You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
motormaquina_selo.pdf 1 19/01/17 14:18<br />
jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>Jornal</strong> independente<br />
da manutenção e reparação<br />
de veículos ligeiros<br />
e pesados<br />
<strong>147</strong><br />
Fevereiro 2018<br />
ANO XIV | 3 euros<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
PEÇAS LAND ROVER E JEEP<br />
www.motormaquina.com<br />
PUB<br />
Soluções<br />
para<br />
empresas<br />
MARKETING DIGITAL<br />
Existência<br />
virtual<br />
Benefícios<br />
da ferramenta<br />
Apoio<br />
especializado<br />
ATUALIDADE Pág. 14<br />
CitNOW: empresa pioneira<br />
no desenvolvimento de tecnologia<br />
de vídeo para o setor automóvel<br />
TECNOLOGIA Pág. 26<br />
Os seis níveis de condução autónoma<br />
definidos internacionalmente<br />
EFEMÉRIDE Pág. 28<br />
Nome bandeira da SNA Europe, a<br />
marca Bahco conta já com 168 anos<br />
de uma história de sucesso<br />
PUB<br />
REPORTAGEM Pág. 34<br />
O bilstein group Portugal mudou<br />
de casa no início deste ano. Umas<br />
instalações grandiosas, do tamanho<br />
da sua ambição<br />
TÉCNICA Pág. 70<br />
As cabines de pintura são<br />
fundamentais nas oficinas de colisão<br />
ENSAIO Pág. 72<br />
O Leon Cupra é dos melhores Seat de<br />
produção em série de que há memória<br />
PUB<br />
PUB<br />
PUB
Why Engines Love<br />
LIQUI MOLY Motor Oil?<br />
A LIQUI MOLY OFERECE<br />
A MAIS ALTA QUALIDADE DE ÓLEOS<br />
E LUBRIFICANTES PARA A SUA VIATURA.<br />
CARACTERÍSTICAS ÚNICAS<br />
DE BAIXA FRICÇÃO.<br />
ESTÁ NA HORA DE<br />
DESCOBRIR A INCRÍVEL QUALIDADE<br />
DOS PRODUTOS LIQUI MOLY.<br />
PRODUZIDO NA ALEMANHA. DESDE 1957.<br />
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
www.liqui-moly.pt
FOLHA DE SERVIÇO<br />
03<br />
EDITORIAL<br />
João Vieira Diretor<br />
Planear o futuro<br />
Revista PME Aftermarket 2018<br />
Ser referência a nível nacional<br />
A<br />
equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> já está no terreno a<br />
contactar as empresas que receberam os estatutos<br />
de PME Líder e Excelência referente ao ano de 2017.<br />
O resultado deste trabalho poderá ser visto na 6.ª edição da<br />
Revista PME Líder e Excelência Aftermarket, que será lançada,<br />
como encarte, na edição de junho do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Rigor, qualidade, disponibilidade, proximidade, confiança e<br />
responsabilidade social são os valores que definem a forma<br />
de estar no mercado <strong>das</strong> empresas que receberam os estatutos<br />
de PME Líder e Excelência. Nunca é demais divulgar os<br />
exemplos de boas práticas e boa gestão destas empresas,<br />
que são referência no mercado. Por isso, iremos, pelo sexto<br />
ano consecutivo, voltar a editar a Revista PME Aftermarket.<br />
Para além <strong>das</strong> listagens com os nomes <strong>das</strong> empresas e a sua<br />
classificação por critérios, a edição terá, como habitualmente,<br />
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />
PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />
© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />
Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />
Tel.: 239 499 922<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
Tiragem – 10.000 exemplares<br />
Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />
GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com<br />
Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
muitos outros artigos de interesse para os profissionais do<br />
pós-venda. A forte resiliência destas empresas e os resultados<br />
obtidos em termos de reforço da sua capacidade competitiva,<br />
são importantes sinais de forte motivação deste segmento<br />
empresarial e da sua relevância como motor da economia e<br />
do emprego nacionais. São empresas de perfil superior que<br />
souberam reforçar a sua capacidade competitiva, contribuindo,<br />
ativamente, para a economia, para o emprego e para as exportações<br />
nacionais, com sinais claros de crescimento em<br />
praticamente todos os indicadores de desempenho, factos<br />
que as colocam muito acima da média nacional.<br />
Se a sua empresa é PME Líder ou Excelência, não perca a<br />
oportunidade de estar presente nesta edição especial, onde<br />
iremos premiar o mérito, a qualidade e a gestão dos melhores<br />
players do aftermarket nacional. ✱<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
Terminámos o ano de 2017 com muitas<br />
incertezas em relação ao futuro do pós-<br />
-venda automóvel e iniciámos o novo<br />
ano ainda com mais dúvi<strong>das</strong> e apreensões.<br />
A agitação comercial e tecnológica<br />
na qual o setor está envolvido poderá ser<br />
avassaladora, a não ser que se consiga<br />
adaptar e aprender a navegar neste novo<br />
ambiente.<br />
Somos, diariamente, “bombardeados”<br />
com notícias de inovações tecnológicas<br />
que inundam a indústria automóvel,<br />
como os combustíveis alternativos<br />
(fuel cell, elétricos e híbridos e Plug-in),<br />
conectividade, autonomia, propriedade<br />
partilhada, pagamento em função da<br />
utilização. A lista é longa. E tudo isto<br />
tendo como pano de fundo um cenário<br />
de incerteza relativamente ao acesso<br />
continuado a dados dos veículos ou a<br />
informações sobre manutenções e reparações.<br />
A soma de todos estes elementos,<br />
equivale a um futuro incerto e provoca<br />
ansiedade. Mas, antes que a situação<br />
se descontrole, devemos, em primeiro<br />
lugar, identificar os fatores subjacentes<br />
que influenciam as mudanças na indústria.<br />
Em seguida, a partir dos seus efeitos<br />
combinados, teremos maior probabilidade<br />
de conseguir prever o futuro e<br />
saber qual o caminho a seguir. Na posse<br />
de toda a informação já divulgada, podemos<br />
planear alguns cenários com<br />
suficiente detalhe para perceber como<br />
o nosso modelo de negócio talvez tenha<br />
de evoluir para se adaptar. O sucesso<br />
deste processo depende, claramente,<br />
de identificarmos os fatores de crescimento<br />
apropriados. Podemos verificar<br />
que existem alguns que influenciam a<br />
mudança: inovação tecnológica, centralização<br />
<strong>das</strong> ven<strong>das</strong>, propriedade de<br />
veículos, soluções de acesso a dados de<br />
veículos. A adaptação à inovação tecnológica<br />
não é novidade para o pós-venda.<br />
Por conseguinte, este fator, em si mesmo,<br />
não é, necessariamente, uma ameaça.<br />
Em suma, o planeamento do cenário<br />
que mais se identifique com o seu<br />
negócio pode ser uma ferramenta útil<br />
para contrariar os desafios enfrentados<br />
dentro do pós-venda automóvel em rápida<br />
mudança. Apesar de não eliminar<br />
a incerteza pode, certamente, ajudar<br />
uma empresa a identificar modelos de<br />
negócio vantajosos que lhe permitam<br />
sobreviver ou prosperar no futuro. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
solutions<br />
for<br />
your<br />
business<br />
2018<br />
04<br />
3.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />
Aceite o desafio<br />
› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a ATEC, volta a desafiar os mecatrónicos de Portugal<br />
a concorrerem à iniciativa Melhor Mecatrónico. Ponha à prova os seus conhecimentos e habilite-se a<br />
ganhar a terceira edição desta competição<br />
O<br />
resultado da segunda edição do<br />
concurso Melhor Mecatrónico,<br />
realizado no ano passado, superou<br />
as expectativas da organização e<br />
patrocinadores. Foram mais de 300 participantes<br />
que, durante o ano de 2017,<br />
acompanharam o desenrolar desta iniciativa,<br />
respondendo aos questionários publicados<br />
nas edições impressas do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e, também, no site do evento.<br />
A grande final, realizada nas instalações da<br />
ATEC, decorreu durante dois dias intensos<br />
de provas e com muita animação, graças<br />
às várias ações de formação e divulgação<br />
realiza<strong>das</strong> pelos patrocinadores.<br />
Este ano, queremos melhorar ainda mais<br />
o concurso, que é já um evento incontornável<br />
no panorama do aftermarket em<br />
Portugal. Além da publicação dos questionários,<br />
que vão servir para selecionar os<br />
finalistas, iremos organizar um programa<br />
de eventos para a Grande Final do concurso,<br />
onde o grande protagonista será<br />
a profissão de mecatrónico automóvel e<br />
to<strong>das</strong> as atividades que giram à sua volta.<br />
Vai ser um acontecimento com muitos<br />
motivos de interesse e que deve ser visitado<br />
por todos os que se interessam pela<br />
reparação automóvel e gestão oficinal.<br />
O setor está a atravessar uma fase de<br />
mudança, quer no que diz respeito aos<br />
veículos que visitam as oficinas, muito<br />
mais evoluídos tecnologicamente, quer<br />
no que se refere ao modelo de negócio<br />
<strong>das</strong> próprias empresas de manutenção e<br />
reparação. E o mecatrónico é uma peça<br />
fundamental nas oficinas que querem<br />
evoluir num mercado em mudança, onde<br />
já não chega ser bom. Agora, é necessário<br />
ser excecional. Em competência técnica e<br />
nas relações com clientes e colegas.<br />
Os mecatrónicos que já participaram<br />
nas finais dos anteriores concursos, são<br />
o melhor testemunho da mais-valia desta<br />
experiência única, que valoriza quem<br />
participa e informa o mercado sobre a<br />
importância desta profissão, imprescindível<br />
nas modernas oficinas e com um<br />
nível de exigência altíssimo, pois, para<br />
além dos conhecimentos mecânicos,<br />
o mecatrónico tem de dominar outras<br />
áreas, como a eletrónica e a informática.<br />
São profissionais cada vez mais completos<br />
e, por isso, o seu trabalho deve ser mais<br />
Vale a pena mostrar e<br />
partilhar a paixão pela<br />
mecatrónica automóvel e<br />
ajudar a valorizar esta<br />
profissão com futuro<br />
valorizado, quer pelas instituições oficiais,<br />
quer pelas empresas onde trabalham. Não<br />
se aceita que um mecatrónico, com formação<br />
e experiência, aufira, na maioria<br />
dos casos, o valor do ordenado mínimo<br />
nacional. Como se podem motivar estes<br />
profissionais se o valor que recebem pelo<br />
seu trabalho é baixo e as perspetivas de<br />
evolução são poucas?<br />
Com a realização do concurso Melhor<br />
Mecatrónico, queremos divulgar esta profissão<br />
mas, também, valorizá-la, porque é<br />
imprescindível na oficina, traz mais-valias<br />
e aumenta a rentabilidade do negócio.<br />
Estamos convictos que, com a realização<br />
de iniciativas deste género e com a sensibilização<br />
dos operadores, o mecatrónico<br />
vá tornar-se numa profissão cada vez mais<br />
valorizada. Teremos de sensibilizar os diretores<br />
e administradores para esta situação.<br />
A competência, disciplina e organização,<br />
ajudam a encontrar melhores níveis de<br />
rentabilidade. E, esse, é o caminho.<br />
Com a realização deste concurso, queremos<br />
dar a importância e o relevo que a<br />
profissão de mecatrónico automóvel merece<br />
e, com isso, incentivamos o mercado a<br />
fazer o mesmo. Além de que a competição<br />
entre os indivíduos é a forma de evoluir<br />
as competências. Este tipo de concursos<br />
fazem com que as pessoas que querem<br />
ser melhores se evidenciem e influenciem<br />
as outras. Além dos prémios que os finalistas<br />
irão receber, a sua valorização pessoal<br />
e o seu reconhecimento público são<br />
mais-valias imediatas que todos os que<br />
participarem neste concurso podem ter.<br />
A partir do mês de março de 2018, vamos<br />
começar a publicar os questionários que<br />
irão servir para selecionar os oito finalistas.<br />
Entretanto, se quiser saber mais informações<br />
sobre o concurso, basta visitar o site<br />
www.melhormecatronico.pt. ✱<br />
soluções para o seu negócio<br />
Para mais informações sobre este desafio, visite o site:<br />
www.melhormecatronico.pt<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Pub - Melhor Mecatrónico 2018.pdf 1 20/12/17 16:41<br />
Seja<br />
patrocinador<br />
veja mais em melhormecatronico.pt<br />
2018<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
- 3ª edição -<br />
Uma iniciativa<br />
Contacte o dep. comercial do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
2018<br />
06<br />
Para mais informações sobre este desafio, visite o site: www.challengeoficinas.pt<br />
Elevar a fasquia<br />
› Se a gestão oficinal é o seu foco, então não pode faltar a este concurso. Coloque à prova<br />
as suas competências e as da sua equipa e demonstre que é a Oficina do Ano, perante um júri de<br />
especialistas. Mas prepare-se bem, porque nesta edição vamos elevar a fasquia<br />
O<br />
concurso Challenge <strong>Oficinas</strong>, organizado<br />
pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
em parceria com a Polivalor, volta,<br />
este ano, a desafiar as oficinas de Portugal<br />
a participarem numa competição, cujo<br />
objetivo, para além de vencerem, é, também,<br />
poderem partilhar conhecimentos<br />
e experiências com outras oficinas, bem<br />
como ganharem novas competências e<br />
uma visão estratégica diferente sobre os<br />
modelos de gestão oficinal que, atualmente,<br />
existem no mercado.<br />
Se é uma oficina organizada, bem<br />
equipada e com recursos humanos<br />
competentes e atualizados, aproveite<br />
esta oportunidade para participar num<br />
evento único e desafiante, onde apenas<br />
os melhores conseguem chegar à final.<br />
Com a realização desta iniciativa, pretendemos<br />
fomentar entre as oficinas um<br />
espírito competitivo são, o trabalho em<br />
equipa e a sua criatividade, através da<br />
realização de provas em diversas áreas<br />
relaciona<strong>das</strong> com o pós-venda automóvel,<br />
nomeadamente gestão oficinal, marketing,<br />
peças, receção e técnica.<br />
Este é um concurso que vai permitir<br />
cada oficina tomar consciência daquilo<br />
que vale em termos de recursos humanos<br />
e enquanto organização. No fundo,<br />
consiste num processo de autoavaliação,<br />
ao mesmo tempo que se trata de uma<br />
competição lúdica. Desta forma, entusiasmam-se<br />
os colaboradores para um desafio<br />
onde as oficinas têm todo um caminho<br />
para evoluir.<br />
A exemplo do que aconteceu no ano<br />
passado, o concurso terá três fases.<br />
l 1.ª Fase: inscrição da oficina, com indicação<br />
da sua denominação, morada,<br />
contactos e nomes dos membros da<br />
equipa e respetivas áreas de atividade.<br />
Após validação da inscrição, a oficina está<br />
apta a participar, respondendo ao questionário<br />
publicado na edição impressa do<br />
Para elevar a qualidade,<br />
precisamos de fazer uma<br />
autoavaliação, saber onde<br />
podemos melhorar e onde<br />
somos, de facto, bons<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e no site www.challengeoficinas.pt.<br />
A avaliação <strong>das</strong> oficinas<br />
finalistas será feita com base nas respostas<br />
ao questionário e no tempo despendido<br />
a responder. Quem tiver mais respostas<br />
corretas e menos tempo despendido na<br />
avaliação <strong>das</strong> competências funcionais,<br />
será selecionado.<br />
l 2.ª Fase: avaliação <strong>das</strong> seis oficinas finalistas<br />
pelos membros do júri. A avaliação<br />
consistirá numa visita presencial às instalações,<br />
onde serão verificados itens importante,<br />
como organização <strong>das</strong> instalações,<br />
equipamentos disponíveis, processos de<br />
gestão e recursos humanos, entre outros.<br />
Das seis oficinas avalia<strong>das</strong>, apenas três<br />
serão seleciona<strong>das</strong> para a Grande Final.<br />
l 3.ª Fase: consistirá na execução <strong>das</strong><br />
provas na Grande Final, que, este ano, irá<br />
ser disputada no stand do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
na 8.ª edição do Salão MECÂNICA,<br />
no Parque <strong>das</strong> Nações, em Lisboa. Com<br />
esta mudança de local para a realização<br />
da Grande Final, o concurso ganhará nova<br />
visibilidade e maior dinâmica, pois estarão<br />
envolvi<strong>das</strong> mais entidades e várias ações<br />
paralelas, que incluirão um workshop sobre<br />
novos modelos de gestão oficinal.<br />
O concurso está aberto a to<strong>das</strong> as oficinas<br />
independentes e de marca a operar<br />
em Portugal Continental e Ilhas. As<br />
inscrições e respostas ao questionário<br />
terão de ser efetua<strong>das</strong> entre os meses<br />
de abril e agosto. A avaliação <strong>das</strong> oficinas<br />
melhor classifica<strong>das</strong> será feita nos meses<br />
de setembro e outubro. A Grande Final<br />
realizar-se-á nos dias 23 e 24 de novembro,<br />
no stand que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> terá<br />
instalado no Salão MECÂNICA, em Lisboa.<br />
Serão oferecidos diplomas de participação<br />
a to<strong>das</strong> as equipas e entregues troféus<br />
aos primeiros classificados. As marcas patrocinadoras<br />
do Challenge <strong>Oficinas</strong> irão,<br />
também, oferecer prémios a todos os<br />
participantes.<br />
A filosofia deste concurso é que cada<br />
oficina tome consciência daquilo que<br />
vale em termos de recursos humanos e<br />
enquanto organização. No fundo, fazer-se<br />
uma autoavaliação, ao mesmo tempo que<br />
se entra numa competição lúdica. Desta<br />
forma, entusiasmam-se os colaboradores<br />
para um desafio onde as oficinas têm todo<br />
um caminho para evoluir. Este concurso<br />
está aberto a to<strong>das</strong> elas, sem exceção,<br />
independentes e de marca. ✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Pub - challenge 2018.pdf 2 20/12/17 16:42<br />
Seja<br />
patrocinador<br />
veja mais em challengeoficinas.pt<br />
2018<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
- 2ª edição -<br />
Uma iniciativa<br />
Contacte o dep. comercial do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Janeiro I 2018
08<br />
DESTAQUE<br />
Marketing digital<br />
Existência<br />
virtual,<br />
mas muito<br />
real...<br />
› O marketing digital<br />
é uma ferramenta que<br />
permite às empresas ter uma<br />
existência virtual, mas crucial<br />
para comunicar com o mundo.<br />
Para Hélder Pinto, da Digital<br />
Sapienz, o setor oficinal está<br />
atento a esta realidade<br />
Por: Jorge Flores<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
09<br />
N<br />
“constante aceleração do ritmo de vida”,<br />
lhe permite chegar à conclusão de que a<br />
“tendência passa por procurar soluções<br />
online: no dia, hora, canal e local que for<br />
mais conveniente para o consumidor”,<br />
garante Hélder Pinto.<br />
Por outro lado, “o digital veio introduzir<br />
uma nova dinâmica, possibilitando<br />
às PME ombrearem com empresas de<br />
maior dimensão, porque, no campo digital,<br />
é o nível de competência que dita<br />
o sucesso. Com montantes reduzidos de<br />
investimento, é possível gerar resultados<br />
muito interessantes em pouco tempo”,<br />
acrescenta.<br />
No mundo dos negócios (e não só), a<br />
realidade está a tornar-se, cada vez mais,<br />
em matéria virtual. Não há empresa que,<br />
atualmente, nos “tempos que voam”,<br />
consiga ter uma existência de sucesso<br />
se não estiver ciente <strong>das</strong> regras do jogo<br />
e da importância do marketing digital<br />
para o desenvolvimento da sua atividade.<br />
De acordo com a revista Briefing,<br />
citando um estudo da Interactive Advertising<br />
Bureau (IAB), “o investimento<br />
em publicidade digital tem tido um<br />
crescimento imparável”. Um aumento,<br />
em termos de valores investidos pelos<br />
marketeers, correspondente, todos os<br />
anos, em média, a perto de 20%.<br />
Mas qual o papel do marketing digital<br />
na vida <strong>das</strong> empresas? Que benefícios<br />
lhes assegura? “O marketing digital é<br />
cada vez mais importante, acima de<br />
tudo, porque permite dar resposta<br />
ao comportamento de compra, que é<br />
O marketing digital<br />
ganha, cada vez<br />
mais, expressão nas<br />
empresas, visto que<br />
permite dar respostas<br />
a um comportamento<br />
de compras, também<br />
ele, tendencialmente<br />
mais digital<br />
n DEFINIR CANAIS<br />
O marketing digital é uma ferramenta<br />
em crescimento. “Acredito que a pai-<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
cada vez mais digital”, começa por explicar<br />
Hélder Pinto, da Digital Sapienz,<br />
agência “boutique”, especializada em<br />
projetos 360° e em vincar a existência<br />
online <strong>das</strong> empresas. Para si, a sociedade,<br />
de um modo geral, “está cada vez mais<br />
hiperconectada”, facto que, associado à<br />
sagem digital, em Portugal, vá mudar<br />
bastante nos próximos anos, devido<br />
ao elevado número de empresas que<br />
começam a despertar para esta realidade.<br />
Alguns casos, por iniciativa própria<br />
e, outros, por perda de quota de<br />
mercado para concorrentes que usam<br />
Fevereiro I 2018
10<br />
DESTAQUE<br />
Marketing digital<br />
o Marketing Digital para alavancar o negócio”,<br />
adianta Hélder Pinto, para quem<br />
o “investimento em marketing digital é<br />
uma aposta segura e uma inevitabilidade<br />
para qualquer empresa”. Sem mais.<br />
“Quanto mais tarde iniciarem esta jornada,<br />
maior será o investimento necessário<br />
para conseguirem uma presença<br />
digital relevante”, sublinha a mesma<br />
fonte ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Para o responsável da Digital Sapienz,<br />
é fundamental as empresas “definirem<br />
uma estratégia de marketing digital, para<br />
Hélder Pinto,<br />
da Digital Sapienz,<br />
acredita que<br />
as empresas<br />
que iniciarem tarde<br />
esta jornada digital<br />
poderão perder<br />
terreno importante<br />
face à concorrência<br />
mais atualizada<br />
que possam investir os seus recursos<br />
com o menor risco possível”. Por outras<br />
palavras: “Recomendo que procurem<br />
um consultor de marketing digital experiente<br />
ou uma agência de marketing,<br />
para que ajude a empresa a definir os<br />
canais a trabalhar e o orçamento necessário”.<br />
n ILITERACIA DIGITAL<br />
Na opinião de Hélder Pinto, as empresas<br />
continuam a cometer muitos<br />
erros na forma de trabalhar esta área<br />
virtual. “Existem alguns aspetos que são<br />
recorrentes mas, de uma forma geral,<br />
diria que a falta de perceção sobre o<br />
marketing digital é o maior problema<br />
com que nos deparamos em Portugal.<br />
O elevado nível de iliteracia digital faz<br />
com que alguns empresários tenham<br />
dificuldade em perceber o valor que<br />
Fevereiro I 2018<br />
Investimento seguro<br />
Vantagens da publicidade online<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
De acordo com a Digital Sapienz, o investimento <strong>das</strong> empresas<br />
em publicidade online é terreno fértil para o negócio,<br />
esclarecendo, no entanto, que não defende a opção pelo<br />
tráfego pago em detrimento do orgânico, mas, antes, a conciliação<br />
estratégica entre os dois canais.<br />
São várias os motivos para uma empresa investir neste canal,<br />
conforme explica a agência. Desde logo, pela segmentação.<br />
Com as campanhas patrocina<strong>das</strong>, as empresas podem alcançar<br />
até milhares de pessoas. E não se trata de um alcance<br />
indiscriminado. A mensagem chegará apenas aos potenciais<br />
clientes. Se esta tiver definido a sua buyer persona, os Facebook<br />
Ads serão uma excelente opção. Se, por outro lado, a empresa<br />
não consegue definir o seu potencial cliente, enquanto perfil<br />
de uma pessoa, deverá definir os termos de pesquisa associados<br />
aos seus produtos/serviços, utilizando o Google<br />
Adwords (rede de pesquisa) para o efeito.<br />
A capacidade de alcance é outro dos benefícios. A publicidade<br />
online permite às empresas chegarem a milhares de pessoas,<br />
em qualquer lugar do mundo.<br />
Será ainda de ter em consideração o remarketing. “Provavelmente,<br />
já terá reparado que após visitar certas lojas ou websites,<br />
fica com a sensação que os produtos que viu andam<br />
atrás de si pela Internet fora”, ilustra o estudo da Digital Sapienz.<br />
Significa isto que o remarketing será <strong>das</strong> estratégias de publicidade<br />
online que mais conversões gera, criando o top-of-<br />
-mind no consumidor perfeito.<br />
Mais importante ainda é o acesso aos dados analíticos em<br />
tempo real. A quantidade de informação e conhecimento<br />
subtraída <strong>das</strong> campanhas patrocina<strong>das</strong> é enorme. Assim sendo,<br />
as empresas poderão aceder a métricas, como o custo por<br />
conversão, o número de cliques, o alcance, o número de vezes<br />
que os anúncios foram mostrados e ainda qual o dispositivo<br />
com maior sucesso. Além disso, a publicidade online<br />
permite obter resultados a curto prazo e não obriga a investimentos<br />
avolumados.<br />
Comparativamente com os canais de marketing tradicionais,<br />
o investimento necessário para avançar com campanhas<br />
patrocina<strong>das</strong> é baixo. Da parte da Digital Sapienz, a recomendação<br />
é a de um plafond mensal entre €250 a €300, sendo<br />
que os resultados, como seria lógico, estão “proporcionalmente<br />
relacionados” com o próprio investimento direto realizado<br />
pela empresa. ✱
11<br />
esta área pode gerar para o negócio e,<br />
por essa razão, não se sentem confortáveis<br />
em investir. É fundamental que<br />
os empresários se informem sobre os<br />
princípios básicos dos diferentes canais<br />
de marketing digital”, sustenta o mesmo<br />
Os empresários<br />
do setor oficinal,<br />
de um modo geral,<br />
estão cientes<br />
da importância desta<br />
ferramenta para a sua<br />
atividade. Muitos<br />
recorrem a parceiros<br />
especializados para<br />
desenvolvê-la<br />
responsável ao <strong>Jornal</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Existem formas de tornar esta ferramenta<br />
mais eficaz. “Quando inicio uma<br />
consultadoria em Marketing Digital,<br />
procuro realizar uma formação com o<br />
corpo de gestão da empresa, para que<br />
possam melhorar a sua perceção sobre<br />
o digital e colocarem as suas dúvi<strong>das</strong> e<br />
anseios. Com esta formação, o nível de<br />
compromisso aumenta e é uma forma<br />
de nivelar expectativas”, explica ainda<br />
Hélder Pinto.<br />
n OFICINAS ATENTAS<br />
Mas será que o setor oficinal tem as<br />
contas em dia nesta matéria? “Sim, para<br />
mim foi uma enorme surpresa quando,<br />
há cerca de dois anos, comecei a trabalhar<br />
com o setor automóvel (aftermarket<br />
incluído). De uma forma geral, os<br />
empresários do setor reconhecem que<br />
precisam de ajuda para implementarem<br />
uma estratégia digital e, como tal, ficam<br />
bastante recetivos quando reconhecem<br />
que a pessoa que têm pela frente já conseguiu<br />
ajudar outras empresas, como a<br />
sua. Este é o melhor momento para investirem<br />
em marketing digital”, garante.<br />
Porquê? “Atualmente, a quantidade de<br />
empresas que compete neste espaço é<br />
ainda muito reduzida, o que encurta o<br />
tempo necessário para gerar resultados.<br />
Por outro lado, nunca, como agora, as<br />
pessoas pesquisaram serviços oficiais”.<br />
E exemplifica: “Para ilustrar o que refiro,<br />
vou dar dois exemplos. A palavra chave,<br />
‘oficina Porto’ tem cerca de 590 pesquisas<br />
mensais no Google, enquanto a palavra<br />
‘oficinas motos Lisboa’ tem cerca de 480<br />
pesquisas mensais. Não tenho dúvi<strong>das</strong><br />
que existem players de mercado, como<br />
Norauto, Feu Vert e Mi<strong>das</strong>, com apostas<br />
fortes no digital e que este canal é <strong>das</strong><br />
principais fontes de atração de novos<br />
clientes”.<br />
Trabalhar bem esta ferramenta traz<br />
benefícios evidentes. “No digital, é<br />
possível alcançar resultados expressivos<br />
com montantes de investimento<br />
relativamente reduzidos. Em muito<br />
pouco tempo, conseguimos gerar resultados<br />
que permitem ter uma ideia<br />
do potencial instalado. Diria ainda que<br />
a elevada capacidade de segmentação<br />
e mensurabilidade, são fatores críticos<br />
de sucesso”, afirma.<br />
A Digital Sapienz, de resto, tem desenvolvido<br />
um trabalho consolidado<br />
junto da empresa Domingos & Morgado.<br />
“Fomos apresentados por um parceiro<br />
comum, a Asserbiz – empresa especializada<br />
em tecnologia para eventos,<br />
com quem colaborávamos no campo<br />
do marketing digital. Na altura, a Do-<br />
Publicidade<br />
Anuncio_Oleo Oficina 2017.indd 1<br />
9/27/17 5:37 PM<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
12<br />
DESTAQUE<br />
Marketing digital<br />
Tendência de futuro<br />
Consumo de vídeos aumenta<br />
Não há margem para dúvi<strong>das</strong>. O consumo de vídeos tem aumentado todos os<br />
anos e continua a ser uma <strong>das</strong> grandes tendências de marketing digital.<br />
Contas feitas apenas ao YouTube, o segundo maior motor de busca do<br />
mundo, são perto de um bilião de visitantes únicos por mês. Mais: todos os<br />
anos regista um aumento de 100% em consumo de vídeo mobile. Segundo a<br />
Cisco, em 2017, o vídeo terá sido responsável por 69% de tráfego de Internet<br />
entre os consumidores. No fundo, todos os estudos apontam para uma<br />
trajetória ascendente da produção de conteúdos em vídeo, sendo esta uma<br />
forma eficaz de envolver os clientes atuais <strong>das</strong> empresas.<br />
A Digital Sapienz explica que o marketing digital assenta em dois grandes<br />
pilares: atração e conversão. “Todos temos um bocadinho de preguiça e<br />
quando somos fisgados por um título atraente, não há nada pior do que<br />
aterrar numa página com texto, texto e mais texto. Com o elevado ritmo de<br />
vida atual, a forma como gastamos o nosso tempo é, cada vez mais, criteriosa.<br />
Com certeza já deu por si a procurar um determinado termo. Por exemplo:<br />
como fazer rabana<strong>das</strong> no Google e preferiu clicar no vídeo do que nos links<br />
mostrados”, explicam os responsáveis da agência.<br />
Outro exemplo da importância dos vídeos? São processados pelo nosso<br />
cérebro até 60.000 vezes mais rápido do que o texto, permitindo entregar<br />
muita informação em pouco tempo e de forma envolvente. Mas não só.<br />
Potencia o aumento do nível de conversão (ven<strong>das</strong>). De acordo com a<br />
Unbounce, incluir um vídeo numa landing page pode aumentar o rácio de<br />
conversão até 80%, além do tempo de permanência no site, do engagement e<br />
<strong>das</strong> partilhas em redes sociais, ao mesmo tempo que humaniza a imagem da<br />
marca e melhora o posicionamento mobile da mesma. Segundo o Relatório de<br />
Mobilidade da Ericsson, até 2020, o consumo de vídeo mobile representará<br />
50% de todo o vídeo consumido. ✱<br />
Email marketing em números<br />
69%<br />
40<br />
vezes é quanto o email marketing<br />
consegue ser mais efetivo na aquisição<br />
de clientes face às redes sociais<br />
81%<br />
dos marketeers consideram a<br />
automação de marketing como a<br />
melhor ferramenta de aquisição<br />
de novos clientes e 50%<br />
consideram a melhor ferramenta<br />
para retenção de clientes<br />
95%<br />
<strong>das</strong> pessoas que subscreveram uma<br />
lista de uma marca reconhecida,<br />
consideram os seus emails úteis<br />
dos utilizadores de smartphones<br />
afirma que a leitura de email é a<br />
atividade que fazem com mais<br />
regularidade no seu equipamento<br />
54% 61%<br />
de todos os emails são abertos em dos consumidores deseja receber,<br />
dispositivos móveis<br />
semanalmente, campanhas<br />
promocionais. 28% prefere recebê-las<br />
ainda com maior frequência<br />
mingos & Morgado estava a dar os primeiros<br />
passos nesta área e procurava<br />
ajuda para implementar uma estratégia<br />
adequada aos seus objetivos. Existiu, de<br />
imediato, uma grande empatia entre as<br />
partes e, hoje, tenho a sorte de colaborar<br />
com a Domingos & Morgado enquanto<br />
parceiro de negócio e de poder contar<br />
com a sua confiança e amizade”, sublinha<br />
Hélder Pinto.<br />
n EMAIL MARKETING<br />
Ao contrário do que muitos responsáveis<br />
de empresas consideram, o designado<br />
email marketing está muito longe<br />
de estar morto. O avanço <strong>das</strong> tecnologias<br />
como forma de divulgação dos produtos<br />
e serviços é evidente, mas isso<br />
não torna, necessariamente, obsoleta<br />
esta ferramenta. Segundo um estudo<br />
revelado pela Digital Sapienz, esta forma<br />
de comunicação não deve funcionar em<br />
massa, mas, antes, focar-se nas vantagens<br />
do “um para um”. Basta ver que,<br />
em média, um profissional consulta o<br />
seu email 74 vezes por dia. Tal não significa<br />
que grande parte <strong>das</strong> empresas<br />
não esteja satisfeita com os resultados<br />
obtidos pelo email marketing. Mas tal<br />
poderá explicar-se pela ausência de<br />
estratégia e de conteúdos relevantes.<br />
“Ao contrário do que se possa pensar,<br />
o email marketing não morreu. Muito<br />
pelo contrário, está vivo e recomenda-<br />
-se! Existem vários estudos que indicam<br />
que este canal é o que mais retorno traz<br />
sobre o investimento. Por exemplo, no<br />
Reino Unido, por cada libra investida, o<br />
retorno obtido é de 38 libras, o que é, absolutamente,<br />
fantástico. Continua a ser<br />
<strong>das</strong> melhores formas de comunicar com<br />
O regulamento da<br />
proteção de dados,<br />
que entrará em vigor<br />
a 28 de maio de 2018,<br />
tem aplicabilidade<br />
direta em todos os<br />
países da União<br />
Europeia e é válido<br />
para to<strong>das</strong> as<br />
empresas e para todos<br />
os cidadãos que neles<br />
operem<br />
os clientes, porque todo o processo se<br />
baseia em permissão, ou seja, o cliente<br />
autoriza ser contactado previamente”,<br />
adianta Hélder Pinto, que acredita que<br />
esta será uma <strong>das</strong> tendências do marketing<br />
digital. “É, também, o canal ideal<br />
para fazer nutrição de leads, que consiste<br />
em capturar contactos numa fase inicial<br />
da sua jornada de compra e através da<br />
entrega do conteúdo certo, via email<br />
marketing, convencer o consumidor de<br />
que a empresa é a melhor solução para<br />
o seu problema”, sustenta o responsável.<br />
Refira-se, a propósito, que o email marketing<br />
é supervisionado pela Comissão<br />
Nacional de Proteção de Dados (CNPD)<br />
e que se torna necessário ter autorização<br />
expressa dos contactos da base de<br />
dados (salvo algumas exceções) para<br />
proceder ao envio de campanhas. ✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
YES WE HAVE<br />
Mais de 150 referências de EGR válvula • 62% de cobertura do parque circulante •<br />
gama Asiática, Americana e Europeia<br />
www.japanpartsgroup.com<br />
30.000 referências • 140 linhas de produto<br />
Valvole_PORTOGALLO-<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>-260x360+5mm.indd 1 09/01/18 11:25<br />
Janeiro I 2018
14<br />
ATUALIDADE<br />
CitNOW<br />
Ver para crer<br />
› Presente no nosso país há um ano, a CitNOW (lê-se “see it now”) é uma empresa pioneira no<br />
desenvolvimento de tecnologia de vídeo para o setor automóvel. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve à<br />
conversa com Hugo Morgado, country manager para Portugal, que nos explicou a importância desta<br />
evoluída ferramenta para o pós-venda nacional<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
CitNOW foi criada em 2006, no<br />
Reino Unido, tendo nascido durante<br />
uma “conversa de corredor”<br />
com o diretor de marketing da Honda<br />
UK, que mostrou interesse em explorar<br />
a oportunidade de os seus clientes terem<br />
a possibilidade de ver automóveis<br />
sem serem obrigados a deslocar-se fisicamente<br />
ao showroom. Tendo em<br />
conta este desejo e esta oportunidade,<br />
faltava, na prática, encontrar uma solução<br />
para uma realidade evidente: a<br />
visita cada vez menos frequente dos<br />
consumidores aos stands.<br />
De acordo com Hugo Morgado, country<br />
manager para Portugal, “foi neste contexto<br />
que a CitNOW decidiu desenvolver<br />
uma solução tecnológica inovadora para<br />
o setor automóvel, que permite comunicar<br />
com os clientes, onde quer que<br />
estes se encontrem, através de vídeo”.<br />
Segundo o responsável, “a rápida evolução<br />
tecnológica e a disseminação de<br />
smartphones criaram o habitat ideal para<br />
o crescimento desta ideia de negócio.<br />
11 anos depois, a CitNOW ultrapassou<br />
a meta dos 17 milhões de vídeos na<br />
sua plataforma – que é utilizada para<br />
gravar mais de 35 mil vídeos por dia –,<br />
está presente em mais de 40 países e<br />
disponível em 22 idiomas”.<br />
n PROCESSO DE EXPANSÃO<br />
A CitNOW chegou a Portugal no início<br />
de 2017, como parte do processo de<br />
expansão europeia e global da empresa.<br />
E, ainda, como forma de acompanhar<br />
os programas centrais de algumas<br />
marcas que começaram a chegar aos<br />
concessionários portugueses. “Percebemos,<br />
rapidamente, o fit estratégico<br />
existente entre a nossa ferramenta e os<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
15<br />
clientes em Portugal, um público muito<br />
tecnológico e disposto a utilizar este tipo<br />
de tecnologia em todos os processos<br />
relacionados com o automóvel, desde<br />
o momento da escolha e compra até<br />
todo o processo de manutenção”, explica<br />
Hugo Morgado.<br />
A CitNOW assume-se como uma plataforma<br />
de comunicação que leva a experiência<br />
do concessionário ao cliente,<br />
através do uso de smart videos. A partir<br />
<strong>das</strong> apps CitNOW, é possível criar e<br />
partilhar um vídeo numa questão de<br />
minutos, aumentando a proximidade<br />
com o cliente e, consequentemente, a<br />
sua satisfação. O country manager para<br />
Portugal dá conta que “a personalização<br />
da comunicação – one-to-one –, a segurança<br />
e proteção de dados e o registo<br />
e mensurabilidade <strong>das</strong> atividades, são<br />
n RELAÇÕES DE CONFIANÇA<br />
Transparência e confiança são, na opinião<br />
do nosso interlocutor, as palavras-<br />
-chave que melhor definem o potencial<br />
dos smart videos CitNOW e são, simultaneamente,<br />
os requisitos essenciais no que<br />
diz respeito à compra e manutenção de<br />
um veículo. “Um automóvel é, possivelmente,<br />
o segundo maior investimento<br />
realizado na nossa vida e, por isso, os consumidores<br />
querem sentir-se seguros com<br />
as suas escolhas, não só no momento da<br />
compra, mas ao longo de toda a vida útil<br />
do veículo”, refere o country manager da<br />
CitNOW para Portugal. Que acrescenta<br />
que “o vídeo, formato que complementa<br />
os benefícios da familiaridade com o<br />
efeito wow, tem a capacidade de transmitir<br />
a segurança que o cliente necessita,<br />
permitindo construir e solidificar<br />
relações de confiança entre a marca e o<br />
consumidor. Por acrescentar valor a cada<br />
uma <strong>das</strong> etapas do processo de compra,<br />
o vídeo tem a capacidade de impactar,<br />
de forma muito positiva, a gestão da<br />
relação com o cliente: chamamos-lhe<br />
Video Relationship Management (VRM)”.<br />
A tendência da digitalização no setor<br />
automóvel veio para ficar. Hugo Morgado<br />
não tem dúvi<strong>das</strong> e afirma que a CitNOW<br />
não só representa esta revolução digital,<br />
como está atenta e preparada para acompanhar<br />
as mudanças que se avizinham.<br />
“Para tal, trabalhamos, diariamente, nas<br />
atualizações <strong>das</strong> apps e <strong>das</strong> funcionalidades<br />
da tecnologia, de modo a responder<br />
sempre às necessidades mutáveis dos<br />
nossos clientes”. A título de exemplo, o<br />
responsável refere que a empresa está,<br />
neste momento, a lançar “uma solução<br />
de vídeo. Após uma visita ou pedido de<br />
informação, os consultores de venda passam<br />
a enviar um vídeo pormenorizado<br />
aos clientes, gravado em poucos minutos<br />
e com toda a informação. Também nas<br />
alturas de revisão em oficina, o técnico<br />
consegue gravar um vídeo, em que faz<br />
um apanhado geral <strong>das</strong> necessidades de<br />
intervenção, partilhando, de seguida e<br />
em escassos minutos, esse relatório com<br />
o proprietário do veículo.<br />
Mais do que o fator comodidade, uma<br />
vez que o cliente tem acesso a um relatório<br />
de vídeo no seu computador, tablet<br />
ou smartphone, a aplicação CitNOW<br />
promove uma transparência total. Destaca-se,<br />
aqui, o facto de o potencial comprador<br />
ou proprietário conseguir<br />
visualizar a condição do veículo, percebendo<br />
o estado geral, as revisões que<br />
algumas <strong>das</strong> nossas mais-valias, assim<br />
como a eficiência (o cliente está à distância<br />
de dois ou três cliques e de um<br />
minuto) e a integração e adaptação da<br />
tecnologia em cada marca. Podemos<br />
afirmar, contudo, que a fácil utilização<br />
é a pedra angular da tecnologia”.<br />
Em Portugal, a CitNOW trabalha com<br />
BMW e Mini no segmento de ven<strong>das</strong><br />
(que foram as primeiras marcas a incorporar<br />
a tecnologia da empresa no nosso<br />
país), às quais se juntam Ford, Mercedes-<br />
-Benz e smart, Citroën, Peugeot e Volvo<br />
(to<strong>das</strong> na área do pós-venda). A CitNOW<br />
colabora, ainda, com outros concessionários<br />
que representam múltiplas marcas,<br />
como LeasePlan Usados, CarPlus ou<br />
Nacionalcar. “Estamos, neste momento,<br />
em fase de negociação e planeamento<br />
com outras, prevendo-se que, a curto<br />
prazo, o portefólio de marcas com as<br />
quais colaboramos aumente significativamente”,<br />
revela Hugo Morgado ao<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Hugo Morgado, country manager da<br />
CitNOW em Portugal, não tem dúvi<strong>das</strong><br />
que a tendência da digitalização do setor<br />
automóvel veio para ficar. E afirma que a<br />
CitNOW não só representa esta revolução<br />
digital, como está atenta e preparada<br />
para acompanhar as mudanças<br />
web que permite aos concessionários,<br />
de uma forma integrada, partilhar imagens<br />
e vídeos dos veículos em stock<br />
nos seus sites de usados, sempre com<br />
simplicidade e adequação aos processos<br />
que são a base da CitNOW”. A concluir,<br />
Hugo Morgado reforçou a importância<br />
deste suporte: “Não tenho dúvi<strong>das</strong> que<br />
o futuro da relação <strong>das</strong> marcas com os<br />
seus clientes passará pela maximização<br />
do potencial do vídeo”.<br />
n TRANSPARÊNCIA TOTAL<br />
A CitNOW (lê-se “see it now”) é uma<br />
empresa pioneira no desenvolvimento<br />
de tecnologia de vídeo para o setor<br />
automóvel, disponibilizando os seus<br />
serviços a um conjunto alargado de<br />
marcas e concessionários presentes no<br />
mercado nacional. A tecnologia da Cit-<br />
NOW, que detém a liderança de mercado<br />
nesta área, facilita o acesso do cliente<br />
às informações relativas às ven<strong>das</strong> e aos<br />
procedimentos de pós-venda, através<br />
são, efetivamente, necessárias realizar e<br />
dando-lhe o poder de, à distância, mas<br />
com uma imagem real, decidir com mais<br />
segurança. Não admira, pois, que mais<br />
de 35 marcas do setor automóvel já utilizem<br />
tecnologia da CitNOW. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
16<br />
FORMAÇÃO<br />
Como, onde e porque motivo é ela necessária?<br />
Profissionais de topo<br />
› Para que uma oficina atinja o sucesso, é necessário que um grande número de fatores confluam<br />
numa sinergia positiva. No entanto, um há que tem uma importância capital. Referimo-nos, como<br />
não podia deixar de ser, ao fator humano<br />
ontar com os melhores<br />
profissionais é indispensável<br />
para proporcionar um bom<br />
serviço aos clientes e manter a reputação.<br />
Apenas um profissional preparado saberá<br />
enfrentar qualquer tipo de reparação,<br />
como atuar perante situações imprevistas<br />
ou o que fazer para solucionar<br />
problemas urgentes.<br />
Mas o que é ser trabalhador ideal de<br />
uma oficina? Basicamente, deve ser um<br />
profissional que tenha a atitude, aptidões<br />
e conhecimentos (tanto teóricos<br />
como práticos) necessários para desempenhar<br />
o seu trabalho com garantias. E,<br />
para isso, é básico contar com a formação<br />
adequada. Apenas um profissional<br />
preparado saberá enfrentar qualquer<br />
tipo de reparação, como atuar perante<br />
situações imprevistas ou o que fazer para<br />
solucionar problemas urgentes.<br />
n FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />
IMPRESCINDÍVEL NA OFICINA<br />
Os fabricantes procuram implementar<br />
novas tecnologias e soluções nos seus<br />
veículos que os destaquem da concorrência<br />
e lhes confiram uma vantagem<br />
competitiva. Nesta conjuntura, é indispensável<br />
que os profissionais <strong>das</strong> oficinas<br />
evoluam e desenvolvam os seus<br />
conhecimentos teóricos e práticos, para<br />
poderem estar preparados para as inovações<br />
que chegam ao setor. Por isso, a<br />
necessidade de formar os profissionais de<br />
oficina ganha, cada vez mais, importância.<br />
É indispensável que os profissionais<br />
<strong>das</strong> oficinas evoluam e desenvolvam os<br />
seus conhecimentos teóricos e práticos,<br />
para poderem estar preparados para as<br />
inovações que chegam ao setor.<br />
n O QUE ESTUDAR PARA<br />
TRABALHAR NUMA OFICINA?<br />
Neste capítulo, abordamos a dúvida<br />
com que se deparam muitos entusiastas<br />
dos automóveis, por não saberem que<br />
formação escolher face à dificuldade<br />
em encontrar uma oferta formativa<br />
adequada para trabalhar numa oficina<br />
de automóveis. Existem diferentes possibilidades<br />
de formação para profissionais<br />
de oficina. Em primeiro lugar, destacamos<br />
a opção de realizar um curso de Formação<br />
Profissional. Estes cursos costumam<br />
oferecer conteúdos específicos e práticos.<br />
Com eles, aprender-se-á a desenvolver<br />
todo o tipo de tarefas dentro da oficina.<br />
Dentro dos cursos de formação profissional<br />
encontramos, por um lado, cursos<br />
de mecatrónica automóvel e pintura,<br />
que permitem inscrição a partir dos 15<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
17<br />
anos. Por outro, cursos de nível superior,<br />
nas universidades e politécnicos.<br />
Os ciclos costumam ter uma duração<br />
de 2.000 horas, incluem a realização<br />
de estágios e estão divididos em dois<br />
módulos de estudo.<br />
Outra possibilidade é realizar cursos<br />
de duração reduzida e com um objetivo<br />
ainda mais concreto. Podemos encontrar<br />
vários cursos de mecânica ou relacionados<br />
com a manutenção de veículos,<br />
tanto em entidades priva<strong>das</strong> como em<br />
organismos públicos. Quer presenciais<br />
como online.<br />
Se nos focarmos em cursos superiores,<br />
há Politécnicos que implementaram<br />
cursos específicos para os profissionais<br />
de oficina. No caso do Instituto Politécnico<br />
de Leiria (IPL), conta com um curso<br />
de Engenharia Mecânica, pioneiro em<br />
Portugal. Trata-se de um curso superior<br />
de quatro anos que permite, também,<br />
a realização de estágios em empresas<br />
externas e que abrange tudo o que está<br />
relacionado com montagem, alteração,<br />
reparação, funcionamento e manutenção<br />
de todo o tipo de equipamentos e<br />
instalações mecânicas. Outros cursos<br />
que podem expandir competências para<br />
trabalhar no âmbito do setor automóvel<br />
são a Engenharia Aeroespacial (sobretudo<br />
no que se refere a motores e físicas),<br />
o curso em Tecnologias Industriais<br />
(anteriormente Engenharia Industrial)<br />
ou Design Industrial, mais focado na<br />
parte “artística” do que na mecânica.<br />
n A IMPORTÂNCIA<br />
DA FORMAÇÃO CONTÍNUA<br />
O profissional de oficina deve estar em<br />
constante formação para se conseguir<br />
adaptar a novos rumos que a indústria<br />
possa tomar ou fazer frente a mudanças<br />
que ocorram na organização. A própria<br />
oficina deve fomentar as iniciativas necessárias<br />
para que os seus profissionais<br />
estejam preparados. Por seu lado, os trabalhadores<br />
devem envolver-se nas ditas<br />
iniciativas e tirar proveito profissional <strong>das</strong><br />
mesmas.<br />
A oficina deve fomentar as<br />
iniciativas necessárias<br />
para que os seus<br />
profissionais estejam<br />
preparados para as tarefas<br />
n FORMAÇÃO DENTRO DA OFICINA<br />
Por um lado, a oficina deve proporcionar<br />
aos profissionais as ferramentas<br />
necessárias para estes aprenderem tudo<br />
o que está relacionado com o funcionamento<br />
e com a manutenção de maquinaria<br />
e equipamentos. Por exemplo, através<br />
da realização de cursos internos.<br />
- Promovendo a utilização de ferramentas<br />
inovadoras relaciona<strong>das</strong> com<br />
a gestão da oficina e a adaptação dos<br />
trabalhadores aos novos processos e à<br />
utilização de sistemas informáticos.<br />
- Facilitando a adaptação de profissionais<br />
que, pela sua idade ou formação,<br />
estão menos familiarizados com as novas<br />
tecnologias no que respeita a mecânica<br />
ou eletrónica de veículos ou no que respeita<br />
aos procedimentos da empresa.<br />
n FORMAÇÃO FORA DA OFICINA<br />
O ideal é que um profissional mostre<br />
paixão pelo seu trabalho e vontade de<br />
continuar a aprender. Existem diferentes<br />
opções para realizar formação contínua<br />
fora da oficina:<br />
CURSOS: Já nos referimos a eles como<br />
formação de base, mas, também, nos<br />
permitem prosseguir com a nossa especialização<br />
em algum ramo da mecânica.<br />
Uma <strong>das</strong> principais vantagens dos<br />
cursos é que alguns podem ser realizados<br />
à distância (online) ou de forma semipresencial,<br />
pelo que podem ser conciliados<br />
com o trabalho na oficina.<br />
WEBINARS: Dentro da formação<br />
online,também é necessário fazer referência<br />
aos Webinars. Trata-se de seminários<br />
online em direto que podemos assistir a<br />
partir do conforto da nossa casa ou no<br />
trabalho. Existem diversas páginas web<br />
que ministram estes seminários.<br />
MOOC: É a abreviatura de “Massive Online<br />
Open Courses” (em inglês, cursos abertos<br />
online para todo o mundo). São realizados<br />
por instituições que oferecem cursos gratuitos<br />
de diversos âmbitos, partilhados<br />
por universidades de todo o planeta e<br />
acessíveis a todos.<br />
FORMAÇÃO AUTODIDATA: Existem muitas<br />
outras maneiras de continuar com a<br />
nossa formação que não implicam a frequência<br />
de cursos formais. Neste caso,<br />
esta formação está relacionada com a<br />
nossa própria atitude e com o interesse<br />
que mostramos relativamente à profissão:<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
18<br />
FORMAÇÃO<br />
Como, onde e porque motivo é ela necessária?<br />
l Visitar oficinas ou profissionais muito<br />
reputados;<br />
l Estar a par <strong>das</strong> novidades do setor;<br />
l Ler manuais técnicos de veículos;<br />
l Ler livros relacionados com mecânica<br />
ou gestão de oficinas;<br />
l Realizar projetos por conta própria<br />
(externos à oficina);<br />
l Assistir a seminários, concentrações<br />
de automóveis, demonstrações e salões<br />
automóveis para estarmos atualizados<br />
sobre o setor e interagirmos com outros<br />
profissionais que tenham experiências<br />
com as quais possamos aprender;<br />
l Visitar páginas web e blogs do setor,<br />
interagir em fóruns ou nas redes sociais.<br />
n AGORA, UM CONSELHO<br />
A Internet está repleta de vídeos tutoriais,<br />
páginas web e fóruns de “especialistas”<br />
em mecânica. A rede pode ser<br />
uma grande fonte de conhecimento<br />
e formação autodidata, mas é preciso<br />
saber onde procurar. O recomendável<br />
é procurar sempre fontes fiáveis e com<br />
reputação comprovada, páginas web de<br />
marcas oficiais, regulamentações técnicas<br />
e tutoriais de mecânicos profissionais.<br />
n FORMAÇÃO COMPLEMENTAR<br />
PARA O PROFISSIONAL DE OFICINA<br />
Para ser o melhor da oficina, não basta<br />
ter formação no âmbito da mecânica ou<br />
reparações/modificações de carroçaria.<br />
Também os conhecimentos têm de ser<br />
mais amplos e transversais a todos os<br />
processos da oficina.<br />
Em primeiro lugar, no que respeita a<br />
segurança. É obrigação do centro formador<br />
ou da própria oficina proporcionar<br />
ao profissional uma formação contínua<br />
no âmbito da prevenção de riscos laborais<br />
(sinalização de perigos, atuação em<br />
caso de incêndios, utilização de maquinaria<br />
perigosa) e disponibilizar-lhe as<br />
ferramentas necessárias para cumprir<br />
a regulamentação. Mas é obrigação do<br />
trabalhador aprender a dita regulamentação<br />
e cumprir a mesma, bem como assinalar<br />
possíveis falhas operacionais. Isto<br />
também se aplica às normas de higiene<br />
que devem ser segui<strong>das</strong> pelo profissional<br />
de oficina, bem como a tudo o que se<br />
refere à utilização, manutenção e armazenamento<br />
de equipamentos.<br />
Também é fundamental que o profissional<br />
conheça a regulamentação relativa<br />
às obrigações ambientais da oficina, que<br />
inclui tudo o que se refere ao tratamento<br />
e armazenamento de resíduos perigosos<br />
e não perigosos.<br />
Por último, convém destacar que, atualmente,<br />
a tecnologia, a Internet, o marketing<br />
e as redes sociais são fatores vitais<br />
para o desenvolvimento de qualquer<br />
negócio. E uma oficina não é exceção.<br />
As oficinas ou lojas de peças de substituição<br />
de maior envergadura contam<br />
com profissionais específicos nas áreas<br />
de marketing ou comunicação. No entanto,<br />
na maioria <strong>das</strong> oficinas do nosso<br />
país, o profissional costuma ser mecânico,<br />
vendedor e relações públicas. Uma<br />
espécie de one man show. Neste caso,<br />
para tirar partido da Internet e <strong>das</strong> redes<br />
sociais, não é necessário ter formação<br />
Na maioria <strong>das</strong> oficinas do<br />
nosso país, o profissional<br />
costuma ser mecânico,<br />
vendedor e relações<br />
públicas. Uma espécie de<br />
one man show<br />
“formal”. Basta ter conhecimentos básicos<br />
sobre estas ferramentas.<br />
n OUTROS CONSELHOS PARA<br />
SER UM PROFISSIONAL DE “TOPO”<br />
NA OFICINA<br />
Para além de toda a formação referida<br />
anteriormente, há vários conselhos que<br />
nos podem ajudar a aumentar os nossos<br />
conhecimentos e contribuir para o nosso<br />
desenvolvimento enquanto profissionais<br />
de oficina. Aqui deixamos alguns, que<br />
nunca é demais lembrar:<br />
l Aprender a partir do mais básico, contar<br />
com uma base sólida para, a partir<br />
daí, ir crescendo enquanto profissional;<br />
l Rodear-se com os melhores, ouvir os<br />
seus conselhos, observar a sua forma de<br />
trabalhar;<br />
l Nunca desvalorizar o valor e a experiência<br />
dos mais veteranos;<br />
l Sermos ambiciosos. Não nos conformarmos<br />
com qualquer tipo de trabalho.<br />
Por exemplo, trabalhos rotineiros de manutenção<br />
do automóvel;<br />
l Admitir as nossas lacunas de conhecimento<br />
e tratar de colmatá-las. Reconhecer<br />
os erros e aprender com eles;<br />
l Mostrar interesse em tudo o que estiver<br />
relacionado com o funcionamento da<br />
oficina: gestão, manutenção, funcionamento<br />
da maquinaria e equipamentos;<br />
l Ser proativo, estar sempre disposto a<br />
ajudar e a aprender. Propor melhorias<br />
e soluções ou comunicar possíveis falhas.<br />
Envolver-se no desenvolvimento<br />
da oficina. ✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
SKF<br />
uma gama<br />
Asiática<br />
ímpar<br />
® SKF é uma marca registada do grupo SKF. | © Grupo SKF 2018<br />
Install Confidence<br />
www.vsm.skf.com/pt/pt<br />
Janeiro I 2018
20<br />
CONHECER<br />
O J2534 e a Programação Pass-Thru<br />
Mais próximo do fabricante<br />
› O J2534, também conhecido como Pass-Thru, assegura que as oficinas de reparação<br />
independentes possam trabalhar em automóveis modernos e, quando necessário, ter<br />
acesso à informação técnica dos fabricantes de veículos para reprogramação da UCE,<br />
ou seja, da Unidade de Controlo Eletrónico<br />
A<br />
norma Euro 5 obriga os fabricantes<br />
de veículos (OEM) a proporcionarem<br />
informação técnica<br />
sobre reparações e manutenções nos<br />
seus portais online. De igual modo, devem<br />
disponibilizar a reprogramação de<br />
Unidades de Controlo Eletrónico (UCE).<br />
Esta informação poderá ser acedida, não<br />
só por distribuidores autorizados, mas,<br />
também, por oficinas independentes. A<br />
norma Euro 5 aplica-se a todos os modelos<br />
homologados na Europa desde<br />
setembro de 2009.<br />
As oficinas poderão realizar todos os<br />
serviços e reparações de to<strong>das</strong> as marcas<br />
de automóveis, desde a mais simples<br />
mudança de óleo à leitura de códigos<br />
de avaria, bem como a configuração<br />
e reprogramação <strong>das</strong> UCE. Nesse sentido,<br />
surge a Pass Thru, uma interface<br />
de ligação entre o portal do fabricante<br />
e o veículo, que permite a realização de<br />
programações sem que seja necessário<br />
dispor de um equipamento de diagnóstico<br />
do fabricante.<br />
cantes de equipamentos de diagnóstico,<br />
como Hella, Texa, Bosch, entre outros,<br />
já lançaram as suas Pass Thru compatíveis<br />
com estas normas. Nesse sentido,<br />
a norma Euro 5 quer dar às oficinas a<br />
possibilidade de terem uma interface de<br />
comunicação (VCI) com o veículo única,<br />
que possa ser utilizada pelos diferentes<br />
pacotes de software dos construtores<br />
de automóveis para comunicar e reprogramar<br />
as unidades dos veículos. Deste<br />
modo, além dos construtores de veículos,<br />
os fabricantes de equipamentos têm a<br />
possibilidade de fornecer esta interface<br />
de comunicação.<br />
A reprogramação de uma unidade de<br />
controlo eletrónico UCE, em conformidade<br />
com a norma Euro 5, requer um<br />
computador, o software do respetivo<br />
fabricante do veículo, a interface Pass<br />
Thru e uma interface de comunicação<br />
com o veículo através da ficha OBD.<br />
Basicamente, o primeiro passo para a<br />
programação é transferir a interface Pass<br />
Thru para um computador. Em seguida,<br />
transferir a aplicação específica do fabricante<br />
do veículo a partir do respetivo<br />
portal online e instalá-la no computador.<br />
Em ambos os casos, é necessário seguir as<br />
instruções específicas de transferência e<br />
instalação proporciona<strong>das</strong> por cada um<br />
destes fabricantes.<br />
A oficina tem, assim, a oportunidade de<br />
realizar mais reparações sem a necessidade<br />
de depender de terceiros, obtendo<br />
uma redução nos tempos e uma poupança<br />
económica. A utilização de portais<br />
OEM de países externos à Europa não é<br />
viável ou não é permitida pela maioria<br />
dos fabricantes. Estes portais impossibilitam<br />
o início de sessão e impedem o<br />
registo por parte dos utilizadores.<br />
Uma vez instala<strong>das</strong> as transferências,<br />
é possível estabelecer a ligação entre o<br />
portal do fabricante e o computador. E,<br />
por sua vez, através da Pass Thru, por<br />
meio da VCI e da ligação OBD, transferir<br />
para o veículo os dados pertinentes. Esta<br />
ação será realizada quando for necessário<br />
efetuar uma atualização de uma ou<br />
mais UCE ou em caso de funcionamento<br />
incorreto <strong>das</strong> mesmas.<br />
n FUNCIONAMENTO DO SOFTWARE<br />
O primeiro obstáculo com o qual se<br />
depara a oficina é o desconhecimento<br />
do funcionamento do software posto à<br />
sua disposição por parte do fabricante<br />
de veículos. O funcionário deverá ter as<br />
competências necessárias para distinguir<br />
n REPROGRAMAÇÃO DE UCE<br />
Os procedimentos para a reprogramação<br />
<strong>das</strong> UCE encontram-se estabelecidos<br />
nas normas J2534 e ISO22900. Os fabrias<br />
funções requeri<strong>das</strong> para realizar a reparação,<br />
já que, por vezes, não são suficientemente<br />
evidentes. Adicionalmente, é<br />
recomendável aceder sempre às páginas<br />
web dos fabricantes de veículos com vista<br />
a assegurar a receção <strong>das</strong> últimas notificações,<br />
uma vez que os pacotes de software<br />
vão mudando ao longo do tempo.<br />
Por outro lado, um fator a ter em conta<br />
são os requisitos do computador para a<br />
interface Pass Thru. Regra geral, serão<br />
os seguintes:<br />
l Ligação à Internet com cabo ou wi-fi<br />
estável;<br />
l Sistema operativo não inferior a Windows<br />
7;<br />
l Desativação <strong>das</strong> firewalls ou dos servidores<br />
PROXY;<br />
l Desativação do modo em repouso,<br />
suspensão, espera ou inativação de<br />
disco rígido;<br />
l Memória RAM superior ou igual a 2 GB;<br />
l Um disco rígido com, no mínimo, 40<br />
GB de capacidade;<br />
l Portas com uma USB 2.0.<br />
De qualquer forma, é recomendável ler<br />
os requisitos do fabricante de veículos,<br />
uma vez que podem variar e ser incompatíveis<br />
com alguma versão do Windows.<br />
Não obstante, e para terminar, a oficina<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
21<br />
terá a oportunidade de realizar mais reparações<br />
sem necessidade de depender<br />
de terceiros, obtendo uma redução nos<br />
tempos e uma poupança económica.<br />
n DIFERENTES TARIFAS DE ACESSO<br />
Os fabricantes de automóveis disponibilizam<br />
acesso à informação por horas,<br />
dias, semanas ou para todo o ano, sendo<br />
as tarifas diferentes para cada fabricante.<br />
O acesso é controlado pelo fabricante e<br />
este recebe o pagamento diretamente<br />
da oficina, visto que esta tem de efetuar<br />
um registo para aceder a determina<strong>das</strong><br />
unidades, como, por exemplo, as de<br />
segurança. Além do mais, por vezes, é<br />
solicitada a realização de cursos de formação<br />
como condição para realizar os<br />
trabalhos de programação.<br />
A oficina independente poderá realizar<br />
reprogramações visto que a regulamentação<br />
torna possível a atuação sobre a<br />
memória <strong>das</strong> unidades de controlo do veículo.<br />
Algumas marcas não recomendam a<br />
realização desta ação sobre as unidades.<br />
Pelo contrário, para outras é obrigatório.<br />
Por outro lado, num reduzido grupo<br />
de veículos, a reprogramação também<br />
pode ser realizada em viaturas sem ficha<br />
OBD, dependendo do protocolo disponível.<br />
Outro termo é o diagnóstico online,<br />
que não é obrigatório segundo a Euro<br />
5, embora seja incluído por alguns OEM.<br />
Para aceder a informação mais específica,<br />
é necessário pagar uma taxa que<br />
varia conforme o fabricante e o tempo de<br />
acesso à informação. Esta taxa permite<br />
usufruir de uma consulta praticamente<br />
sem restrições durante o tempo de contratação.<br />
Contudo, se considerarmos a<br />
questão, para pequenas e médias empresas<br />
esta solução seria o equivalente<br />
à aquisição de um novo equipamento<br />
ou ferramenta, que, a longo prazo, seria<br />
amortizada com uma boa reparação<br />
e poupança de tempo, assegurando a<br />
conformidade do cliente e fidelizando-<br />
-o. Uma característica a ter em conta é o<br />
idioma no qual a informação é disponibilizada<br />
para não sermos surpreendidos, já<br />
que nem todos os conteúdos estão disponíveis<br />
no idioma da nossa preferência.<br />
Como orientação (uma vez que os valores<br />
variam em função da marca), a maior<br />
parte dos fabricantes permite acessos<br />
por hora, dia, semana, mês ou ano. Com<br />
a seguinte média de preços:<br />
l Acesso por hora: €5 a €15<br />
l Acesso diário: €10 a €80<br />
l Acesso semanal: €50 a €200<br />
l Acesso mensal: €150 a €500<br />
l Acesso anual: €1000 a €3000<br />
n PORQUE É A PADRONIZAÇÃO<br />
IMPORTANTE?<br />
As regulações forçam os fabricantes<br />
de equipamentos para automóveis a<br />
cumprir com dois tipos de normas: A<br />
SAE J2534 ou a ISO 22900. Quando os<br />
fabricantes declaram compatibilidade<br />
com estes padrões, os detalhes do padrão<br />
referido têm de ser especificados.<br />
O padrão quer fornecer às oficinas a<br />
possibilidade de ter apenas um ICV (Interface<br />
de Comunicação de Veículos), que<br />
pode ser utilizado pelos vários softwares<br />
dos fabricantes de veículos para comunicar/reprogramar<br />
as UCE dos veículos.<br />
Deste modo, podem ser comprados ICV<br />
de terceiros e não só os oficiais para o<br />
veículo do fabricante.<br />
O acesso é controlado pelo fabricante<br />
do veículo. É necessário adquirir autenticação<br />
e acreditação. E, em alguns casos,<br />
acesso a sistemas de segurança de níveis<br />
superiores. O fabricante fornece um custo<br />
calculado em diferentes maneiras: à hora,<br />
O que é disponibilizado<br />
ao mecânico?<br />
REPROGRAMAÇÃO<br />
A regulação fornece a possibilidade de reprogramar as UCE de todos os veículos. Em muitos casos,<br />
esta função não é recomendada, mas sim obrigatória (por exemplo, a BMW verifica o SW <strong>das</strong> várias<br />
UCE e, caso seja necessário, obriga o utilizador a atualizá-las). A reprogramação também é possível em<br />
automóveis sem uma tomada para o sistema de autodiagnóstico, de acordo com o protocolo suportado<br />
(J2534-1 ou J2534-2).<br />
Os fabricantes disponibilizam o seu software específico e, portanto, a primeira dificuldade que o<br />
utilizador final encontra é perceber como é que o software do fabricante funciona. O utilizador tem de<br />
ser capaz de selecionar (funções de diagnóstico). E a seleção nem sempre é clara.<br />
DIAGNÓSTICO<br />
O Euro 5 não força o fornecimento de diagnósticos online, mesmo que alguns o façam. A maioria dos<br />
fabricantes dá a oportunidade de utilizar o seu software de duas maneiras. A primeira, só para reprogramar.<br />
A segunda, permite um diagnóstico completo. Por exemplo: reprogramação e diagnóstico - GM,<br />
Mercedes-Benz, Grupo VAG , Toyota/Lexus. Só reprogramação - Renault, Hyundai. Só diagnóstico - Volvo.<br />
Atenção: Os fabricantes de veículos atualizam, regularmente, o seu software e funções. Com o tempo,<br />
a informação pode mudar. Consulte sempre o website do fabricante para a informação mais recente.<br />
INFORMAÇÃO<br />
A informação respeitante à identificação do veículo, manuais técnicos de manutenção, informação e<br />
dados exigidos para diagnosticar um componente, diagramas elétricos, códigos de falha, calibrações de<br />
software e procedimentos relativos, bem como informação sobre ferramentas especiais de reparação e<br />
informação sobre a reprogramação J2534 ou ISO22900 CE, é, normalmente, disponibilizada (verifique<br />
o fabricante individual).<br />
REPROGRAMAR OU DIAGNOSTICAR<br />
A oficina adquire acreditação no website do fabricante. O mecânico instala, localmente, no seu computador,<br />
o software do fabricante. Normalmente, este software é descarregado a partir do website do<br />
fabricante, mas, às vezes, o CD ou DVD precisa de ser encomendado. O software do fabricante pode<br />
precisar de ser ativado por códigos específicos fornecidos pelo departamento de apoio do fabricante.<br />
A oficina paga para aceder aos serviços oferecidos pela SW, de acordo com o que precisa (dia, mês,<br />
sessão). Os custos de funcionamento variam de acordo com o fabricante de veículos de referência e<br />
vão desde €10 a €80 por dia a uma subscrição anual de €1.000 a €3.000. De modo geral, a oficina<br />
aceita uma exoneração ou responsabilidade por to<strong>das</strong> as operações que serão realiza<strong>das</strong> no automóvel.<br />
Normalmente, o fabricante rejeita este tipo de responsabilidade.<br />
Durante estas fases, o software do fabricante comunica com um servidor central através da Internet,<br />
portanto a ligação deve ser eficiente. De facto, o servidor do fabricante gere a informação de autenticação<br />
de acesso, verifica, em tempo real, a existência de qualquer atualização ao software do fabricante a<br />
ser instalada localmente, descarrega qualquer informação técnica que diga respeito à identificação do<br />
veículo, componentes, diagramas elétricos (de acordo com o que o fabricante disponibiliza) e descarrega,<br />
também, quaisquer mapas novos de reprogramação.<br />
A LIGAÇÃO À INTERNET É VITAL<br />
Durante esta fase, deve ter-se cuidado, porque existe interação direta com o veículo. Preste muita<br />
atenção ao utilizar os procedimentos do fabricante. Alguns pontos são particularmente importantes:<br />
O fornecimento de energia ao veículo deve ser constante (o alimentador eletrónico Power Assist deve<br />
ser utilizado).<br />
l O sistema elétrico do veículo tem de ser eficiente;<br />
l A ligação à Internet deve ser estável;<br />
l As instruções forneci<strong>das</strong> pelo software do fabricante devem ser segui<strong>das</strong> passo a passo;<br />
l Aceda ao website do fabricante para obter informações diferentes. Normalmente, há várias secções<br />
sobre o assunto. Por exemplo, a BMW oferece diagramas ou secções de boletins técnicos dedicados ao<br />
DTC. Isto também se aplica a outras marcas. O Grupo VAG dispõe de métodos diferentes de pagamento<br />
e acesso à informação ou métodos de diagnóstico separados.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
22<br />
CONHECER<br />
O J2534 e a Programação Pass-Thru<br />
ao dia, à semana, ao mês, ao ano ou por<br />
sessão. Por vezes, é exigida a participação<br />
em cursos de formação, de modo a<br />
ser-se capaz de realizar as funções de<br />
reprogramação mais “sensível”.<br />
n QUANDO TEM O PASS-THRU<br />
DE SER USADO?<br />
As funções Pass-Thru podem ser utiliza<strong>das</strong><br />
sempre que o SW de uma ou mais<br />
UCE tiver de ser atualizado devido a um<br />
mau funcionamento. Sem utilizar o Pass-<br />
-Thru, o mecânico é obrigado a pedir ao<br />
concessionário ou à oficina autorizada<br />
para intervir. Com o Pass-Thru, isto já não<br />
é necessário.<br />
NOTA: Para realizar a reprogramação<br />
ligada aos sistemas de segurança (por<br />
exemplo, imobilizador e/ou dispositivos<br />
antirroubo), o fornecedor do Pass-Thru<br />
está autorizado a solicitar a mecânicos<br />
independentes documentos especiais,<br />
tais como certificado de registo da empresa<br />
e certificado do registo criminal.<br />
15 factos a reter sobre J2534 e Pass-Thru<br />
O QUE É O J2534 ?<br />
J2534 é um padrão de interface desenhado pela SAE (Sociedade de Engenheiros<br />
da Mobilidade) e exigido pela US EPA (Agência de Proteção Ambiental<br />
dos Estados Unidos da América) para a reprogramação de UCE. O seu objetivo é<br />
criar um API (Interface de Programação de Aplicações), que seria adotado por<br />
todos os fabricantes de veículos, dando ao pós-venda independente (IAM) a<br />
capacidade de reprogramar as UCE sem necessitar de uma ferramenta especial<br />
do concessionário.<br />
A legislação europeia e norte-americana exige que os fabricantes de veículos<br />
criem aplicações de diagnóstico e de reprogramação pala eles que sejam<br />
compatíveis com os dispositivos J2534.<br />
Agora, os automóveis modernos podem ser reprogramados usando o padrão<br />
J2534.<br />
O QUE SIGNIFICA PASS-THRU (J2534-22900)?<br />
As regulações Pass-Thru J2534 e ISO22900 definem os interfaces de reprogramação<br />
padrão <strong>das</strong> UCE (Unidades de Controlo Eletrónico), assim como para<br />
os componentes SW e HW exigidos pela legislação europeia a partir do Euro 5<br />
para veículos ligeiros e a partir do Euro VI para veículos comerciais.<br />
De modo geral, os fabricantes são obrigados a fornecer a informação técnica<br />
para manutenção e reparação, que pode ser obtida com a tecnologia de sistema<br />
de autodiagnóstico.<br />
ONDE POSSO ADQUIRIR O SOFTWARE DE APLICAÇÃO DE<br />
REPROGRAMAÇÃO?<br />
Cada OEM é obrigado a disponibilizar o seu software de Aplicação de Reprogramação<br />
de UCE nos seus próprios websites de informação de assistência. Se<br />
a reprogramação da UCE é realizada no concessionário, então é da responsabilidade<br />
de cada OEM em manter e atualizar o seu próprio website, bem como<br />
manter as atuais aplicações disponíveis para o descarregamento. Note que o<br />
OEM pode aplicar uma taxa.<br />
ONDE ADQUIRIR AS CALIBRAÇÕES DE REPROGRAMAÇÃO<br />
DE UCE?<br />
Cada OEM é obrigado a disponibilizar as suas calibrações de UCE nos seus<br />
próprios websites de informação de assistência. Se a reprogramação da UCE<br />
é realizada no concessionário, então é da responsabilidade de cada OEM em<br />
manter e atualizar o seu próprio website, assim como manter as atuais calibrações<br />
disponíveis para descarregamento. Note que o OEM pode aplicar uma taxa.<br />
AS CALIBRAÇÕES DE DESCARREGAMENTO DA UCE SÃO<br />
GRÁTIS?<br />
Normalmente, cada OEM cobra uma taxa para utilizar o seu website e/ou<br />
descarregar a calibração da UCE. Estas taxas variam de OEM para OEM.<br />
n O QUE É EXIGIDO PARA<br />
UTILIZAR ESTES SERVIÇOS?<br />
Um computador ou outro dispositivo<br />
ligado à Internet; um computador padrão,<br />
equipado com USB, serial, LAN e wi-fi. De<br />
modo geral, todos os fabricantes pedem<br />
hardware e requisitos de sistema operativo<br />
específicos. O nterface de Comunicação<br />
de Veículos (ICV) suporta J2534 (1 ou<br />
2) ou J22900 (1, 2 ou 3), de acordo com<br />
as especificações técnicas declara<strong>das</strong>.<br />
NOTA: O interface tem de ser do tipo<br />
aprovado pelo fabricante específico. Alguns<br />
fabricantes autorizam a utilização<br />
de interfaces não aprovados, mas, neste<br />
caso, não assumem responsabilidade<br />
pelas operações realiza<strong>das</strong> no veículo.<br />
O software específico deve ser descarregado<br />
a partir do website do fabricante ou<br />
dado pelo mesmo em formato CD/DVD.<br />
n CONCLUSÕES<br />
A enorme complexidade dos sistemas<br />
integrados no automóvel exige do profissional<br />
conhecimentos de eletrónica e<br />
redes, mentalidade aberta e disposição<br />
para a aprendizagem diária, para formação<br />
e para atualização contínua de<br />
sabedoria. O conhecimento de idiomas<br />
também é um fator importante, visto<br />
que muitos materiais se encontram na<br />
língua original, fundamentalmente em<br />
inglês e, além do mais, técnico. Efetuar<br />
um diagnóstico acertado é a chave. ✱<br />
O QUE É J2534-1 E J2534-2?<br />
O SAE J2534 dispõe de duas partes: -1 e -2.<br />
l O SAE J2534-1, define as funcionalidades para um dispositivo que realiza<br />
a reprogramação de uma UCE de emissão (e, também, se podia aplicar às<br />
UCE sem emissão).<br />
l O SAE J2534-2, define as funcionalidades opcionais para um dispositivo que<br />
realiza a reprogramação de emissão UCE em outras UCE sem emissão. Também<br />
oferece uma maneira para que os OEM reprogramem to<strong>das</strong> as UCE nos seus<br />
veículos “usando o J2534”, ao lançar e publicar a informação de protocolo<br />
necessária sobre UCE sem emissão.<br />
QUE VEÍCULOS SÃO AFETADOS?<br />
A regulação US EPA dita que os OEM de automóveis devem cumprir com a<br />
reprogramação SAE J2534 Pass-Thru, desde o ano de modelo 2004 em diante<br />
para a sua UCE com cadeia cinemática. Se um OEM não cumpre com o J2534<br />
pelo ano de modelo 2004, pode pedir uma extensão adicional de um ano para<br />
cumprir o J2534. Adicionalmente, a especificação inclui uma provisão, que<br />
permite que os OEM utilizem o método de reprogramação J2534 em veículos<br />
do ano de modelo de 1996 até 2003, desde que os OEM disponibilizem ao<br />
pós-venda todo o hardware adicional necessário (como, por exemplo, cabos<br />
de ligação de veículos para a utilização com o dispositivo e/ou o seu pin). Se<br />
um OEM não consegue implementar retroativamente a solução de reprogramação<br />
J2534 Pass-Thru, com ou sem cabos especiais, têm de disponibilizar<br />
às empresas de equipamentos e ferramentas qualquer informação necessária<br />
para desenvolver equivalentes de pós-venda do seu hardware e software de<br />
reprogramação OEM específico.<br />
POSSO REPROGRAMAR AS UCE DE TODOS OS VEÍCULOS?<br />
A reprogramação J2534 Pass-Thru só é exigida para as CE basea<strong>das</strong> em emissões<br />
(cadeia cinemática, motor, transmissão, controlador de aceleração) e é<br />
obrigatória em todos os veículos desde do ano de modelo 2004 em diante. O<br />
suporte adicional da reprogramação de CE de chassis e corpo, estarão dependentes<br />
<strong>das</strong> capacidades de cada software de aplicação de reprogramação de<br />
cada fabricante individual.<br />
POSSO REPROGRAMAR QUALQUER UCE COM CADEIA<br />
CINEMÁTICA?<br />
Só as UCE com cadeia cinemática que estão relaciona<strong>das</strong> com emissões e são<br />
reprogramáveis através do Flash podem ser reprograma<strong>das</strong>. Adicionalmente,<br />
o OEM também terá de realizar a reprogramação, no seu concessionário, da<br />
UCE com cadeia cinemática em específico.<br />
A J2534 AFETA TODOS OS OEM?<br />
Sim, todos os OEM que vendam veículos na Europa e que suportem a reprogramação<br />
da UCE nos seus concessionários para sistemas relacionados com<br />
emissões devem cumpri-la. Todos os OEM têm as suas calibrações da UCE<br />
disponíveis desde junho de 2005.<br />
A REPROGRAMAÇÃO DA UCE UTILIZA A MINHA<br />
FERRAMENTA DE ANÁLISE?<br />
Um dispositivo de reprogramação da UCE compatível com a J2534 é considerado<br />
interface de veículo. Um dispositivo necessita de um computador com<br />
o Windows (no qual o software de aplicação de reprogramação opera), com<br />
uma entrada USB ou Ethernet e uma ligação à Internet (para obter software<br />
de aplicação de reprogramação e ficheiros de calibração).<br />
IREI PRECISAR DA MINHA FERRAMENTA DE ANÁLISE?<br />
Sim. Normalmente, o software de aplicação de reprogramação J2534 não<br />
incorpora as funções de ferramenta de análise de diagnóstico que têm de ser<br />
utiliza<strong>das</strong> para realizar as tarefas de pós-reprogramação (limpar o DTC ou<br />
reaprender procedimentos). Isto depende da marca e do modelo do veículo.<br />
QUANTO TEMPO DEMORA UMA REPROGRAMAÇÃO DA<br />
UCE?<br />
O tempo de reprogramação varia entre veículos, estando baseado na velocidade<br />
de comunicação do protocolo usado, no tamanho do ficheiro de calibração, no<br />
número total de ficheiros de calibração, no número de UCE a reprogramar e na<br />
ligação à Internet (o último está dependente do OEM). Em veículos mais recentes<br />
com protocolo CAN, pode demorar dois minutos, enquanto em veículos com<br />
CAN que disponham de muitos dados para descarregar, pode demorar mais de<br />
uma hora. Em veículos antigos sem CAN, pode demorar entre 15 a 60 minutos.<br />
É NECESSÁRIA UMA LIGAÇÃO DE ALTA VELOCIDADE À<br />
INTERNET?<br />
É altamente recomendado uma ligação de alta velocidade à Internet. Ser-<br />
-lhe-á exigido que descarregue os ficheiros de calibração diretamente dos<br />
websites OEM. Portanto, descarregamentos curtos equacionam em tempos de<br />
reprogramação mais rápidos. Frequente em marcas de automóveis europeias,<br />
em alguns casos o OEM exigirá uma ligação direta entre o veículo, o computador<br />
na oficina (a correr o software de aplicação de reprogramação) e o servidor<br />
OEM. É esta última condição que necessita de uma rápida ligação à Internet.<br />
Consulte o website do OEM para obter orientações sobre os requerimentos de<br />
especificação de ligação mínima à Internet.<br />
O QUE É IMPORTANTE PARA UMA REPROGRAMAÇÃO<br />
COM SUCESSO DA UCE?<br />
Há três pontos que precisam de ser seguidos para a reprogramação ter sucesso:<br />
Ponto 1: A voltagem do sistema do veículo tem de permanecer constante<br />
(especificada pelo OE) durante a reprogramação.<br />
Ponto 2: O sistema elétrico da bateria tem de estar a funcionar corretamente<br />
(por exemplo, estado de carga da bateria, estado de condição, as ligações dos<br />
cabos e o desempenho da carga do alternador). Nota: Os aparelhos de teste de<br />
bateria podem ser uma adição importante para assegurar que estes sistemas<br />
conseguem concretizar a tarefa de reprogramação.<br />
Ponto 3: Siga as instruções de reprogramação passo a passo. ✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Janeiro I 2018
24<br />
OBSERVATÓRIO<br />
Conceitos de Mobilidade (Parte II)<br />
Abastecimentos à distância<br />
› A Volvo desenvolveu uma aplicação, compatível com os smartphones, que permite aos clientes reservar<br />
serviços de abastecimentos e lavagens do veículo à distância. Mais um passo no futuro da mobilidade<br />
Por: Jorge Flores<br />
derão reservar e agendar estes serviços<br />
de abastecimento e/ou lavagem para<br />
o dia, a hora e o local que lhes seja mais<br />
favorável. Mas a ideia da marca sueca<br />
será alargar o raio de atuação a outros<br />
destinos. Segundo a Volvo, a aplicação<br />
permitirá aos clientes, de modelos não<br />
anteriores a 2015, marcar estes serviços<br />
de acordo com as suas conveniências,<br />
mesmo em períodos em que estejam a<br />
trabalhar, a dormir ou fora do próprio<br />
país. A ideia é, justamente, otimizar o<br />
tempo disponível.<br />
n PARCERIA COM A UBER<br />
A demanda do construtor nórdico<br />
pelos caminhos da mobilidade sustentável<br />
levou-o ainda a estabelecer uma<br />
parceria com a Uber, com vista à exploração<br />
da sua tecnologia aplicada aos<br />
veículos autónomos. Um acordo que<br />
prevê a circulação de modos sem condutor.<br />
“Primeiro, São Francisco e, agora,<br />
Seattle. Dentro em breve, muito mais<br />
clientes da Volvo terão acesso a um catálogo<br />
de serviços via app”, afirmou Anders<br />
Gustafsson, presidente da Volvo<br />
Car nos EUA, não escondendo a ambição<br />
da marca em explorar to<strong>das</strong> as potencialidades<br />
desta tecnologia. “Estamos<br />
a utilizar as tecnologias conectáveis do<br />
automóvel para tornar a vida menos<br />
complicada para os nossos clientes”,<br />
acrescentou o mesmo responsável. A<br />
marca sueca está determinada em reinventar<br />
a relação dos seus clientes com<br />
os automóveis, focando-se na sincronização<br />
da tecnologia presente nos seus<br />
modelos e nos smartphones, sendo<br />
ambos indissociáveis.<br />
Colocar a tecnologia ao serviço dos<br />
clientes, de modo a facilitar-lhe<br />
a vida, o mais possível, é a grande<br />
aposta dos grandes construtores mundiais<br />
da indústria automóvel. A Volvo é<br />
exemplo disso mesmo. A marca sueca<br />
desenvolveu uma inovadora aplicação<br />
que poderá ser utilizada em qualquer<br />
smartphone e que pretende ser um auxiliar<br />
de peso para quem conduz um<br />
modelo <strong>das</strong> suas gamas. Com esta aplicação,<br />
um abastecimento ou um serviço<br />
de lavagem automóvel poderá ser requisitada<br />
online, à distância. No fundo,<br />
trata-se de um novo conceito de mobilidade,<br />
de certo modo invertido, uma<br />
vez que concilia, de modo harmonioso,<br />
a tecnologia e o ecossistema.<br />
Numa primeira fase, apenas os clientes<br />
da Volvo, em Seattle, nos EUA, pon<br />
PARTILHA DE VEÍCULOS<br />
Outras <strong>das</strong> soluções avança<strong>das</strong> pela<br />
Volvo, em termos de mobilidade, foi a<br />
criação de uma nova unidade de negócio<br />
dedicada aos serviços de partilha<br />
de automóveis. O carsharing ganha<br />
expressão própria na marca sueca. O<br />
novo programa utilizará algumas soluções<br />
da Sunfleet, uma <strong>das</strong> primeiras<br />
empresas de carsharing, a nível mundial,<br />
e que, desde 1998, é parceira da Volvo.<br />
A Sunfleet conta, atualmente, com<br />
50.000 subscritores dos seus serviços<br />
de partilha de veículos, em 50 cidades<br />
suecas. Com a criação desta nova área<br />
de negócio, além de expandir estes<br />
serviços a outros mercados globais, o<br />
objetivo será ainda novas propostas de<br />
mobilidade, capazes de responder às<br />
expectativas dos clientes. ✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
sachsprovenperformance.pt<br />
OS CARROS DE TURISMO MAIS RÁPIDOS VÃO DOS<br />
0-100km/h EM2,6<br />
SEGUNDOS<br />
COM UMA EMBRAIAGEM SACHS<br />
Parceiro Oficial da BMW Motorsport<br />
EFICÁCIA COMPROVADA<br />
9028 DTM Ad 360x260_PT.indd 1 06/10/2017 17:19<br />
Janeiro I 2018
26<br />
TECNOLOGIA<br />
Condução autónoma<br />
Conhece os seis níveis?<br />
› Muito se fala de condução autónoma e automatizada. Uns dizem que está para breve, outros que já<br />
está na estrada. Mas o que define, afinal, um veículo autónomo? Conhece os seis níveis de autonomia<br />
definidos internacionalmente?<br />
Por: José Silva<br />
A<br />
SAE (Sociedade dos Engenheiros<br />
de Automóveis) atualizou, recentemente,<br />
a norma que define os seis<br />
níveis de condução autónoma para veículos.<br />
Como sempre, o objetivo passa por<br />
criar um léxico comum, que, neste caso, vai<br />
do nível 0 ao nível 5. A SAE tem em conta o<br />
papel de três “atores” principais: condutor;<br />
sistema de condução autónoma; outros<br />
sistemas do automóvel.<br />
Os fatores primordiais que regem a utilização<br />
de um automóvel são a velocidade,<br />
a geografia, o tipo de estrada, o ambiente,<br />
o tráfego e a medição do tempo. A divisão<br />
do controlo destas variáveis entre o condutor<br />
e os sistemas autónomos de condução,<br />
definem os seis níveis. Mas esta é<br />
só uma parte da questão, pois resta ainda<br />
a adaptação da legislação do lado de cada<br />
país. Tendo em conta os benefícios que a<br />
condução autónoma poderá trazer em<br />
termos de segurança rodoviária, congestionamento<br />
de tráfego e conforto da utilização,<br />
é de esperar que a harmonização<br />
<strong>das</strong> leis aconteça num futuro próximo.<br />
Do lado dos construtores de automóveis,<br />
o desenvolvimento desta tecnologia<br />
nunca foi tão intenso, prometendo estar<br />
pronta a ser utilizada dentro em breve.<br />
Na verdade, em algumas tarefas já existe<br />
um certo nível de condução autónoma,<br />
como poderemos observar na tabela que<br />
publicamos neste artigo. Resta esperar<br />
pela altura em que o primeiro automóvel<br />
com nível 5 chegue ao mercado. ✱<br />
Nível 0:<br />
sem automação<br />
Condutor controla o veículo a todo<br />
o momento. No máximo, pode<br />
receber alertas de sistemas de auxílio<br />
à condução para fazer algumas<br />
correções. A responsabilidade<br />
do condutor é total<br />
EXEMPLOS:<br />
Aviso de saída de faixa, aviso<br />
de colisão frontal<br />
Nível 1:<br />
assistência ao condutor<br />
Sistemas de assistência intervêm na direção ou na aceleração/travagem,<br />
mas nunca nas duas ao mesmo tempo. Continua a ser o condutor a ter<br />
a responsabilidade de conduzir o automóvel<br />
EXEMPLOS:<br />
Cruise control ativo, auxílio de estacionamento (só direção)<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
27<br />
Nível 2:<br />
automação parcial<br />
Sistemas de assistência intervêm<br />
na direção e, simultaneamente, na<br />
aceleração/travagem com base em<br />
informações <strong>das</strong> condições<br />
de tráfego, na expectativa de que o<br />
condutor continue a controlar<br />
o automóvel<br />
EXEMPLOS<br />
Cruise control ativo com centragem<br />
de faixa; estacionamento autónomo<br />
Nível 3:<br />
automação<br />
condicional<br />
O sistema de condução autónoma executa<br />
algumas tarefas específicas completas, mas<br />
sempre na expectativa de que o condutor<br />
intervenha sempre que tal lhe for solicitado<br />
EXEMPLO:<br />
Auto Pilot em autoestrada com função<br />
Stop & Go em filas de trânsito<br />
Nível 5:<br />
automação total<br />
O sistema de condução autónoma toma conta de todos os aspetos<br />
da condução, em todo o tipo de estra<strong>das</strong> em que um ser humano pode<br />
cumprir tal tarefa. Condutor só intervém na condução se quiser<br />
EXEMPLO:<br />
Condução autónoma depois de definido um destino pelo utilizador<br />
Nível 4:<br />
alta automação<br />
O sistema de condução autónoma toma conta de todos os aspetos da condução<br />
em percursos definidos de acordo com as condições de condução, mesmo<br />
se o condutor não intervir quando tal lhe for solicitado<br />
EXEMPLO:<br />
City Pilot - condução autónoma em circuitos delimitados, como autoestra<strong>das</strong><br />
Alemanha está na linha da frente<br />
Graças à nova legislação criada pelo Governo de Angela Merkel, a Alemanha tornou-se<br />
no primeiro país do mundo a legalizar o automóvel autónomo. A medida foi recebida<br />
com natural entusiasmo pelo setor, não só por se tratar do principal mercado europeu,<br />
mas por ser grande a esperança de que esta iniciativa do Executivo alemão possa<br />
motivar os seus congéneres da União Europeia a assinar normativas semelhantes<br />
nos respetivos países. Até para que os modelos dotados <strong>das</strong> mais evoluí<strong>das</strong> soluções<br />
neste domínio não tenham de ter os seus sistemas desativados quando vendidos fora<br />
do território germânico ou quando cruzarem as fronteiras alemãs. Ainda nem tudo é<br />
permitido, é certo, mas este não deixa de ser um passo decisivo no sentido<br />
de introduzir esta tecnologia nos automóveis do quotidiano.<br />
Ao abrigo da nova lei, que deverá tornar-se efetiva dentro de poucas semanas,<br />
a priori, qualquer forma de condução autónoma será permitida desde que o condutor<br />
encartado esteja atrás do volante, pronto a assumir o controlo do automóvel sempre<br />
que necessário.<br />
Ao invés, ainda não será possível homologar veículos capazes de operar sem condutor<br />
a bordo e muito menos desprovidos de pedais e/ou volante (Nível 5 da condução<br />
autónoma).<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
28<br />
MÁQUINAdoTEMPO<br />
Bahco: uma história com 168 anos<br />
Pedro Azevedo, responsável<br />
de marketing e ven<strong>das</strong> da<br />
Bahco, acredita que o sucesso<br />
da marca tem a ver com a<br />
qualidade e ergonomia <strong>das</strong><br />
suas ferramentas<br />
Onde a falha não é opção<br />
› As origens da Bahco remontam a 1850, na Suécia. A história é rica e vasta e foi contada ao <strong>Jornal</strong><br />
da <strong>Oficinas</strong> por Pedro Azevedo, responsável de marketing e ven<strong>das</strong> da empresa desde 2015, ano<br />
em que conseguiu levar a Bahco ao patamar que merece<br />
Por: João Vieira<br />
Ao longo de 168 anos de história,<br />
tem havido muitos desenvolvimentos<br />
e inovações na Bahco,<br />
que continua a ser a marca de ferramentas<br />
manuais premium a um nível quase<br />
global. Bahco é o nome bandeira da SNA<br />
Europe, a divisão europeia da Snap-on.<br />
Iniciou a produção de aço, patenteou<br />
a primeira chave inglesa, introduziu o<br />
primeiro serrote Sandflex e apresentou,<br />
em 1982, a primeira chave de fen<strong>das</strong> er-<br />
gonómica do mundo.<br />
Sempre simpático, com grande interesse<br />
e vontade de falar na marca que<br />
conseguiu “ressuscitar” em 2015, Pedro<br />
Azevedo acedeu ao convite do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> para comentar a situação<br />
da marca em Portugal e no mundo, falar<br />
<strong>das</strong> suas origens, mas, também, na forma<br />
como aproveitou a eficiência e o serviço<br />
que presta ao cliente para conseguir colocar<br />
o nome Bahco no panorama nacional<br />
História da Bahco: datas mais relevantes<br />
<strong>das</strong> ferramentas de mão. E não deixou de<br />
abordar ainda o vasto leque de produtos<br />
comercializado pela marca.<br />
Pedro Azevedo resume a história da<br />
empresa com detalhe. “Nasceu em 1850,<br />
na Suécia. Integrava uma multinacional,<br />
Sandvik, que, entretanto, comprou a<br />
Bahco, uma outra empresa que nasceu<br />
em 1862, também na Suécia. A Bahco e<br />
a Sandvik mantiveram-se uni<strong>das</strong> até ao<br />
ano 2000, quando a Snap-on adquiriu à<br />
Sandvik toda a sua divisão de ferramentas.<br />
A Sandvik já havia obtido um grupo<br />
espanhol chamado Eurotools, que juntava<br />
as marcas Irimo, Palmera, Acesa e Irazola.<br />
Tratavam-se de empresas bascas, to<strong>das</strong><br />
concorrentes umas <strong>das</strong> outras, mas<br />
o próprio governo basco induziu uma<br />
reestruturação que levou à sua junção,<br />
criando uma única com muito potencial”,<br />
conta Pedro Azevedo. Esta empresa já<br />
não é local e assume um nível mundial.<br />
1862<br />
Göran Fredrik Göransson fundou<br />
a Högbo Stål e a Jernwerks AB<br />
na Suécia para a produção de aço<br />
da mais alta qualidade, pioneira<br />
no processo de Bessemer<br />
1891<br />
Johan Petter Johansson patenteou<br />
a primeira chave “inglesa” ajustável,<br />
que serviu de base para a chave<br />
ajustável: uma invenção sueca<br />
encontrada em todo o mundo<br />
1916<br />
Berndt August Hjorth comprou<br />
a Enköpings Mekaniska Verkstad<br />
na sua totalidade a Johan Petter<br />
Johansson, que encurtou o seu nome<br />
para se tornar conhecida como Bahco<br />
1930<br />
A marca Irimo foi criada em<br />
Urretxu, Espanha. Oferecendo<br />
“Honestidade em Qualidade,<br />
Honestidade em Garantia”<br />
1954<br />
B.A. Hjorth & Co. tornou-se<br />
na sociedade anónima AB Bahco<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
29<br />
A Snap-on, que é o maior fabricante de<br />
ferramentas americano, comprou, então,<br />
a Eurotools e, depois, adquiriu à Sandvik<br />
a divisão de serras e ferramentas. A partir<br />
da junção da Bahco e da Eurotools, é, então,<br />
criada a SNA Europe, que é a divisão<br />
europeia da Snap-on.<br />
Ao longo de todos estes anos, fruto<br />
Espanha ou França. Esta passa a ser uma<br />
marca generalista, com posicionamento<br />
de qualidade ligeiramente inferior à<br />
marca Bahco, mas dirigida, também, ao<br />
segmento profissional.<br />
Com o desaparecimento da Irimo como<br />
marca do aftermarket automóvel e depois<br />
de algumas mensagens erra<strong>das</strong> passa<strong>das</strong><br />
Ferramentas personaliza<strong>das</strong><br />
Chama-se Bahco Ergotool Management e permite personalizar ferramentas, fornecendo mais uma<br />
opção de produtividade ao mecânico. Não é uma solução cara, antes permite ganhar tempo à oficina,<br />
sobrando mais minutos para atender outros clientes. A marca também vende produtos padrão, sem<br />
personalização, mas a solução Ergotool começa a ganhar fãs e os pedidos são muitos. Pedro Azevedo<br />
dá como exemplo as ferramentas específicas para bloqueio de motor, que já produziram para várias<br />
marcas e que se revelaram um sucesso.<br />
de fusões e aquisições, quando a SNA<br />
Europe é constituída, tem nas mãos 14<br />
marcas diferentes. Todavia, é incomportável<br />
fazer desenvolvimento de produto<br />
e marketing para 14 marcas distintas.<br />
Estrategicamente, foi tomada a decisão<br />
de ficar com duas: a Bahco, para onde<br />
migraram várias marcas, e a Irimo, que<br />
sempre foi uma marca muito dedicada<br />
ao automóvel, especialmente nos mercados<br />
do sul da Europa, como Portugal,<br />
ao mercado pelo seu distribuidor principal,<br />
foi necesssário fazer o trabalho de<br />
apresentação da marca Bahco ao setor e<br />
mostrar aos profissionais as vantagens<br />
que a marca mais forte do grupo pode<br />
trazer em termos de apresentação de<br />
soluções de qualidade e produtividade.<br />
Parece que o mercado assimilou a ideia<br />
de que “a marca Irimo, tão querida entre<br />
os mecânicos, já não fazia parte do<br />
mercado”. Por isso, o trabalho de Pedro<br />
Azevedo foi ainda mais desgastante.<br />
“Tentar fazer esquecer a Irimo e trazer<br />
a Bahco para a ribalta. A estratégia<br />
mudou e começou-se a trabalhar uma<br />
marca mundial que tem sabido vingar.<br />
“Não digo que não se lembrem da Irimo,<br />
mas a Bahco já conquistou o seu espaço”,<br />
assegura Pedro Azevedo.<br />
n LEAN MANAGEMENT ELEVA<br />
PATAMAR DE QUALIDADE<br />
A Bahco é a maior fabricante de ferramentas<br />
a nível europeu. Não existe<br />
outro fabricante no Velho Continente<br />
Bahco na competição<br />
Desde 2013 que a Bahco é patrocinadora oficial de ferramentas para a equipa Signatech-Alpine, que<br />
alinha no Campeonato Mundial de Resistência e alcançou a vitória na Classe LMP2 nas 24 Horas de Le<br />
Mans em 2016. Esta colaboração implica muito mais do que colocar apenas autocolantes nos carros.<br />
Os engenheiros e os técnicos da Bahco fazem tudo para assegurar que os mecânicos nos pit stops<br />
disponham <strong>das</strong> melhores ferramentas. A Bahco marca presença em corri<strong>das</strong> na Suécia, em Espanha,<br />
nas motos, Moto2, Moto3 e Superbikes, onde tem ganho uma experiência tão grande que lhe<br />
permite transpor vários desses conhecimentos para desenvolver as ferramentas do dia a dia da<br />
oficina. A nível <strong>das</strong> motos, destaque para o patrocínio a Mário Patrão, piloto português que,<br />
habitualmente, corre no Dakar na equipa KTM FACTORY RACING.<br />
1967<br />
A introdução da lâmina bimetálica<br />
de serrote Sandflex anunciou uma<br />
nova era na tecnologia de lâminas<br />
de corte de metal<br />
1982<br />
A Bahco apresentou a primeira chave<br />
de fen<strong>das</strong> ergonómica do mundo.<br />
As ferramentas ERGOTM da Bahco<br />
passaram a ganhar muitos prémios<br />
internacionais<br />
1995<br />
Palmera, Irimo e Acesa fundem-se<br />
para formar a Herramientas<br />
Eurotools, S.A.<br />
2005<br />
Bahco Group AB e Herramientas<br />
Eurotools, S.A. unem-se para dar<br />
corpo ao Grupo Europe SNA<br />
2013<br />
O Sistema de Gestão da Ferramenta<br />
Ergo da Bahco é lançado na feira<br />
Equip Auto, em Paris, ganhando uma<br />
Medalha de Prata pela Inovação<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
30<br />
MÁQUINAdoTEMPO<br />
Bahco: uma história com 168 anos<br />
que produza tanto quanto a Bahco. A<br />
sua filosofia assenta em três pilares fundamentais:<br />
reconhecimento de marca,<br />
qualidade do produto e satisfação do<br />
cliente. “Quem quiser comprar preço, não<br />
faltam marcas mais baratas. Quando falamos<br />
de qualidade, falamos da Bahco”,<br />
frisa Pedro Azevedo.<br />
A empresa dispõe de 11 fábricas, logo<br />
controla 80% de tudo o que vende. Também<br />
tem equipamentos que são produzidos<br />
junto de um determinado fabricante,<br />
mas dentro de uma linha de produção<br />
da Bahco e com design específico. Há<br />
alguns produtos que são importados<br />
da Ásia, por exemplo, mas sempre com<br />
produção gerida e supervisionada pela<br />
Bahco, pelo que a qualidade está sempre<br />
salvaguardada. A distribuição é feita por<br />
dois centros, um em Espanha, para toda<br />
a zona sul da Europa, outro na Holanda,<br />
que encaminha os produtos para toda a<br />
zona norte. Para a América do Sul, onde<br />
a presença da Bahco também é forte, a<br />
distribuição dos equipamentos é feita a<br />
partir de um centro de distribuição na<br />
Argentina.<br />
A matriz de produção é igual para to<strong>das</strong><br />
as fábricas, mas com processos diferentes,<br />
até pela característica do produto. To<strong>das</strong><br />
as fábricas são certifica<strong>das</strong> por segurança<br />
e higiene e em to<strong>das</strong> foi instituído o Lean<br />
Management, que se expandiu a todos os<br />
processos da empresa, desde a produção<br />
à venda. É possível fazer, por exemplo,<br />
uma análise ao que é um dia de trabalho<br />
de um comercial. O objetivo passa por<br />
maximizar o tempo de contacto com o<br />
cliente. Isso é o que, de facto, acrescenta<br />
valor ao negócio.<br />
Relativamente à constituição da equipa<br />
comercial, Pedro Azevedo é responsável<br />
de marketing e ven<strong>das</strong>, existindo mais<br />
dois comerciais e uma terceira pessoa<br />
que se divide entre as duas áreas. Há<br />
ainda um elemento que trabalha no<br />
serviço ao cliente e gestão de garantias,<br />
entre outras questões mais administrativas.<br />
To<strong>das</strong> as encomen<strong>das</strong> que forem<br />
pedi<strong>das</strong> até às 14h, saem no próprio dia.<br />
Se forem pedidos urgentes, a empresa<br />
tenta remediar.<br />
Quanto a novidades, Pedro Azevedo<br />
garante que serão apresenta<strong>das</strong> por<br />
períodos (abril e setembro) para que<br />
tenham maior impacto no mercado.<br />
Os novos produtos são carregadores,<br />
arrancadores de baterias e novas chaves<br />
dinamométricas. Mas os carros de<br />
ferramentas são o equipamento mais<br />
completo que comercializam. Tanto em<br />
termos de eficiência, como de qualidade.<br />
A empresa não tem plataforma online,<br />
até porque a ideia não é vender ao público<br />
em geral, mas tem em stock cerca<br />
de 250 milhões de euros correspondentes<br />
a 13.000 referências, nem tudo para<br />
automóveis.<br />
O responsável acredita que o sucesso<br />
tem a ver com a qualidade e ergonomia<br />
Porquê um peixe e um anzol?<br />
Depois de Göran Fredrik Göransson ter estabelecido a sua fábrica de aço, em<br />
1862, a indústria siderúrgica europeia assistiu, em 1870, a uma longa<br />
depressão, com preços baixos para o aço, em geral, e para produtos de aço<br />
bruto, em particular. Os preços para o aço processado eram mais vantajosos,<br />
o que criou maior interesse em processá-lo. Em 1876, a laminagem do aço<br />
existente foi alterada para produzir o chamado “milled steel”.<br />
Quando a produção de lâminas de serra começou, em 1886, houve a<br />
necessidade de mostrar a resistência e fiabilidade do aço utilizado para<br />
produzir anzóis. Todos compreenderam que este aço era perfeito para as<br />
serras e para outras ferramentas de corte. Foi uma grande vantagem. Um<br />
logótipo da marca sem letras, língua ou figuras sofistica<strong>das</strong>, tornando-se<br />
num símbolo fácil de reconhecer. No final dos anos 50, ainda se podia ouvir<br />
alguns trabalhadores florestais a pedir uma serra “com o pequeno peixe”.<br />
Um anzol de pesca deve ser duro e forte. Nunca frágil. Naquela época,<br />
produzir a combinação “duro, mas resistente” era uma tarefa metalúrgica<br />
inconsistente e complicada. Mas o “aço de Bessemer” da fábrica de aço de<br />
Göransson evidenciava uma qualidade ótima.<br />
<strong>das</strong> ferramentas. Estas características<br />
permitem que se trabalhe sem lesões e<br />
sem cansaço. Este tipo de ferramentas<br />
torna-se mais rentável para as oficinas,<br />
permite-lhes trabalhar melhor, colocá-<br />
-las em lugares específicos onde só elas<br />
cabem. “Por exemplo, há carros de ferramentas<br />
que só fecham se determinado<br />
utensílio estiver lá e bem arrumado”,<br />
explica Pedro Azevedo ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>. O crescimento de 2015 para<br />
2016 foi grande e, para 2018, continua,<br />
sendo a ideia replicar o que se fez no<br />
automóvel para os segmentos agrícola<br />
e industrial. Com a presença em feiras,<br />
vai ser possível conquistar mercado e a<br />
própria eficiência da marca e de quem<br />
nela trabalha vai permitir crescer exponencialmente.<br />
✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
ADIVINHE QUANTOS ANOS DE<br />
GARANTIA TÊM AS NOSSAS PEÇAS<br />
Quando faz peças de alta qualidade há tanto tempo quanto nós, mais cedo ou mais<br />
tarde descobre-se o quão fiáveis são na realidade. Mas em vez de lhe falarmos<br />
sobre a qualidade dos nossos kits de bombas de água, decidimos dar garantia a<br />
to<strong>das</strong> as peças na caixa – durante cinco anos. Não apenas às bombas de água<br />
pelas quais somos famosos, mas a cada um dos produtos de marca premium que<br />
compõem o kit. Tais como as correias denta<strong>das</strong> e os tensores importantíssimos.<br />
Por isso, quando compra um kit da Metelli, GRAF ou KWP, sabe que este não o<br />
vai deixar ficar mal. E isso é garantido.<br />
www.metelligroup.it<br />
Janeiro I 2018
32<br />
ENTREVISTA<br />
CARLOS SILVA<br />
Diretor de Ven<strong>das</strong> e Marketing da Krautli Portugal<br />
A Yuasa é uma <strong>das</strong> grandes<br />
marcas da Krautli Portugal<br />
Como se pode definir a marca Yuasa?<br />
A Yuasa é uma marca que está presente,<br />
também, no segmento do primeiro equipamento,<br />
pertencendo a um dos maiores<br />
fabricantes mundiais de baterias. Tem um<br />
posicionamento premium, dispondo, por<br />
isso, de produtos de altíssima qualidade,<br />
e identifica-se com aquele que é o nosso<br />
ADN, o nosso pedigree, enquanto organização:<br />
ter marcas premium e artigos de<br />
topo. É isso que gostamos de fazer na<br />
Krautli Portugal: distribuir marcas de valor<br />
posiciona<strong>das</strong> no segmento premium.<br />
Temos vindo a fazer um trabalho de credigal,<br />
explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, no<br />
tom simpático e afável que o caracteriza,<br />
as razões que estão na génese do sucesso<br />
da marca japonesa.<br />
Há quanto tempo é a Yuasa distribuída<br />
pela Krautli Portugal?<br />
A Krautli Portugal distribui a Yuasa<br />
desde 2011. Como a marca não tinha<br />
uma distribuição organizada no nosso<br />
país, estabelecemos um acordo com a<br />
Yuasa Iberia para assegurar a distribuição<br />
da marca no canal automóvel (veículos ligeiros<br />
e pesados). Funcionamos de forma<br />
seletiva. Existem, depois, outros players<br />
que se encarregam da distribuição nos<br />
canais moto e industrial. A Yuasa Iberia<br />
é quem tem a responsabilidade do mercado<br />
português.<br />
Como nasceu a oportunidade de representar<br />
a Yuasa?<br />
A marca foi recomendada por um fornecedor<br />
nosso, até porque a Yuasa procurava<br />
um distribuidor exclusivo para o<br />
canal automóvel no nosso país naquela<br />
altura. O acordo foi feito sem grande<br />
demora. São desafios que gostamos e<br />
com os quais nos identificamos: distribuir<br />
marcas de qualidade e de valor, que<br />
sejam reconheci<strong>das</strong> internacionalmente.<br />
A Yuasa não foge à regra. É uma marca<br />
premium que encaixa dentro daquilo que<br />
é a nossa filosofia enquanto empresa.<br />
Portanto, foi devido à conjugação destas<br />
situações que surgiu a parceria. A Yuasa<br />
é, sem dúvida, uma <strong>das</strong> grandes marcas<br />
da Krautli Portugal. E queremos continuar<br />
a potenciá-la, sabendo, de antemão, que<br />
é um produto que concorre numa área<br />
onde o fator preço é importante e onde<br />
existe muita massificação em termos de<br />
mercado. Costumo dizer que há muitas<br />
marcas, mas poucos fabricantes. Na realidade,<br />
no que às baterias diz respeito,<br />
não existem tantos fabricantes quanto<br />
isso. A Yuasa é um deles. Para nós, enquanto<br />
fornecedores globais que somos,<br />
é extremamente importante estarmos<br />
associados a empresas que estão presen-<br />
om 50 unidades de produção<br />
espalha<strong>das</strong> por diferentes<br />
localizações e uma rede de<br />
distribuição à escala global, a<br />
GS Yuasa Corporation, criada,<br />
em 2004, pela união da Japan Storage<br />
Battery (GS) com a Yuasa Battery Corporation,<br />
assume-se como fabricante líder<br />
na produção de baterias a nível mundial.<br />
Em 1918, pelas mãos de Shichizaemon<br />
Yuasa, era criada a Yuasa Storage Battery<br />
Co., Ltd., ao passo que, um ano antes, em<br />
1917, Genzo Shimadzu fundava a Japan<br />
Storage Battery (GS). Hoje, a GS Yuasa Corporation,<br />
com sede no Japão, dispõe de<br />
diversas filiais na Europa (Yuasa Battery<br />
Europe, Ltd.), tendo sido a primeira criada<br />
no Reino Unido, corria o ano de 1981.<br />
Distribuída, desde 2011, pela Krautli<br />
Portugal para o canal automóvel, a Yuasa<br />
tem registado um crescimento exponencial<br />
no nosso país e é reconhecida no<br />
mercado como uma marca premium de<br />
inegável qualidade. Carlos Silva, diretor<br />
de ven<strong>das</strong> e marketing da Krautli Portutes<br />
no primeiro equipamento e que são<br />
tecnologicamente muitíssimo evoluí<strong>das</strong>,<br />
com soluções de energia para diferentes<br />
requisitos e vários tipos de veículos. O<br />
core business da Yuasa são baterias. E, isto,<br />
é algo que nos diz muito. Gostamos de<br />
trabalhar com empresas que são líderes<br />
no seu setor e que estão na vanguarda.<br />
A Yuasa dá-nos, de facto, garantias de<br />
continuidade no negócio <strong>das</strong> baterias.<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
33<br />
bilidade e de credibilização desta marca,<br />
que tem registado um crescimento muito<br />
significativo ao longo dos anos. Temos<br />
tido, de facto, um aumento expressivo<br />
em termos de ven<strong>das</strong> com a Yuasa.<br />
E quanto ao canal de distribuição propriamente<br />
dito?<br />
Temos uma distribuição muito seletiva<br />
da marca a nível nacional, o que<br />
nos permite ter um nível de ligação, de<br />
compromisso e de cumplicidade com<br />
os nossos parceiros bastante global. E<br />
que faz com que a marca não seja “canibalizada”<br />
em termos de mercado pelos<br />
diferentes players. O que temos, também,<br />
é uma segmentação de condições para<br />
os nossos principais distribuidores, de<br />
forma a que possam ter a melhor rentabilidade<br />
possível com a marca. Dispomos,<br />
neste momento, de uma cobertura<br />
nacional (continente e ilhas). Operamos,<br />
essencialmente, no canal de retalho, mas<br />
estamos, também, presentes em redes<br />
oficinais, fruto <strong>das</strong> ligações que temos<br />
com especialistas elétricos, que acabam<br />
por ser parceiros na distribuição da marca<br />
e que nos permite trabalhar com esses<br />
operadores na qualidade de especialistas.<br />
Que importância tem a Yuasa para a<br />
Krautli Portugal?<br />
A Yuasa tem um peso considerável no<br />
volume de faturação global da Krautli<br />
Portugal. É, sem dúvida, uma <strong>das</strong> marcas<br />
de uma quota expressiva. A Yuasa já tem<br />
o seu espaço próprio a nível de distribuição,<br />
quer seja no segmento dos ligeiros<br />
quer seja no dos pesados. Em termos de<br />
cobertura e de portefólio, é uma marca<br />
completa. No que se refere à gama, dispõe<br />
desde baterias convencionais (cálcio/cálcio)<br />
até baterias com tecnologias<br />
EFB e AGM para veículos equipados com<br />
sistemas start/stop. Além disso, dispõe<br />
de baterias auxiliares e aposta numa<br />
segmentação em baterias para ligeiros,<br />
onde propõe a convencional (gama 3000,<br />
com 30.000 ciclos de arranque, sendo a<br />
mais abrangente em termos de parque<br />
circulante), a de maior prestação (gama<br />
5000, com 50.000 ciclos de arranque) e,<br />
depois, as dota<strong>das</strong> de tecnologias EFB e<br />
AGM, que registam, neste momento, um<br />
crescimento exponencial. Nestas, oferecemos<br />
uma cobertura praticamente total<br />
<strong>das</strong> necessidades do parque automóvel<br />
nacional. Mas a gama 3000 é a que assume<br />
a maior cobertura do parque circulante e<br />
a que maior expressão tem na nossa organização<br />
em termos de volume de ven<strong>das</strong>.<br />
Além da Yuasa, a Krautli Portugal dispõe<br />
de uma marca própria de baterias...<br />
Correto. Trabalhamos, também, com<br />
marca própria, através da qual entrámos<br />
na categoria <strong>das</strong> baterias, dois anos antes<br />
da Yuasa. Tem um preço mais acessível,<br />
mas garante todos os níveis de qualidade<br />
exigidos pela Krautli Portugal. Não colide<br />
principal em termos de baterias passa<br />
pela Yuasa. Aliás, 70% <strong>das</strong> baterias que<br />
vendemos são Yuasa. Comercializamos<br />
muito mais uma marca de valor do que<br />
uma marca de preço.<br />
Como classifica o crescimento que a<br />
Yuasa tem alcançado no nosso país?<br />
Em sete anos, a Yuasa cresceu exponencialmente.<br />
Representa, hoje, dois<br />
dígitos do volume de faturação global<br />
da Krautli Portugal. Com seria o negócio<br />
da nossa organização sem a Yuasa?<br />
O percurso da nossa empresa tem sido<br />
feito da elétrica para a mecânica. Éramos<br />
muito “elétricos”. E tínhamos a noção de<br />
que não ter baterias quase não fazia sentido.<br />
Algumas gamas de produtos foram<br />
sendo relega<strong>das</strong> para mais tarde, uma<br />
vez que tínhamos outras prioridades<br />
em termos de categorias de artigos que<br />
queríamos introduzir. As baterias foram,<br />
porventura, dos últimos produtos que<br />
colocámos no nosso portefólio. Primeiro,<br />
tínhamos a consciência que existia muita<br />
oferta em termos de mercado. Depois,<br />
porque sabíamos que era um produto<br />
com margens bastante sofri<strong>das</strong>, ainda<br />
que fosse um artigo de grande consumo<br />
em termos de quantidade e de volume<br />
de faturação. Não termos, hoje, baterias,<br />
não faria sentido, uma vez que a Krautli<br />
Portugal é um fornecedor global do setor<br />
automóvel (one stop shop) e, em termos<br />
de volume, as baterias têm, de facto, um<br />
› Distribuída, desde 2011, pela Krautli Portugal para o canal automóvel,<br />
a Yuasa assume-se como fabricante líder na produção de baterias a nível<br />
mundial. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Carlos Silva, diretor de ven<strong>das</strong><br />
e marketing da empresa sediada na Póvoa de Sta. Iria, explicou as razões<br />
que estão na génese do sucesso da marca japonesa<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
operamos com a Yuasa, sentimos que há<br />
cada vez mais clientes a procurar qualidade,<br />
até porque os níveis de exigência<br />
dos veículos recentes em termos elétricos<br />
são muito superiores aos dos veículos<br />
mais antigos. As baterias com tecnologias<br />
EFB e AGM são cada vez mais uma realidade,<br />
tendo vindo a registar um crescimento<br />
significativo. A própria Yuasa teve<br />
até situações de rutura de referências<br />
devido à elevada procura, muito acima<br />
daquilo que era expectável. O mercado<br />
está a tornar-se menos sensível ao preço<br />
e mais sensível à qualidade tecnológica<br />
do produto. Temos, inclusivamente, a nível<br />
de Yuasa, um catálogo de identificação<br />
por matrícula e VIN, que nos permite<br />
identificar a bateria correta para cada<br />
veículo. Antigamente, identificavam-se<br />
as baterias por 45 Ah ou 60 Ah. Não havia<br />
uma catálogo de identificação. Hoje, a<br />
bateria é um componente específico do<br />
veículo e obedece a uma determinada<br />
referência. Não se pode substituir uma<br />
bateria AGM por uma convencional de<br />
cálcio/cálcio, por exemplo. Assim como<br />
se tem de respeitada a especificação de<br />
origem. O mercado e os clientes estão<br />
muito mais sensíveis à qualidade do produto,<br />
até porque a bateria é um produto<br />
“vivo”, químico, que exige correto conhecimento<br />
e manuseamento. Hoje, existe<br />
outro tipo de preocupações para que a<br />
bateria dure o ciclo de vida preconizado<br />
pelo fabricante.<br />
mais importantes em termos de faturação<br />
dentro da nossa organização. E tem, neste<br />
momento, uma visibilidade bastante interessante<br />
no mercado, onde dispõe de<br />
um nível de reconhecimento elevado e<br />
com a gama da Yuasa, visto tratar-se de<br />
uma oferta complementar para aplicações<br />
muito específicas e que permite,<br />
também, servir as necessidades de veículos<br />
mais antigos. Mas a nossa oferta<br />
peso importante naquilo que é a nossa<br />
faturação. A entrada no segmento da baterias<br />
foi, claramente, uma aposta ganha,<br />
sobretudo a partir do momento em que<br />
estabelecemos acordo com a Yuasa. Para<br />
nós é, seguramente, uma mais-valia trabalhar<br />
a distribuição de uma marca como<br />
a Yuasa. O nível de satisfação da Yuasa<br />
Iberia é bastante significativo, uma vez<br />
que está deveras satisfeita com o trabalho<br />
que está a ser feito em Portugal, que é<br />
consistente e está em crescendo. Temos<br />
uma simbiose de sentimentos positivos,<br />
quer do lado da Krautli Portugal quer do<br />
lado do nosso fornecedor.<br />
Existe margem para a Yuasa crescer<br />
em Portugal?<br />
A marca tem ainda margem de progressão<br />
em Portugal. Obviamente que<br />
temos consciência que, sendo uma marca<br />
premium, o espaço de que dispõe é muito<br />
próprio, uma vez que o mercado é dominado<br />
por marcas priva<strong>das</strong> (low cost).<br />
Dentro do segmento premium, onde nós<br />
Que ações estão previstas realizar em<br />
2018 com a Yuasa?<br />
Temos uma dinâmica constante com<br />
a marca Yuasa, que faz parte da estratégia<br />
de crescimento da Krautli Portugal.<br />
Elaboramos um plano de atividades<br />
que realizamos ao longo do ano com<br />
os clientes. Designadamente, ações de<br />
marketing, com campanhas dirigi<strong>das</strong> aos<br />
profissionais e temos, também, numa<br />
lógica de formação, vários roadshows<br />
que fazemos com o fabricante. Contamos<br />
com a presença regular de um técnico<br />
da marca, que nos permite fazer ações<br />
de formação juntamente com os nossos<br />
parceiros de negócio (oficinas incluí<strong>das</strong>).<br />
Sendo um produto químico e ativo, a<br />
bateria requer cada vez mais formação,<br />
até pela tecnologia empregue para servir<br />
as necessidades dos veículos atuais. A<br />
bateria tem cada vez maior complexidade<br />
dentro de uma viatura. Portanto, é<br />
deveras importante a qualidade da que<br />
é colocada. Para 2018, temos previstas<br />
diversas ações de formação e demonstração<br />
com a marca Yuasa. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
34<br />
REPORTAGEM<br />
bilstein group Portugal<br />
Ano novo, casa nova<br />
› O bilstein group Portugal entrou em grande estilo no ano de 2018. Com as novas e majestosas instalações,<br />
situa<strong>das</strong> na Malveira, ganha estrutura para otimizar o negócio e dimensão para crescer ainda mais<br />
Por: Jorge Flores<br />
Da cabeça para o papel. E do papel<br />
para o terreno. Desde que o<br />
bilstein group Portugal chegou<br />
à conclusão de que necessitava de uma<br />
maior amplitude para desenvolver a sua<br />
atividade, não perdeu tempo até torná-lo<br />
real. Tudo aconteceu em tempo recorde.<br />
Analisada a situação e estuda<strong>das</strong> as possibilidades,<br />
em 2016, a filial portuguesa<br />
do bilstein group tomou a decisão de<br />
arrancar para a construção <strong>das</strong> suas<br />
novas instalações. A necessidade de<br />
crescimento e expansão era premente.<br />
Era tempo de agir. Não demoraria mais<br />
de um ano até erguer as suas novas e<br />
majestosas instalações, na Malveira. A<br />
mudança de uma casa para outra, com<br />
todo o material e logística, ocorreu em<br />
apenas duas semanas. Uma operação<br />
apenas possível graças ao empenho<br />
de toda a equipa. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
teve oportunidade de visualizar um vídeo<br />
de todo o processo da mudança e de<br />
comprovar a boa disposição com que<br />
todos encararam a empreitada. “Muitos<br />
iam apenas dormir oito horas a casa e<br />
voltavam de manhã cedo. E outros ainda<br />
queriam continuar”, contou Joaquim Candeias,<br />
responsável da filial portuguesa<br />
do bilstein group. A dedicação de toda<br />
a equipa vingou. E no passado dia 2 de<br />
janeiro de 2018, tal como previsto, a empresa<br />
funcionava já, a plenos pulmões,<br />
na sua nova casa.<br />
n OTIMIZAR PROCESSOS<br />
Para Joaquim Candeias, trata-se de uma<br />
conquista notória. “A mudança traz-nos<br />
grandes benefícios. Umas novas instalações,<br />
um espaço maior, dá-nos uma<br />
perspetiva de futuro. De facto, é um<br />
grande passo para o bilstein group em<br />
Portugal. Foi algo programado, estudado<br />
e cá estamos a iniciar 2018, conforme<br />
tinha sido projetado”, adiantou.<br />
Entre as principais valias do novo<br />
espaço, o responsável destaca, desde<br />
logo, a sua dimensão. “Para já, uma<br />
capacidade completamente diferente<br />
daquela que tínhamos. Já evidenciávamos<br />
dificuldades de espaço, apesar de<br />
isso não ser visível no mercado. Continuávamos<br />
a manter os níveis de serviço<br />
como sempre demonstrámos, mas já<br />
começávamos a sentir algumas dificuldades.<br />
Com esta nova unidade, a perspetiva<br />
é totalmente diferente. Temos<br />
um armazém que permite, hoje, fazer<br />
picking em altura, não na horizontal, tal<br />
como fazíamos no passado. E, isso, traz-<br />
-nos uma perspetiva muito diferente.<br />
Vai notar-se, garantidamente, a todos<br />
aqueles que trabalham o nosso produto<br />
e o nosso mercado”, sustenta Joaquim<br />
Candeias. Ou seja, “tornámo-nos mais<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
35<br />
2018<br />
foi o ano da inauguração <strong>das</strong><br />
novas instalações, na Malveira,<br />
no dia 2 de janeiro<br />
12<br />
cais de carga para camiões<br />
Novas instalações em números<br />
31.000<br />
m² de área de intervenção<br />
semanas foi<br />
quanto<br />
demorou a<br />
mudança de<br />
3instalações<br />
100.000<br />
m² de terreno disponíveis nas imediações da nova casa<br />
milhões<br />
de peças<br />
previstas<br />
para o ano<br />
2,7de 2022<br />
m² é a área<br />
disponível<br />
7.000do edifício<br />
eficazes. Temos outras perspetivas e outras<br />
capacidades, temos outros métodos<br />
e, por isso, penso que otimizaremos a<br />
atividade. Seremos inovadores em muitas<br />
situações. E, isso, será notório a muito<br />
breve trecho”, refere.<br />
n ESPAÇO PARA CRESCER<br />
As novas instalações dispõem de um<br />
terreno com perto de 100.000 m² e uma<br />
área de intervenção de 31.000 m². A<br />
estrutura, de identidade bem vincada<br />
mesmo do exterior – de noite, as letras<br />
do seu nome são luminosas – conta ainda<br />
com 12 cais de carga para camiões e para<br />
receção e expedição de mercadorias e,<br />
no limite máximo de ocupação, haverá<br />
espaço para 150 pessoas.<br />
Para o grupo, esta mudança tem como<br />
principal objetivo conseguir garantir, não<br />
só, o crescimento contínuo de to<strong>das</strong> as<br />
marcas no mercado português (febi,<br />
SWAG e Blue Print), mas, essencialmente,<br />
a possibilidade de encarar o futuro no<br />
mercado português de outra forma. Ou<br />
seja, com espaço para crescer, não apenas<br />
em termos operacionais e de capacidade<br />
de armazenagem, como, também, de recursos<br />
humanos. A possibilidade de um<br />
crescimento estrutural.<br />
Para se entender a dimensão da obra,<br />
basta referir que, durante 90 dias, foram<br />
movidos 78.370 m 3 de terra para poder<br />
dar início aos trabalhos. O edifício tem<br />
7.000 m 2 , que serão extensíveis até aos<br />
14.000 m 2 . Além dos 7.000 m 2 , 2.164 m 2<br />
estão ocupados com escritórios. Além<br />
disso, existem vários espaços destinados<br />
a apresentações, ações de formação e<br />
reuniões, com capacidade para 100 pessoas.<br />
De estilo vanguardista, o edifício<br />
tem inúmeras zonas de reciclagem, de<br />
forma a cumprir com o compromisso ambiental<br />
do grupo, existindo, ainda, uma<br />
Joaquim Candeias, administrador da<br />
filial portuguesa do bilstein group, está<br />
otimista com as novas instalações<br />
sala de refeições comum, com 83 m 2, e<br />
uma outra zona de convívio, com 37 m 2 ,<br />
ambas para utilização dos colaboradores.<br />
Acresce a estes espaços outros três<br />
coffee spots, também para colaboradores<br />
e visitantes.<br />
n RUMO A 2022<br />
Com a motivação de abraçar um ano<br />
novo numa casa nova, a ambição do bilstein<br />
group Portugal dificilmente poderia<br />
ser maior. 2018 deverá, portanto, ser um<br />
ano de crescimento para a empresa e<br />
para as suas marcas, acreditando Joaquim<br />
Candeias que esta evolução, também a<br />
nível tecnológico do próprio mercado, venha<br />
a refletir-se nos parceiros e colaboradores.<br />
Por agora, o foco da empresa está<br />
centrado nos próximos cinco anos. “Esta<br />
unidade foi estudada e planeada numa<br />
projeção, no mínimo, para 2022. Temos<br />
uma previsão de gasto de 2,7 milhões<br />
de peças. Neste momento, temos uma<br />
projeção para dois milhões de peças para<br />
este ano. A perspetiva de crescimento até<br />
2022 é muito considerável. E pensamos<br />
que esta unidade nos vai ajudar a crescer,<br />
juntamente com as nossas três marcas”,<br />
enfatiza Joaquim Candeias. ✱<br />
bilstein group Portugal<br />
Administrador Joaquim Candeias | Morada Estrada do Jerumelo, n.° 863, Casais Carriços, 2669 - 908 Venda do Pinheiro<br />
Telefone 219 663 720 | Fax 219 663 729 | Site www.bilsteingroup.com/pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
36<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
Motorbus ampliou<br />
oferta de pneus e jantes<br />
Desde o início de janeiro de 2018 que<br />
a Motorbus passou a ter uma oferta mais<br />
variada no que diz respeito a pneus e jantes.<br />
Representante da Alcoa desde 2016 em<br />
jantes de alumínio, a empresa especialista<br />
em pesados passa, também, a disponibilizar<br />
jantes de ferro. Paralelamente, é possível<br />
aceder a um catálogo completo de pneus<br />
da marca Continental, completando, desta<br />
forma, a oferta que a Motorbus disponibiliza<br />
para autocarros, camiões e reboques.<br />
Visoparts estabeleceu parceria com a Schaeffler<br />
A Visoparts ampliou a sua gama de produtos com as marcas do Grupo Schaeffler, nomeadamente INA, FAG<br />
e LUK. A empresa representa alta qualidade, tecnologia de ponta e elevado grau de inovação. Com componentes<br />
de precisão e sistemas para motores, transmissões e chassis, assim como com soluções de rolamentos<br />
e mancais para uma variedade de aplicações industriais. Com as suas três fortes marcas, o Grupo Schaeffler<br />
equipa, de origem, praticamente todos os fabricantes de veículos e apresenta uma enorme variedade de<br />
produtos, sendo um dos maiores na área dos rolamentos.<br />
Publicidade<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
37<br />
Fuchs apresentou<br />
TITAN CYTRAC TD SAE 75W-90<br />
CLAS tem novos amortecedores<br />
para cabines<br />
A Fuchs apresentou ao mercado o TITAN CYTRAC TD SAE 75W-90, um novo óleo de<br />
performance premium para eixos hipóide e transmissões manuais, altamente solicita<strong>das</strong>,<br />
de veículos comerciais. Os veículos comerciais modernos estão equipados com motores<br />
de potências cada vez mais eleva<strong>das</strong>. Ao mesmo tempo, o custo do transporte continua<br />
a subir, pelo que é necessário otimizar o espaço de carga útil. Como resultado, os eixos<br />
e as caixas de engrenagens estão sujeitas a cargas mais eleva<strong>das</strong> do que alguma vez já<br />
estiveram no passado. Para proteger efetivamente contra o desgaste, os lubrificantes de<br />
elevada qualidade são necessários para cumprir as exigências e cargas solicita<strong>das</strong> aos<br />
rolamentos, bem como garantir a estabilidade oxidante e térmica do produto. As questões<br />
relaciona<strong>das</strong> com a eficiência também desempenham um papel importante, devido<br />
aos requisitos ambientais cada vez mais rigorosos. Estas são razões pelas quais a Fuchs<br />
desenvolveu o TITAN CYTRAC TD SAE 75W-90, que é um óleo para engrenagens “Total<br />
Driveline” de performance premium, adequado, como referido acima, para eixos hipóide<br />
altamente solicitados, bem como para transmissões manuais de veículos comerciais.<br />
Tal como fora anunciado por altura do Salão Solutrans, a marca<br />
CLAS persegue o desenvolvimento da sua gama dedicada aos<br />
camiões. O melhor exemplo é o lançamento dos amortecedores<br />
pneumáticos para cabines específicas. Especialmente concebidos<br />
para modelos Volvo e Renault, estes compressores estão equipados<br />
com parafusos para segurar as molas em cada batente, com o objetivo<br />
que o operador possa agir com toda a segurança. Robustos<br />
e com um curso de 150 mm, estão equipados com mandíbulas cuja<br />
abertura pode chegar aos 215 mm. São adequados para trabalhar<br />
em to<strong>das</strong> as molas com um diâmetro máximo de 8 mm.<br />
Publicidade<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Fevereiro I 2018
38<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
Preços Sempre Baixos<br />
CARROS COM HISTÓRIA<br />
TEM TUDO<br />
Grande variedade de peças para todos os modelos<br />
Venda de peças a particulares, oficinas e revenda<br />
Honda N360<br />
Iniciamos, neste espaço, um ciclo de apresentações onde<br />
iremos falar de automóveis que fizeram história e contribuíram<br />
para o que disfrutamos hoje. Para além dos componentes<br />
técnicos revolucionários e evolutivos de cada modelo,<br />
abordaremos alguns aspetos ímpares que os caracterizaram<br />
Horário de Funcionamento:<br />
Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30<br />
Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00<br />
LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO<br />
www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt<br />
O primeiro desta lista foi o automóvel citadino japonês mais importante no mundo<br />
nos anos 70. Apresentado no Japão em 1966 e comercializado a partir de março do<br />
ano seguinte, o Honda N360 tornou-se, rapidamente, num sucesso de ven<strong>das</strong>. Inserido<br />
numa gama ainda hoje existente no Japão, denominada kei, que engloba automóveis<br />
de baixa cilindrada e baixo consumo, que gozam de benefícios fiscais, registo fiscal,<br />
impostos anuais e prémios de seguro reduzido, este modelo foi, desde logo, ao encontro<br />
de muitas aspirações no Japão e no mundo. No país de origem encontrou concorrentes<br />
como o Suzuki Fronte, o Mitsubishi Minica, o Subaru 360, o Mazda P360 Carol ou o<br />
Daihatsu Fellow, mas não em detalhes onde o N360 tinha realmente um sério rival,<br />
o Mini 850. O modelo arquitetado por Sir Alec Issigonis, em 1959, podia, sem esforço,<br />
pertencer à classe kei se circulasse no Japão, mas nenhum dos seus opositores nesse<br />
mercado dispunha de uma particularidade comum ao N360: tração e motor dianteiros.<br />
O N360 foi o primeiro citadino japonês com estas características, uma solução mais<br />
tarde adotada pela maioria dos modelos nipónicos deste segmento. Soichiro Honda<br />
fabricava motores de moto, uma vantagem face aos outros concorrentes, sendo, precisamente,<br />
uma unidade dessas que montou no primeiro modelo N360.Fruto de uma<br />
escolha acertada nos materiais, leves no interior e em componentes, como a tampa<br />
da mala, fabricados em plástico, o N360 era uma opção válida para quem pretendesse<br />
um utilitário agradável, rápido e de estacionamento fácil, hoje comparável a um smart<br />
fortwo. Face ao seu rival inglês, menos acolhedor e mais duro, apresentava vantagens,<br />
como melhor manobrabilidade, menor consumo, acabamentos mais cuidados, mas<br />
era, também, mais frágil e menos potente, solução mais tarde contornada com a<br />
introdução do motor 600 cc. Os «N» eram bicilíndricos. O 360 atingia 115 km/h e<br />
levada 22 segundos dos 0 aos 400 m. Tinha 31 cv às 8.500 rpm e consumia 4,5 litros<br />
de gasolina aos 100 km. O 600 chegava aos 135 km/h, precisava de 19,7 segundos<br />
para atingir 400 metros, tinha 45 cv às 6.600 rpm, gastava 5 litros a cada 100 km. O<br />
carro inglês de quatro cilindros e mais capacidade chegava aos 116 km/h, debitava 34<br />
cv às 5.500 rpm e consumia mais do que qualquer um dos nipónicos. A robustez e a<br />
fiabilidade, se não chovesse, pendia para os britânicos, mas se a viagem fosse rápida,<br />
só com duas pessoas a bordo, o Mini perdia para o Honda. O aumento da capacidade<br />
nos «N» para 600 cc levou à montagem de um sistema de refrigeração a ar forçado<br />
movido por uma ventax de acionamento mecânico por correia que ligava dois veios<br />
a 90º. Os técnicos instalaram para que esta contornasse o motor, polies nas esquinas<br />
do cilindro transformando uma transmissão de correias trapezoidais numa verdadeira<br />
obra de engenharia. Algumas unidades vendi<strong>das</strong> do N600 tiveram um bónus: na mala<br />
vinha uma Honda mini monkey 50 de oferta. Portugal recebeu muitos veículos Honda<br />
destes dois modelos nos anos 70, vindos <strong>das</strong> ex-colónias, que circularam durante anos<br />
pelas estra<strong>das</strong> lusas, espalhando mística e um ruído característico.<br />
Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Tlm: 925 984 014 - Fax: 212 110 406<br />
Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338<br />
Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059<br />
Publicidade<br />
Por: João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
39<br />
Corcet é o novo distribuidor oficial da Prema<br />
A Corcet, empresa conhecida pela importação dos equipamentos Corghi, acrescentou ao seu portefólio<br />
a marca Prema, que se caracteriza pela sua vasta gama de produtos para reparação de pneus, com<br />
qualidade premium a preço competitivo. Os destaques dos produtos Prema são: manchão laminado com<br />
borracha cinza, de fácil aplicação e que equaliza as tolerâncias na área reparada; construção com tela<br />
especial; tempo de secagem extremamente rápido com cola de secagem rápida Prema PFC; excelente<br />
aderência do manchão/remendo quando usado com a cola PFC; adequado para vulcanização a frio e<br />
quente. A gama Prema Softgum pode ser usada em câmaras de ar, pneus de ligeiros, camião e agrícolas.<br />
Volvo Trucks oferece<br />
dois anos de garantia em peças genuínas<br />
A Volvo Trucks e a Volvo Buses oferecem, agora, dois anos de garantia em Peças Genuínas forneci<strong>das</strong> e<br />
instala<strong>das</strong> pela rede de concessionários autorizados,<br />
uma novidade que abrange o mercado português e<br />
que se traduz num claro reforço da confiança de todos<br />
os clientes na qualidade dos serviços de pós-venda<br />
prestados pela Auto Sueco Portugal e por toda a rede<br />
de concessionários da marca. A garantia de dois anos<br />
em Peças Genuínas forneci<strong>das</strong> e instala<strong>das</strong> pela rede<br />
de concessionários oficiais Volvo abrange reparações,<br />
substituições e até possíveis danos colaterais, tendo<br />
entrado em vigor no início de 2018.<br />
Novo catálogo DT Spare Parts<br />
para veículos MAN<br />
O novo catálogo de peças de reposição da DT Spare Parts contém<br />
cerca de 550 novos produtos e mais de 3.200 peças de reposição adequa<strong>das</strong><br />
para veículos MAN F/M/L 2000, F/M/G 90, F 7/8/9 e CLA, que<br />
substituem os 7.750 números de referência da marca de veículo. A DT<br />
Spare Parts oferece uma gama completa, com mais de 35.000 peças de<br />
reposição com qualidade garantida. Para os clientes de oficina, existem,<br />
atualmente, mais de 30 catálogos de produtos específicos para veículos<br />
em formato digital, disponíveis imediatamente. Os catálogos impressos<br />
podem ser obtidos através dos parceiros de distribuição locais.<br />
gradoil(HD).pdf 1 20/12/17 14:27<br />
Publicidade<br />
Distribuidor oficial<br />
lubrificantes Galp<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Gradoil - Lubrificanes e Combustíveis, Lda.<br />
E.N. 8 - Km 30,5 - Ponte do Gradil - 2665-153 Gradil - Mafra<br />
Telef. 261 962 464 - Fax: 261 963 252 - gradoil@gradoil.pt - www.gradoil.pt<br />
Lubrificantes Galp<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Tecnologia em movimento<br />
Fevereiro I 2018
Descubra a nova imagem da febi: a m<br />
apresenta um novo design corporativ<br />
• O fornecedor líder de peças no afterma<br />
• Mais de 34.000 peças para reparações<br />
• Fabrico interno de uma seleção de com<br />
Janeiro I 2018
arca mundial<br />
o.<br />
rket automóvel<br />
profissionais de veículos<br />
ponentes<br />
Janeiro I 2018
42<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto Empresas<br />
Eni dispõe do maior computador<br />
da indústria<br />
Instalado no Green Data Center da Eni, o novo supercomputador HPC4 irá garantir<br />
um nível muito alto de processamento de dados e capacidade de armazenamento.<br />
O sistema é capaz de hospedar todo o ecossistema de algoritmos desenvolvidos<br />
internamente pela Eni, sendo o mais poderoso no mundo da indústria. O HPC4<br />
tem um desempenho máximo de 18.6 Petaflops, que, combinado com a supercomputação<br />
do sistema já em operação (HPC3), aumenta a capacidade de pico<br />
computacional da Eni para 22,4 Petaflops. Os supercomputadores da Eni Green<br />
Data Center (o HPC3 e o novo HPC4) fornecem suporte estratégico ao processo<br />
de transformação digital da empresa em toda a cadeia de valor, desde a fase de<br />
exploração e desenvolvimento de reservatórios de petróleo e gás até a gestão<br />
dos grandes dados gerados em fase operacional por todos os ativos produtivos<br />
da empresa (upstream, refinação e petroquímica). O novo sistema funcionará ao<br />
lado de um subsistema de armazenamento de 15 Petabytes de alto desempenho.<br />
Continental ampliou portefólio<br />
de kits PRO<br />
Até agora, para substituir a correia de distribuição, o mecânico precisava<br />
de comprar um kit de correia de distribuição ou o complemento, incluindo<br />
uma bomba de água. E, além disso, outra correia de distribuição adicional<br />
individual. Isso era trabalhoso e exigia tempo. Com os novos kits PRO, recebe,<br />
confortavelmente, tudo de uma só vez. Com esta solução, a Continental dá<br />
continuidade à sua filosofia empresarial, que há déca<strong>das</strong> oferece soluções<br />
personaliza<strong>das</strong> e serviço técnico de confiança. As variantes de kits já existentes<br />
até aqui foram um modelo de sucesso e estão fortemente estabeleci<strong>das</strong> no<br />
mercado. Os novos kits PRO contêm to<strong>das</strong> as correias de distribuição necessárias<br />
para o respetivo motor numa única embalagem. E outros componentes<br />
também estão incluídos no kit. Também existem, por exemplo, embalagens<br />
com uma bomba de água. A garantia de cinco anos do fabricante também<br />
se aplica a estes kits, assim como a todos os kits anteriores.<br />
Publicidade<br />
Recrutamento<br />
Formadores Externos<br />
O CEPRA pretende reforçar a sua equipa de formadores externos em todo o país,<br />
com realce para as instalações da Sede (Prior Velho) e Delegação (Pedrouços, Maia).<br />
Se tem apetência para a formação e gosta de trabalhar em equipa, candidate-se<br />
a formador externo do CEPRA nas seguintes áreas:<br />
Mecatrónica Automóvel<br />
Mecânica de Motociclos<br />
Reparação de Carroçarias<br />
Pintura Automóvel<br />
MOOG “guia” campeões<br />
da NASCAR Whelen Euro Series<br />
Depois do emocionante desenlace da temporada de 2017 <strong>das</strong> NASCAR Whelen Euro<br />
Series, os pilotos Alon Day e Thomas Ferrando venceram os campeonatos nas respetivas<br />
categorias e acabaram por celebrá-los na NASCAR Champions Week, em Charlotte, no estado<br />
norte-americano da Carolina do Norte. A Federal-Mogul Motorparts é fornecedor oficial<br />
de componentes de direção e suspensão para as NASCAR Whelen Series, proporcionando<br />
a cada piloto componentes à altura da competição em cada corrida. A Federal-Mogul e<br />
a MOOG estão muito entusiasma<strong>das</strong> por fazerem parte <strong>das</strong> NASCAR Whelen Euro Series,<br />
oferecendo os seus componentes de direção e suspensão a todos os participantes. Estar<br />
ligados à competição automóvel de alto nível dá capacidade de demonstrar os resultados<br />
da investigação exaustiva e dos testes realizados na produção de componentes MOOG.<br />
Podem candidatar-se os profissionais que possuam:<br />
- Experiência/formação comprovada na área da candidatura<br />
- 12 º ano como escolaridade mínima,<br />
- CCP - Certificado de Competências Pedagógicas (antigo CAP)<br />
- Conhecimentos de informática ao nível do utilizador.<br />
As candidaturas, incluíndo CV detalhado, devem indicar a disponibilidade<br />
e ser envia<strong>das</strong> para rh@cepra.pt, ou ser submeti<strong>das</strong> on-line em:<br />
https://www.cepra.pt/portal/bolsa-de-recrutamento/bolsa-de-formadores/inscricoes<br />
Car Academy reconhecida pelo IMT<br />
para formar técnicos de autogás<br />
Sede (Loures): Rua Francisco Salgado Zenha, 3 - 2685-332 Prior Velho - Tel: 21 942 78 70<br />
Delegação (Maia): Rua Alves Redol, 370 - 4425-613 Pedrouços - Tel: 22 906 92 90<br />
A Car Academy foi, recentemente, reconhecida como entidade formadora certificada<br />
pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT), para ministrar cursos de formação<br />
para obtenção dos títulos profissionais para o exercício da atividade de mecânicos e<br />
técnicos de autogás (GPL). Os cursos e os respetivos horários podem ser conhecidos junto<br />
da academia de formação e consultoria.<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
43<br />
Samiparts distribui Facom<br />
A Samiparts começou 2018 com mais uma marca no seu portefólio. A Facom,<br />
que comemora, este ano, o seu centenário, é uma marca especializada no design e<br />
desenvolvimento de soluções funcionais de ferramentas, com o intuito de auxiliar a<br />
produtividade e a segurança no trabalho. Para garantir a qualidade dos seus produtos,<br />
é a primeira marca na Europa a dar garantia vitalícia nas suas ferramentas manuais<br />
contra defeitos de fabrico. Com mais de 8.000 referências, a empresa sediada em<br />
Pombal está confiante que esta será a marca de ferramentas indicada para que os<br />
seus profissionais desempenhem com mestria a sua atividade.<br />
Bosch desenvolveu novas<br />
referências de velas de ignição<br />
No sentido de acompanhar a evolução da frota automóvel, a Bosch<br />
atualiza, continuamente, o seu portefólio, lançando novos componentes<br />
de ignição. Como resultado do investimento na Bosch Automotive Aftermarket<br />
nos últimos dois anos, surgem 30 novas referências de velas<br />
de ignição. Considerando estes elementos essenciais para um arranque<br />
fiável e um funcionamento seguro do motor, a empresa alemã procura<br />
incorporar tecnologia avançada no seu desenvolvimento. Os 115 anos<br />
de experiência no desenvolvimento e fabrico de componentes deste<br />
tipo levaram a que se desenvolvesse, entre outras patentes, o processo<br />
de soldadura por laser de onda contínua <strong>das</strong> velas de ignição, no qual<br />
o elétrodo central é estabilizado para evitar a formação de fissuras,<br />
permitindo, simultaneamente, um aumento significativo da sua vida<br />
útil e a exposição a altas pressões na câmara de combustão.<br />
meia_baixo_MGM.pdf 1 22/01/18 19:02<br />
Publicidade<br />
MANUEL GUEDES MARTINS, UNIPESSOAL, LDA.<br />
ASSISTÊNCIA TÉCNICA 24 HORAS A ELEVADORES PARA VIATURAS<br />
Contacto móvel: 914 068 071 - email: geral@mgm.com.pt<br />
Serviços Centrais: Rua do Agro, 150 | 4410-089 Serzedo | V.N.G | Tel.: 22 764 27 22 | 22 744 64 09 | Fax: 22 741 98 65 | www.mgm.com.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Fevereiro I 2018
44<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Neocom anunciou campanha de produtos Mapco<br />
Até dia 31 de abril de 2018, a Neocom tem uma campanha de 25% de desconto em todos<br />
os produtos da Mapco que comercializa. Esta campanha é limitada ao stock existente e está<br />
sujeita às condições da Neocom. Os produtos Mapco são vendidos com grande sucesso há<br />
mais de 30 anos em toda a europa. A marca tornou-se especialista em componentes de<br />
travagem, mas, atualmente, dispõe de uma gama muito diversificada, onde se incluem as<br />
peças de direção (assistida e mecânica) e suspensão. A qualidade, preço e disponibilidade<br />
dos seus produtos estabeleceram novos padrões no mercado.<br />
Mercedes-Benz Portugal<br />
aprovou produtos LIQUI MOLY<br />
Publicidade<br />
A Mercedes-Benz e a LIQUI MOLY Iberia estabeleceram um acordo de parceria<br />
para uso de produtos deste fabricante nas oficinas oficiais da marca de automóveis<br />
em Portugal. Este acordo junta as duas empresas alemãs, posiciona<strong>das</strong> no segmento<br />
premium. Esta é uma parceria que vai crescer de forma progressiva, através da análise<br />
no terreno <strong>das</strong> necessidades e da apresentação <strong>das</strong> soluções LIQUI MOLY. As duas<br />
marcas procuram o mesmo: garantir a máxima qualidade no serviço que prestam aos<br />
seus clientes. Do acordo, faz parte um pack inicial de produtos LIQUI MOLY aprovados<br />
pela Mercedes-Benz, muitos deles já autorizados, inclusive, pela sede da marca da<br />
estrela prateada, na Alemanha. “O objetivo é começar a trabalhar algumas referências<br />
importantes, que fazem a diferença no dia a dia de uma oficina, e ir adaptando e<br />
aumentando a gama de produtos disponível ao longo do tempo”, explicou Matthias<br />
Bleicher, diretor-geral da LIQUI MOLY Iberia. Já Niels Kowollik, CEO e managing director<br />
da Mercedes-Benz Cars em Portugal, acrescentou: “Acreditamos que esta parceria<br />
com a LIQUI MOLY vem, certamente, reforçar a nossa atual oferta de produtos de alta<br />
qualidade. A nossa rede de <strong>Oficinas</strong> Autoriza<strong>das</strong> tem, assim, mais uma oportunidade<br />
de servir os nossos clientes com o melhor para os seus automóveis”.<br />
Tenneco fornece tecnologia<br />
de suspensões à Suzuki<br />
A Tenneco vai fornecer a tecnologia de suspensões<br />
MTV (Multi Tuned Valve) para o Swift Sport produzido<br />
no Japão e, também, para o sedan Dzire produzido pela<br />
Maruti Suzuki India Limited. A Tenneco tem vindo a trabalhar<br />
com a Suzuki há mais de uma década, fornecendo<br />
suspensões dianteiras OE e amortecedores traseiros para<br />
a última geração dos Swift e Swift Sport. A empresa<br />
desenha e desenvolve uma gama de amortecedores e<br />
molas passivas e adaptativas, que vão ao encontro <strong>das</strong><br />
necessidades dos clientes OE em todos os segmentos e<br />
mercados. Oferece extensas opções de modificações,<br />
redução de ruído e mais durabilidade face aos designs<br />
convencionais. A tecnologia MTV é uma opção líder<br />
numa vasta gama de aplicações.<br />
ARF Peças lançou campanha<br />
para ligeiros de mercadorias<br />
Sempre em sintonia com as necessidades dos seus clientes, a ARF Peças,<br />
localizada em Santarém, aposta forte nos motores e caixas de velocidade para<br />
ligeiros de mercadorias em 2018. A empresa renovou todo o seu stock e conta,<br />
agora, com preços muito competitivos. Com mais de 15 anos de presença no<br />
mercado de peças auto, a ARF tem crescido de modo consolidado, de forma<br />
a satisfazer, da melhor forma e o mais rápido possível, os seus clientes. Para<br />
além dos motores e caixas de velocidade para ligeiros de mercadorias, a empresa<br />
comercializa e distribui todo o tipo de componentes mecânicos usados<br />
e reconstruídos (motores, caixas de velocidade, turbos, bombas, diferenciais,<br />
eixos, airbags e catalisadores) com garantia. Mais informações, poderão ser<br />
obti<strong>das</strong> pelo telefone: 243 579 097.<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
45<br />
AZ Auto começou 2018<br />
com toda a gama Schaeffler<br />
A Schaeffler dispensa apresentações, sendo um grupo mundialmente<br />
reconhecido e aceite como sinónimo de qualidade no<br />
mundo automóvel. Inseri<strong>das</strong> neste grupo estão as marcas INA,<br />
LUK, FAG e Ruville. Na AZ Auto, já era possível encontrar toda a<br />
gama Ruville. Mas, a partir de agora, pode ter-se acesso a to<strong>das</strong> as<br />
marcas do Grupo Schaeffler. Depois de, em 2017, ter apresentado<br />
duas novas marcas (Galfer e DRI), é agora a vez destas três insígnias<br />
entrarem para o cada vez mais completo portefólio da AZ Auto,<br />
que passa, assim, a contar com 15 marcas da melhor qualidade<br />
aftermarket, que garante abrangência aos seus clientes e que, para<br />
além de reforçar a posição da AZ Auto enquanto “Especialista<br />
de Referência”, torna-a no verdadeiro “Especialista Schaeffler de<br />
Referência”. Com um portefólio de marcas cada vez mais abrangente,<br />
uma equipa altamente especializada e profissional e um<br />
serviço de logística de referência, a AZ Auto disponibiliza, num<br />
único contacto – telefone, equipa comercial, email, Skype ou www.<br />
azauto.pt – uma oferta de alta qualidade, acompanhada de uma<br />
compreensão e especialização que fazem a diferença no mercado.<br />
MANN+HUMMEL aposta<br />
em filtros inteligentes<br />
Um estudo realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) estabelece que 92%<br />
da população mundial vive em zonas nas quais a contaminação do ar está acima do nível<br />
permitido. Esta crescente contaminação face ao aumento da consciência sobre a saúde<br />
da população e a evolução a digitalização fazem com que o filtro de ar do habitáculo<br />
seja um produto muito importante para a MANN+HUMMEL, com um excelente potencial<br />
de crescimento, pois é utilizado em automóveis, camiões, autocarros, máquinas de<br />
construção e agricultura, em comboios, em veículos com ou sem motor de combustão<br />
e, também, se pode utilizar na filtragem de ar em edifícios particulares e comerciais. O<br />
amplo conhecimento da filtragem, o desenho de sistemas inteligentes e a experiência em<br />
I&D oferecem uma possibilidade única no desenvolvimento de conceitos de filtros de ar<br />
de habitáculo inovadores. O futuro dos filtros caminha para uma filtragem cada vez mais<br />
fina. Nos últimos anos, a procura de filtros de partículas de alta eficiência (filtros HEPA)<br />
aumentou. Estes produtos permitem a retenção de mais de 99,95% de to<strong>das</strong> as partículas.<br />
Publicidade<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Fevereiro I 2018
46<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Sparkes & Sparkes comercializa anilhas<br />
sincronizadoras para caixas BMW<br />
A Sparkes & Sparkes, empresa sediada em Santo Tirso, especialista em caixas<br />
de velocidade manuais, que tem vindo a disponibilizar uma ampla gama de<br />
peças, acrescentou à sua lista de produtos anilhas sincronizadoras compatíveis<br />
com as caixas de velocidade manuais ZF que equipam veículos da marca BMW.<br />
Com estas anilhas, até agora indisponíveis, que se juntam aos carretos e luvas<br />
que a Sparkes & Sparkes já comercializava, torna-se possível a reparação de<br />
grande parte destas caixas de velocidade. Encomen<strong>das</strong> e esclarecimentos<br />
podem ser obtidos através dos contactos habituais: geral@sparkes.pt; 229<br />
685 416; www.sparkes.pt.<br />
JRDiesel abriu oficina Auto Crew<br />
em parceria com a Bosch<br />
A JRDiesel - Soluções Auto, inaugurou, no passado dia 6 de janeiro, numa<br />
parceria com a Bosch, uma oficina Auto Crew, num espaço contíguo às suas<br />
instalações na zona Industrial de Vila Nova de Sande. Assim, para além dos<br />
serviços que já prestava aos seus clientes na área dos sistemas de Injeção<br />
(bombas injetoras, Injetores Diesel e turbos) e sistemas elétricos (motores de<br />
arranque, alternadores e baterias), entre outros, a JRDiesel passa a dispor de<br />
um espaço de oficina para qualquer reparação, com peças de substituição<br />
com a qualidade Bosch e uma gama completa de ferramentas e equipamento<br />
oficinal. Todos os serviços são prestados por técnicos altamente qualificados e<br />
devidamente formados. A administração da JRDiesel quis assinalar o momento<br />
com a realização de uma breve apresentação deste novo conceito junto dos<br />
seus clientes e amigos contando, para isso, com a presença de altos responsáveis<br />
da Bosch Portugal, do município vimaranense e de entidades locais.<br />
Publicidade<br />
Publicidade<br />
Pressostatos;<br />
Ventiladores;<br />
Compressores;<br />
Condensadores;<br />
Valvulas expansão;<br />
Filtros desidratadores;<br />
Embriagens compressores;<br />
Radiador agua / Evaporadores;<br />
UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL<br />
Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />
Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />
Coordena<strong>das</strong> GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
47<br />
Solera/Audatex Portugal lançou novo site<br />
A Solera/Audatex Portugal lançou o seu novo site institucional, uma plataforma totalmente renovada<br />
alinhada com a visão e posicionamento corporativo Solera. Disponível em www.solera.pt, o<br />
novo site incorpora as melhores práticas de usabilidade e navegação, procurando refletir a postura<br />
inovadora e disruptiva que caracterizam a marca Solera. Com imagens e conteúdos dinâmicos,<br />
o novo espaço cibernauta da Solera Portugal proporciona uma experiência de navegação mais<br />
apelativa e acessível, onde, de forma clara, é possível consultar os serviços e soluções tecnológicas<br />
Solera por área de intervenção, a partir de qualquer lugar e dispositivo.<br />
BorgWarner fornece<br />
Fuso eCanter<br />
A BorgWarner é fabricante do motor elétrico HVH250<br />
e da transmissão eGearDrive, que equipam, de origem,<br />
o Fuso eCanter, o primeiro camião ligeiro elétrico de<br />
produção em série, construído em Portugal, na fábrica<br />
do Tramagal. Segundo a Fuso, já estão a ser testa<strong>das</strong><br />
cerca de 200 unidades da terceira geração em áreas<br />
urbanas. Este sistema da BorgWarner dispõe de binário<br />
e potência elevados. Com um design compacto e mais<br />
leve, bem como com uma transmissão ligeira, esta caixa<br />
utiliza menos bateria, permitindo aumentar a autonomia.<br />
Este motor da BorgWarner utiliza tecnologia HVH<br />
já patenteada, que permite que o motor produza 425<br />
Nm e 408 cv a 700 Volt. De dimensões reduzi<strong>das</strong> para<br />
facilmente ser integrado na cadeia cinemática, o HVH250<br />
oferece uma eficiência de 95%. Já a caixa compacta<br />
eGearDrive, também foi desenvolvida, especificamente,<br />
para lidar com binários mais elevados, utilizando menos<br />
energia da bateria.<br />
Publicidade<br />
www.europart.net<br />
Componentes da EUROPART para<br />
oficinas e indústria de veículos<br />
Novo catálogo disponível:<br />
Peças para autocarros<br />
Peças de substituição para<br />
■ Veículos Pesados<br />
■ Atrelados<br />
■ Autocarros<br />
■ Veículos Comerciais<br />
Equipamentos e acessórios<br />
para oficinas<br />
■ Técnicas de fixação<br />
■ Equipamentos Industriais<br />
■ Higiene e Segurança no trabalho<br />
■ Produtos Químicos<br />
■ Ferramentas<br />
Sede CARREGADO:<br />
Quinta da Ferraguda,<br />
Carambancha, Lote 8,<br />
Apartado 40<br />
P 2580-653 Carregado<br />
Tel. 00351 263 860 110<br />
Fax 00351 263 860 119<br />
Filial PORTO:<br />
Rua do Bairro N° 283<br />
Z. Ind. Aveleda<br />
P 4485-010 Aveleda<br />
VCD<br />
Tel. 00351 229 982 880<br />
Fax 00351 229 982 889<br />
Filial LISBOA-OESTE:<br />
Av. 9 de Julho,<br />
Nº 17 - Loja B<br />
P 2665-518 Venda do<br />
Pinheiro<br />
Tel. 00351 219 863 464<br />
Fax 00351 219 663 921<br />
Filial LEIRIA:<br />
Rua da Agricultura<br />
Z. Ind. Casal do Cego,<br />
Lote 5<br />
Marrazes<br />
P 2415-315 Leiria<br />
Tel. 00351 244 849 620<br />
Fax 00351 244 849 629<br />
Filial Évora:<br />
Rua Vitor Branco<br />
dos Santos, Nr. 7-B<br />
7005-212 Évora<br />
Tel.: 266 247 374<br />
Fax: 266 247 373<br />
Distribuidor Oficial<br />
EUROPART – N.º 1 na Europa em peças sobresselentes para camiões, reboques, veículos de transporte e autocarros!<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Fevereiro I 2018
48<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
02_RPL_meia_alto_2017.pdf 2 17/05/17 14:37<br />
DDS comercializa produtos Bremi<br />
Qualidade e Rapidez<br />
Nós fazemos a diferença<br />
A DDS, que já comercializa velas e bobines de ignição, acrescentou à sua oferta de produtos<br />
da prestigiada marca Bremi medidores de massa de ar e sensores de ABS. A Bremi é<br />
conhecida por ser uma marca premium, fornecedora de equipamento original para marcas<br />
de automóveis, encontrando-se, entre elas, BMW e Mercedes-Benz. Os medidores de massa<br />
de ar e os sensores de ABS Bremi são produtos com certificado de qualidade de Equipamento<br />
Original, que são testados e que funcionam com elevada precisão. Com uma oferta bastante<br />
abrangente, garantindo cobertura superior a 95% do parque automóvel, estas duas novas<br />
linhas de produto, já disponíveis na DDS, são um complemento importante na sua oferta<br />
de produtos. Assim, a DDS dá mais um passo na sua estratégia de crescimento, alargando<br />
a oferta de produtos e a melhoria de serviço ao cliente.<br />
DÚVIDAS?<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Salão Nacional<br />
do Transporte 2018 já “mexe”<br />
A ANTRAM promove, de 1 a 3 de junho, uma nova edição do Salão Nacional<br />
do Transporte. O evento, dedicado, exclusivamente, ao setor rodoviário<br />
de mercadorias, promove o encontro de profissionais da área (empresários,<br />
motoristas, fornecedores e clientes), dando a conhecer as novidades do setor.<br />
A iniciativa assume-se, ainda, como um importante momento de networking<br />
e de convívio associativo. Refira-se que a terceira edição da feira, que decorre<br />
no Pavilhão Expocentro, em Pombal, integra um conjunto de eventos, nomeadamente<br />
a demonstração e o manuseamento de equipamentos, bem como<br />
a apresentação de veículos pesados, equipamento oficial, pneus e software<br />
para gestão de frota, entre outros.<br />
Tire-as com<br />
o especialista<br />
em ar condicionado<br />
pcc com nova máquina<br />
de lavagem manual GEICOS<br />
A GEICOS, marca representada em Portugal pela Pinto da Costa & Costa (pcc),<br />
dispõe de uma nova máquina de lavagem manual de alta pressão, à base<br />
de água. Esta máquina conta com uma bomba elétrica de aquecimento da<br />
água (2 KW a 3,3 KW) e uma regulação de 0 a 60ºC. O reservatório tem uma<br />
capacidade de 100 litros e suporta 50 kg de carga.<br />
www.rplclima.com<br />
Publicidade<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
49<br />
RPL Clima lançou novos catálogos para 2018<br />
A RPL Clima, especialista na comercialização de peças para climatização e ar condicionado<br />
automóvel, lançou dois novos catálogos para 2018: um dedicado ao Ar Condicionado<br />
Automóvel; outro ao Frio de Transporte. Ambos inlcuem as mais recentes novidades ao<br />
nível <strong>das</strong> peças que comercializam para veículos ligeiros, miniautocarros, furgões, camiões,<br />
máquinas de obras e agrícolas. Os catálogos estão disponíveis em papel e online, bastando<br />
os interessados visitar o site da RPL Clima, em www.rplclima.pt.<br />
LÍDERES<br />
NA QUALIDADE<br />
DE EQUIPAMENTOS<br />
ORIGINAIS<br />
MGM dispõe de acessórios<br />
para compressores Puska<br />
A MGM – Manuel Guedes Martins, dispõe de toda a gama de acessórios para compressores<br />
de parafuso da marca Puska. Estes compressores, muito resistentes e fiáveis, são indicados<br />
para qualquer tipo de aplicação profissional ou industrial que necessite de ar comprimido<br />
de alta qualidade, de modo intermitente ou contínuo. A gama destes compressores de<br />
parafuso está disponível de 2,2 a 175 Kw, em diferentes formatos que se adaptam às necessidades<br />
dos clientes.<br />
BG Automotive tem<br />
kits de corrente de distribuição<br />
Os kits de corrente de distribuição premium da BG Automotive incluem mais<br />
de 250 referências com aplicação em mais de 2.800 modelos mais populares.<br />
Os kits incluem vários componentes, como tensores, guias e juntas. São todos<br />
desenvolvidos e verificados nas instalações da BG Automotive, pela equipa<br />
de engenharia técnica, sendo fabricados<br />
usando materiais de origem especial e as<br />
últimas técnicas de construção. Cada kit<br />
de corrente de distribuição é embalado<br />
contendo as instruções de montagem<br />
específicas do modelos e todos os componentes<br />
são embalados individualmente<br />
e selados com blister para proteção.<br />
Liderar o caminho com as Gates Micro-V ® e manter os<br />
motores dos clientes na pole position. Disponíveis em 4 tipos<br />
de correias diferentes: Micro-V ® , Stretch Fit ® , Stop&Start<br />
e Unique Fit. Tecnologia de OE (equipamento original)<br />
integrada nos compostos, cabos e estrias que fazem com<br />
que a Micro-V ® seja a marca de eleição em substituições com<br />
qualidade de OE.<br />
GATES MICRO-V ®<br />
O PADRÃO OE EM CORREIAS DE MÚLTIPLAS ESTRIAS<br />
WWW.GATESTECHZONE.COM<br />
© Gates Corporation 2017 - Todos os direitos reservados.<br />
Publicidade<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Fevereiro I 2018
50<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Mercado automóvel<br />
cresce 7,7% em relação a 2016<br />
No total do ano de 2017, foram matriculados, pelos representantes oficiais de marca em<br />
Portugal, 266.386 veículos novos, o que representou um crescimento homólogo de 7,7% em<br />
relação ao ano anterior. Todavia, o mercado registou um claro abrandamento no mês de<br />
dezembro em todos os setores. No total do ano de 2017, as matrículas de veículos ligeiros de<br />
passageiros totalizaram 222.134 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 7,1%<br />
relativamente a 2016. Quanto ao mercado de veículos pesados, no total do ano de 2017, as<br />
matrículas ascenderam a 5.732 unidades, o que representou um acréscimo de 10,7% relativamente<br />
ao período homólogo de 2016.<br />
R-M lançou Primerflash<br />
A2100 no mercado<br />
Agora, as oficinas de colisão podem aumentar a produtividade<br />
sem terem de efetuar novos investimentos. O segredo<br />
está no Primeflash A2100 da R-M. Com este produto, as oficinas<br />
podem acelerar o processo de secagem ao ar. Combinados<br />
com o aditivo inovador e fácil de usar, os primários aparelhos<br />
Perfectfiller black, white e grey secam ainda mais rápido,<br />
mesmo a 20°C. Permite poupar energia, reduzir o tempo dos<br />
processos e aumentar a taxa de transferência. São apenas<br />
necessários 20 a 30 minutos de secagem e após 40 minutos<br />
já podem ser lixados. Este produto ajuda a libertar a cabine<br />
de pintura para novos trabalhos muito mais rapidamente. E<br />
em comparação com a secagem na estufa, também permite<br />
economizar energia. O problema de deformação <strong>das</strong> peças<br />
de plástico também não se põe com as baixas temperaturas.<br />
Lusilectra realizou<br />
10.º Encontro Distribuidores Jonnesway<br />
A Lusilectra realizou, no passado dia 19 de dezembro, o seu 10.º Encontro de Distribuidores<br />
Jonnesway. Desta vez, foi eleito o Museu Automóvel de Vila Nova de Famalicão, projeto em<br />
desenvolvimento e para o qual a Lusilectra e a Jonnesway têm contribuído para a realização<br />
deste evento. Após estes anos de evolução positiva e sustentada, o binómio Lusilectra/Jonnesway<br />
tem vindo a alargar a sua área de atuação em todos os mercados onde estão ativos.<br />
A convicção de que estão a seguir um “bom caminho”, é reforçada pelo apoio constante da<br />
sua representada e evidenciada pela sua rede de agentes, sendo tudo isto confirmado pelos<br />
excelentes resultados obtidos. Mais uma vez, as empresas aproveitaram este dia para realizar<br />
uma retrospetiva dos anos anteriores, com foco na análise de 2017 e apresentação dos objetivos<br />
e estratégias para 2018, que, de forma expectável, focam a consolidação e o crescimento.<br />
Foram ainda agraciados os distribuidores que mais se notabilizaram quer na área <strong>das</strong> ven<strong>das</strong><br />
quer no crescimento, sem esquecer a antiguidade, tendo sido dado, também, destaque especial<br />
aos aspetos sociais que se consideram essenciais para a manutenção e motivação da<br />
sua rede de agentes.<br />
Publicidade<br />
Tel.: 219 470 229 / 219 470 073<br />
Telem.: 925 635 929 / 925 635 898<br />
Email: garrapecasauto@gmail.com<br />
Rua Cidade de Lisboa, nº41B<br />
Bairro de Angola<br />
2680-037 Camarate<br />
PREÇOS<br />
DE REVENDA<br />
www.facebook.com/GarraPecasAuto<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
51<br />
Atlantic Parts inaugurou<br />
armazém no Porto<br />
No seguimento da sua estratégia de crescimento, a Atantic Parts adquiriu um novo<br />
espaço na cidade do Porto, localizado na Rua <strong>das</strong> Cancelas, Armazém 4, Ermesinde,<br />
S. Pedro de Fins (Tel: 229 734 546). José Alves Pires, da direção da Atlantic Parts, deu<br />
conta que “o grande objetivo desta nova aquisição é a descentralização logística e a<br />
proximidade com o cliente. Somos cada vez mais competitivos. O que estamos a fazer na<br />
Atlantic Parts visa, precisamente, o aumento dessa competitividade por parte dos nossos<br />
retalhistas. Por outro lado, é também muito importante estarmos unidos, reforçando,<br />
cada vez mais, essa ligação entre todos os fornecedores, clientes, parceiros, acionistas<br />
e demais pessoas que trabalham na Atlantic Parts”. Neste momento, a Atlantic Parts<br />
conta com 28 acionistas, que representam 87 pontos de venda (balcões de peças), o<br />
que, no entender de José Alves Pires, permite uma excelente cobertura geográfica do<br />
país, pelo que “temos de nos concentrar em ter mais ven<strong>das</strong>, sendo nisso que a Atlantic<br />
Parts tem vindo a trabalhar”, conclui.<br />
LIQUI MOLY reforçou posição<br />
com integração no Grupo Würth<br />
A LIQUI MOLY tem um novo proprietário desde o dia 1 de janeiro de 2018. Na viragem<br />
do ano, Ernst Prost, sócio-gerente da LIQUI MOLY, vendeu to<strong>das</strong> as suas ações<br />
ao Grupo Würth.”Ao fazê-lo, asseguro a continuidade da LIQUI MOLY e da Méguin<br />
para o momento em que não puder continuar aos comandos do leme”, explicou<br />
Ernst Prost, de 60 anos, que continuará a ser o CEO da empresa. Existe, há muitos<br />
anos, um longo relacionamento com o Grupo Würth. Durante os últimos 20 anos, o<br />
Grupo Würth tem sido um parceiro “silencioso” da LIQUI MOLY, até mesmo um apoio<br />
contra imponderáveis. Embora o Grupo Würth, com mais de 70 mil funcionários e um<br />
volume de negócios de 12,5 mil milhões de euros, seja, consideravelmente, maior<br />
do que a LIQUI MOLY, também é um negócio familiar. Ernst Prost acrescentou que “é<br />
por isso que sei que a LIQUI MOLY e a Méguin estão em boas mãos no Grupo Würth”.<br />
RedeInnov terminou 2017<br />
com entrada de mais um membro<br />
Japanparts Group festeja<br />
30 anos de atividade<br />
Para a RedeInnov, o crescimento sustentado sempre fez parte da sua estratégia<br />
de negócio e a prova disso é a crescente abrangência geográfica. Para encerrar<br />
o ano de 2017 com chave de ouro, a RedeInnov anunciou a entrada da Silvas AP<br />
como novo membro, com efeito no dia 1 de janeiro de 2018. Fundada por Carlos<br />
Silva, a Silvas AP iniciou a sua atividade em 2005, nas Cal<strong>das</strong> da Rainha, com loja e<br />
armazém bastante amplos. Para Carlos Silva, este foi um passo estudado e analisado<br />
ao detalhe, que culminou na união de estratégias quer para a Silvas AP quer para a<br />
RedeInnov, que trará, certamente, vantagens de negócio bastante interessantes.<br />
Para Nuno Reis, responsável da RedeInnov, “a entrada da Silvas AP irá, em primeira<br />
instância, aumentar a nossa abrangência geográfica, mas, também, trará grandes<br />
vantagens a nível de competição no mercado”.<br />
Este ano, o Japanparts Group festeja três déca<strong>das</strong> de atividade com os seus clientes,<br />
uma meta importante para a empresa que, ao longo destes anos, cresceu de forma<br />
exponencial. Em Itália e no estrangeiro. O ano de 2018 será para a empresa rico em<br />
eventos, não só para celebrar os sucessos alcançados, mas, também, pelo preenchido<br />
calendário de ações, que inclui a participação nos principais eventos do setor, nomeadamente<br />
as feiras Automechanika de Istambul, Birmingham, Moscovo e Frankfurt. Além<br />
disso, a empresa prevê, também, em colaboração com os clientes, participar em várias<br />
feiras locais para poder estar sempre em estreito contacto com o mercado e com os<br />
clientes de referência.<br />
Krautli tem novas instalações no Porto<br />
O aumento expressivo do portefólio de produtos da Krautli Portugal nos últimos<br />
anos tem-se traduzido numa crescente necessidade de espaço para a empresa poder<br />
dar uma resposta adequada em termos de disponibilidade de stock aos parceiros<br />
de negócio. Neste sentido, a Krautli Porto mudou de instalações, para um novo<br />
espaço, com uma área total de cerca de 1.600 m 2 , representando, em volumetria,<br />
mais de três vezes a capacidade de armazenagem <strong>das</strong> instalações anteriores.<br />
Esta decisão permite solucionar a necessidade de espaço atual, garantindo que<br />
é assegurada a cobertura de entregas necessária e que existe o stock apropriado,<br />
no sítio certo, no momento certo. A nova morada da Krautli Porto é a seguinte:<br />
Rua Carlos Alberto Taipa Teles Menezes, n.° 70, Zona Industrial da Maia, Sector IV,<br />
4470 - 557 Maia.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Fevereiro I 2018
52<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
MEWA estreia panos de limpeza<br />
e esteiras de retenção reutilizáveis<br />
A MEWA oferece panos de limpeza e esteiras de retenção<br />
de óleo com serviço integrado, o que contribui para reduzir, significativamente,<br />
os acidentes de trabalho. Com uma história de<br />
mais de 100 anos, a empresa alemã é líder mundial em gestão<br />
têxtil desde 2011. Pequenas e grandes empresas fabris dos mais<br />
diversos setores, como, por exemplo, as indústrias automóvel,<br />
gráfica, têxtil, metalúrgica, da construção e alimentar, confiam no<br />
sistema inteligente, económico e amigo do ambiente da MEWA.<br />
Todos os dias, 2,6 milhões de profissionais em 23 países usam<br />
panos MEWA. Para assegurar que os panos e esteiras são guardados<br />
de forma segura e organizada, a MEWA disponibiliza o Safety<br />
Container SaCon, um contentor com tampa hermética, especificamente<br />
desenvolvido pela empresa para este fim. Este contentor<br />
contribui, também, para uma maior segurança nas fábricas. Para<br />
além disso, possibilita uma boa organização e ajuda a poupar<br />
tempo, uma vez que panos e esteiras estão sempre à mão e têm<br />
um lugar fixo na oficina, tanto antes como depois da utilização.<br />
StarLite é a cor para automóveis<br />
de 2018 da Axalta<br />
A Axalta anunciou o lançamento da StarLite, a sua Cor para Automóveis do Ano de 2018. A StarLite<br />
é uma cor moderna, inovadora e premium para veículos atuais e futuros. Criada a partir da linha de<br />
tintas de cor ChromaDyne da Axalta desenvolvida para OEM’s da indústria automóvel, a StarLite é<br />
uma cor clara e reflexiva que usa o processo tricamada da Axalta e foi formulada com flocos de pérola<br />
sintéticos para criar um efeito perolado atrativo. É uma cor sofisticada que foi concebida para ter bom<br />
aspeto nos veículos de to<strong>das</strong> as dimensões, ao mesmo tempo que proporciona benefícios funcionais.<br />
Auto Recto reuniu colaboradores<br />
em jantar de fim de ano<br />
No ano em que comemorou o 40.º Aniversário de atividade,<br />
sempre dedicada ao comércio de peças e acessórios, a Auto Recto<br />
reuniu os colaboradores da empresa num jantar de confraternização<br />
e convívio. Durante o encontro, Alcino Ferreira de Sousa<br />
e Paulo Rodrigues, sócios-gerentes da empresa, agradeceram<br />
o contributo de todos os funcionários para o sucesso alcançado<br />
pela empresa em 2017 e reforçaram o desejo de continuarem a<br />
crescer a nível de referências em stock e volume de ven<strong>das</strong>. A Auto<br />
Recto tem, atualmente, três lojas/armazéns (Porto, Ermesinde<br />
e Viseu), bem como uma rede de vendedores que cobre todo o<br />
país. Com uma equipa de 20 colaboradores e mais de 20.000<br />
referências em stock, a Auto Recto tudo faz para servir cada vez<br />
mais rápido e com a melhor relação preço/qualidade, para total<br />
satisfação do cliente.<br />
Krautli Portugal é distribuidor oficial Brembo<br />
A empresa liderada por Markus Krautli e José Pires celebrou um acordo para distribuir a marca de<br />
travagem Brembo, passando a disponibilizar os seus “icónicos” discos e pastilhas de travão. A Brembo é<br />
líder mundial de discos de travão e dispõe de uma gama com mais de 3.800 referências, que cobre mais<br />
de 98% do parque automóvel europeu. Para garantir uma excelente taxa de serviço aos seus parceiros,<br />
garantindo elevada disponibilidade de stock, a Krautli Portugal efetuou um importante investimento<br />
inicial em componentes de travagem Brembo. Com esta importante incorporação, a Krautli Portugal<br />
reforça a sua posição de fornecedor do aftermarket, garantindo aos seus principais parceiros de negócio<br />
um dos mais vastos portefólios de marcas de referência, presentes no equipamento original dos<br />
principais fabricantes de automóveis.<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
AF_IMPRENSA_PECAS_EUROREPAR_220X320_JO.indd 1<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
9/21/17 4:38 PM<br />
Janeiro I 2018
54<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto Empresas<br />
CLASSIFICADOS<br />
41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf 2 19/09/16 13:02<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
Imprefil incorpora Parker<br />
no catálogo de produtos<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
Continuando com a estratégia de desenvolver o<br />
seu negócio na Península Ibérica, a Imprefil anunciou<br />
a incorporação da gama de produtos de filtragem do<br />
reconhecido fabricante Parker Hannifin ao seu já amplo<br />
catálogo. Trata-se de um fabricante com mais de 100<br />
anos de história e está há 50 anos na Península Ibérica<br />
fornecendo produtos de qualidade comprovada. De<br />
entre a ampla gama de produtos oferecidos pela Parker,<br />
a Imprefil, focada em satisfazer a procura dos seus<br />
clientes, selecionou e incorporou ao seu catálogo os<br />
produtos de filtragem para hidráulica e os separadores<br />
purificadores de fluidos. A incorporação dos produtos<br />
Parker ao catálogo da Imprefil ajuda os seus clientes<br />
a alcançar maiores níveis de produtividade e rentabilidade,<br />
diminuindo o tempo de inatividade em to<strong>das</strong><br />
as suas operações, graças ao sistema de distribuição<br />
lançada no início de 2016 pela Imprefil.<br />
C<br />
M<br />
K<br />
PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO<br />
geral@41jeep.com . 261 931 456 . www.41jeep.com<br />
WDBauto.pdf 1 17/11/15 11:32<br />
geral@wdbauto.pt<br />
www.wdbauto.pt<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Av. Visconde de Valmor, Nº 20A - 1000 - 292 Lisboa - Tel.: 217 933 368 / 217 977 880<br />
Agora aberto ao Sábado até às 13 horas - Dias de semana <strong>das</strong> 8.30h-12.30 / 14h00-18h30<br />
9mod_ZKW.pdf 1 17/08/17 10:01<br />
Grupo Beirauto fez primeira<br />
formação com CEPRA e ISEC<br />
C<br />
O Grupo Beirauto realizou, no dia 13 de Janeiro, em<br />
parceria com o CEPRA e o departamento de mecânica<br />
do ISEC, a primeira formação inserida no conceito recentemente<br />
criado “Grupo Beirauto Academia”. A mesma<br />
incidiu sobre o atual tema start&stop. As expectativas<br />
para esta primeira ação de formação foram supera<strong>das</strong><br />
pela elevada adesão registada. O Grupo Beirauto tem<br />
planeado um programa de formações para o ano de<br />
2018, em Coimbra, para abranger os clientes <strong>das</strong> empresas<br />
Beirauto e Mondegopeças, bem como, em Aveiro,<br />
potenciando os clientes <strong>das</strong> lojas Mondegopeças de<br />
Águeda e Aveiro. Todos os temas serão atuais e relacionados<br />
com a atividade oficinal, tendo a componente<br />
de certificação do formando. O Grupo Beirauto inova<br />
através da aposta nestas formações e em outras ações,<br />
que serão leva<strong>das</strong> a cabo no decorrer do ano de 2018.<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
ZKW INTERNACIONAL<br />
www.zkw-group.com<br />
FARÓIS de equipamento original<br />
BMW - MAN<br />
Rua Ernesto Gonçalves, 118. 132, 138 - EN 1 - Apartado 76 - 4415 - 933 SEIXEZELO<br />
Geral/Peças: 227 419 200 - e-mail: vvefernandes@gmail.com<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
55<br />
Rodapé_Auto Barros.pdf 1 17/08/17 10:00<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
Somos provavelmente a Empresa que mais vende Alternadores e Motores de Arranque para o P<br />
Casa F undada em Maio de 1985.<br />
aís.<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
DESDE 1985<br />
Rua Ernesto Gonçalves, 118. 132, 138 - EN 1 - Apartado 76 - 4415 - 933 SEIXEZELO<br />
Geral/Peças: 227 419 200 - e-mail: geral@autobarros-acessorios.pt - www.autobarros-acessorios.pt<br />
Auto_pecas_maria_pia_2014II.pdf 1 19/07/16 11:39<br />
ANUNCIE<br />
nos classificados<br />
C<br />
AUTO PEÇAS MARIA PIA, LDA<br />
“Com 25 anos de experiência”<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
HORÁRIO<br />
>2ª a 6ª Feira - 9h às 12h30 - 14h30 às18h30<br />
>Sábado - 8h às 12h<br />
Contacte-nos: 219 288 052<br />
Especializados nas marcas VW, SKODA, SEAT, AUDI e em peças para VW Carocha<br />
Tel.: 213 964 690 | 213 964 837 | Fax: 213 971487<br />
Rua Freitas Gazul,13B - C. Ourique - 1350-148 Lisboa<br />
autopecasmariapia@gmail.com<br />
PEÇA-NOS uma proposta de publicidade<br />
à sua medida<br />
Contacte-nos<br />
219 288 052<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Fevereiro I 2018
OFICINAdoMÊS<br />
56<br />
OFICINA DO MÊS<br />
Verde certificado<br />
› Reclama o estatuto de primeira oficina independente autorizada a fazer reparação e manutenção de<br />
veículos elétricos e híbridos. Criada em dezembro de 2017, promete fazer escola na sua especialidade<br />
Por: Jorge Flores<br />
Pedro Borges<br />
gostava que,<br />
no futuro, a<br />
oficina fosse<br />
100% elétrica.<br />
Até março,<br />
está projetado<br />
colocar um<br />
posto de<br />
carregamento<br />
elétrico<br />
Inaugurada em dezembro do ano<br />
passado, a Carveepe é uma oficina<br />
pensada e concebida, de raiz, para<br />
a manutenção de veículos elétricos e<br />
híbridos. “Somos a primeira oficina independente<br />
autorizada”, explica Pedro<br />
Borges, gerente e fundador da empresa<br />
“Até agora, quem fazia esse serviço eram<br />
os concessionários. E, nós, conseguimos<br />
essas certificações to<strong>das</strong>. Somos a primeira<br />
oficina autorizada a fazer manutenção<br />
de veículos elétricos e híbridos”,<br />
explica. Estamos focados nesses dois<br />
tipos de conceito de mobilidade, principalmente,<br />
de marcas premium: Mercedes-Benz,<br />
BMW e Porsche”, acrescenta o<br />
responsável, cuja formação profissional<br />
remonta à eletrónica da Força Aérea. “A<br />
base é essa. Estive lá seis anos. Depois, fui<br />
para a Mercedes-Benz, dois anos e pouco,<br />
tirando formações, tudo na parte elétrica<br />
e eletrónica. A seguir, emigrei para Angola,<br />
também para a Mercedes-Benz. E,<br />
aí, já existem muitos veículos topo de<br />
gama e muitos híbridos. Fui tirando essa<br />
formação. Estive lá 10 anos”, revela.<br />
Quando regressa a Portugal, em 2017,<br />
Pedro Borges já tem em mente a criação<br />
da Carveepe. Um projeto que obrigou a<br />
um investimento considerável, sobretudo<br />
ao nível <strong>das</strong> “certificações, espaços<br />
vedados, chão próprio, equipamento de<br />
proteção individual específico”, conta. Sim,<br />
porque uma oficina que lida com veículos<br />
destas características particulares necessita<br />
de condições especiais. “Sou certificado<br />
até Nível 2. O Nível 3 ainda não está<br />
disponível, que é a reparação da bateria<br />
elétrica do veículo. Fazemos tudo. Tiramos<br />
o motor, colocamos a bateria, reparamos<br />
avarias em alta tensão. A certificação é<br />
para isso mesmo. Não permite um erro.<br />
Ao mínimo, apanho um choque e fico<br />
ali. Tem de se utilizar o equipamento de<br />
proteção individual apropriado”, explica<br />
Pedro Borges, avisando que se trata de<br />
uma área extremamente perigosa para<br />
quem não tenha formação.<br />
n SOFTWARE ORIGINAL<br />
Em termos de equipamento, a Carveepe<br />
dispõe de alguns trunfos. “Uma mais-valia<br />
que eu tenho é o software ligado às marcas.<br />
Quase to<strong>das</strong>. Seja Mercedes-Benz,<br />
BMW ou Renault, por exemplo. A programação<br />
é toda com a fábrica. Fazemos a<br />
ponte para ela. Pagamos as anuidades.<br />
Eles veem a certificação e, estando tudo<br />
certo, dão acesso a essa ponte. Assim,<br />
trabalhamos com o suporte da fábrica.<br />
Com os softwares todos originais”, sublinha<br />
Pedro Borges.<br />
A interligação com os clientes é essencial.<br />
O gerente realça o dispositivo que liga<br />
à ficha OBD. “Dou um número de série ao<br />
cliente. Ele vai embora, mas a qualquer<br />
momento pode saber onde está o veículo.<br />
Aliás, a viatura também não sai <strong>das</strong> nossas<br />
instalações sem uma sms a dizer que este<br />
vai fazer testes por algum motivo. Mas se<br />
o cliente quiser saber, na hora, é só agarrar<br />
no telemóvel e aceder à app. Além disso,<br />
vou dar acesso às câmaras para poder ver-<br />
-nos a trabalhar no seu automóvel”, avança<br />
Pedro Borges.<br />
n CLIENTES EMPRESARIAIS<br />
Quando arrancou para a criação da Carveepe,<br />
Pedro Borges já dispunha de uma<br />
carteira de clientes, nomeadamente junto<br />
de algumas câmaras municipais. “São obri-<br />
ga<strong>das</strong> a ter veículos elétricos”, explica o<br />
gerente, dando conta do apoio que têm<br />
tido da autarquia do Montijo, onde estão<br />
situados. “Depois, há aqui umas empresas<br />
de recolha de lixo, cujas frotas já são 50<br />
ou 60% elétricas”, reforça. Ou seja, embora<br />
esteja preparado para atender clientes<br />
particulares (trabalha veículos equipados<br />
com motor de combustão e tem área de<br />
pneus), a Carveepe pisca o olho, muito<br />
em particular, às empresas. “São clientes<br />
muito informados, mas colados às marcas,<br />
ao representante. Não têm a noção de<br />
que vindo cá fora continuam a manter as<br />
garantias”, diz. Parte da missão é espalhar<br />
a mensagem de que existe um protocolo<br />
assinado em que “se utilizar determinado<br />
material, que uso, não se perde a garantia”.<br />
No futuro, Pedro Borges gostava que a<br />
oficina fosse 100% elétrica. “Totalmente<br />
verde”, afirma. “Até março, está projetado<br />
colocar um posto de carregamento elétrico<br />
para os meus clientes saírem com<br />
o veículo na ‘carga máxima’. Já estou registado<br />
na MOBI.E. Só estou à espera da<br />
certificação – não do espaço nem minha<br />
– mas da instalação elétrica”, remata. ✱<br />
Carveepe<br />
Gerente Pedro Borges | Morada Rua Baltazar Manuel Valente, n.° 22, 2870 - 103 Montijo | Telefone 964 758 154<br />
Email carveepe@gmail.com | Site www.carveepe.pt<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Pub - Plateautv 2018.pdf 3 20/12/17 16:43<br />
Seja<br />
patrocinador<br />
veja mais em plateautv.pt<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
- 2ª edição -<br />
Com parceria<br />
Contacte o dep. comercial do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
58<br />
EMPRESA<br />
Triauto<br />
Dina Santos garante que<br />
a nova loja da Av.ª do<br />
Brasil, em Lisboa, disporá<br />
de estafetas, em scooters,<br />
capazes de garantir entregas<br />
de hora a hora<br />
Start-up com 50 anos<br />
› Mais tecnológica, flexível, ecológica e com os olhos focados na sua expansão internacional,<br />
a renascida Triauto é uma start-up com... 50 anos! O novo espaço de que dispõe, no Cacém,<br />
“iluminou” esta mudança de paradigma<br />
Por: Jorge Flores<br />
Quando a experiência adquirida ao<br />
longo de 50 anos e o dinamismo<br />
e a inovação de uma start-up se<br />
encontram numa empresa, o futuro só<br />
poderá parecer luminoso. É esse o caso da<br />
Triauto - Importação e Comércio de Acessórios<br />
para Automóveis, Lda., empresa de<br />
referência no mercado de peças e acessórios<br />
para veículos ligeiros, que acaba de<br />
mudar-se para umas novas instalações,<br />
no Cacém, a dois passos de Lisboa, que<br />
promete ser uma autêntica lufada de ar<br />
fresco no setor. Uma “mudança estratégica”<br />
e adaptada a um novo plano de<br />
negócios, consoante explica Dina Santos,<br />
general manager, que abraçou o projeto,<br />
em junho, justamente, com o objetivo<br />
ambicioso de modernizar, catapultar as<br />
ven<strong>das</strong> e expandir a empresa, depois da<br />
experiência acumulada como advogada<br />
da mesma. “A Triauto tinha de crescer.<br />
Dispúnhamos de uma empresa obsoleta<br />
a nível de instalações. Eram as mesmas<br />
há 40 anos. Não conseguíamos crescer<br />
mais. Tínhamos um armazém completamente<br />
assoberbado de material. E não<br />
conseguíamos trazer novos produtos e<br />
novas marcas”, recorda. “Foi necessário<br />
encontrar estas instalações para dar resposta<br />
às nossas necessidades atuais e<br />
futuras”, acrescenta.<br />
No novo espaço, a área de armazenamento<br />
é quatro vezes maior e permite<br />
cinco níveis de altura. “Agora, temos um<br />
armazém com 1.000 m2. Mas vamos crescer,<br />
até porque temos espaço para isso.<br />
Existe um armazém gémeo, por trás, já<br />
negociado, para quando necessitarmos”,<br />
sustenta Dina Santos, que reconhece ter<br />
muito “orgulho” no facto de o produto<br />
estar, hoje, “geo-referenciado e interligado<br />
com o stock”. Um investimento de<br />
200 mil euros e que marca a diferença.<br />
n TEORIA E PRÁTICA<br />
A partilha de conhecimento será uma<br />
área crucial para a Triauto. “Temos uma<br />
área de formação com 150 m2. Estamos<br />
a instalar tudo o que é necessário. Desde<br />
o som ao suporte de vídeo-digital, para<br />
dispormos de uma área de formação tecnológica.<br />
Vamos ter representantes dos<br />
nossos fornecedores, como Hella, Magneti<br />
Marelli e Valeo, por exemplo, que virão a<br />
Portugal sempre que há um produto novo,<br />
para lançá-lo na Triauto. Vão explicar como<br />
funciona e instalá-lo. A parte teórica vai<br />
decorrer toda no andar superior. Poderão<br />
visualizar como funciona o equipamento<br />
e, depois, no piso inferior, temos uma área<br />
para fazermos a montagem diretamente<br />
no veículo. Portanto, os mecânicos e os<br />
nossos clientes e funcionários poderão<br />
ver, não só, como funciona o produto na<br />
teoria, como, depois, instalá-lo, na prática.<br />
É a parte mais importante. É a área deles”,<br />
reforça Dina Santos.<br />
n STOCK PERMANENTE<br />
Um dos fatores distintivos da Triauto<br />
em relação aos concorrentes é o facto de<br />
“ter sempre produto em stock”, garante<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
59<br />
a responsável da empresa que dispõe,<br />
atualmente, de cerca de 32 mil referências.<br />
“Isso também se paga. Não é por sermos<br />
mais baratos. É por sermos competentes,<br />
por termos sempre material e por<br />
darmos uma resposta técnica imediata.<br />
Temos vários vendedores, que não são<br />
apenas comerciais. São, também, técnicos<br />
e engenheiros mecânicos. Em caso de<br />
dificuldade de instalação de um farol, de<br />
um motor de arranque ou de um alternador,<br />
vão lá e resolvem”, adianta. “Mas o<br />
mais importante, na Triauto, não é o nosso<br />
stock. É a nossa matéria-prima humana.<br />
É excecional. Temos pessoas a trabalhar<br />
aqui há 30 e 40 anos. Fazem a diferença.<br />
Quando é preciso, todos arregaçam as<br />
mangas”, diz. “Todos vestem a camisola”.<br />
Literalmente, até porque, recentemente,<br />
passaram a ter uma nova farda.<br />
Trunfo da Triauto é, ainda, a qualidade<br />
do produto que comercializam. Não apenas<br />
no segmento da iluminação eletrónica,<br />
o seu core business natural, mas ao<br />
nível de baterias para veículos elétricos<br />
(a empresa quer ser mais “verde”), de<br />
filtros, de pastilhas e discos de travão.<br />
“Quero satisfazer o meu cliente de A a<br />
Z, em caso de colisão. Resposta total.<br />
De uma só vez”, assegura Dina Santos.<br />
O universo de clientes, de resto, é vasto<br />
e diversificado: oficinas, casas de peças<br />
e concessionários de marca.<br />
Ao longo <strong>das</strong> suas cinco déca<strong>das</strong> de<br />
mercado, a Triauto assegura um vasto<br />
conjunto de acessórios: iluminação auto<br />
(Hella, Magneti Marelli, ULO e Vignal), climatização/ar<br />
condicionado (Behr Hella),<br />
Vamos passar a estar representados, diretamente,<br />
no Porto, Braga e Valença. Vamos<br />
abrir em Faro. Temos Castelo Branco,<br />
Leiria e Lisboa. Para o início de fevereiro,<br />
Setúbal, Beja e Évora. A ideia é, em todos<br />
os distritos, ter um representante direto<br />
da Triauto a vender o nosso material e<br />
a dar acompanhamento”, explica a responsável<br />
ao nosso jornal.<br />
Fundamental para a empresa é a aposta<br />
na componente ambiental. “Estamos a<br />
fazer uma parceria com o maior produtor<br />
de veículos elétricos do mundo. Vou estar<br />
nos EUA com esse intuito. Queremos comercializar,<br />
em exclusivo, peças de uma<br />
marca de veículos elétricos nas áreas da<br />
iluminação e eletrónica. Estamos detersistemas<br />
de segurança (Gemini e Alarm<br />
System), entre muitos outros. A empresa<br />
tem estado mais dedicada ao mercado<br />
de ligeiros, mas, graças à recente parceria<br />
com a Galucho, a tendência será para um<br />
maior “peso” <strong>das</strong> gamas para pesados.<br />
Um maior equilíbrio entre automóveis<br />
e camiões, portanto.<br />
n APOSTA MÚLTIPLA<br />
Os próximos tempos prometem ser<br />
agitados no quotidiano da empresa. A<br />
renovação (até da imagem) a tal obriga.<br />
Desde logo, porque o objetivo é alimentar<br />
uma filosofia de “porta aberta”. Como?<br />
“Queremos que as pessoas venham ter<br />
connosco. Além disso, vamos ter, também,<br />
uma loja que está a acabar de ser<br />
montada”, conta Dina Santos. “A equipa<br />
está a crescer. Triplicou desde que entrei.<br />
minados em acompanhar o mercado”,<br />
enfatiza Dina Santos.<br />
n MARCA PRÓPRIA<br />
Outra novidade? “Vamos passar a ter<br />
produtos de componentes automóveis<br />
com marca Triauto. Desde espelhos, elevadores<br />
de vidros, baterias, óleos, líquidos.<br />
Materiais de desgaste e consumíveis.<br />
Passaremos a vender no retalho, em Portugal,<br />
com a nossa marca”, afirma. Trata-se<br />
de um projeto previsto para 2019, mas<br />
que levará a responsável a visitar várias<br />
fábricas em Itália e na China, a fim de<br />
encontrar um parceiro que responda aos<br />
requisitos necessários. “Só colocaremos<br />
o nome num produto que dê garantias<br />
A Triauto tem como objetivo<br />
aumentar a faturação de um<br />
milhão de euros, alcançada<br />
em 2017, em cerca de 25%<br />
prévias de qualidade”, avisa.<br />
Para meados de fevereiro, está prevista<br />
a estreia da loja online. “É completamente<br />
inovadora. Não tem nada a ver com a<br />
realidade do mercado. Estará associada<br />
a uma app, mas será mais user friendly. As<br />
pessoas não são obriga<strong>das</strong> a ter formação<br />
para pedir um farol. A ideia é que a<br />
minha filha de oito anos, se quiser, consiga<br />
encomendá-lo na app. Queremos<br />
facilitar a vida aos nossos clientes. Dar<br />
mais resposta às encomen<strong>das</strong>. E permitir<br />
uma maior fluidez no negócio. Deixo<br />
de vender em Portugal, para passar a<br />
vender no mundo. Vai ajudar na nossa<br />
expansão internacional e na nossa exportação”,<br />
sublinha. “A nossa componente<br />
de exportação vai passar, também, a ser<br />
uma realidade. Até agora, tínhamos o<br />
conceito de importação. Aliás, faz parte<br />
da designação comercial da empresa.<br />
Agora, vamos passar, igualmente, a ter a<br />
exportação. Tenho contactos com vários<br />
mercados no exterior e vamos enviar as<br />
peças que trabalhamos para mercados<br />
exteriores. Essencialmente, para os do<br />
Médio Oriente. É uma nova vertente”,<br />
conclui a general manager da Triauto. ✱<br />
Triauto - Importação e Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
General Manager Dina Santos | Morada Alto da Bela Vista, EN 249-3, A4, 2735 - 307 Agualva (Cacém)<br />
Telefone 217 786 026/7 | Email dcs@triauto.pt | Site www.triauto.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
60<br />
EMPRESA<br />
Fersa Bearings<br />
Espírito inovador<br />
› A Fersa Bearings é uma multinacional espanhola que se dedica ao desenho, desenvolvimento,<br />
produção e distribuição de rolamentos de elevada performance. O espírito inovador faz parte do ADN<br />
desta empresa, que forma, desde 2016, com a NKE, o Grupo Fersa<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
história da Fersa começou a escrever-se<br />
em 1968, quando duas<br />
empresas familiares da indústria<br />
automóvel se uniram para criar a A&S<br />
Fersa, levando, mais tarde, à criação da<br />
Fersa Bearings. Os elevados padrões de<br />
que dispõe, aliada à qualidade comprovada<br />
e à modernização do seus processos<br />
de produção, bem como ao contínuo<br />
investimento em pesquisa e desenvolvimento,<br />
permitiram a esta multinacional<br />
espanhola tornar-se fornecedora quer dos<br />
fabricantes de equipamento de origem<br />
(OEM) quer dos fabricantes de sistemas de<br />
transmissão. Facto que lhe permite estar<br />
entre as marcas líderes no aftermarket.<br />
A presença internacional da Fersa Bearings<br />
cresce dia após dia, chegando, hoje,<br />
a mais de 85 países. A extensa rede de<br />
distribuição global de que dispõe, bem<br />
como a presença dos seus próprios<br />
centros de produção e escritórios de<br />
engenharia e ven<strong>das</strong> em mercados estratégicos,<br />
permitem à marca continuar<br />
a crescer em todo o mundo. No ano de<br />
2016, foi criado o Grupo Fersa, através da<br />
fusão de dois fabricantes de rolamentos<br />
europeus: Fersa Bearings, em Espanha;<br />
NKE, na Áustria. Ambos são globalmente<br />
ativos no desenho, produção e distribuição<br />
de rolamentos de elevada qualidade<br />
para os mercados automóvel e industrial<br />
globais. O grupo está presente nos<br />
cinco continentes, com quatro fábricas<br />
de última geração, cinco centros de distribuição<br />
e três centros de pesquisa e<br />
desenvolvimento (dois na Europa; um<br />
na Ásia).<br />
n 10 ANOS EM PORTUGAL<br />
A Fersa Bearings está presente no nosso<br />
país há uma década, sendo o mercado<br />
português considerado muito importante<br />
para si. Em 2014, a marca decidiu<br />
mudar de estratégia. Passou a focar-se<br />
mais nas necessidades <strong>das</strong> oficinas,<br />
realizando ações de formação, desenvolvendo<br />
ferramentas especiais e produtos<br />
auxiliares, dando especial apoio<br />
aos mecânicos. A partir daí, o seu volume<br />
de ven<strong>das</strong> triplicou em Portugal. E, para<br />
2018, as previsões apontam para um crescimento<br />
de 20%.<br />
No início deste ano, a Fersa Bearings<br />
mudou-se para umas novas instalações,<br />
depois de adquirir um novo armazém.<br />
Com esta aquisição, as linhas de produção<br />
aumentaram, o espaço de armaze-<br />
namento cresceu para 3.200 m² e foram<br />
unificados os escritórios comerciais.<br />
“Aumentámos a nossa capacidade de<br />
armazenamento em 8.000 locais”, afirmou<br />
Dionisio Ríos, diretor da cadeia de suprimentos<br />
da Fersa Bearings, que acrescentou<br />
que “o armazém está desenhado para<br />
maximizar a capacidade de armazenamento<br />
e realizar operações de picking<br />
em qualquer altura”.<br />
A expansão <strong>das</strong> instalações deveu-se à<br />
necessidade de dotar a empresa do espaço<br />
necessário para fazer frente ao crescente<br />
aumento do negócio nos mercados<br />
nacional e internacional. A empresa espanhola<br />
terminou o exercício anterior<br />
com ven<strong>das</strong> na ordem dos 73 milhões<br />
de euros. Além disso, fechou vários contratos<br />
no mercado asiático, onde espera<br />
Fersa Bearings<br />
Gestor de distribuição ibérico Crescencio Martínez | Sede Calle Bari, 20, Polígono Industrial Plaza, 50197 Zaragoza (España)<br />
Telefone +34 976 333 850 | Email comercial@fersa.com | Site www.fersa.com<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
61<br />
quintuplicar, na China, a sua faturação.<br />
Para 2020, têm apalavrados contratos a<br />
nível mundial que lhe permitirão alcançar<br />
um volume de negócios de 110 milhões<br />
de euros.<br />
n PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO<br />
A Fersa Bearings está a levar a cabo um<br />
importante processo de digitalização, de<br />
modo a implementar o conceito Indústria<br />
4.0 na sua produção. O que a levou a<br />
desenvolver novas linhas 100% automatiza<strong>das</strong>,<br />
a digitalizar o seu controlo de produção<br />
de forma total através de sistemas<br />
próprios e a monitorizar os seus processos<br />
em tempo real. Graças a isso, a empresa<br />
conseguiu um aumento significativo da<br />
sua capacidade de produção nos últimos<br />
dois anos, como faz disso prova a subida<br />
de 40% no fabrico e a melhoria da eficiência<br />
do processo produtivo superior a 20%.<br />
“A implementação de processos digitais<br />
exige um perfil de colaborador cada<br />
vez mais especializado”, frisou Fernando<br />
Cebrián, diretor de produção da fábrica<br />
de Saragoça. “A Fersa Bearings reforçou<br />
a formação dos seus colaboradores da<br />
linha de produção de modo a fornecer-<br />
-lhes ferramentas técnicas que os ajudem<br />
a progredir quer a nível profissional quer<br />
pessoal”, deu ainda conta o responsável.<br />
Além disso, a empresa também aumentou,<br />
significativamente, a sua força de<br />
trabalho. Em 2017, a Fersa Bearings aumentou<br />
em 6% o pessoal direto e em 25%<br />
o pessoal técnico indireto. Para 2018, a<br />
empresa prevê alargar em 4,6% a atual<br />
equipa.<br />
Para a Fersa Bearings, a ampliação <strong>das</strong><br />
instalações coincide com um momento<br />
muito especial para si, uma vez que comemora<br />
50 anos desde que foi fundada,<br />
em 1968. A empresa nasceu após a união<br />
de duas oficinas familiares para criar A&S<br />
FERDSA (Fabricantes Especiales de Rodamientos,<br />
S.A.). Meio século depois, a Fersa<br />
Bearings está presente em mais de 85<br />
países e dispõe de centros de produção<br />
em Saragoça (Espanha), Steyr (Áustria),<br />
Jiaxing e Shenyang (China).<br />
ramentas específicas para cada aplicação,<br />
bem como informações completas sobre<br />
referências cruza<strong>das</strong>. Este serviço completo<br />
nasceu sob o conceito de espírito<br />
inovador, baseando-se em quatro pilares<br />
fundamentais que, a seguir, serão mencionados.<br />
Primeiro: Academia Fersa (formação<br />
especializada sobre a marca e os seus<br />
produtos para distribuidores e oficinas,<br />
podendo as ações ser realiza<strong>das</strong> na sede,<br />
em Saragoça, ou nas instalações do<br />
cliente, além de existir um programa de<br />
assistência mecânica online, com vídeos<br />
de suporte e informações que visam a<br />
promoção de boas práticas nas intervenções).<br />
Segundo: Garantia Fersa (serviço<br />
de garantia alargada para as oficinas<br />
aprova<strong>das</strong> pela marca, recebendo estas<br />
uma certificação oficial a confirmar que<br />
cumprem os padrões de qualidade exigidos,<br />
além de que, em caso de falha de<br />
um rolamento, estarem cobertos todos<br />
os danos colaterais associados a uma<br />
falha hipotética do componente).<br />
Terceiro: Acessórios Fersa (itens especialmente<br />
desenhados e fabricados pela<br />
marca para garantir o melhor desempenho<br />
e aumentar a vida útil dos rolamen-<br />
n FERSA CARE<br />
Em 2015, a multinacional espanhola<br />
criou o Fersa Care, serviço completo para<br />
o aftermarket que inclui educação de<br />
marca e formação para oficinas com fertos,<br />
como são os casos <strong>das</strong> graxas de<br />
Lítio, <strong>das</strong> ferramentas de rolamentos e<br />
dos kits com tudo o que é necessário para<br />
prolongar a vida útil do rolamento sem<br />
ter de substitui-lo). Quarto: Soluções<br />
Fersa (informações técnicas completas<br />
sobre rolamentos e aplicações para uma<br />
substituição perfeita; catálogo online de<br />
aplicações; cruzamento online de referências;<br />
informações sobre as principais<br />
aplicações <strong>das</strong> marcas mais importantes<br />
do mercado). ✱<br />
Datas mais marcantes<br />
1968<br />
Criação da A&S Fersa em Saragoça, Espanha<br />
1971<br />
Desenho e fabrico <strong>das</strong> séries de rolamentos<br />
de roletes cónicos métricos e de polega<strong>das</strong><br />
1981<br />
Definição <strong>das</strong> normas de qualidade Fersa de matérias-primas, processo<br />
de retificação e tratamento térmico<br />
1985<br />
Desenho e desenvolvimento dos primeiros cones especiais (F 1500)<br />
1991<br />
Produção de rolamentos com flange<br />
1995<br />
Desenvolvimento de rolamentos de roletes cónicos<br />
de dupla carreira para ro<strong>das</strong> de veículos leves<br />
2001<br />
Lançamento de rolamentos cónicos da Série U e de direção.<br />
Aumento da gama de produtos: rolamentos de esferas standard,<br />
rolamentos especiais para embraiagens, rolamentos axiais de esfera<br />
e roletes cilíndricos com gaiolas de bronze<br />
2003<br />
Primeiros kits de roda para veículos leves: retentores, anéis de segurança e porcas<br />
2005<br />
Inauguração da nova fábrica em Saragoça, Espanha<br />
2006<br />
Desenvolvimento de rolamentos de esferas de dupla carreira<br />
2008<br />
Lançamento de rolamentos axiais de roletes<br />
(tipo “T”) e de rolamentos especiais de esfera<br />
2009<br />
Desenvolvimento de novas linhas de produtos, Hi Pro,<br />
que incorporaram melhorias na performance do produto.<br />
Estabelecimento de um escritório de ven<strong>das</strong> e engenharia no Brasil<br />
2010<br />
Desenvolvimento de rolamentos especiais para veículos pesados:<br />
rolamentos de cubo de camião (F 15000), kit de rolamentos de camião<br />
(F 200000) e rolamentos compactos de camião (F 300000)<br />
2011<br />
Lançamento de rolamentos de esfera com quatro pontos de contacto.<br />
Desenvolvimento de rolamentos especiais para o setor agrícola.<br />
Abertura de uma nova fábrica em Jiaxing, na China<br />
2012<br />
Criação do centro logístico de distribuição da Fersa Iberia para<br />
os mercados de Espanha e Portugal<br />
2014<br />
Abertura de um centro logístico na China, em Jiaxing. Introdução<br />
da nova geração de rolamentos: Smart Bearing Demonstrator<br />
2015<br />
Abertura de dois centros logísticos nas “Américas”:<br />
um em Ohio (EUA), outro em Curitiba (Brasil)<br />
2016<br />
Fersa adquire fabricante austríaco de rolamentos NKE, o que levou à criação do Grupo Fersa<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
62<br />
EMPRESA<br />
Hispanor<br />
A crescer desde 1980<br />
› Sediada em Braga e muito virada para a exportação, a Hispanor, que comemora, no próximo mês<br />
de abril, 38 anos de existência, comercializa produtos para manutenção automóvel no ramo da<br />
chapa e pintura. Só não dispõe de tintas. O pós-venda reúne, hoje, 75% da sua faturação, ficando os<br />
restantes 25% a cargo da indústria<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Hispanor, NewCar, GestGlass, Wetor,<br />
Huplex. Do universo da Hispanor,<br />
fazem parte to<strong>das</strong> estas empresas.<br />
Mas sendo cada uma delas independente<br />
e não tendo as contas consolida<strong>das</strong>,<br />
ainda que os produtos fluam de umas<br />
para as outras e elas acabem por ter relações<br />
comerciais próprias do negócio,<br />
não se trata de um grupo.<br />
A Hispanor, que comemora, no próximo<br />
mês de abril, 38 anos de existência, iniciou<br />
a sua atividade em 1980, ainda sob<br />
o nome de Liñares, Lema, F.R., Lda., como<br />
importador de anticorrosivos da marca<br />
DINOL para veículos e aviões. Por razões<br />
contratuais, foi criada, em 1990, outra<br />
empresa, esta já com a denominação<br />
de Hispanor (que até então era apenas<br />
o nome da loja situada em Braga), que<br />
comercializava outros produtos para os<br />
mesmos clientes, maioritariamente nos<br />
setores da indústria e da reparação e manutenção<br />
automóvel. A Hispanor acabou<br />
por absorver a Liñares, Lema, F.R., Lda.<br />
Nuno Mendonça, que é, a par de Luís<br />
Oliveira, administrador da Hispanor,<br />
conta a história ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>:<br />
“Começámos com uma gama de anticorrosivos<br />
de uma marca apenas, a DINOL,<br />
com quem estabelecemos uma relação<br />
de exclusividade. Tinha 21 anos quando<br />
abri a empresa. E comecei a constatar,<br />
depois, que os meus colegas de profissão<br />
de outros países criaram outras empresas<br />
paralelas para poder comercializar outro<br />
tipo de produtos. Foi o que fizemos mais<br />
Nuno Mendonça foi quem fundou, em<br />
1980, a Liñares, Lema, F.R., Lda. Em 1990,<br />
foi criada a Hispanor, que, hoje, integra<br />
no seu universo mais quatro empresas:<br />
WETOR, Huplex, NewCar e GestGlass<br />
tarde. Eu e o Luís Oliveira”.<br />
A Liñares, Lema, F.R., Lda. já era conhecida,<br />
na altura, como Hispanor, ainda que<br />
esta fosse apenas uma loja. “Quando<br />
formámos a nova empresa (a Liñares<br />
Lema, F.R., Lda. continuou a comercializar<br />
anticorrosivos), resolvemos atribuir-lhe<br />
o nome de Hispanor. Quando a marca<br />
DINOL foi vendida a outro grupo suíço,<br />
estabeleceram-se novos contratos, com<br />
novas cláusulas, onde se acabou com a<br />
exclusividade. Pouco tempo depois, decidimos<br />
encerrar a Liñares Lema, F.R., Lda.<br />
Até porque a Hispanor começou a crescer<br />
cada vez mais e acabou por ficar maior do<br />
que a empresa original, que atuava mais<br />
na indústria do que no setor automóvel”,<br />
diz Nuno Mendonça.<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
63<br />
n RELAÇÕES SÓLIDAS<br />
A Hispanor comercializa produtos<br />
para manutenção automóvel no ramo<br />
da chapa e pintura. Só não dispõe de<br />
tintas. O pós-venda reúne, hoje, 75%<br />
da sua faturação, ficando os restantes<br />
25% a cargo da indústria. A inovar desde<br />
1980, a organização de Nuno Mendonça<br />
e Luís Oliveira dispõe, entre as empresas<br />
Hispanor, NewCar e WETOR, visto<br />
alguns elementos serem comuns, de 25<br />
colaboradores. E são 800 os clientes que<br />
lhes adquiriram artigos nos últimos seis<br />
meses. Contabilizando os <strong>das</strong> restantes<br />
empresas, o número ascende a 1.600.<br />
A missão da Hispanor assenta em quatro<br />
vetores. Primeiro: satisfação dos clientes,<br />
através da introdução permanente de<br />
novos e originais produtos, da oferta de<br />
uma gama integrada de materiais e sistemas<br />
de qualidade e da melhoria contínua<br />
do desempenho técnico, logístico e formativo.<br />
Segundo: satisfação dos colaboradores,<br />
pelo aumento contínuo do seu<br />
nível motivacional, independentemente<br />
do departamento a que pertençam. Ter-<br />
tribui várias em regime de exclusividade<br />
no nosso país e, nalguns casos, também<br />
na Europa. A relação com os seus parceiros<br />
de negócio é sólida, duradoura<br />
e de continuidade, não sendo efémera<br />
nem ocasional. Para darmos um exemplo,<br />
basta referir que a marca DINOL está com<br />
a empresa bracarense desde 1980.<br />
n VIRADA PARA A EXPORTAÇÃO<br />
Com cerca de 35% do seu volume de<br />
faturação a ser assegurado pelas operações<br />
de exportação, a Hispanor tem<br />
uma forte presença no país vizinho com<br />
a marca própria WETOR. “Adquirimos produtos<br />
de marca branca (ou sem marca) e<br />
colocamos-lhes o nosso rótulo. A WETOR<br />
é uma marca forte em Portugal, mas mais<br />
ainda em Espanha, o que não deixa de<br />
ser curioso”, dá conta Nuno Mendonça.<br />
“A WETOR surgiu no início dos anos 90.<br />
Por volta do ano 2005, quando demos<br />
o salto para Espanha (onde estamos<br />
presentes com uma empresa, desde<br />
2008, chamada Huplex, que distribui e<br />
comercializa os produtos, ainda que a<br />
caso, os produtos são faturados à Huplex.<br />
“Espanha, sabe, ainda está um pouco à<br />
frente de Portugal. Já não é um ou dois<br />
anos, como no passado, mas alguns meses.<br />
Apesar de existir Internet, os espanhóis<br />
sabem primeiro <strong>das</strong> coisas do que<br />
nós. Ou seja, os produtos e as soluções<br />
aparecem primeiro em Espanha e só depois<br />
em Portugal. As novidades a nível<br />
ibérico estão em Espanha. Normalmente,<br />
tirando algumas exceções, aquilo que<br />
“pega” em Espanha também “pega” em<br />
onde existe a Huplex”, frisa o responsável.<br />
n EVOLUÇÃO CONSTANTE<br />
Mas a história da Hispanor não ficaria<br />
completa sem mencionar duas outras<br />
empresas que fazem parte do seu universo:<br />
NewCar e GestGlass. “No final dos<br />
anos 90”, conta Nuno Mendonça, “a Hispanor<br />
‘aventurou-se’ e criou uma rede<br />
de franchisados que fazia serviços rápidos,<br />
a NewCar, que, em 2001, começou a<br />
fazer substituição de vidro automóvel,<br />
sendo, na altura, um departamento da<br />
Hispanor”. Mais tarde, “começámos com<br />
a importação de vidros para a NewCar. É,<br />
aqui, que entra a GestGlass. A NewCar,<br />
que já tinha crescido bastante, passou<br />
a tornar-se numa empresa 100% independente.<br />
E ainda tivemos, durante ano<br />
e meio, a Hispanor Brasil. Mas acabámos<br />
com ela”, explica o nosso interlocutor.<br />
Tendo o seu portefólio em constante expansão,<br />
uma vez que a sua política passa<br />
por introduzir produtos novos, até para<br />
compensar o decréscimo de algum possa<br />
evidenciar, a empresa da cidade dos ar-<br />
ceiro: satisfação dos sócios, pela melhoria<br />
da imagem da empresa e da retribuição<br />
do capital investido. Quarto: satisfação<br />
da sociedade, através da geração de emprego<br />
e riqueza.<br />
Tendo como principais marcas as AB-<br />
NET, AUTOSOL, AUTOMAGIC, DINOL,<br />
INTEC, MOBACC, PLAST-PT, PROSPERO,<br />
Q-OIL, Q-BOND, TITE-REACH e WETOR, só<br />
para citarmos algumas, a Hispanor dis-<br />
exportação seja feita pela Hispanor), a<br />
nossa marca começou a crescer. Todos<br />
os dias temos um fluxo muito grande<br />
de e para Espanha. A WETOR tem uma<br />
gama completa e está, hoje, presente em<br />
todo o mundo. Não apenas em Espanha”,<br />
acrescenta o responsável.<br />
A Hispanor também expede mercadoria,<br />
diretamente, para os clientes espanhóis,<br />
se tal for necessário. Em todo o<br />
Portugal”, confidencia Nuno Mendonça.<br />
Mas as operações fora de Portugal não<br />
se limitam a Espanha. Bem pelo contrário.<br />
“Quando decidimos avançar para a<br />
exportação a nível europeu, criámos uma<br />
empresa chamada... WETOR. Apesar de ser<br />
o nome da marca própria da Hispanor,<br />
é, também, uma empresa. Com capital<br />
português e espanhol. A empresa exporta<br />
para todo o mundo, exceto para Espanha,<br />
cebispos tem crescido todos os anos.<br />
Como aliás, as restantes insígnias que<br />
fazem parte do seu universo, ainda que<br />
a WETOR obedeça a ciclos específicos.<br />
Em equação, está a criação de uma dependência<br />
da Hispanor em Lisboa, visto<br />
que a GestGlass já dispõe de um polo na<br />
capital portuguesa. Ao invés, definida<br />
está já a forte presença que a companhia<br />
quer ter nas redes sociais. Novos produtos?<br />
“Lançaremos vários sim, quer a nível<br />
nacional quer internacional”, revela Nuno<br />
Mendonça. A equipa? “Vai aumentar em<br />
breve”, acrescenta. A concluir, o responsável<br />
assegura que a exportação é o grande<br />
objetivo para 2018. “Será a nossa grande<br />
aposta, onde prevemos crescer 20%. É,<br />
aliás, onde existe a maior margem de<br />
progressão”. E que a presença nos salões<br />
é para continuar. “Nas feiras nacionais e<br />
internacionais. De 20 a 22 de abril, teremos<br />
um espaço na expoMECÂNICA. De<br />
11 a 15 de setembro, iremos estar como<br />
expositores na Automechanika Frankfurt.<br />
E, agora em 2019, teremos um stand na<br />
Motortec Automechanika Madrid”. ✱<br />
Hispanor – Produtos Industriais, Lda.<br />
Administradores Nuno Mendonça e Luís Oliveira | Morada Rua <strong>das</strong> Indústrias, Lote 12, Parque Industrial de Frossos,<br />
Apartado 293, 4700 – 110 Braga | Telefone 253 300 340 | Email info@hispanor.pt | Site www.hispanor.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
64<br />
EMPRESA<br />
Quimirégua<br />
Trajeto colorido<br />
› A Quimirégua, que forma, com a Quimidouro, o grupo que é gerido pela dupla Armando<br />
Musqueira e José Manuel Magalhães, tem tido um trajeto colorido ao longo dos seus quase 14 anos<br />
de atividade, sendo dos parceiros mais importantes da Spies Hecker em Portugal<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Tudo começou em 1982, quando<br />
Armando Musqueira e José Manuel<br />
Magalhães fundaram a<br />
Quimidouro. Com sede em Cal<strong>das</strong> do<br />
Moledo, a empresa, a partir de umas<br />
instalações com apenas 50 m2, produzia<br />
e comercializava detergentes para os<br />
setores automóvel, industrial, hoteleiro<br />
e da construção civil. “Dois anos mais<br />
tarde, face ao aparecimento de diversas<br />
empresas multinacionais no mercado<br />
português e devido ao facto de ter saído<br />
nova legislação, decidimos abandonar<br />
o fabrico de produtos químicos. Nessa<br />
altura, já tínhamos identificado uma lacuna<br />
no setor da repintura automóvel<br />
na região e decidimos abraçar um novo<br />
ramo de negócio, sem nunca abdicarmos,<br />
contudo, da comercialização de produtos<br />
químicos”, começa por revelar Armando<br />
Musqueira ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Acrescentando,<br />
de seguida, que “a nossa relação<br />
com as tintas já vem dos tempos<br />
da Valentine Portugal, que, em 1989, foi<br />
inserida no Grupo Spies Hecker.<br />
n PLAYER DE REFERÊNCIA<br />
Com cerca de 700 clientes ativos no<br />
conjunto <strong>das</strong> duas empresas e uma<br />
equipa composta por 23 colaboradores,<br />
a Quimirégua tem a exclusividade da<br />
Spies Hecker nos distritos de Vila Real e<br />
Bragança. Além disso, dispõe de forte<br />
presença na região do Grande Porto e<br />
em várias zonas dos distritos de Braga e<br />
Viseu. “A zona que concentra o nosso<br />
maior volume de faturação? Sem dúvida,<br />
a região do Grande Porto”, refere Armando<br />
Musqueira, frisando, depois, que<br />
“a Spies Hecker é a marca que assume<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
65<br />
maior expressão dentro da nossa organização,<br />
à frente de 3M, In<strong>das</strong>a e Norton”.<br />
Além da Spies Hecker, a Quimirégua<br />
dispõe da marca própria 8K, que disponibiliza<br />
produtos específicos que a marca<br />
premium da Axalta Coating Systems não<br />
tem, ou seja, as duas insígnias não colidem<br />
minimamente. “O nosso core business<br />
é o setor automóvel, tanto a nível<br />
de tintas Spies Hecker como de consumíveis<br />
e equipamentos (cabinas de pintura,<br />
por exemplo)”, reforça o nosso<br />
interlocutor.<br />
Criada, em 2004, na Maia, a Quimirégua<br />
é um player de referência nas regiões<br />
onde desenvolve a sua atividade, tendo<br />
registado um forte crescimento ao longo<br />
dos anos. Sempre focada na repintura<br />
automóvel. Exemplo de sucesso gerado<br />
por um excelente trabalho comercial<br />
aliado a uma boa gestão administrativa<br />
e financeira, a empresa foi distinguida<br />
com o estatuto de PME Líder 2013 e 2014<br />
e com o estatuto de PME Excelência 2014<br />
e 2015. Além do atual espaço em Custóias,<br />
que dispõe de 2.000 m 2 de área,<br />
dos quais 1.500 m 2 são cobertos, o grupo<br />
conta ainda com infraestruturas na Régua<br />
(2.000 m 2 ) e com uma delegação em<br />
Bragança (250 m 2 ), que abriu em 1995.<br />
“Na região do Grande Porto, trabalhamos<br />
mais as tintas e os consumíveis. Na zona<br />
da Régua, são os equipamentos que<br />
assumem maior expressão”, esclarece<br />
Armando Musqueira. Das duas empresas<br />
do grupo, a Quimirégua é a que reúne<br />
o maior volume de faturação.<br />
Armando Musqueira (à esq.ª)<br />
e José Manuel Magalhães (em<br />
baixo) criaram, em 1982, a<br />
Quimidouro. No ano de 2004,<br />
foi a vez da Quimirégua<br />
n ASSISTÊNCIA DE TOPO<br />
Tendo milhares de referências em stock<br />
(assegurando este entre mês a mês e<br />
meio de atividade), a Quimirégua assume-se<br />
como a empresa que melhor<br />
assistência técnica presta no setor da<br />
repintura automóvel, dispondo de quatro<br />
técnicos que andam sempre no terreno.<br />
Além disso, distingue-se pelo rigor<br />
naquilo que faz e pela boa qualidade<br />
comercial, sempre acompanhada por um<br />
bom suporte financeiro. Ambos os fatores<br />
permitem-lhe desenvolver uma atividade<br />
direcionada para as necessidades<br />
dos clientes, estando o grupo sempre<br />
atento às novidades do mercado. Não<br />
será por acaso que conta com parcerias<br />
há mais de 30 anos.<br />
Em 2017, a empresa de Armando Musqueira<br />
e José Manuel Magalhães registou<br />
um crescimento de 15,9% em relação a<br />
2016. Para 2018, as previsões apontam<br />
para uma subida 18% em relação a 2017.<br />
O ano que há pouco se iniciou será, aliás,<br />
bastante atarefado para a Quimirégua.<br />
Armando Musqueira explica porquê:<br />
“Estamos a reduzir o nosso centro de<br />
treino e a ampliar em 200 m 2 o espaço<br />
de armazenagem, de modo a ficarmos<br />
com 800 m 2 de stock. O novo centro de<br />
treino terá duas cabines de pintura (atualmente<br />
são quatro) e contará com duas<br />
áreas de preparação e mais uma para<br />
peças. Deverá estar tudo operacional no<br />
início de 2019”. A ideia, de resto, passa<br />
por dar mais formação nas instalações<br />
de Custóias, de modo a evitar que os<br />
profissionais se desloquem tantas vezes<br />
a Lisboa. “Queremos fazer formação diariamente<br />
a partir <strong>das</strong> 18h”, frisa o responsável.<br />
Obras de melhoramento está,<br />
também, a sofrer o exterior do edifício,<br />
que exibirá uma imagem renovada.<br />
De Armando Musqueira quisemos saber<br />
o que pensa ele sobre o negócio que<br />
lidera e o setor no qual opera. “Dispomos<br />
de quatro anos para crescer. Penso que<br />
teremos uns bons quatro anos pela<br />
frente. Mas o futuro a Deus pertence. E<br />
é incerto. Até lá, não estou muito preocupado.<br />
Depois, creio que o setor da<br />
repintura automóvel estagnará ou irá<br />
mesmo regredir”, afirma. Para, em jeito<br />
de conclusão, assegurar que “os veículos<br />
autónomos, que tenderão a reduzir os<br />
acidentes, irão fazer baixar o consumo<br />
de tinta. Nessa altura, encontraremos,<br />
seguramente, outra forma de reinventar<br />
o nosso negócio. Fizemo-lo em 1984,<br />
quando nos ‘virámos’ para o setor da<br />
repintura, sem deixarmos, contudo, os<br />
produtos químicos”. ✱<br />
Quimirégua – Detergentes Químicos da Régua, Lda.<br />
Administradores Armando Musqueira e José Manuel Magalhães | Morada Rua Teixeira Lopes, 460, 4460 – 833 Custóias MTS<br />
Telefone: 229 619 470 | Email quimiregua@mail.telepac.pt | Site www.quimidouro.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
66<br />
EMPRESA<br />
ECR<br />
Albino Moreira é quem lidera<br />
os destinos da ECR, empresa<br />
especialista no conceito Smart<br />
Repair, que assenta em três<br />
premissas: mais rápido, mais<br />
barato, mais localizado<br />
Reparação inteligente<br />
› Criada há pouco mais de um ano, a ECR (Express Car Repair) aposta na reparação inteligente de<br />
veículos e importa, em regime de exclusividade para o nosso país, as marcas HBC System, CARHEAL e<br />
Swissvax. Além disso, dispõe do único centro de formação Smart Repair existente em Portugal<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Nascido e criado na Suíça, Albino<br />
Moreira é o rosto mais visível da<br />
ECR, iniciais que resultam <strong>das</strong><br />
palavras Express Car Repair. Criada no<br />
final de 2016, a empresa de Fafe aposta<br />
na reparação inteligente de veículos<br />
(interior e pequenas secções da carroçaria),<br />
sem esquecer a chamada big repair<br />
(“pega” num veículo, desmonta-o todo<br />
e torna-o novo). Nas instalações de 380<br />
m 2 , que aumentarão para 780 m 2 dentro<br />
de pouco tempo, existe uma oficina de<br />
reparação e o único centro de formação<br />
Smart Repair em Portugal. A venda <strong>das</strong><br />
três marcas que a ECR representa em regime<br />
de exclusividade para o nosso país<br />
é feita através do Facebook, de email ou<br />
por intermédio da ação dos comerciais<br />
no terreno. Brevemente, haverá uma<br />
loja online.<br />
Ainda que tenha operações de revenda<br />
de alguns produtos fora da exclusividade,<br />
a empresa de Albino Moreira representa<br />
em Portugal as marcas dinamarquesas<br />
HBC System (componentes para Smart<br />
Repair) e CARHEAL (estruturas para Smart<br />
Repair). A primeira, desde setembro de<br />
2016. A segunda, desde março de 2017.<br />
Às quais se juntou, em outubro do ano<br />
passado, a marca suíça Swissvax (manutenção<br />
e tratamento de automóveis).<br />
To<strong>das</strong> se completam.<br />
n NO INÍCIO, ERAM PELÍCULAS<br />
Existem histórias interessantes e férteis<br />
em detalhes. Como a de Albino<br />
Moreira, que começou, em 2001, com<br />
apenas 16 anos, a sua atividade profissional<br />
na Suíça. “Percorria, diariamente,<br />
duas horas de comboio para cada lado<br />
para colocar películas numa empresa<br />
de tuning. Gostava mesmo daquilo”, revela<br />
ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. “Mais tarde,<br />
vim para Portugal, onde já tinha estado<br />
uns anos antes a estudar, para acabar<br />
o ensino secundário. Comecei, em simultâneo,<br />
a trabalhar em part time em<br />
casa, onde colocava películas, fruto da<br />
minha experiência e formação obti<strong>das</strong> na<br />
Suíça”, acrescenta. “Quando entrei para<br />
a Universidade Lusíada de Vila Nova de<br />
Famalicão, apareceu-me o contacto (nem<br />
me lembro bem como) de uma empresa<br />
que colocava películas em viaturas dos<br />
jogadores do FC Porto. Nessa altura, até<br />
às 17h, ia todos os dias à cidade do Porto<br />
colocar películas nas viatura, uma vez que<br />
tinha aulas sempre depois dessa hora.<br />
Comecei a ter muito trabalho”, conta o<br />
diretor-geral da ECR.<br />
Albino Moreira criou, em 2008, andava<br />
ainda na faculdade, a sua primeira empresa,<br />
F Design, junto à zona industrial<br />
de Fafe, onde dispunha de um colaborador.<br />
“Quando acabei o curso, em 2010,<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
aplicação.<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
8 - 15 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
V3-04016<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 3 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-15 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 3-6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 3 meses<br />
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
67<br />
decidi abrir uma loja no centro da cidade<br />
e alterei o nome para FD Películas. Passei<br />
a ter um espaço mais físico e mais bonito,<br />
junto à estrada. Depois, em 2011,<br />
começaram a surgir as películas de arquitetura<br />
para edifícios. Decidi investir<br />
nesse ramo. Mais tarde, quando criámos o<br />
novo site, alterámos o nome da empresa<br />
novamente para F Design, uma vez que,<br />
além de colocarmos películas, fazíamos<br />
intervenções Smart Repair”, explica o<br />
responsável.<br />
n CONCEITO SMART REPAIR<br />
Com uma equipa composta por oito<br />
colaboradores, a ECR dá formação em<br />
restauração de interiores de veículos no<br />
âmbito do conceito Smart Repair, que<br />
consiste em reparações inteligentes num<br />
prazo máximo de uma hora. “O conceito<br />
é efetuar pequenas reparações até ao tamanho<br />
de uma folha A4, ou seja, reparar<br />
apenas aquilo que está estragado, como,<br />
por exemplo, uma secção do tablier que<br />
apresente um furo proveniente do kit de<br />
mãos livres. Neste caso, elimina-se apenas<br />
o furo em vez de intervencionar todo o<br />
tablier”, explica Albino Moreira. Situação<br />
que, na reparação dita “tradicional”, implica<br />
a substituição de todo o tablier. “No<br />
caso de um para-choques que deu um<br />
toque numa parede, repara-se apenas a<br />
zona do estrago. O conceito Smart Repair<br />
assenta em três premissas: mais rápido,<br />
mais barato, mais localizado”, acrescenta<br />
o nosso interlocutor.<br />
A ideia de apostar neste conceito de<br />
reparação surgiu em 2011, quando a F<br />
Design enveredou pela arquitetura. “Acabou<br />
por ser uma simples coincidência.<br />
Comecei a perceber que 80% dos clientes<br />
eram provenientes do comércio automóvel.<br />
Posso afirmar que 50% <strong>das</strong> viaturas<br />
importa<strong>das</strong> para o nosso país têm problemas.<br />
Achei que devia explorar essa<br />
área, até porque tinha algumas bases<br />
do tuning. Comecei a investir em Smart<br />
Repair e o trabalho começou a chegar”,<br />
afirma. Em 2016, quando começou a importar<br />
para Portugal a marca HBC System,<br />
Albino Moreira sentiu necessidade de<br />
criar uma nova empresa para vender os<br />
www.swissvax.com SPEZIALWACHSE<br />
www.swissvax.com UNIVERSALWACHSE<br />
Swissvax «Shield»<br />
Swissvax «Glacier»<br />
A cera e suficiente para<br />
10-15 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 12 meses<br />
Swissvax «Onyx»<br />
Swissvax «Mirage»<br />
Cera padrão para to<strong>das</strong> as cores<br />
Maior brilho e proteção para<br />
Onyx é a cera padrão do amplo portfólio de todos os sistemas de laca<br />
ceras Swi svax para todos os tipos de pinturas. Cera premium com 40% em volume<br />
Graças aos seus 30% em volume de pura de Carnaúba brasileira para maior<br />
Carnaúba brasileira produz um brilho em to<strong>das</strong> proteção pintura. Enriquecida com<br />
as pinturas e protege a superfície com as extratos de óleo de abacate e frutas<br />
melhores características do efeito “perola”. A tropicais, esta formulação oferece<br />
sua formulação não é resistente à água salgada, uma proteção de pintura duradoura,<br />
a sim Onyx é menos recomendada em<br />
especialmente no inverno e utilização<br />
países onde o sal é aplicado durante inverno. periódica de lavagens (sistemas<br />
Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
automáticos de lavagem de ca ro<br />
com escovas texteis). Use Cleaner-<br />
Swissvax «Concorso»<br />
A nossa famosa cera para concursos<br />
com superfícies reflexivas profun<strong>das</strong><br />
Enriquecida com maracujá e damasco,<br />
e contendo 50 % em volume de<br />
“ultra grau” amarelo puro de carnaúba,<br />
esta formulação altamente<br />
concentrada dá a sua pintura um<br />
brilho normalmente encontrado<br />
apenas em clá sicos premiados. O<br />
seu profundo e intenso brilho faz<br />
fi car experientes entusiastas sem<br />
palavras. Use Cleaner Fluid antes da<br />
Swissvax «Crystal Rock»<br />
Cera premium para ca ros brancos<br />
Paul Dalton’s State-of-the-Art Ceras Auto<br />
Glacier é a no sa cera “premium" para todos Paul Dalton é conhecido em todo o mundo por seu<br />
sistemas de tinta branca. Com a sua alta<br />
excepcional talento nos cuidados automóvel. Relatórios<br />
percentagem de cera pura de carnaúba brasileira sobre o seu « £5.000 lava-rápido» foram apresentados<br />
(40% em volume), ela alcança um acabamento na televisão da Europa ao Japão. A sua dedicação e<br />
brilhante impressionante e proteção confi ável perfecionismo foram exibi<strong>das</strong> nos seus cuidados em<br />
contra depósitos de insetos e marcas de água superca ros na Europa, América, Ásia e Médio Oriente<br />
preta. Use Cleaner Fluid antes da aplicação. Criado com mais de 76 % de puro marfim de carnaúba<br />
do Norte brasileiro, esta cera tem uma <strong>das</strong> mais<br />
eleva<strong>das</strong> percentagens de cera de carnaúba na mundo.<br />
Apesar di so, “Crystal Rock” continu a ser muito fácil,<br />
rápida e agradável aplicar. Não se limita a alcançar um<br />
excelente acabamento repelente à água, mas também<br />
produz um incrivelmente radiante brilho em qualquer<br />
pintura, com um profundo calor e um acabamento<br />
espelhado e suave, deixando até mesmo os mais<br />
experientes entusiasta sem palavras. Use Cleaner Fluid<br />
antes da aplicação.<br />
Swissvax «Nitro»<br />
Swissvax «356»<br />
com antiaderente PTFE “efeito frigideira” Cera especial para sintético pintura esmalte<br />
Uma cera especial inovadora de carnaúba, Esta é uma cera especial, com um elevado nível de cera<br />
fornecendo ao veículo um escudo protetor de carnaúba pura (40% de volume), com baunilha e<br />
através do enriquecimento com PTFE extractos de óleo de frutas cítricas, que tem sido<br />
antiaderente. Um escudo que resiste até mesmo desenvolvida especificamente para o cuidado e<br />
ás mais severas condições através do «efeito proteção de pinturas de origem sintética em ca ros<br />
frigideira». Use Cleaner Fluid antes da aplicação. clá sicos alemães da década de 1950 (por exemplo<br />
Porsche 356, 550; Mercedes 190 SL, 300 SL; Borgward).<br />
Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
Cera especial para lacas de nitrocelulose<br />
Swi svax Nitro é a cera padrão para lacas de<br />
nitrocelulose. Com seu grau de pura<br />
carnaúba brasileira (30% em volume),<br />
produz um brilho sem névoa, evitando uma<br />
aparência de “escamas” muitas vezes vista<br />
em lacas nitro . Use Cleaner Fluid antes<br />
da aplicação.<br />
Im Unterschied zu herkömmlichen Polituren scheidender Bedeutung. Erst die richtige Mischung<br />
enthalten Swi svax-Wachse keine Schleifmi tel von Carnaubawachs mit anderen Begleitwachsen,<br />
und können auf sämtlichen Lackierungen angewandt<br />
werden, selbst auf alten Nitrolacken, Ergebni se und hohe Lang lebigkeit bis zu einem<br />
PTFE, Fruchtölen usw. garantiert herausragende<br />
modernen Lacksystemen auf Wa serbasis sowie Jahr. Hand Made und die Abstimmung auf unterschiedliche<br />
Lackarten und Anwendungen sind<br />
auf sogenannten Nano lacken. Die Kunst der<br />
Komposition ist gerade bei Wachsen von ent-<br />
somit die Grund lagen für perfekte Wachsprodukte.<br />
Swissvax «Mystery»<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
A fórmula secreta original<br />
Esta fórmula secreta que era<br />
originalmente reservada para Hans<br />
Anwander no seu uso particular, contém<br />
55 % em volume da mais pura carnaúba.<br />
“Mistério” contém eleva<strong>das</strong><br />
concentrações de ésteres de cera, álcoois<br />
de cera e uma série de ácidos gordos. É<br />
enriquecido com nozes, kiwi e extratos<br />
de baunilha e produz uma experiência<br />
de brilho sensacional mesmo em<br />
acabamentos de pintura idosos. Use<br />
Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
Vor der Anwendung des Wachses ist die Lackoberfläche zwingend mit Cleaner Fluid Regular vorzubehandeln<br />
A cera e suficiente para<br />
10-20 aplicações. Intervalo<br />
de aplicação para veículos<br />
usados diariamente: 6 meses<br />
Vor der Anwendung des Wachses ist die Lackoberfläche zwingend mit Cleaner Fluid Regular vorzubehandeln<br />
Swissvax «Zu fenhausen»<br />
Cera especial para Porsche<br />
Oferecendo 40% de volume de puro<br />
carnaúba, esta cera serve para a pintura<br />
específi ca e proteção de ca ros modernos<br />
Porsche (do Gmodel em diante ) e garante<br />
que seu Porsche brilha em esplendor e com<br />
as melhores características de proteção.<br />
Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
Swissvax «Sindelfingen»<br />
Cera especial para tintas de Meredes<br />
Com 40% de cera de Carnauba do<br />
Nordeste do Brasil, otimizado de forma<br />
intransigente para to<strong>das</strong> as gerações de<br />
verniz Mercedes. A cera garante que seu<br />
Mercedes brilhe em esplendor e com as<br />
melhores características de proteção. Use<br />
Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
Swissvax «Viking»<br />
RATGEBER<br />
DAS RICHTIGE WACHS FÜR IHR AUTOMOBIL<br />
Swissvax «Blau-Weiss»<br />
Cera especial para sistemas pintura BMW<br />
Uma cera “premium” contendo 40%, em volume<br />
de carnaúba amarelo do norte do Brazil. Especifi<br />
camente desenvolvida para combinar com os<br />
requisitos dos sistemas de pintura usados em<br />
ca ros da BMW (a partir dos 70 anos em diante)<br />
que garante grande longevidade <strong>das</strong> proteções de<br />
cera. Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
Swissvax «Scuderia»<br />
Cera especial para os veículos italianos<br />
Scuderia é uma cera premium, contendo carnaúba<br />
amarela pura (40% em volume), especialmente<br />
desenvolvida para os sistemas de pintura utilizados em<br />
veículos italianos (como o Alfa Romeo, Fe rari, Fiat,<br />
Lancia e Maserati). Para Lamborghini modernos,<br />
recomendamos Swi svax Mirage ou Concorso. Use<br />
Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
Swissvax «Samuraï»<br />
Cera especial para Volvo e Saab<br />
Cera especial para sistemas de pintura japoneses<br />
Especialmente criado para o Norte Europa para Atende às nece sidades especiais de sistemas de<br />
dar proteção adicional no inverno com a muito pintura japoneses após 1988. A cera Samuraï dá maior<br />
forte sujidade da estrada devido ao uso<br />
proteção UV, produz um brilho livre de riscos e<br />
prolongado de pneus de inverno, também aument a superfície de pintura com melhor proteção.<br />
elimina a aparência superfi cial de calcário nas Use Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
cores mais escuras de Saab e Volvo. Com mais<br />
30%, em volume de cera amarela de carnaúba<br />
brasileira, produz um brilho sem riscos. Use<br />
Cleaner Fluid antes da aplicação.<br />
Vor der Anwendung des Wachses ist die Lackoberfläche zwingend mit Cleaner Fluid Regular vorzubehandeln<br />
equipamentos. “Não podíamos juntar<br />
tudo. E, então, ficou a F Design para os<br />
serviços de reparação de automóveis, a<br />
FD Películas para a colocação de películas<br />
e a ECR para a venda de equipamentos.<br />
Acabamos por ser, de facto, um grupo<br />
de três empresas: FD Group.<br />
n NOVIDADES PARA 2018<br />
No ano passado, a ECR participou nas<br />
feiras expoMECÂNICA (Exponor) e ME-<br />
CÂNICA (FIL). Nesta última, que decorreu,<br />
em Lisboa, no final de novembro, Albino<br />
Moreira apresentou ao aftermarket nacional<br />
a Swissvax, que já está disponível<br />
e que, dentro em breve, contará com um<br />
SPEZIALWACHSE<br />
site em Portugal. “A Swissvax, que nasceu<br />
em 1930, é uma marca famosa pela sua<br />
gama de ceras, feitas artesanalmente na<br />
Suíça. Dispõe de uma linha completa de<br />
produtos de car care, como massas de polir<br />
e champôs, por exemplo. As ceras são<br />
desenvolvi<strong>das</strong> para proteger a pintura do<br />
veículo e puxam pelo brilho da cor da<br />
carroçaria. A marca também dispõe de<br />
ceras para jantes e madeiras”, explica o<br />
responsável. Que frisa que a marca que<br />
maior expressão assume dentro da ECR<br />
e aquela em que mais aposta é a A HBC<br />
System, embora seja ainda pouco conhecida,<br />
ao contrário da Swissvax, que<br />
é uma marca premium de renome. “A<br />
HBC System é uma marca virada para<br />
a Smart Repair, que é uma área pouco<br />
explorada ainda no nosso mercado.<br />
Portugal não está muito desenvolvido<br />
em termos de Smart Repair, existindo,<br />
por isso, muita margem de progressão<br />
nesta área”, assegura Albino Moreira. Este<br />
conceito pode ser conhecido na edição<br />
de 2018 da expoMECÂNICA, onde a ECR<br />
marcará presença de 20 a 22 de abril. “A<br />
primeira feira nacional em que participei?<br />
Na Exponor, em 2007, quando colocava<br />
películas em automóveis de jogadores<br />
do FC Porto”, conta.<br />
Neste momento, a ECR fornece a BMW<br />
Portugal com a HBC System. E tem uma<br />
forte presença no setor independente.<br />
“Pretendemos chegar a empresas de<br />
rent-a-car. O maior mercado de Smart<br />
Repair é assegurado pelos operadores<br />
de aluguer de veículos, que são os maiores<br />
consumidores da marca CARHEAL.<br />
Até porque 17% do orçamento destas<br />
empresas (os dados são conhecidos) é<br />
gasto com tempo e pessoal”, assegura<br />
Albino Moreira. Em estudo, está um possível<br />
acordo com a Carglass Portugal, a<br />
viabilidade <strong>das</strong> operações de exportação<br />
para os PALOP e a possibilidade de<br />
representação da HBC System no Brasil.<br />
Certo, certo, é que, em 2018, a ECR,<br />
que dispõe de cerca de 500 clientes em<br />
Portugal (continente e ilhas), alargará<br />
as suas instalações (no piso superior<br />
existirá um showroom; em baixo ficará<br />
o armazém e a zona de atendimento),<br />
aumentará a equipa comercial até julho<br />
com dois elementos, terá um novo site<br />
e, a partir de março, entrará em funcionamento<br />
um centro de formação<br />
Smart Repair nas Cal<strong>das</strong> da Rainha para<br />
abranger os clientes do sul do país. A<br />
partir de abril, serão disponibiliza<strong>das</strong><br />
ações com a marca Swissvax. Este ano,<br />
a ECR prevê duplicar o seu volume de<br />
faturação face a 2017. E, em 2019, Albino<br />
Moreira gostaria estar presente como<br />
expositor na feira Motortec Automechanika<br />
Madrid. ✱<br />
ECR (Express Car Repair)<br />
Diretor-geral Albino Moreira | Morada Rua de Cava<strong>das</strong>, 28, cave, fração T, 4820 – 588 Quinchães (Fafe)<br />
Telefone 253 591 262 | Email geral@ecr.pt | Site www.ecr.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
68<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Acesso à informação técnica do fabricante<br />
Imprescindível para a oficina<br />
› A oficina deve apostar no acesso à informação técnica do fabricante para estar na vanguarda do<br />
negócio e distinguir-se da concorrência. Sem esta informação, o futuro é incerto<br />
Parte fundamental da reparação é<br />
a informação da qual dispõem as<br />
oficinas independentes e outros<br />
profissionais do setor no que respeita a<br />
novas tecnologias, condicionada pela exigência<br />
do cliente, que quer o seu veículo<br />
reparado e em perfeitas condições o mais<br />
rapidamente possível.<br />
Os veículos incorporam novas tecnologias<br />
para reduzir a sinistralidade e para<br />
tornar a vida a bordo mais fácil, confortável<br />
e segura. Inúmeros sensores, radares,<br />
câmaras, motores elétricos, caixas<br />
de velocidade automáticas, baterias de<br />
alta tensão, equipamentos multimédia e<br />
climatizadores, entre outros, ajudam na<br />
condução mas, por outro lado, aumentam<br />
a dificuldade <strong>das</strong> reparações na oficina,<br />
uma vez que é necessário saber abordar<br />
todos estes elementos convenientemente.<br />
É um facto que, até há pouco tempo,<br />
existiam especialistas mecânicos/bate-<br />
-chapas que sabiam reparar o veículo<br />
sem dificuldades, apenas com a sua experiência,<br />
os seus conhecimentos e algumas<br />
ferramentas. Contudo, com a chegada da<br />
eletrónica ao mundo automóvel, os tempos<br />
mudaram. Esta realidade requer um<br />
técnico de eletrónica/informática, ou seja,<br />
um eletromecânico com conhecimentos<br />
de informática (mecatrónico) que saiba<br />
manusear todo o tipo de equipamentos<br />
eletrónicos cada vez mais especializados<br />
(alinhadores, ferramentas de diagnóstico,<br />
estações de carregamento de A/C, equilibradoras<br />
de ro<strong>das</strong>, medidores eletrónicos,<br />
verificadores de baterias, osciloscópios, regloscópios),<br />
conhecimentos que se somam<br />
aos da mecânica pura e dura de sempre.<br />
n PROCESSO DE ADAPTAÇÃO<br />
Mas por muito bom mecatrónico que<br />
se possa ser e por muito bom que seja<br />
o equipamento à disposição, um fator<br />
importantíssimo, hoje, é o acesso à informação.<br />
Quem tem informação, tem<br />
poder. De pouco lhe vale saber muito de<br />
eletrónica ou ser muito bom eletromecânico<br />
se, por exemplo, não souber como<br />
funciona o sistema ou que tolerâncias<br />
admite. Ou os ajustes e as configurações<br />
do mesmo. Face a esta realidade, resta-<br />
-lhe apenas reinventar-se e avançar sem<br />
medo para as evoluções tecnológicas do<br />
automóvel (motores com novas tecnologias,<br />
mais componentes eletrónicos, mais<br />
informática e telemática). A conclusão é<br />
que é necessária uma adaptação constante<br />
dos conhecimentos e da utilização<br />
de equipamentos.<br />
É, aqui, que entra em jogo uma nova ferramenta,<br />
tão imprescindível como a chave<br />
10/11 ou o equipamento de diagnóstico:<br />
a informação técnica dos fabricantes. A<br />
mesma informação que as marcas de automóveis<br />
dão aos seus concessionários<br />
e oficinas oficiais para que possam fazer<br />
frente a to<strong>das</strong> as dificuldades de reparação<br />
dos seus serviços, assegurando a satisfação<br />
dos clientes e a fidelização dos mesmos.<br />
As marcas de automóveis não partilhavam,<br />
facilmente, este tipo de informação<br />
com as oficinas independentes e dificultavam<br />
o acesso, por vezes com restrições<br />
administrativas. Noutras situações, não<br />
permitindo a escolha de idioma e, ocasionalmente,<br />
através de um mau acesso<br />
à página web, afetando a livre prestação<br />
de serviços e a liberdade para escolher<br />
uma oficina, que é um direito do cliente.<br />
Mas, graças ao Regulamento 715/2007,<br />
esta realidade mudou: regula o acesso à<br />
informação relativa à reparação e manutenção<br />
dos veículos, sendo que esta informação<br />
deve ser proporcionada a todos os<br />
operadores independentes que tenham<br />
competências, conhecimentos e formação<br />
técnica e profissional suficientes (não só<br />
a eletromecânicos mas, também, a bate-<br />
-chapas, pintores, rececionistas, eletricistas,<br />
peritos).<br />
n OBJETIVOS DEFINIDOS<br />
Que exista uma concorrência real no setor<br />
do pós-venda da reparação automóvel.<br />
Agora, o reparador profissional pode contar<br />
com esta informação através do acesso<br />
online de forma rápida e simples, através<br />
de funções de busca fáceis de utilizar;<br />
poderá aceder à informação técnica mais<br />
precisa, original e completa do mercado,<br />
obtendo, assim, inúmeras vantagens para<br />
o seu trabalho ou negócio. Por um lado, o<br />
profissional pode intervir corretamente e<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração<br />
meia_alto_Jaba.pdf 1 04/10/17 15:21<br />
CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
69<br />
Regulamento (CE)<br />
715/2007<br />
CAPÍTULO III<br />
Acesso à informação relativa à reparação e manutenção<br />
dos veículos.<br />
Artigo 6<br />
Obrigações dos fabricantes:<br />
Os fabricantes darão aos agentes independentes acesso<br />
sem restrições e normalizado à informação relativa à<br />
reparação e manutenção dos veículos, através de endereços<br />
web com formato normalizado, onde a referida<br />
informação será de fácil e rápido acesso e será apresentada<br />
de forma não discriminatória, comparativamente<br />
à informação ou ao acesso disponibilizado aos<br />
concessionários e oficinas de reparação autoriza<strong>das</strong>.<br />
Para melhor atingir este objetivo, a informação deve<br />
ser proporcionada de forma coerente.<br />
Regulamento (UE)<br />
566/2011<br />
MODIFICAÇÃO DO REGULAMENTO<br />
(CE) 715/2007<br />
No artigo 71, a secção 2 é substituída pelo texto seguinte:<br />
Os fabricantes darão acesso anual, mensal, diário e<br />
horário à informação relativa à reparação e à manutenção<br />
dos veículos, incluindo serviços transacionais,<br />
tais como a reprogramação ou a assistência técnica,<br />
com taxas para acesso a esta informação que variarão<br />
conforme os períodos acordados para a cedência de<br />
acesso.<br />
Endereços web de fabricantes<br />
Fiat<br />
Audi<br />
BMW e Mini<br />
Citroën<br />
Ford<br />
Honda<br />
Hyundai<br />
Jaguar<br />
Kia<br />
Land Rover<br />
Mazda<br />
Mercedes-Benz e smart<br />
Mitsubishi<br />
Nissan<br />
Opel (GM)<br />
Peugeot<br />
Renault<br />
Seat<br />
Skoda<br />
Suzuki<br />
Toyota<br />
Volkswagen<br />
Volvo<br />
realizar uma reparação de acordo com as<br />
especificações do fabricante, uma vez que<br />
consegue proceder de forma específica<br />
e trabalhar corretamente. Por outro, há<br />
uma redução dos tempos de mão de obra<br />
proporcionada pela informação detalhada<br />
sobre os passos a realizar, o que resulta<br />
numa melhoria da produtividade e da<br />
rentabilidade.<br />
Para o efeito, dispõe de manuais de manutenção,<br />
manuais técnicos, informação<br />
sobre componentes, diagramas de cablagem,<br />
códigos de erros, boletins técnicos<br />
de serviço, informação sobre ferramentas<br />
e equipamentos, tempos de trabalho, soft-<br />
http://www.technicalinformation.fiat.com<br />
http,//erwin.audi.com<br />
https://aos.bmwgroup.com<br />
http ://service.citroen.com<br />
http://www.etis.ford.com<br />
http://www.techinfo.honda-eu.com<br />
http://www.hyundai.com/es/es/Services/Profesionales/index.html<br />
http://topix.jaguar.jlrext.com<br />
http://www.kia-hotline.com<br />
http://topix.landrover.jlrext.com<br />
https://mapps.mazdaeur.com/cas<br />
http://service-parts.mercedes-benz.com<br />
http://www.mitsubishitechinfo.eu<br />
https://eu.nissan.biz<br />
http://www.gme-infotech.com<br />
http://public.servicebox.peugeot.com<br />
http://www.infotech.renault.com<br />
https://erwin.seat.com<br />
https://erwin.sko.da-auto.cz<br />
http://serviceportal.suzuki.eu<br />
http://www.toyota-tech.eu<br />
https://erwin.volkswagen.de<br />
https://tis.volvocars.biz/tis/main.do<br />
ware e formação técnica, entre outros, para<br />
além <strong>das</strong> respetivas atualizações para restituir<br />
e reprogramar sistemas e unidades de<br />
controlo eletrónico do veículo (característica<br />
aplicável a to<strong>das</strong> as viaturas de turismo<br />
homologa<strong>das</strong> na Europa a partir da norma<br />
Euro 5 do ano 2009, sendo, regra geral,<br />
necessário ter acesso a níveis superiores<br />
que são pagos e, em certos fabricantes,<br />
participar em cursos de formação).<br />
Por outro lado, por vezes precisamos de<br />
ajuda para encontrar o problema/avaria<br />
apresentado pelo veículo. Neste caso, os<br />
fabricantes oferecem várias soluções: tratamento<br />
de sintomas standard; métodos<br />
guiados para encontrar a avaria, seja por<br />
efeito cliente ou por código de erro. Ou<br />
ainda dar assistência técnica online mediante<br />
o cumprimento de certas condições<br />
(pagamento adicional deste serviço<br />
e largura de banda são apenas dois exemplos).<br />
Sem esta informação, e devido ao<br />
desconhecimento de como reparar alguns<br />
sistemas incorporados no veículo, uma reparação<br />
poderá provocar danos. Situação,<br />
de resto, nada agradável. ✱<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Nós damos uma mãozinha<br />
Não fazemos<br />
manutenção automóvel,<br />
mas fazemos a manutenção<br />
da sua terminologia!<br />
TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />
Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />
relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />
profissionais especializados em várias áreas da<br />
indústria e uma tecnologia que nos permite criar<br />
projetos à medida de cada cliente.<br />
CONHEÇA O PROGRAMA PARCEIRO JABA<br />
Através da identificação e alinhamento de to<strong>das</strong><br />
as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />
uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong> as<br />
repetições em novos projetos e baixar consideravelmente<br />
o valor final do documento, mantendo<br />
a terminilogia e o estilo de comunicação já<br />
existentes. Um programa criado a pensar em si!<br />
Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459<br />
Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt<br />
Publicidade<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
70<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Cabines de pintura<br />
Condições ideais de<br />
aplicação e secagem<br />
› A cabine de pintura é um equipamento fundamental nas oficinas de colisão para a obtenção<br />
de um trabalho com alta qualidade de acabamento e tempos de execução eficientes<br />
A<br />
instalação de uma cabine de pintura<br />
numa oficina deve reunir as<br />
condições ideais para aplicação<br />
e secagem da pintura. Este ambiente<br />
ideal permite melhorar a qualidade do<br />
acabamento, visto permitir ajustar a<br />
temperatura e humidade adequa<strong>das</strong>,<br />
sem turbulências e num ambiente limpo,<br />
diminuindo o tempo de evaporação e secagem<br />
<strong>das</strong> pinturas, reduzindo a contaminação<br />
ambiental e protegendo a saúde e<br />
segurança dos funcionários.<br />
A grande maioria <strong>das</strong> oficinas de chapa<br />
e pintura dispõe de uma cabine para a<br />
aplicação e secagem <strong>das</strong> pinturas, embora<br />
também seja possível dispor de uma<br />
cabine para aplicação da pintura e, em<br />
seguida, passar para outra cabine (forno)<br />
para a secagem, seja em paralelo ou em<br />
linha (tipo túnel). Sendo possível utilizar<br />
ambas ao mesmo tempo, embora esta<br />
opção exija mais espaço e implique mais<br />
despesas.<br />
n COMPOSIÇÃO<br />
A cabine é um espaço estanque que isola<br />
as operações de pintura <strong>das</strong> restantes operações<br />
da oficina. Esta deve ser resistente,<br />
segura, fiável e fácil de utilizar. Existem<br />
diferentes designs e tamanhos de estufa,<br />
mas, basicamente, são compostas pelos<br />
seguintes elementos:<br />
l PAREDES – São modulares para adaptação<br />
às diferentes necessidades e tipo<br />
sandwich, compostas por dois painéis de<br />
aço inoxidável com isolamento térmico<br />
no interior, normalmente lã de rocha, fibra<br />
de vidro ou poliuretano injetado. Tanto<br />
a superfície exterior como a interior, são<br />
revesti<strong>das</strong> para proteção contra corrosão<br />
e contra fogo com produtos ignífugos.<br />
No interior, as paredes devem ser de cor<br />
branca para não interferirem na perceção<br />
da cor e lisas para evitar a acumulação de<br />
restos de pulverização e facilitar a limpeza.<br />
l PORTAS – Geralmente, dispõem de<br />
dois tipos de portas: uma grande para o<br />
acesso de veículos ou peças, com sistema<br />
de abertura rápida; uma ou duas portas<br />
de serviço mais pequenas para o acesso<br />
de pessoas, de forma a não ser necessário<br />
abrir a porta grande sempre que o pintor<br />
sair ou entrar na estufa, reduzindo, assim,<br />
o risco de entrada de pó, correntes de ar<br />
ou variações de temperatura. Estas portas<br />
têm uma parte envidraçada para permitir<br />
a visualização do interior da estufa.<br />
l ILUMINAÇÃO – Na estufa é importante<br />
dispor de luz suficiente para controlar a<br />
aplicação <strong>das</strong> tintas, de forma a ser possível<br />
ver facilmente se a zona a pintar foi<br />
bem coberta, se o esbatimento foi realizado<br />
corretamente, se o verniz foi aplicado<br />
homogeneamente. Esta iluminação<br />
é composta por lâmpa<strong>das</strong> fluorescentes<br />
ou, atualmente, por luzes de LED para menor<br />
consumo e maior duração. Em ambos<br />
os casos, devem resistir às temperaturas<br />
atingi<strong>das</strong> na estufa e proporcionar a quantidade<br />
e qualidade de luz apropria<strong>das</strong> (luz<br />
do dia, fluxo luminoso mínimo de 1000<br />
lux). Estas lâmpa<strong>das</strong> estão protegi<strong>das</strong>, em<br />
instalações estanques, ao longo da estufa<br />
e em ângulo entre as paredes laterais e o<br />
teto da estufa. Opcionalmente, algumas<br />
estufas incluem, também, ao longo <strong>das</strong><br />
suas laterais luminárias a média ou baixa<br />
altura para iluminar a parte inferior dos<br />
veículos. Estas luminárias devem cumprir<br />
a norma ATEX de atmosferas explosivas e<br />
facilitar a sua manutenção para a substituição<br />
<strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong>.<br />
l PISO – O solo da estufa pode incluir<br />
piso em grelha em toda a sua extensão<br />
ou apenas parcialmente com vista a permitir<br />
a saída de ar. Este piso em grelha é<br />
composto por grelhas de aço galvanizado<br />
ou eletrozincado muito resistentes, com<br />
capacidade para suportar o peso dos veículos.<br />
Debaixo destas grelhas, são colocados<br />
os filtros e, em seguida, o ar passa<br />
para o fosso de extração para canalizar o ar<br />
para o exterior. Este espaço é escavado no<br />
solo da oficina para que a cabine fique ao<br />
mesmo nível do piso, de modo a permitir<br />
facilmente a entrada e saída de veículos<br />
Rampa pneumática<br />
no interior da cabine<br />
ou peças para pintar. Se esta obra de engenharia<br />
civil não for realizada, o fosso é<br />
situado acima do nível do piso da oficina<br />
e são coloca<strong>das</strong> rampas no exterior da<br />
cabine para acesso do veículo. Também<br />
existe a possibilidade de montar rampas<br />
pneumáticas no interior da cabine para<br />
maior aproveitamento do espaço.<br />
Cabine para pintura de veículos<br />
de grandes dimensões<br />
l TETO – O teto da cabine também tem<br />
uma cavidade para facilitar a entrada de<br />
ar devendo estar isolado para evitar per<strong>das</strong><br />
de calor. Toda a sua superfície está<br />
coberta por painéis com filtros (plenum)<br />
para a distribuição do ar na estufa. Estes<br />
painéis deverão ser concebidos para facilitar<br />
a mudança dos filtros durante a sua<br />
manutenção.<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração<br />
Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
71<br />
l FILTROS – Em geral, as cabines dispõem<br />
de vários:<br />
l Pré-filtro: situado na entrada de admissão<br />
do ar, realiza uma primeira filtragem<br />
do ar que entre na estufa.<br />
l Manta filtrante plenum: situada no<br />
teto da cabine, realiza uma filtragem <strong>das</strong><br />
partículas mais finas que passaram o primeiro<br />
filtro. Tem a tarefa de assegurar uma<br />
boa qualidade do ar que entra na cabine<br />
e de permitir uma distribuição uniforme<br />
do ar com um fluxo sem turbulências.<br />
l Paint-stop (filtro de solo): situado sobre<br />
o fosso de extração, por detrás <strong>das</strong> grelhas,<br />
tem a tarefa de reter as partículas de<br />
tinta antes da saída do ar para o exterior.<br />
l Filtro de carbono ativo: opcional, situado<br />
na conduta de saída de ar para o<br />
exterior. Estes filtros, compostos, principalmente,<br />
por carbono ativo, eliminam<br />
os compostos orgânicos voláteis (COV)<br />
gerados na aplicação <strong>das</strong> tintas para evitar<br />
a contaminação do meio ambiente.<br />
Para um bom funcionamento da cabine,<br />
é necessário levar a cabo uma manutenção<br />
correta destes filtros e proceder à<br />
substituição dos mesmos periodicamente.<br />
A periodicidade dependerá do tipo de<br />
filtro e <strong>das</strong> horas de funcionamento. A<br />
saturação <strong>das</strong> mantas filtrantes pode<br />
gerar uma pressão excessiva superior à<br />
recomendada e um aumento no consumo<br />
energético.<br />
Atualmente, existem cabines que incluem<br />
sistemas automáticos de controlo<br />
Cabine “móvel” com fluxo horizontal,<br />
paralelo ao solo<br />
de pressão que indicam quando os filtros<br />
devem ser substituídos, facilitando a sua<br />
manutenção.<br />
l GRUPO VENTILADOR – Tem como finalidade<br />
aspirar o ar do exterior, impulsioná-lo<br />
para o plenum e extrair o ar da cabine. A<br />
introdução e extração de ar pode ser realizada<br />
através de um grupo motoventilador,<br />
em cabines de pequenas dimensões, ou<br />
através dos grupos motoventiladores, um<br />
responsável pela impulsão e outro pela<br />
expulsão do ar.<br />
Estes grupos criam uma corrente de<br />
ar que arrasta a nuvem de pulverização<br />
gerada durante o processo de pintura,<br />
garantindo uma renovação adequada do<br />
ar no interior da cabine. O mais habitual é<br />
um fluxo de ar vertical descendente, com<br />
impulsão de ar pelo teto e saída pelo piso,<br />
embora existam, também, designs com<br />
fluxo paralelo ao solo ou uma combinação<br />
de ambos. O importante é que, na circulação<br />
de ar, não se produzam turbulências.<br />
Estas poderiam resultar na aderência dos<br />
restos de pulverizações ou contaminantes<br />
à superfície recém-pintada.<br />
Existem cabines que incorporam o sistema<br />
inverter, que regula a velocidade<br />
de rotação dos motores, ajustando-se<br />
às necessidades de cada fase de trabalho,<br />
permitindo um arranque mais suave<br />
e evitando picos de consumo durante o<br />
mesmo.<br />
l SISTEMA DE AQUECIMENTO OU SECA-<br />
GEM – O sistema de secagem mais habitual<br />
nas estufas é por convecção, através<br />
de ar quente gerado graças a um queimador<br />
e a um permutador de calor. Estas<br />
estufas de combustão indireta, funcionam<br />
com gasóleo ou gás (natural, propano ou<br />
GPL). Também existem estufas que dispõem<br />
de um queimador de chama direta<br />
ou em veia de ar, nos quais é gerada uma<br />
chama ao queimar o combustível (gás),<br />
que aquece, diretamente, o ar que entra<br />
na cabine sem necessidade de um inter-<br />
-permutador. Estes sistemas permitem<br />
um melhor controlo da temperatura da<br />
estufa, um aquecimento mais rápido e<br />
uma menor manutenção.<br />
Outros sistemas que as cabines podem<br />
incorporar para a secagem da pintura são<br />
painéis infravermelhos, fixos ou móveis,<br />
ou painéis endotérmicos nas paredes e<br />
teto da cabina.<br />
l PAINEL DE COMANDOS – Situado no<br />
exterior da cabine, permite controlar e<br />
selecionar as diferentes funções e parâmetros<br />
de tempo e temperatura para as<br />
diferentes fases de trabalho. As cabines<br />
também podem incorporar um controlador<br />
ou autómato programável PLC, através<br />
do qual é possível aceder aos elementos<br />
da instalação para conhecer o seu estado<br />
e visualizar os dados dos sensores: temperatura,<br />
pressão, humidade. De acordo<br />
com o programa selecionado, ajustará, de<br />
forma mais eficiente, a combustão do gás,<br />
a velocidade de ar na estufa e a pressão. Se<br />
além do PLC a cabine dispuser de inverter<br />
e veia de ar, é possível obter poupanças<br />
energéticas significativas. ✱<br />
Painel de comandos<br />
Publicidade<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
72<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />
Ouro sobre azul<br />
› Equipado com motor 2.0 TSI de 300 cv, transmitidos às ro<strong>das</strong> dianteiras por intermédio de uma<br />
caixa DSG de seis velocidades, o Leon Cupra de cinco portas é dos melhores Seat de produção em<br />
série de que há memória. Tal e qual como, aqui, se apresenta, custa, não €46.553, mas €50.837<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Seat Leon Cupra DSG<br />
Cinco portas, três portas (SC) ou<br />
carrinha (ST). Seja qual for o figurino,<br />
a musculada variante Cupra<br />
proporciona emoções fortes. Enquanto<br />
as carroçarias de cinco e três portas dispõem<br />
de tração dianteira com diferencial<br />
autoblocante, a carrinha aposta no<br />
sistema de tração integral 4Drive. Com<br />
9.000 unidades vendi<strong>das</strong> a nível mundial<br />
em 2016 (os últimos dados a que tivemos<br />
acesso), <strong>das</strong> quais 8.300 foram entregues<br />
na Europa, o sucesso do Leon Cupra é<br />
inegável. Números que colocam o mais<br />
desportivo modelo da marca espanhola<br />
no top 5 do seu segmento de mercado.<br />
De acordo com a Seat, o Leon Cupra<br />
assegura versatilidade graças à disponibilização<br />
de três carroçarias diferentes.<br />
A de cinco portas permite adicionar intensidade<br />
ao dia a dia; a de três portas<br />
representa o design e a performance na<br />
sua forma mais pura; a carrinha combina<br />
versatilidade e dinamismo com perfeição.<br />
Revisto e atualizado, no âmbito do MY’18,<br />
este desportivo é um cocktail explosivo<br />
que apela aos sentidos.<br />
■ TRABALHO DE GINÁSIO<br />
Musculado, mas não em demasia, o<br />
Leon Cupra submeteu-se a um trabalho<br />
de ginásio que lhe confere uma aparência<br />
vistosa e respeitável, sem entrar em exuberâncias.<br />
Os para-choques desportivos,<br />
as jantes de 19” maquina<strong>das</strong>, o spoiler<br />
traseiro específico, os vidros posteriores<br />
escurecidos, os faróis de LED à frente e<br />
atrás, o escape duplo com saí<strong>das</strong> ovais<br />
e croma<strong>das</strong>, as capas dos retrovisores<br />
pinta<strong>das</strong> de preto, as pinças de travagem<br />
dianteiras de cor vermelha e os letterings<br />
(grelha e quinta porta), são os adereços<br />
que compõem a embalagem atraente.<br />
O azul que cobre a carroçaria resulta<br />
muito bem.<br />
Por dentro, a mesma tónica. Desportivo<br />
sem ser espalhafatoso, o habitáculo prima<br />
pela boa qualidade geral, pelo espaço de<br />
bom nível para ocupantes e bagagem,<br />
pelo nível de segurança elevado e pelo<br />
posto de condução simplesmente ótimo.<br />
O volante, de três braços, multifunções,<br />
que integra as patilhas da caixa, oferece<br />
uma pega perfeita. O banco, revestido a<br />
Alcântara, proporciona um encaixe lateral<br />
perfeito. Os dois pedais e apoio para o pé<br />
esquerdo, que dispõem de inserções em<br />
alumínio, têm uma colocação perfeita. Tal<br />
como todos os botões, que são, ainda,<br />
de fácil leitura.<br />
Os mostradores do painel de instrumentos<br />
são escuros, com a escala do<br />
velocímetro a terminar nos 300 km/h<br />
e a do conta-rotações nas 8.000 rpm. A<br />
iluminação nos estribos de proteção <strong>das</strong><br />
portas, na mala, na zona dos pés, na área<br />
do carregador sem fios e nas áreas de<br />
leitura, recorre à tecnologia LED. Pese embora<br />
a lista de equipamento de série ser<br />
bastante recheada, a unidade ensaiada<br />
disponha de diversos extras que tornam<br />
deveras agradável a estadia a bordo. Nada<br />
faltava, por isso, a este Leon Cupra. A saber:<br />
airbags laterais traseiros (€344); carregador<br />
sem fios - connectivity box (€176);<br />
pacote conforto & condução avançado II -<br />
inclui pacote de assistência à condução II<br />
+ cruise control adaptativo até 210 km/h<br />
com sistema de assistência em trânsito<br />
+ assistência de emergência (€652);<br />
bancos dianteiros tipo baquet com<br />
aquecimento e sem regulação lombar<br />
(€1.189); sistema de som Seat com 10<br />
altifalantes (€253); Digital Audio Broadcasting<br />
(€202); pacote exterior cromado<br />
- moldura cromada nas janelas laterais<br />
(€159); pacote de segurança - aviso de<br />
colocação dos cintos de segurança +<br />
sistema de deteção de fadiga (€132);<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
73<br />
Quem procura um desportivo compacto para<br />
se divertir em família e, no final, pretende voltar<br />
para casa com as peças to<strong>das</strong>, o Seat Leon<br />
Cupra DSG MY’18 é, sem dúvida, a opção certa<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
4 cilindros em linha,<br />
transversal, dianteiro<br />
Cilindrada (cc) 1984<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
82,5x92,8<br />
Taxa de compressão 9,3:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 300/5500-6200<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-5500<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c., 16 válvulas<br />
Alimentação injeção multiponto +<br />
injeção direta<br />
Sobrealimentação<br />
turbo + intercooler<br />
teto de abrir elétrico (€798); pacote inverno -<br />
bancos dianteiros aquecidos + lava faróis + jato de<br />
água do limpa para-brisas aquecido (€379).<br />
■ POTÊNCIA COM CONTROLO<br />
Face ao anterior, o novo Leon Cupra ganhou 10<br />
cv de potência e 30 Nm de binário. Só não é o Seat<br />
de produção em série mais potente de sempre,<br />
porque existe um tal de Cupra R, que propõe 310<br />
cv. Seja como for, os 380 Nm de binário máximo<br />
estão disponíveis num leque alargado de rotações,<br />
desde as 1.800 às 5.000 rpm. Com esta amplitude<br />
de regime, o resultado só podia ser uma poderosa<br />
resposta do motor praticamente desde o ralenti até<br />
ao corte de injeção. Este comportamento deve-se,<br />
essencialmente, ao variador de fase <strong>das</strong> válvulas na<br />
árvore de cames, combinado com injeção direta e<br />
indireta. As duas tecnologias resultam na extração<br />
ótima de potência do motor, alcançando resultados<br />
excecionais de performance. Feito que, contudo, não<br />
teria sido possível sem a presença de um turbocompressor<br />
e de um intercooler.<br />
Exibindo uma sonoridade possante (e viciante), o<br />
Leon Cupra anuncia uma velocidade máxima de 250<br />
km/h (limitada eletronicamente), sendo o arranque dos<br />
0 aos 100 km/h cumprido em 5,7 segundos. Números<br />
que, só por si, traduzem as aptidões deste desportivo.<br />
Mas, se dúvi<strong>das</strong> houvessem, aqui ficam mais alguns<br />
dados técnicos: potentes travões Brembo de discos<br />
ventilados nas quatro ro<strong>das</strong>; rápida caixa automática<br />
de dupla embraiagem com seis velocidades (DSG);<br />
sistema de direção progressiva; excelentes pneus<br />
Michelin Pilot Sport Cup 2, de medida 235/35ZR19<br />
91Y XL; cinco modos de condução selecionáveis (Eco;<br />
Comfort; Sport; Cupra; Individual); suspensão desportiva<br />
com controlo adaptativo.<br />
Equilibrado, fácil de controlar e com elevada estabilidade,<br />
o Leon Cupra dispõe de um diferencial<br />
autoblocante Haldex VAQ no eixo dianteiro, que se<br />
diferencia pela ação hidráulica através de controlo<br />
eletrónico. Refira-se que as suas funções são muito<br />
mais ativas do que as de outros sistemas que utilizam<br />
os sensores do ESP para travar a roda interior<br />
da curva, de forma a transferir potência para a roda<br />
exterior. Neste caso, depois de analisar a aderência de<br />
cada pneu, os discos de embraiagem Haldex abrem<br />
e fecham de forma a concentrarem 100% do binário<br />
numa única roda. Funcionamento que é perfeitamente<br />
coordenado com a restante atuação dos sistemas de<br />
assistência eletrónica, aplicando e repartindo a potência<br />
de forma a eliminar os “safanões” à saída <strong>das</strong><br />
curvas aperta<strong>das</strong>. O que permite, na prática, utilizar<br />
menos os travões e reduzir as interrupções na entrega<br />
de potência. Tal nota-se pelo desaparecimento quase<br />
total da subviragem e pelo desempenho extraordinário<br />
do motor em qualquer situação. O Seat Leon Cupra<br />
é dos melhores desportivos de tração dianteira que<br />
jamais conduzimos. Vale bem o preço que custa. ✱<br />
Tração<br />
Caixa de velocidades<br />
TRANSMISSÃO<br />
DIREÇÃO<br />
dianteira com dif.<br />
autoblocante + ESC<br />
automática de 6+ma<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (elétrica)<br />
Diâmetro de viragem (m) 10,5<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (340)<br />
Traseiros (ø mm) discos ventilados (310)<br />
ABS<br />
sim, com EBD + BAS<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
Traseira<br />
Barra estabilizadora frente/trás<br />
McPherson<br />
Multilink<br />
sim/sim<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 250<br />
0-100 km/h (s) 5,7<br />
CONSUMOS (l/100 km)<br />
Extraurbano/combinado/urbano 5,8/6,8/8,5<br />
Emissões de CO2 (g/km) 156<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 4281/1816/1435<br />
Distância entre eixos (mm) 2631<br />
Largura de vias frente/trás (mm) 1536/1510<br />
Capacidade do depósito (l) 50<br />
Capacidade da mala (l) 380<br />
Peso (kg) 1421<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 4,73<br />
Jantes de série<br />
8Jx19”<br />
Pneus de série 235/35R19<br />
Pneus teste Michelin Pilot Sport Cup 2,<br />
235/35ZR19 91Y XL<br />
Mecânica<br />
Pintura<br />
Anticorrosão<br />
GARANTIAS<br />
ASSISTÊNCIA<br />
2+2 anos ou 80.000 km<br />
3 anos<br />
12 anos<br />
1.ª revisão 2 anos ou 30.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €274,72<br />
Intervalos<br />
2 anos ou 30.000 km<br />
Imposto Único de Circulação (IUC) €224,98<br />
Preço (s/ despesas) €46.553<br />
Unidade testada €50.837<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
74<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
NOTÍCIAS<br />
Nissan revelou tecnologia<br />
Brain-to-Vehicle<br />
A Nissan revelou uma tecnologia única no mundo, que vai permitir aos<br />
automóveis interpretar sinais do cérebro do condutor, redefinindo a forma<br />
como as pessoas interagem com os seus veículos. A tecnologia Cérebro<br />
ao Automóvel (B2V, de Brain-to-Vehicle), promete diminuir os tempos de<br />
reação dos condutores e vai levar a automóveis que se adaptam, constantemente,<br />
para tornar a condução mais divertida. A tecnologia B2V é o mais<br />
recente avanço para a Mobilidade Inteligente da Nissan, cuja visão pretende<br />
transformar a forma como os automóveis são conduzidos, alimentados e<br />
integrados na sociedade. Esta inovação é o resultado de uma investigação<br />
sobre a utilização de tecnologia de descodificação da atividade cerebral para<br />
prever as ações do condutor ou detetar desconforto. A tecnologia B2V da<br />
Nissan consiste no primeiro sistema no mundo do seu género. O condutor<br />
utiliza um dispositivo que mede a atividade <strong>das</strong> suas on<strong>das</strong> cerebrais, as<br />
quais são analisa<strong>das</strong> por sistemas autónomos. Ao antecipar os movimentos<br />
pretendidos, os sistemas podem iniciar ações, como, por exemplo, rodar o<br />
volante ou abrandar o automóvel, entre 0,2 a 0,5 segundos mais rápido do<br />
que o condutor, mantendo-se, no entanto, maioritariamente impercetíveis.✱<br />
Opel Insignia GSi<br />
já pode ser encomendado<br />
Já é possível encomendar em Portugal o novo Opel Insignia GSi. A expectativa<br />
em torno da versão de elevada performance da nova geração deste modelo tem<br />
vindo a aumentar desde a estreia mundial, no Salão de Frankfurt, no mês de<br />
setembro de 2017. No seu novo topo de gama, a Opel promete uma máquina<br />
“para conhecedores”, com dinâmica referencial, sem perder de vista o conforto<br />
e a utilização familiar. Os preços da nova versão GSi têm início nos €55.680 da<br />
variante Grand Sport e nos €57.030 da carroçaria Sports Tourer. As primeiras<br />
entregas a clientes ocorrerão no início do próximo mês de março. A opção Diesel<br />
do Insignia GSi assenta no novo motor 2.0 BiTurbo D de altas prestações, que<br />
debita 210 cv. Já a alternativa, a gasolina, é constituída pelo bloco 2.0 Turbo de<br />
260 cv, que permite a este modelo cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em<br />
7,3 segundos e alcançar 250 km/h de velocidade máxima. Todos os Insignia<br />
GSi estão dotados de chassis com afinação dinâmica. Em destaque, está a suspensão,<br />
com novas molas mais curtas e amortecedores especiais com controlo<br />
eletrónico, a par do sofisticado sistema de tração integral com vetorização de<br />
binário, da caixa de oito velocidades com comandos no volante e dos pneus<br />
Michelin Pilot Sport 4 S. ✱<br />
Pós-venda da Mercedes-Benz<br />
cresceu 6,6%<br />
Em Portugal, as receitas da Mercedes-Benz, provenientes do pós-venda,<br />
continuam a aumentar. Em conferência de imprensa, realizada, no passado<br />
dia 8 de janeiro, no restaurante Eleven, em Lisboa, a filial portuguesa da marca<br />
alemã fez o balanço da sua atividade em 2017, onde revelou que a faturação,<br />
neste ramo de negócio, subiu 5,5% face a 2016. Para este crescimento,<br />
contribuíram as 127.830 unidades assisti<strong>das</strong> pelos concessionários da marca<br />
(+9%), números que correspondem a 38,7% do parque circulante. Segundo<br />
adiantaram os responsáveis, na conferência, um em cada dois modelos da<br />
marca da estrela é financiado pela Mercedes-Benz Financiamento, o que<br />
corresponde a uma taxa de penetração média total na ordem dos 53,35%.<br />
Ainda no ano passado, no nosso país, a Mercedes-Benz comercializou 16.273<br />
unidades (+6,3%), <strong>das</strong> quais 151 modelos foram da sua ala desportiva AMG.<br />
De referir que os modelos plug-in e híbridos da marca obtiveram um aumento<br />
de ven<strong>das</strong> significativo, cifrado em 89,5%. Por sua vez, a smart também teve,<br />
em 2017, um ano positivo, tendo registado uma subida de 3% face a 2016,<br />
espelhado na venda de 3.126 unidades. Em 2018, as grandes apostas da<br />
Mercedes-Benz passarão, sobretudo, pelo o lançamento do novo Classe A e<br />
pela comunicação da primeira abordagem da marca aos compactos elétricos,<br />
com o projeto EQ. ✱<br />
Alpine A110 Première Edition<br />
custa €66.000<br />
O novo A110 Première Edition assinala o regresso da Alpine. Fiel ao ADN da<br />
marca, este coupé desportivo privilegia a agilidade e o prazer de condução,<br />
sem sacrificar o conforto. Dotado de dois lugares, o novo Alpine, equipado com<br />
motor central colocado em posição traseira, é construído em alumínio para<br />
minimizar o peso e recorre a uma sofisticada suspensão de triângulos duplos.<br />
O A110 Première Edition é animado por um motor turbo de quatro cilindros a<br />
gasolina de 1,8 litros com 252 cv, que são transmitidos às ro<strong>das</strong> posteriores por<br />
intermédio de uma caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades.<br />
Limitado a 1955 exemplares, numa alusão ao ano em que a Alpine foi fundada,<br />
o A110 Première Edition foi totalmente reservado em apenas cinco dias depois<br />
de abertas as encomen<strong>das</strong> (existem vários clientes portugueses). No nosso país,<br />
este modelo custa €66.000, sendo a sua única opção a cor da carroçaria. Sendo<br />
o primeiro modelo da marca desde há duas déca<strong>das</strong>, o A110 Première Edition,<br />
que pesa apenas 1.080 kg, assinala o renascer da Alpine. Equipado com travões<br />
Brembo, bancos Sabelt, jantes de 18” com pneus Michelin Pilot Sport 4 e três<br />
modos de condução (Normal, Sport, Track), só para citarmos algumas características,<br />
este coupé desportivo atinge os 250 km/h de velocidade máxima (limitada<br />
eletronicamente) e cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 4,5 segundos.✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
20››22 ABRIL<br />
EXPONOR • PAVILHÕES 4 E 5<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
76<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Por: Jorge Flores<br />
Kia Stonic 1.0 T-GDi EX<br />
Separado à nascença<br />
Seat Arona 1.0 TSI Xcellence<br />
Certificado de qualidade<br />
Mitsubishi Outlander PHEV<br />
Fórmula híbrida<br />
Nissan Qashqai 1.6 dCi Tekna<br />
Ícone eterno<br />
O Kia Stonic é o irmão gémeo do Rio,<br />
mas foi separado, logo à nascença. Disputa<br />
o mesmo segmento (B), recorre à<br />
mesma plataforma, apesar de ser um<br />
pouco maior (4,14 metros de comprimento,<br />
1,76 metros de largura e 1,52<br />
metros de largura), mas destina-se, neste<br />
caso, ao mercado dos SUV. Existem bons<br />
motivos para a marca sul-coreana entrar<br />
nesta batalha dos SUV de pequenas dimensões.<br />
A começar pelo próprio Stonic,<br />
que dispõe de valências interessantes<br />
para um crossover. A estética do Kia Stonic<br />
é um dos seus pontos fortes. Robusto e<br />
apelativo, assume um exterior de cores<br />
garri<strong>das</strong>, com as barras no tejadilho em<br />
cromado. De resto, a carroçaria poderá<br />
ser personalizada em 20 combinações<br />
diferentes. A posição de condução é<br />
elevada e os acabamentos são de qualidade<br />
muito razoável. A bagageira tem<br />
capacidade de 332 litros. O motor que<br />
O Arona responde pelo nome de um<br />
município espanhol, situado na província<br />
de Santa Cruz de Tenerife, comunidade<br />
autónoma <strong>das</strong> Canárias. E é o segundo<br />
modelo da Seat a recorrer à plataforma<br />
MQB do Grupo VW, seguindo o exemplo<br />
do Ibiza. Compacto por natureza<br />
(1780 mm de largura, 1543 mm de altura<br />
e uma altura ao solo de 190 mm),<br />
exibe um visual de crossover que capta<br />
a atenção. Não apenas pela grelha expressiva<br />
e pelos faróis triangulares, em<br />
Qualidade, economia e ambiente. O Outlander<br />
PHEV reúne estas três qualidades,<br />
que, hoje em dia, são sinónimos. E é a<br />
aposta segura da Mitsubishi em matéria<br />
de tecnologia híbrida plug-in, valendo-se<br />
de um sistema que concilia, eficazmente,<br />
vários modos de condução. O sistema<br />
PHEV é composto por um propulsor a<br />
gasolina (2.0 DOHC MIVEC com 121 cv<br />
de potência), sendo apoiado por dois<br />
motores elétricos, um dianteiro e outro<br />
traseiro, ambos com 82 cv (60 kW). As<br />
unidades elétricas são alimenta<strong>das</strong> por<br />
baterias de iões de Lítio (12 kWh). Trata-se<br />
de um SUV de grande porte, com tração<br />
integral permanente, com bons níveis de<br />
segurança e com consumos ponderados<br />
muito apreciáveis: 1,7 l/km. Em modo EV,<br />
a velocidade máxima é de 120 km/h e a<br />
autonomia alcança os 54 km. Já em modo<br />
híbrido, a velocidade aumenta para 170<br />
km/h e a autonomia total ascende aos<br />
870 km. De mencionar que o carrega-<br />
O Nissan Qashqai é um modelo icónico<br />
no mercado automóvel. Quando se fala<br />
em SUV, grande parte do público pensa,<br />
de forma imediata, nas suas linhas. Um<br />
estatuto que se explica pelo segmento<br />
que criou e pelas qualidades que evidencia<br />
desde que foi lançado, em 2007,<br />
obrigando o construtor nipónico a uma<br />
enorme contenção sempre que renova a<br />
sua estética. Neste ponto, a mais recente<br />
evolução deixou a frente do Qashqai mais<br />
anima o Stonic ensaiado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> é o propulsor de três cilindros<br />
com 1,0 litros com 120 cv, bem conhecido<br />
da marca, que traz acoplada caixa manual<br />
de seis velocidades. Não se trata de um<br />
modelo particularmente fogoso, é certo,<br />
mas não compromete em nenhum ritmo<br />
de circulação, consumindo apenas 5,0<br />
l/100 km em regime combinado. Com<br />
o nível de equipamento EX, o Kia Stonic<br />
está disponível por €17.210 e traz barras<br />
de tejadilho, jantes em liga leve e ecrã<br />
tátil de 7” com sincronização móvel e sistema<br />
ISG (start&stop), só para citamos<br />
alguns itens.<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv. diant.<br />
Cilindrada (cc) 998<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/6000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 172/1500-4000<br />
Velocidade máxima (km/h) 184<br />
0-100 km/h (s) 10,3<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,0<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 115<br />
Preço €17.210<br />
IUC €93,27<br />
LED, mas, sobretudo, pelas barras do<br />
tejadilho, que convidam a outro tipo<br />
de viagens. O habitáculo é espaçoso e<br />
poderá ser personalizado, tal como o exterior,<br />
que permite 68 combinações de<br />
cores possíveis. Pouco faltará em matéria<br />
de tecnologia de segurança e conforto,<br />
com destaque para o front assist, função<br />
hill hold, detetor de fadiga, sensores<br />
de chuva e luz, travagem multi-colisão,<br />
alerta de trânsito na traseira, cruise control<br />
adaptativo (ACC) com função stop&go,<br />
aviso de ângulo morto e park assist, sistema<br />
que atua tanto numa manobra de<br />
estacionamento paralelo como longitudinal.<br />
Também tem as contas em dia<br />
quanto à conectividade: Apple Car Play,<br />
Android Auto, MirrorLink e Seat DriveApp<br />
são apenas alguns exemplos neste capítulo.<br />
A unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> estava equipada com o motor a<br />
gasolina 1.0 de 115 cv (associado ao nível<br />
de equipamento Xcellence), desenvolvo<br />
em vários regimes de condução, estando<br />
disponível por €22.505.<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 999<br />
Potência máxima (cv/rpm) 95/5000-5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 175/2000-3500<br />
Velocidade máxima (km/h) 173<br />
0-100 km/h (s) 11,6<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,9<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 112<br />
Preço €22.505<br />
IUC €93,27<br />
mento normal (completo) pode ser<br />
feito em três ou cinco horas, consoante<br />
se recorra a uma tomada AC 230 V 16 A<br />
ou AC 230 V 10 A. Ou de forma rápida.<br />
Neste caso, em 25 minutos, carregará as<br />
baterias em, aproximadamente, 80%. O<br />
preço não é o principal argumento deste<br />
SUV “verde”, mas com tanta tecnologia<br />
presente a bordo, outra coisa não seria<br />
de esperar. Espaço e equipamento é coisa<br />
que também não falta.<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha + elétrico<br />
Cilindrada (cc) 1998<br />
Potência máxima a gasolina (cv/rpm)121/4500<br />
Potência elétrica (frente) 82 cv (60 kW)<br />
Potência elétrica (traseira) 82 cv (60 kW)<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 190/4500*<br />
Velocidade máxima (km/h) 170<br />
0-100 km/h (s) N.D.<br />
Consumo híbrido (l/100 km) 5,5<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 41<br />
Preço €51.550<br />
IUC €195,41<br />
*Motor a gasolina<br />
atual no desenho da grelha e dos grupos<br />
óticos e para-choques. De referir que, no<br />
caso dos faróis de halogéneo, a assinatura<br />
em forma de boomerang <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong><br />
de presença é nova, sendo composta por<br />
nove LED e por uma lente mais espessa,<br />
que lhe confere um visual mais contemporâneo<br />
e premium. No interior, o volante<br />
tem um novo desenho e regista-se uma<br />
maior atenção na qualidade dos materiais.<br />
Equipado com o motor 1.6 dCi de<br />
130 cv, que traz acoplada caixa manual<br />
de seis velocidades, o Nissan Qashqai<br />
é um modelo com quem se convive<br />
muito bem, nomeadamente em regimes<br />
mais elevados de condução. Os<br />
consumos anunciados são de 4,4 l/100<br />
km em ciclo combinado, mas podem,<br />
rapidamente, aumentar, caso se procure<br />
extrair um pouco mais de energia nas<br />
recuperações e acelerações. O nível de<br />
equipamento Tekna acrescenta ao SUV<br />
itens como a função Autohold, assistência<br />
inteligente ao estacionamento e estofos<br />
(parcialmente) em pele.<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant.<br />
Cilindrada (cc) 1598<br />
Potência máxima (cv/rpm) 130/4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 183<br />
0-100 km/h (s) 11,1<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,4<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 116<br />
Preço €37.050<br />
IUC €127,44<br />
Fevereiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
USO PROFISSIONAL<br />
77<br />
Tesla Semi Truck<br />
Gigante elétrico<br />
› Elon Musk não tem falhado muito nas previsões que faz. Os seus automóveis são um sucesso, tal<br />
como as ven<strong>das</strong>. Depois de mostrar ao mundo o Model 3, que será o Tesla mais acessível de todos,<br />
a marca enveredou pelo caminho do transporte rodoviário, com o Semi Truck. Por enquanto ainda<br />
concept, tem como objetivo entrar no segmento dos veículos de trabalho<br />
Por: José Silva<br />
A<br />
Tesla desvendou o Semi Truck<br />
2019, modelo que foi alvo da<br />
maioria dos flashes durante a sua<br />
apresentação, que decorreu, em simultâneo,<br />
com o Tesla Roadster. Por muito<br />
que este úlitmo prometa uma aceleração<br />
brutal e deslumbre com os seus 10.000<br />
Nm de binário, o trator de camião pressupõe<br />
a abertura do mercado de veículos<br />
comerciais à marca de veículos elétricos.<br />
Esteticamente futurista, até porque é um<br />
camião de nariz, logo mais preparado para<br />
a legislação norte-americana, já que na<br />
Europa este tipo de solução não agrada,<br />
o Semi Truck aposta numa secção dianteira<br />
inovadora com uma fina tira de LED,<br />
que se estende, praticamente, por toda a<br />
largura do veículo. Outro ponto chave é<br />
o facto de, atrás da cabina, as ro<strong>das</strong> surgirem<br />
completamente carena<strong>das</strong>, o que<br />
se traduz numa melhoria aerodinâmica.<br />
■ NÚMEROS FALAM POR SI<br />
De acordo com Elon Musk, diretor executivo<br />
da Tesla, o Semi Truck é “o camião<br />
mais seguro do mundo e o mais cómodo<br />
da história”, sendo alimentado por quatro<br />
motores elétricos independentes e<br />
anunciando o menor custo de energia<br />
por quilómetro do mercado. Sem reboque,<br />
tem uma autonomia de 800 km. Com<br />
uma só carga, consegue acelerar dos 0<br />
aos 100 km/h em 5,0 segundos, números<br />
nada comparados com os de um camião<br />
“convencional”, que necessita de cerca de<br />
15 segundos para realizar o mesmo teste.<br />
Assim, o Tesla Semi Truck acelera quase<br />
como um superdesportivo equipado com<br />
motor de combustão. Com uma carga<br />
completa de 36 tonela<strong>das</strong>, este gigante<br />
elétrico acelera dos 0 aos 100 km/h em<br />
20 segundos, tarefa que um camião tradicional<br />
pode levar um minuto a realizar.<br />
Quanto à velocidade máxima, o Tesla<br />
Semi Truck é capaz de circular a 105 km/h<br />
subindo uma pendente com 5% de inclinação,<br />
enquanto um Diesel equivalente<br />
não supera os 72 km/h em circunstâncias<br />
semelhantes. De acordo com a empresa de<br />
Silicon Valley, o Tesla Semi Truck “aumenta<br />
a segurança, reduz, significativamente, o<br />
custo do transporte comercial e integra-<br />
-se da forma mais segura com o trânsito<br />
quotidiano”. Para reservar um Tesla Semi<br />
Truck 2019, é necessário fazer um depósito<br />
de 20 mil dólares (pouco mais de €16.000),<br />
variando o preço do modelo em função<br />
da autonomia disponível: 150 mil dólares<br />
(€126.000) para a versão de 480 km; 180<br />
mil dólares (€150.000) para a variante de<br />
800 km. ✱<br />
SERÁ O SEMI TRUCK VIÁVEL?<br />
Elon Musk, patrão da Tesla, revelou o<br />
Semi Truck como um camião que é capaz<br />
de transportar mercadorias ao longo de<br />
todos os EUA. O anúncio do lançamento<br />
deste gigante elétrico foi feito com uma<br />
lista de detalhes interessantes, como<br />
a autonomia ou o arranque dos 0 aos<br />
100 km/h, este último pouco relevante.<br />
Todavia, a empresa parece ter-se<br />
“esquecido” do mais importante num<br />
veículo desta natureza: o peso. Num<br />
camião, o peso do veículo sem carga<br />
(tara) é de extrema importância. Nos EUA,<br />
os camiões estão limitados a um peso<br />
bruto de 36 tonela<strong>das</strong> ou menos. Ou seja,<br />
quanto mais pesado for o veículo, menos<br />
carga pode ele transportar. Construir um<br />
camião com pouco peso é um desafio para<br />
qualquer fabricante de veículos. Mas é<br />
ainda mais complicado para a Tesla, uma<br />
vez que as baterias não têm a mesma<br />
densidade dos combustíveis fósseis.<br />
Logo, será preciso mais peso para que<br />
um camião destes tenha uma autonomia<br />
semelhante à de um camião tradicional.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Fevereiro I 2018
78<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
PESOS-PESADOS<br />
MAN Portugal tem novo country<br />
manager<br />
Licenciado em Engenharia Industrial pela Universidade Lusófona de<br />
Humanidades e Tecnologias, David Carlos dispõe, também, de um vasto<br />
conhecimento na área de ven<strong>das</strong> e marketing, adquiridos através de<br />
diversas formações especializa<strong>das</strong> ao longo dos anos. O novo country<br />
manager da MAN Portugal iniciou a sua carreira numa empresa ligada à<br />
área <strong>das</strong> máquinas e equipamentos, desenvolvendo, desde 2006, a sua<br />
atividade profissional no ramo dos transportes, tendo assumido diversos<br />
cargos de direção nas empresas por onde passou. No início deste novo<br />
capítulo no seu percurso profissional, David Carlos comprometeu-se a<br />
“fortalecer o espírito de equipa e a reforçar a presença da marca no mercado<br />
nacional dos veículos comerciais”. Em comunicado, a MAN Truck &<br />
Bus adianta que “o conhecimento profundo do mercado de pesados em<br />
Portugal, a experiência e a polivalência serão, com certeza, mais-valias<br />
que David Carlos traz para a MAN Truck & Bus Portugal e que permitirão<br />
que guie a empresa para o sucesso e crescimento”. ✱<br />
Fevereiro I 2018<br />
Scania elegeu os melhores<br />
mecânicos<br />
A Scania Ibérica colocou em marcha a 7.ª edição do Top Team, concurso<br />
onde são coloca<strong>das</strong> à prova as capacidades dos seus mecânicos.<br />
A equipa composta pelos profissionais da Cica Sevilla S.L. ganhou o Top<br />
Team 2017 e irá representar Espanha e Portugal na final regional, que<br />
se realizará, em Trento (Itália), no mês de abril de 2018. Desta prova,<br />
sairão 12 equipas, classifica<strong>das</strong> para a Grande Final Internacional, que<br />
terá lugar em Södertälje (Suécia), durante o mês de dezembro de 2018.<br />
O Scania Top Team consiste num concurso que se caracteriza por ser um<br />
programa de formação para os seus técnicos de serviço e peritos em<br />
peças de substituição, visando uma melhoria contínua <strong>das</strong> capacidades,<br />
conhecimentos, profissionalismo e trabalho em equipa nas oficinas Scania<br />
de todo o mundo. Todo este esforço e estímulo repercute-se, de forma<br />
direta, no cliente, que recebe um serviço rápido, eficaz e de grande qualidade.<br />
Nesta edição, participaram 51 equipas, provenientes de diversas<br />
oficinas da rede Scania Ibérica. Após uma primeira prova teórica, seis<br />
finalistas disputaram, no passado dia 2 de dezembro, em Madrid, a final<br />
nacional ibérica, realizando uma série de provas teóricas e práticas. A<br />
vitória acabou por sorrir à Cica Sevilla (“Sun Team”), que levou a melhor<br />
sobre Cica Huelva (“Colombino”), Cica Mérida (“Extremeños Team”), SH<br />
Madrid (“Scania Hispania Madrid”), SH Madrid 2 (“Scania Hispania Madrid<br />
2”) e Cica Cádiz (“Sherry Team”). ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Tesla Semi Truck já tem rival de peso<br />
Os rivais da Tesla são apresentados a um ritmo quase diário, seja eles veículos ligeiros<br />
ou camiões. Depois da primeira apresentação do Semi Truck, o primeiro camião<br />
elétrico da marca norte-americana que pode conhecer em detalhe nas páginas<br />
anteriores da presente edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, era óbvio que seriam lançados<br />
alguns concorrentes. O curioso é que o rival mais recente a mostrar um concorrente<br />
acredita que vai conseguir seguir em frente com os seus planos. Referimo-nos ao Thor<br />
Trucks ET One, que deverá chegar à estrada em 2019, na Califórnia. Produzido pela<br />
start-up Thor Trucks, o camião elétrico ET One vai ter uma capacidade de carga de<br />
40 tonela<strong>das</strong>, idêntica ao Tesla Semi. A versão de série contará com uma autonomia<br />
elétrica de 480 km a partir de bateiras LG, que carregam em 90 minutos. A marca<br />
pretende lançar, também, uma versão com menor autonomia (160 km), que será<br />
mais acessível: €126.000 contra os €210.000 da variante de 480 km. A Thor Trucks<br />
dispõe de 18 colaboradores oriundos de outras empresas, como a Faraday Future, a<br />
Boeing, a BYD ou a US Hybrid, estando a planear uma demonstração deste camião<br />
em 2018, de forma a tentar comercializá-lo a partir de 2019. ✱<br />
Mercedes-Benz tem autocarro escolar<br />
sem emissões<br />
O mítico autocarro escolar amarelo norte-americano vai passar a ter uma versão<br />
elétrica, modelo que a Daimler apresentou recentemente. A clássica imagem que<br />
nos habituámos a ver em filmes e séries dos EUA, com o “yellow bus” a recolher as<br />
crianças para levá-las ao colégio, será, agora, mais silenciosa e livre de qualquer<br />
emissão poluente. A Thomas Built Buses, empresa encarregue de construir os míticos<br />
veículos amarelos, inclui, em alguns dos seus modelos, a propulsão elétrica.<br />
Desenvolvidos pela Daimler, as novas motorizações elétricas contam com 160 km de<br />
autonomia e passam a ser monta<strong>das</strong> nos novos Saf-T-Liner C2 (Jouley), designação<br />
que será aplicada aos novos modelos construídos pela Thomas Built Buses, que<br />
terão capacidade para transportar até 81 crianças. Espera-se que os novos veículos<br />
comecem a recolher os primeiros passageiros em 2019, em viagens mais seguras,<br />
silenciosas e livres de emissões, tal como fez questão de frisar a própria Daimler<br />
em nota informativa. O grupo já fez saber, de resto, que podem ser acrescenta<strong>das</strong><br />
mais baterias de forma a aumentar a autonomia dos autocarros, caso os clientes<br />
assim o desejem. ✱
Conduz a tua vida:<br />
Tem presente a energia Tudor<br />
Janeiro I 2018
Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com