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Jornal das Oficinas 147

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motormaquina_selo.pdf 1 19/01/17 14:18<br />

jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros<br />

e pesados<br />

<strong>147</strong><br />

Fevereiro 2018<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

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MARKETING DIGITAL<br />

Existência<br />

virtual<br />

Benefícios<br />

da ferramenta<br />

Apoio<br />

especializado<br />

ATUALIDADE Pág. 14<br />

CitNOW: empresa pioneira<br />

no desenvolvimento de tecnologia<br />

de vídeo para o setor automóvel<br />

TECNOLOGIA Pág. 26<br />

Os seis níveis de condução autónoma<br />

definidos internacionalmente<br />

EFEMÉRIDE Pág. 28<br />

Nome bandeira da SNA Europe, a<br />

marca Bahco conta já com 168 anos<br />

de uma história de sucesso<br />

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REPORTAGEM Pág. 34<br />

O bilstein group Portugal mudou<br />

de casa no início deste ano. Umas<br />

instalações grandiosas, do tamanho<br />

da sua ambição<br />

TÉCNICA Pág. 70<br />

As cabines de pintura são<br />

fundamentais nas oficinas de colisão<br />

ENSAIO Pág. 72<br />

O Leon Cupra é dos melhores Seat de<br />

produção em série de que há memória<br />

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FOLHA DE SERVIÇO<br />

03<br />

EDITORIAL<br />

João Vieira Diretor<br />

Planear o futuro<br />

Revista PME Aftermarket 2018<br />

Ser referência a nível nacional<br />

A<br />

equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> já está no terreno a<br />

contactar as empresas que receberam os estatutos<br />

de PME Líder e Excelência referente ao ano de 2017.<br />

O resultado deste trabalho poderá ser visto na 6.ª edição da<br />

Revista PME Líder e Excelência Aftermarket, que será lançada,<br />

como encarte, na edição de junho do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Rigor, qualidade, disponibilidade, proximidade, confiança e<br />

responsabilidade social são os valores que definem a forma<br />

de estar no mercado <strong>das</strong> empresas que receberam os estatutos<br />

de PME Líder e Excelência. Nunca é demais divulgar os<br />

exemplos de boas práticas e boa gestão destas empresas,<br />

que são referência no mercado. Por isso, iremos, pelo sexto<br />

ano consecutivo, voltar a editar a Revista PME Aftermarket.<br />

Para além <strong>das</strong> listagens com os nomes <strong>das</strong> empresas e a sua<br />

classificação por critérios, a edição terá, como habitualmente,<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Tel.: 239 499 922<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

muitos outros artigos de interesse para os profissionais do<br />

pós-venda. A forte resiliência destas empresas e os resultados<br />

obtidos em termos de reforço da sua capacidade competitiva,<br />

são importantes sinais de forte motivação deste segmento<br />

empresarial e da sua relevância como motor da economia e<br />

do emprego nacionais. São empresas de perfil superior que<br />

souberam reforçar a sua capacidade competitiva, contribuindo,<br />

ativamente, para a economia, para o emprego e para as exportações<br />

nacionais, com sinais claros de crescimento em<br />

praticamente todos os indicadores de desempenho, factos<br />

que as colocam muito acima da média nacional.<br />

Se a sua empresa é PME Líder ou Excelência, não perca a<br />

oportunidade de estar presente nesta edição especial, onde<br />

iremos premiar o mérito, a qualidade e a gestão dos melhores<br />

players do aftermarket nacional. ✱<br />

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Terminámos o ano de 2017 com muitas<br />

incertezas em relação ao futuro do pós-<br />

-venda automóvel e iniciámos o novo<br />

ano ainda com mais dúvi<strong>das</strong> e apreensões.<br />

A agitação comercial e tecnológica<br />

na qual o setor está envolvido poderá ser<br />

avassaladora, a não ser que se consiga<br />

adaptar e aprender a navegar neste novo<br />

ambiente.<br />

Somos, diariamente, “bombardeados”<br />

com notícias de inovações tecnológicas<br />

que inundam a indústria automóvel,<br />

como os combustíveis alternativos<br />

(fuel cell, elétricos e híbridos e Plug-in),<br />

conectividade, autonomia, propriedade<br />

partilhada, pagamento em função da<br />

utilização. A lista é longa. E tudo isto<br />

tendo como pano de fundo um cenário<br />

de incerteza relativamente ao acesso<br />

continuado a dados dos veículos ou a<br />

informações sobre manutenções e reparações.<br />

A soma de todos estes elementos,<br />

equivale a um futuro incerto e provoca<br />

ansiedade. Mas, antes que a situação<br />

se descontrole, devemos, em primeiro<br />

lugar, identificar os fatores subjacentes<br />

que influenciam as mudanças na indústria.<br />

Em seguida, a partir dos seus efeitos<br />

combinados, teremos maior probabilidade<br />

de conseguir prever o futuro e<br />

saber qual o caminho a seguir. Na posse<br />

de toda a informação já divulgada, podemos<br />

planear alguns cenários com<br />

suficiente detalhe para perceber como<br />

o nosso modelo de negócio talvez tenha<br />

de evoluir para se adaptar. O sucesso<br />

deste processo depende, claramente,<br />

de identificarmos os fatores de crescimento<br />

apropriados. Podemos verificar<br />

que existem alguns que influenciam a<br />

mudança: inovação tecnológica, centralização<br />

<strong>das</strong> ven<strong>das</strong>, propriedade de<br />

veículos, soluções de acesso a dados de<br />

veículos. A adaptação à inovação tecnológica<br />

não é novidade para o pós-venda.<br />

Por conseguinte, este fator, em si mesmo,<br />

não é, necessariamente, uma ameaça.<br />

Em suma, o planeamento do cenário<br />

que mais se identifique com o seu<br />

negócio pode ser uma ferramenta útil<br />

para contrariar os desafios enfrentados<br />

dentro do pós-venda automóvel em rápida<br />

mudança. Apesar de não eliminar<br />

a incerteza pode, certamente, ajudar<br />

uma empresa a identificar modelos de<br />

negócio vantajosos que lhe permitam<br />

sobreviver ou prosperar no futuro. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


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2018<br />

04<br />

3.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />

Aceite o desafio<br />

› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a ATEC, volta a desafiar os mecatrónicos de Portugal<br />

a concorrerem à iniciativa Melhor Mecatrónico. Ponha à prova os seus conhecimentos e habilite-se a<br />

ganhar a terceira edição desta competição<br />

O<br />

resultado da segunda edição do<br />

concurso Melhor Mecatrónico,<br />

realizado no ano passado, superou<br />

as expectativas da organização e<br />

patrocinadores. Foram mais de 300 participantes<br />

que, durante o ano de 2017,<br />

acompanharam o desenrolar desta iniciativa,<br />

respondendo aos questionários publicados<br />

nas edições impressas do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e, também, no site do evento.<br />

A grande final, realizada nas instalações da<br />

ATEC, decorreu durante dois dias intensos<br />

de provas e com muita animação, graças<br />

às várias ações de formação e divulgação<br />

realiza<strong>das</strong> pelos patrocinadores.<br />

Este ano, queremos melhorar ainda mais<br />

o concurso, que é já um evento incontornável<br />

no panorama do aftermarket em<br />

Portugal. Além da publicação dos questionários,<br />

que vão servir para selecionar os<br />

finalistas, iremos organizar um programa<br />

de eventos para a Grande Final do concurso,<br />

onde o grande protagonista será<br />

a profissão de mecatrónico automóvel e<br />

to<strong>das</strong> as atividades que giram à sua volta.<br />

Vai ser um acontecimento com muitos<br />

motivos de interesse e que deve ser visitado<br />

por todos os que se interessam pela<br />

reparação automóvel e gestão oficinal.<br />

O setor está a atravessar uma fase de<br />

mudança, quer no que diz respeito aos<br />

veículos que visitam as oficinas, muito<br />

mais evoluídos tecnologicamente, quer<br />

no que se refere ao modelo de negócio<br />

<strong>das</strong> próprias empresas de manutenção e<br />

reparação. E o mecatrónico é uma peça<br />

fundamental nas oficinas que querem<br />

evoluir num mercado em mudança, onde<br />

já não chega ser bom. Agora, é necessário<br />

ser excecional. Em competência técnica e<br />

nas relações com clientes e colegas.<br />

Os mecatrónicos que já participaram<br />

nas finais dos anteriores concursos, são<br />

o melhor testemunho da mais-valia desta<br />

experiência única, que valoriza quem<br />

participa e informa o mercado sobre a<br />

importância desta profissão, imprescindível<br />

nas modernas oficinas e com um<br />

nível de exigência altíssimo, pois, para<br />

além dos conhecimentos mecânicos,<br />

o mecatrónico tem de dominar outras<br />

áreas, como a eletrónica e a informática.<br />

São profissionais cada vez mais completos<br />

e, por isso, o seu trabalho deve ser mais<br />

Vale a pena mostrar e<br />

partilhar a paixão pela<br />

mecatrónica automóvel e<br />

ajudar a valorizar esta<br />

profissão com futuro<br />

valorizado, quer pelas instituições oficiais,<br />

quer pelas empresas onde trabalham. Não<br />

se aceita que um mecatrónico, com formação<br />

e experiência, aufira, na maioria<br />

dos casos, o valor do ordenado mínimo<br />

nacional. Como se podem motivar estes<br />

profissionais se o valor que recebem pelo<br />

seu trabalho é baixo e as perspetivas de<br />

evolução são poucas?<br />

Com a realização do concurso Melhor<br />

Mecatrónico, queremos divulgar esta profissão<br />

mas, também, valorizá-la, porque é<br />

imprescindível na oficina, traz mais-valias<br />

e aumenta a rentabilidade do negócio.<br />

Estamos convictos que, com a realização<br />

de iniciativas deste género e com a sensibilização<br />

dos operadores, o mecatrónico<br />

vá tornar-se numa profissão cada vez mais<br />

valorizada. Teremos de sensibilizar os diretores<br />

e administradores para esta situação.<br />

A competência, disciplina e organização,<br />

ajudam a encontrar melhores níveis de<br />

rentabilidade. E, esse, é o caminho.<br />

Com a realização deste concurso, queremos<br />

dar a importância e o relevo que a<br />

profissão de mecatrónico automóvel merece<br />

e, com isso, incentivamos o mercado a<br />

fazer o mesmo. Além de que a competição<br />

entre os indivíduos é a forma de evoluir<br />

as competências. Este tipo de concursos<br />

fazem com que as pessoas que querem<br />

ser melhores se evidenciem e influenciem<br />

as outras. Além dos prémios que os finalistas<br />

irão receber, a sua valorização pessoal<br />

e o seu reconhecimento público são<br />

mais-valias imediatas que todos os que<br />

participarem neste concurso podem ter.<br />

A partir do mês de março de 2018, vamos<br />

começar a publicar os questionários que<br />

irão servir para selecionar os oito finalistas.<br />

Entretanto, se quiser saber mais informações<br />

sobre o concurso, basta visitar o site<br />

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Para mais informações sobre este desafio, visite o site:<br />

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Fevereiro I 2018<br />

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2018<br />

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Janeiro I 2018


2018<br />

06<br />

Para mais informações sobre este desafio, visite o site: www.challengeoficinas.pt<br />

Elevar a fasquia<br />

› Se a gestão oficinal é o seu foco, então não pode faltar a este concurso. Coloque à prova<br />

as suas competências e as da sua equipa e demonstre que é a Oficina do Ano, perante um júri de<br />

especialistas. Mas prepare-se bem, porque nesta edição vamos elevar a fasquia<br />

O<br />

concurso Challenge <strong>Oficinas</strong>, organizado<br />

pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

em parceria com a Polivalor, volta,<br />

este ano, a desafiar as oficinas de Portugal<br />

a participarem numa competição, cujo<br />

objetivo, para além de vencerem, é, também,<br />

poderem partilhar conhecimentos<br />

e experiências com outras oficinas, bem<br />

como ganharem novas competências e<br />

uma visão estratégica diferente sobre os<br />

modelos de gestão oficinal que, atualmente,<br />

existem no mercado.<br />

Se é uma oficina organizada, bem<br />

equipada e com recursos humanos<br />

competentes e atualizados, aproveite<br />

esta oportunidade para participar num<br />

evento único e desafiante, onde apenas<br />

os melhores conseguem chegar à final.<br />

Com a realização desta iniciativa, pretendemos<br />

fomentar entre as oficinas um<br />

espírito competitivo são, o trabalho em<br />

equipa e a sua criatividade, através da<br />

realização de provas em diversas áreas<br />

relaciona<strong>das</strong> com o pós-venda automóvel,<br />

nomeadamente gestão oficinal, marketing,<br />

peças, receção e técnica.<br />

Este é um concurso que vai permitir<br />

cada oficina tomar consciência daquilo<br />

que vale em termos de recursos humanos<br />

e enquanto organização. No fundo,<br />

consiste num processo de autoavaliação,<br />

ao mesmo tempo que se trata de uma<br />

competição lúdica. Desta forma, entusiasmam-se<br />

os colaboradores para um desafio<br />

onde as oficinas têm todo um caminho<br />

para evoluir.<br />

A exemplo do que aconteceu no ano<br />

passado, o concurso terá três fases.<br />

l 1.ª Fase: inscrição da oficina, com indicação<br />

da sua denominação, morada,<br />

contactos e nomes dos membros da<br />

equipa e respetivas áreas de atividade.<br />

Após validação da inscrição, a oficina está<br />

apta a participar, respondendo ao questionário<br />

publicado na edição impressa do<br />

Para elevar a qualidade,<br />

precisamos de fazer uma<br />

autoavaliação, saber onde<br />

podemos melhorar e onde<br />

somos, de facto, bons<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e no site www.challengeoficinas.pt.<br />

A avaliação <strong>das</strong> oficinas<br />

finalistas será feita com base nas respostas<br />

ao questionário e no tempo despendido<br />

a responder. Quem tiver mais respostas<br />

corretas e menos tempo despendido na<br />

avaliação <strong>das</strong> competências funcionais,<br />

será selecionado.<br />

l 2.ª Fase: avaliação <strong>das</strong> seis oficinas finalistas<br />

pelos membros do júri. A avaliação<br />

consistirá numa visita presencial às instalações,<br />

onde serão verificados itens importante,<br />

como organização <strong>das</strong> instalações,<br />

equipamentos disponíveis, processos de<br />

gestão e recursos humanos, entre outros.<br />

Das seis oficinas avalia<strong>das</strong>, apenas três<br />

serão seleciona<strong>das</strong> para a Grande Final.<br />

l 3.ª Fase: consistirá na execução <strong>das</strong><br />

provas na Grande Final, que, este ano, irá<br />

ser disputada no stand do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

na 8.ª edição do Salão MECÂNICA,<br />

no Parque <strong>das</strong> Nações, em Lisboa. Com<br />

esta mudança de local para a realização<br />

da Grande Final, o concurso ganhará nova<br />

visibilidade e maior dinâmica, pois estarão<br />

envolvi<strong>das</strong> mais entidades e várias ações<br />

paralelas, que incluirão um workshop sobre<br />

novos modelos de gestão oficinal.<br />

O concurso está aberto a to<strong>das</strong> as oficinas<br />

independentes e de marca a operar<br />

em Portugal Continental e Ilhas. As<br />

inscrições e respostas ao questionário<br />

terão de ser efetua<strong>das</strong> entre os meses<br />

de abril e agosto. A avaliação <strong>das</strong> oficinas<br />

melhor classifica<strong>das</strong> será feita nos meses<br />

de setembro e outubro. A Grande Final<br />

realizar-se-á nos dias 23 e 24 de novembro,<br />

no stand que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> terá<br />

instalado no Salão MECÂNICA, em Lisboa.<br />

Serão oferecidos diplomas de participação<br />

a to<strong>das</strong> as equipas e entregues troféus<br />

aos primeiros classificados. As marcas patrocinadoras<br />

do Challenge <strong>Oficinas</strong> irão,<br />

também, oferecer prémios a todos os<br />

participantes.<br />

A filosofia deste concurso é que cada<br />

oficina tome consciência daquilo que<br />

vale em termos de recursos humanos e<br />

enquanto organização. No fundo, fazer-se<br />

uma autoavaliação, ao mesmo tempo que<br />

se entra numa competição lúdica. Desta<br />

forma, entusiasmam-se os colaboradores<br />

para um desafio onde as oficinas têm todo<br />

um caminho para evoluir. Este concurso<br />

está aberto a to<strong>das</strong> elas, sem exceção,<br />

independentes e de marca. ✱<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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2018<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

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CY<br />

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K<br />

- 2ª edição -<br />

Uma iniciativa<br />

Contacte o dep. comercial do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Janeiro I 2018


08<br />

DESTAQUE<br />

Marketing digital<br />

Existência<br />

virtual,<br />

mas muito<br />

real...<br />

› O marketing digital<br />

é uma ferramenta que<br />

permite às empresas ter uma<br />

existência virtual, mas crucial<br />

para comunicar com o mundo.<br />

Para Hélder Pinto, da Digital<br />

Sapienz, o setor oficinal está<br />

atento a esta realidade<br />

Por: Jorge Flores<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


09<br />

N<br />

“constante aceleração do ritmo de vida”,<br />

lhe permite chegar à conclusão de que a<br />

“tendência passa por procurar soluções<br />

online: no dia, hora, canal e local que for<br />

mais conveniente para o consumidor”,<br />

garante Hélder Pinto.<br />

Por outro lado, “o digital veio introduzir<br />

uma nova dinâmica, possibilitando<br />

às PME ombrearem com empresas de<br />

maior dimensão, porque, no campo digital,<br />

é o nível de competência que dita<br />

o sucesso. Com montantes reduzidos de<br />

investimento, é possível gerar resultados<br />

muito interessantes em pouco tempo”,<br />

acrescenta.<br />

No mundo dos negócios (e não só), a<br />

realidade está a tornar-se, cada vez mais,<br />

em matéria virtual. Não há empresa que,<br />

atualmente, nos “tempos que voam”,<br />

consiga ter uma existência de sucesso<br />

se não estiver ciente <strong>das</strong> regras do jogo<br />

e da importância do marketing digital<br />

para o desenvolvimento da sua atividade.<br />

De acordo com a revista Briefing,<br />

citando um estudo da Interactive Advertising<br />

Bureau (IAB), “o investimento<br />

em publicidade digital tem tido um<br />

crescimento imparável”. Um aumento,<br />

em termos de valores investidos pelos<br />

marketeers, correspondente, todos os<br />

anos, em média, a perto de 20%.<br />

Mas qual o papel do marketing digital<br />

na vida <strong>das</strong> empresas? Que benefícios<br />

lhes assegura? “O marketing digital é<br />

cada vez mais importante, acima de<br />

tudo, porque permite dar resposta<br />

ao comportamento de compra, que é<br />

O marketing digital<br />

ganha, cada vez<br />

mais, expressão nas<br />

empresas, visto que<br />

permite dar respostas<br />

a um comportamento<br />

de compras, também<br />

ele, tendencialmente<br />

mais digital<br />

n DEFINIR CANAIS<br />

O marketing digital é uma ferramenta<br />

em crescimento. “Acredito que a pai-<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

cada vez mais digital”, começa por explicar<br />

Hélder Pinto, da Digital Sapienz,<br />

agência “boutique”, especializada em<br />

projetos 360° e em vincar a existência<br />

online <strong>das</strong> empresas. Para si, a sociedade,<br />

de um modo geral, “está cada vez mais<br />

hiperconectada”, facto que, associado à<br />

sagem digital, em Portugal, vá mudar<br />

bastante nos próximos anos, devido<br />

ao elevado número de empresas que<br />

começam a despertar para esta realidade.<br />

Alguns casos, por iniciativa própria<br />

e, outros, por perda de quota de<br />

mercado para concorrentes que usam<br />

Fevereiro I 2018


10<br />

DESTAQUE<br />

Marketing digital<br />

o Marketing Digital para alavancar o negócio”,<br />

adianta Hélder Pinto, para quem<br />

o “investimento em marketing digital é<br />

uma aposta segura e uma inevitabilidade<br />

para qualquer empresa”. Sem mais.<br />

“Quanto mais tarde iniciarem esta jornada,<br />

maior será o investimento necessário<br />

para conseguirem uma presença<br />

digital relevante”, sublinha a mesma<br />

fonte ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Para o responsável da Digital Sapienz,<br />

é fundamental as empresas “definirem<br />

uma estratégia de marketing digital, para<br />

Hélder Pinto,<br />

da Digital Sapienz,<br />

acredita que<br />

as empresas<br />

que iniciarem tarde<br />

esta jornada digital<br />

poderão perder<br />

terreno importante<br />

face à concorrência<br />

mais atualizada<br />

que possam investir os seus recursos<br />

com o menor risco possível”. Por outras<br />

palavras: “Recomendo que procurem<br />

um consultor de marketing digital experiente<br />

ou uma agência de marketing,<br />

para que ajude a empresa a definir os<br />

canais a trabalhar e o orçamento necessário”.<br />

n ILITERACIA DIGITAL<br />

Na opinião de Hélder Pinto, as empresas<br />

continuam a cometer muitos<br />

erros na forma de trabalhar esta área<br />

virtual. “Existem alguns aspetos que são<br />

recorrentes mas, de uma forma geral,<br />

diria que a falta de perceção sobre o<br />

marketing digital é o maior problema<br />

com que nos deparamos em Portugal.<br />

O elevado nível de iliteracia digital faz<br />

com que alguns empresários tenham<br />

dificuldade em perceber o valor que<br />

Fevereiro I 2018<br />

Investimento seguro<br />

Vantagens da publicidade online<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

De acordo com a Digital Sapienz, o investimento <strong>das</strong> empresas<br />

em publicidade online é terreno fértil para o negócio,<br />

esclarecendo, no entanto, que não defende a opção pelo<br />

tráfego pago em detrimento do orgânico, mas, antes, a conciliação<br />

estratégica entre os dois canais.<br />

São várias os motivos para uma empresa investir neste canal,<br />

conforme explica a agência. Desde logo, pela segmentação.<br />

Com as campanhas patrocina<strong>das</strong>, as empresas podem alcançar<br />

até milhares de pessoas. E não se trata de um alcance<br />

indiscriminado. A mensagem chegará apenas aos potenciais<br />

clientes. Se esta tiver definido a sua buyer persona, os Facebook<br />

Ads serão uma excelente opção. Se, por outro lado, a empresa<br />

não consegue definir o seu potencial cliente, enquanto perfil<br />

de uma pessoa, deverá definir os termos de pesquisa associados<br />

aos seus produtos/serviços, utilizando o Google<br />

Adwords (rede de pesquisa) para o efeito.<br />

A capacidade de alcance é outro dos benefícios. A publicidade<br />

online permite às empresas chegarem a milhares de pessoas,<br />

em qualquer lugar do mundo.<br />

Será ainda de ter em consideração o remarketing. “Provavelmente,<br />

já terá reparado que após visitar certas lojas ou websites,<br />

fica com a sensação que os produtos que viu andam<br />

atrás de si pela Internet fora”, ilustra o estudo da Digital Sapienz.<br />

Significa isto que o remarketing será <strong>das</strong> estratégias de publicidade<br />

online que mais conversões gera, criando o top-of-<br />

-mind no consumidor perfeito.<br />

Mais importante ainda é o acesso aos dados analíticos em<br />

tempo real. A quantidade de informação e conhecimento<br />

subtraída <strong>das</strong> campanhas patrocina<strong>das</strong> é enorme. Assim sendo,<br />

as empresas poderão aceder a métricas, como o custo por<br />

conversão, o número de cliques, o alcance, o número de vezes<br />

que os anúncios foram mostrados e ainda qual o dispositivo<br />

com maior sucesso. Além disso, a publicidade online<br />

permite obter resultados a curto prazo e não obriga a investimentos<br />

avolumados.<br />

Comparativamente com os canais de marketing tradicionais,<br />

o investimento necessário para avançar com campanhas<br />

patrocina<strong>das</strong> é baixo. Da parte da Digital Sapienz, a recomendação<br />

é a de um plafond mensal entre €250 a €300, sendo<br />

que os resultados, como seria lógico, estão “proporcionalmente<br />

relacionados” com o próprio investimento direto realizado<br />

pela empresa. ✱


11<br />

esta área pode gerar para o negócio e,<br />

por essa razão, não se sentem confortáveis<br />

em investir. É fundamental que<br />

os empresários se informem sobre os<br />

princípios básicos dos diferentes canais<br />

de marketing digital”, sustenta o mesmo<br />

Os empresários<br />

do setor oficinal,<br />

de um modo geral,<br />

estão cientes<br />

da importância desta<br />

ferramenta para a sua<br />

atividade. Muitos<br />

recorrem a parceiros<br />

especializados para<br />

desenvolvê-la<br />

responsável ao <strong>Jornal</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Existem formas de tornar esta ferramenta<br />

mais eficaz. “Quando inicio uma<br />

consultadoria em Marketing Digital,<br />

procuro realizar uma formação com o<br />

corpo de gestão da empresa, para que<br />

possam melhorar a sua perceção sobre<br />

o digital e colocarem as suas dúvi<strong>das</strong> e<br />

anseios. Com esta formação, o nível de<br />

compromisso aumenta e é uma forma<br />

de nivelar expectativas”, explica ainda<br />

Hélder Pinto.<br />

n OFICINAS ATENTAS<br />

Mas será que o setor oficinal tem as<br />

contas em dia nesta matéria? “Sim, para<br />

mim foi uma enorme surpresa quando,<br />

há cerca de dois anos, comecei a trabalhar<br />

com o setor automóvel (aftermarket<br />

incluído). De uma forma geral, os<br />

empresários do setor reconhecem que<br />

precisam de ajuda para implementarem<br />

uma estratégia digital e, como tal, ficam<br />

bastante recetivos quando reconhecem<br />

que a pessoa que têm pela frente já conseguiu<br />

ajudar outras empresas, como a<br />

sua. Este é o melhor momento para investirem<br />

em marketing digital”, garante.<br />

Porquê? “Atualmente, a quantidade de<br />

empresas que compete neste espaço é<br />

ainda muito reduzida, o que encurta o<br />

tempo necessário para gerar resultados.<br />

Por outro lado, nunca, como agora, as<br />

pessoas pesquisaram serviços oficiais”.<br />

E exemplifica: “Para ilustrar o que refiro,<br />

vou dar dois exemplos. A palavra chave,<br />

‘oficina Porto’ tem cerca de 590 pesquisas<br />

mensais no Google, enquanto a palavra<br />

‘oficinas motos Lisboa’ tem cerca de 480<br />

pesquisas mensais. Não tenho dúvi<strong>das</strong><br />

que existem players de mercado, como<br />

Norauto, Feu Vert e Mi<strong>das</strong>, com apostas<br />

fortes no digital e que este canal é <strong>das</strong><br />

principais fontes de atração de novos<br />

clientes”.<br />

Trabalhar bem esta ferramenta traz<br />

benefícios evidentes. “No digital, é<br />

possível alcançar resultados expressivos<br />

com montantes de investimento<br />

relativamente reduzidos. Em muito<br />

pouco tempo, conseguimos gerar resultados<br />

que permitem ter uma ideia<br />

do potencial instalado. Diria ainda que<br />

a elevada capacidade de segmentação<br />

e mensurabilidade, são fatores críticos<br />

de sucesso”, afirma.<br />

A Digital Sapienz, de resto, tem desenvolvido<br />

um trabalho consolidado<br />

junto da empresa Domingos & Morgado.<br />

“Fomos apresentados por um parceiro<br />

comum, a Asserbiz – empresa especializada<br />

em tecnologia para eventos,<br />

com quem colaborávamos no campo<br />

do marketing digital. Na altura, a Do-<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


12<br />

DESTAQUE<br />

Marketing digital<br />

Tendência de futuro<br />

Consumo de vídeos aumenta<br />

Não há margem para dúvi<strong>das</strong>. O consumo de vídeos tem aumentado todos os<br />

anos e continua a ser uma <strong>das</strong> grandes tendências de marketing digital.<br />

Contas feitas apenas ao YouTube, o segundo maior motor de busca do<br />

mundo, são perto de um bilião de visitantes únicos por mês. Mais: todos os<br />

anos regista um aumento de 100% em consumo de vídeo mobile. Segundo a<br />

Cisco, em 2017, o vídeo terá sido responsável por 69% de tráfego de Internet<br />

entre os consumidores. No fundo, todos os estudos apontam para uma<br />

trajetória ascendente da produção de conteúdos em vídeo, sendo esta uma<br />

forma eficaz de envolver os clientes atuais <strong>das</strong> empresas.<br />

A Digital Sapienz explica que o marketing digital assenta em dois grandes<br />

pilares: atração e conversão. “Todos temos um bocadinho de preguiça e<br />

quando somos fisgados por um título atraente, não há nada pior do que<br />

aterrar numa página com texto, texto e mais texto. Com o elevado ritmo de<br />

vida atual, a forma como gastamos o nosso tempo é, cada vez mais, criteriosa.<br />

Com certeza já deu por si a procurar um determinado termo. Por exemplo:<br />

como fazer rabana<strong>das</strong> no Google e preferiu clicar no vídeo do que nos links<br />

mostrados”, explicam os responsáveis da agência.<br />

Outro exemplo da importância dos vídeos? São processados pelo nosso<br />

cérebro até 60.000 vezes mais rápido do que o texto, permitindo entregar<br />

muita informação em pouco tempo e de forma envolvente. Mas não só.<br />

Potencia o aumento do nível de conversão (ven<strong>das</strong>). De acordo com a<br />

Unbounce, incluir um vídeo numa landing page pode aumentar o rácio de<br />

conversão até 80%, além do tempo de permanência no site, do engagement e<br />

<strong>das</strong> partilhas em redes sociais, ao mesmo tempo que humaniza a imagem da<br />

marca e melhora o posicionamento mobile da mesma. Segundo o Relatório de<br />

Mobilidade da Ericsson, até 2020, o consumo de vídeo mobile representará<br />

50% de todo o vídeo consumido. ✱<br />

Email marketing em números<br />

69%<br />

40<br />

vezes é quanto o email marketing<br />

consegue ser mais efetivo na aquisição<br />

de clientes face às redes sociais<br />

81%<br />

dos marketeers consideram a<br />

automação de marketing como a<br />

melhor ferramenta de aquisição<br />

de novos clientes e 50%<br />

consideram a melhor ferramenta<br />

para retenção de clientes<br />

95%<br />

<strong>das</strong> pessoas que subscreveram uma<br />

lista de uma marca reconhecida,<br />

consideram os seus emails úteis<br />

dos utilizadores de smartphones<br />

afirma que a leitura de email é a<br />

atividade que fazem com mais<br />

regularidade no seu equipamento<br />

54% 61%<br />

de todos os emails são abertos em dos consumidores deseja receber,<br />

dispositivos móveis<br />

semanalmente, campanhas<br />

promocionais. 28% prefere recebê-las<br />

ainda com maior frequência<br />

mingos & Morgado estava a dar os primeiros<br />

passos nesta área e procurava<br />

ajuda para implementar uma estratégia<br />

adequada aos seus objetivos. Existiu, de<br />

imediato, uma grande empatia entre as<br />

partes e, hoje, tenho a sorte de colaborar<br />

com a Domingos & Morgado enquanto<br />

parceiro de negócio e de poder contar<br />

com a sua confiança e amizade”, sublinha<br />

Hélder Pinto.<br />

n EMAIL MARKETING<br />

Ao contrário do que muitos responsáveis<br />

de empresas consideram, o designado<br />

email marketing está muito longe<br />

de estar morto. O avanço <strong>das</strong> tecnologias<br />

como forma de divulgação dos produtos<br />

e serviços é evidente, mas isso<br />

não torna, necessariamente, obsoleta<br />

esta ferramenta. Segundo um estudo<br />

revelado pela Digital Sapienz, esta forma<br />

de comunicação não deve funcionar em<br />

massa, mas, antes, focar-se nas vantagens<br />

do “um para um”. Basta ver que,<br />

em média, um profissional consulta o<br />

seu email 74 vezes por dia. Tal não significa<br />

que grande parte <strong>das</strong> empresas<br />

não esteja satisfeita com os resultados<br />

obtidos pelo email marketing. Mas tal<br />

poderá explicar-se pela ausência de<br />

estratégia e de conteúdos relevantes.<br />

“Ao contrário do que se possa pensar,<br />

o email marketing não morreu. Muito<br />

pelo contrário, está vivo e recomenda-<br />

-se! Existem vários estudos que indicam<br />

que este canal é o que mais retorno traz<br />

sobre o investimento. Por exemplo, no<br />

Reino Unido, por cada libra investida, o<br />

retorno obtido é de 38 libras, o que é, absolutamente,<br />

fantástico. Continua a ser<br />

<strong>das</strong> melhores formas de comunicar com<br />

O regulamento da<br />

proteção de dados,<br />

que entrará em vigor<br />

a 28 de maio de 2018,<br />

tem aplicabilidade<br />

direta em todos os<br />

países da União<br />

Europeia e é válido<br />

para to<strong>das</strong> as<br />

empresas e para todos<br />

os cidadãos que neles<br />

operem<br />

os clientes, porque todo o processo se<br />

baseia em permissão, ou seja, o cliente<br />

autoriza ser contactado previamente”,<br />

adianta Hélder Pinto, que acredita que<br />

esta será uma <strong>das</strong> tendências do marketing<br />

digital. “É, também, o canal ideal<br />

para fazer nutrição de leads, que consiste<br />

em capturar contactos numa fase inicial<br />

da sua jornada de compra e através da<br />

entrega do conteúdo certo, via email<br />

marketing, convencer o consumidor de<br />

que a empresa é a melhor solução para<br />

o seu problema”, sustenta o responsável.<br />

Refira-se, a propósito, que o email marketing<br />

é supervisionado pela Comissão<br />

Nacional de Proteção de Dados (CNPD)<br />

e que se torna necessário ter autorização<br />

expressa dos contactos da base de<br />

dados (salvo algumas exceções) para<br />

proceder ao envio de campanhas. ✱<br />

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Janeiro I 2018


14<br />

ATUALIDADE<br />

CitNOW<br />

Ver para crer<br />

› Presente no nosso país há um ano, a CitNOW (lê-se “see it now”) é uma empresa pioneira no<br />

desenvolvimento de tecnologia de vídeo para o setor automóvel. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve à<br />

conversa com Hugo Morgado, country manager para Portugal, que nos explicou a importância desta<br />

evoluída ferramenta para o pós-venda nacional<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

CitNOW foi criada em 2006, no<br />

Reino Unido, tendo nascido durante<br />

uma “conversa de corredor”<br />

com o diretor de marketing da Honda<br />

UK, que mostrou interesse em explorar<br />

a oportunidade de os seus clientes terem<br />

a possibilidade de ver automóveis<br />

sem serem obrigados a deslocar-se fisicamente<br />

ao showroom. Tendo em<br />

conta este desejo e esta oportunidade,<br />

faltava, na prática, encontrar uma solução<br />

para uma realidade evidente: a<br />

visita cada vez menos frequente dos<br />

consumidores aos stands.<br />

De acordo com Hugo Morgado, country<br />

manager para Portugal, “foi neste contexto<br />

que a CitNOW decidiu desenvolver<br />

uma solução tecnológica inovadora para<br />

o setor automóvel, que permite comunicar<br />

com os clientes, onde quer que<br />

estes se encontrem, através de vídeo”.<br />

Segundo o responsável, “a rápida evolução<br />

tecnológica e a disseminação de<br />

smartphones criaram o habitat ideal para<br />

o crescimento desta ideia de negócio.<br />

11 anos depois, a CitNOW ultrapassou<br />

a meta dos 17 milhões de vídeos na<br />

sua plataforma – que é utilizada para<br />

gravar mais de 35 mil vídeos por dia –,<br />

está presente em mais de 40 países e<br />

disponível em 22 idiomas”.<br />

n PROCESSO DE EXPANSÃO<br />

A CitNOW chegou a Portugal no início<br />

de 2017, como parte do processo de<br />

expansão europeia e global da empresa.<br />

E, ainda, como forma de acompanhar<br />

os programas centrais de algumas<br />

marcas que começaram a chegar aos<br />

concessionários portugueses. “Percebemos,<br />

rapidamente, o fit estratégico<br />

existente entre a nossa ferramenta e os<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


15<br />

clientes em Portugal, um público muito<br />

tecnológico e disposto a utilizar este tipo<br />

de tecnologia em todos os processos<br />

relacionados com o automóvel, desde<br />

o momento da escolha e compra até<br />

todo o processo de manutenção”, explica<br />

Hugo Morgado.<br />

A CitNOW assume-se como uma plataforma<br />

de comunicação que leva a experiência<br />

do concessionário ao cliente,<br />

através do uso de smart videos. A partir<br />

<strong>das</strong> apps CitNOW, é possível criar e<br />

partilhar um vídeo numa questão de<br />

minutos, aumentando a proximidade<br />

com o cliente e, consequentemente, a<br />

sua satisfação. O country manager para<br />

Portugal dá conta que “a personalização<br />

da comunicação – one-to-one –, a segurança<br />

e proteção de dados e o registo<br />

e mensurabilidade <strong>das</strong> atividades, são<br />

n RELAÇÕES DE CONFIANÇA<br />

Transparência e confiança são, na opinião<br />

do nosso interlocutor, as palavras-<br />

-chave que melhor definem o potencial<br />

dos smart videos CitNOW e são, simultaneamente,<br />

os requisitos essenciais no que<br />

diz respeito à compra e manutenção de<br />

um veículo. “Um automóvel é, possivelmente,<br />

o segundo maior investimento<br />

realizado na nossa vida e, por isso, os consumidores<br />

querem sentir-se seguros com<br />

as suas escolhas, não só no momento da<br />

compra, mas ao longo de toda a vida útil<br />

do veículo”, refere o country manager da<br />

CitNOW para Portugal. Que acrescenta<br />

que “o vídeo, formato que complementa<br />

os benefícios da familiaridade com o<br />

efeito wow, tem a capacidade de transmitir<br />

a segurança que o cliente necessita,<br />

permitindo construir e solidificar<br />

relações de confiança entre a marca e o<br />

consumidor. Por acrescentar valor a cada<br />

uma <strong>das</strong> etapas do processo de compra,<br />

o vídeo tem a capacidade de impactar,<br />

de forma muito positiva, a gestão da<br />

relação com o cliente: chamamos-lhe<br />

Video Relationship Management (VRM)”.<br />

A tendência da digitalização no setor<br />

automóvel veio para ficar. Hugo Morgado<br />

não tem dúvi<strong>das</strong> e afirma que a CitNOW<br />

não só representa esta revolução digital,<br />

como está atenta e preparada para acompanhar<br />

as mudanças que se avizinham.<br />

“Para tal, trabalhamos, diariamente, nas<br />

atualizações <strong>das</strong> apps e <strong>das</strong> funcionalidades<br />

da tecnologia, de modo a responder<br />

sempre às necessidades mutáveis dos<br />

nossos clientes”. A título de exemplo, o<br />

responsável refere que a empresa está,<br />

neste momento, a lançar “uma solução<br />

de vídeo. Após uma visita ou pedido de<br />

informação, os consultores de venda passam<br />

a enviar um vídeo pormenorizado<br />

aos clientes, gravado em poucos minutos<br />

e com toda a informação. Também nas<br />

alturas de revisão em oficina, o técnico<br />

consegue gravar um vídeo, em que faz<br />

um apanhado geral <strong>das</strong> necessidades de<br />

intervenção, partilhando, de seguida e<br />

em escassos minutos, esse relatório com<br />

o proprietário do veículo.<br />

Mais do que o fator comodidade, uma<br />

vez que o cliente tem acesso a um relatório<br />

de vídeo no seu computador, tablet<br />

ou smartphone, a aplicação CitNOW<br />

promove uma transparência total. Destaca-se,<br />

aqui, o facto de o potencial comprador<br />

ou proprietário conseguir<br />

visualizar a condição do veículo, percebendo<br />

o estado geral, as revisões que<br />

algumas <strong>das</strong> nossas mais-valias, assim<br />

como a eficiência (o cliente está à distância<br />

de dois ou três cliques e de um<br />

minuto) e a integração e adaptação da<br />

tecnologia em cada marca. Podemos<br />

afirmar, contudo, que a fácil utilização<br />

é a pedra angular da tecnologia”.<br />

Em Portugal, a CitNOW trabalha com<br />

BMW e Mini no segmento de ven<strong>das</strong><br />

(que foram as primeiras marcas a incorporar<br />

a tecnologia da empresa no nosso<br />

país), às quais se juntam Ford, Mercedes-<br />

-Benz e smart, Citroën, Peugeot e Volvo<br />

(to<strong>das</strong> na área do pós-venda). A CitNOW<br />

colabora, ainda, com outros concessionários<br />

que representam múltiplas marcas,<br />

como LeasePlan Usados, CarPlus ou<br />

Nacionalcar. “Estamos, neste momento,<br />

em fase de negociação e planeamento<br />

com outras, prevendo-se que, a curto<br />

prazo, o portefólio de marcas com as<br />

quais colaboramos aumente significativamente”,<br />

revela Hugo Morgado ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Hugo Morgado, country manager da<br />

CitNOW em Portugal, não tem dúvi<strong>das</strong><br />

que a tendência da digitalização do setor<br />

automóvel veio para ficar. E afirma que a<br />

CitNOW não só representa esta revolução<br />

digital, como está atenta e preparada<br />

para acompanhar as mudanças<br />

web que permite aos concessionários,<br />

de uma forma integrada, partilhar imagens<br />

e vídeos dos veículos em stock<br />

nos seus sites de usados, sempre com<br />

simplicidade e adequação aos processos<br />

que são a base da CitNOW”. A concluir,<br />

Hugo Morgado reforçou a importância<br />

deste suporte: “Não tenho dúvi<strong>das</strong> que<br />

o futuro da relação <strong>das</strong> marcas com os<br />

seus clientes passará pela maximização<br />

do potencial do vídeo”.<br />

n TRANSPARÊNCIA TOTAL<br />

A CitNOW (lê-se “see it now”) é uma<br />

empresa pioneira no desenvolvimento<br />

de tecnologia de vídeo para o setor<br />

automóvel, disponibilizando os seus<br />

serviços a um conjunto alargado de<br />

marcas e concessionários presentes no<br />

mercado nacional. A tecnologia da Cit-<br />

NOW, que detém a liderança de mercado<br />

nesta área, facilita o acesso do cliente<br />

às informações relativas às ven<strong>das</strong> e aos<br />

procedimentos de pós-venda, através<br />

são, efetivamente, necessárias realizar e<br />

dando-lhe o poder de, à distância, mas<br />

com uma imagem real, decidir com mais<br />

segurança. Não admira, pois, que mais<br />

de 35 marcas do setor automóvel já utilizem<br />

tecnologia da CitNOW. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


16<br />

FORMAÇÃO<br />

Como, onde e porque motivo é ela necessária?<br />

Profissionais de topo<br />

› Para que uma oficina atinja o sucesso, é necessário que um grande número de fatores confluam<br />

numa sinergia positiva. No entanto, um há que tem uma importância capital. Referimo-nos, como<br />

não podia deixar de ser, ao fator humano<br />

ontar com os melhores<br />

profissionais é indispensável<br />

para proporcionar um bom<br />

serviço aos clientes e manter a reputação.<br />

Apenas um profissional preparado saberá<br />

enfrentar qualquer tipo de reparação,<br />

como atuar perante situações imprevistas<br />

ou o que fazer para solucionar<br />

problemas urgentes.<br />

Mas o que é ser trabalhador ideal de<br />

uma oficina? Basicamente, deve ser um<br />

profissional que tenha a atitude, aptidões<br />

e conhecimentos (tanto teóricos<br />

como práticos) necessários para desempenhar<br />

o seu trabalho com garantias. E,<br />

para isso, é básico contar com a formação<br />

adequada. Apenas um profissional<br />

preparado saberá enfrentar qualquer<br />

tipo de reparação, como atuar perante<br />

situações imprevistas ou o que fazer para<br />

solucionar problemas urgentes.<br />

n FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

IMPRESCINDÍVEL NA OFICINA<br />

Os fabricantes procuram implementar<br />

novas tecnologias e soluções nos seus<br />

veículos que os destaquem da concorrência<br />

e lhes confiram uma vantagem<br />

competitiva. Nesta conjuntura, é indispensável<br />

que os profissionais <strong>das</strong> oficinas<br />

evoluam e desenvolvam os seus<br />

conhecimentos teóricos e práticos, para<br />

poderem estar preparados para as inovações<br />

que chegam ao setor. Por isso, a<br />

necessidade de formar os profissionais de<br />

oficina ganha, cada vez mais, importância.<br />

É indispensável que os profissionais<br />

<strong>das</strong> oficinas evoluam e desenvolvam os<br />

seus conhecimentos teóricos e práticos,<br />

para poderem estar preparados para as<br />

inovações que chegam ao setor.<br />

n O QUE ESTUDAR PARA<br />

TRABALHAR NUMA OFICINA?<br />

Neste capítulo, abordamos a dúvida<br />

com que se deparam muitos entusiastas<br />

dos automóveis, por não saberem que<br />

formação escolher face à dificuldade<br />

em encontrar uma oferta formativa<br />

adequada para trabalhar numa oficina<br />

de automóveis. Existem diferentes possibilidades<br />

de formação para profissionais<br />

de oficina. Em primeiro lugar, destacamos<br />

a opção de realizar um curso de Formação<br />

Profissional. Estes cursos costumam<br />

oferecer conteúdos específicos e práticos.<br />

Com eles, aprender-se-á a desenvolver<br />

todo o tipo de tarefas dentro da oficina.<br />

Dentro dos cursos de formação profissional<br />

encontramos, por um lado, cursos<br />

de mecatrónica automóvel e pintura,<br />

que permitem inscrição a partir dos 15<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


17<br />

anos. Por outro, cursos de nível superior,<br />

nas universidades e politécnicos.<br />

Os ciclos costumam ter uma duração<br />

de 2.000 horas, incluem a realização<br />

de estágios e estão divididos em dois<br />

módulos de estudo.<br />

Outra possibilidade é realizar cursos<br />

de duração reduzida e com um objetivo<br />

ainda mais concreto. Podemos encontrar<br />

vários cursos de mecânica ou relacionados<br />

com a manutenção de veículos,<br />

tanto em entidades priva<strong>das</strong> como em<br />

organismos públicos. Quer presenciais<br />

como online.<br />

Se nos focarmos em cursos superiores,<br />

há Politécnicos que implementaram<br />

cursos específicos para os profissionais<br />

de oficina. No caso do Instituto Politécnico<br />

de Leiria (IPL), conta com um curso<br />

de Engenharia Mecânica, pioneiro em<br />

Portugal. Trata-se de um curso superior<br />

de quatro anos que permite, também,<br />

a realização de estágios em empresas<br />

externas e que abrange tudo o que está<br />

relacionado com montagem, alteração,<br />

reparação, funcionamento e manutenção<br />

de todo o tipo de equipamentos e<br />

instalações mecânicas. Outros cursos<br />

que podem expandir competências para<br />

trabalhar no âmbito do setor automóvel<br />

são a Engenharia Aeroespacial (sobretudo<br />

no que se refere a motores e físicas),<br />

o curso em Tecnologias Industriais<br />

(anteriormente Engenharia Industrial)<br />

ou Design Industrial, mais focado na<br />

parte “artística” do que na mecânica.<br />

n A IMPORTÂNCIA<br />

DA FORMAÇÃO CONTÍNUA<br />

O profissional de oficina deve estar em<br />

constante formação para se conseguir<br />

adaptar a novos rumos que a indústria<br />

possa tomar ou fazer frente a mudanças<br />

que ocorram na organização. A própria<br />

oficina deve fomentar as iniciativas necessárias<br />

para que os seus profissionais<br />

estejam preparados. Por seu lado, os trabalhadores<br />

devem envolver-se nas ditas<br />

iniciativas e tirar proveito profissional <strong>das</strong><br />

mesmas.<br />

A oficina deve fomentar as<br />

iniciativas necessárias<br />

para que os seus<br />

profissionais estejam<br />

preparados para as tarefas<br />

n FORMAÇÃO DENTRO DA OFICINA<br />

Por um lado, a oficina deve proporcionar<br />

aos profissionais as ferramentas<br />

necessárias para estes aprenderem tudo<br />

o que está relacionado com o funcionamento<br />

e com a manutenção de maquinaria<br />

e equipamentos. Por exemplo, através<br />

da realização de cursos internos.<br />

- Promovendo a utilização de ferramentas<br />

inovadoras relaciona<strong>das</strong> com<br />

a gestão da oficina e a adaptação dos<br />

trabalhadores aos novos processos e à<br />

utilização de sistemas informáticos.<br />

- Facilitando a adaptação de profissionais<br />

que, pela sua idade ou formação,<br />

estão menos familiarizados com as novas<br />

tecnologias no que respeita a mecânica<br />

ou eletrónica de veículos ou no que respeita<br />

aos procedimentos da empresa.<br />

n FORMAÇÃO FORA DA OFICINA<br />

O ideal é que um profissional mostre<br />

paixão pelo seu trabalho e vontade de<br />

continuar a aprender. Existem diferentes<br />

opções para realizar formação contínua<br />

fora da oficina:<br />

CURSOS: Já nos referimos a eles como<br />

formação de base, mas, também, nos<br />

permitem prosseguir com a nossa especialização<br />

em algum ramo da mecânica.<br />

Uma <strong>das</strong> principais vantagens dos<br />

cursos é que alguns podem ser realizados<br />

à distância (online) ou de forma semipresencial,<br />

pelo que podem ser conciliados<br />

com o trabalho na oficina.<br />

WEBINARS: Dentro da formação<br />

online,também é necessário fazer referência<br />

aos Webinars. Trata-se de seminários<br />

online em direto que podemos assistir a<br />

partir do conforto da nossa casa ou no<br />

trabalho. Existem diversas páginas web<br />

que ministram estes seminários.<br />

MOOC: É a abreviatura de “Massive Online<br />

Open Courses” (em inglês, cursos abertos<br />

online para todo o mundo). São realizados<br />

por instituições que oferecem cursos gratuitos<br />

de diversos âmbitos, partilhados<br />

por universidades de todo o planeta e<br />

acessíveis a todos.<br />

FORMAÇÃO AUTODIDATA: Existem muitas<br />

outras maneiras de continuar com a<br />

nossa formação que não implicam a frequência<br />

de cursos formais. Neste caso,<br />

esta formação está relacionada com a<br />

nossa própria atitude e com o interesse<br />

que mostramos relativamente à profissão:<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


18<br />

FORMAÇÃO<br />

Como, onde e porque motivo é ela necessária?<br />

l Visitar oficinas ou profissionais muito<br />

reputados;<br />

l Estar a par <strong>das</strong> novidades do setor;<br />

l Ler manuais técnicos de veículos;<br />

l Ler livros relacionados com mecânica<br />

ou gestão de oficinas;<br />

l Realizar projetos por conta própria<br />

(externos à oficina);<br />

l Assistir a seminários, concentrações<br />

de automóveis, demonstrações e salões<br />

automóveis para estarmos atualizados<br />

sobre o setor e interagirmos com outros<br />

profissionais que tenham experiências<br />

com as quais possamos aprender;<br />

l Visitar páginas web e blogs do setor,<br />

interagir em fóruns ou nas redes sociais.<br />

n AGORA, UM CONSELHO<br />

A Internet está repleta de vídeos tutoriais,<br />

páginas web e fóruns de “especialistas”<br />

em mecânica. A rede pode ser<br />

uma grande fonte de conhecimento<br />

e formação autodidata, mas é preciso<br />

saber onde procurar. O recomendável<br />

é procurar sempre fontes fiáveis e com<br />

reputação comprovada, páginas web de<br />

marcas oficiais, regulamentações técnicas<br />

e tutoriais de mecânicos profissionais.<br />

n FORMAÇÃO COMPLEMENTAR<br />

PARA O PROFISSIONAL DE OFICINA<br />

Para ser o melhor da oficina, não basta<br />

ter formação no âmbito da mecânica ou<br />

reparações/modificações de carroçaria.<br />

Também os conhecimentos têm de ser<br />

mais amplos e transversais a todos os<br />

processos da oficina.<br />

Em primeiro lugar, no que respeita a<br />

segurança. É obrigação do centro formador<br />

ou da própria oficina proporcionar<br />

ao profissional uma formação contínua<br />

no âmbito da prevenção de riscos laborais<br />

(sinalização de perigos, atuação em<br />

caso de incêndios, utilização de maquinaria<br />

perigosa) e disponibilizar-lhe as<br />

ferramentas necessárias para cumprir<br />

a regulamentação. Mas é obrigação do<br />

trabalhador aprender a dita regulamentação<br />

e cumprir a mesma, bem como assinalar<br />

possíveis falhas operacionais. Isto<br />

também se aplica às normas de higiene<br />

que devem ser segui<strong>das</strong> pelo profissional<br />

de oficina, bem como a tudo o que se<br />

refere à utilização, manutenção e armazenamento<br />

de equipamentos.<br />

Também é fundamental que o profissional<br />

conheça a regulamentação relativa<br />

às obrigações ambientais da oficina, que<br />

inclui tudo o que se refere ao tratamento<br />

e armazenamento de resíduos perigosos<br />

e não perigosos.<br />

Por último, convém destacar que, atualmente,<br />

a tecnologia, a Internet, o marketing<br />

e as redes sociais são fatores vitais<br />

para o desenvolvimento de qualquer<br />

negócio. E uma oficina não é exceção.<br />

As oficinas ou lojas de peças de substituição<br />

de maior envergadura contam<br />

com profissionais específicos nas áreas<br />

de marketing ou comunicação. No entanto,<br />

na maioria <strong>das</strong> oficinas do nosso<br />

país, o profissional costuma ser mecânico,<br />

vendedor e relações públicas. Uma<br />

espécie de one man show. Neste caso,<br />

para tirar partido da Internet e <strong>das</strong> redes<br />

sociais, não é necessário ter formação<br />

Na maioria <strong>das</strong> oficinas do<br />

nosso país, o profissional<br />

costuma ser mecânico,<br />

vendedor e relações<br />

públicas. Uma espécie de<br />

one man show<br />

“formal”. Basta ter conhecimentos básicos<br />

sobre estas ferramentas.<br />

n OUTROS CONSELHOS PARA<br />

SER UM PROFISSIONAL DE “TOPO”<br />

NA OFICINA<br />

Para além de toda a formação referida<br />

anteriormente, há vários conselhos que<br />

nos podem ajudar a aumentar os nossos<br />

conhecimentos e contribuir para o nosso<br />

desenvolvimento enquanto profissionais<br />

de oficina. Aqui deixamos alguns, que<br />

nunca é demais lembrar:<br />

l Aprender a partir do mais básico, contar<br />

com uma base sólida para, a partir<br />

daí, ir crescendo enquanto profissional;<br />

l Rodear-se com os melhores, ouvir os<br />

seus conselhos, observar a sua forma de<br />

trabalhar;<br />

l Nunca desvalorizar o valor e a experiência<br />

dos mais veteranos;<br />

l Sermos ambiciosos. Não nos conformarmos<br />

com qualquer tipo de trabalho.<br />

Por exemplo, trabalhos rotineiros de manutenção<br />

do automóvel;<br />

l Admitir as nossas lacunas de conhecimento<br />

e tratar de colmatá-las. Reconhecer<br />

os erros e aprender com eles;<br />

l Mostrar interesse em tudo o que estiver<br />

relacionado com o funcionamento da<br />

oficina: gestão, manutenção, funcionamento<br />

da maquinaria e equipamentos;<br />

l Ser proativo, estar sempre disposto a<br />

ajudar e a aprender. Propor melhorias<br />

e soluções ou comunicar possíveis falhas.<br />

Envolver-se no desenvolvimento<br />

da oficina. ✱<br />

Fevereiro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


20<br />

CONHECER<br />

O J2534 e a Programação Pass-Thru<br />

Mais próximo do fabricante<br />

› O J2534, também conhecido como Pass-Thru, assegura que as oficinas de reparação<br />

independentes possam trabalhar em automóveis modernos e, quando necessário, ter<br />

acesso à informação técnica dos fabricantes de veículos para reprogramação da UCE,<br />

ou seja, da Unidade de Controlo Eletrónico<br />

A<br />

norma Euro 5 obriga os fabricantes<br />

de veículos (OEM) a proporcionarem<br />

informação técnica<br />

sobre reparações e manutenções nos<br />

seus portais online. De igual modo, devem<br />

disponibilizar a reprogramação de<br />

Unidades de Controlo Eletrónico (UCE).<br />

Esta informação poderá ser acedida, não<br />

só por distribuidores autorizados, mas,<br />

também, por oficinas independentes. A<br />

norma Euro 5 aplica-se a todos os modelos<br />

homologados na Europa desde<br />

setembro de 2009.<br />

As oficinas poderão realizar todos os<br />

serviços e reparações de to<strong>das</strong> as marcas<br />

de automóveis, desde a mais simples<br />

mudança de óleo à leitura de códigos<br />

de avaria, bem como a configuração<br />

e reprogramação <strong>das</strong> UCE. Nesse sentido,<br />

surge a Pass Thru, uma interface<br />

de ligação entre o portal do fabricante<br />

e o veículo, que permite a realização de<br />

programações sem que seja necessário<br />

dispor de um equipamento de diagnóstico<br />

do fabricante.<br />

cantes de equipamentos de diagnóstico,<br />

como Hella, Texa, Bosch, entre outros,<br />

já lançaram as suas Pass Thru compatíveis<br />

com estas normas. Nesse sentido,<br />

a norma Euro 5 quer dar às oficinas a<br />

possibilidade de terem uma interface de<br />

comunicação (VCI) com o veículo única,<br />

que possa ser utilizada pelos diferentes<br />

pacotes de software dos construtores<br />

de automóveis para comunicar e reprogramar<br />

as unidades dos veículos. Deste<br />

modo, além dos construtores de veículos,<br />

os fabricantes de equipamentos têm a<br />

possibilidade de fornecer esta interface<br />

de comunicação.<br />

A reprogramação de uma unidade de<br />

controlo eletrónico UCE, em conformidade<br />

com a norma Euro 5, requer um<br />

computador, o software do respetivo<br />

fabricante do veículo, a interface Pass<br />

Thru e uma interface de comunicação<br />

com o veículo através da ficha OBD.<br />

Basicamente, o primeiro passo para a<br />

programação é transferir a interface Pass<br />

Thru para um computador. Em seguida,<br />

transferir a aplicação específica do fabricante<br />

do veículo a partir do respetivo<br />

portal online e instalá-la no computador.<br />

Em ambos os casos, é necessário seguir as<br />

instruções específicas de transferência e<br />

instalação proporciona<strong>das</strong> por cada um<br />

destes fabricantes.<br />

A oficina tem, assim, a oportunidade de<br />

realizar mais reparações sem a necessidade<br />

de depender de terceiros, obtendo<br />

uma redução nos tempos e uma poupança<br />

económica. A utilização de portais<br />

OEM de países externos à Europa não é<br />

viável ou não é permitida pela maioria<br />

dos fabricantes. Estes portais impossibilitam<br />

o início de sessão e impedem o<br />

registo por parte dos utilizadores.<br />

Uma vez instala<strong>das</strong> as transferências,<br />

é possível estabelecer a ligação entre o<br />

portal do fabricante e o computador. E,<br />

por sua vez, através da Pass Thru, por<br />

meio da VCI e da ligação OBD, transferir<br />

para o veículo os dados pertinentes. Esta<br />

ação será realizada quando for necessário<br />

efetuar uma atualização de uma ou<br />

mais UCE ou em caso de funcionamento<br />

incorreto <strong>das</strong> mesmas.<br />

n FUNCIONAMENTO DO SOFTWARE<br />

O primeiro obstáculo com o qual se<br />

depara a oficina é o desconhecimento<br />

do funcionamento do software posto à<br />

sua disposição por parte do fabricante<br />

de veículos. O funcionário deverá ter as<br />

competências necessárias para distinguir<br />

n REPROGRAMAÇÃO DE UCE<br />

Os procedimentos para a reprogramação<br />

<strong>das</strong> UCE encontram-se estabelecidos<br />

nas normas J2534 e ISO22900. Os fabrias<br />

funções requeri<strong>das</strong> para realizar a reparação,<br />

já que, por vezes, não são suficientemente<br />

evidentes. Adicionalmente, é<br />

recomendável aceder sempre às páginas<br />

web dos fabricantes de veículos com vista<br />

a assegurar a receção <strong>das</strong> últimas notificações,<br />

uma vez que os pacotes de software<br />

vão mudando ao longo do tempo.<br />

Por outro lado, um fator a ter em conta<br />

são os requisitos do computador para a<br />

interface Pass Thru. Regra geral, serão<br />

os seguintes:<br />

l Ligação à Internet com cabo ou wi-fi<br />

estável;<br />

l Sistema operativo não inferior a Windows<br />

7;<br />

l Desativação <strong>das</strong> firewalls ou dos servidores<br />

PROXY;<br />

l Desativação do modo em repouso,<br />

suspensão, espera ou inativação de<br />

disco rígido;<br />

l Memória RAM superior ou igual a 2 GB;<br />

l Um disco rígido com, no mínimo, 40<br />

GB de capacidade;<br />

l Portas com uma USB 2.0.<br />

De qualquer forma, é recomendável ler<br />

os requisitos do fabricante de veículos,<br />

uma vez que podem variar e ser incompatíveis<br />

com alguma versão do Windows.<br />

Não obstante, e para terminar, a oficina<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


21<br />

terá a oportunidade de realizar mais reparações<br />

sem necessidade de depender<br />

de terceiros, obtendo uma redução nos<br />

tempos e uma poupança económica.<br />

n DIFERENTES TARIFAS DE ACESSO<br />

Os fabricantes de automóveis disponibilizam<br />

acesso à informação por horas,<br />

dias, semanas ou para todo o ano, sendo<br />

as tarifas diferentes para cada fabricante.<br />

O acesso é controlado pelo fabricante e<br />

este recebe o pagamento diretamente<br />

da oficina, visto que esta tem de efetuar<br />

um registo para aceder a determina<strong>das</strong><br />

unidades, como, por exemplo, as de<br />

segurança. Além do mais, por vezes, é<br />

solicitada a realização de cursos de formação<br />

como condição para realizar os<br />

trabalhos de programação.<br />

A oficina independente poderá realizar<br />

reprogramações visto que a regulamentação<br />

torna possível a atuação sobre a<br />

memória <strong>das</strong> unidades de controlo do veículo.<br />

Algumas marcas não recomendam a<br />

realização desta ação sobre as unidades.<br />

Pelo contrário, para outras é obrigatório.<br />

Por outro lado, num reduzido grupo<br />

de veículos, a reprogramação também<br />

pode ser realizada em viaturas sem ficha<br />

OBD, dependendo do protocolo disponível.<br />

Outro termo é o diagnóstico online,<br />

que não é obrigatório segundo a Euro<br />

5, embora seja incluído por alguns OEM.<br />

Para aceder a informação mais específica,<br />

é necessário pagar uma taxa que<br />

varia conforme o fabricante e o tempo de<br />

acesso à informação. Esta taxa permite<br />

usufruir de uma consulta praticamente<br />

sem restrições durante o tempo de contratação.<br />

Contudo, se considerarmos a<br />

questão, para pequenas e médias empresas<br />

esta solução seria o equivalente<br />

à aquisição de um novo equipamento<br />

ou ferramenta, que, a longo prazo, seria<br />

amortizada com uma boa reparação<br />

e poupança de tempo, assegurando a<br />

conformidade do cliente e fidelizando-<br />

-o. Uma característica a ter em conta é o<br />

idioma no qual a informação é disponibilizada<br />

para não sermos surpreendidos, já<br />

que nem todos os conteúdos estão disponíveis<br />

no idioma da nossa preferência.<br />

Como orientação (uma vez que os valores<br />

variam em função da marca), a maior<br />

parte dos fabricantes permite acessos<br />

por hora, dia, semana, mês ou ano. Com<br />

a seguinte média de preços:<br />

l Acesso por hora: €5 a €15<br />

l Acesso diário: €10 a €80<br />

l Acesso semanal: €50 a €200<br />

l Acesso mensal: €150 a €500<br />

l Acesso anual: €1000 a €3000<br />

n PORQUE É A PADRONIZAÇÃO<br />

IMPORTANTE?<br />

As regulações forçam os fabricantes<br />

de equipamentos para automóveis a<br />

cumprir com dois tipos de normas: A<br />

SAE J2534 ou a ISO 22900. Quando os<br />

fabricantes declaram compatibilidade<br />

com estes padrões, os detalhes do padrão<br />

referido têm de ser especificados.<br />

O padrão quer fornecer às oficinas a<br />

possibilidade de ter apenas um ICV (Interface<br />

de Comunicação de Veículos), que<br />

pode ser utilizado pelos vários softwares<br />

dos fabricantes de veículos para comunicar/reprogramar<br />

as UCE dos veículos.<br />

Deste modo, podem ser comprados ICV<br />

de terceiros e não só os oficiais para o<br />

veículo do fabricante.<br />

O acesso é controlado pelo fabricante<br />

do veículo. É necessário adquirir autenticação<br />

e acreditação. E, em alguns casos,<br />

acesso a sistemas de segurança de níveis<br />

superiores. O fabricante fornece um custo<br />

calculado em diferentes maneiras: à hora,<br />

O que é disponibilizado<br />

ao mecânico?<br />

REPROGRAMAÇÃO<br />

A regulação fornece a possibilidade de reprogramar as UCE de todos os veículos. Em muitos casos,<br />

esta função não é recomendada, mas sim obrigatória (por exemplo, a BMW verifica o SW <strong>das</strong> várias<br />

UCE e, caso seja necessário, obriga o utilizador a atualizá-las). A reprogramação também é possível em<br />

automóveis sem uma tomada para o sistema de autodiagnóstico, de acordo com o protocolo suportado<br />

(J2534-1 ou J2534-2).<br />

Os fabricantes disponibilizam o seu software específico e, portanto, a primeira dificuldade que o<br />

utilizador final encontra é perceber como é que o software do fabricante funciona. O utilizador tem de<br />

ser capaz de selecionar (funções de diagnóstico). E a seleção nem sempre é clara.<br />

DIAGNÓSTICO<br />

O Euro 5 não força o fornecimento de diagnósticos online, mesmo que alguns o façam. A maioria dos<br />

fabricantes dá a oportunidade de utilizar o seu software de duas maneiras. A primeira, só para reprogramar.<br />

A segunda, permite um diagnóstico completo. Por exemplo: reprogramação e diagnóstico - GM,<br />

Mercedes-Benz, Grupo VAG , Toyota/Lexus. Só reprogramação - Renault, Hyundai. Só diagnóstico - Volvo.<br />

Atenção: Os fabricantes de veículos atualizam, regularmente, o seu software e funções. Com o tempo,<br />

a informação pode mudar. Consulte sempre o website do fabricante para a informação mais recente.<br />

INFORMAÇÃO<br />

A informação respeitante à identificação do veículo, manuais técnicos de manutenção, informação e<br />

dados exigidos para diagnosticar um componente, diagramas elétricos, códigos de falha, calibrações de<br />

software e procedimentos relativos, bem como informação sobre ferramentas especiais de reparação e<br />

informação sobre a reprogramação J2534 ou ISO22900 CE, é, normalmente, disponibilizada (verifique<br />

o fabricante individual).<br />

REPROGRAMAR OU DIAGNOSTICAR<br />

A oficina adquire acreditação no website do fabricante. O mecânico instala, localmente, no seu computador,<br />

o software do fabricante. Normalmente, este software é descarregado a partir do website do<br />

fabricante, mas, às vezes, o CD ou DVD precisa de ser encomendado. O software do fabricante pode<br />

precisar de ser ativado por códigos específicos fornecidos pelo departamento de apoio do fabricante.<br />

A oficina paga para aceder aos serviços oferecidos pela SW, de acordo com o que precisa (dia, mês,<br />

sessão). Os custos de funcionamento variam de acordo com o fabricante de veículos de referência e<br />

vão desde €10 a €80 por dia a uma subscrição anual de €1.000 a €3.000. De modo geral, a oficina<br />

aceita uma exoneração ou responsabilidade por to<strong>das</strong> as operações que serão realiza<strong>das</strong> no automóvel.<br />

Normalmente, o fabricante rejeita este tipo de responsabilidade.<br />

Durante estas fases, o software do fabricante comunica com um servidor central através da Internet,<br />

portanto a ligação deve ser eficiente. De facto, o servidor do fabricante gere a informação de autenticação<br />

de acesso, verifica, em tempo real, a existência de qualquer atualização ao software do fabricante a<br />

ser instalada localmente, descarrega qualquer informação técnica que diga respeito à identificação do<br />

veículo, componentes, diagramas elétricos (de acordo com o que o fabricante disponibiliza) e descarrega,<br />

também, quaisquer mapas novos de reprogramação.<br />

A LIGAÇÃO À INTERNET É VITAL<br />

Durante esta fase, deve ter-se cuidado, porque existe interação direta com o veículo. Preste muita<br />

atenção ao utilizar os procedimentos do fabricante. Alguns pontos são particularmente importantes:<br />

O fornecimento de energia ao veículo deve ser constante (o alimentador eletrónico Power Assist deve<br />

ser utilizado).<br />

l O sistema elétrico do veículo tem de ser eficiente;<br />

l A ligação à Internet deve ser estável;<br />

l As instruções forneci<strong>das</strong> pelo software do fabricante devem ser segui<strong>das</strong> passo a passo;<br />

l Aceda ao website do fabricante para obter informações diferentes. Normalmente, há várias secções<br />

sobre o assunto. Por exemplo, a BMW oferece diagramas ou secções de boletins técnicos dedicados ao<br />

DTC. Isto também se aplica a outras marcas. O Grupo VAG dispõe de métodos diferentes de pagamento<br />

e acesso à informação ou métodos de diagnóstico separados.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


22<br />

CONHECER<br />

O J2534 e a Programação Pass-Thru<br />

ao dia, à semana, ao mês, ao ano ou por<br />

sessão. Por vezes, é exigida a participação<br />

em cursos de formação, de modo a<br />

ser-se capaz de realizar as funções de<br />

reprogramação mais “sensível”.<br />

n QUANDO TEM O PASS-THRU<br />

DE SER USADO?<br />

As funções Pass-Thru podem ser utiliza<strong>das</strong><br />

sempre que o SW de uma ou mais<br />

UCE tiver de ser atualizado devido a um<br />

mau funcionamento. Sem utilizar o Pass-<br />

-Thru, o mecânico é obrigado a pedir ao<br />

concessionário ou à oficina autorizada<br />

para intervir. Com o Pass-Thru, isto já não<br />

é necessário.<br />

NOTA: Para realizar a reprogramação<br />

ligada aos sistemas de segurança (por<br />

exemplo, imobilizador e/ou dispositivos<br />

antirroubo), o fornecedor do Pass-Thru<br />

está autorizado a solicitar a mecânicos<br />

independentes documentos especiais,<br />

tais como certificado de registo da empresa<br />

e certificado do registo criminal.<br />

15 factos a reter sobre J2534 e Pass-Thru<br />

O QUE É O J2534 ?<br />

J2534 é um padrão de interface desenhado pela SAE (Sociedade de Engenheiros<br />

da Mobilidade) e exigido pela US EPA (Agência de Proteção Ambiental<br />

dos Estados Unidos da América) para a reprogramação de UCE. O seu objetivo é<br />

criar um API (Interface de Programação de Aplicações), que seria adotado por<br />

todos os fabricantes de veículos, dando ao pós-venda independente (IAM) a<br />

capacidade de reprogramar as UCE sem necessitar de uma ferramenta especial<br />

do concessionário.<br />

A legislação europeia e norte-americana exige que os fabricantes de veículos<br />

criem aplicações de diagnóstico e de reprogramação pala eles que sejam<br />

compatíveis com os dispositivos J2534.<br />

Agora, os automóveis modernos podem ser reprogramados usando o padrão<br />

J2534.<br />

O QUE SIGNIFICA PASS-THRU (J2534-22900)?<br />

As regulações Pass-Thru J2534 e ISO22900 definem os interfaces de reprogramação<br />

padrão <strong>das</strong> UCE (Unidades de Controlo Eletrónico), assim como para<br />

os componentes SW e HW exigidos pela legislação europeia a partir do Euro 5<br />

para veículos ligeiros e a partir do Euro VI para veículos comerciais.<br />

De modo geral, os fabricantes são obrigados a fornecer a informação técnica<br />

para manutenção e reparação, que pode ser obtida com a tecnologia de sistema<br />

de autodiagnóstico.<br />

ONDE POSSO ADQUIRIR O SOFTWARE DE APLICAÇÃO DE<br />

REPROGRAMAÇÃO?<br />

Cada OEM é obrigado a disponibilizar o seu software de Aplicação de Reprogramação<br />

de UCE nos seus próprios websites de informação de assistência. Se<br />

a reprogramação da UCE é realizada no concessionário, então é da responsabilidade<br />

de cada OEM em manter e atualizar o seu próprio website, bem como<br />

manter as atuais aplicações disponíveis para o descarregamento. Note que o<br />

OEM pode aplicar uma taxa.<br />

ONDE ADQUIRIR AS CALIBRAÇÕES DE REPROGRAMAÇÃO<br />

DE UCE?<br />

Cada OEM é obrigado a disponibilizar as suas calibrações de UCE nos seus<br />

próprios websites de informação de assistência. Se a reprogramação da UCE<br />

é realizada no concessionário, então é da responsabilidade de cada OEM em<br />

manter e atualizar o seu próprio website, assim como manter as atuais calibrações<br />

disponíveis para descarregamento. Note que o OEM pode aplicar uma taxa.<br />

AS CALIBRAÇÕES DE DESCARREGAMENTO DA UCE SÃO<br />

GRÁTIS?<br />

Normalmente, cada OEM cobra uma taxa para utilizar o seu website e/ou<br />

descarregar a calibração da UCE. Estas taxas variam de OEM para OEM.<br />

n O QUE É EXIGIDO PARA<br />

UTILIZAR ESTES SERVIÇOS?<br />

Um computador ou outro dispositivo<br />

ligado à Internet; um computador padrão,<br />

equipado com USB, serial, LAN e wi-fi. De<br />

modo geral, todos os fabricantes pedem<br />

hardware e requisitos de sistema operativo<br />

específicos. O nterface de Comunicação<br />

de Veículos (ICV) suporta J2534 (1 ou<br />

2) ou J22900 (1, 2 ou 3), de acordo com<br />

as especificações técnicas declara<strong>das</strong>.<br />

NOTA: O interface tem de ser do tipo<br />

aprovado pelo fabricante específico. Alguns<br />

fabricantes autorizam a utilização<br />

de interfaces não aprovados, mas, neste<br />

caso, não assumem responsabilidade<br />

pelas operações realiza<strong>das</strong> no veículo.<br />

O software específico deve ser descarregado<br />

a partir do website do fabricante ou<br />

dado pelo mesmo em formato CD/DVD.<br />

n CONCLUSÕES<br />

A enorme complexidade dos sistemas<br />

integrados no automóvel exige do profissional<br />

conhecimentos de eletrónica e<br />

redes, mentalidade aberta e disposição<br />

para a aprendizagem diária, para formação<br />

e para atualização contínua de<br />

sabedoria. O conhecimento de idiomas<br />

também é um fator importante, visto<br />

que muitos materiais se encontram na<br />

língua original, fundamentalmente em<br />

inglês e, além do mais, técnico. Efetuar<br />

um diagnóstico acertado é a chave. ✱<br />

O QUE É J2534-1 E J2534-2?<br />

O SAE J2534 dispõe de duas partes: -1 e -2.<br />

l O SAE J2534-1, define as funcionalidades para um dispositivo que realiza<br />

a reprogramação de uma UCE de emissão (e, também, se podia aplicar às<br />

UCE sem emissão).<br />

l O SAE J2534-2, define as funcionalidades opcionais para um dispositivo que<br />

realiza a reprogramação de emissão UCE em outras UCE sem emissão. Também<br />

oferece uma maneira para que os OEM reprogramem to<strong>das</strong> as UCE nos seus<br />

veículos “usando o J2534”, ao lançar e publicar a informação de protocolo<br />

necessária sobre UCE sem emissão.<br />

QUE VEÍCULOS SÃO AFETADOS?<br />

A regulação US EPA dita que os OEM de automóveis devem cumprir com a<br />

reprogramação SAE J2534 Pass-Thru, desde o ano de modelo 2004 em diante<br />

para a sua UCE com cadeia cinemática. Se um OEM não cumpre com o J2534<br />

pelo ano de modelo 2004, pode pedir uma extensão adicional de um ano para<br />

cumprir o J2534. Adicionalmente, a especificação inclui uma provisão, que<br />

permite que os OEM utilizem o método de reprogramação J2534 em veículos<br />

do ano de modelo de 1996 até 2003, desde que os OEM disponibilizem ao<br />

pós-venda todo o hardware adicional necessário (como, por exemplo, cabos<br />

de ligação de veículos para a utilização com o dispositivo e/ou o seu pin). Se<br />

um OEM não consegue implementar retroativamente a solução de reprogramação<br />

J2534 Pass-Thru, com ou sem cabos especiais, têm de disponibilizar<br />

às empresas de equipamentos e ferramentas qualquer informação necessária<br />

para desenvolver equivalentes de pós-venda do seu hardware e software de<br />

reprogramação OEM específico.<br />

POSSO REPROGRAMAR AS UCE DE TODOS OS VEÍCULOS?<br />

A reprogramação J2534 Pass-Thru só é exigida para as CE basea<strong>das</strong> em emissões<br />

(cadeia cinemática, motor, transmissão, controlador de aceleração) e é<br />

obrigatória em todos os veículos desde do ano de modelo 2004 em diante. O<br />

suporte adicional da reprogramação de CE de chassis e corpo, estarão dependentes<br />

<strong>das</strong> capacidades de cada software de aplicação de reprogramação de<br />

cada fabricante individual.<br />

POSSO REPROGRAMAR QUALQUER UCE COM CADEIA<br />

CINEMÁTICA?<br />

Só as UCE com cadeia cinemática que estão relaciona<strong>das</strong> com emissões e são<br />

reprogramáveis através do Flash podem ser reprograma<strong>das</strong>. Adicionalmente,<br />

o OEM também terá de realizar a reprogramação, no seu concessionário, da<br />

UCE com cadeia cinemática em específico.<br />

A J2534 AFETA TODOS OS OEM?<br />

Sim, todos os OEM que vendam veículos na Europa e que suportem a reprogramação<br />

da UCE nos seus concessionários para sistemas relacionados com<br />

emissões devem cumpri-la. Todos os OEM têm as suas calibrações da UCE<br />

disponíveis desde junho de 2005.<br />

A REPROGRAMAÇÃO DA UCE UTILIZA A MINHA<br />

FERRAMENTA DE ANÁLISE?<br />

Um dispositivo de reprogramação da UCE compatível com a J2534 é considerado<br />

interface de veículo. Um dispositivo necessita de um computador com<br />

o Windows (no qual o software de aplicação de reprogramação opera), com<br />

uma entrada USB ou Ethernet e uma ligação à Internet (para obter software<br />

de aplicação de reprogramação e ficheiros de calibração).<br />

IREI PRECISAR DA MINHA FERRAMENTA DE ANÁLISE?<br />

Sim. Normalmente, o software de aplicação de reprogramação J2534 não<br />

incorpora as funções de ferramenta de análise de diagnóstico que têm de ser<br />

utiliza<strong>das</strong> para realizar as tarefas de pós-reprogramação (limpar o DTC ou<br />

reaprender procedimentos). Isto depende da marca e do modelo do veículo.<br />

QUANTO TEMPO DEMORA UMA REPROGRAMAÇÃO DA<br />

UCE?<br />

O tempo de reprogramação varia entre veículos, estando baseado na velocidade<br />

de comunicação do protocolo usado, no tamanho do ficheiro de calibração, no<br />

número total de ficheiros de calibração, no número de UCE a reprogramar e na<br />

ligação à Internet (o último está dependente do OEM). Em veículos mais recentes<br />

com protocolo CAN, pode demorar dois minutos, enquanto em veículos com<br />

CAN que disponham de muitos dados para descarregar, pode demorar mais de<br />

uma hora. Em veículos antigos sem CAN, pode demorar entre 15 a 60 minutos.<br />

É NECESSÁRIA UMA LIGAÇÃO DE ALTA VELOCIDADE À<br />

INTERNET?<br />

É altamente recomendado uma ligação de alta velocidade à Internet. Ser-<br />

-lhe-á exigido que descarregue os ficheiros de calibração diretamente dos<br />

websites OEM. Portanto, descarregamentos curtos equacionam em tempos de<br />

reprogramação mais rápidos. Frequente em marcas de automóveis europeias,<br />

em alguns casos o OEM exigirá uma ligação direta entre o veículo, o computador<br />

na oficina (a correr o software de aplicação de reprogramação) e o servidor<br />

OEM. É esta última condição que necessita de uma rápida ligação à Internet.<br />

Consulte o website do OEM para obter orientações sobre os requerimentos de<br />

especificação de ligação mínima à Internet.<br />

O QUE É IMPORTANTE PARA UMA REPROGRAMAÇÃO<br />

COM SUCESSO DA UCE?<br />

Há três pontos que precisam de ser seguidos para a reprogramação ter sucesso:<br />

Ponto 1: A voltagem do sistema do veículo tem de permanecer constante<br />

(especificada pelo OE) durante a reprogramação.<br />

Ponto 2: O sistema elétrico da bateria tem de estar a funcionar corretamente<br />

(por exemplo, estado de carga da bateria, estado de condição, as ligações dos<br />

cabos e o desempenho da carga do alternador). Nota: Os aparelhos de teste de<br />

bateria podem ser uma adição importante para assegurar que estes sistemas<br />

conseguem concretizar a tarefa de reprogramação.<br />

Ponto 3: Siga as instruções de reprogramação passo a passo. ✱<br />

Fevereiro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


24<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade (Parte II)<br />

Abastecimentos à distância<br />

› A Volvo desenvolveu uma aplicação, compatível com os smartphones, que permite aos clientes reservar<br />

serviços de abastecimentos e lavagens do veículo à distância. Mais um passo no futuro da mobilidade<br />

Por: Jorge Flores<br />

derão reservar e agendar estes serviços<br />

de abastecimento e/ou lavagem para<br />

o dia, a hora e o local que lhes seja mais<br />

favorável. Mas a ideia da marca sueca<br />

será alargar o raio de atuação a outros<br />

destinos. Segundo a Volvo, a aplicação<br />

permitirá aos clientes, de modelos não<br />

anteriores a 2015, marcar estes serviços<br />

de acordo com as suas conveniências,<br />

mesmo em períodos em que estejam a<br />

trabalhar, a dormir ou fora do próprio<br />

país. A ideia é, justamente, otimizar o<br />

tempo disponível.<br />

n PARCERIA COM A UBER<br />

A demanda do construtor nórdico<br />

pelos caminhos da mobilidade sustentável<br />

levou-o ainda a estabelecer uma<br />

parceria com a Uber, com vista à exploração<br />

da sua tecnologia aplicada aos<br />

veículos autónomos. Um acordo que<br />

prevê a circulação de modos sem condutor.<br />

“Primeiro, São Francisco e, agora,<br />

Seattle. Dentro em breve, muito mais<br />

clientes da Volvo terão acesso a um catálogo<br />

de serviços via app”, afirmou Anders<br />

Gustafsson, presidente da Volvo<br />

Car nos EUA, não escondendo a ambição<br />

da marca em explorar to<strong>das</strong> as potencialidades<br />

desta tecnologia. “Estamos<br />

a utilizar as tecnologias conectáveis do<br />

automóvel para tornar a vida menos<br />

complicada para os nossos clientes”,<br />

acrescentou o mesmo responsável. A<br />

marca sueca está determinada em reinventar<br />

a relação dos seus clientes com<br />

os automóveis, focando-se na sincronização<br />

da tecnologia presente nos seus<br />

modelos e nos smartphones, sendo<br />

ambos indissociáveis.<br />

Colocar a tecnologia ao serviço dos<br />

clientes, de modo a facilitar-lhe<br />

a vida, o mais possível, é a grande<br />

aposta dos grandes construtores mundiais<br />

da indústria automóvel. A Volvo é<br />

exemplo disso mesmo. A marca sueca<br />

desenvolveu uma inovadora aplicação<br />

que poderá ser utilizada em qualquer<br />

smartphone e que pretende ser um auxiliar<br />

de peso para quem conduz um<br />

modelo <strong>das</strong> suas gamas. Com esta aplicação,<br />

um abastecimento ou um serviço<br />

de lavagem automóvel poderá ser requisitada<br />

online, à distância. No fundo,<br />

trata-se de um novo conceito de mobilidade,<br />

de certo modo invertido, uma<br />

vez que concilia, de modo harmonioso,<br />

a tecnologia e o ecossistema.<br />

Numa primeira fase, apenas os clientes<br />

da Volvo, em Seattle, nos EUA, pon<br />

PARTILHA DE VEÍCULOS<br />

Outras <strong>das</strong> soluções avança<strong>das</strong> pela<br />

Volvo, em termos de mobilidade, foi a<br />

criação de uma nova unidade de negócio<br />

dedicada aos serviços de partilha<br />

de automóveis. O carsharing ganha<br />

expressão própria na marca sueca. O<br />

novo programa utilizará algumas soluções<br />

da Sunfleet, uma <strong>das</strong> primeiras<br />

empresas de carsharing, a nível mundial,<br />

e que, desde 1998, é parceira da Volvo.<br />

A Sunfleet conta, atualmente, com<br />

50.000 subscritores dos seus serviços<br />

de partilha de veículos, em 50 cidades<br />

suecas. Com a criação desta nova área<br />

de negócio, além de expandir estes<br />

serviços a outros mercados globais, o<br />

objetivo será ainda novas propostas de<br />

mobilidade, capazes de responder às<br />

expectativas dos clientes. ✱<br />

Fevereiro I 2018<br />

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26<br />

TECNOLOGIA<br />

Condução autónoma<br />

Conhece os seis níveis?<br />

› Muito se fala de condução autónoma e automatizada. Uns dizem que está para breve, outros que já<br />

está na estrada. Mas o que define, afinal, um veículo autónomo? Conhece os seis níveis de autonomia<br />

definidos internacionalmente?<br />

Por: José Silva<br />

A<br />

SAE (Sociedade dos Engenheiros<br />

de Automóveis) atualizou, recentemente,<br />

a norma que define os seis<br />

níveis de condução autónoma para veículos.<br />

Como sempre, o objetivo passa por<br />

criar um léxico comum, que, neste caso, vai<br />

do nível 0 ao nível 5. A SAE tem em conta o<br />

papel de três “atores” principais: condutor;<br />

sistema de condução autónoma; outros<br />

sistemas do automóvel.<br />

Os fatores primordiais que regem a utilização<br />

de um automóvel são a velocidade,<br />

a geografia, o tipo de estrada, o ambiente,<br />

o tráfego e a medição do tempo. A divisão<br />

do controlo destas variáveis entre o condutor<br />

e os sistemas autónomos de condução,<br />

definem os seis níveis. Mas esta é<br />

só uma parte da questão, pois resta ainda<br />

a adaptação da legislação do lado de cada<br />

país. Tendo em conta os benefícios que a<br />

condução autónoma poderá trazer em<br />

termos de segurança rodoviária, congestionamento<br />

de tráfego e conforto da utilização,<br />

é de esperar que a harmonização<br />

<strong>das</strong> leis aconteça num futuro próximo.<br />

Do lado dos construtores de automóveis,<br />

o desenvolvimento desta tecnologia<br />

nunca foi tão intenso, prometendo estar<br />

pronta a ser utilizada dentro em breve.<br />

Na verdade, em algumas tarefas já existe<br />

um certo nível de condução autónoma,<br />

como poderemos observar na tabela que<br />

publicamos neste artigo. Resta esperar<br />

pela altura em que o primeiro automóvel<br />

com nível 5 chegue ao mercado. ✱<br />

Nível 0:<br />

sem automação<br />

Condutor controla o veículo a todo<br />

o momento. No máximo, pode<br />

receber alertas de sistemas de auxílio<br />

à condução para fazer algumas<br />

correções. A responsabilidade<br />

do condutor é total<br />

EXEMPLOS:<br />

Aviso de saída de faixa, aviso<br />

de colisão frontal<br />

Nível 1:<br />

assistência ao condutor<br />

Sistemas de assistência intervêm na direção ou na aceleração/travagem,<br />

mas nunca nas duas ao mesmo tempo. Continua a ser o condutor a ter<br />

a responsabilidade de conduzir o automóvel<br />

EXEMPLOS:<br />

Cruise control ativo, auxílio de estacionamento (só direção)<br />

Fevereiro I 2018<br />

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27<br />

Nível 2:<br />

automação parcial<br />

Sistemas de assistência intervêm<br />

na direção e, simultaneamente, na<br />

aceleração/travagem com base em<br />

informações <strong>das</strong> condições<br />

de tráfego, na expectativa de que o<br />

condutor continue a controlar<br />

o automóvel<br />

EXEMPLOS<br />

Cruise control ativo com centragem<br />

de faixa; estacionamento autónomo<br />

Nível 3:<br />

automação<br />

condicional<br />

O sistema de condução autónoma executa<br />

algumas tarefas específicas completas, mas<br />

sempre na expectativa de que o condutor<br />

intervenha sempre que tal lhe for solicitado<br />

EXEMPLO:<br />

Auto Pilot em autoestrada com função<br />

Stop & Go em filas de trânsito<br />

Nível 5:<br />

automação total<br />

O sistema de condução autónoma toma conta de todos os aspetos<br />

da condução, em todo o tipo de estra<strong>das</strong> em que um ser humano pode<br />

cumprir tal tarefa. Condutor só intervém na condução se quiser<br />

EXEMPLO:<br />

Condução autónoma depois de definido um destino pelo utilizador<br />

Nível 4:<br />

alta automação<br />

O sistema de condução autónoma toma conta de todos os aspetos da condução<br />

em percursos definidos de acordo com as condições de condução, mesmo<br />

se o condutor não intervir quando tal lhe for solicitado<br />

EXEMPLO:<br />

City Pilot - condução autónoma em circuitos delimitados, como autoestra<strong>das</strong><br />

Alemanha está na linha da frente<br />

Graças à nova legislação criada pelo Governo de Angela Merkel, a Alemanha tornou-se<br />

no primeiro país do mundo a legalizar o automóvel autónomo. A medida foi recebida<br />

com natural entusiasmo pelo setor, não só por se tratar do principal mercado europeu,<br />

mas por ser grande a esperança de que esta iniciativa do Executivo alemão possa<br />

motivar os seus congéneres da União Europeia a assinar normativas semelhantes<br />

nos respetivos países. Até para que os modelos dotados <strong>das</strong> mais evoluí<strong>das</strong> soluções<br />

neste domínio não tenham de ter os seus sistemas desativados quando vendidos fora<br />

do território germânico ou quando cruzarem as fronteiras alemãs. Ainda nem tudo é<br />

permitido, é certo, mas este não deixa de ser um passo decisivo no sentido<br />

de introduzir esta tecnologia nos automóveis do quotidiano.<br />

Ao abrigo da nova lei, que deverá tornar-se efetiva dentro de poucas semanas,<br />

a priori, qualquer forma de condução autónoma será permitida desde que o condutor<br />

encartado esteja atrás do volante, pronto a assumir o controlo do automóvel sempre<br />

que necessário.<br />

Ao invés, ainda não será possível homologar veículos capazes de operar sem condutor<br />

a bordo e muito menos desprovidos de pedais e/ou volante (Nível 5 da condução<br />

autónoma).<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


28<br />

MÁQUINAdoTEMPO<br />

Bahco: uma história com 168 anos<br />

Pedro Azevedo, responsável<br />

de marketing e ven<strong>das</strong> da<br />

Bahco, acredita que o sucesso<br />

da marca tem a ver com a<br />

qualidade e ergonomia <strong>das</strong><br />

suas ferramentas<br />

Onde a falha não é opção<br />

› As origens da Bahco remontam a 1850, na Suécia. A história é rica e vasta e foi contada ao <strong>Jornal</strong><br />

da <strong>Oficinas</strong> por Pedro Azevedo, responsável de marketing e ven<strong>das</strong> da empresa desde 2015, ano<br />

em que conseguiu levar a Bahco ao patamar que merece<br />

Por: João Vieira<br />

Ao longo de 168 anos de história,<br />

tem havido muitos desenvolvimentos<br />

e inovações na Bahco,<br />

que continua a ser a marca de ferramentas<br />

manuais premium a um nível quase<br />

global. Bahco é o nome bandeira da SNA<br />

Europe, a divisão europeia da Snap-on.<br />

Iniciou a produção de aço, patenteou<br />

a primeira chave inglesa, introduziu o<br />

primeiro serrote Sandflex e apresentou,<br />

em 1982, a primeira chave de fen<strong>das</strong> er-<br />

gonómica do mundo.<br />

Sempre simpático, com grande interesse<br />

e vontade de falar na marca que<br />

conseguiu “ressuscitar” em 2015, Pedro<br />

Azevedo acedeu ao convite do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> para comentar a situação<br />

da marca em Portugal e no mundo, falar<br />

<strong>das</strong> suas origens, mas, também, na forma<br />

como aproveitou a eficiência e o serviço<br />

que presta ao cliente para conseguir colocar<br />

o nome Bahco no panorama nacional<br />

História da Bahco: datas mais relevantes<br />

<strong>das</strong> ferramentas de mão. E não deixou de<br />

abordar ainda o vasto leque de produtos<br />

comercializado pela marca.<br />

Pedro Azevedo resume a história da<br />

empresa com detalhe. “Nasceu em 1850,<br />

na Suécia. Integrava uma multinacional,<br />

Sandvik, que, entretanto, comprou a<br />

Bahco, uma outra empresa que nasceu<br />

em 1862, também na Suécia. A Bahco e<br />

a Sandvik mantiveram-se uni<strong>das</strong> até ao<br />

ano 2000, quando a Snap-on adquiriu à<br />

Sandvik toda a sua divisão de ferramentas.<br />

A Sandvik já havia obtido um grupo<br />

espanhol chamado Eurotools, que juntava<br />

as marcas Irimo, Palmera, Acesa e Irazola.<br />

Tratavam-se de empresas bascas, to<strong>das</strong><br />

concorrentes umas <strong>das</strong> outras, mas<br />

o próprio governo basco induziu uma<br />

reestruturação que levou à sua junção,<br />

criando uma única com muito potencial”,<br />

conta Pedro Azevedo. Esta empresa já<br />

não é local e assume um nível mundial.<br />

1862<br />

Göran Fredrik Göransson fundou<br />

a Högbo Stål e a Jernwerks AB<br />

na Suécia para a produção de aço<br />

da mais alta qualidade, pioneira<br />

no processo de Bessemer<br />

1891<br />

Johan Petter Johansson patenteou<br />

a primeira chave “inglesa” ajustável,<br />

que serviu de base para a chave<br />

ajustável: uma invenção sueca<br />

encontrada em todo o mundo<br />

1916<br />

Berndt August Hjorth comprou<br />

a Enköpings Mekaniska Verkstad<br />

na sua totalidade a Johan Petter<br />

Johansson, que encurtou o seu nome<br />

para se tornar conhecida como Bahco<br />

1930<br />

A marca Irimo foi criada em<br />

Urretxu, Espanha. Oferecendo<br />

“Honestidade em Qualidade,<br />

Honestidade em Garantia”<br />

1954<br />

B.A. Hjorth & Co. tornou-se<br />

na sociedade anónima AB Bahco<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


29<br />

A Snap-on, que é o maior fabricante de<br />

ferramentas americano, comprou, então,<br />

a Eurotools e, depois, adquiriu à Sandvik<br />

a divisão de serras e ferramentas. A partir<br />

da junção da Bahco e da Eurotools, é, então,<br />

criada a SNA Europe, que é a divisão<br />

europeia da Snap-on.<br />

Ao longo de todos estes anos, fruto<br />

Espanha ou França. Esta passa a ser uma<br />

marca generalista, com posicionamento<br />

de qualidade ligeiramente inferior à<br />

marca Bahco, mas dirigida, também, ao<br />

segmento profissional.<br />

Com o desaparecimento da Irimo como<br />

marca do aftermarket automóvel e depois<br />

de algumas mensagens erra<strong>das</strong> passa<strong>das</strong><br />

Ferramentas personaliza<strong>das</strong><br />

Chama-se Bahco Ergotool Management e permite personalizar ferramentas, fornecendo mais uma<br />

opção de produtividade ao mecânico. Não é uma solução cara, antes permite ganhar tempo à oficina,<br />

sobrando mais minutos para atender outros clientes. A marca também vende produtos padrão, sem<br />

personalização, mas a solução Ergotool começa a ganhar fãs e os pedidos são muitos. Pedro Azevedo<br />

dá como exemplo as ferramentas específicas para bloqueio de motor, que já produziram para várias<br />

marcas e que se revelaram um sucesso.<br />

de fusões e aquisições, quando a SNA<br />

Europe é constituída, tem nas mãos 14<br />

marcas diferentes. Todavia, é incomportável<br />

fazer desenvolvimento de produto<br />

e marketing para 14 marcas distintas.<br />

Estrategicamente, foi tomada a decisão<br />

de ficar com duas: a Bahco, para onde<br />

migraram várias marcas, e a Irimo, que<br />

sempre foi uma marca muito dedicada<br />

ao automóvel, especialmente nos mercados<br />

do sul da Europa, como Portugal,<br />

ao mercado pelo seu distribuidor principal,<br />

foi necesssário fazer o trabalho de<br />

apresentação da marca Bahco ao setor e<br />

mostrar aos profissionais as vantagens<br />

que a marca mais forte do grupo pode<br />

trazer em termos de apresentação de<br />

soluções de qualidade e produtividade.<br />

Parece que o mercado assimilou a ideia<br />

de que “a marca Irimo, tão querida entre<br />

os mecânicos, já não fazia parte do<br />

mercado”. Por isso, o trabalho de Pedro<br />

Azevedo foi ainda mais desgastante.<br />

“Tentar fazer esquecer a Irimo e trazer<br />

a Bahco para a ribalta. A estratégia<br />

mudou e começou-se a trabalhar uma<br />

marca mundial que tem sabido vingar.<br />

“Não digo que não se lembrem da Irimo,<br />

mas a Bahco já conquistou o seu espaço”,<br />

assegura Pedro Azevedo.<br />

n LEAN MANAGEMENT ELEVA<br />

PATAMAR DE QUALIDADE<br />

A Bahco é a maior fabricante de ferramentas<br />

a nível europeu. Não existe<br />

outro fabricante no Velho Continente<br />

Bahco na competição<br />

Desde 2013 que a Bahco é patrocinadora oficial de ferramentas para a equipa Signatech-Alpine, que<br />

alinha no Campeonato Mundial de Resistência e alcançou a vitória na Classe LMP2 nas 24 Horas de Le<br />

Mans em 2016. Esta colaboração implica muito mais do que colocar apenas autocolantes nos carros.<br />

Os engenheiros e os técnicos da Bahco fazem tudo para assegurar que os mecânicos nos pit stops<br />

disponham <strong>das</strong> melhores ferramentas. A Bahco marca presença em corri<strong>das</strong> na Suécia, em Espanha,<br />

nas motos, Moto2, Moto3 e Superbikes, onde tem ganho uma experiência tão grande que lhe<br />

permite transpor vários desses conhecimentos para desenvolver as ferramentas do dia a dia da<br />

oficina. A nível <strong>das</strong> motos, destaque para o patrocínio a Mário Patrão, piloto português que,<br />

habitualmente, corre no Dakar na equipa KTM FACTORY RACING.<br />

1967<br />

A introdução da lâmina bimetálica<br />

de serrote Sandflex anunciou uma<br />

nova era na tecnologia de lâminas<br />

de corte de metal<br />

1982<br />

A Bahco apresentou a primeira chave<br />

de fen<strong>das</strong> ergonómica do mundo.<br />

As ferramentas ERGOTM da Bahco<br />

passaram a ganhar muitos prémios<br />

internacionais<br />

1995<br />

Palmera, Irimo e Acesa fundem-se<br />

para formar a Herramientas<br />

Eurotools, S.A.<br />

2005<br />

Bahco Group AB e Herramientas<br />

Eurotools, S.A. unem-se para dar<br />

corpo ao Grupo Europe SNA<br />

2013<br />

O Sistema de Gestão da Ferramenta<br />

Ergo da Bahco é lançado na feira<br />

Equip Auto, em Paris, ganhando uma<br />

Medalha de Prata pela Inovação<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


30<br />

MÁQUINAdoTEMPO<br />

Bahco: uma história com 168 anos<br />

que produza tanto quanto a Bahco. A<br />

sua filosofia assenta em três pilares fundamentais:<br />

reconhecimento de marca,<br />

qualidade do produto e satisfação do<br />

cliente. “Quem quiser comprar preço, não<br />

faltam marcas mais baratas. Quando falamos<br />

de qualidade, falamos da Bahco”,<br />

frisa Pedro Azevedo.<br />

A empresa dispõe de 11 fábricas, logo<br />

controla 80% de tudo o que vende. Também<br />

tem equipamentos que são produzidos<br />

junto de um determinado fabricante,<br />

mas dentro de uma linha de produção<br />

da Bahco e com design específico. Há<br />

alguns produtos que são importados<br />

da Ásia, por exemplo, mas sempre com<br />

produção gerida e supervisionada pela<br />

Bahco, pelo que a qualidade está sempre<br />

salvaguardada. A distribuição é feita por<br />

dois centros, um em Espanha, para toda<br />

a zona sul da Europa, outro na Holanda,<br />

que encaminha os produtos para toda a<br />

zona norte. Para a América do Sul, onde<br />

a presença da Bahco também é forte, a<br />

distribuição dos equipamentos é feita a<br />

partir de um centro de distribuição na<br />

Argentina.<br />

A matriz de produção é igual para to<strong>das</strong><br />

as fábricas, mas com processos diferentes,<br />

até pela característica do produto. To<strong>das</strong><br />

as fábricas são certifica<strong>das</strong> por segurança<br />

e higiene e em to<strong>das</strong> foi instituído o Lean<br />

Management, que se expandiu a todos os<br />

processos da empresa, desde a produção<br />

à venda. É possível fazer, por exemplo,<br />

uma análise ao que é um dia de trabalho<br />

de um comercial. O objetivo passa por<br />

maximizar o tempo de contacto com o<br />

cliente. Isso é o que, de facto, acrescenta<br />

valor ao negócio.<br />

Relativamente à constituição da equipa<br />

comercial, Pedro Azevedo é responsável<br />

de marketing e ven<strong>das</strong>, existindo mais<br />

dois comerciais e uma terceira pessoa<br />

que se divide entre as duas áreas. Há<br />

ainda um elemento que trabalha no<br />

serviço ao cliente e gestão de garantias,<br />

entre outras questões mais administrativas.<br />

To<strong>das</strong> as encomen<strong>das</strong> que forem<br />

pedi<strong>das</strong> até às 14h, saem no próprio dia.<br />

Se forem pedidos urgentes, a empresa<br />

tenta remediar.<br />

Quanto a novidades, Pedro Azevedo<br />

garante que serão apresenta<strong>das</strong> por<br />

períodos (abril e setembro) para que<br />

tenham maior impacto no mercado.<br />

Os novos produtos são carregadores,<br />

arrancadores de baterias e novas chaves<br />

dinamométricas. Mas os carros de<br />

ferramentas são o equipamento mais<br />

completo que comercializam. Tanto em<br />

termos de eficiência, como de qualidade.<br />

A empresa não tem plataforma online,<br />

até porque a ideia não é vender ao público<br />

em geral, mas tem em stock cerca<br />

de 250 milhões de euros correspondentes<br />

a 13.000 referências, nem tudo para<br />

automóveis.<br />

O responsável acredita que o sucesso<br />

tem a ver com a qualidade e ergonomia<br />

Porquê um peixe e um anzol?<br />

Depois de Göran Fredrik Göransson ter estabelecido a sua fábrica de aço, em<br />

1862, a indústria siderúrgica europeia assistiu, em 1870, a uma longa<br />

depressão, com preços baixos para o aço, em geral, e para produtos de aço<br />

bruto, em particular. Os preços para o aço processado eram mais vantajosos,<br />

o que criou maior interesse em processá-lo. Em 1876, a laminagem do aço<br />

existente foi alterada para produzir o chamado “milled steel”.<br />

Quando a produção de lâminas de serra começou, em 1886, houve a<br />

necessidade de mostrar a resistência e fiabilidade do aço utilizado para<br />

produzir anzóis. Todos compreenderam que este aço era perfeito para as<br />

serras e para outras ferramentas de corte. Foi uma grande vantagem. Um<br />

logótipo da marca sem letras, língua ou figuras sofistica<strong>das</strong>, tornando-se<br />

num símbolo fácil de reconhecer. No final dos anos 50, ainda se podia ouvir<br />

alguns trabalhadores florestais a pedir uma serra “com o pequeno peixe”.<br />

Um anzol de pesca deve ser duro e forte. Nunca frágil. Naquela época,<br />

produzir a combinação “duro, mas resistente” era uma tarefa metalúrgica<br />

inconsistente e complicada. Mas o “aço de Bessemer” da fábrica de aço de<br />

Göransson evidenciava uma qualidade ótima.<br />

<strong>das</strong> ferramentas. Estas características<br />

permitem que se trabalhe sem lesões e<br />

sem cansaço. Este tipo de ferramentas<br />

torna-se mais rentável para as oficinas,<br />

permite-lhes trabalhar melhor, colocá-<br />

-las em lugares específicos onde só elas<br />

cabem. “Por exemplo, há carros de ferramentas<br />

que só fecham se determinado<br />

utensílio estiver lá e bem arrumado”,<br />

explica Pedro Azevedo ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>. O crescimento de 2015 para<br />

2016 foi grande e, para 2018, continua,<br />

sendo a ideia replicar o que se fez no<br />

automóvel para os segmentos agrícola<br />

e industrial. Com a presença em feiras,<br />

vai ser possível conquistar mercado e a<br />

própria eficiência da marca e de quem<br />

nela trabalha vai permitir crescer exponencialmente.<br />

✱<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


ADIVINHE QUANTOS ANOS DE<br />

GARANTIA TÊM AS NOSSAS PEÇAS<br />

Quando faz peças de alta qualidade há tanto tempo quanto nós, mais cedo ou mais<br />

tarde descobre-se o quão fiáveis são na realidade. Mas em vez de lhe falarmos<br />

sobre a qualidade dos nossos kits de bombas de água, decidimos dar garantia a<br />

to<strong>das</strong> as peças na caixa – durante cinco anos. Não apenas às bombas de água<br />

pelas quais somos famosos, mas a cada um dos produtos de marca premium que<br />

compõem o kit. Tais como as correias denta<strong>das</strong> e os tensores importantíssimos.<br />

Por isso, quando compra um kit da Metelli, GRAF ou KWP, sabe que este não o<br />

vai deixar ficar mal. E isso é garantido.<br />

www.metelligroup.it<br />

Janeiro I 2018


32<br />

ENTREVISTA<br />

CARLOS SILVA<br />

Diretor de Ven<strong>das</strong> e Marketing da Krautli Portugal<br />

A Yuasa é uma <strong>das</strong> grandes<br />

marcas da Krautli Portugal<br />

Como se pode definir a marca Yuasa?<br />

A Yuasa é uma marca que está presente,<br />

também, no segmento do primeiro equipamento,<br />

pertencendo a um dos maiores<br />

fabricantes mundiais de baterias. Tem um<br />

posicionamento premium, dispondo, por<br />

isso, de produtos de altíssima qualidade,<br />

e identifica-se com aquele que é o nosso<br />

ADN, o nosso pedigree, enquanto organização:<br />

ter marcas premium e artigos de<br />

topo. É isso que gostamos de fazer na<br />

Krautli Portugal: distribuir marcas de valor<br />

posiciona<strong>das</strong> no segmento premium.<br />

Temos vindo a fazer um trabalho de credigal,<br />

explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, no<br />

tom simpático e afável que o caracteriza,<br />

as razões que estão na génese do sucesso<br />

da marca japonesa.<br />

Há quanto tempo é a Yuasa distribuída<br />

pela Krautli Portugal?<br />

A Krautli Portugal distribui a Yuasa<br />

desde 2011. Como a marca não tinha<br />

uma distribuição organizada no nosso<br />

país, estabelecemos um acordo com a<br />

Yuasa Iberia para assegurar a distribuição<br />

da marca no canal automóvel (veículos ligeiros<br />

e pesados). Funcionamos de forma<br />

seletiva. Existem, depois, outros players<br />

que se encarregam da distribuição nos<br />

canais moto e industrial. A Yuasa Iberia<br />

é quem tem a responsabilidade do mercado<br />

português.<br />

Como nasceu a oportunidade de representar<br />

a Yuasa?<br />

A marca foi recomendada por um fornecedor<br />

nosso, até porque a Yuasa procurava<br />

um distribuidor exclusivo para o<br />

canal automóvel no nosso país naquela<br />

altura. O acordo foi feito sem grande<br />

demora. São desafios que gostamos e<br />

com os quais nos identificamos: distribuir<br />

marcas de qualidade e de valor, que<br />

sejam reconheci<strong>das</strong> internacionalmente.<br />

A Yuasa não foge à regra. É uma marca<br />

premium que encaixa dentro daquilo que<br />

é a nossa filosofia enquanto empresa.<br />

Portanto, foi devido à conjugação destas<br />

situações que surgiu a parceria. A Yuasa<br />

é, sem dúvida, uma <strong>das</strong> grandes marcas<br />

da Krautli Portugal. E queremos continuar<br />

a potenciá-la, sabendo, de antemão, que<br />

é um produto que concorre numa área<br />

onde o fator preço é importante e onde<br />

existe muita massificação em termos de<br />

mercado. Costumo dizer que há muitas<br />

marcas, mas poucos fabricantes. Na realidade,<br />

no que às baterias diz respeito,<br />

não existem tantos fabricantes quanto<br />

isso. A Yuasa é um deles. Para nós, enquanto<br />

fornecedores globais que somos,<br />

é extremamente importante estarmos<br />

associados a empresas que estão presen-<br />

om 50 unidades de produção<br />

espalha<strong>das</strong> por diferentes<br />

localizações e uma rede de<br />

distribuição à escala global, a<br />

GS Yuasa Corporation, criada,<br />

em 2004, pela união da Japan Storage<br />

Battery (GS) com a Yuasa Battery Corporation,<br />

assume-se como fabricante líder<br />

na produção de baterias a nível mundial.<br />

Em 1918, pelas mãos de Shichizaemon<br />

Yuasa, era criada a Yuasa Storage Battery<br />

Co., Ltd., ao passo que, um ano antes, em<br />

1917, Genzo Shimadzu fundava a Japan<br />

Storage Battery (GS). Hoje, a GS Yuasa Corporation,<br />

com sede no Japão, dispõe de<br />

diversas filiais na Europa (Yuasa Battery<br />

Europe, Ltd.), tendo sido a primeira criada<br />

no Reino Unido, corria o ano de 1981.<br />

Distribuída, desde 2011, pela Krautli<br />

Portugal para o canal automóvel, a Yuasa<br />

tem registado um crescimento exponencial<br />

no nosso país e é reconhecida no<br />

mercado como uma marca premium de<br />

inegável qualidade. Carlos Silva, diretor<br />

de ven<strong>das</strong> e marketing da Krautli Portutes<br />

no primeiro equipamento e que são<br />

tecnologicamente muitíssimo evoluí<strong>das</strong>,<br />

com soluções de energia para diferentes<br />

requisitos e vários tipos de veículos. O<br />

core business da Yuasa são baterias. E, isto,<br />

é algo que nos diz muito. Gostamos de<br />

trabalhar com empresas que são líderes<br />

no seu setor e que estão na vanguarda.<br />

A Yuasa dá-nos, de facto, garantias de<br />

continuidade no negócio <strong>das</strong> baterias.<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

33<br />

bilidade e de credibilização desta marca,<br />

que tem registado um crescimento muito<br />

significativo ao longo dos anos. Temos<br />

tido, de facto, um aumento expressivo<br />

em termos de ven<strong>das</strong> com a Yuasa.<br />

E quanto ao canal de distribuição propriamente<br />

dito?<br />

Temos uma distribuição muito seletiva<br />

da marca a nível nacional, o que<br />

nos permite ter um nível de ligação, de<br />

compromisso e de cumplicidade com<br />

os nossos parceiros bastante global. E<br />

que faz com que a marca não seja “canibalizada”<br />

em termos de mercado pelos<br />

diferentes players. O que temos, também,<br />

é uma segmentação de condições para<br />

os nossos principais distribuidores, de<br />

forma a que possam ter a melhor rentabilidade<br />

possível com a marca. Dispomos,<br />

neste momento, de uma cobertura<br />

nacional (continente e ilhas). Operamos,<br />

essencialmente, no canal de retalho, mas<br />

estamos, também, presentes em redes<br />

oficinais, fruto <strong>das</strong> ligações que temos<br />

com especialistas elétricos, que acabam<br />

por ser parceiros na distribuição da marca<br />

e que nos permite trabalhar com esses<br />

operadores na qualidade de especialistas.<br />

Que importância tem a Yuasa para a<br />

Krautli Portugal?<br />

A Yuasa tem um peso considerável no<br />

volume de faturação global da Krautli<br />

Portugal. É, sem dúvida, uma <strong>das</strong> marcas<br />

de uma quota expressiva. A Yuasa já tem<br />

o seu espaço próprio a nível de distribuição,<br />

quer seja no segmento dos ligeiros<br />

quer seja no dos pesados. Em termos de<br />

cobertura e de portefólio, é uma marca<br />

completa. No que se refere à gama, dispõe<br />

desde baterias convencionais (cálcio/cálcio)<br />

até baterias com tecnologias<br />

EFB e AGM para veículos equipados com<br />

sistemas start/stop. Além disso, dispõe<br />

de baterias auxiliares e aposta numa<br />

segmentação em baterias para ligeiros,<br />

onde propõe a convencional (gama 3000,<br />

com 30.000 ciclos de arranque, sendo a<br />

mais abrangente em termos de parque<br />

circulante), a de maior prestação (gama<br />

5000, com 50.000 ciclos de arranque) e,<br />

depois, as dota<strong>das</strong> de tecnologias EFB e<br />

AGM, que registam, neste momento, um<br />

crescimento exponencial. Nestas, oferecemos<br />

uma cobertura praticamente total<br />

<strong>das</strong> necessidades do parque automóvel<br />

nacional. Mas a gama 3000 é a que assume<br />

a maior cobertura do parque circulante e<br />

a que maior expressão tem na nossa organização<br />

em termos de volume de ven<strong>das</strong>.<br />

Além da Yuasa, a Krautli Portugal dispõe<br />

de uma marca própria de baterias...<br />

Correto. Trabalhamos, também, com<br />

marca própria, através da qual entrámos<br />

na categoria <strong>das</strong> baterias, dois anos antes<br />

da Yuasa. Tem um preço mais acessível,<br />

mas garante todos os níveis de qualidade<br />

exigidos pela Krautli Portugal. Não colide<br />

principal em termos de baterias passa<br />

pela Yuasa. Aliás, 70% <strong>das</strong> baterias que<br />

vendemos são Yuasa. Comercializamos<br />

muito mais uma marca de valor do que<br />

uma marca de preço.<br />

Como classifica o crescimento que a<br />

Yuasa tem alcançado no nosso país?<br />

Em sete anos, a Yuasa cresceu exponencialmente.<br />

Representa, hoje, dois<br />

dígitos do volume de faturação global<br />

da Krautli Portugal. Com seria o negócio<br />

da nossa organização sem a Yuasa?<br />

O percurso da nossa empresa tem sido<br />

feito da elétrica para a mecânica. Éramos<br />

muito “elétricos”. E tínhamos a noção de<br />

que não ter baterias quase não fazia sentido.<br />

Algumas gamas de produtos foram<br />

sendo relega<strong>das</strong> para mais tarde, uma<br />

vez que tínhamos outras prioridades<br />

em termos de categorias de artigos que<br />

queríamos introduzir. As baterias foram,<br />

porventura, dos últimos produtos que<br />

colocámos no nosso portefólio. Primeiro,<br />

tínhamos a consciência que existia muita<br />

oferta em termos de mercado. Depois,<br />

porque sabíamos que era um produto<br />

com margens bastante sofri<strong>das</strong>, ainda<br />

que fosse um artigo de grande consumo<br />

em termos de quantidade e de volume<br />

de faturação. Não termos, hoje, baterias,<br />

não faria sentido, uma vez que a Krautli<br />

Portugal é um fornecedor global do setor<br />

automóvel (one stop shop) e, em termos<br />

de volume, as baterias têm, de facto, um<br />

› Distribuída, desde 2011, pela Krautli Portugal para o canal automóvel,<br />

a Yuasa assume-se como fabricante líder na produção de baterias a nível<br />

mundial. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Carlos Silva, diretor de ven<strong>das</strong><br />

e marketing da empresa sediada na Póvoa de Sta. Iria, explicou as razões<br />

que estão na génese do sucesso da marca japonesa<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

operamos com a Yuasa, sentimos que há<br />

cada vez mais clientes a procurar qualidade,<br />

até porque os níveis de exigência<br />

dos veículos recentes em termos elétricos<br />

são muito superiores aos dos veículos<br />

mais antigos. As baterias com tecnologias<br />

EFB e AGM são cada vez mais uma realidade,<br />

tendo vindo a registar um crescimento<br />

significativo. A própria Yuasa teve<br />

até situações de rutura de referências<br />

devido à elevada procura, muito acima<br />

daquilo que era expectável. O mercado<br />

está a tornar-se menos sensível ao preço<br />

e mais sensível à qualidade tecnológica<br />

do produto. Temos, inclusivamente, a nível<br />

de Yuasa, um catálogo de identificação<br />

por matrícula e VIN, que nos permite<br />

identificar a bateria correta para cada<br />

veículo. Antigamente, identificavam-se<br />

as baterias por 45 Ah ou 60 Ah. Não havia<br />

uma catálogo de identificação. Hoje, a<br />

bateria é um componente específico do<br />

veículo e obedece a uma determinada<br />

referência. Não se pode substituir uma<br />

bateria AGM por uma convencional de<br />

cálcio/cálcio, por exemplo. Assim como<br />

se tem de respeitada a especificação de<br />

origem. O mercado e os clientes estão<br />

muito mais sensíveis à qualidade do produto,<br />

até porque a bateria é um produto<br />

“vivo”, químico, que exige correto conhecimento<br />

e manuseamento. Hoje, existe<br />

outro tipo de preocupações para que a<br />

bateria dure o ciclo de vida preconizado<br />

pelo fabricante.<br />

mais importantes em termos de faturação<br />

dentro da nossa organização. E tem, neste<br />

momento, uma visibilidade bastante interessante<br />

no mercado, onde dispõe de<br />

um nível de reconhecimento elevado e<br />

com a gama da Yuasa, visto tratar-se de<br />

uma oferta complementar para aplicações<br />

muito específicas e que permite,<br />

também, servir as necessidades de veículos<br />

mais antigos. Mas a nossa oferta<br />

peso importante naquilo que é a nossa<br />

faturação. A entrada no segmento da baterias<br />

foi, claramente, uma aposta ganha,<br />

sobretudo a partir do momento em que<br />

estabelecemos acordo com a Yuasa. Para<br />

nós é, seguramente, uma mais-valia trabalhar<br />

a distribuição de uma marca como<br />

a Yuasa. O nível de satisfação da Yuasa<br />

Iberia é bastante significativo, uma vez<br />

que está deveras satisfeita com o trabalho<br />

que está a ser feito em Portugal, que é<br />

consistente e está em crescendo. Temos<br />

uma simbiose de sentimentos positivos,<br />

quer do lado da Krautli Portugal quer do<br />

lado do nosso fornecedor.<br />

Existe margem para a Yuasa crescer<br />

em Portugal?<br />

A marca tem ainda margem de progressão<br />

em Portugal. Obviamente que<br />

temos consciência que, sendo uma marca<br />

premium, o espaço de que dispõe é muito<br />

próprio, uma vez que o mercado é dominado<br />

por marcas priva<strong>das</strong> (low cost).<br />

Dentro do segmento premium, onde nós<br />

Que ações estão previstas realizar em<br />

2018 com a Yuasa?<br />

Temos uma dinâmica constante com<br />

a marca Yuasa, que faz parte da estratégia<br />

de crescimento da Krautli Portugal.<br />

Elaboramos um plano de atividades<br />

que realizamos ao longo do ano com<br />

os clientes. Designadamente, ações de<br />

marketing, com campanhas dirigi<strong>das</strong> aos<br />

profissionais e temos, também, numa<br />

lógica de formação, vários roadshows<br />

que fazemos com o fabricante. Contamos<br />

com a presença regular de um técnico<br />

da marca, que nos permite fazer ações<br />

de formação juntamente com os nossos<br />

parceiros de negócio (oficinas incluí<strong>das</strong>).<br />

Sendo um produto químico e ativo, a<br />

bateria requer cada vez mais formação,<br />

até pela tecnologia empregue para servir<br />

as necessidades dos veículos atuais. A<br />

bateria tem cada vez maior complexidade<br />

dentro de uma viatura. Portanto, é<br />

deveras importante a qualidade da que<br />

é colocada. Para 2018, temos previstas<br />

diversas ações de formação e demonstração<br />

com a marca Yuasa. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


34<br />

REPORTAGEM<br />

bilstein group Portugal<br />

Ano novo, casa nova<br />

› O bilstein group Portugal entrou em grande estilo no ano de 2018. Com as novas e majestosas instalações,<br />

situa<strong>das</strong> na Malveira, ganha estrutura para otimizar o negócio e dimensão para crescer ainda mais<br />

Por: Jorge Flores<br />

Da cabeça para o papel. E do papel<br />

para o terreno. Desde que o<br />

bilstein group Portugal chegou<br />

à conclusão de que necessitava de uma<br />

maior amplitude para desenvolver a sua<br />

atividade, não perdeu tempo até torná-lo<br />

real. Tudo aconteceu em tempo recorde.<br />

Analisada a situação e estuda<strong>das</strong> as possibilidades,<br />

em 2016, a filial portuguesa<br />

do bilstein group tomou a decisão de<br />

arrancar para a construção <strong>das</strong> suas<br />

novas instalações. A necessidade de<br />

crescimento e expansão era premente.<br />

Era tempo de agir. Não demoraria mais<br />

de um ano até erguer as suas novas e<br />

majestosas instalações, na Malveira. A<br />

mudança de uma casa para outra, com<br />

todo o material e logística, ocorreu em<br />

apenas duas semanas. Uma operação<br />

apenas possível graças ao empenho<br />

de toda a equipa. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

teve oportunidade de visualizar um vídeo<br />

de todo o processo da mudança e de<br />

comprovar a boa disposição com que<br />

todos encararam a empreitada. “Muitos<br />

iam apenas dormir oito horas a casa e<br />

voltavam de manhã cedo. E outros ainda<br />

queriam continuar”, contou Joaquim Candeias,<br />

responsável da filial portuguesa<br />

do bilstein group. A dedicação de toda<br />

a equipa vingou. E no passado dia 2 de<br />

janeiro de 2018, tal como previsto, a empresa<br />

funcionava já, a plenos pulmões,<br />

na sua nova casa.<br />

n OTIMIZAR PROCESSOS<br />

Para Joaquim Candeias, trata-se de uma<br />

conquista notória. “A mudança traz-nos<br />

grandes benefícios. Umas novas instalações,<br />

um espaço maior, dá-nos uma<br />

perspetiva de futuro. De facto, é um<br />

grande passo para o bilstein group em<br />

Portugal. Foi algo programado, estudado<br />

e cá estamos a iniciar 2018, conforme<br />

tinha sido projetado”, adiantou.<br />

Entre as principais valias do novo<br />

espaço, o responsável destaca, desde<br />

logo, a sua dimensão. “Para já, uma<br />

capacidade completamente diferente<br />

daquela que tínhamos. Já evidenciávamos<br />

dificuldades de espaço, apesar de<br />

isso não ser visível no mercado. Continuávamos<br />

a manter os níveis de serviço<br />

como sempre demonstrámos, mas já<br />

começávamos a sentir algumas dificuldades.<br />

Com esta nova unidade, a perspetiva<br />

é totalmente diferente. Temos<br />

um armazém que permite, hoje, fazer<br />

picking em altura, não na horizontal, tal<br />

como fazíamos no passado. E, isso, traz-<br />

-nos uma perspetiva muito diferente.<br />

Vai notar-se, garantidamente, a todos<br />

aqueles que trabalham o nosso produto<br />

e o nosso mercado”, sustenta Joaquim<br />

Candeias. Ou seja, “tornámo-nos mais<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

35<br />

2018<br />

foi o ano da inauguração <strong>das</strong><br />

novas instalações, na Malveira,<br />

no dia 2 de janeiro<br />

12<br />

cais de carga para camiões<br />

Novas instalações em números<br />

31.000<br />

m² de área de intervenção<br />

semanas foi<br />

quanto<br />

demorou a<br />

mudança de<br />

3instalações<br />

100.000<br />

m² de terreno disponíveis nas imediações da nova casa<br />

milhões<br />

de peças<br />

previstas<br />

para o ano<br />

2,7de 2022<br />

m² é a área<br />

disponível<br />

7.000do edifício<br />

eficazes. Temos outras perspetivas e outras<br />

capacidades, temos outros métodos<br />

e, por isso, penso que otimizaremos a<br />

atividade. Seremos inovadores em muitas<br />

situações. E, isso, será notório a muito<br />

breve trecho”, refere.<br />

n ESPAÇO PARA CRESCER<br />

As novas instalações dispõem de um<br />

terreno com perto de 100.000 m² e uma<br />

área de intervenção de 31.000 m². A<br />

estrutura, de identidade bem vincada<br />

mesmo do exterior – de noite, as letras<br />

do seu nome são luminosas – conta ainda<br />

com 12 cais de carga para camiões e para<br />

receção e expedição de mercadorias e,<br />

no limite máximo de ocupação, haverá<br />

espaço para 150 pessoas.<br />

Para o grupo, esta mudança tem como<br />

principal objetivo conseguir garantir, não<br />

só, o crescimento contínuo de to<strong>das</strong> as<br />

marcas no mercado português (febi,<br />

SWAG e Blue Print), mas, essencialmente,<br />

a possibilidade de encarar o futuro no<br />

mercado português de outra forma. Ou<br />

seja, com espaço para crescer, não apenas<br />

em termos operacionais e de capacidade<br />

de armazenagem, como, também, de recursos<br />

humanos. A possibilidade de um<br />

crescimento estrutural.<br />

Para se entender a dimensão da obra,<br />

basta referir que, durante 90 dias, foram<br />

movidos 78.370 m 3 de terra para poder<br />

dar início aos trabalhos. O edifício tem<br />

7.000 m 2 , que serão extensíveis até aos<br />

14.000 m 2 . Além dos 7.000 m 2 , 2.164 m 2<br />

estão ocupados com escritórios. Além<br />

disso, existem vários espaços destinados<br />

a apresentações, ações de formação e<br />

reuniões, com capacidade para 100 pessoas.<br />

De estilo vanguardista, o edifício<br />

tem inúmeras zonas de reciclagem, de<br />

forma a cumprir com o compromisso ambiental<br />

do grupo, existindo, ainda, uma<br />

Joaquim Candeias, administrador da<br />

filial portuguesa do bilstein group, está<br />

otimista com as novas instalações<br />

sala de refeições comum, com 83 m 2, e<br />

uma outra zona de convívio, com 37 m 2 ,<br />

ambas para utilização dos colaboradores.<br />

Acresce a estes espaços outros três<br />

coffee spots, também para colaboradores<br />

e visitantes.<br />

n RUMO A 2022<br />

Com a motivação de abraçar um ano<br />

novo numa casa nova, a ambição do bilstein<br />

group Portugal dificilmente poderia<br />

ser maior. 2018 deverá, portanto, ser um<br />

ano de crescimento para a empresa e<br />

para as suas marcas, acreditando Joaquim<br />

Candeias que esta evolução, também a<br />

nível tecnológico do próprio mercado, venha<br />

a refletir-se nos parceiros e colaboradores.<br />

Por agora, o foco da empresa está<br />

centrado nos próximos cinco anos. “Esta<br />

unidade foi estudada e planeada numa<br />

projeção, no mínimo, para 2022. Temos<br />

uma previsão de gasto de 2,7 milhões<br />

de peças. Neste momento, temos uma<br />

projeção para dois milhões de peças para<br />

este ano. A perspetiva de crescimento até<br />

2022 é muito considerável. E pensamos<br />

que esta unidade nos vai ajudar a crescer,<br />

juntamente com as nossas três marcas”,<br />

enfatiza Joaquim Candeias. ✱<br />

bilstein group Portugal<br />

Administrador Joaquim Candeias | Morada Estrada do Jerumelo, n.° 863, Casais Carriços, 2669 - 908 Venda do Pinheiro<br />

Telefone 219 663 720 | Fax 219 663 729 | Site www.bilsteingroup.com/pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


36<br />

NOTÍCIAS<br />

Pesados<br />

Motorbus ampliou<br />

oferta de pneus e jantes<br />

Desde o início de janeiro de 2018 que<br />

a Motorbus passou a ter uma oferta mais<br />

variada no que diz respeito a pneus e jantes.<br />

Representante da Alcoa desde 2016 em<br />

jantes de alumínio, a empresa especialista<br />

em pesados passa, também, a disponibilizar<br />

jantes de ferro. Paralelamente, é possível<br />

aceder a um catálogo completo de pneus<br />

da marca Continental, completando, desta<br />

forma, a oferta que a Motorbus disponibiliza<br />

para autocarros, camiões e reboques.<br />

Visoparts estabeleceu parceria com a Schaeffler<br />

A Visoparts ampliou a sua gama de produtos com as marcas do Grupo Schaeffler, nomeadamente INA, FAG<br />

e LUK. A empresa representa alta qualidade, tecnologia de ponta e elevado grau de inovação. Com componentes<br />

de precisão e sistemas para motores, transmissões e chassis, assim como com soluções de rolamentos<br />

e mancais para uma variedade de aplicações industriais. Com as suas três fortes marcas, o Grupo Schaeffler<br />

equipa, de origem, praticamente todos os fabricantes de veículos e apresenta uma enorme variedade de<br />

produtos, sendo um dos maiores na área dos rolamentos.<br />

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Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


37<br />

Fuchs apresentou<br />

TITAN CYTRAC TD SAE 75W-90<br />

CLAS tem novos amortecedores<br />

para cabines<br />

A Fuchs apresentou ao mercado o TITAN CYTRAC TD SAE 75W-90, um novo óleo de<br />

performance premium para eixos hipóide e transmissões manuais, altamente solicita<strong>das</strong>,<br />

de veículos comerciais. Os veículos comerciais modernos estão equipados com motores<br />

de potências cada vez mais eleva<strong>das</strong>. Ao mesmo tempo, o custo do transporte continua<br />

a subir, pelo que é necessário otimizar o espaço de carga útil. Como resultado, os eixos<br />

e as caixas de engrenagens estão sujeitas a cargas mais eleva<strong>das</strong> do que alguma vez já<br />

estiveram no passado. Para proteger efetivamente contra o desgaste, os lubrificantes de<br />

elevada qualidade são necessários para cumprir as exigências e cargas solicita<strong>das</strong> aos<br />

rolamentos, bem como garantir a estabilidade oxidante e térmica do produto. As questões<br />

relaciona<strong>das</strong> com a eficiência também desempenham um papel importante, devido<br />

aos requisitos ambientais cada vez mais rigorosos. Estas são razões pelas quais a Fuchs<br />

desenvolveu o TITAN CYTRAC TD SAE 75W-90, que é um óleo para engrenagens “Total<br />

Driveline” de performance premium, adequado, como referido acima, para eixos hipóide<br />

altamente solicitados, bem como para transmissões manuais de veículos comerciais.<br />

Tal como fora anunciado por altura do Salão Solutrans, a marca<br />

CLAS persegue o desenvolvimento da sua gama dedicada aos<br />

camiões. O melhor exemplo é o lançamento dos amortecedores<br />

pneumáticos para cabines específicas. Especialmente concebidos<br />

para modelos Volvo e Renault, estes compressores estão equipados<br />

com parafusos para segurar as molas em cada batente, com o objetivo<br />

que o operador possa agir com toda a segurança. Robustos<br />

e com um curso de 150 mm, estão equipados com mandíbulas cuja<br />

abertura pode chegar aos 215 mm. São adequados para trabalhar<br />

em to<strong>das</strong> as molas com um diâmetro máximo de 8 mm.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Fevereiro I 2018


38<br />

NOTÍCIAS<br />

Pesados<br />

Preços Sempre Baixos<br />

CARROS COM HISTÓRIA<br />

TEM TUDO<br />

Grande variedade de peças para todos os modelos<br />

Venda de peças a particulares, oficinas e revenda<br />

Honda N360<br />

Iniciamos, neste espaço, um ciclo de apresentações onde<br />

iremos falar de automóveis que fizeram história e contribuíram<br />

para o que disfrutamos hoje. Para além dos componentes<br />

técnicos revolucionários e evolutivos de cada modelo,<br />

abordaremos alguns aspetos ímpares que os caracterizaram<br />

Horário de Funcionamento:<br />

Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30<br />

Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00<br />

LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO<br />

www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt<br />

O primeiro desta lista foi o automóvel citadino japonês mais importante no mundo<br />

nos anos 70. Apresentado no Japão em 1966 e comercializado a partir de março do<br />

ano seguinte, o Honda N360 tornou-se, rapidamente, num sucesso de ven<strong>das</strong>. Inserido<br />

numa gama ainda hoje existente no Japão, denominada kei, que engloba automóveis<br />

de baixa cilindrada e baixo consumo, que gozam de benefícios fiscais, registo fiscal,<br />

impostos anuais e prémios de seguro reduzido, este modelo foi, desde logo, ao encontro<br />

de muitas aspirações no Japão e no mundo. No país de origem encontrou concorrentes<br />

como o Suzuki Fronte, o Mitsubishi Minica, o Subaru 360, o Mazda P360 Carol ou o<br />

Daihatsu Fellow, mas não em detalhes onde o N360 tinha realmente um sério rival,<br />

o Mini 850. O modelo arquitetado por Sir Alec Issigonis, em 1959, podia, sem esforço,<br />

pertencer à classe kei se circulasse no Japão, mas nenhum dos seus opositores nesse<br />

mercado dispunha de uma particularidade comum ao N360: tração e motor dianteiros.<br />

O N360 foi o primeiro citadino japonês com estas características, uma solução mais<br />

tarde adotada pela maioria dos modelos nipónicos deste segmento. Soichiro Honda<br />

fabricava motores de moto, uma vantagem face aos outros concorrentes, sendo, precisamente,<br />

uma unidade dessas que montou no primeiro modelo N360.Fruto de uma<br />

escolha acertada nos materiais, leves no interior e em componentes, como a tampa<br />

da mala, fabricados em plástico, o N360 era uma opção válida para quem pretendesse<br />

um utilitário agradável, rápido e de estacionamento fácil, hoje comparável a um smart<br />

fortwo. Face ao seu rival inglês, menos acolhedor e mais duro, apresentava vantagens,<br />

como melhor manobrabilidade, menor consumo, acabamentos mais cuidados, mas<br />

era, também, mais frágil e menos potente, solução mais tarde contornada com a<br />

introdução do motor 600 cc. Os «N» eram bicilíndricos. O 360 atingia 115 km/h e<br />

levada 22 segundos dos 0 aos 400 m. Tinha 31 cv às 8.500 rpm e consumia 4,5 litros<br />

de gasolina aos 100 km. O 600 chegava aos 135 km/h, precisava de 19,7 segundos<br />

para atingir 400 metros, tinha 45 cv às 6.600 rpm, gastava 5 litros a cada 100 km. O<br />

carro inglês de quatro cilindros e mais capacidade chegava aos 116 km/h, debitava 34<br />

cv às 5.500 rpm e consumia mais do que qualquer um dos nipónicos. A robustez e a<br />

fiabilidade, se não chovesse, pendia para os britânicos, mas se a viagem fosse rápida,<br />

só com duas pessoas a bordo, o Mini perdia para o Honda. O aumento da capacidade<br />

nos «N» para 600 cc levou à montagem de um sistema de refrigeração a ar forçado<br />

movido por uma ventax de acionamento mecânico por correia que ligava dois veios<br />

a 90º. Os técnicos instalaram para que esta contornasse o motor, polies nas esquinas<br />

do cilindro transformando uma transmissão de correias trapezoidais numa verdadeira<br />

obra de engenharia. Algumas unidades vendi<strong>das</strong> do N600 tiveram um bónus: na mala<br />

vinha uma Honda mini monkey 50 de oferta. Portugal recebeu muitos veículos Honda<br />

destes dois modelos nos anos 70, vindos <strong>das</strong> ex-colónias, que circularam durante anos<br />

pelas estra<strong>das</strong> lusas, espalhando mística e um ruído característico.<br />

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Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


39<br />

Corcet é o novo distribuidor oficial da Prema<br />

A Corcet, empresa conhecida pela importação dos equipamentos Corghi, acrescentou ao seu portefólio<br />

a marca Prema, que se caracteriza pela sua vasta gama de produtos para reparação de pneus, com<br />

qualidade premium a preço competitivo. Os destaques dos produtos Prema são: manchão laminado com<br />

borracha cinza, de fácil aplicação e que equaliza as tolerâncias na área reparada; construção com tela<br />

especial; tempo de secagem extremamente rápido com cola de secagem rápida Prema PFC; excelente<br />

aderência do manchão/remendo quando usado com a cola PFC; adequado para vulcanização a frio e<br />

quente. A gama Prema Softgum pode ser usada em câmaras de ar, pneus de ligeiros, camião e agrícolas.<br />

Volvo Trucks oferece<br />

dois anos de garantia em peças genuínas<br />

A Volvo Trucks e a Volvo Buses oferecem, agora, dois anos de garantia em Peças Genuínas forneci<strong>das</strong> e<br />

instala<strong>das</strong> pela rede de concessionários autorizados,<br />

uma novidade que abrange o mercado português e<br />

que se traduz num claro reforço da confiança de todos<br />

os clientes na qualidade dos serviços de pós-venda<br />

prestados pela Auto Sueco Portugal e por toda a rede<br />

de concessionários da marca. A garantia de dois anos<br />

em Peças Genuínas forneci<strong>das</strong> e instala<strong>das</strong> pela rede<br />

de concessionários oficiais Volvo abrange reparações,<br />

substituições e até possíveis danos colaterais, tendo<br />

entrado em vigor no início de 2018.<br />

Novo catálogo DT Spare Parts<br />

para veículos MAN<br />

O novo catálogo de peças de reposição da DT Spare Parts contém<br />

cerca de 550 novos produtos e mais de 3.200 peças de reposição adequa<strong>das</strong><br />

para veículos MAN F/M/L 2000, F/M/G 90, F 7/8/9 e CLA, que<br />

substituem os 7.750 números de referência da marca de veículo. A DT<br />

Spare Parts oferece uma gama completa, com mais de 35.000 peças de<br />

reposição com qualidade garantida. Para os clientes de oficina, existem,<br />

atualmente, mais de 30 catálogos de produtos específicos para veículos<br />

em formato digital, disponíveis imediatamente. Os catálogos impressos<br />

podem ser obtidos através dos parceiros de distribuição locais.<br />

gradoil(HD).pdf 1 20/12/17 14:27<br />

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Tecnologia em movimento<br />

Fevereiro I 2018


Descubra a nova imagem da febi: a m<br />

apresenta um novo design corporativ<br />

• O fornecedor líder de peças no afterma<br />

• Mais de 34.000 peças para reparações<br />

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Janeiro I 2018


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Janeiro I 2018


42<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto Empresas<br />

Eni dispõe do maior computador<br />

da indústria<br />

Instalado no Green Data Center da Eni, o novo supercomputador HPC4 irá garantir<br />

um nível muito alto de processamento de dados e capacidade de armazenamento.<br />

O sistema é capaz de hospedar todo o ecossistema de algoritmos desenvolvidos<br />

internamente pela Eni, sendo o mais poderoso no mundo da indústria. O HPC4<br />

tem um desempenho máximo de 18.6 Petaflops, que, combinado com a supercomputação<br />

do sistema já em operação (HPC3), aumenta a capacidade de pico<br />

computacional da Eni para 22,4 Petaflops. Os supercomputadores da Eni Green<br />

Data Center (o HPC3 e o novo HPC4) fornecem suporte estratégico ao processo<br />

de transformação digital da empresa em toda a cadeia de valor, desde a fase de<br />

exploração e desenvolvimento de reservatórios de petróleo e gás até a gestão<br />

dos grandes dados gerados em fase operacional por todos os ativos produtivos<br />

da empresa (upstream, refinação e petroquímica). O novo sistema funcionará ao<br />

lado de um subsistema de armazenamento de 15 Petabytes de alto desempenho.<br />

Continental ampliou portefólio<br />

de kits PRO<br />

Até agora, para substituir a correia de distribuição, o mecânico precisava<br />

de comprar um kit de correia de distribuição ou o complemento, incluindo<br />

uma bomba de água. E, além disso, outra correia de distribuição adicional<br />

individual. Isso era trabalhoso e exigia tempo. Com os novos kits PRO, recebe,<br />

confortavelmente, tudo de uma só vez. Com esta solução, a Continental dá<br />

continuidade à sua filosofia empresarial, que há déca<strong>das</strong> oferece soluções<br />

personaliza<strong>das</strong> e serviço técnico de confiança. As variantes de kits já existentes<br />

até aqui foram um modelo de sucesso e estão fortemente estabeleci<strong>das</strong> no<br />

mercado. Os novos kits PRO contêm to<strong>das</strong> as correias de distribuição necessárias<br />

para o respetivo motor numa única embalagem. E outros componentes<br />

também estão incluídos no kit. Também existem, por exemplo, embalagens<br />

com uma bomba de água. A garantia de cinco anos do fabricante também<br />

se aplica a estes kits, assim como a todos os kits anteriores.<br />

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Recrutamento<br />

Formadores Externos<br />

O CEPRA pretende reforçar a sua equipa de formadores externos em todo o país,<br />

com realce para as instalações da Sede (Prior Velho) e Delegação (Pedrouços, Maia).<br />

Se tem apetência para a formação e gosta de trabalhar em equipa, candidate-se<br />

a formador externo do CEPRA nas seguintes áreas:<br />

Mecatrónica Automóvel<br />

Mecânica de Motociclos<br />

Reparação de Carroçarias<br />

Pintura Automóvel<br />

MOOG “guia” campeões<br />

da NASCAR Whelen Euro Series<br />

Depois do emocionante desenlace da temporada de 2017 <strong>das</strong> NASCAR Whelen Euro<br />

Series, os pilotos Alon Day e Thomas Ferrando venceram os campeonatos nas respetivas<br />

categorias e acabaram por celebrá-los na NASCAR Champions Week, em Charlotte, no estado<br />

norte-americano da Carolina do Norte. A Federal-Mogul Motorparts é fornecedor oficial<br />

de componentes de direção e suspensão para as NASCAR Whelen Series, proporcionando<br />

a cada piloto componentes à altura da competição em cada corrida. A Federal-Mogul e<br />

a MOOG estão muito entusiasma<strong>das</strong> por fazerem parte <strong>das</strong> NASCAR Whelen Euro Series,<br />

oferecendo os seus componentes de direção e suspensão a todos os participantes. Estar<br />

ligados à competição automóvel de alto nível dá capacidade de demonstrar os resultados<br />

da investigação exaustiva e dos testes realizados na produção de componentes MOOG.<br />

Podem candidatar-se os profissionais que possuam:<br />

- Experiência/formação comprovada na área da candidatura<br />

- 12 º ano como escolaridade mínima,<br />

- CCP - Certificado de Competências Pedagógicas (antigo CAP)<br />

- Conhecimentos de informática ao nível do utilizador.<br />

As candidaturas, incluíndo CV detalhado, devem indicar a disponibilidade<br />

e ser envia<strong>das</strong> para rh@cepra.pt, ou ser submeti<strong>das</strong> on-line em:<br />

https://www.cepra.pt/portal/bolsa-de-recrutamento/bolsa-de-formadores/inscricoes<br />

Car Academy reconhecida pelo IMT<br />

para formar técnicos de autogás<br />

Sede (Loures): Rua Francisco Salgado Zenha, 3 - 2685-332 Prior Velho - Tel: 21 942 78 70<br />

Delegação (Maia): Rua Alves Redol, 370 - 4425-613 Pedrouços - Tel: 22 906 92 90<br />

A Car Academy foi, recentemente, reconhecida como entidade formadora certificada<br />

pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT), para ministrar cursos de formação<br />

para obtenção dos títulos profissionais para o exercício da atividade de mecânicos e<br />

técnicos de autogás (GPL). Os cursos e os respetivos horários podem ser conhecidos junto<br />

da academia de formação e consultoria.<br />

Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


43<br />

Samiparts distribui Facom<br />

A Samiparts começou 2018 com mais uma marca no seu portefólio. A Facom,<br />

que comemora, este ano, o seu centenário, é uma marca especializada no design e<br />

desenvolvimento de soluções funcionais de ferramentas, com o intuito de auxiliar a<br />

produtividade e a segurança no trabalho. Para garantir a qualidade dos seus produtos,<br />

é a primeira marca na Europa a dar garantia vitalícia nas suas ferramentas manuais<br />

contra defeitos de fabrico. Com mais de 8.000 referências, a empresa sediada em<br />

Pombal está confiante que esta será a marca de ferramentas indicada para que os<br />

seus profissionais desempenhem com mestria a sua atividade.<br />

Bosch desenvolveu novas<br />

referências de velas de ignição<br />

No sentido de acompanhar a evolução da frota automóvel, a Bosch<br />

atualiza, continuamente, o seu portefólio, lançando novos componentes<br />

de ignição. Como resultado do investimento na Bosch Automotive Aftermarket<br />

nos últimos dois anos, surgem 30 novas referências de velas<br />

de ignição. Considerando estes elementos essenciais para um arranque<br />

fiável e um funcionamento seguro do motor, a empresa alemã procura<br />

incorporar tecnologia avançada no seu desenvolvimento. Os 115 anos<br />

de experiência no desenvolvimento e fabrico de componentes deste<br />

tipo levaram a que se desenvolvesse, entre outras patentes, o processo<br />

de soldadura por laser de onda contínua <strong>das</strong> velas de ignição, no qual<br />

o elétrodo central é estabilizado para evitar a formação de fissuras,<br />

permitindo, simultaneamente, um aumento significativo da sua vida<br />

útil e a exposição a altas pressões na câmara de combustão.<br />

meia_baixo_MGM.pdf 1 22/01/18 19:02<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Fevereiro I 2018


44<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Neocom anunciou campanha de produtos Mapco<br />

Até dia 31 de abril de 2018, a Neocom tem uma campanha de 25% de desconto em todos<br />

os produtos da Mapco que comercializa. Esta campanha é limitada ao stock existente e está<br />

sujeita às condições da Neocom. Os produtos Mapco são vendidos com grande sucesso há<br />

mais de 30 anos em toda a europa. A marca tornou-se especialista em componentes de<br />

travagem, mas, atualmente, dispõe de uma gama muito diversificada, onde se incluem as<br />

peças de direção (assistida e mecânica) e suspensão. A qualidade, preço e disponibilidade<br />

dos seus produtos estabeleceram novos padrões no mercado.<br />

Mercedes-Benz Portugal<br />

aprovou produtos LIQUI MOLY<br />

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A Mercedes-Benz e a LIQUI MOLY Iberia estabeleceram um acordo de parceria<br />

para uso de produtos deste fabricante nas oficinas oficiais da marca de automóveis<br />

em Portugal. Este acordo junta as duas empresas alemãs, posiciona<strong>das</strong> no segmento<br />

premium. Esta é uma parceria que vai crescer de forma progressiva, através da análise<br />

no terreno <strong>das</strong> necessidades e da apresentação <strong>das</strong> soluções LIQUI MOLY. As duas<br />

marcas procuram o mesmo: garantir a máxima qualidade no serviço que prestam aos<br />

seus clientes. Do acordo, faz parte um pack inicial de produtos LIQUI MOLY aprovados<br />

pela Mercedes-Benz, muitos deles já autorizados, inclusive, pela sede da marca da<br />

estrela prateada, na Alemanha. “O objetivo é começar a trabalhar algumas referências<br />

importantes, que fazem a diferença no dia a dia de uma oficina, e ir adaptando e<br />

aumentando a gama de produtos disponível ao longo do tempo”, explicou Matthias<br />

Bleicher, diretor-geral da LIQUI MOLY Iberia. Já Niels Kowollik, CEO e managing director<br />

da Mercedes-Benz Cars em Portugal, acrescentou: “Acreditamos que esta parceria<br />

com a LIQUI MOLY vem, certamente, reforçar a nossa atual oferta de produtos de alta<br />

qualidade. A nossa rede de <strong>Oficinas</strong> Autoriza<strong>das</strong> tem, assim, mais uma oportunidade<br />

de servir os nossos clientes com o melhor para os seus automóveis”.<br />

Tenneco fornece tecnologia<br />

de suspensões à Suzuki<br />

A Tenneco vai fornecer a tecnologia de suspensões<br />

MTV (Multi Tuned Valve) para o Swift Sport produzido<br />

no Japão e, também, para o sedan Dzire produzido pela<br />

Maruti Suzuki India Limited. A Tenneco tem vindo a trabalhar<br />

com a Suzuki há mais de uma década, fornecendo<br />

suspensões dianteiras OE e amortecedores traseiros para<br />

a última geração dos Swift e Swift Sport. A empresa<br />

desenha e desenvolve uma gama de amortecedores e<br />

molas passivas e adaptativas, que vão ao encontro <strong>das</strong><br />

necessidades dos clientes OE em todos os segmentos e<br />

mercados. Oferece extensas opções de modificações,<br />

redução de ruído e mais durabilidade face aos designs<br />

convencionais. A tecnologia MTV é uma opção líder<br />

numa vasta gama de aplicações.<br />

ARF Peças lançou campanha<br />

para ligeiros de mercadorias<br />

Sempre em sintonia com as necessidades dos seus clientes, a ARF Peças,<br />

localizada em Santarém, aposta forte nos motores e caixas de velocidade para<br />

ligeiros de mercadorias em 2018. A empresa renovou todo o seu stock e conta,<br />

agora, com preços muito competitivos. Com mais de 15 anos de presença no<br />

mercado de peças auto, a ARF tem crescido de modo consolidado, de forma<br />

a satisfazer, da melhor forma e o mais rápido possível, os seus clientes. Para<br />

além dos motores e caixas de velocidade para ligeiros de mercadorias, a empresa<br />

comercializa e distribui todo o tipo de componentes mecânicos usados<br />

e reconstruídos (motores, caixas de velocidade, turbos, bombas, diferenciais,<br />

eixos, airbags e catalisadores) com garantia. Mais informações, poderão ser<br />

obti<strong>das</strong> pelo telefone: 243 579 097.<br />

Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


45<br />

AZ Auto começou 2018<br />

com toda a gama Schaeffler<br />

A Schaeffler dispensa apresentações, sendo um grupo mundialmente<br />

reconhecido e aceite como sinónimo de qualidade no<br />

mundo automóvel. Inseri<strong>das</strong> neste grupo estão as marcas INA,<br />

LUK, FAG e Ruville. Na AZ Auto, já era possível encontrar toda a<br />

gama Ruville. Mas, a partir de agora, pode ter-se acesso a to<strong>das</strong> as<br />

marcas do Grupo Schaeffler. Depois de, em 2017, ter apresentado<br />

duas novas marcas (Galfer e DRI), é agora a vez destas três insígnias<br />

entrarem para o cada vez mais completo portefólio da AZ Auto,<br />

que passa, assim, a contar com 15 marcas da melhor qualidade<br />

aftermarket, que garante abrangência aos seus clientes e que, para<br />

além de reforçar a posição da AZ Auto enquanto “Especialista<br />

de Referência”, torna-a no verdadeiro “Especialista Schaeffler de<br />

Referência”. Com um portefólio de marcas cada vez mais abrangente,<br />

uma equipa altamente especializada e profissional e um<br />

serviço de logística de referência, a AZ Auto disponibiliza, num<br />

único contacto – telefone, equipa comercial, email, Skype ou www.<br />

azauto.pt – uma oferta de alta qualidade, acompanhada de uma<br />

compreensão e especialização que fazem a diferença no mercado.<br />

MANN+HUMMEL aposta<br />

em filtros inteligentes<br />

Um estudo realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) estabelece que 92%<br />

da população mundial vive em zonas nas quais a contaminação do ar está acima do nível<br />

permitido. Esta crescente contaminação face ao aumento da consciência sobre a saúde<br />

da população e a evolução a digitalização fazem com que o filtro de ar do habitáculo<br />

seja um produto muito importante para a MANN+HUMMEL, com um excelente potencial<br />

de crescimento, pois é utilizado em automóveis, camiões, autocarros, máquinas de<br />

construção e agricultura, em comboios, em veículos com ou sem motor de combustão<br />

e, também, se pode utilizar na filtragem de ar em edifícios particulares e comerciais. O<br />

amplo conhecimento da filtragem, o desenho de sistemas inteligentes e a experiência em<br />

I&D oferecem uma possibilidade única no desenvolvimento de conceitos de filtros de ar<br />

de habitáculo inovadores. O futuro dos filtros caminha para uma filtragem cada vez mais<br />

fina. Nos últimos anos, a procura de filtros de partículas de alta eficiência (filtros HEPA)<br />

aumentou. Estes produtos permitem a retenção de mais de 99,95% de to<strong>das</strong> as partículas.<br />

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Fevereiro I 2018


46<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Sparkes & Sparkes comercializa anilhas<br />

sincronizadoras para caixas BMW<br />

A Sparkes & Sparkes, empresa sediada em Santo Tirso, especialista em caixas<br />

de velocidade manuais, que tem vindo a disponibilizar uma ampla gama de<br />

peças, acrescentou à sua lista de produtos anilhas sincronizadoras compatíveis<br />

com as caixas de velocidade manuais ZF que equipam veículos da marca BMW.<br />

Com estas anilhas, até agora indisponíveis, que se juntam aos carretos e luvas<br />

que a Sparkes & Sparkes já comercializava, torna-se possível a reparação de<br />

grande parte destas caixas de velocidade. Encomen<strong>das</strong> e esclarecimentos<br />

podem ser obtidos através dos contactos habituais: geral@sparkes.pt; 229<br />

685 416; www.sparkes.pt.<br />

JRDiesel abriu oficina Auto Crew<br />

em parceria com a Bosch<br />

A JRDiesel - Soluções Auto, inaugurou, no passado dia 6 de janeiro, numa<br />

parceria com a Bosch, uma oficina Auto Crew, num espaço contíguo às suas<br />

instalações na zona Industrial de Vila Nova de Sande. Assim, para além dos<br />

serviços que já prestava aos seus clientes na área dos sistemas de Injeção<br />

(bombas injetoras, Injetores Diesel e turbos) e sistemas elétricos (motores de<br />

arranque, alternadores e baterias), entre outros, a JRDiesel passa a dispor de<br />

um espaço de oficina para qualquer reparação, com peças de substituição<br />

com a qualidade Bosch e uma gama completa de ferramentas e equipamento<br />

oficinal. Todos os serviços são prestados por técnicos altamente qualificados e<br />

devidamente formados. A administração da JRDiesel quis assinalar o momento<br />

com a realização de uma breve apresentação deste novo conceito junto dos<br />

seus clientes e amigos contando, para isso, com a presença de altos responsáveis<br />

da Bosch Portugal, do município vimaranense e de entidades locais.<br />

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47<br />

Solera/Audatex Portugal lançou novo site<br />

A Solera/Audatex Portugal lançou o seu novo site institucional, uma plataforma totalmente renovada<br />

alinhada com a visão e posicionamento corporativo Solera. Disponível em www.solera.pt, o<br />

novo site incorpora as melhores práticas de usabilidade e navegação, procurando refletir a postura<br />

inovadora e disruptiva que caracterizam a marca Solera. Com imagens e conteúdos dinâmicos,<br />

o novo espaço cibernauta da Solera Portugal proporciona uma experiência de navegação mais<br />

apelativa e acessível, onde, de forma clara, é possível consultar os serviços e soluções tecnológicas<br />

Solera por área de intervenção, a partir de qualquer lugar e dispositivo.<br />

BorgWarner fornece<br />

Fuso eCanter<br />

A BorgWarner é fabricante do motor elétrico HVH250<br />

e da transmissão eGearDrive, que equipam, de origem,<br />

o Fuso eCanter, o primeiro camião ligeiro elétrico de<br />

produção em série, construído em Portugal, na fábrica<br />

do Tramagal. Segundo a Fuso, já estão a ser testa<strong>das</strong><br />

cerca de 200 unidades da terceira geração em áreas<br />

urbanas. Este sistema da BorgWarner dispõe de binário<br />

e potência elevados. Com um design compacto e mais<br />

leve, bem como com uma transmissão ligeira, esta caixa<br />

utiliza menos bateria, permitindo aumentar a autonomia.<br />

Este motor da BorgWarner utiliza tecnologia HVH<br />

já patenteada, que permite que o motor produza 425<br />

Nm e 408 cv a 700 Volt. De dimensões reduzi<strong>das</strong> para<br />

facilmente ser integrado na cadeia cinemática, o HVH250<br />

oferece uma eficiência de 95%. Já a caixa compacta<br />

eGearDrive, também foi desenvolvida, especificamente,<br />

para lidar com binários mais elevados, utilizando menos<br />

energia da bateria.<br />

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oficinas e indústria de veículos<br />

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Peças para autocarros<br />

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Filial PORTO:<br />

Rua do Bairro N° 283<br />

Z. Ind. Aveleda<br />

P 4485-010 Aveleda<br />

VCD<br />

Tel. 00351 229 982 880<br />

Fax 00351 229 982 889<br />

Filial LISBOA-OESTE:<br />

Av. 9 de Julho,<br />

Nº 17 - Loja B<br />

P 2665-518 Venda do<br />

Pinheiro<br />

Tel. 00351 219 863 464<br />

Fax 00351 219 663 921<br />

Filial LEIRIA:<br />

Rua da Agricultura<br />

Z. Ind. Casal do Cego,<br />

Lote 5<br />

Marrazes<br />

P 2415-315 Leiria<br />

Tel. 00351 244 849 620<br />

Fax 00351 244 849 629<br />

Filial Évora:<br />

Rua Vitor Branco<br />

dos Santos, Nr. 7-B<br />

7005-212 Évora<br />

Tel.: 266 247 374<br />

Fax: 266 247 373<br />

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Fevereiro I 2018


48<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

02_RPL_meia_alto_2017.pdf 2 17/05/17 14:37<br />

DDS comercializa produtos Bremi<br />

Qualidade e Rapidez<br />

Nós fazemos a diferença<br />

A DDS, que já comercializa velas e bobines de ignição, acrescentou à sua oferta de produtos<br />

da prestigiada marca Bremi medidores de massa de ar e sensores de ABS. A Bremi é<br />

conhecida por ser uma marca premium, fornecedora de equipamento original para marcas<br />

de automóveis, encontrando-se, entre elas, BMW e Mercedes-Benz. Os medidores de massa<br />

de ar e os sensores de ABS Bremi são produtos com certificado de qualidade de Equipamento<br />

Original, que são testados e que funcionam com elevada precisão. Com uma oferta bastante<br />

abrangente, garantindo cobertura superior a 95% do parque automóvel, estas duas novas<br />

linhas de produto, já disponíveis na DDS, são um complemento importante na sua oferta<br />

de produtos. Assim, a DDS dá mais um passo na sua estratégia de crescimento, alargando<br />

a oferta de produtos e a melhoria de serviço ao cliente.<br />

DÚVIDAS?<br />

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Salão Nacional<br />

do Transporte 2018 já “mexe”<br />

A ANTRAM promove, de 1 a 3 de junho, uma nova edição do Salão Nacional<br />

do Transporte. O evento, dedicado, exclusivamente, ao setor rodoviário<br />

de mercadorias, promove o encontro de profissionais da área (empresários,<br />

motoristas, fornecedores e clientes), dando a conhecer as novidades do setor.<br />

A iniciativa assume-se, ainda, como um importante momento de networking<br />

e de convívio associativo. Refira-se que a terceira edição da feira, que decorre<br />

no Pavilhão Expocentro, em Pombal, integra um conjunto de eventos, nomeadamente<br />

a demonstração e o manuseamento de equipamentos, bem como<br />

a apresentação de veículos pesados, equipamento oficial, pneus e software<br />

para gestão de frota, entre outros.<br />

Tire-as com<br />

o especialista<br />

em ar condicionado<br />

pcc com nova máquina<br />

de lavagem manual GEICOS<br />

A GEICOS, marca representada em Portugal pela Pinto da Costa & Costa (pcc),<br />

dispõe de uma nova máquina de lavagem manual de alta pressão, à base<br />

de água. Esta máquina conta com uma bomba elétrica de aquecimento da<br />

água (2 KW a 3,3 KW) e uma regulação de 0 a 60ºC. O reservatório tem uma<br />

capacidade de 100 litros e suporta 50 kg de carga.<br />

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Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


49<br />

RPL Clima lançou novos catálogos para 2018<br />

A RPL Clima, especialista na comercialização de peças para climatização e ar condicionado<br />

automóvel, lançou dois novos catálogos para 2018: um dedicado ao Ar Condicionado<br />

Automóvel; outro ao Frio de Transporte. Ambos inlcuem as mais recentes novidades ao<br />

nível <strong>das</strong> peças que comercializam para veículos ligeiros, miniautocarros, furgões, camiões,<br />

máquinas de obras e agrícolas. Os catálogos estão disponíveis em papel e online, bastando<br />

os interessados visitar o site da RPL Clima, em www.rplclima.pt.<br />

LÍDERES<br />

NA QUALIDADE<br />

DE EQUIPAMENTOS<br />

ORIGINAIS<br />

MGM dispõe de acessórios<br />

para compressores Puska<br />

A MGM – Manuel Guedes Martins, dispõe de toda a gama de acessórios para compressores<br />

de parafuso da marca Puska. Estes compressores, muito resistentes e fiáveis, são indicados<br />

para qualquer tipo de aplicação profissional ou industrial que necessite de ar comprimido<br />

de alta qualidade, de modo intermitente ou contínuo. A gama destes compressores de<br />

parafuso está disponível de 2,2 a 175 Kw, em diferentes formatos que se adaptam às necessidades<br />

dos clientes.<br />

BG Automotive tem<br />

kits de corrente de distribuição<br />

Os kits de corrente de distribuição premium da BG Automotive incluem mais<br />

de 250 referências com aplicação em mais de 2.800 modelos mais populares.<br />

Os kits incluem vários componentes, como tensores, guias e juntas. São todos<br />

desenvolvidos e verificados nas instalações da BG Automotive, pela equipa<br />

de engenharia técnica, sendo fabricados<br />

usando materiais de origem especial e as<br />

últimas técnicas de construção. Cada kit<br />

de corrente de distribuição é embalado<br />

contendo as instruções de montagem<br />

específicas do modelos e todos os componentes<br />

são embalados individualmente<br />

e selados com blister para proteção.<br />

Liderar o caminho com as Gates Micro-V ® e manter os<br />

motores dos clientes na pole position. Disponíveis em 4 tipos<br />

de correias diferentes: Micro-V ® , Stretch Fit ® , Stop&Start<br />

e Unique Fit. Tecnologia de OE (equipamento original)<br />

integrada nos compostos, cabos e estrias que fazem com<br />

que a Micro-V ® seja a marca de eleição em substituições com<br />

qualidade de OE.<br />

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Fevereiro I 2018


50<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Mercado automóvel<br />

cresce 7,7% em relação a 2016<br />

No total do ano de 2017, foram matriculados, pelos representantes oficiais de marca em<br />

Portugal, 266.386 veículos novos, o que representou um crescimento homólogo de 7,7% em<br />

relação ao ano anterior. Todavia, o mercado registou um claro abrandamento no mês de<br />

dezembro em todos os setores. No total do ano de 2017, as matrículas de veículos ligeiros de<br />

passageiros totalizaram 222.134 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 7,1%<br />

relativamente a 2016. Quanto ao mercado de veículos pesados, no total do ano de 2017, as<br />

matrículas ascenderam a 5.732 unidades, o que representou um acréscimo de 10,7% relativamente<br />

ao período homólogo de 2016.<br />

R-M lançou Primerflash<br />

A2100 no mercado<br />

Agora, as oficinas de colisão podem aumentar a produtividade<br />

sem terem de efetuar novos investimentos. O segredo<br />

está no Primeflash A2100 da R-M. Com este produto, as oficinas<br />

podem acelerar o processo de secagem ao ar. Combinados<br />

com o aditivo inovador e fácil de usar, os primários aparelhos<br />

Perfectfiller black, white e grey secam ainda mais rápido,<br />

mesmo a 20°C. Permite poupar energia, reduzir o tempo dos<br />

processos e aumentar a taxa de transferência. São apenas<br />

necessários 20 a 30 minutos de secagem e após 40 minutos<br />

já podem ser lixados. Este produto ajuda a libertar a cabine<br />

de pintura para novos trabalhos muito mais rapidamente. E<br />

em comparação com a secagem na estufa, também permite<br />

economizar energia. O problema de deformação <strong>das</strong> peças<br />

de plástico também não se põe com as baixas temperaturas.<br />

Lusilectra realizou<br />

10.º Encontro Distribuidores Jonnesway<br />

A Lusilectra realizou, no passado dia 19 de dezembro, o seu 10.º Encontro de Distribuidores<br />

Jonnesway. Desta vez, foi eleito o Museu Automóvel de Vila Nova de Famalicão, projeto em<br />

desenvolvimento e para o qual a Lusilectra e a Jonnesway têm contribuído para a realização<br />

deste evento. Após estes anos de evolução positiva e sustentada, o binómio Lusilectra/Jonnesway<br />

tem vindo a alargar a sua área de atuação em todos os mercados onde estão ativos.<br />

A convicção de que estão a seguir um “bom caminho”, é reforçada pelo apoio constante da<br />

sua representada e evidenciada pela sua rede de agentes, sendo tudo isto confirmado pelos<br />

excelentes resultados obtidos. Mais uma vez, as empresas aproveitaram este dia para realizar<br />

uma retrospetiva dos anos anteriores, com foco na análise de 2017 e apresentação dos objetivos<br />

e estratégias para 2018, que, de forma expectável, focam a consolidação e o crescimento.<br />

Foram ainda agraciados os distribuidores que mais se notabilizaram quer na área <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />

quer no crescimento, sem esquecer a antiguidade, tendo sido dado, também, destaque especial<br />

aos aspetos sociais que se consideram essenciais para a manutenção e motivação da<br />

sua rede de agentes.<br />

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51<br />

Atlantic Parts inaugurou<br />

armazém no Porto<br />

No seguimento da sua estratégia de crescimento, a Atantic Parts adquiriu um novo<br />

espaço na cidade do Porto, localizado na Rua <strong>das</strong> Cancelas, Armazém 4, Ermesinde,<br />

S. Pedro de Fins (Tel: 229 734 546). José Alves Pires, da direção da Atlantic Parts, deu<br />

conta que “o grande objetivo desta nova aquisição é a descentralização logística e a<br />

proximidade com o cliente. Somos cada vez mais competitivos. O que estamos a fazer na<br />

Atlantic Parts visa, precisamente, o aumento dessa competitividade por parte dos nossos<br />

retalhistas. Por outro lado, é também muito importante estarmos unidos, reforçando,<br />

cada vez mais, essa ligação entre todos os fornecedores, clientes, parceiros, acionistas<br />

e demais pessoas que trabalham na Atlantic Parts”. Neste momento, a Atlantic Parts<br />

conta com 28 acionistas, que representam 87 pontos de venda (balcões de peças), o<br />

que, no entender de José Alves Pires, permite uma excelente cobertura geográfica do<br />

país, pelo que “temos de nos concentrar em ter mais ven<strong>das</strong>, sendo nisso que a Atlantic<br />

Parts tem vindo a trabalhar”, conclui.<br />

LIQUI MOLY reforçou posição<br />

com integração no Grupo Würth<br />

A LIQUI MOLY tem um novo proprietário desde o dia 1 de janeiro de 2018. Na viragem<br />

do ano, Ernst Prost, sócio-gerente da LIQUI MOLY, vendeu to<strong>das</strong> as suas ações<br />

ao Grupo Würth.”Ao fazê-lo, asseguro a continuidade da LIQUI MOLY e da Méguin<br />

para o momento em que não puder continuar aos comandos do leme”, explicou<br />

Ernst Prost, de 60 anos, que continuará a ser o CEO da empresa. Existe, há muitos<br />

anos, um longo relacionamento com o Grupo Würth. Durante os últimos 20 anos, o<br />

Grupo Würth tem sido um parceiro “silencioso” da LIQUI MOLY, até mesmo um apoio<br />

contra imponderáveis. Embora o Grupo Würth, com mais de 70 mil funcionários e um<br />

volume de negócios de 12,5 mil milhões de euros, seja, consideravelmente, maior<br />

do que a LIQUI MOLY, também é um negócio familiar. Ernst Prost acrescentou que “é<br />

por isso que sei que a LIQUI MOLY e a Méguin estão em boas mãos no Grupo Würth”.<br />

RedeInnov terminou 2017<br />

com entrada de mais um membro<br />

Japanparts Group festeja<br />

30 anos de atividade<br />

Para a RedeInnov, o crescimento sustentado sempre fez parte da sua estratégia<br />

de negócio e a prova disso é a crescente abrangência geográfica. Para encerrar<br />

o ano de 2017 com chave de ouro, a RedeInnov anunciou a entrada da Silvas AP<br />

como novo membro, com efeito no dia 1 de janeiro de 2018. Fundada por Carlos<br />

Silva, a Silvas AP iniciou a sua atividade em 2005, nas Cal<strong>das</strong> da Rainha, com loja e<br />

armazém bastante amplos. Para Carlos Silva, este foi um passo estudado e analisado<br />

ao detalhe, que culminou na união de estratégias quer para a Silvas AP quer para a<br />

RedeInnov, que trará, certamente, vantagens de negócio bastante interessantes.<br />

Para Nuno Reis, responsável da RedeInnov, “a entrada da Silvas AP irá, em primeira<br />

instância, aumentar a nossa abrangência geográfica, mas, também, trará grandes<br />

vantagens a nível de competição no mercado”.<br />

Este ano, o Japanparts Group festeja três déca<strong>das</strong> de atividade com os seus clientes,<br />

uma meta importante para a empresa que, ao longo destes anos, cresceu de forma<br />

exponencial. Em Itália e no estrangeiro. O ano de 2018 será para a empresa rico em<br />

eventos, não só para celebrar os sucessos alcançados, mas, também, pelo preenchido<br />

calendário de ações, que inclui a participação nos principais eventos do setor, nomeadamente<br />

as feiras Automechanika de Istambul, Birmingham, Moscovo e Frankfurt. Além<br />

disso, a empresa prevê, também, em colaboração com os clientes, participar em várias<br />

feiras locais para poder estar sempre em estreito contacto com o mercado e com os<br />

clientes de referência.<br />

Krautli tem novas instalações no Porto<br />

O aumento expressivo do portefólio de produtos da Krautli Portugal nos últimos<br />

anos tem-se traduzido numa crescente necessidade de espaço para a empresa poder<br />

dar uma resposta adequada em termos de disponibilidade de stock aos parceiros<br />

de negócio. Neste sentido, a Krautli Porto mudou de instalações, para um novo<br />

espaço, com uma área total de cerca de 1.600 m 2 , representando, em volumetria,<br />

mais de três vezes a capacidade de armazenagem <strong>das</strong> instalações anteriores.<br />

Esta decisão permite solucionar a necessidade de espaço atual, garantindo que<br />

é assegurada a cobertura de entregas necessária e que existe o stock apropriado,<br />

no sítio certo, no momento certo. A nova morada da Krautli Porto é a seguinte:<br />

Rua Carlos Alberto Taipa Teles Menezes, n.° 70, Zona Industrial da Maia, Sector IV,<br />

4470 - 557 Maia.<br />

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Fevereiro I 2018


52<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

MEWA estreia panos de limpeza<br />

e esteiras de retenção reutilizáveis<br />

A MEWA oferece panos de limpeza e esteiras de retenção<br />

de óleo com serviço integrado, o que contribui para reduzir, significativamente,<br />

os acidentes de trabalho. Com uma história de<br />

mais de 100 anos, a empresa alemã é líder mundial em gestão<br />

têxtil desde 2011. Pequenas e grandes empresas fabris dos mais<br />

diversos setores, como, por exemplo, as indústrias automóvel,<br />

gráfica, têxtil, metalúrgica, da construção e alimentar, confiam no<br />

sistema inteligente, económico e amigo do ambiente da MEWA.<br />

Todos os dias, 2,6 milhões de profissionais em 23 países usam<br />

panos MEWA. Para assegurar que os panos e esteiras são guardados<br />

de forma segura e organizada, a MEWA disponibiliza o Safety<br />

Container SaCon, um contentor com tampa hermética, especificamente<br />

desenvolvido pela empresa para este fim. Este contentor<br />

contribui, também, para uma maior segurança nas fábricas. Para<br />

além disso, possibilita uma boa organização e ajuda a poupar<br />

tempo, uma vez que panos e esteiras estão sempre à mão e têm<br />

um lugar fixo na oficina, tanto antes como depois da utilização.<br />

StarLite é a cor para automóveis<br />

de 2018 da Axalta<br />

A Axalta anunciou o lançamento da StarLite, a sua Cor para Automóveis do Ano de 2018. A StarLite<br />

é uma cor moderna, inovadora e premium para veículos atuais e futuros. Criada a partir da linha de<br />

tintas de cor ChromaDyne da Axalta desenvolvida para OEM’s da indústria automóvel, a StarLite é<br />

uma cor clara e reflexiva que usa o processo tricamada da Axalta e foi formulada com flocos de pérola<br />

sintéticos para criar um efeito perolado atrativo. É uma cor sofisticada que foi concebida para ter bom<br />

aspeto nos veículos de to<strong>das</strong> as dimensões, ao mesmo tempo que proporciona benefícios funcionais.<br />

Auto Recto reuniu colaboradores<br />

em jantar de fim de ano<br />

No ano em que comemorou o 40.º Aniversário de atividade,<br />

sempre dedicada ao comércio de peças e acessórios, a Auto Recto<br />

reuniu os colaboradores da empresa num jantar de confraternização<br />

e convívio. Durante o encontro, Alcino Ferreira de Sousa<br />

e Paulo Rodrigues, sócios-gerentes da empresa, agradeceram<br />

o contributo de todos os funcionários para o sucesso alcançado<br />

pela empresa em 2017 e reforçaram o desejo de continuarem a<br />

crescer a nível de referências em stock e volume de ven<strong>das</strong>. A Auto<br />

Recto tem, atualmente, três lojas/armazéns (Porto, Ermesinde<br />

e Viseu), bem como uma rede de vendedores que cobre todo o<br />

país. Com uma equipa de 20 colaboradores e mais de 20.000<br />

referências em stock, a Auto Recto tudo faz para servir cada vez<br />

mais rápido e com a melhor relação preço/qualidade, para total<br />

satisfação do cliente.<br />

Krautli Portugal é distribuidor oficial Brembo<br />

A empresa liderada por Markus Krautli e José Pires celebrou um acordo para distribuir a marca de<br />

travagem Brembo, passando a disponibilizar os seus “icónicos” discos e pastilhas de travão. A Brembo é<br />

líder mundial de discos de travão e dispõe de uma gama com mais de 3.800 referências, que cobre mais<br />

de 98% do parque automóvel europeu. Para garantir uma excelente taxa de serviço aos seus parceiros,<br />

garantindo elevada disponibilidade de stock, a Krautli Portugal efetuou um importante investimento<br />

inicial em componentes de travagem Brembo. Com esta importante incorporação, a Krautli Portugal<br />

reforça a sua posição de fornecedor do aftermarket, garantindo aos seus principais parceiros de negócio<br />

um dos mais vastos portefólios de marcas de referência, presentes no equipamento original dos<br />

principais fabricantes de automóveis.<br />

Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Janeiro I 2018


54<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto Empresas<br />

CLASSIFICADOS<br />

41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf 2 19/09/16 13:02<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

Imprefil incorpora Parker<br />

no catálogo de produtos<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

Continuando com a estratégia de desenvolver o<br />

seu negócio na Península Ibérica, a Imprefil anunciou<br />

a incorporação da gama de produtos de filtragem do<br />

reconhecido fabricante Parker Hannifin ao seu já amplo<br />

catálogo. Trata-se de um fabricante com mais de 100<br />

anos de história e está há 50 anos na Península Ibérica<br />

fornecendo produtos de qualidade comprovada. De<br />

entre a ampla gama de produtos oferecidos pela Parker,<br />

a Imprefil, focada em satisfazer a procura dos seus<br />

clientes, selecionou e incorporou ao seu catálogo os<br />

produtos de filtragem para hidráulica e os separadores<br />

purificadores de fluidos. A incorporação dos produtos<br />

Parker ao catálogo da Imprefil ajuda os seus clientes<br />

a alcançar maiores níveis de produtividade e rentabilidade,<br />

diminuindo o tempo de inatividade em to<strong>das</strong><br />

as suas operações, graças ao sistema de distribuição<br />

lançada no início de 2016 pela Imprefil.<br />

C<br />

M<br />

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Grupo Beirauto fez primeira<br />

formação com CEPRA e ISEC<br />

C<br />

O Grupo Beirauto realizou, no dia 13 de Janeiro, em<br />

parceria com o CEPRA e o departamento de mecânica<br />

do ISEC, a primeira formação inserida no conceito recentemente<br />

criado “Grupo Beirauto Academia”. A mesma<br />

incidiu sobre o atual tema start&stop. As expectativas<br />

para esta primeira ação de formação foram supera<strong>das</strong><br />

pela elevada adesão registada. O Grupo Beirauto tem<br />

planeado um programa de formações para o ano de<br />

2018, em Coimbra, para abranger os clientes <strong>das</strong> empresas<br />

Beirauto e Mondegopeças, bem como, em Aveiro,<br />

potenciando os clientes <strong>das</strong> lojas Mondegopeças de<br />

Águeda e Aveiro. Todos os temas serão atuais e relacionados<br />

com a atividade oficinal, tendo a componente<br />

de certificação do formando. O Grupo Beirauto inova<br />

através da aposta nestas formações e em outras ações,<br />

que serão leva<strong>das</strong> a cabo no decorrer do ano de 2018.<br />

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55<br />

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Fevereiro I 2018


OFICINAdoMÊS<br />

56<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Verde certificado<br />

› Reclama o estatuto de primeira oficina independente autorizada a fazer reparação e manutenção de<br />

veículos elétricos e híbridos. Criada em dezembro de 2017, promete fazer escola na sua especialidade<br />

Por: Jorge Flores<br />

Pedro Borges<br />

gostava que,<br />

no futuro, a<br />

oficina fosse<br />

100% elétrica.<br />

Até março,<br />

está projetado<br />

colocar um<br />

posto de<br />

carregamento<br />

elétrico<br />

Inaugurada em dezembro do ano<br />

passado, a Carveepe é uma oficina<br />

pensada e concebida, de raiz, para<br />

a manutenção de veículos elétricos e<br />

híbridos. “Somos a primeira oficina independente<br />

autorizada”, explica Pedro<br />

Borges, gerente e fundador da empresa<br />

“Até agora, quem fazia esse serviço eram<br />

os concessionários. E, nós, conseguimos<br />

essas certificações to<strong>das</strong>. Somos a primeira<br />

oficina autorizada a fazer manutenção<br />

de veículos elétricos e híbridos”,<br />

explica. Estamos focados nesses dois<br />

tipos de conceito de mobilidade, principalmente,<br />

de marcas premium: Mercedes-Benz,<br />

BMW e Porsche”, acrescenta o<br />

responsável, cuja formação profissional<br />

remonta à eletrónica da Força Aérea. “A<br />

base é essa. Estive lá seis anos. Depois, fui<br />

para a Mercedes-Benz, dois anos e pouco,<br />

tirando formações, tudo na parte elétrica<br />

e eletrónica. A seguir, emigrei para Angola,<br />

também para a Mercedes-Benz. E,<br />

aí, já existem muitos veículos topo de<br />

gama e muitos híbridos. Fui tirando essa<br />

formação. Estive lá 10 anos”, revela.<br />

Quando regressa a Portugal, em 2017,<br />

Pedro Borges já tem em mente a criação<br />

da Carveepe. Um projeto que obrigou a<br />

um investimento considerável, sobretudo<br />

ao nível <strong>das</strong> “certificações, espaços<br />

vedados, chão próprio, equipamento de<br />

proteção individual específico”, conta. Sim,<br />

porque uma oficina que lida com veículos<br />

destas características particulares necessita<br />

de condições especiais. “Sou certificado<br />

até Nível 2. O Nível 3 ainda não está<br />

disponível, que é a reparação da bateria<br />

elétrica do veículo. Fazemos tudo. Tiramos<br />

o motor, colocamos a bateria, reparamos<br />

avarias em alta tensão. A certificação é<br />

para isso mesmo. Não permite um erro.<br />

Ao mínimo, apanho um choque e fico<br />

ali. Tem de se utilizar o equipamento de<br />

proteção individual apropriado”, explica<br />

Pedro Borges, avisando que se trata de<br />

uma área extremamente perigosa para<br />

quem não tenha formação.<br />

n SOFTWARE ORIGINAL<br />

Em termos de equipamento, a Carveepe<br />

dispõe de alguns trunfos. “Uma mais-valia<br />

que eu tenho é o software ligado às marcas.<br />

Quase to<strong>das</strong>. Seja Mercedes-Benz,<br />

BMW ou Renault, por exemplo. A programação<br />

é toda com a fábrica. Fazemos a<br />

ponte para ela. Pagamos as anuidades.<br />

Eles veem a certificação e, estando tudo<br />

certo, dão acesso a essa ponte. Assim,<br />

trabalhamos com o suporte da fábrica.<br />

Com os softwares todos originais”, sublinha<br />

Pedro Borges.<br />

A interligação com os clientes é essencial.<br />

O gerente realça o dispositivo que liga<br />

à ficha OBD. “Dou um número de série ao<br />

cliente. Ele vai embora, mas a qualquer<br />

momento pode saber onde está o veículo.<br />

Aliás, a viatura também não sai <strong>das</strong> nossas<br />

instalações sem uma sms a dizer que este<br />

vai fazer testes por algum motivo. Mas se<br />

o cliente quiser saber, na hora, é só agarrar<br />

no telemóvel e aceder à app. Além disso,<br />

vou dar acesso às câmaras para poder ver-<br />

-nos a trabalhar no seu automóvel”, avança<br />

Pedro Borges.<br />

n CLIENTES EMPRESARIAIS<br />

Quando arrancou para a criação da Carveepe,<br />

Pedro Borges já dispunha de uma<br />

carteira de clientes, nomeadamente junto<br />

de algumas câmaras municipais. “São obri-<br />

ga<strong>das</strong> a ter veículos elétricos”, explica o<br />

gerente, dando conta do apoio que têm<br />

tido da autarquia do Montijo, onde estão<br />

situados. “Depois, há aqui umas empresas<br />

de recolha de lixo, cujas frotas já são 50<br />

ou 60% elétricas”, reforça. Ou seja, embora<br />

esteja preparado para atender clientes<br />

particulares (trabalha veículos equipados<br />

com motor de combustão e tem área de<br />

pneus), a Carveepe pisca o olho, muito<br />

em particular, às empresas. “São clientes<br />

muito informados, mas colados às marcas,<br />

ao representante. Não têm a noção de<br />

que vindo cá fora continuam a manter as<br />

garantias”, diz. Parte da missão é espalhar<br />

a mensagem de que existe um protocolo<br />

assinado em que “se utilizar determinado<br />

material, que uso, não se perde a garantia”.<br />

No futuro, Pedro Borges gostava que a<br />

oficina fosse 100% elétrica. “Totalmente<br />

verde”, afirma. “Até março, está projetado<br />

colocar um posto de carregamento elétrico<br />

para os meus clientes saírem com<br />

o veículo na ‘carga máxima’. Já estou registado<br />

na MOBI.E. Só estou à espera da<br />

certificação – não do espaço nem minha<br />

– mas da instalação elétrica”, remata. ✱<br />

Carveepe<br />

Gerente Pedro Borges | Morada Rua Baltazar Manuel Valente, n.° 22, 2870 - 103 Montijo | Telefone 964 758 154<br />

Email carveepe@gmail.com | Site www.carveepe.pt<br />

Fevereiro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


58<br />

EMPRESA<br />

Triauto<br />

Dina Santos garante que<br />

a nova loja da Av.ª do<br />

Brasil, em Lisboa, disporá<br />

de estafetas, em scooters,<br />

capazes de garantir entregas<br />

de hora a hora<br />

Start-up com 50 anos<br />

› Mais tecnológica, flexível, ecológica e com os olhos focados na sua expansão internacional,<br />

a renascida Triauto é uma start-up com... 50 anos! O novo espaço de que dispõe, no Cacém,<br />

“iluminou” esta mudança de paradigma<br />

Por: Jorge Flores<br />

Quando a experiência adquirida ao<br />

longo de 50 anos e o dinamismo<br />

e a inovação de uma start-up se<br />

encontram numa empresa, o futuro só<br />

poderá parecer luminoso. É esse o caso da<br />

Triauto - Importação e Comércio de Acessórios<br />

para Automóveis, Lda., empresa de<br />

referência no mercado de peças e acessórios<br />

para veículos ligeiros, que acaba de<br />

mudar-se para umas novas instalações,<br />

no Cacém, a dois passos de Lisboa, que<br />

promete ser uma autêntica lufada de ar<br />

fresco no setor. Uma “mudança estratégica”<br />

e adaptada a um novo plano de<br />

negócios, consoante explica Dina Santos,<br />

general manager, que abraçou o projeto,<br />

em junho, justamente, com o objetivo<br />

ambicioso de modernizar, catapultar as<br />

ven<strong>das</strong> e expandir a empresa, depois da<br />

experiência acumulada como advogada<br />

da mesma. “A Triauto tinha de crescer.<br />

Dispúnhamos de uma empresa obsoleta<br />

a nível de instalações. Eram as mesmas<br />

há 40 anos. Não conseguíamos crescer<br />

mais. Tínhamos um armazém completamente<br />

assoberbado de material. E não<br />

conseguíamos trazer novos produtos e<br />

novas marcas”, recorda. “Foi necessário<br />

encontrar estas instalações para dar resposta<br />

às nossas necessidades atuais e<br />

futuras”, acrescenta.<br />

No novo espaço, a área de armazenamento<br />

é quatro vezes maior e permite<br />

cinco níveis de altura. “Agora, temos um<br />

armazém com 1.000 m2. Mas vamos crescer,<br />

até porque temos espaço para isso.<br />

Existe um armazém gémeo, por trás, já<br />

negociado, para quando necessitarmos”,<br />

sustenta Dina Santos, que reconhece ter<br />

muito “orgulho” no facto de o produto<br />

estar, hoje, “geo-referenciado e interligado<br />

com o stock”. Um investimento de<br />

200 mil euros e que marca a diferença.<br />

n TEORIA E PRÁTICA<br />

A partilha de conhecimento será uma<br />

área crucial para a Triauto. “Temos uma<br />

área de formação com 150 m2. Estamos<br />

a instalar tudo o que é necessário. Desde<br />

o som ao suporte de vídeo-digital, para<br />

dispormos de uma área de formação tecnológica.<br />

Vamos ter representantes dos<br />

nossos fornecedores, como Hella, Magneti<br />

Marelli e Valeo, por exemplo, que virão a<br />

Portugal sempre que há um produto novo,<br />

para lançá-lo na Triauto. Vão explicar como<br />

funciona e instalá-lo. A parte teórica vai<br />

decorrer toda no andar superior. Poderão<br />

visualizar como funciona o equipamento<br />

e, depois, no piso inferior, temos uma área<br />

para fazermos a montagem diretamente<br />

no veículo. Portanto, os mecânicos e os<br />

nossos clientes e funcionários poderão<br />

ver, não só, como funciona o produto na<br />

teoria, como, depois, instalá-lo, na prática.<br />

É a parte mais importante. É a área deles”,<br />

reforça Dina Santos.<br />

n STOCK PERMANENTE<br />

Um dos fatores distintivos da Triauto<br />

em relação aos concorrentes é o facto de<br />

“ter sempre produto em stock”, garante<br />

Fevereiro I 2018<br />

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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

59<br />

a responsável da empresa que dispõe,<br />

atualmente, de cerca de 32 mil referências.<br />

“Isso também se paga. Não é por sermos<br />

mais baratos. É por sermos competentes,<br />

por termos sempre material e por<br />

darmos uma resposta técnica imediata.<br />

Temos vários vendedores, que não são<br />

apenas comerciais. São, também, técnicos<br />

e engenheiros mecânicos. Em caso de<br />

dificuldade de instalação de um farol, de<br />

um motor de arranque ou de um alternador,<br />

vão lá e resolvem”, adianta. “Mas o<br />

mais importante, na Triauto, não é o nosso<br />

stock. É a nossa matéria-prima humana.<br />

É excecional. Temos pessoas a trabalhar<br />

aqui há 30 e 40 anos. Fazem a diferença.<br />

Quando é preciso, todos arregaçam as<br />

mangas”, diz. “Todos vestem a camisola”.<br />

Literalmente, até porque, recentemente,<br />

passaram a ter uma nova farda.<br />

Trunfo da Triauto é, ainda, a qualidade<br />

do produto que comercializam. Não apenas<br />

no segmento da iluminação eletrónica,<br />

o seu core business natural, mas ao<br />

nível de baterias para veículos elétricos<br />

(a empresa quer ser mais “verde”), de<br />

filtros, de pastilhas e discos de travão.<br />

“Quero satisfazer o meu cliente de A a<br />

Z, em caso de colisão. Resposta total.<br />

De uma só vez”, assegura Dina Santos.<br />

O universo de clientes, de resto, é vasto<br />

e diversificado: oficinas, casas de peças<br />

e concessionários de marca.<br />

Ao longo <strong>das</strong> suas cinco déca<strong>das</strong> de<br />

mercado, a Triauto assegura um vasto<br />

conjunto de acessórios: iluminação auto<br />

(Hella, Magneti Marelli, ULO e Vignal), climatização/ar<br />

condicionado (Behr Hella),<br />

Vamos passar a estar representados, diretamente,<br />

no Porto, Braga e Valença. Vamos<br />

abrir em Faro. Temos Castelo Branco,<br />

Leiria e Lisboa. Para o início de fevereiro,<br />

Setúbal, Beja e Évora. A ideia é, em todos<br />

os distritos, ter um representante direto<br />

da Triauto a vender o nosso material e<br />

a dar acompanhamento”, explica a responsável<br />

ao nosso jornal.<br />

Fundamental para a empresa é a aposta<br />

na componente ambiental. “Estamos a<br />

fazer uma parceria com o maior produtor<br />

de veículos elétricos do mundo. Vou estar<br />

nos EUA com esse intuito. Queremos comercializar,<br />

em exclusivo, peças de uma<br />

marca de veículos elétricos nas áreas da<br />

iluminação e eletrónica. Estamos detersistemas<br />

de segurança (Gemini e Alarm<br />

System), entre muitos outros. A empresa<br />

tem estado mais dedicada ao mercado<br />

de ligeiros, mas, graças à recente parceria<br />

com a Galucho, a tendência será para um<br />

maior “peso” <strong>das</strong> gamas para pesados.<br />

Um maior equilíbrio entre automóveis<br />

e camiões, portanto.<br />

n APOSTA MÚLTIPLA<br />

Os próximos tempos prometem ser<br />

agitados no quotidiano da empresa. A<br />

renovação (até da imagem) a tal obriga.<br />

Desde logo, porque o objetivo é alimentar<br />

uma filosofia de “porta aberta”. Como?<br />

“Queremos que as pessoas venham ter<br />

connosco. Além disso, vamos ter, também,<br />

uma loja que está a acabar de ser<br />

montada”, conta Dina Santos. “A equipa<br />

está a crescer. Triplicou desde que entrei.<br />

minados em acompanhar o mercado”,<br />

enfatiza Dina Santos.<br />

n MARCA PRÓPRIA<br />

Outra novidade? “Vamos passar a ter<br />

produtos de componentes automóveis<br />

com marca Triauto. Desde espelhos, elevadores<br />

de vidros, baterias, óleos, líquidos.<br />

Materiais de desgaste e consumíveis.<br />

Passaremos a vender no retalho, em Portugal,<br />

com a nossa marca”, afirma. Trata-se<br />

de um projeto previsto para 2019, mas<br />

que levará a responsável a visitar várias<br />

fábricas em Itália e na China, a fim de<br />

encontrar um parceiro que responda aos<br />

requisitos necessários. “Só colocaremos<br />

o nome num produto que dê garantias<br />

A Triauto tem como objetivo<br />

aumentar a faturação de um<br />

milhão de euros, alcançada<br />

em 2017, em cerca de 25%<br />

prévias de qualidade”, avisa.<br />

Para meados de fevereiro, está prevista<br />

a estreia da loja online. “É completamente<br />

inovadora. Não tem nada a ver com a<br />

realidade do mercado. Estará associada<br />

a uma app, mas será mais user friendly. As<br />

pessoas não são obriga<strong>das</strong> a ter formação<br />

para pedir um farol. A ideia é que a<br />

minha filha de oito anos, se quiser, consiga<br />

encomendá-lo na app. Queremos<br />

facilitar a vida aos nossos clientes. Dar<br />

mais resposta às encomen<strong>das</strong>. E permitir<br />

uma maior fluidez no negócio. Deixo<br />

de vender em Portugal, para passar a<br />

vender no mundo. Vai ajudar na nossa<br />

expansão internacional e na nossa exportação”,<br />

sublinha. “A nossa componente<br />

de exportação vai passar, também, a ser<br />

uma realidade. Até agora, tínhamos o<br />

conceito de importação. Aliás, faz parte<br />

da designação comercial da empresa.<br />

Agora, vamos passar, igualmente, a ter a<br />

exportação. Tenho contactos com vários<br />

mercados no exterior e vamos enviar as<br />

peças que trabalhamos para mercados<br />

exteriores. Essencialmente, para os do<br />

Médio Oriente. É uma nova vertente”,<br />

conclui a general manager da Triauto. ✱<br />

Triauto - Importação e Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

General Manager Dina Santos | Morada Alto da Bela Vista, EN 249-3, A4, 2735 - 307 Agualva (Cacém)<br />

Telefone 217 786 026/7 | Email dcs@triauto.pt | Site www.triauto.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


60<br />

EMPRESA<br />

Fersa Bearings<br />

Espírito inovador<br />

› A Fersa Bearings é uma multinacional espanhola que se dedica ao desenho, desenvolvimento,<br />

produção e distribuição de rolamentos de elevada performance. O espírito inovador faz parte do ADN<br />

desta empresa, que forma, desde 2016, com a NKE, o Grupo Fersa<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

história da Fersa começou a escrever-se<br />

em 1968, quando duas<br />

empresas familiares da indústria<br />

automóvel se uniram para criar a A&S<br />

Fersa, levando, mais tarde, à criação da<br />

Fersa Bearings. Os elevados padrões de<br />

que dispõe, aliada à qualidade comprovada<br />

e à modernização do seus processos<br />

de produção, bem como ao contínuo<br />

investimento em pesquisa e desenvolvimento,<br />

permitiram a esta multinacional<br />

espanhola tornar-se fornecedora quer dos<br />

fabricantes de equipamento de origem<br />

(OEM) quer dos fabricantes de sistemas de<br />

transmissão. Facto que lhe permite estar<br />

entre as marcas líderes no aftermarket.<br />

A presença internacional da Fersa Bearings<br />

cresce dia após dia, chegando, hoje,<br />

a mais de 85 países. A extensa rede de<br />

distribuição global de que dispõe, bem<br />

como a presença dos seus próprios<br />

centros de produção e escritórios de<br />

engenharia e ven<strong>das</strong> em mercados estratégicos,<br />

permitem à marca continuar<br />

a crescer em todo o mundo. No ano de<br />

2016, foi criado o Grupo Fersa, através da<br />

fusão de dois fabricantes de rolamentos<br />

europeus: Fersa Bearings, em Espanha;<br />

NKE, na Áustria. Ambos são globalmente<br />

ativos no desenho, produção e distribuição<br />

de rolamentos de elevada qualidade<br />

para os mercados automóvel e industrial<br />

globais. O grupo está presente nos<br />

cinco continentes, com quatro fábricas<br />

de última geração, cinco centros de distribuição<br />

e três centros de pesquisa e<br />

desenvolvimento (dois na Europa; um<br />

na Ásia).<br />

n 10 ANOS EM PORTUGAL<br />

A Fersa Bearings está presente no nosso<br />

país há uma década, sendo o mercado<br />

português considerado muito importante<br />

para si. Em 2014, a marca decidiu<br />

mudar de estratégia. Passou a focar-se<br />

mais nas necessidades <strong>das</strong> oficinas,<br />

realizando ações de formação, desenvolvendo<br />

ferramentas especiais e produtos<br />

auxiliares, dando especial apoio<br />

aos mecânicos. A partir daí, o seu volume<br />

de ven<strong>das</strong> triplicou em Portugal. E, para<br />

2018, as previsões apontam para um crescimento<br />

de 20%.<br />

No início deste ano, a Fersa Bearings<br />

mudou-se para umas novas instalações,<br />

depois de adquirir um novo armazém.<br />

Com esta aquisição, as linhas de produção<br />

aumentaram, o espaço de armaze-<br />

namento cresceu para 3.200 m² e foram<br />

unificados os escritórios comerciais.<br />

“Aumentámos a nossa capacidade de<br />

armazenamento em 8.000 locais”, afirmou<br />

Dionisio Ríos, diretor da cadeia de suprimentos<br />

da Fersa Bearings, que acrescentou<br />

que “o armazém está desenhado para<br />

maximizar a capacidade de armazenamento<br />

e realizar operações de picking<br />

em qualquer altura”.<br />

A expansão <strong>das</strong> instalações deveu-se à<br />

necessidade de dotar a empresa do espaço<br />

necessário para fazer frente ao crescente<br />

aumento do negócio nos mercados<br />

nacional e internacional. A empresa espanhola<br />

terminou o exercício anterior<br />

com ven<strong>das</strong> na ordem dos 73 milhões<br />

de euros. Além disso, fechou vários contratos<br />

no mercado asiático, onde espera<br />

Fersa Bearings<br />

Gestor de distribuição ibérico Crescencio Martínez | Sede Calle Bari, 20, Polígono Industrial Plaza, 50197 Zaragoza (España)<br />

Telefone +34 976 333 850 | Email comercial@fersa.com | Site www.fersa.com<br />

Fevereiro I 2018<br />

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61<br />

quintuplicar, na China, a sua faturação.<br />

Para 2020, têm apalavrados contratos a<br />

nível mundial que lhe permitirão alcançar<br />

um volume de negócios de 110 milhões<br />

de euros.<br />

n PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO<br />

A Fersa Bearings está a levar a cabo um<br />

importante processo de digitalização, de<br />

modo a implementar o conceito Indústria<br />

4.0 na sua produção. O que a levou a<br />

desenvolver novas linhas 100% automatiza<strong>das</strong>,<br />

a digitalizar o seu controlo de produção<br />

de forma total através de sistemas<br />

próprios e a monitorizar os seus processos<br />

em tempo real. Graças a isso, a empresa<br />

conseguiu um aumento significativo da<br />

sua capacidade de produção nos últimos<br />

dois anos, como faz disso prova a subida<br />

de 40% no fabrico e a melhoria da eficiência<br />

do processo produtivo superior a 20%.<br />

“A implementação de processos digitais<br />

exige um perfil de colaborador cada<br />

vez mais especializado”, frisou Fernando<br />

Cebrián, diretor de produção da fábrica<br />

de Saragoça. “A Fersa Bearings reforçou<br />

a formação dos seus colaboradores da<br />

linha de produção de modo a fornecer-<br />

-lhes ferramentas técnicas que os ajudem<br />

a progredir quer a nível profissional quer<br />

pessoal”, deu ainda conta o responsável.<br />

Além disso, a empresa também aumentou,<br />

significativamente, a sua força de<br />

trabalho. Em 2017, a Fersa Bearings aumentou<br />

em 6% o pessoal direto e em 25%<br />

o pessoal técnico indireto. Para 2018, a<br />

empresa prevê alargar em 4,6% a atual<br />

equipa.<br />

Para a Fersa Bearings, a ampliação <strong>das</strong><br />

instalações coincide com um momento<br />

muito especial para si, uma vez que comemora<br />

50 anos desde que foi fundada,<br />

em 1968. A empresa nasceu após a união<br />

de duas oficinas familiares para criar A&S<br />

FERDSA (Fabricantes Especiales de Rodamientos,<br />

S.A.). Meio século depois, a Fersa<br />

Bearings está presente em mais de 85<br />

países e dispõe de centros de produção<br />

em Saragoça (Espanha), Steyr (Áustria),<br />

Jiaxing e Shenyang (China).<br />

ramentas específicas para cada aplicação,<br />

bem como informações completas sobre<br />

referências cruza<strong>das</strong>. Este serviço completo<br />

nasceu sob o conceito de espírito<br />

inovador, baseando-se em quatro pilares<br />

fundamentais que, a seguir, serão mencionados.<br />

Primeiro: Academia Fersa (formação<br />

especializada sobre a marca e os seus<br />

produtos para distribuidores e oficinas,<br />

podendo as ações ser realiza<strong>das</strong> na sede,<br />

em Saragoça, ou nas instalações do<br />

cliente, além de existir um programa de<br />

assistência mecânica online, com vídeos<br />

de suporte e informações que visam a<br />

promoção de boas práticas nas intervenções).<br />

Segundo: Garantia Fersa (serviço<br />

de garantia alargada para as oficinas<br />

aprova<strong>das</strong> pela marca, recebendo estas<br />

uma certificação oficial a confirmar que<br />

cumprem os padrões de qualidade exigidos,<br />

além de que, em caso de falha de<br />

um rolamento, estarem cobertos todos<br />

os danos colaterais associados a uma<br />

falha hipotética do componente).<br />

Terceiro: Acessórios Fersa (itens especialmente<br />

desenhados e fabricados pela<br />

marca para garantir o melhor desempenho<br />

e aumentar a vida útil dos rolamen-<br />

n FERSA CARE<br />

Em 2015, a multinacional espanhola<br />

criou o Fersa Care, serviço completo para<br />

o aftermarket que inclui educação de<br />

marca e formação para oficinas com fertos,<br />

como são os casos <strong>das</strong> graxas de<br />

Lítio, <strong>das</strong> ferramentas de rolamentos e<br />

dos kits com tudo o que é necessário para<br />

prolongar a vida útil do rolamento sem<br />

ter de substitui-lo). Quarto: Soluções<br />

Fersa (informações técnicas completas<br />

sobre rolamentos e aplicações para uma<br />

substituição perfeita; catálogo online de<br />

aplicações; cruzamento online de referências;<br />

informações sobre as principais<br />

aplicações <strong>das</strong> marcas mais importantes<br />

do mercado). ✱<br />

Datas mais marcantes<br />

1968<br />

Criação da A&S Fersa em Saragoça, Espanha<br />

1971<br />

Desenho e fabrico <strong>das</strong> séries de rolamentos<br />

de roletes cónicos métricos e de polega<strong>das</strong><br />

1981<br />

Definição <strong>das</strong> normas de qualidade Fersa de matérias-primas, processo<br />

de retificação e tratamento térmico<br />

1985<br />

Desenho e desenvolvimento dos primeiros cones especiais (F 1500)<br />

1991<br />

Produção de rolamentos com flange<br />

1995<br />

Desenvolvimento de rolamentos de roletes cónicos<br />

de dupla carreira para ro<strong>das</strong> de veículos leves<br />

2001<br />

Lançamento de rolamentos cónicos da Série U e de direção.<br />

Aumento da gama de produtos: rolamentos de esferas standard,<br />

rolamentos especiais para embraiagens, rolamentos axiais de esfera<br />

e roletes cilíndricos com gaiolas de bronze<br />

2003<br />

Primeiros kits de roda para veículos leves: retentores, anéis de segurança e porcas<br />

2005<br />

Inauguração da nova fábrica em Saragoça, Espanha<br />

2006<br />

Desenvolvimento de rolamentos de esferas de dupla carreira<br />

2008<br />

Lançamento de rolamentos axiais de roletes<br />

(tipo “T”) e de rolamentos especiais de esfera<br />

2009<br />

Desenvolvimento de novas linhas de produtos, Hi Pro,<br />

que incorporaram melhorias na performance do produto.<br />

Estabelecimento de um escritório de ven<strong>das</strong> e engenharia no Brasil<br />

2010<br />

Desenvolvimento de rolamentos especiais para veículos pesados:<br />

rolamentos de cubo de camião (F 15000), kit de rolamentos de camião<br />

(F 200000) e rolamentos compactos de camião (F 300000)<br />

2011<br />

Lançamento de rolamentos de esfera com quatro pontos de contacto.<br />

Desenvolvimento de rolamentos especiais para o setor agrícola.<br />

Abertura de uma nova fábrica em Jiaxing, na China<br />

2012<br />

Criação do centro logístico de distribuição da Fersa Iberia para<br />

os mercados de Espanha e Portugal<br />

2014<br />

Abertura de um centro logístico na China, em Jiaxing. Introdução<br />

da nova geração de rolamentos: Smart Bearing Demonstrator<br />

2015<br />

Abertura de dois centros logísticos nas “Américas”:<br />

um em Ohio (EUA), outro em Curitiba (Brasil)<br />

2016<br />

Fersa adquire fabricante austríaco de rolamentos NKE, o que levou à criação do Grupo Fersa<br />

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62<br />

EMPRESA<br />

Hispanor<br />

A crescer desde 1980<br />

› Sediada em Braga e muito virada para a exportação, a Hispanor, que comemora, no próximo mês<br />

de abril, 38 anos de existência, comercializa produtos para manutenção automóvel no ramo da<br />

chapa e pintura. Só não dispõe de tintas. O pós-venda reúne, hoje, 75% da sua faturação, ficando os<br />

restantes 25% a cargo da indústria<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Hispanor, NewCar, GestGlass, Wetor,<br />

Huplex. Do universo da Hispanor,<br />

fazem parte to<strong>das</strong> estas empresas.<br />

Mas sendo cada uma delas independente<br />

e não tendo as contas consolida<strong>das</strong>,<br />

ainda que os produtos fluam de umas<br />

para as outras e elas acabem por ter relações<br />

comerciais próprias do negócio,<br />

não se trata de um grupo.<br />

A Hispanor, que comemora, no próximo<br />

mês de abril, 38 anos de existência, iniciou<br />

a sua atividade em 1980, ainda sob<br />

o nome de Liñares, Lema, F.R., Lda., como<br />

importador de anticorrosivos da marca<br />

DINOL para veículos e aviões. Por razões<br />

contratuais, foi criada, em 1990, outra<br />

empresa, esta já com a denominação<br />

de Hispanor (que até então era apenas<br />

o nome da loja situada em Braga), que<br />

comercializava outros produtos para os<br />

mesmos clientes, maioritariamente nos<br />

setores da indústria e da reparação e manutenção<br />

automóvel. A Hispanor acabou<br />

por absorver a Liñares, Lema, F.R., Lda.<br />

Nuno Mendonça, que é, a par de Luís<br />

Oliveira, administrador da Hispanor,<br />

conta a história ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>:<br />

“Começámos com uma gama de anticorrosivos<br />

de uma marca apenas, a DINOL,<br />

com quem estabelecemos uma relação<br />

de exclusividade. Tinha 21 anos quando<br />

abri a empresa. E comecei a constatar,<br />

depois, que os meus colegas de profissão<br />

de outros países criaram outras empresas<br />

paralelas para poder comercializar outro<br />

tipo de produtos. Foi o que fizemos mais<br />

Nuno Mendonça foi quem fundou, em<br />

1980, a Liñares, Lema, F.R., Lda. Em 1990,<br />

foi criada a Hispanor, que, hoje, integra<br />

no seu universo mais quatro empresas:<br />

WETOR, Huplex, NewCar e GestGlass<br />

tarde. Eu e o Luís Oliveira”.<br />

A Liñares, Lema, F.R., Lda. já era conhecida,<br />

na altura, como Hispanor, ainda que<br />

esta fosse apenas uma loja. “Quando<br />

formámos a nova empresa (a Liñares<br />

Lema, F.R., Lda. continuou a comercializar<br />

anticorrosivos), resolvemos atribuir-lhe<br />

o nome de Hispanor. Quando a marca<br />

DINOL foi vendida a outro grupo suíço,<br />

estabeleceram-se novos contratos, com<br />

novas cláusulas, onde se acabou com a<br />

exclusividade. Pouco tempo depois, decidimos<br />

encerrar a Liñares Lema, F.R., Lda.<br />

Até porque a Hispanor começou a crescer<br />

cada vez mais e acabou por ficar maior do<br />

que a empresa original, que atuava mais<br />

na indústria do que no setor automóvel”,<br />

diz Nuno Mendonça.<br />

Fevereiro I 2018<br />

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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

63<br />

n RELAÇÕES SÓLIDAS<br />

A Hispanor comercializa produtos<br />

para manutenção automóvel no ramo<br />

da chapa e pintura. Só não dispõe de<br />

tintas. O pós-venda reúne, hoje, 75%<br />

da sua faturação, ficando os restantes<br />

25% a cargo da indústria. A inovar desde<br />

1980, a organização de Nuno Mendonça<br />

e Luís Oliveira dispõe, entre as empresas<br />

Hispanor, NewCar e WETOR, visto<br />

alguns elementos serem comuns, de 25<br />

colaboradores. E são 800 os clientes que<br />

lhes adquiriram artigos nos últimos seis<br />

meses. Contabilizando os <strong>das</strong> restantes<br />

empresas, o número ascende a 1.600.<br />

A missão da Hispanor assenta em quatro<br />

vetores. Primeiro: satisfação dos clientes,<br />

através da introdução permanente de<br />

novos e originais produtos, da oferta de<br />

uma gama integrada de materiais e sistemas<br />

de qualidade e da melhoria contínua<br />

do desempenho técnico, logístico e formativo.<br />

Segundo: satisfação dos colaboradores,<br />

pelo aumento contínuo do seu<br />

nível motivacional, independentemente<br />

do departamento a que pertençam. Ter-<br />

tribui várias em regime de exclusividade<br />

no nosso país e, nalguns casos, também<br />

na Europa. A relação com os seus parceiros<br />

de negócio é sólida, duradoura<br />

e de continuidade, não sendo efémera<br />

nem ocasional. Para darmos um exemplo,<br />

basta referir que a marca DINOL está com<br />

a empresa bracarense desde 1980.<br />

n VIRADA PARA A EXPORTAÇÃO<br />

Com cerca de 35% do seu volume de<br />

faturação a ser assegurado pelas operações<br />

de exportação, a Hispanor tem<br />

uma forte presença no país vizinho com<br />

a marca própria WETOR. “Adquirimos produtos<br />

de marca branca (ou sem marca) e<br />

colocamos-lhes o nosso rótulo. A WETOR<br />

é uma marca forte em Portugal, mas mais<br />

ainda em Espanha, o que não deixa de<br />

ser curioso”, dá conta Nuno Mendonça.<br />

“A WETOR surgiu no início dos anos 90.<br />

Por volta do ano 2005, quando demos<br />

o salto para Espanha (onde estamos<br />

presentes com uma empresa, desde<br />

2008, chamada Huplex, que distribui e<br />

comercializa os produtos, ainda que a<br />

caso, os produtos são faturados à Huplex.<br />

“Espanha, sabe, ainda está um pouco à<br />

frente de Portugal. Já não é um ou dois<br />

anos, como no passado, mas alguns meses.<br />

Apesar de existir Internet, os espanhóis<br />

sabem primeiro <strong>das</strong> coisas do que<br />

nós. Ou seja, os produtos e as soluções<br />

aparecem primeiro em Espanha e só depois<br />

em Portugal. As novidades a nível<br />

ibérico estão em Espanha. Normalmente,<br />

tirando algumas exceções, aquilo que<br />

“pega” em Espanha também “pega” em<br />

onde existe a Huplex”, frisa o responsável.<br />

n EVOLUÇÃO CONSTANTE<br />

Mas a história da Hispanor não ficaria<br />

completa sem mencionar duas outras<br />

empresas que fazem parte do seu universo:<br />

NewCar e GestGlass. “No final dos<br />

anos 90”, conta Nuno Mendonça, “a Hispanor<br />

‘aventurou-se’ e criou uma rede<br />

de franchisados que fazia serviços rápidos,<br />

a NewCar, que, em 2001, começou a<br />

fazer substituição de vidro automóvel,<br />

sendo, na altura, um departamento da<br />

Hispanor”. Mais tarde, “começámos com<br />

a importação de vidros para a NewCar. É,<br />

aqui, que entra a GestGlass. A NewCar,<br />

que já tinha crescido bastante, passou<br />

a tornar-se numa empresa 100% independente.<br />

E ainda tivemos, durante ano<br />

e meio, a Hispanor Brasil. Mas acabámos<br />

com ela”, explica o nosso interlocutor.<br />

Tendo o seu portefólio em constante expansão,<br />

uma vez que a sua política passa<br />

por introduzir produtos novos, até para<br />

compensar o decréscimo de algum possa<br />

evidenciar, a empresa da cidade dos ar-<br />

ceiro: satisfação dos sócios, pela melhoria<br />

da imagem da empresa e da retribuição<br />

do capital investido. Quarto: satisfação<br />

da sociedade, através da geração de emprego<br />

e riqueza.<br />

Tendo como principais marcas as AB-<br />

NET, AUTOSOL, AUTOMAGIC, DINOL,<br />

INTEC, MOBACC, PLAST-PT, PROSPERO,<br />

Q-OIL, Q-BOND, TITE-REACH e WETOR, só<br />

para citarmos algumas, a Hispanor dis-<br />

exportação seja feita pela Hispanor), a<br />

nossa marca começou a crescer. Todos<br />

os dias temos um fluxo muito grande<br />

de e para Espanha. A WETOR tem uma<br />

gama completa e está, hoje, presente em<br />

todo o mundo. Não apenas em Espanha”,<br />

acrescenta o responsável.<br />

A Hispanor também expede mercadoria,<br />

diretamente, para os clientes espanhóis,<br />

se tal for necessário. Em todo o<br />

Portugal”, confidencia Nuno Mendonça.<br />

Mas as operações fora de Portugal não<br />

se limitam a Espanha. Bem pelo contrário.<br />

“Quando decidimos avançar para a<br />

exportação a nível europeu, criámos uma<br />

empresa chamada... WETOR. Apesar de ser<br />

o nome da marca própria da Hispanor,<br />

é, também, uma empresa. Com capital<br />

português e espanhol. A empresa exporta<br />

para todo o mundo, exceto para Espanha,<br />

cebispos tem crescido todos os anos.<br />

Como aliás, as restantes insígnias que<br />

fazem parte do seu universo, ainda que<br />

a WETOR obedeça a ciclos específicos.<br />

Em equação, está a criação de uma dependência<br />

da Hispanor em Lisboa, visto<br />

que a GestGlass já dispõe de um polo na<br />

capital portuguesa. Ao invés, definida<br />

está já a forte presença que a companhia<br />

quer ter nas redes sociais. Novos produtos?<br />

“Lançaremos vários sim, quer a nível<br />

nacional quer internacional”, revela Nuno<br />

Mendonça. A equipa? “Vai aumentar em<br />

breve”, acrescenta. A concluir, o responsável<br />

assegura que a exportação é o grande<br />

objetivo para 2018. “Será a nossa grande<br />

aposta, onde prevemos crescer 20%. É,<br />

aliás, onde existe a maior margem de<br />

progressão”. E que a presença nos salões<br />

é para continuar. “Nas feiras nacionais e<br />

internacionais. De 20 a 22 de abril, teremos<br />

um espaço na expoMECÂNICA. De<br />

11 a 15 de setembro, iremos estar como<br />

expositores na Automechanika Frankfurt.<br />

E, agora em 2019, teremos um stand na<br />

Motortec Automechanika Madrid”. ✱<br />

Hispanor – Produtos Industriais, Lda.<br />

Administradores Nuno Mendonça e Luís Oliveira | Morada Rua <strong>das</strong> Indústrias, Lote 12, Parque Industrial de Frossos,<br />

Apartado 293, 4700 – 110 Braga | Telefone 253 300 340 | Email info@hispanor.pt | Site www.hispanor.pt<br />

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64<br />

EMPRESA<br />

Quimirégua<br />

Trajeto colorido<br />

› A Quimirégua, que forma, com a Quimidouro, o grupo que é gerido pela dupla Armando<br />

Musqueira e José Manuel Magalhães, tem tido um trajeto colorido ao longo dos seus quase 14 anos<br />

de atividade, sendo dos parceiros mais importantes da Spies Hecker em Portugal<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Tudo começou em 1982, quando<br />

Armando Musqueira e José Manuel<br />

Magalhães fundaram a<br />

Quimidouro. Com sede em Cal<strong>das</strong> do<br />

Moledo, a empresa, a partir de umas<br />

instalações com apenas 50 m2, produzia<br />

e comercializava detergentes para os<br />

setores automóvel, industrial, hoteleiro<br />

e da construção civil. “Dois anos mais<br />

tarde, face ao aparecimento de diversas<br />

empresas multinacionais no mercado<br />

português e devido ao facto de ter saído<br />

nova legislação, decidimos abandonar<br />

o fabrico de produtos químicos. Nessa<br />

altura, já tínhamos identificado uma lacuna<br />

no setor da repintura automóvel<br />

na região e decidimos abraçar um novo<br />

ramo de negócio, sem nunca abdicarmos,<br />

contudo, da comercialização de produtos<br />

químicos”, começa por revelar Armando<br />

Musqueira ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Acrescentando,<br />

de seguida, que “a nossa relação<br />

com as tintas já vem dos tempos<br />

da Valentine Portugal, que, em 1989, foi<br />

inserida no Grupo Spies Hecker.<br />

n PLAYER DE REFERÊNCIA<br />

Com cerca de 700 clientes ativos no<br />

conjunto <strong>das</strong> duas empresas e uma<br />

equipa composta por 23 colaboradores,<br />

a Quimirégua tem a exclusividade da<br />

Spies Hecker nos distritos de Vila Real e<br />

Bragança. Além disso, dispõe de forte<br />

presença na região do Grande Porto e<br />

em várias zonas dos distritos de Braga e<br />

Viseu. “A zona que concentra o nosso<br />

maior volume de faturação? Sem dúvida,<br />

a região do Grande Porto”, refere Armando<br />

Musqueira, frisando, depois, que<br />

“a Spies Hecker é a marca que assume<br />

Fevereiro I 2018<br />

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65<br />

maior expressão dentro da nossa organização,<br />

à frente de 3M, In<strong>das</strong>a e Norton”.<br />

Além da Spies Hecker, a Quimirégua<br />

dispõe da marca própria 8K, que disponibiliza<br />

produtos específicos que a marca<br />

premium da Axalta Coating Systems não<br />

tem, ou seja, as duas insígnias não colidem<br />

minimamente. “O nosso core business<br />

é o setor automóvel, tanto a nível<br />

de tintas Spies Hecker como de consumíveis<br />

e equipamentos (cabinas de pintura,<br />

por exemplo)”, reforça o nosso<br />

interlocutor.<br />

Criada, em 2004, na Maia, a Quimirégua<br />

é um player de referência nas regiões<br />

onde desenvolve a sua atividade, tendo<br />

registado um forte crescimento ao longo<br />

dos anos. Sempre focada na repintura<br />

automóvel. Exemplo de sucesso gerado<br />

por um excelente trabalho comercial<br />

aliado a uma boa gestão administrativa<br />

e financeira, a empresa foi distinguida<br />

com o estatuto de PME Líder 2013 e 2014<br />

e com o estatuto de PME Excelência 2014<br />

e 2015. Além do atual espaço em Custóias,<br />

que dispõe de 2.000 m 2 de área,<br />

dos quais 1.500 m 2 são cobertos, o grupo<br />

conta ainda com infraestruturas na Régua<br />

(2.000 m 2 ) e com uma delegação em<br />

Bragança (250 m 2 ), que abriu em 1995.<br />

“Na região do Grande Porto, trabalhamos<br />

mais as tintas e os consumíveis. Na zona<br />

da Régua, são os equipamentos que<br />

assumem maior expressão”, esclarece<br />

Armando Musqueira. Das duas empresas<br />

do grupo, a Quimirégua é a que reúne<br />

o maior volume de faturação.<br />

Armando Musqueira (à esq.ª)<br />

e José Manuel Magalhães (em<br />

baixo) criaram, em 1982, a<br />

Quimidouro. No ano de 2004,<br />

foi a vez da Quimirégua<br />

n ASSISTÊNCIA DE TOPO<br />

Tendo milhares de referências em stock<br />

(assegurando este entre mês a mês e<br />

meio de atividade), a Quimirégua assume-se<br />

como a empresa que melhor<br />

assistência técnica presta no setor da<br />

repintura automóvel, dispondo de quatro<br />

técnicos que andam sempre no terreno.<br />

Além disso, distingue-se pelo rigor<br />

naquilo que faz e pela boa qualidade<br />

comercial, sempre acompanhada por um<br />

bom suporte financeiro. Ambos os fatores<br />

permitem-lhe desenvolver uma atividade<br />

direcionada para as necessidades<br />

dos clientes, estando o grupo sempre<br />

atento às novidades do mercado. Não<br />

será por acaso que conta com parcerias<br />

há mais de 30 anos.<br />

Em 2017, a empresa de Armando Musqueira<br />

e José Manuel Magalhães registou<br />

um crescimento de 15,9% em relação a<br />

2016. Para 2018, as previsões apontam<br />

para uma subida 18% em relação a 2017.<br />

O ano que há pouco se iniciou será, aliás,<br />

bastante atarefado para a Quimirégua.<br />

Armando Musqueira explica porquê:<br />

“Estamos a reduzir o nosso centro de<br />

treino e a ampliar em 200 m 2 o espaço<br />

de armazenagem, de modo a ficarmos<br />

com 800 m 2 de stock. O novo centro de<br />

treino terá duas cabines de pintura (atualmente<br />

são quatro) e contará com duas<br />

áreas de preparação e mais uma para<br />

peças. Deverá estar tudo operacional no<br />

início de 2019”. A ideia, de resto, passa<br />

por dar mais formação nas instalações<br />

de Custóias, de modo a evitar que os<br />

profissionais se desloquem tantas vezes<br />

a Lisboa. “Queremos fazer formação diariamente<br />

a partir <strong>das</strong> 18h”, frisa o responsável.<br />

Obras de melhoramento está,<br />

também, a sofrer o exterior do edifício,<br />

que exibirá uma imagem renovada.<br />

De Armando Musqueira quisemos saber<br />

o que pensa ele sobre o negócio que<br />

lidera e o setor no qual opera. “Dispomos<br />

de quatro anos para crescer. Penso que<br />

teremos uns bons quatro anos pela<br />

frente. Mas o futuro a Deus pertence. E<br />

é incerto. Até lá, não estou muito preocupado.<br />

Depois, creio que o setor da<br />

repintura automóvel estagnará ou irá<br />

mesmo regredir”, afirma. Para, em jeito<br />

de conclusão, assegurar que “os veículos<br />

autónomos, que tenderão a reduzir os<br />

acidentes, irão fazer baixar o consumo<br />

de tinta. Nessa altura, encontraremos,<br />

seguramente, outra forma de reinventar<br />

o nosso negócio. Fizemo-lo em 1984,<br />

quando nos ‘virámos’ para o setor da<br />

repintura, sem deixarmos, contudo, os<br />

produtos químicos”. ✱<br />

Quimirégua – Detergentes Químicos da Régua, Lda.<br />

Administradores Armando Musqueira e José Manuel Magalhães | Morada Rua Teixeira Lopes, 460, 4460 – 833 Custóias MTS<br />

Telefone: 229 619 470 | Email quimiregua@mail.telepac.pt | Site www.quimidouro.pt<br />

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66<br />

EMPRESA<br />

ECR<br />

Albino Moreira é quem lidera<br />

os destinos da ECR, empresa<br />

especialista no conceito Smart<br />

Repair, que assenta em três<br />

premissas: mais rápido, mais<br />

barato, mais localizado<br />

Reparação inteligente<br />

› Criada há pouco mais de um ano, a ECR (Express Car Repair) aposta na reparação inteligente de<br />

veículos e importa, em regime de exclusividade para o nosso país, as marcas HBC System, CARHEAL e<br />

Swissvax. Além disso, dispõe do único centro de formação Smart Repair existente em Portugal<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Nascido e criado na Suíça, Albino<br />

Moreira é o rosto mais visível da<br />

ECR, iniciais que resultam <strong>das</strong><br />

palavras Express Car Repair. Criada no<br />

final de 2016, a empresa de Fafe aposta<br />

na reparação inteligente de veículos<br />

(interior e pequenas secções da carroçaria),<br />

sem esquecer a chamada big repair<br />

(“pega” num veículo, desmonta-o todo<br />

e torna-o novo). Nas instalações de 380<br />

m 2 , que aumentarão para 780 m 2 dentro<br />

de pouco tempo, existe uma oficina de<br />

reparação e o único centro de formação<br />

Smart Repair em Portugal. A venda <strong>das</strong><br />

três marcas que a ECR representa em regime<br />

de exclusividade para o nosso país<br />

é feita através do Facebook, de email ou<br />

por intermédio da ação dos comerciais<br />

no terreno. Brevemente, haverá uma<br />

loja online.<br />

Ainda que tenha operações de revenda<br />

de alguns produtos fora da exclusividade,<br />

a empresa de Albino Moreira representa<br />

em Portugal as marcas dinamarquesas<br />

HBC System (componentes para Smart<br />

Repair) e CARHEAL (estruturas para Smart<br />

Repair). A primeira, desde setembro de<br />

2016. A segunda, desde março de 2017.<br />

Às quais se juntou, em outubro do ano<br />

passado, a marca suíça Swissvax (manutenção<br />

e tratamento de automóveis).<br />

To<strong>das</strong> se completam.<br />

n NO INÍCIO, ERAM PELÍCULAS<br />

Existem histórias interessantes e férteis<br />

em detalhes. Como a de Albino<br />

Moreira, que começou, em 2001, com<br />

apenas 16 anos, a sua atividade profissional<br />

na Suíça. “Percorria, diariamente,<br />

duas horas de comboio para cada lado<br />

para colocar películas numa empresa<br />

de tuning. Gostava mesmo daquilo”, revela<br />

ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. “Mais tarde,<br />

vim para Portugal, onde já tinha estado<br />

uns anos antes a estudar, para acabar<br />

o ensino secundário. Comecei, em simultâneo,<br />

a trabalhar em part time em<br />

casa, onde colocava películas, fruto da<br />

minha experiência e formação obti<strong>das</strong> na<br />

Suíça”, acrescenta. “Quando entrei para<br />

a Universidade Lusíada de Vila Nova de<br />

Famalicão, apareceu-me o contacto (nem<br />

me lembro bem como) de uma empresa<br />

que colocava películas em viaturas dos<br />

jogadores do FC Porto. Nessa altura, até<br />

às 17h, ia todos os dias à cidade do Porto<br />

colocar películas nas viatura, uma vez que<br />

tinha aulas sempre depois dessa hora.<br />

Comecei a ter muito trabalho”, conta o<br />

diretor-geral da ECR.<br />

Albino Moreira criou, em 2008, andava<br />

ainda na faculdade, a sua primeira empresa,<br />

F Design, junto à zona industrial<br />

de Fafe, onde dispunha de um colaborador.<br />

“Quando acabei o curso, em 2010,<br />

Fevereiro I 2018<br />

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aplicação.<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

8 - 15 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

V3-04016<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 3 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-15 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 3-6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 3 meses<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

67<br />

decidi abrir uma loja no centro da cidade<br />

e alterei o nome para FD Películas. Passei<br />

a ter um espaço mais físico e mais bonito,<br />

junto à estrada. Depois, em 2011,<br />

começaram a surgir as películas de arquitetura<br />

para edifícios. Decidi investir<br />

nesse ramo. Mais tarde, quando criámos o<br />

novo site, alterámos o nome da empresa<br />

novamente para F Design, uma vez que,<br />

além de colocarmos películas, fazíamos<br />

intervenções Smart Repair”, explica o<br />

responsável.<br />

n CONCEITO SMART REPAIR<br />

Com uma equipa composta por oito<br />

colaboradores, a ECR dá formação em<br />

restauração de interiores de veículos no<br />

âmbito do conceito Smart Repair, que<br />

consiste em reparações inteligentes num<br />

prazo máximo de uma hora. “O conceito<br />

é efetuar pequenas reparações até ao tamanho<br />

de uma folha A4, ou seja, reparar<br />

apenas aquilo que está estragado, como,<br />

por exemplo, uma secção do tablier que<br />

apresente um furo proveniente do kit de<br />

mãos livres. Neste caso, elimina-se apenas<br />

o furo em vez de intervencionar todo o<br />

tablier”, explica Albino Moreira. Situação<br />

que, na reparação dita “tradicional”, implica<br />

a substituição de todo o tablier. “No<br />

caso de um para-choques que deu um<br />

toque numa parede, repara-se apenas a<br />

zona do estrago. O conceito Smart Repair<br />

assenta em três premissas: mais rápido,<br />

mais barato, mais localizado”, acrescenta<br />

o nosso interlocutor.<br />

A ideia de apostar neste conceito de<br />

reparação surgiu em 2011, quando a F<br />

Design enveredou pela arquitetura. “Acabou<br />

por ser uma simples coincidência.<br />

Comecei a perceber que 80% dos clientes<br />

eram provenientes do comércio automóvel.<br />

Posso afirmar que 50% <strong>das</strong> viaturas<br />

importa<strong>das</strong> para o nosso país têm problemas.<br />

Achei que devia explorar essa<br />

área, até porque tinha algumas bases<br />

do tuning. Comecei a investir em Smart<br />

Repair e o trabalho começou a chegar”,<br />

afirma. Em 2016, quando começou a importar<br />

para Portugal a marca HBC System,<br />

Albino Moreira sentiu necessidade de<br />

criar uma nova empresa para vender os<br />

www.swissvax.com SPEZIALWACHSE<br />

www.swissvax.com UNIVERSALWACHSE<br />

Swissvax «Shield»<br />

Swissvax «Glacier»<br />

A cera e suficiente para<br />

10-15 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 12 meses<br />

Swissvax «Onyx»<br />

Swissvax «Mirage»<br />

Cera padrão para to<strong>das</strong> as cores<br />

Maior brilho e proteção para<br />

Onyx é a cera padrão do amplo portfólio de todos os sistemas de laca<br />

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Graças aos seus 30% em volume de pura de Carnaúba brasileira para maior<br />

Carnaúba brasileira produz um brilho em to<strong>das</strong> proteção pintura. Enriquecida com<br />

as pinturas e protege a superfície com as extratos de óleo de abacate e frutas<br />

melhores características do efeito “perola”. A tropicais, esta formulação oferece<br />

sua formulação não é resistente à água salgada, uma proteção de pintura duradoura,<br />

a sim Onyx é menos recomendada em<br />

especialmente no inverno e utilização<br />

países onde o sal é aplicado durante inverno. periódica de lavagens (sistemas<br />

Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

automáticos de lavagem de ca ro<br />

com escovas texteis). Use Cleaner-<br />

Swissvax «Concorso»<br />

A nossa famosa cera para concursos<br />

com superfícies reflexivas profun<strong>das</strong><br />

Enriquecida com maracujá e damasco,<br />

e contendo 50 % em volume de<br />

“ultra grau” amarelo puro de carnaúba,<br />

esta formulação altamente<br />

concentrada dá a sua pintura um<br />

brilho normalmente encontrado<br />

apenas em clá sicos premiados. O<br />

seu profundo e intenso brilho faz<br />

fi car experientes entusiastas sem<br />

palavras. Use Cleaner Fluid antes da<br />

Swissvax «Crystal Rock»<br />

Cera premium para ca ros brancos<br />

Paul Dalton’s State-of-the-Art Ceras Auto<br />

Glacier é a no sa cera “premium" para todos Paul Dalton é conhecido em todo o mundo por seu<br />

sistemas de tinta branca. Com a sua alta<br />

excepcional talento nos cuidados automóvel. Relatórios<br />

percentagem de cera pura de carnaúba brasileira sobre o seu « £5.000 lava-rápido» foram apresentados<br />

(40% em volume), ela alcança um acabamento na televisão da Europa ao Japão. A sua dedicação e<br />

brilhante impressionante e proteção confi ável perfecionismo foram exibi<strong>das</strong> nos seus cuidados em<br />

contra depósitos de insetos e marcas de água superca ros na Europa, América, Ásia e Médio Oriente<br />

preta. Use Cleaner Fluid antes da aplicação. Criado com mais de 76 % de puro marfim de carnaúba<br />

do Norte brasileiro, esta cera tem uma <strong>das</strong> mais<br />

eleva<strong>das</strong> percentagens de cera de carnaúba na mundo.<br />

Apesar di so, “Crystal Rock” continu a ser muito fácil,<br />

rápida e agradável aplicar. Não se limita a alcançar um<br />

excelente acabamento repelente à água, mas também<br />

produz um incrivelmente radiante brilho em qualquer<br />

pintura, com um profundo calor e um acabamento<br />

espelhado e suave, deixando até mesmo os mais<br />

experientes entusiasta sem palavras. Use Cleaner Fluid<br />

antes da aplicação.<br />

Swissvax «Nitro»<br />

Swissvax «356»<br />

com antiaderente PTFE “efeito frigideira” Cera especial para sintético pintura esmalte<br />

Uma cera especial inovadora de carnaúba, Esta é uma cera especial, com um elevado nível de cera<br />

fornecendo ao veículo um escudo protetor de carnaúba pura (40% de volume), com baunilha e<br />

através do enriquecimento com PTFE extractos de óleo de frutas cítricas, que tem sido<br />

antiaderente. Um escudo que resiste até mesmo desenvolvida especificamente para o cuidado e<br />

ás mais severas condições através do «efeito proteção de pinturas de origem sintética em ca ros<br />

frigideira». Use Cleaner Fluid antes da aplicação. clá sicos alemães da década de 1950 (por exemplo<br />

Porsche 356, 550; Mercedes 190 SL, 300 SL; Borgward).<br />

Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

Cera especial para lacas de nitrocelulose<br />

Swi svax Nitro é a cera padrão para lacas de<br />

nitrocelulose. Com seu grau de pura<br />

carnaúba brasileira (30% em volume),<br />

produz um brilho sem névoa, evitando uma<br />

aparência de “escamas” muitas vezes vista<br />

em lacas nitro . Use Cleaner Fluid antes<br />

da aplicação.<br />

Im Unterschied zu herkömmlichen Polituren scheidender Bedeutung. Erst die richtige Mischung<br />

enthalten Swi svax-Wachse keine Schleifmi tel von Carnaubawachs mit anderen Begleitwachsen,<br />

und können auf sämtlichen Lackierungen angewandt<br />

werden, selbst auf alten Nitrolacken, Ergebni se und hohe Lang lebigkeit bis zu einem<br />

PTFE, Fruchtölen usw. garantiert herausragende<br />

modernen Lacksystemen auf Wa serbasis sowie Jahr. Hand Made und die Abstimmung auf unterschiedliche<br />

Lackarten und Anwendungen sind<br />

auf sogenannten Nano lacken. Die Kunst der<br />

Komposition ist gerade bei Wachsen von ent-<br />

somit die Grund lagen für perfekte Wachsprodukte.<br />

Swissvax «Mystery»<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

A fórmula secreta original<br />

Esta fórmula secreta que era<br />

originalmente reservada para Hans<br />

Anwander no seu uso particular, contém<br />

55 % em volume da mais pura carnaúba.<br />

“Mistério” contém eleva<strong>das</strong><br />

concentrações de ésteres de cera, álcoois<br />

de cera e uma série de ácidos gordos. É<br />

enriquecido com nozes, kiwi e extratos<br />

de baunilha e produz uma experiência<br />

de brilho sensacional mesmo em<br />

acabamentos de pintura idosos. Use<br />

Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

Vor der Anwendung des Wachses ist die Lackoberfläche zwingend mit Cleaner Fluid Regular vorzubehandeln<br />

A cera e suficiente para<br />

10-20 aplicações. Intervalo<br />

de aplicação para veículos<br />

usados diariamente: 6 meses<br />

Vor der Anwendung des Wachses ist die Lackoberfläche zwingend mit Cleaner Fluid Regular vorzubehandeln<br />

Swissvax «Zu fenhausen»<br />

Cera especial para Porsche<br />

Oferecendo 40% de volume de puro<br />

carnaúba, esta cera serve para a pintura<br />

específi ca e proteção de ca ros modernos<br />

Porsche (do Gmodel em diante ) e garante<br />

que seu Porsche brilha em esplendor e com<br />

as melhores características de proteção.<br />

Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

Swissvax «Sindelfingen»<br />

Cera especial para tintas de Meredes<br />

Com 40% de cera de Carnauba do<br />

Nordeste do Brasil, otimizado de forma<br />

intransigente para to<strong>das</strong> as gerações de<br />

verniz Mercedes. A cera garante que seu<br />

Mercedes brilhe em esplendor e com as<br />

melhores características de proteção. Use<br />

Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

Swissvax «Viking»<br />

RATGEBER<br />

DAS RICHTIGE WACHS FÜR IHR AUTOMOBIL<br />

Swissvax «Blau-Weiss»<br />

Cera especial para sistemas pintura BMW<br />

Uma cera “premium” contendo 40%, em volume<br />

de carnaúba amarelo do norte do Brazil. Especifi<br />

camente desenvolvida para combinar com os<br />

requisitos dos sistemas de pintura usados em<br />

ca ros da BMW (a partir dos 70 anos em diante)<br />

que garante grande longevidade <strong>das</strong> proteções de<br />

cera. Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

Swissvax «Scuderia»<br />

Cera especial para os veículos italianos<br />

Scuderia é uma cera premium, contendo carnaúba<br />

amarela pura (40% em volume), especialmente<br />

desenvolvida para os sistemas de pintura utilizados em<br />

veículos italianos (como o Alfa Romeo, Fe rari, Fiat,<br />

Lancia e Maserati). Para Lamborghini modernos,<br />

recomendamos Swi svax Mirage ou Concorso. Use<br />

Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

Swissvax «Samuraï»<br />

Cera especial para Volvo e Saab<br />

Cera especial para sistemas de pintura japoneses<br />

Especialmente criado para o Norte Europa para Atende às nece sidades especiais de sistemas de<br />

dar proteção adicional no inverno com a muito pintura japoneses após 1988. A cera Samuraï dá maior<br />

forte sujidade da estrada devido ao uso<br />

proteção UV, produz um brilho livre de riscos e<br />

prolongado de pneus de inverno, também aument a superfície de pintura com melhor proteção.<br />

elimina a aparência superfi cial de calcário nas Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

cores mais escuras de Saab e Volvo. Com mais<br />

30%, em volume de cera amarela de carnaúba<br />

brasileira, produz um brilho sem riscos. Use<br />

Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />

Vor der Anwendung des Wachses ist die Lackoberfläche zwingend mit Cleaner Fluid Regular vorzubehandeln<br />

equipamentos. “Não podíamos juntar<br />

tudo. E, então, ficou a F Design para os<br />

serviços de reparação de automóveis, a<br />

FD Películas para a colocação de películas<br />

e a ECR para a venda de equipamentos.<br />

Acabamos por ser, de facto, um grupo<br />

de três empresas: FD Group.<br />

n NOVIDADES PARA 2018<br />

No ano passado, a ECR participou nas<br />

feiras expoMECÂNICA (Exponor) e ME-<br />

CÂNICA (FIL). Nesta última, que decorreu,<br />

em Lisboa, no final de novembro, Albino<br />

Moreira apresentou ao aftermarket nacional<br />

a Swissvax, que já está disponível<br />

e que, dentro em breve, contará com um<br />

SPEZIALWACHSE<br />

site em Portugal. “A Swissvax, que nasceu<br />

em 1930, é uma marca famosa pela sua<br />

gama de ceras, feitas artesanalmente na<br />

Suíça. Dispõe de uma linha completa de<br />

produtos de car care, como massas de polir<br />

e champôs, por exemplo. As ceras são<br />

desenvolvi<strong>das</strong> para proteger a pintura do<br />

veículo e puxam pelo brilho da cor da<br />

carroçaria. A marca também dispõe de<br />

ceras para jantes e madeiras”, explica o<br />

responsável. Que frisa que a marca que<br />

maior expressão assume dentro da ECR<br />

e aquela em que mais aposta é a A HBC<br />

System, embora seja ainda pouco conhecida,<br />

ao contrário da Swissvax, que<br />

é uma marca premium de renome. “A<br />

HBC System é uma marca virada para<br />

a Smart Repair, que é uma área pouco<br />

explorada ainda no nosso mercado.<br />

Portugal não está muito desenvolvido<br />

em termos de Smart Repair, existindo,<br />

por isso, muita margem de progressão<br />

nesta área”, assegura Albino Moreira. Este<br />

conceito pode ser conhecido na edição<br />

de 2018 da expoMECÂNICA, onde a ECR<br />

marcará presença de 20 a 22 de abril. “A<br />

primeira feira nacional em que participei?<br />

Na Exponor, em 2007, quando colocava<br />

películas em automóveis de jogadores<br />

do FC Porto”, conta.<br />

Neste momento, a ECR fornece a BMW<br />

Portugal com a HBC System. E tem uma<br />

forte presença no setor independente.<br />

“Pretendemos chegar a empresas de<br />

rent-a-car. O maior mercado de Smart<br />

Repair é assegurado pelos operadores<br />

de aluguer de veículos, que são os maiores<br />

consumidores da marca CARHEAL.<br />

Até porque 17% do orçamento destas<br />

empresas (os dados são conhecidos) é<br />

gasto com tempo e pessoal”, assegura<br />

Albino Moreira. Em estudo, está um possível<br />

acordo com a Carglass Portugal, a<br />

viabilidade <strong>das</strong> operações de exportação<br />

para os PALOP e a possibilidade de<br />

representação da HBC System no Brasil.<br />

Certo, certo, é que, em 2018, a ECR,<br />

que dispõe de cerca de 500 clientes em<br />

Portugal (continente e ilhas), alargará<br />

as suas instalações (no piso superior<br />

existirá um showroom; em baixo ficará<br />

o armazém e a zona de atendimento),<br />

aumentará a equipa comercial até julho<br />

com dois elementos, terá um novo site<br />

e, a partir de março, entrará em funcionamento<br />

um centro de formação<br />

Smart Repair nas Cal<strong>das</strong> da Rainha para<br />

abranger os clientes do sul do país. A<br />

partir de abril, serão disponibiliza<strong>das</strong><br />

ações com a marca Swissvax. Este ano,<br />

a ECR prevê duplicar o seu volume de<br />

faturação face a 2017. E, em 2019, Albino<br />

Moreira gostaria estar presente como<br />

expositor na feira Motortec Automechanika<br />

Madrid. ✱<br />

ECR (Express Car Repair)<br />

Diretor-geral Albino Moreira | Morada Rua de Cava<strong>das</strong>, 28, cave, fração T, 4820 – 588 Quinchães (Fafe)<br />

Telefone 253 591 262 | Email geral@ecr.pt | Site www.ecr.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


68<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Acesso à informação técnica do fabricante<br />

Imprescindível para a oficina<br />

› A oficina deve apostar no acesso à informação técnica do fabricante para estar na vanguarda do<br />

negócio e distinguir-se da concorrência. Sem esta informação, o futuro é incerto<br />

Parte fundamental da reparação é<br />

a informação da qual dispõem as<br />

oficinas independentes e outros<br />

profissionais do setor no que respeita a<br />

novas tecnologias, condicionada pela exigência<br />

do cliente, que quer o seu veículo<br />

reparado e em perfeitas condições o mais<br />

rapidamente possível.<br />

Os veículos incorporam novas tecnologias<br />

para reduzir a sinistralidade e para<br />

tornar a vida a bordo mais fácil, confortável<br />

e segura. Inúmeros sensores, radares,<br />

câmaras, motores elétricos, caixas<br />

de velocidade automáticas, baterias de<br />

alta tensão, equipamentos multimédia e<br />

climatizadores, entre outros, ajudam na<br />

condução mas, por outro lado, aumentam<br />

a dificuldade <strong>das</strong> reparações na oficina,<br />

uma vez que é necessário saber abordar<br />

todos estes elementos convenientemente.<br />

É um facto que, até há pouco tempo,<br />

existiam especialistas mecânicos/bate-<br />

-chapas que sabiam reparar o veículo<br />

sem dificuldades, apenas com a sua experiência,<br />

os seus conhecimentos e algumas<br />

ferramentas. Contudo, com a chegada da<br />

eletrónica ao mundo automóvel, os tempos<br />

mudaram. Esta realidade requer um<br />

técnico de eletrónica/informática, ou seja,<br />

um eletromecânico com conhecimentos<br />

de informática (mecatrónico) que saiba<br />

manusear todo o tipo de equipamentos<br />

eletrónicos cada vez mais especializados<br />

(alinhadores, ferramentas de diagnóstico,<br />

estações de carregamento de A/C, equilibradoras<br />

de ro<strong>das</strong>, medidores eletrónicos,<br />

verificadores de baterias, osciloscópios, regloscópios),<br />

conhecimentos que se somam<br />

aos da mecânica pura e dura de sempre.<br />

n PROCESSO DE ADAPTAÇÃO<br />

Mas por muito bom mecatrónico que<br />

se possa ser e por muito bom que seja<br />

o equipamento à disposição, um fator<br />

importantíssimo, hoje, é o acesso à informação.<br />

Quem tem informação, tem<br />

poder. De pouco lhe vale saber muito de<br />

eletrónica ou ser muito bom eletromecânico<br />

se, por exemplo, não souber como<br />

funciona o sistema ou que tolerâncias<br />

admite. Ou os ajustes e as configurações<br />

do mesmo. Face a esta realidade, resta-<br />

-lhe apenas reinventar-se e avançar sem<br />

medo para as evoluções tecnológicas do<br />

automóvel (motores com novas tecnologias,<br />

mais componentes eletrónicos, mais<br />

informática e telemática). A conclusão é<br />

que é necessária uma adaptação constante<br />

dos conhecimentos e da utilização<br />

de equipamentos.<br />

É, aqui, que entra em jogo uma nova ferramenta,<br />

tão imprescindível como a chave<br />

10/11 ou o equipamento de diagnóstico:<br />

a informação técnica dos fabricantes. A<br />

mesma informação que as marcas de automóveis<br />

dão aos seus concessionários<br />

e oficinas oficiais para que possam fazer<br />

frente a to<strong>das</strong> as dificuldades de reparação<br />

dos seus serviços, assegurando a satisfação<br />

dos clientes e a fidelização dos mesmos.<br />

As marcas de automóveis não partilhavam,<br />

facilmente, este tipo de informação<br />

com as oficinas independentes e dificultavam<br />

o acesso, por vezes com restrições<br />

administrativas. Noutras situações, não<br />

permitindo a escolha de idioma e, ocasionalmente,<br />

através de um mau acesso<br />

à página web, afetando a livre prestação<br />

de serviços e a liberdade para escolher<br />

uma oficina, que é um direito do cliente.<br />

Mas, graças ao Regulamento 715/2007,<br />

esta realidade mudou: regula o acesso à<br />

informação relativa à reparação e manutenção<br />

dos veículos, sendo que esta informação<br />

deve ser proporcionada a todos os<br />

operadores independentes que tenham<br />

competências, conhecimentos e formação<br />

técnica e profissional suficientes (não só<br />

a eletromecânicos mas, também, a bate-<br />

-chapas, pintores, rececionistas, eletricistas,<br />

peritos).<br />

n OBJETIVOS DEFINIDOS<br />

Que exista uma concorrência real no setor<br />

do pós-venda da reparação automóvel.<br />

Agora, o reparador profissional pode contar<br />

com esta informação através do acesso<br />

online de forma rápida e simples, através<br />

de funções de busca fáceis de utilizar;<br />

poderá aceder à informação técnica mais<br />

precisa, original e completa do mercado,<br />

obtendo, assim, inúmeras vantagens para<br />

o seu trabalho ou negócio. Por um lado, o<br />

profissional pode intervir corretamente e<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

meia_alto_Jaba.pdf 1 04/10/17 15:21<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

69<br />

Regulamento (CE)<br />

715/2007<br />

CAPÍTULO III<br />

Acesso à informação relativa à reparação e manutenção<br />

dos veículos.<br />

Artigo 6<br />

Obrigações dos fabricantes:<br />

Os fabricantes darão aos agentes independentes acesso<br />

sem restrições e normalizado à informação relativa à<br />

reparação e manutenção dos veículos, através de endereços<br />

web com formato normalizado, onde a referida<br />

informação será de fácil e rápido acesso e será apresentada<br />

de forma não discriminatória, comparativamente<br />

à informação ou ao acesso disponibilizado aos<br />

concessionários e oficinas de reparação autoriza<strong>das</strong>.<br />

Para melhor atingir este objetivo, a informação deve<br />

ser proporcionada de forma coerente.<br />

Regulamento (UE)<br />

566/2011<br />

MODIFICAÇÃO DO REGULAMENTO<br />

(CE) 715/2007<br />

No artigo 71, a secção 2 é substituída pelo texto seguinte:<br />

Os fabricantes darão acesso anual, mensal, diário e<br />

horário à informação relativa à reparação e à manutenção<br />

dos veículos, incluindo serviços transacionais,<br />

tais como a reprogramação ou a assistência técnica,<br />

com taxas para acesso a esta informação que variarão<br />

conforme os períodos acordados para a cedência de<br />

acesso.<br />

Endereços web de fabricantes<br />

Fiat<br />

Audi<br />

BMW e Mini<br />

Citroën<br />

Ford<br />

Honda<br />

Hyundai<br />

Jaguar<br />

Kia<br />

Land Rover<br />

Mazda<br />

Mercedes-Benz e smart<br />

Mitsubishi<br />

Nissan<br />

Opel (GM)<br />

Peugeot<br />

Renault<br />

Seat<br />

Skoda<br />

Suzuki<br />

Toyota<br />

Volkswagen<br />

Volvo<br />

realizar uma reparação de acordo com as<br />

especificações do fabricante, uma vez que<br />

consegue proceder de forma específica<br />

e trabalhar corretamente. Por outro, há<br />

uma redução dos tempos de mão de obra<br />

proporcionada pela informação detalhada<br />

sobre os passos a realizar, o que resulta<br />

numa melhoria da produtividade e da<br />

rentabilidade.<br />

Para o efeito, dispõe de manuais de manutenção,<br />

manuais técnicos, informação<br />

sobre componentes, diagramas de cablagem,<br />

códigos de erros, boletins técnicos<br />

de serviço, informação sobre ferramentas<br />

e equipamentos, tempos de trabalho, soft-<br />

http://www.technicalinformation.fiat.com<br />

http,//erwin.audi.com<br />

https://aos.bmwgroup.com<br />

http ://service.citroen.com<br />

http://www.etis.ford.com<br />

http://www.techinfo.honda-eu.com<br />

http://www.hyundai.com/es/es/Services/Profesionales/index.html<br />

http://topix.jaguar.jlrext.com<br />

http://www.kia-hotline.com<br />

http://topix.landrover.jlrext.com<br />

https://mapps.mazdaeur.com/cas<br />

http://service-parts.mercedes-benz.com<br />

http://www.mitsubishitechinfo.eu<br />

https://eu.nissan.biz<br />

http://www.gme-infotech.com<br />

http://public.servicebox.peugeot.com<br />

http://www.infotech.renault.com<br />

https://erwin.seat.com<br />

https://erwin.sko.da-auto.cz<br />

http://serviceportal.suzuki.eu<br />

http://www.toyota-tech.eu<br />

https://erwin.volkswagen.de<br />

https://tis.volvocars.biz/tis/main.do<br />

ware e formação técnica, entre outros, para<br />

além <strong>das</strong> respetivas atualizações para restituir<br />

e reprogramar sistemas e unidades de<br />

controlo eletrónico do veículo (característica<br />

aplicável a to<strong>das</strong> as viaturas de turismo<br />

homologa<strong>das</strong> na Europa a partir da norma<br />

Euro 5 do ano 2009, sendo, regra geral,<br />

necessário ter acesso a níveis superiores<br />

que são pagos e, em certos fabricantes,<br />

participar em cursos de formação).<br />

Por outro lado, por vezes precisamos de<br />

ajuda para encontrar o problema/avaria<br />

apresentado pelo veículo. Neste caso, os<br />

fabricantes oferecem várias soluções: tratamento<br />

de sintomas standard; métodos<br />

guiados para encontrar a avaria, seja por<br />

efeito cliente ou por código de erro. Ou<br />

ainda dar assistência técnica online mediante<br />

o cumprimento de certas condições<br />

(pagamento adicional deste serviço<br />

e largura de banda são apenas dois exemplos).<br />

Sem esta informação, e devido ao<br />

desconhecimento de como reparar alguns<br />

sistemas incorporados no veículo, uma reparação<br />

poderá provocar danos. Situação,<br />

de resto, nada agradável. ✱<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Nós damos uma mãozinha<br />

Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

mas fazemos a manutenção<br />

da sua terminologia!<br />

TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />

Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />

relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />

profissionais especializados em várias áreas da<br />

indústria e uma tecnologia que nos permite criar<br />

projetos à medida de cada cliente.<br />

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Através da identificação e alinhamento de to<strong>das</strong><br />

as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />

uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong> as<br />

repetições em novos projetos e baixar consideravelmente<br />

o valor final do documento, mantendo<br />

a terminilogia e o estilo de comunicação já<br />

existentes. Um programa criado a pensar em si!<br />

Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


70<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Cabines de pintura<br />

Condições ideais de<br />

aplicação e secagem<br />

› A cabine de pintura é um equipamento fundamental nas oficinas de colisão para a obtenção<br />

de um trabalho com alta qualidade de acabamento e tempos de execução eficientes<br />

A<br />

instalação de uma cabine de pintura<br />

numa oficina deve reunir as<br />

condições ideais para aplicação<br />

e secagem da pintura. Este ambiente<br />

ideal permite melhorar a qualidade do<br />

acabamento, visto permitir ajustar a<br />

temperatura e humidade adequa<strong>das</strong>,<br />

sem turbulências e num ambiente limpo,<br />

diminuindo o tempo de evaporação e secagem<br />

<strong>das</strong> pinturas, reduzindo a contaminação<br />

ambiental e protegendo a saúde e<br />

segurança dos funcionários.<br />

A grande maioria <strong>das</strong> oficinas de chapa<br />

e pintura dispõe de uma cabine para a<br />

aplicação e secagem <strong>das</strong> pinturas, embora<br />

também seja possível dispor de uma<br />

cabine para aplicação da pintura e, em<br />

seguida, passar para outra cabine (forno)<br />

para a secagem, seja em paralelo ou em<br />

linha (tipo túnel). Sendo possível utilizar<br />

ambas ao mesmo tempo, embora esta<br />

opção exija mais espaço e implique mais<br />

despesas.<br />

n COMPOSIÇÃO<br />

A cabine é um espaço estanque que isola<br />

as operações de pintura <strong>das</strong> restantes operações<br />

da oficina. Esta deve ser resistente,<br />

segura, fiável e fácil de utilizar. Existem<br />

diferentes designs e tamanhos de estufa,<br />

mas, basicamente, são compostas pelos<br />

seguintes elementos:<br />

l PAREDES – São modulares para adaptação<br />

às diferentes necessidades e tipo<br />

sandwich, compostas por dois painéis de<br />

aço inoxidável com isolamento térmico<br />

no interior, normalmente lã de rocha, fibra<br />

de vidro ou poliuretano injetado. Tanto<br />

a superfície exterior como a interior, são<br />

revesti<strong>das</strong> para proteção contra corrosão<br />

e contra fogo com produtos ignífugos.<br />

No interior, as paredes devem ser de cor<br />

branca para não interferirem na perceção<br />

da cor e lisas para evitar a acumulação de<br />

restos de pulverização e facilitar a limpeza.<br />

l PORTAS – Geralmente, dispõem de<br />

dois tipos de portas: uma grande para o<br />

acesso de veículos ou peças, com sistema<br />

de abertura rápida; uma ou duas portas<br />

de serviço mais pequenas para o acesso<br />

de pessoas, de forma a não ser necessário<br />

abrir a porta grande sempre que o pintor<br />

sair ou entrar na estufa, reduzindo, assim,<br />

o risco de entrada de pó, correntes de ar<br />

ou variações de temperatura. Estas portas<br />

têm uma parte envidraçada para permitir<br />

a visualização do interior da estufa.<br />

l ILUMINAÇÃO – Na estufa é importante<br />

dispor de luz suficiente para controlar a<br />

aplicação <strong>das</strong> tintas, de forma a ser possível<br />

ver facilmente se a zona a pintar foi<br />

bem coberta, se o esbatimento foi realizado<br />

corretamente, se o verniz foi aplicado<br />

homogeneamente. Esta iluminação<br />

é composta por lâmpa<strong>das</strong> fluorescentes<br />

ou, atualmente, por luzes de LED para menor<br />

consumo e maior duração. Em ambos<br />

os casos, devem resistir às temperaturas<br />

atingi<strong>das</strong> na estufa e proporcionar a quantidade<br />

e qualidade de luz apropria<strong>das</strong> (luz<br />

do dia, fluxo luminoso mínimo de 1000<br />

lux). Estas lâmpa<strong>das</strong> estão protegi<strong>das</strong>, em<br />

instalações estanques, ao longo da estufa<br />

e em ângulo entre as paredes laterais e o<br />

teto da estufa. Opcionalmente, algumas<br />

estufas incluem, também, ao longo <strong>das</strong><br />

suas laterais luminárias a média ou baixa<br />

altura para iluminar a parte inferior dos<br />

veículos. Estas luminárias devem cumprir<br />

a norma ATEX de atmosferas explosivas e<br />

facilitar a sua manutenção para a substituição<br />

<strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong>.<br />

l PISO – O solo da estufa pode incluir<br />

piso em grelha em toda a sua extensão<br />

ou apenas parcialmente com vista a permitir<br />

a saída de ar. Este piso em grelha é<br />

composto por grelhas de aço galvanizado<br />

ou eletrozincado muito resistentes, com<br />

capacidade para suportar o peso dos veículos.<br />

Debaixo destas grelhas, são colocados<br />

os filtros e, em seguida, o ar passa<br />

para o fosso de extração para canalizar o ar<br />

para o exterior. Este espaço é escavado no<br />

solo da oficina para que a cabine fique ao<br />

mesmo nível do piso, de modo a permitir<br />

facilmente a entrada e saída de veículos<br />

Rampa pneumática<br />

no interior da cabine<br />

ou peças para pintar. Se esta obra de engenharia<br />

civil não for realizada, o fosso é<br />

situado acima do nível do piso da oficina<br />

e são coloca<strong>das</strong> rampas no exterior da<br />

cabine para acesso do veículo. Também<br />

existe a possibilidade de montar rampas<br />

pneumáticas no interior da cabine para<br />

maior aproveitamento do espaço.<br />

Cabine para pintura de veículos<br />

de grandes dimensões<br />

l TETO – O teto da cabine também tem<br />

uma cavidade para facilitar a entrada de<br />

ar devendo estar isolado para evitar per<strong>das</strong><br />

de calor. Toda a sua superfície está<br />

coberta por painéis com filtros (plenum)<br />

para a distribuição do ar na estufa. Estes<br />

painéis deverão ser concebidos para facilitar<br />

a mudança dos filtros durante a sua<br />

manutenção.<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

Centro ZARAGOZA<br />

www.centro-zaragoza.com<br />

71<br />

l FILTROS – Em geral, as cabines dispõem<br />

de vários:<br />

l Pré-filtro: situado na entrada de admissão<br />

do ar, realiza uma primeira filtragem<br />

do ar que entre na estufa.<br />

l Manta filtrante plenum: situada no<br />

teto da cabine, realiza uma filtragem <strong>das</strong><br />

partículas mais finas que passaram o primeiro<br />

filtro. Tem a tarefa de assegurar uma<br />

boa qualidade do ar que entra na cabine<br />

e de permitir uma distribuição uniforme<br />

do ar com um fluxo sem turbulências.<br />

l Paint-stop (filtro de solo): situado sobre<br />

o fosso de extração, por detrás <strong>das</strong> grelhas,<br />

tem a tarefa de reter as partículas de<br />

tinta antes da saída do ar para o exterior.<br />

l Filtro de carbono ativo: opcional, situado<br />

na conduta de saída de ar para o<br />

exterior. Estes filtros, compostos, principalmente,<br />

por carbono ativo, eliminam<br />

os compostos orgânicos voláteis (COV)<br />

gerados na aplicação <strong>das</strong> tintas para evitar<br />

a contaminação do meio ambiente.<br />

Para um bom funcionamento da cabine,<br />

é necessário levar a cabo uma manutenção<br />

correta destes filtros e proceder à<br />

substituição dos mesmos periodicamente.<br />

A periodicidade dependerá do tipo de<br />

filtro e <strong>das</strong> horas de funcionamento. A<br />

saturação <strong>das</strong> mantas filtrantes pode<br />

gerar uma pressão excessiva superior à<br />

recomendada e um aumento no consumo<br />

energético.<br />

Atualmente, existem cabines que incluem<br />

sistemas automáticos de controlo<br />

Cabine “móvel” com fluxo horizontal,<br />

paralelo ao solo<br />

de pressão que indicam quando os filtros<br />

devem ser substituídos, facilitando a sua<br />

manutenção.<br />

l GRUPO VENTILADOR – Tem como finalidade<br />

aspirar o ar do exterior, impulsioná-lo<br />

para o plenum e extrair o ar da cabine. A<br />

introdução e extração de ar pode ser realizada<br />

através de um grupo motoventilador,<br />

em cabines de pequenas dimensões, ou<br />

através dos grupos motoventiladores, um<br />

responsável pela impulsão e outro pela<br />

expulsão do ar.<br />

Estes grupos criam uma corrente de<br />

ar que arrasta a nuvem de pulverização<br />

gerada durante o processo de pintura,<br />

garantindo uma renovação adequada do<br />

ar no interior da cabine. O mais habitual é<br />

um fluxo de ar vertical descendente, com<br />

impulsão de ar pelo teto e saída pelo piso,<br />

embora existam, também, designs com<br />

fluxo paralelo ao solo ou uma combinação<br />

de ambos. O importante é que, na circulação<br />

de ar, não se produzam turbulências.<br />

Estas poderiam resultar na aderência dos<br />

restos de pulverizações ou contaminantes<br />

à superfície recém-pintada.<br />

Existem cabines que incorporam o sistema<br />

inverter, que regula a velocidade<br />

de rotação dos motores, ajustando-se<br />

às necessidades de cada fase de trabalho,<br />

permitindo um arranque mais suave<br />

e evitando picos de consumo durante o<br />

mesmo.<br />

l SISTEMA DE AQUECIMENTO OU SECA-<br />

GEM – O sistema de secagem mais habitual<br />

nas estufas é por convecção, através<br />

de ar quente gerado graças a um queimador<br />

e a um permutador de calor. Estas<br />

estufas de combustão indireta, funcionam<br />

com gasóleo ou gás (natural, propano ou<br />

GPL). Também existem estufas que dispõem<br />

de um queimador de chama direta<br />

ou em veia de ar, nos quais é gerada uma<br />

chama ao queimar o combustível (gás),<br />

que aquece, diretamente, o ar que entra<br />

na cabine sem necessidade de um inter-<br />

-permutador. Estes sistemas permitem<br />

um melhor controlo da temperatura da<br />

estufa, um aquecimento mais rápido e<br />

uma menor manutenção.<br />

Outros sistemas que as cabines podem<br />

incorporar para a secagem da pintura são<br />

painéis infravermelhos, fixos ou móveis,<br />

ou painéis endotérmicos nas paredes e<br />

teto da cabina.<br />

l PAINEL DE COMANDOS – Situado no<br />

exterior da cabine, permite controlar e<br />

selecionar as diferentes funções e parâmetros<br />

de tempo e temperatura para as<br />

diferentes fases de trabalho. As cabines<br />

também podem incorporar um controlador<br />

ou autómato programável PLC, através<br />

do qual é possível aceder aos elementos<br />

da instalação para conhecer o seu estado<br />

e visualizar os dados dos sensores: temperatura,<br />

pressão, humidade. De acordo<br />

com o programa selecionado, ajustará, de<br />

forma mais eficiente, a combustão do gás,<br />

a velocidade de ar na estufa e a pressão. Se<br />

além do PLC a cabine dispuser de inverter<br />

e veia de ar, é possível obter poupanças<br />

energéticas significativas. ✱<br />

Painel de comandos<br />

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72<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

Ouro sobre azul<br />

› Equipado com motor 2.0 TSI de 300 cv, transmitidos às ro<strong>das</strong> dianteiras por intermédio de uma<br />

caixa DSG de seis velocidades, o Leon Cupra de cinco portas é dos melhores Seat de produção em<br />

série de que há memória. Tal e qual como, aqui, se apresenta, custa, não €46.553, mas €50.837<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Seat Leon Cupra DSG<br />

Cinco portas, três portas (SC) ou<br />

carrinha (ST). Seja qual for o figurino,<br />

a musculada variante Cupra<br />

proporciona emoções fortes. Enquanto<br />

as carroçarias de cinco e três portas dispõem<br />

de tração dianteira com diferencial<br />

autoblocante, a carrinha aposta no<br />

sistema de tração integral 4Drive. Com<br />

9.000 unidades vendi<strong>das</strong> a nível mundial<br />

em 2016 (os últimos dados a que tivemos<br />

acesso), <strong>das</strong> quais 8.300 foram entregues<br />

na Europa, o sucesso do Leon Cupra é<br />

inegável. Números que colocam o mais<br />

desportivo modelo da marca espanhola<br />

no top 5 do seu segmento de mercado.<br />

De acordo com a Seat, o Leon Cupra<br />

assegura versatilidade graças à disponibilização<br />

de três carroçarias diferentes.<br />

A de cinco portas permite adicionar intensidade<br />

ao dia a dia; a de três portas<br />

representa o design e a performance na<br />

sua forma mais pura; a carrinha combina<br />

versatilidade e dinamismo com perfeição.<br />

Revisto e atualizado, no âmbito do MY’18,<br />

este desportivo é um cocktail explosivo<br />

que apela aos sentidos.<br />

■ TRABALHO DE GINÁSIO<br />

Musculado, mas não em demasia, o<br />

Leon Cupra submeteu-se a um trabalho<br />

de ginásio que lhe confere uma aparência<br />

vistosa e respeitável, sem entrar em exuberâncias.<br />

Os para-choques desportivos,<br />

as jantes de 19” maquina<strong>das</strong>, o spoiler<br />

traseiro específico, os vidros posteriores<br />

escurecidos, os faróis de LED à frente e<br />

atrás, o escape duplo com saí<strong>das</strong> ovais<br />

e croma<strong>das</strong>, as capas dos retrovisores<br />

pinta<strong>das</strong> de preto, as pinças de travagem<br />

dianteiras de cor vermelha e os letterings<br />

(grelha e quinta porta), são os adereços<br />

que compõem a embalagem atraente.<br />

O azul que cobre a carroçaria resulta<br />

muito bem.<br />

Por dentro, a mesma tónica. Desportivo<br />

sem ser espalhafatoso, o habitáculo prima<br />

pela boa qualidade geral, pelo espaço de<br />

bom nível para ocupantes e bagagem,<br />

pelo nível de segurança elevado e pelo<br />

posto de condução simplesmente ótimo.<br />

O volante, de três braços, multifunções,<br />

que integra as patilhas da caixa, oferece<br />

uma pega perfeita. O banco, revestido a<br />

Alcântara, proporciona um encaixe lateral<br />

perfeito. Os dois pedais e apoio para o pé<br />

esquerdo, que dispõem de inserções em<br />

alumínio, têm uma colocação perfeita. Tal<br />

como todos os botões, que são, ainda,<br />

de fácil leitura.<br />

Os mostradores do painel de instrumentos<br />

são escuros, com a escala do<br />

velocímetro a terminar nos 300 km/h<br />

e a do conta-rotações nas 8.000 rpm. A<br />

iluminação nos estribos de proteção <strong>das</strong><br />

portas, na mala, na zona dos pés, na área<br />

do carregador sem fios e nas áreas de<br />

leitura, recorre à tecnologia LED. Pese embora<br />

a lista de equipamento de série ser<br />

bastante recheada, a unidade ensaiada<br />

disponha de diversos extras que tornam<br />

deveras agradável a estadia a bordo. Nada<br />

faltava, por isso, a este Leon Cupra. A saber:<br />

airbags laterais traseiros (€344); carregador<br />

sem fios - connectivity box (€176);<br />

pacote conforto & condução avançado II -<br />

inclui pacote de assistência à condução II<br />

+ cruise control adaptativo até 210 km/h<br />

com sistema de assistência em trânsito<br />

+ assistência de emergência (€652);<br />

bancos dianteiros tipo baquet com<br />

aquecimento e sem regulação lombar<br />

(€1.189); sistema de som Seat com 10<br />

altifalantes (€253); Digital Audio Broadcasting<br />

(€202); pacote exterior cromado<br />

- moldura cromada nas janelas laterais<br />

(€159); pacote de segurança - aviso de<br />

colocação dos cintos de segurança +<br />

sistema de deteção de fadiga (€132);<br />

Fevereiro I 2018<br />

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73<br />

Quem procura um desportivo compacto para<br />

se divertir em família e, no final, pretende voltar<br />

para casa com as peças to<strong>das</strong>, o Seat Leon<br />

Cupra DSG MY’18 é, sem dúvida, a opção certa<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

4 cilindros em linha,<br />

transversal, dianteiro<br />

Cilindrada (cc) 1984<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

82,5x92,8<br />

Taxa de compressão 9,3:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 300/5500-6200<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-5500<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 16 válvulas<br />

Alimentação injeção multiponto +<br />

injeção direta<br />

Sobrealimentação<br />

turbo + intercooler<br />

teto de abrir elétrico (€798); pacote inverno -<br />

bancos dianteiros aquecidos + lava faróis + jato de<br />

água do limpa para-brisas aquecido (€379).<br />

■ POTÊNCIA COM CONTROLO<br />

Face ao anterior, o novo Leon Cupra ganhou 10<br />

cv de potência e 30 Nm de binário. Só não é o Seat<br />

de produção em série mais potente de sempre,<br />

porque existe um tal de Cupra R, que propõe 310<br />

cv. Seja como for, os 380 Nm de binário máximo<br />

estão disponíveis num leque alargado de rotações,<br />

desde as 1.800 às 5.000 rpm. Com esta amplitude<br />

de regime, o resultado só podia ser uma poderosa<br />

resposta do motor praticamente desde o ralenti até<br />

ao corte de injeção. Este comportamento deve-se,<br />

essencialmente, ao variador de fase <strong>das</strong> válvulas na<br />

árvore de cames, combinado com injeção direta e<br />

indireta. As duas tecnologias resultam na extração<br />

ótima de potência do motor, alcançando resultados<br />

excecionais de performance. Feito que, contudo, não<br />

teria sido possível sem a presença de um turbocompressor<br />

e de um intercooler.<br />

Exibindo uma sonoridade possante (e viciante), o<br />

Leon Cupra anuncia uma velocidade máxima de 250<br />

km/h (limitada eletronicamente), sendo o arranque dos<br />

0 aos 100 km/h cumprido em 5,7 segundos. Números<br />

que, só por si, traduzem as aptidões deste desportivo.<br />

Mas, se dúvi<strong>das</strong> houvessem, aqui ficam mais alguns<br />

dados técnicos: potentes travões Brembo de discos<br />

ventilados nas quatro ro<strong>das</strong>; rápida caixa automática<br />

de dupla embraiagem com seis velocidades (DSG);<br />

sistema de direção progressiva; excelentes pneus<br />

Michelin Pilot Sport Cup 2, de medida 235/35ZR19<br />

91Y XL; cinco modos de condução selecionáveis (Eco;<br />

Comfort; Sport; Cupra; Individual); suspensão desportiva<br />

com controlo adaptativo.<br />

Equilibrado, fácil de controlar e com elevada estabilidade,<br />

o Leon Cupra dispõe de um diferencial<br />

autoblocante Haldex VAQ no eixo dianteiro, que se<br />

diferencia pela ação hidráulica através de controlo<br />

eletrónico. Refira-se que as suas funções são muito<br />

mais ativas do que as de outros sistemas que utilizam<br />

os sensores do ESP para travar a roda interior<br />

da curva, de forma a transferir potência para a roda<br />

exterior. Neste caso, depois de analisar a aderência de<br />

cada pneu, os discos de embraiagem Haldex abrem<br />

e fecham de forma a concentrarem 100% do binário<br />

numa única roda. Funcionamento que é perfeitamente<br />

coordenado com a restante atuação dos sistemas de<br />

assistência eletrónica, aplicando e repartindo a potência<br />

de forma a eliminar os “safanões” à saída <strong>das</strong><br />

curvas aperta<strong>das</strong>. O que permite, na prática, utilizar<br />

menos os travões e reduzir as interrupções na entrega<br />

de potência. Tal nota-se pelo desaparecimento quase<br />

total da subviragem e pelo desempenho extraordinário<br />

do motor em qualquer situação. O Seat Leon Cupra<br />

é dos melhores desportivos de tração dianteira que<br />

jamais conduzimos. Vale bem o preço que custa. ✱<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

TRANSMISSÃO<br />

DIREÇÃO<br />

dianteira com dif.<br />

autoblocante + ESC<br />

automática de 6+ma<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (elétrica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 10,5<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventilados (340)<br />

Traseiros (ø mm) discos ventilados (310)<br />

ABS<br />

sim, com EBD + BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estabilizadora frente/trás<br />

McPherson<br />

Multilink<br />

sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 250<br />

0-100 km/h (s) 5,7<br />

CONSUMOS (l/100 km)<br />

Extraurbano/combinado/urbano 5,8/6,8/8,5<br />

Emissões de CO2 (g/km) 156<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4281/1816/1435<br />

Distância entre eixos (mm) 2631<br />

Largura de vias frente/trás (mm) 1536/1510<br />

Capacidade do depósito (l) 50<br />

Capacidade da mala (l) 380<br />

Peso (kg) 1421<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 4,73<br />

Jantes de série<br />

8Jx19”<br />

Pneus de série 235/35R19<br />

Pneus teste Michelin Pilot Sport Cup 2,<br />

235/35ZR19 91Y XL<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

GARANTIAS<br />

ASSISTÊNCIA<br />

2+2 anos ou 80.000 km<br />

3 anos<br />

12 anos<br />

1.ª revisão 2 anos ou 30.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €274,72<br />

Intervalos<br />

2 anos ou 30.000 km<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €224,98<br />

Preço (s/ despesas) €46.553<br />

Unidade testada €50.837<br />

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74<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Nissan revelou tecnologia<br />

Brain-to-Vehicle<br />

A Nissan revelou uma tecnologia única no mundo, que vai permitir aos<br />

automóveis interpretar sinais do cérebro do condutor, redefinindo a forma<br />

como as pessoas interagem com os seus veículos. A tecnologia Cérebro<br />

ao Automóvel (B2V, de Brain-to-Vehicle), promete diminuir os tempos de<br />

reação dos condutores e vai levar a automóveis que se adaptam, constantemente,<br />

para tornar a condução mais divertida. A tecnologia B2V é o mais<br />

recente avanço para a Mobilidade Inteligente da Nissan, cuja visão pretende<br />

transformar a forma como os automóveis são conduzidos, alimentados e<br />

integrados na sociedade. Esta inovação é o resultado de uma investigação<br />

sobre a utilização de tecnologia de descodificação da atividade cerebral para<br />

prever as ações do condutor ou detetar desconforto. A tecnologia B2V da<br />

Nissan consiste no primeiro sistema no mundo do seu género. O condutor<br />

utiliza um dispositivo que mede a atividade <strong>das</strong> suas on<strong>das</strong> cerebrais, as<br />

quais são analisa<strong>das</strong> por sistemas autónomos. Ao antecipar os movimentos<br />

pretendidos, os sistemas podem iniciar ações, como, por exemplo, rodar o<br />

volante ou abrandar o automóvel, entre 0,2 a 0,5 segundos mais rápido do<br />

que o condutor, mantendo-se, no entanto, maioritariamente impercetíveis.✱<br />

Opel Insignia GSi<br />

já pode ser encomendado<br />

Já é possível encomendar em Portugal o novo Opel Insignia GSi. A expectativa<br />

em torno da versão de elevada performance da nova geração deste modelo tem<br />

vindo a aumentar desde a estreia mundial, no Salão de Frankfurt, no mês de<br />

setembro de 2017. No seu novo topo de gama, a Opel promete uma máquina<br />

“para conhecedores”, com dinâmica referencial, sem perder de vista o conforto<br />

e a utilização familiar. Os preços da nova versão GSi têm início nos €55.680 da<br />

variante Grand Sport e nos €57.030 da carroçaria Sports Tourer. As primeiras<br />

entregas a clientes ocorrerão no início do próximo mês de março. A opção Diesel<br />

do Insignia GSi assenta no novo motor 2.0 BiTurbo D de altas prestações, que<br />

debita 210 cv. Já a alternativa, a gasolina, é constituída pelo bloco 2.0 Turbo de<br />

260 cv, que permite a este modelo cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em<br />

7,3 segundos e alcançar 250 km/h de velocidade máxima. Todos os Insignia<br />

GSi estão dotados de chassis com afinação dinâmica. Em destaque, está a suspensão,<br />

com novas molas mais curtas e amortecedores especiais com controlo<br />

eletrónico, a par do sofisticado sistema de tração integral com vetorização de<br />

binário, da caixa de oito velocidades com comandos no volante e dos pneus<br />

Michelin Pilot Sport 4 S. ✱<br />

Pós-venda da Mercedes-Benz<br />

cresceu 6,6%<br />

Em Portugal, as receitas da Mercedes-Benz, provenientes do pós-venda,<br />

continuam a aumentar. Em conferência de imprensa, realizada, no passado<br />

dia 8 de janeiro, no restaurante Eleven, em Lisboa, a filial portuguesa da marca<br />

alemã fez o balanço da sua atividade em 2017, onde revelou que a faturação,<br />

neste ramo de negócio, subiu 5,5% face a 2016. Para este crescimento,<br />

contribuíram as 127.830 unidades assisti<strong>das</strong> pelos concessionários da marca<br />

(+9%), números que correspondem a 38,7% do parque circulante. Segundo<br />

adiantaram os responsáveis, na conferência, um em cada dois modelos da<br />

marca da estrela é financiado pela Mercedes-Benz Financiamento, o que<br />

corresponde a uma taxa de penetração média total na ordem dos 53,35%.<br />

Ainda no ano passado, no nosso país, a Mercedes-Benz comercializou 16.273<br />

unidades (+6,3%), <strong>das</strong> quais 151 modelos foram da sua ala desportiva AMG.<br />

De referir que os modelos plug-in e híbridos da marca obtiveram um aumento<br />

de ven<strong>das</strong> significativo, cifrado em 89,5%. Por sua vez, a smart também teve,<br />

em 2017, um ano positivo, tendo registado uma subida de 3% face a 2016,<br />

espelhado na venda de 3.126 unidades. Em 2018, as grandes apostas da<br />

Mercedes-Benz passarão, sobretudo, pelo o lançamento do novo Classe A e<br />

pela comunicação da primeira abordagem da marca aos compactos elétricos,<br />

com o projeto EQ. ✱<br />

Alpine A110 Première Edition<br />

custa €66.000<br />

O novo A110 Première Edition assinala o regresso da Alpine. Fiel ao ADN da<br />

marca, este coupé desportivo privilegia a agilidade e o prazer de condução,<br />

sem sacrificar o conforto. Dotado de dois lugares, o novo Alpine, equipado com<br />

motor central colocado em posição traseira, é construído em alumínio para<br />

minimizar o peso e recorre a uma sofisticada suspensão de triângulos duplos.<br />

O A110 Première Edition é animado por um motor turbo de quatro cilindros a<br />

gasolina de 1,8 litros com 252 cv, que são transmitidos às ro<strong>das</strong> posteriores por<br />

intermédio de uma caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades.<br />

Limitado a 1955 exemplares, numa alusão ao ano em que a Alpine foi fundada,<br />

o A110 Première Edition foi totalmente reservado em apenas cinco dias depois<br />

de abertas as encomen<strong>das</strong> (existem vários clientes portugueses). No nosso país,<br />

este modelo custa €66.000, sendo a sua única opção a cor da carroçaria. Sendo<br />

o primeiro modelo da marca desde há duas déca<strong>das</strong>, o A110 Première Edition,<br />

que pesa apenas 1.080 kg, assinala o renascer da Alpine. Equipado com travões<br />

Brembo, bancos Sabelt, jantes de 18” com pneus Michelin Pilot Sport 4 e três<br />

modos de condução (Normal, Sport, Track), só para citarmos algumas características,<br />

este coupé desportivo atinge os 250 km/h de velocidade máxima (limitada<br />

eletronicamente) e cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 4,5 segundos.✱<br />

Fevereiro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


76<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Por: Jorge Flores<br />

Kia Stonic 1.0 T-GDi EX<br />

Separado à nascença<br />

Seat Arona 1.0 TSI Xcellence<br />

Certificado de qualidade<br />

Mitsubishi Outlander PHEV<br />

Fórmula híbrida<br />

Nissan Qashqai 1.6 dCi Tekna<br />

Ícone eterno<br />

O Kia Stonic é o irmão gémeo do Rio,<br />

mas foi separado, logo à nascença. Disputa<br />

o mesmo segmento (B), recorre à<br />

mesma plataforma, apesar de ser um<br />

pouco maior (4,14 metros de comprimento,<br />

1,76 metros de largura e 1,52<br />

metros de largura), mas destina-se, neste<br />

caso, ao mercado dos SUV. Existem bons<br />

motivos para a marca sul-coreana entrar<br />

nesta batalha dos SUV de pequenas dimensões.<br />

A começar pelo próprio Stonic,<br />

que dispõe de valências interessantes<br />

para um crossover. A estética do Kia Stonic<br />

é um dos seus pontos fortes. Robusto e<br />

apelativo, assume um exterior de cores<br />

garri<strong>das</strong>, com as barras no tejadilho em<br />

cromado. De resto, a carroçaria poderá<br />

ser personalizada em 20 combinações<br />

diferentes. A posição de condução é<br />

elevada e os acabamentos são de qualidade<br />

muito razoável. A bagageira tem<br />

capacidade de 332 litros. O motor que<br />

O Arona responde pelo nome de um<br />

município espanhol, situado na província<br />

de Santa Cruz de Tenerife, comunidade<br />

autónoma <strong>das</strong> Canárias. E é o segundo<br />

modelo da Seat a recorrer à plataforma<br />

MQB do Grupo VW, seguindo o exemplo<br />

do Ibiza. Compacto por natureza<br />

(1780 mm de largura, 1543 mm de altura<br />

e uma altura ao solo de 190 mm),<br />

exibe um visual de crossover que capta<br />

a atenção. Não apenas pela grelha expressiva<br />

e pelos faróis triangulares, em<br />

Qualidade, economia e ambiente. O Outlander<br />

PHEV reúne estas três qualidades,<br />

que, hoje em dia, são sinónimos. E é a<br />

aposta segura da Mitsubishi em matéria<br />

de tecnologia híbrida plug-in, valendo-se<br />

de um sistema que concilia, eficazmente,<br />

vários modos de condução. O sistema<br />

PHEV é composto por um propulsor a<br />

gasolina (2.0 DOHC MIVEC com 121 cv<br />

de potência), sendo apoiado por dois<br />

motores elétricos, um dianteiro e outro<br />

traseiro, ambos com 82 cv (60 kW). As<br />

unidades elétricas são alimenta<strong>das</strong> por<br />

baterias de iões de Lítio (12 kWh). Trata-se<br />

de um SUV de grande porte, com tração<br />

integral permanente, com bons níveis de<br />

segurança e com consumos ponderados<br />

muito apreciáveis: 1,7 l/km. Em modo EV,<br />

a velocidade máxima é de 120 km/h e a<br />

autonomia alcança os 54 km. Já em modo<br />

híbrido, a velocidade aumenta para 170<br />

km/h e a autonomia total ascende aos<br />

870 km. De mencionar que o carrega-<br />

O Nissan Qashqai é um modelo icónico<br />

no mercado automóvel. Quando se fala<br />

em SUV, grande parte do público pensa,<br />

de forma imediata, nas suas linhas. Um<br />

estatuto que se explica pelo segmento<br />

que criou e pelas qualidades que evidencia<br />

desde que foi lançado, em 2007,<br />

obrigando o construtor nipónico a uma<br />

enorme contenção sempre que renova a<br />

sua estética. Neste ponto, a mais recente<br />

evolução deixou a frente do Qashqai mais<br />

anima o Stonic ensaiado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> é o propulsor de três cilindros<br />

com 1,0 litros com 120 cv, bem conhecido<br />

da marca, que traz acoplada caixa manual<br />

de seis velocidades. Não se trata de um<br />

modelo particularmente fogoso, é certo,<br />

mas não compromete em nenhum ritmo<br />

de circulação, consumindo apenas 5,0<br />

l/100 km em regime combinado. Com<br />

o nível de equipamento EX, o Kia Stonic<br />

está disponível por €17.210 e traz barras<br />

de tejadilho, jantes em liga leve e ecrã<br />

tátil de 7” com sincronização móvel e sistema<br />

ISG (start&stop), só para citamos<br />

alguns itens.<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv. diant.<br />

Cilindrada (cc) 998<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 172/1500-4000<br />

Velocidade máxima (km/h) 184<br />

0-100 km/h (s) 10,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,0<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 115<br />

Preço €17.210<br />

IUC €93,27<br />

LED, mas, sobretudo, pelas barras do<br />

tejadilho, que convidam a outro tipo<br />

de viagens. O habitáculo é espaçoso e<br />

poderá ser personalizado, tal como o exterior,<br />

que permite 68 combinações de<br />

cores possíveis. Pouco faltará em matéria<br />

de tecnologia de segurança e conforto,<br />

com destaque para o front assist, função<br />

hill hold, detetor de fadiga, sensores<br />

de chuva e luz, travagem multi-colisão,<br />

alerta de trânsito na traseira, cruise control<br />

adaptativo (ACC) com função stop&go,<br />

aviso de ângulo morto e park assist, sistema<br />

que atua tanto numa manobra de<br />

estacionamento paralelo como longitudinal.<br />

Também tem as contas em dia<br />

quanto à conectividade: Apple Car Play,<br />

Android Auto, MirrorLink e Seat DriveApp<br />

são apenas alguns exemplos neste capítulo.<br />

A unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> estava equipada com o motor a<br />

gasolina 1.0 de 115 cv (associado ao nível<br />

de equipamento Xcellence), desenvolvo<br />

em vários regimes de condução, estando<br />

disponível por €22.505.<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 999<br />

Potência máxima (cv/rpm) 95/5000-5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 175/2000-3500<br />

Velocidade máxima (km/h) 173<br />

0-100 km/h (s) 11,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,9<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 112<br />

Preço €22.505<br />

IUC €93,27<br />

mento normal (completo) pode ser<br />

feito em três ou cinco horas, consoante<br />

se recorra a uma tomada AC 230 V 16 A<br />

ou AC 230 V 10 A. Ou de forma rápida.<br />

Neste caso, em 25 minutos, carregará as<br />

baterias em, aproximadamente, 80%. O<br />

preço não é o principal argumento deste<br />

SUV “verde”, mas com tanta tecnologia<br />

presente a bordo, outra coisa não seria<br />

de esperar. Espaço e equipamento é coisa<br />

que também não falta.<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha + elétrico<br />

Cilindrada (cc) 1998<br />

Potência máxima a gasolina (cv/rpm)121/4500<br />

Potência elétrica (frente) 82 cv (60 kW)<br />

Potência elétrica (traseira) 82 cv (60 kW)<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 190/4500*<br />

Velocidade máxima (km/h) 170<br />

0-100 km/h (s) N.D.<br />

Consumo híbrido (l/100 km) 5,5<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 41<br />

Preço €51.550<br />

IUC €195,41<br />

*Motor a gasolina<br />

atual no desenho da grelha e dos grupos<br />

óticos e para-choques. De referir que, no<br />

caso dos faróis de halogéneo, a assinatura<br />

em forma de boomerang <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong><br />

de presença é nova, sendo composta por<br />

nove LED e por uma lente mais espessa,<br />

que lhe confere um visual mais contemporâneo<br />

e premium. No interior, o volante<br />

tem um novo desenho e regista-se uma<br />

maior atenção na qualidade dos materiais.<br />

Equipado com o motor 1.6 dCi de<br />

130 cv, que traz acoplada caixa manual<br />

de seis velocidades, o Nissan Qashqai<br />

é um modelo com quem se convive<br />

muito bem, nomeadamente em regimes<br />

mais elevados de condução. Os<br />

consumos anunciados são de 4,4 l/100<br />

km em ciclo combinado, mas podem,<br />

rapidamente, aumentar, caso se procure<br />

extrair um pouco mais de energia nas<br />

recuperações e acelerações. O nível de<br />

equipamento Tekna acrescenta ao SUV<br />

itens como a função Autohold, assistência<br />

inteligente ao estacionamento e estofos<br />

(parcialmente) em pele.<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant.<br />

Cilindrada (cc) 1598<br />

Potência máxima (cv/rpm) 130/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 183<br />

0-100 km/h (s) 11,1<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,4<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 116<br />

Preço €37.050<br />

IUC €127,44<br />

Fevereiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


USO PROFISSIONAL<br />

77<br />

Tesla Semi Truck<br />

Gigante elétrico<br />

› Elon Musk não tem falhado muito nas previsões que faz. Os seus automóveis são um sucesso, tal<br />

como as ven<strong>das</strong>. Depois de mostrar ao mundo o Model 3, que será o Tesla mais acessível de todos,<br />

a marca enveredou pelo caminho do transporte rodoviário, com o Semi Truck. Por enquanto ainda<br />

concept, tem como objetivo entrar no segmento dos veículos de trabalho<br />

Por: José Silva<br />

A<br />

Tesla desvendou o Semi Truck<br />

2019, modelo que foi alvo da<br />

maioria dos flashes durante a sua<br />

apresentação, que decorreu, em simultâneo,<br />

com o Tesla Roadster. Por muito<br />

que este úlitmo prometa uma aceleração<br />

brutal e deslumbre com os seus 10.000<br />

Nm de binário, o trator de camião pressupõe<br />

a abertura do mercado de veículos<br />

comerciais à marca de veículos elétricos.<br />

Esteticamente futurista, até porque é um<br />

camião de nariz, logo mais preparado para<br />

a legislação norte-americana, já que na<br />

Europa este tipo de solução não agrada,<br />

o Semi Truck aposta numa secção dianteira<br />

inovadora com uma fina tira de LED,<br />

que se estende, praticamente, por toda a<br />

largura do veículo. Outro ponto chave é<br />

o facto de, atrás da cabina, as ro<strong>das</strong> surgirem<br />

completamente carena<strong>das</strong>, o que<br />

se traduz numa melhoria aerodinâmica.<br />

■ NÚMEROS FALAM POR SI<br />

De acordo com Elon Musk, diretor executivo<br />

da Tesla, o Semi Truck é “o camião<br />

mais seguro do mundo e o mais cómodo<br />

da história”, sendo alimentado por quatro<br />

motores elétricos independentes e<br />

anunciando o menor custo de energia<br />

por quilómetro do mercado. Sem reboque,<br />

tem uma autonomia de 800 km. Com<br />

uma só carga, consegue acelerar dos 0<br />

aos 100 km/h em 5,0 segundos, números<br />

nada comparados com os de um camião<br />

“convencional”, que necessita de cerca de<br />

15 segundos para realizar o mesmo teste.<br />

Assim, o Tesla Semi Truck acelera quase<br />

como um superdesportivo equipado com<br />

motor de combustão. Com uma carga<br />

completa de 36 tonela<strong>das</strong>, este gigante<br />

elétrico acelera dos 0 aos 100 km/h em<br />

20 segundos, tarefa que um camião tradicional<br />

pode levar um minuto a realizar.<br />

Quanto à velocidade máxima, o Tesla<br />

Semi Truck é capaz de circular a 105 km/h<br />

subindo uma pendente com 5% de inclinação,<br />

enquanto um Diesel equivalente<br />

não supera os 72 km/h em circunstâncias<br />

semelhantes. De acordo com a empresa de<br />

Silicon Valley, o Tesla Semi Truck “aumenta<br />

a segurança, reduz, significativamente, o<br />

custo do transporte comercial e integra-<br />

-se da forma mais segura com o trânsito<br />

quotidiano”. Para reservar um Tesla Semi<br />

Truck 2019, é necessário fazer um depósito<br />

de 20 mil dólares (pouco mais de €16.000),<br />

variando o preço do modelo em função<br />

da autonomia disponível: 150 mil dólares<br />

(€126.000) para a versão de 480 km; 180<br />

mil dólares (€150.000) para a variante de<br />

800 km. ✱<br />

SERÁ O SEMI TRUCK VIÁVEL?<br />

Elon Musk, patrão da Tesla, revelou o<br />

Semi Truck como um camião que é capaz<br />

de transportar mercadorias ao longo de<br />

todos os EUA. O anúncio do lançamento<br />

deste gigante elétrico foi feito com uma<br />

lista de detalhes interessantes, como<br />

a autonomia ou o arranque dos 0 aos<br />

100 km/h, este último pouco relevante.<br />

Todavia, a empresa parece ter-se<br />

“esquecido” do mais importante num<br />

veículo desta natureza: o peso. Num<br />

camião, o peso do veículo sem carga<br />

(tara) é de extrema importância. Nos EUA,<br />

os camiões estão limitados a um peso<br />

bruto de 36 tonela<strong>das</strong> ou menos. Ou seja,<br />

quanto mais pesado for o veículo, menos<br />

carga pode ele transportar. Construir um<br />

camião com pouco peso é um desafio para<br />

qualquer fabricante de veículos. Mas é<br />

ainda mais complicado para a Tesla, uma<br />

vez que as baterias não têm a mesma<br />

densidade dos combustíveis fósseis.<br />

Logo, será preciso mais peso para que<br />

um camião destes tenha uma autonomia<br />

semelhante à de um camião tradicional.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018


78<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

MAN Portugal tem novo country<br />

manager<br />

Licenciado em Engenharia Industrial pela Universidade Lusófona de<br />

Humanidades e Tecnologias, David Carlos dispõe, também, de um vasto<br />

conhecimento na área de ven<strong>das</strong> e marketing, adquiridos através de<br />

diversas formações especializa<strong>das</strong> ao longo dos anos. O novo country<br />

manager da MAN Portugal iniciou a sua carreira numa empresa ligada à<br />

área <strong>das</strong> máquinas e equipamentos, desenvolvendo, desde 2006, a sua<br />

atividade profissional no ramo dos transportes, tendo assumido diversos<br />

cargos de direção nas empresas por onde passou. No início deste novo<br />

capítulo no seu percurso profissional, David Carlos comprometeu-se a<br />

“fortalecer o espírito de equipa e a reforçar a presença da marca no mercado<br />

nacional dos veículos comerciais”. Em comunicado, a MAN Truck &<br />

Bus adianta que “o conhecimento profundo do mercado de pesados em<br />

Portugal, a experiência e a polivalência serão, com certeza, mais-valias<br />

que David Carlos traz para a MAN Truck & Bus Portugal e que permitirão<br />

que guie a empresa para o sucesso e crescimento”. ✱<br />

Fevereiro I 2018<br />

Scania elegeu os melhores<br />

mecânicos<br />

A Scania Ibérica colocou em marcha a 7.ª edição do Top Team, concurso<br />

onde são coloca<strong>das</strong> à prova as capacidades dos seus mecânicos.<br />

A equipa composta pelos profissionais da Cica Sevilla S.L. ganhou o Top<br />

Team 2017 e irá representar Espanha e Portugal na final regional, que<br />

se realizará, em Trento (Itália), no mês de abril de 2018. Desta prova,<br />

sairão 12 equipas, classifica<strong>das</strong> para a Grande Final Internacional, que<br />

terá lugar em Södertälje (Suécia), durante o mês de dezembro de 2018.<br />

O Scania Top Team consiste num concurso que se caracteriza por ser um<br />

programa de formação para os seus técnicos de serviço e peritos em<br />

peças de substituição, visando uma melhoria contínua <strong>das</strong> capacidades,<br />

conhecimentos, profissionalismo e trabalho em equipa nas oficinas Scania<br />

de todo o mundo. Todo este esforço e estímulo repercute-se, de forma<br />

direta, no cliente, que recebe um serviço rápido, eficaz e de grande qualidade.<br />

Nesta edição, participaram 51 equipas, provenientes de diversas<br />

oficinas da rede Scania Ibérica. Após uma primeira prova teórica, seis<br />

finalistas disputaram, no passado dia 2 de dezembro, em Madrid, a final<br />

nacional ibérica, realizando uma série de provas teóricas e práticas. A<br />

vitória acabou por sorrir à Cica Sevilla (“Sun Team”), que levou a melhor<br />

sobre Cica Huelva (“Colombino”), Cica Mérida (“Extremeños Team”), SH<br />

Madrid (“Scania Hispania Madrid”), SH Madrid 2 (“Scania Hispania Madrid<br />

2”) e Cica Cádiz (“Sherry Team”). ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Tesla Semi Truck já tem rival de peso<br />

Os rivais da Tesla são apresentados a um ritmo quase diário, seja eles veículos ligeiros<br />

ou camiões. Depois da primeira apresentação do Semi Truck, o primeiro camião<br />

elétrico da marca norte-americana que pode conhecer em detalhe nas páginas<br />

anteriores da presente edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, era óbvio que seriam lançados<br />

alguns concorrentes. O curioso é que o rival mais recente a mostrar um concorrente<br />

acredita que vai conseguir seguir em frente com os seus planos. Referimo-nos ao Thor<br />

Trucks ET One, que deverá chegar à estrada em 2019, na Califórnia. Produzido pela<br />

start-up Thor Trucks, o camião elétrico ET One vai ter uma capacidade de carga de<br />

40 tonela<strong>das</strong>, idêntica ao Tesla Semi. A versão de série contará com uma autonomia<br />

elétrica de 480 km a partir de bateiras LG, que carregam em 90 minutos. A marca<br />

pretende lançar, também, uma versão com menor autonomia (160 km), que será<br />

mais acessível: €126.000 contra os €210.000 da variante de 480 km. A Thor Trucks<br />

dispõe de 18 colaboradores oriundos de outras empresas, como a Faraday Future, a<br />

Boeing, a BYD ou a US Hybrid, estando a planear uma demonstração deste camião<br />

em 2018, de forma a tentar comercializá-lo a partir de 2019. ✱<br />

Mercedes-Benz tem autocarro escolar<br />

sem emissões<br />

O mítico autocarro escolar amarelo norte-americano vai passar a ter uma versão<br />

elétrica, modelo que a Daimler apresentou recentemente. A clássica imagem que<br />

nos habituámos a ver em filmes e séries dos EUA, com o “yellow bus” a recolher as<br />

crianças para levá-las ao colégio, será, agora, mais silenciosa e livre de qualquer<br />

emissão poluente. A Thomas Built Buses, empresa encarregue de construir os míticos<br />

veículos amarelos, inclui, em alguns dos seus modelos, a propulsão elétrica.<br />

Desenvolvidos pela Daimler, as novas motorizações elétricas contam com 160 km de<br />

autonomia e passam a ser monta<strong>das</strong> nos novos Saf-T-Liner C2 (Jouley), designação<br />

que será aplicada aos novos modelos construídos pela Thomas Built Buses, que<br />

terão capacidade para transportar até 81 crianças. Espera-se que os novos veículos<br />

comecem a recolher os primeiros passageiros em 2019, em viagens mais seguras,<br />

silenciosas e livres de emissões, tal como fez questão de frisar a própria Daimler<br />

em nota informativa. O grupo já fez saber, de resto, que podem ser acrescenta<strong>das</strong><br />

mais baterias de forma a aumentar a autonomia dos autocarros, caso os clientes<br />

assim o desejem. ✱


Conduz a tua vida:<br />

Tem presente a energia Tudor<br />

Janeiro I 2018


Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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