adaptar à mesa.<br />
A MCnur exibiu o seu amplo portefólio<br />
de motores reconstruídos e caixas de velocidade.<br />
Mas o grande enfoque deste ano<br />
foi para a aposta na internacionalização<br />
da empresa, nomeadamente, em Barcelona,<br />
aposta recente, mas estratégica para<br />
o futuro da MCnur. Para os responsáveis<br />
da empresa, a qualidade dos serviços que<br />
prestam será o cartão de visita.<br />
Já a MCoutinho Peças, apresentou as<br />
novas funcionalidades do seu portal e o<br />
alargamento do portefólio com novas<br />
marcas. O portal tem tido várias melhorias<br />
desde o seu lançamento, de modo a tornar-<br />
-se, cada vez mais, numa plataforma que<br />
permite aos clientes obter mais informação<br />
acerca dos produtos, <strong>das</strong> suas transações<br />
e da faturação.<br />
A Merpeças, empresa especialista em<br />
peças Mercedes-Benz, apresentou o novo<br />
fole pneumático traseiro da Arnott. Fácil<br />
instalação; mais económico; desenvolvido<br />
e patenteado nos EUA; garantia limitada<br />
ao tempo de vida. São estas as quatro<br />
vantagens anuncia<strong>das</strong> para o novo componente,<br />
que tem aplicações no modelo<br />
Citroën C4 Grand Picasso. Além desta, a<br />
marca de ferramentas especiais manuais<br />
Pichler para remover injetores (que a empresa<br />
representa, em exclusivo, no nosso<br />
país, há pouco tempo) e as novas adições<br />
à linha BMW (sensores para cambota e árvores<br />
de cames; filtros de respiro) estiveram<br />
em evidência. Tal Como a parceria estabelecida<br />
com a Iberequipe, que permite à<br />
Merpeças oferecer soluções de diagnóstico<br />
<strong>das</strong> marcas Autocom, Picoscope, Bosch,<br />
Bartec, Delphi e Auto ID.<br />
Presença habitual no salão, a Motormáquina<br />
não deixou de comparecer à cha-<br />
mada. Uma oportunidade para estar junto<br />
de clientes e parceiros, algo que a empresa<br />
privilegia. No seu espaço, não faltaram peças<br />
para veículos <strong>das</strong> marcas Land Rover,<br />
aquela que é a sua grande especialidade,<br />
Mitsubishi e UMM, entre muitos outros.<br />
A rede de oficinas Motrio, de ligação<br />
direta, mas não exclusiva, à Renault, compareceu,<br />
em grande estilo. Oportunidade<br />
para dar a conhecer aos profissionais a sua<br />
gama de produtos multimarca, composta<br />
por mais de 30 famílias de peças, bem como<br />
o catálogo com mais de 7.000 referências<br />
disponíveis.<br />
Depois da aquisição da MGK, a Mourato<br />
compareceu com o intuito de encontrar<br />
parceiros para distribuir a marca. Nesta fase<br />
de arranque, a empresa, inserida na rede<br />
Bosch Car Service, pretendeu dar a conhecer<br />
o produto junto de oficinas e casas de<br />
peças, bem como estabelecer contactos<br />
que viessem potenciar o crescimento <strong>das</strong><br />
ven<strong>das</strong> no nosso país.<br />
A Natureza Verde manteve o foco nos<br />
produtos de proteção ambiental. A presença<br />
no salão serviu ainda para os responsáveis<br />
apresentarem aos profissionais<br />
do aftermarket os seus serviços de consultadoria,<br />
uma vez que são especialistas no<br />
apoio legal às empresas, no que ao campo<br />
ambiental se refere: casos da gestão de resíduos<br />
nas oficinas.<br />
Especialista em climatização, área que<br />
reúne 80% do seu volume de faturação,<br />
Nelson Tripa participou, pela primeira vez,<br />
na expoMECÂNICA. Além de procurar de<br />
novos clientes, a empresa de Torres Vedras<br />
exibiu compressores e componentes Carrier<br />
Thermo King. A oferta de que dispõe para<br />
o setor automóvel é muito vasta.<br />
Conhecer pessoalmente os clientes e destacar<br />
a nova imagem apresentada este ano.<br />
Estes foram dois dos objetivos que levaram<br />
a Neocom à edição de 2017 da expoMECÂ-<br />
NICA. Outro, passou pela exibição de um<br />
pouco da sua oferta: direções assisti<strong>das</strong>,<br />
elétricas e mecânicas, bombas de direção<br />
hidráulicas e elétricas, colunas de direção,<br />
compressores de ar condicionado, transmissões,<br />
juntas homocinéticas, trípodes veios<br />
de transmissão, kits de embraiagem, esferas<br />
de suspensão Citroën e pinças de travão.<br />
Representante de várias marcas destina<strong>das</strong><br />
aos serviços de pneus, jantes, bem<br />
como de materiais de limpeza e proteção,<br />
a Neoparts trouxe as linhas de produtos<br />
daquele que é o seu principal trio de emblemas:<br />
Karcher (líder de mercado há 40<br />
anos), Gedore e Carolus, ambas aquisições<br />
mais recentes no portefólio.<br />
Do lado da Ocean Formula Turbo (OFT),<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
15<br />
que é já presença assídua no salão, o destaque<br />
incidiu sobre aquilo que a empresa<br />
melhor sabe fazer: vender peças de várias<br />
marcas de automóveis. Este ano, passou<br />
a disponibilizar, também, filtros de partículas<br />
Diesel e turbocompressores. E as<br />
peças usa<strong>das</strong> de to<strong>das</strong> as marcas japonesas,<br />
comprando-as para, depois, fazer a sua<br />
revenda, é uma novidade que tem cerca<br />
de três meses na OFT.<br />
A marca Pador apresentou como novidade<br />
as caixas de direção reconstruí<strong>das</strong>,<br />
que passam a fazer parte do portefólio de<br />
produtos onde já constam anticongelantes,<br />
baterias e lubrificantes. Com origem em<br />
vários fornecedores, as caixas de direção<br />
estão disponíveis para o top 30 dos veículos<br />
mais vendidos. Foi, também, apresentado o<br />
programa de fidelização de clientes Pador<br />
Auto Service.<br />
Divulgar a marca, aumentar a sua notoriedade<br />
e mostrar ao mercado que ela está<br />
para durar. Foram, essencialmente, estes os<br />
objetivos da Petronas com a presença no<br />
salão deste ano. A gama de lubrificantes<br />
para veículos pesados, Urania Green, a mais<br />
completa do mercado, permite à marca<br />
colmatar uma <strong>das</strong> lacunas que tinha. A<br />
presença dos distribuidores Petronas da<br />
zona norte e a formação para clientes da<br />
Sociedade Comercial C. Santos, tendo esta<br />
incidido sobre lubrificantes para motores<br />
de veículos ligeiros e pesados, bem como<br />
sobre lubrificantes complementares (travões<br />
e transmissões, por exemplo), foram<br />
outros motivos de interesse.<br />
A Polibaterias por seu turno, destacou<br />
os produtos FIAMM: Titanium Pro; Titanium<br />
Black; PowerCube. Mas não só. A gama de<br />
boosters Electromem e as baterias industriais<br />
e de tração da Dyno Europe, também<br />
estiveram em evidência.<br />
Divulgar a sua gama de produtos, incluindo<br />
da marca All4Car, que dispõe de<br />
um conceito próprio de embalamento, foi<br />
o que fez a PPT Distribuição. Em maio ou<br />
junho deste ano, serão adicionados artigos<br />
de mecânica ligeira da marca KSH, sustentando<br />
o conceito “diversificar para crescer”.<br />
A PPT Distribuição está, de resto, à procura<br />
de parceiros locais que queiram distribuir<br />
a KSH, cujo portefólio integra filtros, amortecedores<br />
universais de pressão, juntas<br />
homocinéticas, discos, pastilhas, correias,<br />
rolamentos e kits de embraiagem, só para<br />
citarmos alguns exemplos.<br />
Demonstrar os benefícios da gama de<br />
produtos Steel Seal foi a grande missão<br />
da Prosper Popularity nesta sua estreia.<br />
Trata-se de uma solução simples e eficaz,<br />
que permite reparar juntas de cabeça de<br />
motor queima<strong>das</strong> e que pode ser utilizado<br />
em todo o tipo de veículos e motores com<br />
sistema de refrigeração: a gasóleo e a gasolina.<br />
Os responsáveis da empresa procuraram<br />
passar a mensagem de como este<br />
produto poderá representar uma poupança<br />
de dinheiro na reparação.<br />
Motores e caixas (novos, reconstruídos,<br />
reparados e usados), foram as grandes novidades<br />
da Provmec. Qualidade e transparência<br />
foram as palavras de ordem no<br />
seu espaço. A empresa especialista em<br />
motores e caixas de velocidade para automóveis<br />
apresentou-se com todos os<br />
seus trunfos e tratou de explicar aos profissionais<br />
a sua forma de estar no mercado.<br />
Bem como a questão <strong>das</strong> garantias de dois<br />
anos, atribuí<strong>das</strong> aos seus motores novos e<br />
reconstruídos, de 12 meses para motores<br />
reparados e de seis meses para motores<br />
usados. Segundo o responsável da empresa,<br />
Michel Reis, os seus produtos têm<br />
uma qualidade assegurada pelas principais<br />
fábricas europeias.<br />
A Pro4matic aproveitou o salão para<br />
exibir, aos muitos profissionais que compareceram<br />
ao evento, uma apresentação em<br />
formato 3D daquelas que serão as futuras<br />
instalações da empresa de Coimbra, nas<br />
imediações <strong>das</strong> atuais. Nuno Durão, responsável,<br />
revelou ainda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
a mais recente gama de amortecedores<br />
traseiros para os modelos Mercedes-Benz<br />
Classe S (W 221) e Audi A8 4e, ambos da<br />
conceituada marca Arnott, que estiveram<br />
em destaque no seu stand. Além <strong>das</strong> novidades<br />
para modelos <strong>das</strong> marcas Citroën<br />
e Land Rover.<br />
O objetivo da RedeInnov com a sua participação<br />
no salão passou pela divulgação<br />
daquela que é, no fundo, a sua missão: criar<br />
uma proposta de valor distinta para as oficinas,<br />
com base no desenvolvimento de<br />
ferramentas inovadoras de venda tecnológica<br />
que possam ir ao encontro <strong>das</strong> atuais<br />
e futuras necessidades os profissionais da<br />
manutenção e reparação automóvel.<br />
Além da linha de produtos RPL Quality<br />
(marca própria que aposta numa boa<br />
relação qualidade/preço), a RPL Clima<br />
destacou a gama mais recente <strong>das</strong> marcas<br />
Denso, Sanden e Delphi, bem como<br />
os consumíveis da italiana Errecom (óleos;<br />
aditivos; tapa-fugas, tanto par o circuito de<br />
ar condicionado como para os circuitos de<br />
água e óleo de motor). Em evidência, estiveram,<br />
também, o nebulizador ultrassónico<br />
da Errecom (“Atom Machine”, que permite<br />
purificar o ar, tanto no veículo como no<br />
escritório), o equipamento de teste de válvulas<br />
do compressor de ar condicionado<br />
(evita que o cliente tenha um custo elevado<br />
com a substituição do compressor caso o<br />
problema seja apenas da válvula), o método<br />
de teste do óleo do compressor e a linha<br />
frio de transporte.<br />
A presença da Romafe foi dominada<br />
pela apresentação oficial da parceria com<br />
a Liqui Moly na área de pesados e indústria.<br />
A empresa mostrou ainda as “armas” <strong>das</strong><br />
gamas NTN-SNR e SKF, marcas onde são<br />
líderes destacados. Segundo esclareceu<br />
José Vaz, responsável, no primeiro trimestre<br />
deste ano, a empresa registou uma subida<br />
na ordem dos 30%. “O nosso objetivo é que<br />
aqueles que querem trabalhar com estas<br />
três marcas, venham até nós”, sublinhou o<br />
administrador.<br />
É inevitável não destacar o Demotec by<br />
Schaeffler quando se fala nesta última.<br />
Com um ciclo de workshops que durou três<br />
dias, foram várias as pessoas que passaram<br />
pelo espaço de formação criado para<br />
o efeito. Kits de distribuição, kits de embraiagem<br />
modular, orçamentação auto,<br />
caixas automáticas de dupla embraiagem<br />
e son<strong>das</strong> Lambda, foram alguns dos temas<br />
que permitiram melhorar o nível de conhecimento<br />
do aftermarket.<br />
Já a Spanjaard, esteve presente na expo-<br />
MECÂNICA com um stand situado no exterior,<br />
onde fez diversas demonstrações com<br />
uma moto de competição para comprovar<br />
a qualidade e fiabilidade dos seus aditivos.<br />
Paulo Matias, vice-campeão de Freestyle<br />
em Portugal por diversas vezes, foi o piloto<br />
convidado para fazer as demonstrações que<br />
entusiasmaram os visitantes. Ao escolher os<br />
produtos Spanjaard, Paulo Matias garante<br />
uma proteção extra necessária para as corajosas<br />
acrobacias que exploram os limites<br />
dos vários tipos de veículos e motorizações”.<br />
Naquela que foi a sua primeira participação<br />
na feira da Exponor, a Spinerg, macro<br />
distribuidor exclusivo da Shell em Portugal,<br />
destacou a evoluída gama de lubrificantes<br />
da marca que representa. Produzidos a<br />
partir do gás natural, estes óleos anunciam<br />
maior componente ecológica, menor custo<br />
de produção e maior durabilidade.<br />
Com campanhas específicas na feira, o<br />
Stand Asla fez a sua estreia no salão. A<br />
marca Mannol, a gama de produtos de que<br />
dispõe e os conceitos Check Star e Diagnostic<br />
Car que integra, foram os destaques<br />
da empresa portuense.<br />
Tendo dividido o espaço com a AD Portugal,<br />
uma vez que ambas partilham a<br />
administração, a Sonicel, que está mais<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
16<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2017<br />
orientada para a revenda, pautou a sua<br />
presença no salão para exibir um pouco<br />
da sua gama e estabelecer contactos com<br />
clientes.<br />
Foi a quarta presença consecutiva no<br />
salão. Esteve em to<strong>das</strong>. A empresa Sousa<br />
dos Radiadores exibiu um pouco da sua<br />
oferta no que diz respeito a radiadores,<br />
componentes para transferência de calor,<br />
climatização e refrigeração. Mas os radiadores<br />
são, de facto, o seu ex-líbris. Dedicada<br />
ao fabrico, manutenção e venda de componentes,<br />
a empresa propõe, regra geral,<br />
três tipos de “qualidade” para cada produto.<br />
O mercado escolhe em função do preço.<br />
Após um interregno de quase dois anos,<br />
os lubrificantes Sunoco voltaram a ser representados<br />
em Portugal pela Sonicel. E<br />
estiveram em grande evidência na feira.<br />
A área de performance dos motores reconstruídos,<br />
a que maior margem de progressão<br />
tem, foi um dos grandes destaques<br />
A AltaRoda, de Vítor Rocha, apostou<br />
em dois espaços distintos, ainda que relativamente<br />
próximos entre si, para exibir<br />
as novidades. No stand da Mondolfo<br />
Ferro, a estreia foi mesmo grande: TBE 160<br />
Terra - a maior máquina de pneus que<br />
se pôde encontrar na feira, concebida<br />
para pneus OTR (até 60”). No espaço da<br />
Astra, os destaques foram mais “contidos”<br />
em dimensão: o Mini-Lift e os novos<br />
acessórios e upgrades disponíveis para<br />
o Power Lift.<br />
A empresa espanhola Aguado Automoción<br />
levou à feira a máquina de alinhamento<br />
de direções Argos, da marca<br />
CEMB. Sem necessidade de mover o<br />
veículo, esta nova máquina consegue<br />
medir to<strong>das</strong> as quotas em menos de<br />
cinco segundos. A marca CEMB começou<br />
a ser comercializada em todo o país pela<br />
Equipamentos estiveram<br />
em alta no salão<br />
Elevadores, estações de lavagem, alinhamento de direções e equilibragem de ro<strong>das</strong> foram<br />
alguns dos equipamentos exibidos<br />
da Veicomer, que alcança, no nosso país,<br />
15% do seu volume total de faturação (Alemanha,<br />
França, Espanha, Itália e Inglaterra<br />
são os principais mercados da empresa).<br />
A ARP, marca de pernos reforçados para<br />
motores de eleva<strong>das</strong> prestações, também<br />
foi bastante apreciada pelos visitantes.<br />
A Vieira & Freitas, por seu turno, deu<br />
ênfase ao facto de num ano, entre a anterior<br />
edição da expoMECÂNICA e esta, ter aumentado<br />
o seu portefólio em nada menos<br />
do que 6.000 referências, com particular<br />
destaque para as fechaduras originais de<br />
portas e para a adição de artigos de gestão<br />
de motor (sensores e turbocompressores,<br />
por exemplo).<br />
A WD-40 esteve presente com um<br />
pequeno espaço inserido no stand da<br />
Eurotyre. E para dar a conhecer a gama e<br />
produtos de que dispõe.<br />
O retalhista de peças de Coimbra, X-Action,<br />
estreou-se na expoMECÂNICA, onde<br />
deu destaque a duas marcas que distribui<br />
em exclusivo: Kennol (lubrificantes) e ABS<br />
(travagem, direção e suspensão). A marca<br />
de produtos asiáticos MDR também estava<br />
presente no stand. Em relação à Kennol,<br />
trata-se de uma marca de lubrificantes de<br />
elevada performance produzida em França<br />
e que exporta já para cerca de 60 países<br />
de todo o mundo. Quanto à ABS, é uma<br />
marca holandesa de travagem, suspensão<br />
e direção, especialista em componentes<br />
de travagem desde 1978, com um stock<br />
de mais de 29.000 referências, disponibilizando,<br />
entre outros produtos, pastilhas de<br />
travão com baixo nível de resina fenólica<br />
o que reduz o risco de vitrificação e discos<br />
de travão que respeitam já o regulamento<br />
ECE-R90. ✱<br />
Aguado Automoción. A UMA - Unidade<br />
Móvel de Assistência, mereceu um destaque<br />
especial na entrada da feira, onde um<br />
técnico da empresa demonstrava as potencialidades<br />
do equipamento. Tratava-<br />
-se de um veículo de assistência móvel<br />
totalmente concebido e construído pela<br />
Aguado Automoción, com uma patente<br />
europeia e distinguido com o Prémio<br />
Inovação para Veículo Industrial, na última<br />
Motortec Automechanika Madrid.<br />
Esta carrinha de assistência está equipada<br />
com sistema de ar comprimido,<br />
com capacidade de 1.250 litros/minuto, e<br />
uma desmontadora industrial para ro<strong>das</strong><br />
grandes de camião. Está homologado<br />
como veículo de assistência móvel, estando<br />
apto a fazer a inspeção técnica<br />
de veículos com todo o equipamento<br />
montado.<br />
No amplo espaço da Bolas, as novidades<br />
surgiram em catadupa: carregador<br />
automático de oito etapas da Telwin (T-<br />
-Charge 12), que pode ser requisitado,<br />
em opção, com um trolley (Doctor 130);<br />
máquina sinérgica (tecnologia de soldadura<br />
pulsada) da Telwin, designada 230<br />
Wave; carrinho Beta (C24SL) equipado<br />
com armário de segurança; roquete e<br />
barra extensível Beta com sete comprimentos<br />
diferentes (280 a 422 mm); chave<br />
dinamométrica; ferro de indução portátil<br />
para remover porcas e parafusos; booster<br />
12 Volt com disco de 4.000 Amp; linhas<br />
de calçado de segurança Beta urban e<br />
fit; máquinas de lavagem H28 e H50 da<br />
IPC; produtos RASM e Metabo.<br />
Ainda que cerca de 70% do seu volume<br />
de faturação se deva à repintura, a Centrocor<br />
destacou os equipamentos de que<br />
dispõe, naquela que foi a sua primeira<br />
presença na expoMECÂNICA. Com 500<br />
clientes ativos, a empresa está a fazer<br />
uma grande aposta na área dos equipamentos,<br />
nomeadamente no que à<br />
soldadura, desempeno de carroçarias,<br />
pneus e elevadores diz respeito. O lançamento<br />
dos abrasivos Cubitron II da 3M,<br />
uma lixadora, uma máquina de polir e<br />
uma estação de trabalho foram os únicos<br />
artigos relacionados com a área da repintura<br />
que estiveram em exibição. Mais<br />
do que produtos, mostrou processos de<br />
trabalho. E deu conta que, para breve,<br />
está a colocação da primeira pedra que<br />
permitirá construir uma nova sede (em<br />
frente à atual), que reunirá, debaixo do<br />
Maio I 2017<br />
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Anuncio JO Correntes.pdf 1 15-06-2016 17:02:37<br />
Kits de<br />
corrente de<br />
C<br />
M<br />
distribuição<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Descubra a gama mais consistente do<br />
mercado.<br />
Cada vez mais os carros estão equipados com tecnologia moderna de corrente.<br />
Normalmente é suposto que o sistema de corrente dure todo o tempo de vida do<br />
carro mas contaminações de óleo ou manutenções prévias de baixa qualidade<br />
podem causar falhas prematuras do sistema. Na SKF queremos ajudar os<br />
mecânicos a tirar vantagem desta área de negócios em crescimento.<br />
Os nossos kits de corrente de distribuição:<br />
• São consistentes e fáceis de corresponder à reparação em questão<br />
• Cobrem os principais modelos de automóveis Europeus e Asiáticos<br />
• incluem todos os patins, engrenagens bem como tensores e juntas quando<br />
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Maio I 2017
18<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2017<br />
mesmo teto, armazém e centro de treino.<br />
No ano em que celebra o 25.° Aniversário,<br />
a Cetrus levou algumas novidades<br />
à feira, nomeadamente um elevador<br />
pneumático portátil, destinado a vários<br />
trabalhos na oficina, desde mudança de<br />
pneus a trabalhos e chapa, como desmontar<br />
a frente ou traseira da viatura.<br />
Foi, também, apresentada uma nova<br />
máquina para enchimento automático<br />
de AdBlue nas viaturas e foi dado destaque<br />
à área de chapa e pintura, com<br />
uma estufa de pintura e respetiva zona<br />
de preparação, pois a génese da empresa<br />
é a área da colisão.<br />
A Cometil apresentou algumas novidades<br />
da Hunter, nomeadamente a<br />
máquina de diagnóstico de vibrações<br />
totalmente automatizada, Road Force<br />
Elite (RFE) e o HunterNet Quick View.<br />
Este equipamento permite a identificação<br />
do chassis da viatura quando esta<br />
entra na oficina, através de um sistema<br />
de câmaras. Assim que a mesma é sujeita<br />
ao Check Alignment para verificação do<br />
estado da geometria de ro<strong>das</strong>, a informação<br />
sobre as especificações técnicas<br />
da viatura são envia<strong>das</strong>, automaticamente,<br />
para o equipamento de alinhar.<br />
marca e caracterizam-se pelo seu procedimento<br />
automático, poupando os profissionais<br />
a esforços durante o serviço e<br />
evitando qualquer tipo de pressão sobre<br />
o talão do pneu.<br />
Nada menos do que dois stands. Um<br />
dedicado a máquinas e equipamentos,<br />
outro focado no aftermarket. Foi, desta<br />
forma, que a Domingos & Morgado<br />
se destacou na feira. Importadora e re-<br />
mite realizar testes a veículos de quatro<br />
e duas ro<strong>das</strong>. De mencionar, também, os<br />
produtos de autodiagnóstico avançado<br />
da Autel, marca da qual a empresa é representante<br />
oficial.<br />
A Endal, que está a celebrar 40 anos de<br />
atividade, apresentou as suas soluções de<br />
armazenamento, quer para retalhistas de<br />
peças, quer para casas de pneus. Estão<br />
adaptados à armazenagem de paletes,<br />
trata-se de um produto criado a pensar<br />
no facto de este tipo de veículos andar,<br />
“muitas vezes, mais em estrada do que<br />
no campo”. Ora, a máquina pretende, precisamente,<br />
evitar o desgaste provocado<br />
pelas irregularidades de piso. Mas houve<br />
outras novidades, como foi o caso do<br />
modelo 1032, uma máquina adequada<br />
ao alinhamento de pneus Run Flat e de<br />
eleva<strong>das</strong> prestações.<br />
Connex é o nome da terceira linha<br />
de equipamento de autodiagnóstico<br />
da Brain Bee, marca da qual a Hélder<br />
Máquinas se orgulha de ser o segundo<br />
importador mais antigo do mundo. Até<br />
10 vezes mais rápido comparativamente<br />
aos equipamentos da concorrência, o<br />
Connex permite identificar número de<br />
chassis e matrícula, dispondo de uma<br />
base de dados integrada HaynesPro. Pode<br />
ser adquirido em dois “formatos”: pen;<br />
pen com tablet. A máquina de ar condicionado<br />
de dois gases, a máquina de<br />
análise de gases e a atualização da linha<br />
B-Touch, foram outras novidades no espaço<br />
da empresa de Leiria.<br />
A Lusaveiro adicionou mais uma marca<br />
ao seu portefólio de produtos para o setor<br />
automóvel. E veio apresentá-la, com<br />
No processo de avaliação, é verificada a<br />
profundidade do piso do pneu, o equilíbrio<br />
dos travões, a pressão dos pneus, o<br />
alinhamento <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> e ainda o estado<br />
da bateria. O sistema permite passar a<br />
informação do diagnóstico efetuado na<br />
viatura, diretamente do Quick Check para<br />
o smartphone do cliente.<br />
Consolidar a sua gama de equipamentos<br />
oficinais da Sice foi a palavra de ordem<br />
da Conversa de Mãos. A empresa<br />
sedeiada em Canelas fez questão de mostrar<br />
as virtudes dos aparelhos da marca<br />
italiana que representa em exclusividade<br />
no mercado português, depois de dois<br />
anos de negociações com o fabricante.<br />
As máquinas de montagem e desmontagem<br />
de pneus da Corghi foram as grandes<br />
protagonistas da Corcet. Trata-se<br />
da última geração de equipamentos da<br />
presentante exclusiva da marca norte-<br />
-americana John Bean em Portugal,<br />
inserida no Grupo Snap-On, a empresa<br />
apresentou a máquina de alinhar V 1200<br />
(tecnologia 3D), a máquina de montar/<br />
desmontar T5540B 2S (sistema ProSpeed<br />
de variação contínua para jantes até 24”)<br />
e a máquina de equilibrar B 340P (com<br />
ecrã tátil, monitor industrial, sistema de<br />
sonar + laser e aperto eletromagnético).<br />
A máquina de alinhar VAS (sistema homologado<br />
para as marcas Volkswagen,<br />
Audi e Skoda, que está implementado<br />
na Autoeuropa), destacou-se pelo seu<br />
elevado conteúdo tecnológico.<br />
As linhas de equipamentos para os<br />
centros de inspeção automóvel foram,<br />
uma vez mais, os protagonistas do espaço<br />
reservado à Equiassiste. Destaque, neste<br />
contexto, para a marca Ryme, que per-<br />
quer com soluções convencionais, quer<br />
com aplicações especiais. Com os sistemas<br />
Endal, é possível otimizar o espaço<br />
disponível no armazém, aumentando<br />
a sua capacidade. Destes, destacam-se<br />
soluções específicas, tais como armazenagem<br />
compacta ou drive in, dinâmica<br />
por gravidade ou ainda a armazenagem<br />
sobre chassis movidos eletronicamente.<br />
No espaço da Ferrol 2, esteve em exibição<br />
um pouco da sua oferta para o setor<br />
automóvel, como um equipamento de<br />
aspiração e exaustão de gases, uma máquinas<br />
de limpeza de peças por ultrassons<br />
e uma máquina de desmontar ro<strong>das</strong>.<br />
No stand da Gonçalteam, a máquina<br />
de otimização de ro<strong>das</strong> agrícolas e industriais<br />
foi uma <strong>das</strong> principais protagonistas.<br />
Segundo explicou António<br />
Gonçalves, responsável da empresa,<br />
pompa e circunstância, na feira. Chama-<br />
-se Cascos e disponibiliza elevadores para<br />
oficinas (duas colunas, quatro colunas<br />
e de plataforma). Além desta grande<br />
novidade, o material oficinal da Mega<br />
também esteve em evidência, nomeadamente<br />
através de macacos e prensas.<br />
O grande destaque da Lusavouga foi<br />
o facto de ter abraçado, em 2017, a área<br />
da mecânica automóvel. A empresa, que<br />
tem crescido de forma exponencial no<br />
mercado, aproveitou o seu espaço para<br />
expor os seus equipamentos de proteção<br />
individual, destinados ao setor oficinal,<br />
com particular destaque para a linha de<br />
calçado. Com um design extremamente<br />
apelativo, a empresa é representante da<br />
Dunlop numa coleção especialmente<br />
concebida para os profissionais do ramo<br />
(com as devi<strong>das</strong> proteções), bem como<br />
da Puma para o mercado ibérico.<br />
A Manuel Guedes Martins (MGM)<br />
levou ao certame portuense o equipamento<br />
Grip Line Super 26 da OMCN,<br />
concebido para pneus de camiões. A<br />
empresa de Vila Nova de Gaia, que presta<br />
assistência técnica, comercializa diversos<br />
acessórios para elevadores. O compressor<br />
Gnutti também deu nas vistas.<br />
A Pinto da Costa & Costa, ou, simplesmente,<br />
PC&C, revelou a sua nova<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
19<br />
representação exclusiva para Portugal.<br />
Chama-se Geicos e consiste num sistema<br />
de lavagem. No amplo stand da<br />
empresa famalicense, naquela que foi<br />
a sua quarta participação na feira, estiveram<br />
ainda em exibição os sistemas de<br />
elevação da Ravaglioli, o sistema móvel<br />
de exaustão de gases de escape (permite<br />
fazer regenerações) da Future e a bancada<br />
de colisão para serviços rápidos da<br />
Termomeccanica.<br />
Processo de reparação de plásticos a<br />
hidrogénio da MWM, o conhecido Miracle<br />
System, o equipamento XPress 800<br />
para rebitagem automóvel, o macaco<br />
pneumático AiroPower e a bancada Clas<br />
foram os protagonistas no espaço da Rodribench,<br />
a única empresa portuguesa<br />
100% vocacionada para a colisão.<br />
A Tacofrota, especialista em tacógrafos,<br />
baterias, climatização e refrigeração,<br />
alargou a linha de ar condicionado para<br />
ligeiros, exibiu a área de refrigeração para<br />
camiões e revelou o novo tacógrafo digital<br />
EFAS 4 SE.<br />
A nova máquina de acesso à gama 3D<br />
da Hofmann, Geoliner 320, foi a vedeta<br />
maior do espaço da Teixeira & Chorado.<br />
Este equipamento, comercializado pela<br />
empresa, dispõe de um sistema de câmaras<br />
wi-fi e de um software de alinhamento<br />
extremamente fácil de utilizar. Além<br />
disso, foi concebido para qualquer tipo<br />
de elevador de alinhamento.<br />
Do lado da Tecniverca, a gama de macacos<br />
híbridos da Powertec foi a maior<br />
protagonista, contando a ferramenta,<br />
nesta última evolução, com sensores<br />
de estacionamento. A máquina para<br />
colocação de grampos na reparação de<br />
plásticos e ainda a ferramenta de reparação<br />
de painéis, que permite realizar o<br />
serviço sem tocar na tinta, foram outros<br />
produtos em destaque.<br />
A empresa Valente & Lopes, fabricante<br />
e instalador de estruturas metalo-têxteis<br />
à medida <strong>das</strong> necessidades dos clientes,<br />
marcou presença num espaço contíguo<br />
à marca de estruturas e equipamentos<br />
do seu portefólio, Techwash. Em grande<br />
destaque, no stand da empresa, esteve<br />
a estrutura da Digart, de azul oceânico<br />
– que representa 80% da quota de mercado<br />
-, bem como o modelo de lavagem<br />
Dynamic, que, no ano passado, permitiu<br />
à Valente & Lopes ganhar o prémio inovação<br />
no certame.<br />
O grande objetivo da italiana Vitobello<br />
no evento, foi encontrar distribuidores<br />
em Portugal. Há 10 anos que a empresa,<br />
especialista em motores novos e reconstruídos,<br />
bielas e caixas de velocidade, atua<br />
diretamente no mercado português. Mas,<br />
atendendo ao seu potencial, os responsáveis<br />
da empresa pretendem ter uma<br />
maior presença no território nacional.<br />
Já a Würth, decidiu lançar, na expoME-<br />
CÂNICA, o seu primeiro equipamento de<br />
diagnóstico multimarca para veículos<br />
pesados, fruto da parceria estabelecida<br />
com a Wabco. O conceito WOW esteve,<br />
uma vez mais, em destaque, tal como a<br />
nova gama de portáteis profissionais da<br />
Dell para diagnóstico e a máquina de ar<br />
condicionado com o novo gás refrigerante<br />
R1234yf. ✱<br />
A Dispnal aproveitou para divulgar<br />
a sua nova imagem, totalmente renovada.<br />
Mais atrativa e dinâmica, aposta<br />
num novo logótipo, que substitui o preto<br />
e vermelho pelo azul e amarelo, com a<br />
introdução de letras mais arredonda<strong>das</strong>.<br />
A nível de produto, foi dado ênfase às<br />
marcas Toyo e Nankang, que apresentaram<br />
algumas novidades. Na Toyo, os<br />
modelos Open Country MT, Open Country<br />
AT+, Proxes T1 Sport + e Proxes R8R.<br />
Na Nankang o destaque foi dado aos<br />
modelos NA-1, AS-2+, FT-9 e SP-9. Rui<br />
Chorado, administrador, anunciou a<br />
construção de um novo armazém, que<br />
vai permitir aumentar o stock de pneus ligeiros,<br />
pesados e agrícolas, conseguindo,<br />
assim, dar melhor resposta aos pedidos<br />
dos clientes portugueses e espanhóis,<br />
uma vez que a empresa está, também,<br />
presente no mercado do país vizinho,<br />
onde tem consolidado a sua presença.<br />
A Fedima voltou a estar presente na<br />
expoMECÂNICA. De acordo com Carlos<br />
Marques, o aumento <strong>das</strong> matérias-primas<br />
tem obrigado os fabricantes asiáticos a<br />
aumentar o preço dos pneus “o que se<br />
revela benéfico para o nosso negócio,<br />
uma vez que não se vai sentir tanto a<br />
diferença de preço entre os pneus fabricados<br />
por nós e os importados da<br />
China”, disse. O responsável deu ainda<br />
conta que “esta situação apenas vai acontecer<br />
a partir do próximo verão, porque<br />
existem stocks enormes de pneus nos<br />
armazéns que ainda não foram escoados<br />
e o mercado não consegue absorver<br />
o excesso de oferta”. Relativamente às<br />
novidades, destacaram-se os pneus de<br />
Stands de pneus contaram-se<br />
pelos dedos de uma só mão<br />
Sem eles, o aftermarket não rola. Mas a feira deste ano não será, seguramente,<br />
lembrada pela grande afluência de empresas de pneus<br />
competição FKX, que surgiram este ano,<br />
a nova gama de rali terra F5 e as gamas<br />
industrias, nomeadamente os pneus<br />
geminados 315/80 22,5 para gruas giratórias,<br />
assim como os semi-maciços e<br />
os pneus de turismo para clássicos com<br />
faixa branca.<br />
Naquela que foi a sua primeira participação<br />
num salão nacional dedicado ao<br />
aftermarket, a Tire Master, que distribui,<br />
em exclusivo, a Z Tyres (Grupo Zenises)<br />
em Portugal há cerca de ano e meio,<br />
apresentou uma novidade absoluta: a<br />
Mazzini. Além de apostar na revenda<br />
de várias marcas (premium incluí<strong>das</strong>), a<br />
empresa dispõe de uma oficina para veículos<br />
ligeiros e pesados, onde procede,<br />
também, a intervenções mecânicas. No<br />
certame, exibiu as duas abordagens que<br />
integra na sua estrutura: marcas premium<br />
e marcas quality/budget.<br />
Criada em outubro de 2016, a VTS –<br />
Pneus e Peças Auto, que aposta nos<br />
pneus Nokian, registou a sua primeira<br />
presença na expoMECÂNICA. Além de um<br />
novo portal, que servirá para potenciar,<br />
também, o negócio de peças para mecânica<br />
ligeira (fruto de uma parceria estabelecida<br />
com a Europeças), a empresa<br />
exibiu um pouco da sua gama de pneus.<br />
Para veículos ligeiros (SUV incluídos), a<br />
Nokian propõe as linhas eLine 2, iLine,<br />
Line, zLine, Weatherproof, Line SUV, zLine<br />
SUV, cLine, Rotiiva e Rockproof. No que<br />
aos pneus pesados diz respeito, conta<br />
com florestais (Forest King, Forest Rider,<br />
Nordman, TR Forest e TR Multiplus), agrícolas<br />
(ELS Radial, Country King, TRI 2) e<br />
para máquinas maiores (Logger King,<br />
Hakkapeliitta, MPT Agile e Excavator). A<br />
tecnologia de Aramid utilizada na parede<br />
dos pneus, bem como o indicador de<br />
desgaste integrado no piso (que a marca<br />
já utiliza há anos), foram duas características<br />
que causaram furor no espaço<br />
da empresa. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
20<br />
SALÃO<br />
Plateau TV na expoMECÂNICA<br />
Patrocinadores<br />
Marcar presença…inovando!<br />
Este ano, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> promoveu o Plateau TV no salão ExpoMECÂNICA. Foi transmitida informação relevante aos expositores e visitantes<br />
sobre os temas mais atuais do aftermarket, como: formação, distribuição de peças, garantias e devoluções,<br />
reparação de componentes auto e ambiente<br />
7 ABRIL 2017, SEXTA-FEIRA<br />
11H00 – 12H00 – DEBATE<br />
Qual a importância da formação para<br />
a evolução do setor oficinal?<br />
ORADORES<br />
António Caldeira, Diretor do CEPRA<br />
Eugénio Bastos, Diretor da ATEC<br />
Jorge Zózimo, Diretor-Geral da Polivalor<br />
Paulo Pinto, Diretor Técnico do Grupo<br />
Schaeffler<br />
Frederico Santos, Customer Director da<br />
Carglass<br />
António Caldeira, diretor do CEPRA,<br />
foi o primeiro a usar da palavra,<br />
destacando o papel fundamental<br />
que a associação por si dirigida desempenha<br />
em termos de formação, disponibilizando<br />
uma panóplia de cursos. E fez<br />
uma revelação curiosa: “Para os cursos<br />
de mecatrónica, temos listas de espera.<br />
Já nos cursos de pintura e de técnico de<br />
reparação de carroçarias, não existem<br />
candidatos. Não é propriamente o sonho<br />
de qualquer família que um dos seus elementos<br />
se torne pintor de automóveis<br />
ou técnico de reparação de carroçaria.<br />
Existe uma pressão muito grande para<br />
os dissuadir de tomarem essa opção. No<br />
que diz respeito ao mecatrónico, é diferente.<br />
Até porque a própria designação<br />
da profissão é pomposa”.<br />
Por seu turno, Eugénio Bastos, diretor<br />
da ATEC, realçou que “a formação dada<br />
nunca é suficiente, em virtude da rápida e<br />
constante evolução do setor automóvel”.<br />
Já Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor,<br />
enfatizou que a empresa que representa<br />
“já dá formação há 20 anos”. E que “era<br />
bom que a oferta existente no mercado<br />
fosse maior”. No entanto, “quem está à<br />
frente <strong>das</strong> oficinas tem responsabilidade<br />
nesta área, uma vez que não investe no<br />
seu pessoal como devia”.<br />
Paulo Pinto, diretor técnico do Grupo<br />
Schaeffler, frisou que, “enquanto fabricante<br />
que somos, temos acesso à informação<br />
e divulgamo-la para que as empresas<br />
possam ter acesso à formação. Para intervencionar<br />
as empresas do amanhã, é<br />
preciso investir hoje”. O número de formações<br />
que existem atualmente? “Nunca é<br />
suficiente”, desabafou. E revelou números:<br />
“Em 2016, proporcionámos 65 formações<br />
a nível nacional, onde reunimos mais de<br />
1.300 profissionais do setor”.<br />
A fechar a primeira ronda de perguntas,<br />
Frederico Santos, costumer director da<br />
Carglass, deu conta que “o nosso propósito<br />
é ajudar as pessoas a resolver o<br />
seu problema. Nunca seremos uma love<br />
brand. Ninguém procura a Carglass porque<br />
está um lindo dia de sol. Procura-nos<br />
porque tem um problema para resolver”.<br />
E acrescentou: “Somos apoiados pelo departamento<br />
técnico da Belron. Mas uma<br />
<strong>das</strong> maiores dificuldades que sentimos<br />
na formação e no recrutamento prende-<br />
-se com a nova geração de pessoas. É<br />
preciso dar-lhe novas ferramentas e<br />
proporcionar-lhes diversão para que<br />
possamos atrai-los”.<br />
7 ABRIL 2017, SEXTA-FEIRA<br />
16H00 – 17H00 – MESA REDONDA<br />
Que mudanças enfrenta a distribuição<br />
de peças no aftermarket?<br />
ORADORES<br />
Miguel Melo, Administrador da<br />
MCoutinho Peças/AZ Auto<br />
Joaquim Candeias, Presidente da DPAI<br />
da ACAP<br />
José Pires, Diretor-Geral da Krautli<br />
Portugal<br />
António Mateus, Country Manager<br />
Portugal da TMD Friction<br />
O<br />
diretor-geral da Krautli Portugal<br />
foi o primeiro a pronunciar-se. E,<br />
logo, para lembrar que “tem havido<br />
muitas adaptações e transformações<br />
na distribuição”. Para o responsável, “não<br />
existe um método ideal. Tudo depende<br />
da estratégia <strong>das</strong> empresas”.<br />
Já o administrador <strong>das</strong> MCoutinho Peças/AZ<br />
Auto, do Grupo MCoutinho, por<br />
seu turno, defendeu que existem dois<br />
modelos de negócio. “Um evoluirá para<br />
as peças originais. Outro, tem a ver com<br />
a evolução do combustível para eletricidade<br />
e com a própria telemática, só para<br />
citar dois exemplos. Mas vejo, aqui, dois<br />
modelos.”<br />
Para o presidente da DPAI da ACAP, a<br />
telemática “é o ponto fulcral. Na Europa,<br />
falamos em conjunto do RMI e da telemática”.<br />
Em sua opinião, “a telemática vai<br />
revolucionar o negócio. Costumo dizer<br />
que estamos no fim de um ciclo no que<br />
respeito ao modelo atual”. Mais: “Para<br />
umas empresas, será um novo desafio.<br />
Outras, terão de adaptar-se. Depois, existirão<br />
algumas que não sobreviverão”.<br />
O country manager Portugal da TMD<br />
Friction, no tom assertivo e sincero que<br />
o caracteriza, referiu que “o principal<br />
problema da distribuição é haver ‘gente<br />
a mais’. Logo, as margens diminuem e<br />
cometem-se ‘asneiras’. A tendência futura<br />
passará, seguramente, pela redução de<br />
operadores em função da diminuição<br />
<strong>das</strong> margens”<br />
8 ABRIL 2017, SÁBADO<br />
11H00 – 12H00 – DEBATE<br />
Serão as devoluções de peças e as garantias<br />
preocupações?<br />
ORADORES<br />
Sara Mendes, Diretora do CASA<br />
André Regueiro, Coordenador da<br />
Delegação Regional do Norte da DECO<br />
Isabel Basto, Diretora de Aftermarket<br />
Ligeiros do Grupo Nors<br />
Luís Antunes, Diretor de Qualidade da<br />
Autozitânia<br />
Sara Mendes, diretora do Centro de<br />
Arbitragem do Sector Automóvel<br />
(CASA), foi a primeira a usar da palavra<br />
para revelar que, nos últimos anos,<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
21<br />
o número de reclamações “tem vindo<br />
a crescer”. Segundo explicou, muitas<br />
oficinas têm dado conta de uma maior<br />
afluência de clientes que se apresentam<br />
para a reparação “já com a peça adquirida<br />
diretamente”. A responsável do CASA esclareceu<br />
ainda que a grande maioria dos<br />
“queixosos” recorre, sobretudo, aos “meios<br />
eletrónicos” para participar as situações<br />
em que se sente lesada.<br />
André Regueiro, coordenador da Delegação<br />
Regional do Norte da DECO, por<br />
seu turno, referiu que “a venda de peças,<br />
a manutenção e as garantias são algumas<br />
<strong>das</strong> áreas mais sensíveis, porque mexem<br />
com o lado ‘emotivo’ dos clientes”. Em sua<br />
opinião, muitas vezes, trata-se de “falta<br />
de informação” entre as partes. Seja porque<br />
as “garantias não foram devidamente<br />
explica<strong>das</strong>” ou porque não respeitam as<br />
“obrigações legais”. Prova disso, é a “taxa<br />
de sucesso <strong>das</strong> mediações, que é muito<br />
elevada”, garantiu.<br />
No seu quotidiano profissional, Isabel<br />
Basto, diretora de aftermarket ligeiros do<br />
Grupo Nors, não sente muitas dificuldades<br />
na questão <strong>das</strong> garantias de peças,<br />
na medida em que trabalha com marcas<br />
premium, o que reduz, em muito, os problemas<br />
e reclamações. Contudo, na sua<br />
visão, quando estes surgem, estão, essencialmente,<br />
relacionados com os “prazos de<br />
30 dias para dar uma resposta ao consumidor”.<br />
Porquê? Porque “o fabricante nem<br />
sempre responde dentro desse período”,<br />
referiu. Além disso, muitas vezes, o fabricante<br />
considera que o “defeito não é da<br />
peça, mas da montagem”, explicou Isabel<br />
Basto. “A resposta nem sempre é aquela<br />
que o cliente deseja”, acrescentou.<br />
Luís Antunes, diretor de qualidade da<br />
Autozitânia, alinhou pelo mesmo diapasão,<br />
focando-se na distância criada pelas<br />
“três partes envolvi<strong>das</strong>” e na questão dos<br />
prazos de resposta. De acordo com a sua<br />
experiência, este é também um problema<br />
residual, “uma percentagem ínfima”. Mas<br />
não deixou de defender uma maior “transparência”<br />
nas fases do processo, algo que<br />
resolveria muito dos casos.<br />
8 ABRIL 2017, SÁBADO<br />
16H00 – 17H00 – MESA REDONDA<br />
Que alterações trarão os veículos<br />
comunicantes para as oficinas?<br />
ORADORES<br />
Miguel Costa, Diretor de Compras e<br />
Marketing da Norauto Portugal<br />
Fernando Amaral, CEO do Grupo<br />
SendysJ<br />
Pedro Proença, Diretor Comercial e<br />
Marketing da Create Business<br />
Raquel Marinho, Trade Marketeer da<br />
rede Bosch Car Service Portugal<br />
Raquel Marinho foi a primeira a usar<br />
da palavra na primeira ronda de intervenções.<br />
Quais os desafios que os<br />
veículos comunicantes trarão? “Estamos<br />
a viver a quarta revolução industrial, que<br />
trará mudanças significativas em todos os<br />
setores. O automóvel não foge à regra”,<br />
disse. “Para as oficinas, implica uma mudança<br />
de pessoas e veículos. Obrigará a<br />
repensar todo o negócio”, enfatizou.<br />
Já Miguel Costa, destacou que “estamos<br />
a assistir a tendências disruptivas, como<br />
a eletrificação do automóvel e as novas<br />
formas de mobilidade, para dar dois exemplos”.<br />
E acrescentou: “A conectividade é o<br />
elo de ligação entre to<strong>das</strong> as evoluções. O<br />
grande desafio que as oficinas enfrentam<br />
passa pelo acesso à informação”.<br />
Fernando Amaral, por seu turno, começou<br />
por referir que “a nossa perspetiva é<br />
um pouco diferente, uma vez que somos<br />
uma software house. Desempenhamos um<br />
papel muito importante. E, desde logo, a<br />
começar pela gestão. Não apenas no setor<br />
oficinal, mas em tudo o que nos rodeia.<br />
O dia continua ter 24 horas, como antigamente.<br />
Mas, de resto, tudo mudou. O<br />
veículo deixará de ser apenas um meio<br />
de transporte”.<br />
Para Pedro Proença, “o que vai mudar<br />
com o veículo conectado é, basicamente,<br />
a natureza da relação que teremos com<br />
ele”. Os desafios? “Serão gigantescos”, assegurou.<br />
“um veículo está apto a fornecer<br />
25 GB de informação. Hoje, não existem<br />
meios para suportar isso”.<br />
9 ABRIL 2017, DOMINGO<br />
11H00 – 12H00 – DEBATE<br />
Será a reparação de peças técnicas<br />
um mercado só para especialistas?<br />
ORADORES<br />
Pedro Calçada, Diretor do Bosch<br />
Electronic Service<br />
Miguel Oliveira, Diretor Comercial da<br />
Eurotransmissão<br />
Rui Marques, Gerente da Ouritec<br />
Jorge Pinho, Gerente da Marcodiesel<br />
Coube a Pedro Calçada a primeira<br />
intervenção. E fez questão de frisar<br />
que a “reparação de peças” continua<br />
a ser um mercado “de futuro”, apesar da<br />
revolução tecnológica em curso. O responsável<br />
do Bosch Car Service explicou<br />
ainda que o seu departamento atua em<br />
duas áreas distintas: “A da reparação e a<br />
da reconstrução de peças”, atribuindo o<br />
fabricante uma garantia de um ano no<br />
primeiro caso e de dois no segundo.<br />
Sobre a gestão dos stocks, Rui Marques,<br />
gerente da Ouritec, adiantou que a empresa<br />
aposta num volume “mínimo”, mas<br />
que, em casos de maior urgência, recorre<br />
sempre a um “fornecedor que consegue<br />
entregar as peças em não mais do que 48<br />
horas”.<br />
Por sua vez, Jorge Pinho, gerente da<br />
Marcodiesel, especialista na reparação de<br />
componentes para motores Diesel, afirmou<br />
que a aposta da empresa é “acompanhar a<br />
tendência do mercado”. Na sua perspetiva,<br />
“a cultura de reparação tradicional”, nos<br />
tempos atuais, está “muito mais exigente<br />
em termos de qualidade”. Além disso,<br />
acrescentou que os clientes requerem,<br />
hoje, “respostas rápi<strong>das</strong>” nos serviços.<br />
Miguel Oliveira, diretor comercial da Eurotransmissão,<br />
por seu turno, considerou<br />
que a reconstrução tem futuro. Mas não<br />
deixou de apontar algumas preocupações,<br />
nomeadamente, quando as “codificações<br />
online não permitem ao cliente de oficina<br />
fazer a reparação, acabando por ser muito<br />
oneroso levar o produto à marca”. Até porque,<br />
“apesar do Pass-Thru, ainda existem<br />
alguns obstáculos criados pelas marcas<br />
no que se refere ao acesso à informação”.<br />
9 ABRIL 2017, DOMINGO<br />
15H00 – 16H00 – MESA REDONDA<br />
Haverá futuro no setor sem ambiente?<br />
ORADORES<br />
Marta Lampreia, Diretora-Geral da<br />
Eco-Partner<br />
João Patrício, Responsaável pelo<br />
Gabinete Técnico da ANECRA<br />
Rui Queirós, Sales Manager da Blue Chem<br />
Pedro Antunes, Departamento Técnico<br />
da Iberequipe<br />
A<br />
primeira interveniente foi Marta<br />
Lampreia, diretora-geral da Eco-<br />
-Partner. A responsável esclareceu<br />
que esta entidade, criada em 2003,<br />
começou, desde o início, a trabalhar com<br />
o setor automóvel. Numa primeira fase,<br />
com uma postura mais “pedagógica” junto<br />
<strong>das</strong> oficinas. Mas, com o tempo, as empresas<br />
começaram a ganhar conhecimento<br />
<strong>das</strong> regras ambientais a cumprir. O papel<br />
desta entidade tem sido apoiar as oficinas<br />
a cumprir estas regras, através da formação.<br />
“Não é difícil levar as empresas a colocar<br />
os contentores para a reciclagem. Difícil<br />
é sensibilizar os colaboradores a cumprir<br />
estas práticas no dia a dia”, disse.<br />
Para João Patrício, responsável pelo Gabinete<br />
Técnico da ANECRA, ainda há muito<br />
trabalho a fazer junto <strong>das</strong> oficinas no que<br />
respeita a questões ecológicas. Ainda que<br />
tenha evoluído muito. “Antes, era uma<br />
questão terciária”, afirmou. A ANECRA já<br />
fazia consultoria nesta área em 2003, mas<br />
considera que, a partir do momento em<br />
que as fiscalizações começaram a “apertar”,<br />
muitas oficinas despertaram para<br />
esta realidade. “Queriam saber tudo para<br />
não serem autua<strong>das</strong>”, sublinhou, Para si,<br />
atualmente, o setor oficinal é “cumpridor”.<br />
Já Rui Queirós, sales manager da Blue<br />
Chem, começou por brincar com o facto<br />
de o AdBlue, ao contrário do que poderia<br />
supor-se, não ser “azul, mas sim incolor”.<br />
Depois, tratou explicar as suas vantagens,<br />
nomeadamente na redução <strong>das</strong><br />
emissões de óxido de azoto (NOx) nos<br />
veículos equipados com motores Diesel,<br />
permitindo-lhes, desta forma, respeitar as<br />
regras do Euro 6/VI, já de si, hoje, “bastante<br />
rigorosas”.<br />
Por fim, Pedro Antunes, do departamento<br />
técnico da Iberequipe, explicou<br />
que ainda existe um grande “desconhecimento”<br />
em torno dos filtros de partículas.<br />
O que leva a que muitos o eliminem<br />
ou danifiquem, sem terem a verdadeira<br />
noção do prejuízo ambiental que tal prática<br />
causa. No seu entender, falta “sensibilizar”<br />
o mercado para os profissionais<br />
relativamente a esta questão. Nem que<br />
fosse, defendeu, por intermédio de uma<br />
“associação de fornecedores”. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
22<br />
OBSERVATÓRIO<br />
Condução Autónoma (Parte V)<br />
Sexto sentido<br />
› Por mais inteligente que seja a tecnologia associada aos veículos autónomos, estes ainda estão longe de<br />
ter a intuição necessária para algumas decisões na estrada. O sexto sentido ainda é atributo dos humanos<br />
Por: Jorge Flores<br />
O<br />
sonho de qualquer sistema de<br />
condução autónoma, por mais<br />
contraditório que possa parecer,<br />
é assemelhar-se, o mais possível, às<br />
características humanas. Imitá-las nas<br />
suas funções cognitivas. Sem os erros<br />
associados, é certo, mas respeitando<br />
alguns princípios básicos, sem os quais<br />
serão sempre uma tecnologia ferida na<br />
sua capacidade de improviso. Ora, este<br />
não é um pormenor para as muitas marcas<br />
que estão, atualmente, a desenvolver<br />
os protótipos de modelos autónomos:<br />
como dotá-los de intuição, matéria que,<br />
até agora, é um exclusivo de homens<br />
e de mulheres? Como dotar uma “máquina”<br />
de uma espécie de sexto sentido,<br />
competente para avaliar determina<strong>das</strong><br />
situações na estrada? Marcas como a<br />
Mercedes-Benz têm procurado respostas<br />
para esta questão no seus departamentos<br />
de pesquisa e desenvolvimento. Em<br />
declarações ao site CarAdvice, um dos<br />
responsáveis do fabricante alemão nesta<br />
área, Jochen Haab, tendo em mente o tricampeão<br />
de Fórmula 1, Lewis Hamilton,<br />
reconheceu que o computador, “por mais<br />
inteligente que seja, “não conseguirá<br />
bater a intuição” dos humanos. Muito<br />
embora, seja sua convicção, de que estes<br />
sistemas poderão vir a “ser bastante<br />
competitivos” nesta área, nomeadamente<br />
em ambientes controlados, como, por<br />
exemplo, “circuitos de F1”. Quase impossível,<br />
porém, será criar esta competência<br />
para utilizar num ambiente rodoviário<br />
tradicional, sujeito a muito mais variantes<br />
e situações imprevistas.<br />
n ALGORITMO DA SENSIBILIDADE<br />
Para melhor se entender o dilema dos<br />
construtores, imagine-se a seguinte<br />
situação, entre o dramático e o hipotético.<br />
Ao aproximar-se de uma passadeira,<br />
o veículo fica sem travões e depara-se<br />
com uma criança e com um criminoso<br />
em fuga. O atropelamento é inevitável.<br />
O ser humano, por maioria de razão,<br />
optaria por apontar o veículo ao segundo.<br />
Mas o veículo autónomo, sem<br />
referências emocionais, poderia, inclusivamente,<br />
decidir-se pela criança, caso<br />
avaliasse os eventuais estragos do embate.<br />
Por absurdo que seja o dilema<br />
apresentado, nesta fase de evolução da<br />
tecnologia, tudo tem de ser ponderado<br />
e estudado, bem como avalia<strong>das</strong> as<br />
possibilidades.<br />
Partindo deste caso, por absurdo que<br />
pareça, as marcas preocupam-se, hoje,<br />
em dotar os veículos do futuro de algoritmos<br />
“morais” para que possam tomar<br />
a decisão mais correta de acordo com<br />
a situação. Ou seja, estão a tentar injetar<br />
na tecnologia <strong>das</strong> “máquinas” uma<br />
dose extra de sensibilidade. Tarefa que<br />
conta com o apoio da própria sociedade.<br />
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts,<br />
por exemplo, disponibilizou uma<br />
plataforma nesse sentido, de modo a<br />
que a população possa envolver-se no<br />
desenvolvimento da programação da<br />
futura geração dos veículos autónomos,<br />
contribuindo com as suas opiniões sobre<br />
eventuais situações e sobre quais as respostas<br />
mais certas para cada uma destas<br />
eventualidades rodoviárias. ✱<br />
Maio I 2017<br />
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Transparência em vez<br />
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Maio I 2017<br />
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24<br />
TECNOLOGIA<br />
Sistema 4x4 GKN Twinster<br />
Força vetorial<br />
› O sistema de tração às quatro ro<strong>das</strong> GKN Twinster abre um novo mundo de possibilidades para o<br />
uso vetorial e direcional do binário no controlo da atitude do veículo em curva. Os novos Ford Focus<br />
RS e Opel Insignia já o utilizam, sendo os resultados extremamente positivos em ambos os casos<br />
Por: José Silva<br />
A<br />
GKN é um dos principais fornecedores<br />
de sistemas de tração para<br />
os construtores de automóveis.<br />
E a solução Twinster 4x4 está entre as<br />
mais brilhantes novidades, uma vez que<br />
permite elevar os limites do controlo direcional<br />
através da vetorização de binário,<br />
acrescentando modos como o “Race” e o<br />
“Drift”, bem como o “Launch Control”. Estas<br />
inovações só são possíveis devido às<br />
mais recentes evoluções em matéria de<br />
embraiagens húmi<strong>das</strong>, lubrificação dos<br />
eixos, atuadores hidráulicos e software de<br />
controlo, que permitem responder com a<br />
velocidade necessária e suportar as cargas<br />
impostas pelo sistema.<br />
O coração do GKN Twinster 4x4 deve-se<br />
a um eixo traseiro sem diferencial (apenas<br />
tem um pinhão de ataque e uma roda de<br />
coroa, ou seja, um autoblocante natural a<br />
100%), com uma relação mais curta do que<br />
o dianteiro, tendo por função fazer com<br />
que as ro<strong>das</strong> traseiras rodem mais depressa<br />
comparativamente às dianteiras. Para, assim,<br />
poderem receber até 70% mais binário,<br />
condições fundamentais para darem um<br />
equilíbrio de tração traseira ao veículo e tornarem<br />
a vetorização de binário mais eficaz.<br />
Mas, então, como é que se compensam<br />
as diferentes distâncias <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> traseiras<br />
em curva? Esse é o papel dos packs de<br />
embraiagens monta<strong>das</strong> entre o “diferencial<br />
direto” e cada um dos semieixos, que controlam,<br />
também, a percentagem de binário<br />
colocado em cada roda, que pode chegar<br />
a 100%. ✱<br />
Maio I 2017<br />
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25<br />
Esquema do sistema Opel<br />
MOTOR<br />
ELÉTRICO<br />
Controla a<br />
percentagem<br />
de bloqueio de<br />
cada uma <strong>das</strong><br />
embraiagens<br />
MÓDULO<br />
ELETRÓNICO<br />
É responsável pela<br />
atribuição de binário<br />
a cada uma <strong>das</strong><br />
ro<strong>das</strong><br />
PINHÃO DE ATAQUE<br />
E RODA DE COROA<br />
Atrás, não há diferencial.<br />
Apenas um pinhão de ataque<br />
e uma roda de coroa com uma<br />
relação mais curta do que a<br />
do diferencial dianteiro, para<br />
fazer com que estas rodem<br />
mais depressa do que as<br />
dianteiras<br />
EMBRAIAGENS<br />
MULTIDISCOS<br />
Absorvem as<br />
diferenças de velocidade<br />
<strong>das</strong> ro<strong>das</strong> em curva e<br />
controlam a percentagem<br />
de binário a enviar<br />
para cada uma<br />
delas<br />
Funcionamento do sistema “AWD” do Ford Focus RS<br />
Existem dois packs de embraiagens<br />
controla<strong>das</strong> eletronicamente de cada<br />
lado da unidade de tração traseira,<br />
que fazem a gestão da distribuição<br />
do binário dianteiro/traseiro e podem,<br />
também, controlar a distribuição lado<br />
a lado no eixo traseiro, proporcionando<br />
a capacidade de vetorização<br />
do binário. Uma unidade RDU, de controlo<br />
independente, varia de forma<br />
constante a distribuição do binário<br />
dianteiro/traseiro e lateral, para ajustar<br />
o modo como se fazem as curvas com<br />
o volante. Há um sistema inteligente<br />
que monitoriza os sensores do veículo<br />
100 vezes por segundo.<br />
Pode desviar-se até um máximo de<br />
70% do binário do eixo traseiro e até<br />
100% do binário disponível no eixo<br />
traseiro pode ser distribuído por casa<br />
roda traseira.<br />
Durante as curvas, a unidade RDU<br />
distribui, de forma preventiva, o binário<br />
pela roda traseira exterior de<br />
forma imediata, baseando-se em<br />
dados como o ângulo de viragem<br />
do volante, a aceleração lateral e a<br />
velocidade.<br />
De forma a otimizar a direção e a<br />
estabilidade, o controlo do binário<br />
vetorial baseado nos travões foi ajustado<br />
para funcionar em paralelo com<br />
o sistema de tração integral.<br />
O hardware da tração total é compacto<br />
e leve o suficiente para maximizar<br />
o rendimento do veículo. k<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
26<br />
ENTREVISTA<br />
PIERRE FLECK<br />
CEO da EUROPART<br />
“Presença<br />
em Portugal<br />
é histórica”<br />
› A EUROPART estabeleceu uma joint-venture em Espanha, mercado onde pretende ser líder no<br />
espaço de quatro ou cinco anos. Quanto ao “histórico” mercado luso, Pierre Fleck, CEO da empresa,<br />
estuda a possibilidade de investir a sul do país<br />
Por: Jorge Flores<br />
Presente no mercado de peças de<br />
substituição há seis déca<strong>das</strong> e líder<br />
europeia entre os parceiros <strong>das</strong> oficinas<br />
de veículos comerciais e autocarros,<br />
a EUROPART está a apostar forte no mercado<br />
espanhol. E não deixa de manter<br />
bem focados os seus olhos na atividade<br />
“histórica” desenvolvida em Portugal,<br />
com um “grande trabalho de Heitor Santos”,<br />
administrador da empresa no nosso<br />
país, como sublinhou Pierre Fleck, CEO da<br />
EUROPART, em entrevista concedida ao<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, durante a última edição<br />
da Motortec Automechanika Madrid.<br />
A empresa fez estreia no salão madrileno.<br />
Uma oportunidade ímpar para apurar as<br />
“A Motortec Automechanika<br />
Madrid, onde estivemos presentes,<br />
pela primeira vez, como<br />
expositores, é um palco privilegiado<br />
para conhecer eventuais<br />
novos parceiros e para explicar<br />
ao mercado os objetivos que<br />
temos para a empresa para<br />
os próximos cinco anos”<br />
muitas novidades em curso no seio do<br />
grupo alemão. “Nunca tínhamos participado<br />
antes porque queríamos ter algo<br />
para revelar. Desta vez, aproveitámos<br />
esta feira para anunciar, pela manhã, a<br />
nossa joint-venture com um novo cliente<br />
e distribuidor em Espanha”, começou por<br />
esclarecer o responsável.<br />
A primeira loja em terras de nuestros<br />
hermanos “será o primeiro passo para<br />
conseguirmos ser líderes no mercado espanhol<br />
dentro de quatro ou cinco anos”,<br />
acrescentou de seguida. De acordo com<br />
o CEO, a ideia foi dar continuidade a um<br />
modelo de distribuição criado há cerca<br />
de três anos e que “têm sido um êxito”.<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
27<br />
“Em Portugal, somos número<br />
dois no mercado. Funcionamos<br />
muito bem e estamos muito<br />
contentes com a equipa, que<br />
é liderada por Heitor Santos.<br />
Somos conhecidos há muito<br />
tempo, ao contrário do que<br />
acontece em Espanha, onde só<br />
estamos presentes desde 2014”<br />
muito contentes com a equipa. Somos<br />
conhecidos há muito tempo, ao contrário<br />
do que acontece em Espanha, onde só<br />
estamos desde 2014”, garantiu.<br />
Ao nosso jornal, Pierre Fleck admitiu<br />
ainda a possibilidade de “investir em pontos<br />
de venda a sul de Portugal”. O CEO<br />
frisou que “ainda não é oficial”, mas sim<br />
um “projeto” que está a ser analisado pela<br />
empresa. “Temos uma logística boa, mas<br />
a sul de Portugal, ou no Porto de Sines,<br />
que é muito importante para nós, estamos<br />
a ponderar. Vamos continuar a investir.<br />
Estamos muito contentes com os resultados<br />
no mercado português”, assegurou.<br />
Será possível ser líder, também, em Por-<br />
José Querido, EUROPART Leiria<br />
“Ninguém tem a nossa<br />
logística”<br />
A<br />
presença na Motortec Automechanika Madrid foi aproveitada da<br />
melhor maneira por José Querido. Em conversa com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>, o responsável da EUROPART Leiria sublinhou a importância<br />
de estar em contacto com uma “realidade muito diferente”, disse. “Foi a primeira<br />
vez, mas pude ver o stand da EUROPART (que também nunca tinha<br />
participado) e de falar com outros operadores”, adiantou. Além disso, acrescentou<br />
José Querido, “fiquei a saber da abertura, em agosto, da primeira<br />
loja em Espanha”. A conferência de imprensa da EUROPART e o contacto<br />
direto com ele foi outro dos momentos altos para o responsável da filial da<br />
empresa em Leiria.<br />
José Querido defendeu ainda a teoria de que os mercados português e espanhol<br />
deviam ter uma maior ligação. Reconheceu que o mercado nacional,<br />
“um pouco periférico”, podia ser mais “apelativo”, considerando que ambas as<br />
partes ganhariam com o estreitar <strong>das</strong> relações. Da sua parte, de resto, durante<br />
o evento madrileno, “criaram-se laços de amizade” e, isso, poderia ser benéfico,<br />
por exemplo, para a gestão de clientes mútuos. Nesse sentido, “a vinda do<br />
colega de Girona a Leiria para obter formação e para ver como funcionamos,<br />
foi muito importante”, referiu ainda José Querido.<br />
Segundo a mesma fonte, a relação com a casa-mãe foi “sempre muito boa”.<br />
E fez questão de frisar que a empresa que dirige, em Leiria, tem trunfos de<br />
peso no negócio. “Temos uma logística que mais ninguém tem. Somos pioneiros.<br />
A melhor equipa do país. E todos temos um grande orgulho e prazer<br />
em ser EUROPART”, garantiu.<br />
Em 2016, a EUROPART Leiria registou uma queda de 5%, quando comparado<br />
com os números de 2015, um “ano excecional para a empresa”. Mas José Querido<br />
afirmou que, ainda assim, conseguiram “passar um pouco ao lado de uma<br />
pequena crise que muitos operadores sentiram” e que, em 2017, a expectativa<br />
aponta para voltar a crescer.<br />
Dado que a “primeira fase decorreu de<br />
forma mais rápida do que prevíamos”, a<br />
EUROPART está já a entrar na segunda,<br />
que passa pelo estabelecimento de uma<br />
joint-venture, sendo a Motortec Automechanika<br />
Madrid um palco privilegiado<br />
para conhecer eventuais novos parceiros<br />
e para explicar ao mercado os objetivos<br />
da empresa para os próximos anos.<br />
n INVESTIMENTOS A SUL<br />
Em relação ao mercado português,<br />
Pierre Fleck foi categórico: “Portugal é<br />
uma questão histórica”. Por vários motivos.<br />
“Somos o número dois no mercado.<br />
Funcionamos muito bem e estamos<br />
tugal, ao fim de quatro ou cinco anos?<br />
Para Pierre Fleck, essa não é uma questão<br />
fundamental. Desde logo, porque<br />
existem grupos “muito grandes”, mas<br />
apesar de estarem a estudar a possibilidade<br />
de adquirir empresas no mundo<br />
dos autocarros, o responsável garantiu<br />
que o objetivo da empresa, nos 29 países<br />
onde está presente, é sempre o mesmo:<br />
“Ser um dos dois primeiros no mercado”.<br />
Mais. “Em Portugal, somos o número dois<br />
e não tenho nenhuma obsessão em ser<br />
número um. A minha determinação<br />
é ser um dos dois primeiros e ganhar<br />
muito dinheiro em cada país”, sublinhou.<br />
O balanço do ano passado é positivo.<br />
“Crescemos em termos de números e de<br />
perímetro a nível europeu. E Portugal<br />
está lá dentro”, adiantou.<br />
n REALIDADES DISTINTAS<br />
Com uma posição forte em Espanha e<br />
Portugal, a EUROPART facilmente poderia<br />
assumir-se como líder ibérico, mas Pierre<br />
Fleck prefere manter os dois mercados,<br />
“bastante distintos”, separados. “São totalmente<br />
diferentes. Temos uma posição<br />
muito importante em Portugal, somos<br />
o número dois e temos ganho uma importante<br />
participação nos últimos anos,<br />
principalmente no ano passado. Temos<br />
possibilidade de continuar a crescer em<br />
Portugal e em Espanha. Mas são culturas<br />
distintas”, disse, salientando que, no<br />
mundo dos camiões, não há players portugueses<br />
muito fortes, nem vice-versa,<br />
justamente pelo carácter ímpar dos dois<br />
mercados.<br />
Recorde-se que a EUROPART dispõe<br />
de uma marca própria composta, atualmente,<br />
por perto de 7.000 referências<br />
de produtos. O objetivo assumido pela<br />
empresa é oferecer aos seus clientes, no<br />
segmento dos camiões, to<strong>das</strong> as peças<br />
de substituição, ferramentas e acessórios<br />
necessários, num só local e, se possível,<br />
entre as Premium Parts da marca própria:<br />
EUROPART. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
28<br />
ENTREVISTA<br />
MIGUEL PÉREZ SCHWARZ<br />
Diretor Ibérico da ZF Aftermarket<br />
“O mercado ibérico é mais exigente<br />
› Miguel Pérez Schwarz, diretor ibérico da ZF Aftermarket, chegou com vontade de falar sobre o<br />
negócio que o move desde 1993. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> ouviu tudo o que o responsável quis dizer<br />
sobre a marca e sobre a sua presença em Portugal e Espanha<br />
Por: João Vieira<br />
Numa entrevista exclusiva concedida<br />
ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Miguel Pérez<br />
Schwarz, diretor ibérico da ZF Aftermarket,<br />
falou sobre mercado do pós-venda<br />
de Portugal e Espanha, da sua situação, do<br />
presente e do futuro. Mas, durante a nossa<br />
conversa, ficou bem vincado que a grande<br />
aposta da marca para a Península Ibérica<br />
vai ser o programa Pro Tech, que chega<br />
em 2017 a Espanha e em 2018 a Portugal.<br />
Atualmente, a distribuição oferece às<br />
oficinas um serviço com custos elevadíssimos.<br />
O mercado está habituado a esta<br />
situação, mas algo tem de mudar. O que<br />
vai acontecer para otimizar a cadeia de<br />
distribuição?<br />
É uma boa pergunta. Se falamos de<br />
mercado, é preciso saber de que mercado<br />
se trata. De Espanha ou Portugal?<br />
Bem, falemos do mercado ibérico, já que<br />
o restante não conheço. Mas o mercado<br />
ibérico é diferente do do resto da Europa.<br />
Ainda no outro dia, durante um congresso,<br />
uma <strong>das</strong> perguntas era exatamente esta:<br />
“Porque é que na Península Ibérica somos<br />
mais exigentes? Nós e o cliente final, com<br />
a distribuição e, também, com a logística?”<br />
Noutros países maiores, tenho o feedback<br />
que as oficinas não são tão exigentes e têm<br />
apenas duas ou três entregas por dia. Bem,<br />
mas a dúvida final é quem paga a peça. A<br />
oficina está claro que não a paga, o distribuidor<br />
provavelmente sim, mas conhecendo<br />
estas duas vertentes do negócio,<br />
quem acaba por pagar é o fabricante. Se<br />
esta forma de trabalhar vai mudar? Não<br />
me parece. A oficina está mal acostumada.<br />
Recentemente, ouvi um cliente dizer que<br />
está a tentar implantar uma logística de<br />
distribuição para fazer uma série de entregas<br />
grátis, sendo que a partir de um<br />
determinado número de entregas, começam<br />
a pagar por elas. É um exemplo, mas<br />
não sei se vai começar a ser desta forma.<br />
De maneira a otimizar a distribuição,<br />
os fabricantes começam a comprar distribuidores,<br />
procurando, precisamente,<br />
“cortar” na cadeia. Esta tendência vai<br />
continuar?<br />
Falando de Espanha e Portugal, não me<br />
parece que tenhamos planos de comprar<br />
algum distribuidor. Não creio. Fala-se por<br />
aí que estão a acontecer situações desse<br />
género. Existe, inclusive, um fabricante<br />
alemão de produtos elétricos que comprou<br />
um distribuidor... Portanto, se há um<br />
precedente, até pode acontecer, mas não<br />
me parece que vá suceder neste mercado.<br />
Quanto aos grandes distribuidores comprarem<br />
os mais pequenos, é o que se tem<br />
vindo a verificar, ainda que o mercado espanhol<br />
seja diferente do português. Espanha<br />
continua a ser um mercado muito<br />
fragmentado e vai levar muito tempo até<br />
que toda a cadeia se concentre. Não se<br />
tornará num país como a Alemanha,<br />
onde há um distribuidor que vale por 30<br />
distribuidores em Espanha. Portugal está<br />
mais concentrado. É outro conceito, uma<br />
estratégia mais de importador.<br />
E as novas estratégias de distribuição<br />
dos fabricantes de automóveis, como<br />
vão influenciar o aftermarket?<br />
É garantindo que os fabricantes de<br />
automóveis vão reforçar a presença nas<br />
oficinas multimarca, ou seja, vão ser mais<br />
um concorrente para a rede e para o negócio.<br />
Por exemplo, a Renault comprou um<br />
distribuidor, a PSA criou uma rede com a<br />
Euro Repar e, ao fim e ao cabo, qual é o<br />
objetivo? É “roubar” uma parte do mercado,<br />
ser mais um player no segmento da<br />
distribuição. Não é necessariamente mau,<br />
afinal está-se a gerar mais concorrência,<br />
simplesmente isso.<br />
Grandes distribuidores, como a norte-<br />
-americana LKQ, estão a adquirir distribuidores<br />
importantes em toda a Europa.<br />
Esta tendência também vai continuar?<br />
Estou no aftermarket desde 1993 e a<br />
verdade é que, a cada ano que passa,<br />
está sempre tudo preocupado com as<br />
mudanças que vão acontecer, o que vai<br />
mudar. Mas, no fim, não muda nada e<br />
o negócio continua, seja com a compra<br />
de distribuidores ou não... As peças vão<br />
vender-se e as oficinas vão comprá-las,<br />
pois os veículos precisam de ser mantidos.<br />
A concentração do negócio da distribuição<br />
de peças em mega distribuidores<br />
vai aumentar ou diminuir?<br />
As oficinas independentes do que precisam,<br />
para além da peça, claro está, é de<br />
apoio técnico do distribuidor ou do fabricante.<br />
Os produtos são cada vez mais<br />
complexos por causa da eletrónica. Nós,<br />
os fabricantes, temos o conhecimento e<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
29<br />
com a distribuição e a logística”<br />
podemos dar apoio à oficina. E, agora, que<br />
estreamos o conceito Pro Tech, estamos<br />
mais dentro dessa área. E como funciona<br />
esse conceito? Não é um conceito de oficina<br />
como existe noutros fabricantes. É<br />
um conceito muito simples, no sentido<br />
em que, para os nossos produtos, oferecemos<br />
à oficina um serviço completo de<br />
formação, informação técnica, assistência<br />
e ainda um técnico especializado, uma<br />
espécie de “médico de família” que está<br />
sempre presente quando é necessário e<br />
que está disponível para consultas técnicas<br />
pelo telefone, pelo site ou através de<br />
uma plataforma digital, que estará ativa<br />
a partir do verão. Ou seja, determinada<br />
oficina pode colocar-se em contacto com<br />
o seu mecânico para esclarecer as dúvi<strong>das</strong><br />
que tiver. No final de cada ano, existe uma<br />
formação para explicar to<strong>das</strong> as novidades.<br />
A oficina, estando inserida na rede Protect<br />
Plus, pode dispor de toda esta informação<br />
e atualizar-se para poder estar informada<br />
sobre to<strong>das</strong> as novidades e para poder<br />
reparar qualquer peça.<br />
O conceito Pro Tech vai estar acessível<br />
a to<strong>das</strong> as oficinas?<br />
Numa primeira fase, terá de ser cliente<br />
de um distribuidor nosso. Mas, depois,<br />
também daremos formação a clientes<br />
de fora. Este conceito começa a funcionar<br />
em Espanha a partir de 2017 e gostaríamos<br />
que a partir de segundo trimestre de<br />
2018 começasse a funcionar em Portugal,<br />
ainda que não exista uma data definida.<br />
Atualmente, está a funcionar na Alemanha,<br />
Áustria, Suíça, Inglaterra e Itália. Trata-se<br />
de um projeto muito interessante. É, claramente,<br />
um valor acrescentado para a<br />
oficina. E pode ser aplicado em conjunto<br />
com qualquer outro conceito ou sistema<br />
de outra marca que a oficina já utilize.<br />
Um distribuidor para ter sucesso deve<br />
trabalhar com marcas premium e de segunda<br />
linha ou apenas com marcas de<br />
topo?<br />
Há sempre alguém mais jovem do que<br />
nós. Logo, existem produtos mais baratos<br />
do que outros. É assim a vida. Neste negócio,<br />
é igual. Vai existir sempre alguém<br />
no mercado a oferecer produtos mais<br />
baratos. Claro que, depois, nós podemos<br />
ter a gama mais completa, a qualidade, o<br />
apoio técnico que damos ao agente ou<br />
à oficina. Portanto, nós nunca seremos o<br />
mais barato, vai haver sempre alguém mais<br />
acessível. E, como já referi anteriormente,<br />
estou no setor desde 1993. Sempre foi assim<br />
e vai continuar a ser. E basta olhar para<br />
o mercado. Os players continuam a ser os<br />
mesmos e alguns que apareceram e quiseram<br />
conquistar o mercado à conta do fator<br />
preço... já cá não estão. É preciso oferecer<br />
algo mais do que só preço e nós, como<br />
fabricantes de primeiro equipamento, temos<br />
objetivos e obrigações para com os<br />
clientes. E, isso, é um valor acrescentado<br />
e é precisamente por isso que estamos<br />
presentes nos salões dedicados ao aftermarket,<br />
onde realizamos diversas ações<br />
de formação.<br />
Quem vende barato, não tem capacidade<br />
para fazer isto. Custos de produção<br />
e de ven<strong>das</strong> inferiores não podem, não<br />
conseguem sequer, oferecer este plus que<br />
nós damos.<br />
Na era da telemática, de que forma<br />
as oficinas multimarca independentes<br />
podem ter acesso à informação técnica<br />
<strong>das</strong> marcas de automóveis?<br />
Essa questão está em todo o lado. Estamos<br />
a tentar perceber o que vai acontecer<br />
e a resposta vai ser fundamental para fazer<br />
com que o proprietário do veículo decida<br />
onde vai. Se o automóvel acende uma luz<br />
e é autónomo, é lógico que vai mandar o<br />
proprietário a um concessionário oficial,<br />
ainda que essa parte não seja para já.<br />
Mas, a longo prazo, haverá uma parte do<br />
negócio que não será do mercado independente.<br />
Como utilizador final, é preciso<br />
poder decidir. A luta que temos de fazer<br />
como fabricante é permitir ao consumidor<br />
que tenha possibilidade de escolha.<br />
A venda de peças online ao consumidor<br />
final continua em crescimento. Quais as<br />
vantagens e inconvenientes do comércio<br />
eletrónico para as empresas de distribuição<br />
de peças já instala<strong>das</strong> no mercado?<br />
As ven<strong>das</strong> online B2B e B2C são uma realidade.<br />
Nós, como fabricantes, queremos lá<br />
estar. Afinal, é mais um canal de venda. Só<br />
não sei se é um canal complementar ou se<br />
vem substituir alguns players do mercado.<br />
Está a integrar a cadeia, mas continua a<br />
ligar diferente atores. Também depende<br />
muito do tipo de peças de que estamos<br />
a falar, se de um pneu, de uma bateria,<br />
de uma embraiagem, de uma caixa de<br />
velocidades ou de uma correia da distribuição.<br />
Vendendo online, é preciso haver<br />
alguém que monte o componente na viatura.<br />
Depende, também, muito da forma<br />
como a oficina vai fazer os seus pedidos.<br />
Vai telefonar a um distribuidor ou vai pedir<br />
a peça pela Internet, como a Oscaro,<br />
por exemplo? Isso é como converter um<br />
inimigo num aliado. O consumidor tem<br />
a liberdade de escolher. Se o cliente traz<br />
um pneu e a oficina diz que não monta,<br />
vai a outro lado para colocá-lo. Portanto,<br />
é necessário aproveitar to<strong>das</strong> as oportunidades<br />
de negócio. Então, qual é a função<br />
da oficina? Hoje em dia, se o condutor<br />
compra uma peça numa oficina e pede<br />
para a colocarem, normalmente não lhe<br />
cobram a mão de obra. Mas se leva a peça<br />
consigo, já lhe cobram essa mão de obra,<br />
portanto é um pouco ela por ela. A nível<br />
legal, é complicado, uma vez que a oficina<br />
desconhece a origem da peça. Pode vir<br />
de um ferro velho, por exemplo, e é mais<br />
difícil ativar alguma garantia, a não ser que<br />
a peça venha selada...<br />
Como correu o negócio da ZF Aftermarket<br />
no último ano?<br />
Tanto em Portugal como em Espanha,<br />
o negócio de 2016 correu muito bem. Se<br />
continuar como está agora e não acontecer<br />
nenhuma crise nem mudanças do<br />
mercado, vai ser um ano de 2017 muito<br />
positivo. Basicamente, o projeto para este<br />
ano é instalar o Pro Tech, desenvolver toda<br />
a parte de apoio técnico às oficinas, e criar<br />
uma rede de parceiros. Em termos de produtos,<br />
não há grandes mudanças. Vamos<br />
apostar forte nas embraiagens bimassa e<br />
tentar aumentar ainda mais a cobertura<br />
destes componentes em termos de veículos.<br />
Para Portugal, vamos reforçar a formação<br />
sobre novos componentes e lançar<br />
novamente campanhas de marketing. ✱<br />
O que é o<br />
serviço Pro Tech<br />
da ZF e como<br />
funciona?<br />
Numa primeira fase, a ZF Aftermarket<br />
vai introduzir o novo<br />
pacote de serviços Pro Tech no<br />
mercado espanhol. Em Portugal, o<br />
lançamento deste produto deverá<br />
ocorrer no início de 2018, depois<br />
de se obterem os primeiros resultados<br />
do programa em Espanha.<br />
Com o conceito Pro Tech, a ZF Aftermarket<br />
oferece às oficinas especializa<strong>das</strong><br />
em veículos ligeiros<br />
de passageiros e comerciais um<br />
apoio ao seu trabalho diário. O<br />
conceito cobre toda a informação<br />
que é importante para as oficinas.<br />
Inclui instruções de montagem,<br />
informações de produto e serviço,<br />
vídeos de formação e catálogo online,<br />
entre outros.<br />
Para se tornarem membros do<br />
conceito Pro Tech, as oficinas têm<br />
duas opções à escolha: o pacote<br />
básico de serviços oferece aos<br />
novos membros instruções de<br />
montagem específicas dos veículos<br />
para todos os produtos da ZF<br />
Aftermarket, o catálogo de peças<br />
online e um endereço de email<br />
dedicado. E o pacote Plus, que<br />
para além de incluir toda a informação<br />
do pacote básico, oferece<br />
adicionalmente informações de<br />
serviço dos fabricantes de veículos,<br />
uma formação prática de dois dias<br />
(com veículo) por ano, uma placa<br />
de sinalização Pro Tech plus para<br />
o interior da oficina, assim como<br />
aconselhamento personalizado, na<br />
própria oficina, pelos técnicos da<br />
ZF Aftermarket. Os membros que<br />
aderirem a este pacote também terão<br />
acesso a material publicitário.<br />
O programa Pro Tech da ZF Services<br />
foi lançado na Alemanha<br />
em 2012 e o conceito conta com<br />
mais de 3.000 membros aderentes<br />
ao pacote básico de serviços e<br />
mais de 700 membros aderentes<br />
ao pacote de serviços plus. É um<br />
conceito flexível e personalizável,<br />
de acordo com as necessidades<br />
da oficina.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
30<br />
REPORTAGEM<br />
PPG RCT (Rapid Cycle Time)<br />
Rentabilizar o negócio<br />
› Um processo inovador, surpreendentemente rápido e sem precedentes. É, desta forma, que a PPG define<br />
o RCT (Rapid Cycle Time), concebido com o objetivo de melhorar a competitividade e a rentabilidade da<br />
oficina de repintura automóvel. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi até à fábrica de Rubí, em Barcelona, comprová-lo<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
PPG, fornecedor de tintas para a<br />
indústria automóvel e setor oficinal,<br />
está a revolucionar o processo<br />
de repintura com o lançamento do RCT<br />
(Rapid Cycle Time). Este inovador método<br />
de reparação, concebido com o objetivo<br />
de melhorar a competitividade e a rentabilidade<br />
da oficina, permite uma considerável<br />
redução de tempo de aplicação<br />
e secagem. Processo este que reduz, não<br />
só, os tempos de espera, mas favorece,<br />
também, a otimização de recursos e a utilização<br />
da cabina. Patenteado pela PPG,<br />
este novo processo utiliza uma tecnologia<br />
que otimiza a planificação de operações<br />
da oficina de repintura automóvel. No passado<br />
dia 31 de março, da parte da manhã,<br />
o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> deslocou-se até à<br />
fábrica da PPG Ibérica, localizada em Rubí,<br />
Barcelona, para assistir à explicação e à<br />
demonstração da inovadora solução RCT.<br />
n VANTAGENS EVIDENTES<br />
Através do método convencional, o<br />
processo de reparação total prolonga-<br />
-se por oito horas e meia. Com o novo<br />
RCT, o veículo está pronto em apenas<br />
cinco horas. Ou seja, três horas e meia<br />
mais cedo. As fases continuam a ser as<br />
mesmas (aparelho; cor; verniz; montagem<br />
e polimento), mas a economia de tempo<br />
(e de dinheiro) é, por demais, evidente.<br />
Graças a este inovador processo da PPG,<br />
os profissionais de repintura podem dizer<br />
adeus aos tempos de espera desnecessá-<br />
Da esq.ª para a dta.: Carlos Alborch<br />
(formador PPG); Beatriz Santamaria<br />
(business solutions manager); Cristina<br />
Ximenis (responsável de comunicação);<br />
Ignacio Bravo (diretor de mercado); Xavier<br />
Pegueroles (diretor de marketing)<br />
rios e dar as boas-vin<strong>das</strong> à eficiência nos<br />
fluxos de trabalho, na gestão de tempo e<br />
nos recursos que lhes garantam operações<br />
ainda mais rentáveis, bem como a clientes<br />
muito mais satisfeitos.<br />
A grande vantagem do RCT é permitir<br />
reduzir o tempo de entrega do veículo,<br />
uma vez que diminui os tempos de<br />
aplicação e de secagem. E consegue,<br />
aliás, reduzir o tempo de secagem do<br />
aparelho ao ar para uma hora (a 20° C),<br />
aplicando a base e a camada húmido<br />
sobre húmido, sem tempos de evaporação.<br />
Já a secagem do verniz, em vez<br />
de 15 a 30 minutos como no método<br />
convencional, demora cinco minutos a<br />
60° C. Outra vantagem do RCT prende-<br />
-se com o facto de permitir proceder à<br />
montagem de peça de forma imediata,<br />
sendo possível a operação de polimento<br />
numa hora e em total segurança.<br />
A implementação do RCT na oficina<br />
ajuda a rentabilizar o negócio na área da<br />
repintura, pois permite entregar o veículo<br />
ao cliente em menos tempo e aumentar<br />
a produção até oito veículos por cabina<br />
ao dia. Além disso, faz com que se economize<br />
mais de 50% em termos de consumo<br />
energético por reparação. ✱<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Vê as curvas? O que conta<br />
é o que está por baixo!<br />
A MEYLE transforma os condutores de veículos em clientes de oficina satisfeitos.<br />
É que devido à elevada qualidade <strong>das</strong> peças de substituição MEYLE por nós<br />
desenvolvi<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong>, os veículos em todo o mundo duram mais tempo.<br />
Isso faz com que também a sua oficina funcione melhor com a MEYLE.<br />
www.meyle.com<br />
LEIRIA<br />
Rua <strong>das</strong> Fontainhas, nr. 77 | Andrinos – Ap 776 | 2416-905 Leiria | T +351 244 830 070 | F +351 244 813 047<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
32<br />
REPORTAGEM<br />
Receção ativa da Alidata<br />
Triunfo da mobilidade<br />
› Personalização e eficiência no contacto com o cliente, otimizando processos e reduzindo tempos.<br />
Sempre com mobilidade associada. É sob este princípio que assenta a receção ativa da Alidata que o<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi conhecer à Auto Carvide, oficina inserida na rede TOPCAR<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
dade ao cliente. Quem faz a receção da<br />
viatura, tem a responsabilidade de promover<br />
o bem-estar do cliente quando<br />
este chega à oficina. Além de melhorar a<br />
experiência do cliente, este deve recolher<br />
informações corretas e precisas sobre<br />
o(s) serviço(s) a efetuar. Esta ferramenta<br />
A<br />
receção ativa é uma ferramenta<br />
que permite à oficina reinventar o<br />
seu processo de admissão de veículos,<br />
usando a mais recente tecnologia<br />
em comunicações móveis, otimizando<br />
o processo de receção e oferecendo uma<br />
experiência diferenciadora e de qualicausará,<br />
seguramente, um impacto muito<br />
positivo em quem procura uma oficina,<br />
para além de aumentar a produtividade,<br />
reduzir custos, minimizar o erro e evitar<br />
o repetição da intervenção, entre outros.<br />
A receção ativa é um módulo totalmente<br />
integrado no restante ERP/DMS,<br />
que “corre” num tablet e permite, de<br />
forma simples e rápida, abrir a folha de<br />
obra junto do cliente, registando to<strong>das</strong> as<br />
informações importantes. O cliente pode<br />
mesmo assinar diretamente no tablet<br />
para confirmar os serviços que está a solicitar.<br />
Outras funcionalidades passam por<br />
Passo<br />
Passo<br />
1 16h00 2<br />
16h02<br />
O cliente chega à Auto Carvide<br />
com uma luz de aviso acesa no<br />
painel de instrumentos. O técnico<br />
vai inteirar-se da anomalia<br />
A matrícula da viatura é<br />
fotografada com o tablet, o que<br />
permite ter acesso aos dados<br />
da viatura (através da ligação<br />
ao TecDoc). A folha de obra está<br />
aberta<br />
Para evitar situações<br />
desagradáveis, a viatura<br />
é fotograda para registar<br />
a existência de possíveis danos<br />
no exterior<br />
A assinatura digital do cliente<br />
confirma que este tomou<br />
conhecimento <strong>das</strong> intervenções<br />
a realizar<br />
O banco e o volante são<br />
envolvidos em plásticos<br />
de proteção<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
33<br />
FUNCIONALIDADES<br />
tirar fotografias (ficam anexa<strong>das</strong> à folha<br />
de obra), assinalar os danos da viatura,<br />
fazer a abertura de clientes e matrículas<br />
diretamente, imprimir a folha de obra<br />
para o local apropriado (por exemplo,<br />
na secção de mecânica) e consultar<br />
obras abertas, entre outras. Além disso,<br />
pode ser, também, utilizada nos serviços<br />
externos com a mesma versatilidade.<br />
n DOIS ANOS DE MERCADO<br />
Para saber como se processa, na prática,<br />
a receção ativa da Alidata o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> deslocou-se à Auto Carvide,<br />
oficina da rede TOPCAR. Tendo mais de<br />
1.000 oficinas como clientes, a Alidata<br />
conta com mais de 5.000 utilizadores <strong>das</strong><br />
suas soluções em oficinas e cerca de 200<br />
implementações de receção ativa. De<br />
acordo com Carla Manuel, marketing &<br />
communications manager da Alidata, “há<br />
cerca de duas déca<strong>das</strong>, ganhámos um<br />
grande negócio na área automóvel. E, a<br />
partir daí, nunca mais parámos. Fomos<br />
crescendo e, hoje, somos especialistas no<br />
setor automóvel”. Para, depois, continuar:<br />
“A Alidata foi adquirindo muito know-how<br />
e foi isso que a fez chegar até aqui. A<br />
receção ativa é, efetivamente, a solução<br />
mais recente no que à parte oficinal diz<br />
respeito, tendo nascido fruto da necessidade<br />
de as oficinas se ‘aprimorarem um<br />
bocadinho mais’ para o cliente”. Em sua<br />
opinião, “a receção ativa funciona como<br />
uma máscara para otimizar o processo de<br />
admissão do veículo, acelerando o processo<br />
e elevando a imagem da oficina”.<br />
A receção ativa foi lançada no mercado<br />
há cerca de dois anos. “Mostrámos aos<br />
clientes que já tinham gestão oficinal que<br />
havia uma ferramenta extra que podiam<br />
adicionar ao portefólio de produtos Alidata.<br />
O tablet é um suporte à receção<br />
ativa, sendo esta uma máscara de um<br />
software mais leve e com as funcionalidades<br />
necessárias, estando totalmente<br />
interligada com a parte da gestão oficinal”,<br />
explica Carla Manuel. Desde que<br />
foi lançada, a receção ativa já teve uma<br />
evolução enorme. Mas a sua margem de<br />
progressão está longe de ter chegado<br />
ao fim. “Existem outras funcionalidades<br />
que se podem adicionar. Mas a Alidata<br />
ouvirá, primeiro, sempre o feedback dos<br />
clientes, de modo a aferir se é necessário<br />
adicionar algo mais ou caso ela própria<br />
detete que tal é essencial. Os nossos<br />
produtos estão sempre em constante<br />
evolução, principalmente nos primeiros<br />
anos”, conclui.<br />
n FERRAMENTA INDISPENSÁVEL<br />
E da parte da Auto Carvide, em que<br />
medida permite a receção ativa otimizar<br />
o negócio? Bruno António, responsável<br />
de projeto, começa por revelar que “a<br />
solução Alidata dentro da Auto Carvide<br />
veio pela mão de João Paulo Belo, sócio-<br />
-gerente da oficina, que está inserida,<br />
desde outubro de 2005, na rede TOPCAR.<br />
Era uma solução vista como indispensável<br />
quando decidimos mudar de instalações”.<br />
A receção ativa veio permitir que,<br />
caso exista uma janela de oportunidade<br />
para uma intervenção no veículo, haja<br />
mobilidade da parte de quem faz a admissão,<br />
acedendo aos dados da viatura<br />
e do cliente. “Depois, permite ao técnico<br />
fazer a recolha de tempos a partir do momento<br />
que tem folha de obra aberta. A<br />
receção ativa é, acima de tudo, mobilidade”,<br />
reforça Bruno António.<br />
Se houver um planeamento de intervenções<br />
por parte da oficina, a receção<br />
ativa quase não é aplicada no dia a dia,<br />
uma vez que o software permite converter<br />
uma marcação em obra direta. “Não existe<br />
necessidade de utilizar outra ferramenta.<br />
No entanto, caso a marcação tenha sido<br />
feita previamente, com a receção ativa, o<br />
veículo é, também, fotografado, evitando<br />
possíveis situações desagradáveis e funcionando<br />
como uma espécie de defesa<br />
para ambas as partes: cliente e oficina”,<br />
dá conta o responsável do projeto Auto<br />
Carvide. A colocação de etiquetas é a nova<br />
funcionalidade da receção ativa que está<br />
ao serviço da oficina de João Paulo Belo. De<br />
futuro, é expectável que mais possam ser<br />
adiciona<strong>das</strong>. As necessidades do mercado<br />
ditarão as regras. ✱<br />
l Rápida abertura de folha<br />
de obra junto ao cliente<br />
l Possibilidade de inserir<br />
ou acrescentar serviços,<br />
registar tempos, material e<br />
fazer relatório de visita<br />
l Possibilidade de imprimir<br />
relatório de visita através<br />
de impressora portátil<br />
l Integração com TecDoc na<br />
pesquisa por matrícula<br />
l Leitura de matrícula através<br />
da câmara fotográfica do<br />
tablet com reconhecimento de<br />
caracteres (tecnologia OCR)<br />
l Integração com VIES / NIF.PT<br />
para obter dados do cliente<br />
l Preenchimento de checklist<br />
de entrada de viatura<br />
l Assinatura “digital” do cliente<br />
l Associação de fotografias,<br />
assinalando diretamente<br />
eventuais danos da viatura<br />
l Abertura de cliente<br />
e de matrícula<br />
l Impressão direta para<br />
localizações<br />
l Consulta de obras abertas<br />
l Possibilidade de utilização em<br />
serviços externos<br />
VANTAGENS<br />
l Oferta de experiência<br />
diferenciadora e de<br />
qualidade ao cliente<br />
l Otimização e reinvenção do<br />
processo de receção de veículos<br />
l Recolha de informações<br />
corretas e precisas do(s)<br />
serviço(s) a efetuar<br />
l Redução de custos,<br />
minimização de erros,<br />
eliminação do retrabalho<br />
l Equipamento e<br />
tecnologia móvel<br />
l Aumento da produtividade<br />
Passo<br />
3<br />
16h12<br />
Passo<br />
4<br />
16h27<br />
Já no “Quiosque de recolha de<br />
Tempos”, o técnico seleciona a<br />
obra e o serviço a executar e dá<br />
início à intervenção<br />
O técnico inicia a intervenção<br />
recorrendo ao equipamento de<br />
diagnóstico que permite ler e<br />
fazer o reset <strong>das</strong> memórias de erro<br />
O relatório é entregue ao<br />
cliente depois de ter sido<br />
devidamente explicado pelo<br />
técnico<br />
A emissão de fatura indica<br />
que o processo se encontra na<br />
fase final<br />
O veículo é entregue ao cliente<br />
sem qualquer luz de aviso acesa<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
34<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresa<br />
Aisin mais forte<br />
no mercado português<br />
O fabricante japonês Aisin, que tem uma forte ligação à Toyota, uma<br />
vez que fornece, de origem, mais de um 1/3 <strong>das</strong> peças que montam<br />
os veículos da marca, está a alargar a sua gama de produtos no<br />
mercado europeu, incluindo Portugal, que está no top 10<br />
Liqui Moly mantém-se como<br />
marca mais popular da Alemanha<br />
Quatro inquéritos, quatro revistas, um vencedor em série.<br />
A Liqui Moly é a marca de óleo preferida na Alemanha.<br />
Como nos anos anteriores, os leitores de quatro grandes<br />
revistas de automóveis alemãs votaram neste fabricante, ao<br />
responder à pergunta sobre a melhor marca de óleo. A “Auto<br />
Motor und Sport”, com 2,8 milhões de leitores, é a segunda<br />
maior revista da especialidade na Alemanha, tendo dado<br />
início a esta série de sucessos. Na pergunta sobre melhores<br />
marcas na categoria de lubrificantes, a grande maioria<br />
opta pela Liqui Moly. E, isto, ininterruptamente desde 2011.<br />
Na rubrica dos produtos de cuidado, o fabricante chegou<br />
ao segundo lugar. Seguiu-se, então, a “Auto Zeitung”, com<br />
um resultado semelhante: primeiro lugar na categoria dos<br />
lubrificantes pelo sétimo ano consecutivo e segundo lugar<br />
nos produtos de cuidados.Em seguida, foram apresentados<br />
os resultados da maior revista alemã dos fãs de automóveis:<br />
os 3,4 milhões de leitores da “Auto Bild” podiam eleger “as<br />
melhores marcas em to<strong>das</strong> as categorias”. Pela sexta vez<br />
consecutiva, escolheram a Liqui Moly para o primeiro lugar<br />
na categoria “Bons lubrificantes para o automóvel”.A “Motor<br />
Klassik” veio coroar esta série de êxitos. Os leitores desta<br />
revista atribuíram à Liqui Moly, o título de “Melhor Marca” na<br />
categoria de lubrificantes, tendo isto, também, acontecido<br />
ininterruptamente desde 2012.<br />
Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Philippe<br />
Vanderborck, sales manager da divisão<br />
aftermarket, manifestou a sua satisfação pelo<br />
excelente desempenho de ven<strong>das</strong> do distribuidor<br />
Japopeças, que tem crescido todos os<br />
anos. “A Japopeças faz parte da AFA – AISIN<br />
Family Association e é um dos nossos melhores<br />
clientes a nível europeu. A sua maneira de<br />
trabalhar, cultura e mentalidade, são os mesmos<br />
da Aisin. Por isso, os resultados têm sido<br />
muito positivos. Com a inauguração <strong>das</strong> novas<br />
instalações que tive oportunidade de visitar,<br />
acredito que está aberto um novo caminho<br />
de desenvolvimento para a marca em Portugal.<br />
A partir de agora, podemos aumentar o<br />
nosso portefólio de produtos para o mercado<br />
português, incluindo peças de motor, embraiagem,<br />
sistema de arrefecimento, transmissão<br />
e travagem”, afirma Philippe Vanderborck.<br />
Sendo fabricante OE, a qualidade dos produtos<br />
Aisin é inquestionável, o que é uma<br />
vantagem para os clientes, que para além da<br />
garantia de fiabilidade <strong>das</strong> peças, contam, também,<br />
com o apoio técnico do fabricante. “A<br />
existência de uma sala de formação nas novas<br />
instalações da Japopeças, vai permitir realizar<br />
mais ações para os clientes, que terão o nosso<br />
suporte técnico”, diz Philippe Vanderborck.<br />
Entre os novos produtos lançados pela Aisin<br />
no mercado, destacam-se o fluido para transmissões<br />
automáticas ATF AFW, as bombas de<br />
água elétricas e as pastilhas de travão.<br />
As peças para os sistemas de travagem vão<br />
ser a grande aposta da Aisin para o mercado<br />
português, uma vez que a gama inclui, para<br />
além <strong>das</strong> referências asiáticas, muitas outras<br />
para modelos europeus, nomeadamente <strong>das</strong><br />
marcas Vokswagen, Opel, Ford e Mercedes-<br />
-Benz. Esta linha de produto conta com 370<br />
referências e mais de 30.000 aplicações, que<br />
cobrem os parques automóveis asiático e<br />
europeu. Toda a oferta e informação técnica<br />
encontra-se disponível no TecDoc e no catálogo<br />
online da Japopeças.<br />
As pastilhas de travão Aisin foram desenvolvi<strong>das</strong><br />
com vista a alcançar uma “mistura ótima”<br />
dos materiais de fricção empregues. São mais<br />
de 30 tipos de material (cerâmicos, orgânicos<br />
e semi-metálicos) utilizados para alcançar uma<br />
performance excelente. A mistura alcançada<br />
traduz-se em poder de travagem, durabilidade,<br />
conforto e diminuição da pegada ecológica,<br />
com recurso mínimo a materiais tóxicos para<br />
o ambiente.<br />
ANECRA realizou XIII Encontro Nacional<br />
No passado mês de abril, a ANECRA realizou, no Auditório<br />
da AEP, na Exponor, o XIII Encontro Nacional da Reparação<br />
Automóvel, que contou com mais de 200 presenças: sócios,<br />
não sócios e convidados. A intervenção protagonizada por<br />
todos os intervenientes, nomeadamente pelo representante<br />
da ASAE, assim como a intervenção do CASA sobre as Garantias<br />
na Reparação Automóvel, contribuíram para um<br />
maior esclarecimento sobre temas de grande atualidade.<br />
A apresentação da ANECRA sobre a sua estratégia para gerar<br />
negócio nas empresas associa<strong>das</strong>, nomeadamente no<br />
que respeita a projetos, como o “Portal do Automóvel”, a<br />
abordagem objetiva sobre a inovação nas oficinas e o novo<br />
relacionamento com os clientes, tiveram, também, grande<br />
adesão e reuiram muito interesse.<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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36<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresa<br />
Cláudio Delicado reforça<br />
bilstein group Portugal<br />
O departamento de marketing do bilstein group Portugal foi<br />
reforçado com a entrada de Cláudio Delicado para a função de<br />
marketing coordinator, que substitui no cargo Raquel Ortas Rodrigues.O<br />
novo colaborador assumiu a coordenação <strong>das</strong> questões<br />
de marketing na área corporate do bilstein group Portugal e <strong>das</strong><br />
suas três marcas no mercado nacional (febi, SWAG e Blue Print), o<br />
que inclui, entre outras, as funções de contacto com os meios de<br />
comunicação social, a divulgação de press releases, informação do<br />
grupo relevante para o mercado e acompanhamento do plano de<br />
marketing. Cláudio Delicado está ligado ao setor do aftermarket<br />
desde 2012, tendo passado por duas publicações especializa<strong>das</strong><br />
nesta área. Agora, o departamento de marketing, sob responsabilidade<br />
de Ricardo Candeias, passa a ser composto por Joana<br />
Santo (marketing coordinator na área de sales promotion) e Cláudio<br />
Delicado (corporate marketing).<br />
MANN+HUMMEL foi agraciada com<br />
prémio “Silver Anniversary” adicional<br />
MANN+HUMMEL foi nomeado Fornecedor do Ano pela General Motors durante a<br />
25.ª cerimónia anual de entrega destes prémios, celebrada, no passado mês de março,<br />
em Orlando, no estado norte-americano da Flórida. Este galardão reconhecia, especificamente,<br />
os sistemas de indução de ar da MANN+HUMMEL e foi a 22.ª vez que a empresa<br />
o recebeu. Por este motivo especial, a MANN+HUMMEL foi agraciada com um prémio<br />
“Silver Anniversary” adicional. “Durante as nossas déca<strong>das</strong> de associação com a GM, nunca<br />
deixámos de impressionar com a nossa tecnologia inovadora e a qualidade premium dos<br />
nossos produtos”, disse Kai Knickmann, presidente e diretor-geral da MANN+HUMMEL.<br />
“As nossas equipas estão incrivelmente orgulhosas disso e veem-no como a validação<br />
da forma como trabalhamos”. A GM reconheceu 118 dos seus melhores fornecedores de<br />
15 países diferentes, os quais superaram, continuamente, as expectativas da GM, criaram<br />
valor excecional ou contribuíram com novas inovações para a empresa. Os fornecedores<br />
vencedores foram escolhidos por uma equipa mundial formada por executivos de Compras,<br />
Engenharia, Qualidade, Fabrico e Logística da GM, tendo sido selecionados de acordo<br />
com critérios de rendimento em compras de produtos, compras indiretas, atendimento<br />
ao cliente, pós-venda e logística.<br />
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37<br />
s4yb Parts renovou TecDoc 3.0<br />
A nova versão do conhecido software desenvolvido<br />
pela solutions4yb, integrado com os<br />
ERP’s PHC, Inforap, ActiveX e Artsoft, foi totalmente<br />
renovado e passa a contar, agora, com<br />
imagem dos veículos selecionados e informação<br />
mais completa via Web Services 3.0 do TecDoc.<br />
Agora, é possível escolher mais marcas e existe<br />
um novo menu de acesso à área de clientes, que<br />
se encontra totalmente subdividida. A consulta<br />
pode ser realizada por marca, modelo e surge<br />
a versão do veículo com a respetiva imagem.<br />
AB International reforçou aposta<br />
no mercado asiático<br />
A AB International, empresa pertencente ao Grupo<br />
Alves Bandeira, voltou a afirmar a sua presença no<br />
mercado asiático através da participação na Feira<br />
de Singapura, que decorreu entre os dias 21 e 23 de<br />
março. A empresa aposta, fortemente, na participação<br />
neste tipo de eventos, uma vez que os encara como<br />
importantes elementos de aproximação a mercados<br />
e clientes. No caso específico da Feira de Singapura,<br />
permitiu à AB International estar mais próxima do<br />
mercado asiático, no sentido de angariar clientes e<br />
concretizar negócios, num mercado em franca expansão.<br />
Catalogada como uma <strong>das</strong> mais importantes<br />
feiras do setor automóvel, a exposição de Singapura<br />
reúne empresas de todo o continente asiático, o que<br />
a torna num importante instrumento para a AB International,<br />
no sentido de alargar a sua carteira de<br />
clientes e mercados para exportação. Os responsáveis<br />
pela AB International presentes em Singapura, fizeram<br />
um balanço muito positivo de mais uma edição<br />
da feira. Ao longo de três dias, foi possível reforçar<br />
relações com os atuais clientes da empresa, assim<br />
como estabelecer novos e importantes contactos.<br />
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38<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresa<br />
Isto não vai lá com:<br />
-ultra-sons<br />
-aditivos de limpeza<br />
-maquinetas<br />
ZF Aftermarket aconselha<br />
check-up de primavera<br />
Com o tempo frio, a chuva e o gelo na estrada, os meses de inverno<br />
desgastam fortemente os veículos. Razão pela qual os seus proprietários<br />
devem levá-los à oficina para um check-up de primavera. Para que este<br />
procedimento se torne numa rotina para todos os condutores, os especialistas<br />
da ZF Aftermarket analisam os danos nos veículos provocados<br />
pela circulação nas estra<strong>das</strong> durante o inverno e destacam a importância<br />
da verificação dos componentes do automóvel importantes para a segurança,<br />
quando começa a estação mais quente. Para os especialistas da ZF<br />
Aftermarket, uma revisão de todo o chassis por profissionais no início da<br />
época quente, é indispensável. A troca de pneus é a ocasião perfeita para<br />
se proceder, também, à verificação do desgaste <strong>das</strong> pastilhas e dos discos<br />
de travão. Esta inspeção deve incluir, também, um teste ao funcionamento,<br />
impermeabilidade e durabilidade dos tubos e pinças de travão.Um amortecedor<br />
defeituoso tem um impacto decisivo sobre o efeito de travagem. A<br />
distância de travagem é aumentada, a aderência ao piso nas curvas piora<br />
e o perigo de aquaplaning aumenta. Até mesmo a eficácia <strong>das</strong> aju<strong>das</strong> eletrónicas<br />
à condução, como o ABS, fica comprometida.<br />
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bilstein group fez balanço positivo<br />
da participação na expoMECÂNICA<br />
O bilstein group esteve presente, pela primeira vez, de forma direta, na<br />
expoMECÂNICA, reforçando a proximidade com os visitantes profissionais<br />
do salão nacional. A bilstein group van, carrinha de demonstração técnica<br />
e de apoio comercial <strong>das</strong> três marcas do grupo (febi, SWAG e Blue Print),<br />
esteve em destaque no átrio exterior da expoMECÂNICA, entre os dias 7<br />
e 9 de abril, na Exponor. Esta presença direta do bilstein group acontece,<br />
pela primeira vez, num salão em Portugal, tendo os objetivos definidos<br />
sido alcançados.<br />
Os visitantes da carrinha tiveram oportunidade de assistir, ao vivo e a cores,<br />
a uma demonstração da vasta oferta de peças, produtos e soluções da febi,<br />
SWAG e Blue Print, além da entrega de informação sobre as três marcas<br />
por parte da equipa técnica e comercial do grupo presente na carrinha. O<br />
grupo esteve ainda presente com o apoio a alguns dos seus clientes e foi<br />
patrocinador do Plateau TV, organizado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> no certame.<br />
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39<br />
Interescape abrirá centro de limpeza<br />
de filtros de partículas no Algarve<br />
A Interescape terá um novo centro de limpeza de filtros de<br />
partículas. Desta vez, no Algarve. Com essa abertura, a Interescape<br />
pretende reforçar ainda mais a sua atividade em Portugal,<br />
prestando este serviço também na região algarvia. Após a abertura<br />
de centros de limpeza de filtros de partículas no Porto e<br />
em Lisboa, em que para estas áreas metropolitanas a limpeza<br />
e a entrega dos filtros de partículas são efetua<strong>das</strong> no próprio<br />
dia, a Interescape pretende disponibilizar o mesmo serviço, com<br />
igual eficácia e rapidez, num novo centro de limpeza de filtros<br />
de partículas, que tem abertura prevista para julho de 2017. A<br />
Interescape pretende assegurar “uma maior proximidade junto<br />
dos seus clientes, com a disponibilização de um serviço inovador<br />
e de qualidade, que vai facilitar o desempenho da sua atividade<br />
no âmbito da limpeza dos filtros de partículas”, afirmou Jorge<br />
Carvalho, diretor-geral da empresa.<br />
Autozitânia reconhecida<br />
com o estatuto de PME 2016<br />
As Autozitânia e Autozitânia II foram reconheci<strong>das</strong> pela atribuição <strong>das</strong> distinções<br />
PME Excelência e PME Líder referentes a 2016, numa cerimónia organizada pela Câmara<br />
Municipal de Odivelas, no passado mês de abril. As distinções PME Excelência e PME<br />
Líder 2016 foram entregues numa cerimónia que decorreu no Pavilhão Multiusos de<br />
Odivelas e que contou com a presença do presidente do IAPMEI, Jorge Marques dos<br />
Santos.Nesta cerimónia, foram homenagea<strong>das</strong> as empresas do concelho de Odivelas<br />
que receberam as distinções de PME Excelência e PME Líder referentes ao ano de 2016,<br />
estatuto atribuído pelo IAPMEI em parceria com o Turismo de Portugal e alguns dos<br />
principais bancos nacionais. O Município de Odivelas, pela voz do seu presidente, Hugo<br />
Martins, reconheceu “o empenho, a dinamização, a inovação e a dedicação permanentes,<br />
bem como os excelentes resultados obtidos por este conjunto de empresas e de<br />
empresários, que, ao longo dos últimos anos, têm servido de fonte de inspiração e de<br />
grande incentivo para muitos outros agentes económicos de Odivelas”.<br />
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O PODER DE<br />
PASTILHAS DE<br />
TRAVÃO, DE ELEVADO<br />
DESEMPENHO<br />
Esta é a Charlotte Dalmasso, piloto de rali. Antes de cada corrida,<br />
o seu nível de concentração atinge o expoente máximo. No carro,<br />
está tudo a postos, incluindo um conjunto novinho em folha de<br />
pastilhas de travão desenvolvi<strong>das</strong> pela Fri.Tech. Ela conhece<br />
esses travões tão bem como a sola dos seus pés. Transmitemlhe<br />
a confiança necessária para conduzir a toda a velocidade.<br />
Felizmente para nós, a Fri.Tech. não se limitou a criar esta joia para<br />
competição. Baseando-se na mesma tecnologia, desenvolveu<br />
a HybriX ® , uma pastilha de travão sem cobre, disponível para<br />
quase todos os carros comercializados.<br />
E mesmo se não conduz como a Charlotte, irá saber apreciar a<br />
reação suave do pedal de travão.<br />
Para mais informações sobre as pastilhas de travão sem cobre HybriX ® , visite<br />
www.metelligroup.it ou contacte o seu representante local de uma <strong>das</strong> quatro marcas abaixo.<br />
fri.tech.<br />
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40<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresa<br />
Auto Delta fez formações Sachs<br />
A Sachs foi a marca escolhida para animar a campanha “Fabricante do<br />
Mês” que a Auto Delta promoveu no passado mês de abril. Foram realiza<strong>das</strong><br />
várias formações técnicas, em articulação com os parceiros comerciais da<br />
empresa. Estas formações, que se realizaram nas instalações da Auto Delta<br />
e tiveram as oficinas de reparação automóvel como público-alvo, foram<br />
centra<strong>das</strong>, principalmente, na gama de embraiagens e amortecedores, os<br />
grandes trunfos da marca alemã em Portugal.Esta série de formações técnicas<br />
culminou com a realização da iniciativa “O seu fabricante, mais perto”,<br />
que proporcionou a todos os que visitaram a empresa diversas atividades<br />
orienta<strong>das</strong> pelos recursos humanos especializados do fabricante.Nesta<br />
inovadora iniciativa, os parceiros puderam conhecer de perto o fabricante<br />
e os seus produtos, bem como aprofundar os seus conhecimentos técnicos<br />
e aproveitar para melhorar as suas práticas diárias.<br />
Japanparts mostrará<br />
nova imagem na Autopromotec<br />
A Japanparts apresentar-se-á na Autopromotec, que decorrerá, em Bolonha,<br />
de 24 a 28 de maio deste ano, com um novo rebranding, uma nova identidade e<br />
um novo stand associado ao grupo e às marcas que comercializa. O novo logótipo<br />
Japanparts Group comunica o percurso da empresa desde as origens, em 1984,<br />
exprimindo simplicidade e maior reconhecimento, apostando nas cores azul e cinzento.O<br />
Japanparts Group, para o segundo semestre de 2017, idealizou uma nova<br />
campanha de comunicação publicitária internacional para apoiar a imagem da<br />
nova marca e comunicar com o slogan “Yes, We Have”, o fornecimento completo de<br />
todo o tipo de peças de substituição asiáticas e uma seleção de europeias e norte-<br />
-americanas, que, com as 140 famílias de produto, vai desde as peças para motor<br />
e para travões às embraiagens e peças elétricas, passando pelas suspensões. Em<br />
linha com o novo rebranding, chegará, também, o novo site do grupo, em www.<br />
japanpartsgroup.com, que reunirá as três linhas de produto sob um único teto.<br />
Contará com uma secção dedicada às notícias e aos comunicados de imprensa,<br />
para permitir ao utilizador estar sempre atualizado sobre o mundo Japanparts e as<br />
principais novidades, bem como uma secção de feiras e eventos para dar conhecer<br />
to<strong>das</strong> as atividades do grupo, incluindo sessões técnicas e visitas à empresa.<br />
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Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Parte da ZF Aftermarket, cada peça TRW é concebida para superar desafios, tal<br />
como os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até<br />
si. Apoiados por uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os<br />
produtos TRW ditam os padrões da segurança e da qualidade.<br />
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42<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresa<br />
Petronas realizou ação<br />
de formação para a C. Santos<br />
A Petronas realizou, durante a expoMECÂNICA, uma ação de formação<br />
técnica para os clientes oficinais da Sociedade Comercial C. Santos. A<br />
formação foi dada pelo técnico da Petronas, José Matias, e contou com<br />
cerca de 50 profissionais <strong>das</strong> áreas dos ligeiros e pesados. O objetivo foi<br />
transmitir informação atualizada sobre a gama de lubrificantes Petronas e,<br />
também, sobre a evolução que os lubrificantes têm tido, para responderem<br />
às exigências da nova norma Euro 6.<br />
AZ Auto lançou campanha<br />
para líquido travões Ate<br />
Entre os dias 2 e 31 de maio, a AZ Auto tem em curso a sua já famosa campanha de<br />
líquido de travões Ate. Esta campanha coloca à disposição dos seus clientes<br />
os líquidos de travões da marca a um preço muito competitivo. A AZ Auto é<br />
o “especialista de referência” Ate em Portugal e mostra, mais uma vez, que<br />
os seus clientes vêm primeiro, disponibilizando os melhores produtos aos<br />
melhores preços. Para aceder à campanha, é apenas necessário aceder ao<br />
portal AZ Auto (www.azauto.<br />
pt), onde podem ser consulta<strong>das</strong><br />
to<strong>das</strong> as condições e<br />
proceder à encomenda dos<br />
produtos.<br />
Bosch ampliou gama de produtos Unipoint<br />
Publicidade<br />
A Bosch alargou a gama de produtos da marca Unipoint, empresa que<br />
pertence ao grupo desde 2011 e posicionada no segmento médio de preço.<br />
Com esta novidade, a Unipoint alcança 75% de cobertura do parque europeu,<br />
oferecendo uma gama de mais de 800 peças para oficinas e condutores.<br />
A gama de motores de arranque e alternadores oferece uma solução económica<br />
para veículos de idade média, conferindo uma grande qualidade<br />
nestes produtos a um preço acessível para o resto de vida útil. Paralelamente,<br />
o programa oferece as peças mais comuns para veículos ligeiros e<br />
comerciais ligeiros e atualiza-se, continuamente, com novas referências. Os<br />
produtos Unipoint são 100% novos e contam com uma grande vantagem<br />
para distribuidores e oficinas: são entregues sem cobrança da carcaça e<br />
sem que seja necessário dar entrada da peça velha.<br />
Maio I 2017<br />
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43<br />
Autozitânia inclui líquido de<br />
travões Ate na sua gama<br />
A Autozitânia incluiu no seu portefólio líquidos<br />
de travões da marca Ate, nomeadamente os DOT 4<br />
SL e DOT 4 SL6. Os líquidos de travões Ate tem qualidade<br />
premium e são produzidos com alta tecnologia<br />
para sistemas de travões de última geração (como o<br />
sistema ESP). São produzidos com a incorporação de<br />
aditivos de alta qualidade, que fornecem uma excelente<br />
proteção contra ferrugem, o que torna os travões<br />
mais resistentes e duráveis promovendo uma maior<br />
segurança a longo prazo. Outros dos fatores de diferenciação<br />
são as suas embalagens em lata metálica,<br />
que estão disponíveis em vários formatos, desde a de<br />
0,25 litros até à de 20 litros.<br />
Originalidade da campanha TRW<br />
conquista mercado<br />
A ZF Aftermarket anunciou o lançamento da<br />
próxima fase da popular e dinâmica campanha<br />
de produto multimédia “Verdadeiros Originais”.<br />
Desta vez, é dado todo o destaque aos benefícios<br />
técnicos, de engenharia e comerciais<br />
da oferta única “Corner Module” de peças e<br />
sistemas de travagem, direção e suspensão da<br />
TRW. Este capítulo da história “Verdadeiros Originais”<br />
é apresentado por Chris Kollar, gestor<br />
de produto da TRW na América do Norte, que,<br />
nos seus tempos livres, joga hóquei no gelo<br />
pelos Spitfires. Um vídeo curto e outros materiais<br />
online e offline contam a forma como,<br />
em ambos os papéis, Chris Kollar trabalha arduamente<br />
como membro de uma equipa para<br />
dominar várias competências, mas, para ser<br />
verdadeiramente bom naquilo que faz, tem de<br />
saber como conjugá-las. Exatamente o mesmo<br />
que faz a TRW quando concebe, desenvolve e<br />
comercializa a sua oferta Corner Module.<br />
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44<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresa<br />
Pro4matic “desvendou”<br />
novas instalações<br />
A Pro4matic aproveitou a expoMECÂNICA para exibir,<br />
aos muitos profissionais que compareceram ao evento,<br />
uma apresentação em formato 3D daquelas que serão as<br />
futuras instalações da empresa de Coimbra, nas imediações<br />
<strong>das</strong> atuais. Nuno Durão, responsável da Pro4matic,<br />
revelou ainda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> a mais recente gama<br />
de amortecedores traseiros para os modelos Mercedes-<br />
-Benz Classe S (W 221) e Audi A8 4e, ambos da conceituada<br />
marca Arnott, que estiveram em destaque no seu stand.<br />
UFI Filters comemora 20 anos do DFM<br />
A UFI Filters vai participar este ano na Autopromotec, salão que se realiza, em Bolonha, de 24 a 28 de<br />
maio de 2017, com as últimas novidades de to<strong>das</strong> as famílias de produtos de filtragem para automóveis<br />
e camiões. A imagem dominante do stand, “Welcome to tomorrow”, por um lado, reflete o forte traço<br />
inovador que caracteriza a oferta atual da companhia e, por outro, a velocidade com que as soluções<br />
de primeiro equipamento chegam ao mercado do pós-venda.A Autopromotec 2017 é, também, uma<br />
oportunidade para a UFI Filters celebrar o 20.° Aniversário do desenvolvimento do DFM (Deep Filtration<br />
Media), uma exclusividade própria para filtragem do gasóleo e que, no ano de 1997, foi escolhida, pela<br />
primeira vez, pela Land Rover. Esta tecnologia nasceu nos Centros de Inovação do Grupo UFI e está em<br />
constante evolução, tanto em termos de geometria como de materiais. Esta solução continua a ser a ideal<br />
para a separação da água, como demonstram os fabricantes de primeiro equipamento (OE) que a utilizam.<br />
MCnur tem em curso<br />
campanha para motor Opel<br />
Hengst é fornecedor do ano 2016 da GM<br />
A empresa Hengst Filtration, com sede social<br />
em Muenster, na Alemanha, foi eleita fornecedor<br />
do Ano 2016 pela GM. Esta distinção acontece pelo<br />
segundo ano consecutivo. A administração da GM<br />
foi unânime na escolha do dono desta distinção<br />
e optou pela Hengst entre 20 mil fornecedores.<br />
Esta conquista acontece numa altura em que se<br />
comemoram os 25 anos da atribuição deste prémio,<br />
que foi entregue a Olaf Ley, diretor de ven<strong>das</strong> de<br />
equipamento original da Hengst.A empresa foi escolhida<br />
graças aos elevados níveis de qualidade,<br />
otimização de custos e melhor desenvolvimento de<br />
projeto. Os componentes produzidos pela Hengst<br />
são extremamente compactos e os módulos têm<br />
um elevado nível de integração nos veículos, podendo<br />
ser encontrados nos modelos Opel Astra,<br />
Insignia, Cascada, Mokka e Adam, bem como nos<br />
Chevrolet Cruze e Trax.<br />
A MCnur lançou uma campanha para o motor Opel<br />
2.0 CDTI novo que equipa os modelos Astra e Insignia<br />
(A20 DTH), fornecido com cabeça e bloco, por um preço<br />
de €3.400 + IVA. Também comercializa o mesmo motor<br />
novo completo com sistema de injeção, turbo e distribuição<br />
para os interessados na sua aquisição. A campanha inclui<br />
ainda a oferta de uma viatura de aluguer durante 10 dias<br />
para compras superiores a €2.000.<br />
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Inovação da Optibelt.<br />
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45<br />
Norauto adquiriu organização<br />
Feu Vert na Polónia<br />
A Norauto reforçou a sua presença na Europa ao finalizar<br />
a aquisição da organização inteira da Feu Vert na<br />
Polónia. Esta aquisição representa um investimento sem<br />
precedentes no crescimento da Norauto na Polónia, uma<br />
vez que duplica o número de centros localizados neste<br />
país (19 para 39. Também terá 250 novos funcionários.<br />
“Com 14 milhões de veículos na estrada, a Polónia é o<br />
maior mercado automóvel da Europa Central e Oriental.<br />
Estamos estabelecidos aqui há quase 20 anos e somos<br />
bem conhecidos pelos condutores polacos como uma<br />
<strong>das</strong> melhores opções para a manutenção do veículo”,<br />
explicou Samuel Barnabas, CEO da Norauto Polónia.<br />
“Ao duplicar o número dos nossos centros com esta<br />
aquisição e a melhoria dos conhecimentos <strong>das</strong> equipas<br />
existentes, esperamos conseguir alcançar a liderança<br />
nos centros auto no mercado polaco e facilitar a vida<br />
ao maior número possível de condutores”, acrescentou.<br />
Grupo ZF aumentou lucros em 2016<br />
A ZF Friedrichshafen AG fechou o ano fiscal de 2016 com um nítido aumento dos lucros e uma<br />
sólida melhoria do fluxo de caixa (cash flow). As ven<strong>das</strong> do grupo cresceram 20,6%, atingindo os<br />
35,2 mil milhões de euros. A margem ajustada de EBIT (Resultados Antes de Juros e Impostos) subiu<br />
um ponto percentual, para os 6,4%, e o fluxo de caixa livre ajustado totalizou dois mil milhões de<br />
euros.Com esta sólida posição financeira, a ZF reduziu em 1,6 mil milhões de euros a sua dívida<br />
proveniente da aquisição da TRW, aumentando, simultaneamente, o investimento em investigação<br />
e desenvolvimento para dois mil milhões de euros. Em 2017, o objetivo de ven<strong>das</strong> da empresa é de<br />
36 mil milhões de euros, com uma margem ajustada de EBIT superior a 6%.<br />
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Produto<br />
Philips tem novas embalagens<br />
para lâmpa<strong>das</strong><br />
A nova embalagem de lâmpa<strong>das</strong> da Philips facilita os consumidores a encontrar,<br />
perceber e comparar produtos da marca. As embalagens são, agora,<br />
mais claras e informativas, fazendo com que a decisão de compra seja menos<br />
confusa, aumentando, desta forma, a sua probabilidade. Esta nova embalagem<br />
leva o logótipo OE (Original Equipment) e mostra a qualidade Philips. Por isso,<br />
to<strong>das</strong> as embalagens de lâmpa<strong>das</strong> de Xénon da marca têm um certificado de<br />
autenticação em forma de holograma e um código de produto único. Desta<br />
forma, é fácil verificar se se trata de um produto Philips autêntico. O cliente<br />
pode visitar o site www.philips.com/original e digitar o código da embalagem<br />
ou do produto.<br />
Catálogos de lubrificantes Mannol já disponíveis<br />
O Stand Asla, distribuidor dos lubrificantes Mannol para Portugal, lançou<br />
novos catálogos de lubrificantes OEM, aditivos e produtos de manutenção e<br />
cuidado automóvel da marca. Toda as gamas de lubrificantes, massas e aditivos<br />
são produzi<strong>das</strong> pelo fabricante STC, nas suas instalações em Hamburgo,<br />
Alemanha. Em termos de qualidade, a maioria dos óleos não só corresponde,<br />
como, também, supera as normas técnicas defini<strong>das</strong> pelos padrões standard<br />
API e ACEA. Os lubrificantes de alta qualidade para motor passaram os inúmeros<br />
testes e receberam o reconhecimento de marcas com a Daimler, VW,<br />
Audi, MAN, Volvo, Ford, BMW e General Motors. Em relação aos aditivos e<br />
produtos de car care, a Mannol oferece igualmente uma gama completa que<br />
corresponde às exigências dos entusiastas de automóveis e motociclos. O<br />
Stand Asla comercializa em exclusivo os produtos Mannol para todo o território<br />
português (continente e ilhas). Através de comerciais a atuar de norte a sul,<br />
torna-se possível uma maior proximidade dos clientes <strong>das</strong> várias zonas do<br />
país, permitindo um serviço mais adequado às necessidades de cada empresa.<br />
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Componentes da EUROPART para<br />
oficinas e indústria de veículos<br />
Novo catálogo disponível:<br />
Peças para autocarros<br />
Peças de substituição para<br />
■ Veículos Pesados<br />
■ Atrelados<br />
■ Autocarros<br />
■ Veículos Comerciais<br />
Equipamentos e acessórios<br />
para oficinas<br />
■ Técnicas de fixação<br />
■ Equipamentos Industriais<br />
■ Higiene e Segurança no trabalho<br />
■ Produtos Químicos<br />
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Sede CARREGADO:<br />
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Filial PORTO:<br />
Rua do Bairro N° 283<br />
Z. Ind. Aveleda<br />
P 4485-010 Aveleda<br />
VCD<br />
Tel. 00351 229 982 880<br />
Fax 00351 229 982 889<br />
Filial LISBOA-OESTE:<br />
Av. 9 de Julho,<br />
Nº 17 - Loja B<br />
P 2665-518 Venda do<br />
Pinheiro<br />
Tel. 00351 219 863 464<br />
Fax 00351 219 663 921<br />
Filial LEIRIA:<br />
Rua da Agricultura<br />
Z. Ind. Casal do Cego,<br />
Lote 5<br />
Marrazes<br />
P 2415-315 Leiria<br />
Tel. 00351 244 849 620<br />
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Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
47<br />
Óleo Champion recebeu aprovação<br />
oficial do Grupo VW<br />
Sonax apresentou nova gama Profissional<br />
O óleo de motor OEM SPECIFIC 0W20 LL FE da Champion<br />
recebeu a aprovação oficial do Grupo VW para os motores<br />
<strong>das</strong> marcas Audi e Volkswagen produzidos a partir de meados<br />
de 2015, uma vez que cumprem as especificações VW 508 00<br />
ou 509 00, a que os lubrificantes para estes motores devem<br />
atender. A certificação aplica-se, concretamente, aos motores<br />
Audi 2.0 TFSI (140 kW) e Volkswagen 3.0 TDI CR (160 kW).<br />
O lubrificante OEM SPECIFIC 0W20 LL FE foi desenvolvido<br />
para assegurar um maior período de vida útil do motor e<br />
para melhorar, ainda, a eficiência dos sistemas de emissão.<br />
Além disso, o óleo dispõe de um grau de viscosidade muito<br />
baixo e contribui para uma poupança de combustível de<br />
mais de 4%. Nicolas Verellen, diretor da Wolf Oil Corporation,<br />
fabricante da marca Champion, afirmou que “os motores dos<br />
automóveis modernos são mais pequenos e económicos,<br />
mas oferecem, contudo, maior potência. Esta realidade faz<br />
com que se exerça maior força sobre eles, o que requer,<br />
obrigatoriamente, melhor lubrificação”.<br />
A Sonicel apresentou a nova gama Profissional da Sonax, que continua a ser representada<br />
em Portugal por esta empresa histórica. Trata-se de uma nova gama que agrega alguns produtos<br />
do portefólio Técnico e Oficina com outros da gama Profissional. Esta nova gama Profissional<br />
pretende um reconhecimento da marca, aliado à função e a um melhor reconhecimento visual<br />
por parte do consumidor. A partir de agora, a Sonax vai reforçar algumas ideias associa<strong>das</strong>,<br />
como a engenharia alemã, marca dominante e o brilho de alta qualidade. A partir do novo<br />
ícone, vai haver melhor distinção do produto e acentuação do essencial até seis idiomas. Assim,<br />
os seguintes produtos da anterior gama técnica são integrados na gama Profissional: Aditivo<br />
para gasolina sem chumbo; Tapa fugas para radiador; Arranque de motor; Massa para sistemas<br />
de escape; Pasta para reparação de panelas de escape; Kits de reparação de panelas de escape;<br />
Isolante e protetor motor; Spray para limpeza de injetores.<br />
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As nossas equipas<br />
são as mais rápi<strong>das</strong><br />
- com o novo, ultra-rápido HS Speed Surfacer 5500.<br />
Com o novo Permasolid ® HS Speed<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
48<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Krautli incorporou Filtron no seu portefólio<br />
A Krautli Portugal celebrou um acordo com a Filtron (marca que faz parte do Grupo<br />
MANN+HUMMEL) para a distribuição da sua gama completa de filtros. Trata-se de um dos<br />
programas de filtragem mais completos do mercado, com um excelente binómio preço/qualidade.<br />
A gama é composta por mais de 2.700 referências de filtros, com uma cobertura de<br />
cerca de 97% do parque automóvel europeu. Com esta importante incorporação, a Krautli<br />
Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de tecnologia de filtração no aftermarket,<br />
garantindo, desta forma, a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um vasto<br />
portefólio de filtros de marcas de referência e com forte presença no equipamento original<br />
dos principais fabricantes de veículos.<br />
TRW lançou campanha<br />
de recondicionados Lucas<br />
A TRW Automotive Portugal realizará, até dia 2 de junho de<br />
2017, a tradicional campanha de motores de arranque e alternadores<br />
da marca Lucas, dirigida à sua rede de distribuidores<br />
e às oficinas suas clientes. Por cada recondicionado Lucas adquirido<br />
(motor de arranque ou alternador), a TRW Automotive<br />
oferece uma garrafa de vinho tinto. A gama completa de motores<br />
de arranque, alternadores e, também, de compressores<br />
de ar condicionado recondicionados Lucas, está em constante<br />
atualização. Atualmente, estão disponíveis, para o mercado<br />
nacional, mais de 4.500 referências de motores de arranque e<br />
alternadores e mais de 900 referências de compressores de ar<br />
condicionado, o que permite uma cobertura total do parque<br />
automóvel europeu com um produto de elevada qualidade. A<br />
gama de recondicionados Lucas é suportada por dois catálogos<br />
em papel: um para motores de arranque e alternadores; outro<br />
dedicado, exclusivamente, aos compressores de ar condicionado.<br />
Toda a informação dos catálogos encontra-se, também,<br />
disponível no site www.lucasee.com, que é, constantemente,<br />
atualizado com as novas informações relevantes.<br />
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Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
49<br />
Liqui Moly limpa sujidade nos sistemas de refrigeração<br />
A Liqui Moly lançou novos produtos Kühler Reiniger para remover eficazmente<br />
depósitos e sujidade no circuito de refrigeração. O trabalho a que os radiadores estão,<br />
atualmente, sujeitos é cada vez maior. A redução do tamanho e do peso leva a que<br />
bombas de refrigeração cada vez mais pequenas e leves tenham de dissipar grandes<br />
quantidades de calor que surgem durante o regime de carga total dos motores<br />
pequenos. A gestão térmica ativa dos motores leva, também, a que as bombas se<br />
desliguem, parcialmente durante o funcionamento do veículo, o que causa a formação<br />
de lamas e depósitos no sistema de refrigeração. As impurezas, a abrasão e<br />
a sujidade no circuito de refrigeração aumentam o desgaste da bomba de água. Por<br />
isso, é que é importante limpar o sistema de refrigeração a cada trabalho realizado<br />
no radiador. Isto é muito simples e barato com o produto Liqui Moly Kühler Reiniger.<br />
Basta adicioná-lo à água de refrigeração, com o radiador ligado e o motor a trabalhar.<br />
As substâncias ativas soltam, então, os depósitos, a lama e a sujidade que, após 10 a<br />
30 minutos, são eliminados em conjunto com a água de refrigeração usada, sendo<br />
o sistema enxaguado com água. O sistema fica limpo, podendo atingir o seu desempenho<br />
máximo. Além disso, a vida útil da bomba de água aumenta e evitam-se<br />
problemas no sistema de refrigeração.É por este mesmo motivo que o sistema de<br />
refrigeração deve também ser limpo quando o radiador é substituído. Normalmente,<br />
esta substituição é necessária nos veículos mais antigos, em que o radiador está muito<br />
corroído. Os danos são piorados pelo proprietário que não abastece o radiador com<br />
água destilada, mas sim água da torneira, ainda para mais sem líquido de proteção<br />
anticongelante. Em consequência, há ainda mais corrosão e mais impurezas na água<br />
de refrigeração. Se fosse substituído apenas o radiador, os depósitos e a lama permaneceriam<br />
no sistema.<br />
Herth und Buss tem sensores<br />
de escape para 900 veículos<br />
A Herth und Buss passou a disponibilizar uma variedade muito<br />
extensa de sensores para escapes de veículos equipados com motores<br />
a gasolina e gasóleo. Nos motores a gasolina, são utilizados para<br />
proteção de outros componentes e para monitorizar a temperatura<br />
dos conversores catalíticos e dos turbocompressores. Nos Diesel,<br />
também fazem a gestão da temperatura dos filtros de partículas.<br />
Atualmente, a marca disponibiliza 27 sensores, que podem ser utilizados<br />
em cerca de 900 diferentes modelos de automóveis. Esta gama<br />
cobre um leque de viaturas construí<strong>das</strong> entre 2003 e 2015, como<br />
Audi A4 e A6, Mercedes-Benz Classes C e E e ainda Volkswagen Golf<br />
e Passat. A gama de sensores está constantemente a ser aumentada.<br />
Daí que a marca recomende uma consulta ao seu catálogo online,<br />
em www.herthundbuss.com.<br />
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t: 215 833 778<br />
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manuais, para to<strong>das</strong> as marcas<br />
e modelos automóveis.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
50<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
DICA DE REPARAÇÃO<br />
Substituir ou não substituir: eis a questão<br />
Bimassa ou monomassa?<br />
Autozitânia já tem<br />
baterias Exide AGM e EFB<br />
A Autozitânia já tem disponível na sua oferta baterias Exide com tecnologia<br />
AGM e EFB para veículos equipados com sistema start/stop, que apresentam algumas<br />
diferenças relativamente às baterias convencionais. A bateria AGM Start-Stop<br />
utiliza componentes e materiais de elevado desempenho, incluindo separadores<br />
de lã de vidro de grande superfície, ligas de chumbo-estanho avança<strong>das</strong> e aditivos<br />
de carbono únicos na matéria ativa. É especialmente adequada para automóveis<br />
equipados com sistema start-stop e/ou com travões regenerativos. Quanto à bateria<br />
EFB Start-Stop, oferece uma significativa melhoria na aceitação de carga e ciclos de<br />
vida, devido ao resultado dos avanços tecnológicos, fundamentalmente nas ligas<br />
de chumbo e aditivos de carbono únicos. As baterias EFB Start-Stop permitem uma<br />
travagem regenerativa do sistema e outros potentes característicos de poupança<br />
de combustível. A Exide é uma marca de baterias de qualidade reconhecida, que<br />
conta com mais de 100 anos de experiência neste tipo de produto. Esta experiência,<br />
aliada ao elevado nível de investigação e desenvolvimento, permite-lhe oferecer<br />
todo o tipo de soluções inovadoras e de elevada qualidade neste segmento.<br />
Durante mais de cinquenta anos,<br />
os automóveis ligeiros equiparam-<br />
-se com sistemas de embraiagem<br />
constituídos por prensa, disco e rolamento<br />
de encosto. Cada um dos<br />
componentes desempenhava uma<br />
função específica, sendo da responsabilidade<br />
da prensa comandada<br />
pelo rolamento de encosto gerar a<br />
pressão necessária para separar o<br />
disco do calcador e do volante do<br />
motor, permitindo, assim, separar o<br />
motor dos restantes componentes<br />
da transmissão.<br />
elástico posicionou-se para melhorar<br />
funções, num local bem mais<br />
exposto ao desgaste. Quanto aos<br />
resultados, deixaram sempre dúvi<strong>das</strong><br />
face aos elevados custos na<br />
reparação.<br />
Curiosamente e a pedido de algumas<br />
frotas de táxis, grandes<br />
consumidores de embraiagens,<br />
devido à utilização muito citadina<br />
dos veículos, foram desenhando<br />
sistemas monomassa para substituir<br />
os bimassas montados de origem.<br />
A questão aqui hoje colocada<br />
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O disco sempre sofreu grandes esforços<br />
de torção amortecidos por<br />
um conjunto de molas monta<strong>das</strong><br />
na alma, entre a forra e a manga<br />
estriada que recebe o veio da caixa.<br />
Com o aumento da potência debitada<br />
pelos propulsores, que na<br />
grande maioria dos casos passaram<br />
para mais de 100 cv, entenderam os<br />
fabricantes, para proteger os sistemas<br />
de transmissão que se encontravam<br />
a jusante dos propulsores,<br />
melhorar o amortecimento pelo<br />
sistema de embraiagem. Utilizando<br />
uma solução já aplicada em alguns<br />
pesados, passaram a amortecer<br />
as vibrações vin<strong>das</strong> do propulsor<br />
por um mecanismo que bipartia<br />
o volante do motor em duas massas,<br />
intercala<strong>das</strong> por uma mola de<br />
maiores dimensões.<br />
Tecnicamente perfeito, mas com<br />
mais componentes a estarem sujeitos<br />
às tais vibrações e condições<br />
de utilização. O próprio elemento<br />
é substituir ou não um sistema que<br />
vem de fábrica por outro estudado<br />
a posteriori. Esta substituição, pela<br />
maior parte dos sistemas de fábrica,<br />
à exceção de algumas utilizações<br />
extremas, nunca é ponderada<br />
nos primeiros 100.00 km de vida<br />
do veículo. É uma opção que, normalmente,<br />
surge quando alguma<br />
potência de origem já se perdeu<br />
por desgaste do motor e quando<br />
alguns componentes, por já terem<br />
alguma utilização, provocarem<br />
mais vibração no funcionamento,<br />
solicitando, com isso, mais trabalho<br />
de amortecimento e, por consequência,<br />
um desgaste mais rápido.<br />
A nossa dica de hoje é a conversão<br />
para monomassa na reparação de<br />
todos os modelos disponíveis no<br />
mercado, significando isto, também,<br />
discordar com qualquer tipo<br />
de conversão caseira, por muito estudada<br />
e experimentada que ela<br />
possa estar.<br />
Por: João Paulo Lima<br />
Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
51<br />
Osram lançou campanha para TruckStar Pro<br />
A gama de produtos profissionais Osram TruckStar Pro foi otimizada e<br />
é, em muitos aspetos, muito superior à gama convencional de 24V, graças à<br />
sua tecnologia de filamento único. A intensidade luminosa extremamente<br />
elevada significa que a Osram TruckStar Pro não só garante boa visibilidade<br />
da estrada, graças à durabilidade melhorada e resistência acrescida à vibração,<br />
mas significa, também, uma redução nos ciclos de substituição de lâmpa<strong>das</strong>,<br />
ajudando, consequentemente, a reduzir os custos de manutenção da frota<br />
automóvel. Os principais benefícios desta lâmpa<strong>das</strong> prendem-se com uma<br />
maior visibilidade para condução sem fadiga e consequente prevenção ativa<br />
de acidentes. Dura até 2,5 vezes mais (dependendo do sistema de faróis), tem<br />
maiores intervalos de substituição (logo menos falhas) e, por conseguinte,<br />
traz benefícios económicos.<br />
SACHS é uma<br />
marca da ZF<br />
21<br />
A SACHS fabricou mais de<br />
milhões<br />
de Volantes<br />
Bimassa<br />
desde 1999 até agora<br />
Meyle apresentou sensores de<br />
temperatura de gases de escape<br />
A Meyle AG adicionou à sua gama 48 sensores de alta temperatura para<br />
medição da temperatura de gases de escape. O novo sensor assegura que as<br />
temperaturas possam ser medi<strong>das</strong> com exatidão e processa<strong>das</strong> rapidamente.O<br />
resultado é um ótimo controlo da temperatura para emissões poluentes reduzi<strong>das</strong><br />
e um consumo eficiente de combustível. A nova gama de sensores<br />
foi desenvolvida pelos engenheiros e gestores de produtos da Meyle, em<br />
conjunto com os clientes e de acordo com as especificações OEM. Inclui 48<br />
referências, nomeadamente para VAG, Opel e Mercedes Benz, cobrindo mais<br />
de 42 milhões de veículos na Europa.<br />
Tecnología comprovada para uma<br />
ótima condução.<br />
Volante Bimassa SACHS<br />
• A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes<br />
bimassa a nível mundial.<br />
• Atualmente, a SACHS já fabricou mais de 21 milhões<br />
de volantes bimassa.<br />
• Gama em constante crescimento, oferece uma <strong>das</strong><br />
maiores coberturas do mercado.<br />
• Catálogo online WEBCAT totalmente atualizado e de<br />
fácil consulta.<br />
• Formação: Cursos técnicos e formação para oficinas<br />
e retalhistas.<br />
Liqui Moly comercializa<br />
dois novos óleos de motor<br />
O especialista alemão em óleos e aditivos Liqui Moly lançou dois óleos<br />
de motor no mercado, que cumprem os últimos requisitos da BMW e da<br />
Volkswagen: Top Tec 6100 e Top Tec 6200. Ambos representam uma clara<br />
evolução na tecnologia de óleos de motor. Os dois óleos foram desenvolvidos<br />
para a norma de gases de escape Euro 6. O Top Tec 6100 cumpre a norma<br />
BMW Longlife-12 FE e, mesmo tendo uma viscosidade de 0W-30, ainda se<br />
encontra dentro da norma. O mesmo não acontece com o Top Tec 6200 com<br />
aprovações VW 50800/50900. Com uma viscosidade de 0W-20, trata-se de um<br />
óleo particularmente fluido. O Top Tec 6200 não pode ser comparado com<br />
outros óleos 0W20 que têm a mesma viscosidade reduzida.<br />
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www.zf.com/pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
52<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Kroon Oil tem nova fórmula<br />
de distribuição em Portugal<br />
A Kroon Oil, um dos mais antigos fabricantes de lubrificantes da Europa, vai conhecer<br />
uma nova fórmula de distribuição em Portugal. Com uma vasta gama de produtos,<br />
destinada a segmentos tão variados como o automóvel, marítimo, agrícola e industrial,<br />
a marca holandesa decidiu reforçar os seus canais de distribuição, de forma a consolidar<br />
a sua presença no mercado nacional. Por isso, à Masac S.A., empresa de referência no<br />
mercado motociclista português e que há três anos representa a marca Kroon Oil para o<br />
segmento automóvel, junta-se, a Adir - Lubrificantes Especiais, empresa que opera nos<br />
setores automóvel e industrial, que ficará responsável pela área da grande distribuição.<br />
Enquanto fabricante independente, com refinarias próprias e sempre atento às tendências<br />
tecnológicas, a Kroon Oil orgulha-se da sua pronta resposta aos desenvolvimentos do<br />
mercado e de ter capacidade de desenvolver soluções personaliza<strong>das</strong> para os diversos<br />
requisitos dos clientes, garantindo, assim, uma relação de confiança com os utilizadores<br />
dos seus produtos e clientes especializados.Com esta decisão, a empresa espera reforçar<br />
esta relação e estabelecer-se em solo nacional como uma marca de prestígio, em to<strong>das</strong><br />
as áreas onde opera.<br />
Merpeças tem novo fole pneumático<br />
traseiro da Arnott<br />
A empresa especialista em peças Mercedes-Benz apresentou,<br />
na 4.ª edição da expoMECÂNICA, um novo fole pneumático traseiro<br />
da Arnott. Fácil instalação, mais económico, desenvolvido<br />
e patenteado nos EUA, garantia limitada ao tempo de vida. São<br />
estas as quatro vantagens que a Merpeças anuncia para o novo<br />
fole pneumático traseiro. Com aplicações no Citroën C4 Grand<br />
Picasso, este novo componente foi apresentado na 4.ª edição da<br />
expoMECÂNICA, que se realizou entre os passados dias 7 e 9 de<br />
abril, na Exponor.<br />
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Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
53<br />
FMF lançou gama renovada da Millers Oils<br />
A Fonseca, Matos & Ferreira, Lda. (FMF), anunciou o lançamento da renovada gama de competição<br />
da Millers Oils, que se trata de fabricante independente altamente inovador de óleos avançados<br />
e tratamentos de combustível, tendo um histórico de fornecimento de solução de alta tecnologia<br />
para muitas marcas conheci<strong>das</strong>. A gama de produtos abrange gamas tão diversas como Automóvel,<br />
Competição, Clássicos, Agricultura e Pesados, bem como uma extensa variedade de produtos indicados<br />
para aplicações industriais.A empresa lança a nova gama de competição com a tecnologia<br />
Nanodrive NT+, que redefine os critérios de rendimento aplicados aos lubrificantes de competição.<br />
Os conhecimentos adquiridos através do desenvolvimento de soluções especiais para poder reduzir<br />
os níveis de atrito no motor, manifesta-se como uma gama de produtos que visivelmente melhoram o<br />
rendimento e aumentam os níveis de potência e binário, aumentando, assim, o rendimento do motor.<br />
JR Diesel tem novo equipamento<br />
para reparação de turbos<br />
A JR Diesel continua a acompanhar a evolução de um mercado<br />
cada vez mais exigente e, como tal, adquiriu, no mês de março,<br />
um equipamento VNT i, fundamental à reparação/reconstrução de<br />
todo o tipo de turbos topo de gama. Com um design 100% focado<br />
no conforto do utilizador, ampla área de trabalho, equipado com o<br />
Pneumatic Oil Leak Tester (que simplifica e automatiza o teste de<br />
fugas de óleo e o teste de válvulas wastegate de elevada precisão),<br />
este equipamento encontra práticas mais credíveis à reparação/<br />
reconstrução de turbos.A JR Diesel adquire, assim, mais uma<br />
solução para os seus clientes, conquistando, cada vez mais, a sua<br />
proximidade, timing e eficácia na prestação dos seus serviços.<br />
FAE juntou 40 novas referências à sua gama<br />
A FAE acrescentou 40 novas referências à sua gama, cobrindo as principais aplicações dos parques automóveis<br />
europeu, asiático e norte-americano, entre os quais se encontram Chevrolet Cruze, Daewoo Nubira, Ford Transit, Kia<br />
Sportage e Nissan Murano, além de produtos para motos, como Honda Pantheon, Triumph Sprint e KTM 990 Adventure.<br />
To<strong>das</strong> as novas referências estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedor de dados Classe A,<br />
assim como no catálogo online da empresa. O objetivo da FAE é integrar cada vez mais referências na sua gama.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
54<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
AleCarPeças incorpora<br />
na sua oferta a marca Nipparts<br />
Quando os veículos asiáticos conquistaram a Europa, as peças de reposição eram<br />
difíceis de obter no aftermarket. A crescente procura por peças de reposição acessíveis, mas<br />
de alta qualidade, levou ao nascimento de uma nova empresa. Esta empresa foi adequadamente<br />
batizada de Nipparts, estando focada em peças de reposição para veículos do Japão<br />
ou “Nippon”, conforme tradução para o japonês.Ao longo dos anos, a Nipparts expandiu a<br />
sua oferta e utilizou a sua experiência para oferecer peças para automóveis sul-coreanos.<br />
A partir de agora, esta marca faz parte do portefólio da AleCarPeças.<br />
FMF e Millers Oils<br />
lançam produto da linha Premium<br />
Seguindo o caminho de inovação e desenvolvimento de<br />
produtos continuada, a Fonseca, Matos & Ferreira (FMF) e a<br />
Millers Oils lançaram um novo produto na linha “Premium”,<br />
denominada XF Longlife 0W20. Trata-se de um óleo totalmente<br />
sintético, de alto rendimento, com alta eficiência nos<br />
consumos de combustível para veículos <strong>das</strong> marcas Chrysler,<br />
Honda, Lexus, Mazda, Mitsubishi, Nissan, Proton, Subaru,<br />
Suzuki e Toyota. Os benefícios do produto incluem eficácia<br />
melhorada do motor e consumos de combustível reduzidos.<br />
Mostra excelente rendimento em baixas temperaturas, boa<br />
resistência à oxidação e consumos de combustível reduzidos.<br />
A introdução desta novidade na gama da Millers Oils, que, em<br />
Portugal, é representada pela FMF (Fonseca, Matos & Ferreira),<br />
destina-se a assegurar o lugar competitivo no mercado, dado<br />
que esta viscosidade é a mais recente usada pelos fabricantes.<br />
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Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
55<br />
Bardahl lançou novo equipamento de limpeza<br />
Chama-se 360 a nova máquina de limpeza de sistemas de admissão, injeção<br />
e filtros de partículas Diesel que a Bardahl lançou no mercado português,<br />
reunindo três funções que, até aqui, estavam disponíveis de forma isolada.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> assistiu à demonstração deste novo equipamento pelo<br />
próprio Eddy Claes, responsável do Departamento de Exportação da Bardahl.<br />
A nova máquina 360 faz parte do conceito ecológico adotado pela marca.<br />
Permite às oficinas rentabilizarem o seu negócio (enquanto o equipamento<br />
trabalha, o técnico pode desempenhar outras tarefas) e aos proprietários de<br />
veículos limparem os sistemas acima descritos, evitando, assim, a substituição<br />
de componentes que acarretam custo elevado. Sem esquecer a contribuição<br />
em termos ambientais que o processo dá. Totalmente portátil e sem necessidade<br />
de ligação a uma tomada de 220V (a corrente é transmitida pela<br />
bateria do veículo), este novo equipamento, que é fornecido com todos os<br />
cabos e aditivos (uns à base de água, outros à base de solventes), necessita<br />
de cerca de 30 m para proceder à limpeza do sistema de injeção, perto de<br />
uma hora para limpar o filtro de partículas Diesel e quase duas horas para<br />
efetuar a limpeza do sistema de admissão. Com quatro unidades vendi<strong>das</strong> no<br />
primeiro dia (o objetivo para Portugal aponta para 300 até final deste ano),<br />
a nova máquina 360 está disponível por €3.950 + IVA. Contudo, ao abrigo<br />
de uma campanha de lançamento, a Bardahl está a oferecer 30 limpezas<br />
no valor de €1.800. Dentro de dois a três meses, este novo equipamento<br />
contará com uma quarta funcionalidade: limpeza da geometria variável dos<br />
turbocompressores.<br />
Disponibilidade<br />
e gama completa<br />
A DRI disponibiliza uma vasta gama de motores de arranque e alternatores,<br />
compressores A/C, pinças de travão, válvulas EGR, caixas de direção,<br />
bombas de direção e colunas de direção. A nossa produção tem a<br />
certificação ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, e cada produto é submetido a<br />
um processo rigoroso de produção, com enfoque na qualidade.<br />
A partir <strong>das</strong> nossas fábricas fornecemos directamente o mercado Europeu<br />
pós-venda, garantindo assim que os nossos produtos chegam ao mercado<br />
com qualidade e o melhor serviço. Além disso, os nossos produtos poupam<br />
até 80% de emissões CO2 quando comparados com unidades novas.<br />
(Fraunhofer Institut)<br />
Por favor visite a nossa pagina web para descobrir mais sobre a DRI<br />
BP Ultimate com tecnologia ACTIVE<br />
A BP já tem disponíveis na sua rede de postos de abastecimento em<br />
Portugal Continental e na Madeira os novos combustíveis BP Ultimate com<br />
tecnologia ACTIVE, que permitem percorrer até mais 56 km por depósito.<br />
Disponível em todos os combustíveis Ultimate, a nova tecnologia ACTIVE<br />
foi especialmente pensada e desenvolvida ao longo de cinco anos para<br />
contribuir “ativamente” para a limpeza do motor. Esta combinação única<br />
de ingredientes especiais, baseada em tecnologia patenteada e inovadora,<br />
desenvolvida e testada pelos cientistas da BP para oferecer a mais avançada<br />
ação anti sujidade, ajuda a manter a “saúde” do veículo, protegendo-o da<br />
acumulação de novos resíduos, proporcionando uma maior economia de<br />
combustível e potenciando o seu desempenho, ajudando-o a funcionar<br />
tal como o fabricante o idealizou. Esta capacidade de limpeza e proteção é<br />
possível através <strong>das</strong> moléculas ACTIVE que, por um lado, “agarram” a sujidade<br />
e a “arrastam” para fora <strong>das</strong> partes críticas do motor e, por outro, se fixam às<br />
superfícies metálicas dos motores limpos, formando um barreira protetora,<br />
impedindo a sujidade de se agarrar ao metal.<br />
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BORG AUTOMOTIVE A/S<br />
Bergsøesvej 12 | DK-8600 Silkeborg | Denmark<br />
©2016 DRI Automotive Quality. All rights reserved.<br />
www.stand-asla.pt<br />
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56<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
MAN n.° 90.000 saiu da fábrica<br />
polaca de Cracóvia<br />
No dia 14 de março de 2017, a fábrica de camiões MAN, em Cracóvia,<br />
na Polónia, atingiu um extraordinário marco, com a produção do camião<br />
n.° 90.000 desde a sua abertura. O veículo foi um semirreboque TGS<br />
18.420 4x2 BLS - TS, recebido por Marek Sachs, diretor da empresa de<br />
transportes polaca Sachs Trans, que conta já com uma frota de cerca<br />
de 50 veículos com o famoso símbolo do leão na frente. Na sua maioria,<br />
são camiões semirrreboque TGX EfficientLine 3 com 460 e 500 cv de<br />
potência, embora a empresa também disponha de unidades de trator<br />
TGX 26.500 6x2/4 BLS para transportes especiais internos e serviços de<br />
transporte internacional. Na fábrica perto de Cracóvia, a MAN produz<br />
os modelos TGX e TGS, que são, depois, enviados para toda a Europa.<br />
São ainda produzidos modelos de camiões de transportes especiais<br />
para mercados fora da Europa.<br />
Novo catálogo DT Spare Parts<br />
para autocarros Volvo<br />
A DT Spare Parts ampliou o seu portefólio de peças de reposição para autocarros.<br />
O novo catálogo da marca DT Spare Parts contém cerca de 100 novos produtos, adequados<br />
para os modelos Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD. Mais de 1.600 produtos<br />
próprios no catálogo substituem cerca de 3.000 números de referência do fabricante<br />
de veículos. O portefólio completo da marca DT Spare Parts compreende um total de<br />
mais de 13.000 peças de reposição para autocarros com qualidade garantida. O catálogo<br />
de produtos adequado para o Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD já está disponível<br />
online no site www.dieseltechnic.com/catalogues.<br />
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57<br />
Parceria Visoparts<br />
com o Grupo Motorservice<br />
O Grupo Motorservice é uma organização alemã<br />
de ven<strong>das</strong> para as atividades de aftermarket mundiais da<br />
Rheinmetall Automotive. Trata-se de um fornecedor líder<br />
em componentes de motores para o mercado de reposição<br />
independente e trabalha com marcas como Kolbenschmidt,<br />
Pierburg, TRW Engine Components e BF. A Motorservice<br />
oferece aos seus parceiros uma ampla gama de produtos<br />
de alta qualidade a partir de uma única fonte.<br />
Hobi é a nova marca de<br />
depósitos da Motorbus<br />
Javier Lorenzo é o novo diretor<br />
da Civiparts Espanha<br />
Desde o início de março que é possível encontrar na<br />
Motorbus toda a gama de depósitos de ar e de combustível<br />
da marca Hobi. São várias as referências disponibiliza<strong>das</strong><br />
para as marcas Iveco, DAF, MAN, Mercedes-Benz, Volvo,<br />
Renault e Scania.A marca turca especializada em sistemas<br />
de escape, sistemas de controlo de emissões, depósitos de<br />
ar e de combustível, exporta para 55 países a partir <strong>das</strong><br />
suas três fábricas, situa<strong>das</strong> em Istambul.<br />
Javier Lorenzo é o novo diretor da Civiparts Espanha, empresa do Grupo Nors, tendo sido, anteriormente,<br />
diretor comercial da empresa italiana CTR, especializada em produtos de climatização, pertencente<br />
ao Grupo Denso. Com um percurso de mais de 10 anos no aftermarket e tendo desempenhado diversas<br />
funções comerciais, desde gestor de área e gestor de contas até diretor comercial, desenvolveu a sua<br />
carreira profissional em diversas multinacionais, como a norte-americana General Motors, o fabricante<br />
francês de primeiro equipamento Valeo e a japonesa Denso. Para o novo diretor da Civiparts Espanha,<br />
“este é um entusiasmante desafio, de grande responsabilidade, que vou assumir cheio de energia, para<br />
garantir à marca Civiparts o lugar de líder do mercado espanhol”. João Jervell, diretor executivo da Civiparts,<br />
realçou a experiência e o conhecimento no setor do novo responsável da operação em Espanha,<br />
alicerces decisivos para enfrentar os desafios que o mercado coloca.Esta contratação enquadra-se na<br />
estratégia de investimento e expansão que a Civiparts Espanha está a levar a cabo, quer ao nível do<br />
aumento da rede de lojas, quer no reforço <strong>das</strong> competências humanas associa<strong>das</strong> à operação.<br />
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58<br />
NOTÍCIAS<br />
Repintura<br />
Glasurit contou história da<br />
pintura automóvel em Essen<br />
Impoeste e Walmec anunciaram parceria<br />
A Walmec S.p.A., empresa industrial italiana fabricante de equipamentos<br />
para pintura, e a Impoeste, S.A., celebraram um acordo<br />
para a representação exclusiva em Portugal, que permitirá, a partir<br />
de agora, venda, formação, assistência técnica e reparações dos<br />
equipamentos de pintura Walmec de forma mais rápida e eficiente<br />
no mercado português. O recente prémio Innovation Award Automechanika<br />
Madrid atribuído à Walmec S.p.A., pela pistola de<br />
pintar Genesi Carbonio 360, constitui um motivo de orgulho e de<br />
esperança no sucesso imediato <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> em novos mercados,<br />
como é o caso de Portugal, já que a extrema leveza do equipamento<br />
beneficia o conforto do pintor, a economia de material e, sobretudo,<br />
neste novo modelo, foi atingida uma qualidade de atomização de<br />
altíssimo nível, que permitem ser uma referência no mercado.Luís<br />
Santos, administrador da empresa portuguesa, afirmou a sua extrema<br />
satisfação pelo acordo agora firmado e pelo facto de, doravante,<br />
a Impoeste S.A. poder introduzir, em exclusivo no mercado,<br />
a pistola de pintar mais leve do mundo: 360 gr. A Genesi Carbonio<br />
360 é fabricada em fibra de carbono, através de um processo de<br />
alta tecnologia patenteado pelo fabricante italiano, anunciando-se<br />
comercialmente como um sucesso.<br />
A Glasurit esteve presente no salão automóvel Techno-Classica, que teve lugar em<br />
Essen, de 5 a 9 de abril, naquela que foi a 6.ª aparição consecutiva da marca premium da<br />
BASF para repintura automóvel nesta feira. Este ano, o espaço da Glasurit foi dedicado<br />
às tecnologias históricas de pintura automóvel. O grande destaque foi dado ao Delahaye<br />
Tipo 87, de 1924. Este veículo vintage foi emprestado pelo mundialmente famoso Museu<br />
Nacional Francês “Cité de l’Automobile – Schlumpf Collection”. O Delahaye reveste-se de<br />
uma pintura a óleo e a sua condição original foi quase totalmente conservada. Este ano,<br />
os visitantes também puderam contar com o aconselhamento e assistência em questões<br />
relaciona<strong>das</strong> com pintura. Para quem não visitou o stand da Glasurit, a marca partilha a<br />
sua histórica experiência em cor no seu site. O serviço Glasurit Classic Car Colors (www.<br />
classiccarcolors.de) permite aceder à base de dados de cor Glasurit, o maior banco do<br />
mundo, com mais de 250.000 cores e mais de 600.000 fórmulas de pintura, bem como<br />
uma rede de oficinas especializa<strong>das</strong>.<br />
Primeiro encontro de parceiros IDENTICA<br />
Os parceiros IDENTICA, rede europeia de oficinas especializa<strong>das</strong> em chapa e pintura,<br />
que conta com o apoio da Spies Hecker, reuniram-se, em Cascais, no passado dia<br />
1 de abril, para o seu primeiro encontro de 2017. Esta reunião foi uma oportunidade<br />
para analisar e debater os projetos em curso, assim como para abordar as novidades<br />
da rede relaciona<strong>das</strong> com as atividades realiza<strong>das</strong> em termos de, produtos, formação e<br />
marketing. Assistiram à reunião a maioria dos parceiros IDENTICA e contou com a presença<br />
de um convidado externo, Jorge Marchante, da SGS, que fez uma apresentação<br />
sobre a SGS Portugal e sobre o processo de certificação do Centro Zaragoza. De uma<br />
forma muito objetiva e informativa, Jorge Marchante deu a conhecer o processo e as<br />
metodologias usa<strong>das</strong> na certificação, bem como as vantagens e benefícios que uma<br />
entidade oficinal pode obter com este fator diferenciador. Por último, apresentou as<br />
principais não conformidades encontra<strong>das</strong> nos processos de implementação da referida<br />
certificação. Durante o dia, também se destacaram outras contribuições, como a de<br />
Bruno Pereira, diretor-geral da L Tintas, do distribuidor Spies Hecker, que falou sobre<br />
a sua experiência e o valor acrescentado para a sua empresa, que tem certificação ISO<br />
9001. Em paralelo, no Fórum <strong>das</strong> Boas Práticas dos parceiros, Ramiro Gameiro falou<br />
sobre a sua recente experiência na obtenção da certificação do Centro Zaragoza.<br />
Rodapé_GarraPeças.pdf 1 20/03/17 11:45<br />
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CLASSIFICADOS<br />
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WDBauto.pdf 1 17/11/15 11:32<br />
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OFICINA DO MÊS PATROCINADA POR<br />
60<br />
OFICINA DO MÊS<br />
Chave Inglesa<br />
O atendimento personalizado e o<br />
conhecimento técnico são dois exlíbris<br />
da oficina Chave Inglesa<br />
Rigor britânico<br />
› A Chave Inglesa privilegia o rigor britânico no atendimento. A vasta experiência no pós-venda e a formação<br />
em Inglaterra alargaram horizontes ao gerente, que quer abrir uma nova oficina no final deste ano<br />
Por: Jorge Flores<br />
Depois de uma formação em terras<br />
de Sua Majestade e de 18 anos<br />
de experiência no pós-venda de<br />
concessionários oficiais de marcas como<br />
Peugeot, BMW, Mini, Jaguar e Land Rover,<br />
entre outras, Abreu Lopes decidiu que<br />
era altura de aventurar-se num negócio<br />
por conta própria. Nesse sentido, nada<br />
melhor do que aproveitar o seu conhecimento<br />
e, juntamente com o sócio, Nuno<br />
Faria, da área do ensino, criar, em dezembro<br />
de 2016, uma oficina chamada<br />
Chave Inglesa, em Parede, aproveitando<br />
as antigas instalações de um concessionário<br />
da Renault.<br />
“Decidi ter a minha oficina porque durante<br />
estes 18 anos houve várias vezes<br />
em que senti que não estava a agir da<br />
melhor forma. De certo modo, revoltava-<br />
-me, mas não queria ir contra as regras<br />
dos grupos onde trabalhava. Acabei por<br />
abrir a Chave Inglesa e por tratar os clientes<br />
da forma como gosto de ser tratado”,<br />
adianta Abreu Lopes.<br />
Valores como a “transparência, a qualidade<br />
do acompanhamento pós-venda,<br />
a maneira de lidar com os clientes, como<br />
se fossem da família, o fazer com que se<br />
sintam em casa”, esses sim, são aqueles<br />
que o responsável pretende ver associados<br />
à oficina Chave Inglesa. Ora, para que<br />
um cliente se sinta agradado, nada como<br />
cuidar de alguns detalhes. “Todos os<br />
veículos que entram são lavados e aspirados<br />
e, quando têm estofos em pele,<br />
têm direito a um tratamento de<br />
hidratação”, assegura.<br />
n ZERO RECLAMAÇÕES<br />
Sempre que algum cliente pergunta a<br />
Abreu Lopes se pratica preços baratos<br />
ou caros, a sua resposta é sempre a<br />
mesma. “É o preço justo. Levo aquilo que<br />
tenho de levar”, sublinha o responsável,<br />
que, para os serviços, recorre a peças da<br />
concorrência, mas jamais <strong>das</strong> baratas.<br />
“Prefiro explicar isso ao cliente e mostrar-<br />
-lhe que, desse modo, ele sai melhor<br />
servido”, diz. A chave do sucesso poderá<br />
estar nesta forma de trabalhar. A prová-<br />
-lo, está o facto de ainda não ter tido<br />
uma única queixa no livro de reclamações,<br />
algo que surpreendeu até os inspetores<br />
da ASAE que visitaram a oficina<br />
recentemente. “Nem queriam acreditar”,<br />
revela Abreu Lopes ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Na oficina, a equipa de três funcionários,<br />
num espaço de 600 m2 divididos em dois<br />
pisos, realiza todo o tipo de serviços de<br />
reparação mecânica, contando com um<br />
parceiro para os trabalhos de chapa,<br />
pintura e pneus.<br />
n EXPANSÃO À VISTA<br />
O balanço dos primeiros meses dificilmente<br />
seria mais positivo. A carteira de<br />
clientes ativos ultrapassa já a centena e<br />
meia. E, graças à qualidade do serviço,<br />
estão a aconselhar os seus amigos e conhecidos.<br />
“Estão a passar a palavra aos<br />
outros”, afirma Abreu Lopes. Trunfo da<br />
oficina é ainda o serviço de levantamento<br />
e entrega de veículos, 24 horas, tanto<br />
em casa como no trabalho. “Queremos<br />
conquistar, com este serviço, os clientes<br />
de Lisboa e de Cascais”, na verdade, o<br />
perímetro de atuação da casa. “É um<br />
serviço que o cliente valoriza imenso”,<br />
garante.<br />
Em média, a oficina atende três a quatro<br />
veículos por dia. E Abreu Lopes não<br />
pretende maior movimento. Prefere ter<br />
“a certeza de que o cliente é bem atendido”,<br />
sublinha o responsável, que rejeita,<br />
completamente, a possibilidade de algum<br />
dia aderir a uma rede de oficinas.<br />
“Está fora de questão”, afirma. Muito<br />
diferente é a criação de uma rede de<br />
oficinas Chave Inglesa, dado que a expansão<br />
está no seu horizonte. A atividade<br />
tem corrido a preceito, “ao ponto de, até<br />
final do ano em curso, querer abrir mais<br />
uma oficina. De preferência, na mesma<br />
zona”, diz. “Não nos podemos queixar.<br />
As pessoas estão a perceber o nosso grau<br />
de exigência e de qualidade”, reforça. Se<br />
o ritmo se mantiver, o objetivo passará<br />
por “abrir uma oficina por ano”, enfatiza<br />
Abreu Lopes. ✱<br />
Chave Inglesa<br />
Gerente Abreu Lopes | Morada Rua Luís de Camões, 191, 2775 - 235 Parede | Telefone 214 572 000 | Email geral.chaveinglesa@gmail.com<br />
Site www.chaveinglesa.pt<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
62<br />
EMPRESA<br />
Reta<br />
Bruno Torres e Luís Alves garantem que a Reta<br />
não tem concorrentes, mas sim parceiros, na<br />
medida em que trabalham diretamente com<br />
alguns dos supostos rivais<br />
Universo próprio<br />
› No universo dos semirreboques e tratores, a Reta não tem paralelo na Europa. Até porque<br />
dispõe, hoje, de um conceito abrangente: comércio, aluguer e reparação. Na oficina, chega<br />
a fazer entre 50 a 60 serviços diários<br />
Por: Jorge Flores<br />
A<br />
Reta é uma empresa com um conceito<br />
único na Europa no mercado<br />
dos semirreboques e tratores.<br />
Como explica Luís Alves, responsável comercial<br />
para os serviços de manutenção<br />
do Carregado, ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, o<br />
seu grande trunfo é o posicionamento<br />
one stop shop.<br />
Normalmente, as empresas, “ou são<br />
oficinas, ou rent-a-car, ou vendem camiões,<br />
ou fazem só assistência. Nós não.<br />
O cliente consegue fazer aqui tudo o que<br />
está associado à sua viatura ou ao seu<br />
equipamento”, assegura. Como clientes,<br />
a Reta tem as maiores empresas de transporte<br />
e frotas priva<strong>das</strong> do país.<br />
n SINERGIA OFICINAL<br />
Dentro da própria oficina, existem várias...<br />
oficinas. “Não é uma oficina tradicional”,<br />
avisa Luís Alves. “Aqui, a viatura<br />
passa pelos diversos departamentos:<br />
frio, pneus, bate-chapa, colisão, pintura,<br />
mecânica de reboques, serralharia”.<br />
Inovador ainda é o sistema de sinergias<br />
criado na oficina, como explica Bruno<br />
Torres. “Algumas secções são parcerias,<br />
que funcionam num conceito pensado<br />
fora da caixa”. Algo pensado fora da caixa,<br />
mas que nos dá uma flexibilidade muito<br />
grande na gestão de recursos humanos<br />
e na gestão do negócio. E conseguimos<br />
trazer uma área especializada cá para<br />
dentro”, enfatiza.<br />
Num negócio com vários ramos, a<br />
maior fatia de faturação está relacionada<br />
com a venda de equipamentos usados.<br />
A oficina surge em segundo lugar e o<br />
aluguer em terceiro. “Em 2016, tivemos<br />
uma faturação de 21 milhões de euros<br />
e temos conseguido crescer desde que<br />
nascemos, na ordem dos dois dígitos. Nas<br />
oficinas, devemos estar a falar de três ou<br />
quatro milhões de euros, cerca de 25%<br />
do total”, revela ainda o responsável de<br />
pós-venda da Reta.<br />
A Reta cobre toda a Europa, graças à<br />
relação com a Lecitrailer, da qual é representante<br />
nacional. Já em solo luso,<br />
é parceira exclusiva da Urvi. E, no caso<br />
da Nexus Truck, a Reta é a representante<br />
exclusiva para o território português e<br />
a responsável pelo desenvolvimento da<br />
rede, contando com a parceria de cerca<br />
de 30 empresas para a realização de<br />
assistências e pequenas intervenções.<br />
n CIRCUITO COMPLETO<br />
Nas majestosas instalações do Carregado,<br />
com perto de 22.000 m 2 , a Reta<br />
desenvolve um negócio de circuito completo.<br />
Os semirreboques disponíveis para<br />
aluguer são todos novos ou seminovos,<br />
com uma média de idades de dois anos.<br />
Os usados, por sua vez, é algo que diferencia,<br />
também, a Reta no mercado.<br />
Até porque o tratamento dado a esses<br />
veículos, sejam eles oriundos da frota de<br />
aluguer da empresa ou sejam viaturas adquiri<strong>das</strong>,<br />
visa o seu recondicionamento,<br />
a revisão da mecânica e da estrutura, a<br />
pintura e a aplicação de lonas novas<br />
(caso seja um semirreboque de lonas),<br />
permitindo-lhes ganhar uma nova vida e<br />
fazendo com que sejam comercializados<br />
em perfeitas condições.<br />
ao fim de três anos, regressam à oficina<br />
e são todos recondicionados, pintados,<br />
ganham lonas novas e uma mecânica a<br />
100%, para serem comercializados em<br />
perfeitas condições. Fulcral tem sido a implementação<br />
da metodologia LEAN, do<br />
KAIZEN Institute. Uma filosofia que visa<br />
otimizar todos os processos da empresa.<br />
“Vamos ao pormenor de ter os caixotes<br />
do lixo com identificações, as zonas dos<br />
resíduos to<strong>das</strong> identifica<strong>das</strong>. Os chefes de<br />
equipa, às 8h, fazem uma reunião com<br />
cada uma delas para identificar os problemas<br />
do dia anterior, para estruturar<br />
as ideias do dia seguinte”, refere.<br />
Tudo muito bem organizado. O que<br />
é essencial, se tivermos em conta que<br />
a oficina chega a realizar entre 50 a 60<br />
reparações por dia. “Muito acima de qualquer<br />
outra oficina a nível ibérico. Este é o<br />
nosso conceito. Temos tudo organizado.<br />
Todos sabem onde está a ferramenta. E é<br />
transversal a to<strong>das</strong> as áreas”, acrescenta<br />
Bruno Torres. Quanto ao futuro, a Reta<br />
pretende “consolidar os números” e assumir<br />
uma postura ibérica. ✱<br />
Reta<br />
Responsável comercial Luís Alves | Responsável pós-venda (Carregado): Bruno Torres | Sede E.N. 3, n.° 52, Apartado 58,<br />
2584 - 955 Carregado | Telefone 263 858 947 | Site www.reta.pt<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
64<br />
EMPRESA<br />
Dimlaser<br />
Dimensão<br />
laser<br />
› A Dimlaser dedica-se à produção<br />
de artigos em metal para diversos<br />
setores, através do processo<br />
de fusão a laser. A fabricação aditiva<br />
de metais (impressão 3D) é o seu<br />
principal ex-líbris<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Fixe bem este nome: Dimlaser (designação<br />
que provém da fusão <strong>das</strong><br />
palavras dimensão e laser). Fundada,<br />
em 2008, por Andreia Nabais, a empresa<br />
de Leiria é especializada na produção de<br />
artigos em metal para diversos setores,<br />
através do processo de fusão a laser.<br />
Criada para aplicar e desenvolver tecnologias<br />
inovadoras, a Dimlaser dedica-<br />
-se a soluções de conceção, fabricação<br />
e comercialização de produtos obtidos<br />
pelo processo de fusão a laser de pós e<br />
ligas metálicas. Sempre com certificação.<br />
Com 5 a 10% do seu volume de faturação<br />
a ser assegurado pelas operações de<br />
exportação para França e Dinamarca, a<br />
Dimlaser, no que ao setor automóvel diz<br />
respeito, é particularmente requisitada<br />
para produzir peças descontinua<strong>das</strong>,<br />
como, por exemplo, as que são utiliza<strong>das</strong><br />
nos automóveis clássicos. Mas dispõe,<br />
também, de soluções inovadoras nas<br />
áreas de moldes e plásticos, joalharia e<br />
medicina dentária, entre outras.<br />
n FABRICAÇÃO ADITIVA<br />
A fabricação aditiva de metais permite<br />
a criação de formas complexas, que são<br />
impossíveis de ser obti<strong>das</strong> através dos<br />
métodos de produção convencionais.<br />
Esta tecnologia pode ser aplicada nos<br />
mais diversos setores. Como o automóvel.<br />
De acordo com Edgar Peres, do<br />
departamento de criação de projeto e<br />
soluções da Dimlaser, “existem vários<br />
Andreia Nabais (CEO) e Edgar Peres<br />
(departamento de criação de projeto<br />
e soluções), dão forma à Dimlaser<br />
tipos de processos aditivos de metais a<br />
laser, como a Sinterização Seletiva a Laser<br />
(SLS), a Sinterização de Metal Direta a<br />
Laser (LMG), a Sinterização Seletiva de<br />
Metais (SLM) e o LaserCusing (registado<br />
pelo primeiro fabricante de máquinas<br />
aditivas de metais - Concept Laser)”. Estes<br />
termos são facilmente confundidos, nomeadamente<br />
o conceito de sinterização e<br />
fusão a laser. Mas, segundo o responsável,<br />
“todos os processos seguem o mesmo<br />
princípio básico, que é desenvolvido um<br />
modelo 3D CAD, sendo este ‘partido’ em<br />
cama<strong>das</strong> num plano horizontal. A câmara<br />
da máquina é preenchida com pó e o<br />
laser atua sobre este solidificando-o,<br />
construindo a peça layer-by-layer”.<br />
Conforme explica Edgar Peres, “a grande<br />
diferença consiste no facto de que na<br />
sinterização o material é aquecido até<br />
ser possível processá-lo. Já na fusão,<br />
atinge-se a temperatura de fusão do<br />
metal de modo a aquecê-lo a nível estrutural,<br />
permitindo que as peças obti<strong>das</strong><br />
por este processo (LaserCusing) tenham<br />
uma densidade aproximada a 100% e<br />
possam ser submeti<strong>das</strong> a ensaios mecânicos<br />
e dinâmicos, como se de um bloco<br />
maquinado se tratasse”.<br />
n CASE STUDY<br />
A bomba de distribuição para automóvel,<br />
constituída por alumínio (CL31AL),<br />
é vista como um autêntico case study.<br />
As vantagens desde componente, fabricado<br />
por LaserCusing, prendem-se com<br />
o menor tempo de desenvolvimento e<br />
com custos de produção muito mais<br />
baixos, uma vez que não necessita de<br />
ser submetido a processos convencionais.Além<br />
disso, permite uma utilização<br />
direta para ensaio após o processo de<br />
fabrico. A Dimlaser utiliza o processo<br />
aditivo LaserCusing em diversas ligas<br />
metálicas certifica<strong>das</strong> e com equivalência<br />
normativa, desenvolvendo o 3D e produzindo<br />
as peças, sempre de acordo com<br />
os requisitos de cada projeto e cliente.<br />
Um dos melhores exemplos da utilização<br />
da tecnologia de impressão 3D num<br />
automóvel dá pelo nome de Koenigsegg<br />
One:1. Neste superdesportivo, o turbo<br />
de geometria variável foi concebido de<br />
acordo com este processo, o que permitiu<br />
à marca reduzir custos e atingir o nível de<br />
performance que se exige num superdesportivo.<br />
A utilização deste componente é<br />
apenas o início da impressão 3D no modelo<br />
Regera e nos futuros lançamentos<br />
da Koenigsegg. E o facto de a Dimlaser<br />
utilizar a mesma tecnologia que pode<br />
ser encontrada neste emblemático fabricante<br />
de superdesportivos, demonstra<br />
bem o elevado patamar de evolução que<br />
a empresa de Leiria atingiu. ✱<br />
Dimlaser<br />
CEO Andreia Nabais | Sede Rua Dionísio Rodrigues, n.° 60, Marinheiros, 2415 – 801 Leiria | Telefone: 244 104 848<br />
Email geral@dimlaser.com | Site www.dimlaser.com<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Encarte_ANVERSO_A4_bateriüas_TUDOR.V4_PT.pdf 1 20/04/16 15:30<br />
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de média dimensão e<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
66<br />
EMPRESA<br />
Breda Lorett<br />
Afirmação lusitana<br />
› A Breda Lorett mudou de estratégia em Portugal e quer afirmar o nome da marca no mercado nacional,<br />
assumindo-se como fabricante de produtos de qualidade. A representação direta é um passo de gigante<br />
Por: Jorge Flores<br />
O<br />
nome é de família, mas ainda não<br />
é familiar no aftermarket nacional.<br />
A Breda Lorett é fabricante de peças<br />
para automóvel, com sede em Turim,<br />
Itália, sendo conhecido pela qualidade<br />
dos seus produtos, muito em particular<br />
na área da sua especialidade, os kits de<br />
distribuição (com e sem bomba de água)<br />
e os tensores para correias, muito embora<br />
o seu catálogo seja composto por<br />
mais de 3.000 referências de produtos.<br />
Porém, o desconhecimento nacional<br />
em relação a este fabricante terá os<br />
dias contados. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, realizada no recente Salão<br />
Motortec Automechanika, em Madrid,<br />
Rosanna Abriola, do Departamento de<br />
Ven<strong>das</strong> da Breda Lorett, garantiu que a<br />
estratégia da empresa passa por uma<br />
aposta direta no mercado nacional, onde<br />
estão previstas várias ações publicitárias,<br />
com vista a ganhar maior visibilidade.<br />
“A Breda Lorett tem um departamento<br />
de marketing muito grande e que está<br />
centrado nas redes sociais. Porque é o<br />
futuro e o presente. E decidimos estar,<br />
também, desta maneira, em Portugal,<br />
onde trabalhamos, atualmente, com dois<br />
distribuidores. Precisamos de alargar o<br />
Rosanna Abriola revelou ao jornalista<br />
Jorge Flores os planos que a Breda<br />
Lorett delineou para Portugal<br />
nosso portefólio e entender se é tempo<br />
de mudar o nível de distribuição. Porque,<br />
em Espanha, não temos distribuidores.<br />
Em Portugal, recorremos ao modo<br />
tradicional. Temos dois distribuidores<br />
nacionais com a nossa marca, mas não<br />
dispõem de todos os produtos, nem têm<br />
tempo para desenvolver e fazer publicidade<br />
sobre a marca”. Ou seja, até um<br />
passado recente, tem sido “o fabricante<br />
a fazer campanhas e publicidade”. Algo<br />
que mudou recentemente. “Decidimos<br />
começar a trabalhar com Carlos Costa,<br />
que será o nosso agente para Portugal,<br />
para que ele possa tomar essas medi<strong>das</strong><br />
no mercado português”, revelou Rosanna<br />
Abriola. “Não somos ainda muito conhecidos<br />
no mercado português. Ainda que<br />
tenhamos começado há muitos anos<br />
com estes dois distribuidores, ainda<br />
não somos conhecidos como marca.<br />
Os distribuidores têm muitas marcas<br />
e não podem dar a devida atenção às<br />
questões de marketing. Eles distribuem<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
67<br />
cante tem o mercado ibérico no foco <strong>das</strong><br />
suas atenções. Tanto em Portugal - nomeadamente,<br />
com a aposta num agente<br />
“muito próximo dos clientes” -, como em<br />
Espanha, os números são bastante positivos.<br />
Também em termos globais, no<br />
mercado europeu, o balanço tem sido<br />
favorável, embora, neste caso, as dificuldades<br />
sejam um pouco maiores, dada a<br />
presença de grandes grupos no setor.<br />
“Não é fácil competir com gigantes”, confessou.<br />
Para os próximos anos, o objetivo<br />
da Breda Lorett será replicar o modelo de<br />
negócio em Itália e Espanha ao resto da<br />
Europa, de forma a trabalhar o mais diretamente<br />
possível com os clientes. “Será o<br />
nosso desafio. Um grande investimento<br />
que teremos de fazer. Com custos. Uma<br />
infraestrutura implica sempre transportes,<br />
stock disponível, não é fácil”, disse.<br />
Importante ainda para a Breda Lorett<br />
foi o projeto iniciado há dois anos e que<br />
implicou a restruturação do sistema logístico<br />
interno da casa, tornando a atividade<br />
e os processos “mais rápidos e mais inteligentes”.<br />
Trata-se de um longo processo,<br />
e a intenção é vender. O nosso objetivo<br />
é estar presente e sermos conhecidos no<br />
mercado português como uma empresa,<br />
um fabricante de produtos de qualidade,<br />
com uma ligação forte e direta aos nossos<br />
clientes”, reconheceu a mesma fonte.<br />
n FLEXIBILIDADE FAMILIAR<br />
Segundo Rosanna Abriola, o facto de<br />
a Breda Lorett “ainda ser uma empresa<br />
de família” tem vários benefícios. “Somos<br />
muito flexíveis, dado que não somos<br />
assim tão grandes. Isso permite-nos ser<br />
mais rápidos com os nossos fornecedores,<br />
através de ofertas, na resolução<br />
<strong>das</strong> reclamações e nas próprias relações<br />
com os clientes”. De uma forma simples.<br />
“Os clientes acreditam em nós, no nosso<br />
apoio e na qualidade do nosso serviço.<br />
Porque, sabe, os serviços são, hoje em<br />
dia, muito importantes. Mais importantes<br />
do que o preço. Quem não tem um bom<br />
serviço, tem um problema”, assegurou a<br />
responsável.<br />
Foi precisamente devido à necessidade<br />
de garantir um melhor serviço que a<br />
Breda Lorett decidiu investir numa infraestrutura<br />
logística no mercado espanhol,<br />
em Barcelona, onde dispõe de um<br />
“stock completo e de uma capacidade<br />
de resposta ao cliente final, no mínimo,<br />
ímpar”, disse Rosanna Abriola. “Depois<br />
de uma luta de quase dois anos, optámos<br />
por esta solução e estamos muito<br />
satisfeitos com o nosso agente e com<br />
toda a infraestrutura logística”, afirmou.<br />
As vantagens são evidentes. “Decidimos<br />
ter agentes locais que cubram todo o<br />
território em Espanha e uma infraestrutura<br />
logística, para estarmos preparados<br />
n PRESENÇA DIRETA<br />
Não será por mero acaso que o fabripara<br />
fazer, no quotidiano, fornecimento<br />
para todos os nossos agentes no mercado<br />
espanhol. Penso que esta infraestrutura<br />
é o mais importante acontecimento para<br />
estabelecer a nossa presença neste<br />
mercado. Seguramente que também<br />
estabelecemos outras formas para fazer<br />
negócios com os nossos clientes localmente.<br />
Dividimos o mercado em norte,<br />
sul, este e oeste. E concentramos uma<br />
semana a visitar todos os clientes de cada<br />
região. E nesta semana vou conseguir<br />
conhecê-los a todos e discutir com eles<br />
os planos de futuro da nossa marca”.<br />
Cumpre questionar: será que a empresa<br />
pondera realizar um investimento idêntico<br />
em território nacional? Porventura,<br />
sim, mas tudo a seu tempo. Nada de precipitações.<br />
“No futuro, talvez possamos<br />
fazer o mesmo. Mas, antes disso, teremos<br />
de entender se este é o momento<br />
mais adequado para o fazer em Portugal<br />
também. Ainda não sei”, respondeu a Rosanna<br />
Abriola.<br />
mas que, “depois de algumas dificuldades<br />
iniciais, já começa a dar resultados”, revelou<br />
a responsável pelo Departamento<br />
de Ven<strong>das</strong>, alguém com 16 anos de experiência<br />
na empresa, tendo percorrido<br />
várias áreas internas antes de assumir o<br />
cargo que ocupa hoje. “É fundamental ter<br />
uma perspetiva completa da empresa”,<br />
afiançou. “Há três anos comecei com as<br />
ven<strong>das</strong>. Sempre trabalhei diretamente<br />
com a Europa. No ano passado, comecei<br />
com Espanha, Portugal e França – mas,<br />
este último, é um mercado muito diferente<br />
e complicado”.<br />
A presença na Motortec Automechanika<br />
Madrid 2017 pretendeu, justamente,<br />
promover um contacto com os clientes<br />
espanhóis e fazer uma maior prospeção<br />
junto do mercado lusitano, “através do<br />
nosso agente, para apurar novas possibilidades,<br />
num futuro próximo, adiantou<br />
Rosanna Abriola. De resto, há quatro anos<br />
que o fabricante faz questão de comparecer.<br />
A “visibilidade”, garantiu, “é<br />
fundamental” para a atividade. ✱<br />
Breda Lorett<br />
Sales Department Rosanna Abriola | Sede Via Signagatta, 39/41/43, 10044 Pianezza (TO), Itália<br />
Telefone 0039 011 968 24 55 | Fax 0039 011 968 24 54 | Email lorett@lorett.com | Site www.bredalorett.com<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
68<br />
REPINTURA<br />
Sistema tricamada na pintura automóvel<br />
Efeito <strong>das</strong> cores<br />
› Os fabricantes de veículos dispõem em catálogo de oito a 12 cores (monocamada, bicamada<br />
sólida, metalizada e perlada) para que o cliente escolha a opção que mais lhe agrade. Alguns<br />
modelos mais desportivos ou de alta gama dispõem de tonalidades extra ou cores exclusivas<br />
É<br />
o pigmento que transfere a cor para<br />
a tinta –partículas muito pequenas<br />
de diferentes materiais – ao passo<br />
que o brilho é conferido pela resina, que<br />
é, também, aglutinante da tinta. Assim, o<br />
nome genérico da tinta é o do seu tipo de<br />
resina: acrílica, sintética, aquosa. Ou, mais<br />
popularmente, pelo seu tipo de pigmento:<br />
sólido, metálico, perlado.<br />
◗ Pigmentos corantes ou sólidos: são substâncias<br />
orgânicas e inorgânicas, com grande<br />
poder de cobertura, que facilitam uma alta<br />
opacidade à própria cor. Com estes, é possível<br />
obter praticamente to<strong>das</strong> as cores:<br />
primárias (vermelhos, azuis e amarelos) e<br />
secundárias, bem como o branco e o preto.<br />
◗ Pigmentos metalizados: são partículas<br />
de alumínio que transferem para a pintura<br />
o aspeto de metal e proporcionam<br />
um elevado nível de opacidade. O efeito<br />
metalizado é conseguido dependendo da<br />
sua granulometria (fina, média ou espessa),<br />
e da sua forma (irregular ou lenticular). Na<br />
sua maioria, são prateados, mas, também,<br />
existem em tons dourados.<br />
◗ Pigmentos perlados: conhecidos, também,<br />
como nacarados, são elaborados a<br />
partir da mica, revestida com um óxido metálico.<br />
É a espessura deste revestimento que<br />
confere o tom do reflexo perlado, que pode<br />
ser azulado, esverdeado ou avermelhado.<br />
◗ Pigmentos especiais: tratam-se de partículas<br />
muito características utiliza<strong>das</strong> em determina<strong>das</strong><br />
cores. Estes são do tipo Xirallic.<br />
n NÚMERO DE CAMADAS<br />
O sistema de pintura de um automóvel<br />
é classificado pelo número de cama<strong>das</strong><br />
de tinta e acabamento (cor e verniz). Por<br />
isso, esta classificação denomina-se sistemas<br />
de acabamento. Os mais utilizados<br />
são monocamada, bicamada e tricamada<br />
Detalhe do acabamento tricamada<br />
e, em função destes, muda o processo<br />
de pintura.<br />
CORES<br />
Monocamada: o próprio nome indica<br />
que o acabamento é realizado numa só<br />
camada. Nela, estão incluí<strong>das</strong> to<strong>das</strong> estas<br />
características: cor, brilho, resistência, dureza,<br />
proteção ultravioleta. Atualmente,<br />
para esta pintura, são utiliza<strong>das</strong> resinas<br />
acrílicas e pigmentos sólidos ou corantes.<br />
Uma variante da monocamada é o acabamento<br />
texturado ou rugoso. A camada<br />
de pintura contém resina, cor e partículas<br />
diminutas de poliéster que lhe conferem<br />
a rugosidade.<br />
Bicamada: é o sistema de acabamento<br />
mais utilizado atualmente. Aplica-se uma<br />
primeira camada de cor – esta dá o nome<br />
ao tipo de bicamada – e uma segunda<br />
de verniz, que proporciona à cor brilho,<br />
resistência e proteção.<br />
A resina da cor bicamada atual é aquosa.<br />
Nela, estão ligados os pigmentos que formam<br />
a cor e que, segundo a mistura e<br />
proporções, obtêm cores e efeitos distintos.<br />
Segundo o efeito, recebem o nome<br />
de cor bicamada.<br />
◗ Sólida: os pigmentos são unicamente<br />
corantes ou sólidos. O acabamento não<br />
apresenta qualquer efeito, apenas cor<br />
(branco, vermelho, preto, azul).<br />
Sóli<strong>das</strong><br />
Metaliza<strong>das</strong><br />
Perla<strong>das</strong><br />
Pigmentos especiais<br />
A resina <strong>das</strong> cores bicamada e tricamada são aquosas. Nelas, estão ligados<br />
os pigmentos que formam a cor e que, segundo a mistura e proporções, obtêm<br />
cores e efeitos distintos<br />
◗ Metalizada: no geral, este acabamento<br />
combina pigmentos metálicos e sólidos<br />
(estes últimos em proporções muito reduzi<strong>das</strong>),<br />
para dar uma tonalidade à cor e não<br />
deturpar o efeito metálico.<br />
◗ Perlada: é a que mais tipos de pigmentos<br />
pode incorporar. É muito habitual que uma<br />
cor bicamada perlada reúna pigmentos<br />
perlados, sólidos e metalizados. E algumas<br />
cores incluem, também, pigmentos<br />
especiais, tipo “Xirallic”.<br />
Tricamada: este sistema de acabamento é<br />
composto por duas cama<strong>das</strong> de cor – uma<br />
de fundo e outra de efeito. A de efeito<br />
permite que parte da luz atravesse e reflita<br />
a camada de fundo, proporcionando<br />
uma mistura de efeitos de profundidade e<br />
reflexos impossíveis de reproduzir com um<br />
sistema bicamada. Finalização com verniz.<br />
n SISTEMAS TRICAMADAS<br />
A ordem de aplicação <strong>das</strong> cama<strong>das</strong> de<br />
acabamento é a seguinte:<br />
A cor de fundo é a primeira camada e<br />
dá a tonalidade genérica ao acabamento<br />
tricamada. É elaborada com básicas bicamada,<br />
principalmente sóli<strong>das</strong>. Contudo,<br />
em algumas cores tricamada, são utiliza<strong>das</strong>,<br />
conjuntamente, com as sóli<strong>das</strong>,<br />
básicas metaliza<strong>das</strong> e/ou perla<strong>das</strong>.<br />
A segunda é uma camada de efeito que<br />
é elaborada com grande quantidade de<br />
resina e pequenas quantidades de básicas<br />
convencionais, metálicas, perla<strong>das</strong> e<br />
Xirallic. As proporções de cada produto<br />
dependerão do efeito que se pretenda<br />
obter.<br />
A terceira camada, a de verniz, confere<br />
o brilho, a resistência e a proteção.Alguns<br />
acabamentos especiais podem ser classificados<br />
erradamente como tricamada.<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração<br />
CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
69<br />
Contudo, na realidade, segundo o seu<br />
processo e cama<strong>das</strong> de acabamento, são<br />
sistemas bicamada.<br />
n ALGUNS EXEMPLOS<br />
◗ Camada de fundo – não de cor de fundo<br />
– com aparelho em escala de cinzentos ou<br />
colorível em versão húmido sobre húmido<br />
ou lixável. Em seguida, a camada de efeito,<br />
para finalizar com a de verniz. Este tipo<br />
de acabamento bicamada é realizado em<br />
cores perla<strong>das</strong> com muito baixo poder de<br />
cobertura.<br />
◗ Camada de cor metalizada, seguida de<br />
outra de verniz escurecido. Desta forma, o<br />
efeito metal da cor bicamada ganha destaque<br />
e cria uma tonalidade com brilho<br />
atenuado.<br />
Em ambos os casos, o tempo de pintura<br />
e o consumo de materiais são menores do<br />
que os realizados num sistema de pintura<br />
tricamada. Há déca<strong>das</strong> que o acabamento<br />
tricamada é aplicado nos automóveis, mas<br />
unicamente em modelos exclusivos ou<br />
mais onerosos. Era uma opção com um<br />
preço elevado.<br />
Atualmente, as cores tricamada têm um<br />
custo mais reduzido, não obstante, como<br />
é lógico, continuarem a ser mais caras do<br />
que as bicamada. No entanto, a grande<br />
maioria dos fabricantes já as inclui no catálogo<br />
de cores (contudo, são as opções<br />
menos vendi<strong>das</strong> destes modelos devido<br />
ao elevado custo adicional).<br />
Tricamada sobre peça metálica<br />
Tricamada sobre peça plástica<br />
Tricamada. Camada de efeito<br />
com verniz escurecido<br />
n REPARAÇÃO EM TRICAMADA<br />
Na reparação destas cores, o pintor<br />
deve assumir um desafio maior. Terá de<br />
enfrentar particularidades extra relativamente<br />
ao sistema bicamada. A equiparação<br />
correta da cor reside na camada de<br />
efeito. Assim, a espessura da camada final<br />
da cor será maior. Será necessário um<br />
processo metódico para uma sobreposição<br />
perfeita entre as cama<strong>das</strong> originais<br />
do veículo e as aplica<strong>das</strong> na reparação.<br />
O acabamento tricamada também<br />
exige mais tempo relativamente ao bicamada<br />
devido à equiparação da cor, à<br />
elaboração e aplicação da camada de<br />
efeito, ao tempo de evaporação entre demãos<br />
e à lavagem da pistola aerográfica.<br />
O custo dos materiais também aumenta<br />
num sistema tricamada: os materiais utilizados<br />
na camada de efeito, o recipiente<br />
para a mistura da cor e o produto de lavagem<br />
da pistola.<br />
O Baremo de Pintura CESVIMAP inclui os<br />
tempos do processo de pintura tricamada<br />
e o custo dos materiais, como o sistema<br />
tricamada para peças metálicas e plásticas<br />
e o sistema tricamada com verniz<br />
antirriscos para as metálicas exteriores.<br />
Além do mais, a escala designa os gramas<br />
de produto base de primário-aparelho,<br />
cor de fundo, cor da camada de efeito,<br />
verniz (UHS e antirriscos).<br />
As cores tricamada, na fórmula da cor<br />
fornecida pela marca de tinta, apresentam<br />
duas fórmulas: uma para a cor de<br />
fundo, outra para a camada de efeito. A<br />
cor branca é a mais utilizada nos sistemas<br />
tricamada. Alguns fabricantes de<br />
tinta dispõem de certas cores originais<br />
tricamada, que, por sua vez, também<br />
formulam em versão bicamada para<br />
reparação.<br />
Por outro lado, as novas cores e acabamentos<br />
que os fabricantes de automóveis<br />
integram como novidade em alguns dos<br />
seus modelos e que os produtores de<br />
tinta desenvolvem para reparação, dão<br />
origem a fórmulas, processos e produtos.<br />
Esta informação é partilhada com o CES-<br />
VIMAP e é analisada pelos seus técnicos,<br />
tendo diversas utilidades. Entre outras,<br />
permite manter, constantemente, atualizado<br />
o Baremo de Pintura.✱<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
70<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Preparação de superfícies<br />
Substituição<br />
de vidros colados<br />
› O para-brisas, o vidro traseiro e alguns vidros laterais são fixados à carroçaria através de colagem.<br />
As uniões através deste processo são relativamente simples de realizar, desde que sejam utilizados os<br />
produtos adequados e sejam segui<strong>das</strong> as instruções de colagem defini<strong>das</strong> pelo fabricante<br />
A<br />
quebra dos vidros, principalmente<br />
do para-brisas, é dos acidentes<br />
mais frequentes que ocorrem nos<br />
veículos. O impacto de objetos neste vidro<br />
frontal ou os esforços gerados em caso<br />
de colisão, provocam a quebra destas<br />
peças fabrica<strong>das</strong> em vidro, um material<br />
relativamente frágil, mas necessário no<br />
design dos veículos.<br />
Os vidros utilizados no fabrico sofreram<br />
um considerável desenvolvimento tecnológico<br />
desde as suas origens. O tamanho<br />
<strong>das</strong> superfícies vidra<strong>das</strong> nos veículos foi<br />
ampliado e o número de funcionalidades<br />
incorpora<strong>das</strong> nos mesmos também aumentou.<br />
No caso do para-brisas, o principal<br />
objetivo é garantir a visibilidade,<br />
protegendo os ocupantes do impacto<br />
de agentes erosivos: pó, vento, chuva ou<br />
outros elementos atmosféricos. Graças ao<br />
sistema de união por colagem, o para-<br />
-brisas passou a fazer parte da estrutura<br />
resistente da carroçaria, melhorando a<br />
rigidez do habitáculo e protegendo os<br />
ocupantes em caso de acidente.<br />
n FUNÇÕES E PRESTAÇÕES<br />
Com base nas funcionalidades ou prestações<br />
disponibiliza<strong>das</strong> pelos vidros, podemos<br />
falar de diferentes tipos: vidros<br />
escurecidos e com controlo solar que<br />
reduzem a entrada de energia solar no<br />
habitáculo, vidros aquecidos anti-gelo e<br />
anti-embaciamento, vidros hidrofóbicos<br />
que repelem a chuva, vidros com camada<br />
antirreflexo solar, vidros com antenas serigrafa<strong>das</strong>,<br />
vidros acústicos redutores de<br />
som exterior e vidros com assistência à<br />
condução, como a ativação <strong>das</strong> luzes e<br />
do limpa-para-brisas.<br />
Os últimos avanços tecnológicos relacionados<br />
com os para-brisas, foram os<br />
sistemas Head-Up Display (HUD), que<br />
projetam informação para o condutor<br />
sobre a superfície do para-brisas, e a instalação<br />
de câmaras de vídeo e sensores<br />
dos sistemas de assistência à condução,<br />
através de suportes pré-montados de<br />
fábrica sobre a sua superfície.<br />
Com to<strong>das</strong> estas funcionalidades, atualmente,<br />
o para-brisas é considerado como<br />
mais um elemento integrado na segu-<br />
Marca de homologação segundo o<br />
regulamento 43R<br />
rança ativa e passiva do veículo, devendo<br />
ser prestada especial atenção ao processo<br />
da sua instalação para evitar falhas na<br />
colagem ou nos sistemas incorporados.<br />
Para, desta forma, restituir os níveis de<br />
segurança iniciais.<br />
n VIDROS HOMOLOGADOS<br />
Tendo em conta a variedade de vidros<br />
e de sistemas incorporados nos mesmos,<br />
o técnico deve identificar corretamente o<br />
vidro novo de substituição a montar no<br />
veículo. Os vidros instalados nos veículos<br />
devem cumprir os requisitos de qualidade<br />
e segurança exigidos pelo “Regulamento<br />
CEPE/ONU 43R, relativos à homologação<br />
dos materiais de instalação de vidros de<br />
segurança e à respetiva montagem nos<br />
veículos”. Estes vidros integram a marca de<br />
homologação, constituída por um círculo<br />
que inclui, no seu interior, uma letra “E”<br />
seguida do número distintivo do país que<br />
outorgou a homologação, da indicação<br />
do regulamento “43R” e do número de<br />
homologação para esse vidro. Adicionalmente,<br />
deverá conter sempre o símbolo<br />
específico do tipo de vidro em questão,<br />
bem como a marca do fabricante.<br />
n PRODUTOS UTILIZADOS<br />
No processo de instalação de um vidro<br />
colado, dois dos aspetos mais importantes<br />
são os produtos utilizados e a sua<br />
correta aplicação. Estes produtos são<br />
disponibilizados no mercado na forma<br />
de kits individuais para uma única aplicação<br />
ou em separado em recipientes de<br />
maior quantidade destinados às oficinas<br />
específicas de vidros.<br />
Como adesivo, são utilizados poliuretanos<br />
específicos, com características<br />
técnicas apropria<strong>das</strong> para assegurar a<br />
união entre o vidro e a carroçaria. Estes<br />
poliuretanos dispõem de resistência mecânica<br />
suficiente para suportar impactos<br />
e da rigidez necessária para fazer parte<br />
da estrutura do veículo. A união deve ter<br />
uma certa flexibilidade para absorver os<br />
esforços gerados durante a deslocação<br />
habitual do veículo. Uma união demasiado<br />
rígida ou demasiado elástica, pode resultar<br />
numa diminuição da segurança passiva<br />
do veículo.<br />
Outros produtos cuja utilização é imprescindível,<br />
são os preparadores <strong>das</strong><br />
superfícies de colagem, produtos de<br />
limpeza, ativadores e primários, utilizados<br />
para promover e garantir uma boa<br />
adesão entre as diferentes superfícies<br />
existentes. Em qualquer união por colagem,<br />
é fundamental limpar corretamente<br />
as superfícies (moldura da carroçaria e<br />
vidro), para que não exista sujidade, óleos<br />
ou partículas que impeçam o contacto<br />
do adesivo com as superfícies a unir. Para<br />
conseguir a fixação do adesivo utilizado<br />
(poliuretano) às superfícies de vidro e de<br />
chapa, são aplicados primários ou ativa-<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração<br />
Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
71<br />
No caso dos restos de poliuretano que<br />
permanecem na carroçaria, a instrução<br />
habitual dos fabricantes é recortar os<br />
restos de adesivo antigo, deixando uma<br />
base de 1-2 mm onde deverá ser aplicado<br />
o poliuretano novo. Neste caso, dispomos<br />
de uma base limpa recém-cortada, onde<br />
o poliuretano novo e o poliuretano velho<br />
vão aderir sem problemas. No caso de ter<br />
decorrido muito tempo entre o recorte<br />
e o momento da aplicação do adesivo,<br />
devemos realizar uma limpeza ou ativação<br />
dos restos de poliuretano com o produto<br />
adequado. Esta instrução é válida sempre<br />
que o adesivo antigo seja um poliuretano<br />
para vidros e que a base esteja bem colada,<br />
caso contrário é necessário eliminar<br />
todos os restos de adesivo e aplicar um<br />
novo cordão completo.<br />
Uma vez prepara<strong>das</strong> as superfícies e<br />
cumpridos os tempos de secagem indicados,<br />
é aplicado o adesivo à moldura da<br />
carroçaria ou ao para-brisas. Em seguida,<br />
é colocado o vidro na moldura sem pressionar<br />
excessivamente para não diminuir a<br />
secção resistente do cordão, aguardando<br />
o tempo de secagem necessário para que<br />
o adesivo cure e adquira a resistência adequada,<br />
permitindo efetuar uma condução<br />
sob condições seguras, sem risco de desdores,<br />
cuja função é facilitar e promover<br />
a adesão nestes substratos.<br />
n PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO<br />
A primeira operação a realizar na instalação<br />
de um vidro colado, é separar o<br />
vidro da carroçaria cortando o adesivo que<br />
os mantém unidos. Para esta operação, é<br />
possível utilizar máquinas de corte e cabos<br />
de aço. É importante prestar atenção ao<br />
corte para não danificar a pintura da moldura<br />
da carroçaria. Na cavidade formada<br />
pela moldura com o canto do vidro, há<br />
tendência para acumulação de sujidade<br />
e humidade, fatores que favorecem a oxidação<br />
da chapa. Por este motivo, qualquer<br />
risco na pintura deve ser protegido. Os<br />
fabricantes costumam indicar a aplicação<br />
de alguns dos seus produtos do kit para<br />
esta situação. Habitualmente costuma<br />
tratar-se de primário preto. Nos casos em<br />
que nos depararmos com uma superfície<br />
de chapa descoberta demasiado grande,<br />
será necessário realizar o processo habitual<br />
de pintura.<br />
Em seguida, há que preparar as superfícies<br />
de colagem para conseguir uma boa<br />
adesão do vidro à carroçaria aplicando os<br />
produtos intermédios (produtos de limpeza,<br />
ativadores, primários). Em função da<br />
Corte do adesivo<br />
Preparação <strong>das</strong> superfícies decolagem<br />
Aplicação do adesivo<br />
natureza da superfície que encontremos,<br />
devemos aplicar o produto preparador<br />
indicado pelo fabricante. As superfícies a<br />
tratar serão chapa descoberta ou pintada,<br />
restos do adesivo antigo e vidro.<br />
As superfícies de vidro e chapa devem<br />
ser limpas corretamente com o produto<br />
de limpeza. O passo seguinte consiste em<br />
ativar ou aplicar primário nestas superfícies<br />
para promover a adesão às mesmas.<br />
Alguns fabricantes dispõem de produtos<br />
que combinam várias funções (limpeza,<br />
ativação, primário) em simultâneo. Por<br />
conseguinte, devemos seguir sempre<br />
as instruções indica<strong>das</strong> pelo fabricante<br />
dos produtos, visto que o processo de<br />
aplicação pode variar de um fabricante<br />
para outro.<br />
prendimento ou queda do para-brisas. No<br />
que respeita à aplicação do cordão, este<br />
deve ter forma triangular, ser aplicado de<br />
forma regular e contínua, evitando cortes<br />
na sua aplicação, já que estes representam<br />
um risco de entrada de água.<br />
n CONCLUSÃO<br />
O procedimento de instalação de um<br />
vidro por colagem é um trabalho simples,<br />
não obstante o conhecimento necessário<br />
do profissional sobre o processo de trabalho<br />
a seguir, a utilização de produtos adequados<br />
e o rigor na fase de preparação <strong>das</strong><br />
superfícies de colagem. A correta adesão<br />
do vidro depende, fundamentalmente,<br />
destes fatores, pelo que deve ser efetuada<br />
com extremo cuidado. ✱<br />
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72<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />
Toyota C-HR Hybrid Exclusive<br />
Sex appeal<br />
› Elegante, sensual, atrevido. O Toyota C-HR Hybrid tem muito sex appeal. Se o design é o responsável<br />
pela grande atração que exibe, já o sistema híbrido que o move confere-lhe a racionalidade que (ainda)<br />
se impõe numa proposta ambiental em formato crossover. Custa, na versão Exclusive, €31.900<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Um modelo híbrido diferente de todos<br />
os outros. Só podia mesmo vir<br />
da Toyota. Até porque não existe<br />
outro construtor no mundo que tenha<br />
tamanha experiência nesta área. Se os<br />
veículos híbridos reúnem, hoje, bastante<br />
aceitação, muito devem-no ao fabricante<br />
japonês, que, em 1997, apresentou ao<br />
mundo o Prius da primeira geração. Foi<br />
o início de uma ofensiva sem precedentes<br />
ao serviço da tecnologia híbrida.<br />
Agora, com o C-HR, a Toyota criou uma<br />
embalagem atraente para uma solução<br />
que já nada tem a provar do ponto de<br />
vista ambiental. Aprimorado pelo nível<br />
de equipamento Exclusive, este pequeno<br />
crossover é um sedutor nato.<br />
O híbrido mais apelativo da Toyota<br />
aposta em baterias de hidreto<br />
metálico-níquel para poder<br />
circular em modo 100% elétrico<br />
■ MUDAR AS REGRAS<br />
“A maioria muda de direção. Nós, escolhemos<br />
mudar as regras com este crossover.<br />
Ou, pelo menos, algumas. Foi, por isso,<br />
que criámos indicadores de mudança de<br />
direção revolucionários, que se iluminam<br />
de forma sequencial, criando o efeito de<br />
movimento”. A explicação pertence à<br />
Toyota e assenta que nem uma luva na<br />
definição do C-HR. Mais há mais: “Alguns<br />
limitam-se a desviar-se dos obstáculos.<br />
Nós preferimos desviar atenções. Por isso,<br />
mesmo com todos os obstáculos que se<br />
impõem à criação de um automóvel,<br />
conseguimos dar ao C-HR um design totalmente<br />
revolucionário, pensado para<br />
transmitir a ideia de movimento. Até<br />
mesmo quando está parado”. Concordamos<br />
em absoluto. Pouco há, de resto, a<br />
acrescentar. A não ser que as jantes de 18”<br />
e os vidros escurecidos lhe conferem um<br />
ar ainda mais sensual. E que as cavas <strong>das</strong><br />
ro<strong>das</strong> pronuncia<strong>das</strong> revelam que houve,<br />
também, algum trabalho de ginásio. As<br />
siglas Hybrid desfazem to<strong>das</strong> as dúvi<strong>das</strong><br />
quanto à sua vocação.<br />
Por dentro, mantém-se a mesma dose<br />
de irreverência. Tablier esculpido, mostra-<br />
dores redondos do painel de instrumentos,<br />
ecrã tátil no topo da consola central,<br />
volante de três braços, friso azul que<br />
percorre tablier e portas. O posto de condução<br />
envolvente, a qualidade bastante<br />
razoável dos materiais e acabamentos,<br />
o espaço interior mediano e a bagageira<br />
algo limitada, são notas que permitem ao<br />
C-HR passar no teste com nota positiva.<br />
Mais interessantes são, sem dúvida, os<br />
dispositivos de segurança propostos de<br />
série e o itens que compõem o nível de<br />
equipamento. Exclusive, o mais recheado<br />
da gama. O punho da caixa tem um design<br />
robusto e o travão de estacionamento elétrico<br />
ativa-se e desativa-se mediante um<br />
botão. A contrastar com os plásticos duros<br />
que revestem as portas, está o topo do<br />
tablier em pele, com a pala azul colocada<br />
por cima do painel de instrumentos. Como<br />
é apanágio da Toyota, também o C-HR<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
73<br />
conta com um esquema que mostra o funcionamento<br />
do sistema híbrido que o move.<br />
■ JOGAR O JOGO<br />
Confortável, relativamente bem insonorizado e equipado<br />
com uma caixa automática de variação contínua<br />
(CVT) que não compromete, o C-HR oferece um desempenho<br />
dinâmico seguro, previsível e fácil de controlar.<br />
Para mais, conta com travões eficazes e com uma direção<br />
que transmite um correto feedback da estrada.<br />
Mas é na teoria híbrida que este crossover sabe jogar<br />
o jogo. O sistema, igual ao do Prius, é, por isso, o seu<br />
ex-líbris. Contempla um motor de quatro cilindros a<br />
gasolina, que funciona segundo o ciclo Atkinson (1.8<br />
VVT-i de 98 cv e 142 Nm), baterias de hidreto metálico-<br />
-níquel (aloja<strong>das</strong> sob o banco traseiro) e um motor<br />
elétrico de 53 kW (72 cv), acabando tudo por resultar<br />
numa potência máxima combinada de 122 cv, que é<br />
transmitida às ro<strong>das</strong> dianteiras.<br />
O funcionamento dos dois motores (gasolina e elétrico)<br />
é gerido por uma unidade de controlo. O motor a<br />
gasolina envia movimento para as ro<strong>das</strong> e, ao mesmo<br />
tempo, faz atuar um gerador elétrico, cuja energia<br />
aciona o motor elétrico ou é armazenada na bateria.<br />
Sempre que se liga o veículo (desde que as baterias não<br />
se encontrem abaixo de um nível pré-definido), quando<br />
se arranca (desde que suavemente) ou em desci<strong>das</strong><br />
longas e pouco acentua<strong>das</strong>, é apenas o motor elétrico<br />
que desloca o C-HR. Em situações normais, ambos os<br />
motores estão em funcionamento e ambos movem o<br />
veículo, sendo parte da energia utilizada para o efeito<br />
e outra parte direcionada para recarregar as baterias.<br />
Em aceleração, ambos os motores estão em funcionamento,<br />
sendo, além disso, retirada energia <strong>das</strong> baterias<br />
para fazer mover o motor elétrico com mais força. Nas<br />
desacelerações e nas travagens (existe, também, um<br />
sistema regenerativo nos travões), o motor elétrico<br />
atua como gerador, transformando a energia cinética<br />
<strong>das</strong> ro<strong>das</strong> em energia elétrica que é armazenada nas<br />
baterias. Sempre que se encontra, por exemplo, um<br />
semáforo vermelho, o motor a gasolina é desligado,<br />
ligando-se depois de o veículo ter arrancado em modo<br />
elétrico. A terminar, enunciemos as garantias. Para as<br />
baterias do sistema híbrido, são 10 anos. De resto, a<br />
mecânica chega aos cinco anos, a pintura aos três e a<br />
anti-corrosão aos 12 anos. ✱<br />
Nunca um Toyota tinha tido um ar tão atrevido<br />
e sedutor. Na versão Exclusive, as jantes de<br />
18” conferem-lhe um porte atlético. O motor a<br />
gasolina funciona segundo o ciclo Atkinson<br />
MOTOR DE COMBUSTÃO<br />
Tipo<br />
4 cil. em linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1798<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
80,5x88,3<br />
Taxa de compressão 13,0:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 98/5200<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 142/3600<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c./VVT-i, 16 válvulas<br />
Alimentação<br />
inj.eletrónica multiponto<br />
MOTOR ELÉTRICO<br />
Tipo<br />
síncrono de magneto<br />
permanente<br />
Voltagem máxima (V) 600<br />
Potência máx/binário máx (kW/Nm) 53/163<br />
RENDIMENTO COMBINADO<br />
Potência máxima combinada (cv) 122<br />
BATERIA<br />
Tipo<br />
hidretos metálico-níquel<br />
Voltagem nominal (V) 201,6<br />
Capacidade nominal (Ah/horas) 6,5<br />
Número de módulos 28<br />
TRANSMISSÃO<br />
Tração<br />
dianteira com VSC<br />
Caixa de velocidades<br />
automática de variação<br />
contínua (CVT)<br />
DIREÇÃO<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (elétrica)<br />
Diâmetro de viragem (m) 10,4<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (299)<br />
Traseiros (ø mm) discos maciços (281)<br />
ABS<br />
sim, com EBD+BAS+HAC<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
McPherson<br />
Traseira<br />
Triângulos duplos<br />
sobrepostos<br />
Barra estabilizadora diant./tras. sim/sim<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 170<br />
0-100 km/h (s) 11,0<br />
CONSUMO (L/100 KM)<br />
extra-urb./comb./urb. 4,1/3,9/3,5<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 87<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 4360/1795/1555<br />
Distância entre eixos (mm) 2640<br />
Vias frente/trás (mm) 1540/1560<br />
Capacidade do depósito (l) 43<br />
Capacidade da mala (l) 377<br />
Peso (kg) 1535<br />
Rel. peso/potência combi. (kg/cv) 12,58<br />
Jantes de série<br />
7Jx18”<br />
Pneus de série 225/50R18<br />
Pneus teste<br />
Michelin Primacy 3, 225/50R18 95V<br />
Mecânica<br />
Pintura<br />
Anticorrosão<br />
Baterias<br />
GARANTIAS<br />
5 anos ou 160.000 km<br />
3 anos ou 100.000 km<br />
12 anos<br />
10 anos<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 1 ano ou 15.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €145,76<br />
Intervalos<br />
15.000 km<br />
PREÇO (s/ despesas) €31.900<br />
Unidade testada €31.900<br />
Imposto Único de Circulação (IUC) €192,99<br />
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74<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
NOTÍCIAS<br />
Mercedes-Benz apresentou<br />
Classe A Concept em Xangai<br />
O Classe A Concept, na versão limousine, representa uma evolução da linguagem de design<br />
da Mercedes-Benz. Graças às suas formas puristas e com linhas reduzi<strong>das</strong>, este concept<br />
deixa antever um modelo de prestações desportivas e um look totalmente renovado para a<br />
próxima geração de modelos compactos da marca. Com 4.570 mm de comprimento, 1.870<br />
mm de largura e 1.462 mm de altura, o Classe A Concept representa um estudo de uma<br />
limousine premium compacta, tendo sido concebido segundo as proporções do estilo coupé.<br />
O objetivo passou por destacar o design tradicional de três volumes mas com distâncias reduzi<strong>das</strong>,<br />
mantendo os vidros laterais de maiores dimensões e a linha de cintura em posição<br />
elevada. Na frente, assume destaque a grelha Panamericana com a estrela Mercedes-Benz ao<br />
centro e um capot alongado com as características powerdomes. Os faróis, com as luzes de<br />
presença típicas da marca e a estrutura tipo grelha no interior conferem a este concept uma<br />
aparência de confiança. A grelha no interior dos faróis dispõe de revestimento de tinta UV e<br />
foi exposta a luz ultravioleta. Como resultado, os faróis brilham a cores diferentes consoante<br />
a iluminação. Por exemplo, as luzes de presença diurnas são brancas. ✱<br />
Volkswagen I.D. CROZZ<br />
será produzido em 2020<br />
Depois dos I.D. (Paris, 2016) e I.D. BUZZ (Detroit, 2017), a Volkswagen apresentou,<br />
no Salão de Xangai, o I.D. CROZZ. Este terceiro membro da família I.D. anuncia<br />
zero emissões poluentes, elevada autonomia, carismático design no âmbito da<br />
mobilidade elétrica e um novo mundo interior. Designado CUV (Crossover Utility<br />
Vehicle), naquela que é uma fusão de coupé com SUV, o I.D. CROZZ apresentou-se<br />
com uma carroçaria de quatro portas, estando o início da sua produção previsto<br />
para 2020. No plano mecânico, as soluções foram decalca<strong>das</strong> do “primo” concept<br />
VISION E da Škoda: dois motores elétricos que, juntos, oferecem, 225 kW (306 cv);<br />
autonomia máxima de 500 km; velocidade máxima de 180 km/h. Equipado com<br />
tecnologia de condução autónoma “I.D. Pilot”, controlo por gestos que comanda<br />
o teto panorâmico transparente, sistema CleanAir para o habitáculo e faróis de<br />
controlo variável com luzes de LED, o I.D. CROZZ dispõe de uma bateria de iões<br />
de Lítio que pode ser recarregada a 80% em 30 minutos. ✱<br />
Škoda estreou mundialmente<br />
o concept VISION E<br />
O VISION E consiste no primeiro concept da Škoda, que conta com mais de 120<br />
anos de história. O generoso espaço, os sistemas de assistência de última geração<br />
e os serviços Škoda Connect, bem como as inúmeras soluções “Simply Clever”, são<br />
argumentos típicos da marca checa que estão presentes, também, neste SUV. Além<br />
disso, a Škoda introduz a eletromobilidade “Simply Clever”, com uma tecnologia<br />
de carregamento de grande autonomia, fácil de utilizar e de excelente eficiência<br />
económica. Além de veículos híbridos plug-in, a Škoda irá oferecer cinco modelos<br />
totalmente elétricos na sua gama em 2025. Altura a partir da qual um em cada<br />
quatro automóveis vendidos pela marca em todo o mundo será híbrido plug-in<br />
ou totalmente elétrico. No Salão de Xangai, o concept VISION E, o primeiro modelo<br />
elétrico da Škoda, apresentou-se com dois motores (perfazem um total de 225<br />
kW/306 cv), uma autonomia máxima de 500 km e uma tecnologia de condução<br />
autónoma em conformidade com os requisitos do Nível 3, tendo sido este protótipo<br />
desenvolvido com base na plataforma modular (MEB) do Grupo Volkswagen.<br />
Equipado com eficientes e potentes baterias de iões de Lítio, bem como com um<br />
sistema inteligente de recuperação de energia dos travões, o concept VISION E<br />
anuncia 180 km/h de velocidade máxima. ✱<br />
Novo Audi A5 Cabriolet já está disponível<br />
O novo Audi A5 Cabriolet já está disponível em Portugal, completando o lançamento da<br />
segunda geração da gama A5. Exibindo um visual fresco, moderno e com formas afila<strong>das</strong>, este<br />
renovado descapotável de quatro lugares conta com mais 40% de rigidez torsional e viu o seu<br />
peso ser reduzido em até 40 kg. A capota de tecido, disponível em quatro cores, conta com<br />
uma nova função de abertura e fecho através de um só toque, sendo necessários apenas 15<br />
segundos para abrir e 18 segundos para fechar, operações que podem ser efetua<strong>das</strong> com o<br />
veículo em andamento, desde que não se excedam os 50 km/h. Com mais 14 mm de distância<br />
entre eixos e bancos mais compactos, o interior do Audi A5 Cabriolet prima pela qualidade e<br />
pelo evoluído virtual cockpit. A arquitetura horizontal do painel de instrumentos foi adotada<br />
para criar uma ótima sensação de espaço. O novo Audi A5 Cabriolet é proposto, na fase de<br />
lançamento, com dois motores: 2.0 TFSI e 2.0 TDI, ambos de 190 cv. Mais tarde, a oferta será<br />
alargada com a chegada do 3.0 TDI de 286 cv. A versão topo de gama, S5 Cabriolet, está equipada<br />
com o motor 3.0 V6 turbo de 354 cv. Os preços do novo Audi A5 Cabriolet têm início nos<br />
€56.000 do 2.0 TFSI (€58.010 no caso do 2.0 TDI). ✱<br />
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APRESENTAÇÃO<br />
75<br />
Suzuki Swift<br />
Swift sensation<br />
› Uma pequena e suave revolução dos sentidos. Eis o que propõe a nova evolução do Suzuki Swift, um<br />
utilitário japonês cada vez mais ambientado ao Velho Continente. Chega em maio a Portugal<br />
Por: Jorge Flores<br />
Nem to<strong>das</strong> as revoluções têm de ser<br />
violentas. No caso da nova geração<br />
do Suzuki Swift, a sensação é que<br />
esta foi bem suave. Mudou muito, sim,<br />
mas sem deixar de manter os traços da<br />
sua personalidade. Há muito que o utilitário<br />
japonês tem procurado adaptar-se<br />
às tendências do Velho Continente, mas<br />
nunca, como nesta terceira geração, foi<br />
tão longe. Registe-se que os testes ao<br />
modelo foram todos realizados na Europa,<br />
nas estra<strong>das</strong> alemãs, espanholas<br />
e francesas, para que o Suzuki Swift<br />
apurasse o seu sotaque europeu. Com<br />
sucesso, segundo comprovou o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, na apresentação dinâmica<br />
do modelo, em Madrid.<br />
O Swift foi construído com base numa<br />
nova plataforma, mais leve e mais rígida,<br />
denominada Heartect, que permitiu reduzir<br />
em 120 kg o seu peso, o que se<br />
traduziu numa redução de consumos e<br />
numa maior eficácia na estrada.<br />
■ TRAÇOS EUROPEUS<br />
Em termos visuais, o Swift está mais atrevido,<br />
o para-brisas ganhou envolvência na<br />
secção da frente e os faróis verticais assumiram<br />
ainda maior expressão. De perfil, as<br />
linhas são pronuncia<strong>das</strong>, terminando da<br />
melhor forma no pilar C de cor negra. Na<br />
traseira, por sua vez, as luzes são, agora, de<br />
LED, uma novidade absoluta no modelo.<br />
No habitáculo, o Swift integra um ecrã<br />
LCD de 4,2’’ no painel de instrumentos,<br />
no qual se visualizam informações sobre<br />
o estado e o rendimento do veículo. Além<br />
disso, vem equipado com ecrã tátil de 7”,<br />
que permite a ligação de um smartphone<br />
ao sistema de áudio através de Bluetooth,<br />
tendo entrada USB compatível com MP3.<br />
Nesta evolução, o modelo surge 10 mm<br />
mais curto, 15 mm mais baixo, mas 40 mm<br />
mais largo. Mudanças que permitiram<br />
aumentar a capacidade da mala em 55<br />
litros, chegando, agora, aos 265 litros.<br />
■ GASOLINA É APOSTA<br />
São dois motores a gasolina os eleitos<br />
pela Suzuki para animar o Swift. Ambos<br />
conhecidos nas fileiras da marca: 1.0 BoosterJet<br />
de 111 cv às 5500 rpm e o 1.2 Dual-<br />
Jet de 90 cv às 6000 rpm. O nosso jornal<br />
teve oportunidade de testar o segundo<br />
e comprovou, nas estra<strong>das</strong> madrilenas,<br />
a desenvoltura deste propulsor com<br />
binário de 120 Nm às 4000 rpm e que<br />
cumpre os 0-100 km/h em 11,9 segundos,<br />
“queimando” 4,3 l/100 km de combustível<br />
em regime combinado, de acordo com<br />
valores oficiais.<br />
Pela primeira vez, o sistema SHVS pode<br />
Suzuki Swift 1.2 DualJet<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha, transv. diant.<br />
Cilindrada (cc) 1242<br />
Potência máxima (cv/rpm) 90/6000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 120/4400<br />
Velocidade máxima (km/h) 180<br />
0-100 km/h (s) 11,9<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,3<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 98<br />
Preço (sem campanha) desde €16.071<br />
Suzuki Swift 1.0 Boosterjet<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv. diant.<br />
Cilindrada (cc) 998<br />
Potência máxima (cv/rpm) 111/5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000-3500<br />
Velocidade máxima (km/h) 195<br />
0-100 km/h (s) 10,6<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,3<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 97<br />
Preço (sem campanha) desde €16.949<br />
ser combinado com o motor BoosterJet.<br />
Trata-se de um sistema que funciona de<br />
igual modo ao de outros modelos que incorporam<br />
o sistema híbrido: em situações<br />
que requerem um elevado consumo de<br />
combustível, como arrancar e acelerar,<br />
o SHVS ajuda a reduzir o consumo de<br />
combustível ao proporcionar suporte do<br />
motor elétrico ISG (Integrated Starter Generator)<br />
utilizando a eletricidade gerada<br />
através da travagem regenerativa.<br />
Para aferir a importância do Swift para as<br />
contas da Suzuki, basta referir que, desde<br />
que foi lançada a primeira geração, em<br />
2005, até 2016, foram já comercializados,<br />
em todo o mundo, 5,4 milhões de unidades,<br />
dos quais um milhão teve o mercado<br />
europeu como destino.<br />
Segundo os responsáveis, a expectativa<br />
de ven<strong>das</strong> para o mercado português,<br />
onde o modelo chega em maio, aponta<br />
para as 300 unidades, ainda no decurso<br />
deste ano.<br />
A Suzuki apostou numa política de preços<br />
competitiva. O Swift 1.2 GLE estará<br />
disponível desde €16.071 (€13.038 com<br />
campanha de lançamento), enquanto o<br />
1.0 GLE obrigará a um investimento que<br />
terá início nos €16.949, baixando para<br />
€13.916 nesta fase promocional de arranque.<br />
✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
76<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Hyundai i30 1.6 CRDi DCT<br />
Dupla embraiagem<br />
Renault Twingo GT<br />
Jovem rebelde<br />
Seat Ateca 1.0 TSI Style<br />
Quotidiano agitado<br />
Audi A5 Coupé 2.0 TDI<br />
Envolvência germânica<br />
Elegante e discreto, o i30 é o modelo<br />
certo no local certo para a Hyundai. Sobretudo,<br />
quando está equipado com o<br />
competente motor 1.6 CRDi, que traz<br />
acoplada caixa automática de dupla<br />
embraiagem (DCT) de sete velocidades,<br />
com créditos firmados. Trata-se de um<br />
opcional (€1800) que casa, de forma harmoniosa,<br />
com este motor Diesel de 136<br />
cv de potência. A evolução estética, ainda<br />
que tímida, enquadra-se perfeitamente<br />
nos padrões que a marca sul-coreana definiu<br />
para esta proposta que milita no<br />
segmento dos familiares compactos. No<br />
novo i30, o patamar de qualidade situa-<br />
-se ao nível do que pode ser encontrado<br />
nos modelos alemães. Bem equipado e<br />
espaçoso, este Hyundai convence ainda<br />
pelo posto de condução ergonómico.<br />
No que à dinâmica diz respeito, exibe<br />
um pisar sólido e um nível de conforto<br />
muito razoável. Para mais, as prestações<br />
situam-se num degrau deveras interessante,<br />
primando a caixa automática de<br />
dupla embraiagem mais pelo conforto de<br />
utilização do que propriamente pela sua<br />
rapidez de atuação. De qualquer modo,<br />
o novo i30 é uma opção a ter muito em<br />
conta. A nível de design, a evolução pode<br />
até ser na continuidade, mas em to<strong>das</strong><br />
as outras áreas, está bem melhor do que<br />
o modelo da anterior geração. Depois,<br />
temos um preço competitivo e um leque<br />
de garantias que faz a diferença. Há<br />
dúvi<strong>das</strong>? JF<br />
Tem sangue na guelra e uma rebeldia<br />
que as suas linhas não escondem. O Renault<br />
Twingo GT, ensaiado pelo <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, tem todos os condimentos<br />
necessários para proporcionar momentos<br />
de diversão ao volante. Não tanto pela<br />
velocidade máxima de 182 km/h. Ou pelos<br />
9,6 segundos que demora a cumprir o<br />
tradicional arranque dos 0-100 km/h. Mas<br />
muito mais pela frescura e agilidade com<br />
que enfrenta as manobras de aceleração<br />
e recuperação.<br />
Com tração traseira e motor colocado<br />
atrás dos bancos de trás, o Twingo GT<br />
conta com um motor a gasolina TCe de<br />
898 cc com três cilindros, que sofreu um<br />
aumento de potência de 20 cv, passando<br />
a dispor de 110 cv e 170 Nm.<br />
De resto, as jantes de 17” com desenho<br />
específico, a entrada de ar lateral, as inserções<br />
Renault Sport na traseira e na lateral,<br />
bem como o difusor traseiro e a dupla<br />
ponteira de escape, são os elementos<br />
que mais o distinguem, visualmente, da<br />
versão “comum”. A altura ao solo também<br />
foi reduzida nesta versão desportiva. No<br />
habitáculo, alguns apontamentos cor-<br />
-de-laranja pimenta e bancos específicos<br />
com forte apoio lateral, pedais em<br />
alumínio, punho da alavanca da caixa de<br />
velocidades em liga “zamac” e as soleiras<br />
<strong>das</strong> portas com assinatura “Renault<br />
Sport”, marcam a diferença. A dinâmica<br />
também está em alta. JF<br />
O Seat Ateca é um modelo de personalidade<br />
complexa e competente para a<br />
azáfama do quotidiano. Trata-se de um<br />
SUV de visual distinto e dinâmico, que<br />
impõe a sua presença pelas suas linhas<br />
exteriores ousa<strong>das</strong>. Basta ver a quantidade<br />
de prémios obtidos desde o seu<br />
lançamento, com destaque para o de<br />
melhor Crossover do Ano do Essilor Carro<br />
do Ano/Troféu Volante de Cristal 2017.<br />
No habitáculo, tudo foi concebido para<br />
facilitar a vida ao condutor e demais<br />
passageiros. Desde a consola central<br />
ergonomicamente desenhada até ao<br />
imenso espaço existente, tanto à frente<br />
como nos bancos traseiros. A tecnologia<br />
é um dos trunfos deste primeiro SUV da<br />
marca espanhola. Exemplos não faltam:<br />
Full Link - permite conectar o telemóvel<br />
com o ecrã do veículo e usufruir <strong>das</strong> apps<br />
do smartphone, em segurança, durante<br />
a condução, enquanto o carregador sem<br />
fios restabelece a bateria do telemóvel,<br />
caso se encontre pousado na consola<br />
central. Uma solução viável para equipamentos<br />
compatíveis com carregamento<br />
por indução. Na versão a gasolina de três<br />
cilindros, 1.0 TSI com 115 cv constantes<br />
entre as 5000 e as 5500, e 200 Nm de<br />
binário entre as 2000 e as 3500 rpm, o<br />
Ateca garante prestações bastante aprazíveis,<br />
atendendo ao seu pequeno motor<br />
de três cilindros e ao porte do SUV. É,<br />
por isso, uma excelente alternativa às<br />
versões Diesel. JF<br />
Nada foi deixado ao acaso no design<br />
do renovado Audi A5 Coupé. Umas linhas<br />
flui<strong>das</strong> e que marcam a diferença<br />
por onde quer que o modelo germânico<br />
passe. Ainda que pouco modifique em<br />
relação ao visual da anterior geração, em<br />
termos visuais, registe-se o maior apuro<br />
desportivo, nomeadamente ao nível do<br />
para-choques frontal.<br />
O novo A5 recorre a uma plataforma<br />
modular MLB Evo do Grupo VW, estreada<br />
no A4, mas otimizada neste coupé. Bem<br />
construído e recheado, o habitáculo dispõe<br />
todos os instrumentos de forma intuitiva<br />
e acessível ao condutor. O cunho<br />
agressivo do interior acompanha a tendência<br />
exterior, muito embora não se<br />
possa afirmar que os bancos sejam propriamente<br />
desportivos, mas têm um bom<br />
apoio lateral e uma posição de condução<br />
que convida à prática. Os assentos traseiros?<br />
De muito difícil acesso. O motor<br />
2.0 TDI de 190 cv mostrou-se sempre<br />
enérgico durante o ensaio, recorrendo<br />
ao precioso auxílio da caixa automática<br />
de sete velocidades S tronic, cuja rapidez<br />
e suavidade de funcionamento chegam a<br />
impressionar. O Audi A5 2.0 TDI está disponível<br />
por €53.260 (preço base), mas os<br />
(muitos) opcionais, como, por exemplo,<br />
sensores de estacionamento, sistema de<br />
navegação Plus e computador de bordo,<br />
colocam o valor noutro patamar. O estatuto<br />
paga-se. JF<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1582<br />
Potência máxima (cv/rpm) 136/4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750-2500<br />
Velocidade máxima (km/h) 200<br />
0-100 km/h (s) 10,6<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,1<br />
Emissões de CO2 (g/km) 109<br />
Preço €31.600<br />
IUC €125,81<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., tras.<br />
Cilindrada (cc) 898<br />
Potência máxima (cv/rpm) 110/5750<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000<br />
Velocidade máxima (km/h) 182<br />
0-100 km/h (s) 9,6<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,2<br />
Emissões de CO2 (g/km) 115<br />
Preço €15.480<br />
IUC €92,05<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 999<br />
Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500<br />
Velocidade máxima (km/h) 183<br />
0-100 km/h (s) 11,0<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,2<br />
Emissões de CO2 (g/km) 119<br />
Preço €27.550<br />
IUC €92,05<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1968<br />
Potência máxima (cv/rpm) 190/3800-4200<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 400/1750-3000<br />
Velocidade máxima (km/h) 238<br />
0-100 km/h (s) 7,7<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,1<br />
Emissões de CO2 (g/km) 117<br />
Preço €53.260<br />
IUC €192,99<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
USO PROFISSIONAL<br />
77<br />
Isuzu D-Max<br />
Dupla personalidade<br />
› A marca japonesa especialista em motores Diesel apresentou a nova D-Max ao mercado português.<br />
Além da variada escolha de cabinas, esta é a única pick-up a pagar Classe 1 nas portagens… na versão 4x2<br />
Por: José Silva<br />
A<br />
Isuzu deu início à comercialização<br />
da nova geração da pick-up<br />
D-Max na sua rede de distribuidores<br />
em Portugal. No mercado nacional,<br />
a gama deste novo modelo de trabalho<br />
(e de lazer, no caso <strong>das</strong> versões mais refina<strong>das</strong>)<br />
propõe três tipos de cabinas:<br />
simples de dois lugares; longa de três<br />
lugares; dupla de três ou cinco lugares.<br />
E ainda de dois sistemas de tração: 4x2<br />
e 4x4. To<strong>das</strong> as versões da nova D-Max<br />
contam com um novo motor, especialmente<br />
desenhado e desenvolvido de raiz<br />
pela equipa de engenheiros da marca<br />
japonesa. Este construtor conta já com<br />
100 anos de história, sendo considerado<br />
como um dos maiores fabricantes globais<br />
de motores Diesel.<br />
Entre as soluções tecnológicas de<br />
vanguarda especialmente desenvolvi<strong>das</strong><br />
para esta nova gama, encontra-se<br />
o evoluído bloco a gasóleo de 1,9 litros<br />
equipado com turbo de geometria variável<br />
(VGS), que oferece 164 cv de potência.<br />
A D-Max, que já era uma referência<br />
ao nível da capacidade de carga no seu<br />
segmento, combina um renovado motor<br />
com um novo diferencial e com atualiza<strong>das</strong><br />
caixas de velocidades (manual<br />
e automática, ambas de seis relações).<br />
A marca anuncia ainda valores de economia<br />
de combustível e de emissões<br />
poluentes muito baixos.<br />
■ EVOLUÇÃO CONSIDERÁVEL<br />
A nova cadeia cinemática desta pick-up<br />
é mais leve e permite, por isso, oferecer<br />
maior capacidade de carga em to<strong>das</strong><br />
as versões (entre 30 e 60 kg), bem como<br />
um novo equipamento e outras funcionalidades.<br />
Por exemplo, uma capacidade<br />
máxima rebocável de 3,5 tonela<strong>das</strong> para<br />
um conjunto de 6.000 kg de peso bruto<br />
entre viatura e reboque. Este novo modelo<br />
conta com um renovado desenho<br />
exterior: novo capot, nova grelha, para-<br />
-choques revistos e novos faróis de LED.<br />
No habitáculo, destaca-se o espaço mais<br />
amplo e o maior leque de funcionalidades,<br />
bem como os novos tecidos mais<br />
resistentes e de maior qualidade e os<br />
novos dispositivos HSA (Hill Start Assist)<br />
e HDC (Hill Descend Control) disponíveis<br />
de série, mesmo nas versões 4x2.<br />
A nova D-Max conta, também, com<br />
um novo sistema de áudio de 7” com<br />
oito colunas, Bluetooth, ligações USB<br />
e iPod, uma nova câmara de auxílio ao<br />
estacionamento, PESS (Passive Entry<br />
Start System, ou sistema de acesso sem<br />
chave), ar condicionado automático e<br />
novas jantes em liga leve de 18”. A Isuzu<br />
destaca ainda outros atributos para esta<br />
renovada pick-up, como o facto de ela ser<br />
taxada com Classe 1 nas portagens para<br />
as versões 4x2 (única no mercado) e o<br />
aumento da garantia integral do fabricante<br />
para cinco anos (mais dois do que<br />
no anterior modelo).<br />
A nova D-Max é proposta com preços<br />
que se iniciam nos €23.500 para a versão<br />
de cabina simples 4x2, sendo o modelo<br />
topo de gama a variante ‘On Board’ 4x4<br />
de cabina dupla com transmissão automática,<br />
disponível por €39.900 (valores<br />
com IVA). ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
78<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
PESOS-PESADOS<br />
Iveco reforça presença<br />
na África Oriental com a GMC<br />
A Iveco anunciou que vai expandir a sua presença na região da África<br />
Oriental, introduzindo uma nova dinâmica às suas operações industriais e<br />
comercias no Quénia, fruto do acordo estabelecido com o novo parceiro,<br />
a Global Motors Centre (GMC), empresa do Grupo TransAfrica Motors Limited<br />
(TAM). A GMC será responsável pela montagem e distribuição de<br />
toda a gama de produtos da Iveco para a região da África Oriental (Daily,<br />
Eurocargo e Trakker). Este importante passo irá consolidar a liderança da<br />
marca italiana na zona, onde se encontra estabelecida desde os anos 70, com<br />
uma forte presença nos mercados locais através de parcerias de sucesso,<br />
como a joint-venture estabelecida com a ACME na Etiópia. A Global Motors<br />
Centre é uma empresa associada de uma afiliada do Grupo TransAfrica<br />
Motors Limited (TAM), um dos maiores retalhistas do setor automóvel na<br />
região da África Oriental, e que está, também, licenciado, oficialmente,<br />
para a montagem de veículos, dispondo, atualmente, de uma unidade<br />
de produção. ✱<br />
Scania já plantou<br />
mais de 13.600 árvores no seu bosque<br />
Foi há pouco tempo dada por terminada a quarta plantação do Bosque Scania, após<br />
terem sido coloca<strong>das</strong> 4.811 novas árvores, que correspondem aos camiões e autocarros<br />
vendidos em Portugal e Espanha no ano de 2016. O Bosque Scania nasceu graças ao<br />
projeto “Um Scania, Uma Árvore”, iniciado em 2013, pelo qual a Scania, graças a um<br />
acordo assinado com o Município de Rivas Vaciamadrid, se compromete a plantar,<br />
manter e proteger uma árvore por cada camião e autocarro vendido em Portugal<br />
e Espanha. Ao todo, foram já planta<strong>das</strong> mais de 13.600 árvores, o que supõe uma<br />
absorção de 14.298,52 tonela<strong>das</strong> de CO2, segundo estimativas feitas por técnicos do<br />
ambiente. Ano após ano, a Scania celebra cada plantação com um evento no qual os<br />
seus empregados plantam as últimas árvores e em que uma personalidade, neste caso<br />
da área da cultura, apadrinha o Bosque Scania. O evento, que teve lugar no município de<br />
Rivas Vaciamadrid, contou com a intervenção de Rúben Tadeo, vereador do ambiente<br />
do município, e Ángel Vázquez, diretor de serviços técnicos, desenvolvimento de rede<br />
e da escola de formação da Scania. Por fim, o padrinho do Bosque Scania deste ano,<br />
Álex Rovira, escritor de alguns livros recorde de ven<strong>das</strong>, explicou “o exemplo deste<br />
projeto, que demonstra que, com esforço e compromisso, se pode conseguir aquilo<br />
que se decide com firmeza. A moral de alguns dos meus livros segue esta linha e o<br />
projeto “Um Scania, Uma Árvore” é prova disso.” ✱<br />
Renault-Nissan não sabe<br />
o que fazer com a fábrica de Ávila<br />
José Vicente de Los Mozos, presidente do Grupo Renault em Espanha,<br />
confirmou que a Aliança Renault-Nissan está a elaborar um plano de viabilidade<br />
para a fábrica de camiões em Ávila, onde recentemente a produção<br />
do Nissan NT500 foi suspensa. Com esta decisão, a cadência em Ávila<br />
será reduzida de 15.000 unidades previstas inicialmente para 2017 para<br />
apenas 9.000. Segundo o responsável máximo da Renault Espanha, estão<br />
a ser analisa<strong>das</strong> várias possibilidades mas, segundo de Los Mozos, o prazo<br />
para ser tomada uma decisão final pode ser alargado mais três meses. Os<br />
problemas da fábrica de Ávila são vários e vão desde a impossibilidade<br />
de desenvolver motores Euro 6 para os NT500 até manter além de 2019<br />
a produção do atual modelo, o Nissan NT400 Cabstar, um veículo que a<br />
Renault Trucks também vende sob a designação de Maxity. Ao não dar<br />
qualquer indicação sobre uma solução de futuro para Ávila, a Renault deixa<br />
margem para que se levantem suspeitas sobre o encerramento da fábrica<br />
e o despedimento ou recolocação dos trabalhadores noutras unidades. A<br />
região onde a fábrica se encontra edificada pretende que a Aliança mantenha<br />
o plano lançado em 2010, pois contou com várias aju<strong>das</strong> públicas e<br />
subvenções (ou até dos investimentos já falados para 2023). ✱<br />
Maio I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
MAN entregou TGX Efficient Line 3<br />
à Spedition Hillert<br />
A MAN exibiu os nove veículos da gama de 2017 no IAA 2016 e a eficiência de transporte<br />
foi ainda mais otimizada com a terceira geração do modelo TGX EfficientLine. O diretor-<br />
-geral da Hillert, Dirk Pelster, acredita que os veículos entregues pela MAN são a resposta<br />
aos desafios do setor: “Eficiência, sustentabilidade, preservação do ambiente e redução<br />
do consumo de combustível são fatores que nos importam. Por isso, acreditamos, após<br />
as anteriores experiências positivas com os modelos MAN, que estamos bem servidos<br />
com o TGX EfficientLine 3. Para nós, este é o veículo mais rentável do mercado”, diz.<br />
Dennis Wirtz, gestor de frota da Spedition Hillert, vê um claro potencial de poupança nos<br />
serviços oferecidos pela MAN: “A formação de condução MAN ProfiDrive permitiu-nos<br />
uma redução de consumo de combustível de cerca de 5%. Os resultados da formação<br />
de condução individual MAN Connected CoDriver são excelentes valores de consumo<br />
de combustível. Além disso, a MAN TeleMatics também é bastante útil para avaliar a<br />
eficiência económica, redigir relatórios e gerir a frota de veículos.” A empresa de<br />
transportes confia nesta ferramenta desde o lançamento da MAN TeleMatics em<br />
2002 e todos os 96 veículos da frota estão equipados com este sistema. ✱
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2017
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Maio I 2017<br />
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