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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>Jornal</strong> independente<br />
da manutenção e reparação<br />
de veículos ligeiros<br />
e pesados<br />
<strong>146</strong><br />
Janeiro 2018<br />
ANO XIV | 3 euros<br />
PUB<br />
NOVO REGULAMENTO<br />
Proteção<br />
de dados<br />
Tudo o que muda na lei<br />
Procedimentos a cumprir<br />
Conselhos do Grupo Sendys<br />
Pág. 8<br />
ATUALIDADE Pág. 12<br />
A DPAI reuniu os membros <strong>das</strong><br />
comissões para fazer o balanço de<br />
2017 e revelar os planos para 2018<br />
OBSERVATÓRIO Pág. 20<br />
Secretário-geral da ACEA traçou<br />
cenário sobre conceitos de mobilidade<br />
TECNOLOGIA Pág. 22<br />
O novo Honda NSX veio mudar<br />
o paradigma no universo dos<br />
automóveis superdesportivos<br />
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REPORTAGEM Pág. 24<br />
A convite da FAE, viajámos<br />
até Barcelona para visitar as<br />
duas unidades do fabricante de<br />
componentes elétricos e eletrónicos<br />
TÉCNICA Pág. 70<br />
A verificação do veículo na recolha<br />
de dados é essencial na reparação<br />
ENSAIO Pág. 72<br />
Com 194 cv, o Mercedes-Benz E<br />
220d Coupé é caso raro de elegância<br />
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A QUALIDADE<br />
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Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
FOLHA DE SERVIÇO<br />
03<br />
EDITORIAL<br />
João Vieira Diretor<br />
Calendário de atividades<br />
2018 será um ano em cheio<br />
› Concursos, salões, mesas redon<strong>das</strong>, encontros, reportagens e até uma<br />
gala. Serão 12 meses inteiramente dedicados ao aftermaket nas suas mais<br />
diversas vertentes. A equipa da AP Comunicação não terá mãos a medir<br />
O<br />
ano que agora começa terá um calendário cheio para a<br />
equipa da AP Comunicação que, mensalmente, produz<br />
o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e, de dois em dois meses, a Revista<br />
dos Pneus. Durante o primeiro trimestre de 2018, para além da<br />
edição impressa do jornal, toda a equipa estará envolvida na<br />
produção da Revista PME Líder e Excelência Aftermarket. Pelo<br />
sexto ano consecutivo, analisaremos o mercado <strong>das</strong> PME que<br />
mais se destacaram pelo seu desempenho, quer a nível de faturação,<br />
quer dos seus rácios de produtividade e rendibilidade.<br />
Nos primeiros meses do ano, iremos, também, concretizar várias<br />
mesas redon<strong>das</strong> com responsáveis do setor em diversas áreas,<br />
desde os equipamentos e informática, passando pela logística<br />
e dados automóvel. Hoje, to<strong>das</strong> as áreas do aftermarket estão<br />
interliga<strong>das</strong> e é necessário compreender o seu funcionamento<br />
para sabermos agir e tomar as decisões mais corretas, na altura<br />
certa. Os concursos “Melhor Mecatrónico”, “Challenge <strong>Oficinas</strong>”<br />
e “Melhor Pintor” terão novas e melhora<strong>das</strong> edições, que contarão<br />
com algumas alterações e inovações de modo a tornar<br />
estas iniciativas cada vez mais atrativas para os participantes,<br />
patrocinadores e público em geral.<br />
Abril é o mês do Salão expoMECÂNICA, na Exponor, onde<br />
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />
PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />
© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />
Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />
Tel.: 239 499 922<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
Tiragem – 10.000 exemplares<br />
Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />
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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
iremos estar novamente presentes com um stand para receber<br />
clientes e amigos, sem esquecer o Plateau TV, um palco de debate<br />
onde realizaremos vários encontros com especialistas, aberto<br />
ao público e com transmissão direta em live streaming para<br />
quem quiser acompanhar via smartphone ou no computador.<br />
Tire Cologne e Automechanika Frankfurt serão as feiras que<br />
se seguirão nos meses de junho e setembro, respetivamente.<br />
Como não podia deixar de ser, iremos, também, estar presentes<br />
nestes dois salões para trazer toda a informação sobre os novos<br />
produtos e serviços que lá forem apresentados.<br />
O último trimestre será o mais intenso do ano, pois, para além<br />
<strong>das</strong> reportagens habituais para o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e Revista<br />
dos Pneus, iremos realizar as finais dos concursos “Melhor Mecatrónico”,<br />
“Melhor Pintor” e “Challenge <strong>Oficinas</strong>”, este último<br />
nas instalações da FIL, no Parque <strong>das</strong> Nações, no decorrer do<br />
Salão MECÂNICA.<br />
Para terminar o ano em cheio, teremos a 4.ª Gala TOP 100,<br />
onde iremos premiar as melhor empresas de distribuição de<br />
peças, equipamentos e repintura. A charmosa Quinta do Monte<br />
Redondo, em Montemor-o-Velho, será novamente o palco da<br />
noite social do aftermarket em Portugal. ✱<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
A voz do setor<br />
A DPAI – Divisão de Peças e Acessórios<br />
Independentes da ACAP, divulgou<br />
o plano de ação para 2018, onde se<br />
destaca o trabalho desenvolvido por<br />
muitos responsáveis de empresas do<br />
aftermarket, que disponibilizam o seu<br />
tempo para tratar de assuntos de interesse<br />
comum a todos os profissionais do<br />
setor. A tarefa para organizar e preparar<br />
o setor para os novos desafios que vão<br />
surgir é enorme, mas a vontade, entusiasmo<br />
e empenho <strong>das</strong> pessoas que<br />
estão à frente <strong>das</strong> diversas comissões<br />
que constituem a DPAI é grande e os<br />
resultados vão, seguramente, aparecer.<br />
Os projetos são muitos. Destaco os<br />
que têm mais impacto na atividade<br />
<strong>das</strong> oficinas, nomeadamente os que<br />
estão relacionados com a evasão fiscal<br />
e concorrência desleal. Nesta área, o trabalho<br />
desenvolvido pela DPAI junto <strong>das</strong><br />
entidades fiscalizadoras tem-se focado<br />
na mudança do paradigma da fiscalização.<br />
Com a informação disponibilizada à<br />
ASAE, pretende-se alterar a matriz de fiscalização,<br />
de modo a que esta entidade<br />
utilize os seus recursos para controlar<br />
quem não quer cumprir as regras e não<br />
quem está a proceder para cumprir toda<br />
a legislação.<br />
Relativamente à segurança e ambiente,<br />
o trabalho foca-se na identificação de<br />
peças cujas características técnicas<br />
requerem a sua venda e aplicação exclusivamente<br />
por profissionais do setor.<br />
Esta prática terá benefícios, quer para os<br />
independentes quer para os concessionários,<br />
pois evita a evasão fiscal, uma<br />
vez que as designa<strong>das</strong> peças técnicas<br />
apenas podem ser comercializa<strong>das</strong><br />
entre profissionais, com a emissão da<br />
respetiva fatura. Outra tarefa que está a<br />
decorrer a bom ritmo na DPAI é a comunicação<br />
com o exterior, que visa, entre<br />
outros objetivos, a promoção do setor<br />
do pós-venda junto da opinião pública,<br />
através de iniciativas de comunicação<br />
leva<strong>das</strong> a cabo nos media. É essencial dar<br />
a conhecer as diversas ações que estão<br />
a ser desenvolvi<strong>das</strong>, pois só assim o setor<br />
conseguirá ser reconhecido e valorizado.<br />
Tudo isto se traduz, em última análise,<br />
num equilíbrio mais sustentável<br />
do mercado do pós-venda e melhores<br />
negócios para os operadores. A DPAI e<br />
as respetivas comissões vêm preencher<br />
uma lacuna na coordenação e dinamização<br />
do aftermarket. E muito se espera<br />
da sua atividade de profissionalização e<br />
credibilização do setor, incluindo, naturalmente,<br />
as oficinas, que são o elo mais<br />
forte de todo o negócio do pós-venda.<br />
Regular a atividade da manutenção e<br />
reparação automóvel, através da valorização<br />
da oficina, transparência ética<br />
e concorrência leal, demonstrando as<br />
vantagens de se efetuarem intervenções<br />
num local qualificado, é o grande<br />
objetivo dos membros da DPAI, a quem<br />
desejamos uma longa e frutífera atividade<br />
em prol do setor, que ainda tem<br />
muito para dar aos seus profissionais e<br />
à economia do país. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
04<br />
EVENTO<br />
Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
No planear, é que está o ganho<br />
› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a Polivalor, realizou a primeira edição do Challenge <strong>Oficinas</strong>,<br />
um concurso inovador que teve como principal objetivo eleger a oficina que conseguiu vencer<br />
este desafio. A final decorreu no dia 9 de dezembro e acabou por sorrir à Auto C. Borges, de Lisboa,<br />
membro da rede ContiService<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
05<br />
Foi (mais) uma iniciativa pioneira no<br />
panorama do aftermarket nacional,<br />
que encerrou um ano repleto de<br />
atividade. O concurso Challenge <strong>Oficinas</strong><br />
2017 pôs à prova as competências<br />
funcionais dos colaboradores <strong>das</strong> oficinas,<br />
que, numa primeira fase, tiveram<br />
de realizar diversos testes online, abrangendo<br />
as principais áreas de negócio,<br />
nomeadamente técnica, receção, peças,<br />
marketing e gestão. Após esta fase, foram<br />
seleciona<strong>das</strong> as seis melhores oficinas,<br />
que passaram à etapa seguinte, onde<br />
foram avalia<strong>das</strong>, presencialmente, por<br />
elementos do júri.<br />
Das três oficinas apura<strong>das</strong> para a grande<br />
final, venceu a competição a equipa que<br />
acumulou o maior número de unidades<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a<br />
Polivalor. Sem esquecer, claro está, o<br />
apoio fundamental dos patrocinadores:<br />
Valvoline, SKF, Escape Forte, Provmec,<br />
GTA Solution, Tiresur, TIPS 4Y e Yuasa<br />
Battery. Não deixou de ser elucidativo o<br />
facto de as três oficinas finalistas pertencerem<br />
a redes. O júri foi composto por<br />
Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor,<br />
Pedro Ramos, consultor da Polivalor, e<br />
João Rainha, formador da Polivalor e<br />
coordenador do concurso Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong> 2017.<br />
n JOGO DE EQUIPA<br />
A seleção <strong>das</strong> seis melhores oficinas<br />
assinalou o início da competição. As<br />
empresas estiveram organiza<strong>das</strong> por<br />
Classificação<br />
1.° Auto C. Borges Lisboa<br />
2.° José Carlos Pinheiro Castelo Branco<br />
3.° Cavaco e Pina Loulé<br />
1<br />
1) Augusto Santos, da<br />
Auto C. Borges, recebeu<br />
da GTA Solution o prémio;<br />
2) João Rainha, formador<br />
da Polivalor e coordenador<br />
do concurso, esclarece<br />
dúvi<strong>das</strong> com a José Carlos<br />
Pinheiro; 3) Foto de família<br />
com os patrocinadores<br />
da iniciativa; 4) Augusto<br />
Santos esteve muito<br />
concentrado na final do<br />
Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />
4<br />
monetárias (vulgo euros) ao longo do<br />
dia. Os finalistas do concurso foram<br />
José Carlos Pinheiro, de Castelo Branco,<br />
membro da rede Bosch Car Service (José<br />
Carlos Pinheiro; Roberto Fernandes;<br />
João Pedro; João Paulo), Cavaco e Pina,<br />
de Loulé, membro da rede Auto Check<br />
Center (Paulo Cavaco; Ricardo Pina; Miguel<br />
Sousa), e Auto C. Borges, de Lisboa,<br />
membro da rede ContiService (Augusto<br />
Santos; Miguel Figueiredo; António Figueiredo;<br />
José Gaspar).<br />
As diferentes localizações geográficas<br />
<strong>das</strong> oficinas finalistas foram, no<br />
fundo, um espelho da abrangência<br />
deste evento e demonstraram bem a<br />
qualidade do tecido oficinal português,<br />
bem como o alcance desta iniciativa,<br />
sem paralelo no setor, organizada pelo<br />
equipas, com um mínimo de três elementos<br />
e um máximo de cinco. As seis<br />
equipas que venceram a primeira fase,<br />
passaram à segunda. Para, depois, disputar<br />
a final nacional, que se realizou,<br />
no dia 9 de dezembro, nas instalações<br />
da Polivalor, em Camarate. Com esta iniciativa,<br />
pretendeu-se fomentar o espírito<br />
competitivo saudável entre as oficinas,<br />
promover o trabalho em equipa e enaltecer<br />
a criatividade <strong>das</strong> organizações.<br />
Através da realização de exercícios em<br />
diversas áreas relaciona<strong>das</strong> com o pós-<br />
-venda automóvel.<br />
A participação no concurso Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong> 2017 foi feita através da inscrição<br />
de uma equipa e permitiu às organizações<br />
desenvolver competências de estratégia<br />
e gestão, bem como aumentar os<br />
2<br />
3<br />
Polivalor: a trabalhar desde 1989<br />
A Polivalor desenvolve, há quase 29 anos, atividades de consultoria, formação<br />
e marketing. Assegura a gestão de formação para empresas com processos<br />
desenvolvidos internamente e que necessitam de ferramentas de gestão e<br />
aconselhamento adequado sobre a elaboração e implementação de planos de<br />
formação. A assessoria e a execução dos processos são realizados por técnicos<br />
qualificados, utilizando uma ferramenta tecnológica: a plataforma Moonta –<br />
Administration Training. Fornece formação adaptada às necessidades específicas<br />
de cada cliente (intraempresa) e apoia as organizações na adaptação ou<br />
elaboração de metodologias e conteúdo e-learning.<br />
Sediada em Camarate, a Polivalor ajuda as organizações a conceber e implementar<br />
estratégias, modelos e processos, com o objetivo de gerir e desenvolver<br />
capacidades e, ao mesmo tempo, fazer a interface e integração da gestão <strong>das</strong><br />
pessoas no planeamento dos negócios, para alcançar os propósitos organizacionais.<br />
Equipas multidisciplinares proporcionam uma assessoria objetiva para<br />
aumentar a eficiência, avaliar as oportunidades e melhorar os resultados. Especialista<br />
em Marketing Relacional, esta entidade concebe, avalia e implementa<br />
projetos de marketing 1-1, desde a definição do plano até aos serviços mais<br />
operacionais (casos de handling e assembling), passando pelo desenvolvimento<br />
de plataformas de gestão, de base web.<br />
A Polivalor concebe e implementa programas de fidelização e de incentivos, de<br />
acordo com os objetivos dos clientes. Elabora Planos de Marketing Estratégicos<br />
e presta serviços de Marketing Intelligence, que consiste na recolha, compilação,<br />
análise, elaboração de relatórios e divulgação de informações de marketing nas<br />
organizações. Hoje, a Polivalor desenvolve a sua atividade com 60 colaboradores<br />
internos e externos, cuja idade média é de 37 anos. 98% dos colaboradores de<br />
que dispõe têm formação académica de licenciatura, mestrados, doutoramentos<br />
e diversas pós-graduações. A formação dos seus colaboradores cobre uma panóplia<br />
de especialidades, tais como engenharia, gestão, economia, informática,<br />
marketing e relações internacionais. Entre a sua vasta carteira de clientes ligada<br />
ao setor automóvel, encontram-se marcas de veículos, associações, redes de<br />
oficinas e empresas de pneus, só para citarmos alguns exemplos.<br />
Parceira do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> desde a primeira hora, a Polivalor aplicou todo<br />
o seu know-how e empenhou-se a fundo na elaboração da primeira edição do<br />
concurso Challenge <strong>Oficinas</strong>. Jorge Zózimo, diretor-geral, João Rainha, formador<br />
e coordenador desta iniciativa, e Pedro Ramos, consultor, constituíram o painel<br />
de jurados que avaliaram a performance <strong>das</strong> três oficinas que disputaram a final.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
06<br />
EVENTO<br />
Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />
conhecimentos em áreas vitais para o seu<br />
negócio. As que participaram ganharam<br />
uma visão mais alargada e estratégica da<br />
sua atividade. Assim como compreenderam<br />
a interação entre as diferentes<br />
áreas funcionais e as condicionantes do<br />
mercado onde atuam. O desempenho<br />
na competição refletiu o valor da oficina<br />
no setor do pós-venda automóvel. Este<br />
concurso esteve aberto a to<strong>das</strong> as oficinas<br />
de marca e independentes multimarca a<br />
operar em Portugal Continental e Ilhas,<br />
independentemente de estarem ou não<br />
inseri<strong>das</strong> em rede.<br />
1<br />
1) Roberto Fernandes explicou o planeamento<br />
adotado pela José Carlos Pinheiro;<br />
2) A final teve início com um briefing<br />
dado por João Rainha; 3) A Auto C. Borges<br />
num momento de concentração<br />
do concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017,<br />
iniciou o briefing com as três equipas<br />
finalistas. Começou por distribuir uma<br />
pasta a cada uma, que continha metodologias,<br />
procedimentos e dados para a<br />
elaboração do planeamento. “Sabemos<br />
que, hoje, as oficinas têm diversas áreas. E<br />
uma delas é fundamental: a receção. Que<br />
tem implicação direta no planeamento,<br />
fazendo com que tudo o resto vá funcionar<br />
bem, melhor ou mal”, começou por<br />
frisar. Acrescentando, de seguida, que “se<br />
o planeamento for correto, a oficina vai<br />
desempenhar a sua função lindamente<br />
e todo o processo de intervenção junto<br />
do veículo do cliente vai correr bem. Se<br />
o planeamento não for o correto, vai<br />
tudo correr mal e tudo vai acabar por<br />
se baralhar”.<br />
Existe um planeamento ideal? “Não.<br />
Todos sabemos disso. É tudo delineado<br />
de manhã, com tempos fixos até ao final<br />
do dia e com tudo certinho? Também<br />
não. Sabemos que o cliente está,<br />
constantemente, a aparecer. E sabemos<br />
que surgem sempre problemas que não<br />
estão previstos. Além disso, o sintoma<br />
com o qual o veículo entrou ou foi diag-<br />
2 3<br />
5<br />
7<br />
4<br />
6<br />
n ELEVAR A FASQUIA<br />
No lançamento da primeira edição<br />
desta iniciativa, Jorge Zózimo, diretor-<br />
-geral da Polivalor, já havia destacado,<br />
no início de 2017, que o concurso Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong> consistia, no fundo, “num<br />
processo de autoavaliação, ao mesmo<br />
tempo que se tratava de uma competição<br />
lúdica, numa espécie de team building”.<br />
Desta forma, de acordo com o responsável,<br />
“entusiasmaram-se os colaboradores<br />
para um desafio onde as oficinas tiveram<br />
todo um caminho para evoluir”.<br />
Jorge Zózimo referiu também que<br />
“elevar a qualidade nas oficinas independentes<br />
foi um pouco o que fizemos<br />
com este concurso. Para incrementar<br />
a qualidade, precisamos de fazer uma<br />
autoavaliação, saber onde podemos me-<br />
lhorar e onde somos, de facto, bons. Este<br />
foi o grande objetivo da autoavaliação<br />
inerente a este concurso, que tão necessária<br />
é nesta questão <strong>das</strong> oficinas”.<br />
O diretor-geral da Polivalor é da opinião<br />
que “o que falta nas oficinas independentes<br />
são meios humanos e, por isso,<br />
estas têm dificuldade em fazer a sua<br />
promoção e a fidelização do cliente. E,<br />
isto, é mais fácil numa oficina que esteja<br />
inserida em rede. Hoje, qualquer uma<br />
pode estar. Basta querer. Mais cedo ou<br />
mais tarde, a informação <strong>das</strong> marcas será<br />
aberta a to<strong>das</strong> as oficinas”.<br />
n QUESTÕES DE PLANEAMENTO<br />
Poucos minutos passavam <strong>das</strong> 9h<br />
quando, no dia 9 de dezembro, João Rainha,<br />
formador da Polivalor e coordenador<br />
4) A José Carlos Pinheiro trouxe à final<br />
quatro elementos; 5) A Auto C. Borges<br />
ficou classificada em primeiro lugar; 6) A<br />
Cavaco e Pina recebeu de Michel Reis, da<br />
Provmec, o prémio; 7) Diplomas e troféus<br />
não faltaram para os participantes<br />
nosticado não é, depois, o que vamos<br />
encontrar durante a reparação. E, isso,<br />
faz com que haja, permanentemente,<br />
uma mudança de planeamento”, frisou<br />
João Rainha.<br />
“Os técnicos podem começar numa<br />
viatura e acabar noutra. Ou um técnico<br />
que foi alocado a uma viatura pode ser<br />
necessário noutra devido à sua especificidade.<br />
E isto faz com que estejamos sempre<br />
a acertar o planeamento. Portanto, o<br />
planeamento não é fixo. Consiste numa<br />
base de partida e é feito ao longo do dia.<br />
Sendo o planeamento fundamental na<br />
organização da oficina, foi isso que preparámos<br />
para a final deste concurso. Até<br />
porque não é fácil arranjar um processo<br />
que permita avaliar a melhor oficina”, deu<br />
conta o responsável. ✱<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
08<br />
DESTAQUE<br />
Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />
Fechar os olhos ao<br />
Big Brother<br />
› Em 2018, entra em vigor o Regulamento Europeu de Proteção de Dados. Muitas empresas ainda<br />
desconhecem os contornos do diploma, que promete fechar os olhos ao Big Brother. O Grupo Sendys<br />
realizou uma sessão de esclarecimento sobre o tema e o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve presente<br />
Por: Jorge Flores<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
09<br />
O<br />
para tratar de negócios, então não caia<br />
na tentação de colocá-lo na sua mailing<br />
list comercial, pois o resultado pode ser<br />
negativo para o seu lado”.<br />
Separar as águas é crucial. Segundo<br />
afirmou ainda Fernando Amaral, diretor<br />
executivo do Grupo Sendys, “o que<br />
estamos aqui a falar é de uma questão<br />
de processos, não de software. Não é com<br />
uma atualização de software que se vai<br />
resolver a adaptação destas normas”. De<br />
O novo Regulamento Europeu de Proteção<br />
de Dados Pessoais (RGPD) está<br />
quase a entrar em vigor. No próximo dia<br />
28 de maio de 2018, muito vai mudar<br />
na relação como as empresas terão de<br />
gerir as suas bases de dados. E a grande<br />
maioria ainda não está devidamente<br />
informada sobre os passos a dar para<br />
que esta mudança do quadro legal seja<br />
pacífica e possa, inclusivamente, abrir<br />
perspetivas positivas para o negócio.<br />
Refira-se que o regulamento tem aplicabilidade<br />
direta em todos os países da<br />
União Europeia e é válido para to<strong>das</strong> as<br />
empresas que operem na UE e para todos<br />
os cidadãos. As empresas do aftermarket<br />
nacional não estão isentas desta<br />
realidade. A esse propósito, o Grupo<br />
Sendys, do qual faz parte a Alidata, organizou<br />
uma sessão de esclarecimento,<br />
onde convocou algumas personalidades,<br />
de diferentes áreas, para ajudar as<br />
empresas a compreenderem melhor os<br />
contornos do novo RGPD. Colocando<br />
questões (aparentemente) tão simples<br />
como esta: um endereço de email do<br />
trabalho é um dado pessoal ou é um<br />
O regulamento, que<br />
entrará em vigor a 28<br />
de maio de 2018, tem<br />
aplicabilidade direta<br />
em todos os países da<br />
União Europeia e é<br />
válido para to<strong>das</strong> as<br />
empresas que nela<br />
operem e para todos<br />
os cidadãos<br />
acordo com os responsáveis do Grupo<br />
Sendys, o RGPD não está, diretamente,<br />
relacionado com a alteração de práticas<br />
que sejam executa<strong>das</strong> com software, “mas<br />
tenta colocar um travão naquelas que<br />
são más práticas comportamentais <strong>das</strong><br />
empresas e dos seus colaboradores, relativamente<br />
à recolha e tratamento de<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
dado coletivo? A resposta obriga a alguma<br />
reflexão. “É pessoal, no sentido em<br />
que permite identificar uma pessoa. E é<br />
coletivo, no sentido em que é um veículo<br />
de comunicação com a empresa”. Todo<br />
o cuidado é pouco, uma vez que este<br />
“pormenor” poderá ter implicações legais<br />
para a empresa. Daí que o conselho<br />
deixado para a plateia pela organização<br />
da conferência seja o de usar apenas o<br />
email para aquilo que lhe foi dado; se foi<br />
dados pessoais dos seus utilizadores”. E<br />
que não haja dúvi<strong>das</strong>. “Sim, o software<br />
pode ajudar a atenuar esta transição,<br />
mas o grande problema está mesmo<br />
na cultura empresarial”.<br />
n OLHAR DA LEI<br />
Foram vários os especialistas a intervir<br />
na sessão de esclarecimento do Grupo<br />
Sendys. “Se tivermos a consciência da<br />
importância que isto tem para o nosso<br />
Janeiro I 2018
10<br />
DESTAQUE<br />
Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />
Sete chaves<br />
a reter do RGPD<br />
1 Registo de dados<br />
Importa criar um sistema de registo de dados. É essencial identificar<br />
os dados que são recolhidos, deixando claro de onde vêm, como,<br />
porquê e com quem são partilhados. O objetivo é “mapear” todos<br />
os dados utilizados pela empresa e deixá-los ordenados em conjuntos<br />
fáceis de identificar. O nível de conservação e de proteção deverá ser<br />
idêntico para todos.<br />
2 Política de privacidade<br />
Repensar os princípios da privacidade, os procedimentos administrativos<br />
e a documentação, é outra <strong>das</strong> prioridades. O consentimento dos<br />
titulares dos dados deverá ser livre, específico, informado e corresponder<br />
a uma clara ação afirmativa do titular dos dados (na forma oral ou<br />
escrita). O silêncio, opções pré-valida<strong>das</strong> ou omissão do titular dos dados,<br />
não constituem consentimento. O novo regulamento impõe a criação<br />
de um registo <strong>das</strong> atividades de tratamento, caso a empresa tenha mais<br />
de 250 trabalhadores, se o tratamento de dados implicar um risco para<br />
os direitos do titular, se não for ocasional ou se incluírem dados sensíveis<br />
ou relativos a condenações penais e infrações.<br />
3 Direitos dos titulares<br />
Os novos direitos dos titulares dos dados não podem ser esquecidos.<br />
As empresas terão de garantir o cumprimento de dois direitos<br />
fundamentais: o direito de portabilidade e o direito a ser esquecido.<br />
O primeiro, reforça o já existente direito de acesso dos titulares<br />
aos seus dados pessoais através de um pedido de acesso, podendo<br />
ainda ser pedidos os mesmos, num formato estruturado, de uso<br />
correntes e de leitura automática. O titular poderá transmitir esses<br />
dados, de forma gratuita, a outro responsável pelo tratamento e sem<br />
que o primeiro responsável a quem foram fornecidos o possa impedir.<br />
O segundo direito, “a poder ser esquecido”, significa que os titulares<br />
dos dados podem exigir a eliminação da informação e a abstenção<br />
de qualquer disseminação futura desses dados.<br />
4 Conhecimento da lei<br />
Os recursos humanos devem estar devidamente conscientes<br />
<strong>das</strong> implicações do RGPD e obter formação sobre as novas regras.<br />
As organizações devem estar atentas e verificar se cumprem os<br />
requisitos para ser obrigatório designar um DPO e de que forma<br />
esta função se enquadrará no seio da empresa. Para esse efeito,<br />
poderá ser necessário criar uma função específica para desempenhar<br />
a função de DPO. Em determinados casos, poderá ser necessário<br />
nomear um responsável por cada empresa ou jurisdição do grupo.<br />
A designação de um DPO, quando seja obrigatória, aplica-se aos<br />
responsáveis pelo tratamento e subcontratantes.<br />
5 Requisitos de proteção<br />
As empresas devem adotar medi<strong>das</strong> internas que cumpram os requisitos<br />
de proteção, “desde a conceção” e proteção “por defeito”. A primeira,<br />
requer que o responsável pelo tratamento de dados aplique, quer no<br />
momento de definição dos meios de tratamento quer no momento<br />
do próprio tratamento, medi<strong>das</strong> técnicas e organizativas adequa<strong>das</strong>.<br />
Como, por exemplo: minimização do tratamento de dados;<br />
pseudonimização de dados pessoais o mais cedo possível; adoção de<br />
medida de transparência relativas às funções e ao tratamento de dados<br />
pessoais; possibilidade de o titular dos dados controlar o tratamento<br />
de dados; possibilidade de o responsável pelo tratamento criar e<br />
melhorar medi<strong>das</strong> de segurança. Por sua vez, a “proteção por defeito”<br />
futuro, para o futuro dos nossos filhos,<br />
vamos tomar medi<strong>das</strong> para que os dados<br />
pessoais dos cidadãos sejam, efetivamente,<br />
protegidos”, alertou Paulo<br />
Calçada, da Calçada Advogados. Para,<br />
de seguida, chamar a atenção para uma<br />
necessidade: “As organizações têm de<br />
entender que informação pessoal dispõem,<br />
para que é utilizada, onde e como<br />
é armazenada. Depois, as empresas<br />
precisam de entender o regulamento<br />
e garantir que o mesmo é cumprido”,<br />
sublinhou o advogado na conferência<br />
de esclarecimento.<br />
Sandra Veloso, da Data Privacy ON, explicou<br />
que o novo RGPD “é uma questão<br />
que deve dizer respeito a to<strong>das</strong> as pessoas<br />
<strong>das</strong> empresas, desde os executivos<br />
e altos quadros até aos profissionais com<br />
menores poderes de decisão, mas pelas<br />
mãos dos quais passam dados pessoais.<br />
Não é necessário que todos sejam especialistas<br />
em RGPD, ainda que seja aconselhável<br />
que todos tenham, pelo menos,<br />
uma noção deste regulamento”, disse.<br />
Qual deverá, neste caso, ser o primeiro<br />
passo a dar pelas empresas? “Identificar<br />
os dados!”, garantiu Rui Batista, gestor<br />
de desenvolvimento do Grupo Sendys,<br />
sem esquecer que estamos perante um<br />
processo complexo, uma vez que dados<br />
pessoais podem estar guardados em folhas<br />
de papel, na cloud, em dispositivos<br />
móveis, em serviços web ou em formato<br />
excel, esquecida numa pen, algures no<br />
escritório ou em casa. Rui Batista deixou<br />
ainda um aviso: “Onde estão as cópias de<br />
segurança, quem lhe acede, em que data?<br />
É preciso saber mesmo tudo. O próprio<br />
controlo de acesso à infraestrutura de TI<br />
tem de ser revisto”, reforçou, tratando,<br />
depois, de explicar como deve funcionar<br />
uma gestão “assente na rastreabilidade”<br />
e como se deve acabar com as “contas de<br />
acesso genéricas e implementar permissões<br />
para a exportação de dados e até<br />
de impressão”, afirmou ainda o mesmo<br />
responsável do Grupo Sendys.<br />
n MULTAS ELEVADAS<br />
Para melhor compreensão <strong>das</strong> obrigações<br />
inscritas no RGPD, os responsáveis<br />
A negligência aos<br />
contornos do RGPD<br />
poderá ter<br />
consequências muito<br />
nefastas para as<br />
organizações. A multa<br />
para incumprimentos<br />
pode chegar aos 20<br />
milhões de euros ou<br />
até 4% da faturação<br />
do Grupo Sendys trataram de esclarecer<br />
algumas questões fulcrais do diploma,<br />
que entra em vigor este ano. Desde<br />
logo, responde a uma dúvida basilar,<br />
na mente de muitas organizações: o<br />
que são considerados dados pessoais<br />
ao abrigo do RGPD? “Todos os dados<br />
que possam ident ificar, direta ou indiretamente,<br />
uma pessoa, seja o nome, o<br />
email, identificadores eletrónicos, o IP ou<br />
até dados biométricos”. De acordo com<br />
muitas intervenções ouvi<strong>das</strong> na sessão de<br />
esclarecimento, convém deixar claro que<br />
as autoridades competentes não serão<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
11<br />
tolerantes com desculpas de “falta de<br />
tempo” ou de “orçamento” para cumprir<br />
com as obrigações.<br />
Por outro lado, importa nomear um encarregado<br />
de proteção de dados (DPO na<br />
sigla em inglês). Com um detalhe: “Nem<br />
to<strong>das</strong> as organizações são obriga<strong>das</strong> por<br />
lei a ter um DPO, mas alguém dentro da<br />
empresa deve ser nomeado como pessoa<br />
responsável para gerir futuros pedidos de<br />
dados por parte dos utilizadores. Ou para<br />
trabalhar com a Comissão Nacional de<br />
Proteção de Dados em caso de auditoria”.<br />
O referido responsável deve primar pela<br />
“independência dentro da organização,<br />
mas tendo em conta que, em Portugal,<br />
o tecido empresarial é, acima de tudo,<br />
constituído por PME, o que leva a que<br />
exista uma acumulação de funções. Empresas<br />
públicas, empresas com mais de<br />
250 funcionários ou que trabalhem com<br />
tipologias de dados sensíveis, são sempre<br />
obriga<strong>das</strong> a ter um DPO”, explicou ainda<br />
a mesma fonte.<br />
Aconselhável será ainda procurar<br />
integrar ferramentas de software que<br />
facilitem a realização de auditorias técnicas.<br />
Significa isto que as organizações<br />
devem dispor de registo detalhado de<br />
quem acedeu a determinada informação,<br />
quando e em que circunstâncias. Tais dados<br />
poderão revelar-se vitais para detetar<br />
eventuais incumprimentos do RGPD e<br />
ajudam nos processos de auditoria <strong>das</strong><br />
entidades reguladoras.<br />
A negligência aos contornos do RGPD<br />
poderá ter consequências muito nefastas<br />
para as organizações. “A multa para<br />
incumprimentos pode chegar aos 20 milhões<br />
de euros ou até 4% da faturação<br />
global da empresa, mas as coimas não<br />
serão estanques. As entidades terão em<br />
consideração diversos pontos de conformidade,<br />
pelo que a multa será mais pesada<br />
quantos mais pontos não estiverem<br />
a ser respeitados”, alertaram, na sessão de<br />
esclarecimento, os especialistas jurídicos.<br />
Já em caso de violação da privacidade ou<br />
do tratamento dos dados, um utilizador<br />
poderá pedir uma indemnização, caso<br />
consiga provar os danos ou prejuízos decorrentes<br />
do incumprimento do RGPD. ✱<br />
requer que o responsável pelo tratamento implemente medi<strong>das</strong><br />
técnicas e organizativas adequa<strong>das</strong> destina<strong>das</strong> a assegurar que, por<br />
defeito, só sejam tratados os dados pessoais que forem necessários<br />
para cada finalidade específica do tratamento.<br />
6 Medi<strong>das</strong> de segurança<br />
O novo regulamento prevê a aplicação de várias medi<strong>das</strong> organizativas.<br />
Antes de mais, a pseudonimização e cifragem dos dados pessoais e a<br />
capacidade de assegurar a confidencialidade, integridade, disponibilidade<br />
e resiliência permanentes dos sistemas e dos serviços de tratamento.<br />
Também a capacidade de restabelecer a disponibilidade e o acesso<br />
aos dados pessoais de forma atempada em caso de incidente físico ou<br />
técnico e ter um processo para testar, apreciar e avaliar regularmente<br />
a eficácia <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> adota<strong>das</strong> para garantir a segurança do<br />
tratamento, são vinculativas. Estas medi<strong>das</strong> não são obrigatórias<br />
em todos os casos, dado que a empresa tem o direito de optar por<br />
outras soluções.<br />
7 Transferências transfronteiriças<br />
As atuais regras sobre transferências internacionais de dados saem<br />
reforça<strong>das</strong> com o novo diploma. Estas são permiti<strong>das</strong>, desde que<br />
apresentem garantias. A juntar às conheci<strong>das</strong> cláusulas contratuais-tipo<br />
e ao consentimento do titular, o novo RGPD acrescenta outras soluções.<br />
As já existentes cláusulas contratuais-tipo deixam de requerer a<br />
autorização prévia da CNPD. Contudo, apesar desta “dispensa”, a CNPD<br />
poderá exigir à organização uma notificação prévia para essas<br />
operações de tratamento. As regras vinculativas aplicáveis às empresas<br />
são outra <strong>das</strong> soluções ao abrigo da qual as<br />
entidades de um grupo empresarial se obrigam<br />
a realizar entre si transferências de dados. ✱<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
12<br />
ATUALIDADE<br />
Reunião DPAI - Balanço 2017 e Plano de ações 2018<br />
Maior dinâmica<br />
na promoção do setor<br />
› A DPAI reuniu os membros <strong>das</strong> diversas comissões e a imprensa da especialidade para fazer<br />
um balanço do ano de 2017 e anunciar o plano de ações para 2018, onde se destaca o trabalho<br />
desenvolvido pelas diversas subcomissões<br />
Por: João Vieira<br />
Joaquim Candeias, presidente da<br />
DPAI – Divisão de Peças e Acessórios<br />
Independentes da ACAP iniciou<br />
a reunião fazendo um balanço muito<br />
positivo do desempenho <strong>das</strong> diversas<br />
subcomissões durante o ano de 2017 e<br />
referiu que existe “muita gente envolvida<br />
nestas subcomissões que têm como objetivo<br />
alcançar os melhores resultados<br />
nos diversos projetos em curso. O meu<br />
grande desejo é que a DPAI consiga ser a<br />
voz do setor e ajude, de facto, os players<br />
a ter melhores condições para desenvolverem<br />
os seus negócios no futuro.<br />
Mas, para isso é preciso fazer uma boa<br />
divulgação, ter uma boa imagem do setor<br />
e um trabalho que consiga dignificar<br />
e melhorar o aftermarket em Portugal”.<br />
Relativamente às subcomissões, são<br />
integra<strong>das</strong> por membros de diferentes<br />
comissões especializa<strong>das</strong> e tratam de<br />
assuntos específicos relacionados com<br />
o pós-venda automóvel.<br />
n ESTATÍSTICAS E MERCADO<br />
Coordenada por Pedro Barros, da<br />
Tips4y, esta subcomissão conta com o<br />
apoio de António Cavaco, da ACAP, para a<br />
criação de estatísticas do setor. Em 2018,<br />
vai haver uma reedição do Observatório<br />
de Peças e Acessórios, com indicadores<br />
importantes que ajudam os operadores a<br />
entender o mercado de forma diferente:<br />
“Quanto vale o mercado?”; Parque circulante,<br />
por idade – ligeiros de passageiros<br />
/ comerciais / pesados; Ven<strong>das</strong> a privados<br />
e profissionais.<br />
n GESTÃO DE CONFLITOS<br />
EM GARANTIA<br />
Através da Comissão de Mobilidade<br />
e Serviços, coordenada por Raquel Marinho,<br />
da Bosch Car Sevice, no âmbito<br />
<strong>das</strong> Boas Práticas, foram apresentados<br />
diversos projetos relacionados com a<br />
Gestão de Conflitos em Garantia e Oficina<br />
Qualificada, que será apresentada mais<br />
em detalhe no início de 2018. Para a responsável,<br />
não basta as oficinas fazerem<br />
bem, é preciso comprovar. Para explicar<br />
às oficinas como devem gerir conflitos<br />
em intervenções de viaturas no período<br />
de garantia, está a ser desenvolvido um<br />
vídeo com informação objetiva e esclarecedora,<br />
focada nos temas importantes.<br />
Antes da liberalização do setor, foram<br />
muitos os anos em que os automobilistas<br />
não podiam optar por recorrer a<br />
uma oficina independente para fazer a<br />
manutenção dos seus automóveis dentro<br />
do período de garantia, sob pena de<br />
perderem o direito a essa garantia.<br />
Sabendo de antemão que estas situações<br />
nem sempre têm uma abordagem<br />
adequada e que podem trazer transtorno<br />
e penalizar os clientes, a Comissão de<br />
Mobilidade e Serviços tomou a iniciativa<br />
de identificar as principais situações de<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
13<br />
conflito que têm surgido entre oficinas<br />
autoriza<strong>das</strong> <strong>das</strong> marcas fabricantes de<br />
automóveis e oficinas independentes.<br />
Contudo, é fundamental que as oficinas<br />
independentes entendam que, a par da<br />
liberdade e confiança que lhes foi concedida,<br />
também é esperado que estas<br />
estejam há altura de corresponder a esse<br />
nível de confiança.<br />
Para não comprometer a garantia <strong>das</strong><br />
viaturas, é fundamental a oficina observar<br />
algumas obrigações legais. Tais como:<br />
seguir o plano de manutenção recomendado;<br />
aplicar peças originais ou de qualidade<br />
equivalente às originais; respeitar<br />
a especificação do óleo recomendado. A<br />
fatura emitida deve espelhar que foram<br />
cumpridos todos estes requisitos.<br />
Foram, também, apresentados alguns<br />
casos práticos, para que as oficinas possam<br />
compreender o enquadramento legal<br />
do regulamento EU n.º 461/2010 da<br />
Comissão, de 27/05.<br />
n ACESSO À ATIVIDADE<br />
OFICINA QUALIFICADA<br />
O programa “Oficina Qualificada” tem<br />
como objetivo promover a qualidade,<br />
segurança, fiabilidade e garantia ao consumidor,<br />
assim como regular o negócio<br />
da manutenção e reparação de automóveis,<br />
através da valorização da oficina,<br />
transparência ética e concorrência leal,<br />
demonstrando aos automobilistas as<br />
vantagens de efetuarem manutenções<br />
e reparações numa oficina qualificada.<br />
O projeto pretende, também, garantir<br />
que os recursos humanos estão valorizados<br />
e têm competência para disponibilizar<br />
um melhor serviço ao cliente final.<br />
Para tal, terão de dispor de certificação de<br />
aptidão profissional, sendo obrigatório a<br />
to<strong>das</strong> as empresas de reparação ter nos<br />
seus quadros um responsável técnico<br />
certificado que garanta a qualidade dos<br />
serviços realizados. As reparações devem<br />
ser efetua<strong>das</strong> com peças que cumpram<br />
as obrigações e garantias impostas pelos<br />
fabricantes de automóveis.<br />
Todos os agentes comerciais devem<br />
cumprir a legislação em vigor em termos<br />
ambientais. Os operadores económicos,<br />
independentemente da sua dimensão,<br />
devem ser obrigados e responsabilizados<br />
pela recolha e correta armazenagem<br />
seletiva dos resíduos, bem como efetuar<br />
a sua valorização ou eliminação em unidade<br />
legaliza<strong>das</strong> para o efeito. É obrigatória<br />
a implementação da folha de obra,<br />
pois é onde se formaliza o contrato de<br />
prestação de serviços efetuado entre o<br />
cliente e a oficina. Assim como a fatura,<br />
que deve conter, de forma muito clara, os<br />
dados do cliente e do veículo, bem como<br />
de todo os serviços e materiais aplicados<br />
nos trabalhos realizados.<br />
n EVASÃO FISCAL<br />
E CONCORRÊNCIA DESLEAL<br />
No que diz respeito à evasão fiscal e<br />
concorrência desleal, foram feitos protocolos<br />
com a ASAE, a APA e a IGAMAOT.<br />
“Propusemos a estas entidades um espírito<br />
de colaboração para identificarem<br />
práticas que sejam lesivas da concorrência<br />
e que prejudiquem o próprio setor.<br />
Também alertamos a ASAE para outras<br />
práticas que identificámos de trabalho<br />
fora de horas, muitas vezes em horário<br />
noturno”, disse Catarina Correia, coordenadora<br />
da subcomissão responsável<br />
pela evasão fiscal e concorrência desleal.<br />
“Não pretendemos criar mais regras<br />
para quem já as tem. Pretendemos olhar<br />
para o projeto da ‘Oficina Qualificada’ de<br />
um modo global, para identificar os que<br />
não cumprem e saber quais as consequências<br />
desses procedimentos.<br />
A ASAE faz fiscalização ao setor oficinal<br />
no segundo semestre de cada ano e<br />
está a utilizar uma matriz de fiscalização<br />
que não é o que nós consideramos as<br />
práticas que, hoje, mais lesam o setor.<br />
A investigação devia centrar-se noutras,<br />
nomeadamente nos operadores que<br />
trabalham à noite com a porta fechada.<br />
Com a informação que disponibilizamos<br />
à ASAE, a matriz de fiscalização será alterada<br />
de modo que esta entidade utilize<br />
os seus recursos para controlar quem não<br />
quer cumprir as regras e não quem está<br />
a fazer um grande esforço para cumprir<br />
toda a legislação.<br />
A ASAE está inclusive disponível para<br />
fazer sessões de esclarecimento antes<br />
de atuar, porque não é nosso interesse<br />
acabar com esses operadores, mas sim<br />
dar-lhes oportunidades para poderem<br />
melhorar a sua maneira de estar no mercado”,<br />
referiu Catarina Correia.<br />
n SEGURANÇA E AMBIENTE<br />
Em relação à Segurança e Ambiente, o<br />
trabalho que está a ser coordenado por<br />
Ribeiro da Silva, da Continental, dedica-se<br />
à identificação de peças cujas características<br />
(técnicas, ambientais, segurança),<br />
requerem a sua venda e aplicação exclusivamente<br />
por profissionais do setor. Esta<br />
prática tem benefícios, quer para os independentes<br />
quer para os concessionários,<br />
evitando a evasão fiscal, uma vez que as<br />
designa<strong>das</strong> peças técnicas apenas podem<br />
ser comercializa<strong>das</strong> entre profissionais,<br />
com a emissão da respetiva fatura.<br />
n FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />
A nível de formação profissional, o<br />
grande projeto da DPAI continua a ser<br />
o Programa Avançado de Gestão para<br />
Profissionais do Pós-venda Automóvel,<br />
cuja segunda edição terminou em 2017,<br />
estando já prevista a realização da terceira,<br />
em janeiro de 2018, no Porto, e<br />
uma quarta, com início, em março 2018,<br />
na cidade de Lisboa. Susana Atalaya, key<br />
account manager da Universidade Nova,<br />
fez uma apresentação dos novos cursos,<br />
que irão ter mais módulos adaptados aos<br />
novos modelos de negócio que vão surgindo<br />
no mercado.<br />
Para além deste curso para executivos<br />
do pós-venda automóvel, a comissão irá<br />
fazer o levantamento <strong>das</strong> necessidades<br />
de formação, reunindo, para o efeito, com<br />
empresas associa<strong>das</strong>, onde serão analisa<strong>das</strong><br />
formas alternativas à modalidade de<br />
formação em sala, de modo a preparar<br />
o Plano de Formação 2018.<br />
n DIVULGAÇÃO PARA O MERCADO<br />
E DINAMIZAÇÃO ASSOCIATIVA<br />
A divulgação para o mercado, do trabalho<br />
desenvolvido pelas várias comissões,<br />
assim como a dinamização associativa,<br />
são dois projetos coordenados por Raquel<br />
Marinho, da Bosch Car Service, que<br />
pretende refletir sobre as formas de comunicar,<br />
quer para os associados quer<br />
para o público em geral. Para concretizar<br />
este plano de comunicação, será dinamizado<br />
o site da DPAI, que está aberto a to<strong>das</strong><br />
as empresas e/ou marcas associa<strong>das</strong><br />
ao mercado automóvel independente.<br />
n CONECTIVIDADE<br />
E DADOS AUTOMÓVEL<br />
A terminar a reunião, Pedro Barros,<br />
da Tips4y, apresentou a plataforma Caruso,<br />
um marketplace de dados que se<br />
posiciona entre aqueles que produzem<br />
a informação e aqueles que a utilizam.<br />
Vai reunir a informação de vários fontes<br />
(oficinas, fabricantes, sistemas de<br />
gestão de frotas, seguradoras e outros<br />
players do setor) e disponibilizá-la para<br />
os diversos operadores do pós-venda.<br />
Esta nova plataforma já foi reconhecida<br />
pela FIGIEFA como uma solução segura<br />
para o fornecimento de serviços e dados,<br />
permitindo que os parceiros aderentes<br />
comercializem dados num ambiente<br />
B2B seguro, tornando o mercado pós-<br />
-venda totalmente digital e conectado.<br />
A TecAlliance foi um dos fundadores da<br />
plataforma Caruso, que tem, atualmente,<br />
outros acionistas, onde se inclui o fabricante<br />
de automóveis BMW e o grupo de<br />
compras ATR International, entre outros.<br />
“O que vivemos, hoje, no aftermarket<br />
automóvel está obsoleto. Temos de ter diversas<br />
soluções para oferecer ao cliente e<br />
enquanto os fabricantes já estão no topo<br />
da escada, o nosso negócio ainda está<br />
no primeiro degrau. O pós-venda tem<br />
de dispor de vários serviços agregados<br />
e a plataforma Caruso é o primeiro passo<br />
nesse sentido, pois cria a oportunidade<br />
de partilhar informação e transforma o<br />
negócio tradicional em novas oportunidades”,<br />
concluiu Joaquim Candeias,<br />
presidente da DPAI. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
14<br />
SALÃO<br />
MECÂNICA 2017<br />
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Ponto de viragem<br />
› Com a mudança, para Lisboa, da 7.ª edição da MECÂNICA, a ExpoSalão assinalou um ponto<br />
de viragem na feira pioneira no aftermarket nacional. Ao longo de três dias, passaram pelo Pavilhão<br />
3 da FIL mais de 25 mil visitantes profissionais, tendo o certame superado os 170 expositores<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Em 2017, a 7.ª edição da MECÂNICA - Salão<br />
de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica,<br />
Lubrificantes, Componentes e Acessórios<br />
para Veículos Ligeiros e Pesados, não só estreou<br />
uma localização como decorreu, em simultâneo,<br />
com a EXPOTRANSPORTE - Salão Ibérico<br />
de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias<br />
e de Passageiros e a LOGÍSTICA - Salão de Logística,<br />
Manutenção e Serviços. De 24 a 26 de<br />
novembro, o aftermarket nacional (e internacional)<br />
convergiu para a capital portuguesa.<br />
Por outras palavras, todos os caminhos foram<br />
n BALANÇO POSITIVO<br />
Ao trazer este certame para Lisboa, a ExpoSalão<br />
procurou dar resposta ao desejo manifestado por<br />
muitos players, que quiseram estar mais próximos<br />
do “coração da logística no que diz respeito ao afdar<br />
à FIL, no Parque <strong>das</strong> Nações.<br />
Com a realização, em Lisboa, da edição de 2017<br />
do Salão MECÂNICA, a ExpoSalão assinalou um<br />
ponto de viragem na feira pioneira no aftermarket<br />
nacional. Aos longos dos 10.000 m², estiveram<br />
presentes mais de 170 expositores, que responderam<br />
a to<strong>das</strong> as áreas de interesse dos mais<br />
de 25 mil visitantes profissionais (os números<br />
são da organização) que passaram, ao longo<br />
de três dias, pelo Pavilhão 3. Mais do que uma<br />
exposição dedicada ao pós-venda, esta edição<br />
apresentou-se como um salão ainda mais pro-<br />
fissional e com maior dinamismo, aproveitando<br />
o facto de se realizar na capital e de ter coincidido<br />
com o Salão Automóvel, que decorreu nos<br />
pavilhões adjacentes. No fundo, ainda que com<br />
organizações distintas, o setor automóvel esteve<br />
retratado como um todo.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
15<br />
“O balanço é muito positivo da 7.ª edição da MECÂNICA. O facto de termos<br />
mudado da Batalha para Lisboa<br />
foi uma mais-valia para expositores<br />
e, também, para visitantes. Houve<br />
uma maior adesão e um interesse<br />
diferente pela experiência de ser em<br />
Lisboa. Para a organização e para os<br />
expositores, foi um enorme desafio,<br />
mas a feira revelou-se um sucesso,<br />
tendo superado as edições realiza<strong>das</strong><br />
na Batalha, com muito pena nossa<br />
pelo facto de não se ter realizado lá,<br />
onde também fizemos grandes certames”.<br />
José Frazão, diretor da MECÂNICA<br />
“Estando nós sediados na zona da Grande Lisboa, o Salão MECÂNICA de<br />
2017 permitiu-nos, de alguma forma, em termos logísticos, uma capacidade<br />
instalada superior comparativamente<br />
a outras feiras. Viemos apresentar<br />
uma bateria que havia sido mostrada<br />
no Salão de Frankfurt: a gama AGM<br />
da FIAMM para veículos pesados,<br />
uma vez que grande parte deles<br />
já vem equipada, de origem, hoje,<br />
com este tipo de bateria. Dispomos,<br />
concretamente, de três modelos: a<br />
bloco B (180 A) que serve a maioria<br />
dos veículos pesados; a bloco C (230<br />
A), que é a maior de to<strong>das</strong>; a bloco D7,<br />
que é utlizada por todos os veículos militares, com a qual abastecemos as<br />
Forças Arma<strong>das</strong> há já dois anos.<br />
Nuno Guerra, da Polibaterias<br />
termarket”, como reconheceu José Frazão, diretor<br />
da feira, ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>: “Faço um balanço<br />
muito positivo da 7.ª edição da MECÂNICA. O<br />
facto de termos mudado da Batalha para Lisboa<br />
foi uma mais-valia para expositores e, também,<br />
para visitantes”. De acordo com o responsável,<br />
“houve uma maior adesão e um interesse diferente<br />
pela experiência de ser em Lisboa. Para a<br />
organização e para os expositores, foi um enorme<br />
desafio, é verdade, mas a feira revelou-se um<br />
sucesso, tendo superado as edições realiza<strong>das</strong><br />
na Batalha, com muito pena nossa pelo facto de<br />
não se ter realizado lá, onde também fizemos<br />
grandes certames”.<br />
Para José Frazão, “o facto de a feira ter-se realizado<br />
em Lisboa ganhou expressão em termos<br />
profissionais e dinamismo. Houve mais participação<br />
a nível de expositores mas, também,<br />
no que à afluência de visitantes disse respeito.<br />
Por outro lado, também consideramos que o<br />
facto de a feira estar próxima do aeroporto foi<br />
uma mais-valia”. Questionado sobre o futuro do<br />
salão, José Frazão afirmou que “agora, só queremos<br />
continuar a trabalhar para que esta feira<br />
seja maior e melhor. Para isso, vamos apostar<br />
na sua internacionalização, pois consideramos<br />
que os países do norte de África têm grande potencial<br />
para visitar o certame. Vamos trabalhar<br />
nesse sentido, porque dispomos de uma oferta<br />
muito alargada de produtos e já temos produção<br />
nacional de ferramentas e equipamentos. Queremos<br />
que este desafio seja colocado, também,<br />
aos expositores, porque a exportação alavanca<br />
as ven<strong>das</strong> e faz aumentar a faturação”.<br />
n MUDANÇA DE RUMO<br />
Jorge Baptista, diretor comercial do Salão<br />
MECÂNICA, mostrou-se, igualmente, satisfeito<br />
e orgulhoso com o sucesso alcançado: “Desde<br />
que começámos a anunciar que a realização da<br />
feira seria em Lisboa, a maioria <strong>das</strong> empresas<br />
aderiu de forma incondicional. Muitas já contactávamos<br />
há vários anos. Tínhamos a noção da<br />
sua ordem de grandeza, mas não dispúnhamos<br />
do espaço ideal na Batalha para que pudessem<br />
estar presentes”. De acordo com o responsável,<br />
“com a vinda para Lisboa, o problema resolveu-se.<br />
Desde o início da comercialização da MECÂNICA,<br />
deu para perceber que iriamos ter uma grande<br />
feira, o que veio a concretizar-se, como todos<br />
puderam constatar durante os três dias em que<br />
decorreu o evento”.<br />
O diretor comercial do certame acrescentou que<br />
“a rapidez com que comercializámos a feira, que<br />
a quatro meses do seu início já estava 80% completa,<br />
veio demonstrar a grande ansiedade que<br />
“Com a presença na feira, pudemos estar perto do nosso parceiro em<br />
Portugal, a AleCarPeças, que é o principal distribuidor que temos. Nos<br />
próximos meses, desenvolveremos<br />
uma boa rede de lojas, designada<br />
Open Stores. Com a AleCarPeças,<br />
acreditamos que o nosso negócio<br />
vá crescer rapidamente no mercado<br />
português, devido, também, à<br />
qualidade dos nossos produtos e ao<br />
facto de a nossa gama responder às<br />
exigências de primeiro equipamento.<br />
A Open Parts consiste numa empresa<br />
italiana que pertence à X Automotive,<br />
dispondo de produtos equivalentes aos de origem com uma garantia de<br />
dois anos após a aplicação”.<br />
Ivan Foria, da Open Parts<br />
“A Aisin é uma empresa japonesa que ocupa o 6.° lugar no ranking dos<br />
fabricantes de componentes OE a nível mundial. Estamos presentes em<br />
Portugal há já 25 anos. O mercado<br />
português ocupa o top 10 a nível<br />
europeu. Temos aumentado a nossa<br />
quota de mercado em Portugal graças<br />
à Japopeças. Em 2016, lançámos no<br />
mercado as nossas pastilhas de travão<br />
e temos tido um bom feedback.<br />
Atualmente, já estamos a trabalhar<br />
com a Japopeças na introdução do anticongelante<br />
de longa duração Aisin.<br />
Dentro de pouco tempo, lançaremos,<br />
também, um fluido para transmissões automáticas”.<br />
Philippe Vanderborck, da Aisin<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
16<br />
SALÃO<br />
MECÂNICA 2017<br />
“Viemos apoiar a iniciativa da ExpoSalão, que veio, realmente, preencher<br />
uma lacuna muito grande que existia no nosso setor em termos de exposições:<br />
ter uma presença em Lisboa. E tentarmos continuar a expansão<br />
da empresa e dos produtos que estamos a comercializar. Durante o nosso<br />
percurso, que conta já com 37 anos,<br />
procurámos ter novidades e apresentar<br />
sempre soluções diferentes<br />
do vulgar. O que levou a Hispanor a<br />
‘desmembrar-se’ um bocadinho e a<br />
criar novas empresas, nomeadamente<br />
o franchising NewCar e a Gestglass.<br />
A Hispanor, enquanto importadora e<br />
exportadora de produtos para as oficinas,<br />
está ainda a tentar colmatar uma<br />
ou outra falha. O mercado do sul do<br />
país é trabalhado, exclusivamente, com distribuidores. E precisamos de<br />
mais. Além disso, estamos a procurar desenvolver um pouco uma marca<br />
que já começa a ter alguma expressão na exportação: a Wetor”.<br />
Luís Oliveira, da Hispanor<br />
“A Restagraf é uma empresa francesa que foi fundada em 1967, portanto<br />
há 50 anos. Está fortemente implementada no mercado europeu, dispondo<br />
de duas redes de distribuição. Uma<br />
está direcionada para os fabricantes<br />
de automóveis, outra contempla<br />
diversas empresas especialistas no<br />
aftermarket. A presença na 7.ª edição<br />
da MECÂNICA foi uma excelente oportunidade<br />
para a marca estar com a<br />
Samiparts, com quem iniciámos uma<br />
parceria há três anos. Acreditamos que<br />
a Samiparts é a empresa certa para<br />
a Restagraf alargar a sua oferta de<br />
produtos em Portugal e promover a sua imagem”.<br />
Emmanuel Cuisset, da Restagraf<br />
contribuiu para o êxito deste certame foi a diversidade<br />
de áreas e equipamentos presente em<br />
cada stand. Diversidade essa que esteve centrada,<br />
sobretudo, nas novas tecnologias aplica<strong>das</strong>, quer<br />
ao setor oficinal do aftermarket quer dos transportes<br />
e logística. Uma feira muito completa que<br />
conseguiu demonstrar a inovação e a dinâmica<br />
dessas áreas. No final, os expositores mostraram-<br />
-se agradados com os “excelentes contactos” realizados,<br />
que se traduziram na possibilidade da<br />
concretização de bons negócios.<br />
José Frazão, diretor da feira, salientou que o<br />
notório crescimento registado nesta 7.ª edição<br />
se deveu, também, à mudança de localização.<br />
Uma mudança que, sublinhou, “foi muito bem<br />
acolhida por expositores e visitantes. Lisboa é,<br />
notoriamente, uma aposta ganha. Nesta nova localização,<br />
que é, atualmente, o centro nevrálgico<br />
do setor oficinal e do aftermarket, conseguimos<br />
catapultar o dinamismo <strong>das</strong> empresas, as suas<br />
novidades, estabelecer novos contactos e parceas<br />
empresas tinham em fazer qualquer coisa em<br />
Lisboa. Há um ano, não tivemos essa perceção.<br />
Há dois, também não. Mas tivemos agora. E em<br />
boa altura o fizemos, porque a quantidade de<br />
expositores e visitantes que tivemos veio justificar<br />
esta mudança”. Jorge Baptista frisou ainda que<br />
“houve um empenho enorme da parte dos expositores<br />
para que tudo corresse bem. Ao sairmos da<br />
Batalha para virmos para Lisboa, responsabilizou-<br />
-nos duplamente. Mas tudo acabou por ter um<br />
balanço extremamente positivo e estamos todos<br />
satisfeitos com o resultado”.<br />
n CREDENCIAÇÃO INOVADORA<br />
Ainda que tivesse menos um dia comparativamente<br />
às anteriores edições, que se realizaram<br />
na Batalha, a MECÂNICA 2017 conseguiu atrair<br />
mais público. Foram mais de 25 mil os visitantes<br />
profissionais que passaram pela área de exposição<br />
oriundos, não só, de vários pontos do país,<br />
como, também, de Espanha, Itália, Suíça, França,<br />
Holanda, México, Guiné, Bulgária, Rússia, Brasil,<br />
Dubai, China e até Israel. De acordo com a ExpoSalão,<br />
este sucesso muito se deveu ao novo sistema<br />
de credenciação de visitantes, ao qual aderiram<br />
mais de oito mil profissionais. Uma solução inovadora<br />
que provou ser uma enorme vantagem,<br />
quer para visitantes quer para expositores.<br />
Ao fazer o registo online, o visitante recebeu,<br />
por email, uma credencial de acesso. Após realizado<br />
o check-in na feira, a credencial recebeu<br />
“Este ano, começámos (finalmente) um acordo com a empresa Vieira<br />
& Freitas para ser nossa distribuidora oficial <strong>das</strong> velas de incandescência<br />
premium. Fornecemos velas de<br />
incandescência para o Grupo VW,<br />
Renault, Nissan, Ford, Jaguar, Land<br />
Rover, Fiat e Iveco. E, claro, também<br />
as lançamos para o aftermarket. Colocámos<br />
no mercado um novo sensor<br />
de pressão para velas de incandescência.<br />
Vamos começar a produção<br />
no próximo ano, para o Grupo VW. O<br />
objetivo principal é que as velas de<br />
incandescência se tornem parte ativa<br />
<strong>das</strong> regulações de emissões”.<br />
Jernej Kusterle, da Hidria<br />
“Um salão destes, realizado em Lisboa, tem, pois, outro impacto. A<br />
Batalha atingiu o seu auge há uns anos. Lisboa, sendo a capital, teríamos<br />
de estar presentes. Sentimos que alguns clientes que não nos visitam<br />
na feira do Porto, visitam-nos em<br />
Lisboa. A nossa proximidade com<br />
os eles é muito importante. A RPL<br />
Quality, que é a nossa marca, está<br />
sempre em destaque, pois importa<br />
ser sempre relembrada. Até porque<br />
está cada vez mais no mercado, com<br />
qualidade muito boa para combater<br />
as peças originais. A nossa presença na<br />
feira serviu, também, para relembrar<br />
que temos alguns produtos relacionados<br />
com o frio de transporte, onde a RPL Clima é uma referência a nível<br />
nacional. A nossa presença nesta feira veio finalizar um ano que foi muito<br />
bom para nós a nível nacional e de exportação. Fechámos com chave de<br />
ouro o ano de 2017 com a 7.ª edição da MECÂNICA”.<br />
Rui Lopes, da RPL Clima<br />
um chip, que foi, posteriormente, validado no<br />
stand dos expositores. Assim, cada visitante<br />
pôde receber, comodamente, por email, toda a<br />
informação relativa a cada expositor, como, por<br />
exemplo, produtos e serviços. As vantagens para<br />
as empresas foram, também, evidentes. Segundo<br />
a organização do certame, com esta solução, os<br />
expositores rentabilizaram a sua presença na<br />
feira, aumentando a base de dados e podendo,<br />
futuramente, comunicar com os visitantes, tendo<br />
estes passado a credencial de que dispunham<br />
no leitor que estava alojado em cada stand. Os<br />
expositores garantiam, assim, que a informação<br />
chegava ao visitante, reduzindo gastos com informação<br />
em papel e merchandising. Em suma,<br />
tratou-se de um sistema único e inovador que<br />
provou ser uma mais-valia na edição de 2017<br />
da MECÂNICA.<br />
n NEGÓCIOS DE EXCELÊNCIA<br />
De acordo com a ExpoSalão, outro fator que<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
17<br />
MECÂNICA em números<br />
dias<br />
de feira<br />
número de pavilhões<br />
alocados ao(s)<br />
certame(s)<br />
total de expositores ultrapassou<br />
esta barreira<br />
quantidade de takes gravados<br />
pelo JO TV<br />
“Viemos à feira de Lisboa destacar, principalmente, a nossa área de performance.<br />
Temos, também, a parte da competição, mas mais ou menos to<strong>das</strong><br />
as pessoas já estão familiariza<strong>das</strong> com ela. A área de performance é que tem<br />
estado um pouco ‘escondida’. To<strong>das</strong><br />
as pessoas sabem que a temos, mas<br />
vê-la e conhecê-la ainda não acontece<br />
muito. Na feira, há esse à-vontade.<br />
Os visitantes veem e analisam bem<br />
os diferentes acessórios que temos.<br />
Em termos de novidades, trouxemos<br />
o RaceChip, o TPMS e os acessórios,<br />
onde dispomos de uma vasta oferta,<br />
desde o antirroubo à simples anilha<br />
de centrar a jante, passando por todos<br />
os tipos de pernos e fêmeas. Temos muitos clientes nesta zona, mas<br />
como poucas vezes temos contacto físico com eles, a presença nesta feira<br />
permite-nos dar-lhes um abraço pessoalmente, que sabe muito melhor<br />
do que os que enviamos pelo telefone”.<br />
António Pereira, da Q&F, Lda.<br />
área total de exposição<br />
66<br />
entrevistas feitas<br />
pelo JO TV<br />
número<br />
de visitantes superou esta fasquia<br />
elementos<br />
do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
presentes<br />
“Decidimos vir a esta feira porque teve lugar, pela primeira vez, em Lisboa.<br />
E como estamos a investir muito no mercado português, entendemos que<br />
a nossa presença seria muito importante.<br />
E, por isso, decidimos aderir,<br />
juntamente com outras duas empresas<br />
próximas de nós, para dar à nossa<br />
marca muito maior visibilidade, uma<br />
vez que estamos a tentar expandir a<br />
nossa presença em Portugal”.<br />
Rosanna Abriola,<br />
da Breda Lorett<br />
rias, proporcionando, claro está, a concretização<br />
de negócios de excelência”.<br />
O diretor do salão não escondeu a sua satisfação<br />
com o êxito alcançado pelo certame, que<br />
“vai repetir-se e com enormes expectativas de<br />
crescimento no próximo ano”, assegurou. “Mecânica,<br />
aftermarket, transportes e logística são um<br />
excelente exemplo de setores de sucesso, porque<br />
têm sabido, com mestria, trabalhar e crescer em<br />
parceria. Esta edição da MECÂNICA/EXPOTRANS-<br />
PORTE/LOGÍSTICA refletiu isso mesmo”, acrescentou<br />
o responsável. Que, a concluir, afirmou ter<br />
registado, com agrado, o facto de grande parte<br />
dos visitantes que passaram pelo certame serem,<br />
“para além de profissionais muito interessados,<br />
jovens quadros de empresas”.<br />
n ATIVIDADES PARALELAS<br />
Mais do que uma exposição, a 7.ª edição assumiu-se,<br />
de acordo com a organização, como um<br />
salão muito profissionalizado. Em paralelo com a<br />
feira, decorreram vários workshops e conferências,<br />
promovidos quer pelas associações parceiras<br />
quer pelos expositores, que procuraram dar a<br />
conhecer as mais recentes novidades do setor.<br />
Foram eventos muito participados, com grande<br />
adesão nas várias sessões que acompanharam,<br />
quase em contínuo, o horário da feira.<br />
Ao reunir fabricantes, importadores e distribuidores,<br />
este certame contou com mais de<br />
170 expositores <strong>das</strong> áreas de mecânica e peças,<br />
acessórios, reparação e manutenção, estações<br />
de serviço e lavagens de veículos, software de<br />
gestão de oficinas, associações e imprensa especializada,<br />
profissionais do setor, veículos, pneus,<br />
GPS, lubrificantes e combustível. Mas, também,<br />
sistemas de manutenção e logística, sistemas<br />
de movimentação de carga, contentores, tabuleiros,<br />
paletes, estantes, armazéns inteligentes,<br />
equipamento de armazenamento, sistemas de<br />
armazenamento, armazéns, gestão de frotas, transitários,<br />
despachantes e seguradores, abarcando<br />
todo o leque da MECÂNICA/EXPOTRANSPORTE/<br />
LOGÍSTICA.<br />
A ExpoSalão teve como parceiras na organização<br />
com as principais associações do setor<br />
automóvel em Portugal: Associação Nacional<br />
<strong>das</strong> Empresas do Comércio e da Reparação<br />
Automóvel (ANECRA), Associação Nacional do<br />
Ramo Automóvel (ARAN), Associação Nacional<br />
de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias<br />
(ANTRAM) e Associação Nacional <strong>das</strong><br />
Transportadoras Portuguesas (ANTP). Contou<br />
ainda com o alto patrocínio do Banco Popular-<br />
-Grupo Santander. ✱<br />
“Para nós, é muito importante estarmos presentes neste salão, pois<br />
damos a conhecer a nossa gama de produtos aos profissionais, bem como<br />
a rede de oficinas que estamos a desenvolver.<br />
Partilhámos o espaço com<br />
a Ixell, uma marca de artigos de repintura<br />
do Grupo Renault que é ainda<br />
mais antiga do que a Motrio. O nosso<br />
objetivo é aumentar a presença no<br />
mercado, não só nos concessionários<br />
de marca como, também, nas oficinas<br />
independentes. Evidentemente que<br />
nem todos os veículos que circulam<br />
em Portugal são Renault e nem todos<br />
os clientes Renault se dirigem às<br />
nossas oficinas independentes, pois têm prioridades diferentes ou porque<br />
estão à procura de um tratamento ou de um produto distinto. É isso que<br />
oferecemos com a Ixell e com a Motrio: chegar ao máximo possível de<br />
clientes finais”.<br />
Fernando Vara, da Motrio<br />
“Como temos muitos clientes no sul do país, a presença nesta feira serve<br />
para contactar com eles e conhecê-los cara a cara. Como, hoje, vendemos<br />
quase tudo pelo telefone, acabamos por não ter muito contacto físico com<br />
os clientes. Daí ser importante estar nesta feira. Tivemos quatro grandes<br />
áreas do nosso negócio presentes na<br />
MECÂNICA 2017. A nossa atividade<br />
principal são as caixas de velocidade<br />
manuais. É essa a nossa grande aposta<br />
e é nisso que somos especialistas. E<br />
queremos continuar a apostar nas<br />
caixas manuais reconstruí<strong>das</strong>. Dispomos,<br />
também, de peças para caixas<br />
manuais, que estamos a disponibilizar<br />
a empresas e a profissionais que nos<br />
queiram comprar. Depois, temos os<br />
kits de rolamentos. E ainda estamos<br />
a dar um pouco mais de ênfase às caixas de transferência para veículos<br />
todo-o-terreno, que, não sendo um produto reconstruído mas de origem,<br />
disponibilizamos em Portugal”.<br />
Diamantino Costa, da Sparkes & Sparkes<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
18<br />
EVENTO<br />
Parts Aftermarket Congress<br />
Responder aos desafios<br />
› A 13.ª edição do Parts Aftermarket Congress, a conferência anual do aftermarket organizada pela<br />
revista Parts, realizou-se, no final de 2017, em Sorrento, Itália, e teve como tema principal “A mudança<br />
e seus impulsionadores. A revolução anunciada”<br />
Por: João Vieira<br />
Com a participação do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
como media partner, o evento<br />
foi uma oportunidade para os cerca<br />
de 450 participantes manterem relações<br />
de networking e desenvolverem negócios<br />
com os principais players do mercado,<br />
assim como conhecerem as últimas tendências<br />
e futuros cenários do pós-venda<br />
internacional.<br />
Durante os dois dias de apresentações<br />
e debates, o congresso procurou dar<br />
respostas a diversas questões que mais<br />
afetam o mercado atual, como os efeitos<br />
da globalização do mercado a nível industrial,<br />
económico e financeiro, os principais<br />
atores na concentração e aquisição de<br />
empresas e grupos, cada vez mais dinâmicos<br />
e rápidos; a inovação tecnológica de<br />
processos e produtos no âmbito do “carro<br />
conectado” e sua influência na mudança<br />
do trabalho diário de distribuidores e oficinas;<br />
como o pós-venda independente<br />
está a lidar com os principais desafios<br />
colocados pela digitalização e acesso a<br />
“Big Data”.<br />
Para responder a essas perguntas<br />
e fornecer testemunhos para um futuro<br />
próximo, os oradores convidados<br />
apresentaram a sua visão perante uma<br />
audiência de mais de 450 participantes<br />
italianos e internacionais, altos executivos<br />
da indústria e fabricantes de componentes,<br />
distribuidores e prestadores de<br />
serviços, que escolhem este congresso<br />
como local de encontro anual.<br />
Após as boas-vin<strong>das</strong> de Maria Ranieri,<br />
diretora editorial da Parts Automotive,<br />
e Roberto Briglia, presidente da DBInformation,<br />
o congresso teve início com<br />
a apresentação de Michele Bertoncello,<br />
partner da McKinsey & Company, com<br />
o tema “Tendências no aftermarket em<br />
2030”, que analisou a mudança do mercado<br />
de pós-venda e a forma como os<br />
fornecedores de automóveis podem<br />
beneficiar <strong>das</strong> oportunidades emergentes.<br />
Em seguida, Roberto Vavassori,<br />
presidente da entidade europeia Clepa,<br />
centrou-se nos aspetos regulatórios dos<br />
problemas de condução da nova mobilidade:<br />
eletrificação, conectividade, condução<br />
autónoma, sistemas avançados<br />
de produção, “Big Data Management” e<br />
tecnologias de propulsão alternativas,<br />
além de analisar a nova cadeia de valor na<br />
indústria, definida pelos cenários futuros.<br />
Por seu turno, Michele D’Ercole, diretora<br />
comercial da Eurorepar Italia/PSA<br />
Groupe, apresentou as estratégias e objetivos<br />
no pós-venda deste fabricante<br />
de automóveis, um dos mais dinâmicos<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
19<br />
RPL_meia_alto_2017.pdf 1 17/05/17 14:36<br />
no desenvolvimento de soluções para<br />
o aftermarket. Por sua parte, Stéphane<br />
Antiglio, CEO e presidente do Conselho<br />
de Administração do Autodis Group (Autodistribuição),<br />
baseou o seu discurso<br />
nas “Fusões e aquisições na distribuição<br />
em Itália e na Europa: reflexões para o<br />
mercado internacional de pós-venda”.<br />
Explicou os detalhes de uma operação<br />
que tem como protagonistas a rede<br />
francesa e a sua nova holding italiana.<br />
De referir que a Autodis juntou-se aos<br />
três maiores revendedores de peças de<br />
automóveis de Itália, os Grupos OVAM,<br />
Top Car e Ricauto. O primeiro dia de<br />
conferências foi encerrado com a intervenção<br />
de Hans Eisner, presidente e<br />
CEO da Groupauto International, com<br />
uma análise aprofundada da resposta de<br />
um dos maiores grupos de distribuição<br />
a mudanças globais no mercado.<br />
e reparadores, em comparação com os<br />
independentes. Os dados do mercado<br />
IAM, as suas análises e projeções aprofunda<strong>das</strong><br />
foram, também, o tema desenvolvido<br />
por Marc Aguettaz, diretor-geral<br />
da GiPA Italia, que ilustrou o status de<br />
saúde do pós-venda europeu.<br />
Sob o prisma da mudança, “leit motiv”<br />
do congresso, a figura do consumidor<br />
também foi enfatizada, com um “cara a<br />
cara” com Fabio Uglietti, diretor de marketing<br />
da Quattroruote Professional, e<br />
Giovanni Mautone, diretor de marketing<br />
de eBay Marketplaces Merchant Solutions<br />
Europe, que ofereceu a sua visão<br />
sobre a nova relação 4.0 entre condutores<br />
e peças sobressalentes.<br />
E se a nova mobilidade produz novos<br />
hábitos de compra, também gera formas<br />
de gastos sem precedentes, com um<br />
fornecimento relacionado de serviços<br />
Qualidade e Rapidez<br />
Nós fazemos a diferença<br />
CLIMATIZAÇÃO<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Ligeiros Miniautocarros<br />
Furgões Camiões<br />
Máquinas de obras<br />
Máquinas agrícolas<br />
Ferramentas<br />
Já durante o segundo dia, Luca Montagner,<br />
consultor sénior da Quintegia,<br />
apresentou o tema “Dados de pós-venda<br />
na Europa: independentes vs autorizados”.<br />
Este orador apresentou uma visão<br />
aprofundada da dinâmica e dos números<br />
da indústria na Europa, a partir dos<br />
quais estão coordena<strong>das</strong> as novas rotas<br />
realiza<strong>das</strong> por distribuidores autorizados<br />
flexíveis e avançados. As frotas desempenham<br />
um papel cada vez mais importante<br />
e são o exemplo da mudança que<br />
está a ocorrer, de acordo com Grégoire<br />
Chové, diretor-geral da Arval Italia. Para<br />
concluir, o Parts Aftermatket Congress<br />
contou com a presença da Anfia, liderada<br />
por Massimo Pellegrino, responsável pelas<br />
Relações com Redes de Distribuição<br />
Publicidade<br />
www.rplclima.com<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
20<br />
OBSERVATÓRIO<br />
Conceitos de Mobilidade (Parte I)<br />
Tempos de mudança<br />
› Num mundo em mudança, a indústria automóvel está a adaptar-se aos conceitos de mobilidade,<br />
onde a responsabilidade ambiental ganha um peso global. Erik Jonnaert, secretário-geral<br />
da ACEA, deu a sua visão sobre os desafios do setor, em ciclo de conferências da ACAP<br />
Por: Jorge Flores<br />
O<br />
mundo da mobilidade acelera a<br />
uma velocidade impressionante<br />
e a indústria automóvel está a<br />
tentar acompanhar o ritmo e os desafios<br />
que a tecnologia tem proporcionado, nos<br />
últimos anos, a este gigante setor. Não<br />
se trata de um pequeno fenómeno. De<br />
acordo com dados da Associação Europeia<br />
dos Construtores de Automóveis<br />
(ACEA), atualmente, trabalham mais de<br />
12 milhões de pessoas no setor automóvel,<br />
dos quais perto de 3,3 milhões<br />
se enquadram na produção de veículos.<br />
Dada a expressão dos números, importa<br />
à indústria estar muito atenta às tendências,<br />
nomeadamente no que respeita às<br />
alterações estruturais em matéria ambiental,<br />
como o problema <strong>das</strong> emissões<br />
de CO2, e aos incentivos à produção de<br />
modelos movidos a energias alternativas.<br />
A convite da ACAP, para abrir um ciclo<br />
de conferências, a propósito da edição de<br />
2017 do Salão Automóvel, realizado na<br />
FIL, em Lisboa, Erik Jonnaert, secretário-<br />
-geral da ACEA, deu o seu ponto de vista<br />
quanto ao tema “Mobilidade no Século<br />
XXI. Visão Geral. Desafios”, dando o mote,<br />
também, ao primeiro capítulo deste Observatório,<br />
dedicado aos Conceitos de<br />
Mobilidade.<br />
n DESAFIOS AMBIENTAIS<br />
Segundo explicou Erik Jonnaert, “as alterações<br />
demográficas, a globalização<br />
e os desafios a nível ambiental” são as<br />
grandes tendências que “transformarão<br />
a mobilidade”, tal como a conhecemos.<br />
O responsável da ACEA vai mais longe<br />
e revela aqueles que, na sua perspetiva,<br />
serão os principais fatores da revolução<br />
iminente na indústria automóvel: o aumento<br />
da população. “Estima-se que se<br />
chegue a nove mil milhões de pessoas em<br />
2050”. Abordou a mudança do comportamento<br />
dos consumidores e o balanço<br />
entre custo e o lucro na indústria, remetendo,<br />
também, para as economias de<br />
escala, para o equilíbrio entre a oferta e<br />
a procura gerada pela globalização, para<br />
as alterações climáticas e, por fim, para<br />
a qualidade do ar as características do<br />
cenário do futuro.<br />
n TRÊS PILARES<br />
Os estudos realizados pela ACEA permitem<br />
avançar com algumas respostas<br />
para as muitas questões levanta<strong>das</strong> sobre<br />
o futuro da mobilidade, apesar de, na<br />
sua intervenção, Erik Jonnaert ter feito<br />
questão de esclarecer, com um sorriso, de<br />
que não dispõe de uma “bola de cristal<br />
para adivinhar o futuro”.s<br />
Ainda assim, existem caminhos seguros.<br />
E assentam em três pilares fundamen-<br />
tais. O primeiro? “Uma mobilidade mais<br />
inteligente, que combine automação e<br />
conectividade, com o intuito de potenciar<br />
a segurança e a eficiência na circulação<br />
de veículos”. O segundo? “Novos serviços<br />
para a mobilidade, mais orientados para<br />
o consumidor, com novos modelos de<br />
negócio e cooperação entre setores”. E,<br />
por fim, o terceiro pilar: “Uma mobilidade<br />
mais amiga do ambiente, através do<br />
crescente investimento da indústria em<br />
soluções alternativas, mais vantajosas,<br />
economicamente, para os fabricantes e<br />
consumidores, assim como do aumento<br />
de infraestruturas e incentivos”, adiantou<br />
Erik Jonnaert, que não deixou de abordar<br />
as designa<strong>das</strong> smart cities e as restrições<br />
ao Diesel, tema quente e em discussão<br />
na União Europa, que procura um padrão<br />
a nível global para a medição de níveis<br />
de CO2, consumo de combustível ou de<br />
energia e ainda da autonomia elétrica<br />
para veículos ligeiros de passageiros e<br />
comerciais. Para que as respostas aos<br />
problemas comuns seja, também elas,<br />
idênticas. ✱<br />
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Janeiro I 2018
22<br />
TECNOLOGIA<br />
Honda NSX<br />
Alteração de paradigma<br />
› No passado, quem sonhava com um automóvel superdesportivo, pensava em motores V8 ou até<br />
V12, capazes de altas rotações, potências impressionantes e consumos elevados. Mas o Honda NSX<br />
veio mudar o paradigma, dando resposta a uma geração de entusiastas para quem a sustentabilidade<br />
e a ecologia já não são temas do imaginário<br />
Por: José Silva<br />
Sport Hybrid SH-AWD<br />
Embraiagem<br />
Travão<br />
Trem de engrenagens<br />
planetárias (multiplicador<br />
de binário)<br />
Motor de acoplamento direto traseiro<br />
Motor 1<br />
Motor 2<br />
O motor elétrico traseiro está acoplado diretamente à cambota do motor<br />
V6 biturbo, debitando 147 Nm de binário <strong>das</strong> 500 às 2000 rpm e 48 cv às<br />
3000 rpm. A sua função, como se vê no gráfico à direita, é, juntamente<br />
com o TMU dianteiro, preencher os vazios de binário e resposta do motor<br />
a gasolina: baixos regimes, passagens de caixa e movimento inicial do<br />
acelerador. Também é gerador e motor de arranque.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
23<br />
O<br />
Honda NSX está equipado com<br />
um sistema híbrido pensado para<br />
melhorar todos os aspetos do desempenho<br />
dinâmico do veículo, com os<br />
três motores elétricos a serem usados para<br />
acelerar, travar e até ajudar a direcionar o<br />
automóvel e a eliminar a subviragem. Uma<br />
<strong>das</strong> diferenças do NSX para os concorrentes<br />
está na forma como o sistema híbrido foi concebido<br />
para melhorar a performance em todos<br />
os aspetos dinâmicos. Aceleração, travagem e<br />
comportamento em curva, todos beneficiam<br />
da potência do sistema híbrido. Em concreto,<br />
e isso só é possível devido ao chassis extremamente<br />
rígido, a ideia mais importante do<br />
caderno de encargos da Honda para o novo<br />
NSX é o conceito de resposta instantânea. Para<br />
atingi-lo, a Honda usa os motores elétricos<br />
(um traseiro ligado, diretamente, ao V6; dois<br />
dianteiros independentes) de to<strong>das</strong> as formas<br />
possíveis, ao mesmo tempo que o software<br />
de controlo do sistema garante que nunca<br />
se fica sem potência na bateria.<br />
Os três motores elétricos, a bateria, a unidade<br />
de controlo de potência (PDU) e a unidade<br />
inteligente de potência (IPU) são os<br />
componentes do sistema Sport Hybrid. Por<br />
exemplo, nos arranques com launch control,<br />
nos primeiros 0,15 segundos e até a aceleração<br />
atingir 0,1 g, são os motores elétricos que<br />
“tiram o veículo do chão”. O motor V6 biturbo<br />
só tem “rédea solta” após esse hiato de tempo,<br />
o que permite tirar o máximo partido de uma<br />
primeira velocidade muito curta sem problemas<br />
de tração. Aliás, esta primeira resposta<br />
ao acelerador é sempre da responsabilidade<br />
do sistema híbrido, que se mantém, depois,<br />
como um boost adicional do V6 durante a<br />
aceleração, bem como vem colmatar a ligeira<br />
interrupção de binário nas passagens<br />
de caixa. Nas travagens, existe sempre uma<br />
parte regenerativa da TMU (Twin Motor Unit),<br />
até para carregar as baterias, que também<br />
providencia a vetorização de binário devido<br />
à aplicação diferenciada do mesmo nas ro<strong>das</strong><br />
dianteiras. Por fim, é também à TMU que cabe<br />
a tarefa de assegurar a locomoção elétrica no<br />
modo Quiet. ✱<br />
Sport Hybrid SH-AWD<br />
O diferencial autoblocante variável multidiscos dá uma ajuda, mas o TMU é o principal responsável pela vetorização de binário até aos 200 km/h. Este é composto por dois motores<br />
elétricos (cada um com 37 cv de potência às 4000 rpm e 73 Nm de binário), um travão, uma embraiagem e um trem planetário. Isto permite aplicar binário negativo e positivo em<br />
cada uma <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, de forma independente.<br />
1 - Em aceleração, em linha reta, asseguram a função<br />
AWD e ajudam na tração e na resposta<br />
2 - Na travagem, ambos os motores fazem resistência<br />
e carregam a bateria<br />
3 - Em curva, o exterior fornece binário positivo e o<br />
interior negativo, criando, assim, momento de rotação<br />
Unidade Inteligente<br />
de Potência (IPU)<br />
Motor V6 Twin Turbo<br />
Unidade de Controlo<br />
de Potência (PDU)<br />
Motor elétrico<br />
de transmissão<br />
direta de 48 cv<br />
Unidade de Dupla<br />
Motorização (TMU)<br />
Pilar A<br />
tridimensional<br />
Fundição por ablação<br />
(6 nódulos de alumínio que<br />
eliminam os sub-chassis<br />
tradicionais)<br />
Caixa de dupla<br />
embraiagem<br />
com 9 velocidades<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
24<br />
REPORTAGEM<br />
FAE<br />
Em nome da inovação<br />
› A FAE, fabricante de componentes elétricos e eletrónicos, de qualidade equivalente ao original,<br />
convidou o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> para uma visita às suas duas unidades fabris, em Barcelona.<br />
Com uma longa história de sucesso, aposta forte na inovação e espreita o mercado indiano<br />
Por: Jorge Flores<br />
Nascido há 66 anos, em Espanha,<br />
o fabricante FAE (sigla que corresponde<br />
ao nome de Francisco Alberto)<br />
tem uma história que continua a<br />
falar por si, no complexo ramo dos componentes<br />
elétricos e eletrónicos para o<br />
setor automóvel. A qualidade dos seus<br />
produtos, todos equivalentes ao equipamento<br />
original, não é fruto do acaso,<br />
mas, antes, uma aposta assumida pelos<br />
responsáveis da FAE, para quem a inovação<br />
e a tecnologia terão sempre de<br />
andar de mãos da<strong>das</strong>.<br />
Para dar a conhecer melhor a sua atividade,<br />
A FAE convidou o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> para uma visita às suas duas<br />
fábricas. Uma viagem que contou com a<br />
presença de alguns dos distribuidores do<br />
fabricante em Portugal, casos de José Alberto,<br />
da Bragalis, Albano Melo, da Vieira<br />
& Freitas, e Vítor Souto, da Fimag. Outros<br />
distribuidores, como a Autozitânia e a<br />
A. Vieira, visitarão a FAE no próximo ano.<br />
A “liderar” a comitiva seguiu Abrantes<br />
Pires, representante em Portugal da FAE há<br />
mais de quatro déca<strong>das</strong>, um autêntico veterano<br />
do fabricante e do mercado. Como<br />
anfitriões nesta visita às duas fábricas,<br />
nada como Francisco Marro, presidente<br />
da FAE, e Antonio Pujol, responsável do<br />
fabricante para o mercado ibérico.<br />
n VANGUARDA DA TECNOLOGIA<br />
As duas unidades fabris da FAE<br />
(L’Hospitalet, com 12.000 m 2 ; Cervera,<br />
uma nave com 5.000 m 2 e um terreno<br />
extra com mais 9.000 m 2 ) são dois corpos<br />
distintos, mas que partilham uma filosofia<br />
de grupo, onde a qualidade, o rigor e a<br />
inovação são alvo de constante avalia-<br />
ção. Nada se faz ao acaso. E a evolução é<br />
contínua. Ainda em 2017, foi inaugurada<br />
uma Sala Branca.<br />
A atualização do catálogo é outra <strong>das</strong><br />
prioridades da FAE, sendo que o seu<br />
portefólio é, já de si, muito vasto. Basta<br />
observar alguns dos componentes que<br />
aqui “nascem”: son<strong>das</strong> Lambda, sensores<br />
de pressão para gases de escape, sensores<br />
de pressão absoluta, captadores de<br />
impulsos, sensores de temperatura, interruptores<br />
de luz stop e de marcha atrás,<br />
eletroválvulas termotáticas, eletroválvulas,<br />
manocontactos e transmissores, entre<br />
muitos outros, numa lista com perto de<br />
3.500 referências. Segundo assegurou<br />
Francisco Marro, durante a visita, essencial<br />
para a FAE é ainda o departamento de<br />
Inovação & Desenvolvimento. Em 2016, o<br />
fabricante investiu cerca de 7,5% da sua<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
25<br />
FAE em<br />
números<br />
1952<br />
data de fundação<br />
Francisco Marro, presidente da FAE<br />
(em cima, à esq.ª), acompanhou a<br />
comitiva na visita às fábricas. Ao lado (da<br />
esq.ª para a dta.), Vítor Souto (Fimag),<br />
Antonio Pujol (FAE), José Alberto<br />
(Bragalis), Abrantes Pires (representante<br />
da FAE em Portugal), Albano Melo (Vieira<br />
& Freitas) e o jornalista do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>, Jorge Flores<br />
faturação anual nesta área. Líder reconhecido<br />
no desenho de aplicações cerâmicas,<br />
a FAE tem trabalhado em parceria com os<br />
principais centros tecnológicos da região.<br />
n REALIDADES DISTINTAS<br />
O mercado português de componentes<br />
e elétricos e eletrónicos para o ramo<br />
automóvel é “totalmente diferente” do<br />
espanhol. Quem o afirmou foi, precisamente,<br />
o responsável da FAE para os dois<br />
países, Antonio Pujol. “Historicamente,<br />
no mercado português, os distribuidores<br />
têm funcionado, um pouco, como<br />
importadores e dedicavam-se a fazer a<br />
distribuição. Depois, claro, em Espanha<br />
temos muitos clientes, porque se trabalha<br />
de outra maneira. Em Portugal, temos<br />
um mercado muito seletivo e dispomos<br />
de oito a nove clientes em todo o país.<br />
Estes, através da sua distribuição, chegam<br />
a todos os interessados. São clientes<br />
que vão crescendo connosco, todos os<br />
anos, e que vão aumentando as linhas<br />
de produto e as quantidades de compra.<br />
Logo, as ven<strong>das</strong> que temos pensa<strong>das</strong><br />
para Portugal vamos cumprindo, ano a<br />
ano, e estamos muito contentes com a<br />
maneira de trabalhar deles. Também sei<br />
que, da parte dos clientes, há satisfação,<br />
porque não encontram tanta agressividade<br />
no mercado e tanta competição<br />
entre eles. Porque cada um tem a sua<br />
parcela de trabalho. E trabalhamos muito<br />
bem”, referiu o mesmo responsável.<br />
A FAE está presente em Portugal<br />
há 40 anos e “temos sempre vendido<br />
nesse mercado”. Durante muitos anos,<br />
o fabricante era líder, até porque não<br />
havia muita concorrência, ao contrário<br />
de hoje. Mas mantém uma posição<br />
consolidada. “Temos crescido sempre.<br />
Há que entender que sofremos crises,<br />
tanto em Espanha como em Portugal,<br />
mas, por vezes, estas contribuem para<br />
que, depois, tenhamos um mercado mais<br />
saudável. Penso que continuaremos a<br />
crescer, cada vez mais, com os mesmos<br />
clientes, potenciando as ven<strong>das</strong> dos que<br />
já compram e com novas linhas de produtos<br />
fabricados pela FAE, de forma a<br />
termos um portefólio de produtos mais<br />
amplo. Mas pensamos sempre trabalhar<br />
com os mesmos clientes. Não estamos a<br />
procurar novos”, realçou Antonio Pujol.<br />
n APOSTA NA ÍNDIA<br />
Francisco Marro, presidente da FAE,<br />
garantiu que o futuro da empresa está<br />
assegurado, mesmo quando o mundo automóvel<br />
sentir a revolução tecnológica e<br />
da condução sem condutor. Mesmo numa<br />
área tão complexa como a dos componentes<br />
elétricos e eletrónicos. “Eu não vejo<br />
que a questão dos veículos autónomos<br />
possa acontecer tão depressa. Nem uma<br />
série de outras coisas de que se fala hoje.<br />
Vivemos uma experiência bonita, que foi<br />
comprar um modelo elétrico para a FAE,<br />
para estudar este tipo de mobilidade e<br />
descobrimos que não o podemos usar<br />
por não termos onde recarregá-lo. Claro<br />
que podemos fazê-lo no parque da empresa<br />
ou em casa, mas em viagem não é<br />
possível. É um problema que vai atrasar<br />
a adesão aos veículos elétricos, porque a<br />
infraestrutura na Europa não está preparada.<br />
Passa pelos governos e está muito<br />
atrasada. Estamos ainda longe”, sublinhou<br />
Francisco Marro ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
De seguida, concluiu o seu raciocínio. “A<br />
FAE é um fabricante de componentes. E<br />
onde haja componentes, lá estaremos”,<br />
afirmou. “Nos veículos elétricos, haverá<br />
componentes, tal como nos veículos conectados”.<br />
A curto prazo, a FAE tem uma aposta<br />
em mente: a Índia! “Este verão, fizemos<br />
uma joint venture na Índia, com um fabricante<br />
local, cotado em bolsa, e estamos<br />
muito contentes e orgulhosos”, disse. De<br />
resto, o fabricante está, atualmente, a desenvolver<br />
contactos com fabricantes de<br />
motos, de modo a fazer chegar ao mercado<br />
indiano son<strong>das</strong> Lambda que, neste<br />
caso, se “fabricariam na Índia, exceto a<br />
parte do sensor, que seria produzido em<br />
Barcelona”, acrescentou Francisco Marro.<br />
Este investimento no mercado indiano<br />
tem uma razão de ser muito concreta.<br />
“Na Índia, hoje em dia, fabricam-se 19<br />
milhões de motos e quatro milhões de<br />
automóveis. Em 2022, calcula-se que passem<br />
para 40 milhões de motos e oito<br />
milhões de automóveis”, disse.<br />
Para mais, em 2020, nenhuma moto<br />
ou automóvel poderá circular neste país<br />
sem cumprir a norma Euro 4, o que significa<br />
que terão, obrigatoriamente, de ter<br />
son<strong>das</strong> Lambda. “Estamos com muita expectativa<br />
em relação a esta oportunidade<br />
que surge na Índia”, salientou Francisco<br />
Marro, realçando o facto de esta alteração<br />
do regime legal ocorrer em mais países.<br />
“Mas, na Índia, será mais importante, a<br />
seguir à China, onde há muitos fabricantes.<br />
Mas a Índia é um ‘monstro’ que vai<br />
necessitar de uma série de componentes<br />
elétricos e eletrónicos, que, até agora,<br />
não haviam feito falta. Porque tinham<br />
sido autónomos. Mas, agora, já não será<br />
assim”, adiantou. Por outras palavras, a<br />
“muito curto prazo”, os olhos da FAE estarão<br />
colocados na Índia. ✱<br />
6,5%<br />
faturação anual investida,<br />
em média, em Investigação<br />
& Desenvolvimento (foi 7,6%<br />
em 2016)<br />
300<br />
colaboradores a cargo<br />
do fabricante<br />
3.500<br />
referências em catálogo<br />
250<br />
novas referências introduzi<strong>das</strong><br />
por ano<br />
80<br />
países onde está presente<br />
75%<br />
produção destinada<br />
a exportação<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
26<br />
REPORTAGEM<br />
Workshop Bosch<br />
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Regras de segurança<br />
› A divisão da Bosch Automotive Aftermarket em Portugal abriu,<br />
pela primeira vez, as portas do seu laboratório de formação em<br />
mecânica à comunicação social. Durante duas horas, foram analisados<br />
alguns dos principais componentes para uma condução segura<br />
rior do veículo. Juntamente com a revisão<br />
do sistema e com a carga do ar acondicionado,<br />
o filtro de habitáculo também<br />
deve ser mudado.<br />
Para evitar alergias, a Bosch dispõe do<br />
Filter+, que dispõe de várias capas de material<br />
filtrante prepara<strong>das</strong> para uma maior<br />
retenção <strong>das</strong> microbaterias. Ao reduzir e<br />
prevenir reações alérgicas, o Filter+ minimiza<br />
as distrações do condutor, aumenta<br />
a concentração e, consequentemente, a<br />
segurança durante a condução.<br />
Escovas limpa-vidros, filtros de habitáculo<br />
e lâmpa<strong>das</strong> foram os componentes<br />
analisados pelos técnicos da<br />
Bosch no laboratório de formação mais<br />
avançado de Portugal nesta área. Com<br />
esta ação, a Bosch explicou a importância<br />
destes componentes para a segurança da<br />
viatura e dos seus ocupantes. E de que<br />
modo estes influenciam a condução.<br />
n ESCOVAS LIMPA PARA-BRISAS<br />
São um componente muito importante<br />
na segurança ativa do veículo, proporcionando<br />
condições ideais de visibilidade<br />
ao condutor nas mais diversas condições<br />
climatéricas. Para que se consiga manter<br />
um nível de visibilidade adequada, é necessário<br />
seguir algumas recomendações:<br />
verificar a aplicação correta <strong>das</strong> escovas e,<br />
se for caso disso, trocá-las no momento<br />
em que surjam fissuras na borracha ou<br />
não se consiga limpar convenientemente<br />
o vidro. É recomendado trocar sempre<br />
as escovas por pares novos, no mínimo,<br />
uma vez por ano. A revisão <strong>das</strong> condições<br />
Por: João Vieira<br />
gases prejudiciais à saúde no interior do<br />
veículo. Protegem, também, o sistema de<br />
climatização e o ar condicionado, proporcionando<br />
um maior conforto e segurança<br />
na condução.<br />
Mas isto apenas acontece quando o filtro<br />
de habitáculo se encontra em perfeitas<br />
condições. Muitos construtores de automóveis<br />
indicam, por exemplo, no manual<br />
de instruções do veículo, qual deve de ser<br />
a frequência aconselhada para a mudança<br />
de filtros. De forma genérica, recomenda-<br />
-se substituir este filtro uma vez por ano ou<br />
a cada 15.000 km. No entanto, no caso de<br />
circulação nas cidades ou em ambientes<br />
muito contaminados, o filtro pode perder<br />
a sua eficácia mais rapidamente.<br />
A primavera é o melhor momento<br />
para substituir este tipo de filtro, especialmente<br />
se o condutor ou a sua família<br />
tem reações alérgicas ao pólen ou a outros<br />
alergénios. Durante o outono e inverno,<br />
a humidade é elevada e as substâncias<br />
acumula<strong>das</strong> no circuito de climatização<br />
podem resultar em maus cheiros no intede<br />
pressão e movimentos dos braços, tal<br />
como do nível do depósito de água do<br />
sistema do limpa para-brisas e ainda do<br />
ângulo dos aspersores em relação ao vidro,<br />
também é importante.<br />
As escovas limpa para-brisas Bosch foram<br />
cria<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong> para obter a<br />
máxima eficiência, funcionalidade e vida<br />
útil. A tendência atual são as escovas sem<br />
estruturas metálicas, que conseguem mais<br />
pontos de pressão para uma melhor adaptação<br />
à forma do para-brisas. Neste sentido,<br />
a Bosch dispõe de uma gama extensa<br />
que responde a todos os requisitos, onde<br />
se inclui AEROTWIN, TWIN e ECO.<br />
n FILTROS DE HABITÁCULO<br />
Os filtros de habitáculo protegem o veículo,<br />
proporcionam uma condução segura<br />
e cuidam da saúde dos passageiros. Hoje<br />
em dia, praticamente todos os veículos<br />
novos estão equipados com filtros de habitáculo.<br />
A sua função principal é filtrar<br />
e deter de forma eficaz as substâncias<br />
do ar, evitando a entrada de pólenes e<br />
n GAMAS DE LÂMPADAS<br />
Com a chegada do inverno, os dias ficam<br />
mais pequenos e com menos luz. Para<br />
além do aumento de horas noturnas e<br />
diminuição <strong>das</strong> diurnas, também a chuva<br />
tem fortes implicações na visibilidade do<br />
condutor. Neste sentido, recomenda-se<br />
que, de dois em dois anos, os condutores<br />
troquem o conjunto de lâmpa<strong>das</strong> do automóvel,<br />
de forma a melhorar a iluminação<br />
da estrada e a consequente visibilidade<br />
do condutor.<br />
A Bosch tem à disposição uma ampla<br />
oferta para a grande maioria de veículos<br />
e as lâmpa<strong>das</strong> adequa<strong>das</strong> para todos os<br />
faróis e luzes (6V; 12V; 24V), sem esquecer<br />
o Xénon. As diferentes linhas de lâmpa<strong>das</strong><br />
permitem responder a to<strong>das</strong> as necessidades<br />
do consumidor final, quer ao<br />
nível de qualidade, vida útil, rendimento<br />
da lâmpada ou personalização do veículo.<br />
As novas gamas de lâmpa<strong>das</strong> Bosch estão<br />
adapta<strong>das</strong> aos requisitos do mercado: a<br />
Ultra White 4200K, para quem pretende<br />
um elegante e moderno efeito Xénon<br />
branco; a Xénon White HID, para quem<br />
pretende uma luz intensa mais branca<br />
similar à que oferecem os LED. ✱<br />
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28<br />
PRODUTO<br />
Massa Branca de Lítio da WD-40<br />
Lubrificação<br />
prolongada<br />
› Ideal para superfícies metálicas, a nova<br />
fórmula de Massa Branca de Lítio da WD-40<br />
promete revolucionar o mercado com a sua<br />
forte aderência e prolongada lubrificação,<br />
mesmo a altas temperaturas e humidade<br />
Por: Jorge Flores<br />
Dotada de uma capacidade de<br />
aderência forte, a nova fórmula<br />
da Massa Branca de Lítio da WD-<br />
40 é um produto da gama Specialist que<br />
consegue proporcionar uma lubrificação<br />
de longa duração em todo o tipo<br />
de superfícies metálicas. E promete revolucionar<br />
o mercado. Trata-se de um<br />
produto especialmente recomendado<br />
para profissionais que trabalham, diariamente,<br />
com mecanismos submetidos<br />
a eleva<strong>das</strong> pressões, tendo sido concebido<br />
para uma utilização em ambientes<br />
exteriores e interiores.<br />
Da<strong>das</strong> a sua composição e caraterísticas,<br />
esta gama consegue desenvolver<br />
uma ação protetora contra os efeitos da<br />
ferrugem e da corrosão. De forma competente,<br />
diga-se. Mas as suas qualidades<br />
não se ficam por aqui. De acordo com<br />
informação recolhida junto da WD-40,<br />
a Massa Branca de Lítio não goteja nem<br />
escorre. E tem uma enorme facilidade<br />
de aderência, de um modo eficaz, às<br />
diferentes superfícies onde possa ser<br />
aplicada. Além disso, a Massa Branca<br />
de Lítio da WD-40 permite, ainda, reduzir,<br />
de modo substancial, o coeficiente<br />
mas destinado a massas, ditou um valor<br />
ligeiramente superior: 0,37 mm. É, de<br />
resto, esta a profundidade avançada<br />
pela WD-40.<br />
Quanto às propriedades em pressão<br />
extrema (ASTM D-3233), o peso corresde<br />
fricção, o que, por si só, facilita, em<br />
muito, o funcionamento <strong>das</strong> peças<br />
metálicas e, muito em particular, to<strong>das</strong><br />
aquelas que, dada a natureza do serviço,<br />
estão sujeitas a grandes e constantes<br />
movimentos. O que, tendencialmente,<br />
se traduz num desgaste muito mais<br />
rápido <strong>das</strong> mesmas.<br />
n ELEVADAS TEMPERATURAS<br />
Resistente a eleva<strong>das</strong> temperaturas<br />
(desde os -18º C até aos + 145º C), é<br />
uma fórmula certificada (NSF H2), sendo<br />
recomendada para uma multiplicidade<br />
de situações. A saber: dobradiças, engrenagens,<br />
trilhos de porta, maquinaria,<br />
rolamentos e correntes, entre muitas<br />
outras.<br />
A composição físico-química da fórmula<br />
Massa Branca de Lítio da WD-40 é<br />
elucidativa. Com uma aparência “branco<br />
sujo”, apresenta uma densidade relativa<br />
(líquida) entre 0.84 e 0.86. Estamos perante<br />
um produto não misturável (em<br />
matéria de hidrossolubilidade).<br />
O teste de desgaste “quatro bolas” -<br />
ASTM D-4172 registou 0,36 mm de profundidade,<br />
enquanto o mesmo teste,<br />
ponde a 884 kg. Os valores de proteção<br />
anticorrosão (ASTM B-117) são de 30%<br />
em 24 horas.<br />
Criado para uma utilização profissional,<br />
o sistema tem uma dupla ação e assegura<br />
um serviço otimizado. ✱<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Janeiro I 2018
30<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Würth lançou produto<br />
para limpeza de filtro de partículas<br />
A gama de aditivos Würth foi devidamente testada e certificada pela TÜV, tendo sido<br />
aprovada com distinção para as exigências do mercado automóvel, estando indicada<br />
para as áreas de aplicação gasolina, gasóleo, óleo e sistemas de refrigeração. Nesta gama,<br />
estão incluídos dois produtos de maior eficácia no mercado para tratamento e limpeza de<br />
filtros de partículas. O produto indicado para o tratamento do filtro de partículas Diesel<br />
da Würth favorece a regeneração do filtro de partículas, prevenindo eventuais problemas,<br />
tais como os normalmente provocados por interrupções de regeneração. O produto<br />
para limpeza do filtro de partículas da Würth contém características muito próprias na<br />
sua composição, permitindo, assim, a eliminação dos resíduos acumulados no filtro de<br />
partículas, soltando e removendo sedimentos de carbono nestes componentes. Veja<br />
no seu smartphone, através do código QR publicado nesta notícia, o modo de aplicação<br />
deste novo produto Würth.<br />
Millers Oils tem novo lubrificante<br />
para caixas automáticas<br />
Representada em Portugal pela Fonseca, Matos & Ferreira (FMF), a Millers Oils<br />
lançou o fluido Millermatic ATF SPIII-WS para caixas automáticas. Na renovação<br />
e inovação de toda a gama, a Millers Oils informa que o lubrificante premium<br />
para caixas automáticas Millermatic ATF SPIII-WS, totalmente sintético, cumpre<br />
os níveis de rendimento exigidos pelos fabricantes japoneses e sul-coreanos.<br />
Champion aposta em oferta<br />
de novos componentes<br />
A Champion ampliou o seu catálogo para oferecer produtos de qualidade<br />
original de iluminação, filtragem, escovas, velas e fricção para a maioria dos<br />
veículos do parque automóvel europeu. Para além de uma grande ampliação<br />
da gama, a marca Champion oferece ainda inovadores programas tradicionais<br />
e para o retalho, que se adaptam às necessidades dos negócios de venda e de<br />
substituição em qualquer mercado. A ampliada gama Champion inclui produtos<br />
de travão (pastilhas, discos e kits de pastilhas), produtos de iluminação (lâmpa<strong>das</strong><br />
de Xénon e halógeneo para os faróis, luzes de sinalização e interior), filtros (ar,<br />
habitáculo, óleo, combustível), escovas limpa para-brisas e componentes de<br />
ignição, velas, cachimbos, jogos de cabos e unidades de controlo.<br />
ESI[tronic] Bosch<br />
com atualizações online<br />
Desde 30 de outubro que o download do software ESI[tronic] para oficinas da<br />
Bosch pode ser atualizado de forma rápida e cómoda através da internet. Desta<br />
forma, as oficinas têm sempre disponível a última versão do programa, para que<br />
consigam ser o mais eficiente possível. Nesta fase de teste, os clientes continuarão<br />
a receber o DVD com as atualizações até se familiarizarem com as atualizações<br />
online. Este método vai ser mantido por mais alguns anos, caso seja necessário<br />
para algum cliente. O download <strong>das</strong> atualizações é feito através do programa de<br />
gestão de downloads DDM. Este programa é responsável por atualizar o equipamento<br />
do utilizador de forma simples e transparente. A oficina pode continuar<br />
a trabalhar enquanto a atualização é feita. O sistema de informação ESI[tronic]<br />
pode identificar praticamente qualquer modelo de veículo e fornece uma enorme<br />
quantidade de dados às oficinas. O ESI[tronic] 2.0, oferece uma pesquisa guiada<br />
às falhas técnicas, com instruções de reparação e manutenção. Está disponível<br />
em 24 idiomas e inclui software específico para veículos industriais.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
AUTOMOTIVE TECHNOLOGY<br />
optibet RBK SCC<br />
NOVIDADE MUNDIAL<br />
O indicador de substituição: Inovação da Optibelt.<br />
Graças à novidade mundial<br />
optibelt SECURED CHANGE CONTROL,<br />
a manutenção nunca<br />
foi tão fácil...<br />
...uma vez que o inovador<br />
indicador de substituição de<br />
optibelt RBK SCC indica quando o<br />
ciclo de vida da sua correia trapezoidal<br />
se aproxima do fim. E isto sem<br />
necessidade de ferramenta de controlo.<br />
CORREIA DE<br />
TRANSMISSÃO ESTÁ OK<br />
MANUTENÇÃO<br />
NECESSÁRIA<br />
© ARNTZ OPTIBELT GROUP, GERMANY<br />
www.optibelt.com/scc<br />
Janeiro I 2018
32<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Iberequipe lançou<br />
versão 2018 do AUTOCOM<br />
A Iberequipe já tem disponível a nova versão de software 2018.00 da<br />
AUTOCOM CDP+ para veículos ligeiros e comerciais ligeiros e pesados, que<br />
será descarregado, diretamente, no pc do utilizador. A grande novidade da<br />
versão 2018.00 é a possibilidade de executar diagnósticos via DoIP (Diagnóstico<br />
via IP) nos novos veículos Volvo. Um novo cabo é necessário e está<br />
disponível. A base de dados CARS foi atualizada em 31 marcas de veículos<br />
entre os anos 1997 e 2018. Já a base de dados TRUCKS, foi atualizada em<br />
45 marcas de veículos, entre os anos 1997 e 2017.<br />
ContiTech ensina<br />
a mudar corrente de distribuição<br />
Inforap oferece uma árvore<br />
por cada cliente<br />
2017 foi um ano dramático para Portugal. Os incêndios florestais<br />
queimaram mais de 215 mil hectares, o valor mais elevado dos últimos<br />
10 anos, segundo o mais recente relatório do Instituto da Conservação da<br />
Natureza e <strong>das</strong> Florestas (ICNF).<br />
Desta forma, a Inforap, em associação com a campanha da Quercus,<br />
ofereceu no último Natal uma árvore autóctone por cada cliente e por<br />
cada colaborador interno, cuja localização e desenvolvimento poderá ser<br />
acompanhado através da Internet. Esta iniciativa, enquadrada no âmbito<br />
da responsabilidade social, teve como objetivo ajudar a diminuir o impacto<br />
ambienta causado pelos incêndios do ano transato.<br />
A série de vídeos “Watch and Work” continua a crescer. Neste momento, encontram-se já<br />
17 tutoriais online, onde se explica como substituir corretamente as correias de distribuição<br />
em diferentes modelos de motores. Tanto o VW Polo 9N 1.2l 40 kW como o Mercedes-Benz<br />
Sprinter 2.1l 80 kW CDI são modelos em que o motor é acionado por corrente de distribuição.<br />
No seu último vídeo de formação, em cerca de cinco minutos, o técnico utiliza estes motores<br />
para mostrar os pormenores aos quais se deve prestar atenção quando se muda a corrente<br />
de distribuição, partilhando truques e dando dicas úteis para usar no dia a dia da oficina. Os<br />
dois novos episódios sobre correntes de distribuição, bem como os 15 vídeos tutoriais sobre<br />
como substituir as correias de distribuição, podem ser vistos em www.contitech.de/aam-videos.<br />
ANECRA e APA assinaram parceria<br />
Entre os dias 12 e 15 de dezembro, a ANECRA realizou, nas suas instalações de Lisboa e do<br />
Porto, uma sessão de esclarecimento/informação sobre as mudanças inerentes à utilização<br />
<strong>das</strong> Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos (e-GAR), aprova<strong>das</strong> pela Portaria n.º<br />
145/2017. Nestas duas sessões, aproveitou-se, igualmente, para dar apoio a todos os envolvidos<br />
no processo a trabalhar com o novo modelo e módulo da plataforma eletrónica SILIAMB,<br />
tendo sido, também, uma oportunidade para esclarecer dúvi<strong>das</strong> e questões práticas. A ANECRA<br />
recebeu o convite da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para ser uma <strong>das</strong> anfitriãs destas<br />
ações de informação, que acedeu com muito gosto, uma vez que quer que os seus associados<br />
façam uma transição leve e suave para o novo formato, a vigorar no ano de 2018.<br />
Panos de limpeza MEWA com sistema de reutilização<br />
Manter uma oficina limpa é um desafio diário. É preciso limpar óleos e lubrificantes do chão, dos motores e <strong>das</strong> superfícies. Isto custa<br />
tempo e dinheiro e, por vezes, ambos os recursos fazem falta. E se fosse possível entregar esta tarefa a profissionais? Com a MEWA, é<br />
uma realidade. A empresa alemã oferece ao setor dois aliados ultra-absorventes: o pano de limpeza MEWATEX, disponível em diferentes<br />
qualidades conforme a área de aplicação, e a esteira de retenção de óleo MULTITEX, com ampla variedade de utilizações, mesmo nas<br />
situações onde um cárter do óleo é demasiado rígido. O serviço especial da MEWA consiste em oferecer os panos e as esteiras com um<br />
sistema de reutilização. Isto significa que, com a frequência combinada, os panos e as esteiras sujos são recolhidos no cliente, de acordo<br />
com as normas ambientais e de transporte de resíduos perigosos, lavados de forma ecológica e devolvidos à hora combinada. Para<br />
assegurar que os panos e as esteiras são guardados de forma segura e organizada, a MEWA disponibiliza o Safety Container SaCon, um<br />
contentor com tampa hermética, especificamente desenvolvido pela empresa para este fim.<br />
Janeiro I 2018<br />
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Sabia que?<br />
Sabia que a SKF é o fabricante europeu mais asiático do mercado?<br />
Sabia que pode verificar se temos peças para um determinado veículo asiático através da ferramenta de<br />
pesquisa do nosso site?<br />
Sabia que a SKF apresenta-se como um fornecedor de OE com uma oferta vasta nas gamas de roda, motor,<br />
transmissão e suspensão tendo no caso de algumas marcas uma cobertura de mais de 90% dos seus modelos?<br />
® SKF é uma marca registada do grupo SKF. | © Grupo SKF 2017<br />
100%<br />
90%<br />
80%<br />
70%<br />
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
Motor<br />
Daihatsu<br />
Honda<br />
Hyundai<br />
Lexus<br />
Mazda<br />
Mitsubishi<br />
Nissan<br />
Subaru<br />
Suzuki<br />
Toyota<br />
100%<br />
90%<br />
80%<br />
70%<br />
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
Roda<br />
Daihatsu<br />
Honda<br />
Hyundai<br />
Kia<br />
Mazda<br />
Mitsubishi<br />
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Suzuki<br />
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20%<br />
20%<br />
10%<br />
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www.vsm.skf.com/pt/pt<br />
Janeiro I 2018
34<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto Produto<br />
Imprefil apresentou filtros de<br />
óleo de maior rendimento<br />
A Imprefil, consciente da importância do filtro<br />
de óleo, oferece excelentes resultados com a nova<br />
gama de filtros BD50000, que iguala ou supera o<br />
filtro OE durante toda a sua vida. Desta forma, a<br />
Imprefil garante uma proteção máxima, maior vida<br />
útil e maior rendimento para os motores modernos<br />
mais sofisticados. Entre as principais características<br />
dos novos filtros BD50000, destacam-se a eficiência<br />
geral elevada - proporciona uma proteção superior<br />
contra o desgaste e prolonga a vida útil <strong>das</strong> peças;<br />
a elevada capacidade - 17% maior capacidade do<br />
que o OE para uma vida mais prolongada do filtro;<br />
a restrição de caudal mais baixa - menos 40% no<br />
arranque a frio, o que melhora o fluxo e reduz o<br />
desgaste; a integridade estrutural - robustez superior<br />
que garante a durabilidade e evita fugas.<br />
Kits PRO ContiTech oferecem maior customização<br />
A ContiTech continua a expandir o seu portefólio. Os chamados kits PRO são a adição mais recente. A abordagem:<br />
além da correia de distribuição normal, alguns motores requerem uma segunda correia, por exemplo, para<br />
acionar o eixo de compensação ou a bomba de injeção. Os novos kits PRO contêm to<strong>das</strong> as correias de distribuição<br />
necessárias para cada motor numa única embalagem. O kit inclui, também, componentes adicionais. Por exemplo,<br />
também há embalagens com as reconheci<strong>das</strong> bombas de água ContiTech. A garantia de cinco anos do fabricante<br />
também se aplica aqui, como em todos os kits previamente lançados. Inicialmente, serão comercializa<strong>das</strong> mais de<br />
30 versões diferentes, tornando a ContiTech líder de mercado. Seguir-se-ão, gradualmente, mais kits e expandir-se-<br />
-á o portefólio de forma constante. Esta expansão e melhoria contínua dos produtos e serviços é possível graças<br />
à estreita relação que a ContiTech mantém tradicionalmente com as oficinas.<br />
Tecnologia Countertrack da<br />
GKN disponível no aftermarket<br />
O contínuo crescimento dos requisitos dos veículos<br />
atuais e futuros em equipamento, segurança<br />
e conforto, limitam cada vez mais o espaço de instalação<br />
do sistema de propulsão no veículo. Por isso,<br />
a GKN desenvolveu, para estes novos modelos, as<br />
denomina<strong>das</strong> juntas homocinéticas Countertrack,<br />
que transmitem a mesma potência com um diâmetro<br />
mais reduzido. Em média, a redução do tamanho é<br />
de 10%. Isto é possível graças ao perfil característico<br />
em “S” da linha de rotação e a colocação <strong>das</strong> linhas<br />
em oposição entre elas. Daí a designação Countertrack.<br />
Este novo desenho permite reduzir o rolamento<br />
interno, o nível de temperatura e o tamanho, assim<br />
como aumentar a transferência de binário e o ângulo<br />
máximo de rotação. Em resumo, este novo desenho<br />
oferece as seguintes vantagens: com a mesma potência,<br />
o espaço entre eixos é maior.<br />
CLAS disponibiliza<br />
suporte motor de 500 kg<br />
Com um design ultrarresistente, este novo suporte de motor com tanque<br />
de recuperação de fluido é fácil de manusear e de limpar. Adaptável a todos<br />
os motores, dispõe de quatro pontos de ajuste reguláveis, quatro ro<strong>das</strong><br />
orientáveis, incluindo duas trava<strong>das</strong> para maior estabilidade. As suas dimensões<br />
são de 940 x 610 x 880 mm. O suporte do motor inclui uma bandeja de<br />
uretano para proteger o chão e tem quatro ro<strong>das</strong> giratórias para facilitar o<br />
movimento, mesmo sob carga, na oficina. Uma vez configurado, o<br />
motor pode ser girado sem esforço com um sistema de<br />
redução de engrenagens acionado por uma<br />
roda lateral. A orientação do motor permanece<br />
completamente livre, uma vez que não<br />
está sujeita a bloqueio por pinos. Com mais<br />
de 5.800 referências em stock, a marca, com<br />
sede em Savoie, França, prossegue a sua<br />
estratégia de expansão internacional.<br />
Rodapé_Auto Barros.pdf 1 17/08/17 10:00<br />
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Janeiro I 2018<br />
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Janeiro I 2018
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36<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Buderus Guss tem novo disco de travão<br />
Novos conjuntos de reparação<br />
do eixo da transmissão MEYLE<br />
O fabricante de Hamburgo MEYLE ampliou a sua gama de conjuntos de<br />
reparação do eixo da transmissão e oferece, a partir de agora, 15 kits de reparação<br />
de qualidade MEYLE-ORIGINAL. Como solução para reparação inteligente, os kits<br />
incluem to<strong>das</strong> as peças específicas para uma reparação oportuna e eficiente do<br />
eixo da transmissão. Com eles, a oficina pode substituir, individualmente, os<br />
rolamentos do eixo central sem problemas e deixa de ser obrigada a substituir<br />
todo o eixo da transmissão, como acontece na versão OE. Isto significa, não só,<br />
uma economia de custos, em comparação com as peças OE, mas, também, uma<br />
economia de recursos. Com os 15 conjuntos de reparação, a MEYLE serve mais<br />
de 10 milhões de veículos na Europa, de fabricantes como Audi, Seat, Skoda,<br />
VW, Porsche e Mercedes-Benz.<br />
A Buderus Guss, subsidiária da Bosch, criou o inovador iDisc. Comparado com um<br />
disco de travão convencional, gera até menos 90% de pó na travagem. Esta necessidade<br />
é sublinhada pelas conclusões da agência ambiental de Baden-Württemberg,<br />
que confirma que os travões e os pneus são responsáveis por 32% <strong>das</strong> emissões de<br />
partículas relaciona<strong>das</strong> com a condução, <strong>das</strong> quais praticamente metade são pó resultante<br />
<strong>das</strong> travagens. Por isso, reduzir de forma significativa o pó da travagem é<br />
essencial para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nas cidades. Um dos<br />
mais importantes pontos a favor da compra do iDisc (o “i” simboliza inovação) é o<br />
seu revestimento a tungsténio, disponível apenas na Buderus<br />
Guss. A tecnologia baseia-se num disco de travão de ferro,<br />
fundido convencionalmente. Para transformar um disco<br />
convencional num iDisc, é necessário que os anéis de<br />
fricção sejam tratados de forma mecânica e térmica<br />
com galvanização, antes de serem revestidos. Estes<br />
passos fazem parte de um processo desenvolvido pela<br />
Buderus Guss e por investigadores da Bosch durante<br />
vários anos. Em termos de preço, o iDisc é, aproximadamente,<br />
três vezes mais barato do que um disco de<br />
travão de cerâmica. O preço deverá continuar a baixar<br />
à medida que o volume de produção for aumentando.<br />
Premium<br />
quality<br />
MAIS QUE UMA ESCOVA. A SUA VISÃO<br />
Vallux lançou gama de escovas New Vision<br />
A Vallux lançou uma nova gama de escovas limpa-vidros New Vision, de<br />
elevada performance aerodinâmica, que garante uma melhor eficácia. Complementa<strong>das</strong><br />
com 10 modelos de adaptadores universais com um inovador sistema<br />
de fixação fácil e rápido, permitem uma cobertura de mais de 95% do parque<br />
automóvel. A nova geração de escovas limpa-vidros New Vision é composta<br />
pelas versões planas, metálicas e traseiras, to<strong>das</strong> desenvolvi<strong>das</strong> mediante uma<br />
rigorosa seleção de materiais para uma maior resistência e durabilidade. O perfil<br />
aerodinâmico destes novos modelos permite maior aderência ao para-brisas,<br />
proporcionando uma limpeza perfeita e silenciosa.<br />
PLANA<br />
METÁLICA TRASEIRA<br />
ESCOVAS<br />
LIMPA<br />
VIDROS<br />
Nederman apresentou<br />
novo eliminador de fumos<br />
A captura na fonte de fumos de soldadura<br />
é, muitas vezes, feita com braços de<br />
extração amovíveis autossustentáveis. Mas<br />
este método exige que o braço e a respetiva<br />
campânula sejam constantemente posicionados,<br />
o que nem sempre é do agrado de<br />
soldadores e diretores de produção. O FE24-7<br />
desenvolvido pela Nederman oferece uma<br />
extração eficiente dos fumos de soldadura<br />
diretamente no ponto de emissão, utilizando<br />
bocais de soldadura ou tochas de soldar com<br />
aspiração integrada. Indicado para operação<br />
em contínuo, o FE24-7 pode ser utilizado<br />
durante turnos completos, graças ao eficiente<br />
ventilador de canal lateral isento de<br />
manutenção.<br />
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Tel.: 219 470 229 / 219 470 073<br />
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Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Janeiro I 2018
38<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
DICA DE REPARAÇÃO<br />
Tempo máximo entre falhas<br />
Manutenção preditiva<br />
O automóvel, como qualquer máquina, necessita de manutenção.<br />
Durante muitos anos, esteve à mercê de manutenções<br />
corretivas, que não passavam, na prática, do ciclo «avaria-repara»<br />
com to<strong>das</strong> as desvantagens e poucas vantagens desta forma<br />
de operar. Com a evolução dos sistemas eletrónicos e computorizados,<br />
a manutenção progrediu e as máquinas passaram a<br />
durar mais. Os avisadores que registam as horas de trabalho ou<br />
quilómetros percorridos não deixam que nenhuma intervenção<br />
passe despercebida. Alguns sistemas imobilizam mesmo o veículo<br />
quando é ignorada a informação e estão em risco sistemas<br />
vitais. A manutenção preditiva é aquela onde alguns componentes<br />
são trocados, apesar de não apresentarem sinais visíveis de<br />
desgaste ou quebra, porque já passaram horas ou quilómetros<br />
que levaram a uma fragilização de peças. Estas, pelo grau de<br />
responsabilidade e importância no desempenho <strong>das</strong> suas funções,<br />
devem ser substituí<strong>das</strong> mesmo podendo não apresentar<br />
defeitos e estar em funcionamento. Os prazos de substituição<br />
são calculados a partir de estudos que determinam o MTBF,<br />
sigla inglesa que significa «maximum time between failures»<br />
ou seja, tempo máximo entre falhas. Como exemplo, podemos<br />
referir correias de distribuição, bombas de água, tensores, rolamentos,<br />
tubos de ligação a rolamentos que acumulam a função<br />
de bombas auxiliares de embraiagem e passadores de correntes<br />
de distribuição, entre outras. A ligação dos componentes e<br />
sistemas na mecânica tem evoluído em direção a uma forma<br />
mais modelar e compacta. Por várias razões, entre elas a opção<br />
por mecânicas em «sandwich», partilha de componentes entre<br />
marcas, partilha de plataformas entre vários modelos e facilidade<br />
na montagem de vários conjuntos nas linhas de fabricação,<br />
uma grande parte de modelos atualmente necessita para se ter<br />
acesso a alguns sistemas, a desmontagem de grandes grupos<br />
mecânicos. Presentemente, em muitos modelos é praticamente<br />
impossível intervir na direção, barra de torção e embraiagem<br />
entre outros, sem desarmar o motor ou o conjunto charriot,<br />
operações que levam demasiado tempo quando comparado<br />
com o que é necessário para resolver propriamente a avaria.<br />
A nossa dica vai no sentido de não descurar a substituição de<br />
todos os componentes previstos nas manutenções preventivas.<br />
O risco desta falha custa a repetição de todo o trabalho da<br />
primeira intervenção, acrescido dos danos causados pela falha<br />
mecânica do componente não trocado.<br />
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Por: João Paulo Lima<br />
Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com<br />
Janeiro I 2018<br />
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39<br />
Visoparts recomenda sistemas<br />
de aquecimento Eberspächer<br />
De acordo com a sua política de qualidade, a Visoparts tem<br />
como propósito o rigor na escolha de seus parceiros. Ao escolher a<br />
Eberspächer como a sua aposta em tecnologia de escape e sistemas<br />
de aquecimento para pesados, está a oferecer aos seus clientes um<br />
alto desempenho de suas frotas. O Grupo Eberspächer é um dos<br />
líderes mundiais de mercado no desenvolvimento e fornecimento<br />
de tecnologia de escape, sistemas de aquecimento para veículos<br />
e sistemas de ar condicionado para autocarros. A Eberspächer é,<br />
também, um parceiro na inovação dentro da indústria automóvel<br />
para o desenvolvimento de ar condicionado para veículos especiais<br />
e eletrónica automóvel. Recentemente, inaugurou a sua primeira<br />
fábrica de tecnologia em escape em Portugal, na cidade de Tondela,<br />
onde espera criar cerca de 550 postos de trabalho até 2020.<br />
Diesel Technic relembra<br />
ano de 2017 bem sucedido<br />
Com novos produtos e soluções orienta<strong>das</strong> para o serviço, a Diesel Technic terminou<br />
o ano de 2017 com resultados muito positivos. Sob o lema “A sua marca para um trabalho<br />
bem-feito!”, a DT Spare Parts oferece às oficinas uma gama completa de produtos,<br />
com mais de 35.000 referências para camiões, reboques, autocarros e furgões. Com os<br />
produtos da marca DT Spare Parts, os profissionais <strong>das</strong> oficinas têm acesso a peças de<br />
reposição com uma qualidade comprovada e garantia de 24 meses, assim como dicas,<br />
truques práticos e instruções úteis para apoiá-los no seu trabalho diário, graças aos vídeos<br />
lançados pelos “Especialistas em Peças”. Em 2017, um total de 12 novos catálogos<br />
relacionados com veículos pesados foram publicados com produtos da marca DT Spare<br />
Parts, para simplificar a pesquisa por produto. O Partner Portal, agora mais desenvolvido<br />
e que pode ser acedido online 24 horas por dia, contém mais de 36.000 produtos,<br />
tanto da marca DT Spare Parts como da SIEGEL Automotive. O portefólio de produtos<br />
da SIEGEL Automotive inclui, aproximadamente, 1.000 peças de reposição para chassis<br />
e cabine, iluminação e equipamentos elétricos, bem como outros grupos de produtos.<br />
samiparts(HR).pdf 1 20/12/17 18:36<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
40<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
Fuchs lançou novo Titan Cargo<br />
para comerciais Mercedes-Benz<br />
A Fuchs apresentou o seu novo óleo de motor, com economia de<br />
combustível extrema, que foi especialmente desenvolvido para os veículos<br />
comerciais da Mercedes-Benz (OM 470 FE1 e OM 471 FE1). Estes<br />
tipos de motor estão instalados, por exemplo, nos novos modelos<br />
Actros. Para reduzir ainda mais o consumo de combustível, alguns fabricantes<br />
estão a direcionar-se para a utilização de óleos de motor de viscosidade<br />
reduzida HTHS, com 2,9 - 3,2 mPa.s, em vez do habitual 3,5 mPa.s.<br />
A viscosidade HTHS está correlacionada com o potencial de eficiência de<br />
combustível. A aprovação MB-APPROVAL 228.61 da Mercedes-Benz segue<br />
esta tendência. Devido ao seu reduzido HTHS, os produtos de acordo com<br />
esta aprovação não são compatíveis com os <strong>das</strong> anteriores aprovações MB.<br />
Motorbus renovou<br />
e otimizou o seu site<br />
A empresa especializada em peças para veículos pesados, que foi fundada,<br />
em agosto de 1995, por Óscar Pereira, renovou o seu site. Mais funcional e mais<br />
moderno. É, desta forma, que a Motorbus, sediada em Canelas (Vila Nova de<br />
Gaia), define o seu novo espaço cibernauta, que visa englobar, no futuro, a loja<br />
online. As diferenças poderão ser constata<strong>das</strong> em www.motorbus.pt.<br />
gradoil(HD).pdf 1 20/12/17 14:27<br />
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lubrificantes Galp<br />
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Janeiro I 2018<br />
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Tecnologia em movimento
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Janeiro I 2018
42<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Grupo CLAAS recomenda<br />
ar condicionado Ecotechnics<br />
A PCC (Pinto da Costa & Costa), informou que o Grupo CLAAS, um dos maiores fornecedores<br />
de veículos agrícolas do mundo, recomenda a unidade de ar condicionado desenvolvida<br />
pela Ecotechnics, modelo ECK LAND, para distribuição nos concessionários oficiais da marca<br />
francesa. O equipamento é recomendado para operações de recarga e manutenção em<br />
sistemas de ar condicionado agrícolas.<br />
SKF reuniu clientes em almoço de Natal<br />
A SKF reuniu alguns dos seus principais clientes e imprensa especializada no tradicional<br />
almoço de Natal, onde, para além da confraternização, também se viveu o<br />
verdadeiro espírito natalício, em linha com o programa de responsabilidade social<br />
da empresa. Este ano a SKF apoiou o C.E.C.D. de Mira Sintra - Centro de Educação<br />
para o Cidadão Deficiente, uma Cooperativa de Solidariedade Social sem fins lucrativos<br />
e reconhecida como Instituição de Utilidade Pública. “É, para nós, um grande<br />
orgulho termos os nossos parceiros juntos nesta nossa iniciativa. Ajudar custa muito<br />
pouco”, disse Grisélia Afonso, diretora de ven<strong>das</strong> e marketing da SKF Portugal. Na<br />
ocasião, a responsável fez o balanço do ano de 2017, onde destacou o lançamento<br />
de algumas novidades, o aumento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e as diversas ações leva<strong>das</strong> a cabo<br />
com clientes, nomeadamente a celebração dos 90 anos da SKF, realizada em junho<br />
de 2017. As previsões para 2018 são de aumento contínuo da gama de produtos<br />
e seguir acompanhando os clientes, nunca defraudando as suas expectativas. No<br />
final, fez-se a tradicional foto de grupo, com a certeza de que todos voltarão a estar<br />
presentes no próximo ano, apoiando uma nova Instituição de Solidariedade Social.<br />
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NelsonTripa.pdf 1 14/12/17 16:54<br />
Grupo Volkswagen escolheu Hidria<br />
A Hidria anunciou um acordo de longo prazo com o Grupo VW, construtor<br />
automóvel líder e o maior da Europa, para fornecer o seu sistema de arranque a<br />
frio de motores Diesel para to<strong>das</strong> as marcas do grupo a nível global, incluindo<br />
Audi, VW e Seat. As velas da Hidria serão instala<strong>das</strong> nos motores 1.6 e 2.0<br />
TDI e vão cobrir mais de 50% <strong>das</strong> necessidades do grupo. Esta importante<br />
parceria vai reforçar a posição global da Hidria como fornecedora “oficinal”<br />
de velas de incandescência para motores Diesel. To<strong>das</strong> estas velas vão ao<br />
encontro dos padrões Euro 6.2 e permitem reduzir o consumo de energia e<br />
diminuir a quantidade de emissões de poluentes liberta<strong>das</strong>.<br />
C<br />
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Soulima abriu nova loja<br />
em Casal de São Brás, Amadora<br />
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A Soulima inaugurou, no final do ano passado, uma loja em Casal de São Brás, Amadora,<br />
mais concretamene no n.º 56A da Estrada Serra da Mira. Esta nova loja veio proporcionar<br />
à Soulima o seu posicionamento presencial numa área geograficamente estratégica e que<br />
lhe permite a aproximação junto dos seus clientes, assim como uma maior facilidade no<br />
apoio e distribuição em toda a zona envolvente. Desta forma, a Soulima cumpriu mais um<br />
dos seus objetivos traçados para o ano de 2017 na sua estratégia global de crescimento,<br />
projetada, também, para o ano de 2018.<br />
UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL<br />
Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />
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Coordena<strong>das</strong> GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W<br />
Janeiro I 2018<br />
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43<br />
Autopeças CAB juntou<br />
funcionários em festa de Natal<br />
A Autopeças CAB juntou os funcionários e amigos da empresa <strong>das</strong><br />
lojas do Seixal, Almada e Faro, no tradicional jantar de Natal, que<br />
decorreu no Hotel Tryp, na Costa de Caparica. No final, foram sortea<strong>das</strong><br />
várias lembranças pelos funcionários. Carlos Barata, gerente<br />
da Autopeças CAB, agradeceu o contributo de todos os funcionários<br />
para o sucesso alcançado pela empresa em 2017. “Dispomos de uma<br />
equipa de profissionais profundamente conhecedores da realidade<br />
do mercado, fortemente motivada e empenhada em levar até às oficinas<br />
as soluções que as ajudem a desenvolver o seu negócio. Temos<br />
como objetivo para 2018 aumentar a dimensão do negócio de uma<br />
forma rentável, através do desenvolvimento dos recursos humanos e<br />
da venda de produtos de qualidade que satisfaçam as necessidades<br />
dos clientes. A aposta passa pela diversidade e pela maior abrangência<br />
de cada linha de produtos, tornando mais fácil e mais eficaz a escolha<br />
de peças para automóveis”, referiu o responsável.<br />
V Películas abriu nova loja<br />
em S. Miguel, Açores<br />
A V Películas abriu, recentemente, em S. Miguel, nos Açores, uma nova loja. É um novo<br />
projeto de uma empresa que se quer manter em constante crescimento e evolução. Com<br />
lojas próprias em praticamente todo o país, apostou na sua presença no arquipélago<br />
açoreano por acreditar que este tem potencial para receber as melhores alternativas<br />
dos setores de arquitetura e automóvel, bem como de design, uma vez que conta nos<br />
seus quadros com uma equipa de colaboradores detentores de sólida experiência que<br />
os destaca na sua área de atuação. Quer sejam películas de escurecimento, películas<br />
de segurança, películas térmicas, películas de design, películas para redução do encadeamento,<br />
películas de redução dos efeitos UV, vinil microperfurado, vinil impresso,<br />
car wrapping. O que o cliente imaginar, a V Película fará o melhor para concretizar.<br />
Glassdrive assinou parceria com a DHL<br />
Os centros Glassdrive integram, agora, a rede DHL ServicePoint, um serviço de<br />
proximidade que pretende oferecer à comunidade maior apoio e comodidade nas<br />
suas atividades do quotidiano, promovendo relações de valor e confiança entre as<br />
marcas e os consumidores, a nível local. Ao efetuarem compras online, tendência<br />
que é, de resto, crescente em Portugal, os consumidores poderão, assim, selecionar a<br />
opção de entrega da encomenda num centro Glassdrive mais próximo, assegurando<br />
e facilitando a sua recolha nos dias e horários mais convenientes.<br />
Delphi Technologies focada<br />
no Powertrain e Aftermarket<br />
A Delphi Technologies nasceu como uma empresa independente, com um valor de 3.780<br />
milhões de euros na Bolsa de Nova York. A nova empresa, derivada da Delphi Automotive,<br />
baseia-se na força do seu legado para se concentrar no fornecimento de propulsão avançada<br />
de veículos através de combustão, eletrificação, software e controlos para fabricantes<br />
de veículos globais e clientes do mercado de peças de substituição. A empresa está bem<br />
posicionada para oferecer soluções inovadoras aos clientes em todo o mundo que abordem<br />
as crescentes exigências legislativas em relação à poupança de combustível e emissões.<br />
A excisão (spin-off) faz com que a Delphi Technologies se separe da Delphi Automotive,<br />
que se tornará na Aptiv (APTV). Os<br />
5.000 engenheiros da Delphi Technologies<br />
irão centrar-se em soluções para veículos<br />
elétricos e motores de combustão interna<br />
para automóveis de passageiros e veículos<br />
comerciais, bem como nos requisitos de reparação<br />
de veículos através da sua extensa<br />
divisão global de pós-venda. Apesar dos<br />
recentes debates sobre o futuro do motor<br />
de combustão interna, os especialistas da<br />
Delphi Technologies preveem que cerca de 95% dos veículos a circular ainda tenham<br />
motor de combustão interna até 2025, embora com avanços em eletrificação.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
44<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
SantarémMOTOR reconstrói<br />
motores e caixas de camiões<br />
Focada nas necessidades do mercado, a SantarémMOTOR inicia uma forte aposta<br />
na reconstrução de motores e caixas de velocidade para as principais marcas no setor dos<br />
pesados, como Volvo, Scania, MAN, DAF e Renault, entre outras. A empresa espera, assim,<br />
colmatar a lacuna existente no mercado nacional neste setor.<br />
ZF cirou novo conceito de volante<br />
A ZF apresentou um novo conceito de volante para ajudar a viabilizar funcionalidades<br />
de condução autónoma de nível 3 e superior. O sistema incorpora<br />
controlo de gestos por meio de representações gráficas, de forma a melhorar a<br />
comunicação entre o condutor e o veículo, para além de tecnologia avançada<br />
de deteção tátil. O novo conceito da ZF foi projetado para utilizar controlo de<br />
gestos de modo a ativar diversas funções do veículo, de acordo com a seleção<br />
do seu fabricante. O seu funcionamento é intuitivo por meio de movimentos,<br />
geralmente utilizados em smartphones ou outros equipamentos inteligentes.<br />
Por exemplo, um toque simples na cobertura pode acionar a buzina e um toque duplo<br />
ou um toque seguido de deslizamento no aro do volante pode ativar as funções<br />
associa<strong>das</strong> a esse ponto do volante, como controlo do sistema de ar condicionado.<br />
Esses gestos são captados e confirmados pelo ecrã central e acompanhados por<br />
representações gráficas e sinais luminosos.<br />
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Hella tem novo módulo<br />
de projeção Visiotech<br />
Independentemente de um trabalhador estar a recolher grãos ou a cortar<br />
madeira, quando se trata de segurança, é importante que as zonas de perigo<br />
estejam claramente defini<strong>das</strong> e delimita<strong>das</strong> em qualquer momento do<br />
dia. Até à data, isto tem sido feito de forma manual, o que não só consome<br />
tempo, como faz, também, com que as sinalizações nem sempre se possam<br />
mover com facilidade. Devido a estas dificuldades, a Hella desenvolveu o<br />
módulo de projeção Visiotech. Graças à sua lente ótica especial, os sinais de<br />
advertência podem ser projetados fácil e rapidamente no piso e em frente<br />
ao veículo. A intensidade da luz do módulo de projeção garante que os sinais<br />
sejam visíveis, também, durante o dia. Projeta um ponto de exclamação<br />
como símbolo de advertência. Consome 35V e funciona em 12V e 48V, com<br />
dimensões de 250 x 140 x 190 mm. A uma altura de montagem de dois metros,<br />
a distância de projeção da luz é de, aproximadamente, quatro metros.<br />
O módulo de projeção foi apresentado no espaço da Hella na Agritechnica.<br />
PEÇAS AUTO<br />
Bons negócios para 2018!<br />
TIPS 4Y cresce no mercado e deixa a sua marca<br />
excelência´16<br />
quality<br />
evaluation<br />
center<br />
ISO 9001<br />
certification<br />
Num mundo de significativas mudanças tecnológicas, onde o ritmo será cada vez maior, a<br />
TIPS 4Y afirma-se como uma organização de sucesso na nova economia digital. A automatização<br />
de processos internos tem permitido uma gestão mais ágil e, acima de tudo, focada no valor dos<br />
projetos. Esta é a oportunidade que a transformação digital tem trazido aos líderes <strong>das</strong> empresas,<br />
desenvolvendo o seu goodwill com um posicionamento e uma oferta de valor para o mercado.<br />
E porque as empresas são as pessoas, como refere a TIPS 4Y, o seu sucesso é intrínseco a<br />
aposta numa cultura empresarial focada nas mesmas, pelo que a sua equipa continua a<br />
crescer para, de forma disruptiva, inovadora e apaixonada, deixar a sua marca.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Este é o Chris Kollar, Gestor de Produto<br />
na TRW América do Norte.<br />
Quer esteja a jogar hóquei no gelo<br />
na equipa Spitfires ou a trabalhar<br />
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de peças de travagem, direção e<br />
suspensão -, o Chris tem de dominar<br />
várias competências. Mas para ser<br />
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Janeiro I 2018
46<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
LIQUI MOLY ultrapassou<br />
500 milhões de euros de faturação<br />
Sofrapa comemorou 59.° Aniversário<br />
No passado dia 2 de dezembro, na Quinta “A Cascata dos Sonhos”, a Sofrapa reuniu<br />
quase todos os seus 230 trabalhadores para comemorar o seu 59.° Aniversário.<br />
Como é habitual, o CEO da Sofrapa, Dan Menahem, fez questão de cumprimentar<br />
pessoalmente todos os funcionários presentes, a quem no seu discurso homenageou,<br />
dizendo que se sentia orgulhoso pela grande família que tinha a seu lado<br />
(referindo-se aos colaboradores). Também o diretor comercial, Ricardo Fernandes,<br />
fez questão de agradecer aos colegas, lembrando os novos desafios que estão no<br />
horizonte para 2018. O jantar contou com um apontamento humorístico do famoso<br />
comediante Carlos Moura, para entreter e divertir os presentes. Depois do jantar, a<br />
Sofrapa disponibilizou um autocarro para os colaboradores que quiseram conhecer<br />
a noite de Lisboa, onde a festa terminou já de madrugada.<br />
Pela primeira vez, a LIQUI MOLY ultrapassou a marca dos 500 milhões de<br />
euros de volume de negócios. Com esta cifra, o fabricante mais do que duplicou<br />
o seu volume de negócios nos últimos oito anos. No ano passado, o<br />
volume de negócios era de 489 milhões de euros. O facto de os 500 milhões<br />
de euros terem sido atingidos no início de dezembro, deveu-se, também, a um<br />
mês de novembro excecional. Normalmente, a procura diminui nesse<br />
mês. No entanto, não só não se registou qualquer quebra do volume de<br />
negócios no mês de novembro de 2017, como ainda se verificou um<br />
novo mês recorde, com 51,4 milhões de euros. Há vários motivos<br />
para este êxito. Por um lado, o volume de negócios aumentou<br />
mais do que o previsto na Alemanha e Áustria, apesar da já<br />
forte posição da marca nestes que são os seus mercados de<br />
origem. E, por outro lado, as exportações também estão em<br />
alta, sendo que, neste ponto, dois países se destacam<br />
particularmente: Rússia e China. Estes resultados levam o<br />
CEO, Ernst Prost, a encarar o futuro com confiança. A LIQUI<br />
MOLY regista um aumento do volume de negócios ano<br />
após ano, conhecendo, assim, um crescimento orgânico<br />
sem aquisições adicionais. Como explicou Ernst Prost,<br />
“estamos tão fortes que crescemos por nós próprios,<br />
pois oferecemos os produtos certos, a qualidade certa<br />
e o serviço certo”.<br />
Publicidade<br />
ACAP lança 3.ª edição<br />
do curso de gestão para profissionais<br />
No próximo dia 12 de janeiro de 2018, vai ter início, no Porto, a 3.ª edição do Programa<br />
Avançado para Profissionais do Pós-venda, uma parceria da DPAI da ACAP com a Universidade<br />
Nova. A DPAI da ACAP realizou, pela primeira vez, em 2016, o Programa Avançado<br />
de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel. Especificamente concebido para<br />
proporcionar uma formação avançada em gestão aos profissionais do setor do pós-venda<br />
automóvel, este programa, compatível com uma atividade profissional a tempo inteiro, é<br />
composto por módulos que abrangem diferentes áreas de gestão <strong>das</strong> empresas. A saber:<br />
l Tendências e Desafios do Pós-venda Automóvel;<br />
l Marketing de Serviços;<br />
l Finanças;<br />
l Ven<strong>das</strong>;<br />
l Marketing Digital;<br />
l Gestão de Recursos Humanos;<br />
l Relação Laboral;<br />
l Gestão de Negócios Familiares;<br />
l Comunicação;<br />
l Gestão Logística e de Stocks.<br />
Após o elevado sucesso da primeira edição, com excelentes resultados, a DPAI da ACAP optou<br />
por dar continuidade a este projeto, melhorando-o com base nas sugestões dos participantes<br />
e incluindo um novo módulo de “Marketing Digital”. Encontrando-se a decorrer, em Lisboa,<br />
a 2.ª edição do curso, a DPAI da ACAP, por solicitação de diversas empresas associa<strong>das</strong>, irá<br />
realizar, na sua delegação no Porto, a 3.ª edição do Programa Avançado de Gestão para<br />
Profissionais do Pós-venda Automóvel.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
47<br />
Feu Vert lançou série<br />
em canal do YouTube<br />
A Feu Vert Portugal associou-se ao canal de YouTube CarOnlineTV para<br />
o lançamento da nova série “Querida, Comprei um Chaço”. Este conceito<br />
nasceu da ideia de ajudar a recuperar um automóvel antigo, neste caso um<br />
Peugeot 106 Rallye, e dar-lhe uma nova vida, registando todo o processo<br />
e partilhando-o com os utilizadores. A série será composta por vários episódios,<br />
que vão abordar as diferentes áreas de intervenção neste processo<br />
de recuperação, como a Pintura, o Motor, a Suspensão, os Travões, as Luzes<br />
ou os Pneus. Esta nova série vem na sequência da nova estratégia de Marketing<br />
Digital da Feu Vert Portugal, que tem procurado trabalhar diferentes<br />
canais online para comunicar, de forma mais eficiente, com o seu público.<br />
Durante a série, o gerente da Feu Vert de Alfragide vai explicar todos os detalhes<br />
do processo de recuperação do automóvel, procurando desmistificar e esclarecer<br />
algumas dúvi<strong>das</strong> da área da mecânica automóvel. O primeiro episódio<br />
já está disponível e mostra o check-up ao Peugeot 106 Rallye num centro Feu<br />
Vert, em https://www.youtube.com/watch?v=M8d9H2R1poQ.<br />
FAE aumentou portefólio<br />
com 42 novas referências<br />
A FAE expandiu a sua gama de produtos com 42 novas referências, nas quais se<br />
incluem nove sensores de ABS, duas son<strong>das</strong> Lambda, um captador de impulsos,<br />
uma bobina de ignição e 29 eletroválvulas, estando o lançamento destes artigos<br />
agendado para janeiro de 2018. Estas novas adições ao portefólio do fabricante<br />
espanhol cobrem as principais aplicações de modelos europeus, asiáticos e americanos,<br />
entre os quais figuram Audi A4, Dacia Duster, Hyundai Santa Fé, Iveco Daily,<br />
Nissan Micra, Opel Astra, Peugeot 307, Renault Mégane e Volkswagen Golf.<br />
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Alunos visitaram Centro<br />
de Investigação da Eni<br />
Um dos maiores centros de investigação a nível mundial na área da prospeção<br />
de petróleo e desenvolvimento de produtos, como os combustíveis, lubrificantes<br />
e aditivos, recebeu, em mais um ano, os alunos vencedores dos Prémios Eni,<br />
provenientes <strong>das</strong> parcerias existentes com o CEPRA, o IPLeiria e o ISVouga. O<br />
dia 20 de novembro foi aproveitado para conhecerem o centro histórico de<br />
Milão, visitando locais como a Catedral de Milão, a galeria Vittorio Emanuele<br />
II, o Teatro La Scala e o Castello Sforzesco. Para final do dia, Navigli e os seus<br />
canais foram o cenário escolhido para o jantar. O dia 21 de novembro foi o dia<br />
da tão esperada visita aos laboratórios da Eni. As apresentações sobre Bases<br />
Lubrificantes, Aditivos, Desafios Atuais e Tendências Futuras dos Lubrificantes<br />
Motor de Veículos Ligeiros e Biocombustíveis, esta última com a apresentação<br />
do inovador produto da Eni, o Green Diesel, Biodiesel de segunda geração,<br />
superaram as expectativas. O tempo final foi dedicado a percorrer alguns laboratórios<br />
(<strong>das</strong> dezenas existentes) com incidência na área dos cinco bancos<br />
de potência à roda. Para o final de viagem, os pulmões encheram-se com o ar<br />
de um dos mais antigos e emblemáticos circuitos de Fórmula 1: o Monza Eni<br />
Circuito. Nesse dia vazio, é certo, mas, ainda assim, repleto de história.<br />
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48<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
LKQ Corporation adquire<br />
gigante Stahlgruber<br />
A LKQ Corporation anunciou a assinatura de um acordo definitivo para adquirir<br />
a Stahlgruber, que conta com um valor empresarial de, aproximadamente, 1.600<br />
milhões de euros. A LKQ espera completar a transação no final do primeiro trimestre<br />
ou no início do segundo trimestre de 2018, sempre sujeito às aprovações legais<br />
requeri<strong>das</strong>. Com sede na Alemanha, a Stahlgruber é o quarto maior distribuidor<br />
europeu de peças de substituição para veículos ligeiros, ferramentas, equipamentos<br />
e acessórios, com operações na Alemanha, Áustria, República Checa, Itália, Eslovénia<br />
e Croácia. Atende mais de 100 mil clientes profissionais e tem mais 500 mil<br />
produtos. No âmbito europeu, os lucros da LKQ alcançaram os 2.900 milhões de<br />
euros, o que, em conjunto com a Stahlgruber (1.600 milhões), vai superar os 4.500<br />
milhões de euros. As operações europeias da LKQ começaram com a aquisição<br />
europeia da Euro Car Parts.<br />
Q&F, Lda. representa<br />
Paoli Motorsport<br />
A Q&F, Lda. anunciou a representação de mais uma grande marca no mundo<br />
da competição automóvel: a Paoli. Nascida em 1968, Paoli é especialista em<br />
chaves de impacto de elevado desempenho e fiabilidade. Em 1975, viu reconhecida<br />
a sua qualidade através da parceria com uma <strong>das</strong> equipas mais<br />
famosas da Fórmula 1. Desde então, o seu palmarés não parou de crescer,<br />
fornecendo, atualmente, a totalidade <strong>das</strong> equipas de Fórmula 1, GP2, Endurance,<br />
ELMS, Blancpain e 24h de Le Mans, entre muitos outros campeonatos<br />
pelo mundo fora. Quanto ao seu leque de produtos, podemos encontrar<br />
modelos específicos para a Fórmula 1, Indy e GP2, que incluem componentes<br />
em titânio, magnésio, alumínio aeroespacial e carbono, com desempenhos<br />
capazes de atingir as 14.700 rpm e binários de 4.200 Nm. Para além <strong>das</strong> chaves<br />
pneumáticas, a Paoli dispõe, também, de chaves de impacto elétricas de alto<br />
desempenho, que garantem uma fiabilidade extrema em qualquer altura,<br />
com binários até 588 Nm.<br />
Publicidade<br />
Nova plataforma de pedidos online NRF<br />
Muito em breve, a plataforma de pedido online NRF vai ter uma base nova. Esta plataforma<br />
de comércio eletrónico amigável oferece uma nova e completa estrutura de busca e<br />
navegação. Procurar, comparar e encomendar produtos NRF nunca foi tão fácil. Poderão ser<br />
consulta<strong>das</strong> informações de stock e de preços em tempo real. Entre as novas características,<br />
destacam-se: navegação, realização de pedido de fácil utilização e a pesquisa avançada com<br />
Informações do veículo; matrícula do veículo; VIN; referência do produto; referência OE.<br />
Turbo Peças juntou-se<br />
à Associação Protetora da Criança<br />
A Turbo Peças juntou-se, no Natal de 2017, à Associação Protetora da Criança, com o<br />
objetivo de ajudar a angariar donativos. Esta associação, fundada em 1953, pelo Dr. Leonardo<br />
Coimbra, é uma instituição de cariz social, designada por IPSS (Instituição Particular de Solidariedade<br />
Social). O projeto centra-se na intervenção especializada em crianças e jovens em<br />
situação de perigo imediato. Dentro do lar, é criada uma atmosfera de vivência e convivência<br />
que se assemelhe, dentro dos possíveis, a um modelo familiar, onde to<strong>das</strong> as rotinas são<br />
as mesmas que se aplicariam num lar de uma família funcional. Nessa perspetiva, existem<br />
missões, valores e objetivos pelos quais se rege esta instituição e que devem prevalecer sobre<br />
qualquer outro fator. De forma a alargar a campanha de Natal com o intuito de angariar mais<br />
donativos, a Turbo Peças pediu a outras empresas do ramo automóvel que se associassem<br />
a esta iniciativa, tornando-se Pontos de Entrega Oficiais para acolhimento de donativos.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
49<br />
Bihr também distribui linha<br />
Motorbike da LIQUI MOLY<br />
A Bihr passou a ser um dos distribuidores da linha Motorbike da LIQUI MOLY para a<br />
Península Ibérica, reforçando, assim, a presença da marca no segmento <strong>das</strong> duas ro<strong>das</strong>.<br />
A Bihr é o maior distribuidor europeu de produtos e acessórios para motos e a aposta<br />
na marca é clara. Neste momento, a gama de produtos já está disponível para todos<br />
os canais de venda da Bihr, que se afirma, cada vez mais, como uma One Stop Shop.<br />
Os pontos fortes passam pela amplitude de gama da LIQUI MOLY, que tem produtos<br />
específicos para cada tipo de uso e cliente, além de um sem-fim de aditivos e produtos<br />
de consumo para oficinas. Neste momento, todos os produtos já estão disponíveis e o<br />
trabalho passa agora por colocá-los nas prateleiras e, a pouco a pouco, com o suporte<br />
da fábrica, começar a aumentar a procura. A Bihr tem três plataformas logísticas<br />
para dar resposta aos diferentes mercados, Suécia, França e Espanha, que abastece o<br />
mercado ibérico. Por sua vez, a plataforma logística da Bihr Iberia é abastecida pelo<br />
armazém da LIQUI MOLY Iberia, em Lisboa, o que garante uma maior celeridade na<br />
reposição de produtos, minimizando ruturas de stock.<br />
10 anos Night Breaker<br />
celebrados com oferta especial<br />
A família de lâmpa<strong>das</strong> Night Breaker celebrou, no passado mês de dezembro,<br />
o seu 10.º Aniversário com uma campanha e a oferta exclusiva de uma placa metálica<br />
“Night Breaker 10 anos”. Desde o seu lançamento, em 2007, que a família<br />
de produtos Night Breaker tem estado sujeita a constantes desenvolvimentos e<br />
expansão. Atualmente, a família de produtos Night Breaker é composta por lâmpa<strong>das</strong><br />
na tecnologia de halogéneo e de Xénon. As lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo Night<br />
Breaker Laser, as mais brilhantes lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo da Osram, oferecem 130%<br />
mais luz, um feixe de luz até 40 metros mais longo e até 20% luz mais branca na<br />
estrada, em comparação com as lâmpa<strong>das</strong> standard. As Night Breaker Unlimited,<br />
que completam o portefólio de halogéneo, proporcionam até 110% mais luz, um<br />
feixe de luz até 40 metros mais longo e até 20% luz mais branca na estrada, em<br />
comparação com as lâmpa<strong>das</strong> standard, estando disponível em quase todos os tipos<br />
comuns de lâmpada. A Osram também oferece aos condutores que valorizam os<br />
produtos com mais desempenho a Xenarc Night Breaker Unlimited, uma solução<br />
para veículos com faróis de Xénon, que gera até 70% mais luz e um feixe de luz até<br />
20 metros mais longo do que as lâmpa<strong>das</strong> standard.<br />
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Fax 00351 219 663 921<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
50<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Auto Delta comercializa<br />
novos produtos LIQUI MOLY<br />
Consciente da importância dos lubrificantes nos veículos atuais, a Auto Delta<br />
acompanha a LIQUI MOLY, disponibilizando aos seus parceiros as últimas novidades<br />
na gama do fabricante alemão. O Hybrid Additive é, como o nome indica, um aditivo<br />
de combustível especialmente desenvolvido para veículos híbridos, representando<br />
um passo importante na disponibilização de produtos<br />
para veículos com propulsão alternativa. Esta<br />
novidade estabiliza a qualidade do combustível e<br />
limpa o sistema de injeção, funções importantes<br />
em veículos cujos motores de combustão interna<br />
funcionam muito menos tempo, como assistência<br />
ao motor elétrico. Por seu lado, o Pro-Line Diesel<br />
Filter Additiv é uma opção fundamental para uma<br />
mudança do filtro de combustível efetuada de forma<br />
altamente profissional. Pensando na pressão a que o<br />
combustível tem de dar entrada no filtro para que o<br />
desempenho seja eficiente, bem como no desgaste que<br />
este circuito sofre, este produto, aplicado diretamente<br />
no filtro, será uma excelente aposta para qualquer oficina.<br />
Por último, já estão disponíveis dois novos óleos para caixas<br />
de velocidade: TOP TEC MTF 5200 75W-80 e TOP TEC MTF 5100<br />
75W. Estes lubrificantes são de elevado desempenho e têm<br />
viscosidade reduzida, permitindo a redução de consumo de<br />
combustível e as per<strong>das</strong> por fricção.<br />
Japanparts Group dispõe de cabos de vela<br />
Os cabos de vela são o produto mais recente lançado pela Japanparts para o mercado<br />
do pós-venda. Caracterizado por um núcleo condutor de cobre submetido a um<br />
processo de galvanização para proteger o núcleo de fenómenos de oxidação e por<br />
uma manga isolante, os cabos de vela Japanparts dispõem de resistência adequada<br />
ao sistema de ignição, têm excelentes propriedades isolantes, resistem a altas temperaturas<br />
(até 200°C) e a vibrações, alterações de temperatura e humidade, garantindo<br />
a máxima fiabilidade, sobretudo em condições extremas. A Japanparts aconselha a<br />
controlar periodicamente o cabo de vela e, eventualmente, substituí-lo para garantir as<br />
condições ideais do motor. Quando é exposto a vibrações, ao calor e à corrosão química,<br />
têm tendência para perder ao longo do tempo a sua capacidade de condução entre a<br />
bobina e a vela. Além disso, podem ocorrer diversos danos nos cabos de vela devido a<br />
montagem errada (muitas vezes, demasiado perto ou diretamente em contacto com<br />
fontes de calor), arranques errados frequentes ou, em caso de penetração de humidade<br />
no conector, remoção errada do cabo, cabos sujos de gasolina e óleo, falta de vedação<br />
e penetração da humidade.<br />
eticadata lançou<br />
app Autogest <strong>Oficinas</strong> | Check-in<br />
A eticadata lançou uma nova solução que vai agilizar todo o processo de<br />
receção de viaturas. O Autogest <strong>Oficinas</strong> | Check-in é uma app destinada à<br />
receção de viaturas nas oficinas através de um tablet, com total integração<br />
no back office. Eis as principais funcionalidades desta solução: conversão da<br />
marcação em receção diretamente no tablet; criação de receção diretamente<br />
no tablet; identificação dos danos da viatura; associação de fotografias ao movimento<br />
de receção da viatura; possibilidade de criar ou editar clientes e viaturas<br />
diretamente na app; recolha da assinatura digital do cliente diretamente no<br />
tablet; recolha <strong>das</strong> observações à reparação através de reconhecimento de voz;<br />
possibilidade de registo de viatura off-line; disponível para tablet Android 4.4.4<br />
e ecrã de 8” ou superior.<br />
febi editou calendário de 2018<br />
Veículos exóticos, modelos atraentes e belas paisagens. A 17.ª edição do calendário da<br />
febi tem inúmeros destaques visuais para oferecer. Tal como no ano passado, a África<br />
do Sul foi o palco deste calendário. Aqui, a equipa forte de 12 elementos visitou locais,<br />
como a Reserva Natural de Jonkershoek, a 60 km da cidade do Cabo, onde o fotógrafo<br />
Christian Deutscher aprimorou o cenário com quatro modelos: Tayla, Mariana, Isa e<br />
Iza. Foi necessário começar a fotografar bastante cedo, porque a temperatura subia<br />
todos os dias aos 40ºC à sombra. Lado a lado com as modelos, os veículos também<br />
desempenharam um importante papel nesta produção. Estes incluíram um buggy de<br />
praia da Volkswagen, um carro de corrida da clássica marca britânica Austin-Healy e<br />
um Jeep caseiro que poderia ter aparecido no apocalíptico filme “Mad Max: Fury Road”.<br />
Os veículos foram colocados em perfeitas configurações e em diversos locais:. Além<br />
da Reserva, a equipa também visitou uma pista de corrida, a praia de Cape Town e a<br />
zonas de dunas.<br />
Motorservice alargou oferta de centralinas<br />
A MS Motorservice, na qualidade de um dos principais fornecedores no aftermarket, disponibiliza, agora, centralinas<br />
para bombas de combustível com qualidade OE. Com os 19 artigos novos, já é alcançada, atualmente, uma<br />
cobertura de mercado de, aproximadamente, 10 milhões de veículos. A oferta deve ser alargada continuamente.<br />
Como empresa distribuidora para as atividades de aftermarket da Rheinmetall Automotive, a Motorservice retira<br />
grande parte da oferta diretamente do próprio grupo, ao qual pertencem as filiais Kolbenschmidt, Pierburg e TRW<br />
Engine Components, entre outras.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
51<br />
Preços Sempre Baixos<br />
Auto Delta mostrou instalações<br />
ao melhor Mecatrónico de 2017<br />
Consciente da importância do acompanhamento dos recursos humanos<br />
oficinais, a Auto Delta teve o prazer de receber e mostrar as suas instalações<br />
ao Melhor Mecatrónico de 2017, concurso realizado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Davide Brito, vencedor da iniciativa “Melhor Mecatrónico de 2017” cuja final<br />
se realizou nos dias 3 e 4 de novembro, nas instalações da ATEC, em Palmela,<br />
visitou as instalações da Auto Delta. Esta foi, também, uma oportunidade<br />
para a empresa de Leiria congratular o trabalho realizado e a importância<br />
que tal experiência lhe poderá conferir no futuro, disponibilizando-lhe um<br />
conjunto de ofertas que foram sendo destaca<strong>das</strong> ao longo de todo o ano na<br />
campanha permanente “O Fabricante do Mês”.<br />
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Grande variedade de peças para todos os modelos<br />
Venda de peças a particulares, oficinas e revenda<br />
Bolas lançou campanha<br />
de solidariedade<br />
A Bolas S.A., como representante em Portugal de um portefólio de produtos<br />
para a construção e indústria em geral, pretende colaborar na reconstrução<br />
<strong>das</strong> vastas áreas destruí<strong>das</strong> pelos incêndios do último verão. Para tal, lançou<br />
durante o mês de dezembro, uma campanha de solidariedade para com as<br />
vítimas dos incêndios. A recetividade <strong>das</strong> marcas que representa foi excecional<br />
e to<strong>das</strong> apoiaram a iniciativa. Neste sentido, procedeu à abertura de uma<br />
conta solidária com uma verba inicial de €3.000 a título de donativo e fará<br />
reverter 2% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> realiza<strong>das</strong> ao abrigo desta campanha solidária a favor<br />
da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande e da Associação<br />
de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal. A campanha decorreu<br />
em todo o território nacional até ao final do mês de dezembro de 2017.<br />
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Horário de Funcionamento:<br />
Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30<br />
Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00<br />
LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO<br />
www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt<br />
Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Tlm: 925 984 014 - Fax: 212 110 406<br />
Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338<br />
Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
52<br />
NOTÍCIAS<br />
Repintura<br />
meia_alto_Jaba.pdf 1 04/10/17 15:21<br />
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Não fazemos<br />
manutenção automóvel,<br />
mas fazemos a manutenção<br />
da sua terminologia!<br />
Macacos para pintores com visual<br />
de Fórmula 1 da Spies Hecker<br />
A Spies Hecker lançou um macaco de corrida especial de edição limitada. A<br />
maioria dos macacos de pintores é funcional e não tem muito estilo. São, normalmente,<br />
cinzentos e têm um corte largo. Por sua vez, o pessoal <strong>das</strong> boxes de<br />
Fórmula 1 usa macacos profissionais com um corte elegante e, geralmente, têm<br />
um design atrativo. “Pensámos que os macacos de pintores também deviam ter<br />
um bom corte e aspeto tal como os macacos do pessoal <strong>das</strong> boxes”, afirmou<br />
Karsten Jürs, Spies Hecker Brand Steward para a Axalta’s Refinish Systems. A<br />
ideia foi criar macacos para pintores que combinariam o design de macacos<br />
de pessoal de boxes de Fórmula 1 com a funcionalidade de um macaco de<br />
pintor profissional e de alta qualidade. O corte afunilado, o material leve, as<br />
costas elásticas ajustáveis, o cinto de velcro e as aberturas, proporcionam um<br />
bom corte aos macacos e contribuem para criar um excelente equilíbrio entre<br />
design e conforto.<br />
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Glasurit tem acelerador de secagem<br />
ao ar para primários aparelhos<br />
Aumentar a rentabilidade de uma empresa nem sempre tem de envolver a<br />
realização de investimentos. Pode aumentar a eficiência e melhorar a produtividade<br />
com inovações relativamente pequenas. O novo aditivo da Glasurit é<br />
uma dessas inovações. O 522-55 Air-Drying Primer Additive foi especialmente<br />
desenvolvido para funcionar como acelerador de secagem para primários aparelhos<br />
e garante que os produtos Glasurit HS 285-505 Primer Filler grey, -555<br />
black e -655 white estão prontos a ser lixados após 40 minutos de secagem a<br />
20ºC. Estes três primários são usados em muitas oficinas porque oferecem a<br />
base ideal para um acabamento de alta qualidade. O aditivo pode aumentar,<br />
consideravelmente, a eficiência desses primários. O Glasurit 522-55 Air Drying<br />
Primer Additive oferece toda a gama de benefícios para as oficinas. Permite a<br />
economia de energia, torna os processos mais flexíveis, permite a utilização da<br />
cabine e forno para trabalhos de reparação adicionais e, ao fazê-lo, aumenta<br />
a produtividade. O processo também é muito eficaz para retoques em peças<br />
de plástico, uma vez que, com a secagem ao ar, garante-se que as formas <strong>das</strong><br />
peças permaneçam inaltera<strong>das</strong>.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
54<br />
NOTÍCIAS<br />
Repintura<br />
Zaphiro revoluciona secagem<br />
com sistema da Hoyos<br />
O Sirocco Spot Dryer é o novo e revolucionário sistema de<br />
secagem manual da Hoyos, que é distribuido, em exclusivo<br />
para Espanha e Portugal, pela Zaphiro, empresa especialista<br />
em produtos non paint para oficina e chapa. Graças à sua<br />
tecnologia avançada, poupa 50% do tempo de secagem em<br />
comparação com qualquer sistema Venturi padrão, o que se<br />
traduz numa maior produtividade para a oficina e menos custos<br />
de operação. O sistema de secagem Sirocco Spot Dryer da<br />
Hoyos reduz ainda o gasto elétrico ou de combustível, pois não<br />
é necessário secar apenas duas ou três peças, o que acontece<br />
na maioria dos casos no trabalho diário de uma oficina média.<br />
À temperatura ambiente e segundo testes independentes,<br />
podem secar-se duas peças completas recém pinta<strong>das</strong> com<br />
base água em menos de dois minutos.<br />
R-M e BASF levaram clientes portugueses a França<br />
A R-M e a BASF Coatings Services Portugal convidaram um grupo de clientes nacionais a conhecer a sede<br />
central da marca do Grupo BASF, em Clermont, França. Na visita, os participantes tomaram conhecimento<br />
<strong>das</strong> virtudes da mais recente inovação da marca: UV Light Primer Filler P2530. Durante a apresentação do<br />
Refinish Competence Center, os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre o conceito R-M<br />
Flex-Repair, um sistema desenvolvido pela R-M através do qual é feito o design eficiente do local de trabalho,<br />
evitando movimentos desnecessários e economizando tempo e dinheiro no dia a dia. Após as apresentações<br />
práticas, os convidados, acompanhados pela equipa da BASF e R-M, tiveram tempo para falar sobre a ampla<br />
gama de serviços de consultoria que a marca oferece aos clientes, um dos seus principais valores agregados.<br />
O dia terminou com uma visita ao laboratório de cores, epicentro do desenvolvimento de fórmulas de cores.<br />
Roberlo tem nova ferramenta<br />
de medição de cor<br />
Portabilidade, instantaneidade e simplicidade são alguns dos elementos a destacar do<br />
novo leitor de cor xLAC para a indústria. De maneira intuitiva e seguindo umas poucas instruções,<br />
qualquer pessoa pode utilizá-lo, obtendo o máximo proveito. Nesse dispositivo, estão<br />
presentes grande parte <strong>das</strong> cores mais importantes na indústria (carta própria Crom-Industry,<br />
RAL, NCS, Pantone, TRUCK), além de uma infinidade de cores desenvolvi<strong>das</strong> para os clientes<br />
durante os últimos anos. To<strong>das</strong> estas referências formam uma base de dados de mais de 6.000<br />
cores, que vai sendo ampliada periodicamente (diversas vezes por ano). O amplo conjunto<br />
de características faz do xLAC uma ferramenta ideal e muito valiosa para os profissionais da<br />
indústria. Este dispositivo é capaz de selecionar áreas pequenas e planas, ao mesmo tempo<br />
que tem a capacidade de analisar até quatro cores simultaneamente, o que facilita a medição<br />
de superfícies multicolori<strong>das</strong>. É cómodo e fácil de transportar, funcionando com uma bateria<br />
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AP_intitucional_1.pdf 1 20/12/17 17:59<br />
41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf 1 14/12/16 12:50<br />
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OFICINAdoMÊS<br />
56<br />
OFICINA DO MÊS<br />
Para Marco<br />
Borges, gerente<br />
da LinhExclusiva, a<br />
fidelização do cliente é<br />
essencial para o sucesso<br />
do negócio<br />
Especialização faz a diferença<br />
› Fundada em 2012, por Marco Borges, a LinhExclusiva é uma oficina independente localizada em Coimbra<br />
dedicada, em exclusivo, à BMW e Mini. O foco nestas marcas faz a diferença e revela-se uma aposta ganha<br />
Por: João Vieira<br />
Antes de criar a LinhExclusiva, Marco<br />
Borges trabalhou muitos anos no<br />
estrangeiro apenas com as marcas<br />
BMW e Mini. Quando regressou a Portugal,<br />
em 2012, e decidiu abrir uma oficina, a<br />
opção foi continuar a trabalhar, em exclusivo,<br />
com estas marcas, oferecendo o<br />
mesmo serviço do concessionário, mas<br />
com um custo inferior. “Temos formação<br />
na marca e acesso a toda a informação<br />
técnica, dados de chave e atualização<br />
permanente de software e GPS. O nosso<br />
serviço é igual ao <strong>das</strong> marcas oficiais. Temos<br />
um conceito de concessionário low<br />
cost”, refere Marco Borges.<br />
No início, começou com um pequeno<br />
espaço, integrado nas instalações da<br />
Pneus Oceano, em Taveiro. Com o aumento<br />
de clientes e serviço, foi obrigado<br />
a procurar instalações maiores, encontrando-se,<br />
desde agosto de 2016 na<br />
Rua Manuel Madeira, em Coimbra, num<br />
edifício com 1.000 m 2 de área oficinal<br />
e diversas salas. “Quando mudámos de<br />
instalações, ficámos receosos da reação<br />
dos clientes, pois não sabíamos se iam<br />
continuar a aparecer, mas as expectativas<br />
foram supera<strong>das</strong> e, todos os anos, temos<br />
tido mais clientes a procurar os nossos<br />
serviços”, afirma o nosso interlocutor.<br />
A equipa atual é composta por seis<br />
colaboradores, que inclui um na parte<br />
administrativa, quatro na oficina e mais<br />
um funcionário para trabalho no exterior,<br />
nomeadamente levantar e entregar<br />
peças.<br />
A oficina trabalha, sobretudo, com<br />
material original (95%), mas dá sempre<br />
duas opções ao cliente, entre material<br />
OE e aftermarket. “É sempre o cliente<br />
que decide”, diz Marco Borges. Para as<br />
peças de aftermarket, tem apenas um<br />
único fornecedor, a X-Action, com quem<br />
trabalha desde o início, destacando a<br />
grande disponibilidade de stock e rapidez<br />
de entrega.<br />
Os novos modelos lançados pela<br />
BMW e Mini não são problema para a<br />
LinhExclusiva, pois a oficina dispõe dos<br />
equipamentos de diagnóstico e ferramentas<br />
dessas marcas. “A formação é<br />
uma constante para a equipa da LinhExclusiva.<br />
Vamos frequentemente a cursos<br />
de formação da própria BMW Portugal e,<br />
no início de 2018, já temos agenda<strong>das</strong><br />
diversas ações”, disse Marco Borges.<br />
Relativamente aos modelos híbridos e<br />
elétricos da BMW, ainda não aparecem<br />
muito, pois são veículos recentes que<br />
fazem a manutenção maioritariamente<br />
na marca. Mas quando visitam a oficina,<br />
Marco Borges também está preparado<br />
para lhes dar assistência, pois já teve<br />
formação específica para estes modelos.<br />
Com o objetivo de incentivar e fidelizar<br />
os clientes, Marco Borges lançou o Cartão<br />
Cliente, que dá desconto em mão de obra<br />
nas operações de manutenção e reparação.<br />
“Desde que iniciámos a nossa atividade<br />
que trabalhamos para a fidelização,<br />
transmitindo confiança aos nossos clientes<br />
desde o início da relação que temos com<br />
cada um deles, tentando responder às necessidades<br />
e especificidades de cada um”,<br />
conclui o responsável.<br />
Marco Borges está confiante no futuro,<br />
até porque as ven<strong>das</strong> de veículos BMW e<br />
Mini têm aumentado na região de Coimbra,<br />
o que perspetiva um acréscimo de<br />
clientes para os próximos anos. A estratégia<br />
é acompanhar a evolução do mercado<br />
e crescer à medida <strong>das</strong> necessidades dos<br />
clientes, sempre focado nas marcas BMW<br />
e Mini. ✱<br />
LinhExclusiva<br />
Gerente Marco Borges | Morada Rua Manuel Madeira, 265, Armazém B, 3025 - 047 Coimbra | Telefone 917 445 386<br />
Email linhexclusiva@gmail.com<br />
Janeiro I 2018<br />
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2018<br />
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- 2ª edição -<br />
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Janeiro I 2018
58<br />
EMPRESA<br />
Samiparts<br />
Oferta global de soluções<br />
› No ano em que comemora década e meia de existência, a Samiparts assume-se como uma<br />
empresa fornecedora global de soluções promovendo o conceito “chave na mão”, que permite ao<br />
cliente ficar com uma oficina nova repleta de material de qualidade<br />
Por: João Vieira<br />
Samuel Nunes (à<br />
esq.ª) e Miguel Batista,<br />
sócios-gerentes, estão<br />
confiantes quanto ao<br />
futuro do aftermarket e<br />
da empresa que lideram.<br />
A proximidade com os<br />
clientes é o fator mais<br />
importante<br />
Em 15 anos de existência, o crescimento<br />
tem sido sustentado numa<br />
gestão plena de equilíbrio, que<br />
passa pela qualidade <strong>das</strong> peças e por um<br />
serviço de primeira linha. Atualmente<br />
com 23 funcionários, esta empresa da<br />
região centro está fortemente enraizada<br />
no distrito de Leiria, onde dispõe de três<br />
lojas: Pombal (240 m 2 ); Ansião (140 m 2 )<br />
e Leiria (700 m 2 ). Já a de Soure (140 m 2 ),<br />
está localizada no distrito de Coimbra. O<br />
crescimento sustentado que a Samiparts<br />
tem alcançado deve-se aos princípios de<br />
boa gestão que regem a sua atividade e à<br />
sua elevada capacidade de resposta sempre<br />
que é necessário mais um produto.<br />
Com uma história amplamente (re)<br />
conhecida no setor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
conversou com os sócios-gerentes,<br />
Miguel Batista e Samuel Nunes, com o<br />
objetivo de perceber como veem eles o<br />
futuro, tanto do aftermarket como <strong>das</strong><br />
lojas, que vão continuar a ter uma palavra<br />
a dizer naquilo que será o amanhã <strong>das</strong><br />
peças de substituição para automóveis.<br />
Em 2017, a empresa sentiu uma pequena<br />
subida, ainda que o ano se tenha repartido<br />
por meses muito bons e por outros<br />
menos bons. Mas a oscilação mensal não<br />
afetou o ano positivo. Para 2018, a Samiparts<br />
espera resultados animadores.<br />
A força de trabalho da empresa conta<br />
com comerciais que fazem visitas às<br />
oficinas. Entre as várias marcas que<br />
comercializa, cerca de 20 de renome,<br />
junta-se uma exclusiva, a Restagraf, que<br />
a Samiparts representa há três anos. A<br />
ideia de importar esta marca, também<br />
ela premium, foi a de avançar para um<br />
produto diferenciador, de qualidade. A<br />
marca é tão especial, no entender dos<br />
sócios, que são muito poucas as que<br />
oferecem tanta informação como ela.<br />
A própria base de dados que permite<br />
facilitar a identificação dos produtos é<br />
<strong>das</strong> melhores que existem, atualmente,<br />
no mercado. “Tentamos trabalhar ao<br />
máximo com marcas premium”.<br />
Sendo uma loja de peças (ou, melhor,<br />
quatro...), a formação não deixa de fazer<br />
parte do dia a dia da empresa. Portanto,<br />
está sempre prevista uma formação para<br />
os comerciais, pois os produtos são renovados<br />
com relativa frequência.<br />
A formação é sempre feita com o apoio<br />
dos respetivos fabricantes de peças. Mas<br />
há mais novidades. A Samiparts está a<br />
desenvolver novas parcerias para 2018.<br />
Todo este crescimento de gama, de marcas<br />
e componentes vai permitir à Samiparts<br />
ter um leque ainda mais alargado<br />
de soluções liga<strong>das</strong> ao setor. Uma vez<br />
que a empresa já oferece equipamentos<br />
de diagnóstico, ferramentas e utensílios<br />
diversos, vai ser possível falar com a Samiparts<br />
e pedir uma oficina “chave na<br />
mão”, um conceito bem interessante e<br />
possível. “O cliente fica com uma oficina<br />
nova repleta de material de qualidade.<br />
Somos uma empresa que fornece tudo o<br />
que uma oficina precisa para funcionar,<br />
desde peças a equipamentos de todos<br />
os tipos”, frisam Miguel Batista e Samuel<br />
Nunes.<br />
Quando questionados sobre o futuro<br />
do setor, a resposta foi imediata e ambos<br />
estão de acordo que se trata de uma área<br />
e de um negócio promissores. “Enquanto<br />
houver mecânicos com necessidade de<br />
formação e informação, vão sempre precisar<br />
de nós. Não nos parece que seja<br />
um mercado que vá desaparecer assim<br />
tão breve quanto isso, apesar de serem<br />
muitas as opiniões que dizem que sim.”<br />
referem. A evolução da parte oficinal poderá<br />
dizer o que vai acontecer, mas desde<br />
que a Samiparts consiga ter formação e<br />
dar formação, é meio caminho andado<br />
para manter a excelência do serviço. “O<br />
grande objetivo é a preocupação com os<br />
clientes. Para já, acreditamos que é possível<br />
crescer dentro deste negócio, com<br />
base em to<strong>das</strong> as estratégias e filosofias<br />
que falámos anteriormente, sendo a da<br />
proximidade em quem confia em nós a<br />
mais importante”, concluem. ✱<br />
Samiparts<br />
Sócios-gerentes Miguel Batista e Samuel Nunes | Sede Rua da Primavera, Bloco B1, Flandres, 3100 - 339 Pombal<br />
Telefone 236 200 370 | Email geral@samiparts.pt | Site www.samiparts.pt<br />
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60<br />
EMPRESA<br />
Viseldiesel<br />
Tiago Rodrigues (à esq.ª)<br />
e António Franco são<br />
os colaboradores da<br />
Viseldiesel que estão<br />
alocados à filial da<br />
Figueira da Foz, que abriu<br />
com o objetivo de fazer<br />
crescer a empresa e a<br />
marca Bosch na região<br />
Universo em expansão<br />
› Com a abertura, no dia 1 de junho de 2017, da filial na Figueira da Foz, a Viseldiesel, um dos<br />
distribuidores de referência da Bosch em Portugal, está a expandir o seu universo. O objetivo passa<br />
por fazer crescer a empresa e a marca. 2018 será, por isso, o ano da consolidação<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Viseu, eletricidade, Diesel. Foi da<br />
junção destas três palavras que,<br />
há 28 anos, os sócios João Almeida<br />
e António Gonçalves deram nome à empresa<br />
que criaram: Viseldiesel. No início, a<br />
atividade da organização passava pelas<br />
áreas da eletricidade e <strong>das</strong> peças para<br />
motores Diesel. Com o tempo, alargou o<br />
negócio, através da comercialização de<br />
peças de mecânica. Em agosto de 2015, a<br />
Viseldiesel inaugurou uma loja no Porto.<br />
E, em junho de 2017, mais precisamente<br />
no dia 1, começou a operar a terceira filial,<br />
situada na Figueira da Foz, que o <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi visitar.<br />
n SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO<br />
Para gerir o novo espaço na região<br />
centro, os sócios-gerentes da empresa<br />
viseense, João Almeida e António Gonçalves,<br />
recorreram a António Franco, cuja<br />
experiência de 34 anos no setor oficinal<br />
e no ramo <strong>das</strong> peças fez toda a diferença<br />
no momento da escolha. Este, por seu<br />
turno, foi “buscar” Tiago Rodrigues, que<br />
conta com quase uma década ao serviço<br />
<strong>das</strong> peças, para completar a equipa da<br />
Viseldiesel na Figueira da Foz. “Para já,<br />
somos apenas dois. Em 2018, prevemos<br />
contratar, numa primeira fase, um vendedor<br />
para andar no terreno. Se queremos<br />
expandir-nos para outros locais a partir<br />
desta nova localização, precisamos de<br />
sair da loja. E quer eu quer o Tiago, não<br />
conseguimos”, revela António Franco ao<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Com a criação deste novo ponto de distribuição,<br />
que se junta aos de Viseu e Porto,<br />
a Viseldiesel reúne to<strong>das</strong> as condições para<br />
crescer de forma sustentada. A Bosch é<br />
a sua principal aposta. “A maior parte do<br />
material que comercializamos é Bosch. Só<br />
quando ela não tem determinados produtos,<br />
é que disponibilizamos ao cliente<br />
outras marcas de topo”, refere António<br />
Franco. Que acrescenta: “Somos um dos<br />
distribuidores de referência da Bosch em<br />
Portugal. Contudo, a marca tinha uma expressão<br />
muito pequena na Figueira da<br />
Foz. Com a vinda da Viseldiesel para aqui,<br />
o mercado da região passou a ter acesso<br />
a mais produtos deste fabricante. A Bosch<br />
tem muita margem de progressão e vai<br />
crescer na Figueira da Foz, como, aliás,<br />
a própria Viseldiesel no seu conjunto”,<br />
assegura o nosso interlocutor.<br />
n FORMAÇÃO É PRIORIDADE<br />
Com uma carteira de cerca de 70 clientes<br />
(sendo 80% deles profissionais), a<br />
nova filial da Figueira da Foz faz-se valer<br />
do seu grande know-how e do facto<br />
de estar muito vocacionada para apoiar<br />
as oficinas. “Os clientes que temos são<br />
fidelizados. Mas cada vez mais recebemos<br />
novos. Manter os fidelizados e<br />
procurar novos, é a nossa estratégia”,<br />
afirma António Franco. Reconhecendo<br />
que “a empresa para crescer não pode<br />
estar apenas confinada a uma área, até<br />
porque o cliente pede cada vez mais<br />
produtos”, o responsável dá conta que<br />
“a formação é outra <strong>das</strong> prioridades da<br />
Viseldiesel”. Como tal, em 2018 serão<br />
realiza<strong>das</strong> diversas ações para clientes.<br />
E como se caracteriza o mercado da<br />
Figueira da Foz? “A principal dificuldade<br />
está relacionada com a expedição<br />
de mercadoria para as nossas lojas de<br />
Viseu e Porto. Receber material não é<br />
problema. A dor de cabeça é enviá-lo.<br />
Tirando os Correios, não existe nenhum<br />
operador logístico que atue aqui”, explica<br />
António Franco. Segundo diz, “o mercado<br />
da Figueira da Foz está muito saturado.<br />
A Viseldiesel diferencia-se pelo serviço<br />
que presta e pelo material de topo que<br />
comercializa, a começar, claro está, pela<br />
Bosch, que é a nossa grande aposta.<br />
Temos marcas premium que estão presentes<br />
no primeiro equipamento. E esta<br />
nossa estratégia está a dar resultado. Temos<br />
crescido mês após mês de forma<br />
progressiva”. A concluir, António Franco<br />
revela só ter “medo” de um tipo de concorrência:<br />
“Aquela que não é leal”. ✱<br />
Viseldiesel – Peças e Acessórios, Lda.<br />
Sócios-gerentes João Almeida e António Gonçalves | Responsável filial Figueira da Foz António Franco | Morada Estrada<br />
de Mira, Armazém 1S, 3080 – 026 Figueira da Foz | Telefone 233 415 225 | Email balcao.figueira@viseldiesel.pt | Site www.viseldiesel.pt<br />
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62<br />
EMPRESA<br />
Orcopeças<br />
Diogo Regueira<br />
(à esq.ª), Tiago Colaço<br />
(ao centro) e Pedro<br />
Regueira contam com<br />
o apoio e os ensinamentos<br />
de Joaquim Regueira<br />
e Mário Colaço<br />
Passagem de testemunho<br />
› Diogo Regueira, Pedro Regueira e Tiago Colaço estão à frente dos destinos da Orcopeças há um<br />
ano. São a segunda geração de liderança. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi a Santarém saber as razões que<br />
estiveram na génese desta passagem de testemunho<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Organização Comercial de Peças<br />
e Acessórios para Automóveis.<br />
Ou, simplesmente, Orcopeças.<br />
Desde maio de 1988 que a empresa<br />
de Santarém aposta numa política de<br />
proximidade. E muito deve-o a Joaquim<br />
Regueira e Mário Colaço, que contam já<br />
com os filhos à frente do negócio. Em<br />
1998, a Orcopeças mudou-se do centro<br />
da cidade para a zona industrial, onde se<br />
mantém atualmente, dispondo de umas<br />
instalações com 1.000 m 2 , contabilizando<br />
os dois pisos. Em 1997, a empresa abriu a<br />
filial de Coruche (110 m 2 ) e, em 1999, a de<br />
Almeirim (170 m 2 ). A Orcopeças dispõe,<br />
hoje, de uma equipa composta por 23<br />
colaboradores (18 em Santarém; dois<br />
em Coruche; três em Almeirim), chega<br />
às ilhas e ainda conta com operações de<br />
exportação para Angola.<br />
n SUCESSÃO ASSEGURADA<br />
Os administradores Joaquim Regueira<br />
e Mário Colaço têm já a sua sucessão<br />
assegurada. E, disso, poucas empresas<br />
se podem orgulhar. Em dezembro de<br />
2016, ficou efetivada a liderança dos filhos<br />
Diogo Regueira, Pedro Regueira e<br />
Tiago Colaço. Este último, conta ao <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> como tudo se passou: “Já nos<br />
tínhamos apercebido que era necessário<br />
efetuar algumas alterações na empresa.<br />
Tudo passava pelos nossos pais. Quando<br />
eles tinham de tratar de um assunto fora,<br />
faziam falta. E como, hoje, é preciso dar<br />
uma resposta constante às solicitações<br />
dos clientes... Foi um pouco por aí que<br />
sentimos necessidade de ‘tomar as rédeas’<br />
à empresa”. E acrescenta: “Eu estava<br />
na filial de Almeirim há 16 anos. Um dia,<br />
houve necessidade de mudar o software<br />
de faturação. O meu pai e o dos meus<br />
colegas disseram logo que esse assunto<br />
devia ser tratado connosco. Como, na altura,<br />
já tínhamos pensado na questão da<br />
sucessão, acabámos por transmitir-lhes<br />
que devíamos ser nós a estar à frente dos<br />
destinos da Orcopeças”.<br />
Apesar desta passagem de testemunho,<br />
não se pense que Joaquim Regueira e Mário<br />
Colaço são pais ausentes. Bem pelo<br />
contrário. “A ideia nunca foi eles saírem,<br />
uma vez que são quem nos ensina e nos<br />
dá apoio. Eu, em particular, estando em<br />
Almeirim, não me sentia preparado para,<br />
um dia, assumir a liderança se por lá continuasse.<br />
Se for preciso tomar uma decisão<br />
mais complicada, recorremos a Joaquim<br />
Regueira e Mário Colaço. Mas a ideia é<br />
fazê-lo apenas se acharmos que não temos<br />
a solução indicada ou caso tenhamos<br />
dúvi<strong>das</strong>. Nesse caso, vamos consultá-los.<br />
Tirando isso, tudo passa por nós e tudo é<br />
decidido em conjunto com o Diogo Re-<br />
Orcopeças - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Administradores Joaquim Regueira e Mário Colaço | Gerentes Diogo Regueira, Pedro Regueira e Tiago Colaço<br />
Sede: Rua do Matadouro Municipal, Lote 12-B, Zona Industrial de Santarém, 2005 – 002 Várzea STR | Telefone 243 309 240<br />
Fax 243 309 248 | Email orcopecas@orcopecas.pt | Site www.orcopecas.pt<br />
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63<br />
gueira e o Pedro Regueira”, revela Tiago<br />
Colaço. Os três filhos dividem entre si as<br />
áreas de responsabilidade, ainda que tomem<br />
as decisões em conjunto e tenham<br />
conhecimento de tudo. Enquanto Tiago<br />
Colaço está mais ligado à área comercial,<br />
Diogo Regueira, que entrou para a empresa<br />
em julho de 2008, dedica-se mais<br />
a área financeira. Já Pedro Regueira, que<br />
integra a Orcopeças desde 1996, está mais<br />
virado para a gestão de stocks.<br />
n MEMBRO DA REDEINNOV<br />
Tendo como missão a comercialização<br />
de peças e acessórios para automóveis,<br />
bem como o aconselhamento ao cliente<br />
e a disponibilização de informação técnica,<br />
a empresa de Santarém pretende<br />
ser reconhecida no mercado como uma<br />
organização pró-ativa na venda de produtos,<br />
de modo a garantir a satisfação<br />
dos clientes, assim como assegurar uma<br />
diversificação de artigos que apresentem<br />
uma competitiva relação preço/<br />
qualidade. Com cerca de 300 clientes<br />
ativos e um milhão de euros em stock<br />
permanente, a Orcopeças é, desde março<br />
de 2015, membro da RedeInnov. Diogo<br />
Regueira explica que a mudança de imagem<br />
ocorreu “a partir do momento em<br />
que integrámos a RedeInnov. O nosso<br />
rebranding foi um processo gradual, que<br />
ficou concluído em 2016 e foi extensível a<br />
tudo: logótipo, cores, decoração e artigos<br />
de merchandising”.<br />
A RedeInnov, que funciona, no fundo,<br />
como uma central de compras, permite<br />
que, “juntos, façamos um volume bastante<br />
superior, o que nos permite, desde logo,<br />
importar determina<strong>das</strong> marcas. E, depois,<br />
obter condições mais vantajosas<br />
para negociar. O que, a título isolado,<br />
era praticamente impossível”, assegura<br />
Diogo Regueira ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
“A RedeInnov é importador e nós somos<br />
distribuidores. O material chega-nos diretamente”,<br />
acrescentam Tiago Colaço e<br />
Pedro Regueira, quase em uníssono. Ainda<br />
que o seu forte sejam as peças para automóveis,<br />
a Orcopeças faz algumas incursões<br />
no segmento dos pesados e no setor<br />
agrícola. Marcas que importa através da<br />
RedeInnov? “Valeo, Monroe, Wix, Denso<br />
e FTE”, elenca Diogo Regueira. Que acrescenta:<br />
“Depois, trabalhamos com outras<br />
marcas através de acordos comerciais que<br />
temos com a RedeInnov, ainda que não<br />
em regime de importação”. E quanto a<br />
marcas em regime de exclusividade na<br />
região? “Valvoline (da qual somos distribuidores),<br />
FTE, Wix, Innov Parts, Denso e<br />
SWAG”, dá conta Diogo Regueira.<br />
E para 2018, que planos existem? Tiago<br />
Santarém Almeirim Coruche<br />
Colaço não hesita na resposta: “Mudar de<br />
sede é um dos objetivos que temos. Até<br />
porque a nossa ideia é criar um call center,<br />
ter uma zona de armazenagem mais<br />
ampla e dispor de uma zona de cargas<br />
e descargas mais funcional. Além disso,<br />
queremos alargar a nossa rede de distribuição.<br />
Antes, não fazíamos entregas<br />
aos clientes. Mas já as fazemos em duas<br />
zonas, num raio de 50 km. No futuro, a<br />
ideia é chegar a mais áreas. E, isto, é, provavelmente,<br />
mais rentável do que abrir<br />
outra loja”. A concluir, refira-se que, em<br />
2017, a Orcopeças criou o seu site. E que,<br />
em 2018, terá uma webshop e alargará<br />
a equipa de comerciais com mais dois<br />
elementos. ✱<br />
Publicidade<br />
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64<br />
EMPRESA<br />
Gradoil<br />
Roberto Rosado acredita<br />
que a Gradoil poderá<br />
registar, em 2018, um<br />
crescimento que andará<br />
entre os 15 e os 20%<br />
Galp no ADN<br />
› A Gradoil é o novo distribuidor oficial da Galp, na área dos lubrificantes, para a região de Lisboa.<br />
Uma parceria premium que nasceu depois de uma longa experiência de 25 anos, neste mercado, dos<br />
dois sócios-gerentes<br />
Por: Jorge Flores<br />
A<br />
Gradoil nasceu no passado dia 1<br />
de dezembro de 2017 e assumiu-<br />
-se, desde logo, como distribuidor<br />
oficial da Galp. Uma empresa “jovem”,<br />
com sede em Mafra, mas que carrega, no<br />
seu código genético, os lubrificantes da<br />
conceituada Galp, dada a experiência dos<br />
dois sócios-gerentes, Roberto Rosado e<br />
António Santos, que, numa anterior estrutura,<br />
trabalhavam já esta marca, no setor<br />
dos lubrificantes, há perto de 25 anos.<br />
Em conversa com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
ambos contaram como tudo começou e<br />
manifestaram o otimismo com que enfrentam<br />
este desafio. “A Gradoil é uma<br />
nova empresa que tem um contrato de<br />
exclusividade com a Galp. E vai respeitá-<br />
-lo! Somos um dos parceiros premium<br />
da marca, estamos entre os principais<br />
distribuidores do país. Para todos os<br />
efeitos, somos o rosto da Galp para o<br />
mercado exterior. Queremos, em parceria<br />
com ela, desenvolver a nossa atividade<br />
no mercado de lubrificantes, nos segmentos<br />
todos”, adiantou António Santos.<br />
“De acordo com os objetivos estabelecidos<br />
com a Galp, estamos centrados,<br />
preferencialmente, na região de Lisboa.<br />
Mas, na prática, como o país é pequeno, e<br />
como os clientes não estão estritamente<br />
fixados em zonas regionais, estão espalhados,<br />
também os servimos onde eles<br />
se encontrarem”, explicou.<br />
Roberto Rosado, por sua vez, é da opinião<br />
de que a Gradoil poderá registar, em<br />
2018, “um crescimento entre 15 a 20%”,<br />
um valor calculado de acordo com a sua<br />
experiência na marca.<br />
“Hoje em dia, temos uma quota de<br />
produtos Galp muito significativa”, sublinhou<br />
o mesmo responsável, que deposita<br />
eleva<strong>das</strong> expectativas nas linhas<br />
de produtos Formula, comercializados<br />
pela Galp. “Estamos a dinamizar a marca,<br />
Janeiro I 2018<br />
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65<br />
contando com uma equipa especializada<br />
nessa área. Damos formação específica<br />
(nesta área dos lubrificantes existe um<br />
grande dinamismo em termos técnicos),<br />
para podermos fazer crescer o negócio,<br />
de modo a que seja bom para ambas as<br />
partes. A Galp apostou em nós e nós na<br />
Galp”, resumiu Roberto Rosado.<br />
n OFICINAS INDEPENDENTES<br />
Um dos grandes enfoques na estratégia<br />
da Gradoil são as oficinas independentes.<br />
“A nossa grande aposta são elas. Tanto de<br />
camiões como de automóveis. Também<br />
queremos vender a oficinas de marca,<br />
mas reconhecemos que estas, por vezes,<br />
estão mais liga<strong>das</strong> a contratos centrais.<br />
A Galp desafiou-nos também e nós estamos<br />
a tentar criar condições para desenvolver<br />
o mercado <strong>das</strong> oficinas. Vamos<br />
usar o apoio da Galp, a qualidade dos<br />
produtos, a parte comercial e, também,<br />
criar uma rede dedicada, de modo a<br />
segmentar a nossa atividade e a apresentarmos<br />
uma oferta competitiva”, disse<br />
António Santos, ciente, porém, de que<br />
se trata de um “mercado competitivo”.<br />
Segundo palavras de Roberto Rosado,<br />
complementando o raciocínio do seu<br />
sócio, António Santos, “ninguém vai estender<br />
uma passadeira vermelha à nossa<br />
chegada”, ilustrou.<br />
Se tudo correr conforme previsto, num<br />
futuro a curto prazo, as oficinas poderão<br />
representar uma fatia interessante do<br />
negócio da Gradoil. “O objetivo é desenvolver<br />
o negócio num segmento onde<br />
não temos estado. Representará um crescimento<br />
muito elevado nesse segmento,<br />
porque temos valores muito baixos junto<br />
<strong>das</strong> oficinas. Mas, dentro de um ano ou<br />
dois, estas poderão representar cerca de<br />
20% do total do negócio”, reconheceu<br />
António Santos. “Mas é um número que,<br />
neste momento, corresponde a um objetivo.<br />
Porque a nossa meta com a Galp<br />
é global. Há um longo trabalho a fazer”,<br />
acrescentou.<br />
n ANALISAR MERCADO<br />
Nesta fase de arranque do negócio, os<br />
responsáveis da Gradoil estão determinados<br />
em dar passos firmes no mercado.<br />
“Temos de analisar a concorrência. Podemos<br />
ter um bom produto, mas o cliente<br />
procura qualidade e preço”, reconheceu<br />
Roberto Rosado.<br />
“No segmento <strong>das</strong> oficinas, há várias<br />
realidades. Uma delas, é o preço. Muito<br />
importante. Mas não só. A distribuição<br />
também é fundamental neste segmento.<br />
Temos a consciência de que é uma situação<br />
complicada. Somos uma empresa<br />
dedicada a lubrificantes da Galp<br />
e comparados com as grandes redes de<br />
distribuição de peças, com muitas marcas<br />
associa<strong>das</strong> e que, no mesmo tipo de negócio,<br />
colocam tudo. Não é fácil. Mesmo<br />
com preços idênticos”, admitiu o sócio-<br />
-gerente da Gradoil, que chamou ainda<br />
a atenção para a “grande proliferação de<br />
oferta, de diferentes marcas, para este<br />
segmento”, avançou. António Santos<br />
concordou. “Se no segmento industrial<br />
existem 10 concorrentes, neste, deverão<br />
ser uns 50 ou mais”, disse.<br />
“Nestas condições, temos de dispor<br />
de um bom produto e a Fórmula<br />
corresponde a to<strong>das</strong> as necessidades<br />
existentes no setor automóvel: desde<br />
o parque antigo até ao atual. A Galp<br />
tem um portefólio muito equilibrado<br />
e que corresponde a tudo o que é exigido<br />
em termos técnicos”, reforçou o<br />
mesmo responsável, acrescentando que<br />
o preço <strong>das</strong> gamas de produtos estará<br />
sempre relacionada com a filosofia do<br />
negócio. “A Galp tem de apoiar e de ver<br />
o posicionamento que quer para os seus<br />
produtos. E o crescimento que quer com<br />
esse posicionamento”, salientou António<br />
Santos, realçando a “excelente” parceria<br />
que têm estabelecido com a Galp, nomeadamente,<br />
na “área do marketing”.<br />
A gama Fórmula será uma <strong>das</strong><br />
grandes apostas da empresa junto <strong>das</strong><br />
oficinas, até por responder a to<strong>das</strong> as<br />
necessidades do setor automóvel<br />
Até porque, explicou, “temos recursos<br />
técnicos, autossuficientes para desenvolver<br />
o negócio”, assegurou.<br />
n LOGÍSTICA DINÂMICA<br />
A Gradoil conta com vários trunfos na<br />
sua atividade e com uma carteira de 1.000<br />
clientes ativos que trazem da anterior<br />
estrutura, entre as áreas industrial e automóvel.<br />
“Já temos uma rede de clientes<br />
muito estável”, enfatizou Roberto Rosado.<br />
Contudo, o caminho terá os seus obstáculos.<br />
“O potencial de crescimento será em<br />
função do mercado. Porque o mercado<br />
está servido. Não há um cliente que não<br />
consiga comprar lubrificantes. Existem,<br />
no mercado, cerca de 65 milhões de litros<br />
de lubrificantes. Está todo ocupado.<br />
Se ganharmos mais de 1% de quota de<br />
mercado, outro deixará de vender”, exemplificou<br />
o mesmo responsável. “Temos<br />
de ter uma grande capacidade técnica,<br />
de dar apoio ao cliente e de fazer a diferença.<br />
Por vezes, demora um pouco.<br />
Mas consegue-se. Somos persistentes.<br />
Temos tentado estar muito próximos dos<br />
clientes e realizado ações de formação<br />
com eles”, disse.<br />
A nova empresa distribuidora dos lubrificantes<br />
Galp dispõe ainda de uma<br />
logística dinâmica e eficaz. “Temos oito<br />
viaturas. Fazem a distribuição na Grande<br />
Lisboa. E trabalhamos, também, com<br />
uma empresa para fazer a distribuição<br />
em outros pontos, onde os nossos clientes<br />
também se encontram. Em dois dias,<br />
distribuímos a nível nacional. Em Lisboa,<br />
em 24 horas. Também faz a diferença com<br />
o cliente. O cliente, muitas vezes, não faz<br />
muita gestão do stock. Quando precisa<br />
do óleo para o serviço, já não o tem. E,<br />
depois, quer a entrega para... ontem. Mas<br />
estamos bem preparados para responder<br />
a estas questões. Estamos muito à<br />
vontade na logística. Temos uma boa<br />
gestão de stocks. E é muito raro faltar-<br />
-nos produto”, afiançou Roberto Rosado.<br />
“Não temos objetivos de quota de<br />
mercado, mas sim objetivos de negócios<br />
contratados com a Galp. E queremos<br />
atingi-los. E, isso, será uma contribuição<br />
para a quota de mercado da Galp.<br />
Não somos donos da marca. Não temos<br />
o controlo da marca no mercado.<br />
Queremos crescer, fazendo o melhor da<br />
nossa experiência e com o apoio da Galp”,<br />
rematou António Santos. ✱<br />
Gradoil<br />
Sócios-gerentes Roberto Rosado e António Santos | Morada Estrada Nacional 8, km 30,5, Ponte do Gradil<br />
2665 - 153 Gradil (Mafra) | Telefone 261 962 464 | Email gradoil@gradoil.pt | Site www.gradoil.pt<br />
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66<br />
EMPRESA<br />
Grupo Jerónimo & Teixeira<br />
“No interior do país, o que conta<br />
› E como o país não é apenas Lisboa e Porto, há empresas que crescem no interior de Portugal com<br />
base numa razão tão simples e honesta como a relação fiel com os seus clientes. Falamos-lhe do<br />
Grupo Jerónimo & Teixeira, com sede em Carviçais, Torre de Moncorvo<br />
Por: João Vieira<br />
Já passaram 30 anos. Nestas três déca<strong>das</strong><br />
de existência, o Grupo Jerónimo<br />
& Teixeira tem conseguido sobreviver<br />
quase que “para lá do Marão”.<br />
Os primórdios da empresa foram passados<br />
no ramo da construção. Depois, veio<br />
o gás e, um pouco mais tarde, os combustíveis<br />
e lubrificantes. Sendo que estes<br />
dois últimos setores de negócio são responsáveis<br />
por tornarem a empresa mais<br />
competitiva, tal como a sua sustentação<br />
no mercado. Encerrando o ano de 2017<br />
com 4,5 milhões de litros vendidos no<br />
setor de combustíveis e 350 tonela<strong>das</strong><br />
no setor dos lubrificantes. Número de<br />
peso, portanto.<br />
n ESTRATÉGIA MULTIMARCA<br />
“Acho que foi a melhor solução que<br />
encontrámos para a nossa zona de ação<br />
territorial, para o nosso mercado e clientes:<br />
ter uma diversificação de produtos,<br />
novas soluções a preço mais económico,<br />
mais adequa<strong>das</strong> ao mercado, mas sempre<br />
com uma variedade de oferta muito completa”,<br />
afirma Luís Teixeira, gerente do<br />
Grupo Jerónimo & Teixeira. Neste negócio<br />
familiar, as discrepâncias entre passado<br />
e presente são inúmeras, mas não chegam<br />
sequer para criar os chamados “problemas<br />
internos”. A relação entre gerações é saudável<br />
e a confiança um pilar fundamental.<br />
o Grupo Jerónimo & Teixeira percorre<br />
toda a zona de Bragança, Vila Real, Guarda,<br />
Viseu e Coimbra. A ideia é associar um<br />
marketing acessível, sem grandes ofertas.<br />
A maior publicidade que a empresa pode<br />
fazer é praticar o preço mais competitivo<br />
no mercado, em conjunto com a quali-<br />
Grupo Jerónimo & Teixeira, S.A.<br />
Gerente Luís Teixeira | Morada Estrada Nacional 220, 5160 - 068 Carviçais, Moncorvo | Telefone 279 938 030<br />
Email geral@jeronimoteixeira.pt | Site www.jeronimoteixeira.pt<br />
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67<br />
é a relação com o cliente”<br />
Novo espaço em Vila Real<br />
Brevemente, a empresa vai abrir um novo espaço em Vila Real, zona que concentra,<br />
atualmente, todos os esforços do grupo, até porque este considera que está num<br />
local estratégico. A ideia não é abrir lojas, mas um armazém, como ponto de distribuição.<br />
Já existem esses pontos em Macedo e no Mogadouro. Vila Real será o<br />
próximo passo, onde vão abrir o espaço em colaboração com alguns parceiros fortes<br />
do mercado, que não podem, para já, ser divulgados.<br />
dade do produto e com um serviço de<br />
entregas de excelência.<br />
Como atrás foi mencionado, o Grupo<br />
Jerónimo & Teixeira aposta na estratégia<br />
multimarca. Por isso, to<strong>das</strong> as marcas são<br />
importantes. Todavia, existem algumas<br />
que acompanham o grupo há mais anos<br />
e que conseguiram catapultá-lo para a<br />
posição que, hoje, ocupa no mercado.<br />
A marca mais sólida será, porventura, a<br />
Fuchs, que é a grande aposta do Grupo<br />
Jerónimo & Teixeira, graças à qualidade do<br />
No armazém central, em Carviçais, o<br />
Grupo Jerónimo & Teixeira tem o stock<br />
principal de marcas, onde se destaca<br />
a Winner. Em baixo, foto do grupo de<br />
participantes presentes numa ação de<br />
formação dos lubrificantes Fuchs<br />
produto e à imensa gama de referências.<br />
Mas o mais respeitável é a forma como<br />
trabalha a distribuição e a logística de revendedores<br />
muito serena e saudável de<br />
que dispõe. Aliás, tem uma estratégia que<br />
permite que, na cadeia de venda, todos<br />
saiam beneficiados.<br />
A Winner é outra grande aposta nacional<br />
do Grupo Jerónimo & Teixeira, considerada<br />
uma marca low cost, mas com bastante<br />
valor e dimensão no mercado, devido à<br />
sua diversificação de produtos, comercializados<br />
a preço reduzido. Com esta parceria,<br />
o grupo apresenta e coloca no mercado<br />
uma vasta gama de produtos, de acordo<br />
com as necessidades do cliente. Mas há<br />
mais. A BP Castrol também faz parte do<br />
portefólio de marcas, tal como as mais<br />
“residuais” Elf, Total, Cepsa e Opel.<br />
n E A LOGÍSTICA NO INTERIOR?<br />
Na questão da logística, para uma empresa<br />
do interior, como esta, é preciso fazer<br />
bem todos os cálculos. Há um custo<br />
acrescido de transporte para colocar os<br />
produtos nos grandes centros, há custos<br />
acrescidos a nível de pneus, de gasóleo,<br />
dos próprios veículos e horas do trabalhador<br />
em ação. Tem de haver mais trabalho<br />
de casa e saber gerir melhor as rotas dos<br />
comerciais. A empresa não faz entregas<br />
diárias, faz para o dia seguinte. É suficiente,<br />
garantem-nos. Nas zonas mais distantes<br />
da sede, as entregas podem chegar às<br />
48 horas.<br />
O grupo também trabalha com algumas<br />
transportadoras, mas esse facto acaba<br />
por encarecer o produto. E, como consequência<br />
da descentralização, pode levar<br />
ao atraso da entrega. Portanto, fazem-no<br />
apenas quando é estritamente necessário.<br />
No terreno, andam diariamente três<br />
comerciais a falar com os clientes, que<br />
são tipicamente oficinas e construtores.<br />
Existe uma parte de mercado retalhista,<br />
para casas de peças e grandes superfícies,<br />
mas o valor não é superlativo.<br />
Na parte da formação, o Grupo Jerónimo<br />
& Teixeira, sendo uma empresa multimarca,<br />
desenvolve ações de formação<br />
específicas de acordo com a chancela.<br />
Não é por vender lubrificantes de marcas<br />
menos conheci<strong>das</strong> que não fazem ações<br />
de formação. Todavia, são feitas de acordo<br />
com as necessidades do mercado.<br />
O futuro da empresa passa pela diversificação<br />
da estratégia multimarca e pela boa<br />
relação com os clientes. A credibilidade<br />
perante os clientes vem dos anos de experiência<br />
na área (um quarto de século)<br />
e do cumprimento de prazos de entrega<br />
de produtos. “O relacionamento com o<br />
cliente é um ponto forte na zona do interior.<br />
A fidelização, o conhecimento e a<br />
experiência são de extrema importância<br />
na nossa estratégia e na criação de bases<br />
nesta zona de Portugal. Quanto mais se<br />
falar de nós, mais mercado conquistaremos<br />
aqui na zona”.<br />
A estratégia para o futuro passa por<br />
apostar forte no interior do país, de modo<br />
a que os clientes se sintam próximos dele<br />
e com capacidade de resposta. ✱<br />
30 anos de<br />
existência<br />
Como forma de premiar o cliente neste<br />
ano tão importante, “30 anos ao seu<br />
serviço...” foi criado o dia do cliente. O<br />
Grupo Jerónimo & Teixeira pretende,<br />
assim, juntar os clientes, parceiros de<br />
negócio e oficinas no espaço da empresa.<br />
É oferecido a todos um dia de convívio,<br />
onde se podem conhecer melhor e podem<br />
falar do mercado, uma estratégia<br />
sempre importante até para perceber<br />
qual o rumo a tomar. Foi lançada uma<br />
nova imagem e, em breve, será apresentado<br />
o novo site.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
68<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Tempo de ciclo<br />
Uma medida chave<br />
› Tempo é dinheiro. Por isso, é importante dispor de índices que o informem sobre a situação da oficina,<br />
como a duração do processo de reparação ou as facilidades de gestão<br />
Otempo de ciclo corresponde à<br />
duração da reparação de um<br />
veículo, desde que este chega<br />
à oficina até ser devolvido ao cliente.<br />
Não é o mesmo que o produtivo, que<br />
só contabiliza o tempo de trabalho na viatura.<br />
Assim, a otimização deste período<br />
é encarada positivamente por clientes,<br />
companhias de seguros e oficinas como<br />
sendo de interesse comum pelas suas<br />
diferentes implicações.<br />
É interessante integrar o controlo<br />
deste tempo na própria gestão da oficina,<br />
dedicando-lhe esforço para o seu<br />
cálculo, seguimento e, se necessário,<br />
implementar ações para melhoria. Gerir<br />
esta variável requer uma medição<br />
correta. Para o efeito, é necessário fixar<br />
índices simples de obter e interpretar,<br />
que proporcionem precisão e informação.<br />
O primeiro passo para definir estes<br />
índices consiste em identificar o ciclo da<br />
reparação, estabelecendo limites que<br />
permitam a sua delimitação precisa. Nas<br />
oficinas de reparação, este tem início com<br />
a receção do veículo e termina com a<br />
entrega deste ao cliente. E, dentro deste<br />
período, coexistem diversos subciclos: o<br />
que decorre desde a receção do veículo<br />
até ao início da reparação, a área de car-<br />
roçaria e de pintura, a gestão de peças de<br />
substituição, a preparação para a entrega.<br />
A análise individual de cada elemento<br />
proporciona informação valiosa sobre<br />
as possibilidades de melhoria.<br />
É conveniente separar as<br />
reparações dos veículos<br />
que podem circular dos<br />
que não circulam<br />
n CÁLCULO DO TEMPO DE CICLO<br />
Para efetuar este cálculo, contamos o<br />
número de veículos na oficina no final<br />
de cada dia de trabalho e dividimos o<br />
valor pelo número de reparações realiza<strong>das</strong><br />
em média diariamente (número<br />
de reparações totais num mês dividido<br />
pelo número de dias trabalhados nesse<br />
período).<br />
Por exemplo, se existem 50 veículos no<br />
final de um dia de trabalho comum e<br />
há capacidade para realizar cinco reparações<br />
diárias, o tempo de ciclo é de 10<br />
dias por reparação. O valor diário deste<br />
cálculo dependerá, principalmente, da<br />
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CESVIMAP<br />
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69<br />
planificação de cada oficina.<br />
Com uma programação contínua,<br />
que permita a receção de um número<br />
semelhante de veículos todos os dias da<br />
semana, obteremos um valor constante.<br />
Por outro lado, se o número de entra<strong>das</strong><br />
diárias não for constante – por exemplo,<br />
uma planificação semanal na qual<br />
a maioria <strong>das</strong> receções se concentre nos<br />
primeiros dias da semana –, obteremos<br />
valores diferentes de segunda a sexta-<br />
-feira. Neste caso, poderá ser útil calcular<br />
o valor médio de uma semana para obter<br />
dados representativos.<br />
A melhor opção para obter este índice<br />
é confiar no sistema informático de gestão<br />
da oficina. A maioria destes sistemas<br />
dispõe de funções para um cálculo automático<br />
do tempo de ciclo, com filtros<br />
em função do tipo de cliente, marca do<br />
veículo e tipo de reparação, entre outros.<br />
Por exemplo, é conveniente separar as<br />
reparações dos veículos que podem circular<br />
dos que não circulam. Conhecer o<br />
tempo destes últimos é, igualmente, interessante,<br />
mas o respetivo valor dependerá<br />
de diferentes circunstâncias alheias<br />
à gestão da oficina. A única precaução a<br />
ter na utilização do sistema informático<br />
é assegurar que as datas de receção e<br />
entrega de cada reparação são sempre<br />
introduzi<strong>das</strong> corretamente, assim como<br />
os restantes dados que quisermos utilizar<br />
como filtro no cálculo. Se os dados<br />
registados no sistema não forem exatos,<br />
os resultados também não o serão e, por<br />
conseguinte, não vão refletir a situação<br />
real da oficina.<br />
n TEMPO MÉDIO<br />
Numa oficina de chapa e pintura, o<br />
tempo médio de permanência de um<br />
automóvel para reparação é de, aproximadamente,<br />
nove a 10 dias, dado que<br />
permite avaliar a situação particular como<br />
empresa e a necessidade ou não de melhoria.<br />
Não obstante, este dado não tem<br />
em conta a magnitude <strong>das</strong> reparações<br />
mais frequentes. O tempo de ciclo não<br />
deveria ser o mesmo numa pequena intervenção<br />
– uma ou duas peças – e numa<br />
repintura completa ou numa reparação<br />
em bancada. O tipo de reparação mais<br />
frequente na oficina marcará o respetivo<br />
tempo médio. Por conseguinte, é<br />
conveniente incluir nesta medição uma<br />
variável que contemple a magnitude<br />
<strong>das</strong> reparações. Isto pode ser feito com<br />
um índice que represente as horas que<br />
a oficina é capaz de faturar por dia em<br />
cada ordem de trabalho. Informa sobre<br />
É interessante integrar<br />
o controlo do tempo<br />
de ciclo na própria<br />
gestão da oficina<br />
o ritmo de produção por ordem e pode<br />
ser calculado dividindo o tempo médio<br />
faturado por reparação pelo tempo de<br />
ciclo. Por exemplo, se uma oficina fatura<br />
uma média de 10 horas por reparação e<br />
o seu tempo de ciclo for de 10 dias, será<br />
capaz de produzir uma média de uma<br />
hora de faturação/dia em cada reparação.<br />
Este índice proporciona uma ideia bastante<br />
aproximada dos dias necessários<br />
para concluir uma reparação em concreto<br />
tendo em conta unicamente as horas a faturar<br />
na mesma. Revela-se muito útil para<br />
determinar a data prevista de entrega e<br />
prever as necessidades no que respeita<br />
a veículos de cortesia ou de substitui-<br />
ção, entre outros aspetos, embora seja<br />
absolutamente necessário dispor, previamente,<br />
do relatório da peritagem ou do<br />
orçamento completamente terminado.<br />
Valores baixos deste índice não indicam<br />
que a oficina está a produzir abaixo do<br />
esperado, mas que durante a maior parte<br />
da permanência dos veículos na oficina<br />
não estão a ser realizados trabalhos nos<br />
mesmos. Frequentemente, encontram-<br />
-se à espera de vez em alguma etapa da<br />
cadeia de produção.<br />
Esta situação agrada a algumas oficinas,<br />
porque lhes dá a segurança de terem<br />
sempre um excesso de trabalho a decorrer<br />
nas suas instalações. Desta forma, há<br />
uma redução no risco de paragem nos<br />
meios de produção por falta de veículos<br />
para trabalhar e a planificação da produção<br />
é menos sensível a imprevistos.<br />
Contudo, não será do agrado do cliente.<br />
Além do mais, supõe o aumento do custo<br />
com automóveis de cortesia ou substituição.<br />
E gerir desta forma a agenda da oficina<br />
implica um elevado tempo de ciclo.<br />
Logo, um número excessivo de dias de<br />
permanência dos veículos. Assim, se no<br />
exemplo anterior reduzirmos o trabalho<br />
a decorrer para 25 veículos na oficina, o<br />
tempo de ciclo será de cinco dias e será<br />
necessário investir duas horas de média<br />
por dia em cada reparação.<br />
Por outro lado, isto só será possível com<br />
uma planificação minuciosa da oficina,<br />
recebendo todos os dias um número semelhante<br />
de veículos que não exceda a<br />
capacidade de produção diária e que,<br />
além do mais, proporcione o volume<br />
de trabalho necessário para assegurar<br />
a plena ocupação de bate-chapas, pintores<br />
e estufa de pintura. ✱<br />
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70<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Verificação do veículo na recolha de dados<br />
Identificação sem erros<br />
› O primeiro contacto com o veículo de um cliente, seja o perito ou o rececionista de uma oficina, é<br />
a sua identificação. Verificar o seu equipamento e de que modelo se trata, sem erros nem demoras, é<br />
fundamental para se proceder a uma correta reparação<br />
Uma incorreta identificação do<br />
veículo pode implicar erros que<br />
se repercutirão em todo o processo<br />
de reparação, tais como escolher<br />
uma peça de substituição inadequada e<br />
eleger uma cor incorreta para a pintura.<br />
Em qualquer caso, terá consequências<br />
legais ou de perda de eficácia, ou seja,<br />
económicas. E, por conseguinte, gerará<br />
falta de confiança por parte dos clientes.<br />
Assim sendo, tornam-se fundamentais<br />
dois passos: a correta identificação do<br />
veículo e a verificação dos seus acessórios.<br />
O veículo a rececionar tem de ser<br />
realmente o do cliente particular ou da<br />
seguradora, através do qual se vai trabalhar<br />
na oficina, expresso no pedido de<br />
avaliação ou na ordem de reparação. A<br />
sua identificação tem de relacionar os<br />
dados do expediente com os da do-<br />
cumentação do veículo, para que seja<br />
certificada, diretamente, esta relação.<br />
n IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO<br />
O primeiro passo é rever a documentação<br />
do veículo, verificando a ficha técnica<br />
Número de chassis<br />
Placa do fabricante<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
6<br />
7<br />
8<br />
1- Nome do fabricante<br />
2- Número de homologação<br />
3- Número de chassis<br />
4- Peso máximo autorizado<br />
5- Peso máximo com reboque<br />
6- Peso máximo no eixo dianteiro<br />
7- Peso máximo no eixo traseiro<br />
8- Dados específicos do veículo<br />
e o Documento Único Automóvel, fotografando<br />
ambos os documentos. Entre a<br />
informação mais relevante, encontra-se<br />
a matrícula (no Documento Único Automóvel)<br />
e o número de chassis ou VIN.<br />
Este último, contém informação unívoca<br />
sobre o veículo. E apresenta-se em diversos<br />
modos e localizações.<br />
l Gravação: gravado diretamente na<br />
carroçaria do veículo (realizado na fábrica).<br />
Não costuma ser afetado em caso<br />
de sinistro, pelo que quase sempre se<br />
encontra inalterado.<br />
l Placa ou autocolante do fabricante:<br />
Confirma os dados do número de chassis<br />
gravado. Encontra-se em diferentes<br />
localizações do veículo e, além dos 17<br />
dígitos, contém outra informação: pe-<br />
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71<br />
deve ser registada (falha no motor, airbag,<br />
sistemas de controlo de estabilidade).<br />
Tem de se anotar o nível de combustível<br />
e os quilómetros do veículo. Coloca-se<br />
o veículo em funcionamento, sem que<br />
esteja engrenada qualquer velocidade.<br />
Nas caixas de velocidade automáticas, a<br />
alavanca tem de estar na posição “P” e o<br />
pedal do travão pressionado.<br />
l Espelhos retrovisores elétricos, vidros<br />
elétricos e fecho centralizado, cujos<br />
comandos podem ser acedidos a partir<br />
do lugar do condutor.<br />
l Ar condicionado: em funcionamento,<br />
controla-se o sistema de ar condicionado,<br />
variando a temperatura entre frio e calor.<br />
l Sensores de estacionamento. Apenas<br />
se deve engrenar a primeira velocidade<br />
l Verificamos a sua desativação, as<br />
luzes de presença, os médios e os máximos,<br />
bem como as luzes automáticas,<br />
em certos modelos. Também os faróis de<br />
nevoeiro dianteiros e traseiros.<br />
l Pressionamos o pedal de travão e<br />
rodamos o volante para verificarmos a<br />
orientação em curva que alguns modelos<br />
apresentam. O feixe de luz terá<br />
de deslocar-se no mesmo sentido de<br />
rotação do volante, podendo, também,<br />
acender-se os faróis de nevoeiro. Trata-<br />
-se da função “cornering” do veículo, que<br />
aumenta a iluminação em curvas a baixa<br />
velocidade.<br />
l Outros: Verificar o isqueiro e o correto<br />
funcionamento do rádio, pressionando o<br />
botão on/off. Também a luz de matrícula<br />
traseira, se existe ou não antena de rádio,<br />
sos máximos admitidos, homologações,<br />
informação sobre pintura, outros equipamentos.<br />
l Registo no vidro para-brisas: costuma<br />
localizar-se na zona inferior esquerda<br />
do vidro, com o número de<br />
Ao presenciar o processo<br />
de verificação, o<br />
cliente aumenta a sua<br />
perceção de qualidade<br />
no serviço da oficina<br />
chassis do veículo e complementa os<br />
dois anteriores.<br />
Para identificar o veículo, tiramos fotos<br />
de uma ou de várias localizações, sem nos<br />
esquecermos de comparar a matrícula,<br />
que também ficará no expediente. Assim,<br />
o veículo fica corretamente identificado.<br />
n DETEÇÃO DE ANOMALIAS<br />
Depois de identificado o veículo, o técnico<br />
já pode verificar o funcionamento<br />
dos equipamentos. Para evitar reclamações<br />
em caso de incidências, deve ser<br />
feito na presença do cliente. Pode servir<br />
para detetar sistemas que não funcionam<br />
corretamente, consequência ou não<br />
do sinistro. E, além disso, aumenta-se a<br />
faturação da oficina, oferecendo outras<br />
soluções ou serviços.<br />
n PROCESSO DE VERIFICAÇÃO:<br />
l Interior do veículo: guarnições, tablier,<br />
bancos. Para o caso de existirem<br />
danos ou desgastes que devam ser registados.<br />
l Arranque. Deixa-se a chave na posição<br />
de contacto enquanto o veículo faz a verificação<br />
automática e depois verifica-se<br />
se apenas se mantêm duas luzes de aviso<br />
acesas: controlo do motor (amarelo) e<br />
cinto de segurança não colocado (vermelho),<br />
para além da luz de aviso do travão<br />
de estacionamento (vermelho), caso<br />
esteja acionado. Se outra luz de aviso<br />
ficar acesa, existe alguma anomalia que<br />
e a marcha-atrás. Poderão visualizar-se<br />
luzes de aviso no visor do painel de instrumentos.<br />
l Iluminação: os comandos costumam<br />
estar numa alavanca no lado esquerdo,<br />
To<strong>das</strong> as anomalias devem<br />
ser anota<strong>das</strong> para se<br />
resolverem os problemas<br />
detetados ou informar o<br />
cliente sobre os mesmos<br />
atrás do volante, ou no próprio tablier,<br />
dependendo do fabricante. Caso não se<br />
disponha da ajuda de outra pessoa ou de<br />
um espelho, pode-se refletir as luzes sobre<br />
uma superfície vertical, como uma parede.<br />
o estado dos pneus do veículo e solicitamos<br />
ao cliente o parafuso antirroubo <strong>das</strong><br />
ro<strong>das</strong> do automóvel, pois sem este não é<br />
possível intervir sobre as mesmas. Também<br />
se deve verificar se existem sistemas<br />
antiarranque ou alarmes, bem como o seu<br />
código de anulação. Os novos modelos integram<br />
equipamentos de conforto, como<br />
portas traseiras de abertura automática,<br />
acesso ao veículo sem chave ou tetos<br />
panorâmicos em vidro de grande superfície.<br />
Devemos familiarizar-nos com o<br />
mesmo para verificar o seu estado. To<strong>das</strong><br />
as anomalias irão sendo anota<strong>das</strong> para<br />
se resolverem os problemas detetados<br />
ou informar o cliente sobre os mesmos.<br />
Assim, consegue-se atingir os propósitos<br />
fundamentais de uma correta verificação<br />
do equipamento do veículo durante a<br />
sua receção: a omissão de erros durante<br />
a reparação e o aumento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>, se<br />
este procedimento se realizar na oficina.<br />
Além disso, oferecemos aos clientes uma<br />
imagem profissional. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
72<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />
Silhueta de manequim<br />
› Com 194 cv e 400 Nm extraídos a partir de um motor Diesel common rail de 2,0 litros, que são<br />
transmitidos às ro<strong>das</strong> traseiras por intermédio de uma caixa automática de nove velocidades, o<br />
Mercedes-Benz E 220d Coupé seduz em todos os domínios. A começar pela silhueta de manequim<br />
e a acabar na dinâmica de elevado gabarito. O preço espelha bem todos estes predicados<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Mercedes-Benz E 220d Coupé<br />
Limousine, carrinha, coupé ou cabriolet.<br />
O Classe E da Mercedes-Benz assume<br />
diversos figurinos em função<br />
dos gostos individuais e do estilo de vida<br />
de cada um. Mas seja qual for a carroçaria,<br />
a verdade é que esta gama seduz em<br />
todos os domínios. Mais ainda nesta desportiva<br />
variante coupé, equipada com um<br />
motor Diesel common rail de 2,0 litros com<br />
194 cv e 400 Nm. Dos diversos modelos<br />
da marca alemã que nos “passaram pelas<br />
mãos” ao longo do ano que, há pouco,<br />
findou, um dos que mais ficou na retina<br />
foi o E 220d Coupé que ensaiamos nesta<br />
primeira edição de 2018. Pela pose sensual<br />
que ostenta mas, sobretudo, pelos<br />
€15.150 de extras, que lhe conferem um<br />
brilho (ainda mais) especial.<br />
tura metalizada azul “Canvansite” (€1.100)<br />
que dá brilho à elegante carroçaria de três<br />
volumes com duas portas lhe assenta de<br />
forma celestial. Principalmente, quando<br />
surge associada a umas irresistíveis jantes<br />
AMG de 20” multiraios (€1.150), aos<br />
vidros escurecidos (€500) e à linha de<br />
design exterior AMG (€2.300). Além do<br />
perfil musculado, dos faróis penetrantes<br />
e da grelha picotada, o E 220d Coupé<br />
deve parte da sua elegância às molduras<br />
croma<strong>das</strong> que envolvem os vidros, aos<br />
“piscas” integrados nos retrovisores, às<br />
duas nervuras que percorrem o capot,<br />
ao difusor traseiro que integra duas saí<strong>das</strong><br />
de escape com efeito triangular e à<br />
ligeira proeminência da tampa da mala,<br />
que lembra um aileron. A embalagem é<br />
irresistível e transpira sensualidade por<br />
todos os poros. Mas como será o recheio?<br />
Bem, resumidamente e de uma forma<br />
muito direta, podemos afirmar que é uma<br />
delícia. Não é fácil manter a lucidez ana-<br />
Nem o acesso aos lugares traseiros<br />
é difícil, nem o espaço é reduzido.<br />
Ainda que o melhor posto seja<br />
atrás do volante, não se viaja nada<br />
mal atrás. O opcional sistema de<br />
som surround Burmester é um must<br />
■ IMAGEM CELESTIAL<br />
O Mercedes-Benz E Coupé é daqueles<br />
automóveis que veste bem de qualquer<br />
cor. Por isso, é óbvio que a opcional pinlítica<br />
quando se está na presença de um<br />
automóvel de elevado calibre que apela<br />
aos sentidos, mas o dever a tal obriga.<br />
Além de espaçoso, bem construído, rodeado<br />
de fortes medi<strong>das</strong> de segurança<br />
e dotado de um posto de condução correto,<br />
o habitáculo está bem apetrechado<br />
em termos de equipamento. Ainda que<br />
a unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
elevasse a estadia a bordo a outro<br />
patamar. Está curioso para saber quais<br />
são os extras que estão instalados neste<br />
exemplar? Além dos que, acima, foram<br />
mencionados, importa somar os seguintes:<br />
módulo de comunicações Mercedes<br />
me connect (€200), pack Estacionamento<br />
Remoto (€650), embaladeiras <strong>das</strong> portas<br />
ilumina<strong>das</strong> (€200), pack Premium Plus<br />
(€5.700) e pack Tecnológico (€3.350).<br />
No que ao ambiente diz respeito, o<br />
ecrã da consola central, estilo tablet, o<br />
acabamento prateado do sistema de<br />
som surround Burmester (faz parte do<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
73<br />
Elegante, requintado, sofisticado. As saí<strong>das</strong> de<br />
climatização lembram as turbinas dos aviões. O<br />
posto de condução é, simplesmente, soberbo<br />
pack Premium Plus) e as saí<strong>das</strong> de climatização a<br />
lembrar as turbinas dos aviões, são os elementos<br />
mais marcantes. Não houve nada, mesmo nada, que<br />
não tivéssemos gostado neste modelo.<br />
■ EQUILÍBRIO HORMONAL<br />
Se existe área que joga, também, totalmente a favor<br />
do E 220d Coupé, é a dinâmica. O equilíbrio hormonal<br />
é, por isso, perfeito. Equipado com suspensão<br />
Agility Control de afinação desportiva, direção incisiva<br />
(de assistência eletromecânica variável), célere<br />
caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic),<br />
dotada de patilhas no volante, travões potentes e<br />
umas enormes “borrachas” que o mantêm colado<br />
ao asfalto como uma lapa (Pirelli P Zero, de medida<br />
245/35 R20 95Y no eixo dianteiro e 275/30 R20 97Y<br />
no eixo traseiro), o E 220d Coupé é eficaz até dizer<br />
basta. Para mais, dispõe de enorme estabilidade e<br />
de uma aderência digna dos mais rasgados elogios.<br />
Envolvente e reativo como poucos (nem parece ter 4,82<br />
metros de comprimento e 1.735 kg de peso), tudo o<br />
que faz, faz bem. E à primeira. Sempre com a maior <strong>das</strong><br />
facilidades e em total segurança. E se houver excesso<br />
de otimismo, o controlo de estabilidade está lá para<br />
(tentar) repor a ordem natural <strong>das</strong> coisas.<br />
O grande responsável pelas performances ótimas do<br />
E 220d Coupé é o motor de 2,0 litros com 194 cv e 400<br />
Nm. Com consumos comedidos, este bloco de quatro<br />
cilindros, dotado de injeção common rail, dispõe de<br />
turbo, intercooler, quatro válvulas por cilindro e três<br />
conversores catalíticos (entre eles, o filtro de partículas).<br />
O sistema start/stop (bem calibrado) também<br />
faz parte do elenco técnico. Resta acrescentar que<br />
este coupé dispõe de cinco modos de condução. Em<br />
sentido ascendente: “Eco”, “Comfort”, “Sport”, “Sport+” e<br />
“Individual”. Cada um, altera uma série de parâmetros<br />
através de um toque no botão “Dynamic”, situado no<br />
prolongamento da consola central.<br />
Só depois de se privar uns dias com este sedutor<br />
coupé é que se compreende que os €79.649 que custa<br />
a unidade ensaiada fazem, de facto, todo o sentido,<br />
ainda que uma boa parte vá diretamente para os cofres<br />
do Estado. O E 220d Coupé pode muito bem fazer<br />
parte da lista de automóveis que se devem conduzir<br />
antes de morrer. ✱<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
4 cilindros em linha<br />
Diesel,longitudinal, diant.<br />
Cilindrada (cc) 1950<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
82,0x92,3<br />
Taxa de compressão 15,5:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 194/3800<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 400/1600-2800<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c., 16 válvulas<br />
Alimentação<br />
injeção common rail<br />
Sobrealimentação<br />
turbo VTG + intercooler<br />
Tração<br />
Caixa de velocidades<br />
TRANSMISSÃO<br />
DIREÇÃO<br />
traseira com ESP<br />
automática de 9+ma<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (eletromecânica)<br />
Diâmetro de viragem (m) 11,3<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (320)<br />
Traseiros (ø mm) discos ventilados (305)<br />
ABS<br />
sim, com EBD+BAS<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
Traseira<br />
Barra estabilizadora frente/trás<br />
multilink<br />
multilink<br />
sim/sim<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 242<br />
0-100 km/h (s) 7,4<br />
CONSUMOS (l/100 km)<br />
Extraurbano/combinado/urbano 3,8/4,2/4,7<br />
Emissões de CO2 (g/km) 109<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Cx 0,27<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 4826/1860/1430<br />
Distância entre eixos (mm) 2873<br />
Largura de vias frente/trás (mm) 1605/1609<br />
Capacidade do depósito (l) 50<br />
Capacidade da mala (l) 425<br />
Peso (kg) 1735<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 8,94<br />
Jantes de série<br />
8Jx18”<br />
Pneus de série 245/45R18<br />
Pneus teste fr.-tr.<br />
Pirelli P Zero, 245/35 R20<br />
95Y – 275/30 R20 97Y<br />
Mecânica<br />
Pintura<br />
Anticorrosão<br />
GARANTIAS<br />
2 anos sem limite km<br />
2 anos sem limite km<br />
30 anos<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 1 ano ou 25.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €425,09<br />
Intervalos<br />
1 ano ou 25.000 km<br />
Imposto Único de Circulação (IUC) €192,99<br />
Preço (s/ despesas) €62.950<br />
Unidade testada €79.649<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
74<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
NOTÍCIAS<br />
Porsche Ibérica e Conector<br />
impulsionam start-ups<br />
A Porsche Ibérica, em conjunto com a Conector, aceleradora de<br />
start-ups, e a subsidiária Porsche Digital, lançaram um programa<br />
para encontrar e impulsionar o desenvolvimento de start-ups no<br />
âmbito da mobilidade inteligente (Smart Mobility), do estilo de vida,<br />
da experiência do cliente e da Internet of Things (IoT). O programa<br />
Porsche Accelerator by Conector arrancou em dezembro com uma<br />
fase prévia de inscrição e pré- seleção, onde foram escolhi<strong>das</strong> várias<br />
start-ups, O programa prevê cinco meses de intensa atividade,<br />
que deverão servir para que as start-ups seleciona<strong>das</strong> consolidem<br />
o seu modelo de negócio e abram caminho num mercado cada vez<br />
mais competitivo. A Porsche Ibérica estreia-se, assim, num projeto<br />
com estas características, centrado em Espanha e em Portugal. O<br />
programa é dirigido a start-ups que disponham já de um produto<br />
com as primeiras métricas no mercado e que tenha possibilidade de<br />
crescimento. Além disso, devem ter uma equipa formada e um líder.<br />
Estas empresas podem inscrever-se para participar no programa até<br />
ao dia 25 de janeiro de 2018, no site www.porsche-accelerator.pt. ✱<br />
Lamborghini Urus:<br />
o SUV mais potente do mundo<br />
A Lamborghini apresentou o SUV de luxo mais potente do mundo: o Urustente do<br />
mundo norte-americano do Nevada,rtugal. Equipado com um motor 4.0 V8 biturbo<br />
de 650 cv, o Urus cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 3,6 segundos e atinge uma<br />
velocidade máxima de 305 km/h. O sistema de tração integral com vetorização ativa<br />
do binário, o sistema direcional às quatro ro<strong>das</strong>, os travões cerâmicos de carbono e a<br />
suspensão pneumática adaptativa, são alguns dos ex-líbris deste touro enraivecido. Aos<br />
quais se juntam os seis modos de condução diferentes + Modo EGO, disponível através<br />
do seletor de dinâmica de direção “Tamburo”. O Lamborghini Urus assume-se como um<br />
SUV multidimensional e com dupla personalidade, uma vez que pode ser personalizado<br />
para ser desportivo ou elegante em função dos desejos do seu proprietário. Além disso,<br />
pode ser utilizado diariamente como um veículo de luxo ou proporcionar a experiência<br />
emocionante de um genuíno superdesportivo. Já é possível encomendar o Urus,<br />
prevendo-se que as primeiras unidades sejam entregues a partir de maio ou junho de<br />
2018. O preço do primeiro SUV da história da Lamborghini ainda não é conhecido. ✱<br />
Honda mostrará<br />
Robótica 3E no CES 2018<br />
A Honda apresentará o seu novo conceito de Robótica 3E (Empower,<br />
Experience, Empathy) na edição de 2018 do Consumer Electronics<br />
Show (CES) que decorrerá, de 9 a 12 de janeiro, em Las Vegas, no<br />
estado norte-americano do Nevada, demonstrando uma variedade<br />
de conceitos de tecnologia projetados para promover a mobilidade e<br />
melhorar a vida <strong>das</strong> pessoas. Expressando uma variedade de funções<br />
e projetos, os conceitos robóticos avançados demonstram a visão<br />
da Honda sobre uma sociedade onde a robótica e a inteligência<br />
artificial podem ajudar as pessoas numa infinidade de situações,<br />
desde a recuperação de desastres e recriação até a aprendizagem<br />
da interação humana para se tornar mais útil e empática. Como<br />
parte da Robótica 3E, a Honda revelará o 3E-D18 (Workhorse), um<br />
conceito de veículo autónomo off-road com inteligência artificial<br />
projetado para apoiar pessoas numa ampla gama de atividades de<br />
trabalho, bem como o 3E-A18 (robot cooperativo), parceiro de robótica<br />
que mostra compaixão aos seres humanos com uma variedade<br />
de expressões faciais. ✱<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Jaguar I-PACE terminou<br />
últimos testes em Los Angeles<br />
Um ano após a estreia do I-PACE Concept no Salão de Los Angeles, a Jaguar regressou<br />
à cidade dos anjos com um protótipo de produção em série para a última fase de testes<br />
de autonomia e durabilidade antes da sua apresentação mundial, em 2018. Milhares de<br />
potenciais clientes já clicaram no botão “Quero um”, em www.jaguar.com, para fazer<br />
a reserva ou mostrar o seu interesse neste SUV 100% elétrico. Estes não terão apenas<br />
prioridade quando for disponibilizada, oficialmente, em março do próximo ano, a lista<br />
de pedidos, como alguns terão ainda a oportunidade de acompanhar os engenheiros<br />
da Jaguar nos testes finais de validação dos protótipos. A unidade de produção em<br />
série do I-PACE percorreu os 320 km que separam Sunset Boulevard (Los Angeles) de<br />
Morro Bay (San Luis Obispo) com um único carregamento. “Depois de 2,5 milhões de<br />
km de testes, o I-PACE está pronto para ser produzido em série e já provou que pode<br />
percorrer longas distâncias apenas com um carregamento. O primeiro veículo elétrico<br />
da Jaguar está, também, equipado com sistema de carregamento rápido. O nosso<br />
objetivo é conseguir que a bateria de iões de Lítio passe de uma situação em que esteja<br />
completamente descarregada para uma capacidade de 80% durante uma breve<br />
paragem”, afirmou Ian Hoban, Vehicle Line Director da Jaguar. To<strong>das</strong> as características<br />
e preços do I-PACE serão conheci<strong>das</strong> em março, altura em que será disponibilizada a<br />
lista de pedidos. ✱
Pub - Plateautv 2018.pdf 3 20/12/17 16:43<br />
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Janeiro I 2018
76<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Renault Twingo GT<br />
Laranja sumarenta<br />
Peugeot 308 Active 1.6 BlueHDi<br />
Reforço tecnológico<br />
VW Tiguan 2.0 TDI DSG R Line<br />
Linha desportiva<br />
Seat Ibiza 1.0 TSI Xcellence<br />
Virtudes da contenção<br />
Pequeno no tamanho, grande na atitude.<br />
Na mais irrequieta versão GT, desenvolvida<br />
pela Renault Sport, o Twingo<br />
é como que uma laranja sumarenta. E <strong>das</strong><br />
doces. Exibindo um visual de corrida, ou<br />
não tivesse ele jantes de 17” de desenho<br />
específico e duas saí<strong>das</strong> de escape, este<br />
pequeno desportivo é mais engraçado de<br />
conduzir do que, à partida, seria de supor.<br />
Para já não falar do diâmetro de viragem<br />
incomparavelmente reduzido. A direção<br />
carece, contudo, de alguma precisão. Já<br />
o motor TCe, de 900 cc, com apenas três<br />
cilindros, faz-se valer de um pequeno<br />
turbocompressor para chegar aos 110<br />
cv e 170 Nm, sendo bem explorado por<br />
intermédio de uma caixa manual de cinco<br />
velocidades, não muito curta, é certo, mas<br />
de manuseamento agradável. As entra<strong>das</strong><br />
de ar laterais, as inserções Renault<br />
Sport na traseira e nos frisos, bem como<br />
O 308 tem sido um reflexo do sucesso<br />
da Peugeot em matéria de ven<strong>das</strong>. Um<br />
modelo de receita garantida e que, nesta<br />
sua atualização, procurou apenas reforçar<br />
algumas <strong>das</strong> qualidades, nomeadamente,<br />
em termos tecnológicos, dado que, em<br />
termos estéticos, apenas a grelha frontal<br />
ganhou uma nova expressão e maiores<br />
dimensões maiores, ainda que as óticas<br />
tivesse sido alvo de uma pequeno<br />
acerto. A unidade ensaiada, equipada<br />
com o nível Active, conta com ecrã tátil<br />
Nada falta ao SUV intermédio da Volkswagen.<br />
Desde logo, a colagem estética<br />
ao seu irmão de maior porte, o Touareg,<br />
aprimorada na versão aqui analisada pela<br />
linha de equipamento R Line, que lhe<br />
confere um ar mais apelativo e “kitado”.<br />
Depois, a habitual imagem da marca<br />
alemã, que transmite robustez, segurança<br />
e qualidade. Indiferente a todo o<br />
tipo de rumores que possam ser ouvidos.<br />
No fundo, são alguns dos predicados<br />
que estão “presentes de série” neste<br />
modelo, que ficou bem mais irresistível<br />
e eficaz graças à última evolução de<br />
que foi alvo. Mas se a imagem exterior<br />
convence, como será o conteúdo? Rico<br />
em argumentos. Desde logo, pelo posto<br />
de condução ergonómico. Depois, pelo<br />
amplo espaço disponível para ocupantes<br />
e bagagem. E ainda há o nível de equi-<br />
O Ibiza é um modelo nuclear para as<br />
contas da Seat. E não há como negar a<br />
importância, para a marca, de dispor de<br />
uma versão de acesso à gama, como esta<br />
em apreço, com 95 cv, constantes entre as<br />
5000 e as 5500 rpm, extraídos do motor<br />
1.0 TSI, um pequeno bloco de três cilindros.<br />
Trata-se de um modelo que realça<br />
as virtudes da contenção. Desde logo, ao<br />
o difusor traseiro, são outros elementos<br />
que o distinguem da versão “normal”. A<br />
altura ao solo também foi reduzida nesta<br />
variante desportiva. As prestações são<br />
bastante interessantes. Nada de transcendente,<br />
mas chegam para provocar<br />
um sorriso no condutor. Consumos?<br />
Comedidos. Espaço interior? Razoável,<br />
sendo bem mais convincente do que a<br />
bagageira. Qualidade de construção?<br />
Aceitável. Equipamento? Resume-se a<br />
pouco mais do que ao essencial. Preço?<br />
Apelativo. Os €15.970 falam por si. BC<br />
de última geração e com tecnologia capacitiva.<br />
A navegação 3D, com reconhecimento<br />
de voz, possibilita a realização<br />
de chama<strong>das</strong>, o envio de SMS, sintonizar<br />
estações de rádio e ainda inserir um endereço<br />
na navegação. Dispõe de sistema<br />
de navegação e de um touchscreen com<br />
capacidade de Mirror Screen, que permite<br />
replicar o visor de um smartphone.<br />
Com o motor 1.6 BlueHDi com 120 cv,<br />
o 308, equipado com caixa manual de<br />
seis velocidades, mostrou-se um fiel<br />
companheiro de estrada. Atento às solicitações<br />
do pedal da direita e com uma<br />
energia contagiante, demora apenas 9,8<br />
segundos para cumprir o arranque dos<br />
0 aos 100 km/h, sendo a sua velocidade<br />
máxima de 196 km/h. Porventura mais<br />
relevante, atendendo ao segmento em<br />
que compete, são os consumos. E, neste<br />
capítulo, é ainda mais irrepreensível: 3,8<br />
l/100 km, em regime combinado. Já a<br />
dinâmica é competente. JF<br />
pamento completo. Ligando a ignição,<br />
o motor 2.0 TDI de 150 cv, que traz acoplada<br />
nesta unidade caixa DSG de sete<br />
velocidades e surge associado a tração<br />
dianteira, destaca-se mais pelos consumos<br />
comedidos do que propriamente pelas<br />
prestações vigorosas. Falta-lhe algum<br />
fôlego para acompanhar andamentos<br />
mais vivos, é certo, mas nada que seja<br />
embaraçoso. A boa solidez do conjunto<br />
e a honestidade de to<strong>das</strong> as reações são<br />
outras mais-valias desta proposta germânica.<br />
Quanto ao preço, não se pode dizer<br />
o mesmo: €46.519 é um valor elitista. BC<br />
nível <strong>das</strong> prestações. Embora seja fácil<br />
obter bons registos em rotações inferiores,<br />
já nas mais eleva<strong>das</strong>, denota alguma<br />
dificuldade, mas nada que comprometa,<br />
demasiado, o prazer e o conforto de condução.<br />
Como trunfo, esta última evolução<br />
do Ibiza estreia a plataforma MQB do<br />
Grupo VW, permitindo-lhe aumentar em<br />
cerca de 30% a sua rigidez torsional. Além<br />
disso, o modelo espanhol está ligeiramente<br />
mais largo e mais baixo, alterações<br />
que lhe conferem maior dinamismo. No<br />
habitáculo, o espaço é mais do que suficiente.<br />
Em comparação com o antecessor,<br />
oferece mais 35 mm de comprimento<br />
para as pernas, mais 24 mm de largura à<br />
frente e 17 mm na traseira e ainda mais<br />
42 mm de largura nos bancos. A versão<br />
ensaiada, a XCellence, é a mais exclusiva,<br />
em matéria de equipamento. Confortável<br />
e atualizada com a tecnologia, dispõe de<br />
bons acabamentos, acabando por ser<br />
uma proposta com uma boa relação<br />
qualidade/preço. JF<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., tras.<br />
Cilindrada (cc) 898<br />
Potência máxima (cv/rpm) 110/5750<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000<br />
Velocidade máxima (km/h) 182<br />
0-100 km/h (s) 9,6<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,2<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 115<br />
Preço €15.970<br />
IUC €92,05<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant.<br />
Cilindrada (cc) 1560<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/3500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 196<br />
0-100 km/h (s) 9,6<br />
Consumo combinado (l/100 km) 3,8<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 98<br />
Preço €28.131<br />
IUC €125,81<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1968<br />
Potência máxima (cv/rpm) 150/3500-4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000<br />
Velocidade máxima (km/h) 202<br />
0-100 km/h (s) 9,3<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,9<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 129<br />
Preço €46.519<br />
IUC €222,16<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv. diant.<br />
Cilindrada (cc) 999<br />
Potência máxima (cv/rpm) 95/5000-5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 175/1500-3500<br />
Velocidade máxima (km/h) 182<br />
0-100 km/h (s) 10,9<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 106<br />
Preço €17.938<br />
IUC €92,05<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
USO PROFISSIONAL<br />
77<br />
Mudança de jogo<br />
› Mais atraente, com interiores renovados e equipado com uma gama de motores otimizados da sigla<br />
ECOnetic. A nova Ford Transit Custom mudou as regras do jogo no segmento de uma tonelada e quer<br />
ser mais do que um furgão de trabalho<br />
Por: Jorge Flores<br />
Ford Transit Custom<br />
Nem só de trabalho vive a nova<br />
Ford Transit Custom, cujas primeiras<br />
unidades começam a ser<br />
entregues no início deste ano. O <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve presente na apresentação<br />
internacional, em Frankfurt, e<br />
comprovou as fortes aspirações deste modelo<br />
comercial destinado ao segmento de<br />
uma tonelada. Um design mais atraente,<br />
novos interiores, uma cabina nova e uma<br />
capacidade de produtividade superior,<br />
permitem à Transit Custom alimentar as<br />
expectativas de continuar na liderança<br />
do seu segmento, o que se verificou nos<br />
últimos dois anos.<br />
Partilhando o ADN <strong>das</strong> recentes gamas<br />
da Ford, a Transit Custom dispõe de uma<br />
nova secção frontal, dinâmica e profissional,<br />
que integra uma grelha trapezoidal<br />
elevada e óticas dinâmicas e esguias.<br />
Estão disponíveis as mais recentes tecnologias<br />
de iluminação, com as versões<br />
melhor equipa<strong>das</strong> a ostentarem a nova<br />
e distinta assinatura de luzes diurnas de<br />
LED e os potentes faróis de Xénon HID.<br />
Por dentro, a cabina é 100% nova, com<br />
um painel de instrumentos herdado do<br />
novo conceito de design da marca e um<br />
desenho atraente, centrado no utilizador,<br />
influenciado pela interação deste com<br />
os dispositivos e tablets inteligentes. De<br />
destacar, ainda no interior, o ecrã tátil<br />
flutuante de 8”, a cores, do tipo tablet,<br />
associado ao sistema de comunicação e<br />
entretenimento SYNC 3 da Ford, que pode<br />
ser acionado através de um simples toque<br />
ou movimento de “arrasto”.<br />
■ ESTREIA ECONETIC<br />
Por debaixo do capot, está o motor Diesel<br />
Ford EcoBlue de 2,0 litros, acolhendo<br />
este modelo uma nova variante, a ECOnetic,<br />
capaz de garantir melhores consumos<br />
(5,7 l/100 km, em média, o que se traduzirá<br />
numa poupança de 13%) e emissões de<br />
CO 2<br />
na ordem dos 148 g/km. Trata-se de<br />
um motor que é proposto em diferentes<br />
patamares de potência: 105, 130 e 170 cv.<br />
Relativamente ao anterior bloco Diesel<br />
de 2,2 litros, este novo motor garante<br />
uma redução dos custos de exploração<br />
e desempenho.<br />
Disponível para o furgão da Série 300<br />
de chassis curto, a versão ECOnetic conta<br />
com o motor de 105 cv, especificamente<br />
afinado para o efeito e com função Auto<br />
Stop/Start, pneus de baixo atrito, um inovador<br />
sistema de Controlo de Aceleração<br />
da Ford e um limitador de velocidade fixado<br />
nos 100 km/h.<br />
■ RECHEIO TECNOLÓGICO<br />
Outro dos grandes trunfos da nova<br />
Transit Custom é o recheio tecnológico<br />
que apresenta nesta sua evolução. Basta<br />
mencionar que se trata do primeiro veículo<br />
comercial a disponibilizar Assistente<br />
de Velocidade Inteligente, um sistema que<br />
pode ajudar os condutores a não exceder<br />
os limites de velocidade legalmente estabelecidos,<br />
poupando-os, desta forma,<br />
a eleva<strong>das</strong> multas.<br />
Por sua vez, o sistema de Reconheci-<br />
mento de Sinais de Trânsito permite detetar<br />
os limite de velocidade, recorrendo,<br />
para o efeito, a uma câmara instalada no<br />
para-brisas para monitorizar a sinalização<br />
vertical, desacelerando, de forna automática,<br />
quando o limite de velocidade é inferior<br />
ao da velocidade máxima selecionada.<br />
Além disso, é ainda o primeiro veículo<br />
comercial da Ford, na Europa, equipado<br />
com Sistema de Informação de Ângulo<br />
Morto, função de Alerta de Trânsito Cruzado<br />
e ainda Assistência de Pré-Colisão<br />
com Deteção de Peões. Tecnologias de<br />
vanguarda que se juntam a outras já<br />
existentes: Alerta de Mudança de Faixa,<br />
Alerta do Condutor, Luzes de Máximos<br />
Automáticas, Câmara Traseira, Controlo<br />
de Velocidade Adaptativo e Estabilização<br />
ao Vento Lateral. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018
78<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
PESOS-PESADOS<br />
DAF CF e XF eleitos<br />
“Camião do Ano 2018”<br />
O “The 2018 International Truck of the Year Award” (ITOY) foi revelado<br />
na feira Solutrans em Lyon, França. Os novos DAF CF e XF foram eleitos<br />
“Camião do Ano” por um júri composto por 23 jornalistas reconhecidos<br />
no mundo dos veículos industriais, em representação de 23 revistas europeias<br />
de camiões. O galardão foi entregue a Preston Feight, presidente<br />
da DAF Trucks. As gamas do construtor holandês obtiveram 104 votos,<br />
deixando em 2.° lugar o Iveco Stralis NP (gás natural) de 460 cv, com o<br />
pódio a ficar completo pela gama de construção Scania XT. O troféu<br />
“Camião do Ano” premeia a melhor contribuição para a eficiência do<br />
transporte rodoviário em diferentes critérios: inovação tecnológica, conforto<br />
do condutor, segurança rodoviária, manobrabilidade, economia,<br />
pegada ecológica e custo total de propriedade (TCO). O júri considerou<br />
que as novas cadeias cinemáticas dos DAF CF e XF, com os motores de<br />
seis cilindros em linha MX-11 e MX-13, integrados com a caixa TraXon de<br />
12 velocidades e os novos eixos traseiros, melhoraram bastante as performances<br />
de condução e a eficácia em termos de consumo. Especial enfâse<br />
para a combustão melhorada, redução <strong>das</strong> forças de fricção e do regime<br />
do motor, nova arquitetura eletrónica que permite várias melhorias nos<br />
modos <strong>das</strong> relações de caixa ou para a adaptação de sistemas auxiliares<br />
inteligentes. Em resumo, o presidente do ITOY, Gianenrico Griffini, afirmou<br />
que “com a chegada <strong>das</strong> novas séries CF e XF, a DAF colocou no mercado<br />
uma gama de camiões que otimiza ao máximo a cadeia cinemática e a<br />
performance global dos veículos”. ✱<br />
Janeiro I 2018<br />
SUMA voltou a confiar<br />
na MAN Truck & Bus<br />
A empresa dedicada aos serviços urbanos reforçou a sua frota de veículos<br />
com diversos modelos MAN, que vão operar na zona centro do país. A<br />
SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A., adquiriu, recentemente,<br />
diversas viaturas à MAN Truck & Bus Portugal. Esta aquisição por parte<br />
da SUMA enquadra-se no âmbito de uma renovação de frota de veículos,<br />
os quais vão operar em algumas cidades da zona centro do país. As<br />
viaturas que estão a ser entregues têm várias tipologias, destacando-se<br />
as de recolha de resíduos de 19 e 26 tonela<strong>das</strong>, as lava-contentores e<br />
as varredoras. Os modelos MAN fornecidos são os TGS 26.320 6x2/4 BL,<br />
equipados com caixa de resíduos da Rosroca, sendo parte delas, também,<br />
equipa<strong>das</strong> com grua Palfinger no topo da caixa, para uma recolha multifuncional.<br />
Foram ainda entregues modelos TGM 18.290 4x2 BL equipados<br />
com caixas de resíduos e algumas unidades com sistema de lavagem<br />
de contentores, ambas as tipologias com equipamentos Rosroca. Serão,<br />
também, entregues viaturas TGM 15.250 dota<strong>das</strong> de equipamento de<br />
varredura da Scarab, representada pela Palfinger em Portugal. Todos<br />
os veículos que estão a ser entregues incluem ações de formação MAN<br />
ProfiDrive, com o objetivo de conferir aos motoristas conhecimentos<br />
que permitam ter uma condução mais eficiente e segura. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Scania apresentou<br />
nova gama de distribuição<br />
A Scania prossegue a sua ofensiva de renovação da gama de camiões, tendo dado<br />
início à terceira fase com a apresentação dos modelos vocacionados para distribuição.<br />
A oferta vai abranger veículos da Série P, com cabina simples ou dupla (CrewCab),<br />
e a nova Série L, com piso rebaixado. Para esta nova gama, a Scania desenvolveu,<br />
em conjunto com a Cummins, uma nova geração de motores de seis cilindros em<br />
linha com 7 litros, que vem juntar-se a uma unidade de 13 litros a gás, apresentada,<br />
recentemente, em Itália, na feira Ecomondo. A nova geração de camiões está vocacionada<br />
para aplicações com distribuições urbana e sub-urbana, recolha de resíduos<br />
urbanos, serviços municipais e de emergência. Após a introdução <strong>das</strong> cabinas da<br />
Série P, no passado mês de setembro, disponíveis em seis variantes, desde a CP14L,<br />
com teto baixo, até à CP20H, a marca sueca estreou a Série L, que se caracteriza<br />
pela sua entrada rebaixada e altura ao solo de 24 cm na parte da frente. Esta cabina<br />
será proposta em três alturas de teto (baixo; normal; alto) e terá, como opção, a<br />
possibilidade de ajoelhamento lateral (como nos autocarros, sendo ativado, automaticamente,<br />
através do travão de estacionamento). Ambos os lados da cabina têm<br />
a mesma altura de degrau de acesso, com uma largura de 79 cm. A movimentação<br />
no interior do habitáculo também foi facilitada através de uma ligação em frente<br />
do túnel do motor. A Série L vai receber um motor Scania de cinco cilindros em<br />
linha com 9 litros, que foi atualizado e que será comercializado em três níveis de<br />
potência: 280, 320 e 360 cv. Durante o ano de 2018, a marca irá acrescentar o seu<br />
novo motor a gás, denominado OC09, em dois níveis de potência, quer para GNC,<br />
quer para GNL. Serão duas as opções de transmissão: caixa automatizada Scania<br />
Opticruise ou caixa automática Allison. ✱<br />
Mercedes-Benz CharterWay fez 25 anos<br />
O Mercedes-Benz CharterWay completou, em 2017, o seu 25.° Aniversário, oferecendo,<br />
desde 1992, serviços e mobilidade a partir de um único ponto, manutenção e<br />
gestão de veículos comerciais da Daimler. O espetro <strong>das</strong> funcionalidades CharterWay<br />
abrange serviços individuais que podem ser combinados e soluções personaliza<strong>das</strong><br />
para todos os setores e tipos de aplicação. A certeza dos custos, da fiabilidade e da<br />
flexibilidade, são pontos fundamentais. A gama de serviços é composta pelos produtos<br />
CharterWay Service Leasing e Long Term Renting. O Mercedes-Benz Service<br />
Leasing e Long Term Renting permitem ao cliente adquirir o seu veículo, incluindo<br />
equipamentos adicionais e carroçarias, pagando um valor mensal fixo ao longo de<br />
um período específico de tempo e com um contrato de manutenção adaptado às<br />
suas necessidades específicas. O cliente pode, também, beneficiar de uma ampla<br />
gama de serviços adicionais que pode contratar. A opção pela solução completa<br />
oferecida pelas modalidades Mercedes-Benz Service Leasing e Long Term Renting,<br />
permitem ao cliente minimizar os seus custos de frotas, enquanto usufrui da máxima<br />
flexibilidade financeira e reduz os seus riscos operacionais. Desta forma, o cliente<br />
pode dedicar toda a atenção ao seu negócio e deixar os pormenores da gestão da<br />
frota de veículos a cargo do serviço CharterWay, em completa tranquilidade. Esta<br />
oferta já está disponível em toda a Europa. ✱
Janeiro I 2018
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