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Jornal das Oficinas 142

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Mais de 21 milhões de Volantes Bimassa fabricados<br />

Volante Bimassa SACHS<br />

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SACHS é uma<br />

marca da ZF<br />

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>142</strong><br />

Setembro<br />

2017<br />

ANO XII<br />

3 euros<br />

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<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />

PUBLICAÇÃO<br />

COM TIRAGEM AUDITADA<br />

Garantias<br />

MESA REDONDA<br />

e devoluções<br />

de peças<br />

Kayaba.pdf 1 15/06/16 14:18<br />

P. 16<br />

DESTAQUE<br />

No segundo capítulo do<br />

tema “Como abrir uma oficina”,<br />

continuamos com o guia GT Motive<br />

P. 22<br />

TECNOLOGIA<br />

O elétrico Opel Ampera-e anuncia<br />

praticamente 400 km de autonomia<br />

P. 26<br />

ENTREVISTA<br />

A dois meses da abertura de portas<br />

do Salão Equip Auto 2017, falámos<br />

com Mario Fiems, diretor da feira<br />

PUB<br />

P. 28<br />

REPORTAGEM<br />

A convite da Axalta, vestimos o papel<br />

(e o equipamento) de pintor por um<br />

dia e reparámos uma peça com a nova<br />

linha de produtos da Spies Hecker<br />

P. 92<br />

TÉCNICA<br />

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O que diz a lei Contribuição do CASA e da DECO Opinião dos players<br />

P. 08<br />

A soldadura de plásticos com<br />

nitrogénio requer atenção especial<br />

P. 96 ENSAIO<br />

Com 223 cv de potência máxima<br />

combinada, o Lexus IS 300h seduz<br />

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Edição 2017<br />

Revista TOP 100<br />

reserve o seu espaço de publicidade<br />

Edição de Novembro do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Setembro I 2017


FOLHA DE SERVIÇO<br />

03<br />

EDITORIAL<br />

João Vieira<br />

Diretor<br />

O papel do<br />

gestor<br />

Iniciativas com mais valor<br />

› Até final deste ano, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> vai concretizar três iniciativas de<br />

valor inquestionável para o aftermarket nacional<br />

Referimo-nos aos três concursos que, este ano, estão a<br />

ser organizados pela equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e<br />

que se destinam a eleger a Melhor Oficina Automóvel<br />

de 2017, o Melhor Mecatrónico Automóvel de 2017 e o Melhor<br />

Pintor Automóvel de 2017.<br />

Com a realização destas iniciativas, queremos, acima de<br />

tudo, valorizar e dignificar algumas <strong>das</strong> profissões mais importantes<br />

do setor do pós-venda automóvel e premiar as<br />

organizações que se destacam pelo dinamismo, estratégias<br />

de inovação e capacidade de se adaptarem a novos modelos<br />

de negócio.<br />

A elevada participação dos profissionais e <strong>das</strong> oficinas a<br />

estas ações, vem comprovar o interesse que estes concursos<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão<br />

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE Mensal<br />

ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu<br />

todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Tel.: 239 499 922<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal |<br />

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

despertam no mercado. O seu significado é, no fundo, o mais<br />

importante, tanto para os vencedores como para os que<br />

concorreram e ficaram de fora. Para estes, a motivação para<br />

que sejam selecionados em futuras edições, enquanto para<br />

os primeiros, o regozijo de poderem contar com um prémio<br />

que conduzirá ao fortalecimento da sua carreira profissional<br />

e <strong>das</strong> suas organizações.<br />

A motivação é a pedra basilar destas iniciativas. Para os<br />

vencedores, no sentido de quererem continuar a subir o patamar<br />

do sucesso. Para os vencidos, de modo a que possam<br />

igualar as performances dos melhores. Afinal, o aftermarket,<br />

em to<strong>das</strong> as suas vertentes, encontra-se vivo, para bem de<br />

todos os operadores. ✱<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

Uma oficina bem sucedida dispõe<br />

de uma combinação perfeita de<br />

clientes novos e habituais, que o<br />

gestor tem de saber gerir, independentemente<br />

de há quanto tempo<br />

está no negócio. Hoje, é importante<br />

estudar bem a zona onde se situa a<br />

oficina, conhecer os hábitos dos seus<br />

habitantes, usos e costumes, assim<br />

como a quantidade de veículos que<br />

entram e qual a média de ven<strong>das</strong> por<br />

automóvel.<br />

Como sabemos, os clientes não se<br />

limitam a ligar, chegar e comprar.<br />

O tipo de cliente futuro, será determinado,<br />

maioritariamente, pela<br />

interação e satisfação com os funcionários<br />

da oficina e a sua experiência.<br />

As ven<strong>das</strong> por automóvel ajudam a<br />

determinar a rentabilidade e todos<br />

sabemos que existe uma correlação<br />

entre o número de ordens de<br />

trabalho abertas e as ven<strong>das</strong>, mas a<br />

verdadeira chave está na diversidade<br />

de clientes. A combinação certa de<br />

clientes novos e habituais é importante<br />

a vários níveis. Na maioria dos<br />

casos, ao negociar com um cliente<br />

habitual, é mais fácil e mais rápido<br />

processar uma ordem de trabalho e<br />

o processo de ven<strong>das</strong> é, em geral,<br />

mais curto e fácil. Se o gestor da oficina<br />

tiver construído uma relação de<br />

confiança com a sua base de clientes,<br />

também é possível que qualquer uma<br />

destas ordens de trabalho gere uma<br />

taxa de conversão maior e maiores<br />

ven<strong>das</strong> por automóvel.<br />

Fica caro atrair novos clientes. Os<br />

custos em marketing e publicidade<br />

são uma despesa e o investimento<br />

e exigência em boas campanhas<br />

consomem tempo. Mas embora a<br />

publicidade e o marketing tenham<br />

a sua importância, a chave do sucesso<br />

da empresa está nas mãos do<br />

seu gestor. Quando um cliente entra<br />

na loja, quer seja novo ou habitual, a<br />

sincronização e o tom de saudação<br />

são um espelho da atitude e do tom<br />

do gestor. É ele que controla o fluxo<br />

de veículos, a taxa de conversão e<br />

a atitude da oficina. Esse é o papel<br />

do gestor.<br />

Nenhuma oficina funciona bem por<br />

acaso. Os clientes, novos ou habituais,<br />

têm de ser geridos, a contagem dos<br />

veículos que entram na oficina e a<br />

gestão da procura de ven<strong>das</strong> por<br />

automóvel necessitam de gestão e,<br />

claro, o pessoal de ven<strong>das</strong> e os mecânico<br />

necessitam de gestão. O gestor é<br />

a razão do retorno dos clientes.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


04<br />

2.ª fase de seleção<br />

Avaliação<br />

presencial<br />

› O Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017 entrou na segunda fase de avaliação. As seis oficinas seleciona<strong>das</strong> para a<br />

final estão apura<strong>das</strong> e os técnicos da Polivalor estão no terreno a avaliar os conhecimentos de cada uma<br />

delas para eleger as três que disputarão a derradeira etapa<br />

Concluído que está o período de<br />

respostas ao questionário para a<br />

seleção <strong>das</strong> seis oficinas melhor<br />

classifica<strong>das</strong>, o Challenge <strong>Oficinas</strong> entra<br />

numa fase decisiva de apuramento <strong>das</strong><br />

três finalistas. Uma equipa de jornalistas<br />

do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> está a acompanhar<br />

os técnicos da Polivalor no trabalho de<br />

avaliação presencial que está a ser efetuarda<br />

a cada oficina selecionada. O<br />

contacto pessoal com os proprietários e<br />

funcionários <strong>das</strong> oficinas é essencial, pois<br />

só assim é possível avaliar, com rigor, os<br />

conhecimentos <strong>das</strong> equipas e a funcionalidade<br />

<strong>das</strong> instalações.<br />

n DESAFIOS PARA A EXCELÊNCIA<br />

As seis oficinas que foram seleciona<strong>das</strong><br />

para a segunda fase deste desafio são já<br />

to<strong>das</strong> vencedoras, pela vontade de participar<br />

e de serem postas à prova. Saírem<br />

da sua zona de conforto e viverem uma<br />

experiência diferente, com outros colegas<br />

de profissão. São exemplo de organizações<br />

proativas, que querem aportar mais<br />

valor ao mercado, com novos modelos de<br />

negócio e ações construtivas com benefícios<br />

para colaboradores e clientes. As<br />

ações leva<strong>das</strong> a cabo pela oficina é o alicerce<br />

da excelência empresarial, que faz<br />

as organizações serem reconhecidamente<br />

competentes pela sociedade e pelo mercado.<br />

A busca pela excelência deve ser<br />

entendida como a preocupação constante<br />

pela melhoria da organização e é parte<br />

inerente do espírito empreendedor.<br />

n LIDERANÇA E RELACIONAMENTO<br />

Nenhum empresário pode ser bem sucedido<br />

se lhe faltar a capacidade de liderança<br />

e se não for dotado para estabelecer<br />

relacionamentos equilibrados e sérios.<br />

Muitos consideram que liderar é apenas<br />

mandar e dar ordens, esquecendo-se que<br />

o elemento principal numa organização é<br />

a motivação. Em primeiro lugar, um líder<br />

verdadeiro estabelece relações humanas<br />

equilibra<strong>das</strong> com os seus colaboradores.<br />

Dá-lhes valor, apoia-os, ensina-lhes os segredos<br />

da profissão, permite-lhes a iniciativa,<br />

fá-los sentir que fazem parte de<br />

uma equipa que está a progredir e a dar<br />

Nesta segunda fase de avaliação, foram<br />

seleciona<strong>das</strong> as seis oficinas<br />

que conseguiram responder corretamente<br />

a mais questões. O júri está a<br />

avaliar, presencialmente, cada uma<br />

destas oficinas e, no final desta fase,<br />

serão apura<strong>das</strong> as três oficinas finalistas<br />

que irão disputar a derradeira etapa.<br />

os passos certos para vencer. Em segundo<br />

lugar, um líder tem de ser honesto e íntegro,<br />

tem de saber dar o melhor exemplo e<br />

fazer sempre o que diz. Além disso, para<br />

estar à frente de uma oficina automóvel,<br />

é indispensável ter uma capacidade de<br />

relacionamento acima da média. Para lá<br />

dos colaboradores, o empresário tem de<br />

estabelecer boas relações com os clientes,<br />

com os fornecedores e com todos os<br />

seus parceiros de negócio. Esse relacionamento<br />

não é só feito de boas maneiras,<br />

respeito, consideração e até de sorrisos.<br />

As pessoas, neste caso, os clientes, têm<br />

de acreditar na competência profissional<br />

e empresarial do seu interlocutor. A<br />

credibilidade tem enorme valor porque<br />

é feita de transparência, autenticidade e<br />

honestidade, atributos que devem estar<br />

sempre presentes na gestão comercial<br />

e empresarial determina<strong>das</strong> pelo gestor<br />

da oficina. ✱<br />

<strong>Oficinas</strong> seleciona<strong>das</strong><br />

Enunciemos, então, as seis oficinas que<br />

foram seleciona<strong>das</strong>:<br />

1 - José Carlos Pinheiro<br />

2 - AMC – Auto Mecânica de Cambra<br />

3 - Cavaco e Pina<br />

4 - Auto C Borges<br />

5 - Manuel Jorge Santos Pereira<br />

6 - António Borges & Filhos<br />

Para mais informações sobre este desafio visite o site: www.challengeoficinas.pt<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Prémios_Challenge.pdf 2 19/07/17 15:19<br />

PRÉMIOS<br />

Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />

TecRMI<br />

C<br />

M<br />

FINALISTAS<br />

Oferta de uma muda de óleo de motor para<br />

a viatura de cada um<br />

VENCEDOR<br />

Catálogo TecDoc Online com Dados Técnicos TecRMI.<br />

O Catálogo TecDoc é a solução ideal para quem<br />

procura de forma rigorosa e rápida identificar as peças<br />

de um veículo. A versão online oferece maior flexibilidade,<br />

porque acede à sua sessão por LOGIN em<br />

qualquer computador. Pode ainda adicionar módulos<br />

extra como a pesquisa por matrícula.<br />

TecRMI é o especialista de informação à escala europeia<br />

para o mercado do pós-venda automóvel. Informação<br />

conforme OE + Qualidade + Simples + Detalhada +<br />

Apelativa. Integração modular em solução cliente ou<br />

TecDoc<br />

Valor da Oferta: 530€<br />

Validade da oferta: 365 dias após ativação<br />

6 SEMI-FINALISTAS<br />

Oferta de 1 serviço de reparação de filtro<br />

de Partículas<br />

(a ser utilizado até à Final)<br />

3 FINALISTAS<br />

Oferta de 1 serviço de reparação de filtro<br />

de Partículas + 1 Combutec 2<br />

(a ser utilizado até 31 de Dezembro 2017)<br />

VENCEDOR<br />

Oferta de um Filtro de particulas CATS &<br />

Pipes - FDF162 FORD FOCUS 1.6TDCI<br />

109CV + 1 Combutec 2 + 20 Litros de<br />

AdBlue<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

VENCEDOR<br />

Ferramenta SKF VKN para montagem e<br />

desmontagem de rolamentos de roda<br />

3ª CLASSIFICADO<br />

Oferta de portes em todos os produtos que nos adquirir durante 3<br />

meses após o resultado do concurso.<br />

2ª CLASSIFICADO<br />

Oferta dos portes e do Kit de distribuição em todos os Motores Novos<br />

e Reconstruidos com 1 ou 2 anos de Garantia durante 6 meses após o<br />

resultado do concurso.<br />

VENCEDOR<br />

Oferta de crédito em compras no valor de 500€ sem IVA na compra<br />

de Motores e Caixas de Velocidades Manuais Novas e Reconstrui<strong>das</strong><br />

para valores superiores a 2000€ sem IVA. O vale deverá ser utilizado<br />

no prazo de 12 meses.<br />

6 SEMI-FINALISTAS<br />

Software GTA EVE 100 que inclui:<br />

20 orçamentos ou 500 pesquisas de referencias;<br />

Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura).<br />

PVP 308€<br />

3 FINALISTAS<br />

Software GTA EVE 100 que inclui:<br />

100 orçamentos ou 2500 pesquisas de referencias;<br />

Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura).<br />

PVP 585€<br />

VENCEDOR<br />

Software GTA EVE limitado que inclui:<br />

Orçamentos ilimitados;<br />

Pesquisas de referências ilimita<strong>das</strong>;<br />

Modulo de Aftermarket;<br />

Modulo de Valorização;<br />

Modulo de encomenda de Peças auto;<br />

Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura).<br />

PVP 1415€<br />

3ª CLASSIFICADO<br />

Carregador de bateria CTEK 3.6<br />

2ª CLASSIFICADO<br />

Carregador de bateria CTEK 5.0<br />

VENCEDOR:<br />

Carregador de bateria CTEK start & stop<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Setembro I 2017


solutions<br />

for<br />

your<br />

business<br />

06<br />

Concurso<br />

Primeiros quatro finalistas<br />

› Nesta edição, revelamos quatro dos oito finalistas do Concurso Melhor Mecatrónico 2017. Os restantes<br />

apresentaremos no próximo jornal<br />

Depois de uma primeira iniciativa<br />

competitiva e coroada de êxito, a<br />

segunda edição do Concurso Melhor<br />

Mecatrónico já conhece os primeiros<br />

oito finalistas ao grande prémio final. Ao<br />

longo de vários meses, os cerca de 300<br />

candidatos foram respondendo às varia<strong>das</strong><br />

questões coloca<strong>das</strong> online pelo <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Tal como no ano passado, as<br />

expectativas, quer em termos de adesão<br />

quer no que toca à qualidade <strong>das</strong> respostas<br />

aos questionários, foram largamente<br />

supera<strong>das</strong>. Esta edição, damos a conhecer<br />

aos nossos leitores quatro dos oito finalistas<br />

do Concurso “Melhor Mecatrónico<br />

2017”, deixando, para a próxima edição,<br />

a apresentação dos restantes quatro profissionais.<br />

LUÍS MARQUES<br />

“O segredo é respeitar o que dizem<br />

os fabricantes“<br />

Aos 45 anos, Luís Marques é natural de<br />

Montemor-o-Velho e trabalha no ramo<br />

DAVID BRITO<br />

“Os automóveis antigos são os mais<br />

complicados“<br />

Ligado, desde criança, ao mundo dos<br />

automóveis, nomeadamente, às áreas da<br />

mecânica e da chapa, David Brito depressa<br />

concluiu que a formação era essencial.<br />

Em 2008, entrou para a ATEC, onde tirou,<br />

primeiro, um curso de eletrónica automóvel,<br />

durante um ano, conseguindo, de<br />

seguida, o diploma de mecatrónico, na<br />

mesma entidade. Com apenas 25 anos de<br />

idade, David Brito já teve oportunidade de<br />

estagiar em vários locais do setor, tendo<br />

abraçado o trabalho na Lubrigaz, em Leira.<br />

No seu entender, as principais dificuldades<br />

da profissão passam pelos serviços reladesde<br />

a década de 80, tendo entrado para<br />

a Fiat em 1991. Continua a gostar muito do<br />

que faz e defende que, no fundo, o grande<br />

segredo da profissão é “respeitar o que<br />

o fabricante diz”. Sem mais. Atualmente,<br />

tem uma oficina com o seu nome e com<br />

bastante trabalho. Segundo adiantou ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, foi a sua postura “radical”<br />

que o levou a concorrer ao “Melhor<br />

Mecatrónico 2017”. Porquê? “Obrigou-me<br />

a procurar o que não sabia. A estudar e a<br />

pesquisar os livros que tenho há muitos<br />

anos. Tudo o que, hoje, se fala já eu dei<br />

há muitos anos”, afirma.<br />

JOÃO CANADA<br />

“Os clientes, muitas vezes, não sabem<br />

o que pedem”<br />

João Canada começou a trabalhar em<br />

oficinas com o pai há já muitos anos. Os<br />

automóveis sempre foram a sua paixão.<br />

Mas, desde cedo, sentiu necessidade de<br />

obter uma formação mais vasta, razão<br />

pela qual entrou para a universidade<br />

de Faro e para o ISEC, em Coimbra.<br />

A oficina Auto Canada, apelido de família,<br />

existe há já 35 anos. João Canada admite<br />

que se trata de uma profissão complicada.<br />

Não tanto pela complexidade dos automóveis,<br />

em si, mas, antes, pela dos clientes,<br />

que, não raras vezes, “são muito exigentes<br />

sem saberem o que estão a pedir”.<br />

cionados com os veículos mais antigos.<br />

Concorreu ao “Melhor Mecatrónico” por<br />

uma questão de brincadeira, mas quando<br />

surgiu o primeiro questionário, decidiu<br />

“aplicar-se” a sério.<br />

JORGE SIMÕES<br />

“Sempre gostei muito da eletrónica<br />

automóvel“<br />

Jorge Simões nasceu, praticamente,<br />

no meio dos automóveis e dos óleos da<br />

oficina. Trabalhou, desde muito novo,<br />

como bate-chapas, até que decidiu alargar<br />

o âmbito do conhecimento à área<br />

da engenharia automóvel, tendo obtido,<br />

paralelamente, formação em mecatrónica.<br />

“Sempre gostei de mecânica<br />

e muito da eletrónica automóvel”, diz.<br />

Confessa que aceitou o desafio proposto<br />

pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> “para ver no que<br />

dá”. No ano passado, ainda chegou a concorrer,<br />

mas faltou às duas primeiras ron<strong>das</strong><br />

de questões, pelo que não conseguiu ir<br />

muito além na competição. Este ano, promete<br />

ser diferente. ✱<br />

Para mais informações sobre este desafio visite o site: www.melhormecatronico.pt<br />

soluções para o seu negócio<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Prémios_mecatronico.pdf 1 19/07/17 15:18<br />

PRÉMIOS<br />

Melhor Mecatrónico 2017<br />

1º CLASSIFICADO<br />

Carro de ferramentas com 215 peças com ferramentas<br />

premium<br />

A quem respondeu aos primeiros 4 questionários:<br />

Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas<br />

(a ser utilizado até 15 de Setembro de 2017)<br />

A quem respondeu na totalidade dos questionários:<br />

Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas<br />

(a ser utilizado até 31 de Outubro de 2017)<br />

2º CLASSIFICADO<br />

Chave dinamométrica digital para Torque e Ângulo com<br />

memória, USB<br />

3º CLASSIFICADO<br />

Chave dinamométrica digital para Torque e Ângulo<br />

VALOR TOTAL 2500€<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

FINALISTAS<br />

Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas<br />

(a ser utilizado até 31 de Dezembro de 2017)<br />

VENCEDOR<br />

Oferta de um Filtro de particulas CATS & Pipes -<br />

FDF162 FORD FOCUS 1.6TDCI 109CV + 1 Warm Up<br />

Combutec 2 + 2x10L Litros de AdBlue<br />

FINALISTAS<br />

Pack merchandising MEYLE<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

solutions<br />

for<br />

your<br />

business<br />

soluções para o seu negócio<br />

VENCEDOR<br />

Desenvolvimento do Web Site.<br />

Domínio e Alojamento do site por um ano.<br />

Email e Manutenção do site por um ano.<br />

VALOR 2.000€<br />

FINALISTAS<br />

Coletes e batas de trabalho<br />

FINALISTAS<br />

Oferta de formação incluinda no plano<br />

de formação Autozitânia 2017/2018<br />

Melhor Mecatrónico 2017<br />

VENCEDOR<br />

Ferramenta SKF VKN trancadora para distribuição<br />

1º prémio:<br />

Cheque oferta + Pack de merchandising oficina<br />

(valor 400€)<br />

2º a 7º prémios:<br />

Pack de merchandising oficina (valor de 100€/cada)<br />

VENCEDOR<br />

Cheque oferta+Pack de merchandising oficina<br />

VALOR 400€<br />

RESTANTES FINALISTAS<br />

Pack de merchandising oficina<br />

VALOR 100€ (cada)<br />

FINALISTAS<br />

Oferta de uma muda de óleo de motor para<br />

a viatura de cada um<br />

Setembro I 2017


08<br />

MESA REDONDA<br />

Garantias e devoluções de peças<br />

Conflito de interesses<br />

› As garantias e devoluções de peças automóveis têm uma dupla face no mercado, onde os<br />

interesses entre os vários elementos da cadeia se confundem. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> organizou uma<br />

Mesa Redonda sobre este tema polémico, juntando diversos protagonistas do setor, desde entidades<br />

a fabricantes, passando por distribuidores<br />

Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores<br />

N<br />

problemas:<br />

ada como um tema quente e polémico<br />

sobre uma Mesa Redonda. Mais uma vez,<br />

o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> juntou alguns dos<br />

principais protagonistas do mercado<br />

para debater um dos seus principais<br />

“Garantias e devoluções de<br />

peças automóveis”. O evento, realizado,<br />

recentemente, no Hotel Vila Galé Ópera,<br />

em Lisboa, contou ainda com a produtiva<br />

participação de Sara Mendes, diretora do<br />

CASA (Centro de Arbitragem do Sector<br />

Automóvel), a primeira oradora a tomar<br />

a palavra, nesta iniciativa, para explicar<br />

quais as reclamações mais frequentes que<br />

a entidade que representa recebe.<br />

“No CASA, o grande número de reclamações<br />

diz respeito à venda de veículos usados.<br />

A segunda grande área reclamada são<br />

as reparações. E, em terceiro lugar, a venda<br />

de veículos novos. Somando as ven<strong>das</strong> de<br />

veículos usados com a venda de veículos<br />

novos, as reclamações representam 66%<br />

de to<strong>das</strong> as reclamações”, revelou, para,<br />

depois, concretizar: “As reclamações que<br />

se referem a reparações, andam na ordem<br />

dos 28%. Estes números estão mais ou<br />

menos estabilizados desde 1998, ano em<br />

que o CASA alargou, pela primeira vez, as<br />

suas competências. Inicialmente, o centro<br />

foi criado apenas para a reparação automóvel<br />

e, depois, em 1998, quando alargou<br />

as suas competências à venda, os veículos<br />

usados tomaram logo a dianteira e assim<br />

se mantêm desde essa altura”, disse. Na<br />

área <strong>das</strong> reparações, “o principal problema<br />

tem a ver com a qualidade da reparação<br />

que é efetuada para o cliente final e a origem<br />

do problema está, muitas vezes, nos<br />

erros de diagnóstico”, disse. Outras vezes,<br />

porém, “na execução errada <strong>das</strong> reparações,<br />

ou seja, reparações não executa<strong>das</strong><br />

com as técnicas devi<strong>das</strong>”, disse.<br />

n PRAZO DE 30 DIAS<br />

No caso dos prazos que tem a ver com o<br />

defeito de uma peça, o fabricante e o retalhista<br />

têm de responder no prazo de 30<br />

Setembro I 2017<br />

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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

09<br />

“Como comercializamos<br />

motores e caixas<br />

de velocidade, produtos<br />

muito dispendiosos,<br />

quando existem<br />

problemas, estes<br />

atingem maior<br />

proporção”<br />

Michel Reis,<br />

Diretor-geral<br />

da Provmec<br />

“Devido à pressão<br />

comercial e para não<br />

perder o cliente, que,<br />

muitas vezes suspende<br />

o pagamento em caso<br />

de reclamação,<br />

queremos é fechar<br />

o processo e assumimos<br />

esse problema”<br />

Heitor Santos,<br />

Administrador<br />

da EUROPART Portugal<br />

dias. Sara Mendes explicou aos presentes<br />

o seu ponto de vista. “O prazo de 30 dias<br />

está estabelecido na lei <strong>das</strong> garantias. E<br />

foi consagrado, essencialmente, para as<br />

questões associa<strong>das</strong> à compra e venda.<br />

Quer de veículos, quer de peças, quer de<br />

quaisquer outros bens. A aplicação da lei<br />

<strong>das</strong> garantias às situações da reparação<br />

requer uma adaptação. E só se aplica às<br />

situações em que a reparação incluiu a<br />

colocação de peças. Se for uma reparação<br />

sem colocação de peças, a lei <strong>das</strong> garantias<br />

não se deve aplicar”, afirmou. Por outro<br />

lado, “o tal prazo dos 30 dias, que foi concebido<br />

para as questões de compra e venda,<br />

também se aplica à reparação. Mas, aí,<br />

os direitos do cliente são relativamente<br />

à oficina. Vejo com alguma dificuldade,<br />

em sede de reparação, estender-se esse<br />

prazo de 30 dias a reparações junto do<br />

fabricante ou do distribuidor de peças.<br />

Porque o cliente, quando vai fazer uma<br />

reparação, reclama de um todo, que é o<br />

serviço de reparação, independentemente<br />

<strong>das</strong> peças que foram coloca<strong>das</strong>”, acrescentou<br />

ainda a responsável do CASA.<br />

Sobre a lei <strong>das</strong> garantias, Sara Mendes<br />

esclareceu ainda que o “consumidor, e estamos<br />

a falar sempre de consumidores<br />

(o cliente final é sempre consumidor e a<br />

lei <strong>das</strong> garantias não se aplica na relação<br />

entre empresas), tem direito a que seja<br />

reposta a conformidade do bem ou do<br />

serviço sem qualquer custo ou encargo<br />

para si”. E vincou a ideia. “O que tem de<br />

ficar claro é que, sobre o consumidor, não<br />

têm de recair custos de mão de obra, de<br />

deslocação ou de transporte. Estes custos<br />

são imputados, numa primeira linha, a<br />

quem vendeu o bem ou prestou o serviço<br />

ao consumidor. Se estivermos a falar de<br />

uma reparação, esses custos serão suportados<br />

pela oficina”.<br />

A experiência da DECO, em termos de<br />

reclamações, é muito semelhante, conforme<br />

garantiu Luís Pisco, responsável do<br />

departamento jurídico, que avançou com<br />

alguns números. “No ano passado, tivemos<br />

qualquer coisa como 3.630 pedidos de<br />

informação e reclamação. Os consumidores<br />

não nos procuram unicamente para<br />

resolver o problema, mas para prevenir<br />

e informarem-se sobre os seus direitos<br />

e obrigações em relação a quem lhes<br />

presta um serviço”, disse. “Grande parte<br />

<strong>das</strong> reclamações tem a ver com a venda de<br />

veículos usados, bem como com as garantias<br />

de viaturas novas e usa<strong>das</strong>. Mas uma<br />

percentagem relativamente significativa<br />

tem a ver com a reparação defeituosa. O<br />

consumidor, de alguma forma, queixa-se<br />

que algo correu mal e quer saber quais<br />

são os seus direitos. Mas tem havido um<br />

decréscimo <strong>das</strong> reclamações”, sustentou.<br />

Por um lado, “tem havido uma maior preocupação<br />

dos consumidores em estarem<br />

informados, daí provocar uma reação<br />

talvez de maior reclamação ou de maior<br />

tendência para a reclamação por parte do<br />

consumidor. Mas também temos assistido<br />

ao facto de os serviços de reparação estarem<br />

mais atentos aos direitos dos seus<br />

clientes, existindo maior tendência para<br />

separar o trigo do joio. Ou seja, separar os<br />

bons prestadores de serviços dos maus,<br />

através de mecanismos de autorregulação”,<br />

esclareceu ainda Luís Pisco.<br />

E quando se trata de uma compra de<br />

peça online? O responsável da DECO considera<br />

que, nestes casos, há três tipos de<br />

situações. “Primeira: o consumidor dirige-<br />

-se a uma oficina para lhe ser prestado o<br />

serviço. Aplica-se a lei <strong>das</strong> garantias com<br />

a adaptação que é necessária fazer”. Segunda?<br />

“O consumidor compra a peça<br />

online para ser montada na oficina. Aqui,<br />

temos duas divisões, digamos assim: o<br />

serviço funcionou mal por culpa da oficina<br />

que montou a peça (neste caso, aplica-se<br />

novamente o regime da lei <strong>das</strong> garantias);<br />

situações em que é quase impossível saber<br />

a origem do problema, sendo quase óbvio<br />

que estava relacionado com o fabrico da<br />

peça (esta é uma relação que se coloca<br />

entre consumidor e fabricante, funcionando<br />

este último como vendedor, aquele<br />

que vende online, e o regime legal <strong>das</strong><br />

ven<strong>das</strong> online é um pouco mais protetor<br />

para o consumidor, nomeadamente através<br />

do direito de rescisão em 14 dias para<br />

uma compra online, antes de a peça ser<br />

montada no veículo para ter o dinheiro<br />

de volta). Nas questões relaciona<strong>das</strong> com<br />

a má informação de uma peça (seja a má<br />

identificação culpa do consumidor ou do<br />

site de ven<strong>das</strong>) que anula a vontade de<br />

contratar, o consumidor tem o direito de<br />

rescindir o contrato e de pedir a devolução<br />

do dinheiro”, revelou, para concluir com<br />

a terceira abordagem. “No caso da compra<br />

de uma peça online que originou um<br />

problema, aplica-se o regime <strong>das</strong> garantias<br />

de forma igual como se aplicaria, por<br />

exemplo, na compra e venda”, rematou.<br />

n PEDIDOS DE DEVOLUÇÃO<br />

Do lado dos fabricantes, Pedro Díaz,<br />

diretor de ven<strong>das</strong> e marketing da TRW<br />

Automotive, foi o primeiro da dar a sua<br />

perspetiva. “Cada vez que existe um problema<br />

com a montagem de uma peça na<br />

oficina, logicamente que a peça acaba<br />

sempre por chegar até nós. E à cadeia”,<br />

avançou. “Mas existem várias nuances<br />

aqui pelo meio. Desde o consumidor final<br />

até à oficina, existem diferentes relações<br />

que têm de ser acautela<strong>das</strong>. Uma questão<br />

bastante focada é a do tal prazo dos<br />

30 dias. Fazemos uma análise técnica a<br />

to<strong>das</strong> as peças que nos chegam (dispomos<br />

de um departamento no nosso país<br />

para tal) e emitimos um relatório com o<br />

nosso parecer”, adiantou Pedro Díaz. São,<br />

essencialmente, dois os problemas mais<br />

comuns. “Por um lado, existem muitos<br />

problemas de montagem, nomeadamente<br />

nas peças mais técnicas. Depois,<br />

problemas relacionados com os prazos.<br />

Diria que, regra geral, na maioria dos casos,<br />

conseguimos dar resposta em 30 dias. Nos<br />

casos em que as peças são muito técnicas<br />

e têm de ir para a fábrica de modo a serem<br />

desmonta<strong>das</strong> e analisa<strong>das</strong> para encontrar<br />

provas, nestes casos, é-nos muito difícil,<br />

enquanto fabricantes, conseguir dar resposta<br />

nesse prazo dos 30 dias”, sublinhou<br />

o responsável, que referiu ainda que, por<br />

norma, “a pressão comercial acaba sempre<br />

por se sobrepor a to<strong>das</strong> essas questões<br />

e os problemas acabam sempre por ser<br />

resolvidos, nem chegando ao centro de<br />

arbitragem”. Neste aspeto, Sara Mendes,<br />

do CASA, lamentou não ter boas notícias.<br />

“Apesar de termos alguns bons exemplos<br />

em situações onde o topo da cadeia de<br />

distribuição se senta à mesa da mediação<br />

para se auto-responsabilizar e auxiliar<br />

na resolução do problema, essa não é a<br />

regra. Temos muitas situações em que o<br />

problema tenta dirimir-se apenas entre<br />

o consumidor ou o cliente e o último elo<br />

da cadeia, quer seja a oficina ou o vendedor<br />

da peça ou do veículo e quando é<br />

chamado, recusa participar”. E para que<br />

não houvesse dúvi<strong>das</strong>, tanto Sara Mendes,<br />

como Luís Pisco, da DECO, esclarecerem<br />

que a venda de peças, novas e usa<strong>das</strong>, sem<br />

garantia, mesmo que com a concordância<br />

<strong>das</strong> partes envolvi<strong>das</strong>, é ilegal.<br />

Pedro Díaz garantiu que as devoluções<br />

de peças acarretam custos “elevadíssimos”<br />

para as empresas e “não apenas para os<br />

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Setembro I 2017


10<br />

MESA REDONDA<br />

Garantias e devoluções de peças<br />

fabricantes, mas para toda a cadeia, ao<br />

contrário <strong>das</strong> garantias, cujo processo<br />

contempla já os custos associados e que<br />

nem são dos mais elevados”.<br />

Heitor Santos, administrador da EURO-<br />

PART Portugal, deu uma outra perspetiva.<br />

“Entre 80 a 90% do que compramos, fazemo-lo<br />

na casa-mãe, na Alemanha. De<br />

várias maneiras. Portanto, aqui, temos<br />

uma vantagem na centralização de todo o<br />

processo de reclamação. O cliente reclama<br />

em Portugal e nós enviamos o processo<br />

para a casa-mãe. O que cria, desde logo,<br />

um problema para cumprir o prazo dos 30<br />

dias. Entre enviar a peça para a Alemanha<br />

(e, regra geral, só se faz quando existem<br />

várias para enviar e não apenas uma) e<br />

receber, depois, a peça vinda dos fabricantes<br />

(os grandes fabricantes também tem a<br />

preocupação dos custos, porque nos perguntam<br />

se queremos a peça, mesmo que<br />

rejeitada, de volta), passa algum tempo<br />

e temos o problema dos custos”, disse.<br />

“Devido à pressão comercial e para<br />

não perder o cliente, que, muitas vezes<br />

suspende o pagamento em caso de reclamação,<br />

queremos é fechar o processo<br />

e assumimos esse problema. Ou seja, prestamos<br />

uma cortesia comercial, mesmo<br />

tendo, por vezes, uma resposta negativa<br />

da Alemanha ou um relatório técnico de<br />

um fabricante a dar-nos razão. Se o cliente<br />

nos ameaçar de alguma forma, nós, por<br />

uma bateria ou qualquer outro componente<br />

pouco dispendioso, achamos que<br />

não vale a pena correr riscos e resolvemos<br />

isto a bem”, sublinhou ainda Heitor Santos.<br />

Na Alemanha, acrescentou, “o mercado<br />

já tem mais força para proceder de outra<br />

forma. Embora nem tudo o venha de lá esteja<br />

em condições. No entanto, uma coisa<br />

é certa: no mercado de substituição, que<br />

não é a mesma coisa que o mercado original<br />

(e o setor dos pesados não é igual ao<br />

dos ligeiros), estamos um passo atrás em<br />

organização técnica, em bases de dados e<br />

em know-how. Mas havemos de lá chegar.<br />

Já estamos muito melhores, até pelas ferramentas<br />

online e pela evolução eletrónica<br />

dos veículos. Infelizmente, estamos numa<br />

segunda linha de prioridades em relação<br />

aos fabricantes, que dão sempre maior<br />

atenção ao equipamento original, como<br />

é natural, uma vez que lhes assegura 70%<br />

<strong>das</strong> ven<strong>das</strong>, apesar de poderem faturar<br />

mais no mercado de substituição. Mas<br />

preferimos ter o registo imaculado, nem<br />

que, por vezes, tenhamos de fazer uma<br />

cortesia comercial, mais por bom senso,<br />

para manter o cliente ou até mesmo para<br />

fechar com o cliente de vez o prejuízo”.<br />

n CORTESIAS COMERCIAIS<br />

Michel Reis, diretor-geral da Provmec,<br />

por sua vez, começou por referir a boa<br />

parceria que a empresa tem com o CASA.<br />

“Como comercializamos motores e caixas<br />

de velocidade, que são produtos muito<br />

dispendiosos, quando existem problemas,<br />

estes atingem maior proporção. Como<br />

somos intermediários, ou seja, representamos<br />

fábricas e vendemos pontualmente<br />

ao consumidor final e, principalmente,<br />

aos profissionais, apesar de toda informação<br />

relacionada com o produto, com a<br />

“O prazo de 30 dias<br />

está estabelecido na<br />

lei <strong>das</strong> garantias.<br />

E foi consagrado,<br />

essencialmente, para<br />

as questões associa<strong>das</strong><br />

à compra e venda.<br />

Quer de veículos, quer<br />

de peças”<br />

Sara Mendes,<br />

Diretora do CASA<br />

“Ninguém quer perder<br />

o cliente. O consumidor<br />

final pode não visitar as<br />

nossas instalações todos<br />

os dias, mas o mecânico<br />

aplica as peças<br />

diariamente. Estamos<br />

a abrir uma Caixa<br />

de Pandora”<br />

Paulo Agostinho,<br />

Diretor-geral da AleCarPeças<br />

montagem e com o diagnóstico, quando<br />

um artigo avaria, temos 30 dias para desenvolver<br />

uma resposta para o cliente.<br />

Tendo em conta que o automóvel é um<br />

bem essencial, fazemos os possíveis para<br />

cumprir esse prazo. Infelizmente, nem<br />

sempre dá. Quando não conseguimos<br />

fazer a peritagem aqui, através da DECO,<br />

do CEPRA ou da SGS, por exemplo, temos<br />

de enviar os componentes para os fabricantes”,<br />

disse. Nesse sentido, “o prazo não<br />

joga a nosso favor, estando a falar de Alemanha<br />

e França como alguns dos países<br />

para onde são enviados os produtos para<br />

serem avaliados. Depois, o consumidor<br />

pressiona a oficina para ter o preço mais<br />

reduzido possível e o prazo de reparação<br />

mais curto. O consumidor, muitas vezes, só<br />

se desloca à oficina quando a luz acende<br />

ou o veículo deita fumo e não quando<br />

chega a altura de fazer a manutenção, o<br />

que acaba por fazer resvalar o prazo legalmente<br />

estabelecido. Peças que custam<br />

€50 ou €100 não são coloca<strong>das</strong> em motores<br />

e as caixas de velocidade que custam<br />

milhares de euros. O que é incrível. Depois,<br />

lá está, existindo um problema, tem se ser<br />

encontrado o responsável, que, na maioria<br />

<strong>das</strong> vezes, é quem vendeu a peça reconstruída”,<br />

adiantou ainda o responsável,<br />

lançando, de seguida, uma pergunta para<br />

a mesa. “A própria questão do produto<br />

reconstruído estava envolta em alguma<br />

neblina no mercado. O produto ou é novo<br />

ou usado. O reconstruído, em função da<br />

interpretação, é um entrave. Noutros países,<br />

existem normas em relação ao que é<br />

um produto reconstruído. 80% <strong>das</strong> peças<br />

internas que integram os produtos que a<br />

Provmec comercializa (que têm dois anos<br />

de garantia), são novas ou reconstruí<strong>das</strong><br />

de acordo com os padrões <strong>das</strong> fábricas.<br />

Setembro I 2017<br />

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Art(Fltrs&Vls)JOfcns220x320.pdf 1 20/07/2017 19:16<br />

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Setembro I 2017


12<br />

MESA REDONDA<br />

Garantias e devoluções de peças<br />

Dois casos práticos do CASA<br />

A mesma lei... duas<br />

soluções distintas<br />

De modo a explicar o modo de funcionamento do CASA,<br />

Sara Mendes recorreu a dois exemplos práticos e reais<br />

(do João e do António) para demonstrar como uma lei<br />

poderá ter duas soluções distintas<br />

PRIMEIRO CASO<br />

“O João foi a uma oficina fazer uma reparação ao seu carro particular. Na reparação,<br />

a oficina substituiu o turbo do carro do João por outro que adquiriu a um<br />

distribuidor, com quem mantém uma relação comercial de longa data.<br />

Passados dois meses, o João voltou a sentir que o seu veículo apresentava os<br />

mesmos sintomas e dirigiu-se à oficina para resolver o problema.<br />

A oficina recebeu o veículo para verificação e, passa<strong>das</strong> duas semanas informou o<br />

João que o problema era um defeito do turbo e que tinha que pedir ao fabricante<br />

a substituição da peça em garantia.<br />

Uma semana depois, o João voltou à oficina, pedindo uma solução para o seu<br />

problema, até porque se aproximava o fim do prazo de 30 dias que a Lei <strong>das</strong> Garantias<br />

lhe assegurava como prazo máximo para ter a nova reparação realizada.<br />

Faltando cinco dias para o fim do prazo de 30 dias, a oficina levou o turbo ao<br />

distribuidor e pediu que o mesmo lhe fosse substituído em garantia. O distribuidor<br />

enviou a peça para o fabricante, que lhe disse que antes de substituir a peça<br />

tinha que verificar a mesma e só depois de confirmar a existência de problemas<br />

de fabrico, poderia fazer a substituição em garantia. A oficina fez a reparação ao<br />

veículo do João com um turbo que adquiriu noutra loja e dirigiu-se de novo ao<br />

distribuidor pedindo o crédito do valor que tinha pago pelo turbo. O distribuidor<br />

recusou-se a fazê-lo, uma vez que ainda não estava concluída a perícia técnica e,<br />

caso a mesma revelasse algum defeito, fariam a substituição da peça. A oficina<br />

alegou ter direito à resolução do contrato, porque tinham passado os 30 dias de<br />

prazo para fazer a reparação e deixou de pagar os valores que tinha em conta-<br />

-corrente, pela compra de peças adquiri<strong>das</strong> para fazer outras reparações”.<br />

No caso de uma reparação, o prazo de 30 dias também pode ser imposto<br />

ao distribuidor e ao fabricante?<br />

O prazo de 30 dias (previsto no art.° 4.° da Lei <strong>das</strong> Garantias – DL 67/2003, alterado<br />

pelo DL 84/2008) para realização da reparação, é um direito atribuído ao<br />

consumidor, com o objectivo de minorar os prejuízos que resultam do facto de<br />

não poder utilizar convenientemente um bem, neste caso, o veículo.<br />

Este direito resulta do contrato de reparação (contrato de empreitada), a que<br />

se aplica, adaptadamente, a Lei <strong>das</strong> Garantias. O contrato estabelecido entre o<br />

João e a oficina apenas vincula os dois e não pode ser imposto pela oficina ao<br />

distribuidor ou ao fabricante. No entanto, quer o distribuidor, quer o fabricante<br />

podem ter que responder, em via de regresso, por todos os custos associados à<br />

reparação, incluindo mão de obra da oficina para recolocar a peça e prejuízos<br />

causados ao João.<br />

O fabricante pode ser obrigado a fazer o crédito do valor da peça?<br />

O fabricante tem o direito de verificar a peça que vendeu – dentro de um prazo<br />

razoável – para aferir se existe ou não alguma desconformidade e, caso confirme a<br />

existência de um defeito, poderá optar por reparar ou substituir a peça. A devolução<br />

do preço (fazer o crédito do valor da peça) apenas se aplica a quem vendeu a<br />

peça, mas unicamente em situações de existência de defeito e se não for possível<br />

outra solução menos gravosa. No entanto, se a oficina tiver custos para satisfazer<br />

os direitos do cliente consumidor, o fabricante pode ser obrigado a indemnizar a<br />

oficina pelos custos que esta tiver para tal.<br />

Quem poderá avaliar no mercado o que é,<br />

tecnicamente, um produto reconstruído<br />

e a que parâmetros de reconstrução obedeceu?”,<br />

questionou. E Luís Pisco, da DECO,<br />

admitiu que é um caso a ser estudado.<br />

“Em termos de análise, só temos duas situações:<br />

produto novo ou usado. Em caso<br />

da venda de um bem novo, aplicam-se<br />

“Os consumidores não<br />

nos procuram<br />

unicamente para<br />

resolver o problema,<br />

mas para prevenir<br />

e informarem-se sobre<br />

os seus direitos<br />

e obrigações de quem<br />

lhes presta um serviço”<br />

Luís Pisco,<br />

Responsável do departamento<br />

jurídico da DECO<br />

sempre dois anos de garantia. No caso da<br />

venda de um bem usado, a lei permite que<br />

as partes acordem até um ano de garantia.<br />

O produto reconstruído, legalmente, é um<br />

usado. Não existe um comprovativo de um<br />

fabricante a demonstrar que o produto é<br />

novo”, respondeu.<br />

Já para Tiago Domingos, responsável<br />

de comunicação da Auto Delta, deu a<br />

perspetiva da sua empresa. “Devido ao<br />

crescimento da empresa e do mercado<br />

no período pós-crise, também sentimos<br />

um aumento do número de garantias e<br />

de reclamações, que acaba por ser um<br />

reflexo do maior número de ven<strong>das</strong>. E, tal<br />

como os fabricantes, o nosso sistema, assim<br />

como o de muitas empresas da nossa<br />

dimensão que operam na mesma área,<br />

não estava a ser devidamente implementado,<br />

tendo em conta o prazo dos 30 dias.<br />

Então, criámos um portal. À imagem dos<br />

portais criados pelos fabricantes, o cliente<br />

transmite toda a informação técnica, o que<br />

é muito importante. Dos primeiros 100<br />

pedidos de garantia que deram entrada<br />

no portal, 10 tinham número de chassis<br />

ou matrícula. Tem sido um processo evolutivo”,<br />

sublinhou. “Hoje, ninguém coloca<br />

um pedido de garantia sem total informação<br />

técnica, seja o número de chassis, a<br />

matrícula, a data de montagem, a data de<br />

desmontagem, os quilómetros. Que são,<br />

basicamente, os parâmetros que os fabricantes<br />

pedem todos. Logo aí, cria-se uma<br />

centralização de informação, que acaba<br />

por ser muito importante para resolver o<br />

problema. A peça, depois, é enviada para<br />

as nossas instalações. O prazo de 30 dias é<br />

para cumprir. As boas relações comerciais<br />

entre as empresas são muito importantes,<br />

pois permite alargar o prazo dos 30<br />

dias, até porque muitos clientes, mesmo<br />

sabendo que o problema não é da peça,<br />

querem um relatório técnico. Antes do<br />

primeiro envio da peça, ela é alvo de uma<br />

primeira análise nas nossas instalações no<br />

nosso departamento técnico. Que, apesar<br />

de competente e habilitado, muitas vezes<br />

não é aceite pelo cliente. Uma característica<br />

que está enraizada na cultura empresarial<br />

portuguesa é a cortesia comercial<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


13<br />

que se dá ao cliente apenas para não o<br />

perder, mesmo quando ele não tem razão.<br />

E, isto, envolve uma segunda questão:<br />

as causas. Não existe propriamente uma<br />

causa padrão do problema. Tanto pode ser<br />

má identificação da peça como incorreta<br />

aplicação da peça ou até mesmo defeito<br />

da própria peça”, disse Tiago Domingos,<br />

que gostaria que a “educação” do mercado<br />

garantisse uma maior “ligação entre o fabricante<br />

e o cliente”.<br />

Por sua vez, Paulo Agostinho, diretor-<br />

-geral da AleCarPeças, é da opinião de que,<br />

no aftermarket ligeiros, de acordo com a<br />

realidade da sua empresa, “a quantidade<br />

de pedidos de garantia que chega é importante<br />

e tem peso. Não apenas pelo<br />

custo em si, mas pelo processo administrativo<br />

que gera. E acabamos todos por chegar<br />

à conclusão que existe sempre uma<br />

relação comercial. Nós estamos no meio”,<br />

defendeu. Porquê? “Temos o consumidor,<br />

que, por vezes, vem um pouco intoxicado.<br />

O mecânico, na aplicação da peça, para<br />

fugir um pouco à sua responsabilidade,<br />

empurra o consumidor final a dirigir-se<br />

a quem lhe vendeu o componente. Vivemos<br />

nesta realidade e temos de geri-la.<br />

Obviamente que ao trabalharmos com<br />

peças de qualidade original, temos aqui<br />

algum conforto. Não trabalhamos com<br />

peças de menor qualidade, mas com as<br />

melhores. E socorremo-nos <strong>das</strong> estruturas<br />

dos fabricantes para nos darem apoio<br />

técnico de modo a podermos responder a<br />

“Hoje, ninguém coloca<br />

um pedido de garantia<br />

sem total informação<br />

técnica, seja o número<br />

de chassis, a matrícula,<br />

a data de montagem<br />

e os quilómetros.<br />

São os parâmetros<br />

que todos os<br />

fabricantes pedem”<br />

Tiago Domingos,<br />

Responsável de Comunicação<br />

da Auto Delta<br />

estas questões. O prazo dos 30 dias é para<br />

cumprir. Claro que as garantias quando<br />

não são aceites pelos fabricantes nos penalizam.<br />

E convém referir que nem todos<br />

os fabricantes são capazes de dar uma<br />

resposta cabal. Por vezes, olhamos para os<br />

relatórios e parecem todos parecidos uns<br />

com os outros. Pode até nem ser por mal,<br />

mas por uma conveniência de trabalho.<br />

E quando uma peça começa a levantar<br />

muita celeuma, prestamos uma cortesia<br />

comercial. Ninguém quer perder o cliente.<br />

O consumidor final pode não visitar as<br />

nossas instalações todos os dias, mas o<br />

mecânico aplica peças diariamente. Estamos<br />

a abrir, efetivamente, uma Caixa<br />

de Pandora e a ser coniventes com esse<br />

facilitismo”, alertou.<br />

n BOAS PRÁTICAS<br />

Pedro Díaz, da TRW Automotive, adiantou,<br />

já na segunda parte do evento, aquilo<br />

que considera um terceiro problema,<br />

dado que nem sempre os fabricantes<br />

têm responsabilidades: “a má utilização<br />

<strong>das</strong> peças por parte do consumidor final.<br />

E, aí, o problema fica maior”, avisou.<br />

“Quando já temos vários intervenientes,<br />

várias questões comerciais entre empresas<br />

pelo meio e quando é o consumidor final<br />

a gerar todo esse problema, ainda causa<br />

mais um bocado de mal-estar. Porque a<br />

oficina, aquilo que quer, é que o seu cliente<br />

fique satisfeito e nunca lhe irá dizer que<br />

foi ele o causador do problema, uma vez<br />

que utilizou mal a peça”, frisou Pedro Díaz.<br />

Enquanto fabricante, a pior solução para<br />

si é o que o fabricante assuma as dores<br />

de uma culpa que não tem? “Sim. Nessas<br />

situações, fica o produto mal visto, fica<br />

a marca mal vista e acaba por se virar o<br />

feitiço contra o feiticeiro, porque se o fabricante<br />

aceitar repetidamente assumir<br />

as dores de uma culpa que não tem, a<br />

imagem que transmitimos é essa. Deixa<br />

de haver por parte quer do consumidor<br />

quer da oficina uma preocupação com<br />

as boas práticas. Como sabem que em<br />

qualquer problema que surja a peça vai<br />

ser creditada, nessas situações acaba por<br />

haver um desleixo que não deveria existir.<br />

A questão comercial irá sempre existir,<br />

faz parte do nosso negócio e devemos<br />

controlá-lo, mas, pouco a pouco, importa<br />

termos uma atitude pró-ativa e dizer o<br />

que, efetivamente, aconteceu. E a oficina<br />

também deve ter a coragem de dizer ao<br />

consumidor final que este fez uma má<br />

utilização da peça, sustentando a afir-<br />

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14<br />

MESA REDONDA<br />

Garantias e devoluções de peças<br />

E o distribuidor?<br />

O distribuidor que vendeu a peça goza dos mesmos direitos que o fabricante,<br />

mas pode, se assim entender, fazer um crédito do valor pago. Caso não o faça,<br />

pode ser demandado em via de regresso.<br />

A oficina pode resolver o contrato que tem com o fabricante ou o distribuidor<br />

e deixar de pagar os valores em dívida referentes a fornecimentos de peças<br />

realiza<strong>das</strong> para outras obras?<br />

A oficina deve procurar a solução do problema através de um meio proporcional,<br />

ou seja, se for possível fazer a substituição da peça, deve ser esse o meio utilizado.<br />

Nas situações em que a substituição da peça não possa ser realizada em tempo, e<br />

em que a oficina tenha que adquirir outra peça para realizar a reparação devida ao<br />

consumidor, pode exercer o seu direito de regresso. Em caso algum, o atraso na<br />

resposta por parte do fabricante legitima a oficina a não pagar uma conta-corrente<br />

no âmbito da qual foram forneci<strong>das</strong> peças para outras reparações.<br />

Que direitos tem a oficina?<br />

A oficina que satisfizer os direitos do consumidor tem o direito de receber tudo o<br />

que gastou, de quem lhe vendeu a peça, seja um retalhista, um distribuidor ou um<br />

fabricante, através de uma ação para exercício do direito de regresso, nos termos<br />

dos art.°s 7.° e 8.° da Lei <strong>das</strong> Garantias. Nessa ação, a oficina pode pedir todos os<br />

custos que teve com a reparação, por lhe ter sido vendida uma peça defeituosa:<br />

mão de obra, custos de envio de materiais, indemnização ao consumidor por ter<br />

estado sem carro e to<strong>das</strong> as despesas causa<strong>das</strong> pela necessidade da nova reparação.<br />

SEGUNDO CASO<br />

“O António foi a um retalhista de peças comprar um turbo, depois de ter recorrido<br />

a um amigo que lhe disse que o turbo do seu veículo estava avariado.<br />

Já com o turbo comprado, dirigiu-se a uma oficina sua conhecida onde pediu<br />

que lhe fizessem a substituição da peça. Passados dois meses, o João voltou a<br />

sentir que o seu veículo apresentava os mesmos sintomas e dirigiu-se à oficina<br />

para resolver o problema, invocando que a reparação tinha sido mal feita.<br />

A oficina recebeu o veículo para verificação e, passa<strong>das</strong> duas semanas informou<br />

o João que o problema era um defeito do turbo, por isso teria que resolver esse<br />

assunto diretamente com a casa que lhe vendeu a peça.<br />

O João foi à casa de peças e pediu a substituição do turbo por outro, invocando<br />

que a oficina lhe tinha dito que o mesmo tinha defeito, e pediu logo que a resposta<br />

respeitasse o prazo de 30 dias. Ao mesmo tempo, enviou uma carta para o<br />

fabricante, solicitando também a substituição da peça.<br />

O fabricante pediu ao retalhista o envio da peça para verificação e o João foi pedir<br />

à oficina que lhe desmontasse a peça para levar à casa de peças, o que aconteceu”.<br />

No caso de uma reparação, o prazo de 30 dias também pode ser imposto<br />

ao fabricante?<br />

O art.° 6.° da Lei <strong>das</strong> Garantias determina que o fabricante ou o importador<br />

também podem ser solicitados diretamente pelo comprador, para exercício dos<br />

direitos à substituição ou reparação da peça.<br />

Neste caso, o João pode exigir quer do retalhista, com quem celebrou o contrato<br />

de compra e venda, quer do fabricante a resolução do problema através da substituição<br />

ou reparação da peça, no prazo de 30 dias. Caso um dos dois satisfaça o<br />

direito do João, o outro fica desobrigado.<br />

Que direitos tem o consumidor, perante o retalhista que lhe vendeu a peça<br />

e perante o fabricante?<br />

O consumidor tem, perante o retalhista que lhe vendeu a peça, os quatro direitos<br />

consignados na lei: reparação ou substituição da peça no prazo máximo de 30<br />

dias, resolução do contrato ou redução do preço.<br />

Já perante ao fabricante pode pedir a reparação ou substituição da peça.<br />

O retalhista e o fabricante podem ser obrigados a pagar os custos de mão-<br />

-obra cobrados pela oficina para retirar o turbo e para fazer a reparação de<br />

colocação da nova peça?<br />

Tanto o retalhista como o fabricante podem ser responsáveis por to<strong>das</strong> as despesas<br />

e prejuízos causados ao consumidor, que podem incluir mão-de-obra, custos<br />

de envio de materiais, indemnização ao consumidor por ter estado sem carro e<br />

to<strong>das</strong> as despesas causa<strong>das</strong> pela necessidade da nova reparação.<br />

Que direitos tem o retalhista que tenha satisfeito o direito do comprador?<br />

Se o retalhista satisfizer os direitos do consumidor, quer entregando-lhe uma<br />

peça nova, sem custos adicionais, quer devolvendo-lhe o dinheiro que pagou<br />

pela peça, tem o direito de receber tudo o que gastou, de quem lhe vendeu a<br />

peça, seja do distribuidor ou do fabricante, através de uma ação para exercício<br />

do direito de regresso, nos termos dos art.°s 7.° e 8.° da Lei <strong>das</strong> Garantias. Nessa<br />

ação, o retalhista pode pedir todos os custos que teve para satisfazer os direitos do<br />

consumidor por lhe ter sido entregue uma peça defeituosa: mão de obra, custos<br />

de envio de materiais, indemnização ao consumidor por ter estado sem carro e<br />

to<strong>das</strong> as causa<strong>das</strong> pela necessidade da nova reparação. ✱<br />

mação com um relatório”, respondeu o<br />

responsável.<br />

Heitor Santos, da EUROPART Portugal,<br />

por sua vez, assegurou que, em 10 anos,<br />

o cenário melhorou. “Mas existem sempre<br />

clientes mais intransigentes. Muitas<br />

vezes, assumimos nós o custo da peça. A<br />

cortesia comercial ou o bom senso é uma<br />

“As devoluções de peças<br />

acarretam custos<br />

elevadíssimos para as<br />

empresas e não apenas<br />

para os fabricantes. Para<br />

toda a cadeia, ao<br />

contrário <strong>das</strong> garantias,<br />

cujo processo<br />

contempla já custos<br />

associados”<br />

Pedro Díaz,<br />

Diretor de Ven<strong>das</strong> e Marketing<br />

da TRW Automotive<br />

prática que continuará a vigorar. Valerá<br />

a pena, por exemplo, enviar uma correia<br />

para a Alemanha, sabendo que ela custa<br />

€20? Só o preço de abertura de processo é<br />

mais do que este valor. A parte comercial<br />

é fundamental no nosso negócio”, reforçou<br />

a mesma fonte.<br />

Michel Reis, da Provmec, considerou<br />

ainda que, na área dos motores, “é muito<br />

difícil comprovar a má utilização de uma<br />

peça, dada a panóplia de componentes<br />

agregados e que podem causar a avaria.<br />

Se fizéssemos como a maioria <strong>das</strong> casas<br />

de peças, que têm fatura para o cliente,<br />

creio que não receberíamos em mais de<br />

80% dos casos. Basta montar o motor e,<br />

se fizer um barulho, o problema é logo do<br />

motor. Cancela-se o cheque e suspende-<br />

-se o pagamento. Como se contraria isto?<br />

Com formação”, disse.<br />

n TRUNFOS DA LEI 144/2015<br />

Relativamente à lei 144/2015, Sara<br />

Mendes, do CASA, considera que foi<br />

“extremamente positiva”. Porque, “ao<br />

criar a obrigatoriedade de divulgação<br />

por parte <strong>das</strong> empresas, elas tomaram<br />

conhecimento da existência destas entidades.<br />

E passaram a utilizar esses centros<br />

de arbitragem”, afirmou. E, isso, é “muito<br />

vantajoso para todos os intervenientes<br />

nessas situações. Depois, como reflexo<br />

dessa tomada de conhecimento por parte<br />

<strong>das</strong> empresas, o CASA registou, num ano<br />

de atividade, mais adesões do que em<br />

qualquer um dos 22 anos anteriores. E,<br />

neste momento, o CASA tem mais de<br />

4.200 empresas aderentes”, explicou a<br />

responsável por esta entidade. Luís Pisco,<br />

da DECO, também faz uma apreciação positiva<br />

da lei. “A DECO tem feito uma aposta<br />

de dezenas de anos na especialização dos<br />

centros de arbitragem. Somos associados<br />

de praticamente todos os centros de arbitragem<br />

e temos feito um grande esforço<br />

na criação e até na gestão desses centros.<br />

Porque reconhecemos que é preferível dar<br />

ao consumidor um instrumento extrajudicial<br />

que o ajuda a resolver os problemas de<br />

forma simples, célere e tendencialmente<br />

gratuita”, rematou. ✱<br />

Setembro I 2017<br />

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Setembro I 2017


16<br />

DESTAQUE<br />

Como abrir uma oficina (Capítulo II)<br />

A<br />

B<br />

Abraçar o mercado<br />

› O marketing não é um mero detalhe na atividade de uma empresa. Quem pensar em abrir uma<br />

oficina, deve criar as suas estratégias para abraçar o mercado. Nesta segunda parte do tema “Como<br />

abrir uma oficina”, continuamos a esmiuçar o guia da GT Motive<br />

Por: Jorge Flores<br />

Setembro I 2017<br />

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17<br />

Os primeiros passos na criação de<br />

uma oficina foram dados. O conceito<br />

está definido, o setor estudado<br />

e o plano de negócios concluído?<br />

Muito bem. Tal como demonstrámos, na<br />

edição passada do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

na primeira parte do artigo “Como abrir<br />

uma oficina”, sem superar estas questões,<br />

nenhum negócio terá grande esperança<br />

de vida. Mas, de acordo com o estudo da<br />

GT Motive, tal não chega para conduzir<br />

a empresa ao sucesso.<br />

Importa cuidar de outras áreas. Como<br />

a do marketing. E que ninguém pense<br />

que é possível abraçar um mercado<br />

negligenciando um departamento que<br />

deriva da palavra, em inglês, market, ou<br />

seja, mercado. Impossível. Trata-se de um<br />

conjunto de técnicas e métodos destinados<br />

ao desenvolvimento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>,<br />

atendendo a quatro vertentes: preço,<br />

distribuição, comunicação, produto.<br />

mento do cliente será diferente”. Por sua<br />

vez, “as companhias de seguros, devido<br />

à sua atividade e volume, exigem serviços<br />

rápidos e de qualidade, tecnologia<br />

avançada (programas de gestão DMS,<br />

soluções de avaliação e elaboração de<br />

orçamentos, entre outros), preços ajustados,<br />

atendimento imediato, boa imagem<br />

e seriedade”, esclarece a GT Motive.<br />

Neste aspeto, as empresas de renting e<br />

gestoras de frotas funcionam de modo<br />

semelhante às seguradoras, “dado que<br />

o número de atores envolvidos requer<br />

respostas rápi<strong>das</strong> e precisas”. De acordo<br />

com o estudo, cada tipo de cliente costuma<br />

seguir um procedimento distinto na<br />

altura de pagar as reparações. “Enquanto<br />

os particulares costumam pagar a reparação<br />

no momento, com as empresas<br />

costumam ser acordados pagamentos<br />

mensais”.<br />

n PRODUTOS E SERVIÇOS<br />

Em relação aos produtos e serviços<br />

oferecidos pelas oficinas, é imperioso<br />

estabelecer, sem equívocos, logo à partida,<br />

quais devem ser disponibilizados,<br />

tendo presente que assumir a globalidade<br />

é “inviável”. Assim, “dependendo<br />

do tipo e da especialização escolhida,<br />

será necessário dispor de diferentes infraestruturas,<br />

maquinaria e formação”.<br />

São vários os exemplos de serviços que<br />

uma oficina deverá ter em consideração:<br />

“Manutenção, reparação mecânica, de<br />

carroçaria e elétrica, substituição e reparação<br />

de acessórios, lavagem, polimento,<br />

pintura, assistência em viagem e reboque,<br />

substituição e reparação de pneus”,<br />

entre outros.<br />

Na perspetiva da GT Motive, de uma<br />

forma geral, o cliente da oficina costuma<br />

destacar-se pela sua “fidelidade”<br />

e aquilo que “mais valoriza é o atendimento<br />

personalizado”. Além disso, uma<br />

relação próxima com os clientes fará com<br />

A<br />

B<br />

que estes passem a mensagem, “boca<br />

a boca”, fenómeno que costuma ser “a<br />

melhor promoção de uma oficina”. A<br />

imagem apresentada por uma oficina é<br />

fundamental. E não há segunda oportunidade<br />

para causar uma primeira boa<br />

impressão. Importa, pois, ter em atenção<br />

aspetos como a “limpeza, a organização<br />

e o atendimento individual”.<br />

A modernidade do espaço é, igualmente,<br />

importante. Para isso, quem<br />

Faculdades do DMS<br />

Gestão total da oficina<br />

Para uma maior noção <strong>das</strong> faculdades do DMS, o estudo da GT Motive distingue<br />

os vários tipos de programas:<br />

Quiter: abrange to<strong>das</strong> as áreas de gestão de um concessionário – oficina, peças<br />

de substituição, comercial, marketing e contabilidade (www.quiter.com)”;<br />

Fortius: solução multi-dispositivo para controlar todos os parâmetros da oficina.<br />

Permite ligação a to<strong>das</strong> as ferramentas de avaliação (www.2fortiusgestion.com//<br />

gestion-de-talleres);<br />

Taller GP: programa online para gestão de oficinas mecânicas, que permite<br />

gerir to<strong>das</strong> as áreas administrativas – marcações prévias, agenda, faturas e controlo<br />

de stock (www.tallergo.com/es);<br />

CSS: inclui marcação prévia online, receção ativa, veículo de substituição, serviço<br />

de recolha e entrega, webmail e SMS, controlo dos trabalhos a decorrer,<br />

painel de bordo e análise de resultados, conectividade, webservice e faturação<br />

eletrónica para companhias de seguro (www.css.es/etaller.htm)”;<br />

Serauto: aplicação de gestão criada para concessionários e oficinas. Composto<br />

por seis módulos interativos – clientes potenciais, veículos novos, de ocasião,<br />

peças de substituição, oficina e contabilidade (www.serinfer.com/productos/<br />

serauto);<br />

Gemicar: aplicação simples e intuitiva para a gestão integral da oficina, com<br />

base em dados únicos. Cada dado só tem de ser introduzido uma vez. Em seguida,<br />

é reutilizado nas diferentes secções (htp://gemicar.net);<br />

CDK Aswin: DMS standard destinado aos reparadores autorizados, agentes e<br />

concessionários <strong>das</strong> redes de distribuição, com alto nível de integração com os<br />

processos <strong>das</strong> marcas. As vantagens são o seu design modular, sistema robusto<br />

e escalável e cobertura <strong>das</strong> necessidades diárias do concessionário ou da oficina<br />

(www.cdkglobal.es/products-dms/aswin.asp);<br />

CDK Autoline: oferece maior número de interfaces de fabricante que qualquer<br />

outro da classe, característica que confere aos seus clientes uma vantagem competitiva.<br />

Cobertura em to<strong>das</strong> as áreas do negócio: marketing, veículos, serviço,<br />

planificação da oficina, peças de substituição, contabilidade e gestão (www.<br />

cdkglobal.es/products-dms/autoline.asp).<br />

n TIPOS DE CLIENTES<br />

Segundo o estudo da GT Motive, na<br />

criação de uma oficina, na ótica de<br />

oferecer um serviço personalizado, “é<br />

aconselhável realizar uma segmentação<br />

de clientes”. Por outras palavras, apurar<br />

“quais são os tipos de clientes que se dirigem<br />

à oficina” e a quais se “devem dirigir”.<br />

Definidos os tipos, importa “analisar as<br />

suas características, onde se encontram,<br />

o que valorizam mais, como agem”, refere<br />

o estudo, que elenca, pelos principais<br />

segmentos, os potenciais clientes: “particulares,<br />

empresas com frota de veículos<br />

própria ou empresas de renting e seguradoras”.<br />

Partindo do princípio de que cada um<br />

destes grupos tem características diferentes,<br />

mesmo dentro de cada segmento,<br />

refira-se que, no caso dos particulares,<br />

uma oficina de automóveis de luxo não<br />

é idêntica a uma de veículos de gamas<br />

baixas, uma vez que, lá está, “o comportawww.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Setembro I 2017


18<br />

DESTAQUE<br />

Como abrir uma oficina (Capítulo II)<br />

pretende abrir uma oficina, deverá estar<br />

atualizado em termos tecnológicos e<br />

criar, desde logo, uma página web, para<br />

ter, também, uma realidade online. “Será<br />

muito útil para dar a conhecer os serviços<br />

e a localização, informar sobre novidades<br />

e promoções, fidelizar o cliente, e, sobretudo,<br />

para posicionar o negócio em<br />

motores de busca da Internet, como o<br />

Google. Deste modo, quando uma pessoa<br />

procurar uma oficina de reparação<br />

com as palavras específicas, poderá encontrar<br />

a oficina”, explica o estudo. Dentro<br />

destas táticas de posicionamento na<br />

Internet, a GT Motive salienta o papel<br />

crucial do Google My Business.<br />

Não basta, contudo, criar uma página<br />

na web. “Dentro da estratégia de marketing<br />

digital da oficina, existem outros elementos<br />

importantes a considerar, como a<br />

presença nas redes sociais (por exemplo,<br />

no Facebook). Outra opção que poderá<br />

ser interessante, é a abertura de um canal<br />

no YouTube, com vídeos que ofereçam<br />

conselhos aos clientes”, refere o mesmo<br />

estudo. E nada como reforçar a imagem<br />

de marcas por intermédio de “ofertas<br />

promocionais, para-sóis, porta-chaves<br />

e esferográficas”, entre outros mimos.<br />

n NOVAS TECNOLOGIAS<br />

O recurso às últimas tecnologias é outro<br />

dos aspetos a ter em conta na abertura<br />

de uma oficina, até porque se trata de<br />

uma atividade em constante evolução,<br />

marcada pela inovação em técnica de<br />

trabalho, maquinaria e sistemas eletrónicos,<br />

entre outros. “Se estiver atualizada no<br />

que respeita à utilização <strong>das</strong> ferramentas<br />

tecnológicas, a oficina poderá oferecer<br />

um serviço mais fiável, preciso e diferenciado”,<br />

adianta o estudo, que não deixa<br />

de destacar duas soluções tecnológicas<br />

que não poderão nunca ser deixados de<br />

fora na criação de uma oficina, por serem<br />

basilares para o serviço. São eles as<br />

“soluções de gestão de oficina (DMS),<br />

com as quais poderá gerir-se tudo o que<br />

esteja relacionado com faturas, ordens<br />

de reparação, marketing e clientes; e as<br />

soluções de elaboração de orçamentos<br />

ou avaliação de sinistros, com as quais a<br />

oficina poderá obter toda a informação<br />

necessária para realizar uma reparação<br />

num veículo previamente à mesma, com<br />

vista a assegurar a satisfação dos clientes<br />

e a precisão na execução <strong>das</strong> suas tarefas<br />

produtivas”, pode ler-se no estudo da GT<br />

Motive (ver caixa, nestas páginas).<br />

n INOVAR É PRECISO<br />

Outra palavra deverá estar na mente de<br />

quem pretende abrir uma oficina: “inovação”.<br />

Inovar “gera valor para o negócio, o<br />

que permite estabelecer uma diferenciação<br />

relativamente à concorrência e ganhar<br />

uma vantagem competitiva”, refere o<br />

estudo. De resto, são vários os elementos<br />

onde esta “inovação” poderá ser aplicada,<br />

desde processos de prestação do serviço<br />

a outros de gestão ou de marketing. Por<br />

outras palavras, inovar é introduzir novas<br />

ideias ou formas de proceder aplica<strong>das</strong> a<br />

fatores como a “execução de processos/<br />

tarefas/trabalhos da atividade”, através de<br />

“novas ideias que melhorem e/ou tornem<br />

mais eficientes os processos, utilização<br />

de novas tecnologias e implementação<br />

de sistemas de qualidade”. A inovação<br />

poderá ser aplicada nos produtos e serviços<br />

disponibilizados pela oficina. Como?<br />

“Novos produtos, melhorias e diferenciação<br />

relativamente aos atuais”. Ou ainda<br />

no modelo de gestão da empresa. Por<br />

exemplo, por intermédio da “abertura a<br />

novos mercados”.<br />

O propósito, claro está, é estar um<br />

passo à frente dos rivais, melhorando a<br />

qualidade dos produtos e serviços, ao<br />

mesmo tempo que se torna a organização<br />

mais eficaz. “As diretrizes que ajudam<br />

a inovar são: know-how do mercado no<br />

qual opera a oficina e aplicação da criatividade,<br />

conhecimento <strong>das</strong> exigências<br />

dos clientes para poder detetar possíveis<br />

necessidades não satisfeitas no mercado<br />

atual ou a atenção aos avanços tecnológicos”,<br />

explica o estudo levado a cabo<br />

pela GT Motive.<br />

n MATÉRIA HUMANA<br />

Fator não menos importante a considerar,<br />

são os recursos humanos. A equipa<br />

que, quem pretende inaugurar uma<br />

oficina, deverá ter a seu lado. Desde logo,<br />

deverá proceder a um estudo apurado<br />

sobre as diferentes funções dentro da<br />

estrutura da empresa: administração,<br />

gestão administrativa e finanças,<br />

compras, ven<strong>das</strong> e a própria atividade da<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


19<br />

reparação. Tudo isto deverá ser analisado.<br />

Só depois deverão ser contratados os<br />

funcionários, adequados às necessidades.<br />

Para algumas atividades, porventura,<br />

será preciso recorrer a serviços externos<br />

e para outras criar diferentes postos de<br />

trabalho. “Ao identificar os postos, devemos<br />

considerar as funções, as categorias<br />

e a distribuição de responsabilidades e<br />

tarefas. De igual modo, é necessário identificar<br />

os perfis pessoais e profissionais<br />

necessários para desempenhar o posto<br />

de trabalho: administrativo, gerente, oficial<br />

de oficina, aprendiz, entre outros”,<br />

adianta a GT Motive. Posteriormente,<br />

continua, “resta definir o processo de<br />

seleção, fontes de recrutamento (agências<br />

de emprego, estabelecimentos de<br />

ensino, universidades, empresas de trabalho<br />

temporário, entre outras), os tipos<br />

de contratação e prever os gastos com<br />

pessoal necessário”, sublinha o estudo,<br />

que não deixa de alertar para o acordo<br />

coletivo que “afetará o negócio” e para<br />

a “importância da formação, devido aos<br />

constantes avanços na tecnologia e nos<br />

parques de automóveis”.<br />

n ACIMA DE TUDO: LEI!<br />

Por último, mas não menos importante,<br />

na visão da GT Motive, são as obrigações<br />

legais (ver caixa, nestas páginas). “Da<strong>das</strong><br />

as particularidades do tipo de atividade<br />

desenvolvida numa oficina, as normas<br />

e os requisitos são superiores à média”,<br />

avisa o estudo. São inúmeras as leis a<br />

respeitar por uma oficina de mecânica,<br />

“embora seja muito importante que esta<br />

esteja informada sobre os pormenores<br />

relativos às normas que afetam a oficina<br />

(locais, autónomas e nacionais)”. Refira-se<br />

que estas normas influenciarão todos os<br />

procedimentos, “desde a forma de desenvolver<br />

a atividade até à escolha da<br />

localização e do espaço (por exemplo,<br />

para cumprir a legislação ambiental, a<br />

oficina deve contar com pisos que impeçam<br />

a infiltração de resíduos)”. Acima de<br />

tudo, para quem quiser abrir uma oficina,<br />

importa respeitar a lei. Caso contrário, o<br />

negócio começará torto e dificilmente<br />

se endireitará. ✱<br />

Normas e direitos<br />

Obrigações legais<br />

O estudo da GT Motive fez um levantamento (exaustivo) <strong>das</strong> muitas normas<br />

legais a respeitar por quem pretende abrir uma oficina do ramo automóvel.<br />

Quais são elas?<br />

Emissão de ruídos: Norma relativa à emissão de ruídos;<br />

Riscos laborais: Norma de segurança e prevenção de riscos laborais e sistema<br />

anti-incêndios;<br />

Emissão de fumos: Norma relativa ao controlo da emissão de fumos provenientes<br />

da oficina;<br />

Tratamento de resíduos: Norma sobre o armazenamento e tratamento de<br />

resíduos (óleos utilizados, peças, baterias, pneus). A oficina deve cumprir a norma<br />

ambiental aplicável, dispor de um plano de resíduos e solicitar a licença ambiental<br />

correspondente. No caso do tratamento de resíduos perigosos, a oficina tem<br />

a obrigação (caso não faça gestão própria) de entregar os mesmos a uma empresa<br />

gestora de resíduos para tratamento adequado;<br />

Instalação elétrica: Norma referente à instalação elétrica do local. Quadros<br />

perfeitamente identificados e adaptados às características da oficina, cablagem<br />

isenta de halogéneo. A instalação deverá ser realizada por um profissional de<br />

baixa tensão autorizado, que deverá emitir um relatório elétrico. O referido relatório,<br />

em conjunto com outros requisitos, é imprescindível para a obtenção<br />

do registo industrial. Além do mais, a oficina necessitará de contratar um Organismo<br />

de Controlo Autorizado (OCA) para que a indústria receba o relatório<br />

elétrico;<br />

Ar comprimido: Norma sobre a instalação do ar comprimido. Uma vez que são<br />

utilizados diferentes equipamentos e ferramentas pneumáticas, a oficina deve<br />

contar com uma rede de ar comprimido, de acordo com as suas necessidades;<br />

Equipamento mínimo: Norma sobre o equipamento mínimo necessário, segundo<br />

os ramos de atividade e especialidades, para inscrição de oficinas no<br />

registo correspondente;<br />

Informação ao cliente: Indicação de dados variados, como folhas de reclamação,<br />

horário de funcionamento ao público e tarifas aplicáveis;<br />

Maquinaria específica: Norma legal referente à manipulação deste tipo de<br />

equipamento;<br />

Projeto de construção: A oficina necessitará de um projeto de construção,<br />

instalações e atividade, que deverá ser apresentado ao município para obtenção<br />

da licença de construção e atividade, bem como à indústria (para inscrição no<br />

Registo Industrial na especialidade solicitada), obtendo o dístico que autorizará<br />

a oficina a desenvolver a especialidade correspondente;<br />

Placa-distintivo: Norma alusiva à exibição, em local visível da fachada do edifício<br />

ou em local facilmente identificável a partir do exterior, da placa-distintivo<br />

correspondente. Esta placa representará, através de símbolos, os ramos de atividade<br />

que podem ser desenvolvidos pela oficina;<br />

Recibo de depósitos: Direito do utilizador de obter o recibo de depósito e orçamento;<br />

Garantias: Obrigações quanto às garantias de reparações.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


20<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Condução Autónoma (Parte IX)<br />

Batalha dos sensores<br />

› Numa época dominada por sistemas de navegação e apps, os veículos autónomos farão uma marcha-atrás<br />

no caminho trilhado. Os fabricantes de sensores de leitura da via serão os próximos senhores da guerra<br />

Por: Jorge Flores<br />

Nos tempos modernos, os mapas<br />

de estrada já não têm o protagonismo<br />

que tiveram outrora, sendo<br />

apenas utilizados pelos condutores mais<br />

“puristas” ou conservadores, não muito<br />

dados aos avanços tecnológicos. Na verdade,<br />

atualmente, não faltam soluções<br />

digitais para orientar as viagens automobilísticas,<br />

acessíveis tanto nos sistemas de<br />

navegação dos veículos, como em apps<br />

ao alcance da mão, em vários tipos de<br />

smartphones. To<strong>das</strong> elas dota<strong>das</strong> de um<br />

rigor milimétrico. Um negócio liderado<br />

pelo Google Maps, que conta com mais<br />

de um bilião de utilizadores regulares,<br />

a tentarem, através dos seus telefones,<br />

descobrir qual a rota mais inteligente<br />

para um determinado ponto. Para o “x”<br />

pretendido pelo condutor. Com esta e<br />

outras aplicações, é possível saber qual<br />

a via mais rápida, qual a menos onerosa<br />

(sem portagens), qual a que tem menos<br />

tráfego, em tempo real, ou a que tem<br />

melhor vista sobre o mar ou pontos de<br />

visita interessantes. Contudo, a médio<br />

prazo, o mapa já não será a chave da<br />

questão. Com a diversificação dos veículos<br />

autónomos, os caminhos deste<br />

negócio serão outros.<br />

n LEITURA DO AMBIENTE<br />

A decisão sobre a via a tomar não passará<br />

por um mapa ou GPS, mas, antes,<br />

dependerá do que os sensores instalados<br />

no veículo autónomo forem ditando durante<br />

a viagem, consoante as informações<br />

recolhi<strong>das</strong> sobre o ambiente. Segundo<br />

Enrique Dans, professor de Sistemas de<br />

Informação da IE Business School, em<br />

entrevista ao The Economist, o funcionamento<br />

passará por um “escudo de dezenas<br />

de câmaras de vídeo, scanners a<br />

laser e radares, que protegem os veículos<br />

autónomos, criando diferentes cama<strong>das</strong><br />

de segurança e dados de captura, que<br />

ajudarão o software do automóvel a tomar<br />

decisões. A precisão destes dispositivos é<br />

tão fundamental que a Tesla rompeu com<br />

seu provedor, Mobileye, após o primeiro<br />

acidente fatal sofrido por um dos seus<br />

veículos sem condutor de um ano”, disse.<br />

n TODOS POR UM<br />

Neste contexto, existem duas fases de<br />

mapeamento de digitalização. A curto<br />

e médio prazos, o modelo mais eficaz<br />

é o Waze, uma aplicação que a Google<br />

comprou e que contém informações<br />

de trânsito, sendo atualizada através<br />

da experiência dos muitos usuários da<br />

mesma. Quanto maior for o número de<br />

utilizadores, mais ricos serão esses dados.<br />

Deste modo, é capaz de oferecer todos<br />

os tipos de alertas (de policiais, acidentes<br />

ou obras rodoviárias), bem como calcular<br />

com precisão quanto tempo da viagem e<br />

quais as vias alternativas. Com um rigor<br />

impressionante. No fundo, trata-se do desenvolvimento<br />

dos sensores de veículos<br />

de comunicação com a infraestrutura e<br />

com outros automóveis. Marcas como as<br />

do Grupo VW e a Porsche, já trabalham no<br />

departamento de veículos autónomos.<br />

A Alemanha, de resto, adquiriu, em 2015,<br />

a aplicação Nokia Maps por 2.800 milhões<br />

de euros, juntamente com BMW e Daimler,<br />

a última grande operação no domínio da<br />

cartografia. A partir de agora, a batalha<br />

será entre fabricantes e fornecedores de<br />

sensores e software de leitura de dados.<br />

n ALTA DEFINIÇÃO<br />

Para Frans de Rooij, diretor de gestão<br />

de produtos da Divisão Automóvel da<br />

TomTom, um dos principais dispositivos<br />

de navegação do mundo, a chave está<br />

na alta definição. “Na nossa empresa,<br />

temos mapeado to<strong>das</strong> as estra<strong>das</strong> dos<br />

EUA e Europa em alta definição, porque<br />

é onde primeiro circulam os veículos com<br />

assistência ao condutor”, diz. “São estes<br />

mapas, extremamente precisos, dados<br />

em tempo real, que os dispositivos enviam<br />

para a nuvem e são distribuídos de volta<br />

para o veículo, de modo a estes atualizarem<br />

as informações”, explicou. Assim,<br />

quantos mais veículos e dispositivos de<br />

circulação tiver uma empresa, melhor e<br />

mais precisa será a informação.<br />

A TomTom tem cerca de 500 milhões<br />

de usuários móveis em aplicações, dispositivos<br />

e veículos de gestão de frotas.<br />

Mas estes não comunicam uns com os<br />

outros. “To<strong>das</strong> as informações, como o<br />

tráfego da rede pública e privada, são<br />

unifica<strong>das</strong>, anónimas e criptografa<strong>das</strong><br />

na nuvem”, referiu. ✱<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Este é o Chris Kollar, Gestor de Produto<br />

na TRW América do Norte.<br />

Quer esteja a jogar hóquei no gelo<br />

na equipa Spitfires ou a trabalhar<br />

no Corner Module - a oferta da TRW<br />

de peças de travagem, direção e<br />

suspensão -, o Chris tem de dominar<br />

várias competências. Mas para ser<br />

verdadeiramente bom naquilo que faz,<br />

tem de saber como conjugá-las.<br />

O Corner Module exclusivo da<br />

TRW conjuga habilmente as peças<br />

fundamentais de cada sistema, para<br />

oferecer um funcionamento perfeito,<br />

sempre. Sistemas de travagem,<br />

direção e suspensão, que se conjugam<br />

na perfeição para a máxima segurança.<br />

Para um desempenho realmente<br />

excecional, confie nos<br />

Verdadeiros Originais.<br />

Veja a história do Chris em<br />

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VERDADEIROS<br />

ORIGINAIS<br />

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Com a TRW, cada peça é concebida para superar desafios e é isso que fazem os<br />

Parte da ZF Aftermarket, cada peça TRW é concebida para superar desafios, tal como<br />

nossos 4.000 engenheiros, designers e especialistas em produtos, em todo o<br />

os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até si. Apoiados<br />

mundo. Com mais de 100 anos de experiência no Equipamento Original,<br />

por uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os produtos TRW<br />

a<br />

ditam<br />

TRW<br />

os<br />

dita<br />

padrões<br />

os padrões<br />

da segurança<br />

da segurança<br />

e da qualidade.<br />

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Setembro I 2017


22<br />

TECNOLOGIA<br />

Opel Ampera-e<br />

Elétrico com fôlego<br />

› Ainda não está à venda. Nem será este ano. Pelo menos, em Portugal.<br />

Até porque não existe capacidade de produção. Como conseguiu<br />

a GM criar um modelo 100% elétrico com praticamente 400 km de<br />

autonomia por um preço que ronda os €40.000? A resposta é mais<br />

simples do que parece<br />

Por: José Silva<br />

O<br />

grande “segredo” do Ampera-e está na sua bateria<br />

de elevada capacidade, que é volumosa,<br />

pesada e tem um tempo de recarga longo numa<br />

tomada elétrica. Contudo, em países onde a rede de<br />

carregadores rápidos estiver desenvolvida, a questão é<br />

minorada. Em Portugal, essa realidade ainda não existe.<br />

Por isso, um veículo elétrico tem de saber aproveitar<br />

todos os momentos em que está parado para recarregar<br />

a bateria. Nem que seja um pouco. Atualmente, com a<br />

quantidade de modelos elétricos que já vão circulando<br />

por aí, recarregar numa estação pública é cada vez mais<br />

complicado. Obriga a ter um local para recarregar em<br />

casa, no trabalho e escolher estacionamentos em que<br />

existam postos de rua. Ainda assim, uma autonomia de<br />

380 km, no ciclo mais realista, ou de 520 km, no ciclo<br />

mais teórico, são valores apelativos e que correspondem<br />

a um consumo médio anunciado de 14,5 kWh/100 km.<br />

n PRODUZIDO EM ORION<br />

A gestão da bateria inclui uma função que a recarrega<br />

apenas até aos 90%, deixando os outros 10% para<br />

serem obtidos durante a condução, em regeneração.<br />

Continua a existir uma bateria de 12 Volt para alimentar<br />

os periféricos e garantir o arranque. O Ampera-e nada<br />

tem a ver com o anterior Ampera, sendo um elétrico<br />

puro, sem extensor de autonomia nem função híbrida,<br />

usando uma plataforma nova que partilha com o Chevrolet<br />

Bolt, sendo ambos fabricados na fábrica da GM,<br />

em Orion, no estado norte-americano do Michigan.<br />

O motor elétrico tem 204 cv e 360 Nm, o que lhe<br />

permite cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 7,3<br />

segundos, mas está limitado aos 150 km/h de velocidade<br />

máxima, para não gastar a bateria muito depressa. Tem<br />

uma patilha atrás do volante para acionar, manualmente,<br />

a regeneração e respetiva travagem, substituindo o<br />

pedal de travão em muitas situações de condução. A<br />

bateria está alojada sob o piso, dentro de uma caixa de<br />

alta resistência ao impacto, que faz parte da estrutura.<br />

Os painéis <strong>das</strong> portas, o capot e a tampa da mala são<br />

em alumínio para reduzir peso, que, ainda assim, cifra-<br />

-se nos 1.691 kg.<br />

A Opel anunciou que está já a comercializar este novo<br />

veículo elétrico no mercado norueguês. A marca alemã<br />

explicou a escolha deste país para inaugurar a ofensiva<br />

desta viatura de emissões zero junto dos consumidores,<br />

indicando que “a Opel dá prioridade aos mercados mais<br />

expressivos do ponto de vista da mobilidade elétrica,<br />

nomeadamente àqueles que têm manifestado maiores<br />

ambições na disseminação deste género de veículos”.<br />

O Ampera-e estará, inicialmente, disponível num volume<br />

limitado, com posterior alargamento da produção,<br />

expandindo a sua presença depois à Alemanha,<br />

França, Holanda e Suíça. Ainda durante o ano de 2017<br />

e em 2018, o novo veículo elétrico do construtor de<br />

Rüsselsheim chegará aos restantes países onde a Opel<br />

está presente. ✱<br />

Motor e transmissão<br />

Neste modelo em corte, é possível ver o motor elétrico de 204 cv<br />

(à esquerda) e as engrenagens da transmissão, que tem apenas<br />

uma relação, pois o binário de 360 Nm no arranque “aguenta”<br />

uma relação longa. Por outro lado, a velocidade máxima está<br />

limitada aos 150 km/h para poupar nos consumos<br />

Setembro I 2017<br />

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23<br />

Recarregamento<br />

O Ampera-e está preparado para ser<br />

recarregado de várias maneiras:<br />

toma<strong>das</strong> domésticas de 2,3 kW; wallbox<br />

entre 3,7 e 7,4 kW; postos rápidos<br />

de 50 kW. O tempo varia consoante<br />

o carregador utilizado, estimando-se<br />

que uma carga completa possa<br />

demorar entre 1h15 e... 32h<br />

Bateria de iões<br />

de Lítio<br />

É feita pela LG, na Coreia do Sul, e faz<br />

uso da tecnologia de iões de Lítio.<br />

Tem 288 células, agrega<strong>das</strong> em 96<br />

módulos, perfazendo um total de 60<br />

kWh de capacidade. Está alojada sob<br />

o piso do habitáculo e sob o banco<br />

traseiro, pesando 430 kg. Dispõe de<br />

um sistema de arrefecimento por<br />

líquido e oferece uma garantia<br />

de 8 anos ou 160 mil km<br />

Pneus anti-furo<br />

Os pneus são revestidos por dentro<br />

através de uma película viscosa<br />

que sela um furo feito por um prego,<br />

quer este fique no pneu ou não.<br />

Uma alternativa aos pneus Run Flat,<br />

mas que mantém o ar dentro<br />

do pneu<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


24<br />

ENTREVISTA<br />

JOSÉ FRAZÃO<br />

Diretor do Salão MECÂNICA<br />

“Esperamos mais de 20.000<br />

› A três meses da realização da 7.ª edição da MECÂNICA, que decorrerá, de 24 a 26 de novembro, na FIL,<br />

em Lisboa, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> falou com José Frazão. O diretor da feira e administrador da ExpoSalão<br />

fez a antevisão do certame e explicou as razões que levaram a organização a deslocalizar a exposição<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Este ano, a 7.ª edição da MECÂNICA<br />

- Salão de Equipamento Oficinal,<br />

Peças, Mecânica, Lubrificantes,<br />

Componentes e Acessórios para Veículos<br />

Ligeiros e Pesados não só estreará<br />

uma localização como decorrerá, em simultâneo,<br />

com a Expotransporte - Salão<br />

Ibérico de Veículos Pesados e Ligeiros de<br />

Mercadorias e de Passageiros e Logística.<br />

De 24 a 26 de novembro, o aftermarket<br />

nacional (e ibérico) estará concentrado<br />

na capital portuguesa. Por outras palavras,<br />

todos os caminhos irão dar à FIL,<br />

no Parque <strong>das</strong> Nações.<br />

A três meses da realização deste(s)<br />

certame(s), o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> falou<br />

com José Frazão. O diretor da feira e<br />

administrador da ExpoSalão fez a antevisão<br />

do evento e explicou as razões que<br />

levaram a organização a deslocalizar a<br />

exposição. No passado dia 26 de junho,<br />

em comunicado enviado à nossa redação,<br />

a ExpoSalão dava conta que o espaço<br />

de exposição estava praticamente ocupado<br />

na sua totalidade, contando, até<br />

então, com 132 expositores. “Com esta<br />

nova localização, ao longo de 10.000 m²<br />

de espaço, irá ser possível encontrar na<br />

MECÂNICA e na Expotransporte/Logística<br />

mais expositores, que respondem a<br />

to<strong>das</strong> as áreas de interesse dos visitantes<br />

profissionais”, pôde ler-se na mesma nota<br />

de imprensa. Mas passemos a palavra a<br />

José Frazão.<br />

Que balanço faz da realização do Salão<br />

MECÂNICA ao longo dos anos?<br />

O balanço que faço da realização da<br />

MECÂNICA é que ganhámos um projeto<br />

e concluímos que vale sempre a pena<br />

tomar iniciativas coletivas de apresentação<br />

de novos projetos e de novidades no<br />

mundo oficinal num mercado em grande<br />

crescimento.<br />

Porquê a mudança de local,<br />

da Batalha para Lisboa?<br />

A mudança de local deve-se ao grande<br />

crescimento que a região de Lisboa está<br />

a ter no mercado automóvel e o grande<br />

destaque vai para as oficinas em rede.<br />

Por outro lado, a procura por parte dos<br />

expositores, de estarem mais próximo do<br />

cliente oficinal, também proporcionou<br />

a mudança.<br />

A que se deve a grande adesão<br />

<strong>das</strong> empresas, que já esgotaram o<br />

espaço do salão para este ano?<br />

A grande adesão <strong>das</strong> empresas deve-se<br />

ao facto de a mudança ter acrescentado<br />

mais espaço bem como novas marcas<br />

e produtos novos, nomeadamente nas<br />

áreas do aftermarket, o que permitiu criar<br />

uma mudança de estratégia na política<br />

de negócio.<br />

Que retorno pode garantir às<br />

empresas que participam?<br />

O retorno é sempre o grande objetivo<br />

dos expositores mas, também, dos clientes<br />

profissionais que visitam o certame,<br />

que visa facilitar a aproximação de um<br />

maior número de visitantes. Estando em<br />

Lisboa, tal será possível.<br />

Setembro I 2017<br />

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25<br />

visitantes este ano”<br />

Quais são os pontos fortes da edição<br />

deste ano? O que há de novo?<br />

Os pontos fortes serão mais clientes,<br />

mais marcas representa<strong>das</strong>, empresas<br />

novas e uma oferta variada de palestras<br />

profissionais e apresentações de novas<br />

técnicas de serviço, distribuí<strong>das</strong> no pavilhão<br />

de forma que o acesso seja fácil<br />

e ajude a ter as grandes novidades do<br />

mercado oficinal, que vêm sempre com<br />

alterações.<br />

Considera a MECÂNICA um salão de<br />

âmbito nacional ou mais do que isso?<br />

A MECÂNICA sempre teve essa particularidade,<br />

dado que, durante vários<br />

anos, estivemos num mercado ainda pequeno<br />

mas era o que havia. No entanto,<br />

já surgiu a feira do Porto, o que provou<br />

que o mercado está em expansão. Mas,<br />

sim, sempre considerámos uma feira de<br />

âmbito nacional.<br />

Quais são os principais temas abordados<br />

no programa de atividades<br />

paralelas?<br />

Os temas <strong>das</strong> atividades paralelas<br />

prendem-se com questões económicas<br />

ao nível de organização, ambiente,<br />

mobilidade e segurança.<br />

Como define o perfil dos visitantes<br />

da MECÂNICA?<br />

Os visitantes da MECÂNICA são, por<br />

norma, gestores do mercado automóvel<br />

e profissionais da área oficinal, além<br />

de engenheiros que, nesta área, avaliam<br />

novos métodos de mercado e, também,<br />

jovens estudantes.<br />

Porque considera importante os profissionais<br />

do aftermarket visitarem a<br />

MECÂNICA?<br />

Os profissionais do aftermarket fazem<br />

parte da envolvência deste mercado<br />

porque encontram na MECÂNICA novas<br />

soluções para o crescimento do negócio.<br />

Quais as suas previsões para a ME-<br />

CÂNICA em termos de número de expositores<br />

e visitantes?<br />

As empresas inscritas para a MECÂNICA<br />

já são 140. Quanto aos visitantes, esperamos<br />

que superem os 20.000 Até pelo<br />

facto de ser em Lisboa, julgamos que<br />

vamos ainda ser surpreendidos por mais<br />

profissionais.<br />

Conferência Internacional de Pneus a 25 de novembro<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e Revista<br />

dos Pneus media partners<br />

A data de 25 de novembro de 2017 ficará marcada na agenda do setor dos<br />

pneus como o dia em que representantes do mercado português e internacional<br />

irão debater, em conjunto, temas comuns da atualidade. O palco deste<br />

megaencontro será o auditório do Centro de Congressos da FIL, no Parque<br />

<strong>das</strong> Nações, em Lisboa, que abrirá as suas portas às 09h00 para acolher os<br />

participantes, que farão a sua acreditação e visitarão o espaço onde patrocinadores<br />

e entidades liga<strong>das</strong> ao setor dos pneus irão expor as suas novidades<br />

e serviços. Durante todo o dia, 12 oradores e mais de 300 participantes irão<br />

encher o auditório do Centro de Congressos da FIL, destacando-se, entre os<br />

especialistas que apresentarão os temas, José Luis Tejon (especialista motivacional),<br />

José Vital Morgado (assessor do conselho de administração do AICEP<br />

Portugal Global), Pedro Teixeira (diretor-geral da Continental Pneus Portugal)<br />

e Harjeev Kandhari (CEO da Zenises).<br />

A par da CIP - Conferência Internacional de Pneus 2017, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

e a Revista dos Pneus, os principais títulos da AP Comunicação, serão media<br />

partners da 7.ª edição da MECÂNICA - Salão de Equipamento Oficinal, Peças,<br />

Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e<br />

Pesados, bem como da Expotransporte - Salão Ibérico de Veículos Pesados e<br />

Ligeiros de Mercadorias e de Passageiros e Logística.<br />

Este ano, todos os visitantes terão<br />

de usar uma credencial equipada com<br />

um chip. Qual a ideia que presidiu à<br />

implementação desta medida e quais<br />

as vantagens que ela traz?<br />

A ideia do uso <strong>das</strong> credenciações é uma<br />

forma prática de todos os expositores<br />

ficarem com o registo dos visitantes que<br />

passaram pelo stand durante a MECÂ-<br />

NICA. Julgamos que vamos melhorar a<br />

eficácia da presença na feira e tirar partido<br />

do mercado oficinal.<br />

Planos para a realização de futuras<br />

edições. Quer levantar um pouco do<br />

véu?<br />

Os planos para as próximas edições<br />

passam por continuar a realização da<br />

MECÂNICA em Lisboa, de forma a podermos<br />

acompanhar a evolução do mercado<br />

automóvel, que irá seguir uma nova<br />

estratégia para as baterias. ✱<br />

Salão MECÂNICA 2017<br />

Local: FIL – Centro de Exposições e<br />

Congressos de Lisboa<br />

Morada: Rua do Bojador, Parque <strong>das</strong><br />

Nações, 1998 - 010 Lisboa<br />

Telefone: 218 921 500<br />

Fax: 218 921 555<br />

Email: fil@ccl.fil.pt<br />

Data: 24 a 26 de novembro<br />

Periodicidade: anual<br />

Horário:24 de novembro: 10h00 às 20h00<br />

25 de novembro: 10h00 às 21h00<br />

26 de novembro: 10h00 às 19h00<br />

Área: 10.000 m 2<br />

Perfil do expositor: fabricantes,<br />

importadores, representantes<br />

Perfil do visitante: oficinas; centros auto;<br />

mecânicos; profissionais do setor<br />

Produtos em exibição: Mecânica e peças:<br />

tração, chassis, carroçarias, coberturas,<br />

interiores, elétrica, eletrónica, peças normaliza<strong>das</strong>;<br />

Acessórios: veículos a motor,<br />

sistemas de alta performance, sistemas de<br />

áudio, ro<strong>das</strong>, pneus, jantes;Reparação e<br />

manutenção: equipamento oficinal e ferramentas,<br />

reparação de carroçarias, pintura<br />

e proteção, eliminação de resíduos, reciclagem;<br />

Estações de serviço e lavagens;<br />

Óleos e lubrificantes; Software de gestão<br />

oficinal<br />

Inscrições: até 45 dias antes da abertura<br />

da feira<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


26<br />

ENTREVISTA<br />

MARIO FIEMS<br />

Diretor do Salão Equip Auto<br />

“A edição de 2017 aposta<br />

› Organizado pela Comexposium, a edição<br />

de 2017 do Salão Equip Auto realizar-se-á<br />

de 17 a 21 de outubro, em Paris. Este ano,<br />

são esperados mais de 1.400 expositores<br />

e marcas, bem como 95.000 visitantes<br />

profissionais da região EMEA. Mario Fiems,<br />

diretor da feira, explicou o que esteve na<br />

génese do novo layout adotado<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

dois meses da abertura de portas do<br />

Salão Equip Auto 2017, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> entrevistou Mario Fiems.<br />

O diretor da feira fez a antevisão da 24.ª<br />

edição do certame parisiense, que aposta<br />

num novo layout.<br />

Este ano, o Salão Equip Auto terá lugar<br />

na Paris Expo Porte de Versailles.<br />

Porque decidiu a organização mudar<br />

de local?<br />

Ter um novo formato para o Salão Equip<br />

Auto pressupunha uma reconsideração da<br />

sua localização também. Depois de auscultarmos<br />

a opinião de expositores e visitantes,<br />

bem como da imprensa e de várias<br />

personalidades influentes no mercado, a<br />

FIEV e a FFC, em conjunto com a Comexposium,<br />

responsável pela organização,<br />

optaram pela Paris Expo Porte Versailles.<br />

Estrategicamente localizado no coração da<br />

capital francesa, o local é de fácil acesso<br />

através de qualquer meio de transporte.<br />

Estar situado em Paris também ajuda a criar<br />

uma atmosfera de maior convívio durante<br />

o certame e facilita tanto expositores como<br />

visitantes na organização de eventos paralelos<br />

no centro da cidade.<br />

Que vantagens apresenta o novo espaço<br />

comparativamente ao anterior?<br />

To<strong>das</strong>. A começar, desde logo, pela sua<br />

localização. Um bom exemplo disso é o<br />

novo formato da cerimónia de entrega<br />

dos International Automotive Innovation<br />

Awards, que ilustra perfeitamente este<br />

ponto. A cerimónia reunirá 300 profissionais<br />

da indústria automóvel, jornalistas e<br />

líderes de opinião, que marcarão presença<br />

no evento através de um jantar numa fabulosa<br />

localização bem no coração de Paris:<br />

Espace Cambon.<br />

Quais serão os destaques da edição<br />

deste ano da feira?<br />

O Salão Equip Auto 2017 foi projetado<br />

em torno de quatro prioridades: manter<br />

de forma rentável a frota de automóveis<br />

existente; diversificar as atividades comerciais<br />

para desenvolver volume de negócios<br />

e manter clientes; adaptar a empresa e a<br />

oficina a um mercado que está a ser transformado<br />

pela tecnologia digital; preparar<br />

a chegada em oficinas para a chegada dos<br />

veículos conectados e autónomos. Para<br />

ilustrar essas prioridades e transformá-las<br />

em atividades práticas, criámos novos hotspots<br />

para visitantes e expositores. Entre<br />

estas iniciativas, expositores e visitantes<br />

irão descobrir o Parque de Inovação e Start-<br />

-up. Localizado no Pavilhão 1, reunirá start-<br />

-ups francesas e internacionais, bem como<br />

empresas inovadoras que trabalhem no<br />

campo da mobilidade de bens e pessoas.<br />

O objetivo deste espaço passa por apoiar<br />

os profissionais da reparação nesta fase<br />

de mudança e facilitar contactos entre os<br />

“tradicionais” profissionais de pós-venda<br />

e as jovens e inovadoras empresas que já<br />

estão já a antecipar como será o pós-venda<br />

automóvel no futuro. O Salão Equip Auto<br />

criou um fórum interativo, no qual cada<br />

start-up é convida<strong>das</strong> a lançar seu projeto<br />

e responder a perguntas da plateia.<br />

O estágio de transmissão televisiva, localizado<br />

no Pavilhão 2, concentrará a maioria<br />

do nosso programa de conferências e<br />

workshops. Em funcionamento todos os<br />

dias, <strong>das</strong> 09h30 às 18h00, o palco de TV<br />

será o lugar onde visitantes e expositores<br />

poderão descobrir novas tendências e discutir<br />

questões estratégicas para os seus<br />

negócios com especialistas. Localizado no<br />

pavilhão 3, a área de demonstrações ao<br />

vivo e a Academia, designada Tuto(rials),<br />

irão dar aos visitantes a oportunidade de<br />

descobrir novas tecnologias, adquirir ou<br />

desenvolver novas habilidades e competências<br />

em vários domínios, como a<br />

oficina conectada que opera na áreas da<br />

carroçaria e pintura, melhoria do conforto<br />

e segurança, sistemas ativos de segurança<br />

que utilizam radares de distância, veículos<br />

autónomos, redução de emissões poluentes,<br />

novos grupos motopropulsores e redução<br />

da resistência ao rolamento de pneus.<br />

Juntamente com este programa educacional<br />

e vocacional, o Salão Equip Auto<br />

desenhou sete rotas de visitas totalmente<br />

refleti<strong>das</strong> nos stands dos expositores, em<br />

sintonia com as mudanças tecnológicas.<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


27<br />

num novo layout”<br />

Estes rotas são a redução de emissões<br />

de poluentes e as novas tecnologias de<br />

chassis, veículos conectados e autónomos,<br />

mecânica, especialistas em carroçaria, diversificação<br />

e desenvolvimento de negócio,<br />

soluções para reparação e manutenção<br />

preventiva, treino básico e vocacional para<br />

o desenvolvimento de competências, peças<br />

reconstruí<strong>das</strong> e economia circular.<br />

Com o objetivo de oferecer aos visitantes<br />

e expositores uma nova experiência, o Salão<br />

Equip Auto criou um serviço especial<br />

para os visitantes, oferecendo roteiros de<br />

visitas guia<strong>das</strong> para grupos à visitas individuais<br />

ou “à la carte”, de acordo com as<br />

preocupações dos visitantes. Estas visitas<br />

guia<strong>das</strong> e “à la carte” foram prepara<strong>das</strong> por<br />

especialistas da indústria, depois de consultar<br />

grupos de expositores e visitantes. A<br />

descrição <strong>das</strong> nossas novas iniciativas não<br />

ficaria completa sem apresentar as “happy<br />

hours do Equip Auto”, que são cocktails oferecidos<br />

todos os dias, de terça a sexta, às<br />

17h00, para favorecer o networking e criar<br />

uma atmosfera de convívio.<br />

Que temas estarão em destaque no<br />

programa de atividades paralelas?<br />

Está em curso uma revolução no mundo<br />

do pós-venda automóvel e dos serviços<br />

de mobilidade, impulsionada pelo surgimento<br />

do digital e pela disrupção tecnológica<br />

que afeta toda a indústria. Foi,<br />

por isso que, antes de lançarmos o Equip<br />

Auto 2017, realizámos diversas pesquisas<br />

no mercado e auscultámos expositores e<br />

visitantes, especialistas e personalidades<br />

influentes, para melhor entender quais são<br />

as questões-chave e os desafios para o futuro<br />

do negócio do aftermarket automóvel.<br />

Resumimos o nosso entendimento sobre<br />

o que está a acontecer e o que devemos<br />

fazer, não apenas com um novo posicionamento,<br />

mas, também, numa nova<br />

promessa que expresse a nossa ambição<br />

para o Equip Auto: “Reparar hoje, preparar<br />

o amanhã”. Construímos o certame<br />

com uma mentalidade orientada para o<br />

cliente, numa nova localização e com um<br />

novo layout de atividades, criando novos<br />

serviços e preparando novas formas de<br />

celebrar a inovação e incentivar quer o<br />

networking quer o ambiente de convívio.<br />

Além disso, preparámos um programa<br />

de conferências que aborda questões<br />

essenciais, como redução de emissões<br />

poluentes, a segurança, o conforto e a<br />

manutenção preditiva de veículos para<br />

profissionais do mercado automóvel e do<br />

pós-venda. As conferências terão lugar todos<br />

os dias no palco de TV, localizado no<br />

Pavilhão 2. Este programa visa ajudar os<br />

profissionais a descodificar os novos desafios<br />

que se colocam ao setor e descobrir<br />

as soluções que permitem dar resposta<br />

hoje e amanhã.<br />

Qual a área total de exposição e<br />

quantos visitantes profissionais são<br />

esperados?<br />

A nova localização é a chave para todos<br />

os expositores e visitantes do Equip<br />

Auto. Mas a exposição também irá<br />

oferecer um novo layout do setor, que<br />

remove barreiras entre as atividades<br />

comerciais e facilita os contactos entre<br />

expositores e visitantes, ajudando a<br />

descobrir mais do que eles esperam ou<br />

estão preparados. Pretendemos oferecer-lhes<br />

uma nova experiência na feira.<br />

Distribuído numa área de exposição de<br />

100.000 m² ocupando três pavilhões, a<br />

distribuição dos diferentes setores de<br />

atividade representados no Equip Auto<br />

foi concebida para aumentar a afluência<br />

em qualquer um dos três pavilhões de<br />

exposições ocupados, potenciando o<br />

número de contactos entre expositores<br />

e compradores. 1.400 expositores são empresas<br />

representa<strong>das</strong>, que, em conjunto<br />

com os 100.000 compradores esperados,<br />

beneficiarão desta nova organização.<br />

As peças para veículos dividirão o Pavilhão<br />

1 com os equipamentos e produtos<br />

de repintura e carroçaria, ferramentas,<br />

estações de lavagem, equipamentos de<br />

vamente aos fornecedores de peças de<br />

veículos, equipamentos para oficinas de<br />

chapa, e também, ferramentas, oficinas<br />

de mecânica, equipamentos e serviços<br />

de diagnóstico.<br />

Existem novos expositores relativamente<br />

à edição de 2015?<br />

O novo Salão Equip Auto convenceu os<br />

expositores fidelizados a fazerem novamente<br />

parte, assim como seduziu novos<br />

a participarem no certame. A presença de<br />

empresas líderes em to<strong>das</strong> as áreas de atividade,<br />

é uma prova cabal da consistência<br />

Salão Equip Auto 2017<br />

Local: Paris Expo Porte de Versailles<br />

Morada: 1 Place de la Porte de<br />

Versailles, 75015 Paris, France<br />

Data: 17 a 21 de outubro<br />

Periodicidade: bienal<br />

Horário:09h00 às 18h00 (todos os dias)<br />

Perfil do expositor: fabricantes,<br />

importadores, representantes<br />

Perfil do visitante: oficinas; centros<br />

auto; mecânicos; profissionais do setor<br />

Áreas em exposição: equipamentos de<br />

carroçarias e pintura; equipamentos,<br />

peças e componentes de veículos;<br />

estações de lavagem, áreas de serviço,<br />

lubrificantes, aditivos e camiões de<br />

reboque; reparação, manutenção,<br />

ferramentas e diagnóstico; redes de<br />

manutenção e distribuição; serviços<br />

para mobilidade conectada e para<br />

profissionais; pneus e acessórios<br />

área de serviço, lubrificantes e aditivos,<br />

serviços para profissionais, sistemas de<br />

tecnologia da informação, redes de distribuição.<br />

Já o Pavilhão 2, reunirá peças<br />

para veículos, pneus, jantes, acessórios,<br />

serviços rápidos e redes de centros auto.<br />

Quanto ao Pavilhão 3, será dedicado nodo<br />

nosso certame. Entre eles, temos fabricantes<br />

de automóveis, como a Peugeot e<br />

a Citroën, fornecedores de serviços, como<br />

a Valeo, a Bosch, a Delphi, a Tenneco, a<br />

Faurecia e a PPG, mas, também, grupos<br />

e redes de distribuição e manutenção de<br />

peças líderes de mercado, como o Alliance<br />

Automotive Group ou o Nexus! Group...<br />

Doyen. Em resumo, os principais players<br />

do setor aprovaram e validaram a nossa<br />

proposta. Não gostaríamos de omitir nenhum<br />

deles, por isso convidamos leitores<br />

e futuros participantes a visitar o site do<br />

Equip Auto e a descarregar a app.<br />

Em que medida é importante que os<br />

profissionais do aftermarket visitem<br />

o Salão Equip Auto?<br />

Todo o mercado do pós-venda está a<br />

enfrentar transformações profun<strong>das</strong>,<br />

sob pressão <strong>das</strong> inovações tecnológicas<br />

globais. A indústria entrou na era da mobilidade<br />

digital e conectada. Os profissionais<br />

dos serviços relacionados com o<br />

pós-venda automóvel têm de ajustar suas<br />

estratégias e suas práticas do dia a dia face<br />

a isso. O Salão Equip Auto não é apenas<br />

um dos principais pontos europeus de<br />

contacto para networking tradicional entre<br />

fabricantes, distribuidores e a indústria<br />

da reparação na procura de novos produtos,<br />

serviços ou parceiros. É, também,<br />

uma montra de inovação, reconhecida<br />

como tal pelos profissionais da indústria<br />

automóvel. O Salão Equip Auto é projetado<br />

em consonância com esta evolução<br />

e coloca-se no centro destes desafios. É<br />

nossa ambição ajudar os profissionais a<br />

obter a melhor alavancagem do mercado e<br />

a desenvolver os seus negócios, de modo a<br />

ajudá-los a descodificar os novos desafios<br />

que se colocam ao setor.<br />

Que previsão tem em relação ao número<br />

de visitantes profissionais?<br />

Desenhámos o Salão Equip Auto de<br />

modo a permitir que os visitantes aproveitem<br />

qualquer oportunidade de negócio<br />

trazida por essas mutações e obtenham<br />

uma nova experiência no certame. Esperamos<br />

que este trabalho denso e profundo<br />

seja benéfico para os nossos clientes e para<br />

o próprio Equip Auto. Esperamos 100.000<br />

compradores, 35% dos quais internacionais<br />

e oriundos essencialmente da Europa<br />

e Norte da África, para se encontrarem com<br />

1.400 expositores e empresas representa<strong>das</strong>.<br />

✱<br />

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28<br />

REPORTAGEM<br />

Spies Hecker<br />

Pintor por um dia<br />

› A Axalta convidou os jornalistas a repararem uma peça, com a nova linha da Spies Hecker.<br />

Por um dia, vesti o papel (e o equipamento) de pintor. Misturei as tintas, criei um vermelho sangue<br />

e apliquei-me no serviço<br />

Por: Jorge Flores<br />

Será possível “pintar a manta” sem<br />

“borrar”, pelo meio, a pintura? Numa<br />

profissão como a de pintor do ramo<br />

automóvel, a linha é muito ténue, como<br />

pude constatar, durante um dia, a convite<br />

da Axalta, que proporcionou, a um grupo<br />

restrito de publicações (entre as quais o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>) a oportunidade de<br />

vestir o papel de pintor e de experimentar<br />

a nova e eficaz linha de produtos da<br />

Spies Hecker. Uma experiência única para<br />

“entender melhor como funciona um processo<br />

integral de repintura”, como explicou<br />

Ricardo Mattos Coelho, gestor de conta<br />

da Spies Hecker, ainda antes do início dos<br />

trabalhos. O procedimento, de resto, foi<br />

muito profissional (ver caixa com os cinco<br />

passos do processo, nestas páginas). Primeiro,<br />

um breve enquadramento sobre<br />

o produto. E, depois, “mãos à obra”, tendo<br />

cada jornalista a missão de preparar uma<br />

peça desde a aplicação do primário e do<br />

aparelho, a base da reparação. No fundo,<br />

selecionar e preparar a cor, aplicar a tinta<br />

e, no final, aplicar o verniz, de modo a<br />

ter a peça integralmente reparada por si.<br />

“É importante a comunicação social ter<br />

a noção do que é o dia a dia destes profissionais”,<br />

disse Ricardo Mattos Coelho.<br />

n SERVIÇO PROFISSIONAL<br />

Mas voltemos às lides de pintura. Antes<br />

de mais, há que cuidar da segurança. Ou<br />

seja, equipar a preceito, não esquecendo o<br />

fato-de-macaco. Foi o que fiz. NASA style!<br />

Máscara e óculos de proteção, luvas descartáveis.<br />

Uma forma de nos protegermos<br />

dos químicos utilizados no processo e de<br />

não inutilizarmos uma peça com algum<br />

insuspeito fio de cabelo ou de lã, por<br />

exemplo. O custo de qualquer erro é, por<br />

aqui, muito elevado, uma vez que obriga<br />

a repetir serviços. “O bloco operatório da<br />

secção de pintura, como costumamos di-<br />

zer, também tem de estar o mais limpo<br />

e protegido possível, porque qualquer<br />

impureza corre o risco de ir parar às pinturas<br />

e, depois, obriga a mais trabalho de<br />

acabamento e retificação”, explicou João<br />

João Calha, key account manager da<br />

Axalta, esteve atento ao desenrolar dos<br />

acontecimentos e sempre interventivo<br />

Calha, key account manager da Axalta.<br />

Só depois de equipado a preceito, avancei<br />

para a escolha e mistura do meu vermelho<br />

sangue (ver caixa), para a aplicação<br />

da tinta e, posteriormente, do verniz, na<br />

peça. Um processo simples e rápido e<br />

que correu de forma (quase...) perfeita,<br />

graças às orientações dos especialistas<br />

da Axalta e da Spies Hecker presentes<br />

nesta iniciativa.<br />

n LINHA EFICAZ<br />

A nova linha de produtos da Spies Hecker,<br />

a mais “performante e produtiva” da<br />

marca, foi a grande protagonista da ação.<br />

Desde logo, o primário (Priomat 4000),<br />

pequenos toalhetes que “permitem fazer<br />

uma aplicação do primário sem a necessidade<br />

de adotar misturas, nem pistola,<br />

o que torna o processo de preparação<br />

mais rápido e com menos necessidade<br />

de produtos de limpeza”, adiantou Ricardo<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


29<br />

Mattos Coelho. “Depois, temos o nosso primário<br />

(Permasolid 5500), que tem um processo<br />

de tecnologia diferente de secagem.<br />

Consegue reduzir, significativamente, o<br />

tempo de secagem e trabalhar em intervalos<br />

médios de 20 a 40 minutos de secagem<br />

ao ar, o que não implica estufar a peça<br />

na cabine, não gastando esse tempo e<br />

poupando nos gastos energéticos. Temos<br />

ainda nossa linha Hi-Tec, que já não é uma<br />

novidade, mas que continua a ser a linha<br />

de repintura mais performante do mercado<br />

e que, em termos de simplicidade<br />

de aplicação e capacidade de reprodução<br />

de cor, é o produto que implica menos<br />

tempo e consome menos material. Para<br />

fechar, temos o verniz 8800, também ele<br />

completamente diferenciado do mercado,<br />

um produto lançado no ano passado e<br />

que permite uma secagem ao ar muito<br />

rápida, não necessitando de utilização de<br />

estufa”, esclareceu Ricardo Mattos Coelho.<br />

“O processo, na sua globalidade, é muito<br />

mais rápido e implica tempos de ocupação<br />

de estufa muito inferiores, o que se traduz<br />

numa maior produtividade e rentabilidade<br />

<strong>das</strong> oficinas”, disse.<br />

n NA MELHOR PEÇA...<br />

As expectativas em relação à nova linha<br />

são muitas e boas. “Felizmente, é<br />

um produto que tem tido uma grande<br />

aceitação. Os profissionais estão a conseguir<br />

compreender a sua diferenciação e<br />

as mais-valias. E estão a conseguir retirar<br />

o devido desempenho e retorno. É uma<br />

linha que está em crescimento e que está a<br />

ganhar maior representatividade na oferta<br />

da Spies Hecker. É um sistema de repintura<br />

do futuro”, preconizou o responsável. “Temos<br />

clientes que implementaram este serviço<br />

em tudo o que fazem e conseguiram<br />

uma economia de combustível superior<br />

a 75%. Impressionante. É o futuro. Com<br />

bons materiais de pintura, conseguem<br />

melhorar rentabilidade, acrescentou João<br />

Calha sobre a nova linha da Spies Hecker.<br />

Já o meu futuro como profissional da<br />

repintura, será muito mais negro. Depois<br />

de um processo praticamente imaculado,<br />

eis que, ao pousar para a fotografia final,<br />

encosto-me à minha peça, ainda antes<br />

de esta ter secado. Erro tremendo! Com<br />

a nova linha da Spies Hecker, bastava ter<br />

esperado 15 minutos e não teria “borrado<br />

a pintura”. ✱<br />

1<br />

Processo eficaz<br />

Repintura em cinco passos<br />

1. Segurança primeiro. O equipamento de segurança não é um mero detalhe num<br />

processo de pintura. Antes de mais, a integridade física dos profissionais, dado que<br />

se lida aqui com produtos químicos. Depois, para acautelar a “saúde” da própria peça,<br />

uma vez que algumas roupas largam fios e podem estragar a pintura. São os chamados<br />

“lixos”. O primeiro passo? Vestir o fato-de-macaco branco, ao melhor estilo da<br />

NASA, colocar uma máscara de proteção, óculos e luvas descartáveis. Tudo a postos<br />

para o trabalho.<br />

2. Preparação da peça. Antes de avançarmos para o serviço, as peças haviam já sido<br />

prepara<strong>das</strong>. Estavam prontas para “receber” o mais recente modelo da Spies Hecker:<br />

o 5500. Um aparelho pensado e concebido para poupar tempo no processo, dado<br />

que proporciona secagens ao ar muito mais rápi<strong>das</strong> do que as tradicionais. Implica,<br />

também, uma forte poupança em termos de combustível para as oficinas.<br />

3. Mistura de cores. Selecionar a cor desejada, no meu caso, a vermelha, ao que se<br />

segue o processo de misturar os corantes necessários, de forma a encontrar a “tonalidade”<br />

perfeita. Durante esta fase do processo, a maior dificuldade está em ir colocando<br />

na balança as doses certas dos compostos. Nem muito a mais nem muito a menos,<br />

sob a pena de não comprometer o resultado final.<br />

4. Pintar a peça. Feita a mistura da cor, procedemos à aplicação da cor com base à<br />

Termohitec 480 (terceira geração da Spies Hecker), uma aplicação simples, bastando<br />

uma “demão e meia”. A secagem é muito rápida, concentrada, o que leva a uma poupança<br />

do produto e a uma enorme fiabilidade da cor pretendida. Uma base homologada<br />

por quase todos os fabricantes de automóveis e que pinta o monolugar da<br />

Mercedes-Benz na Fórmula 1. Alta tecnologia da cor.<br />

2<br />

Seleção de cores<br />

Peso & tonalidade<br />

5. Aplicação do verniz. Por último, a aplicação do verniz 8800. Um produto cuja<br />

tecnologia se caracteriza, também, pelos curtos períodos de secagem. Bastam apenas<br />

15 minutos ao ar e o verniz está livre de poeiras e a peça ou o automóvel estão prontos<br />

a sair da cabina de pintura. Uma poupança de energia e uma maior disponibilidade<br />

para receber e reparar mais veículos. Permite, por isso, otimizar um dos maiores investimentos<br />

de uma oficina, que é, hoje, justamente a cabina de pintura, onde, muitas<br />

vezes, existe um “afunilamento” do serviço.<br />

A escolha de uma cor e a sua criação foi um dos momentos mais “criativos” do dia.<br />

No meu caso, optei por um vermelho forte, cor de sangue, e comuniquei o pedido.<br />

Nesta ala específica do centro de formação da Axalta, com base nos produtos, nas<br />

máquinas e no software presentes, é possível encontrar e criar to<strong>das</strong> as cores imagináveis<br />

do mercado. Obriga é a ter mão firme no momento de colocar os vários compostos<br />

na balança, antes de misturá-los e de chegar à cor perfeita. A pesagem é tarefa<br />

de mestres.<br />

Este programa faz parte da proposta de valor da marca junto <strong>das</strong> oficinas. “Temos a<br />

possibilidade de conectar este programa com os de gestão oficinal e permitir à oficina<br />

fazer uma gestão de toda a reparação. Ou seja, onde tem um programa <strong>das</strong> peças fica,<br />

também, com o dos produtos de pintura”, explicou João Calha. “Consegue fazer análises<br />

e comparar entre o que se vendeu e o que se gastou. Qual o estado da arte. Ver<br />

o que falhou: se foi mal vendido, se é necessária formação aos técnicos. É, também,<br />

nessa área que temos estado a trabalhar, cada vez mais, porque achamos que é determinante<br />

nas secções de pintura”, disse.<br />

3<br />

5<br />

4<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


30<br />

MERCADO<br />

Tendências do aftermarket europeu<br />

Pequenas casas de peças<br />

sobre pressão<br />

› As maiores tendências do aftermarket europeu entre os players do mercado constituem o desafio<br />

da concentração e as profun<strong>das</strong> alterações do setor<br />

Por: Helmut Wolk, CEO da Wolk After Sales Experts<br />

O<br />

aftermarket português e alemão<br />

têm uma estrutura semelhante<br />

face à cadeia de distribuição. Os<br />

especialistas de after sales da Wolk desenvolveram<br />

uma pesquisa sobre a situação<br />

de pequenas casas de peças<br />

regionais na Alemanha em 2016 e os<br />

resultados são preocupantes. Devido às<br />

semelhanças estruturais, os resultados<br />

podem ser, igualmente, extrapolados<br />

para o mercado português.<br />

Não é surpresa que, desde há uns anos,<br />

a diminuição <strong>das</strong> margens brutas constitui<br />

um dos maiores problemas para as<br />

pequenas casas de peças regionais.<br />

Se a maioria dos seus clientes são oficinas<br />

independentes, têm de competir<br />

com os grandes distribuidores de peças,<br />

os retalhistas de peças e outras casas de<br />

peças regionais. Adicionando a isto, os<br />

fabricantes de automóveis e os grupos<br />

de retalho automóvel descobriram o<br />

aftermarket como um mercado lucrativo<br />

e distribuem as suas peças originais diretamente<br />

às oficinas independentes.<br />

O elevado volume de negócios com<br />

oficinas independentes pode tornar-se<br />

num problema para as pequenas casas<br />

de peças regionais se existir dependência<br />

de alguns clientes oficinais. Essa dependência<br />

trará dificuldades financeiras,<br />

que serão, potencialmente, agrava<strong>das</strong><br />

nos próximos anos (devido, por exemplo,<br />

à falta de sucessão). Tal não deve ser<br />

negligenciado, até pelo facto de o número<br />

de oficinas ter diminuído recentemente.<br />

Consequentemente, as pequenas<br />

casas de peças regionais deverão analisar,<br />

regularmente, a sua carteira de clientes<br />

e, se possível, conquistar novos<br />

clientes oficinais na sua área de atuação,<br />

Desenvolvimento da receita dos 3 grupos de clientes mais importantes<br />

IAM – oficinas<br />

Consumidor final/ DIY<br />

Cliente final do dia<br />

Receitas a 5 anos<br />

14.0<br />

12.2<br />

Receitas atuais<br />

27.9<br />

27.1<br />

38.0<br />

40.4<br />

Em %<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


31<br />

Desenvolvimento do lucro bruto nos grupos de produto individual no<br />

decorrer dos próximos 5 anos<br />

Car care<br />

Química (sem tintas e lubrificantes)<br />

Acessórios<br />

Peças OE<br />

Entretenimento<br />

Vidro automóvel<br />

Ar condicionado<br />

Pneus e jantes<br />

Lubrificantes<br />

Tuning<br />

Equipamento oficinal<br />

Substituição de peças mecânicas<br />

bem como, ganhar novos tipos de clientes.<br />

O desenvolvimento acima descrito é<br />

previsto continuar em outros países europeus.<br />

97% <strong>das</strong> casas de peças regionais<br />

em Portugal serão afeta<strong>das</strong> por estas<br />

alterações, visto serem pequenos players<br />

no mercado (faturam, anualmente, menos<br />

de três milhões de euros). Perante<br />

esta situação, é, agora, importante prepararem-se<br />

para estas alterações e desenvolver<br />

canais de ven<strong>das</strong> alternativos.<br />

O ponto forte destes players continua<br />

a ser o contacto pessoal e a resultante<br />

relação de confiança, levando a uma<br />

maior flexibilidade para o cliente.<br />

A competição intensa leva, por um lado,<br />

a que estas casas de peças regionais<br />

possam esperar uma diminuição de faturação<br />

de 2,4% nos próximos cinco anos<br />

relativamente aos seus clientes oficinas<br />

independentes.<br />

Por outro lado, a crescente concorrência<br />

tem um sério impacto na rentabilidade<br />

destes players. Aproximadamente,<br />

70% destas empresas podem esperar a<br />

queda da sua margem bruta nos próximos<br />

cinco anos.<br />

Principalmente com as peças de substituição<br />

mecânicas, com as quais as casas<br />

de peças regionais alcançam, hoje, aproximadamente,<br />

75% da sua faturação.<br />

Cerca de 60% dos entrevistados esperam<br />

no futuro uma margem bruta mais baixa.<br />

A situação de forte pressão nas margens,<br />

leva a que somente 60% <strong>das</strong> empresas<br />

avalia<strong>das</strong> apresentem sucesso em<br />

relação ao ano anterior, num comparativo<br />

a cinco anos.<br />

Muitas <strong>das</strong> empresas alemãs estuda<strong>das</strong><br />

veem as ven<strong>das</strong> online como o fator mais<br />

importante do futuro. Todavia, uma loja<br />

online não é uma panaceia. Na realidade,<br />

56.7<br />

45.9<br />

46.2<br />

51.9<br />

52.1<br />

27.9<br />

28.8<br />

32.5<br />

34.8<br />

38.0<br />

38.2<br />

Pior<br />

21.7<br />

muitas empresas subestimam o esforço<br />

que lhe está associado. Somente a cooperação<br />

entre diversas casas de peças<br />

regionais para estabelecer um marketplace<br />

para o cliente comum de peças,<br />

leva a uma efetiva vantagem. Infelizmente,<br />

muitas destas empresas não têm<br />

um networking suficiente para tal. Por<br />

Melhor<br />

1.7<br />

1.6<br />

1.9<br />

4.3<br />

4.0<br />

3.6<br />

2.7<br />

4.6<br />

3.7<br />

6.3<br />

7.5<br />

12.5<br />

Em %<br />

isso, devem envolver-se mais no seu<br />

negócio com grupos de compras ou têm<br />

de ser focados no seu negócio com outros<br />

players do mercado.<br />

Contudo, não existe uma solução global<br />

que se aplique a to<strong>das</strong> as empresas, visto<br />

a situação regional ter um forte impacto<br />

nessa mesma empresa. ✱<br />

Publicidade<br />

A acm distribui os<br />

Estudos de Mercado Wolk<br />

para a Península Ibérica<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Setembro I 2017


32<br />

REPORTAGEM<br />

Filtros Blue Print<br />

Máxima proteção<br />

para motor e passageiros<br />

A Blue Print disponibiliza uma<br />

oferta alargada de filtros de óleo,<br />

ar, combustível e habitáculo, com a<br />

qualidade de equipamento original.<br />

Garantem uma eficaz proteção<br />

do motor e, no caso dos filtros de<br />

habitáculo, um ambiente limpo<br />

para condutores e passageiros<br />

Os avanços na tecnologia utilizada nos filtros Blue Print<br />

são uma consequência direta do avanço da tecnologia dos<br />

motores. A constante pesquisa e desenvolvimento permite<br />

ter uma vasta gama atualizada com mais de 1.900 referências<br />

e o acesso ao catálogo online garante que o filtro selecionado<br />

é o correto.<br />

FILTROS DE COMBUSTÍVEL:<br />

ENGENHARIA DE PRECISÃO<br />

As recentes motorizações gasolina e Diesel têm componentes<br />

de precisão que são produzidos com tolerância inferior a<br />

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A Blue Print disponibiliza ao mercado do aftermarket uma oferta<br />

excepcional de filtros de óleo, ar, combustível e habitáculo.<br />

• Vasta gama com mais de 1900 componentes de filtragem<br />

• Constante pesquisa e desenvolvimento<br />

• Todos os filtros são desenvolvidos e produzidos tendo em conta os parâmetros da OE e são submetidos<br />

a regulares e rigorosos controlos de qualidade.<br />

• Acesso ao catálogo on-line líder de mercado ao nível de exatidão, selecionando sempre o filtro correto.<br />

• 20 anos de experiência no mercado do aftermarket e parte integrante do bilstein group<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Publireportagem<br />

33<br />

dois mícrones e colocados sob enormes cargas. Infelizmente,<br />

as impurezas presentes nos depósitos dos postos de<br />

abastecimento e a corrosão do metal no tanque de combustível<br />

estão sempre presentes e podem arruinar o sistema<br />

de combustível dos veículos mais modernos. Até mesmo<br />

as mais pequenas partículas podem causar danos no bico<br />

do injetor, causando distorção nos padrões de spray, que,<br />

por sua vez, afetam a eficiência da combustão, o consumo<br />

de combustível, a estabilidade do ralenti e as emissões. A<br />

solução será uma manutenção regular, utilizando um filtro<br />

de qualidade que filtre to<strong>das</strong> as impurezas e, no caso dos<br />

sistemas a gasóleo, que removam a água do combustível, de<br />

forma a prevenir a corrosão dos complexos elementos da<br />

bomba e dos injetores que integram o sistema de combustível.<br />

FILTROS DE AR: PERFORMANCE OTIMIZADA<br />

Os filtros de ar da Blue Print são produzidos com elementos<br />

filtrantes de elevada qualidade, de forma a que os mesmos<br />

cumpram com a proteção necessária e tenham uma durabilidade<br />

para uma vida útil prolongada, com uma excecional<br />

separação dos elementos contaminantes e resistência<br />

à humidade. O controlo regular da qualidade garante a<br />

construção precisa para um encaixe perfeito, evitando que<br />

o ar não filtrado entre no sistema de ar do veículo e cause<br />

danos no motor e nos componentes. Os métodos de construção<br />

mais recentes conferem aos filtros de ar da Blue Print<br />

a força e rigidez exigi<strong>das</strong> para suportar a pressão dos atuais<br />

motores turbo. Utilizar filtros de qualidade equivalentes à<br />

origem assegura que a performance do motor, a economia<br />

de combustível e a libertação de emissões permaneçam<br />

sem alterações.<br />

FILTROS DE ÓLEO: QUALIDADE ORIGINAL<br />

O óleo limpo e com a pressão certa é vital para o motor,<br />

uma vez que este depende do mesmo para a sua lubrificação,<br />

evitando o contacto metal-metal entre os elementos<br />

móveis, como, por exemplo, bielas, cambota e árvore de<br />

cames. O óleo também ajuda no arrefecimento, absorvendo<br />

e conduzindo o calor dos pistões, dos cilindros e dos turbocompressores<br />

para o exterior dos mesmos. Os fabricantes<br />

de óleo oferecem uma vasta gama de óleos de motor, desde<br />

mineral multi-graduações a fórmulas sintéticas muito específicas,<br />

mistura<strong>das</strong> com uma grande variedade de aditivos.<br />

O óleo depende do filtro para reter as partículas microscópicas<br />

provenientes do desgaste do motor e dos elementos<br />

contaminantes existentes no óleo, evitando que estes se<br />

depositem nas superfícies de contacto entre os diferentes<br />

elementos móveis. Todos os filtros de óleo da Blue Print são<br />

produzidos com materiais de qualidade premium, de forma<br />

a que seja assegurada a proteção máxima e performance,<br />

mesmo nos veículos mais atuais em que os intervalos de<br />

mudança de filtro são mais longos.<br />

FILTROS DE HABITÁCULO:<br />

MAIS SEGURANÇA NA CONDUÇÃO<br />

A poluição do ar é uma realidade na vida quotidiana.<br />

Conduzir em estra<strong>das</strong> congestiona<strong>das</strong> ou permanecer em<br />

filas de trânsito sem um filtro de habitáculo, significa inalar<br />

eleva<strong>das</strong> concentrações de poeira, fuligem, pólen, bactérias,<br />

vírus e gases de escape nocivos. O filtro de habitáculo limpa<br />

o ar que entra no veículo, impedindo que esses poluentes<br />

sejam inalados pelos ocupantes. Os filtros de habitáculo da<br />

Blue Print são projetados para filtrar partículas de forma a<br />

combinar com as especificações de montagem de fábrica,<br />

sendo usada uma combinação de tecnologias na produção<br />

que garanta esta capacidade de filtragem. O elemento filtrante<br />

é produzido a partir de fibras sintéticas que são derreti<strong>das</strong> e<br />

pulveriza<strong>das</strong>, por forma a criar uma estrutura bem definida e<br />

resistente. Dependendo da aplicação, alguns filtros contêm<br />

polifenóis que evitam o crescimento de bactérias e de outros<br />

microrganismos no próprio filtro. Gera um ambiente no<br />

interior do veículo mais confortável para todos os que têm<br />

asma ou alergias, como febre do feno, prevenindo alérgenos<br />

como o pólen. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


34<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Grupo PSA cria marca DISTRIGO<br />

Como parte da sua estratégia de distribuição<br />

na Europa, o Grupo PSA decidiu criar a marca<br />

DISTRIGO – Parts Distribution. Debaixo desta<br />

insígnia, vão ser comercializa<strong>das</strong> peças para as<br />

marcas Peugeot, Citroën, DS Automobile e a marca<br />

de peças aftermarket EUROREPAR. A Sofrapa foi<br />

selecionada pelo Grupo PSA para passar a operar<br />

sob a marca DISTRIGO a partir do seu polo de<br />

distribuição em Odivelas, assegurando a distribuição<br />

<strong>das</strong> marcas do grupo em todo o território<br />

nacional. Com esta alteração, a Sofrapa passa a<br />

pertencer à rede europeia DISTRIGO, nesta que foi<br />

a primeira fase da estratégia de implementação da<br />

rede de placas logísticas de distribuição da PSA.<br />

Nos próximos meses, assistir-se-á à integração<br />

do respetivo branding DISTRIGO na estrutura da<br />

empresa, cumprindo com as recomendações da<br />

PSA para a segmentação do negócio da DISTRIGO<br />

em Portugal.<br />

PLR lançou novo catálogo de peças e acessórios<br />

No mercado desde 2008, a PLR – Peças Land Rover é importador e distribuidor de peças e acessórios para<br />

todos os veículos Land Rover. Atualmente, tem cerca de 12.000 referências disponíveis. Mais do que simples<br />

“comerciantes de peças”, são a ajuda para encontrar a melhor solução para qualquer modelo Land Rover.<br />

Recentemente, a empresa apresentou a 8.ª edição do seu catálogo de peças e acessórios. Nela, podem<br />

ser verifica<strong>das</strong> as cerca de 300 novas referências, onde a grande maioria são para os últimos modelos da<br />

marca inglesa, existindo, também, uma grande diversidade de referências para os veículos clássicos. Nesta<br />

edição do catálogo, os fãs da marca podem ter acesso a tudo o que precisam para personalizar o veículo<br />

de acordo com as suas necessidades e gosto pessoal.<br />

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o seu motor<br />

MultiFactor Oil Serums são o mais recente desenvolvimento na<br />

nossa busca incessante pela inovação. Desenvolvemos estas<br />

fórmulas otimiza<strong>das</strong> especificamente para melhorar a eficiência e<br />

ajudar a revitalizar a mais nova geração de motores.<br />

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Distribuidor exclusivo para Portugal<br />

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35<br />

Autozitânia lançou<br />

app Catálogo & Webshop<br />

APVGN organiza curso para mecânicos GN<br />

A APVGN - Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural, em parceria com a<br />

sua associada AMB, está a organizar um curso para mecânicos de GN – Gás Natural,<br />

que terá início em 14 de outubro próximo, nas instalações do Instituto Superior de<br />

Engenharia do Porto (ISEP), na Rua de S. Tomé, Edifício F, Sala 114. A duração será de<br />

118 horas, com 81 horas de aulas teóricas e 37 horas de prática oficinal. O curso será<br />

ministrado às sextas-feiras e sábados. O conteúdo do curso obedece às determinações<br />

da Deliberação 2062/2015, de 10 de novembro, do IMT.<br />

Este primeiro curso no Porto terá um número máximo de 20 alunos e as inscrições<br />

deverão ser feitas até 20 de setembro de 2017. Em 2018, o curso poderá ser repetido<br />

na Grande Lisboa.<br />

O preço por aluno inscrito será de €950 + IVA, com pagamentos assim parcelados:<br />

35% (€332,50 + IVA) até dia 12 de outubro de 2017;<br />

35% (€332,50 + IVA) até dia 12 de novembro de 2017;<br />

30% (€285 + IVA) até 48 horas antes do exame de avaliação do IMT.<br />

Os associados da APVGN terão um desconto de 20% sobre os valores indicados. Para<br />

mais informações, contactar diretamente a APVGN: Rua Conde de Almoster, 50 - r/c<br />

esq. 1500 - 195 Lisboa / Tel: 21 843 5368 / Site: www.apvgn.pt.<br />

A Autozitânia lançou uma aplicação mobile (smartphones e tablets)<br />

para os seus clientes, denominada Catálogo & Webshop Autozitânia.<br />

Esta aplicação permite consultar o stock e os preços dos produtos da<br />

empresa, fazer encomen<strong>das</strong>, fazer orçamentos personalizados por viatura<br />

e consultar informação técnica para reparação auto em qualquer local<br />

e a qualquer momento. A opção de pesquisa, para além da procura<br />

por marca, modelo, produto e referência, permite ainda a procura por<br />

busca gráfica ou através de matrícula. E ainda inclui as bases de dados:<br />

TecDoc, Autodata, HaynesPro e Eurotax. Segundo Flávio Menino, diretor<br />

de marketing e comunicação da Autozitânia, “decidimos avançar<br />

com este projeto pois a tendência de utilização de dispositivos móveis<br />

(smartphones e tablets) para aceder a qualquer conteúdo online é cada<br />

vez maior e nós queremos estar sempre na vanguarda, preparando o<br />

futuro já e prestando sempre um serviço de excelência aos nossos clientes.<br />

A proximidade é um dos nossos valores e queremos acompanhar<br />

os nossos clientes sempre, possibilitando que nos possam contactar a<br />

qualquer momento e em qualquer lugar”.<br />

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Setembro I 2017


36<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Euro Tyre lançou campanha<br />

na marca AJUSA<br />

A Euro Tyre lançou uma campanha para todo o seu<br />

stock da marca AJUSA, onde garante o melhor preço entre<br />

os preços publicados online no mercado português.<br />

Desta forma, a Euro Tyre assegura que os seus clientes<br />

terão sempre o melhor preço, para o stock disponibilizado<br />

pela Euro Tyre e, caso não seja o melhor, mediante indicação<br />

de onde se pode encontrar o valor mais baixo para<br />

as referências indica<strong>das</strong>, a empresa acompanha o preço<br />

da sua concorrência. A Euro Tyre assegura, assim, a competitividade<br />

que os seus clientes necessitam para a suas<br />

empresas. Relembrar ainda que, para pedidos superiores<br />

a €30, não são cobrados portes para qualquer ponto do<br />

país. Esta campanha é válida apenas para pedidos online<br />

no site www.eurotyre.pt.<br />

Glassdrive fez balanço positivo<br />

da 79.ª Volta a Portugal<br />

O maior evento desportivo do verão português, a Volta a Portugal em Bicicleta, contou novamente<br />

com a presença da Glassdrive como Patrocinador Oficial. Com passagem por vários centros<br />

Glassdrive em Portugal, a caravana da volta formou uma serpente colorida que percorreu todo o<br />

país, ladeada por manchas azuis e amarelas, que representaram o apoio dos centros Glassdrive e<br />

os seus clientes a este desporto.Além do apoio na estrada, a Glassdrive esteve, também, presente<br />

nos locais de chega<strong>das</strong>, com uma tenda de animação, fotografias e prémios que proporcionaram<br />

diversão e momentos de boa disposição a to<strong>das</strong> as pessoas que visitaram o seu espaço.<br />

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VocêEstá<br />

apto para o futuro?<br />

O futuro introduzirá diversas alterações<br />

na forma como a nossa indústria<br />

funcionará. Novas tecnologias, novas<br />

formas de trabalhar, novas formas<br />

de encomendar, novas formas de<br />

comunicação e novas formas de<br />

instalação. Assistiremos à chegada de<br />

novos motores, novos chassis, novos<br />

veículos.<br />

Independentemente do que o futuro traga, a<br />

FAI fará parte dele. Os nossos especialistas<br />

em desenvolvimento de produtos estão,<br />

constantemente, a trabalhar para compreender as<br />

tendências e necessidades futuras, de modo a que<br />

possamos dar-lhe a maior vantagem à medida que a<br />

mudança for acontecendo.<br />

Assegure-se de que dispõe de um parceiro que<br />

pode guiá-lo com segurança, qualquer que seja o<br />

caminho que escolher no futuro.<br />

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Setembro I 2017


38<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Sofrapa alargou gama<br />

de produtos de marca própria<br />

A marca ENERGY conta já com mais de 10 anos no mercado,<br />

onde até agora o principal produto eram as baterias com mais<br />

de 100.000 unidades vendi<strong>das</strong> no mercado nacional e com níveis<br />

de fiabilidade e qualidade muito acima da média.Em 2015,<br />

a Sofrapa iniciou o alargamento da gama para os lubrificantes,<br />

onde dispunha de quatro referências, que, à semelhança <strong>das</strong><br />

baterias, registaram um enorme número de ven<strong>das</strong> e onde a<br />

relação entre o preço baixo e a elevada<br />

qualidade foram a chave para o sucesso.<br />

Devido à grande solicitação dos seus<br />

clientes, a Sofrapa decidiu apostar forte<br />

na marca própria ENERGY e aumentar<br />

a gama de produtos na área dos lubrificantes,<br />

passando a dispor de mais de<br />

100 referências para os mais diversos<br />

fins.Esta gama de lubrificantes está<br />

diretamente virada para o cliente profissional,<br />

que procura um produto de<br />

elevada qualidade a um preço low cost.<br />

100% fabricados na Europa e com um<br />

elevado nível de qualidade, os lubrificantes<br />

ENERGY são a escolha certa para<br />

os profissionais do setor automóvel que<br />

procuram oferecer máxima qualidade<br />

aos seus clientes.A pensar nos clientes e na grande variedade de<br />

referências, a SOFRAPA lançou um site onde é possível conhecer<br />

a gama ENERGY, assim como escolher o lubrificante ou a bateria<br />

mais adequados a cada viatura.De salientar que a ENERGY conta,<br />

também, com uma enorme gama de anticongelantes, os quais<br />

podem ser igualmente visualizados no novo site.<br />

FTE apresentou novos conceitos<br />

de transmissões elétricas<br />

Dentro do contexto da eletrificação de veículos, a indústria automóvel está a seguir<br />

cada vez mais o caminho da sustentabilidade, <strong>das</strong> emissões e da eficiência económica. Na<br />

próxima edição do Salão de Frankfurt, que se realizará entre os dias 14 e 24 de setembro, a<br />

FTE vai mostrar como os seus produtos inovadores podem contribuir positivamente para<br />

este processo. A empresa vai apresentar soluções e produtos inteligentes, como atuadores<br />

passivos e ativos para transmissões e aplicações para veículos híbridos e elétricos. A FTE<br />

Automotive tem um módulo de caixa de velocidades que é produzida a partir de plásticos<br />

de alta performance e que vai ao encontro do que se procura em relação a dinâmica, precisão<br />

e fiabilidade. O módulo contribui largamente para a redução de emissões e custos. E<br />

devido ao facto de ser compacto, oferece aos construtores uma liberdade de complemento<br />

adicional.Outra novidade é a bomba elétrica que permite reduzir consumos e emissões, que,<br />

pelo facto de ser muito compacta, pode ser customizada e adaptada a qualquer veículo. Já<br />

os atuadores eletrohidráulicos e eletromecânicos, são caracterizados pelo design compacto<br />

e pela eficiência económica. Este atuadores podem ser utilizados para operar embraiagens<br />

em transmissões convencionais, para aplicações híbri<strong>das</strong> e alguns diferenciais.<br />

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Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


“Não conhece o novo<br />

UV Light Filler Grey da R-M ?<br />

É rápido, fácil de usar e muito produtivo ! „<br />

Yvonne Hofbauer<br />

Técnico da R-M na Alemanha<br />

O Light FiLLer grey P 2530 da r-M oferece três vantagens: poupança de tempo,<br />

produto e energia. Além disso é realmente fácil de usar. Este primário aparelho é perfeito<br />

para pequenas e médias reparações. O que o diferencia é a rápida secagem sob luz<br />

ultravioleta. O processo de secagem requere uma lâmpada UV que emita radiação UVA,<br />

a mesma energia emitida pelo sol. À exceção do uso de luvas e óculos com proteção UV,<br />

não é necessário outro tipo de proteção. Ultra-rápido, Ultra- fácil, Ultra-violeta.<br />

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Perfection made simple<br />

Setembro I 2017


40<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto Empresas<br />

Auto Delta promove campanha<br />

de escovas limpa-vidros<br />

Porque a Auto Delta se lembra dos parceiros antes de a necessidade<br />

surgir, acaba de lançar em parceria com as melhores<br />

marcas uma campanha de escovas limpa-vidros. Válida até 31 de<br />

outubro de 2017 (salvo rutura de stocks) a Auto Delta proporciona<br />

aos seus parceiros uma campanha de descontos especiais nas<br />

suas principais marcas de escovas limpa-vidros. Na verdade,<br />

tanto a SWF como a MEYLE, a Japanparts e a Champion estão<br />

disponíveis numa campanha que, antes que a chuva e consequente<br />

necessidade apareçam em força, permite aos seus<br />

parceiros comerciais constituir os seus stocks para o outono e<br />

inverno que se avizinham. Ainda envolvida nesta campanha<br />

está a oferta de um prático expositor de escovas limpa-vidros<br />

nas marcas seleciona<strong>das</strong>, que acaba por ser uma excelente ferramenta<br />

de marketing em qualquer loja de peças e acessórios<br />

para automóveis.<br />

FAI lançou catálogo dedicado<br />

a cabeças de cilindro<br />

AF_Imprensa <strong>Jornal</strong> <strong>Oficinas</strong> 185x130_v2_HR.pdf 1 4/19/17 6:30 PM<br />

No seguimento do sucesso e do rápido crescimento da gama de cabeças de cilindro, a FAI<br />

desenvolveu um catálogo totalmente focado no cliente, que inclui um vasto guia de peças e<br />

um sistema que permite navegar sobre os 430 códigos<br />

de motor. A gama de cabeças de cilindro consiste em 70<br />

referências de 36 fabricantes de automóveis, que reúnem<br />

370 modelos. “Os nossos clientes necessitam de informação<br />

e foi isso que tivemos em conta quando desenvolvemos<br />

este catálogo. Trabalhámos em consonância com a equipa<br />

de ven<strong>das</strong> para assegurar que toda a infromação relevante<br />

fosse tida em linha de conta. Depois desse trabalho árduo,<br />

orgulho-me de apresentar esta publicação profissional”,<br />

referiu Jake Barratt, gestor de produto da FAI. A empresa<br />

também tem em stock uma vasta gama de peças associa<strong>das</strong>,<br />

como válvulas ou juntas, totalizando mais de 1.000<br />

referências.<br />

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Setembro I 2017


42<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Mecânicos MEYLE ensinam a<br />

identificar amortecedores defeituosos<br />

A cada 80.000 km, deve ser feita uma revisão dos amortecedores na<br />

oficina. Estes estão sujeitos a esforços elevados durante a condução e o seu<br />

funcionamento pode afetar a segurança: em caso de defeito, a distância<br />

de travagem aumenta e a estabilidade do veículo diminui. Nesse caso, é<br />

necessário proceder urgentemente à sua substituição. No seu mais recente<br />

vídeo no canal “MEYLE TV” no YouTube, os “Mecânicos MEYLE” explicam<br />

como uma revisão periódica dos amortecedores se torna facilmente numa<br />

rotina na oficina.Os buracos, terrenos acidentados, pesos excessivos ou<br />

utilização de reboque fazem parte <strong>das</strong> cargas eleva<strong>das</strong> a que os amortecedores<br />

estão sujeitos. Acrescem fatores ambientais, tais como sujidade,<br />

humidade ou sais de degelo, que podem influenciar negativamente a sua<br />

vida útil. Se o funcionamento dos amortecedores diminui, isto poderá ser<br />

perigoso para o condutor: a aderência dos pneus ao solo diminui, afeta a<br />

estabilidade do veículo e a distância de travagem aumenta. Por conseguinte,<br />

com uma revisão dos amortecedores, as oficinas podem oferecer um serviço<br />

importante aos seus clientes. Os “Mecânicos MEYLE” explicam no seu novo<br />

vídeo as possibilidades de diagnóstico dos amortecedores que existem e<br />

de que forma podem ser aplica<strong>das</strong>. O novo vídeo dos “Mecânicos MEYLE”<br />

sobre a revisão dos amortecedores está disponível em: https://youtu.be/<br />

IrMg7cxXbOk.<br />

AZ Auto lançou campanha da bilstein<br />

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O verão é uma época de muitas viagens, seja dentro de Portugal ou para<br />

outros países. A segurança e a boa condição dos veículos devem estar no<br />

topo da lista de prioridades. Assim, a AZ Auto lançou uma campanha da<br />

bilstein onde disponibiliza batentes de amortecedores com 10% de desconto<br />

adicional. Trocar os batentes alonga a vida útil dos amortecedores e torna<br />

a condução mais estável e segura. Assim, a AZ Auto lançou o mote: “Neste<br />

verão, sinta a estrada e não a lombas da estrada”. Se quiser saber mais sobre<br />

esta e outras campanhas, é só visitar o site www.azauto.pt.<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Anuncia módulo pneus na solução de Orçamentação<br />

e Dados Técnicos. Já é possível orçamentar e encomendar<br />

pneus no VRC. A solução de orçamentação e dados<br />

técnicos da TIPS 4Y está, agora, preparada para receber<br />

“os” dados de pneus, disponibilizando uma nova funcionalidade<br />

que permite ao utilizador selecionar, orçamentar<br />

e encomendar pneus. Esta nova funcionalidade junta-se<br />

às restantes características base do produto: identificação<br />

da viatura por matrícula ou VIN, cálculo inteligente da<br />

“Próxima Revisão” de acordo com a idade da viatura<br />

ou distância percorrida, orçamentação com preços OE<br />

e pesquisa de dados técnicos (plano de manutenção e<br />

manuais de reparação, entre outros). Inicialmente destinado<br />

ao setor da reparação, o VRC amplia, agora, o seu<br />

âmbito para distribuidores, retalhistas e lojas de pneus.<br />

Mais informações em www.tips4y.pt.<br />

TIPS 4Y com muitas novidades<br />

A mais recente release do catálogo TecDoc Online<br />

inclui o novo menu Lista de Acessórios. Agora, quando<br />

o utilizador pesquisa uma peça com artigos associados,<br />

acede à lista desses artigos, de forma a garantir a<br />

substituição ou manutenção da peça, obtendo ainda<br />

indicação <strong>das</strong> respetivas quantidades. Pode assistir ao<br />

tutorial sobre esta nova funcionalidade no canal de<br />

YouTube da TIPS 4Y. A TIPS 4Y, agente da TecAlliance em<br />

Portugal, tem anunciado diversas atualizações do Catálogo<br />

TecDoc Online ao longo deste ano. Salientamos<br />

a imagem gráfica do veículo selecionado, a pesquisa<br />

gráfica de peças, o filtro de marcas e o filtro de artigos.<br />

To<strong>das</strong> estas atualizações reforçam a melhoria contínua<br />

do catálogo de identificação de peças mais utilizado<br />

pelos profissionais do pós-venda automóvel.<br />

No âmbito da sua estratégia de Marketing Digital,<br />

a TIPS 4Y está, agora, presente na plataforma LinkedIn.<br />

Com o objetivo de gerar conteúdo relevante para a sua<br />

audiência, a TIPS 4Y irá publicar, regularmente, informações<br />

de carácter institucional, comercial e estratégico.<br />

O LinkedIn não é mais um canal de comunicação, mas é,<br />

principalmente, uma poderosa ferramenta profissional<br />

para as empresas se ligarem ao seu mercado alvo, criarem<br />

parcerias estratégias e um aumento da notoriedade<br />

da sua marca. Em abril deste ano, a plataforma LinkedIn<br />

atingiu os 500 milhões de utilizadores, tornando-se na<br />

maior comunidade profissional de sempre. O potencial<br />

é enorme e a capacidade de interagir com empresas<br />

de referência e líderes de opinião em todo o mundo,<br />

traz uma enorme vantagem. Siga a TIPS 4Y no Linkedin<br />

e receba regularmente conteúdo relevante para a sua<br />

área de negócio.<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

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Qualidade e Rapidez<br />

Nós fazemos a diferença<br />

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M<br />

Y<br />

CM<br />

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CY<br />

CMY<br />

K<br />

CLIMATIZAÇÃO<br />

Sporting de Tavira utilizou<br />

LIQUI MOLY na Volta a Portugal<br />

A LIQUI MOLY percorreu as estra<strong>das</strong> do país na 79.ª Volta a Portugal em<br />

Bicicleta, à boleia do Sporting de Tavira, que utilizou produtos da marca<br />

alemã para garantir a perfeita manutenção <strong>das</strong> suas bicicletas. A equipa<br />

portuguesa escolheu os produtos do fabricante germânico para garantir<br />

a manutenção <strong>das</strong> bicicletas dos seus atletas. A exigência desta prova<br />

requer a escolha de produtos de elevada qualidade para que as bicicletas<br />

estejam sempre na sua máxima performance. “A LIQUI MOLY tem uma gama<br />

de produtos completa para manutenção de bicicletas e uma prova como<br />

a Volta a Portugal permite testar os produtos com um nível de exigência<br />

extremo, mostrando a sua qualidades. Esse é um ponto fundamental desta<br />

parceria, além de estarmos a apoiar uma equipa portuguesa com história<br />

no ciclismo nacional”, explicou Sadhna Monteiro, diretora de marketing e<br />

desenvolvimento de negócio da LIQUI MOLY Iberia. A imagem da LIQUI<br />

MOLY esteve presente nos equipamentos dos ciclistas, bem como nas<br />

viaturas de assistência. Os produtos estiveram em exposição no roadshow<br />

que a marca fez ao longo <strong>das</strong> etapas.<br />

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Ferramentas<br />

Opel e Vauxhall já fazem parte do Grupo PSA<br />

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O encerramento da compra da Opel e da Vauxhall por parte do Grupo PSA<br />

à General Motors já é uma realidade. A operação coloca a empresa francesa<br />

com cinco marcas e uma quota de mercado de 17% no primeiro semestre<br />

de 2017, transformando-a no segundo maior fabricante de automóveis da<br />

Europa. Como informou a PSA, a Opel e a Vauxhall já iniciaram a elaboração<br />

de um plano estratégico com o apoio do grupo francês para restabelecer<br />

a suas base económicas. A equipas da Opel e da Vauxhall apresentarão o<br />

dito plano dentro de 100 dias e asseguram o seu início aproveitando as<br />

sinergias gera<strong>das</strong> por esta associação. A compra da GM Financial só deverá<br />

estar concluída no segundo semestre de 2017.<br />

Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Transparência em vez<br />

de lengalengas:<br />

5 anos de garantia.<br />

Os profissionais <strong>das</strong> oficinas de automóveis não precisam de promessas vazias, mas sim<br />

de qualidade na qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros registados uma<br />

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48<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Isto não vai lá com:<br />

-ultra-sons<br />

-aditivos de limpeza<br />

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Servidiesel concretiza<br />

remodelação <strong>das</strong> instalações<br />

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No ano em que comemora o seu 33.º Aniversário, a Servidiesel apresenta<br />

instalações totalmente remodela<strong>das</strong> e adapta<strong>das</strong> às novas exigências do<br />

mercado. Hoje, conta com mais de 30 colaboradores, representa as mais<br />

importantes marcas do setor, é uma referência a nível nacional e tem uma<br />

segunda geração que pretende dar seguimento à atividade da empresa.<br />

Na festa de comemoração do aniversário da companhia, Amadeu Bordado,<br />

fundador, não se conteve: “Estou muito satisfeito com aquilo que já conseguimos<br />

alcançar e crente que vamos conseguir ir ainda mais longe. A forma<br />

impecável como o nosso principal parceiro, a Bosch, se fez representar, é<br />

um enorme orgulho para mim e um sinal que estamos em perfeita sintonia.<br />

Gostava de lhes agradecer publicamente a presença e a oferta que nos<br />

fizeram: uma placa comemorativa que nos enche de orgulho. Tenho de<br />

agradecer a presença dos nossos clientes, que, sem eles, não somos ninguém.<br />

Trabalhamos para eles todos os dias e é muito bom quando temos<br />

uns momentos deste género, mais descontraídos”. Confrontado com aquilo<br />

que a Servidiesel fez neste último ano e meio, Diogo Bordalo explicou:<br />

“Separámos os conceitos Bosch Car Service e Bosch Diesel Center por duas<br />

instalações contíguas mas diferentes; criámos o BordalosCar, como Bosch<br />

Car Service; investimos forte em equipamentos para o Bosch Car Service,<br />

para o Bosch Diesel Center, para as nossas oficinas de turbos e ainda num<br />

novíssimo equipamento para limpeza de filtros de partículas; mudámos<br />

por completo as nossas instalações do Bosch Diesel Center; montámos a<br />

única sala para reparação de common rail (denominada sala limpa) com<br />

standards da industria farmacêutica, em Portugal. Não tem sido nada fácil,<br />

mas chegar a este momento e termos parceiros, clientes e colaboradores<br />

todos juntos nesta comemoração, é algo que nos marca e que gostaria<br />

de francamente agradecer”.<br />

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Setembro I 2017


50<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Novo catálogo Hengst<br />

acelera navegação numa app<br />

Tendo por base o catálogo online, a aplicação de filtros da Hengst está<br />

disponível na Google Play Store ou na Apple iTunes Store. Depois de instalar<br />

a aplicação no smartphone, os utilizadores têm acesso a uma ferramenta<br />

dinâmica que permite procurar facilmente por vários tipos de filtros para<br />

veículos, comerciais, agrícolas e máquinas de construção, como aplicações<br />

marítimas. Querer a peça para “ontem” faz parte do negócio e do dia a dia<br />

<strong>das</strong> oficinas. Ninguém pode perder tempo à procura <strong>das</strong> peças certas para<br />

os vários modelos e marcas de automóveis. Com um novo design, o catálogo<br />

online oferece uma busca otimizada e uma zona para procura detalhada<br />

num total de 12 línguas, dependendo do país de origem. Graças às funções<br />

disponíveis, os utilizadores podem criar documentos em PDF estruturados<br />

a partir dos resultados <strong>das</strong> pesquisas.<br />

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TMG reforçará produção<br />

para o setor automóvel<br />

A TMG – Têxtil Manuel Gonçalves, vai reforçar, de forma significativa, a<br />

produção de têxteis para o setor automóvel em janeiro de 2018. De um plano<br />

de investimentos de 52,5 milhões de euros, anunciado em outubro de 2016,<br />

cerca de 45,5 milhões serão destinados a este segmento de atividade. Para<br />

implementar esse projeto, que será gerido pela participada TMG Automotive,<br />

haverá uma nova unidade de produção, no concelho de Vila Nova de Famalicão.“Em<br />

Famalicão, vamos produzir cinco milhões de metros quadrados<br />

com uma nova linha de recobrimento. Até final deste ano, criaremos, pelo<br />

menos, 160 postos de trabalho, acima dos 151 que constam do projeto de<br />

investimento”, explicou Isabel Furtado, administradora da TMG Automotive,<br />

numa visita às futuras instalações, com a presença de Paulo Cunha, presidente<br />

da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.Com este incremento de<br />

produção, a TMG Automotive vai passar a produzir 20 milhões de metros<br />

quadrados de têxteis para recobrimento automóvel, uma vez que a fábrica<br />

da TMG Automotive em Campelos, Guimarães, está no limite da sua capacidade,<br />

mas vai continuar a laborar. A TMG Automotive tem, atualmente,<br />

573 colaboradores e deverá fechar o ano de 2017 com uma faturação de 98<br />

milhões de euros. A empresa exporta diretamente 98% da sua produção.<br />

Entre os seus principais clientes, encontram-se BMW, Mercedes-Benz, Volvo,<br />

Mini, Porsche, Jaguar e Lamborghini.<br />

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Setembro I 2017


52<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Servo freio da Bosch comemora 90 anos<br />

Há 90 anos que as inovações da Bosch relaciona<strong>das</strong> com o sistema de<br />

travagem proporcionam maior segurança na condução em todo o mundo,<br />

contribuindo, desta forma, para o progresso técnico e para a melhoria da<br />

segurança rodoviária. A necessidade de fazer com que o sistema seja cada vez<br />

mais eficaz, tem levado a empresa líder em componentes para automóveis<br />

a oferecer aos automobilistas uma travagem com a máxima segurança e comodidade<br />

possíveis.“O ritmo do automóvel moderno oferece uma sensação<br />

especial a que ninguém consegue resistir e que nenhum automobilista deseja<br />

voluntariamente perder”. Com estas palavras, o diretor de publicidade da<br />

Bosch, Fritz Seitz, descrevia, no ano de<br />

1927, um desenvolvimento novo e interessante<br />

da Bosch: um servo freio para<br />

camiões, ao qual seguiria, mais tarde,<br />

o servo freio para ligeiros.O risco<br />

da alta velocidade naqueles dias era<br />

claro, portanto, existia a necessidade<br />

de encontrar uma forma de reduzi-<br />

-la rapidamente. Aliada à mesma, a<br />

indústria automóvel encontrou outro<br />

desafio: Os veículos eram cada<br />

vez mais potentes e rápidos, mas<br />

os travões não evoluíam ao ritmo<br />

da potência do motor. A resposta<br />

da Bosch para este problema foi o<br />

“servo freio Bosch-Dewandre”. Este<br />

dispositivo, patenteado pelo engenheiro<br />

belga Albert Dewandre,<br />

utilizava o vácuo criado no coletor<br />

de admissão de ar do motor<br />

quando o condutor levantava o<br />

pé do acelerador.<br />

AllCharge da Continental<br />

venceu prémio Auto Test Winner<br />

Na cerimónia dos prémios “Auto Test Winner” 2017, que teve lugar no dia 18<br />

de julho, em Colónia, na Alemanha, o sistema de carregamento AllCharge da<br />

Continental venceu o prémio especial na categoria “Conectividade”. O novo<br />

sistema de carregamento será apresentado, pela primeira vez, ao público no<br />

IAA Frankfurt Motor Show, em setembro deste ano.A abordagem feita pelos<br />

engenheiros da Continental é, na verdade, incrivelmente simples. Em vez de<br />

encher o veículo com tecnologia extra para se adaptar a todos os tipos de<br />

estações de carregamento, a Continental transforma o motor elétrico num<br />

sistema de carregamento completo. Para isso, basearam-se nos componentes já<br />

existentes, usando o facto de a alternância CA/CC em diferentes voltagens ser<br />

já uma funcionalidade inerente às transmissões elétricas.O sistema AllCharge<br />

permite que os veículos elétricos usem todos os tipos de postos de carregamento<br />

CA e CC e pode funcionar com níveis de voltagem e potência até 800<br />

V e 350 kW, respetivamente. Deste modo, os condutores já não precisam de<br />

estar preocupados em encontrar o tipo certo de posto de carregamento, pois<br />

o veículo está equipado para todos os tipos de tecnologias, desde o carregamento<br />

monofásico CA até sistemas CC de alta velocidade.<br />

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Lusilectra estará na Empack<br />

com a Doosan<br />

A aposta da Lusilectra na Empack incide sobre a divulgação, conhecimento e<br />

aumento da notoriedade da marca Doosan. Este ano, de acordo com a política<br />

comunicacional da empresa, a Lusilectra irá apresentar a gama de empilhadores<br />

da Doosan, que representa em regime de exclusividade na Península Ibérica,<br />

sejam estes elétricos, a gás ou Diesel. Contudo, neste caso específico, a Lusilectra<br />

irá dar ênfase aos seus empilhadores elétricos, com capacidade de carga<br />

de 1.3 t a 5.0 t. Não deixando de enaltecer a importância de ser ativo, atento e<br />

presente neste tipo de eventos, devido à notoriedade e reconhecimento que<br />

estes oferecem, e claro, há possibilidade de uma apresentação segmentada<br />

de novas ofertas para um mercado cada vez mais evoluído e exigente. Nunca<br />

esquecendo a possibilidade/oportunidade de estar perto dos clientes e dos<br />

vários operadores do setor, num ambiente profissional e descontraído, mas<br />

sempre na expectativa de gerar mais e melhores negócios.<br />

Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


53<br />

Formação é um pilar da Euromaster<br />

A Euromaster acredita que a formação é um dos grandes pilares de<br />

crescimento da sua rede. Por isso, tem vindo a investir em França dois<br />

milhões de euros por ano, cerca de 3% da sua massa salarial, em formação.<br />

Em 2016, os funcionários da empresa puderam beneficiar de mais de<br />

2.500 horas de formação e ainda houve espaço para algumas incorporações<br />

de novos colaboradores.Graças a esta política interna, além da<br />

formação, foram vários os responsáveis de loja que foram alvo de promoções<br />

internas no seu percurso de formação individual. As formações<br />

são propostas de acordo com as necessidades dos formandos: percurso<br />

de integração, estágios presenciais e módulos e-learning, entre outros.<br />

Muitas <strong>das</strong> formações são propostas pelo Grupo Michelin.A Euromaster<br />

permite aos seus colaboradores adquirir as competências necessárias para<br />

garantir uma prestação de qualidade na oficina. A empresa vai ainda dar<br />

oportunidade a novos talentos de se revelarem.<br />

Schaeffler premiada pela inovação<br />

e orientação estratégica<br />

A indústria automóvel está a mudar e a Schaeffler está a ter um papel muito importante<br />

neste processo, com os seus produtos inovadores. Nas próximas déca<strong>das</strong>,<br />

vários concepts de automóveis vão complementar-se entre si, tendo importante<br />

contribuição para assegurar uma mobilidade respeitável e energeticamente eficiente.<br />

Durante déca<strong>das</strong>, a Schaeffler fomentou uma forte associação com a Volkswagen,<br />

marca com a qual desenvolveu vários projetos em áreas como o motor, transmissão<br />

e chassis.Como parceiro tecnológico, a Schaeffler começou a desenvolver investigações<br />

básicas sobre “hibridização” e mobilidade elétrica. Agora, oferece uma gama<br />

completa de soluções dentro destes sistemas. A sua oferta começa nos módulos<br />

híbridos de 48V e termina em potentes concepts de acionamento, como os eixos<br />

de motores elétricos.A iniciativa Future Automotive Supply Tracks (FAST) cria as<br />

condições necessárias para assegurar que, de forma conjunta, sejam cumpridos estes<br />

requisitos. Através desta iniciativa, a Volkswagen assegura que os seus fornecedores<br />

mais importantes se envolvam num diálogo estratégico desde a primeira fase.Isto<br />

permite identificar campos específicos de atividade e inovações, que podem ser<br />

adapta<strong>das</strong> e implementa<strong>das</strong> eficientemente de forma mais rápida. A Schaeffler é<br />

um dos 60 parceiros envolvidos no programa FAST, eleitos de entre um grupo de<br />

4.000 fornecedores.<br />

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Setembro I 2017


54<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Ford Video Check disponível<br />

nas oficinas da rede Ford<br />

A Ford lançou em toda a rede oficial em Portugal o sistema Ford Video Check para criar total<br />

transparência com os consumidores e melhorar os resultados da satisfação dos clientes. Este<br />

sistema está a ser implementado a nível europeu. O Ford Video Check permite aos assessores<br />

de serviço ou aos técnicos que fazem assistência aos veículos na rede Ford filmar qualquer<br />

trabalho adicional que tenha sido identificado e enviar diretamente para o cliente um vídeo,<br />

no qual mostra e explica o problema e a sua extensão. O cliente receberá uma notificação de<br />

que foi enviado um vídeo por SMS ou email. Esse vídeo poderá ser visualizado num smartphone,<br />

num tablet ou num computador, bem como o custo dessa intervenção. Caso o cliente concorde,<br />

poderá igualmente online e com um clique apenas, aprovar o orçamento. O Ford Video Check<br />

é uma plataforma de comunicação com base em vídeo, que procura construir a confiança do<br />

consumidor e impactar positivamente o trabalho nas oficinas da marca e a satisfação dos clientes.<br />

Federal Mogul acrescentou<br />

módulos de ignição online<br />

A Federal Mogul Motorparts anunciou a incorporação de três<br />

novos módulos de formação à web da F-M Campus. Este novo<br />

conteúdo oferece informação e formação técnica para os produtos<br />

<strong>das</strong> marcas BERU e Champion. Adaptados a utilizadores<br />

de níveis distintos, desde a introdução e básico ao diagnóstico,<br />

os novos módulos de formação descrevem o funcionamento<br />

geral dos sistemas de aquecimento do motor. Assim se explica<br />

o processo de exame de defeitos visuais e descrevem o amplo<br />

futuro dos sistemas de ignição.A F-M Campus é uma plataforma<br />

de formação gratuita e em linha desenhada por profissionais ou<br />

quaisquer outros utilizador interessados no setor dos componentes<br />

de automoção bem como a sua instalação. Disponível<br />

24 horas por dia, sete dias por semana, oferece distintos cursos,<br />

dese genéricos de automoção a outros mais concretos centrados,<br />

como, por exemplo, em componentes específicos como<br />

travões, motor, filtros, direção e suspensão.<br />

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refrigeração de óleo<br />

Refrigeração do motor<br />

Refrigeração de admissão<br />

do ar<br />

Depósito<br />

expansor<br />

Compressor<br />

Esquema de refrigeração e climatização ><br />

Turbina<br />

Radiador de<br />

Aquecimento<br />

Válvula de control<br />

de aquecimento<br />

Control do climatizador<br />

Evaporador<br />

Válvula de expanção<br />

Válvula de carga<br />

Convenção da ANECRA de 2017<br />

já tem data: 27 e 28 outubro<br />

A 28.ª Convenção Anual da ANECRA irá realizar-se nos dias 27 e 28 outubro,<br />

nas instalações do Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL – Junqueira).<br />

A associação propõe-se a ir mais longe nesta sua iniciativa anual de grande<br />

importância para todo o setor, proporcionando aos associados e participantes<br />

a oportunidade de disporem de mais informação e ferramentas inovadoras<br />

que lhes permitam maior preparação e confiança para enfrentar o futuro. Em<br />

simultâneo, promoverá uma iniciativa totalmente inovadora em Portugal: os<br />

Prémios Inovação ANECRA 2017. Constituem um projeto inovador da associação<br />

em Portugal e têm como objetivo destacar e difundir os avanços mais significativos<br />

no setor automóvel, na procura do conhecimento, reconhecer o esforço<br />

e o investimento no trabalho de investigação e inovação enquanto contributo<br />

para o desenvolvimento empresarial do setor. E dar a conhecer às empresas<br />

participantes novas oportunidades que possam ajudar a potencializar os seus<br />

negócios e competências. Os prémios serão distribuídos durante os trabalhos<br />

da 28.ª Convenção Anual. A presença neste evento proporcionará aos empresários<br />

e profissionais um conhecimento sobre as novas realidades do setor<br />

automóvel e o seu impacto no negócio, nomeadamente no que concerne às<br />

tecnologias elétrica e híbrida, ao acesso à informação técnica, à conectividade<br />

e à mobilidade, entre outros temas de importância para o futuro do negócio.<br />

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55<br />

Tenneco estreou tecnologia<br />

de suspensão eletrónica<br />

A Tenneco apresentou uma tecnologia de suspensão digital completamente<br />

nova e de primeiro equipamento, que dá pelo nome de DRiV e é destinada a<br />

uma ampla gama de aplicações a nível global. A DRiV oferece benefícios em<br />

relação à suspensão, sendo especialmente adequada para o segmento dos<br />

camiões ligeiros. Trata-se de uma tecnologia de amortecimento adaptativa,<br />

que se ajusta, automaticamente, às condições da estrada, melhorando o<br />

controlo ao mesmo tempo que proporciona uma suavidade e comodidade<br />

de assinalar.A sua arquitetura exclusiva de amortecimento digital tem um<br />

desenho modular e não precisa de uma unidade de controlo muito complexa<br />

(ECU). A eletrónica, os sensores e os controlos de software estão colocados no<br />

amortecedor, o que permite que o DRiV seja fácil de integrar em suspensões<br />

já existentes sem necessidade de uma alteração muito grande dos sistemas<br />

mecânicos e elétricos do veículo.O design é fácil de integrar nas suspensões<br />

de uma pick-up, por exemplo, reduzindo o sacudir e as bati<strong>das</strong>, melhorando<br />

a travagem ou a tendência para que a frente do veículo baixe durante a<br />

travagem, especialmente em condições de muita carga. Como parte da família<br />

<strong>das</strong> suspensões inteligentes da Monroe, o sistena DRiV incorpora um<br />

módulo de acoplamento simplificado, que proporciona elevada segurança<br />

e comunicação com o CAN do veículo.<br />

Osram investe na condução autónoma<br />

O investimento reforça a posição da Osram no setor da condução autónoma.<br />

Por isso, adquiriu uns estratégicos 25,1% da LeddarTech Inc., uma empresa<br />

canadiana que desenvolve a tecnologia LiDAR integrando semi-condutores<br />

e módulos de sensor para a condução autónoma e para sistemas de assistência<br />

à condução. A LeddarTech especializou-se em LiDAR (Light Detection<br />

and Ranging), um sistema que utiliza infravermelhos para monitorizar a área<br />

em torno do veículo. A sua tecnologia ótica é altamente complementada<br />

pelo produtos de semi-condução da Osram. As duas empresas já haviam<br />

trabalhado juntas e, agora, a Osram fez o investimento na LeddarTech na<br />

ordem dos dois dígitos do milhão de euros.Este investimento tem a ver com<br />

o aumento da procura da tecnologia LiDAR, um componente essencial da<br />

condução autónoma.<br />

AutoCrew lançou campanha especial de verão<br />

A AutoCrew, marca de oficinas da Bosch, deu as boas-vin<strong>das</strong> ao verão com uma campanha que<br />

pretende incentivar os condutores a fazerem a manutenção do seu veículo antes de irem gozar o<br />

período de descanso. Até dia 15 de setembro, os clientes que se dirigirem a uma oficina AutoCrew<br />

podem usufruir de 20% de desconto direto em filtros, pastilhas, discos de travão, kits de distribuição<br />

e baterias da marca Bosch. Além destes descontos, usufruem ainda da oferta de um vale de €25 para<br />

descontar numa próxima visita à oficina até 31 de dezembro de 2017.No âmbito desta campanha, a<br />

AutoCrew celebra ainda este período com a oferta de um bóia para que os seus clientes usufruam<br />

dos dias de verão em pleno na praia ou piscina.Recorde-se que o conceito oficinal AutoCrew tem por<br />

base um modelo de negócio caracterizado pelo empreendedorismo, competência técnica, peças e<br />

serviços de alta qualidade, bem como organização oficinal eficiente.<br />

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Setembro I 2017


56<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

DICA DE REPARAÇÃO<br />

Sistema de refrigeração<br />

Diagnósticos de calor<br />

Durante muitos anos, os motores de automóvel<br />

conviveram com o fluido do sistema de refrigeração<br />

inicialmente água, afastado dos restantes fluidos no<br />

motor pela resistência da junta de cabeça que veda<br />

o cilindro da câmara de combustão. Uma falha neste<br />

componente normalmente leva a uma passagem<br />

de fluido de uma zona mais pressionada para uma<br />

de menor pressão. Por exemplo, do cilindro onde é<br />

comprimida a mistura ativa para o sistema de refrigeração.<br />

O aumento da pressão no bloco do motor<br />

e no radiador torna-se inevitável, sobreaquecendo<br />

por falta de refrigerante perdido pelas válvulas de<br />

escapamento ou vaporização.<br />

Esta avaria, denominada junta de cabeça queimada,<br />

pode acontecer também por falha na refrigeração por<br />

outros motivos. Um dos sintomas que ajuda a diagnosticar<br />

esta avaria é a mistura de óleo proveniente<br />

de uma passagem afetada pela deformação no líquido<br />

refrigerante, transformando o fluido aquoso numa<br />

pasta castanha gordurosa. Não sendo esta análise conclusiva<br />

em modelos onde exista permutador de calor,<br />

pode ser uma pista. Este componente, que convive,<br />

ao mesmo tempo, com o refrigerante e com o óleo<br />

do motor, tem um papel importante na estabilização<br />

da temperatura, possibilitando o aquecimento mais<br />

rápido do líquido refrigerante, poupando o motor<br />

ou ajudando a manter a viscosidade do óleo caso<br />

a temperatura do lubrificante dispare para valores<br />

muito mais altos do que a do refrigerante.<br />

Porém, como qualquer componente mecânico, pode<br />

avariar levando a que as trocas se realizem fora do<br />

local apropriado. Quando isto acontece, o despiste<br />

desta avaria em modelos equipados com permutador<br />

de calor deve ser mais minucioso para que se evitem<br />

intervenções mais profun<strong>das</strong> e mais onerosas a nível<br />

do motor.<br />

MANN+HUMMEL recebeu prémio de Silicon Valley<br />

A MANN+HUMMEL, especialista em filtração, foi premiada com o Corporate Innovations<br />

Award da start-up digital Plug and Play, empresa situada em Silicon Valley, na Califórnia, sendo<br />

reconhecida internacionalmente por ligar empresas e start-ups. O prémio foi entregue pela sólida<br />

corporação da empresa com as várias start-ups na área da “Internet <strong>das</strong> Coisas”. “A MANN+HUMMEL<br />

esta encantada com o prémio. A cooperação com a Plug and Play encaixa perfeitamente com a<br />

nossa estratégia de digitalização. Agora, tem uma forma muito pragmática e eficiente de ligar<br />

start-ups”, afirmou Charles Vaillant, vice-presidente da empresa. “ A ambição da MANN+HUMMEL<br />

Corporate Ventures é explorar a multiplicidade de inovações de carácter pioneiro e combiná-las<br />

com a sua competência fundamental.Esta combinação de ideias será um novo motor para criar<br />

serviços digitais e produtos inteligentes.<br />

Exportações de componentes de automóveis<br />

crescem 5,4%<br />

Por: João Paulo Lima<br />

Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com<br />

As exportações de componentes para a indústria automóvel ascenderam a 2,6 mil milhões<br />

de euros no primeiro quadrimestre de 2017, de acordo com a Associação de Fabricantes para<br />

a Indústria Automóvel (AFIA). A subida face ao período homólogo do ano passado foi de 5,4%.<br />

Os 2,6 mil milhões de euros de exportações nos quatro primeiros meses deste ano ditaram um<br />

aumento de 50,3% face a 2007, segundo a associação presidida por Tomás Moreira.As ven<strong>das</strong> de<br />

componentes <strong>das</strong> empresas nacionais para o exterior de janeiro a abril equivaleram a 14,2% do<br />

total de exportações de bens transacionáveis de Portugal no período em análise, indica a AFIA.<br />

Das exportações de componentes de automóveis, 90% destinaram-se à União Europeia. Os dados<br />

da AFIA apontam Espanha (661 milhões de euros) como o maior mercado de destino do setor,<br />

seguido de Alemanha (510 milhões de euros), França (381 milhões de euros) e Reino Unido (327<br />

milhões de euros). Este top 5 é encerrado pela Itália (76 milhões de euros).<br />

Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


D&M_pagina_2017.pdf 1 22/08/17 11:26<br />

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Setembro I 2017


58<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

JPSF Motors comemora 10 anos<br />

com parceiros<br />

A JPSF Motors, empresa especializada no comércio de caixas de velocidade reconstruí<strong>das</strong><br />

e recondiciona<strong>das</strong>, em unidade própria, comemora 10 anos de vida<br />

com a celebração de contratos de parceria com casas de referência no setor <strong>das</strong><br />

peças, no continente e nas ilhas.<br />

Com mais de 1.000 referências disponíveis e garantia certificada de um ano, a<br />

empresa abrange já uma parte significativa do parque automóvel nacional.<br />

Assente numa política de distribuição just in time, a JPSF Motors entrega, aos seus<br />

parceiros, num prazo médio de 24 a 48 horas úteis, no território nacional, as principais<br />

referências do mercado de peças.<br />

De forma a incentivar as ven<strong>das</strong>, a JPSF Motors coloca nas instalações dos parceiros<br />

elementos de merchandising (expositores e flyers) apelativos e isentos de marcas.<br />

Publicidade<br />

Mercer diz que empresas querem<br />

híbridos ou elétricos<br />

A Mercer, consultora nas áreas de Bem-Estar, Saúde, Pensões, Investimentos<br />

e Carreiras, Compensação e Benefícios, acaba de divulgar um<br />

estudo internacional sobre a Política Automóvel nas empresas, incluindo<br />

uma análise detalhada da realidade nacional: “Company Cars Policy Survey<br />

2017”. Segundo o estudo, 87% <strong>das</strong> organizações não promove a<br />

utilização de transportes públicos junto dos seus colaboradores através<br />

de subsídios ou qualquer outro tipo de compensação. Paralelamente,<br />

81% <strong>das</strong> empresas nacionais não promove, também, de uma forma ativa,<br />

a utilização de outros transportes (como, por exemplo, a bicicleta). No<br />

que diz respeito a políticas verdes, segundo o estudo da Mercer, 71%<br />

<strong>das</strong> empresas portuguesas admite, ainda, não planear a implementação<br />

de políticas que limitam ou reduzam o número de automóveis e apenas<br />

10% pensa alterar esta prática nos próximos dois anos.<br />

No entanto, 22% admite já ter implementado a introdução de automóveis<br />

híbridos ou elétricos nas suas frotas e 29% refere a intenção de fazê-lo<br />

nos próximos dois anos. Quase metade (49%) refere não planear adicionar<br />

automóveis híbridos ou elétricos à sua frota, sendo que 53% referiram<br />

que não faz parte da sua estratégia limitar o seu parque automóvel a<br />

veículos com baixas emissões de CO 2<br />

. Por outro lado, o estudo destaca<br />

ainda que 67% <strong>das</strong> empresas utiliza o critério do número de meses para<br />

a troca de automóvel, sendo que a maioria (62%) procede à substituição<br />

quando os veículos têm entre três e quatro anos. Das empresas inquiri<strong>das</strong>,<br />

mais de metade (59%) gere a sua política automóvel a partir do departamento<br />

de Recursos Humanos. Em 22% <strong>das</strong> empresas inquiri<strong>das</strong>, esta<br />

responsabilidade está no departamento financeiro. Do vasto universo<br />

de opções que as organizações, hoje, encontram à sua disposição para<br />

construir a sua frota automóvel, este estudo revela que 71% <strong>das</strong> mesmas<br />

não tem veículos próprios e 90% opta pelo leasing.No que se refere aos<br />

custos, metade (50%) <strong>das</strong> empresas que dispõem de veículos próprios<br />

oferecem o combustível na totalidade aos seus colaboradores, sendo<br />

que 42% apenas o fornece para uso profissional.<br />

M FILTER promete revolução nos filtros<br />

O fabricante M FILTER, da Lituânia, dispõe de uma gama completa de<br />

filtros, desde veículos ligeiros até pesados e industriais, que são produzidos<br />

num processo mais moderno em fábricas implanta<strong>das</strong> em áreas<br />

verdes para expandir. A relação preço/qualidade não pode ser melhor.<br />

Tecnologia avançada com futuro à porta, anuncia a marca.A M FILTER<br />

procura importadores/distribuidores no nosso país para uma representação<br />

completa em to<strong>das</strong> as áreas de filtros. Para mais informações,<br />

contactar a empresa Marein - Representações, Importação e Exportação,<br />

Lda: Rua João Ortigão Ramos, 1, 1.º Dto., 1500 – 361 Lisboa; Telefone: 217<br />

163 721; email: marein@net.vodafone.pt.<br />

Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Setembro I 2017


60<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Iberequipe distribui novo kit<br />

de diagnóstico da Delphi<br />

A Iberequipe, distribuidor Delphi, estreia em Portugal a apresentação do novo<br />

conjunto de diagnóstico para sistemas de alta pressão, para uso em qualquer tipo<br />

de veículo ou tecnologia de injeção de combustível a gasolina ou Diesel. Este kit<br />

está especificamente dedicado aos especialistas de diagnóstico Diesel e oficinas,<br />

permitindo colocá-los num nível mais alto de especialização de diagnóstico.O<br />

YDT 840 – HD3000 consiste num kit completo de ferramentas para o diagnóstico<br />

hidráulico, que permite uma análise profunda de problemas com a alta pressão<br />

em qualquer tecnologia de equipamento de injeção de combustível de qualquer<br />

veículo moderno. É compatível com tecnologias Diesel & GDI e abrange veículos<br />

ligeiros, comerciais e pesados.Mais informações, estão disponíveis no site da Iberequipe,<br />

em www.iberequipe.com, ou através do email iberequipe@iberequipe.com.<br />

Faróis da Hella com tecnologia<br />

Liquid Crystal HD<br />

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No âmbito do projeto de investigação financiado pelo Ministério Federal de<br />

Educação e Investigação Alemão sobre a distribuição da luz para a iluminação<br />

inteligente, eficiente e segura do veículo (VoLiFa2020), a Hella desenvolveu<br />

e construiu um farol sobre a base de um ecrã de cristais líquidos (LCD) em<br />

colaboração com o projeto Merck, o Instituto de Microeletrónica a grande<br />

escala IGM, a Universidade de Estugarda, a Porsche, a Elmos Semicondutor, a<br />

Schweizer Eletronic e a Universidade de Paderborn. No total, um novo farol<br />

LCD projeta 30 mil píxeis na estrada. Isto permite ajustar o padrão da luz<br />

de uma forma inteligente e contínua às diversas situações de condução em<br />

tempo real. Significa isto que a adaptação do padrão da luz será cada vez<br />

mais determinado pelo software. O condutor obterá a melhor visão possível<br />

da estrada. A iluminação de outros utilizadores da via pública ou de sinais<br />

refletores que se podem atenuar ou omitir de forma específica. Também vai<br />

permitir realizar funções complexas, como os indicadores de navegação ou<br />

linhas que mostram a faixa ideal e que pode ser projetada na estrada. Uma<br />

câmara instalada no veículo, assim como um sensor que lê oticamente as<br />

distâncias e velocidades, enviam a informação à unidade de controlo de faróis<br />

através de um processador.Este dirigirá os píxeis individuais ao ecrã até 60<br />

vezes por segundo. 25 LED de alta potência dispostos em três filas servirão<br />

como fonte de luz. A intensidade luminosa de cada LED vai ajustar-se à situação<br />

de iluminação correspondente. A ótica foi desenvolvida pela Hella à medida<br />

da Porsche, para já. Os cristais líquidos são da Merck.<br />

Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Há 23.000 razões sóli<strong>das</strong><br />

pelas quais os motoristas<br />

amam a MEYLE.<br />

Sejam peças de chassis e direcção, de borracha-metal, travões, suspensão ou<br />

arrefecimento, filtros, transmissão ou electrónica e sensores: a MEYLE é o seu<br />

fornecedor único de peças de elevado desempenho para o seu carro, carrinha ou<br />

camião. Junte-se à comunidade mundial de profissionais e de condutores que confia<br />

na gama completa de 23.000 peças de qualidade, que mantém os seus carros a<br />

funcionar em segurança.<br />

Mais informação em www.meyle.com<br />

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Zona Industrial – Rua T, Lote 49 | 6001-997 Castelo Branco | T +351 272 349 580 | F +351272349589<br />

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Setembro I 2017


62<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

meia_pagina_Autopecas_cab.pdf 2 06/07/17 14:33<br />

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Grande variedade de peças para todos os modelos<br />

Venda de peças a particulares, oficinas e revenda<br />

Monroe ampliou cobertura<br />

<strong>das</strong> molas pneumáticas<br />

A Tenneco apresentou o novo catálogo da Monroe, que inclui mais de 1.200<br />

referências, sendo que 150 são adicionais face ao catálogo anterior. Entre<br />

elas, as 96 SKU completamente novas, proporcionando aos distribuidores<br />

e às oficinas um ampla cobertura do mercado de substituição de molas<br />

pneumáticas. As molas pneumáticas de qualidade superior e montagem<br />

direta MaxLift oferecem cobertura para veículos desde 1980. To<strong>das</strong> as listas<br />

de aplicações de veículos contam com uma lista de referências cruza<strong>das</strong><br />

MaxLift de OE e da concorrência, uma descrição dos tipos de montagem,<br />

os trâmites da garantia e um quadro de dimensões ordenado pelo número<br />

de produto e extensão. A lista de aplicações de veículos é baseada na informação<br />

proporcionada pelo fornecedor de soluções digitais do mercado de<br />

pós-venda TecAlliance.Como acontece com os catálogos de amortecedores,<br />

molas e suspensões da marca Monroe, o novo catálogo MaxLift inclui<br />

imagens detalha<strong>das</strong> dos produtos, que ajudam os utilizadores a identificar<br />

com maior rapidez a unidade adequada para cada aplicação.<br />

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Horário de Funcionamento:<br />

Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30<br />

Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00<br />

LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO<br />

www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt<br />

Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Tlm: 925 984 014 - Fax: 212 110 406<br />

Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338<br />

Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059<br />

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Festool iniciou comercialização<br />

do novo abrasivo Granat Net<br />

A Festool ampliou a sua família de abrasivos premium Granat com o novo<br />

abrasivo de malha para lixadoras de parede, Delta e orbitais. Graças à sua<br />

estrutura resistente de rede e a estabilidade dos bordos, a Granat Net consegue<br />

ótimos resultados até ao último detalhe, sem retoques e sem riscos.<br />

O abrasivo de malha Granat Net é o complemento perfeito para o novo<br />

sistema de lixagem Multi-Jetstream 2, que convence pelo seu princípio de<br />

funcionamento exclusivo. Em conjunto, estas duas novidades alcançam aspiração<br />

máxima.A Granat Net estará disponível a partir de setembro em cinco<br />

formatos, com grão de P80 a P400, nos distribuidores especializados Festool.<br />

Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Get inside<br />

Electrodo central mais pequeno (0.4mm)<br />

Maior potência<br />

Melhora o rendimento do motor<br />

Até 5% de economia no consumo<br />

de combustível<br />

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Setembro I 2017


64<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

LIQUI MOLY tem aditivo<br />

para substituição do turbo<br />

O novo aditivo para turbocompressores da LIQUI MOLY (ref.ª 20766) acaba com o problema<br />

da lubrificação inicial depois da substituição de um turbo nas oficinas. O aditivo aplica-se a<br />

to<strong>das</strong> as marcas de turbos, quer sejam novos, reconstruídos ou usados. É um seguro de um<br />

bom serviço ao cliente. Sempre que é instalado um turbo numa oficina, a primeira utilização<br />

pode ser um desastre. Quando o motor é ligado depois de instalado o turbo (seja novo,<br />

reconstruído ou usado), há sempre um atraso na chegada do óleo aos rolamentos. E apenas<br />

30 segundos com falta de lubrificação adequada podem ser o suficiente para um desgaste<br />

prematuro ou mesmo para que o turbo parta. A LIQUI MOLY lançou um novo produto destinado<br />

aos profissionais <strong>das</strong> oficinas para dar resposta a este problema de forma simples,<br />

rápida, eficaz e sem erros. O novo aditivo da marca alemã para turbocompressores resolve<br />

por completo este problema nas oficinas. É fornecido em embalagens unidose de 20g, que<br />

servem para uma operação de substituição de um turbo, sendo adequado para o primeiro<br />

enchimento de novos turbocompressores.<br />

Bosch desenvolveu<br />

novo fluido de travões<br />

Por causa <strong>das</strong> prestações dos sistemas de travagem modernos<br />

e dos tempos de reação do ABS e do ESP cada vez mais curtos,<br />

o fluido dos travões é submetido a fortes exigências. É dentro<br />

deste espírito que a Bosch desenvolveu o ENV4 e a sua versão de<br />

altas prestações ENV6. Este novo produto permite aos sistemas de<br />

travagem modernos desenvolver toda a sua potência em qualquer<br />

circunstância. Este resultado deve-se, essencialmente, à viscosidade,<br />

que foi reduzida face aos padrões DOT clássicos e ainda a<br />

um ponto de ebulição mais elevado.O forte poder lubrificante do<br />

líquido ENV6 da Bosch reduz os ruídos e protege o ABS e o ESP do<br />

desgaste precoce. Estes novos fluidos de travão reduzem ainda a<br />

corrosão no sistema de travagem. Este tipo de fluidos é utilizado<br />

desde 1990, salvo para sistema à base de óleos minerais (LHM) ou<br />

que contêm silicone (DOT 5).<br />

PCC lança estação de<br />

enchimento GARTEC...<br />

A Pinto da Costa & Costa lançou no<br />

mercado uma nova estação de enchimento<br />

da GARTEC. Trata-se de uma estação<br />

de enchimento de AdBlue para<br />

veículos ligeiros <strong>das</strong> marcas Citroën e<br />

Peugeot. Tem pré-enchimento automático<br />

através de sensor, com uma taxa de<br />

fluxo de 8 litros/minuto e uma potência<br />

de 6 bar.O equipamento encontra-se<br />

homologado pelo Grupo PSA.<br />

... e reforça portefólio de elevadores Ravaglioli<br />

A empresa de Famalicão anunciou, recentemente,<br />

a entrada no seu portefólio de produtos<br />

de seis novos elevadores da marca Ravaglioli com<br />

homologação Mercedes-Benz. A saber:<br />

l KPN345WEKMB: elevador de duas colunas hidráulico,<br />

com capacidade de 3,7 tonela<strong>das</strong>;<br />

l KPN250LIKTAMB: elevador de duas colunas<br />

eletromecânico, com capacidade de 5 tonela<strong>das</strong>;<br />

l KPH370.42KMB: elevador de duas colunas eletrohidráulico,<br />

com capacidade de 4 tonela<strong>das</strong>;<br />

l KPH370.65LIKTAMB: elevador de duas colunas<br />

eletrohidráulico, com capacidade de 6,5 tonela<strong>das</strong>;<br />

l RAV1110NKMB: elevador de pistão embutido,<br />

com capacidade de 3,5 tonela<strong>das</strong>;<br />

l RAV1150UMB: elevador de pistão embutido, com<br />

capacidade de 4 tonela<strong>das</strong>.<br />

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Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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ESTAÇÕES A/C KONFORT PARA<br />

R134a, R1234yf, R744<br />

A gama KONFORT é a solução ideal para qualquer tipo de exigência. Os modelos 705R, 705R<br />

OFF ROAD e 710R estão dedicados ao gás R134a. As KONFORT 720R e 760R podem adquirirse<br />

predispostas para o refrigerante R134a ou para o R1234yf e posteriormente converti<strong>das</strong> ao<br />

outro refrigerante, graças a um kit retrofit opcional. KONFORT 760R BUS está vocacionada para<br />

autocarros e veículos com grandes sistemas de climatização. KONFORT 707R e 770S foram<br />

desenha<strong>das</strong> e desenvolvi<strong>das</strong> para o refrigerante R1234yf; esta última responde às especificações<br />

requeri<strong>das</strong> pelos construtores alemães e tem de série o identificador de refrigerante (opcional para<br />

707R, 760R, 760R BUS e 780R BI-GAS).<br />

KONFORT 780R BI-GAS permite trabalhar com ambos os gases, alternando as intervenções<br />

através de um duplo circuito hidráulico. KONFORT 744 é a versão desenvolvida expressamente<br />

para o novo gás R744 (CO2). As estações KONFORT, recomenda<strong>das</strong> por importantes fabricantes<br />

automóveis, são de uma qualidade de construção excepcional, graças a uma moderna linha de<br />

produção automatizada.<br />

A GAMA KONFORT ESTÁ APROVADA POR:<br />

AUDI<br />

BENTLEY<br />

BMW<br />

BUGATTI<br />

CHEVROLET<br />

HYUNDAI<br />

JAGUAR<br />

KIA<br />

LAMBORGHINI<br />

LAND ROVER<br />

MAZDA<br />

MERCEDES-BENZ<br />

MINI<br />

MITSUBISHI<br />

NISSAN<br />

OPEL<br />

PORSCHE<br />

RENAULT<br />

SEAT<br />

SKODA<br />

SUBARU<br />

SUZUKI<br />

TOYOTA<br />

VOLKSWAGEN<br />

Verificar com o distribuidor TEXA que modelo e para que refrigerante<br />

foi recomendado por cada fabricante automóvel indicado.<br />

www.texa.com/konfort<br />

Setembro I 2017


66<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Bosch testou máquina de alta pressão<br />

no Mundial de Enduro<br />

A Bosch Ferramentas Elétricas Profissionais, que marcou presença no Mundial de Enduro,<br />

realizado, recentemente, em Castelo Branco, colocou à prova a resistência e potência da sua<br />

máquina de lavar de alta pressão: GHP 5-75 X Professional. Esta máquina profissional foi utilizada<br />

na estação de lavagem <strong>das</strong> motos em prova, durante os três dias do evento, demonstrando a<br />

sua elevada capacidade de limpeza: a bomba de latão com êmbolo em aço fornece a combinação<br />

ideal de um elevado débito e de uma elevada pressão para uma capacidade excecional<br />

de limpeza.A versatilidade da GHP 5-75 X Professional da Bosch deve-se ao facto de poder<br />

ser utilizada tanto na vertical como na horizontal, além de contar com um punho telescópico<br />

em metal para fácil manuseamento. Adicionalmente, dispõe de um enrolador de mangueira<br />

muito prático para uma fácil deslocação da ferramenta.Tendo em conta a aplicação em curso<br />

e respetiva necessidade de pressão de água, a GHP 5-75 X Professional permite um ajuste gradual<br />

da pressão, para maior flexibilidade e eficácia. A economia de recursos é assegurada pela<br />

paragem automática do motor e da bomba. Assim, é possível reduzir o consumo de corrente<br />

e de água.Com um design compacto, embora potente, esta nova máquina de lavar de alta<br />

pressão da Bosch destaca-se ainda pela sua potência, de 2.600 W, pressão máxima de 185 bar<br />

e mangueira de borracha reforçada com 10 metros de comprimento.A GHP 5-75 X Professional<br />

da Bosch está disponível nos pontos de venda especializados, com um preço recomentado de<br />

€699, ao qual acresce IVA.<br />

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www.dayco.com<br />

Temos a melhor correia para cada aplicação.<br />

Novas correias PV<br />

Incorporamos as novas correias PV Dayco. Os últimos materiais e processos<br />

de fabrico industriais proporcionam uma gama completa que mantém uma<br />

performance excecional. As novas correias PV podem ser personaliza<strong>das</strong> para<br />

cada aplicação e cada correia é concebida especificamente para cada fabricante<br />

e os diferentes requisitos de cada veículo.<br />

Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


67<br />

Vieira & Freitas<br />

alargou oferta em A/C<br />

Este verão, a Vieira & Freitas alargou fortemente a sua<br />

oferta em ar condicionado. Às cerca de 400 referências de<br />

compressores disponíveis, a VF acrescentou uma gama de<br />

condensadores com mais de 300 referências para as mais<br />

diversas viaturas. A principal marca destes produtos é a<br />

HC-Cargo, estando disponível a identificação nos diversos<br />

catálogos eletrónicos do mercado de peças.A VF distribui<br />

os produtos <strong>das</strong> marcas HC-CARGO e CARGO no mercado<br />

nacional há mais de 20 anos. A empresa Holger Christiansen,<br />

fabricante destes produtos, é dinamarquesa e faz parte<br />

do Grupo Bosch, disponibilizando na sua gama, principalmente,<br />

peças relaciona<strong>das</strong> com eletricidade automóvel e<br />

ar condicionado. Esta especialização faz com que a Vieira &<br />

Freitas seja o parceiro ideal no mercado português e o seu<br />

principal distribuidor.<br />

Filourém reforça gama de amortecedores JAPKO<br />

A Filourém mantém o reforço e a ampliação da gama de amortecedores JAPKO, agora também<br />

com a introdução da gama para veículos europeus. A aposta é clara na marca, pois anuncia uma<br />

qualidade excelente e um bom preço de mercado.A empresa continua, também, a apostar fortemente<br />

em to<strong>das</strong> as outras linhas da JAPKO. Prova disso, é a mais recente introdução <strong>das</strong> bombas<br />

lava-vidros, assim como as novas escovas limpa-vidros Hybrid. Em média, a Filourém introduz cerca<br />

de 70 novas referências no seu portefólio todos os meses.<br />

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www.europart.net<br />

Componentes da EUROPART para<br />

oficinas e indústria de veículos<br />

Novo catálogo disponível:<br />

Peças para autocarros<br />

Peças de substituição para<br />

■ Veículos Pesados<br />

■ Atrelados<br />

■ Autocarros<br />

■ Veículos Comerciais<br />

Equipamentos e acessórios<br />

para oficinas<br />

■ Técnicas de fixação<br />

■ Equipamentos Industriais<br />

■ Higiene e Segurança no trabalho<br />

■ Produtos Químicos<br />

■ Ferramentas<br />

Sede CARREGADO:<br />

Quinta da Ferraguda,<br />

Carambancha, Lote 8,<br />

Apartado 40<br />

P 2580-653 Carregado<br />

Tel. 00351 263 860 110<br />

Fax 00351 263 860 119<br />

Filial PORTO:<br />

Rua do Bairro N° 283<br />

Z. Ind. Aveleda<br />

P 4485-010 Aveleda<br />

VCD<br />

Tel. 00351 229 982 880<br />

Fax 00351 229 982 889<br />

Filial LISBOA-OESTE:<br />

Av. 9 de Julho,<br />

Nº 17 - Loja B<br />

P 2665-518 Venda do<br />

Pinheiro<br />

Tel. 00351 219 863 464<br />

Fax 00351 219 663 921<br />

Filial LEIRIA:<br />

Rua da Agricultura<br />

Z. Ind. Casal do Cego,<br />

Lote 5<br />

Marrazes<br />

P 2415-315 Leiria<br />

Tel. 00351 244 849 620<br />

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Setembro I 2017


68<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

RPL Clima tem novo óleo<br />

para elétricos e híbridos<br />

A RPL Clima tem ao dispor dos seus clientes o óleo POE100 Hybrid para<br />

sistema de ar condicionado <strong>das</strong> viaturas híbri<strong>das</strong> e elétricas que funcionem<br />

com o gás R134a. O lubrificante sintético POE100 foi especialmente formulado<br />

para obter um melhor poder lubrificante, estabilidade térmica e química e uma<br />

excelente proteção contra o desgaste dos componentes do sistema de ar condicionado<br />

dos veículos híbridos gasolina-elétricos. Este lubrificante proporciona<br />

uma melhor mistura com o refrigerante R134a, inclusive a temperaturas mais<br />

baixas. Foi desenvolvido para ter uma alta resistência ao nível de eletricidade,<br />

um elemento essencial em sistemas híbridos.<br />

AD Portugal lançou<br />

lubrificante SUNOCO para Volvo<br />

O Grupo AD Portugal (Sonicel e AD Logistics) lançou no mercado dois lubrificantes<br />

específicos para os veículos ligeiros da marca Volvo. Estes lubrificantes de baixa viscosidade<br />

cumprem as normas VOLVO VCC RBS0-2AE (0W20) e VCC 95200377 (0W30).<br />

Além destas, também cumprem as especificações ACEA A1- 12/B1-12 e A5-12/B5-12.<br />

Tratam-se de lubrificantes que apresentam um menor consumo de combustível e<br />

melhor controlo de emissões de gases de escape, evitando a formação de “lamas<br />

pretas” nos motores a gasolina. Além do mais, permitem um fácil arranque a frio,<br />

oferecendo uma lubrificação instantânea, tanto a altas como baixas temperaturas.<br />

Os componentes sintéticos dão uma estabilidade térmica extremamente elevada<br />

e uma proteção inigualável do motor contra desgaste, diminuindo os custos de<br />

manutenção.<br />

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MEYLE ampliou gama<br />

de sensores de temperatura<br />

Os sensores de temperatura de gases de escape, também conhecidos por<br />

sensores de alta temperatura, estão sujeitos a cargas extremas. Resultados de<br />

medição exatos, fiáveis e rápidos são essenciais para um processo de combustão<br />

otimizado. Por conseguinte, é importante que, nestes produtos, a qualidade<br />

não seja comprometida”, referiu Sven Nielsen, diretor de Estratégia e Desenvolvimento<br />

de Produtos da MEYLE. “Nós, na MEYLE, elaborámos, por isso,<br />

um programa que satisfaz totalmente essas exigências”.Em conjunto com os<br />

clientes, os engenheiros da MEYLE desenvolveram a nova gama de sensores<br />

de acordo com as especificações OEM. O sensor de temperatura de gases de<br />

escape MEYLE-ORIGINAL assegura que, através de um elevado número de<br />

furos de entrada, as temperaturas possam ser medi<strong>das</strong> com exatidão e processa<strong>das</strong><br />

rapidamente. O sensor de alta temperatura assegura um intervalo<br />

de aplicação entre -40°C e +1.200°C. A mangueira de proteção contra o calor<br />

de dimensões generosas e com revestimento interior oferece um isolamento<br />

ideal e uma proteção contra cargas térmicas e mecânicas.<br />

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69<br />

FAE expandiu gama com<br />

mais 175 referências<br />

Com mais de 40 referências novas introduzi<strong>das</strong><br />

durante o mês de julho, a FAE oferece aos seus clientes<br />

cerca de 175 novidades lança<strong>das</strong> durante o ano<br />

de 2017. Estas cobrem as principais aplicações dos<br />

parques automóveis europeu, asiático e americano,<br />

entre os quais se encontram modelos como Audi A7/<br />

A4, Chevrolet Aveo/Malibu, Ford F-150, Hyundai i30,<br />

Kia Picanto/Rio, Mazda3/6 e Toyota Corolla/Auris. As<br />

referências incorpora<strong>das</strong> são as seguintes: 37 bobinas;<br />

três sensores de ABS; dois sensores de detonação<br />

e duas son<strong>das</strong> Lambda. To<strong>das</strong> estas referências estão<br />

disponíveis no TecDoc,<br />

onde a FAE está certificada<br />

como fornecedor<br />

de dados “Classe A”, assim<br />

como no catálogo<br />

online da empresa.<br />

Eurol lançou embalagem<br />

de 5 litros de AdBlue<br />

São cada vez mais os motores a gasóleo de ligeiros, pesados e<br />

veículos agrícolas a utilizarem AdBlue para reduzirem as emissões<br />

de NOx. Por isso, a Eurol introduziu uma embalagem de AdBlue de<br />

5 litros com pipo. O AdBlue da Eurol também se encontra disponível<br />

em embalagens de 10 litros, igualmente com pipo, ou de 210 litros.<br />

Desde 2006, o AdBlue tem sido utilizado com muita frequência em<br />

conjunto com sistemas SCR para cumprir as normas Euro 4, Euro 5<br />

e Euro 6. Desde 2014, que é utilizado para cumprir a norma Euro 6.<br />

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www.standox.com<br />

www.robbialac.pt<br />

official Standox importer<br />

„Sou um profissional e estou preparado<br />

para o futuro. Aplico as minhas competências<br />

especializa<strong>das</strong> com os produtos eficientes que<br />

fazem parte do dia-a-dia quando se tem uma<br />

parceria com a Standox.”<br />

EFICIÊNCIA COM QUALIDADE.<br />

A nossa receita para o sucesso é simples: sistemas de produtos<br />

inovadores e técnicas de aplicação eficientes, tais como a<br />

técnica de aplicação<br />

“1 Visit”, que proporcionam excelente qualidade.<br />

Desenvolvido e fabricado na Alemanha.<br />

An Axalta Coating Systems Brand<br />

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Setembro I 2017


70<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Novos sensores de ABS da Japanparts<br />

Com uma cobertura de 89% do parque circulante, o Japanparts Group ampliou<br />

ainda mais a gama de sensores ABS com mais de 500 códigos disponíveis para veículos<br />

asiáticos, europeus e americanos, inserindo no catálogo também referências<br />

normalmente difíceis de encontrar, como, por exemplo, os sensores de posição da<br />

árvore de cames e os sensores de posição dos eixos motores. Os sensores de ABS<br />

da marca Japanparts, Ashika e Japko, têm garantia de 24 meses e oferecem uma<br />

alternativa de qualidade igual ao produto original, sendo utilizados nos sistemas<br />

ABS, ASR e GPS. São realizados com materiais plásticos<br />

especiais, que apresentam eleva<strong>das</strong> características<br />

eletrotécnicas e eletromecânicas que garantem<br />

elevada resistência. Os sensores<br />

e os cabos de ligação conseguem resistir<br />

a temperaturas extremas, compreendi<strong>das</strong><br />

entre -40 °C e +125 °C.<br />

Lucas tem nova gama de turbos<br />

A TRW Automotive Portugal acaba de lançar uma nova gama de turbos<br />

reconstruídos da prestigiada marca Lucas, uma referência na Europa para<br />

peças de substituição para automóveis. A gama de turbos Lucas é composta<br />

por mais de 700 referências, que cobrem cerca de 95% do parque<br />

automóvel europeu de veículos ligeiros e comerciais ligeiros.Os turbos<br />

Lucas seguem padrões de qualidade rigorosos, semelhantes aos dos turbos<br />

originais. O processo de produção dos turbos Lucas tem a certificação ISO<br />

TS 16949, o padrão de qualidade mais exigente para o setor automóvel. A<br />

Lucas trabalha continuamente para oferecer padrões de qualidade cada<br />

vez mais elevados e maior proteção do ambiente. Estes turbos, assim como<br />

as restantes gamas reconstruí<strong>das</strong> que a marca disponibiliza no mercado,<br />

representam uma necessidade de reduzir as emissões, de recuperar produtos<br />

industriais e de diminuir o consumo de energia, tornando-os em<br />

produtos sustentáveis e ecológicos.<br />

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Setembro I 2017


72<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Alpine mostrou sistemas<br />

compatíveis com iOS e Android<br />

A Alpine anunciou a sua nova gama de 2017, que conta com sistemas multimédia<br />

de 7”, 8” e 9” compatíveis com Apple CarPlay e Android Auto. Entre as<br />

novidades, encontram-se unidades com ou sem navegação integrada, tanto<br />

de carácter universal como soluções específicas Alpine Style desenvolvi<strong>das</strong><br />

para veículos concretos, podendo to<strong>das</strong> elas ser manusea<strong>das</strong> por comandos de<br />

voz. A marca coloca ao alcance de todos sistemas multimédia com a qualidade<br />

de som oferecida pela rádio digital DAB+ integrada ou pela reprodução de<br />

ficheiros Flac (Hi-Res Audio). Todos os sistemas são compatíveis com Apple<br />

CarPlay e Android Auto, pelo que os utilizadores iPhone ou Android poderão<br />

efetuar/receber chama<strong>das</strong>, aceder a mensagens de texto, reproduzir música<br />

ou chegar facilmente ao seu destino graças ao guia de navegação, sem se<br />

distraírem enquanto conduzem. Poderão aceder ao CarPlay por intermédio do<br />

ecrã tátil, através do controlo de voz “Siri” ou simplesmente mediante o botão<br />

“Voz” da própria unidade. No capítulo <strong>das</strong> soluções específicas, a Alpine não<br />

só mantém e melhora as já existentes, como também incorpora no mercado<br />

novas soluções, oferecendo, desta forma, uma maior cobertura a um maior<br />

número de fabricante de veículos como, por exemplo, do Seat Leon<br />

Novos anticongelantes AD Original<br />

O Grupo AD Portugal (AD Logistics e Sonicel) acrescentou à gama de líquidos<br />

de refrigeração (anticongelantes) a gama Original, em complemento às já<br />

existentes Standard, Plus, New Plus e Universal Plus. Estes fluidos têm como<br />

base etilenoglicol e glicerol (Original AD 40 Glicerol), que proporcionam uma<br />

excelente proteção contra a congelação, ebulição e corrosão. Aliados à última<br />

tecnologia Si-OAT, que combina sais de ácidos orgânicos e silicatos, ajudam<br />

à estabilidade de todos os metais, assim como <strong>das</strong> borrachas e elementos<br />

não metálicos que integram o circuito de refrigeração, durante o período de<br />

utilização aconselhado de três a cinco anos. Adicionalmente, incorporam um<br />

detetor fluorescente de fugas e estão isentos de nitritos, aminas, fosfatos e boratos.A<br />

gama AD Original cumpre várias especificações e está homologada<br />

pelos principais fabricantes de veículos ligeiros e pesados.<br />

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73<br />

Krautli Portugal<br />

reforçou gama<br />

da Valvoline<br />

Filtro de cabina premium<br />

CareMetix é aposta da Mahle<br />

A Mahle desenvolveu um novo filtro de cabina premium.<br />

Chama-se CareMetix e tem cinco cama<strong>das</strong> de proteção contra<br />

poluentes. Quando um veículo se encontra em andamento<br />

ou em funcionamento, entram no habitáculo, por hora, mais<br />

de 100 mil litros de ar. Os filtros de ar convencionais asseguram<br />

a entrada do mínimo possível destes poluentes.O<br />

novo filtro CareMetix da Mahle faz muito mais. Conta com<br />

uma nova tecnologia de banda larga S5, que filtra a matéria<br />

sólida comum e as partículas de gás do ar ambiente, além de<br />

eliminar odores. No processo, o CareMetix diminui a tensão<br />

nas vias respiratórias de todos os ocupantes do veículo,<br />

para um novo mínimo absoluto. Este filtro da Mahle reduz<br />

o desconforto nas vias respiratórias com a tecnologia de<br />

banda larga S5. A inovação reside no absorvedor completamente<br />

novo, que, além da absorção de gás, elimina odores<br />

de todos os tipos e intensidade.<br />

A Krautli Portugal, representante da marca<br />

Valvoline, lançou um novo óleo de motor<br />

totalmente sintético, com baixas<br />

emissões e melhorada eficiência de combustível.<br />

O SynPower XL-IV C5 SAE 0W-20 foi<br />

especialmente desenvolvido para os mais recentes<br />

veículos Diesel equipados com filtros<br />

de partículas (DPF) e para motores a gasolina<br />

com sistemas de catalisadores (TWC), que visão<br />

cumprir as normas Euro 4 e 5. Trata-se<br />

de um óleo de motor com baixas emissões,<br />

especialmente concebido para utilização nos<br />

mais recentes motores Euro 4 e 5, capaz de<br />

reduzir as emissões de gases de escape e de<br />

melhorar a eficiência de combustível. Destina-<br />

-se, especialmente, ao Grupo VAG para uso em<br />

motores que necessitem de homologações<br />

ACEA A1/B1. O SynPower XL-IV C5 SAE 0W-20<br />

aumenta a proteção do motor nas três causas<br />

de avaria, temperatura, depósitos e desgaste,<br />

garantindo longos intervalos entre mudanças,<br />

mesmo em condições extremas de utilização,<br />

com níveis de limpeza ímpares.<br />

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Setembro I 2017


74<br />

NOTÍCIAS<br />

Pesados<br />

Visoparts torna-se parceira<br />

da Proplast e...<br />

A Visoparts está a promover o LED Pro-Truck II do fabricante Proplast,<br />

porque acredita ser essencial garantir aos seus clientes uma iluminação<br />

que funcione corretamente para os seus veículos comerciais e camiões.<br />

Trata-se de um produto de excelência no<br />

que se refere a luminosidade, durabilidade<br />

e longevidade, além <strong>das</strong> vedações à prova<br />

de água, habitação resistente ao impacto e<br />

discos de luz inquebráveis, assegurou José<br />

Carlos Oliveira, gerente da Visoparts.A luz<br />

traseira conta com uma aparência moderna<br />

e atraente graças à sua tecnologia<br />

inovadora. Dispõe, particularmente, de<br />

longa vida útil sem manutenção. Estas<br />

são apenas algumas vantagens da tecnologia<br />

LED, que, devido ao seu baixo<br />

consumo de energia, alivia o alternador<br />

e, portanto, tem um reflexo positivo no<br />

consumo de combustível.Eis as vantagens<br />

do LED Pro-truck II:<br />

l Substituição mais rápida e sem esforço<br />

<strong>das</strong> luzes traseiras existentes;<br />

l Operação sem falhas <strong>das</strong> luzes traseiras<br />

com tecnologia LED;<br />

l Adequado para MAN TGA, TGX e<br />

TGL (> 2005);<br />

l Adequado para SCANIA P, G e R (> 2007);<br />

l Adequado para Mercedes-Benz Atego.Além de alto desempenho técnico,<br />

a Proplast também faz uma aposta na conceção e design, disponibilizando<br />

formas modernas de iluminação brilhante em cores ricas e ousa<strong>das</strong>.<br />

...promove campanha<br />

de pastilhas de travão TRW<br />

A Visoparts também aposta nas pastilhas de travão da TRW Aftermarket,<br />

atestando uma qualidade elevada e um desempenho fiável aos seus clientes.<br />

Assegura controlo total com uma produção 100% interna, garantindo peças<br />

de qualidade que satisfazem os requisitos mais rigorosos. Por isso, o cliente<br />

pode aproveitar a campanha de setembro da Visoparts. Na compra de seis<br />

jogos de pastilhas, a empresa oferece um fato de macaco.“A TRW concebe e<br />

fabrica todo o sistema de travagem. As suas técnicas de vulcanização aquecem<br />

as pastilhas até 600-700º C, ajudando a reduzir o tempo de adaptação <strong>das</strong><br />

pastilhas aos discos.As prensas de moldagem automática permitem utilizar<br />

uma tecnologia de moldagem profunda, o que produz uma densidade e uma<br />

porosidade mais consistentes. Desta forma, podem garantir a segurança e,<br />

também, é possível desfrutar de viagens mais confortáveis, uma vez que as<br />

pastilhas TRW reduzem a quantidade de ruídos e vibrações”, atestou José<br />

Carlos Oliveira, gerente da Visoparts.<br />

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Setembro I 2017 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Anuncio JO Outubro 2016.pdf 1 15-09-2016 11:33:12<br />

O Apenas preço desce<br />

a harmonizámos<br />

qualidade<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

mantém-se<br />

os preços<br />

CM<br />

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CMY<br />

K<br />

Próprio de um grande líder, e atentos à realidade do mercado, a SKF tem vindo a fazer um enorme esforço de proporcionar aos<br />

seus parceiros de negócio uma maior competitividade, mantendo e melhorando continuamente os elevados padrões de serviço<br />

e qualidade reconhecidos em todo o mercado de reposição auto.<br />

Quer ajustando os preços ao parque automóvel circulante com mais de 10 anos nas gamas Kits de Rolamento de Roda, Kits de<br />

Distribuição e Bombas de Água, quer pela aquisição da fábrica de tramissões em Itália, muitos têm sido os reposicionamentos de<br />

preço em diferentes linhas de produto, com um enorme enfoque no segmento de aplicações para veículos Asiáticos. Para ajudar os<br />

nossos Parceiros de negócio e todos os que dão preferência à marca SKF a serem competitivos neste mercado tão concorrencial.<br />

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www.vsm.skf.com<br />

® SKF é uma marca registada do Grupo SKF. | © Grupo SKF 2016<br />

Setembro I 2017


76<br />

NOTÍCIAS<br />

Pesados<br />

WABCO assinou parceria com<br />

fabricante de camiões e autocarros<br />

A WABCO assinou uma parceria de longo prazo com um<br />

construtor de camiões e autocarros que tem a sua sede na<br />

Europa. A empresa vai fornecer este construtor com o sistema<br />

modular de travagem, mBSP, representando o maior<br />

negócio para a marca no que diz respeito a este tipo de<br />

produto. Lançado em 2014, como uma novidade tecnológica<br />

muito avançada, a mBSP da WABCO permite aos fabricantes<br />

flexibilizarem as suas plataformas globais de camiões e<br />

autocarros com sistemas ABS ou EBS em qualquer lado do<br />

mundo.Evitando configurações de travão distintas, o mBSP<br />

da WABCO poupa tempo e reduz os custos de produção de<br />

equipamento original. A WABCO conta, agora, com quatro<br />

fabricantes de veículos como clientes deste sistema.<br />

Embraiagens Sachs para pesados<br />

estão mais resistentes<br />

A ZF Aftermarket disponibiliza uma vasta gama de embraiagens da marca Sachs para veículos<br />

comerciais pesados (VCP). Utilizando as inovações mais recentes no desenvolvimento de<br />

materiais, os discos de embraiagem têm, agora, novos revestimentos. Isto significa que, mesmo<br />

sob as difíceis condições a que são sujeitos estes tipos de veículos, as embraiagens estão menos<br />

vulneráveis ao desgaste, o que as torna numa escolha económica e eficiente. Como tal, a<br />

utilização dos materiais da mais alta qualidade, juntamente com a interação efetiva de todos<br />

os componentes, é decisiva em termos de economia do sistema da embraiagem. Caracterizado<br />

pela sua excelente estabilidade térmica e alta qualidade, o novo revestimento de embraiagem<br />

para veículos comerciais pesados oferece uma proteção significativa da superfície de atrito do<br />

volante, o que resulta numa minimização visível do desgaste. Inicialmente, este revestimento<br />

está disponível para os seguintes discos de embraiagem: 362 mm; 395 mm; 400 mm; 430 mm.<br />

Para uma substituição o mais segura e rápida possível, a Sachs disponibiliza às oficinas kits de<br />

embraiagem, contendo to<strong>das</strong> as peças necessárias e garantindo uma substituição rápida e perfeita.<br />

São constituídos pelo prato de pressão, disco de embraiagem e rolamento da embraiagem,<br />

bem como por uma embalagem de massa lubrificante para a lubrificação <strong>das</strong> ranhuras do cubo.<br />

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77<br />

Nova especificação de óleo<br />

de motor Fuchs na Scania<br />

A Fuchs informou o mercado sobre a introdução de uma nova<br />

especificação da Scania para óleos de motor. De maneira a cumprir<br />

com as exigências da norma Euro VI e seus sistemas de tratamento de<br />

gases de escape, a Scania decidiu lançar uma nova especificação de<br />

óleo de motor. Isto permite que, para o mesmo intervalo máximo de<br />

mudança de 120.000 km, o tempo de vida útil do filtro de partículas<br />

seja duplicado comparativamente com a especificação SCANIA LDF-3.<br />

SCANIA LDF-4 é utilizado no enchimento de fábrica em motores Euro VI<br />

e é aprovada para os motores D13 e D9, desde a Euro I à Euro VI, assim<br />

como para os motores a gás.A Fuchs, com a utilização do seu produto<br />

TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30, formulado com a exclusiva tecnologia<br />

XTL, consegue combinar os mais longos intervalos de mudança com<br />

uma ótima proteção ao desgaste e uma máxima proteção dos sistemas<br />

de tratamento de gases de escape.O TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30<br />

é, assim, um dos primeiros produtos no mercado a obter a aprovação<br />

oficial SCANIA LDF-4. Isto significa que o TITAN CARGO MAXX SAE 5W-<br />

30 oferece uma ideal opção de racionalização, desde os mais antigos<br />

modelos aos mais recentes Euro VI. Devido a seu excecional perfil de<br />

performance, o TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30 também oferece um<br />

potencial de harmonização para muitos outros fabricantes.<br />

ACEA E6//E9 / API CJ-4<br />

SCANIA LA<br />

SCANIA LDF-3<br />

SCANIA LDF-4<br />

compatível com as anteriores*<br />

Max. 45 000 km*<br />

Max. 60 000 km*<br />

+<br />

Max. 120 000 km*<br />

dobro do tempo de vida<br />

do filtro de partículas<br />

DT Spare Parts expandiu gama<br />

para camiões Volvo<br />

O novo catálogo de peças de reposição da DT Spare Parts contém cerca de 200<br />

novos produtos adequados para os Volvo F/FL/N 10/12/16. Cerca de 2.400 produtos<br />

próprios no catálogo substituem mais de 4.600 números de referência. No total, a gama<br />

da marca DT Spare Parts já abrange, atualmente, mais de 27.000 peças de reposição<br />

para camiões. Em adição à gama de produtos adequada para Volvo F/FL/N 10/12/16,<br />

a DT Spare Parts também dispõe de peças de reposição dentro do setor de tratores,<br />

adequa<strong>das</strong> para Volvo FH/FM/FMX/NH 9/10/11/12/13/16.Além disso, peças de reposição<br />

adequa<strong>das</strong> para Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD e adequa<strong>das</strong> para Volvo Bus B<br />

9/11/12/13 com motor D/DH também podem ser encomenda<strong>das</strong> na DT Spare Parts. No<br />

total, a marca oferece mais de 7.000 peças de reposição para a marca sueca.A gama<br />

inclui kits especiais de reparação, que contêm to<strong>das</strong> as peças necessárias para um determinado<br />

arranjo sob um número de conjunto de peças. Uma característica especial<br />

da marca de produtos DT Spare Parts é a garantia de 24 meses para clientes de oficinas<br />

em toda a gama da marca.<br />

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Setembro I 2017


78<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

BASF melhorou produção<br />

de Lupranol para reduzir<br />

emissões<br />

A BASF melhorou o processo de produção de Lupranol<br />

(poliol poliéter) de forma a que os componentes para os<br />

interiores de um automóvel produzidos com sistemas de<br />

poliuretano da BASF emitam menos 20%. Isto permite aos<br />

fornecedores da indústria automóvel cumprir os requisitos<br />

cada vez mais exigentes dos fabricantes de automóveis para<br />

reduzir as emissões de compostos orgânicos voláteis no interior<br />

dos veículos. Depois da troca no processo introduzido<br />

nos centros de produção BASF na Ásia, no início de 2017, a<br />

modificação na Europa e nas fábricas dos EUA deverá acontecer<br />

ao longo deste ano. Em conjunto com o isocianato, o<br />

poliol é a principal matéria-prima para formular os sistemas<br />

de espuma de poliuretano. As emissões foram otimiza<strong>das</strong><br />

graças à melhoria dos processos de limpeza e acabamento<br />

de Lupranol, de forma a que as propriedades mecânicas do<br />

material não sejam afeta<strong>das</strong> durante as fases posteriores do<br />

espumado e do processado.<br />

Axalta informou fabricantes sobre eletrodeposição<br />

Herman Yee, global manager da Technology for Electrocoat na Axalta Coating Systems, proporcionou<br />

aos representantes de fabricantes de automóveis informações sobre as inovações de tecnologias de eletrodeposição<br />

na 29.ª Conferência Internacional de Acabamentos de Carroçarias de Automóveis (SURCAR). Este<br />

evento, que reuniu uma audiência global de membros influentes na indústria automóvel e especialistas<br />

associados na indústria de tintas, realizou-se em<br />

Cannes, França, nos dias 29 e 30 de junho de 2017.<br />

Os temas deste ano centraram-se nas mudanças<br />

de tecnologias atuais e futuras, tendências do<br />

mercado, novidades sobre o desenvolvimento<br />

de Smart Factory/Industry 4.0 e questões estratégicas<br />

da indústria. No primeiro dia da SURCAR,<br />

a apresentação de Yee, “Eletrodeposição: Acrescentar<br />

valor aos OEM hoje e no futuro”, destacou<br />

as poupanças que a indústria automóvel pode<br />

esperar fazer com um maior poder de projeção<br />

na eletrodeposição. O maior poder de projeção<br />

é aliciante, uma vez que pode reduzir o consumo<br />

de produto.Além disso, Yee apresentou uma inovadora abordagem patenteada pela Axalta em relação<br />

ao controlo de reologia para uma melhor proteção dos bordos. Concebida para uma reação a baixa temperatura,<br />

pode inibir o fluxo antes da reticulação e evitar que a eletrodeposição saia dos bordos antes da<br />

secagem. Yee concluiu a sua apresentação com uma visão geral <strong>das</strong> futuras metas de desenvolvimento<br />

para as eletrodeposições, com secagem em fornos a baixas temperaturas.<br />

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79<br />

Cromax atualizou<br />

software ChromaWeb<br />

R-M assegura reparação<br />

de cor específica da Mazda<br />

A Cromax lançou uma versão atualizada do ChromaWeb, o programa<br />

de gestão e localização de cores e produtos, baseado na “nuvem”,<br />

que está vinculado à sua base global de cores. Esta atualização<br />

proporciona uma maior facilidade de utilização para pintores com<br />

uma navegação mais simples: informação ordenada de forma mais<br />

intuitiva; ícones e campos de escrita maiores em modo de ecrã tátil.<br />

O ChromaWeb foi desenhado para proporcionar as atualizações<br />

<strong>das</strong> fórmulas de cor, os produtos e o próprio programa de forma<br />

imediata quando o porgrama se liga à Internet e oferece enorme<br />

versatilidade aos pintores. Permite trabalhar em modo ecrã tátil ou<br />

em modo escritório, utilizando um teclado e um rato. O interface<br />

pode ser personalizado pelo utilizador.<br />

A gama de tinta à base de água ONYX HD da R-M oferece a solução perfeita aos<br />

seus clientes que pretendam reparar a nova cor “Soul Red Crystal” que a Mazda Motor<br />

Corporation lançou com o novo modelo CX-5. Para esta estreia, a R-M, marca de<br />

tinta premium da BASF, recebeu o certificado de qualidade como fornecedor para reparação<br />

de cor neste novo vermelho. Tal permite que a R-M apoie os concessionários<br />

Mazda e a sua rede de oficinas com uma solução valiosa e eficiente de produtos premium,<br />

competência de cores, serviços e formações.A R-M é a marca de tintas para repintura<br />

automóvel para operar globalmente, que oferece à Mazda a tecnologia à base de água<br />

na indústria de repintura automóvel. A Mazda e a R-M têm um relacionamento de longa<br />

data no Japão e em todo o mundo. Esta relação foi construída pela capacidade que a<br />

R-M tem em entregar produtos de alta qualidade, suporte técnico, processo de aplicação<br />

forte e partilha de conhecimento de desenvolvimento de cores para a Mazda. A R-M<br />

coloca, em primeiro lugar, os requisitos dos seus clientes e apoia todos os revendedores<br />

Mazda que terão de reparar o “Soul Red Crystal” do novo CX-5, fornecendo produtos<br />

premium e formação para reparar esta cor tri-camada lançada pela Mazda Motors.<br />

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Setembro I 2017


CLASSIFICADOS<br />

80<br />

9mod_Trabalho.pdf 1 22/08/17 11:47<br />

Procura-se Mecânico Auto<br />

para Marcodiesel Olhão<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

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A MARCODIESEL procura Mecânico Auto para a<br />

sua Oficina Bosch Car Service localizada em Olhão,<br />

para entrada imediata.<br />

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OFICINA DO MÊS PATROCINADA POR<br />

82<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Ter sido eleita a melhor oficina da rede Renault<br />

Trucks do país é um orgulho para Carlos Rosa<br />

Campeão nacional<br />

› A Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa é representante oficial da Renault Trucks desde 2010, tendo sido<br />

eleita a melhor do país, em 2016. A qualidade do serviço é o grande trunfo desta oficina, que consta,<br />

desde 2012, da lista <strong>das</strong> PME Excelência<br />

Por: Jorge Flores<br />

Criada em 1993, ainda sob o nome<br />

próprio do fundador, Carlos Rosa, a<br />

Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa<br />

assumiu a atual configuração três anos<br />

depois, em 1996. “Houve uma fase em<br />

que a empresa trabalhava apenas com<br />

uma carrinha. Fazia serviços ao domicílio<br />

para os clientes”, recorda. A primeira<br />

oficina nasceria pouco depois, num<br />

“barracão alugado”, também na região<br />

da Mealhada, a pouca distância de onde<br />

se encontram as atuais instalações.<br />

A história desta oficina especializada<br />

em veículos pesados começava a escrever-se,<br />

aos poucos. Em 2004, Carlos<br />

Rosa comprou o espaço onde se encontra<br />

hoje. Uma estrutura ampla, com uma área<br />

coberta de 600 m 2 , num total de 2.900<br />

m 2 , suficiente para “albergar” vários pesados.<br />

Tudo mudou, no entanto, quando,<br />

em 2010, a Auto Reparadora Carlos A.<br />

D. Rosa, ganhou a representação oficial<br />

da Renault Trucks. “Foi um passo muito<br />

importante para a nossa empresa”, reconhece<br />

o gerente. “Todos os anos temos<br />

alcançado as metas. Tem corrido bem”,<br />

adianta.<br />

n RECONHECIMENTO OFICIAL<br />

Provas do sucesso da oficina? São várias.<br />

Antes de mais, desde 2012 que consta<br />

da lista <strong>das</strong> PME Excelência. Depois, em<br />

2016, a Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa<br />

conseguiu uma proeza assinalável. “O ano<br />

passado fomos os melhores reparadores<br />

da Renault Trucks em Portugal. Este ano,<br />

não sei se conseguiremos, mas estamos<br />

na luta”, reforça o responsável ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Segundo Carlos Rosa, o fator de distinção<br />

passa pela “qualidade do trabalho”.<br />

Mas com um cunho muito pessoal. “E pela<br />

minha exigência. Sou um pouco exigente<br />

com os meus colaboradores. Temos a<br />

noção de que temos de ser melhores”,<br />

sublinha a mesma fonte. Mas nem tudo<br />

é simples. “Exige muito trabalho e não há<br />

pessoal para trabalhar. É uma área sensível”,<br />

lamenta. Felizmente, “condições e<br />

ferramentas para desenvolver serviço não<br />

faltam”. Nem uma equipa empenhada,<br />

apesar de não ser fácil “arranjar pessoal<br />

para trabalhar pesados”. Ao todo, são 15<br />

colaboradores. No futuro, “gostaria de ver<br />

a oficina bem. O meu filho, João Rosa, está<br />

aqui comigo, na parte da eletricidade e<br />

da eletrónica. É o cérebro dessa parte<br />

da casa. Ele gosta disto. O meu filho tem<br />

28 anos. Eu tenho 54 anos. Ainda meto<br />

a mão nos motores, nas caixas”, garante.<br />

“Gosto disto e sinto-me à-vontade. Por<br />

vezes, até faço mais do que devia, mas<br />

não é fácil desligar”, afirma.<br />

n COBERTURA NACIONAL<br />

A Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa tem<br />

uma secção de peças ativa, mas a oficina<br />

tem um peso bastante superior nas contas<br />

da empresa. “As peças ao balcão são<br />

uma atividade complementar, andamos<br />

pelos €15.000 ou €20.000 de faturação.<br />

A maior fatia é mesmo a oficina”, revela.<br />

A carteira de clientes é vasta e bem<br />

distribuída pelo país. De norte a sul. “A<br />

nossa atuação da rede, como Renault Trucks,<br />

é na zona centro. Só que os clientes<br />

que nos procuram são do país inteiro.<br />

Talvez por ser um ponto de passagem<br />

e fazermos um trabalho de excelência.<br />

Temos sempre novos clientes todos os<br />

dias. Grande parte são empresas”, refere<br />

o responsável da oficina, que assegura os<br />

serviços de mecânica, eletricidade, bate-<br />

-chapa e pintura, esta última através da<br />

subcontratação de outra casa.<br />

Mais-valia é ainda o serviço de assistência<br />

24 horas, através de uma carrinha<br />

devidamente equipada para o efeito. Não<br />

apenas para os veículos da Renault, mas,<br />

também, para outros de várias marcas.<br />

“São clientes antigos e mantemo-los”,<br />

sustenta Carlos Rosa. ✱<br />

Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa<br />

Gerente Carlos Rosa | Morada Zona Industrial Viadores, Lote 19, 3050 - 481 Mealhada | Telefone 231 205 591<br />

Email carlosrosa@sapo.pt | Site www.autorosa.pt<br />

Setembro I 2017<br />

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Setembro I 2017


84<br />

EMPRESA<br />

Domingos & Morgado<br />

José Morgado já conta com quase<br />

40 anos no setor dos equipamentos<br />

Rumo à excelência<br />

› O lema da Domingos & Morgado, “Rumo à excelência”, traduz, no fundo, aquele que é o seu principal<br />

objetivo. No passado mês de agosto, a estrutura criada por Domingos Lopes e José Morgado comemorou<br />

20 anos. O grupo tem conseguido elevar a notoriedade onde a qualidade e o serviço há muito já estavam<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Nasceu sem produto para vender<br />

mas com peças para fazer assistência.<br />

Devido à insistência de<br />

fornecedores e ao forcing de clientes. Foi<br />

o mercado que a criou e não o inverso.<br />

No tom simpático, educado e cordial<br />

que o caracteriza, José Morgado faz a<br />

retrospetiva ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>: “Eu<br />

e o Domingos Lopes, que já andamos há<br />

muitos anos nesta área, saímos de um<br />

grupo que tinha entrado em situação<br />

de rutura e que teve alguns problemas<br />

no mercado. Saímos em situação de dificuldade.<br />

E houve como que uma onda<br />

à nossa volta para que ficássemos com<br />

o mercado. Foram os fornecedores que<br />

nos desafiaram. Nunca pensámos atingir<br />

tal proporção, embora tivéssemos o<br />

know-how”. Os dois colegas tiveram, no<br />

fundo, de “assumir” o mercado para dar<br />

assistência aos equipamentos, uma vez<br />

que eram eles as pessoas do terreno. Mais<br />

do que para ter produto, a empresa foi<br />

criada há 20 anos para não deixar os<br />

clientes abandonados. Domingos Lopes,<br />

responsável pela direção comercial,<br />

e José Morgado, que tem a seu cargo a<br />

direção geral, já lidam com a John Bean<br />

desde a década de 80, quando a marca<br />

ainda se chamava FMC. “Ainda hoje,<br />

existem máquinas dessas a trabalhar<br />

e nós damos-lhes assistência”, recorda<br />

José Morgado.<br />

n ORGANIZAÇÃO ESTRUTURADA<br />

Com a sigla D&M nasceu, em agosto<br />

de 1997, um projeto que, atualmente,<br />

integra duas empresas (a D&M 2 surgiu<br />

em abril de 1998), que são complementares<br />

uma da outra num segmento de<br />

atividade do setor automóvel. Enquanto<br />

a Domingos & Morgado se dedica à importação<br />

e distribuição de jantes para<br />

veículos ligeiros, comerciais e camiões,<br />

tanto em aço como em alumínio, representando<br />

em Portugal marcas de grande<br />

prestigio e qualidade, sobretudo de<br />

origem italiana e alemã, a Domingos<br />

& Morgado 2 é especializada no setor<br />

de máquinas e equipamentos oficinais,<br />

comercializando máquinas de alinhar<br />

direções, equilibrar ro<strong>das</strong>, desmontar e<br />

montar pneus, elevadores, teste de suspensão,<br />

direção e travões, compressores<br />

e consumíveis, bem como material para<br />

reparação de pneus e pesos de equilibragem<br />

de ro<strong>das</strong> e outras ferramentas.<br />

Além de Domingos Lopes e José Morgado,<br />

existe um terceiro sócio, Mário Leal,<br />

engenheiro mecânico responsável pela<br />

direção técnica, onde se inclui a assistência<br />

e a formação. A estrutura criada por<br />

Domingos Lopes e José Morgado, que<br />

comemorou 20 anos no passado mês de<br />

agosto, é, hoje, um grupo. Que se encontra<br />

sediado em Milheirós (Maia), onde dispõe<br />

de umas infraestruturas com 750 m 2 , integra<br />

13 colaboradores, conta com cerca de<br />

2.500 clientes ativos dos 9.600 que constam<br />

da base de dados e contabiliza cerca<br />

de 7.000 referências no seu portefólio. O<br />

grupo chega a todo o país (continente e<br />

ilhas) e dispõe de um frota própria para<br />

o serviço diário e transporte de pequeno<br />

equipamento. “No conjunto <strong>das</strong> duas empresas”,<br />

revela José Morgado, “em 2016,<br />

Setembro I 2017<br />

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85<br />

faturámos dois milhões e meio de euros.<br />

Dos quais milhão e meio foi assegurado<br />

pelos equipamentos. 70% do nosso negócio<br />

é feito à custa dos equipamentos”.<br />

Com uma taxa de crescimento acentuada<br />

na zona sul do país, o negócio da<br />

D&M floresce devido, essencialmente, ao<br />

efeito do passa a palavra. “Obviamente<br />

que dispomos de pessoas no terreno,<br />

mas o cliente chega até nós porque tem<br />

boas referências. Os negócios continuam<br />

a fazer-se por pessoas. Ninguém compra<br />

equipamentos pelo telefone”, explica José<br />

Morgado. E acrescenta: “Quando temos<br />

um determinado vetor de qualidade e<br />

de fornecedor, o preço não é assim tão<br />

importante. É esta a nossa estratégia.<br />

Qualidade e fiabilidade são as nossas<br />

maiores referências. Não é por acaso que<br />

A formação é outra <strong>das</strong> prioridades da<br />

D&M. Tanto mais, que foi estabelecida<br />

uma parceria com o CEPRA e houve necessidade<br />

de agendar mais duas ações<br />

em Lisboa para este ano. Noutra vertente,<br />

em agosto do ano passado, o grupo optou<br />

por uma política de comunicação diferente.<br />

“Estamos a apostar no marketing<br />

digital, que nos tem permitido chegar<br />

a um leque mais alargado de clientes,<br />

quanto mais não seja pela pegada digital<br />

que deixa”, dá conta o CEO. No fundo, a<br />

D&M tem conseguido elevar a notoriedade<br />

onde a qualidade e o serviço há<br />

muito já estavam. E quanto ao futuro?<br />

José Morgado não hesita na resposta:<br />

“Um dos projetos passa por alargarmos<br />

os recursos humanos, sobretudo na zona<br />

sul. Para os próximos cinco anos, diria<br />

que o nosso grande objetivo é atingir<br />

a notoriedade a nível de qualidade de<br />

produto e serviço no segmento médio/<br />

alto do mercado, onde já estamos presentes<br />

e em que o nível de exigência<br />

é maior”. Crescer? “Sim, mas de forma<br />

sustentada. Crescer apenas pelos números,<br />

irá trazer-nos problemas mais<br />

tarde a nível de assistência. Neste setor,<br />

que é muito técnico, costumo dizer que<br />

depressa e bem, não há quem”, afiança.<br />

A terminar, refira-se a reformulação da<br />

presença online do grupo. “O nosso site<br />

nunca será uma grande plataforma de<br />

ven<strong>das</strong> B2B, uma vez que o nosso produto<br />

é técnico. No entanto, investimos no<br />

site porque entendemos que tudo o que<br />

é notoriedade está na Internet. Quanto<br />

mais não seja pela pesquisa e consulta<br />

que proporciona. Fizemos um upgrade<br />

o nosso lema é rumo à excelência. Esta é<br />

a máxima que rege a nossa organização”.<br />

n ELEVAR A NOTORIEDADE<br />

No segmento dos equipamentos, a<br />

D&M 2 é representante exclusiva em Portugal<br />

dos produtos do Grupo Snap-On,<br />

com as marcas John Bean e Cartec, além<br />

de outros equipamentos de qualidade<br />

de origem italiana, como são os casos<br />

da Werther, Effemme, GIS ou Pasquin,<br />

só para citarmos alguns exemplos. Entretanto,<br />

novos parceiros acreditaram na<br />

valia da empresa e juntaram-se, em 2014,<br />

ao projeto D&M 2, como foi o caso da Vipal,<br />

um dos líderes mundiais na produção<br />

de materiais para reconstrução e reparação<br />

de pneus, e da Hofmann Wegmann,<br />

líder mundial indiscutível no fabrico de<br />

pesos de equilibragem para ro<strong>das</strong>, com<br />

as suas marcas Hofmann e Perfect Circle.<br />

No entanto, a John Bean continua a ser o<br />

ex-líbris da D&M 2. “Costumo dizer que só<br />

não temos equipamentos de diagnóstico<br />

e de colisão para as oficinas. Linhas de<br />

pré-inspeção também dispomos, embora<br />

não as trabalhemos muito”, revela José<br />

Morgado.<br />

Se existe facto de que o grupo se orgulha<br />

é de desenvolver projetos à medida<br />

do cliente e de fazer aconselhamento.<br />

“Em função da solução financeira, fazemos<br />

o plano de negócios ao cliente.<br />

Fornecemos uma solução global. Não<br />

faz sentido, por exemplo, o cliente optar<br />

por um equipamento topo de gama se<br />

metade <strong>das</strong> funções não for utilizar. Ou<br />

adquirir um equipamento dispendioso<br />

se o seu nível de rentabilidade inicial for<br />

baixo. Nos negócios, como na vida, não<br />

vale tudo”, enfatiza o CEO. “Fornecemos<br />

sempre a solução económica e financeira<br />

mais adequada para o cliente. E, nisso, a<br />

John Bean é exímia, uma vez que dispõe<br />

de várias gamas para servir diferentes<br />

necessidades”. Já em relação ao renting,<br />

“os clientes não estão a dar-lhe a devida<br />

importância. É uma solução que a D&M<br />

aponta. Tal como o financiamento, uma<br />

vez que dispomos de boas parcerias com<br />

a banca para casos de leasing”, acrescenta<br />

José Morgado.<br />

A sala de formação e as marcas John<br />

Bean e Mak são três ex-líbris da D&M<br />

para tornar o nosso site mais responsivo,<br />

mais acessível e que surja mais rapidamente<br />

nos motores de busca. Assim<br />

como temos, agora, uma comunicação<br />

mais interativa com o cliente, através de<br />

notícias e da partilha de artigos do seu<br />

interesse, conclui José Morgado. ✱<br />

Domingos & Morgado<br />

CEO José Morgado | Morada Via Central de Milheirós, 360, 4475 – 330 Milheirós (Maia) | Telefones 229 618 903 (geral)<br />

229 618 900 (comercial) | Fax 229 618 909 | Email domingos@domingos-morgado.pt | Site www.domingos-morgado.pt<br />

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86<br />

EMPRESA<br />

Carf<br />

Paulo Carvalho acredita que 2017<br />

será um bom ano para a Carf<br />

Espaço<br />

para crescer<br />

› Depois de um 2016 menos conseguido, a Carf deu a<br />

volta por cima e reforçou a presença no mercado. As<br />

novas instalações, com 4.200 m 2 , em S. João da Talha,<br />

são forte contributo para a eficácia <strong>das</strong> suas operações<br />

Por: Jorge Flores<br />

Há um antes e um depois da criação<br />

da Carf, no mercado da distribuição<br />

de peças em Portugal.<br />

Fundada há 14 anos, a empresa apurou<br />

o conceito da atividade em Portugal, lutou<br />

contra alguns preconceitos, ganhou<br />

posição no mercado e sofreu até as típicas<br />

dores de crescimento. Atualmente,<br />

a distribuidora está firme e habita casa<br />

nova, em S. João da Talha, onde desenvolve<br />

o seu trabalho com o foco colocado<br />

sempre na qualidade do serviço.<br />

Em conversa com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

Paulo Carvalho, fundador e gerente da<br />

Carf recordou as dificuldades do negócio<br />

que criou em 2003, depois de vários anos<br />

de experiência no mundo <strong>das</strong> peças. “Era<br />

visto, na altura, como concorrente. Estava<br />

ligado às peças. Como é que alguém<br />

que se apresenta como concorrente e<br />

consegue entrar no mercado a dizer: dá-<br />

-me o teu serviço e eu entrego-o? Foram<br />

tempos estranhos, mas consegui passar<br />

a mensagem”, reconhece Paulo Carvalho.<br />

Inicialmente, a Carf contou com outros<br />

três sócios, mas, aos poucos, a estrutura<br />

da empresa foi mudando. “Em 2006, fiquei<br />

sozinho na sociedade, passei a ser<br />

eu e a minha mulher. Continuámos a investir<br />

neste projeto, apostando, sempre,<br />

teimosamente, no mercado <strong>das</strong> peças.<br />

E ainda hoje devo ter apenas dois clientes<br />

que não têm diretamente a ver com<br />

as peças”, adiantou. A distribuição de<br />

pneus aconteceu mais tarde, em 2013,<br />

quase em simultâneo com a entrada no<br />

Totalmedia Group. “É um mercado muito<br />

interessante”, reconheceu o responsável.<br />

Prova disso mesmo é que, hoje, esta área<br />

representa 25% da distribuição da Carf,<br />

face aos 75% <strong>das</strong> peças. “Fui renitente<br />

ao início, dado que ocupa muito espaço,<br />

mas quem se propõe a transportar automóveis<br />

às fatias tem de estar presente<br />

neste mercado”, ilustrou Paulo Carvalho.<br />

n FATOR DISTINTIVO<br />

Um dos fatores distintivos da Carf é a<br />

qualidade dos serviços bi-diários. “Em<br />

Lisboa, fazemos quatro entregas por dia.<br />

Já há 10 anos. Temos uma abrangência<br />

bi-diária que, ainda hoje, não será muito<br />

fácil para muitos”, disse.<br />

“A flexibilidade, a agilidade e a dinâmica<br />

que conseguimos incutir no mercado<br />

da distribuição é o que mais nos distingue”,<br />

reconheceu. Por outras palavras, o<br />

mercado da distribuição teve de reagir<br />

ao ritmo da Carf. “Não sei se somos o<br />

pai da criança ou o causador do problema,<br />

mas o facto é que a distribuição<br />

deixou de ser a mesma”, garantiu Paulo<br />

Carvalho. “O nosso objetivo inicial era<br />

sermos reconhecidos no mercado como<br />

a transportadora <strong>das</strong> peças. E acho que<br />

conseguimos. Não será fácil falar de distribuição<br />

de peças sem falar da Carf”, enfatizou<br />

o responsável, admitindo, porém,<br />

Setembro I 2017<br />

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87<br />

que se trata de um mercado “difícil” e<br />

com muitas “particularidades”.<br />

n RECORDAR O PASSADO<br />

Paulo Carvalho fez questão de reconhecer<br />

que 2016 foi um ano “extremamente<br />

doloroso”. Depois de ter alcançado um<br />

volume muito grande, em 2014 e 2015,<br />

o que também obrigou a um investimento<br />

“muito forte”, a Carf sentiu sérias<br />

dificuldades no ano passado. “Foi um ano<br />

muito complicado para nós. E o mercado,<br />

depois, também não ajudou. Houve aqui<br />

uns fatores que, em conjunto, não permitiram<br />

que as coisas acontecessem. Éra-<br />

Mário Carvalho<br />

explicou como se<br />

desenrola a atividade<br />

da empresa<br />

Paulo Carvalho.<br />

“Felizmente, demos a volta por cima.<br />

Este ano, estamos muito fortes e o mercado<br />

está a reconhecer isso, o que nos<br />

dá uma grande satisfação”, acrescentou<br />

o responsável.<br />

n AMPLAS INSTALAÇÕES<br />

A Carf deixou as instalações de Camarate<br />

em setembro do ano passado,<br />

ocupando, atualmente, um amplo espaço<br />

com 4.200 m 2 , em S. João da Talha.<br />

Praticamente o dobro <strong>das</strong> anteriores instalações,<br />

embora represente, simultaneamente,<br />

um esforço financeiro superior, na<br />

Operações da Carf<br />

Serviço em contrarrelógio<br />

Se muito melhorou com a ampliação do espaço disponível para a atividade<br />

da Carf, nas novas instalações, em S. João da Talha, há algo que permanece<br />

igual. No teatro <strong>das</strong> operações, o serviço desenrola-se em contrarrelógio. Mário<br />

Carvalho, filho do fundador e responsável da empresa, explicou ao nosso<br />

jornal que, para que tudo funcione, os polos da Carf têm de ser “comunicantes”<br />

e é fundamental “conjugar todos os horários”. Ora, neste espaço, é onde<br />

tudo tem de coincidir. A hora “D” é por volta <strong>das</strong> 12h30, quando as viaturas<br />

começam a chegar à zona de descargas. À medida que vão chegando, é feita<br />

a “triagem preliminar”, ou seja, a “separação por grupos de rotas de entrega”.<br />

Mais. “São separados por zonas geográficas: Lisboa, zona Oeste e margem<br />

sul”. De seguida, “passa para um desses respetivos grupos. Depois de chegar<br />

aos grupos, é triado, novamente, para a rota de entrega. Para carregar na<br />

viatura e seguir para os locais de destino”, disse. Trata-se de um processo que<br />

demora, desde a chegada do primeiro veículo até à saída do último, cerca de<br />

hora e meia. “A nossa rota não termina com a entrega, mas sim com a recolha<br />

no final desse turno”, esclareceu. Por outras palavras, depois de cumprirem<br />

to<strong>das</strong> as fases do processo de entrega, há que dar “início do período de recolha”,<br />

sustentou Mário Carvalho.<br />

mos tidos como alguém que trabalha<br />

sempre na excelência. A fasquia estava<br />

muito elevada e, por isso, pareceu ainda<br />

pior. Mas estivemos mal. E a primeira<br />

coisa a fazer é reconhecer isso mesmo.<br />

Não gosto de esquecer 2016. Importante<br />

ter presente para não repetir”, sublinhou<br />

mesma proporção. “A mudança foi, principalmente,<br />

por uma questão de espaço.<br />

Estávamos em Camarate desde janeiro<br />

de 2007. Estrategicamente, estávamos<br />

muito bem. Mas não tínhamos como<br />

crescer. Possibilitou-nos colocar mais<br />

viaturas em algumas rotas. Imagine-se<br />

o que eram 42 veículos dentro de 2.200<br />

m 2 . Agora, temos 4.200 m 2 . Era impossível.<br />

Estávamos prensados e tínhamos<br />

grandes dificuldades operacionais. Agora<br />

temos margem para crescer, não necessariamente<br />

em rotas”. A mudança era ainda<br />

“um balão de oxigénio necessário para<br />

os nossos operacionais, que também<br />

sofreram muito na altura. Hoje, já conseguem<br />

ver as coisas com muito mais<br />

tranquilidade e desafogo do que viam, o<br />

que se começou a notar no nosso serviço<br />

em Lisboa e não só”, afirmou.<br />

n FOCO NA QUALIDADE<br />

Com uma equipa de 185 pessoas, uma<br />

frota de 42 veículos só em Lisboa, 120<br />

rotas permanentes no país, e uma carteira<br />

de 450 clientes ativos, a Carf está<br />

otimista quanto ao seu futuro. “O ano<br />

passado foi terrível, mas este ano está<br />

a ser maravilhoso. Conseguimos que as<br />

pessoas compreendessem e aju<strong>das</strong>sem.<br />

Temos bons clientes, que sofreram um<br />

pouco connosco. Só temos de agradecer<br />

aos clientes que temos. Reinvestimos.<br />

Fomos todos para cima do problema e os<br />

resultados estão a aparecer. O primeiro<br />

semestre foi muito positivo”, adiantou<br />

Paulo Carvalho.<br />

“Criámos rotas, recentemente, na zona<br />

da beira. Investimos em Trás-os-Montes.<br />

Passámos o sufoco e já estamos a conseguir<br />

respirar”, reforçou o responsável. Mas<br />

a ideia é não perder o foco. E este está<br />

colocado na qualidade do serviço. “Da<br />

minha parte, a ambição é sempre muito<br />

grande. Felizmente, estamos inseridos<br />

num grupo que tem uma administração<br />

tão ou mais ambiciosa do que eu,<br />

o Totalmedia Group”. Ainda assim, “não<br />

queremos grandes correrias e hipotecar<br />

a qualidade do serviço. Estamos muito<br />

focados no crescimento, mas mais na<br />

qualidade dos serviços que prestamos.<br />

Não queremos crescer por crescer. Mais<br />

qualidade do que crescimento”, defendeu.<br />

Quem sabe um dia a aposta venha<br />

a ser, também, internacional? Não há<br />

portas fecha<strong>das</strong>. Mas tudo a seu tempo.<br />

“Estamos mais cautelosos e centrados em<br />

fazer bem”, assegurou Paulo Carvalho. ✱<br />

Carf<br />

Gerente Paulo Carvalho | Morada Rua do Brasil, n.° 23, Bairro da Castelhana, 2695 - 535 São João da Talha<br />

Telefone 219 809 640 | Fax 219 809 649 | Site www.carf.pt<br />

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88<br />

EMPRESA<br />

Realtravagem<br />

A sede, com 1.500 m 2 , está situada<br />

no coração de Trás-os-Montes<br />

Referência transmontana<br />

› Corria o ano de 1995 quando, a 4 de março, em Vila Real, era fundada a Realtravagem. A ideia que<br />

esteve na génese da sua criação, comercializar apenas produtos relacionados com travagem, nunca se<br />

concretizou, devido às constantes solicitações dos clientes. Foi num dia de dilúvio, em pleno mês de<br />

julho, que visitámos esta referência transmontana<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Deus quer, o homem sonha, a<br />

obra nasce. Esta conhecida frase<br />

de Fernando Pessoa, retirada da<br />

mensagem “Mar Português”, aplica-se<br />

na perfeição à história da Realtravagem,<br />

pese embora o facto de não ter sido apenas<br />

um homem, mas dois, que deram<br />

origem à empresa de Vila Real: José Castro<br />

e José Pedro (este último perderia a<br />

vida em 2005, num acidente de viação).<br />

Como recorda José Castro ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, “o José Pedro tinha uma coisa<br />

que, a mim, me faltava: a organização.<br />

Eu percebia de peças e sabia lidar com<br />

os clientes, até porque trabalhara numa<br />

casa de peças, mas faltava-me organização.<br />

Achei que a pessoa ideal para abrir<br />

comigo a Realtravagem era o José Pedro,<br />

que estava a desempenhar a sua função<br />

no escritório de uma oficina”. Foi assim<br />

que, a 4 de março de 1995, nasceu a Realtravagem.<br />

A origem do nome? “Real por<br />

estarmos situados em Vila Real, a capital<br />

de Trás-os-Montes; travagem devido à<br />

intenção de comercializarmos apenas<br />

produtos relacionados com essa área.<br />

Mas nunca conseguimos pôr em prática<br />

este conceito. Os clientes pediam-nos outras<br />

tipologias de produtos e começámos<br />

a alargar o nosso portefólio. Os clientes<br />

tocaram a música e nós dançámos”, revela<br />

José Castro.<br />

n SALTO QUALITATIVO<br />

A Realtravagem começou por desenvolver<br />

a sua atividade num pequeno espaço<br />

situado na cidade. Mais tarde, mudou-se<br />

para uma garagem, já na zona industrial.<br />

Como o negócio corria de vento em popa,<br />

foi sem surpresa que, algum tempo depois,<br />

passou para um complexo de 300<br />

m 2 . Até que, em 2011, deu-se o maior salto<br />

da empresa em termos de infraestruturas,<br />

com a inauguração de um pavilhão com<br />

1.100 m 2 de área de armazenagem, 250<br />

Setembro I 2017<br />

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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

89<br />

m 2 de espaço administrativo e uma ampla<br />

loja com uma vasta oferta de produtos<br />

líderes de mercado. As novas instalações,<br />

que chegam aos 1.500 m 2 contabilizando<br />

o piso superior, vieram trazer maior comodidade<br />

e melhores condições de trabalho,<br />

ao mesmo tempo que satisfizeram<br />

as necessidades dos clientes. Em abril de<br />

2016, a empresa transmontana abriu uma<br />

filial em Lamego.<br />

Com uma equipa composta por 20 colaboradores<br />

(16 em Vila Real; quatro em<br />

Lamego), a Realtravagem dispõe de uma<br />

carteira de 1.175 clientes, dos quais cerca<br />

n SOBRETUDO PREMIUM<br />

Além de ser representante <strong>das</strong> marcas<br />

Yuasa e Textar no distrito de Vila Real,<br />

a Realtravagem distribui, em regime<br />

de exclusividade, a Valvoline na região<br />

transmontana (ver caixa, nestas páginas).<br />

Das 47.000 referências que tem em stock,<br />

10.000 dizem respeito a produtos de elevada<br />

rotatividade. “Temos sempre linhas<br />

premium e disponibilizamos, também,<br />

uma opção mais económica em algumas<br />

gamas de produtos. Baterias, velas<br />

e filtros de óleo, de ar e de combustível,<br />

trabalhamos unicamente com marcas<br />

Representação exclusiva Valvoline<br />

Parceria de sucesso<br />

tem seis anos<br />

José Castro já conta com os filhos no<br />

negócio. A sucessão parece assegurada<br />

A Realtravagem representa, em regime de exclusividade, a Valvoline no distrito<br />

de Vila Real. Há seis anos. “É uma marca reconhecida pela qualidade dos<br />

seus produtos e que não tem a ‘ganância’ de vender a toda a gente. Dispõe<br />

de representantes específicos para cada região e não permite que os operadores<br />

se ‘canibalizem’ uns aos outros”, destaca José Castro. De acordo com o<br />

gerente da empresa transmontana, “a Valvoline cumpre escrupulosamente<br />

tudo aquilo que acorda. É a nossa marca de eleição, embora tenhamos outras<br />

mais económicas na área dos lubrificantes. Mas não deixa de ser curioso verificar<br />

como os produtos mais económicos nos ajudam a vender a Valvoline.<br />

Para se ter uma ideia, em 2016, de todos os lubrificantes que comercializámos,<br />

87% foram da Valvoline”.<br />

de 200 são ativos. Opera no distrito de<br />

Vila Real, embora seja intenção alargar o<br />

seu raio de ação a mais duas áreas onde<br />

ainda não está presente. José Castro, que<br />

desenvolve a sua atividade profissional<br />

no setor <strong>das</strong> peças há mais de 30 anos, faz<br />

questão de sublinhar que, “desde 2001,<br />

dedicamo-nos mais à linha alemã, ou<br />

seja, às marcas de origem alemã para<br />

automóveis alemães ou pertencentes a<br />

grupos alemães”.<br />

de topo. O consumidor final dificilmente<br />

vem à procura do mais barato. Já a oficina,<br />

é diferente. Cerca de 95% dos nossos<br />

clientes são profissionais”, esclarece<br />

José Castro. As marcas mais fortes dentro<br />

da empresa? “Valvoline, Textar, MEYLE,<br />

Mann, Yuasa, Beru e Gates. Nas embraiagens,<br />

estamos a apostar agora muito na<br />

Sachs”, refere o gerente.<br />

A Realtravagem trabalha, essencialmente,<br />

com veículos ligeiros. Nos<br />

pesados, não aposta muito, embora<br />

disponibilize óleos e baterias para eles.<br />

Filtros e calços são os produtos que mais<br />

vende. Olhando para o número de unidades,<br />

os filtros ocupam o primeiro lugar<br />

do pódio. Se analisarmos o volume<br />

de faturação, são os óleos, as baterias<br />

e as embraiagens que assumem maior<br />

expressão. Já com os filhos no negócio,<br />

José Castro não esconde que gostava de<br />

alargar o portefólio da empresa aos componentes<br />

<strong>das</strong> áreas elétrica e eletrónica.<br />

Nos primeiros seis meses deste ano, a<br />

empresa cresceu bastante face a 2016.<br />

Mas o investimento que fez também foi<br />

maior. É sua intenção fechar 2017 com<br />

uma subida de 10%. Aliás, abaixo deste<br />

número, o gerente nem considera crescimento.<br />

Além de participar em eventos<br />

desportivos, a Realtravagem promove,<br />

constantemente, campanhas no Facebook.<br />

Até já chegou a patrocinar uma<br />

equipa de futebol. A terminar, duas<br />

perguntas a José Castro. Formação? “Essencial<br />

no exercício da nossa atividade.<br />

Promovemo-la nas nossas instalações e<br />

envolvemos os nossos colaboradores.<br />

Este ano, estão previstas algumas para<br />

setembro”. Loja online? “Temos, mas<br />

está parada. Neste momento, não tem<br />

qualquer expressão no nosso negócio.<br />

É uma área que ainda vamos decidir o<br />

que fazer”. ✱<br />

Realtravagem<br />

Gerente José Castro | Morada Zona Industrial, Lote 4, Constantim, 5000 – 082 Vila Real | Telefone 259 302 160<br />

Fax 259 302 169 | Email realtravagempedidos@hotmail.com | Site www.realtravagem.pt<br />

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90<br />

GESTÃO<br />

Conhecer os clientes<br />

Que sabemos sobre os<br />

nossos clientes?<br />

› A principal fonte de receita de uma oficina são os seus clientes. Sem clientes, não há negócio. Nada<br />

mais elementar. Por isso, é fundamental ter uma noção exata se a nossa oficina é uma empresa centrada<br />

na reparação de veículos ou se está centrada no cliente<br />

Num ambiente inconstante, no qual<br />

vão sendo integra<strong>das</strong> novas tecnologias<br />

nas relações entre empresas<br />

e clientes, estes últimos podem escolher<br />

os seus fornecedores ou alterá-los de<br />

forma cada vez mais fácil. Para aumentar<br />

os ganhos da nossa oficina, assegurando<br />

o crescimento e a rentabilidade, podemos<br />

aplicar duas estratégias. A primeira, centra-<br />

-se nos preços, tentadora em tempos de<br />

crise, mas com tendência a penalizar a<br />

rentabilidade a longo prazo apesar do<br />

seu aparente êxito inicial em termos de<br />

crescimento. A outra, é orientada para o<br />

cliente em termos de valor acrescentado,<br />

permitindo-nos aumentar a margem<br />

por cada cliente, ganhar em número de<br />

clientes e/ou aumentar o ciclo de vida do<br />

cliente (a sua fidelidade). Contudo, não<br />

significa que tenhamos de deixar de valorizar<br />

o produto.<br />

Se pensarmos na gestão de clientes<br />

como numa <strong>das</strong> nossas estratégias de<br />

negócio, é recomendável ter presente<br />

uma dupla abordagem:<br />

Orientação para o mercado<br />

Desenvolver um serviço de valor acrescentado<br />

para o cliente, com um atendimento<br />

de alta qualidade. Pode implicar<br />

para muitas oficinas abandonar uma<br />

orientação para o produto e adquirir<br />

uma orientação para o serviço baseada<br />

na sua personalização, dando prioridade<br />

aos clientes mais rentáveis ou que potencialmente<br />

possam vir a sê-lo no futuro.<br />

Orientação para processos<br />

A oficina centra-se na melhoria dos seus<br />

processos internos para reduzir os custos<br />

de serviço e otimizar a informação dos<br />

seus clientes.<br />

n SABER COM QUEM LIDAMOS<br />

Podemos começar por questionar um<br />

paradigma, representado por frases como:<br />

“Não existem clientes pequenos, todos<br />

são iguais para a nossa empresa”. Nem<br />

todos os clientes são iguais, pelo que o<br />

serviço a prestar-lhes também não tem de<br />

ser forçosamente o mesmo. O tratamento<br />

a dispensar a cada cliente tem de ocorrer a<br />

favor da rentabilidade, procurando benefícios<br />

duradouros. Isto não quer dizer, mais<br />

ainda nos últimos tempos, que desvalorizemos<br />

qualquer cliente por pequeno que<br />

ele seja, mas sim que temos de otimizar o<br />

“esforço” que fazemos com cada um deles.<br />

Um cliente “interessante” não se traduz<br />

unicamente em valor económico, mas<br />

em valor estratégico, uma vez que pode<br />

recomendar os nossos serviços, ajudar a<br />

favorecer a boa reputação e imagem da<br />

nossa empresa.<br />

Já todos ouvimos inúmeras vezes a máxima<br />

“conhece os teus clientes”, mas quantos<br />

de nós podemos dizer que realmente<br />

os conhecemos? Não podemos dizer “os<br />

nossos clientes são todos”. Conhecer os<br />

nossos clientes é poder responder a:<br />

l Quem são os meus melhores clientes?<br />

l Que devo oferecer aos meus clientes?<br />

l Como posso aumentar o número de<br />

clientes rentáveis?<br />

l Como retenho os meus clientes por<br />

mais tempo?<br />

Outro aspeto interessante é reconhecer<br />

quem são os nossos não-clientes. Não<br />

são aqueles que não são meus clientes<br />

e que são clientes da concorrência, mas<br />

sim aqueles que nem sequer ponderam<br />

ser meus clientes nem da concorrência<br />

porque somos muito caros, porque não<br />

lhes é exequível utilizar os nossos serviços.<br />

Definitivamente, conhecer ambos<br />

irá ajudar-nos a definir melhor o nosso<br />

serviço, a ter consciência <strong>das</strong> lacunas que<br />

temos, a encontrar mais diferenças relativamente<br />

à concorrência e a enriquecer<br />

a nossa proposta de valor.<br />

Setembro I 2017<br />

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91<br />

n ANTES E DEPOIS<br />

Para uma melhor gestão de clientes, é<br />

necessário conhecer as fases na relação<br />

com os mesmos:<br />

Pré-venda<br />

Esta fase de captação de clientes passa<br />

por estudar o mercado, as necessidades da<br />

clientela e identificar novos clientes. Trata-<br />

-se de realizar uma captação segmentada<br />

com uma proposta de valor adequada a<br />

cada perfil. As necessidades são diferentes<br />

para cada cliente em função de múltiplas<br />

condicionantes: a reparação é paga pelo<br />

cliente diretamente ou por uma companhia<br />

de seguros, se este tem ou não contratada<br />

uma franquia, horário de serviço<br />

da oficina, rapidez no serviço para que o<br />

automóvel permaneça o menor tempo<br />

possível na oficina, qualidade e custo da<br />

reparação, existência de um veículo de<br />

cortesia, recolha e entrega ao domicílio.<br />

Venda<br />

Nesta fase, é estabelecido o acordo com<br />

o cliente, de forma ótima e consistente,<br />

minimizando os problemas posteriores.<br />

A este respeito, o estabelecimento de um<br />

acordo como fornecedor de referência<br />

com uma companhia de seguros e o<br />

acordo com o proprietário do veículo<br />

não são processos idênticos. Em todos<br />

os casos, devemos realizar uma proposta<br />

de qualidade e efetuar um seguimento<br />

da mesma, definir detalhadamente a<br />

abrangência dos serviços, assegurar que<br />

o cliente compreende a abrangência da<br />

proposta e documentar e assinar o acordo<br />

alcançado.<br />

Execução do serviço<br />

Esta etapa não é referente às tarefas<br />

correspondentes à reparação do veículo<br />

propriamente ditas, visto que engloba,<br />

também, a comunicação com o<br />

cliente durante a evolução do serviço. O<br />

que não quer dizer que deva haver um<br />

acompanhamento excessivo. É necessário<br />

planificar o trabalho a realizar de forma<br />

detalhada, dando ao cliente sempre a data<br />

de entrega do veículo reparado, realizar<br />

um seguimento minucioso do trabalho<br />

comparativamente à planificação, manter<br />

o cliente informado face a qualquer<br />

desvio, dispor de um número de telefone<br />

e pessoa de contacto a quem o cliente<br />

possa recorrer para saber do seu veículo.<br />

Existe, também, a possibilidade de comunicar<br />

e transmitir eletronicamente toda a<br />

informação para a companhia de seguros<br />

(fotografias, orçamentos, faturação).<br />

Pós-venda<br />

Fase de atendimento ao cliente após<br />

a reparação do seu veículo. Trata-se de<br />

conhecer a perceção do cliente relativamente<br />

ao serviço prestado, contemplando<br />

a possível gestão de incidências de forma<br />

rápida e eficaz. Será necessário dispor de<br />

um registo para seguimento de clientes<br />

e de incidências, estabelecer parâmetros<br />

de qualidade relativamente a tempos de<br />

resposta, entre outras particularidades.<br />

n DIRETRIZES NA GESTÃO<br />

A gestão de clientes é o processo de proporcionar<br />

uma experiência satisfatória a<br />

cada cliente, com o menor custo possível<br />

para a nossa empresa e com o rácio de<br />

fidelização mais elevado. A seguir, podemos<br />

ficar a conhecer as diretrizes gerais<br />

que nos podem ajudar:<br />

l “Tornar a vida mais fácil” para o cliente,<br />

facilitando as gestões entre o proprietário<br />

do automóvel e a companhia de seguros,<br />

otimizando tempos de espera, oferecendo<br />

garantias de mobilidade e multicanais de<br />

gestão.<br />

l Tentar adaptar o serviço a cada cliente,<br />

procurando não falhar no cumprimento<br />

<strong>das</strong> suas expectativas. Recompensar os<br />

clientes fiéis: ofertas especiais, descontos<br />

nas próximas intervenções sobre o veículo,<br />

conceder-lhes acesso prioritário a novos<br />

serviços ou produtos.<br />

l Construir uma relação baseada na confiança<br />

e na credibilidade, demonstrando<br />

que sabemos do que estamos a falar. O<br />

que requer um conhecimento profundo<br />

dos nossos serviços e dos da nossa concorrência.<br />

l Recolher informação sobre os nossos<br />

clientes em torno da qual poderemos melhorar<br />

os nossos serviços. Esta informação<br />

deverá ser partilhada e estar à disposição<br />

dos funcionários. Deste modo, tentaremos<br />

assegurar que o assessor de serviço, que<br />

tem a relação com o cliente, possa dar<br />

resposta inclusivamente a questões que<br />

possam requerer a participação de outro<br />

departamento. Quanto mais informação<br />

tiver à sua disposição, menos terá de ir<br />

“desviando” o cliente ao longo da empresa<br />

até obter uma resposta para o mesmo.<br />

l Em vez de “vender” soluções, tentar<br />

oferecer respostas para os problemas<br />

do cliente ou para as suas necessidades,<br />

alinhando os nossos serviços de modo a<br />

ajudá-lo a alcançar os seus objetivos. As<br />

pessoas que compram um berbequim<br />

não querem uma “solução de perfuração”,<br />

querem fazer um buraco.<br />

l Não competir em preço. Esta é uma situação<br />

sem saída: haverá sempre quem<br />

possa descer mais (embora não por muito<br />

tempo). Se nos pedirem um desconto<br />

nos preços, tentemos reduzir, também,<br />

o serviço oferecido ou as características do<br />

produto. Se reduzimos os preços, também<br />

reduziremos a oferta.<br />

l Tomemos um interesse ativo no negócio<br />

dos nossos clientes. Em vez de fazermos<br />

o que esperam de nós, façamos um<br />

esforço por entender os seus objetivos,<br />

envolvendo-nos mais no cumprimento<br />

dos mesmos. Tentemos passar de mero<br />

fornecedor a sócio. Este nível de serviço<br />

não é realista para todos os clientes, mas<br />

sim para clientes como companhias de<br />

seguros, fulcrais na atividade de carroçaria<br />

e pintura.<br />

Estamos, seguramente, a fazer seguimento<br />

telefónico sobre a satisfação do<br />

cliente, diretamente ou através de terceiros.<br />

Estaremos, deste modo, mais ou<br />

menos familiarizados com os Inquéritos de<br />

Satisfação de Clientes (CSS) e teremos uma<br />

base de dados de clientes implementada<br />

nos nossos DMS. Tentemos automatizar<br />

todos estes processos tanto quanto possível,<br />

assegurando exatidão e eficiência em<br />

cada contacto que estabelecermos com os<br />

nossos clientes. Aproveitemos toda esta<br />

informação para melhorar a nossa gestão.<br />

Porque, afinal de contas, é para o cliente<br />

e pelo cliente que os negócios existem. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Setembro I 2017


92<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Soldadura de plásticos com nitrogénio<br />

União faz a força<br />

› As propriedades dos plásticos resultam da sua estrutura química e física. Quando alterados por<br />

intermédio de calor, estamos na presença de plásticos termoplásticos, que são passíveis de ser soldados<br />

A<br />

soldadura de plásticos é um processo<br />

de união de materiais com as<br />

mesmas características. Tem lugar<br />

através do amolecimento <strong>das</strong> zonas a unir.<br />

As moléculas do plástico, por agitação<br />

térmica, adquirem uma certa mobilidade<br />

(fusão) por ação de jato de ar quente, alta<br />

frequência, fricção, ultrassons. Ao juntar-<br />

-se os materiais e ao aplicar-se pressão,<br />

consegue-se que as moléculas <strong>das</strong> partes<br />

a unir se entrelacem. Uma vez terminada a<br />

ação, diminui o movimento <strong>das</strong> moléculas<br />

e fica constituída a sua estrutura definitiva,<br />

formando-se a união por soldadura.<br />

Devido à grande quantidade de plásticos<br />

que os veículos integram atualmente, a<br />

soldadura é uma operação muito habitual<br />

nas oficinas de reparação.<br />

n SOLDAR COM NITROGÉNIO<br />

A soldadura com nitrogénio é um processo<br />

de união de materiais termoplásticos<br />

por fusão, que começou a ser utilizado<br />

em meados do século passado. Emprega<br />

uma corrente de gás nitrogénio que, ao<br />

atravessar uma resistência, aquece para<br />

fundir o substrato termoplástico e a vareta<br />

de adição de plástico com as mesmas características.<br />

A pressão exercida durante<br />

o processo sobre a vareta, a velocidade<br />

de avanço e a posição do maçarico de<br />

Maçarico<br />

Boquilha de soldadura<br />

soldadura, garantem a realização de uma<br />

soldadura de grande qualidade.<br />

O nitrogénio é o gás mais utilizado<br />

devido ao seu custo reduzido e às suas<br />

características muito boas, como o seu<br />

ponto de fusão: -210 °C. Também se po-<br />

Pressão de soldadura<br />

sobre a vareta<br />

Direção da soldadura<br />

dem utilizar outros gases, como árgon,<br />

hélio e dióxido de carbono, inertes, que<br />

garantem boa proteção. Ao serem mais<br />

densos do que o ar, proporcionam boa<br />

cobertura, facilitando a soldadura para<br />

diferentes espessuras, com uma grande<br />

penetração e baixa transmissão de calor.<br />

O nitrogénio é o gás<br />

mais utilizado, devido<br />

ao custo reduzido e às<br />

boas características<br />

de soldadura<br />

Por estes motivos, são adequados para<br />

soldar peças com uma espessura reduzida.<br />

Durante a soldadura, a zona de fusão<br />

encontra-se isolada da atmosfera circundante<br />

mediante a redoma que o gás cria,<br />

cuja principal missão é evitar o contacto<br />

com o oxigénio do ar, pelo que evita:<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

93<br />

l Oxidação sobre a soldadura;<br />

l Emissão de fumos tóxicos;<br />

l Stress térmico;<br />

l Porosidade na soldadura;<br />

l Má fusão dos materiais do substrato<br />

com a adição;<br />

l Decomposição dos materiais por excesso<br />

de temperatura.<br />

n EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS<br />

Nos últimos quatro anos, foram aparecendo<br />

no mercado diferentes equipamentos<br />

de soldadura com nitrogénio. Por um<br />

lado, aqueles que requerem a ligação de<br />

O processo de soldadura<br />

com nitrogénio não difere<br />

do realizado com ar quente.<br />

É recomendável trabalhar<br />

em espaços bem ventilados<br />

conseguir uma zona perfeitamente plana.<br />

Caso se trate de fissuras, é recomendável<br />

soldar grampos pela parte interna, se<br />

possível. Se não for, pela parte externa,<br />

para manter a união perfeita. Seguidamente,<br />

deve-se eliminar a tinta da zona<br />

de soldadura e realizar uma chanfradura<br />

ao longo da fissura.<br />

Depois disso, com o equipamento de<br />

soldadura preparado, procede-se à soldadura<br />

com a vareta de adição adequada,<br />

mantendo constante a velocidade, a pressão,<br />

a distância e o movimento em forma<br />

de pêndulo do maçarico e o ângulo da<br />

vareta (90º). Pela parte interna, solda-se<br />

outro cordão ao longo de toda a fissura<br />

e um ou dois transversais para reforçar<br />

a reparação.<br />

1<br />

2 4<br />

5<br />

6<br />

uma garrafa com o gás. E, por outro, aqueles<br />

que geram, diretamente, o nitrogénio<br />

(na realidade, são estações completas de<br />

reparação de plásticos).<br />

Os equipamentos que necessitam de<br />

garrafa de gás são constituídos por um<br />

transformador que gere a corrente, um<br />

maçarico de soldadura, uma tocha para<br />

soldar grampos com vários níveis de potência,<br />

um manómetro e uma bomba de ar<br />

com diafragma que gera 27 l/min. Podem<br />

funcionar com o ar que a bomba gera,<br />

com ar limpo da rede de ar comprimido<br />

ou com nitrogénio. No display, aparece a<br />

temperatura real de trabalho e permite<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

Equipamento Fusion PRO, da APASOL<br />

1 Carro<br />

2 Selecionador de temperatura<br />

3 Display indicador de temperatura<br />

4 Selecionadores de bomba de ar e<br />

nitrogénio<br />

5 Selecionador de soldadura com<br />

grampos<br />

6 Unidade de corrente<br />

7 Maçarico de soldadura<br />

8 Tocha de soldadura com grampos<br />

9 Botija de gás<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

uma regulação de 160 a 480 °C.<br />

Os equipamentos que produzem diretamente<br />

o nitrogénio são constituídos por<br />

uma unidade de corrente, um gerador<br />

de nitrogénio com capacidade de 20-40<br />

l/min, um maçarico de soldadura, uma<br />

tocha para soldar grampos e, opcionalmente,<br />

uma fresadora para os trabalhos de<br />

preparação e acabamento dos substratos.<br />

O gerador de nitrogénio produz o gás<br />

a partir do ar comprimido limpo, através<br />

de um filtro molecular de carvão que, sob<br />

pressão, retém as moléculas de oxigénio<br />

e outros gases, deixando passar apenas o<br />

gás rico em nitrogénio. Esta tecnologia de<br />

separação denomina-se como absorção<br />

por troca de pressão (PSA). O nitrogénio<br />

encontra-se no ar numa proporção de<br />

78%. O gerador, através desta tecnologia,<br />

separa-o com uma pureza até 99,999%.<br />

Com este sistema, evita-se a desvantagem<br />

operacional de depender de uma<br />

garrafa de armazenamento. O custo de<br />

produção oscila entre 0,03 e 0,10 euros/<br />

m 3 e não é necessária energia elétrica.<br />

Não tem partes móveis e é muito silencioso.<br />

n PROCESSO DE SOLDADURA<br />

O processo de soldadura com nitrogénio<br />

não difere do processo realizado com ar<br />

quente normal. Começa com a preparação<br />

<strong>das</strong> superfícies, que consiste na limpeza e<br />

no desengorduramento de toda a zona.<br />

Caso existam deformações, terão de ser<br />

corrigi<strong>das</strong> através de calor e pressão até se<br />

3<br />

Equipamento Single Gas Plastic Welder,<br />

da MWM<br />

1 Gerador de nitrogénio<br />

2 Unidade de corrente<br />

3 Carro<br />

4 Selecionador de soldadura com<br />

nitrogénio<br />

5 Selecionador de soldadura com<br />

grampos<br />

6 Tocha de soldadura com grampos<br />

7 Maçarico de soldadura<br />

8 Fresadora<br />

Em zonas com falta de material, procede-<br />

-se de igual forma: apenas se coloca um<br />

suporte metálico que serve de apoio ao<br />

material fundido, realizando vários cordões<br />

até se conseguir o preenchimento<br />

total do dano. O acabamento final consiste<br />

no lixamento do excesso de material de<br />

adição, deixando a peça pronta para a<br />

pintura.<br />

Durante os trabalhos de soldadura com<br />

estes equipamentos, embora se reduzam<br />

as emissões de fumos, é recomendável<br />

trabalhar em espaços bem ventilados<br />

e utilizar máscaras adequa<strong>das</strong>, luvas de<br />

proteção e óculos de segurança.<br />

Após experimentarmos vários equipamentos<br />

de soldadura com nitrogénio sobre<br />

múltiplas peças de plásticos diferentes,<br />

confirmámos que estes equipamentos<br />

inovadores são ideais para abordar a<br />

soldadura sobre plásticos termoplásticos<br />

com grande qualidade. ✱<br />

7<br />

8<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


94<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Reparação de carroçarias<br />

Alternativas ao uso do chumbo<br />

› Por diretiva comunitária, a utilização de chumbo é proibida no fabrico de veículos. Neste artigo,<br />

recomendamos, na reparação, outras alternativas mais favoráveis ao ambiente<br />

A<br />

chapa dos veículos pode apresentar<br />

deformações e mossas que,<br />

geralmente, são categoriza<strong>das</strong><br />

de acordo com o acesso, a extensão<br />

ou a transposição do limite elástico.<br />

Em função disso, a forma de corrigi-las<br />

será diferente. Independentemente do<br />

tipo de dano, método de reparação ou<br />

ferramentas utiliza<strong>das</strong>, o reparador deve<br />

conseguir uma ótima qualidade no acabamento<br />

antes de aplicar a tinta.<br />

Até agora, para o acabamento da reparação,<br />

utiliza-se a soldadura branda<br />

não como sistema de união, mas como<br />

preenchimento para superfícies inacessíveis<br />

e uniões solda<strong>das</strong>. O material<br />

de adição é constituído por uma liga<br />

metálica de baixo ponto de fusão. Normalmente,<br />

66% de estanho e 33% de<br />

chumbo.<br />

n O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO<br />

Desde há algum tempo que a União<br />

Europeia trata de eliminar diferentes<br />

materiais dos veículos devido aos seus<br />

compostos prejudiciais. A utilização do<br />

chumbo foi proibida devido às suas<br />

características nocivas, tal como a do<br />

mercúrio, do cádmio ou do crómio hexavalente<br />

nos materiais e componentes<br />

dos veículos lançados no mercado depois<br />

de 2003 (anexo II da Diretiva 2000/53/<br />

CE do Parlamento Europeu e do Conselho,<br />

relativa aos veículos no final da sua<br />

vida útil). Dado que o cumprimento total<br />

desta legislação não foi possível, procedeu-se<br />

à prorrogação até 1 de janeiro de<br />

A utilização de chumbo na reparação é<br />

nociva para o ambiente<br />

2016, através da Diretiva 2013/28/UE da<br />

Comissão, de 17 de maio de 2013.<br />

n PROCURA DE SOLUÇÕES<br />

Todos os veículos fabricados a partir de<br />

2016 não devem ter materiais contaminantes,<br />

como o chumbo. Deste modo,<br />

reduzir-se-ão as repercussões negativas<br />

dos veículos sobre o ambiente, estabelecendo-se,<br />

não só, normas sobre a sua<br />

correta gestão ambiental, mas, também,<br />

medi<strong>das</strong> preventivas nas fases de design<br />

e fabrico de automóveis.<br />

No entanto, esta legislação não estabelece<br />

medi<strong>das</strong> para evitar a utilização<br />

destes materiais na reparação. Nem<br />

existe, atualmente, qualquer norma<br />

que o faça, pelo que os elementos reparados<br />

continuam a ser uma fonte de<br />

contaminação ambiental.<br />

Por este motivo, há já algum tempo<br />

que as oficinas de colisão procuram<br />

alternativas à utilização do chumbo<br />

na reparação de carroçarias de aço em<br />

todos os âmbitos possíveis: técnica e<br />

economicamente. O objetivo é reduzir<br />

a quantidade de chumbo nos veículos<br />

no final da sua vida útil, oferecendo al-<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

95<br />

ternativas viáveis. No trabalho de investigação<br />

realizado pelo CESVIMAP, foram<br />

testados diferentes materiais alternativos<br />

para eliminar o chumbo no acabamento<br />

final <strong>das</strong> reparações.<br />

n LIGAS E PROCESSOS<br />

Os produtos recomendados existentes<br />

no mercado são ligas metálicas e adesivos<br />

bicomponentes. O primeiro passo<br />

para aplicar estes produtos, é tratar as<br />

superfícies. A tinta deve ser eliminada<br />

com discos abrasivos especiais de velo<br />

ou nylon expandido, tipo Clean & Strip.<br />

Proporcionam uma base uniforme de<br />

riscos e uma baixa agressividade, suficiente<br />

para eliminar a tinta sem danificar<br />

excessivamente a chapa e sem produzir<br />

riscos profundos, o que facilita o processo<br />

final de pintura.<br />

Um destes materiais, é a liga de estanho-cobre.<br />

A Würth, por exemplo, disponibiliza<br />

varetas em proporções de 92%<br />

de estanho e 8% de cobre. Tal como o<br />

estanho-chumbo, após a aplicação de<br />

um decapante em toda a superfície, com<br />

maçarico, aplica-se o estanho-cobre, que<br />

preencherá to<strong>das</strong> as irregularidades.<br />

Seguidamente, alisa-se com uma espátula<br />

impregnada em parafina. Há que<br />

ter em conta que controlar esta massa<br />

fundida é mais complicado do que a de<br />

estanho-chumbo, visto que os materiais<br />

da liga têm diferentes ponto de fusão e<br />

tendem a soltar-se. Depois de arrefecer,<br />

elimina-se o material excedente com lima<br />

de bate-chapa ou rebarbadora e lixadora<br />

excêntrico-rotativa. Nesta fase, a superfície<br />

já está pronta para ser pintada.<br />

Os adesivos bicomponentes, por sua<br />

vez, também se utilizam para preencher<br />

reparações de elementos metálicos. Não<br />

se pretende a união de dois elementos,<br />

mas a aderência do adesivo à superfície<br />

metálica reparada e a obtenção de uma<br />

superfície uniforme após o lixamento<br />

do adesivo excedente. O acabamento<br />

resultante será liso e homogéneo, necessário<br />

para se obter uma reparação<br />

de qualidade.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

1 Eliminação da tinta<br />

2 Liga de estanho-cobre<br />

3 Aplicação do adesivo<br />

4 Mistura de adesivo bicomponente<br />

4<br />

Os adesivos bicomponentes<br />

também se podem utilizar<br />

em acabamentos de<br />

plástico e de alumínio<br />

O PU 400 ME da Teroson é de uso exclusivo<br />

para substituir a soldadura branda<br />

de estanho-chumbo. Este adesivo bicomponente<br />

de poliuretano dispõe de muito<br />

boas características de aderência e flexibilidade,<br />

é de fácil aplicação e permite<br />

uma pintura sem problemas.<br />

A superfície não poderá apresentar sujidade,<br />

gordura e poeira, devendo ser<br />

utilizados produtos de limpeza voláteis<br />

específicos ou acetona. Pode aplicar-se<br />

manualmente, misturando bem com uma<br />

espátula ou de forma direta com uma<br />

cânula misturadora.<br />

Em caso de aplicação manual, deposita-<br />

-se a quantidade necessária de ambos<br />

os componentes numa espátula. Estes<br />

diferenciam-se pela sua cor, permitindo<br />

fazer uma boa mistura e garantir, assim,<br />

a coesão total do adesivo. Após se conseguir<br />

uma cor uniforme e depois de se<br />

obter uma mistura homogénea, aplica-se<br />

com a espátula uma fina camada, procurando<br />

cobrir to<strong>das</strong> as irregularidades<br />

da superfície reparada.<br />

Com cânula misturadora, também é<br />

simples e rápido. Monta-se a cânula e eliminam-se<br />

os dois primeiros centímetros<br />

de material, extraindo-se a quantidade<br />

suficiente para espalhar com espátula<br />

sobre toda a superfície reparada. A secagem<br />

costuma ser rápida, mas pode ser<br />

acelerada com calor em forno ou com<br />

raios infravermelhos. O acabamento é<br />

finalizado com lixadora excêntrico-rotativa,<br />

ficando a peça pronta para a pintura.<br />

A grande vantagem destes adesivos é<br />

a sua capacidade de proteção anticorrosiva.<br />

Também se podem utilizar no<br />

acabamento de plástico e alumínio, com<br />

grande qualidade, e reduzindo o volume<br />

de trabalho na zona da tinta.<br />

A utilização destas alternativas reduz<br />

a produção de resíduos contaminantes,<br />

como o chumbo. É outra forma<br />

de contribuir para o cumprimento da<br />

norma ambiental existente no fabrico<br />

de veículos. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


96<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

Teoria híbrida<br />

› Exclusivo, elegante, eficaz. O novo IS 300h vem demonstrar que a teoria híbrida da Lexus continua<br />

válida. Equipado com dois motores, que perfazem 223 cv de potência máxima combinada, rodeado<br />

de fortes medi<strong>das</strong> de segurança e dotado de um elevado conteúdo tecnológico, este distinto sedan<br />

custa, na versão Executive, €46.600<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Lexus IS 300h Executive<br />

O<br />

novo IS chegou ao mercado com<br />

mais de um milhão de unidades<br />

vendi<strong>das</strong> a nível global, número<br />

que se refere, claro está, a todo o histórico<br />

do modelo. O que, só por si, acaba<br />

com eventuais dúvi<strong>das</strong> que pudessem<br />

existir acerca da importância deste sedan,<br />

que concorre com Audi A4, BMW Série 3,<br />

Mercedes-Benz Classe C e Volvo S60. E se<br />

existe característica que a Lexus se orgulha<br />

de ter, sendo, no fundo, um dos aspetos<br />

que a diferencia <strong>das</strong> restantes marcas, é<br />

o facto de propor, nos oito modelos que<br />

compõem a sua oferta (CT; IS; RC; NX; GS;<br />

LS; RX; LC), uma versão híbrida, variando a<br />

sua designação (200h; 300h; 450h; 500h;<br />

600h) em função dos patamares de potência<br />

disponibilizados. Mas centremo-nos,<br />

agora, no novo IS. As alterações introduzi<strong>das</strong><br />

nesta terceira geração não se resumiram<br />

apenas à estética. A dinâmica evoluiu<br />

e o habitáculo foi alvo de um upgrade.<br />

Saiba porquê nas linhas que se seguem.<br />

■ PERSONALIDADE VINCADA<br />

Distinto, elegante, exclusivo. Atendendo<br />

a que o estilo da atual geração do IS é “popular”,<br />

a Lexus decidiu manter intacta a essência<br />

da aparência exterior desta berlina.<br />

Contudo, a secção dianteira sofreu uma<br />

remodelação, graças à adoção de novos<br />

grupos óticos, de entra<strong>das</strong> de ar maiores<br />

no para-choques e de uma evolução no<br />

design da grelha. Os novos faróis, que dispõem,<br />

agora, de unidades full LED, exibem<br />

um visual mais pronunciado, acentuando<br />

a configuração em “L” <strong>das</strong> luzes diurnas. O<br />

perfil destaca-se pela silhueta de manequim,<br />

onde assumem protagonismo as<br />

jantes de 17” com cinco raios duplos da<br />

versão Executive e os indicadores de mudança<br />

de direção integrados nas capas dos<br />

retrovisores. Quanto à traseira, os grupos<br />

O design, que não esconde a sua orientação nipónica, é um dos grandes<br />

argumentos do novo IS, contribuindo para a presença exclusiva<br />

óticos e o formato ligeiramente elevado da<br />

mala completam o visual inconfundível.<br />

Uma nota final para os logótipos: “300h”<br />

na traseira; “hybrid” nas minissaias laterais.<br />

Por dentro, o design é tão apelativo como<br />

por fora. O volante de três braços, os mostradores<br />

do painel de instrumentos e o<br />

desenho do tablier, são os elementos mais<br />

marcantes. No topo da consola central, no<br />

meio <strong>das</strong> saí<strong>das</strong> de climatização, o relógio<br />

analógico marca as horas. Ao passo que,<br />

no topo, o ecrã de 7” operado através de<br />

um comando circular localizado atrás da<br />

alavanca da caixa, exibe a informação que<br />

o condutor selecionar: navegação; multimédia;<br />

funcionamento do sistema híbrido.<br />

A boa qualidade de construção, o posto<br />

de condução ergonómico e o amplo espaço<br />

para ocupantes e bagagem, são<br />

outros argumentos que se saúdam. O<br />

novo IS 300h beneficia, também, dos<br />

mais avançados sistemas de segurança<br />

da Lexus, mesmo não sendo, de todo,<br />

a versão mais completa da gama a este<br />

nível: cruise control; controlo de assistência<br />

ao arranque em subida (HAC); luzes<br />

de travagem ativas; sistema de gestão<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


97<br />

MOTOR DE COMBUSTÃO<br />

Tipo<br />

4 cilindros em linha,<br />

longitudinal, dianteiro<br />

Cilindrada (cc) 2494<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

90,0x98,0<br />

Taxa de compressão 13,0:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 181/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 221/4200-5400<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c./Dual VVT-i,<br />

16 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção eletrónica<br />

MOTOR ELÉTRICO<br />

Tipo<br />

síncrono de magneto<br />

permanente<br />

Potência máxima (kW/cv) 105/143<br />

Binário máximo (Nm) 300<br />

BATERIA<br />

Tipo<br />

hidreto metálico-níquel<br />

Número de células 192<br />

Voltagem (V) 650<br />

Quatro modos de condução, dois motores, uma<br />

bateria de hidretos metálico-níquel. A potência<br />

máxima combinada é de 223 cv<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

traseira com VDIM<br />

Caixa de velocidades<br />

variável contínua (E-CVT)<br />

DIREÇÃO<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (elétrica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 10,4<br />

Dianteiros (ø mm)<br />

Traseiros (ø mm)<br />

ABS<br />

TRAVÕES<br />

discos ventilados (n.d.)<br />

discos ventilados (n.d.)<br />

sim, com EBD+BAS<br />

integrado da dinâmica do veículo (VDIM); sistema de<br />

monitorização da pressão dos pneus (TPMS); capot com<br />

sistema Pop-up; airbags frontais, laterais, de cortina<br />

e para os joelhos do condutor e acompanhante. No<br />

que toca a equipamento de série, a versão Executive<br />

está relativamente bem apetrechada, ainda que sem<br />

grandes luxos.<br />

■ CARÁCTER BIPOLAR<br />

Confortável, seguro, previsível e fácil de conduzir.<br />

Para mais, tendo a direção uma assistência correta e<br />

o tato do pedal do travão uma boa sensibilidade. O IS<br />

300h tanto sabe ser desportivo como consegue adotar<br />

um comportamento mais “ecológico” se necessário<br />

for. Daí o seu carácter bipolar. Equipado com quatro<br />

modos de condução (“EV”; “Eco”; “Normal”; “Sport”),<br />

este sedan híbrido oferece um desempenho dinâmico<br />

de elevado gabarito, sendo, também, envolvente e<br />

homogéneo. Contudo, o seu principal ex-líbris reside<br />

no sistema Lexus Hybrid Drive. Contempla um motor<br />

de quatro cilindros a gasolina (2.5 Dual VVT-i) de 181<br />

cv, que funciona segundo o ciclo Atkinson, uma bateria<br />

de hidreto metálico-níquel e um motor elétrico<br />

de 105 kW (143 cv). Tudo somado, a potência máxima<br />

combinada é de 223 cv, que são transmitidos às ro<strong>das</strong><br />

traseiras por intermédio de uma caixa automática de<br />

variação contínua de controlo eletrónico, que pode<br />

ser operada a partir de patilhas no volante.<br />

O funcionamento dos dois motores (gasolina e elétrico)<br />

é gerido por uma unidade de controlo. O motor<br />

a gasolina envia movimento para as ro<strong>das</strong> e, ao mesmo<br />

tempo, faz atuar um gerador elétrico, cuja energia aciona<br />

o motor elétrico ou é armazenada na bateria. Sempre<br />

que se liga o IS 300h (desde que a bateria não se encontre<br />

abaixo de um nível pré-definido), quando se<br />

arranca (desde que suavemente) ou em desci<strong>das</strong> longas<br />

e pouco acentua<strong>das</strong>, é apenas o motor elétrico que<br />

desloca este Lexus. Em situações normais, ambos os<br />

motores estão em funcionamento e ambos movem o<br />

IS 300h, sendo parte da energia utilizada para o efeito<br />

e outra parte direcionada para recarregar a bateria.<br />

Em aceleração, ambos os motores estão em funcionamento,<br />

sendo, além disso, retirada energia da bateria<br />

para fazer mover o motor elétrico com mais força. Nas<br />

desacelerações e nas travagens (existe, também, um<br />

sistema regenerativo nos travões), o motor elétrico atua<br />

como gerador, transformando a energia cinética <strong>das</strong><br />

ro<strong>das</strong> em energia elétrica que é armazenada na bateria.<br />

Sempre que se para, como, por exemplo, num semáforo<br />

vermelho, o motor a gasolina é desligado, ligando-se<br />

depois de o veículo ter reiniciado a marcha em modo<br />

elétrico. A terminar, as garantias: 10 anos para a bateria<br />

do sistema híbrido; cinco anos para a mecânica; três<br />

anos para a pintura; 12 anos para a anticorrosão. ✱<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

triângulos duplos<br />

Traseira<br />

multilink<br />

Barra estabilizadora frente/trás sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 200<br />

0-100 km/h (s) 8,4<br />

Consumos (l/100 km)<br />

Extraurbano/combinado/urbano 4,5/4,3/4,5<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 97<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Cx 0,26<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4680/1810/1430<br />

Distância entre eixos (mm) 2800<br />

Vias frente/trás (mm) 1535/1550<br />

Capacidade do depósito (l) 66<br />

Capacidade da mala (l) 450<br />

Peso (kg) 1720<br />

Relação peso/pot. comb. (kg/cv) 7,71<br />

Jantes de série<br />

7Jx17”<br />

Pneus de série<br />

Pneus unidade testada<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

Bateria<br />

225/45 R17<br />

Yokohama BluEarth<br />

E51B, 225/45 R17 91W<br />

GARANTIAS<br />

5 anos ou 160.000 km<br />

3 anos<br />

12 anos<br />

5 anos (10 anos sem limite<br />

km com revisões na Lexus)<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 30.000 km ou 2 anos<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €400<br />

Intervalos<br />

15.000 km ou 1 ano<br />

Imposto Único Circulação (IUC) €192,99<br />

PREÇO (s/ despesas) €46.600<br />

Unidade testada €46.600<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


98<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Opel e Vauxhall<br />

já fazem parte do Grupo PSA<br />

A venda da Opel Automobile GmbH e <strong>das</strong> marcas Opel e Vauxhall<br />

pela General Motors ao Grupo PSA está concluída. A operação coloca<br />

o gigante francês com cinco marcas e uma quota de mercado de 17%<br />

no primeiro semestre de 2017, transformando-a no segundo maior<br />

fabricante de automóveis da Europa. A equipa de gestão da Opel/<br />

Vauxhall começou a traçar um plano para o futuro, que apresentará<br />

num prazo de 100 dias. A PSA e a Opel/Vauxhall tem trabalhado em<br />

conjunto desde 2012. Até hoje, a colaboração reflete-se em quatro<br />

modelos Opel. O primeiro, o Crossland X, começou a chegar ao<br />

mercado no final do mês de junho. No segmento acima, seguir-se-á<br />

o Grandland X, agendado para o outono deste ano. O sucessor do<br />

comercial Opel Combo chegará no próximo ano e a nova geração<br />

do Opel Corsa será lançada a partir de 2019. A Opel/Vauxhall e o<br />

Grupo PSA continuarão a trabalhar com a General Motors no futuro.<br />

Além da área de desenvolvimento de motorizações elétricas,<br />

algumas fábricas da Opel continuarão a produzir automóveis para<br />

as marcas Buick e Holden, da GM. A par disto, decorre o processo<br />

de aquisição <strong>das</strong> operações europeias da GM Financial, que está<br />

sujeito à aprovação de várias entidades de regulação. A conclusão<br />

do processo está prevista para a segunda metade de 2017. ✱<br />

Novo Renault Koleos<br />

disponível desde €41.250<br />

Uma motorização (Energy 2.0 dCi de 175 cv), dois tipos de tração (4x2 ou 4x4), uma<br />

única transmissão (automática X-Tronic) e três níveis de equipamento (Zen; Intens; Initiale<br />

Paris). Com a chegada do novo Koleos, a Renault completa a sua oferta SUV. Além<br />

dos contornos definidos e dos 210 mm de altura ao solo, o novo Koleos destaca-se,<br />

também, pela imagem elegante e distinta. Para tal, contribuem diversos pormenores,<br />

como a grelha cromada com o losango colocado em posição central e a original assinatura<br />

luminosa, em forma de “C”, com tecnologia LED. As jantes podem chegar às<br />

19” (de série na versão Initiale Paris) e as barras croma<strong>das</strong> no tejadilho são de alumínio<br />

polido. Dotado de inúmeros espaços de arrumação e elevada funcionalidade, o novo<br />

Koleos conta com o sistema Renault R-LINK 2. Localizada na consola central, esta plataforma<br />

multimédia tem a forma de um moderno tablet, com 8,7” (formato vertical).<br />

Comandado por voz ou por toque no ecrã, o tablet operacionaliza as funcionalidades<br />

de navegação, telefone, aplicações, rádio e ar condicionado, podendo interagir com os<br />

botões de atalhos, nomeadamente o da consola central e os comandos adicionais do<br />

volante. O sistema R-LINK 2 é compatível com as aplicações Apple CarPlay e Android<br />

Auto. O novo Koleos está disponível desde €41.250. ✱<br />

Volkswagen anunciou<br />

parceria com UEFA<br />

A partir de 2018, a Volkswagen será o novo parceiro da UEFA, dando,<br />

assim, continuidade à sua longa ligação ao futebol. No âmbito de<br />

um contrato assinado por quatro anos, o construtor de Wolfsburg<br />

será “Parceiro Oficial de mobilidade <strong>das</strong> competições entre seleções<br />

nacionais da UEFA” e vai acompanhar o Euro 2020, que, no âmbito<br />

do seu 60.° Aniversário, será, pela primeira vez, disputado em 13<br />

países. A ligação ao desporto-rei deverá ser utilizada, em primeiro<br />

lugar, como plataforma de comunicação para a entrada no mercado<br />

do modelo I. D., que, a partir de 2020, será o rosto da nova família<br />

de mobilidade elétrica da Volkswagen. Além do Euro 2020, a marca<br />

alemã vai dedicar-se a outros campeonatos da modalidade. A parceria<br />

com a UEFA também abrange o Europeu de Futebol Feminino,<br />

o Europeu de Sub-21, o Futsal Euro e, por fim, os jogos da fase final<br />

da nova UEFA Nations League, que serão disputados, pela primeira<br />

vez, em 2019. Mais: a Volkswagen poderá explorar diversos direitos<br />

nos jogos de qualificação para o Euro 2020. Durante o período de<br />

duração do contrato, serão realizados mais de 500 jogos. ✱<br />

Setembro I 2017<br />

O intelligence center que a Daimler implementou em Portugal para dar apoio técnico<br />

e de processos pós-venda à rede de oficinas a nível europeu alcançou o primeiro ano<br />

de serviços prestados. Para celebrar a ocasião, a Mercedes-Benz Portugal organizou<br />

um brinde em Cascais, que contou com a presença de toda a equipa do Network Assistance<br />

Center (NAC), bem como dos diretores de pós-venda dos 15 países abrangidos e<br />

colegas da Daimler. O NAC é o primeiro ponto de contacto da rede de oficinas a nível<br />

europeu para to<strong>das</strong> as questões relaciona<strong>das</strong> com diagnóstico técnico, processos e<br />

sistemas pós-venda. Desde o seu lançamento, a 1 de julho de 2016, que o NAC tem<br />

vindo a crescer, estando, atualmente, a apoiar os mercados de Itália, Portugal, Espanha,<br />

França, Bélgica, Holanda, Suécia e Luxemburgo. O grande objetivo da Daimler é ter, já<br />

no início de 2018, esta plataforma de apoio completamente disponível para as 1.500<br />

oficinas dos 15 países abrangidos. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Mercedes-Benz comemorou<br />

1.° Aniversário do NAC


Melhor_Pintor_2017.pdf 1 06/07/17 16:04<br />

www.melhorpintorauto.com<br />

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Setembro I 2017


100<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Mercedes-Benz Citan Tourer 109 CDI<br />

Escolha inteligente<br />

Seat Leon SC Cupra<br />

Especial de corrida<br />

Nissan Qashqai 1.6 dCi 10th Anniversary<br />

Edição limitada<br />

Peugeot 5008 Active 1.6 BlueHDI<br />

Garras (pouco) afia<strong>das</strong><br />

Com o Citan Tourer, versão de passageiros<br />

do comercial ligeiro que foi desenvolvido<br />

em conjunto com o Renault<br />

Kangoo, a Mercedes-Benz propõe uma<br />

escolha inteligente. Com cinco lugares,<br />

motor 1.5 Diesel de 90 cv, caixa manual<br />

de cinco velocidades e portas laterais<br />

deslizantes, este modelo tanto responde<br />

às exigências laborais como surge perfeitamente<br />

adaptado a uma utilização<br />

familiar. A unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> só não custava €27.728,<br />

porque estava equipada com diversos<br />

opcionais. A saber: pintura metalizada<br />

azul “kornelite” (€430), jantes de 15”<br />

(€568), barras no tejadilho (€229), vidros<br />

elétricos nas portas de correr (€186),<br />

vidros traseiros escurecidos (€181), apoio<br />

de braços central com compartimento<br />

(€105), ar condicionado (€980), sistema<br />

de navegação com rádio incluído (€859)<br />

e sensores de estacionamento traseiros<br />

(€311). Longe, muito longe mesmo, de<br />

ser um velocista, o Citan Tourer oferece,<br />

Motor 2.0 TSI de 300 cv. Caixa DSG de<br />

seis velocidades com patilhas no volante.<br />

Suspensão desportiva. Direção precisa.<br />

Potentes travões de discos ventilados<br />

nas quatro ro<strong>das</strong>. Jantes de 19”. Na exclusiva<br />

carroçaria de três portas (SC), o<br />

novo Leon Cupra é um especial de corrida.<br />

Mais: é o melhor Seat de produção<br />

em série que jamais conduzimos. Com<br />

1.395 kg de peso total, este desportivo<br />

compacto tem energia para dar e vender.<br />

Nada menos do que 250 km/h de velocidade<br />

máxima e 5,6 segundos para<br />

Foi a última evolução do Qashqai antes<br />

de ter sido submetido a um ligeiro face-<br />

-lift e a uma atualização de conteúdo.<br />

Apenas 200 unidades estiveram disponíveis<br />

da edição limitada 10th Anniversary<br />

para o mercado português. O <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> testou a número... 1! Equipado<br />

com o motor 1.6 dCi de 130 cv, que<br />

traz acoplada caixa manual de seis velocidades<br />

e surge associado a tração<br />

dianteira, este crossover seduz pelo desempenho<br />

dinâmico de elevado gabarito<br />

que oferece, sustentado pela correta<br />

assistência da direção, pela honestidade<br />

de to<strong>das</strong> as reações e pelas boas prestações<br />

do bloco Diesel. Depois, a qualidade<br />

de construção convincente e o habitáculo<br />

bem pensado tornam deveras agradável<br />

a estadia a bordo. O que diferencia a<br />

edição limitada 10th Anniversary <strong>das</strong><br />

restantes? Apenas equipamento. A saber:<br />

placa numerada na base da consola central;<br />

logótipo específico junto às cavas<br />

<strong>das</strong> ro<strong>das</strong> dianteiras; protetor de entrada<br />

Mesmo não tendo o brilho nem a atração<br />

<strong>das</strong> versões GT Line e GT, o Peugeot<br />

5008, que abandonou o conceito de<br />

monovolume do modelo da anterior<br />

geração para se tornar num verdadeiro<br />

SUV de sete lugares, não deixa de ter<br />

argumentos para seduzir o consumidor<br />

nacional. Na versão Active, equipada com<br />

o motor 1.6 BlueHDI de 120 cv, que traz<br />

acoplada caixa manual de seis velocidades<br />

e faz uso de sistema start/stop, custa,<br />

sem extras, €34.580. Se o preço não afugenta,<br />

já a configuração escolhida pelo<br />

contudo, uma condução fácil, segura e<br />

económica. Mas grande parte da sua<br />

agradabilidade deve-se ao habitáculo<br />

espaçoso e funcional, bem como à zona<br />

de carga ampla. Já o posto de condução,<br />

convence sem deslumbrar. Tal como a<br />

qualidade de construção. Quanto a equipamento,<br />

não fosse a presença dos supracitados<br />

extras, a versão Standard<br />

resumia-se ao essencial. O que não é de<br />

estranhar, dada a essência laboral deste<br />

modelo. .BC<br />

cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h<br />

são os principais números a reter no que<br />

às performances diz respeito. A excelente<br />

motricidade, a elevada aderência e a<br />

enorme dose de adrenalina, proporcionam<br />

momentos verdadeiramente inesquecíveis<br />

ao volante. Sempre a um ritmo<br />

(muito) acelerado. A rapidez de atuação<br />

da caixa, a precisão da direção e a eficácia<br />

da travagem, aliados a uma suspensão<br />

que mantém a carroçaria sempre<br />

“nivelada”, tornam o Leon SC Cupra num<br />

autêntico carro de corrida homologado<br />

para circular na via pública. Depois, o<br />

posto de condução ótimo, o elevado<br />

nível de segurança e o conteúdo tecnológico<br />

de fazer inveja, tornam este Seat<br />

ainda mais apetecível. E, mesmo exuberante,<br />

o visual exterior consegue manter<br />

um traço elegante e sensual. Consumos?<br />

A andar “como dever ser”, são elevados.<br />

Preço? Justo: €45.584 sem extras. BC<br />

nas soleiras <strong>das</strong> portas da frente; capas<br />

dos retrovisores e frisos dos para-choques<br />

com look carbono; premium box<br />

com porta-chaves numerado; escudo de<br />

proteção inteligente (aviso de mudança<br />

de faixa involuntária, identificador de<br />

sinais de trânsito, regulador automático<br />

<strong>das</strong> luzes de máximos, sistema anti-colisão<br />

frontal e retrovisor interior com<br />

anti-encandeamento automático); câmara<br />

visão 360; assentos premium em<br />

Alcântara; teto panorâmico; barras de<br />

tejadilho. BC<br />

importador para a realização deste ensaio,<br />

não deixa saudades. O cinzento que<br />

reveste a carroçaria está longe de causar<br />

sensação, ainda que as jantes “Chicago”<br />

de 17” resultem bem, assim como o tecido<br />

“Meco Mistral” dos bancos confere<br />

um ar demasiado sóbrio ao habitáculo,<br />

que, diga-se em abono da verdade,<br />

agrada pelo design (exceção feita ao seletor<br />

da caixa manual), pelo espaço, pela<br />

versatilidade e pelo posto de condução.<br />

Sobre o equipamento de série e os dispositivos<br />

de segurança, não há críticas<br />

a apontar. Com 4,64 metros de comprimento<br />

e 1.574 kg de peso, o 5008 Active<br />

1.6 BlueHDI oferece uma condução confortável,<br />

segura e despreocupada, mas<br />

sem grande emoção. Tudo o que faz, faz<br />

bem, mas a um ritmo descontraído. Melhores<br />

dos que as performances são, sem<br />

dúvida, os consumos. BC<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1461<br />

Potência máxima (cv/rpm) 90/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 220/1750-3000<br />

Velocidade máxima (km/h) 160<br />

0-100 km/h (s) 12,8<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,3<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 112<br />

Preço €27.728<br />

IUC €125,81<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1984<br />

Potência máxima (cv/rpm) 300/5500-6200<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-5500<br />

Velocidade máxima (km/h) 250<br />

0-100 km/h (s) 5,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 6,7<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 153<br />

Preço €45.584<br />

IUC €222,16<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1598<br />

Potência máxima (cv/rpm) 130/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 190<br />

0-100 km/h (s) 9,9<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,4<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 116<br />

Preço €35.025<br />

IUC €125,81<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1560<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/3500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 188<br />

0-100 km/h (s) 11,4<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,2<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 108<br />

Preço €34.580<br />

IUC €125,81<br />

Setembro I 2017<br />

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USO PROFISSIONAL<br />

101<br />

MAN Lion’s Coach<br />

Primeira classe<br />

› A MAN já iniciou a produção, na fábrica turca de Ankara, do novo Lion’s Coach, o autocarro de turismo<br />

que será oficialmente apresentado na feira de Kortijk, na Bélgica<br />

Por: José Silva<br />

A<br />

MAN decidiu renovar o seu modelo<br />

Lion’s Coach depois de entrar em<br />

vigor a nova regulamentação relativa<br />

ao capotamento ECE R66.02. O resultado<br />

traduz-se num autocarro que é, não<br />

só, mais seguro, como, também, exemplar<br />

quanto a rentabilidade e fiabilidade. O<br />

popular autocarro alemão conta com a<br />

rigidez da armação melhorada, uma nova<br />

cadeia cinemática e uma nova linguagem<br />

de design. Oferece elevada rentabilidade<br />

graças à estratégia otimizada de arranque<br />

e de troca de caixa, assim como a<br />

numerosos sistemas de assistência, alargamento<br />

dos intervalos de manutenção e<br />

aerodinâmica melhorada em 20%. E, pela<br />

primeira vez, incorpora faróis principais e<br />

luzes traseiras de LED na totalidade.<br />

■ LOTAÇÃO ATÉ 63 PASSAGEIROS<br />

Desde o seu lançamento no mercado<br />

que este autocarro está disponível em<br />

três comprimentos: 12.101 mm, 13.361<br />

mm e 13.901 mm, sobre dois ou três eixos.<br />

No final de 2017, junta-se um quarto<br />

comprimento: 13.091 mm para o veículo<br />

de 13 metros com dois eixos. Com seis<br />

lugares adicionais em comparação com<br />

a versão de 12 metros, trata-se de um<br />

veículo muito competitivo do ponto de<br />

vista da rentabilidade.<br />

As suas possibilidades de aplicação<br />

flexíveis contribuem, também, para um<br />

peso total máximo permitido de 19,5<br />

tonela<strong>das</strong>. Um fator importante para a<br />

distribuição ideal da carga sobre o eixo<br />

e o elevador opcional para cadeiras de<br />

ro<strong>das</strong>, que, nesta versão, está posicionado<br />

sobre o eixo dianteiro, desimpedindo o<br />

eixo traseiro e não roubando qualquer<br />

espaço às bagageiras. A altura padrão<br />

é de 3.870 mm. Sem casa de banho, no<br />

novo Lion’s Coach da MAN há capacidade<br />

para 53, 57 ou 63 passageiros. Dependendo<br />

do modelo, o volume de carga<br />

varia entre 11,7 e 14,3 m 3 .<br />

■ NOVO DESENHO, NOVO MOTOR<br />

Os designers deram elevada importância<br />

à separação clara entre as áreas<br />

funcionais, desde o posto de condução<br />

aos compartimentos dos passageiros e<br />

bagageira, entre outros. Além do aspeto,<br />

esta segmentação davorece, também, a<br />

facilidade de manutenção e, portanto,<br />

a rentabilidade, já que as peças danifica<strong>das</strong><br />

podem ser substituí<strong>das</strong> de forma<br />

rápida e económica. Os novos materiais<br />

e processos de produção fazem com que<br />

o autocarro seja mais leve e robusto, aumentando<br />

a comodidade e reforçando<br />

as tampas <strong>das</strong> bagageiras e o compartimento<br />

do motor.<br />

Ainda em termos de design, os novos<br />

faróis dianteiros despertam atenção e, tal<br />

como os traseiros, são de LED. Tanto os<br />

médios como os minímos são iluminados<br />

igualmente com lâmpa<strong>das</strong> de LED, que<br />

oferecem mais 50% de luminosidade do<br />

que as lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo. Com as<br />

lâmpa<strong>das</strong> de LED consegue-se uma distribuição<br />

mais ampla e, ao mesmo tempo,<br />

um maior alcance do feixe de luz, assim<br />

como uma vida útil mais longa. A linha<br />

de luzes de LED, que funciona como farol<br />

diurno, também atua como indicador de<br />

mudança de direção.<br />

Debaixo do capot deste novo autocarro,<br />

a MAN melhorou e otimizou o motor Euro<br />

6. Em to<strong>das</strong> as versões, a potência sobe<br />

20 cv e 200 Nm, tornando o modelo mais<br />

fácil de rolar. O retarder secundário fornece<br />

um efeito de travagem melhorado,<br />

conjugando as novas relações do eixo.<br />

Este autocarro conta ainda com o mais<br />

potente EVBec, um travão motor eletrónico<br />

que regula a pressão do escape,<br />

aumentando o efeito de travagem. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2017


102<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

Volvo FE tem motor mais potente<br />

de sempre<br />

A Volvo Trucks lançou aquele que é o mais potente motor de sempre<br />

para o FE. Mais rendimento e maior carga útil é a proposta para este<br />

novo modelo, com 350 cv e 1.400 Nn, que conta, também, com um<br />

novo eixo dianteiro cuja capacidade de carga vai até às nove tonela<strong>das</strong>.<br />

O que torna o novo Volvo FE num dos modelos mais versáteis camiões<br />

do mercado em operações de recolha de resíduos, distribuições mais<br />

exigentes e construção ligeira. O Volvo FE 350 está projetado para pesos<br />

brutos de conjunto (PBC) até 44 tonela<strong>das</strong> e pode ser configurado como<br />

trator ou rígido. Báscula, grua ou recolha de resíduos, são apenas alguns<br />

exemplos de aplicações onde os três eixos e a maior potência podem<br />

aumentar a produtividade <strong>das</strong> operações. O motor D8k 350 Euro 6 está<br />

disponível em to<strong>das</strong> as configurações de cabina, incluindo a baixa, podendo<br />

ser combinado com caixas de velocidades I-Shift ou totalmente<br />

automáticas. Além da novidade do motor Diesel de 350 cv, a Volvo Trucks<br />

está, também, a expandir a sua oferta relacionada com veículos a<br />

gás. O Volvo FE 320 GNC está, agora, disponível com mais opções de<br />

configuração nas cabinas curta, conforto e com cama. O Volvo FE 350<br />

já está disponível para venda e a sua produção terá início em setembro<br />

de 2017. Além deste lançamento, estão previstas, para o outono, mais<br />

novidades na gama FE.✱<br />

Scania recebeu prémio de ouro Eventoplus<br />

A Scania Ibérica foi, recentemente, destacada com o prémio de ouro Eventoplus na<br />

categoria de “Melhor montagem técnica”, graças ao lançamento da nova geração<br />

Scania, co-organizado com a agência Staff Eventos. Os prémios Eventoplus, que<br />

atingiram a 12.ª edição, são organizados pela revista Eventos Magazine e considerados<br />

os mais prestigiados da indústria de eventos em Espanha. O júri deste ano<br />

foi composto por 21 especialistas independentes na área de eventos, marketing e<br />

comunicação. No lançamento da nova geração de camiões Scania, realizado na Caja<br />

Mágica, em outubro de 2016, os mais de 850 participantes viram o novo camião<br />

descer pelo teto da recinto, algo nunca visto até então na indústria automóvel. O<br />

evento também revisitou a história da Scania, que cumpriu os seus 125 anos, através<br />

de um vídeo mapping que transportou o público para cenários como a fundição<br />

da fábrica da marca, uma estação de comboios ou estra<strong>das</strong> cobertas de neve. ✱<br />

João Pires adquiriu novos MAN TGX<br />

A MAN foi a marca escolhida pela empresa de transportes João Pires,<br />

numa altura em que se assinalam os 15 anos <strong>das</strong> instalações de Vila Nova<br />

de Cerveira. No âmbito <strong>das</strong> comemorações, a empresa adquiriu 10 camiões<br />

MAN TGX 18.500 4x2 BLS para renovar a sua frota, que conta já com 34<br />

veículos da marca, reforçando, assim, a confiança que a empresa tem nos<br />

camiões e serviços MAN. Na cerimónia de entrega, estiveram presentes o<br />

proprietário e gerente da empresa de transportes, João Pires, Carlos João,<br />

diretor comercial da MAN Truck & Bus Portugal, e três representantes do<br />

MAN Truck & Bus Center de Braga (Tar Braga), quem fez a venda: Juan<br />

Lopez Dopazo (gerente); Paulo Barbosa (diretor co-mercial); Carlos Lopes<br />

(vendedor). Os veículos adquiridos respeitam a norma de emissões Euro<br />

6c e fazem uso de motores common rail de 12,4 l com 500 cv e 2.500 Nm,<br />

que trazem acoplada a nova caixa de velocidades MAN TipMatic 12 + 2<br />

com retarder, de 3.500 Nm. Além de serem modelos de topo em termos<br />

de desempenho e potência, os camiões asseguram, também, a máxima<br />

eficiência e segurança, estando todos equipados com o mais recente<br />

pacote EfficientLine3, cruise control topográfico MAN EfficientCruise e<br />

EfficientRoll, entre muitas outras particularidades.✱<br />

Setembro I 2017<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Nova Volkswagen Crafter já está à venda<br />

A nova Crafter, que venceu o “International Van of the Year 2017”, já está disponível<br />

em toda a rede de concessionários Volkswagen Veículos Comerciais. No equipamento<br />

de série, destaca-se a oferta do ar condicionado de série. Os veículos são produzidos<br />

numa nova unidade, criada para a Crafter, que é a maior fábrica automóvel deste<br />

século construída na Europa. Desenvolvida de raiz, a nova Crafter resulta de um<br />

profundo estudo do comportamento e necessidades dos clientes finais. Assim, a<br />

motorização foi concebida para operar com a máxima força desde baixas rotações.<br />

A partir <strong>das</strong> 1.100 rpm, a Crafter responde como nenhum outro comercial do seu<br />

segmento, resultando numa condução confortável, segura e económica. O inovador<br />

eixo dianteiro, conjugado com a assistência eletromecânica da direção, tornam a<br />

condução numa experiência única, transmitindo a sensação de estar-se ao volante<br />

de uma veículo mais pequeno, tal a precisão e facilidade de condução. Importante<br />

para o conforto de quem tem a Crafter como o seu local de trabalho, é a temperatura<br />

ambiente. To<strong>das</strong> as versões dispõem, de série, de ar condicionado. Tomando como<br />

referência a Crafter 35 com motorização de 140 cv e distância entre eixos média com<br />

teto alto (a mais vendida), face ao modelo anterior (136 cv), a nova reduziu o seu<br />

preço base em mais de €1.300. E tem ainda mais inovações, como a compensação<br />

do vento lateral automática, o Hill Hold Assist, o Automatic Post-Collision Braking<br />

System ou a iluminação do habitáculo e do espaço de carga em LED.✱


nariz vermelho.pdf 1 19/01/17 14:54<br />

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