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Lista de Projetos OPP

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<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

LISTA DE PROJETOS


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong>


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO NACIONAL<br />

Um Orçamento Participativo é um mecanismo <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocracia participativa,<br />

que dá aos cidadãos o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidirem como <strong>de</strong>vem ser investidas verbas<br />

dos orçamentos públicos. Através do Orçamento Participativo Portugal<br />

(<strong>OPP</strong>), os portugueses po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>cidir como investir 3 milhões <strong>de</strong> euros nas<br />

áreas da cultura, ciência, educação e formação <strong>de</strong> adultos e agricultura. Nas<br />

Regiões Autónomas po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>cidir nas áreas da justiça e administração<br />

interna.<br />

ÁREAS<br />

Na primeira edição do <strong>OPP</strong> os projetos a votação são nas áreas da<br />

agricultura, ciência, cultura e formação <strong>de</strong> adultos, no continente, e na<br />

administração interna e justiça, nas regiões autónomas.<br />

QUAL O MONTANTE ATRIBUÍDO AO <strong>OPP</strong> E COMO SE<br />

ORGANIZA NO TERRITÓRIO?<br />

O valor global são 3 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

O <strong>OPP</strong> tem projetos <strong>de</strong> nível regional – com impacto em pelo menos dois<br />

municípios <strong>de</strong> uma mesma região - e <strong>de</strong> nível nacional – com impacto em<br />

pelo menos dois municípios <strong>de</strong> regiões diferentes. Assim, po<strong>de</strong>m ser<br />

apresentadas propostas para as regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo,<br />

Alentejo, Algarve, Açores e Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Estes grupos <strong>de</strong> projetos não concorrem entre si, tendo cada um <strong>de</strong>les a sua<br />

dotação financeira, que é igual em todos os grupos, isto é, 375 mil euros.<br />

Assim, cada região do país terá sempre assegurada a existência <strong>de</strong> projetos<br />

vencedores do <strong>OPP</strong>, tal como a nível nacional.


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÍNDICE<br />

PROJECTOS DE ÂMBITO NACIONAL<br />

ADMINISTRAÇÃO INTERNA 6<br />

AGRICULTURA 9<br />

CIÊNCIA 52<br />

CULTURA 101<br />

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ADULTOS 199<br />

JUSTIÇA 248<br />

PROJECTOS DE ÂMBITO REGIONAL<br />

ADMINISTRAÇÃO INTERNA 251<br />

AGRICULTURA 259<br />

CIÊNCIA 342<br />

CULTURA 423<br />

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ADULTOS 653<br />

JUSTIÇA 714


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong>


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NACIONAL<br />

Administração Interna


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

668 Literacia da Segurança e do Risco


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 668<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Literacia da Segurança e do Risco<br />

Com esta formação preten<strong>de</strong>-se abordar a temática das alterações<br />

climáticas e riscos naturais e o modo como os meios <strong>de</strong> comunicação<br />

social influenciam a nossa perceção sobre o risco, no âmbito da<br />

comunida<strong>de</strong> escolar. Ou seja, visa esclarecer a importância da literacia<br />

mediática e cientifica na construção na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões<br />

quotidianas, a par <strong>de</strong> um esclarecimento dos conceitos referentes aos<br />

riscos naturais.<br />

Esta formação <strong>de</strong>stina-se aos professores que abordam a temática <strong>de</strong><br />

riscos naturais, melhorando a perceção dos riscos da comunida<strong>de</strong><br />

docente. Projeto com a duração <strong>de</strong> 12 meses com investimento <strong>de</strong> 30<br />

mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Administração Interna<br />

Nacional<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NACIONAL<br />

Agricultura


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

331 Revitalização Agrícola<br />

656 Agricultura nos Jovens<br />

655 Bolsa Educacional na Agricultura<br />

654 Aprendizagem Comunitária<br />

653 “O Queijo, a Serra e as Gentes”<br />

652 "O figo" centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, recuperação e promoção <strong>de</strong> frutas<br />

tradicionais do Algarve<br />

650 Intercâmbio agrícola/cultural com a batata-doce<br />

645 Horta inclusiva<br />

644 Hortas nas escolas<br />

643 Rota dos almocreves e da cortiça - do Algarve à capital<br />

642 Hortas escolares<br />

641 Os nossos km2 nativos<br />

671 Castas <strong>de</strong> uva <strong>de</strong>sconhecidas para novos vinhos<br />

637 Repovoamento do Tejo com Espécies Autóctones<br />

640 Wagerberry<br />

590 Intercâmbio Câmara <strong>de</strong> Lobos e Bragança<br />

589 Fruta <strong>de</strong> rua<br />

588 Preservar os recursos genéticos das varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Oliveira<br />

585 Recuperação das Áreas Degradadas da Serra da Estrela<br />

583 Criação <strong>de</strong> bolsa nacional <strong>de</strong> emprego rural<br />

581 Formação <strong>de</strong> novas técnicas e apoio técnico agrícola<br />

580 Centro <strong>de</strong> valorização e promoção da cereja<br />

578 ONG Socio Agrícola<br />

576 Vigilância e Prevenção <strong>de</strong> incêndios Florestais<br />

575 Valorização da Produção Agrícola Local no Bem-Estar <strong>de</strong> Jovens em Ida<strong>de</strong><br />

Escolar<br />

570 Isenção <strong>de</strong> Taxas Mo<strong>de</strong>radoras no Serviço Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> para os<br />

"Voluntários da Natureza"<br />

565 Formação e intercâmbio entre agricultores das hortas municipais comunitárias<br />

existentes<br />

639 De pequenino é que se cultiva o (bio)pepino<br />

638 Melhor cultivar para melhor comer<br />

244 Combate ao Declínio do Montado <strong>de</strong> Sobro<br />

241 Campos <strong>de</strong> férias rurais <strong>de</strong> preservação da floresta<br />

10


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

688 Hortas Científicas<br />

687 Cultiva-te<br />

245 Portugal Bio<br />

11


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 331<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Revitalização Agrícola<br />

Temos uma população em gran<strong>de</strong> parte envelhecida, na nossa região<br />

encontram-se na sua maioria, isoladas em povoações montanhosas.<br />

Inseridas num contexto <strong>de</strong> natureza e vegetação generosa, algumas<br />

<strong>de</strong>ntro da área do parque nacional Peneda-Gerês. Povoações que<br />

<strong>de</strong>têm um vasto património arquitetónico genuíno e típico do Alto<br />

Minho, com as suas tradições existentes na área da agricultura, que até<br />

há uns anos atrás eram <strong>de</strong> subsistência. Uma agricultura com uma<br />

produção em pequena escala <strong>de</strong>vido às áreas serem igualmente<br />

pequenas, em <strong>de</strong>clives suportados pelos agora famosos socalcos com<br />

difícil acesso. Estas povoações <strong>de</strong>têm fortes potencialida<strong>de</strong>s para<br />

investimentos na área do turismo, po<strong>de</strong>ndo ser aproveitadas para esses<br />

fins.<br />

No entanto, o turismo rural está inevitavelmente interligado à<br />

agricultura, pela cultura paisagística, sociocultural, gastronómica, a<br />

representação <strong>de</strong> hábitos ancestrais ainda existentes na agricultura<br />

com técnicas construtivas e conservacionistas, que fazem parte da<br />

história do nosso país.<br />

Hoje, essa agricultura ainda existe com pouca produção mas sustentada<br />

pelo contributo na sua maioria pela dita população envelhecida, que a<br />

mantém por tradição e orgulho pelas suas terras. A maior preocupação<br />

será quando essas pessoas na sua maioria sexagenárias <strong>de</strong>ixarem <strong>de</strong><br />

existir e assistirmos ao <strong>de</strong>spovoamento das al<strong>de</strong>ias, ao abandono do<br />

cultivo <strong>de</strong>ssas ditas terras e ao possível <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> lugares<br />

míticos da nossa região. Com a passagem geracional, os seus her<strong>de</strong>iros<br />

que são na maioria emigrantes, não irão com certeza cumprir o<br />

tradicional cultivo das suas terras. É por essa razão, que seria urgente<br />

implementar um projeto <strong>de</strong> revitalização agrícola, enquanto existem<br />

pessoas que têm interesses pelas suas terras e que, quando estas a<br />

<strong>de</strong>ixarem um dia, essas terras estejam inseridas num projecto<br />

comunitário e <strong>de</strong> prospeção económica. Desta forma, estariamos a<br />

atrair os sucessores <strong>de</strong>ssas terras, em que na sua maioria se encontram<br />

na diáspora portuguesa, a darem continuida<strong>de</strong> ao investimento.<br />

Com o intuito <strong>de</strong> regionalizar a agricultura <strong>de</strong> cada região e começando<br />

12


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

pela região do norte fazer-se-ia um levantamento dos produtos que<br />

melhor representariam a nossa região, <strong>de</strong>vido às características do solo<br />

e do clima, à tipologia e à história da nossa região. Realçar um produto<br />

que passaria a ser, entre outras atrações, um cartão <strong>de</strong> visita, quer pelo<br />

produto em si, pela possível confeção <strong>de</strong>sses mesmos produtos, quer<br />

pelo seu local <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong>senvolvendo assim vários setores <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>. Desta forma, a i<strong>de</strong>ia é <strong>de</strong>senvolver uma marca regional.<br />

Como exemplo <strong>de</strong> um produto, po<strong>de</strong> dar-se as árvores <strong>de</strong> fruto, que se<br />

adaptem às características do solo e ao clima da região.<br />

É por estas razões que proponho a elaboração <strong>de</strong> um estudo sobre que<br />

produto po<strong>de</strong>ria ser cultivado em gran<strong>de</strong> escala, em analogia das<br />

características das proprieda<strong>de</strong>s físicas que existem no alto minho,<br />

inserindo-o no futuro num projeto comunitário. Este projeto po<strong>de</strong>ria<br />

mais tar<strong>de</strong> entrar em sintonia com o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão da estrutra <strong>de</strong><br />

bolsa <strong>de</strong> terras, criado recentemente pelo Ministério da Agricultura.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

13


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 656<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Agricultura nos Jovens<br />

Criação <strong>de</strong> cooperativas com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento e<br />

evacuação dos produtos agrícolas cultivados pelo agricultor com<br />

especial <strong>de</strong>staque para o jovem agricultor.<br />

Objetivos: - Criação <strong>de</strong> emprego e riqueza no país com ocupação das<br />

pessoas jovens;<br />

- Criação <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> objetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentação do produto<br />

português nos nossos mercados numa percentagem superior ao<br />

produto importado;<br />

- Campanhas publicitárias <strong>de</strong> consumo nacional dos nossos bens e<br />

produtos.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

14


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 655<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

BOLSA EDUCACIONAL NA AGRICULTURA<br />

Cursos <strong>de</strong> formaçao <strong>de</strong> curta duração para adultos, a fim <strong>de</strong><br />

contribuirem na passagem <strong>de</strong> uma agricultura tradicional para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma agricultura familiar e inovadora,<br />

ecologicamente sustentável e humanamente correta e uma melhoria no<br />

nível <strong>de</strong> vida dos agricultores e futuros agricultores a <strong>de</strong>senvolverem<br />

um trabalho diferenciado, inovador.<br />

As ativida<strong>de</strong>s agrícolas vêm sofrendo várias transformações<br />

principalmente em <strong>de</strong>corrência da ausência <strong>de</strong> uma política<br />

educacional vinculada à necessida<strong>de</strong> dos agricultores e crise económica,<br />

cujos sistemas mais evi<strong>de</strong>ntes são:<br />

Baixo preço dos produtos, venda <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s aos "Doutores" da<br />

capital, alcoolismo e suicídio.<br />

Ao fim ao cabo seria uma bolsa para formandos, por exemplo os<br />

emigrantes que agora regressam à procura <strong>de</strong> trabalho(Venezuela,<br />

EUA) e uma bolsa para os proprietários dos terrenos agrícolas<br />

"abandonados".<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Alentejo<br />

15


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 654<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Aprendizagem Comunitária<br />

Um projecto que envolva a activida<strong>de</strong> motora e a activida<strong>de</strong> emocional.<br />

Ou seja, "não <strong>de</strong>ixar cair o H do nosso alfabeto"<br />

Histórias <strong>de</strong> vida , a troca <strong>de</strong> conhecimentos e experiências entre<br />

adultos. A troca <strong>de</strong> conhecimentos e vivências é fundamental no<br />

envelhecimento activo. E aproveitando o conhecimento e experiências<br />

do adulto levar para as activida<strong>de</strong>s motoras, ou seja, hortas<br />

pedagógicas.<br />

Não nos po<strong>de</strong>mos esquecer que eles são uma fonte <strong>de</strong> sabedoria e que<br />

os valores <strong>de</strong>vem ser transmitidos.<br />

Orçamento:100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Norte, Alentejo<br />

16


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 653<br />

TÍTULO<br />

“O Queijo, a Serra e as Gentes”<br />

DESCRIÇÃO<br />

Objetivos: recuperação da arte da pastorícia, os terrenos <strong>de</strong>stinados a<br />

pasto, interação com a reflorestação utilizando as plantas autóctones,<br />

recuperação dos trajetos <strong>de</strong> transumância, qualificação do produto<br />

regional, “Queijo Serra da Estrela”.<br />

Metodologia:<br />

-Incremento da criação <strong>de</strong> ovinos;<br />

-Definição <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> pastorícia, <strong>de</strong> floresta e mistas;<br />

-Introdução dos trajetos <strong>de</strong> transumância.<br />

Benefícios:<br />

-Recuperação <strong>de</strong> áreas florestais;<br />

-Recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> pastorícia;<br />

-Recuperação do modo <strong>de</strong> vida “Pastor”;<br />

-Interação Beira Alta/Alto Alentejo;<br />

-Fixação <strong>de</strong> população;<br />

-Dinamização dos produtos regionais.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo:12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo<br />

17


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 652<br />

TÍTULO<br />

"O figo" centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, recuperação e promoção <strong>de</strong> frutas<br />

tradicionais do Algarve<br />

DESCRIÇÃO<br />

Um centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do "figo"- agricultura.<br />

Dar apoios aos agricultores com projetos, a variadíssimas qualida<strong>de</strong>s do<br />

figo, sendo a região <strong>de</strong> S. Brás <strong>de</strong> Alportel uma zona que tinha fama <strong>de</strong><br />

ter figos <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>. Eram vendidos para Lisboa e arredores e<br />

eram exportados para países da Europa e outros, nas décadas <strong>de</strong> 40 e<br />

50.<br />

Figos frescos muito procurados em várias qualida<strong>de</strong>s, o figo lampa e<br />

outros , muito aproveitados em sumos (compotas, aguar<strong>de</strong>ntes e<br />

doces).<br />

O pomar sequeiro (a figueira) está a <strong>de</strong>saparecer, diminuido ano após<br />

ano, há que apostar no fornecimento do "figo" como um produto com<br />

muito valor nutritivo, para a saú<strong>de</strong>.<br />

proposta aceitável<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

18


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 650<br />

TÍTULO<br />

Intercâmbio agrícola/cultural com a batata-doce<br />

DESCRIÇÃO<br />

Troca <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias na aplicação e confeção <strong>de</strong> produtos que incluam<br />

batata-doce entre Norte da Ma<strong>de</strong>ira Santana, S.Vicente e Porto Moniz<br />

e Aljezur/Algarve.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Algarve, Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

19


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 645<br />

TÍTULO<br />

Horta inclusiva<br />

DESCRIÇÃO<br />

A proposta visa a criação <strong>de</strong> hortas sociais em terrenos abandonados ou<br />

inativos, com potencial agrícola .<br />

A inspiração para este projecto surge <strong>de</strong> um projecto já existente<br />

<strong>de</strong>nominado Horta Solidária, a <strong>de</strong>correr em Faro. A i<strong>de</strong>ia da Horta<br />

Inclusiva seria replicar o sucesso do projeto noutras regiões do país.<br />

Orçamento: 50.000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

20


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 644<br />

TÍTULO<br />

Hortas nas escolas<br />

DESCRIÇÃO<br />

Projeto que valoriza a educação para uma alimentação saudável e uma<br />

agricultura sustentável. Este projeto já tem resultados no Algarve em<br />

alguns agrupamentos e, em <strong>de</strong>staque, um agrupamento <strong>de</strong> Portimão,<br />

que tem parceria com uma associação (Guardiões do Destino). As<br />

hortas nas escolas <strong>de</strong>senvolvem competências <strong>de</strong> autonomia,<br />

reabilitação <strong>de</strong> crianças com educação especial e promove a consciência<br />

cultural das raízes tradicionais e origem dos produtos. Este projeto<br />

abrange as áreas da cultura, agricultura, educação e ciência.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

21


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 643<br />

TÍTULO<br />

Rota dos almocreves e da cortiça - do Algarve à capital<br />

DESCRIÇÃO<br />

A cortiça é cada vez mais um produto nobre e as suas aplicações cada vez<br />

mais abrangem diferentes áreas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> utensílios, vinicultura, moda,<br />

construção, entre outras.<br />

No início do século XX, a indústria corticeira sofreu uma relocalização<br />

junto da capital (Barreiro e Montijo), essencialmente <strong>de</strong>slocando-se do<br />

concelho <strong>de</strong> São Brás <strong>de</strong> Alportel (entre outras da zona sul). Seria um<br />

gran<strong>de</strong> valor cultural, turístico e agrícola, se fosse promovida uma rota<br />

entre São Brás <strong>de</strong> Alportel, Barreiro e Montijo, acrescentando e<br />

<strong>de</strong>screvendo a origem e a história das fábricas <strong>de</strong>stes três concelhos,<br />

sendo importante estabelecer relação com as fábricas ainda em<br />

funcionamento.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

22


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 642<br />

TÍTULO<br />

Hortas escolares<br />

DESCRIÇÃO<br />

Criação <strong>de</strong> hortas escolares em todas as escolas primárias e jardins <strong>de</strong><br />

infância públicos, sejam elas no exterior ou interior (hortas verticais).<br />

Criar também uma re<strong>de</strong> que permita o contacto entre as escolas e<br />

promova sinergias como, por exemplo, uma escola com menos área que<br />

po<strong>de</strong>rá especializar-se em produção <strong>de</strong> sementes para partilhar com<br />

outras escolas com mais área ao ar livre.<br />

A complementar seria interessante promover a colaboração das<br />

comunida<strong>de</strong>s locais (produtores locais, associações <strong>de</strong> pais) com a<br />

componente <strong>de</strong> formação a pais e outros agentes da comunida<strong>de</strong> escolar,<br />

<strong>de</strong> forma a dar continuida<strong>de</strong> no tempo, dos projetos das hortas.<br />

Po<strong>de</strong> ainda complementar-se ou dar base para a criação <strong>de</strong> mercados e<br />

promoção do empreen<strong>de</strong>dorismo nas crianças.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

23


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 641<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Os nossos km2 nativos<br />

As espécies invasoras (plantas ou animais) são um problema agudo dos<br />

ecossistemas mundiais prejudicando gravemente o seu equilíbrio.<br />

Portugal tem um problema grave com plantas invasoras<br />

nomeadamente acácias que está longe <strong>de</strong> ser controlado.<br />

A proposta visa criar uma mobilização nacional <strong>de</strong> apadrinhamento <strong>de</strong><br />

parcelas <strong>de</strong> 1 km quadrado <strong>de</strong> território nacional para garantir a sua<br />

limpeza <strong>de</strong> plantas invasoras. Preten<strong>de</strong>-se envolver a socieda<strong>de</strong> civil<br />

(escolas, associações locais, autarquias, etc) numa espécie <strong>de</strong><br />

competição recorrendo a ferramentas <strong>de</strong> "gamification" que<br />

garantiriam uma saudável competição entre regiões para lhes ser<br />

atribuído o prémio anual <strong>de</strong> região livre <strong>de</strong> invasoras.<br />

Este projeto po<strong>de</strong> envolver o projeto invasoras.pt que é supervisionado<br />

por cientistas <strong>de</strong> Coimbra ao qual se po<strong>de</strong>ria recorrer para garantir uma<br />

supervisão científica na i<strong>de</strong>ntificação e erradicação das várias espécies.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

24


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 671<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

CASTAS DE UVA DESCONHECIDAS PARA NOVOS VINHOS<br />

EM DEMANDA DOS SEGREDOS DA EVOLUÇÃO NATURAL<br />

DA VIDEIRA PORTUGUESA<br />

Portugal é o país da União Europeia que apresenta o maior número <strong>de</strong><br />

castas <strong>de</strong> uva autóctones quando comparado à área do seu território. É<br />

a multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> castas nas vinhas portuguesas que confere distinção<br />

aos vinhos portugueses e os tornam apreciados <strong>de</strong>ntro e fora <strong>de</strong><br />

fronteiras por todos os gostos e preferências. São elas que tornam os<br />

vinhos <strong>de</strong> Portugal uma experiência divertida <strong>de</strong> <strong>de</strong>scoberta e surpresa,<br />

suportando a mensagem para os apreciadores: Portugal, um Mundo <strong>de</strong><br />

Diferença!<br />

Sinal inquestionável <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong>, verificou-se<br />

recentemente que o processo <strong>de</strong> criação natural <strong>de</strong> novas castas<br />

continua nos nossos dias em Portugal. Ou seja, o processo <strong>de</strong><br />

diversificação não parou; antes está em curso como sempre aconteceu<br />

no nosso território <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos ancestrais e, potencialmente, po<strong>de</strong>m<br />

existir <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> castas <strong>de</strong>sconhecidas por entre as mais antigas<br />

vinhas que ainda subsistem em Portugal. As novida<strong>de</strong>s que essas castas<br />

<strong>de</strong>sconhecidas po<strong>de</strong>m trazer são um mundo novo por <strong>de</strong>scobrir…<br />

po<strong>de</strong>m trazer novos aromas e sabores para novos vinhos, po<strong>de</strong>m ajudar<br />

na adaptação às alterações climáticas, po<strong>de</strong>m ser fonte <strong>de</strong> substâncias<br />

importantes para farmacêutica, cosmética ou nutrição…<br />

Em Portugal existe uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> vinhas <strong>de</strong> conservação e estudo que<br />

foram multiplicadas a partir <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30 000 vi<strong>de</strong>iras i<strong>de</strong>ntificadas<br />

maioritariamente em vinhas antigas, <strong>de</strong> todas as regiões vitivinícolas do<br />

Continente, Açores e Ma<strong>de</strong>ira, on<strong>de</strong> a diversida<strong>de</strong> ancestral se<br />

encontrava intocada no momento da recolha. É nessa coleção <strong>de</strong><br />

vi<strong>de</strong>iras on<strong>de</strong>, potencialmente, existe a maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

encontrarem castas <strong>de</strong>sconhecidas, oriundas <strong>de</strong> cruzamentos naturais.<br />

Portugal é, por isso, uma verda<strong>de</strong>ira Arca <strong>de</strong> Noé da vi<strong>de</strong>ira, on<strong>de</strong> uma<br />

viticultura mo<strong>de</strong>rna, <strong>de</strong>senvolvida e eficiente soube não parar o<br />

processo natural <strong>de</strong> evolução da espécie.<br />

A nossa proposta consiste em analisar o ADN <strong>de</strong> 5 000 a 7 000<br />

daquelas vi<strong>de</strong>iras, usando os meios disponíveis em instituições<br />

científicas <strong>de</strong> todo o país e compará-lo com o das castas conhecidas.<br />

25


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Sempre que não se encontrar uma correspondência, estar-se-á na<br />

presença <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>sconhecida potencial e essas vi<strong>de</strong>iras serão<br />

multiplicadas e estudadas para confirmar a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, estabelecer<br />

os seus progenitores e caracterizá-las do ponto <strong>de</strong> vista agronómico e<br />

enológico para avaliar a existência <strong>de</strong> um potencial interesse económico<br />

para o setor vitivinícola nacional.<br />

Existe aqui uma rara janela <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> para afirmar Portugal na<br />

li<strong>de</strong>rança mundial do conhecimento e conservação da diversida<strong>de</strong> da<br />

vi<strong>de</strong>ira, uma fonte <strong>de</strong> resiliência e sustentabilida<strong>de</strong> em tempos <strong>de</strong><br />

instabilida<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios, climáticos e outros, que muitos países<br />

procuram, mas que apenas Portugal tem condições para materializar no<br />

curto prazo.<br />

NOTA: Este projecto foi analisado tecnicamente pelas áreas da Ciência<br />

e Agricultura.<br />

duração 18 meses<br />

orçamento 200.000 euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

26


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 637<br />

TÍTULO<br />

Repovoamento do Tejo com Espécies Autóctones<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

DESCRIÇÃO<br />

Repovoamento do Tejo com espécies autocnes, é um projecto que<br />

envolveria as diferentes autarquias ao longo do Tejo, entida<strong>de</strong>s<br />

responsáveis, Comunida<strong>de</strong>s Urbanas ao longo do Tejo, APA- Agencia<br />

Portuguesa do Ambiente, GNR-SEPNA, universida<strong>de</strong>s, Politécnicos e<br />

outras entida<strong>de</strong>s e privados. Usando para isso as instalações existentes<br />

da antiga Hidralica do Tejo. O projectio visaria a criação <strong>de</strong> emprego<br />

imediato nas áreas <strong>de</strong> aquacultura <strong>de</strong> produção dos peixes.A criação <strong>de</strong><br />

emprego é uma mais valia ao longo rio com a pesca e com a<br />

gastronomia. Po<strong>de</strong>ndo ser simultaneamente envolvido em roteiros<br />

turísticos ao longo do rio.<br />

Montante: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro<br />

27


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 640<br />

TÍTULO<br />

Wagerberry<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

DESCRIÇÃO<br />

Esta proposta po<strong>de</strong> ter valências em outras áreas, nomeadamente na<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos. Preten<strong>de</strong>mos complementar o nosso<br />

projeto <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>monstrar os aspetos positivos que po<strong>de</strong> ter<br />

noutras áreas.<br />

VISÃO GERAL<br />

Com a existência e coexistência <strong>de</strong> vários fatores como: o <strong>de</strong>semprego,<br />

os subsídios à agricultura, às terras <strong>de</strong> cultivo abandonadas, como<br />

também ao aparecimento <strong>de</strong> várias empresas/associações <strong>de</strong> apoio a<br />

candidaturas no âmbito do PRODER e PDR 2020, e ao gran<strong>de</strong><br />

volume <strong>de</strong> exportações nomeadamente no que se refere à fruta, o<br />

número <strong>de</strong> hectares cultivados, proliferou exponencialmente o<br />

reaproveitamento das terras antes abandonadas ou reinventadas como<br />

eucaliptais.<br />

Sendo assim, em poucos anos a área <strong>de</strong> cultivo, nomeadamente em<br />

pequenos frutos projetou-se para valores muito significativos no<br />

volume <strong>de</strong> exportações. Mais área plantada, mais fruta comercializada,<br />

mais volume <strong>de</strong> negócios, mais mão <strong>de</strong> obra necessária. É neste último<br />

item que queremos refletir a nossa i<strong>de</strong>ia.<br />

Sendo a nossa região (Sever do Vouga - Capital do Mirtilo) um local<br />

privilegiado no que concerne aos pequenos frutos, pois além <strong>de</strong><br />

existirem produções com mais <strong>de</strong> 25 anos, existem também empresas<br />

<strong>de</strong> apoio aos jovens agricultores, instituições <strong>de</strong> escoamento do fruto, e<br />

iniciativas como a bolsa <strong>de</strong> terras que assenta em ce<strong>de</strong>r “terras sem<br />

gente, a gente sem terra”.<br />

Temos vindo a crescer (hectares) em cerca <strong>de</strong> 200% ao ano. Existe<br />

uma emergente ligação dos jovens ao campo, à agricultura e isso temse<br />

repercutido em cada vez mais área plantada.<br />

Sabemos que todos os jovens agricultores têm formação na agricultura,<br />

específica para a produção em questão, mas temos a noção também,<br />

28


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

que todas estas novas plantações têm dimensões acima dos 10.000m2<br />

o que à partida não po<strong>de</strong>rão ser preparadas, especialmente em alturas<br />

como a poda e a colheita, só por um, dois ou três intervenientes, sendo<br />

que o que se vê atualmente é a mão <strong>de</strong> obra familiar a colmatar a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais pessoas nestas alturas <strong>de</strong> mais exigência humana<br />

nas plantações.<br />

O que o passado nos ensina é que as plantações existentes, são<br />

pequenas plantações (entre 500 a 1000 árvores) que agora, já com<br />

alguns anos, produzem toneladas <strong>de</strong> fruta, o que requer um número<br />

maior <strong>de</strong> pessoas para a colheita, sendo que os meios humanos<br />

familiares tornam-se insuficientes, resultando em quilos e quilos <strong>de</strong><br />

fruta estragada, <strong>de</strong>ixada na árvore <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra.<br />

Outra questão são as exigências cada vez maiores na receção da fruta<br />

nos mercados externos. Uma má apanha ou um mau embalamento<br />

po<strong>de</strong>m ser o caminho para a rejeição do fruto no país <strong>de</strong> receção.<br />

OBJETIVOS<br />

Criar um grupo (ou mais do que um) <strong>de</strong> trabalho para apoiar todos os<br />

produtores <strong>de</strong> pequenos frutos.<br />

Formar o grupo com uma abrangência <strong>de</strong> competências, para todos os<br />

trabalhos relacionados com a produção <strong>de</strong> pequenos frutos nas várias<br />

tarefas anuais que um pomar exige ( poda, colheita, manutenção, etc.).<br />

Calendarizar tarefas e locais <strong>de</strong>ntro das necessida<strong>de</strong>s que se vão<br />

i<strong>de</strong>ntificando.<br />

Criar rotinas <strong>de</strong> prevenção para proteção das culturas <strong>de</strong>vido a doenças<br />

e pragas emergentes <strong>de</strong>vido ao aumento <strong>de</strong> culturas do mesmo fruto.<br />

Levantamento <strong>de</strong> áreas e frutas existentes na região a trabalhar.<br />

Realizar um estudo contínuo dos comportamentos, resultados e retirar<br />

conclusões das várias plantações observadas e intervencionadas para<br />

chegar ao mais proximo do pomar i<strong>de</strong>al.<br />

ESPECIFICAÇÕES<br />

Apoio<br />

Autarquias, empresas, cooperativas, associações, etc;<br />

29


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Equipamentos;<br />

Ferramentas;<br />

Transporte;<br />

Formação;<br />

Instalações;<br />

Etc.<br />

Formação<br />

Dirigida pela AGIM, BDP-Bagas <strong>de</strong> Portugal, CRL, Mirtilusa, etc.<br />

Iniciação à agricultura;<br />

Agricultura biológica, convencional, etc;<br />

Certificação GlobalGAP<br />

Fitofarmacos;<br />

Poda;<br />

Infestantes;<br />

Polinização;<br />

Rega;<br />

Colheita;<br />

etc.<br />

ACOMPANHAMENTO E GESTÃO<br />

Dirigido pela cooperativa BDP-Bagas <strong>de</strong> Portugal, CRL<br />

Calendarização e organização <strong>de</strong> efectivos;<br />

Acompanhamento <strong>de</strong> trabalhos;<br />

Logística e coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> equipas, equipamentos e pomares;<br />

Planificação e apresentação <strong>de</strong> resultados;<br />

Especificações <strong>de</strong> embalamento, apanha <strong>de</strong> fruto, etc<br />

30


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

etc.<br />

METAS<br />

Apoiar todos os produtores a cumprir os suas metas;<br />

Diagnosticar e intervir antecipadamente no pomar para prevenir<br />

problemas com a produção;<br />

Não <strong>de</strong>ixar nenhum campo ao abandono;<br />

Aumentar a rentabilida<strong>de</strong> dos pomares;<br />

Aumentar o calibre, produção, levando a um escoamento <strong>de</strong> maior<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fruta nas condições (excelentes) exigidas pelos<br />

mercados externos;<br />

Distinguir a marca PORTUGAL como uma marca <strong>de</strong> eleição também<br />

no âmbito dos pequenos frutos.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Centro, Norte<br />

31


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 590<br />

TÍTULO<br />

INTERCÂMBIO CÂMARA DE LOBOS E BRAGANÇA<br />

Orçamento: 50 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Troca <strong>de</strong> informações,experiências, formação,promoção,cultura e<br />

educação da gastronomia e cultivo <strong>de</strong> castanha entre duas áreas que se<br />

<strong>de</strong>dicam a esta cultura: Câmara <strong>de</strong> Lobos ( Curral das Freiras) e<br />

Bragança.<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Norte, Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

32


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 589<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Fruta <strong>de</strong> rua<br />

Quantas ruas, jardins públicos, instituições têm árvores cuja fruta fica<br />

na árvore, é apanhada antes <strong>de</strong> estar madura (mais em concreto nas<br />

ruas on<strong>de</strong> existem ameixas - apanhadas antes <strong>de</strong> serem próprias para<br />

consumo para evitar danos nos carros e sujida<strong>de</strong>), fruta que cai e<br />

apodrece? Este projeto visa o combate ao <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong>ssa fruta.<br />

Consiste em:<br />

Mapeapemento. Mapear as árvores <strong>de</strong> fruto que estão em terrenos<br />

públicos (ruas, jardins ou congéneres), pomares <strong>de</strong> instituições (alguns<br />

<strong>de</strong>les abandonados) que possam/queiram ser incluídos no projeto;<br />

I<strong>de</strong>ntificação dos frutos que po<strong>de</strong>rão fazer parte da bolsa. I<strong>de</strong>ntificar as<br />

tipologias <strong>de</strong> árvores existentes (maçãs, laranjas, ameixas...) e criação<br />

<strong>de</strong> tipologias com base nas suas características e calendário <strong>de</strong> apanha;<br />

Calendarização das janelas temporais da apanha. Calendarizar os<br />

períodos <strong>de</strong> apanha <strong>de</strong> cada tipologia (antecipando a queda e<br />

estabelecendo um prazo para o período <strong>de</strong> apanha);<br />

Criação <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> oferta. Criar uma bolsa oferta da fruta mapeada,<br />

i<strong>de</strong>ntificada e com a janela temporal <strong>de</strong> apanha previamente <strong>de</strong>finida;<br />

Lançamento do "concurso" <strong>de</strong> acesso a esta bolsa. Abrir esta bolsa a<br />

projetos <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo social (como exemplo o Zé Picolé,<br />

SAOM...) e/ou instituições sociais que possam consumir ou<br />

transformar esta fruta em produtos para venda;<br />

Avaliar os projetos dos proponentes. Avaliação e atribuição das<br />

"quotas" <strong>de</strong> acesso, com base na justificação do impacto do projeto e<br />

majoração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> transformação da fruta em doces ou produtos<br />

que concorram para a sustentabilida<strong>de</strong> dos projetos proponentes ou<br />

instituições, ou do número <strong>de</strong> beneficiários;<br />

Atribuição da autorização da apanha. Após avaliação das propostas<br />

(com base nos critérios <strong>de</strong>finidos para tal, respeito pelas eventuais<br />

reservas e <strong>de</strong>veres associados...), atribuir ou quotizar a atribuição da<br />

fruta ao/s proponente/s;<br />

Criação e aplicação da marca certificada "Fruta <strong>de</strong> Rua". Os produtos<br />

33


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

transformados, po<strong>de</strong>rão ter um certificado/marca "Fruta <strong>de</strong> Rua", que<br />

irá ser a marca do projeto <strong>de</strong> combate ao <strong>de</strong>sperdício e que po<strong>de</strong>rá ser<br />

geradora <strong>de</strong> receitas para as instituições/empreen<strong>de</strong>dores envolvidos e<br />

apoiados pelo projeto. Posicionamento da marca nas lojas <strong>de</strong> turismo<br />

locais - sendo um produto local e klm "0".<br />

Possíveis parceiros e instituições envolvidas:Câmaras Municipais;<br />

IPSS com pomares;<br />

<strong>Projetos</strong> <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo social na área alimentar, sem abrigo,<br />

voluntariado,...;<br />

Juntas <strong>de</strong> Freguesia;<br />

Cozinhas solidárias;<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo : 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

34


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 588<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Preservar os recursos genéticos das varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oliviera<br />

A mo<strong>de</strong>rna olivicultura tem provocado gran<strong>de</strong>s alterações no tipo <strong>de</strong><br />

varieda<strong>de</strong>s usadas com especial realce para as varieda<strong>de</strong>s previnientes<br />

<strong>de</strong> Espanha ou Grécia. Neste contexto as varieda<strong>de</strong>s locais com forte<br />

tradição e adaptação às condições nacionais estão em risco <strong>de</strong> se<br />

per<strong>de</strong>rem colocando em causa o próprio futuro da olivicultura<br />

sobretudo <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos o efeito das alterações climáticas.<br />

Com esta proposta preten<strong>de</strong>-se realizar um trabalho <strong>de</strong> recolha das<br />

principais varieda<strong>de</strong>s nacionais nas regiões do Alentejo e trás-dosmontes<br />

visando a organização <strong>de</strong> colecções a instalar nos campos do<br />

Inst.Nacional <strong>de</strong> Investigação Agrária e Veternária (INIAV) <strong>de</strong> forma a<br />

preservar um património genético em risco e sobretudo promover<br />

estudos <strong>de</strong> adaptação no contexto <strong>de</strong> temperaturas mais altas( no<br />

inverno a oliveira como fruteira característica <strong>de</strong> zonas temperadas<br />

necessita <strong>de</strong> frio para que o seu ciclo se <strong>de</strong>senvolva)<br />

Como activida<strong>de</strong>s concretas propõe-se:<br />

- Prospecção e colheita nas duas regiões.<br />

- Multiplicação <strong>de</strong>sses materiais no INIAV.<br />

- Implantação em Elvas, <strong>de</strong>ssas varieda<strong>de</strong>s para conservação e posterior<br />

ver em estudos científicos.<br />

Orçamento 150 000<br />

Prazo: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Norte<br />

35


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 585<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Recuperação das Áreas Degradadas da Serra da Estrela<br />

Plantação <strong>de</strong> árvores autóctones numa pequena área do projeto<br />

PRADSE - Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Áreas Degradadas da Serra<br />

da Estrela - galardoado em 2013 pelas Nações Unidas, no combate à<br />

<strong>de</strong>sertificação. O projeto contemplando cerca <strong>de</strong> 18.000 hectares <strong>de</strong><br />

floresta, e não cabendo nesta iniciativa, propunha apenas uma área <strong>de</strong><br />

100 hectares localizados na zona Alfatima, Malhão e Santinha.<br />

Orçamento: 150 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

36


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 583<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Criação <strong>de</strong> bolsa nacional <strong>de</strong> emprego rural<br />

Criação <strong>de</strong> instrumento que facilite o encontro entre a procura e a<br />

oferta <strong>de</strong> trabalhadores agrícolas para a realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

agroflorestais, pecuárias e silvopastoris.<br />

Contribuir para o acesso a mão-<strong>de</strong>-obra disponível para a agricultura,<br />

florestas, pecuária e silvopastoricia, contribuindo para uma necessida<strong>de</strong><br />

do setor primário, para a redução do <strong>de</strong>semprego e no combate à mão<strong>de</strong>-obra<br />

ilegal.<br />

Agregação <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelo Estado, Autarquias,<br />

Entida<strong>de</strong>s Privadas e outras Entida<strong>de</strong>s, com prazo <strong>de</strong> implementação<br />

curto, com custos muito reduzidos e resultados imediatos.<br />

Orçamento: 50 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Centro, Norte<br />

37


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 581<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Formação <strong>de</strong> novas técnicas e apoio técnico agrícola<br />

Para apoio aos projetos agrícolas é necessário existir apoios técnicos e a<br />

aprendizagem <strong>de</strong> novas técnicas.<br />

Com este tipo <strong>de</strong> apoio permite uma maior segurança na submissão <strong>de</strong><br />

projetos e i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> produções inovadoras <strong>de</strong> produtos agrícolas.<br />

Orçamento: 50 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

38


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 580<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Centro <strong>de</strong> valorização e promoção da cereja<br />

Criação <strong>de</strong> um centro regional <strong>de</strong> promoção da cereja em parceria com<br />

os concelhos do Fundão, Alfân<strong>de</strong>ga da Fé e Câmara <strong>de</strong> Lobos.<br />

Orçamento: 75 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte, Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

39


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 578<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ONG Socio Agricola<br />

Um pastor no Gerês disse que há muitos anos, quando havia pastoreio<br />

não havia tantos incêndios e por este comentário surgiu o seguinte:<br />

Pegar nas pessoas carenciadas, <strong>de</strong>sempregadas e sem abrigo, juntar<br />

entida<strong>de</strong>s públicas e privadas – Bombeiros, Cruz Vermelha,<br />

Câmaras/Juntas/União <strong>de</strong> Freguesias, Psicólogos, ICNF, etc. e<br />

começar a dar uso a espaços florestais sem dono ou com autorização do<br />

próprio, baldios e terrenos agrícolas em geral, habitações camarárias<br />

sem uso e/ou <strong>de</strong>gradadas e criava-se a ONG.<br />

As entida<strong>de</strong>s davam o apoio necessário e possível <strong>de</strong>ntro do âmbito <strong>de</strong><br />

cada uma. Os voluntários geriam os trabalhos, áreas agrícolas e<br />

florestais e as pessoas inseridas no “programa” ganhavam uma<br />

ocupação, uma nova profissão e quem sabe, uma nova<br />

OPORTUNIDADE na vida.<br />

Iam-se buscar tradições e costumes antigos, teares, alvenaria, queijaria,<br />

etc., produzia-se bens primários na agricultura e os proveitos<br />

sustentariam em parte a ONG e parte revertia para uma conta <strong>de</strong> cada<br />

pessoa do programa para iniciar uma nova vida quando capacitada para<br />

tal<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

40


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 576<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Vigilância e Prevenção <strong>de</strong> incêndios Florestais<br />

Criar uma bolsa <strong>de</strong> voluntariado, cuja principal função será a vigilância<br />

e a prevenção <strong>de</strong> incêndios florestais em colaboração com outras<br />

entida<strong>de</strong>s.<br />

Orçamento: 150 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Norte, Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro<br />

41


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 575<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Valorização da Produção Agrícola Local no Bem-Estar <strong>de</strong> Jovens em<br />

Ida<strong>de</strong> Escolar<br />

Vários estudos comprovam que é em ida<strong>de</strong> escolar que se constroem<br />

comportamentos alimentares responsáveis. A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>sta proposta<br />

consiste em aproximar a produção agrícola local e os recursos<br />

endógenos à comunida<strong>de</strong> escolar.<br />

Este tipo <strong>de</strong> estratégia iniciava-se sempre com ações <strong>de</strong> sensibilização,<br />

formação e informação com vista ao estabelecimento <strong>de</strong> relações<br />

comerciais próximas entre o pequeno produtor e os gestores <strong>de</strong>stas<br />

entida<strong>de</strong>s sociais.<br />

Neste sentido e não menos fundamental seria a aplicação <strong>de</strong> algum tipo<br />

<strong>de</strong> incentivo às instituições sociais e educativas por forma a facilitar o<br />

arranque <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> canais <strong>de</strong> comercialização/iniciativas comerciais<br />

responsáveis.<br />

As vantagens <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> relacionamento são a valorização dos<br />

produtos endógenos, promoção <strong>de</strong> hábitos alimentares saudáveis,<br />

respeito pelo ambiente, redução da pegada <strong>de</strong> carbono, benefícios<br />

económicos para todos os agentes envolvidos.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Algarve, Centro<br />

42


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 570<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Isenção <strong>de</strong> Taxas Mo<strong>de</strong>radoras no Serviço Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> para os<br />

"Voluntários da Natureza"<br />

Preconiza-se nesta medida um incentivo aos cidadãos que participem<br />

em ações <strong>de</strong> melhoria/conservação da natureza.<br />

As entida<strong>de</strong>s públicas ou ONG's que promovessem qualquer iniciativa<br />

<strong>de</strong> intervenção no território, no sentido da manutenção/reconstrução<br />

dos ecossistemas naturais (ex:limpeza <strong>de</strong> rios ou florestas, plantação <strong>de</strong><br />

árvores em áreas ardidas, ou outras), <strong>de</strong>veria obter da parte do ICNF<br />

um "certificado <strong>de</strong> interesse e utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciativa" e qualquer<br />

cidadão que participasse voluntariamente nesta iniciativa, receberia um<br />

"cartão do Voluntário da Natureza" on<strong>de</strong> seria feito o registo <strong>de</strong><br />

participação. Juntando três carimbos no referido cartão, (equivalendo a<br />

três participações voluntárias e gratuitas em iniciativas com certificado<br />

<strong>de</strong> interesse e utilida<strong>de</strong>), o cidadão passaria a ter o direito <strong>de</strong> usufruir<br />

por um ano <strong>de</strong> isenção das taxas mo<strong>de</strong>radoras do serviço nacional <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>.<br />

Esta isenção po<strong>de</strong>ria ser renovável, seguindo a mesma regra.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

43


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 565<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Formação e intercâmbio entre agricultores das hortas municipais<br />

comunitárias existentes<br />

As hortas comunitárias têm surgido entre todas as zonas urbanas dos<br />

municípios e o seu crescimento é contínuo. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

conhecimentos, formação, partilha <strong>de</strong> saberes entre os "novos<br />

agricultores" e os "antigos agricultores" é uma realida<strong>de</strong> iminente.<br />

Assim, proponho a realização <strong>de</strong> intercâmbios entre agricultores <strong>de</strong><br />

vários municípios que trabalham as hortas comunitárias. É sem dúvida<br />

um enriquecimento para valorizar os conhecimentos ancestrais entre<br />

todas as gerações <strong>de</strong> agricultores. Assim como a utilização <strong>de</strong> técnicas<br />

diferentes pelas várias regiões, será uma mais-valia para o seu<br />

crescimento saudável e biológico.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

44


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 639<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

De pequenino é que se cultiva o (bio)pepino<br />

Agricultura Biológica: Educação, Prática e Consumo.<br />

(ensino pré-escolar e ensino básico).<br />

- Educação: <strong>de</strong>senvolver conteúdos informativos para serem lecionados<br />

– sobretudo, ao nível do ensino pré-escolar e do ensino básico (1º, 2º e<br />

3º ciclo) – em torno das noções gerais <strong>de</strong> agricultura e, em particular,<br />

sobre o modo <strong>de</strong> produção biológico.<br />

- Prática: favorecer a prática agrícola – em modo <strong>de</strong> produção biológico<br />

– em contexto escolar.<br />

- Consumo: potenciar o consumo <strong>de</strong> alimentos biológicos – em<br />

contexto escolar – sobretudo ao nível do ensino pré-escolar e do ensino<br />

básico.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

45


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 638<br />

TÍTULO<br />

Melhor cultivar para melhor comer<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Montante: 12 meses<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Formação <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> na área da permacultura com o objetivo <strong>de</strong><br />

alterar os pressupostos da agricultura tradicional. Sensibilizar para a<br />

permacultura e melhorar a economia <strong>de</strong> subsistência. Proteger o<br />

ambiente e levar à troca <strong>de</strong> alimentos locais promovendo práticas<br />

culturais complementares. Desenvolver uma agricultura em re<strong>de</strong><br />

promovendo as economias locais, promover a taxa fib (felicida<strong>de</strong><br />

interna bruta). Isto seria um caminho para a inclusão social.<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

46


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 244<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Combate ao Declínio do Montado <strong>de</strong> Sobro<br />

Divulgação da informação existente, ações <strong>de</strong> sensibilização junto dos<br />

produtores. Apontar alternativas para o uso das terras ocupadas com<br />

Montado com uma percentagem elevada <strong>de</strong> árvores mortas.<br />

Orçamento previsto: 100.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em março <strong>de</strong> 2018<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: Dezembro <strong>de</strong> 2019<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

47


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 241<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Campos <strong>de</strong> férias rurais <strong>de</strong> preservação da floresta<br />

Criar campos <strong>de</strong> férias rurais que tragam as crianças e adolescentes aos<br />

meios rurais e que envolvam populações locais mais idosas que servirão<br />

<strong>de</strong> guias e que partilharão "segredos das suas al<strong>de</strong>ias". O objetivo<br />

principal seria encontrar formas <strong>de</strong> se po<strong>de</strong>rem limpar as nossas matas,<br />

<strong>de</strong> trazerem as crianças novamente à rua, <strong>de</strong> partilhar, <strong>de</strong> transmitir e<br />

manter vivas as culturas regionais e as nossas tradições, manter os<br />

nossos idosos ocupados e <strong>de</strong>sfrutarem ambas as gerações <strong>de</strong> partilhas,<br />

mantendo estes jovens ocupados em períodos <strong>de</strong> férias em que<br />

habitualmente os pais que trabalham, têm que encontrar ocupações <strong>de</strong><br />

tempos-livres que não são mais do que passar esses dias em salas<br />

fechadas. Assim limparíamos matas e recuperaríamos caminhos rurais,<br />

que ainda que sejam uma ínfima parte da nossa floresta, pelo menos,<br />

essa diminuiria o risco <strong>de</strong> incêndio. Estes campos funcionariam como<br />

acampamentos, ou acomodamentos, ou acolhimentos, por parte das<br />

populações locais.<br />

O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 50 mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após a sua<br />

apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

48


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 688<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Hortas Científicas<br />

Como sabendo a existência <strong>de</strong> um projeto já com existência, no fundo a<br />

criação <strong>de</strong> hortas científicas, vêm englobar uma agricultura sustentável<br />

em que se possa <strong>de</strong>senvolver novas práticas <strong>de</strong> agricultura como o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos solos para a sua prátixa tendo uma agricultura<br />

mais ambiental sem problemas químicos para o meio ambiente tendo<br />

também o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> plantas medicinais, para<br />

testes <strong>de</strong> outros medicamentos para a saú<strong>de</strong>.<br />

Tendo como objetivo a longo prazo criar condições para uma melhoria<br />

da agricultura portuguesa tendo efeitos na economia nacional como<br />

também <strong>de</strong>senvolver novos métodos <strong>de</strong> estudo para problemas que<br />

existem na socieda<strong>de</strong> atual.<br />

Deve ser <strong>de</strong>senvolvido como projeto piloto.<br />

Montante: 75.000€<br />

Prazo: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro<br />

49


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 687<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Cultiva-te<br />

Desenvolver uma aplicação que permita a i<strong>de</strong>ntificação, o<br />

conhecimento, o tipo <strong>de</strong> terreno associado ao tipo <strong>de</strong> produtos que se<br />

possa cultivar, com os objetivos <strong>de</strong> reduzir os terrenos baldios,<br />

aumentar a produção agrícola, diminuir o <strong>de</strong>semprego nas zonas mais<br />

<strong>de</strong>sfavorecidas, disseminar o conhecimento das ativida<strong>de</strong>s agrícolas. A<br />

aplicação irá pressupôr a parceria com todos os municípios, juntas <strong>de</strong><br />

freguesia e todos os proprietários <strong>de</strong> terrenos agrícolas, bem como a<br />

comunicação e parceria estreita com as universida<strong>de</strong>s, ensino<br />

politécnico <strong>de</strong> forma a permitir a constante atualização, quer do<br />

potencial agrícola dos terrenos, quer do potencial dos produtos a<br />

plantar nos terrenos e ainda a promoção da partilha da bolsa <strong>de</strong> terra e<br />

baldios e a promoção da partilha <strong>de</strong> conhecimento entre todos os<br />

intervenientes.<br />

Montante: 75.000€<br />

Prazo: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

50


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 245<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Portugal Bio<br />

Ação 1: Implementação <strong>de</strong> casos piloto <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias curtas que<br />

promovam consumo biológico, ou <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> agricultura<br />

sustentáveis, nas cantinas <strong>de</strong> restauração coletiva (escolas, lares,<br />

cantinas municipais, etc.).<br />

Ação 2: Participação Institucional do país na BIOFACH Nuremberg,<br />

maior feira internacional do setor bio.<br />

O projeto preten<strong>de</strong> criar uma nova dinâmica ao nível da agricultura<br />

biológica (ou outras práticas sustentáveis) no território nacional,<br />

atuando por 2 vias: incentivo ao consumo <strong>de</strong> produtos biológicos<br />

através <strong>de</strong> casos piloto na restauração coletiva. A este nível po<strong>de</strong>rão<br />

contribuir produções existentes ou o aproveitamento <strong>de</strong> hortas<br />

abandonadas a ser dinamizado por jovens agricultores.<br />

As iniciativas piloto serão monitorizadas <strong>de</strong> forma a disseminar o<br />

máximo possível a iniciativa a nível do território nacional.<br />

Por outro lado, o projeto atua na dinamização do setor, promovendo a<br />

internacionalização <strong>de</strong> produtos estratégicos, com maior procura nos<br />

mercados internacionais (exemplo: amêndoa, plantas aromática, mel,<br />

vinho e azeite, entre outros.) através da participação institucional <strong>de</strong><br />

Portugal na BIOFACH.<br />

Orçamento: 150.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em março <strong>de</strong> 2018<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Agricultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Centro, Norte<br />

51


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NACIONAL<br />

Ciência<br />

52


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO TÍTULO<br />

214 Dados <strong>de</strong> apoios, bolsas e incentivos<br />

391 C4- Ciência, Cidadania, Crianças E Comunicação<br />

252 Estudo físico-químico das qualida<strong>de</strong>s terapêuticas das águas minerais<br />

naturais<br />

229 Plataforma da Ciência<br />

205 CiênciArte<br />

422 Poluição por plástico - todos somos responsáveis/todos po<strong>de</strong>mos ajudar<br />

221 Jardins botânicos - guia áudio<br />

223 Laboratórios itinerantes <strong>de</strong> ciência<br />

227 Bio Research Center<br />

204 100% ver<strong>de</strong> - edifício # 1<br />

417 Laboratório <strong>de</strong> Ciência Itinerante<br />

390 Aqui po<strong>de</strong> fazer-se<br />

442 Cultura Comum: Revive a Pré-História<br />

489 Projeto <strong>de</strong> investigação exploratório 'Produção <strong>de</strong> Energia Elétrica a partir<br />

<strong>de</strong> Plantas'<br />

503 Mistérios científicos por Portugal<br />

540 Portugal a programar<br />

541 Estudos para um Observatório Astronómico na Serra da Peneda (1374m),<br />

concelho <strong>de</strong> Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez<br />

544 Exploração do Espaço Hospital Con<strong>de</strong> Ferreira para fornecimento da Saú<strong>de</strong><br />

Geral<br />

203 Roteiros <strong>de</strong> exploração científica<br />

200 A felicida<strong>de</strong> e a ciência <strong>de</strong> mãos dadas<br />

180 Jardins <strong>de</strong> Borboletas<br />

163 INCLUIR - Ciência para todos<br />

159 Adote um Dos Nossos (ADN) - Plataforma <strong>de</strong> Combate à Solidão na<br />

Terceira Ida<strong>de</strong> e Promoção do Envelhecimento Ativo e Relações<br />

Intergeracionais<br />

392 CIT - Agência Noticiosa <strong>de</strong> Ciência, Inovação e Tecnologia<br />

255 Programa "Firecheck - Cida<strong>de</strong>s"<br />

266 EMA - Estação Modular Autosustentável<br />

265 48 Horas <strong>de</strong> Ciência<br />

303 Capacitar a reflexão e <strong>de</strong>cisão em ciência<br />

665 Eficácia coletiva<br />

264 FOGO FRIO: a ciência ao serviço da prevenção <strong>de</strong> incêndios<br />

256 Pólo infantil <strong>de</strong> robótica<br />

53


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO TÍTULO<br />

662 A ciência é para comer<br />

661 Fitoterapia com Plantas Autóctones<br />

681 Plantas Medicinais no Combate ao Desemprego Jovem<br />

682 Re<strong>de</strong> fablab escolar<br />

657 Esbater as Ultra-Periferias na Re<strong>de</strong> Centro <strong>de</strong> Ciência Viva<br />

660 A Ciência faz bem<br />

54


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 214<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Dados <strong>de</strong> apoios, bolsas e incentivos<br />

A área dos apoios, incentivos e bolsas sejam elas na área da ciência,<br />

inovação, tecnologia, e educação nem sempre tem regras <strong>de</strong> atribuição<br />

claras e a disponibilização dos apoios concedidos nem sempre é<br />

publicada <strong>de</strong> uma forma uniformizada e transparente. Assim,<br />

proponho:<br />

Disponibilizar em base <strong>de</strong> dados pública, em formato open data, que<br />

permita conhecer quais os apoios concedidos nas diferentes áreas, que<br />

montantes, valores e justificação e sempre que exista o resultado<br />

aplicável (seja ele tese, investigação, protótipo, produto, etc<br />

Orçamento projeto: 75000 euros. Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração projeto: 24 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

55


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 391<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

C4- CIÊNCIA,CIDADANIA, CRIANÇAS E COMUNICAÇÃO<br />

O "C4- Ciência, Cidadania, Crianças e Comunicação"<br />

É uma proposta em contexto colaborativo e <strong>de</strong> co-criação que visa a<br />

contribuição activa das crianças para o conhecimento científico, através<br />

da realização do evento " crianças em congresso científico ", com<br />

abrangência nacional, aliado a uma publicação periódica sobre ciência,<br />

o" Júnior Science Journal", em acesso aberto ( primeira revista<br />

internacional <strong>de</strong> jovens cientistas) ambos protoganizados por jovens ,<br />

como forma <strong>de</strong> educar e estimular a curiosida<strong>de</strong> e o interesse pela<br />

ciência nestes jovens cidadãos, assim como <strong>de</strong> os incentivar na escolha<br />

<strong>de</strong> carreiras científicas e/ ou <strong>de</strong> investigação.<br />

Orçamento: 36.100€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

56


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 252<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Estudo físico-químico das qualida<strong>de</strong>s terapêuticas das águas minerais<br />

naturais<br />

Portugal tem excelentes estâncias termais. A sua gran<strong>de</strong> maioria<br />

situada no interior do país são um excelente arsenal para a preservação<br />

da saú<strong>de</strong>. É necessário evi<strong>de</strong>nciar cientificamente este extraordinário<br />

potencial, é preciso proporcionar meios às universida<strong>de</strong>s para este<br />

estudo. O turismo <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> é, no meu enten<strong>de</strong>r, fundamental para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos territórios do interior, que possuem estes recursos<br />

naturais (águas minerais naturais). É urgente promover e<br />

internacionalizar esta potencialida<strong>de</strong>. Orçamento projeto: 96800<br />

euros. Duração da fase prévia: 6 meses. Duração do projeto: 18 meses.<br />

(Webplataforma , estudo , análises químico-físicas , ações <strong>de</strong><br />

divulgação científica nacionais e internacionais )<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

57


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Número 229<br />

Título<br />

Descrição<br />

Plataforma da Ciência<br />

Criação <strong>de</strong> uma plataforma nacional on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> colocar projetos<br />

validados cientificamente que comprovadamente promovem melhoria<br />

da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da comunida<strong>de</strong>, para que outros, o possam utilizar<br />

nos seus territórios <strong>de</strong> forma a disseminar no território nacional.<br />

Principalmente projetos financiados pelo orçamento do Ministério ou<br />

pelos fundos comunitários.<br />

Orçamento: 54.800€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

Área<br />

Âmbito<br />

Zonas Geográficas<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Algarve, Centro, Norte<br />

58


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 205<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

CiênciArte<br />

A comunicação da ciência assume um papel-chave na aproximação<br />

entre a ciência e a socieda<strong>de</strong>, contribuindo para o aumento da literacia<br />

científica no país. Esta proposta consiste num projeto arte e ciência na<br />

co-produção <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> teatro que explorem temas <strong>de</strong> ciência e o<br />

quotidiano da investigação científica. Os intervenientes no programa a<br />

nível nacional seriam investigadores <strong>de</strong> diferentes áreas, professores e<br />

alunos <strong>de</strong> agrupamentos <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> diferentes regiões do país,<br />

estudantes <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s sénior e artistas/encenadores <strong>de</strong><br />

companhias <strong>de</strong> teatro. As temáticas abordadas po<strong>de</strong>m ir <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a saú<strong>de</strong>,<br />

à dinâmica das populações, ao aquecimento global, entre outros temas.<br />

Os gran<strong>de</strong>s objetivos do projeto aqui propostos são a promoção <strong>de</strong><br />

literacia científica, a criação <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> encontro entre a ciência e a<br />

socieda<strong>de</strong>, o envolvimento entre a ciência e a socieda<strong>de</strong>, o<br />

envolvimento entre atores <strong>de</strong> diferentes áreas com diferentes<br />

valências, o apoio ao ensino da ciência através <strong>de</strong> estratégias informais,<br />

a promoção da inclusão social através da ciência, a valorização do<br />

património cultural e da história (<strong>de</strong>senvolvendo as peças locais<br />

importantes do património nacional e personagens da história da<br />

ciência) e apoiar a socieda<strong>de</strong> no exercício da cidadania em questões<br />

científicas. Orçamento projeto: 111400. Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração projeto: 18 meses.<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

59


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 422<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

POLUIÇÃO POR PLÁSTICO-TODOS SOMOS<br />

RESPONSÁVEIS/TODOS PODEMOS AJUDAR<br />

Esta proposta visa <strong>de</strong>senvolver ações <strong>de</strong> sensibilização ambiental para a<br />

questão da poluição por plásticos. O público será sensibilizado a<br />

participar , quantificando, através <strong>de</strong> fotos tiradas com telemóvel ou<br />

tablets a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> plástico nas praias, rios, estuários, etc. As fotos<br />

são <strong>de</strong>pois enviadas para um site que faz a ligação a uma base <strong>de</strong> dados.<br />

Deste modo, os cientistas envolvidos po<strong>de</strong>m mapear quantificar os<br />

plásticos ao longo da nossa costa e em cursos <strong>de</strong> água mais interiores.<br />

Orçamento projeto: 30000 euros. Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração: projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

60


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 221<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Jardins botânicos - guia áudio<br />

Proposta para adaptar os jardins botânicos nacionais com guias áudio<br />

para os visitantes.<br />

Estes guias po<strong>de</strong>m ser adquiridos à chegada com um mapa para o<br />

percurso ou alternativamente adaptados às mais recentes tecnologias<br />

como aplicações para smartphones.<br />

O percurso será acompanhado com explicações e curiosida<strong>de</strong>s das<br />

espécies presentes em cada jardim botânico tornando muito mais<br />

apelativa e interessante a experiência da visita.<br />

Orçamento Projeto: 57400 euros. Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Centro, Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

61


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 223<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Laboratórios itinerantes <strong>de</strong> ciência<br />

Criar um conjunto <strong>de</strong> laboratórios móveis (carrinhas adaptadas) <strong>de</strong><br />

modo a levar a cultura científica às populações em regiões mais<br />

inacessíveis (interior norte) e também às zonas fora da área <strong>de</strong><br />

influência dos espaços <strong>de</strong> ciência. Preten<strong>de</strong>-se levar ativida<strong>de</strong>s<br />

científicas a todas as pessoas <strong>de</strong> qualquer ida<strong>de</strong> realizando ciência <strong>de</strong><br />

próximida<strong>de</strong>. O laboratório terá várias temáticas (em função <strong>de</strong><br />

eventos científicos, comerações ou dias temáticos) permitindo a<br />

experimentação e a <strong>de</strong>scoberta. Levam-se livros, kits <strong>de</strong> ciência,<br />

telescópios, etc e propõe-se levar as pessoas à <strong>de</strong>scoberta. Ciência<br />

todos os dias ao longo do ano.<br />

O cidadão não procura a ciência, a ciência vai até aos cidadãos e<br />

permite-lhes colocar questões, <strong>de</strong>belar conceitos e alargar o<br />

conhecimento do mundo que os ro<strong>de</strong>ia.<br />

Ciência para todos, perto <strong>de</strong> todos. Orçamento Projeto: 149220 euros.<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

62


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 227<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Bio Research Center<br />

Apoiar centros <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> espécies selvagens para recolha <strong>de</strong><br />

dados resultantes do trabalho <strong>de</strong> recuperação, para melhor<br />

compreensão da fauna local e outra que resulte <strong>de</strong> movimentos<br />

migratórios, procurando aumentar centros <strong>de</strong> pesquisa e investigação<br />

sobre vida selvagem/biodiversida<strong>de</strong>.<br />

Orçament: 61.200€<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

63


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 204<br />

TÍTULO 100% ver<strong>de</strong> - edifício # 1<br />

DESCRIÇÃO 100% Ver<strong>de</strong> # 1<br />

Esta proposta consiste em escolher um edifício público e transformá-lo<br />

num edifício 100% Ver<strong>de</strong>, ambientalmente sustentável em todas as<br />

formas possíveis: que utilize apenas energia 100% limpa (solar,<br />

fotovoltaica, eólica, ou outras), que tenha um sistema <strong>de</strong><br />

aproveitamento das águas das chuvas e <strong>de</strong> reutilização das suas águas<br />

correntes (ex: água do banho que é reutilizada no autoclismo), etc...<br />

Implicaria uma reestruturação do edifício (também para rever<br />

revestimentos térmicos, isolamento em algumas <strong>de</strong>ficiências que<br />

pu<strong>de</strong>sse ter) e isso serviria <strong>de</strong> exemplo, seria um mo<strong>de</strong>lo a seguir.<br />

Depois <strong>de</strong> pronto, receberia visitas guiadas, com explicações técnicas e<br />

orçamentais, pelas transformações <strong>de</strong> que o edifício tivesse sido alvo.<br />

Exemplos <strong>de</strong> edifícios interessantes para que esta primeira experiência<br />

fosse explorada ao máximo e os resultados notoriamente visíveis:<br />

- piscinas públicas/municipais (piscina cheia com água da chuva e<br />

aquecida com energia renovável), a primeira experiência po<strong>de</strong>ria ser<br />

concretizada na ilha <strong>de</strong> S. Miguel, on<strong>de</strong> chove mais, para se po<strong>de</strong>r<br />

avaliar com segurança esse factor variável;<br />

- pavilhão <strong>de</strong>sportivo (iluminação com energia renovável e balneários<br />

com água das chuvas e reutilização da água dos chuveiros nos<br />

autoclismos) situado na região da capital do país, on<strong>de</strong> se encontram os<br />

equipamentos <strong>de</strong>sportivos com maior capacida<strong>de</strong>, mais utilização e<br />

mais utilizadores.<br />

A escolha do edifício po<strong>de</strong> ser feita com base no mais elevado número<br />

<strong>de</strong> utilizadores <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> edifícios, ou em características técnicas<br />

dos edifícios existentes e do seu meio envolvente, mas se o orçamento<br />

participativo tiver continuação, ou se os resultados forem<br />

significativamente compensadores, o mo<strong>de</strong>lo po<strong>de</strong> replicar-se e<br />

acabará por ir abrangendo cada se<strong>de</strong> <strong>de</strong> distrito e concelho<br />

progressivamente.<br />

Outra forma <strong>de</strong> escolher o edifício po<strong>de</strong> ser pelo patamar orçamental<br />

que se possa atingir mediante as escolhas resultantes do <strong>OPP</strong>, por<br />

64


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

exemplo: escolhendo uma piscina o orçamento po<strong>de</strong> ir até aos<br />

200.000 euros, mas se for um pavilhão po<strong>de</strong> precisar só <strong>de</strong> 50.000<br />

euros.<br />

Na fase inicial seria necessário constituir uma equipa <strong>de</strong>vidamente<br />

habilitada para estudar o edifício escolhido, as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

melhoria e os constrangimentos, e elaborar um projeto <strong>de</strong><br />

transformação com vista a atingir os objectivos <strong>de</strong> NZEB<br />

(Necessida<strong>de</strong>s Quase Nulas <strong>de</strong> Energia) e NZWW (Descargas mínimas<br />

<strong>de</strong> águas sanitárias). Essa mesma equipa <strong>de</strong>veria acompanhar a<br />

execução da obra propriamente dita.<br />

Orçamento projeto regional (prova <strong>de</strong> conceito num só local):<br />

150000. Duração fase prévia: 9 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Região Autónoma dos Açores, Centro<br />

65


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 417<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Laboratório <strong>de</strong> Ciência Itinerante<br />

Levar livros, experimentação científica e ativida<strong>de</strong>s científicas às<br />

populações mais isoladas, nomeadamente a nível das zonas <strong>de</strong> interior e<br />

rural. Cativar as crianças, jovens e população mais idosa, para a<br />

temática da ciência, permitir contactarem com a área científica,<br />

nomeadamente através da experimentação científica e prática.<br />

Orçamento projeto: 67600 euros. Duração fase prévia: 9 meses.<br />

Duração projeto: 14 meses.<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

66


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 390<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

AQUI PODE FAZER-SE<br />

(Carta nacional dos espaços <strong>de</strong>volutos públicos/privados e<br />

subaproveitados potencialmente utilizáveis)<br />

Estabelecimento <strong>de</strong> uma forma plataforma digital <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong>volutos<br />

e subaproveitados, <strong>de</strong> natureza público ou privada, mediante a<strong>de</strong>são<br />

prévia, para efeito <strong>de</strong> utilização. Por proponentes ( cidadãos ou grupos<br />

<strong>de</strong> cidadãos interessados), contribuindo, com isso, para revitalização<br />

dos centros das cida<strong>de</strong>s.<br />

Condições e beneficiários:<br />

- Não exige investimento em infraestruturas.<br />

- Será <strong>de</strong>senvolvido por períodos <strong>de</strong> duração limitado e renovável.<br />

- Será gerido por entida<strong>de</strong> pública.<br />

- Po<strong>de</strong>rá haver candidaturas <strong>de</strong> projecto sem espaço pré-<strong>de</strong>finido.<br />

- Os proprietários po<strong>de</strong>m a<strong>de</strong>rir por períodos curtos e eventualmente<br />

beneficiar <strong>de</strong> compensações.<br />

- A gestão da plataforma <strong>de</strong>verá mobilizar as comunida<strong>de</strong>s locais<br />

visando acompanhamento e contribuir para a elaboração dos projectos.<br />

Orçamento: 53.000€<br />

Duração <strong>de</strong> fase prévia a <strong>de</strong>finir; duração do projecto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

67


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 442<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Cultura Comum: Revive a Pré-História<br />

Criação <strong>de</strong> um museu ao ar livre, que permita unificar e tornar<br />

acessível ao público um fenómeno característico da pré-história<br />

recente (3 mil a.c), o surgimento <strong>de</strong> povoados fortificados na atual<br />

Peninsula <strong>de</strong> Lisboa. É uma realida<strong>de</strong> arqueológica que ilustra uma<br />

união e partilha cultural expressa em artefactos, soluções<br />

arquitectónicas, simbolos, rituais e vivências/relações com o espaço.<br />

Este conceito <strong>de</strong> "open air Museum", que se encontra em voga na<br />

Europa Central e do Norte, preten<strong>de</strong> ser a solução que colmata e<br />

estabelece a relação entre estes sítios, que outrora se encontravam<br />

ligados por relações sociais e económicas.<br />

Preten<strong>de</strong>mos assim dar funcionalida<strong>de</strong> e materialização aos vastos<br />

trabalhos <strong>de</strong> investigação científica, que encontram nesta proposta, a<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retribuir, socialmente, o investimento público,<br />

criando infraestruturas <strong>de</strong> valorização <strong>de</strong>ste Património, ao mesmo<br />

tempo que sensibiliza e forma uma socieda<strong>de</strong> mais atenta, respeitadora<br />

e crítica sobre um presente cada vez menos enraizado no Passado.<br />

Este projeto contará com uma forte presença das diversas<br />

universida<strong>de</strong>s/centros <strong>de</strong> investigação, em associação ao tecido<br />

empresarial e às entida<strong>de</strong>s locais, aproveitando e valorizando estruturas<br />

físicas e sociais existentes em cada um <strong>de</strong>stes sítios.<br />

projeto aprovado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não implique investimento em<br />

infraestruturas.<br />

Orçamento:<br />

56.000€ (não inclui investimento em infraestruturas)<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

68


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 489<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Projeto <strong>de</strong> investigação exploratório 'Produção <strong>de</strong> Energia Elétrica a<br />

partir <strong>de</strong> Plantas'<br />

Este projeto, tem como objetivo <strong>de</strong>senvolver uma técnica <strong>de</strong> produção<br />

<strong>de</strong> energia a partir <strong>de</strong> plantas, mais nomeadamente as suas raízes.<br />

Esta técnica consiste em implementar uma re<strong>de</strong> substerrânea, feita <strong>de</strong><br />

materiais condutores e não prejudiciais para o ecossistema da terra,<br />

que iria estar em contacto direto as raizes, que <strong>de</strong>senvolvem ativida<strong>de</strong>s<br />

bioquímicas, capazes <strong>de</strong> serem aproveitadas para a produção <strong>de</strong> energia<br />

elétrica. A produção <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> energia elétrica tem como principal<br />

aplicação parques, zonas arborizadas até mesmo em autoestradas <strong>de</strong><br />

visibilida<strong>de</strong> reduzida.<br />

Este projeto visa o estudo das condições e fatores mais favoráveis,<br />

como o tipo <strong>de</strong> materiais a serem usados e que tipos <strong>de</strong> plantas<br />

possuem melhores capacida<strong>de</strong>s que possibilitam a produção <strong>de</strong> energia.<br />

Projeto <strong>de</strong> investigação: Orçamento projeto: 50000 euros. Duração<br />

prévia: 9 meses. Duração projeto: 15 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro<br />

69


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 503<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Mistérios científicos por Portugal<br />

O projeto “Mistérios científicos por Portugal” preten<strong>de</strong> contribuir para<br />

a promoção da literacia científica da população e, simultaneamente,<br />

divulgar o património cultural dos municípios portugueses. Para isso,<br />

este projeto prevê a realização <strong>de</strong> caças ao tesouro que têm por base<br />

enigmas que po<strong>de</strong>m ser resolvidos com recurso a conhecimentos das<br />

mais variadas áreas científicas.<br />

Orçamento: 32.860€<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

70


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 540<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Portugal a programar<br />

Criar um programa nacional <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> programação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

os mais pequenos até adultos.<br />

O ecosistema <strong>de</strong> empresas (startups ou não), está a crescer com novas<br />

competências. Portugal não tem nesta altura a capacida<strong>de</strong> em recursos<br />

humanos <strong>de</strong> preencher todas as vagas e competências necessárias para<br />

diferentes perfis. Se esta é uma realida<strong>de</strong> atual (para atração <strong>de</strong><br />

investimento estrangeiro), como seremos daqui a 5-10-15 anos?<br />

Precisamos <strong>de</strong> um plano forte eficaz, co-criado pelos privados,<br />

empresas, universida<strong>de</strong>s. Não se trata <strong>de</strong> fazer algumas iniciativas,<br />

trata-se um trabalho <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> cultura, <strong>de</strong> abordagem, <strong>de</strong> plano<br />

integrado e <strong>de</strong> muita comunicação. Vários países já estão a trabalhar<br />

nisto, também já ha iniciativas por cá, mas falham na componente<br />

cultura e comunicação e por serem iniciativas dispersas, muitas vezes<br />

pensadas <strong>de</strong> forma não articulada. Se não forem conhecidas qual é a<br />

taxa <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são?<br />

Portugal a Programar é uma necessida<strong>de</strong>.<br />

Orçamento para projeto: 20.000€<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

71


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 541<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Estudos para um Observatório Astronómico na Serra da Peneda<br />

(1374m), concelho <strong>de</strong> Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez<br />

O seeing é o perturbador efeito da atmosfera em observações<br />

astronómicas; é menor em picos próximos da costa oceânica até aos 40<br />

graus <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong>. Estes são os locais i<strong>de</strong>ais para instalar observatórios<br />

astronómicos. O pico da Serra da Peneda (1374m; um planalto com<br />

meio por um quilómetro) po<strong>de</strong> bem ter esse potencial. Estudaremos<br />

primeiro a sua meteorologia, <strong>de</strong>terminando o melhor local do planalto<br />

para o estudo do seeing. Em 2008-09 o proponente coor<strong>de</strong>nou um<br />

projeto final <strong>de</strong> curso que mediu o seeing em oito picos na Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Graças a uma adaptação do protótipo então inventado (agora<br />

tornando-o “all-in-one”) efetuar-se-ão medições do seeing na Peneda<br />

durante um ano (duas noites por semana). O acesso tem <strong>de</strong> ser feito<br />

num veículo todo-o-terreno e <strong>de</strong>pois a pé, com uma mochila contendo<br />

o protótipo e todo o equipamento. O projeto está previsto durar três<br />

anos, com um orçamento <strong>de</strong> 156 mil euros (52 mil euros anuais): i)<br />

Bolseiro Cientista Convidado a 100% por três anos – 94 mil; ii)<br />

protótipo e todo o equipamento auxiliar – 12 mil; iii) estação<br />

meteorológica automática com vedação e sistema <strong>de</strong> vigilância – 9 mil;<br />

iv) <strong>de</strong>slocações (quase todas à Serra da Peneda) – 23 mil; v)<br />

publicações científicas em acesso aberto – 10 mil; vi) divulgação junto<br />

<strong>de</strong> pares astrónomos, incluindo a organização <strong>de</strong> uma conferência<br />

nacional em Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez – 6 mil; vii) ações <strong>de</strong> divulgação junto<br />

do público em geral, incluindo escolas, no concelho <strong>de</strong> Arcos <strong>de</strong><br />

Val<strong>de</strong>vez e arredores – 2 mil.<br />

Orçamento: 104.000€ (orçamento apresentado foi reduzido para os<br />

dois anos permitidos pelo <strong>OPP</strong>)<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

72


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 544<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO HOSPITAL CONDE FERREIRA<br />

PARA FORNECIMENTO DA SAÚDE GERAL<br />

A i<strong>de</strong>ia era propor a "exploraçao" para tratamento alternativo com<br />

novas ciências que não a mera psiquiatria e a precisão <strong>de</strong><br />

medicamentos, <strong>de</strong> modo a tratar os problemas futuros e do futuro.<br />

Na verda<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ia era criar várias secções e alternativas das novas<br />

ciências e tecnologias ao dispor nos dias <strong>de</strong> hoje para tratar os<br />

problemas mentais que se apresentam hoje em dia, e aqueles que estão<br />

previstos acontecer futuramente.<br />

A observação e o estudo científico seria a base chave para criar uma<br />

saú<strong>de</strong> geral mais favorável, e não a medicação exagerada ou o<br />

favorecimento <strong>de</strong> interesses económicos instalados.<br />

Seriam aceites tratamentos alternativos que não acarretassem muitos<br />

efeitos secundários ou efeitos nocivos.<br />

Serão aceites propostas <strong>de</strong> novos estudos.<br />

Orçamento: 57.200€ (cobre apenas estudo e divulgação)<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses)<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

73


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 203<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Roteiros <strong>de</strong> exploração científica<br />

Promoção <strong>de</strong> roteiros disciplinares a<strong>de</strong>quados aos conteúdos<br />

programáticos dos diferentes ciclos <strong>de</strong> ensino. Seriam a<strong>de</strong>quados a<br />

diferentes disciplinas, ida<strong>de</strong>s e contextos regionais - dadas as<br />

particularida<strong>de</strong>s ou especialida<strong>de</strong>s existentes. Por exemplo, a nível da<br />

geografia promover-se-ia a visitação a elementos geológicos, formas <strong>de</strong><br />

relevo, ativida<strong>de</strong>s económicas. As abordagens seriam interdisciplinares,<br />

cruzando por exemplo, com biologia, economia, química, etc. Outro<br />

exemplo: numa salina afeririam-se as várias dimensões disciplinares,<br />

possibilitando experiências fora <strong>de</strong> portas, que alavancam o sucesso<br />

escolar e facilitam a apreensão das matérias <strong>de</strong> forma lúdica, didática e<br />

que ajudam a conhecer o território, os seus recursos, promovem a sua<br />

valorização, apelaria à memória e reforçam a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e sentimento<br />

<strong>de</strong> pertença.<br />

Outro exemplo: na história facilmente se encontram vestígios,<br />

testemunhos da passagem <strong>de</strong> outras civilizações. Com este projeto<br />

valorizamo-nos, incentivamos o gosto pela aprendizagem e pelo<br />

conhecimento. Orçamento projeto: 30200. Duração fase prévia: 6<br />

meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

74


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 200<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

A FELICIDADE E A CIÊNCIA DE MÃOS DADAS<br />

Diminuir os estados <strong>de</strong>pressivos e consequentemente o risco elevado<br />

<strong>de</strong> suícidios no Alentejo e Algarve, bem como estreitar a investigação<br />

com territórios <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> incidência <strong>de</strong>stes problemas, tendo sempre<br />

em vista os benefícios concretos dos progressos científicos, conforme<br />

apresentação PDF, em anexo. Orçamento Projeto: 44000 euros.<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

75


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 180<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Jardins <strong>de</strong> Borboletas<br />

Criação <strong>de</strong> jardins <strong>de</strong> borboletas nos jardins e parques públicos um<br />

pouco por todo o país. As borboletas são excelentes indicadores da<br />

qualida<strong>de</strong> ambiental e, tal como as abelhas, são excelentes<br />

polinizadores. Através da sua beleza e caracteristico ciclo <strong>de</strong> vida, é<br />

possivel <strong>de</strong>spertar a curiosida<strong>de</strong> para a biologia e ecologia <strong>de</strong>stes<br />

insectos e para a biodiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies do nosso país. Este projecto<br />

propõe ainda a criação <strong>de</strong> um roteiro dos jardins existentes, com<br />

informações sobre as espécies alvo.<br />

Orçamento: 51.100€<br />

A manutenção da estufas <strong>de</strong> borboletas fica a cargo <strong>de</strong> cada cida<strong>de</strong>,<br />

assim como a divulgação no seu distrito e todos os meios que precisem.<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

76


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 163<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

INCLUIR - Ciência para todos<br />

O projeto “Incluir – Ciência para todos” prevê a criação <strong>de</strong> um<br />

programa nacional <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s acessíveis e inclusivas, <strong>de</strong> cariz<br />

científico, em espaços <strong>de</strong>dicados ao ensino não-formal das Ciências<br />

(museus, centros <strong>de</strong> Ciência e <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempos livres e escolas).<br />

Este projeto tem como principais objetivos: fomentar a inclusão social,<br />

promover a literacia científica e facilitar interações sociais, estimulando<br />

a interação entre público com e sem necessida<strong>de</strong>s especiais, através da<br />

dinamização conjunta <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s.<br />

Duração da fase prévia ao início do projeto: 6 meses. Duração do<br />

projeto: 2 anos.<br />

Orçamento:<br />

55400 euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

77


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 159<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Adote um Dos Nossos (ADN) - Plataforma <strong>de</strong> Combate à Solidão na<br />

Terceira Ida<strong>de</strong> e Promoção do Envelhecimento Ativo e Relações<br />

Intergeracionais<br />

O projeto Adote um Dos Nossos (ADN) preten<strong>de</strong> Combater a Solidão<br />

na Terceira Ida<strong>de</strong> através da criação <strong>de</strong> uma plataforma digital que<br />

permite conectar séniores, jovens e famílias, fomentando não só o<br />

envelhecimento ativo como as relações intergeracionais.<br />

Distanciando-se do mo<strong>de</strong>lo tradicional do voluntariado que ocorre<br />

exclusivamente no seio das instituições, o objetivo é criar condições<br />

para o exercício da responsabilida<strong>de</strong> social por cada cidadão através <strong>de</strong><br />

recursos proporcionados pela revolução digital. É necessário ajudar não<br />

só os séniores institucionalizados como os que não estão mas po<strong>de</strong>m vir<br />

a estar se não forem estimulados intelectual, física e socialmente.<br />

A plataforma dará acesso aos perfis dos interessados, séniores e<br />

cidadãos maiores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e possibilitará uma adoção por comum<br />

acordo, incentivando uma dinâmica <strong>de</strong> interação presencial através <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s como passeios, lanches, acompanhamento em compromissos<br />

do sénior e outros programas socioculturais, como visitas a museus.<br />

Não vamos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da tecnologia, mas tirar partido <strong>de</strong>la: permitir que<br />

um jovem se conecte com o seu vizinho sénior, que não conhece mas<br />

que está mais próximo <strong>de</strong> si do que imagina, que o adote e crie laços<br />

como os que mantêm com os seus amigos.<br />

Para a criação da plataforma e divulgação do projeto espera contar-se<br />

com o apoio, a nível <strong>de</strong> recursos humanos, <strong>de</strong> alunos da FCT/NOVA e<br />

da FCSH/NOVA, assim como <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s, como a Associação<br />

Nacional <strong>de</strong> Apoio ao Idoso, que já estão próximas da comunida<strong>de</strong><br />

sénior. Por outro lado, será importante accionar um plano <strong>de</strong><br />

comunicação que, além <strong>de</strong> digital, inclua sobretudo ações locais no<br />

Ensino Superior, em universida<strong>de</strong>s séniores, em associações <strong>de</strong> apoio à<br />

terceira ida<strong>de</strong> e locais que disponibilizem recursos informáticos para os<br />

séniores, como Bibliotecas e a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Espaço Internet. As equipas <strong>de</strong><br />

comunicação po<strong>de</strong>rão ir ao encontro <strong>de</strong> séniores e incentivar o contacto<br />

com as novas tecnologias, acompanhando-os no processo e<br />

promovendo a literacia digital.<br />

78


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Duração da fase prévia ao início do projeto: 6 meses.<br />

Duração do projeto: 12 meses.<br />

Orçamento:<br />

Total: 45.220€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

79


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 392<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

CIT - Agência Noticiosa <strong>de</strong> Ciência, Inovação e Tecnologia<br />

Com a diminuição <strong>de</strong> recursos humanos nas redações, particularmente<br />

os especializados em ciência, os órgãos <strong>de</strong> comunicação social estão<br />

cada vez mais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dos serviços <strong>de</strong> agência para ace<strong>de</strong>rem a<br />

informação relevante sobre este tema e é, assim, escassa a cobertura<br />

jornalística da ciência e da tecnologia produzidas em Portugal. Neste<br />

contexto, propomos a criação da primeira agência nacional <strong>de</strong> notícias<br />

especializada em ciência, inovação e tecnologia: CIT - Agência<br />

Noticiosa <strong>de</strong> Ciência, Inovação e Tecnologia, que divulgue o que é<br />

produzido nesta área em Portugal, junto do espaço lusófono.<br />

Ciência, socieda<strong>de</strong> e média são, hoje, inseparáveis. Esta interação<br />

entre ciência e socieda<strong>de</strong>, mediada pelos jornalistas, assume um papel<br />

crucial para o país, como tem vindo a ser reconhecido pelas autorida<strong>de</strong>s<br />

políticas, pela comunida<strong>de</strong> científica e pelas instituições <strong>de</strong> ensino.<br />

Efetivamente, a compreensão pública da ciência tem benefícios para os<br />

cidadãos, permitindo a avaliação racional das políticas e a tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões individuais e coletivas que se refletem na melhoria da<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, no aumento <strong>de</strong> medidas governamentais e na<br />

evolução do potencial humano.<br />

Para os cientistas, a mediatização da ciência tem um caráter<br />

igualmente estratégico, sendo não apenas uma obrigação social e ética,<br />

mas um modo <strong>de</strong> conseguir reconhecimento e financiamento.<br />

Os meios <strong>de</strong> comunicação social têm também revelado um interesse<br />

crescente por temas científicos, apesar da escassez <strong>de</strong> recursos para os<br />

tratar.<br />

Para colmatar esta necessida<strong>de</strong>, é pertinente criar uma plataforma que<br />

faça chegar aos média, e consequentemente à socieda<strong>de</strong>, informação<br />

credível e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> sobre ciência, inovação e tecnologia.<br />

A pensar nisto, um grupo experiente na área da comunicação <strong>de</strong><br />

ciência/ jornalismo <strong>de</strong> ciência, integrado no Laboratório para a<br />

Inovação em Media (MIL) da Universida<strong>de</strong> do Porto, do qual faço<br />

parte, toma iniciativa <strong>de</strong> apresentar esta proposta.<br />

A agência a criar apresentar-se-ia numa plataforma online on<strong>de</strong> seriam<br />

80


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

disponibilizados gratuitamente aos média portugueses e do espaço<br />

lusófono, <strong>de</strong> âmbito nacional e regional, conteúdos multimédia tais<br />

como entrevistas, reportagens, notícias, ví<strong>de</strong>os, podcasts e infografias.<br />

Estes conteúdos seriam <strong>de</strong>senvolvidos numa redação sediada na<br />

Universida<strong>de</strong> do Porto e teriam como tema a ciência, a inovação e a<br />

tecnologia produzidas em todo o país.<br />

Os trabalhos a realizar po<strong>de</strong>riam ter duas origens distintas: a pesquisa<br />

jornalística; e a sugestão por parte da comunida<strong>de</strong> (investigadores,<br />

assessores <strong>de</strong> imprensa, cientistas e população em geral) <strong>de</strong> temas/<br />

trabalhos que consi<strong>de</strong>rem interessantes tratar, através <strong>de</strong> uma secção<br />

específica para o efeito na plataforma. A seleção dos assuntos a tratar<br />

seguiria os critérios <strong>de</strong> atualida<strong>de</strong>, novida<strong>de</strong> e interesse público, dando<br />

sempre primazia à ciência feita em Portugal.<br />

A CIT seria uma agência in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, plural, equilibrada e rigorosa,<br />

tendo como princípios basilares os valores éticos e <strong>de</strong>ontológicos do<br />

jornalismo.<br />

Teria como missão promover a comunicação entre ciência, media e<br />

socieda<strong>de</strong>, cumprindo os seguintes objetivos:<br />

- Contribuir para o aumento da presença regular <strong>de</strong> temas <strong>de</strong> ciência e<br />

tecnologia nos média, particularmente nos média regionais;<br />

- Fomentar a compreensão pública da ciência, sublinhando a sua<br />

importância para o quotidiano dos cidadãos;<br />

- Fomentar a cultura participativa/ envolvimento do público na área<br />

da ciência;<br />

- Recorrer a fontes diversificadas da área científica (Universida<strong>de</strong>s,<br />

Centros <strong>de</strong> Investigação, Fundações, Museus, entre outros) a nível<br />

nacional;<br />

- Divulgar, <strong>de</strong> forma rigorosa, no espaço lusófono, o que fazem os<br />

cientistas em Portugal.<br />

Os 24 meses <strong>de</strong> execução do projeto no âmbito do Orçamento<br />

Participativo Português serviriam como rampa <strong>de</strong> lançamento, com a<br />

criação da plataforma online, e a <strong>de</strong>dicação a tempo inteiro por parte<br />

<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> profissionais da U. Porto especializados em<br />

81


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

comunicação e jornalismo <strong>de</strong> ciência.<br />

Orçamento: 50.600€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

82


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 255<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Programa "Firecheck - Cida<strong>de</strong>s"<br />

Criação <strong>de</strong> um programa (software) a disponibilizar às autarquias on<strong>de</strong><br />

possa ser carregada informação associada à segurança contra incêndios<br />

das zonas históricas das cida<strong>de</strong>s.<br />

O objetivo do programa, que <strong>de</strong>ve ser transvessal a todas as autarquias,<br />

para melhor gestão dos dados, é disponibilizar informação sobre os<br />

riscos das zonas históricas, como por exemplo:<br />

- acesso <strong>de</strong> viaturas <strong>de</strong> socorro e emergência;<br />

- conhecimento dos riscos associados;<br />

- zonas <strong>de</strong> evacuação;<br />

- meios <strong>de</strong> combate existentes;<br />

- risco dos edifícios associado ao seu estado <strong>de</strong> conservação;<br />

- etc...<br />

Através <strong>de</strong>sta informação, a aplicação permitiria disponibilizar por meio<br />

<strong>de</strong> cartografia e mapas (ex: através <strong>de</strong> cores) quais as zonas <strong>de</strong> maior e<br />

menor risco das cida<strong>de</strong>s no que aos incêndios e emergências diz<br />

respeito.<br />

Esta informação seria também disponibilizada publicamente online.<br />

Orçamento projeto: 42600 euros. Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

83


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 266<br />

TÍTULO<br />

EMA - Estação Modular Autosustentável<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma estação modular envolvente - urbano e montanha -<br />

auto-sustentável através da energia solar, integrada com carregamento<br />

elétrico para veículos e equipamentos eletrónicos, internet, sistema <strong>de</strong><br />

georreferenciação, ponto <strong>de</strong> acesso a informações, estação <strong>de</strong><br />

carregamento <strong>de</strong> drones e zona <strong>de</strong> estar.<br />

No conjunto <strong>de</strong> funcionalida<strong>de</strong>s integradas neste equipamento está a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se adaptar a diferentes especificida<strong>de</strong>s através <strong>de</strong><br />

módulos compostos por diversos sistemas irá permitir o ajuste às<br />

necessida<strong>de</strong>s específicas do território. Permite igualmente o seu<br />

enquadramento em várias iniciativas públicas e privadas e diferentes<br />

parcerias, nomeadamente com os Laboratórios <strong>de</strong> Montanha, Centros<br />

<strong>de</strong> Ciência Viva, Municípios, Empresas <strong>de</strong> Turismo, Parques <strong>de</strong><br />

Campismo, Instituições <strong>de</strong> Ensino, entre outros.<br />

Esta i<strong>de</strong>ia está em fase <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong>senvolvimento pelos<br />

proponentes. Orçamento projeto: 150000 euros. Duração fase prévia:<br />

6 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Centro, Norte<br />

84


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 265<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

48 Horas <strong>de</strong> Ciência<br />

Promover um fim-<strong>de</strong>-semana, <strong>de</strong> sexta às 21h até domingo às 21h em<br />

que se promova com as instituições <strong>de</strong> ensino superior, centros <strong>de</strong><br />

ciência, associações e outras entida<strong>de</strong>s (escolas) um período <strong>de</strong> imersão<br />

em ativida<strong>de</strong>s/iniciativas <strong>de</strong> ciência, no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar, realçar,<br />

motivar para a importância da ciência e suas implicações na socieda<strong>de</strong>.<br />

Sinto que é necessário um esforço <strong>de</strong> obter um impacto forte na<br />

socieda<strong>de</strong> através <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> balizada no tempo, dado que as<br />

ativida<strong>de</strong>s agregadoras já existentes têm tido méritos mas muito<br />

localizadas ao nível das instituições <strong>de</strong> ensino (exemplo: semanas da<br />

ciência e tecnologia) ou ao nível <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> ciência (exemplo:<br />

astronomia com o dark-sky Alqueva), estando, <strong>de</strong>ssa forma, limitados<br />

no alcance e no público-alvo.<br />

Um fim-<strong>de</strong>-semana <strong>de</strong> ciência teria, muito impacto na socieda<strong>de</strong>, na<br />

imprensa e na educação <strong>de</strong> todos. Orçamento projeto: 30000 euros.<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 6 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

85


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 303<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Capacitar a reflexão e <strong>de</strong>cisão em ciência<br />

Criação <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> ciência para promover a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> argumentação e <strong>de</strong>cisão em temas on<strong>de</strong> a ciência é um<br />

elemento indispensável <strong>de</strong> reflexão. Os materiais seriam gerados em<br />

regime <strong>de</strong> co-criação com os tipos <strong>de</strong> público alvo e <strong>de</strong> acordo com as<br />

suas necessida<strong>de</strong>s (consumidores, doentes, estudantes, professores,<br />

empresários, <strong>de</strong>cisores, políticos, minorias, pessoas com <strong>de</strong>ficiência);<br />

acessíveis em termos <strong>de</strong> mediação <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> da linguagem<br />

científica como <strong>de</strong> pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais (língua gestual<br />

portuguesa, braille); distribuídos gratuitamente; ocupados a um<br />

processo contínuo <strong>de</strong> avaliação, através <strong>de</strong> diferentes formatos (áudio,<br />

ví<strong>de</strong>o, impresso). Os tópicos seriam <strong>de</strong> biociência e biotecnologia,<br />

avaliados pelos investicadores do centro <strong>de</strong> Neurociências e Biologia<br />

Celular da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (CNC), difundidos através da<br />

Imprensa da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (IUC) da Hélio Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Coimbra (RUC) e produzidos pelo projeto media imagem e<br />

comunicação da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (PIMC). Orçamento<br />

projeto: 65143 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto:<br />

18 meses.<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo, Algarve<br />

86


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 665<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Eficácia coletiva<br />

A mitigação das alterações climáticas e a segurança energética são<br />

<strong>de</strong>safios coletivos que não <strong>de</strong>vem ser resolvidos individualmente. A<br />

partir da escala mínima, as vizinhanças e as pessoas que as habitam,<br />

interessa encontrar as soluções que melhorem a eficiência energética, e<br />

ao mesmo tempo resolver outros problemas como a pobreza energética,<br />

o envelhecimento das populações, o isolamento. Qualquer gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>safio tem <strong>de</strong> ser oportunida<strong>de</strong>: para uma festa, para ter orgulho em<br />

participar, para apren<strong>de</strong>r.<br />

Numa altura em que as soluções técnicas da eficiência energética já<br />

existem, importa abordar o problema societal e <strong>de</strong>scobrir novas formas<br />

para resolver os <strong>de</strong>safios que agora se colocam.<br />

Junto envio os esclarecimentos relativos à operacionalização do projeto.<br />

como é que vão abordar o problema?<br />

Promover “churrascadas” sobre o tema da energia a nível <strong>de</strong> vizinhança<br />

em parceria com os actores locais (associações, instituições públicas e<br />

empresas relacionadas com a energia, outros como o Banco <strong>de</strong> Tempo,<br />

<strong>de</strong> acordo com as dinâmicas locais) on<strong>de</strong>:<br />

• O “preço <strong>de</strong> entrada” é o preenchimento <strong>de</strong> um questionário<br />

anónimo sobre os consumos energéticos, o nível <strong>de</strong> conforto sentido e a<br />

i<strong>de</strong>ntificação das barreiras que impe<strong>de</strong>m a adoção <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong><br />

eficiência energética / energias renováveis;<br />

(e algo, uma “<strong>de</strong>lícia”, para partilhar com os convivas);<br />

• Enquanto as carnes / vegetais grelham, no churrasco e em fornos<br />

solares, explicar alguns conceitos básicos <strong>de</strong> energia e o impacto que<br />

têm nas Alterações Climáticas e na Segurança Energética a nível da<br />

Europa;<br />

• I<strong>de</strong>ntificar alternativas com energias renováveis viáveis para cada<br />

local, mostrar exemplos e falar, sem medos, sobre as dificulda<strong>de</strong>s;<br />

• Alertar para a vantagem <strong>de</strong> mecanismos como:<br />

o “compras em grupo” na redução <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> compra e manutenção<br />

87


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

<strong>de</strong> equipamentos, tornando-os economicamente viáveis;<br />

o Sistemas <strong>de</strong> “energia como serviço”: comprar “água quente” <strong>de</strong><br />

origem renovável por um preço inferior ao custo do sistema individual;<br />

o E para a influência dos hábitos individuais nos consumos<br />

energéticos;<br />

• Criar uma re<strong>de</strong> que junte os actores <strong>de</strong> cada vizinhança a<br />

<strong>de</strong>senvolver estratégias que:<br />

o Escutem os indivíduos, anotem as suas necessida<strong>de</strong>s e<br />

compreendam os seus receios—para que o resultado final seja algo em<br />

que as pessoas acreditem;<br />

o Valorizem os recursos endógenos, promovendo postos <strong>de</strong> trabalho<br />

locais relacionados com a eficiência energética e energias renováveis;<br />

o Desbloqueiem, <strong>de</strong> forma construtiva e inclusiva, as barreiras que<br />

sempre existem;<br />

o Demonstrem a auto-sustentabilida<strong>de</strong> das propostas e o seu efeito<br />

positivo na comunida<strong>de</strong>, no território e no combate à probreza<br />

energética, aos riscos <strong>de</strong>correntes da (in)Segurança Energética* e à<br />

mitigação das Alterações Climáticas<br />

(leia-se aqui também resiliência, relembrando o apagão no Oeste que<br />

<strong>de</strong>ixou muitas pessoas sem eletricida<strong>de</strong> durante um Natal: estamos<br />

preparados?)<br />

On<strong>de</strong>?<br />

A nível das vizinhanças/comunida<strong>de</strong>s.<br />

Que recursos serão necessários?<br />

Prevemos que uma equipa <strong>de</strong> 4 pessoas a tempo parcial:<br />

• duas <strong>de</strong>dicadas às:<br />

o questões técnicas relacionadas com potencialida<strong>de</strong>s técnicas <strong>de</strong><br />

cada local (biomassa, solar, …)<br />

o i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s reais <strong>de</strong> cada local que “aproveitem a<br />

boleia” dos financiamentos disponíveis para a Eficiência Energética<br />

88


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

para a sua resolução;<br />

• duas ligadas à comunicação-pois estamos conscientes do papel<br />

dos media e das re<strong>de</strong>s sociais para o arranque/disseminação inicial - e<br />

intervenção junto das comunida<strong>de</strong>s.<br />

• A maioria dos meios técnicos dos encontros serão assegurados<br />

pelos actores locais, que na maior parte das vezes já têm tudo<br />

organizado para as festas<br />

(e aqui ajuda que esta educação <strong>de</strong> adultos/cultura/ciência pareça uma<br />

festa).<br />

Acreditamos que a estratégia proposta conseguirá atrair progressivos<br />

apoios <strong>de</strong> empresas, municípios e entida<strong>de</strong>s estatais, e que no final do<br />

ano seja auto-suficiente.<br />

Sabemos que esta proposta é do interesse das pessoas, das associações,<br />

dos municípios, das empresas, da República Portuguesa e da União<br />

Europeia, e estamos seguros que a <strong>de</strong>monstração da sua viabilida<strong>de</strong><br />

permitirá escalar a Eficácia Coletiva bem para além dos limites iniciais.<br />

Durante quanto tempo?<br />

Prevemos que um período <strong>de</strong> um ano para a preparação, realização,<br />

otimização e <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultados da estratégia <strong>de</strong> Eficácia<br />

Coletiva.<br />

duração prévia 6 meses,<br />

duração do projeto: 12 meses<br />

orçamento: 38.600 Euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

89


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 264<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

FOGO FRIO: a ciência ao serviço da prevenção <strong>de</strong> incêndios<br />

Os incêndios e os seus efeitos constituem um dos maiores <strong>de</strong>safios em<br />

Portugal. Este é um projeto <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> incêndios, tendo por base<br />

técnicas ancestrais, como é o caso do Fogo Frio. Estamos a falar <strong>de</strong><br />

uma técnica tradicional, amiga do ambiente, sustentável, bem<br />

conhecida dos agricultores, mas que envolve riscos consi<strong>de</strong>ráveis se for<br />

mal conduzida.<br />

Para uma generalização a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong>stas técnicas é necessário<br />

<strong>de</strong>senvolver um projecto que responda às especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />

região do país.<br />

O projeto FOGO FRIO tem duas dimensões. A primeira é a<br />

investigação das técnicas mais adaptadas a cada contexto específico,<br />

paisagem e ocupação humana. Esta investigação <strong>de</strong>ve ser conduzida <strong>de</strong><br />

modo participado, com o envolvimento dos principais interessados,<br />

nomeadamente agricultores, pastores ou proprietários, numa lógica <strong>de</strong><br />

ciência cidadã.<br />

Segundo, a dimensão <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> ciência e <strong>de</strong> formação <strong>de</strong><br />

adultos, <strong>de</strong> forma a divulgar <strong>de</strong> modo sistemático os avanços do<br />

conhecimento a comunida<strong>de</strong>s cada vez mais alargadas.<br />

A dimensão científica do projeto <strong>de</strong>verá ser assegurada por unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

investigação, especialmente nas áreas das Florestas, Ecologia e Gestão<br />

do Fogo. Desta investigação resultará um Roteiro para potenciar a<br />

aplicação eficaz do fogo como ferramenta da gestão agro-florestal,<br />

numa óptica <strong>de</strong> prevenção dos incêndios.<br />

A dimensão <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> ciência será <strong>de</strong>senvolvida a partir <strong>de</strong><br />

entida<strong>de</strong>s especializadas, como museus e centros Ciência Viva, em<br />

articulação com autarquias e organizações da socieda<strong>de</strong> civil, utilizando<br />

para tal um programa <strong>de</strong> sessões <strong>de</strong> esclarecimento e oficinas <strong>de</strong><br />

formação, culminando numa exposição interativa e itinerante. Esta<br />

terá como objetivo, por um lado agregar os resultados obtidos nos<br />

diálogos entre cientistas e agricultores e, por outro, divulgar esses<br />

mesmos resultados para outros agentes da socieda<strong>de</strong>.<br />

No caso específico da Região <strong>de</strong> Lisboa e vale do Tejo, o projecto<br />

i<strong>de</strong>ntificou duas zonas críticas em matéria <strong>de</strong> incêndios: Na margem<br />

90


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Sul, Arrábida, Palmela, Azeitão e Sesimbra.<br />

Na área metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, o concelho <strong>de</strong> Sintra.<br />

Orçamento: 26.832€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

91


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 256<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Pólo infantil <strong>de</strong> robótica<br />

Criação <strong>de</strong> um pólo infantil <strong>de</strong> robótica com base na tecnologia<br />

opensource Arduin, <strong>de</strong> incentivo ao fomento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

científico, tecnológico e cognitivo em situação <strong>de</strong> novas tecnologias <strong>de</strong><br />

informação e robótica. Aceite sem ser para criação <strong>de</strong> infraestrutura.<br />

Nessas condições, orçamento do projeto: 37900 euros. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Norte<br />

92


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 662<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

A ciência é para comer<br />

A alimentação sendo uma necessida<strong>de</strong> diária do ser humano, surge<br />

como uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> afinar o método científico, para aprofundar<br />

os conhecimentos do mundo e da vida.<br />

Se associarmos a estes factos o prazer que a comida nos proporciona,<br />

estão criadas as condições para construir este projeto - “A ciência é<br />

para comer”<br />

“A ciência para comer” terá no Exploratório- Centro Ciência Viva <strong>de</strong><br />

Coimbra um espaço preparado para acolher os estudantes <strong>de</strong> hotelaria<br />

e turismo e <strong>de</strong> outras escolas, para os seniores e para as famílias, não<br />

esquecendo as pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais, e todos os que<br />

tiverem vonta<strong>de</strong> em apren<strong>de</strong>r experimentando e brincando com os<br />

sentidos, e explorar os conhecimentos no campo da biologia, da<br />

química e da física que explicam os fenómenos que ocorrem na<br />

confeção dos alimentos.<br />

duração prévia 6 meses; duração <strong>de</strong> operação 12 meses<br />

orçamento 54.720€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

93


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 661<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Fitoterapia com Plantas Autóctones<br />

Investigação e caracterização <strong>de</strong> espécies autóctones da laurissilva<br />

existente nas regiões autónomas na área medicinal.<br />

orçamento 50.000€<br />

duraçãoprévia: 6 meses, duração do projeto <strong>de</strong> investigação 18 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

94


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 681<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Plantas Medicinais no Combate ao Desemprego Jovem<br />

O investimento no conhecimento é essencial para o sucesso do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnológico <strong>de</strong> um país. Deste modo, este<br />

projeto preten<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> interface e<br />

<strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> conhecimento com o intuito <strong>de</strong> incentivar a<br />

cooperação entre as instituições científicas e as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção<br />

industrial, promovendo o emprego qualificado gerador <strong>de</strong> valor social e<br />

económico. Para isso prevê-se o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estímulos que<br />

proporcionem a investigação e o <strong>de</strong>senvolvimento na área das plantas<br />

medicinais.<br />

Montante: 150.000€<br />

Prazo: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

95


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 682<br />

TÍTULO<br />

Re<strong>de</strong> fablab escolar<br />

DESCRIÇÃO A Era da Fabricação Pessoal está anunciada para 2030.<br />

A massificação das ferramentas digitais permitirá a existência fábricas<br />

<strong>de</strong> qualquer um fabricar directamente o que precisa, à semelhança do<br />

que aconteceu nos últimos anos com a informação e comunicação.<br />

O projecto propõe instalar laboratórios <strong>de</strong> fabricação digital em escolas<br />

nas envolventes dos elementos da Re<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> FabLabs,<br />

aproveitando este valioso activo para dar resposta a um <strong>de</strong>safio<br />

emergente para a competitivida<strong>de</strong> nacional.<br />

Os FabLabs são oficinas digitais propostas por Neil Gershenfeld do<br />

CBA/MIT que compartilham conhecimento tecnológico numa re<strong>de</strong><br />

global on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> "fazer quase qualquer coisa".<br />

Um conceito <strong>de</strong> sucesso na preparação para a chegada <strong>de</strong>sse Mundo<br />

Novo on<strong>de</strong> o Cidadão po<strong>de</strong> dar diretamente solução aos problemas que<br />

i<strong>de</strong>ntifica.<br />

A re<strong>de</strong> global conta já com mais <strong>de</strong> um milhar <strong>de</strong> laboratórios que<br />

antecipam uma Nova Economia, uma Nova forma <strong>de</strong> Criação e<br />

Distribuição <strong>de</strong> Riqueza.<br />

Fruto da iniciativa <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas e privadas on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacam<br />

as autarquias e os estabelecimentos do ensino superior, Portugal dispõe<br />

neste momento <strong>de</strong> uma Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> FabLabs distribuída <strong>de</strong> forma<br />

equilibrada por todo o território, abertos a inventores locais, pequenas<br />

empresas, estudantes e empresários, produzindo soluções para<br />

problemas locais.<br />

Apesar do enfoque principal no apoio ao empreen<strong>de</strong>dorismo e ao<br />

<strong>de</strong>sign <strong>de</strong> produto o impacto potencial dos FabLabs na educação <strong>de</strong><br />

crianças, jovens e adultos po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>terminante na competitivida<strong>de</strong><br />

futura das regiões e dos indivíduos face à anunciada mudança <strong>de</strong><br />

paradigma civilizacional.<br />

O que se propõe é uma iniciativa piloto que permita inserir as matérias<br />

<strong>de</strong> Fabricação Digital nas Escolas. Não sendo cabível ao nível<br />

orçamental a montagem <strong>de</strong> FabLabs nas escolas a proposta passa pela<br />

96


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

instalação <strong>de</strong> uma versão simplificada capaz <strong>de</strong> dar resposta a trabalhos<br />

preparatórios para o <strong>de</strong>senvolvimento em regime colaborativo com as<br />

unida<strong>de</strong>s da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> FabLabs existentes.<br />

O FabLab Escolar será especialmente concebido tendo em conta as<br />

competências comummente existentes e os requisitos pedagógicos e<br />

específicos dos estabelecimentos escolares como:<br />

• Um enfoque especial na educação e na conexão com as<br />

disciplinas (ciências, matemática, engenharia)<br />

• Menor custo <strong>de</strong> implementação e apropriação, uso intensivo <strong>de</strong><br />

materiais reutilizados e <strong>de</strong> baixo custo<br />

• Materiais e oficinas <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> professores<br />

especialmente concebidos, bem como activida<strong>de</strong>s para crianças<br />

envolvidas em investigação científica <strong>de</strong> ponta.<br />

• Ferramentas <strong>de</strong> software para mo<strong>de</strong>lagem e simulação<br />

científica.<br />

• Equipamentos para controlo e sensorização em experiências <strong>de</strong><br />

física e química.<br />

• Facilitação da utilização <strong>de</strong> robótica e sensores, nomeadamente<br />

apoiada em plataformas abertas.<br />

• Medidas <strong>de</strong> impacto e métricas <strong>de</strong> aprendizagem<br />

especialmente concebidas para ambientes baseados em projectos.<br />

• Ligação da escola às iniciativas da sua envolvente,<br />

nomeadamente no domínio da Educação <strong>de</strong> Adultos e da Inovação<br />

Social.<br />

Existem neste momento em Portugal 14 FabLabs activos. A proposta<br />

aponta em termos médios para 2 Escolas por FabLab com um<br />

investimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6.000 EUR por Escola - um valor só possível<br />

com consequência com o pressuposto <strong>de</strong> colaboração com um FabLab.<br />

Montante: 200.000€<br />

Prazo: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

97


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

98


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 657<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Esbater as Ultra-Periferias na Re<strong>de</strong> Centro <strong>de</strong> Ciência Viva<br />

Disponibilização dos recursos financeiros que permita incluir as regiões<br />

autónomas na itenerância das exposições relevantes que existem em<br />

Portugal Continental.<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

99


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 660<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

A Ciência faz bem<br />

A <strong>de</strong>slocação a um hospital ou a outro serviço médico é, quase sempre<br />

uma situação <strong>de</strong> alguma ansieda<strong>de</strong> e stress, agravando-se fortemente<br />

se o paciente for uma criança ou jovem.<br />

O Exploratório Centro Ciência Viva <strong>de</strong> Coimbra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há cerca <strong>de</strong> 1<br />

ano, tem vindo a colocar módulos que procuram criar situações <strong>de</strong><br />

aprendizagem em que através <strong>de</strong> uma interação simples, se<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam fenómenos e se colocam questões <strong>de</strong> natureza científica<br />

no Centro <strong>de</strong> Cirúrgico e no Hospital Pediátrico <strong>de</strong> Coimbra. Após um<br />

processo <strong>de</strong> avaliação, verifica-se que a sua presença contribuir<br />

fortemente para a diminuição dos níveis <strong>de</strong> stress dos mais jovens,<br />

contribuindo para melhorar substancialmente o bem estar pré<br />

consulta.<br />

A proposta consiste em aproveitar esta experiência e tentar divulga-la<br />

pelos Hospitais do país, iniciando este processo pelos com valências<br />

pediátricas.<br />

A estadia dos módulos nos hospitais <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 3 a 6 meses, tempo a<br />

partir do qual <strong>de</strong>verão rodar entre os hospitais abrangidos no projeto <strong>de</strong><br />

forma a variar a oferta.<br />

orçamento 85800€<br />

duração 18 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

100


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NACIONAL<br />

Cultura<br />

101


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

527 Tramagal marca<br />

528 Festival <strong>de</strong> cinema entre-gerações<br />

537 Artistas nos Museus <strong>de</strong> Arte Contemporânea<br />

269 Rota dos neveiros<br />

6 Projet'Arte<br />

562 Ateliers para Artistas<br />

561 Programa <strong>de</strong> Visitas ao Património Arquitetónico Mo<strong>de</strong>rno e Contemporâneo<br />

547 E se o Museu da Publicida<strong>de</strong> Virtual pu<strong>de</strong>sse ser mais sexy?<br />

548 A arte na guerra<br />

552 Surf and turf<br />

560 Entre diálogos (Evocação à efeméri<strong>de</strong> – 450 anos da morte <strong>de</strong> Garcia <strong>de</strong> Orta<br />

(médico Botânico Ju<strong>de</strong>u)<br />

182 Rotas do Contrabando<br />

554 Etnofestiv(all)<br />

10 História fotográfica<br />

188 Em busca <strong>de</strong> conhecimento e cultura<br />

559 Horta comunitária e tradições antigas<br />

525 Ruas da Poesia<br />

558 Intercâmbio cultural entre Ma<strong>de</strong>ira e Arraiolos<br />

473 Terras da Rainha Santa Isabel<br />

172 Ainda há vida na EN2?<br />

557 Cultura do vinho da Ma<strong>de</strong>ira e do Porto<br />

556 Arte urbana em azulejo<br />

555 Exposição itinerante <strong>de</strong> máscaras, trajes e a<strong>de</strong>reços dos rituais festivos <strong>de</strong> Inverno<br />

147 ARTIN – Arte para participação e inclusão<br />

112 Dança para todos!<br />

553 Percurso do património mundial Unesco do litoral interior<br />

563 Confraria Gastronómica Internacional<br />

487 Streaming cultural<br />

353 Rota da Transumância<br />

337 A Arte e a Doença Mental<br />

336 Intercooperação entre Associações Culturais e Recreativas Jovens e os Agrupamentos<br />

<strong>de</strong> Escolas<br />

334 Turismo Arte e Transformação<br />

332 Walking sound History<br />

365 Tauromaquia, Património Cultural <strong>de</strong> Portugal<br />

319 Chapa Azul<br />

102


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

367 Só Paisagem<br />

212 Pelos caminhos <strong>de</strong> Santiago<br />

366 Guadiana Sailling, Navegabilida<strong>de</strong> até Mértola<br />

242 O interior não se isola da cultura<br />

238 Campeonato nacional <strong>de</strong> jogos tradicionais<br />

322 Plataforma informativa/interativa <strong>de</strong> trilhos e albergues<br />

236 Reavivar Tradições<br />

326 A Cultura Vai<br />

313 O U P A !<br />

301 Sons construídos <strong>de</strong> sonhos<br />

373 Circuito musical do Interior<br />

478 Programa <strong>de</strong> eficiência, transparência e racionalização <strong>de</strong> meios nos Museus<br />

323 1º concurso nacional <strong>de</strong> bandas filarmónicas<br />

468 Celebrações do Espírito Santo - Património Imaterial<br />

463 Cultura para Todos<br />

358 Turismo<br />

427 Gran<strong>de</strong> rota da presença templária em Portugal<br />

277 A Arte do Linho<br />

420 Visitas teatralizadas<br />

416 O interior não se isola da cultura<br />

398 Bolsas/Prémios <strong>de</strong> Edição/Produção para Jovens Artistas<br />

393 Virada cultural<br />

314 Simplificar a linguagem da arte e cultura às crianças e jovens<br />

317 ART-INTERAVANGARD<br />

457 Sabe o que foi? Estimular o conhecimento pela curiosida<strong>de</strong> e pesquisa<br />

597 Viver o que é nosso<br />

691 Sabores da memória<br />

611 Correr o cante<br />

601 A história da Região <strong>de</strong> Aveiro representada: transmissão sénior às gerações futuras<br />

600 Troca comigo<br />

607 Museu virtual <strong>de</strong> arte pública<br />

710 Ler o mundo em português<br />

364 Festival da Ameixa<br />

599 Palco Nacional <strong>de</strong> Cultura Sénior<br />

705 Assistência lúdica em viagem<br />

564 MID - Museu <strong>de</strong> Imagem Digital<br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

103


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

690 Série documental criativa<br />

598 Intercâmbio entre bandas filarmónicas, com a vertente <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> adultos<br />

596 Entre culturas<br />

620 Centro interpretativo <strong>de</strong>dicado à Industria dos Lanifícios<br />

592 Lata 65 - workshop <strong>de</strong> arte urbana para idosos<br />

572 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arqueologia Industrial<br />

573 Festival valores e tradição<br />

568 Mapa das memórias<br />

595 Cultura Portuguesa em Movimento<br />

574 Roteiro das cida<strong>de</strong>s pombalinas,Vila Real Sto António, Lisboa, Marinha Gran<strong>de</strong>,<br />

Espinho<br />

571 Memória visual do ultramar<br />

591 Cultura Cá e Lá<br />

567 Museu itinerante do património industrial e tecnológico<br />

628 Papagaios com alma<br />

566 Roadtour Cultural<br />

594 Aquae Vitae<br />

577 Etnografia para Todos/as<br />

104


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 527<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

TRAMAGAL MARCA<br />

Georeferenciar o espólio disperso da marca Tramagal (borboleta).<br />

Coligir histórias associadas à marca.<br />

Criar re<strong>de</strong> <strong>de</strong> museus <strong>de</strong>dicados à ruralida<strong>de</strong> que sejam possuidores <strong>de</strong><br />

objetos da marca.<br />

Realizar eventos sobre o futuro da ruralida<strong>de</strong> tendo a borboleta -<br />

Tramagal como aglutinador.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Centro, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Norte<br />

105


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 528<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Festival <strong>de</strong> cinema entre-gerações<br />

Aproveitar a característica lúdica do cinema e, simultaneamente, a<br />

capacida<strong>de</strong> que o cinema tem <strong>de</strong> levar o espetador a i<strong>de</strong>ntificar-se e a<br />

sentir emoções com situações dos filmes, para refletir sobre como<br />

corrigir e agir sobre a realida<strong>de</strong> dos problemas dos mais velhos, com o<br />

objetivo <strong>de</strong> promover atitu<strong>de</strong>s positivas relativamente ao<br />

envelhecimento. A principal ativida<strong>de</strong> consiste na projeção <strong>de</strong> filmes<br />

que transmitem imagens <strong>de</strong>safiantes sobre questões do<br />

envelhecimento, a audiências intergeracionais, grupos das<br />

comunida<strong>de</strong>s, escolas e universida<strong>de</strong>. A interação consegue-se com<br />

várias ativida<strong>de</strong>s, como <strong>de</strong>bates após a exibição dos filmes com<br />

sociólogos, gerontólogos, psicólogos, geriatras e parceiros que<br />

trabalhem localmente no campo da promoção da saú<strong>de</strong> e bem-estar<br />

dos mais velhos. Deve culminar com concurso boas i<strong>de</strong>ias e práticas<br />

com soluções inovadoras para os problemas levantados. Período <strong>de</strong><br />

concretização: 2 anos.<br />

Avaliação Técnica: Orçamento: 60.000€ e Período <strong>de</strong> concretização:<br />

12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Norte<br />

106


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 537<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Artistas nos Museus <strong>de</strong> Arte Contemporânea<br />

Convidar artistas <strong>de</strong> reconhecido mérito no âmbito da Arte<br />

Contemporânea a residirem por um período <strong>de</strong> tempo nos vários<br />

museus que a<strong>de</strong>rirem ao <strong>de</strong>safio, com o objetivo <strong>de</strong> promover os<br />

museus e enriquecimento do acervo dos museus.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

107


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 269<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Rota dos neveiros<br />

Recuperação e dinamização da rota dos neveiros realizada no século<br />

XVIII com o objetivo <strong>de</strong> transportar o gelo produzido nos poços <strong>de</strong> neve<br />

que se situam no Santo António da Neve até à Antiga Corte <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Esta rota tinha início no concelho da Lousã (Alto do Trevim) passando<br />

por Castanheira <strong>de</strong> Pêra, Figueiró dos Vinhos acompanhando o Rio<br />

Zêzere até Constança e do Rio Tejo até Lisboa.<br />

Aproveitando a reabilitação do percurso preten<strong>de</strong>-se criar uma rota <strong>de</strong><br />

BTT com as <strong>de</strong>vidas marcações, um percurso pe<strong>de</strong>stre i<strong>de</strong>ntificado,<br />

geocaching, jeep's e motas.<br />

Além disso, preten<strong>de</strong>-se reabilitar e conservar os poços.<br />

Recriação dos hábitos e costumes dos neveiros transportando a neve da<br />

Lousã até Lisboa. Esta iniciativa seria associada ao evento "encontro dos<br />

povos serranos" que se realiza no verão. Aproveitando este encontro<br />

para uma sessão <strong>de</strong> sensibilização e formação da história, hábitos e<br />

costumes da época.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 80.000, consi<strong>de</strong>rando a implementação <strong>de</strong><br />

sinalética nos 200 km do percurso, o levantamento <strong>de</strong> conteúdos<br />

referentes aos hábitos e costumes dos antigos neveiros, a criação <strong>de</strong><br />

uma plataforma para divulgação <strong>de</strong> conteúdos e o levantamento das<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reparação e conservação dos poços;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

108


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 6<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Projet'Arte<br />

O Projet'Arte tem como principal objetivo o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> vários<br />

tipos <strong>de</strong> arte urbana em passa<strong>de</strong>iras e murais <strong>de</strong><br />

Municípios/Vilas/Al<strong>de</strong>ias do nosso país.<br />

Este projeto é concebido nos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> aplicação nórdicos,<br />

<strong>de</strong>senvolvidos nomeadamente em países como a Suécia, a Dinamarca e<br />

a Finlândia. Em Portugal, o projeto já foi, em parte, <strong>de</strong>senvolvido em<br />

Vila Franca <strong>de</strong> Xira on<strong>de</strong> foram realizadas várias pinturas referentes a<br />

vários monumentos históricos, tradições e costumes <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong><br />

Ribatejana no percurso pedonal e ciclovia que liga Alhandra a Vila<br />

Franca <strong>de</strong> Xira e vice-versa. As passa<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>verão contar uma<br />

história, <strong>de</strong> forma cronológica sendo que a primeira passa<strong>de</strong>ira que<br />

marca a(s) entrada(s) na Cida<strong>de</strong>/Vila/Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>verá conter a data<br />

histórica mais antiga. Nas passa<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>verá constar frases<br />

importantes da região ou da Cida<strong>de</strong>/Vila/Al<strong>de</strong>ia em questão, nomes <strong>de</strong><br />

personalida<strong>de</strong>s importantes no seio da comunida<strong>de</strong> sempre<br />

acompanhadas por registos temporais. Note-se que a parte branca das<br />

passa<strong>de</strong>iras po<strong>de</strong>rá ter <strong>de</strong>senhos representativos <strong>de</strong> uma época,<br />

monumento, acontecimento, épocas festivas, tradições, sem nunca<br />

<strong>de</strong>srespeitar os limites obrigatórios das passa<strong>de</strong>iras.<br />

O projeto procura contar com atores sociais <strong>de</strong> diversas áreas tendo,<br />

também, em mente a inclusão da comunida<strong>de</strong> nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> arte<br />

urbana. Estas possíveis participações terão um cariz voluntário que<br />

<strong>de</strong>verá ser conduzido pelo po<strong>de</strong>r local em parceria com escolas<br />

secundárias, básicas e ensino superior, sempre que possível, e ainda<br />

grupos/associações locais com gosto e aptidão para a arte urbana. Desta<br />

forma estaríamos não só a contribuir para a promoção da ativida<strong>de</strong><br />

turística como também a projetar talentos emergentes no nosso país,<br />

no meio artístico mencionado. Temos como exemplo principal o artista<br />

VHILS que transporta a arte urbana nacional para patamares <strong>de</strong><br />

excelência internacional, através <strong>de</strong> diferentes plataformas <strong>de</strong><br />

expressão.<br />

Antes do trabalho ser posto em prática, o organismo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r local<br />

<strong>de</strong>verá contar com a presença <strong>de</strong> uma pessoa especializada em<br />

levantamentos históricos (historiador) que consiga fazer uma análise<br />

109


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

pormenorizada <strong>de</strong> toda a história local.<br />

Em suma, o Projet'Arte assenta em sete pilares principais:<br />

- Responsabilização Social;<br />

- I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Social;<br />

- Base <strong>de</strong> Socialização;<br />

- Expressão do Talento Nacional;<br />

- Potencialização <strong>de</strong> Novas Formas <strong>de</strong> Expressão Cultural;<br />

- Ativar o Sentimento <strong>de</strong> Pertença à Comunida<strong>de</strong>;<br />

- Funcionar como elemento <strong>de</strong> Atração Turística capaz <strong>de</strong> ajudar no<br />

combate ao <strong>de</strong>spovoamento regional.<br />

O budget necessário para a implementação <strong>de</strong>ste projeto tem um<br />

caráter variável consoante a área <strong>de</strong> cada Cida<strong>de</strong>/Vila/Al<strong>de</strong>ia portanto,<br />

seria redutor tentar elencar algum montante fixo.<br />

Orçamento: 150.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

110


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 562<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Ateliers para Artistas<br />

Sendo <strong>de</strong> uma enorme dificulda<strong>de</strong> para a maioria dos artistas suportar<br />

financeiramente um espaço para po<strong>de</strong>rem trabalhar, proponho que o<br />

Ministério da Cultura, através das diversas direções regionais e em<br />

colaboração com os diversos municípios, criar um banco <strong>de</strong> dados com<br />

todos os espaços que possam temporariamente, abrigar estes cidadãos.<br />

Há muitos espaços <strong>de</strong>volutos ou temporariamente <strong>de</strong>socupados que,<br />

em troca <strong>de</strong> uma ligeira benesse fiscal ou similiar, po<strong>de</strong>riam servir este<br />

fim.<br />

Seguramente, a mais valia que a arte traz para os orçamentos dos<br />

governos tem sempre um retorno para o seu investimento mais que<br />

exponencial.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 50 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

111


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 561<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Programa <strong>de</strong> Visitas ao Património Arquitetónico Mo<strong>de</strong>rno e<br />

Contemporâneo<br />

Programa <strong>de</strong> visitas que irá envolver todos os ciclos <strong>de</strong> ensino<br />

obrigatório.<br />

O objetivo será o <strong>de</strong> facilitar a relação entre o cidadão, o arquiteto e a<br />

sua obra.<br />

A sensibilização <strong>de</strong>stas faixas etárias po<strong>de</strong>rá trazer efeitos duradores,<br />

no sentido em que ainda se encontram em fase <strong>de</strong> formação ativa, e<br />

po<strong>de</strong>m ainda contaminar produtivamente, por osmose, os adultos,<br />

membros das suas famílias. Será importante contar com a presença dos<br />

autores no acompanhamento dos grupos que beneficiam do programa<br />

<strong>de</strong> visitas.<br />

Associado ao programa seria produtivo <strong>de</strong>senvolver ativida<strong>de</strong>s<br />

educativas em formato <strong>de</strong> oficina, workshops, trabalho <strong>de</strong> campo, com<br />

o intuito <strong>de</strong> proporcionar aos grupos o que é a experiência prática do<br />

<strong>de</strong>senho e da construção da arquitetura.<br />

Será através do contacto com as escolas que o programa se irá<br />

<strong>de</strong>senvolver, com a intenção <strong>de</strong> aproximar os conteúdos, do currículo<br />

oficial.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

112


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 547<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

E se o Museu da Publicida<strong>de</strong> Virtual pu<strong>de</strong>sse ser mais sexy?<br />

Construção <strong>de</strong> uma plataforma digital para criação <strong>de</strong> um Museu <strong>de</strong><br />

Publicida<strong>de</strong> Virtual .<br />

Orçamento: 70.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

113


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 548<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

A ARTE NA GUERRA<br />

O sistema fortificado da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Elvas foi classificado como<br />

património mundial pela Unesco. Trata-se <strong>de</strong> um património com<br />

elevado valor que interessa dinamizar.<br />

O sistema <strong>de</strong>fine e contém a cida<strong>de</strong> antiga, e estabelece três<br />

momentos urbanos, a cida<strong>de</strong> intra-muros, a cida<strong>de</strong> extra- muros, e o<br />

próprio sistema fortificado.<br />

O sistema contém em si próprio um valor interessante enquanto<br />

espaço arquitectónico e paisagístico.<br />

Este espaço e <strong>de</strong>signadamente, o fosso, não apresenta um gran<strong>de</strong> uso<br />

no quotidiano. É um espaço que , pelas suas características, tem<br />

capacida<strong>de</strong> para absorver diversos usos <strong>de</strong> âmbito cultural. Po<strong>de</strong><br />

funcionar como um belo anfiteatro a céu aberto.<br />

Dentro <strong>de</strong>ste contexto julgo que, seria uma mais valia para a cida<strong>de</strong> e<br />

para o território Alentejo, a dinamização do " Fosso" como espaço <strong>de</strong><br />

cultura, <strong>de</strong> encontro.<br />

Julgo que seria interessante a organização <strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> espectáculos<br />

<strong>de</strong> dança <strong>de</strong>ntro do “Fosso”, num espaço <strong>de</strong>senhado para a guerra,<br />

utilizado <strong>de</strong> forma plástica e cívica num espectáculo <strong>de</strong> dança será uma<br />

mais valia para a cida<strong>de</strong> e para o território Alentejo.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 50.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

114


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 552<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Surf and turf<br />

Utilizar a gastronomia como elemento <strong>de</strong> união entre dois concelhos<br />

com características diferentes.<br />

Durante uma semana seriam programadas várias iniciativas que juntem<br />

"produtos" dos dois concelhos <strong>de</strong> modo a unir o interior ao litoral.<br />

Levantamento dos produtos característicos <strong>de</strong> cada região <strong>de</strong> modo a<br />

propor aos agentes locais a criação <strong>de</strong> algo novo.<br />

A gastronomia é simplesmente um exemplo <strong>de</strong>sta interação que po<strong>de</strong><br />

ser alargada para outras áreas.<br />

Resumindo no final <strong>de</strong>sta iniciativa as cida<strong>de</strong>s em questão teriam um<br />

maior conhecimento da cultura uma da outra, com possibilida<strong>de</strong> da<br />

criação <strong>de</strong> laços culturais e comerciais futuros.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 50.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro, Algarve<br />

115


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 560<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ENTRE DIÁLOGOS [EVOCAÇÃO À EFEMÉRIDE- 450 ANOS<br />

DA MORTE DE GARCIA DE ORTA (MÉDICO BOTÂNICO<br />

JUDEU)]<br />

Entre Diálogos<br />

Garcia <strong>de</strong> Orta- Evocação à efeméri<strong>de</strong><br />

Preten<strong>de</strong>-se, no âmbito do orçamento participativo e em parceria com<br />

várias entida<strong>de</strong>s, propor a realização <strong>de</strong> um calendário festivo em 2018<br />

que valorize a efeméri<strong>de</strong> Garcia <strong>de</strong> Orta, celebrando os 450 anos da<br />

sua morte.<br />

Esta evocação a Garcia <strong>de</strong> Orta- médico castelo-vi<strong>de</strong>nse que da Índia<br />

divulgou a matéria médica oriental numa época em que expansão<br />

portuguesa promoveu a circulação <strong>de</strong> mercadorias, gentes e saberes<br />

variados- visa igualmente, nesta nova época <strong>de</strong> globalização, aproximar<br />

oci<strong>de</strong>nte e oriente (através da Casa <strong>de</strong> Goa) promovendo a<br />

interculturalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do território nacional com particular impacto<br />

em Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> e Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa/ Marvão.<br />

A obra “Os colóquios dos simples” porque não se restringe unicamente<br />

à matéria médica mas relata, a propósito <strong>de</strong>la, uma série<br />

acontecimentos históricos, tradições e aspetos culturais da época,<br />

continua a suscitar o interesse e o estudo académico, agora sob<br />

diferentes perspetivas. Neste sentido, é certamente inovador e<br />

interessante fazer releituras <strong>de</strong>sta obra proporcionando, a propósito<br />

<strong>de</strong>la, um intercâmbio <strong>de</strong> produtos, visitantes e conhecimentos variados<br />

que, ontem como hoje, aproxime culturas, religiões, territórios,<br />

passado, presente e futuro.<br />

Deste modo, o principal objetivo <strong>de</strong>sta efeméri<strong>de</strong> é comunicar a vários<br />

públicos quem foi Garcia <strong>de</strong> Orta e os contributos da sua obra, não<br />

apenas no passado mas essencialmente trazê-lo para os dias <strong>de</strong> hoje<br />

estabelecendo múltiplos diálogos com a Arte, a Natureza, a Ciência, a<br />

Literatura, o Património e a Cultura atual.<br />

Para tal, propõem-se uma serie <strong>de</strong> iniciativas nas áreas da ciência,<br />

cultura, educação, formação <strong>de</strong> adultos e agricultura que, <strong>de</strong>vidamente<br />

articuladas com os variados parceiros, possam proporcionar uma oferta<br />

variada a realizar em Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Marvão e Área Metropolitana <strong>de</strong><br />

116


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Lisboa dirigida a diferentes públicos, incluindo o escolar, e potenciando<br />

igualmente a ativida<strong>de</strong> turística.<br />

Entre estas iniciativas incluem-se a realização <strong>de</strong>:<br />

• I<strong>de</strong>ntificação /Criação <strong>de</strong> rotas e roteiros <strong>de</strong> interesse turístico<br />

com ligações a museus, bibliotecas, jardins e hortas;<br />

• palestras, conferências, exposições;<br />

• workshops (e outras iniciativas <strong>de</strong> serviço educativo) <strong>de</strong><br />

gastronomia, dança, teatro, trajes, cinema, artes plásticas, ambiente,<br />

agricultura biológica;<br />

• Espetáculos <strong>de</strong> teatro, cinema, dança, música;<br />

• Edições <strong>de</strong> livro infantil sobre Garcia <strong>de</strong> Orta, <strong>de</strong> página na<br />

Internet, <strong>de</strong> material pedagógico e merchandising;<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 200.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

117


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 182<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Rotas do Contrabando<br />

Já todos nós ouvimos histórias sobre o contrabando <strong>de</strong> produtos e a<br />

fuga <strong>de</strong> pessoas através da fronteira portuguesa. Em todas as zonas<br />

fronteiriças po<strong>de</strong>m-se encontrar percursos, locais <strong>de</strong> memória e gente<br />

que conta as suas aventuras. Umas vezes por terra, outras através <strong>de</strong><br />

barco, com a ajuda ou suborno das autorida<strong>de</strong>s. Muita gente viveu do<br />

contrabando, levando produtos e trazendo outros. Foram muitos os que<br />

fugiram à guerra e/ou procuraram novos mundos. Saltaram a fronteira<br />

e tentaram a sorte. É necessário e urgente que seja feita a recolha <strong>de</strong><br />

informação <strong>de</strong>ste pedaço da nossa história, sob pena <strong>de</strong> se per<strong>de</strong>r para<br />

sempre. Esta informação <strong>de</strong>ve ser disponibilizada para todos e po<strong>de</strong> ser<br />

utilizada para fins turísticos, como atração das regiões interiores,<br />

combatendo a <strong>de</strong>sertificação. Dez distritos e perto <strong>de</strong> Quarenta<br />

municípios po<strong>de</strong>m vir a beneficiar <strong>de</strong>ste património imaterial.<br />

Cremos que o valor a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r os<br />

150.000,00€, tendo em conta os meios e recursos a afetar. Prevê-se<br />

um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

118


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 554<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ETNOFESTIV(ALL)<br />

Projeto-piloto: Organizar, nos municípios parceiros, encontros<br />

etnográficos com grupos característicos <strong>de</strong> folclore <strong>de</strong> cada região<br />

portuguesa.<br />

Nestes encontros haveriam ações <strong>de</strong> formação para as comunida<strong>de</strong>s<br />

experimentarem as danças musicas e trajes característicos.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

119


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 10<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

HISTÓRIA FOTOGRÁFICA<br />

Criar plataforma colaborativa que permita armazenar fotografias<br />

antigas sobre lugares,costumes,tradições. Que permita criar uma<br />

cronologia/ repositório <strong>de</strong> informação.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 200.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

120


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 188<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Em busca <strong>de</strong> conhecimento e cultura<br />

O projeto consiste em organizar eventos recreativos e culturais, para<br />

pessoas carenciadas, idosos e crianças, que resi<strong>de</strong>m, preferencialmente,<br />

em zonas serranas e do interior do distrito.<br />

ÁREA<br />

O objetivo do projeto é po<strong>de</strong>r levar a cultura às pessoas,<br />

proporcionando-lhes um dia diferente on<strong>de</strong> elas possam conhecer e<br />

apren<strong>de</strong>r coisas novas.<br />

O meio <strong>de</strong> transporte a utilizar será, preferencialmente, um autocarro.<br />

Os locais <strong>de</strong> visita são locais <strong>de</strong> caráter recreativo e cultural, como por<br />

exemplo, o Jardim Zoológico, o Oceanário, o Pavilhão do<br />

Conhecimento, Museus, Monumentos, espetáculos musicais e<br />

culturais, etc.<br />

As pessoas abrangidas por este projeto terão gratuitamente direito a<br />

transporte, uma refeição e bilhetes para os espetáculos e/ou locais a<br />

visitar.<br />

Concelhos Abrangidos - estes eventos serão organizados,<br />

preferencialmente, nos concelhos <strong>de</strong> Águeda, Oliveira, Anadia, Sever<br />

do Vouga, Albergaria, Vale <strong>de</strong> Cambra, Oliveira <strong>de</strong> Azeméis, Arouca e<br />

Castelo <strong>de</strong> Paiva, po<strong>de</strong>ndo ser alargado a todo o distrito/região.<br />

Recursos necessários - 2 organizadores responsáveis pelo projeto;<br />

monitores para acompanhar as pessoas, nos eventos, em número<br />

necessário <strong>de</strong> acordo com a lei, consoante o número <strong>de</strong> pessoas<br />

abrangidas por cada evento realizado; autocarros, a solicitar a cada<br />

Câmara do concelho a que se <strong>de</strong>stina o evento.<br />

A execução do projeto implicará um orçamento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 30 mil<br />

euros.<br />

O tempo do arranque do projeto, será <strong>de</strong> aproximadamente 6 meses a<br />

partir da sua apresentação pública.<br />

O tempo da concretização do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente um<br />

ano.<br />

Cultura<br />

121


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

122


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 559<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

HORTA COMUNITÁRIA E TRADIÇÕES ANTIGAS<br />

Criação <strong>de</strong> uma horta comunitária e ateliers <strong>de</strong> tradições antigas como<br />

o bordado da Ma<strong>de</strong>ira e as tapeçarias <strong>de</strong> Arraiolos . Iniciativas dirigidas<br />

aos mais novos, aproveitando os conhecimentos <strong>de</strong> pessoas que estão<br />

nos estabelecimentos prisionais e até <strong>de</strong>sempregados a receber o<br />

rendimento <strong>de</strong> inserção social.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 30 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

123


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 525<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Ruas da Poesia<br />

1) Municipios manifestam interesse em participar; 2) I<strong>de</strong>ntificação da<br />

rua a intervir: componente social e urbanística; 3) I<strong>de</strong>ntificação poetas<br />

locais; 4) Sensibilização da comunida<strong>de</strong> para o projeto; 5) Escolha da<br />

comunida<strong>de</strong> dos excertos <strong>de</strong> poemas; 6) Pintura dos excertos nas<br />

fachadas dos edifícios da rua; 7) Colocação <strong>de</strong> dispensador físico e qrco<strong>de</strong><br />

com poemas completos; 8) Imagem e sinalética comum a todas as<br />

ruas da poesia dos vários municípios; 9) Eventual intervenção urbana.<br />

Procura-se:<br />

- Valorizar espaços <strong>de</strong>svalorizados;<br />

- Dar a conhecer poetas locais;<br />

- Criar uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> que possa ser um atrativo turístico;<br />

- Promover o sentido estético;<br />

- Promover a pertença e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

Obejtivo: 30 municípios no 1ºano.<br />

Orçamento: 50.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

124


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 558<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

INTERCÂMBIO CULTURAL ENTRE A MADEIRA E ARRAIOLOS<br />

Promover a arte dos bordados da Ma<strong>de</strong>ira e dos tapetes <strong>de</strong> Arraiolos<br />

criando re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong> saberes.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 20 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

125


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 473<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Terras da Rainha Santa Isabel<br />

Elaborar e disponibilizar on-line uma rota cultural que ligue Alenquer e<br />

Coimbra, duas terras ligadas à figura histórica e emblemática da<br />

Rainha Santa Isabel, Rainha consorte <strong>de</strong> Portugal.<br />

Este projeto visa essencialmente reconhecer e divulgar a obra da<br />

Rainha nestes lugares, po<strong>de</strong>ndo ser explorado ao nível do património<br />

cultural e turístico (inclusivé o turismo religioso). Este projeto estreita<br />

as ligações do município <strong>de</strong> Alenquer com outros municípios que<br />

possuem afinida<strong>de</strong>s com a Rainha Santa Isabel nomeadamente<br />

Odivelas, Leiria, Torres Novas, Coimbra, etc.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 36.000 euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro<br />

126


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 172<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Ainda há vida na EN2?<br />

No tempo em que assistimos a um país rasgado em todos os sentidos<br />

por confortáveis auto estradas que nos levam a todo o lado num ápice.<br />

Num tempo em que essas vias rodoviárias nos levaram à mudança <strong>de</strong><br />

paradigma com a substituição da distância/quilométrica pela<br />

distância/tempo, nem nos lembramos que Portugal teve (tem) a sua via<br />

principal, ligando o país <strong>de</strong> lés a lés, mais concretamente entre Chaves<br />

e Faro. Essa via, emblemática e icónica, é a EN2.<br />

Com este projeto, preten<strong>de</strong>mos trazer à memória nacional, através da<br />

captação <strong>de</strong> momentos, pela objetiva fotográfica, inerentes à vida que<br />

gravita em torno da EN2, registos que são um legado patrimonial<br />

inquestionável. Preten<strong>de</strong>mos que os 738 quilómetros que ligam as duas<br />

cida<strong>de</strong>s (Chaves e Faro) sejam agora percorridos numa perspetiva<br />

cultural, evi<strong>de</strong>nciando o seu caráter nostálgico, enaltecendo também o<br />

seu ambiente bucólico que ainda é bem visível em variados troços da<br />

mesma. Simultaneamente, preten<strong>de</strong>-se engran<strong>de</strong>cer e homenagear o<br />

conjunto <strong>de</strong> emoções e memórias que são património nacional, numa<br />

estrada que tem marcado gerações e por isso se revela como icónica. O<br />

resultado <strong>de</strong>sse trabalho fotográfico, através <strong>de</strong> concurso, será<br />

revertido em exposição itinerante, com a seleção das 50 fotografias<br />

escolhidas pelo júri, envolvendo alguns dos municípios <strong>de</strong> todas as<br />

C.I.M. que são atravessados pela referida via rodoviária. Cada exposição<br />

na cida<strong>de</strong> acolhedora será complementada, na inauguração, com um<br />

concerto <strong>de</strong> jazz.<br />

FORMATO do concurso fotográfico:<br />

Regulamento a<strong>de</strong>quado;<br />

Prémios: 1º (5.000 euros), 2º (3.000 Euros), 3º (1.000 Euros), 47<br />

menções honrosas com certificado assinado pelos Presi<strong>de</strong>ntes dos<br />

municípios a<strong>de</strong>rentes.<br />

METODOLOGIA e prazos <strong>de</strong> execução:<br />

Preparação do Regulamento <strong>de</strong> Fotografia - 2 a 10 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />

2017;<br />

127


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Publicitação do Concurso <strong>de</strong> fotografia e respetivas ações <strong>de</strong><br />

itinerância (jornais, Tv, Re<strong>de</strong>s sociais….) - 1 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017 a 31<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018;<br />

Concurso - 1 a 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017;<br />

Fase <strong>de</strong> apreciação das candidaturas - 1 a 05 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2018;<br />

Preparação dos trabalhos vencedores para exposição (ampliação em<br />

gran<strong>de</strong> formato, molduras, etiquetagem, catálogo, etc.) - 8 a 26 <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 2018.<br />

Municípios <strong>de</strong> ACOLHIMENTO da exposição fotográfica (fevereiro a<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018):<br />

Chaves (CIM Alto Tâmega), Santa Marta <strong>de</strong> Penaguião (CIM Douro),<br />

Viseu (CIM Viseu/Dão/Lafões), Vila Nova <strong>de</strong> Poiares (CIM Região <strong>de</strong><br />

Coimbra), Abrantes (CIM Médio Tejo), Ponte <strong>de</strong> Sor (CIM Alto<br />

Alentejo), Montemor o Novo (CIM Alentejo Central), Castro Ver<strong>de</strong><br />

(CIM Baixo Alentejo), Faro (CIM Algarve).<br />

Para um período <strong>de</strong> realização do projeto <strong>de</strong> 24 meses e aten<strong>de</strong>ndo aos<br />

meios a afetar estima-se que o ORÇAMENTO seja <strong>de</strong> 100.00,00€.<br />

Orçamento: 100.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Algarve, Norte<br />

128


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 557<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

CULTURA DO VINHO DA MADEIRA E DO PORTO<br />

Evento <strong>de</strong> âmbito cultural e promoção das regiões vínicas do Porto e<br />

Ma<strong>de</strong>ira, envolvendo factos históricos relacionados com os 2 tipos <strong>de</strong><br />

vinho.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Norte<br />

129


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 556<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Arte urbana em azulejo<br />

Locais a implementar: em cida<strong>de</strong>s ligadas ao Mar, nos Açores e na<br />

região centro/Aveiro, dos municípios que aceitarem o <strong>de</strong>safio, realizar<br />

intervenções <strong>de</strong> pintura em azulejo, sobre fachadas <strong>de</strong> edifícios<br />

<strong>de</strong>volutos/<strong>de</strong>gradados e em muros abandonados , <strong>de</strong>dicadas à temática<br />

do Mar.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Região Autónoma dos Açores<br />

130


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 555<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Exposição itinerante <strong>de</strong> máscaras, trajes e a<strong>de</strong>reços dos rituais festivos<br />

<strong>de</strong> Inverno<br />

Criação <strong>de</strong> um acervo <strong>de</strong> máscaras tradicionais, trajes e a<strong>de</strong>reços<br />

usados pelos caretos e outros mascarados nos rituais festivos <strong>de</strong> inverno<br />

no nor<strong>de</strong>ste transmontano.<br />

O referido acervo vai constituir uma exposição que estará disponível<br />

para aten<strong>de</strong>r os muitos pedidos por parte <strong>de</strong> várias entida<strong>de</strong>s, em todo<br />

o país: municípios, universida<strong>de</strong>s, institutos politécnicos, casas<br />

regionais, associações, museus, eventos culturais...<strong>de</strong> todo o país.<br />

A exposição será constituída por peças (máscaras, trajes, instrumentos<br />

musicais e outros a<strong>de</strong>reços <strong>de</strong> cada uma das festas <strong>de</strong> inverno do<br />

nor<strong>de</strong>ste transmontano, a saber: município <strong>de</strong> Bragança: Aveleda,<br />

Baçal, Varge, Parada, Grijó, Salsas, Rio <strong>de</strong> Onor, Rebordãos, Bragança<br />

e Rebordainhos; Município <strong>de</strong> Vinhais: Ousilhão, Cidões, Rebor<strong>de</strong>lo,<br />

Travanca, Vila Boa, Vinhais; Macedo <strong>de</strong> Cavaleiros - Po<strong>de</strong>nce;<br />

Miran<strong>de</strong>la: Torre <strong>de</strong> Dona Chama; Miranda do Douro: Constantim,<br />

São Pedro da Silva, Vila Chã <strong>de</strong> Braciosa; Mogadouro: Bemposta, Tó,<br />

Valver<strong>de</strong>, Vale <strong>de</strong> Porco, Bruço e Vilarinho dos Galegos.<br />

Este acervo será obtido com recurso aos artesãos das máscaras e dos<br />

trajes que elaborariam seguindo os processos <strong>de</strong> fabrico tradicionais.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 60 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

131


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 147<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ARTIN - ARTE PARA A PARTICIPAÇÃO E INCLUSÃO<br />

O Projecto preten<strong>de</strong> promover a inclusão <strong>de</strong> crianças, jovens e adultos<br />

em situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>svantagem criando oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participar na<br />

criação e promoção artística, através da criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> centros<br />

artísticos e culturais com o objetivo <strong>de</strong> interligar artistas já consagrados<br />

(a nível local, regional e nacional) em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação-formação<br />

artística básica que conduza à criação <strong>de</strong> produtos artísticos e culturais.<br />

Exemplo: caso BARREIRO ROCKS em que crianças foram ajudadas<br />

por músicos consagrados na criação <strong>de</strong> textos e músicas. O resultado<br />

<strong>de</strong>sse trabalho foi apresentado dois meses <strong>de</strong>poios num festival<br />

internacional <strong>de</strong> musica - BARREIRO ROCKS - com o suporte <strong>de</strong><br />

uma banda <strong>de</strong> músicos profissionais.<br />

O projecto po<strong>de</strong> contribuir para a utoestima, para a valorização das<br />

pessoas e para uma melhor ligação à comunida<strong>de</strong>.<br />

O projecto compreen<strong>de</strong>rá a realização <strong>de</strong> workshops em contexto <strong>de</strong><br />

educação não formal mas associados a escolas <strong>de</strong> música. Consi<strong>de</strong>rando<br />

os valores disponíveis <strong>de</strong> investimento para projectos <strong>OPP</strong>, o<br />

orçamento estimado consi<strong>de</strong>ra a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver 3<br />

wokshops (Alentejo/Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa/Algarve) e três<br />

espectáculos com apresentação dos respectivos resultados.<br />

Consi<strong>de</strong>ram-se incluídos na estimativa orçamental toda a logística <strong>de</strong><br />

organização, produção, divulgação e comunicação do projecto.<br />

A execução do projecto terá início no segundo trimestre <strong>de</strong> 2018,<br />

<strong>de</strong>senvolvendo-se os trabalhos até Dezembro <strong>de</strong> 2019.<br />

Valor <strong>de</strong> orçamento estimado - 200.000,00€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Algarve<br />

132


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 112<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Dança para todos!<br />

O projecto tem como objectivo fazer chegar a dança ao maior número<br />

possível <strong>de</strong> pessoas, e assenta nos seguintes pilares:<br />

- Ensino Articulado <strong>de</strong> Dança - neste momento a ser ministrado aos<br />

anos 5º, 6º e 7º anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> nos concelhos <strong>de</strong> Torres Vedras e<br />

Lourinhã. Preten<strong>de</strong>-se alargar a outros concelhos limítrofes.<br />

- "Performact" - curso <strong>de</strong> intérprete <strong>de</strong> dança contemporânea,<br />

vocacionado para a criação e interpretação artística <strong>de</strong> bailarinos, on<strong>de</strong><br />

são leccionados <strong>de</strong> uma forma intensiva dança, música, teatro e<br />

produção.<br />

- Dança Adaptada - criar as condições necessárias para ministrar dança<br />

a pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais, quer ao nível da mobilida<strong>de</strong> e/ou<br />

cognitiva.<br />

Todo o projecto conta actualmente com a participação <strong>de</strong> companhias<br />

<strong>de</strong> dança estrangeiras e coor<strong>de</strong>nadores/professores <strong>de</strong> renome nacional<br />

e internacional.<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Algarve, Norte<br />

133


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 553<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

PERCURSO DO PATRIMÓNIO MUNDIAL UNESCO DO<br />

LITORAL AO INTERIOR<br />

Criar e divulgar online uma Rota pelo Património Mundial da Unesco<br />

existente em Portugal.<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

Orçamento: 50.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

134


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 563<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Confraria Gastronómica Internacional<br />

Uma confraria gastronómica on<strong>de</strong> cada confra<strong>de</strong> seria um estrangeiro<br />

<strong>de</strong> visita ao nosso país. Essa confraria iria participar em eventos<br />

organizados pelas diferentes confrarias que existem por todo o país.<br />

Ao longo do ano realizam-se eventos gastronómicos organizados por<br />

confrarias. Nesses eventos normalmente os confra<strong>de</strong>s são<br />

personalida<strong>de</strong>s locais <strong>de</strong> cada região e procura-se a promoção <strong>de</strong> um ou<br />

mais produtos específicos regionais.<br />

Nesta i<strong>de</strong>ia, o objeto a promover seria toda a gastronomia nacional, a<br />

cultura e o património histórico edificado.<br />

Os diferentes estrangeiros que pertenceriam a esta confraria, seriam os<br />

portadores lá para fora <strong>de</strong> experiências que vivenciaram cá e<br />

promoveriam junto dos seus conterrâneos a nossa especialida<strong>de</strong><br />

gastronómica e cultural.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

135


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 487<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Streaming cultural<br />

Criar linha <strong>de</strong> financiamento para as instituições culturais trabalharem<br />

e apresentarem a sua programação em streaming. Esta situação é válida<br />

para qualquer tipologia das artes do espetáculo, teatro, música, dança,<br />

conferências, etc.<br />

A i<strong>de</strong>ia é que em áreas geográficas <strong>de</strong> menor oferta cultural, possa<br />

existir um acesso, ainda que mediano, à oferta cultural existente em<br />

áreas geográficas com maior oferta.<br />

Esta possibilida<strong>de</strong> tornará mais <strong>de</strong>mocrático o acesso a eventos<br />

culturais <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> por parte da população menos favorecida a este<br />

nível.<br />

Orçamento projeto: 100.000 euros.<br />

Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

136


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 353<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Rota da Transumância<br />

(esta proposta também engloba a área da Agricultura)<br />

Os pastores levavam os seus rebanhos para as regiões distantes da<br />

Serra da Estrela, em busca <strong>de</strong> bons pastos.<br />

O projeto visaria i<strong>de</strong>ntificar as rotas utilizadas pelos pastores e passar<br />

para formato digital toda a informação recolhida e representações<br />

levadas a cabo pelas várias associações <strong>de</strong> etnografia.<br />

Complementarmente criar rotas <strong>de</strong> aventura e lazer, que permita a<br />

todos os cidadãos participar e experienciar as práticas <strong>de</strong> então.<br />

Estas rotas atravessavam todos os concelhos do interior ao litoral, do<br />

Norte interior ao Alentejo.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 80.000, consi<strong>de</strong>rando o levantamento <strong>de</strong><br />

conteúdos, a implementação <strong>de</strong> uma plataforma digital para gestão e<br />

divulgação <strong>de</strong> conteúdos, sinalética e honorários <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nador do<br />

projeto;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

137


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 337<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

A Arte e a Doença Mental<br />

Visa <strong>de</strong>smistificar a doença mental e promover a verda<strong>de</strong>ira inclusão<br />

social, tendo em conta que as pessoas com <strong>de</strong>ficiência mental têm<br />

várias competências ao nível das artes, quando <strong>de</strong>vidamente<br />

estimuladas. Promover uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ateliers <strong>de</strong> arte, dança, teatro,<br />

pintura, escultura, etc.<br />

Orçamento: 200 mil euros<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

138


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 336<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Intercooperação entre Associações Culturais e Recreativas Jovens e os<br />

Agrupamentos <strong>de</strong> Escolas<br />

Serve a presente proposta para estabelecer linhas <strong>de</strong> comunicação e<br />

intercâmbio entre associações juvenis <strong>de</strong> caráter cultural e os<br />

Agrupamentos <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> zonas específicas. O orçamento seria<br />

utilizado para sustentar a criação cultural/artística nestas associações,<br />

suportando a profissionalização e expansão <strong>de</strong>stes mesmos grupos.<br />

Orçamento: 150.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Algarve, Alentejo, Centro, Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

139


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 334<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Turismo Arte e Transformação<br />

Promover trabalhos com artistas urbanos, com o intuito <strong>de</strong> fazer com o<br />

que viajante mergulhe nos costumes e tradições da nossa região e tenha<br />

a experiência <strong>de</strong> passado, presente e futuro em uma única<br />

oportunida<strong>de</strong>. Estes trabalhos po<strong>de</strong>m ser: criação <strong>de</strong> mural coletivo,<br />

pare<strong>de</strong>s ver<strong>de</strong>s com graffitis <strong>de</strong> musgo, revitalização <strong>de</strong> espaços<br />

públicos ou privados, festival <strong>de</strong> street art, intercâmbio cultural ou uma<br />

intervenção social.<br />

Esta proposta tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong> 200<br />

mil Euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

140


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 332<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Walking sound History<br />

"Portugal é um país on<strong>de</strong> o património cultural material e imaterial<br />

tem uma força enorme. As marcas culturais dos diversos povos que<br />

habitaram o território foram criando um país on<strong>de</strong> estas marcas<br />

patrimoniais são evi<strong>de</strong>ntes e com as quais nos cruzamos bastando para<br />

isso andar pelas nossas cida<strong>de</strong>s, al<strong>de</strong>ias, e vilas. Nos dias <strong>de</strong> hoje<br />

Portugal é também um país que recebe muitos milhares <strong>de</strong> turistas<br />

principalmente os Turistas Culturais. Estes visitantes querem conhecer<br />

o património material e imaterial do território que visitam. Mas se<br />

Portugal tem preservado e mostrado o seu património edificado, há um<br />

outro património que não esta contemplado e que é marcante. As<br />

cida<strong>de</strong>s ao longo da história foram povoadas por povos distintos, tendo<br />

<strong>de</strong>ixado memórias musicais específicas que hoje só são escutadas nas<br />

nossas casas. O que preten<strong>de</strong>mos com este Walking sound History é a<br />

criação <strong>de</strong> rotas turísticas sonoras, ligadas a uma plataforma que<br />

permita a quem se aproxima <strong>de</strong> uma área específica escutar os<br />

elementos sonoros que marcam aquela zona histórica. Exemplificando<br />

com a rota <strong>de</strong> Évora... com a aproximação ao Palácio <strong>de</strong> D. Manuel, em<br />

Évora, a aplicação iria <strong>de</strong>spontar uma música ligada ao renascimento,<br />

mostrando que este edifício, com uma historia importante, está<br />

associado a um estilo <strong>de</strong> música que marcou a sua vivência; se nos<br />

mudássemos para a Judiaria, a aplicação levar-nos-ia a escutar a música<br />

sefardita que marcou toda a judiaria no tempo em que esta era uma das<br />

mais importantes do país. Sendo este projecto criado por plataformas<br />

virtuais po<strong>de</strong>rá ser aplicada a todo o território nacional, já que todo ele<br />

tem marcas musicais e culturais distintas".<br />

Orçamento: 50.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

141


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 365<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Tauromaquia, Património Cultural <strong>de</strong> Portugal<br />

O projecto "Tauromaquia, Património Cultural <strong>de</strong> Portugal" visa dar<br />

início ao processo <strong>de</strong> inventariação e classificação dos elementos<br />

relevantes que caracterizam a cultura tauromáquica (registo no<br />

inventário nacional do PCI) implicando o trabalho <strong>de</strong> especialistas.<br />

O projecto envolve o trabalho <strong>de</strong> 5 elementos (dois antropólogos, um<br />

historiador, um sociólogo e um economista), durante dois anos, que<br />

possam:<br />

1. Apoiar os municípios com ativida<strong>de</strong>s taurinas nos seus esforços<br />

para proce<strong>de</strong>r ao registo das expressões tauromaquicas presentes no<br />

seu território no inventário nacional do PCI - Património Cultural<br />

Imaterial <strong>de</strong> Portugal;<br />

2. Promover o levantamento dos elementos <strong>de</strong> referência cultural<br />

tauromáquica presentes em territórios não localizados nos referidos<br />

municípios;<br />

3. Reconstruir a componente nacional da cultura tauromáquica,<br />

isto é, dos seus elementos que não se reduzem aos territórios<br />

municipais, tendo presença e relevância transversal a todo o país.<br />

4. Elaborar conteúdos e reunir a documentação necessária para<br />

registar, pelo menos, duas das práticas taurinas em território nacional,<br />

no inventário nacional do PCI.<br />

O projecto terá a duração <strong>de</strong> 24 meses e tem um investimento <strong>de</strong><br />

200.000,00 €.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

142


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 319<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Chapa Azul<br />

Projeto <strong>de</strong> intervenção artística e comunitária, equipado com uma<br />

unida<strong>de</strong> móvel <strong>de</strong> impressão.Tem feito intervenções artísticas pelo país,<br />

apesar <strong>de</strong> sediado no Porto. Trata-se <strong>de</strong> uma carrinha adaptada com<br />

recursos para a prática <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> impressão, nomeadamente:<br />

xilogravura, linogravura, monoimpressão, colagravura, serigrafia,<br />

carimbos, entre outras técnicas. Enquanto metodologia <strong>de</strong> trabalho,<br />

parte sempre do enquadramento do contexto envolvendo sempre a<br />

comunida<strong>de</strong>/grupos, as suas experiências, a sua história, cultura e<br />

património local.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 18 meses e um investimento <strong>de</strong> 50 mil<br />

Euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

143


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 367<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Só Paisagem<br />

O projecto "Só paisagem" é um projecto <strong>de</strong> itinerância <strong>de</strong> divulgação<br />

artística que consiste em levar a arte e artistas on<strong>de</strong> quer que público<br />

se encontre, com particular atenção aos territórios <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> as activida<strong>de</strong>s e infraestruturas culturais são menos comuns.<br />

O projecto vive <strong>de</strong> dois objectivos complementares, em primeiro lugar<br />

estabelecer e documentar a relação entre artista/arte e o público e em<br />

segundo a divulgação das diferentes regiões nacionais através da<br />

estratégia anterior.<br />

Trata-se <strong>de</strong> um projecto <strong>de</strong> divulgação cultural que , através do seu<br />

trabalho, divulgará também o país aos portugueses.<br />

Semanalmente um jovem artista é levado a explorar um concelho do<br />

país, promovendo activida<strong>de</strong>s artísticas em diversas localida<strong>de</strong>s. O<br />

processo é gravado e no final <strong>de</strong> cada semana será exibido um episódio<br />

documental, a ser distribuído gratuitamente através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s sociais<br />

(facebook, youtube, etc), que revela o trabalho do artista, divulga as<br />

activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas com as populações das localida<strong>de</strong>s visitadas e<br />

dá a conhecer esses mesmos locais a partir das experiências vividas<br />

pelos intervenientes para e com as comunida<strong>de</strong>s.<br />

O projecto envolve uma carrinha (veículo para itinerância),<br />

combustível, a intervenção dos artistas, técnicos <strong>de</strong> som e imagem,<br />

equipamentos audio e ví<strong>de</strong>o, materiais consumiveis bem como as<br />

componentes <strong>de</strong> comunicação e divulgação do projecto.<br />

O projecto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e investimento <strong>de</strong><br />

200.000,00€.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte, Algarve<br />

144


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 212<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Pelos caminhos <strong>de</strong> Santiago<br />

Existem em Portugal diversos itinerários históricos <strong>de</strong> peregrinação,<br />

seja a Santiago <strong>de</strong> Compostela, seja a outros santuários nacionais que,<br />

em certas épocas da História, convocaram milhares <strong>de</strong> peregrinos.<br />

Que os itinerários portugueses <strong>de</strong> peregrinação a Santiago <strong>de</strong><br />

Compostela registaram, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> do séc. IX até aos dias <strong>de</strong> hoje um<br />

contínuo fluxo <strong>de</strong> peregrinos.<br />

A crescente afluência <strong>de</strong> peregrinos nos "caminhos <strong>de</strong> Santiago", <strong>de</strong>ve<br />

ser motivo <strong>de</strong> orgulho e encarado como uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revitalizar<br />

e dar a conhecer o vasto património artístico, cultural e natural que<br />

possuímos. Tendo Portugal representação na Fe<strong>de</strong>ração Europeia dos<br />

Caminhos <strong>de</strong> Santiago e no Comité Internacional <strong>de</strong> Peritos do<br />

Caminho <strong>de</strong> Santiago, será certamente uma oportunida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>verá<br />

ser bem aproveitada para que o mais brevemente possível o Caminho<br />

Português seja inscrito como Património da Humanida<strong>de</strong>.<br />

A <strong>de</strong>scrição supra, apresentada na proposta inicial, é válida enquanto<br />

conteúdo e está <strong>de</strong>ntro dos critérios estabelecidos para integrar um<br />

projecto do opp. Contudo já existe uma uma proposta <strong>de</strong> candidatura<br />

no mesmo âmbito, apresentada por <strong>de</strong>z municípios<br />

portugueses:"Valorização dos Caminhos <strong>de</strong> Santiago - Caminho<br />

Português da Costa", financiada em 85 por cento por fundos do<br />

Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020 aos fundos do<br />

Norte 2020. O valor do investimento é <strong>de</strong> 1,6 milhões <strong>de</strong> euros. A<br />

classificação do Caminho português da costa como Itinerário Cultural<br />

Europeu começará em julho <strong>de</strong> 2018 após a conclusão da valorização.<br />

Alterámos o valor inicialmente indicado para uma estimativa <strong>de</strong><br />

50.000 euros. Por o consi<strong>de</strong>rarmos excessivo, aten<strong>de</strong>ndo ao que atrás<br />

referimos: a existência <strong>de</strong> uma candidatura no mesmo âmbito.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

145


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 366<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Guadiana Sailling, Navegabilida<strong>de</strong> até Mértola<br />

O projecto preten<strong>de</strong> recuperar e melhorar as condições da<br />

navegabilida<strong>de</strong> do Pomarão até Mértola, com a reativação das carreiras<br />

fluviais. Neste contexto será necessária e importante a valorização<br />

histórico-cultural da importância do rio Guadiana para vila <strong>de</strong> Mértola,<br />

com uma componente <strong>de</strong> informação/interpretação a este respeito. O<br />

projecto po<strong>de</strong>rá ainda contribuir para a activação socio-económica da<br />

vila, quer através da valorização da ativida<strong>de</strong> piscatória, quer pela<br />

oferta <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, circuitos e passeios em torno do património<br />

edificado <strong>de</strong> Mértola para além do reestabelecimento da ligação da<br />

comunida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nte ao rio.<br />

Para este efeito o projecto <strong>de</strong>verá compreen<strong>de</strong>r:<br />

1) a elaboração <strong>de</strong> sinalética <strong>de</strong> navegação do Pomarão até Mértola;<br />

2) a produção <strong>de</strong> material tecnológico em várias línguas, que aju<strong>de</strong>m à<br />

navegação;<br />

3) o melhoramento dos locais <strong>de</strong> atracagem em Mértola e a criação <strong>de</strong><br />

novos sítios <strong>de</strong> atracagem (amoníveis) e bóias <strong>de</strong> estacionamento em<br />

locais a seleccionar;<br />

4) um barco <strong>de</strong> apoio à navegação <strong>de</strong> co-piloto;<br />

5) estratégias <strong>de</strong> promoção e divulgação do projeto;<br />

6) produção <strong>de</strong> conteúdos para materiais gráficos <strong>de</strong> caracter<br />

historiográfico, <strong>de</strong> interpretação, sinalectica e respectiva produção;<br />

6) ligação entre os concelhos e territórios adjacentes.<br />

O projecto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e investimento <strong>de</strong><br />

200.000,00€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

146


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 242<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

O interior não se isola da cultura<br />

Este projeto visa levar a Cultura às populações mais isoladas do nosso<br />

país, quer do interior alentejano quer às zonas serranas do norte e<br />

centro do país. Proporcionar espetáculos itinerantes dos mais variados<br />

âmbitos, musical, teatro, experiências sensoriais, cinema, etc. No<br />

fundo, é proporcionar "in loco" espetáculos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e diferentes, a<br />

populações isoladas e frequentemente <strong>de</strong> uma faixa etária muito<br />

envelhecida, cuja vida não permitiu usufruir. Quem não conseguiu<br />

abrir os seus horizontes nem vencer as dificulda<strong>de</strong>s em populações<br />

isoladas, teria uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber ofertas culturais únicas e<br />

<strong>de</strong> conteúdo e alcance <strong>de</strong>finido, apropriado aos públicos e zonas<br />

envolvidas. Sempre com o intuito <strong>de</strong> trazer experiências diferentes e<br />

nunca antes exploradas nestas regiões.<br />

Orçamento projeto: 200.000 €.<br />

Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte, Alentejo<br />

147


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 238<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Campeonato nacional <strong>de</strong> jogos tradicionais<br />

Com a presente proposta preten<strong>de</strong>-se recuperar, dinamizar e<br />

sensibilizar a prática dos jogos tradicionais que caracterizam cada<br />

região, fomentando o intercâmbio e a partilha intergeracional.<br />

Fase I: Distrital: para apuramento do representante (equipa) distrital;<br />

Fase II: Regional: para apuramento da equipa vencedora a nível<br />

regional;<br />

Fase III: para apuramento do campeão nacional a <strong>de</strong>correr na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Bragança.<br />

Cremos que o valor a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r os<br />

50000,00€, tendo em conta os meios e recursos a afetar. Prevê-se<br />

um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 12 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

148


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 322<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Plataforma informativa/interativa <strong>de</strong> trilhos e albergues<br />

A nível nacional a proposta recai na criação <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> fácil<br />

acesso com todos os trilhos existentes no país, assim como, com todos<br />

os albergues.<br />

Relativamente aos trilhos, <strong>de</strong>ver-se-ia criar uma manutenção<br />

permanente com a <strong>de</strong>vida informação <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> dos mesmos.<br />

Para garantir a proteção individual na plataforma, que teria acesso à<br />

localização gps do utilizador, caso fosse necessário acionar as <strong>de</strong>vidas<br />

autorida<strong>de</strong>s.<br />

Sobre os albergues, esta listagem <strong>de</strong>veria ser seletiva na seleção <strong>de</strong><br />

albergue, hotel e pensão, assim como, ter requisitos básicos a<strong>de</strong>quados<br />

ao estilo dos utilizadores. Nestes albergues, <strong>de</strong> acordo com uma base <strong>de</strong><br />

dados pré adquirida pela plataforma, podia haver o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s apreciadas pelos utilizadores, potenciando o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento local.<br />

Po<strong>de</strong>rão ser revitalizados edifícios existentes e disponíveis, que se<br />

localizem nos circuitos e que se a<strong>de</strong>quem aos objetivos do projeto.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 60.000, consi<strong>de</strong>rando a implementação da<br />

plataforma digital para suporte e disponibilização <strong>de</strong> conteúdos, a<br />

sinalética, a divulgação e a realização <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> 20 ativida<strong>de</strong>s,<br />

na fase inicial, <strong>de</strong> entre temas e em locais eleitos pelos<br />

utilizadores/interessados, a recolher através da plataforma;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

149


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 236<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Reavivar Tradições<br />

Utilizar edifícios públicos <strong>de</strong>volutos (por exemplo: escolas antigas,<br />

edifícios <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> publico) para a criação <strong>de</strong> oficinas <strong>de</strong> arte e<br />

ofícios.<br />

A missão <strong>de</strong>ste projeto preten<strong>de</strong> aumentar a partilha <strong>de</strong> conhecimento<br />

intergeracional utilizando os artesãos como formadores da população<br />

em geral.<br />

O seu funcionamento seria semelhante a uma escola, isto é, estaria<br />

“aberto” às escolas para realizarem visitas e ainda como ATL no período<br />

<strong>de</strong> férias para qualquer criança, <strong>de</strong> qualquer extrato social.<br />

A médio prazo preten<strong>de</strong>-se fazer intercâmbio com outras “escolas” para<br />

que os conhecimentos sejam divulgados a nível nacional.<br />

A fim <strong>de</strong> estimar o valor do presente projeto, fizemos uma previsão <strong>de</strong><br />

este po<strong>de</strong>r funcionar em contexto <strong>de</strong> férias escolares - atl - no <strong>de</strong>curso<br />

<strong>de</strong> um ano, por um período <strong>de</strong> 30 dias, em 10 edifícios <strong>de</strong>volutos<br />

(antigas escolas primárias) localizados entre Norte e Centro do País,<br />

com a presença <strong>de</strong> um artesão. O valor estimado é <strong>de</strong> 50 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

150


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 326<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

A Cultura Vai<br />

Promover o intercâmbio <strong>de</strong> ações culturais entre as duas regiões, no<br />

sentido <strong>de</strong> trazer até aos concelhos do Alentejo companhias <strong>de</strong> diversas<br />

áreas das artes, apoiadas pelo Ministério da Cultura, a preços<br />

controlados para os espectadores e <strong>de</strong> promover o acesso <strong>de</strong>stes<br />

espetáculos a novos públicos.<br />

Por outro lado, permitir que os grupos <strong>de</strong> natureza cultural e<br />

tradicional dos concelhos concorrentes possam realizar espetáculos em<br />

palcos das companhias que participam no intercâmbio.<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Algarve, Centro, Norte<br />

151


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 313<br />

TÍTULO O U P A !<br />

DESCRIÇÃO<br />

É uma reunião <strong>de</strong> artistas que apresentam, uns aos outros, e ao público,<br />

projectos <strong>de</strong> diferentes áreas artísticas.<br />

A vonta<strong>de</strong> do OUPA! surgiu <strong>de</strong> forma espontânea e autogerida por<br />

parte <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> bailarinos que quiseram receber opiniões sobre os<br />

projectos que estão a <strong>de</strong>senvolver e viram interesse em colaborar com<br />

áreas, linguagens e personalida<strong>de</strong>s distintas na organização <strong>de</strong>ste<br />

evento <strong>de</strong> um dia: uma casa repleta <strong>de</strong> performances tanto musicais,<br />

como visuais ou multimédia, e improvisações individuais e colectivas.<br />

Estes encontros – a realizar num lugar informal e gratuito para o<br />

público - serão um espaço i<strong>de</strong>al para estimular a criação colectiva, o<br />

livre acesso à arte e à participação, on<strong>de</strong> há lugar para colaborações e<br />

estabelecer contactos importantes que estimulam a criação artística.<br />

Promovem o encontro <strong>de</strong> potenciais, a construção <strong>de</strong> pontes entre as<br />

afinida<strong>de</strong>s e a partilha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias que nunca foram antes expostas em voz<br />

alta. É um lugar seguro para a tentativa, o erro, a solução e a vida<br />

artística em conjunto, on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> testar o possível e discutir os<br />

limites do impossível.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong> 50 mil<br />

Euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

152


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 301<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

SONS CONSTRUÍDOS DE SONHOS<br />

Ao longo dos tempos o mundo artístico e o mundo pedagógico têm<br />

construído caminhos solitários, paralelos e dispares. Esta proposta<br />

consagra a fusão <strong>de</strong>sses dois universos. Neste sentido, proponho a<br />

construção <strong>de</strong> um concerto que junte cabeças <strong>de</strong> cartaz cujos méritos<br />

artísticos sejam consensualmente reconhecidos ( por exemplo: Marisa,<br />

Camané, Carlos do Carmo, Rui Veloso, Luís Represas, Sofia Escobar,<br />

Vitorino <strong>de</strong> Almeida, etc.) com a participação <strong>de</strong> elementos da vertente<br />

pedagógica. Ou seja, acompanhar os cabeças-<strong>de</strong>-cartaz escolhidos<br />

estaria uma orquestra sinfónica formada por alunos e professores dos<br />

conservatórios das duas regiões referidas. Além da orquestra sinfónica<br />

seria constituído um mega coro com recursos aos mesmos<br />

conservatórios e às universida<strong>de</strong>s sénior das duas regiões, com o<br />

propósito <strong>de</strong> conferir uma dimensão multigeracional ao projecto.<br />

Constituída uma equipa <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação, seria elaborado um mapa <strong>de</strong><br />

ensaios com diferentes fases. É ainda possível associar a participação <strong>de</strong><br />

compositores portugueses que escrevam arranjos originais para a<br />

produção citada. Os ensaios das células mais pequenas, ou das partes,<br />

até ao todo fariam com que houvesse um contributo paulatinamente<br />

apurado, com toda a troca <strong>de</strong> experiências, vivências e partilhas que se<br />

combinam.<br />

Na fase final sublinharia a componente humana da participação das<br />

cabeças <strong>de</strong> cartaz nos ensaios, o que, para além da proximida<strong>de</strong><br />

estabelecida se revestiria <strong>de</strong> um singular capital humano. O concerto<br />

seria apresentado nas regiões referidas.<br />

Orçamento: 150.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

153


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 373<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Circuito musical do Interior<br />

O panorama cultural do nosso país é <strong>de</strong> enorme diferenciação a nível<br />

geográfico, nem sempre pelas melhores razões. Os gran<strong>de</strong>s centros<br />

urbanos (principalmente as capitais <strong>de</strong> distrito e/ou municípios do<br />

litoral) têm uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento na produção cultural que<br />

é radicalmente diferente dos pequenos municípios do interior (tanto a<br />

nível municipal como privado). Isto faz com que os artistas,<br />

companhias, músicas e agências culturais tenham mais interesse em<br />

apresentar e aceitar propostas dos municípios maiores. Este ciclo torna<br />

a produção cultural nacional num sistema viciado e <strong>de</strong> pouca<br />

oportunida<strong>de</strong> para o interior.<br />

O nosso projeto visa a criação <strong>de</strong> um "Circuito Cultural do Interior", a<br />

que os municípios po<strong>de</strong>m a<strong>de</strong>rir criando assim um sistema <strong>de</strong> produção<br />

e programação em re<strong>de</strong>.<br />

Numa primeira fase, este projeto seria <strong>de</strong>stinado à produção <strong>de</strong><br />

espetáculos <strong>de</strong> músicas ou bandas (nacionais e internacionais), num<br />

trabalho em que os municípios a<strong>de</strong>rentes geram propostas <strong>de</strong><br />

espetáculos <strong>de</strong> forma coletiva, reduzindo custos <strong>de</strong> aquisição e<br />

produção e acentuando uma comunicação e publicitação em re<strong>de</strong>.<br />

Tendo em conta os meios necessários a afetar estimamos um<br />

orçamento <strong>de</strong> 100.000,00 € para um período <strong>de</strong> concretização <strong>de</strong> 24<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

154


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 478<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Programa <strong>de</strong> eficiência, transparência e racionalização <strong>de</strong> meios nos<br />

Museus<br />

Proponho um programa <strong>de</strong> intervenção nos museus para promover:<br />

- eficiência energética com monitorização <strong>de</strong> consumo, gestão eficiente<br />

<strong>de</strong> espaço, aproveitando ainda fundos europeus para o efeito<br />

- transparência <strong>de</strong> gastos - a base do opendata. conhecer exatamente<br />

on<strong>de</strong> se gasta, como se gasta e como melhor racionalizar meios<br />

- gestão e segurança fazendo mais uso <strong>de</strong> ferramentas inovadoras <strong>de</strong><br />

monitorização tecnológica<br />

Este programa não é feito do Estado para o Estado. é um projeto <strong>de</strong> cocriação,<br />

<strong>de</strong> teste, <strong>de</strong> piloto, fazendo uso <strong>de</strong> privados, criando um<br />

"Desafio Cultura" colocado a startups e empresas inovadoras com<br />

oferta neste âmbito.<br />

Calendário 24 meses<br />

Orçamento:200.000 euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

155


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 323<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

1º concurso nacional <strong>de</strong> bandas filarmónicas<br />

As bandas filarmónicas, com mais <strong>de</strong> 200 anos <strong>de</strong> existência,<br />

representam muitas vezes a<br />

única oferta cultural on<strong>de</strong> estão inseridas, sendo apelidados dos<br />

conservatórios do povo! Um património a preservar e divulgar!<br />

O concurso passa por:<br />

Eliminatória por região com gravação <strong>de</strong> CD;<br />

Eliminatória nacional - final em directo na TV;<br />

Estreia <strong>de</strong> Obras originais <strong>de</strong> jovens compositores portugueses;<br />

Itinerância das Bandas vencedoras.<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

156


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 468<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Celebrações do Espírito Santo - Património Imaterial<br />

As celebrações do espírito santo nasceram em Alenquer no tempo da<br />

Rainha D.Isabel e "partiram" daí para os mais recôndidos lugares do<br />

país tendo particular incidência a sua aceitação nos Açores, região a<br />

partir do qual se expandiram para todo o mundo on<strong>de</strong> a diáspora<br />

portuguesa criou raízes internacionalizando-se assim. Esta centenária<br />

manifestação cultural, tão querida das gentes portuguesas, mantém a<br />

matriz da sua origem.<br />

Propõe-se: a criação <strong>de</strong> um documentário cinematográfico e a criação<br />

<strong>de</strong> mecanismos capazes <strong>de</strong> promover a divulgação <strong>de</strong>sta componente da<br />

cultura imaterial cuja maior expressão contempla Alenquer e a região<br />

dos Açores esten<strong>de</strong>ndo-se aos EUA e Brasil.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 200.000 euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Região Autónoma dos Açores<br />

157


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 463<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Cultura para Todos<br />

A cultura é um pilar fundamental da educação, sentimento <strong>de</strong> pertença<br />

e <strong>de</strong> integração do indivíduo na socieda<strong>de</strong>. Assim, propõe-se a criação<br />

<strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> incentivo da população à Cultura baseada em três<br />

pilares:<br />

Medida 1:<br />

Criação <strong>de</strong> um programa que incentive a doação <strong>de</strong> livros em boas<br />

condições por parte <strong>de</strong> pessoas singulares a bibliotecas públicas. Os<br />

doadores em troca e por incentivo recebem um vale para a compra <strong>de</strong><br />

um livro numa livraria. Assim, é incentivada a leitura e compra <strong>de</strong><br />

livros, bem como a doação <strong>de</strong> obras às bibliotecas.<br />

Medida 2:<br />

Oferta <strong>de</strong> um cheque cultura a todos os jovens que completassem 18<br />

anos que lhes permita o acesso gratuito a museus e espaços culturais<br />

durante um ano. Esta medida é complementada com vales <strong>de</strong> compra<br />

<strong>de</strong> livros em parceria com as associações locais.<br />

Medida 3.<br />

Criação <strong>de</strong> uma uma base <strong>de</strong> dados online e gratuita on<strong>de</strong> reúna livros<br />

em suporte digital, em braille e em suporte audio adaptada para<br />

cidadãos portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência.<br />

Orçamento: 200.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização do projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

158


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 358<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Turismo<br />

Criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> passeios turísticos para dar a conhecer a<br />

Serra da Estrela e permitisse ir em busca <strong>de</strong> alguma <strong>de</strong>scoberta na<br />

nossa Serra que tem lugares tão bonitos.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 25.000 Euros<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6 meses<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

159


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 427<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Gran<strong>de</strong> rota da presença templária em Portugal<br />

Em 2018 terá lugar em Portugal uma série <strong>de</strong> iniciativas, no âmbito das<br />

comemorações internacionais dos 800 anos do templarismo. Estarão<br />

em Portugal diversos representantes dos Grão-Priorados<br />

internacionais, num número que se aproxima das várias <strong>de</strong>zenas. O<br />

Gran<strong>de</strong> Priorado <strong>de</strong> Portugal irá distribuir estas comemorações entre<br />

Lisboa, Tomar e a Beira Interior.<br />

Esta iniciativa será uma excelente oportunida<strong>de</strong> para engran<strong>de</strong>cer as<br />

nossas potencialida<strong>de</strong>s na área do turismo cultural.<br />

Aquando <strong>de</strong>stas comemorações logicamente o programa fará com que<br />

os visitantes tenham uma panorâmica geral <strong>de</strong>sta nossa parte da<br />

história.<br />

Parece-me evi<strong>de</strong>nte a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construir suportes vitalícios <strong>de</strong><br />

informação, para que um visitante autónomo possa ter acesso do<br />

mesmo tipo <strong>de</strong> informação.<br />

Aquilo que nós temos <strong>de</strong> melhor para oferecer e mostrar é a nossa<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e a história é uma parte muito importante <strong>de</strong>ssa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando o levantamento <strong>de</strong><br />

conteúdos, a implementação <strong>de</strong> uma plataforma digital para gestão e<br />

divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

160


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 277<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

A Arte do Linho<br />

A presente proposta preten<strong>de</strong> o registo <strong>de</strong> uma arte tradicional <strong>de</strong><br />

elevada importância nas comunida<strong>de</strong>s do Alto Minho - A Arte do Linho<br />

para a memória futura,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sementeira à arte final, a produção das<br />

peças (tecelagem),através da realização <strong>de</strong> um documentário,<br />

publicação <strong>de</strong> monografia e recolha/preservação <strong>de</strong> espólio ligado à<br />

arte. Prevê-se ainda a realização <strong>de</strong> uma exposição itenerante,<br />

<strong>de</strong>stinada a percorrer os municipios interessados, quer no território<br />

nacional como Internacional. Esta Arte/Oficio era realizado em todos<br />

os concelhos do Alto Minho pelas mulheres das comunida<strong>de</strong>s rurais,<br />

on<strong>de</strong> parte dos trabalhos eram realizados nas longas noites <strong>de</strong> inverno.<br />

Era uma activida<strong>de</strong>, um complemento da agricultura.<br />

Prevê-se um período para a concretização do projeto <strong>de</strong> 24 meses e,<br />

aten<strong>de</strong>ndo aos meios a afetar, estima-se que o orçamento seja <strong>de</strong><br />

100.000,00€.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

161


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 420<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

VISITAS TEATRALIZADAS<br />

Fazer uso dos valores culturais e da própria história <strong>de</strong> cada/região e<br />

associá-la ao património existente. Sendo Portugal um país cheio <strong>de</strong><br />

história, tem muito para dar a conhecer e , por vezes, essa história<br />

po<strong>de</strong>rá ser contada <strong>de</strong> uma forma dinâmica, através da vertente teatral.<br />

Esta proposta envolve a formação <strong>de</strong> jovens quer a nível <strong>de</strong><br />

conhecimentos históricos acerca do local que irão conhecer, quer a<br />

nível <strong>de</strong> conhecimentos teatrais.<br />

No fundo preten<strong>de</strong>-se realizar visitas teatralizadas on<strong>de</strong> os "actores"<br />

serão personagens históricas da época que retratam, época em que os<br />

monumentos foram construídos, ou em que <strong>de</strong>terminados<br />

acontecimentos ocorreram no local/região em questão.<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 160.000, consi<strong>de</strong>rando a preparação e<br />

apresentação <strong>de</strong> visitas teatralizadas em monumentos das Regiões<br />

Centro e Alentejo;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6 meses<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo<br />

162


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 416<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

O interior não se isola da cultura<br />

Este projeto visa levar a cultura às populações mais isoladas do nosso<br />

país, quer do interior alentejano quer às zonas serranas do norte e<br />

centro do país. Proporcionar espectáculos itinerantes dos mais variados<br />

âmbitos, musical, teatro, experiências sensoriais, cinema, etc. No<br />

fundo, é proporcionar "in loco" espectáculos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e diferentes a<br />

populações isoladas e frequentemente <strong>de</strong> uma faixa etária muito<br />

envelhecida, cuja vida não permitiu usufruir. Quem não conseguiu<br />

abrir os seus horizontes nem vencer as dificulda<strong>de</strong>s nas populações<br />

isoladas, teria uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber ofertas culturais únicas e<br />

<strong>de</strong> conteúdo e alcance <strong>de</strong>finido, apropriado aos públicos e zonas<br />

envolvidas. Sempre com o intuito <strong>de</strong> trazer experiências diferentes e<br />

nunca antes exploradas nestas regiões.<br />

Orçamento: 200.000 €.<br />

Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração do projeto: 24 meses.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo, Algarve, Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

163


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 398<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Bolsas/Prémios <strong>de</strong> Edição/Produção para Jovens Artistas<br />

Jovens artistas em início <strong>de</strong> carreira po<strong>de</strong>m candidatar-se a uma bolsa<br />

<strong>de</strong> produção ou a um prémio <strong>de</strong> edição dos seus projetos. Referindo-se<br />

a artistas todas as áreas da criativida<strong>de</strong>.<br />

O Clube Português <strong>de</strong> Artes e I<strong>de</strong>ias po<strong>de</strong> apoiar este projeto.<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

164


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 393<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Virada cultural<br />

Acesso à cultura como direito do cidadão (dança, teatro, música, etc) a<br />

partir da integração entre artistas <strong>de</strong> diferentes regiões. Assim, po<strong>de</strong>ria<br />

haver um dia nacional do festival por região (uma virada cultural) que<br />

mantivesse as tradições regionais e as trocas <strong>de</strong> vivências.<br />

O projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong> 100 mil<br />

euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

165


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 314<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

SIMPLIFICAR A LINGUAGEM DA ARTE E CULTURA ÀS<br />

CRIANÇAS E JOVENS<br />

A arte é um veículo importante <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento pessoal,<br />

nomeadamente no que diz respeito ao <strong>de</strong>senvolvimento da consciência<br />

cultural, isto é, o entendimento do conceito <strong>de</strong> interpretação. Os<br />

museus e outros espaços artísticos e culturais são os meios difusores da<br />

arte e cultura, mas a linguagem que utilizam é recorrentemente<br />

complexa, abstrata e direcionada para aqueles que têm algum "treino"<br />

artístico. Neste sentido, a proposta apresentada preten<strong>de</strong> simplificar a<br />

linguagem da arte (ao nível do conteúdo linguístico e não ao nível da<br />

interpretação) para crianças e jovens. Desta forma, procura-se que a<br />

arte e cultura façam parte do crescimento <strong>de</strong>stas, não com intuito <strong>de</strong><br />

criar artistas, mas com o objetivo <strong>de</strong> criar crianças, jovens e famílias<br />

culturalmente mais ricas, informadas e criativas. Para isto estão<br />

pensadas ativida<strong>de</strong>s direcionadas a esse público-alvo, a serem<br />

<strong>de</strong>senvolvidas junto dos espaços artísticos, famílias e educadores.<br />

"Art is way to encourage the process and the experience of thinking<br />

and making things better." Kolh.<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Alentejo, Algarve, Centro<br />

166


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 317<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ART-INTERAVANGARD<br />

Organizar um projecto <strong>de</strong> internacionalização cultural e artística que<br />

visa promover a interculturalida<strong>de</strong> e integração artística entre vários<br />

países.<br />

A organização <strong>de</strong> um tour <strong>de</strong> nomes artísticos revelantes no início do<br />

séc. XXI, que conquistam os lugares <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque em artes, pintura,<br />

gràfica escultura, ví<strong>de</strong>o e performance, com obras inéditas nos seus<br />

países e que precisam <strong>de</strong> reconhecimento internacional. Neste âmbito<br />

a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> reunir um grupo <strong>de</strong> artistas e apresentadas as exposições em<br />

todos os países da união europeia.<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte, Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

167


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 457<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Sabe o que foi? Estimular o conhecimento pela curiosida<strong>de</strong> e pesquisa<br />

Propõe-se aqui apresentar, mediante painéis <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> nos<br />

metropolitanos, nas estações <strong>de</strong> autocarro e paragens, em autocolantes<br />

colocados em transportes públicos, perguntas muito curtas para<br />

motivar a curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem as lê.<br />

Exemplos:<br />

Sabe o que foi o Impressionismo?<br />

Sabe quem foi Emmanuel Kant?<br />

Sabe o que foi o Movimento Dada?<br />

Sabe <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vem a expressão "dantesco"?<br />

Sabe quem é Milan Kun<strong>de</strong>ra?<br />

Sabe quem foram Os Cinco?<br />

Sabe o que foi A Noite das Facas Longas?<br />

Sabe quem foi Tom Jobim?<br />

168


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

etc.<br />

Materiais:<br />

Painéis e autocolantes com sinalização para obtenção <strong>de</strong> rápida<br />

informação via Smartphone.<br />

Montante estimado:<br />

60.000,00€<br />

Período <strong>de</strong> concretização do projeto: 1 ano<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

169


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 597<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

VIVER O QUE É NOSSO<br />

Dinamização <strong>de</strong> um périplo pelo território nacional com divulgação e<br />

amostragem das diversas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> território nacional com<br />

classificação <strong>de</strong> património mundial, com uma amostra dos seus<br />

monumentos classificados, a cultura local e gastronomia.<br />

Tal seria promotor do turismo na região ou divulgação e<br />

simultaneamente elemento dinamizador da região.<br />

Esta dinamização seria realizada através <strong>de</strong> uma caravana com imagens<br />

<strong>de</strong>coração alusiva à região que <strong>de</strong>veria percorrer o país nas diferentes<br />

regiões utilizando recursos em formação activa ligados ao turismo,<br />

promovendo nesta componente a formação <strong>de</strong> adultos.<br />

Este périplo <strong>de</strong>veria ocorrer nas cida<strong>de</strong>s património divulgando outras<br />

cida<strong>de</strong>s com a mesma distinção.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 150 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Norte<br />

170


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 691<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Sabores da memória<br />

Levantamento <strong>de</strong> receitas populares junto dos utentes dos centros <strong>de</strong><br />

dia e lares da região centro, com o intuito <strong>de</strong> registar estes<br />

conhecimentos e segredos através do estímulo da memória.<br />

Prazo : 24 meses<br />

Montante: 100.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

171


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 611<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Correr o cante<br />

Correr o cante será um projeto que preten<strong>de</strong> cruzar a tradição<br />

musicada e cantada do Algarve com o cante alentejano num percurso<br />

que percorrerá o país e as ilhas autónomas. Este evento para além do<br />

património intangível preten<strong>de</strong> expôr artefactos das duas regiões em<br />

espaços a visitar.<br />

Investimento 150.000,00 euros.<br />

Período.Setembro <strong>de</strong> 2017 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Algarve, Alentejo<br />

172


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 601<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

A história da Região <strong>de</strong> Aveiro representada: transmissão sénior às<br />

gerações futuras<br />

Mobilização dos grupos <strong>de</strong> teatro da região <strong>de</strong> Aveiro para a recolha <strong>de</strong><br />

informação histórica e cultural sobre os municípios indicados, com a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preparar espetáculos <strong>de</strong> teatro. Estes processos <strong>de</strong><br />

recolha, a produção e a apresentação dos espetáculos <strong>de</strong>veriam<br />

envolver <strong>de</strong> forma ativa a população sénior, permitindo por um lado<br />

absorver e documentar o seu conhecimento sobre a história e cultura<br />

da região, e por outro, envolver esta população numa perspetiva <strong>de</strong><br />

"Active Ageing" ou "Envelhecimento Ativo", uma realida<strong>de</strong> forte e<br />

emergente. Este projeto aproveitaria as infraestruturas existentes e<br />

seria uma mais valia para a dinamização sociocultural <strong>de</strong>stes municípios<br />

e <strong>de</strong>stas populações, tendo como resultado para além disso,<br />

documentação organizada e um espetáculo final (festival).<br />

É um projeto piloto regional que po<strong>de</strong> ser adaptado e reproduzido em<br />

termos nacionais.<br />

Orçamento 70.000€<br />

Prazo <strong>de</strong> concretização: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

173


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 600<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Troca comigo<br />

Promover a troca <strong>de</strong> experiências entre profissionais <strong>de</strong> equipamentos<br />

culturais <strong>de</strong> todo o país.<br />

Um profissional que trabalha num <strong>de</strong>terminado equipamento cultural,<br />

candidata-se a um intercâmbio com outro profissional <strong>de</strong> um outro<br />

equipamento cultural, por exemplo museus, bibliotecas, arquivos,<br />

teatros, etc.<br />

Como é que se consegue?<br />

Criando uma plataforma on<strong>de</strong> todos os interessados (equipamentos)<br />

manifestem o seu interesse em acolher profissionais <strong>de</strong> outros lugares.<br />

A partir <strong>de</strong>ssa base os indivíduos interessados po<strong>de</strong>m "trocar".<br />

Vantagens para os equipamentos/instituições: troca <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias,<br />

competências, experiências e saberes, criação <strong>de</strong> projetos conjuntos.<br />

Vantagens para os indivíduos: partilha <strong>de</strong> experiências conhecimentos<br />

e competências; formação contínua, <strong>de</strong>senvolver competências para<br />

prevenir eventuais situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>smotivação no trabalho e risco <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>semprego, contribuir para diluir o conflito geracional entre<br />

profissionais.<br />

Orçamento: 50.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

174


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 607<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Museu virtual <strong>de</strong> arte pública<br />

À semelhança do que está feito já na DRCC -Direção Regional <strong>de</strong><br />

Coimbra, proponho que se faça o registo fotográfico <strong>de</strong> todas as peças<br />

existentes no espaço público.<br />

Devem os fotógrafos contratados revelar 3 facetas <strong>de</strong> cada peça:<br />

- enquadramento urbanístico com uma imagem que mostre a peça no<br />

espaço em que se insere.<br />

- Uma imagem artística da peça.<br />

- Outra artística do outro ângulo.<br />

A informação sobre cada peça <strong>de</strong>veria ser fornecida pelos respectivos<br />

municípios.<br />

Criar uma base dados, apelativa e divulgá-la.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 150 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

175


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 710<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Ler o mundo em português<br />

"Ler o Mundo em Português" propõe-se ser um projeto/plataforma<br />

capaz <strong>de</strong> potenciar os diferentes olhares e mundos que há na língua<br />

portuguesa e, em conjunto, ter um olhar múltiplo sobre a realida<strong>de</strong><br />

mundial que lhe permita construir cenários sobre o futuro.<br />

Este projeto tem como pilares e parceiros fundadores, um conjunto <strong>de</strong><br />

estruturas que na sua área trabalham na perspetiva da língua<br />

portuguesa como um instrumento que unifica as várias culturas e<br />

olhares, e que tem todo um mundo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la, e trabalhará para que,<br />

ao longo <strong>de</strong> um ano se possa construir uma narrativa corrente.<br />

Os parceiros e as dimensões:<br />

1- Pensamento e reflexão - IGOP - Instituto para a Governação,<br />

Políticas e Administração Pública - Lisboa;<br />

2- Sons e Ritmos - Centro InterCulturaCida<strong>de</strong> - Lisboa;<br />

3- As Histórias - Livraria Gigões e Anantes - Aveiro;<br />

4- Imagens em Movimento - Cineclube <strong>de</strong> Avanca;<br />

5- Criação Multidisciplinar - Teatro Villaret - Lisboa.<br />

Montante: 150.000€<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

176


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 364<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

FESTIVAL DA AMEIXA<br />

O projecto visa a promoção <strong>de</strong> um Festival da Ameixa, a partilhar entre<br />

o Alentejo (Elvas) e a região Norte (Viseu), zonas do país em que este<br />

fruto é tradicional, tal como é particular e a sua utilização na<br />

gastronomia, constitui uma faceta da cultura regional.<br />

O festival <strong>de</strong>verá ser realizado entre os meses <strong>de</strong> Maio e Julho, em<br />

2018, no Alentejo e em 2019 em Viseu. O Festival <strong>de</strong>verá contar com<br />

contributos <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenientes nos processos <strong>de</strong><br />

produção e transformação, oriundos quer <strong>de</strong> uma quer <strong>de</strong> outra região.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá compreen<strong>de</strong>r uma componente <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong><br />

conhecimento a respeito da história <strong>de</strong>ste fruto e das suas utilizações<br />

em Portugal, resultando numa pequena brochura a distribuir durante<br />

os festivais.<br />

O projecto será executado entre Maio e Julho <strong>de</strong> 2018 e 2019,<br />

respectivamente em Elvas e em Viseu, com orçamento estimado para a<br />

logística <strong>de</strong> produção no valor <strong>de</strong> 100.000,00€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Norte<br />

177


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 599<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Palco Nacional <strong>de</strong> Cultura Sénior<br />

Intercâmbio cultural (artes artesanais/música/dança/teatro/tradições<br />

religioso-pagãs/culinária...) em palcos nacionais on<strong>de</strong> se apresentaria<br />

um espetáculo representativo <strong>de</strong> uma área; sempre exibido por pessoas<br />

integrantes da classe sénior. Prevendo atingir um público heterogénio<br />

em função da divulgação <strong>de</strong> saberes antigos e populares.<br />

Criar um projeto intergeracional, interregional, pela mobilida<strong>de</strong> e<br />

transferência <strong>de</strong> culturas regionais versus urbanas.<br />

Existiria um compromisso e uma cooperação autárquica, associativa e<br />

institucional para percorrer o território nacional, numa prespetiva <strong>de</strong><br />

valorização cultural sénior a nível <strong>de</strong> trabalho, visando o<br />

reconhecimento <strong>de</strong> todos os participantes.<br />

Orçamento: 200.000€<br />

Prazo <strong>de</strong> concretização: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

178


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 705<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Assistência lúdica em viagem<br />

Adaptar uma carrinha para que funcione como uma ludoteca itinerante<br />

com os seguintes objetivos: promover a interação social através <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s criativas; Recuperar os espaços <strong>de</strong> socialização ao ar livre;<br />

Provocar a interação entre gerações e grupos sociais; Promover a<br />

aprendizagem informal e fora da caixa; Proporcionar ativida<strong>de</strong>s que<br />

promovam o <strong>de</strong>senvolvimento cognitivo, psicomotor e social. NOTA<br />

DE ANÁLISE: Previsão <strong>de</strong> custo: 120.000, consi<strong>de</strong>rando a aquisição e<br />

adaptação da carrinha, a aquisição <strong>de</strong> materiais para as ativida<strong>de</strong>s, o<br />

pagamento <strong>de</strong> honorários a 2 técnicos para preparação e<br />

implementação das ativida<strong>de</strong>s e divulgaão. Prazo <strong>de</strong> implementação<br />

após apresentação pública do projeto: 6 meses Tempo <strong>de</strong> duração do<br />

projeto: 1 ano, renovável.<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Alentejo, Centro, Algarve<br />

179


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 564<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

MID - Museu <strong>de</strong> Imagem Digital<br />

Portugal é um país rico em obras <strong>de</strong> artes visuais <strong>de</strong> imagem. Como<br />

exemplo temos todo o espólio <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> marca da Horta, <strong>de</strong><br />

graffitis em várias pare<strong>de</strong>s espalhadas por várias regiões. Infelizmente<br />

como estas estão sujeitas a condições meteorológicas adversas, seria <strong>de</strong><br />

todo recomendável a preservação das mesmas. A preservação material<br />

por ser financeiramente elevada, não facilita a missão. Assim, através<br />

<strong>de</strong> uma validação feita por uma estrutura, criada para o efeito, qualquer<br />

cidadão po<strong>de</strong> submeter as imagens, que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> validadas seriam<br />

publicadas. Além <strong>de</strong> todos po<strong>de</strong>rem consultar o património visual,<br />

podiam contribuir e fazer parte do projeto. No que diz respeito aos<br />

gastos, para além da equipa <strong>de</strong> validação seria necessário um<br />

investimento tecnológico para armazenamento <strong>de</strong> dados, servidores e<br />

plataformas.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 200 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

180


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 690<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Série documental criativa<br />

Duas frases dão o mote para esta série documental criativa: "Se temos<br />

os edifícios e as infra-estruturas temos que trabalhar os seus<br />

conteúdos". "E se a política não fosse uma questão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ou<br />

popularismo mas sim uma ciência exata".<br />

Assim com estas duas frases a série preten<strong>de</strong> consciencializar<br />

politicamente a camada jovem da região territorial da qual diz respeito<br />

a história encenada. Orçamento: 35.000€ Período <strong>de</strong> execução: 12<br />

meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

181


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 598<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

INTERCÂMBIO ENTRE BANDAS FILARMÓNICAS, COM A<br />

VERTENTE DE FORMAÇÃO DE ADULTOS<br />

Promover a interligação entre as bandas filarmónicas <strong>de</strong> duas regiões,<br />

sendo elas Alentejo e Norte, <strong>de</strong> modo a aproximar as mesmas e tornálas<br />

mais diversificadas.<br />

Aproveitar a aproximação entre as mesmas para que seja realizado uma<br />

ou mais formações a quem não a/as , <strong>de</strong>tém e actualmente se encontra<br />

a exercer funções na área musical, como por exemplo maestros ou<br />

monitores das bandas em questão.<br />

Esta troca <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias permitia um maior conhecimento por parte dos<br />

mesmos e ainda, uma maior consolidação das bandas, a qualida<strong>de</strong> da<br />

área filarmónica.<br />

Um dos modos que aumentava essa mesma ligação seria através <strong>de</strong> um<br />

intercâmbio ou mesmo <strong>de</strong> um festival inter regiões que permitiria o<br />

alargar <strong>de</strong> conhecimentos por parte <strong>de</strong> cada elemento das bandas e<br />

proporcionaria momentos únicos aos músicos.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá ter início a partir <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2017, com as<br />

fases <strong>de</strong> open call e a organização dos primeiros contactos entre<br />

bandas, com execução até Novembro <strong>de</strong> 2019 (conclusão do segundo<br />

Festival).<br />

A estimativa orçamental é <strong>de</strong> 150.000,00 € compreen<strong>de</strong> toda a<br />

logística inerente ao projecto, nomeadamente:<br />

divulgação/comunicação/produção <strong>de</strong> conteúdos e traduções; viagens,<br />

estadias e alimentação; contratação <strong>de</strong> professores e formadores;<br />

<strong>de</strong>spesas com consumíveis; alugueres <strong>de</strong> espaços e equipamentos, etc.).<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Norte<br />

182


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 596<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Entre culturas<br />

Criação <strong>de</strong> roteiros culturais entre o Algarve e o Alentejo em que os<br />

participantes são levados a percorrer locais históricos das regiões,<br />

trajados a rigor como antigos habitantes o faziam e relembrando<br />

ativida<strong>de</strong>s, profissões e vida quotidiana da época. Os habitantes do<br />

Algarve faziam-no em conjunto com o Alentejo e vice-versa.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Algarve<br />

183


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 620<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Centro interpretativo <strong>de</strong>dicado à Industria dos Lanifícios<br />

A Vila <strong>de</strong> Alenquer recebeu o <strong>de</strong>spontar da indústria em Portugal,<br />

nomeadamente com o setor dos lanifícios no século XIX que laborou<br />

até ao início do século XXI e ao qual ainda hoje se presta homenagem<br />

com azulejos no centro da vila. Tendo recebido as primeiras máquinas a<br />

vapor, a indústria <strong>de</strong> lanifícios <strong>de</strong> Alenquer mandava vir as lãs da Serra<br />

da Estrela, eram lavadas no rio <strong>de</strong> Alenquer, tingidas e processadas,<br />

seguindo <strong>de</strong>pois para a capital, para serem vendidas nos circuitos<br />

comerciais.<br />

Este é um fator distintivo da região <strong>de</strong> Alenquer que beneficia <strong>de</strong> boas<br />

vias fluviais e das primeiras vias férreas existentes no país, mas também<br />

cruza com a região da Serra da Estrela e com a proximida<strong>de</strong> à capital.<br />

Procura-se dar a conhecer um setor económico que promoveu o país e<br />

trouxe consigo empregabilida<strong>de</strong>, notorieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>senvolvimento à<br />

região. É um projeto na área da ciência, mas também da cultura, pela<br />

sua recuperação histórica, tendo também finalida<strong>de</strong>s educativas das<br />

gerações mais novas e <strong>de</strong> ligação com as mais velhas. A sua<br />

implementação po<strong>de</strong> usufruir <strong>de</strong> infra estruturas ja existentes no<br />

concelho, como antigas fábricas abandonadas.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 200 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

184


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 592<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Lata 65 - workshop <strong>de</strong> arte urbana para idosos<br />

LATA 65 é uma iniciativa para idosos no âmbito da arte urbana,<br />

iniciada em 2012, que se assume como um projecto que preten<strong>de</strong>:<br />

- aproximar os menos jovens a uma forma <strong>de</strong> expressão habitualmente<br />

associada aos mais novos;<br />

- provar que conceitos como envelhecimento activo e solidarieda<strong>de</strong><br />

entre gerações fazem a cada dia mais sentido;<br />

- <strong>de</strong>monstrar que a arte urbana tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> fomentar, promover e<br />

valorizar a <strong>de</strong>mocratização do acesso à arte contemporânea, pela<br />

simplicida<strong>de</strong> e naturalida<strong>de</strong> com que atinge as mais variadas faixas<br />

etárias;<br />

- <strong>de</strong>monstrar que a ida<strong>de</strong> é (apenas) um número.<br />

Apresenta-se como um workshop ministrado em ambientes <strong>de</strong> trabalho<br />

totalmente <strong>de</strong>scontraídos, i<strong>de</strong>ais para a aprendizagem das mais variadas<br />

técnicas <strong>de</strong> intervenção nas ruas, em trabalho directo com alguns dos<br />

melhores artistas urbanos da actualida<strong>de</strong>.<br />

O workshop estrutura-se em 4 módulos (2 tar<strong>de</strong>s, entre 8 a 10horas):<br />

1 _ introdução histórica-visual, on<strong>de</strong> se apresenta a história e evolução<br />

do graffiti e arte urbana. A actualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projectos / acções que se<br />

realizam em todo o território nacional / local e internacional.<br />

2 _ criação e projecto <strong>de</strong> 'tag' (nome <strong>de</strong> rua)<br />

3 _ <strong>de</strong>senho e corte <strong>de</strong> stencil<br />

4 _ pintura <strong>de</strong> mural em via pública, com todo o material produzido nos<br />

módulos anteriores (acto e acção <strong>de</strong> memória que se perduar no tempo,<br />

a lembrança diária da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem e novas vivências e<br />

estímulos aos maiores <strong>de</strong> 65 anos).<br />

Após o primeiro workshop e <strong>de</strong>mais acções realizadas com o grupo<br />

original, confirmámos que:<br />

- é possível e <strong>de</strong>sejável <strong>de</strong>spertar, motivar e entusiasmar os mais idosos<br />

através da arte urbana;<br />

185


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

- é <strong>de</strong>sejável apresentar a estas gerações, novas activida<strong>de</strong>s, novas<br />

técnicas, ditas dos mais jovens, como forma <strong>de</strong> escape e quebra <strong>de</strong><br />

rotinas, gerando qualida<strong>de</strong>, jovialida<strong>de</strong> e bem estar nas suas vidas.<br />

"... agora percebo aquilo que vejo pela minha cida<strong>de</strong>". , Manuel Balé<br />

(2012)<br />

"... encontrei uma nova razão <strong>de</strong> viver, que me faz viver ..", Luísa<br />

Cortesão (2015)<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong> 200 mil<br />

Euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

186


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 572<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Arqueologia Industrial<br />

Consi<strong>de</strong>rando:<br />

- A existência <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> arqueologia industrial, em termos<br />

nacionais;<br />

- Que os referidos espaços são espaços <strong>de</strong> memória e <strong>de</strong> história e<br />

i<strong>de</strong>ntitários, com acervos valiosíssimos, que os mesmos ou a maior<br />

parte estão inactivos, que embora alguns estejam classificados como<br />

conjunto ou património <strong>de</strong> interesse público;<br />

- Que os espaços po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das regiões e do país consi<strong>de</strong>rando ainda: que Portalegre possui um dos<br />

complexos <strong>de</strong> arqueologia industrial mais importantes da Europa,<br />

ligado à transformação da cortiça, constituído por um conjunto <strong>de</strong> bens<br />

móveis e imóveis, localizados na antiga fábrica Robinson.<br />

Propõe-se:<br />

1) A criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> arqueologia industrial que promova e<br />

estimule o estudo e a troca <strong>de</strong> experiências nesta área, a nível nacional;<br />

2) A formação <strong>de</strong> uma equipa com técnicos que integram a re<strong>de</strong>;<br />

3) A criação <strong>de</strong> um portal <strong>de</strong> arqueologia industrial para divulgação da<br />

re<strong>de</strong> e que reúna toda a informação disponível <strong>de</strong> todos os pólos<br />

industriais - projecto <strong>de</strong> turismo industrial <strong>de</strong> São João da Ma<strong>de</strong>ira,<br />

Museu <strong>de</strong> Lanifícios - UBI, Museu Industrial do Barreiro, Fábrica do<br />

Inglês, etc.;<br />

4) A dinamização do espaço a nível cultural, educativo, turísticoindustrial.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 200 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

187


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 573<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Festival valores e tradição<br />

Festival cultural anual que se realizaria numa certa região por ano, on<strong>de</strong><br />

as diversas regiões do país se possam reunir para mostrar as suas<br />

tradições, sejam elas ao nível gastronómico, artístico e artesanal.<br />

Tem como objetivo o reviver das tradições e que estas não sejam<br />

esquecidas pelas novas tradições.<br />

Será também um projeto que contribuirá para o turismo e para a<br />

valorização das regiões.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 200 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

188


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 568<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Mapa das memórias<br />

Uma das coisas mais difíceis <strong>de</strong> quantificar em termos <strong>de</strong> valor são as<br />

nossas memórias. Mais difícil ainda é dar valor às memórias que não são<br />

nossas. As nossas terras, os nossos lugares, as nossas gentes carregam<br />

consigo um conhecimento histórico (com fonte em histórias populares)<br />

que ten<strong>de</strong> a <strong>de</strong>saparecer acompanhando o envelhecer das terras.<br />

A minha proposta passa por fazer um levantamento <strong>de</strong>stes saberes para<br />

assim construir um mapa <strong>de</strong> memórias (<strong>de</strong> lembrar que muitos lugares<br />

têm nomes que não aparecem nos mapas reais mas que apenas vivem<br />

nas memórias das pessoas) e que possa ser cruzado com o mapa da<br />

cida<strong>de</strong> e das terras.<br />

Desta maneira era possível perceber que a Avenida Lourenço Peixinho<br />

atravessa a zona das caçoilas (por exemplo). O cruzamento <strong>de</strong>stes dois<br />

mapas ia fazer com que estas histórias não morressem, ia também<br />

ajudar a que as pessoas não per<strong>de</strong>ssem apenas por estarem à procura <strong>de</strong><br />

um lugar vivo na memória mas sem vida nos mapas normais e que<br />

estão, por exemplo, nos dispositivos GPS.<br />

Este mapeamento po<strong>de</strong>ria ser aplicado a suportes digitais e assim<br />

cruzando melhor a informação.<br />

Projeto piloto nas capitais <strong>de</strong> distrito das regiões Centro e Alentejo.<br />

Prazo: 24 meses<br />

Montante: 100.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

189


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 595<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Cultura Portuguesa em Movimento<br />

Seguindo o mo<strong>de</strong>lo proposto pelo Governo italiano, consi<strong>de</strong>ro que o<br />

nosso país <strong>de</strong>via iniciar um projeto-piloto para fomentar o acesso à<br />

Cultura aos jovens das regiões mais <strong>de</strong>sfavorecidas. No ano em que os<br />

jovens completam 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, o Estado <strong>de</strong>ve dar um "voucher" <strong>de</strong><br />

um valor <strong>de</strong>terminado, consoante a necessida<strong>de</strong> da região e o número<br />

<strong>de</strong> jovens da região, para que estes o utilizem para ace<strong>de</strong>r a bens<br />

culturais. As regiões a entrar no projeto <strong>de</strong>vem ser as que são<br />

consi<strong>de</strong>radas mais <strong>de</strong>sfavorecidas. Os bens culturais <strong>de</strong>vem ser<br />

<strong>de</strong>limitados, com especial enfoque, na produção cultural nacional, bem<br />

como os museus e teatros fora das regiões. De igual modo, os jovens<br />

<strong>de</strong>vem ter direito a usar uma percentagem do voucher em <strong>de</strong>slocações<br />

e estadias em pousadas da juventu<strong>de</strong> (movijovem), para que possam ir<br />

às outras regiões sem serem prejudicados por falta <strong>de</strong> recursos<br />

financeiros. Apesar <strong>de</strong> apenas alguns jovens com 18 anos possam<br />

ace<strong>de</strong>r ao programa, o âmbito <strong>de</strong>ve ser nacional. A questão da<br />

alimentação po<strong>de</strong> ser incluída, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um pequeno valor e mediante<br />

prova <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> apresentada pelo jovem. Os municípios a serem<br />

abrangidos <strong>de</strong>vem ser escolhidos com uma lógica <strong>de</strong> concelhos<br />

emissores <strong>de</strong> áreas com menor acesso.<br />

Orçamento: 200.000€<br />

Prazo <strong>de</strong> concretização: 24 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Centro, Norte, Alentejo<br />

190


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 574<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Roteiro das cida<strong>de</strong>s pombalinas,Vila Real Sto António, Lisboa,<br />

Marinha Gran<strong>de</strong>, Espinho<br />

Roteiro entre as cida<strong>de</strong>s portuguesas com urbanismo <strong>de</strong> origem<br />

Pombalina-Iluminista.<br />

Efetuar uma rota das cida<strong>de</strong>s Pombalinas sob o ponto <strong>de</strong> vista cultural,<br />

arquitetónico, histórico, turístico, com promoção turística, elaboração<br />

<strong>de</strong> folhetos explicativos.<br />

Investimento: 100.000,00 euros.<br />

Periodo: setembro 2017 a <strong>de</strong>zembro 2018.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Algarve, Centro<br />

191


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 571<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Memória visual do ultramar<br />

A proposta visa criar um site que permita aos militares que estiveram<br />

no ultramar ou aos seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes o upload das fotografias que<br />

foram feitas na altura acompanhadas da história <strong>de</strong> cada foto.<br />

Esta i<strong>de</strong>ia partiu da constatação que o meu pai e o meu tio têm muitas<br />

fotografias que tiraram em Angola e na Guiné aquando das suas<br />

mobilizações e que <strong>de</strong>viam estar disponíveis online para para em<br />

conjunto com as fotos <strong>de</strong> outros colegas pu<strong>de</strong>ssem constituir uma<br />

espécie <strong>de</strong> museu visual <strong>de</strong>ste período da história <strong>de</strong> Portugal.<br />

Preten<strong>de</strong>-se procurar envolver o Museu Militar para com a ajuda dos<br />

seus técnicos incluir elementos da história da mobilização (jornais,<br />

ví<strong>de</strong>o, mapas, etc) tornando o site um verda<strong>de</strong>iro espaço museológico.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

192


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 591<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Cultura Cá e Lá<br />

A cultura <strong>de</strong>ve, cada vez mais, ser divulgada em largo espectro, sem<br />

sectarização, <strong>de</strong> modo global e <strong>de</strong> forma a serem alcançados novos<br />

públicos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do local do país on<strong>de</strong> nos encontremos.<br />

Com este projeto preten<strong>de</strong>-se criar uma agenda cultural, <strong>de</strong> âmbito<br />

nacional, divulgada por todo o país, através da tecnologia digital quer<br />

preveja a instalação <strong>de</strong> mupis em todas as capitais <strong>de</strong> distrito do país,<br />

havendo a possibilida<strong>de</strong> dos referidos equipamentos estarem também<br />

disponíveis em locais <strong>de</strong> informação turística.<br />

A organização <strong>de</strong>sta agenda cultural <strong>de</strong> âmbito nacional, organizada por<br />

concelhos, requer a criação <strong>de</strong> um software que permita, a cada<br />

concelho, divulgar a sua agenda, com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atualização<br />

constante e <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> concelhia.<br />

Prazo <strong>de</strong> concretização: 24 meses<br />

Orçamento: 50.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

193


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 567<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Museu itinerante do património industrial e tecnológico<br />

Realização <strong>de</strong> uma exposição itinerante <strong>de</strong> vários patrimónios<br />

nomeadamente a indústria do vidro da Marinha Gran<strong>de</strong>, a <strong>de</strong> lanifícios<br />

característica da Covilhã, a da Cerâmica <strong>de</strong> Aveiro e a metalomecânica<br />

<strong>de</strong> Águeda.<br />

A exposição preten<strong>de</strong> divulgar e preservar estes saberes adquiridos ao<br />

longo <strong>de</strong> muitas décadas, <strong>de</strong>stacando a importância económica e social<br />

que tiveram nas diferentes regiões.<br />

Esta experiência teria ainda o acórdão <strong>de</strong> envolver os velhos operários e<br />

trabalhadores, forças vivas que se sentiriam novamente úteis e<br />

ocupados na nossa socieda<strong>de</strong>.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

194


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 628<br />

TÍTULO<br />

Papagaios com alma<br />

DESCRIÇÃO 1. Lançar a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> papagaio, símbolo da liberda<strong>de</strong>, com as suas<br />

múltiplas vertentes: tradição artística, literária, etnográfica. É inspirado<br />

no Memorial do Convento e na pessoa <strong>de</strong> José Saramago; acrescento<br />

ainda a causa <strong>de</strong> Aristi<strong>de</strong>s Sousa Men<strong>de</strong>s.<br />

2. Oficinas <strong>de</strong> papagaios para os mais diversos públicos, escolas e<br />

até hospitais, entre outros.<br />

3. Festival <strong>de</strong> papagaios internacional com convidados e com<br />

exemplares feitos para os papagaios com alma.<br />

Orçamento: 150.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

195


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 566<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Roadtour Cultural<br />

Com o <strong>de</strong>senvolvimento dos transportes ao longo dos tempos, a<br />

<strong>de</strong>slocação <strong>de</strong> pessoas por todos os cantos do país tem vindo sempre a<br />

crescer. O que se observa, em consequência, é o claro distanciamento<br />

da população da cultura típica da sua região, zona <strong>de</strong> residência ou país.<br />

Nesse sentido, promovendo o espírito <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> e pertença,<br />

propõe-se uma espécie <strong>de</strong> Roadtour das regiões, que <strong>de</strong>corre, assim,<br />

por todas as regiões do país, um espécie <strong>de</strong> feira das culturas, on<strong>de</strong> as<br />

diversas zonas do país po<strong>de</strong>m ter um espaço para partilhar aquilo que as<br />

caracteriza. Concentrando num sítio que se "move", características <strong>de</strong><br />

todas as zonas do país.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 200 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Centro, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Norte<br />

196


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 594<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Aquae Vitae<br />

Criação <strong>de</strong> um roteiro do termalismo antigo interligado com o<br />

termalismo atual, ou seja, criação <strong>de</strong> uma plataforma que dê<br />

importância a estes sítios <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a ida<strong>de</strong> do ferro, on<strong>de</strong> existiram<br />

balneários <strong>de</strong>signados <strong>de</strong> fontes formosas, no período romano os<br />

balneários terapêuticos como por exemplo: as termas <strong>de</strong> Chaves, as <strong>de</strong><br />

Vilela, São Pedro do Sul etc., e posteriormente o surgimento <strong>de</strong> novos<br />

espaços termais no século XVIII, como por exemplo Vidago e Pedras<br />

Salgadas.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

197


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 577<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Etnografia para Todos/as<br />

Criação <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate, discussão, partilha, <strong>de</strong>scoberta da<br />

etnografia portuguesa.<br />

Aproveitando o potencial das associações juvenis enquanto<br />

dinamizadoras <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação não formal, organizar <strong>de</strong><br />

modo regular, articulado e intergeracional, oficinas junto <strong>de</strong> crianças e<br />

jovens que lhes permitam conhecer, experiências, usufruir da sua<br />

cultura local <strong>de</strong> modo a viverem as tradições, usos e costumes nos seus<br />

espaços quotidianos.<br />

No final das aulas, técnicos/as <strong>de</strong> juventu<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocam-se às escolas e<br />

dinamizam, utilizando técnicas <strong>de</strong> educação não formal, sessões<br />

práticas sobre dança, música, artesanato, costumes locais tradicionais.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 70 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

198


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NACIONAL<br />

Educação e Formação<br />

<strong>de</strong> Adultos<br />

199


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

72 Gabinete <strong>de</strong> Proteção Civil nas Escolas<br />

316 Reconverter para mudar o território<br />

121 Mar - Ir e Voltar<br />

127 Formação para adultos_empresários plataforma online<br />

130 Crescer com talento<br />

117 Formação para o apoio competente ao luto na escola, na empresa e na comunida<strong>de</strong><br />

71 Compreen<strong>de</strong>r o Orçamento <strong>de</strong> Estado e o Orçamento Municipal<br />

305 Formar cuidadores informais<br />

65 Centro <strong>de</strong> competências para formação <strong>de</strong> adultos<br />

164 Prevenção e I<strong>de</strong>ntificação do Abuso Sexual Infantil - Programa Nacional<br />

69 Baldios como Bem Comum - Formação para Jovens-Adultos para Autogestão do<br />

Desenvolvimento nas Terras<br />

66 República dos Ex-acolhidos<br />

68 Motivar para capacitar e integrar<br />

93 + Para o Futuro<br />

114 Flores <strong>de</strong> Esperança<br />

194 Portugal: Vila Direitos Humanos<br />

695 Portugal saudável<br />

387 Acreditação e validação <strong>de</strong> educação não formal e informal<br />

185 Formação em Segurança na Condução <strong>de</strong> Máquinas Agrícolas<br />

179 Manutenção da Formação ao Longo da Vida<br />

174 100 caras sem historias<br />

693 Programa <strong>de</strong> Integração Social, Cultural e Profissional das Mulheres em Risco<br />

707 Oficinas Práticas <strong>de</strong> Artes e Ofícios<br />

166 Noções <strong>de</strong> Economia Familiar<br />

133 Alfa Alentejo e Algarve<br />

162 (Re)Forma-te<br />

64 Agricultor<br />

149 Como Comunicar Situações <strong>de</strong> Emergência (<strong>de</strong>stinada a agentes <strong>de</strong> Proteção Civil)<br />

144 Combater o Desemprego, Programando a Mente<br />

234 LINK - plataforma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento inter-regional<br />

237 Equipas <strong>de</strong> Alfabetização<br />

136 Educação sobre rodas<br />

630 CÁWORK<br />

711 MAPCAMP<br />

513 Aproximar e Integrar: Elos <strong>de</strong> União<br />

673 Co<strong>de</strong>biosis<br />

200


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

63 Reconversão <strong>de</strong> Desempregados - Cuidadores. "Cuidar uma Velha Prática em<br />

Adultos"-Como o Reinventar?<br />

674 Comunicar sem barreiras<br />

712 O Tutor como facilitador <strong>de</strong> inclusão da pessoa com Autismo<br />

60 Centro <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> Desenvolvimento do Interior<br />

61 De Minha Casa para a Escola <strong>de</strong> Bicicleta<br />

201


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 72<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Gabinete <strong>de</strong> Proteção Civil nas Escolas<br />

Criação <strong>de</strong> gabinetes <strong>de</strong> proteção civil que dê apoio e formação aos<br />

agrupamentos das escolas capacitando os recursos humanos <strong>de</strong><br />

habilitações para emergência ou suporte básico <strong>de</strong> vida.<br />

Projeto a implementar em pelo menos um município <strong>de</strong> cada região<br />

entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um custo estimado <strong>de</strong> 60000.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

202


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 316<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Reconverter para mudar o território<br />

1. Formação aplicada <strong>de</strong> reconversão profissional <strong>de</strong> pessoas com<br />

formação superior (professores, engenharia, ciência, sociais, filosofia)<br />

para áreas TIC aplicadas a explorar do território (BI,GIS);<br />

2. Respon<strong>de</strong>r a uma gran<strong>de</strong> parte dos profissionais na área da<br />

programação, crescente oportunida<strong>de</strong> nas smart cities, <strong>de</strong>semprego<br />

qualificado abundante e falta <strong>de</strong> RH's para as áreas TIC;<br />

3. Envolvimento <strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s (para créditos ECTS e posterior<br />

potencial evolução) + Associação <strong>de</strong> Empresas do setor, smart cities,<br />

etc;<br />

4. Foco em vários problemas:<br />

a) Aproveitar a formação <strong>de</strong> base das pessoas;<br />

b) Mais eficácia face ao domínio comparado com inativos TIC;<br />

5. Nova oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carreira (eventualmente com mais estudos);<br />

6. Acompanhamento e <strong>de</strong>senho do projeto da vida (saber lidar com o<br />

processo do primeiro caminho). Procura <strong>de</strong> emprego em empresas TIC<br />

com soluções para o território ou domínios originais e formas;<br />

7. 1 ano + 6 meses (Formação Alternada + Estágio).<br />

Projeto a <strong>de</strong>senvolver entre 01/01/2018 e 31/07/2019, em pelos<br />

menos um municipio <strong>de</strong> cada região. Custo estimado: 150 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

203


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 121<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

MAR - IR e VOLTAR<br />

A proposta "Mar - ir e voltar" procura ser um projeto <strong>de</strong> Prevenção<br />

<strong>de</strong>stinado aos Pescadores Lúdicos (Pesca Apeada e Embarcada) dos<br />

Concelhos abrangidos pela Costa Vicentina (Sines, O<strong>de</strong>mira, Aljezur e<br />

Vila do Bispo), aten<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>signadamente: ao elevado número <strong>de</strong><br />

perdas humanas registadas; à perigosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> locais em arribas e/ou <strong>de</strong><br />

difícil acesso utilizados pelos pescadores sem perceberem os riscos<br />

associados; aos milhares <strong>de</strong> euros gastos na ativação dos diferentes<br />

meios <strong>de</strong> socorro. Proponho a criação <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> prevenção<br />

nesta área com a criação <strong>de</strong> uma Formação <strong>de</strong> Adultos em segurança e<br />

gestão <strong>de</strong> recursos no exercício da Pesca Lúdica e com a atribuição <strong>de</strong><br />

um colete flutuante, <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, conforto e certificação comprovada<br />

para os pescadores lúdicos que frequentem a formação. Os conteúdos<br />

formativos ajudarão na prevenção <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> risco e os<br />

equipamentos ajudarão no resgate e salvamento.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 100 000<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

204


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 127<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Formação para adultos_empresários plataforma online<br />

Proporcionar formação para empresários através <strong>de</strong> uma plataforma<br />

online em todas as áreas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>. De facto, o tecido empresarial<br />

tem elevados <strong>de</strong>ficits <strong>de</strong> formação, a que é necessário dar atenção. A<br />

formação para adultos é importante mas po<strong>de</strong>rá ser específica para<br />

adultos empresários.<br />

A formação <strong>de</strong> adultos não <strong>de</strong>verá ser só por ser e para apresentar<br />

valores em termos estatísticos, mas ter impacto no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

económico do país.<br />

Os empresários <strong>de</strong>vem ser incentivados e motivados para a formação,<br />

só assim conseguimos dar o "salto".<br />

Devido à falta <strong>de</strong> tempo, a formação online po<strong>de</strong>ria ser uma mais valia<br />

para os empresários.<br />

Nestes territórios a falta <strong>de</strong> formação é um entrave ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das nossas empresas.<br />

Os empresários têm baixas qualificações e pouca ou nenhuma<br />

formação na área <strong>de</strong> negócio. Havendo uma plataforma que "forneça"<br />

essa formação será mais fácil os empresários a<strong>de</strong>rirem e aumentar<br />

assim as suas qualificações.<br />

A formação <strong>de</strong>verá ser sempre sobre temas atuais e que resultem em<br />

melhorias na ativida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>senvolvem.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 50 000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

205


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 130<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Crescer com talento<br />

Portugal é um dos países da União Europeia (e do Mundo) com piores<br />

índices <strong>de</strong> voluntariado. Apenas 15% da nossa população faz<br />

voluntariado, o que reflete os índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do nosso<br />

país. Para além disso, e segundo os dados traduzidos esta semana,<br />

estamos na posição 89 no que refere aos índices <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>.<br />

Este programa <strong>de</strong> educação e formação baseia-se na educação não<br />

formal para motivar e preparar adultos para a prática do voluntariado.<br />

Prazo: 18 meses<br />

Orçamento: 100.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

206


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 117<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Formação para o apoio competente ao luto na escola, na empresa e na<br />

comunida<strong>de</strong><br />

(proposta em anexo)<br />

Projeto a realizar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com custo estimado<br />

<strong>de</strong> 200 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Norte, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Alentejo<br />

207


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 71<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Compreen<strong>de</strong>r o Orçamento <strong>de</strong> Estado e o Orçamento Municipal<br />

Formação prática, para todos, nas juntas <strong>de</strong> freguesia <strong>de</strong> todo o país,<br />

sobre o orçamento <strong>de</strong> estado, o orçamento municipal: compreen<strong>de</strong>r as<br />

opções, os equilíbrios, etc.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com orçamento<br />

previsto <strong>de</strong> 200 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

208


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 305<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Formar cuidadores informais<br />

O papel dos cuidadores informais é pouco valorizado no nosso país. A<br />

entre ajuda familiar, ou a amigos, que se encontram incapacitados <strong>de</strong><br />

forma <strong>de</strong>finitiva ou temporária, ainda não foi legislada em termos<br />

efetivos pelo Estado Português. Estes cuidadores disponibilizam o seu<br />

tempo e valências várias ao serviço <strong>de</strong> outros, encontrando vários<br />

obstáculos à prossecução <strong>de</strong>ste papel.<br />

Seria importante que o Estado, através dos seus centros <strong>de</strong> formação<br />

profissional, pu<strong>de</strong>sse construir módulos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> curta duração<br />

<strong>de</strong>sconcentrados no território. Nestes módulos seriam abordados temas<br />

como: cuidados pessoais e geriatria, nutrição adaptada, suporte básico<br />

<strong>de</strong> vida, direitos e <strong>de</strong>veres da pessoa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e, talvez uma das áreas<br />

mais importantes, atendimento psicológico que os aju<strong>de</strong> a<br />

compreen<strong>de</strong>r e ultrapassar os problemas pessoais que advêm da sua<br />

condição <strong>de</strong> cuidador.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá ser implementado entre 01/01/2018 e 31/12/2018.<br />

No primeiro trimestre <strong>de</strong>verão ser i<strong>de</strong>ntificados os <strong>de</strong>stinatários das<br />

ações <strong>de</strong> formação em cada região e estas <strong>de</strong>verão ser criadas <strong>de</strong> acordo<br />

com as suas necessida<strong>de</strong>s, sendo implementadas nos trimestres<br />

seguintes.<br />

Custo estimado: 200 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

209


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 65<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

CENTRO DE COMPETÊNCIAS PARA FORMAÇÃO DE<br />

ADULTOS<br />

Criar em cada região i<strong>de</strong>ntificada um espaço com várias valências que<br />

por um lado tenha a função <strong>de</strong> formar ao longo da vida seniores em<br />

situação <strong>de</strong> reforma e por outro lado aproveitar alguns <strong>de</strong>sse seniores<br />

para ensinarem pessoas ainda activas que necessitem <strong>de</strong> aperfeiçoar<br />

certos conhecimentos.<br />

Estes grupos locais <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> saberes aliariam, <strong>de</strong>ste modo, o<br />

conceito tradicional <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> sénior com a componente do<br />

ensino e formação <strong>de</strong> jovens e adultos, ministrado por seniores que<br />

enquanto activos exerceram funções <strong>de</strong> docentes ou funções técnicas,<br />

permitindo:<br />

a) Envolver cidadãos séniores que po<strong>de</strong>m exprimentar a partilha do seu<br />

saber e experiência.<br />

b) Troca intergeracional entre jovens, adultos e séniores.<br />

A título experimental, este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> universida<strong>de</strong> sénior será<br />

implementado em entida<strong>de</strong>s já existentes no Centro e Alentejo numa<br />

primeira fase e <strong>de</strong>pois replicado da mesma forma nas restantes regiões.<br />

Projeto a ser implementado entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 200 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Norte<br />

210


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 164<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Prevenção e I<strong>de</strong>ntificação do Abuso Sexual Infantil - Programa<br />

Nacional<br />

Daqui a <strong>de</strong>zoito anos, mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da população adulta portuguesa<br />

sofreu, na sua infância, algum tipo <strong>de</strong> abuso sexual. Sabia disto?<br />

Daqui a <strong>de</strong>zoito anos, mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da população adulta portuguesa<br />

sofrerá <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão, transtornos alimentares, tendência suicida, baixa<br />

auto estima, incapacida<strong>de</strong> para manter uma relação, um trabalho, uma<br />

vida. Isto é certo. Os dados são do projecto APAV-CARE.<br />

O meu nome é Nuno João da Silva e sou sobrevivente <strong>de</strong> abuso sexual<br />

infantil. Acredito que com um bom programa nacional, simples e<br />

prático, é possível educar todos os portugueses a i<strong>de</strong>ntificar os sinais e<br />

sintomas <strong>de</strong> abuso sexual em crianças e jovens bem como, educar para<br />

prevenir o abuso sexual infantil.<br />

Cui<strong>de</strong>mos as gerações presentes e futuras.<br />

Cui<strong>de</strong>mos Portugal.<br />

Contributo à concretização:<br />

Os conteúdos da proposta divi<strong>de</strong>m-se em dois grupos: a Prevenção e a<br />

I<strong>de</strong>ntificação. Não tenho competências para <strong>de</strong>senvolver cada um <strong>de</strong>les<br />

mas sei que existem trabalhos nacionais e estrangeiros bem como<br />

programas implementados noutros países que po<strong>de</strong>rão servir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

ao que venha a ser feito pelos serviços competentes. Isso sim, posso<br />

garantir que a informação a ser produzida po<strong>de</strong> ser muito simplificada e<br />

con<strong>de</strong>nsada <strong>de</strong> forma a qualquer pessoa po<strong>de</strong>r compreen<strong>de</strong>r e usar <strong>de</strong><br />

forma eficaz, pelo que já vi feito noutros países.<br />

Sendo que o tema do Abuso Sexual Infantil ainda suscita muitas dores<br />

na esfera pública e dificulda<strong>de</strong>s em ser discutido abertamente e pela<br />

limitação da verba que po<strong>de</strong> ser adjudicada a cada proposta do<br />

orçamento, proponho que:<br />

- a formação seja feita através <strong>de</strong> tecnologias digitais (abrangem a<br />

maioria da população portuguesa)<br />

- na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auto-consulta<br />

211


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

- com divulgação em formato físico (Flyers, brochura) nas associações<br />

<strong>de</strong> pais das escolas e outros lugares que venhamos a i<strong>de</strong>ntificar como<br />

pólos <strong>de</strong> passa a palavra<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no âmbito da<br />

EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto envolverá formação <strong>de</strong><br />

adultos no âmbito da referida temática. Implementação: <strong>de</strong><br />

01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado: 150.000 €<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

212


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 69<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Baldios como Bem Comum - Formação para Jovens-Adultos para<br />

Autogestão do Desenvolvimento nas Terras<br />

A proposta visa financiar um programa <strong>de</strong> consciencialização e<br />

formação <strong>de</strong> jovens-adultos sobre potenciais <strong>de</strong> autogestão das terras<br />

comuns (chamadas "baldios"). Estas terras em Portugal representam<br />

500 mil hectares no país, mas muitas (embora <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> dos<br />

habitantes) são geridas por municípios ou freguesias. Gostava que<br />

todas as populações dos "baldios" do país pu<strong>de</strong>ssem ter formação sobre<br />

como organizar a gestão direta das suas terras através <strong>de</strong> programas <strong>de</strong><br />

literacia financeira, gestão <strong>de</strong> recursos naturais, produção <strong>de</strong> energias<br />

limpas, e outros temas ajustados aos diferentes tipos <strong>de</strong> baldios do país.<br />

Isto permitiria aos habitantes <strong>de</strong> conhecer os seus baldios, <strong>de</strong>cidir como<br />

geri-los, e fixar mais jovens em áreas do interior do país. Também os<br />

ajudaria a valorizá-los enquanto "bens comuns".<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 em pelo menos<br />

um concelho <strong>de</strong> cada região. Orçamento estimado: 80000 euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

213


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 66<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

REPÚBLICA DOS EX-ACOLHIDOS<br />

Disponibilização <strong>de</strong> um espaço (casa) em cada região para um pequeno<br />

grupo <strong>de</strong> jovens adultos que já não estejam abrangidos por medidas <strong>de</strong><br />

promoção e proteção e que tenham historial <strong>de</strong> acolhimento resi<strong>de</strong>ncial<br />

e escassos apoios <strong>de</strong> retaguarda. Apoio e acompanhamento por téncicos<br />

<strong>de</strong> apoio social e formação " à medida" para o <strong>de</strong>senvolvimento das suas<br />

competências sociais.<br />

Deverá ser contemplada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser ministrada formação,<br />

em parceria com Centros <strong>de</strong> Formação Profissional, Escolas<br />

Profissionais ou Escolas Básicas e Secundárias, aos jovens abrangidos<br />

por medidas <strong>de</strong> promoção e proteção e o prolongamento <strong>de</strong>stas até à<br />

conclusão <strong>de</strong>ssa formação para que obtenham uma certificação<br />

profissional que lhes permita uma rápida e eficaz (re)integração social.<br />

Mas terminada a medida <strong>de</strong> promoção e proteção, se não houver<br />

suporte social ou familiar e se o jovem não tiver adquirido<br />

competências profissionais faz todo o sentido que efetue a sua<br />

transição num espaço <strong>de</strong> acolhimento resi<strong>de</strong>ncial e este será o objetivo<br />

do projeto.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá ser implementado entre 01/01/2018 e 31/12/2018<br />

com um custo estimado <strong>de</strong> 200 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Centro<br />

214


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 68<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

MOTIVAR PARA CAPACITAR E INTEGRAR<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> um projecto com o objectivo <strong>de</strong> promover à<br />

capacitação dos adultos,na área das competências pessoais e sociais,<br />

tendo em vista a integração social.<br />

População alvo- beneficiários do RSI.<br />

FUNDAMENTAÇÃO-Existência <strong>de</strong> franjas da população<br />

marginalizadas, na situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, com baixa auto-estima,<br />

subsídio-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, incapazes <strong>de</strong> por si sós quebrar este ciclo.<br />

ACÇÕES A DESENVOLVER:<br />

. Criação <strong>de</strong> um espaço físico<br />

. Elaboração <strong>de</strong> um projecto financeiro<br />

. Elaboração <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

. Contratação <strong>de</strong> pessoal técnico<br />

. Treino <strong>de</strong> competências parentais<br />

. Treino <strong>de</strong> competências pessoais, higiene pessoal, hábitos <strong>de</strong> trabalho.<br />

. Estimular e <strong>de</strong>senvolver a auto-estima<br />

OBJECTIVO FINAL- tornar cidadãos <strong>de</strong> pleno direito e <strong>de</strong>veres<br />

promovendo a inclusão.<br />

Projeto a <strong>de</strong>senvolver <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018 pelo menos em um<br />

concelho <strong>de</strong> cada região. Orçamento estimado: 200000<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

215


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 93<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

+ Para o Futuro<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> melhorar a alimentação nas cantinas das escolas, é<br />

necessário dar mais formação sobre alimentação, nomeadamente<br />

workshops <strong>de</strong> novas receitas. Estes workshops seriam semanais e/ou<br />

mensais para a melhoria das ementas. Deveria também ser dada mais<br />

formação relacionada com cuidados <strong>de</strong> higiene nessa área.<br />

Prazo: 18 meses<br />

Montante: 100.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Algarve, Norte<br />

216


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 114<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Flores <strong>de</strong> Esperança<br />

Projeto <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo social que visa respon<strong>de</strong>r ao <strong>de</strong>semprego<br />

associado à baixa escolarida<strong>de</strong> ou analfabetismo criando em diversas<br />

áreas nomeadamente o artesanato, a agricultura e a restauração que<br />

são, por si só, inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Formação específica para a<br />

comunida<strong>de</strong> tendo em vista o seu envolvimento no projeto que<br />

contempla as áreas da costura, a olaria, a serralharia, pastelaria e<br />

panificação, cozinha e também a vertente <strong>de</strong> jardinagem.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 200 000€.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

217


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 194<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Portugal: Vila Direitos Humanos<br />

A nossa região, concelho <strong>de</strong> Alenquer e a sua comunida<strong>de</strong> preten<strong>de</strong>m<br />

ser o epicentro, da dinamização/sensibilização da comunida<strong>de</strong> local,<br />

regional, nacional e internacional dos Direitos Humanos. Aprofundar<br />

os conhecimentos sobre a <strong>de</strong>fesa e proteção dos direitos humanos,<br />

parece <strong>de</strong>veras importante, nos dias <strong>de</strong> hoje, pois assistimos a uma<br />

constante violação dos direitos <strong>de</strong> todos. O papel da socieda<strong>de</strong> civil é<br />

pois essencial para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada país e, por isso é<br />

fundamental promover junto da comunida<strong>de</strong> um sentimento comum<br />

<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>, no mundo em<br />

mutação; Sensibilizar para os direitos <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s e<br />

justiça social e <strong>de</strong>senvolver o senso crítico e reflexivo, estimulando a<br />

atitu<strong>de</strong> e posturas mais ativas. Deste modo, a dinamização <strong>de</strong> ações<br />

junto <strong>de</strong> crianças e jovens, adultos e idosos que sensibilizem para os<br />

valores da tolerância e solidarieda<strong>de</strong> entre as pessoas e entre os povos<br />

po<strong>de</strong>m vir a ser um investimento numa socieda<strong>de</strong> mais justa e pacífica<br />

no futuro.<br />

Concretização:<br />

1º Bolsa <strong>de</strong> voluntariado com cidadãos livres e capazes <strong>de</strong> dinamizarem<br />

no âmbito dos Direitos Humanos: Debates em escolas, sensibilização<br />

<strong>de</strong> empresas; Envolvimento das comunida<strong>de</strong>s religiosas; Envolvimento<br />

<strong>de</strong> grupos migrantes ou minorias (incluindo os idosos mais vulneráveis);<br />

Parcerias com IPSS's e outras organizações locais; Ativida<strong>de</strong>s culturais<br />

(teatros, concertos, exposições, performance <strong>de</strong> rua, FlashMob, feira<br />

medieval); Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas... maratona <strong>de</strong> Damião <strong>de</strong> Goes<br />

"história e pergaminho" à volta do mundo por água e terra, jogos sem<br />

fronteiras <strong>de</strong> cariz tradicional; Fundação <strong>de</strong> uma al<strong>de</strong>ia global (por<br />

exemplo: Serra <strong>de</strong> Montejunto, Quinta do Brandão, Porto da Luz,<br />

Canhão Cársico da Ota, Monte Redondo...) <strong>de</strong> purificação e terapia do<br />

estado <strong>de</strong> alma e do modo vivendis <strong>de</strong> todo e qualquer cidadão<br />

universal que o pretenda fazer e pretenda ser um embaixador <strong>de</strong>sta tão<br />

nobre causa.<br />

2º Evento anual <strong>de</strong> promoção dos Direitos Humanos: as ações<br />

anteriores culminarão numa semana <strong>de</strong> Direitos Humanos,<br />

eventualmente a coincidir com o dia internacional dos Direitos<br />

218


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Humanos, 10 <strong>de</strong> Dezembro ou com o dia da espiga (feriado municipal<br />

<strong>de</strong> Alenquer e <strong>de</strong> outros municípios portugueses). Nessa semana,<br />

reunir-se-iam várias ONG no mesmo espaço para partilha <strong>de</strong> projetos,<br />

colóquios, parcerias estratégicas. A comunida<strong>de</strong> local estaria presente<br />

com ações <strong>de</strong> rua e eventos culturais que chamem à atenção para esta<br />

problemática. Alenquer tornar-se-ia um "centro nevrálgico" da<br />

ativida<strong>de</strong> solidária, vestir-se-ia a rigor e espalharia uma mensagem para<br />

o mundo: Vila Direitos Humanos!<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no âmbito da<br />

EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto envolverá formação <strong>de</strong><br />

adultos no âmbito da referida temática. Implementação: <strong>de</strong><br />

01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado: 200.000 €<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro<br />

219


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 695<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Portugal saudável<br />

Portugal saudável<br />

Introdução: A proposta que apresentamos preten<strong>de</strong> ser um projeto <strong>de</strong><br />

formação <strong>de</strong> adultos em educação para a saú<strong>de</strong>.<br />

Consi<strong>de</strong>ramos que a população portuguesa <strong>de</strong>ve ter um papel mais<br />

ativo e responsável na promoção da sua saú<strong>de</strong>, criando condições para<br />

uma vida com menos doenças crónicas e morbilida<strong>de</strong>. Nesse sentido, é<br />

fundamental que a informação chegue aos cidadãos numa linguagem<br />

compreensível, atrativa e efetiva.<br />

Objetivo: melhorar a saú<strong>de</strong> dos portugueses, alterando os seu estilo <strong>de</strong><br />

vida.<br />

Propomo-nos a educar a população portuguesa a viver bem, com mais<br />

saú<strong>de</strong> e com mais anos e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> forma a tornar as pessoas<br />

mais conscientes e responsáveis pelos estilos <strong>de</strong> vida que adotam e as<br />

suas consequências.<br />

Material e métodos:<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> módulos formativos, certificados<br />

pela ANQEP (Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino<br />

Profissional, sob a forma <strong>de</strong> pequenos ví<strong>de</strong>os - tutoriais, pedagógicos e<br />

motivacionais - que possam ser aplicados e replicados em diferentes<br />

contextos formativos: ações <strong>de</strong> formação nos contextos laborais,<br />

disseminação nas re<strong>de</strong>s sociais, tempos <strong>de</strong> antena em tv e radio, bem<br />

como a criação <strong>de</strong> uma aplicação/website que permita um experiência<br />

mais interativa com o programa.<br />

O que parece ser importante é que este programa <strong>de</strong> formação e<br />

sensibilização saia das fronteiras das escolas e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />

chegue a casa <strong>de</strong> cada português, para que as próximas gerações sejam<br />

educadas num país que promove os estilos <strong>de</strong> vida saudáveis como pilar<br />

estrutural <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> próspera e <strong>de</strong>senvolvida.<br />

Resultados (esperados): esperamos ter impacto na consciência <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> própria pela saú<strong>de</strong> individual e motivar a população<br />

para a adoção <strong>de</strong> estilos <strong>de</strong> vida e comportamentos promotores <strong>de</strong><br />

220


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

saú<strong>de</strong>, reduzindo, <strong>de</strong>sta forma, os custos do SNS com tratamento e<br />

prevenção secundaria.<br />

Montante: 50.000€<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

221


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 387<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Acreditação e validação <strong>de</strong> educação não formal e informal<br />

A proposta consiste em difundir, valorizar e promover o acesso à<br />

utilização gratuita <strong>de</strong> conteúdos das plataformas MOOC (Curso<br />

Online Aberto e Massivo, do inglês Massive Open Online Course) e<br />

Open Learning. Esta proposta visa: (i) Divulgação <strong>de</strong> conteúdos<br />

MOOC ja existentes em Língua Portuguesa ou em fase <strong>de</strong> tradução (ii)<br />

Divulgação <strong>de</strong> conteúdos existentes noutras línguas, Inglês (iii)<br />

Desenvolver competências chave, tutoria em regime <strong>de</strong> blen<strong>de</strong>dlearning<br />

(presencial e online) da utilização <strong>de</strong>stas plataformas na<br />

criação <strong>de</strong> conteúdos e como utilizar estas plataformas.<br />

A proposta terá um valor <strong>de</strong> 200 mil euros e a duração <strong>de</strong> doze meses,<br />

iniciando-se em Junho <strong>de</strong> 2018.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

222


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 185<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Formação em Segurança na Condução <strong>de</strong> Máquinas Agrícolas<br />

Fazer formação suplementar para os agricultores, principalmente os <strong>de</strong><br />

maior ida<strong>de</strong>, sobre a condução <strong>de</strong> máquinas agrícolas. O objetivo seria a<br />

redução da taxa <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> causados pelas máquinas<br />

agrícolas.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no âmbito da<br />

EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto envolverá formação <strong>de</strong><br />

adultos no âmbito da referida temática. Implementação: <strong>de</strong><br />

01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado: 200.000 €<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

223


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 179<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Manutenção da Formação ao Longo da Vida<br />

Criação <strong>de</strong> uma plataforma nacional que permita a manutenção <strong>de</strong><br />

conhecimentos entre estudantes formados no Ensino Superior, para<br />

que possam continuar a ter acesso a atualizações que ocorram na sua<br />

área <strong>de</strong> estudos, dando-lhes a valência <strong>de</strong> manter conhecimentos,<br />

mesmo que não os use no dia-a-dia da sua profissão. Assim, será um<br />

passo dado na formação contínua <strong>de</strong> adultos, utilizando a formação ao<br />

longo da vida, possibilitando uma reciclagem <strong>de</strong> conhecimentos.<br />

Como parceiros neste projeto seria importante recolher o apoio das<br />

Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior. Esta proposta será <strong>de</strong>stinada a duas<br />

áreas <strong>de</strong> aplicação, sendo elas a Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos e a<br />

Ciência.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no âmbito da<br />

EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto envolverá formação <strong>de</strong><br />

adultos no âmbito da referida temática. Implementação: <strong>de</strong><br />

01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado: 200.000 €<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

224


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 174<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

100 caras sem historias<br />

criaçao <strong>de</strong> uma plataforma e <strong>de</strong> um livro/guia para ajudar as pessoas<br />

que querem mudar <strong>de</strong> carreira, a procurar novas oportunida<strong>de</strong>s, novos<br />

caminhos para a sua vida profissional.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no âmbito da<br />

EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto envolverá formação <strong>de</strong><br />

adultos no âmbito da referida temática, através da utilização da<br />

plataforma/livro/guia.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

200.000 €<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

225


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 693<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Programa <strong>de</strong> Integração Social, Cultural e Profissional das Mulheres<br />

em Risco<br />

Em parcerias <strong>de</strong>vidamente alicerçadas entre o IEFP, IP, a APEFA e<br />

outros organismos, implementar-se-ia um projeto em que,<br />

simultaneamente, a mulher vítima <strong>de</strong> violência doméstica/maus tratos<br />

seria encaminhada e integrada em formação profissional que a<br />

capacitasse no sentido <strong>de</strong> a munir <strong>de</strong> competências que, futuramente,<br />

lhe permitissem tomar <strong>de</strong>cisõesmais seguras, informadas e autónomas.<br />

Montante: 50.000€<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Norte, Centro<br />

226


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 707<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Oficinas Práticas <strong>de</strong> Artes e Ofícios<br />

Realização por entida<strong>de</strong>s públicas <strong>de</strong> oficinas práticas <strong>de</strong> artes e ofícios,<br />

como práticas agrícolas e pecuárias, electricida<strong>de</strong>, marcenaria, costura,<br />

cozinha, etc.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, com este projecto, proporcionar a formação prática <strong>de</strong><br />

adultos nas artes e ofícios referidos, bem como <strong>de</strong> outros similares<br />

como alvenaria, mecânica, jardinagem, socorrismo, etc., os quais<br />

aju<strong>de</strong>m a resolver problemas do dia a dia e a lançar pequenos negócios<br />

individuais e familiares.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação: 18 meses<br />

Montante: 100.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

227


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 166<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Noções <strong>de</strong> Economia Familiar<br />

Disponibilização <strong>de</strong> aulas em regime pós-laboral, <strong>de</strong> noções básicas <strong>de</strong><br />

economia familiar, gestão <strong>de</strong> recursos, poupança, entre outros.<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se que muitas famílias portuguesas po<strong>de</strong>riam otimizar os<br />

seus rendimentos e recursos se, por vezes, fossem transmitidas<br />

pequenas dicas e conceitos <strong>de</strong> gestão. Desta forma, sugiro que sejam<br />

facultadas aulas teorico-práticas gratuitas e dadas por profissionais da<br />

área da economia e/ou gestão. Essas aulas <strong>de</strong>veriam <strong>de</strong>correr em<br />

escolas públicas, no regime pós laboral.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no âmbito da<br />

EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto envolverá formação <strong>de</strong><br />

adultos no âmbito da referida temática. Implementação: <strong>de</strong><br />

01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado: 150.000 €<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro<br />

228


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 133<br />

TÍTULO<br />

Alfa Alentejo e Algarve<br />

DESCRIÇÃO Projeto Nacional na Área da Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos -<br />

Alentejo e Algarve<br />

Nome: Alfa Alentejo e Algarve<br />

Objetivo: Alfabetizar, em itinerância, adultos resi<strong>de</strong>ntes nos<br />

Municípios <strong>de</strong> Beja, Mértola e Alcoutim<br />

Porquê ? Para quê?<br />

Nos Concelhos <strong>de</strong> Beja, Mértola e Alcoutim estão i<strong>de</strong>ntificados muitos<br />

adultos analfabetos e muitos <strong>de</strong>stes pertencem a famílias abrangidas<br />

pelo Rendimento Social <strong>de</strong> Inserção (RSI). As medidas <strong>de</strong> inserção<br />

passam pela alfabetização. Poucos são os adultos que realizam<br />

formação em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> residirem longe dos locais <strong>de</strong> formação e por<br />

não terem on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar os filhos que ainda não estão em ida<strong>de</strong> escolar.<br />

Nestas condições, assistimos ao passar dos anos sem que se quebre o<br />

ciclo vicioso <strong>de</strong>stas famílias e <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, tanto a nível <strong>de</strong><br />

analfabetismo <strong>de</strong> adultos como <strong>de</strong> um abandono precoce da escola por<br />

parte das crianças <strong>de</strong>sses agregados familiares.<br />

Este projeto contribui para:<br />

Pais alfabetizados - melhoram as suas comunicações com a escola e<br />

outras instituições, transmitem aos seus filhos a importância da<br />

educação e da qualificação profissional.<br />

Adultos alfabetizados - po<strong>de</strong>m ingressar posteriormente em formação<br />

profissional e, ao melhorar as suas qualificações, melhoram as<br />

condições <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong> e asseguram a sustentabilida<strong>de</strong><br />

financeira das suas famílias.<br />

Como? On<strong>de</strong>? Quando?<br />

A i<strong>de</strong>ia passa por a equipa visitar locais i<strong>de</strong>ntificados pelos Núcleos<br />

Locais <strong>de</strong> Inserção com famílias abrangidas pelo RSI e com adultos<br />

analfabetos.<br />

Recursos:<br />

229


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

• Três carrinhas equipadas com os recursos necessários para<br />

realizar uma aula <strong>de</strong> alfabetização e materiais para animação <strong>de</strong><br />

crianças.<br />

• 1 sala <strong>de</strong> aula e 1 sala para animações - em articulação com as<br />

Juntas <strong>de</strong> Freguesia será acordado o local <strong>de</strong> formação semanal.<br />

• Equipa: 1 professor <strong>de</strong> alfabetização, 1 animador, 1 motorista<br />

que acumula com a função <strong>de</strong> auxiliar operacional.<br />

Durante a aula, o professor estará apenas com os adultos analfabetos.<br />

Os filhos que não estejam na escola ficam com o animador.<br />

Consi<strong>de</strong>rando duas itinerâncias por dia, uma <strong>de</strong> manhã e outra à tar<strong>de</strong>,<br />

cinco dias por semana, serão abrangidos 15 grupos <strong>de</strong> analfabetos <strong>de</strong><br />

locais distintos.<br />

Período <strong>de</strong> funcionamento: 2 anos.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Orçamento: 200 000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve<br />

230


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 162<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

(Re)Forma-te<br />

A proposta (Re)Forma-te vai <strong>de</strong> encontro à área da Educação e<br />

Formação <strong>de</strong> Adultos, sendo que abranje as regiões do Centro e<br />

Alentejo, uma vez que representam as áreas mais envelhecidas do país.<br />

Os mais velhos neste momento representam gran<strong>de</strong> parte da<br />

população portuguesa, prova disso são áreas inovadoras como a<br />

gerontologia e gerontologia social. Algo <strong>de</strong> referenciar é o número<br />

elevado <strong>de</strong> pessoas idosas que estão isoladas socialmente.<br />

Desta forma, a i<strong>de</strong>ia do projeto consiste em fazer um levantamento,<br />

nas regiões anteriormente referidas, das pessoas idosas que se<br />

encontram isoladas a nível social, e assim seria possível atuar na<br />

Formação <strong>de</strong> Adultos. Isto é, perceberíamos quais os fatores cruciais<br />

que po<strong>de</strong>ríamos utilizar numa formação na pré-reforma para que as<br />

pessoas ao entrarem na 3ª ida<strong>de</strong> e, consequentemente na 4ª ida<strong>de</strong><br />

tenham outras ferramentas para lidar com a chegada da reforma.<br />

NOTA:<br />

Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no âmbito da EFA,<br />

com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto envolverá formação <strong>de</strong><br />

adultos no âmbito da referida temática. Implementação: <strong>de</strong><br />

01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado: 50.000 €<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo<br />

231


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 64<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

AGRICULTOR<br />

A minha proposta acaba por misturar duas áreas, a educação e<br />

formação <strong>de</strong> adultos e a agricultura.<br />

Notamos que gran<strong>de</strong> maioria dos nossos agricultores são agricultores<br />

domésticos ou <strong>de</strong> subsistência com fracos conhecimentos como tirar o<br />

melhor partido das terras das plantações e do nosso clima. Existe pouca<br />

formação, propomos a capacitação direcionadas para estes microagricultores,<br />

e principalmente programas <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> existem a maior parte estes perfis(al<strong>de</strong>ias,vilas e fora das gran<strong>de</strong>s<br />

metrópoles).<br />

Por norma estes agricultores são pessoas com um perfil que não se<br />

<strong>de</strong>slocam para muito longe para terem formação, por isso a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />

levar estes programas, muito objectivos e concretos. A pertinência<br />

<strong>de</strong>ste projeto será potenciar o setor, capacitando os agricultores para<br />

tirarem o melhor proveito da terra, mas num segundo setor, capacitar<br />

os agricultores nos cuidados a ter, nomeadamente como prevenção <strong>de</strong><br />

aci<strong>de</strong>ntes cada vez mais frequentes: quedas <strong>de</strong> árvores, manuseamento<br />

<strong>de</strong> produtos químicos, aci<strong>de</strong>ntes com máquinas...<br />

Projeto a executar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um custo<br />

estimado <strong>de</strong> 200 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

232


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 149<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Como Comunicar Situações <strong>de</strong> Emergência (<strong>de</strong>stinada a agentes <strong>de</strong><br />

Proteção Civil)<br />

A comunicação do risco assume um papel prepon<strong>de</strong>rante, na medida<br />

em que não só auxilia a compreen<strong>de</strong>r a perceção da população;<br />

antecipar a resposta da comunida<strong>de</strong> perante as ações concretizadas<br />

pelas Entida<strong>de</strong>s, e potencializar a eficácia das <strong>de</strong>cisões no âmbito da<br />

gestão do risco através do envolvimento da população.<br />

Com este projeto preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver ações <strong>de</strong> formação para<br />

dotar os profissionais com responsabilida<strong>de</strong>s na área da proteção civil<br />

<strong>de</strong> conhecimentos teóricos sobre a terminologia e tipologia das<br />

situações <strong>de</strong> emergência e a classificação dos avisos meteorológicos e<br />

planos <strong>de</strong> evacuação local.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 30 000€.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Norte<br />

233


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 144<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Combater o Desemprego, Programando a Mente<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> sessões <strong>de</strong> Coaching e Programação Neuro-<br />

Linguística junto dos <strong>de</strong>sempregados, ajudando-os a <strong>de</strong>scobrir o seu<br />

potencial, aumentar a sua auto-estima e melhorar os seus<br />

comportamentos, neste sentido. Estas duas disciplinas são<br />

metodologias que visam (re)estruturar subjetivamente a experiência<br />

humana e sua aplicação na vida quotidiana, através <strong>de</strong> metas/objetivos<br />

e na programação na mente por meio do uso da linguagem, mo<strong>de</strong>los,<br />

estratégias que, por conseguinte, irão mudar crenças e padrões<br />

enraizados que não os <strong>de</strong>ixam avançar na vida.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 90 000€.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

234


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 234<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

LINK - plataforma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento inter-regional<br />

Criação <strong>de</strong> uma plataforma ou estrutura que seja um elo <strong>de</strong> ligação<br />

entre duas regiões com necessida<strong>de</strong>s e potencialida<strong>de</strong>s diferentes,<br />

através da troca e partilha <strong>de</strong> conhecimentos e boas práticas.<br />

Exemplificando, para melhor se perceber o alcance da proposta, em<br />

passos:<br />

1º Definição das duas regiões que serão alvo <strong>de</strong> análise e análise SWOT<br />

com a i<strong>de</strong>ntificação das potencialida<strong>de</strong>s e handicap da região A e região<br />

B;<br />

2º I<strong>de</strong>ntificar e estudar os elemento distintivos que explicam as<br />

potencialida<strong>de</strong>s e os handicaps diagnosticados;<br />

3º Implementar uma estratégia <strong>de</strong> formação junto <strong>de</strong> atores relevantes<br />

em ambas as regiões por forma a <strong>de</strong>senvolver as competências<br />

necessárias a ultrapassarem os respetivos handicaps;<br />

4º Conclusão do projeto: avaliação do impacto das formações.<br />

A i<strong>de</strong>ia apresentada é (ou preten<strong>de</strong> ser) um mo<strong>de</strong>lo que po<strong>de</strong>rá ser<br />

implementado em várias áreas temáticas (não só na área da formação)<br />

e noutras regiões do país.<br />

o projeto será implementado entre 01/01/2018 e 31/12/2018 e terá um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 60 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Norte<br />

235


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 237<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Equipas <strong>de</strong> Alfabetização<br />

Os professores quando se aposentam, uns <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m <strong>de</strong>dicar-se à família<br />

ou a outros afazeres. No entanto outros pensam que ainda po<strong>de</strong>m dar<br />

algo à comunida<strong>de</strong>.<br />

Tendo em conta este último grupo <strong>de</strong> professores seria muito<br />

interessante e útil ao país haver uma resposta para estes professores.<br />

Por outro lado e ainda mais importante, existe uma franja da<br />

população, que não sabe ler nem escrever ou preten<strong>de</strong> melhorar um<br />

pouco os seus conhecimentos, mas que não precisa <strong>de</strong> obter<br />

certificação para entrar no mercado <strong>de</strong> trabalho. Só querem apren<strong>de</strong>r a<br />

ler uma carta, a ler as legendas dos filmes, a assinar a sua reforma, os<br />

seus documentos e não o po<strong>de</strong>m fazer.<br />

Assim <strong>de</strong>ste modo seriam criadas equipas concelhias <strong>de</strong> professores<br />

que preten<strong>de</strong>ssem ministrar essas aulas <strong>de</strong> alfabetização nas freguesias<br />

e lugares, ajudando a aumentar os seus conhecimentos.<br />

Proponho ainda que o projeto piloto fosse implementado pela<br />

Comunida<strong>de</strong> Intermunicipal do Médio Tejo e avaliado para<br />

alargamento ao país.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá inciar a 01/01/2018 e terminar a 31/12/2018 e terá<br />

duas fases, correspon<strong>de</strong>ntes aos dois semestres <strong>de</strong> 2018:<br />

1ª - constituição e dinamização, por parte <strong>de</strong> dois<br />

téncicos/formadores/professores, <strong>de</strong> uma equipa <strong>de</strong> professores<br />

aposentados que, em regime <strong>de</strong> voluntariado, ministrem ações <strong>de</strong><br />

alfabetização nas juntas <strong>de</strong> freguesia da Comunida<strong>de</strong> Intermunicipal do<br />

Médio Tejo.<br />

2ª - i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> um município por região (Nut II) e<br />

implementação das mesmas ações <strong>de</strong> alfabetização nestes territórios.<br />

Custo estimado: 60 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

236


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

237


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 136<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Educação sobre rodas<br />

Formação itinerante para combater o analfabetismo existente na<br />

população mais idosa e carenciada a nível económico. Possibilitar os<br />

encontros intergeracionais responsabilizando os jovens para este<br />

projeto envolvendo-os no processo <strong>de</strong> educação/formação da população<br />

sénior. Para além <strong>de</strong> permitir aos mais idosos a aprendizagem da escrita<br />

e da leitura, ajuda a incluir o contacto com as novas tecnologias e dotálos<br />

<strong>de</strong> literacia digital contribuindo assim para uma melhoria do seu<br />

processo <strong>de</strong> inclusão social. Seria constituído um grupo <strong>de</strong> jovens com<br />

formação em diversas áreas (estudantes do Ensino Secundário e<br />

Universitário) que gostassem <strong>de</strong> se envolver ativamente neste projeto,<br />

que tivessem disponibilida<strong>de</strong> para um regime <strong>de</strong> itinerância (carrinha<br />

móvel), com equipamentos pedagógicos, informáticos, e conseguisse<br />

proporcionar a formação/educação/alfabetização aos mais idosos<br />

(população sénior). O grupo seria dinamizado e coor<strong>de</strong>nado por dois<br />

técnicos: um professor ou formador e um técnico <strong>de</strong> orientação ou<br />

psicólogo. O encontro intergeracional potenciado por este projeto,<br />

prima pela consciencialização dos jovens para a responsabilida<strong>de</strong> social<br />

e aproximação <strong>de</strong> gerações.<br />

O Projeto <strong>de</strong>correria entre 01/01/2018 e 21/12/2018 e teria um custo<br />

estimado <strong>de</strong> 80 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Centro, Norte<br />

238


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 630<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

CÁWORK<br />

Um vale <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> espaço <strong>de</strong> Coworking, durante um mês, para<br />

<strong>de</strong>sempregados sub-35. O vale chama-se CÁWORK e permite um<br />

mês <strong>de</strong> apoio informal na procura e /ou i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> novas<br />

oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho; a criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> imediata <strong>de</strong><br />

contactos profissionais; o apoio e mentoria directa (opcional) por parte<br />

dos mentores/fundadores dos espaços <strong>de</strong> Coworking.<br />

Distribuem-se vales até ao limite <strong>de</strong> 100.000€. Duração do projeto:<br />

12 meses.<br />

Valor: 100.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Alentejo<br />

239


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 711<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

MAPCAMP<br />

" Tomando como base o mo<strong>de</strong>lo "Edcamp [https://www.edcamp.org/]"<br />

adapta-lo <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>senvolver formação para adultos a toda a<br />

comunida<strong>de</strong> educativa e promover a participação parental.<br />

De baixo custo e respon<strong>de</strong>ndo às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas entre a<br />

Direção Geral <strong>de</strong> Educação e a CONFAP ( principais parceiros para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta proposta ) é facilmente replicável por todas as<br />

regiões do país.<br />

Promover o <strong>de</strong>senvolvimento da participação parental <strong>de</strong> uma forma<br />

orientada pelos participantes, para os participantes e em conjunto com<br />

toda a comunida<strong>de</strong> educativa através <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo económico capaz<br />

<strong>de</strong> ser replicável o MAPcamp é uma "unconference<br />

[https://en.wikipedia.org/wiki/Unconference]".<br />

Partindo <strong>de</strong> um tema genérico, sem palestrantes ou temas específicos<br />

pré <strong>de</strong>finidos, estas “unconference´s” incentivam os participantes a<br />

encontrar ou conduzir conversas que aten<strong>de</strong>m às suas necessida<strong>de</strong>s e<br />

interesses em que as sessões / intervenções não são planeadas até o dia<br />

do evento e só nessa altura po<strong>de</strong>m se voluntariar para facilitar uma<br />

conversa sobre um tópico à sua escolha ou pura e simplesmente<br />

participar <strong>de</strong> uma sessão “open space<br />

[https://en.wikipedia.org/wiki/Open_Space_Technology]”. "<br />

Montante: 60.000€<br />

Prazo: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

240


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 513<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Aproximar e Integrar: Elos <strong>de</strong> União<br />

Promover acções <strong>de</strong> formação para mediadores <strong>de</strong> etnia cigana para<br />

que facilitem a integração <strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>smitificar<br />

estereótipos e clarificar caminhos <strong>de</strong> integração.<br />

O papel dos futuros mediadores, além <strong>de</strong> outras funções po<strong>de</strong>rá passar<br />

pela promoção <strong>de</strong> encontros entre as diferentes comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> etnia<br />

cigana divulgando casos <strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong> integração.<br />

Publico-alvo: adultos <strong>de</strong> etnia cigana<br />

Prazo: 12 meses<br />

Data <strong>de</strong> início: Março <strong>de</strong> 2018<br />

Montante: 50.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

241


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 673<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Co<strong>de</strong>biosis<br />

Propomos uma escola <strong>de</strong> programação que venha colmatar as<br />

necessida<strong>de</strong>s do mercado na área tecnológica e a diminuição do número<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregados em Portugal.<br />

Se por um lado, até 2020, faltarão 15 mil programadores informáticos<br />

em Portugal, por outro, continuamos com uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego<br />

elevada. Esta iniciativa tem como objetivo, formar full stack web<br />

<strong>de</strong>velopers, através da conversão e requalificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregados<br />

que não encontram emprego nas suas áreas.<br />

Prazo <strong>de</strong> 12 meses<br />

Orçamento: 200.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

242


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 63<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Reconversão <strong>de</strong> Desempregados - Cuidadores. "Cuidar uma Velha<br />

Prática em Adultos"-Como o Reinventar?<br />

Trabalhar com a população inscrita nos centros <strong>de</strong> emprego (Aveiro e<br />

O<strong>de</strong>mira) na área <strong>de</strong> valorização das pessoas e suas competências e<br />

valores, não tento profissionais mas mais pessoais. Po<strong>de</strong>riam ser<br />

fundamentais em áreas que estão muito <strong>de</strong>ficitárias e ajudam a<br />

problemáticas cada vez mais emergentes - isolamento social, famílias<br />

<strong>de</strong> acolhimento, doenças mentais, <strong>de</strong>mências. Seria feito um trabalho<br />

com os centros <strong>de</strong> emprego da região <strong>de</strong> Aveiro e da região <strong>de</strong><br />

O<strong>de</strong>mira, no sentido <strong>de</strong> se avaliarem/diagnosticarem as<br />

competências/interesses/valores/motivações das pessoas inscritas e<br />

articularem-se com as necessida<strong>de</strong>s sociais <strong>de</strong>ssa a zona.<br />

Ministrar formação profissional a adultos <strong>de</strong>sempregados, com<br />

competências enquanto prestadores <strong>de</strong> cuidados, para que possam, na<br />

sua comunida<strong>de</strong>, na sua família, prestar cuidados a doentes, a cidadãos<br />

excluídos ou risco <strong>de</strong> exclusão social.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá ser implementado entre 01/01/2018 e 31/12/2018.<br />

No primeiro trimestre <strong>de</strong>verão ser i<strong>de</strong>ntificados os <strong>de</strong>stinatários das<br />

ações <strong>de</strong> formação nos dois municípios em causa e estas mesmas ações<br />

<strong>de</strong>verão ser criadas <strong>de</strong> acordo com as necessida<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntificadas no<br />

município, <strong>de</strong> uma forma geral, bem como nos próprios candidatos à<br />

formação. As acções erão <strong>de</strong>pois implementadas nos trimestres<br />

seguintes.<br />

Custo estimado: 160 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Centro, Alentejo<br />

243


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 674<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Comunicar sem barreiras<br />

Sugiro que seja criado um programa <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> adultos, gratuito,<br />

<strong>de</strong>stinado em especial a pessoas ligadas ao turismo, que permita<br />

ensinar linguagem gestual para fins <strong>de</strong> atendimento.<br />

Assim os cursos seriam <strong>de</strong> língua gestual portuguesa e ajudariam a<br />

eliminar barreiras e a implementar novas dinâmicas no setor do<br />

turismo.<br />

Prazo 12 meses<br />

Montante: 90.000€<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

244


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 712<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

O Tutor como facilitador <strong>de</strong> inclusão da pessoa com Autismo<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> integração/inclusão das crianças com autismo podia<br />

melhorar significativamente com a introdução <strong>de</strong> um tutor que as<br />

acompanhasse, abrindo possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emprego futuro nas áreas do<br />

ensino especial. A i<strong>de</strong>ia é formar adultos que fiquem habilitados a lidar<br />

com crianças com autismo.<br />

Montante: 50.000€<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação: 18 meses<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte,<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

245


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 60<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Centro <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> Desenvolvimento do Interior<br />

O interior <strong>de</strong>sertificado, em <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong>mográfico, económico, etc.<br />

precisa <strong>de</strong> ser contrariado.<br />

Mas, por esse país fora e no estrangeiro, há boas i<strong>de</strong>ias - i<strong>de</strong>ias que<br />

resultam, que produzem resultados - logo não é necessário inventar a<br />

pólvora. O CEDI terá como função recolher essas boas i<strong>de</strong>ias, divulgálas<br />

e formar pessoas no território <strong>de</strong> forma a disseminar informação e<br />

mobilizar vonta<strong>de</strong>s. Po<strong>de</strong> inclusivamente <strong>de</strong>senvolver sessões <strong>de</strong><br />

"criação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias" para territórios interessados.<br />

Também no ensino superior há centros <strong>de</strong> estudos com saber /<br />

investigação com incidência neste campo.<br />

Não há dúvida <strong>de</strong> que há aqui um imenso o campo <strong>de</strong> trabalho. E<br />

campo bem lavrado dá fruto.<br />

Propõe-se que numa primeira fase o CEDI recolha propostas que<br />

possam <strong>de</strong>senvolver as regiões <strong>de</strong> forma a, numa segunda fase, ser dada<br />

formação no âmbito das mesmas a profissionais que promovam a sua<br />

implementação e consequente <strong>de</strong>senvolvimento do território.<br />

Projeto a implementar em duas fases, correspon<strong>de</strong>ntes ao primeiro e<br />

segundo trimestres <strong>de</strong> 2018, respetivamente. Na primeira fase uma<br />

equipa <strong>de</strong> 5 pessoas (1 por cada região i<strong>de</strong>ntificada) organizará sessões<br />

<strong>de</strong> discussão e recolha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias junto das populações e atores<br />

relevantes e sistematizará os resultados. A segunda fase consistirá em<br />

organizar ações <strong>de</strong> formação em todas as regiões.<br />

Custo estimado: 70 mil euros<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

246


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 61<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

De Minha Casa para a Escola <strong>de</strong> Bicicleta<br />

Num país que preten<strong>de</strong> implementar a bicicleta, é na escola e nos<br />

processos educativos dos primeiros ciclos que também se começa. Este<br />

projeto passaria por selecionar um concelho por região (NUT II) e<br />

envolver respetivas escolas dos 2º e 3º ciclos, os seus professores e<br />

alunos na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> quais os trajetos prioritários entre casa e<br />

escola, que se incluam em distâncias inferiores a 5km. O projeto<br />

<strong>de</strong>veria incluir, numa primeira parte , i<strong>de</strong>ntificar forças, fraquezas,<br />

locais <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s e ameaças (conjunturais e nacionais).<br />

Relativamente à implementação <strong>de</strong>stes trajetos, não será necessário<br />

infraestruturas e a i<strong>de</strong>ia seria que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificados os trajetos<br />

prioritários "Casa-Escola", estes <strong>de</strong>veriam ser assinalados com<br />

elementos amovíveis, tendo um período <strong>de</strong> experimentação com o<br />

apoio da "Escola Segura". No final, os resultados permitiriam apoiar a<br />

<strong>de</strong>cisão pública na eventual realização <strong>de</strong> obras mais <strong>de</strong>finitivas, a<br />

realizar numa segunda fase em conjunto com ações <strong>de</strong> formação a<br />

Associações <strong>de</strong> Pais, IPSS e cidadãos em geral.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>correr entre 01/01/2018 e 31/12/2018, procurando<br />

que cada uma das fases corresponda a um semestre. Terá um custo<br />

estimado <strong>de</strong> 80 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Nacional<br />

Alentejo, Algarve, Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, Centro, Norte<br />

247


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NACIONAL<br />

Justiça<br />

248


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

435 Justiça Restaurativa para todos<br />

249


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 435<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Justiça Restaurativa para todos<br />

Gostaríamos que o conceito <strong>de</strong> justiça restaurativa chegasse aos bairros<br />

sociais, às escolas e aos centros <strong>de</strong> apoio familiar e às bolsas <strong>de</strong><br />

voluntariado.<br />

O que é justiça restaurativa? É um conceito com longa tradição que junta<br />

vítimas e ofensores, restaurando a relação entre eles e a comunida<strong>de</strong>. Os<br />

resultados são a reparação do erro/crime, o pedido <strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpas, a<br />

verda<strong>de</strong>, a reconciliação com o passado e o compromisso com o futuro.<br />

Como? Formando Facilitadores em Paineis <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> JR que <strong>de</strong>pois<br />

disseminavam o conceito junto <strong>de</strong>stas organizações (CAFAPS,<br />

ESCOLAS, Paróquias, Juntas <strong>de</strong> Freguesia e socieda<strong>de</strong> civil. Projeto com<br />

a duração <strong>de</strong> 12 meses e investimento associado <strong>de</strong> 75 mil euros.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Justiça<br />

Nacional<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, Região Autónoma dos Açores<br />

250


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

REGIONAL<br />

Administração Interna<br />

251


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO TÍTULO<br />

546 Implementação <strong>de</strong> um programa vise a promoção da cidadania e prevenção <strong>de</strong><br />

indisciplina e violência<br />

698 Prevenir para o sucesso<br />

648 Criação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> contactos para idosos às forças <strong>de</strong> seguranças<br />

667 Reinserção <strong>de</strong> Jovens com Comportamentos <strong>de</strong> Riscos na Comunida<strong>de</strong><br />

533 Road APP<br />

536 Educação para o risco<br />

252


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 546<br />

TÍTULO<br />

Implementação <strong>de</strong> um programa vise a promoção da cidadania e<br />

prevenção <strong>de</strong> indisciplina e violência<br />

DESCRIÇÃO Implementação <strong>de</strong> um programa psico-educacional, que vise a<br />

promoção da cidadania e a prevenção <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> indisciplina<br />

e violência.<br />

Preten<strong>de</strong>-se o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências emocionais e<br />

relacionais, junto <strong>de</strong> crianças com ida<strong>de</strong>s compreendidas entre os<br />

6 e os 10 anos.<br />

Este programa seria constituído por um conjunto <strong>de</strong> sessões<br />

estruturadas em função dos objectivos e das faixas etárias que<br />

po<strong>de</strong>riam ser promovidos no contexto escolar e/ou por entida<strong>de</strong>s<br />

ligadas à área da violência.<br />

Projeto com a duração <strong>de</strong> 12 meses e investimento associado <strong>de</strong><br />

50 mil euros<br />

ÁREA<br />

Administração Interna<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

GEOGRÁFICAS<br />

253


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 698<br />

TÍTULO<br />

Prevenir para o sucesso<br />

DESCRIÇÃO Esta proposta surge da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> acreditar que é possível<br />

escolher um caminho diferente, sendo necessário para isso ter as<br />

ferramentas internas e externas para a concretização do mesmo.<br />

O Projeto <strong>de</strong>stina-se a Jovens com ida<strong>de</strong>s compreendidas entre<br />

os 16 e os 22 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> em situações <strong>de</strong> risco e / ou <strong>de</strong> pre<strong>de</strong>linquência.<br />

Preten<strong>de</strong>mos trabalhar a prevenção como forma <strong>de</strong> alcançar o<br />

sucesso pessoal e profissional, intervindo em três vertentes<br />

específicas:<br />

- Formação prática/tecnológica<br />

- Hábitos <strong>de</strong> vida saudáveis (prática <strong>de</strong>sportiva)<br />

- Desenvolvimento pessoal e autoconhecimento<br />

Montante: 50.000€<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Administração Interna<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

254


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 648<br />

TÍTULO<br />

CRIAÇÃO DE UM SISTEMA CONTACTOS PARA IDOSOS<br />

ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> referenciação dos idosos junto das forças<br />

<strong>de</strong> segurança, em modo <strong>de</strong> projeto piloto, com o objetivo garantir<br />

a segurança <strong>de</strong> todos os utilizadores na via pública, e promover o<br />

reencontro célere com o familiar/cuidador ou conhecido<br />

previamente indicado. Projeto com a duração <strong>de</strong> 18 meses e<br />

investimento associado <strong>de</strong> 150 mil euros.<br />

ÁREA<br />

Administração Interna<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

255


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 667<br />

TÍTULO<br />

Reinserção <strong>de</strong> Jovens com Comportamentos <strong>de</strong> Riscos na<br />

Comunida<strong>de</strong><br />

DESCRIÇÃO A proposta vai no sentido <strong>de</strong> integrar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> natureza,<br />

construção <strong>de</strong> infraestrutura nas interrupções letivas dos alunos,<br />

para práticas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> natureza, promovendo outras<br />

competências, bem como a socialização.<br />

Deste modo, permitiria com que os alunos contribuíssem na<br />

construção/manutenção nomeadamente, <strong>de</strong> percursos pe<strong>de</strong>stres,<br />

<strong>de</strong> percursos direcionados para a prática <strong>de</strong> BTT, circuitos <strong>de</strong> trail<br />

running.<br />

Estas ativida<strong>de</strong>s bastante apelativas para os jovens, teriam um<br />

significado muito importante, no sentido <strong>de</strong> aumentar a autoestima,<br />

fazendo com que sentissem o orgulho <strong>de</strong> terem<br />

contribuído na construção <strong>de</strong> algo que eles mesmos <strong>de</strong>pois vão<br />

po<strong>de</strong>r usufruir. Projeto com a duração <strong>de</strong> 12 meses e<br />

investimento <strong>de</strong> 50 mil euros<br />

ÁREA<br />

Administração Interna<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

256


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 533<br />

TÍTULO<br />

Road APP<br />

DESCRIÇÃO Aplicação informática <strong>de</strong> atualização contínua do código da<br />

estrada e outras legislações <strong>de</strong> estrada <strong>de</strong> caráter utilitário para<br />

informação constante dos condutores. Projeto com período <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> 6 meses e investimento associado <strong>de</strong> 50 mil<br />

euros<br />

ÁREA<br />

Administração Interna<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

257


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 536<br />

TÍTULO<br />

EDUCAÇÃO PARA O RISCO<br />

DESCRIÇÃO Com esta proposta preten<strong>de</strong>-se promover práticas educativas que<br />

visam no espectro mais amplo da educação para a cidadania, a<br />

adoção <strong>de</strong> comportamentos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> prevenção e gestão<br />

a<strong>de</strong>quada do risco por parte dos agentes <strong>de</strong> proteção<br />

civil.(PSP,GNR,SANAS,POLÍCIA MARÍTIMA...)<br />

Objectivos:<br />

- Promover a mudança <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s face a comportamentos <strong>de</strong><br />

risco em situação <strong>de</strong> emergência.<br />

- Conhecer a avaliar o risco nas diferentes escolas geográficas.<br />

- Desenvolver comportamentos <strong>de</strong> prevenção a<strong>de</strong>quadas aos<br />

tipos <strong>de</strong> risco i<strong>de</strong>ntificados ( riscos naturais, tecnológicos e<br />

mistos).<br />

- Adotar medidas <strong>de</strong> auto protecção a<strong>de</strong>quadas a cada uma das<br />

situações <strong>de</strong> emergência.<br />

- I<strong>de</strong>ntificar as áreas seguras e pontos negros.<br />

Projeto com a duração <strong>de</strong> 12 meses e com investimento associado<br />

<strong>de</strong> 40 mil euros<br />

ÁREA<br />

Administração Interna<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

258


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

REGIONAL<br />

Agricultura<br />

259


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO TÍTULO<br />

538 Wagerberry<br />

535 Melhor cultivar para melhor comer<br />

631 Compostagem: apren<strong>de</strong>r com a natureza<br />

333 Smart Rural<br />

634 Pulmão do Algarve<br />

299 "O figo" centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, recuperação e promoção das frutas<br />

tradicionais do Algarve<br />

531 Reabilitação <strong>de</strong> cozinhas locais para fornecimento <strong>de</strong> refeições para o<br />

ensino da re<strong>de</strong> pública<br />

399 Agricultura @ Lisboa e restante área metropolitana<br />

530 Economia da floresta<br />

636 Fomentar a Agricultura Biológica com base <strong>de</strong> produção das áreas afetas<br />

ao Parque Nacional Peneda-Gerês<br />

324 Centro <strong>de</strong> Pesquisa e Preservação <strong>de</strong> Espécies Tradicionais<br />

532 Floresta autóctone - erradicação <strong>de</strong> espécies invasoras<br />

622 Estudo das varieda<strong>de</strong>s das espécies agrícolas que possam ser produtivas<br />

tendo em conta as alterações climáticas<br />

625 Oficina <strong>de</strong> horticultura itinerante para pessoas com <strong>de</strong>ficiência<br />

624 Horta comunitária<br />

351 Medida <strong>de</strong> Prevenção face aos Riscos Adjacentes da Prática <strong>de</strong> Agricultura<br />

350 Distribuição <strong>de</strong> Produção Beirã<br />

348 Formação agrícola<br />

347 Projeto piloto <strong>de</strong> compostagem municipal<br />

401 Centro Interpretativo Vitivinícola<br />

623 Montanha Móvel - Parque Nacional da Peneda Gerês<br />

341 Hortas populares<br />

345 Agricultura local - sustentabilida<strong>de</strong> global<br />

344 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> cooperação agrícola<br />

343 Centro experimental <strong>de</strong> prunói<strong>de</strong>as<br />

328 Divulgação/Promoção da Riqueza e Diversida<strong>de</strong> Paisagística da Gardunha<br />

400 Alenquer BIO<br />

402 Cooperação e Turismo <strong>de</strong> Negócios Vitivinícolos<br />

403 Implementação <strong>de</strong> Pequenos Circuitos <strong>de</strong> Comercialização para os<br />

Produtos <strong>de</strong> Pequenos Produtores<br />

346 Hortas urbanas para a cidadania e sustentabilida<strong>de</strong><br />

292 A agricultura biológica vai à escola<br />

287 Rentabilização das condições edafo-climáticas da região-criação <strong>de</strong><br />

riqueza/trabalho/<strong>de</strong>senvolvimento<br />

260


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO TÍTULO<br />

293 Museu <strong>de</strong> doces regionais locais<br />

120 Portal das práticas agricolas tradicionais ( Ancestrais)<br />

239 Estudo das Caraterísticas do Medronho para a Criação <strong>de</strong> uma Zona <strong>de</strong><br />

Mercado<br />

689 Transformação <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maçãs tradicionais<br />

289 Ensinamento das Hortas Tradicionais<br />

273 Recuperação <strong>de</strong> Áreas Degradadas da Serra da Estrela<br />

492 Contar com a Natureza<br />

404 Produtos biológicos <strong>de</strong> produção local para servir as refeições em todos os<br />

refeitórios.<br />

96 Horta Comunitária<br />

122 Pela manutenção da “Estrada das árvores fechadas”<br />

294 Pastores contra os incêndios, <strong>de</strong>semprego e <strong>de</strong>sertificação<br />

247 Reavivar a feira da Olivicultura<br />

243 Combate ao Declíneo do Montado <strong>de</strong> Sobro<br />

685 Potencialida<strong>de</strong>s da agricultura na região do Alto Tâmega<br />

684 Proteção, Divulgação e Desenvolvimento do Parque Nacional Peneda-<br />

Gerês<br />

308 Hortas "hurbanas"<br />

304 “O Queijo, a Serra e as Gentes<br />

246 Aproveitamento dos Produtos Hortícolas existentes em Hortas Familiares<br />

e Comunitárias<br />

686 Mercado solidário <strong>de</strong> alimentos<br />

520 Limpeza e Recuperação <strong>de</strong> Áreas Arborizadas com Aproveitamento <strong>de</strong><br />

Resíduos Florestais<br />

651 A vinha do Algarve <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> origem protegida<br />

274 Rentabilização das condições edafo-climáticas da região-criação <strong>de</strong><br />

riqueza/trabalho/<strong>de</strong>senvolvimento<br />

302 Criação <strong>de</strong> um arquivo (livro/catálogo) das espécies da flora e fauna da<br />

Região do Algarve<br />

275 Criação <strong>de</strong> um stand promocional (automóvel/itinerante) <strong>de</strong> divulgação da<br />

ameixa <strong>de</strong> Elvas<br />

278 Produtos biológicos do Parque Natural do Vale do Guadiana - diretamente<br />

ao consumidor<br />

279 Apoio a Imigrantes e sua Integração na Comunida<strong>de</strong><br />

280 Valorização do conhecimento tradicional sobre plantas aromáticas e<br />

medicinais no Alentejo<br />

318 Provar a Região<br />

261


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO TÍTULO<br />

683 Promoção e Valorização dos produtos endógenos produzidos na área do<br />

Parque Nacional Peneda-Gerês<br />

281 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recolha e Tratamento <strong>de</strong> Biomassa<br />

132 Feira <strong>de</strong> Produtos Endógenos<br />

131 Alentejo Bio - Soberania Alimentar produção local sustentável no alentejo<br />

129 Serviço <strong>de</strong> extensão rural<br />

262


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 538<br />

TÍTULO<br />

Wagerberry<br />

DESCRIÇÃO Esta proposta po<strong>de</strong> ter valências em outras áreas, nomeadamente<br />

na Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos. Preten<strong>de</strong>mos<br />

complementar o nosso projeto <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>monstrar os aspetos<br />

positivos que po<strong>de</strong> ter em outras áreas.<br />

VISÃO GERAL<br />

Com a existência e coexistência <strong>de</strong> vários fatores como: o<br />

<strong>de</strong>semprego, os subsídios à agricultura, às terras <strong>de</strong> cultivo<br />

abandonadas, como também ao aparecimento <strong>de</strong> várias<br />

empresas/associações <strong>de</strong> apoio a candidaturas no âmbito do<br />

PRODER e PDR 2020, e ao gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> exportações<br />

nomeadamente no que se refere à fruta, o número <strong>de</strong> ha<br />

cultivados, proliferou exponencialmente o reaproveitamento das<br />

terras antes abandonadas ou reinventadas como eucaliptais.<br />

Sendo assim, em poucos anos a área <strong>de</strong> cultivo, nomeadamente<br />

em pequenos frutos projetou-se para valores muito significativos<br />

no volume <strong>de</strong> exportações. Mais área plantada, mais fruta<br />

comercializada, mais volume <strong>de</strong> negócios, mais mão <strong>de</strong> obra<br />

necessária. É neste último item que queremos refletir a nossa<br />

i<strong>de</strong>ia.<br />

Sendo a nossa região (Sever do Vouga - Capital do Mirtilo) um<br />

local privilegiado no que concerne aos pequenos frutos, pois além<br />

<strong>de</strong> existirem produções com mais <strong>de</strong> 25 anos, existem também<br />

empresas <strong>de</strong> apoio aos jovens agricultores, instituições <strong>de</strong><br />

escoamento do fruto, e iniciativas como a bolsa <strong>de</strong> terras que<br />

assenta em ce<strong>de</strong>r “terras sem gente, a gente sem terra”.<br />

Temos vindo a crescer (hectares) em cerca <strong>de</strong> 200% ao ano.<br />

Existe uma emergente ligação dos jovens ao campo, à agricultura<br />

e isso tem-se repercutido em cada vez mais área plantada.<br />

Sabemos que todos os jovens agricultores têm formação na<br />

agricultura, específica para a produção em questão, mas temos a<br />

noção também, que todos estas novas plantações têm dimensões<br />

acima dos 10.000m2 o que a partida não po<strong>de</strong>rão ser<br />

preparadas, especialmente em alturas como a poda e a colheita,<br />

só por um, dois ou três interveniente, sendo que o que se vê<br />

atualmente é a mão <strong>de</strong> obra familiar a colmatar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

mais pessoas nestas alturas <strong>de</strong> mais exigência humana nas<br />

plantações.<br />

O que o passado nos ensina é que as plantações existentes, são<br />

pequenas plantações (entre 500 a 1000 árvores) que agora, já<br />

263


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

com alguns anos, produzem toneladas <strong>de</strong> fruta, o que requer um<br />

número maior <strong>de</strong> pessoas para a colheita, sendo que os meios<br />

humanos familiares tornam-se insuficientes, resultando em<br />

quilos e quilos <strong>de</strong> fruta estragada, <strong>de</strong>ixada na árvore <strong>de</strong>vido à falta<br />

<strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra.<br />

Outra questão são as exigências cada vez maiores na receção da<br />

fruta nos mercados externos. Uma má apanha ou um mau<br />

embalamento po<strong>de</strong>m ser o caminho para a rejeição do fruto no<br />

país <strong>de</strong> receção.<br />

Objetivos:<br />

Criar um grupo (ou mais do que um) <strong>de</strong> trabalho para apoiar<br />

todos os produtores <strong>de</strong> pequenos frutos;<br />

Formar o grupo com uma abrangência <strong>de</strong> competências, para<br />

todos os trabalhos relacionados com a produção <strong>de</strong> pequenos<br />

frutos nas várias tarefas anuais que um pomar exige ( poda,<br />

colheita, manutenção, etc.);<br />

Calendarizar tarefas e locais <strong>de</strong>ntro das necessida<strong>de</strong>s que se vão<br />

i<strong>de</strong>ntificando;<br />

Criar rotinas <strong>de</strong> prevenção para proteção das culturas <strong>de</strong>vido a<br />

doenças e pragas emergentes <strong>de</strong>vido ao aumento <strong>de</strong> culturas do<br />

mesmo fruto;<br />

Levantamento <strong>de</strong> áreas e frutas existentes na região a trabalhar;<br />

Realizar um estudo contínuo dos comportamentos, resultados e<br />

retirar conclusões das várias plantações observadas e<br />

intervencionadas para chegar ao mais proximo do pomar i<strong>de</strong>al.<br />

Especificações:<br />

Apoio:<br />

Autarquias, empresas, cooperativas, associações, etc;<br />

Equipamentos;<br />

Ferramentas;<br />

Transporte;<br />

Formação;<br />

Instalações;<br />

Etc.<br />

Formação:<br />

Dirigida pela AGIM, BDP-Bagas <strong>de</strong> Portugal, CRL, Mirtilusa,<br />

etc.<br />

Iniciação à agricultura;<br />

Agricultura biológica, convencional, etc;<br />

Certificação GlobalGAP;<br />

Fitofarmacos;<br />

264


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

Poda;<br />

Infestantes;<br />

Polinização;<br />

Rega;<br />

Colheita;<br />

etc.<br />

Acompanhamento e Gestão:<br />

Dirigido pela cooperativa BDP-Bagas <strong>de</strong> Portugal, CRL;<br />

Calendarização e organização <strong>de</strong> efectivos;<br />

Acompanhamento <strong>de</strong> trabalhos;<br />

Logística e coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> equipas, equipamentos e pomares;<br />

Planificação e apresentação <strong>de</strong> resultados;<br />

Especificações <strong>de</strong> embalamento, apanha <strong>de</strong> fruto, etc;<br />

Metas:<br />

Apoiar todos os produtores a cumprir os suas metas;<br />

Diagnosticar e intervir antecipadamente no pomar para prevenir<br />

problemas com a produção;<br />

Não <strong>de</strong>ixar nenhum campo ao abandono;<br />

Aumentar a rentabilida<strong>de</strong> dos pomares;<br />

Aumentar o calibre, produção, levando a um escoamento <strong>de</strong><br />

maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fruta nas condições (excelentes) exigidas<br />

pelos mercados externos;<br />

Distinguir a marca PORTUGAL como uma marca <strong>de</strong> eleição<br />

também no âmbito dos pequenos frutos.<br />

No âmbito do orçamento participativo <strong>de</strong> Portugal o contributo<br />

para os objectivos referidos focalizar-se-à na formação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong><br />

obra para a realização <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> colheita, embalagem e<br />

preparação para o mercado da fruta, podas, rega, fertilização,<br />

controlo sanitário e instalação <strong>de</strong> pomares, bem como no<br />

acompanhamento técnico dos produtores e do grupo (s) <strong>de</strong><br />

trabalhadores. A formação terá uma componente básica teóricapratica,<br />

essencialmente em sala e uma componente prática em<br />

campos disponibilizados para o efeito. O acompanhamento<br />

técnico será realizado por visitas aos produtores a<strong>de</strong>rentes e por<br />

supervisão operativa do grupo (s) <strong>de</strong> trabalhadores em serviço.<br />

Estima-se que os custos acendam a 30000,00€ nas acções <strong>de</strong><br />

formação, a 40000,00€ no acompanhamento técnico e a<br />

5000,00€ na gestão e funcionamento da iniciativa. Estimandose<br />

assim o custo total em 75 000,00€.<br />

Agricultura<br />

Regional<br />

265


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Centro<br />

266


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 535<br />

TÍTULO<br />

Melhor cultivar para melhor comer<br />

DESCRIÇÃO Formação <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> na área da permacultura com o<br />

objetivo <strong>de</strong> alterar os pressupostos da agricultura tradicional.<br />

Sensibilizar para a permacultura e melhorar a economia <strong>de</strong><br />

subsistência. Proteger o ambiente e levar à troca <strong>de</strong> alimentos<br />

locais promovendo práticas culturais complementares.<br />

Desenvolver uma agricultura em re<strong>de</strong> promovendo as economias<br />

locais, promover a taxa fib (felicida<strong>de</strong> interna bruta). Isto seria<br />

um caminho para a inclusão social.<br />

Preten<strong>de</strong>-se adquirir capacida<strong>de</strong> técnica com a prestação <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> um técnico habilitado no modo <strong>de</strong> produção da<br />

permacultura, que será acompanhado por um técnico da região<br />

em formação nesta área e realizar activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> experimentação,<br />

divulgação e formação em permacultura. É uma iniciativa que<br />

preten<strong>de</strong> constituir-se como primeira divulgação e avaliação <strong>de</strong><br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adopção <strong>de</strong>ste modo <strong>de</strong> produção a nível<br />

regional. Os custos <strong>de</strong> apoio técnico durante dois anos estimamse<br />

em 30000,00€, para as acções <strong>de</strong> experimentação <strong>de</strong><br />

culturas temporárias <strong>de</strong> regadio em permacultura estima-se um<br />

custo <strong>de</strong> 12000,00€, para ações <strong>de</strong> formação e informação<br />

15000,00€ e para a gestão e funcionamento da iniciativa<br />

3000,00€. O custo total será assim <strong>de</strong> 60000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

267


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 631<br />

TÍTULO<br />

CompostAgem: apren<strong>de</strong>r com a natureza<br />

DESCRIÇÃO A compostagem é um processo bioloǵico através do qual a<br />

mateŕia orgânica (legumes, folhas, cascas <strong>de</strong> frutas e outros) é<br />

transformada e <strong>de</strong>composta num fertilizante natural que se<br />

chama composto. Esta prática da compostagem é a base <strong>de</strong>ste<br />

projeto e o gran<strong>de</strong> objetivo <strong>de</strong>sta iniciativa é a recolha e a<br />

<strong>de</strong>composição controlada <strong>de</strong> resíduos bio<strong>de</strong>gradáveis, produzidos<br />

nos contextos doméstico e escolar, para o enriquecimento e a<br />

fertilização dos solos, elevando o potencial do cultivo agrícola.<br />

Pelas suas características, o composto contribui para preservar a<br />

qualida<strong>de</strong> dos cultivos, uma vez que tem fungicidas naturais e<br />

organismos benéficos que eliminam organismos causadores <strong>de</strong><br />

doenças no solo e nas plantas. A compostagem enquadra-se<br />

numa visão ecologista integrada, contribui para a redução do<br />

volume <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos que prosseguem para o aterro e promove a<br />

valorização e o uso <strong>de</strong> recursos com utilida<strong>de</strong>, antes consi<strong>de</strong>rados<br />

como lixo numa lógica <strong>de</strong> "cultura do <strong>de</strong>scarte".<br />

O projeto CompostAgem: Apren<strong>de</strong>r com a Natureza envolve<br />

dois níveis <strong>de</strong> intervenção:<br />

1. Disseminar esta prática, com uma componente<br />

pedagógica, promovendo a criação <strong>de</strong> compostores para o apoio<br />

<strong>de</strong> pequenas hortas nos jardins-<strong>de</strong>-infância, nas Escolas e nas<br />

IPSS;<br />

2. Promover e receber o composto gerado pelas famílias<br />

participantes.<br />

A compostagem, enquanto momento fulcral do ciclo da matéria<br />

orgânica, estimula a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observação, a aprendizagem e<br />

a valorização do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> regeneração da natureza.<br />

Para além disso, o carácter integrativo <strong>de</strong>ste projeto, criando<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colaboração entre crianças e jovens, educadores,<br />

professores e comunida<strong>de</strong>, facilita o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

competências transversais ao propiciar a entreajuda, a gestão e a<br />

partilha <strong>de</strong> recursos, o compromisso e o sentido <strong>de</strong> pertença na<br />

comunida<strong>de</strong> local, reavivando saberes que educam para a<br />

sustentabilida<strong>de</strong> ambiental.<br />

Proponente Principal:<br />

Paula Soares<br />

Grupo <strong>de</strong> Trabalho/Outros Proponentes: Ana Paula Gomes,<br />

Violeta Ferreira, Martinho Fernan<strong>de</strong>s, Ana Jervis Cunha, Maria<br />

José Valinhas, Lucas Linhares Borges <strong>de</strong> Macedo, Joana Ivónia,<br />

268


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Pedro Santos, Mónica Monteiro, Alexandra Ataí<strong>de</strong>, Duarte<br />

Gonçalves, Inês Domingues, Jorge Morais, Fernando Nogueira,<br />

Marco Gheri, Maria José Curado, João Paulo Pedrosa, Vítor<br />

Marques, Rui Pereira, Cláudia Pinheiro, Alexandra Monteiro,<br />

João Catarino, entre outros que se têm vinculado a este projecto<br />

pertinente e sustentável.<br />

Entida<strong>de</strong>s parceiras: Aveiro em Transição, Departamento <strong>de</strong><br />

Ambiente e Or<strong>de</strong>namento (DAO) e Departamento <strong>de</strong> Ciências<br />

Sociais e Políticas e do Território da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro,<br />

Fundação Padre Félix, Agrupamentos <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> Aveiro e<br />

José Estevão e as Associações <strong>de</strong> Pais e Encarregados <strong>de</strong><br />

Educação dos referidos Agrupamentos, Maternura, CERCIAV,<br />

Centro Social e Paroquial da Vera Cruz e Projeto Alimento<br />

Desperto.<br />

Esta proposta também engloba as áreas da Agricultura e<br />

Educação na Formação <strong>de</strong> Adultos.<br />

Orçamento: 50 000 €<br />

Prazo: 12 meses<br />

Agricultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

269


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 333<br />

TÍTULO<br />

Smart Rural<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> espaço para Start Ups po<strong>de</strong>rem testar as suas<br />

propostas <strong>de</strong> aplicações úteis para a agricultura e espaço rural. É<br />

muito difícil haver possibilida<strong>de</strong>s para jovens criativos e empresas<br />

terem a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transferir tecnologia para as empresas e<br />

para os territórios, por outro lado os nossos agricultores não<br />

conseguem ter acesso ao bem da inovação e das tecnologias no<br />

âmbito “smart” aplicado aos produtos e campos <strong>de</strong> produção.<br />

Por outro lado, tendo estas tecnologias em <strong>de</strong>monstração<br />

podíamos extrair mais investidores para apoiar empresas.<br />

Dado a diversida<strong>de</strong> dos tipos <strong>de</strong> agricultura existentes nos 6<br />

municípios po<strong>de</strong>-se equacionar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> dois<br />

espaços articulados entre si. A estimativa <strong>de</strong> custos para a<br />

execução <strong>de</strong>sta proposta é <strong>de</strong> 150 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

270


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 634<br />

TÍTULO<br />

Pulmão do Algarve<br />

DESCRIÇÃO Recuperação <strong>de</strong> áreas ardidas com o fim <strong>de</strong> reflorestar com as<br />

espécies autóctones as superfícies, permitindo quer um<br />

crescimento económico com a possível transação da Ma<strong>de</strong>ira,<br />

quer a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contribuir para a manutenção do<br />

ambiente, fazendo algo semelhante ao que já foi feito na<br />

Amazónia.<br />

Valor: 120.000€<br />

Inicio: 2017/10/01<br />

Fim: 2019/12/31<br />

Apresentação <strong>de</strong> Relatório <strong>de</strong> Progresso em 2018/12/31<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

271


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 299<br />

TÍTULO<br />

"O figo" centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, recuperação e promoção das<br />

frutas tradicionais do Algarve<br />

DESCRIÇÃO Um centro <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do "figo"- agricultura.<br />

Dar apoios aos agricultores com projetos, a variadíssimas<br />

qualida<strong>de</strong>s do figo, sendo a região <strong>de</strong> S. Brás <strong>de</strong> Alportel uma<br />

zona que tinha fama <strong>de</strong> ter figos <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>. Eram<br />

vendidos para Lisboa e arredores e eram exportados para países<br />

da Europa e outros, nas décadas <strong>de</strong> 40 e 50.<br />

Figos frescos muito procurados em várias qualida<strong>de</strong>s, o figo<br />

lampa e outros , muito aproveitados em sumos (compotas,<br />

aguar<strong>de</strong>ntes e doces).<br />

O pomar sequeiro (a figueira) está a <strong>de</strong>saparecer, diminuido ano<br />

após ano, há que apostar no fornecimento do "figo" um produto<br />

com muito valor nutritivo, para a saú<strong>de</strong>.<br />

Valor: 80.000 €<br />

Inicio: 2017/10/01<br />

Fim: 2019/12/31<br />

Apresentação <strong>de</strong> Relatório <strong>de</strong> Progresso até 2018/10/31<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

272


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 531<br />

TÍTULO<br />

Reabilitação <strong>de</strong> cozinhas locais para fornecimento <strong>de</strong> refeições<br />

para o ensino da re<strong>de</strong> pública<br />

DESCRIÇÃO Reabilitação das cozinhas existentes nas escolas com criação <strong>de</strong><br />

emprego local não precário para preparação <strong>de</strong> refeições<br />

saudáveis com recurso à produção agrícola, pecuária local e<br />

comunitária, promovendo a agricultura biológica e envolvimento<br />

intergeracional. Estas cozinhas <strong>de</strong>vem substituir o fornecimento<br />

<strong>de</strong> refeições por privados. Recurso a re<strong>de</strong>s colaborativas <strong>de</strong><br />

produtores locais.<br />

As cozinhas po<strong>de</strong>m também ser usadas para prestação <strong>de</strong> apoio<br />

social. Promoção da qualida<strong>de</strong> ambiental através da<br />

compostagem <strong>de</strong> resíduos orgânicos e recolha <strong>de</strong> embalagens e<br />

óleos usados.<br />

No âmbito do orçamento participativo serão realizados trabalhos<br />

preparatórios e <strong>de</strong> sensibilização para os objectivos previstos,<br />

informação, formação e organização <strong>de</strong> produtores locais,<br />

levantamento e caracterização <strong>de</strong> cozinhas que com reduzido<br />

investimento possam ser enquadradas nesta experiência piloto,<br />

arranque e funcionamento das cozinhas piloto durante dois anos,<br />

recolha <strong>de</strong> resíduos orgânicos com a sua utilização em<br />

compostagem, bem como, <strong>de</strong> embalagens e <strong>de</strong> óleos usados<br />

<strong>de</strong>stinado-os à reciclagem. Sendo esta intervenção dimensionada<br />

para um custo total <strong>de</strong> 200000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

273


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 399<br />

TÍTULO<br />

Agricultura @ Lisboa e restante área metropolitana<br />

DESCRIÇÃO Há vários espaços em Lisboa e restante área metropolitana, que<br />

não são usados.<br />

Por outro lado, há cada vez mais pessoas interessadas neste tema,<br />

assim como produtos biológicos, naturais, etc.<br />

Adicionalmente a tecnologia na área da agricultura,<br />

nomeadamente usando internet of things, permite monitorizar,<br />

acarinhar, tratar, com presença, mas também à distância.<br />

Assim: criar uma horta comunitária, que possa ser utilizada pela<br />

população, mas com o acordo que não po<strong>de</strong> ser abandonada<br />

(tempo x <strong>de</strong> utilização).<br />

<strong>de</strong>pois a tecnologia encarrega-se <strong>de</strong> várias coisas, daí ser<br />

interessante incentivar empresas a trabalhar e testar este piloto:<br />

1- combate ao abandono- com "check-in" automático<br />

2- alertas aos utilizadores (para manutenção, rega, adubagem,<br />

recolha, etc)<br />

3- monitorização e "posse" - "A minha horta": permita que aquele<br />

espaço tenha o nome da pessoa e que seja possível acompanhar<br />

na App.<br />

Propõe-se um primeiro teste em Lisboa com a autarquia e <strong>de</strong>pois<br />

expansão para outras.<br />

Data inicio prevista(prazo): 6 meses<br />

Periodo para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 75.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

274


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 530<br />

TÍTULO<br />

Economia da floresta<br />

DESCRIÇÃO O ecossistema florestal alimenta-se <strong>de</strong> uma economia que tem<br />

como garantia:<br />

- Respeito pela biodiversida<strong>de</strong>;<br />

- Gestão sustentada da floresta;<br />

- Valorização dos produtos e sub/produtos que este ecossistema<br />

florestal disponibiliza.<br />

Este projecto visa contribuir primordialmente para educar as<br />

comunida<strong>de</strong>s no respeito pela gestão sustentada da floresta. De<br />

seguida visa apoiar tecnicamente a instalação <strong>de</strong> apiários tendo<br />

como objecto estimular a produção <strong>de</strong> alguns sub-produtos da<br />

colmeia: cera, polén e propólis.<br />

Para finalizar terão <strong>de</strong> ser capacitados os empreen<strong>de</strong>dores para a<br />

diversificação da economia florestal juntando os apicultores e<br />

produtores florestais da região , <strong>de</strong>signadamente para projectos<br />

<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> cosmética.<br />

No orçamento participativo incluem-se as <strong>de</strong>spesas com acções<br />

<strong>de</strong> informação e formação, com um custo estimado <strong>de</strong> 15<br />

000,00€, visitas técnicas <strong>de</strong> diagnóstico e apoio aos apicultores,<br />

com um custo estimado <strong>de</strong> 25000,00€, caracterização, estudo<br />

experimental, <strong>de</strong>monstração e divulgação <strong>de</strong> processos <strong>de</strong><br />

recolha, preparação, transformação e comercialização <strong>de</strong><br />

produtos obtidos a partir da produção apícola, produtos florestais<br />

e flora natural das zonas florestais, com um custo estimado <strong>de</strong><br />

40000,00€ e activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> funcionamento e gestão com um<br />

custo <strong>de</strong> 5000,00€. Atingindo-se assim um total <strong>de</strong> 85<br />

000,00€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

275


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 636<br />

TÍTULO<br />

Fomentar a Agricultura Biológica com base <strong>de</strong> produção das<br />

áreas afetas ao Parque Nacional Peneda-Gerês<br />

DESCRIÇÃO Dar a conhecer às pessoas em geral (concelhos do PNPG) e<br />

nomeadamente às pessoas que residam na área geográfica do<br />

parque nacional da Peneda-Gerês, o que é a agricultura biológica,<br />

quais as práticas <strong>de</strong> produção agrícola corretas, <strong>de</strong> forma a não<br />

prejudicar o meio ambiente (fauna, flora e águas).<br />

Sensibilizar para as boas práticas <strong>de</strong> produção agrícola, forma <strong>de</strong><br />

produção, sem prejuízo do produto final e da obtenção <strong>de</strong><br />

recursos financeiros necessários e suficientes para garantir a<br />

sustentabilida<strong>de</strong> das pessoas/habitantes do PNPG e áreas<br />

geográficas limítrofes.<br />

Orçamento: 50 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

276


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 324<br />

TÍTULO<br />

Centro <strong>de</strong> Pesquisa e Preservação <strong>de</strong> Espécies Tradicionais<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> recolha, investigação e promoção <strong>de</strong><br />

espécies tradicionais/autóctones para alimentação humana, em<br />

regime biológico. Em articulação com o Instituto Politécnico <strong>de</strong><br />

Castelo Branco, setor empresarial e centros <strong>de</strong> inovação.<br />

Principais objetivos:<br />

- Preservação do património genético autóctone e tradicional;<br />

- Desenvolvimento do potencial comercial das espécies<br />

tradicionais;<br />

- Promoção dos regimes <strong>de</strong> produção bio e bio dinâmico;<br />

- Promoção <strong>de</strong> uma alimentação saudável;<br />

- Colocar o conhecimento ao serviço do cidadão em respeito pela<br />

tradição e pelo território.<br />

A prossecução <strong>de</strong>stes objetivos nos concelhos <strong>de</strong> Idanha-a-Nova<br />

e Penamacor será focalizada no levantamento e caracterização<br />

das espécies e varieda<strong>de</strong>s autóctones que po<strong>de</strong>m ser utilizadas na<br />

alimentação humana, direta ou indiretamente pela utilização na<br />

alimentação animal, qualificando e quantificando a sua<br />

frequência nos sistemas culturais agrícolas ou nos sistemas<br />

espontâneos <strong>de</strong> terras não cultivados e instalando um centro <strong>de</strong><br />

preservação e divulgação <strong>de</strong>stas espécies e varieda<strong>de</strong>s autóctones<br />

em campos instalados e campos naturais <strong>de</strong> ocorrência<br />

espontânea, em redor do qual se realizarão ações <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstração e <strong>de</strong> informação sobre a produção das varieda<strong>de</strong>s<br />

autóctones em modo <strong>de</strong> produção biológico e biodinâmico.<br />

Estes trabalhos, a realizar durante 24 meses, terão um custo<br />

estimado <strong>de</strong> 125000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

277


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 532<br />

TÍTULO<br />

Floresta autóctone - erradicação <strong>de</strong> espécies invasoras<br />

DESCRIÇÃO Contribuir para a melhoria da floresta controlando e erradicando<br />

as espécies invasoras, por meios mecânicos ou outros<br />

ambientalmente sustentáveis.<br />

Contribuir para preservar e potenciar as espécies autóctones<br />

contribuindo para minimizar o flagelo dos incêndios florestais e<br />

contribuir para a melhoria do ambiente ao mesmo tempo que se<br />

valorizam os produtos locais.<br />

Utilização dos serviços florestais dos municípios, da agricultura e<br />

as associações <strong>de</strong> produtores florestais e as juntas <strong>de</strong> freguesia.<br />

Ações: Criar uma equipa, formação à equipa para implementar o<br />

projeto no terreno. Caracterizar as principais manchas florestais,<br />

dos dois concelhos, sobre este ponto <strong>de</strong> vista da incidência das<br />

espécies invasoras em áreas com floresta autóctone ou bem<br />

adaptada à região. Definição do (s) tipo (s) <strong>de</strong> intervenção a<br />

experimentar. Seleccionar as manchas <strong>de</strong> intervenção em função<br />

da caracterização efectuada e da sensibilização e colaboração dos<br />

proprietários e com um dimensionamento que permita a<br />

realização com uma afectação total <strong>de</strong> custos do orçamento<br />

participativo <strong>de</strong> 200000,00€. Executar as operações<br />

<strong>de</strong>monstrativas <strong>de</strong> controlo e erradicação das espécies invasoras.<br />

Avaliar os resultados e sensibilizar os proprietários para a<br />

realização <strong>de</strong>stas operações <strong>de</strong> controlo e erradicação das espécies<br />

invasoras por métodos ambientalmente sustentáveis.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

278


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 622<br />

TÍTULO<br />

Estudo das varieda<strong>de</strong>s das espécies agrícolas que possam ser<br />

produtivas tendo em conta as alterações climáticas<br />

DESCRIÇÃO Nesta região, Braga e Guimarães, segundo o climadapt.local,<br />

teremos no futuro invernos mais amenos e verões mais quentes e<br />

chuvas mais raras e intensas, pelo que a vegetação <strong>de</strong>verá resistir<br />

a estas novas condições, se possível com produção agrícola<br />

suficientemente motivadora para os agricultores. Prevê-se com<br />

estas novas condições climáticas que as pragas e doenças vão<br />

aumentar enormemente e a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> rega e <strong>de</strong> erosão<br />

também. Assim, é necessário investigar que varieda<strong>de</strong>s serão<br />

mais a<strong>de</strong>quadas.<br />

Orçamento: 100 000 €<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

279


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 625<br />

TÍTULO<br />

Oficina <strong>de</strong> horticultura itinerante para pessoas com <strong>de</strong>ficiência<br />

DESCRIÇÃO O uso da horticultura como ferramenta educativa, social e<br />

terapêutica para ajudar a melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, a saú<strong>de</strong>, a<br />

educação, a participação social, a inclusão sócio laboral e o bemestar<br />

geral das pessoas teve início há menos <strong>de</strong> meio século. Em<br />

Portugal, têm surgido alguns projectos neste âmbito, associados a<br />

autarquias, alguns ministérios, instituições <strong>de</strong> ensino secundário<br />

e superior, ONGs ou outras agremiações.<br />

A população com <strong>de</strong>ficiência (todos os tipos) resi<strong>de</strong>nte na região<br />

NUTS III, segundo o Censo <strong>de</strong> 2001 (Pordata, 2017, em anexo),<br />

era <strong>de</strong> 15027, dos quais 6313 pertencem aos municípios que se<br />

preten<strong>de</strong>m abranger nesta proposta (Mesão Frio, Peso da Régua,<br />

Sabrosa, Santa Marta <strong>de</strong> Penaguião e Vila Real).<br />

A circunstância da existência <strong>de</strong> uma instituição <strong>de</strong> ensino<br />

superior (UTAD) com forte vertente agrária e com o único curso<br />

<strong>de</strong> reabilitação motora em Portugal, associada à existência da<br />

Associação <strong>de</strong> Paralisia Cerebral <strong>de</strong> Vila Real (IPSS que, entre<br />

outras activida<strong>de</strong>s, faz o acompanhamento e animação para<br />

pessoas com <strong>de</strong>ficiência, tem um centro <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

ocupacionais e dá apoio aos município circundantes) e outras<br />

estruturas <strong>de</strong> divulgação e activida<strong>de</strong>s científicas<br />

(Experimentário, em Mesão Frio, Centro <strong>de</strong> Ciência, em Vila<br />

Real, etc.) permite os sinergismos necessários para apoiar a<br />

criação <strong>de</strong> uma oficina <strong>de</strong> horticultura itinerante para pessoas<br />

com <strong>de</strong>ficiência (<strong>de</strong> qualquer tipo, temporária ou permanente).<br />

O facto <strong>de</strong> a NUTIII constituir um território <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>,<br />

em que se torna difícil concentrar as activida<strong>de</strong>s agora propostas<br />

num ou dois locais, associado ao tipo <strong>de</strong> público-<br />

-alvo em que há maiores dificulda<strong>de</strong>s logísticas e financeiras para<br />

a <strong>de</strong>slocação, está na base do carácter itinerante das activida<strong>de</strong>s a<br />

<strong>de</strong>senvolver.<br />

Esta oficina <strong>de</strong> horticultura itinerante funcionaria um pouco à<br />

semelhança das antigas bibliotecas Itinerantes da Fundação<br />

Gulbenkian mas, neste caso, com um conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s e<br />

materiais necessários à execução <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>quadas a<br />

pessoas que estejam na sua casa ou em grupos (activida<strong>de</strong>s em<br />

escolas, colectivida<strong>de</strong>s, misericórdias ou outras IPSSs). O<br />

objectivo não é a produção <strong>de</strong> plantas para consumo<br />

(horticultura, floricultura, etc.) mas utilizar a<br />

produção/manipulação <strong>de</strong> plantas e activida<strong>de</strong>s com elas<br />

280


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

relacionadas, activa ou passivamente, para melhorar o bem-estar<br />

e a integração dos envolvidos.<br />

Esta proposta implica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>:<br />

- Obtenção <strong>de</strong> uma carrinha que pu<strong>de</strong>sse ser adaptada para<br />

albergar os materiais necessários às activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver,<br />

incluindo um computador portátil com ligação à net, para<br />

permitir fazer pesquisas durante as activida<strong>de</strong>s e respon<strong>de</strong>r a<br />

outras situações em tempo real.<br />

- Criação <strong>de</strong> um corpo <strong>de</strong> voluntários (estudantes universitários,<br />

<strong>de</strong>sempregados, reformados, etc.) a quem seria dada a formação<br />

básica para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stas activida<strong>de</strong>s.<br />

- Delineamento <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s que tenha em<br />

conta o público-alvo a que se <strong>de</strong>stina, procurando envolver<br />

também o(s) cuidador(es) envolvidos.<br />

- Criação <strong>de</strong> ferramentas e materiais didáticos a<strong>de</strong>quados às<br />

pessoas envolvidas<br />

- Criação <strong>de</strong> um website do projecto, com o fim <strong>de</strong> promover,<br />

pesquisar e divulgar os benefícios da horticultura como<br />

ferramenta educacional, social e terapêutica em todos os seus<br />

aspectos, bem como a divulgação do tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agendamento <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, entre outros<br />

aspectos.<br />

No que diz respeito às activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> horticultura, elas po<strong>de</strong>riam<br />

ir da realização <strong>de</strong> sementeira em pequenos tabuleiros e<br />

transplantação para pequenos vasos, nos casos em que a pessoa<br />

com <strong>de</strong>ficiência fosse acompanhada em casa (apartamento ou<br />

moradia sem quintal ou terraço) a activida<strong>de</strong>s envolvendo a<br />

preparação <strong>de</strong> material em bancada e transplantação para<br />

canteiros ou hortas, para grupos associados a IPSSs, escolas ou<br />

outras associações.<br />

Orçamento : 100 000€<br />

Prazo: 12 meses<br />

Agricultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

281


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 624<br />

TÍTULO<br />

Horta comunitária<br />

DESCRIÇÃO Desenvolvimento <strong>de</strong> hortas comunitárias em espaços não<br />

utilizados dos municípios. As hortas seriam geridas por<br />

moradores das freguesias e os espaços divididos entre os<br />

moradores interessados. Sendo que, os interessados, seriam os<br />

responsáveis por gerir a metragem que lhes for concedida.<br />

Orçamento: 50 000 €<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

282


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 351<br />

TÍTULO<br />

Medida <strong>de</strong> Prevenção face aos Riscos Adjacentes da Prática <strong>de</strong><br />

Agricultura<br />

DESCRIÇÃO Aten<strong>de</strong>ndo a que os concelhos <strong>de</strong> Idanha-a-Nova e Penamacor<br />

abrangem uma área geográfica predominantemente agrícola e<br />

florestal e possuem, maioritariamente, ao longo do ano e<br />

particularmente, nas estações mais quentes do ano, Primavera e<br />

Verão, uma classe <strong>de</strong> risco médio <strong>de</strong> incêndio e que, estes são<br />

dois concelhos com uma ativida<strong>de</strong> ativa na área da agricultura e<br />

ainda, povoados por algumas áreas florestais, dos quais ainda é<br />

obtido, elevado rendimento financeiro, proveniente da sua<br />

exploração, e que os Corpos <strong>de</strong> Bombeiros têm participação ativa<br />

na sua conservação e preservação <strong>de</strong>stas áreas, propomos a aposta<br />

e o investimento em equipamento a<strong>de</strong>quado para estas<br />

instituições, <strong>de</strong> forma a estas estarem <strong>de</strong>vidamente preparadas<br />

para dar resposta aos riscos que mais afetam e provocam a<br />

<strong>de</strong>vastação, na área da agricultura: os incêndios florestais.<br />

Nomeadamente, através do equipamento com veículos mais<br />

recentes e atuais e com maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta.<br />

Preten<strong>de</strong>-se neste âmbito prosseguir o objectivo ligado à área da<br />

prevenção e não <strong>de</strong> combate, uma vez que este não se enquadra<br />

na área da agricultura e tem outros enquadramentos legais <strong>de</strong><br />

apoio.<br />

Deste modo o enquadrável no orçamento participativo é dotar as<br />

corporações <strong>de</strong> bombeiros com meios <strong>de</strong> prevenção contraincêndios<br />

florestais, prepará-los com formação e meios logísticos<br />

<strong>de</strong> apoio para esse fim, <strong>de</strong>signadamente aplicações informáticas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>finição estratégica <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> prevenção e <strong>de</strong>senvolvendo<br />

mo<strong>de</strong>los que sejam extensiveis futuramente a outras áreas,<br />

estimando-se os custos em 200000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

283


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 350<br />

TÍTULO<br />

DISTRIBUIÇÃO DE PRODUÇÃO BEIRÃ<br />

DESCRIÇÃO Aproveitando a qualida<strong>de</strong> e quantida<strong>de</strong> dos produtos regionais<br />

dos concelhos <strong>de</strong> Idanha-a-Nova e Castelo Branco a minha<br />

proposta seria distribuir todos esses produtos regionais pelas duas<br />

áreas metropolitanas do país, dando a conhecer um pouco da<br />

cultura beirã através do s produtos regionais que mais fazem<br />

sucesso na nossa região.<br />

Devido ao facto das regiões que são alvo da proposta serem áreas<br />

rurais penso que nas duas áreas com maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

populacional do país iriam apreciar os produtos, acima <strong>de</strong> tudo,<br />

diferentes e extraordinários das nossas propostas.<br />

Todo um sistema <strong>de</strong> distribuição e venda irá <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do<br />

orçamento e recursos humanos disponíveis.<br />

Preten<strong>de</strong>-se assim <strong>de</strong>senvolver esforços para a cooperação entre<br />

os diversos agentes ligados à produção e comercialização <strong>de</strong><br />

produtos regionais para os promover e distribuir nas duas áreas<br />

metropolitanas nacionais. Cabe no orçamento participativo o<br />

suporte dos custos <strong>de</strong> motivação e organização da cooperação,<br />

bem como os custos <strong>de</strong> promoção dos produtos, custos estes que<br />

previsivelmente atingirão o valor <strong>de</strong> 50000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

284


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 348<br />

TÍTULO<br />

FORMAÇÃO AGRÍCOLA<br />

DESCRIÇÃO Devido aos tempos mo<strong>de</strong>rnos com a falta <strong>de</strong> conhecimento<br />

técnico ao nível da agricultura nas pequenas áreas <strong>de</strong> poda,<br />

tratamento <strong>de</strong> lavouras <strong>de</strong> floresta, a proposta é servir as<br />

freguesias e pessoas que estão fora da região po<strong>de</strong>ndo encontrar<br />

formação rápida e <strong>de</strong> fácil acesso técnico com apoio no terreno.<br />

Esta formação seria dada nos diferentes municípios em<br />

diferentes calendarizações para todos os jovens e menos jovens.<br />

Preten<strong>de</strong>-se essencialmente dar resposta a uma necessida<strong>de</strong><br />

existente nos meios rurais <strong>de</strong> capacitar intererssados com<br />

formação na plantação e cultivo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s arbóreo-arbustivas.<br />

O foco da formação seria nos dominios da instalação <strong>de</strong> culturas<br />

arboreo-arbustivas, sistemas <strong>de</strong> condução e controlo vegetativo,<br />

nutrição e rega, podas <strong>de</strong> formação, manutenção e<br />

rejuvenescimento, pragas e doenças e cuidados <strong>de</strong> colheita e<br />

conservação dos frutos, com gran<strong>de</strong> incidência em sessões <strong>de</strong><br />

formação práticas <strong>de</strong>senvolvidas ao longo <strong>de</strong> todo o ciclo<br />

vegetativo anual.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> no prazo dos dois anos se realizar<br />

1 ação <strong>de</strong> formação por concelho, terímaos um total <strong>de</strong> 6 ações,<br />

estimando-se os custos envolvidos globalmente em 60<br />

000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

285


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 347<br />

TÍTULO<br />

PROJETO PILOTO DE COMPOSTAGEM MUNICIPAL<br />

DESCRIÇÃO Circuito municipal <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> resíduos orgânicos <strong>de</strong><br />

instituições públicas e organizações sociais com cantinas<br />

produtoras <strong>de</strong> resíduos e contentores <strong>de</strong> recolha nas ruas para<br />

unida<strong>de</strong>s domésticas. O composto produzido <strong>de</strong>verá servir as<br />

comunida<strong>de</strong>s locais, em particular a comunida<strong>de</strong> agrícola e<br />

projetos <strong>de</strong> hortas locais. Preten<strong>de</strong> colmatar a falta <strong>de</strong> matéria<br />

orgânica <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, biológica e acessível. Simultaneamente, é<br />

feito um trabalho <strong>de</strong> divulgação e sensibilização <strong>de</strong> informação<br />

sobre a importância da reciclagem <strong>de</strong> matéria orgânica para a<br />

economia ecológica local.<br />

A concretização <strong>de</strong>sta proposta focar-se-á na produção <strong>de</strong> um<br />

composto fertilizante orgânico <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para a agricultura,<br />

sendo para o efeito necessário organizar a recolha em meio<br />

urbano, com as componentes orgânicas rigorosamente<br />

separadas/isoladas <strong>de</strong> outros resíduos, sem contaminações e daí o<br />

seu cariz <strong>de</strong> piloto. O composto <strong>de</strong>verá ser caracterizado e<br />

comprovada a sua valia para a agricultura.<br />

Os custos envolvidos respeitam a ações <strong>de</strong> sensibilização e<br />

organização da recolha, aquisição <strong>de</strong> meios para a separação e<br />

transporte dos resíduos orgânicos, construção <strong>de</strong> instalações e<br />

aquisição <strong>de</strong> equipamento para o centro <strong>de</strong> compostagem,<br />

caracterização dos compostos obtidos, trabalhos laboratoriais e<br />

<strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> comprovação e quantificação da valia para o uso na<br />

agricultura e avaliação global <strong>de</strong> custos e beneficios.<br />

A estimativa orçamental para o conjunto <strong>de</strong> custos referidos é <strong>de</strong><br />

150 000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

286


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 401<br />

TÍTULO<br />

CENTRO INTERPRETATIVO VITIVINÍCOLA<br />

DESCRIÇÃO Criar um espaço interpretativo, fornecendo a sua pesquisa<br />

científica a nível <strong>de</strong> contributo e aplicações no sector.<br />

Sendo um sector em contínua expansão e com crescente<br />

potencial exportador, este centro permitirá a melhoria <strong>de</strong><br />

técnicas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> vinha e vinho, crescimento <strong>de</strong> sector,<br />

prevendo assim uma aproximação da comunida<strong>de</strong> em todo o<br />

processo <strong>de</strong> recolha e transformação.<br />

Data início prevista (prazo): 6 meses<br />

Período para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 40.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

287


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 623<br />

TÍTULO<br />

MONTANHA MÓVEL - PARQUE NACIONAL DA<br />

PENEDA GERÊS<br />

DESCRIÇÃO<br />

O objetivo fundamental <strong>de</strong>ste projeto é o <strong>de</strong> levar<br />

informação pertinente e dinamizar as 23 al<strong>de</strong>ias <strong>de</strong><br />

montanha do Parque Nacional da Peneda Gerês.<br />

Para isso, propõe-se a aquisição<strong>de</strong> uma autocaravana<br />

equipada, técnica e tecnologicamente, para dar resposta às<br />

necessida<strong>de</strong>s dos habitantes.<br />

Assim, após aplicação <strong>de</strong> um questionário e breve<br />

investigação antropológica/económica <strong>de</strong>finir:<br />

- Sessões <strong>de</strong> esclarecimento sobre práticas agro-pecuárias<br />

sustentáveis (utilização <strong>de</strong> pesticidas, gestão <strong>de</strong> gado,<br />

utilização do fogo, vacinação, agricultura biológica,<br />

permacultura, etc.);<br />

- Informação sobre fundos comunitários;<br />

- Formação <strong>de</strong> adultos;<br />

- Promoção e sensibilização sobre o próprio Parque Nacional;<br />

No seguimento do último ponto, complementar o projeto "<br />

Gnómon-escolas na bioesfera" - vocacionado para os mais<br />

jovens- que procura consciencializar sobre o património<br />

natural e cultural do Parque Nacional, sobre o qual, gran<strong>de</strong><br />

parte da população tem uma opinião hostil.<br />

- Dinamização cultural com sessões <strong>de</strong> cinema, apresentação<br />

<strong>de</strong> livros e outras iniciativas culturais ligadas à temática rural<br />

e <strong>de</strong> montanha;<br />

- Recolher saberes, práticas e técnicas da cultura popular,<br />

muitas <strong>de</strong>las relacionadas com a natureza;<br />

- Prova e apresentação <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> outras al<strong>de</strong>ias;<br />

- Convidar professores e alunos universitários a interagir com<br />

a população;<br />

- Criar um passaporte on<strong>de</strong> os habitantes que participarem<br />

mais, recebem recompensas/prémios;<br />

Após 2 anos <strong>de</strong> projeto, preparar uma exposição itinerante<br />

que percorra as al<strong>de</strong>ias, mas que também leve o seu<br />

património e vivências a cida<strong>de</strong>s como Lisboa, Porto, Braga,<br />

etc.<br />

Orçamento: 100 000 €<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

288


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Norte<br />

289


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 341<br />

TÍTULO<br />

HORTAS POPULARES<br />

DESCRIÇÃO Desenvolver vários espaços com aptidão agrícola para cidadãos do<br />

concelho <strong>de</strong> Águeda e concelho <strong>de</strong> Sever do Vouga<br />

<strong>de</strong>senvolverem ativida<strong>de</strong>s agrícolas para a produção <strong>de</strong> alimentos<br />

para auto-consumo familiar. Os terrenos <strong>de</strong>vem ter água<br />

disponível e abrigos em quantida<strong>de</strong> suficiente para abrigo das<br />

ferramentas e pertenças dos <strong>de</strong>tentores dos talhões.<br />

Os talhões <strong>de</strong>vem ter dimensões diferentes conforme o número<br />

dos elementos dos agregados familiares.<br />

Deve também em alguns espaços selecionados ter locais<br />

específicos para a criação <strong>de</strong> pequenos animais domésticos: galos,<br />

coelhos, pássaros, abelhas, cabras.<br />

Alguns locais <strong>de</strong>vem ser vedados no exterior com re<strong>de</strong> para<br />

melhorar a privacida<strong>de</strong> das plantações.<br />

Preten<strong>de</strong>-se a criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção<br />

agrícola e pecuária para autoconsumo nos dois concelhos, que<br />

tem uma população envelhecida e em boa parte já <strong>de</strong>sligada do<br />

mundo rural, em que lhe sejam facultados ensinamentos práticos<br />

para as ativida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver po<strong>de</strong>-se evi<strong>de</strong>nciar como<br />

significativa no esforço <strong>de</strong> reduzir problemas sociais e <strong>de</strong><br />

extensão <strong>de</strong> conhecimentos <strong>de</strong> produção agrícola.<br />

A estimativa <strong>de</strong> custos totais é <strong>de</strong> 100000,00€, on<strong>de</strong> se inclui a<br />

instalação dos núcleos e ações <strong>de</strong> formação e acompanhamento<br />

técnico. Os custos <strong>de</strong> instalação tem por base a posibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

criação <strong>de</strong> 3 núcleos, com 15 talhões em média cada um, on<strong>de</strong><br />

será necessário executar trabalhos <strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong><br />

melhoramentos fundiários como nivelamentos, obras <strong>de</strong> rega,<br />

estação <strong>de</strong> bombagem, condutas e electrificação, análises <strong>de</strong><br />

terra, correcção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> matéria orgânica, vedações e<br />

marcação dos talhões, um telheiro geral com armários por cada<br />

um dos talhões e instalações para animais <strong>de</strong> capoeira, bem como<br />

construção <strong>de</strong> plataforma para compostagem.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

290


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 345<br />

TÍTULO<br />

AGRICULTURA LOCAL - SUSTENTABILIDADE GLOBAL<br />

DESCRIÇÃO Síntese:<br />

Este projeto <strong>de</strong>stina-se aos concelhos da Região Centro (100<br />

concelhos) on<strong>de</strong> pessoas individuais, entida<strong>de</strong>s públicas ou<br />

privadas manifestem interesse em implementar ações que<br />

facilitem a comercialização local <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> agricultura<br />

familiar ou agroalimentar tais como: a criação ou consolidação <strong>de</strong><br />

mercados regionais locais com a necessária integração <strong>de</strong> grupos<br />

<strong>de</strong> consumidores e paralelamente, servir <strong>de</strong> alavancagem às<br />

organizações dos agricultores locais para venda a cantinas <strong>de</strong><br />

IPSS, como sejam: lares, centros <strong>de</strong> dia e creches; à comunida<strong>de</strong><br />

escolar; às pequenas empresas <strong>de</strong> distribuição/comercialização e<br />

canal Horeca (cafés, restaurantes e hotelaria).<br />

O QUÊ (objectivos):<br />

Facilitar a comercialização dos produtos da agricultura familiar e<br />

agroalimentar local através do Projecto AGRICULTURA<br />

LOCAL - SUSTENTABILIDADE GLOBAL, para criar e/ou<br />

consolidar Circuitos Curtos Agroalimentares (CCA) com<br />

recurso às seguintes estratégias:<br />

1. Apoiar a venda <strong>de</strong> produtos agrícolas para serem consumidos<br />

por cantinas coletivas, públicas e privadas, como por exemplo<br />

IPSS (lares <strong>de</strong> idosos, centos <strong>de</strong> dia, creches, ATL),<br />

estabelecimentos escolares <strong>de</strong> diversos níveis, empresas,<br />

HORECA, etc.<br />

2. Organizar mercados e mecanismos <strong>de</strong>stinados à venda <strong>de</strong><br />

produtos agrícolas e agroalimentares locais tendo como<br />

exemplos inspiradores: o Mercadinho do Botânico <strong>de</strong> Coimbra, o<br />

Mercado <strong>de</strong> S. Pedro do Sul, Troca a Tod@s na Covilhã, Torres<br />

Vedras, Km 0 em Montemor-O-Novo e Grupo <strong>de</strong> Consumo da<br />

Casa da Esquina em Coimbra, Cooperativa Produtos da Nossa<br />

Al<strong>de</strong>ia em Penacova, Mercadinho do Camponês <strong>de</strong> Juncal do<br />

Campo, entre outros.<br />

3. Desafiar os agricultores locais a organizarem-se em Práticas<br />

Colaborativas e Re<strong>de</strong>s Colaborativas Locais <strong>de</strong> Produção e<br />

Venda, articulando-se com outros sectores <strong>de</strong> modo a<br />

contribuírem para a sustentabilida<strong>de</strong> às suas produções.<br />

COMO (acções):<br />

1. Divulgar o Projecto: objetivos, estratégias e ações<br />

2 Fazer o mapeamento das iniciativas que visem promover a<br />

venda <strong>de</strong> produtos com origem na agricultura familiar e<br />

291


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

produções locais.<br />

3. Organizar um encontro aberto às iniciativas locais<br />

i<strong>de</strong>ntificadas, no sentido <strong>de</strong><br />

conhecerem-se mutuamente, <strong>de</strong>linearem estratégias <strong>de</strong><br />

consolidação e disseminação das suas experiências i<strong>de</strong>ntificarem<br />

as dificulda<strong>de</strong>s existentes no quadro legislativo que constituem<br />

estrangulamentos para as produções agrícolas e agroalimentares<br />

<strong>de</strong> pequena escala e para a venda direta e formulação <strong>de</strong><br />

propostas<br />

4. Abrir um prazo para que Autarquias (Juntas <strong>de</strong> Freguesia ou<br />

Câmaras), cooperativas associações <strong>de</strong> agricultores,<br />

consumidores mesmo que associados informalmente e empresas<br />

possam manifestar interesse em iniciar ou consolidar iniciativas<br />

<strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> produtos da Agricultura familiar e Local.<br />

5. Acompanhar localmente as manifestações <strong>de</strong> interesse em<br />

iniciar ou consolidar CCA em 3 momentos:<br />

5.1. Ações <strong>de</strong> sensibilização on<strong>de</strong> se apresente o conceito,<br />

experiências em curso, seguidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate<br />

5.2. Encontro exploratório para:<br />

pôr em comum todas as pessoas, organizações e i<strong>de</strong>ias para o<br />

CCA local<br />

planear a preparação e criação do CCA<br />

5.3. Avaliação participada com agricultores, produtores,<br />

consumidores, organizações e entida<strong>de</strong>s publicas<br />

5.4. Organizar um evento que promova o encontro <strong>de</strong> todos/as<br />

os/as intervenientes nos CCA e experiências semelhantes, para<br />

partilhar e dar visibilida<strong>de</strong> a estas experiências.<br />

6. Recursos<br />

6.1.Pequeno ví<strong>de</strong>o <strong>de</strong> divulgação dos CCA que apresente o<br />

conceito e os diversos tipos <strong>de</strong> CCA em funcionamento<br />

6.2. Flyer <strong>de</strong> divulgação do projeto<br />

6.3. Site para divulgação e partilha das experiências <strong>de</strong> CCA<br />

6.4. Criação <strong>de</strong> contas nas Re<strong>de</strong>s Sociais<br />

QUEM<br />

7. A envolver:<br />

Sugestão <strong>de</strong> Entida<strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nadora/Operacional: Direção-<br />

Geral <strong>de</strong> Agricultura e Desenvolvimento Rural /Re<strong>de</strong> Rural<br />

Nacional<br />

agricultores<br />

produtores<br />

cidadãos e cidadãs<br />

292


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

autarquias (Câmaras e Juntas <strong>de</strong> Freguesia<br />

associações <strong>de</strong> agricultores<br />

IPSS – Instituições Particulares <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Social<br />

misericórdias<br />

cooperativas<br />

Ministério da Agricultura/DRABL<br />

Ministério da Educação<br />

Segurança Social<br />

Re<strong>de</strong>s Sociais<br />

CNA – Confe<strong>de</strong>ração Nacional Agricultura<br />

ANAFRE – Associação Nacional <strong>de</strong> Freguesias<br />

http://www.minhaterra.pt/<br />

ANIMAR<br />

GAL das ADL – Grupo <strong>de</strong> Ação Local das Associações <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento Local<br />

ESAC – Escola Superior Agrária <strong>de</strong> Coimbra<br />

CCDRC – Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento<br />

Regional do Centro<br />

8. Cronograma<br />

CRONOGRAMA<br />

Mês<br />

1 2 3 4 5 6 7 8<br />

9 10 11 12 13 14 15 16<br />

17 18 19 20 21 22 23 24<br />

Divulgação x x x<br />

Mapeamento x x x<br />

Produção Ví<strong>de</strong>o x x<br />

293


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

Flyer x x<br />

Site: criação e manutenção x x x x x<br />

x x x x x x x x<br />

x x x x x x x x<br />

x x x<br />

Encontro<br />

x<br />

Abertura manifestação interesse x x x<br />

Acções <strong>de</strong> sensibilização x x x<br />

x<br />

Encontros exploratórios x x<br />

x x x x x<br />

Funcionamento CCA x x<br />

x x x x x x x x<br />

x x x x x x x x<br />

x x<br />

Avaliação participada<br />

x x x<br />

x x x x x x x<br />

Evento Final<br />

x<br />

Avaliação Final<br />

x x<br />

9. Elementos para o orçamento<br />

3 visitas/dias por concelho : previsão <strong>de</strong> 50 concelhos<br />

294


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

interessados<br />

Nº <strong>de</strong> Concelhos : 50<br />

Nº <strong>de</strong> dias/concelho: 3<br />

Valor ajuda <strong>de</strong> custo/dia: 50,20 €<br />

Total: 7.350.00 €<br />

Nº <strong>de</strong> Km (3 visitas aos concelhos): 28000<br />

Valor km: 0.36<br />

Total €: 10.080.000€<br />

Outras <strong>de</strong>spesas:<br />

Flyer: produção e edição ( 10000) ex 500€<br />

Site Internet: criação e manutenção durante 24 meses 2000 €<br />

Ví<strong>de</strong>o: produção, edição: 1000<br />

Aluguer espaço para encontro/feira final: 500 €<br />

Refeições encontro final 200 participantes 2000<br />

Stands p/ encontro final 10000<br />

Publicida<strong>de</strong> em 50 órgãos comunicação social 10.000<br />

Total da estimativa = 43430,00€.<br />

Nota 1: Po<strong>de</strong>rá haver recurso ao financiamento dos GAL das<br />

Associações <strong>de</strong> Desenvolvimento Local para financiamento dos<br />

CCA Locais<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Nota 2: os ví<strong>de</strong>os e as imagens ilustram algumas práticas <strong>de</strong><br />

circuitos curtos AgroAlimentares<br />

Agricultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

295


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 344<br />

TÍTULO<br />

REDE DE COOPERAÇÃO AGRÍCOLA<br />

DESCRIÇÃO Colocar em re<strong>de</strong> pessoas particulares que têm terrenos agrícolas<br />

pequenos, que não preten<strong>de</strong>m fazer agricultura <strong>de</strong> subsistência,<br />

mas sim produzir algum tipo <strong>de</strong> produto em associação com<br />

outros pequenos agricultores.<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação, diferente da bolsa nacional <strong>de</strong> terras, que<br />

permita o investimento agrícola e a consultadoria nessa área.<br />

Um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> pequenos investidores com terrenos<br />

reduzidos po<strong>de</strong>m associar-se para ven<strong>de</strong>rem o mesmo produto se<br />

houver conciliação governamental e escoamento <strong>de</strong> produtos<br />

conjuntos.<br />

O Estado po<strong>de</strong>, <strong>de</strong> alguma forma, apoiar novas cooperativas<br />

agrícolas, ou cooperativas que queiram mo<strong>de</strong>rnizar-se para<br />

aproveitar o solo arável.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma proposta dirigida a uma sub-região <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

predomínio <strong>de</strong> áreas florestadas ou com matos, on<strong>de</strong> ocorrem<br />

repetidamente incêndios e on<strong>de</strong> a manutenção da agricultura dos<br />

pequenos terrenos agrícolas, situados em vales apertados e<br />

normalmente com regadios tradicionais, tem um importância<br />

vital na compartimentação da floresta e consequentemente na<br />

limitação dos efeitos dos incêndios facilitando o seu controlo,<br />

para além <strong>de</strong> manter pessoas no meio rural.<br />

Preten<strong>de</strong>-se experimentalmente estimular a cooperação entre<br />

proprietários confinantes, ou com proprieda<strong>de</strong>s inseridas nas<br />

mesmas manchas agrícolas, para constituirem um consórcio para<br />

uma utilização produtiva dos terrenos, com gestão empresarial<br />

orientada para o mercado.<br />

Os custos envolvidos são para a realização <strong>de</strong> ações <strong>de</strong><br />

sensibilização e promoção da iniciativa junto <strong>de</strong> eventuais<br />

interessados nos 13 concelhos, estudo para com os interessados<br />

<strong>de</strong>finir o tipo <strong>de</strong> cooperação, mo<strong>de</strong>lo e planos <strong>de</strong> negócios e ações<br />

<strong>de</strong> formação e <strong>de</strong> apoio técnico à execução dos planos <strong>de</strong><br />

negócio. A estimativa <strong>de</strong>stes custos é <strong>de</strong> 80 000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

296


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 343<br />

TÍTULO<br />

CENTRO EXPERIMENTAL DE PRUNÓIDEAS<br />

DESCRIÇÃO Propõe-se a criação <strong>de</strong> um centro experimental <strong>de</strong>dicado às<br />

culturas da cerejeira e pessegueiro, localizado na Região da Beira<br />

Interior, constituindo-se como local <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> ensaios,<br />

teste <strong>de</strong> adaptação <strong>de</strong> cultivares e porta-enxertos,<br />

criação e divulgação <strong>de</strong> conhecimento frutícola.<br />

Orçamento: 150 000 euros<br />

Prazo : 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

297


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 328<br />

TÍTULO<br />

DIVULGAÇÃO/PROMOÇÃO DA RIQUEZA E<br />

DIVERSIDADE PAISAGÍSTICA DA GARDUNHA<br />

DESCRIÇÃO Aproveitamento e estudo da paisagem (fauna e flora) e sua<br />

utilização e interligação com a divulgação turística e<br />

aproveitamento da beleza paisagística, da cultura local e<br />

tradições. Inclusão no roteiro turístico nacional das<br />

características endógenas da agricultura bem como dos<br />

benefícios que a flora e a paisagem po<strong>de</strong>m contribuir para o<br />

benefício da saú<strong>de</strong> (mental e física). Beneficiação ou construção<br />

<strong>de</strong> “Miradouro e Laboratório Experimental”. A estimativa <strong>de</strong><br />

custos <strong>de</strong> concretização <strong>de</strong>sta proposta é <strong>de</strong> 120 000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

298


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 400<br />

TÍTULO<br />

ALENQUER BIO<br />

DESCRIÇÃO Promover a transição da agricultura tradicional para o modo <strong>de</strong><br />

agricultura biológica, através <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong><br />

apoio que passam pela formação, certificação <strong>de</strong> terras e apoio<br />

técnico aos produtores que pretendam instalar-se ou converterse<br />

para o modo <strong>de</strong> agricultura biológica. Modo este que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o<br />

ambiente e a biodiversida<strong>de</strong> e que ao não recorrer à aplicação <strong>de</strong><br />

pesticidas <strong>de</strong> síntese e <strong>de</strong> organismos geneticamente modificados<br />

origina produtos <strong>de</strong> reconhecida qualida<strong>de</strong> e sabor. A produção<br />

biológica pauta por normas <strong>de</strong> bem estar e sanida<strong>de</strong> animal. A<br />

garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes produtos é assegurada por<br />

organismos acreditados para o efeito. Este modo <strong>de</strong> produção é<br />

ainda <strong>de</strong> elevada importância no âmbito da fixação dos jovens ao<br />

mundo rural e no combate ao abandono <strong>de</strong> terras.<br />

Data inicio prevista(prazo): 6 meses<br />

Período para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 100.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

299


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 402<br />

TÍTULO<br />

COOPERAÇÃO E TURISMO DE NEGÓCIOS<br />

VITIVINÍCOLOS<br />

DESCRIÇÃO Realização <strong>de</strong> evento na Carvoeira em programa <strong>de</strong> al<strong>de</strong>ias<br />

geminadas vitivinícolas, no qual a Junta <strong>de</strong> Carvoeira e Carmões<br />

está inserida.<br />

Data início prevista (prazo): 6 meses<br />

Período para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 40.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

300


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 403<br />

TÍTULO<br />

IMPLEMENTAÇÃO DE PEQUENOS CIRCUITOS DE<br />

COMERCIALIZAÇÃO PARA OS PRODUTOS DE<br />

PEQUENOS PRODUTORES<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> mercados semanais ou mensais para a comercialização<br />

dos produtos das pequenas explorações agrícolas com alternância<br />

<strong>de</strong> localização.<br />

Data início prevista (prazo): 6 meses<br />

Período para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 50.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

301


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 346<br />

TÍTULO<br />

HORTAS URBANAS PARA A CIDADANIA E<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

DESCRIÇÃO Alargamento das hortas em espaços urbanos associado à<br />

formação em agricultura biológica e aos princípios <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong>.<br />

Os projetos a <strong>de</strong>senvolver neste âmbito <strong>de</strong>verão ter uma forte<br />

componente participativa das entida<strong>de</strong>s locais (freguesias,<br />

escolas, câmaras, instituições sociais, etc..) O caráter <strong>de</strong> cada<br />

projeto po<strong>de</strong>rá ter diferentes valências tais como: educação<br />

infantil e ambiental no 1ª ciclo, apoio social, formação <strong>de</strong> adultos<br />

em sustentabilida<strong>de</strong> e bons hábitos alimentares, conservação <strong>de</strong><br />

recursos genéticos, manutenção e estímulo dos mercados locais<br />

com a criação <strong>de</strong> dinâmicas <strong>de</strong> circulação <strong>de</strong> bens locais e<br />

regionais, conservação das tradições através das memórias<br />

coletivas <strong>de</strong> sabores e modos <strong>de</strong> fazer na agricultura.<br />

As comunida<strong>de</strong>s locais <strong>de</strong>verão dar o caráter que julgarem <strong>de</strong><br />

maior importância para a socieda<strong>de</strong> envolvida.<br />

Na concretização <strong>de</strong>sta proposta <strong>de</strong>ve dar gran<strong>de</strong> relevância e<br />

enfoque nos efeitos <strong>de</strong>monstrativos e formativos em Modo <strong>de</strong><br />

Produção Biológico, nas zonas urbanas e <strong>de</strong> interface entre o<br />

urbano e rural dos concelhos <strong>de</strong> Coimbra e Con<strong>de</strong>ixa.<br />

Os custos envolvidos pren<strong>de</strong>m-se com a instalação <strong>de</strong> espaços<br />

para a realização <strong>de</strong> hortas, <strong>de</strong>signadamente os investimentos em<br />

limpeza, melhoramentos fundiários, preparação e correção<br />

mineral e orgânica dos solos, rega, vedação e marcação <strong>de</strong><br />

talhões, infraestruturas comuns como eletrificação, telheiro geral<br />

<strong>de</strong> arrumos com armários individuais, plataforma <strong>de</strong><br />

compostagem, contentores <strong>de</strong> lixo não orgânico e com o<br />

acompanhamento técnico e a realização <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> formação e<br />

<strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> agricultura em modo <strong>de</strong> produção biológico. O<br />

valor estimado é <strong>de</strong> 100 000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

302


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 292<br />

TÍTULO<br />

A AGRICULTURA BIOLÓGICA VAI À ESCOLA<br />

DESCRIÇÃO A i<strong>de</strong>ia é criar um projeto piloto nas escolas do 1º ciclo do ensino<br />

básico, sensibilizando para a importância da agricultura biológica.<br />

Po<strong>de</strong> ser operacionalizado através <strong>de</strong> uma aula semanal <strong>de</strong> uma a<br />

duas horas para apren<strong>de</strong>r como se faz. As crianças po<strong>de</strong>m<br />

apren<strong>de</strong>r a cultivar usando técnicas <strong>de</strong> agricultura, i<strong>de</strong>ntificar as<br />

épocas <strong>de</strong> cultivo, apren<strong>de</strong>r sobre sistemas <strong>de</strong> rega e como<br />

poupar água, fertilização dos terrenos e controlo <strong>de</strong> pragas. Este<br />

tipo <strong>de</strong> iniciativas é muito útil para abordar vários temas e é útil<br />

para várias disciplinas. Po<strong>de</strong>-se falar sobre alimentação saudável,<br />

diminuição da pegada ecológica, dieta mediterrânica, sendo<br />

particularmente útil para a disciplina das ciências naturais, mas<br />

po<strong>de</strong>-se aplicar à matemática, inglês, entre outros.<br />

Orçamento : 100000 euros<br />

Prazo : 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

303


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 287<br />

TÍTULO<br />

RENTABILIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES EDAFO-<br />

CLIMÁTICAS DA REGIÃO-CRIAÇÃO DE<br />

RIQUEZA/TRABALHO/DESENVOLVIMENTO<br />

DESCRIÇÃO Consi<strong>de</strong>rando que a zona que compreen<strong>de</strong> os Municípios<br />

indicados supra é fértil em recursos naturais, nomeadamente<br />

ervas aromáticas/medicinais, cogumelos comestíveis e<br />

medicinais, que o seu aproveitamento, transformação<br />

localmente, po<strong>de</strong> criar postos <strong>de</strong> trabalho, estabelecer ligações<br />

com as universida<strong>de</strong>s (investigação), conduzir a um melhor<br />

aproveitamento das áreas florestais e consequentemente a sua<br />

valorização (manutenção-limpeza), consi<strong>de</strong>rando também que<br />

existem infraestruturas <strong>de</strong>sativadas disponíveis, que po<strong>de</strong>m ser<br />

convertidas em centrais <strong>de</strong> recolha, processamento,<br />

embalamento e exposição (utilizando os eixos viários para ligação<br />

aos portos <strong>de</strong> Aveiro e Figueira da Foz e à fronteira <strong>de</strong> Espanha)<br />

propõe-se motivar, capacitar e incentivar o aproveitamento<br />

<strong>de</strong>stes recursos sobretudo ao nível da planificação e organização<br />

da colheita e a transformação e comercialização, evitando <strong>de</strong>sta<br />

forma abusos e sobre-exploração dos recursos naturais e<br />

valorizando <strong>de</strong>vidamente estes produtos.<br />

A baixa rentabilida<strong>de</strong> das explorações florestais tradicionais,<br />

conduz à monocultura e à perda da biodiversida<strong>de</strong>. Um sistema<br />

integrado, intermunicipal <strong>de</strong> recolha, valorização e embalamento<br />

<strong>de</strong>stes produtos resultará certamente numa maior valorização do<br />

território, na fixação <strong>de</strong> populações e na criação <strong>de</strong> postos <strong>de</strong><br />

trabalho.<br />

Preten<strong>de</strong>-se assim executar um projeto piloto intermunicipal <strong>de</strong><br />

informação, planificação, recolha, valorização e embalamento <strong>de</strong><br />

ervas aromáticas/medicinais, cogumelos comestíveis e<br />

medicinais, com cariz formativo <strong>de</strong> possíveis empreen<strong>de</strong>dores e<br />

<strong>de</strong>mostrativo <strong>de</strong>stas potencialida<strong>de</strong>s locais, que terá um custo<br />

estimado <strong>de</strong> 100 000,00€, em estudos prévios <strong>de</strong><br />

caracterização, levantamento, i<strong>de</strong>ntificação das áreas especificas<br />

a abranger, sinalização e or<strong>de</strong>namento da recolha, ações <strong>de</strong><br />

informação para as populações locais, materiais promocionais <strong>de</strong><br />

divulgação, <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> embalagem e marketing e investimentos<br />

físicos em adaptação <strong>de</strong> instalações existentes e em<br />

equipamentos <strong>de</strong> bancadas <strong>de</strong> escolha, secagem, pesagem e<br />

embalamento.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

304


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Regional<br />

Centro<br />

305


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 293<br />

TÍTULO<br />

MUSEU DE DOCES REGIONAIS LOCAIS<br />

DESCRIÇÃO Dinamizar espaços em estruturas já existentes, Elvas e Borba,<br />

para a promoção e divulgação dos produtos produzidos nesses<br />

concelhos: a Ameixa <strong>de</strong> Elvas, o azeite, azeitonas, a sericaia,<br />

enchidos, queijos <strong>de</strong> ovelha, vinhos, etc.<br />

Os espaços funcionariam como mostra e informação dos<br />

produtos dos dois concelhos, bem como os métodos <strong>de</strong> fabrico e<br />

tradições associadas à sua produção e consumo. Os produtores<br />

seriam convidados para participar na apresentação e prova dos<br />

seus produtos, bem com para a recepção <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> visitantes<br />

às suas explorações/empresas.<br />

Orçamento proposto: 100.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso: mar./2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

306


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 120<br />

TÍTULO PORTAL DAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS TRADICIONAIS (<br />

ANCESTRAIS)<br />

DESCRIÇÃO Recolha das práticas agrícolas tradicionais nos concelhos<br />

envolvidos com levantamento das práticas e justificação<br />

científica das mesmas estudo da aplicação das práticas,<br />

recolhidas em cultivos abertos às comunida<strong>de</strong>s dos concelhos,<br />

utilizando as zonas baldias existentes nos concelhos.<br />

Possível distribuição dos produtos na comunida<strong>de</strong>.<br />

Divulgação nacional das práticas tradicionais no combate às<br />

pragas locais e infestantes.<br />

Orçamento previsto: 50.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017<br />

Orçamento: 50 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

307


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 239<br />

TÍTULO<br />

ESTUDO DAS CARATERÍSTICAS DO MEDRONHO PARA<br />

A CRIAÇÃO DE UMA ZONA DE MERCADO<br />

DESCRIÇÃO Projeto no âmbito da ciência/agricultura. O objetivo é estudar e<br />

<strong>de</strong>finir quais as características da planta autóctone do<br />

medronheiro, por forma, a diferenciá-la das plantas hoje<br />

plantadas e, adquiridas em viveiro. Tenta-se, por esta via,<br />

preservar e potencializar os seus efeitos mais vantajosos. Estudar<br />

e <strong>de</strong>finir as características do medronho produzido e <strong>de</strong>stilado na<br />

região sul do Alentejo nos concelhos <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira, Ourique e<br />

Almodôvar.<br />

O orçamento previsto é <strong>de</strong> 50.000,00 € para a realização e<br />

divulgação dos resultados do estudo.<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2018<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em março <strong>de</strong> 2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

308


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 689<br />

TÍTULO<br />

TRANSFORMAÇÃO DE VARIEDADES DE MAÇÃS<br />

TRADICIONAIS<br />

DESCRIÇÃO Através da transformação "apaixonada" <strong>de</strong> fruta com qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s tracionais, preten<strong>de</strong>-se contrariar a <strong>de</strong>sertificação<br />

da agricultura do mundo rural, acrescentando valor à ativida<strong>de</strong><br />

agrícola, permitindo uma maior fixação da população rural e<br />

dinamizando também outras ativida<strong>de</strong>s conexas.<br />

Data início prevista (prazo): 6 meses<br />

Período para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 70.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

309


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 289<br />

TÍTULO<br />

ENSINAMENTO DAS HORTAS TRADICIONAIS<br />

DESCRIÇÃO O projeto contempla o restauro <strong>de</strong> uma fonte ou nora em cada<br />

concelho, que em tempos eram utilizadas para a extração <strong>de</strong><br />

água, que por sua vez servia <strong>de</strong> suporte à rega das plantas, a<br />

criação <strong>de</strong> duas hortas biológicas para a plantação <strong>de</strong> hortícolas e<br />

criação <strong>de</strong> aves (galinhas, patos, perus...). O objetivo do projeto é<br />

pedagógico, dá a conhecer a nossa cultura e a forma como os<br />

produtos e alimentos são produzidos e a sua importância vital.<br />

O projeto <strong>de</strong>ve ser promovido por entida<strong>de</strong>s públicas ou privadas<br />

sem fins lucrativos (Escolas, IPSS, Autarquias, ADL, etc...).<br />

Orçamento proposto: 50.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - Data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em mar./2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

310


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 273<br />

TÍTULO<br />

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS DA SERRA<br />

DA ESTRELA<br />

DESCRIÇÃO Plantação <strong>de</strong> árvores autóctones numa pequena área do projeto<br />

PRADSE - Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Áreas Degradadas da<br />

Serra da Estrela - galardoado em 2013 pelas Nações Unidas, no<br />

combate à <strong>de</strong>sertificação. O projeto contemplando cerca <strong>de</strong><br />

18.000 hectares <strong>de</strong> floresta, e não cabendo nesta iniciativa,<br />

propunha apenas uma área <strong>de</strong> 100 hectares localizados na zona<br />

Alfatima, Malhão e Santinha.<br />

Orçamento: 150 000 euros<br />

Prazo : 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

311


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 492<br />

TÍTULO<br />

CONTAR COM A NATUREZA<br />

DESCRIÇÃO “Contar com a Natureza” é um Projeto <strong>de</strong> Educação Ambiental<br />

que se propõe potenciar os recursos da Literatura Infantil e<br />

Infanto juvenil através da dramatização e encenação <strong>de</strong> contos<br />

infantis, que serão apresentados (em parques naturais e áreas<br />

protegidas, escolas, bibliotecas, jardins, comunida<strong>de</strong>s paroquiais<br />

e associativas, etc.), mediante activida<strong>de</strong>s lúdicas e cénicas com a<br />

participação <strong>de</strong> atores / contadores <strong>de</strong> histórias num processo <strong>de</strong><br />

interação com as crianças e jovens.<br />

O Projeto, que é fruto <strong>de</strong> um aproveitamento lúdico e cénico da<br />

obra <strong>de</strong> literatura para infância <strong>de</strong> inspiração ecológica <strong>de</strong> autores<br />

consagrados no Plano Nacional <strong>de</strong> Leitura (PNL), propõe-se ser<br />

uma alavanca criativa que <strong>de</strong>sperte nas futuras gerações<br />

sentimentos <strong>de</strong> respeito e <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do meio ambiente e<br />

património ecológico.<br />

A i<strong>de</strong>ia nasceu <strong>de</strong> uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar, <strong>de</strong> uma forma<br />

lúdica e séria, as novas gerações para o meio ambiente. A<br />

socieda<strong>de</strong> é diariamente invadida por notícias sobre catástrofes<br />

ambientais, poluição atmosférica, aquecimento global, <strong>de</strong>struição<br />

da camada <strong>de</strong> ozono, <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> espécies animais e vegetais e<br />

dos seus habitats, <strong>de</strong>sperdício e poluição da água. Tais notícias,<br />

pelos seus enfoques ou ângulos <strong>de</strong> abordagem, apresentam,<br />

geralmente, este panorama como fenómeno civilizacional<br />

inevitável. Esta “cultura” da inevitabilida<strong>de</strong> é especialmente<br />

preocupante no contexto formativo das crianças, futuros agentes<br />

da mudança, junto <strong>de</strong> quem importa, cada vez mais, sugerir e<br />

estimular reflexões e comportamentos que contribuam para que<br />

o Planeta seja sempre um espaço belo, seguro e saudável. Daí a<br />

importância das atitu<strong>de</strong>s individuais positivas no processo <strong>de</strong><br />

preservação e valorização da Natureza.<br />

A Literatura Infantil e Infantojuvenil, seja a que emana da<br />

tradição oral, seja a que se apresenta como criação <strong>de</strong> autor,<br />

possui recursos po<strong>de</strong>rosos, pela dimensão simbólica das suas<br />

mensagens, que po<strong>de</strong>m ser potenciados no quadro <strong>de</strong> uma<br />

educação ambiental e ecológica das crianças e jovens. As histórias<br />

selecionadas para o Projecto “Contar com a Natureza” sê-lo-ão<br />

em função dos seus recursos éticos e estéticos, capazes <strong>de</strong> ajudar<br />

a construir uma mentalida<strong>de</strong> saudável e construtiva em relação<br />

ao ambiente e à Natureza, <strong>de</strong>senvolvendo a consciência<br />

ambiental nas novas gerações, enquanto principais atores sociais<br />

312


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

no futuro, educando-os para respeitar, proteger, viver e sentir o<br />

meio ambiente.<br />

Privilegiar-se-ão por isso temáticas que <strong>de</strong>spertem o interesse<br />

das crianças na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> tais valores, como sejam:<br />

a) o uso consciente da água;<br />

b) respeito pela fauna e pela flora;<br />

c) a biodiversida<strong>de</strong>;<br />

d) fomento das boas práticas na relação com o meio ambiente;<br />

e) conhecimento e preservação dos habitats animais;<br />

f) segredos da nidificação das aves;<br />

g) conhecimento da onomástica popular e científica das espécies;<br />

h) preservação e <strong>de</strong>fesa da floresta.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

100 mil Euros<br />

Agricultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

313


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 404<br />

TÍTULO<br />

PRODUTOS BIOLÓGICOS DE PRODUÇÃO LOCAL PARA<br />

SERVIR AS REFEIÇÕES EM TODOS OS REFEITÓRIOS.<br />

DESCRIÇÃO Ao nível da Comunida<strong>de</strong> Urbana, em parceria com Escola<br />

Profissional <strong>de</strong> Agricultura <strong>de</strong> Abrantes, cooperativas e<br />

agricultores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, assegurando a formação, certificação<br />

e escoamento dos produtos <strong>de</strong> agricultura biológica, no sentido<br />

<strong>de</strong> abastecer todas as refeições servidas nos refeitórios da região.<br />

Data início prevista (prazo): 6 meses<br />

Período para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 50.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

314


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 96<br />

TÍTULO<br />

HORTA COMUNITÁRIA<br />

DESCRIÇÃO Construir uma horta comunitária em cada município ( Elvas,<br />

Sousel e Campo Maior) com diversos produtos distintos que<br />

melhor se a<strong>de</strong>quam ao solo da região e que possa existir uma<br />

troca entre ambas. Com estes produtos preten<strong>de</strong>-se ajudar<br />

famílias carenciadas sinalizadas pela Segurança social e IPSS<br />

<strong>de</strong>sfavorecidas no âmbito alimentar.<br />

O orçamento previsto por cada horta é <strong>de</strong> 15.000,00 € por cada<br />

horta, o total das 3 (três horta) é <strong>de</strong> 45.000,00 €.<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2018<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

315


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 122<br />

TÍTULO<br />

PELA MANUTENÇÃO DA " ESTRADA DAS ÁRVORES<br />

FECHADAS"<br />

DESCRIÇÃO Desenvolver um programa <strong>de</strong> manutenção, estudo e conservação<br />

dos freixos centenários, chamados" A estrada das árvores<br />

fechadas", que liga Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> à N-359, e encontrar uma<br />

solução técnica para a sua exploração turística.<br />

Orçamento: 50.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2018<br />

Apresentação do 1.º relatório <strong>de</strong> progresso: <strong>de</strong>z./2017<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

316


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 294<br />

TÍTULO<br />

PASTORES CONTRA OS INCÊNDIOS, DESEMPREGO E<br />

DESERTIFICAÇÃO<br />

DESCRIÇÃO Formação profissional <strong>de</strong> jovens pastores para lutar contra os<br />

incêndios, o <strong>de</strong>semprego e a <strong>de</strong>sertificação do interior.<br />

Permitiria também valorizar os saberes locais e o comércio<br />

associado a esta ativida<strong>de</strong> tais como laticínios, carne, lá,<br />

cutelaria e turismo.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo : 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

317


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 247<br />

TÍTULO<br />

Reavivar a feira da Olivicultura<br />

DESCRIÇÃO A minha proposta inci<strong>de</strong> no âmbito <strong>de</strong> reavivar a feira <strong>de</strong><br />

olivicultura, sendo que a mesma já existiu em Campo Maior,<br />

sendo perfeitamente a<strong>de</strong>quado em virtu<strong>de</strong> da azeitona ser um<br />

dos principais produtos agrícolas da região. O objetivo é dar a<br />

conhecer esta realida<strong>de</strong> ao país promover o produto envolver os<br />

produtores da região. Sendo uma tradição da região que se<br />

encontra completamente “adormecida” é necessário reavivar a<br />

mesma <strong>de</strong> forma a dinamizar a mesma.<br />

Orçamento proposto: 200.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

318


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 243<br />

TÍTULO<br />

Combate ao Declíneo do Montado <strong>de</strong> Sobro<br />

DESCRIÇÃO Divulgação da informação existente, ações <strong>de</strong> sensibilização junto<br />

dos produtores. Apontar alternativas para o uso das terras<br />

ocupadas com montado com uma percentagem elevada <strong>de</strong><br />

árvores mortas.<br />

O orçamento previsto é <strong>de</strong> 50.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2018<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em março <strong>de</strong> 2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

319


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 685<br />

TÍTULO<br />

Potencialida<strong>de</strong>s da agricultura na região do Alto Tâmega<br />

DESCRIÇÃO Fazer um levantamento das potencialida<strong>de</strong>s que a região tem<br />

para a área da agricultura, combatendo a <strong>de</strong>sertificação da região<br />

e criando novas culturas que após estudos técnicos, po<strong>de</strong>m<br />

originar inovação e concorrência com idênticos produtos <strong>de</strong><br />

outras regiões, e também ser um motor económico para a região<br />

e consequentemente para o país. As elevadas áreas <strong>de</strong> pousio,<br />

<strong>de</strong>vido ao abandono por vários motivos contribuem, para que,<br />

esta região esteja atualmente com uma área muito reduzida <strong>de</strong><br />

cultivo, por falta <strong>de</strong> apoios técnicos e à <strong>de</strong>sertificação da região.<br />

O levantamento a efectuar po<strong>de</strong>ria ser feito numa parceria com a<br />

universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-os-Montes e Alto Douro, para além <strong>de</strong><br />

potencializar a região com novos produtos, também na área da<br />

ciência introduzir técnicas novas para que esta região possa<br />

concorrer não só ao nível nacional (como a nível internacional).<br />

Prazo: 18 meses<br />

Montante: 100.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

320


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 684<br />

TÍTULO<br />

Proteção, Divulgação e Desenvolvimento do Parque Nacional<br />

Peneda-Gerês<br />

DESCRIÇÃO O Parque Nacional supra mencionado é um espaço <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

riqueza natural e cultural. o único parque nacional do país que<br />

sofre <strong>de</strong> diversos problemas, tais como: a partilha <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong><br />

caça legal e ilegal, a fraca divulgação sobre a sua importância para<br />

a região, a preservação do lobo ibérico, da águia real e da cabra<br />

montesa, e saliento a falta <strong>de</strong> mais projetos transfronteiriços com<br />

a vizinha Galiza. Divulgar o parque e as suas características nas<br />

diversas áreas, instituições e representações do mundo do<br />

turismo, das organizações <strong>de</strong> cariz ecológico, nas universida<strong>de</strong>s da<br />

Europa e no mundo através das nossas representações consulares<br />

e das Embaixadas.<br />

Coloco esta proposta na área cultural porque é <strong>de</strong> Património<br />

Natural e Cultural da Humanida<strong>de</strong>. A referida divulgação seria<br />

realizada através <strong>de</strong> séries, documentários, curtas e longas<br />

metragens, ilustrando e divulgando pessoas genuinas, as suas<br />

tradições, os seus sonhos e esperanças.<br />

Montante: 150.000€<br />

Prazo: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

321


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 308<br />

TÍTULO<br />

Hortas "hurbanas"<br />

DESCRIÇÃO Projeto que preten<strong>de</strong> promover a reabilitação urbana com hortas<br />

sociais e privadas, <strong>de</strong> forma a dar ênfase ao regresso às origens, ao<br />

valor <strong>de</strong> uma alimentação saudável e biológica, este projeto tem<br />

poucas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manutenção pois estas são asseguradas<br />

pelas pessoas a que cada talhão é atribuído .<br />

Valor: 100.000 €<br />

Inicio: 2017/10/01<br />

Fim: 2019/12/31<br />

Apresentação <strong>de</strong> Relatório <strong>de</strong> Progresso até 2018/10/31<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

322


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 304<br />

TÍTULO<br />

“O Queijo, a Serra e as Gentes”<br />

DESCRIÇÃO Objetivos: recuperação da arte da pastorícia em terrenos<br />

<strong>de</strong>stinados a pastoreio, <strong>de</strong>signadamente baldios, interação com a<br />

reflorestação, recuperação dos regimes <strong>de</strong> pastorícia tradicional e<br />

dos trajetos <strong>de</strong> transumância e qualificação dos produtos<br />

regionais, “Queijo Serra da Estrela”, "Requeijão Serra da Estrela"<br />

e "Borrego Serra da Estrela".<br />

Metodologia:<br />

-Estudo sobre:<br />

. Definição <strong>de</strong> áreas e planificação da pastorícia e sua<br />

compatibilização e complementarida<strong>de</strong> com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

florestal e nas freguesias com maior número <strong>de</strong> ovinos das raças<br />

autóctones (Serra da Estrela e Mon<strong>de</strong>gueira);<br />

. Capacida<strong>de</strong> e valor alimentar para os animais em pastorícia<br />

tradicional "em giro" pelas zonas <strong>de</strong> matos, incultos, floresta e <strong>de</strong><br />

aceiros <strong>de</strong> prevenção contra incêndios;<br />

. Análise económica e <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> comparativamente<br />

entre os regimes baseados na alimentação dos ovinos com<br />

utilização da pastorícia em giro com os realizados com base em<br />

pastagens condicionadas com vedações;<br />

. Determinação dos valores não transacionáveis produzidos<br />

pela pastorícia: Contributo para a prevenção <strong>de</strong> incêndios rurais<br />

pelo controlo do <strong>de</strong>senvolvimento vegetativo <strong>de</strong> matos e<br />

promoção da biodiversida<strong>de</strong>.<br />

- Ações <strong>de</strong> formação para os pastores sobre nutrição animal,<br />

pastorícia sustentável, higienização da produção <strong>de</strong> leite e valia da<br />

qualificação dos produtos regionais.<br />

- Ações <strong>de</strong> informação e <strong>de</strong> convivio sobre o papel dos pastores e<br />

da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pastorícia para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável da<br />

região.<br />

- Introdução ou Reintrodução dos trajetos <strong>de</strong> transumância.<br />

-Realização <strong>de</strong> concursos sobre o maneio e alimentação<br />

sustentável <strong>de</strong> rebanhos <strong>de</strong> ovinos das raças autóctones.<br />

- Plano <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> promoção junto dos agentes locais dos<br />

produtos comercializados sobre controlo do uso da <strong>de</strong>signação<br />

Denominação <strong>de</strong> Origem Protegida "Serra da Estrela"<br />

A execução <strong>de</strong>stes ativida<strong>de</strong>s terá um custo estimado em<br />

85000,00€ e contribuirá para os seguintes Benefícios:<br />

- Manutenção da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> ovinos nos sistemas<br />

<strong>de</strong> produção tradicional, preservando assim a imagem mais<br />

323


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

marcante da cultura e paisagem ligada às áreas da Serra da<br />

Estrela;<br />

- Defesa e prevenção contra incêndios rurais das zonas urbanas e<br />

florestais;<br />

-Recuperação do modo <strong>de</strong> vida e prestígio social do “Pastor”;<br />

-Preservação da biodiversida<strong>de</strong>;<br />

-Dinamização das economias locais e consequentemente fixando<br />

população.<br />

Agricultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

324


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 246<br />

TÍTULO<br />

Aproveitamento dos Produtos Hortícolas existentes em Hortas<br />

Familiares e Comunitárias<br />

DESCRIÇÃO A i<strong>de</strong>ia é aproveitar os produtos hortícolas exce<strong>de</strong>ntes da<br />

produção <strong>de</strong> hortas familiares e comunitárias, para consumo em<br />

refeitórios <strong>de</strong> IPSS', públicos, cooperativas, etc.<br />

Numa 1ª fase, será feito o levantamento das hortas existentes os<br />

concelhos em questão. Será criada uma estrutura formal,<br />

aproveitando as cooperativas agrícolas, que ficarão responsáveis<br />

pela triagem e embalamento dos produtos. A recolha dos<br />

produtos em cada localida<strong>de</strong> seria feita pelas IPSS's, que fazem<br />

apoio domiciliário. Os produtos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> são o<br />

resultado do excesso <strong>de</strong> produção não consumido pelas famílias<br />

que po<strong>de</strong>riam assim, aproveitar esta produção e obter alguns<br />

rendimentos.<br />

As cooperativas agrícolas tratarão dos produtos (lavagem,<br />

colocação em caixas, etc). Esta re<strong>de</strong> funciona junto das escolas,<br />

autarquias e consumidores em geral.<br />

Em suma, o investimento passará pelo levantamento, aquisição<br />

<strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong> lavagem, caixas <strong>de</strong> embalamento e folhetos.<br />

Orçamento previsto: 100.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em março <strong>de</strong> 2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

325


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 686<br />

TÍTULO<br />

Mercado solidário <strong>de</strong> alimentos<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma central para recolha <strong>de</strong> produtos agrícolas que<br />

não são aceites no mercado por não cumprirem as exigências <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> e outros parâmetros (dimensão e/ou <strong>de</strong>feito). Todos os<br />

produtores que assim o pretendam cediam a esta central e<br />

posteriormente seriam cedidos a instituições para preparação <strong>de</strong><br />

refeições solidárias ou cedência <strong>de</strong>sses alimentos a famílias<br />

carenciadas, minimizando os problemas no seio familiar,<br />

colocando a criança como elemento principal das famílias muitas<br />

vezes já excluídas socialmente.<br />

Montante: 100.000<br />

Prazo: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

326


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 520<br />

TÍTULO<br />

Limpeza e Recuperação <strong>de</strong> Áreas Arborizadas com<br />

Aproveitamento <strong>de</strong> Resíduos Florestais<br />

DESCRIÇÃO Grosso modo, este projeto preten<strong>de</strong> contribuir a longo prazo para<br />

a intervenção em todas as áreas florestais (com dono, privado ou<br />

público, ou abandonadas) no domínio do <strong>de</strong>sbaste e recolha dos<br />

resíduos florestais e seu aproveitamento em vários segmentos:<br />

Biomassa (produção <strong>de</strong> energia, produção <strong>de</strong> fertilizantes e<br />

produção <strong>de</strong> "peletes" (combustível limpo para aquecimento<br />

doméstico).<br />

Para além do mérito <strong>de</strong> se aproveitar e rentabilizar esta "matéria<br />

prima", o projeto permitiria empregabilida<strong>de</strong> em todas as suas<br />

fases ou vertentes. A saber:<br />

Limpeza <strong>de</strong> matas e florestas, produção industrial (festilizantes e<br />

combustível).<br />

A i<strong>de</strong>ia po<strong>de</strong>ria ainda ser alargada aos chamados "sobrantes<br />

agrícolas" que teriam o mesmo <strong>de</strong>stino.<br />

Seria um projeto importante na <strong>de</strong>fesa da floresta contra<br />

incêndios, na preservação e valorização ambiental e, não menos<br />

importante - ou sobretudo o mais importante - o facto <strong>de</strong><br />

potenciar a criação <strong>de</strong> emprego.<br />

Estritamente no âmbito <strong>de</strong>ste orçamento participativo preten<strong>de</strong>se<br />

avaliar as zonas <strong>de</strong> maior risco na interface das al<strong>de</strong>ias com a<br />

floresta e na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> manchas florestais <strong>de</strong> maior interesse para<br />

a sustentabilida<strong>de</strong> ambiental e paisagística e para a economia<br />

rural da região e executar um plano <strong>de</strong> prevenção contraincêndios.<br />

Pelo que o trabalho consistirá na sistematização da<br />

informação existente em termos <strong>de</strong> preservação florestal e <strong>de</strong>fesa<br />

contra-incêndios, na caracterização das principais manchas<br />

florestais e na <strong>de</strong>finição e execução <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> intervenções<br />

prioritárias <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da floresta realizável com um orçamento <strong>de</strong><br />

200000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

327


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 651<br />

TÍTULO<br />

A vinha do Algarve <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> origem protegida<br />

DESCRIÇÃO Fui durante vários anos, chefe da câmara <strong>de</strong> provadores que<br />

certificam os vinhos do Algarve, fossem eles vinhos <strong>de</strong> mesa,<br />

espumantes naturais ou licorosos doces ou secos. Pretendo ou<br />

sugiro, que se aproveite a área da produção da vinha do Algarve,<br />

alargando para todo o Barrocal, que tem excelentes solos para o<br />

cultivo da vinha e para a sua ampliação, em vez <strong>de</strong> estarem ao<br />

abandono sem qualquer tipo <strong>de</strong> aproveitamento rural ou outros, e<br />

que criariam vários postos <strong>de</strong> trabalho.<br />

Sendo certo que em fase dos conhecimentos técnicos da matéria<br />

em questão, o Barrocal algarvio tem solos <strong>de</strong> eleição para<br />

produzir vinha, logo vinhos <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>. Isto porque o<br />

Barrocal algarvio vai <strong>de</strong> Vila Real Stº António a Sagres e vice<br />

versa, ou seja, solos grascilvos, solos litolicos, solos xistosos, solos<br />

calcários, e solos arenosos e calcários, são solos muito pobres e<br />

muito ricos em minerais alguns <strong>de</strong>les com milhões <strong>de</strong> anos <strong>de</strong><br />

existência e muito antes <strong>de</strong> aparecer as vinhas.<br />

É evi<strong>de</strong>nte que estando os solos ao abandono, ninguém tem um<br />

aproveitamento dos mesmos.<br />

Valor: 120.000€<br />

Inicio: 2017/10/01<br />

Fim: 2019/12/31<br />

Apresentação <strong>de</strong> Relatório <strong>de</strong> Progresso em 2018/12/31<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

328


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 274<br />

TÍTULO<br />

Rentabilização das condições edafo-climáticas da região-criação<br />

<strong>de</strong> riqueza/trabalho/<strong>de</strong>senvolvimento<br />

DESCRIÇÃO Consi<strong>de</strong>rando que a zona que compreen<strong>de</strong> os Municípios<br />

indicados supra é fértil em recursos naturais, nomeadamente<br />

ervas aromáticas/medicinais, cogumelos comestíveis e<br />

medicinais, que o seu aproveitamento, transformação<br />

localmente, po<strong>de</strong> criar postos <strong>de</strong> trabalho, estabelecer ligações<br />

com as universida<strong>de</strong>s (investigação), conduzir a um melhor<br />

aproveitamento das áreas florestais e consequentemente a sua<br />

valorização (manutenção-limpeza), consi<strong>de</strong>rando também que<br />

existem infraestruturas <strong>de</strong>sativadas disponíveis, que po<strong>de</strong>m ser<br />

convertidas em centrais <strong>de</strong> recolha, processamento,<br />

embalamento e exposição (utilizando os eixos viários para ligação<br />

aos portos <strong>de</strong> Aveiro e Figueira da Foz e à fronteira <strong>de</strong> Espanha)<br />

propõe-se motivar, capacitar e incentivar o aproveitamento<br />

<strong>de</strong>stes recursos sobretudo ao nível da planificação e organização<br />

da colheita e a transformação e comercialização, evitando <strong>de</strong>sta<br />

forma abusos e sobre-exploração dos recursos naturais e<br />

valorizando <strong>de</strong>vidamente estes produtos.<br />

A baixa rentabilida<strong>de</strong> das explorações florestais tradicionais,<br />

conduz à monocultura e à perda da biodiversida<strong>de</strong>. Um sistema<br />

integrado, intermunicipal <strong>de</strong> recolha, valorização e embalamento<br />

<strong>de</strong>stes produtos resultará certamente numa maior valorização do<br />

território, na fixação <strong>de</strong> populações e na criação <strong>de</strong> postos <strong>de</strong><br />

trabalho.<br />

Preten<strong>de</strong>-se assim executar um projeto piloto intermunicipal <strong>de</strong><br />

informação, planificação, recolha, valorização e embalamento <strong>de</strong><br />

ervas aromáticas/medicinais, cogumelos comestíveis e<br />

medicinais, com cariz formativo <strong>de</strong> possíveis empreen<strong>de</strong>dores e<br />

<strong>de</strong>mostrativo <strong>de</strong>stas potencialida<strong>de</strong>s locais, que terá um custo<br />

estimado <strong>de</strong> 100 000,00€, em estudos prévios <strong>de</strong><br />

caracterização, levantamento, i<strong>de</strong>ntificação das áreas especificas<br />

a abranger, sinalização e or<strong>de</strong>namento da recolha, ações <strong>de</strong><br />

informação para as populações locais, materiais promocionais <strong>de</strong><br />

divulgação, <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> embalagem e marketing e investimentos<br />

físicos em adaptação <strong>de</strong> instalações existentes e em<br />

equipamentos <strong>de</strong> bancadas <strong>de</strong> escolha, secagem, pesagem e<br />

embalamento.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

329


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Centro<br />

330


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 302<br />

TÍTULO<br />

Criação <strong>de</strong> um arquivo (livro/catálogo) das espécies da flora e<br />

fauna da Região do Algarve<br />

DESCRIÇÃO A proposta assenta concretamente na realização <strong>de</strong> um estudo<br />

das espécies <strong>de</strong> flora e fauna da Região do Algarve, como forma<br />

<strong>de</strong> divulgação científica e académica, permitindo que se crie um<br />

catálogo e memória futura dos elementos naturais e<br />

característicos da região. A catalogação e registo das espécies<br />

presentes na região tem como objetivo a divulgação e a<br />

consciencialização para a preservação. Coleteralmente, a<br />

proposta visa ser e conce<strong>de</strong>r informação às populações e aos<br />

agricultores para que possam fazer perdurar as culturas regionais.<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

331


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 275<br />

TÍTULO<br />

CRIAÇÃO DE UM STAND<br />

PROMOCIONAL(AUTOMÓVEL/ ITINERANTE) DE<br />

DIVULGAÇÃO DA AMEIXA DE ELVAS<br />

DESCRIÇÃO Recuperação <strong>de</strong> memória, divulgação do produto "AMEIXA DE<br />

ELVAS "( S.Mateus, semana gastronómica) e Borba ( feira do<br />

vinho e da vinha, feira dos Santos)<br />

Esta apresentação (show room com provas) po<strong>de</strong>ria ser extensivo<br />

a outros eventos da região e do país.<br />

O projecto incluiria em conjunto com a escola superior <strong>de</strong><br />

hotelaria a criação e confecção <strong>de</strong> um doce regional à base da<br />

matéria prima ameixa Rainha Claudia- a ameixa <strong>de</strong> Elvas.<br />

Orçamento Proposto: 75.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2019<br />

Apresentação do 1.º relatório <strong>de</strong> progresso: <strong>de</strong>z./2017<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

332


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 278<br />

TÍTULO Produtos biológicos do Parque Natural do Vale do Guadiana -<br />

diretamente ao consumidor<br />

DESCRIÇÃO Carrinha <strong>de</strong> informação e sensibilização para a agricultura<br />

biológica junto dos consumidores em Lisboa, Porto e Faro. A<br />

i<strong>de</strong>ia é levar os produtos produzidos em modo <strong>de</strong> produção<br />

biológica na área do Parque Natural do Vale do Guadiana junto<br />

dos consumidores nos gran<strong>de</strong>s centros urbano, chamando a<br />

atenção para as mais valias ambientais, para o modo <strong>de</strong> produção<br />

e para as características do parque. Não seria a venda dos<br />

produtos, mas sim uma campanha <strong>de</strong> informação e sensibilização<br />

com base em produtos concretos e <strong>de</strong> uma área concreta.<br />

Orçamento proposto: 75.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2019<br />

Apresentação do 1.º relatório <strong>de</strong> progresso: <strong>de</strong>z./2017<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

333


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 279<br />

TÍTULO<br />

Apoio a Imigrantes e sua Integração na Comunida<strong>de</strong><br />

DESCRIÇÃO Consi<strong>de</strong>rando a população imigrante, sobretudo no concelho <strong>de</strong><br />

O<strong>de</strong>mira, nomeadamente nas freguesias <strong>de</strong> São Teotónio e<br />

Longueira (Almograve) on<strong>de</strong> a sobrelotação sazonal é muito<br />

evi<strong>de</strong>nte. Consi<strong>de</strong>rando a existência <strong>de</strong> montes abandonados e <strong>de</strong><br />

áreas <strong>de</strong> cultura vimos por este meio propor: o levantamento <strong>de</strong><br />

zonas/locais/montes ao abandono e após ser feito um<br />

levantamento <strong>de</strong> proprietários interessados, a serem<br />

consi<strong>de</strong>rados locais <strong>de</strong> habitação, mediante condições <strong>de</strong><br />

manutenção e zelo dos espaços habitacionais a utilizar por estas<br />

famílias <strong>de</strong> imigrantes.<br />

Orçamento proposto: 50.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2018<br />

Apresentação do 1.º relatório <strong>de</strong> progresso: <strong>de</strong>z./2017<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

334


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 280<br />

TÍTULO<br />

Valorização do conhecimento tradicional sobre plantas<br />

aromáticas e medicinais no Alentejo<br />

DESCRIÇÃO 1 - Enquadramento:<br />

- A gastronomia alentejana é rica em plantas aromáticas e<br />

condimentares;<br />

- previamente à generalização do uso <strong>de</strong> produtos farmacêuticos,<br />

usavam-se plantas medicinais para o tratamento <strong>de</strong> pessoas e<br />

animais;<br />

- o conhecimentos tradicional sobre a utilização <strong>de</strong> PAM está na<br />

posse <strong>de</strong> pessoas idosas e com baixo grau <strong>de</strong> escolarização<br />

- existem evidências <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> erosão genética em algumas<br />

espécies <strong>de</strong> utilização tradicional<br />

Objetivos:<br />

1 - Levantamento etnobotanico e edição <strong>de</strong> um livro sobre as<br />

utilizações das Plantas Aromáticas e Medicinais (PAM), em<br />

particular na culinária e no tratamento <strong>de</strong> pessoas e animais, por<br />

exemplo :Coentro, Hortelã da ribeira, poejo, orégão, Calafito;<br />

2 - efetuar ações <strong>de</strong> sensibilização junto da população, sobre a<br />

propagação das espécies ameaçadas, para evitar o seu<br />

<strong>de</strong>saparecimento;<br />

3 - Preservar as plantas da região e o conhecimento tradicional a<br />

elas associado.<br />

Orçamento proposto: 100.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2019<br />

Apresentação do 1.º relatório <strong>de</strong> progresso: mar./2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

335


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 318<br />

TÍTULO<br />

Provar a Região<br />

DESCRIÇÃO Organizar e promover um mercado <strong>de</strong> produtos agrícolas da<br />

região, tipo mercado <strong>de</strong> origem orientado para os produtores <strong>de</strong><br />

pequena escala, numa área fechada existente, on<strong>de</strong> se fará o<br />

comércio essencialmente por grosso, com condições mínimas <strong>de</strong><br />

funcionamento, cais <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong>scarga, pé direito, pavimento<br />

lavável, instalações sanitárias, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> energia, água, esgotos e<br />

net. Será um mercado <strong>de</strong>stinado à comercialização primária ou<br />

grossista que aproxime os produtores dos comerciantes locais,<br />

restauração, outros agentes <strong>de</strong> segunda comercialização e<br />

consumidores locais e visitantes, a realizar com um periodicida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> inicio semanal e, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma primeira avaliação, com a<br />

frequência que os produtores e responsáveis consi<strong>de</strong>rem mais<br />

a<strong>de</strong>quada. Na imputação <strong>de</strong> custos consi<strong>de</strong>ra-se que existe<br />

estrutura fixa sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos materiais <strong>de</strong><br />

vulto, estimando-se os custos para o funcionamento em 24<br />

meses no valor <strong>de</strong> 100 000,00€.<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

336


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 683<br />

TÍTULO<br />

Promoção e Valorização dos produtos endógenos produzidos na<br />

área do Parque Nacional Peneda-Gerês<br />

DESCRIÇÃO Promoção <strong>de</strong> bens agrícolas e seus <strong>de</strong>rivados associados à marca,<br />

já existente, Peneda-Gerês. Nesta proposta inclui-se também a<br />

promoção da pastorícia com vista a um melhor aproveitamento<br />

do território, bem como promover o aparecimento <strong>de</strong> produtos<br />

ligados àquela ativida<strong>de</strong>.<br />

Montante: 60.000€<br />

Prazo: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

337


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 281<br />

TÍTULO<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recolha e Tratamento <strong>de</strong> Biomassa<br />

DESCRIÇÃO Dado que o concelho <strong>de</strong> Campo Maior possui gran<strong>de</strong>s extensões<br />

arbóreas <strong>de</strong> Olival, árvores <strong>de</strong> fruto, entre outras espécies, o<br />

aproveitamento dos resíduos resultantes da limpeza e podas das<br />

respetivas árvores não é aproveitado. A i<strong>de</strong>ia passa pelo<br />

aproveitamento <strong>de</strong> uma infraestrutura <strong>de</strong>sativada ou sem<br />

utilida<strong>de</strong>, cujo investimento passaria pela adaptação da<br />

infraestrutura à receção <strong>de</strong> resíduos e todo o equipamento<br />

necessário para a recolha, processo <strong>de</strong> tratamento até ao produto<br />

final. Aproveitando infraestruturas, existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

criação <strong>de</strong> um processo formativo e posteriormente a criação <strong>de</strong><br />

postos <strong>de</strong> trabalho.<br />

A comercialização do produto final seria uma forma <strong>de</strong><br />

autosustentabilida<strong>de</strong> do projeto, po<strong>de</strong>ndo expandir-se o processo<br />

<strong>de</strong> recolha a uma área mais abrangente do território do Alentejo.<br />

Seria uma aposta a propor neste <strong>OPP</strong>.<br />

A nível ambiental, seria uma iniciativa que po<strong>de</strong>ria ser bastante<br />

aceitável na forma como se reduz emissões com o término das<br />

"queimadas", originando um recurso natural para po<strong>de</strong>r ser<br />

aproveitado em lares, entre outros setores.<br />

Orçamento proposto: 200.000,00 €<br />

Data <strong>de</strong> início: out./2017 - data <strong>de</strong> conclusão: <strong>de</strong>z./2019<br />

Apresentação do 1.º relatório <strong>de</strong> progresso: <strong>de</strong>z./2017<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

338


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 132<br />

TÍTULO<br />

Feira <strong>de</strong> Produtos Endógenos<br />

DESCRIÇÃO Evento/Feira para divulgação dos produtos agrícolas dos 2<br />

concelhos, nomeadamente o vinho e o cavalo.<br />

Data início prevista (prazo): 6 meses<br />

Período para implementação: 24 meses<br />

Custo estimado do projecto: 50.000€<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

339


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 131<br />

TÍTULO<br />

Alentejo Bio - Soberania Alimentar produção local sustentável no<br />

alentejo<br />

DESCRIÇÃO O projeto contempla 2 ações: Ação 1: Implementação <strong>de</strong> casos<br />

piloto <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias curtas que promovam consumo local e<br />

biológico, ou <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> agricultura sustentáveis, nas cantinas<br />

<strong>de</strong> restauração coletiva (escolas, lares, cantinas municipais, etc.).<br />

Ação 2: Participação Institucional da região na BIOFACH<br />

Nuremberg, maior feira internacional do setor bio.<br />

O projeto preten<strong>de</strong> criar uma nova dinâmica ao nível da<br />

agricultura biológica (ou outras práticas sustentáveis) na região,<br />

atuando por 2 vias: incentivo ao consumo local, através <strong>de</strong> casos<br />

piloto na restauração coletiva. A este nível po<strong>de</strong>rão contribuir<br />

produções existentes ou o aproveitamento <strong>de</strong> hortas<br />

abandonadas a ser dinamizado por jovens agricultores.<br />

As iniciativas piloto serão monitorizadas <strong>de</strong> forma a disseminar a<br />

iniciativa a nível regional.<br />

Por outro lado, o projeto atua na dinamização do setor,<br />

promovendo a internacionalização <strong>de</strong> produtos estratégicos, com<br />

maior procura nos mercados internacionais (exemplo: amêndoa,<br />

plantas aromática, mel, vinho e azeite, entre outros.) através da<br />

participação institucional da região do Alentejo na BIOFACH,<br />

há semelhança das regiões espanholas.<br />

Orçamento: 150.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em março <strong>de</strong> 2018<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

340


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 129<br />

TÍTULO<br />

SERVIÇO DE EXTENSÃO RURAL<br />

DESCRIÇÃO O serviço <strong>de</strong> extensão rural <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

agricultura nas diversas áreas-pecuária-olivicultura-viticulturafrutos<br />

secos-outros, estes serviços podiam ser protocolados com<br />

os municípios- associações.<br />

Esta i<strong>de</strong>ia podia ser aplicada às zonas que estão mais distantes,<br />

dos serviços da DRAP- ou outros equivalentes.<br />

Esta proposta faz sentido em concelhos <strong>de</strong> minifúndio.<br />

Orçamento proposto: 100.000,00 €<br />

Início do projeto: out/2017 - Conclusão: <strong>de</strong>z/2019<br />

Apresentação do 1º relatório <strong>de</strong> progresso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017<br />

Orçamento: 100 000 euros<br />

Prazo: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Agricultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

341


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

REGIONAL<br />

Ciência<br />

342


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

220 A minha praia<br />

215 Jardim <strong>de</strong> Borboletas<br />

219 Concurso <strong>de</strong> ciência nas escolas<br />

210 Atlas das aves nidificantes da Serra <strong>de</strong> Montejunto<br />

208 Expedições científicas pelo <strong>de</strong>senvolvimento do Alentejo<br />

218 Projeto <strong>de</strong> investigação exploratório para a Criação <strong>de</strong> Centrais Térmicas Solareas<br />

248 Centro interpretativo <strong>de</strong> algas marinhas<br />

211 Tabernas do alentejo - arte e ciência<br />

300 Adote um Dos Nossos (ADN) - Plataforma <strong>de</strong> Combate à Solidão na Terceira Ida<strong>de</strong> e<br />

Promoção do Envelhecimento Ativo e das Relações Intergeracionais<br />

209 Regedores da água<br />

224 Encontro <strong>de</strong> gerações<br />

258 Observatório da Biosfera<br />

233 Crescer com a água/olhar diferente sobre a ciência<br />

232 Crescer Através da Investigação<br />

230 Fronteiras da ciência<br />

254 Plantas que curam animais- Etnoveterinária da terra fria transmontana<br />

253 A Ciência é para todos<br />

250 Galerias rio Vizela<br />

339 Estudo para criação <strong>de</strong> Centro <strong>de</strong> Investigação Humano<br />

222 O que fazem as pedreiras <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se reformarem?<br />

207 Apren<strong>de</strong>r e (re) viver o Alentejo com a tradição oral<br />

259 Interpretação da natureza do Baixo Sabor<br />

231 Observatório <strong>de</strong> Astronomia em Altitu<strong>de</strong> - Serra da Estrela<br />

268 Centro <strong>de</strong> Interpretação para a Lagoa <strong>de</strong> Óbidos<br />

261 Unida<strong>de</strong> móvel <strong>de</strong> TIC (Tecnologias <strong>de</strong> Informação e Comunicação)<br />

307 INCLUIR - Ciência para todos<br />

228 As plantas aqui<br />

169 Ciência no Parque<br />

186 Mistérios científicos pelo norte <strong>de</strong> Portugal<br />

394 Feira <strong>de</strong> Inovação Científica e Tecnológica do Norte<br />

178 Centro Interpretativo <strong>de</strong> Energias Renováveis<br />

262 Bancada tecnológica para jovens <strong>de</strong>senvolvedores (Youth Makerspace)<br />

408 Algarbio<br />

410 Um clique para a Serra da Lousã<br />

386 A força da água<br />

412 A energia ao alcance <strong>de</strong> todos<br />

343


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

414 Trans - Formação Cultural, Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aprendizagem<br />

490 Apoio a pesquisadores<br />

418 Makerspace na escola - um projeto para a educação no séc.XXI<br />

161 Capacitar a reflexão e <strong>de</strong>cisão em ciência<br />

521 A Robótica na Escola<br />

519 Cooperativa da Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

206 Plataforma "horta da terra e longevida<strong>de</strong>"<br />

171 Assistência Preventiva, Diagnostico e Tratamento <strong>de</strong> Doentes Diabéticos na região<br />

Oeste<br />

198 Observatório astronómico e centro interpretativo da fauna e flora endémica da Serra<br />

da Estrela<br />

201 Estudo para a criação <strong>de</strong> um Centro Internacional <strong>de</strong> Investigação do Ano do Café<br />

167 FOGO FRIO: a ciência ao serviço da prevenção <strong>de</strong> incêndios<br />

187 Laboratórios itinerantes <strong>de</strong> ciência<br />

199 Mochila Ria Formosa LAB<br />

202 Rota turística <strong>de</strong> observação astronómica do Algarve<br />

545 Clube do Código - Estímulo à aprendizagem das ciências da computação<br />

701 Instalação e funcionamento <strong>de</strong> uma oficina <strong>de</strong> matemática<br />

197 Investigar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da região através do rio ara<strong>de</strong><br />

543 Exploração do espaço hospital Con<strong>de</strong> Ferreira para fornecimento da saú<strong>de</strong> oral<br />

193 Ria Formosa: ciência <strong>de</strong> ponta e divulgação científica - minimizar impactos<br />

191 Programa Piloto para a Co-Criação <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Divulgação Científica<br />

Direccionadas a Crianças com Perturbações do Espetro do Autismo e seus Familiares:<br />

Saber Ciência para a Inclusão Social (SCiêncIS)<br />

542 Estudos para um Observatório Astronómico na Serra da Peneda (1374m), concelho <strong>de</strong><br />

Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez<br />

189 Laboratório <strong>de</strong> conservação aberta para a Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

196 Ecoscience<br />

190 Clube dos Makers - incentivar a mudança <strong>de</strong> consumidores para criadores<br />

344


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 220<br />

TÍTULO<br />

A minha praia<br />

DESCRIÇÃO Por ano em média 8 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> plásticos entram<br />

nos oceanos, colocando em risco a vida <strong>de</strong> ecossistemas e<br />

organismos marinhos, mas também a segurança e saú<strong>de</strong><br />

humanas. Cerca <strong>de</strong> 60-80% do lixo marinho encontrado nas<br />

zonas costeiras é plástico. O projeto <strong>de</strong> ciência cidadã “A minha<br />

praia” (AMP) preten<strong>de</strong> combater este flagelo através da criação<br />

<strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> alargada <strong>de</strong> monitorização <strong>de</strong> lixo marinho ao longo<br />

da costa Algarvia unindo diferentes intervenientes.<br />

Especificamente, o projecto <strong>de</strong>correria da seguinte forma:<br />

- cada escola/agrupamento <strong>de</strong> escolas adoptaria uma praia da sua<br />

área <strong>de</strong> residência, ficando responsável por monitorizar o tipo <strong>de</strong><br />

lixo marinho encontrado, mensal/trimestralmente. Esta<br />

monitorização <strong>de</strong>veria ser apoiada pelos Municípios, fornecendo<br />

o transporte dos estudantes escola -praia-escola, assim como o<br />

material necessário para as limpezas (sacos e luvas reutilizáveis) e<br />

tratando do encaminhamento dos resíduos não plásticos. Sugerese<br />

ainda a colaboração <strong>de</strong> Associações, Organizações Ambientais<br />

locais e Centros <strong>de</strong> Ciência Viva que prestassem apoio aos<br />

“adoptantes” das praias, durante o processo <strong>de</strong> monitorização.<br />

Desta forma, estaremos a promover o contacto entre vários<br />

intervenientes, estaremos a recolher informação sobre o tipo <strong>de</strong><br />

lixo presente na nossa costa – uma área <strong>de</strong> estudo ainda pouco<br />

<strong>de</strong>senvolvida no nosso país - que possibilitará <strong>de</strong>pois uma<br />

a<strong>de</strong>quada tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões quanto a possíveis soluções (ex.<br />

redução <strong>de</strong> plásticos <strong>de</strong>scartáveis <strong>de</strong> uso único), e estaremos<br />

ainda a proteger os ecossistemas marinhos bem como a<br />

biodiversida<strong>de</strong> marinha. Estas acções ajudariam ainda a reduzir os<br />

custos associados a limpezas <strong>de</strong> praia, já que seriam<br />

individualmente monitorizadas por vários grupos <strong>de</strong> pessoas.<br />

- Para além do trabalho <strong>de</strong> monitorização, valioso para o<br />

conhecimento científico, as escolas po<strong>de</strong>riam ainda <strong>de</strong>senvolver<br />

trabalhos <strong>de</strong> reutilização do plástico recolhido durante a<br />

monitorização. Cada escola/agrupamento <strong>de</strong> escolas estaria<br />

equipada com um pequeno centro <strong>de</strong> reciclagem <strong>de</strong> plástico<br />

caseiro (composto por 4 máquinas PreciousPlastic; os planos <strong>de</strong><br />

construção das máquinas são <strong>de</strong> livre acesso e um custo total <strong>de</strong><br />

cerca <strong>de</strong> 700€ por conjunto/escola), que serviria para<br />

transformar o plástico recolhido nas praias, criando <strong>de</strong>pois novos<br />

345


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

objectos, que po<strong>de</strong>riam ser usados pelos alunos para angariação<br />

<strong>de</strong> fundos para activida<strong>de</strong>s escolares ou para associações locais <strong>de</strong><br />

solidarieda<strong>de</strong> social.<br />

Orçamento: 39.000€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 12 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Algarve<br />

346


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 215<br />

TÍTULO<br />

Jardim <strong>de</strong> Borboletas<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> jardins <strong>de</strong> borboletas nos jardins e parques públicos <strong>de</strong><br />

vários concelhos da região <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo. As borboletas<br />

são excelentes indicadores da qualida<strong>de</strong> ambiental e, tal como as<br />

abelhas, são excelentes polinizadores. Através da sua beleza e<br />

caracteristico ciclo <strong>de</strong> vida, é possivel <strong>de</strong>spertar a curiosida<strong>de</strong><br />

para a biologia e ecologia <strong>de</strong>stes insectos e para a biodiversida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> espécies do nosso país. Este projecto propõe ainda a criação <strong>de</strong><br />

um roteiro dos jardins existentes, com informações sobre as<br />

espécies alvo. Orçamento projeto: 18.500€. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

347


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 219<br />

TÍTULO<br />

Concurso <strong>de</strong> ciência nas escolas<br />

DESCRIÇÃO Objetivo: motivar os alunos do ensino básico e secundário para a<br />

aprendizagem das ciências através da sua participação num<br />

concurso interescolar <strong>de</strong> ciência.<br />

I<strong>de</strong>ia: Este projeto passa por criar um concurso regional <strong>de</strong><br />

ciência (que po<strong>de</strong> ser facilmente elevado a nível nacional) no qual<br />

diversas escolas competem entre si por um prémio através da<br />

apresentação <strong>de</strong> projetos científicos. Esses projetos serão <strong>de</strong>pois<br />

apresentados ao vivo numa exposição e avaliados por um júri<br />

(constituído por investigadores) que irá <strong>de</strong>cidir os vencedores.<br />

Detalhes adicionais: Po<strong>de</strong>m estabelecer-se dois patamares <strong>de</strong><br />

participação: inicial, para alunos do 8º e 9º anos e avançado, para<br />

alunos do 11º e 12º anos. Estes dois patamares visam motivar os<br />

jovens para as ciências numa altura do seu percurso académico na<br />

qual têm que fazer escolhas quanto à área <strong>de</strong> estudos a seguir. As<br />

equipas po<strong>de</strong>m ser constituídas por 3 ou 4 elementos que irão<br />

<strong>de</strong>senvolver um projeto sob orientação <strong>de</strong> 1 ou 2 professores. Os<br />

projetos serão <strong>de</strong>senvolvidos durante o ano letivo e submetidos a<br />

concurso pouco antes do fim das aulas. Cada trabalho <strong>de</strong>verá ser<br />

acompanhado <strong>de</strong> um pequeno relatório <strong>de</strong>scritivo sobre o que foi<br />

feito e um protótipo, experiência ou apresentação prática do<br />

mesmo. Po<strong>de</strong>r-se-á também consi<strong>de</strong>rar a subdivisão do concurso<br />

em diferentes categorias, como por exemplo: Robótica,<br />

Informática, Biologia ou mesmo Multidisciplinar.<br />

Um ponto importante <strong>de</strong>ste projeto é o prémio a atribuir. Deverá<br />

ser algo <strong>de</strong> aliciante para alunos e professores (escolas) por forma<br />

a obter os melhores índices <strong>de</strong> motivação. Por exemplo os alunos<br />

vencedores po<strong>de</strong>riam receber computadores portáteis (ou uma<br />

viagem) e a sua escola equipamento audiovisual, informático ou<br />

<strong>de</strong> laboratório que po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>pois ser usado no apoio às aulas.<br />

Orçamento: 14.700€<br />

Duração fase prévia 6 meses; duração do projecto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

348


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 210<br />

TÍTULO<br />

Atlas das aves nidificantes da Serra <strong>de</strong> Montejunto<br />

DESCRIÇÃO Elaboração <strong>de</strong> um Atlas <strong>de</strong> aves que nidificam na Serra <strong>de</strong><br />

Montejunto (Paisagem Protegida e Sítio Natura 2000).<br />

Este projeto dará sequência aos trabalhos <strong>de</strong> campo realizados na<br />

área em 1989 e 1987, por Francisco Barros e Paulo Marques, e<br />

publicado em 1999 com financiamento Lea<strong>de</strong>roeste e CCDR.<br />

20 anos <strong>de</strong>pois é importante ver a evolução da avifauna e<br />

habitats da Serra <strong>de</strong> Montejunto, agora classificada como<br />

Paisagem Protegida <strong>de</strong> Âmbito Regional e Sítio Natura 2000.<br />

A avaliação <strong>de</strong>ssa evolução é essencial para a elaboração <strong>de</strong> um<br />

plano <strong>de</strong> gestão para a área e i<strong>de</strong>ntificar os impactes das<br />

ativida<strong>de</strong>s humanas e incêndios ocorridos nos últimos anos.<br />

A Paisagem Protegida foi criada em 1999. Uma parte<br />

significativa do território está incluído no Sítio Natura 2000<br />

PTCON48.<br />

Os atlas <strong>de</strong> avifauna <strong>de</strong>vem ser atualizados em cada 10 anos. O<br />

"Atlas das aves que nidificam na Serra <strong>de</strong> Montejunto" foi<br />

editado pela ADSAICA em 1999. Os trabalhos <strong>de</strong> campo a<br />

realizar <strong>de</strong>veriam centrar-se na monitorização e caracterização <strong>de</strong><br />

avifauna e habitats, com cartografia digital. Orçamento projeto:<br />

30280 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

349


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 208<br />

TÍTULO<br />

EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS PELO DESENVOLVIMENTO<br />

DO ALENTEJO<br />

DESCRIÇÃO Nos séculos XVIII e XIX vários países europeus patrocinaram<br />

expedições científicas cujo objectivo fundamental era o<br />

conhecimento integrado das potencialida<strong>de</strong>s das regiões<br />

<strong>de</strong>sconhecidas essencialmente em África, nas Américas e na<br />

Ásia (mas também no interior menos conhecido <strong>de</strong> Portugal,<br />

como é exemplo a da Serra da Estrela realizada em 1881) que<br />

pu<strong>de</strong>ssem vir a ser por eles aproveitadas. Estas expedições,<br />

compostas por equipas <strong>de</strong> cientistas com formações diversas (e.g.<br />

Biologia e Geologia mas também Física e Química), fizeram<br />

contributos notáveis para o progresso do conhecimento do<br />

Mundo Natural em geral e das regiões estudadas em particular.<br />

Foi esta aproximação global que permitiu o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong>ssas regiões maximizando as suas potencialida<strong>de</strong>s.<br />

A evolução rápida dos últimos tempos e a normalização <strong>de</strong> gostos<br />

resultante do processo <strong>de</strong> globalização contribuíram para a<br />

<strong>de</strong>sertificação e <strong>de</strong>spovoamento <strong>de</strong> várias regiões do interior do<br />

Alentejo (como a margem esquerda do Guadiana ou as Serras <strong>de</strong><br />

Grândola e do Cal<strong>de</strong>irão). Apesar <strong>de</strong> várias tentativas,<br />

essencialmente a título individual ou em pequenas associações,<br />

<strong>de</strong> dinamização <strong>de</strong>stas regiões mais <strong>de</strong>sfavorecidas, estas<br />

assentam essencialmente em i<strong>de</strong>ias pontuais <strong>de</strong> dinamização <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminada potencialida<strong>de</strong> local (normalmente explorando<br />

apenas aspectos particulares da gastronomia ou do turismo),<br />

nunca explorando a totalida<strong>de</strong>s das mais-valias da região.<br />

Urge por isso, aplicar a lógica das antigas expedições científicas a<br />

estes "novos" territórios para "re<strong>de</strong>scobrir" as suas<br />

potencialida<strong>de</strong>s (em termos <strong>de</strong> recursos naturais mas também<br />

humanos), especialmente tentando i<strong>de</strong>ntificar o que po<strong>de</strong>rão ser<br />

factores diferenciadores, na lógica das socieda<strong>de</strong>s actuais. Só esta<br />

aproximação global po<strong>de</strong>rá ter como resultado um ressurgimento<br />

sustentável <strong>de</strong>ssas regiões mais isoladas.<br />

EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS PELO DESENVOLVIMENTO<br />

DO ALENTEJO propõe a elaboração <strong>de</strong> estudos abrangentes e<br />

<strong>de</strong>talhados sobre duas a três regiões <strong>de</strong>primidas do Alentejo<br />

tendo em vista conseguir perceber como melhor aproveitar os<br />

seus recursos <strong>de</strong> modo a reverter a situação <strong>de</strong> abandono. Este<br />

objectivo seria obtido em quatro etapas fundamentais:<br />

1º- Constituição <strong>de</strong> uma equipa polivalente formada por<br />

350


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

cientistas com experiências <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s diversas, tanto da<br />

área das ciências naturais como das económicas e sociais, capazes<br />

<strong>de</strong> fazer um levantamento exaustivo das potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma<br />

região. A constituição <strong>de</strong>sta equipa está facilitada tendo em<br />

consi<strong>de</strong>ração as diversas competências instalada na Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Évora nas suas diversas escolas: Escol <strong>de</strong> ciências e Tecnologia,<br />

Escola <strong>de</strong> Ciências Sociais, Escola <strong>de</strong> Artes e Escola <strong>de</strong><br />

Enfermagem.<br />

2º- Interacção <strong>de</strong>sta equipa com os agentes locais da região a<br />

estudar, tendo em vista a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> trabalho e o<br />

levantamento das suas potencialida<strong>de</strong>s. Nesta interacção será<br />

privilegiado a inclusão na equipa <strong>de</strong> voluntários <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s /<br />

associações locais que têm um conhecimento único da região que<br />

é fundamental aproveitar. A equipa <strong>de</strong>verá também incluir<br />

alguns alunos dos estabelecimentos <strong>de</strong> ensino locais, em<br />

articulação com os seus professores, o que constituirá mais uma<br />

forma <strong>de</strong> envolvimento da população local na expedição, não só<br />

através dos alunos mas também dos seus familiares.<br />

3º- Realização <strong>de</strong> uma campanha <strong>de</strong> terreno <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2<br />

semanas na região tendo em vista o seu conhecimento<br />

aprofundado, pelos elementos referidos anteriormente. Esta<br />

campanha será antecedida com, pelo menos uma sessão pública<br />

aberta à população da região, durante a qual serão apresentados<br />

os objectivos da expedição e dinamizado o envolvimento dos<br />

participantes na discussão dos mesmos. O final da expedição será<br />

marcado com uma nova sessão pública dinamizada pela equipa na<br />

qual serão apresentados algumas das i<strong>de</strong>ias preliminares sobre a<br />

região.<br />

4º- Ao fim <strong>de</strong> três meses será feita a apresentação pública do<br />

trabalho realizado contendo uma proposta <strong>de</strong> plano global <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento sustentável para a região. Esta apresentação<br />

será feita pela equipa que o elaborou e será realizada no local que<br />

for consi<strong>de</strong>rado mais conveniente da referida região. Esta<br />

apresentação <strong>de</strong>verá ser amplamente publicitada nos órgãos <strong>de</strong><br />

comunicação (com especial relevo para o nível local e regional) <strong>de</strong><br />

modo a envolver agentes com responsabilida<strong>de</strong> no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento local e possíveis investidores.<br />

Orçamento: 67.600€<br />

Duração do projecto: 18 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

351


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Alentejo<br />

352


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 218<br />

TÍTULO<br />

Projeto <strong>de</strong> investigação exploratório para a Criação <strong>de</strong> Centrais<br />

Térmicas Solareas<br />

DESCRIÇÃO PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE<br />

ENERGIA ELÉCTRICA E DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUA DO<br />

MAR, COM RECURSO A PAINÉIS SOLARES. (Central<br />

Térmica Solar)<br />

No capítulo das energias renováveis Portugal tem feito um<br />

esforço notável no incremento da produção eólica. Também a<br />

hidroelectricida<strong>de</strong>, após uma longa letargia sofreu um<br />

incremento significativo, com os projectos <strong>de</strong> investimento<br />

recentes n a construção <strong>de</strong> novas barragens, envoltos nalguma<br />

polémica.<br />

Depois <strong>de</strong>sta pequena “nota introdutória”, que certamente não<br />

trará qualquer novida<strong>de</strong> para os presentes, atrevo-me a expor<br />

uma i<strong>de</strong>ia, que caso tivesse exequibilida<strong>de</strong> prática po<strong>de</strong>ria<br />

eventualmente representar uma forma interessante <strong>de</strong> produção<br />

alternativa <strong>de</strong> energia eléctrica, associada à <strong>de</strong>ssalinização da<br />

água do mar e à produção <strong>de</strong> sal, a partir da captação da energia<br />

solar através <strong>de</strong> painéis solares flutuantes, colocados à superfície<br />

<strong>de</strong> reservatórios abastecidos por água salgada.<br />

O Sul do território português apresenta menores potencialida<strong>de</strong>s<br />

para a produção <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong>, quer pela via hídrica, quer<br />

através do vento. No entanto, se tivermos em atenção duas<br />

outras características das regiões localizadas a sul do Tejo –<br />

elevada exposição solar e rios com fraco <strong>de</strong>clive, em boa parte do<br />

seu curso – po<strong>de</strong>r-se-iam aliar estas duas características para<br />

tentar a produção alternativa <strong>de</strong> energia eléctrica e, em<br />

simultâneo, água potável, com base na <strong>de</strong>ssalinização da água<br />

salgada, captada em reservatórios já no interior do território –<br />

nomeadamente nas zonas <strong>de</strong> Mértola, O<strong>de</strong>mira, ou Álcacer do<br />

Sal – abastecidos pelo regolfo das marés, que na preia-mar<br />

avançam largas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> quilómetros pelos cursos dos rios<br />

Sado, Mira e Guadiana.<br />

A superfície livre dos referidos reservatórios seria totalmente<br />

coberta por painéis solares flutuantes, interligados<br />

solidariamente entre si por membranas flexíveis, e distanciados,<br />

em altura, <strong>de</strong> alguns centímetros da superfície livre da água,<br />

graças à colocação <strong>de</strong> flutuadores na parte inferior dos mesmos.<br />

Estes flutuadores iriam permitir que os painéis acompanhassem a<br />

<strong>de</strong>scida do nível da água nos reservatórios, enquanto que o vapor<br />

353


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

<strong>de</strong> água gerado pelo aquecimento solar circularia no espaço livre<br />

existente entre a superfície livre e a parte inferior dos painéis,<br />

sendo posteriormente conduzido por condutas elevatórias, que<br />

iriam accionar turbinas colocadas na “central térmica” <strong>de</strong><br />

produção <strong>de</strong> energia eléctrica, situada a uma cota superior à dos<br />

reservatórios. Posteriormente, através <strong>de</strong> baterias <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nsadores, a água seria <strong>de</strong>volvida ao estado líquido, estando<br />

em condições <strong>de</strong> abastecer, por gravida<strong>de</strong>, pequenos aglomerados<br />

urbanos, ou produções agrícolas ou agro-pecuárias, situados nas<br />

imediações.<br />

Como local “a<strong>de</strong>quado” para construir uma instalação<br />

experimental, sugiro o reservatório existente junto à margem<br />

direita do rio Mira, a nascente do pequeno al<strong>de</strong>amento turístico<br />

<strong>de</strong>signado “Moinho da Asneira”, a escassos quilómetros <strong>de</strong> Vila<br />

Nova <strong>de</strong> Milfontes. Orçamento projeto : 50000 euros. Duração<br />

fase prévia: 9 meses. Duração projeto: 15 meses.<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

354


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 248<br />

TÍTULO<br />

Centro interpretativo <strong>de</strong> algas marinhas<br />

DESCRIÇÃO Foram apresentados 2 municipios, no entanto prevê-se que esta<br />

i<strong>de</strong>ia seja replicada a nível <strong>de</strong> toda a região litoral <strong>de</strong> Portugal,<br />

continental e ilhas. Criar um espaço interpretativo <strong>de</strong> algas<br />

marinhas, favorecendo a sua pesquisa cientifica a nível <strong>de</strong><br />

contributo e aplicações na nossa alimentação diária. Tendo a<br />

nossa população um grave défice no consumo <strong>de</strong> iodo, este<br />

espaço teria ainda o objetivo <strong>de</strong> informar e aproximar a população<br />

dos beneficios das algas ainda no mar, e após a sua transformação<br />

para consumo humano, prevendo assim uma aproximação da<br />

comunida<strong>de</strong> cientifica e não cientifica em todo o processo <strong>de</strong><br />

recolha e transformação.<br />

Orçamento: 147.600€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 24 meses<br />

Será pru<strong>de</strong>nte fazer dois protótipos, a disponibilizar em cada<br />

câmara municipal dos dois municípios i<strong>de</strong>ntificadosl. A replicação<br />

por outros a nível nacional <strong>de</strong>ve ficar ao encargo <strong>de</strong> cada<br />

município.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

355


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 211<br />

TÍTULO<br />

tabernas do alentejo - arte e ciência<br />

DESCRIÇÃO Tabernas do Alentejo – arte e ciência.<br />

O vinho é a única obra <strong>de</strong> arte que se po<strong>de</strong> beber! (Robert Louis<br />

Stevenson, escritor escocês)<br />

1. porquê?<br />

Nada é tão transversal como os patrimónios associados à vinha e<br />

ao vinho.<br />

A vinha, o vinho, a chave <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s histórias, mistérios, artes e<br />

ciência. A vinha revela nos seus cachos os segredos que escon<strong>de</strong>m<br />

as rochas, os solos, o clima, a cultura e a tradição. No copo tudo<br />

isto se bebe. No Alentejo tudo isto se sente com gran<strong>de</strong> acuida<strong>de</strong><br />

e, também por isto, o vinho e tudo à volta é o mote para Coisas<br />

<strong>de</strong> Vinho, uma tertúlia, conversa informal com saber.<br />

A vinha, enquanto cultura agrícola, é a mais importante do a país.<br />

Nenhum outro país no mundo tem, relativamente, tanta área <strong>de</strong><br />

vinha plantada, esta relevância é particularmente evi<strong>de</strong>nte no<br />

Alentejo. Também é Portugal o país que mais diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

casta tem.<br />

Portugal é pois um país com enorme responsabilida<strong>de</strong> no setor e<br />

evi<strong>de</strong>ncia uma cultura e tradição associada ao vinho como poucas<br />

nações. Portugal tem muito a ganhar com este setor, não é por<br />

acaso que em 2015 Reguengos <strong>de</strong> Monsaraz foi cida<strong>de</strong> europeia<br />

do vinho e que o seu presi<strong>de</strong>nte da Câmara é o presi<strong>de</strong>nte da<br />

Re<strong>de</strong> Europeia das Cida<strong>de</strong>s do Vinho que inclui mais <strong>de</strong> 600<br />

localida<strong>de</strong>s.<br />

Como em tudo o resto o “cada um por si” não é a melhor opção,<br />

no Alentejo há muito para fazer, o produto tem que se estruturar<br />

como região vínica, muitos dos que estão fora têm que estar<br />

<strong>de</strong>ntro (a oferta tem que ser conhecida e acessível), têm que se<br />

formar pessoas que saibam transmitir toda a história e<br />

conhecimento à volta do vinho (não basta dizer umas<br />

generalida<strong>de</strong>s, os turistas são cada vez mais exigentes e querem<br />

experienciar e saber tudo o que for possível, já que mais não seja<br />

para contar nos jantares com os amigos), toda a região tem que<br />

dizer alguma coisa, os media locais/regionais têm um papel muito<br />

importante na criação <strong>de</strong> cultura e na divulgação e o setor <strong>de</strong>ve<br />

consi<strong>de</strong>ra-los.<br />

O Alentejo, enquanto território vinícola, distingue-se<br />

positivamente das restantes regiões, em quantida<strong>de</strong>, qualida<strong>de</strong> e<br />

tradição. O “sabor <strong>de</strong>ste lugar” on<strong>de</strong> vivemos está no vinho como<br />

356


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

em nenhum outro alimento.<br />

2. como e quem?<br />

Propõem-se a realização <strong>de</strong> uma tertúlia itinerante <strong>de</strong><br />

proximida<strong>de</strong> pelas terras vínicas do Alentejo, com a parceria<br />

cúmplice <strong>de</strong> atores com responsabilida<strong>de</strong> no setor e no território,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> valorizar o vinho e tudo o que este envolve e<br />

exige. Em cada terra vinícola do Alentejo, será realizada uma<br />

sessão com um tema e, pelo menos um convidado, estabelecendo<br />

assim uma re<strong>de</strong> informal <strong>de</strong> saberes úteis que possam contribuir<br />

para a sustentabilida<strong>de</strong> da região.<br />

3. o quê?<br />

Em cada terra vinícola do Alentejo será promovida uma conversa<br />

informal cujo tema central é o vinho, a vinha e a sua cultura.<br />

Todos os atores locais e cidadãos serão convidados a participar<br />

numa conversa informal <strong>de</strong> saber útil à volta do vinho. Em cada<br />

sessão haverá a realização <strong>de</strong> um pequeno filme documentário<br />

que possibilitará compilar e disseminar um espólio <strong>de</strong> saberes por<br />

todos os interessados, otimizando assim a valorização dos saberes<br />

partilhados. O portal a construir muito para além <strong>de</strong> um<br />

importante repositório será uma plataforma colaborativa aberta a<br />

todos os atores e cidadãos que <strong>de</strong>sejem contribuir para a<br />

valorização dos saberes à volta do vinho. No final será igualmente<br />

editada uma publicação (bilingue português-inglês) que<br />

constituirá também um veículo <strong>de</strong> promoção e valorização<br />

cultural <strong>de</strong> tão importante sector. Sabendo que a proximida<strong>de</strong>,<br />

tal como no passado ao balcão da taberna, ou na a<strong>de</strong>ga, é um<br />

contexto fundamental, preten<strong>de</strong>-se envolver inequivocamente os<br />

media regionais e locais que tradicionalmente chegam com muita<br />

facilida<strong>de</strong> aos lugares e às pessoas porque tratam da sua terra.<br />

4. resultados!<br />

Avivar a memória <strong>de</strong> saberes ancestrais e enaltecer toda a cultura<br />

regional associada ao vinho. Valorizar todo um sector e contribuir<br />

para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> estratégia comum. Contribuir para a<br />

conscientização cidadã da importância cultural do vinho,<br />

<strong>de</strong>signadamente através da:<br />

- disseminação saberes úteis e boas práticas;<br />

- trazer o vinho, a sua cultura/tradição e ciência à conversa;<br />

- realização <strong>de</strong> um pequeno filme em cada sessão – otimizar a<br />

disseminação e perpetuar o evento;<br />

357


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

- edição <strong>de</strong> uma publicação bilingue, documentada com imagens,<br />

que sintetize as sessões realizadas;<br />

- elaboração <strong>de</strong> uma plataforma colaborativa on line aberta a<br />

todos os atores e cidadãos que constitua um verda<strong>de</strong>iro<br />

repositório <strong>de</strong> informação útil.<br />

Évora, 6 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2017<br />

Orçamento: 72.200€<br />

Duração do projecto: 12 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

358


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 300<br />

TÍTULO<br />

Adote um Dos Nossos (ADN) - Plataforma <strong>de</strong> Combate à<br />

Solidão na Terceira Ida<strong>de</strong> e Promoção do Envelhecimento Ativo e<br />

das Relações Intergeracionais<br />

DESCRIÇÃO O projeto Adote um Dos Nossos (ADN) preten<strong>de</strong> Combater a<br />

Solidão na Terceira Ida<strong>de</strong> através da criação <strong>de</strong> uma plataforma<br />

digital que permite conectar séniores, jovens e famílias,<br />

fomentando não só o envelhecimento ativo como as relações<br />

intergeracionais.<br />

Distanciando-se do mo<strong>de</strong>lo tradicional do voluntariado que<br />

ocorre exclusivamente no seio das instituições, o objetivo é criar<br />

condições para o exercício da responsabilida<strong>de</strong> social por cada<br />

cidadão através <strong>de</strong> recursos proporcionados pela revolução digital.<br />

É necessário ajudar não só os séniores institucionalizados como os<br />

que não estão mas po<strong>de</strong>m vir a estar se não forem estimulados<br />

intelectual, física e socialmente.<br />

A plataforma dará acesso aos perfis dos interessados, séniores e<br />

cidadãos maiores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e possibilitará uma adoção por comum<br />

acordo, incentivando uma dinâmica <strong>de</strong> interação presencial<br />

através <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s como passeios, lanches, acompanhamento<br />

em compromissos do sénior e outros programas socioculturais,<br />

como visitas a museus.<br />

Não vamos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da tecnologia, mas tirar partido <strong>de</strong>la:<br />

permitir que um jovem se conecte com o seu vizinho sénior, que<br />

não conhece mas que está mais próximo <strong>de</strong> si do que imagina,<br />

que o adote e crie laços como os que mantêm com os seus<br />

amigos.<br />

Para a criação da plataforma e divulgação do projeto espera<br />

contar-se com o apoio, a nível <strong>de</strong> recursos humanos, <strong>de</strong> alunos da<br />

FCT/NOVA e da FCSH/NOVA, assim como <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s,<br />

como a Associação Nacional <strong>de</strong> Apoio ao Idoso, que já estão<br />

próximas da comunida<strong>de</strong> sénior. Por outro lado, será importante<br />

accionar um plano <strong>de</strong> comunicação que, além <strong>de</strong> digital, inclua<br />

sobretudo ações locais no Ensino Superior, em universida<strong>de</strong>s<br />

séniores, em associações <strong>de</strong> apoio à terceira ida<strong>de</strong> e locais que<br />

disponibilizem recursos informáticos para os séniores, como<br />

Bibliotecas e a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Espaço Internet. As equipas <strong>de</strong><br />

comunicação po<strong>de</strong>rão ir ao encontro <strong>de</strong> séniores e incentivar o<br />

contacto com as novas tecnologias, acompanhando-os no<br />

processo e promovendo a literacia digital. Orçamento projeto:<br />

16200 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 12<br />

359


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

meses.<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

360


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 209<br />

TÍTULO<br />

regedores da água<br />

DESCRIÇÃO Regedores da água<br />

0. porquê?<br />

A vastidão dos oceanos, o retorno das chuvas todos os invernos<br />

ou a ininterrupta circulação da água nos rios causam-nos a ilusão<br />

<strong>de</strong> se estar na presença <strong>de</strong> um recurso infinito (ciclo da água).<br />

A Carta Europeia da Água (1968) é simples, clara e objetiva; as<br />

alterações climáticas colocam-nos numa encruzilhada; o clima do<br />

Alentejo é exigente em matéria <strong>de</strong> uso e gestão da água. Ao<br />

revés, a tecnologia, o Alqueva, e, sempre “mais um furo <strong>de</strong><br />

captação”, enraíza nos utilizadores a convicção <strong>de</strong> que a água é<br />

barata e infinita. Isto não é verda<strong>de</strong>! A água é escassa e cara.<br />

Todos os cidadãos têm o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> o saber e <strong>de</strong> fazerem um uso<br />

sustentável da água. Isto só po<strong>de</strong> acontecer se estiverem<br />

<strong>de</strong>vidamente informados e sensibilizados.<br />

1. como e quem?<br />

Propõem-se a realização <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong><br />

com a parceria cúmplice <strong>de</strong> atores com responsabilida<strong>de</strong> no setor<br />

e no território: comunida<strong>de</strong>s intermunicipais, autarquias,<br />

associações <strong>de</strong> regantes, associações empresariais/agricultores,<br />

associações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento local, centros UNESCO… A<br />

metodologia/linguagem será popular e haverá recurso a exemplos<br />

práticos e quotidianos.<br />

Estas ações serão feitas em torno <strong>de</strong> material <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> preparado por equipas <strong>de</strong> especialistas (incluindo, não<br />

só especialistas em água, mas também <strong>de</strong>signers e<br />

sociólogos/psicólogos) tendo em atenção, não só os vários<br />

públicos alvo (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> as crianças aos mais idosos), mas também a<br />

forma <strong>de</strong> divulgação a utilizar (reuniões abertas, salas <strong>de</strong> aula,<br />

páginas <strong>de</strong> internet, ou órgãos <strong>de</strong> comunicação social).<br />

2. o quê?<br />

Formação informal <strong>de</strong>scentralizada; em cada um dos 58<br />

concelhos do Alentejo será escolhido um local piloto on<strong>de</strong> se fará<br />

uma sessão aberta a toda a população. Nestas acções <strong>de</strong>verão<br />

estar presentes agentes locais i<strong>de</strong>ntificados e comprometidos que<br />

<strong>de</strong>pois farão a sua replicação localmente em associações, juntas<br />

<strong>de</strong> freguesia ou outros locais consi<strong>de</strong>rados convenientes.<br />

Estas acções serão integradas num programa mais vasto <strong>de</strong><br />

formação creditada para os professores dos vários níveis <strong>de</strong><br />

ensino, <strong>de</strong> forma a motivar a sua participação e a replicar junto<br />

361


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

dos alunos alguns dos conhecimentos transmitidos, o que será<br />

conseguido pois parte da formação será feita em contexto <strong>de</strong><br />

trabalho.<br />

Em cada comunida<strong>de</strong> local será também escolhido o “regedor da<br />

água” – pessoa reconhecida e aceite localmente, que promoverá<br />

pelos meios que achar mais convenientes o conceito <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento (utilização) sustentável da água.<br />

Edição do “jornal da água no Alentejo”, quatro números<br />

correspon<strong>de</strong>ntes a cada uma das estações do ano e em função do<br />

ano hidrológico. Estes jornais serão distribuídos <strong>de</strong> uma forma<br />

maciça e gratuita, incluindo formas <strong>de</strong> difusão tradicional, como<br />

jornal <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>, a afixar, por exemplo nas juntas <strong>de</strong> freguesia,<br />

igrejas, cafés ou tabernas.<br />

3. resultados!<br />

Preparar e divulgar <strong>de</strong> uma forma agradável e eficiente material<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Recordar o que os antigos sabiam e nós na<br />

atualida<strong>de</strong> parecemos ter esquecido, tudo o que respeita ao bom<br />

uso da água, do ponto <strong>de</strong> vista pessoal, comunitário em zonas<br />

urbanas, agrícola ou industrial. Transpor esses usos e práticas<br />

para o quotidiano dos cidadãos, adaptando-os à enorme evolução<br />

que as socieda<strong>de</strong>s têm experimentado nos últimos anos, quer em<br />

termos científicos/tecnológicos, quer na forma <strong>de</strong> estar.<br />

Fazer um uso sustentável da água e poupar água. O resultado<br />

mais importante que se espera alcançar é a promoção <strong>de</strong><br />

processos <strong>de</strong> alteração comportamental no que respeita à<br />

utilização da água.<br />

Évora, 6 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2017<br />

Orçamento: 166.600€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

362


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 224<br />

TÍTULO<br />

Encontro <strong>de</strong> gerações<br />

DESCRIÇÃO "Avó mostra-me o que sabes, que eu ensino-te a brincar!". Neste<br />

projeto, estamos a promover a troca <strong>de</strong> conhecimentos entre<br />

gerações muito distintas. O <strong>de</strong>safio neste programa é "<strong>de</strong>scobrir"<br />

a ciência por <strong>de</strong>trás <strong>de</strong> muitas ativida<strong>de</strong>s realizadas no dia a dia.<br />

As vantagens da aplicação do "Encontro <strong>de</strong> Gerações" são<br />

promover a educação e formação <strong>de</strong> séniores e crianças, o<br />

entretenimento, o enriquecimento sociocultural e o gosto por<br />

ativida<strong>de</strong>s que estão a cair no esquecimento. Orçamento projeto:<br />

47400 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 12<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

363


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 258<br />

TÍTULO<br />

Observatório da Biosfera<br />

DESCRIÇÃO Alfân<strong>de</strong>ga da Fé encontra-se incluída numa faixa protegida da<br />

reserva da biosfera da meseta ibérica, um território bastante<br />

gran<strong>de</strong> e transfronteiriço. Acontece que temos a consciência da<br />

sua existência mas não sabemos ainda trabalhar com ela<br />

(Biosfera). A i<strong>de</strong>ia do observatório da biosfera permitiria<br />

entendê-la através do aprofundamento científico o seu<br />

conhecimento: para que serve; qual o benefício para quem nela<br />

resi<strong>de</strong>. Eventualmente introduzir o seu reconhecimento na<br />

educação e formação <strong>de</strong> indivíduos, permitiria que novas<br />

gerações percebam a importância do património natural e<br />

ambiental e transdisciplinarida<strong>de</strong> do tema "Biosfera" acarreta:<br />

paisagem natural, paisagem urbana, o Homem e o ambiente.<br />

Orçamento do projeto: 54720 euros. Duração fase prévia: 6<br />

meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

364


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 233<br />

TÍTULO<br />

Crescer com a água/olhar diferente sobre a ciência<br />

DESCRIÇÃO Ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> natureza experimental para alunos do 1ºciclo em<br />

colaboração participada com encarregados <strong>de</strong> educação.<br />

Construção <strong>de</strong> kits experimentais com materiais curriculares,<br />

equipamento laboratorial e livros com temas ambientais. A partir<br />

da leitura envolver os alunos e os pais em ativida<strong>de</strong> experimental<br />

<strong>de</strong> modo a aumentar o gosto pela leitura e a ciência,<br />

<strong>de</strong>senvolvendo uma consciência ambiental, preservando em<br />

particular a água.<br />

A i<strong>de</strong>ia po<strong>de</strong> evoluir para outros temas <strong>de</strong> natureza físiconaturais,<br />

fundamentado no mesmo modo <strong>de</strong> operar: leitura,<br />

motivação para a literacia científica e a preservação do ambiente.<br />

Para o <strong>de</strong>senvolvimento criar parcerias com as escolas dos<br />

agrupamentos. Orçamento projeto: 36800 euros. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

365


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 232<br />

TÍTULO<br />

Crescer Através da Investigação<br />

DESCRIÇÃO Propõe-se que se dê a possibilida<strong>de</strong> a jovens investigadores nas<br />

diferentes áreas científicas <strong>de</strong> se encontrarem num gran<strong>de</strong><br />

seminário on<strong>de</strong> tenham a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trocarem experiências<br />

com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se criar um gran<strong>de</strong> centro <strong>de</strong> investigação<br />

para jovens cientistas na diáspora e outros que tenham o seu<br />

trabalho e experiência no território nacional.<br />

Sabemos que há jovens investigadores com larga experiência que<br />

po<strong>de</strong>rão dar o seu contributo ao país e ao mundo em diferentes<br />

áreas científicas. Orçamento projeto: 11000 euros. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração do projeto: 9 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

366


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 230<br />

TÍTULO<br />

Fronteiras da ciência<br />

DESCRIÇÃO Objetivos: Aumentar a literacia científica da população,<br />

fomentar a curiosida<strong>de</strong> para as Ciências nas camadas jovens e<br />

fornecer às pessoas um mínimo <strong>de</strong> informação relevante que lhes<br />

permita votar em consciência na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> futuros <strong>OPP</strong><br />

<strong>de</strong> Ciência.<br />

Motivação: O rápido avanço científico e tecnológico que se tem<br />

vindo a sentir nas últimas décadas faz com que seja impossível ao<br />

cidadão comum acompanhar minimamente o que <strong>de</strong> mais<br />

mo<strong>de</strong>rno e importante se faz ao nível da investigação (em todas<br />

as suas vertentes). O rápido crescimento do conhecimento<br />

humano torna esta tarefa impossível até para a gran<strong>de</strong> parte dos<br />

investigadores que para ele contribuem. Além disso, a adoção <strong>de</strong><br />

novas tecnologias tornou-se prática comum na nossa socieda<strong>de</strong>,<br />

mesmo quando não se compreen<strong>de</strong>m completamente as possíveis<br />

repercussões <strong>de</strong>sse uso. Por essa razão, é necessário implementar<br />

mecanismos que aju<strong>de</strong>m a população a pensar sobre estas<br />

tecnologias e que consequências po<strong>de</strong>rão ter no seu futuro.<br />

Numa altura em que se fala na implementação <strong>de</strong> <strong>OPP</strong> <strong>de</strong><br />

Ciência, on<strong>de</strong> a população é que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> quais as áreas <strong>de</strong><br />

investigação a ser financiadas, torna-se imperativo dotar as<br />

pessoas <strong>de</strong> informação que as leve a fazer uma escolha consciente<br />

na altura <strong>de</strong> votar. A <strong>de</strong>mocratização da Ciência através do voto é<br />

um instrumento que só po<strong>de</strong> funcionar se as pessoas souberem<br />

sobre o que é que estão a votar. Caso contrário não passará <strong>de</strong><br />

uma lotaria.<br />

I<strong>de</strong>ia: Criar um ciclo mensal <strong>de</strong> palestras científicas, direcionadas<br />

à população em geral, com o objetivo <strong>de</strong> dar a mostrar o que <strong>de</strong><br />

mais mo<strong>de</strong>rno se faz hoje em dia em investigação e o que é <strong>de</strong><br />

esperar num horizonte <strong>de</strong> 5 a 10 anos. As palestras seriam<br />

<strong>de</strong>dicadas a várias áreas (Biologia, Medicina, Informática, etc),<br />

teriam uma duração <strong>de</strong> 45 a 60 min e seriam dadas por<br />

investigadores/especialistas <strong>de</strong>ssas áreas. A seguir a cada palestra<br />

po<strong>de</strong>ria haver uma pequena sessão <strong>de</strong> Q&A ou um pequeno<br />

<strong>de</strong>bate com os participantes.<br />

Detalhes adicionais: Por exemplo 11 meses, 11 palestras numa<br />

<strong>de</strong>terminada localida<strong>de</strong>. Os palestrantes rodam por vários<br />

concelhos durante o ano. Além dos investigadores que irão<br />

apresentar as palestras <strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>rada a criação <strong>de</strong> uma<br />

equipa fixa <strong>de</strong> apoio com 3 ou 4 pessoas que aju<strong>de</strong>m os<br />

367


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

investigadores na parte gráfica das apresentações, atitu<strong>de</strong> em<br />

palco, etc.. Nem todos os investigadores são bons comunicadores<br />

<strong>de</strong> ciência e para o sucesso <strong>de</strong>ste projeto é obrigatório que a<br />

palestra seja montada um pouco um “show” por forma a criar<br />

uma experiência o mais agradável possível para o espectador. O<br />

objetivo é chamar para estes eventos o maior número <strong>de</strong> pessoas<br />

possíveis e isso só irá acontecer se a qualida<strong>de</strong> da apresentação<br />

for profissional. Orçamento projeto: 33000 euros. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Algarve<br />

368


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 254<br />

TÍTULO<br />

Plantas que curam animais- Etnoveterinária da terra fria<br />

transmontana<br />

DESCRIÇÃO A terra fria transmontana, abrangendo os concelhos <strong>de</strong><br />

Bragança, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro, é rica em<br />

património cultural e natural que urge preservar e divulgar e que,<br />

a cada instante, se vai per<strong>de</strong>ndo com o <strong>de</strong>saparecimento ou o<br />

êxodo das pessoas que o <strong>de</strong>têm. Assim, esta proposta assenta na<br />

recolha e inventariação <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> plantas utilizadas nesta<br />

área para a manutenção dos cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> primários <strong>de</strong><br />

animais <strong>de</strong> produção e/ou <strong>de</strong> companhia.<br />

Tem como objetivos o registo do conhecimento tradicional, o<br />

inventário das espécies e usos e a promoção e valorização <strong>de</strong>ste<br />

património etnoveterinário.<br />

Um aspeto fundamental da proposta resi<strong>de</strong> na integração <strong>de</strong><br />

diferentes tipos <strong>de</strong> conhecimento: saber popular, ciência cidadã,<br />

investigação científica e conhecimento técnico-veterinário,<br />

incentivando o bem-estar animal, a conservação e o uso<br />

sustentável dos recursos e promovendo o <strong>de</strong>senvolvimento local.<br />

Orçamento Projeto: 48200 euros. Duração fase prévia: 6 meses.<br />

Duração do projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

369


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 253<br />

TÍTULO<br />

A Ciência é para todos<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> produtos e oficinas científicas hands-on que<br />

<strong>de</strong>spertem a curiosida<strong>de</strong> e a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirir conhecimento<br />

em pessoas <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s: dos 0 aos 7 anos: construção <strong>de</strong><br />

jogos didáticos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dimensão que proporcionem sensações<br />

táteis agradáveis e sejam a<strong>de</strong>quados às capacida<strong>de</strong>s psicomotoras<br />

das crianças, a serem instalados em locais a<strong>de</strong>quados indicados<br />

nos municípios (jardins e parques públicos, centros <strong>de</strong> ciência<br />

viva).<br />

Dos 8 aos 18: dinamização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas com<br />

eletrónica, programação e robótica, que <strong>de</strong>spertem a curiosida<strong>de</strong><br />

dos jovens para os <strong>de</strong>safios tecnológicos dos século XXI.<br />

Dos 19 aos 64: ativida<strong>de</strong>s para famílias e educadores, com<br />

organização <strong>de</strong> mini cursos sobre utilização segura da internet e<br />

cyberbullying, utilização <strong>de</strong> recursos online gratuitos, construção<br />

<strong>de</strong> kits científicos educativos e outros.<br />

Maior <strong>de</strong> 65: ativida<strong>de</strong>s promotora da socialização e da<br />

estimulação das capacida<strong>de</strong>s psicomotricionais da população<br />

sénior e construção <strong>de</strong> jogos <strong>de</strong> raciocínio para a estimulação das<br />

capacida<strong>de</strong>s intelectuais e cognitivas <strong>de</strong> cada um.<br />

Parceiros possíveis: instituições <strong>de</strong> ensino superior do norte,<br />

centros <strong>de</strong> ciência viva, municípios, etc. Orçamento projeto:<br />

79400 euros. Duração fase prévia: 6 meses; duração projeto: 18<br />

meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

370


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 250<br />

TÍTULO<br />

Galerias rio Vizela<br />

DESCRIÇÃO O projeto Galerias Rio Vizela tem como objetivo central a<br />

constituição <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> ciência (constituição <strong>de</strong> equipa<br />

multidisciplinar) ancorado na Biologia e Ecologia. Tem como<br />

pressupostos centrais a edificação <strong>de</strong> uma nova cultura que tece<br />

novas linhas que re-ligam o Homem e o Rio Vizela a partir da<br />

Ciência (com ligação à Cultura e Educação). Uma nova cultura<br />

necessária para uma nova atitu<strong>de</strong>, dos 8 aos 80 anos, em torno<br />

do Rio Vizela e das suas valências biológicas, botânicas e<br />

zoológicas. Um rio que foi votado a uma poluição atroz, <strong>de</strong> que é<br />

vítima há décadas, e que por esse facto dividiu a cida<strong>de</strong> entre a<br />

memória e o esquecimento, originando o divórcio entre o Rio e os<br />

cidadãos. Assim, é necessário que um projeto <strong>de</strong> Ciência volte a<br />

unir as pessoas dos concelhos que o Rio Vizela abraça num novo<br />

futuro que passará pela educação científica para, e na Natureza,<br />

com o recriar dos laços culturais e antropológicos que aí estão<br />

jogados necessariamente. Objetivamente, trata-se <strong>de</strong> um projeto<br />

que lança pontes para esse futuro alienado pela poluição, e<br />

afastamento natural das pessoas, dando nova vida a um espaço<br />

<strong>de</strong>voluto do Parque <strong>de</strong> Vizela com ligação a todo o curso do Rio<br />

Vizela, ao abrigo <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> educação pela Ciência e<br />

pela Cidadania, um projeto <strong>de</strong> uma nova cultura para os recursos<br />

naturais e toda a fauna e flora em causa. Um espaço multiusos<br />

que reunirá crianças, jovens e idosos num mesmo movimento <strong>de</strong><br />

aprendizagem, consciencialização e valorização <strong>de</strong> um património<br />

que é comum a todos. Po<strong>de</strong> unir ciência e arte, educação <strong>de</strong><br />

idosos, adultos e crianças, na promoção <strong>de</strong> uma nova cultura <strong>de</strong><br />

valorização científica do património natural. A transversalida<strong>de</strong><br />

do projeto em termos geracionais, temáticos e geográficos,<br />

po<strong>de</strong>rá ser também diagonal face aos seus resultados. Po<strong>de</strong> ser o<br />

início <strong>de</strong> novas iniciativas como a introdução <strong>de</strong> uma quintinha<br />

biológica, natureza e <strong>de</strong>sporto, turismo e lazer, bem como a sua<br />

replicação e reduplicação para outras zonas geográficas do país<br />

com os mesmos parâmetros problemáticos. O investimento seria<br />

na constituição <strong>de</strong> uma equipa científica multidisciplinar que<br />

implementaria o projeto e animaria os diversos objetivos em<br />

iniciativas que envolvam as comunida<strong>de</strong>s e os cidadãos em geral,<br />

e que contam, à partida, com um vasto apoio das autarquias, <strong>de</strong><br />

diversas associações e com os cidadãos <strong>de</strong> uma forma geral. Um<br />

projeto que, a ser apoiado, tem todas as condições <strong>de</strong> ser uma<br />

371


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

real mudança e constituir um novo impulso transformador.<br />

Orçamento para equipa multidisciplinar e plano e para<br />

componentes e equipamentos para a colocação no espaço<br />

existente que irá ser a galeria do rio Vizela<br />

Orçamento: 38.350€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Norte<br />

372


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 339<br />

TÍTULO<br />

Estudo para criação <strong>de</strong> Centro <strong>de</strong> Investigação Humano<br />

DESCRIÇÃO A proposta consiste no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> alto<br />

rendimento na Serra da Estrela, que permita o estudo, o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e a aplicação <strong>de</strong> conhecimentos técnicos ao<br />

nível do funcionamento do corpo humano no <strong>de</strong>sporto <strong>de</strong> alta<br />

competição. O estudo incidiria essencialmente nos aspetos físico<br />

e psicológico. Orçamento para efetuar o estudo para a criação do<br />

centro em questão: 104000 euros. Duração da fase prévia: 6<br />

meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

373


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 222<br />

TÍTULO<br />

O que fazem as pedreiras <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se reformarem?<br />

DESCRIÇÃO Tal como as pessoas que após se reformarem têm histórias e<br />

percurso a contar, também as pedreiras (locais <strong>de</strong> extração <strong>de</strong><br />

rocha ornamental e ou bruta) <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> abandonadas po<strong>de</strong>m<br />

revelar muito sobre a economia e a geologia regional.<br />

Proponho criar um inventário <strong>de</strong>scritivo, geológico e das<br />

utilizações económicas dos materiais extraídos das pedreiras<br />

abandonadas do Algarve. Esta inventariação e estudo com<br />

componente fotográfica, permitirá o seu conhecimento e possível<br />

utilização turística.<br />

Este estudo e inventário será completado com o registo<br />

fotográfico e/ou ví<strong>de</strong>o <strong>de</strong> antigos pedreiros <strong>de</strong>ssas explorações<br />

acrescentando a componente antropológica às vertentes<br />

geológica e económica.<br />

O resultado <strong>de</strong>ste trabalho será compilado e disponibilizado num<br />

site e/ou app e/ou livro oferecendo a possibilida<strong>de</strong> para percursos<br />

<strong>de</strong> caráter cultural/científico/antropológico.<br />

Orçamento: 23.000€<br />

Duração do projeto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

374


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 207<br />

TÍTULO<br />

APRENDER E (RE)VIVER O ALENTEJO COM A<br />

TRADIÇÃO ORAL<br />

DESCRIÇÃO Assumindo a gran<strong>de</strong> finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contribuir para a preservação e<br />

divulgação das maneiras <strong>de</strong> pensar, sentir e agir típicas dos<br />

alentejanos, plasmadas em diversas formas <strong>de</strong> manifestações da<br />

cultura popular oral a i<strong>de</strong>ia consiste em recolher, divulgar e<br />

ensinar as tradições alentejanas à população, em particular, mas<br />

não só(!), aos mais jovens.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, assim, programar e realizar uma recolha planificada,<br />

em suporte áudio e ví<strong>de</strong>o, no formato <strong>de</strong> «microfone aberto», <strong>de</strong><br />

lendas, tradições, usos e costumes típicos da região do Alentejo<br />

(exs: as modas <strong>de</strong> cante alentejano; a lenda da «sempre noiva»; os<br />

«bonecos <strong>de</strong> Santo Aleixo»; a confeção <strong>de</strong> uma açorda em Portel;<br />

a arte <strong>de</strong> fabrico do chocalho, <strong>de</strong> trabalhar o barro em Estremoz,<br />

<strong>de</strong> coser um tapete em Arraiolos, <strong>de</strong> tirar a cortiça; etc., etc.)<br />

para, a partir daí: a) produzir e realizar 35 programas <strong>de</strong> rádio<br />

com aproximadamente 45 min./cada a difundir em rádios locais e<br />

em escolas da região (neste caso, quer em «rádios escolares»,<br />

quer em aulas/sessões específicas, concebendo-se, para tal, um<br />

“guião <strong>de</strong> exploração didático-pedagógica” concebido<br />

especificamente para cada programa); b) um sítio da Internet<br />

on<strong>de</strong> ficam disponíveis todos os programas <strong>de</strong> rádio (em formato<br />

pod cast) e as gravações em suporte ví<strong>de</strong>o, sítio este que po<strong>de</strong> ser<br />

posteriormente alimentado pelas escolas da região que<br />

disponham <strong>de</strong> rádio escolar, clube <strong>de</strong> rádio ou projeto/estrutura<br />

similar).<br />

Em termos operativos, uma equipa multidisciplinar <strong>de</strong><br />

académicos/investigadores sociais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora<br />

(responsável cientificamente pelas temáticas dos programas e<br />

pela pertinência e qualida<strong>de</strong> dos processos e dos produtos)<br />

articulará as ativida<strong>de</strong>s do trabalho <strong>de</strong> campo, bem como com<br />

rádios locais do Alentejo (enquanto principais veículos <strong>de</strong><br />

informação, valorização e preservação da cultura alentejana) e<br />

com escolas <strong>de</strong>sta região (enquanto principais agentes <strong>de</strong><br />

socialização <strong>de</strong> crianças e jovens).<br />

Os atores diretamente envolvidos na concretização da i<strong>de</strong>ia são:<br />

a) um grupo <strong>de</strong> media regional (que dispõe <strong>de</strong> uma rádio local em<br />

Évora e <strong>de</strong> um «canal <strong>de</strong> TV» na Internet; b) uma escola<br />

profissional (com cursos profissionais na área do áudio/ví<strong>de</strong>o e da<br />

multimédia, que disponibilizam os meios técnicos para<br />

375


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

captação/gravação em suporte áudio e ví<strong>de</strong>o, realização da pósprodução<br />

áudio e ví<strong>de</strong>o e gravação dos programas e dos registos<br />

<strong>de</strong> pod cast em formato ví<strong>de</strong>o e áudio); e c) uma equipa<br />

multidisciplinar (constituída com, pelo menos, um/a sociólogo/a,<br />

um/a antropólogo/a, um/a historiador/a, um/a produtor/a <strong>de</strong><br />

programas radiofónicos, um/a programador/a <strong>de</strong> conteúdos<br />

multimédia para Internet e um/a pedagogo).<br />

Os parceiros a envolver, fundamentais ao sucesso <strong>de</strong>sta i<strong>de</strong>ia são:<br />

a) as rádios locais do Alentejo (para celebração <strong>de</strong><br />

acordos/contratos para transmissão dos programas; b) escolas do<br />

ensino Básico e Secundário (uma escola por cada concelho do<br />

Alentejo, que <strong>de</strong>ve disponibilizar um/a professor/a que ficará<br />

encarregue da divulgação e disseminação dos conteúdos da<br />

página da Internet e/ou dos programas <strong>de</strong> rádio na escola – por<br />

exemplo, na rádio escolar, on<strong>de</strong> exista).<br />

Principais produtos:<br />

• Programas <strong>de</strong> rádio (35, com aprox. 45 min./cada);<br />

• Guiões para exploração pedagógica nas escolas (um por<br />

cada fascículo/programa radiofónico);<br />

• Sítio internet específico, on<strong>de</strong> se disponibilizam, sob<br />

formato pod cast, os programas <strong>de</strong> rádio e as respetivas imagens<br />

<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o captadas no trabalho <strong>de</strong> campo.<br />

• Sessões <strong>de</strong> formação sobre «linguagem áudio/rádio» e<br />

«técnicas <strong>de</strong> produção e realização radiofónica e multimédia»<br />

(oficinas <strong>de</strong> 6 horas/cada) para um docente e um grupo <strong>de</strong> alunos<br />

<strong>de</strong> cada escola on<strong>de</strong> exista ou se pretenda instalar uma rádio<br />

escolar através da qual se pretenda continuar a <strong>de</strong>senvolver a<br />

ativida<strong>de</strong> no final da sua implementação.<br />

Orçamento: 45.000€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

376


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 259<br />

TÍTULO<br />

Interpretação da natureza do Baixo Sabor<br />

DESCRIÇÃO Recuperação <strong>de</strong> trilhos pe<strong>de</strong>stres nos concelhos da região<br />

abrangida pela Barragem do Baixo Sabor, com locais <strong>de</strong><br />

interpretação para explicação e experiências na área da Geologia,<br />

Arqueologia, Biologia, Antropologia, privilegiando sempre a<br />

proteção ambiental.<br />

Preten<strong>de</strong> dar a conhecer o território abrangido pela Barragem do<br />

Sabor, o antes e o <strong>de</strong>pois, através <strong>de</strong> experiências práticas em<br />

locais estratégicos. Orçamento projeto: 59000 euros. Duração<br />

fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

377


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 231<br />

TÍTULO<br />

Observatório <strong>de</strong> Astronomia em Altitu<strong>de</strong> - Serra da Estrela<br />

DESCRIÇÃO O projeto consiste na adaptação <strong>de</strong> um dos antigos edifícios do<br />

Parque Natural da Serra da Estrela, conhecidos por "casas<br />

florestais" para fins <strong>de</strong> divulgação da astronomia, ou seja, numa<br />

casa florestal situada no concelho <strong>de</strong> Gouveia, a mais ou menos<br />

1500 metros <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>. Funcionaria um centro <strong>de</strong> astronomia<br />

com o apoio das instituições <strong>de</strong> Ensino Superior da região,<br />

nomeadamente a Universida<strong>de</strong> da Beira Interior (UBI) e<br />

Instituto Politécnico da Guarda (IPG). Este projeto valorizaria a<br />

população dos concelhos envolventes e do todo nacional, visto<br />

que esta temática tem um vasto alcance, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as crianças e<br />

jovens até aos adultos. Por outro lado, esta iniciativa contribuiria<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento regional e <strong>de</strong> montanha. No edifício<br />

funcionariam gabinetes <strong>de</strong>dicados a investigação, observação e<br />

estudo.<br />

Orçamento:<br />

104.000€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

378


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 268<br />

TÍTULO<br />

Centro <strong>de</strong> Interpretação para a Lagoa <strong>de</strong> Óbidos<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um centro interpretativo que, tendo a Lagoa <strong>de</strong><br />

Óbidos como tema central, permita abordar, divulgar e estudar<br />

diversas áreas do conhecimento como a ecologia, biologia,<br />

história, sociologia, etnologia.<br />

A Lagoa <strong>de</strong> Óbidos, marca a sua presença em dois concelhos e<br />

constitui-se como que um museu em si própria, resultado <strong>de</strong> uma<br />

evolução em que a presença humana convive com aspetos<br />

naturais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há muito tempo. O Centro <strong>de</strong> Interpretação<br />

<strong>de</strong>verá ter um carácter inovador, fugindo ao tipo <strong>de</strong> conceção<br />

habitualmente associada a estas realizações. Procura-se, <strong>de</strong>ste<br />

modo, criar uma estrutura mais dinâmica on<strong>de</strong>, para além <strong>de</strong> uma<br />

estrutura central, possam co-existir pólos temáticos<br />

disseminados pela área, indo ao encontro do visitante,<br />

convidando-o a explorar a área em todas as suas vertentes e<br />

<strong>de</strong>safiando, em simultâneo, os habitantes a partilhar os seus<br />

saberes, valores e experiências.<br />

O projecto constitui-se assim como uma instalação <strong>de</strong><br />

intervenção multidisciplinar, com uma vertente fortemente<br />

educativa, centrado na recolha e partilha <strong>de</strong> conhecimento, on<strong>de</strong><br />

questões culturais, históricas e ambientais se cruzam com<br />

activida<strong>de</strong>s humanas <strong>de</strong> agricultura, pesca e turismo. O Centro<br />

po<strong>de</strong>rá assim afirmar-se como um futuro pólo dinamizador da<br />

região contribuindo para a sua divulgação e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustentável.<br />

Aceite <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não implique criação <strong>de</strong> infraestrutura. Nessas<br />

condições, orçamento do projeto: 104000 euros. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

379


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 261<br />

TÍTULO<br />

Unida<strong>de</strong> móvel <strong>de</strong> TIC (Tecnologias <strong>de</strong> Informação e<br />

Comunicação)<br />

DESCRIÇÃO A nossa i<strong>de</strong>ia é levar as TIC a todos/as os/as idosos/as que se<br />

encontram isolados e em situação <strong>de</strong> exclusão social, em<br />

particular nas al<strong>de</strong>ias do distrito <strong>de</strong> Bragança, através <strong>de</strong><br />

unida<strong>de</strong>s móveis equipadas com material informático e com<br />

acesso à internet para assim terem acesso<br />

às TIC, po<strong>de</strong>rem ace<strong>de</strong>r à internet e até falarem via skype com<br />

amigos e familiares que estão longe. Estas unida<strong>de</strong>s móveis<br />

seriam dinamizadas pelas universida<strong>de</strong>s seniores e ensinavam TIC<br />

aos idosos em contexto <strong>de</strong> educação informal. Orçamento<br />

projeto: 82400 euros. Duração fase prévia: 8 meses. Duração<br />

projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

380


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 307<br />

TÍTULO<br />

INCLUIR - Ciência para todos<br />

DESCRIÇÃO O projeto “Incluir – Ciência para todos” prevê a criação <strong>de</strong> um<br />

programa nacional <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s acessíveis e inclusivas, <strong>de</strong> cariz<br />

científico, em espaços <strong>de</strong>dicados ao ensino não-formal das<br />

Ciências (museus, centros <strong>de</strong> Ciência e <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempos<br />

livres e escolas). Este projeto tem como principais objetivos:<br />

fomentar a inclusão social, promover a literacia científica e<br />

facilitar interações sociais, estimulando a interação entre público<br />

com e sem necessida<strong>de</strong>s especiais, através da dinamização<br />

conjunta <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s. Projeto orçamento: 55400 euros.<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

381


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 228<br />

TÍTULO<br />

As plantas aqui<br />

DESCRIÇÃO Construção <strong>de</strong> uma aplicação gratuita para dispositivos<br />

eletrónicos móveis (android e IOS) que, associada a uma<br />

pequena base <strong>de</strong> dados, permita fácil i<strong>de</strong>ntificação da flora em<br />

cada parque natural ou área <strong>de</strong> paisagem protegida (fornecedores<br />

<strong>de</strong> conteúdos), enquanto os visitantes realizam passeios ou<br />

percursos (−que planta é esta?). A i<strong>de</strong>ntificação é feita usando<br />

uma pequena chave, respon<strong>de</strong>ndo a cinco ou seis questões <strong>de</strong><br />

caracterização básica: porte, folha (tipo, disposição e forma),<br />

pétalas (nº e cor), assinaláveis por alternativas (e.g. característica<br />

porte: - árvore - arbusto - pequeno arbusto - erva) <strong>de</strong> que<br />

resultará um pequeno número <strong>de</strong> fotos <strong>de</strong> espécies possíveis (1 a<br />

4). O visitante seleciona a foto da espécie que está efetivamente<br />

a ver, e tem acesso à sua ficha com nome (científico e vulgar),<br />

breve <strong>de</strong>scrição e ecologia. Po<strong>de</strong> ainda permitir um modo <strong>de</strong><br />

busca direta, por exemplo, por nome. Não necessita <strong>de</strong> ligação<br />

permanente à re<strong>de</strong> (pré-<strong>de</strong>scarregada, mas atualizável) e po<strong>de</strong>ria<br />

evoluir para receber contributos dos próprios visitantes (após<br />

confirmação <strong>de</strong> um administrador <strong>de</strong> conteúdos). A execução<br />

implica duas áreas distintas: o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

funcionalida<strong>de</strong> informática (informática) e a construção da base<br />

<strong>de</strong> dados (botânica). A sua manutenção e atualização <strong>de</strong><br />

conteúdos po<strong>de</strong>ria ficar a cargo dos núcleos do ICNF<br />

responsáveis pela área em questão (por exemplo, Parque Natural<br />

da Ria Formosa; Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa<br />

Vicentina, Paisagem Protegida da Rocha da Pena, etc)<br />

eventualmente em articulação com os municípios. Orçamento<br />

Projeto: 27600 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração<br />

projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

382


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 169<br />

TÍTULO<br />

Ciência no Parque<br />

DESCRIÇÃO Parque infantis públicos, em espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Vila do Con<strong>de</strong> e<br />

Povoa <strong>de</strong> Varzim, pertos da comunida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> os equipamentos<br />

além <strong>de</strong> lúdicos sejam também explorados a nível da ciência, que<br />

estimulem as crianças a pensar a tomar <strong>de</strong>cisões, a fazer calculos ,<br />

que <strong>de</strong>svendam eniggmas, mas que tenham a componente<br />

divertida e fisica, pois as crianças necessitam <strong>de</strong> correr e brincar.<br />

Um local on<strong>de</strong> as crinças possam brincar mas que<br />

simultanemente sejam estimuladas. Um parque seja algo mais!<br />

Os parques agora propostos <strong>de</strong>veriam também ser locais <strong>de</strong><br />

piqueniques, on<strong>de</strong> as familias possam conviver e as crianças<br />

possam brincar.<br />

Estes parques po<strong>de</strong>m ainda ser explorados pelos agentes<br />

educativos (jardins <strong>de</strong> infância e escolas do 1º ciclo) on<strong>de</strong> possam<br />

levar as crianças/alunos e para além <strong>de</strong> brinacar possam explorar<br />

curricularmente alguns temas da ciência. Vivemos num país que<br />

tem imensas horas <strong>de</strong> sol ao longo do ano, <strong>de</strong>vemos ter mais<br />

ofertas ao ar livre e educar as pessoas a sair da sua zona <strong>de</strong><br />

conforto e vir para a Rua e Viver as cida<strong>de</strong>s, mas para tal temos<br />

que criar as ofertas apelativas.<br />

Os mesmos parque po<strong>de</strong>m ser utilizados por instituições <strong>de</strong><br />

divulgação <strong>de</strong> cientifica, clubes <strong>de</strong> ciência, astronomos,<br />

etc...dinamizando ativida<strong>de</strong>s diurnas ou noturnas, paralelas no<br />

mesmo local complementando a oferta do parque.<br />

Não seriam parques <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões, mas sim parques<br />

on<strong>de</strong> a comunida<strong>de</strong> se sinta proxima, on<strong>de</strong> os pais possam ter na<br />

linha <strong>de</strong> visão os seus filhos.<br />

Um parque que aproxime as pessoas!! Um parque para Todos!<br />

Orçamento: 30.000€<br />

Duração do projecto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

383


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 186<br />

TÍTULO<br />

Mistérios científicos pelo norte <strong>de</strong> Portugal<br />

DESCRIÇÃO O projeto “Mistérios científicos pelo norte <strong>de</strong> Portugal” preten<strong>de</strong><br />

contribuir para a promoção da literacia científica da população e,<br />

simultaneamente, divulgar o património cultural dos municípios<br />

da Região Norte. Para isso, este projeto prevê a realização <strong>de</strong><br />

caças ao tesouro que têm por base enigmas que po<strong>de</strong>m ser<br />

resolvidos com recurso a conhecimentos das mais variadas áreas<br />

científicas. Orçamento projeto: 23002 euros. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

384


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 394<br />

TÍTULO<br />

Feira <strong>de</strong> Inovação Científica e Tecnológica do Norte<br />

DESCRIÇÃO Este projeto visa incentivar a inovação nas áreas da ciência e da<br />

tecnologia nos jovens do ensino secundário. O projeto baseia-se<br />

na criação <strong>de</strong> um concurso regional on<strong>de</strong> participariam as escolas.<br />

A final <strong>de</strong>ste concurso seria disputada numa Universida<strong>de</strong> da<br />

região norte promovendo o intercâmbio entre o ensino<br />

secundário e o ensino superior. Os vencedores teriam um prémio<br />

monetário e a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver o seu projeto numa<br />

instituição <strong>de</strong> ensino superior. Cada escola po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>senvolver<br />

vários projetos que, através <strong>de</strong> uma eliminatória, seria elegido o<br />

projeto vencedor que seria o representante da escola no concurso<br />

regional para <strong>de</strong>senlvolverem os projetos. As escolas teriam<br />

acesso a um valor base atribuído pelo programa. Cada escola teria<br />

ainda o acompanhamento por um mentor que seria responsável<br />

por guiar o <strong>de</strong>senvolvimento dos projetos, procurando também<br />

<strong>de</strong>senvolver ferramentas inexploradas nas escolas através <strong>de</strong><br />

palestras, <strong>de</strong>bates e workshops.<br />

Orçamento: 53.000€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

385


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 178<br />

TÍTULO<br />

Centro Interpretativo <strong>de</strong> Energias Renováveis<br />

DESCRIÇÃO Criar um espaço interpretativo, favorecendo a sua pesquisa<br />

científica a nível <strong>de</strong> contributo e aplicações no sector.<br />

Promover uma aproximação da comunida<strong>de</strong> científica e nãocientífica<br />

em todo o processo e criação <strong>de</strong> futuro cluster <strong>de</strong><br />

energias renováveis na Freguesia <strong>de</strong> Carvoeira.<br />

Aprovado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não implique investimento para<br />

infraestruturas.<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 12 meses<br />

Orçamento: 56.000€.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

386


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 262<br />

TÍTULO<br />

Bancada tecnológica para jovens <strong>de</strong>senvolvedores (Youth<br />

Makerspace)<br />

DESCRIÇÃO Um makerspace é, tradicionalmente, um espaço <strong>de</strong> trabalho<br />

colaborativo, que po<strong>de</strong> estar implementado numa escola,<br />

biblioteca, incubadora <strong>de</strong> empresas, ou outros espaços, publico<br />

ou privado on<strong>de</strong> se, <strong>de</strong>senvolve, constrói, apren<strong>de</strong>, explora e<br />

partilha o uso <strong>de</strong> ferramentas tecnológicas e ferramentas<br />

tradicionais.<br />

O espaço que propomos neste projeto estará preferencialmente<br />

aberto para jovens adultos, mas po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve ser dinamizado para<br />

acolher os mais jovens com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer, apren<strong>de</strong>r e<br />

partilhar.<br />

Estes espaços <strong>de</strong>vem ter bancadas <strong>de</strong> trabalho, ferramentas<br />

tradicionais para pequenos trabalhos em ma<strong>de</strong>ira (serra,<br />

martelos, etc.), chapa (máquina <strong>de</strong> soldar, lima, etc.) e eletrónica<br />

e robótica (conjuntos arduino, raspberry pi, chaves, ferro <strong>de</strong><br />

soldar, etc.), alguma impressora 3D (FDM) bem como outros.<br />

Este espaço preten<strong>de</strong> preparar todos os que queiram adquirir<br />

competências criticas para o século XXI nos campos da ciência,<br />

tecnologia, engenharia, computação e matemática.<br />

Estes espaços irão fomentar o empreen<strong>de</strong>dorismo e funcionarão<br />

como incubadora e aceleradora para startups <strong>de</strong> negócios.<br />

Propõe-se como ponto <strong>de</strong> partida um <strong>de</strong>stes laboratórios em cada<br />

uma das NUTS III, ou seja:<br />

Alto Minho<br />

Cávado<br />

Ave<br />

Área metropolitana do Porto<br />

Alto Tâmega<br />

Tâmega e Sousa<br />

Douro<br />

Terras <strong>de</strong> Trás-os-Montes<br />

Sendo as NUTS Alto Tâmega, Douro e Terras <strong>de</strong> Trás-os-Montes<br />

geograficamente muito extensas, po<strong>de</strong>rá haver uma<br />

discriminação positiva e ter mais que um Makerspace.<br />

A localização física po<strong>de</strong>rá ser em espaços reaproveitados pelas<br />

autarquias, por exemplo escolas <strong>de</strong>sativadas por falta <strong>de</strong> alunos<br />

nas NUTS do interior, algumas “bancas” <strong>de</strong> mercados municipais<br />

<strong>de</strong>sativados, recuperados ou em recuperação, em cineteatros nas<br />

antigas salas <strong>de</strong> ensaio, Centros Ciência Viva, etc..<br />

387


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Os recursos humanos po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser partilhados, pela<br />

entida<strong>de</strong> que receberá cada um <strong>de</strong>stes espaços, afetando uma<br />

pequena percentagem <strong>de</strong> horário a um funcionário para esta<br />

função ou outra solução que se consi<strong>de</strong>re a<strong>de</strong>quada. Orçamento<br />

projeto: 90000 euros. Duração fase prévia: 8 meses. Duração<br />

projeto: 12 meses.<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Norte<br />

388


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 408<br />

TÍTULO<br />

Algarbio<br />

DESCRIÇÃO Este projeto consiste na criação <strong>de</strong> uma plataforma online do<br />

património natural do Algarve, georeferenciada e através <strong>de</strong><br />

registo fotográfico. Preten<strong>de</strong>-se inventariar e caracterizar a flora,<br />

fauna, património geológico e paisagístico. É uma proposta<br />

regional com impacto nos vários municípios do Algarve.<br />

Tem como objetivo a valorização e dinamização do Algarve nas<br />

vertentes do património ambiental, pedagógico, científico e<br />

ecoturístico, bem como o aumento da visitação e divulgação das<br />

áreas protegidas e classificadas do Algarve.<br />

O Algarve apresenta uma elevada diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies<br />

vegetais e animais, incluindo vários en<strong>de</strong>mismos e espécies<br />

protegidas pela Diretiva Habitats, sendo consi<strong>de</strong>rado um<br />

verda<strong>de</strong>iro hotspot <strong>de</strong> espécies. Verifica-se uma extraordinária<br />

riqueza paisagística, geomorfológica e <strong>de</strong> habitats e abrange uma<br />

elevada percentagem <strong>de</strong> área com interesse para a conservação da<br />

natureza, que integra a Re<strong>de</strong> Natura 2000. A região algarvia<br />

apresenta três sub-regiões morfológicas do Algarve (Serra,<br />

Barrocal e Litoral) o que contribui para a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies<br />

e paisagens.<br />

O Algarbio é um projeto inovador, com várias vantagens para ser<br />

um sucesso. Verifica-se uma lacuna no mercado em termos<br />

<strong>de</strong>stes conteúdos, pois existe variada informação dispersa sobre o<br />

património natural, que necessita <strong>de</strong> ser organizada e consolidada<br />

num só local. O Algarbio tem utilida<strong>de</strong> para a socieda<strong>de</strong> civil e<br />

ambiental, é uma ferramenta informativa e educativa. Verifica-se<br />

uma crescente procura regional, nacional e internacional <strong>de</strong> um<br />

público-alvo interessado no turismo <strong>de</strong> natureza, científico e<br />

pedagógico, especificamente na observação e fotografia <strong>de</strong><br />

espécies.<br />

Orçamento: 20.000€<br />

Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

389


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 410<br />

TÍTULO<br />

Um clique para a Serra da Lousã<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma aplicação virtual, em 3D, que permita fazer uma<br />

viagem pela região da Serra da Lousã. Os conteúdos serão todos<br />

georeferenciados e incluir informação sobre:<br />

- fauna e flora da região;<br />

- caracteristicas geomorfológicas;<br />

- tradições e costumes;<br />

- informação institucional;<br />

- informação turística (rotas e percursos pe<strong>de</strong>stres e cicláveis;<br />

praias fluviais; al<strong>de</strong>ias do xisto);<br />

Inclusão <strong>de</strong> um percurso <strong>de</strong> geocaching, <strong>de</strong> forma a promover a<br />

visita aos locais e o contacto com o ecossistema, permitindo ainda<br />

que o turista/visitante influencie e tenha um papel mais ativo na<br />

conservação <strong>de</strong> um território tão rico.<br />

(esta proposta ainda abrange as áreas da Cultura, Educação e<br />

Formação <strong>de</strong> Adultos e Agricultura): Orçamento projeto: 75480<br />

euros. Duração fase prévia: 9 meses. Duração projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

390


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 386<br />

TÍTULO<br />

A força da água<br />

DESCRIÇÃO Reabilitação da linha do Corgo entre Chaves e Vila Pouca <strong>de</strong><br />

Aguiar para valorizar e apreen<strong>de</strong>r a utilizar o estudo científico das<br />

características e proprieda<strong>de</strong>s da rota da água (Chaves, Vidago e<br />

Pedras Salgadas, Campicho, Oura).<br />

Valorização <strong>de</strong> águas com força motriz (vapor da locomotiva<br />

original da linha do Corgo e a água enquanto valor terapêutico).<br />

Que cada uma das águas que fazem parte <strong>de</strong>sta rota produza.<br />

Orçamento: 31.400€<br />

Embora a proposta refira a reabilitação, só se consi<strong>de</strong>ra elegível a<br />

parte da divulgação e comunicação <strong>de</strong> conteúdos científicos sobre<br />

a água.<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

391


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 412<br />

TÍTULO<br />

A ENERGIA AO ALCANCE DE TODOS<br />

DESCRIÇÃO Dar a conhecer as possibilida<strong>de</strong>s e vantagens dos recursos<br />

naturais disponíveis na região do Alentejo no âmbito das energias<br />

renováveis. O Alentejo é uma das zonas do País e da Europa com<br />

mais horas <strong>de</strong> Sol e durante todo o ano. A minha proposta é criar<br />

um laboratório <strong>de</strong> energia que possa <strong>de</strong>slocar-se às diversas<br />

regiões do Alentejo e dar a conhecer junto da população e<br />

comunida<strong>de</strong> escolar todas as vantagens <strong>de</strong> utilizar as energias<br />

renováveis. O laboratório seria instalado num autocarro,<br />

permitindo <strong>de</strong>ste modo <strong>de</strong>slocare-se ás várias áreas do Alentejo.<br />

Nesse autocarro seriam instalados painéis foto voltaicos ( por<br />

ex.na cobertura), painéis solares térmico a para o aquecimento<br />

das águas e iluminação a led. Nos locais seriam mostrado e<br />

<strong>de</strong>monstrado a eficiência energética e as vantagens da utilização<br />

das energias renováveis nas nossas casas.<br />

A visita às escolas teria como objectivo começar a incutir junto<br />

dos jovens das vantagens da energia renováveis. Orçamento<br />

projeto: 71200 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração<br />

projeto: 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

392


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 414<br />

TÍTULO<br />

Trans - Formação Cultural, Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aprendizagem<br />

DESCRIÇÃO Começa a ser generalizada a opinião <strong>de</strong> que a Escola que temos,<br />

não é a Escola que queremos. Transformar as escolas em espaços<br />

<strong>de</strong> aprendizagem efectiva <strong>de</strong> crianças, jovens e adultos, on<strong>de</strong> a<br />

comunida<strong>de</strong> seja verda<strong>de</strong>iramente envolvida, com ganhos <strong>de</strong><br />

escala efectivos para os territórios.<br />

Esta i<strong>de</strong>ia passa por <strong>de</strong>senvolver um projecto <strong>de</strong> uma<br />

Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aprendizagem do Alto Alentejo, a <strong>de</strong>senvolver<br />

para já, no agrupamento <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>. On<strong>de</strong><br />

existe uma direcção do agrupamento sensível a estas temáticas, e<br />

alguns pais <strong>de</strong> vários concelhos vizinhos com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver esta comunida<strong>de</strong>. Passaria em termos operacionais<br />

<strong>de</strong> dotar este agrupamento com valência <strong>de</strong> ensino artistico, sala<br />

do futuro, laboratórios. Um ensino virado para os projectos,<br />

fugindo à figura da aula expositiva. On<strong>de</strong> a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem possa valorizar os recursos endógenos, seja a<br />

agricultura o património florestal, a arqueologia, o turismo,etc.<br />

A escola <strong>de</strong>verá ser nestes territórios o motor e a âncora, que liga<br />

os mais jovens aos territórios, levando-os à <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> razões e<br />

vocações para se fixarem nesses mesmos territórios.<br />

O mo<strong>de</strong>lo da Escola da Ponte em Sto Tirso, é uma inspiração,<br />

entre outras. Que <strong>de</strong>verão ser replicadas / adaptadas às<br />

realida<strong>de</strong>s particulares <strong>de</strong> cada comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

Porque o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> que todos têm <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r da mesma forma<br />

e no mesmo tempo, está ultrapassado. E se isto é verda<strong>de</strong> em<br />

Lisboa e Marvão, é verda<strong>de</strong> em salas que estão ao lado uma da<br />

outra, e até nos colegas <strong>de</strong> carteira, que têm ritmos e interesses<br />

diferenciados.<br />

Temos <strong>de</strong> cumprir efectivamente os projectos educativos, e<br />

po<strong>de</strong>mos lançar esta semente no Alto Alentejo, para que seja um<br />

projecto inclusivo e que a todos acolha, como é o <strong>de</strong>signio da<br />

escola pública, <strong>de</strong>verá ser facilitado o transporte escolar<br />

intermunicipal, até que este tipo <strong>de</strong> oferta aconteça nesse<br />

mesmo concelho.<br />

Uma vez que o objectivo do projecto, é que em caso <strong>de</strong> sucesso,<br />

como o será, este se possa esten<strong>de</strong>r a mais comunida<strong>de</strong>s,<br />

espalhando-se e adaptando-se a cada especificida<strong>de</strong> e território.<br />

Orçamento: 37.400€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

393


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

394


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 490<br />

TÍTULO<br />

Apoio a pesquisadores<br />

DESCRIÇÃO Fundo <strong>de</strong> apoio e incentivo a jovens pesquisadores <strong>de</strong> licenciatura<br />

a pós-doutoramento.<br />

O fundo seria do município <strong>de</strong> Coimbra pela Secretaria da<br />

Educação com participação <strong>de</strong> representantes <strong>de</strong> estudantes.<br />

Visando para bolsas <strong>de</strong> iniciação científica para licenciatura e<br />

bolsas <strong>de</strong> mestrado e doutorado.<br />

O fundo seria uma parceria público-privada. Parte do fundo seria<br />

do <strong>OPP</strong> e parte seria <strong>de</strong> doações e taxas <strong>de</strong> empresas locais.<br />

O fundo teria como principal objetivo dar suporte áqueles que<br />

por condições económicas não po<strong>de</strong>riam realizar os seus cursos,<br />

sendo assim o princípio básico <strong>de</strong> escolha a necessida<strong>de</strong><br />

económica, sem excluir o mérito.<br />

Orçamento: 100.000€ (o restante <strong>de</strong>verá ser garantido por<br />

privados ou outras fontes; o projecto <strong>de</strong>ve esten<strong>de</strong>r-se a<br />

concelhos límitrofes).<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

395


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 418<br />

TÍTULO<br />

Makerspace na escola - um projeto para a educação no séc.XXI<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um espaço maker <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r ser uma mais valia<br />

a nível educativo para alunos e professores. Com base no<br />

movimento maker e na exploração tinkering são objetivos dar<br />

uma oportunida<strong>de</strong> aos alunos para explorar ciência através da<br />

aprendizagem experimental, planeamento, experimentação,<br />

interação e trabalho <strong>de</strong> equipa.<br />

Com novas temáticas e abordagens criativas e diversificadas o<br />

makespace é um espaço que surge como complemento à<br />

educação e como fator motivador capaz <strong>de</strong> incentivar o<br />

pensamento crítico e conhecimento científico, a partilha <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ias e as aprendizagens.<br />

Mais informação no documento em anexo. Orçamento projeto:<br />

44400 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 12<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

396


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 161<br />

TÍTULO<br />

Capacitar a reflexão e <strong>de</strong>cisão em ciência<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> ciência para promover a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> argumentação e <strong>de</strong>cisão em temas on<strong>de</strong> a ciência é<br />

um elemento indispensável <strong>de</strong> reflexão. Os materiais seriam<br />

gerados em regime <strong>de</strong> co-criação com os tipos <strong>de</strong> público alvo e<br />

<strong>de</strong> acordo com as suas necessida<strong>de</strong>s (consumidores, doentes,<br />

estudantes, professores, empresários, <strong>de</strong>cisores, políticos,<br />

minorias, pessoas com <strong>de</strong>ficiência); acessíveis em termos <strong>de</strong><br />

mediação <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> da linguagem científica como <strong>de</strong><br />

pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais (língua gestual portuguesa,<br />

braille); distribuídos gratuitamente; ocupados a um processo<br />

contínuo <strong>de</strong> avaliação, através <strong>de</strong> diferentes formatos (áudio,<br />

ví<strong>de</strong>o, impresso). Os tópicos seriam <strong>de</strong> biociência e biotecnologia,<br />

avaliados pelos investicadores do centro <strong>de</strong> Neurociências e<br />

Biologia Celular da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (CNC), difundidos<br />

através da Imprensa da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (IUC) da Hélio<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (RUC) e produzidos pelo projeto<br />

media imagem e comunicação da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra<br />

(PIMC). O projeto está orçamentado com o valor <strong>de</strong> 45.600<br />

euros. Duração da fase prévia ao início do projeto: 6 meses.<br />

Duração do projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

397


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 521<br />

TÍTULO<br />

A Robótica na Escola<br />

DESCRIÇÃO Aquisição <strong>de</strong> kits <strong>de</strong> robótica para que os alunos possam<br />

<strong>de</strong>senvolver na escola as suas competências nesta área. Estes kits,<br />

o mais diversificados possíveis, circulariam pelas salas <strong>de</strong> aula.<br />

Também po<strong>de</strong>ria ser criada um laboratório on<strong>de</strong> os alunos que se<br />

interessassem por esta temática <strong>de</strong>senvolvessem quando<br />

quisessem as competências.<br />

Era também importante que houvesse alguns monitores na fase<br />

inicial, que incutisse nos alunos o gosto pela <strong>de</strong>scoberta e os<br />

incentivasse e lhes <strong>de</strong>monstrasse as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta área e<br />

o futuro que ela tem no mercado <strong>de</strong> trabalho. Está a ser feito nas<br />

escolas <strong>de</strong> Campo Maior, o importante tem a ver com a aquisição<br />

<strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> topo e os recursos humanos como forma <strong>de</strong><br />

incentivo.<br />

Orçamento: 32.000€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

398


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 519<br />

TÍTULO<br />

Cooperativa da Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

DESCRIÇÃO A ria <strong>de</strong> Aveiro tem uma diversida<strong>de</strong> importante e um gran<strong>de</strong><br />

potencial <strong>de</strong> crescimento económico sustentável. Mas<br />

atualmente, existem vários entraves a este <strong>de</strong>senvolvimento que<br />

<strong>de</strong>vem ser discutidos. No caso concreto da apanha <strong>de</strong> bivalves e<br />

isco para a pesca regista-se a nível ambiental uma gran<strong>de</strong><br />

reprodução das espécies que exce<strong>de</strong> a sua capacida<strong>de</strong><br />

regeneradora e põe em risco a sustentabilida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> a<br />

médio-prazo. A nível económico, o preço das espécies em<br />

questão saem altamente lucrativas, a percentagem, que fica nas<br />

mãos dos apanhadores é ridiculamente baixa <strong>de</strong>ixando estes<br />

trabalhadores numa posição <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> económicosocial.<br />

A comercialização é não-regulamentada, existindo um<br />

monopólio na mão <strong>de</strong> poucas pessoas. A proposta que aqui<br />

trazemos consiste na organização <strong>de</strong> uma cooperativa da Ria que<br />

coor<strong>de</strong>ne ações <strong>de</strong> monitorização ambiental, contribuindo para o<br />

conhecimento das espécies coletadas, lugares <strong>de</strong> recolha,<br />

quantida<strong>de</strong>s e, na generalida<strong>de</strong> para se po<strong>de</strong>rem propor medidas<br />

<strong>de</strong> proteção a<strong>de</strong>quadas. Preten<strong>de</strong>-se também que a cooperativa<br />

crie uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhadores que concentre esforços na boa<br />

gestão dos recursos da Ria, aten<strong>de</strong>ndo às necessida<strong>de</strong>s sociais e<br />

ambientais. A formação não é só dos coletores mas também do<br />

público em geral; será uma das valências <strong>de</strong>sta cooperativa que<br />

preten<strong>de</strong> ser uma ferramenta <strong>de</strong> gestão da Ria, valorizando ao<br />

máximo os seus recursos, protegendo os seus trabalhadores.<br />

Orçamento:<br />

37.500€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

399


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 206<br />

TÍTULO<br />

Plataforma "horta da terra e longevida<strong>de</strong>"<br />

DESCRIÇÃO Viver mais e melhor, tendo em conta os fatores genéticos,<br />

ambientais e culturais.<br />

O principal objetivo <strong>de</strong>sta proposta, selecionada numa sessão da<br />

Universida<strong>de</strong> Sénior <strong>de</strong> Proença-a-Nova, é melhorar a vida dos<br />

cidadãos da região <strong>de</strong> Proença-a-Nova, da comunida<strong>de</strong> da Beira<br />

Baixa, com possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alargar a todo o país, através um<br />

projeto intergeracional sobre como, selecionar, produzir ou<br />

comprar, produtos alimentares silvestres e cultivados da época,<br />

oriundos da região, <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> produção biológica, para<br />

confecionar refeições equilibradas do ponto <strong>de</strong> vista nutricional,<br />

das necessida<strong>de</strong>s individuais (ida<strong>de</strong>, limitações dietéticas) e<br />

possíveis interações medicamentosas.<br />

Este projeto contribuirá com informações associadas à biologia<br />

dos alimentos, nutricêutica, gastronomia, assim como<br />

comportamentos <strong>de</strong> segurança na produção e alimentação, no<br />

contexto <strong>de</strong> alimentação saudável e envelhecimento ativo.<br />

Simultâneamente, este projeto proporcionará uma lista <strong>de</strong><br />

produtores e comerciantes <strong>de</strong> produtos locais, o uso <strong>de</strong> plantas do<br />

campo e da floresta na alimentação, a proteção da natureza, etc.<br />

Estas informações serão divulgadas e promovidas através <strong>de</strong><br />

vários meios tais como, ativida<strong>de</strong>s na horta, sessões <strong>de</strong><br />

esclarecimento com especialistas (investigadores em<br />

biomedicina, nutricionistas, jardinagem, entre outros) criação <strong>de</strong><br />

uma plataforma digital, outras TIC, guias e ou pequenos<br />

manuais, agendas municipais, postos <strong>de</strong> turismo, etc.<br />

O projeto “Horta da terra e longevida<strong>de</strong>” conta com a<br />

colaboração <strong>de</strong> várias entida<strong>de</strong>s parceiras ligadas às áreas da<br />

ciência, saú<strong>de</strong>, tecnologias <strong>de</strong> informação e comunicação (Centro<br />

<strong>de</strong> Neuro Ciências e Biologia Celular, IPCB, CCVFloresta,<br />

Município <strong>de</strong> Proença-a-Nova, IPSS locais, Centros <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, e<br />

outras que venham a a<strong>de</strong>rir ao projeto) na dinamização das<br />

iniciativas e na supervisão científica e técnica. Orçamento<br />

projeto: 30360 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração<br />

projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

400


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 171<br />

TÍTULO<br />

Assistência Preventiva, Diagnostico e Tratamento <strong>de</strong> Doentes<br />

Diabéticos na região Oeste<br />

DESCRIÇÃO Pressupostos:<br />

Na região é previsível a existência atualmente <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />

30.000 pessoas com a Diabetes!<br />

Tomando em conta as projeções da Organização Mundial <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> em 2020 este valor po<strong>de</strong>rá situar-se em mais <strong>de</strong> 45.000<br />

pessoas na Região Oeste.<br />

Os locais <strong>de</strong> diagnóstico e tratamento situam-se em Lisboa nos<br />

Hospitais Públicos (Santa Maria, Gama Pinto,etc) e associação<br />

<strong>de</strong>r Diabéticos<br />

Diariamente circulam pela A8 cerca <strong>de</strong> 120 doentes para<br />

tratamento em ambulâncias e outros meios <strong>de</strong> transporte pagos<br />

pelo Serviço Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

Os custos eonómicos <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação a Lisboa, são muito<br />

elevado e um diagnóstico ou um tratamento afetam cerca <strong>de</strong> 8h.<br />

Uma vez que os doentes não tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>slocarem<br />

sós são normalmente acompanhados por um familiar ou amigo.<br />

Muitas <strong>de</strong>stas pessoas tem parcos rendimentos!<br />

Não existe investigação cientifica multidisciplinar sobre a<br />

Diabetes na Região.<br />

Existem recursos Públicos, Privados (Hospitais e Clínicas), das<br />

IPSS e Misericordiosas, para diagnóstico e tratamento que não<br />

são usados!<br />

Muitos <strong>de</strong>stes recursos tem a sua origem Pública ou <strong>de</strong> ações da<br />

socieda<strong>de</strong> civil e infelizmente muitos estão parados ou a<br />

funcionar "a meio gás".<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> jovens com a diabetes tipo II tem aumentado<br />

significativamente!<br />

Para uma consulta, tratamento ou diagnóstico a realizar no<br />

Hospital Gama Pinto está a <strong>de</strong>morar cerca <strong>de</strong> 16 meses!<br />

Por isso proponho que a ARS e ACES criem uma comissão<br />

multidisciplinar, com o apoio dos Municipios e com<br />

Representação dos Doentes para estudarem com rigor Cientifico<br />

este problema, Nomeadamente a incidência regional, os custos<br />

existentes atualmente, i<strong>de</strong>ntificação dos meios técnicos e <strong>de</strong><br />

diagnóstico existente na região.<br />

Esta comissão <strong>de</strong>veria preparar protocolos com todas as<br />

entida<strong>de</strong>s que existem na região para que haja um bom<br />

aproveitamento dos recursos existentes e transfira efetivamente<br />

401


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação para o tratamento <strong>de</strong> doentes!<br />

Esta comissão <strong>de</strong>verias também preparar um plano <strong>de</strong> educação<br />

para os jovens a conviver e a combater a Diabetes!<br />

Orçamento:<br />

28.350€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 12 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Centro<br />

402


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 198<br />

TÍTULO<br />

Observatório astronómico e centro interpretativo da fauna e<br />

flora endémica da Serra da Estrela<br />

DESCRIÇÃO Obervatório astrómico para ver os astros do ponto mais alto <strong>de</strong><br />

Portugal. Conhecer e preservar a fauna e flora endémicas da<br />

Serra da Estrela, bem como o lançamento <strong>de</strong> percursos.<br />

Projeto exeqúivel no âmbito <strong>OPP</strong> se não implicar construção <strong>de</strong><br />

infraestruturas: Orçamento para estudo <strong>de</strong> projeto: 104000<br />

euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

403


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 201<br />

TÍTULO<br />

Estudo para a criação <strong>de</strong> um Centro Internacional <strong>de</strong><br />

Investigação do Ano do Café<br />

DESCRIÇÃO Campo Maior, foi durante os últimos quarenta anos um exemplo<br />

<strong>de</strong> implementação da indústria pró-interior através do centro <strong>de</strong><br />

indústria da transformação <strong>de</strong> café, num momento em que é<br />

necessário projetar o crescimento à escala mundial. É necessário<br />

criar um centro on<strong>de</strong> se investigue e em colaboração com uma<br />

universida<strong>de</strong> pública, qual a melhor forma <strong>de</strong> armazenar um<br />

produto (café), qual a forma <strong>de</strong> criar uma embalagem adaptada a<br />

um <strong>de</strong>terminado mercado, como <strong>de</strong>ve ser transportado o produto<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua origem até ao consumidor final, seja qual for a parte<br />

do mundo. Iniciar um processo <strong>de</strong> investigação que permita<br />

outras aplicações <strong>de</strong>ste produto.<br />

Criar também um centro on<strong>de</strong> se investigue qual ou quais são as<br />

boas práticas agrícolas em relação ao país <strong>de</strong> cultivo.<br />

O valor do projeto varia para um arranque num centro <strong>de</strong><br />

natureza. A sustentabilida<strong>de</strong> varia garantida por todas as<br />

indústrias mundiais que aparecem nesta área <strong>de</strong> negócio.<br />

Orçamento projeto: 104000 euros. Duração prévia: 9 meses.<br />

Duração projeto: 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

404


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 167<br />

TÍTULO<br />

FOGO FRIO: a ciência ao serviço da prevenção <strong>de</strong> incêndios<br />

DESCRIÇÃO Os incêndios e os seus efeitos constituem um dos maiores<br />

<strong>de</strong>safios em Portugal. Este é um projeto <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong><br />

incêndios, tendo por base técnicas ancestrais, como é o caso do<br />

Fogo Frio. Estamos a falar <strong>de</strong> uma técnica tradicional, amiga do<br />

ambiente, sustentável, bem conhecida dos agricultores, mas que<br />

envolve riscos consi<strong>de</strong>ráveis se for mal conduzida.<br />

Para uma generalização a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong>stas técnicas é necessário<br />

<strong>de</strong>senvolver um projecto que responda às especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada<br />

região do país.<br />

O projeto FOGO FRIO tem duas dimensões. A primeira é a<br />

investigação das técnicas mais adaptadas a cada contexto<br />

específico, paisagem e ocupação humana. Esta investigação <strong>de</strong>ve<br />

ser conduzida <strong>de</strong> modo participado, com o envolvimento dos<br />

principais interessados, nomeadamente agricultores, pastores ou<br />

proprietários, numa lógica <strong>de</strong> ciência cidadã.<br />

Segundo, a dimensão <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> ciência e <strong>de</strong> formação<br />

<strong>de</strong> adultos, <strong>de</strong> forma a divulgar <strong>de</strong> modo sistemático os avanços<br />

do conhecimento a comunida<strong>de</strong>s cada vez mais alargadas.<br />

A dimensão científica do projeto <strong>de</strong>verá ser assegurada por<br />

unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigação, especialmente nas áreas das Florestas,<br />

Ecologia e Gestão do Fogo. Desta investigação resultará um<br />

Roteiro para potenciar a aplicação eficaz do fogo como<br />

ferramenta da gestão agro-florestal, numa óptica <strong>de</strong> prevenção<br />

dos incêndios.<br />

A dimensão <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> ciência será <strong>de</strong>senvolvida a partir<br />

<strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s especializadas, como museus e centros ciência viva,<br />

em articulação com autarquias e organizações da socieda<strong>de</strong> civil,<br />

utilizando para tal um programa <strong>de</strong> sessões <strong>de</strong> esclarecimento e<br />

oficinas <strong>de</strong> formação, culminando numa exposição interativa e<br />

itinerante. Esta terá como objetivo, por um lado agregar os<br />

resultados obtidos nos diálogos entre cientistas e agricultores e,<br />

por outro, divulgar esses mesmos resultados para outros agentes<br />

da socieda<strong>de</strong>.<br />

No caso específico da Região <strong>de</strong> Lisboa e vale do Tejo, o projecto<br />

i<strong>de</strong>ntificou duas zonas críticas em matéria <strong>de</strong> incêndios: Na<br />

margem Sul, Arrábida, Palmela, Azeitão e Sesimbra.<br />

Na área metropolitana <strong>de</strong> Lisboa, o concelho <strong>de</strong> Sintra.<br />

Orçamento: 22.360€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 12 meses<br />

405


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

406


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 187<br />

TÍTULO<br />

Laboratórios itinerantes <strong>de</strong> ciência<br />

DESCRIÇÃO Criar um conjunto <strong>de</strong> laboratórios móveis (carrinhas adaptadas)<br />

<strong>de</strong> modo a levar a cultura científica às populações em regiões<br />

mais inacessíveis (interior norte) e também às zonas fora da área<br />

<strong>de</strong> influência dos espaços <strong>de</strong> ciência. Preten<strong>de</strong>-se levar ativida<strong>de</strong>s<br />

científicas a todas as pessoas <strong>de</strong> qualquer ida<strong>de</strong> realizando<br />

ciência <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>. O laboratório terá várias temáticas (em<br />

função <strong>de</strong> eventos científicos, comemorações ou dias temáticos)<br />

permitindo a experimentação e a <strong>de</strong>scoberta. Levam-se livros,<br />

kits <strong>de</strong> ciência, telescópios, etc e propõe-se levar as pessoas à<br />

<strong>de</strong>scoberta.<br />

O cidadão não procura a ciência, a ciência vai aos cidadãos e<br />

permite-lhes colocar questões, <strong>de</strong>belar conceitos e alargar o seu<br />

conhecimento do mundo que os ro<strong>de</strong>ia.<br />

Ciência para todos, perto <strong>de</strong> todos.<br />

Orçamento: 49.740€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

407


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 199<br />

TÍTULO<br />

Mochila Ria Formosa LAB<br />

DESCRIÇÃO Um "kit" portátil na forma <strong>de</strong> uma mochila com experiências a<br />

<strong>de</strong>senvolver autónomamente na região da Ria Formosa, com base<br />

no conhecimento científico produzido, entre outros, na<br />

Universida<strong>de</strong> do Algarve.<br />

Visa o turismo científico e a ciência participativa. Orçamento<br />

projeto: 11640 euros. Duração fase prévia: 6 meses. Duração<br />

projeto: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

408


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 202<br />

TÍTULO<br />

Rota turística <strong>de</strong> observação astronómica do Algarve<br />

DESCRIÇÃO Sendo o Algarve uma rota turística por excelência e a diversida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> opções, apesar da crescente nos últimos anos, não <strong>de</strong>ve <strong>de</strong><br />

parar a nova abrangência. O clima e as condições atmosféricas e<br />

meteorológicas permitem essencialmente nos concelhos mais<br />

afastados, condições excelentes para a observação astronómica,<br />

quer a olho nú, quer com uso <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> observação para<br />

o efeito. Provavelmente uma gran<strong>de</strong> maioria daqueles que<br />

visitam o Algarve todos os anos, não têm nas suas cida<strong>de</strong>s a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observar em silêncio e com a transparência<br />

necessária o maravilhoso cenário astronómico que, no Algarve é<br />

possível disfrutar. Criação <strong>de</strong> mapas, divulgação e<br />

acompanhamento por especialistas da área e referenciar os locais<br />

<strong>de</strong> excelência. Orçamento projeto para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> app,<br />

georeferenciação e conteúdos: 20000 euros. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

409


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 545<br />

TÍTULO<br />

Clube do Código - Estímulo à aprendizagem das ciências da<br />

computação<br />

DESCRIÇÃO Estímulo à aprendizagem das ciências da computação.<br />

a) Objetivo<br />

Incentivar as pessoas, em particular os estudantes do ensino<br />

básico, a apren<strong>de</strong>r informática na ótica do programador. Alertar a<br />

população para a importância <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a programar.<br />

O objetivo não é ensinar alguém a ser um especialista em<br />

computação. Preten<strong>de</strong>-se ensinar o suficiente para mostrar que a<br />

ciência da computação é divertida e criativa, que é acessível em<br />

todas as ida<strong>de</strong>s, a todos os alunos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua<br />

proveniência. Além dos alunos, os professores/educadores<br />

também vão ter um retorno, pois vão perceber que embora não<br />

tenham um diploma em informática conseguem enten<strong>de</strong>r e<br />

ensinar os conceitos básico da ciência da computação, abrindo<br />

novas perspectivas na sua própria vida. Os directores das escolas<br />

vão perceber que os seus alunos estão interessados nesta matéria<br />

e que os seus professores serão capazes <strong>de</strong> a ensinar. Em resumo<br />

lançar um programa semelhante ao “Hour of Co<strong>de</strong>” americano<br />

que tem tido um enorme sucesso.<br />

b)Macroplaneamento do projeto<br />

1- Fazer um levantamento <strong>de</strong> todas as activida<strong>de</strong>s relacionadas<br />

com o ensino das ciências da computação na nossa<br />

NUTII/Portugal<br />

2- Envio <strong>de</strong> convites as escolas para participação nesta iniciativa.<br />

Apelo ao envolvimento do meio empresarial<br />

3- Seleção e formação <strong>de</strong> monitores para acompanhamento das<br />

ativida<strong>de</strong>s nas escolas<br />

4- Elaboração <strong>de</strong> uma plataforma web aglutinadora dos materiais<br />

utilizados na formação (Existe uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

material disponível, algum até já traduzido para português<br />

https://hourofco<strong>de</strong>.com/pt)<br />

5- Realização das ativida<strong>de</strong>s nas escolas<br />

6- Realização <strong>de</strong> um Hackathon <strong>de</strong> encerramento em que<br />

equipas formadas nas diversas escolas, apadrinhadas por<br />

mentores especialistas na área (Eng. Informáticos), elegeriam um<br />

problema e <strong>de</strong>senvolveriam uma solução, que seria <strong>de</strong>pois<br />

apresentada a comunida<strong>de</strong>.<br />

c) Resultados esperados<br />

Fazer chegar aulas <strong>de</strong> ciências da computação a todas as escolas<br />

410


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

da nossa NUTII/Portugal<br />

Demonstrar o sucesso do uso <strong>de</strong> ferramentas <strong>de</strong> ensino on-line<br />

em ambiente <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula<br />

Alterar os programas lecionados <strong>de</strong> forma a incluir a ciência da<br />

computação no programa oficial da matemática/ciência<br />

Democratizar o acesso às ciências da computação<br />

Aproveitar o po<strong>de</strong>r emergente das novas tecnologias para<br />

aumentar o número <strong>de</strong> pessoas com acesso às ciências da<br />

computação<br />

Capacitar os lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> amanhã com as habilida<strong>de</strong>s e<br />

mentalida<strong>de</strong>s para mudar o mundo.<br />

Orçamento: 25.000€<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto 12 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Centro<br />

411


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 701<br />

TÍTULO<br />

Instalação e funcionamento <strong>de</strong> uma oficina <strong>de</strong> matemática<br />

DESCRIÇÃO Tornando como exemplo aquilo que foi realizado como apoio da<br />

ciência viva- oficinas que funcionam em juntas <strong>de</strong> freguesia e<br />

escolas do 1° ciclo e gran<strong>de</strong>s exposições/ oficinas que<br />

funcionavam no Museu da Impresa e na casa do Infante , <strong>de</strong> que<br />

fui responsável, chamou-se matemática no arquivo, leituras<br />

portuenses e interpretava a história do Porto nas diversas áreas<br />

através da matemática, proponho a criação <strong>de</strong> uma Oficina <strong>de</strong><br />

Matemática como espaço <strong>de</strong> aprendizagem lúdica e informal<br />

juntando várias gerações em espaços <strong>de</strong> convívio que<br />

relacionando a Matemática com as diferentes áreas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong><br />

humana como a Arte, a Literatura, a História, a Culinária, a<br />

Jardinagem, etc.<br />

Nas experiências referidas atrás verifiquei ( tenho registos) o<br />

enorme interesse do público dos 5 aos 85 anos nas activida<strong>de</strong>s<br />

propostas, lamentando a inexistência <strong>de</strong> espaços como aquele em<br />

permanência. Além do espaço fixo haveria a circulação <strong>de</strong><br />

Matcarros por diversas zonas.<br />

P.S.Esta proposta po<strong>de</strong> ser também apresentada a nível nacional.<br />

Torna-se ainda importante referir a disponibilida<strong>de</strong> manifestada<br />

pelo Museu Nacional da Imprensa, através do seu director Dr.<br />

Luis Humberto, para, eventualmente, acolher a instalação, <strong>de</strong><br />

uma Oficina <strong>de</strong> Matemática.<br />

orçamento: 70.000 euros<br />

duração 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

412


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 197<br />

TÍTULO<br />

Investigar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> daregião através do rio ara<strong>de</strong><br />

DESCRIÇÃO Proposta relacionada com área da cultura.<br />

Fazer um levantamento <strong>de</strong> indícios da passagem das gentes do<br />

passado pelo rio Ara<strong>de</strong> que liga o mar a Silves passando por<br />

Lagoa, Portimão, muitas e variadas gentes passaram nesta via e<br />

terão pelo percurso <strong>de</strong>ixado testemunhos da sua passagem.<br />

Quem eram?<br />

O que os levou a fazer este percurso, somos originários <strong>de</strong>ssa<br />

gente?<br />

É nossa obrigação conhecermos a origem do que somos.<br />

Depois cuidar as possíveis provas <strong>de</strong> modo a que todos possam<br />

conhecer e usufruir <strong>de</strong>ssas singularida<strong>de</strong>s arqueológicas.<br />

Orçamento para estudo: 19.400€<br />

Duração do projecto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

413


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 543<br />

TÍTULO<br />

EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO HOSPITAL CONDE<br />

FERREIRA PARA FORNECIMENTO DA SAÚDE GERAL<br />

DESCRIÇÃO A i<strong>de</strong>ia era propor a "exploraçao" para tratamento alternativo<br />

com novas ciências que não a mera psiquiatria e a precisão <strong>de</strong><br />

medicamentos, <strong>de</strong> modo a tratar os problemas futuros e do<br />

futuro.<br />

Na verda<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ia era criar várias secções e alternativas das<br />

novas ciências e tecnologias ao dispor nos dias <strong>de</strong> hoje para tratar<br />

os problemas mentais que se apresentam hoje em dia, e aqueles<br />

que estão previstos acontecer futuramente.<br />

A observação e o estudo científico seria a base chave para criar<br />

uma saú<strong>de</strong> geral mais favorável, e não a medicação exagerada ou<br />

o favorecimento <strong>de</strong> interesses económicos instalados.<br />

Seriam aceites tratamentos alternativos que não acarretassem<br />

muitos efeitos secundários ou efeitos nocivos.<br />

Serão aceites propostas <strong>de</strong> novos estudos.<br />

Orçamento (cobre apenas estudo e divulgação): 35.600€<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses)<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

414


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 193<br />

TÍTULO<br />

Ria Formosa: ciência <strong>de</strong> ponta e divulgação científica - minimizar<br />

impactos<br />

DESCRIÇÃO<br />

Usar uma plataforma/equipamento como forma absolutamente<br />

sustentável e económica <strong>de</strong> produção e divulgação <strong>de</strong><br />

conhecimento científico, potenciando o trabalho <strong>de</strong> instituições<br />

já existentes (Universida<strong>de</strong> do Algarve, Centros Ciência Viva,<br />

Municípios, escolas, turismo, etc).<br />

Com impacto irrisório, gastos mínimos e com enorme potencial<br />

para os objetivos traçados acima, permitindo a participação dos<br />

cidadãos e dos visitantes no trabalho <strong>de</strong> campo e como forma <strong>de</strong><br />

aproximar as pessoas do trabalho científico <strong>de</strong> forma direta e<br />

envolvente.<br />

Duração: 18 meses.<br />

Orçamento: 16.200€<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

415


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 191<br />

TÍTULO<br />

Programa Piloto para a Co-Criação <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Divulgação Científica Direccionadas a Crianças com<br />

Perturbações do Espetro do Autismo e seus Familiares: Saber<br />

Ciência para a Inclusão Social (SCiêncIS)<br />

DESCRIÇÃO As Perturbações do Espectro do Autismo (PEA) são uma<br />

patologia do neuro<strong>de</strong>senvolvimento<br />

caracterizada por dificulda<strong>de</strong>s na comunicação, interacção<br />

social e comportamento, que<br />

comprometem a aprendizagem e as interacções sociais dos<br />

portadores. Enquanto portadores <strong>de</strong><br />

doença mental, as crianças com PEA não só enfrentam maior<br />

adversida<strong>de</strong> no dia-a-dia, como<br />

sofrem ainda o estigma e a <strong>de</strong>scriminação que estão associados<br />

à doença <strong>de</strong> que pa<strong>de</strong>cem.<br />

Como consequência, verifica-se frequentemente a <strong>de</strong>bilitação<br />

das vidas sociais e emocionais das<br />

crianças com PEA e suas famílias.<br />

O projecto Saber Ciência para a Inclusão Social (SCiêncIS) é<br />

um programa piloto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> Ciência direccionado a crianças com PEA e<br />

suas famílias e tem como objectivos:<br />

- promover a inclusão social<br />

- promover a literacia científica<br />

- facilitar interacções sociais<br />

De uma maneira geral, o ambiente associado à divulgação <strong>de</strong><br />

Ciência é inóspito aos portadores<br />

<strong>de</strong> PEA: barulhos, luzes, multidões, espaços não-familiares e<br />

outros factores po<strong>de</strong>rão facilmente<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar uma crise <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> ou pânico nas crianças<br />

com PEA. Actualmente, existem<br />

alguns museus, centros <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tempos livres e<br />

escolas que oferecem activida<strong>de</strong>s com<br />

uma finalida<strong>de</strong> terapêutica dirigidas a crianças com PEA. Estas<br />

instituições também po<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong>sempenhar um papel positivo no combate ao fenómeno <strong>de</strong><br />

exclusão social dos portadores <strong>de</strong><br />

PEA através da Ciência. Para que tal aconteça, o ambiente<br />

tradicional <strong>de</strong>stas instituições e suas<br />

activida<strong>de</strong>s têm <strong>de</strong> ser adaptados, permitindo que crianças<br />

com PEA e seus familiares possam<br />

416


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

usufruí-los.<br />

Este programa piloto terá 24 meses <strong>de</strong> duração e envolve: 1) a<br />

recolha <strong>de</strong> temas científicos com<br />

interesse para as crianças, 2) a formação na área das PEA dos<br />

comunicadores <strong>de</strong> Ciência e 3) a<br />

co-criação <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s compatíveis com as características<br />

<strong>de</strong>stas crianças. O conteúdo<br />

científico das activida<strong>de</strong>s será <strong>de</strong>terminado recorrendo a um<br />

grupo <strong>de</strong> foco constituído por<br />

professores dos concelhos <strong>de</strong> Setúbal e Lisboa. A formação<br />

será provi<strong>de</strong>nciada especialistas em<br />

PEA, que po<strong>de</strong>rão pertencer a associações <strong>de</strong>stes doentes, tais<br />

como a Associação Portuguesa<br />

para Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA).<br />

As activida<strong>de</strong>s serão co-planeadas<br />

pelos comunicadores <strong>de</strong> Ciência e pelos especialistas em PEA.<br />

As activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> divulgação<br />

científica terão <strong>de</strong> ser adaptadas às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stas<br />

crianças, tendo em conta que os<br />

portadores <strong>de</strong> PEA necessitam <strong>de</strong> regras, previsibilida<strong>de</strong> e<br />

estrutura. Uma activida<strong>de</strong> estruturada e<br />

baseada em rotinas ajudará as crianças a sentirem-se mais<br />

confiantes e abertas ao<br />

conhecimento. No final do programa SCiêncIS, haverá uma<br />

avaliação externa pelo feita às<br />

famílias, <strong>de</strong> modo a <strong>de</strong>terminar o sucesso do projecto piloto.<br />

A concretização dos objectivos do projecto SCiêncIS permitirá<br />

fomentar o papel <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> social dos museus, escolas e outros centros <strong>de</strong><br />

divulgação <strong>de</strong> Ciência, através da colaboração com diferentes<br />

comunida<strong>de</strong>s locais. Para que outras instituições possam<br />

<strong>de</strong>senvolver activida<strong>de</strong>s direccionadas para crianças com PEA<br />

mais facilmente, todos os materiais produzidos no programa<br />

SCiêncIS estarão gratuitamente disponíveis, em formato<br />

digital.<br />

Orçamento: 30.200€<br />

Duração do projecto: 24 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

417


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 542<br />

TÍTULO<br />

Estudos para um Observatório Astronómico na Serra da Peneda<br />

(1374m), concelho <strong>de</strong> Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez<br />

DESCRIÇÃO O seeing é o perturbador efeito da atmosfera em observações<br />

astronómicas; é menor em picos próximos da costa oceânica até<br />

aos 40 graus <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong>. Estes são os locais i<strong>de</strong>ais para instalar<br />

observatórios astronómicos. O pico da Serra da Peneda (1374m;<br />

um planalto com meio por um quilómetro) po<strong>de</strong> bem ter esse<br />

potencial. Estudaremos primeiro a sua meteorologia,<br />

<strong>de</strong>terminando o melhor local do planalto para o estudo do seeing.<br />

Em 2008-09 o proponente coor<strong>de</strong>nou um projeto final <strong>de</strong> curso<br />

que mediu o seeing em oito picos na Ma<strong>de</strong>ira. Graças a uma<br />

adaptação do protótipo então inventado (agora tornando-o “allin-one”)<br />

efetuar-se-ão medições do seeing na Peneda durante<br />

um ano (duas noites por semana). O acesso tem <strong>de</strong> ser feito num<br />

veículo todo-o-terreno e <strong>de</strong>pois a pé, com uma mochila contendo<br />

o protótipo e todo o equipamento. O projeto está previsto durar<br />

três anos, com um orçamento <strong>de</strong> 156 mil euros (52 mil euros<br />

anuais): i) Bolseiro Cientista Convidado a 100% por três anos –<br />

94 mil; ii) protótipo e todo o equipamento auxiliar – 12 mil; iii)<br />

estação meteorológica automática com vedação e sistema <strong>de</strong><br />

vigilância – 9 mil; iv) <strong>de</strong>slocações (quase todas à Serra da<br />

Peneda) – 23 mil; v) publicações científicas em acesso aberto –<br />

10 mil; vi) divulgação junto <strong>de</strong> pares astrónomos, incluindo a<br />

organização <strong>de</strong> uma conferência nacional em Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez –<br />

6 mil; vii) ações <strong>de</strong> divulgação junto do público em geral,<br />

incluindo escolas, no concelho <strong>de</strong> Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez e arredores<br />

– 2 mil.<br />

Orçamento: 74.800€ (orçamento reduzido paro os dois anos<br />

permitidos pelo <strong>OPP</strong>l)<br />

Duração da fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

418


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 189<br />

TÍTULO<br />

Laboratório <strong>de</strong> conservação aberta para a Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

DESCRIÇÃO Constituição <strong>de</strong> um laboratório <strong>de</strong> administração pública aberto<br />

aos cidadãos e cientistas interessados on<strong>de</strong> consigam as <strong>de</strong>cisões<br />

públicas sobre a Ria <strong>de</strong> Aveiro. Através <strong>de</strong>ste laboratório, seria<br />

possível, numa lógica <strong>de</strong> transparência da administração,<br />

visualizar as <strong>de</strong>cisões tomadas (bem como os referenciais,<br />

critérios e valores subjacentes) num <strong>de</strong>terminado período <strong>de</strong><br />

tempo (1 ano, por exemplo). Este laboratório seria aberto através<br />

<strong>de</strong> um portal on<strong>de</strong> se referenciem no território, com um dia, as<br />

<strong>de</strong>cisões que vão sendo tomadas. (ex: licenças <strong>de</strong> utilização das<br />

searas híbridas, projetos <strong>de</strong> requalificação, ações <strong>de</strong> reutilização e<br />

inspeção, etc). Este laboratório permitiria também, a partilha <strong>de</strong><br />

conhecimento científico entre instituições <strong>de</strong> investigação e<br />

ensino e as entida<strong>de</strong>s ligadas.<br />

Orçamento: 20.400€<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto: 12 meses<br />

Nota: é necessário que instituições/entida<strong>de</strong>s da aca<strong>de</strong>mia<br />

suportem a continuida<strong>de</strong> do projeto com envolvimento <strong>de</strong><br />

cidadãos.<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

419


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 196<br />

TÍTULO<br />

Ecoscience<br />

DESCRIÇÃO Tendo em conta o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e o rápido avanço<br />

na ciência, urge a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formar e levar o conhecimento<br />

científico a toda a comunida<strong>de</strong>, seja ela a população mais jovem,<br />

nomeadamente crianças em ida<strong>de</strong> pré-escolar, 1º ciclo, 2º ciclo e<br />

3ºciclo, não esquecendo a população mais envelhecida, nem as<br />

gerações que não tiveram acesso a este tipo <strong>de</strong><br />

educação/sensibilização.<br />

A minha proposta preten<strong>de</strong> aproveitar recursos humanos<br />

científicos da região, nomeadamente biólogos, químicos, físicos,<br />

engenheiros e todos aqueles ligados à ciência, ambiente e<br />

sustentabilida<strong>de</strong>, formando um núcleo móvel que leve às<br />

populações o conhecimento através <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s técnico -<br />

práticas, pequenos congressos e até passeios.<br />

Por outro lado <strong>de</strong>senvolver um núcleo físico (se<strong>de</strong>) que possa<br />

trazer e mobilizar os interessados nomeadamente escolas e<br />

associações a realizar essas ações.<br />

Cidadãos informados e sensibilizados, especialmente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

tenra ida<strong>de</strong>, são cidadãos ambientalmente mais responsáveis e<br />

participativos na <strong>de</strong>fesa do ambiente e comunida<strong>de</strong>.<br />

Projeto aprovado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não implique construção <strong>de</strong><br />

infraestrutura.<br />

Orçamento: 36.000€ (não contempla o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

núcleo físico, infra-estrutura)<br />

Duração fase prévia: 6 meses; duração do projecto 12 meses<br />

ÁREA<br />

Ciência<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

420


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 190<br />

TÍTULO<br />

Clube dos Makers - incentivar a mudança <strong>de</strong> consumidores para<br />

criadores<br />

DESCRIÇÃO Incentivar a mudança <strong>de</strong> consumidores para criadores.<br />

a) Objetivo<br />

Incentivar as pessoas, em particular os estudantes do ensino<br />

básico, a dar vida às suas i<strong>de</strong>ias com a ajuda <strong>de</strong> computadores,<br />

robótica e todo o tipo <strong>de</strong> materiais que nos ro<strong>de</strong>iam. Inspirar e<br />

dotar as crianças das capacida<strong>de</strong>s necessárias para pensar,<br />

projetar, experimentar e criar, incentivá-los a procurar recursos<br />

para apren<strong>de</strong>r por conta própria e ensinar uns aos outros. É<br />

importante realçar a criativida<strong>de</strong> das crianças e a confiança nas<br />

suas capacida<strong>de</strong>s. Miúdos confiantes nas suas capacida<strong>de</strong>s são<br />

capazes <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e fazer qualquer coisa!<br />

b)Macroplaneamento do projeto<br />

1- Fazer um levantamento <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s relacionadas<br />

com o “faça você mesmo” (DIY / Maker) (FAB LAB) na nossa<br />

NUTII/Portugal<br />

2- Envio <strong>de</strong> convites as escolas para participação nesta iniciativa.<br />

Apelo ao envolvimento do meio empresarial<br />

3- Seleção e formação <strong>de</strong> monitores para acompanhamento das<br />

ativida<strong>de</strong>s nas escolas<br />

4- Elaboração <strong>de</strong> uma plataforma web aglutinadora dos materiais<br />

utilizados na formação e dos resultados obtidos nos diversos<br />

grupos intervenientes<br />

5- Realização das ativida<strong>de</strong>s<br />

6- Realização <strong>de</strong> um Hackathon <strong>de</strong> encerramento em que<br />

equipas formadas nas diversas escolas, apadrinhadas por<br />

mentores especialistas na área (Eng.<br />

Informáticos/Electrotecnicos Makers), elegeriam um problema e<br />

<strong>de</strong>senvolveriam uma solução, que seria <strong>de</strong>pois apresentada à<br />

comunida<strong>de</strong>.<br />

c) Resultados esperados<br />

Promover a mudança <strong>de</strong> consumidores para criadores;<br />

Ajudar a compreen<strong>de</strong>r que não faz mal falhar;<br />

Ensinar a aprendizagem experimental, apren<strong>de</strong>r fazendo;<br />

Promover a amiza<strong>de</strong> entre crianças com os mesmos interesses;<br />

Ensinar as competências do século XXI (criativida<strong>de</strong>, confiança,<br />

etc..);<br />

Ensinar competências técnicas.<br />

Fazer algo extraordinário.<br />

421


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Orçamento: 70.350€<br />

Duração do projecto: 24 meses<br />

Ciência<br />

Regional<br />

Centro<br />

422


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

REGIONAL<br />

Cultura<br />

423


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

53 Criação/dinamização <strong>de</strong> rotas/itinerários equestres entre municípios<br />

251 Os moinhos do Rio Degebe: Contributos para salvaguarda da sua memória<br />

48 Os encantos do Alto Minho<br />

49 Atelier <strong>de</strong> Artes Plásticas<br />

50 As cores do Alto Minho<br />

249 Beiras em seta<br />

52 Emigração no Brasil<br />

58 E se fizessemos contrabando<br />

54 Assistência Lúdica em Viagem<br />

55 JA - Jovens Ativos<br />

56 "Ciência, Tecnologia e Cultura"<br />

57 Poetas Transmontanos <strong>de</strong> Ontem e <strong>de</strong> Hoje<br />

21 Os Arcos no Mapa<br />

47 A etnografia do Alto-Minho<br />

46 Moinhos <strong>de</strong> Água<br />

45 Centro <strong>de</strong> Artes Tradicionais do Parque Nacional Peneda-Gerês<br />

679 A história da região <strong>de</strong> Aveiro - representada. Transmissão sénior às gerações futuras<br />

42 I<strong>de</strong>ia do Catano<br />

257 Arte em Nós<br />

41 Guia da Fauna e Flora da Pateira <strong>de</strong> Fermentelos<br />

40 Orquestra Regional JOVEM<br />

39 Point<br />

8 Mais perto <strong>de</strong> Tomaz <strong>de</strong> Figueiredo<br />

134 Portal etnográfico<br />

37 O Cinema Chegou!<br />

13 Centro <strong>de</strong> Recursos Patrimoniais do Baixo Alentejo<br />

260 Festival Medieval entre Campo Maior e Elvas<br />

44 Valorizar o Património Rural- Ateliers <strong>de</strong> Formação<br />

692 Divulgação e Ensino da Música Instrumental e Cante Alentejano<br />

142 Património intergeracional<br />

709 Hemeroteca digital do Algarve<br />

153 A carruagem do Alto Minho no comboio Celtinha - itinerário Porto/Vigo<br />

154 Medo e pânico na história da Romanização<br />

157 Os romanos saíram à rua<br />

119 Ciclo <strong>de</strong> cinema <strong>de</strong> verão ao ar livre<br />

165 Centro Interpretativo da Cultura do Alto Tâmega<br />

139 Agenda Digital Animada<br />

424


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

170 Associação <strong>de</strong> apoio ao artista<br />

177 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> teatros do alentejo<br />

702 Eventos sociais com recurso aos jogos <strong>de</strong> tabuleiro<br />

195 Rota Sefardita<br />

696 Nunca é tar<strong>de</strong> para ensinar... e apren<strong>de</strong>r!<br />

213 Em busca do conhecimento e cultura<br />

158 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castros do Norte<br />

116 Conversas na rua, viver junto, fazer comunida<strong>de</strong>.<br />

74 Douro, da nascente à foz<br />

77 Djelem<br />

78 A Coleção do Património<br />

79 Guardiões da Memória: Os Mercados Municipais da Área Metropolitana do Porto<br />

83 Ação Cultural<br />

86 Passeios/visitas navegáveis com animação sócio-cultural na Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

141 Alentejo Inclusivo<br />

103 Inov'AR<br />

140 Roteiro dos Museus <strong>de</strong> Elvas e Évora<br />

118 Parque botânico <strong>de</strong> Vale Domingos<br />

173 Turismo militar<br />

124 Preservação do Património <strong>de</strong> Peregrinação a Vila Viçosa<br />

135 Rodízio Alentejano<br />

138 UMM - Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Música Móvel<br />

73 Bora!<br />

88 Recriar os Caminhos do Contrabando e "Passagens <strong>de</strong> Salto"<br />

506 Arquitetura: Acesso para todos. Arquitetura em Itinerância<br />

428 Era uma vez...<br />

430 Festival Tradicional da Serra da Estrela<br />

514 Agricultura e Cultura: Uma Relação Promissora; Intercâmbio <strong>de</strong> (Agri)Cultura<br />

512 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recursos Educativos com base no Património Molinológico da Região Oeste<br />

511 Nas Asas do Vento<br />

510 Geografias literárias do Médio Tejo<br />

526 Comunicação Digital <strong>de</strong> Proximida<strong>de</strong><br />

508 Beneficiação/Reabilitação dos Caminhos <strong>de</strong> Santiago "Lisboa-Santarém"<br />

424 Simbiose<br />

505 O teatro e as serras<br />

504 Criar um gran<strong>de</strong> evento periódico <strong>de</strong> fotografia na região integrando-a nos roteiros <strong>de</strong><br />

fotografia<br />

425


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

603 Roteiro cultural do sotavento algarvio para complemento do turismo: sol, praia<br />

502 Re<strong>de</strong> regional <strong>de</strong> ludotecas<br />

443 Turismo Para Todos<br />

445 Oficinas da mente<br />

446 Montes D'Art - Festival <strong>de</strong> Street Art<br />

509 Arca d’arte<br />

415 Museu do Fumeiro e do Porco Bísaro<br />

431 Conquistar a História - Revitalização <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ias Históricas<br />

396 Aveiro e Albergaria ligados pela Ria<br />

604 Aplicação "Algarve global"<br />

602 Roteiro das cida<strong>de</strong>s pombalinas, Vila Real Sto António, Oeiras, Lisboa, Marinha<br />

Gran<strong>de</strong>, Espinho<br />

617 Manter a forma<br />

406 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> locais da construção naval<br />

409 Plataforma <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> apoio às associações - espaços e meios para o<br />

associativismo<br />

612 M&M e companhia - mostra <strong>de</strong> música e marionetas<br />

413 Ofícios tradicionais<br />

517 T.O. para todos - teatro do oprimido para agir e refletir<br />

616 Centro <strong>de</strong> interação do Ara<strong>de</strong> dois barcos no mesmo rio<br />

615 Casa da memória<br />

419 Festival <strong>de</strong> associações culturais<br />

614 A cida<strong>de</strong> renasce, ruas e casas, artistas e artesãos, comerciantes e fregueses<br />

421 Perfume do Alto Minho<br />

613 Cesta <strong>de</strong> "saberes e sabores"<br />

450 Cultura - Roteiros<br />

411 Guia turístico <strong>de</strong> arte nova<br />

606 Carroças do barlavento<br />

447 Debates filosóficos - Filosofia para crianças<br />

497 Pinta Arte<br />

496 Museu da Magia Portugal<br />

475 "Cruzeiros Culturais do Rio Tejo"- RIO A CIMA... RIO A BAIXO... PARA A OUTRA<br />

MARGEM...<br />

495 Diz-me Quem Sou e Dir-te-ei Como Pensas<br />

494 Ruído Corporal<br />

493 Oficina Móvel<br />

500 Netos e avós<br />

426


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

477 Publicida<strong>de</strong> em azulejos pelas estradas <strong>de</strong> Portugal<br />

474 Os Cirios e as suas Memórias<br />

479 Centro <strong>de</strong> Recursos <strong>de</strong> Memória e da Música<br />

481 Rotas pelas artes e ofícios<br />

482 Sobral <strong>de</strong> São Miguel - al<strong>de</strong>ia museu - Um museu vivo<br />

483 Rotas sensoriais<br />

484 Amigos do Mundo<br />

605 Casa da música/artes (aproveitando espaços existentes) do sotavento e do barlavento<br />

488 Uma serie <strong>de</strong> 40 web documentários produzidos por jovens realizadores (menos que<br />

35 anos), sobre o Minho<br />

491 Museu da resistência do Porto<br />

609 Festa da Nossa Senhora dos Navegantes: quando imagens e gentes fazem uma romaria<br />

sobre as águas<br />

395 Ria em revista<br />

451 Levantamento <strong>de</strong> todas as alminhas do alto minho correspon<strong>de</strong>ntes aos <strong>de</strong>z concelhos<br />

que os integram<br />

452 Apanha do Sargaço<br />

453 Rota do Contrabando no Rio Minho<br />

610 Criação/grupo <strong>de</strong> teatro<br />

460 Contos e lendas transmontanas<br />

461 Livro sobre o Carregado<br />

498 Preservar o artesanato<br />

462 Unida<strong>de</strong> Móvel <strong>de</strong> Promoção Cultural<br />

449 Encontro <strong>de</strong> embarcações tradicionais no rio minho<br />

464 Espaço interpretativo do ciclo do pão<br />

466 Centro interpretativo do 1º caminho <strong>de</strong> ferro em Portugal<br />

467 Roteiro Histórico com Topónimos nos Edifícios da Vila Alta <strong>de</strong> Alenquer e Grafismo<br />

Horizontal<br />

608 Serra e mar<br />

469 Cantar dos Reis - Património Imaterial<br />

470 I<strong>de</strong>ntificação dos Caminhos <strong>de</strong> S. Tiago<br />

472 Espaço Memória do Ribatejo<br />

501 Mimos por aí<br />

330 Música na praça<br />

664 Projeto feliz(ida<strong>de</strong>)<br />

315 O melhor do interior vem às zonas urbanas<br />

663 Bolsa <strong>de</strong> investimento e formação <strong>de</strong> jovens artistas<br />

427


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

550 Série documental criativa<br />

320 Al<strong>de</strong>ias artísticas<br />

321 Jardins verticias em edifícios dos centros históricos <strong>de</strong> Elvas e Évora<br />

325 D'ARTE - Projeto artístico e comunitário<br />

529 Rota cultural e etnográfica das ribeiras da Arcês, Rio Frio e Rio Tejo<br />

329 Festival <strong>de</strong> arte urbana em al<strong>de</strong>ias históricas<br />

310 Blind Date - Encontros com a Literatura<br />

335 Registo nacional <strong>de</strong> percursos pedonais, ciclovias e BTT<br />

629 Papagaios com alma<br />

338 Festival dos saberes e sabores transmontanos<br />

342 O teu Guia sou Eu, o Uber para Turistas<br />

539 Carrinha Itinerante Cultural e Social<br />

397 Artesãos da Ria <strong>de</strong> Aveiro/roteiro do artesanato da Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

352 Festival para DJ's e Amantes <strong>de</strong> Música Amadora<br />

327 Escola da al<strong>de</strong>ia - centro <strong>de</strong> ofícios tradicionais<br />

285 Vamos levar a cultura ao comércio local<br />

675 Rota da lã explorer, percursos <strong>de</strong> conhecimento e sensações<br />

267 Revitalização da gestão comunitária<br />

270 Combate à falta <strong>de</strong> literacia e promoção do património imaterial <strong>de</strong> cada região<br />

271 Sabores da memória<br />

272 Festival <strong>de</strong> cinema intergeracional<br />

551 O som do lugar<br />

282 Orquestra Jovens Músicos do Oeste<br />

312 Fábrica da Arte<br />

284 A Brisa da Filarmonia<br />

311 Alto Alentejo Gourmet Market<br />

286 Festival local<br />

290 Plataforma interativa <strong>de</strong> educação e cultura<br />

295 Mexer-te<br />

670 Centro Cultural Ucraniano<br />

669 Cinema à noite e ao Centro<br />

306 Percurso pe<strong>de</strong>stre <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> rota no distrito <strong>de</strong> Leiria<br />

309 Entre diálgolos [Evocação à efeméri<strong>de</strong> – 450 anos da morte <strong>de</strong> Garcia da Orta<br />

(médico Botânico Ju<strong>de</strong>u)]<br />

354 Fomentar a Participação Ativa dos Idosos em Situação <strong>de</strong> Isolamento<br />

283 Há Música entre Nós<br />

372 Rota da Transumância - viagem <strong>de</strong> cultura entre a serra e a planície<br />

428


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

619 Geminando as artes<br />

389 Roteiro cultural rotas do contrabando<br />

385 Alentejo Film Comission<br />

384 Roteiro do património industrial e tecnológico da região centro<br />

383 Calçada divertida<br />

382 Os Caminhos do Contrabando<br />

381 Festival trócopar<br />

379 A diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes da Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

378 Cida<strong>de</strong> pelas pessoas<br />

(projeto piloto: municípios <strong>de</strong> Aveiro e Ílhavo)<br />

349 Artes e Gastronomia <strong>de</strong> São Tomé e Príncipe<br />

374 Cordão dunar Torreira/S.Jacinto: um espaço a cultivar<br />

355 As Bandas em Marcha<br />

369 Rota cultural e paisagística<br />

368 Cultura lúdica tradicional - 3 eixos para o <strong>de</strong>senvolvimento económico e social<br />

362 Percurso interpretativo e <strong>de</strong> valorização do Pulo do lobo<br />

356 Temporada Artística Musical<br />

357 Rota das Fábricas Têxteis<br />

627 Dançar para Reintegrar<br />

359 I<strong>de</strong>ntificação, Localização e Sinalização do Parque Natural da Serra da Estrela<br />

360 Rota Turística das Localida<strong>de</strong>s da Raia (Localida<strong>de</strong>s Fronteiriças)<br />

361 Divulgação do património <strong>de</strong> Evoramonte<br />

363 Ativida<strong>de</strong> Itinerante <strong>de</strong> Animação Sociocultural em Localida<strong>de</strong>s do Interior (Novos<br />

Saltimbancos)<br />

626 Implementação <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> canto para Seniores<br />

713 Turismo religioso convida<br />

429


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 53<br />

TÍTULO<br />

Criação/dinamização <strong>de</strong> rotas/itinerários equestres entre<br />

municípios<br />

DESCRIÇÃO Levantamento <strong>de</strong> infraestruturas para ativida<strong>de</strong>s equestres já<br />

existentes; levantamento <strong>de</strong> percursos existentes e passíveis <strong>de</strong><br />

adaptar.<br />

Adaptação dos percursos como percursos equestres; criação <strong>de</strong><br />

sinalética; criação <strong>de</strong> informação interpretativa; estruturação<br />

com oferta complementar (cultural, lazer, gastronómica, etc);<br />

interligação com outras rotas (vinhos, caminhos <strong>de</strong> Santiago...).<br />

Resumo: criação <strong>de</strong> roteiros equestres temáticos adaptados a<br />

diferentes graus <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>, integrados com oferta<br />

complementar e recursos já existentes.<br />

Cremos que o valor máximo a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 70000,00€, tendo em conta os meios e recursos a<br />

afetar ao mesmo. Prevê-se um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

430


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 251<br />

TÍTULO<br />

OS MOINHOS DO RIO DEGEBE: CONTRIBUTOS PARA<br />

SALVAGUARDA DA SUA MEMÓRIA<br />

DESCRIÇÃO Os objetivos principais <strong>de</strong>sta proposta são: localizar e i<strong>de</strong>ntificar<br />

no terreno os Moinhos do rio Degebe; Registar as estruturas<br />

arquitetónicas e tecnológicas ainda existentes; Levantamento<br />

fotográfico <strong>de</strong>stas estruturas; Publicação do trabalho através da<br />

realização <strong>de</strong> um site, para dar a conhecer os moinhos à<br />

comunida<strong>de</strong>.<br />

E, é esta a proposta que <strong>de</strong>ixamos: salvaguardar a memória <strong>de</strong>stes<br />

moinhos, antes que se apaguem <strong>de</strong> vez da paisagem ribeirinha. E<br />

terminamos com este pensamento <strong>de</strong> Sousa Viterbo <strong>de</strong> 1896,<br />

“salvemos pela <strong>de</strong>scripção e pela estampa o que nos resta,<br />

dilacerado e partido, dos antigos documentos da laboriosida<strong>de</strong><br />

portuguesa”.<br />

É urgente conhecer e registar este património para o valorizar e<br />

divulgar, mostrando às gerações actuais e futuras estas marcas<br />

do nosso passado.<br />

Deixamos ainda todo o contexto da proposta:<br />

O Rio Degebe nasce perto <strong>de</strong> Évora é afluente da margem direita<br />

do rio Guadiana e tem uma extensão <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 75 Km, abrange<br />

os concelhos <strong>de</strong> Évora, Portel e Reguengos <strong>de</strong> Monsaraz.<br />

Ao longo do percurso do rio contam-se mais <strong>de</strong> 20 moinhos<br />

hidráulicos que durante séculos caracterizaram a paisagem<br />

ribeirinha. Caracterizaram também uma activida<strong>de</strong> – a Moagem<br />

<strong>de</strong> cereais e uma profissão – a profissão <strong>de</strong> Moleiro, ambas<br />

ligadas à produção e transformação <strong>de</strong> cereais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os tempos<br />

mais remotos até meados do século XX.<br />

Esta intensa ativida<strong>de</strong> foi o elo <strong>de</strong> relações, <strong>de</strong> vivências e <strong>de</strong><br />

inovações, pois o Moleiro era um engenhoca, um autodidata, que<br />

com as suas técnicas tradicionais e caseiras tratava das mós e<br />

consertava os engenhos <strong>de</strong> moagem.<br />

E, <strong>de</strong>sta forma, enten<strong>de</strong>mos que estes mecanismos <strong>de</strong> moagem<br />

constituíram elementos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> significado para a economia<br />

local, pois forneciam à comunida<strong>de</strong> a farinha para fabrico do<br />

principal alimento que possuíam que era o pão. No entanto, com<br />

o evoluir dos tempos e com a implementação das tecnologias<br />

industriais, a sua ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser valorizada remetendo os<br />

431


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

moinhos para o abandono e para o esquecimento. Hoje já não se<br />

faz a ceifa manual dos cereais, já não existem moinhos para moer<br />

os grãos <strong>de</strong> trigo e já não se acen<strong>de</strong>m os fornos <strong>de</strong> lenha<br />

tradicionais para cozer o pão. Pois, hoje, o pão nasce no<br />

supermercado<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

O orçamento associado à presente proposta <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong><br />

60.000,00€ e o mesmo terá uma exceucção <strong>de</strong> ano e meio - a<br />

começar em 2018.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

432


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 48<br />

TÍTULO<br />

Os encantos do Alto Minho<br />

DESCRIÇÃO Programa <strong>de</strong> promoção da região do Alto Minho, através dos<br />

trabalhos manuais que se executam, para que se possa promover<br />

a ativida<strong>de</strong> turística e não <strong>de</strong>ixar cair as tradições que são um<br />

elemento muito importante nesta região. Desta forma,<br />

estaríamos a promover a região do Alto Minho e o que <strong>de</strong> melhor<br />

ela tem para oferecer. Posteriormente, po<strong>de</strong>riam ser convocados<br />

encontros naionais e internacionais on<strong>de</strong> fosse possível<br />

estabelecer contatos com outras entida<strong>de</strong>s que fizessem chegar<br />

as tradições e costumes <strong>de</strong>sta região além fronteiras.<br />

Cremos que o valor máximo a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 75000,00€, tendo em conta os meios e recursos a<br />

afetar ao mesmo, e tendo em conta um período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

433


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 49<br />

TÍTULO<br />

Atelier <strong>de</strong> Artes Plásticas<br />

DESCRIÇÃO Atelier aberto à comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> artes plásticas.<br />

Desenvolvimento do pensamento pelas artes plásticas. Este<br />

atelier em Arcos <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez serviria também Ponte da Barca.<br />

Seria um atelier para utentes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os 6 anos até..."sempre". Este<br />

espaço também experimental proporcionaria a feitura <strong>de</strong> peças<br />

artísticas, mas também o <strong>de</strong>senvolvimento do pensamento pelas<br />

artes (expressão plástica).<br />

Estima-se que o valor a afetar a esta proposta não seja superior a<br />

5000,00€, tendo em conta os meios e recursos a afetar. Prevêse<br />

um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 6 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

434


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 50<br />

TÍTULO<br />

As cores do Alto Minho<br />

DESCRIÇÃO Divulgação da cultura do Alto Minho através do artesanato<br />

regional que surgiria acompanhado <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong><br />

peças únicas e que têm muitos anos <strong>de</strong> história. Para os amantes<br />

<strong>de</strong>sta arte, serviria não só, para unir as populações em torno da<br />

sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> regional, mas também para potenciar a ativida<strong>de</strong><br />

turística.<br />

Com isto, não só estaríamos a preservar o artesanato, como<br />

também a ajudar no combate à <strong>de</strong>spovoação da região do Minho.<br />

Potenciar o Parque da Peneda-Gerês que funciona como um exlibris<br />

da região através <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> trabalho manual.<br />

Esta proposta tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

50 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

435


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 249<br />

TÍTULO<br />

Beiras em seta<br />

DESCRIÇÃO E se fizermos algo que fizesse com que a diferença entre o mar e<br />

a serra não fosse tão acentuada? Como?<br />

Trazer habitantes da serra para fazerem trabalhos no mar e levar<br />

pessoas do mar até à serra para que haja um intercâmbio <strong>de</strong><br />

profissões e conhecimentos.<br />

Estima-se que esta proposta tenha um valor aproximado <strong>de</strong><br />

50.000 €.<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6<br />

meses, após a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

436


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 52<br />

TÍTULO<br />

Emigração no Brasil<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um gabinete <strong>de</strong> estudos sobre a emigração <strong>de</strong>sta<br />

região no Brasil principalmente nas regiões <strong>de</strong> Manaus, Belém do<br />

Pára, Rio <strong>de</strong> Janeiro e S. Paulo. Sugiro esta proposta <strong>de</strong>vido à<br />

forte emigração que se fez sentir na década <strong>de</strong> 20 e 50. Cito com<br />

exemplo a figura <strong>de</strong> Boaventura Gonçalves Roque, arcuense que<br />

foi presi<strong>de</strong>nte da conceituada instituição "Real Gabinete<br />

Português <strong>de</strong> Leitura" na qual fez o papel <strong>de</strong> alta relevância. O<br />

município <strong>de</strong> Ponte <strong>de</strong> Lima tem uma diaspora no Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

com forte implantação, quer na activida<strong>de</strong> industrial quer<br />

comercial.<br />

Deixo esta proposta estando certo que estou a contribuir para<br />

este orçamento participativo <strong>de</strong> forma justa e contemplando uma<br />

causa nobre, que é a história da nossa região e das nossas gentes.<br />

Calcula-se um investimento em torno <strong>de</strong> 50 000€, para um<br />

prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

437


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 58<br />

TÍTULO<br />

E Se Fizessemos Contrabando<br />

DESCRIÇÃO -Fazer levantamento das principais rotas <strong>de</strong> contrabando e<br />

passagem ilegal das pessoas para a emigração.<br />

-Realizar várias ativida<strong>de</strong>s nesses pontos <strong>de</strong> travessia, tais como:<br />

oficinas pedagógicas, passeios pe<strong>de</strong>stres, BTT.<br />

-Disponibilizar conteúdos na internet.<br />

-Potenciar esses pontos para o turismo.<br />

-Produtos ligados ao contrabando.<br />

Prevê-se um montante envolvido <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 50 000€, para um<br />

prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

438


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 54<br />

TÍTULO<br />

Assistência Lúdica em Viagem<br />

DESCRIÇÃO Adaptar uma carrinha para que funcione como uma ludoteca<br />

itinerante com os seguintes objetivos: promover a interação social<br />

através <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s criativas; Recuperar os espaços <strong>de</strong><br />

socialização ao ar livre; Provocar a interação entre gerações e<br />

grupos sociais; Promover a aprendizagem informal e fora da<br />

caixa; Proporcionar ativida<strong>de</strong>s que promovam o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

cognitivo, psicomotor e social.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 80.000, consi<strong>de</strong>rando a aquisição e adaptação<br />

da carrinha, a aquisição <strong>de</strong> materiais para as ativida<strong>de</strong>s, o<br />

pagamento <strong>de</strong> honorários a 2 técnicos para preparação e<br />

implementação das ativida<strong>de</strong>s e divulgaão.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano, renovável.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

439


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 55<br />

TÍTULO<br />

JA - Jovens Ativos<br />

DESCRIÇÃO Apoio a projetos culturais <strong>de</strong> jovens entre os 13 e 18 anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>, segundo apresentação <strong>de</strong> candidaturas.<br />

Projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e investimento <strong>de</strong> 45 mil<br />

Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

440


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 56<br />

TÍTULO<br />

"Ciência, Tecnologia e Cultura"<br />

DESCRIÇÃO A proposta tem como objetivo criar um circuito inter-concelhio<br />

<strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> espectáculos e performances artísticas e<br />

investir na produção artística <strong>de</strong> tecnologias da música.<br />

Esta área consiste na criação <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> trabalho para<br />

"profissionais especialistas em ouvir, em compreen<strong>de</strong>r,<br />

contextualizar, registar, dominar e (re)inventar o som". Este<br />

investimento passa pela prossecução <strong>de</strong> três gran<strong>de</strong>s objetivos<br />

sintetizáveis no trinómio ciência-tecnologia-cultura (som-áudiomúsica),<br />

no sentido <strong>de</strong> estabelecer uma ponte <strong>de</strong> ligação entre o<br />

músico que compõe, interpreta, e regista a sua obra através <strong>de</strong><br />

edições fonográficas, quer em formato físico, quer digital.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

150 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

441


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 57<br />

TÍTULO<br />

Poetas Transmontanos <strong>de</strong> Ontem e <strong>de</strong> Hoje<br />

DESCRIÇÃO Colectânea <strong>de</strong> poetas <strong>de</strong> Trans Montanos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Ida<strong>de</strong> Média<br />

até ao presente.<br />

Realizar um levantamento <strong>de</strong> todos(as) poetas transmontanos<br />

dos distritos <strong>de</strong> Vila Real e Bragança <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Ida<strong>de</strong> Média<br />

(Fundação da Nacionalida<strong>de</strong> Portuguesa) até ao século XXI.<br />

Sobre cada poeta, além <strong>de</strong> uma pequena biografia seriam<br />

publicados cerca <strong>de</strong> cinco poemas sobre cada um.<br />

Neste sentido, seriam editados vários volumes por século ou<br />

séculos <strong>de</strong> acordo com o levantamento e números <strong>de</strong> poetas cuja<br />

memória chegou aos nossos dias. É um trabalho profundo <strong>de</strong><br />

investigação que levará algum tempo a realizar, mas que valerá a<br />

pena concretizar não só como património cultural e imaterial a<br />

recolher e não per<strong>de</strong>r, <strong>de</strong> que as gerações presentes e futuras se<br />

orgulharão e quererão continuar. Estarão associados 50 000€,<br />

durante um prazo <strong>de</strong> execução física <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

442


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 51<br />

TÍTULO<br />

Os Arcos no Mapa<br />

DESCRIÇÃO Incentivar a promoção do artesanato local através <strong>de</strong> exposições<br />

itinerantes que funcionem como um elemento <strong>de</strong> divulgação da<br />

cultura e tradições locais/regionais do Alto Minho. Com isto, não<br />

só promoveríamos o turismo na região do Minho como também<br />

reavivávamos as tradições e costumes da região. Divulgação<br />

nacional e internacional <strong>de</strong> peças únicas com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

fazerem encontros nacionais/internacionais capazes <strong>de</strong> levarem<br />

estas tradições para lá da região do Minho.<br />

Prevê -se um montante global envolvido <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 50 000€,<br />

para um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

443


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 47<br />

TÍTULO<br />

A etnografia do Alto-Minho<br />

DESCRIÇÃO Recolha <strong>de</strong> dados entre as populações <strong>de</strong> modo representativo<br />

em matéria <strong>de</strong> vestuário e não só, sobre os nossos antepassados,<br />

nomeadamente nos trajes <strong>de</strong> Folclore que são uma imagem <strong>de</strong><br />

marca da nossa região, <strong>de</strong> maneira a preservar os usos e<br />

costumes.<br />

A partir da recolha seguia-se a elaboração que seguia um critério<br />

rigoroso das peças <strong>de</strong> acordo com o vestuário usado na época, que<br />

os nossos ranchos folclóricos tão bem representam. Seguir<br />

critérios <strong>de</strong> modo a que se possa preservar o passado, a nossa<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. É através do passado que compreen<strong>de</strong>remos o futuro,<br />

recolhendo, elaborando e dando a conhecer a turistas e às<br />

populações, em geral.<br />

Apostar na elaboração das peças para promover o turismo e,<br />

acima <strong>de</strong> tudo, a região do Alto-Minho. A organização seria sem<br />

fins lucrativos e portanto, funcionaria na base do associativismo.<br />

Cremos que o valor máximo a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 35000,00€, tendo em conta os meios e recursos a<br />

afetar ao mesmo, e tendo em conta um período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

444


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 46<br />

TÍTULO<br />

Moinhos <strong>de</strong> Água<br />

DESCRIÇÃO O projeto consiste na recuperação <strong>de</strong> moinhos tradicionais<br />

movidos a água, transformá-los num museu vivo, com ênfase em<br />

ciclos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> agrícola, nomeadamente, ciclo do milho e<br />

centeio, ciclo do vinho, ciclo do linho e da lã.<br />

Nestes moinhos, fazer-se-à o aproveitamento da energia através<br />

da àgua, que será autosuficiente para uso nas diversas utilizações.<br />

Serão criadas oficinas <strong>de</strong> trabalho on<strong>de</strong> serão produzidas peças <strong>de</strong><br />

artesanato, ligadas às diversas áreas, como por exemplo, peças<br />

em lã, linho e artesanato ligado à ativida<strong>de</strong> agrícola. Em alguns<br />

<strong>de</strong>sses moinhos funcionavam oficinas abertas ao público, <strong>de</strong><br />

modo a partilhar saberes e experiências. Com as peças produzidas<br />

em lã e linho preten<strong>de</strong>-se criar uma marca <strong>de</strong> vestuário que seja<br />

capaz <strong>de</strong> transparecer a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do Alto Minho.<br />

Cremos que o valor máximo a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 200000,00€, tendo em conta os meios e recursos a<br />

afetar ao mesmo, e tendo em conta um período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

445


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 45<br />

TÍTULO<br />

Centro <strong>de</strong> Artes Tradicionais do Parque Nacional Peneda-Gerês<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> artes tradicionais para a memória <strong>de</strong><br />

ofícios importantes para a manutenção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local das<br />

povoações do PNPG.<br />

Uma das vertentes do centro <strong>de</strong>verá ser a criação <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong><br />

formação para adultos, reforçados com workshops spbre as<br />

técnicas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> edifícios e muros existentes no parque.<br />

Outras das vertentes <strong>de</strong>verá ser a articulação entre tradição e<br />

mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> nos ofìcios tradicinais das povoações do PNPG.<br />

Po<strong>de</strong>r-se-à apresentar ainda outra vertente que assenta nas<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> lazer relacionadas com o turismo, fornecendo não<br />

só novos produtos, mas também espaços e pessoas capazes <strong>de</strong><br />

proporcionar formação <strong>de</strong> curta duração aos visitantes.<br />

Cremos que o valor máximo a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 50000,00€, tendo em conta os meios e recursos a<br />

afetar ao mesmo, e tendo em conta um período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

446


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 679<br />

TÍTULO<br />

A história da região <strong>de</strong> Aveiro - representada. Transmissão sénior<br />

às gerações futuras<br />

DESCRIÇÃO Mobilização dos grupos <strong>de</strong> teatro da região <strong>de</strong> Aveiro para a<br />

recolha <strong>de</strong> informação histórica e cultural sobre os municípios<br />

indicados, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preparar espetáculos <strong>de</strong> teatro.<br />

Estes processos <strong>de</strong> recolha, a produção e a apresentação dos<br />

espetáculos <strong>de</strong>veriam envolver <strong>de</strong> forma ativa a população sénior,<br />

permitindo por um lado absorver e documentar o seu<br />

conhecimento sobre a história e cultura da região, e por outro,<br />

envolver esta população numa perspetiva <strong>de</strong> "Active Ageing" ou<br />

"Envelhecimento Ativo", uma realida<strong>de</strong> forte e emergente. Este<br />

projeto aproveitaria as infraestruturas existentes e seria uma mais<br />

valia para a dinamização sociocultural <strong>de</strong>stes municípios e <strong>de</strong>stas<br />

populações, tendo como resultado para além disso,<br />

documentação organizada e um espetáculo final.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Montante: 35 mil euros<br />

Prazo: 18 meses<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

447


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 42<br />

TÍTULO<br />

I<strong>de</strong>ia do Catano<br />

DESCRIÇÃO A música faz parte da socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos longínquos. Na<br />

minha mo<strong>de</strong>sta opinião, uma belíssima forma <strong>de</strong> arte, que mostra<br />

as qualida<strong>de</strong>s intrínsecas <strong>de</strong> algumas pessoas, algumas das quais,<br />

sem os meios para as mostrar. A I<strong>de</strong>ia do Catano, preten<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

certa forma, arranjar uma plataforma <strong>de</strong> lançamento, um espaço<br />

físico para receber bandas <strong>de</strong>sconhecidos do público em geral.<br />

Falo das “conhecidas” bandas <strong>de</strong> garagem.<br />

Este é um projecto <strong>de</strong> dinamização <strong>de</strong> pequenos espaços públicos<br />

como jardins ou coretos, menos concorridos, organizando<br />

concertos <strong>de</strong> jovens bandas.<br />

Tendo em conta os meios e recursos previsíveis para o efeito,<br />

estima-se um orçamento <strong>de</strong> 50.000 e um período <strong>de</strong> 12 meses<br />

<strong>de</strong> implementação.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

448


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 257<br />

TÍTULO<br />

Arte em Nós<br />

DESCRIÇÃO O que se preten<strong>de</strong> com a proposta?<br />

• Criar oportunida<strong>de</strong>s e experiências inovadoras <strong>de</strong> dimensão<br />

artística que contribuam para a revelação <strong>de</strong> talentos e para dar<br />

visibilida<strong>de</strong> do potencial artístico dos participantes – pessoas que<br />

pela sua condição, têm dificulda<strong>de</strong>s adicionais em ace<strong>de</strong>r a<br />

ativida<strong>de</strong>s artísticas;<br />

• Construir um novo paradigma cultural mais próximo <strong>de</strong> todos<br />

os cidadãos, através da criação <strong>de</strong> espaços inclusivos ligados à<br />

expressão pela arte.<br />

A quem se <strong>de</strong>stina?<br />

• A Pessoas com <strong>de</strong>ficiência intelectual e Perturbações Globais<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento com marcadas dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação<br />

e socialização.<br />

Fundamentação?<br />

• As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> expressão artística são fundamentais para a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais.<br />

Através <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s são estimuladas as atitu<strong>de</strong>s e<br />

competências <strong>de</strong> autonomia, autoconhecimento, criativida<strong>de</strong>,<br />

responsabilida<strong>de</strong>, comunicação e trabalho em equipa. O contacto<br />

com as diversas formas <strong>de</strong> expressão artística abre novas<br />

oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> vivência <strong>de</strong> momentos <strong>de</strong><br />

realização pessoal e bem-estar.<br />

Como po<strong>de</strong>ria ser operacionalizada?<br />

• Através do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> respostas ligadas à<br />

expressão artística, nomeadamente workshops <strong>de</strong> dança, artes<br />

plásticas, teatro e música e do acesso a eventos culturais, dando<br />

oportunida<strong>de</strong> às pessoas com <strong>de</strong>ficiência intelectual, <strong>de</strong><br />

vivenciarem e revelarem os seus talentos artísticos e contribuindo<br />

<strong>de</strong>sse modo para uma socieda<strong>de</strong> mais inclusiva, culturalmente<br />

diversificada e criativa em condições <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> com os <strong>de</strong>mais<br />

cidadãos.<br />

• Preten<strong>de</strong>-se transformar a cultura numa experiência para<br />

todos, através da dinamização em cada município da Região<br />

Norte <strong>de</strong> parcerias com as estruturas culturais e sociais<br />

existentes (câmaras municipais, associações culturais e<br />

recreativas, juntas <strong>de</strong> freguesia, aca<strong>de</strong>mias, museus e várias<br />

outras instituições culturais e sociais) <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senhadas<br />

em função das necessida<strong>de</strong>s das pessoas com <strong>de</strong>ficiência<br />

intelectual e orientadas por equipas compostas por artistas,<br />

449


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

animadores e formadores das áreas referidas.<br />

• Esta proposta correspon<strong>de</strong> a uma primeira etapa <strong>de</strong> um<br />

processo/projeto focado na consciencialização das comunida<strong>de</strong>s<br />

para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervir na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das pessoas<br />

sem discriminação, acreditando que daqui resultarão sinergias<br />

territoriais concretizadas em práticas culturais cada vez mais<br />

consistentes e regulares.<br />

Objetivos?<br />

Os Workshops têm como objetivo:<br />

1. Ajudar as pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais a utilizar formas<br />

<strong>de</strong> comunicação verbal e não-verbal, através do recurso a estas<br />

formas <strong>de</strong> expressão artística;<br />

2. Ajudar a reforçar e diversificar os vínculos afetivos;<br />

3. Melhorar a qualida<strong>de</strong> das relações interpessoais através <strong>de</strong><br />

formas <strong>de</strong> expressão alternativas.<br />

4. Reforçar a autoestima, a auto<strong>de</strong>terminação, a criativida<strong>de</strong>, a<br />

responsabilida<strong>de</strong> e iniciativa.<br />

Foram pedidos esclarecimentos à proponente que envio<br />

documento que se inseriu nesta página.<br />

Analisados estes conclui-se que se preten<strong>de</strong>m organizar<br />

"workshops" <strong>de</strong> dança, artes plásticas, teatro e música e<br />

proporcionar o acesso a eventos culturais, para pessoas com<br />

<strong>de</strong>ficiência intelectual e perturbações globais do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento.Todas as activida<strong>de</strong>s ou acesso a eventos seriam<br />

gratuitos.<br />

Para o efeito, em cada município da Região Norte seriam<br />

estabelecidas parcerias com as estruturas culturais e sociais<br />

existentes (câmaras municipais, associações culturais e<br />

recreativas, juntas <strong>de</strong> freguesia, aca<strong>de</strong>mias, museus e várias<br />

outras instituições culturais e sociais).<br />

Estima-se um orçamento <strong>de</strong> 50.000 para a execução <strong>de</strong>ste<br />

projecto.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

450


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 41<br />

TÍTULO<br />

Guia da Fauna e Flora da Pateira <strong>de</strong> Fermentelos<br />

DESCRIÇÃO Esta proposta coinci<strong>de</strong> sobre a maior lagoa natural da Península<br />

Ibérica e preten<strong>de</strong>-se o estudo da riqueza e biodiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste<br />

ex-libris e ibérico que é a Pateira <strong>de</strong> Fermentelos que se esten<strong>de</strong><br />

pelos concelhos <strong>de</strong> Aveiro, Águeda e Oliveira do Bairro.<br />

A sua dimensão e geografia circundante, alberga uma diversida<strong>de</strong><br />

natural da sua flora, fauna e vida animal <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> e<br />

riqueza enorme, que nunca foi verda<strong>de</strong>iramente estudada e<br />

revelada, bem como transposta para formato livre/digital. O<br />

crescente interesse que a vida saudável, a comunhão com a<br />

natureza, a exploração <strong>de</strong> trilhos, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> fauna e flora,<br />

o birdwathing, no fundo tudo aquilo que esta lagoa proporciona<br />

ou tem potencial <strong>de</strong> proporcionar, representa um valor<br />

incalculável que é transversal a várias áreas tais como educação e<br />

formação <strong>de</strong> adultos, agricultura e cultura. Apresento a i<strong>de</strong>ia<br />

original <strong>de</strong> passar a formato guia escrito, mas também aproveitar<br />

essa investigação e estruturar também a componente digital<br />

interativa.<br />

O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 50 mil<br />

euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

451


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 40<br />

TÍTULO<br />

Orquestra Regional JOVEM<br />

DESCRIÇÃO Constituição <strong>de</strong> Uma Orquestra Jovem rentabilizando os<br />

recursos humanos da região;<br />

Promover a música e a sua divulgação<br />

Promover jovens músicos, compositores e repertórios<br />

Criar novos públicos. Orçamento: 200.000 €. Duração fase<br />

prévia: 6 meses. Duração execução: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

452


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 39<br />

TÍTULO<br />

Point<br />

DESCRIÇÃO Projecto <strong>de</strong> arte urbana que preten<strong>de</strong> mapear e reabilitar espaços<br />

públicos urbanos.<br />

A arte urbana tem a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar as pessoas com os<br />

espaços e é esse o primeiro principio para a reabilitação.<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos (objetos e localizações e hipóteses <strong>de</strong><br />

intervenção), plataforma <strong>de</strong> gestão e divulgação, no primeiro ano<br />

<strong>de</strong> implementação do projeto;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

453


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 8<br />

TÍTULO<br />

Mais perto <strong>de</strong> Tomaz <strong>de</strong> Figueiredo<br />

DESCRIÇÃO Partindo <strong>de</strong> uma peça <strong>de</strong> teatro do escritor Arquense Tomáz <strong>de</strong><br />

Figueiredo preten<strong>de</strong>-se levar a cultura e lazer à população idosa<br />

dos concelhos referenciados. Como?<br />

1. Seleção da peça;<br />

2. Contratar um encenador profissional para<br />

preparação/ensaio dos atores;<br />

3. Construção <strong>de</strong> cenários<br />

4. Apresentação da peça:<br />

- Em juntas <strong>de</strong> Freguesia<br />

- se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> concelho<br />

- lares <strong>de</strong> idosos<br />

A população idosa necessita <strong>de</strong> ofertas <strong>de</strong> índole cultural e<br />

recreativa. Representa, por isso, uma das nossas priorida<strong>de</strong>s.<br />

Cremos que o valor máximo a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 10000,00€, tendo em conta os meios e recursos a<br />

afetar ao mesmo, e tendo em conta um período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />

12 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

454


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 134<br />

TÍTULO<br />

PORTAL ETNOGRÁFICO<br />

DESCRIÇÃO Registo das tradições culturais dos três concelhos nomeadamente<br />

trajes e cantares (saias ), lendas e provérbios locais, com recolha e<br />

abertura à participação das populações. ( portal aberto).<br />

O projecto será realizado com recurso à contratação <strong>de</strong> equipas<br />

externas para a recolha etnográfica que o portal pressupõe,<br />

contando com a colaboração das associações culturais e<br />

etnográficas dos concelhos envolvidos. A estimativa orçamental<br />

compreen<strong>de</strong> a contratação <strong>de</strong> dois técnicos (antropólogos)<br />

durante um ano (45.000€), a construção do portal e respectiva<br />

manutenção durante dois anos (40.000,00€) e acções <strong>de</strong><br />

divulgação e comunicação do projecto (10.000,00). O valor<br />

global estimado do projecto é <strong>de</strong> 95.000,00.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

455


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 37<br />

TÍTULO<br />

O Cinema Chegou!<br />

DESCRIÇÃO Dotar as já existentes salas do CineTeatro <strong>de</strong> Loulé e S.brás <strong>de</strong><br />

Alportel dos equipamentos necessários para o cinema chegar às<br />

populações (tipo CineClube).<br />

Investimento: 100.000,00<br />

Período: Setembro <strong>de</strong> 2017 a Outubro 2018.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

456


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 13<br />

TÍTULO<br />

Centro <strong>de</strong> Recursos Patrimoniais do Baixo Alentejo<br />

DESCRIÇÃO O centro <strong>de</strong> recursos patrimoniais do Baixo Alentejo prevê o<br />

levantamento <strong>de</strong> recursos patrimoniais e a sua divulgação em<br />

plataforma digital <strong>de</strong> âmbito regional que incentive o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos/ações conjuntas, no âmbito do<br />

levantamento , valorização e divulgação do património cultural,<br />

material e imaterial.<br />

Esta i<strong>de</strong>ia privilegia as parcerias e colaborações entre as<br />

instituições locais e o trabalho em re<strong>de</strong>.<br />

A i<strong>de</strong>ia será materializada com a introdução <strong>de</strong> dados numa<br />

plataforma digital e na edição do catálogo dos recursos<br />

patrimoniais do Baixo Alentejo.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá ter as suas primeiras acções lançadas em<br />

Novembro <strong>de</strong> 2017, com execução até Novembro <strong>de</strong> 2018.<br />

O orçamento estimado para o projecto é <strong>de</strong> 50.000,00€<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

457


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 260<br />

TÍTULO<br />

Festival Medieval entre Campo Maior e Elvas<br />

DESCRIÇÃO O projecto constitui a organização <strong>de</strong> um festival medieval em<br />

Campo Maior e Elvas. A riqueza do património <strong>de</strong> Elvas e os seus<br />

monumentos e Campo Maior on<strong>de</strong> há expectativa <strong>de</strong> reabilitação<br />

das muralhas, para além do património histórico que o seu<br />

castelo encerra, po<strong>de</strong>m ser palco <strong>de</strong> um Festival que envolva a<br />

recriação histórica <strong>de</strong> época medieval (sécs. V-XIV) ou mo<strong>de</strong>rna<br />

(sec. XV-XVIII).<br />

De modo a ir ao encontro da conclusão da intervenção nas<br />

muralhas <strong>de</strong> Campo Maior, o Festival <strong>de</strong>verá realizar-se no<br />

segundo semestre <strong>de</strong> 2019, sendo realizado em simultâneo nas<br />

duas cida<strong>de</strong>s.<br />

O orçamento estimado para o projecto é <strong>de</strong> 150.000,00€ e<br />

compreen<strong>de</strong> toda a logística envolvida na concepção, produção e<br />

comunicação dos eventos.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

458


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 44<br />

TÍTULO<br />

Valorizar o Património Rural- Ateliers <strong>de</strong> Formação<br />

DESCRIÇÃO Preten<strong>de</strong>-se criar ateliers <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> adultos on<strong>de</strong> se<br />

prenten<strong>de</strong> ensinar as técnicas tradicionais <strong>de</strong> construção (pedra<br />

xisto, cal, telha, etc) e mobiliário, bem como valorizar produtos<br />

endógenos como a lã, retomando a tecelagem com novos padrões<br />

que possam traduzir-se em produtos vendáveis que possam dar<br />

origens a postos <strong>de</strong> trabalho sustentável.<br />

Um outro atelier seria sobre a técnica <strong>de</strong> frescos/pinturas murais<br />

que estarão associados à valorização do património religioso <strong>de</strong><br />

Trás-os-Montes, muito rico em pinturas murais. Também se<br />

enquandra na criação <strong>de</strong> rotas visitáveis que serão um polo <strong>de</strong><br />

atração turística.<br />

Crê-se que o valor máximo a afetar a este projeto não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 30 000,00€, tendo em conta os meios a afetar ao<br />

mesmo e uma previsão <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

459


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 692<br />

TÍTULO<br />

Divulgação e Ensino da Música Instrumental e Cante Alentejano<br />

DESCRIÇÃO Aproveitando a existência <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> música no concelho,<br />

apoiar estas escolas para se <strong>de</strong>slocarem às localida<strong>de</strong>s e<br />

ministrarem o ensino musical a todos os cidadãos que o <strong>de</strong>sejem,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das ida<strong>de</strong>s. Apoiar atuações e intercâmbio<br />

dos grupos <strong>de</strong> cante alentejano pelas localida<strong>de</strong>s com condições<br />

para tal, com o objetivo <strong>de</strong> divulgar o cante que é Património<br />

Cultural Imaterial da Humanida<strong>de</strong>.<br />

Prazo: 12 meses<br />

Montante: 50.000€<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

460


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 142<br />

TÍTULO<br />

PATRIMÓNIO INTERGERACIONAL<br />

DESCRIÇÃO O projecto compreen<strong>de</strong> a realização <strong>de</strong> "jornadas<br />

intergeracionais" em que se estabelecem laços entre duas<br />

gerações no sentido da valorização dos patrimónios geracionais e<br />

na perspectiva da mútua aprendizagem.<br />

Juntar crianças e idosos em dois encontros (Jornadas) a realizar<br />

em Elvas e Borba, em dois fins <strong>de</strong> semana - uma jornada em cada<br />

cida<strong>de</strong>.<br />

As jornadas <strong>de</strong>verão envolver escolas, associações culturais,<br />

centros <strong>de</strong> dia, etc. , contribuindo para a criação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong><br />

cruzamento <strong>de</strong> experiências e apresentação <strong>de</strong> competências.<br />

O projecto terá execução a partir do segundo semestre <strong>de</strong> 2018,<br />

realizando-se as jornadas, preferencialmente entre os meses <strong>de</strong><br />

Maio - Setembro <strong>de</strong> 2018.<br />

O valor <strong>de</strong> orçamento estimado para o projecto é <strong>de</strong><br />

100.000,00€<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

461


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 709<br />

TÍTULO<br />

Hemeroteca digital do Algarve<br />

DESCRIÇÃO I<strong>de</strong>ia: Criar e disponibilizar a hemeroteca digital <strong>de</strong> todos os<br />

jornais e revistas que o Algarve produziu <strong>de</strong> 1833 até aos nossos<br />

dias, em formato digital e <strong>de</strong> fácil consulta pública.<br />

Fundamentação: As principais razões pren<strong>de</strong>m-se com aspetos<br />

<strong>de</strong> natureza cultural, patrimonial e <strong>de</strong> investigação científica. O<br />

Algarve possui centenas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> publicações periódicas <strong>de</strong><br />

âmbito público, <strong>de</strong>sportivo, turístico, religioso, <strong>de</strong> associações <strong>de</strong><br />

classe, <strong>de</strong> feição comercial, que abrangem os últimos anos da<br />

monarquia, a primeira república, o Estado Novo e a <strong>de</strong>mocracia.<br />

A história do Algarve <strong>de</strong>stes últimos 180 anos está plasmada<br />

nestas publicações e elas próprias fizeram, não raro, a própria<br />

história da região. Daí o seu inestimável interesse e importância<br />

<strong>de</strong>cisiva para a elaboração <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> investigação sobre a<br />

região e das relações <strong>de</strong>sta com a <strong>de</strong>mais realida<strong>de</strong>s nacional e<br />

internacional. Atualmente, a maioria <strong>de</strong>stas coleções encontra-se<br />

na Biblioteca Nacional, muitas <strong>de</strong>las em elevado estado <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>gradação, e noutras bibliotecas e arquivos do país, o que<br />

acarreta enormes dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso para quem tem <strong>de</strong><br />

recorrer com frequência a estas valiosas fontes. A i<strong>de</strong>ia da criação<br />

da hemeroteca digital do Algarve permitirá reunir e salvaguardar<br />

este valiosíssimo património que servirá a memória <strong>de</strong> todos.<br />

Ações: Contactos com bibliotecas e arquivos públicos e<br />

particulares para empréstimo <strong>de</strong> coleções; Digitalizacão e<br />

disponibilização das coleções em plataforma digital com acesso<br />

universal.<br />

Orçamento Estimado: 200.000,00€<br />

Prazo: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

462


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 153<br />

TÍTULO<br />

A carruagem do Alto Minho no comboio Celtinha - itinerário<br />

Porto/Vigo<br />

DESCRIÇÃO Aluguer/convénio <strong>de</strong> uma carruagem <strong>de</strong> comboio "Celtinha" que<br />

faz a ligação Porto/Vigo, para promover a cultura e os eventos<br />

culturais dos municípios do Alto Minho, através <strong>de</strong> uma<br />

experiência sightseeing audiovisual, inclusivo. Os utilizadores da<br />

carruagem terão com esta experiência, acesso através <strong>de</strong><br />

promoções a monumentos, espetáculos e museus, <strong>de</strong>scontos na<br />

visita em cada concelho. Tendo sido feita uma estimativa <strong>de</strong><br />

duração do projeto <strong>de</strong> 24 meses e dados os meios a envolver e os<br />

recursos a afectar, estima-se que o orçamento seja <strong>de</strong><br />

50.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

463


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 154<br />

TÍTULO<br />

Medo e pânico na história da Romanização<br />

DESCRIÇÃO Exposição <strong>de</strong> artefactos <strong>de</strong> tortura.<br />

(proposta encontra-se em anexo).<br />

Consi<strong>de</strong>rando o empréstimo e não a aquisição das peças para a<br />

exposição e, aten<strong>de</strong>ndo aos meios a afetar, estima-se que o<br />

orçamento seja <strong>de</strong> 70 mil euros e tenha uma duração <strong>de</strong> 18<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

464


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 157<br />

TÍTULO<br />

Os romanos saíram à rua<br />

DESCRIÇÃO Criação do quotidiano da legião VII Gemina Felix.<br />

(proposta encontra-se em anexo).<br />

Aten<strong>de</strong>ndo ao número bastante elevado <strong>de</strong> figurantes necessários<br />

para a concretização do projeto e dados os meios a afetar<br />

estimamos um orçamento <strong>de</strong> 100.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

465


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 119<br />

TÍTULO<br />

CICLO DE CINEMA DE VERÃO AO AR LIVRE<br />

DESCRIÇÃO Programação e apresentação <strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> cinema a ser<br />

apresentado nas diferentes freguesias dos concelhos <strong>de</strong> Elvas e<br />

Campo Maior, com sessões nocturnas, ao ar livre.<br />

O projecto será <strong>de</strong>senvolvido com recurso à contratação externa<br />

do que constituirá uma programação cultural. O orçamento<br />

estimado envolve a projecção <strong>de</strong> 1 filme por semana durante os<br />

meses <strong>de</strong> Verão (Junho a Setembro) nos anos <strong>de</strong> 2017 e 2018,<br />

rodando em espaços nas seis freguesias <strong>de</strong> Elvas e Campo Maior,<br />

bem como as respectivas acções <strong>de</strong> divulgação/comunicação.<br />

O orçamento global estimado do projecto é <strong>de</strong> 150.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

466


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 165<br />

TÍTULO<br />

Centro Interpretativo da Cultura do Alto Tâmega<br />

DESCRIÇÃO Criar numa escola/outra instituição, um espaço <strong>de</strong> recolha,<br />

inventariação, divulgação da cultura regional ao nível histórico,<br />

da língua, dos costumes e tradições, gastronomia, lendas, etc.<br />

Com divulgação numa plataforma digital para acesso fácil a<br />

qualquer cidadão que visite o Alto Tâmega, concomitantemente<br />

com trabalhos <strong>de</strong> natureza académica e com empregabilida<strong>de</strong> dos<br />

jovens <strong>de</strong>sta região.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo aos meios a afetar estima-se que o orçamento seja <strong>de</strong><br />

50.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

467


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 139<br />

TÍTULO<br />

Agenda Digital Animada<br />

DESCRIÇÃO Muitas vezes é difícil chegar às pessoas, mesmo com "coisas"<br />

muito importantes a acontecer nas cida<strong>de</strong>s. No interior, e com<br />

população muito envelhecida, muitas vezes pouco informada,<br />

nem todos os espetáculos, eventos chegam ao conhecimento das<br />

pessoas. O projecto preten<strong>de</strong> instalar mupis digitais que<br />

funcionem como agenda, em que todos os dias nesses mupis<br />

(colocados nos espaços principais das cida<strong>de</strong>s) é feita a<br />

divulgação dos assuntos do dia... assim, as pessoas teriam uma<br />

agenda comum com acontecimentos culturais, mas também com<br />

outros assuntos <strong>de</strong> interesse para o quotidiano, como por<br />

exemplo: a comunicação do fecho <strong>de</strong> uma rua em obras; a<br />

abertura <strong>de</strong> uma exposição; um concerto; uma reunião municipal<br />

aberta para discussão pública, um encontro para recolha <strong>de</strong><br />

sangue... Qualquer acontecimento que tenha interesse para a<br />

população.<br />

O projecto compreen<strong>de</strong> a instalação <strong>de</strong> 8 mupis digitais, dois em<br />

cada cida<strong>de</strong> (Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Portalegre, Marvão e Nisa) em<br />

locais previamente aprovados pelas resctivas tutelas municipais e<br />

em áreas on<strong>de</strong> não seja afectado o património classificado em<br />

presença (necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> parecer prévio da entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tutela do<br />

património edificado).<br />

O projecto, <strong>de</strong>verá ser executado a partir do segundo trimestre<br />

<strong>de</strong> 2018, com conclusão até final do ano.<br />

O valor estimado para o projecto é <strong>de</strong> 200.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

468


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 170<br />

TÍTULO<br />

Associação <strong>de</strong> apoio ao artista<br />

DESCRIÇÃO Proposta pensada para ajudar todos os artistas na zona norte do<br />

país.<br />

Esta associação tem três vertentes:<br />

- Gabinete <strong>de</strong> apoio ao artista, on<strong>de</strong> os artistas po<strong>de</strong>m tirar<br />

qualquer tipo <strong>de</strong> dúvidas, por exemplo "Como posso patentear o<br />

nome da minha banda?".<br />

- Divulgação dos projetos, bem como ajuda na marcação <strong>de</strong><br />

espetáculos para os artistas.<br />

- Disponibilização <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> ensaios com material, já<br />

existente para os artistas ensaiarem.<br />

Para po<strong>de</strong>rem usufruir dos serviços <strong>de</strong>sta associação, os artistas<br />

têm <strong>de</strong> se associar à associação, para po<strong>de</strong>rmos gerir tudo<br />

corretamente. Po<strong>de</strong>m associar-se qualquer tipo <strong>de</strong> artista,<br />

individual ou coletivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o seu projeto esteja bem<br />

estruturado.<br />

Os espetáculos iriam funcionar através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> entre<br />

municípios, on<strong>de</strong> irá haver uma troca <strong>de</strong> espetáculos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />

do estilo, por exemplo, uma banda rock <strong>de</strong> Vila Real vai dar um<br />

concerto a Chaves, <strong>de</strong>pois, uma banda <strong>de</strong> rock <strong>de</strong> Chaves, irá a<br />

Vila Real pelos mesmos termos negociados na proposta anterior.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meios a afetar estima-se que o<br />

orçamento para a concretização <strong>de</strong>ste projeto seja <strong>de</strong><br />

50.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

469


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 177<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

REDE DE TEATROS DO ALENTEJO<br />

O Projecto preten<strong>de</strong> criar uma re<strong>de</strong> que articule a partilha <strong>de</strong><br />

programação em teatros do Alentejo, contribuindo para o acesso<br />

das populações a eventos culturais como espectáculos <strong>de</strong> teatro,<br />

concertos, filmes, exposições, entre outros.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá facilitar a circulação <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> diferentes<br />

companhias <strong>de</strong> teatro c, promovendo o conhecimento entre os<br />

vários grupos e associações que trabalham no Alentejo.<br />

Deverá ser possível também integrar a itinerância ao longo da<br />

Raia <strong>de</strong> espetáculos tanto <strong>de</strong> Portugal, como <strong>de</strong> Espanha,<br />

fazendo viver a iberofonia e dando vida cultural a uma região que<br />

tem sido profundamente <strong>de</strong>ficitária a esse nível.<br />

A programação <strong>de</strong>verá ser tão abrangente quanto possível<br />

(regional, nacional, internacional), <strong>de</strong>ixando espaço para a<br />

criação relações entre estruturas profissionais, amadoras e<br />

académicas.<br />

Preten<strong>de</strong>-se ainda dar uso a uma série <strong>de</strong> equipamentos<br />

infravalorizados através <strong>de</strong> práticas artísticas próximas da<br />

socieda<strong>de</strong>.<br />

O projecto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

200 mil Euros<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

470


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 702<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Eventos sociais com recurso aos jogos <strong>de</strong> tabuleiro<br />

O Clube <strong>de</strong> Boardgamers <strong>de</strong> Leiria acredita que os jogos <strong>de</strong><br />

tabuleiro po<strong>de</strong>m ser uma excelente ferramenta educativa, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento pessoal, <strong>de</strong> inclusão social, e <strong>de</strong> convívio. Já<br />

temos feito algum trabalho para levar estes benefícios às pessoas<br />

em nosso redor, o qual tem sido bem recebido. No entanto, não<br />

conseguimos dar resposta a todas as solicitações que recebemos...<br />

então acreditamos que há valor em levar este projeto mais longe.<br />

No ví<strong>de</strong>o incluído está o embrião da i<strong>de</strong>ia que esperamos<br />

<strong>de</strong>senvolver:<br />

- Público alvo: chegar a todos, com ênfase às pessoas carenciadas,<br />

com necessida<strong>de</strong>s especiais, idosos, hospitais e escolas<br />

- Objetivos: promover a inclusão social, fomentar a socialização<br />

presencial, educar e capacitar através <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s lúdicas.<br />

A proposta em si é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do Clube, e consiste na criação<br />

<strong>de</strong> KITS materiais para implementar uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ludotecas no<br />

território da região, tanto em hospitais, escolas, bibliotecas, lares<br />

<strong>de</strong> idosos e outros locais on<strong>de</strong> os jogos <strong>de</strong> tabuleiro mo<strong>de</strong>rnos<br />

possam ter impactos sociais positivos. A proposta <strong>de</strong> criação <strong>de</strong><br />

KITS tem uma vantagem adicional <strong>de</strong> permitir a replicação,<br />

consoante o tipo <strong>de</strong> ludoteca a instalar, em vários territórios. Por<br />

exemplo, os KITS <strong>de</strong>finidos para hospitais teriam <strong>de</strong>terminados<br />

tipos <strong>de</strong> jogos, com diferenças, por exemplo, dos que se seriam<br />

aplicados em contexto escolar. A não distinção do tipo <strong>de</strong> jogos<br />

para cada realida<strong>de</strong> e ludoteca po<strong>de</strong> impossibilitar o sucesso do<br />

projeto. Os KITS permitem que cada investimento nas diversas<br />

ludotecas tenha um suporte <strong>de</strong> apoio para que as próprias<br />

instituições on<strong>de</strong> forem implementadas possam ser autónomas<br />

no processo.<br />

NOTA DE ANÁLISE: Previsão <strong>de</strong> custo: 100.000€. Prazo <strong>de</strong><br />

implementação: 24 meses.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

471


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 195<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

ROTA SEFARDITA<br />

Criar/implementar Uma "Rota sefardita" que ligue Valencia <strong>de</strong><br />

Alcántara, Marvão(portagem), Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Nisa(Alpalhão) -<br />

estes quatro concelhos ao caminho <strong>de</strong> Santiago. Em Nisa<br />

encontramos um dos itinerários portugueses mais antigos que<br />

nos levam até Santiago <strong>de</strong> Compostela, um caminho português<br />

do interior , que tem o seu início em Tavira e entra na Galiza por<br />

Chaves, com ligação ao caminho Sanabrês.<br />

Este projecto centra-se na valorização do nosso Património<br />

Natural, da nossa Geografia relacionando-a com a História e a<br />

Cultura.<br />

A intenção é aliar o passeio pe<strong>de</strong>stre à parte histórica, através da<br />

implementação <strong>de</strong> sinaléticaQR CODE, por forma a que os<br />

caminheiros/viajantes/peregrinos tenhas acesso, no seu<br />

telemovel a toda a informação histórica acerca da rota utilizada<br />

pelos ju<strong>de</strong>us expulsos pelos reis católicos, que passaram pela<br />

portagem e se viriam a instalar em Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>.<br />

Fundamental, neste projecto, será também criar dois pontos <strong>de</strong><br />

paragem, nomeadamente Torre da Portagem e a Sinagoga <strong>de</strong><br />

Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> possam estar instaladas mesas interactivas<br />

que disponibilizem toda essa importante informação histórica da<br />

nossa região.<br />

O projecto implica a compilação da informação historicocientífica<br />

e respectiva revisão, para todo o trajecto <strong>de</strong>stes<br />

concelhos, bem como a implemantação da sinalética, e a criação<br />

<strong>de</strong> uma aplicação e <strong>de</strong> painéis interactivos, pelo que <strong>de</strong>verá terá<br />

como período <strong>de</strong> execução um ano - 2018, e um orçamento<br />

associado <strong>de</strong> 150.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

472


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 696<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Nunca é tar<strong>de</strong> para ensinar... e apren<strong>de</strong>r!<br />

Tendo em conta a consi<strong>de</strong>rável percentagem <strong>de</strong> pessoas idosas<br />

nos concelhos <strong>de</strong> Anadia e Mealhada, muitas vezes vivendo em<br />

situações <strong>de</strong> pobreza e abandono familiar, preten<strong>de</strong>-se, com esta<br />

proposta, <strong>de</strong>senvolver um projeto que possibilite encontros <strong>de</strong><br />

trocas <strong>de</strong> conhecimentos e saberes entre jovens adultos e <strong>de</strong><br />

camadas idosas, com incidência nas zonas rurais <strong>de</strong> ambos os<br />

conselhos, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contribuir para a promoção das<br />

ativida<strong>de</strong>s económicas das pessoas idosas, contribuir para a<br />

integração das pessoas idosas na população ativa, revitalizar<br />

práticas e conhecimentos que estão a cair em <strong>de</strong>suso<br />

(pricipalmente aquelas ligadas ao mundo rural como o setor<br />

agrícola e artes e ofícios, por exemplo) e que po<strong>de</strong>m ser úteis<br />

para novos projetos ligados à agricultura iniciados por jovens. Por<br />

outro lado, os/as mais jovens po<strong>de</strong>rão partilhar os seus<br />

conhecimentos <strong>de</strong> ferramentos multimédia com os/as mais<br />

idosos/as para que estes/as se sintam <strong>de</strong>slumbrados/as com o<br />

facto <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem <strong>de</strong>senvolver competências em áreas como<br />

ví<strong>de</strong>o, fotografia e outras. A realização <strong>de</strong> documentários na zona<br />

<strong>de</strong> Anadia e da Mealhada contribuirá para o registo <strong>de</strong> práticas e<br />

competências que se po<strong>de</strong>rão vir a per<strong>de</strong>r ao longo das gerações.<br />

O registo documental é, assim, uma forma <strong>de</strong> arquivar e<br />

transmitir estes conhecimentos para que, <strong>de</strong> facto, estes não se<br />

percam ao longo do tempo.<br />

Montante: 60.000€<br />

Prazo: 12 meses<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

473


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 213<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Em busca do conhecimento e cultura<br />

O projeto consiste em organizar eventos recreativos e culturais,<br />

para pessoas carenciadas, idosos e crianças, que resi<strong>de</strong>m,<br />

preferencialmente, em zonas serranas e do interior do distrito.<br />

O objetivo do projeto é po<strong>de</strong>r levar a cultura às pessoas,<br />

proporcionando-lhes um dia diferente on<strong>de</strong> elas possam<br />

conhecer e apren<strong>de</strong>r coisas novas.<br />

O meio <strong>de</strong> transporte a utilizar será, preferencialmente, um<br />

autocarro.<br />

Os locais <strong>de</strong> visita são locais <strong>de</strong> caracter recreativo e cultural,<br />

como por exemplo, o Jardim Zoológico, o Oceanário, o Pavilhão<br />

do Conhecimento, Museus, Monumentos, espetáculos musicais e<br />

culturais, etc.<br />

As pessoas abrangidas por este projeto terão gratuitamente<br />

direito a transporte, uma refeição e bilhetes para os espetáculos<br />

e/ou locais a visitar.<br />

Concelhos abrangidos - estes eventos serão organizados,<br />

preferencialmente, nos concelhos <strong>de</strong> Águeda, Oliveira, Anadia,<br />

Sever do Vouga, Albergaria, Vale <strong>de</strong> Cambra, Oliveira <strong>de</strong><br />

Azeméis, Arouca e Castelo <strong>de</strong> Paiva, po<strong>de</strong>ndo ser alargado a todo<br />

o distrito/região.<br />

Recursos necessários - 2 organizadores responsáveis pelo projeto;<br />

monitores para acompanhar as pessoas, nos eventos, em número<br />

necessário <strong>de</strong> acordo com a lei, consoante o número <strong>de</strong> pessoas<br />

abrangidas por cada evento realizado; autocarros, a solicitar a<br />

cada Câmara do concelho a que se <strong>de</strong>stina o evento.<br />

O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 30 mil<br />

euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12 meses.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

474


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 158<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castros do Norte<br />

Preten<strong>de</strong>-se nesta proposta enriquecer as ofertas turísticas e<br />

culturais, criando uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castros a nível da região Norte. É<br />

necessário i<strong>de</strong>ntificar os Castros na região e fazer um roteiro<br />

sendo publicitado a nível <strong>de</strong> toda a região.<br />

Na minha perspectiva, além da informação turística também se<br />

<strong>de</strong>ve fazer um <strong>de</strong>senvolvimento cultural representando a vida e<br />

artes da época castreja, esta ativida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser itinerante. Faz<br />

parte da proposta a criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> informação nas<br />

novas tecnologias <strong>de</strong> comunicação informação, como por<br />

exemplo as aplicações.<br />

Importa referir que está já constituída uma Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castros do<br />

Noroeste Peninsular que resulta <strong>de</strong> um acordo entre a Direção<br />

Regional <strong>de</strong> Cultura do Norte e as autarquias com castros<br />

visitáveis.<br />

Segundo apurámos, as características <strong>de</strong>stes povoados na região<br />

Noroeste do País são diferentes das características dos existentes<br />

no Nor<strong>de</strong>ste, pois trata-se <strong>de</strong> povoados pré-nacionalida<strong>de</strong>.<br />

Estamos em crer que não fará sentido a criação <strong>de</strong> uma nova<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castros mas a reformulação da já existente, não<br />

esquecendo que, para a concretização <strong>de</strong>ste projeto, é necessária<br />

a participação <strong>de</strong> outras instituições, <strong>de</strong>signadamente dos m<br />

unicípios. Aten<strong>de</strong>ndo aos meios necessários a afetar estimamos<br />

um orçamento <strong>de</strong> 10.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

475


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 116<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Conversas na rua, viver junto, fazer comunida<strong>de</strong>.<br />

A rua é um lugar <strong>de</strong> encontro, vivência e exploração do sentido<br />

<strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> alargada com o todo circundante, visível e<br />

invisível. É portanto o lugar da experiência on<strong>de</strong> o mundo<br />

cultural e o natural se exprimem profundamente ligados.<br />

A rua, enquanto espaço aberto, <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> aos elementos<br />

naturais, enquadra possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> múltiplas relações entre<br />

seres humanos mas também não-humanos, todos pertença <strong>de</strong><br />

um mesmo lugar <strong>de</strong> co-habitação diária.<br />

Vivemos hoje, numa comunida<strong>de</strong> que é mo<strong>de</strong>lada à escala local<br />

sobretudo por esquemas administrativos e cadastrados, mas com<br />

vivências que transcen<strong>de</strong>m muito o espaço <strong>de</strong> relação física<br />

directa, através <strong>de</strong> janelas com escala geograficamente alargada.<br />

Nesta construção social e cultural, que significado se atribui ao<br />

lugar e ao contexto presente? Que consciência temos do que nos<br />

ro<strong>de</strong>ia, humano e não-humano?<br />

As conversas na rua, enquanto praxis <strong>de</strong> cultura, são<br />

contribuições para resgatar i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, fazer pontes, construir<br />

caminhos para uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> e cuidado entre todos os<br />

seres que habitam o lugar.<br />

É neste sentido, que se propõe um conjunto <strong>de</strong> conversas<br />

públicas em espaços abertos em torno <strong>de</strong> temas com interesse<br />

local, on<strong>de</strong> património natural e cultural se interligam e on<strong>de</strong> se<br />

estimula o diálogo entre o conhecimento científico e tradicional.<br />

No âmbito <strong>de</strong>ste diálogo exercita-se o sentido crítico e a partilha<br />

<strong>de</strong> vivências e aprendizagens que promovem valores <strong>de</strong> cidadania<br />

e sustentabilida<strong>de</strong>.<br />

As conversas ocorrem num lugar, rua cida<strong>de</strong> ou campo, on<strong>de</strong> o<br />

tema está em contexto e as pessoas são simultaneamente público<br />

e os fazedores do contexto.<br />

Estes eventos serão programados com o envolvimento da<br />

comunida<strong>de</strong> local, e acontecem com a participação <strong>de</strong> grupos e<br />

indivíduos interessados <strong>de</strong> todos os territórios. Prevê-se que<br />

<strong>de</strong>corram duas vezes por estação do ano, ao ritmo das estações,<br />

em espaços urbanos e rurais no Alentejo.<br />

O projecto "Conversas na Rua, Viver Junto, Fazer Comunida<strong>de</strong>"<br />

<strong>de</strong>verá envolver a intervenção <strong>de</strong> um elemento técnico dos<br />

serviços da DRCALEN na organização e <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

logística necessária à sua implementação. O projecto envolverá o<br />

convite a especialistas <strong>de</strong> diversas áreas temáticas que possam<br />

476


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

orientar/animar as conversas. Os valores estimados <strong>de</strong><br />

orçamento, para um total <strong>de</strong> 16 conversas ao longo <strong>de</strong> 2 anos<br />

(distribuídas duas por cada estação do ano) incluem: pagamento<br />

a especialistas; materiais consumíveis; <strong>de</strong>spesas com<br />

combustíveis e transportes; acções <strong>de</strong> divulgação e comunicação;<br />

<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> alimentação.<br />

O valor <strong>de</strong> investimento do projecto é <strong>de</strong> 50.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

477


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 74<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

douro, da nascente à foz<br />

Reconhecendo no rio douro inúmeras caracteristicas agregadoras<br />

do interesse das populações, não só das que a circundam mas<br />

também das que o visitam, gostava que fossem criados roteiros<br />

específicos que ligassem as várias povoações, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua<br />

nascente ou, pelo menos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento em que entra em<br />

Portugal até à sua foz.<br />

Os roteiros <strong>de</strong>veriam ser temáticos :<br />

- gastronomicos;<br />

- vinhateiros;<br />

- religiosos;<br />

- panoramicos;<br />

- natureza;<br />

- lendas e tradições;<br />

- a<strong>de</strong>quadas a motociclistas;<br />

- a<strong>de</strong>quadas a familias numerosas;<br />

- a<strong>de</strong>quadas a pessoas com mobilida<strong>de</strong> reduzida;<br />

- etc<br />

Tudo po<strong>de</strong> ser possível <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que aju<strong>de</strong> os concelhos a<br />

<strong>de</strong>senvolverem-se através do turismo.<br />

A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvida através <strong>de</strong> uma app, um site <strong>de</strong><br />

internet e um livro. mas po<strong>de</strong> vir a ter muitas outras aplicações.<br />

Apreciada a proposta, estima-se uma valor <strong>de</strong> 50.000 euros para<br />

a pesquisa <strong>de</strong> conteúdos e criação da "app", "site" e livro.<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se que alguns dos roteiros propostos não se<br />

distinguem <strong>de</strong> outros já existentes, como por exemplo o<br />

vinhateiro ou o religioso. Consi<strong>de</strong>ramos como roteiros<br />

potencialmente mais distintivos, o astronómico ou o a<strong>de</strong>quado a<br />

pessoas com mobilida<strong>de</strong> reduzida.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

478


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 77<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Djelem<br />

Com esta iniciativa preten<strong>de</strong>-se promover o combate à<br />

discriminação e ao pre-conceito das comunida<strong>de</strong>s ciganas, bem<br />

como uma sensibilização da opinião pública através do incentivo à<br />

participação das comunida<strong>de</strong>s ciganas num exercício <strong>de</strong><br />

comunida<strong>de</strong>. O objetivo central <strong>de</strong>sta iniciativa pren<strong>de</strong>-se com a<br />

integração <strong>de</strong>stas com uma prática artística, nomeadamente a<br />

dança. Enquanto intérprete e coreógrafo <strong>de</strong> dança<br />

contemporânea acredito vivamente nos benefícios que o contacto<br />

físico em prol da exploração pessoal e coletiva levam à melhor<br />

compreensão do outro, conseguindo assim uma maior empatia,<br />

resultando numa aceitação da diferença e a entreajuda dos<br />

indivíduos.<br />

Desta forma, esta iniciativa preten<strong>de</strong> dirigir-se aos agrupamentos<br />

escolares dos municípios referidos, cujo corpo estudantil integre<br />

elementos <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> cigana, organizando sessões <strong>de</strong> dança<br />

contemporânea ao longo <strong>de</strong> três meses por grupo, resultando na<br />

apresentação pública <strong>de</strong> um espetáculo final por cada um dos<br />

grupos.<br />

Estima-se um valor <strong>de</strong> 25.000 euros tendo em conta os meios e<br />

recursos a envolver<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

479


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 78<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

A Coleção do Património<br />

Consiste em cada monumento ter o seu cromo oficial para<br />

coleção na ca<strong>de</strong>rneta do nosso património. O objetivo passa por<br />

dinamizar as visitas ao nosso património <strong>de</strong> modo a conhecê-lo,<br />

divulgá-lo e conservá-lo. Cada monumento, museu, sítio terá o<br />

seu cromo e a ca<strong>de</strong>rneta para venda ao público.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 18 meses e um investimento <strong>de</strong> 50<br />

mil euros<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

480


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 79<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Guardiões da Memória: Os Mercados Municipais da Área<br />

Metropolitana do Porto<br />

Guardiões da Memória surge inspirado numa importante e<br />

valorizada figura da África Oci<strong>de</strong>ntal - o Griot. O Griot é o<br />

guardião da tradição oral. Cabe-lhe a missão <strong>de</strong> preservar e<br />

transmitir a história e conhecimentos do seu povo. Assume uma<br />

honrada função social protegendo um elemento transversal <strong>de</strong><br />

coesão social: a herança cultural.<br />

Guardiões da Memória consiste num projeto no qual as memórias<br />

po<strong>de</strong>m originar importantes espaços <strong>de</strong> criação, expressão,<br />

participação e coesão social. Mas também <strong>de</strong> transformação e<br />

mudança! Os mercados municipais são estruturas <strong>de</strong> comércio<br />

tradicionais que assentam na proximida<strong>de</strong>. Constituem uma<br />

mais-valia para a dinamização das cida<strong>de</strong>s, sendo uma referência<br />

económica, urbana e socio-ambiental. São, geralmente,<br />

equipamentos únicos. Há quem os <strong>de</strong>signe "monumentos não<br />

intencionais" e lugares <strong>de</strong> "memória e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>", mas são<br />

também um elemento chave no que se refere às questões sobre a<br />

sustentabilida<strong>de</strong>. Em algumas localida<strong>de</strong>s, os mercados<br />

continuam a ser espaços dinâmicos e importantes, noutras estão<br />

ao abandono, inativos ou em vias <strong>de</strong> transformação. Mas o que<br />

po<strong>de</strong>remos apren<strong>de</strong>r com os mercados? Qual a importância <strong>de</strong><br />

conhecer a sua história/s e o seu passado? E como preservar esse<br />

conhecimento? Através do Guardiões da Memória! Que são<br />

crianças. Alunos/as <strong>de</strong> escolas da AMP que através <strong>de</strong> uma<br />

metodologia científica (histórias <strong>de</strong> vida) recolhem e registam<br />

histórias e memórias - essa é uma característica <strong>de</strong> metodologia.<br />

Depois, num processo <strong>de</strong> cocriação são concebidos vários<br />

suportes:<br />

1) Uma coleção <strong>de</strong> livros ilustrados sobre os mercados da AMP;<br />

2) Uma plataforma online sobre o processo <strong>de</strong>senvolvido;<br />

3) Um filme <strong>de</strong> animação;<br />

4) Várias exposições.<br />

Este é um projeto <strong>de</strong> valorização do património material e<br />

imaterial, mas também um projeto para promover as relações<br />

entre gerações e entre os mais velhos e os mais novos.<br />

Analisada a proposta, conclui-se ser ajustado apontar como prazo<br />

<strong>de</strong> execução 12 meses e estimando-se um orçamento <strong>de</strong><br />

100.000, aten<strong>de</strong>ndo aos suportes a produzir, como um filme e<br />

edição <strong>de</strong> livros, entre outros.<br />

481


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

482


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 83<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ação Cultural<br />

Dar a conhecer a Lousã sob outro prisma, a criação <strong>de</strong> algum<br />

evento cultural (jazz, música <strong>de</strong> câmara) que contribuisse não<br />

apenas para a população local, mas sim como, acontecimento<br />

regional/continental que numa primeira fase procuraria cativar a<br />

nivel nacional e posteriormente além fronteiras.<br />

A implementação <strong>de</strong> um evento anual como festival e atribuição<br />

<strong>de</strong> prémios, seguramente, <strong>de</strong>spertaria mais a atenção para a<br />

região por parte <strong>de</strong> outros resi<strong>de</strong>ntes.<br />

Seria vantajoso estabelecer a interligação do evento com as<br />

Al<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Xisto e outros lugares <strong>de</strong> bastante atrativos do<br />

concelho.<br />

Esta proposta não necessita <strong>de</strong> investimentos em infraestruturas.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 80.000 euros, consi<strong>de</strong>rando a realização <strong>de</strong> 15<br />

espetáculos, com aluguer <strong>de</strong> palco com cobertura e equipamento<br />

<strong>de</strong> luz e som, o pagamento a músicos, coor<strong>de</strong>nador do projeto e<br />

divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

483


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 86<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Passeios/visitas navegáveis com animação sócio-cultural na Ria<br />

<strong>de</strong> Aveiro<br />

Passeios com visitas navegáveis na Ria <strong>de</strong> Aveiro, com "pontos <strong>de</strong><br />

acostagem" nos portos existentes e recentemente melhorados<br />

com investimentos do "Promar" (Aveiro; Ílhavo; Estarreja;<br />

Murtosa; Ovar).<br />

Em cada ponto <strong>de</strong> Acostagem, disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>:<br />

1) Venda/compra/prova <strong>de</strong> produtos regionais/locais:<br />

Agrícolas (produtores, associações, confrarias gastronómicas,<br />

rotas vitivinícolas, etc); artesanato; doçaria (ex: ovos moles <strong>de</strong><br />

Aveiro, etc);<br />

2) Visitas a espaços museológicos/etnográficos (ex: fábrica e<br />

museu da Vista Alegre, museu da Comur-Murtosa, Museu<br />

marítimo <strong>de</strong> Ílhavo, etc);<br />

3) Centros interpretativos/explicativos <strong>de</strong> tradições, usos e<br />

costumes (agrícolas, vivências culturais e sociais),<br />

biodiversida<strong>de</strong>/ecossistemas (ex: Baixo Vouga Lagunar/"Bioria"-<br />

Fauna, Flora, "Birwatching".<br />

I<strong>de</strong>ia/proposta passível <strong>de</strong> ser implantada e acompanhada pela<br />

"CIRA"- Comunida<strong>de</strong> Intermunicipal da Região <strong>de</strong> Aveiro.<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 24 meses<br />

Orçamento: 160.000€<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

484


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 141<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Alentejo Inclusivo<br />

O projecto Alentejo Inclusivo promoverá a adaptação <strong>de</strong> espaços<br />

culturais, através do Braille, comunicação aumentativa, língua<br />

gestual e a melhoria da acessibilida em estruturas arquitetónicas,<br />

aumentando a oferta <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> fruição cultural para<br />

pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais.<br />

O projecto tem como objetivo dar início à criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

espaços culturais e patrimoniais que proporcionem a pessoas com<br />

necessida<strong>de</strong>s especiais e às suas famílias a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

portunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação ativa a nível cultural. Preten<strong>de</strong>-se<br />

ainda criar uma plataforma on line do "Alentejo Inclusivo" que<br />

permita i<strong>de</strong>ntificar as infraestruturas inclusivas que se po<strong>de</strong>m<br />

visitar.<br />

A população-alvo será transversal abrangendo todas as faixas<br />

etárias.<br />

O volor global estimado para o projecto é <strong>de</strong> 200.000,00€,<br />

com início da execução a partir do segundo trimestre <strong>de</strong> 2018 e<br />

conclusão até Dezembro <strong>de</strong> 2019.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

485


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 103<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Inov'AR<br />

Promover o cobertor <strong>de</strong> papa, realizando <strong>de</strong>sfiles, workshops,<br />

sessões que aperfeiçoem a técnica.<br />

Formar estilistas nesta área, que permitam mostrar o quão<br />

original e único este produto é e todo o seu potencial.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

486


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 140<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Roteiro dos Museus <strong>de</strong> Elvas e Évora<br />

O projecto preten<strong>de</strong> promover a organização <strong>de</strong> exposições<br />

itinerantes entre os museus da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Elvas (Museu Militar,<br />

Museu <strong>de</strong> Arte Sacra, Museu <strong>de</strong> Fotografia e Museu <strong>de</strong> Arte<br />

Contemporânea), e os museus <strong>de</strong> Évora (Museu <strong>de</strong> Arte Sacra da<br />

Sé <strong>de</strong> Évora, Museu <strong>de</strong> Évora - Museu Cenáculo, Fórum Eugénio<br />

<strong>de</strong> Almeida, Museus Municipais, etc.), promovendo o<br />

conhecimento <strong>de</strong>stes patrimónios das duas cida<strong>de</strong>s.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá promover a circulação <strong>de</strong> duas exposições,<br />

uma por ano (2018 e 2019), i<strong>de</strong>ntificando as unida<strong>de</strong>s<br />

museológicas interessadas no seu acolhimento e produção. Os<br />

valores disponíveis em <strong>OPP</strong> <strong>de</strong>verão permitir a organização e<br />

circulação <strong>de</strong> duas exposições, articulando a sua itinerância com<br />

as tutelas dos museus que se associem ao projecto.<br />

Deste modo o projecto procurará promover a criação <strong>de</strong> publicos<br />

e <strong>de</strong>spertar o interesse pelo conhecimento das duas cida<strong>de</strong>s<br />

Património Mundial. Incrementa-se a área do turismo cultural e<br />

ligam-se as duas cida<strong>de</strong>s num projecto <strong>de</strong> dinamização dos seus<br />

museus.<br />

O projecto, para além das componentes inerentes à organização,<br />

montagem e circulação das exposições, compreen<strong>de</strong>rá ainda a<br />

criação <strong>de</strong> suportes promocionais: folhetos, e dois roteiros <strong>de</strong><br />

visita. Haverá comunicação digital utilizando os meios <strong>de</strong><br />

comunicação já existentes nas unida<strong>de</strong>s museológicas a envolver<br />

e respectivas tutelas.<br />

O projecto terá execução física a partir do segundo semestre <strong>de</strong><br />

2018, com o início <strong>de</strong> uma exposição itinerante ainda nesse ano<br />

e uma segunda exposição em circulação em 2019.<br />

O valor <strong>de</strong> orçamento estimado para o projecto é <strong>de</strong><br />

200.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

487


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 118<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Parque botânico <strong>de</strong> Vale Domingos<br />

Criação <strong>de</strong> um centro pedagógico interativo aberto a todas as<br />

pessoas <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s, não esquecendo as pessoas com<br />

<strong>de</strong>ficiência, por isso, contamos com as parcerias que temos:<br />

-Fundação Mata do Buçaco;<br />

-Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (Jardim Botânico);<br />

-Cerciag <strong>de</strong> Águeda;<br />

-Cruz Vermelha <strong>de</strong> Águeda;<br />

-IPSS Shalom <strong>de</strong> Vale Domingos;<br />

-Bela Vista Centro Educação Integrada <strong>de</strong> Águeda;<br />

-Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Águeda;<br />

-Câmara Municipal <strong>de</strong> Águeda;<br />

-Entre outras associações locais.<br />

Necessida<strong>de</strong>s:<br />

-Formação;<br />

-Logística;<br />

-Árvores, sementes, materiais.<br />

Envolvimento <strong>de</strong> toda a população e parceiros numa plantação<br />

intensiva <strong>de</strong> magnólias transformando Vale Domingos numa<br />

al<strong>de</strong>ia turística como Capital Mundial da Magnólia.<br />

Montantante: 200.000€<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

488


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 173<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

TURISMO MILITAR<br />

O Projecto <strong>de</strong>senvolve-se em torno da recriação histórica <strong>de</strong><br />

acontecimentos militares.<br />

Com o envolvimento <strong>de</strong> associações culturais tratar-se-á <strong>de</strong><br />

promover o início <strong>de</strong> um ciclo plurianual <strong>de</strong> recriações militares<br />

nos municípios envolvidos, criando assim uma mais valia regional<br />

no âmbito do turismo militar, com recriações das principais ações<br />

bélicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do território nacional. Cada município<br />

contribuirá com figurantes que participarão em todas as<br />

recriações preten<strong>de</strong>ndo juntar-se cerca <strong>de</strong> 1000 ou mais<br />

figurantes, <strong>de</strong> forma a que a reconstituição seja o mais fiel<br />

possível, capaz <strong>de</strong> obter expressão e projecção internacional.<br />

Exemplo <strong>de</strong> recriações possíveis:<br />

Batalha dos Atoleiros, Batalha das linhas <strong>de</strong> Elvas, Batalha <strong>de</strong><br />

Montes Claros, Cerco <strong>de</strong> Évora, Cerco <strong>de</strong> Vila Viçosa, entre<br />

outras.<br />

Este projecto alia a competente <strong>de</strong> formação histórica dos<br />

participantes.<br />

O projecto <strong>de</strong>senvolver-se-á a partir do segundo semestre <strong>de</strong><br />

2017, com as fases <strong>de</strong> estudo, envolvimento das associações,<br />

escolha da Batalha a recriar, realização <strong>de</strong> guarda roupa e<br />

reconstituição <strong>de</strong> armamento (nos moldos da produção para o<br />

cinema), etc. A primeira recriação <strong>de</strong>verá ter lugar (<strong>de</strong> acordo<br />

com a batalha a recriar, em espaços a <strong>de</strong>finir) entre Junho e<br />

Setembro <strong>de</strong> 2019.<br />

O orcamento estimado para o projecto é <strong>de</strong> 200.000,00€<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

489


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 124<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Preservação do Património <strong>de</strong> Peregrinação a Vila Viçosa<br />

Nesta altura do ano, durante a Quaresma, realiza-se uma<br />

peregrinação que segue até ao concelho <strong>de</strong> Vila Viçosa, unindo o<br />

concelho <strong>de</strong> Elvas e algumas das suas freguesias. O percurso sai<br />

da Igreja do Senhor Jesus da Pieda<strong>de</strong> (padroeiro <strong>de</strong> Elvas),<br />

seguindo por São Brás <strong>de</strong> Varche, Vila Boim, Terrugem, Borba e<br />

terminando em Vila Viçosa, na Igreja Paroquial <strong>de</strong> Nossa<br />

Senhora da Conceição. Proponho um levantamento <strong>de</strong> todos os<br />

troços existentes para a preservação <strong>de</strong>ste costume regional, bem<br />

como o seu reconhecimento a nível nacional, <strong>de</strong> forma a chamar<br />

ainda mais peregrinos para fazer este percurso. Seria interessante<br />

conseguir fazer a ligação <strong>de</strong>ste percurso aos vários caminhos que<br />

ligam as peregrinações a Fátima.<br />

O projecto, po<strong>de</strong>rá ser consubstanciado através com o trabalho<br />

<strong>de</strong> levantamento e registo cartográfico do percurso e respectivos<br />

troços. A partir daqui po<strong>de</strong> ser produzido material impresso<br />

(Livro/Guia) referente à história <strong>de</strong>stes "caminhos" com a<br />

respectiva componente historiográfica e simbólica. Os valores<br />

estimados para orçamento do projecto incluem levantamento e<br />

registo cartográfico (elaboração <strong>de</strong> mapa); produção <strong>de</strong><br />

Livro/Guia (conteúdos, <strong>de</strong>sign gráfico, impressão e<br />

acabamentos); divulgação, comunicação do projecto; distribuição<br />

a partir dos pontos <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> igrejas, museus e monumentos<br />

visitáveis na região. O valor <strong>de</strong> orçamento estimado para o<br />

projecto é <strong>de</strong> 50.000,00€<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

490


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 135<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

RODÍZIO ALENTEJANO<br />

O projecto envolve a realização <strong>de</strong> uma feira no município <strong>de</strong><br />

Elvas que dará a conhecer a gastronomia alentejana. Juntar os<br />

pratos típicos <strong>de</strong> várias cida<strong>de</strong>s alentejanas e dar a conhecer este<br />

património num evento a realizar na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Elvas, num<br />

concelho fronteiriço, que beneficiará da proximida<strong>de</strong> ao país<br />

vizinho.<br />

Aos visitantes seria oferecido um " KIT" com a oferta <strong>de</strong> um<br />

copo, um garfo, uma colher, um guardanapo e uma brochura em<br />

que serão abordados temas da tradição gastronómica do Alentejo,<br />

nomeadamente as componentes historiográficas e etnogastronómicas<br />

associadas.<br />

Deste modo, além <strong>de</strong> se dar a conhecer as tradições<br />

gastronómicas regionais, promove-se a atractivida<strong>de</strong> regional e o<br />

conhecimento <strong>de</strong> outros patrimónios.<br />

O projecto envolverá a realização <strong>de</strong> um festival gastronómico<br />

com convite e selecção <strong>de</strong> agentes (restauração/produtos<br />

regionais/vinhos/produtos agrícolas), estruturas e logística<br />

associadas, materiais impressos (roteiro gastronómico); acções <strong>de</strong><br />

promoção e divulgação.<br />

O valor estimado do projecto é <strong>de</strong> 100.000,00€, para a<br />

realização <strong>de</strong> um festival com duração <strong>de</strong> três dias no ano <strong>de</strong><br />

2018 (meses <strong>de</strong> verão).<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

491


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 138<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

UMM - Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Música Móvel<br />

Proporcionar a todas as crianças e jovens dos meios rurais a<br />

oferta <strong>de</strong> formação musical. Este proposta prevê a aquisição <strong>de</strong><br />

transporte, instrumentos musicais variados e contratação <strong>de</strong><br />

recursos humanos com formação musical. Esta proposta visa a<br />

igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s no acesso à cultura, através da<br />

música em territórios <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional.<br />

O projecto será implementado através da contratação <strong>de</strong><br />

serviços e aquisição <strong>de</strong> materiais e equipamentos no sentido do<br />

combate às <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s no acesso à cultura. O projecto carece<br />

da parceria com uma associação local ou com uma escola <strong>de</strong><br />

música. A estimativa orçamental compreen<strong>de</strong> a aquisição <strong>de</strong> uma<br />

viatura (30.000,00€); a aquisição <strong>de</strong> instrumentos musicais<br />

(60.000,00); a contratação <strong>de</strong> dois professores/formadores<br />

durante 24 meses (45.000,00); <strong>de</strong>spesas com consumíveis<br />

(material <strong>de</strong> escritório, combustíveis, etc. 15.000,00) e acções<br />

<strong>de</strong> divulgação/comunicação do projecto (10.000,00).<br />

O projecto tem um orçamento estimado <strong>de</strong> 160.000,00€, a<br />

executar em dois anos, com expectativa <strong>de</strong> início a partir do<br />

segundo trimestre <strong>de</strong> 2018.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

492


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 73<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Bora!<br />

Por não haver plataformas <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> carreiras <strong>de</strong> novos<br />

artistas, queremos criar um festival que seja um encontro entre<br />

artistas jovens. Preten<strong>de</strong> este festival dar espaço aos jovens das<br />

várias áreas artísticas para divulgarem o seu trabalho, serem<br />

remunerados por ele, conhecerem outros artistas a começar,<br />

receberem feedback <strong>de</strong> artistas já consagrados nas suas áreas,<br />

trocarem experiências e ficarem no final do encontro com uma<br />

mostra do seu trabalho em suporte físico para apresentarem em<br />

futuros trabalhos. Este festival duraria quatro dias e estaria<br />

aberto a todos os artistas das áreas <strong>de</strong> dança, teatro, pintura,<br />

ilustração, escultura, fotografia, música, escrita e stand-up<br />

comedy que quisessem trazer os seus trabalhos originais. A<br />

comunida<strong>de</strong> seria convidada a ver os espectáculos e exposições <strong>de</strong><br />

forma totalmente gratuita.<br />

Analisada a proposta estima-se um valor <strong>de</strong> 80.000 euros para<br />

um festival <strong>de</strong> 4 dias com as características explicitadas na<br />

proposta.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

493


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 88<br />

TÍTULO<br />

Recriar os Caminhos do Contrabando e "Passagens <strong>de</strong> Salto"<br />

DESCRIÇÃO Plano <strong>de</strong> Ação:<br />

1) I<strong>de</strong>ntificação dos caminhos percorridos;<br />

2) Recolha <strong>de</strong> testemunhos vivos, fotográficos e outros;<br />

3) Pesquisa Bibliográfica;<br />

4) Sinalização dos caminhos;<br />

5) Criação e aplicação informática para divulgação da informação<br />

recolhida sobre o tema;<br />

6) Edição <strong>de</strong> material promocional e informativo;<br />

7) Criação <strong>de</strong> exposição temática itinerante pelos municípios.<br />

Cremos que o valor máximo a afetar a esta proposta não <strong>de</strong>verá<br />

exce<strong>de</strong>r os 70000,00€, tendo em conta os meios e recursos a<br />

afetar ao mesmo, prevendo-se um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

494


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 506<br />

TÍTULO<br />

Arquitetura: Acesso para todos. Arquitetura em Itinerância<br />

DESCRIÇÃO Arquitetura em Itinerância | Arquitetura: Acesso para todos<br />

CONTRIBUTOS PARA A CRIAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA<br />

NACIONAL PARA A ARQUITETURA<br />

A arquitetura por todo mundo conquistou um espaço <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>staque junto da comunicação social e da população em geral.<br />

Portugal não foi exceção. A arquitetura portuguesa pela<br />

excelência dos seus profissionais conquistou entre os seus pares<br />

um lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque e relevância internacional.<br />

> > A Arquitetura em Portugal é hoje:<br />

1. Instrumento <strong>de</strong> melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das populações -<br />

Área profissional com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar o território,<br />

melhorar o ambiente urbano, e qualificar o espaço construído<br />

(espaço <strong>de</strong> habitar, trabalhar e lazer), contribuindo assim para a<br />

melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das populações.<br />

2. Uma mais-valia no reconhecimento internacional <strong>de</strong> Portugal<br />

– Em nenhuma outra área profissional Portugal teve tão gran<strong>de</strong><br />

premiação e reconhecimento internacional como na Arquitetura.<br />

Entre outros estão os 2 prémios Pritzker (prémios Nobel da<br />

arquitetura).<br />

3. Arquitetura e língua portuguesa são o património maior <strong>de</strong><br />

Portugal – centros urbanos património da humanida<strong>de</strong>, edifícios<br />

históricos e imóveis contemporâneos são hoje um património<br />

vasto, rico e diverso, o maior do país.<br />

4. É a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior criação <strong>de</strong> valor no ciclo da construção.<br />

O setor económico da construção tem hoje um significativo peso<br />

na economia nacional, cerca <strong>de</strong> 7% do PIB*(antes da crise), no<br />

qual a arquitetura cria valor no <strong>de</strong>senho urbano, na qualida<strong>de</strong><br />

espacial, estética, construtiva e energética, entre outros.<br />

5. Marca <strong>de</strong> interesse e atração internacional - Arquitetura é hoje<br />

uma marca que gera atração internacional em diversas áreas<br />

económicas: turismo cultural, investigação e estudo científico,<br />

ensino superior, <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> produto, entre outros.<br />

6. Conhecimento técnico e científico <strong>de</strong> valor acrescentado - A<br />

Arquitetura e engenharia, a construção, sua indústria e<br />

tecnologia tiveram nos últimos 30 anos oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um conjunto muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizações<br />

como poucos países no mundo, fruto da recuperação com a<br />

entrada na união europeia <strong>de</strong> um atraso infraestrutural existente<br />

na década <strong>de</strong> 80. Essas realizações criaram um valioso know-how<br />

495


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

gerador <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s futuras em diversos mercados e<br />

conhecimento que merece ser inventariado, catalogado, tratado e<br />

estudado nacional e internacionalmente.<br />

> > Mas apesar <strong>de</strong>ste reconhecimento existem ainda alguns<br />

<strong>de</strong>safios a superar:<br />

7. Ao reconhecimento público do arquiteto não correspon<strong>de</strong> um<br />

conhecimento sobre o seu trabalho, o seu processo criativo e<br />

produtivo, nem sobre o potencial transformativo da arquitectura<br />

– Alguns arquitetos são já figuras públicas, conhecidas e<br />

reconhecidas, e sobre a figura do Arquiteto existe um fascínio<br />

público, mas genericamente incompreendido pela gran<strong>de</strong> maioria<br />

da população, que não conhece como é o trabalho do profissional,<br />

qual o seu processo criativo, as fases, os sucessos e insucessos, a<br />

dimensão do tempo e do custo na produção arquitetónica.<br />

8. Incapacida<strong>de</strong> em manter, preservar, e disponibilizar ao público<br />

<strong>de</strong> uma forma sistemática e não fragmentada o conhecimento da<br />

arquitectura (processo e obra) - Por falta <strong>de</strong> meios e alguma<br />

indisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> colaboração dos diversos intervenientes, não<br />

se tem conseguido assegurar a manutenção dos documentos que<br />

ilustram o processo produtivo da arquitetura. Muitos espólios e<br />

acervos têm-se simplesmente perdido. Outros, felizmente, têm<br />

sido preservados com algumas dificulda<strong>de</strong>s e muito poucos estão<br />

hoje disponíveis para o estudo. Dos projetos que hoje são<br />

mantidos com mérito <strong>de</strong> algumas instituições não existe um<br />

levantamento que permita localizar os acervos, quer dos projetos<br />

ou bibliotecas, da gran<strong>de</strong> maioria dos arquitetos portugueses. A<br />

produção arquitetónica <strong>de</strong> uma forma transversal é <strong>de</strong> difícil<br />

acesso, e assim <strong>de</strong> difícil estudo, quer por portugueses quer por<br />

estrangeiros.<br />

9. O universo da arquitectura é, ainda, muito hermético com<br />

uma linguagem <strong>de</strong> difícil perceção pela socieda<strong>de</strong> – Em parte<br />

porque os arquitetos têm tido alguma dificulda<strong>de</strong> em comunicar<br />

para além da sua esfera profissional, e porque não têm sido<br />

<strong>de</strong>senvolvidos os mecanismos <strong>de</strong> comunicação capazes <strong>de</strong> tornar<br />

a arquitetura entendível pela população em geral.<br />

10. Incompreensão em Portugal da verda<strong>de</strong>ira capacida<strong>de</strong><br />

transformativa da arquitetura nos seus diversos planos – A<br />

arquitetura tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudar o entorno construído,<br />

contribuir para a alteração da autoestima da população, <strong>de</strong> ser<br />

participante ativo <strong>de</strong> vários fenómenos sociais, e capaz <strong>de</strong> gerar<br />

dinâmicas culturais e económicas <strong>de</strong> diversos níveis. Portugal não<br />

496


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

tem, ainda, tirado suficiente partido da Arquitetura e dos seus<br />

profissionais. Prova disso é que, ao contrário <strong>de</strong> todas as outras<br />

áreas culturais, o Estado ainda não está presente em nenhuma<br />

entida<strong>de</strong> exclusivamente <strong>de</strong> promoção da arquitetura.<br />

> > No âmbito do Orçamento Participativo <strong>de</strong> Portugal 2017<br />

venho apresentar uma proposta que preten<strong>de</strong>m tornar mais<br />

acessível o estudo e compreensão da arquitetura portuguesa. São<br />

as propostas:<br />

11. Arquitetura em Itinerância - é uma proposta <strong>de</strong> um conjunto<br />

<strong>de</strong> micro e pequenas exposições e ativida<strong>de</strong>s educativas a levar a<br />

diversos municípios mostrando a arquitetura em exposição, a<br />

públicos improváveis que dificilmente teriam contato com a<br />

arquitetura.<br />

Esta série <strong>de</strong> pequenas exposições itinerantes será apresentada<br />

em instituições culturais, museus, escolas, e associações locais<br />

tendo como conteúdo um conjunto <strong>de</strong> acervos <strong>de</strong> arquitetura já<br />

disponíveis.<br />

Preten<strong>de</strong>-se facilitar e mediar o encontro do arquiteto e do<br />

público em geral com o processo produtivo da arquitetura, tendo<br />

como premissa apresentar os mecanismos sedutores, mas<br />

morosos e complexos, que transformam o <strong>de</strong>senho em<br />

construção. Preten<strong>de</strong>-se assim aumentar a consciência pública<br />

sobre o papel e a linguagem da arquitetura na socieda<strong>de</strong><br />

contemporânea.<br />

Através <strong>de</strong>ste programa será possível <strong>de</strong>monstrar como a<br />

arquitetura é fundamental para a transformação, urbanística,<br />

política, económica, ambiental e social. Acima <strong>de</strong> tudo será<br />

importante promover a <strong>de</strong>mocratização do acesso à arquitetura,<br />

aproximando o público aos seus processos. Nesse sentido, e<br />

associado às exposições, será possível <strong>de</strong>senvolver um programa<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s públicas, educativas, inclusivas, concebidas e<br />

mediadas por arquitetos, para grupos escolares <strong>de</strong> todos os graus<br />

<strong>de</strong> ensino e famílias, bem como oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação mais<br />

especializadas para jovens e adultos, workshops temáticos.<br />

Prevê-se que o investimento neste projeto não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r os<br />

15000,00€, tendo em conta os meios e recursos a afetar. Prevêse<br />

um período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

497


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 428<br />

TÍTULO<br />

Era uma vez...<br />

DESCRIÇÃO Levantamento dos fazeres nos campos, na al<strong>de</strong>ia, na casa, na<br />

oficina: ativida<strong>de</strong>s agrícolas, hábitos domésticos, crenças, lenga<br />

lengas, trajes, leitura <strong>de</strong> objetos, cantigas, etc, e a realização <strong>de</strong><br />

um encontro anual para apresentação e análise do estado da arte.<br />

Orçamento: 20.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

498


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 430<br />

TÍTULO<br />

Festival Tradicional da Serra da Estrela<br />

DESCRIÇÃO Apresentação <strong>de</strong> produtos e gastronomia da Serra numa mistura<br />

musical tradicional.<br />

Utilizar estudos já realizados sobre musica tradicional e outras<br />

pesquisas que sejam realizadas sobre gastronomia da Serra e<br />

outros típicos da região, uni-los num gran<strong>de</strong> festival mostra e<br />

<strong>de</strong>gustação.<br />

Um evento imponente que conquiste o coração <strong>de</strong> quem o visite.<br />

- Provas gastronómicas;<br />

- Musica tradicional;<br />

- Animação com grupos <strong>de</strong> bombos tradicionais, gaitas <strong>de</strong> fole,<br />

concertinas;<br />

- Atuações <strong>de</strong> artistas nacionais;<br />

- Passeios pe<strong>de</strong>stres.<br />

Nota: O orçamento do projeto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> aproximadamente<br />

<strong>de</strong> 45 mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6<br />

meses, após a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> implantação do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

499


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 514<br />

TÍTULO<br />

Agricultura e Cultura: Uma Relação Promissora; Intercâmbio <strong>de</strong><br />

(Agri)Cultura<br />

DESCRIÇÃO Intercâmbio municipal <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> conhecimentos culturais com<br />

experiências e conhecimentos agrícolas.<br />

- Facultar o acesso gratuito das infraestruturas municipais já<br />

existentes e em simultâneo financiamento <strong>de</strong> grupos culturais e<br />

artísticos para <strong>de</strong>sta forma facultarem à população cultura.<br />

- Promover o intercâmbio municipal entre concelhos agrícolas e<br />

litorais para trazer o conhecimento e experiência na produção<br />

agrícola ao cidadão comum nomeadamente aos jovens.<br />

- Dando exemplos práticos sobre o processo <strong>de</strong> produção,<br />

plantação e <strong>de</strong>senvolvimento agrícola.<br />

O investimento neste projeto não <strong>de</strong>ve exce<strong>de</strong>r os 25000,00€<br />

tendo em conta os meios e recursos a afetar. O prazo <strong>de</strong><br />

execução é <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

500


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 512<br />

TÍTULO<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recursos Educativos com base no Património<br />

Molinológico da Região Oeste<br />

DESCRIÇÃO A região Oeste possui cerca <strong>de</strong> mil moinhos <strong>de</strong> vento. Alguns<br />

<strong>de</strong>les são património das autarquias. O que se propõe é uma re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> pontos notáveis <strong>de</strong> recursos educativos com base num<br />

moinho. Para o início da re<strong>de</strong> propõe-se quatro pontos que<br />

explorarão quatro valências dos moinhos. Um primeiro moinho<br />

que explorasse as engrenagens dos moinhos e os seus princípios,<br />

no caso aproveitando a proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dois moinhos, um com o<br />

moinho a funcionar com as engrenagens originais, outro moinho<br />

com engrenagens em materiais super leves que os utilizadores<br />

teriam que montar como original e funcionando como jogo<br />

pedagógico. Um moinho noutro concelho da região oeste que<br />

explorasse a vertente do vento como fonte motora do moinho.<br />

Um terceiro que contaria a história das estruturas das suas<br />

diferenças e funcionalida<strong>de</strong>s. num outro concelho um espaço<br />

com moinho do vento que explorasse o ciclo do pão, entre outras<br />

possibilida<strong>de</strong>s noutros concelhos da região mas que garantissem o<br />

funcionamento em re<strong>de</strong>. Muitos dos moinhos que já<br />

i<strong>de</strong>ntificámos que po<strong>de</strong>riam integrar esta re<strong>de</strong> estão em parte<br />

recuperados, faltando apenas adaptá-los para comportarem as<br />

funções educativas. Assim enten<strong>de</strong>mos como suficiente um<br />

investimento inferior a duzentos mil euros.<br />

Calendário: 24 meses.<br />

Orçamento:200.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

501


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 511<br />

TÍTULO<br />

Nas Asas do Vento<br />

DESCRIÇÃO Projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento local que visa um melhor<br />

conhecimento da história, da <strong>de</strong>mografia e das condições <strong>de</strong> vida<br />

da população do concelho <strong>de</strong> Alenquer tendo, como elemento<br />

central, o conhecimento e reconhecimento <strong>de</strong> uma das<br />

expressões mais significativas do património e da cultural popular<br />

- o património molinológico.<br />

Em concretização <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> ações como inventariação,<br />

conhecimento, reconhecimento e caracterização do património<br />

molinológico existente no concelho, bem como recolha e fixação<br />

<strong>de</strong> todos os aspectos que subjazem a toda a ativida<strong>de</strong> moageira,<br />

procurará preservar-se e divulgar-se este património, procurando<br />

soluções que possam inseri-lo num contexto <strong>de</strong> valorização<br />

humana, ambiental e turística, a nível regional (articulação em<br />

re<strong>de</strong> com outro existente nos concelhos vizinhos).<br />

Procura reativa/criar rotas moageiras; criar percursos<br />

multimodais integrando aspectos históricos, turísticos,<br />

ambientais e panorâmicos, e <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> soluções <strong>de</strong> valorização<br />

nos campos pedagógico, ambiental, cultural e turístico;<br />

elaboração <strong>de</strong> circuitos <strong>de</strong> visitas pedagógicas para alunos <strong>de</strong><br />

vários níveis e criação/adaptação da estrutura <strong>de</strong> apoios à procura<br />

(turística, pedagógica ou outra) = articulação <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s.<br />

Calendário: 24 meses.<br />

Orçamento:200.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

502


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 510<br />

TÍTULO<br />

Geografias literárias do Médio Tejo<br />

DESCRIÇÃO Partindo do enorme potencial <strong>de</strong> turismo literário que a região<br />

oferece, on<strong>de</strong> nomes como António Botto, Luís <strong>de</strong> Camões, Gil<br />

Vicente, Alexandre O´Neill, Vasco <strong>de</strong> Lima Couto e tantas<br />

outras afinida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> autores contemporâneos, propõe-se a<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> espaços que possam acolher<br />

residências para escritores (emergentes e consagrados) que os<br />

habitem e que criem novas leituras que valorizem o território<br />

respetivo. Para além da criação <strong>de</strong>ste ecossistema literário, criarse-ão<br />

percursos turísticos literários, que criem geografias <strong>de</strong><br />

cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> vilas e <strong>de</strong> lugares que alicercem sentimentos <strong>de</strong><br />

pertença e promovam o espírito dos lugares on<strong>de</strong> vivem e viveram<br />

aqueles que constroem e construíram o nosso imenso património<br />

bibliográfico. Criar-se-ão re<strong>de</strong>s ligadas a operadores turísticos<br />

que, partindo da literatura, potenciação novas leituras <strong>de</strong> um país<br />

com nove séculos <strong>de</strong> história e uma região (Médio Tejo) com<br />

outras potencialida<strong>de</strong>s ligadas à história, à etnografia, à<br />

gastronomia e ao <strong>de</strong>senvolvimento sustentado do interior.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

503


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 526<br />

TÍTULO<br />

Comunicação Digital <strong>de</strong> Proximida<strong>de</strong><br />

DESCRIÇÃO Um veículo, <strong>de</strong>vidamente equipado com computadores e tablets,<br />

que percorre a região - colectivida<strong>de</strong>s e bairros, disponibilizando a<br />

utilização dos recursos e ensinando a importância da<br />

comunicação digital.<br />

Ensinar, MOTIVAR, DAR A CONHECER A<br />

COMUNICAÇÃO SOCIAL E LIVROS.<br />

Uma nova biblioteca itinerante , não <strong>de</strong> livros, mas <strong>de</strong> formação<br />

digital a Internet <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>.<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 18 meses. Orçamento: 90 000,00 €<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

504


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 508<br />

TÍTULO<br />

Beneficiação/Reabilitação dos Caminhos <strong>de</strong> Santiago "Lisboa-<br />

Santarém"<br />

DESCRIÇÃO Disponibilizar on-line conteúdos sobre os Caminhos <strong>de</strong> Santiago<br />

"Lisboa-Santarém"e promover a existência <strong>de</strong> sinalética e<br />

informação no terreno, no troço dos caminhos <strong>de</strong> Santiago<br />

coinci<strong>de</strong>nte com o caminho medieval <strong>de</strong> Santiago,<br />

proporcionando aos peregrinos a máxima informação possível<br />

com a <strong>de</strong>vida relevância em termos históricos e <strong>de</strong> itinerário.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

505


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 424<br />

TÍTULO<br />

Simbiose<br />

DESCRIÇÃO Criar um projeto piloto que permita a permanência no território<br />

<strong>de</strong> músicos e bailarinos do folclore tradicional local e um grupo<br />

<strong>de</strong> bailarinos e músicos contemporâneos <strong>de</strong> forma a apresentar a<br />

narrativa atual da vivência da comunida<strong>de</strong> nos territórios.<br />

Preten<strong>de</strong>-se assim recriar o folclore tradicional numa narrativa<br />

atual, construindo uma nova manifestação <strong>de</strong> cultura da<br />

permanência e vivência nos territórios.<br />

Este projecto é composto por 2 momentos distintos:<br />

1 - PROJECTO PILOTO ( fase <strong>de</strong> teste da valida<strong>de</strong>, coerência,<br />

razoabilida<strong>de</strong>, tempo, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução, valor criativo e<br />

impacto local a nacional)<br />

Criar uma residência artística <strong>de</strong> uma ou duas semanas num<br />

<strong>de</strong>terminado território com músicos e bailarinos do folclore<br />

tradicional local (tocatas e ranchos folclóricos locais) para que em<br />

conjunto com um grupo <strong>de</strong> bailarinos e músicos contemporâneo<br />

(convidados para estar nesse território) possam criar um<br />

espectáculo ou performance que represente a narrativa atual da<br />

vivência da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse mesmo território.<br />

Ou seja, à semelhança do que é representado pelos grupos do<br />

folclore tradicional, que representam dançando, tocando e<br />

cantando a vivência dos territórios no passado (pastoreio,<br />

sementeiras, rega, vida quotidiana etc) preten<strong>de</strong>-se que da<br />

junção <strong>de</strong>stes músicos e bailarinos do folclore com músicos e<br />

bailarinos contemporâneos (convidados) resulte a representação<br />

do que é a vivência atual nesses mesmo territórios, respon<strong>de</strong>ndo<br />

à questão: Qual é a narrativa <strong>de</strong> hoje?<br />

Caso se verifique qualida<strong>de</strong>, exequibilida<strong>de</strong>, valor criativo,<br />

impacto cultural e melhoria da activida<strong>de</strong> cultural, especialmente<br />

na renovação e melhoria dos grupos do folclore local no território<br />

da experiência piloto passamos ao segundo momento,<br />

2 - DISSEMINAÇÃO DO PROJECTO SIMBIOSES<br />

Após aplicação, num <strong>de</strong>terminado território, da experiência<br />

piloto, referida anteriormente, passamos à disseminação <strong>de</strong>ssa<br />

residência por outros territórios, seguindo o mesmo formato do<br />

projecto piloto, isto é pesquisa, residência artística e criação <strong>de</strong><br />

espectáculo ou performance, tendo por base o território on<strong>de</strong> se<br />

aplica ( Beira Alta, Beira Baixa, Estremadura, Trás-os- Montes,<br />

Alto Douro, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Algarve, Ma<strong>de</strong>ira,<br />

Açores etc...)<br />

506


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Nota: O orçamento do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> aproximadamente<br />

<strong>de</strong> 100 mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6<br />

meses, após a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 18<br />

meses<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

507


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 505<br />

TÍTULO<br />

O Teatro e as serras<br />

DESCRIÇÃO O teatro e as serras<br />

É um projeto <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>scentralização das práticas <strong>de</strong><br />

produção teatral em Portugal, que visa operacionalizar um<br />

processo <strong>de</strong> criação que altere <strong>de</strong> base o paradigma existente.<br />

Pelas políticas em prática <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 25 <strong>de</strong> Abril os apoios por parte<br />

do Estado têm incidido nos gran<strong>de</strong>s centros urbanos localizados<br />

sobretudo no litoral do país.<br />

Com base na experiência <strong>de</strong>senvolvida em Alfân<strong>de</strong>ga da Fé, a<br />

Filandorra enquanto companhia profissional nos últimos anos<br />

tem <strong>de</strong>senvolvido com sucesso uma parceria assente numa base<br />

protocolar que possibilitou a divulgação <strong>de</strong> espetáculos do<br />

reportório nacional e universal da dramaturgia para públicos<br />

escolares e públicos em geral, e ainda no plano da formação com<br />

a criação <strong>de</strong> uma Escola Municipal <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> que resultou o<br />

TAFÉ – Grupo <strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Alfân<strong>de</strong>ga da Fé formado por<br />

crianças, jovens e idosos, que anualmente têm apresentado<br />

espetáculos. Esta proximida<strong>de</strong> proporcionou experiências <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> envolvência por parte da comunida<strong>de</strong>, nomeadamente a<br />

dramatização “A Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas”,<br />

lenda fundacional <strong>de</strong> Alfân<strong>de</strong>ga da Fé, e a Residência Artística<br />

da Companhia neste Concelho em contacto direto com a<br />

população idosa <strong>de</strong> várias al<strong>de</strong>ias e instituições particulares <strong>de</strong><br />

solidarieda<strong>de</strong> social, para a criação do espetáculo À Manhã, peça<br />

<strong>de</strong> teatro que integra o livro <strong>de</strong> José Luís Peixoto intitulado Cal –<br />

uma coletânea <strong>de</strong> crónicas, poemas e teatro. Este espetáculo<br />

percorreu <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua estreia (em 2011) toda a região, sobretudo<br />

em concelhos do interior do país, e recentemente foi revisitada<br />

pela Companhia no enquadramento das Comemorações dos seus<br />

trinta anos no âmbito do projeto PIIAH – Périplo pelo Interior<br />

dos Interiores da Alma Humana, com a presença do escritor nos<br />

espetáculos realizados em Ponte <strong>de</strong> Sor e Alfân<strong>de</strong>ga da Fé.<br />

O projeto “O Teatro e as Serras” preten<strong>de</strong> afirmar esta linha <strong>de</strong><br />

trabalho, em que se valoriza os territórios do interior como<br />

espaços naturalmente dignos <strong>de</strong> experiências no domínio da<br />

criação literária e artística, em contraponto com os “tradicionais”<br />

centros <strong>de</strong> criação nas zonas urbanas.<br />

Em suma, “O Teatro e as Serras” é um projeto que se situará<br />

física e emocionalmente e em relação direta com as comunida<strong>de</strong>s<br />

VIP – Vivemos no Interior do País, confinadas às localida<strong>de</strong>s que<br />

508


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

circundam as serras. Exemplo: Serra <strong>de</strong> Bornes/Nor<strong>de</strong>ste<br />

Transmontano (Municípios envolvidos: Alfân<strong>de</strong>ga da Fé, Vila<br />

Flor, Mogadouro, Macedo <strong>de</strong> Cavaleiros); Serra da Padrela<br />

(Municípios envolvidos: Valpaços, Miran<strong>de</strong>la); Serra <strong>de</strong><br />

Montezinho (Municípios envolvidos: Bragança e Vinhais); Serra<br />

do Marão e Alvão (Municípios envolvidos: Vila Real, Santa Marta<br />

<strong>de</strong> Penaguião, Amarante, Baião, Vila Pouca <strong>de</strong> Aguiar, Ribeira <strong>de</strong><br />

Pena e Mondim <strong>de</strong> Basto; Serra do Gerês, Montalegre e Boticas).<br />

Todos estes municípios e freguesias farão parte <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

circulação dos espetáculos/oficinas <strong>de</strong> formação criados a partir<br />

<strong>de</strong>ste projeto, dinamizando um território que apesar da sua baixa<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> tem população um pouco envelhecida mas ativa e com<br />

direito a usufruir dos bens culturais consagrados na Constituição<br />

Portuguesa. Neste contexto, serão implementados quatro pólos<br />

<strong>de</strong> criação artística que envolverão equipas multidisciplinares nas<br />

áreas da escrita, dramaturgia e cenografia da representação e<br />

performance, que produzirão espetáculos/performances que<br />

circularão nos territórios e cruzarão entre si as experiências<br />

<strong>de</strong>senvolvidas num novo/velho caminho da “transumância”<br />

cultural.<br />

Já Bertold Brecht dizia que “ a lua nova anda sempre cinco dias<br />

com a lua velha nos braços”… e Miguel Torga disse que “O<br />

universal é o local sem pare<strong>de</strong>s”.<br />

Prevê-se que o investimento neste projeto não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r os<br />

100.000,00€, tendo em conta os meios e recursos a afetar.<br />

Prevê-se um período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 24 meses.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

509


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 504<br />

TÍTULO<br />

Criar um gran<strong>de</strong> evento periódico <strong>de</strong> fotografia na região<br />

integrando-a nos roteiros <strong>de</strong><br />

fotografia<br />

DESCRIÇÃO A proposta é criar um gran<strong>de</strong> evento anual <strong>de</strong> fotografia, cada<br />

ano com um tema, que congregue vários organismos culturais e<br />

da fotografia da região com duração <strong>de</strong> uma a duas semanas e<br />

que se prolongue para além <strong>de</strong>ste período nomeadamente na<br />

parte expositiva e <strong>de</strong> outras iniciativas que faça ocorrer à região<br />

um público ávido <strong>de</strong>stas iniciativas por períodos <strong>de</strong> tempo<br />

superiores ao <strong>de</strong> uma / duas noites, que <strong>de</strong>ixe valor na região<br />

nomeadamente um espólio cultural e uma memória futura, com<br />

criação <strong>de</strong> riqueza, emprego e novas industrias criativas. Nesse<br />

evento congregar-se-ia exposições nos vários espaços da cida<strong>de</strong>,<br />

workshops, palestras, conferências, visitas e saídas e um sem<br />

número <strong>de</strong> iniciativas que respeitassem as tradições culturais<br />

características do país e da região. Esse evento <strong>de</strong>verá também<br />

estabelecer pontes com as referidas iniciativas em Braga e em<br />

Coimbra <strong>de</strong> forma a dinamizá-las e se possível criar uma sinergia<br />

<strong>de</strong> recursos e <strong>de</strong> esforços potenciadora <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> públicos<br />

entre estas iniciativas.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

200 mil Euros.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

510


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 603<br />

TÍTULO<br />

Roteiro cultural do sotavento algarvio para complemento do<br />

turismo: sol, praia<br />

DESCRIÇÃO Criar um roteiro cultural turístico do sotavento algarvio por áreas<br />

<strong>de</strong> interesse:<br />

-Roteiro pré-histórico;<br />

-Roteiro romano;<br />

-Roteiro mediaval;<br />

Com elaboração <strong>de</strong> folhetos explicativos e rotas turísticas.<br />

Investimento : 50.000,00<br />

Período: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

511


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 502<br />

TÍTULO<br />

Re<strong>de</strong> regional <strong>de</strong> ludotecas<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ludotecas com o objetivo geral <strong>de</strong><br />

divulgação e recuperação do jogo <strong>de</strong> tabuleiro como ferramenta<br />

lúdico-pedagógica, <strong>de</strong> socialização e integração.<br />

Objetivos específicos:<br />

- Introdução do jogo <strong>de</strong> tabuleiro no seio familiar como<br />

ferramenta potenciadora <strong>de</strong> criação/restabelecimento <strong>de</strong> laços;<br />

- Apoio a lares <strong>de</strong> idosos em ativida<strong>de</strong>s potenciadoras do exercício<br />

mental;<br />

- Apoio a escolas na criação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s alternativas geradoras<br />

<strong>de</strong> melhoramentos ao nível do raciocínio, concentração,<br />

persistência, ao mesmo tempo que se promove o alargamento dos<br />

grupos;<br />

- Estabelecer protocolos <strong>de</strong> colaboração com bibliotecas<br />

municipais, associações <strong>de</strong> moradores, lares resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> jovens<br />

ou idosos, hospitais, centros <strong>de</strong> dia, entre outras;<br />

- Criação <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> móvel (ludoteca integrante).<br />

Prevê-se que o investimento neste projeto não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r os<br />

50000,00€, tendo em conta os meios e recursos a afetar. O<br />

período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

512


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 443<br />

TÍTULO<br />

Turismo Para Todos<br />

DESCRIÇÃO No âmbito das intervenções em curso no sistema <strong>de</strong> baluartes <strong>de</strong><br />

Campo maior (Portugal 2020) e da finalização do espaço <strong>de</strong><br />

museologia do Forte da Graça preten<strong>de</strong>-se dotar os espaços<br />

equipamentos museológicos interativos <strong>de</strong>stinados ao cidadão<br />

<strong>de</strong>ficiente ou com mobilida<strong>de</strong> reduzida, por forma a permitir que<br />

experienciem fruições próximas <strong>de</strong> uma visita real. Assim, este<br />

projeto contempla a criação <strong>de</strong> reprodução multimédia <strong>de</strong> uma<br />

visita pelos dois monumentos referidos, através <strong>de</strong> uma dotação<br />

<strong>de</strong>stes espaços históricos <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong><br />

suporte digital, áudio e multimédia que reproduzam a história,<br />

principais batalhas, a engenharia militar, as técnicas <strong>de</strong><br />

construção e engenharia dos espaços e as vivências imateriais.<br />

Localizados estes dois monumentos no principal eixo <strong>de</strong> Ligação<br />

Lisboa/Madrid e da entrada <strong>de</strong> turistas através das fronteiras do<br />

Caia e Retiro, os seus espaços multimédia constituirão também<br />

importantes centros <strong>de</strong> divulgação da rota do abaluartado do<br />

Alentejo e do Algarve, <strong>de</strong>vendo incorporar circuitos que<br />

explicitem a estruturação do sistema <strong>de</strong> fortificações ao longo da<br />

fronteira entre Portugal e Espanha.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Produto: conjunto <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> suporte digital e audio<br />

que expliquem a história, técnicas <strong>de</strong> construção, principais<br />

batalhas, vivências materiais e imateriais do forte, no fundo uma<br />

experiência sensorial.<br />

Este projecto terá uma execução <strong>de</strong> dois anos, e um orçamento<br />

associado <strong>de</strong> 200.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

513


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 445<br />

TÍTULO<br />

Oficinas da mente<br />

DESCRIÇÃO Elencar ofícios e tradições do nor<strong>de</strong>ste transmontano (contos,<br />

canções, receitas, transformação e conservação <strong>de</strong> produtos<br />

locais como os doces e frutos secos, artes e ofícios, etc.).<br />

A partir <strong>de</strong>ste património preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

partilha e valorização <strong>de</strong> saberes promotores da saú<strong>de</strong> e bemestar.<br />

Preservação da memória e <strong>de</strong>senvolvimento cognitivo.<br />

Esta oferta <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s funcionará em modos itinerantes,<br />

funcionando em espaços disponibilizados para o efeito por<br />

autarquias, juntas <strong>de</strong> freguesia ou associações <strong>de</strong> base local.<br />

O grupo-alvo são os idosos os quais serão envolvidos em todo o<br />

processo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a elencagem das ativida<strong>de</strong>s ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das mesmas.<br />

Este projeto <strong>de</strong>ixará um respeito <strong>de</strong> conhecimento e saberes,<br />

contribuirá para o sentimento <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> social dos idosos e<br />

ajudará na atenuação dos efeitos.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong> 75<br />

mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

514


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 446<br />

TÍTULO<br />

Montes D'Art - Festival <strong>de</strong> Street Art<br />

DESCRIÇÃO No sentido <strong>de</strong> estimular a criativida<strong>de</strong> nos territórios <strong>de</strong> baixa<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional, propõe-se a realização <strong>de</strong> um festival <strong>de</strong><br />

arte urbana, com o objetivo <strong>de</strong> requalificar o espaço público,<br />

tornando as cida<strong>de</strong>s mais atrativas e jovens, através do Street Art.<br />

Para a prossecução <strong>de</strong>stes objetivos seriam convidados artistas<br />

nacionais e internacionais, <strong>de</strong> renome, tais como: VHILS e Leon<br />

Keer, entre outros. Também artistas locais para estimular o seu<br />

talento e envolvendo, <strong>de</strong>sta forma, a comunida<strong>de</strong>.<br />

Para este projeto, que se esgota com a sua realização, e tendo em<br />

conta o renome dos convidados propostos, consi<strong>de</strong>ramos ajustado<br />

prever um valor <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 80 mil euros.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

515


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 509<br />

TÍTULO<br />

Arca d’arte<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma plataforma aquática temática que sirva <strong>de</strong><br />

monumento à Ria <strong>de</strong> Aveiro e estrutura para variadas exposições.<br />

Esta plataforma po<strong>de</strong>ria servir os vários municípios da Ria, pois<br />

po<strong>de</strong>ria ancorar temporariamente em diversos locais.<br />

Como exemplo, a sua forma po<strong>de</strong>ria ser inspirada no moliceiro e<br />

ter uma exposição permanente sobre as várias ativida<strong>de</strong>s e<br />

profissões ligadas à Ria, no fundo um museu etnográfico<br />

flutuante. Po<strong>de</strong>ria servir outras exposições e servir <strong>de</strong><br />

observatório ambiental.<br />

Seria necessário projetá-la tendo em conta que seria um espaço<br />

aberto, calculando dimensões e como po<strong>de</strong>ria ser feita a sua<br />

<strong>de</strong>slocação (própria ou por reboque).<br />

Seria interessante a colaboração <strong>de</strong> várias entida<strong>de</strong>s e empresas<br />

da região para elaboração do “protótipo”. Tendo em conta que<br />

lhes serviria como exercício <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a projeção à elaboração da referida estrutura e também a<br />

sua promoção turística.<br />

Serviria também para mostrar que po<strong>de</strong>rão surgir novos tipos <strong>de</strong><br />

utilização da nossa Ria e <strong>de</strong> aproximação entre os municípios e<br />

localida<strong>de</strong>s.<br />

(Esta proposta também abrange as áreas da Ciência e Educação e<br />

Formação <strong>de</strong> Adultos)<br />

Nota: O orçamento do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> aproximadamente<br />

<strong>de</strong> 150 mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6<br />

meses, após a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 24<br />

meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

516


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 415<br />

TÍTULO<br />

Museu do Fumeiro e do Porco Bísaro<br />

DESCRIÇÃO Museu que possa expor toda a tradição secular que envolve a<br />

criação do Porco Bísaro, a sua transformação em produtos<br />

tradicionais <strong>de</strong> fumeiro e a gastronomia associada que espelhe<br />

um importante factor económico da região. Montante associado<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 100 000€, associado a 24 meses <strong>de</strong> execução física.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

517


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 431<br />

TÍTULO<br />

Conquistar a História - Revitalização <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ias Históricas<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> temática pelas 12 al<strong>de</strong>ias históricas (Idanhaa-Velha,<br />

Monsanto, Almeida, Belmonte, Castelo Mendo,<br />

Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Linhares da Beira, Marialva,<br />

Piódão, Sortelha e Trancoso). Este re<strong>de</strong> funcionaria durante todo<br />

o ano. Para cada al<strong>de</strong>ia será criada uma temática específica,<br />

sendo essa temática da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada concelho.<br />

Focando em Idanha-a-Velha a temática escolhida será a Era<br />

Medieval e para Monsanto, os Templários.<br />

Criação <strong>de</strong> uma moeda própria e <strong>de</strong> um passaporte <strong>de</strong> visitante.<br />

Definição <strong>de</strong> promoções resultantes da utilização do passaporte<br />

<strong>de</strong> visitante.<br />

Formação <strong>de</strong> funcionários públicos responsáveis pela informação<br />

turística.<br />

Criação <strong>de</strong> sinergias com as empresas locais com produtos<br />

regionais <strong>de</strong>ssas al<strong>de</strong>ias.<br />

Criação <strong>de</strong> apoio por parte da economia local para as promoções<br />

turísticas.<br />

Fomentar as histórias e lendas <strong>de</strong> cada al<strong>de</strong>ia (Estórias com<br />

Histórias).<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 150.000 consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos das 12 al<strong>de</strong>ias históricas, a<br />

implementação <strong>de</strong> plataforma digital para gestão, produção e<br />

apresentação <strong>de</strong> produções artísticas temáticas, implementação<br />

<strong>de</strong> moeda e passaporte, e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

518


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 396<br />

TÍTULO<br />

Aveiro e Albergaria ligados pela Ria<br />

DESCRIÇÃO Numa região aquática, estes concelhos estão unidos pelo Rio<br />

Vouga, no seu percurso <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte para as águas do Atlântico.<br />

Vindo do Alto da Serra da Lapa, em Viseu, forma, na foz, esta<br />

bela laguna a que chamamos Ria <strong>de</strong> Aveiro. Estas águas, <strong>de</strong><br />

múltiplos recursos, originaram o modus vivendi <strong>de</strong>stas gentes.<br />

Des<strong>de</strong> "estrada" para mercantéis e bateiras levando e trazendo o<br />

sustento do litoral para a zona serrana, à pesca, à extração <strong>de</strong> sal,<br />

à agricultura, à sivicultura e, hoje, pela sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e<br />

singularida<strong>de</strong>, à motivação para uma escolha turística.<br />

Mas o turista quer mais: quer ter acesso às vivências, às artes e<br />

ofícios, à religiosida<strong>de</strong> dos seus habitantes, à sua história - à sua<br />

história socio-cultural.<br />

Aqui, <strong>de</strong>verá caber às associações culturais <strong>de</strong>stes concelhos,<br />

her<strong>de</strong>iras dos saberes <strong>de</strong> outrora e da sua preservação, a função<br />

<strong>de</strong> não <strong>de</strong>ixar que a tradição, as nossas raízes culturais, acabem,<br />

mas sim, contribuir para a sua manutenção e divulgação, sem<br />

esquecer a necessária inovação.<br />

Esta é, sem dúvida, uma mais-valia para as autarquias locais, um<br />

contributo das associações para os seus serviços <strong>de</strong> cultura.<br />

As associações, nas suas diferentes valências-etnográfica e<br />

folclórica, através <strong>de</strong> cantares teatral ou audio-visual, em<br />

recriações históricas po<strong>de</strong>m ter, igualmente, um papel didático e<br />

pedagógico, assim como proporcionar o relembrar <strong>de</strong> antigas<br />

vivências aos mais velhos. Unidos pelo Vouga, Aveiro e<br />

Albergaria concelhos fronteiriços, com as suas semelhanças e<br />

diferenças, constituem um produto cultural <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> riqueza,<br />

assim como um contributo científico, económico e social e <strong>de</strong><br />

complementarieda<strong>de</strong>.<br />

Neste contexto, propomos que seja apoiado um trabalho <strong>de</strong><br />

levantamento exaustivo das tradições sócio-culturais dos<br />

concelhos <strong>de</strong> Aveiro e Albergaria - dos seus trajes, ofícios, danças<br />

e cantares, cujo resultado seria disponibilizado às associações<br />

culturais, para estas po<strong>de</strong>rem enriquecer o seu património<br />

tangível e intangível e promover a sua divulgação junto das<br />

populações e dos muitos turistas que cada vez mais nos visitam.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos, a implementação <strong>de</strong> plataforma <strong>de</strong><br />

gestão e divulgação e apresentação pública, em cada um dos<br />

519


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

municípios dos resultados do projeto;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

520


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 604<br />

TÍTULO<br />

Aplicação "Algarve global"<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma aplicação com nível <strong>de</strong> promoção e divulgação<br />

regional. O problema do <strong>de</strong>senvolvimento regional no Algarve<br />

pren<strong>de</strong>-se com a individualida<strong>de</strong> e a incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cooperação<br />

entre municípios. Existem neste momento várias agendas e<br />

operações para a promoção local mas é impossível ter uma visão<br />

abrangente do programa cultural a nível regional.<br />

A i<strong>de</strong>ia será contar com uma aplicação do género "Visit Açores"<br />

que centralize toda a informação cultural e <strong>de</strong> infraestruturas a<br />

nível regional.<br />

Investimento: 100.000,00 euros.<br />

Período: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

521


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 602<br />

TÍTULO<br />

Roteiro das cida<strong>de</strong>s pombalinas, Vila Real Sto António, Oeiras,<br />

Lisboa, Marinha Gran<strong>de</strong>, Espinho<br />

DESCRIÇÃO Roteiro entre as cida<strong>de</strong>s portuguesas com urbanismo <strong>de</strong> origem<br />

Pombalina-Iluminista.<br />

Efetuar uma rota das cida<strong>de</strong>s Pombalinas sob o ponto <strong>de</strong> vista<br />

cultural, arquitetónico, histórico, turístico, com promoção<br />

turística, elaboração <strong>de</strong> folhetos explicativos.<br />

Investimento: 100.000,00 euros<br />

Período:setembro 2017 a <strong>de</strong>zembro 2018<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

522


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 617<br />

TÍTULO<br />

Manter a forma<br />

DESCRIÇÃO Tornar a população mais envelhecida, numa população mais ativa,<br />

nos municípios <strong>de</strong> Vila do Bispo, Aljezur e arredores. Dinamizar<br />

a população e partilha <strong>de</strong> conhecimento, experiências e área<br />

social, realizações e ativida<strong>de</strong>s variadas e <strong>de</strong> forma regular.<br />

A população envelhecida não <strong>de</strong>ve ser esquecida. Existem<br />

conhecimentos e experiências a partilhar (dos mais velhos para os<br />

mais novos; e dos mais novos para os mais velhos; e na mesma<br />

faixa etária).<br />

Tipos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> a realizar e a <strong>de</strong>senvolver:<br />

- Passeios culturais;<br />

- Artesanato;<br />

- História;<br />

- Rendas, croché, etc;<br />

- Ginástica e ativida<strong>de</strong>s físicas, <strong>de</strong>sporto;<br />

- Passeios/caminhadas;<br />

- Aulas <strong>de</strong> canto, teatro, pintura, música (instrumentos<br />

inclusive);<br />

- Aulas <strong>de</strong> grupo e dinâmicas.<br />

Ao formar a população mais nova (adultos), irá combater a<br />

sazonalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>semprego e aproximar as gerações.<br />

A população mais envelhecida irá estar ocupada e sentir-se-á<br />

valorizada.<br />

Investimento 100.000,00 euros.<br />

Período: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

523


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 406<br />

TÍTULO<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> locais da construção naval<br />

DESCRIÇÃO O extremo norte da Ria <strong>de</strong> Aveiro, concelhos <strong>de</strong> Ovar, Estarreja<br />

e Murtosa, constituiem uma unida<strong>de</strong> territorial articulada pela<br />

navegabilida<strong>de</strong>, no âmbito da Ria <strong>de</strong> Aveiro.<br />

Ao longo dos séculos, esta realida<strong>de</strong> proporcionou o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um património material e imaterial associado<br />

à construção naval, criando núcleos/estaleiros relacionados com<br />

pequenos cais <strong>de</strong> acostagem. Partindo das características e<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s próprias <strong>de</strong> cada local, propomos a criação <strong>de</strong> uma<br />

re<strong>de</strong> que articule diferentes ativida<strong>de</strong>s e ações.<br />

1- Recuperação da ativida<strong>de</strong> da carpintaria naval em mol<strong>de</strong>s<br />

tradicionais e eruditos, <strong>de</strong> modo sustentável, apoiada em<br />

estaleiros existentes.<br />

2- Criação <strong>de</strong> um circuito turístico on<strong>de</strong> os aspetos museológicos<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e memória, a gastronomia e cultura local seja uma<br />

realida<strong>de</strong>.<br />

3- A proposta assenta e dá sentido aos investimentos realizados e<br />

a realizar no âmbito do programa Polis (estudo <strong>de</strong> navegabilida<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong> equipamentos e infra-estruturas nos cais).<br />

Relacionamento entre 3 locais mais importantes: Carregal/Ovar;<br />

Ribeira da Al<strong>de</strong>ia/Estarreja; Monte Branco/Torreira.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 60.000, consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos, plataforma online <strong>de</strong> gestão,<br />

workshops <strong>de</strong> formação e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

524


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 409<br />

TÍTULO Plataforma <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> apoio às associações -<br />

espaços e meios para o associativismo<br />

DESCRIÇÃO Criar uma plataforma <strong>de</strong> disponibilização <strong>de</strong> inúmeros espaços e<br />

recursos, públicos e privados, que estão dispersos e sub utilizados,<br />

com a vantagem <strong>de</strong> coo<strong>de</strong>nar a agenda.<br />

Mapeamento e criação da plataforma digital, mais equipa <strong>de</strong><br />

gestão e mobilização <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas e privadas.<br />

Mapeamento:<br />

- Equipamentos (salas, auditivos, trasporte, escolas, som e luz,<br />

etc)<br />

Construção da plataforma:<br />

_ Sensibilização <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s;<br />

- Criação <strong>de</strong> regulamentos;<br />

- Agrupamento, seriação, classificação;<br />

- Disponibilização da plataforma;<br />

- Gestão da plataforma;<br />

- Avaliação do projeto;<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Projecto - piloto com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser replicado.<br />

Este projecto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

50 mil euros<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

525


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 612<br />

TÍTULO<br />

M&M e companhia - mostra <strong>de</strong> música e marionetas<br />

DESCRIÇÃO Desenvolvimento <strong>de</strong> uma mostra itinerante pelos municípios do<br />

Litoral e Interior Algarvio com performances teatrais<br />

acompanhados com música ao vivo.<br />

Público-Alvo principal: crianças do pré-escolar e 1º ciclo.<br />

Investimento: 50.000,00 euros<br />

Periodo: Setembro <strong>de</strong> 2017 a junho <strong>de</strong> 2018.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

526


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 413<br />

TÍTULO<br />

Ofícios tradicionais<br />

DESCRIÇÃO Atelier <strong>de</strong> práticas construtivas, <strong>de</strong>corativas, <strong>de</strong> valorização do<br />

património. "Chamar" os "Mestres" (mão <strong>de</strong> obra especializada),<br />

carpinteiros, oleiros, pintores, escultores a participar em<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>monstrativas do seu conhecimento, tantas vezes em<br />

vias <strong>de</strong> extinção.<br />

Os novos valores que a humanida<strong>de</strong> procura estão nos exemplos<br />

do nosso passado.<br />

A sabedoria dos "Mestres" tem <strong>de</strong> chegar à população, por via da<br />

divulgação, para que possa ser partilhada através <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

artes e ofícios.<br />

Criação <strong>de</strong> um atelier com práticas construtivas, <strong>de</strong>corativas, <strong>de</strong><br />

valorização do património. Convidar carpinteiros, oleiros,<br />

pedreiros, estucadores, pintores, escultores, que são mão <strong>de</strong> obra<br />

especializada, a participar em ativida<strong>de</strong>s que permitam transmitir<br />

os seus conhecimentos que se encontram em vias <strong>de</strong> extinção. É<br />

fundamental que esse conhecimento seja transmitido à<br />

população mais jovem, para que aprendam certas técnicas<br />

ancestrais e possam valorizar o nosso património arquitectónico,<br />

tão rico e vasto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a calçada portuguesa, às pinturas a fresco,<br />

elementos <strong>de</strong>corativos, azulejaria, entre outros.<br />

A i<strong>de</strong>ia consiste na prática <strong>de</strong> oficinas, formação relacionada com<br />

o tema, que permita a partilha <strong>de</strong>sse conhecimento.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

200 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

527


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 517<br />

TÍTULO<br />

T.O. para todos - teatro do oprimido para agir e refletir<br />

DESCRIÇÃO Implementação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> teatro-fórum para<br />

abordar problemas emergentes da socieda<strong>de</strong> atual, tais como a<br />

violência doméstica, refugiados, entre outros. Implica a formação<br />

<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> atores profissionais ou amadores na metodologia<br />

do Teatro do Oprimido, a preparação <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> teatro-fórum e<br />

sua apresentação em todos os concelhos do Algarve. Po<strong>de</strong>ria ser,<br />

por exemplo, aplicado nas escolas, como forma <strong>de</strong> alertar os<br />

jovens para <strong>de</strong>terminadas problemáticas.<br />

Investimento: 75.000,00 euros<br />

Período: Setembro 2017 a <strong>de</strong>zembro 2019.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

528


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 616<br />

TÍTULO<br />

Centro <strong>de</strong> interação do Ara<strong>de</strong> dois barcos no mesmo rio<br />

DESCRIÇÃO Contar a história do rio Ara<strong>de</strong> e as diversas ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas nele e por ele, formação <strong>de</strong> pessoas para serem<br />

contadoras das histórias das cida<strong>de</strong>s, atravessadas pelo rio.<br />

Criação <strong>de</strong> circuitos e trilhos citadinos. Criar roteiros fixos com<br />

placas a contar essas mesmas histórias enfim rotas dos<br />

pescadores por exemplo <strong>de</strong> Ferragudo e Alvor, rota dos frutos<br />

secos, etc. englobar nesses circuitos a história <strong>de</strong> personagens<br />

míticas ou histórias das cida<strong>de</strong>s. Circuito <strong>de</strong> visitas e subidas <strong>de</strong><br />

rio com contadores <strong>de</strong> histórias. Melhorar com isso a mobilida<strong>de</strong><br />

urbana <strong>de</strong>scobrir locais até agora esquecidos, reavivar histórias e<br />

tradições locais. Trazer o passado ao presente dando formação e<br />

mais-valia <strong>de</strong> novas competências aos formandos e espectadores.<br />

Investimento: 100.000,00 euros.<br />

Período: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

529


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 615<br />

TÍTULO<br />

Casa da memória<br />

DESCRIÇÃO Trata-se <strong>de</strong> um projeto piloto, que po<strong>de</strong> ser iniciado nestes dois<br />

municípios e posteriormente ser generalizado.<br />

O projeto consiste num repositório <strong>de</strong> memórias, que ficarão<br />

registadas para memória futura.<br />

Po<strong>de</strong> ser organizada por temas.<br />

Deverá ser registada em diversos suportes: escrito, falado, em<br />

ví<strong>de</strong>o, etc.<br />

Os temas po<strong>de</strong>rão ser diversificados, como:<br />

- O contrabando e os contrabandistas;<br />

- A organização da pesca;<br />

- As primeiras memórias do cinema;<br />

- Como era o carnaval;<br />

- II Guerra Mundial;<br />

- Etc.<br />

As bibliotecas municipais po<strong>de</strong>rão ser a base/se<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas casas <strong>de</strong><br />

memória.<br />

Há que aproveitar as pessoas enquanto a memória não morre.<br />

Po<strong>de</strong>m ser portugueses ou estrangeiros resi<strong>de</strong>ntes.<br />

Investimento: 100.000,00<br />

Período: Setembro 2017 a <strong>de</strong>zembro 2018.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

530


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 419<br />

TÍTULO<br />

Festival <strong>de</strong> associações culturais<br />

DESCRIÇÃO Organização <strong>de</strong> um festival <strong>de</strong> associações culturais. Várias<br />

associações culturais da Região são <strong>de</strong>safiadas a organizar uma<br />

activida<strong>de</strong>/espectáculo concreto. Para acontecer, são<br />

proporcionadas ferramentas, workshops e uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> mentores<br />

<strong>de</strong> forma terem maior preparação e inspirações para concretizar o<br />

<strong>de</strong>safio. Durante uma semana, estas associações todas realizam o<br />

seu espectáculo piloto e é seleccionada uma associação vencedora<br />

consoante os resultados <strong>de</strong>ste piloto. Haverá no fim uma<br />

associação vencedora que irá receber um prémio financeiro para a<br />

realização da sua activida<strong>de</strong> . Calcula-se um investimento <strong>de</strong> 20<br />

000€ para um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

531


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 614<br />

TÍTULO<br />

A cida<strong>de</strong> renasce, ruas e casas, artistas e artesãos, comerciantes e<br />

fregueses<br />

DESCRIÇÃO Através <strong>de</strong> um método simples e num formato bastante flexível<br />

como “World Café”, propomos vários encontros entre os<br />

principais agentes presentes nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Portimão e Lagoa,<br />

que através <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> discussão e <strong>de</strong> diálogo, seja<br />

possível encontrar respostas para as mais variadas carências<br />

existentes nestes territórios entre os vários setores, tanto<br />

institucionais, associativas e populacionais.<br />

A metodologia permite ativar positivamente a opinião dos<br />

diversos envolvidos na vida <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong>, nomeadamente<br />

fatores que estejam diretamente ligados com à comunida<strong>de</strong>.<br />

Po<strong>de</strong>mos dividir pelos projeto nos seguintes pontos:<br />

Colocação <strong>de</strong> várias mesas redondas, com quatro ca<strong>de</strong>iras, blocos<br />

<strong>de</strong> notas, canetas, com toalhas <strong>de</strong> mesas <strong>de</strong> cores diferentes e um<br />

“talking stick”.<br />

Dar as boas vindas a todos os presentes, on<strong>de</strong> serão mencionadas<br />

as regras e o assunto em discussão, assim como todos os<br />

participantes serão <strong>de</strong>vidamente colocados em cada mesa.<br />

O processo começa com vinte minutos <strong>de</strong> discussão, após os<br />

quais os membros <strong>de</strong> cada mesa mudam <strong>de</strong> grupo.<br />

Cada ronda tem uma questão prévia relacionada com o mote do<br />

World Café.<br />

Finaliza-se o encontro com a divulgação <strong>de</strong> todas as conclusões<br />

aberto a discussão coletiva, com o objetivo <strong>de</strong> planeamento e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento concreto das propostas.<br />

A proposta encontra-se também enquadrada na área da<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos.<br />

Investimento: 20.000,00<br />

Período: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

532


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 421<br />

TÍTULO<br />

Perfume do Alto Minho<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma associação on<strong>de</strong> os artesãos possam dar a<br />

conhecer os trabalhos elaborados <strong>de</strong> modo a promover o turismo<br />

e dar a conhecer as peças usadas há vários anos atrás,<br />

nomeadamente na nossa cultura. A criação da associação sem<br />

fins lucrativos, serviria para unir artesãos <strong>de</strong> diversos concelhos e<br />

assim, dar a conhecer o que <strong>de</strong> bom e artesanal se faz no Alto<br />

Minho. Prevê-se um investimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 40 000€ para<br />

um prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 12 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

533


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 613<br />

TÍTULO<br />

Cesta <strong>de</strong> "saberes e sabores"<br />

DESCRIÇÃO Preten<strong>de</strong>-se re-centralizar os mercados municipais, como<br />

espaços <strong>de</strong> socialização, <strong>de</strong> usufruto do espaço pelo espaço, não<br />

só na ótica comercial, mas retomando a sua importância como<br />

local central <strong>de</strong> "saberes e sabores", aplicando a transmissão <strong>de</strong><br />

conhecimentos, tradições e experiências. Para o efeito, propõe-se<br />

a criação <strong>de</strong> uma cesta <strong>de</strong> "saberes e sabores" composta por várias<br />

ferramentas que versam sobre estes dois eixos.<br />

Âmbito Regional/ Locais <strong>de</strong> Atuação: mercados municipais do<br />

Algarve<br />

Público: comunida<strong>de</strong> local + comunida<strong>de</strong> escolar (pré-escolar, 1º<br />

ciclo e 2ºciclo)<br />

Saberes - a título ilustrativo:<br />

. A partilha <strong>de</strong> tradições sobre os produtos comercializados nos<br />

mercados.<br />

. Oficinas criativas <strong>de</strong> saberes<br />

. A roda dos alimentos<br />

Sabores -a título ilustrativo:<br />

. Promoção <strong>de</strong> alimentação saudável e equilibrada - conhecendo<br />

os alimentos em contexto <strong>de</strong> banca.<br />

. Oficinas culinárias<br />

. Oficinas sensoriais<br />

Resultado: No final da implementação da proposta - preten<strong>de</strong>-se<br />

ter um conjunto <strong>de</strong> ferramentas i<strong>de</strong>ntificadas e que compõem a<br />

referida cesta para ser aplicada e/ou implementada em qualquer<br />

mercado a nível nacional.<br />

Po<strong>de</strong> ser aplicado aos saberes e sabores a ótica da agricultura no<br />

contexto da comercialização (método <strong>de</strong> sementeiras e forma <strong>de</strong><br />

produção <strong>de</strong> frutas e legumes).<br />

Investimento 150.000,00 euros.<br />

Período: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

534


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 450<br />

TÍTULO<br />

Cultura - Roteiros<br />

DESCRIÇÃO Criar uma rota <strong>de</strong> moinhos <strong>de</strong> água no Alto Minho.<br />

Esta proposta tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

50 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

535


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 411<br />

TÍTULO<br />

Guia turístico <strong>de</strong> arte nova<br />

DESCRIÇÃO Promoção do património nacional, suas raízes, artes e cultura,<br />

através da Arte Nova, uma das imagens <strong>de</strong> marca dos municípios<br />

<strong>de</strong> Aveiro e Ílhavo.<br />

Criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um guia turístico da Arte Nova sob<br />

a forma <strong>de</strong> roteiro.<br />

É apresentado ao turista em forma <strong>de</strong> mapa, com o edificado<br />

existente assinalado, em papel impresso.<br />

O guia é ainda <strong>de</strong>senvolvido sob a forma <strong>de</strong> website e aplicação<br />

para telemóvel. Desta forma, temos uma aplicação que permite<br />

mostrar ao turista os edifícios a visitar, localizados num mapa<br />

digital com a tecnologia “Google Maps”. Cada edifício é ainda<br />

i<strong>de</strong>ntificado com um QR co<strong>de</strong> colocado no seu exterior, <strong>de</strong> forma<br />

a não interferir com a fachada, mas <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r dar a<br />

conhecer mais sobre o edifício, através da busca online<br />

automática.<br />

A produção <strong>de</strong>ste guia serve a divulgação da Arte Nova não só a<br />

nível nacional mas também a nível internacional, promovendo o<br />

melhor do nosso país.<br />

Aveiro é a cida<strong>de</strong> que concentra mais e melhores exemplares <strong>de</strong><br />

fachadas Arte Nova – são os emblemáticos edifícios <strong>de</strong>bruçados<br />

sobre o canal central, um dos postais da cida<strong>de</strong>.<br />

A expressão <strong>de</strong> Aveiro no movimento Arte Nova é tal que a<br />

cida<strong>de</strong> foi incluída no "Réseau Art Nouveau", seleto grupo <strong>de</strong> 20<br />

cida<strong>de</strong>s no mundo.<br />

Outras cida<strong>de</strong>s nesta re<strong>de</strong> são Barcelona, Bruxelas, Budapeste,<br />

Glasgow, Helsínquia, Havana, Tiblissi ou Viena.<br />

A Arte Nova é um acontecimento cultural europeu. Emergiu na<br />

viragem do século XIX para o XX, impulsionada por uma ânsia <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>alismo estético, explorando as possibilida<strong>de</strong>s<br />

oferecidas pelos novos materiais e pelas novas tecnologias<br />

industriais, em conjugação com a aspiração <strong>de</strong> beleza e o extremo<br />

zelo com todos os <strong>de</strong>talhes.<br />

É em 1904 que irrompe em Aveiro uma interpretação local do<br />

movimento Arte Nova, concentrada nos aspectos <strong>de</strong>corativos das<br />

fachadas. A burguesia tradicional e alguns aveirenses regressados<br />

do Brasil on<strong>de</strong> tinham feito fortuna são os gran<strong>de</strong>s<br />

impulsionadores do que foi visto como uma vaga <strong>de</strong> prosperida<strong>de</strong><br />

e ostentação. Uma das expressões particulares da Arte Nova em<br />

Aveiro é a muito elaborada produção das telhas que cobrem as<br />

536


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

casas.<br />

Quase todas as casas da burguesia aveirense construídas nas três<br />

primeiras décadas do século XX têm expressão em Arte Nova,<br />

nem que seja apenas pela forma das telhas. Mas, quase sempre, a<br />

tendência sobressai em toda a fachada. E, neste caso, com uma<br />

outra marca local: o uso <strong>de</strong> azulejos, frequentemente com cores<br />

exuberantes.<br />

Francisco Augusto da Silva Rocha é o arquiteto mais influente na<br />

difusão da Arte Nova em Aveiro, assinando uma parte<br />

consi<strong>de</strong>rável das casas construídas naquelas décadas iniciais do<br />

século XX. Silva Rocha foi, ao longo <strong>de</strong> 40 anos, professor e<br />

diretor da Escola <strong>de</strong> Desenho Industrial <strong>de</strong> Aveiro, influenciando<br />

<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> jovens <strong>de</strong>senhadores e arquitetos. Ernesto Korrodi,<br />

Jaime Inácio dos Santos e José <strong>de</strong> Pinho são alguns dos nomes<br />

importantes na difusão da Arte Nova em Aveiro.<br />

Aveiro<br />

1. Antiga Capitania do Porto <strong>de</strong> Aveiro<br />

2. Monumento à Liberda<strong>de</strong> - Praça Melo Freitas<br />

3. Farmácia Ala - Praça Melo Freitas<br />

4. Antiga Cooperativa Agrícola - Rua João Mendonça n.º 5-7<br />

5. Edifício da Região Turismo Centro - Rua João Mendonça n.º 8<br />

6. Museu da Cida<strong>de</strong> - Rua João Mendonça n.º 11-13<br />

7. Casa dos Ovos-moles - Rua João Mendonça n.º 24-25<br />

8. Museu da Arte Nova (Casa Major Pessoa) - Rua Barbosa<br />

Magalhães nºs 9-11 e Travessa do Rossio<br />

9. Casa do Rossio - Largo do Rossio nºs 3-4<br />

10. Casa - Rua João Afonso n.º 6<br />

11. Restaurante - Pensão Ferro - Rua Tenente Resen<strong>de</strong> nº 30<br />

12. Edifício do Cais - Travessa <strong>de</strong> São Gonçalinho n.º 34<br />

13. Edifício dos Lírios - Rua Antónia Rodrigues n.º 87<br />

14. Edifício das Quatro Estações - Rua Manuel Firmino n.º 47-<br />

49<br />

15. Residência do Arquiteto Francisco Silva Rocha - Rua do<br />

Carmo n.º 12-14<br />

16. Bar do Hotel "As Américas" - Rua Eng.º Von Haff<br />

17. Edifício do Centro Comunitário da Vera Cruz - Rua <strong>de</strong> Sá n.º<br />

3<br />

18. Edifício Francisco Rebelo dos Santos - Rua Cândido dos Reis<br />

n.º 146<br />

19. Edifício da Sapataria Miguéis - Rua <strong>de</strong> Coimbra n.º 1-3<br />

20. Edifício da Testa & Amadores -Rua Eça <strong>de</strong> Queirós/Av.ª<br />

537


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Santa Joana<br />

21. Edifício da Antiga Sapataria Leitão - Rua Eça <strong>de</strong> Queirós/Av.ª<br />

Santa Joana<br />

22. Edifício do Tribunal <strong>de</strong> Menores - Rua Eça <strong>de</strong> Queirós n.º 13-<br />

15<br />

23. Fontanário das Cinco Bicas - Largo Eça <strong>de</strong> Queirós<br />

24. Edifício da Casa Amarela - Avenida Araújo e Silva n.º 30<br />

25. Coreto do Parque Municipal Infante D. Pedro - Avenida<br />

Araújo e Silva<br />

26. Edifício do Antigo Hospital <strong>de</strong> Aveiro - Avenida Artur Ravara<br />

27. Edifício da AMRIA - Rua Capitão Souza Pizarro n.º 60<br />

28. Edifício da Fundação João Jacinto <strong>de</strong> Magalhães - Rua José<br />

Rabumba,nº 56<br />

29. Edifício Florentino Vicente Ferreira - Rua José Rabumba n.º<br />

26-28<br />

Ílhavo<br />

Vila Africana - Rua Vasco da Gama, nº 135<br />

Vila Vieira - Rua Dr. Fre<strong>de</strong>rico Cerveira<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 60.000, consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos, a conceção e edição do roteiro em<br />

formato analógico, a implementação da plataforma online <strong>de</strong><br />

gestão com os aplicativos necessários e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

538


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 606<br />

TÍTULO<br />

Carroças do barlavento<br />

DESCRIÇÃO Reabilitar as antigas "carroças" que faziam os percursos entre as<br />

zonas urbanas e as praias no/<strong>de</strong>s<strong>de</strong> início do século XX que<br />

entretanto <strong>de</strong>sapareceram para dar lugar aos autocarros.<br />

Este é um património que <strong>de</strong>veria ser "recuperado" e revivido,<br />

aproveitando-o como atração turística e histórica.<br />

Investimento 100.000,00 euros.<br />

Período: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

539


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 447<br />

TÍTULO<br />

Debates filosóficos - Filosofia para crianças<br />

DESCRIÇÃO Uma das gran<strong>de</strong>s questões na aprendizagem atual e nos sistemas<br />

<strong>de</strong> ensino é a pouca presença <strong>de</strong> espírito crítico e <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate. As<br />

crianças apren<strong>de</strong>m essencialmente numa relação biunívoca com<br />

os professores e, regra geral, é dado pouco espaço para o<br />

encontro e <strong>de</strong>bate <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias entre pares, fazendo com que as<br />

crianças, quando adultos, tenham uma resistência gran<strong>de</strong> à<br />

partilha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias e ao <strong>de</strong>bate. Apren<strong>de</strong>r a contrarieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>bater<br />

i<strong>de</strong>ias teóricas e práticas, <strong>de</strong>veria ser, assim, praticada <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

tenra ida<strong>de</strong>. O que se propõe neste projeto é, então, criar grupos<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>bate nas escolas, chamados <strong>de</strong>bates locais.<br />

Em cada concelho, com o apoio dos professores <strong>de</strong> Filosofia e<br />

outros interessados, criar-se-ia uma competição que levaria os<br />

vencedores a uma final distrital.<br />

Esta proposta po<strong>de</strong>ria servir como piloto para uma competição<br />

nacional que pu<strong>de</strong>sse, nas várias faixas etárias, <strong>de</strong>spertar para a<br />

extrema importância da partilha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, do "confronto" <strong>de</strong><br />

pontos <strong>de</strong> vista e da arte <strong>de</strong> raciocinar e argumentar, pois<br />

argumentando se organiza, a estrutura e linhas <strong>de</strong> raciocínio e <strong>de</strong><br />

construção do pensamento crítico.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

50 mil euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

540


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 497<br />

TÍTULO<br />

Pinta Arte<br />

DESCRIÇÃO Ateliers <strong>de</strong> pintura e <strong>de</strong>senho e expressão artística na expectativa<br />

<strong>de</strong> fomentar novas aptidões artísticas e promover a arte como<br />

terapia e forma <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s artísticas.<br />

Incentivar os amantes <strong>de</strong> arte para cultivar valores artísticos e ter<br />

a arte como via <strong>de</strong> expressão.<br />

Objectivo <strong>de</strong> requalificação pessoal e profissional para indivíduos<br />

que se encontram em fase <strong>de</strong> interculturalida<strong>de</strong> à procura <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s e ferramentas artísticas.<br />

Prevê-se que o investimento a afetar a este projeto não<br />

ultrapasse os 30000,00€, sendo que o prazo <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

541


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 496<br />

TÍTULO<br />

Museu da Magia Portugal<br />

DESCRIÇÃO O já existente museu da magia Portugal reúne um vasto espólio<br />

<strong>de</strong> magia , passando por livros datados <strong>de</strong> 1600 até à época.<br />

Posters antigos,fotos exclusivas e um aparato <strong>de</strong><br />

magia/ilusionismo únicos em Portugal e no Mundo.<br />

O museu da magia ao longo do tempo procura espólio perdido,<br />

inventaria o artigo e expõe. Também faz parte do projecto a<br />

recolha biográfica <strong>de</strong> mágicos /ilusionistas do passado e a<br />

partilha da sua vida artística.<br />

A i<strong>de</strong>ia do Museu da Magia Portugal é reunir famílias e através<br />

<strong>de</strong> uma visita po<strong>de</strong>r "divertir" com efeitos mágicos.<br />

No museu o conceito passa também pela formação <strong>de</strong> novos<br />

mágicos, juntar família para apren<strong>de</strong>rem a <strong>de</strong>senvolver a<br />

capacida<strong>de</strong> criativa.<br />

Prevê-se que o investimento a afetar a este projeto não<br />

ultrapasse os 30000,00€, sendo que o prazo <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

542


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 475<br />

TÍTULO<br />

"Cruzeiros Culturais do Rio Tejo"- RIO A CIMA... RIO A<br />

BAIXO... PARA A OUTRA MARGEM...<br />

DESCRIÇÃO Esta proposta que requer um estudo aprofundado sobre a<br />

navegabilida<strong>de</strong> do rio Tejo entre duas regiões tem como objectivo<br />

trazer do passado para o presente as memórias do que foi em<br />

tempos a navegação das embarcações "Tradicionais do rio Tejo" e<br />

a sua importância no comércio e transporte <strong>de</strong> mercadorias que<br />

por essa via realizaram entre Espanha e Lisboa.<br />

A proposta apresentada tem como objectivo a realização <strong>de</strong><br />

"Cruzeiros Culturais do Rio Tejo" - Rio a cima... Rio a baixo...<br />

Para a outra margem... com duas embarcações tradicionais que<br />

permitam transportar dois grupos <strong>de</strong> pessoas num máximo <strong>de</strong> 6 a<br />

8 pessoas por embarcação, abrangendo inicialmente dois<br />

Distritos (Portalegre) e (Santarém), nomeadamente entre a<br />

Barca da Amieira (Concelho <strong>de</strong> Nisa) e Gavião (Concelho <strong>de</strong><br />

Gavião) ambos do (Distrito <strong>de</strong> Portalegre) até Vila Nova da<br />

Barquinha envolvendo também os Concelhos <strong>de</strong> Mação,<br />

Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha, (Distrito <strong>de</strong><br />

Santarém).<br />

A finalida<strong>de</strong> da realização <strong>de</strong>stes "Cruzeiros Culturais do rio Tejo"<br />

serve não só para trazerem as memórias do passado mas também<br />

para permitirem a <strong>de</strong>gustação e apresentação <strong>de</strong> produtos<br />

regionais, nomeadamente: Vinhos, Azeites, enchidos, queijos e<br />

mel da região, envolvendo os Concelhos abrangidos.<br />

Po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>finidos para estes "Cruzeiros Culturais do Tejo"<br />

três percursos, Pequeno, Médio e Longo curso a saber:<br />

- 1º - Barca da Amieira (Concelho <strong>de</strong> Nisa) até à Barragem <strong>de</strong><br />

Belver / Ortiga (Concelhos <strong>de</strong> Gavião e Mação);<br />

- 2º - Barragem <strong>de</strong> Belver / Ortiga (Concelhos <strong>de</strong> Gavião e<br />

Mação) até Rossio ao Sul do Tejo (Concelho <strong>de</strong> Abrantes);<br />

- 3º - Rossio ao Sul do Tejo (Concelho <strong>de</strong> Abrantes) até Vila<br />

Nova da Barquinha (Concelho <strong>de</strong> Abrantes, Constância e Vila<br />

Nova da Barquinha).<br />

Durante estes percursos dos "Cruzeiros Culturais do Rio Tejo"<br />

(Descidas <strong>de</strong> embarcações tradicionais no rio Tejo) po<strong>de</strong>rão ser<br />

543


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

programadas paragens obrigatórias nas diversas localida<strong>de</strong>s /<br />

Concelhos envolvidos para efectuar visitas culturais aos locais<br />

históricos, conhecer e saborear a gastronomia local através <strong>de</strong><br />

parcerias com restaurantes a<strong>de</strong>rentes e pernoitar se for<br />

necessário nos locais on<strong>de</strong> exista Turismo <strong>de</strong> Habitação.<br />

Estes percursos também permitem conhecer os seus afluentes<br />

(Rios e Ribeiras), <strong>de</strong>scobrir a fauna, observar a natureza,<br />

conhecer as artes tradicionais da pesca, as praias fluviais,<br />

promover activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> lazer, realizar caminhadas e outros<br />

Eventos. Nas áreas das energias po<strong>de</strong>m-se realizar visitas à<br />

Barragem <strong>de</strong> Belver / Ortiga (Energia Hidroeléctrica), Central<br />

Termoeléctrica do Pego (Carvão) e nas energias renováveis as<br />

energias eólicas existentes em Envendos (Mação). Na área do<br />

Património Histórico três visitas a não per<strong>de</strong>r: Castelo <strong>de</strong> Belver<br />

(Gavião), Castelo <strong>de</strong> Abrantes (Abrantes) e Castelo <strong>de</strong> Almourol<br />

(Vila Nova da Barquinha).<br />

Para a concretização da proposta em projecto são necessárias<br />

duas embarcações com características aos "Avieiros" ou outras<br />

"Embarcações tradicionais do Tejo" que permitem a realização<br />

<strong>de</strong>stes "Cruzeiros Culturais do Tejo" e que sejam navegáveis nas<br />

águas do Tejo, tendo em conta que alguns locais são <strong>de</strong> difícil<br />

acesso e que sejam apropriados para transportar num máximo <strong>de</strong><br />

6 a 8 pessoas por embarcação, duas carrinhas <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong> 9<br />

lugares com reboque para <strong>de</strong>slocação dos barcos e pessoal, 1<br />

viatura 4x4 para transporte <strong>de</strong> equipamentos e apoio aos barcos,<br />

dois motores apropriados aos barcos mais um <strong>de</strong> reserva, coletes<br />

e acessórios <strong>de</strong> segurança para as <strong>de</strong>scidas entre outros<br />

equipamentos a estudar.<br />

Tendo em conta que esta proposta passe à fase seguinte e que<br />

seja submetida a votação Nacional e os percursos seleccionados<br />

sejam aprovados e apoiados, po<strong>de</strong>-se propor num próximo<br />

Orçamento Participativo a apresentação <strong>de</strong> uma nova proposta a<br />

apresentar e alargar a outros Concelhos entre Espanha e Lisboa.<br />

No inicio da minha proposta a que <strong>de</strong>i o titulo <strong>de</strong> "Cruzeiros<br />

Culturais do Tejo" - Rio a cima... Rio a baixo... Para a outra<br />

margem... <strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong> ter existido até a alguns anos atrás<br />

um barqueiro conhecido pelo "Ti Vitorino" que viveu a sua vida<br />

544


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

nos barcos e da pesca e que tinha uma barca em Alvega<br />

(Abrantes) on<strong>de</strong> efectuou ao longo <strong>de</strong> muitos anos a travessia do<br />

rio Tejo, transportando pessoas e gado, fazendo a ligação à<br />

Estação <strong>de</strong> Alvega / Ortiga dos Caminhos <strong>de</strong> Ferro (C.P.) e<br />

respectiva carreira ao Concelho <strong>de</strong> Mação e vice-versa <strong>de</strong><br />

estudantes <strong>de</strong> Mação e Ortiga para o colégio em Alvega. É por<br />

esse motivo que também pretendo homenagear este barqueiro e<br />

a sua barca mantendo a tradição <strong>de</strong>stes Barcos em Alvega para a<br />

realização dos "Cruzeiros Culturais do Tejo" e para manter a<br />

tradição e a cultura <strong>de</strong> um povo que viveu a sua vida como eu ali<br />

vivi tão perto, mantendo a travessia do "Tejo" para a outra<br />

margem... organizando os "Cruzeiros Culturais do Tejo".<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 100 mil euros<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

545


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 495<br />

TÍTULO<br />

Diz-me Quem Sou e Dir-te-ei Como Pensas<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma feira mensal <strong>de</strong> artesanato, workshops e<br />

produtos típicos do país <strong>de</strong> origem <strong>de</strong> refugiados e imigrantes<br />

on<strong>de</strong> estes possam apresentar o seu país e contribuir para a<br />

<strong>de</strong>sconstrução <strong>de</strong> preconceitos e valorização da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

coletiva <strong>de</strong>sta população. Por outro lado, esta feira seria um meio<br />

<strong>de</strong> sensibilização e aproximação da comunida<strong>de</strong> local.<br />

Além disso, estes eventos presenciais po<strong>de</strong>m ser uma forma <strong>de</strong><br />

potenciar a troca <strong>de</strong> serviços e, i<strong>de</strong>almente, uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

emprego para refugiados e imigrantes.<br />

Prevê-se que o investimento a afetar a este projeto não<br />

ultrapasse os 24.000,00€, sendo que o prazo <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

546


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 494<br />

TÍTULO<br />

Ruído Corporal<br />

DESCRIÇÃO A dança po<strong>de</strong> ser um mecanismo agregador no seio da<br />

comunida<strong>de</strong>. Esta proposta tem por objetivo levar vários estilos<br />

<strong>de</strong> dança aos municípios menos povoados do interior do nosso<br />

país. Pôr a comunida<strong>de</strong> local em contacto com a música, que é<br />

por si só, uma forma <strong>de</strong> divulgar a música e a dança a pessoas que<br />

têm pouco contacto com movimentos ligados às danças artísticas<br />

contemporâneas. Vários estudos revelam que a dança po<strong>de</strong><br />

funcionar como um mecanismo facilitador do bem-estar físico e<br />

psicológico dos cidadãos. A transmissão <strong>de</strong>stas sonorida<strong>de</strong>s<br />

provoca uma vonta<strong>de</strong> extra <strong>de</strong>, por um lado, incitar à prática <strong>de</strong><br />

exercício físico e, por outro, juntar a isso a expressão <strong>de</strong>sses<br />

mesmos sentimentos através <strong>de</strong> um cativante ruído corporal.<br />

Prevê-se que o investimento a afetar a este projeto não<br />

ultrapasse os 75.000,00€, sendo que o prazo <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

547


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 493<br />

TÍTULO<br />

Oficina Móvel<br />

DESCRIÇÃO Este projeto tem como objetivo levar a cultura e os recursos<br />

culturais, ao interior do país, região esta com défice <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s, falta <strong>de</strong> aproveitamento da matéria disponível.<br />

Desta forma, há uma promoção da cultura capaz <strong>de</strong> fixar as<br />

pessoas nesses municípios do interior. Para que este projeto seja<br />

exequível seria necessário um meio <strong>de</strong> transporte equipado com o<br />

material necessário para a área que se vai inserir. Por exemplo,<br />

para ensinar música levava-se uma panóplia <strong>de</strong> instrumentos<br />

musicais e pessoal formado na área. O mesmo se aplica a<br />

qualquer área que se queira introduzir.<br />

Prevê-se que o investimento a afetar a este projeto não<br />

ultrapasse os 50000,00€, sendo que o prazo <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

548


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 500<br />

TÍTULO<br />

Netos e avós<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> oficinas <strong>de</strong> teatro que juntem idosos e jovens. Sendo o<br />

principal objetivo a partilha <strong>de</strong> experiências <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> ambas as<br />

partes com o propósito <strong>de</strong> promover a igualda<strong>de</strong> entre gerações.<br />

Com alunos/ integrantes <strong>de</strong> cursos (profissionais ou do ensino<br />

superior) ou grupos <strong>de</strong> teatro (escolas ou associações) que se<br />

<strong>de</strong>slocariam mensalmente a lares para uma aula <strong>de</strong> teatro<br />

conjunta. Com exercícios que estimulassem a cooperação entre<br />

os mesmos.<br />

- Forças: Partilha <strong>de</strong> experiências <strong>de</strong> vida;<br />

- Oportunida<strong>de</strong>s: Criação <strong>de</strong> laços e aprendizagens<br />

intergeracionais;<br />

- Ameaças: A não recetivida<strong>de</strong> por parte dos possíveis<br />

intervenientes;<br />

- Fraquezas: Falta <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são.<br />

Prevê-se que o investimento neste projeto não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r os<br />

50000,00€, tendo em conta os meios e recursos a afetar. O<br />

período <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

549


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 477<br />

TÍTULO<br />

Publicida<strong>de</strong> em azulejos pelas estradas <strong>de</strong> Portugal<br />

DESCRIÇÃO Inventariar, catalogar, restaurar e conservar os painéis <strong>de</strong> azulejos<br />

publicitários que se encontram nas casas, muros e afins que<br />

orlam as estradas do país.<br />

Estes painéis publicitários <strong>de</strong> azulejo fazem parte da história da<br />

comunicação, são marcos <strong>de</strong> um tempo da publicida<strong>de</strong>, por isso,<br />

por estarem na memória social, fazem parte da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

cultural, são um património que a passagem do tempo tem<br />

consagrado.<br />

As fases do projeto po<strong>de</strong>m ser estas: inventários - fazê-lo com a<br />

colaboração das autarquias locais; catalogar e criar um website<br />

para dar a conhecer e georeferenciar os painéis; restaurar e<br />

conservar - utilizar as técnicas <strong>de</strong> conservação e restauro para<br />

preservar este património.<br />

Áreas <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong>: criar e formar recursos humanos nas<br />

áreas da conservação e restauro.<br />

Ciência e tecnologia: envolver a comunida<strong>de</strong> técnica e científica<br />

para utilizar os materiais mais inovadores da conservação e<br />

restauro.<br />

Criar a rota dos painéis através da website.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 200.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

550


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 474<br />

TÍTULO<br />

Os Cirios e as suas Memórias<br />

DESCRIÇÃO Cirios- manifestação cultural cujas origens se per<strong>de</strong>m na<br />

memória dos tempos. Um conjunto <strong>de</strong> localida<strong>de</strong>s do concelho <strong>de</strong><br />

Alenquer <strong>de</strong>tem uma tradição cuja particularida<strong>de</strong>s é um misto<br />

<strong>de</strong> paganismo versus religiosida<strong>de</strong>s em épocas pré-<strong>de</strong>terminadas<br />

mobilizam-se diversas populações num acto <strong>de</strong> <strong>de</strong>voção que os<br />

encaminha para Moita dos Ferreiros, local on<strong>de</strong> a manifestação<br />

religiosa é mais exacerbada. Antes organiza-se os peregrinos em<br />

tratores (antes usava-se cavalos e juntas <strong>de</strong> bois para transportar<br />

os populares ). Pagavam-se assim promessas pela concessão <strong>de</strong><br />

benesses, motivados pelas boas colheitas e outras <strong>de</strong> indole mais<br />

pessoal.<br />

Este projeto tem como objetivo criar conteúdos que façam<br />

referência a outros Círios do Município <strong>de</strong> Alenquer, os Círios<br />

<strong>de</strong> Geral<strong>de</strong>s à Senhora da Pieda<strong>de</strong> da Merceana, o <strong>de</strong> Labrugeira<br />

a S. Jorge e o <strong>de</strong> Vila Chã à Senhora da Misericórdia <strong>de</strong> Moita<br />

dos Ferreiros, para expor num local a i<strong>de</strong>ntificar.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 55.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

551


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 479<br />

TÍTULO<br />

Centro <strong>de</strong> Recursos <strong>de</strong> Memória e da Música<br />

DESCRIÇÃO Objetivos: Preservação e transmissão das tradições e<br />

musicalida<strong>de</strong> do território.<br />

Processo: Recolha da oralida<strong>de</strong>, costumes, tradições, trajes,<br />

mitos, lendas e outros saberes i<strong>de</strong>ntitários do território.<br />

Recolha da música tradicional do território e processos <strong>de</strong><br />

construção e execução <strong>de</strong> instrumentos tradicionais. A recolha<br />

será feita através <strong>de</strong> IPSS, Associações locais, Universida<strong>de</strong>s<br />

séniores, grupos <strong>de</strong> música tradicional, artesãos, centros locais,<br />

entida<strong>de</strong>s religiosas, arquivos municipais, arquivos <strong>de</strong> imprensa<br />

local, entre outros.<br />

Parceiros para tratamento da informação recolhida: historiadores<br />

locais, Universida<strong>de</strong> da Beira Interior, Instituto Politécnico <strong>de</strong><br />

Castelo Branco, Centro Cultural Raiano.<br />

Parceiros Funcionais: Estado português (financiamento) e<br />

Município <strong>de</strong> Idanha-a-Nova (disponibilização <strong>de</strong> espaço físico).<br />

Produtos Finais: Disponibilização dos conteúdos recolhidos e<br />

tratados em ambiente físico e online, com o objetivo <strong>de</strong> preservar<br />

e transmitir envolvendo as escolas, procurando também a<br />

inovação nos processos <strong>de</strong> transmissão, aproveitando as novas<br />

diretivas do Ministério da Educação.<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: Cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando a recolha <strong>de</strong><br />

conteúdos, a implementação <strong>de</strong> plataforma digital e divulgação<br />

<strong>de</strong> resultados;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

552


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 481<br />

TÍTULO<br />

Rotas pelas artes e ofícios<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma rota focada na reabilitação das artes e ofícios<br />

nomeadamente: Olaria, Restauro, Enca<strong>de</strong>rnação, Papel<br />

Artesanal, Cestaria, Tecelagem, Latoaria, Ferreiro, etc. Através<br />

da reabilitação física <strong>de</strong> alguns espaços, estruturas, oficinas<br />

localizadas pelos vários concelhos/freguesias e também no seu<br />

apetrechamento ao nível <strong>de</strong> equipamentos e materiais e restantes<br />

recursos necessários para o seu funcionamento.<br />

Por outro lado estes espaços/oficinas funcionarão para a<br />

formação <strong>de</strong> adultos, não só e apenas para os seus beneficiários<br />

diretos, mas também para os próprios dinamizadores.<br />

Para a sua divulgação, promoção, conhecimento dos diversos<br />

locais a funcionar é criada uma aplicação digital para dispositivos<br />

móveis permitindo <strong>de</strong>ssa forma ter os vários locais assinalados e<br />

os respetivos contactos.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

200 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

553


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 482<br />

TÍTULO<br />

Sobral <strong>de</strong> São Miguel - al<strong>de</strong>ia museu - Um museu vivo<br />

DESCRIÇÃO Sobral <strong>de</strong> São Miguel, al<strong>de</strong>ia da re<strong>de</strong> "Al<strong>de</strong>ias do Xisto", é uma<br />

al<strong>de</strong>ia viva, com potencial turístico. As suas vivências, o<br />

património cultural e natural transformam a al<strong>de</strong>ia num museu<br />

vivo. Este projeto promove o conhecimento ancestral através <strong>de</strong><br />

várias "experiências" e preten<strong>de</strong> promover a região. Preservar a<br />

cultura quer material, quer imaterial <strong>de</strong> uma zona que por si só<br />

tem caraterísticas muito parecidas. O projeto preten<strong>de</strong> preservar<br />

a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma al<strong>de</strong>ia viva, uma Al<strong>de</strong>ia Museu. Museu insitu,<br />

uma al<strong>de</strong>ia que apresenta uma comunida<strong>de</strong> viva que<br />

preserva as tradições culturais ancestrais.<br />

Este projeto preten<strong>de</strong> perpetuar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste povo,<br />

mostrando-a não só aos visitantes, mas também transmiti-la às<br />

gerações vindouras;<br />

Al<strong>de</strong>ias museu: Sobral <strong>de</strong> São Miguel, São Jorge da Beira e Vi<strong>de</strong>.<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: Cerca <strong>de</strong> 150.000;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 2 anos.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

554


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 483<br />

TÍTULO<br />

Rotas sensoriais<br />

DESCRIÇÃO A presente proposta preten<strong>de</strong> criar rotas <strong>de</strong> sabores, como um<br />

veículo cultural simbólico, potenciando experiências intra e<br />

interculturais e conhecimentos múltiplos da região, consi<strong>de</strong>rando<br />

o valor das suas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s e respetivas singularida<strong>de</strong>s como<br />

dimensão estratégica para o <strong>de</strong>senvolvimento local.<br />

O intuito <strong>de</strong>ste projecto é a criação <strong>de</strong> percursos sensoriais ,<br />

geradores <strong>de</strong> narrativas <strong>de</strong> fruição da região, personalizáveis,<br />

ancorados em experiências sensoriais e gastronómicas,<br />

permitindo ao utilizador captar signi cados enraizados nas<br />

tradições locais, acrescentando-lhes novas interpretações<br />

contemporâneas.<br />

Face ao dé ce <strong>de</strong> consensos nas abordagens e sistematizações da<br />

comida como sistema <strong>de</strong> comunicação e parte ativa da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

cultural, preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver mo<strong>de</strong>los interativos capazes <strong>de</strong><br />

ativar uma melhor compreensão e utilização da unida<strong>de</strong><br />

territorial, potenciando o diálogo e a interação entre os vários<br />

agentes sociais e económicos.<br />

Preten<strong>de</strong>mos contribuir para potenciar conhecimentos múltiplos<br />

do território e as suas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s locais, ancorados em<br />

experiências sensoriais gastronómicas.<br />

O objectivo é auxiliar o utilizador a usufruir da região/das cida<strong>de</strong>s<br />

no seu contexto imediato e, simultaneamente, contribuir para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da economia local, aliando as suas opções <strong>de</strong><br />

índole gastronómica a outros polos <strong>de</strong> atração da cida<strong>de</strong>, como a<br />

restante oferta cultural e <strong>de</strong> serviços.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 18 meses e um investimento <strong>de</strong> 50<br />

mil Euros.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

555


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 484<br />

TÍTULO<br />

Amigos do Mundo<br />

DESCRIÇÃO Proposta: Promover ativida<strong>de</strong>s interculturais a volta do lema “ser<br />

amigo do mundo” . Ser amigo do mundo significa ser solidário,<br />

promover os direitos humanos, cuidar socialmente, proteger o<br />

ambiente, participar no diálogo intercultural e inter-religioso,<br />

promover a paz, a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> género e muito mais. Ser amigo<br />

do mundo é uma forma <strong>de</strong> realizar o slogan “pensar globalmente<br />

ao atuar localmente”. Ser amigo do mundo significa reconhecer<br />

que a amiza<strong>de</strong> não tem limites, porque não precisa <strong>de</strong> ser baseada<br />

unicamente nas afinida<strong>de</strong>s – naquilo que partilhamos em termos<br />

<strong>de</strong> religião, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, nacionalida<strong>de</strong>, etnicida<strong>de</strong>, interesses,<br />

lazer – po<strong>de</strong> se basear no simples facto <strong>de</strong> sermos coabitantes do<br />

planeta. Ser amigo do mundo é aceitar o convite <strong>de</strong> sair da zona<br />

do conforto para interagir com pessoas que são diferentes e que<br />

não partilhem as mesmas i<strong>de</strong>ias, hábitos, religião e cultura. É<br />

uma abordagem que vai além da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> ter tolerância para com<br />

o “outro” – porque ser amigo do mundo não reconhece que haja<br />

um “outro” no sentido <strong>de</strong> que somos todos habitantes do planeta<br />

– e neste sentido partilhamos um <strong>de</strong>stino comum.<br />

Ser amigo do mundo não significa tolerar o “outro”, que acaba<br />

por ter um cariz paternalista. Ser amigo do mundo significa<br />

<strong>de</strong>senvolver abertura e curiosida<strong>de</strong> para conhecer melhor os<br />

hábitos, as práticas, as línguas, as religiões, as danças, as<br />

culinárias, as crenças, as artes e, ao longo do tempo, os sonhos e<br />

os medos <strong>de</strong> outras pessoas com quem partilhamos a cida<strong>de</strong>, o<br />

bairro, o local do trabalho, a rua. Ser amigo do mundo traduzir-se<br />

ia em ser um participante ativo em variadíssimas ativida<strong>de</strong>s,<br />

promovidas por instituições, associações e também indivíduos<br />

que quisessem contribuir para algo muito mais estimulante do<br />

que a tolerância, seria contribuir para uma celebração do nosso<br />

património social e cultural. O objetivo é <strong>de</strong> se criar empatias e<br />

pontes entre diferentes grupos sociais que não estão<br />

habitualmente em contacto uns com os outros, fazendo um apelo<br />

à abertura e à aventura, à <strong>de</strong>scoberta e ao divertimento.<br />

Ser amigo do mundo será uma forma <strong>de</strong> se criar uma nova<br />

linguagem e novas práticas à volta da i<strong>de</strong>ia da inclusão social on<strong>de</strong><br />

os ciganos, os migrantes, os refugiados, os sem-abrigo <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong><br />

ser “grupos alvo” e são simplesmente pessoas.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

100 mil Euros<br />

556


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

557


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 605<br />

TÍTULO<br />

Casa da música/artes (aproveitando espaços existentes) do<br />

sotavento e do barlavento<br />

DESCRIÇÃO Instalação <strong>de</strong> casa da música como mecanismo <strong>de</strong>scentralizado<br />

do conservatório com o objetivo <strong>de</strong> servir <strong>de</strong> ocupação/ativida<strong>de</strong><br />

complementar e para <strong>de</strong>senvolver o gosto pela música, teatro,<br />

dança e com professores/formadores recrutados pela <strong>de</strong>legação<br />

regional da cultura.<br />

Em alternativa ao espaço físico po<strong>de</strong>ria ser constituida uma<br />

equipa itinerante que percorresse as escolas como apoio extracurricular.<br />

Investimento:150.000,00 euros<br />

Período: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

558


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 488<br />

TÍTULO<br />

Uma serie <strong>de</strong> 40 web documentários produzidos por jovens<br />

realizadores (menos que 35 anos), sobre o Minho<br />

DESCRIÇÃO Este projeto vai organizar 4 concursos anuais na zona do Minho<br />

para produzir 40 web documentários (4 x 10) produzidos por<br />

jovens realizadores (menos que 35 anos), resi<strong>de</strong>ntes no Minho e<br />

sobre o Minho, focando sobre aspetos do património material<br />

(natural e construído) e património imaterial (tradições) e<br />

também novas iniciativas que estão a mudar esta região.<br />

O projeto respon<strong>de</strong> a uma gran<strong>de</strong> carência para jovens do Minho<br />

formados na área do audiovisual que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sair do ensino tem<br />

oportunida<strong>de</strong>s limitados para praticar a sua profissão.<br />

Em termos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conteúdos, nomeadamente<br />

documentários também existem poucos apoios para a produção<br />

audiovisual <strong>de</strong>ste âmbito na região do Minho.<br />

Os apoios existentes na esfera do ICA acabam por envolver<br />

muito poucos produtores baseados no Minho, e a produção<br />

televisiva é também centrada em Lisboa, sobretudo e no Porto.<br />

Ao mesmo tempo o Minho alberga aproximadamente 15-20% da<br />

população nacional e é muito rico em património material e<br />

imaterial e novas dinâmicas e iniciativas que não tem registo<br />

audiovisual e por consequência são pouco conhecidos.<br />

Há muitas áreas e tópicos que po<strong>de</strong>m ser alvos <strong>de</strong> documentários,<br />

mas os assuntos a ser produzido serão <strong>de</strong>cididos pelos júris dos<br />

respetivos concursos, em função da originalida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> dos<br />

projetos a concurso.<br />

Esta iniciativa po<strong>de</strong> ter um gran<strong>de</strong> impacto multiplicador porque<br />

os fundos do orçamento participativo po<strong>de</strong>m ser comparticipadas<br />

pelos 24 municípios da região, as 3 CIMs – do Alto Minho,<br />

Cávado e Ave. Também po<strong>de</strong>ria ter envolvimento <strong>de</strong> um<br />

operador <strong>de</strong> televisão.<br />

As <strong>de</strong>cisões dos projetos a ser apoiados será tomadas por júris<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

O projeto po<strong>de</strong> prever um apoio logístico continuo durante o ano<br />

para os jovens realizadores, que po<strong>de</strong>ria ser organizado em<br />

conjunto com os Film Commissions que estão a ser criados nesta<br />

zona, incluindo a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> envolver o Minho Film<br />

Commission.<br />

Análise técnica: Orçamento: 40.000€ e Período <strong>de</strong><br />

concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

559


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Regional<br />

Norte<br />

560


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 491<br />

TÍTULO<br />

MUSEU DA RESISTÊNCIA DO PORTO<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um núcleo museológico bem <strong>de</strong>finido como "Museu<br />

da resistência ao Fascismo " a instalar no edifício em que a se<strong>de</strong><br />

da <strong>de</strong>legação do Porto da PVDE/PIDE/D6S<br />

NB.1- Esta existência <strong>de</strong> promover a educação histórica através<br />

da criação <strong>de</strong> um "Museu da Resistência do Facismo" tem sido<br />

dada a conhecer à população do Porto pelo núcleo da NAM do<br />

Porto ( movimento cívico "não apaguem a memória ")<br />

2- A direção do museu militar do Porto tem aceite as propostas<br />

da NAM que têm levado à prática iniciativas várias: exposições,<br />

<strong>de</strong>bates, visitas guiaras por ex políticos etc.<br />

3- Os locais <strong>de</strong> memória são simbólicos, os símbolos são<br />

fundamentais para preservar a memória da realida<strong>de</strong> passada.<br />

Prevê-se que o investimento a afetar a este projeto não<br />

ultrapasse os 150000,00€, sendo que o prazo <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

561


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 609<br />

TÍTULO<br />

Festa da Nossa Senhora dos Navegantes: quando imagens e<br />

gentes fazem uma romaria sobre as águas<br />

DESCRIÇÃO A Ilha da Culatra tem nesta festa a sua principal manifestação <strong>de</strong><br />

património imaterial. Trata-se <strong>de</strong> uma comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pescadores<br />

e mariscadoras na margem da Ria Formosa.<br />

Não existe nada na comunida<strong>de</strong> que seja reconhecido como<br />

património e <strong>de</strong>vido à sua localização encontram-se numa<br />

situação marginal on<strong>de</strong> nenhuns programas culturais existem.<br />

Com a apresentação <strong>de</strong> registo <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> PCI,<br />

preten<strong>de</strong>-se:<br />

• Dar um veículo positivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local.<br />

• Promover o encontro entre gerações: histórias e<br />

memórias dos mais velhos e transmissão aos mais novos através<br />

<strong>de</strong> programas <strong>de</strong> animação lúdicos.<br />

• Realizar uma exposição <strong>de</strong> fotografias e ví<strong>de</strong>os que seja<br />

itinerante entre os dois concelhos implicados: Olhão e Faro.<br />

• Fazer a divulgação da festa através da publicação bilingue<br />

da festivida<strong>de</strong>. Para uso local, nacional e turístico. Neste sentido<br />

haverá que constituir sua equipa multidisciplinar, com uma<br />

metodologia <strong>de</strong> trabalho participativo com a população local.<br />

As ativida<strong>de</strong>s propostas po<strong>de</strong>rão ainda ser alargadas, se para tal<br />

houver financiamento, com <strong>de</strong>staque para a realização <strong>de</strong> um<br />

filme documentário. A festa que travessa a Ria transportando<br />

imagens religiosas entre a Culatra ( Faro) e Olhão tem gran<strong>de</strong><br />

capacida<strong>de</strong> plástica , etnográfica e paisagística, já que tratamos<br />

<strong>de</strong> uma Romaria feita em barcos e através do leito da Ria.<br />

Investimento 50.000,00 euros.<br />

Período: 18 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

562


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 395<br />

TÍTULO<br />

Ria em revista<br />

DESCRIÇÃO Conceber e realizar um espetáculo musical e teatral (revista) com<br />

um tema abrangente (a ria), tentado reviver revistas da década <strong>de</strong><br />

20, 30 e 40 do século passado - "A Cal<strong>de</strong>irada" (1924), "Ao<br />

Cantar do Galo" (1936), "Molho <strong>de</strong> Escabeche" (1940), que na<br />

altura mereceram aplauso a nível nacional. Os objetivos <strong>de</strong>sta<br />

proposta têm um caráter cultural, gastronómico, <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

regional e pedagógico. Preten<strong>de</strong>ndo fazer renascer tradições<br />

regionais com vista à sua preservação futura. Penso que uma<br />

região com futuro tem que reavivar a sua memória e estimular o<br />

orgulho dos seus naturais. Para a concretização <strong>de</strong>sta proposta<br />

existem entida<strong>de</strong>s interessadas, nomeadamente a área <strong>de</strong> música<br />

do DECA (Departamento <strong>de</strong> Comunicação e Arte) da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro e a Orquestra Filarmónica das Beiras que<br />

preten<strong>de</strong>m associar-se a este projeto.<br />

O projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong> 60<br />

mil euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

563


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 451<br />

TÍTULO<br />

Levantamento <strong>de</strong> todas as alminhas do alto minho<br />

correspon<strong>de</strong>ntes aos <strong>de</strong>z concelhos que os integram<br />

DESCRIÇÃO Criar uma rota <strong>de</strong> visitação. O <strong>de</strong>sejável será a integração <strong>de</strong>sta<br />

rota em plataforma eletrónica.<br />

Esta proposta tem um prazo <strong>de</strong> 24 meses e um valor <strong>de</strong> 75 mil<br />

euros.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

564


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 452<br />

TÍTULO<br />

Apanha do Sargaço<br />

DESCRIÇÃO O projeto preten<strong>de</strong> promover o registo do conhecimento ainda<br />

existente sobre a ativida<strong>de</strong> da apanha do sargaço na costa litoral<br />

norte, atualmente existente num número reduzido <strong>de</strong><br />

comunida<strong>de</strong>s, nomeadamente sobre aspetos históricos,<br />

económicos e técnicas <strong>de</strong> apanha tradicionais nas várias<br />

comunida<strong>de</strong>s, formas <strong>de</strong> tratamento e usos dados ao mesmo.<br />

O registo <strong>de</strong>verá traduzir-se numa exposição itinerante,<br />

elaboração <strong>de</strong> registo audiovisual (incluindo espólio fotográfico) e<br />

edição <strong>de</strong> uma publicação sobre o tema.<br />

Esta proposta tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

90 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

565


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 453<br />

TÍTULO<br />

Rota do Contrabando no Rio Minho<br />

DESCRIÇÃO Já todos nós ouvimos histórias sobre o contrabando <strong>de</strong> produtos e<br />

a fuga <strong>de</strong> pessoas através da fronteira natural do rio Minho (praia<br />

minhota). Nas zonas sub-fronteiriças ao rio Minho, po<strong>de</strong>m-se<br />

reconstruir-se percursos, locais <strong>de</strong> memória e gente que po<strong>de</strong><br />

ainda contar as suas vivências. Tanto por terra, como por rio,<br />

subornando as autorida<strong>de</strong>s para po<strong>de</strong>r trazer géneros em<br />

quantida<strong>de</strong>s não autorizadas. Conseguia-se subsistir agruras <strong>de</strong><br />

uma época castigada pela escassez. Esta recolha urgente, tanto<br />

quanto se po<strong>de</strong>m per<strong>de</strong>r estes testemunhos pelos que os viveram<br />

ou pelos que ouviram contar. A informação recolhida po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>volvida à comunida<strong>de</strong>, através <strong>de</strong> plataformas digitais,<br />

exposições e percursos.<br />

Esta proposta, <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> testemunhos e marcação <strong>de</strong><br />

percursos e sinalética e consequente apresentação em<br />

plataformas digitais e exposições - <strong>de</strong>duz-se, itinerantes - terá<br />

que ter uma duração máxima <strong>de</strong> 24 meses e <strong>de</strong>verá estimar-se<br />

em 120 mil euros.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

566


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 610<br />

TÍTULO<br />

Criação/grupo <strong>de</strong> teatro<br />

DESCRIÇÃO Fortalecimento e enriquecimento cultural passa por ser criado no<br />

concelho ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> teatro que envolvam a criação <strong>de</strong> um<br />

grupo apoiado pelo município com ligação aos agrupamentos<br />

escolares e outras instituições que levem as crianças, jovens e<br />

adultos <strong>de</strong>senvolverem o gosto pelo teatro, com gran<strong>de</strong>s<br />

benefícios para todos os níveis etários. Divertimento para as<br />

crianças, ocupação para os jovens e lazer para os menos jovens.<br />

Diversas vantagens: conhecimento, reforço da auto-estima,<br />

afastamento das a<strong>de</strong>sões à droga, à internet, aos computadores<br />

<strong>de</strong> forma abusiva, enfim com perigos que ameaçam hoje as<br />

nossas crianças e jovens.<br />

Benefício para os menos jovens, articulação entre gerações, troca<br />

<strong>de</strong> experiências, vivências, envolvimento <strong>de</strong> familiares.<br />

O culminar do projeto seria espelhado na apresentação num<br />

festival que po<strong>de</strong>rá chamar-se "festival do teatro" o trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido no grupo. O mês <strong>de</strong> março seria o escolhido, no<br />

centro cultural da localida<strong>de</strong>.<br />

Investimento : 75.000,00 euros<br />

Período: Setembro 2017 a <strong>de</strong>zembro 2019.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

567


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 460<br />

TÍTULO<br />

Contos e lendas transmontanas<br />

DESCRIÇÃO Preten<strong>de</strong>-se com esta proposta <strong>de</strong>senvolver uma coleção <strong>de</strong><br />

contos infantis que retrate uma história ou lenda <strong>de</strong> cada<br />

freguesia (ou união <strong>de</strong> freguesias) dos municípios <strong>de</strong> Bragança e<br />

Vinhais. Num total <strong>de</strong> 39+26 freguesias (ou seja 65 contos), a<br />

construção <strong>de</strong>stes contos <strong>de</strong>ve envolver os agrupamentos <strong>de</strong><br />

escolas <strong>de</strong>stes municípios. As crianças são o maior veículo para<br />

participar na construção das ilustrações <strong>de</strong>stes contos. Preservar<br />

o passado, transmitir no presente e semear para o futuro é a<br />

chave <strong>de</strong>sta i<strong>de</strong>ia on<strong>de</strong> além <strong>de</strong> envolver municípios, envolvem-se<br />

as populações <strong>de</strong>ixando impressa nas mesmas um sentimento <strong>de</strong><br />

valorização das suas raízes.<br />

Esta coleção <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> "criada" e "ilustrada" seria publicada sendo<br />

as crianças envolvidas presenteadas com um exemplar da mesma.<br />

Projeto com investimento <strong>de</strong> 75 mil euros e prazo <strong>de</strong><br />

implementação <strong>de</strong> 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

568


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 461<br />

TÍTULO<br />

Livro sobre o Carregado<br />

DESCRIÇÃO Fazer um levantamento da história do Carregado: marco da<br />

Malaposta; primeira linha <strong>de</strong> caminho <strong>de</strong> ferro em Portugal que<br />

foi Lisboa-Carregado. Vinha e vinho (tradição), comércio e<br />

indústria.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

569


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 498<br />

TÍTULO<br />

Preservar o artesanato<br />

DESCRIÇÃO O objetivo <strong>de</strong>sta proposta é a formação <strong>de</strong> novos artesãos para<br />

perpetuar as nossas tradições. A i<strong>de</strong>ia é proporcionar através dos<br />

saberes dos artesãos mais idosos da nossa região, a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> formação dos mais jovens em áreas como: cestaria, tamancos,<br />

barro, linho, cobre, bordados, ma<strong>de</strong>ira, entre outras. São<br />

exemplos <strong>de</strong> artes artesanais ancestrais, que todos temos a<br />

obrigação <strong>de</strong> promover.<br />

Criar riqueza e permitir que não se perca o conhecimento <strong>de</strong>stas<br />

tradições.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

150 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

570


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 462<br />

TÍTULO<br />

Unida<strong>de</strong> Móvel <strong>de</strong> Promoção Cultural<br />

DESCRIÇÃO Organização <strong>de</strong> uma estrutura supraconcelhia que possa<br />

<strong>de</strong>slocar-se por via <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> móvel que possa percorrer<br />

todas as freguesias, disponibilizando livros, revistas, jogos e<br />

outros recursos potenciadores da cultura, literacia, interação<br />

social.<br />

A proposta visa dar resposta às questões do isolamento e fraco<br />

acesso à cultura nestes meios geográficos, caracterizados pelo<br />

isolamento social e territorial, envelhecimento populacional.<br />

A unida<strong>de</strong> móvel <strong>de</strong>ve ainda estar disponível para a partilha <strong>de</strong><br />

interligações e saberes próprios <strong>de</strong> cada território/freguesia,<br />

tornando-se num agente catalizador <strong>de</strong> saberes e<br />

simultaneamente disseminador <strong>de</strong> experiências.<br />

Orçamento: 90.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

571


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 449<br />

TÍTULO<br />

Encontro <strong>de</strong> embarcações tradicionais no rio minho<br />

DESCRIÇÃO O encontro <strong>de</strong> embarcações tardicionais no rio minho visa a<br />

concretização <strong>de</strong> um evento para divulgação e promoção das<br />

tradições do vale do rio minho - património, usos e saberes das<br />

vivências do rio minho, enquanto património cultural e natural.<br />

Com esta iniciativa preten<strong>de</strong>-se, para além da dinamização da<br />

temática associada à pesca tradicional, promover a paisagem e<br />

tradição, a preservação e reabilitação das embarcações<br />

tradicionais e o registo das memórias e expólios associados,<br />

através <strong>de</strong> documentário e edição <strong>de</strong> monografia sobre o tema.<br />

Preten<strong>de</strong>-se com a esta iniciativa o encontro <strong>de</strong> diferentes<br />

embarcações quer do rio minho quer <strong>de</strong> outras origens, nacionais<br />

ou internacionais, promovendo o intercâmbio cultural entre<br />

regiões e comunida<strong>de</strong>s pescatórias.<br />

Este projeto, esgotando-se com a sua realização, prevê-se que<br />

possa ter um orçamento <strong>de</strong> 170 mil euros (estimado), tendo em<br />

conta a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer <strong>de</strong>slocar embarcaçóes <strong>de</strong> origem <strong>de</strong><br />

outros países, a sua eventual recuperação, a realização <strong>de</strong><br />

documentário e a monografia prevista.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

572


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 464<br />

TÍTULO<br />

Espaço interpretativo do ciclo do pão<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um espaço interpretativo em torno do fabrico do pão<br />

e <strong>de</strong> tudo o que este pressupõe. O espaço terá implantação no<br />

exterior e no interior <strong>de</strong> uma escola neste momento <strong>de</strong>sativada<br />

(em Paúla). No exterior: espaço <strong>de</strong> plantação <strong>de</strong> diferentes<br />

qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trigo; colocação <strong>de</strong> um forno <strong>de</strong> lenha; preparação<br />

<strong>de</strong> uma eira para a moagem do cereal.<br />

No interior: protótipo <strong>de</strong> um moinho <strong>de</strong> vento e <strong>de</strong> uma azenha,<br />

com a <strong>de</strong>vida i<strong>de</strong>ntificação das peças/partes fundamentais;<br />

exposição permanente <strong>de</strong> objetos ligados à laboração <strong>de</strong> um<br />

moinho/azenha; placards com a história do aparecimento e<br />

evolução da molinologia; computador com jogos interativos<br />

relacionados com esta questão; sistema <strong>de</strong> som para reprodução<br />

dos sons fundamentais do ciclo (o homem a incitar os animais a<br />

lavrar; o som das cantarinhas; o som do crepitar do fogo, etc);<br />

placards com as fotos dos antigos protagonistas;<br />

Este espaço seria <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> experienciação para os<br />

mais novos; seria também um ponto <strong>de</strong> partida para diferentes<br />

rotas dos moinhos dos três municípios que ro<strong>de</strong>iam a Serra do<br />

Montejunto (Alenquer; Cadaval; Torres Vedras). Um espaço <strong>de</strong><br />

partilha com as comunida<strong>de</strong>s locais. No interior haveria ainda um<br />

espaço que po<strong>de</strong>ria funcionar como local <strong>de</strong> formação,<br />

apetrechado com projetor <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e ecrã <strong>de</strong> projeção.<br />

Orçamento: 65.000 €<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

573


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 466<br />

TÍTULO<br />

Centro interpretativo do 1º caminho <strong>de</strong> ferro em Portugal<br />

DESCRIÇÃO O objetivo <strong>de</strong>sta proposta será a criação <strong>de</strong> um espaço <strong>de</strong><br />

memória porque sem passado não há presente nem futuro.<br />

Promoção <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que permitam envolver a população para<br />

que esta compreenda a importância que o caminho <strong>de</strong> ferro teve<br />

e tem no <strong>de</strong>senvolvimento das regiões por ele servidas. Uma<br />

viagem guiada <strong>de</strong> comboio, <strong>de</strong> Lisboa ao Carregado a cada 28 <strong>de</strong><br />

Outubro, com convidados oficiais e outros, com paragem nos<br />

locais mais emblemáticos da primeira viagem. O público alvo<br />

seria essencialmente a comunida<strong>de</strong> turística, investigadores e<br />

curiosos, bem como a comunida<strong>de</strong> escolar, refugiados e<br />

população em geral. Teria um espaço-memória que seria uma<br />

área polivalente que escolheria espaços industrializados para<br />

receção, promoção turística, exposição permanente, exposição<br />

temporária, palestras e um espaço para armazenamento e<br />

logística. Este centro interpretativo <strong>de</strong>veria estar dotado <strong>de</strong> um<br />

acervo próprio <strong>de</strong> carácter tecnológico e etnográfico: tudo o que<br />

for possível reunir sobre a 1ª linha da viagem inaugural,<br />

edificando assim uma reposição <strong>de</strong>ssa etapa histórica.<br />

Para enriquecimento <strong>de</strong>sta ação, não <strong>de</strong>veria faltar a presença da<br />

evolução tecnológica <strong>de</strong>ste traçado ferroviário ao longo dos<br />

tempos, tais como <strong>de</strong> ferrovias e material circulante, <strong>de</strong><br />

profissões e fundamentos, <strong>de</strong> artefactos e ferramentas, <strong>de</strong><br />

sinalética e comunicação, <strong>de</strong> bilhetes e horários.<br />

Por fim, a âncora <strong>de</strong>ste projeto: uma réplica do "comboio real<br />

português".<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 45.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

574


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 467<br />

TÍTULO<br />

Roteiro Histórico com Topónimos nos Edifícios da Vila Alta <strong>de</strong><br />

Alenquer e Grafismo Horizontal<br />

DESCRIÇÃO Elaborar um roteiro na Vila Alta <strong>de</strong> Alenquer elencando nos<br />

edifícios da vila, ligações com as invasões francesas, ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

ofícios tradicionais, antigos edifícios com acontecimentos<br />

relevantes e sinalização horizontal das muralhas do castelo,<br />

Alcáçovas e <strong>de</strong>mais pontos <strong>de</strong> interesse, através <strong>de</strong> grafismo<br />

a<strong>de</strong>quado. A ligação aos municípios limítrofes terá o seu<br />

propósito a nível das linhas das invasões francesas.<br />

Calendário: 12 meses<br />

Orçamento: 35.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

575


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 608<br />

TÍTULO<br />

Serra e mar<br />

DESCRIÇÃO Exposições itinerantes do espólio fotográfico dos 5 concelhos<br />

com mostras gastronómicas e musicais durante o período <strong>de</strong><br />

permanências dos produtos expostos, dito, fotografias.<br />

Preten<strong>de</strong>-se privilegiar a arte fotográfica, as tradições<br />

gastronómicas <strong>de</strong> cada concelho e a arte musical comentada e<br />

tocada.<br />

Projeto simples, que potencia museus e outros locais <strong>de</strong><br />

exposição e contribui para haver uma melhor compreensão e<br />

projeção dos concelhos e da região do Algarve.<br />

Investimento: 150.000,00 euros.<br />

Período: setembro 2017 a <strong>de</strong>zembro 2018.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

576


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 469<br />

TÍTULO<br />

Cantar dos Reis - Património Imaterial<br />

DESCRIÇÃO O cantar dos reis é um veículo cultural cuja matriz assenta no<br />

imaginário popular, através do qual é celebrado por ocasião da<br />

época natalícia um conjunto <strong>de</strong> manifestações religiosa/pagã.<br />

Uma manifestação <strong>de</strong> património cultural imaterial que é<br />

celebrada na noite <strong>de</strong> 5/6 <strong>de</strong> janeiro e que implica a participação<br />

<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> “cantores” e um grupo “pintores” que pintam as<br />

fachadas das casas que vão visitando com <strong>de</strong>senhos tradicionais<br />

dos Reis.<br />

A "ativida<strong>de</strong>" em apreço é incluída nos concelhos <strong>de</strong> Alenquer e<br />

Cadaval.<br />

Propõe-se: a formalização <strong>de</strong> <strong>de</strong>ligências respeitantes à<br />

divulgação <strong>de</strong>sta peculiar forma <strong>de</strong> estar da população do alto do<br />

concelho <strong>de</strong> Alenquer e Cadaval, através da realização <strong>de</strong> um<br />

documentário e a sua posterior divulgação nos orgãos <strong>de</strong><br />

comunicação social nacionais e internacionais.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 120.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

577


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 470<br />

TÍTULO<br />

I<strong>de</strong>ntificação dos Caminhos <strong>de</strong> S. Tiago<br />

DESCRIÇÃO Construir uma plataforma informática “Os Caminhos <strong>de</strong><br />

Santiago – Portugal” e promover a existência <strong>de</strong> sinalética e<br />

informação no terreno, para todos aqueles que pretendam<br />

conhecer ou utilizar os percursos históricos “<strong>de</strong>senhados” pelos<br />

peregrinos que se dirigem à Catedral <strong>de</strong> Santiago <strong>de</strong> Compostela<br />

em Espanha.<br />

Calendário: 24 meses.<br />

Orçamento: 200.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

578


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 472<br />

TÍTULO<br />

Espaço Memória do Ribatejo<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um espaço memória do Ribatejo. A antiga província<br />

do Ribatejo, emblemática pelas suas lezírias, é sobejamente<br />

conhecida pelos seus arrozais, pela charneca, área <strong>de</strong> montado <strong>de</strong><br />

Sobro, pelos campinos em seus trajes <strong>de</strong> gala e o fandango. Este<br />

espaço memória servirá para a preservação e divulgação do modo<br />

<strong>de</strong> vida da população ribatejana e <strong>de</strong>ve articular os vários<br />

concelhos que, à orla do Tejo, se <strong>de</strong>senvolveram.<br />

Observação: Incluir nesta proposta os municípios <strong>de</strong> Vila Franca<br />

<strong>de</strong> Xira, Azambuja e Cartaxo.<br />

Calendário: 24 meses<br />

Orçamento: 200.000 euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

579


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 501<br />

TÍTULO<br />

Mimos por aí<br />

DESCRIÇÃO Mimo: um ator que usa o meio teatral através dos movimentos do<br />

corpo contando histórias e ações sem o uso da fala normalmente<br />

caracterizados <strong>de</strong> face branca com uma lágrima preta e roupa<br />

preta e branca. Este projeto consiste na criação e formação <strong>de</strong><br />

atores nas artes miméticas que <strong>de</strong> uma forma mais alegre que a<br />

tradicional percorrem hospitais nas suas mais variadas zonas<br />

distribuindo pelos utentes, abraços <strong>de</strong> forma calorosa e pessoal,<br />

criando uma ligação entre as mesmas. A ação em concreto<br />

aconteceria <strong>de</strong> forma bi-semanal promovendo nos utentes mais<br />

frequentes uma amiza<strong>de</strong> casual como se os transportasse para um<br />

lugar mais positivo. As particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste projeto centram-se<br />

na diferenciação do tradicional, pois estes mimos estariam<br />

caracterizados com figurinos vivos e coloridos. Combinando<br />

também com as suas faces igualmente coloridas.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

50 mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

580


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 330<br />

TÍTULO<br />

Música na praça<br />

DESCRIÇÃO Notamos cada vez mais nas praças, espaço <strong>de</strong> partilha, <strong>de</strong><br />

comércio <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> negócios familiares, <strong>de</strong> subsistência<br />

dos agricultores locais, espaços vazios <strong>de</strong> gente, com principal<br />

enfoque das camadas mais jovens, com pouca atração para levar<br />

estas pessoas e famílias.<br />

A minha i<strong>de</strong>ia/proposta vai no sentido <strong>de</strong> levar música, ativida<strong>de</strong>s<br />

culturais <strong>de</strong> atração que po<strong>de</strong>ria ser das mais variadíssimas áreas<br />

da cultura (música, dança, acrobacias, ...) criando um plano <strong>de</strong><br />

dinamização anual para as praças existentes no município.<br />

Dar cor, dinamismo e ar jovem às praças é a minha proposta.<br />

Reavivar e recriar o hábito das famílias e dos jovens irem às<br />

praças comprarem os seus produtos biológicos, saudáveis, dando<br />

assim sustentabilida<strong>de</strong> aos negócios dos agricultores locais que<br />

permitirá na mesma linha potenciar este setor.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 80.000, consi<strong>de</strong>rando a preparação<br />

do espaço, contratação <strong>de</strong> artistas, o aluguer <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong><br />

luz e som, para a realização <strong>de</strong> 10 eventos em praças dos 2<br />

concelhos indicados;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

581


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 664<br />

TÍTULO<br />

Projeto feliz(ida<strong>de</strong>)<br />

DESCRIÇÃO O projeto Feliz(ida<strong>de</strong>) é <strong>de</strong>stinado aos idosos, utentes <strong>de</strong> centros<br />

<strong>de</strong> dia/lares e preten<strong>de</strong> promover momentos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

diversas no sentido <strong>de</strong> fomentar o bem-estar geral e o<br />

envelhecimento ativo, preservando o potencial do indivíduo nesta<br />

faixa etária.<br />

A proposta seria criar uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio a estas instituições,<br />

proporcionando ativida<strong>de</strong>s, tais como: artes plásticas; música;<br />

dança; teatro; ateliês <strong>de</strong> costura e auto-imagem; estimulação<br />

cognitiva e da memória; bem como ativida<strong>de</strong>s ao ar-livre, com o<br />

objetivo <strong>de</strong> valorizar e estimular a socialização e interação dandolhes<br />

espaço para que se sintam socialmente válidos.<br />

(este projeto também abrange a área da Cultura)<br />

Orçamento: 20.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

582


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 315<br />

TÍTULO<br />

O melhor do interior vem às zonas urbanas<br />

DESCRIÇÃO Organizar feiras em zonas urbanas que permitissem fazer<br />

mostras <strong>de</strong> artes e ofícios tradicionais e comércio <strong>de</strong> produtos<br />

biológicos e tradicionais.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 80.000, consi<strong>de</strong>rando a realização <strong>de</strong><br />

1 evento por mês, durante 1 ano, em cada um dos 7 concelho<br />

indicados, com preparação do local em cada um <strong>de</strong>les e a<br />

respetiva divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

583


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 663<br />

TÍTULO<br />

Bolsa <strong>de</strong> investimento e formação <strong>de</strong> jovens artistas<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma bolsa (Valor Monetário) para aplicação em<br />

formação ou criação do próprio emprego/projeto artístico.<br />

Projeto <strong>de</strong> base sub regional direcionado a jovens (dos 15 aos 35<br />

anos).<br />

Processo <strong>de</strong> avaliação participativa com componente técnica e<br />

uma componente <strong>de</strong> participação dos cidadãos, através da<br />

votação da população.<br />

Este processo culminaria com um evento <strong>de</strong> apresentação dos<br />

projetos e com um momento <strong>de</strong> votação.<br />

Orçamento: 10.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

584


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 550<br />

TÍTULO<br />

Série documental criativa<br />

DESCRIÇÃO Duas frases dão o mote para esta série documental criativa: "Se<br />

temos os edifícios e as infra-estruturas temos que trabalhar os<br />

seus conteúdos". "E se a política não fosse uma questão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

ou popularismo mas sim uma ciência exata?".<br />

Assim, com estas duas frases, a série preten<strong>de</strong> consciencializar<br />

politicamente a camada jovem da região territorial da qual diz<br />

respeito a história encenada.<br />

Orçamento: 35.000€<br />

Período <strong>de</strong> execução: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

585


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 320<br />

TÍTULO<br />

Al<strong>de</strong>ias artísticas<br />

DESCRIÇÃO "Al<strong>de</strong>ias artísticas" é uma proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

al<strong>de</strong>ias do interior <strong>de</strong> Portugal Continental através <strong>de</strong> práticas<br />

artísticas.<br />

A proposta tem dois pressupostos fundamentais:<br />

- Tudo o que são espaços públicos são espaços <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>.<br />

- A participação das populações como principal motor para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento local.<br />

Propõe-se assim:<br />

1- Abrir espaços que estão fechados ou sem uso nas al<strong>de</strong>ias para<br />

serem <strong>de</strong>senvolvidas propostas culturais que incluem:<br />

cinema,teatro,música,encontros, workshops, e fóruns sociais e<br />

culturais.<br />

2- Criar um circuito <strong>de</strong> arte pública nas al<strong>de</strong>ias e organizar visitas<br />

guiadas que promovam o património material e imaterial das<br />

mesmas.<br />

3- Promover os ofícios tradicionais e artesanais (fabrico do<br />

queijo, mel, azeite...) através da organização <strong>de</strong> visitas<br />

pedagógicas, encontros <strong>de</strong> fotografia, <strong>de</strong>senho, sketching e<br />

outras ativida<strong>de</strong>s que promovam a troca <strong>de</strong> conhecimentos entre<br />

gerações.<br />

4- Promover a economia local através da organização <strong>de</strong><br />

mercadinhos do camponês -<br />

espaços <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> artesanato, produtos locais e<br />

agrícolas.<br />

5- Promover o turismo sustentável e criativo das al<strong>de</strong>ias, através<br />

da criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamentos e restaurantes locais e <strong>de</strong><br />

espaços <strong>de</strong> experiências da e na al<strong>de</strong>ia.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 100<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 24 meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

586


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 321<br />

TÍTULO<br />

JARDINS VERTICAIS EM EDIFÍCIOS DOS CENTROS<br />

HISTÓRICOS DE ELVAS E ÉVORA<br />

DESCRIÇÃO Consi<strong>de</strong>rando as cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Elvas e Évora - património da<br />

humanida<strong>de</strong> - o projecto preten<strong>de</strong> contribuir para a melhoria do<br />

aspecto visual dos respectivos centros históricos.<br />

O projecto consiste na criação <strong>de</strong> jardins verticais nos edifícios<br />

<strong>de</strong>gradados.<br />

As vantagens dos jardins verticais são:<br />

- Diminuição do calor, diminuição da poluição e melhoria<br />

ambiental.<br />

- Sustentação da vida vegetal.<br />

- Rápida Implementação.<br />

- Gran<strong>de</strong> melhoria visual dos centros históricos.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que se trata <strong>de</strong> uma proposta <strong>de</strong>stinada a edifícios<br />

nos centros históricos das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Elvas e Évora, classificados<br />

como património da Humanida<strong>de</strong>, a criação <strong>de</strong>stes jardins passa<br />

obrigatoriamente pela aprovação dos projectos por parte das<br />

entida<strong>de</strong>s competentes para os respectivos licenciamentos<br />

(DRCALEN/DGPC).<br />

Note-se que este tipo <strong>de</strong> iniciativas, não ocorrendo em imóveis<br />

<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> pública estará sujeita à aprovação/concordância<br />

dos respectivos proprietários (mesmo que os edifícios se<br />

encontrem <strong>de</strong>volutos).<br />

O projecto <strong>de</strong>verá ter início a partir <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2017, com a<br />

selecção dos locais a intervir e respectivos processos <strong>de</strong><br />

licenciamento, relativos a cinco jardins verticais em cada centro<br />

histórico (Évora e Elvas). A execução física do projecto <strong>de</strong>verá<br />

<strong>de</strong>correr ao longo do ano <strong>de</strong> 2018.<br />

O orçamento estimado para o projecto é <strong>de</strong> 150.000,00 €.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

587


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 325<br />

TÍTULO<br />

D'ARTE - Projeto artístico e comunitário<br />

DESCRIÇÃO Desenvolver uma ópera <strong>de</strong> rua com a comunida<strong>de</strong> que resgate a<br />

nossa história coletiva. Subjacente tem a revitalização dos<br />

espaços públicos e a <strong>de</strong>mocratização do acesso à cultura,<br />

envolvendo pessoas em situação <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> social na<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> figurantes, costureiras, apoio à logística, recolha <strong>de</strong><br />

histórias, etc. Cada um é convidado a dar um pouco dos seus<br />

dons à comunida<strong>de</strong>!<br />

Outros municípios po<strong>de</strong>rão acolher eventos que contem a nossa<br />

história e inspirar projetos artísticos e comunitários, numa lógica<br />

<strong>de</strong> reconhecimento e valorização da diversida<strong>de</strong> cultural, humana<br />

e comunitária.<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

588


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 529<br />

TÍTULO<br />

Rota cultural e etnográfica das ribeiras da Arcês, Rio Frio e Rio<br />

Tejo<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma rota pe<strong>de</strong>stre <strong>de</strong> cariz cultural e etnográfica em<br />

zonas <strong>de</strong> intensos vestígios <strong>de</strong> património antigo e outro mais<br />

recente, nomeadamente: pontes e calçadas romanas, grutas,<br />

castelos, antas, lagares, azenhas, levadas, etc.<br />

Além <strong>de</strong> uma forte ligação cultural esta rota abrangerá também o<br />

domínio turístico e terá ainda uma componente religiosa,<br />

prevendo-se que a mesma possa passar na zona das seguintes<br />

capelas: Nossa Senhora da Lapa (Sardoal), Nossa Senhora da<br />

Tocha e Nossa Senhora dos Matos (Mouriscas-Abrantes).<br />

Esta rota fará ligação com duas rotas existentes no concelho <strong>de</strong><br />

Sardoal (a PR3 e a PR5) e ainda com uma gran<strong>de</strong> rota existente<br />

na margem direita do Tejo (a GR12).Também já há uma i<strong>de</strong>ia<br />

mais concreta dos pontos notáveis que esta GR possibilitará<br />

visitar ao longo do seu percurso, entre outros:<br />

Ribeira da Arcês: cerca <strong>de</strong> 15 lagares e azenhas, vários açu<strong>de</strong>s,<br />

vários quilómetros <strong>de</strong> levadas, 4 grutas, 2 pontes romanas, 1<br />

barragem, 1 praia fluvial, 1 calçada romana, vestígios <strong>de</strong> um<br />

antigo castelo, inscrições antigas, vários <strong>de</strong>stes locais são<br />

<strong>de</strong>scritos em lendas que se encontram publicadas em livros<br />

(Lenda da Gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ouro, Lenda da Lapa da Moura, etc).<br />

Ribeira <strong>de</strong> Rio Frio: cerca <strong>de</strong> 10 lagares e azenhas (uma ainda em<br />

funcionamento!), vários açu<strong>de</strong>s, vários quilómetros <strong>de</strong> levadas,<br />

uma anta, vestígios <strong>de</strong> extracção mineira, uma gran<strong>de</strong> charca,<br />

outros vestígios antigos, etc.<br />

Rio Tejo: O canal <strong>de</strong> Alfanzira do tempo dos Filipes, restos do<br />

que foi a Mata Real <strong>de</strong> Alfanzira, muitas oliveiras milenares<br />

incluindo a mais antiga <strong>de</strong> Portugal com 3.350 anos, muitas<br />

pesqueiras, etc.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 12 meses e um investimento <strong>de</strong> 30<br />

mil Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

589


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 329<br />

TÍTULO<br />

Festival <strong>de</strong> arte urbana em al<strong>de</strong>ias históricas<br />

DESCRIÇÃO A i<strong>de</strong>ia passa por promover um festival <strong>de</strong> arte urbana (murais e<br />

instalações) durante um fim <strong>de</strong> semana nas al<strong>de</strong>ias históricas<br />

mais emblemáticas dos concelhos referidos.<br />

Os artistas <strong>de</strong>veriam apresentar as suas propostas com (maquetes<br />

ou esboços) <strong>de</strong> preferencia que tenham alguma relação com o<br />

local.<br />

O mérito das propostas a realizar <strong>de</strong>veria ser analisado por<br />

especialistas. Entre as que forem selecionadas, a população local<br />

seria chamada a <strong>de</strong>cidir qual ou quais seriam efetivamente feitas<br />

durante o festival, ficando como novo património local.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando a receção dos<br />

artistas, durante 1 fim <strong>de</strong> semana, numa al<strong>de</strong>ia histórica em cada<br />

um dos 4 concelhos referidos, a aquisição <strong>de</strong> materiais para<br />

construção das maquetas e a execução das peças selecionadas;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

590


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 310<br />

TÍTULO<br />

Blind Date - Encontros com a Literatura<br />

DESCRIÇÃO "Blind Date" é um projeto inter-artístico, com formato <strong>de</strong><br />

festival, que utiliza a literatura como catalisador das suas<br />

ativida<strong>de</strong>s, propondo uma programação <strong>de</strong> objetos artísticos e <strong>de</strong><br />

reflexão que resultem do encontro da literatura com outras<br />

disciplinas artísticas, das artes visuais à performance.<br />

Desenvolvendo um mo<strong>de</strong>lo intermédio entre o festival literário<br />

ou o <strong>de</strong> artes performativas e a Bienal <strong>de</strong> Artes. O Blind Date<br />

promove um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>senvolvem em<br />

articulação com a literatura, que se materializem em objetos nas<br />

áreas das artes visuais, performance, conferências e ativida<strong>de</strong>s<br />

que envolvam as comunida<strong>de</strong>s. Alicerça-se num duplo sentido ou<br />

movimento: apresentar na região do Alentejo, objetos artísticos<br />

provenientes <strong>de</strong> vários pontos do país, contribuindo para a<br />

diversida<strong>de</strong> da oferta cultural; e estimular a produção <strong>de</strong> objetos<br />

e projetos artísticos endémicos da região, trabalhando em<br />

articulação com as estruturas e instituições existentes.<br />

A programação será estruturada em forma <strong>de</strong> roteiro, com um<br />

horário alargado e sem sobreposição <strong>de</strong> programação. Realizarse-á<br />

na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora, com extensões aos municípios <strong>de</strong><br />

Montemor-o-Novo, Ponte <strong>de</strong> Sor, Ourique, Mértola, Arraiolos,<br />

ou outros que se consi<strong>de</strong>rem relevantes.<br />

O projecto envolve a criação <strong>de</strong> produções artísticas, workshops,<br />

palestras, conversas e espectáculos - tudo relacionado com a<br />

literatura - incluindo toda a questão <strong>de</strong> comunciação/divulgação.<br />

Terá inicio em 2018, com duração <strong>de</strong> um ano e um orçamento<br />

estimado <strong>de</strong> 100.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

591


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 335<br />

TÍTULO<br />

Registo nacional <strong>de</strong> percursos pedonais, ciclovias e BTT<br />

DESCRIÇÃO Mapeamento <strong>de</strong> percursos pedonais, BTT e ciclovias com as<br />

imagens correspon<strong>de</strong>ntes, começando pelos existentes,<br />

permitindo a inclusão progressiva <strong>de</strong> qualquer percurso <strong>de</strong>finido<br />

na região, no local ou mesmo à escala da al<strong>de</strong>ia ou lugar, por<br />

iniciativa pública, associativa, <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> cidadãos ou<br />

individualmente.<br />

Quanto possível estabelecer conexões entre eles.<br />

Sinalizar caminhos históricos (por ex: vias romanas) tradições<br />

populares, festivas (romarias) <strong>de</strong> culto (Fátima, Santiago)<br />

temáticos (rotas: do Fresco, do Barroco, do Vinho...).<br />

A i<strong>de</strong>ia parte da constatação da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem visíveis e<br />

apelativas para serem seguidas pelas pessoas, à volta da Barragem<br />

<strong>de</strong> Santa Águeda, valorizando a própria barragem e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo-a<br />

<strong>de</strong> possíveis predadores.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 50<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto po<strong>de</strong>rá ser cerca <strong>de</strong> 6 meses,<br />

após a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser cerca <strong>de</strong> 18<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

592


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 629<br />

TÍTULO<br />

Papagaios com alma<br />

DESCRIÇÃO 1. Lançar a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> papagaio, símbolo da liberda<strong>de</strong>, com as<br />

suas múltiplas vertentes: tradição artística, literária, etnográfica.<br />

É inspirado no Memorial do Convento e na pessoa <strong>de</strong> José<br />

Saramago; acrescento ainda a causa <strong>de</strong> Aristi<strong>de</strong>s Sousa Men<strong>de</strong>s.<br />

2. Oficinas <strong>de</strong> papagaios para os mais diversos públicos,<br />

escolas e até hospitais, entre outros.<br />

3. Festival <strong>de</strong> papagaios internacional com convidados e com<br />

exemplares feitos para os papagaios com alma.<br />

Orçamento: 100.000€<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 12 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

593


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 338<br />

TÍTULO<br />

Festival dos saberes e sabores transmontanos<br />

DESCRIÇÃO Divulgar, dinamizar a marca Trás-os-Montes por forma a dar a<br />

conhecer os produtos endógenos bem como os valores culturais<br />

da região.<br />

-Periodicida<strong>de</strong>: trimestral;<br />

-Rotativida<strong>de</strong> em cada concelho;<br />

-Participantes: associações, autarquias, empresas e outras<br />

entida<strong>de</strong>s.<br />

Assim e no final <strong>de</strong> três anos o melhor do distrito <strong>de</strong> Bragança,<br />

estiveram presentes e ativos no sentido <strong>de</strong> esbater as assimetrias<br />

da região, tornando este distrito mais inclusivo e sobretudo<br />

divulgar o que <strong>de</strong> melhor tem cada concelho.<br />

Partiu-se do pressuposto que se trata <strong>de</strong> uma<br />

apresentação/mostra cultural, gastronómica dos recursos da<br />

região <strong>de</strong> Trás-os-Montes, com periodicida<strong>de</strong> trimestral.<br />

Face aos recursos a envolver, para o período <strong>de</strong> 24 meses,<br />

consi<strong>de</strong>ramos ajustado um valor <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 75 mil euros.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

594


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 342<br />

TÍTULO<br />

O teu Guia sou Eu, o Uber para Turistas<br />

DESCRIÇÃO Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> voluntários que partilhem o seu saber sobre as suas<br />

al<strong>de</strong>ias, centros históricos, monumentos, como guias turísticos<br />

voluntários com alguma formação e toda a autenticida<strong>de</strong>. Estes<br />

guias eram ativados por uma app, sendo particularmente<br />

importante para a comunida<strong>de</strong> sénior.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: Cerca <strong>de</strong> 50.000 euros para implementação<br />

da plataforma, consi<strong>de</strong>rando a participação <strong>de</strong> voluntários.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

595


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 539<br />

TÍTULO<br />

Carrinha Itinerante Cultural e Social<br />

DESCRIÇÃO Compra <strong>de</strong> uma viatura biblomóvel, que levasse aos vários<br />

territórios supramencionados, nomeadamente às localida<strong>de</strong>s mais<br />

<strong>de</strong>spovoadas, livros didáticos, pedagógicos e culturais. Além da<br />

cultura, esta carrinha po<strong>de</strong>ria proporcionar outros tipos <strong>de</strong><br />

serviço - medicamentos, mercearia e vestuário.<br />

Período <strong>de</strong> concretização: 18 meses<br />

Orçamento: € 90 000,00<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

596


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 397<br />

TÍTULO<br />

Artesãos da Ria <strong>de</strong> Aveiro/roteiro do artesanato da Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um roteiro dos artesãos da área geográfica da Ria <strong>de</strong><br />

Aveiro, com vista a criar uma dinâmica económica que contribua<br />

para a preservação das artes tradicionais da região e sua<br />

divulgação, como por exemplo, as relacionadas com a construção<br />

dos moliceiros, cestaria, <strong>de</strong> esteiras, olaria, etc. O roteiro seria<br />

posteriormente divulgado nas diferentes plataformas digitais,<br />

tendo como público-alvo o turismo interno e externo.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos nos 12 municípios indicados,<br />

plataforma online <strong>de</strong> gestão e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

597


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 352<br />

TÍTULO<br />

Festival para DJ's e Amantes <strong>de</strong> Música Amadora<br />

DESCRIÇÃO Juntar DJ's amadores para virem mostrar o seu talento e <strong>de</strong>sta<br />

forma também potenciar toda a região.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: Cerca <strong>de</strong> 30.000 euros, consi<strong>de</strong>rando a<br />

realização <strong>de</strong> 2 espetáculos, com aluguer <strong>de</strong> palco com cobertura<br />

e equipamento <strong>de</strong> luz e som, o pagamento a artistas, coor<strong>de</strong>nador<br />

do projeto e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

598


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 327<br />

TÍTULO<br />

Escola da al<strong>de</strong>ia - centro <strong>de</strong> ofícios tradicionais<br />

DESCRIÇÃO O evi<strong>de</strong>nte e preocupante <strong>de</strong>spovoamento do interior do país e<br />

alarmante envelhecimento das populações que o habitam leva<br />

diferentes estudos a concluir que muitos dos recursos imateriais<br />

que aí po<strong>de</strong>mos encontrar estejam em vias <strong>de</strong> extinção. É uma<br />

expressão forte mas que não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser uma realida<strong>de</strong><br />

assustadora e cada vez mais próxima <strong>de</strong> acontecer. De entre os<br />

recursos materiais, encontram-se um sem número <strong>de</strong> ofícios e<br />

saberes tradicionais que, <strong>de</strong>saparecendo os seus principais<br />

praticantes/conhecedores vão mesmo <strong>de</strong>saparecer.<br />

Ofícios e saberes como o <strong>de</strong> sapateiro, <strong>de</strong> amolador, <strong>de</strong><br />

chapeleira, <strong>de</strong> latoeiro, ferreiro, marceneiro, <strong>de</strong> entre muitos<br />

outros, encontram-se em gran<strong>de</strong> risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecer pois os<br />

seus guardiões - na sua maioria idosos - estão também a<br />

<strong>de</strong>saparecer.<br />

Assim, o projeto que apresento para integrar o <strong>OPP</strong> consiste na<br />

criação <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> ofícios tradicionais como o nome Escola<br />

da Al<strong>de</strong>ia e que terá como funções primordiais o levantamento,<br />

recolha e preservação <strong>de</strong>stes saberes tradicionais através <strong>de</strong> meios<br />

audiovisuais e tecnológicos (ví<strong>de</strong>o, gravação <strong>de</strong> voz, gravação<br />

digital,etc). Criar programas educativos/<strong>de</strong>monstrativos sobre<br />

cada uma <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s, e promoção <strong>de</strong>stes saberes<br />

tradicionais junto das escolas, centros <strong>de</strong> formação, etc.<br />

Este centro para além do trabalho referido anteriormente po<strong>de</strong>rá<br />

ainda servir como centro museológico interativo que po<strong>de</strong>rá<br />

acolher toda e qualquer pessoa que pretenda apren<strong>de</strong>r um <strong>de</strong>stes<br />

ofícios e fazer <strong>de</strong>le a sua profissão.<br />

Numa primeira fase o trabalho <strong>de</strong> recolha seria efetuado nos<br />

quatro concelhos referidos (Penacor, Idanha-a-Nova, Castelo<br />

Branco e Vila Velha <strong>de</strong> Ródão) tendo em conta o facto <strong>de</strong> ser um<br />

território <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> riqueza tradicional no que a esta matéria diz<br />

respeito e o centro propriamente dito, <strong>de</strong>veria ser instalado numa<br />

al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>ste território e envolver oficinas/lojas <strong>de</strong>stes ofícios<br />

<strong>de</strong>ssa mesma al<strong>de</strong>ia.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 200<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser cerca <strong>de</strong> 24<br />

meses.<br />

599


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

600


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 285<br />

TÍTULO<br />

Vamos levar a cultura ao comércio local<br />

DESCRIÇÃO Dinamizar o comércio tradicional regional através <strong>de</strong> iniciativas<br />

culturais que se adaptam às lojas <strong>de</strong> comércio local. Transformar<br />

as lojas em meios <strong>de</strong> divulgação artística e cultural.<br />

As ruas do comércio tradicional são genuinamente um espaço <strong>de</strong><br />

vida social, <strong>de</strong> encontro, <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local. Este tipo <strong>de</strong><br />

comércio tem sentido dificulda<strong>de</strong>s acrescidas durante os últimos<br />

anos, continuando a ser, no entanto, fulcral para as economias<br />

locais e as comunida<strong>de</strong>s. Por todo o país, têm surgido iniciativas<br />

pontuais que aliam cultura e comércio local, com benefícios para<br />

ambas as partes (exemplos: Stores Art Attack, inserido no 180<br />

Creative Camp, em Abrantes; colaborações ESAD e lojas das<br />

Caldas da Rainha).<br />

Propõe-se a criação <strong>de</strong> uma plataforma regional que alie e<br />

aproxime espaços, artistas, associações e grupos locais,<br />

promovendo uma série <strong>de</strong> eventos que transformam lojas e ruas<br />

em palcos e galerias. Artes performativas; instalações efémeras;<br />

montras vivas; ilustração em montras;<br />

teatro/dança/poesia/música; exposições; workshops; <strong>de</strong>sign <strong>de</strong><br />

montras; dinamização <strong>de</strong> praças <strong>de</strong> centros históricos; arte<br />

urbana; pintura <strong>de</strong> murais exteriores/interiores – são apenas<br />

alguns exemplos.<br />

Orçamento: 100.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

601


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 675<br />

TÍTULO<br />

Rota da lã explorer, percursos <strong>de</strong> conhecimento e sensações<br />

DESCRIÇÃO O ROTA DA LÃ EXPLORER, PERCURSOS DE<br />

CONHECIMENTO E SENSAÇÕES preten<strong>de</strong> criar uma re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> itinerários turísticos tendo a lã como fio condutor e abarcando<br />

o território da Beira Interior. Propõe-se sinalizar, divulgar,<br />

<strong>de</strong>senvolver e promover turisticamente as marcas e os caminhos<br />

associados à milenar cultura laneira na Beira Interior. Partindo<br />

dos resultados <strong>de</strong> investigação do projeto comunitário ROTA DA<br />

LÃ - TRANSLANA (2000-2009), li<strong>de</strong>rado pelo Museu <strong>de</strong><br />

Lanifícios da Universida<strong>de</strong> da Beira Interior, a proposta<br />

estrutura-se em 3 dimensões <strong>de</strong> intervenção: 1) as vias da<br />

transumância, <strong>de</strong>slocação <strong>de</strong> rebanhos <strong>de</strong> ovelhas e pastores, em<br />

busca <strong>de</strong> alimento e em função dos ritmos climáticos e da<br />

orografia, vulgarmente <strong>de</strong>signadas por "canadas", bem como o<br />

património agropastoril associado; 2) a Rota da Lã -<br />

TRANSLANA, itinerário peninsular que levava às fábricas da<br />

Covilhã a matéria-prima, a lã, proveniente <strong>de</strong> Espanha, sulcando<br />

troço da importante via romana Emerita Augusta (Mérida)-<br />

Bracara Augusta (Braga); 3) O património industrial, constituído<br />

por complexos e edifícios industriais para a transformação da lã,<br />

integrado em centros populacionais especializados em toda a área<br />

da Serra da Estrela. Como objetivos operacionais, a proposta visa:<br />

facilitar o acesso ao conhecimento; disponibilizar meios e<br />

ferramentas turísticas <strong>de</strong> exploração das evidências patrimoniais<br />

materiais (dos caminhos às fábricas); e potenciar a <strong>de</strong>scoberta e o<br />

contacto direto com o património imaterial (das tradições, às<br />

estórias e testemunhos <strong>de</strong> vida). Uma das mais-valias <strong>de</strong>ste<br />

projeto preten<strong>de</strong> ser a associação entre a história e o património e<br />

as novas tecnologias da informação e comunicação (TIC),<br />

nomeadamente ao nível da disponibilização grauita <strong>de</strong> mapas<br />

digitais, guias/roadbooks, a partir do portal do Museu <strong>de</strong><br />

Lanifícios da UBI, bem como o acesso a informação adicional<br />

através <strong>de</strong> códigos QR e ainda a disponibilização <strong>de</strong> kit "têxtil<br />

com memória" (produto em lã on<strong>de</strong> está embebida tecnologia<br />

NFC - Near Field Communication). O projeto Rota da Lã<br />

Explorer preten<strong>de</strong> criar uma dinâmica territorial baseada no<br />

trabalho em re<strong>de</strong>, envolvendo diferentes parceiros e agentes<br />

regionais, numa estreita simbiose entre Ciência, Cultura,<br />

Educação e Turismo.<br />

Este projecto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

602


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

150.000€<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

603


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 267<br />

TÍTULO<br />

Revitalização da gestão comunitária<br />

DESCRIÇÃO A forma como o po<strong>de</strong>r político tem interferido e moldado <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o tempo da monarquia até aos dias <strong>de</strong> hoje o território baldio e as<br />

suas comunida<strong>de</strong>s levam a propor um estudo aprofundado <strong>de</strong><br />

todo este legado nacional, assim sugerimos:<br />

- 1ª fase - análise histórica, cultural e política para preservar as<br />

memórias ainda vivas dos compartes mais idosos;<br />

- 2ª fase - criação <strong>de</strong> uma plataforma informática para divulgação<br />

dos resultados da 1ª fase (aberto à comunida<strong>de</strong> em geral);<br />

- 3ª fase - formação ao nível <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> áreas comunitárias<br />

(baldios) por exemplo questões jurídicas, relacionadas com os<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> uso do solo (florestal, agrícola, pastoril);<br />

- 4ª fase - formação ao nível profissional com vista a incentivar as<br />

ativida<strong>de</strong>s relacionadas com o uso <strong>de</strong> florestas e prevenção <strong>de</strong><br />

incêndios.<br />

(esta proposta também abrange a área da Educação e Formação<br />

<strong>de</strong> Adultos)<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 40.000 euros, consi<strong>de</strong>rando o levantamento<br />

<strong>de</strong> conteúdos nos 8 concelhos, na fase 1, a criação da plataforma<br />

digital na fase 2 e a formação das fases 3 e 4;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

604


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 270<br />

TÍTULO<br />

Combate à falta <strong>de</strong> literacia e promoção do património imaterial<br />

<strong>de</strong> cada região<br />

DESCRIÇÃO No âmbito do combate à crise da literacia, perda <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

cultural, recolha <strong>de</strong> "saberes e tradições", promoção do gosto pela<br />

escrita e leitura. Assim como a partilha da herança cultural com<br />

os diferentes concelhos envolvidos, proponho um concurso<br />

literário cujo tema seria "Património Imaterial, como o Conto".<br />

Esse concurso seria dirigido às escolas/agrupamentos por 4<br />

escalões: A- 3º e 4ºano; B- 5 e 6 anos; C- 7º e 9ºanos; D-<br />

secundário. Também po<strong>de</strong>ria estar envolvido um trabalho <strong>de</strong><br />

investigação e recolha oral <strong>de</strong>ssa riqueza. O prémio final, para<br />

além dos objetivos alcançados, seria a publicação da obra e uma<br />

quantia monetária que permitisse mo<strong>de</strong>rnizar ou equipar uma<br />

biblioteca municipal ou escolar.<br />

Acrescento o envolvimento no processo <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong><br />

informação, <strong>de</strong> pessoas mais velhas. O processo <strong>de</strong> escrita seria<br />

<strong>de</strong>stinado às escolas.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 50<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 18<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

605


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 271<br />

TÍTULO<br />

Sabores da memória<br />

DESCRIÇÃO Levantamento <strong>de</strong> receitas populares junto dos utentes dos<br />

centros <strong>de</strong> dia e lares da região centro, com o intuito <strong>de</strong> registar<br />

estes conhecimentos e segredos através do estímulo da memória.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 75.000, consi<strong>de</strong>rando o levantamento das<br />

receitas junto dos idosos, a criação <strong>de</strong> uma plataforma para<br />

divulgação dos conteúdos e a divulgação do projeto;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 2 anos, consi<strong>de</strong>rando que a recolha<br />

dos conteúdos po<strong>de</strong>rá ter que <strong>de</strong>correr a um ritmo calmo.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

606


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 272<br />

TÍTULO<br />

Festival <strong>de</strong> cinema intergeracional<br />

DESCRIÇÃO Aproveitar a característica lúdica do cinema e, simultaneamente,<br />

a capacida<strong>de</strong> que o cinema tem <strong>de</strong> levar o espetador a i<strong>de</strong>ntificarse<br />

e a sentir emoções com situações dos filmes, para refletir sobre<br />

como corrigir e agir sobre a realida<strong>de</strong> dos problemas dos mais<br />

velhos, com o objetivo <strong>de</strong> promover atitu<strong>de</strong>s positivas<br />

relativamente ao envelhecimento. A principal ativida<strong>de</strong> consiste<br />

na projeção <strong>de</strong> filmes que transmitem imagens <strong>de</strong>safiantes sobre<br />

questões do envelhecimento, a audiências intergeracionais,<br />

grupos das comunida<strong>de</strong>s, escolas e universida<strong>de</strong>s. A interação<br />

consegue-se com várias ativida<strong>de</strong>s, como <strong>de</strong>bates após a exibição<br />

dos filmes com sociólogos, gerontólogos, psicólogos, geriatras e<br />

parceiros que trabalhem localmente no campo da promoção da<br />

saú<strong>de</strong> e bem-estar dos mais velhos. Deve culminar com um<br />

concurso <strong>de</strong> boas i<strong>de</strong>ias e práticas com soluções inovadoras para<br />

os problemas levantados.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 30<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

607


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 551<br />

TÍTULO<br />

O SOM DO LUGAR<br />

DESCRIÇÃO O Som do Lugar - Festival da Paisagem Sonora<br />

O Som do Lugar - Festival da Paisagem Sonora preten<strong>de</strong>-se um<br />

evento <strong>de</strong> celebração do espaço e do universo <strong>de</strong> sons que o<br />

povoam, uma reflexão sobre o património cultural e natural,<br />

procurando contribuir para o conhecimento, salvaguarda e<br />

divulgação da cultura e transmissão oral, das tradições rurais e<br />

urbanas <strong>de</strong> uma paisagem e que tem no som a sua expressão.<br />

Propõe-se ainda refletir sobre as bases da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> territorial e<br />

patrimonial da cultura do som.<br />

A paisagem sonora é composta pelos sons <strong>de</strong> que dispõe o<br />

ambiente, sons <strong>de</strong> origem natural, humana, industrial e<br />

tecnológica. O vento, a chuva, o calor na musica das cigarras, o<br />

som <strong>de</strong> casa, as crianças, a conversa, a canção, o som do fogão,<br />

por a mesa, abrir a uma garrafa, tomar banho e o maravilhoso da<br />

amplificação que aumenta os sons para nossa fruição, num<br />

concerto, no cinema, etc.<br />

Toda a tradição é cultura e toda a cultura é património e este<br />

evento “O Som Lugar -Festival da Paisagem Sonora” organiza-se<br />

em torno da preservação, estudo e divulgação <strong>de</strong> um património,<br />

o som dos lugares, com as suas especificida<strong>de</strong>s socioculturais<br />

muitas vezes inobservadas. Como evento cultural convoca a<br />

participação <strong>de</strong> artistas e criadores para atuarem nos espaços<br />

palco <strong>de</strong>ste festival. Um objetivo é o <strong>de</strong> exigir uma elevada<br />

qualida<strong>de</strong> artística e técnica ao evento, assegurando níveis <strong>de</strong><br />

participação e <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> novos públicos.<br />

As cida<strong>de</strong>s envolvidas participam com as suas paisagens sonoras,<br />

nos espaços que vão intervencionar, salas <strong>de</strong> espetáculo, espaços<br />

<strong>de</strong> encontro como praças e largos ao ar livre, i<strong>de</strong>ntificando os<br />

ambientes sonoros próprios e introduzindo na paisagem o<br />

elemento cultural que <strong>de</strong>le emergiu, um músico, um performer,<br />

um espetáculo e/ou provocando-lhe um encontro com outras<br />

culturas com artistas e espetáculos convidados. A intervenção no<br />

espaço visa a evolução do próprio projeto, promovendo novas<br />

abordagens à utilização cultural <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> elevado valor<br />

patrimonial, contribuindo para a sua divulgação, conhecimento e<br />

a fruição do património e o alargamento do interesse pela<br />

participação cultural nas camadas mais jovens da população,<br />

turistas e público <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> (os vizinhos).<br />

Terá cerca <strong>de</strong> 5 acções em cada cida<strong>de</strong> – com a duração <strong>de</strong> 3 dias<br />

608


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

em cada uma (sexta, sábado e domingo) – ao longo <strong>de</strong> um mês,<br />

sendo que o cronograma temporal do Festival será <strong>de</strong> 6/8meses<br />

meses – incluindo, produção, comunicação, realização, sendo<br />

articulado com as respectivas autarquias, tendo em conta a<br />

natureza do mesmo e a abrangência do projecto. O orçamento<br />

associado será <strong>de</strong> 100.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

609


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 282<br />

TÍTULO<br />

Orquestra Jovens Músicos do Oeste<br />

DESCRIÇÃO Orquestra <strong>de</strong> formação clássica, com o objetivo <strong>de</strong> dar a<br />

oportunida<strong>de</strong> aos jovens músicos da região <strong>de</strong> terem um espaço<br />

on<strong>de</strong> aplicar e <strong>de</strong>senvolver as suas aprendizagens e<br />

conhecimentos. Passaria por ser também mais uma forma <strong>de</strong><br />

representar a zona oeste na área cultural, dando mais uma<br />

orquestra ao país, que representaria uma região que, até à data,<br />

não possui nenhuma infraestrutura cultural do género.<br />

Na concretização <strong>de</strong>ste projeto estaria implícita a aquisição <strong>de</strong><br />

todo o instrumental e do suporte para orientadores e formadores<br />

e a obtenção <strong>de</strong> um espaço para o seu funcionamento (ainda que<br />

a autarquia <strong>de</strong> Torres Vedras, ou outra da região, possa<br />

eventualmente ce<strong>de</strong>r um espaço para o efeito).<br />

Orçamento: 200.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração execução: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

610


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 312<br />

TÍTULO<br />

Fábrica da Arte<br />

DESCRIÇÃO O projecto preten<strong>de</strong> dar início à criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

formação artística e cultural direccionada a pessoas em<br />

necessida<strong>de</strong>s especiais.<br />

Este projecto <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>senvolvido a partir <strong>de</strong> parcerias com<br />

instituições /escolas <strong>de</strong> formação artística on<strong>de</strong> serão criados<br />

programas <strong>de</strong> oferta diversificada a<strong>de</strong>quada a pessoas com<br />

necessida<strong>de</strong>s especiais ou portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência. Oficinas<br />

artísticas, música, dança, artes performativas que a partilha e<br />

aperfeiçoamento artístico.<br />

No final do programa <strong>de</strong>verá ser organizada uma apresentação<br />

pública dos resultados das diversas oficinas.<br />

O projecto será implementado a partir do segundo trimestre <strong>de</strong><br />

2018, com duração <strong>de</strong> um ano entre nos cinco Municípios<br />

envolvidos.<br />

Orçamento estimado <strong>de</strong> 150.000,00€ .<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

611


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 284<br />

TÍTULO<br />

A Brisa da Filarmonia<br />

DESCRIÇÃO Promover e consolidar o estudo e a aprendizagem dos<br />

instrumentos <strong>de</strong> sopro tradicionais, através da organização <strong>de</strong><br />

eventos <strong>de</strong>monstrativos como workshops, master classes e<br />

concertos.<br />

Orçamento: 100.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

612


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 311<br />

TÍTULO<br />

ALTO ALENTEJO GOURMET MARKET<br />

DESCRIÇÃO O projecto preten<strong>de</strong> promover a criação <strong>de</strong> mercados <strong>de</strong><br />

produtos regionais certificados, que po<strong>de</strong>m ir da produção<br />

agrícola e agro-alimentar, ao artesanato. Estes mercados serão<br />

realizados em locais com expressão histórica/patrimonial, entre<br />

os meses <strong>de</strong> Maio a setembro <strong>de</strong> 2018, compreen<strong>de</strong>ndo o<br />

máximo <strong>de</strong> 7 mercados (um por cada concelho envolvido).<br />

Os produtores locais certificados serão convidados a participar<br />

nos mercados.<br />

O orçamento estimado para o projecto é <strong>de</strong> 70.000,00€,<br />

compreen<strong>de</strong>ndo toda a logística e promoção do "Alto Alentejo<br />

Gourmet Market", bem como a produção <strong>de</strong> materias impressos<br />

on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>verá reflectir a componente <strong>de</strong> interpretação<br />

histórica/patrimonial dos espaços envolvidos.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

613


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 286<br />

TÍTULO<br />

Festival local<br />

DESCRIÇÃO Esta proposta nasce da urgência <strong>de</strong> provocar uma agitação <strong>de</strong><br />

culturas em al<strong>de</strong>ias afastadas territorialmente dos gran<strong>de</strong>s<br />

centros urbanos.<br />

Desta forma esta proposta preten<strong>de</strong> criar um festival que<br />

percorrerá essas mesmas al<strong>de</strong>ias criando e abordando novas<br />

tendências culturais invulgares nesse território, promovendo a<br />

pesquisa e criação artística <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s.<br />

Apesar <strong>de</strong> itinerante, este festival <strong>de</strong>ixará marcas por on<strong>de</strong> passa.<br />

Acente em pilares como a pedagogia, a intergeracionalida<strong>de</strong>, a<br />

contextualização <strong>de</strong> obras.<br />

O festival abordará áreas como a música, arte urbana, teatro,<br />

exposição, artesanato, numa perspetiva <strong>de</strong> multiculturalida<strong>de</strong>,<br />

dinamizando espaços outrora prestigiados e que se encontram<br />

<strong>de</strong>volutos.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000 euros, consi<strong>de</strong>rando a<br />

realização <strong>de</strong> 1 festival numa al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> cada um dos municípios<br />

referidos, com as valências que igualmente se indicam;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: meses <strong>de</strong> verão.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

614


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 290<br />

TÍTULO<br />

Plataforma interativa <strong>de</strong> educação e cultura<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma plataforma online para recenseamento <strong>de</strong><br />

entida<strong>de</strong>s e agentes culturais e escolas. Inscrição dos projetos<br />

educativos para cruzamento e articulação dos recursos<br />

necessários para realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interligação educação<br />

e cultura. Deve ser constituída uma equipa que i<strong>de</strong>ntifique a<br />

oferta cultural a<strong>de</strong>quada a projetos educativos, os concerte com<br />

as escolas e os agentes educativos, e organize os serviços <strong>de</strong> apoio<br />

a<strong>de</strong>quados (transportes, logística, etc), rentabilizando re<strong>de</strong>s<br />

regionais.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando a<br />

implementação da plataforma digital e os honorários da equipa<br />

para recolha e gestão <strong>de</strong> conteúdos;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

615


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 295<br />

TÍTULO<br />

Mexer-te<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> Teatro com todos os utentes (ou não) <strong>de</strong><br />

Centros <strong>de</strong> Dia, utilizando diversas técnicas (Dramatização,<br />

Teatro do Oprimido, Pantomima, Conta Contos, etc). Com a<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> apresentar pequenas peças <strong>de</strong> teatro nos diversos centros<br />

<strong>de</strong> Dia da Região Centro. Além disto, procura criar novos grupos<br />

<strong>de</strong> Teatro <strong>de</strong> Idosos (em outras regiões) para tentar formar uma<br />

re<strong>de</strong> pelo país.<br />

As apresentações <strong>de</strong>stes grupos não serão apenas para serem<br />

representadas em Centros <strong>de</strong> Dia, po<strong>de</strong>ndo abranger jardins <strong>de</strong><br />

infância, escolas, creches e/ou incluíndo teatros.<br />

A i<strong>de</strong>ia fundamental da criação <strong>de</strong>ste grupo é ativar e rotinar<br />

diariamente os idosos, a partilharem experiências.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 30.000, consi<strong>de</strong>rando os honorários<br />

<strong>de</strong> um coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> projeto e <strong>de</strong> um ensaiador, divulgação e<br />

a<strong>de</strong>reços;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

616


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 670<br />

TÍTULO<br />

Centro Cultural Ucraniano<br />

DESCRIÇÃO Integração da comunida<strong>de</strong> ucraniana em Portugal, utilizando<br />

mecanismos diversos que facilitem a sua integração, ocupando o<br />

tempo livre das crianças, organizando-se eventos culturais<br />

potenciando assim o convívio. Ajudar as crianças a apren<strong>de</strong>r<br />

português e também um pouco <strong>de</strong> ucraniano para conhecerem a<br />

língua dos pais.<br />

Valor: 100.000€<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

GEOGRÁFICAS<br />

617


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 669<br />

TÍTULO<br />

Cinema à noite e ao Centro<br />

DESCRIÇÃO Promover um ciclo <strong>de</strong> cinema nos municípios do Algarve central<br />

nas suas zonas mais interiores, à noite (verão) ou à tar<strong>de</strong><br />

(inverno) em espaços <strong>de</strong>scobertos (ar livre).<br />

Investimento: 150.000,00 euros<br />

Período: setembro 2017 a setembro 2019.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Algarve<br />

GEOGRÁFICAS<br />

618


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 306<br />

TÍTULO<br />

Percurso pe<strong>de</strong>stre <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> rota no distrito <strong>de</strong> Leiria<br />

DESCRIÇÃO A seguinte proposta tem como objetivo dar a conhecer às pessoas a<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> paisagens, <strong>de</strong> ecossistemas, <strong>de</strong> tradições e a riqueza<br />

histórica e cultural do distrito <strong>de</strong> Leiria. Este percurso visa<br />

fomentar o turismo na região e valorizar o território por on<strong>de</strong> passa,<br />

os seus recursos endógenos e a economia local. Esta proposta tem<br />

bastante potencial <strong>de</strong> procura, tornando-se num fator <strong>de</strong> atração<br />

turística, visto que o turismo <strong>de</strong> natureza se encontra em franca<br />

expansão em Portugal e está bastante enraizado noutros povos<br />

europeus, tais como britânicos, franceses ou alemães, e também se<br />

encontra perto <strong>de</strong> outros pontos turísticos tais como Fátima,<br />

Tomar, Figueira da Foz ou Coimbra, fora os que o distrito já tem,<br />

como Óbidos, Alcobaça ou Nazaré. O que se preten<strong>de</strong> é criar um<br />

percurso com escala e que seja atrativo o suficiente que leve as<br />

pessoas <strong>de</strong> fora, <strong>de</strong>sejar vir à região, para contrariar a situação atual<br />

<strong>de</strong> existência <strong>de</strong> diversos percursos <strong>de</strong> pequena dimensão e<br />

dispersos. A rota sugerida, faria a união das várias capitais <strong>de</strong><br />

concelho e <strong>de</strong> vários pontos <strong>de</strong> interesse do distrito. Este percurso<br />

po<strong>de</strong>ria obviamente fazer uso <strong>de</strong> troços <strong>de</strong> percursos já existentes e<br />

fazer ligação a outros, tais como a Gran<strong>de</strong> Rota Terras do Sicó ou a<br />

Gran<strong>de</strong> Rota do Zêzere. A minha sugestão <strong>de</strong> percurso encontra-se<br />

disponível no seguinte link:<br />

https://drive.google.com/open?id=1KYrdTpkHmJkppQJ8R_HOsDkfyY&usp=sharing.<br />

Propõem-se também a criação<br />

<strong>de</strong> rotas secundárias temáticas, tais como sobre o Pinhal do Rei,<br />

dos pomares da região Oeste, ou das serras <strong>de</strong> Aire e Can<strong>de</strong>eiros.<br />

Outra proposta seria fazer a continuação do Caminho do Atlântico<br />

(http://www.rotanatura-oeste.pt/), que tem como um dos pontos<br />

<strong>de</strong> partida Peniche, e que está integrado na GR11-E9 (um dos<br />

Trilhos Europeus <strong>de</strong> Longa Rota), e esten<strong>de</strong>r o percurso à costa <strong>de</strong><br />

todo o distrito. De acordo com a Fe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Campismo e<br />

Montanhismo <strong>de</strong> Portugal, o percurso já se encontra registado até<br />

ao concelho <strong>de</strong> Alcobaça<br />

(http://www.fcmportugal.com/files/PercursosHomolgados/RNPP-<br />

Ponto<strong>de</strong>Situacao_2016-10-26.pdf). Seria bastante interessante<br />

conseguir conciliar o percurso com os transportes públicos,<br />

nomeadamente, o comboio e o autocarro. Para o sucesso <strong>de</strong>ste<br />

projeto é fundamental haver uma boa divulgação do mesmo, pelo<br />

que seria fundamental a criação <strong>de</strong> uma página <strong>de</strong> Internet, on<strong>de</strong><br />

para além das rotas, também se incluiriam informações sobre os<br />

619


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

transportes públicos, alojamento, a história e a <strong>de</strong>scrição dos locais<br />

por on<strong>de</strong> o percurso passa e sugestões e recomendações. Dos<br />

melhores exemplos para ilustrar isto, serão as páginas <strong>de</strong> web da<br />

Rota Vicentina (http://pt.rotavicentina.com/) ou dos Trilhos dos<br />

Açores (http://trilhos.visitazores.com/pt-pt). (Todas as sugestões<br />

<strong>de</strong> percurso, são isso mesmo, meras sugestões, po<strong>de</strong>ndo a rota ser<br />

alterada, em função <strong>de</strong> alternativas mais a<strong>de</strong>quadas).<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 120<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após a<br />

sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 24 meses.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

620


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 309<br />

TÍTULO ENTRE DIÁLOGOS [EVOCAÇÃO À EFEMÉRIDE- 450<br />

ANOS DA MORTE DE GARCIA DE ORTA (MÉDICO<br />

BOTÂNICO JUDEU)]<br />

DESCRIÇÃO Entre Diálogos<br />

Garcia <strong>de</strong> Orta- Evocação à efeméri<strong>de</strong><br />

O principal objetivo <strong>de</strong>sta efeméri<strong>de</strong> é comunicar a vários<br />

públicos quem foi Garcia <strong>de</strong> Orta e os contributos da sua obra,<br />

não apenas no passado mas essencialmente trazê-lo para os dias<br />

<strong>de</strong> hoje estabelecendo múltiplos diálogos com a Arte, a Natureza,<br />

a Ciência, a Literatura, o Património e a Cultura atual.<br />

Para tal, propõe-se uma serie <strong>de</strong> iniciativas em diversas áreas a<br />

realizar em Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, Marvão e Área Metropolitana <strong>de</strong><br />

Lisboa dirigida a diferentes públicos.<br />

Entre estas iniciativas incluem-se a realização <strong>de</strong>:<br />

• I<strong>de</strong>ntificação /Criação <strong>de</strong> rotas e roteiros <strong>de</strong> interesse<br />

turístico com ligações a museus, bibliotecas, jardins e hortas;<br />

• Palestras, conferências, exposições;<br />

• workshops temáticos;<br />

• Espetáculos <strong>de</strong> teatro, cinema, dança, música;<br />

• Edições <strong>de</strong> livro infantil sobre Garcia <strong>de</strong> Orta;<br />

Será também criada página na Internet com material pedagógico<br />

e merchandising associado.<br />

Este seria um calendário festivo em 2018 para valorizar a<br />

efeméri<strong>de</strong> Garcia <strong>de</strong> Orta, celebrando os 450 anos da sua morte.<br />

Esta evocação a Garcia <strong>de</strong> Orta- médico castelo-vi<strong>de</strong>nse que da<br />

Índia divulgou a matéria médica oriental numa época em que<br />

expansão portuguesa promoveu a circulação <strong>de</strong> mercadorias,<br />

gentes e saberes variados- visa igualmente, nesta nova época <strong>de</strong><br />

globalização, aproximar oci<strong>de</strong>nte e oriente (através da Casa <strong>de</strong><br />

Goa) promovendo a interculturalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da região, nos<br />

municípios <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> e Marvão.<br />

A obra “Os colóquios dos simples” porque não se restringe<br />

unicamente à matéria médica mas relata, a propósito <strong>de</strong>la, uma<br />

série acontecimentos históricos, tradições e aspetos culturais da<br />

época, continua a suscitar o interesse e o estudo académico,<br />

agora sob diferentes perspetivas. Neste sentido, é certamente<br />

inovador e interessante fazer releituras <strong>de</strong>sta obra<br />

proporcionando, a propósito <strong>de</strong>la, um intercâmbio <strong>de</strong> produtos,<br />

visitantes e conhecimentos variados que, ontem como hoje,<br />

aproxime culturas, religiões, territórios, passado, presente e<br />

621


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

futuro.<br />

O projecto teria a duração <strong>de</strong> um ano e o orçamento associado<br />

será <strong>de</strong> 100.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

622


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 354<br />

TÍTULO<br />

Fomentar a Participação Ativa dos Idosos em Situação <strong>de</strong><br />

Isolamento<br />

DESCRIÇÃO Desenvolver com a população idosa em situação <strong>de</strong> isolamento<br />

ativida<strong>de</strong>s para a partilha <strong>de</strong> saberes, <strong>de</strong> culturas, <strong>de</strong> tradições,<br />

enriquecendo <strong>de</strong>sta forma os saberes <strong>de</strong> quem os ro<strong>de</strong>ia e po<strong>de</strong>r<br />

proporcionar <strong>de</strong> alguma forma ativida<strong>de</strong>s diversas a um público<br />

que socialmente está bastante aquém do que é esperado. O<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s em conjunto para esta faixa etária<br />

faz toda a diferença.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 75.000<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 18 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

623


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 283<br />

TÍTULO<br />

Há Música entre Nós<br />

DESCRIÇÃO A i<strong>de</strong>ia é fazer através da música um intercâmbio entre as<br />

escolas, nomeadamente entre os jovens, <strong>de</strong> maneira a potenciar a<br />

curiosida<strong>de</strong> e o subjacente conhecimento <strong>de</strong> novas artes e<br />

culturas e assim criarem uma socieda<strong>de</strong> dinâmica. Assim, com<br />

um grupo já existente na Escola Básica Integrada preten<strong>de</strong>-se<br />

que esta <strong>de</strong>senvolva um bom trabalho na perspetiva da integração<br />

social com base na música e na dança. O projeto po<strong>de</strong>rá ser<br />

<strong>de</strong>senvolvido com professores <strong>de</strong> várias escolas, proporcionando,<br />

<strong>de</strong>sta forma, o conhecimento <strong>de</strong> diversas áreas.<br />

Orçamento: 50.000 €<br />

Duração fase prévia: 6 meses<br />

Duração do projeto: 24 meses<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

624


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 372<br />

TÍTULO<br />

Rota da Transumância - viagem <strong>de</strong> cultura entre a serra e a<br />

planície<br />

DESCRIÇÃO Valorizar e recuperar a memória das passagens e paragens <strong>de</strong><br />

pastores e rebanhos entre a Serra da Gardunha e a Serra da<br />

Estrela.<br />

Recriar as viagens e as rotas com passeios pe<strong>de</strong>stres, experiências<br />

e eventos.<br />

A i<strong>de</strong>ntificação das tradições e costumes, danças folclóricas,<br />

dialetos e gastronomia que viajaram pelos caminhos dos rebanhos<br />

criando uma uniformida<strong>de</strong> cultural.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 100<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 24<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

625


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 619<br />

TÍTULO<br />

Geminando as artes<br />

DESCRIÇÃO Objetivos:<br />

- Desenvolver os cidadãos e o ambiente urbano através <strong>de</strong><br />

intervenções artísticas <strong>de</strong>signadamente artes plásticas;<br />

- Reforçar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local como "vila das artes";<br />

- Fazer "germinar" e "geminar" a criação artística;<br />

- Desenvolver o sentido estético dos cidadãos locais;<br />

- Intensificar a fruição da oferta cultural;<br />

- Valorizar as artes plásticas como meio <strong>de</strong> intervenção no<br />

ambiente urbano;<br />

- Promover a criação artística, incentivando os valores locais;<br />

- Reforçar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> local como "terra <strong>de</strong> cultura";<br />

- Fazer "germinar" e "geminar" a criação artística;<br />

- Aproximar duas comunida<strong>de</strong>s através da arte.<br />

Desenvolvimento:<br />

- Envolvimento <strong>de</strong> 2 municípios do Algarve;<br />

- Residências artísticas <strong>de</strong> arte urbana (escultura, pintural<br />

mural);<br />

- Disponibilização/colocação dos produtos artísticos no espaço<br />

público, para reforçar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S. Brás como terra <strong>de</strong><br />

cultura, para usufruir e para intervir;<br />

- Convite a formadores (especialistas nacionais ou provenientes<br />

<strong>de</strong> intercâmbio intermunicipal).<br />

Financiamento: <strong>de</strong>stinado a formadores e materiais.<br />

Intervenientes:<br />

- Criadores <strong>de</strong> artes plásticas, <strong>de</strong> reconhecido mérito, a contratar<br />

( na área da escultura, pintura mural, multimédia);<br />

- Artistas e criativos locais<br />

- Comunida<strong>de</strong>.<br />

Estratégias:<br />

-Envolvimento <strong>de</strong> dois municípios do Algarve - S. Brás <strong>de</strong><br />

Alportel e Tavira (consi<strong>de</strong>rando a geminação com a localida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Santo Estêvão <strong>de</strong>ste concelho)<br />

-Promoção / organização <strong>de</strong> residências artísticas sob orientação<br />

<strong>de</strong> autores conceituados <strong>de</strong> arte urbana, <strong>de</strong>signadamente nas<br />

áreas da escultura, da instalação visual e da pintura mural<br />

- Intercâmbio intermunicipal <strong>de</strong> criadores para intervenção nos<br />

espaços urbanos das duas localida<strong>de</strong>s.<br />

- Intervenção no espaço público através da colocação estratégica<br />

626


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

e esteticamente a<strong>de</strong>quada dos produtos artísticos criados.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Recursos:<br />

- Espaços para formação;<br />

Financiamento:<br />

- para bolsas a formadores e formandos<br />

- para aquisição <strong>de</strong> materiais consumíveis.<br />

Investimento 150.000,00 €.<br />

Período - 24 meses<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Algarve<br />

627


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 389<br />

TÍTULO<br />

Roteiro cultural rotas do contrabando<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> roteiro cultural das rotas do contrabando<br />

transfronteiriço, com recuperação e marcação <strong>de</strong> trilhos, criação<br />

<strong>de</strong> portas informativas e portal online.<br />

Para um período <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> 24 meses e aten<strong>de</strong>ndo aos<br />

meios necessários a afetar estima-se um orçamento <strong>de</strong><br />

130.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Norte<br />

GEOGRÁFICAS<br />

628


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 385<br />

TÍTULO<br />

Alentejo Film Comission<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma plataforma <strong>de</strong> divulgação do património<br />

cinematográfico associado à região Alentejo: imaterial, material,<br />

paisagístico e <strong>de</strong> histórias. A plataforma po<strong>de</strong>rá ser uma base<br />

para a promoção <strong>de</strong> contactos com produtores, realizadores e<br />

argumentistas, potenciando a capacida<strong>de</strong> e propiciando<br />

condições para a realização <strong>de</strong> filmes na região,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do género (documentário, ficção, curtas,<br />

etc.) que seguramente contribuirão para valorizar a região<br />

Alentejo e dá-la a conhecer. Envolverá contributos <strong>de</strong> diferentes<br />

entida<strong>de</strong>s dos 47 municípios do Alentejo.<br />

O orçamento associado é <strong>de</strong> 60.000,00€<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

629


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 384<br />

TÍTULO<br />

Roteiro do património industrial e tecnológico da região centro<br />

DESCRIÇÃO A Região Centro possui uma tradição e um património industrial<br />

e tecnológico muito rico e variado. Esta diversida<strong>de</strong> está patente,<br />

por exemplo, na indústria do vidro na Marinha Gran<strong>de</strong>, a<br />

metalomecânica em Águeda, Albergaria e Sever do Vouga, o<br />

calçado em S.J.da Ma<strong>de</strong>ira, as telecomunicações em Aveiro, etc.<br />

É importante divulgar e preservar estes saberes adquiridos ao<br />

longo muitas décadas, <strong>de</strong>stacando a importância económica e<br />

social que as indústrias tiveram ou têm nas diferentes regiões.<br />

Julgamos, por outro lado, que as pessoas que visitam a região,<br />

para além dos motivos mais habituais que as atraem (ex:<br />

património paisagístico, arquitectónico, artístico, gastronómico,<br />

etnográfico), também acharão interessante conhecer o<br />

património industrial e tecnológico, pela sua relação com o<br />

carácter das populações e com o tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

regiões.<br />

Os diversos postos turísticos da região irão disponibilizar o<br />

roteiro, que será construído com recurso a ferramentas<br />

multimédia po<strong>de</strong>rosas que permitirão aos visitantes terem uma<br />

visão imersiva dos locais on<strong>de</strong> a activida<strong>de</strong> industrial se<br />

<strong>de</strong>senrolava, po<strong>de</strong>ndo cativá-los subsequentemente para uma<br />

visita in loco. Para este fim, em cada um dos locais seleccionados,<br />

será construída uma réplica exemplificadora da vivência<br />

industrial. Esta experiência terá ainda o condão <strong>de</strong> envolver os<br />

operários e trabalhadores mais antigos, que se sentiriam<br />

novamente ocupados e socialmente úteis.<br />

O projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong><br />

200.000 Euros<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

630


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 383<br />

TÍTULO<br />

Calçada divertida<br />

DESCRIÇÃO Os jogos <strong>de</strong> rua têm-se perdido ao longo do tempo. Muitos se<br />

lembram <strong>de</strong> chegar ao meio da rua pegar num caco, riscar o chão<br />

e jogar à macaca ou ao ringue, fazer um buraco no chão e jogar ao<br />

berlin<strong>de</strong>, ali mesmo no meio da rua on<strong>de</strong> raramente passavam<br />

carros mesmo em frente a casa.<br />

Hoje em dia isso não é possível. Os nossos filhos não o po<strong>de</strong>m<br />

fazer, não po<strong>de</strong>m no meio da rua e raramente se encontram sítios<br />

on<strong>de</strong> isso seja possível e seguro. Mas temos praças, jardins e<br />

outros espaços públicos sem movimento que necessitam <strong>de</strong> ser<br />

dinamizados.<br />

Para dinamizar alguns <strong>de</strong>sses espaços po<strong>de</strong>ríamos reinventar a<br />

calçada portuguesa com <strong>de</strong>senhos para variados jogos tradicionais<br />

no pavimento. Criando praças temáticas com apoio <strong>de</strong> algum<br />

mobiliário urbano. Placas com instruções dos jogos, bancos e<br />

sombras para os pais esperarem pelos filhos e outros<br />

equipamentos urbanos comuns.<br />

No caso <strong>de</strong> não ser utilizada calçada portuguesa, em betão, por<br />

exemplo, po<strong>de</strong>riam ser pintados com a técnica stencil ou mesmo<br />

serem convidados artistas <strong>de</strong> rua para elaborarem a sua<br />

composição para <strong>de</strong>terminado jogo.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 80.000, consi<strong>de</strong>rando a calçada com<br />

as marcações, equipamento urbano, sinalética/placas com<br />

indicações e divulgação, em 2 praças nos municípios indicados;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

631


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 382<br />

TÍTULO<br />

Os Caminhos do Contrabando<br />

DESCRIÇÃO O Projecto "Os Caminhos do Contrabando" envolve os<br />

Municípios <strong>de</strong> Campo Maior e Marvão e preten<strong>de</strong> "reconstruir"<br />

os caminhos que nos tempos da ditadura portuguesa e espanhola<br />

se efectuava o contrabando <strong>de</strong> bens, muitos <strong>de</strong>les <strong>de</strong> primeira<br />

necessida<strong>de</strong>. O projecto terá uma forte componente histórica,<br />

sendo que se po<strong>de</strong>ria aliar aos factos históricos existentes sobre<br />

este tema a participação dos "séniores" dos municípios raianos. É<br />

um projecto sobre o Património Imaterial e uma recolecção sobre<br />

as memórias e vivências num momento histórico concreto.<br />

Seriam as memórias <strong>de</strong>sses contrabandistas, ou dos seus<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes/familiares que ajudariam quer na reconstrução<br />

física dos caminhos que outrora percorriam, quer na<br />

reconstrução <strong>de</strong> elementos próximos aos caminhos e que faziam<br />

parte das suas memórias.<br />

Entre outros componentes, será necessário efectuar um<br />

levantamento dos caminhos e a sua sinalização e sinalética, bem<br />

como a produção <strong>de</strong> materiais com informação histórica<br />

relevante - à qual se associarão as pessoas reais/famílias da raia<br />

envolvidas no Contrabando.<br />

O projecto terá um orçamento associado <strong>de</strong> 150.000,00€.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Alentejo<br />

GEOGRÁFICAS<br />

632


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 381<br />

TÍTULO<br />

Festival trócopar<br />

DESCRIÇÃO Festival <strong>de</strong> danças familiares e medicinas alternativas, do tipo<br />

"Festival Andanças", mas a realizar na zona centro do país. Anos<br />

ímpar em Frossos (Albergaria-a-Velha) e anos par em Eixo<br />

(Aveiro). Eventualmente, po<strong>de</strong>rá ser feito um percurso pedonal,<br />

<strong>de</strong>ntro da pateira <strong>de</strong> Frossos, atravessando o Vouga, para<br />

observar espécies e mobilizar as duas populações em simultâneo.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 100<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 24<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

633


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 379<br />

TÍTULO<br />

A diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes da Ria <strong>de</strong> Aveiro<br />

DESCRIÇÃO Título completo: A Diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Peixes da Ria <strong>de</strong> Aveiro como<br />

fator <strong>de</strong> Sustentabilida<strong>de</strong> Ecológica, I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Cultural das<br />

populações, Atração Turística e Fonte <strong>de</strong> Emprego.<br />

Esta proposta também abrange as áreas da Ciência e Educação e<br />

Formação <strong>de</strong> Adultos.<br />

(proposta em anexo)<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 70.000 euros, consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos, a análise <strong>de</strong> dados, a implementação<br />

<strong>de</strong> plataforma <strong>de</strong> gestão, formação e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

634


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 378<br />

TÍTULO<br />

Cida<strong>de</strong> pelas pessoas<br />

(projeto piloto: municípios <strong>de</strong> Aveiro e Ílhavo)<br />

DESCRIÇÃO Cida<strong>de</strong> Pelas Pessoas: Plataforma <strong>de</strong> ativação <strong>de</strong> espaços e <strong>de</strong><br />

programas com base em iniciativas da socieda<strong>de</strong> civil.<br />

1. Plataforma<br />

https://www.opp.gov.pt/propostas/area-geografica/portugal-<br />

continental/zona-geografica/centro/area/cultura/472-<br />

plataforma-<strong>de</strong>-gestao-<strong>de</strong>-recursos-<strong>de</strong>-apoio-as-associacoesespacos-e-meios-para-o-associativismo<br />

2. Espaços que não dormem. Como espaços permanentes <strong>de</strong><br />

ativação <strong>de</strong> agentes no interior das associações e indivíduos<br />

https://opp.gov.pt/propostas/todas/452-espacos-que-naodormem<br />

3. Ações <strong>de</strong> ligação entre o ensino e a socieda<strong>de</strong> civil, usando os<br />

espaços e recursos catalogados e geridos em conjunto<br />

https://opp.gov.pt/propostas/area-geografica/portugalcontinental/zona-geografica/centro/area/educacao-e-formacao<strong>de</strong>-adultos/507-apren<strong>de</strong>r-a-amar-a-nossa-cida<strong>de</strong>-e-a-nossasocieda<strong>de</strong><br />

Descrição e justificação:<br />

Certamente conhece na sua cida<strong>de</strong> espaços que estão<br />

subaproveitados. E se fosse possível dar-lhes novos usos? E se nas<br />

horas vagas se transformassem em espaços <strong>de</strong> reuniões para<br />

associações ou grupos informais <strong>de</strong> cidadãos? E se esses espaços e<br />

recursos pu<strong>de</strong>ssem ser utilizados para divulgar i<strong>de</strong>ias e criar novos<br />

projetos? E se fossem verda<strong>de</strong>iros espaços comunitários, <strong>de</strong><br />

acesso livre e gratuito? Para estudar, partilhar, criar e conviver?<br />

Propõe-se, como primeiro pilar da proposta Cida<strong>de</strong> Pelas<br />

Pessoas, o mapeamento dos recursos disponíveis (espaços e<br />

equipamentos, públicos e privados) e a sua inserção numa<br />

plataforma digital, através da qual seria possível requisitar os<br />

mesmos, <strong>de</strong> acordo com regulamento próprio. Neste âmbito,<br />

seriam estabelecidos protocolos <strong>de</strong> formação em contexto <strong>de</strong><br />

trabalho para jovens dos cursos técnico-profissionais e superiores<br />

da região.<br />

Por outro lado, o segundo pilar passa pela criação <strong>de</strong> Espaços<br />

Que Não Dormem, que propõem a reabilitação <strong>de</strong> espaços<br />

<strong>de</strong>volutos ou o reaproveitamento <strong>de</strong> espaços ativos que não estão<br />

“vivos”. Estes espaços estariam acessíveis à comunida<strong>de</strong><br />

635


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

diariamente durante 24 horas. O funcionamento dos mesmos<br />

seria assegurado por voluntários (jovens, séniores, pessoas com<br />

necessida<strong>de</strong>s especiais, associações, <strong>de</strong>sempregados inscritos no<br />

IEFP e outros interessados).<br />

O terceiro pilar diz respeito ao plano <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s dos Espaços<br />

Que Não Dormem, que serviriam <strong>de</strong> “casa” e local <strong>de</strong> palestras,<br />

oficinas e workshops para associações, grupos informais e<br />

ONG’s, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar o interesse da comunida<strong>de</strong> para essas<br />

causas e quiçá promover sinergias entre as várias organizações.<br />

Po<strong>de</strong>riam também ser criadas sinergias entre os vários espaços<br />

nesse formato.<br />

Assim, seria possível ser mais comunida<strong>de</strong> e dar mais espaço às<br />

i<strong>de</strong>ias, que muitas vezes morrem pela existência <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s<br />

imediatas como a ausência <strong>de</strong> espaço para reunir. Vamos criar<br />

comunida<strong>de</strong>s mais envolvidas e mais criativas?<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 50.000, consi<strong>de</strong>rando o<br />

levantamento <strong>de</strong> conteúdos, a implementação da plataforma <strong>de</strong><br />

gestão e coor<strong>de</strong>nação do coor<strong>de</strong>nador do projeto (não<br />

consi<strong>de</strong>rando a associação da proposta “Espaços que não<br />

dormem”);<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

636


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 349<br />

TÍTULO<br />

Artes e Gastronomia <strong>de</strong> São Tomé e Príncipe<br />

DESCRIÇÃO Projeto <strong>de</strong> mostra itinerante <strong>de</strong> Arte e Gastronomia <strong>de</strong> S.T.P e<br />

restantes comunida<strong>de</strong>s PALOP.<br />

O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 30 mil<br />

euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6<br />

meses, após a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto po<strong>de</strong>rá ser cerca <strong>de</strong> 12<br />

meses.<br />

ÁREA<br />

Cultura<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Centro<br />

GEOGRÁFICAS<br />

637


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 374<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cordão dunar Torreira/S.Jacinto: um espaço a cultivar<br />

Objectivos:<br />

a) Promover a reserva natural <strong>de</strong> S. Jacinto.<br />

b) Promover a arte Xávega.<br />

c) Tornar este espaço acessível aos peões, ciclistas e outros meios<br />

<strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> reduzida, com toda a segurança.<br />

d) Implica a criação <strong>de</strong> uma ecopista partilhada da Torreira até S.<br />

Jacinto.<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 30.000 euros, consi<strong>de</strong>rando a<br />

recolha <strong>de</strong> conteúdos, a implementação <strong>de</strong> plataforma <strong>de</strong> gestão<br />

<strong>de</strong> dados, sinalética e divulgação, para o percurso do lado Oeste,<br />

entre a Torreira e São Jacinto.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

638


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 355<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

As Bandas em Marcha<br />

Suportado na gran<strong>de</strong> existência <strong>de</strong> bandas filarmónicas na região<br />

centro, proponho a realização <strong>de</strong> encontros e concertos <strong>de</strong><br />

âmbito regional, abrangendo todas as instituições <strong>de</strong>ste âmbito<br />

existentes na região. Os municípios candidatam-se à organização<br />

<strong>de</strong> encontros/estágios/concertos, sendo selecionadas <strong>de</strong>z<br />

instituições por encontro. Do conjunto dos encontros/estágios<br />

serão selecionados os músicos e maestros para o encontro anual.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 80.000, consi<strong>de</strong>rando a realização <strong>de</strong><br />

2 encontros por distrito e um encontro final anual.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto:<br />

seis meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

639


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 369<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Rota cultural e paisagística<br />

Propomos uma rota neste âmbito para a promoção das paisagens,<br />

gastronomia, dos monumentos históricos, usos e costumes e<br />

tradições culturais <strong>de</strong>stes povos nomeadamente jogos<br />

tradicionais, cantares e tocares à <strong>de</strong>sgarrada.<br />

Criar pontos <strong>de</strong> interesse em cada um <strong>de</strong>stes municípios.<br />

Criar a rota <strong>de</strong> comunicação entre estes municípios.<br />

Incentivar à participação com as autarquias envolvidas.<br />

Projeto que implica a participação da Região <strong>de</strong> Turismo Porto e<br />

Norte <strong>de</strong> Portugal.<br />

Para uma período <strong>de</strong> concretização do projeto <strong>de</strong> 24 meses<br />

estimamos que o orçamento seja <strong>de</strong> 80.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

640


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 368<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cultura lúdica tradicional - 3 eixos para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

económico e social<br />

A cultura lúdica tradicional faz parte da história do Homem.<br />

Des<strong>de</strong> sempre o Homem logo, por motivos sociais, económicos<br />

ou simplesmente lúdicos. Hoje em dia, esta ativida<strong>de</strong> (cultura<br />

lúdica tradicional) faz parte da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> territorial.<br />

3 eixos em que a cultura lúdica tradicional po<strong>de</strong> dar o seu<br />

contributo: aprendizagem, inclusão/integração social e turismo. É<br />

neste sentido que é apresentada a proposta, ou seja, a<br />

aprendizagem. Vários jogos tradicionais são uma mais-valia no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento motor ou nos conteúdos programáticos<br />

(P.E.Matemática); Inclusão/integração social - o jogo não<br />

distingue credo, raça ou nacionalida<strong>de</strong>, não distingue a condição<br />

financeira do participante. Os jogos tradicionais po<strong>de</strong>rão ser<br />

utilizados como uma ferramenta para a inclusão social; Turismoestá<br />

ligado à i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> territorial, unir as pessoas com o que <strong>de</strong><br />

melhor tem a região e assim contribuir <strong>de</strong> forma direta para a<br />

promoção territorial. Por outro lado, seria um factor<br />

diferenciador, uma característica da região ou cida<strong>de</strong>.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 40.000, consi<strong>de</strong>rando a preparação<br />

do espao, o acolhimento dos participantes, materiais e<br />

divulgação, para a realização <strong>de</strong> 2 encontros <strong>de</strong> jogos tradicionais<br />

em cada um dos 5 concelhos indicados;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

641


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 362<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Percurso interpretativo e <strong>de</strong> valorização do Pulo do lobo<br />

O projecto visa a criação <strong>de</strong> um percurso interpretativo no sítio<br />

do "Pulo do Lobo", em Mértola, com particular enfase para a<br />

biodiversida<strong>de</strong> do local cujas características naturais e ambientais<br />

são distintivas do património natural classificado que constitui a<br />

área protegida do Parque Natural do Vale do Guadiana<br />

(concelhos <strong>de</strong> Mértola e Serpa), preten<strong>de</strong>ndo contribuir para<br />

aumento do conhecimento e sua transmissão aos milhares <strong>de</strong><br />

pessoas que ocorrem a este espaço, garantindo ainda, através do<br />

seu or<strong>de</strong>namento e valorização, a segurança da visita pública e a<br />

substancial melhoria da experiência no território.<br />

O projecto envolve a colocação <strong>de</strong> equipamentos - mobiliário<br />

urbano, pequenas estruturas que melhorem a acessibilida<strong>de</strong>,<br />

sinalética <strong>de</strong> alerta sobre a estabilida<strong>de</strong> do terreno - bem como<br />

uma componente <strong>de</strong> conteúdos <strong>de</strong> informação científica a<br />

integrar na sinaléctica a instalar no local, mas igualmente em<br />

suporte papel e/ou para aplicações móveis.<br />

Assim, consi<strong>de</strong>rando que o território e a componente patrimonial<br />

da natureza e do ambiente são também factores que convergem<br />

para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> cultura, enten<strong>de</strong>u-se que o projecto se<br />

enquadra na área da Cultura, sendo a sua implementação<br />

realizada através <strong>de</strong> parceria a estabelecer com a entida<strong>de</strong> da<br />

tutela do Parque Natural do Vale do Guadiana.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá ter as primeiras acções lançadas em Novembro<br />

<strong>de</strong> 2017, com conclusão até novembro <strong>de</strong> 2019 e estimativa<br />

orçamental <strong>de</strong> 170.000,00 €.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

642


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 356<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Temporada Artística Musical<br />

Fomento <strong>de</strong> uma temporada artística intermunicipal, na área da<br />

música, particularmente <strong>de</strong> música clássica - com a realização<br />

não só <strong>de</strong> concertos, mas também <strong>de</strong> masterclasses, que<br />

permitam aos muitos jovens a viver nos concelhos da Região<br />

Centro, aprofundarem a sua formação, incrementando a<br />

performance musical - com a colaboração <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s locais,<br />

com vocação e ativida<strong>de</strong> nesta área.<br />

Nota: O orçamento do projeto será <strong>de</strong> aproximadamente <strong>de</strong> 110<br />

mil euros<br />

O tempo <strong>de</strong> arranque do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 6 meses, após<br />

a sua apresentação pública.<br />

O tempo <strong>de</strong> concretização do projecto será <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 24 meses.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

643


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 357<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Rota das Fábricas Têxteis<br />

I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> todas as fábricas têxteis dos dois concelhos,<br />

criando para o efeito documentação digital e rotas culturais e <strong>de</strong><br />

lazer. A nível cultural, envolvimento <strong>de</strong> associações culturais que<br />

possam fazer recriações da ativida<strong>de</strong> praticada nessas instalações.<br />

Criar rotas <strong>de</strong> lazer e aventura que ligue todos esses pontos<br />

originando uma maior afluência turística aos concelhos em causa.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: 100.000 Euros, consi<strong>de</strong>rando a recolha <strong>de</strong><br />

conteúdos, a implementação <strong>de</strong> plataforma online, a recriação<br />

artística <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 2 anos:<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

644


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 627<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Dançar para Reintegrar<br />

Uma das causas <strong>de</strong> abandono da participação cívica nas<br />

coletivida<strong>de</strong>s/associações é a emigração e a imigração. Pelo que<br />

encontrar caminhos para a sustentabilida<strong>de</strong> das coletivida<strong>de</strong>s é<br />

fundamental. A par <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong> transversal, a nível nacional<br />

temos estabelecimentos prisionais esgotados na sua capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> dotação e fechadas em si própria, na ausência <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />

reintegração dos cidadãos que cumprem penas privativas da<br />

liberda<strong>de</strong>. Esquecendo o papel e os fins das penas, como são<br />

concebidas no âmbito do direito penal português, no caso a<br />

ressocialização dos indivíduos. Aten<strong>de</strong>ndo ao supra mencionado a<br />

i<strong>de</strong>ia é dotar uma associação local, ligada à musica e ao folclore,<br />

do município do Fundão, sendo que pessoalmente o <strong>de</strong>sejo<br />

passaria pelo rancho folclórico <strong>de</strong> Silvares, instituição <strong>de</strong><br />

utilida<strong>de</strong> pública, fundada em 1947, <strong>de</strong> meios para junto do<br />

estabelecimento prisional para que os cidadãos que cumprem<br />

penas possam, semanalmente, <strong>de</strong>senvolver uma ativida<strong>de</strong> na<br />

associação, dançar, cantar, promovendo assim as danças<br />

tradicionais e a sua continuida<strong>de</strong> e a reintegração dos cidadãos na<br />

socieda<strong>de</strong>.<br />

A ativida<strong>de</strong> seria para implementar pelas associações culturais na<br />

área da música e do floclore, dos municípios <strong>de</strong> Castelo Branco,<br />

Covilhã e Fundão, nos Estabelecimentos Prisionais <strong>de</strong> Castelo<br />

Branco e da Covilhã.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 40.000, consi<strong>de</strong>rando a preparação<br />

das sessões, apresentação pública e divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

645


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 359<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

I<strong>de</strong>ntificação, Localização e Sinalização do Parque Natural da<br />

Serra da Estrela<br />

Existem na Serra da Estrela inúmeros geo-sítios que estão<br />

<strong>de</strong>sconhecidos e inacessíveis no Parque Natural. Há que<br />

i<strong>de</strong>ntificá-los, sinalizar e divulgar para que seja promovido <strong>de</strong><br />

uma forma atrativa, fomentando e dinamizando o turismo local.<br />

NOTA DE ANÁLISE:<br />

Previsão <strong>de</strong> custo: cerca <strong>de</strong> 25.000 para cada 100km <strong>de</strong> trilho,<br />

consi<strong>de</strong>rando a sinalética e a divulgação;<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação após apresentação pública do projeto: 6<br />

meses;<br />

Tempo <strong>de</strong> duração do projeto: 1 ano.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Centro<br />

646


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 360<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Rota Turística das Localida<strong>de</strong>s da Raia (Localida<strong>de</strong>s Fronteiriças)<br />

O projecto propõe-se criar uma rota turístico-cultural que reúna<br />

<strong>de</strong> forma eficaz a oferta cultural e histórica das localida<strong>de</strong>s<br />

fronteiriças que possuem castelos, fortalezas e sistemas <strong>de</strong><br />

fortificação abaluartados.<br />

Sugere-se a inserção <strong>de</strong> monumentos históricos como o Castelo e<br />

as Fortificações Abaluartadas <strong>de</strong> Campo Maior; o Castelo e<br />

Muralhas <strong>de</strong> Ouguela; o Forte da Graça, o Forte <strong>de</strong> Santa Luzia,<br />

o Castelo, as Muralhas e o Aqueduto da Amoreira <strong>de</strong> Elvas; bem<br />

como <strong>de</strong> outro património histórico-cultural da região raiana que<br />

se consi<strong>de</strong>re <strong>de</strong> relevo.<br />

Deverá promover-se a marca “A Rota da Raya”, tendo em vista a<br />

potenciação e divulgação do projecto.<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

O projeto compreen<strong>de</strong>rá o levantamento do património a<br />

associar, a produção <strong>de</strong> conteúdos <strong>de</strong> informação e<br />

contextualização histórica, a produção <strong>de</strong> mapas e a reunião<br />

<strong>de</strong>stes elementos em formato <strong>de</strong> roteiro (papel e on line) a editar<br />

em três línguas. Está ainda contemplada, na estimativa<br />

orçamental efectuada, a componente <strong>de</strong> divulgação nacional e<br />

internacional.<br />

Os atuais museus e postos <strong>de</strong> turismo da região seriam os pontos<br />

<strong>de</strong> partida <strong>de</strong>stes roteiros, com a instalação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

display <strong>de</strong> orientação e posto <strong>de</strong> distribuição e venda dos roteiros<br />

a produzir.<br />

O projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e um investimento <strong>de</strong> 150<br />

mil euros<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

647


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 361<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Divulgação do património <strong>de</strong> Evoramonte<br />

O projecto tem por objectivo a promoção e divulgação do<br />

Património <strong>de</strong> Evoramonte, na sua relação com a envolvente -<br />

Évora e Estremoz - consi<strong>de</strong>rando este território, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

antiguida<strong>de</strong>, como uma das vias <strong>de</strong> comunicação entre o interior<br />

e o litoral da Península Ibérica que persiste até à actualida<strong>de</strong><br />

numa das principais vias <strong>de</strong> ligação entre Lisboa e Madrid.<br />

O castelo <strong>de</strong> Evoramonte contêm um património já recuperado,<br />

do máximo interesse e a vila situa-se no extremo poente da Serra<br />

D'Ossa, cujas particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> orografia e ambiente haverá<br />

também que <strong>de</strong>stacar.<br />

O projecto compreen<strong>de</strong> a produção <strong>de</strong> um filme/documentário,<br />

com duração <strong>de</strong> 15 minutos que <strong>de</strong>verá ser utilizado na<br />

componente educativa e <strong>de</strong> interpretação patrimonial, tanto no<br />

âmbito das visitas escolares como para a generalida<strong>de</strong> do público,<br />

po<strong>de</strong>ndo fazer parte <strong>de</strong> um projecto <strong>de</strong> interpretação da vila a<br />

instalar em infra-estruturas já existentes - mais concretamente<br />

uma sala no primeiro andar da antiga Casa da Câmara <strong>de</strong><br />

Evoramonte, restaurada há dois anos e ainda sem utilização. O<br />

rés <strong>de</strong> chão <strong>de</strong>sse edifício po<strong>de</strong>ria ser usado para posto <strong>de</strong><br />

turismo e ponto <strong>de</strong> informação relativamente a outros pontos <strong>de</strong><br />

interesse no interior do castelo, nomeadamente:<br />

A igreja <strong>de</strong> Santa Maria , a Igreja da Misericórdia, a Casa da<br />

Convenção on<strong>de</strong> foi assinado o tratado <strong>de</strong> paz que pôs final à<br />

guerra civil em 1834 ou a Torre do Castelo.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá ser iniciado em Novembro <strong>de</strong> 2017, com<br />

execução até Novembro <strong>de</strong> 2019.<br />

O orçamento estimado para o projecto é <strong>de</strong> 95.000,00€,<br />

compreen<strong>de</strong>ndo todas as acções inerentes à escrita, produção e<br />

realização do filme/documentário, a instalação <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong><br />

visionamento e respectivos equipamentos <strong>de</strong> projecção, a<br />

produção <strong>de</strong> um pequeno roteiro <strong>de</strong> visita e as componentes <strong>de</strong><br />

comunicação e divulgação do projecto.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

648


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 363<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ativida<strong>de</strong> Itinerante <strong>de</strong> Animação Sociocultural em Localida<strong>de</strong>s<br />

do Interior (Novos Saltimbancos)<br />

O projecto envolve a produção <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carácter<br />

performativo e a sua circulação pelo território fazendo chegar a<br />

oferta cultural às populações do interior, com menor capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocação.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá ser implementado por uma equipa com<br />

formação nos domínios das artes performativas e técnicas<br />

audiovisuais, percorrendo diversas localida<strong>de</strong>s apresentando<br />

espetáculos, promovendo sessões <strong>de</strong> informações ou workshops<br />

criativos.<br />

A estimativa orçamental compreen<strong>de</strong> a realização <strong>de</strong> um<br />

programa <strong>de</strong> 20 espectáculos que circule por oito concelhos do<br />

Alentejo durante 24 meses. Consi<strong>de</strong>ra-se incluído no orçamento<br />

a aquisição <strong>de</strong> uma viatura; os cachets dos artistas/formadores;<br />

materiais consumíveis; combustíveis; materiais promocionais e<br />

acções <strong>de</strong> divulgação e comunicação.<br />

O projecto <strong>de</strong>verá ter início em Novembro <strong>de</strong> 2017, com<br />

execução até Novembro <strong>de</strong> 2019 e estimativa orçamental <strong>de</strong><br />

200.000,00€.<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

649


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 626<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Implementação <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> canto para Seniores<br />

Os grupos <strong>de</strong> canto <strong>de</strong>stinam-se a todos os seniores,<br />

nomeadamente aqueles que frequentam centros <strong>de</strong> dia, centros<br />

<strong>de</strong> convívio, lares <strong>de</strong> idosos, colectivida<strong>de</strong>s ou associações.<br />

A activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> canto, a par com outras activida<strong>de</strong>s culturais e<br />

artisticas, tem merecido um reconhecimento por parte da<br />

comunida<strong>de</strong> cientifica pelo seu valor na promoção do Bem-estar<br />

subjectivo dos Seniores (BES), ( Clif & hancox, 2006; Cohen et<br />

al., 2006; Davidson & Faulkner, 2009; Houston et al., 1998; Li<br />

& SouthCott, 2012; Skingley & Bungay, 2010; Thang, 2006;<br />

Yinger,2014).<br />

O Bem-estar subjectivo é um indicador <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mental, <strong>de</strong><br />

envelhecimento bem sucedido e sinónimo <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

integração social.<br />

Os grupos <strong>de</strong> canto estão associados ao BES, trazendo benefícios<br />

físicos, mentais, emocionais e sociais para os Seniores. A<br />

activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> canto para além <strong>de</strong> ser uma fonte <strong>de</strong> prazer e<br />

divertimento, promove o relaxamento, aumentando os níveis <strong>de</strong><br />

vitalida<strong>de</strong>; alivia sintomas <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>pressão, tendo um<br />

efeito positivo nos estados <strong>de</strong> humor. Esta ativida<strong>de</strong> promove<br />

também a expressão emocional,a estimulação cognitiva,<br />

permitindo novas aprendizagens e favorecendo a expressão do<br />

imaginário e da fantasia.<br />

No que respeita a benefícios sociais, a activida<strong>de</strong> do canto<br />

promove a comunicação, o convívio, a interação social e o suporte<br />

social.<br />

Vários estudos mostram resultados positivos da activida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

canto também em seniores com <strong>de</strong>mência, melhorando a sua<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão <strong>de</strong> emoções positivas e diminuindo os<br />

níveis <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>pressão ( Gottell, 2009; Hammar,<br />

Enami, Engstrom & Gotell,2011; Houston et el., 1998;<br />

Wendrich,Brauchel, & Staudinger,2010).<br />

Com a esperança média <strong>de</strong> vida a aumentar e com as perspectivas<br />

<strong>de</strong> envelhecimento da população, importa implementar acções<br />

que promovam a saú<strong>de</strong>, a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e o Bem-estar dos<br />

adultos mais velhos através <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s lúdicas e do reforço<br />

das interações sociais, valorizando as suas qualida<strong>de</strong>s e<br />

potencialida<strong>de</strong>s ( Keller & fleury,2000; Oliveira, 2010).<br />

Como implementar os grupos <strong>de</strong> canto para seniores na<br />

comunida<strong>de</strong>?<br />

650


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Através das autarquias, contacta-se as diversas instituições que<br />

acolhem seniores e promovem-se os “grupos <strong>de</strong> canto” pelas<br />

diversas instituições da comunida<strong>de</strong>, convidando os seniores a<br />

participar.<br />

Criam-se equipas mulltidisciplinares <strong>de</strong><br />

músicos/cantores/artistas/professores <strong>de</strong> canto/professores <strong>de</strong><br />

musica/psicólogos que ao longo <strong>de</strong> 12 meses (duas vezes por<br />

semana com cada grupo) vão orientar os grupos <strong>de</strong> canto.Cada<br />

grupo <strong>de</strong>ve ter no máximo 15 participantes e dois professores<br />

(um musico e um professor <strong>de</strong> canto ou um professor <strong>de</strong> musica e<br />

um cantor/artista).<br />

Com base num programa <strong>de</strong> canto, construído <strong>de</strong> acordo com os<br />

gostos musicais dos seniores, preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver<br />

competências musicais, tais como, consciência da sua voz; a<br />

projecção vocal, a afinação, ritmo/pulsação e <strong>de</strong>senvolver a<br />

musicalida<strong>de</strong> e a experiência <strong>de</strong> cantar a uma só voz.<br />

No final do programa <strong>de</strong> canto, realiza-se uma apresentação ao<br />

público (família, amigos e convidados dos seniores e das<br />

instituições a que pertencem). Esta experiência <strong>de</strong> cantar em<br />

público promove sentimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação, orgulho, satisfação,<br />

alegria, auto-eficácia e autorealização.<br />

A presença do psicólogo nas equipas <strong>de</strong>ve-se à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

avaliar o impacto <strong>de</strong>ste programa <strong>de</strong> canto no Bem-estar<br />

subjectivo dos seniores. Valor: 100.000€<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

651


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 713<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

TURISMO RELIGIOSO CONVIDA<br />

O Norte é a região <strong>de</strong> Portugal mais rica em património religioso:<br />

santuários; conventos; mosteiros; igrejas e capelas.<br />

É um património significativo da nossa história, que são pontos<br />

<strong>de</strong> interesse cultural relevante, sendo na sua maioria locais <strong>de</strong><br />

culto.<br />

O Norte tem mais <strong>de</strong> 50 locais que são património nacional.<br />

No Norte do país existe um aumento significativo do número <strong>de</strong><br />

pessoas em ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> (pré) reforma, que possuem tempo,<br />

interesse e ligação ao património regional.<br />

Parte <strong>de</strong>stas pessoas vivem com dificulda<strong>de</strong>s económicas <strong>de</strong>vido a<br />

reformas baixas.<br />

Assim, o projeto teria três vertentes:<br />

1) Formação <strong>de</strong> guias seniores, especializados em Turismo<br />

Religioso<br />

formação nas universida<strong>de</strong>s seniores dos principais municípios,<br />

ministrada pela igreja e por técnicos da direção geral do<br />

património, <strong>de</strong> forma a constituir-se uma equipa <strong>de</strong> guias,<br />

<strong>de</strong>vidamente formados, que permita disponibilizar, nos locais <strong>de</strong><br />

património religioso, visitas guiadas para os turistas<br />

2) Criação do Guia <strong>de</strong> turismo Religioso do Norte, disponível em<br />

postos <strong>de</strong> turismo, hotéis e online, permitindo a marcação prévia<br />

<strong>de</strong> visitas guiadas aos locais <strong>de</strong>sejados.<br />

3) Visitas pagas aos locais, por um valor simbólico, sendo que<br />

este valor reverte para os guias como remuneração suplementar à<br />

reforma e assegura a sustentabilida<strong>de</strong> do projeto<br />

Valor: 150.000€<br />

Prazo: 18 meses<br />

Cultura<br />

Regional<br />

Norte<br />

652


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

REGIONAL<br />

Educação e Formação<br />

<strong>de</strong> Adultos<br />

653


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

16 Formações em áreas em via <strong>de</strong> extinção e na área <strong>de</strong> agricultura natural<br />

27 ALGARVE, TERRITÓRIO EDUCADOR- REGIÃO EDUCADORA<br />

25 GUIA DO PARQUE<br />

24 FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ADULTOS COMPONENTE PRÁTICA<br />

19 ENVELHECER NOS TEMPOS MODERNOS<br />

516 Fiscalida<strong>de</strong> amiga<br />

593 Todos com o Português<br />

43 + Forma<br />

23 EDUCAÇÃO SANITÁRIA: ENSINAR ,PREVENIR E POUPAR<br />

62 De Minha Casa para a Escola <strong>de</strong> Bicicleta.<br />

518 TEIA - Tempo, Educação, Integração e Inovação<br />

20 Programa <strong>de</strong> Inclusão dos Adultos ao Mundo da Informática<br />

18 Ler e Escrever é Sinónimo <strong>de</strong> Viver<br />

67 MOTIVAR PARA CAPACITAR E INTEGRAR<br />

17 Diálogos para a Paz<br />

22 Curso Piloto <strong>de</strong> Guias <strong>de</strong> Natureza<br />

21 Pró ' Jovem<br />

515 Vocacion'Arte!<br />

380 Eco-cidadãos do Parque Natural Peneda-Gerês<br />

98 A tradição do Cobertor <strong>de</strong> Papa - tecelagem<br />

425 Organizar Programas <strong>de</strong> Formação com vista a dotar os Cidadão <strong>de</strong> Conhecimento<br />

que a Lei impõe<br />

150 AlfAlentejo<br />

175 Formação primeiros socorros<br />

176 Cursos <strong>de</strong> Informática<br />

181 Formação Cívica e Participação Cívica<br />

703 Direitos à rua<br />

152 Educação sobre rodas<br />

184 Como lidar com os seus filhos?<br />

155 Educação: Um Passo à Frente<br />

376 Criação <strong>de</strong> uma Escola <strong>de</strong> Artes e Ofícios<br />

375 Aprendizagem sobre rodas<br />

370 UNIVERSIDADE SENIOR DO ALTO ALENTEJO<br />

700 Al<strong>de</strong>ia Escola<br />

699 Plano municipal para o combate da analfabetização na comunida<strong>de</strong> idosa<br />

3 Direitos à Rua<br />

697 Divulgação <strong>de</strong> musica tradicional e cante alentejano<br />

654


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

694 Bioempreen<strong>de</strong>dor<br />

183 Como tratar os seus animais?<br />

101 Parque botânico <strong>de</strong> Vale Domingos - hortas sociais<br />

107 Centro <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

108 Comunicação Para Todos<br />

123 Apren<strong>de</strong>r fazendo - centro <strong>de</strong> educação ambiental<br />

706 Casa da cidadania - escola itinerante <strong>de</strong> participação<br />

105 Escola <strong>de</strong> artes e ofícios<br />

151 DIVULGAÇÃO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL<br />

143 Ofícios Tradicionais em Re<strong>de</strong><br />

106 Centro <strong>de</strong> competências para formação <strong>de</strong> adultos<br />

102 Apoio ao habitante/contribuinte<br />

126 Enter - inclusão digital<br />

100 Pateira - ambiente<br />

145 (In)formar para incluir<br />

146 Combater o Desemprego, Programando a Mente<br />

148 Formar Sabedoria<br />

297 Aprendizagem <strong>de</strong> Inglês<br />

104 Em Linha<br />

655


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 16<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Formações em áreas em via <strong>de</strong> extinção e na área <strong>de</strong> agricultura<br />

natural<br />

A i<strong>de</strong>ia será recuperar antigas tradições, profissões, em extinção<br />

ou em vias da mesma. Formações na área da apicultura, cestaria,<br />

tecelagem, ensinar a profissão <strong>de</strong> sapateiro, carpintaria,<br />

agricultura aliada ao coração (permacultura, agricultura<br />

biodinâmica), etc.<br />

Esta formação <strong>de</strong>ve aliar a formação à cativação <strong>de</strong> faixas etárias<br />

mais jovens, maiores <strong>de</strong> 18 anos, <strong>de</strong> modo a combater o<br />

envelhecimento da população.<br />

A i<strong>de</strong>ia é não <strong>de</strong>ixar morrer tradições, formar e cativar.<br />

Aliar as escolas com formação <strong>de</strong> adultos.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 200 000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

656


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 27<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

ALGARVE, TERRITÓRIO EDUCADOR- REGIÃO<br />

EDUCADORA<br />

O projeto consiste na criação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> educação não<br />

formal à escala da região Algarve.<br />

Depois <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificada essa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> coletivida<strong>de</strong>s,<br />

associações,agentes formais e informais com potencial educador<br />

propõe-se i<strong>de</strong>ntificar áreas prioritárias <strong>de</strong> intervenção em torno<br />

dos recursos endógenos que possam ter caráter educativo.<br />

Numa segunda fase, procurar-se-á i<strong>de</strong>ntificar parceiros que<br />

possuam recursos tecnológicos (tais como plataformas e<br />

aplicações online) que possam ser utilizadas como recursos<br />

educativos não formais.<br />

Numa terceira fase, procurar-se-á que a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> parceiros<br />

estabeleça projetos estruturantes, promotores <strong>de</strong> cidadania,<br />

potencialmente educadores. Deverão contribuir para <strong>de</strong>senvolver<br />

a região do Algarve enquanto território <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s, aberto à<br />

alterida<strong>de</strong>, uma região que acolhe estrangeiros, mas também<br />

portugueses <strong>de</strong> todo o país e valoriza quem vive no Algarve.<br />

No fundo trata-se <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar temas educadores que reúnam<br />

interesse <strong>de</strong> um número variável <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> educação não<br />

formal e motivem novos projectos ou formas <strong>de</strong> implementar ou<br />

amplificar projectos existentes.<br />

Este projeto beneficia <strong>de</strong> relação com a cultura e ciência e terá<br />

um valôr <strong>de</strong> 50 mil euros e a duração <strong>de</strong> doze meses, tendo início<br />

em Janeiro <strong>de</strong> 2018.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Algarve<br />

657


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 25<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

GUIA DO PARQUE<br />

Disponibilização <strong>de</strong> uma ação <strong>de</strong> formação para adultos, que<br />

assegure que a população local, em situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego,<br />

possa exercer a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> "Guia Local", nos municípios <strong>de</strong> Vila<br />

do Bispo, Aljezur (Costa Vicentina) <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>senvolver a<br />

zona.<br />

Dever-se-á aproveitar a riqueza histórica e natural da zona, para<br />

potenciar a oferta turística e o emprego, <strong>de</strong>signadamente, na<br />

área das ativida<strong>de</strong>s marítimas (pesca, apanha <strong>de</strong> perceves),<br />

passeios pe<strong>de</strong>stres e em bicicleta, observação <strong>de</strong> aves e da fora,<br />

bem como a importância do promontório <strong>de</strong> Sagres na história<br />

dos Descobrimentos.<br />

A ação <strong>de</strong>verá ter um custo <strong>de</strong> 60 mil euros e a duração <strong>de</strong> seis<br />

meses, iniciando-se em Maio <strong>de</strong> 2018.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Algarve<br />

658


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 24<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ADULTOS<br />

COMPONENTE PRÁTICA<br />

Preten<strong>de</strong>-se dar formação a adultos (+<strong>de</strong> 18 anos) que não<br />

pretendam frequentar o ensino superior. Criando oficinas<br />

técnicas para a formação prática.<br />

Ex: Cozinha Regional do Alto e Baixo Alentejo.<br />

Ex: Artesões que <strong>de</strong>senvolvam o ensino do artesanato regional do<br />

Alto e Baixo Alentejo.<br />

Por sua vez este projecto po<strong>de</strong>rá ainda formar profissionais em<br />

diversas áreas tais como a electricida<strong>de</strong>, canalização,mecânica,<br />

etc.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Período <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 200 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

659


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 19<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

ENVELHECER NOS TEMPOS MODERNOS<br />

De forma itinerante ao longo dos diversos concelhos do distrito<br />

<strong>de</strong> Portalegre, com duração variavel em função da dimensão do<br />

publico alvo, preten<strong>de</strong>-se aproximar a terceira ida<strong>de</strong> das novas<br />

tecnologicas combatendo simultaneamente enventuais questões<br />

<strong>de</strong> solidão com acesso a re<strong>de</strong>s sociais e internet.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 200 000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

660


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 516<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Fiscalida<strong>de</strong> amiga<br />

A nossa proposta passa por utilizar o conhecimento <strong>de</strong> pessoas<br />

com formação fiscal, no sentido <strong>de</strong> repassar os mesmos<br />

conhecimentos (embora em núcleo restrito) a adultos. Esta<br />

partilha <strong>de</strong> conhecimentos passa, por exemplo, por dar<br />

conhecimento <strong>de</strong> como funciona o orçamento <strong>de</strong> Estado;<br />

preenchimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarações fiscais (IRS), entre outras<br />

situações que façam com que o contribuinte comum possa estar<br />

mais à vonta<strong>de</strong> no relacionamento com o Estado.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 60 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

661


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 593<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Todos com o Português<br />

O projecto ‘Todos com o Português’ enquadra-se na área da<br />

Formação <strong>de</strong> Adultos do Orçamento Participativo.<br />

Trata-se <strong>de</strong> um projecto <strong>de</strong> âmbito regional, a <strong>de</strong>senvolver no<br />

Norte, em três concelhos: Caminha, Ponte <strong>de</strong> Lima e Viana do<br />

Castelo.<br />

Trata-se <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> promoção da língua e da leitura<br />

através da realização <strong>de</strong> uma acção <strong>de</strong> formação contínua, com a<br />

duração <strong>de</strong> uma ano (três trimestres), que se <strong>de</strong>stina a reforçar a<br />

competência <strong>de</strong> adultos na utilização escrita e falada do<br />

português.<br />

Integra as seguintes três acções consecutivas:<br />

a) Oficinas <strong>de</strong> língua portuguesa com programas <strong>de</strong>senhados à<br />

medida dos participantes, <strong>de</strong>stinadas a qualificá-los na utilização<br />

escrita e falada da língua e no conhecimento das suas regras<br />

(gramática, redacção, estilo);<br />

b) Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitores, para <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

leitura e entendimento crítico <strong>de</strong> textos literários;<br />

c) Leitura em alta voz, integrando uma apresentação pública final<br />

<strong>de</strong> um texto a escolher pelo grupo.<br />

Cada uma <strong>de</strong>stas acções integra 12 sessões <strong>de</strong> 90 minutos cada,<br />

dirigidas por profissionais competentes, professores da língua nas<br />

respectivas oficinas; escritores e mediadores <strong>de</strong> leitura, nas<br />

comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitores; professores e actores na leitura em alta<br />

voz.<br />

Cada oficina tem a duração <strong>de</strong> uma hora e meia.<br />

Montante:50.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

662


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 43<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

+ Forma<br />

Grupo <strong>de</strong> formadores <strong>de</strong> educação não formal, em parceria com<br />

educações regionais a <strong>de</strong>slocarem-se para as escolas, 12º ano, e<br />

Escolas <strong>de</strong> Ensino Superior para abordarem temas <strong>de</strong> cidadania,<br />

como literacia financeira, órgãos <strong>de</strong> Estado, Constituição,<br />

Cultura, etc.<br />

Esta parceria seria entre associações regionais e o CNJ<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no<br />

âmbito da EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto<br />

envolverá formação <strong>de</strong> adultos no âmbito da referida temática.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

150.000 €<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

663


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 23<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

EDUCAÇÃO SANITÁRIA: ENSINAR ,PREVENIR E<br />

POUPAR<br />

Organização <strong>de</strong> palestras regulares expostas por profissionais<br />

sanitários competentes sobre temas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> úteis, <strong>de</strong> forma a<br />

educar e ativar a população, complementando os serviços<br />

médicos assistenciais.<br />

A ativação do doente consiste na aquisição <strong>de</strong> conhecimentos por<br />

parte do doente, que o habilitam a intervir mais sobre a sua<br />

própria saú<strong>de</strong>, complementando o trabalho <strong>de</strong> toda a equipa<br />

assistencial sanitária.<br />

Principais benefícios:<br />

- Doentes ativos, informamos e autónomos.<br />

- Mais prevenção <strong>de</strong> doenças.<br />

-Redução <strong>de</strong> custos sanitários.<br />

- Maior satisfação da população relativamente ao SNS<br />

Factos:<br />

60-70% das mortes prematuras são consequência <strong>de</strong><br />

comportamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> modificáveis<br />

Um doente ativo po<strong>de</strong> poupar até 21% <strong>de</strong> gasto sanitário.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 200 000 €.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

664


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 62<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

De Minha Casa para a Escola <strong>de</strong> Bicicleta.<br />

Num país que preten<strong>de</strong> implementar a bicicleta, é na escola e<br />

nos processos educativos dos primeiros ciclos que também se<br />

começa. Este projeto passaria pelo envolvimento das escolas dos<br />

2º e 3º ciclos, dos seus professores e alunos na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

quais os trajetos prioritários entre casa e escola, que se incluam<br />

em distâncias inferiores a 5km. O projeto <strong>de</strong>veria incluir, numa<br />

primeira parte , i<strong>de</strong>ntificar forças, fraquezas, locais <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s e ameaças (conjunturais e nacionais).<br />

Relativamente à implementação <strong>de</strong>stes trajetos, não será<br />

necessário infraestruturas e a i<strong>de</strong>ia seria que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificados os trajetos prioritários "Casa-Escola", estes<br />

<strong>de</strong>veriam ser assinalados com elementos amovíveis, tendo um<br />

período <strong>de</strong> experimentação com o apoio da "Escola Segura". No<br />

final, os resultados permitiriam apoiar a <strong>de</strong>cisão pública na<br />

eventual realização <strong>de</strong> obras mais <strong>de</strong>finitivas, a realizar numa<br />

segunda fase em conjunto com ações <strong>de</strong> formação a Associações<br />

<strong>de</strong> Pais, IPSS e cidadãos em geral.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>correr entre 01/01/2018 e 31/12/2018,<br />

procurando que cada uma das fases corresponda a um semestre.<br />

Terá um custo estimado <strong>de</strong> 50 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

665


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 518<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

TEIA - Tempo, Educação, Integração e Inovação<br />

Transformar um autocarro/viatura que irá percorrer os concelhos<br />

com voluntários e técnicos, no sentido <strong>de</strong> prestar apoio/auxiliar<br />

pessoas idosas, especialmente em zonas isoladas e mais afastadas<br />

das se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho.<br />

Preten<strong>de</strong>-se criar uma equipa <strong>de</strong> voluntários multidisciplinar que<br />

consiga respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s e públicos específicos<br />

sobretudo no âmbito da alfabetização e literacia.<br />

Esta viatura levará também serviço <strong>de</strong> apoio social, saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

proximida<strong>de</strong> juntamente com a aposta numa alfabetização<br />

informal. Deve ainda levar a cultura a estas áreas mais longínquas<br />

(sessão <strong>de</strong> cinema, animação, etc).<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 200000.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

666


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 20<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Programa <strong>de</strong> Inclusão dos Adultos ao Mundo da Informática<br />

Preten<strong>de</strong>-se com este programa proporcionar nos séniores o<br />

conhecimento dos mo<strong>de</strong>rnos meios tecnológicos, através <strong>de</strong><br />

formação constante suficientes para utilizar as ferramentas<br />

informáticas para sua utilização.<br />

Ex: Comunicação com familiares, acesso e movimentação<br />

bancária, acesso à comunicação social, lazer pessoal, acesso a<br />

seviços tributários e da segurança social, etc.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 200 000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

667


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 18<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ler e Escrever é Sinónimo <strong>de</strong> Viver<br />

Devido a existir um elevado número <strong>de</strong> idosos analfabetos no<br />

concelho <strong>de</strong> Portalegre, a minha proposta é através do<br />

voluntariado ensinar os idosos a ler e escrever.<br />

O voluntariado será realizado <strong>de</strong> casa em casa, para que o idoso<br />

não se <strong>de</strong>sloque. Não tem custos associados <strong>de</strong>vido a ser<br />

voluntariado.<br />

Custos do projeto: compra <strong>de</strong> material escolar e <strong>de</strong>slocações.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 100 000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

668


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 67<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

MOTIVAR PARA CAPACITAR E INTEGRAR<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> um projecto com o objectivo <strong>de</strong> promover à<br />

capacitação dos adultos,na área das competências pessoais e<br />

sociais, tendo em vista a integração social.<br />

População alvo- beneficiários do RSI.<br />

FUNDAMENTAÇÃO-Existência <strong>de</strong> franjas da população<br />

marginalizadas, na situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, com baixa autoestima,<br />

subsídio-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, incapazes <strong>de</strong> por si sós quebrar<br />

este ciclo.<br />

ACÇÕES A DESENVOLVER:<br />

. Criação <strong>de</strong> um espaço físico<br />

. Elaboração <strong>de</strong> um projecto financeiro<br />

. Elaboração <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

. Contratação <strong>de</strong> pessoal técnico<br />

. Treino <strong>de</strong> competências parentais<br />

. Treino <strong>de</strong> competências pessoais, higiene pessoal, hábitos <strong>de</strong><br />

trabalho.<br />

. Estimular e <strong>de</strong>senvolver a auto-estima<br />

OBJECTIVO FINAL- tornar cidadãos <strong>de</strong> pleno direito e <strong>de</strong>veres<br />

promovendo a inclusão.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018.<br />

Orçamento estimado: 160000 euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

669


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 17<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Diálogos para a Paz<br />

Diálogos para a Paz é um projecto que visa a criação <strong>de</strong> diálogos<br />

regeneradores que promovam a paz entre as pessoas,<br />

contribuindo para a resolução pacífica <strong>de</strong> diversos conflitos. Com<br />

base na escuta compassiva (EC), é dada a oportunida<strong>de</strong> às<br />

pessoas <strong>de</strong> exporem as suas opiniões, perspectivas, sentimentos e<br />

necessida<strong>de</strong>s, na presença daqueles com quem têm algumas<br />

divergências. Todos são vistos e escutados, mediante as práticas<br />

<strong>de</strong> EC. Com um espírito <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong>, pontos <strong>de</strong> vista<br />

divergentes po<strong>de</strong>m convergir para <strong>de</strong>scobrir uma nova<br />

inteligência social para o bem <strong>de</strong> todos. A nossa visão: ajudar os<br />

cidadãos a <strong>de</strong>scobrirem a sua sabedoria interna, com base na<br />

compaixão e empatia, na qual a transformação interna ocorre, ao<br />

ponto <strong>de</strong> se escutarem compassivamente. Desta forma será<br />

possível a resolução <strong>de</strong> quaisquer conflitos. O gran<strong>de</strong> propósito<br />

dos Diálogos para a Paz é promover a reconciliação entre as<br />

pessoas, com base na EC. A maioria das pessoas, perante um<br />

conflito, centra-se muito nas suas próprias histórias e<br />

perspectivas e raramente escutam sentimentos, necessida<strong>de</strong>s e<br />

preocupações + profundas que são a base comum das posições <strong>de</strong><br />

cada um. Esta escuta sensível propõe <strong>de</strong>scobrir e reconhecer<br />

essas semelhanças que todos partilhamos. Na prática tendo a EC<br />

como base, propomos escutar pequenos grupos <strong>de</strong> pessoas ou, em<br />

situações mais <strong>de</strong>licadas, escutamos primeiro as pessoas<br />

envolvidas, individualmente, passando à reunião das mesmas<br />

quando estiverem prontas para se escutarem. Isto po<strong>de</strong> acontecer<br />

em 1 ou várias sessões <strong>de</strong> 1h-2h, no máximo, por cada grupo <strong>de</strong><br />

pessoas ou día<strong>de</strong>. Será dada, na fase inicial do projecto, formação<br />

às pessoas que se i<strong>de</strong>ntifiquem com a proposta para,<br />

posteriormente, dar apoio aos cidadãos que solicitem a<br />

intervenção do projecto. Importa sublinhar que os Diálogos para<br />

a Paz abarcam todo o tipo <strong>de</strong> conflitos: pessoais e profissionais,<br />

excepto os que <strong>de</strong> natureza judicial e cuja complexida<strong>de</strong> já é do<br />

domínio dos tribunais. Falamos <strong>de</strong> conflitos entre pais e filhos,<br />

casais, vizinhos, amigos, professores e alunos, entre outros. Com<br />

este projecto, preten<strong>de</strong>-se ir a um nível mais fundo o qual foge ao<br />

âmbito da mera resolução <strong>de</strong> conflitos com base nos interesses e<br />

perspectivas dos envolvidos. A prática da EC constrói confiança,<br />

conexão, compreensão, diálogo respeitoso e soluções sustentáveis<br />

e duradouras. O papel dos mediadores será, numa primeira fase,<br />

670


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

criar um ambiente seguro, baseado na EC e no respeito, para que<br />

as pessoas se sintam confiantes para expressarem as questões<br />

mais profundas que as afectam. Numa segunda fase será<br />

encorajar a comunicação entre ambas as partes e escutar<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cooperação e acordo, para o bem <strong>de</strong> todos.<br />

O valor será para pagar aos mediadores e para disponibilização<br />

dos espaços já existentes que irão receber este projecto, bem<br />

como para a divulgação do mesmo.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 100 000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

671


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 22<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Curso Piloto <strong>de</strong> Guias <strong>de</strong> Natureza<br />

Curso <strong>de</strong> guias <strong>de</strong> turismo da natureza (<strong>de</strong> base local/regional)<br />

cujos conteúdos e objetivos estão virados para dar resposta às<br />

necessida<strong>de</strong>s do mercado/procura turística anual e ligados aos<br />

projetos e operadores mais vastos já existentes. O curso assenta<br />

em 4 pilares fundamentais :<br />

- Bird watching;<br />

- Geoturismo;<br />

- Astroturismo;<br />

- Pe<strong>de</strong>strianismo.<br />

E a título complementar com 2 componentes:<br />

- Língua Estrangeira;<br />

- Plano <strong>de</strong> negócio/constituição <strong>de</strong> empresa.<br />

O projeto recebe formandos das áreas <strong>de</strong> envolvência e <strong>de</strong> apoio<br />

às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações jovens adultos, selecionados pelo<br />

espírito empreen<strong>de</strong>dor mas também preten<strong>de</strong> contribuir para a<br />

capacitação local, o emprego e a fixação <strong>de</strong> jovens locais. O curso<br />

não estaria sujeito nesta fase a regras <strong>de</strong> certificação formal mas,<br />

po<strong>de</strong>rá ser ensaio piloto <strong>de</strong> um curso profissional técnico<br />

superior. Os formadores serão também sujeitos a um conjunto <strong>de</strong><br />

requisitos, das quais o fundamental é a ligação as áreas <strong>de</strong><br />

negócio e ativida<strong>de</strong> turística e/ou técnicas <strong>de</strong> respectiva área.<br />

O projeto está articulado com instituições e parceiros associados<br />

a projetos emergentes e investimentos e curso:<br />

- Bird watching: VisitPortugal BirdWatching;<br />

- Astroturismo: Gran<strong>de</strong> rota do Guadiana;<br />

- Geoturismo: Geoparques.<br />

O curso funciona nos Municípios propostos.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 200 000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

672


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 21<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Pró ' Jovem<br />

Projeto <strong>de</strong> orientação e fixação <strong>de</strong> jovens no interior,<br />

nomeadamente no Alentejo. Espaço que fomente a<br />

comercialização entre a capacitação/formação académica e os<br />

talentos ou capacida<strong>de</strong>s natos, por forma a gerar oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> fixação no Interior/Alentejo, radicando os jovens naturais<br />

<strong>de</strong>sta região e provocando dinâmicas na economia local e<br />

regional. Po<strong>de</strong> concretizar-se com a constituição <strong>de</strong> uma nova<br />

equipa técnica multidisciplinar e a consituição <strong>de</strong> parcerias com<br />

empresas/instituições públicas que sejam promotoras e<br />

acolhedores das potencialida<strong>de</strong>s dos jovens.<br />

Público-Alvo do projeto: 20-35 anos.<br />

Espaço: a funcionar em espaços municipais já existentes.<br />

O investimento po<strong>de</strong> produzir-se no custo da equipa técnica no<br />

período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> projeto e no 1º/2º ano <strong>de</strong> implementação<br />

do mesmo.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 150 000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

673


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 515<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Vocacion'Arte!<br />

Permitir uma orientação vocacional experimentada,<br />

experienciada, vivenciada com as empresas, com o Instituto <strong>de</strong><br />

Emprego e Formação Profissional, com as Associações<br />

Empresariais, em pólos <strong>de</strong> indústrias criativas. Esta proposta<br />

permite a todos os cidadãos experimentar várias artes ou ofícios,<br />

quer num espaço móvel requalificado para o efeito ou em<br />

ambiente empresarial <strong>de</strong> forma a po<strong>de</strong>r ser orientado para o<br />

percurso profissional que melhor se adapte à sua requalificação.<br />

Não só esta experiência po<strong>de</strong> diminuir substancialmente o<br />

<strong>de</strong>semprego, como po<strong>de</strong> facilitar o encaminhamento <strong>de</strong><br />

formandos, ou mais importante ainda o sucesso atinge-se quando<br />

se faz o que se gosta, aumentando a execução e qualida<strong>de</strong> na<br />

formação <strong>de</strong> adultos. Também as empresas <strong>de</strong> uma forma direta<br />

po<strong>de</strong>m sensibilizar para as profissões que são efetivamente<br />

necessárias.<br />

Proposta a concretizar entre 01-01-2018 e 01-12-2018 em duas<br />

fases:<br />

1ª: i<strong>de</strong>ntificação dos parceiros (empresas, IEFP, associações,<br />

escolas,...) on<strong>de</strong> existam espaços <strong>de</strong> simulação e criação <strong>de</strong> um<br />

veículo <strong>de</strong> promoção (simulação simplificada);<br />

2ª: organização e implementação <strong>de</strong> pequenas ações práticas <strong>de</strong><br />

formação direcionadas não para a certificação, mas para a<br />

experimentação e informações indispensáveis à <strong>de</strong>cisão/<strong>de</strong>finição<br />

vocacional.<br />

Custo estimado 200 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

674


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 380<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Eco-cidadãos do Parque Natural Peneda-Gerês<br />

Este projeto visa a implementação da ecocidadania do Parque<br />

Natural Peneda-Gerês. Centra-se num programa <strong>de</strong> formação<br />

que abrange as áreas da cultura, da ciência, da agricultura.<br />

A formação po<strong>de</strong> constituir-se através da construção <strong>de</strong> guias em<br />

papel/online sobre as tématicas e as especificida<strong>de</strong>s do Parque e<br />

da região.<br />

O projocto implicaria o estudo e a construção da documentação<br />

que posteiormente estaria disponivel para entida<strong>de</strong>s locais que<br />

quisessem garantir a sua continuida<strong>de</strong>.<br />

Duração: 8 meses com inicio em Fevereiro <strong>de</strong> 2018<br />

Orçamento previsto: 100 mil euros<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

675


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 98<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

A tradição do Cobertor <strong>de</strong> Papa - tecelagem<br />

Preten<strong>de</strong>-se formar novos agentes com conhecimentos no<br />

fabrico manual do Cobertor <strong>de</strong> Papa, elemento tradicional e<br />

produto endógeno da região das Beiras e Serra da Estrela.<br />

A profissão <strong>de</strong> tecelão está em vias <strong>de</strong> extinção <strong>de</strong> forma que, é<br />

urgente, fundamental, imperativo e estratégico que estes saberes<br />

passem <strong>de</strong> geração em geração.<br />

Este produto endógeno-cobertor <strong>de</strong> papa é já utilizado no mundo<br />

da moda, tendo sido apresentado em <strong>de</strong>sfile na Moda Lisboa, no<br />

Portugal Fashion e em Paris, pela mão da estilista Alexandra<br />

Moura.<br />

Além <strong>de</strong>stas utilizações, ele é procurado para uso doméstico,<br />

como cobertor e chinelos, é procurado, também, pelos pastores<br />

que guardam os seus rebanhos na Serra da Estrela, protegendoos<br />

do frio.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, ainda, potenciar a divulgação <strong>de</strong>ste produto<br />

endógeno fomentando a diversificação da sua utilização e<br />

comercialização.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018. Custo<br />

previsto: 80 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

676


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 425<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Organizar Programas <strong>de</strong> Formação com vista a dotar os Cidadão<br />

<strong>de</strong> Conhecimento que a Lei impõe<br />

No âmbito agrícola, a legislação recentemente aprovada, impõe a<br />

obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação variada em diversas áreas: aplicação<br />

<strong>de</strong> fitofármacos, operação <strong>de</strong> máquinas, etc.<br />

Comulativamente, há gran<strong>de</strong>s lacunas entre a população adulta<br />

<strong>de</strong>signadamente na informática, mais precisamente na ótica do<br />

utilizador.<br />

As soluções informáticas tão importantes que os sucessivos<br />

governos vêm implementando, só po<strong>de</strong>m atingir o sucesso se<br />

todos os intervenientes apresentarem níveis mínimos no domínio<br />

dos programas e das plataformas.<br />

Prazo: 12 meses<br />

Montante: 50.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

677


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 150<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

AlfAlentejo<br />

Objetivo: Alfabetizar, em itinerância, adultos resi<strong>de</strong>ntes nos<br />

Municípios <strong>de</strong> Beja e Mértola.<br />

Porquê ? Para quê?<br />

Nos Concelhos <strong>de</strong> Beja e Mértola estão i<strong>de</strong>ntificados muitos<br />

adultos analfabetos e muitos <strong>de</strong>stes pertencem a famílias<br />

abrangidas pelo Rendimento Social <strong>de</strong> Inserção (RSI). As<br />

medidas <strong>de</strong> inserção passam pela alfabetização. Poucos são os<br />

adultos que realizam formação em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> residirem longe dos<br />

locais <strong>de</strong> formação e por não terem on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar os filhos que<br />

ainda não estão em ida<strong>de</strong> escolar.<br />

Nestas condições, assistimos ao passar dos anos sem que se<br />

quebre o ciclo vicioso <strong>de</strong>stas famílias e <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes,<br />

tanto a nível <strong>de</strong> analfabetismo <strong>de</strong> adultos como <strong>de</strong> um abandono<br />

precoce da escola por parte das crianças <strong>de</strong>sses agregados<br />

familiares.<br />

Este projeto contribui para:<br />

Pais alfabetizados - melhoram as suas comunicações com a escola<br />

e outras instituições, transmitem aos seus filhos a importância da<br />

educação e da qualificação profissional.<br />

Adultos alfabetizados - po<strong>de</strong>m ingressar posteriormente em<br />

formação profissional e, ao melhorar as suas qualificações,<br />

melhoram as condições <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong> e asseguram a<br />

sustentabilida<strong>de</strong> financeira das suas famílias.<br />

Como? On<strong>de</strong>? Quando?<br />

A i<strong>de</strong>ia passa por a equipa visitar locais i<strong>de</strong>ntificados pelos<br />

Núcleos Locais <strong>de</strong> Inserção com famílias abrangidas pelo RSI e<br />

com adultos analfabetos.<br />

Recursos:<br />

• Duas carrinha equipadas com os recursos necessários para<br />

realizar uma aula <strong>de</strong> alfabetização e materiais para animação <strong>de</strong><br />

crianças.<br />

• 1 sala <strong>de</strong> aula e 1 sala para animações - em articulação com<br />

as Juntas <strong>de</strong> Freguesia será acordado o local <strong>de</strong> formação<br />

semanal.<br />

• Equipa: 1 professor <strong>de</strong> alfabetização, 1 animador, 1<br />

motorista que acumula com a função <strong>de</strong> auxiliar operacional.<br />

Durante a aula, o professor estará apenas com os adultos<br />

analfabetos. Os filhos que não estejam na escola ficam com o<br />

animador.<br />

678


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Consi<strong>de</strong>rando duas itinerâncias por dia, uma <strong>de</strong> manhã e outra à<br />

tar<strong>de</strong>, cinco dias por semana, serão abrangidos 10 grupos <strong>de</strong><br />

analfabetos <strong>de</strong> locais distintos.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento: 150 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

679


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 175<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Formação primeiros socorros<br />

Proposta para formar habitantes das diversas regiões em suporte<br />

básico <strong>de</strong> vida e primeiros socorros.<br />

Formação será dada a população em geral, mas o principal alvo<br />

seria os encarregados <strong>de</strong> educação assim como professores.<br />

Esta formação seria estendida a todos os funcionários públicos<br />

assim como os municipais. Todos aqueles que li<strong>de</strong>m diretamente<br />

com o público.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no<br />

âmbito da EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto<br />

envolverá formação <strong>de</strong> adultos no âmbito da referida temática.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

150.000 €<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

680


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 176<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Cursos <strong>de</strong> Informática<br />

Reportando-se à Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

sugiro/proponho a navegação na internet visto que hoje em dia<br />

está na moda e é altamente vantajoso para cada um dos<br />

proponentes. Tendo em consi<strong>de</strong>ração que a internet é um mundo<br />

à parte na vida quotidiana, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a simples pesquisa/consulta<br />

passando à sua utilização em contexto laboral que se apresenta<br />

em perfeita harmonia com as disposições vigentes, em<br />

conformida<strong>de</strong> com os inúmeros programas inerentes.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no<br />

âmbito da EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto<br />

envolverá formação <strong>de</strong> adultos no âmbito da referida temática.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

50.000 €<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

681


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 181<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Formação Cívica e Participação Cívica<br />

Contribuição para um território nacional mais limpo e<br />

preservado, responsável, participativo e interventivo nas<br />

respetivas comunida<strong>de</strong>s.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no<br />

âmbito da EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto<br />

envolverá formação <strong>de</strong> adultos no âmbito da referida temática.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

50.000 €<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

682


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 703<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

Direitos à rua<br />

Projeto que preten<strong>de</strong> capacitar as pessoas, através da divulgação<br />

<strong>de</strong> informação simples e acessível sobre direitos e <strong>de</strong>veres.<br />

Desenvolver uma campanha <strong>de</strong> informação, com as componentes<br />

<strong>de</strong> sensibilização e educação, através da criação <strong>de</strong> "mupis" e<br />

cartazes espalhados pelas ruas dos diversos municípios do Algarve<br />

e folhetos disponibilizados em diversas entida<strong>de</strong>s públicas na<br />

região, sobre direitos humanos e sobre direitos dos animais,<br />

espelhando assim, <strong>de</strong> forma indireta, quais os correlativos<br />

<strong>de</strong>veres.<br />

A abordagem para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta campanha <strong>de</strong>verá<br />

não só seguir a legislação nacional, mas também os mais altos<br />

padrões internacionais sobre a matéria.<br />

A informação a disponibilizar concretiza-se numa frase e numa<br />

imagem associada que espelhe o direito que se preten<strong>de</strong> divulgar.<br />

Os direitos <strong>de</strong>verão ser todos os previstos na Declaração<br />

Universal dos Direitos Humanos e no Pacto Internacional dos<br />

Direitos Civis e Políticos e no Pacto Internacional dos Direitos<br />

Económicos Sociais e Culturais, não esquecendo a 3ª geração do<br />

direitos humanos, entre os quais o direito ao ambiente saudável e<br />

ecologicamente equilibrado, e direitos dos animais.<br />

Será importante, e um dos pilares essenciais para a sua execução,<br />

que a campanha seja levada a cabo não só nas zonas urbanas, mas<br />

também no interior do Algarve e nas zonas mais rurais.<br />

Para <strong>de</strong>senvolver esta campanha será necessário a parceria com<br />

uma agência <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> e comunicação, que tenha boas<br />

referências em marketing <strong>de</strong> “guerrilha”, por ser esta estratégia<br />

<strong>de</strong> marketing uma mais valia na “divulgação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias”.<br />

Exemplos <strong>de</strong>monstrativos:<br />

- Imagem <strong>de</strong> um lí<strong>de</strong>r cujo exemplo é negativo, com base nos<br />

padrões internacionais e nacionais <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocracia, justiça e<br />

igualda<strong>de</strong>., acompanhada <strong>de</strong> uma frase “E se acontecer aqui, vais<br />

perguntar-te porque não votaste?”<br />

- Imagem <strong>de</strong> um casal <strong>de</strong> dois homens com um filho ou com uma<br />

filha com a frase “Se tivesse sido a tua família, terias sido menos<br />

feliz?”<br />

- Imagem <strong>de</strong> um cão acorrentado “Se fosses tu, o que sentias? Tu<br />

ou ele, é CRIME”<br />

- Imagem <strong>de</strong> pessoa com tatuagens e imagem <strong>de</strong> pessoa com<br />

roupa tradicional “Liberda<strong>de</strong> é ser diferente e é ser igual.<br />

683


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Liberda<strong>de</strong> é respeitar”<br />

- Imagem <strong>de</strong> pessoa encolhida num sítio muito pequeno “Tu tens<br />

direito a passear, e a que não te prendam em sítios com espaço<br />

reduzido, sem motivo justificável. O teu cão também.”<br />

- Imagem <strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> crianças diverso em etnia, nacionalida<strong>de</strong>,<br />

religião, a estudar, Frase “Todos têm direito a apren<strong>de</strong>r”<br />

Prazo: 18 meses<br />

Montante: 150.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Algarve<br />

684


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 152<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação sobre rodas<br />

Formação itinerante para combater o analfabetismo existente na<br />

população mais idosa e carenciada a nível económico. Possibilitar<br />

os encontros intergeracionais responsabilizando os jovens para<br />

este projeto envolvendo-os no processo <strong>de</strong> educação/formação da<br />

população sénior. Para além <strong>de</strong> permitir aos mais idosos a<br />

aprendizagem da escrita e da leitura, ajuda a incluir o contacto<br />

com as novas tecnologias e dotá-los <strong>de</strong> literacia digital<br />

contribuindo assim para uma melhoria do seu processo <strong>de</strong><br />

inclusão social.<br />

Seria constituído um grupo <strong>de</strong> jovens com formação em diversas<br />

áreas (estudantes do Ensino Secundário e Universitário) que<br />

gostassem <strong>de</strong> se envolver ativamente neste projeto, que tivessem<br />

disponibilida<strong>de</strong> para um regime <strong>de</strong> itinerância (carrinha móvel),<br />

com equipamentos pedagógicos, informáticos, e conseguisse<br />

proporcionar a formação/educação/alfabetização aos mais idosos<br />

(população sénior). O grupo seria dinamizado e coor<strong>de</strong>nado por<br />

dois técnicos: um professor/formador e um psicólogo(técnico <strong>de</strong><br />

orientação. O encontro intergeracional potenciado por este<br />

projeto, prima pela consciencialização dos jovens para a<br />

responsabilida<strong>de</strong> social e aproximação <strong>de</strong> gerações.<br />

Projeto será implementado <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018 e terá<br />

um valor estimado <strong>de</strong> 80.000 €.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

685


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 184<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Como lidar com os seus filhos?<br />

Em consequência <strong>de</strong> uma nova realida<strong>de</strong> social dada pela internet<br />

e pautada pelas re<strong>de</strong>s sociais, sugere-se o aperfeiçoamento do uso<br />

da língua portuguesa e o reforço da aprendizagem <strong>de</strong> outras<br />

línguas como o inglês, o espanhol, o francês, o alemão, etc.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no<br />

âmbito da EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto<br />

envolverá formação <strong>de</strong> adultos no âmbito da referida temática.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

50.000 €<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

686


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 155<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação: Um Passo à Frente<br />

A i<strong>de</strong>ia é formar <strong>de</strong> uma maneira creditada para pais e<br />

professores com temas pedagógicos. A i<strong>de</strong>ia é ser um centro<br />

formativo on<strong>de</strong> se possa discutir e trabalhar com todos para<br />

todos, ajudar a tornar a escola um lugar mais feliz e dinâmico. A<br />

i<strong>de</strong>ia passa por ajudar pais e professores a obter uma formação<br />

educativa creditada. A i<strong>de</strong>ia é trabalhar e formar com os<br />

concelhos emergentes <strong>de</strong> forma ativa, temas como a dislexia, o<br />

bullying e a segurança nas escolas.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no<br />

âmbito da EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto<br />

envolverá formação <strong>de</strong> adultos no âmbito da referida temática.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

50.000 €<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

687


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 376<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Criação <strong>de</strong> uma Escola <strong>de</strong> Artes e Ofícios<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s formativas para<br />

recuperar/manter ativas tradições dos concelhos envolvidos.<br />

Esta i<strong>de</strong>ia po<strong>de</strong>rá servir <strong>de</strong> base para a criação do próprio<br />

emprego fomentando o <strong>de</strong>senvolvimento regional e turístico.<br />

Formação em àreas temáticas envolvendo a administração local,<br />

valorizando os conhecimentos ancestrais dos artesãos/mestres<br />

para formar outras pessoas.<br />

Duração do projeto: 12 meses com inicio em Março <strong>de</strong> 2018<br />

Montante: 100.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

688


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 375<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Aprendizagem sobre rodas<br />

Aquisição e transformação <strong>de</strong> um autocarro, criando um espaço<br />

móvel <strong>de</strong> educação e formação para adultos.<br />

Esta proposta tem por objetivos principais levar às populações<br />

rurais dos três concelhos acima mencionados, oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

educação e promoção <strong>de</strong> forma sistemática, nomeadamente, nas<br />

seguintes áreas: 1. Literacia digital 2. Literacia 3. Numeracia<br />

O autocarro assume-se como uma estrutura dinâmica, móvel e<br />

itinerante que oferece um espaço <strong>de</strong> bookcrossing/ biblioteca<br />

itinerante e formação <strong>de</strong> adultos nas áreas acima referidas.<br />

Alcança-se, com isto, uma prática necessária nestas<br />

comunida<strong>de</strong>s, reduzindo o problema do difícil acesso à<br />

informação e oferta (<strong>de</strong> transportes, <strong>de</strong> formação, etc)<br />

aumentando a sua sustentabilida<strong>de</strong> e empregabilida<strong>de</strong> mas<br />

sobretudo o seu bem estar pessoal.<br />

Em última análise: contribui para a Aprendizagem ao Longo da<br />

Vida; Motiva para outros processos <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

Apresenta <strong>de</strong>limitação geográfica; objectivo do projecto <strong>de</strong>finido<br />

e forma <strong>de</strong> implementação. Apresenta ainda os impactos<br />

esperados <strong>de</strong> acordo com as caracteristicas dos concelhos<br />

envolvidos.<br />

Os valor financeiro apresentados justifica-se consi<strong>de</strong>rando o<br />

número <strong>de</strong> técnicos a envolver; em termos temporais seria um<br />

projeto piloto para 18 meses.<br />

Valor estimado: 200 mil euros<br />

Data <strong>de</strong> inicio: Janeiro <strong>de</strong> 2018<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

689


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 370<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

UNIVERSIDADE SENIOR DO ALTO ALENTEJO<br />

Em parceria com a administração pública regional e local,<br />

associações e comunida<strong>de</strong>s, construir um programa que permita<br />

a recolha <strong>de</strong> costumes, hábitos, saberes e cultura do alto<br />

Alentejo, compilando-a e divulgando-a <strong>de</strong> forma organizado.<br />

Junto <strong>de</strong> cada comunida<strong>de</strong>-bairro, sítio, al<strong>de</strong>ia,freguesia,<br />

concelho- organizar sessões <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> testemunhos e <strong>de</strong><br />

práticas junto <strong>de</strong> seniores- institucionalizados ou nãocontrariando<br />

o isolamento e a solidão <strong>de</strong>ste grupo etário.<br />

A compilação <strong>de</strong>ste património visa protegê-lo da sua extinção e,<br />

em simultâneo colocá-lo em suportes que permitam a sua<br />

divulgação e contribuir para a sua valorização do território, no seu<br />

todo, e <strong>de</strong> cada local.<br />

Organizar sessões e acções <strong>de</strong> educação e formação <strong>de</strong> adultos.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 24 meses.<br />

Orçamento:200 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

690


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 700<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Al<strong>de</strong>ia Escola<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> dossiês pedagógicos ancorados em<br />

conteúdos especializados para acolhimento rural <strong>de</strong> populações e<br />

públicos urbanos. Esta intervenção contemplará a formação <strong>de</strong><br />

pessoas oriundas do contexto urbano, nacional e internacional,<br />

em áreas com significância local, como as práticas agrícolas, as<br />

manualida<strong>de</strong>s e competências práticas no trabalho <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,<br />

tecelagem, pedra, cerâmica, entre outras, e,<br />

complementarmente, a formação <strong>de</strong> habitantes locais, resi<strong>de</strong>ntes<br />

e empresários, fundamentalmente e operar no sector turístico,<br />

em áreas fundamentais ao acolhimento, <strong>de</strong>stacando-se a<br />

formação em línguas estrangeiras, particularmente o inglês. A<br />

administração <strong>de</strong>ste conteúdo partirá dos centros <strong>de</strong><br />

competência já existentes, <strong>de</strong> entre os quais os casos da floresta,<br />

no Fundão (tecelagem, bombos, mel), os FABLAB, do Fundão e<br />

Penela, pequenas unida<strong>de</strong>s industriais, como as carpintarias,<br />

centrais meleiras, entre outras, conjuntamente com a<br />

administração <strong>de</strong> conteúdos à distância, nomeadamente a<br />

formação em línguas, explorando o conceito do telescola, mas<br />

utilizando as tecnologias atuais.<br />

Prazo: 18 meses<br />

Montante: 60.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

691


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 699<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Plano municipal para o combate da analfabetização na<br />

comunida<strong>de</strong> idosa<br />

A alfabetização caracteriza-se como um dos gran<strong>de</strong>s indicadores<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento humano numa <strong>de</strong>terminada socieda<strong>de</strong>. A<br />

população idosa em Portugal está a crescer, gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>ste<br />

grupo é analfabeto tendo em conta a dificulda<strong>de</strong> no acesso à<br />

educação nos anos 30, 40, 50 da classe baixa, classe esta que era<br />

maioritária na altura. Atualmente muitos idosos encontram-se<br />

sobre a alçada <strong>de</strong> IPSS. Estas por sua vez, <strong>de</strong>param-se com uma<br />

comunida<strong>de</strong> pouco literada, <strong>de</strong>vido ao seu pouco financiamento.<br />

Pouco ou quase nada se po<strong>de</strong> fazer para diminuir esta<br />

problemática. Apesar das respostas sociais cobrirem apenas 5%<br />

da população idosa do município da Póvoa <strong>de</strong> Varzim e <strong>de</strong> Vila do<br />

Con<strong>de</strong>, apresentam-se como a melhor interface possível entre o<br />

Estado e as pessoas. Esta proposta consiste na criação <strong>de</strong> um<br />

projeto que agrupe todas as IPSS <strong>de</strong>stes concelhos com o intuito<br />

<strong>de</strong> combater esta problemática, contratando professores para<br />

trabalharem diretamente com as IPSS's. Este projeto tem um<br />

gran<strong>de</strong> potencial para ser alargado a todos os outros municípios<br />

diminuindo assim o índice <strong>de</strong> analfabetismo na comunida<strong>de</strong> idosa<br />

portuguesa.<br />

Projeto piloto.<br />

Prazo: 12 meses<br />

Montante 40.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

692


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 3<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Direitos à Rua<br />

Projeto que preten<strong>de</strong> capacitar as pessoas, através da divulgação<br />

<strong>de</strong> informação simples e acessível sobre direitos e <strong>de</strong>veres.<br />

Preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver uma campanha <strong>de</strong> informação, com as<br />

componentes <strong>de</strong> sensibilização e educação, através da criação <strong>de</strong><br />

"mupis" e cartazes espalhados pelas ruas dos diversos municípios<br />

do Algarve e folhetos disponibilizados em diversas entida<strong>de</strong>s<br />

públicas na região, sobre direitos humanos e sobre direitos dos<br />

animais, bem como os correlativos <strong>de</strong>veres. A informação a<br />

disponibilizar concretiza-se numa frase e numa imagem associada<br />

que espelhe o direito que se preten<strong>de</strong> divulgar.<br />

Os direitos <strong>de</strong>verão ser os previstos na Declaração Universal dos<br />

Direitos Humanos e no Pacto Internacional dos Direitos Civis e<br />

Políticos e no Pacto Internacional dos Direitos Económicos<br />

Sociais e Culturais, não esquecendo a 3ª geração do direitos<br />

humanos, entre os quais o direito ao ambiente saudável e<br />

ecologicamente equilibrado, bem como os direitos dos animais.<br />

Será importante, e um dos pilares essenciais para a sua execução,<br />

que a campanha seja levada a cabo não só nas zonas urbanas, mas<br />

também no interior do Algarve e nas zonas mais rurais.<br />

Para <strong>de</strong>senvolver esta campanha será necessário a parceria com<br />

uma agência <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> e comunicação, que tenha boas<br />

referências em marketing <strong>de</strong> “guerrilha”, por ser esta estratégia<br />

<strong>de</strong> marketing uma mais valia na “divulgação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias”.<br />

O projeto <strong>de</strong>verá ter um valor <strong>de</strong> 200 mil euros e a duração <strong>de</strong><br />

doze meses, tendo o seu início em Junho <strong>de</strong> 2018.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Algarve<br />

693


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 697<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Divulgação <strong>de</strong> musica tradicional e cante alentejano<br />

Articular entre os concelhos e a formação nas escolas já<br />

existentes fomentando o intercâmbio entre alunos e formadores<br />

para posterior divulgação e atuação <strong>de</strong> todos os grupos pelos<br />

diversos concelhos integrados na re<strong>de</strong>.<br />

Montante: 60.000€<br />

Prazo: 12 meses<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

694


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 694<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Bioempreen<strong>de</strong>dor<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> adultos com<br />

ida<strong>de</strong>s a partir dos 23 anos, resi<strong>de</strong>ntes na zona <strong>de</strong> intervenção<br />

(PNPG) e com potencial <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> um negócio nas áreas <strong>de</strong><br />

turismo, artesanato, património cultural e paisagístico,<br />

preservação do ambiente e sustentabilida<strong>de</strong> ambiental e<br />

biodiversida<strong>de</strong>. Serão <strong>de</strong>senvolvidos percursos <strong>de</strong> formação cujo o<br />

objetivo será habilitar os futuros empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong><br />

conhecimentos para a criação <strong>de</strong> um negócio <strong>de</strong>ntro das áreas<br />

propostas. Será <strong>de</strong>senvolvida em formato <strong>de</strong> formação-ação com<br />

pequenos grupos nos concelhos pertencentes ao PNPG.<br />

Além <strong>de</strong> uma fase <strong>de</strong> formação, este projeto-piloto contemplará<br />

uma fase <strong>de</strong> mentoria para o apoio na criação do negócio e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do mesmo.<br />

Montante: 100.000€<br />

Prazo: 12 meses<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

695


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 183<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Como tratar os seus animais?<br />

Formação gratuita nos municípios acima indicados sobre as ações<br />

a tomar com diversas espécies do mundo animal e respetivos<br />

procedimentos <strong>de</strong> higiene pública.<br />

NOTA: Proposta po<strong>de</strong>rá, eventualmente, ser enquadrada no<br />

âmbito da EFA, com base no prossuposto <strong>de</strong> que o projeto<br />

envolverá formação <strong>de</strong> adultos no âmbito da referida temática.<br />

Implementação: <strong>de</strong> 01/01/2018 a 31/12/2018; Valor Estimado:<br />

50.000 €<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Área Metropolitana <strong>de</strong> Lisboa<br />

696


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 101<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Parque botânico <strong>de</strong> Vale Domingos - hortas sociais<br />

Este projeto nasce no seio <strong>de</strong> uma comunida<strong>de</strong> com graves<br />

problemas sociais e económicos, na qual se encontram inseridas<br />

várias comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> etnia cigana e um bairro social, com níveis<br />

<strong>de</strong> pobreza profunda. Neste parque têm-se juntado todas estas<br />

comunida<strong>de</strong>s através do seu trabalho voluntário, com o apoio da<br />

união <strong>de</strong> freguesias <strong>de</strong> Águeda. Borralha, <strong>de</strong>u lugar a um projeto<br />

agregador que <strong>de</strong>ve continuar com o alargamento dos terrenos<br />

para "hortas sociais" que possam agregar as comunida<strong>de</strong>s ciganas<br />

erradicadas no concelho <strong>de</strong> Oliveira do Bairro e que se<br />

encontram marginalizadas, pelo seu ócio e falta <strong>de</strong> trabalho.<br />

Nessas "hortas sociais" constituíria-se uma escola para a<br />

formação <strong>de</strong> adultos, ligando as famílias dos dois concelhos e<br />

motivando-os a interessar-se pelo trabalho na floresta e na<br />

agricultura, promovendo a inclusão e o emprego.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com<br />

custo estimado <strong>de</strong> 100 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

697


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 107<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Centro <strong>de</strong> Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

A estrutura administrativa e organizativa estaria se<strong>de</strong>ada na<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gouveia com um pólo na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seia. Nesses<br />

centros existiriam equipas especializadas em educação e<br />

formação <strong>de</strong> adultos, que durante o dia ou em horário noturno, se<br />

<strong>de</strong>slocariam às diferentes freguesias dos concelhos, on<strong>de</strong><br />

promoveriam ativida<strong>de</strong>s tais como:<br />

- Alfabetização <strong>de</strong> adultos;<br />

- Promoção <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> âmbito cultural;<br />

- Dinamização <strong>de</strong> leitura;<br />

- Promoção <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> âmbito profissional em áreas, tais<br />

como: costura, pintura, bordado, tanoaria, carpintaria, etc.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 120 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

698


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 108<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Comunicação Para Todos<br />

Aquisição <strong>de</strong> uma viatura com equipamentos informáticos que<br />

permita a todas as pessoas espalhadas pelas diversas localida<strong>de</strong>s<br />

dos concelhos, e sem acesso à informática po<strong>de</strong>rem apren<strong>de</strong>r a<br />

utilizar as novas tecnologias para, principalmente comunicarem<br />

com os seus ente queridos fora do país.<br />

Ao mesmo tempo, ensinar a ter acesso aos portais mais<br />

relevantes como os da Autorida<strong>de</strong> Tributária, Câmaras<br />

Municipais, Bancos, etc. Marcação <strong>de</strong> consultas online, acesso ao<br />

portal das farmácias para encomendarem medicamentos, etc.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 120 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

699


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 123<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Apren<strong>de</strong>r fazendo - centro <strong>de</strong> educação ambiental<br />

Temática e foco:<br />

- Educação ambiental, sustentabilida<strong>de</strong> e regeneração <strong>de</strong><br />

ecossistemas (pequenos proprietários, silvicultores, pastores,<br />

caçadores, associações locais, IPSS's, instituições públicas,<br />

empresas, público em geral).<br />

- Cursos e ações <strong>de</strong> formação (pessoas inscritas no IEFP, IPSS's,<br />

escolas, lares <strong>de</strong> terceira ida<strong>de</strong> e voluntários).<br />

- Trabalho voluntário (mapeamento, trabalho <strong>de</strong> campo e em<br />

viveiros, recolha e processamento <strong>de</strong> sementes, reconhecimento<br />

<strong>de</strong> espécies da flora e fauna, monitorização <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong> e<br />

espécies invasoras).<br />

- Prevenção e vigilância (floresta, zonas lagonares, rios e outros).<br />

Espaço:<br />

- Exposição permanente e temporária (educação pedagógica,<br />

mobilida<strong>de</strong>, sustentabilida<strong>de</strong> e consciencialização para fauna e<br />

flora).<br />

- Biblioteca, palestras: tertúlias e esclarecimentos, vi<strong>de</strong>oteca,<br />

exibição <strong>de</strong> documentários, filmes, workshops, ludoteca (jogos<br />

temáticos).<br />

Gestão:<br />

- Consórcio, Câmara Municipal, Junta <strong>de</strong> Freguesia, Centro <strong>de</strong><br />

Emprego e formação profissional, Universida<strong>de</strong>s, escolas,<br />

movimentos cívicos, projeto cabeço santo, movimento gaio,<br />

associações ambientais regionais e nacionais e outros patrocínios.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018,<br />

dinamizado por uma equipa que coor<strong>de</strong>ne e impulsione as suas<br />

várias vertentes mantendo o foco nas ações <strong>de</strong> formação a<br />

adultos. Custo estimado: 200 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

700


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 706<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Casa da cidadania - escola itinerante <strong>de</strong> participação<br />

O projeto materializa-se na compra, adaptação e equipagem <strong>de</strong><br />

uma carrinha, i<strong>de</strong>alizada como uma escola <strong>de</strong> educação para a<br />

participação, que <strong>de</strong>verá percorrer os municípios do Algarve<br />

central, organizando sessões públicas, dirigidas à população<br />

adulta, com o objetivo <strong>de</strong> a informar, educar e formar o exercício<br />

da cidadania, através <strong>de</strong> ferramentas convencionais, bem como<br />

<strong>de</strong> novos mecanismos <strong>de</strong> participação.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação: 18 meses<br />

Montante: 180.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Algarve<br />

701


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 105<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Escola <strong>de</strong> artes e ofícios<br />

Criação <strong>de</strong> uma escola profissional que atue nos concelhos<br />

i<strong>de</strong>ntificados, recuperando os ensinamentos das pessoas mais<br />

velhas na recuperação <strong>de</strong> antigas profissões (" tipo" cantoneiro,<br />

costureira, sapateiro, latoeiro, entre outras) e organizando<br />

pequenas ações <strong>de</strong> formação para disseminar esses saberes, <strong>de</strong><br />

forma a criar mais postos <strong>de</strong> trabalho e recuperação <strong>de</strong> antigas<br />

valências para redução da taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, com a<br />

possibilida<strong>de</strong> da criação <strong>de</strong> emprego/empresários com reduções<br />

<strong>de</strong> impostos (IVA/IRC) para estes.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com<br />

custo estimado <strong>de</strong> 200 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

702


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 151<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

DIVULGAÇÃO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL<br />

O projeto visa a valorização e divulgação do património histórico<br />

e cultural dos municípios <strong>de</strong> Elvas, Estremoz e Campo Maior,<br />

através do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>:<br />

i) Ações <strong>de</strong> capacitação/sensibilização dos cidadãos para a<br />

divulgação dos valores históricos e culturais da sua região;<br />

ii) Ações <strong>de</strong> formação para os profissionais das áreas turística e<br />

cultural (pessoas que se encontram nos locais <strong>de</strong> interesse<br />

turístico, igrejas, museus, postos <strong>de</strong> turismo,..), com <strong>de</strong>staque<br />

para a valorização e divulgação da gastronomia e do património<br />

natural e cultural, <strong>de</strong> modo a consciencializar e divulgar os traços<br />

distintivos <strong>de</strong>stas regiões.<br />

Prazo <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 20 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

703


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 143<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ofícios Tradicionais em Re<strong>de</strong><br />

Recuperação dos ofícios tradicionais nas ações <strong>de</strong> Formação e<br />

Educação <strong>de</strong> Adultos.<br />

Criar um espaço oficinal (multifuncional) on<strong>de</strong> os artesãos dos<br />

concelhos <strong>de</strong> Portalegre, Nisa, Marvão, Monforte e Arronches<br />

possam, <strong>de</strong> forma rotativa, ensinar os seus ofícios aos adultos,<br />

promovendo a eventual criação <strong>de</strong> emprego e o<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo nessas áreas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> e contribuindo para<br />

a preservação <strong>de</strong> artes e ofícios tradicionais, como a olaria, a<br />

cestaria, os bordados, a tecelagem, a cortiça, a arte pastoril, etc.<br />

Po<strong>de</strong>r-se-á, ainda, fomentar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ateliers/workshops intergeracionais.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 40 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

704


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 106<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Centro <strong>de</strong> competências para formação <strong>de</strong> adultos<br />

Criar um espaço com várias valências que por um lado tenha a<br />

função <strong>de</strong> formar ao longo da vida séniores em situação <strong>de</strong><br />

reforma e, por outro lado, aproveitar alguns <strong>de</strong>sse séniores para<br />

ensinarem pessoas ainda ativas que necessitem <strong>de</strong> aperfeiçoar<br />

certos conhecimentos. Aliaria, <strong>de</strong>ste modo, o conceito tradicional<br />

<strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> sénior com a componente do ensino e<br />

formação <strong>de</strong> adultos, ministrado por séniores que enquanto<br />

ativos exerceram funções <strong>de</strong> docentes ou funções técnicas.<br />

Criação não <strong>de</strong> um espaço mas <strong>de</strong> um conceito <strong>de</strong> universida<strong>de</strong><br />

sénior on<strong>de</strong> os seus utentes sejam formadores, <strong>de</strong> acordo com as<br />

suas qualificações profissionais e <strong>de</strong> acordo com a capacida<strong>de</strong><br />

instalada, <strong>de</strong> adultos/formandos que pretendam qualificar-se. A<br />

título experimental, este mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> universida<strong>de</strong> sénior será<br />

implementado em entida<strong>de</strong>s já existentes na Região Centro.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 60 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

705


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 102<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Apoio ao habitante/contribuinte<br />

Organizar formações <strong>de</strong> um dia em cada local, sobre assuntos<br />

fiscais e jurídicos.<br />

As formações são dadas por um contabilista e um jurista.<br />

Os temas a tratar são aspetos fiscais, jurídicos e outros,<br />

nomeadamente quem faz o IRS, como pedir abono <strong>de</strong> família,<br />

como transferir a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> bens, como adquirir isenção nas<br />

taxas mo<strong>de</strong>radoras, etc. Essencialmente explicar quem tem<br />

direito a quê e como.<br />

Estas formações são vocacionadas para a população mais<br />

carenciada e alocada no interior, on<strong>de</strong> estes conhecimentos são<br />

mais escassos.<br />

Projeto a implementar entre 01-01-2018 e 31-12-2018 com<br />

custo estimado <strong>de</strong> 110 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

706


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 126<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Enter - inclusão digital<br />

Este projeto tem como objetivo promover a inclusão social <strong>de</strong><br />

populações excluídas digitalmente, utilizando as tecnologias <strong>de</strong><br />

informação como instrumento <strong>de</strong> construção e exercício <strong>de</strong><br />

cidadania.<br />

Incluir digitalmente não é apenas "alfabetizar" as pessoas nas<br />

novas tecnologias.<br />

O projeto proposto prevê a disponibilização <strong>de</strong> um serviço móvel<br />

que chegue junto das populações dos concelhos <strong>de</strong> Águeda, Sever<br />

do Vouga, Oliveira do Bairro e Albergaria-a-Velha,<br />

disponibilizando formação e aquisição <strong>de</strong> conhecimentos na<br />

utilização <strong>de</strong> novas tecnologias, tais como o uso do computador,<br />

tablet, telemóveis e utilização <strong>de</strong>stes meios como forma <strong>de</strong><br />

comunicação com familiares, utilização <strong>de</strong> serviços básicos<br />

<strong>de</strong>signadamente pagamento <strong>de</strong> bens e serviços, comunicações,<br />

preenchimento das obrigações fiscais, entre outros relevantes.<br />

Este projeto prevê ainda formação ao nível da utilização <strong>de</strong><br />

sistemas <strong>de</strong> teleassistência, que permita a todos aqueles que se<br />

encontrem em situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência uma resposta imediata<br />

em qualquer situação <strong>de</strong> urgência/emergência, segurança ou<br />

solidão. O projeto terá obrigatoriamente <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver <strong>de</strong><br />

forma a garantir, por via <strong>de</strong> parcerias estratégicas, a sua<br />

sustentabilida<strong>de</strong>, replicabilida<strong>de</strong> e escabilida<strong>de</strong>.<br />

Projeto a concretizar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo previsto <strong>de</strong> 100 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

707


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 100<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Pateira - ambiente<br />

O objetivo é criar uma partilha <strong>de</strong> experiências ambientais,<br />

culturais, <strong>de</strong> todos os concelhos envolventes à Pateira <strong>de</strong><br />

Fermentelos. Criação <strong>de</strong> turmas na área da Educação e Formação<br />

<strong>de</strong> Adultos com o objetivo <strong>de</strong> serem monitores, com a finalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> acompanhar grupos visitantes, numa parceria constituída<br />

pelos municípios - Águeda, Oliveira do Bairro e Aveiro aos quais<br />

se juntam a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro pelo que serão <strong>de</strong>senvolvidas<br />

todas as temáticas ambientais e socioculturais. Desta forma,<br />

divulgaríamos a ciência, cultura e potencializaríamos a formação<br />

<strong>de</strong> adultos.<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com<br />

custo estimado <strong>de</strong> 60000.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

708


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 145<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

(In)formar para incluir<br />

O projeto visa a formação para adultos que estejam envolvidos<br />

nas diferentes áreas que ro<strong>de</strong>iam a pessoa com <strong>de</strong>ficiência e<br />

incapacida<strong>de</strong>s (PCDI): saú<strong>de</strong>, família, educação, <strong>de</strong>sporto,<br />

profissão/ocupação e acompanhamento na vida.<br />

Preten<strong>de</strong>-se dotar aqueles formandos <strong>de</strong> competências<br />

específicas para fazerem parte <strong>de</strong> uma carteira <strong>de</strong><br />

recursos/assistentes pessoais das PCDI e suas famílias,<br />

facilitadoras da inclusão das PCDI na comunida<strong>de</strong>.<br />

Potenciais <strong>de</strong>stinatários das ações: familiares das PCDI, técnicos<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, comunida<strong>de</strong> educativa (professores e assistentes<br />

operacionais), professores/monitores da área do <strong>de</strong>sporto,<br />

instituições que acolhem/po<strong>de</strong>rão acolher PCDI e entida<strong>de</strong>s<br />

empregadoras.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 60 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

709


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 146<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Combater o Desemprego, Programando a Mente<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> sessões <strong>de</strong> Coaching e Programação Neuro-<br />

Linguística junto dos <strong>de</strong>sempregados, ajudando-os a <strong>de</strong>scobrir o<br />

seu potencial, aumentar a sua auto-estima e melhorar os seus<br />

comportamentos, neste sentido. Estas duas disciplinas são<br />

metodologias que visam (re)estruturar subjetivamente a<br />

experiência humana e sua aplicação na vida quotidiana, através<br />

<strong>de</strong> metas/objetivos e na programação na mente por meio do uso<br />

da linguagem, mo<strong>de</strong>los, estratégias que, por conseguinte, irão<br />

mudar crenças e padrões enraizados que não os <strong>de</strong>ixam avançar<br />

na vida.<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 60 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

710


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 148<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Formar Sabedoria<br />

Os mais velhos são cidadãos com uma vasta sabedoria que, na sua<br />

maioria, a vida não permitiu qualificar. A formação qualificada<br />

permite-lhes valorizar as suas competências e capacida<strong>de</strong>s,<br />

tornando-se ainda pessoas válidas e capazes, perante a socieda<strong>de</strong><br />

e dando-lhes a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reapren<strong>de</strong>r, formar e qualificar a<br />

sabedoria nacional.<br />

O projeto visa sensibilizar os adultos que frequentam as<br />

universida<strong>de</strong>s sénior para que reconheçam os conhecimentos e<br />

competências que adquiriram (em contextos não formais e<br />

informais), ao longo da sua vida, através dos Centros Qualifica,<br />

acompanhando-os nos processos <strong>de</strong> reconhecimento, validação e<br />

certificação <strong>de</strong> competências .<br />

Período <strong>de</strong> implementação: 3 meses.<br />

Prazo <strong>de</strong> execução: 12 meses.<br />

Orçamento: 30 000€.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Alentejo<br />

711


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 297<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Aprendizagem <strong>de</strong> Inglês<br />

Acompanhar a par e passo a globalização apren<strong>de</strong>ndo a língua<br />

universal que é o inglês.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que não existe oferta nas regiões propostasorganizar<br />

formação para adultos.<br />

UFCD´s - 50 h - iniciação e continuação (cerca <strong>de</strong> 20 ações)<br />

Destinatários- 300 adultos<br />

Montante: 40.000€<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Norte<br />

712


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 104<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Em Linha<br />

Título completo: Em Linha - Programa <strong>de</strong> formação experiencial<br />

para a reinserção social e profissional <strong>de</strong> adultos isolados em<br />

situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> longa duração.<br />

(A proposta encontra-se em anexo)<br />

Projeto a implementar entre 01/01/2018 e 31/12/2018 com um<br />

custo estimado <strong>de</strong> 200 mil euros.<br />

Educação e Formação <strong>de</strong> Adultos<br />

Regional<br />

Centro<br />

713


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

REGIONAL<br />

Justiça<br />

714


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO<br />

TÍTULO<br />

659 Biblioteca nas ca<strong>de</strong>ias dos Açores<br />

677 Ocupação dos Reclusos no Estabelecimento Prisional da Ma<strong>de</strong>ira<br />

672 Formar para integrar<br />

440 Educação <strong>de</strong> leitores<br />

704 Biblioteca nas ca<strong>de</strong>ias dos Açores<br />

439 Formação <strong>de</strong> reclusos<br />

524 Recuperação do Bordado da Ma<strong>de</strong>ira<br />

523 Radar <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> inclusão<br />

522 Trilhar caminhos<br />

437 Formação em agricultura urbana nos estabelecimentos prisionais<br />

676 Arte/Formação profissional nos estabelecimentos prisionais<br />

441 Criação <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> formadores <strong>de</strong> reclusos<br />

715


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 659<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Biblioteca nas ca<strong>de</strong>ias dos Açores<br />

Proporcionar nas instalações das ca<strong>de</strong>ias dos Açores o acesso aos<br />

livros das bibliotecas dos Açores. Contribuirá para a educação<br />

não formal dos reclusos e para a promoção da leitura facilitando a<br />

reinserção social dos reclusos.<br />

Será necessário instalar bases <strong>de</strong> dados bibliográficos nos<br />

computadores das ca<strong>de</strong>ias, levar semanalmente os livros às<br />

ca<strong>de</strong>ias e realizar workshops <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> leitura temáticos<br />

nas instalações das 3 ca<strong>de</strong>ias dos Açores. Este projeto tem a<br />

duração <strong>de</strong> 18 meses e investimento associado <strong>de</strong> 100 mil euros.<br />

Justiça<br />

Regional<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

716


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 677<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Ocupação dos Reclusos no Estabelecimento Prisional da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Capacitar as mulheres com ferramentas necessárias à valorização<br />

do bordado da Ma<strong>de</strong>ira, sendo este um dos rendimentos <strong>de</strong><br />

muitas senhoras <strong>de</strong>s<strong>de</strong> épocas muito longínquas. Criar<br />

mecanismos e ensinar técnicos a colocar em prática esta arte<br />

para, posteriormente serem vendidos nas casas <strong>de</strong> bordados.<br />

Justiça<br />

Regional<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

717


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 672<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

FORMAR PARA INTEGRAR<br />

Os jovens que praticam ou praticaram actos <strong>de</strong> <strong>de</strong>linquência ou<br />

tem atitu<strong>de</strong>s anti-sociais, precisam <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver competências<br />

sociais e emocionais. Para esse fim, proponho a criação <strong>de</strong> uma<br />

equipa que promova formação nesse âmbito, integrando-os em<br />

programas <strong>de</strong> voluntariado, enquanto <strong>de</strong>senvolvem as ações <strong>de</strong><br />

formação.<br />

Projeto com prazo <strong>de</strong> 12 meses e investimento <strong>de</strong> 50 mil euros<br />

Justiça<br />

Regional<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

718


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 440<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Educação <strong>de</strong> leitores<br />

Trabalhar a promoção <strong>de</strong> leitura com grupos em situação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>linquência/criminalida<strong>de</strong> (por exemplo, jovens <strong>de</strong>linquentes,<br />

ex-toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes em recuperação, filhos/familiares <strong>de</strong><br />

reclusos). A educação para a leitura é a ferramenta para trabalhar<br />

as situações <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>stes grupos. As sessões <strong>de</strong>veriam ser<br />

dinamizadas com as bibliotecas municipais. Projeto com a<br />

duração <strong>de</strong> 12 meses e investimento <strong>de</strong> 60 mil euros.<br />

Justiça<br />

Regional<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

719


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 704<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Biblioteca nas ca<strong>de</strong>ias dos Açores<br />

Proporcionar nas instalações das ca<strong>de</strong>ias dos Açores o acesso aos<br />

livros das bibliotecas dos Açores. Contribuirá para a educação<br />

não formal dos reclusos e para a promoção da leitura facilitando a<br />

reinserção social dos reclusos.<br />

Será necessário instalar bases <strong>de</strong> dados bibliográficos nos<br />

computadores das ca<strong>de</strong>ias, levar semanalmente os livros às<br />

ca<strong>de</strong>ias e realizar workshops <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> leitura temáticos<br />

nas instalações das 3 ca<strong>de</strong>ias dos Açores.<br />

Prazo: 18 meses<br />

100.000€<br />

Justiça<br />

Regional<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

720


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 439<br />

TÍTULO<br />

DESCRIÇÃO<br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

Formação <strong>de</strong> reclusos<br />

Público-alvo: Reclusos<br />

O objetivo <strong>de</strong>sta proposta é criar um projeto <strong>de</strong> formação pessoal<br />

(valores éticos, auto-estima, etc.) e <strong>de</strong> formação profissional, que<br />

permita uma a<strong>de</strong>quada inserção social e profissional quando um<br />

recluso termina a sua pena.<br />

A formação pessoal <strong>de</strong>veria incidir em metodologias não formais<br />

(por exemplo, educação pela leitura, teatro, fotografia). A<br />

formação profissional <strong>de</strong>ve incidir em metodologias mais<br />

práticas, por exemplo, através <strong>de</strong> parcerias com as escolas<br />

profissionais.<br />

A cultura e a literatura por um lado, e o ensino profissional por<br />

outro, irão favorecer a inserção social dos reclusos.<br />

Projeto com a duração <strong>de</strong> 18 meses e com investimento associado<br />

<strong>de</strong> 100 mil euros<br />

Justiça<br />

Regional<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

721


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 524<br />

TÍTULO<br />

RECUPERAÇÃO DO BORDADO DA MADEIRA<br />

DESCRIÇÃO Recuperação dos bordados da Ma<strong>de</strong>ira dando formação às<br />

reclusas dos estabelecimentos prisionais da Ma<strong>de</strong>ira. Projeto com<br />

a duraçao <strong>de</strong> 12 meses e investimento associado <strong>de</strong> 50 mil euros.<br />

ÁREA<br />

Justiça<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

722


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 523<br />

TÍTULO<br />

Radar <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> inclusão<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma plataforma informática que contemple o<br />

levantamento e catalogação <strong>de</strong> todos os recursos <strong>de</strong> inclusão<br />

social, no que concerne às múltiplas áreas <strong>de</strong> pertença e<br />

participação social, que possa constituir-se como prevenção e<br />

respostas aos fatores <strong>de</strong> risco, como fatores protetores e <strong>de</strong><br />

satisfação das necessida<strong>de</strong>s da área da criminologia.<br />

Esta medida facilitaria a <strong>de</strong>finição e operacionalização da<br />

intervenção com a população <strong>de</strong> risco ou/e com processos no<br />

âmbito da justiça (processos <strong>de</strong> promoção e proteção, processos<br />

tutelados educativos e processos penais). Projeto com a duração<br />

<strong>de</strong> 18 meses e com um investimento <strong>de</strong> 75 mil euros<br />

ÁREA<br />

Justiça<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

723


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 522<br />

TÍTULO<br />

Trilhar caminhos<br />

DESCRIÇÃO “É impossível e imoral preten<strong>de</strong>r mudar o Homem,<br />

mas po<strong>de</strong>‐se ajudá‐lo a mudar‐se a si próprio”.<br />

Michel Crozier<br />

A situação <strong>de</strong> reclusão é uma das áreas on<strong>de</strong> se evi<strong>de</strong>nciam<br />

gran<strong>de</strong>s índices <strong>de</strong> pobreza e <strong>de</strong> exclusão social extrema. Este<br />

público-alvo apresenta uma elevada taxa <strong>de</strong> reincidência, a que<br />

não são alheias as várias lacunas que ocorrem no processo <strong>de</strong><br />

acompanhamento, no período <strong>de</strong> reclusão e pós-reclusão. Assim,<br />

genericamente os reclusos apresentam elevada taxa <strong>de</strong><br />

reincidência revelando lacunas no processo <strong>de</strong> acompanhamento<br />

no período <strong>de</strong> reclusão e na pós-reclusão. Estas taxas são elevadas<br />

a nível nacional, e os Açores não fogem à regra, e mais<br />

especificamente na Ilha Terceira.<br />

O princípio <strong>de</strong> que enquanto cidadãos po<strong>de</strong>mos e <strong>de</strong>vemos ser<br />

capazes <strong>de</strong> apoiar na redução da reincidência, e por outro lado, no<br />

aumento dos casos <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> sucesso na comunida<strong>de</strong>,<br />

levou-me a refletir e a propor uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> intervenção.<br />

Existir uma estrutura que permita a implementação <strong>de</strong> uma<br />

intervenção concertada em contexto prisional, será uma condição<br />

essencial. Esta estrutura <strong>de</strong>verá ser capaz <strong>de</strong> promover 4 ações<br />

interligadas: formação académica, tecnológica, competências<br />

pessoais e sociais e por fim, reintegração na comunida<strong>de</strong>.<br />

Os reclusos são na sua maioria indivíduos que apresentam um<br />

baixo nível <strong>de</strong> habilitações, e sem trabalho fixo e o seu<br />

comportamento durante a infância e juventu<strong>de</strong> impediu-o <strong>de</strong> ter<br />

uma escolarida<strong>de</strong> normal e “atualmente os seus padrões <strong>de</strong><br />

conduta tornam muito difícil a manutenção <strong>de</strong> um emprego que<br />

lhe possibilite dinheiro certo para fazer face a <strong>de</strong>spesas fixas”<br />

(Gonçalves, 2008).<br />

Nas leituras e análises <strong>de</strong> intervenções em contextos prisionais,<br />

verifica-se que a população prisional não perceciona a escola<br />

como uma instituição que a prepara para o futuro,<br />

nomeadamente no que se refere à inserção profissional. A fraca<br />

participação da população prisional em práticas <strong>de</strong> educação<br />

formal em contexto prisional é observável, na medida em que são<br />

poucos os reclusos que concluem o ano letivo com<br />

aproveitamento. A educação não resulta apenas das<br />

aprendizagens realizadas através do tradicional mo<strong>de</strong>lo escolar,<br />

dir-se-á que a educação constitui “um ecossistema <strong>de</strong><br />

724


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

aprendizagens que integra, simultaneamente, tantos as<br />

ativida<strong>de</strong>s formais características da sala <strong>de</strong> aula, quando as<br />

modalida<strong>de</strong>s educativas não formais que ocorrem, em<br />

permanência, fora <strong>de</strong>la” (Canário, 2006, p.39).<br />

O tempo na prisão po<strong>de</strong> então ser usado como uma nova<br />

oportunida<strong>de</strong> para iniciar ou concluir estudos, contudo, apenas<br />

uma minoria aproveita essa possibilida<strong>de</strong>. Em geral, há maior<br />

aceitação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s educativas não formais, crê Bernet, que<br />

se <strong>de</strong>verá ao facto <strong>de</strong> haver monitores especializados em diversas<br />

matérias, assim como <strong>de</strong>vido à colaboração <strong>de</strong> voluntários em<br />

algumas ativida<strong>de</strong>s. Desta forma minimizam-se os efeitos<br />

negativos da permanência na prisão, por um lado, e cria-se a<br />

possibilida<strong>de</strong> dos reclusos se relacionarem com pessoas do<br />

exterior, e pessoas do sexo oposto por outro lado, i<strong>de</strong>ia também<br />

<strong>de</strong>fendida por Canário, “o tempo <strong>de</strong> prisão não é um período <strong>de</strong><br />

inação, é um tempo <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>finem o<br />

apren<strong>de</strong>r como ativida<strong>de</strong> autónoma”(2007, p.22 e 23).<br />

Os projetos educativos e <strong>de</strong> intervenção social em contexto<br />

prisional, contribuem para um melhor acompanhamento da<br />

execução da pena, a fim <strong>de</strong> assegurar o bem-estar físico e<br />

psíquico para favorecer o espírito <strong>de</strong> convivência social entre<br />

reclusos, para uma melhor ocupação do tempo, nesse sentido<br />

po<strong>de</strong>m ser um importante contributo para a reinserção social.<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do lugar on<strong>de</strong> são praticados, “todas as<br />

conceções e abordagens da educação <strong>de</strong> adultos aspiram ao<br />

mesmo: humanizar este processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

envolvendo as pessoas na construção dos seus caminhos”(Finger<br />

e Asún, 2003, p.87).<br />

Nestes princípios, mais do que o trabalho a realizar na saída do<br />

recluso extra muros, preten<strong>de</strong>-se dar um enfoque e primazia à<br />

formação e intervenção intra muros. A reinserção dos reclusos<br />

<strong>de</strong>ve ser uma priorida<strong>de</strong> enquanto o individuo cumpre o período<br />

<strong>de</strong> reclusão, minimizando a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolverem<br />

situações que levem à reincidência.<br />

Para que seja possível implementar esta i<strong>de</strong>ia no Estabelecimento<br />

Prisional <strong>de</strong> Angra do Heroísmo (EPAH), o financiamento será<br />

alocado em equipar os espaços para oficinas com vista a<br />

implementação da componente tecnológica, em materiais <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sgaste para a sua execução, e ainda do pagamento dos<br />

formadores e <strong>de</strong> um técnico superior da área das Ciências Sociais<br />

e Humanas que trabalhe a tempo inteiro nos processos <strong>de</strong><br />

725


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

ÁREA<br />

ÂMBITO<br />

ZONAS<br />

GEOGRÁFICAS<br />

inclusão, o que possibilitaria a execução <strong>de</strong>sta i<strong>de</strong>ia, envolvendo<br />

uma vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> parceiros. Prevê-se articulação e complemento<br />

às ativida<strong>de</strong>s que estão a ser <strong>de</strong>senvolvidas no Estabelecimento<br />

Prisional <strong>de</strong> Ponta Delgada (EPPD), na Ilha <strong>de</strong> São Miguel,<br />

incluindo-se nesta proposta, um reforço na aplicação do<br />

Programa GPS – Gerar Percursos Sociais.<br />

Resumidamente, o que é proposto nesta i<strong>de</strong>ia é a prossecução<br />

das 4 ações ao longo <strong>de</strong> 24 meses através do financiamento do<br />

<strong>OPP</strong>, po<strong>de</strong>ndo ter continuida<strong>de</strong> posteriormente através <strong>de</strong><br />

outras linhas <strong>de</strong> financiamento que viabilizem a sua continuida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> execução, nomeadamente com a colaboração da Secretaria<br />

Regional da Solidarieda<strong>de</strong> Social dos Açores.<br />

Nos contatos e abordagens realizados com atual direção do<br />

EPAH, foi possível partilhar esta i<strong>de</strong>ia, que prontamente foi<br />

aceite e que merece ser <strong>de</strong>senvolvida, discutida, adaptada às<br />

condicionantes para que possa ser implementada, existindo já<br />

uma série <strong>de</strong> contatos com parceiros sociais que manifestaram<br />

interesse no envolvimento da i<strong>de</strong>ia.<br />

Este projeto tem a duração <strong>de</strong> 24 meses e investimento associado<br />

<strong>de</strong> 150 mil euros.<br />

Justiça<br />

Regional<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

726


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 437<br />

TÍTULO<br />

FORMAÇÃO EM AGRICULTURA URBANA NOS<br />

ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS<br />

DESCRIÇÃO Formação profissional em agricultura urbana ( hortas urbanas ,<br />

agricultura vertical, pomares comunitários, etc)<br />

Permacultura nos estabelecimentos prisionais como forma <strong>de</strong><br />

inserção no mercado trabalho. Descrição em anexo. Proejto com<br />

a duração <strong>de</strong> 12 meses e investimento associado <strong>de</strong> 50 mil euros.<br />

ÁREA<br />

Justiça<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

GEOGRÁFICAS<br />

727


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 676<br />

TÍTULO<br />

Arte/Formação profissional nos estabelecimentos prisionais<br />

DESCRIÇÃO Formação Arte/Workshops em teatro, música e pinturas em<br />

azulejo.<br />

Formação profissional/atualização <strong>de</strong> competências nas áreas do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento pessoal, social e profissional: carpintaria,<br />

panificação, jardinagem, sapateiro e serralheiro. Aquisição <strong>de</strong><br />

competência informáticas na ótica do utilizador e da<br />

programação.<br />

ÁREA<br />

Justiça<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

GEOGRÁFICAS<br />

728


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

NÚMERO 441<br />

TÍTULO<br />

Criação <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> formadores <strong>de</strong> reclusos<br />

DESCRIÇÃO Criação <strong>de</strong> uma bolsa <strong>de</strong> formadores, constituída por professores<br />

das mais diversas áreas <strong>de</strong> ensino, no ativo ou reformados que<br />

estejam disponíveis para ensinar e motivar os reclusos a ace<strong>de</strong>rem<br />

a outros graus <strong>de</strong> ensino, contribuindo para o aumento dos seus<br />

conhecimentos e evoluírem culturalmente, preparando o seu<br />

enquadramento e inserção na vida ativa em socieda<strong>de</strong>. Projeto<br />

com a duração <strong>de</strong> 18 meses e com investimento <strong>de</strong> 100 mil euros<br />

ÁREA<br />

Justiça<br />

ÂMBITO<br />

Regional<br />

ZONAS<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

GEOGRÁFICAS<br />

729


<strong>Lista</strong> <strong>de</strong> <strong>Projetos</strong> <strong>OPP</strong><br />

730

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