Revista Apólice #220
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❙❙André Gregori, CEO da thinkseg<br />
mento digital enviado ao assessor especial<br />
André Magalhães, da secretaria de<br />
Relações Internacionais do Município<br />
de São Paulo. O intuito é justamente<br />
acompanhar os motoristas por meio da<br />
plataforma. “O assunto está em estudo,<br />
mas é uma boa maneira de premiar o<br />
bom motorista. O app pode ser uma boa<br />
maneira da atual administração conceder<br />
benefícios aos motoristas mais conscientes<br />
no trânsito da cidade”, opina Gregori.<br />
As mudanças nas formas de vendas<br />
em todas as carteiras está mesmo em<br />
pauta. Durante um evento ocorrido em<br />
São Paulo, o Fórum S2, muitas foram<br />
as discussões sobre o que deve mudar<br />
na comercialização. A superintendente<br />
Comercia & Trade Marketing da Zurich,<br />
Michele Borba, falou sobre a evolução do<br />
contato com os clientes e como o online<br />
conquistou o mercado e se tornou um<br />
caminho sem volta. “Nós não falamos<br />
mais nem em millenials, porque não é<br />
algo só de geração, as pessoas mais velhas<br />
podem estar tão ou mais conectadas do<br />
que os mais jovens”, pontuou. Assim, o<br />
trade marketing – modalidade em que<br />
empresas analisam os consumidores e<br />
suas particularidades para direcionar<br />
suas campanhas e canais de mídia – que<br />
já era feito por meio das pesquisas e relacionamento<br />
com clientes por uma central,<br />
hoje está muito mais evoluído.<br />
Michele lembra que a interação nas<br />
lojas físicas tende a ficar menor, enquanto<br />
as lojas virtuais devem oferecer experiências<br />
mais diversificadas, o que muda o<br />
papel do vendedor e também do corretor.<br />
A mudança do perfil do consumidor<br />
para alguém mais conectado altera toda<br />
a dinâmica.<br />
Segundo a executiva, mesmo quando<br />
os consumidores ainda vão à loja física,<br />
chegam com pouca paciência para a experiência<br />
de compras, porque esse cliente<br />
já viu o preço, já pesquisou em outras<br />
lojas, sabe as características do que quer<br />
etc. É preciso preparar o vendedor para<br />
isso. “O vendedor não é mais aquele cara<br />
que sabe tudo. Muitas vezes, o cliente<br />
chega sabendo mais do que ele. O que<br />
o vendedor precisa é focar nas relações<br />
humanas e fazer com que as pessoas se<br />
relacionem com o que estão vendendo”,<br />
enfatiza a executiva.<br />
Até o início dos anos 2000, a internet,<br />
ainda muito recente e sem abranger<br />
grande parte da população brasileira,<br />
tinha fama de terra de ninguém. Com<br />
a utilização das redes, e os problemas<br />
que surgiram ao longo do tempo, isso<br />
tem mudado. Cada vez mais, a legislação<br />
tenta acompanhar as mudanças, que<br />
são rápidas demais. Essa evolução tem<br />
deixado as pessoas mais confiantes para<br />
utilizar o meio digital, tanto que uma<br />
pesquisa realizada pela Ipsos, a pedido<br />
do Facebook, mostra que 76% dos brasileiros<br />
utilizam internet banking, sendo<br />
90% dos acessos oriundos dos smartphones.<br />
A tendência nas companhias<br />
de seguros é que esses canais digitais<br />
também absorvam as interações com<br />
os clientes. “Com a implantação do conceito<br />
Click-Call-Face, para atendimento<br />
aos consumidores, notamos a maior<br />
procura pelo autosserviço e, inclusive,<br />
registramos uma redução de ligações<br />
telefônicas”, diz Barbieri.<br />
Mais do que a resistência do mercado<br />
de seguros, que é natural, a venda por<br />
aplicativos precisaria convencer o usuário.<br />
Parece que as companhias já têm<br />
conseguido isso. Cada uma a sua maneira,<br />
as interações digitais crescem e o mercado<br />
se reinventa. “Resiliência é o nome do<br />
jogo. Acreditamos que esse é o modelo<br />
do futuro, do novo comprador de seguros.<br />
Até porque, em qualquer lugar do mundo,<br />
as pessoas resistem à tecnologia. O fato é<br />
que não há alternativa. Ou a sociedade se<br />
movimenta para ficar antenada ou ficará<br />
presa ao passado”, sentencia Gregori.<br />
A influência do<br />
digital sobre<br />
as lojas físicas<br />
64%<br />
das pessoas que<br />
compram online dizem<br />
que foram influenciadas<br />
por ações online de<br />
empresas de varejo<br />
42%<br />
das pessoas que<br />
utilizam smartphone<br />
na França disseram<br />
terem sido influenciadas<br />
durante a compra em<br />
loja física por terem<br />
acessado a internet<br />
44%<br />
das pessoas na<br />
Alemanha disseram<br />
que considerariam<br />
consumir um produto<br />
de uma marca diferente<br />
da que normalmente<br />
consumiria caso<br />
encontrassem<br />
informações relevantes<br />
online<br />
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