Revista Apólice #220
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aplicativos | vendas<br />
Conexões sem amarras<br />
A mobilidade física e digital estão intimamente<br />
ligadas. Por isso, os apps do mercado de seguros<br />
ajudam os segurados no cotidiano e seguradores<br />
e corretores, nos negócios<br />
Amanda Cruz<br />
O<br />
celular é a mais importante<br />
ferramenta de conexão com<br />
a internet no Brasil. Apesar<br />
dessa realidade já estar no<br />
inconsciente coletivo das pessoas, sem<br />
precisar de muitos dados, consta no<br />
Suplemento de Tecnologias de Informação<br />
e Comunicação (TIC) da Pesquisa<br />
Nacional por Amostra de Domicílios<br />
(Pnad), realizada em 2014 e divulgada<br />
em abril de 2016 pelo Instituto Brasileiro<br />
de Geografia e Estatística, que 54,9%<br />
dos domicílios brasileiros já têm acesso<br />
à internet e que, nessas casas, 80,4% dos<br />
acessos são feitos por meio do celular –<br />
algumas residências utilizavam celular<br />
e o computador (que ficou com 76,6%<br />
dos acessos). A maior proporção dessa<br />
maneira de conexão ocorre no Nordeste<br />
do País.<br />
Há diversos fatores que corroboram<br />
para que esses sejam os dados brasileiros,<br />
como as razões econômicas, por exemplo.<br />
Mas mesmo aqueles que até pouco tempo<br />
não tinham acesso às redes têm como<br />
preferência os celulares por um motivo:<br />
a mobilidade. “A mobilidade é uma das<br />
principais demandas dos clientes e corretores<br />
do mercado hoje. Temos acompanhado<br />
esse movimento, oferecendo<br />
soluções tecnológicas que atendam suas<br />
necessidades”, afirma Etienne Gonçalves,<br />
gerente de Experiência Digital e Clientes<br />
da Liberty Seguros.<br />
Essas soluções vêm principalmente<br />
com os aplicativos, que existem para os<br />
mais variados fins. Em abril de 2016,<br />
um estudo da Fundação Getúlio Vargas<br />
(FGV) afirmou que o Brasil chegou à<br />
marca de 168 milhões de smartphones em<br />
uso, e dados do Ibope mostram que esses<br />
usuários têm, em média, 15 aplicativos<br />
instalados. O mercado de seguros entrou<br />
nesse mundo, primeiro, com aplicativos<br />
simples como os de consultas para redes<br />
credenciadas, mas eles têm evoluído<br />
e ajudado de maneira mais efetiva no<br />
cotidiano, no momento da ocorrência de<br />
sinistros e também nas vendas do setor,<br />
embora esse último item ainda seja um<br />
ponto delicado nas discussões do mercado.<br />
“A tecnologia tem sido uma ferramenta<br />
indispensável para a companhia<br />
em todas as áreas de negócios”, afirma<br />
o diretor de Tecnologia da SulAmérica,<br />
Cristiano Barbieri. A SulAmérica oferece<br />
seis aplicativos aos clientes em diversas<br />
carteiras e um voltado aos corretores de<br />
seguros. Para além do mercado, a seguradora<br />
desenvolveu uma parceria com o<br />
Waze, conhecida ferramenta de tráfego,<br />
oferecendo informações aos motoristas<br />
sobre trânsito mais seguro. Por meio<br />
dessa parceria, a companhia fornece aos<br />
usuários dicas como aviso para acender<br />
os faróis em estradas, sinalização sobre<br />
velocidade, indicação de alto índice de<br />
acidentes em determinadas vias, entre<br />
outras funcionalidades, além de serviços<br />
como previsão do tempo. A intenção<br />
nessas inserções é aproximar o cliente da<br />
seguradora, que acaba por espalhar a cultura<br />
do seguro e, ao mesmo tempo, fazer a<br />
divulgação de sua marca, relacionando-a<br />
com práticas tecnológicas com as quais<br />
as pessoas já se identificam.<br />
A Liberty também aposta na tecnologia<br />
dos aplicativos, mas afirma não abrir<br />
mão de diferentes canais digitais já conhecidos,<br />
como Skype e as redes sociais,<br />
para estar em contato com aqueles que<br />
procuram a companhia. “Estar próximo<br />
aos clientes e corretores é fundamental<br />
e, já que eles estão mais conectados,<br />
nós também estamos presentes nesses<br />
canais”, afirma Etienne.<br />
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