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Jornal das Oficinas 146

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros<br />

e pesados<br />

<strong>146</strong><br />

Janeiro 2018<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

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NOVO REGULAMENTO<br />

Proteção<br />

de dados<br />

Tudo o que muda na lei<br />

Procedimentos a cumprir<br />

Conselhos do Grupo Sendys<br />

Pág. 8<br />

ATUALIDADE Pág. 12<br />

A DPAI reuniu os membros <strong>das</strong><br />

comissões para fazer o balanço de<br />

2017 e revelar os planos para 2018<br />

OBSERVATÓRIO Pág. 20<br />

Secretário-geral da ACEA traçou<br />

cenário sobre conceitos de mobilidade<br />

TECNOLOGIA Pág. 22<br />

O novo Honda NSX veio mudar<br />

o paradigma no universo dos<br />

automóveis superdesportivos<br />

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REPORTAGEM Pág. 24<br />

A convite da FAE, viajámos<br />

até Barcelona para visitar as<br />

duas unidades do fabricante de<br />

componentes elétricos e eletrónicos<br />

TÉCNICA Pág. 70<br />

A verificação do veículo na recolha<br />

de dados é essencial na reparação<br />

ENSAIO Pág. 72<br />

Com 194 cv, o Mercedes-Benz E<br />

220d Coupé é caso raro de elegância<br />

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A QUALIDADE<br />

DE PRIMEIRO EQUIPAMENTO<br />

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Apresentamos a HELLA HENGST,<br />

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sistemas de filtração com qualidade<br />

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Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


FOLHA DE SERVIÇO<br />

03<br />

EDITORIAL<br />

João Vieira Diretor<br />

Calendário de atividades<br />

2018 será um ano em cheio<br />

› Concursos, salões, mesas redon<strong>das</strong>, encontros, reportagens e até uma<br />

gala. Serão 12 meses inteiramente dedicados ao aftermaket nas suas mais<br />

diversas vertentes. A equipa da AP Comunicação não terá mãos a medir<br />

O<br />

ano que agora começa terá um calendário cheio para a<br />

equipa da AP Comunicação que, mensalmente, produz<br />

o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e, de dois em dois meses, a Revista<br />

dos Pneus. Durante o primeiro trimestre de 2018, para além da<br />

edição impressa do jornal, toda a equipa estará envolvida na<br />

produção da Revista PME Líder e Excelência Aftermarket. Pelo<br />

sexto ano consecutivo, analisaremos o mercado <strong>das</strong> PME que<br />

mais se destacaram pelo seu desempenho, quer a nível de faturação,<br />

quer dos seus rácios de produtividade e rendibilidade.<br />

Nos primeiros meses do ano, iremos, também, concretizar várias<br />

mesas redon<strong>das</strong> com responsáveis do setor em diversas áreas,<br />

desde os equipamentos e informática, passando pela logística<br />

e dados automóvel. Hoje, to<strong>das</strong> as áreas do aftermarket estão<br />

interliga<strong>das</strong> e é necessário compreender o seu funcionamento<br />

para sabermos agir e tomar as decisões mais corretas, na altura<br />

certa. Os concursos “Melhor Mecatrónico”, “Challenge <strong>Oficinas</strong>”<br />

e “Melhor Pintor” terão novas e melhora<strong>das</strong> edições, que contarão<br />

com algumas alterações e inovações de modo a tornar<br />

estas iniciativas cada vez mais atrativas para os participantes,<br />

patrocinadores e público em geral.<br />

Abril é o mês do Salão expoMECÂNICA, na Exponor, onde<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Tel.: 239 499 922<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />

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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

iremos estar novamente presentes com um stand para receber<br />

clientes e amigos, sem esquecer o Plateau TV, um palco de debate<br />

onde realizaremos vários encontros com especialistas, aberto<br />

ao público e com transmissão direta em live streaming para<br />

quem quiser acompanhar via smartphone ou no computador.<br />

Tire Cologne e Automechanika Frankfurt serão as feiras que<br />

se seguirão nos meses de junho e setembro, respetivamente.<br />

Como não podia deixar de ser, iremos, também, estar presentes<br />

nestes dois salões para trazer toda a informação sobre os novos<br />

produtos e serviços que lá forem apresentados.<br />

O último trimestre será o mais intenso do ano, pois, para além<br />

<strong>das</strong> reportagens habituais para o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e Revista<br />

dos Pneus, iremos realizar as finais dos concursos “Melhor Mecatrónico”,<br />

“Melhor Pintor” e “Challenge <strong>Oficinas</strong>”, este último<br />

nas instalações da FIL, no Parque <strong>das</strong> Nações, no decorrer do<br />

Salão MECÂNICA.<br />

Para terminar o ano em cheio, teremos a 4.ª Gala TOP 100,<br />

onde iremos premiar as melhor empresas de distribuição de<br />

peças, equipamentos e repintura. A charmosa Quinta do Monte<br />

Redondo, em Montemor-o-Velho, será novamente o palco da<br />

noite social do aftermarket em Portugal. ✱<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

A voz do setor<br />

A DPAI – Divisão de Peças e Acessórios<br />

Independentes da ACAP, divulgou<br />

o plano de ação para 2018, onde se<br />

destaca o trabalho desenvolvido por<br />

muitos responsáveis de empresas do<br />

aftermarket, que disponibilizam o seu<br />

tempo para tratar de assuntos de interesse<br />

comum a todos os profissionais do<br />

setor. A tarefa para organizar e preparar<br />

o setor para os novos desafios que vão<br />

surgir é enorme, mas a vontade, entusiasmo<br />

e empenho <strong>das</strong> pessoas que<br />

estão à frente <strong>das</strong> diversas comissões<br />

que constituem a DPAI é grande e os<br />

resultados vão, seguramente, aparecer.<br />

Os projetos são muitos. Destaco os<br />

que têm mais impacto na atividade<br />

<strong>das</strong> oficinas, nomeadamente os que<br />

estão relacionados com a evasão fiscal<br />

e concorrência desleal. Nesta área, o trabalho<br />

desenvolvido pela DPAI junto <strong>das</strong><br />

entidades fiscalizadoras tem-se focado<br />

na mudança do paradigma da fiscalização.<br />

Com a informação disponibilizada à<br />

ASAE, pretende-se alterar a matriz de fiscalização,<br />

de modo a que esta entidade<br />

utilize os seus recursos para controlar<br />

quem não quer cumprir as regras e não<br />

quem está a proceder para cumprir toda<br />

a legislação.<br />

Relativamente à segurança e ambiente,<br />

o trabalho foca-se na identificação de<br />

peças cujas características técnicas<br />

requerem a sua venda e aplicação exclusivamente<br />

por profissionais do setor.<br />

Esta prática terá benefícios, quer para os<br />

independentes quer para os concessionários,<br />

pois evita a evasão fiscal, uma<br />

vez que as designa<strong>das</strong> peças técnicas<br />

apenas podem ser comercializa<strong>das</strong><br />

entre profissionais, com a emissão da<br />

respetiva fatura. Outra tarefa que está a<br />

decorrer a bom ritmo na DPAI é a comunicação<br />

com o exterior, que visa, entre<br />

outros objetivos, a promoção do setor<br />

do pós-venda junto da opinião pública,<br />

através de iniciativas de comunicação<br />

leva<strong>das</strong> a cabo nos media. É essencial dar<br />

a conhecer as diversas ações que estão<br />

a ser desenvolvi<strong>das</strong>, pois só assim o setor<br />

conseguirá ser reconhecido e valorizado.<br />

Tudo isto se traduz, em última análise,<br />

num equilíbrio mais sustentável<br />

do mercado do pós-venda e melhores<br />

negócios para os operadores. A DPAI e<br />

as respetivas comissões vêm preencher<br />

uma lacuna na coordenação e dinamização<br />

do aftermarket. E muito se espera<br />

da sua atividade de profissionalização e<br />

credibilização do setor, incluindo, naturalmente,<br />

as oficinas, que são o elo mais<br />

forte de todo o negócio do pós-venda.<br />

Regular a atividade da manutenção e<br />

reparação automóvel, através da valorização<br />

da oficina, transparência ética<br />

e concorrência leal, demonstrando as<br />

vantagens de se efetuarem intervenções<br />

num local qualificado, é o grande<br />

objetivo dos membros da DPAI, a quem<br />

desejamos uma longa e frutífera atividade<br />

em prol do setor, que ainda tem<br />

muito para dar aos seus profissionais e<br />

à economia do país. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018


04<br />

EVENTO<br />

Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

No planear, é que está o ganho<br />

› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a Polivalor, realizou a primeira edição do Challenge <strong>Oficinas</strong>,<br />

um concurso inovador que teve como principal objetivo eleger a oficina que conseguiu vencer<br />

este desafio. A final decorreu no dia 9 de dezembro e acabou por sorrir à Auto C. Borges, de Lisboa,<br />

membro da rede ContiService<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


05<br />

Foi (mais) uma iniciativa pioneira no<br />

panorama do aftermarket nacional,<br />

que encerrou um ano repleto de<br />

atividade. O concurso Challenge <strong>Oficinas</strong><br />

2017 pôs à prova as competências<br />

funcionais dos colaboradores <strong>das</strong> oficinas,<br />

que, numa primeira fase, tiveram<br />

de realizar diversos testes online, abrangendo<br />

as principais áreas de negócio,<br />

nomeadamente técnica, receção, peças,<br />

marketing e gestão. Após esta fase, foram<br />

seleciona<strong>das</strong> as seis melhores oficinas,<br />

que passaram à etapa seguinte, onde<br />

foram avalia<strong>das</strong>, presencialmente, por<br />

elementos do júri.<br />

Das três oficinas apura<strong>das</strong> para a grande<br />

final, venceu a competição a equipa que<br />

acumulou o maior número de unidades<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a<br />

Polivalor. Sem esquecer, claro está, o<br />

apoio fundamental dos patrocinadores:<br />

Valvoline, SKF, Escape Forte, Provmec,<br />

GTA Solution, Tiresur, TIPS 4Y e Yuasa<br />

Battery. Não deixou de ser elucidativo o<br />

facto de as três oficinas finalistas pertencerem<br />

a redes. O júri foi composto por<br />

Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor,<br />

Pedro Ramos, consultor da Polivalor, e<br />

João Rainha, formador da Polivalor e<br />

coordenador do concurso Challenge<br />

<strong>Oficinas</strong> 2017.<br />

n JOGO DE EQUIPA<br />

A seleção <strong>das</strong> seis melhores oficinas<br />

assinalou o início da competição. As<br />

empresas estiveram organiza<strong>das</strong> por<br />

Classificação<br />

1.° Auto C. Borges Lisboa<br />

2.° José Carlos Pinheiro Castelo Branco<br />

3.° Cavaco e Pina Loulé<br />

1<br />

1) Augusto Santos, da<br />

Auto C. Borges, recebeu<br />

da GTA Solution o prémio;<br />

2) João Rainha, formador<br />

da Polivalor e coordenador<br />

do concurso, esclarece<br />

dúvi<strong>das</strong> com a José Carlos<br />

Pinheiro; 3) Foto de família<br />

com os patrocinadores<br />

da iniciativa; 4) Augusto<br />

Santos esteve muito<br />

concentrado na final do<br />

Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />

4<br />

monetárias (vulgo euros) ao longo do<br />

dia. Os finalistas do concurso foram<br />

José Carlos Pinheiro, de Castelo Branco,<br />

membro da rede Bosch Car Service (José<br />

Carlos Pinheiro; Roberto Fernandes;<br />

João Pedro; João Paulo), Cavaco e Pina,<br />

de Loulé, membro da rede Auto Check<br />

Center (Paulo Cavaco; Ricardo Pina; Miguel<br />

Sousa), e Auto C. Borges, de Lisboa,<br />

membro da rede ContiService (Augusto<br />

Santos; Miguel Figueiredo; António Figueiredo;<br />

José Gaspar).<br />

As diferentes localizações geográficas<br />

<strong>das</strong> oficinas finalistas foram, no<br />

fundo, um espelho da abrangência<br />

deste evento e demonstraram bem a<br />

qualidade do tecido oficinal português,<br />

bem como o alcance desta iniciativa,<br />

sem paralelo no setor, organizada pelo<br />

equipas, com um mínimo de três elementos<br />

e um máximo de cinco. As seis<br />

equipas que venceram a primeira fase,<br />

passaram à segunda. Para, depois, disputar<br />

a final nacional, que se realizou,<br />

no dia 9 de dezembro, nas instalações<br />

da Polivalor, em Camarate. Com esta iniciativa,<br />

pretendeu-se fomentar o espírito<br />

competitivo saudável entre as oficinas,<br />

promover o trabalho em equipa e enaltecer<br />

a criatividade <strong>das</strong> organizações.<br />

Através da realização de exercícios em<br />

diversas áreas relaciona<strong>das</strong> com o pós-<br />

-venda automóvel.<br />

A participação no concurso Challenge<br />

<strong>Oficinas</strong> 2017 foi feita através da inscrição<br />

de uma equipa e permitiu às organizações<br />

desenvolver competências de estratégia<br />

e gestão, bem como aumentar os<br />

2<br />

3<br />

Polivalor: a trabalhar desde 1989<br />

A Polivalor desenvolve, há quase 29 anos, atividades de consultoria, formação<br />

e marketing. Assegura a gestão de formação para empresas com processos<br />

desenvolvidos internamente e que necessitam de ferramentas de gestão e<br />

aconselhamento adequado sobre a elaboração e implementação de planos de<br />

formação. A assessoria e a execução dos processos são realizados por técnicos<br />

qualificados, utilizando uma ferramenta tecnológica: a plataforma Moonta –<br />

Administration Training. Fornece formação adaptada às necessidades específicas<br />

de cada cliente (intraempresa) e apoia as organizações na adaptação ou<br />

elaboração de metodologias e conteúdo e-learning.<br />

Sediada em Camarate, a Polivalor ajuda as organizações a conceber e implementar<br />

estratégias, modelos e processos, com o objetivo de gerir e desenvolver<br />

capacidades e, ao mesmo tempo, fazer a interface e integração da gestão <strong>das</strong><br />

pessoas no planeamento dos negócios, para alcançar os propósitos organizacionais.<br />

Equipas multidisciplinares proporcionam uma assessoria objetiva para<br />

aumentar a eficiência, avaliar as oportunidades e melhorar os resultados. Especialista<br />

em Marketing Relacional, esta entidade concebe, avalia e implementa<br />

projetos de marketing 1-1, desde a definição do plano até aos serviços mais<br />

operacionais (casos de handling e assembling), passando pelo desenvolvimento<br />

de plataformas de gestão, de base web.<br />

A Polivalor concebe e implementa programas de fidelização e de incentivos, de<br />

acordo com os objetivos dos clientes. Elabora Planos de Marketing Estratégicos<br />

e presta serviços de Marketing Intelligence, que consiste na recolha, compilação,<br />

análise, elaboração de relatórios e divulgação de informações de marketing nas<br />

organizações. Hoje, a Polivalor desenvolve a sua atividade com 60 colaboradores<br />

internos e externos, cuja idade média é de 37 anos. 98% dos colaboradores de<br />

que dispõe têm formação académica de licenciatura, mestrados, doutoramentos<br />

e diversas pós-graduações. A formação dos seus colaboradores cobre uma panóplia<br />

de especialidades, tais como engenharia, gestão, economia, informática,<br />

marketing e relações internacionais. Entre a sua vasta carteira de clientes ligada<br />

ao setor automóvel, encontram-se marcas de veículos, associações, redes de<br />

oficinas e empresas de pneus, só para citarmos alguns exemplos.<br />

Parceira do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> desde a primeira hora, a Polivalor aplicou todo<br />

o seu know-how e empenhou-se a fundo na elaboração da primeira edição do<br />

concurso Challenge <strong>Oficinas</strong>. Jorge Zózimo, diretor-geral, João Rainha, formador<br />

e coordenador desta iniciativa, e Pedro Ramos, consultor, constituíram o painel<br />

de jurados que avaliaram a performance <strong>das</strong> três oficinas que disputaram a final.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Janeiro I 2018


06<br />

EVENTO<br />

Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />

conhecimentos em áreas vitais para o seu<br />

negócio. As que participaram ganharam<br />

uma visão mais alargada e estratégica da<br />

sua atividade. Assim como compreenderam<br />

a interação entre as diferentes<br />

áreas funcionais e as condicionantes do<br />

mercado onde atuam. O desempenho<br />

na competição refletiu o valor da oficina<br />

no setor do pós-venda automóvel. Este<br />

concurso esteve aberto a to<strong>das</strong> as oficinas<br />

de marca e independentes multimarca a<br />

operar em Portugal Continental e Ilhas,<br />

independentemente de estarem ou não<br />

inseri<strong>das</strong> em rede.<br />

1<br />

1) Roberto Fernandes explicou o planeamento<br />

adotado pela José Carlos Pinheiro;<br />

2) A final teve início com um briefing<br />

dado por João Rainha; 3) A Auto C. Borges<br />

num momento de concentração<br />

do concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017,<br />

iniciou o briefing com as três equipas<br />

finalistas. Começou por distribuir uma<br />

pasta a cada uma, que continha metodologias,<br />

procedimentos e dados para a<br />

elaboração do planeamento. “Sabemos<br />

que, hoje, as oficinas têm diversas áreas. E<br />

uma delas é fundamental: a receção. Que<br />

tem implicação direta no planeamento,<br />

fazendo com que tudo o resto vá funcionar<br />

bem, melhor ou mal”, começou por<br />

frisar. Acrescentando, de seguida, que “se<br />

o planeamento for correto, a oficina vai<br />

desempenhar a sua função lindamente<br />

e todo o processo de intervenção junto<br />

do veículo do cliente vai correr bem. Se<br />

o planeamento não for o correto, vai<br />

tudo correr mal e tudo vai acabar por<br />

se baralhar”.<br />

Existe um planeamento ideal? “Não.<br />

Todos sabemos disso. É tudo delineado<br />

de manhã, com tempos fixos até ao final<br />

do dia e com tudo certinho? Também<br />

não. Sabemos que o cliente está,<br />

constantemente, a aparecer. E sabemos<br />

que surgem sempre problemas que não<br />

estão previstos. Além disso, o sintoma<br />

com o qual o veículo entrou ou foi diag-<br />

2 3<br />

5<br />

7<br />

4<br />

6<br />

n ELEVAR A FASQUIA<br />

No lançamento da primeira edição<br />

desta iniciativa, Jorge Zózimo, diretor-<br />

-geral da Polivalor, já havia destacado,<br />

no início de 2017, que o concurso Challenge<br />

<strong>Oficinas</strong> consistia, no fundo, “num<br />

processo de autoavaliação, ao mesmo<br />

tempo que se tratava de uma competição<br />

lúdica, numa espécie de team building”.<br />

Desta forma, de acordo com o responsável,<br />

“entusiasmaram-se os colaboradores<br />

para um desafio onde as oficinas tiveram<br />

todo um caminho para evoluir”.<br />

Jorge Zózimo referiu também que<br />

“elevar a qualidade nas oficinas independentes<br />

foi um pouco o que fizemos<br />

com este concurso. Para incrementar<br />

a qualidade, precisamos de fazer uma<br />

autoavaliação, saber onde podemos me-<br />

lhorar e onde somos, de facto, bons. Este<br />

foi o grande objetivo da autoavaliação<br />

inerente a este concurso, que tão necessária<br />

é nesta questão <strong>das</strong> oficinas”.<br />

O diretor-geral da Polivalor é da opinião<br />

que “o que falta nas oficinas independentes<br />

são meios humanos e, por isso,<br />

estas têm dificuldade em fazer a sua<br />

promoção e a fidelização do cliente. E,<br />

isto, é mais fácil numa oficina que esteja<br />

inserida em rede. Hoje, qualquer uma<br />

pode estar. Basta querer. Mais cedo ou<br />

mais tarde, a informação <strong>das</strong> marcas será<br />

aberta a to<strong>das</strong> as oficinas”.<br />

n QUESTÕES DE PLANEAMENTO<br />

Poucos minutos passavam <strong>das</strong> 9h<br />

quando, no dia 9 de dezembro, João Rainha,<br />

formador da Polivalor e coordenador<br />

4) A José Carlos Pinheiro trouxe à final<br />

quatro elementos; 5) A Auto C. Borges<br />

ficou classificada em primeiro lugar; 6) A<br />

Cavaco e Pina recebeu de Michel Reis, da<br />

Provmec, o prémio; 7) Diplomas e troféus<br />

não faltaram para os participantes<br />

nosticado não é, depois, o que vamos<br />

encontrar durante a reparação. E, isso,<br />

faz com que haja, permanentemente,<br />

uma mudança de planeamento”, frisou<br />

João Rainha.<br />

“Os técnicos podem começar numa<br />

viatura e acabar noutra. Ou um técnico<br />

que foi alocado a uma viatura pode ser<br />

necessário noutra devido à sua especificidade.<br />

E isto faz com que estejamos sempre<br />

a acertar o planeamento. Portanto, o<br />

planeamento não é fixo. Consiste numa<br />

base de partida e é feito ao longo do dia.<br />

Sendo o planeamento fundamental na<br />

organização da oficina, foi isso que preparámos<br />

para a final deste concurso. Até<br />

porque não é fácil arranjar um processo<br />

que permita avaliar a melhor oficina”, deu<br />

conta o responsável. ✱<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Janeiro I 2018


08<br />

DESTAQUE<br />

Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />

Fechar os olhos ao<br />

Big Brother<br />

› Em 2018, entra em vigor o Regulamento Europeu de Proteção de Dados. Muitas empresas ainda<br />

desconhecem os contornos do diploma, que promete fechar os olhos ao Big Brother. O Grupo Sendys<br />

realizou uma sessão de esclarecimento sobre o tema e o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve presente<br />

Por: Jorge Flores<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


09<br />

O<br />

para tratar de negócios, então não caia<br />

na tentação de colocá-lo na sua mailing<br />

list comercial, pois o resultado pode ser<br />

negativo para o seu lado”.<br />

Separar as águas é crucial. Segundo<br />

afirmou ainda Fernando Amaral, diretor<br />

executivo do Grupo Sendys, “o que<br />

estamos aqui a falar é de uma questão<br />

de processos, não de software. Não é com<br />

uma atualização de software que se vai<br />

resolver a adaptação destas normas”. De<br />

O novo Regulamento Europeu de Proteção<br />

de Dados Pessoais (RGPD) está<br />

quase a entrar em vigor. No próximo dia<br />

28 de maio de 2018, muito vai mudar<br />

na relação como as empresas terão de<br />

gerir as suas bases de dados. E a grande<br />

maioria ainda não está devidamente<br />

informada sobre os passos a dar para<br />

que esta mudança do quadro legal seja<br />

pacífica e possa, inclusivamente, abrir<br />

perspetivas positivas para o negócio.<br />

Refira-se que o regulamento tem aplicabilidade<br />

direta em todos os países da<br />

União Europeia e é válido para to<strong>das</strong> as<br />

empresas que operem na UE e para todos<br />

os cidadãos. As empresas do aftermarket<br />

nacional não estão isentas desta<br />

realidade. A esse propósito, o Grupo<br />

Sendys, do qual faz parte a Alidata, organizou<br />

uma sessão de esclarecimento,<br />

onde convocou algumas personalidades,<br />

de diferentes áreas, para ajudar as<br />

empresas a compreenderem melhor os<br />

contornos do novo RGPD. Colocando<br />

questões (aparentemente) tão simples<br />

como esta: um endereço de email do<br />

trabalho é um dado pessoal ou é um<br />

O regulamento, que<br />

entrará em vigor a 28<br />

de maio de 2018, tem<br />

aplicabilidade direta<br />

em todos os países da<br />

União Europeia e é<br />

válido para to<strong>das</strong> as<br />

empresas que nela<br />

operem e para todos<br />

os cidadãos<br />

acordo com os responsáveis do Grupo<br />

Sendys, o RGPD não está, diretamente,<br />

relacionado com a alteração de práticas<br />

que sejam executa<strong>das</strong> com software, “mas<br />

tenta colocar um travão naquelas que<br />

são más práticas comportamentais <strong>das</strong><br />

empresas e dos seus colaboradores, relativamente<br />

à recolha e tratamento de<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

dado coletivo? A resposta obriga a alguma<br />

reflexão. “É pessoal, no sentido em<br />

que permite identificar uma pessoa. E é<br />

coletivo, no sentido em que é um veículo<br />

de comunicação com a empresa”. Todo<br />

o cuidado é pouco, uma vez que este<br />

“pormenor” poderá ter implicações legais<br />

para a empresa. Daí que o conselho<br />

deixado para a plateia pela organização<br />

da conferência seja o de usar apenas o<br />

email para aquilo que lhe foi dado; se foi<br />

dados pessoais dos seus utilizadores”. E<br />

que não haja dúvi<strong>das</strong>. “Sim, o software<br />

pode ajudar a atenuar esta transição,<br />

mas o grande problema está mesmo<br />

na cultura empresarial”.<br />

n OLHAR DA LEI<br />

Foram vários os especialistas a intervir<br />

na sessão de esclarecimento do Grupo<br />

Sendys. “Se tivermos a consciência da<br />

importância que isto tem para o nosso<br />

Janeiro I 2018


10<br />

DESTAQUE<br />

Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />

Sete chaves<br />

a reter do RGPD<br />

1 Registo de dados<br />

Importa criar um sistema de registo de dados. É essencial identificar<br />

os dados que são recolhidos, deixando claro de onde vêm, como,<br />

porquê e com quem são partilhados. O objetivo é “mapear” todos<br />

os dados utilizados pela empresa e deixá-los ordenados em conjuntos<br />

fáceis de identificar. O nível de conservação e de proteção deverá ser<br />

idêntico para todos.<br />

2 Política de privacidade<br />

Repensar os princípios da privacidade, os procedimentos administrativos<br />

e a documentação, é outra <strong>das</strong> prioridades. O consentimento dos<br />

titulares dos dados deverá ser livre, específico, informado e corresponder<br />

a uma clara ação afirmativa do titular dos dados (na forma oral ou<br />

escrita). O silêncio, opções pré-valida<strong>das</strong> ou omissão do titular dos dados,<br />

não constituem consentimento. O novo regulamento impõe a criação<br />

de um registo <strong>das</strong> atividades de tratamento, caso a empresa tenha mais<br />

de 250 trabalhadores, se o tratamento de dados implicar um risco para<br />

os direitos do titular, se não for ocasional ou se incluírem dados sensíveis<br />

ou relativos a condenações penais e infrações.<br />

3 Direitos dos titulares<br />

Os novos direitos dos titulares dos dados não podem ser esquecidos.<br />

As empresas terão de garantir o cumprimento de dois direitos<br />

fundamentais: o direito de portabilidade e o direito a ser esquecido.<br />

O primeiro, reforça o já existente direito de acesso dos titulares<br />

aos seus dados pessoais através de um pedido de acesso, podendo<br />

ainda ser pedidos os mesmos, num formato estruturado, de uso<br />

correntes e de leitura automática. O titular poderá transmitir esses<br />

dados, de forma gratuita, a outro responsável pelo tratamento e sem<br />

que o primeiro responsável a quem foram fornecidos o possa impedir.<br />

O segundo direito, “a poder ser esquecido”, significa que os titulares<br />

dos dados podem exigir a eliminação da informação e a abstenção<br />

de qualquer disseminação futura desses dados.<br />

4 Conhecimento da lei<br />

Os recursos humanos devem estar devidamente conscientes<br />

<strong>das</strong> implicações do RGPD e obter formação sobre as novas regras.<br />

As organizações devem estar atentas e verificar se cumprem os<br />

requisitos para ser obrigatório designar um DPO e de que forma<br />

esta função se enquadrará no seio da empresa. Para esse efeito,<br />

poderá ser necessário criar uma função específica para desempenhar<br />

a função de DPO. Em determinados casos, poderá ser necessário<br />

nomear um responsável por cada empresa ou jurisdição do grupo.<br />

A designação de um DPO, quando seja obrigatória, aplica-se aos<br />

responsáveis pelo tratamento e subcontratantes.<br />

5 Requisitos de proteção<br />

As empresas devem adotar medi<strong>das</strong> internas que cumpram os requisitos<br />

de proteção, “desde a conceção” e proteção “por defeito”. A primeira,<br />

requer que o responsável pelo tratamento de dados aplique, quer no<br />

momento de definição dos meios de tratamento quer no momento<br />

do próprio tratamento, medi<strong>das</strong> técnicas e organizativas adequa<strong>das</strong>.<br />

Como, por exemplo: minimização do tratamento de dados;<br />

pseudonimização de dados pessoais o mais cedo possível; adoção de<br />

medida de transparência relativas às funções e ao tratamento de dados<br />

pessoais; possibilidade de o titular dos dados controlar o tratamento<br />

de dados; possibilidade de o responsável pelo tratamento criar e<br />

melhorar medi<strong>das</strong> de segurança. Por sua vez, a “proteção por defeito”<br />

futuro, para o futuro dos nossos filhos,<br />

vamos tomar medi<strong>das</strong> para que os dados<br />

pessoais dos cidadãos sejam, efetivamente,<br />

protegidos”, alertou Paulo<br />

Calçada, da Calçada Advogados. Para,<br />

de seguida, chamar a atenção para uma<br />

necessidade: “As organizações têm de<br />

entender que informação pessoal dispõem,<br />

para que é utilizada, onde e como<br />

é armazenada. Depois, as empresas<br />

precisam de entender o regulamento<br />

e garantir que o mesmo é cumprido”,<br />

sublinhou o advogado na conferência<br />

de esclarecimento.<br />

Sandra Veloso, da Data Privacy ON, explicou<br />

que o novo RGPD “é uma questão<br />

que deve dizer respeito a to<strong>das</strong> as pessoas<br />

<strong>das</strong> empresas, desde os executivos<br />

e altos quadros até aos profissionais com<br />

menores poderes de decisão, mas pelas<br />

mãos dos quais passam dados pessoais.<br />

Não é necessário que todos sejam especialistas<br />

em RGPD, ainda que seja aconselhável<br />

que todos tenham, pelo menos,<br />

uma noção deste regulamento”, disse.<br />

Qual deverá, neste caso, ser o primeiro<br />

passo a dar pelas empresas? “Identificar<br />

os dados!”, garantiu Rui Batista, gestor<br />

de desenvolvimento do Grupo Sendys,<br />

sem esquecer que estamos perante um<br />

processo complexo, uma vez que dados<br />

pessoais podem estar guardados em folhas<br />

de papel, na cloud, em dispositivos<br />

móveis, em serviços web ou em formato<br />

excel, esquecida numa pen, algures no<br />

escritório ou em casa. Rui Batista deixou<br />

ainda um aviso: “Onde estão as cópias de<br />

segurança, quem lhe acede, em que data?<br />

É preciso saber mesmo tudo. O próprio<br />

controlo de acesso à infraestrutura de TI<br />

tem de ser revisto”, reforçou, tratando,<br />

depois, de explicar como deve funcionar<br />

uma gestão “assente na rastreabilidade”<br />

e como se deve acabar com as “contas de<br />

acesso genéricas e implementar permissões<br />

para a exportação de dados e até<br />

de impressão”, afirmou ainda o mesmo<br />

responsável do Grupo Sendys.<br />

n MULTAS ELEVADAS<br />

Para melhor compreensão <strong>das</strong> obrigações<br />

inscritas no RGPD, os responsáveis<br />

A negligência aos<br />

contornos do RGPD<br />

poderá ter<br />

consequências muito<br />

nefastas para as<br />

organizações. A multa<br />

para incumprimentos<br />

pode chegar aos 20<br />

milhões de euros ou<br />

até 4% da faturação<br />

do Grupo Sendys trataram de esclarecer<br />

algumas questões fulcrais do diploma,<br />

que entra em vigor este ano. Desde<br />

logo, responde a uma dúvida basilar,<br />

na mente de muitas organizações: o<br />

que são considerados dados pessoais<br />

ao abrigo do RGPD? “Todos os dados<br />

que possam ident ificar, direta ou indiretamente,<br />

uma pessoa, seja o nome, o<br />

email, identificadores eletrónicos, o IP ou<br />

até dados biométricos”. De acordo com<br />

muitas intervenções ouvi<strong>das</strong> na sessão de<br />

esclarecimento, convém deixar claro que<br />

as autoridades competentes não serão<br />

Janeiro I 2018<br />

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11<br />

tolerantes com desculpas de “falta de<br />

tempo” ou de “orçamento” para cumprir<br />

com as obrigações.<br />

Por outro lado, importa nomear um encarregado<br />

de proteção de dados (DPO na<br />

sigla em inglês). Com um detalhe: “Nem<br />

to<strong>das</strong> as organizações são obriga<strong>das</strong> por<br />

lei a ter um DPO, mas alguém dentro da<br />

empresa deve ser nomeado como pessoa<br />

responsável para gerir futuros pedidos de<br />

dados por parte dos utilizadores. Ou para<br />

trabalhar com a Comissão Nacional de<br />

Proteção de Dados em caso de auditoria”.<br />

O referido responsável deve primar pela<br />

“independência dentro da organização,<br />

mas tendo em conta que, em Portugal,<br />

o tecido empresarial é, acima de tudo,<br />

constituído por PME, o que leva a que<br />

exista uma acumulação de funções. Empresas<br />

públicas, empresas com mais de<br />

250 funcionários ou que trabalhem com<br />

tipologias de dados sensíveis, são sempre<br />

obriga<strong>das</strong> a ter um DPO”, explicou ainda<br />

a mesma fonte.<br />

Aconselhável será ainda procurar<br />

integrar ferramentas de software que<br />

facilitem a realização de auditorias técnicas.<br />

Significa isto que as organizações<br />

devem dispor de registo detalhado de<br />

quem acedeu a determinada informação,<br />

quando e em que circunstâncias. Tais dados<br />

poderão revelar-se vitais para detetar<br />

eventuais incumprimentos do RGPD e<br />

ajudam nos processos de auditoria <strong>das</strong><br />

entidades reguladoras.<br />

A negligência aos contornos do RGPD<br />

poderá ter consequências muito nefastas<br />

para as organizações. “A multa para<br />

incumprimentos pode chegar aos 20 milhões<br />

de euros ou até 4% da faturação<br />

global da empresa, mas as coimas não<br />

serão estanques. As entidades terão em<br />

consideração diversos pontos de conformidade,<br />

pelo que a multa será mais pesada<br />

quantos mais pontos não estiverem<br />

a ser respeitados”, alertaram, na sessão de<br />

esclarecimento, os especialistas jurídicos.<br />

Já em caso de violação da privacidade ou<br />

do tratamento dos dados, um utilizador<br />

poderá pedir uma indemnização, caso<br />

consiga provar os danos ou prejuízos decorrentes<br />

do incumprimento do RGPD. ✱<br />

requer que o responsável pelo tratamento implemente medi<strong>das</strong><br />

técnicas e organizativas adequa<strong>das</strong> destina<strong>das</strong> a assegurar que, por<br />

defeito, só sejam tratados os dados pessoais que forem necessários<br />

para cada finalidade específica do tratamento.<br />

6 Medi<strong>das</strong> de segurança<br />

O novo regulamento prevê a aplicação de várias medi<strong>das</strong> organizativas.<br />

Antes de mais, a pseudonimização e cifragem dos dados pessoais e a<br />

capacidade de assegurar a confidencialidade, integridade, disponibilidade<br />

e resiliência permanentes dos sistemas e dos serviços de tratamento.<br />

Também a capacidade de restabelecer a disponibilidade e o acesso<br />

aos dados pessoais de forma atempada em caso de incidente físico ou<br />

técnico e ter um processo para testar, apreciar e avaliar regularmente<br />

a eficácia <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> adota<strong>das</strong> para garantir a segurança do<br />

tratamento, são vinculativas. Estas medi<strong>das</strong> não são obrigatórias<br />

em todos os casos, dado que a empresa tem o direito de optar por<br />

outras soluções.<br />

7 Transferências transfronteiriças<br />

As atuais regras sobre transferências internacionais de dados saem<br />

reforça<strong>das</strong> com o novo diploma. Estas são permiti<strong>das</strong>, desde que<br />

apresentem garantias. A juntar às conheci<strong>das</strong> cláusulas contratuais-tipo<br />

e ao consentimento do titular, o novo RGPD acrescenta outras soluções.<br />

As já existentes cláusulas contratuais-tipo deixam de requerer a<br />

autorização prévia da CNPD. Contudo, apesar desta “dispensa”, a CNPD<br />

poderá exigir à organização uma notificação prévia para essas<br />

operações de tratamento. As regras vinculativas aplicáveis às empresas<br />

são outra <strong>das</strong> soluções ao abrigo da qual as<br />

entidades de um grupo empresarial se obrigam<br />

a realizar entre si transferências de dados. ✱<br />

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12<br />

ATUALIDADE<br />

Reunião DPAI - Balanço 2017 e Plano de ações 2018<br />

Maior dinâmica<br />

na promoção do setor<br />

› A DPAI reuniu os membros <strong>das</strong> diversas comissões e a imprensa da especialidade para fazer<br />

um balanço do ano de 2017 e anunciar o plano de ações para 2018, onde se destaca o trabalho<br />

desenvolvido pelas diversas subcomissões<br />

Por: João Vieira<br />

Joaquim Candeias, presidente da<br />

DPAI – Divisão de Peças e Acessórios<br />

Independentes da ACAP iniciou<br />

a reunião fazendo um balanço muito<br />

positivo do desempenho <strong>das</strong> diversas<br />

subcomissões durante o ano de 2017 e<br />

referiu que existe “muita gente envolvida<br />

nestas subcomissões que têm como objetivo<br />

alcançar os melhores resultados<br />

nos diversos projetos em curso. O meu<br />

grande desejo é que a DPAI consiga ser a<br />

voz do setor e ajude, de facto, os players<br />

a ter melhores condições para desenvolverem<br />

os seus negócios no futuro.<br />

Mas, para isso é preciso fazer uma boa<br />

divulgação, ter uma boa imagem do setor<br />

e um trabalho que consiga dignificar<br />

e melhorar o aftermarket em Portugal”.<br />

Relativamente às subcomissões, são<br />

integra<strong>das</strong> por membros de diferentes<br />

comissões especializa<strong>das</strong> e tratam de<br />

assuntos específicos relacionados com<br />

o pós-venda automóvel.<br />

n ESTATÍSTICAS E MERCADO<br />

Coordenada por Pedro Barros, da<br />

Tips4y, esta subcomissão conta com o<br />

apoio de António Cavaco, da ACAP, para a<br />

criação de estatísticas do setor. Em 2018,<br />

vai haver uma reedição do Observatório<br />

de Peças e Acessórios, com indicadores<br />

importantes que ajudam os operadores a<br />

entender o mercado de forma diferente:<br />

“Quanto vale o mercado?”; Parque circulante,<br />

por idade – ligeiros de passageiros<br />

/ comerciais / pesados; Ven<strong>das</strong> a privados<br />

e profissionais.<br />

n GESTÃO DE CONFLITOS<br />

EM GARANTIA<br />

Através da Comissão de Mobilidade<br />

e Serviços, coordenada por Raquel Marinho,<br />

da Bosch Car Sevice, no âmbito<br />

<strong>das</strong> Boas Práticas, foram apresentados<br />

diversos projetos relacionados com a<br />

Gestão de Conflitos em Garantia e Oficina<br />

Qualificada, que será apresentada mais<br />

em detalhe no início de 2018. Para a responsável,<br />

não basta as oficinas fazerem<br />

bem, é preciso comprovar. Para explicar<br />

às oficinas como devem gerir conflitos<br />

em intervenções de viaturas no período<br />

de garantia, está a ser desenvolvido um<br />

vídeo com informação objetiva e esclarecedora,<br />

focada nos temas importantes.<br />

Antes da liberalização do setor, foram<br />

muitos os anos em que os automobilistas<br />

não podiam optar por recorrer a<br />

uma oficina independente para fazer a<br />

manutenção dos seus automóveis dentro<br />

do período de garantia, sob pena de<br />

perderem o direito a essa garantia.<br />

Sabendo de antemão que estas situações<br />

nem sempre têm uma abordagem<br />

adequada e que podem trazer transtorno<br />

e penalizar os clientes, a Comissão de<br />

Mobilidade e Serviços tomou a iniciativa<br />

de identificar as principais situações de<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


13<br />

conflito que têm surgido entre oficinas<br />

autoriza<strong>das</strong> <strong>das</strong> marcas fabricantes de<br />

automóveis e oficinas independentes.<br />

Contudo, é fundamental que as oficinas<br />

independentes entendam que, a par da<br />

liberdade e confiança que lhes foi concedida,<br />

também é esperado que estas<br />

estejam há altura de corresponder a esse<br />

nível de confiança.<br />

Para não comprometer a garantia <strong>das</strong><br />

viaturas, é fundamental a oficina observar<br />

algumas obrigações legais. Tais como:<br />

seguir o plano de manutenção recomendado;<br />

aplicar peças originais ou de qualidade<br />

equivalente às originais; respeitar<br />

a especificação do óleo recomendado. A<br />

fatura emitida deve espelhar que foram<br />

cumpridos todos estes requisitos.<br />

Foram, também, apresentados alguns<br />

casos práticos, para que as oficinas possam<br />

compreender o enquadramento legal<br />

do regulamento EU n.º 461/2010 da<br />

Comissão, de 27/05.<br />

n ACESSO À ATIVIDADE<br />

OFICINA QUALIFICADA<br />

O programa “Oficina Qualificada” tem<br />

como objetivo promover a qualidade,<br />

segurança, fiabilidade e garantia ao consumidor,<br />

assim como regular o negócio<br />

da manutenção e reparação de automóveis,<br />

através da valorização da oficina,<br />

transparência ética e concorrência leal,<br />

demonstrando aos automobilistas as<br />

vantagens de efetuarem manutenções<br />

e reparações numa oficina qualificada.<br />

O projeto pretende, também, garantir<br />

que os recursos humanos estão valorizados<br />

e têm competência para disponibilizar<br />

um melhor serviço ao cliente final.<br />

Para tal, terão de dispor de certificação de<br />

aptidão profissional, sendo obrigatório a<br />

to<strong>das</strong> as empresas de reparação ter nos<br />

seus quadros um responsável técnico<br />

certificado que garanta a qualidade dos<br />

serviços realizados. As reparações devem<br />

ser efetua<strong>das</strong> com peças que cumpram<br />

as obrigações e garantias impostas pelos<br />

fabricantes de automóveis.<br />

Todos os agentes comerciais devem<br />

cumprir a legislação em vigor em termos<br />

ambientais. Os operadores económicos,<br />

independentemente da sua dimensão,<br />

devem ser obrigados e responsabilizados<br />

pela recolha e correta armazenagem<br />

seletiva dos resíduos, bem como efetuar<br />

a sua valorização ou eliminação em unidade<br />

legaliza<strong>das</strong> para o efeito. É obrigatória<br />

a implementação da folha de obra,<br />

pois é onde se formaliza o contrato de<br />

prestação de serviços efetuado entre o<br />

cliente e a oficina. Assim como a fatura,<br />

que deve conter, de forma muito clara, os<br />

dados do cliente e do veículo, bem como<br />

de todo os serviços e materiais aplicados<br />

nos trabalhos realizados.<br />

n EVASÃO FISCAL<br />

E CONCORRÊNCIA DESLEAL<br />

No que diz respeito à evasão fiscal e<br />

concorrência desleal, foram feitos protocolos<br />

com a ASAE, a APA e a IGAMAOT.<br />

“Propusemos a estas entidades um espírito<br />

de colaboração para identificarem<br />

práticas que sejam lesivas da concorrência<br />

e que prejudiquem o próprio setor.<br />

Também alertamos a ASAE para outras<br />

práticas que identificámos de trabalho<br />

fora de horas, muitas vezes em horário<br />

noturno”, disse Catarina Correia, coordenadora<br />

da subcomissão responsável<br />

pela evasão fiscal e concorrência desleal.<br />

“Não pretendemos criar mais regras<br />

para quem já as tem. Pretendemos olhar<br />

para o projeto da ‘Oficina Qualificada’ de<br />

um modo global, para identificar os que<br />

não cumprem e saber quais as consequências<br />

desses procedimentos.<br />

A ASAE faz fiscalização ao setor oficinal<br />

no segundo semestre de cada ano e<br />

está a utilizar uma matriz de fiscalização<br />

que não é o que nós consideramos as<br />

práticas que, hoje, mais lesam o setor.<br />

A investigação devia centrar-se noutras,<br />

nomeadamente nos operadores que<br />

trabalham à noite com a porta fechada.<br />

Com a informação que disponibilizamos<br />

à ASAE, a matriz de fiscalização será alterada<br />

de modo que esta entidade utilize<br />

os seus recursos para controlar quem não<br />

quer cumprir as regras e não quem está<br />

a fazer um grande esforço para cumprir<br />

toda a legislação.<br />

A ASAE está inclusive disponível para<br />

fazer sessões de esclarecimento antes<br />

de atuar, porque não é nosso interesse<br />

acabar com esses operadores, mas sim<br />

dar-lhes oportunidades para poderem<br />

melhorar a sua maneira de estar no mercado”,<br />

referiu Catarina Correia.<br />

n SEGURANÇA E AMBIENTE<br />

Em relação à Segurança e Ambiente, o<br />

trabalho que está a ser coordenado por<br />

Ribeiro da Silva, da Continental, dedica-se<br />

à identificação de peças cujas características<br />

(técnicas, ambientais, segurança),<br />

requerem a sua venda e aplicação exclusivamente<br />

por profissionais do setor. Esta<br />

prática tem benefícios, quer para os independentes<br />

quer para os concessionários,<br />

evitando a evasão fiscal, uma vez que as<br />

designa<strong>das</strong> peças técnicas apenas podem<br />

ser comercializa<strong>das</strong> entre profissionais,<br />

com a emissão da respetiva fatura.<br />

n FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

A nível de formação profissional, o<br />

grande projeto da DPAI continua a ser<br />

o Programa Avançado de Gestão para<br />

Profissionais do Pós-venda Automóvel,<br />

cuja segunda edição terminou em 2017,<br />

estando já prevista a realização da terceira,<br />

em janeiro de 2018, no Porto, e<br />

uma quarta, com início, em março 2018,<br />

na cidade de Lisboa. Susana Atalaya, key<br />

account manager da Universidade Nova,<br />

fez uma apresentação dos novos cursos,<br />

que irão ter mais módulos adaptados aos<br />

novos modelos de negócio que vão surgindo<br />

no mercado.<br />

Para além deste curso para executivos<br />

do pós-venda automóvel, a comissão irá<br />

fazer o levantamento <strong>das</strong> necessidades<br />

de formação, reunindo, para o efeito, com<br />

empresas associa<strong>das</strong>, onde serão analisa<strong>das</strong><br />

formas alternativas à modalidade de<br />

formação em sala, de modo a preparar<br />

o Plano de Formação 2018.<br />

n DIVULGAÇÃO PARA O MERCADO<br />

E DINAMIZAÇÃO ASSOCIATIVA<br />

A divulgação para o mercado, do trabalho<br />

desenvolvido pelas várias comissões,<br />

assim como a dinamização associativa,<br />

são dois projetos coordenados por Raquel<br />

Marinho, da Bosch Car Service, que<br />

pretende refletir sobre as formas de comunicar,<br />

quer para os associados quer<br />

para o público em geral. Para concretizar<br />

este plano de comunicação, será dinamizado<br />

o site da DPAI, que está aberto a to<strong>das</strong><br />

as empresas e/ou marcas associa<strong>das</strong><br />

ao mercado automóvel independente.<br />

n CONECTIVIDADE<br />

E DADOS AUTOMÓVEL<br />

A terminar a reunião, Pedro Barros,<br />

da Tips4y, apresentou a plataforma Caruso,<br />

um marketplace de dados que se<br />

posiciona entre aqueles que produzem<br />

a informação e aqueles que a utilizam.<br />

Vai reunir a informação de vários fontes<br />

(oficinas, fabricantes, sistemas de<br />

gestão de frotas, seguradoras e outros<br />

players do setor) e disponibilizá-la para<br />

os diversos operadores do pós-venda.<br />

Esta nova plataforma já foi reconhecida<br />

pela FIGIEFA como uma solução segura<br />

para o fornecimento de serviços e dados,<br />

permitindo que os parceiros aderentes<br />

comercializem dados num ambiente<br />

B2B seguro, tornando o mercado pós-<br />

-venda totalmente digital e conectado.<br />

A TecAlliance foi um dos fundadores da<br />

plataforma Caruso, que tem, atualmente,<br />

outros acionistas, onde se inclui o fabricante<br />

de automóveis BMW e o grupo de<br />

compras ATR International, entre outros.<br />

“O que vivemos, hoje, no aftermarket<br />

automóvel está obsoleto. Temos de ter diversas<br />

soluções para oferecer ao cliente e<br />

enquanto os fabricantes já estão no topo<br />

da escada, o nosso negócio ainda está<br />

no primeiro degrau. O pós-venda tem<br />

de dispor de vários serviços agregados<br />

e a plataforma Caruso é o primeiro passo<br />

nesse sentido, pois cria a oportunidade<br />

de partilhar informação e transforma o<br />

negócio tradicional em novas oportunidades”,<br />

concluiu Joaquim Candeias,<br />

presidente da DPAI. ✱<br />

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14<br />

SALÃO<br />

MECÂNICA 2017<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Ponto de viragem<br />

› Com a mudança, para Lisboa, da 7.ª edição da MECÂNICA, a ExpoSalão assinalou um ponto<br />

de viragem na feira pioneira no aftermarket nacional. Ao longo de três dias, passaram pelo Pavilhão<br />

3 da FIL mais de 25 mil visitantes profissionais, tendo o certame superado os 170 expositores<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Em 2017, a 7.ª edição da MECÂNICA - Salão<br />

de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica,<br />

Lubrificantes, Componentes e Acessórios<br />

para Veículos Ligeiros e Pesados, não só estreou<br />

uma localização como decorreu, em simultâneo,<br />

com a EXPOTRANSPORTE - Salão Ibérico<br />

de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias<br />

e de Passageiros e a LOGÍSTICA - Salão de Logística,<br />

Manutenção e Serviços. De 24 a 26 de<br />

novembro, o aftermarket nacional (e internacional)<br />

convergiu para a capital portuguesa.<br />

Por outras palavras, todos os caminhos foram<br />

n BALANÇO POSITIVO<br />

Ao trazer este certame para Lisboa, a ExpoSalão<br />

procurou dar resposta ao desejo manifestado por<br />

muitos players, que quiseram estar mais próximos<br />

do “coração da logística no que diz respeito ao afdar<br />

à FIL, no Parque <strong>das</strong> Nações.<br />

Com a realização, em Lisboa, da edição de 2017<br />

do Salão MECÂNICA, a ExpoSalão assinalou um<br />

ponto de viragem na feira pioneira no aftermarket<br />

nacional. Aos longos dos 10.000 m², estiveram<br />

presentes mais de 170 expositores, que responderam<br />

a to<strong>das</strong> as áreas de interesse dos mais<br />

de 25 mil visitantes profissionais (os números<br />

são da organização) que passaram, ao longo<br />

de três dias, pelo Pavilhão 3. Mais do que uma<br />

exposição dedicada ao pós-venda, esta edição<br />

apresentou-se como um salão ainda mais pro-<br />

fissional e com maior dinamismo, aproveitando<br />

o facto de se realizar na capital e de ter coincidido<br />

com o Salão Automóvel, que decorreu nos<br />

pavilhões adjacentes. No fundo, ainda que com<br />

organizações distintas, o setor automóvel esteve<br />

retratado como um todo.<br />

Janeiro I 2018<br />

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15<br />

“O balanço é muito positivo da 7.ª edição da MECÂNICA. O facto de termos<br />

mudado da Batalha para Lisboa<br />

foi uma mais-valia para expositores<br />

e, também, para visitantes. Houve<br />

uma maior adesão e um interesse<br />

diferente pela experiência de ser em<br />

Lisboa. Para a organização e para os<br />

expositores, foi um enorme desafio,<br />

mas a feira revelou-se um sucesso,<br />

tendo superado as edições realiza<strong>das</strong><br />

na Batalha, com muito pena nossa<br />

pelo facto de não se ter realizado lá,<br />

onde também fizemos grandes certames”.<br />

José Frazão, diretor da MECÂNICA<br />

“Estando nós sediados na zona da Grande Lisboa, o Salão MECÂNICA de<br />

2017 permitiu-nos, de alguma forma, em termos logísticos, uma capacidade<br />

instalada superior comparativamente<br />

a outras feiras. Viemos apresentar<br />

uma bateria que havia sido mostrada<br />

no Salão de Frankfurt: a gama AGM<br />

da FIAMM para veículos pesados,<br />

uma vez que grande parte deles<br />

já vem equipada, de origem, hoje,<br />

com este tipo de bateria. Dispomos,<br />

concretamente, de três modelos: a<br />

bloco B (180 A) que serve a maioria<br />

dos veículos pesados; a bloco C (230<br />

A), que é a maior de to<strong>das</strong>; a bloco D7,<br />

que é utlizada por todos os veículos militares, com a qual abastecemos as<br />

Forças Arma<strong>das</strong> há já dois anos.<br />

Nuno Guerra, da Polibaterias<br />

termarket”, como reconheceu José Frazão, diretor<br />

da feira, ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>: “Faço um balanço<br />

muito positivo da 7.ª edição da MECÂNICA. O<br />

facto de termos mudado da Batalha para Lisboa<br />

foi uma mais-valia para expositores e, também,<br />

para visitantes”. De acordo com o responsável,<br />

“houve uma maior adesão e um interesse diferente<br />

pela experiência de ser em Lisboa. Para a<br />

organização e para os expositores, foi um enorme<br />

desafio, é verdade, mas a feira revelou-se um<br />

sucesso, tendo superado as edições realiza<strong>das</strong><br />

na Batalha, com muito pena nossa pelo facto de<br />

não se ter realizado lá, onde também fizemos<br />

grandes certames”.<br />

Para José Frazão, “o facto de a feira ter-se realizado<br />

em Lisboa ganhou expressão em termos<br />

profissionais e dinamismo. Houve mais participação<br />

a nível de expositores mas, também,<br />

no que à afluência de visitantes disse respeito.<br />

Por outro lado, também consideramos que o<br />

facto de a feira estar próxima do aeroporto foi<br />

uma mais-valia”. Questionado sobre o futuro do<br />

salão, José Frazão afirmou que “agora, só queremos<br />

continuar a trabalhar para que esta feira<br />

seja maior e melhor. Para isso, vamos apostar<br />

na sua internacionalização, pois consideramos<br />

que os países do norte de África têm grande potencial<br />

para visitar o certame. Vamos trabalhar<br />

nesse sentido, porque dispomos de uma oferta<br />

muito alargada de produtos e já temos produção<br />

nacional de ferramentas e equipamentos. Queremos<br />

que este desafio seja colocado, também,<br />

aos expositores, porque a exportação alavanca<br />

as ven<strong>das</strong> e faz aumentar a faturação”.<br />

n MUDANÇA DE RUMO<br />

Jorge Baptista, diretor comercial do Salão<br />

MECÂNICA, mostrou-se, igualmente, satisfeito<br />

e orgulhoso com o sucesso alcançado: “Desde<br />

que começámos a anunciar que a realização da<br />

feira seria em Lisboa, a maioria <strong>das</strong> empresas<br />

aderiu de forma incondicional. Muitas já contactávamos<br />

há vários anos. Tínhamos a noção da<br />

sua ordem de grandeza, mas não dispúnhamos<br />

do espaço ideal na Batalha para que pudessem<br />

estar presentes”. De acordo com o responsável,<br />

“com a vinda para Lisboa, o problema resolveu-se.<br />

Desde o início da comercialização da MECÂNICA,<br />

deu para perceber que iriamos ter uma grande<br />

feira, o que veio a concretizar-se, como todos<br />

puderam constatar durante os três dias em que<br />

decorreu o evento”.<br />

O diretor comercial do certame acrescentou que<br />

“a rapidez com que comercializámos a feira, que<br />

a quatro meses do seu início já estava 80% completa,<br />

veio demonstrar a grande ansiedade que<br />

“Com a presença na feira, pudemos estar perto do nosso parceiro em<br />

Portugal, a AleCarPeças, que é o principal distribuidor que temos. Nos<br />

próximos meses, desenvolveremos<br />

uma boa rede de lojas, designada<br />

Open Stores. Com a AleCarPeças,<br />

acreditamos que o nosso negócio<br />

vá crescer rapidamente no mercado<br />

português, devido, também, à<br />

qualidade dos nossos produtos e ao<br />

facto de a nossa gama responder às<br />

exigências de primeiro equipamento.<br />

A Open Parts consiste numa empresa<br />

italiana que pertence à X Automotive,<br />

dispondo de produtos equivalentes aos de origem com uma garantia de<br />

dois anos após a aplicação”.<br />

Ivan Foria, da Open Parts<br />

“A Aisin é uma empresa japonesa que ocupa o 6.° lugar no ranking dos<br />

fabricantes de componentes OE a nível mundial. Estamos presentes em<br />

Portugal há já 25 anos. O mercado<br />

português ocupa o top 10 a nível<br />

europeu. Temos aumentado a nossa<br />

quota de mercado em Portugal graças<br />

à Japopeças. Em 2016, lançámos no<br />

mercado as nossas pastilhas de travão<br />

e temos tido um bom feedback.<br />

Atualmente, já estamos a trabalhar<br />

com a Japopeças na introdução do anticongelante<br />

de longa duração Aisin.<br />

Dentro de pouco tempo, lançaremos,<br />

também, um fluido para transmissões automáticas”.<br />

Philippe Vanderborck, da Aisin<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Janeiro I 2018


16<br />

SALÃO<br />

MECÂNICA 2017<br />

“Viemos apoiar a iniciativa da ExpoSalão, que veio, realmente, preencher<br />

uma lacuna muito grande que existia no nosso setor em termos de exposições:<br />

ter uma presença em Lisboa. E tentarmos continuar a expansão<br />

da empresa e dos produtos que estamos a comercializar. Durante o nosso<br />

percurso, que conta já com 37 anos,<br />

procurámos ter novidades e apresentar<br />

sempre soluções diferentes<br />

do vulgar. O que levou a Hispanor a<br />

‘desmembrar-se’ um bocadinho e a<br />

criar novas empresas, nomeadamente<br />

o franchising NewCar e a Gestglass.<br />

A Hispanor, enquanto importadora e<br />

exportadora de produtos para as oficinas,<br />

está ainda a tentar colmatar uma<br />

ou outra falha. O mercado do sul do<br />

país é trabalhado, exclusivamente, com distribuidores. E precisamos de<br />

mais. Além disso, estamos a procurar desenvolver um pouco uma marca<br />

que já começa a ter alguma expressão na exportação: a Wetor”.<br />

Luís Oliveira, da Hispanor<br />

“A Restagraf é uma empresa francesa que foi fundada em 1967, portanto<br />

há 50 anos. Está fortemente implementada no mercado europeu, dispondo<br />

de duas redes de distribuição. Uma<br />

está direcionada para os fabricantes<br />

de automóveis, outra contempla<br />

diversas empresas especialistas no<br />

aftermarket. A presença na 7.ª edição<br />

da MECÂNICA foi uma excelente oportunidade<br />

para a marca estar com a<br />

Samiparts, com quem iniciámos uma<br />

parceria há três anos. Acreditamos que<br />

a Samiparts é a empresa certa para<br />

a Restagraf alargar a sua oferta de<br />

produtos em Portugal e promover a sua imagem”.<br />

Emmanuel Cuisset, da Restagraf<br />

contribuiu para o êxito deste certame foi a diversidade<br />

de áreas e equipamentos presente em<br />

cada stand. Diversidade essa que esteve centrada,<br />

sobretudo, nas novas tecnologias aplica<strong>das</strong>, quer<br />

ao setor oficinal do aftermarket quer dos transportes<br />

e logística. Uma feira muito completa que<br />

conseguiu demonstrar a inovação e a dinâmica<br />

dessas áreas. No final, os expositores mostraram-<br />

-se agradados com os “excelentes contactos” realizados,<br />

que se traduziram na possibilidade da<br />

concretização de bons negócios.<br />

José Frazão, diretor da feira, salientou que o<br />

notório crescimento registado nesta 7.ª edição<br />

se deveu, também, à mudança de localização.<br />

Uma mudança que, sublinhou, “foi muito bem<br />

acolhida por expositores e visitantes. Lisboa é,<br />

notoriamente, uma aposta ganha. Nesta nova localização,<br />

que é, atualmente, o centro nevrálgico<br />

do setor oficinal e do aftermarket, conseguimos<br />

catapultar o dinamismo <strong>das</strong> empresas, as suas<br />

novidades, estabelecer novos contactos e parceas<br />

empresas tinham em fazer qualquer coisa em<br />

Lisboa. Há um ano, não tivemos essa perceção.<br />

Há dois, também não. Mas tivemos agora. E em<br />

boa altura o fizemos, porque a quantidade de<br />

expositores e visitantes que tivemos veio justificar<br />

esta mudança”. Jorge Baptista frisou ainda que<br />

“houve um empenho enorme da parte dos expositores<br />

para que tudo corresse bem. Ao sairmos da<br />

Batalha para virmos para Lisboa, responsabilizou-<br />

-nos duplamente. Mas tudo acabou por ter um<br />

balanço extremamente positivo e estamos todos<br />

satisfeitos com o resultado”.<br />

n CREDENCIAÇÃO INOVADORA<br />

Ainda que tivesse menos um dia comparativamente<br />

às anteriores edições, que se realizaram<br />

na Batalha, a MECÂNICA 2017 conseguiu atrair<br />

mais público. Foram mais de 25 mil os visitantes<br />

profissionais que passaram pela área de exposição<br />

oriundos, não só, de vários pontos do país,<br />

como, também, de Espanha, Itália, Suíça, França,<br />

Holanda, México, Guiné, Bulgária, Rússia, Brasil,<br />

Dubai, China e até Israel. De acordo com a ExpoSalão,<br />

este sucesso muito se deveu ao novo sistema<br />

de credenciação de visitantes, ao qual aderiram<br />

mais de oito mil profissionais. Uma solução inovadora<br />

que provou ser uma enorme vantagem,<br />

quer para visitantes quer para expositores.<br />

Ao fazer o registo online, o visitante recebeu,<br />

por email, uma credencial de acesso. Após realizado<br />

o check-in na feira, a credencial recebeu<br />

“Este ano, começámos (finalmente) um acordo com a empresa Vieira<br />

& Freitas para ser nossa distribuidora oficial <strong>das</strong> velas de incandescência<br />

premium. Fornecemos velas de<br />

incandescência para o Grupo VW,<br />

Renault, Nissan, Ford, Jaguar, Land<br />

Rover, Fiat e Iveco. E, claro, também<br />

as lançamos para o aftermarket. Colocámos<br />

no mercado um novo sensor<br />

de pressão para velas de incandescência.<br />

Vamos começar a produção<br />

no próximo ano, para o Grupo VW. O<br />

objetivo principal é que as velas de<br />

incandescência se tornem parte ativa<br />

<strong>das</strong> regulações de emissões”.<br />

Jernej Kusterle, da Hidria<br />

“Um salão destes, realizado em Lisboa, tem, pois, outro impacto. A<br />

Batalha atingiu o seu auge há uns anos. Lisboa, sendo a capital, teríamos<br />

de estar presentes. Sentimos que alguns clientes que não nos visitam<br />

na feira do Porto, visitam-nos em<br />

Lisboa. A nossa proximidade com<br />

os eles é muito importante. A RPL<br />

Quality, que é a nossa marca, está<br />

sempre em destaque, pois importa<br />

ser sempre relembrada. Até porque<br />

está cada vez mais no mercado, com<br />

qualidade muito boa para combater<br />

as peças originais. A nossa presença na<br />

feira serviu, também, para relembrar<br />

que temos alguns produtos relacionados<br />

com o frio de transporte, onde a RPL Clima é uma referência a nível<br />

nacional. A nossa presença nesta feira veio finalizar um ano que foi muito<br />

bom para nós a nível nacional e de exportação. Fechámos com chave de<br />

ouro o ano de 2017 com a 7.ª edição da MECÂNICA”.<br />

Rui Lopes, da RPL Clima<br />

um chip, que foi, posteriormente, validado no<br />

stand dos expositores. Assim, cada visitante<br />

pôde receber, comodamente, por email, toda a<br />

informação relativa a cada expositor, como, por<br />

exemplo, produtos e serviços. As vantagens para<br />

as empresas foram, também, evidentes. Segundo<br />

a organização do certame, com esta solução, os<br />

expositores rentabilizaram a sua presença na<br />

feira, aumentando a base de dados e podendo,<br />

futuramente, comunicar com os visitantes, tendo<br />

estes passado a credencial de que dispunham<br />

no leitor que estava alojado em cada stand. Os<br />

expositores garantiam, assim, que a informação<br />

chegava ao visitante, reduzindo gastos com informação<br />

em papel e merchandising. Em suma,<br />

tratou-se de um sistema único e inovador que<br />

provou ser uma mais-valia na edição de 2017<br />

da MECÂNICA.<br />

n NEGÓCIOS DE EXCELÊNCIA<br />

De acordo com a ExpoSalão, outro fator que<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


17<br />

MECÂNICA em números<br />

dias<br />

de feira<br />

número de pavilhões<br />

alocados ao(s)<br />

certame(s)<br />

total de expositores ultrapassou<br />

esta barreira<br />

quantidade de takes gravados<br />

pelo JO TV<br />

“Viemos à feira de Lisboa destacar, principalmente, a nossa área de performance.<br />

Temos, também, a parte da competição, mas mais ou menos to<strong>das</strong><br />

as pessoas já estão familiariza<strong>das</strong> com ela. A área de performance é que tem<br />

estado um pouco ‘escondida’. To<strong>das</strong><br />

as pessoas sabem que a temos, mas<br />

vê-la e conhecê-la ainda não acontece<br />

muito. Na feira, há esse à-vontade.<br />

Os visitantes veem e analisam bem<br />

os diferentes acessórios que temos.<br />

Em termos de novidades, trouxemos<br />

o RaceChip, o TPMS e os acessórios,<br />

onde dispomos de uma vasta oferta,<br />

desde o antirroubo à simples anilha<br />

de centrar a jante, passando por todos<br />

os tipos de pernos e fêmeas. Temos muitos clientes nesta zona, mas<br />

como poucas vezes temos contacto físico com eles, a presença nesta feira<br />

permite-nos dar-lhes um abraço pessoalmente, que sabe muito melhor<br />

do que os que enviamos pelo telefone”.<br />

António Pereira, da Q&F, Lda.<br />

área total de exposição<br />

66<br />

entrevistas feitas<br />

pelo JO TV<br />

número<br />

de visitantes superou esta fasquia<br />

elementos<br />

do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

presentes<br />

“Decidimos vir a esta feira porque teve lugar, pela primeira vez, em Lisboa.<br />

E como estamos a investir muito no mercado português, entendemos que<br />

a nossa presença seria muito importante.<br />

E, por isso, decidimos aderir,<br />

juntamente com outras duas empresas<br />

próximas de nós, para dar à nossa<br />

marca muito maior visibilidade, uma<br />

vez que estamos a tentar expandir a<br />

nossa presença em Portugal”.<br />

Rosanna Abriola,<br />

da Breda Lorett<br />

rias, proporcionando, claro está, a concretização<br />

de negócios de excelência”.<br />

O diretor do salão não escondeu a sua satisfação<br />

com o êxito alcançado pelo certame, que<br />

“vai repetir-se e com enormes expectativas de<br />

crescimento no próximo ano”, assegurou. “Mecânica,<br />

aftermarket, transportes e logística são um<br />

excelente exemplo de setores de sucesso, porque<br />

têm sabido, com mestria, trabalhar e crescer em<br />

parceria. Esta edição da MECÂNICA/EXPOTRANS-<br />

PORTE/LOGÍSTICA refletiu isso mesmo”, acrescentou<br />

o responsável. Que, a concluir, afirmou ter<br />

registado, com agrado, o facto de grande parte<br />

dos visitantes que passaram pelo certame serem,<br />

“para além de profissionais muito interessados,<br />

jovens quadros de empresas”.<br />

n ATIVIDADES PARALELAS<br />

Mais do que uma exposição, a 7.ª edição assumiu-se,<br />

de acordo com a organização, como um<br />

salão muito profissionalizado. Em paralelo com a<br />

feira, decorreram vários workshops e conferências,<br />

promovidos quer pelas associações parceiras<br />

quer pelos expositores, que procuraram dar a<br />

conhecer as mais recentes novidades do setor.<br />

Foram eventos muito participados, com grande<br />

adesão nas várias sessões que acompanharam,<br />

quase em contínuo, o horário da feira.<br />

Ao reunir fabricantes, importadores e distribuidores,<br />

este certame contou com mais de<br />

170 expositores <strong>das</strong> áreas de mecânica e peças,<br />

acessórios, reparação e manutenção, estações<br />

de serviço e lavagens de veículos, software de<br />

gestão de oficinas, associações e imprensa especializada,<br />

profissionais do setor, veículos, pneus,<br />

GPS, lubrificantes e combustível. Mas, também,<br />

sistemas de manutenção e logística, sistemas<br />

de movimentação de carga, contentores, tabuleiros,<br />

paletes, estantes, armazéns inteligentes,<br />

equipamento de armazenamento, sistemas de<br />

armazenamento, armazéns, gestão de frotas, transitários,<br />

despachantes e seguradores, abarcando<br />

todo o leque da MECÂNICA/EXPOTRANSPORTE/<br />

LOGÍSTICA.<br />

A ExpoSalão teve como parceiras na organização<br />

com as principais associações do setor<br />

automóvel em Portugal: Associação Nacional<br />

<strong>das</strong> Empresas do Comércio e da Reparação<br />

Automóvel (ANECRA), Associação Nacional do<br />

Ramo Automóvel (ARAN), Associação Nacional<br />

de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias<br />

(ANTRAM) e Associação Nacional <strong>das</strong><br />

Transportadoras Portuguesas (ANTP). Contou<br />

ainda com o alto patrocínio do Banco Popular-<br />

-Grupo Santander. ✱<br />

“Para nós, é muito importante estarmos presentes neste salão, pois<br />

damos a conhecer a nossa gama de produtos aos profissionais, bem como<br />

a rede de oficinas que estamos a desenvolver.<br />

Partilhámos o espaço com<br />

a Ixell, uma marca de artigos de repintura<br />

do Grupo Renault que é ainda<br />

mais antiga do que a Motrio. O nosso<br />

objetivo é aumentar a presença no<br />

mercado, não só nos concessionários<br />

de marca como, também, nas oficinas<br />

independentes. Evidentemente que<br />

nem todos os veículos que circulam<br />

em Portugal são Renault e nem todos<br />

os clientes Renault se dirigem às<br />

nossas oficinas independentes, pois têm prioridades diferentes ou porque<br />

estão à procura de um tratamento ou de um produto distinto. É isso que<br />

oferecemos com a Ixell e com a Motrio: chegar ao máximo possível de<br />

clientes finais”.<br />

Fernando Vara, da Motrio<br />

“Como temos muitos clientes no sul do país, a presença nesta feira serve<br />

para contactar com eles e conhecê-los cara a cara. Como, hoje, vendemos<br />

quase tudo pelo telefone, acabamos por não ter muito contacto físico com<br />

os clientes. Daí ser importante estar nesta feira. Tivemos quatro grandes<br />

áreas do nosso negócio presentes na<br />

MECÂNICA 2017. A nossa atividade<br />

principal são as caixas de velocidade<br />

manuais. É essa a nossa grande aposta<br />

e é nisso que somos especialistas. E<br />

queremos continuar a apostar nas<br />

caixas manuais reconstruí<strong>das</strong>. Dispomos,<br />

também, de peças para caixas<br />

manuais, que estamos a disponibilizar<br />

a empresas e a profissionais que nos<br />

queiram comprar. Depois, temos os<br />

kits de rolamentos. E ainda estamos<br />

a dar um pouco mais de ênfase às caixas de transferência para veículos<br />

todo-o-terreno, que, não sendo um produto reconstruído mas de origem,<br />

disponibilizamos em Portugal”.<br />

Diamantino Costa, da Sparkes & Sparkes<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018


18<br />

EVENTO<br />

Parts Aftermarket Congress<br />

Responder aos desafios<br />

› A 13.ª edição do Parts Aftermarket Congress, a conferência anual do aftermarket organizada pela<br />

revista Parts, realizou-se, no final de 2017, em Sorrento, Itália, e teve como tema principal “A mudança<br />

e seus impulsionadores. A revolução anunciada”<br />

Por: João Vieira<br />

Com a participação do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

como media partner, o evento<br />

foi uma oportunidade para os cerca<br />

de 450 participantes manterem relações<br />

de networking e desenvolverem negócios<br />

com os principais players do mercado,<br />

assim como conhecerem as últimas tendências<br />

e futuros cenários do pós-venda<br />

internacional.<br />

Durante os dois dias de apresentações<br />

e debates, o congresso procurou dar<br />

respostas a diversas questões que mais<br />

afetam o mercado atual, como os efeitos<br />

da globalização do mercado a nível industrial,<br />

económico e financeiro, os principais<br />

atores na concentração e aquisição de<br />

empresas e grupos, cada vez mais dinâmicos<br />

e rápidos; a inovação tecnológica de<br />

processos e produtos no âmbito do “carro<br />

conectado” e sua influência na mudança<br />

do trabalho diário de distribuidores e oficinas;<br />

como o pós-venda independente<br />

está a lidar com os principais desafios<br />

colocados pela digitalização e acesso a<br />

“Big Data”.<br />

Para responder a essas perguntas<br />

e fornecer testemunhos para um futuro<br />

próximo, os oradores convidados<br />

apresentaram a sua visão perante uma<br />

audiência de mais de 450 participantes<br />

italianos e internacionais, altos executivos<br />

da indústria e fabricantes de componentes,<br />

distribuidores e prestadores de<br />

serviços, que escolhem este congresso<br />

como local de encontro anual.<br />

Após as boas-vin<strong>das</strong> de Maria Ranieri,<br />

diretora editorial da Parts Automotive,<br />

e Roberto Briglia, presidente da DBInformation,<br />

o congresso teve início com<br />

a apresentação de Michele Bertoncello,<br />

partner da McKinsey & Company, com<br />

o tema “Tendências no aftermarket em<br />

2030”, que analisou a mudança do mercado<br />

de pós-venda e a forma como os<br />

fornecedores de automóveis podem<br />

beneficiar <strong>das</strong> oportunidades emergentes.<br />

Em seguida, Roberto Vavassori,<br />

presidente da entidade europeia Clepa,<br />

centrou-se nos aspetos regulatórios dos<br />

problemas de condução da nova mobilidade:<br />

eletrificação, conectividade, condução<br />

autónoma, sistemas avançados<br />

de produção, “Big Data Management” e<br />

tecnologias de propulsão alternativas,<br />

além de analisar a nova cadeia de valor na<br />

indústria, definida pelos cenários futuros.<br />

Por seu turno, Michele D’Ercole, diretora<br />

comercial da Eurorepar Italia/PSA<br />

Groupe, apresentou as estratégias e objetivos<br />

no pós-venda deste fabricante<br />

de automóveis, um dos mais dinâmicos<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


19<br />

RPL_meia_alto_2017.pdf 1 17/05/17 14:36<br />

no desenvolvimento de soluções para<br />

o aftermarket. Por sua parte, Stéphane<br />

Antiglio, CEO e presidente do Conselho<br />

de Administração do Autodis Group (Autodistribuição),<br />

baseou o seu discurso<br />

nas “Fusões e aquisições na distribuição<br />

em Itália e na Europa: reflexões para o<br />

mercado internacional de pós-venda”.<br />

Explicou os detalhes de uma operação<br />

que tem como protagonistas a rede<br />

francesa e a sua nova holding italiana.<br />

De referir que a Autodis juntou-se aos<br />

três maiores revendedores de peças de<br />

automóveis de Itália, os Grupos OVAM,<br />

Top Car e Ricauto. O primeiro dia de<br />

conferências foi encerrado com a intervenção<br />

de Hans Eisner, presidente e<br />

CEO da Groupauto International, com<br />

uma análise aprofundada da resposta de<br />

um dos maiores grupos de distribuição<br />

a mudanças globais no mercado.<br />

e reparadores, em comparação com os<br />

independentes. Os dados do mercado<br />

IAM, as suas análises e projeções aprofunda<strong>das</strong><br />

foram, também, o tema desenvolvido<br />

por Marc Aguettaz, diretor-geral<br />

da GiPA Italia, que ilustrou o status de<br />

saúde do pós-venda europeu.<br />

Sob o prisma da mudança, “leit motiv”<br />

do congresso, a figura do consumidor<br />

também foi enfatizada, com um “cara a<br />

cara” com Fabio Uglietti, diretor de marketing<br />

da Quattroruote Professional, e<br />

Giovanni Mautone, diretor de marketing<br />

de eBay Marketplaces Merchant Solutions<br />

Europe, que ofereceu a sua visão<br />

sobre a nova relação 4.0 entre condutores<br />

e peças sobressalentes.<br />

E se a nova mobilidade produz novos<br />

hábitos de compra, também gera formas<br />

de gastos sem precedentes, com um<br />

fornecimento relacionado de serviços<br />

Qualidade e Rapidez<br />

Nós fazemos a diferença<br />

CLIMATIZAÇÃO<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Ligeiros Miniautocarros<br />

Furgões Camiões<br />

Máquinas de obras<br />

Máquinas agrícolas<br />

Ferramentas<br />

Já durante o segundo dia, Luca Montagner,<br />

consultor sénior da Quintegia,<br />

apresentou o tema “Dados de pós-venda<br />

na Europa: independentes vs autorizados”.<br />

Este orador apresentou uma visão<br />

aprofundada da dinâmica e dos números<br />

da indústria na Europa, a partir dos<br />

quais estão coordena<strong>das</strong> as novas rotas<br />

realiza<strong>das</strong> por distribuidores autorizados<br />

flexíveis e avançados. As frotas desempenham<br />

um papel cada vez mais importante<br />

e são o exemplo da mudança que<br />

está a ocorrer, de acordo com Grégoire<br />

Chové, diretor-geral da Arval Italia. Para<br />

concluir, o Parts Aftermatket Congress<br />

contou com a presença da Anfia, liderada<br />

por Massimo Pellegrino, responsável pelas<br />

Relações com Redes de Distribuição<br />

Publicidade<br />

www.rplclima.com<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Janeiro I 2018


20<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade (Parte I)<br />

Tempos de mudança<br />

› Num mundo em mudança, a indústria automóvel está a adaptar-se aos conceitos de mobilidade,<br />

onde a responsabilidade ambiental ganha um peso global. Erik Jonnaert, secretário-geral<br />

da ACEA, deu a sua visão sobre os desafios do setor, em ciclo de conferências da ACAP<br />

Por: Jorge Flores<br />

O<br />

mundo da mobilidade acelera a<br />

uma velocidade impressionante<br />

e a indústria automóvel está a<br />

tentar acompanhar o ritmo e os desafios<br />

que a tecnologia tem proporcionado, nos<br />

últimos anos, a este gigante setor. Não<br />

se trata de um pequeno fenómeno. De<br />

acordo com dados da Associação Europeia<br />

dos Construtores de Automóveis<br />

(ACEA), atualmente, trabalham mais de<br />

12 milhões de pessoas no setor automóvel,<br />

dos quais perto de 3,3 milhões<br />

se enquadram na produção de veículos.<br />

Dada a expressão dos números, importa<br />

à indústria estar muito atenta às tendências,<br />

nomeadamente no que respeita às<br />

alterações estruturais em matéria ambiental,<br />

como o problema <strong>das</strong> emissões<br />

de CO2, e aos incentivos à produção de<br />

modelos movidos a energias alternativas.<br />

A convite da ACAP, para abrir um ciclo<br />

de conferências, a propósito da edição de<br />

2017 do Salão Automóvel, realizado na<br />

FIL, em Lisboa, Erik Jonnaert, secretário-<br />

-geral da ACEA, deu o seu ponto de vista<br />

quanto ao tema “Mobilidade no Século<br />

XXI. Visão Geral. Desafios”, dando o mote,<br />

também, ao primeiro capítulo deste Observatório,<br />

dedicado aos Conceitos de<br />

Mobilidade.<br />

n DESAFIOS AMBIENTAIS<br />

Segundo explicou Erik Jonnaert, “as alterações<br />

demográficas, a globalização<br />

e os desafios a nível ambiental” são as<br />

grandes tendências que “transformarão<br />

a mobilidade”, tal como a conhecemos.<br />

O responsável da ACEA vai mais longe<br />

e revela aqueles que, na sua perspetiva,<br />

serão os principais fatores da revolução<br />

iminente na indústria automóvel: o aumento<br />

da população. “Estima-se que se<br />

chegue a nove mil milhões de pessoas em<br />

2050”. Abordou a mudança do comportamento<br />

dos consumidores e o balanço<br />

entre custo e o lucro na indústria, remetendo,<br />

também, para as economias de<br />

escala, para o equilíbrio entre a oferta e<br />

a procura gerada pela globalização, para<br />

as alterações climáticas e, por fim, para<br />

a qualidade do ar as características do<br />

cenário do futuro.<br />

n TRÊS PILARES<br />

Os estudos realizados pela ACEA permitem<br />

avançar com algumas respostas<br />

para as muitas questões levanta<strong>das</strong> sobre<br />

o futuro da mobilidade, apesar de, na<br />

sua intervenção, Erik Jonnaert ter feito<br />

questão de esclarecer, com um sorriso, de<br />

que não dispõe de uma “bola de cristal<br />

para adivinhar o futuro”.s<br />

Ainda assim, existem caminhos seguros.<br />

E assentam em três pilares fundamen-<br />

tais. O primeiro? “Uma mobilidade mais<br />

inteligente, que combine automação e<br />

conectividade, com o intuito de potenciar<br />

a segurança e a eficiência na circulação<br />

de veículos”. O segundo? “Novos serviços<br />

para a mobilidade, mais orientados para<br />

o consumidor, com novos modelos de<br />

negócio e cooperação entre setores”. E,<br />

por fim, o terceiro pilar: “Uma mobilidade<br />

mais amiga do ambiente, através do<br />

crescente investimento da indústria em<br />

soluções alternativas, mais vantajosas,<br />

economicamente, para os fabricantes e<br />

consumidores, assim como do aumento<br />

de infraestruturas e incentivos”, adiantou<br />

Erik Jonnaert, que não deixou de abordar<br />

as designa<strong>das</strong> smart cities e as restrições<br />

ao Diesel, tema quente e em discussão<br />

na União Europa, que procura um padrão<br />

a nível global para a medição de níveis<br />

de CO2, consumo de combustível ou de<br />

energia e ainda da autonomia elétrica<br />

para veículos ligeiros de passageiros e<br />

comerciais. Para que as respostas aos<br />

problemas comuns seja, também elas,<br />

idênticas. ✱<br />

Janeiro I 2018<br />

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22<br />

TECNOLOGIA<br />

Honda NSX<br />

Alteração de paradigma<br />

› No passado, quem sonhava com um automóvel superdesportivo, pensava em motores V8 ou até<br />

V12, capazes de altas rotações, potências impressionantes e consumos elevados. Mas o Honda NSX<br />

veio mudar o paradigma, dando resposta a uma geração de entusiastas para quem a sustentabilidade<br />

e a ecologia já não são temas do imaginário<br />

Por: José Silva<br />

Sport Hybrid SH-AWD<br />

Embraiagem<br />

Travão<br />

Trem de engrenagens<br />

planetárias (multiplicador<br />

de binário)<br />

Motor de acoplamento direto traseiro<br />

Motor 1<br />

Motor 2<br />

O motor elétrico traseiro está acoplado diretamente à cambota do motor<br />

V6 biturbo, debitando 147 Nm de binário <strong>das</strong> 500 às 2000 rpm e 48 cv às<br />

3000 rpm. A sua função, como se vê no gráfico à direita, é, juntamente<br />

com o TMU dianteiro, preencher os vazios de binário e resposta do motor<br />

a gasolina: baixos regimes, passagens de caixa e movimento inicial do<br />

acelerador. Também é gerador e motor de arranque.<br />

Janeiro I 2018<br />

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23<br />

O<br />

Honda NSX está equipado com<br />

um sistema híbrido pensado para<br />

melhorar todos os aspetos do desempenho<br />

dinâmico do veículo, com os<br />

três motores elétricos a serem usados para<br />

acelerar, travar e até ajudar a direcionar o<br />

automóvel e a eliminar a subviragem. Uma<br />

<strong>das</strong> diferenças do NSX para os concorrentes<br />

está na forma como o sistema híbrido foi concebido<br />

para melhorar a performance em todos<br />

os aspetos dinâmicos. Aceleração, travagem e<br />

comportamento em curva, todos beneficiam<br />

da potência do sistema híbrido. Em concreto,<br />

e isso só é possível devido ao chassis extremamente<br />

rígido, a ideia mais importante do<br />

caderno de encargos da Honda para o novo<br />

NSX é o conceito de resposta instantânea. Para<br />

atingi-lo, a Honda usa os motores elétricos<br />

(um traseiro ligado, diretamente, ao V6; dois<br />

dianteiros independentes) de to<strong>das</strong> as formas<br />

possíveis, ao mesmo tempo que o software<br />

de controlo do sistema garante que nunca<br />

se fica sem potência na bateria.<br />

Os três motores elétricos, a bateria, a unidade<br />

de controlo de potência (PDU) e a unidade<br />

inteligente de potência (IPU) são os<br />

componentes do sistema Sport Hybrid. Por<br />

exemplo, nos arranques com launch control,<br />

nos primeiros 0,15 segundos e até a aceleração<br />

atingir 0,1 g, são os motores elétricos que<br />

“tiram o veículo do chão”. O motor V6 biturbo<br />

só tem “rédea solta” após esse hiato de tempo,<br />

o que permite tirar o máximo partido de uma<br />

primeira velocidade muito curta sem problemas<br />

de tração. Aliás, esta primeira resposta<br />

ao acelerador é sempre da responsabilidade<br />

do sistema híbrido, que se mantém, depois,<br />

como um boost adicional do V6 durante a<br />

aceleração, bem como vem colmatar a ligeira<br />

interrupção de binário nas passagens<br />

de caixa. Nas travagens, existe sempre uma<br />

parte regenerativa da TMU (Twin Motor Unit),<br />

até para carregar as baterias, que também<br />

providencia a vetorização de binário devido<br />

à aplicação diferenciada do mesmo nas ro<strong>das</strong><br />

dianteiras. Por fim, é também à TMU que cabe<br />

a tarefa de assegurar a locomoção elétrica no<br />

modo Quiet. ✱<br />

Sport Hybrid SH-AWD<br />

O diferencial autoblocante variável multidiscos dá uma ajuda, mas o TMU é o principal responsável pela vetorização de binário até aos 200 km/h. Este é composto por dois motores<br />

elétricos (cada um com 37 cv de potência às 4000 rpm e 73 Nm de binário), um travão, uma embraiagem e um trem planetário. Isto permite aplicar binário negativo e positivo em<br />

cada uma <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, de forma independente.<br />

1 - Em aceleração, em linha reta, asseguram a função<br />

AWD e ajudam na tração e na resposta<br />

2 - Na travagem, ambos os motores fazem resistência<br />

e carregam a bateria<br />

3 - Em curva, o exterior fornece binário positivo e o<br />

interior negativo, criando, assim, momento de rotação<br />

Unidade Inteligente<br />

de Potência (IPU)<br />

Motor V6 Twin Turbo<br />

Unidade de Controlo<br />

de Potência (PDU)<br />

Motor elétrico<br />

de transmissão<br />

direta de 48 cv<br />

Unidade de Dupla<br />

Motorização (TMU)<br />

Pilar A<br />

tridimensional<br />

Fundição por ablação<br />

(6 nódulos de alumínio que<br />

eliminam os sub-chassis<br />

tradicionais)<br />

Caixa de dupla<br />

embraiagem<br />

com 9 velocidades<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018


24<br />

REPORTAGEM<br />

FAE<br />

Em nome da inovação<br />

› A FAE, fabricante de componentes elétricos e eletrónicos, de qualidade equivalente ao original,<br />

convidou o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> para uma visita às suas duas unidades fabris, em Barcelona.<br />

Com uma longa história de sucesso, aposta forte na inovação e espreita o mercado indiano<br />

Por: Jorge Flores<br />

Nascido há 66 anos, em Espanha,<br />

o fabricante FAE (sigla que corresponde<br />

ao nome de Francisco Alberto)<br />

tem uma história que continua a<br />

falar por si, no complexo ramo dos componentes<br />

elétricos e eletrónicos para o<br />

setor automóvel. A qualidade dos seus<br />

produtos, todos equivalentes ao equipamento<br />

original, não é fruto do acaso,<br />

mas, antes, uma aposta assumida pelos<br />

responsáveis da FAE, para quem a inovação<br />

e a tecnologia terão sempre de<br />

andar de mãos da<strong>das</strong>.<br />

Para dar a conhecer melhor a sua atividade,<br />

A FAE convidou o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> para uma visita às suas duas<br />

fábricas. Uma viagem que contou com a<br />

presença de alguns dos distribuidores do<br />

fabricante em Portugal, casos de José Alberto,<br />

da Bragalis, Albano Melo, da Vieira<br />

& Freitas, e Vítor Souto, da Fimag. Outros<br />

distribuidores, como a Autozitânia e a<br />

A. Vieira, visitarão a FAE no próximo ano.<br />

A “liderar” a comitiva seguiu Abrantes<br />

Pires, representante em Portugal da FAE há<br />

mais de quatro déca<strong>das</strong>, um autêntico veterano<br />

do fabricante e do mercado. Como<br />

anfitriões nesta visita às duas fábricas,<br />

nada como Francisco Marro, presidente<br />

da FAE, e Antonio Pujol, responsável do<br />

fabricante para o mercado ibérico.<br />

n VANGUARDA DA TECNOLOGIA<br />

As duas unidades fabris da FAE<br />

(L’Hospitalet, com 12.000 m 2 ; Cervera,<br />

uma nave com 5.000 m 2 e um terreno<br />

extra com mais 9.000 m 2 ) são dois corpos<br />

distintos, mas que partilham uma filosofia<br />

de grupo, onde a qualidade, o rigor e a<br />

inovação são alvo de constante avalia-<br />

ção. Nada se faz ao acaso. E a evolução é<br />

contínua. Ainda em 2017, foi inaugurada<br />

uma Sala Branca.<br />

A atualização do catálogo é outra <strong>das</strong><br />

prioridades da FAE, sendo que o seu<br />

portefólio é, já de si, muito vasto. Basta<br />

observar alguns dos componentes que<br />

aqui “nascem”: son<strong>das</strong> Lambda, sensores<br />

de pressão para gases de escape, sensores<br />

de pressão absoluta, captadores de<br />

impulsos, sensores de temperatura, interruptores<br />

de luz stop e de marcha atrás,<br />

eletroválvulas termotáticas, eletroválvulas,<br />

manocontactos e transmissores, entre<br />

muitos outros, numa lista com perto de<br />

3.500 referências. Segundo assegurou<br />

Francisco Marro, durante a visita, essencial<br />

para a FAE é ainda o departamento de<br />

Inovação & Desenvolvimento. Em 2016, o<br />

fabricante investiu cerca de 7,5% da sua<br />

Janeiro I 2018<br />

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25<br />

FAE em<br />

números<br />

1952<br />

data de fundação<br />

Francisco Marro, presidente da FAE<br />

(em cima, à esq.ª), acompanhou a<br />

comitiva na visita às fábricas. Ao lado (da<br />

esq.ª para a dta.), Vítor Souto (Fimag),<br />

Antonio Pujol (FAE), José Alberto<br />

(Bragalis), Abrantes Pires (representante<br />

da FAE em Portugal), Albano Melo (Vieira<br />

& Freitas) e o jornalista do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, Jorge Flores<br />

faturação anual nesta área. Líder reconhecido<br />

no desenho de aplicações cerâmicas,<br />

a FAE tem trabalhado em parceria com os<br />

principais centros tecnológicos da região.<br />

n REALIDADES DISTINTAS<br />

O mercado português de componentes<br />

e elétricos e eletrónicos para o ramo<br />

automóvel é “totalmente diferente” do<br />

espanhol. Quem o afirmou foi, precisamente,<br />

o responsável da FAE para os dois<br />

países, Antonio Pujol. “Historicamente,<br />

no mercado português, os distribuidores<br />

têm funcionado, um pouco, como<br />

importadores e dedicavam-se a fazer a<br />

distribuição. Depois, claro, em Espanha<br />

temos muitos clientes, porque se trabalha<br />

de outra maneira. Em Portugal, temos<br />

um mercado muito seletivo e dispomos<br />

de oito a nove clientes em todo o país.<br />

Estes, através da sua distribuição, chegam<br />

a todos os interessados. São clientes<br />

que vão crescendo connosco, todos os<br />

anos, e que vão aumentando as linhas<br />

de produto e as quantidades de compra.<br />

Logo, as ven<strong>das</strong> que temos pensa<strong>das</strong><br />

para Portugal vamos cumprindo, ano a<br />

ano, e estamos muito contentes com a<br />

maneira de trabalhar deles. Também sei<br />

que, da parte dos clientes, há satisfação,<br />

porque não encontram tanta agressividade<br />

no mercado e tanta competição<br />

entre eles. Porque cada um tem a sua<br />

parcela de trabalho. E trabalhamos muito<br />

bem”, referiu o mesmo responsável.<br />

A FAE está presente em Portugal<br />

há 40 anos e “temos sempre vendido<br />

nesse mercado”. Durante muitos anos,<br />

o fabricante era líder, até porque não<br />

havia muita concorrência, ao contrário<br />

de hoje. Mas mantém uma posição<br />

consolidada. “Temos crescido sempre.<br />

Há que entender que sofremos crises,<br />

tanto em Espanha como em Portugal,<br />

mas, por vezes, estas contribuem para<br />

que, depois, tenhamos um mercado mais<br />

saudável. Penso que continuaremos a<br />

crescer, cada vez mais, com os mesmos<br />

clientes, potenciando as ven<strong>das</strong> dos que<br />

já compram e com novas linhas de produtos<br />

fabricados pela FAE, de forma a<br />

termos um portefólio de produtos mais<br />

amplo. Mas pensamos sempre trabalhar<br />

com os mesmos clientes. Não estamos a<br />

procurar novos”, realçou Antonio Pujol.<br />

n APOSTA NA ÍNDIA<br />

Francisco Marro, presidente da FAE,<br />

garantiu que o futuro da empresa está<br />

assegurado, mesmo quando o mundo automóvel<br />

sentir a revolução tecnológica e<br />

da condução sem condutor. Mesmo numa<br />

área tão complexa como a dos componentes<br />

elétricos e eletrónicos. “Eu não vejo<br />

que a questão dos veículos autónomos<br />

possa acontecer tão depressa. Nem uma<br />

série de outras coisas de que se fala hoje.<br />

Vivemos uma experiência bonita, que foi<br />

comprar um modelo elétrico para a FAE,<br />

para estudar este tipo de mobilidade e<br />

descobrimos que não o podemos usar<br />

por não termos onde recarregá-lo. Claro<br />

que podemos fazê-lo no parque da empresa<br />

ou em casa, mas em viagem não é<br />

possível. É um problema que vai atrasar<br />

a adesão aos veículos elétricos, porque a<br />

infraestrutura na Europa não está preparada.<br />

Passa pelos governos e está muito<br />

atrasada. Estamos ainda longe”, sublinhou<br />

Francisco Marro ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

De seguida, concluiu o seu raciocínio. “A<br />

FAE é um fabricante de componentes. E<br />

onde haja componentes, lá estaremos”,<br />

afirmou. “Nos veículos elétricos, haverá<br />

componentes, tal como nos veículos conectados”.<br />

A curto prazo, a FAE tem uma aposta<br />

em mente: a Índia! “Este verão, fizemos<br />

uma joint venture na Índia, com um fabricante<br />

local, cotado em bolsa, e estamos<br />

muito contentes e orgulhosos”, disse. De<br />

resto, o fabricante está, atualmente, a desenvolver<br />

contactos com fabricantes de<br />

motos, de modo a fazer chegar ao mercado<br />

indiano son<strong>das</strong> Lambda que, neste<br />

caso, se “fabricariam na Índia, exceto a<br />

parte do sensor, que seria produzido em<br />

Barcelona”, acrescentou Francisco Marro.<br />

Este investimento no mercado indiano<br />

tem uma razão de ser muito concreta.<br />

“Na Índia, hoje em dia, fabricam-se 19<br />

milhões de motos e quatro milhões de<br />

automóveis. Em 2022, calcula-se que passem<br />

para 40 milhões de motos e oito<br />

milhões de automóveis”, disse.<br />

Para mais, em 2020, nenhuma moto<br />

ou automóvel poderá circular neste país<br />

sem cumprir a norma Euro 4, o que significa<br />

que terão, obrigatoriamente, de ter<br />

son<strong>das</strong> Lambda. “Estamos com muita expectativa<br />

em relação a esta oportunidade<br />

que surge na Índia”, salientou Francisco<br />

Marro, realçando o facto de esta alteração<br />

do regime legal ocorrer em mais países.<br />

“Mas, na Índia, será mais importante, a<br />

seguir à China, onde há muitos fabricantes.<br />

Mas a Índia é um ‘monstro’ que vai<br />

necessitar de uma série de componentes<br />

elétricos e eletrónicos, que, até agora,<br />

não haviam feito falta. Porque tinham<br />

sido autónomos. Mas, agora, já não será<br />

assim”, adiantou. Por outras palavras, a<br />

“muito curto prazo”, os olhos da FAE estarão<br />

colocados na Índia. ✱<br />

6,5%<br />

faturação anual investida,<br />

em média, em Investigação<br />

& Desenvolvimento (foi 7,6%<br />

em 2016)<br />

300<br />

colaboradores a cargo<br />

do fabricante<br />

3.500<br />

referências em catálogo<br />

250<br />

novas referências introduzi<strong>das</strong><br />

por ano<br />

80<br />

países onde está presente<br />

75%<br />

produção destinada<br />

a exportação<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018


26<br />

REPORTAGEM<br />

Workshop Bosch<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Regras de segurança<br />

› A divisão da Bosch Automotive Aftermarket em Portugal abriu,<br />

pela primeira vez, as portas do seu laboratório de formação em<br />

mecânica à comunicação social. Durante duas horas, foram analisados<br />

alguns dos principais componentes para uma condução segura<br />

rior do veículo. Juntamente com a revisão<br />

do sistema e com a carga do ar acondicionado,<br />

o filtro de habitáculo também<br />

deve ser mudado.<br />

Para evitar alergias, a Bosch dispõe do<br />

Filter+, que dispõe de várias capas de material<br />

filtrante prepara<strong>das</strong> para uma maior<br />

retenção <strong>das</strong> microbaterias. Ao reduzir e<br />

prevenir reações alérgicas, o Filter+ minimiza<br />

as distrações do condutor, aumenta<br />

a concentração e, consequentemente, a<br />

segurança durante a condução.<br />

Escovas limpa-vidros, filtros de habitáculo<br />

e lâmpa<strong>das</strong> foram os componentes<br />

analisados pelos técnicos da<br />

Bosch no laboratório de formação mais<br />

avançado de Portugal nesta área. Com<br />

esta ação, a Bosch explicou a importância<br />

destes componentes para a segurança da<br />

viatura e dos seus ocupantes. E de que<br />

modo estes influenciam a condução.<br />

n ESCOVAS LIMPA PARA-BRISAS<br />

São um componente muito importante<br />

na segurança ativa do veículo, proporcionando<br />

condições ideais de visibilidade<br />

ao condutor nas mais diversas condições<br />

climatéricas. Para que se consiga manter<br />

um nível de visibilidade adequada, é necessário<br />

seguir algumas recomendações:<br />

verificar a aplicação correta <strong>das</strong> escovas e,<br />

se for caso disso, trocá-las no momento<br />

em que surjam fissuras na borracha ou<br />

não se consiga limpar convenientemente<br />

o vidro. É recomendado trocar sempre<br />

as escovas por pares novos, no mínimo,<br />

uma vez por ano. A revisão <strong>das</strong> condições<br />

Por: João Vieira<br />

gases prejudiciais à saúde no interior do<br />

veículo. Protegem, também, o sistema de<br />

climatização e o ar condicionado, proporcionando<br />

um maior conforto e segurança<br />

na condução.<br />

Mas isto apenas acontece quando o filtro<br />

de habitáculo se encontra em perfeitas<br />

condições. Muitos construtores de automóveis<br />

indicam, por exemplo, no manual<br />

de instruções do veículo, qual deve de ser<br />

a frequência aconselhada para a mudança<br />

de filtros. De forma genérica, recomenda-<br />

-se substituir este filtro uma vez por ano ou<br />

a cada 15.000 km. No entanto, no caso de<br />

circulação nas cidades ou em ambientes<br />

muito contaminados, o filtro pode perder<br />

a sua eficácia mais rapidamente.<br />

A primavera é o melhor momento<br />

para substituir este tipo de filtro, especialmente<br />

se o condutor ou a sua família<br />

tem reações alérgicas ao pólen ou a outros<br />

alergénios. Durante o outono e inverno,<br />

a humidade é elevada e as substâncias<br />

acumula<strong>das</strong> no circuito de climatização<br />

podem resultar em maus cheiros no intede<br />

pressão e movimentos dos braços, tal<br />

como do nível do depósito de água do<br />

sistema do limpa para-brisas e ainda do<br />

ângulo dos aspersores em relação ao vidro,<br />

também é importante.<br />

As escovas limpa para-brisas Bosch foram<br />

cria<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong> para obter a<br />

máxima eficiência, funcionalidade e vida<br />

útil. A tendência atual são as escovas sem<br />

estruturas metálicas, que conseguem mais<br />

pontos de pressão para uma melhor adaptação<br />

à forma do para-brisas. Neste sentido,<br />

a Bosch dispõe de uma gama extensa<br />

que responde a todos os requisitos, onde<br />

se inclui AEROTWIN, TWIN e ECO.<br />

n FILTROS DE HABITÁCULO<br />

Os filtros de habitáculo protegem o veículo,<br />

proporcionam uma condução segura<br />

e cuidam da saúde dos passageiros. Hoje<br />

em dia, praticamente todos os veículos<br />

novos estão equipados com filtros de habitáculo.<br />

A sua função principal é filtrar<br />

e deter de forma eficaz as substâncias<br />

do ar, evitando a entrada de pólenes e<br />

n GAMAS DE LÂMPADAS<br />

Com a chegada do inverno, os dias ficam<br />

mais pequenos e com menos luz. Para<br />

além do aumento de horas noturnas e<br />

diminuição <strong>das</strong> diurnas, também a chuva<br />

tem fortes implicações na visibilidade do<br />

condutor. Neste sentido, recomenda-se<br />

que, de dois em dois anos, os condutores<br />

troquem o conjunto de lâmpa<strong>das</strong> do automóvel,<br />

de forma a melhorar a iluminação<br />

da estrada e a consequente visibilidade<br />

do condutor.<br />

A Bosch tem à disposição uma ampla<br />

oferta para a grande maioria de veículos<br />

e as lâmpa<strong>das</strong> adequa<strong>das</strong> para todos os<br />

faróis e luzes (6V; 12V; 24V), sem esquecer<br />

o Xénon. As diferentes linhas de lâmpa<strong>das</strong><br />

permitem responder a to<strong>das</strong> as necessidades<br />

do consumidor final, quer ao<br />

nível de qualidade, vida útil, rendimento<br />

da lâmpada ou personalização do veículo.<br />

As novas gamas de lâmpa<strong>das</strong> Bosch estão<br />

adapta<strong>das</strong> aos requisitos do mercado: a<br />

Ultra White 4200K, para quem pretende<br />

um elegante e moderno efeito Xénon<br />

branco; a Xénon White HID, para quem<br />

pretende uma luz intensa mais branca<br />

similar à que oferecem os LED. ✱<br />

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Janeiro I 2018


28<br />

PRODUTO<br />

Massa Branca de Lítio da WD-40<br />

Lubrificação<br />

prolongada<br />

› Ideal para superfícies metálicas, a nova<br />

fórmula de Massa Branca de Lítio da WD-40<br />

promete revolucionar o mercado com a sua<br />

forte aderência e prolongada lubrificação,<br />

mesmo a altas temperaturas e humidade<br />

Por: Jorge Flores<br />

Dotada de uma capacidade de<br />

aderência forte, a nova fórmula<br />

da Massa Branca de Lítio da WD-<br />

40 é um produto da gama Specialist que<br />

consegue proporcionar uma lubrificação<br />

de longa duração em todo o tipo<br />

de superfícies metálicas. E promete revolucionar<br />

o mercado. Trata-se de um<br />

produto especialmente recomendado<br />

para profissionais que trabalham, diariamente,<br />

com mecanismos submetidos<br />

a eleva<strong>das</strong> pressões, tendo sido concebido<br />

para uma utilização em ambientes<br />

exteriores e interiores.<br />

Da<strong>das</strong> a sua composição e caraterísticas,<br />

esta gama consegue desenvolver<br />

uma ação protetora contra os efeitos da<br />

ferrugem e da corrosão. De forma competente,<br />

diga-se. Mas as suas qualidades<br />

não se ficam por aqui. De acordo com<br />

informação recolhida junto da WD-40,<br />

a Massa Branca de Lítio não goteja nem<br />

escorre. E tem uma enorme facilidade<br />

de aderência, de um modo eficaz, às<br />

diferentes superfícies onde possa ser<br />

aplicada. Além disso, a Massa Branca<br />

de Lítio da WD-40 permite, ainda, reduzir,<br />

de modo substancial, o coeficiente<br />

mas destinado a massas, ditou um valor<br />

ligeiramente superior: 0,37 mm. É, de<br />

resto, esta a profundidade avançada<br />

pela WD-40.<br />

Quanto às propriedades em pressão<br />

extrema (ASTM D-3233), o peso corresde<br />

fricção, o que, por si só, facilita, em<br />

muito, o funcionamento <strong>das</strong> peças<br />

metálicas e, muito em particular, to<strong>das</strong><br />

aquelas que, dada a natureza do serviço,<br />

estão sujeitas a grandes e constantes<br />

movimentos. O que, tendencialmente,<br />

se traduz num desgaste muito mais<br />

rápido <strong>das</strong> mesmas.<br />

n ELEVADAS TEMPERATURAS<br />

Resistente a eleva<strong>das</strong> temperaturas<br />

(desde os -18º C até aos + 145º C), é<br />

uma fórmula certificada (NSF H2), sendo<br />

recomendada para uma multiplicidade<br />

de situações. A saber: dobradiças, engrenagens,<br />

trilhos de porta, maquinaria,<br />

rolamentos e correntes, entre muitas<br />

outras.<br />

A composição físico-química da fórmula<br />

Massa Branca de Lítio da WD-40 é<br />

elucidativa. Com uma aparência “branco<br />

sujo”, apresenta uma densidade relativa<br />

(líquida) entre 0.84 e 0.86. Estamos perante<br />

um produto não misturável (em<br />

matéria de hidrossolubilidade).<br />

O teste de desgaste “quatro bolas” -<br />

ASTM D-4172 registou 0,36 mm de profundidade,<br />

enquanto o mesmo teste,<br />

ponde a 884 kg. Os valores de proteção<br />

anticorrosão (ASTM B-117) são de 30%<br />

em 24 horas.<br />

Criado para uma utilização profissional,<br />

o sistema tem uma dupla ação e assegura<br />

um serviço otimizado. ✱<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Janeiro I 2018


30<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Würth lançou produto<br />

para limpeza de filtro de partículas<br />

A gama de aditivos Würth foi devidamente testada e certificada pela TÜV, tendo sido<br />

aprovada com distinção para as exigências do mercado automóvel, estando indicada<br />

para as áreas de aplicação gasolina, gasóleo, óleo e sistemas de refrigeração. Nesta gama,<br />

estão incluídos dois produtos de maior eficácia no mercado para tratamento e limpeza de<br />

filtros de partículas. O produto indicado para o tratamento do filtro de partículas Diesel<br />

da Würth favorece a regeneração do filtro de partículas, prevenindo eventuais problemas,<br />

tais como os normalmente provocados por interrupções de regeneração. O produto<br />

para limpeza do filtro de partículas da Würth contém características muito próprias na<br />

sua composição, permitindo, assim, a eliminação dos resíduos acumulados no filtro de<br />

partículas, soltando e removendo sedimentos de carbono nestes componentes. Veja<br />

no seu smartphone, através do código QR publicado nesta notícia, o modo de aplicação<br />

deste novo produto Würth.<br />

Millers Oils tem novo lubrificante<br />

para caixas automáticas<br />

Representada em Portugal pela Fonseca, Matos & Ferreira (FMF), a Millers Oils<br />

lançou o fluido Millermatic ATF SPIII-WS para caixas automáticas. Na renovação<br />

e inovação de toda a gama, a Millers Oils informa que o lubrificante premium<br />

para caixas automáticas Millermatic ATF SPIII-WS, totalmente sintético, cumpre<br />

os níveis de rendimento exigidos pelos fabricantes japoneses e sul-coreanos.<br />

Champion aposta em oferta<br />

de novos componentes<br />

A Champion ampliou o seu catálogo para oferecer produtos de qualidade<br />

original de iluminação, filtragem, escovas, velas e fricção para a maioria dos<br />

veículos do parque automóvel europeu. Para além de uma grande ampliação<br />

da gama, a marca Champion oferece ainda inovadores programas tradicionais<br />

e para o retalho, que se adaptam às necessidades dos negócios de venda e de<br />

substituição em qualquer mercado. A ampliada gama Champion inclui produtos<br />

de travão (pastilhas, discos e kits de pastilhas), produtos de iluminação (lâmpa<strong>das</strong><br />

de Xénon e halógeneo para os faróis, luzes de sinalização e interior), filtros (ar,<br />

habitáculo, óleo, combustível), escovas limpa para-brisas e componentes de<br />

ignição, velas, cachimbos, jogos de cabos e unidades de controlo.<br />

ESI[tronic] Bosch<br />

com atualizações online<br />

Desde 30 de outubro que o download do software ESI[tronic] para oficinas da<br />

Bosch pode ser atualizado de forma rápida e cómoda através da internet. Desta<br />

forma, as oficinas têm sempre disponível a última versão do programa, para que<br />

consigam ser o mais eficiente possível. Nesta fase de teste, os clientes continuarão<br />

a receber o DVD com as atualizações até se familiarizarem com as atualizações<br />

online. Este método vai ser mantido por mais alguns anos, caso seja necessário<br />

para algum cliente. O download <strong>das</strong> atualizações é feito através do programa de<br />

gestão de downloads DDM. Este programa é responsável por atualizar o equipamento<br />

do utilizador de forma simples e transparente. A oficina pode continuar<br />

a trabalhar enquanto a atualização é feita. O sistema de informação ESI[tronic]<br />

pode identificar praticamente qualquer modelo de veículo e fornece uma enorme<br />

quantidade de dados às oficinas. O ESI[tronic] 2.0, oferece uma pesquisa guiada<br />

às falhas técnicas, com instruções de reparação e manutenção. Está disponível<br />

em 24 idiomas e inclui software específico para veículos industriais.<br />

Janeiro I 2018<br />

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AUTOMOTIVE TECHNOLOGY<br />

optibet RBK SCC<br />

NOVIDADE MUNDIAL<br />

O indicador de substituição: Inovação da Optibelt.<br />

Graças à novidade mundial<br />

optibelt SECURED CHANGE CONTROL,<br />

a manutenção nunca<br />

foi tão fácil...<br />

...uma vez que o inovador<br />

indicador de substituição de<br />

optibelt RBK SCC indica quando o<br />

ciclo de vida da sua correia trapezoidal<br />

se aproxima do fim. E isto sem<br />

necessidade de ferramenta de controlo.<br />

CORREIA DE<br />

TRANSMISSÃO ESTÁ OK<br />

MANUTENÇÃO<br />

NECESSÁRIA<br />

© ARNTZ OPTIBELT GROUP, GERMANY<br />

www.optibelt.com/scc<br />

Janeiro I 2018


32<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Iberequipe lançou<br />

versão 2018 do AUTOCOM<br />

A Iberequipe já tem disponível a nova versão de software 2018.00 da<br />

AUTOCOM CDP+ para veículos ligeiros e comerciais ligeiros e pesados, que<br />

será descarregado, diretamente, no pc do utilizador. A grande novidade da<br />

versão 2018.00 é a possibilidade de executar diagnósticos via DoIP (Diagnóstico<br />

via IP) nos novos veículos Volvo. Um novo cabo é necessário e está<br />

disponível. A base de dados CARS foi atualizada em 31 marcas de veículos<br />

entre os anos 1997 e 2018. Já a base de dados TRUCKS, foi atualizada em<br />

45 marcas de veículos, entre os anos 1997 e 2017.<br />

ContiTech ensina<br />

a mudar corrente de distribuição<br />

Inforap oferece uma árvore<br />

por cada cliente<br />

2017 foi um ano dramático para Portugal. Os incêndios florestais<br />

queimaram mais de 215 mil hectares, o valor mais elevado dos últimos<br />

10 anos, segundo o mais recente relatório do Instituto da Conservação da<br />

Natureza e <strong>das</strong> Florestas (ICNF).<br />

Desta forma, a Inforap, em associação com a campanha da Quercus,<br />

ofereceu no último Natal uma árvore autóctone por cada cliente e por<br />

cada colaborador interno, cuja localização e desenvolvimento poderá ser<br />

acompanhado através da Internet. Esta iniciativa, enquadrada no âmbito<br />

da responsabilidade social, teve como objetivo ajudar a diminuir o impacto<br />

ambienta causado pelos incêndios do ano transato.<br />

A série de vídeos “Watch and Work” continua a crescer. Neste momento, encontram-se já<br />

17 tutoriais online, onde se explica como substituir corretamente as correias de distribuição<br />

em diferentes modelos de motores. Tanto o VW Polo 9N 1.2l 40 kW como o Mercedes-Benz<br />

Sprinter 2.1l 80 kW CDI são modelos em que o motor é acionado por corrente de distribuição.<br />

No seu último vídeo de formação, em cerca de cinco minutos, o técnico utiliza estes motores<br />

para mostrar os pormenores aos quais se deve prestar atenção quando se muda a corrente<br />

de distribuição, partilhando truques e dando dicas úteis para usar no dia a dia da oficina. Os<br />

dois novos episódios sobre correntes de distribuição, bem como os 15 vídeos tutoriais sobre<br />

como substituir as correias de distribuição, podem ser vistos em www.contitech.de/aam-videos.<br />

ANECRA e APA assinaram parceria<br />

Entre os dias 12 e 15 de dezembro, a ANECRA realizou, nas suas instalações de Lisboa e do<br />

Porto, uma sessão de esclarecimento/informação sobre as mudanças inerentes à utilização<br />

<strong>das</strong> Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos (e-GAR), aprova<strong>das</strong> pela Portaria n.º<br />

145/2017. Nestas duas sessões, aproveitou-se, igualmente, para dar apoio a todos os envolvidos<br />

no processo a trabalhar com o novo modelo e módulo da plataforma eletrónica SILIAMB,<br />

tendo sido, também, uma oportunidade para esclarecer dúvi<strong>das</strong> e questões práticas. A ANECRA<br />

recebeu o convite da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para ser uma <strong>das</strong> anfitriãs destas<br />

ações de informação, que acedeu com muito gosto, uma vez que quer que os seus associados<br />

façam uma transição leve e suave para o novo formato, a vigorar no ano de 2018.<br />

Panos de limpeza MEWA com sistema de reutilização<br />

Manter uma oficina limpa é um desafio diário. É preciso limpar óleos e lubrificantes do chão, dos motores e <strong>das</strong> superfícies. Isto custa<br />

tempo e dinheiro e, por vezes, ambos os recursos fazem falta. E se fosse possível entregar esta tarefa a profissionais? Com a MEWA, é<br />

uma realidade. A empresa alemã oferece ao setor dois aliados ultra-absorventes: o pano de limpeza MEWATEX, disponível em diferentes<br />

qualidades conforme a área de aplicação, e a esteira de retenção de óleo MULTITEX, com ampla variedade de utilizações, mesmo nas<br />

situações onde um cárter do óleo é demasiado rígido. O serviço especial da MEWA consiste em oferecer os panos e as esteiras com um<br />

sistema de reutilização. Isto significa que, com a frequência combinada, os panos e as esteiras sujos são recolhidos no cliente, de acordo<br />

com as normas ambientais e de transporte de resíduos perigosos, lavados de forma ecológica e devolvidos à hora combinada. Para<br />

assegurar que os panos e as esteiras são guardados de forma segura e organizada, a MEWA disponibiliza o Safety Container SaCon, um<br />

contentor com tampa hermética, especificamente desenvolvido pela empresa para este fim.<br />

Janeiro I 2018<br />

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Sabia que?<br />

Sabia que a SKF é o fabricante europeu mais asiático do mercado?<br />

Sabia que pode verificar se temos peças para um determinado veículo asiático através da ferramenta de<br />

pesquisa do nosso site?<br />

Sabia que a SKF apresenta-se como um fornecedor de OE com uma oferta vasta nas gamas de roda, motor,<br />

transmissão e suspensão tendo no caso de algumas marcas uma cobertura de mais de 90% dos seus modelos?<br />

® SKF é uma marca registada do grupo SKF. | © Grupo SKF 2017<br />

100%<br />

90%<br />

80%<br />

70%<br />

60%<br />

50%<br />

40%<br />

30%<br />

Motor<br />

Daihatsu<br />

Honda<br />

Hyundai<br />

Lexus<br />

Mazda<br />

Mitsubishi<br />

Nissan<br />

Subaru<br />

Suzuki<br />

Toyota<br />

100%<br />

90%<br />

80%<br />

70%<br />

60%<br />

50%<br />

40%<br />

30%<br />

Roda<br />

Daihatsu<br />

Honda<br />

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Kia<br />

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Suzuki<br />

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20%<br />

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10%<br />

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Install Confidence<br />

www.vsm.skf.com/pt/pt<br />

Janeiro I 2018


34<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto Produto<br />

Imprefil apresentou filtros de<br />

óleo de maior rendimento<br />

A Imprefil, consciente da importância do filtro<br />

de óleo, oferece excelentes resultados com a nova<br />

gama de filtros BD50000, que iguala ou supera o<br />

filtro OE durante toda a sua vida. Desta forma, a<br />

Imprefil garante uma proteção máxima, maior vida<br />

útil e maior rendimento para os motores modernos<br />

mais sofisticados. Entre as principais características<br />

dos novos filtros BD50000, destacam-se a eficiência<br />

geral elevada - proporciona uma proteção superior<br />

contra o desgaste e prolonga a vida útil <strong>das</strong> peças;<br />

a elevada capacidade - 17% maior capacidade do<br />

que o OE para uma vida mais prolongada do filtro;<br />

a restrição de caudal mais baixa - menos 40% no<br />

arranque a frio, o que melhora o fluxo e reduz o<br />

desgaste; a integridade estrutural - robustez superior<br />

que garante a durabilidade e evita fugas.<br />

Kits PRO ContiTech oferecem maior customização<br />

A ContiTech continua a expandir o seu portefólio. Os chamados kits PRO são a adição mais recente. A abordagem:<br />

além da correia de distribuição normal, alguns motores requerem uma segunda correia, por exemplo, para<br />

acionar o eixo de compensação ou a bomba de injeção. Os novos kits PRO contêm to<strong>das</strong> as correias de distribuição<br />

necessárias para cada motor numa única embalagem. O kit inclui, também, componentes adicionais. Por exemplo,<br />

também há embalagens com as reconheci<strong>das</strong> bombas de água ContiTech. A garantia de cinco anos do fabricante<br />

também se aplica aqui, como em todos os kits previamente lançados. Inicialmente, serão comercializa<strong>das</strong> mais de<br />

30 versões diferentes, tornando a ContiTech líder de mercado. Seguir-se-ão, gradualmente, mais kits e expandir-se-<br />

-á o portefólio de forma constante. Esta expansão e melhoria contínua dos produtos e serviços é possível graças<br />

à estreita relação que a ContiTech mantém tradicionalmente com as oficinas.<br />

Tecnologia Countertrack da<br />

GKN disponível no aftermarket<br />

O contínuo crescimento dos requisitos dos veículos<br />

atuais e futuros em equipamento, segurança<br />

e conforto, limitam cada vez mais o espaço de instalação<br />

do sistema de propulsão no veículo. Por isso,<br />

a GKN desenvolveu, para estes novos modelos, as<br />

denomina<strong>das</strong> juntas homocinéticas Countertrack,<br />

que transmitem a mesma potência com um diâmetro<br />

mais reduzido. Em média, a redução do tamanho é<br />

de 10%. Isto é possível graças ao perfil característico<br />

em “S” da linha de rotação e a colocação <strong>das</strong> linhas<br />

em oposição entre elas. Daí a designação Countertrack.<br />

Este novo desenho permite reduzir o rolamento<br />

interno, o nível de temperatura e o tamanho, assim<br />

como aumentar a transferência de binário e o ângulo<br />

máximo de rotação. Em resumo, este novo desenho<br />

oferece as seguintes vantagens: com a mesma potência,<br />

o espaço entre eixos é maior.<br />

CLAS disponibiliza<br />

suporte motor de 500 kg<br />

Com um design ultrarresistente, este novo suporte de motor com tanque<br />

de recuperação de fluido é fácil de manusear e de limpar. Adaptável a todos<br />

os motores, dispõe de quatro pontos de ajuste reguláveis, quatro ro<strong>das</strong><br />

orientáveis, incluindo duas trava<strong>das</strong> para maior estabilidade. As suas dimensões<br />

são de 940 x 610 x 880 mm. O suporte do motor inclui uma bandeja de<br />

uretano para proteger o chão e tem quatro ro<strong>das</strong> giratórias para facilitar o<br />

movimento, mesmo sob carga, na oficina. Uma vez configurado, o<br />

motor pode ser girado sem esforço com um sistema de<br />

redução de engrenagens acionado por uma<br />

roda lateral. A orientação do motor permanece<br />

completamente livre, uma vez que não<br />

está sujeita a bloqueio por pinos. Com mais<br />

de 5.800 referências em stock, a marca, com<br />

sede em Savoie, França, prossegue a sua<br />

estratégia de expansão internacional.<br />

Rodapé_Auto Barros.pdf 1 17/08/17 10:00<br />

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Somos provavelmente a Empresa que mais vende Alternadores e Motores de Arranque para o P<br />

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Janeiro I 2018


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36<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Buderus Guss tem novo disco de travão<br />

Novos conjuntos de reparação<br />

do eixo da transmissão MEYLE<br />

O fabricante de Hamburgo MEYLE ampliou a sua gama de conjuntos de<br />

reparação do eixo da transmissão e oferece, a partir de agora, 15 kits de reparação<br />

de qualidade MEYLE-ORIGINAL. Como solução para reparação inteligente, os kits<br />

incluem to<strong>das</strong> as peças específicas para uma reparação oportuna e eficiente do<br />

eixo da transmissão. Com eles, a oficina pode substituir, individualmente, os<br />

rolamentos do eixo central sem problemas e deixa de ser obrigada a substituir<br />

todo o eixo da transmissão, como acontece na versão OE. Isto significa, não só,<br />

uma economia de custos, em comparação com as peças OE, mas, também, uma<br />

economia de recursos. Com os 15 conjuntos de reparação, a MEYLE serve mais<br />

de 10 milhões de veículos na Europa, de fabricantes como Audi, Seat, Skoda,<br />

VW, Porsche e Mercedes-Benz.<br />

A Buderus Guss, subsidiária da Bosch, criou o inovador iDisc. Comparado com um<br />

disco de travão convencional, gera até menos 90% de pó na travagem. Esta necessidade<br />

é sublinhada pelas conclusões da agência ambiental de Baden-Württemberg,<br />

que confirma que os travões e os pneus são responsáveis por 32% <strong>das</strong> emissões de<br />

partículas relaciona<strong>das</strong> com a condução, <strong>das</strong> quais praticamente metade são pó resultante<br />

<strong>das</strong> travagens. Por isso, reduzir de forma significativa o pó da travagem é<br />

essencial para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nas cidades. Um dos<br />

mais importantes pontos a favor da compra do iDisc (o “i” simboliza inovação) é o<br />

seu revestimento a tungsténio, disponível apenas na Buderus<br />

Guss. A tecnologia baseia-se num disco de travão de ferro,<br />

fundido convencionalmente. Para transformar um disco<br />

convencional num iDisc, é necessário que os anéis de<br />

fricção sejam tratados de forma mecânica e térmica<br />

com galvanização, antes de serem revestidos. Estes<br />

passos fazem parte de um processo desenvolvido pela<br />

Buderus Guss e por investigadores da Bosch durante<br />

vários anos. Em termos de preço, o iDisc é, aproximadamente,<br />

três vezes mais barato do que um disco de<br />

travão de cerâmica. O preço deverá continuar a baixar<br />

à medida que o volume de produção for aumentando.<br />

Premium<br />

quality<br />

MAIS QUE UMA ESCOVA. A SUA VISÃO<br />

Vallux lançou gama de escovas New Vision<br />

A Vallux lançou uma nova gama de escovas limpa-vidros New Vision, de<br />

elevada performance aerodinâmica, que garante uma melhor eficácia. Complementa<strong>das</strong><br />

com 10 modelos de adaptadores universais com um inovador sistema<br />

de fixação fácil e rápido, permitem uma cobertura de mais de 95% do parque<br />

automóvel. A nova geração de escovas limpa-vidros New Vision é composta<br />

pelas versões planas, metálicas e traseiras, to<strong>das</strong> desenvolvi<strong>das</strong> mediante uma<br />

rigorosa seleção de materiais para uma maior resistência e durabilidade. O perfil<br />

aerodinâmico destes novos modelos permite maior aderência ao para-brisas,<br />

proporcionando uma limpeza perfeita e silenciosa.<br />

PLANA<br />

METÁLICA TRASEIRA<br />

ESCOVAS<br />

LIMPA<br />

VIDROS<br />

Nederman apresentou<br />

novo eliminador de fumos<br />

A captura na fonte de fumos de soldadura<br />

é, muitas vezes, feita com braços de<br />

extração amovíveis autossustentáveis. Mas<br />

este método exige que o braço e a respetiva<br />

campânula sejam constantemente posicionados,<br />

o que nem sempre é do agrado de<br />

soldadores e diretores de produção. O FE24-7<br />

desenvolvido pela Nederman oferece uma<br />

extração eficiente dos fumos de soldadura<br />

diretamente no ponto de emissão, utilizando<br />

bocais de soldadura ou tochas de soldar com<br />

aspiração integrada. Indicado para operação<br />

em contínuo, o FE24-7 pode ser utilizado<br />

durante turnos completos, graças ao eficiente<br />

ventilador de canal lateral isento de<br />

manutenção.<br />

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Janeiro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


38<br />

NOTÍCIAS<br />

Pesados<br />

DICA DE REPARAÇÃO<br />

Tempo máximo entre falhas<br />

Manutenção preditiva<br />

O automóvel, como qualquer máquina, necessita de manutenção.<br />

Durante muitos anos, esteve à mercê de manutenções<br />

corretivas, que não passavam, na prática, do ciclo «avaria-repara»<br />

com to<strong>das</strong> as desvantagens e poucas vantagens desta forma<br />

de operar. Com a evolução dos sistemas eletrónicos e computorizados,<br />

a manutenção progrediu e as máquinas passaram a<br />

durar mais. Os avisadores que registam as horas de trabalho ou<br />

quilómetros percorridos não deixam que nenhuma intervenção<br />

passe despercebida. Alguns sistemas imobilizam mesmo o veículo<br />

quando é ignorada a informação e estão em risco sistemas<br />

vitais. A manutenção preditiva é aquela onde alguns componentes<br />

são trocados, apesar de não apresentarem sinais visíveis de<br />

desgaste ou quebra, porque já passaram horas ou quilómetros<br />

que levaram a uma fragilização de peças. Estas, pelo grau de<br />

responsabilidade e importância no desempenho <strong>das</strong> suas funções,<br />

devem ser substituí<strong>das</strong> mesmo podendo não apresentar<br />

defeitos e estar em funcionamento. Os prazos de substituição<br />

são calculados a partir de estudos que determinam o MTBF,<br />

sigla inglesa que significa «maximum time between failures»<br />

ou seja, tempo máximo entre falhas. Como exemplo, podemos<br />

referir correias de distribuição, bombas de água, tensores, rolamentos,<br />

tubos de ligação a rolamentos que acumulam a função<br />

de bombas auxiliares de embraiagem e passadores de correntes<br />

de distribuição, entre outras. A ligação dos componentes e<br />

sistemas na mecânica tem evoluído em direção a uma forma<br />

mais modelar e compacta. Por várias razões, entre elas a opção<br />

por mecânicas em «sandwich», partilha de componentes entre<br />

marcas, partilha de plataformas entre vários modelos e facilidade<br />

na montagem de vários conjuntos nas linhas de fabricação,<br />

uma grande parte de modelos atualmente necessita para se ter<br />

acesso a alguns sistemas, a desmontagem de grandes grupos<br />

mecânicos. Presentemente, em muitos modelos é praticamente<br />

impossível intervir na direção, barra de torção e embraiagem<br />

entre outros, sem desarmar o motor ou o conjunto charriot,<br />

operações que levam demasiado tempo quando comparado<br />

com o que é necessário para resolver propriamente a avaria.<br />

A nossa dica vai no sentido de não descurar a substituição de<br />

todos os componentes previstos nas manutenções preventivas.<br />

O risco desta falha custa a repetição de todo o trabalho da<br />

primeira intervenção, acrescido dos danos causados pela falha<br />

mecânica do componente não trocado.<br />

Publicidade<br />

Por: João Paulo Lima<br />

Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com<br />

Janeiro I 2018<br />

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39<br />

Visoparts recomenda sistemas<br />

de aquecimento Eberspächer<br />

De acordo com a sua política de qualidade, a Visoparts tem<br />

como propósito o rigor na escolha de seus parceiros. Ao escolher a<br />

Eberspächer como a sua aposta em tecnologia de escape e sistemas<br />

de aquecimento para pesados, está a oferecer aos seus clientes um<br />

alto desempenho de suas frotas. O Grupo Eberspächer é um dos<br />

líderes mundiais de mercado no desenvolvimento e fornecimento<br />

de tecnologia de escape, sistemas de aquecimento para veículos<br />

e sistemas de ar condicionado para autocarros. A Eberspächer é,<br />

também, um parceiro na inovação dentro da indústria automóvel<br />

para o desenvolvimento de ar condicionado para veículos especiais<br />

e eletrónica automóvel. Recentemente, inaugurou a sua primeira<br />

fábrica de tecnologia em escape em Portugal, na cidade de Tondela,<br />

onde espera criar cerca de 550 postos de trabalho até 2020.<br />

Diesel Technic relembra<br />

ano de 2017 bem sucedido<br />

Com novos produtos e soluções orienta<strong>das</strong> para o serviço, a Diesel Technic terminou<br />

o ano de 2017 com resultados muito positivos. Sob o lema “A sua marca para um trabalho<br />

bem-feito!”, a DT Spare Parts oferece às oficinas uma gama completa de produtos,<br />

com mais de 35.000 referências para camiões, reboques, autocarros e furgões. Com os<br />

produtos da marca DT Spare Parts, os profissionais <strong>das</strong> oficinas têm acesso a peças de<br />

reposição com uma qualidade comprovada e garantia de 24 meses, assim como dicas,<br />

truques práticos e instruções úteis para apoiá-los no seu trabalho diário, graças aos vídeos<br />

lançados pelos “Especialistas em Peças”. Em 2017, um total de 12 novos catálogos<br />

relacionados com veículos pesados foram publicados com produtos da marca DT Spare<br />

Parts, para simplificar a pesquisa por produto. O Partner Portal, agora mais desenvolvido<br />

e que pode ser acedido online 24 horas por dia, contém mais de 36.000 produtos,<br />

tanto da marca DT Spare Parts como da SIEGEL Automotive. O portefólio de produtos<br />

da SIEGEL Automotive inclui, aproximadamente, 1.000 peças de reposição para chassis<br />

e cabine, iluminação e equipamentos elétricos, bem como outros grupos de produtos.<br />

samiparts(HR).pdf 1 20/12/17 18:36<br />

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40<br />

NOTÍCIAS<br />

Pesados<br />

Fuchs lançou novo Titan Cargo<br />

para comerciais Mercedes-Benz<br />

A Fuchs apresentou o seu novo óleo de motor, com economia de<br />

combustível extrema, que foi especialmente desenvolvido para os veículos<br />

comerciais da Mercedes-Benz (OM 470 FE1 e OM 471 FE1). Estes<br />

tipos de motor estão instalados, por exemplo, nos novos modelos<br />

Actros. Para reduzir ainda mais o consumo de combustível, alguns fabricantes<br />

estão a direcionar-se para a utilização de óleos de motor de viscosidade<br />

reduzida HTHS, com 2,9 - 3,2 mPa.s, em vez do habitual 3,5 mPa.s.<br />

A viscosidade HTHS está correlacionada com o potencial de eficiência de<br />

combustível. A aprovação MB-APPROVAL 228.61 da Mercedes-Benz segue<br />

esta tendência. Devido ao seu reduzido HTHS, os produtos de acordo com<br />

esta aprovação não são compatíveis com os <strong>das</strong> anteriores aprovações MB.<br />

Motorbus renovou<br />

e otimizou o seu site<br />

A empresa especializada em peças para veículos pesados, que foi fundada,<br />

em agosto de 1995, por Óscar Pereira, renovou o seu site. Mais funcional e mais<br />

moderno. É, desta forma, que a Motorbus, sediada em Canelas (Vila Nova de<br />

Gaia), define o seu novo espaço cibernauta, que visa englobar, no futuro, a loja<br />

online. As diferenças poderão ser constata<strong>das</strong> em www.motorbus.pt.<br />

gradoil(HD).pdf 1 20/12/17 14:27<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Grupo CLAAS recomenda<br />

ar condicionado Ecotechnics<br />

A PCC (Pinto da Costa & Costa), informou que o Grupo CLAAS, um dos maiores fornecedores<br />

de veículos agrícolas do mundo, recomenda a unidade de ar condicionado desenvolvida<br />

pela Ecotechnics, modelo ECK LAND, para distribuição nos concessionários oficiais da marca<br />

francesa. O equipamento é recomendado para operações de recarga e manutenção em<br />

sistemas de ar condicionado agrícolas.<br />

SKF reuniu clientes em almoço de Natal<br />

A SKF reuniu alguns dos seus principais clientes e imprensa especializada no tradicional<br />

almoço de Natal, onde, para além da confraternização, também se viveu o<br />

verdadeiro espírito natalício, em linha com o programa de responsabilidade social<br />

da empresa. Este ano a SKF apoiou o C.E.C.D. de Mira Sintra - Centro de Educação<br />

para o Cidadão Deficiente, uma Cooperativa de Solidariedade Social sem fins lucrativos<br />

e reconhecida como Instituição de Utilidade Pública. “É, para nós, um grande<br />

orgulho termos os nossos parceiros juntos nesta nossa iniciativa. Ajudar custa muito<br />

pouco”, disse Grisélia Afonso, diretora de ven<strong>das</strong> e marketing da SKF Portugal. Na<br />

ocasião, a responsável fez o balanço do ano de 2017, onde destacou o lançamento<br />

de algumas novidades, o aumento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e as diversas ações leva<strong>das</strong> a cabo<br />

com clientes, nomeadamente a celebração dos 90 anos da SKF, realizada em junho<br />

de 2017. As previsões para 2018 são de aumento contínuo da gama de produtos<br />

e seguir acompanhando os clientes, nunca defraudando as suas expectativas. No<br />

final, fez-se a tradicional foto de grupo, com a certeza de que todos voltarão a estar<br />

presentes no próximo ano, apoiando uma nova Instituição de Solidariedade Social.<br />

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NelsonTripa.pdf 1 14/12/17 16:54<br />

Grupo Volkswagen escolheu Hidria<br />

A Hidria anunciou um acordo de longo prazo com o Grupo VW, construtor<br />

automóvel líder e o maior da Europa, para fornecer o seu sistema de arranque a<br />

frio de motores Diesel para to<strong>das</strong> as marcas do grupo a nível global, incluindo<br />

Audi, VW e Seat. As velas da Hidria serão instala<strong>das</strong> nos motores 1.6 e 2.0<br />

TDI e vão cobrir mais de 50% <strong>das</strong> necessidades do grupo. Esta importante<br />

parceria vai reforçar a posição global da Hidria como fornecedora “oficinal”<br />

de velas de incandescência para motores Diesel. To<strong>das</strong> estas velas vão ao<br />

encontro dos padrões Euro 6.2 e permitem reduzir o consumo de energia e<br />

diminuir a quantidade de emissões de poluentes liberta<strong>das</strong>.<br />

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Soulima abriu nova loja<br />

em Casal de São Brás, Amadora<br />

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K<br />

A Soulima inaugurou, no final do ano passado, uma loja em Casal de São Brás, Amadora,<br />

mais concretamene no n.º 56A da Estrada Serra da Mira. Esta nova loja veio proporcionar<br />

à Soulima o seu posicionamento presencial numa área geograficamente estratégica e que<br />

lhe permite a aproximação junto dos seus clientes, assim como uma maior facilidade no<br />

apoio e distribuição em toda a zona envolvente. Desta forma, a Soulima cumpriu mais um<br />

dos seus objetivos traçados para o ano de 2017 na sua estratégia global de crescimento,<br />

projetada, também, para o ano de 2018.<br />

UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL<br />

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Autopeças CAB juntou<br />

funcionários em festa de Natal<br />

A Autopeças CAB juntou os funcionários e amigos da empresa <strong>das</strong><br />

lojas do Seixal, Almada e Faro, no tradicional jantar de Natal, que<br />

decorreu no Hotel Tryp, na Costa de Caparica. No final, foram sortea<strong>das</strong><br />

várias lembranças pelos funcionários. Carlos Barata, gerente<br />

da Autopeças CAB, agradeceu o contributo de todos os funcionários<br />

para o sucesso alcançado pela empresa em 2017. “Dispomos de uma<br />

equipa de profissionais profundamente conhecedores da realidade<br />

do mercado, fortemente motivada e empenhada em levar até às oficinas<br />

as soluções que as ajudem a desenvolver o seu negócio. Temos<br />

como objetivo para 2018 aumentar a dimensão do negócio de uma<br />

forma rentável, através do desenvolvimento dos recursos humanos e<br />

da venda de produtos de qualidade que satisfaçam as necessidades<br />

dos clientes. A aposta passa pela diversidade e pela maior abrangência<br />

de cada linha de produtos, tornando mais fácil e mais eficaz a escolha<br />

de peças para automóveis”, referiu o responsável.<br />

V Películas abriu nova loja<br />

em S. Miguel, Açores<br />

A V Películas abriu, recentemente, em S. Miguel, nos Açores, uma nova loja. É um novo<br />

projeto de uma empresa que se quer manter em constante crescimento e evolução. Com<br />

lojas próprias em praticamente todo o país, apostou na sua presença no arquipélago<br />

açoreano por acreditar que este tem potencial para receber as melhores alternativas<br />

dos setores de arquitetura e automóvel, bem como de design, uma vez que conta nos<br />

seus quadros com uma equipa de colaboradores detentores de sólida experiência que<br />

os destaca na sua área de atuação. Quer sejam películas de escurecimento, películas<br />

de segurança, películas térmicas, películas de design, películas para redução do encadeamento,<br />

películas de redução dos efeitos UV, vinil microperfurado, vinil impresso,<br />

car wrapping. O que o cliente imaginar, a V Película fará o melhor para concretizar.<br />

Glassdrive assinou parceria com a DHL<br />

Os centros Glassdrive integram, agora, a rede DHL ServicePoint, um serviço de<br />

proximidade que pretende oferecer à comunidade maior apoio e comodidade nas<br />

suas atividades do quotidiano, promovendo relações de valor e confiança entre as<br />

marcas e os consumidores, a nível local. Ao efetuarem compras online, tendência<br />

que é, de resto, crescente em Portugal, os consumidores poderão, assim, selecionar a<br />

opção de entrega da encomenda num centro Glassdrive mais próximo, assegurando<br />

e facilitando a sua recolha nos dias e horários mais convenientes.<br />

Delphi Technologies focada<br />

no Powertrain e Aftermarket<br />

A Delphi Technologies nasceu como uma empresa independente, com um valor de 3.780<br />

milhões de euros na Bolsa de Nova York. A nova empresa, derivada da Delphi Automotive,<br />

baseia-se na força do seu legado para se concentrar no fornecimento de propulsão avançada<br />

de veículos através de combustão, eletrificação, software e controlos para fabricantes<br />

de veículos globais e clientes do mercado de peças de substituição. A empresa está bem<br />

posicionada para oferecer soluções inovadoras aos clientes em todo o mundo que abordem<br />

as crescentes exigências legislativas em relação à poupança de combustível e emissões.<br />

A excisão (spin-off) faz com que a Delphi Technologies se separe da Delphi Automotive,<br />

que se tornará na Aptiv (APTV). Os<br />

5.000 engenheiros da Delphi Technologies<br />

irão centrar-se em soluções para veículos<br />

elétricos e motores de combustão interna<br />

para automóveis de passageiros e veículos<br />

comerciais, bem como nos requisitos de reparação<br />

de veículos através da sua extensa<br />

divisão global de pós-venda. Apesar dos<br />

recentes debates sobre o futuro do motor<br />

de combustão interna, os especialistas da<br />

Delphi Technologies preveem que cerca de 95% dos veículos a circular ainda tenham<br />

motor de combustão interna até 2025, embora com avanços em eletrificação.<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

SantarémMOTOR reconstrói<br />

motores e caixas de camiões<br />

Focada nas necessidades do mercado, a SantarémMOTOR inicia uma forte aposta<br />

na reconstrução de motores e caixas de velocidade para as principais marcas no setor dos<br />

pesados, como Volvo, Scania, MAN, DAF e Renault, entre outras. A empresa espera, assim,<br />

colmatar a lacuna existente no mercado nacional neste setor.<br />

ZF cirou novo conceito de volante<br />

A ZF apresentou um novo conceito de volante para ajudar a viabilizar funcionalidades<br />

de condução autónoma de nível 3 e superior. O sistema incorpora<br />

controlo de gestos por meio de representações gráficas, de forma a melhorar a<br />

comunicação entre o condutor e o veículo, para além de tecnologia avançada<br />

de deteção tátil. O novo conceito da ZF foi projetado para utilizar controlo de<br />

gestos de modo a ativar diversas funções do veículo, de acordo com a seleção<br />

do seu fabricante. O seu funcionamento é intuitivo por meio de movimentos,<br />

geralmente utilizados em smartphones ou outros equipamentos inteligentes.<br />

Por exemplo, um toque simples na cobertura pode acionar a buzina e um toque duplo<br />

ou um toque seguido de deslizamento no aro do volante pode ativar as funções<br />

associa<strong>das</strong> a esse ponto do volante, como controlo do sistema de ar condicionado.<br />

Esses gestos são captados e confirmados pelo ecrã central e acompanhados por<br />

representações gráficas e sinais luminosos.<br />

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Hella tem novo módulo<br />

de projeção Visiotech<br />

Independentemente de um trabalhador estar a recolher grãos ou a cortar<br />

madeira, quando se trata de segurança, é importante que as zonas de perigo<br />

estejam claramente defini<strong>das</strong> e delimita<strong>das</strong> em qualquer momento do<br />

dia. Até à data, isto tem sido feito de forma manual, o que não só consome<br />

tempo, como faz, também, com que as sinalizações nem sempre se possam<br />

mover com facilidade. Devido a estas dificuldades, a Hella desenvolveu o<br />

módulo de projeção Visiotech. Graças à sua lente ótica especial, os sinais de<br />

advertência podem ser projetados fácil e rapidamente no piso e em frente<br />

ao veículo. A intensidade da luz do módulo de projeção garante que os sinais<br />

sejam visíveis, também, durante o dia. Projeta um ponto de exclamação<br />

como símbolo de advertência. Consome 35V e funciona em 12V e 48V, com<br />

dimensões de 250 x 140 x 190 mm. A uma altura de montagem de dois metros,<br />

a distância de projeção da luz é de, aproximadamente, quatro metros.<br />

O módulo de projeção foi apresentado no espaço da Hella na Agritechnica.<br />

PEÇAS AUTO<br />

Bons negócios para 2018!<br />

TIPS 4Y cresce no mercado e deixa a sua marca<br />

excelência´16<br />

quality<br />

evaluation<br />

center<br />

ISO 9001<br />

certification<br />

Num mundo de significativas mudanças tecnológicas, onde o ritmo será cada vez maior, a<br />

TIPS 4Y afirma-se como uma organização de sucesso na nova economia digital. A automatização<br />

de processos internos tem permitido uma gestão mais ágil e, acima de tudo, focada no valor dos<br />

projetos. Esta é a oportunidade que a transformação digital tem trazido aos líderes <strong>das</strong> empresas,<br />

desenvolvendo o seu goodwill com um posicionamento e uma oferta de valor para o mercado.<br />

E porque as empresas são as pessoas, como refere a TIPS 4Y, o seu sucesso é intrínseco a<br />

aposta numa cultura empresarial focada nas mesmas, pelo que a sua equipa continua a<br />

crescer para, de forma disruptiva, inovadora e apaixonada, deixar a sua marca.<br />

Janeiro I 2018<br />

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Este é o Chris Kollar, Gestor de Produto<br />

na TRW América do Norte.<br />

Quer esteja a jogar hóquei no gelo<br />

na equipa Spitfires ou a trabalhar<br />

no Corner Module - a oferta da TRW<br />

de peças de travagem, direção e<br />

suspensão -, o Chris tem de dominar<br />

várias competências. Mas para ser<br />

verdadeiramente bom naquilo que faz,<br />

tem de saber como conjugá-las.<br />

O Corner Module exclusivo da<br />

TRW conjuga habilmente as peças<br />

fundamentais de cada sistema, para<br />

oferecer um funcionamento perfeito,<br />

sempre. Sistemas de travagem,<br />

direção e suspensão, que se conjugam<br />

na perfeição para a máxima segurança.<br />

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Veja a história do Chris em<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

LIQUI MOLY ultrapassou<br />

500 milhões de euros de faturação<br />

Sofrapa comemorou 59.° Aniversário<br />

No passado dia 2 de dezembro, na Quinta “A Cascata dos Sonhos”, a Sofrapa reuniu<br />

quase todos os seus 230 trabalhadores para comemorar o seu 59.° Aniversário.<br />

Como é habitual, o CEO da Sofrapa, Dan Menahem, fez questão de cumprimentar<br />

pessoalmente todos os funcionários presentes, a quem no seu discurso homenageou,<br />

dizendo que se sentia orgulhoso pela grande família que tinha a seu lado<br />

(referindo-se aos colaboradores). Também o diretor comercial, Ricardo Fernandes,<br />

fez questão de agradecer aos colegas, lembrando os novos desafios que estão no<br />

horizonte para 2018. O jantar contou com um apontamento humorístico do famoso<br />

comediante Carlos Moura, para entreter e divertir os presentes. Depois do jantar, a<br />

Sofrapa disponibilizou um autocarro para os colaboradores que quiseram conhecer<br />

a noite de Lisboa, onde a festa terminou já de madrugada.<br />

Pela primeira vez, a LIQUI MOLY ultrapassou a marca dos 500 milhões de<br />

euros de volume de negócios. Com esta cifra, o fabricante mais do que duplicou<br />

o seu volume de negócios nos últimos oito anos. No ano passado, o<br />

volume de negócios era de 489 milhões de euros. O facto de os 500 milhões<br />

de euros terem sido atingidos no início de dezembro, deveu-se, também, a um<br />

mês de novembro excecional. Normalmente, a procura diminui nesse<br />

mês. No entanto, não só não se registou qualquer quebra do volume de<br />

negócios no mês de novembro de 2017, como ainda se verificou um<br />

novo mês recorde, com 51,4 milhões de euros. Há vários motivos<br />

para este êxito. Por um lado, o volume de negócios aumentou<br />

mais do que o previsto na Alemanha e Áustria, apesar da já<br />

forte posição da marca nestes que são os seus mercados de<br />

origem. E, por outro lado, as exportações também estão em<br />

alta, sendo que, neste ponto, dois países se destacam<br />

particularmente: Rússia e China. Estes resultados levam o<br />

CEO, Ernst Prost, a encarar o futuro com confiança. A LIQUI<br />

MOLY regista um aumento do volume de negócios ano<br />

após ano, conhecendo, assim, um crescimento orgânico<br />

sem aquisições adicionais. Como explicou Ernst Prost,<br />

“estamos tão fortes que crescemos por nós próprios,<br />

pois oferecemos os produtos certos, a qualidade certa<br />

e o serviço certo”.<br />

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ACAP lança 3.ª edição<br />

do curso de gestão para profissionais<br />

No próximo dia 12 de janeiro de 2018, vai ter início, no Porto, a 3.ª edição do Programa<br />

Avançado para Profissionais do Pós-venda, uma parceria da DPAI da ACAP com a Universidade<br />

Nova. A DPAI da ACAP realizou, pela primeira vez, em 2016, o Programa Avançado<br />

de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel. Especificamente concebido para<br />

proporcionar uma formação avançada em gestão aos profissionais do setor do pós-venda<br />

automóvel, este programa, compatível com uma atividade profissional a tempo inteiro, é<br />

composto por módulos que abrangem diferentes áreas de gestão <strong>das</strong> empresas. A saber:<br />

l Tendências e Desafios do Pós-venda Automóvel;<br />

l Marketing de Serviços;<br />

l Finanças;<br />

l Ven<strong>das</strong>;<br />

l Marketing Digital;<br />

l Gestão de Recursos Humanos;<br />

l Relação Laboral;<br />

l Gestão de Negócios Familiares;<br />

l Comunicação;<br />

l Gestão Logística e de Stocks.<br />

Após o elevado sucesso da primeira edição, com excelentes resultados, a DPAI da ACAP optou<br />

por dar continuidade a este projeto, melhorando-o com base nas sugestões dos participantes<br />

e incluindo um novo módulo de “Marketing Digital”. Encontrando-se a decorrer, em Lisboa,<br />

a 2.ª edição do curso, a DPAI da ACAP, por solicitação de diversas empresas associa<strong>das</strong>, irá<br />

realizar, na sua delegação no Porto, a 3.ª edição do Programa Avançado de Gestão para<br />

Profissionais do Pós-venda Automóvel.<br />

Janeiro I 2018<br />

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Feu Vert lançou série<br />

em canal do YouTube<br />

A Feu Vert Portugal associou-se ao canal de YouTube CarOnlineTV para<br />

o lançamento da nova série “Querida, Comprei um Chaço”. Este conceito<br />

nasceu da ideia de ajudar a recuperar um automóvel antigo, neste caso um<br />

Peugeot 106 Rallye, e dar-lhe uma nova vida, registando todo o processo<br />

e partilhando-o com os utilizadores. A série será composta por vários episódios,<br />

que vão abordar as diferentes áreas de intervenção neste processo<br />

de recuperação, como a Pintura, o Motor, a Suspensão, os Travões, as Luzes<br />

ou os Pneus. Esta nova série vem na sequência da nova estratégia de Marketing<br />

Digital da Feu Vert Portugal, que tem procurado trabalhar diferentes<br />

canais online para comunicar, de forma mais eficiente, com o seu público.<br />

Durante a série, o gerente da Feu Vert de Alfragide vai explicar todos os detalhes<br />

do processo de recuperação do automóvel, procurando desmistificar e esclarecer<br />

algumas dúvi<strong>das</strong> da área da mecânica automóvel. O primeiro episódio<br />

já está disponível e mostra o check-up ao Peugeot 106 Rallye num centro Feu<br />

Vert, em https://www.youtube.com/watch?v=M8d9H2R1poQ.<br />

FAE aumentou portefólio<br />

com 42 novas referências<br />

A FAE expandiu a sua gama de produtos com 42 novas referências, nas quais se<br />

incluem nove sensores de ABS, duas son<strong>das</strong> Lambda, um captador de impulsos,<br />

uma bobina de ignição e 29 eletroválvulas, estando o lançamento destes artigos<br />

agendado para janeiro de 2018. Estas novas adições ao portefólio do fabricante<br />

espanhol cobrem as principais aplicações de modelos europeus, asiáticos e americanos,<br />

entre os quais figuram Audi A4, Dacia Duster, Hyundai Santa Fé, Iveco Daily,<br />

Nissan Micra, Opel Astra, Peugeot 307, Renault Mégane e Volkswagen Golf.<br />

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Alunos visitaram Centro<br />

de Investigação da Eni<br />

Um dos maiores centros de investigação a nível mundial na área da prospeção<br />

de petróleo e desenvolvimento de produtos, como os combustíveis, lubrificantes<br />

e aditivos, recebeu, em mais um ano, os alunos vencedores dos Prémios Eni,<br />

provenientes <strong>das</strong> parcerias existentes com o CEPRA, o IPLeiria e o ISVouga. O<br />

dia 20 de novembro foi aproveitado para conhecerem o centro histórico de<br />

Milão, visitando locais como a Catedral de Milão, a galeria Vittorio Emanuele<br />

II, o Teatro La Scala e o Castello Sforzesco. Para final do dia, Navigli e os seus<br />

canais foram o cenário escolhido para o jantar. O dia 21 de novembro foi o dia<br />

da tão esperada visita aos laboratórios da Eni. As apresentações sobre Bases<br />

Lubrificantes, Aditivos, Desafios Atuais e Tendências Futuras dos Lubrificantes<br />

Motor de Veículos Ligeiros e Biocombustíveis, esta última com a apresentação<br />

do inovador produto da Eni, o Green Diesel, Biodiesel de segunda geração,<br />

superaram as expectativas. O tempo final foi dedicado a percorrer alguns laboratórios<br />

(<strong>das</strong> dezenas existentes) com incidência na área dos cinco bancos<br />

de potência à roda. Para o final de viagem, os pulmões encheram-se com o ar<br />

de um dos mais antigos e emblemáticos circuitos de Fórmula 1: o Monza Eni<br />

Circuito. Nesse dia vazio, é certo, mas, ainda assim, repleto de história.<br />

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48<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

LKQ Corporation adquire<br />

gigante Stahlgruber<br />

A LKQ Corporation anunciou a assinatura de um acordo definitivo para adquirir<br />

a Stahlgruber, que conta com um valor empresarial de, aproximadamente, 1.600<br />

milhões de euros. A LKQ espera completar a transação no final do primeiro trimestre<br />

ou no início do segundo trimestre de 2018, sempre sujeito às aprovações legais<br />

requeri<strong>das</strong>. Com sede na Alemanha, a Stahlgruber é o quarto maior distribuidor<br />

europeu de peças de substituição para veículos ligeiros, ferramentas, equipamentos<br />

e acessórios, com operações na Alemanha, Áustria, República Checa, Itália, Eslovénia<br />

e Croácia. Atende mais de 100 mil clientes profissionais e tem mais 500 mil<br />

produtos. No âmbito europeu, os lucros da LKQ alcançaram os 2.900 milhões de<br />

euros, o que, em conjunto com a Stahlgruber (1.600 milhões), vai superar os 4.500<br />

milhões de euros. As operações europeias da LKQ começaram com a aquisição<br />

europeia da Euro Car Parts.<br />

Q&F, Lda. representa<br />

Paoli Motorsport<br />

A Q&F, Lda. anunciou a representação de mais uma grande marca no mundo<br />

da competição automóvel: a Paoli. Nascida em 1968, Paoli é especialista em<br />

chaves de impacto de elevado desempenho e fiabilidade. Em 1975, viu reconhecida<br />

a sua qualidade através da parceria com uma <strong>das</strong> equipas mais<br />

famosas da Fórmula 1. Desde então, o seu palmarés não parou de crescer,<br />

fornecendo, atualmente, a totalidade <strong>das</strong> equipas de Fórmula 1, GP2, Endurance,<br />

ELMS, Blancpain e 24h de Le Mans, entre muitos outros campeonatos<br />

pelo mundo fora. Quanto ao seu leque de produtos, podemos encontrar<br />

modelos específicos para a Fórmula 1, Indy e GP2, que incluem componentes<br />

em titânio, magnésio, alumínio aeroespacial e carbono, com desempenhos<br />

capazes de atingir as 14.700 rpm e binários de 4.200 Nm. Para além <strong>das</strong> chaves<br />

pneumáticas, a Paoli dispõe, também, de chaves de impacto elétricas de alto<br />

desempenho, que garantem uma fiabilidade extrema em qualquer altura,<br />

com binários até 588 Nm.<br />

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Nova plataforma de pedidos online NRF<br />

Muito em breve, a plataforma de pedido online NRF vai ter uma base nova. Esta plataforma<br />

de comércio eletrónico amigável oferece uma nova e completa estrutura de busca e<br />

navegação. Procurar, comparar e encomendar produtos NRF nunca foi tão fácil. Poderão ser<br />

consulta<strong>das</strong> informações de stock e de preços em tempo real. Entre as novas características,<br />

destacam-se: navegação, realização de pedido de fácil utilização e a pesquisa avançada com<br />

Informações do veículo; matrícula do veículo; VIN; referência do produto; referência OE.<br />

Turbo Peças juntou-se<br />

à Associação Protetora da Criança<br />

A Turbo Peças juntou-se, no Natal de 2017, à Associação Protetora da Criança, com o<br />

objetivo de ajudar a angariar donativos. Esta associação, fundada em 1953, pelo Dr. Leonardo<br />

Coimbra, é uma instituição de cariz social, designada por IPSS (Instituição Particular de Solidariedade<br />

Social). O projeto centra-se na intervenção especializada em crianças e jovens em<br />

situação de perigo imediato. Dentro do lar, é criada uma atmosfera de vivência e convivência<br />

que se assemelhe, dentro dos possíveis, a um modelo familiar, onde to<strong>das</strong> as rotinas são<br />

as mesmas que se aplicariam num lar de uma família funcional. Nessa perspetiva, existem<br />

missões, valores e objetivos pelos quais se rege esta instituição e que devem prevalecer sobre<br />

qualquer outro fator. De forma a alargar a campanha de Natal com o intuito de angariar mais<br />

donativos, a Turbo Peças pediu a outras empresas do ramo automóvel que se associassem<br />

a esta iniciativa, tornando-se Pontos de Entrega Oficiais para acolhimento de donativos.<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


49<br />

Bihr também distribui linha<br />

Motorbike da LIQUI MOLY<br />

A Bihr passou a ser um dos distribuidores da linha Motorbike da LIQUI MOLY para a<br />

Península Ibérica, reforçando, assim, a presença da marca no segmento <strong>das</strong> duas ro<strong>das</strong>.<br />

A Bihr é o maior distribuidor europeu de produtos e acessórios para motos e a aposta<br />

na marca é clara. Neste momento, a gama de produtos já está disponível para todos<br />

os canais de venda da Bihr, que se afirma, cada vez mais, como uma One Stop Shop.<br />

Os pontos fortes passam pela amplitude de gama da LIQUI MOLY, que tem produtos<br />

específicos para cada tipo de uso e cliente, além de um sem-fim de aditivos e produtos<br />

de consumo para oficinas. Neste momento, todos os produtos já estão disponíveis e o<br />

trabalho passa agora por colocá-los nas prateleiras e, a pouco a pouco, com o suporte<br />

da fábrica, começar a aumentar a procura. A Bihr tem três plataformas logísticas<br />

para dar resposta aos diferentes mercados, Suécia, França e Espanha, que abastece o<br />

mercado ibérico. Por sua vez, a plataforma logística da Bihr Iberia é abastecida pelo<br />

armazém da LIQUI MOLY Iberia, em Lisboa, o que garante uma maior celeridade na<br />

reposição de produtos, minimizando ruturas de stock.<br />

10 anos Night Breaker<br />

celebrados com oferta especial<br />

A família de lâmpa<strong>das</strong> Night Breaker celebrou, no passado mês de dezembro,<br />

o seu 10.º Aniversário com uma campanha e a oferta exclusiva de uma placa metálica<br />

“Night Breaker 10 anos”. Desde o seu lançamento, em 2007, que a família<br />

de produtos Night Breaker tem estado sujeita a constantes desenvolvimentos e<br />

expansão. Atualmente, a família de produtos Night Breaker é composta por lâmpa<strong>das</strong><br />

na tecnologia de halogéneo e de Xénon. As lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo Night<br />

Breaker Laser, as mais brilhantes lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo da Osram, oferecem 130%<br />

mais luz, um feixe de luz até 40 metros mais longo e até 20% luz mais branca na<br />

estrada, em comparação com as lâmpa<strong>das</strong> standard. As Night Breaker Unlimited,<br />

que completam o portefólio de halogéneo, proporcionam até 110% mais luz, um<br />

feixe de luz até 40 metros mais longo e até 20% luz mais branca na estrada, em<br />

comparação com as lâmpa<strong>das</strong> standard, estando disponível em quase todos os tipos<br />

comuns de lâmpada. A Osram também oferece aos condutores que valorizam os<br />

produtos com mais desempenho a Xenarc Night Breaker Unlimited, uma solução<br />

para veículos com faróis de Xénon, que gera até 70% mais luz e um feixe de luz até<br />

20 metros mais longo do que as lâmpa<strong>das</strong> standard.<br />

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Componentes da EUROPART para<br />

oficinas e indústria de veículos<br />

Novo catálogo disponível:<br />

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para oficinas<br />

■ Técnicas de fixação<br />

■ Equipamentos Industriais<br />

■ Higiene e Segurança no trabalho<br />

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Rua do Bairro N° 283<br />

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P 4485-010 Aveleda<br />

VCD<br />

Tel. 00351 229 982 880<br />

Fax 00351 229 982 889<br />

Filial LISBOA-OESTE:<br />

Av. 9 de Julho,<br />

Nº 17 - Loja B<br />

P 2665-518 Venda do<br />

Pinheiro<br />

Tel. 00351 219 863 464<br />

Fax 00351 219 663 921<br />

Filial LEIRIA:<br />

Rua da Agricultura<br />

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Lote 5<br />

Marrazes<br />

P 2415-315 Leiria<br />

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Fax 00351 244 849 629<br />

Filial Évora:<br />

Rua Vitor Branco<br />

dos Santos, Nr. 7-B<br />

7005-212 Évora<br />

Tel.: 266 247 374<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018


50<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Auto Delta comercializa<br />

novos produtos LIQUI MOLY<br />

Consciente da importância dos lubrificantes nos veículos atuais, a Auto Delta<br />

acompanha a LIQUI MOLY, disponibilizando aos seus parceiros as últimas novidades<br />

na gama do fabricante alemão. O Hybrid Additive é, como o nome indica, um aditivo<br />

de combustível especialmente desenvolvido para veículos híbridos, representando<br />

um passo importante na disponibilização de produtos<br />

para veículos com propulsão alternativa. Esta<br />

novidade estabiliza a qualidade do combustível e<br />

limpa o sistema de injeção, funções importantes<br />

em veículos cujos motores de combustão interna<br />

funcionam muito menos tempo, como assistência<br />

ao motor elétrico. Por seu lado, o Pro-Line Diesel<br />

Filter Additiv é uma opção fundamental para uma<br />

mudança do filtro de combustível efetuada de forma<br />

altamente profissional. Pensando na pressão a que o<br />

combustível tem de dar entrada no filtro para que o<br />

desempenho seja eficiente, bem como no desgaste que<br />

este circuito sofre, este produto, aplicado diretamente<br />

no filtro, será uma excelente aposta para qualquer oficina.<br />

Por último, já estão disponíveis dois novos óleos para caixas<br />

de velocidade: TOP TEC MTF 5200 75W-80 e TOP TEC MTF 5100<br />

75W. Estes lubrificantes são de elevado desempenho e têm<br />

viscosidade reduzida, permitindo a redução de consumo de<br />

combustível e as per<strong>das</strong> por fricção.<br />

Japanparts Group dispõe de cabos de vela<br />

Os cabos de vela são o produto mais recente lançado pela Japanparts para o mercado<br />

do pós-venda. Caracterizado por um núcleo condutor de cobre submetido a um<br />

processo de galvanização para proteger o núcleo de fenómenos de oxidação e por<br />

uma manga isolante, os cabos de vela Japanparts dispõem de resistência adequada<br />

ao sistema de ignição, têm excelentes propriedades isolantes, resistem a altas temperaturas<br />

(até 200°C) e a vibrações, alterações de temperatura e humidade, garantindo<br />

a máxima fiabilidade, sobretudo em condições extremas. A Japanparts aconselha a<br />

controlar periodicamente o cabo de vela e, eventualmente, substituí-lo para garantir as<br />

condições ideais do motor. Quando é exposto a vibrações, ao calor e à corrosão química,<br />

têm tendência para perder ao longo do tempo a sua capacidade de condução entre a<br />

bobina e a vela. Além disso, podem ocorrer diversos danos nos cabos de vela devido a<br />

montagem errada (muitas vezes, demasiado perto ou diretamente em contacto com<br />

fontes de calor), arranques errados frequentes ou, em caso de penetração de humidade<br />

no conector, remoção errada do cabo, cabos sujos de gasolina e óleo, falta de vedação<br />

e penetração da humidade.<br />

eticadata lançou<br />

app Autogest <strong>Oficinas</strong> | Check-in<br />

A eticadata lançou uma nova solução que vai agilizar todo o processo de<br />

receção de viaturas. O Autogest <strong>Oficinas</strong> | Check-in é uma app destinada à<br />

receção de viaturas nas oficinas através de um tablet, com total integração<br />

no back office. Eis as principais funcionalidades desta solução: conversão da<br />

marcação em receção diretamente no tablet; criação de receção diretamente<br />

no tablet; identificação dos danos da viatura; associação de fotografias ao movimento<br />

de receção da viatura; possibilidade de criar ou editar clientes e viaturas<br />

diretamente na app; recolha da assinatura digital do cliente diretamente no<br />

tablet; recolha <strong>das</strong> observações à reparação através de reconhecimento de voz;<br />

possibilidade de registo de viatura off-line; disponível para tablet Android 4.4.4<br />

e ecrã de 8” ou superior.<br />

febi editou calendário de 2018<br />

Veículos exóticos, modelos atraentes e belas paisagens. A 17.ª edição do calendário da<br />

febi tem inúmeros destaques visuais para oferecer. Tal como no ano passado, a África<br />

do Sul foi o palco deste calendário. Aqui, a equipa forte de 12 elementos visitou locais,<br />

como a Reserva Natural de Jonkershoek, a 60 km da cidade do Cabo, onde o fotógrafo<br />

Christian Deutscher aprimorou o cenário com quatro modelos: Tayla, Mariana, Isa e<br />

Iza. Foi necessário começar a fotografar bastante cedo, porque a temperatura subia<br />

todos os dias aos 40ºC à sombra. Lado a lado com as modelos, os veículos também<br />

desempenharam um importante papel nesta produção. Estes incluíram um buggy de<br />

praia da Volkswagen, um carro de corrida da clássica marca britânica Austin-Healy e<br />

um Jeep caseiro que poderia ter aparecido no apocalíptico filme “Mad Max: Fury Road”.<br />

Os veículos foram colocados em perfeitas configurações e em diversos locais:. Além<br />

da Reserva, a equipa também visitou uma pista de corrida, a praia de Cape Town e a<br />

zonas de dunas.<br />

Motorservice alargou oferta de centralinas<br />

A MS Motorservice, na qualidade de um dos principais fornecedores no aftermarket, disponibiliza, agora, centralinas<br />

para bombas de combustível com qualidade OE. Com os 19 artigos novos, já é alcançada, atualmente, uma<br />

cobertura de mercado de, aproximadamente, 10 milhões de veículos. A oferta deve ser alargada continuamente.<br />

Como empresa distribuidora para as atividades de aftermarket da Rheinmetall Automotive, a Motorservice retira<br />

grande parte da oferta diretamente do próprio grupo, ao qual pertencem as filiais Kolbenschmidt, Pierburg e TRW<br />

Engine Components, entre outras.<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


51<br />

Preços Sempre Baixos<br />

Auto Delta mostrou instalações<br />

ao melhor Mecatrónico de 2017<br />

Consciente da importância do acompanhamento dos recursos humanos<br />

oficinais, a Auto Delta teve o prazer de receber e mostrar as suas instalações<br />

ao Melhor Mecatrónico de 2017, concurso realizado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Davide Brito, vencedor da iniciativa “Melhor Mecatrónico de 2017” cuja final<br />

se realizou nos dias 3 e 4 de novembro, nas instalações da ATEC, em Palmela,<br />

visitou as instalações da Auto Delta. Esta foi, também, uma oportunidade<br />

para a empresa de Leiria congratular o trabalho realizado e a importância<br />

que tal experiência lhe poderá conferir no futuro, disponibilizando-lhe um<br />

conjunto de ofertas que foram sendo destaca<strong>das</strong> ao longo de todo o ano na<br />

campanha permanente “O Fabricante do Mês”.<br />

TEM TUDO<br />

Grande variedade de peças para todos os modelos<br />

Venda de peças a particulares, oficinas e revenda<br />

Bolas lançou campanha<br />

de solidariedade<br />

A Bolas S.A., como representante em Portugal de um portefólio de produtos<br />

para a construção e indústria em geral, pretende colaborar na reconstrução<br />

<strong>das</strong> vastas áreas destruí<strong>das</strong> pelos incêndios do último verão. Para tal, lançou<br />

durante o mês de dezembro, uma campanha de solidariedade para com as<br />

vítimas dos incêndios. A recetividade <strong>das</strong> marcas que representa foi excecional<br />

e to<strong>das</strong> apoiaram a iniciativa. Neste sentido, procedeu à abertura de uma<br />

conta solidária com uma verba inicial de €3.000 a título de donativo e fará<br />

reverter 2% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> realiza<strong>das</strong> ao abrigo desta campanha solidária a favor<br />

da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande e da Associação<br />

de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal. A campanha decorreu<br />

em todo o território nacional até ao final do mês de dezembro de 2017.<br />

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Horário de Funcionamento:<br />

Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30<br />

Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00<br />

LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO<br />

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Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Tlm: 925 984 014 - Fax: 212 110 406<br />

Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338<br />

Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018


52<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

meia_alto_Jaba.pdf 1 04/10/17 15:21<br />

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Nós damos uma mãozinha<br />

Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

mas fazemos a manutenção<br />

da sua terminologia!<br />

Macacos para pintores com visual<br />

de Fórmula 1 da Spies Hecker<br />

A Spies Hecker lançou um macaco de corrida especial de edição limitada. A<br />

maioria dos macacos de pintores é funcional e não tem muito estilo. São, normalmente,<br />

cinzentos e têm um corte largo. Por sua vez, o pessoal <strong>das</strong> boxes de<br />

Fórmula 1 usa macacos profissionais com um corte elegante e, geralmente, têm<br />

um design atrativo. “Pensámos que os macacos de pintores também deviam ter<br />

um bom corte e aspeto tal como os macacos do pessoal <strong>das</strong> boxes”, afirmou<br />

Karsten Jürs, Spies Hecker Brand Steward para a Axalta’s Refinish Systems. A<br />

ideia foi criar macacos para pintores que combinariam o design de macacos<br />

de pessoal de boxes de Fórmula 1 com a funcionalidade de um macaco de<br />

pintor profissional e de alta qualidade. O corte afunilado, o material leve, as<br />

costas elásticas ajustáveis, o cinto de velcro e as aberturas, proporcionam um<br />

bom corte aos macacos e contribuem para criar um excelente equilíbrio entre<br />

design e conforto.<br />

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as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />

uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong> as<br />

repetições em novos projetos e baixar consideravelmente<br />

o valor final do documento, mantendo<br />

a terminilogia e o estilo de comunicação já<br />

existentes. Um programa criado a pensar em si!<br />

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Glasurit tem acelerador de secagem<br />

ao ar para primários aparelhos<br />

Aumentar a rentabilidade de uma empresa nem sempre tem de envolver a<br />

realização de investimentos. Pode aumentar a eficiência e melhorar a produtividade<br />

com inovações relativamente pequenas. O novo aditivo da Glasurit é<br />

uma dessas inovações. O 522-55 Air-Drying Primer Additive foi especialmente<br />

desenvolvido para funcionar como acelerador de secagem para primários aparelhos<br />

e garante que os produtos Glasurit HS 285-505 Primer Filler grey, -555<br />

black e -655 white estão prontos a ser lixados após 40 minutos de secagem a<br />

20ºC. Estes três primários são usados em muitas oficinas porque oferecem a<br />

base ideal para um acabamento de alta qualidade. O aditivo pode aumentar,<br />

consideravelmente, a eficiência desses primários. O Glasurit 522-55 Air Drying<br />

Primer Additive oferece toda a gama de benefícios para as oficinas. Permite a<br />

economia de energia, torna os processos mais flexíveis, permite a utilização da<br />

cabine e forno para trabalhos de reparação adicionais e, ao fazê-lo, aumenta<br />

a produtividade. O processo também é muito eficaz para retoques em peças<br />

de plástico, uma vez que, com a secagem ao ar, garante-se que as formas <strong>das</strong><br />

peças permaneçam inaltera<strong>das</strong>.<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Janeiro I 2018


54<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

Zaphiro revoluciona secagem<br />

com sistema da Hoyos<br />

O Sirocco Spot Dryer é o novo e revolucionário sistema de<br />

secagem manual da Hoyos, que é distribuido, em exclusivo<br />

para Espanha e Portugal, pela Zaphiro, empresa especialista<br />

em produtos non paint para oficina e chapa. Graças à sua<br />

tecnologia avançada, poupa 50% do tempo de secagem em<br />

comparação com qualquer sistema Venturi padrão, o que se<br />

traduz numa maior produtividade para a oficina e menos custos<br />

de operação. O sistema de secagem Sirocco Spot Dryer da<br />

Hoyos reduz ainda o gasto elétrico ou de combustível, pois não<br />

é necessário secar apenas duas ou três peças, o que acontece<br />

na maioria dos casos no trabalho diário de uma oficina média.<br />

À temperatura ambiente e segundo testes independentes,<br />

podem secar-se duas peças completas recém pinta<strong>das</strong> com<br />

base água em menos de dois minutos.<br />

R-M e BASF levaram clientes portugueses a França<br />

A R-M e a BASF Coatings Services Portugal convidaram um grupo de clientes nacionais a conhecer a sede<br />

central da marca do Grupo BASF, em Clermont, França. Na visita, os participantes tomaram conhecimento<br />

<strong>das</strong> virtudes da mais recente inovação da marca: UV Light Primer Filler P2530. Durante a apresentação do<br />

Refinish Competence Center, os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre o conceito R-M<br />

Flex-Repair, um sistema desenvolvido pela R-M através do qual é feito o design eficiente do local de trabalho,<br />

evitando movimentos desnecessários e economizando tempo e dinheiro no dia a dia. Após as apresentações<br />

práticas, os convidados, acompanhados pela equipa da BASF e R-M, tiveram tempo para falar sobre a ampla<br />

gama de serviços de consultoria que a marca oferece aos clientes, um dos seus principais valores agregados.<br />

O dia terminou com uma visita ao laboratório de cores, epicentro do desenvolvimento de fórmulas de cores.<br />

Roberlo tem nova ferramenta<br />

de medição de cor<br />

Portabilidade, instantaneidade e simplicidade são alguns dos elementos a destacar do<br />

novo leitor de cor xLAC para a indústria. De maneira intuitiva e seguindo umas poucas instruções,<br />

qualquer pessoa pode utilizá-lo, obtendo o máximo proveito. Nesse dispositivo, estão<br />

presentes grande parte <strong>das</strong> cores mais importantes na indústria (carta própria Crom-Industry,<br />

RAL, NCS, Pantone, TRUCK), além de uma infinidade de cores desenvolvi<strong>das</strong> para os clientes<br />

durante os últimos anos. To<strong>das</strong> estas referências formam uma base de dados de mais de 6.000<br />

cores, que vai sendo ampliada periodicamente (diversas vezes por ano). O amplo conjunto<br />

de características faz do xLAC uma ferramenta ideal e muito valiosa para os profissionais da<br />

indústria. Este dispositivo é capaz de selecionar áreas pequenas e planas, ao mesmo tempo<br />

que tem a capacidade de analisar até quatro cores simultaneamente, o que facilita a medição<br />

de superfícies multicolori<strong>das</strong>. É cómodo e fácil de transportar, funcionando com uma bateria<br />

USB recarregável.<br />

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AP_intitucional_1.pdf 1 20/12/17 17:59<br />

41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf 1 14/12/16 12:50<br />

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OFICINAdoMÊS<br />

56<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Para Marco<br />

Borges, gerente<br />

da LinhExclusiva, a<br />

fidelização do cliente é<br />

essencial para o sucesso<br />

do negócio<br />

Especialização faz a diferença<br />

› Fundada em 2012, por Marco Borges, a LinhExclusiva é uma oficina independente localizada em Coimbra<br />

dedicada, em exclusivo, à BMW e Mini. O foco nestas marcas faz a diferença e revela-se uma aposta ganha<br />

Por: João Vieira<br />

Antes de criar a LinhExclusiva, Marco<br />

Borges trabalhou muitos anos no<br />

estrangeiro apenas com as marcas<br />

BMW e Mini. Quando regressou a Portugal,<br />

em 2012, e decidiu abrir uma oficina, a<br />

opção foi continuar a trabalhar, em exclusivo,<br />

com estas marcas, oferecendo o<br />

mesmo serviço do concessionário, mas<br />

com um custo inferior. “Temos formação<br />

na marca e acesso a toda a informação<br />

técnica, dados de chave e atualização<br />

permanente de software e GPS. O nosso<br />

serviço é igual ao <strong>das</strong> marcas oficiais. Temos<br />

um conceito de concessionário low<br />

cost”, refere Marco Borges.<br />

No início, começou com um pequeno<br />

espaço, integrado nas instalações da<br />

Pneus Oceano, em Taveiro. Com o aumento<br />

de clientes e serviço, foi obrigado<br />

a procurar instalações maiores, encontrando-se,<br />

desde agosto de 2016 na<br />

Rua Manuel Madeira, em Coimbra, num<br />

edifício com 1.000 m 2 de área oficinal<br />

e diversas salas. “Quando mudámos de<br />

instalações, ficámos receosos da reação<br />

dos clientes, pois não sabíamos se iam<br />

continuar a aparecer, mas as expectativas<br />

foram supera<strong>das</strong> e, todos os anos, temos<br />

tido mais clientes a procurar os nossos<br />

serviços”, afirma o nosso interlocutor.<br />

A equipa atual é composta por seis<br />

colaboradores, que inclui um na parte<br />

administrativa, quatro na oficina e mais<br />

um funcionário para trabalho no exterior,<br />

nomeadamente levantar e entregar<br />

peças.<br />

A oficina trabalha, sobretudo, com<br />

material original (95%), mas dá sempre<br />

duas opções ao cliente, entre material<br />

OE e aftermarket. “É sempre o cliente<br />

que decide”, diz Marco Borges. Para as<br />

peças de aftermarket, tem apenas um<br />

único fornecedor, a X-Action, com quem<br />

trabalha desde o início, destacando a<br />

grande disponibilidade de stock e rapidez<br />

de entrega.<br />

Os novos modelos lançados pela<br />

BMW e Mini não são problema para a<br />

LinhExclusiva, pois a oficina dispõe dos<br />

equipamentos de diagnóstico e ferramentas<br />

dessas marcas. “A formação é<br />

uma constante para a equipa da LinhExclusiva.<br />

Vamos frequentemente a cursos<br />

de formação da própria BMW Portugal e,<br />

no início de 2018, já temos agenda<strong>das</strong><br />

diversas ações”, disse Marco Borges.<br />

Relativamente aos modelos híbridos e<br />

elétricos da BMW, ainda não aparecem<br />

muito, pois são veículos recentes que<br />

fazem a manutenção maioritariamente<br />

na marca. Mas quando visitam a oficina,<br />

Marco Borges também está preparado<br />

para lhes dar assistência, pois já teve<br />

formação específica para estes modelos.<br />

Com o objetivo de incentivar e fidelizar<br />

os clientes, Marco Borges lançou o Cartão<br />

Cliente, que dá desconto em mão de obra<br />

nas operações de manutenção e reparação.<br />

“Desde que iniciámos a nossa atividade<br />

que trabalhamos para a fidelização,<br />

transmitindo confiança aos nossos clientes<br />

desde o início da relação que temos com<br />

cada um deles, tentando responder às necessidades<br />

e especificidades de cada um”,<br />

conclui o responsável.<br />

Marco Borges está confiante no futuro,<br />

até porque as ven<strong>das</strong> de veículos BMW e<br />

Mini têm aumentado na região de Coimbra,<br />

o que perspetiva um acréscimo de<br />

clientes para os próximos anos. A estratégia<br />

é acompanhar a evolução do mercado<br />

e crescer à medida <strong>das</strong> necessidades dos<br />

clientes, sempre focado nas marcas BMW<br />

e Mini. ✱<br />

LinhExclusiva<br />

Gerente Marco Borges | Morada Rua Manuel Madeira, 265, Armazém B, 3025 - 047 Coimbra | Telefone 917 445 386<br />

Email linhexclusiva@gmail.com<br />

Janeiro I 2018<br />

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2018<br />

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- 2ª edição -<br />

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Janeiro I 2018


58<br />

EMPRESA<br />

Samiparts<br />

Oferta global de soluções<br />

› No ano em que comemora década e meia de existência, a Samiparts assume-se como uma<br />

empresa fornecedora global de soluções promovendo o conceito “chave na mão”, que permite ao<br />

cliente ficar com uma oficina nova repleta de material de qualidade<br />

Por: João Vieira<br />

Samuel Nunes (à<br />

esq.ª) e Miguel Batista,<br />

sócios-gerentes, estão<br />

confiantes quanto ao<br />

futuro do aftermarket e<br />

da empresa que lideram.<br />

A proximidade com os<br />

clientes é o fator mais<br />

importante<br />

Em 15 anos de existência, o crescimento<br />

tem sido sustentado numa<br />

gestão plena de equilíbrio, que<br />

passa pela qualidade <strong>das</strong> peças e por um<br />

serviço de primeira linha. Atualmente<br />

com 23 funcionários, esta empresa da<br />

região centro está fortemente enraizada<br />

no distrito de Leiria, onde dispõe de três<br />

lojas: Pombal (240 m 2 ); Ansião (140 m 2 )<br />

e Leiria (700 m 2 ). Já a de Soure (140 m 2 ),<br />

está localizada no distrito de Coimbra. O<br />

crescimento sustentado que a Samiparts<br />

tem alcançado deve-se aos princípios de<br />

boa gestão que regem a sua atividade e à<br />

sua elevada capacidade de resposta sempre<br />

que é necessário mais um produto.<br />

Com uma história amplamente (re)<br />

conhecida no setor, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

conversou com os sócios-gerentes,<br />

Miguel Batista e Samuel Nunes, com o<br />

objetivo de perceber como veem eles o<br />

futuro, tanto do aftermarket como <strong>das</strong><br />

lojas, que vão continuar a ter uma palavra<br />

a dizer naquilo que será o amanhã <strong>das</strong><br />

peças de substituição para automóveis.<br />

Em 2017, a empresa sentiu uma pequena<br />

subida, ainda que o ano se tenha repartido<br />

por meses muito bons e por outros<br />

menos bons. Mas a oscilação mensal não<br />

afetou o ano positivo. Para 2018, a Samiparts<br />

espera resultados animadores.<br />

A força de trabalho da empresa conta<br />

com comerciais que fazem visitas às<br />

oficinas. Entre as várias marcas que<br />

comercializa, cerca de 20 de renome,<br />

junta-se uma exclusiva, a Restagraf, que<br />

a Samiparts representa há três anos. A<br />

ideia de importar esta marca, também<br />

ela premium, foi a de avançar para um<br />

produto diferenciador, de qualidade. A<br />

marca é tão especial, no entender dos<br />

sócios, que são muito poucas as que<br />

oferecem tanta informação como ela.<br />

A própria base de dados que permite<br />

facilitar a identificação dos produtos é<br />

<strong>das</strong> melhores que existem, atualmente,<br />

no mercado. “Tentamos trabalhar ao<br />

máximo com marcas premium”.<br />

Sendo uma loja de peças (ou, melhor,<br />

quatro...), a formação não deixa de fazer<br />

parte do dia a dia da empresa. Portanto,<br />

está sempre prevista uma formação para<br />

os comerciais, pois os produtos são renovados<br />

com relativa frequência.<br />

A formação é sempre feita com o apoio<br />

dos respetivos fabricantes de peças. Mas<br />

há mais novidades. A Samiparts está a<br />

desenvolver novas parcerias para 2018.<br />

Todo este crescimento de gama, de marcas<br />

e componentes vai permitir à Samiparts<br />

ter um leque ainda mais alargado<br />

de soluções liga<strong>das</strong> ao setor. Uma vez<br />

que a empresa já oferece equipamentos<br />

de diagnóstico, ferramentas e utensílios<br />

diversos, vai ser possível falar com a Samiparts<br />

e pedir uma oficina “chave na<br />

mão”, um conceito bem interessante e<br />

possível. “O cliente fica com uma oficina<br />

nova repleta de material de qualidade.<br />

Somos uma empresa que fornece tudo o<br />

que uma oficina precisa para funcionar,<br />

desde peças a equipamentos de todos<br />

os tipos”, frisam Miguel Batista e Samuel<br />

Nunes.<br />

Quando questionados sobre o futuro<br />

do setor, a resposta foi imediata e ambos<br />

estão de acordo que se trata de uma área<br />

e de um negócio promissores. “Enquanto<br />

houver mecânicos com necessidade de<br />

formação e informação, vão sempre precisar<br />

de nós. Não nos parece que seja<br />

um mercado que vá desaparecer assim<br />

tão breve quanto isso, apesar de serem<br />

muitas as opiniões que dizem que sim.”<br />

referem. A evolução da parte oficinal poderá<br />

dizer o que vai acontecer, mas desde<br />

que a Samiparts consiga ter formação e<br />

dar formação, é meio caminho andado<br />

para manter a excelência do serviço. “O<br />

grande objetivo é a preocupação com os<br />

clientes. Para já, acreditamos que é possível<br />

crescer dentro deste negócio, com<br />

base em to<strong>das</strong> as estratégias e filosofias<br />

que falámos anteriormente, sendo a da<br />

proximidade em quem confia em nós a<br />

mais importante”, concluem. ✱<br />

Samiparts<br />

Sócios-gerentes Miguel Batista e Samuel Nunes | Sede Rua da Primavera, Bloco B1, Flandres, 3100 - 339 Pombal<br />

Telefone 236 200 370 | Email geral@samiparts.pt | Site www.samiparts.pt<br />

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60<br />

EMPRESA<br />

Viseldiesel<br />

Tiago Rodrigues (à esq.ª)<br />

e António Franco são<br />

os colaboradores da<br />

Viseldiesel que estão<br />

alocados à filial da<br />

Figueira da Foz, que abriu<br />

com o objetivo de fazer<br />

crescer a empresa e a<br />

marca Bosch na região<br />

Universo em expansão<br />

› Com a abertura, no dia 1 de junho de 2017, da filial na Figueira da Foz, a Viseldiesel, um dos<br />

distribuidores de referência da Bosch em Portugal, está a expandir o seu universo. O objetivo passa<br />

por fazer crescer a empresa e a marca. 2018 será, por isso, o ano da consolidação<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Viseu, eletricidade, Diesel. Foi da<br />

junção destas três palavras que,<br />

há 28 anos, os sócios João Almeida<br />

e António Gonçalves deram nome à empresa<br />

que criaram: Viseldiesel. No início, a<br />

atividade da organização passava pelas<br />

áreas da eletricidade e <strong>das</strong> peças para<br />

motores Diesel. Com o tempo, alargou o<br />

negócio, através da comercialização de<br />

peças de mecânica. Em agosto de 2015, a<br />

Viseldiesel inaugurou uma loja no Porto.<br />

E, em junho de 2017, mais precisamente<br />

no dia 1, começou a operar a terceira filial,<br />

situada na Figueira da Foz, que o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi visitar.<br />

n SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO<br />

Para gerir o novo espaço na região<br />

centro, os sócios-gerentes da empresa<br />

viseense, João Almeida e António Gonçalves,<br />

recorreram a António Franco, cuja<br />

experiência de 34 anos no setor oficinal<br />

e no ramo <strong>das</strong> peças fez toda a diferença<br />

no momento da escolha. Este, por seu<br />

turno, foi “buscar” Tiago Rodrigues, que<br />

conta com quase uma década ao serviço<br />

<strong>das</strong> peças, para completar a equipa da<br />

Viseldiesel na Figueira da Foz. “Para já,<br />

somos apenas dois. Em 2018, prevemos<br />

contratar, numa primeira fase, um vendedor<br />

para andar no terreno. Se queremos<br />

expandir-nos para outros locais a partir<br />

desta nova localização, precisamos de<br />

sair da loja. E quer eu quer o Tiago, não<br />

conseguimos”, revela António Franco ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Com a criação deste novo ponto de distribuição,<br />

que se junta aos de Viseu e Porto,<br />

a Viseldiesel reúne to<strong>das</strong> as condições para<br />

crescer de forma sustentada. A Bosch é<br />

a sua principal aposta. “A maior parte do<br />

material que comercializamos é Bosch. Só<br />

quando ela não tem determinados produtos,<br />

é que disponibilizamos ao cliente<br />

outras marcas de topo”, refere António<br />

Franco. Que acrescenta: “Somos um dos<br />

distribuidores de referência da Bosch em<br />

Portugal. Contudo, a marca tinha uma expressão<br />

muito pequena na Figueira da<br />

Foz. Com a vinda da Viseldiesel para aqui,<br />

o mercado da região passou a ter acesso<br />

a mais produtos deste fabricante. A Bosch<br />

tem muita margem de progressão e vai<br />

crescer na Figueira da Foz, como, aliás,<br />

a própria Viseldiesel no seu conjunto”,<br />

assegura o nosso interlocutor.<br />

n FORMAÇÃO É PRIORIDADE<br />

Com uma carteira de cerca de 70 clientes<br />

(sendo 80% deles profissionais), a<br />

nova filial da Figueira da Foz faz-se valer<br />

do seu grande know-how e do facto<br />

de estar muito vocacionada para apoiar<br />

as oficinas. “Os clientes que temos são<br />

fidelizados. Mas cada vez mais recebemos<br />

novos. Manter os fidelizados e<br />

procurar novos, é a nossa estratégia”,<br />

afirma António Franco. Reconhecendo<br />

que “a empresa para crescer não pode<br />

estar apenas confinada a uma área, até<br />

porque o cliente pede cada vez mais<br />

produtos”, o responsável dá conta que<br />

“a formação é outra <strong>das</strong> prioridades da<br />

Viseldiesel”. Como tal, em 2018 serão<br />

realiza<strong>das</strong> diversas ações para clientes.<br />

E como se caracteriza o mercado da<br />

Figueira da Foz? “A principal dificuldade<br />

está relacionada com a expedição<br />

de mercadoria para as nossas lojas de<br />

Viseu e Porto. Receber material não é<br />

problema. A dor de cabeça é enviá-lo.<br />

Tirando os Correios, não existe nenhum<br />

operador logístico que atue aqui”, explica<br />

António Franco. Segundo diz, “o mercado<br />

da Figueira da Foz está muito saturado.<br />

A Viseldiesel diferencia-se pelo serviço<br />

que presta e pelo material de topo que<br />

comercializa, a começar, claro está, pela<br />

Bosch, que é a nossa grande aposta.<br />

Temos marcas premium que estão presentes<br />

no primeiro equipamento. E esta<br />

nossa estratégia está a dar resultado. Temos<br />

crescido mês após mês de forma<br />

progressiva”. A concluir, António Franco<br />

revela só ter “medo” de um tipo de concorrência:<br />

“Aquela que não é leal”. ✱<br />

Viseldiesel – Peças e Acessórios, Lda.<br />

Sócios-gerentes João Almeida e António Gonçalves | Responsável filial Figueira da Foz António Franco | Morada Estrada<br />

de Mira, Armazém 1S, 3080 – 026 Figueira da Foz | Telefone 233 415 225 | Email balcao.figueira@viseldiesel.pt | Site www.viseldiesel.pt<br />

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62<br />

EMPRESA<br />

Orcopeças<br />

Diogo Regueira<br />

(à esq.ª), Tiago Colaço<br />

(ao centro) e Pedro<br />

Regueira contam com<br />

o apoio e os ensinamentos<br />

de Joaquim Regueira<br />

e Mário Colaço<br />

Passagem de testemunho<br />

› Diogo Regueira, Pedro Regueira e Tiago Colaço estão à frente dos destinos da Orcopeças há um<br />

ano. São a segunda geração de liderança. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi a Santarém saber as razões que<br />

estiveram na génese desta passagem de testemunho<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Organização Comercial de Peças<br />

e Acessórios para Automóveis.<br />

Ou, simplesmente, Orcopeças.<br />

Desde maio de 1988 que a empresa<br />

de Santarém aposta numa política de<br />

proximidade. E muito deve-o a Joaquim<br />

Regueira e Mário Colaço, que contam já<br />

com os filhos à frente do negócio. Em<br />

1998, a Orcopeças mudou-se do centro<br />

da cidade para a zona industrial, onde se<br />

mantém atualmente, dispondo de umas<br />

instalações com 1.000 m 2 , contabilizando<br />

os dois pisos. Em 1997, a empresa abriu a<br />

filial de Coruche (110 m 2 ) e, em 1999, a de<br />

Almeirim (170 m 2 ). A Orcopeças dispõe,<br />

hoje, de uma equipa composta por 23<br />

colaboradores (18 em Santarém; dois<br />

em Coruche; três em Almeirim), chega<br />

às ilhas e ainda conta com operações de<br />

exportação para Angola.<br />

n SUCESSÃO ASSEGURADA<br />

Os administradores Joaquim Regueira<br />

e Mário Colaço têm já a sua sucessão<br />

assegurada. E, disso, poucas empresas<br />

se podem orgulhar. Em dezembro de<br />

2016, ficou efetivada a liderança dos filhos<br />

Diogo Regueira, Pedro Regueira e<br />

Tiago Colaço. Este último, conta ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> como tudo se passou: “Já nos<br />

tínhamos apercebido que era necessário<br />

efetuar algumas alterações na empresa.<br />

Tudo passava pelos nossos pais. Quando<br />

eles tinham de tratar de um assunto fora,<br />

faziam falta. E como, hoje, é preciso dar<br />

uma resposta constante às solicitações<br />

dos clientes... Foi um pouco por aí que<br />

sentimos necessidade de ‘tomar as rédeas’<br />

à empresa”. E acrescenta: “Eu estava<br />

na filial de Almeirim há 16 anos. Um dia,<br />

houve necessidade de mudar o software<br />

de faturação. O meu pai e o dos meus<br />

colegas disseram logo que esse assunto<br />

devia ser tratado connosco. Como, na altura,<br />

já tínhamos pensado na questão da<br />

sucessão, acabámos por transmitir-lhes<br />

que devíamos ser nós a estar à frente dos<br />

destinos da Orcopeças”.<br />

Apesar desta passagem de testemunho,<br />

não se pense que Joaquim Regueira e Mário<br />

Colaço são pais ausentes. Bem pelo<br />

contrário. “A ideia nunca foi eles saírem,<br />

uma vez que são quem nos ensina e nos<br />

dá apoio. Eu, em particular, estando em<br />

Almeirim, não me sentia preparado para,<br />

um dia, assumir a liderança se por lá continuasse.<br />

Se for preciso tomar uma decisão<br />

mais complicada, recorremos a Joaquim<br />

Regueira e Mário Colaço. Mas a ideia é<br />

fazê-lo apenas se acharmos que não temos<br />

a solução indicada ou caso tenhamos<br />

dúvi<strong>das</strong>. Nesse caso, vamos consultá-los.<br />

Tirando isso, tudo passa por nós e tudo é<br />

decidido em conjunto com o Diogo Re-<br />

Orcopeças - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Administradores Joaquim Regueira e Mário Colaço | Gerentes Diogo Regueira, Pedro Regueira e Tiago Colaço<br />

Sede: Rua do Matadouro Municipal, Lote 12-B, Zona Industrial de Santarém, 2005 – 002 Várzea STR | Telefone 243 309 240<br />

Fax 243 309 248 | Email orcopecas@orcopecas.pt | Site www.orcopecas.pt<br />

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63<br />

gueira e o Pedro Regueira”, revela Tiago<br />

Colaço. Os três filhos dividem entre si as<br />

áreas de responsabilidade, ainda que tomem<br />

as decisões em conjunto e tenham<br />

conhecimento de tudo. Enquanto Tiago<br />

Colaço está mais ligado à área comercial,<br />

Diogo Regueira, que entrou para a empresa<br />

em julho de 2008, dedica-se mais<br />

a área financeira. Já Pedro Regueira, que<br />

integra a Orcopeças desde 1996, está mais<br />

virado para a gestão de stocks.<br />

n MEMBRO DA REDEINNOV<br />

Tendo como missão a comercialização<br />

de peças e acessórios para automóveis,<br />

bem como o aconselhamento ao cliente<br />

e a disponibilização de informação técnica,<br />

a empresa de Santarém pretende<br />

ser reconhecida no mercado como uma<br />

organização pró-ativa na venda de produtos,<br />

de modo a garantir a satisfação<br />

dos clientes, assim como assegurar uma<br />

diversificação de artigos que apresentem<br />

uma competitiva relação preço/<br />

qualidade. Com cerca de 300 clientes<br />

ativos e um milhão de euros em stock<br />

permanente, a Orcopeças é, desde março<br />

de 2015, membro da RedeInnov. Diogo<br />

Regueira explica que a mudança de imagem<br />

ocorreu “a partir do momento em<br />

que integrámos a RedeInnov. O nosso<br />

rebranding foi um processo gradual, que<br />

ficou concluído em 2016 e foi extensível a<br />

tudo: logótipo, cores, decoração e artigos<br />

de merchandising”.<br />

A RedeInnov, que funciona, no fundo,<br />

como uma central de compras, permite<br />

que, “juntos, façamos um volume bastante<br />

superior, o que nos permite, desde logo,<br />

importar determina<strong>das</strong> marcas. E, depois,<br />

obter condições mais vantajosas<br />

para negociar. O que, a título isolado,<br />

era praticamente impossível”, assegura<br />

Diogo Regueira ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

“A RedeInnov é importador e nós somos<br />

distribuidores. O material chega-nos diretamente”,<br />

acrescentam Tiago Colaço e<br />

Pedro Regueira, quase em uníssono. Ainda<br />

que o seu forte sejam as peças para automóveis,<br />

a Orcopeças faz algumas incursões<br />

no segmento dos pesados e no setor<br />

agrícola. Marcas que importa através da<br />

RedeInnov? “Valeo, Monroe, Wix, Denso<br />

e FTE”, elenca Diogo Regueira. Que acrescenta:<br />

“Depois, trabalhamos com outras<br />

marcas através de acordos comerciais que<br />

temos com a RedeInnov, ainda que não<br />

em regime de importação”. E quanto a<br />

marcas em regime de exclusividade na<br />

região? “Valvoline (da qual somos distribuidores),<br />

FTE, Wix, Innov Parts, Denso e<br />

SWAG”, dá conta Diogo Regueira.<br />

E para 2018, que planos existem? Tiago<br />

Santarém Almeirim Coruche<br />

Colaço não hesita na resposta: “Mudar de<br />

sede é um dos objetivos que temos. Até<br />

porque a nossa ideia é criar um call center,<br />

ter uma zona de armazenagem mais<br />

ampla e dispor de uma zona de cargas<br />

e descargas mais funcional. Além disso,<br />

queremos alargar a nossa rede de distribuição.<br />

Antes, não fazíamos entregas<br />

aos clientes. Mas já as fazemos em duas<br />

zonas, num raio de 50 km. No futuro, a<br />

ideia é chegar a mais áreas. E, isto, é, provavelmente,<br />

mais rentável do que abrir<br />

outra loja”. A concluir, refira-se que, em<br />

2017, a Orcopeças criou o seu site. E que,<br />

em 2018, terá uma webshop e alargará<br />

a equipa de comerciais com mais dois<br />

elementos. ✱<br />

Publicidade<br />

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64<br />

EMPRESA<br />

Gradoil<br />

Roberto Rosado acredita<br />

que a Gradoil poderá<br />

registar, em 2018, um<br />

crescimento que andará<br />

entre os 15 e os 20%<br />

Galp no ADN<br />

› A Gradoil é o novo distribuidor oficial da Galp, na área dos lubrificantes, para a região de Lisboa.<br />

Uma parceria premium que nasceu depois de uma longa experiência de 25 anos, neste mercado, dos<br />

dois sócios-gerentes<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

Gradoil nasceu no passado dia 1<br />

de dezembro de 2017 e assumiu-<br />

-se, desde logo, como distribuidor<br />

oficial da Galp. Uma empresa “jovem”,<br />

com sede em Mafra, mas que carrega, no<br />

seu código genético, os lubrificantes da<br />

conceituada Galp, dada a experiência dos<br />

dois sócios-gerentes, Roberto Rosado e<br />

António Santos, que, numa anterior estrutura,<br />

trabalhavam já esta marca, no setor<br />

dos lubrificantes, há perto de 25 anos.<br />

Em conversa com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

ambos contaram como tudo começou e<br />

manifestaram o otimismo com que enfrentam<br />

este desafio. “A Gradoil é uma<br />

nova empresa que tem um contrato de<br />

exclusividade com a Galp. E vai respeitá-<br />

-lo! Somos um dos parceiros premium<br />

da marca, estamos entre os principais<br />

distribuidores do país. Para todos os<br />

efeitos, somos o rosto da Galp para o<br />

mercado exterior. Queremos, em parceria<br />

com ela, desenvolver a nossa atividade<br />

no mercado de lubrificantes, nos segmentos<br />

todos”, adiantou António Santos.<br />

“De acordo com os objetivos estabelecidos<br />

com a Galp, estamos centrados,<br />

preferencialmente, na região de Lisboa.<br />

Mas, na prática, como o país é pequeno, e<br />

como os clientes não estão estritamente<br />

fixados em zonas regionais, estão espalhados,<br />

também os servimos onde eles<br />

se encontrarem”, explicou.<br />

Roberto Rosado, por sua vez, é da opinião<br />

de que a Gradoil poderá registar, em<br />

2018, “um crescimento entre 15 a 20%”,<br />

um valor calculado de acordo com a sua<br />

experiência na marca.<br />

“Hoje em dia, temos uma quota de<br />

produtos Galp muito significativa”, sublinhou<br />

o mesmo responsável, que deposita<br />

eleva<strong>das</strong> expectativas nas linhas<br />

de produtos Formula, comercializados<br />

pela Galp. “Estamos a dinamizar a marca,<br />

Janeiro I 2018<br />

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65<br />

contando com uma equipa especializada<br />

nessa área. Damos formação específica<br />

(nesta área dos lubrificantes existe um<br />

grande dinamismo em termos técnicos),<br />

para podermos fazer crescer o negócio,<br />

de modo a que seja bom para ambas as<br />

partes. A Galp apostou em nós e nós na<br />

Galp”, resumiu Roberto Rosado.<br />

n OFICINAS INDEPENDENTES<br />

Um dos grandes enfoques na estratégia<br />

da Gradoil são as oficinas independentes.<br />

“A nossa grande aposta são elas. Tanto de<br />

camiões como de automóveis. Também<br />

queremos vender a oficinas de marca,<br />

mas reconhecemos que estas, por vezes,<br />

estão mais liga<strong>das</strong> a contratos centrais.<br />

A Galp desafiou-nos também e nós estamos<br />

a tentar criar condições para desenvolver<br />

o mercado <strong>das</strong> oficinas. Vamos<br />

usar o apoio da Galp, a qualidade dos<br />

produtos, a parte comercial e, também,<br />

criar uma rede dedicada, de modo a<br />

segmentar a nossa atividade e a apresentarmos<br />

uma oferta competitiva”, disse<br />

António Santos, ciente, porém, de que<br />

se trata de um “mercado competitivo”.<br />

Segundo palavras de Roberto Rosado,<br />

complementando o raciocínio do seu<br />

sócio, António Santos, “ninguém vai estender<br />

uma passadeira vermelha à nossa<br />

chegada”, ilustrou.<br />

Se tudo correr conforme previsto, num<br />

futuro a curto prazo, as oficinas poderão<br />

representar uma fatia interessante do<br />

negócio da Gradoil. “O objetivo é desenvolver<br />

o negócio num segmento onde<br />

não temos estado. Representará um crescimento<br />

muito elevado nesse segmento,<br />

porque temos valores muito baixos junto<br />

<strong>das</strong> oficinas. Mas, dentro de um ano ou<br />

dois, estas poderão representar cerca de<br />

20% do total do negócio”, reconheceu<br />

António Santos. “Mas é um número que,<br />

neste momento, corresponde a um objetivo.<br />

Porque a nossa meta com a Galp<br />

é global. Há um longo trabalho a fazer”,<br />

acrescentou.<br />

n ANALISAR MERCADO<br />

Nesta fase de arranque do negócio, os<br />

responsáveis da Gradoil estão determinados<br />

em dar passos firmes no mercado.<br />

“Temos de analisar a concorrência. Podemos<br />

ter um bom produto, mas o cliente<br />

procura qualidade e preço”, reconheceu<br />

Roberto Rosado.<br />

“No segmento <strong>das</strong> oficinas, há várias<br />

realidades. Uma delas, é o preço. Muito<br />

importante. Mas não só. A distribuição<br />

também é fundamental neste segmento.<br />

Temos a consciência de que é uma situação<br />

complicada. Somos uma empresa<br />

dedicada a lubrificantes da Galp<br />

e comparados com as grandes redes de<br />

distribuição de peças, com muitas marcas<br />

associa<strong>das</strong> e que, no mesmo tipo de negócio,<br />

colocam tudo. Não é fácil. Mesmo<br />

com preços idênticos”, admitiu o sócio-<br />

-gerente da Gradoil, que chamou ainda<br />

a atenção para a “grande proliferação de<br />

oferta, de diferentes marcas, para este<br />

segmento”, avançou. António Santos<br />

concordou. “Se no segmento industrial<br />

existem 10 concorrentes, neste, deverão<br />

ser uns 50 ou mais”, disse.<br />

“Nestas condições, temos de dispor<br />

de um bom produto e a Fórmula<br />

corresponde a to<strong>das</strong> as necessidades<br />

existentes no setor automóvel: desde<br />

o parque antigo até ao atual. A Galp<br />

tem um portefólio muito equilibrado<br />

e que corresponde a tudo o que é exigido<br />

em termos técnicos”, reforçou o<br />

mesmo responsável, acrescentando que<br />

o preço <strong>das</strong> gamas de produtos estará<br />

sempre relacionada com a filosofia do<br />

negócio. “A Galp tem de apoiar e de ver<br />

o posicionamento que quer para os seus<br />

produtos. E o crescimento que quer com<br />

esse posicionamento”, salientou António<br />

Santos, realçando a “excelente” parceria<br />

que têm estabelecido com a Galp, nomeadamente,<br />

na “área do marketing”.<br />

A gama Fórmula será uma <strong>das</strong><br />

grandes apostas da empresa junto <strong>das</strong><br />

oficinas, até por responder a to<strong>das</strong> as<br />

necessidades do setor automóvel<br />

Até porque, explicou, “temos recursos<br />

técnicos, autossuficientes para desenvolver<br />

o negócio”, assegurou.<br />

n LOGÍSTICA DINÂMICA<br />

A Gradoil conta com vários trunfos na<br />

sua atividade e com uma carteira de 1.000<br />

clientes ativos que trazem da anterior<br />

estrutura, entre as áreas industrial e automóvel.<br />

“Já temos uma rede de clientes<br />

muito estável”, enfatizou Roberto Rosado.<br />

Contudo, o caminho terá os seus obstáculos.<br />

“O potencial de crescimento será em<br />

função do mercado. Porque o mercado<br />

está servido. Não há um cliente que não<br />

consiga comprar lubrificantes. Existem,<br />

no mercado, cerca de 65 milhões de litros<br />

de lubrificantes. Está todo ocupado.<br />

Se ganharmos mais de 1% de quota de<br />

mercado, outro deixará de vender”, exemplificou<br />

o mesmo responsável. “Temos<br />

de ter uma grande capacidade técnica,<br />

de dar apoio ao cliente e de fazer a diferença.<br />

Por vezes, demora um pouco.<br />

Mas consegue-se. Somos persistentes.<br />

Temos tentado estar muito próximos dos<br />

clientes e realizado ações de formação<br />

com eles”, disse.<br />

A nova empresa distribuidora dos lubrificantes<br />

Galp dispõe ainda de uma<br />

logística dinâmica e eficaz. “Temos oito<br />

viaturas. Fazem a distribuição na Grande<br />

Lisboa. E trabalhamos, também, com<br />

uma empresa para fazer a distribuição<br />

em outros pontos, onde os nossos clientes<br />

também se encontram. Em dois dias,<br />

distribuímos a nível nacional. Em Lisboa,<br />

em 24 horas. Também faz a diferença com<br />

o cliente. O cliente, muitas vezes, não faz<br />

muita gestão do stock. Quando precisa<br />

do óleo para o serviço, já não o tem. E,<br />

depois, quer a entrega para... ontem. Mas<br />

estamos bem preparados para responder<br />

a estas questões. Estamos muito à<br />

vontade na logística. Temos uma boa<br />

gestão de stocks. E é muito raro faltar-<br />

-nos produto”, afiançou Roberto Rosado.<br />

“Não temos objetivos de quota de<br />

mercado, mas sim objetivos de negócios<br />

contratados com a Galp. E queremos<br />

atingi-los. E, isso, será uma contribuição<br />

para a quota de mercado da Galp.<br />

Não somos donos da marca. Não temos<br />

o controlo da marca no mercado.<br />

Queremos crescer, fazendo o melhor da<br />

nossa experiência e com o apoio da Galp”,<br />

rematou António Santos. ✱<br />

Gradoil<br />

Sócios-gerentes Roberto Rosado e António Santos | Morada Estrada Nacional 8, km 30,5, Ponte do Gradil<br />

2665 - 153 Gradil (Mafra) | Telefone 261 962 464 | Email gradoil@gradoil.pt | Site www.gradoil.pt<br />

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66<br />

EMPRESA<br />

Grupo Jerónimo & Teixeira<br />

“No interior do país, o que conta<br />

› E como o país não é apenas Lisboa e Porto, há empresas que crescem no interior de Portugal com<br />

base numa razão tão simples e honesta como a relação fiel com os seus clientes. Falamos-lhe do<br />

Grupo Jerónimo & Teixeira, com sede em Carviçais, Torre de Moncorvo<br />

Por: João Vieira<br />

Já passaram 30 anos. Nestas três déca<strong>das</strong><br />

de existência, o Grupo Jerónimo<br />

& Teixeira tem conseguido sobreviver<br />

quase que “para lá do Marão”.<br />

Os primórdios da empresa foram passados<br />

no ramo da construção. Depois, veio<br />

o gás e, um pouco mais tarde, os combustíveis<br />

e lubrificantes. Sendo que estes<br />

dois últimos setores de negócio são responsáveis<br />

por tornarem a empresa mais<br />

competitiva, tal como a sua sustentação<br />

no mercado. Encerrando o ano de 2017<br />

com 4,5 milhões de litros vendidos no<br />

setor de combustíveis e 350 tonela<strong>das</strong><br />

no setor dos lubrificantes. Número de<br />

peso, portanto.<br />

n ESTRATÉGIA MULTIMARCA<br />

“Acho que foi a melhor solução que<br />

encontrámos para a nossa zona de ação<br />

territorial, para o nosso mercado e clientes:<br />

ter uma diversificação de produtos,<br />

novas soluções a preço mais económico,<br />

mais adequa<strong>das</strong> ao mercado, mas sempre<br />

com uma variedade de oferta muito completa”,<br />

afirma Luís Teixeira, gerente do<br />

Grupo Jerónimo & Teixeira. Neste negócio<br />

familiar, as discrepâncias entre passado<br />

e presente são inúmeras, mas não chegam<br />

sequer para criar os chamados “problemas<br />

internos”. A relação entre gerações é saudável<br />

e a confiança um pilar fundamental.<br />

o Grupo Jerónimo & Teixeira percorre<br />

toda a zona de Bragança, Vila Real, Guarda,<br />

Viseu e Coimbra. A ideia é associar um<br />

marketing acessível, sem grandes ofertas.<br />

A maior publicidade que a empresa pode<br />

fazer é praticar o preço mais competitivo<br />

no mercado, em conjunto com a quali-<br />

Grupo Jerónimo & Teixeira, S.A.<br />

Gerente Luís Teixeira | Morada Estrada Nacional 220, 5160 - 068 Carviçais, Moncorvo | Telefone 279 938 030<br />

Email geral@jeronimoteixeira.pt | Site www.jeronimoteixeira.pt<br />

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67<br />

é a relação com o cliente”<br />

Novo espaço em Vila Real<br />

Brevemente, a empresa vai abrir um novo espaço em Vila Real, zona que concentra,<br />

atualmente, todos os esforços do grupo, até porque este considera que está num<br />

local estratégico. A ideia não é abrir lojas, mas um armazém, como ponto de distribuição.<br />

Já existem esses pontos em Macedo e no Mogadouro. Vila Real será o<br />

próximo passo, onde vão abrir o espaço em colaboração com alguns parceiros fortes<br />

do mercado, que não podem, para já, ser divulgados.<br />

dade do produto e com um serviço de<br />

entregas de excelência.<br />

Como atrás foi mencionado, o Grupo<br />

Jerónimo & Teixeira aposta na estratégia<br />

multimarca. Por isso, to<strong>das</strong> as marcas são<br />

importantes. Todavia, existem algumas<br />

que acompanham o grupo há mais anos<br />

e que conseguiram catapultá-lo para a<br />

posição que, hoje, ocupa no mercado.<br />

A marca mais sólida será, porventura, a<br />

Fuchs, que é a grande aposta do Grupo<br />

Jerónimo & Teixeira, graças à qualidade do<br />

No armazém central, em Carviçais, o<br />

Grupo Jerónimo & Teixeira tem o stock<br />

principal de marcas, onde se destaca<br />

a Winner. Em baixo, foto do grupo de<br />

participantes presentes numa ação de<br />

formação dos lubrificantes Fuchs<br />

produto e à imensa gama de referências.<br />

Mas o mais respeitável é a forma como<br />

trabalha a distribuição e a logística de revendedores<br />

muito serena e saudável de<br />

que dispõe. Aliás, tem uma estratégia que<br />

permite que, na cadeia de venda, todos<br />

saiam beneficiados.<br />

A Winner é outra grande aposta nacional<br />

do Grupo Jerónimo & Teixeira, considerada<br />

uma marca low cost, mas com bastante<br />

valor e dimensão no mercado, devido à<br />

sua diversificação de produtos, comercializados<br />

a preço reduzido. Com esta parceria,<br />

o grupo apresenta e coloca no mercado<br />

uma vasta gama de produtos, de acordo<br />

com as necessidades do cliente. Mas há<br />

mais. A BP Castrol também faz parte do<br />

portefólio de marcas, tal como as mais<br />

“residuais” Elf, Total, Cepsa e Opel.<br />

n E A LOGÍSTICA NO INTERIOR?<br />

Na questão da logística, para uma empresa<br />

do interior, como esta, é preciso fazer<br />

bem todos os cálculos. Há um custo<br />

acrescido de transporte para colocar os<br />

produtos nos grandes centros, há custos<br />

acrescidos a nível de pneus, de gasóleo,<br />

dos próprios veículos e horas do trabalhador<br />

em ação. Tem de haver mais trabalho<br />

de casa e saber gerir melhor as rotas dos<br />

comerciais. A empresa não faz entregas<br />

diárias, faz para o dia seguinte. É suficiente,<br />

garantem-nos. Nas zonas mais distantes<br />

da sede, as entregas podem chegar às<br />

48 horas.<br />

O grupo também trabalha com algumas<br />

transportadoras, mas esse facto acaba<br />

por encarecer o produto. E, como consequência<br />

da descentralização, pode levar<br />

ao atraso da entrega. Portanto, fazem-no<br />

apenas quando é estritamente necessário.<br />

No terreno, andam diariamente três<br />

comerciais a falar com os clientes, que<br />

são tipicamente oficinas e construtores.<br />

Existe uma parte de mercado retalhista,<br />

para casas de peças e grandes superfícies,<br />

mas o valor não é superlativo.<br />

Na parte da formação, o Grupo Jerónimo<br />

& Teixeira, sendo uma empresa multimarca,<br />

desenvolve ações de formação<br />

específicas de acordo com a chancela.<br />

Não é por vender lubrificantes de marcas<br />

menos conheci<strong>das</strong> que não fazem ações<br />

de formação. Todavia, são feitas de acordo<br />

com as necessidades do mercado.<br />

O futuro da empresa passa pela diversificação<br />

da estratégia multimarca e pela boa<br />

relação com os clientes. A credibilidade<br />

perante os clientes vem dos anos de experiência<br />

na área (um quarto de século)<br />

e do cumprimento de prazos de entrega<br />

de produtos. “O relacionamento com o<br />

cliente é um ponto forte na zona do interior.<br />

A fidelização, o conhecimento e a<br />

experiência são de extrema importância<br />

na nossa estratégia e na criação de bases<br />

nesta zona de Portugal. Quanto mais se<br />

falar de nós, mais mercado conquistaremos<br />

aqui na zona”.<br />

A estratégia para o futuro passa por<br />

apostar forte no interior do país, de modo<br />

a que os clientes se sintam próximos dele<br />

e com capacidade de resposta. ✱<br />

30 anos de<br />

existência<br />

Como forma de premiar o cliente neste<br />

ano tão importante, “30 anos ao seu<br />

serviço...” foi criado o dia do cliente. O<br />

Grupo Jerónimo & Teixeira pretende,<br />

assim, juntar os clientes, parceiros de<br />

negócio e oficinas no espaço da empresa.<br />

É oferecido a todos um dia de convívio,<br />

onde se podem conhecer melhor e podem<br />

falar do mercado, uma estratégia<br />

sempre importante até para perceber<br />

qual o rumo a tomar. Foi lançada uma<br />

nova imagem e, em breve, será apresentado<br />

o novo site.<br />

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68<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Tempo de ciclo<br />

Uma medida chave<br />

› Tempo é dinheiro. Por isso, é importante dispor de índices que o informem sobre a situação da oficina,<br />

como a duração do processo de reparação ou as facilidades de gestão<br />

Otempo de ciclo corresponde à<br />

duração da reparação de um<br />

veículo, desde que este chega<br />

à oficina até ser devolvido ao cliente.<br />

Não é o mesmo que o produtivo, que<br />

só contabiliza o tempo de trabalho na viatura.<br />

Assim, a otimização deste período<br />

é encarada positivamente por clientes,<br />

companhias de seguros e oficinas como<br />

sendo de interesse comum pelas suas<br />

diferentes implicações.<br />

É interessante integrar o controlo<br />

deste tempo na própria gestão da oficina,<br />

dedicando-lhe esforço para o seu<br />

cálculo, seguimento e, se necessário,<br />

implementar ações para melhoria. Gerir<br />

esta variável requer uma medição<br />

correta. Para o efeito, é necessário fixar<br />

índices simples de obter e interpretar,<br />

que proporcionem precisão e informação.<br />

O primeiro passo para definir estes<br />

índices consiste em identificar o ciclo da<br />

reparação, estabelecendo limites que<br />

permitam a sua delimitação precisa. Nas<br />

oficinas de reparação, este tem início com<br />

a receção do veículo e termina com a<br />

entrega deste ao cliente. E, dentro deste<br />

período, coexistem diversos subciclos: o<br />

que decorre desde a receção do veículo<br />

até ao início da reparação, a área de car-<br />

roçaria e de pintura, a gestão de peças de<br />

substituição, a preparação para a entrega.<br />

A análise individual de cada elemento<br />

proporciona informação valiosa sobre<br />

as possibilidades de melhoria.<br />

É conveniente separar as<br />

reparações dos veículos<br />

que podem circular dos<br />

que não circulam<br />

n CÁLCULO DO TEMPO DE CICLO<br />

Para efetuar este cálculo, contamos o<br />

número de veículos na oficina no final<br />

de cada dia de trabalho e dividimos o<br />

valor pelo número de reparações realiza<strong>das</strong><br />

em média diariamente (número<br />

de reparações totais num mês dividido<br />

pelo número de dias trabalhados nesse<br />

período).<br />

Por exemplo, se existem 50 veículos no<br />

final de um dia de trabalho comum e<br />

há capacidade para realizar cinco reparações<br />

diárias, o tempo de ciclo é de 10<br />

dias por reparação. O valor diário deste<br />

cálculo dependerá, principalmente, da<br />

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69<br />

planificação de cada oficina.<br />

Com uma programação contínua,<br />

que permita a receção de um número<br />

semelhante de veículos todos os dias da<br />

semana, obteremos um valor constante.<br />

Por outro lado, se o número de entra<strong>das</strong><br />

diárias não for constante – por exemplo,<br />

uma planificação semanal na qual<br />

a maioria <strong>das</strong> receções se concentre nos<br />

primeiros dias da semana –, obteremos<br />

valores diferentes de segunda a sexta-<br />

-feira. Neste caso, poderá ser útil calcular<br />

o valor médio de uma semana para obter<br />

dados representativos.<br />

A melhor opção para obter este índice<br />

é confiar no sistema informático de gestão<br />

da oficina. A maioria destes sistemas<br />

dispõe de funções para um cálculo automático<br />

do tempo de ciclo, com filtros<br />

em função do tipo de cliente, marca do<br />

veículo e tipo de reparação, entre outros.<br />

Por exemplo, é conveniente separar as<br />

reparações dos veículos que podem circular<br />

dos que não circulam. Conhecer o<br />

tempo destes últimos é, igualmente, interessante,<br />

mas o respetivo valor dependerá<br />

de diferentes circunstâncias alheias<br />

à gestão da oficina. A única precaução a<br />

ter na utilização do sistema informático<br />

é assegurar que as datas de receção e<br />

entrega de cada reparação são sempre<br />

introduzi<strong>das</strong> corretamente, assim como<br />

os restantes dados que quisermos utilizar<br />

como filtro no cálculo. Se os dados<br />

registados no sistema não forem exatos,<br />

os resultados também não o serão e, por<br />

conseguinte, não vão refletir a situação<br />

real da oficina.<br />

n TEMPO MÉDIO<br />

Numa oficina de chapa e pintura, o<br />

tempo médio de permanência de um<br />

automóvel para reparação é de, aproximadamente,<br />

nove a 10 dias, dado que<br />

permite avaliar a situação particular como<br />

empresa e a necessidade ou não de melhoria.<br />

Não obstante, este dado não tem<br />

em conta a magnitude <strong>das</strong> reparações<br />

mais frequentes. O tempo de ciclo não<br />

deveria ser o mesmo numa pequena intervenção<br />

– uma ou duas peças – e numa<br />

repintura completa ou numa reparação<br />

em bancada. O tipo de reparação mais<br />

frequente na oficina marcará o respetivo<br />

tempo médio. Por conseguinte, é<br />

conveniente incluir nesta medição uma<br />

variável que contemple a magnitude<br />

<strong>das</strong> reparações. Isto pode ser feito com<br />

um índice que represente as horas que<br />

a oficina é capaz de faturar por dia em<br />

cada ordem de trabalho. Informa sobre<br />

É interessante integrar<br />

o controlo do tempo<br />

de ciclo na própria<br />

gestão da oficina<br />

o ritmo de produção por ordem e pode<br />

ser calculado dividindo o tempo médio<br />

faturado por reparação pelo tempo de<br />

ciclo. Por exemplo, se uma oficina fatura<br />

uma média de 10 horas por reparação e<br />

o seu tempo de ciclo for de 10 dias, será<br />

capaz de produzir uma média de uma<br />

hora de faturação/dia em cada reparação.<br />

Este índice proporciona uma ideia bastante<br />

aproximada dos dias necessários<br />

para concluir uma reparação em concreto<br />

tendo em conta unicamente as horas a faturar<br />

na mesma. Revela-se muito útil para<br />

determinar a data prevista de entrega e<br />

prever as necessidades no que respeita<br />

a veículos de cortesia ou de substitui-<br />

ção, entre outros aspetos, embora seja<br />

absolutamente necessário dispor, previamente,<br />

do relatório da peritagem ou do<br />

orçamento completamente terminado.<br />

Valores baixos deste índice não indicam<br />

que a oficina está a produzir abaixo do<br />

esperado, mas que durante a maior parte<br />

da permanência dos veículos na oficina<br />

não estão a ser realizados trabalhos nos<br />

mesmos. Frequentemente, encontram-<br />

-se à espera de vez em alguma etapa da<br />

cadeia de produção.<br />

Esta situação agrada a algumas oficinas,<br />

porque lhes dá a segurança de terem<br />

sempre um excesso de trabalho a decorrer<br />

nas suas instalações. Desta forma, há<br />

uma redução no risco de paragem nos<br />

meios de produção por falta de veículos<br />

para trabalhar e a planificação da produção<br />

é menos sensível a imprevistos.<br />

Contudo, não será do agrado do cliente.<br />

Além do mais, supõe o aumento do custo<br />

com automóveis de cortesia ou substituição.<br />

E gerir desta forma a agenda da oficina<br />

implica um elevado tempo de ciclo.<br />

Logo, um número excessivo de dias de<br />

permanência dos veículos. Assim, se no<br />

exemplo anterior reduzirmos o trabalho<br />

a decorrer para 25 veículos na oficina, o<br />

tempo de ciclo será de cinco dias e será<br />

necessário investir duas horas de média<br />

por dia em cada reparação.<br />

Por outro lado, isto só será possível com<br />

uma planificação minuciosa da oficina,<br />

recebendo todos os dias um número semelhante<br />

de veículos que não exceda a<br />

capacidade de produção diária e que,<br />

além do mais, proporcione o volume<br />

de trabalho necessário para assegurar<br />

a plena ocupação de bate-chapas, pintores<br />

e estufa de pintura. ✱<br />

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70<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Verificação do veículo na recolha de dados<br />

Identificação sem erros<br />

› O primeiro contacto com o veículo de um cliente, seja o perito ou o rececionista de uma oficina, é<br />

a sua identificação. Verificar o seu equipamento e de que modelo se trata, sem erros nem demoras, é<br />

fundamental para se proceder a uma correta reparação<br />

Uma incorreta identificação do<br />

veículo pode implicar erros que<br />

se repercutirão em todo o processo<br />

de reparação, tais como escolher<br />

uma peça de substituição inadequada e<br />

eleger uma cor incorreta para a pintura.<br />

Em qualquer caso, terá consequências<br />

legais ou de perda de eficácia, ou seja,<br />

económicas. E, por conseguinte, gerará<br />

falta de confiança por parte dos clientes.<br />

Assim sendo, tornam-se fundamentais<br />

dois passos: a correta identificação do<br />

veículo e a verificação dos seus acessórios.<br />

O veículo a rececionar tem de ser<br />

realmente o do cliente particular ou da<br />

seguradora, através do qual se vai trabalhar<br />

na oficina, expresso no pedido de<br />

avaliação ou na ordem de reparação. A<br />

sua identificação tem de relacionar os<br />

dados do expediente com os da do-<br />

cumentação do veículo, para que seja<br />

certificada, diretamente, esta relação.<br />

n IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO<br />

O primeiro passo é rever a documentação<br />

do veículo, verificando a ficha técnica<br />

Número de chassis<br />

Placa do fabricante<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

1- Nome do fabricante<br />

2- Número de homologação<br />

3- Número de chassis<br />

4- Peso máximo autorizado<br />

5- Peso máximo com reboque<br />

6- Peso máximo no eixo dianteiro<br />

7- Peso máximo no eixo traseiro<br />

8- Dados específicos do veículo<br />

e o Documento Único Automóvel, fotografando<br />

ambos os documentos. Entre a<br />

informação mais relevante, encontra-se<br />

a matrícula (no Documento Único Automóvel)<br />

e o número de chassis ou VIN.<br />

Este último, contém informação unívoca<br />

sobre o veículo. E apresenta-se em diversos<br />

modos e localizações.<br />

l Gravação: gravado diretamente na<br />

carroçaria do veículo (realizado na fábrica).<br />

Não costuma ser afetado em caso<br />

de sinistro, pelo que quase sempre se<br />

encontra inalterado.<br />

l Placa ou autocolante do fabricante:<br />

Confirma os dados do número de chassis<br />

gravado. Encontra-se em diferentes<br />

localizações do veículo e, além dos 17<br />

dígitos, contém outra informação: pe-<br />

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71<br />

deve ser registada (falha no motor, airbag,<br />

sistemas de controlo de estabilidade).<br />

Tem de se anotar o nível de combustível<br />

e os quilómetros do veículo. Coloca-se<br />

o veículo em funcionamento, sem que<br />

esteja engrenada qualquer velocidade.<br />

Nas caixas de velocidade automáticas, a<br />

alavanca tem de estar na posição “P” e o<br />

pedal do travão pressionado.<br />

l Espelhos retrovisores elétricos, vidros<br />

elétricos e fecho centralizado, cujos<br />

comandos podem ser acedidos a partir<br />

do lugar do condutor.<br />

l Ar condicionado: em funcionamento,<br />

controla-se o sistema de ar condicionado,<br />

variando a temperatura entre frio e calor.<br />

l Sensores de estacionamento. Apenas<br />

se deve engrenar a primeira velocidade<br />

l Verificamos a sua desativação, as<br />

luzes de presença, os médios e os máximos,<br />

bem como as luzes automáticas,<br />

em certos modelos. Também os faróis de<br />

nevoeiro dianteiros e traseiros.<br />

l Pressionamos o pedal de travão e<br />

rodamos o volante para verificarmos a<br />

orientação em curva que alguns modelos<br />

apresentam. O feixe de luz terá<br />

de deslocar-se no mesmo sentido de<br />

rotação do volante, podendo, também,<br />

acender-se os faróis de nevoeiro. Trata-<br />

-se da função “cornering” do veículo, que<br />

aumenta a iluminação em curvas a baixa<br />

velocidade.<br />

l Outros: Verificar o isqueiro e o correto<br />

funcionamento do rádio, pressionando o<br />

botão on/off. Também a luz de matrícula<br />

traseira, se existe ou não antena de rádio,<br />

sos máximos admitidos, homologações,<br />

informação sobre pintura, outros equipamentos.<br />

l Registo no vidro para-brisas: costuma<br />

localizar-se na zona inferior esquerda<br />

do vidro, com o número de<br />

Ao presenciar o processo<br />

de verificação, o<br />

cliente aumenta a sua<br />

perceção de qualidade<br />

no serviço da oficina<br />

chassis do veículo e complementa os<br />

dois anteriores.<br />

Para identificar o veículo, tiramos fotos<br />

de uma ou de várias localizações, sem nos<br />

esquecermos de comparar a matrícula,<br />

que também ficará no expediente. Assim,<br />

o veículo fica corretamente identificado.<br />

n DETEÇÃO DE ANOMALIAS<br />

Depois de identificado o veículo, o técnico<br />

já pode verificar o funcionamento<br />

dos equipamentos. Para evitar reclamações<br />

em caso de incidências, deve ser<br />

feito na presença do cliente. Pode servir<br />

para detetar sistemas que não funcionam<br />

corretamente, consequência ou não<br />

do sinistro. E, além disso, aumenta-se a<br />

faturação da oficina, oferecendo outras<br />

soluções ou serviços.<br />

n PROCESSO DE VERIFICAÇÃO:<br />

l Interior do veículo: guarnições, tablier,<br />

bancos. Para o caso de existirem<br />

danos ou desgastes que devam ser registados.<br />

l Arranque. Deixa-se a chave na posição<br />

de contacto enquanto o veículo faz a verificação<br />

automática e depois verifica-se<br />

se apenas se mantêm duas luzes de aviso<br />

acesas: controlo do motor (amarelo) e<br />

cinto de segurança não colocado (vermelho),<br />

para além da luz de aviso do travão<br />

de estacionamento (vermelho), caso<br />

esteja acionado. Se outra luz de aviso<br />

ficar acesa, existe alguma anomalia que<br />

e a marcha-atrás. Poderão visualizar-se<br />

luzes de aviso no visor do painel de instrumentos.<br />

l Iluminação: os comandos costumam<br />

estar numa alavanca no lado esquerdo,<br />

To<strong>das</strong> as anomalias devem<br />

ser anota<strong>das</strong> para se<br />

resolverem os problemas<br />

detetados ou informar o<br />

cliente sobre os mesmos<br />

atrás do volante, ou no próprio tablier,<br />

dependendo do fabricante. Caso não se<br />

disponha da ajuda de outra pessoa ou de<br />

um espelho, pode-se refletir as luzes sobre<br />

uma superfície vertical, como uma parede.<br />

o estado dos pneus do veículo e solicitamos<br />

ao cliente o parafuso antirroubo <strong>das</strong><br />

ro<strong>das</strong> do automóvel, pois sem este não é<br />

possível intervir sobre as mesmas. Também<br />

se deve verificar se existem sistemas<br />

antiarranque ou alarmes, bem como o seu<br />

código de anulação. Os novos modelos integram<br />

equipamentos de conforto, como<br />

portas traseiras de abertura automática,<br />

acesso ao veículo sem chave ou tetos<br />

panorâmicos em vidro de grande superfície.<br />

Devemos familiarizar-nos com o<br />

mesmo para verificar o seu estado. To<strong>das</strong><br />

as anomalias irão sendo anota<strong>das</strong> para<br />

se resolverem os problemas detetados<br />

ou informar o cliente sobre os mesmos.<br />

Assim, consegue-se atingir os propósitos<br />

fundamentais de uma correta verificação<br />

do equipamento do veículo durante a<br />

sua receção: a omissão de erros durante<br />

a reparação e o aumento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>, se<br />

este procedimento se realizar na oficina.<br />

Além disso, oferecemos aos clientes uma<br />

imagem profissional. ✱<br />

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72<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

Silhueta de manequim<br />

› Com 194 cv e 400 Nm extraídos a partir de um motor Diesel common rail de 2,0 litros, que são<br />

transmitidos às ro<strong>das</strong> traseiras por intermédio de uma caixa automática de nove velocidades, o<br />

Mercedes-Benz E 220d Coupé seduz em todos os domínios. A começar pela silhueta de manequim<br />

e a acabar na dinâmica de elevado gabarito. O preço espelha bem todos estes predicados<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Mercedes-Benz E 220d Coupé<br />

Limousine, carrinha, coupé ou cabriolet.<br />

O Classe E da Mercedes-Benz assume<br />

diversos figurinos em função<br />

dos gostos individuais e do estilo de vida<br />

de cada um. Mas seja qual for a carroçaria,<br />

a verdade é que esta gama seduz em<br />

todos os domínios. Mais ainda nesta desportiva<br />

variante coupé, equipada com um<br />

motor Diesel common rail de 2,0 litros com<br />

194 cv e 400 Nm. Dos diversos modelos<br />

da marca alemã que nos “passaram pelas<br />

mãos” ao longo do ano que, há pouco,<br />

findou, um dos que mais ficou na retina<br />

foi o E 220d Coupé que ensaiamos nesta<br />

primeira edição de 2018. Pela pose sensual<br />

que ostenta mas, sobretudo, pelos<br />

€15.150 de extras, que lhe conferem um<br />

brilho (ainda mais) especial.<br />

tura metalizada azul “Canvansite” (€1.100)<br />

que dá brilho à elegante carroçaria de três<br />

volumes com duas portas lhe assenta de<br />

forma celestial. Principalmente, quando<br />

surge associada a umas irresistíveis jantes<br />

AMG de 20” multiraios (€1.150), aos<br />

vidros escurecidos (€500) e à linha de<br />

design exterior AMG (€2.300). Além do<br />

perfil musculado, dos faróis penetrantes<br />

e da grelha picotada, o E 220d Coupé<br />

deve parte da sua elegância às molduras<br />

croma<strong>das</strong> que envolvem os vidros, aos<br />

“piscas” integrados nos retrovisores, às<br />

duas nervuras que percorrem o capot,<br />

ao difusor traseiro que integra duas saí<strong>das</strong><br />

de escape com efeito triangular e à<br />

ligeira proeminência da tampa da mala,<br />

que lembra um aileron. A embalagem é<br />

irresistível e transpira sensualidade por<br />

todos os poros. Mas como será o recheio?<br />

Bem, resumidamente e de uma forma<br />

muito direta, podemos afirmar que é uma<br />

delícia. Não é fácil manter a lucidez ana-<br />

Nem o acesso aos lugares traseiros<br />

é difícil, nem o espaço é reduzido.<br />

Ainda que o melhor posto seja<br />

atrás do volante, não se viaja nada<br />

mal atrás. O opcional sistema de<br />

som surround Burmester é um must<br />

■ IMAGEM CELESTIAL<br />

O Mercedes-Benz E Coupé é daqueles<br />

automóveis que veste bem de qualquer<br />

cor. Por isso, é óbvio que a opcional pinlítica<br />

quando se está na presença de um<br />

automóvel de elevado calibre que apela<br />

aos sentidos, mas o dever a tal obriga.<br />

Além de espaçoso, bem construído, rodeado<br />

de fortes medi<strong>das</strong> de segurança<br />

e dotado de um posto de condução correto,<br />

o habitáculo está bem apetrechado<br />

em termos de equipamento. Ainda que<br />

a unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

elevasse a estadia a bordo a outro<br />

patamar. Está curioso para saber quais<br />

são os extras que estão instalados neste<br />

exemplar? Além dos que, acima, foram<br />

mencionados, importa somar os seguintes:<br />

módulo de comunicações Mercedes<br />

me connect (€200), pack Estacionamento<br />

Remoto (€650), embaladeiras <strong>das</strong> portas<br />

ilumina<strong>das</strong> (€200), pack Premium Plus<br />

(€5.700) e pack Tecnológico (€3.350).<br />

No que ao ambiente diz respeito, o<br />

ecrã da consola central, estilo tablet, o<br />

acabamento prateado do sistema de<br />

som surround Burmester (faz parte do<br />

Janeiro I 2018<br />

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73<br />

Elegante, requintado, sofisticado. As saí<strong>das</strong> de<br />

climatização lembram as turbinas dos aviões. O<br />

posto de condução é, simplesmente, soberbo<br />

pack Premium Plus) e as saí<strong>das</strong> de climatização a<br />

lembrar as turbinas dos aviões, são os elementos<br />

mais marcantes. Não houve nada, mesmo nada, que<br />

não tivéssemos gostado neste modelo.<br />

■ EQUILÍBRIO HORMONAL<br />

Se existe área que joga, também, totalmente a favor<br />

do E 220d Coupé, é a dinâmica. O equilíbrio hormonal<br />

é, por isso, perfeito. Equipado com suspensão<br />

Agility Control de afinação desportiva, direção incisiva<br />

(de assistência eletromecânica variável), célere<br />

caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic),<br />

dotada de patilhas no volante, travões potentes e<br />

umas enormes “borrachas” que o mantêm colado<br />

ao asfalto como uma lapa (Pirelli P Zero, de medida<br />

245/35 R20 95Y no eixo dianteiro e 275/30 R20 97Y<br />

no eixo traseiro), o E 220d Coupé é eficaz até dizer<br />

basta. Para mais, dispõe de enorme estabilidade e<br />

de uma aderência digna dos mais rasgados elogios.<br />

Envolvente e reativo como poucos (nem parece ter 4,82<br />

metros de comprimento e 1.735 kg de peso), tudo o<br />

que faz, faz bem. E à primeira. Sempre com a maior <strong>das</strong><br />

facilidades e em total segurança. E se houver excesso<br />

de otimismo, o controlo de estabilidade está lá para<br />

(tentar) repor a ordem natural <strong>das</strong> coisas.<br />

O grande responsável pelas performances ótimas do<br />

E 220d Coupé é o motor de 2,0 litros com 194 cv e 400<br />

Nm. Com consumos comedidos, este bloco de quatro<br />

cilindros, dotado de injeção common rail, dispõe de<br />

turbo, intercooler, quatro válvulas por cilindro e três<br />

conversores catalíticos (entre eles, o filtro de partículas).<br />

O sistema start/stop (bem calibrado) também<br />

faz parte do elenco técnico. Resta acrescentar que<br />

este coupé dispõe de cinco modos de condução. Em<br />

sentido ascendente: “Eco”, “Comfort”, “Sport”, “Sport+” e<br />

“Individual”. Cada um, altera uma série de parâmetros<br />

através de um toque no botão “Dynamic”, situado no<br />

prolongamento da consola central.<br />

Só depois de se privar uns dias com este sedutor<br />

coupé é que se compreende que os €79.649 que custa<br />

a unidade ensaiada fazem, de facto, todo o sentido,<br />

ainda que uma boa parte vá diretamente para os cofres<br />

do Estado. O E 220d Coupé pode muito bem fazer<br />

parte da lista de automóveis que se devem conduzir<br />

antes de morrer. ✱<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

4 cilindros em linha<br />

Diesel,longitudinal, diant.<br />

Cilindrada (cc) 1950<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

82,0x92,3<br />

Taxa de compressão 15,5:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 194/3800<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 400/1600-2800<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 16 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção common rail<br />

Sobrealimentação<br />

turbo VTG + intercooler<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

TRANSMISSÃO<br />

DIREÇÃO<br />

traseira com ESP<br />

automática de 9+ma<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (eletromecânica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 11,3<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventilados (320)<br />

Traseiros (ø mm) discos ventilados (305)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estabilizadora frente/trás<br />

multilink<br />

multilink<br />

sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 242<br />

0-100 km/h (s) 7,4<br />

CONSUMOS (l/100 km)<br />

Extraurbano/combinado/urbano 3,8/4,2/4,7<br />

Emissões de CO2 (g/km) 109<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Cx 0,27<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4826/1860/1430<br />

Distância entre eixos (mm) 2873<br />

Largura de vias frente/trás (mm) 1605/1609<br />

Capacidade do depósito (l) 50<br />

Capacidade da mala (l) 425<br />

Peso (kg) 1735<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 8,94<br />

Jantes de série<br />

8Jx18”<br />

Pneus de série 245/45R18<br />

Pneus teste fr.-tr.<br />

Pirelli P Zero, 245/35 R20<br />

95Y – 275/30 R20 97Y<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

GARANTIAS<br />

2 anos sem limite km<br />

2 anos sem limite km<br />

30 anos<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 1 ano ou 25.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €425,09<br />

Intervalos<br />

1 ano ou 25.000 km<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €192,99<br />

Preço (s/ despesas) €62.950<br />

Unidade testada €79.649<br />

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74<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Porsche Ibérica e Conector<br />

impulsionam start-ups<br />

A Porsche Ibérica, em conjunto com a Conector, aceleradora de<br />

start-ups, e a subsidiária Porsche Digital, lançaram um programa<br />

para encontrar e impulsionar o desenvolvimento de start-ups no<br />

âmbito da mobilidade inteligente (Smart Mobility), do estilo de vida,<br />

da experiência do cliente e da Internet of Things (IoT). O programa<br />

Porsche Accelerator by Conector arrancou em dezembro com uma<br />

fase prévia de inscrição e pré- seleção, onde foram escolhi<strong>das</strong> várias<br />

start-ups, O programa prevê cinco meses de intensa atividade,<br />

que deverão servir para que as start-ups seleciona<strong>das</strong> consolidem<br />

o seu modelo de negócio e abram caminho num mercado cada vez<br />

mais competitivo. A Porsche Ibérica estreia-se, assim, num projeto<br />

com estas características, centrado em Espanha e em Portugal. O<br />

programa é dirigido a start-ups que disponham já de um produto<br />

com as primeiras métricas no mercado e que tenha possibilidade de<br />

crescimento. Além disso, devem ter uma equipa formada e um líder.<br />

Estas empresas podem inscrever-se para participar no programa até<br />

ao dia 25 de janeiro de 2018, no site www.porsche-accelerator.pt. ✱<br />

Lamborghini Urus:<br />

o SUV mais potente do mundo<br />

A Lamborghini apresentou o SUV de luxo mais potente do mundo: o Urustente do<br />

mundo norte-americano do Nevada,rtugal. Equipado com um motor 4.0 V8 biturbo<br />

de 650 cv, o Urus cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 3,6 segundos e atinge uma<br />

velocidade máxima de 305 km/h. O sistema de tração integral com vetorização ativa<br />

do binário, o sistema direcional às quatro ro<strong>das</strong>, os travões cerâmicos de carbono e a<br />

suspensão pneumática adaptativa, são alguns dos ex-líbris deste touro enraivecido. Aos<br />

quais se juntam os seis modos de condução diferentes + Modo EGO, disponível através<br />

do seletor de dinâmica de direção “Tamburo”. O Lamborghini Urus assume-se como um<br />

SUV multidimensional e com dupla personalidade, uma vez que pode ser personalizado<br />

para ser desportivo ou elegante em função dos desejos do seu proprietário. Além disso,<br />

pode ser utilizado diariamente como um veículo de luxo ou proporcionar a experiência<br />

emocionante de um genuíno superdesportivo. Já é possível encomendar o Urus,<br />

prevendo-se que as primeiras unidades sejam entregues a partir de maio ou junho de<br />

2018. O preço do primeiro SUV da história da Lamborghini ainda não é conhecido. ✱<br />

Honda mostrará<br />

Robótica 3E no CES 2018<br />

A Honda apresentará o seu novo conceito de Robótica 3E (Empower,<br />

Experience, Empathy) na edição de 2018 do Consumer Electronics<br />

Show (CES) que decorrerá, de 9 a 12 de janeiro, em Las Vegas, no<br />

estado norte-americano do Nevada, demonstrando uma variedade<br />

de conceitos de tecnologia projetados para promover a mobilidade e<br />

melhorar a vida <strong>das</strong> pessoas. Expressando uma variedade de funções<br />

e projetos, os conceitos robóticos avançados demonstram a visão<br />

da Honda sobre uma sociedade onde a robótica e a inteligência<br />

artificial podem ajudar as pessoas numa infinidade de situações,<br />

desde a recuperação de desastres e recriação até a aprendizagem<br />

da interação humana para se tornar mais útil e empática. Como<br />

parte da Robótica 3E, a Honda revelará o 3E-D18 (Workhorse), um<br />

conceito de veículo autónomo off-road com inteligência artificial<br />

projetado para apoiar pessoas numa ampla gama de atividades de<br />

trabalho, bem como o 3E-A18 (robot cooperativo), parceiro de robótica<br />

que mostra compaixão aos seres humanos com uma variedade<br />

de expressões faciais. ✱<br />

Janeiro I 2018<br />

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Jaguar I-PACE terminou<br />

últimos testes em Los Angeles<br />

Um ano após a estreia do I-PACE Concept no Salão de Los Angeles, a Jaguar regressou<br />

à cidade dos anjos com um protótipo de produção em série para a última fase de testes<br />

de autonomia e durabilidade antes da sua apresentação mundial, em 2018. Milhares de<br />

potenciais clientes já clicaram no botão “Quero um”, em www.jaguar.com, para fazer<br />

a reserva ou mostrar o seu interesse neste SUV 100% elétrico. Estes não terão apenas<br />

prioridade quando for disponibilizada, oficialmente, em março do próximo ano, a lista<br />

de pedidos, como alguns terão ainda a oportunidade de acompanhar os engenheiros<br />

da Jaguar nos testes finais de validação dos protótipos. A unidade de produção em<br />

série do I-PACE percorreu os 320 km que separam Sunset Boulevard (Los Angeles) de<br />

Morro Bay (San Luis Obispo) com um único carregamento. “Depois de 2,5 milhões de<br />

km de testes, o I-PACE está pronto para ser produzido em série e já provou que pode<br />

percorrer longas distâncias apenas com um carregamento. O primeiro veículo elétrico<br />

da Jaguar está, também, equipado com sistema de carregamento rápido. O nosso<br />

objetivo é conseguir que a bateria de iões de Lítio passe de uma situação em que esteja<br />

completamente descarregada para uma capacidade de 80% durante uma breve<br />

paragem”, afirmou Ian Hoban, Vehicle Line Director da Jaguar. To<strong>das</strong> as características<br />

e preços do I-PACE serão conheci<strong>das</strong> em março, altura em que será disponibilizada a<br />

lista de pedidos. ✱


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Janeiro I 2018


76<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Renault Twingo GT<br />

Laranja sumarenta<br />

Peugeot 308 Active 1.6 BlueHDi<br />

Reforço tecnológico<br />

VW Tiguan 2.0 TDI DSG R Line<br />

Linha desportiva<br />

Seat Ibiza 1.0 TSI Xcellence<br />

Virtudes da contenção<br />

Pequeno no tamanho, grande na atitude.<br />

Na mais irrequieta versão GT, desenvolvida<br />

pela Renault Sport, o Twingo<br />

é como que uma laranja sumarenta. E <strong>das</strong><br />

doces. Exibindo um visual de corrida, ou<br />

não tivesse ele jantes de 17” de desenho<br />

específico e duas saí<strong>das</strong> de escape, este<br />

pequeno desportivo é mais engraçado de<br />

conduzir do que, à partida, seria de supor.<br />

Para já não falar do diâmetro de viragem<br />

incomparavelmente reduzido. A direção<br />

carece, contudo, de alguma precisão. Já<br />

o motor TCe, de 900 cc, com apenas três<br />

cilindros, faz-se valer de um pequeno<br />

turbocompressor para chegar aos 110<br />

cv e 170 Nm, sendo bem explorado por<br />

intermédio de uma caixa manual de cinco<br />

velocidades, não muito curta, é certo, mas<br />

de manuseamento agradável. As entra<strong>das</strong><br />

de ar laterais, as inserções Renault<br />

Sport na traseira e nos frisos, bem como<br />

O 308 tem sido um reflexo do sucesso<br />

da Peugeot em matéria de ven<strong>das</strong>. Um<br />

modelo de receita garantida e que, nesta<br />

sua atualização, procurou apenas reforçar<br />

algumas <strong>das</strong> qualidades, nomeadamente,<br />

em termos tecnológicos, dado que, em<br />

termos estéticos, apenas a grelha frontal<br />

ganhou uma nova expressão e maiores<br />

dimensões maiores, ainda que as óticas<br />

tivesse sido alvo de uma pequeno<br />

acerto. A unidade ensaiada, equipada<br />

com o nível Active, conta com ecrã tátil<br />

Nada falta ao SUV intermédio da Volkswagen.<br />

Desde logo, a colagem estética<br />

ao seu irmão de maior porte, o Touareg,<br />

aprimorada na versão aqui analisada pela<br />

linha de equipamento R Line, que lhe<br />

confere um ar mais apelativo e “kitado”.<br />

Depois, a habitual imagem da marca<br />

alemã, que transmite robustez, segurança<br />

e qualidade. Indiferente a todo o<br />

tipo de rumores que possam ser ouvidos.<br />

No fundo, são alguns dos predicados<br />

que estão “presentes de série” neste<br />

modelo, que ficou bem mais irresistível<br />

e eficaz graças à última evolução de<br />

que foi alvo. Mas se a imagem exterior<br />

convence, como será o conteúdo? Rico<br />

em argumentos. Desde logo, pelo posto<br />

de condução ergonómico. Depois, pelo<br />

amplo espaço disponível para ocupantes<br />

e bagagem. E ainda há o nível de equi-<br />

O Ibiza é um modelo nuclear para as<br />

contas da Seat. E não há como negar a<br />

importância, para a marca, de dispor de<br />

uma versão de acesso à gama, como esta<br />

em apreço, com 95 cv, constantes entre as<br />

5000 e as 5500 rpm, extraídos do motor<br />

1.0 TSI, um pequeno bloco de três cilindros.<br />

Trata-se de um modelo que realça<br />

as virtudes da contenção. Desde logo, ao<br />

o difusor traseiro, são outros elementos<br />

que o distinguem da versão “normal”. A<br />

altura ao solo também foi reduzida nesta<br />

variante desportiva. As prestações são<br />

bastante interessantes. Nada de transcendente,<br />

mas chegam para provocar<br />

um sorriso no condutor. Consumos?<br />

Comedidos. Espaço interior? Razoável,<br />

sendo bem mais convincente do que a<br />

bagageira. Qualidade de construção?<br />

Aceitável. Equipamento? Resume-se a<br />

pouco mais do que ao essencial. Preço?<br />

Apelativo. Os €15.970 falam por si. BC<br />

de última geração e com tecnologia capacitiva.<br />

A navegação 3D, com reconhecimento<br />

de voz, possibilita a realização<br />

de chama<strong>das</strong>, o envio de SMS, sintonizar<br />

estações de rádio e ainda inserir um endereço<br />

na navegação. Dispõe de sistema<br />

de navegação e de um touchscreen com<br />

capacidade de Mirror Screen, que permite<br />

replicar o visor de um smartphone.<br />

Com o motor 1.6 BlueHDi com 120 cv,<br />

o 308, equipado com caixa manual de<br />

seis velocidades, mostrou-se um fiel<br />

companheiro de estrada. Atento às solicitações<br />

do pedal da direita e com uma<br />

energia contagiante, demora apenas 9,8<br />

segundos para cumprir o arranque dos<br />

0 aos 100 km/h, sendo a sua velocidade<br />

máxima de 196 km/h. Porventura mais<br />

relevante, atendendo ao segmento em<br />

que compete, são os consumos. E, neste<br />

capítulo, é ainda mais irrepreensível: 3,8<br />

l/100 km, em regime combinado. Já a<br />

dinâmica é competente. JF<br />

pamento completo. Ligando a ignição,<br />

o motor 2.0 TDI de 150 cv, que traz acoplada<br />

nesta unidade caixa DSG de sete<br />

velocidades e surge associado a tração<br />

dianteira, destaca-se mais pelos consumos<br />

comedidos do que propriamente pelas<br />

prestações vigorosas. Falta-lhe algum<br />

fôlego para acompanhar andamentos<br />

mais vivos, é certo, mas nada que seja<br />

embaraçoso. A boa solidez do conjunto<br />

e a honestidade de to<strong>das</strong> as reações são<br />

outras mais-valias desta proposta germânica.<br />

Quanto ao preço, não se pode dizer<br />

o mesmo: €46.519 é um valor elitista. BC<br />

nível <strong>das</strong> prestações. Embora seja fácil<br />

obter bons registos em rotações inferiores,<br />

já nas mais eleva<strong>das</strong>, denota alguma<br />

dificuldade, mas nada que comprometa,<br />

demasiado, o prazer e o conforto de condução.<br />

Como trunfo, esta última evolução<br />

do Ibiza estreia a plataforma MQB do<br />

Grupo VW, permitindo-lhe aumentar em<br />

cerca de 30% a sua rigidez torsional. Além<br />

disso, o modelo espanhol está ligeiramente<br />

mais largo e mais baixo, alterações<br />

que lhe conferem maior dinamismo. No<br />

habitáculo, o espaço é mais do que suficiente.<br />

Em comparação com o antecessor,<br />

oferece mais 35 mm de comprimento<br />

para as pernas, mais 24 mm de largura à<br />

frente e 17 mm na traseira e ainda mais<br />

42 mm de largura nos bancos. A versão<br />

ensaiada, a XCellence, é a mais exclusiva,<br />

em matéria de equipamento. Confortável<br />

e atualizada com a tecnologia, dispõe de<br />

bons acabamentos, acabando por ser<br />

uma proposta com uma boa relação<br />

qualidade/preço. JF<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., tras.<br />

Cilindrada (cc) 898<br />

Potência máxima (cv/rpm) 110/5750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000<br />

Velocidade máxima (km/h) 182<br />

0-100 km/h (s) 9,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,2<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 115<br />

Preço €15.970<br />

IUC €92,05<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant.<br />

Cilindrada (cc) 1560<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/3500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 196<br />

0-100 km/h (s) 9,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 3,8<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 98<br />

Preço €28.131<br />

IUC €125,81<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1968<br />

Potência máxima (cv/rpm) 150/3500-4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000<br />

Velocidade máxima (km/h) 202<br />

0-100 km/h (s) 9,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,9<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 129<br />

Preço €46.519<br />

IUC €222,16<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv. diant.<br />

Cilindrada (cc) 999<br />

Potência máxima (cv/rpm) 95/5000-5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 175/1500-3500<br />

Velocidade máxima (km/h) 182<br />

0-100 km/h (s) 10,9<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 106<br />

Preço €17.938<br />

IUC €92,05<br />

Janeiro I 2018<br />

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USO PROFISSIONAL<br />

77<br />

Mudança de jogo<br />

› Mais atraente, com interiores renovados e equipado com uma gama de motores otimizados da sigla<br />

ECOnetic. A nova Ford Transit Custom mudou as regras do jogo no segmento de uma tonelada e quer<br />

ser mais do que um furgão de trabalho<br />

Por: Jorge Flores<br />

Ford Transit Custom<br />

Nem só de trabalho vive a nova<br />

Ford Transit Custom, cujas primeiras<br />

unidades começam a ser<br />

entregues no início deste ano. O <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve presente na apresentação<br />

internacional, em Frankfurt, e<br />

comprovou as fortes aspirações deste modelo<br />

comercial destinado ao segmento de<br />

uma tonelada. Um design mais atraente,<br />

novos interiores, uma cabina nova e uma<br />

capacidade de produtividade superior,<br />

permitem à Transit Custom alimentar as<br />

expectativas de continuar na liderança<br />

do seu segmento, o que se verificou nos<br />

últimos dois anos.<br />

Partilhando o ADN <strong>das</strong> recentes gamas<br />

da Ford, a Transit Custom dispõe de uma<br />

nova secção frontal, dinâmica e profissional,<br />

que integra uma grelha trapezoidal<br />

elevada e óticas dinâmicas e esguias.<br />

Estão disponíveis as mais recentes tecnologias<br />

de iluminação, com as versões<br />

melhor equipa<strong>das</strong> a ostentarem a nova<br />

e distinta assinatura de luzes diurnas de<br />

LED e os potentes faróis de Xénon HID.<br />

Por dentro, a cabina é 100% nova, com<br />

um painel de instrumentos herdado do<br />

novo conceito de design da marca e um<br />

desenho atraente, centrado no utilizador,<br />

influenciado pela interação deste com<br />

os dispositivos e tablets inteligentes. De<br />

destacar, ainda no interior, o ecrã tátil<br />

flutuante de 8”, a cores, do tipo tablet,<br />

associado ao sistema de comunicação e<br />

entretenimento SYNC 3 da Ford, que pode<br />

ser acionado através de um simples toque<br />

ou movimento de “arrasto”.<br />

■ ESTREIA ECONETIC<br />

Por debaixo do capot, está o motor Diesel<br />

Ford EcoBlue de 2,0 litros, acolhendo<br />

este modelo uma nova variante, a ECOnetic,<br />

capaz de garantir melhores consumos<br />

(5,7 l/100 km, em média, o que se traduzirá<br />

numa poupança de 13%) e emissões de<br />

CO 2<br />

na ordem dos 148 g/km. Trata-se de<br />

um motor que é proposto em diferentes<br />

patamares de potência: 105, 130 e 170 cv.<br />

Relativamente ao anterior bloco Diesel<br />

de 2,2 litros, este novo motor garante<br />

uma redução dos custos de exploração<br />

e desempenho.<br />

Disponível para o furgão da Série 300<br />

de chassis curto, a versão ECOnetic conta<br />

com o motor de 105 cv, especificamente<br />

afinado para o efeito e com função Auto<br />

Stop/Start, pneus de baixo atrito, um inovador<br />

sistema de Controlo de Aceleração<br />

da Ford e um limitador de velocidade fixado<br />

nos 100 km/h.<br />

■ RECHEIO TECNOLÓGICO<br />

Outro dos grandes trunfos da nova<br />

Transit Custom é o recheio tecnológico<br />

que apresenta nesta sua evolução. Basta<br />

mencionar que se trata do primeiro veículo<br />

comercial a disponibilizar Assistente<br />

de Velocidade Inteligente, um sistema que<br />

pode ajudar os condutores a não exceder<br />

os limites de velocidade legalmente estabelecidos,<br />

poupando-os, desta forma,<br />

a eleva<strong>das</strong> multas.<br />

Por sua vez, o sistema de Reconheci-<br />

mento de Sinais de Trânsito permite detetar<br />

os limite de velocidade, recorrendo,<br />

para o efeito, a uma câmara instalada no<br />

para-brisas para monitorizar a sinalização<br />

vertical, desacelerando, de forna automática,<br />

quando o limite de velocidade é inferior<br />

ao da velocidade máxima selecionada.<br />

Além disso, é ainda o primeiro veículo<br />

comercial da Ford, na Europa, equipado<br />

com Sistema de Informação de Ângulo<br />

Morto, função de Alerta de Trânsito Cruzado<br />

e ainda Assistência de Pré-Colisão<br />

com Deteção de Peões. Tecnologias de<br />

vanguarda que se juntam a outras já<br />

existentes: Alerta de Mudança de Faixa,<br />

Alerta do Condutor, Luzes de Máximos<br />

Automáticas, Câmara Traseira, Controlo<br />

de Velocidade Adaptativo e Estabilização<br />

ao Vento Lateral. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Janeiro I 2018


78<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

DAF CF e XF eleitos<br />

“Camião do Ano 2018”<br />

O “The 2018 International Truck of the Year Award” (ITOY) foi revelado<br />

na feira Solutrans em Lyon, França. Os novos DAF CF e XF foram eleitos<br />

“Camião do Ano” por um júri composto por 23 jornalistas reconhecidos<br />

no mundo dos veículos industriais, em representação de 23 revistas europeias<br />

de camiões. O galardão foi entregue a Preston Feight, presidente<br />

da DAF Trucks. As gamas do construtor holandês obtiveram 104 votos,<br />

deixando em 2.° lugar o Iveco Stralis NP (gás natural) de 460 cv, com o<br />

pódio a ficar completo pela gama de construção Scania XT. O troféu<br />

“Camião do Ano” premeia a melhor contribuição para a eficiência do<br />

transporte rodoviário em diferentes critérios: inovação tecnológica, conforto<br />

do condutor, segurança rodoviária, manobrabilidade, economia,<br />

pegada ecológica e custo total de propriedade (TCO). O júri considerou<br />

que as novas cadeias cinemáticas dos DAF CF e XF, com os motores de<br />

seis cilindros em linha MX-11 e MX-13, integrados com a caixa TraXon de<br />

12 velocidades e os novos eixos traseiros, melhoraram bastante as performances<br />

de condução e a eficácia em termos de consumo. Especial enfâse<br />

para a combustão melhorada, redução <strong>das</strong> forças de fricção e do regime<br />

do motor, nova arquitetura eletrónica que permite várias melhorias nos<br />

modos <strong>das</strong> relações de caixa ou para a adaptação de sistemas auxiliares<br />

inteligentes. Em resumo, o presidente do ITOY, Gianenrico Griffini, afirmou<br />

que “com a chegada <strong>das</strong> novas séries CF e XF, a DAF colocou no mercado<br />

uma gama de camiões que otimiza ao máximo a cadeia cinemática e a<br />

performance global dos veículos”. ✱<br />

Janeiro I 2018<br />

SUMA voltou a confiar<br />

na MAN Truck & Bus<br />

A empresa dedicada aos serviços urbanos reforçou a sua frota de veículos<br />

com diversos modelos MAN, que vão operar na zona centro do país. A<br />

SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A., adquiriu, recentemente,<br />

diversas viaturas à MAN Truck & Bus Portugal. Esta aquisição por parte<br />

da SUMA enquadra-se no âmbito de uma renovação de frota de veículos,<br />

os quais vão operar em algumas cidades da zona centro do país. As<br />

viaturas que estão a ser entregues têm várias tipologias, destacando-se<br />

as de recolha de resíduos de 19 e 26 tonela<strong>das</strong>, as lava-contentores e<br />

as varredoras. Os modelos MAN fornecidos são os TGS 26.320 6x2/4 BL,<br />

equipados com caixa de resíduos da Rosroca, sendo parte delas, também,<br />

equipa<strong>das</strong> com grua Palfinger no topo da caixa, para uma recolha multifuncional.<br />

Foram ainda entregues modelos TGM 18.290 4x2 BL equipados<br />

com caixas de resíduos e algumas unidades com sistema de lavagem<br />

de contentores, ambas as tipologias com equipamentos Rosroca. Serão,<br />

também, entregues viaturas TGM 15.250 dota<strong>das</strong> de equipamento de<br />

varredura da Scarab, representada pela Palfinger em Portugal. Todos<br />

os veículos que estão a ser entregues incluem ações de formação MAN<br />

ProfiDrive, com o objetivo de conferir aos motoristas conhecimentos<br />

que permitam ter uma condução mais eficiente e segura. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Scania apresentou<br />

nova gama de distribuição<br />

A Scania prossegue a sua ofensiva de renovação da gama de camiões, tendo dado<br />

início à terceira fase com a apresentação dos modelos vocacionados para distribuição.<br />

A oferta vai abranger veículos da Série P, com cabina simples ou dupla (CrewCab),<br />

e a nova Série L, com piso rebaixado. Para esta nova gama, a Scania desenvolveu,<br />

em conjunto com a Cummins, uma nova geração de motores de seis cilindros em<br />

linha com 7 litros, que vem juntar-se a uma unidade de 13 litros a gás, apresentada,<br />

recentemente, em Itália, na feira Ecomondo. A nova geração de camiões está vocacionada<br />

para aplicações com distribuições urbana e sub-urbana, recolha de resíduos<br />

urbanos, serviços municipais e de emergência. Após a introdução <strong>das</strong> cabinas da<br />

Série P, no passado mês de setembro, disponíveis em seis variantes, desde a CP14L,<br />

com teto baixo, até à CP20H, a marca sueca estreou a Série L, que se caracteriza<br />

pela sua entrada rebaixada e altura ao solo de 24 cm na parte da frente. Esta cabina<br />

será proposta em três alturas de teto (baixo; normal; alto) e terá, como opção, a<br />

possibilidade de ajoelhamento lateral (como nos autocarros, sendo ativado, automaticamente,<br />

através do travão de estacionamento). Ambos os lados da cabina têm<br />

a mesma altura de degrau de acesso, com uma largura de 79 cm. A movimentação<br />

no interior do habitáculo também foi facilitada através de uma ligação em frente<br />

do túnel do motor. A Série L vai receber um motor Scania de cinco cilindros em<br />

linha com 9 litros, que foi atualizado e que será comercializado em três níveis de<br />

potência: 280, 320 e 360 cv. Durante o ano de 2018, a marca irá acrescentar o seu<br />

novo motor a gás, denominado OC09, em dois níveis de potência, quer para GNC,<br />

quer para GNL. Serão duas as opções de transmissão: caixa automatizada Scania<br />

Opticruise ou caixa automática Allison. ✱<br />

Mercedes-Benz CharterWay fez 25 anos<br />

O Mercedes-Benz CharterWay completou, em 2017, o seu 25.° Aniversário, oferecendo,<br />

desde 1992, serviços e mobilidade a partir de um único ponto, manutenção e<br />

gestão de veículos comerciais da Daimler. O espetro <strong>das</strong> funcionalidades CharterWay<br />

abrange serviços individuais que podem ser combinados e soluções personaliza<strong>das</strong><br />

para todos os setores e tipos de aplicação. A certeza dos custos, da fiabilidade e da<br />

flexibilidade, são pontos fundamentais. A gama de serviços é composta pelos produtos<br />

CharterWay Service Leasing e Long Term Renting. O Mercedes-Benz Service<br />

Leasing e Long Term Renting permitem ao cliente adquirir o seu veículo, incluindo<br />

equipamentos adicionais e carroçarias, pagando um valor mensal fixo ao longo de<br />

um período específico de tempo e com um contrato de manutenção adaptado às<br />

suas necessidades específicas. O cliente pode, também, beneficiar de uma ampla<br />

gama de serviços adicionais que pode contratar. A opção pela solução completa<br />

oferecida pelas modalidades Mercedes-Benz Service Leasing e Long Term Renting,<br />

permitem ao cliente minimizar os seus custos de frotas, enquanto usufrui da máxima<br />

flexibilidade financeira e reduz os seus riscos operacionais. Desta forma, o cliente<br />

pode dedicar toda a atenção ao seu negócio e deixar os pormenores da gestão da<br />

frota de veículos a cargo do serviço CharterWay, em completa tranquilidade. Esta<br />

oferta já está disponível em toda a Europa. ✱


Janeiro I 2018


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