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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>Jornal</strong> independente<br />
da manutenção e reparação<br />
de veículos ligeiros<br />
e pesados<br />
<strong>150</strong><br />
Maio 2018<br />
ANO XIV | 3 euros<br />
PUB<br />
DESTAQUE<br />
OFICINAS<br />
SAUDÁVEIS<br />
O que diz a legislação<br />
Deveres dos empregadores<br />
Projeto interativo OiRA<br />
expoMECÂNICA Pág. 10<br />
A 5.ª edição do certame bateu<br />
recorde de visitantes, expositores,<br />
área e empresas internacionais<br />
DISPONÍVEL A NOVA<br />
APLICAÇÃO MÓVEL DA KYB<br />
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EMPRESA Pág. 74<br />
Com mais de 30 linhas de produto,<br />
a KAVO é dos maiores fornecedores<br />
de peças para veículos japoneses e<br />
sul-coreanos em todo o mundo<br />
TECNOLOGIA Pág. 20<br />
Skyactiv-X: a nova aposta da Mazda<br />
em motores de combustão interna<br />
LIQUI MOLY Pág. 24<br />
Fomos a única publicação<br />
portuguesa a visitar o laboratório de<br />
aditivos da empresa alemã, em Ulm<br />
TÉCNICA Pág. 84<br />
O consumo elétrico é dos<br />
fornecimentos mais dispendiosos<br />
ENSAIO Pág. 88<br />
O Hyundai KAUAI é a última<br />
tentação no segmento dos SUV<br />
- Projetada para ajudar os profissionais do setor a explicar os perigos de uma<br />
condução com amortecedores gastos.<br />
- Proporciona à oficina a possibilidade de enviar facilmente para os clientes, fotos<br />
dos trabalhos realizados.<br />
- As oficinas podem personalizar a aplicação com os seus dados e logotipo.<br />
- Toda a comunicação com os clientes que é feita através de aplicação será<br />
assinada pela oficina.<br />
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app.kyb-europe.com<br />
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Janeiro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
FOLHA DE SERVIÇO<br />
03<br />
EDITORIAL<br />
João Vieira Diretor<br />
<strong>150</strong> edições com<br />
o aftermarket<br />
Melhor Mecatrónico 2018<br />
Maior adesão, mais entusiasmo<br />
No arranque da 3.ª edição do Concurso “Melhor Mecatrónico”,<br />
a adesão dos participantes superou as<br />
melhores expectativas. Cerca de 300 mecatrónicos<br />
responderam já ao primeiro questionário e a disputa pelos<br />
lugares da frente, que dão direito a participar na Grande Final,<br />
promete ser renhida. O concurso volta a ter como principal<br />
objetivo promover a profissão de Mecatrónico Automóvel e, ao<br />
mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem<br />
à prova os seus conhecimentos e competências nesta área.<br />
Entendemos que esta profissão é cada vez mais importante<br />
na atividade da reparação automóvel. As oficinas têm de<br />
integrar nos seus quadros mecatrónicos bem formados e<br />
competentes, para poderem responder às exigências atuais<br />
e futuras dos automóveis.<br />
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />
PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />
© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />
JORNAL DAS OFICINAS<br />
Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />
Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />
Tel.: 239 499 922<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
Tiragem – 10.000 exemplares<br />
Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />
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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Esta iniciativa terá como ponto alto a realização da Grande<br />
Final Melhor Mecatrónico 2018, nos dias 16 e 17 de novembro,<br />
que se realizará nas instalações da ATEC - Academia de Formação,<br />
situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa.<br />
O júri será, uma vez mais, presidido por Carlos Isidro, coordenador<br />
da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC, que<br />
contará com a colaboração de oito experientes formadores,<br />
que irão acompanhar, individualmente, os concorrentes nos<br />
desafios propostos. Tudo, mas mesmo tudo, será avaliado.<br />
Desde o conhecimento técnico até ao manuseamento <strong>das</strong><br />
ferramentas, passando por hábitos de limpeza.<br />
Não deixe de participar no concurso “Melhor Mecatrónico<br />
2018”. Basta ir ao site www.melhormecatronico.pt e responder<br />
aos questionários que estão online. ✱<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
Com a presente edição, atingimos o<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> n.° <strong>150</strong>. São 12 anos<br />
e meio a publicar, mês após mês, em<br />
formato impresso, artigos dedicados,<br />
exclusivamente, ao aftermarket. Mais de<br />
15.000 páginas escritas e milhares de<br />
quilómetros percorridos no país e no<br />
estrangeiro pelos jornalistas que produzem<br />
os melhores conteúdos para os<br />
profissionais do pós-venda automóvel.<br />
A mais-valia da informação publicada<br />
nas páginas do JO é inegável, mas a questão<br />
sobre se é, de facto, importante as<br />
empresas de venda de peças e serviços<br />
para o pós-venda automóvel investirem<br />
em comunicação, continua a suscitar dúvi<strong>das</strong><br />
em muitos empresários do setor.<br />
Porque razão deve uma empresa do<br />
aftermarket investir em comunicação?<br />
Existem várias. Mas a principal é a notoriedade<br />
e a visibilidade que a empresa<br />
alcança junto do seu público-alvo, que, no<br />
caso do JO, são as oficinas de automóveis.<br />
A comunicação permite que os clientes<br />
saibam o que têm as oficinas para lhes<br />
oferecer e quais as vantagens dessa oferta.<br />
Por outro lado, é um instrumento para<br />
captar a atenção do mercado e criar<br />
maior visibilidade, porque não é só de<br />
clientes que uma empresa necessita.<br />
To<strong>das</strong> as organizações precisam de<br />
outras pessoas e de outras entidades<br />
que podem ajudá-las a ir mais longe e<br />
a fazer mais negócio. Antes disso, no<br />
entanto, têm de demonstrar-lhes que<br />
podem ser um parceiro de sucesso e que<br />
têm argumentos para vencer. Claro que<br />
existem outras estratégias de negócio,<br />
como a do “segredo é o melhor negócio”,<br />
a “qualidade é a melhor publicidade” e<br />
outras, que, sendo igualmente váli<strong>das</strong>,<br />
acabam por perder potenciais e atuais<br />
clientes. E perdem por ignorar que a<br />
natureza humana é, de certo modo, insaciável<br />
e anda permanentemente em<br />
busca de mais e melhor. Quando deteta<br />
uma oportunidade de melhorar, está lá. É<br />
aqui que a comunicação faz a diferença,<br />
ao estimular pessoas e segmentos de<br />
mercado que estavam “adormecidos” e na<br />
expectativa de propostas mais aliciantes.<br />
A forma como estabelecemos essa comunicação<br />
é essencial para conseguirmos<br />
alcançar os objetivos, ou seja, despertar<br />
a atenção dos potenciais interessados<br />
nos produtos e serviços.<br />
Estou certo que o JO tem cumprido ao<br />
longo destas <strong>150</strong> edições a sua missão<br />
de órgão de comunicação especializado,<br />
informando as oficinas sobre as melhores<br />
soluções para o futuro da sua atividade. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
04<br />
DESTAQUE<br />
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />
Vamos<br />
tratar da<br />
saúde <strong>das</strong><br />
oficinas?<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
05<br />
› Todos os colaboradores de uma empresa têm direito<br />
a exercer a sua profissão em locais onde a segurança,<br />
a higiene e a saúde estejam salvaguarda<strong>das</strong>. Nas<br />
oficinas, dada a natureza da atividade, que envolve<br />
riscos, a legislação estipula regras de proteção muito<br />
concretas<br />
Por: Jorge Flores<br />
9 equipamentos indispensáveis<br />
Das máscaras às botas<br />
de proteção<br />
A segurança dos trabalhadores de uma oficina está<br />
diretamente relacionada com a correta utilização do<br />
equipamento de proteção. O objetivo é proteger a<br />
integridade física durante os serviços de reparação de um<br />
automóvel, que, por natureza da própria profissão, tendem a<br />
envolver determinados riscos.<br />
1<br />
Óculos: compostos por uma substância transparente,<br />
incluem proteções laterais, de modo a evitar lesões nos<br />
olhos causa<strong>das</strong> por aparas e/ou faúlhas, durante os<br />
serviços de limpeza, lixamento ou polimento dos metais.<br />
uando se discute, hoje, os contornos<br />
da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />
(SHST), sobretudo em ramos de<br />
atividade complexos e potencialmente<br />
perigosos, como o <strong>das</strong> oficinas, importa<br />
recordar que os colaboradores nem<br />
sempre beneficiaram destes direitos<br />
universais. Durante muitos anos, os<br />
e a faleciam em acidentes, apenas porque<br />
a vida humana ainda não era protegida<br />
por qualquer lei laboral. Muito<br />
mudou desde então. Atualmente, os<br />
funcionários têm direito a reclamar à<br />
sua entidade patronal condições pessoais<br />
e materiais de trabalho, capazes<br />
de manter a sua saúde e segurança. A<br />
legislação do SHST visa, essencialmente,<br />
garantir condições aos trabalhadores,<br />
num necessário “estado de bem-estar<br />
físico, mental e social e não apenas a<br />
ausência de doença e enfermidade”, salienta<br />
a própria Organização Mundial de<br />
Saúde, entidade sempre atenta a esta<br />
necessidade.<br />
n RISCOS OFICINAIS<br />
Embora sejam áreas complementares,<br />
é possível analisar, de forma separada,<br />
2<br />
Máscara de proteção: semelhantes aos óculos, é<br />
composta por material transparente que, além dos olhos,<br />
visa a segurança da cara do trabalhador.<br />
3<br />
Máscara de soldar: indispensável para evitar danos nos<br />
olhos ao soldar provocados por faúlhas e reflexos durante<br />
o serviço. Trata-se de um capacete escuro, parte de uma<br />
peça que incorpora um visor transparente. Podem ser fixas ou<br />
de segurar com a mão.<br />
4<br />
Máscaras: obrigatórias para proteger as vias respiratórias<br />
durante os trabalhos de lixamento, pintura ou<br />
mascaramento, bem como para evitar o contacto com<br />
pós, partículas e/ou vapores.<br />
5<br />
Auriculares: essenciais para cumprir as exigências<br />
relativas ao ruído da oficina e proteger o sistema auditivo<br />
dos funcionários. O número máximo de decibéis é de 140<br />
com auriculares e 87 sem eles.<br />
6<br />
Luvas: destinam-se a proteger os trabalhadores,<br />
essencialmente durante os serviços de desmontagem e<br />
montagem de pneus, utilização de produtos químicos ou<br />
corrosivos e manipulação de metais a eleva<strong>das</strong> temperaturas.<br />
7<br />
Botas: fundamentais para minimizar os danos causados<br />
pela queda de peças e para diminuir os riscos de<br />
escorregões e cortes nos pés. Devem ser constituí<strong>das</strong> por<br />
material resistente, como o couro, e dispor de solas antideslizantes,<br />
bem como palmilhas anti-perfuração.<br />
8<br />
Bata ou fato-de-macaco: o vestuário adequado para a<br />
atividade não é um pormenor, mas uma questão<br />
essencial em termos de higiene e de limpeza. A bata ou<br />
fato-de-macaco deverá ser utilizada por todos os<br />
colaboradores que lidem, diretamente, com automóveis<br />
numa reparação.<br />
9<br />
Capacete de segurança: equipamento obrigatório em<br />
serviços realizados em fossos, para evitar panca<strong>das</strong><br />
provoca<strong>das</strong> por peças ou ferramentas de trabalho. ✱<br />
funcionários exerciam as suas atividades<br />
sem qualquer tipo de condições<br />
ou de salvaguarda da sua dignidade e<br />
segurança, correndo riscos de toda a<br />
espécie. Num passado ainda (relativamente)<br />
recente, nos idos <strong>das</strong> déca<strong>das</strong><br />
de 50 e 60, época em que a principal<br />
atividade económica em Portugal era<br />
a indústria, os trabalhadores adoeciam<br />
os dois tipos de atividade. De um lado, a<br />
higiene e a saúde no trabalho, que pretende<br />
combater, de um ponto de vista<br />
não médico, as doenças profissionais,<br />
identificando os fatores que podem afetar<br />
o ambiente e o trabalhador, procurando<br />
eliminar ou reduzir estes riscos.<br />
De outro, a segurança no trabalho, que<br />
visa combater, também numa perspetiva<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
06<br />
DESTAQUE<br />
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />
6 regras básicas de higiene<br />
Da limpeza à<br />
arrumação do material<br />
A falta de higiene poderá originar infeções respiratórias,<br />
resultantes da inalação de gases e partículas. Mas poderá ter<br />
ainda outras implicações, como problemas de pele causa<strong>das</strong><br />
pelo contacto com substâncias corrosivas. O respeito por<br />
determina<strong>das</strong> regras básicas de higiene poderá fazer a diferença.<br />
1<br />
Posto de trabalho limpo: a limpeza do posto de trabalho,<br />
sem vestígios de sujidade, pó ou partículas de qualquer<br />
espécie, é mais do que uma questão de bom senso. É<br />
regra elementar. De igual modo, não deverão constar objetos<br />
esquecidos no solo ou amontoados em locais inadequados.<br />
2<br />
Piso anti-deslizante: o pavimento onde são realizados os<br />
serviços deverá ser revestido de material anti-deslizante e<br />
estar isento de manchas de óleo ou de outros produtos<br />
suscetíveis de provocar escorregões ou que<strong>das</strong>.<br />
3<br />
Ferramentas arruma<strong>das</strong>: o caos visual também é<br />
poluição. As ferramentas devem ser devidamente<br />
arruma<strong>das</strong> nas suas secções depois de utiliza<strong>das</strong>. Não<br />
apenas facilita o serviço, como não contribui para a<br />
desarrumação da oficina e para os efeitos daí decorrentes.<br />
4<br />
Ferramentas em bom estado: todos os equipamentos<br />
devem estar em bom estado de conservação. As<br />
ferramentas devem estar sempre limpas, de modo a<br />
evitar a mistura de substâncias ou que as peças, ferramentas<br />
ou maquinaria sejam poluí<strong>das</strong>.<br />
5<br />
Armazém organizado: a limpeza e a organização andam<br />
de mãos da<strong>das</strong>. Guardar cada elemento no seu local<br />
adequado e tentar não sobrecarregar as estantes, para<br />
evitar fugas e derrames, é regra essencial.<br />
6<br />
Proibido fumar: por motivos de higiene e, também, de<br />
modo a zelar pela segurança e pela saúde dos<br />
funcionários da oficina, é expressamente proibido fumar,<br />
comer ou beber na área de trabalho. ✱<br />
“não médica”, os acidentes de trabalho,<br />
eliminando as condições inseguras do<br />
ambiente e sensibilizando os funcionários<br />
para a adoção <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> previstas<br />
no contexto da legislação do SHST.<br />
No particular mundo <strong>das</strong> oficinas, esta<br />
não será nunca uma matéria irrelevante.<br />
Por definição da própria atividade, estamos<br />
perante um espaço de trabalho<br />
onde os profissionais estão sempre<br />
em contacto com maquinaria pesada<br />
e potencialmente perigosa, bem como<br />
com substâncias químicas suscetíveis<br />
de provocar queimaduras. Significa isto<br />
que é essencial os trabalhadores serem<br />
especializados no manuseamento dos<br />
equipamentos da oficina. Ainda assim,<br />
não chega. De modo a garantir o cumprimento<br />
SHST, é obrigatório respeitar<br />
um “manual” de regras e procedimentos.<br />
O objetivo é eliminar ou, pelo menos,<br />
minimizar tudo quanto possa prejudicar<br />
a saúde dos trabalhadores e/ou provocar<br />
o acidente, sendo obrigatório usar equipamento<br />
de proteção e cumprir vários<br />
requisitos básicos de higiene (ver caixas,<br />
nestas páginas). São muitos os requisitos<br />
a ter em consideração, mas apenas um<br />
é o beneficiário: o próprio trabalhador.<br />
Mas vamos por partes.<br />
n PERFEITAS CONDIÇÕES<br />
Uma <strong>das</strong> primeiras obrigações de um<br />
responsável por uma oficina é a de proporcionar<br />
to<strong>das</strong> as condições de saúde<br />
e segurança a todos os seus colaboradores.<br />
Para que isso seja possível, deverá<br />
zelar pelo perfeito funcionamento dos<br />
equipamentos e ferramentas disponíveis<br />
para os serviços.<br />
No detalhe, reside o cumprimento<br />
<strong>das</strong> regras. E no bom senso dos trabalhadores,<br />
também. Por exemplo, existem<br />
alguns elementos que deverão ser<br />
totalmente excluídos do ambiente de<br />
uma oficina. Exemplos? Anéis, pulseiras,<br />
colares e, em geral, todos e quaisquer<br />
acessórios pendentes que possam cair<br />
ou ficar presos nos mecanismos. Pela<br />
mesma lógica, os funcionários que tenham<br />
o cabelo comprido deverão usá-lo<br />
preso ou dentro de um chapéu. Por mencionar<br />
o ambiente, as regras focam-se<br />
muito neste capítulo. De acordo com a<br />
legislação sobre a matéria, neste local, a<br />
temperatura terá de oscilar entre 17°C e<br />
27°C, a humidade entre 30% e 70% e as<br />
condições de luminosidade da zona de<br />
reparação devem ser de, pelo menos,<br />
500 lux - unidade que serve de medição<br />
da intensidade de iluminação.<br />
n FORMAÇÃO EM SEGURANÇA<br />
A oficina deve seguir diretrizes alusivas<br />
à prevenção dos riscos laborais. De<br />
várias espécies. Tal implica, necessariamente,<br />
a formação dos profissionais em<br />
assuntos relacionados com a segurança.<br />
A sua e a dos demais colegas. Mas o<br />
responsável máximo de uma oficina<br />
deverá ainda atentar que não existem<br />
falhas na segurança do espaço e, caso<br />
as detete, colocar em ação medi<strong>das</strong> para<br />
as solucionar. De modo a maximizar a<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
07<br />
segurança numa oficina e diminuir os<br />
riscos para a saúde, é fundamental que<br />
os colaboradores atuem nas suas áreas<br />
de especialidade e estejam devidamente<br />
familiarizados com a utilização dos materiais<br />
e equipamentos da atividade em<br />
questão.<br />
Para a eventualidade de algo correr<br />
mal, a oficina deverá ainda dispor de<br />
um plano de emergência pronto a implementar,<br />
de forma rápida, em caso<br />
de incêndio, um dos principais perigos<br />
associados a uma oficina de mecânica.<br />
A oficina terá de estar preparada para<br />
extinguir o fogo e todos os funcionários<br />
terão de ter um conhecimento mínimo<br />
de como atuar perante uma ocorrência<br />
desta natureza, importando, neste contexto,<br />
saber identificar o tipo de fogo:<br />
sólidos, líquidos, gases ou metais.<br />
O espaço deverá ainda ter saí<strong>das</strong> de<br />
emergência visíveis e livres de quaisquer<br />
obstáculos para facilitar a passagem de<br />
pessoas. Uma oficina deverá ter, entre o<br />
seu equipamento, um estojo de primeiros<br />
socorros para atender aos cuidados<br />
básicos em caso de acidente. Deverá<br />
contar ainda com produtos de lavagem<br />
de óleos, desfibrilhador portátil e duche<br />
de emergência.<br />
Para uma maior eficiência de atuação,<br />
os profissionais da oficina devem, tam-<br />
bém, ter conhecimentos mínimos de primeiros<br />
socorros para lidarem com casos<br />
de hemorragias, fraturas, intoxicações,<br />
queimaduras ou outro tipo de lesões<br />
ou feri<strong>das</strong> causa<strong>das</strong> por um serviço e<br />
que necessitem de cuidados imediatos.<br />
Caberá ainda aos responsáveis da oficina<br />
acionar os meios de auxílio adequados<br />
à emergência que tenham em mãos. ✱<br />
Projeto OiRA<br />
Ferramenta interativa<br />
de avaliação<br />
O objetivo prioritário da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) visa<br />
a criação de mecanismos que promovam a melhoria <strong>das</strong> condições dos trabalhadores.<br />
É ponto fulcral para a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho<br />
(EU-OSHA). A avaliação de riscos constitui um primeiro passo essencial na<br />
prevenção de acidentes de trabalho e problemas de saúde. Nesse sentido, foi criado<br />
o OiRA, um instrumento interativo de avaliação de riscos em linha, que facilita<br />
(muito) este processo. De que forma? Proporciona os recursos e o know-how necessários<br />
para permitir que as micro e pequenas organizações avaliem, por si próprias,<br />
os seus riscos.<br />
Disponíveis, gratuitamente, na web, os instrumentos OiRA são de acesso e utilização<br />
extremamente fáceis. De resto, o OiRA disponibiliza uma abordagem passo-<br />
-a-passo para o processo de avaliação de risco, que começa com a identificação<br />
dos riscos no local de trabalho, conduzindo, depois, o utilizador pelas várias etapas<br />
do processo de implementação <strong>das</strong> ações preventivas até chegar, por fim, à monitorização<br />
e comunicação dos riscos.<br />
O software do OiRA, desenvolvido pela EU-OSHA, em 2009, e em utilização desde<br />
2010, assenta numa ferramenta de avaliação de risco neerlandesa, mais conhecida<br />
por RI&E, que tem provado ser um êxito e ter boa utilização em muitos países.<br />
Esta ferramenta ajuda os parceiros sociais setoriais (organizações patronais e<br />
sindicais) e as autoridades nacionais (ministérios, organismos de inspeção do trabalho,<br />
institutos de SST), na criação de instrumentos de avaliação de riscos específicos<br />
por setor vocaciona<strong>das</strong> para as empresas, que poderão aceder a esta<br />
ferramenta através do site da ACT, em www.act.goc.pt, onde poderão realizar sessões<br />
de teste ou registar-se para realizar as avaliações de riscos pretendi<strong>das</strong>. Também<br />
existe informação no site da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no<br />
Trabalho, em https://osha.europa.eu/pt/. ✱<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
08<br />
DESTAQUE<br />
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />
O que diz a lei da SHST<br />
Direitos e deveres para todos<br />
A lei é inequívoca em relação à SHST.<br />
“Todos os trabalhadores têm direito à<br />
prestação de trabalho em condições de<br />
segurança, higiene e saúde, competindo<br />
ao empregador assegurar estas condições<br />
em todos os aspetos relacionados com o<br />
trabalho, nomeadamente através da aplicação<br />
de to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong> necessárias tendo em<br />
conta os princípios gerais de prevenção e<br />
da organização de serviços de segurança e<br />
saúde no trabalho em conformidade com a<br />
lei”, determina a legislação sobre a matéria.<br />
As obrigações gerais do empregador, de resto,<br />
estão bem tipifica<strong>das</strong>. “Identificar os riscos<br />
previsíveis em to<strong>das</strong> as atividades da empresa,<br />
na conceção ou construção de instalações, de<br />
locais e processos de trabalho, com vista à sua<br />
eliminação ou redução dos seus efeitos; Integrar<br />
a avaliação dos riscos para a segurança e saúde<br />
dos trabalhadores no conjunto de atividades<br />
da empresa e a todos os níveis, adotando as<br />
medi<strong>das</strong> de proteção mais adequa<strong>das</strong>; Combater<br />
os riscos na origem, de forma a eliminar ou<br />
reduzir a exposição e aumentar os níveis de<br />
proteção; Assegurar que a exposição a agentes<br />
químicos, físicos e biológicos e aos fatores de<br />
risco psicossociais não constitui risco para a<br />
segurança e saúde dos trabalhadores; Adaptar<br />
o trabalho ao homem, em especial no que toca<br />
à conceção dos postos de trabalho, escolha<br />
de equipamentos de trabalho e métodos de<br />
trabalho e produção, tendo em vista a atenuação<br />
dos efeitos do trabalho monótono e repetitivo<br />
e reduzir os riscos psicossociais; Considerar<br />
o estado de evolução da técnica e adotar<br />
novas formas de organização do trabalho;<br />
Substituir o que é perigoso pelo que é isento<br />
de perigo ou menos perigoso; Dar prioridade<br />
às medi<strong>das</strong> de proteção coletiva em relação<br />
às medi<strong>das</strong> de proteção individual (estas só<br />
devem ser utiliza<strong>das</strong> quando as medi<strong>das</strong> de<br />
proteção coletiva não se revelarem eficazes)”.<br />
Mas há mais. “Elaborar e divulgar instruções<br />
compreensíveis e adequa<strong>das</strong> à atividade<br />
desenvolvida pelo trabalhador; Implementar<br />
as medi<strong>das</strong> de prevenção correspondentes ao<br />
resultado <strong>das</strong> avaliações dos riscos associados<br />
às várias fases do processo produtivo, incluindo<br />
as atividades preparatórias, de manutenção e<br />
de reparação, com o objetivo de alcançar os<br />
níveis mais eficazes de proteção; Ao confiar<br />
tarefas a um trabalhador, ter em consideração<br />
se este dispõe dos conhecimentos e aptidões<br />
em matéria de segurança e saúde necessários<br />
ao desenvolvimento da atividade em condições<br />
de saúde e segurança; Permitir o acesso a zonas<br />
de risco elevado apenas aos trabalhadores com<br />
aptidão e formação adequa<strong>das</strong> e só durante<br />
o tempo mínimo necessário”, pode ler-se.<br />
Ao empregador cumpre, também, “adotar<br />
medi<strong>das</strong> e dar instruções que permitam aos<br />
trabalhadores, em caso de perigo grave e<br />
iminente que não possa ser tecnicamente<br />
evitado, cessar a sua atividade ou afastar-se<br />
imediatamente do local de trabalho sem que<br />
possa retomar a atividade enquanto o perigo<br />
não for afastado; Ter em conta, na organização<br />
da prevenção, não só os trabalhadores, mas,<br />
também, terceiros que possam ficar sujeitos<br />
a riscos, quer nos locais de trabalho quer no<br />
exterior;<br />
Assegurar a adequada vigilância da saúde dos<br />
trabalhadores em função dos riscos a que se<br />
encontram potencialmente expostos no local<br />
de trabalho; Estabelecer as medi<strong>das</strong> a adotar<br />
em matéria de primeiros socorros, combate<br />
a incêndios e evacuação de trabalhadores,<br />
identificando os trabalhadores responsáveis<br />
pela sua aplicação e assegurando os contactos<br />
necessários com as entidades externas<br />
competentes; Organizar os serviços adequados<br />
de prevenção, mobilizando todos os meios<br />
necessários nos vários domínios; Suportar<br />
todos os encargos com a organização e<br />
funcionamento dos serviços de segurança<br />
e saúde no trabalho, incluindo tudo o que<br />
respeita à vigilância da saúde, sem impor<br />
aos trabalhadores quaisquer encargos<br />
financeiros”, consta do mesmo documento.<br />
E OS TRABALHADORES?<br />
Por sua vez, os trabalhadores também têm<br />
muito a respeitar “Cumprir as prescrições de<br />
segurança e saúde no trabalho previstas na<br />
lei e em instrumentos de regulamentação<br />
coletiva, bem como as ordens e instruções<br />
do empregador nesta matéria; Zelar pela sua<br />
segurança e saúde, bem como pela segurança<br />
e saúde de outras pessoas que possam ser<br />
afeta<strong>das</strong> pelas suas ações ou omissões; Utilizar<br />
corretamente e de acordo com as instruções<br />
recebi<strong>das</strong> as máquinas, aparelhos, instrumentos,<br />
substâncias perigosas e outros equipamentos<br />
e meios postos à sua disposição, incluindo os<br />
equipamentos de proteção coletiva e individual,<br />
bem como cumprir os procedimentos de<br />
trabalho estabelecidos; Cooperar na melhoria<br />
do sistema de segurança e saúde no trabalho;<br />
Tomar conhecimento da informação prestada<br />
pelo empregador; Comparecer às consultas e<br />
exames médicos determinados pelo médico<br />
do trabalho”. Por fim, entre as obrigações dos<br />
trabalhadores, está, também, a de “comunicar<br />
imediatamente ao superior hierárquico ou<br />
ao responsável pela segurança e saúde no<br />
trabalho quaisquer avarias ou deficiências<br />
deteta<strong>das</strong> que se afigurem suscetíveis de<br />
originar perigo grave, bem como quaisquer<br />
defeitos verificados nos sistemas de proteção;<br />
Em caso de perigo grave e eminente,<br />
adotar as medi<strong>das</strong> e seguir as instruções<br />
estabeleci<strong>das</strong> para tais situações, devendo<br />
contactar, logo que possível, o superior”. ✱<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Janeiro I 2018
10<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2018<br />
Edição memorável<br />
› A 5.ª edição do Salão expoMECÂNICA, na<br />
Exponor, em Matosinhos, bateu todos os<br />
recordes e promete ficar para a história. Mais<br />
de 17.000 visitantes, 225 expositores, quase o<br />
dobro da área disponível e uma adesão sem<br />
precedentes de operadores internacionais<br />
fazem de 2018 um ano memorável para os<br />
organizadores do evento<br />
Por: Jorge Flores<br />
Maio I 2018<br />
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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
11<br />
Opiniões<br />
l “Não podíamos sair mais satisfeitos.<br />
Foi um salto em relação às anteriores edições.<br />
O retorno que tive dos expositores<br />
foi muito positivo. Havia uma grande<br />
satisfação. Quem cá esteve, sentiu um<br />
enorme orgulho em ter participado. Uma<br />
feira internacional, bonita, caracterizada<br />
com novidades, com stands muito bem<br />
montados, visitantes de qualidade, empresas<br />
muito bem prepara<strong>das</strong>”.<br />
José Manuel Costa, diretor do salão<br />
l “Balanço francamente positivo. Vimos<br />
muitas pessoas que não conheciam<br />
quem está por detrás do negócio. E esta<br />
feira é mesmo para isso: promover esse<br />
contacto com as pessoas. Quero agradecer<br />
aos nossos colaboradores, uma<br />
equipa muito grande, que está por nos<br />
bastidores desta exposição, bem como<br />
aos clientes que apareceram. De certeza<br />
que estaremos cá no próximo ano”.<br />
Jaime Silva, A. Vieira<br />
l “Correu muito bem, graças a Deus.<br />
Conseguimos captar muitos clientes novos.<br />
Mais 50, para ser mais preciso. Além<br />
disso, tivemos ainda a vista de muitos<br />
dos nossos clientes atuais. Fomos muito<br />
solicitados durante os vários dias da expoMECÂNICA.<br />
Para nós, o balanço desta<br />
edição é muito positivo”.<br />
Manuel Félix, Euro Tyre<br />
rescaldo de um<br />
evento como a expoMECÂNICA<br />
terá<br />
sempre de ser alicerçado<br />
em números.<br />
Por mais que as reações dos visitantes<br />
e dos expositores tenha sido bastante<br />
positiva, tal como o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
comprovou nas muitas entrevistas que<br />
efetuou no evento, não haverá nunca<br />
melhor barómetro para aferir o sucesso<br />
ou fracasso de uma iniciativa que, todos<br />
os anos, concentra tudo o que de melhor<br />
se faz no aftermarket nacional, do que a<br />
transparência dos números.<br />
A 5.ª edição do Salão de Equipamentos,<br />
Serviços e Peças Auto, realizado nos<br />
dias 20, 21 e 22 de abril, nos pavilhões<br />
4 e 5 da Exponor, em Matosinhos, tem<br />
esses números para mostrar. E são bem<br />
expressivos. Categóricos até. Ou não<br />
tenha batido, literalmente, todos os<br />
recordes. Para a história do mercado,<br />
fica, desde logo, o registo de 17.109<br />
visitantes profissionais (contra 11.000<br />
da edição de 2017), um número que<br />
representa uma subida de 48,3% em<br />
relação ao ano passado.<br />
A organização, Kikai Eventos, fala em<br />
“plena concretização”, na medida em<br />
que o salão cresceu ainda 37% em participação<br />
(225 agentes empresariais do<br />
setor), aumentou 42% em termos de<br />
espaço e “quadruplicou” a presença de<br />
operadores internacionais, com nada<br />
mais nada menos, do que seis países<br />
representados nas naves centrais do<br />
recinto.<br />
n RECORDE A RECORDE<br />
No balanço da edição deste ano, José<br />
Manuel Costa, diretor da feira, não podia<br />
estar mais realizado. A palavra “memorável”<br />
foi a primeira que lhe surgiu na<br />
mente. “A etiqueta assenta como uma<br />
luva ao expoMECÂNICA 2018, sem falsas<br />
modéstias e com pragmatismo sobre<br />
ro<strong>das</strong>”, disse em comunicado oficial.<br />
Em entrevista ao JO TV, o responsável<br />
iria mais longe. “Não poderíamos sair<br />
daqui mais satisfeitos”, começou por<br />
admitir José Manuel Costa no último<br />
dia da feira. “Havíamos anunciado, anteriormente,<br />
que esta seria uma edição<br />
recorde da expoMECÂNICA, em número<br />
de pavilhões, área de exposição, área<br />
líquida de preenchimento de stands,<br />
número de países representados e de<br />
Memória<br />
do Aftermarket<br />
Era uma vez<br />
um mercado<br />
de pós-venda...<br />
A história de um mercado como o<br />
do pós-venda pode contar-se ano<br />
a ano. Peça a peça. Logo à entrada<br />
do pavilhão 4 da 5.ª da<br />
expoMECÂNICA, havia um apelo à<br />
memória dos visitantes. Uma<br />
exposição intitulada “Memória do<br />
Aftermarket”, onde, através de uma<br />
linha temporal, se foi contando os<br />
momentos mais marcantes deste<br />
setor. Sabia que em 1810 foi<br />
inventado o primeiro diferencial?<br />
Ou que, em 1844, Charles<br />
Goodyear inventou a borracha<br />
vulcanizada, que, mais tarde, seria<br />
usada na composição dos<br />
primeiros pneus? Ou que o<br />
primeiro motor de combustão<br />
interna foi criado em 1876? Ou<br />
ainda que o mundo teve de<br />
esperar por 1901 para que o<br />
britânico Frederick William<br />
Lanchester criasse e patenteasse<br />
os primeiros travões de disco?<br />
Foram muitas as pequenas<br />
histórias que contaram a grande<br />
história do setor, na exposição<br />
“Memória do Aftermarket”.<br />
Para compor o espaço, a<br />
organização tratou de pedir várias<br />
peças emblemáticas aos<br />
expositores e empresas do ramo.<br />
Desde um alternador de um<br />
Mercedes-Benz de 1976, a um<br />
tampo de mala de um Audi de<br />
1978, ambos cortesia da Norsider,<br />
a uma bomba injetora da Bosch,<br />
relíquia de 1978, cedida pela LD<br />
Auto. Em grande destaque esteve<br />
o (vistoso) compressor do<br />
fabricante American Rake Shoe<br />
Co., datado de 1948, “emprestado”,<br />
para o efeito, pela empresa MGM.<br />
Em relevo, numa vitrina, esteve a<br />
primeira edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>, datada de outubro de<br />
2005.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
12<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2018<br />
l “Esta é a minha estreia neste salão e<br />
nesta marca. O nosso balanço está a ser<br />
bastante agradável. Estamos a apresentar<br />
os produtos Bahco aos utilizadores e a<br />
reforçar o negócio dos nossos distribuidores.<br />
Não vendemos diretamente, mas<br />
sim por via deles. O evento é importante<br />
para mostrar a valência da nossa marca”.<br />
Carlos Graça, Bahco<br />
l “É a primeira vez que estou neste<br />
salão e estou a gostar bastante da interação<br />
que estamos a ter com o público.<br />
O nosso principal objetivo é conseguir<br />
essa mesma interação com os nossos<br />
clientes. Muitas vezes, esta é feita por<br />
telefone ou por email. Estar aqui permite-<br />
-nos ter esse feedback direto com eles. O<br />
objetivo, neste salão, se possível, é ainda<br />
alargar o nosso leque de clientes”.<br />
Miguel Viana, Bosch Electronic Service<br />
l “O balanço é muito bom. Tem sido<br />
uma jornada cansativa, mas muito agradável.<br />
Esta feira é a porta de entrada para<br />
os nossos clientes. Tentamos receber<br />
sempre muito bem os nossos clientes e<br />
não deixar ficar ninguém mal. Também<br />
a organização, a Kikai, está de parabéns<br />
pelo evento”.<br />
Jorge Barbosa, Eurocofema<br />
l “Pela amostra do primeiro dia do salão,<br />
diria que está a correr particularmente<br />
bem. Temos notado, pela primeira vez,<br />
visitantes estrangeiros: franceses e espanhóis.<br />
Algo que não se passava, por<br />
exemplo, há dois anos, pelo menos. A<br />
nossa presença na expoMECÂNICA foi<br />
uma boa aposta da empresa. Coincide<br />
com a abertura do nosso armazém, na<br />
Maia. Era importante estar aqui”.<br />
Paulo Pinto, M.F. Pinto<br />
Arena dos Pneus<br />
A importância do elo<br />
de ligação à estrada<br />
Os pneus são dos componentes mais<br />
negligenciados pelos automobilistas. Apesar<br />
da importância do único elo de ligação com a<br />
estrada, muitos continuam a não dar a devida<br />
importância aos pneus. Contudo, no pavilhão<br />
4 da feira, os componentes pretos de borracha<br />
com um buraco no meio estiveram em lugar<br />
de destaque, numa zona apelidada pela<br />
organização como “Arena dos Pneus”, com o<br />
lema – Pneus sob controlo” e que contou com<br />
o apoio da Revista dos Pneus. Para os<br />
visitantes, não havia forma de não passar pelo<br />
espaço “guardado”, permanentemente, por<br />
dois oficiais da GNR (Unidade de Trânsito),<br />
sempre aptos a esclarecer quaisquer dúvi<strong>das</strong><br />
sobre a segurança rodoviária relacionada com<br />
os pneus – e não só. Mas, mesmo quem não<br />
abordou a “autoridade” teve oportunidade de<br />
aprofundar os seus conhecimentos. Ou não<br />
estivessem distribuídos, pela Arena dos<br />
Pneus, diversos painéis informativos.<br />
Exemplos? “Como a profundidade do piso<br />
afeta as distâncias de travagem”; Dê aos seus<br />
pneus uma manutenção correta e eles terão<br />
um desempenho exemplar”; “Como ler um<br />
pneu”; “Descubra a idade de um pneu”; “Viaje<br />
com segurança”; “Não sobrecarregue os seus<br />
pneus”.<br />
Ao longo dos três dias da expoMECÂNICA,<br />
foram expostas imagens e mensagens<br />
alusivas a campanhas de segurança rodoviária<br />
e houve lugar à exibição de documentários e<br />
vídeos sobre o mesmo tema. Os visitantes do<br />
espaço foram ainda brindados com<br />
passatempos, realidade virtual e com a oferta<br />
de um Guia do Pneu, um pequeno manual<br />
com informação útil para conhecimento e<br />
controlo periódico dos pneus, em<br />
revendedores especializados.<br />
empresas estrangeiras. Faltava-nos ultrapassar<br />
o número de visitantes”, disse.<br />
E acrescentou, então, com os números<br />
ainda frescos: “Alcançámos um crescimento<br />
de 20 a 25%. Faltava esse item.<br />
A satisfação é total. Como organizador<br />
da feira, não podia estar mais satisfeito<br />
com os resultados”, reforçou José Manuel<br />
Costa.<br />
Além dos recordes em<br />
termos numéricos, onde<br />
fez o pleno, esta edição da<br />
expoMECÂNICA marcou<br />
muitos pontos em matéria<br />
de organização<br />
tiva que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> promoveu<br />
no salão. “Estou aqui no Plateau TV. Foi<br />
um lugar fabuloso em termos de debate<br />
expoMECÂNICA em números<br />
n PARCEIROS DE QUALIDADE<br />
De acordo com o diretor do certame, o<br />
sucesso da expoMECÂNICA deve muito,<br />
também, à qualidade <strong>das</strong> parcerias. Aos<br />
microfones do JO TV, em pleno palco do<br />
Plateau TV (ver caixas, nestas páginas), o<br />
responsável não poupou elogios à iniciade<br />
ideias, com uma grande qualidade<br />
dos oradores”, afirmou. E acrescentou.<br />
“Continuamos a reinventar cada edição.<br />
É necessário manter este trabalho do<br />
conhecimento, da formação de qualidade<br />
e, desejavelmente, gratuita. Tal<br />
como acompanhar os nossos parceiros<br />
nesta evolução que o setor automóvel<br />
tem apresentado”, disse. Para José Manuel<br />
Costa, é fundamental o certame<br />
continuar a contar com “os melhores<br />
engenheiros e as melhores formações<br />
para que as pessoas continuem a ter<br />
motivações e vontade de renovar as<br />
visitas, edição após edição”, salientou,<br />
que confessou sair desta edição com um<br />
“sentimento de profunda gratidão para<br />
visitantes<br />
dias de feira<br />
superior em termos de espaço disponível<br />
mais participativo em termos de empresas<br />
agentes<br />
empresariais<br />
do setor<br />
presentes<br />
superior em termos de índices de visitação<br />
países<br />
representados<br />
no evento<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
13<br />
l “Os anos pares são sempre anos positivos.<br />
Espero um ano forte na feira. Mas,<br />
acima de tudo, o que nos faz estar aqui<br />
presentes é a possibilidade de receber os<br />
nossos clientes num ambiente diferente,<br />
mais natural e mais tranquilo. Onde eles<br />
se sintam mais próximos”.<br />
Pedro Costa, Pinto da Costa & Costa<br />
l “Desejamos que esta edição da expo-<br />
MECÃNICA tenha o mesmo sucesso <strong>das</strong><br />
anteriores. Se possível, um pouco mais<br />
ainda, já que a feira está, atualmente,<br />
numa fase de crescimento. Esperamos<br />
que assim continue”.<br />
Alexandre Corricas, Tecniverca<br />
l “Nesta edição, tivemos seis demonstrações<br />
por dia, tirando hoje (domingo),<br />
que tivemos três. Um total de 20 formações.<br />
E quase to<strong>das</strong> elas esgota<strong>das</strong>. À<br />
volta de 60 inscrições em cada uma delas.<br />
Foi muito interessante. Passaram muitas<br />
pessoas pelo nosso espaço durante os<br />
dias do salão. Foi a primeira vez que a<br />
Schaeffler esteve presente, de forma direta,<br />
com um stand, num salão nacional,<br />
naquela que foi uma réplica, em ponto<br />
mais pequeno, do conceito que utilizamos<br />
no estrangeiro”.<br />
Paulo Pinto, Schaeffler<br />
com os clientes”. Depois, também, uma<br />
sensação de dever cumprido. “A Kikai<br />
Eventos, com os seus parceiros, media<br />
partners, expositores, associações, todos<br />
juntos, preparou um evento que correu<br />
muitíssimo bem. Os visitantes saíram<br />
daqui, seguramente, muito satisfeitos<br />
e com vontade de voltar”, sublinhou.<br />
n REINVENTAR O CONCEITO<br />
Ainda em relação à feira, José Manuel<br />
Costa não teve dúvi<strong>das</strong> em classificá-la<br />
como um “salto” em relação às anteriores<br />
edições. “Foi esse o retorno que obtive<br />
<strong>das</strong> conversas com os clientes. Havia<br />
uma grande satisfação com a expo-<br />
MECÂNICA ao longo destes anos, mas,<br />
nesta edição, quem cá esteve, sentiu<br />
um enorme orgulho em ter participado.<br />
Uma feira internacional, bonita, caracterizada<br />
com novidades, com stands<br />
muito bem montados, visitantes de<br />
qualidade, empresas muito bem prepara<strong>das</strong>.<br />
Renovo aqui a minha gratidão<br />
para to<strong>das</strong> as empresas que nos têm<br />
entregue o seu bom nome e o seu voto<br />
de confiança”, disse.<br />
Quando ao futuro, o organizador está<br />
ciente de que é preciso continuar a “trabalhar<br />
arduamente”. Mas não só. “Temos<br />
de continuar a reinventar a feira, para<br />
que este processo não acabe e para<br />
continuarmos a crescer. Se não for em<br />
dimensão, que seja, pelo menos, em<br />
qualidade”. ✱<br />
Publicidade<br />
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14<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2018<br />
3<br />
MESA REDONDA<br />
Digitalização <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Intervenientes<br />
1 Pedro Barros, Fundador e CEO da TIPS 4Y<br />
2 Gualter Mota Santos, Administrador Executivo do Grupo Filinto Mota<br />
3 Miguel Ángel Álvaro, Diretor de Pós-Venda da GT Motive<br />
4 Sérgio Furtado, Diretor-Geral da Auto Furtado<br />
Os quatro intervenientes foram respondendo,<br />
sem entraves, às perguntas coloca<strong>das</strong>.<br />
Mas o que mais sobressaiu foi<br />
o consenso entre todos. Para além da<br />
definição da palavra digitalização, que<br />
se pode dividir, segundo explicou Pedro<br />
Barros, fundador e CEO da TIPS 4Y, em<br />
duas expressões inglesas: “Digitizing e<br />
digitalization. A primeira, consiste na<br />
transformação digital daquilo que são<br />
os processos físicos medidos em bytes.<br />
A segunda, passa por utilizar os serviços<br />
digitais para transformar processos e criar<br />
novos modelos de negócio”. Para todos,<br />
a digitalização é um conceito unânime<br />
e representa mudança, transformação e<br />
que inclui os verbos mudar, inovar ou<br />
reinventar. Para encararem a digitalização,<br />
as oficinas devem ter uma postura<br />
de envolvência com os clientes, com as<br />
equipas, com a automatização dos processos<br />
e até mesmo alterar o modelo de<br />
negócio. Todos concordaram com o facto<br />
de a digitalização obrigar a ligar a oficina<br />
a tudo o que é digital e tecnologicamente<br />
evoluído, para daí se obterem dividendos.<br />
Nas quatro intervenções, foi possível<br />
perceber que todos utilizam o conceito,<br />
pelo menos numa parte do seu trabalho,<br />
mas que, de facto, ainda existem receios<br />
em relação aos resultados finais. As dificuldades<br />
em assumir a digitalização e<br />
até a forma como esta se pode adaptar<br />
ao cliente, foram mais dois “sub-temas”<br />
discutidos. Exemplos práticos de situações<br />
reais que permitiram às organizações<br />
dos interveninentes evoluir naquilo<br />
que é a digitalização, não faltaram. A<br />
forma de integrar a digitalização numa<br />
oficina passa por analisar e identificar os<br />
problemas para, depois, se começar a<br />
introduzir medi<strong>das</strong>. Para Miguel Ángel<br />
Álvaro, diretor de pós-venda da GT Motive,<br />
não são necessárias muitas. Três<br />
numa primeira fase. “Uma que dê visibilidade<br />
ao projeto, depois dizer ao cliente<br />
que, fazendo de determinada maneira,<br />
vai chegar a este ponto e obter isto e<br />
aquilo. Depois de tudo estar encaminhado,<br />
já é mais fácil ver o resultado<br />
pretendido”. Para Pedro Barros, “é preciso<br />
1<br />
4<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
15<br />
2<br />
ENTREVISTA<br />
Marketing Digital<br />
saber tirar partido da conectividade <strong>das</strong><br />
viaturas. Podemos resolver muita coisa<br />
antecipando a ida da viatura à oficina.<br />
Se esta antecipação for feita, sabe-se que<br />
material é necessário para determinada<br />
revisão do veículo. Se o material chegar<br />
à oficina com a matrícula da viatura escrita,<br />
basta que o cliente lá chegue às<br />
10h para que o veículo possa estar pronto<br />
logo às 12h. Ou seja, a viatura está pouco<br />
tempo parada e o cliente fica satisfeito”.<br />
Já Gualter Mota Santos, administrador<br />
executivo do Grupo Filinto Mota, disse<br />
que já tentou “comunicar digitalmente<br />
com o cliente”. E que “estas coisas não se<br />
fazem imediatamente, mas sabemos que<br />
era muito simpático o cliente saber da<br />
situação do seu automóvel de uma forma<br />
digital a partir do smartphone em vez de<br />
ligar ao rececionista para obter informações.”<br />
Sérgio Furtado, diretor-geral da<br />
Auto Furtado, por seu turno, afirmou que<br />
a “digitalização, principalmente a nível<br />
interno, acaba por ser uma mais-valia<br />
para a empresa, até porque com os processos<br />
automatizados, tudo se reflete no<br />
cliente. Vejo a digitalização como a principal<br />
arma de sucesso para o futuro. A<br />
digitalização faz parte da evolução. E as<br />
oficinas que não acompanharem esta<br />
evolução, vão perder uma quota de mercado<br />
muito grande”. ✱<br />
Intervenientes<br />
Hélder Pinto, Diretor-Geral da Sapienz Portugal<br />
A segunda parte do Plateau TV surgiu<br />
sob a forma de uma entrevista a Hélder<br />
Pinto, diretor-geral da Sapienz Portugal,<br />
e foi subordinada ao tema do marketing<br />
digital. O convidado foi conciso nas suas<br />
respostas e, uma vez mais, reforçou a<br />
ideia de que “a mudança é essencial para<br />
nos imiscuirmos em todos estes processos<br />
de futuro, incluindo o marketing digital”.<br />
Mas disse que “a maioria <strong>das</strong><br />
empresas não está preparada para este<br />
tipo de marketing”, que o responsável<br />
garante ser fácil de implementar. “No<br />
marketing digital, há estratégias de curto<br />
e longo prazos. As de curto prazo, são<br />
vitórias rápi<strong>das</strong> e fáceis de alcançar. Basta<br />
criar uma página para promover um<br />
produto ou um serviço, fazer algumas<br />
campanhas para que a mensagem chegue<br />
às pessoas certas e, rapidamente,<br />
se começam a vender produtos”. Falou<br />
da importância do vídeo, que representa<br />
70% <strong>das</strong> preferências na Internet, bem<br />
como da facilidade em apreender a informação<br />
que nos está a ser fornecida<br />
através de imagens. Hélder Pinto abordou,<br />
também, a inteligência artificial<br />
como tendência do marketing digital.<br />
Teceu considerações sobre publicidade<br />
online e a forma de ganhar dinheiro através<br />
dela, segmentando os anúncios por<br />
um universo de interessados em determinado<br />
produto, sobre o e-marketing, o<br />
remarketing ou rebranding, conceitos que<br />
têm por objetivo colocar determina<strong>das</strong><br />
marcas no topo <strong>das</strong> pesquisas online. O<br />
interlocutor reconheceu a dificuldade<br />
em tirar proveito deste tipo de conceito.<br />
Mas uma vez encaminhado, é a melhor<br />
forma de publicitar uma empresa. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
16<br />
SALÃO<br />
expoMECÂNICA 2018<br />
DEBATE<br />
Lean Management nas <strong>Oficinas</strong><br />
Intervenientes<br />
1 João Costa, Gestor da Área Lean da ATEC<br />
2 Pedro Azevedo, Diretor de Marketing e Ven<strong>das</strong> da Bahco<br />
2 João Calha, Key Account Manager da Axalta Coating Systems<br />
4 Gonçalo Neves, Senior Project Manager no Kaisen Institute<br />
Um dos temas mais em voga dentro<br />
do que é a digitalização <strong>das</strong> e nas oficinas,<br />
é o Lean Management, um conceito simples<br />
com um nome difícil de pronunciar.<br />
Lean Management é, basicamente, tudo<br />
o que são desperdícios numa organização.<br />
O Lean é uma necessidade e a melhor<br />
forma de eliminar tudo o que é supérfluo<br />
numa organização. Este conjunto de<br />
ferramentas pode ser considerado fulcral,<br />
porque acaba por ser incutido nas pessoas<br />
de forma tão intrínseca, que todos<br />
os funcionários de uma determinada<br />
empresa acabam por ficar atentos aos<br />
desperdícios. E não se tratam apenas de<br />
desperdícios sólidos. Há ainda os desperdícios<br />
de tempo, de recursos humanos,<br />
de logística. Se tudo for bem<br />
coordenado em função <strong>das</strong> necessidades,<br />
há a retirar daí uma grande vantagem<br />
financeira. João Costa, gestor da área<br />
Lean da ATEC, foi perentório e afirmou<br />
que, “se temos mais custos internos,<br />
como podemos aumentar os lucros sem<br />
aumentar o preço? Através de ferramentas<br />
Lean. Com elas, fazemos a gestão<br />
interna da empresa, tentando, na medida<br />
do possível, manter o preço final dos<br />
artigos, mas tendo um ganho interno de<br />
otimização de custos. Começamos por<br />
fazer um mapeamento de processo dessa<br />
organização e, depois, identificamos o<br />
que está errado para mudar”. Pedro Azevedo,<br />
diretor de marketing e ven<strong>das</strong> da<br />
Bahco, referiu que “é um conceito difícil<br />
de contornar, até pelo lucro que permite<br />
alcançar depois da sua aplicação”. Segundo<br />
revelou, “com as 11 fábricas que<br />
a Bahco tem na Europa e os vários centros<br />
de distribuição, tivemos de começar a<br />
pensar nisso. Não podendo aumentar o<br />
preço final, fomos tentando eliminar<br />
processos que não acrescentavam nada<br />
ao cliente. Colocando a nossa forma de<br />
trabalhar dentro do que é o Lean Management,<br />
oferecemos pacotes de produtividade<br />
ao cliente e não apenas as<br />
ferramentas. Dependendo do nível de<br />
estrutura do próprio cliente, ele aceita<br />
melhor ou pior, mas quando começamos<br />
a explicar as ideias, as pessoas percebem<br />
perfeitamente o conceito e aceitam-o.”<br />
João Calha, key account manager da<br />
Axalta Coating Systems, falou numa situação<br />
muito pertinente relativa ao valor<br />
acrescentado. “E como está interligado<br />
com o Lean Management, há uma situação<br />
que choca as pessoas: o valor acrescentado.<br />
Representa apenas 10% de uma<br />
organização. Os restantes 90% são desperdício<br />
e ações de valor não acrescentado.<br />
O problema grande que se coloca<br />
1<br />
2<br />
4<br />
ENTREVISTA<br />
Tendências do Aftermarket<br />
Interveniente<br />
Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM<br />
Neste que é cada vez mais um tema<br />
onde se fala no futuro do automóvel<br />
e do negócio <strong>das</strong> oficinas, o entrevistado<br />
foi questionado sobre as alterações<br />
que os veículos elétricos e híbridos vão<br />
produzir no aftermarket, como vai ser<br />
a relação <strong>das</strong> oficinas com os veículos<br />
a hidrogénio ou ainda como é que o<br />
mercado se vai adaptar à chegada <strong>das</strong><br />
viaturas autónomas. Dário Afonso, diretor-geral<br />
da ACM, acredita que o futuro<br />
será o hidrogénio, ainda que os veículos<br />
elétricos façam parte da solução, pelo<br />
menos enquanto o hidrogénio não for<br />
totalmente viável. Todavia, o aftermarket<br />
vai ter de preocupar-se, também, com<br />
o aumento <strong>das</strong> frotas. “Vamos ter cada<br />
vez menos proprietários de viaturas e<br />
cada vez mais outras entidades, sejam<br />
elas gestoras de frotas e soluções de car<br />
sharing, entre outras. Obviamente que<br />
isto altera fortemente o pós-venda. Tem<br />
de alterar, porque o cliente muda, deixa<br />
de ser um cliente final e passa a ser um<br />
cliente empresarial. Vive-se uma alteração<br />
do modelo de negócio. Ao fazer<br />
essa alteração, mudam-se paradigmas. É<br />
importante olhar para este novo modelo<br />
de negócio como algo que obriga a que<br />
a oficina tenha a perceção de que, se ficar<br />
dependente só deste tipo de cliente,<br />
é economicamente e estrategicamente<br />
errado”, disse o interlocutor. Por outro<br />
lado, “se estiver só a pensar trabalhar<br />
com o cliente final, está a perder uma<br />
grande quota de mercado. A combinação<br />
destes dois clientes é estrategicamente<br />
relevante. Atualmente, temos em<br />
Portugal redes oficinais independentes<br />
que necessitavam de ter outro tipo de<br />
cliente para além dos clientes frota. O<br />
cliente frota dá muito movimento, gera<br />
faturação, mas com margens muito baixas”,<br />
acrescentou.<br />
Voltando aos veículos híbridos e<br />
elétricos, a evolução vai acontecer de<br />
forma paulatina relativamente ao aftermarket.<br />
“Hoje, em Portugal, para se<br />
assistir uma viatura híbrida ou elétrica<br />
está tudo concentrado nas oficinas <strong>das</strong><br />
marcas. Quem quiser fazer este serviço,<br />
tem de se preparar para isso. Há muitas<br />
condicionantes técnicas. Há espaços<br />
que têm de ser preparados, bem como<br />
ferramentas e equipamentos que têm<br />
de ser adquiridos. Mais importante de<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Com o Com o patrocínio:<br />
Com o patrocínio: Com o o patrocínio:<br />
Com o patrocínio:<br />
Patrocínios<br />
17<br />
ENCONTRO<br />
Comércio de Pneus em Portugal<br />
Intervenientes<br />
1 Paulo Torres, Diretor Comercial da Psipneus<br />
2 Luís Martins, Diretor-Geral da Gripen Wheels Iberia<br />
3 José Saraiva, Diretor Comercial da VTS<br />
3<br />
é que as organizações precisam, de facto,<br />
desses 90% de desperdício para ganharem<br />
os 10% de valor acrescentado. Por<br />
isso, devemos estar focados no desperdício.<br />
E o que é o desperdício? Tudo aquilo<br />
que pode e deve ser eliminado ou reduzido.”<br />
Já Gonçalo Neves, senior project manager<br />
no Kaisen Institute, garante que ainda<br />
há resistência no setor, mas que é possível<br />
contorná-la, porque todos temos<br />
receios. “Não é preciso formação para<br />
poder aplicar este género de metodologia.<br />
Acho que devemos perder tempo a<br />
formar para concluir. Estes métodos<br />
aprendem-se a executar no terreno. Depois,<br />
podem frequentar-se alguns<br />
workshops para melhorar a forma como<br />
são executados. Todos temos uma resistência<br />
natural para não querer mudar<br />
logo de forma abrupta. Somos resistentes,<br />
faz parte do ser humano, que pensa<br />
duas vezes, mas também sabemos que<br />
isto funciona como uma mais-valia. E digo<br />
isto porque são ferramentas em que,<br />
primeiro, tentamos simplificar processos<br />
e só depois vamos automatizá-los. Para<br />
simplificar estes processos, é preciso<br />
criatividade. E a criatividade do português<br />
é uma mais-valia nesta evolução”. ✱<br />
Numa conversa quase informal sobre<br />
pneus e o estado do mercado em Portugal,<br />
foi visível a preocupação dos três<br />
convidados, até porque é deste negócio<br />
que vivem. A conversa fluiu, desde os conceitos<br />
de sell in e sell out até aos pneus<br />
originários da China. Tudo serviu de pretexto<br />
para abordar um tema que está na<br />
ordem do dia, não só pelo mercado em si,<br />
mas pela mudança do tipo de pneu. Até<br />
porque o mercado automóvel português<br />
é, atualmente, bastante apreciador de SUV.<br />
3<br />
1<br />
cantes. Foi Paulo Torres, diretor comercial<br />
da Psipneus, que deu início ao debate,<br />
começando por salientar o aumento <strong>das</strong><br />
ven<strong>das</strong> de pneus de SUV, até porque Portugal<br />
está a transformar-se num mercado<br />
forte neste tipo de veículos. Ainda assim,<br />
no geral, o mercado tem caído um pouco,<br />
até porque houve um aumento da venda<br />
de automóveis novos durante os anos de<br />
2016 e 2017, o que fez com que a necessidade<br />
de pneus de reposição fosse inferior.<br />
Por seu turno, Luís Martins, diretor-geral<br />
2<br />
tudo, a formação que tem de ser<br />
dada às pessoas. E, aqui, é preciso<br />
desmistificar um pouco as coisas. A<br />
formação tem de ser dada a todos<br />
os funcionários da oficina. Empurrar<br />
um veículo elétrico mesmo estando<br />
ele desligado, pode dar disparate.<br />
É bom que toda a gente saiba que<br />
um automóvel elétrico tem de ser<br />
tratado com outros cuidados face<br />
a um veículo equipado com motor<br />
convencional”, alertou. ✱<br />
Passando, também, pelos pneus chineses,<br />
que têm mudado a forma de olhar para<br />
este componente de borracha no sentido<br />
de vê-lo como um objeto a preço acessível,<br />
mas com falta de qualidade. Falou-se na<br />
questão da etiqueta do pneu e na facilidade<br />
em forjá-la, além da importância do<br />
pneu como elemento de segurança do<br />
veículo. As ven<strong>das</strong> online também foram<br />
assunto, tal como a adaptação <strong>das</strong> oficinas<br />
a este conceito. Nos acordos com as<br />
lojas online, utilizam-se as oficinas apenas<br />
para serem montados os pneus. Algumas<br />
delas nem sequer os vendem, sendo esta<br />
uma realidade cada vez mas na moda na<br />
Europa.<br />
Outro dos pontos discutidos passou por<br />
tentar perceber qual a melhor forma de<br />
aumentar a rentabilidade do negócio,<br />
num mercado que perde alguma identidade,<br />
especialmente da parte dos fabri-<br />
da Gripen Wheels Iberia, reforçou a ideia<br />
de um mercado em profunda transformação<br />
no que diz respeito àquilo que se<br />
vende e compra, porque, em termos de<br />
transação de material, não tem subido<br />
nem descido muito. O responsável frisou a<br />
evolução <strong>das</strong> jantes, cada vez maiores, que<br />
também mudam um pouco o paradigma<br />
do pneu, que tem de ser mais largo, mais<br />
baixo e mais... caro. Comentou a evolução<br />
dos canais da distribuição e a mudança<br />
que pode ter graves consequências na<br />
rentabilidade <strong>das</strong> empresas e na própria<br />
forma como se vendem pneus hoje. José<br />
Saraiva, diretor comercial da VTS, corroborou<br />
de to<strong>das</strong> as afirmações proferi<strong>das</strong> pelos<br />
colegas de painel, reforçando a ideia de<br />
se perder a cultura de marca, bem como a<br />
ausência de apostas de pneus de marcas<br />
premium, em troca por outros de conceção<br />
e preço mais económicos. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
18<br />
OBSERVATÓRIO<br />
Conceitos de Mobilidade (Parte V)<br />
Estacionamento autónomo<br />
› A Bosch anunciou a criação do seu segundo parque de estacionamento autónomo. Depois da<br />
parceria com a Mercedes-Benz, o novo acordo com a e.Go para a instalação desta infraestrutura<br />
prova que o conceito veio para ficar<br />
Por: Jorge Flores<br />
está envolvido no processo da condução<br />
100% autónoma. E a criação dos<br />
parques autónomos fazem parte de<br />
uma estratégia comum da divisão de<br />
Soluções para Mobilidade Conectada<br />
da Bosch.<br />
“O parqueamento manual é passado.<br />
A tecnologia Bosch permite maior eficiência<br />
e segurança no estacionamento<br />
de automóveis, garantido maior rentabilidade<br />
de tempo e menos stress”,<br />
esclarece Dirk Hoheisel, membro do<br />
conselho de administração da Robert<br />
Bosch GmbH, em comunicado oficial.<br />
Günther Schuh, CEO da e.GO Mobile<br />
AG, acrescenta ainda que os “parques<br />
de estacionamento são o habitat natural<br />
para automóveis compactos e<br />
versáteis, como é o citadino e.GO Life.<br />
Com esta parceria é possível aumentar<br />
em 50% o número de veículos dentro<br />
de um parque de estacionamento.<br />
Com um custo muito reduzido para<br />
o utilizador, esta tecnologia pode ser<br />
instalada no e.GO Life”.<br />
n PARCERIA MERCEDES-BENZ<br />
Construído, este ano, pela Immofinaz,<br />
o campus está equipado com o<br />
sistema de parqueamento autónomo<br />
Bosch, onde, em colaboração com a<br />
construtora automóvel e.GO, permitirá<br />
s conceitos de mobilidade<br />
podem passar,<br />
muitas vezes, pela<br />
própria imobilização<br />
dos veículos. Pelo<br />
seu estacionamento.<br />
Que o diga a Bosch, que anunciou a<br />
criação do seu segundo parque de estacionamento<br />
autónomo, provando<br />
que este modelo inovador veio para<br />
ficar. O modo de funcionamento,<br />
proposto pelo grupo de engenharia<br />
de produção do campus de RWTH,<br />
em Aachen, na Alemanha, é simples.<br />
Basta ao condutor parar à frente de<br />
um destes parques de estacionamento<br />
autónomos, sair do automóvel, recorrer<br />
ao seu smartphone e usar uma aplicação<br />
criada para o efeito para que o<br />
veículo prossiga para um lugar vago<br />
de forma automatizada. Refira-se que,<br />
a qualquer altura, o condutor pode dar<br />
instruções para que o veículo regresse<br />
ao local de entrada, para, assim, seguir<br />
viagem sem necessitar de acompanhar<br />
todo o processo. Como é isto possível?<br />
Graças às infraestruturas inteligentes,<br />
que, através de sensores instalados no<br />
parque de estacionamento, monitorizam<br />
os movimentos do veículo e fornecem<br />
informação sobre os lugares<br />
disponíveis.<br />
A tecnologia presente no veículo converte,<br />
de forma segura, os comandos<br />
dados pela infraestrutura, que é capaz<br />
de gerir os movimentos de todos os<br />
automóveis, evitando colisões ou atropelamentos.<br />
Para que esta tecnologia<br />
seja democratizada, será necessário<br />
que o serviço seja certificado pelas<br />
autoridades competentes de modo<br />
a que sejam respeita<strong>das</strong> normas de<br />
segurança e para que a qualidade de<br />
todo o serviço seja garantida.<br />
n CUIDADOR DE VEÍCULOS<br />
Há muito que o fabricante alemão<br />
Para testar a eficácia dos parques<br />
autónomos, a Bosch e a Mercedes-Benz<br />
convidam os condutores para uma tour,<br />
onde terão a oportunidade de comprovar<br />
o serviço no Museu da Mercedes-<br />
-Benz, acompanhados por um guia<br />
utilizar a tecnologia de parqueamento<br />
autónomo, em conjunto com os veículos<br />
desta start-up alemã. O projeto<br />
funcionará por fases. Numa primeira, 12<br />
automóveis elétricos e.GO farão parte<br />
da frota disponível para os seus colaboradores,<br />
passíveis de ser utilizados<br />
para viagens de trabalho. A segunda,<br />
tratará de aumentar a eficiência do<br />
espaço utilizado no estacionamento,<br />
através do sistema Bosch que gere todo<br />
o processo. Para a Bosch, a colaboração<br />
com a e.Go é já o segundo projeto de<br />
parqueamento autónomo. O Museu<br />
da Mercedes-Benz, em Estugarda, foi o<br />
primeiro projeto a ser implementado,<br />
em 2017, tendo vindo a revelar-se um<br />
enorme sucesso. ✱<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Janeiro I 2018
20<br />
TECNOLOGIA<br />
Mazda Skyactiv-X<br />
Fundir o melhor<br />
de dois... motores<br />
› A Mazda acredita que é possível investir nos motores de combustão interna em vez de aplicar<br />
recursos na propulsão alternativa. O motor Skyactiv-X promete conjugar o melhor da gasolina com<br />
o maior argumento do Diesel. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> explica-lhe, neste artigo, como funciona este<br />
novo conceito da marca japonesa, que promete dar muito que falar<br />
Por: Ricardo Carvalho<br />
A<br />
Mazda investiu, desde sempre,<br />
no desenvolvimento dos motores<br />
de combustão interna, posicionando-os<br />
acima de qualquer outra ideia<br />
ou tecnologia. A marca japonesa acredita<br />
que ainda há muito para descobrir e<br />
desenvolver nos motores “tradicionais”,<br />
motores que deslocam, na verdade, mais<br />
de 99,8% dos automóveis que circulam<br />
no planeta. No plano Skyactiv, a Mazda<br />
teve como objetivo reduzir os consumos<br />
do “G” (gasolina) e aumentar a performance<br />
do “D” (gasóleo). Agora, com o<br />
novo projeto Skyactiv-X, cujo conceito<br />
nasceu dos efeitos secundários registados<br />
no desenvolvimentos dos Skyactiv-G<br />
e Skyactiv-D, um motor quatro cilindros<br />
a gasolina com taxa de compressão 14:1<br />
procura fundir as melhores características<br />
do motor a gasolina com as do Diesel.<br />
Todavia, a perfeição ainda está distante...<br />
n CONTROLO AO SEGUNDO<br />
Até que a produção em massa deste<br />
motor seja possível (tudo aponta para<br />
que aconteça em 2019), o caminho ainda<br />
é longo. Tudo indica que a solução está<br />
na eletrónica e num controlo ao segundo<br />
de cada momento da ignição. O ótimo<br />
funcionamento desta tecnologia está<br />
muito dependente de vários fatores,<br />
como temperatura, pressão, tempos,<br />
combustível, mistura... A evolução dos<br />
supercomputadores, que conseguem<br />
reagir a velocidade instantânea, ultrapassa<br />
muitos problemas, permitindo à<br />
Mazda seguir, em microssegundos, os<br />
efeitos da compressão de combustível e a<br />
propagação da explosão, pois é aqui que<br />
reside o maior segredo desta tecnologia.<br />
Contudo, cada ideia, cada nova programação,<br />
demora cerca de seis meses a<br />
ajustar. No Skyactiv-X, a marca promete<br />
os consumos de um Diesel com uma performance<br />
muito maior face aos motores<br />
a gasolina atuais e até recorre à sobrealimentação.<br />
Este recurso nada tem a ver<br />
com os objetivos que se associam a um<br />
turbo. Neste motor, o compressor tem<br />
como função garantir o abastecimento<br />
de ar em grande quantidade para que o<br />
Skyactiv-X funcione corretamente. Este<br />
bloco será um acréscimo aos Skyactiv-G<br />
e Skyactiv-D. Os Diesel vão continuar a<br />
evoluir de forma a obterem melhores<br />
valores de CO 2. Os responsáveis da Mazda<br />
continuam a considerar o ciclo Diesel ex-<br />
celente e com ótima relação de eficácia.<br />
A marca encontra-se, desde já, a trabalhar<br />
na próxima geração de motores Diesel,<br />
que será lançada em 2019.<br />
n ELÉTRICOS PARA DEPOIS<br />
A Mazda garante que os veículos elétricos<br />
ficarão para segun<strong>das</strong> “núpcias”.<br />
O objetivo é continuar a trabalhar nos<br />
motores de combustão interna, mas<br />
nos locais do mundo onde seja exigível<br />
ter um automóvel elétrico, a marca<br />
tê-lo-á em 2019. Garante que o nível de<br />
eletrificação será mínimo, ainda que os<br />
híbridos possam ter um papel preponderante<br />
na estratégia da Mazda. O melhor<br />
será mesmo esperar para ver. Por<br />
agora, explicamos-lhe o funcionamento<br />
e o conceito do Skyactiv-X. ✱<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
21<br />
Quais as vantagens do Skyactiv-X?<br />
Diesel<br />
l Taxa de compressão<br />
l Mistura ar/combustível<br />
l Temperatura específica<br />
l Resposta a baixos regimes<br />
l Consumos mais reduzidos<br />
Gasolina<br />
l Tempos de ignição<br />
l Período de combustão<br />
l Baixa fricção<br />
l Taxa de compressão<br />
l Combustão limpa<br />
l Regimes elevados<br />
A sigla SPPCI resulta da abreviatura da frase inglesa “Spark Controlled<br />
Compression Ignition”, a combinação da ignição da faísca da vela, como é<br />
normal nos motores a gasolina, com a ignição por compressão, técnica utilizada<br />
nos Diesel. Os tempos variam por causa de inúmeros fatores, mas a faísca<br />
deve acontecer primeiro, aumentando a pressão e acelerando a ignição por<br />
compressão. O objetivo é o aproveitamento máximo de uma queima pobre,<br />
assegurando uma redução dos consumos e <strong>das</strong> emissões de CO 2<br />
Propagação da ignição<br />
por compressão<br />
“forçada” pela pressão<br />
criada com a inflamação<br />
da vela<br />
Ignição por<br />
compressão<br />
Vela de ignição<br />
Combustão por<br />
compressão<br />
Expansão<br />
da explosão<br />
por faísca acelera<br />
a detonação por<br />
compressão<br />
Mistura ar/combustível<br />
pobre inflamada por<br />
compressão do cilindro<br />
Mistura ar/<br />
combustível<br />
inflamada por<br />
faísca da vela;<br />
boa queima e<br />
emissões de NO x<br />
reduzi<strong>das</strong><br />
Sensor do cilindro<br />
Sistema de injeção<br />
de alta pressão<br />
Bomba de débito<br />
elevado<br />
Sentir a condução<br />
Sentir a estrada e, principalmente, as reações do veículo numa ligação única entre este<br />
e o condutor é a filosofia defendida pela Mazda desde a sua total independência como<br />
fabricante de automóveis. O que se segue, são algumas <strong>das</strong> ideias em desenvolvimento<br />
Centrado<br />
na física<br />
Firme e hirto<br />
Em desenvolvimento, está<br />
um banco com pontos estratégicos<br />
mais firmes para que o condutor,<br />
sem nunca perder conforto, sinta<br />
as reações da carroçaria<br />
menos filtra<strong>das</strong> por<br />
materiais esponjosos<br />
O ajuste dinâmico da geometria<br />
da roda e dos pontos<br />
de ancoragem para uma<br />
ligação mais “central”<br />
em termos de guiamento<br />
e de direção<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
22<br />
TECNOLOGIA<br />
Condução assistida<br />
Ao serviço da segurança<br />
› Os sistemas de condução assistida são uma ajuda preciosa. Não permitem que o veículo se desloque<br />
sem intervenção do condutor, mas prestam assistência em determina<strong>das</strong> circunstâncias<br />
este artigo, compilamos<br />
vários sistemas de condução<br />
assistida que contribuem<br />
para minimizar situações<br />
potencialmente perigosas.<br />
Controlo de velocidade adaptativo<br />
O condutor seleciona a velocidade<br />
à qual pretende circular, mantendo a<br />
distância de segurança em relação aos<br />
veículo que circula à frente. Quando o<br />
veículo deteta, através de uma série de<br />
sensores, que o veículo que o precede<br />
circula a uma velocidade mais reduzida,<br />
adapta a velocidade à do referido<br />
veículo para manter a distância de segurança.<br />
Logo que o sistema deteta<br />
que o veículo pode voltar a aumentar<br />
a velocidade, fá-lo até alcançar a previamente<br />
estabelecida pelo condutor.<br />
Os sistemas mais avançados também<br />
modificam a velocidade do veículo em<br />
função do traçado da estrada ou <strong>das</strong><br />
limitações de velocidade impostas.<br />
Aviso de mudança involuntária de<br />
faixa com assistente de direção<br />
O veículo avisa o condutor quando<br />
este se encontra prestes a abandonar<br />
a faixa pela qual circula, caso não faça<br />
uso do correspondente indicador de<br />
mudança de direção, sendo o próprio<br />
veículo a reorientar a direção de forma<br />
automática se o condutor ignorar as<br />
advertências. O sinal de aviso é visual<br />
e acústico. Na maioria dos sistemas<br />
deste tipo que são atualmente instalados,<br />
a função de deteção da faixa é<br />
realizada pela câmara montada atrás<br />
do para-brisas. Funciona a partir de<br />
determina<strong>das</strong> velocidades, visto que<br />
se trata de um sistema pensado para<br />
zonas não urbanas.<br />
Travagem de emergência autónoma<br />
Através de um radar e de uma câmara<br />
frontal montada por detrás do para-<br />
-brisas, o veículo vai monitorizando<br />
os diferentes veículos e obstáculos<br />
que encontra à sua frente, emitindo um<br />
aviso acústico e sonoro de advertência<br />
ao condutor quando calcula a possibilidade<br />
de poder ocorrer uma colisão.<br />
Se, após o aviso, o condutor acionar o<br />
travão, o veículo (ao já estar prevenido)<br />
ajuda a reduzir a distância de travagem<br />
aplicando a intensidade do travão ao<br />
máximo, independentemente da força<br />
aplicada sobre o pedal pelo condutor.<br />
Caso o condutor ignore estes sinais, o<br />
veículo assumirá o controlo, realizando<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
23<br />
uma travagem de forma automática.<br />
A travagem de emergência autónoma<br />
permite evitar as colisões com o veículo<br />
que segue à frente, reduzindo o risco de<br />
lesões associa<strong>das</strong> ao efeito de chicote<br />
na zona cervical. Existem sistemas de<br />
travagem especificamente desenvolvidos<br />
para cidade e outros para zonas não<br />
urbanas, visto que o seu funcionamento<br />
varia em função da velocidade do veículo<br />
que potencialmente se possa ver<br />
envolvido num acidente.<br />
reção, sendo o condutor responsável<br />
por engrenar as mudanças, seguindo as<br />
instruções que o sistema mostra no ecrã,<br />
e por acionar o acelerador e o travão.<br />
Assistência ao estacionamento<br />
Através dos sensores do veículo, este<br />
monitoriza o espaço entre veículos até<br />
detetar um suficiente para poder estacionar.<br />
Uma vez encontrado, o sistema<br />
realizará o trabalho de viragem da disistema<br />
é ativado juntamente com o<br />
assistente de estacionamento, proporcionando<br />
alertas ao condutor quando<br />
deteta algum veículo a aproximar-se,<br />
chegando os travões a ser acionados.<br />
Deteção de ângulos mortos<br />
Permite a deteção de veículos que se<br />
aproximam do nosso por trás e pelas<br />
laterais, de forma que nos avisa da sua<br />
presença perante uma possível manobra<br />
de mudança de faixa. Normalmente,<br />
os veículos utilizam sensores situados<br />
nos ângulos traseiros do para-choques.<br />
Se um veículo é detetado, uma advertência<br />
luminosa é mostrada no espelho<br />
retrovisor do respetivo lado, advertência<br />
que também se torna intermitente caso<br />
o indicador de mudança de direção do<br />
lado em causa se encontre acionado,<br />
mostrando a intenção do condutor de<br />
mudar de faixa ou direção para o lado<br />
de onde vem o veículo no ângulo morto.<br />
A deteção de veículos que se aproximam<br />
do nosso é monitorizada através<br />
de sensores, normalmente situados nos<br />
ângulos traseiros do para-choques.<br />
Assistente de abertura de portas<br />
O assistente para a abertura de portas<br />
também utiliza os sensores traseiros,<br />
O Toyota C-HR integra, de série, em toda a sua gama, pré-colisão com deteção de<br />
peões, alerta de mudança involuntária de faixa e reconhecimento de sinais de trânsito<br />
Toyota Safety Sense<br />
engloba vários sistemas<br />
O Toyota C-HR caracteriza-se, não só, por estar disponível em versão híbrida mas, também, por implementar<br />
os mais recentes dispositivos de segurança existentes no mercado. Os principais sistemas avançados<br />
de ajuda à condução (ADAS) são reunidos neste modelo sob o conceito Toyota Safety Sense, que a marca<br />
japonesa estende ao conjunto dos seus produtos.<br />
Seguindo a tendência de outros fabricantes, a Toyota implementa no modelo C-HR os sistemas contidos<br />
no denominado Toyota Safety Sense, de série, para toda a sua gama, composta por três versões: Active,<br />
Advance e Dynamic Plus.<br />
As soluções incluí<strong>das</strong> no denominado Toyota Safety Sense são o sistema de pré-colisão com deteção de<br />
peões, o sistema de reconhecimento de sinais de trânsito e o sistema de aviso de mudança involuntária de<br />
faixa. Adicionalmente, inclui outro sistema, o controlo inteligente de luzes de estrada, que se afasta um<br />
pouco dos mencionados como ADAS, mas que também se revela particularmente útil.<br />
O Toyota C-HR integra muitos dos sistemas englobados dentro da tecnologia denominada pela Toyota<br />
como Toyota Safety Sense.<br />
O sistema de pré-colisão (PCS) com deteção de peões (PD) é composto por um dispositivo de travagem<br />
de emergência autónoma (AEB na sua denominação genérica), ou seja, permite ao veículo detetar outros<br />
veículos, obstáculos ou peões que se interponham na sua trajetória.<br />
O sistema utiliza uma câmara montada por detrás do para-brisas e um radar de on<strong>das</strong> milimétricas para<br />
realizar as funções de deteção. ✱<br />
Reconhecimento de sinais de<br />
trânsito<br />
Através de uma câmara montada atrás<br />
do para-brisas, o veículo reconhece os<br />
sinais de trânsito fundamentais para a<br />
segurança, como são os de limitação<br />
de velocidade e os de proibição de ultrapassagem.<br />
A informação dos sinais<br />
é mostrada no painel de instrumentos<br />
e além disso, no caso dos limites de<br />
velocidade indicados estarem a ser<br />
superados, o sistema avisa o condutor<br />
através de um aviso acústico e visual.<br />
Sistema de saída em marcha-atrás<br />
O sistema deteta o trânsito que se aproxima<br />
por trás do nosso veículo quando<br />
procedemos à saída em marcha-atrás de<br />
um estacionamento em espinha. Este<br />
que detetam o trânsito que circula<br />
por trás, de tal forma que adverte os<br />
utilizadores do veículo quando este se<br />
encontra parado as portas são abertas<br />
do lado correspondente.<br />
Assistente de mudança de direção<br />
O sistema monitoriza o trânsito que<br />
se aproxima a circular em sentido contrário<br />
quando o condutor viaja a uma<br />
velocidade muito reduzida e ativa o indicador<br />
de mudança de direção do lado<br />
esquerdo para realizar uma mudança de<br />
direção para o referido lado. Se, no início<br />
da viragem, for detetada a possibilidade<br />
de colisão devido à presença de um veículo<br />
que circula em sentido contrário,<br />
o sistema aciona, de forma automática,<br />
os travões, detendo o veículo. A deteção<br />
de ciclistas e peões pressupõe um<br />
avanço sobre os sistemas de travagem<br />
autónoma.<br />
Travagem de emergência perante a<br />
presença de peões na trajetória<br />
Na realidade, trata-se de um sistema<br />
de travagem de emergência autónoma.<br />
O veículo deteta os peões, realizando<br />
as mesmas funções de advertência<br />
e travagem automática, mas, agora,<br />
também com a capacidade de reco-<br />
nhecer peões que possam interferir<br />
na trajetória do veículo.<br />
Assistente de desvio<br />
O veículo calcula uma via de escape<br />
perante uma manobra ativa de desvio<br />
por parte do condutor, quando é<br />
detetada uma possível colisão com o<br />
veículo que segue à frente. Os diferentes<br />
sensores permitem detetar a distância<br />
ao obstáculo, assim como o espaço<br />
disponível para realizar uma manobra,<br />
de forma que o sistema intervém suavemente<br />
sobre a direção para ajudar o<br />
condutor na manobra de desvio sem<br />
que este perca o controlo do veículo e<br />
sempre que a referida manobra tenha<br />
sido iniciada de forma voluntária pelo<br />
próprio condutor. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
24<br />
REPORTAGEM<br />
Fábrica de aditivos LIQUI MOLY, em Ulm<br />
Visita ao coração da LIQUI MOLY<br />
› A LIQUI MOLY abriu as portas do seu laboratório de aditivos, em Ulm, a um restrito grupo de<br />
jornalistas, onde estava incluído o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Nas instalações recentemente amplia<strong>das</strong>, os<br />
engenheiros desenvolvem continuamente novos aditivos adaptados às exigências dos veículos atuais<br />
Por: João Vieira<br />
A<br />
apresentação <strong>das</strong> novas instalações<br />
do laboratório de aditivos<br />
da LIQUI MOLY, em Ulm, no sul<br />
da Alemanha, foi precedida de uma<br />
apresentação da empresa, feita por<br />
Peter Szarafinski, diretor de relações<br />
públicas, que começou por apresentar<br />
os bons resultados alcançados<br />
pela empresa no último ano fiscal:<br />
“Atingimos, em 2017, um volume de<br />
negócios de 532 milhões de euros, o<br />
que correspondeu a um crescimento de<br />
9% por comparação com os 489 milhões<br />
de euros registados no ano de 2016.<br />
A nossa receita antes da dedução de<br />
impostos foi de 52 milhões de euros.<br />
Também aqui, um crescimento de 9%<br />
em comparação com o ano anterior”.<br />
Esta notável performance resultou de<br />
uma estratégia de desenvolvimento de<br />
novos produtos e serviços, suportada<br />
por um marketing muito especial, que<br />
privilegia o relacionamento próximo<br />
com os clientes. “Este ano, vamos estar<br />
presentes em mais de <strong>150</strong> eventos,<br />
desde salões do aftermarket, feiras e<br />
reuniões com distribuidores e oficinas.<br />
A nossa fórmula de sucesso é muito simples<br />
e assenta, sobretudo, na qualidade<br />
dos produtos e na proximidade com<br />
os clientes. Não substituímos as novas<br />
tecnologias de comunicação pela nossa<br />
presença no terreno. Quando o cliente<br />
tem uma dúvida ou problema, a nossa<br />
equipa está sempre disponível para resolver”,<br />
afirmou.<br />
Quanto à mobilidade elétrica e à sua<br />
influência no negócio da empresa, Peter<br />
Szarafinski é da opinião que os motores<br />
de combustão ainda irão permanecer no<br />
mercado durante vários anos. ”Fala-se<br />
na mobilidade elétrica, na tecnologia,<br />
mas não se fala na infraestrutura e nos<br />
aspetos sociais. Achamos que, para já,<br />
não vai acontecer. Penso que quando<br />
se começar a calcular e a ponderar, vai<br />
perceber-se que precisamos de mobilidade<br />
elétrica mas também precisamos<br />
de motores de combustão. Haverá<br />
novos players, mas será sempre uma<br />
mistura <strong>das</strong> várias soluções”.<br />
n VITAMINAS PARA O MOTOR<br />
Seguiu-se a apresentação da nova<br />
Mais de 4.000<br />
produtos<br />
disponíveis<br />
A LIQUI MOLY oferece uma vasta gama de produtos<br />
de elevada qualidade, como óleos de motor,<br />
aditivos, produtos de car care e produtos para<br />
trabalhos de revisão. A gama abrange mais de<br />
4.000 artigos. A empresa desenvolve e testa os<br />
seus produtos em laboratórios próprios, produz<br />
exclusivamente na Alemanha e comercializa<br />
todos os produtos de forma autónoma. Fundada<br />
há mais de 50 anos, a LIQUI MOLY comercializa<br />
os seus produtos em mais de 120 países<br />
gama de aditivos da LIQUI MOLY, feita<br />
por David Kaiser, diretor da Unidade de<br />
Investigação e Desenvolvimento. Antes<br />
de caracterizar a atual gama de aditivos<br />
disponibilizada pela marca, o responsável<br />
fez questão de esclarecer a razão<br />
porque são os aditivos importantes para<br />
o bom funcionamento dos veículos.<br />
“Hoje, a qualidade dos combustíveis<br />
varia consoante a sua origem e o país<br />
onde são vendidos, mas os motores que<br />
os utilizam são os mesmos em todo o<br />
mundo. As refinarias dos EUA quando<br />
têm excesso de combustível, enviam-no<br />
para a Europa. E vice-versa. Temos, por<br />
isso, de prevenir e proteger eventuais<br />
danos nesses motores causados por esses<br />
combustíveis. E a melhor maneira<br />
para fazê-lo é utilizar aditivos”.<br />
Mais do que diminuir o consumo, o<br />
propósito destes produtos é limpar e<br />
preservar o circuito de injeção, incluindo<br />
os bicos injetores. Todo o processo de<br />
combustão no motor produz partículas<br />
minúsculas. São resíduos que se depositam<br />
nas câmaras de combustão, injetores,<br />
válvulas ou agulhas de injetores nos<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
25<br />
motores. Com o tempo, há uma redução<br />
de potência do motor, maior consumo de<br />
combustível e maior emissão de gases,<br />
para além de um risco de entupimento<br />
dos injetores. “Com os aditivos, há um<br />
potencial efeito benéfico na eliminação<br />
de resíduos e no evitar da formação de<br />
novos, bem como na otimização da<br />
combustão e na sua melhoria”, refere.<br />
Embora os aditivos existam há muito,<br />
só recentemente as marcas começaram<br />
a recomendá-los nos Manual do Utilizador<br />
<strong>das</strong> viaturas, conforme exemplificou<br />
David Kaiser, mostrando as folhas de<br />
recomendação do Audi A4, que aconselha<br />
os proprietários a utilizarem aditivos<br />
em caso de problemas de arranque e<br />
andamento lento.<br />
Depois, comparou o motor dos automóveis<br />
com o corpo humano, que<br />
precisa de respirar ar puro (filtros de<br />
ar), ter um bom coração para bombear<br />
o sangue (bomba de óleo) e fazer a digestão<br />
dos alimentos (combustão). Todo<br />
este processo é comparável ao funcionamento<br />
do motor, onde os aditivos<br />
funcionam como vitaminas.<br />
n ADITIVOS PARA TODOS<br />
A LIQUI MOLY tem aditivos para motores<br />
a gasolina e Diesel. Dentro de cada<br />
uma destas gamas, há produtos com<br />
diferentes intuitos: limpeza de injetores,<br />
Completamente novo<br />
A LIQUI MOLY aproveitou a presença dos jornalistas nas sua sede, em Ulm, para apresentar dois novos equipamentos.<br />
O JetClean Tronic II destina-se à limpeza de todo o sistema de injeção, ao passo que o Gear Tronic<br />
II foi concebido para mudança rápida e eficiente de óleo de caixas de velocidade automáticas.<br />
JetClean Tronic II: para um<br />
sistema de injeção limpo<br />
Com o novo aparelho de limpeza JetClean Tronic II, a<br />
oficina pode limpar, de forma simples e profissional,<br />
todos os sistemas de injeção utilizados nos veículos<br />
a gasolina e Diesel, realizando um ciclo de limpeza<br />
automático. O aparelho vem equipado com um filtro<br />
de combustível e radiador. Dispõe, igualmente, de<br />
um kit de adaptadores que cobre a totalidade dos<br />
motores existentes e conta com duas luzes indicadoras<br />
do estado da operação, o que permite ao mecânico<br />
saber, a todo o momento, qual a quantidade de combustível que falta utilizar até acabar a operação de<br />
tratamento. Este aparelho utiliza o aditivo Pro-Line JetClean.<br />
Gear Tronic II: mais fácil e intuitivo<br />
mudar óleo <strong>das</strong> caixas automáticas<br />
Este aparelho de mudança de óleo de caixas de velocidade<br />
automáticas é uma evolução do anterior<br />
modelo e destaca-se pela inclusão de um ecrã digital<br />
que indica, passo a passo, as diversas operações que o<br />
mecânico tem de executar e, também, a possibilidade<br />
de instalar um software que permite comandar o<br />
aparelho remotamente. Após a utilização do aparelho<br />
de limpeza integrado com ajuda do recipiente<br />
para aditivo separado, garante-se uma capacidade<br />
de funcionamento elevada, mesmo em caixas de velocidade muito sujas. Extremamente resistente a golpes<br />
devido à caixa de metal estável, contém um conjunto de adaptadores universais e recipiente para aditivos. ✱<br />
melhoria da combustão e proteção anti-<br />
-oxidação. Para os Diesel, por exemplo,<br />
há produtos para filtros de partículas<br />
com o intuito de ajudar a prevenir a<br />
obstrução deste componente, ao baixar<br />
a temperatura mínima necessária<br />
para a regeneração automática do filtro.<br />
Também há aditivos para o óleo do<br />
motor. A LIQUI MOLY comercializa este<br />
tipo de produtos. São aditivos eficazes<br />
que formam uma película lubrificante<br />
que está sempre presente entre as<br />
peças de metal, reduzindo o desgaste<br />
até 50%, aumentando a vida útil do<br />
motor e evitando problemas e reparações<br />
caras. Qualquer um deles deve<br />
ser adicionado ao óleo de motor novo<br />
e todos os veículos podem utilizá-los.<br />
No entanto, os efeitos serão tanto mais<br />
evidentes quanto mais quilometragem<br />
o veículo tiver, sobretudo acima de 100<br />
mil. Basicamente, porque serão esses<br />
os veículos que terão injetores mais<br />
sujos e o efeito detergente será mais<br />
conseguido e percetível.<br />
n ADITIVOS REPARADORES<br />
Apesar de não poderem ser vistos<br />
como milagrosos, alguns aditivos específicos<br />
são apresentados como podendo<br />
ajudar a resolver algumas situações de<br />
deficiências de funcionamento não<br />
muito graves, como é o caso de problemas<br />
de entupimento de injetores que<br />
provocam que o veículo soluce. A LIQUI<br />
MOLY garante que uma viatura com problemas<br />
de arranque pode receber um<br />
aditivo melhorador de combustão, que<br />
potencia a explosão na câmara.<br />
Através da adição em sistemas específicos,<br />
os aditivos ajudam a manter<br />
o bom funcionamento e até mesmo<br />
prolongar a vida útil de várias peças<br />
do veículo. Se as viaturas pudessem<br />
falar, agradeceriam cada vez que são<br />
abasteci<strong>das</strong> com os aditivos corretos.<br />
Alguns obrigatórios, outros opcionais,<br />
o facto é que todos os aditivos são<br />
fabricados para garantir que as peças<br />
internas trabalhem sob as condições<br />
mais adequa<strong>das</strong> possível, mantendo<br />
a temperatura de funcionamento do<br />
motor, reduzindo o atrito ou ainda melhorando<br />
a combustão da mistura. David<br />
Kaiser não tem dúvi<strong>das</strong> de que, hoje, a<br />
manutenção de um veículo não se faz<br />
sem aditivos específicos. ✱<br />
Injection Cleaner<br />
O Injection Cleaner limpa o<br />
sistema de combustível, injeção e<br />
combustão da sujidade e dos depósitos.<br />
Para isso, basta colocar o aditivo no depósito de<br />
combustível. Sempre que o motor está a trabalhar,<br />
as substâncias ativas soltam os sedimentos que<br />
se depositam nos bicos injetores. Desta forma,<br />
a gasolina torna-se novamente mais fina, a<br />
combustão é mais limpa e surgem menos resíduos.<br />
Hybrid Additive<br />
Um funcionamento estável<br />
e constante ajuda muito, mas<br />
não é a única solução. Nos motores<br />
de combustão interna de veículos híbridos, é<br />
realmente uma exceção. Os agentes de limpeza<br />
especiais incluídos no Hybrid Additive dissolvem<br />
sedimentos existentes e evitam que se formem<br />
novos resíduos pegajosos, semelhantes a tinta<br />
ou resina. Isto significa que é possível utilizar o<br />
aditivo como prevenção ou em caso de já existirem<br />
problemas. Para prevenir, é necessário juntar,<br />
regularmente, o aditivo à gasolina no depósito.<br />
Super Diesel<br />
O aditivo Super Diesel tem<br />
múltiplas vantagens para o motor.<br />
Primeiro, limpa o sistema de injeção:<br />
elimina os depósitos existentes nos sensíveis<br />
injetores e impede a formação de novos depósitos.<br />
A pulverização de combustível torna-se novamente<br />
mais fina e a combustão é mais eficiente.<br />
Segundo, lubrifica os injetores e prolonga a sua<br />
vida útil. Terceiro, aumenta o número de cetano: a<br />
capacidade de ignição do combustível é melhorada<br />
e o motor trabalha de forma mais silenciosa e<br />
económica. Em quarto e último lugar, protege<br />
todo o sistema de combustível contra a corrosão.<br />
DPF Cleaner<br />
A LIQUI MOLY continua a apostar<br />
na sua solução Pro-Line de<br />
limpeza do filtro de partículas para<br />
motores Diesel. Isto porque estes componentes,<br />
quando estão obstruídos, podem provocar danos<br />
muito onerosos. Com esta solução, é possível<br />
limpar o filtro de partículas sem necessidade<br />
de desmontá-lo. Este processo é mais rápido e<br />
menos dispendioso do que uma desmontagem<br />
ou, inclusivamente, uma substituição do filtro. Por<br />
esse motivo, funciona, também, como medida<br />
preventiva, evitando despesas maiores no futuro.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
26<br />
REPORTAGEM<br />
Auto Diesel<br />
Símbolo de progresso<br />
› Especialista em reparação de veículos pesados, a Auto Diesel é um símbolo de progresso.<br />
Além de dispor de uma panóplia de serviços, entre os quais se destaca a criogenia, a empresa<br />
de Alenquer intervenciona 5.000 camiões por ano e aposta forte no conceito TruckSport<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
história da Auto Diesel começou<br />
a escrever-se em 1968, quando,<br />
a 20 de setembro, dava início, à<br />
entrada de Alenquer, num espaço de 47<br />
m 2 , à sua atividade. Fundada por quatro<br />
pessoas (hoje, apenas Manuel Tomás<br />
se mantém), a Auto Diesel nasceu para<br />
providenciar serviços de reparação de<br />
camiões na área Diesel, algo que não<br />
era, na altura, muito comum. “Já em<br />
1968 havia algum espírito de inovação<br />
nesta área. Quando a Auto Diesel foi fundada,<br />
ainda existiam carroças e ro<strong>das</strong> de<br />
carroça. Com a evolução que o mundo<br />
teve e as mudanças opera<strong>das</strong> no setor<br />
automóvel, temos a sensação que a Auto<br />
Diesel foi fundada há mais de 50 anos”,<br />
começa por referir Paulo Tomás, gerente,<br />
que está na empresa há três déca<strong>das</strong>.<br />
O core business da Auto Diesel sempre<br />
foi a manutenção e reparação de veículos<br />
pesados. Desde os tempos em que<br />
nem um camião cabia nas suas instalações,<br />
sendo as intervenções efetua<strong>das</strong><br />
na rua. Três anos depois, a empresa<br />
mudou-se para um espaço bem mais<br />
amplo. E por lá se manteve durante 20<br />
anos. Até ao dia em que recebeu uma<br />
espécie de “ultimato” por parte dos clientes,<br />
uma vez que os camiões faziam fila<br />
de centenas de metros na estrada nacional<br />
à espera de vez para entrar. Em<br />
1991, a Auto Diesel passou a ocupar as<br />
infraestruturas onde, hoje, desenvolve<br />
a sua atividade. No ano seguinte, foi a<br />
primeira empresa em Portugal no seu<br />
setor a criar um sistema de tratamento<br />
de águas residuais e de separação de<br />
hidrocarbonetos. E mesmo com 14.000<br />
m 2 de área total, há dias que tem dificuldade<br />
em fazer com que todos os camiões<br />
lá caibam.<br />
n PARCEIROS DE NEGÓCIO<br />
Com um volume de reparação de 5.000<br />
camiões por ano, a Auto Diesel pretende<br />
ser uma oficina de vanguarda naquilo<br />
que faz. “Consideramos que já somos,<br />
mas tal obriga-nos a querer sermos mais”,<br />
frisa Paulo Tomás. Que acrescenta: “Somos<br />
uma oficina de final de linha. O que<br />
quero dizer com isto é que a nossa oficina<br />
é muito conhecida pela sua expertise na<br />
área da eletrónica, da reparação e do<br />
diagnóstico. Temos por clientes muitas<br />
oficinas, que vêm cá colocar os veículos<br />
para resolver o problemas que eles não<br />
conseguem”. A Auto Diesel já esteve ligada<br />
a algumas marcas de camiões ao<br />
longo dos anos, fazendo assistências e<br />
vendendo equipamentos. “Por volta do<br />
ano 2008, quando se começou a agudizar<br />
a crise em Portugal, optámos por<br />
deixar toda a parte comercial de venda<br />
direta de camiões e equipamentos. Mas<br />
continuamos a representar duas marcas.<br />
Neste caso, dois grupos. Estamos integrados<br />
no Grupo BPW Trabaco, do qual<br />
somos o único distribuidor em Portugal,<br />
e somos agentes de serviço da marca<br />
italiana Rolfo”, dá conta o gerente da<br />
empresa.<br />
De acordo com Paulo Tomás, a Auto<br />
Diesel não tem concorrentes, mas parceiros<br />
de negócio. E explica porquê: “O<br />
nosso mercado é de parcerias. Se for<br />
entendido como tal, funciona e é bom<br />
para to<strong>das</strong> as partes. Se não for entendido<br />
desta forma, mais dia menos dia as<br />
coisas não irão resultar”. Outra área que<br />
a empresa de Alenquer não descura é a<br />
formação. “Damos muita e estamos,<br />
constantemente, a investir nos jovens.<br />
Colaboramos com o Grupo Salvador<br />
Caetano neste domínio. Muitos jovens<br />
passam pela Auto Diesel para fazer estágios.<br />
Ainda no início deste ano, admitimos<br />
cinco colaboradores novos vindos<br />
de estágios. Já passou pela nossa empresa<br />
quase centena e meia deles nos<br />
últimos três anos. Privilegiamos os está-<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
27<br />
Serviços de A a Z<br />
• Mecânica: reparação geral de motores, caixas de velocidade,<br />
diferenciais, sistemas de injeção, suspensões, sistemas de<br />
direção, sistemas hidráulicos, sistemas pneumáticos, sistemas de<br />
travagem, válvulas, medição <strong>das</strong> predominâncias de travagem,<br />
serviços de manutenção geral, óleos, filtros e valvulinas.<br />
• Reparação de chapa e pintura: bate-chapa, sistema<br />
Digital Car Spotter, pintura, decapagem, recuperação de fibras,<br />
recuperação de plásticos, reparação de estofos, aplicação de<br />
inox, reparação de interiores de caixas frigorificas e isotérmicas,<br />
reparação de cortinas e tetos, reparação de estrados e soalhos de<br />
reboques, polimento de faróis, decoração de viaturas em vinil,<br />
elaboração de criatividade e de artes finais em grande formato.<br />
• Serralharia e torno: serviço de torno; serviço especializado<br />
em soldaduras em alumínio e inox, soldaduras por fios fluxados,<br />
soldadura TIG e soldadura MIG/MAG, reparação de chassis,<br />
reparação exterior e interior de cisternas de pulverulentos,<br />
transformação de suspensões, aplicação de caixas de ferramenta<br />
multiusos, fabricação e aplicação de para-ciclistas.<br />
• Reparação ou substituição: estrutura do reboque, válvulas<br />
de segurança (com certificado) e válvulas de retenção.<br />
• Peças: fornecimento de peças de marca,<br />
de aftermarket e concorrenciais.<br />
• Estação de serviço: lavagens simples, completa, completa<br />
para inspeção, por baixo, motor e caixa de velocidades, reboques<br />
em alumínio, cisternas com ou sem incrustações, especiais,<br />
lubrificação geral e serviços rápidos de manutenção.<br />
• Eletrónica: diagnóstico e reparação de avarias em viaturas<br />
multimarca (com todos os protocolos de comunicação para<br />
pesados), reboques e ligeiros de mercadorias, sistemas<br />
de AdBlue, sistemas multiplexados, rede CAN-BUS e rede<br />
VAN, sistemas Haldex, sistemas Wabco, sistemas Knorr-<br />
Bremse, diagnóstico e limpeza de erros memorizados.<br />
• Telemática: montagem de sistemas de geolocalização, faturação<br />
eletrónica, infoentretenimento, software para gestão de frotas,<br />
controlo de carga, monitorização de abertura de portas, controlo da<br />
altura do teto, deteção na distribuição de áreas de carga, segurança da<br />
amarração da carga, parqueamento e controlo do prato de engate.<br />
• Eletricidade auto: reparação geral elétrica de instalações elétricas<br />
de luzes, alternadores, motores de arranque e painéis eletrónicos,<br />
substituição de visores de cristais líquidos e de baterias, fabricação<br />
de cablagens elétricas, reparação ou montagem de sistemas<br />
de ar condicionado e climatizadores, aplicação de iluminação<br />
LED ou Xénon e instalação de autorrádios e CB’s; reparação<br />
ou instalação de chauffages de parque, alarmes, frigoríficos,<br />
aplicação de transformadores de voltagem e de multi-toma<strong>das</strong><br />
de corrente, montagem e reparação de sistema de ADR.<br />
• Metrologia: aferição de limitadores em banco de rolos, aferição<br />
de tacógrafos analógicos e digitais em banco de rolos.<br />
• Criogenia: reparação em sistemas rolantes ou fixos, revisões<br />
semestrais, anuais, plurianuais e pentanuais,<br />
reparação ou substituição dos selos mecânicos,<br />
reparação mecânica e criogénica, reparações<br />
nas instalações fixas do cliente.<br />
• Outros: contratos de manutenção, pré-inspeção periódica, preparar<br />
e levar a viatura à inspeção, serviço de parqueamento com abertura<br />
biométrica e câmaras de vigilância, serviços de desempanagem<br />
24h, área de descanso com WC Completo (8h às 18h). ✱<br />
gios nas áreas de pintura e reparação.<br />
Os jovens que estamos, hoje, a preparar,<br />
serão os que intervencionarão os camiões<br />
do futuro. Já temos colaboradores<br />
formados em veículos elétricos e já agendámos<br />
formação para mecânicos de auto<br />
gás. Faz parte <strong>das</strong> nossas responsabilidades<br />
enquanto empresa que está há<br />
50 anos no mercado”, assegura Paulo<br />
Tomás ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
n CONCEITO TRUCKSPORT<br />
Ainda que o seu nome possa estar<br />
associado a injetores e bombas injetoras,<br />
a verdade é que a Auto Diesel nunca<br />
efetuou reparações destes componentes.<br />
“Sempre recorremos aos serviços de<br />
terceiros para estas reparações. Fazemos<br />
todo o tipo de diagnóstico em qualquer<br />
marca e em qualquer modelo, mas sempre<br />
que é necessário fazer uma intervenção,<br />
por exemplo, num injetor,<br />
recorremos a um centro certificado,<br />
regra geral Bosch”, revela Paulo Tomás.<br />
Num camião, a Auto Diesel garante todos<br />
os serviços. As únicas exceções são as<br />
reparações de injetores e bombas injetoras,<br />
bem como os pneus, que ficam a<br />
cargo do cliente. Para todos os efeitos,<br />
a empresa de Alenquer é especialista<br />
em reparação de veículos pesados (reboques<br />
incluídos). Sempre operou nesta<br />
área, sempre acompanhou a evolução<br />
e dispõe de todos os meios humanos e<br />
tecnológicos para prestar um serviço de<br />
excelência. A Auto Diesel é, hoje, espe-<br />
nal, Paulo Tomás explica a mais-valia do<br />
conceito TruckSport, criado pela Auto<br />
Diesel: “É uma garantia de qualidade. Um<br />
camião que ostente a chancela TruckSport<br />
está em perfeitas condições de<br />
circulação. Costumo dizer que um camião<br />
que transporta este ‘emblema’ vale,<br />
pelo menos, mais 20% na altura que for<br />
vendido face a outro que não a tenha.<br />
Mas para ser TruckSport, o camião tem<br />
de efetuar to<strong>das</strong> as intervenções nas<br />
nossas instalações”. Se existem camiões<br />
que são reparados na Auto Diesel sem<br />
o conceito TruckSport? “Sim. Tudo depende<br />
do tipo e da abrangência <strong>das</strong><br />
intervenções. Mas não existem dois<br />
cialista em veículos pesados, com tudo<br />
o que lhe está inerente. Por outras palavras,<br />
tudo o que rodeia ou está incluído<br />
num veículo pesado, a empresa repara.<br />
Fora de Portugal, a Auto Diesel tem<br />
clientes em Espanha, em França e nos<br />
PALOP. Ao longo dos anos, foi criando<br />
ligações com todos os países da Europa.<br />
E é a única empresa nacional a dispor<br />
de um departamento de criogenia. No<br />
serviço pós-venda, as áreas da eletrónica<br />
e da mecânica, em conjunto, reúnem<br />
maior peso em volume. Contudo, é a<br />
venda de peças que assume a maior<br />
expressão, com 45% do volume de negócios.<br />
Os restantes 55% distribuem-se<br />
por todos os serviços, com particular<br />
ênfase na eletrónica e na mecânica.<br />
Assumindo que não faz parte dos planos<br />
da empresa aderir a uma rede oficiconceitos<br />
de reparação. O conceito é o<br />
mesmo. O que existe, sim, são duas reparações<br />
diferentes. Ser TruckSport implica<br />
reparar o camião desde o<br />
para-choques da frente até ao para-<br />
-choques de trás”, conclui. ✱<br />
Auto Diesel<br />
em números<br />
(completam-se<br />
a 20 de setembro<br />
50anos<br />
de 2018)<br />
5.000<br />
reparações de camiões por ano<br />
14.000<br />
área total <strong>das</strong> instalações em m 2<br />
liga<strong>das</strong><br />
11secções<br />
ao negócio<br />
140<br />
formandos recebidos nos<br />
últimos três anos para estágio<br />
24colaboradores<br />
350clientes<br />
ativos<br />
45%<br />
volume de negócios assegurado<br />
pela venda de peças<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
28<br />
REPORTAGEM<br />
Atlantic Parts<br />
20 anos de conquistas<br />
› A Atlantic Parts comemorou 20 anos. E para assinalar a efeméride, reuniu, no início de abril, os seus<br />
principais acionistas, num encontro que decorreu a bordo do “Leão Holandês”, um veleiro com 35<br />
metros de comprimento por seis metros de largura<br />
Por: João Vieira<br />
Durante um agradável passeio de<br />
barco pelo rio Tejo, José Pires,<br />
diretor-geral da Atlantic Parts,<br />
fez um balanço muito positivo <strong>das</strong> duas<br />
déca<strong>das</strong> de atividade do grupo, que foi<br />
pioneiro na distribuição de peças em Portugal.<br />
Começou por referir que o mais<br />
importante na história da Atlantic Parts<br />
foi a sua criação. “O facto de um grupo de<br />
empresários se ter juntado e criado uma<br />
empresa, que nasceu com os estatutos<br />
de uma cooperativa. Com o seu apoio, a<br />
empresa tem crescido, sendo, hoje, uma<br />
referência no mercado da distribuição<br />
de peças para automóvel.”<br />
Segundo disse, “a Atlantic Parts tem<br />
20 anos e eu estou aqui há 12, mas, nos<br />
últimos tempos, o espírito de união de<br />
todos os associados é o que me apraz<br />
salientar, não só do ponto de vista dos<br />
acionistas e clientes mas, também, dos<br />
fornecedores e <strong>das</strong> instituições que têm<br />
apoiado. Passámos a ser reconhecidos<br />
no mercado como uma empresa de carácter,<br />
leal e com grande capacidade de<br />
crescimento. Modificámos o armazém<br />
em Sintra. Abrimos um armazém no<br />
Porto. Começámos, pela primeira vez,<br />
a ter um corpo de vendedores e, isso,<br />
vai ser importante no crescimento da<br />
atividade”, enalteceu.<br />
n PROJETO IBÉRICO<br />
Atenta ao desenvolvimento do mercado,<br />
a Atlantic Parts e o Grupo Recalvi<br />
(Espanha) iniciaram uma parceria em<br />
2014. O acordo de colaboração entre as<br />
duas empresas deu lugar a uma nova<br />
entidade, designada RecAtlantic Parts,<br />
que iniciou as sua operações em Portugal<br />
nas instalações que a Atlantic Parts tem<br />
em Sintra e no Porto.<br />
“A parceria que fizemos com a Recalvi<br />
é extremamente importante no que diz<br />
respeito à distribuição ibérica e esta situação<br />
vai permitir-nos chegar a outros<br />
projetos mais ibéricos em tudo aquilo<br />
que está a acontecer, quer no setor do<br />
aftermarket quer na origem. Porque, cada<br />
vez, mais sentimos que a origem está<br />
a querer entrar no aftermarket. E estar<br />
associado a um grupo que é 10 vezes<br />
maior do que o nosso, tem sido muito<br />
importante, não só em termos de novas<br />
marcas e condições de aquisição, como,<br />
essencialmente, nos projetos que possam<br />
concretizar-se. Hoje, para crescer,<br />
temos de ser grandes. E esse é o objetivo<br />
da nossa parceria com a Recalvi”, afirmou<br />
José Pires.<br />
“Continuamos a querer novos projetos,<br />
novos desenvolvimentos dentro de uma<br />
perspetiva ibérica e, para isso, contamos<br />
com a Recalvi e com todos aqueles que<br />
vestem a camisola da Atlantic Parts.<br />
Porque é importante não só criar mas,<br />
também, conseguir ajudar a crescer. É<br />
esta celebração que estamos a comemorar:<br />
20 anos de crescimento. Temos<br />
correspondido à maioria <strong>das</strong> expectativas.<br />
Nunca conseguimos corresponder<br />
a 100%, isso é natural, mas, essencialmente,<br />
estamos num projeto ibérico e é<br />
isso que interessa agora destacar”, disse.<br />
“Tudo aquilo que pensarem que nós<br />
nos podemos responsabilizar pela distribuição<br />
de peças, quer de aftermarket<br />
quer <strong>das</strong> marcas de origem, iremos<br />
fazê-lo. Atualmente, já representamos<br />
uma distribuição ibérica, o que é muito<br />
importante em termos internacionais<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
29<br />
Boa disposição e<br />
bom tempo. No<br />
início de abril, a<br />
comemoração dos<br />
20 anos da Atlantic<br />
Parts fez-se a bordo<br />
do veleiro “Leão<br />
Holandês”, em pleno<br />
Rio Tejo. Um dia para<br />
mais tarde recordar<br />
Duas déca<strong>das</strong> de história<br />
Há 20 anos, a Atlantic Parts foi criada como uma central de compras, com o objetivo de poder<br />
dar aos seus retalhistas e, por sua vez, às oficinas, as melhores condições. Um conceito que ainda<br />
se mantém no dias que correm.<br />
De raiz nacional, tem por missão contribuir para a rentabilidade dos seus clientes, através da oferta<br />
de produtos com qualidade a preços competitivos, eficiência e rapidez de entrega, formação profissional<br />
e promoção de campanhas.<br />
A Atlantic Parts começou com apenas seis marcas de produtos, em abril de 1998, mas, hoje, conta<br />
com mais de 40 no seu portefólio. Dispõe de produtos de marca própria, nomeadamente, lubrificantes<br />
COMET e GLOBAL, baterias MOTORCELL, anticongelantes, escovas limpa-vidros, filtros, juntas<br />
homocinéticas e transmissões OEM, distribuição exclusiva de amortecedores DAMPO, GLOBO, discos<br />
de travão CAR, kits de embraiagem HAHN & SCHMIDT e pastilhas e maxilas de travão RAICAM.<br />
Atualmente, conta com 27 acionistas e 25 clientes associados, totalizando cerca de 120 pontos de<br />
venda, que garantem uma cobertura homogénea de todo o país.<br />
O seu armazém central está localizado perto de Sintra, com uma área total de armazenagem de<br />
3.600 m 2 , com mais de 30.000 referências de produtos ativas e apoiados numa estrutura de outsourcing<br />
de entregas (serviço diário, bi-diário e noturno). Para além disso, toda a divisão está informatizada<br />
com encomen<strong>das</strong> online, consulta de stocks e de preços.<br />
Em janeiro de 2011, a Atlantic Parts abriu uma sucursal no norte do país, em São Pedro de Fins, na<br />
Maia, com cerca de 1.000 m 2 , mas devido ao crescimento do negócio na zona do Porto, decidiu<br />
adquirir, no início de 2018, um novo armazém. O grande objetivo desta nova aquisição é a<br />
descentralização logística e a proximidade com o cliente.<br />
“O Porto já representa cerca de 20% da nossa faturação e cada vez mais o negócio no Porto tem de<br />
ser desenvolvido, pois é aí que está a grande concentração dos nossos associados. Mas também<br />
pretendemos conquistar novos clientes, pois as novas instalações no Porto permitem estar mais<br />
próximo dos que temos no norte. A partir de agora, as entregas vão ser to<strong>das</strong> feitas no próprio dia.<br />
Essa é a grande vantagem de termos um armazém no Porto, com 1.600 m 2 , preparado para dois<br />
andares, o que duplica a capacidade de stock. O objetivo de estarmos no Porto passa por fazer crescer<br />
as ven<strong>das</strong> e responder às necessidades dos nossos clientes e associados”, explicou José Pires. ✱<br />
e de marca. Porque as marcas querem<br />
conversar com alguém que lhes assegure<br />
distribuição tanto em Espanha como em<br />
Portugal”, frisou.<br />
n FUTURO RISONHO<br />
O futuro apresenta-se risonho para a<br />
Atlantic Parts, conforme revelou José Pires:<br />
“Ainda não posso adiantar muitos pormenores,<br />
mas estamos a trabalhar num<br />
projeto de distribuição há quase um ano.<br />
Estamos em contacto com algumas marcas<br />
que estão a entrar no mercado, mas<br />
que ainda não têm a cobertura que nós<br />
conseguimos ter neste momento com<br />
a Recalvi, que é uma cobertura ibérica”.<br />
“A distribuição ibérica, hoje, para qualquer<br />
marca, é extremamente complicada.<br />
A cobertura que proporcionamos nos<br />
dois países é a nossa mais-valia. E tendo<br />
esta mais-valia, conseguimos negociar<br />
a outros níveis, com outros volumes e<br />
noutros sítios, que, até agora, não negociávamos.<br />
E é isso que se vai passar<br />
nos próximos tempos. O projeto está<br />
planeado, mas, em Espanha, o processo<br />
vai ser mais rápido, pois estamos avançados<br />
em termos de negociações, mas<br />
vai acontecer também em Portugal. Esse<br />
é o objetivo”, enfatizou. “Os associados<br />
têm de acreditar mais naquilo que criaram<br />
e, isso, é fundamental. Todos os dias<br />
procuramos ter as melhores condições<br />
no mercado. É evidente que existe um<br />
mercado de oscilações, novas estratégias,<br />
mais distribuidores, mas tudo isso<br />
Marcos históricos<br />
2007<br />
Ultrapassada a barreira<br />
dos quatro milhões de<br />
euros de faturação anual<br />
2011<br />
Abertura do novo armazém e<br />
balcão em São Pedro de Fins (Maia)<br />
2015<br />
Associação ao Grupo Recalvi,<br />
origem da RecAtlantic e introdução<br />
de novas marcas no grupo com<br />
a criação RecAtlantic<br />
2016 2017<br />
Abertura do balcão de<br />
atendimento ao público<br />
em Sintra e lançamento Desenvolvimento e incremento da<br />
da webshop<br />
rede de clientes<br />
2018<br />
Transferência para novo armazém<br />
e balcão em São Pedro Fins<br />
(Maia) e remodelação total<br />
da sede/armazém em Sintra<br />
se vai resumir daqui a uns tempos àqueles<br />
que ficam, que são os fiéis, os que<br />
têm rentabilidade que proporciona o<br />
desenvolvimento”, acrescentou. “O que<br />
os acionistas podem esperar é continuarem<br />
a acreditar no projeto Atlantic Parts,<br />
principalmente nos momentos menos<br />
bons, e o desenvolvimento vai acontecer.<br />
Esse é o objetivo, não temos outro. Mais<br />
produto, melhores condições e melhor<br />
serviço. Falta-nos desenvolver formação,<br />
mas estamos a tratar disso. Falta-nos desenvolver<br />
uma rede de oficinas mais pró-<br />
ximas e, também, estamos a resolver esse<br />
assunto. Quanto tempo vai demorar? Não<br />
sei, pois depende de várias circunstâncias.<br />
Mas é preciso acreditar antes e, depois,<br />
todos caminharmos na mesma direção”,<br />
alertou. Estão, assim, cria<strong>das</strong> as condições<br />
para um maior envolvimento de todos<br />
os acionistas da Atlantic Parts, que entra<br />
numa nova fase da sua vida, estando<br />
presente em todo o país, demonstrando<br />
estar apta para novos desafios. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
30<br />
REPORTAGEM<br />
Axalta<br />
José Castro (Morgado & Amado), perante<br />
o olhar atento de Virgílio Maia (Axalta),<br />
revelou os benefícios do processo da<br />
oficina que gere (em cima). João Calha<br />
(Axalta) explicou os vários passos que uma<br />
oficina poderá dar, de forma a cortar nos<br />
desperdícios (em baixo)<br />
Exemplo prático<br />
› Maior número de veículos reparados e redução de desperdícios. Maior lucro. A Axalta quer<br />
ser mais do que um fornecedor de tintas da Spies Hecker. Pretende valorizar o negócio <strong>das</strong> oficinas,<br />
através de um programa de gestão. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> visitou um exemplo prático<br />
Por: Jorge Flores<br />
Da teoria à prática. A Axalta está<br />
determinada em provar o valor<br />
e a eficácia dos produtos Spies<br />
Hecker na atividade <strong>das</strong> oficinas. Deste<br />
modo, lançou o repto a vários clientes<br />
para que experimentassem, in loco,<br />
“aquilo que andamos a apresentar”,<br />
adiantou Virgílio Maia, diretor de marketing<br />
e comunicação da Axalta Coating<br />
Systems Portugal, ciente da “enorme<br />
competitividade” de que são alvo as<br />
oficinas, atualmente. O desafio foi aceite<br />
pela Morgado & Amaro, concessionária<br />
<strong>das</strong> marcas Seat e Hyundai, no Feijó. Sem<br />
meias tintas. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> marcou<br />
presença nesta iniciativa, que visa a<br />
“reformulação dos processos e seleção<br />
de produtos Spies Hecker que melhor<br />
se adequem ao perfil de atividade, com<br />
vista à criação de maior produtividade<br />
e mais lucro”, conforme explicou João<br />
Calha, key account manager da Axalta<br />
Coating Systems Portugal. O objetivo,<br />
acrescentou, é revelar a forma como a<br />
empresa encara o “futuro do negócio da<br />
repintura automóvel”.<br />
n GERIR PARA LUCRAR<br />
Para que não houvesse lugar a equívocos,<br />
João Calha frisou a primeira<br />
premissa do projeto: “Melhorar as áreas<br />
com influência no lucro da oficina”. Ou<br />
seja, “o material de pintura deve ser<br />
um meio para atingir um fim”, disse. E<br />
acrescentou, de seguida, com humor:<br />
“As oficinas não querem pintar automóveis.<br />
Querem ganhar dinheiro a<br />
pintá-los. O nosso objetivo é ajudá-los”.<br />
No fundo, aquilo que a empresa fornecedora<br />
de tintas propõe são, nada mais<br />
nada menos, do que ferramentas de<br />
gestão para evitar gorduras e per<strong>das</strong><br />
de tempo desnecessárias à atividade.<br />
Importa, desde logo, impedir o “afunilamento”<br />
dos veículos no serviço, um<br />
dos principais handicaps na área da colisão.<br />
De resto, o peso dos materiais de<br />
repintura também pode fazer a diferença.<br />
“Têm de ser devidamente selecionados”,<br />
realçou João Calha.<br />
A essência do projeto da Axalta pretende<br />
“maior transparência na venda,<br />
poupança energética, redução do tempo<br />
de ciclo e mais reparações”, sendo o caderno<br />
de encargos composto por várias<br />
etapas. São elas a “recolha de informações”<br />
sobre a oficina (cada uma terá as<br />
suas especificidades), a “análise e propostas<br />
de melhoria”, a “implementação<br />
<strong>das</strong> propostas” e, por último, o “acompanhamento<br />
dos resultados”, esclareceu<br />
João Calha.<br />
n REDEFINIR PROCESSOS<br />
A redefinição do layout e dos processos<br />
é um dos primeiros passos. Com o apoio<br />
da Axalta, a oficina beneficiará com o<br />
uso de toda a capacidade do software<br />
de gestão da cor “Phoenix”: gestão de<br />
stocks, folha de obra e módulo KPI. Com<br />
base neste programa, os produtos serão<br />
ajustados em função do tipo e em função<br />
de trabalho e dos meios disponíveis para<br />
o efeito. A introdução do KPI permite,<br />
assim, gerir e controlar o consumo de<br />
combustível por veículo, o tempo de ocupação<br />
de cabine por modelo e as horas<br />
disponíveis por veículo, bem como aquelas<br />
que foram trabalha<strong>das</strong>, efetivamente,<br />
por cada uma <strong>das</strong> viaturas.<br />
Os resultados obtidos são mensuráveis,<br />
segundo João Calha. Em matéria<br />
de redução do consumo de combustível,<br />
“ronda os 50% (consumo de gás por ano)”,<br />
o “aumento da eficiência produtiva é de<br />
10%” e o “número <strong>das</strong> viaturas repara<strong>das</strong><br />
é, também, superior a 10%”. E o que diz o<br />
responsável da oficina-modelo?<br />
n OFICINA-MODELO RENDIDA<br />
José Castro, responsável da Morgado<br />
& Amaro, “oficina-modelo” que abraçou<br />
o projeto da Axalta, não tem dúvi<strong>das</strong> da<br />
mais-valia que este processo trouxe para<br />
o negócio da casa. Conforme confessou<br />
antes de aderir a este programa, há apenas<br />
quatro meses, ponderou, inclusivamente,<br />
encerrar a área de colisão. “Não<br />
estava a compensar”, recordou. “Em um<br />
ou dois meses de trabalho conjunto, comecei<br />
logo a ver as diferenças, sobretudo,<br />
em termos de consumo de combustível,<br />
que caiu para cerca de 50%”, afirmou.<br />
Para aferir a valorização do negócio<br />
da oficina, bastará referir que a capacidade<br />
desta área aumentou ao ponto de<br />
conseguir realizar serviços em mais 10 a<br />
11% de veículos. “Conseguimos trabalhar<br />
muito mais automóveis durante o mesmo<br />
período de tempo”, acrescentou José Castro,<br />
admitindo ainda que, graças a esta<br />
otimização dos mecanismos de trabalho,<br />
pela primeira vez na história da empresa,<br />
os colaboradores desta área começaram<br />
a receber prémios de produtividade. ✱<br />
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Janeiro I 2018
32<br />
Melhor Mecatrónico / Patrocinadores<br />
2018<br />
Ganhar expressão, valorizar o setor<br />
› A 3.ª edição do concurso Melhor Mecatrónico continua a animar os profissionais <strong>das</strong> oficinas<br />
de norte a sul do país. A iniciativa tem ganho expressão e valorizado o setor, segundo afirmaram ao<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> os patrocinadores SKF e bilstein group Portugal<br />
“Interesse no concurso<br />
tem sido cada vez maior”<br />
Joaquim Candeias não tem dúvi<strong>das</strong> de que os mecatrónicos são o presente<br />
e o futuro dos profissionais do setor oficinal. Patrocinador do concurso Melhor<br />
Mecatrónico, na sua 3.ª edição, através <strong>das</strong> marcas que integram o bilstein<br />
group Portugal, nomeadamente, a febi, a SWAG e a Blue Print, o responsável<br />
defendeu que esta aposta do grupo é, também, um investimento na qualidade<br />
dos clientes que “consomem as peças e os produtos que fabricamos”. Joaquim<br />
Candeias sublinhou ainda a importância de “existirem muitos candidatos e<br />
de tantas regiões do país”. E acrescentou que “o interesse tem sido cada vez<br />
maior. Penso que é uma iniciativa que valoriza o IAM. E que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
devia continuar a lutar por ela, porque, também ele, está a contribuir<br />
para o setor”. ✱<br />
Joaquim Candeias, bilstein group Portugal<br />
Grisélia Afonso, SKF<br />
“Iniciativa importante e que<br />
traz luz sobre a profissão”<br />
Para Grisélia Afonso, a 3.ª edição do concurso Melhor Mecatrónico é uma<br />
iniciativa de grande importância, uma vez que o assunto não podia ser mais<br />
atual e, assim sendo, um “líder, como a SKF, tem de acompanhar a evolução da<br />
tecnologia automóvel”. Segundo explicou ainda a responsável da SKF, “tudo<br />
aquilo que desenvolvemos é para apoiar os mecânicos e profissionais. No<br />
fundo, aqueles que lidam, diretamente, com os nossos produtos”. Uma vez que<br />
a mecatrónica é uma realidade presente e incontornável no mercado, Grisélia<br />
Afonso explicou que a SKF não podia deixar de associar-se ao concurso onde<br />
se procura o melhor mecatrónico do país. “É muito bom que esta iniciativa<br />
traga alguma luz sobre este assunto e esta profissão, uma vez que ainda há<br />
muitos tabus e muito desconhecimento”. ✱<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
3.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />
33<br />
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Prove que é o Melhor Mecatrónico<br />
› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a ATEC, organizam o 3.º Concurso Melhor Mecatrónico.<br />
Um grande desafio onde os técnicos do nosso país podem demonstrar o seu talento e competir ao<br />
mesmo nível com outros colegas de profissão. Concorra respondendo ao questionário online<br />
Nunca é demais falar da importância<br />
da formação na área da mecatrónica<br />
automóvel, especialmente<br />
nesta altura, em que a legislação já obriga<br />
os veículos novos a estar equipados, de<br />
origem, com o sistema eCall (desde maio<br />
de 2018), que vai dar origem a uma nova<br />
era de veiculos comunicantes e mudanças<br />
profun<strong>das</strong> nos serviços de pós-venda.<br />
As oficinas têm de estar prepara<strong>das</strong> para<br />
essas mudanças e precisam de recursos<br />
humanos formados em mecatrónica<br />
automóvel. Já não é possível manter<br />
um serviço de reparação e manutenção<br />
com qualidade sem ter conhecimentos<br />
nas áreas da eletrónica, eletricidade, informática<br />
e mecânica.<br />
A formação em Mecatrónica Automóvel<br />
é, por isso, essencial para os profissionais<br />
que querem evoluir no setor. O técnico de<br />
Mecatrónica Automóvel é o profissional<br />
que executa, de modo autónomo, o diagnóstico<br />
e a reparação de sistemas mecânicos,<br />
elétricos e eletrónicos de veículos,<br />
interpretando e analisando esquemas elétricos,<br />
manuseando aparelhos de medida,<br />
diagnosticando, reparando e verificando<br />
motores a gasolina e Diesel, sistemas de<br />
ignição, de alimentação, de sobrealimentação,<br />
de arrefecimento, de lubrificação,<br />
de transmissão, de direção, de suspensão,<br />
de travagem, de carga, de arranque, de<br />
segurança, de conforto, de comunicação e<br />
de informação, organizando e controlando<br />
a qualidade do trabalho.<br />
O técnico de Mecatrónica Automóvel<br />
deve ter profundos conhecimentos<br />
técnicos (teóricos e práticos) que lhe<br />
permitam desempenhar corretamente<br />
a sua função, bem como ter capacidade<br />
de relacionamento com os clientes, fornecedores<br />
e outros profissionais do setor<br />
automóvel.<br />
Um curso nesta área visa a formação<br />
de técnicos aptos a executar o diagnóstico,<br />
a reparação e a verificação dos sistemas<br />
mecânicos, elétricos e eletrónicos<br />
de veículos. Interpreta esquemas elétricos<br />
e eletrónicos, faz o planeamento, a<br />
preparação e o controlo do trabalho da<br />
oficina. Procede ao controlo da qualidade<br />
<strong>das</strong> intervenções, trata e gere a informação<br />
e as garantias. Promove a melhoria da qualidade<br />
do serviço e a satisfação dos clientes<br />
através de meios técnicos, maximizando a<br />
produtividade <strong>das</strong> empresas ou serviços.<br />
Um mecatrónico automóvel está habilitado<br />
a:<br />
l Identificar e diagnosticar as avarias mais<br />
comuns nos sistemas do veículo;<br />
l Identificar os processos de reparação<br />
de carroçarias e pintura;<br />
l Planear, desenvolver e controlar os<br />
trabalhos de diagnóstico de avarias, reparação<br />
e verificação em veículos;<br />
l Efetuar uma correta deteção de necessidades<br />
oficinais, evidenciando aspetos de<br />
qualidade estratégica que compreendam<br />
a capacidade de análise e decisão;<br />
l Diagnosticar, reparar e verificar motores<br />
de combustão interna;<br />
l Fazer o diagnóstico, reparar e verificar<br />
diversos tipos de sistemas: arrefecimento<br />
e lubrificação, ignição, alimentação e sobrealimentação,<br />
elétricos e eletrónicos,<br />
transmissão convencional e automática,<br />
de direção, suspensão e travagem, de<br />
carga e arranque, de segurança ativa,<br />
passiva e de conforto, de segurança, de<br />
comunicação e de informação, incluindo<br />
sistemas de som e de receção de GPS. ✱<br />
III<br />
questionário<br />
questionário<br />
Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018<br />
Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt<br />
O equipamento de teste para<br />
01 uso em sistemas de alta tensão<br />
(1000 V) deve ser certificado para qual<br />
dos seguintes itens?<br />
a) CAT I<br />
b) CAT II<br />
c) CAT III<br />
d) CAT IV<br />
Um motor de ciclo Diesel<br />
02 a dois tempos realiza um ciclo<br />
completo em:<br />
a) Duas voltas da cambota<br />
b) Quatro voltas da cambota<br />
c) Não existem motores Diesel a dois tempos<br />
d) Uma volta da cambota<br />
03 Um motor de ciclo Otto é um motor:<br />
a) De faísca controlada<br />
b) De faísca perdida<br />
c) Common-rail<br />
d) Faísca dupla<br />
Quando se liga o ar condicionado<br />
04 do automóvel, as pressões do<br />
fluido refrigerante devem comportar-se<br />
da seguinte forma:<br />
a) A pressão alta sobe e a pressão baixa desce<br />
b) A pressão alta desce e a pressão baixa sobe<br />
c) As pressões alta e baixa sobem<br />
d) Só a pressão alta sobe<br />
O sistema de injeção multiponto,<br />
05 quanto ao modo de injeção, pode<br />
ser:<br />
a) Monoponto, multiponto, central<br />
b) Sequencial, central, mista<br />
c) Simultânea, semi-sequencial, sequencial<br />
d) Sequencial e multiponto<br />
06 É correto afirmar-se que:<br />
a) A sonda Lambda é responsável pela transformação<br />
dos gases de escape<br />
b) A sonda Lambda recebe uma tensão da UEC de 12V<br />
e envia um sinal de tensão de OV a 12V para a UEC<br />
c) A sonda Lambda mede o conteúdo de oxigénio nos<br />
gases de escape<br />
d) A sonda Lambda começa a funcionar a partir de<br />
100°C<br />
Num componente elétrico com<br />
07 características NTC:<br />
a) A temperatura aumenta quando a resistência<br />
elétrica aumenta<br />
b) A temperatura e a resistência elétrica variam<br />
na razão direta<br />
c) A resistência elétrica diminui quando<br />
a temperatura aumenta<br />
d) A variação da resistência elétrica faz variar<br />
a temperatura<br />
Num motor de quatro cilindros<br />
08 em linha com os êmbolos dos 1.º<br />
e 4.º cilindros no PMS e 2.º e 3.º cilindros<br />
em PMI, a ordem de trabalho pode ser:<br />
a) 1-4-3-2<br />
b) 1-2-3-4<br />
c) 1-3-2-4<br />
d) 1-3-4-2<br />
Que vantagens oferece a válvula de<br />
09 recirculação de gases de escape com<br />
comando elétrico, em comparação com<br />
uma válvula de recirculação de gases de<br />
escape com comando pneumático?<br />
a) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />
comando elétrico permite regular com<br />
escalonamentos os gases de escape recirculados<br />
b) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />
comando elétrico permite regular sem<br />
escalonamentos os gases de escape recirculados<br />
c) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />
comando elétrico permite regular ao mesmo<br />
tempo o ar aspirado<br />
d) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />
comando elétrico não pode ser comandada pela<br />
UEC<br />
10 Uma válvula termostática TXV:<br />
a) É um termóstato com controlo eletrónico<br />
b) É um termóstato mecânico<br />
c) É um termo-contacto<br />
d) É uma válvula de expansão do sistema de ar<br />
condicionado<br />
NOTA: Este questionário apenas pode<br />
ser respondido online:<br />
www.melhormecatronico.pt<br />
Está ativo de 1 a 31 de maio de 2018<br />
Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
2018<br />
34<br />
Conhecimento à prova<br />
› A 2.ª edição do concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> já arrancou. E a competição promete ser animada.<br />
Revelamos, nesta página, o questionário que as oficinas candidatas terão de responder e que já<br />
se encontra disponível online, em www.challengeoficinas.pt. Quem arrisca colocar à prova o seu<br />
conhecimento?<br />
Um grande desafio para as oficinas Até 31 de julho, decorre a fase de avalição <strong>das</strong> equipas concorrentes à 2.ª edição do concurso “Challenge <strong>Oficinas</strong>”.<br />
Responda online ao questionário que publicamos nesta página e habilite-se a ser uma <strong>das</strong> oficinas seleciona<strong>das</strong> para a Grande Final<br />
I<br />
questionário<br />
questionário<br />
Participe no Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2018<br />
Responda ao questionário online em: www.challengeoficinas.pt<br />
O que pode aprender a partir<br />
01 <strong>das</strong> promoções de ven<strong>das</strong> dos<br />
concorrentes para escolha da sua<br />
seleção de produtos?<br />
a) As promoções <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> dos concorrentes podem<br />
indicar a apetência do mercado para determinados<br />
produtos<br />
b O conhecimento <strong>das</strong> promoções de venda dos concorrentes<br />
não é interessante para o nosso negócio<br />
c) As promoções de venda dos concorrentes podem<br />
indicar as suas necessidades de compra de stocks<br />
Quais <strong>das</strong> seguintes regras para<br />
02 o armazenamento de peças<br />
metálicas estão corretas?<br />
a) Peças leves para baixo, pesa<strong>das</strong> em cima<br />
b) Não armazenar peças de metal umas sobre as outras<br />
c) Armazenar jantes de alumínio desempacota<strong>das</strong> sobre<br />
metal<br />
d) Nunca deixar as peças grandes nas embalagens de<br />
transporte, porque deixam de ser visíveis<br />
No negócio de peças existem<br />
03 que tipo de clientes?<br />
a) Clientes certos e clientes falsos<br />
b) Clientes internos e clientes externos<br />
c) Clientes de armazém e clientes de fachada<br />
d) Não existem tipos de clientes<br />
A gestão do armazém de peças<br />
04 baseia-se em:<br />
a) Nível de serviço; taxa de rotação; número de pracistas<br />
b) Nível de serviço; análise ABC e estrutura do stock;<br />
taxa de rotação<br />
c) Nível de serviço; peças gandes e peças pequenas;<br />
Taxa de rotação<br />
Qual é o maior desafio para a sua<br />
05 secção de peças quando aumenta<br />
o número de modelos a que dá<br />
assistência regularmente?<br />
a) Uma maior quantidade de peças individuais terá de<br />
ser mantida em stock<br />
b) Um maior número de peças diferentes terá de ser<br />
mantida em stock<br />
c) Um menor número de peças diferentes terá de ser<br />
mantido em stock<br />
O cálculo do nível de serviço<br />
06 atingido é por que fórmula?<br />
a) Artigos imediatamente disponíveis/artigos pedidos<br />
(externamente)<br />
b) Artigos imediatamente disponíveis/artigos pedidos<br />
(internamente + externamente)<br />
c) Artigos imediatamente disponíveis/artigos<br />
vendidos (internamente + externamente)<br />
O cálculo da taxa de rotação é por<br />
07 que fórmula?<br />
a) Ven<strong>das</strong> no período (unidades) / stock (unidades)<br />
b) Ven<strong>das</strong> no período (valor ou unidades) / stock<br />
(valor ou unidades)<br />
c) Ven<strong>das</strong> no período (valor) / stock (valor)<br />
O cálculo da taxa de rotação física<br />
08 é a mesma coisa que taxa de<br />
rotação económica?<br />
a) Correto<br />
b) Errado<br />
c) Depende<br />
09 Análise ABC refere-se a quê?<br />
a) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que poucas <strong>das</strong><br />
referências são responsáveis por muito do stock e<br />
movimentos<br />
b) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que 20% <strong>das</strong><br />
referências são responsáveis por 80% do stock e<br />
movimentos<br />
c) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que 20% <strong>das</strong><br />
referências são responsáveis por 80% do stock e<br />
movimentos<br />
Um cliente externo pede 17 peças<br />
10 (3 ref.ª A, 2 ref.ª B, 5 ref.ª C, 7 ref.ª<br />
D). O cliente interno pede 28 peças (8<br />
ref.ª A, 10 ref.ª B, 4 ref.ª C, 6 ref.ª D). Em<br />
stock existem: 10 unidades ref.ª A, 13<br />
ref.ª B, 6 ref.ª C, 1 ref.ª D, 8 ref.ª E. Qual o<br />
nível de serviço atingido?<br />
a) 50%<br />
b) 49%<br />
c) 53%<br />
O contacto com o cliente, feito no<br />
11 dia anterior, tem como objetivo:<br />
a) Relembrar o cliente de que tem uma marcação de<br />
serviço<br />
b) Verificar se o número de contacto do cliente ainda<br />
está ativo<br />
c) Mudar a data agendada, em relação ao serviço<br />
Antes de dar a confirmação final<br />
12 ao cliente, o rececionista deve:<br />
a) Confirmar a capacidade da oficina (disponibilidade<br />
de pessoal especializado, equipamento especial e<br />
peças)<br />
b) Caso não existam peças em stock e não houver uma<br />
data precisa para a receção <strong>das</strong> mesmas, recusar o<br />
cliente e pedir-lhe que ligue na semana seguinte<br />
c) Verificar se não agendou mais do que um cliente para<br />
a mesma hora, se tem uma baia disponível na oficina<br />
para o cliente e se os telefones funcionam<br />
A sua oficina tem um preço/hora<br />
13 de mão de obra de €60,00 e cada<br />
hora de mão de obra produtiva custa-lhe<br />
€20,00. Qual é a sua percentagem de<br />
margem bruta sobre o total de mão de<br />
obra?<br />
a) 35%<br />
b) 60%<br />
c) 67%<br />
A finalização do processo de<br />
14 receção passa por:<br />
a) Despedir-se do cliente, verificar se a chave ficou no<br />
veículo, recolher os documentos da viatura, parquear<br />
a viatura<br />
b) Resumir to<strong>das</strong> as tarefas a serem executa<strong>das</strong>, confirma<br />
o preço estimado e a hora prevista de entrega de viatura<br />
c) Resumir to<strong>das</strong> as tarefas a serem executa<strong>das</strong>, confirma<br />
o preço estimado e a hora prevista de entrega da<br />
viatura. Obtém a autorização do cliente para a realização<br />
de reparação/substituição de peças, imprevistas,<br />
dentro de um preço limite<br />
Durante quatro semanas, uma<br />
15 oficina de mecânica com 6<br />
técnicos, funcionando 8 horas por dia e 5<br />
dias por semana, trabalhou 893 horas e<br />
vendeu 912 horas. Qual a taxa de<br />
utilização da mão de obra?<br />
a) 95%<br />
b) 93%<br />
c) 89%<br />
d) 87%<br />
Após a explicação dos trabalhos, o<br />
16 rececionista tem de:<br />
a) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e prosseguir<br />
para o pagamento usando o método previamente<br />
acordado<br />
b) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e prosseguir<br />
para o pagamento usando o método previamente<br />
acordado, rubricando, de seguida, a fatura em<br />
sinal de “Pagamento Efetuado”<br />
c) Explicar a fatura e prosseguir para o pagamento usando<br />
o método previamente acordado, rubricando, de<br />
seguida, a fatura em sinal de “Pagamento Efetuado”<br />
Existem seis técnicos no seu reparador.<br />
Cada um deles trabalha 8 horas<br />
17<br />
por dia. Um técnico está de férias e o outro<br />
irá sair por duas horas para uma consulta<br />
NOTA: Este questionário apenas<br />
pode ser respondido online em:<br />
www.challengeoficinas.pt<br />
Está ativo até 31 de julho 2018<br />
ao dentista. Um terceiro está alocado à<br />
secção de colisão durante 2,5 horas. Um<br />
quarto técnico somente executa mudanças<br />
de óleo numa baia à parte. Quantas são as<br />
horas de presença?<br />
a) 22 horas<br />
b) 30 horas<br />
c) 38 horas<br />
O contacto de follow-up feito pelo<br />
18 rececionista tem como objetivo:<br />
a) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião<br />
do cliente<br />
b) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião<br />
do cliente sobre o grau de satisfação em relação ao<br />
serviço e ao valor da fatura inerente, incluindo a<br />
marcação e a manutenção ou reparação da viatura<br />
c) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para saber se ainda<br />
existe ou apareceu algum problema com a viatura<br />
d) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião do<br />
cliente sobre o grau de satisfação em relação ao<br />
serviço e a todos os procedimentos inerentes, incluindo<br />
a marcação e a manutenção ou reparação da viatura<br />
Qual dos seguintes fatores pode estar<br />
19 na origem de uma reparação repetida?<br />
a) Não interromper o cliente<br />
b) Falta de um sistema eficaz de marcações<br />
c) Não escutar o cliente<br />
Que tipo de informação deve<br />
20 constar no arquivo de clientes?<br />
a) Endereço do cliente<br />
b) Número de telefone de contacto<br />
c) Tipo de desconto<br />
d) To<strong>das</strong> as anteriores<br />
Indique qual o elemento principal<br />
21 da ordem de reparação necessário<br />
para assegurar o controlo de qualidade.<br />
a) Nome do cliente<br />
b) Modelo do veículo<br />
c) Quilometragem atual<br />
d) Descrição clara da reparação<br />
e) Nome do técnico<br />
Quais as proteções que se devem<br />
22 colocar na viatura, durante o<br />
processo de receção do cliente?<br />
a) Capa do banco do condutor; tapete do chão do condutor;<br />
proteção do volante; proteção da manete da<br />
caixa de velocidades; travão de mão (sempre)<br />
b) Capa do banco do condutor; tapete do chão do condutor;<br />
proteção do volante; proteção da manete da<br />
caixa de velocidades; alavanca do travão de mão<br />
(quando não é eléctrico)<br />
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Maio I 2018<br />
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Janeiro I 2018
36<br />
NOTÍCIAS<br />
Repintura<br />
Mota & Pimenta tem 40 anos de história<br />
e lança marca 3D para cuidado automóvel<br />
São 40 anos de história empenho, qualidade, profissionalismo, formação, assistência<br />
técnica e confiança. O percurso teve início em 1978 com constuição da sociedade pelos<br />
sócios Virgílio Mota e Margarida Mota. A empresa inicialmente estava ligada ao ramo<br />
da construção civil. Cedo Vírgilio Mota percebeu que deveria seguir o ramo da repintura<br />
automóvel, um setor ainda incipiente à data. Em 1986, a empresa procurou produtos no<br />
mercado internacional, iniciando a importação de acessórios para repintura automóvel.<br />
Nesse ano, inicou uma parceria com os produtos Abel Auto. Nove anos volvidos, a Mota<br />
& Pimenta, Lda.estabelece parceria com a DeBeer. Em 2004, obteve o certificado da<br />
APCER sobre a norma NP EN ISO 9001:2008. Com as constantes necessidades do mercado,<br />
a empresa sentiu necessidade de criar um Centro de formação (2005) para poder<br />
dar resposta ao seus clientes. Ao longo destes 40 anos, conseguiu reunir uma equipa<br />
dedicada e especializada no ramo da repintura automóvel. Muitos foram os obstáculos,<br />
que sempre foram superados. Em abril deste ano, a empresa lançou a prestigiada<br />
marca 3D, líder mundial em cuidado automóvel.<br />
eSense: a linha de produtos<br />
amigos do ambiente da R-M<br />
Com a nova linha de produtos eSense da R-M, marca premium de repintura automóvel<br />
da BASF, as oficinas podem, agora, pela primeira vez na Europa, optar por produtos<br />
selecionados que são fabricados de acordo com a abordagem de equilíbrio de biomassa<br />
certificada pela BASF, contribuindo, assim, para a redução <strong>das</strong> emissões de CO 2<br />
.<br />
O portefólio eSense contempla primários aparelhos, endurecedores, betumes, vernizes<br />
e aditivos, que podem ser usados, por exemplo, na reparação de para-choques ou na<br />
eliminação de danos menores e moderados. As oficinas de pintura que trabalham com<br />
estes produtos têm demonstrado o seu compromisso ativo no que respeita à proteção<br />
ambiental e climática, uma vez que o processo de fabrico reduz o uso de matérias-primas<br />
fósseis e emissões de CO 2<br />
. Além disso, como sempre, os produtos cumprem os requisitos<br />
de alta qualidade e desempenho da marca premium R-M. As oficinas podem, agora,<br />
tomar a decisão consciente de ter produtos sustentáveis R-M usados para a reparação<br />
dos veículos, contribuindo, assim, conscientemente, para economizar o uso de recursos<br />
valiosos. Ao oferecer produtos com certificação eSense, as oficinas têm a oportunidade<br />
de se destacar da concorrência e assumir a responsabilidade conjunta com os seus<br />
clientes para um futuro sustentável. O novo produto é acompanhado por um pacote<br />
de informações abrangente para exibição na área de receção da oficina, explicando aos<br />
clientes os benefícios de uma repintura automóvel ecologicamente eficiente.<br />
Glasurit comemorou mais uma<br />
participação na Techno Classica<br />
Pelo 7.º ano consecutivo, a Glasurit não quis perder a 30.ª edição da<br />
Techno Classica 2018, que se realizou entre 21 e 25 de março, em Essen,<br />
na Alemanha. Com um espaço superior a 120.000 m 2 para expositores<br />
distribuídos em diferentes salões e espaços abertos e mais de 1.250<br />
expositores, revelou-se o evento perfeito para veículos de excelência.<br />
Este ano, a Glasurit esteve presente, como nos anos anteriores, através<br />
de um expositor situado no “Corredor 2” mas, também, noutros pontos<br />
da feira, dada a sua colaboração na reparação de veículos que foram<br />
expostos graças aos seus 130 anos de história no setor automóvel. Nesta<br />
ocasião, o expositor da Glasurit foi concebido com base em dois pilares:<br />
um Jaguar MK IX de 1960, onde se podia verificar a diferença entre a sua<br />
pintura original e os diferentes processos utilizados para a sua reparação;<br />
um novo sistema de fotografia termográfica utilizado pela Glasurit<br />
Classic Car Colors, através do qual se obtêm imagens termográficas<br />
que ajudam a identificar as diferentes cama<strong>das</strong> de pintura existentes<br />
nas zonas repara<strong>das</strong>.<br />
CIN colocou no mercado nova<br />
gama Cromatic Car System<br />
A CIN inova no mercado português ao apresentar o novo Cromatic Car System para<br />
repintura de veículos industriais e comerciais. Desenvolvida pela empresa francesa Monopol,<br />
recentemente adquirida pela CIN, a nova gama Cromatic Car System apresenta<br />
soluções de pintura especializa<strong>das</strong>, que incluem acabamentos com brilho direto ou<br />
base fosca para sistema bicamada, assim como todos os produtos necessários para a<br />
realização do trabalho de pintura de veículos industriais e comerciais, nomeadamente<br />
primários, aparelhos de enchimento e vernizes. O Cromatic Car System disponibiliza<br />
mais de 20.000 fórmulas de cor, incluindo metaliza<strong>das</strong> e perla<strong>das</strong>, numa paleta extensa<br />
e completa. Este novo sistema será comercializado através <strong>das</strong> redes CIN e Sotinco.<br />
Com esta novidade, a CIN continua a oferecer soluções inovadoras aos profissionais<br />
do setor. Criada em 1937, a Monopol é um símbolo de qualidade e desempenho no<br />
revestimento de veículos comerciais, industriais, aeronáutica, vidro e indústria em geral.<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
37<br />
Mozeltintas conhece<br />
vantagens da MaxMeyer<br />
DeBeer faz a diferença<br />
no acabamento<br />
Reproduzir OEM ou dar um acabamento<br />
mate sempre foi um desafio para todos<br />
os fabricantes. Agora, com os vernizes<br />
mate DeBeer, isto torna-se mais fácil de<br />
ser feito em oficinas. A marca ouviu com<br />
atenção os clientes/parceiros e, com base<br />
nos 100 anos de experiência, tentou tornar<br />
o sistema de vernizes mate perfeito. Reproduzir<br />
um nível exato de mate é simples.<br />
Primeiro, utiliza-se o catálogo verniz mate<br />
para determinar o nível mate desejado.<br />
Depois, misturam-se os dois vernizes (baixo<br />
brilho e semi-brilho) até ao nível indicado<br />
no catálogo verniz mate. Combina-se com<br />
o endurecedor e diluente indicado para<br />
assegurar a combinação perfeita. O verniz<br />
mate DeBeer não torna apenas a vida de<br />
quem o utiliza mais fácil como, também,<br />
ajuda a que o trabalho seja mais rápido. O<br />
tempo de flash-off é 10 a 15% mais rápido<br />
do que os restantes produtos similares.<br />
Para além disso, o acabamento final fica<br />
resistente e duradouro como o original.<br />
A Impoeste, distribuidor da MaxMeyer para Portugal, levou a<br />
cabo uma jornada formativa com a equipa técnica e comercial<br />
da Mozeltintas, distribuidor da marca de repintura no norte e<br />
centro do país. Através desta ação, os profissionais da empresa,<br />
situada perto de Santa Maria da Feira, puderam conhecer, em<br />
primeira mão, as vantagens da gama completa de soluções<br />
para repintura MaxMeyer ao serviço dos profissionais portugueses<br />
de reparação de carroçarias. Os 10 profissionais que<br />
participaram na jornada formativa conheceram, em primeira<br />
mão, as vantagens dos produtos MaxMeyer, desenhados para<br />
conseguir melhores resultados na oficina de chapa e pintura de<br />
forma cómoda. Estas jorna<strong>das</strong> prestaram especial atenção ao<br />
espectrofotómetro RapidMatch X-5 da MaxMeyer, ferramenta<br />
imprescindível para o pintor.<br />
Centrocor é o novo distribuidor<br />
oficinal da Kärcher<br />
Com a contínua aposta em marcas prestigia<strong>das</strong> para os<br />
setores da indústria, automóvel e construção, a Centrocor<br />
tornou-se distribuidor da marca de equipamentos de lavagem<br />
Kärcher. Esta aposta permitirá assegurar aos clientes<br />
uma gama completa de soluções para qualquer necessidade<br />
de limpeza, incluindo lavagem de estofos/alcatifas, lavagem<br />
de pavimentos, lavagem de facha<strong>das</strong> de edifícios e lavagem<br />
de equipamentos, tanto de pequeno como de grande porte.<br />
Para além disso, tornou-se centro de reparação Kärcher, permitindo<br />
às pessoas que são proprietárias de equipamentos<br />
desta marca o acesso a este serviço na sua proximidade.<br />
Juntamente com este marco, foi lançada uma promoção,<br />
por tempo limitado, dos equipamentos com maior procura.<br />
Publicidade<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
38<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas Repintura<br />
samiparts(HR).pdf 1 18/04/18 16:09<br />
Auto Jalema | Mirandela<br />
Turbopeças | Vila do Conde Auto Jalema | Vila Real<br />
Turbopeças | Maia Peças Tavares | M. Canavezes<br />
Gondofor | Gondomar Violantecar | Lamego<br />
Oliveira M. & Azevedo | Canedo<br />
Oliveira M. & Azevedo | S.J. Madeira<br />
Violantecar | Viseu<br />
Variedades Auto | Aveiro<br />
Cromax proporciona eficiência<br />
energética <strong>das</strong> oficinas<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
Samiparts | Soure<br />
Samiparts | Pombal<br />
Samiparts | Leiria<br />
Silvas A. Peças | Cal<strong>das</strong> da Rainha<br />
Comercialpovos | V.F. Xira<br />
Alvercapeças | Alverca<br />
Peciloures | Loures<br />
Soulima | Lisboa<br />
Samiparts | Ansião<br />
Comercialpovos | Porto Alto<br />
Centralbat | C. Branco<br />
O consumo de energia pode ser dispendioso para as oficinas. No entanto,<br />
muitos produtos Cromax foram concebidos para otimizar a eficiência<br />
energética <strong>das</strong> oficinas. O PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer é um<br />
produto importante em termos de poupança de energia. Baseia-se numa<br />
nova química e, graças à sua tecnologia, pode ser lixado após apenas 20<br />
a 40 minutos de secagem ao ar. Por isso, não é necessário utilizar lâmpa<strong>das</strong><br />
UV ou IV caras. Quando o PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer<br />
é utilizado em superfícies de metal nu, o pré-tratamento do substrato é<br />
fácil e rápido. Os PS1800 Metal Pre-treatment Wipes estão prontos a usar<br />
e proporcionam aderência e proteção contra a corrosão no processo de<br />
pintura subsequente. Estes toalhetes são muito económicos uma vez que<br />
uma unidade pode tratar uma área de cerca de 2 m 2 . A secagem ao ar<br />
significa que as oficinas podem realizar ao mesmo tempo vários trabalhos<br />
diferentes, contribuindo para maximizar a respetiva produtividade. Esta<br />
combinação ultra produtiva do aparelho e dos toalhetes contribui realmente<br />
para as oficinas fazerem mais tarefas com menos materiais.<br />
CMY<br />
K<br />
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geral@samiparts.pt<br />
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Zaphiro mostrou esquema<br />
para reparação com MixPlast<br />
A empresa espanhola de produtos e equipamentos non-paint para oficinas de chapa e<br />
pintura, Zaphiro, lançou um novo esquema com os materiais e procedimentos necessários<br />
para reparar peças de plástico com soldadora Magic Stapler do fabricante francês MixPlast.<br />
Este esquema, impresso num poster de 60x80 cm, é ideal para fixar na parede da zona de<br />
reparação de plástico da oficina e mostra imagens, esquemas e desenhos alegóricos para<br />
arranjar um grande número de imperfeições, que, muitas vezes, surgem em zonas como<br />
para-choques e outros elementos construídos em material termoplástico e termoestável<br />
que os automóveis incorporam, como carcaças de retrovisores, faróis, tabliers e painéis<br />
<strong>das</strong> portas. O esquema mostra a utilização de cada caso da soldadora Magic Stapler, que<br />
a Zaphiro distribui em Espanha, assim como o tipo de manipulação adequada de outros<br />
materiais do amplo portefólio da MixPlast. Graças à ligeireza e portabilidade da soldadora<br />
Magic Stapler, é possível realizar reparações nos veículos parados em outras zonas da<br />
oficina. As tarefas são realiza<strong>das</strong> com grande rapidez e ficam perfeitas.<br />
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Janeiro I 2018
40<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Interescape estabeleceu<br />
parceria com Mi<strong>das</strong> Portugal<br />
A Interescape anunciou uma nova parceria com a Mi<strong>das</strong> Portugal, empresa<br />
líder mundial em reparação rápida automóvel. Com a nova parceria,<br />
a Interescape disponibilizará o serviço de limpeza e reparação de filtros de<br />
partículas da marca ieservice numa rede com mais de 70 oficinas Mi<strong>das</strong>,<br />
que se estendem por todo o país. Empresa criada em 1985, a Interescape<br />
procura sempre responder com assertividade às exigências do mercado,<br />
facto que levou a empresa a acrescentar ao seu portefólio de serviços a<br />
solução de limpeza de filtros de partículas Diesel, que recorre à utilização de<br />
equipamentos especializados e de tecnologia avançada que não danificam<br />
o componente. Premiada como “Escolha do Consumidor” por vários anos<br />
consecutivos, a Mi<strong>das</strong> Portugal é uma empresa que aposta na qualidade<br />
dos seus serviços e na fiabilidade de soluções homologa<strong>das</strong>, como a solução<br />
ieservice, a única em Portugal com a certificação TÜVRheinland, que garante<br />
a reposição da eficiência do filtro de partículas a 98%. O início da parceria<br />
entre a Interescape e a Mi<strong>das</strong> Portugal marca uma nova etapa para o setor<br />
automóvel, em que está comprovada a importância de uma manutenção<br />
responsável dos filtros de partículas.<br />
Leatronic muda de nome para GT Tronic<br />
A empresa tem 20 anos de experiência, sempre com novos produtos<br />
e soluções que acompanham o mercado automóvel. Participou na expo-<br />
MECÂNICA 2018, com dois stands, que perfizeram um total de 87 m 2 . O<br />
grande destaque foi a GT Alarm, a marca de eleição representada desde<br />
1998. No campo dos localizadores, foram apresentados os Shadow Stealth<br />
e os Shadow Tracker, dois dos produtos mais acessíveis do mercado. A gama<br />
Shadow Multimédia surgiu em conjunto com os novos equipamentos de<br />
navegação Android e alerta de radares de velocidade. Também em destaque<br />
estiveram os Booster e alguns carregadores de bateria, da marca italiana BC.<br />
Spanjaard patrocina equipa<br />
Toyota Gazoo Racing<br />
Depois de conquistarem os segundo e terceiro pódios no Dakar 2018, os cinco carros da equipa<br />
Toyota Gazoo Racing/Spanjaard estão, agora, preparados para o campeonato IMA Toyota Hilux<br />
na Classe FIA da Série Cross-Country da África do Sul. Como a equipa é sul-africana, competir<br />
neste campeonato na África do Sul é extremamente importante e o objetivo é conseguir os<br />
primeiros lugares nas duas próximas tempora<strong>das</strong> do campeonato em curso. Na frente do cross-<br />
-country, a equipa lançará seu novo e revolucionário Toyota Hilux, com especificações quase<br />
idênticas às usa<strong>das</strong> no Rally Dakar deste ano na América do Sul. De acordo com palavras do<br />
piloto Giniel de Villiers, “a Toyota Hilux já deu provas na mais difícil corrida automóvel do<br />
mundo”. A Toyota Motorsport South Africa reconhece os seus patrocinadores e fornecedores<br />
oficiais especializados e parceiros técnicos, onde se inclui a Spanjaard.<br />
X-Action marcou presença na expoMECÂNICA<br />
Pelo segundo ano consecutivo, a empresa de Coimbra marcou presença na expoMECÂNICA,<br />
onde deu nas vistas com um stand que era maior do que o do ano anterior. Foram cerca de 55<br />
m 2 que permitiram implementar uma espécie de “mini X” na Exponor. O suficiente para que<br />
todos os parceiros de negócio ficassem a conhecer a imagem da empresa conimbricense. As<br />
insígnias que a X-Action distribui, em exclusivo, para o nosso país, tiveram honras de destaque<br />
(Kennol, marca francesa de lubrificantes; ABS, marca holandesa de travagem, suspensão e direção;<br />
MDR especialista em material japonês). No entanto, também outras estiveram presentes<br />
no evento. A “X”, como é apelidada no mercado, agradece a visita dos parceiros de negócio e<br />
espera continuar a ir ao encontro <strong>das</strong> necessidades de todos.<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
41<br />
Elstock_Range_Extension_December_2017.pdf 1 12/04/18 17:18<br />
Leirilis passa a disponibilizar<br />
marca Philips<br />
O incremento da gama com o objetivo de melhor satisfazer as necessidades<br />
dos clientes é imagem de marca da Leirilis. Desta vez, a aposta recaiu sobre<br />
a marca Philips, principal fornecedor de lâmpa<strong>das</strong> e produtos de iluminação<br />
do setor automóvel, tanto na origem (OEM) como no mercado de reposição,<br />
o que se deve ao facto de, no desenvolvimento de produto, o seu principal<br />
objetivo assentar no desempenho eficiente e durável, simultaneamente combinando<br />
inovações técnicas, foca<strong>das</strong> em segurança e no conforto ao volante.<br />
Dentro <strong>das</strong> gamas de iluminação que a Philips dispõe, a Leirilis apostou nas<br />
de iluminação ligeiros, Iluminação pesados, restauração de faróis e lanternas<br />
de trabalho profissionais. Os referidos produtos podem ser identificados no<br />
portal da Leirilis, no TecDoc ou no Catálogo Leirilis.<br />
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AD Portugal realizou ação de formação Valeo<br />
Dando continuidade à aposta que a AD Portugal faz na formação técnica/comercial,<br />
realizou-se, no dia 20 de março, uma ação de formação Valeo, dirigida aos clientes oficinais<br />
e comerciais. Esta ação, inserida no plano de formações AD Portugal, teve como objetivo a<br />
análise <strong>das</strong> tendências de mercado, com destaque para os volantes bimassa, Full Pack DMF,<br />
embraiagens e respetivos desenvolvimentos tecnológicos patenteados pela Valeo. Para complemento<br />
de informação, foi apresentada a gama Valeo com o seu vasto leque de soluções.<br />
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MOOG volta a ser a marca<br />
de direção e suspensão da NASCAR<br />
A MOOG, marca que pertence à Federal-Mogul Motorparts, está preparada para começar o<br />
seu segundo ano como fornecedor oficial de componentes de direção e suspensão da NASCAR<br />
Whelen Euro Series, uma <strong>das</strong> competições de corri<strong>das</strong> de automóveis com maior crescimento<br />
e mais emocionantes da Europa. Os componentes MOOG, que durante 52 anos consecutivos<br />
ajudaram a guiar os campeões <strong>das</strong> Monster Energy Nascar Cup Series da América do Norte,<br />
foram instala<strong>das</strong> nas NASCAR Whelen Series 2018. Os campeões da EuroNASCAR do ano<br />
passado, Alon Day e Thomas Ferrando, também conduziram até à vitória com peças MOOG.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
42<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
02_RPL_meia_alto_2017.pdf 2 17/05/17 14:37<br />
Escape Livre Magazine<br />
renova imagem<br />
Qualidade e Rapidez<br />
Nós fazemos a diferença<br />
DÚVIDAS?<br />
A Escape Livre Magazine (ELM) acaba de completar 20 anos de edições<br />
consecutivas. E, para assinalar a data, faz a maior renovação de sempre. Esta é<br />
uma publicação gratuita que continua a informar sobre o desporto motorizado,<br />
a segurança rodoviária, a indústria, o mercado, as aventuras do Clube Escape<br />
Livre, reportagens e outros conteúdos ligados ao setor automóvel. Nascida<br />
em 1998 para comemorar os 25 anos do Programa Escape Livre, atualmente<br />
o mais antigo programa de rádio em Portugal, a Escape Livre Magazine é<br />
uma publicação direcionada para o público em geral. Duas déca<strong>das</strong> depois,<br />
a Escape Livre Magazine faz a maior alteração de sempre, renovando-se e<br />
tornando-se mais apelativa. Muda a imagem, o design gráfico, a qualidade de<br />
impressão, o número de páginas, a encadernação e acrescenta novos conteúdos.<br />
É igualmente reflexo da maior aposta de sempre na fotografia. A revista<br />
vê ainda reforçada a componente digital, iniciada em 2015, tendo sido uma<br />
<strong>das</strong> primeiras publicações do setor a contar com esta característica. Com esta<br />
renovação, conta com mais de 20 conteúdos digitais próprios, como também<br />
com uma página de conteúdos da Razão Automóvel, órgão de informação<br />
digital especializado no setor automóvel. Na apresentação, Nuno Antunes,<br />
diretor da revista, referiu que “este é mais um importante passo na história da<br />
Escape Livre Magazine, que, acima de tudo, a torna mais moderna e apelativa.<br />
O resultado é já um motivo de orgulho e uma motivação para continuar a<br />
evoluir e a chegar a cada vez mais leitores.”<br />
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Méguin aposta no Campeonato<br />
Mundial de Ralis Júnior<br />
A marca alemã de lubrificantes Méguin iniciou um programa de patrocínio<br />
ao piloto alemão de rali, Julius Tannert, que vai levar as suas cores por todo o<br />
mundo, incluindo Portugal. “Uma empresa alemã e um piloto alemão. Uma<br />
ótima combinação com a qual queremos expandir o reconhecimento global<br />
da nossa marca”, sublinhou o diretor de marketing da Méguin, Peter Baumann.<br />
O patrocínio em provas regionais de rali não é novidade para a Méguin, mas<br />
é altura de dar o passo para os palcos internacionais. “Julius Tannert é jovem,<br />
dinâmico e autêntico embaixador da marca e o Campeonato Mundial Júnior<br />
de Rali da FIA é uma excelente plataforma para a Méguin, permitindo que<br />
a marca se torne mais conhecida em todo o mundo”, disse Peter Baumann.<br />
O logótipo da empresa estará visível nos fatos de corrida de Julius Tannert<br />
e do seu co-piloto Jürgen Heigl, bem como no Ford Fiesta R2T Turbo. Julius<br />
Tannert vai usar o óleo do motor e da caixa de velocidades Méguin no seu<br />
Fiesta. As condições de operação nos ralis são um grande desafio para os<br />
pilotos e para a tecnologia: trocas de caixa frequentes e condições climatéricas<br />
extremas. Algumas corri<strong>das</strong> têm lugar no gelo e neve, outras sob um sol<br />
abrasador em pistas arenosas. “Nestas condições, os nossos produtos podem<br />
comprovar a sua excelente qualidade e a sua absoluta fiabilidade. E quando<br />
a tecnologia funciona e ajuda, uma boa parte do trabalho nas corri<strong>das</strong> está<br />
feito”, sublinhou Peter Baumann. Uma <strong>das</strong> provas do JWRC tem lugar no Rali<br />
de Portugal, de 17 a 20 de maio.<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
43<br />
Alterações no abastecimento de GPL<br />
Quem tem um veículo movido a GPL já deve ter reparado que o abastecimento<br />
sofreu alterações. Em abril, todos os postos de abastecimento GPL existentes em<br />
Portugal passaram a funcionar com novas pistolas de abastecimento através do<br />
sistema Euroconnector, que permite uniformizar todos os postos em Portugal<br />
com os mecanismos utilizados nos restantes países europeus. Além de garantir<br />
a uniformização europeia do sistema de abastecimento GPL, o Euroconnector<br />
é um sistema mais seguro para os utilizadores e para o ambiente, permitindo<br />
reduzir a emissão de hidrocarbonetos para atmosfera. Para quem tem veículos<br />
movidos a GPL, vai passar a ser mais fácil abastecer. Isto porque, ao permitir<br />
esta uniformização com os restantes postos europeus, o sistema Euroconnector<br />
assegura que seja possível atestar o depósito GPL em qualquer posto do país e<br />
da Europa. Para que os consumidores possam passar a utilizar as novas pistolas<br />
de abastecimento, será necessário adquirirem um dos quatro modelos de adaptadores<br />
existentes para o sistema Euroconnector e passar a andar sempre com<br />
ele, dado que é o adaptador que permite fazer a ligação entre as novas pistolas<br />
com o sistema Euroconnector e o depósito de GPL auto. Os adaptadores que<br />
permitem abastecer em qualquer posto GPL na Europa estão disponíveis com<br />
um custo unitário que ronda os €20.<br />
Continental promove cursos de formação<br />
A tecnologia dos veículos modernos é cada vez mais complexa e apresenta, constantemente,<br />
novos desafios às oficinas independentes no mercado automóvel. Para poderem<br />
proporcionar um serviço rápido e profissional, as oficinas precisam de pessoal bem formado e<br />
com amplos conhecimentos. Para isso, podem contar com o apoio da Continental. A empresa<br />
oferece um amplo programa de cursos de formação centrados na tecnologia motriz e de<br />
transmissão por correia para oficinas e pessoal especializado do pós-venda e peças de substituição.<br />
Agora, a oferta foi completamente revista e aumentada de três para oito módulos.<br />
Existe uma grande procura de cursos formação da Continental. Só na Alemanha, realiza-se<br />
uma média de 100 cursos por ano, com cerca de 1.700 participantes. A Continental organiza<br />
a oferta de formação juntamente com os distribuidores, e as oficinas podem inscrever-se<br />
nos cursos através do seu distribuidor. A marca também oferece às oficinas regista<strong>das</strong> uma<br />
garantia de cinco anos para componentes de transmissão, conselhos técnicos de montagem,<br />
instruções de montagem e vídeo tutoriais gratuitos. Desde há um ano que a série Watch &<br />
Work, disponível em 16 idiomas, tem vindo a tornar-se muito popular. Os vídeos desta série<br />
mostram todos os truques e conselhos sobre a mudança de correias de distribuição e outras<br />
nos motores mais comuns, respondendo, também, aos pedidos dos clientes.<br />
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44<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Altaroda lançou kit Oficina Móvel<br />
com sistema Ecube “all-in-one”<br />
A Altaroda juntou-se à Technomarketing Group para lançar, em Portugal, o<br />
kit Oficina Móvel com sistema Ecube “all-in-one”. Tendo como objetivo atrair a<br />
atenção do mercado progressivo de montagem de pneus móveis, este equipamento<br />
fornece uma solução inovadora e versátil para o futuro. Desde que<br />
foi revelado, na Autopromotec 2017, este sistema já foi lançado na Alemanha,<br />
acabando por ter um impacto muito positivo entre as empresas que o adquiriram.<br />
Chegou recentemente a Portugal através da Altaroda, S.A., que já iniciou<br />
a comercialização do kit, sendo a Norauto Portugal pioneira, tendo adquirido<br />
duas unidades. O kit Ecube pode trabalhar, exclusivamente, com eletricidade,<br />
eliminando o barulho e a poluição provocados pelos geradores tradicionais. É<br />
constituído por quatro componentes: desmontadora, equilibradora, compressor<br />
e sistema de baterias com avançado sistema de monitorização.<br />
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NelsonTripa.pdf 1 17/01/14 16:36<br />
Bombóleo organiza<br />
1.ª Convenção Diesel Turbo<br />
Bombóleo realizará, no dia 20 de outubro de 2018, no Centro de Congressos<br />
A do Estoril, a 1.ª Convenção Diesel Turbo, que tem como principal objetivo esclarecer<br />
os profissionais do setor da reparação automóvel sobre o futuro dos motores<br />
de combustão interna, nomeadamente os Diesel. Muitos questionam-se<br />
durante quanto tempo este tipo de propulsão será uma solução para a mobilidade<br />
de pessoas e mercadorias e qual será o impacto nos seus negócios. Para falar sobre<br />
o presente e as tendências deste setor, a organização convidou especialistas mundiais<br />
<strong>das</strong> tecnologias Diesel e turbo para partilharem com os participantes o seu<br />
conhecimento e a sua visão sobre estes impactantes temas. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
é media partner deste evento e irá divulgar, ao longo <strong>das</strong> próximas edições, os<br />
principais assuntos que serão debatidos durante a convenção.<br />
Oradores internacionais<br />
Para esta convenção, a organização convidou responsáveis <strong>das</strong> empresas líder<br />
em tecnologias Diesel e turbo. Os oradores confirmados são:<br />
- Marco Capasso, Global Product Marketing Diesel da Bosch<br />
- David Iglesias, Service Operations Manager da Delphi<br />
- Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM<br />
- Walid ben Abdessamiaa, Regional Sales Manager da BorgWarner<br />
- Nicolas Vilnet, Sales Leader da Honeywell Garrett<br />
- Paulo Marques, Diretor do Grupo Bombóleo<br />
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Radiador<br />
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de Pressão<br />
Intercooler<br />
Filtro<br />
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Sistema de aquecimento<br />
Ar Condicionado<br />
Circuitos de<br />
refrigeração de óleo<br />
Refrigeração do motor<br />
Refrigeração de admissão<br />
do ar<br />
Depósito<br />
expansor<br />
Ventilador<br />
Refrigerador de<br />
óleo auxiliar<br />
Compressor<br />
Esquema de refrigeração e climatização ><br />
Turbina<br />
Refrigerador de<br />
óleo para mudança<br />
automática<br />
Radiador de<br />
Aquecimento<br />
Filtro de<br />
óleo<br />
Válvula de control<br />
de aquecimento<br />
Refrigerador<br />
de óleo<br />
para filtro<br />
Control do climatizador<br />
Termostato<br />
Evaporador<br />
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Coordena<strong>das</strong> GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W<br />
PROGRAMA<br />
A Convenção Diesel Turbo terá lugar dia 20 de outubro de 2018, no<br />
Centro de Congressos do Estoril<br />
08h30 - 09h00<br />
Receção dos participantes e<br />
welcome coffee<br />
09h00 - 09h15<br />
Nota de boas-vin<strong>das</strong><br />
Paulo Marques, Diretor do Grupo<br />
Bombóleo<br />
09h15 - 10h00<br />
TENDÊNCIAS FUTURAS DO<br />
SETOR AUTOMÓVEL<br />
Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM<br />
10h00 - 10h45<br />
Nicolas Vilnet, Sales Leader da<br />
Honeywell Garrett<br />
10h45 - 11h15<br />
Coffee break<br />
11h15 - 12h00<br />
David Iglesias, Service Operations<br />
Manager da Delphi<br />
12h00 - 12h45<br />
Walid ben Abdessamiaa, Regional<br />
Sales Manager da BorgWarner<br />
12h45 - 14h00<br />
Almoço<br />
14h00 - 14h45<br />
Marco Capasso, Global Product<br />
Marketing Diesel da Bosch<br />
14h45 - 15h30<br />
DESAFIOS TECNOLÓGICOS DO<br />
FUTURO<br />
15h30 - 16h30<br />
Fórum - A voz do “Dieselista” /<br />
“Turbeiro” Perguntas e respostas<br />
16h30 - 16h45<br />
Encerramento e agradecimentos<br />
Para mais informações e inscrições,<br />
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número de participantes é<br />
limitado. Por isso, aconselhamos<br />
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46<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
AD Parts e Autodis Group<br />
criam sociedade AD Parts Intergroup<br />
Após a aquisição conjunta da maioria <strong>das</strong> ações do Grupo Eina digital (empresa de serviços de apoio<br />
à oficina multimarca) anunciada no passado mês de outubro, AD PARTS e AUTODIS Group reforçaram<br />
a sua colaboração graças à criação de uma nova empresa, AD PARTS INTERGROUP, a fim de melhorar o<br />
desenvolvimento do negócio da distribuição de peças auto para o aftermarket.<br />
A AD PARTS e AUTODIS Group serão os únicos acionistas da nova empresa. A criação da AD PARTS IN-<br />
TERGROUP é um passo importante para fortalecer os laços entre a AD PARTS e a AUTODIS Group, com o<br />
objetivo de fazer frente aos desafios da evolução do mercado de aftermarket e consolidar a sua presença<br />
na Europa Ocidental. A AD PARTS é o principal grupo de distribuição independente de peças sobressalentes<br />
para automóveis na Península Ibérica, cujos membros, onde se inclui a AD PORTUGAL (AD LOGISTICS<br />
e SONICEL), atingiram um volume de negócios acumulado no ano fiscal 2017 de 725 milhões de euros.<br />
Fundada em 1989, a AD PARTS é composta, atualmente, por 27 membros que cobrem toda a Espanha<br />
e, através da AD PORTUGAL, o mercado português. Com 525 pontos de Venda, a AD PARTS dispõe de<br />
uma rede com uma capilaridade excecional. A AUTODIS Group é líder na distribuição independente de<br />
peças sobressalentes para veículos ligeiros e pesados na Europa Ocidental, principalmente em França,<br />
Benelux e Itália. Com 6.000 funcionários, o grupo alcançou, em 2017, um volume de negócios consolidado<br />
de 1.255 milhões de euros e, tendo em conta a atividade de to<strong>das</strong> as suas marcas, atinge um volume de<br />
negócios no seu todo de 1.900 milhões. O grupo é o principal player na distribuição independente de<br />
peças sobressalentes para veículos ligeiros em França, onde tem a maior rede de distribuição independente<br />
de uma única marca, sendo o número 2 na Bélgica e em Itália. Em todos os mercados onde atua,<br />
o grupo fornece uma rede de 4.000 oficinas com insígnia própria, e aproximadamente 70.000 clientes<br />
em todos os seus canais (oficinas, grandes contas e retalho de eletrónica).<br />
Tenneco expande produção dos<br />
amortecedores monotubo da Monroe<br />
A Tenneco expandiu a produção do seu “popular” amortecedor<br />
monotubo da Monroe, fabricado em Gliwice, na Polónia. A empresa<br />
investiu numa nova linha de produção de forma a aumentar a<br />
produção dos seus amortecedores monotubo premium. O complexo<br />
de Gliwice abriu em 2014 e engloba duas fábricas, uma que produz<br />
equipamento original e a fábrica G+, que se dedica à produção<br />
de peças de reposição. A fábrica totalmente integrada permite<br />
à Tenneco controlar todos os passos de produção dos produtos<br />
Monroe. O investimento para a expansão da unidade fabril foi de<br />
36 milhões de dólares, que incluíram a introdução de 11 novas<br />
máquinas de produção, triplicando a capacidade desta linha.<br />
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Este é o Mike Bellaby, Engenheiro de<br />
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marca que passou em todos os sete<br />
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Janeiro I 2018
48<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Feu Vert e Olipes<br />
apostam na formação<br />
No passado dia 22 de março, a Olipes foi visitada pelos alunos<br />
do curso de Gestão de Empresas de Manutenção Automóvel,<br />
promovido, conjuntamente, pela Feu Vert e pela Universidade de<br />
Salamanca. Este programa tem como objetivo a formação especializada<br />
em gestão no setor da manutenção automóvel e a Feu<br />
Vert oferece uma série de bolsas de estudo aos seus empregados<br />
para facilitar o acesso ao mesmo. A manhã começou com a visita<br />
à instalação de produção, onde os alunos puderam ver, em direto,<br />
o processo de elaboração de óleos e massas lubrificantes, bem<br />
como as diferentes fases que o produto atravessa até chegar à<br />
embalagem e à função logística. Durante o percurso no laboratório<br />
técnico, conheceram os processos de controlo de qualidade e<br />
puderam observar alguns dos ensaios que são habitualmente<br />
efetuados. Após uma curta pausa, os convidados assistiram a uma<br />
palestra, na sala de formação, sobre o presente dos lubrificantes<br />
e a sua evolução futura, que se prolongou até à hora do almoço e<br />
durante a qual foram comentados os aspetos mais destacados da<br />
jornada. Para a Olipes, é sempre uma satisfação poder proporcionar<br />
o seu conhecimento e experiência, tendo em vista a formação<br />
dos futuros profissionais do setor.<br />
LIQUI MOLY de novo no 1.º lugar do pódio<br />
Os leitores de quatro revistas automóveis colocam a LIQUI MOLY no primeiro lugar do pódio. Foi<br />
pedido a 7,2 milhões de leitores na Alemanha que elegessem a melhor marca de óleo. A resposta foi<br />
a mesma na Auto Bild, na Auto Motor und Sport, na Auto Zeitung e na Motor Klassik: a LIQUI MOLY.<br />
”Este voto claro é uma distinção mas, também, representa uma obrigação”, afirmou Ernst Prost, diretor<br />
da marca especialista em óleos e aditivos. No caso da Auto Motor und Sport e da Auto Zeitung, é<br />
o oitavo ano consecutivo que a LIQUI MOLY é eleita melhor marca de óleo. Na Auto Bild e na Motor<br />
Klassik, trata-se do sétimo ano consecutivo. “O anúncio dos resultados é incrivelmente excitante para<br />
nós. É quase como se fosse a atribuição dos óscares”, revelou Ernst Prost, CEO da empresa. “Para nós,<br />
ter um bom resultado nas votações de leitores é muito importante porque se trata de uma escolha<br />
democrática que dá uma verdadeira noção da realidade”. O setor dos óleos de motor é dominado<br />
por grandes grupos, que atuam a nível global. No entanto, esta empresa de média dimensão alemã,<br />
qual David contra Golias, consegue impor-se e estar sempre à frente da concorrência em termos de<br />
mercado e satisfação dos clientes. “O facto de sermos continuamente eleitos como a melhor marca<br />
de óleo há quase uma década não acontece sem trabalho”, frisou Ernst Prost. “É o resultado de um<br />
duro trabalho de equipa por parte dos 850 funcionários. Queremos oferecer aos nossos clientes os<br />
melhores produtos e o melhor serviço”, concluiu.<br />
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Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
49<br />
Kroon Oil aposta na competição<br />
A Kroon Oil iniciou uma cooperação com a Citroën Racing, a Fleetback e a<br />
J-Motorsport. O novo Citroën C3 R5 patrocinado pela Kroon Oil será conduzido<br />
por Kevin Demaerschalk, que tem como co-piloto Lara Vanneste. A Kroon Oil<br />
fornecerá os lubrificantes necessários para que esta dupla alcance os melhores<br />
resultados no campeonato BRC 2018, ao volante do novo e promissor Citroën C3<br />
R5. Irá, igualmente, patrocinar outro carro, um Ford Fiesta WRC EcoBoost, que será<br />
pilotado por Jourdan Serderidis, uma oportunidade única, preparado pela M-Sport.<br />
O piloto de rali, patrocinado pela Kroon Oil, e o seu navegador Frédéric Miclotte,<br />
participarão, entre outras provas, nas duas tempora<strong>das</strong> do Campeonato Mundial<br />
de Rally da FIA. No ano passado, este piloto venceu o WRC Champions Trophy.<br />
Magneti Marelli<br />
reuniu oficinas Checkstar<br />
A Magneti Marelli realizou, no Porto, uma convenção, onde reuniu as 67<br />
oficinas da rede Checkstar e que coincidiu com a realização do Salão expoMECÂNICA.<br />
Joan Miró, vice-gerente da Magneti Marelli Aftermarket para<br />
Espanha e Portugal, apresentou à rede, sob o lema “Juntos para o sucesso”,<br />
novas oportunidades de negócios e uma mensagem clara de que, juntamente<br />
com o apoio da marca, será feito um trabalho de equipa com o único propósito<br />
de dar continuidade à rede e continuar a fornecer as melhores soluções<br />
para o desenvolvimento dos seus negócios. A convenção foi realizada com<br />
o objetivo de ouvir todos os parceiros sobre as suas preocupações, dúvi<strong>das</strong><br />
e opiniões. “Vamos continuar a procurar mais oportunidades para a rede e,<br />
assim, continuar a trabalhar em conjunto para dar resposta às necessidades<br />
do mercado e crescer juntos como uma rede e como empresa no mercado<br />
português”, disse Joan Miró.<br />
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Lançamento de produtos<br />
Bahco by Mário Patrão<br />
No seguimento da vitória de Mário Patrão no Morocco Desert Challenge, a Bahco,<br />
patrocinador deste piloto, reforçou a sua presença no mercado de ferramentas<br />
aftermarket de moto com o lançamento de dois produtos “Bahco recommendend<br />
& Design by Mário Patrão”:<br />
l Kit de Emergência Moto by Mário Patrão: composto por uma bolsa e 12 ferramentas<br />
Bahco. Destina-se a acompanhar os motociclistas nas suas viagens para<br />
fazer face a reparações de emergência na estrada.<br />
l Carro de Ferramentas Moto by Mário Patrão: trata-se de um projeto desenvolvido<br />
em parceria entre a Bahco – com o seu sistema exclusivo BETMS, que permite<br />
a adaptação <strong>das</strong> espumas e ferramentas às necessidades de cada utilizador – e<br />
Mário Patrão, com o objetivo de fornecer um carro com to<strong>das</strong> as ferramentas<br />
necessárias a uma oficina moto especializada na manutenção e reparação nas<br />
circunstâncias mais exigentes.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
50<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
M.F. Pinto nomeada distribuidor<br />
oficial BorgWarner Turbo Systems<br />
A M.F. PINTO é, desde o dia 1 de maio de 2018, distribuidor oficial para<br />
Portugal da BorgWarner Turbo Systems, empresa que fabrica as prestigia<strong>das</strong><br />
marcas de turbocompressores 3K e Schwitzer. Estas marcas são de primeiro<br />
equipamento (OES) e disponibilizam, para além de turbos originais novos<br />
e reconstruídos, também cores novos originais para algumas aplicações de<br />
viaturas ligeiras. Foi feito um importante investimento em stock tanto em<br />
Lisboa como na Maia, para garantir um serviço de excelência aos parceiros<br />
de negócio, assegurando a disponibilidade imediata do produto. A empresa<br />
da Abrunheira reforça, assim, a sua posição no aftermarket nacional no segmento<br />
de turbocompressores.<br />
Norauto abriu 26.º Centro Auto<br />
em Portugal<br />
A Norauto reforçou a sua oferta em território nacional e investiu na mais<br />
recente abertura de um novo centro auto, em Cal<strong>das</strong> da Rainha. Esta abertura<br />
integra-se no processo de crescimento da organização, visando uma<br />
expansão da sua atividade em Portugal, de forma contínua e sustentável.<br />
A Norauto Portugal garante, assim, uma maior proximidade junto dos seus<br />
clientes e contribui para o desenvolvimento da economia através da criação<br />
de mais 16 novos postos de trabalho, desde responsáveis de centro, técnicos<br />
de oficina e vendedores/rececionistas. Com uma estratégia de recursos<br />
humanos centrada na proximidade e no desenvolvimento de competências<br />
internas e de progressão de carreira, a insígnia aposta fortemente nos seus<br />
colaboradores, destacando-se a política de contratação mediante contrato<br />
sem termo, o que potencia um vínculo imediato à empresa e um maior<br />
nível de estabilidade para o colaborador. Cal<strong>das</strong> da Rainha é uma cidade<br />
com uma boa dinâmica comercial e a rede acredita que os seus serviços<br />
sejam uma mais-valia para os automobilistas da zona. Com a abertura dos<br />
centros Norauto em Cal<strong>das</strong> da Rainha, Torres Vedras e, em seguida, no final<br />
do ano, em Leiria, a Norauto reforça a sua presença neste eixo rodoviário.<br />
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Readapt Portugal esteve em alta na expoMECÂNICA<br />
Naquele que considera ser mais um objetivo concretizado, a Readapt Portugal esteve<br />
presente no Salão expoMECÂNICA 2018. Após um fim de semana intenso e de grandes<br />
feitos, como foi o de 21 e 22 de abril, toda a equipa da Readapt Portugal deixa um sincero<br />
agradecimento aos clientes e parceiros que, com a sua visita, deram brilho à participação<br />
da empresa no certame dedicado ao aftermarket.<br />
Filourém é representante exclusivo<br />
da Japko para Portugal<br />
A Filourém orgulha-se de ser o único representante da Japko em Portugal, continuando,<br />
assim, empenhada em desenvolver todos os produtos desta marca. Recentemente, introduziu<br />
a linha de amortecedores para veículos<br />
europeus, ultrapassando mais de 300 referências<br />
disponíveis. A marca alargou a gama de pontas<br />
homocinéticas, produto que cobre já 93% do<br />
parque automóvel circulante, com mais de 800<br />
referências para veículos asiáticos, europeus e<br />
americanos. Todos os produtos Japko dispõem de<br />
garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa<br />
de qualidade ao produto original.<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
51<br />
Fundador da KAVO passa testemunho a nova geração<br />
Em maio deste ano, o fundador e diretor da Kavo, André van Leeuwen, retirou-se para uma merecida reforma.<br />
Após 32 anos a construir e desenvolver o seu negócio com toda a sua energia, paixão e compromisso, Van Leeuwen<br />
pensou que era altura de passar o testemunho a uma nova geração. Assim, os seus colegas Herald Nijenhuis,<br />
diretor de operações, e Peter Bloemberg, diretor de ven<strong>das</strong> e marketing, assumirão o comando. Ambos têm desempenhado<br />
um papel importante no desenvolvimento da empresa nos últimos 10 anos, dando a Van Leeuwen a<br />
confiança e a tranquilidade de que a KAVO continua em boas mãos. Sobre a mudança de gestão, Peter Bloemberg<br />
assegurou que “faremos todos os esforços para continuar a garantir o nosso elevado serviço ao cliente e que as<br />
relações comercias não alterem. Temos as mesmas pessoas, valores e filosofia”. Herald Nijenhuis, por seu turno,<br />
acrescentou que “Van Leeuwen<br />
não vai desaparecer. Como consultor<br />
da KAVO, podemos sempre<br />
contar com ele graças à sua<br />
valiosa experiência”. A KAVO é<br />
um importante player internacional<br />
no setor asiático do aftermarket.<br />
Atualmente, conta uma gama de<br />
produtos com mais de 23 mil referências<br />
em stock e fornece mais de<br />
30 grupos de produtos para mais<br />
de 65 países. O que faz da KAVO<br />
um dos maiores fornecedores de<br />
peças asiáticas no mundo, sendo<br />
os seus produtos vendidos sob as<br />
marcas Kavo Parts e AMC Filters.<br />
Motul estabelece parceria<br />
com SCVouga<br />
Conforme tem sido a estratégia de incremento da<br />
SCVouga, a empresa inicia a distribuição de lubrificantes<br />
para moto, scooter, náutica, agrícola/jardim e manutenção/<br />
proteção, agrupando a Motul ao seu portefólio de marcas<br />
de acessórios para motociclismo e jardinagem. A Motul tem<br />
mantido um compromisso de olhar sempre para a próxima<br />
evolução tecnológica, a próxima geração de óleos de motor<br />
e lubrificantes. A SCVouga terá, em breve, toda a gama<br />
francesa disponível na rede de parceiros/clientes. Com este<br />
reforço, a empresa acredita poder oferecer aos utilizadores<br />
de veículos de duas ro<strong>das</strong> uma vasta gama de lubrificantes<br />
e manutenção de eleva<strong>das</strong> performances para os segmentos<br />
competição, estrada, todo-o-terreno, náutica e jardinagem.<br />
Tenneco anunciou aquisição da Federal-Mogul<br />
A Tenneco anunciou a aquisição da Federal-Mogul, que deverá ser dividida em duas empresas independentes,<br />
com as designações Afermarket & Ride Performance e Powertrain Technology. Esta aquisição deverá<br />
ficar terminada no segundo semestre de 2018, ainda que todo o negócio esteja sujeito à aprovação dos acionistas,<br />
sendo que a divisão da empresa vai acontecer no segundo semestre de 2019. Brian Kesseler, CEO da<br />
Tenneco, refere que se trata de um momento marcante para a marca, com uma aquisição que vai transformar<br />
a empresa depois da criação de duas companhias distintas, mas muito fortes em cada uma <strong>das</strong> suas áreas<br />
de negócio. Depois de concluído o processo, a Tenneco vai operar dois negócios que estão combinados e<br />
que vão iniciar, ao mesmo tempo, a integração<br />
<strong>das</strong> duas novas subsidiárias. Assim, a Aftermarket<br />
& Ride Performance combina a estratégia<br />
do negócio Ride Performance da Tenneco, com<br />
a divisão Federal-Mogul Motorparts a criar uma<br />
nova empresa de pós-venda com marcas como<br />
Monroe, Walker, Wagner, Champion, Fel-Pro e<br />
MOOG. A segunda empresa, Powertrain Technology<br />
Company, será um dos maiores fornecedores<br />
de produtos na combinação da linha Clean Air<br />
da Tenneco, oferecendo uma gama de produtos<br />
que vai do motor ao escape.<br />
AZ Auto integra Metzger<br />
no seu portefólio<br />
Nos primeiros quatro meses deste ano, a AZ Auto adicionou<br />
ao seu portefólio cinco novas marcas. Desta feita, a<br />
aposta é na Metzger, uma marca alemã que disponibiliza componentes<br />
de Equipamento Original e com origem certificada<br />
ISO, o que, por si só, garante a qualidade Original em todos<br />
os aspetos. Com um rigoroso sistema de gestão de qualidade<br />
e avaliações periódicas e sistemáticas, quer à qualidade dos<br />
produtos comercializados quer aos níveis de satisfação dos<br />
clientes, a Metzger assegura peças de alta qualidade em cada<br />
entrega. Com mais esta integração, a AZ Auto continua o seu<br />
percurso enquanto “Especialista de referência”.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
52<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
ZF Aftermarket alerta para<br />
a importância da revisão de primavera<br />
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Domingos & Morgado festeja<br />
20.º Aniversário em 2018<br />
Foram 20 anos de muito trabalho, sobretudo a construir uma relação de<br />
confiança com os clientes. Nestas duas déca<strong>das</strong>, a empresa cresceu de forma<br />
sustentada e o principal objetivo sempre foi manter uma relação de proximidade<br />
com os clientes, assumindo um compromisso não só com a inovação,<br />
mas, também, na oferta e qualidade dos produtos. Em 1998, a Domingos &<br />
Morgado tinha como principal negócio a importação e distribuição de jantes<br />
para automóveis, mas rapidamente se apercebeu que o mercado exigia muito<br />
mais. Da necessidade de corresponder sempre à procura dos seus clientes, surgiu<br />
a Domingos & Morgado 2 – Equipamentos, empresa especializada no setor<br />
de máquinas e equipamentos oficinais. Em tons de celebração e construindo<br />
uma ponte com os próximos anos, chegou a altura de a empresa se redefinir e<br />
assumir uma mudança de identidade, que reforça a sua posição no mercado.<br />
Assim, a empresa partiu para a formação da sigla DM, tendo como resultado<br />
um ícone forte e visual que, através da inclinação, faz alusão à velocidade.<br />
Componentes relevantes para a segurança como amortecedores, travões e<br />
outros componentes do chassis são sujeitos a intensos esforços por ação <strong>das</strong><br />
condições meteorológicas de inverno e podem tornar-se, rapidamente, num risco<br />
para a segurança se não forem sujeitos a manutenção adequada. Com a revisão<br />
de primavera, as oficinas ajudam a preparar os automóveis para as estações mais<br />
quentes e, graças à sua extensa competência, fidelizam os clientes a longo prazo.<br />
Para os condutores, é importante encontrar uma oficina em que possam confiar<br />
totalmente. Para além de uma localização conveniente, uma boa assistência e<br />
uma equipa simpática, para os clientes a competência e a qualidade do trabalho<br />
executado são fundamentais no momento de escolha de uma oficina. A ZF<br />
Aftermarket apoia as oficinas com os produtos adequados <strong>das</strong> marcas Lemförder,<br />
Sachs e TRW com a qualidade do equipamento original, juntamente com<br />
informações técnicas relevantes. Os especialistas da ZF Aftermarket recomendam<br />
uma inspeção minuciosa dos amortecedores, pela primeira vez, aos 80.000 km,<br />
aproximadamente e, posteriormente, a cada 20.000 km para verificar se estão<br />
em boas condições, porque só se consegue garantir uma segurança de condução<br />
adequada com amortecedores em perfeito estado. Caso seja efetuada uma troca<br />
de pneus durante a revisão de primavera, sendo esta a altura ideal para verificar<br />
o estado dos amortecedores. Adicionalmente, para os clientes que não querem<br />
fazer muitas visitas à oficina, os profissionais da oficina devem verificar se as pastilhas<br />
de travão apresentam uma espessura bem acima de 2 mm, dependendo da<br />
quilometragem semestral. Além do controlo dos discos e <strong>das</strong> pastilhas de travão<br />
por um especialista, também é essencial verificar as pinças e os tubos de travão<br />
para garantir que não apresentam fugas e estão funcionais. Os componentes do<br />
chassis e da direção, tais como os braços de suspensão, podem sofrer desgaste<br />
ou ser danificados por sujidade ou penetração de objetos estranhos. Se as peças<br />
danifica<strong>das</strong> não forem substituí<strong>das</strong>, a manobrabilidade do automóvel é seriamente<br />
comprometida e a segurança dos passageiros colocada em risco. Também é importante<br />
verificar os revestimentos de borracha <strong>das</strong> juntas do chassis. A entrada<br />
de salpicos de água remove a massa lubrificante especial, permitindo a entrada<br />
de partículas de sujidade na junta.<br />
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Osram assume posição contra a pirataria<br />
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A Osram alerta para os benefícios de verificar a autenticidade <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de Xénon<br />
aquando da compra. A marca refere que quando os consumidores compram produtos contrafeitos,<br />
não só são prejudicados economicamente como é colocada em causa a sua segurança,<br />
porque as falsificações, regra geral, não estão à altura do desempenho prometido, falhando<br />
prematuramente com frequência e colocando em perigo os utilizadores da estrada ao encandear<br />
os condutores que se aproximam. Mesmo que, por fora, as lâmpa<strong>das</strong> pareçam as mesmas e<br />
sendo quase impossível distinguir a original da cópia a olho nu, existem grandes diferenças de<br />
qualidade. A marca lançou o Programa Confiança Osram para garantir que os condutores não<br />
têm de sofrer com as falhas prematuras da lâmpada ou luzes de farol fracas. Este programa vai<br />
verificar a autenticidade <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> e está disponível, atualmente, para as lâmpa<strong>das</strong> de Xénon<br />
da Osram para veículos. Utilizando uma simples verificação de segurança em duas etapas, os<br />
clientes podem confirmar, facilmente, se a lâmpada que compraram é uma original da Osram e<br />
se foi fabricada de acordo com os padrões internacionais de qualidade e segurança.<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
53<br />
Academia Spinerg deu<br />
formação sobre lubrificantes<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> presente<br />
na conferência de imprensa Sernauto<br />
A Academia Spinerg pretende capacitar os seu parceiros<br />
com conhecimentos sobre lubrificantes e lubrificação mas,<br />
também, sobre temas relevantes à atividade e operação<br />
dos seus clientes. A Academia já conta com sete anos de<br />
atividade e tem vindo a ser reconhecida pelos seus parceiros<br />
pela qualidade dos seus conteúdos. Foi no passado dia 24<br />
de março que o formador, Filipe Atouguia, esteve nas instalações<br />
da Sociedade Comercial C. Santos, o distribuidor<br />
“automotive” para a área do Grande Porto, a falar sobre<br />
lubrificantes de motor e transmissões, novas tecnologias e<br />
venda de valor para este segmento. A audiência contou com<br />
clientes e comerciais da Sociedade Comercial C. Santos, que<br />
tiveram uma manhã de formação seguida de um almoço<br />
convívio. O feedback não podia ter sido mais positivo, com<br />
alguns dos clientes a perguntarem pela próxima sessão.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve, no final de março, presente na conferência de imprensa da Sernauto (Associação<br />
Espanhola de Fornecedores de Componentes para o Setor Automóvel). A conferência decorreu em<br />
Madrid, no âmbito <strong>das</strong> iniciativas promovi<strong>das</strong> pela AMN – Aftermarket Media Network, uma associação de<br />
publicações europeias, da qual o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> faz parte. Miguel Ángel Jimeno, editor parceiro da revista<br />
organizadora “Talleres en Comunicación” e do site “Posventa.info”, deu as boas-vin<strong>das</strong> aos participantes e<br />
apresentou os oradores: Miguel Aguilar, diretor da Motortec Automechanika Madrid; José Portilla, diretor-geral<br />
da Sernauto; Rodolfo Delinavelli, diretor de exportação da marca Original Birth, patrocinadora do evento.<br />
José Portilla analisou o papel dos fabricantes de componentes e peças de reposição na economia espanhola,<br />
“que se tornou num dos pilares fundamentais da indústria no país”, afirmando que “Espanha ocupa o segundo<br />
lugar na produção de veículos na Europa e oitavo em todo o mundo”.<br />
O CEO da Sernauto também destacou a capacidade de criação de empregos do setor de componentes<br />
automóvel. Nesse sentido, enfatizou que mais de 1.000 empresas criaram 212 mil empregos diretos em 2017<br />
e mais de 130 mil indiretos, destacando o forte efeito multiplicador que o setor de componentes tem sobre<br />
o resto da economia espanhola.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
54<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Arranca o Desafio Karts by Total<br />
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Sparkes & Sparkes<br />
aposta forte nas feiras<br />
Tem havido muito trabalho para o departamento comercial da Sparkes &<br />
Sparkes, já que, até ao final de maio de 2018, a empresa não vai parar. A primeira<br />
feira onde esteve presente realizou-se nos dias 13 e 14 de abril, em Sabadell.<br />
Tratou-se da primeira edição da “Autopro Saló”, dedicada ao setor <strong>das</strong> peças<br />
para automóveis, acessórios, equipamentos e serviços para automação. No fim<br />
de semana a seguir, de 20 a 22 de abril, a Sparkes & Sparkes marcou presença<br />
na 5.ª edição da expoMECÂNICA, na Exponor, certame onde a empresa tem<br />
“lugar cativo” desde a primeira edição e onde inaugurou o seu novo stand.<br />
Finalmente, entre 22 e 26 de maio, a empresa rumará a Madrid para estar<br />
presente na Madrid Auto Profissional, na Ifema. Esta feira tem o seu foco em<br />
produtos e serviços destinados à gestão de frotas e a presença da Sparkes &<br />
Sparkes insere-se na sua ambição de internacionalização e de fornecimento<br />
de equipamentos para os grandes gestores de frotas.<br />
A marca de lubrificantes Total volta a organizar o “Desafio Karts”, uma competição<br />
100% gratuita destinada a todos os profissionais de oficinas de reparação<br />
de veículos de Portugal e Espanha. Esta temporada, o “Desafio Karts” será um<br />
campeonato internacional, com três provas realiza<strong>das</strong> em Portugal e sete em<br />
Espanha. O que quer dizer mais circuitos, mais pilotos e mais diversão.<br />
Como participar?Gostaria de demonstrar suas habilidades como piloto nos comandos<br />
de um kart? Pois bem, é muito simples. Basta lembrar que é uma competição<br />
destinada aos profissionais de oficinas de reparação de veículos. Se cumpre esta<br />
condição, visite o site do Desafio Karts by Total (www.desafiokarts.com/pt), preencha<br />
o formulário que encontrará e responda às três perguntas simples sobre mecânica.<br />
A Total selecionará os profissionais que participarão nas provas.<br />
Nesta ocasião, a fase de qualificação percorrerá um total de 10 circuitos na Península<br />
Ibérica, dos quais três serão em Portugal e sete em Espanha. As dez competições terão<br />
lugar em Leiria, Palmela, Braga, Galiza, Andaluzia, Valência, Madrid, Castela e Leão,<br />
Catalunha e Navarra. Os participantes que conseguirem superar esta primeira parte<br />
terão acesso à grande final, que será realizada no Circuito do Jarama, em Madrid.<br />
Não pense duas vezes e inscreva-se ao Desafio Karts by Total. O vencedor ganhará<br />
dois bilhetes de bancada com acesso às boxes para o Campeonato do Mundo do<br />
MotoGP Cheste, um curso de formação premium para todos os colaboradores da<br />
oficina e ainda uma gama de produtos Total avaliada em €1.000.<br />
Volmauto é nova oficina RedService<br />
em Cal<strong>das</strong> da Rainha<br />
A rede oficinal RedService, da Leirilis, continua<br />
a sua expansão. Desta vez, em Tornada<br />
(Cal<strong>das</strong> da Rainha), com a oficina Volmauto, que<br />
é a primeira da rede neste concelho. Tendo iniciado<br />
a sua atividade em 2012, a Volmauto prima<br />
pela qualidade do serviço prestado. Esta oficina<br />
dispõe dos equipamentos e tecnologias mais<br />
avançados, capazes de poder atender qualquer<br />
tipo de viatura. Além dos serviços de mecânica<br />
geral e serviços rápidos, está, também, preparada<br />
para realizar serviço de pneus.<br />
Soulima iniciou plano<br />
de formações para 2018<br />
A Soulima deu o pontapé de saída no seu plano de formações para 2018 com<br />
a realização de uma ação sobre “Diagnóstico de Sistemas de Filtros de Partículas<br />
e Tratamento de Gases de Escape”, que decorreu nos dias 15 e 22 de março,<br />
respetivamente, nas suas instalações em Vialonga. Esta formação, que teve sala<br />
cheia, marcou o começo de um plano já delineado para o restante ano de 2018<br />
em parceria com a Car Academy, visando proporcionar aos clientes da Soulima a<br />
aquisição de maior conhecimento no exercício da sua atividade.<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Janeiro I 2018
56<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Luberol tem nova imagem<br />
e novos produtos<br />
Japanparts Group pretende<br />
expandir gama europeia<br />
Especializada em peças sobressalentes para veículos asiáticos e norte-<br />
-americanos, o grupo aumenta as suas competências expandindo o campo de<br />
atividades em nome da nova estratégia “Yes we Have”. A intenção da empresa<br />
é continuar a fortalecer a sua especialização, indo, todavia, implementar, também,<br />
as aplicações para veículos europeus, tornando-se, assim, num ponto de<br />
referência global. Um exemplo marcante na história da empresa é a inclusão<br />
dos amortecedores para o parque automóvel europeu. Uma escolha muito<br />
apreciada pelo mercado, que levou a uma verdadeira “explosão” do produto<br />
e à abertura, em 2016, de um entreposto dedicado com 13.500 m 2 a mais para<br />
armazenagem que, só em 2017, registou quase dois milhões de peças. Esta gama,<br />
que goza de uma garantia de 24 meses, pode, agora, ser considerada uma <strong>das</strong><br />
mais completas do setor. O investimento é importante e foi necessário prosseguir<br />
com o plano de expansão da gama europeia para mais de 30 mil referências,<br />
subdividi<strong>das</strong> em 140 famílias de produtos já no catálogo para os clientes <strong>das</strong><br />
marcas Japanparts, Ashika e Japko. Isto permitirá assegurar a velocidade e a<br />
garantia dos fornecimentos, aumentando a cobertura <strong>das</strong> existências (que já<br />
está em cerca de seis meses de ven<strong>das</strong>), com 91% de entrega de encomen<strong>das</strong>.<br />
Publicidade<br />
Após um exaustivo trabalho de pesquisa e desenvolvimento,<br />
a Luberol traz ao mercado um óleo<br />
para motores de veículos híbridos,<br />
o “Luberol 0W20 HYBRID”, para ser<br />
utilizado em todos os veículos<br />
que necessitam deste tipo de<br />
lubrificante. A Luberol também<br />
aproveita a oportunidade para<br />
mostrar a nova imagem que os<br />
produtos e embalagens terão a<br />
partir de agora, alterando o design<br />
dos seus rótulos e a imagem dos tambores. Para mais informações sobre a<br />
gama de lubrificantes Luberol, enviar email para msanchez@gameroil.es.<br />
Ricardo Cal<strong>das</strong> é o novo sales<br />
manager da DAYCO em Portugal<br />
Depois de 15 anos na Civiparts e de oito anos na AS Parts, Ricardo Cal<strong>das</strong> deixa<br />
a gestão de compras aftermarket do Grupo Nors e integra a equipa de ven<strong>das</strong> da<br />
DAYCO Europe SRL para o mercado português. De acordo com o responsável,<br />
“esta incorporação é a maior prova de investimento e respeito da DAYCO pelo<br />
mercado português, com o objetivo de servir os clientes e as oficinas independentes,<br />
tornando a marca líder de ven<strong>das</strong> em Portugal em peças de transmissão<br />
e distribuição de potência, quer em veículos ligeiros quer em veículos pesados”.<br />
Marca Lemförder reforça portefólio da A. Vieira<br />
O portefólio da A. Vieira passa a ser enriquecido com a marca Lemförder, especialista<br />
na produção de peças de direção e de chassis da mais elevada qualidade, as quais oferecem<br />
segurança, longa vida útil e máximo conforto de condução. Por isso, inúmeros fabricantes de<br />
marcas de automóveis apostam nos produtos da marca para equipamento de origem dos seus<br />
modelos. A A. Vieira decidiu apostar nesta marca com a inclusão da gama de suspensão: braços,<br />
rótulas, ponteiras de direção, rótula axial e tirantes de barra estabilizadora, entre outros.<br />
Maio I 2018<br />
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57<br />
Nexus desvenda estratégia para crescer no aftermarket<br />
A Nexus Automotive International desvendou uma estratégia ambiciosa para o futuro que dá pelo nome de<br />
“blueprint”, cujo objetivo é alcançar os dois dígitos, transformando-se num líder da digitalização do aftermarket. CEO<br />
Gael Escribe revelou que a Nexus está a trabalhar num modelo com os desafios que enfrenta a Comunidade N, da<br />
Nexus, e que esta vai dar todo o apoio ao projeto. Nos últimos quatro anos, a Nexus cresceu bastante, conseguindo<br />
ligar pessoas e negócios que partilham uma visão dinâmica do aftermarket. A marca anunciou ainda a marketparts.<br />
com, uma plataforma global de e-commerce B2B para distribuidores e fornecedores de peças automóvel.<br />
Formação Car Academy<br />
em Sistemas Car Audio<br />
e Multimédia<br />
A Car Academy, em parceria com a Workfix, Distriacústica<br />
e Lyckaimport, irá realizar uma formação<br />
em Sistemas de Car Audio e Multimédia. Nesta<br />
ação, de Nível I, serão abordados os conceitos chave<br />
do Car Audio, bem como a utilização de interfaces<br />
que permitem integração de tecnologias móveis nos<br />
equipamentos de série dos veículos. A realização em<br />
parceria com dois distribuidores de renome permitirá<br />
a utilização de sistemas Alpine e Focal de última<br />
geração. A ação decorrerá nas instalações da Car<br />
Academy, em São Domingos de Rana, Cascais, entre<br />
25 de maio e 2 de junho.<br />
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58<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas Produto<br />
Sistema KYB<br />
de duplo topo hidráulico<br />
Linha Specialty da Eurol recebeu<br />
novos produtos<br />
A gama Eurol Specialty ganhou quatro novos produtos, incluindo dois<br />
lubrificantes de alta performance: Eurol Grease CS-2/105 LT e Eurol BIO<br />
Grease SI-000/101-S. O primeiro, incorpora tecnologia Syngis e trata-se de<br />
um lubrificante sintético para aplicações extremas e baixas temperaturas.<br />
O segundo, é um produto “heavy-duty” para caixas de velocidade. Estes<br />
lubrificantes, híbridos, que incorporam a tecnologia Syngis, são resistentes e<br />
têm elevada capacidade anti-corrosão. Os outros dois são o Eurol Additive-S<br />
e o Eurol Swift Clean Wipes. O Additive-S consiste numa mistura de aditivios<br />
Syngis selecionados e que pode ser misturado com lubrificantes comuns<br />
ou a outros fluidos hidráulicos. O Swift Clean Wipes é multifuncional para<br />
limpar superfícies poluí<strong>das</strong>. As lâminas contêm um detergente poderoso<br />
mas que não magoa a pele, graças ao código InS E2.<br />
A KYB é o fornecedor oficial dos amortecedores do Citroën C5<br />
Aircross, cujo lançamento no mercado aconteceu em 2017. No<br />
momento em que a suspensão ativa começa a ser uma realidade<br />
em alguns modelos e que as soluções semi-ativas conquistam<br />
novos segmentos, um novo conceito de suspensão passiva foi<br />
desenvolvido em conjunto entre a KYB e a PSA, sendo capaz de<br />
oferecer bons níveis de funcionamento com preços competitivos.<br />
Esta solução implementada no C5 Aircross é denominada de<br />
amortecedores hidráulicos progressivos. A chave deste conceito<br />
revolucionário é um sistema de duplos topos hidráulicos. Para<br />
conseguir o objetivo desejado, o curso do amortecedor é dividido<br />
em três partes distintas para cada uma <strong>das</strong> quais o amortecedor<br />
tem um modo de funcionamento específico. A primeira parte<br />
corresponde à posição central do amortecedor. Nesta área de<br />
trabalho, o esforço de amortecimento é realizado pelas válvulas<br />
convencionais do pistão e pelo suporte da válvula. As segunda<br />
e terceira partes correspondem às posições próximas ao limite<br />
do curso, tanto de tração como de compressão. Nestas posições,<br />
a absorção de energia realiza-se pelos mecanismos de topos e<br />
compressão hidráulicos respetivamente.<br />
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Nova gama de turbocompressores<br />
Meat-Doria<br />
A Vieira & Freitas apresentou, na expoMECÂNICA 2018, uma nova linha de<br />
turbocompressores completos da marca Meat-Doria. Esta nova gama vem-se<br />
juntar à já disponível oferta de mais de 1.000 referências para reparação de<br />
turbos, nomeadamente, miolos, geometrias variáveis, sensores, conversores de<br />
pressão, avanços e tubos de lubrificação. Com esta nova linha, a Vieira & Freitas,<br />
para além da sua especialização em eletrónica e ar condicionado, reforça a sua<br />
área de atuação em peças especiais de sistemas de gestão de motor, controlo<br />
de emissões e alimentação de combustível.<br />
Maio I 2018<br />
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Janeiro I 2018
60<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas Produto<br />
Magneti Marelli tem nova<br />
gama de kits de distribuição<br />
A Magneti Marelli apresentou uma nova gama de kits de distribuição<br />
com correia, com a qual continua a ampliar a sua oferta em manutenção<br />
para dar resposta às necessidades, tanto da distribuição como<br />
da sua própria rede de oficinas: Checkstar. A correia da distribuição<br />
é uma <strong>das</strong> peças mais importantes de um veículo. Teoricamente, não<br />
tem manutenção, pois pode durar tanto tempo como o próprio veículo<br />
e não deve ser substituída. Todavia, na realidade, com o passar<br />
dos quilómetros, a correia e os tensores podem apresentar um certo<br />
desgaste, que se traduzem em pequenas folgas. Isto afeta o correto<br />
rendimento do motor e é por esse motivo que se recomenda substituir<br />
entre os 180 e os 250 mil km para prevenir a sua rutura. A Magneti<br />
Marelli tem uma gama composta por 80 referências que são vendi<strong>das</strong><br />
em Espanha e Portugal.<br />
Würth lança nova linha de máquinas A/C<br />
Com a época de verão a chegar, a Würth aposta no lançamento em Portugal de<br />
uma nova linha de náquinas de ar condicionado comercializada sobre a insígnia<br />
da WOW e WABCOWÜRTH. Esta nova linha de produtos inclui equipamentos para<br />
o novo gás R1234yf com várias opções de compras mediante as necessidades de<br />
cada oficina de automóveis, camiões e autocarros. A WOW dispõe, também, de um<br />
serviço de formação e manutenção integrada na estrutura da Würth, que permite<br />
ao cliente um serviço de excelência aquando da aquisição de equipamentos de ar<br />
condicionado. Como complemento, a Würth disponibiliza, também, novos produtos<br />
consumíveis para reparação e manutenção de ar condicionado já com certificações<br />
para os diferentes tipos de gás existentes no mercado.<br />
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Campanha Maio ´18<br />
Novo AdBlue da HEPU<br />
permite reduzir NOx<br />
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MATERIAL DE SUSPENSÃO E DIREÇÃO PREMIUM<br />
A HEPU lançou, recentemente, o AdBlue que é vendido em bidões de<br />
10 litros com mangueira para facilitar o enchimento regular do depósito.<br />
São cada vez mais os veículos Diesel equipados com tecnologia<br />
SCR (Selective Catalytic Reduction), que tem como objetivo reduzir as<br />
emissões do óxido de nitrogénio (NOx) prejudiciais ao ambiente e, dessa<br />
forma, cumprir com os rigorosos limites de emissões de gases estabelecidos<br />
pelas normas Euro 6. Esta tecnologia faz parte tanto de viaturas<br />
pesa<strong>das</strong> como de ligeiras. O AdBlue da HEPU é fabricado na Alemanha<br />
segundo as normas ISO 22241/1 e DIN70070, estando já disponível nos<br />
revendedores habituais da marca em Portugal.<br />
autosilva@autosilva.pt<br />
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Tel: +351 226 169 983<br />
Fax: +351 226 161 441<br />
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Tel: +351 226 169 982<br />
Fax: +351 226 161 442<br />
Auto Silva Lisboa<br />
R. da Estação, 8/8A<br />
2695-038 Bobadela LRS<br />
Ven<strong>das</strong> Lisboa<br />
Tel: +351 219 948 180<br />
Fax: +351 219 940 382<br />
Maio I 2018<br />
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Exide_Tudor_2017.pdf 1 18/05/17 15:51<br />
Conduz a tua vida:<br />
Tem presente a energia Tudor<br />
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Janeiro I 2018
62<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas Produto<br />
Osram alarga gama<br />
de luzes infravermelhas<br />
A Osram está a expandir a sua gama de luzes infravermelhas<br />
com seis novos IRED´s para automóvel. Estas versões, de 850 Nm,<br />
são para montar no exterior e para funções de visão noturna, proteção<br />
a peões, reconhecimento e deteção de guias. Já as novas<br />
de 940 Nm destinam-se ao interior do veículo, em funções como<br />
monitorização do condutor, deteção de passageiro no banco do<br />
acompanhante e reconhecimento de gestos. Graças a diferentes<br />
lentes, estes produtos cobrem uma gama muito variada de clientes<br />
e podem ser opera<strong>das</strong> até 5A, ao contrário <strong>das</strong> anteriores de 3A.<br />
Os IRED’s são particularmente brilhantes e têm uma saída ótica de<br />
2.0W em operações contínuas.<br />
Bosch tem gama de alternadores e motores<br />
de arranque recondicinados<br />
Como líder mundial em peças de substituição, a Bosch oferece uma ampla gama de motores<br />
de arranque e alternadores recondicionados para poder ser utilizada em veículos ligeiros,<br />
industriais e agrícolas, assim como para maquinaria especial. Estes produtos mantêm os<br />
mesmos padrões de qualidade face aos que são utilizados como primeiro equipamento. Com<br />
mais de 2.000 referências, o programa de recondicionamento da Bosch oferece a mesma<br />
fiabilidade e durabilidade do que os seus produtos novos, dispondo de elevada cobertura do<br />
mercado (cerca de 95%). A Bosch recolhe os motores de arranque e os alternadores através<br />
do processo “back in box” para assegurar a devolução da peça usada dentro da embalagem<br />
original. Uma vez recebi<strong>das</strong> as peças, estas são avalia<strong>das</strong> e agrupa<strong>das</strong><br />
em zonas distintas de<br />
classificação. Assim, cada<br />
motor de arranque ou alternador<br />
é desmontado<br />
por completo e os seus<br />
componentes são submetidos<br />
a uma limpeza<br />
especializada. O selo de<br />
qualidade que acompanha<br />
cada produto, garante ser<br />
comprovado pela Bosch.<br />
Delphi lançou ferramenta de<br />
diagnóstico DS-Flash Pass-Thru<br />
A Delphi Technologies Aftermarket lançou a sua nova ferramenta<br />
DS-Flash, com a qual as oficinas independentes terão acesso online<br />
aos sites dos fabricantes de veículos. Graças à solução única de<br />
interface de conexão ao veículo ou VCI (Vehicle Communication<br />
Interface) de fácil utilização, a oficina pode voltar a programar e<br />
atualizar unidades de controlo eletrónico sem necessidade do custoso<br />
software e <strong>das</strong> ferramentas exclusivas dos concessionários. O<br />
pacote DS-Flash Pass-Thru oferece ligações para que os utilizadores<br />
possam aceder a dados técnicos fundamentais dos equipamentos<br />
originais, a informação de reparações programa<strong>das</strong> e a registos<br />
digitais de reparações que utilizam os fabricantes. A sólida unidade<br />
cumpre totalmente com os requisitos de diagnóstico dos fabricantes<br />
de veículos. Os utilizadores irão dispor de formação e assistência<br />
local durante o processo.<br />
Fuchs introduz Pentosin FFL-8 no mercado<br />
A Fuchs introduziu no mercado o Pentosin FFL-8, um novo fluido de performance premium<br />
para transmissões de dupla embraiagem. No mundo <strong>das</strong> transmissões de dupla embraiagem,<br />
há uma variedade de soluções técnicas diferentes. Isto aplica-se, por exemplo, ao<br />
posicionamento de embraiagens e eixos ou à sua instalação no veículo. Os fabricantes<br />
também variam entre embraiagens secas e em banho de óleo e no número de ciclos de<br />
óleo, nas respetivas transmissões. To<strong>das</strong> estas variações são indicadores de que a escolha<br />
correta do lubrificante é crucial para a performance e vida útil da transmissão. A ZF dispõe<br />
de produtos aprovados para várias caixas de velocidade mecânicas, transmissões de dupla<br />
embraiagem e transmissões automáticas para veículos de passageiros. A mais recente série<br />
de transmissões de dupla embraiagem da ZF tem, pela primeira vez, oito engrenagens e é<br />
instalada pela Porsche em vários modelos da nova geração.<br />
Maio I 2018<br />
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Janeiro I 2018
64<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas Produto<br />
meia_alto_Jaba.pdf 1 04/10/17 15:21<br />
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Nós damos uma mãozinha<br />
Não fazemos<br />
manutenção automóvel,<br />
mas fazemos a manutenção<br />
da sua terminologia!<br />
Brembo tem nova maxila de travão<br />
para veículos desportivos<br />
A Brembo apresentou o que apelida de revolução estética, uma maxila de<br />
travão para viaturas de eleva<strong>das</strong> prestações. De acordo com o fabricante, isto<br />
permite conquistar a melhor relação peso/rigidez para uma maxila de alumínio.<br />
Quando comparada com outras maxilas com a mesma rigidez, a nova é 8% mais<br />
leve. Para construí-la, a Brembo implementou a otimização topológica, um<br />
software que permitiu aos engenheiros simular a rigidez de um componente e<br />
identificar excesso de material. O resultado deste processo é uma nova geometria<br />
de performance melhorada. Ao mesmo tempo, os 45 anos de experiência no<br />
desporto automóvel também ajudaram a alcançar este número. Visualmente, a<br />
maxila parece um boomerang em forma de morcego: um batarang do filme do<br />
Batman. Tem as curvas minimiza<strong>das</strong> e redução de material na zona do pistão.<br />
Foi, por isso, que a Pagani escolheu esta maxila para o seu Huayra de 720 cv.<br />
A Brembo refere que a maxila pode ser moldada e pintada de acordo com os<br />
modelos mais exclusivos onde vai ser utilizada.<br />
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de panos de limpeza MEWA<br />
Quando a MEWA desenvolveu o sistema inteligente de panos de limpeza para<br />
unidades de produção e oficinas, lembrou-se, também, do armazenamento<br />
seguro, confortável e organizado. O contentor de segurança SaCon oferece a<br />
máxima segurança graças ao seu fecho hermético. Após utilização, é só colocar<br />
os panos têxteis ultra-absorventes e robustos no SaCon. O contentor cheio é,<br />
depois, recolhido pela empresa. A seguir, os panos são lavados e devolvidos à<br />
hora combinada. Graças ao SaCon, os panos de limpeza da MEWA, depois de<br />
usados, têm um lugar fixo na fábrica ou na oficina. Esta solução dá conforto,<br />
poupa tempo e aumenta a segurança. A própria MEWA desenvolveu o contentor<br />
de segurança – com ro<strong>das</strong> e design moderno – para aperfeiçoar o sistema<br />
integrado de panos de limpeza. O contentor de segurança tanto serve para<br />
armazenar como para transportar os panos até à MEWA, onde os panos são<br />
lavados de forma ecológica e, a seguir, devolvidos limpos ao cliente.<br />
Maio I 2018<br />
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Janeiro I 2018
66<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas Pesados<br />
Olaf Giesen é o novo diretor<br />
executivo da EUROPART<br />
Olaf Giesen, de 50 anos, assume o cargo de diretor<br />
executivo da EUROPART. Giesen está na empresa desde<br />
o início de 2014 e era responsável, desde setembro<br />
desse ano, pela distribuição na Alemanha, Áustria e<br />
Suíça (DACH). Além disso, também geria, desde 2017,<br />
as atividades de distribuição na Bélgica, Países Baixos<br />
e Luxemburgo. Com ele, a região de distribuição da<br />
Europa Central saiu reforçada e ganhou uma nova<br />
orientação desde 2014. A sua nomeação reflete a<br />
orientação estratégica da empresa. “O nosso objetivo<br />
vai continuar a ser pensar de forma europeia,<br />
mas, ao mesmo tempo, queremos reforçar concretamente<br />
os nossos mercados principais”, frisou Giesen.<br />
O responsável aposta visivelmente nas vantagens<br />
competitivas que a EUROPART já tem. “Aquilo que<br />
a EUROPART tem de especial – para além da boa<br />
disponibilidade da nossa mercadoria – são as pessoas<br />
que nela trabalham”, explicou. “A competência e os<br />
conhecimentos dos nossos colaboradores torna-nos<br />
especiais no mercado quando lidamos com os nossos<br />
clientes. Vamos continuar a reforçar isso”, concluiu.<br />
Wolf lançou quatro novos óleos de motor<br />
para a era CK-4 e FA-4<br />
A API desenvolveu duas novas especificações de óleo que abrangem as necessidades dos motores modernos:<br />
API CK-4 e API FA-4. Os óleos de motor que se enquadram nestas categorias podem ser usados na manutenção<br />
de uma ampla gama de veículos de vários tipos encontrados nas frotas modernas de serviços pesados. As duras<br />
condições encontra<strong>das</strong> dentro dos motores modernos levaram à formulação de novos requisitos para óleos de<br />
motor, tais como aumento da resistência à oxidação, redução da aeração, aumento da resistência ao cisalhamento<br />
e maior economia de combustível. A indústria da lubrificação reflete as novas tendências em novos conjuntos de<br />
regulamentos para garantir aos consumidores finais que as suas frotas fiquem protegi<strong>das</strong> durante as operações<br />
diárias. Em resposta a esta evolução nas especificações de óleos para veículos pesados, a Wolf lançou quatro<br />
novidades na sua gama de produtos para uso pesado.<br />
Visoparts anunciou parceria<br />
com Grupo Vignal<br />
A Visoparts anunciou a adição de uma nova marca<br />
ao seu portefólio, o Vignal Lighting Group, empresa<br />
mundialmente distinguida como líder incontestável<br />
em design, fabricação e comercialização de produtos<br />
e sistemas de iluminação e sinalização de veículos<br />
industriais e comerciais. É reconhecida pela sua ampla<br />
gama de produtos inovadores e de alta tecnologia (luz<br />
traseira, luz de busca, luz de trabalho, faróis, luz de<br />
posição, indicador de direção, barras de luz, luz auxiliar,<br />
sistema de sinalização). Com longa experiência, o<br />
Vignal foi o primeiro fabricante a introduzir uma luz<br />
de fundo 100% LED numa ampla variedade de camiões<br />
na Europa. Com esta novidade, a Visoparts amplia o<br />
seu portefólio e reforça o seu posicionamento como<br />
parceiro de referência no aftermarket.<br />
Tankpool24 Racing Team entra na corrida com a MEYLE<br />
No final de maio, a tankpool24 Racing Team inicia a nova época do FIA European Truck Racing Championship.<br />
Também em 2018, o fabricante de peças sobresselentes MEYLE está presente como parceiro de cooperação técnica<br />
e presta apoio à equipa, pelo quinto ano consecutivo, com peças MEYLE e os conhecimentos e experiência dos seus<br />
engenheiros. Os pilotos da tankpool24 Racing Team iniciam a época de 2018 no quinto fim de semana de corri<strong>das</strong>.<br />
Este ano, além do experiente piloto da tankpool24, Norbert Kiss, o cockpit do camião conta, também, como Steffen<br />
Faas como co-piloto. O mecânico de pesados, com 35 anos de idade, já conta com experiência na Truck Race no<br />
ano passado e dispõe de uma carreira de sucesso nos desportos automóveis. Também em 2018, Norbert Kiss e<br />
Steffen Faas poderão contar com peças MEYLE e com os conhecimentos e experiência dos engenheiros da MEYLE,<br />
que voltarão a encontrar-se em estreita colaboração com a equipa. Pelo quinto ano consecutivo, a tankpool24<br />
Racing Team confia na qualidade e durabilidade <strong>das</strong> peças MEYLE e, nos últimos anos, montou nos camiões da<br />
competição rolamentos do motor, sensores de rotações e reforços de embraiagem de qualidade MEYLE-ORIGINAL.<br />
Siga a página da MEYLE no Facebook e no Instagram para se manter atualizado sobre as corri<strong>das</strong> e resultados da<br />
época de 2018 Truck Racing.<br />
Maio I 2018<br />
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67<br />
DT Spare Parts renovou catálogo<br />
para Volvo Bus<br />
Com cerca de 250 novas peças, a marca DT Spare Parts está a expandir a quantidade<br />
de produtos compatíveis com o motor Volvo Bus B 9/11/12/13 D/DH. O novo catálogo<br />
contém cerca de 1.900 peças próprias, que substituem cerca de 4.000 números de<br />
série. Desta forma, a DT Spare Parts oferece uma variedade de peças de reposição<br />
ainda mais ampla para autocarros, sempre com a garantia de 24 meses. O contínuo<br />
desenvolvimento de peças da DT Spare Parts oferece aos clientes um catálogo sempre<br />
em crescimento e soluções orienta<strong>das</strong> para o futuro a partir de uma única fonte. Além<br />
do programa de peças de reposição adequa<strong>das</strong> para motor Volvo Bus B 9/11/12/13 D/<br />
DH, também estão disponíveis produtos para Volvo B 10/B12. A variedade no segmento<br />
de autocarros abrange um total de mais de 13.000 peças.<br />
Motorbus disponibiliza<br />
novo serviço de chat online<br />
Desde o início do mês de março que é possível contactar a Motorbus<br />
através do chat online, disponível em www.motorbus.pt. O chat pode ser<br />
acedido entre as 9h e as 19h todos os dias úteis e pretende complementar<br />
os atendimentos ao balcão e telefónico, de forma a que a resposta<br />
ao cliente seja a mais breve possível. Para o efeito, é necessário apenas<br />
fazer um pequeno registo (nome e email), que será encaminhado pelo<br />
operador que se encontrar disponível.<br />
Civiparts tem solução de diagnóstico telemático<br />
A Civiparts, em conjunto com a sua representada Cojali/Jaltest, lançou no mercado uma solução pioneira<br />
no aftermarket, que compreende o diagnóstico remoto e a telemática. Disponível para to<strong>das</strong> as<br />
marcas de veículos pesados, é uma solução muito relevante ao nível <strong>das</strong> vantagens para os clientes,<br />
compreendendo, para além de dados de gestão de frota, como a localização, manutenção, tacógrafo e<br />
ordens de serviço, a conectividade e o diagnóstico remoto com a leitura em tempo real de parâmetros<br />
do veículo e alarmes.<br />
Rodapé_Auto Barros.pdf 1 15/03/18 13:05<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
68<br />
CARROS COM HISTÓRIA<br />
VOLVO 145<br />
Sonho americano<br />
Por: João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com<br />
Os automóveis fabricados na Suécia sempre tiveram a fama de primarem pela segurança e conforto dos seus ocupantes. O Volvo 145, conhecido<br />
por «station wagon», foi, durante anos, o símbolo da família americana<br />
Indiscutivelmente detentores de<br />
uma robustez fora de série, os veículos<br />
fabricados na Suécia foram, durante<br />
muito tempo, inspiração para outros<br />
construtores nesta matéria. Por essa razão,<br />
venderam-se nos quatro cantos do<br />
mundo e, em especial, para os EUA, onde<br />
as distâncias percorri<strong>das</strong> e as normas de<br />
segurança sempre foram maiores e mais<br />
aperta<strong>das</strong> do que no Velho Continente. O<br />
Volvo 145 foi um dos modelos preferidos<br />
pelos norte-americanos.<br />
Podemos comprovar nos muitos filmes e<br />
séries vin<strong>das</strong> do outro lado do Atlântico.<br />
A razão não era para menos: a robustez<br />
do modelo 140, no caso 145 (onde o primeiro<br />
algarismo referencia o modelo, o<br />
segundo o número de cilindros do motor e<br />
o terceiro o número de portas), era fora de<br />
série. O aço sueco sempre foi de excelente<br />
qualidade e os motores da Volvo provam<br />
esta teoria.<br />
Para os norte-americanos, ter um automóvel<br />
que ultrapassasse os 100 mil km<br />
sem grandes intervenções mecânicas a<br />
nível de motor, era um luxo. Apesar de<br />
dimensões mais modestas relativamente<br />
às rivais americanas, a sua robustez valia<br />
a escolha. Este modelo da Volvo foi fabricado<br />
a partir do final do verão de 1966,<br />
tendo, nesse ano, sido nomeado “Carro do<br />
Ano” pela revista sueca Teknikens Värld.<br />
Até 1974, tivemos 140 a sair de Torslandaverken<br />
fabricados em forma de station e<br />
berlina de duas portas ou quatro portas.<br />
A carroçaria, de linhas muito vinca<strong>das</strong><br />
e mecânica sólida, caracterizavam este<br />
novo Volvo.<br />
A primeira motorização era idêntica à dos<br />
últimos modelos Amazon e tratava-se de<br />
um 1,8 litros a gasolina. Com o tempo, este<br />
motor evoluiu para 2,0 litros e a alimentação,<br />
que esteve inicialmente a cargo de<br />
carburadores, passou, depois, para os diversos<br />
sistemas da Bosch. O topo de gama<br />
tinha um propulsor de seis cilindros e era<br />
conhecido por 164, dispondo de mais dois<br />
pistões extraídos do 2,0 litros. Todos os<br />
140 estavam equipados com travões de<br />
disco às quatro ro<strong>das</strong>, cintos de segurança<br />
e encostos de cabeça. Em Portugal, este<br />
modelo foi bastante popular por várias<br />
razões, sendo os largos para-choques<br />
com mecanismo retrátil uma característica<br />
muito marcante. Na época, segurança<br />
significava largas zonas de embate. Pouco<br />
se sabia sobre carroçarias deformantes<br />
para absorção de impactos. O 140 em 1974<br />
evoluiu para 200, continuando a exibir as<br />
linhas e o estilo que marcaram os modelos<br />
da Volvo até aos anos 90. ✱<br />
Maio I 2018<br />
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Janeiro I 2018
OFICINAdoMÊS<br />
70<br />
OFICINA DO MÊS<br />
Renato Jorge é<br />
quem comanda<br />
os destinos da<br />
Auto Gaguinhas<br />
Especialidade germânica<br />
› Presente em Famões, Odivelas, há 18 anos, a Auto Gaguinhas é uma referência na reparação de<br />
caixas automáticas e eletrónica. Os modelos topo de gama de marcas germânicas são a especialidade<br />
da oficina liderada por Renato Jorge<br />
Por: Jorge Flores<br />
Fundada há 18 anos, em Famões, Odivelas,<br />
a Auto Gaguinhas é uma oficina<br />
que há muito alcançou a idade<br />
adulta, fruto da qualidade dos serviços<br />
prestados aos clientes em diversas áreas<br />
oficinais. Renato Jorge, fundador da casa,<br />
andou, durante muitos anos, a adquirir<br />
experiência no ramo, nomeadamente,<br />
nos modelos da Mercedes-Benz, tendo<br />
chegado a exercer atividade na Alemanha,<br />
onde aprofundou conhecimentos<br />
e alargou os seus horizontes mecânicos.<br />
Até que, por fim, decidiu aventurar-se<br />
a solo, criando um negócio que fosse<br />
sua propriedade, aproveitando tudo o<br />
que havia aprendido durante o percurso<br />
como funcionário de outras oficinas. Não<br />
foi um processo isento de dificuldades.<br />
A começar, desde logo, pelo registo do<br />
nome da oficina. Porquê Auto Gaguinhas?<br />
“Porque sou gago”, respondeu,<br />
de imediato, Renato Jorge. “Ainda tentei<br />
registar muitos nomes antes deste, mas<br />
nenhum deles foi aprovado. Finalmente,<br />
optei por este, por ser gago e por ficar<br />
na cabeça dos clientes”, revelou.<br />
tata que equipamentos (entre os quais<br />
um banco de ensaios de carroçaria) e<br />
ferramentas de qualidade premium<br />
não faltam. E que os modelos topo de<br />
gama de origem germânica (Audi, BMW<br />
e Mercedes-Benz), proliferam no espaço.<br />
É o seu core business. Não é fruto do<br />
acaso, mas antes pelo facto de Renato<br />
Jorge ser um verdadeiro especialista<br />
nestas marcas. Um conhecimento que<br />
n ESPECIALISTA EM CAIXAS<br />
A Auto Gaguinhas é, atualmente, uma<br />
oficina de referência. Em mecânica geral<br />
e sistemas de ar condicionado, mas,<br />
sobretudo, na reparação de caixas de<br />
velocidade automáticas (e manuais)<br />
e em tudo o que envolve a eletrónica<br />
relacionada com o automóvel. A empresa<br />
dispõe ainda de serviços de chapa<br />
e pintura, sendo estes realizados noutras<br />
instalações, nas proximidades da oficina.<br />
Paralelamente, o negócio estende-se ao<br />
comércio de veículos, área que representa,<br />
hoje, perto de 50% da faturação<br />
da casa.<br />
De resto, ao entrar-se nas instalações<br />
da Auto Gaguinhas, depressa se constem<br />
garantido à oficina um percurso de<br />
sucesso, cuja carteira de clientes chega<br />
quase a 3.000, repartida entre empresas<br />
e particulares, numa relação de 50% para<br />
cada lado.<br />
n NOVA OFICINA<br />
Renato Jorge vive numa moradia contígua<br />
à oficina, razão pela qual consegue<br />
ter um horário de serviço muito alargado:<br />
<strong>das</strong> 8h30 às 21h30. Planos para o futuro,<br />
são muitos. E todos muito concretos.<br />
“Dentro de seis meses, conto abrir mais<br />
uma oficina, ao lado, para transferir para<br />
lá os serviços de chapa e pintura”, explicou.<br />
O responsável confessou ao nosso<br />
jornal que já sentiu o apelo pela adesão<br />
a uma rede oficinal, mas repeliu-o sempre.<br />
“Não me faltam clientes. E eles o que<br />
querem é que seja deles o que é meu.<br />
Ainda não senti necessidade de estar<br />
associado”, sentenciou Renato Jorge. ✱<br />
Auto Gaguinhas<br />
Gerente Renato Jorge | Morada Rua Doutor Francisco Sá Carneiro, Lote 48, 1685 - 800 Famões (Odivelas)<br />
Telefone 219 812 265 | Site www.autogaguinhas.pt<br />
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72<br />
EMPRESA<br />
Rede de <strong>Oficinas</strong> CGA CAR SERVICE<br />
PUBLIREPORTAGEM<br />
A presença da CGA CAR<br />
SERVICE em Portugal<br />
é uma aposta do<br />
Grupo CGA, através da<br />
empresa DAVASA, que<br />
tem como responsável<br />
e coordenador Hugo<br />
Tavares<br />
Conceito ibérico de reparação<br />
A REDE DE OFICINAS CGA FOI CRIADA NO ANO DE 2010, COMO CONSEQUÊNCIA DA UNIÃO DE DOIS<br />
GRUPOS ESPANHÓIS DE DISTRIBUIÇÃO: GRUNOSUR E CENTRO HOLDING. A GRUNOSUR ERA PROPRIETÁRIA<br />
DA REDE DE OFICINAS DENOMINADA MULTITALLER E O CENTRO HOLDING DA REDE TECNOCENTRO<br />
Da união dos grupos de distribuição<br />
GRUNOSUR e CENTRO HOLDING<br />
nasceu o Grupo CGA, ocupando o<br />
segundo lugar no ranking de faturação<br />
em Espanha. Ao fim de pouco tempo,<br />
surgiu a necessidade de criar uma<br />
nova rede que unisse as já existentes<br />
e que fosse conhecida com um nome<br />
similar ao novo grupo de distribuição.<br />
Nasceu, assim, a CGA CAR SERVICE. Durante<br />
estes anos, o grupo tem trabalhado<br />
na implantação desta nova rede e na<br />
adaptação <strong>das</strong> duas anteriores às novas<br />
necessidades do mercado da reparação<br />
e <strong>das</strong> oficinas.<br />
Todo este trabalho de desenvolvimento<br />
levou a que, hoje, o Grupo CGA, conte<br />
com três redes oficinais: a atual CGA CAR<br />
SERVICE, com mais de 700 membros em<br />
toda a Península Ibérica (12 deles em<br />
Portugal), a MULTITALLER SERVICE, com<br />
210 sócios em Espanha, e a SACORAUTO<br />
SERVICE, com 65, perfazendo um total de<br />
975 oficinas em todo o território ibérico.<br />
A presença da CGA CAR SERVICE em<br />
Portugal é uma aposta do Grupo CGA,<br />
através da empresa DAVASA, sócio do<br />
grupo, que tem como responsável e<br />
coordenador Hugo Tavares, que dispõe<br />
de reconhecido prestígio e é grande<br />
conhecedor do mundo <strong>das</strong> oficinas e da<br />
sua problemática no setor da reparação.<br />
Enumerar, aqui, os serviços que proporciona<br />
a CGA CAR SERVICE aos seus<br />
membros seria muito extenso, mas ressaltamos,<br />
entre outros, uma imagem<br />
corporativa uniforme em todo o território<br />
ibérico e formação técnica com um<br />
amplo programa, onde as oficinas podem<br />
escolher entre cursos de formação comercial,<br />
assistência técnica telefónica ao<br />
serviço da oficina, campanhas publicitárias<br />
para fidelizar o consumidor final,<br />
vestuário para o profissional com renovação<br />
anual, implantação de programas<br />
informáticos, tanto de gestão da oficina<br />
como de dados técnicos, como, por<br />
exemplo, Autodata ou Vivid. Contam,<br />
igualmente, com uma convenção bi-<br />
-anual para partilhar experiências e uma<br />
web técnica com soluções para uma<br />
série de problemas mecânicos.<br />
No entanto, sem dúvida alguma que o<br />
mais importante é a GARANTIA IBÉRICA<br />
que a CGA CAR SERVICE oferece para<br />
reparações que sejam realiza<strong>das</strong> numa<br />
oficina profissional da rede, onde o consumidor<br />
final poderá ser atendido em<br />
qualquer <strong>das</strong> 975 oficinas que a rede<br />
dispõe entre Espanha e Portugal, oferendo,<br />
desta forma, uma importante<br />
vantagem e segurança em qualquer<br />
viagem que se realize dentro destes dois<br />
países.<br />
Através do trabalho realizado pela DA-<br />
VASA Portugal, nomeadamente por Hugo<br />
Tavares, o seu CEO, a implantação da CGA<br />
CAR SERVICE é já uma realidade e aumentará<br />
o seu número de membros<br />
durante o ano de 2018, com o objetivo<br />
de assegurar uma ampla cobertura de<br />
todo o território português.<br />
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Janeiro I 2018
74<br />
EMPRESA<br />
KAVO<br />
Mais do que apenas peças<br />
› Fundada em 1986 por André van Leeuwen, a KAVO, que comercializa os seus artigos sob<br />
a marca Kavo Parts, sem esquecer as AMC e MK Kashiyama, é dos maiores fornecedores de peças<br />
para veículos japoneses e sul-coreanos em todo o mundo. São mais de 23 mil referências<br />
que atravessam mais de 30 linhas de produto<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Deus quer, o homem sonha, a<br />
obra nasce. Esta emblemática<br />
frase de Fernando Pessoa pode<br />
muito bem aplicar-se à história de André<br />
van Leeuwen, que, há 32 anos, viu uma<br />
oportunidade na importação de filtros<br />
de óleo para veículos asiáticos do Japão,<br />
que eram comercializados sob a marca<br />
AMC Filters. Um armazém do tamanho<br />
de uma pequena garagem, uma máquina<br />
de escrever e um telefone foram suficientes<br />
para que o negócio começasse<br />
a desenrolar-se. A coragem e a ambição<br />
fizeram o resto. E não demorou muito<br />
tempo até a empresa de cariz familiar<br />
tornar-se numa organização internacional<br />
no mercado do pós-venda automóvel,<br />
disponibilizando uma gama completa<br />
de peças para veículos japoneses e sul-<br />
-coreanos. Asiáticos, portanto. Além da<br />
AMC Filters, a empresa holandesa dispõe,<br />
agora, de uma oferta completa, que vai<br />
desde travagem a montagens de motor,<br />
passando por embraiagem, distribuição,<br />
direção, filtros, escovas e juntas, só para<br />
citarmos alguns exemplos. Todos os produtos<br />
são comercializados sob a marca<br />
Kavo Parts. Hoje, o foco principal incide<br />
sobre a área de gestão de motor, uma<br />
vez que os sensores e os componentes<br />
elétricos estão a tornar-se cada vez mais<br />
importantes nos veículos modernos.<br />
n QUALIDADE NO TOPO<br />
Com clientes distribuídos por mais de<br />
65 países, a KAVO tem no continente europeu<br />
o seu mercado mais importante,<br />
ainda que África esteja a assumir cada<br />
vez maior expressão. Com mais de 23<br />
mil referências que atravessam mais<br />
de 30 linhas de produto (to<strong>das</strong> estão<br />
incluí<strong>das</strong> no TecDoc), a gama da Kavo<br />
Parts foi criada à medida do mercado<br />
e cobre quase 100% do parque automóvel<br />
asiático. Tudo para proporcionar<br />
maior comodidade ao consumidor final.<br />
A Kavo Parts está, também, disponível<br />
para veículos europeus, existindo total<br />
compatibilidade entre a sua gama e os<br />
automóveis produzidos e comercializados<br />
no Velho Continente. E sendo a<br />
qualidade preponderante para a KAVO,<br />
todos os seus produtos são produzidos e<br />
testados de acordo com os padrões OEM.<br />
Peter Bloemberg comandará, a partir<br />
de maio de 2018, juntamente com<br />
Herald Nijenhuis, os destinos da KAVO<br />
Mais: os fornecedores com os quais esta<br />
empresa holandesa trabalha são certificados<br />
pela norma IATF 16949 (sucessora<br />
da ISO TS 16949), sendo este um padrão<br />
de qualidade global dentro do setor automóvel<br />
que determina os requisitos de<br />
desenho, desenvolvimento e produção<br />
a que as peças devem obedecer. Padrão<br />
que só se aplica, aliás, às empresas que<br />
produzem peças para o mercado OEM.<br />
A KAVO trabalha apenas com players<br />
que disponham de certificação. Porque,<br />
tal como o consumidor final, também a<br />
qualidade está no topo <strong>das</strong> suas prioridades.<br />
Fruto <strong>das</strong> diversas parcerias que<br />
mantém há mais de três déca<strong>das</strong> com<br />
fornecedores OEM, a confiança que tem<br />
nos seus produtos é total. Segundo a<br />
KAVO, estas não são palavras vãs. Antes<br />
uma garantia. Para sermos mais precisos,<br />
uma garantia de três anos. Que é dada<br />
a todos os seus produtos. A análise e<br />
investigação contínuas garantem que<br />
a gama da Kavo Parts esteja adequada<br />
aos vários mercados e necessidades. O<br />
que também se aplica aos veículos mais<br />
recentes. Desta forma, a KAVO analisa,<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
75<br />
Datas marcantes<br />
1986<br />
Autoservice Ka-Vo BV”<br />
estabelece-se nos Países Baixos<br />
Filtros AMC são importados da Ásia<br />
e vendidos nos Países Baixos<br />
1990<br />
Registo da marca AMC<br />
1991<br />
Primeira exportação para a Europa<br />
As marcas Kavo Parts<br />
e AMC Filters estão<br />
presentes em Portugal<br />
através de uma rede de<br />
distribuidores que cobre<br />
todo o território nacional. O<br />
sistema logístico, rápido e<br />
eficiente, de que dispõe,<br />
é outra <strong>das</strong> mais-valias<br />
1993<br />
Auto Distribution International –<br />
Fornecedor de Excelência<br />
1997<br />
Certificado ISO<br />
1999<br />
Primeira exportação fora da Europa<br />
2002<br />
“Certificado de fornecedor<br />
Autorizado” TecDoc<br />
que são introduzidos. E devido aos anos<br />
de experiência que tem e às colaborações<br />
que estão enraiza<strong>das</strong> no Japão e<br />
na Coreia do Sul, sabe melhor do que<br />
ninguém quais os componentes “populares”<br />
e para que veículos. Tudo para que<br />
o consumidor final tenha as melhores<br />
peças na altura certa.<br />
n PASSAGEM DE TESTEMUNHO<br />
Em Portugal, a KAVO está presente através<br />
de um grupo de distribuidores estável<br />
e seleto, que assegura uma cobertura<br />
de norte a sul. Todos dispõem da gama<br />
Kavo Parts em stock. Graças a um sistema<br />
logístico rápido e eficiente, os produtos<br />
são entregues no prazo máximo de uma<br />
semana, pelo que os distribuidores não<br />
necessitam de ter grande capacidade de<br />
stock. Neste momento, grande parte do<br />
volume da KAVO ainda é assegurada pelos<br />
filtros AMC. Embora tenha mais de<br />
21.500 referências exclusivas em stock.<br />
Para 2018, os principais objetivos passam<br />
por crescer, significativamente, em<br />
outros grupos de artigos. Além disso, a<br />
Kavo Parts está, constantemente, a desenvolver<br />
o seu programa e a aumentar<br />
o seu portefólio de produtos. A breve<br />
trecho, serão adicionados mais sensores<br />
de modo a que a marca possa estar<br />
preparar para o futuro.<br />
Em maio deste ano, o fundador, proprietário<br />
e diretor da KAVO, André van<br />
Leeuwen, vai reformar-se. Após 32 anos a<br />
construir e a desenvolver o seu negócio,<br />
com toda a energia, paixão e compromisso<br />
que o caracteriza, André Van Leeuwen<br />
intendeu que era altura de passar<br />
o testemunho a uma nova geração. Por<br />
isso, serão os colegas Herald Nijenhuis,<br />
diretor de operações, e Peter Bloemberg,<br />
diretor de ven<strong>das</strong> e marketing, que assumirão<br />
o comando <strong>das</strong> operações. “É importante<br />
para mim que a KAVO mantenha<br />
a sua política, as suas ambições futuras<br />
e o seu compromisso. A independência<br />
no aftermarket é muito importante. Estou<br />
confiante na equipa de gestão e a forma<br />
como foi feita esta mudança decorreu<br />
como sempre quis e imaginei. Retiro-me<br />
de consciência tranquila por sei que a<br />
KAVO fica bem entregue”, referiu André<br />
van Leeuwen em comunicado.<br />
Herald Nijenhuis e Peter Bloemberg<br />
têm desempenhado um papel importante<br />
no desenvolvimento da empresa<br />
nos últimos 10 anos, dando a André van<br />
Leeuwen a confiança e a tranquilidade<br />
que a KAVO continuará em boas mãos.<br />
Sobre a mudança de gestão, Peter Bloemberg<br />
assegurou que serão feitos “todos<br />
os esforços para continuar a garantir o<br />
elevado serviço ao cliente e que relações<br />
comercias não alterem. Temos as mesmas<br />
pessoas, os mesmos valores e a mesma<br />
filosofia”. Herald Nijenhuis, por seu turno,<br />
acrescentou que “André van Leeuwen<br />
não vai desaparecer. Como consultor da<br />
KAVO, podemos sempre recorrer à sua<br />
valiosa experiência”. ✱<br />
2003<br />
Alteração do nome para KAVO B.V.<br />
2008<br />
Introdução do conceito Kavo Parts<br />
Certificação na Rússia (NAMI-FOND)<br />
Certificação na Ucrânia<br />
(DERZHAUTOTRANSNDIPROJECT)<br />
2010<br />
“Supplier of the year award” 2009<br />
– AD Russia<br />
2011<br />
“Supplier of the year award” 2010<br />
– AD Russia<br />
2012<br />
Introdução ao catálogo online<br />
2013<br />
Exportação para mais de 50 países<br />
Mudança de instalações para<br />
modernos escritórios e armazém<br />
2015<br />
Certificação EAC<br />
Nova imagem e embalagem<br />
2016<br />
Introdução do Portal do Cliente<br />
(área de cliente online)<br />
KAVO B.V.<br />
Diretor de ven<strong>das</strong> e marketing Peter Bloemberg | Morada PO Box 4316, 7320 AH Apeldoorn (The Netherlands)<br />
Telefone +31-555393 967 | Email peter@kavoparts.com | Site www.kavoparts.com/pt-pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
76<br />
EMPRESA<br />
Osram<br />
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Percurso<br />
luminoso<br />
› Presente no nosso país há 86 anos, onde já teve uma unidade de produção de lâmpa<strong>das</strong><br />
de iluminação geral, a Osram tem um percurso luminoso. Além da forte presença em primeiro<br />
equipamento, a marca começou, há cinco anos, a dar mais atenção ao aftermarket automóvel<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
Osram dispensa apresentações.<br />
Ainda assim, importa (re)lembrar<br />
que o seu percurso começou no<br />
ano de 1906, com o registo do nome no<br />
Imperial Patent Office, em Berlim. Desde<br />
então, a Osram tem evoluído continuamente<br />
e tem conseguido reinventar a<br />
iluminação. De lâmpa<strong>das</strong> convencionais<br />
a lâmpa<strong>das</strong> de descarga de gás. De luzes<br />
de LED a iluminação laser e a luzes invisíveis.<br />
O portefólio atual da marca alemã<br />
vai de alta tecnologia a aplicações inteligentes<br />
integra<strong>das</strong> em rede. Osram é,<br />
por isso, sinónimo de qualidade e inovação.<br />
E não apenas no setor automóvel.<br />
Sendo um pure light player, a Osram<br />
trabalha diversas áreas de iluminação.<br />
Presente no nosso país há 86 anos, onde<br />
já teve uma unidade de produção de<br />
lâmpa<strong>das</strong> de iluminação geral, o “braço<br />
português” do grupo alemão dispõe de<br />
quatro áreas de negócio. “Uma delas, dá<br />
pelo nome de ‘especial’ e integra, para<br />
além do automóvel, nos segmentos de<br />
primeiro equipamento (OEM; OES) e aftermarket,<br />
o entretenimento e as aplicações<br />
industriais”, explica ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Antonieta Loureiro, CEO do cluster Iberia<br />
da Osram. Acrescentando, de seguida,<br />
que “as restantes três áreas são opto semicondutores,<br />
controlo de iluminação e<br />
iluminação”.<br />
n FILAMENTOS DE CRESCIMENTO<br />
Ao longo dos anos, a presença da Osram<br />
em Portugal foi sofrendo transformações.<br />
Antonieta Loureiro, no tom afável e cordial<br />
que a caracteriza, revela quais: “Deixámos<br />
de fabricar, no nosso país, em meados dos<br />
anos 80, lâmpa<strong>das</strong> de iluminação geral.<br />
Depois, passámos a ter escritórios maiores<br />
e um armazém, que, mais tarde, foi<br />
deslocado para Espanha. Há cerca de dois<br />
anos, mudámos a nossa designação para<br />
Osram, Lda. (até então chamava-se Osram<br />
– Empresa de Aparelhagem Elétrica, Lda.)<br />
para acompanhar a evolução e a estratégia<br />
do grupo a nível mundial. Somos<br />
100% Grupo Osram e somos uma <strong>das</strong> 90<br />
empresas que a Osram tem espalha<strong>das</strong><br />
pelo mundo com escritórios de ven<strong>das</strong>”.<br />
Momento marcante foi, também, a<br />
venda, em 2016, do negócio de lâmpa<strong>das</strong><br />
de iluminação geral (utilização doméstica),<br />
que representava cerca de 50% do volume<br />
de faturação da marca alemã. Porquê?<br />
“Porque a Osram quer, claramente, trilhar<br />
um caminho tecnológico. Quer deixar de<br />
ser uma marca ligada ao quotidiano <strong>das</strong><br />
pessoas através <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> domésticas<br />
para tornar-se numa empresa com produtos<br />
muito tecnológicos, muito ligados<br />
ao futuro, muito ligados à inovação. Com<br />
to<strong>das</strong> as implicações que isso acarreta”,<br />
explica Antonieta Loureiro. “Quando entrei<br />
para a Osram, há 24 anos”, recorda, “consta-<br />
tei que a marca já era líder de mercado em<br />
primeiro equipamento na área automóvel.<br />
Já se dizia que dois em cada três veículos<br />
produzidos no mundo tinham lâmpa<strong>das</strong><br />
Osram. A marca foi, desde sempre, muito<br />
forte em primeiro equipamento. E, realmente,<br />
concentrávamos todos os nossos<br />
esforços nesse negócio”. De acordo com a<br />
CEO do cluster Iberia, “nos últimos cinco<br />
anos, a Osram resolveu, numa decisão<br />
tomada a nível central e não apenas em<br />
Portugal, desenvolver o aftermarket automóvel”.<br />
E a verdade é que o volume de ven<strong>das</strong><br />
da Osram cresceu de forma exponencial.<br />
“Criámos um marketing dedicado ao aftermarket<br />
automóvel, que acreditamos ter<br />
sido um ponto essencial na estratégia de<br />
aproximação ao mercado que traçámos<br />
em conjunto com a casa-mãe, uma vez<br />
que percebemos que ele (mercado) estava<br />
a organizar-se em grupos”, revela Antonieta<br />
Loureiro. “A partir daí, é trabalhar os<br />
clientes, que consideramos o fator mais<br />
importante, assim como gerir os seus índices<br />
de satisfação. Depois, em principio, é<br />
só esperar que cheguem as encomen<strong>das</strong>”,<br />
afirma, entre risos, a responsável.<br />
n FOCO IBÉRICO<br />
A Osram foi criada como uma empresa<br />
do Grupo Siemens, tendo este efetuado,<br />
há quatro anos, o chamado spin off da<br />
marca, que passou, assim, a tornar-se independente.<br />
Foi um marco importante<br />
para a Osram. “A partir daí, criámos os chamados<br />
clusters. Optámos por um ibérico<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
77<br />
porque fazia todo o sentido que mercados<br />
que têm os mesmos clientes pudessem<br />
ter, se não uma estratégia igual, pelo<br />
menos, a mesma coordenação”, explica<br />
Antonieta Loureiro. Acrescentado que,<br />
“em 2013, quisemos estudar os mercados,<br />
criar equipas e definir estratégias para termos<br />
uma postura diferente no aftermarket<br />
automóvel. Desenvolvemos esse modelo<br />
de negócio primeiro em Portugal e, há<br />
cerca de um ano, em Espanha. As coisas<br />
estão a correr. Apanhámos uma fase de<br />
crescimento do aftermarket. A nossa estratégia<br />
permitiu-nos crescer, aumentar a<br />
notoriedade da marca, mostrar inovações,<br />
desenvolver ações, proporcionar formação<br />
e prestar informação”.<br />
A Osram, Lda., tal como to<strong>das</strong> as empresas<br />
do grupo espalha<strong>das</strong> pelo mundo,<br />
reporta à casa-mãe, que está localizada<br />
na Alemanha e que define a estratégia<br />
para a região Europa. No nosso país, cabe<br />
a Antonieta Loureiro implementar essa<br />
estratégia regional adaptada à realidade<br />
local. “Damos muita importância à presença<br />
local. Uma vez que os clientes são<br />
locais, a estratégia tem de ser local. Nem<br />
que isso possa, por vezes, comprometer<br />
algo ou levar a adaptações na estratégia<br />
central. Achamos que isso é fundamental<br />
para se ter sucesso no negócio do aftermarket.<br />
A Osram tem uma empresa em<br />
cada país e, depois, está organizada naquilo<br />
que designa de clusters. São países<br />
que tem algo em comum e que podem<br />
aproveitar sinergias”, frisa a nossa interlocutora.<br />
Segundo diz, “a Osraram, Lda.<br />
aliás, que faça sentido ter outro tipo de<br />
organização no aftermarket automóvel.<br />
Tem de haver uma coordenação ibérica”.<br />
Osram ilumina Festival<br />
Eurovisão da Canção<br />
Depois de Viena, Estocolmo e Kiev, a Osram volta a ser o parceiro oficial de iluminação da 63.ª edição do<br />
Festival Eurovisão da Canção (ESC), que decorre em Lisboa. Esta competição internacional, a realizar no<br />
Altice Arena, será iluminada por um grande número de moving heads e projetores estáticos do especialista<br />
em iluminação de alta tecnologia de Munique, fornecendo as suas marcas de entretenimento Claypaky e<br />
ADB Stagelight cerca de 80% de to<strong>das</strong> as moving heads. Sendo, pela quarta vez consecutiva, parceiro oficial<br />
de iluminação do Festival Eurovisão da Canção, a Osram demonstra, assim, toda a sua abrangência em<br />
iluminação. E sendo o aftermarket automóvel a única área onde a marca tem contacto direto em termos de<br />
negócio com o consumidor final, a Osram está a aproveitar o festival para realizar diversas iniciativas. Uma<br />
delas é a Eurovision Village. Localizada na Praça do Comércio, em Lisboa, permite ao público ter contacto<br />
com os parceiros tecnológicos do evento. As atividades da Osram na área do aftermarket automóvel estão,<br />
também, em evidência. O espaço é aberto ao público e é de acesso gratuito.<br />
LUMINÁRIAS<br />
Confiança<br />
PROFISSIONALISMO<br />
Líder<br />
Qualidade<br />
Automóvel<br />
Marca<br />
Fiabilidade<br />
Notoriedade<br />
Acessórios<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
Eficiência<br />
GLOBAL<br />
Luz<br />
OSRAM<br />
Crescimento<br />
Iluminação<br />
Tecnologia Cadeia de valor<br />
INOVAÇÃO<br />
que começámos a explorar há três anos”.<br />
Com uma vastíssima oferta de lâmpa<strong>das</strong>,<br />
a Osram aposta numa gama segmentada<br />
por aplicação, disponibilizando soluções<br />
para todos os tipos de condutor e para<br />
to<strong>das</strong> as classes de veículos. “As lâmpa<strong>das</strong><br />
para automóvel são, normalmente, dividi<strong>das</strong><br />
em três grupos: halogénio, descarga e<br />
auxiliares. Estas últimas, embora sejam as<br />
mais acessíveis em termos de preço, são<br />
as que movimentam maior quantidade.<br />
Ainda que estejamos a assistir a uma ‘canibalização’<br />
destas lâmpa<strong>das</strong> por parte <strong>das</strong><br />
luzes de LED, que são, também, negócio<br />
n CORRENTE CONTÍNUA<br />
Com uma equipa composta por 13 pessoas,<br />
estando três delas especificamente<br />
aloca<strong>das</strong> ao aftermarket automóvel, a Osram,<br />
Lda. é, em bom rigor, um escritório<br />
de ven<strong>das</strong>. As encomen<strong>das</strong> são feitas via<br />
eletrónica e é o SAP quem se encarrega<br />
de fazer a sua gestão. “Nós temos a responsabilidade<br />
<strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e de tudo o<br />
que a elas está associado: customer service,<br />
marketing, assistência técnica, assistência<br />
pós-venda, cobranças e faturação.<br />
Tudo o resto (produção, armazenagem e<br />
expedição) é assegurado pela Alemanha,<br />
que faz com que os clientes recebam os<br />
pedidos a tempo e horas. Na área do<br />
aftermarket automóvel, os produtos da<br />
Osram comercializados na Europa são<br />
fabricados na Europa. O conceito passa<br />
por produzir na região para a região. As<br />
pessoas que trabalham na Osram, Lda.<br />
estão altamente foca<strong>das</strong> nas suas áreas<br />
de ven<strong>das</strong> e nos clientes de que dispõem”,<br />
explica Antonieta Loureiro.<br />
A área do aftermarket automóvel é, porventura,<br />
a mais desafiante para a Osram,<br />
ainda que o maior volume de negócios<br />
seja assegurado pelo primeiro equipamento.<br />
Quem o diz é a CEO do cluster<br />
Iberia, frisando que “o conceito de aftermarket<br />
passa por substituir uma lâmpada<br />
que faz parte do equipamento de origem<br />
por outra que traga maior valor acrescenpara<br />
nós. Depois, no farol, as lâmpa<strong>das</strong> de<br />
descarga (Xenarc na nossa nomenclatura)<br />
estão a crescer exponencialmente, sendo<br />
as que concentram maior valor em termos<br />
de ven<strong>das</strong>”, revela Antonieta Loureiro. A<br />
terminar, duas notas. Primeira: quase todos<br />
os negócios da Osram são B2B, sendo<br />
a única exceção a iluminação automóvel,<br />
que também pode ser B2C. Segunda: a<br />
Osram estabeleceu com a Continental<br />
uma joint venture com vista ao desenvolvimento<br />
de iluminação tecnológica para<br />
veículos, não ao nível dos componentes,<br />
mas do sistema completo. ✱<br />
está inserida num cluster ibérico, onde a<br />
equipa comum define a estratégia que é<br />
adaptada aos dois mercados. Portugal e<br />
Espanha dispõem de equipas locais, mas<br />
a liderança é a mesma. Depois, existem<br />
muitos assuntos que são tratados num<br />
país ou noutro para ambos. Não vejo,<br />
tado. A nossa gama de aftermarket não<br />
contempla apenas lâmpa<strong>das</strong> e luzes para<br />
o veículo, uma vez que dispõe, também,<br />
de lanternas (working lights), de retrofits<br />
em LED para alguns produtos e, agora,<br />
estamos a estrear-nos em retrofits para faróis.<br />
O conceito retrofit do farol é uma área<br />
Osram, Lda.<br />
CEO Antonieta Loureiro | Sede Rua do Alto do Montijo, 15, 2790 – 012 Carnaxide | Telefone 210 332 210 | Fax 210 332 211<br />
Email osram@osram.pt | Site www.osram.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
78<br />
EMPRESA<br />
TAB Spain<br />
Polo positivo<br />
› Dedicada à produção e comercialização de baterias, a TAB Spain, que dispõe <strong>das</strong> marcas próprias<br />
TAB, VESNA, TOPLA e VOLTHOR, está presente em Portugal através de uma rede de distribuidores<br />
que se encontra em expansão. Conheça o polo positivo da empresa espanhola<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
TAB Batteries nasceu em 1965<br />
como uma filial da Rudnik Mežica<br />
Holding, em Mežica, na Eslovénia,<br />
região com mais de 350 anos de história.<br />
Durante a primeira década e meia de<br />
atividade, operou sob licença da Tudor,<br />
na Suécia. Hoje, a TAB Batteries produz<br />
uma ampla gama de baterias de chumbo-<br />
-ácido, VRLA AGM e VRLA Gel, dispondo<br />
de 900 colaboradores divididos por três<br />
modernas fábricas. Estabeleceu-se como<br />
uma <strong>das</strong> poucas empresas que concentra<br />
to<strong>das</strong> as áreas do fabrico de baterias, ao<br />
dispor, simultaneamente, de unidades de<br />
produção de baterias de arranque, baterias<br />
de tração e baterias estacionárias,<br />
contando ainda com instalações próprias<br />
destina<strong>das</strong> a reciclagem.<br />
n CARGA MÁXIMA<br />
Sendo a filial da TAB Batteries para<br />
Espanha, Portugal, América Latina<br />
e Magrebe, mercados que cobre na<br />
plenitude, quer com a rede comercial<br />
própria de que dispõe quer através de<br />
acordos estabelecidos com distribuidores<br />
exclusivos, a TAB Spain iniciou a<br />
sua atividade no ano de 2005. Fruto da<br />
conjugação da experiência na comercialização<br />
de baterias para automóvel da<br />
Baterias KBK com a produção de baterias<br />
de arranque, tração e estacionárias da<br />
Tovarna Akumulatorskih Baterij (TAB<br />
Batteries). A TAB Spain é um fornecedor<br />
abrangente de baterias e fabrica baterias<br />
de arranque, industriais e solares,<br />
dispondo de quatro marcas próprias:<br />
TAB, VESNA, TOPLA e VOLTHOR. Além<br />
disso, anuncia ter a gama mais completa<br />
do mercado no que a baterias de moto<br />
diz respeito. Assim como dispõe de um<br />
catálogo de acessórios para baterias<br />
que contempla dispositivos de teste e<br />
carregadores, boosters ou bobinas de<br />
cabo e bornes.<br />
A TAB Spain é especialista em dar resposta<br />
às necessidades dos clientes que<br />
dependem de uma bateria. É por isso<br />
que gosta de autodefinir-se como especialista<br />
em soluções de baterias. Não<br />
apenas no produto, mas em termos de<br />
aconselhamento e, sobretudo, formação<br />
técnica. O Grupo TAB faturou mais<br />
de 500 milhões de euros em 2017, dispondo<br />
de clientes nos cinco continentes.<br />
No caso da TAB Spain, o seu volume de<br />
negócios, que rondou os 40 milhões de<br />
euros, representou um crescimento de<br />
12% em relação a 2016. A estrutura da<br />
TAB é composta por 1.200 colaboradores,<br />
dos quais 39 se encontram na TAB Spain.<br />
A sua maior quota de mercado situa-se<br />
na Europa, onde a marca reúne 7% do<br />
total do aftermarket. Estando presente<br />
no resto do mundo, a maior evolução<br />
verifica-se tanto na América do Sul como<br />
nos EUA e Canadá, onde são esperados<br />
crescimentos de dois dígitos durante os<br />
próximos anos.<br />
n AMPLIAR A REDE<br />
Em Portugal, a TAB Spain dispõe de uma<br />
carteira de clientes com diversas marcas,<br />
que cresceu de forma exponencial nos<br />
últimos três anos. E pretende ampliar a<br />
sua rede de distribuidores da marca TAB,<br />
de modo a assegurar total cobertura do<br />
território português. A sua intenção passa<br />
por ter um número limitado de distribuidores,<br />
sem quebrar os acordos atuais que<br />
existem com a rede de clientes de marca<br />
própria. Em simultâneo, encontra-se a desenvolver<br />
uma rede de distribuidores industriais<br />
como projeto base para este ano.<br />
Bastante satisfeita com a performance<br />
alcançada em Portugal, fruto do trabalho<br />
realizado tanto a nível de produto (com<br />
novas adições todos os anos, como, por<br />
exemplo, baterias start/stop EFB e AGM,<br />
que chegaram em 2018) como a nível<br />
comercial, tendo crescido o número de<br />
distribuidores e a quantidade de baterias<br />
vendi<strong>das</strong>, a TAB Spain traçou três objetivos<br />
para este ano: concluir a rede de<br />
distribuidores da marca TAB, potenciar o<br />
negócio de baterias para motos e, acima<br />
de tudo, desenvolver um plano de formação,<br />
promovendo jorna<strong>das</strong> técnicas<br />
para as oficinas através dos atuais distribuidores.<br />
Até para fazer jus ao seu lema:<br />
“TAB, muito mais do que baterias”. ✱<br />
TAB Spain<br />
Direção comercial Raul Pacho | Sede C/ Lagasca, 26, 28001 Madrid (España) | Telefone +34 609 276 170<br />
Email info@tabspain.com | Site www.tabspain.com<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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80<br />
EMPRESA<br />
SantaremMOTOR<br />
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Rota de crescimento<br />
› Assumindo-se como a primeira plataforma nacional de venda a retalho de peças auto usa<strong>das</strong>, a<br />
SantaremMOTOR está em rota de crescimento<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Com uma equipa composta por 18<br />
colaboradores, a empresa de João Paulo<br />
Fitas dispõe de uma oficina que inclui<br />
uma unidade dedicada à reconstrução<br />
de caixas de velocidade manuais<br />
Embora tenha pouco mais de uma década<br />
de existência, a SantaremMO-<br />
TOR beneficia da vasta experiência<br />
do seu fundador, João Paulo Fitas, que, em<br />
1998, ao identificar uma necessidade que<br />
existia no mercado, criou, em Almeirim, a<br />
empresa JPSF, designação que resulta <strong>das</strong><br />
iniciais do seu nome completo. “Quando<br />
comecei a minha atividade, não havia<br />
qualquer tipo de concorrência que fosse<br />
expressiva neste ramo”, começa por revelar<br />
João Paulo Fitas ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
“Identifiquei no mercado uma necessidade<br />
que havia na altura: a dificuldade<br />
que as oficinas tinham em encontrar peças<br />
usa<strong>das</strong>. Idealizei este tipo de negócio e<br />
fomos a primeira empresa no nosso país<br />
a fazê-lo”, acrescenta.<br />
Em 2007, com a mudança de Almeirim<br />
para Santarém, deu-se a alteração de<br />
imagem. A empresa passou a operar no<br />
mercado sob a designação de Santarem-<br />
MOTOR e instalou-se numa zona melhor<br />
localizada em termos de acessos. O seu<br />
modelo de negócio assenta na distribuição<br />
de produtos recondicionados para<br />
qualquer parte do país, num prazo razoável<br />
de tempo.<br />
n SERVIÇO DE EXCELÊNCIA<br />
A missão da SantaremMOTOR passa<br />
por proporcionar aos clientes a aquisição<br />
direta online de motores, caixas de<br />
velocidade e componentes sem intermediários,<br />
oferecendo uma vasta variedade<br />
em to<strong>das</strong> as marcas a preços competitivos.<br />
Reconhecendo que o mercado “é concorrido<br />
e difícil”, João Paulo Fitas assegura,<br />
contudo, que “existe muito potencial de<br />
crescimento e muito trabalho a fazer”.<br />
Com uma equipa composta por 18 colaboradores,<br />
entre parte administrativa/<br />
comercial, oficina e secção de distribuição,<br />
a SantaremMOTOR dispõe de escritório,<br />
armazém e oficina, existindo esta não para<br />
assistir o consumidor final, mas para fazer<br />
face às garantias do material que fornece.<br />
“Era uma necessidade que tínhamos em<br />
termos de garantias. Algo que corra menos<br />
bem, fazemos questão de resolver<br />
internamente. Na oficina, temos, também,<br />
a nossa unidade de reconstrução de caixas<br />
de velocidade manuais”, dá conta João<br />
Paulo Fitas ao nosso jornal.<br />
O volume de faturação da Santarem-<br />
MOTOR divide-se entre motores e caixas<br />
de velocidade, numa relação que ronda<br />
os 50% para cada área. “Há uns anos, os<br />
motores reuniam cerca de 70% do nosso<br />
volume de negócios. Depois, devido à especialização<br />
que tivemos relativamente às<br />
caixas de velocidade manuais, os motores<br />
começaram a ‘perder expressão’. Hoje, vendemos<br />
caixas de velocidade para diversos<br />
mercados fora de Portugal, uma vez que<br />
acabamos por ter um produto em termos<br />
de relação preço/qualidade que está a<br />
tornar-se cada vez apelativo”, explica o gerente.<br />
Com cerca de 3.000 clientes ativos, a<br />
SantaremMOTOR aposta no slogan “Ainda<br />
vai à procura de peças? Porquê?”, o que<br />
diz muito acerca do seu modus operandi.<br />
Com uma abrangência que chega a todo<br />
o território nacional (continente e ilhas), a<br />
empresa de João Paulo Fitas vende para<br />
fora de Portugal, sendo Espanha o seu<br />
maior mercado, que deverá reunir cerca<br />
de 8% do volume total de faturação da<br />
empresa.<br />
n RELAÇÃO DE PROXIMIDADE<br />
Dispondo de um call center que dá<br />
apoio ao cliente em termos de garantias<br />
e presta esclarecimentos, ajudando-o<br />
a efetuar a compra, a SantaremMOTOR<br />
tem intenção de alargar a sua oferta de<br />
produtos recondicionados a breve trecho.<br />
Por enquanto, comercializa motores, caixas<br />
de velocidade e componentes. Que<br />
são adquiridos, sobretudo, aos centros de<br />
abate espalhados pelo nosso país. “Fora de<br />
Portugal, compramos muito a Espanha,<br />
Lituânia e Itália, que são os nossos merca-<br />
dos de eleição e que vão satisfazendo as<br />
nossas necessidades. Temos uma relação<br />
de confiança e de proximidade com os<br />
fornecedores desses países, o que nos<br />
permite dar o tipo de garantia que queremos<br />
ao cliente. É esse o nosso objetivo”,<br />
enfatiza João Paulo Fitas.<br />
Ainda que o seu forte sejam motores,<br />
caixas de velocidade e componentes para<br />
ligeiros, a SantaremMOTOR já começa a<br />
ter alguma expressão na área dos pesados,<br />
onde comercializa produtos recondicionados<br />
que adquire a um fornecedor<br />
espanhol. Depois do rebranding a que a<br />
empresa escalabitana foi sujeita há pouco<br />
mais de dois meses, seguiu-se a nova loja<br />
online. “Sofreu um processo de restruturação.<br />
Reformulámos o produto e a sua<br />
apresentação. Bem como o portefólio<br />
de artigos e as ferramentas de pesquisa”,<br />
afirma o responsável. Que, a concluir, revela<br />
que, “no futuro, queremos crescer em<br />
termos técnicos e comerciais. E apostamos<br />
numa maior aproximação ao cliente. É<br />
essencial neste mercado. O benefício de<br />
um cliente satisfeito é enorme para uma<br />
casa como a nossa. É por isso que damos<br />
particular atenção às garantias”. ✱<br />
SantaremMOTOR<br />
Gerente João Paulo Fitas | Escritório Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, Lote 209, Loja B, 2005 – 258 Santarém<br />
Telefones 243 104 913 / 960 249 442 | Fax 243 592 436 | Email santaremmotor@jpsf.pt | Site www.santaremmotor.com<br />
Maio I 2018<br />
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Janeiro I 2018
82<br />
PRODUTO<br />
FBK<br />
Especialista em travagem<br />
› Distribuída no nosso país, em regime de exclusividade, pela Japopeças, a FBK tem<br />
mais de 30 anos de experiência no segmento de travagem, contando, desde o início,<br />
com a colaboração da Japan Fuji Brakes, Ltd. para o desenvolvimento de produtos premium<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Originária da Malásia, a FBK fabrica<br />
e fornece uma ampla gama de<br />
peças de reposição de qualidade<br />
premium para a maioria <strong>das</strong> aplicações<br />
em veículos. A marca malaia tem mais<br />
de 30 anos de experiência acumulada<br />
no fabrico de maxilas, pastilhas e jogos<br />
de cintas, contando, desde o início, com<br />
a colaboração da Japan Fuji Brakes, Ltd.<br />
para o desenvolvimento de produtos<br />
de qualidade premium, procurando novas<br />
soluções técnicas ao longo da sua<br />
história, sempre acompanha<strong>das</strong> pela<br />
tecnologia de ponta aplicada ao seu<br />
processo produtivo.<br />
n RELAÇÃO SÓLIDA<br />
Distribuída no nosso país, em regime<br />
de exclusividade, pela Japopeças há já<br />
15 anos, a FBK tem uma sólida relação<br />
com a empresa de São João da Madeira<br />
e constitui uma parte significativa da<br />
sua oferta no segmento de travagem,<br />
sendo reconhecida pela qualidade de<br />
excelência dos seus produtos e por ter<br />
identidade asiática. Ao integrar os mesmos<br />
valores da Japopeças, a FBK apresenta<br />
uma relação qualidade/preço<br />
muito boa. Mas, tratando-se de um<br />
produto asiático, os desafios que a gestão<br />
de stock implica são grandes. Contudo,<br />
a longa relação que a marca<br />
malaia tem com a empresa portuguesa,<br />
bem como a forte implementação que<br />
os seus produtos têm no mercado,<br />
permitem-lhe disponibilizar uma oferta<br />
sólida e estável. O que serve os propósitos<br />
de ambas as partes.<br />
Dispondo de grande abrangência, a<br />
gama de produtos da FBK cobre, quase<br />
na totalidade, o parque automóvel oriental<br />
em circulação. A identidade asiática<br />
da marca não prescinde do rigor de fabrico<br />
e do apertado controlo de qualidade.<br />
E a constante atualização efetuada<br />
ao catálogo procura sempre introduzir<br />
novas referências. Detentora de um laboratório<br />
de testes que cumpre as normas<br />
JASO C406, JIS D4411 e SAE J2522,<br />
a FBK dispõe de produtos regulamentados<br />
que seguem todos os requisitos<br />
europeus, sendo os testes levados a cabo<br />
em diversos países: Alemanha, Reino<br />
Unido, EUA e Coreia do Sul. Todos os<br />
produtos da FBK encontram-se ao abrigo<br />
da norma ISO 9001:2000 e cumprem os<br />
standards TS16949.<br />
n CERTIFICAÇÃO ECE R90<br />
A gama de travagem da FBK dispõe<br />
de certificação ECE R90, ostentando, por<br />
isso, a inscrição E-Mark, chancela amplamente<br />
reconhecida na indústria<br />
automóvel que atesta o cumprimento<br />
de todos requisitos de segurança relacionados<br />
com veículos e componentes<br />
em toda a Europa. De acordo com a<br />
Comissão, é imprescindível que todos<br />
os produtos destinados ao automóvel<br />
ostentem a E-Mark, para que possam<br />
ser introduzidos nos mercados de cada<br />
país. A colocação da inscrição E-Mark<br />
em cada produto implica, primeiro, a<br />
realização de rigorosos testes em unidades<br />
reconheci<strong>das</strong> para o efeito, de<br />
acordo com os padrões ECE.<br />
A FBK dispõe, hoje, de mais de 500 itens<br />
com a sigla E-Mark, estando prevista a<br />
adição de mais produtos à lista. Distinguida<br />
com a ECE R90 em diversas pastilhas<br />
e calços de travão, a FBK vai muito<br />
para além dessa sigla em termos de<br />
qualidade. De acordo com a Japopeças,<br />
as vantagens de se escolher produtos<br />
de travagem FBK dizem respeito à qualidade<br />
de produção certificada ano após<br />
ano, à equipa residente especializada na<br />
formulação <strong>das</strong> misturas de fricção, à<br />
existência de um centro de testes interno<br />
que avalia a performance da produção e<br />
ao dynanometer testing conectado com<br />
Data Management System. ✱<br />
PASTILHAS DE TRAVÃO<br />
• Travagem suave e confortável em<br />
diferentes condições de estrada<br />
• Reduzido ruído e vibração<br />
• Reduzido volume de resíduos<br />
• Reduzido desgaste nos discos de<br />
travão<br />
• Sensação estável no pedal de travão<br />
MAXILAS DE TRAVÃO<br />
• Travagem consistente e<br />
eficiente<br />
• Não agressivo para as polias<br />
de travão<br />
• Ausência de ruído<br />
• Longa duração<br />
JOGOS DE CINTAS DE TRAVÃO<br />
• Não deterioração da travagem<br />
ao longo da sua vida útil<br />
• Baixa taxa de desgaste<br />
• Reduzida perda de eficácia<br />
perante uso exaustivo<br />
• Forneci<strong>das</strong> com rebites para<br />
fácil instalação<br />
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Janeiro I 2018
84<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Economizar eletricidade<br />
Otimização elétrica na oficina<br />
› O consumo elétrico é, entre os fornecimentos da oficina, aquele que concentra o custo mais<br />
elevado. Se pretende moderar o impacto desta despesa na conta de resultados, bem como reduzir o<br />
efeito da atividade da oficina no ambiente, aqui ficam alguns conselhos interessantes<br />
O<br />
desenvolvimento tecnológico e<br />
a sua aplicação prática nos meios<br />
de produção proporcionam-nos a<br />
oportunidade de implementar medi<strong>das</strong><br />
de poupança energética com as quais<br />
conseguimos reduzir, de forma relevante,<br />
o consumo elétrico da oficina, sem condicionar<br />
a vertente de produção e o bem-<br />
-estar <strong>das</strong> pessoas.<br />
Analisemos as áreas da oficina onde<br />
se concentra o maior consumo elétrico,<br />
comentando, em cada uma delas, as diversas<br />
possibilidades de poupança que<br />
se nos apresentam.<br />
n ILUMINAÇÃO<br />
É no sistema de iluminação que encontramos<br />
uma maior quantidade de<br />
oportunidades de melhoria para otimizar<br />
a utilização de cada ampere que entra<br />
na instalação elétrica da oficina. Estas<br />
medi<strong>das</strong> são, na sua maioria, simples de<br />
implementar e requerem investimento<br />
reduzido.<br />
A oficina deve dispor de um sistema de<br />
iluminação que garanta um nível adequado<br />
de iluminação em cada uma <strong>das</strong><br />
suas áreas e locais, em função <strong>das</strong> tarefas<br />
a realizar. Este aspeto tem uma importância<br />
crítica na área de pintura, por razões<br />
óbvias. Nesta área, é necessário um nível<br />
de 750 lux de iluminação, bem como um<br />
tipo de luz que facilite a visualização real<br />
<strong>das</strong> cores. Os sistemas de iluminação mais<br />
usados são baseados em painéis de luminárias<br />
florescentes, lâmpa<strong>das</strong> de descarga<br />
de gás e lâmpa<strong>das</strong> de halogénio de incandescência,<br />
sendo utilizado um sistema ou<br />
outro em função do consumo previsto e<br />
<strong>das</strong> características e da qualidade de luz<br />
necessária em cada local.<br />
n TECNOLOGIA LED É SOLUÇÃO<br />
A oportunidade de poupança que, aqui,<br />
encontramos, consiste em substituir todos<br />
estes sistemas por tecnologia LED,<br />
visto que, atualmente, existem luminárias<br />
de todos os tipos basea<strong>das</strong> nesta<br />
tecnologia que cumprem amplamente<br />
to<strong>das</strong> as necessidades, com preços muito<br />
competitivos.<br />
À primeira vista, pode parecer que a<br />
instalação destes novos elementos de<br />
Lâmpa<strong>das</strong> de LED em cabine de pintura<br />
iluminação só se torna interessante nos<br />
locais de maior consumo elétrico para iluminação,<br />
como estufas, boxes de pintura e<br />
postos de preparação. Mas a implementação<br />
destas soluções beneficia, igualmente,<br />
as restantes áreas de produção da oficina<br />
ou de serviço – escritórios, casas de banho,<br />
vestiários ou armazéns. Inclusivamente, a<br />
implementação destes elementos pode<br />
ser considerada em aspetos que, aparentemente,<br />
podem passar despercebidos,<br />
como a iluminação de emergência, luzes<br />
indicadoras de quadros elétricos, elevador<br />
ou monta-automóveis, caso exista.<br />
A principal vantagem do LED é a sua<br />
eficiência energética, uma vez que pode<br />
A correta manutenção do<br />
equipamento irá favorecer<br />
o rendimento e,<br />
potencialmente, permitir<br />
uma poupança no<br />
consumo de energia<br />
chegar a permitir uma redução de até 50%<br />
no consumo elétrico destinado à iluminação<br />
comparativamente às lâmpa<strong>das</strong> fluorescentes<br />
e mais ainda comparativamente<br />
às lâmpa<strong>das</strong> de incandescência. Além do<br />
mais, não são necessários arrancadores e<br />
indutores, o que implica uma redução no<br />
consumo e nas despesas com a substituição<br />
destes elementos.<br />
Outra <strong>das</strong> vantagens que apresentam,<br />
é a sua duração. No caso dos tubos de<br />
LED, a sua vida útil pode ultrapassar as<br />
50.000 horas, face às 5000 horas do seu<br />
equivalente fluorescente. Além do mais,<br />
são mais resistentes a impactos, vibrações<br />
e a altas temperaturas, pelo que, nas estufas,<br />
a frequência da trabalhosa tarefa<br />
de substituição de luminárias – conforme<br />
os modelos – poderá ser amplamente reduzida.<br />
As lâmpa<strong>das</strong> de LED, comparativamente<br />
a outras tecnologias, têm um<br />
arranque instantâneo, sem que o número<br />
de ativações diárias afete a sua durabilidade.<br />
Se combinarmos esta característica<br />
com mecanismos de ativação e desativação<br />
automática, como, por exemplo,<br />
os sensores de presença, vamos obter<br />
uma excelente solução para a iluminação<br />
<strong>das</strong> zonas e áreas da oficina que não<br />
necessitam de iluminação permanente<br />
(armazéns, boxes de pintura, corredores ou<br />
casas de banho). Esta solução vai permitir<br />
que possamos prescindir do bom hábito<br />
de apagar as luzes ao sairmos do local.<br />
Outros dispositivos, como programadores<br />
horários com relógio astronómico,<br />
células fotoelétricas ou reguladores de<br />
intensidade, assim como medi<strong>das</strong> como<br />
a setorização <strong>das</strong> zonas a iluminar, permitem<br />
otimizar ainda mais o consumo de<br />
energia elétrica destinada à iluminação.<br />
O aproveitamento da luz solar como<br />
complemento à luz artificial também<br />
deve ser considerado. Em muitos casos,<br />
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85<br />
1 – Variador de frequência 2 – Equipamento de soldadura 3 – Bateria de condensadores 4 – Operação de manutenção<br />
1<br />
2<br />
diferentes modalidades de contratação<br />
ofereci<strong>das</strong> pelos diferentes fornecedores,<br />
identificando aqueles que, de acordo com<br />
as características da oficina, sejam mais<br />
interessantes, incluindo, neste aspeto, a<br />
potência contratada.<br />
Grande parte do equipamento da oficina<br />
dispõe de motores elétricos, transformadores<br />
e lâmpa<strong>das</strong> de descarga<br />
que fazem disparar a energia reativa,<br />
o que pode ser motivo de penalização<br />
por parte da empresa fornecedora. Se,<br />
na instalação elétrica da oficina, existirem<br />
equipamentos que compensem<br />
esta energia reativa, como uma bateria<br />
de condensadores automáticos, haverá<br />
uma redução na utilização desta energia<br />
poderá ser um apoio considerável e com<br />
potencial para reduzir o consumo elétrico.<br />
Neste sentido, é interessante a grande variedade<br />
de tipos de claraboias disponíveis<br />
ou, inclusivamente, de tubos de luz solar,<br />
que podem ser instalados nos casos em<br />
que as características de construção da<br />
oficina não permitem claraboias.<br />
n EQUIPAMENTO ELÉTRICO<br />
Uma parte importante da energia elétrica<br />
consumida na oficina destina-se ao<br />
acionamento <strong>das</strong> máquinas e equipamentos<br />
elétricos da área de produção. Se o<br />
objetivo for reduzir as necessidades de<br />
consumo neste aspeto, é necessário dar<br />
a devida importância ao plano de manutenção.<br />
Um aumento da manutenção do<br />
equipamento da oficina, aumentando o<br />
controlo e o acompanhamento, irá favorecer<br />
o seu desempenho, o que irá impedir<br />
que o consumo de energia dispare ou,<br />
inclusivamente, permitir uma redução.<br />
No entanto, uma descida significativa do<br />
consumo só será possível com a aquisição<br />
de novo equipamento, que proporcione<br />
uma eficiência energética superior à atual.<br />
Existem diversas soluções tecnológicas<br />
que permitem otimizar o consumo energético,<br />
adaptando o funcionamento do<br />
equipamento para que este proporcione<br />
os parâmetros necessários para cada tarefa<br />
a realizar na oficina.<br />
É o caso da tecnologia “Inverter”, utilizada,<br />
principalmente, em equipamentos<br />
de soldadura, estufas de pintura, planos<br />
de aspiração de postos de preparação<br />
de superfícies, centrais de aspiração de<br />
pó de lixamento ou compressores para<br />
o abastecimento de ar comprimido em<br />
equipamento pneumático.<br />
Nos equipamentos de soldadura, o<br />
sistema “Inverter” transforma a eletricidade<br />
de entrada através de circuitos<br />
A implementação de luzes<br />
de LED beneficia as áreas<br />
de produção da oficina e,<br />
também, as de serviço<br />
eletrónicos de forma mais eficiente face<br />
ao transformador/retificador dos equipamentos<br />
convencionais. Desta forma, é<br />
possível obter uma poupança energética<br />
de, aproximadamente, 40%.<br />
Nas estufas ou planos de aspiração com<br />
sistema “Inverter”, cada motor está ligado<br />
a um variador ou conversor de frequência,<br />
que modifica a corrente que é aplicada<br />
aos enrolamentos do motor.<br />
Este circuito eletrónico evita consumos<br />
excessivos de eletricidade no arranque e<br />
regula a velocidade do motor, permitindo<br />
otimizar a potência consumida em cada<br />
fase do ciclo de pintura.<br />
Nestes equipamentos, o autómato programável<br />
que controla o seu funcionamento<br />
desempenha um papel decisivo.<br />
Este deve ser capaz de adaptar as suas<br />
condições de trabalho às exigências (tarefa<br />
a realizar), procurando, em todos os<br />
momentos, a eficiência energética.<br />
Nas estufas com sistema “Inverter” nos<br />
grupos de movimento de ar, é possível<br />
obter uma poupança elétrica relevante<br />
logo no arranque dos motores. Além do<br />
mais, se dispusermos de um sistema de<br />
controlo que adapte a sua velocidade às<br />
necessidades do caudal de ar de cada<br />
operação, a poupança pode aumentar. Na<br />
tabela anexa é apresentada uma estimativa<br />
da poupança que é possível obter na<br />
pintura de um veículo que requeira uma<br />
utilização da estufa de 130 minutos. Com<br />
ajuste e controlo adequados, a poupança<br />
energética pode atingir os 50%.<br />
n FORNECIMENTO DE ELETRICIDADE<br />
Quanto ao custo para a oficina, correspondente<br />
ao fornecimento de eletricidade,<br />
é essencial estar a par <strong>das</strong><br />
3<br />
4<br />
Operação<br />
Tempo de uso<br />
da estufa<br />
Estufa convencional<br />
Estufa com sistema “inverter”<br />
Velocidade do motor Energia consumida Velocidade do motor Energia consumida<br />
Mascaramento 15,0 min 100% 4,13 kWh 15% 0,02 kWh<br />
Limpeza e desengorduramento 10,0 min 2,48 kWh 20% 0,02 kWh<br />
Aplicação de cor/base água 30,0 min 7,43 kWh 100% 7,43 kWh<br />
Evaporação 10,0 min 1,65 kWh 100% 1,65 kWh<br />
Aplicação de verniz 20,0 min 4,95 kWh 100% 4,95 kWh<br />
Secagem 45,0 min 11,25 kWh 50% 1,76 kWh<br />
Total 130,0 min 31,88 kWh 15,82 kWh<br />
Poupança energética 50%<br />
Nas estufas com sistema” inverter” nos grupos de movimento de ar, já se consegue uma importante poupança elétrica no arranque<br />
dos motores. Caso também se disponha de um sistema de controlo que adapte a sua velocidade às necessidades do caudal de ar de<br />
cada operação, a poupança pode ser superior. Na tabela acima, é apresentada uma estimativa da poupança que é possível obter na<br />
pintura de um veículo que requeira uma utilização da estufa de 130 minutos. Com ajuste e controlo adequados, a poupança energética<br />
pode atingir os 50%<br />
e, consequentemente, uma diminuição<br />
no valor da fatura.<br />
n EQUIPAMENTO DE BURÓTICA<br />
Embora os equipamentos informáticos<br />
(computadores, impressoras, scanners)<br />
não representem um consumo relevante<br />
na oficina, é recomendável manter regras<br />
de poupança, como a desativação dos<br />
mesmos quando não se estão a utilizar,<br />
especialmente o ecrã do computador, responsável<br />
pela maior parte do consumo.<br />
Também tem interesse ativar as funções<br />
de poupança energética que grande parte<br />
destes equipamentos integra (desligamentos<br />
por horário, automáticos, configurações<br />
em espera).<br />
Cumprindo estas medi<strong>das</strong> de poupança,<br />
reduziremos o consumo elétrico<br />
na oficina, que é a significativa parte do<br />
orçamento total e, mais importante ainda,<br />
reduziremos a quantidade de dinheiro<br />
que sairá dos nossos bolsos. ✱<br />
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86<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Restauro de faróis e luzes traseiras<br />
Visita ao oculista<br />
› Para que os faróis e as luzes traseiras possam cumprir a função para a qual foram concebidos,<br />
necessitam de uma cobertura transparente que os proteja do exterior para permitir a passagem do<br />
fluxo luminoso. Quando essa cobertura fica opaca e riscada, torna-se necessário restaurá-la<br />
Se bem que, inicialmente, os faróis e<br />
farolins fossem fabricados em vidro,<br />
atualmente a maioria dos mesmos<br />
são de algum tipo de plástico. Nos faróis<br />
dianteiros, é utilizado o policarbonato (PC),<br />
dada a sua grande transparência, boa resistência<br />
térmica e mecânica, assim como<br />
facilidade de moldagem no fabrico. Os farolins<br />
<strong>das</strong> luzes e indicadores de mudança<br />
de direção traseiros são fabricados com<br />
uma maior variedade de produtos. Não são<br />
necessárias prestações tão eleva<strong>das</strong> como<br />
na parte dianteira quanto à transmissão<br />
de luz. Um dos plásticos mais utilizados<br />
é o polimetacrilato de metilo (PMMA).<br />
Com a dupla premissa de iluminar e ser<br />
vistos, os faróis evoluem com o design dos<br />
veículos, adotando formas cada vez mais<br />
singulares. As óticas dianteiras, inclusivamente,<br />
têm posições mais horizontais,<br />
estando mais expostas a agentes meteorológicos<br />
e raios ultravioletas provenientes<br />
da radiação solar. Isto pode fazer com que<br />
se tornem opacas, permitindo uma menor<br />
passagem de luz. Para o evitar, de origem,<br />
o farol é protegido através de uma camada<br />
de verniz aplicada no farolim. No entanto,<br />
por vezes essa camada pode degradar-se<br />
e, inclusivamente, amarelecer, diminuindo<br />
a sua capacidade luminosa.<br />
Vejamos as causas dessa deterioração:<br />
Na origem:<br />
l Deficiente aplicação do verniz;<br />
l Falta de aderência;<br />
l Secagem imperfeita;<br />
l Excesso de dissolvente na mistura do<br />
verniz.<br />
Pela utilização do veículo:<br />
l Produtos de limpeza inadequados;<br />
l Riscos devido à circulação;<br />
l Exposição às inclemências do tempo<br />
e à radiação solar;<br />
l Ação da própria fonte luminosa do<br />
farol.<br />
n PROCESSOS<br />
Para solucionar estes problemas nas<br />
óticas e restaurar as suas características<br />
originais, existem dois processos:<br />
a) Polimento e abrilhantamento: Serve<br />
para restaurar e renovar (recuperar a<br />
transparência) as óticas, eliminando pequenos<br />
danos: riscos, arranhadelas, opacidades<br />
ou zonas de coloração amarelada.<br />
Não se elimina a camada de verniz na<br />
sua totalidade.<br />
b) Lixamento e envernizamento: Trata-<br />
-se de reparar os danos mais importantes,<br />
por exemplo, se tiverem chegado ao<br />
suporte de plástico da ótica ou se a peça<br />
tem toda a camada de verniz afetada. Há<br />
que lixar até eliminar o dano e remover<br />
totalmente a camada de verniz. É impossível<br />
integrar as duas cama<strong>das</strong> de verniz<br />
(a de origem e a aplicada na reparação),<br />
dado que se notariam auréolas em redor<br />
<strong>das</strong> zonas repara<strong>das</strong>.<br />
As operações iniciais comuns a ambos<br />
os processos começam com a limpeza e<br />
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87<br />
desengorduramento para eliminar qualquer<br />
sujidade da peça. Utiliza-se uma<br />
pistola de sopro, dissolvente de limpeza<br />
e dois panos limpos ou papel de limpeza.<br />
Com o primeiro, humedece-se a peça com<br />
dissolvente à base de água. Com o segundo,<br />
seca-se, soprando, simultaneamente,<br />
com a pistola de ar toda a<br />
superfície. A partir daqui, os processos<br />
são distintos.<br />
a) Polimento e abrilhantamento: continua<br />
com um lixamento à mão ou à<br />
máquina, começando com um grão P320<br />
e continuando com P400, P500, P600 e<br />
P800 para eliminar pequenas imperfeições.<br />
Nunca se eliminará a camada de<br />
verniz da peça.<br />
Depois, matifica-se esta, à máquina, com<br />
lixas de suporte almofadado, muito finas<br />
e sempre humedeci<strong>das</strong> com água (P-<strong>150</strong>0<br />
e P-2000 para finalizar com P-3000).<br />
A fase final será o polimento da ótica.<br />
Será realizado com uma máquina de<br />
polir elétrica com regulação da rotação,<br />
sendo utilizada uma boina especial. O<br />
produto utilizado é uma pasta de baixa<br />
abrasão que se coloca na boina e com<br />
esta impregnada de produto de polimento,<br />
sem meter em funcionamento a<br />
máquina de polir, espalha-se por toda a<br />
superfície do farolim. Em seguida, realiza-<br />
-se o polimento a baixa rotação (entre<br />
600 e 800), para não aquecer o plástico.<br />
Assim, serão eliminados os pequenos<br />
riscos que possam ter sido produzidos<br />
ao matificar com almofada P3000 em<br />
húmido.<br />
Posteriormente, com uma boina menos<br />
abrasiva, dá-se brilho à superfície. O abrilhantador,<br />
o mesmo que se utiliza em<br />
pintura, é um creme regenerador do<br />
brilho que se aplica em passagens muito<br />
curtas, para não aquecer o plástico. O<br />
número de rotações da máquina oscilará<br />
entre 1.200 e 1.500 por minuto. Finalizamos<br />
com um pano especial para retirar<br />
o abrilhantador e puxar o lustre ao farolim.<br />
b) Lixamento e envernizamento: começamos<br />
por eliminar o dano, com grão<br />
P220, e a camada de verniz, com o mesmo<br />
grão. O lixamento será a seco e a lixadora<br />
excêntrico-rotativa com extração de pó<br />
e órbita de 3 mm. Continua-se com P400,<br />
P500 e acaba-se a matificação da peça<br />
com P1000, para garantir a posterior<br />
aderência do verniz.<br />
Com toda a superfície da ótica já matificada,<br />
aplica-se um verniz HS de dois<br />
componentes (2K) sem elastificar, o<br />
mesmo produto e com os mesmos rácios<br />
de mistura com que se envernizam as<br />
peças exteriores da carroçaria do automóvel.<br />
Para melhorar a sua aderência,<br />
pode-se aplicar previamente uma camada<br />
de promotor de aderência para plásticos<br />
ou primário de plásticos. Quanto ao veros<br />
diversos lixamentos;<br />
l Máquina lixadora de órbita 3 mm e<br />
prato de 75 ou 77 mm de diâmetro;<br />
l Máquina polidora de rotação radial e<br />
prato de 75 ou 77 mm de diâmetro.<br />
Cada um dos fabricantes preconiza o<br />
seu processo adequado aos produtos que<br />
os seus kits incluem, embora não difiram<br />
muito.<br />
Restaurar as óticas é uma opção interessante,<br />
especialmente nos faróis dianteiros,<br />
visto que estão mais expostos à<br />
degradação e os seus preços são muito<br />
elevados devido às tecnologias, como<br />
Xénon e LED. Realizar qualquer dos dois<br />
processos explicados, seguindo as recomendações<br />
dos fabricantes destes produtos,<br />
restaurará adequadamente a ótica,<br />
com idêntica intensidade luminosa e<br />
concentração do feixe de luz. Consegue-<br />
-se o objetivo de qualquer boa reparação:<br />
deixar a peça em condições o mais paniz,<br />
aplicam-se duas demãos: húmido<br />
sobre húmido.<br />
Seguidamente, deixa-se secar a 60ºC<br />
durante 30 minutos.<br />
n KITS DE RESTAURO DE FARÓIS<br />
E LUZES TRASEIRAS<br />
Existem diversos kits ou malas para o<br />
restauro de óticas. Em geral, costumam<br />
conter:<br />
l Boina específica para o polimento e<br />
outra para o abrilhantamento;<br />
l Produto de polimento e abrilhantador<br />
em creme específico para plásticos;<br />
l Discos de diferente granulometria para<br />
reci<strong>das</strong> possível com as iniciais.<br />
Farol provém do latim “pharus”, que, por<br />
sua vez, deriva do grego “pháros” (farol),<br />
ilha próxima do Porto de Alexandria, na<br />
qual foi construído o mais famoso farol<br />
da antiguidade. A sua missão era ajudar<br />
os barcos através da sua luz. De igual<br />
modo, a função principal dos faróis dianteiros<br />
de um veículo é iluminar a via por<br />
onde circula e indicar a sua posição. Os<br />
faróis traseiros ou luzes traseiras têm<br />
como principal objetivo serem vistos<br />
pelos condutores dos veículos que circulam<br />
atrás e indicar que estão a ser<br />
realiza<strong>das</strong> manobras. ✱<br />
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88<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />
Espelho, espelho meu...<br />
› Existirá algum Hyundai mais belo do que o KAUAI? A resposta é não. Mas nem só de design vive<br />
o mais recente SUV da marca sul-coreana. O preço imbatível, o habitáculo bem pensado, o nível de<br />
equipamento expressivo e o competente motor a gasolina são argumentos que parecem ter sido<br />
talhados à medida do mercado português<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Hyundai KAUAI 1.0 T-GDi Premium<br />
O<br />
KAUAI não é apenas mais um<br />
modelo entre a gama SUV da<br />
Hyundai já estabelecida. É um<br />
marco importante na nossa jornada para<br />
nos tornarmos na marca automóvel<br />
asiática número um na Europa até 2021.<br />
Com os seus verdadeiros genes de SUV,<br />
design progressivo e características premium,<br />
o KAUAI reflete o estilo de vida<br />
do consumidor moderno, o que torna<br />
a marca mais apelativa e atrai novos<br />
clientes”. As palavras de Thomas A. Schmid,<br />
COO da Hyundai Motor Europe,<br />
não deixam dúvi<strong>das</strong> acerca <strong>das</strong> expectativas<br />
que a marca sul-coreana deposita<br />
neste modelo. Neste ensaio, debruçamo-<br />
-nos sobre a versão 1.0 T-GDi de 120 cv<br />
associada ao nível de equipamento<br />
Premium, que, custa, já com pintura<br />
metalizada, mas sem despesas de lega-<br />
Com apenas três cilindros, o<br />
motor 1.0 T-GDi recorre a um<br />
turbocompressor para chegar aos<br />
120 cv e 172 Nm<br />
lização e transporte, imagine-se, apenas<br />
€20.900.<br />
■ LINHAS SEDUTORAS<br />
O KAUAI nunca passa despercebido.<br />
Seja qual for a cor da carroçaria. A frente<br />
é expressiva, poderosa e adota a nova<br />
identidade de design da Hyundai, onde<br />
a grelha em cascata é o ex-líbris. Já os<br />
faróis, duplos, realçam o impacto visual<br />
deste SUV, com as luzes de circulação<br />
diurnas aloja<strong>das</strong> por cima dos faróis<br />
(ambos de LED). Separados, os faróis e<br />
as luzes de circulação diurna, conferem<br />
ao KAUAI uma frente confiante com um<br />
carácter inovador. As formas elegantes<br />
e expressivas fazem, por isso, parte do<br />
seu ADN. A frente e a traseira enfatizam<br />
a carroçaria volumosa e robusta. Por seu<br />
turno, o tejadilho, de cor diferente, e as<br />
10 cores exteriores disponíveis, oferecem<br />
28 possíveis combinações para um<br />
estilo único. As jantes de 18’’ conferem-<br />
-lhe uma postura confiante e um ar<br />
desportivo.<br />
Por dentro, a tónica é, igualmente,<br />
irreverente, embora em menor escala.<br />
A qualidade situa-se em bom plano, tal<br />
como o posto de condução, os locais<br />
de arrumação, o equipamento, o posto<br />
de condução, o espaço para ocupantes<br />
e bagagem, os dispositivos de segurança<br />
e a conectividade. O KAUAI pode não<br />
ser particularmente bom em nenhuma<br />
área, mas é competente em to<strong>das</strong> elas.<br />
E como é no meio que está a virtude, o<br />
desempenho regular acaba por convencer<br />
na plenitude. Detalhando, o interior<br />
pode ser personalizado com duas cores<br />
e caracteriza-se por ter superfícies ma-<br />
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89<br />
O interior pode ser personalizado para condizer<br />
com a cor exterior. Nada foi deixado ao acaso<br />
neste SUV sul-coreano. E ainda bem<br />
cias que lhe conferem, segundo a marca, um toque<br />
sensual e refinado. Algum exagero na apreciação?<br />
Porventura, sim. Mas é verdade que alguns elementos<br />
pintados de preto representam o seu carácter<br />
mais tecnológico e robusto. Tudo isto complementado<br />
por amplo espaço e visibilidade. A escolha<br />
entre diferentes tons de cores e costuras colori<strong>das</strong><br />
a condizer para os assentos e volante, demonstram<br />
o requinte e a atenção dada a cada detalhe. A Hyundai<br />
afirma que o KAUAI é o único do seu segmento<br />
em que a opção de cor interior se estende aos cintos<br />
de segurança.<br />
■ CONDUÇÃO AGRADÁVEL<br />
Desde o seu lançamento que o KAUAI oferece duas<br />
motorizações turbo de injeção direta de gasolina,<br />
com binário “simpático” e excelente eficiência de<br />
combustível. O 1.0 T-GDi que traz acoplada caixa<br />
manual de seis velocidades, propõe 120 cv. Apesar<br />
do seu som de funcionamento pouco “encorpado”,<br />
este bloco, de três cilindros, equipado com turbocompressor,<br />
permite que os 1.308 kg de peso do<br />
conjunto se desloquem com relativo à-vontade. Nada<br />
de euforias, é certo, mas chegam (não sobram) para<br />
proporcionar uma condução agradável, ainda que<br />
o comando da caixa, em bom rigor, pudesse ser mais<br />
precisa. Da direção, dos travões, do amortecimento<br />
da suspensão e dos pneus Hankook, não há críticas<br />
a apontar. Nem dos consumos, que conseguem ser<br />
comedidos. Ainda que não exiba um comportamento<br />
muito desportivo, este SUV pauta-se pela agilidade<br />
e pela honestidade de to<strong>das</strong> as reações.<br />
As versões de tração integral incluem eixo traseiro<br />
multilink (não é o caso desta, que faz uso de um eixo<br />
de torção) para ir ao encontro <strong>das</strong> expectativas dos<br />
condutores que valorizam a performance. No verão<br />
deste ano, a Hyundai lançará a próxima geração de<br />
motorizações Diesel 1.6 CRDi, para as quais também<br />
estarão disponíveis transmissão manual de seis velocidades<br />
ou de dupla embraiagem com sete relações.<br />
A Hyundai afirma ser o único construtor automóvel<br />
a produzir o seu próprio aço para utilizar na construção<br />
dos seus veículos, o que, segundo diz, traz<br />
bastantes benefícios ao KAUAI. Exemplos? Carroçaria<br />
forte e leve, que melhora a sua performance dinâmica<br />
e aumenta a segurança dos passageiros,<br />
graças ao uso de aço de elevada resistência, à grande<br />
utilização de hot stamping e aos 115 metros de adesivo<br />
estrutural. Face a tudo o que, acima, foi exposto,<br />
digam lá se a Hyundai não acertou na mouche com<br />
a criação do KAUAI? ✱<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
3 cilindros em linha,<br />
transversal, dianteiro<br />
Cilindrada (cc) 998<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
71,0x84,0<br />
Taxa de compressão 10,0:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/6000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 172/<strong>150</strong>0-4000<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c., 12 válvulas<br />
Alimentação<br />
injeção direta de gasolina<br />
Sobrealimentação turbocompressor +<br />
intercooler<br />
Tração<br />
Caixa de velocidades<br />
TRANSMISSÃO<br />
DIREÇÃO<br />
dianteira com ESP<br />
manual de 6+ma<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (elétrica)<br />
Diâmetro de viragem (m) 10,6<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (320)<br />
Traseiros (ø mm) discos maciços (284)<br />
ABS<br />
sim, com EBD+BAS<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
Traseira<br />
Barra estabilizadora diant./tras.<br />
McPherson<br />
eixo de torção<br />
sim/não<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 181<br />
0-100 km/h (s) 12,0<br />
Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 5,0/5,4/6,3<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 125<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 15,7/29/n.d.<br />
Passagem a vau (mm)<br />
n.d.<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 4165/1800/1550<br />
Distância entre eixos (mm) 2600<br />
Vias frente/trás (mm) 1563/1572<br />
Altura ao solo (mm) 170<br />
Capacidade do depósito (l) 50<br />
Capacidade da mala (l) 361 a 1143<br />
Peso (kg) 1308<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 10,9<br />
Jantes de série<br />
7 1/2Jx18”<br />
Pneus de série 235/45R18<br />
Pneus teste Hankook Ventus Prime 3<br />
235/45R18<br />
Mecânica<br />
Pintura<br />
Anticorrosão<br />
GARANTIAS<br />
5 anos<br />
5 anos<br />
12 anos<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 1 ano ou 15.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €128,24<br />
Intervalos<br />
1 ano ou 15.000 km<br />
PREÇO (s/ despesas) €20.900<br />
Unidade testada €20.900<br />
Imposto Único de Circulação (IUC) €122,84<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
90<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
NOTÍCIAS<br />
Lamborghini Urus custa €268.570<br />
Bentley Bentayga Hybrid<br />
tem navegação inteligente<br />
O Bentley Bentayga Hybrid, o primeiro híbrido plug-in da marca de Crewe, dispõe de um<br />
inovador sistema de navegação inteligente por satélite. Uma vez programado o destino, este<br />
majestoso SUV britânico calcula a melhor combinação de uso da unidade elétrica e do motor<br />
V6 turbo a gasolina de 3,0 litros para maximizar a eficácia durante a viagem. O sistema utiliza<br />
informações de navegação por satélite para definir quando é boa altura funcionar em modo<br />
elétrico (EV Drive) e quando é mais proveitoso armazenar energia elétrica na bateria, guardando-<br />
-a, por exemplo, para quando o Bentayga Hybrid circula em percursos urbanos. Nestes, a autonomia<br />
em modo 100% elétrico é superior a 50 km. Um carregamento completo, numa tomada<br />
doméstica, demora 7,5 horas, tempo que diminui para 2,5 horas num posto de carregamento<br />
industrial (a tomada de carga, denominada Power Dock, foi desenvolvida em conjunto com o<br />
designer Philippe Starck). O botão que nas restantes versões do Bentayga desativa o sistema<br />
start/stop foi substituído por um comando que permite controlar os três modos de gestão da<br />
carga da bateria: EV Drive (propulsão exclusivamente elétrica), Hybrid Mode; Hold Mode (apenas<br />
funciona o motor de combustão para manter intacta a carga da bateria). No painel de<br />
instrumentos, o tradicional conta-rotações dá lugar a um mostrador específico quando o Bentayga<br />
Hybrid circula em modo 100% elétrico. ✱<br />
Maserati Levante Trofeo: V8 com 590 cv<br />
A Maserati revelou, no Salão de Nova Iorque, o primeiro Levante desenvolvido em torno de<br />
um motor V8. A série limitada Trofeo cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 3,9 segundos<br />
e alcança uma velocidade máxima superior a 300 km/h. Equipado com um dos mais potentes<br />
motores alguma vez instalados num Maserati (V8 Twin Turbo de 3,8 litros com 590 cv), este<br />
potente SUV de luxo recorre aos préstimos do sistema de tração integral Q4 Intelligent All<br />
Wheel Drive. O chassis do mais veloz Levante de sempre foi afinado para lidar com o nível de<br />
potência mais elevado e promete uma emocionante experiência de condução, sem comprometer<br />
o conforto. Já o design, atingiu novos níveis de desportividade. O restyling centrou-se,<br />
essencialmente, na parte inferior da secção frontal e no para-choques traseiro, existindo ainda<br />
jantes “Orione” de 22” em alumínio forjado - as maiores jamais instala<strong>das</strong> num Maserati –,<br />
disponíveis nos acabamentos polido e mate. O interior é ainda mais personalizado, graças aos<br />
bancos desportivos em pele natural “Pieno Fiore”, disponíveis em preto, castanho ou vermelho,<br />
com costuras contrastantes. Um emblema numerado da edição limitada, integrado na consola<br />
central e exibindo o nome do cliente (ou uma personalização), também foi adicionado para<br />
sublinhar o carácter único desta versão. ✱<br />
O Urus é uma abordagem visionária baseada na infusão do ADN da<br />
Lamborghini num veículo mais versátil, elevando a fasquia dos SUV a<br />
um nível nunca antes visto. Equipado com um motor 4.0 V8 biturbo de<br />
650 cv, o Urus cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 3,6 segundos e<br />
atinge uma velocidade máxima de 305 km/h. O sistema de tração integral<br />
com vetorização ativa do binário, o sistema direcional às quatro ro<strong>das</strong>,<br />
os travões cerâmicos de carbono e a suspensão pneumática adaptativa,<br />
são alguns dos ex-líbris deste touro enraivecido. Aos quais se juntam<br />
os seis modos de condução diferentes, que são configurados através do<br />
seletor de dinâmica de direção “Tamburo”. O Urus assume-se como um<br />
SUV multidimensional e com dupla personalidade, uma vez que pode<br />
ser lidado para ser desportivo ou elegante em função dos desejos do<br />
seu proprietário. Além disso, pode ser utilizado diariamente como um<br />
veículo de luxo ou proporcionar a experiência emocionante de um genuíno<br />
superdesportivo. Em Portugal, este super SUV custa a módica quantia<br />
de €268.570. ✱<br />
Novo Audi A6 Avant<br />
no último trimestre de 2018<br />
Com superfícies alonga<strong>das</strong>, contornos elegantes, linhas marcantes e um<br />
óculo traseiro de perfil baixo, o design exterior do novo Audi A6 Avant<br />
reflete a mais recente linguagem estilística da Audi. Quanto ao interior,<br />
é maior do que o do modelo da anterior geração. Os bancos, totalmente<br />
reformulados, sublinham a personalidade desta variante familiar, que<br />
oferece uma ampla gama de soluções de conectividade para maior segurança,<br />
conveniência e personalização. Equipado com um pacote abrangente<br />
de sistemas de segurança, incluindo tecnologia de iluminação, sistemas<br />
de assistência e dispositivos de segurança, o novo A6 Avant contará com<br />
quatro motores turbo: três unidades 3.0 V6 (duas TDI – 231 e 286 cv -<br />
uma TFSI, de 340 cv) e um bloco de quatro cilindros (2.0 TDI de 204 cv).<br />
Presente no novo A6 Avant estará a tecnologia híbrida da Audi, que, em<br />
condições reais de utilização, reduz o consumo de combustível até 0,7<br />
l/100 km. Associada aos motores V6, esta solução recorre a um sistema<br />
elétrico primário de 48 Volt, enquanto no 2.0 TDI é instalado um sistema<br />
elétrico de 12 Volt. Em ambos os casos, o alternador funciona em conjunto<br />
com uma bateria de iões de Lítio. O novo Audi A6 Avant pode desligar,<br />
por completo, o motor entre os 55 e os 160 km/h, ao passo que o sistema<br />
start/stop funciona entre 7 e 22 km/h. ✱<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Se a sua empresa é uma PME do Aftermarket,<br />
então esta revista é para si.<br />
SAIBA TUDO SOBRE<br />
QUEM SE DESTACOU EM 2017<br />
Esta revista é parte integrante da edição n.º 139 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> de Junho 2017 e não pode ser vendida separadamente<br />
As<br />
do AFTERMARKET em PORTUGAL<br />
EM JUNHO<br />
NO<br />
MERCADO<br />
SETOR À LUPA<br />
EXPORTAÇÕES A CRESCER<br />
RELAÇÃO COM A BANCA<br />
CARACTERÍSTICAS DAS FROTAS<br />
MERCADO AUTOMÓVEL<br />
ESTATÍSTICAS E TENDÊNCIAS<br />
CONECTIVIDADE E AUTOMAÇÃO<br />
ACESSO À INFORMAÇÃO TÉCNICA<br />
UMA EDIÇÃO<br />
01_Capa 2018.indd 1 01/03/18 16:12<br />
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Uma edição<br />
Janeiro I 2018
92<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Kia Picanto 1.0 T-GDi X-Line<br />
Sangue na guelra<br />
Toyota RAV4 Hybrid Pure Dark<br />
Teoria híbrida<br />
Mercedes-Benz E 350d 4Matic Cabriolet<br />
Estrela cintilante<br />
Opel Karl Rocks<br />
Espírito inquieto<br />
Com apenas 1.020 kg de peso, jantes<br />
de 16”, direção precisa, amortecimento<br />
mais “durinho”, travões competentes e<br />
motor de três cilindros sobrealimentado<br />
com 101 cv (traz acoplada caixa manual<br />
de cinco velocidades), o X-Line é o mais<br />
irreverente Picanto de produção em série<br />
de que há memória. O comportamento<br />
irrequieto deste Kia pauta-se por uma<br />
grande agilidade e pela boa capacidade<br />
de resposta. Não sendo um desportivo<br />
puro e duro, proporciona algumas emoções<br />
mais fortes, tendo uma voz mais<br />
“rouca” do que as restantes versões da<br />
gama, menos muscula<strong>das</strong>. O design jovial<br />
e o habitáculo bem pensado, onde<br />
o espaço e a mala fazem o que podem<br />
num automóvel com apenas 3,67 metros<br />
de comprimento que concorre no segmento<br />
mais baixo do mercado, são outros<br />
argumentos deste Picanto. Aos quais se<br />
O RAV4 foi pioneiro (a primeira geração<br />
data de 1994) a explorar um estilo de vida<br />
sem desculpas. Com design elegante, interior<br />
espaçoso e tecnologia avançada,<br />
é perfeito para a família ir a todo o lado.<br />
Pelo menos, é o que diz a Toyota. E, em<br />
bom rigor, somos “obrigados” a concordar.<br />
Ainda que alguns materiais pudessem<br />
ser melhores (como os revestimentos <strong>das</strong><br />
portas) e que o som de funcionamento<br />
do motor a gasolina do sistema híbrido<br />
(amplificado pela caixa automática de va-<br />
Talvez já se tenha tornado monótono<br />
afirmar que os Mercedes-Benz são estrelas<br />
cintilantes, mas a verdade é a<br />
qualidade dos seus automóveis traz à<br />
memória este lugar-comum. E o novo E<br />
350d 4Matic Cabriolet não foge à regra.<br />
Pelo estatuto elevado que detém, pelas<br />
linhas sedutoras que exibe, pela qualidade<br />
irrepreensível de materiais, acabamentos<br />
e montagem, pelo equipamento<br />
proposto de série, pela panóplia de extras<br />
que abrilhantam a unidade ensaiada,<br />
pelo facto de ter tração permanente às<br />
quatro ro<strong>das</strong> (é direcionado mais binário<br />
para trás do que para a frente, de modo<br />
a manter as características típicas de um<br />
Mercedes-Benz), pelo posto de condução<br />
ergonómico, pela possibilidade de<br />
circular de cabelos ao vento se for essa a<br />
intenção e pelas prestações fulgurantes<br />
Lançado em Portugal há precisamente<br />
um ano, o Karl Rocks é a porta de entrada<br />
ao espírito mais aventureiro (inquieto?)<br />
da Opel. Pelo tamanho, pela simplicidade<br />
<strong>das</strong> soluções empregues e pelo preço.<br />
Se dúvi<strong>das</strong> houvesse, atente-se nos 3,67<br />
metros de comprimento da carroçaria, no<br />
motor de três cilindros 1.0 de 73 cv, que<br />
desloca os 939 kg de peso (traz acoplada<br />
caixa manual de cinco velocidades), e<br />
nos €13.740 que custa sem extras. Não<br />
é o caso da unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong><br />
juntam o equipamento de série expressivo,<br />
os sete anos de garantia (ou <strong>150</strong> mil<br />
km) e um preço promocional de €13.580,<br />
fruto de uma campanha especial. Os consumos,<br />
não sendo propriamente muito<br />
baixos, não afugentam ninguém. Mas<br />
tendo o depósito de combustível apenas<br />
35 litros de capacidade, a sensação que se<br />
tem é que este irreverente Kia consome<br />
muita gasolina, o que não é, de todo, o<br />
caso. Quem não morrer de amores pela<br />
cor “Lime Light” (custa €300) da unidade<br />
ensaiada, podem sempre optar por uma<br />
<strong>das</strong> outras 10 tonalidades.<br />
riação contínua - eCVT) seja mais ruidoso<br />
do que o desejável, a verdade é que este<br />
SUV é agradável de conduzir, está bem<br />
equipado e oferece espaço à descrição.<br />
A versão Pure Dark propõe jantes escuras.<br />
O que não é nada negro é o cenário em<br />
termos de segurança, sendo inúmeros<br />
os dispositivos instalados a bordo, quer<br />
ativos quer passivos. O posto de condução<br />
correto é outro dos argumentos que<br />
joga a favor do RAV4. Equipado com um<br />
sistema híbrido (HSD, de Hybrid Synergy<br />
Drive) que contempla um motor de quatro<br />
cilindros a gasolina com 155 cv e um motor<br />
elétrico com 105 kW, este SUV oferece<br />
uma potência máxima combinada de 197<br />
cv. O suficiente para proporcionar prestações<br />
de bom nível. As baterias de hidreto<br />
metálico-níquel recarregam-se através do<br />
motor elétrico quando este atua como<br />
gerador, transformando a energia cinética<br />
<strong>das</strong> ro<strong>das</strong> em energia elétrica. Com toda<br />
esta tecnologia, o RAV4 Hybrid nunca<br />
podia ter um preço acessível.<br />
do motor Diesel 3.0 V6 de 258 cv, que traz<br />
acoplada caixa automática de nove velocidades<br />
(9G-Tronic) de atuação rápida.<br />
Por tudo isto, a experiência de condução<br />
do novo E 350d 4Matic Cabriolet só pode<br />
ser inesquecível. Ágil, previsível e muito<br />
seguro de si, este descapotável envergonha<br />
muitos desportivos a gasolina de<br />
potências eleva<strong>das</strong>. E tudo com consumos<br />
de fazer inveja. Só existem duas coisas<br />
que não agradam neste automóvel:<br />
os dois lugares traseiros limitados e os<br />
€110.486 que custa a unidade ensaiada<br />
(€91.436 sem qualquer extra).<br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, que dispõe de rádio R 4.0<br />
IntelliLink (€300), vidros traseiros escurecidos<br />
(€<strong>150</strong>), roda sobressalente de 14”<br />
(€60) e pintura metalizada (€400). Tudo<br />
somado, são €910 de opções. Perfeitamente<br />
dispensáveis? Talvez. Mas que não<br />
deixam de contribuir para uma agradável<br />
estadia a bordo, não deixam. Além do<br />
visual atrevido, esta variante mais “trialeira”<br />
do Karl marca a diferença ainda pela<br />
forma ágil como serpenteia no meio do<br />
trânsito urbano (o seu terreno de eleição)<br />
e pelos consumos comedidos. O interior,<br />
não sendo propriamente espaçoso,<br />
não compromete, tal como o posto de<br />
condução, que se pauta pela correção.<br />
A qualidade de construção situa-se num<br />
plano bastante razoável. Em termos dinâmicos,<br />
ainda que cumpra, a verdade é<br />
que não existe grande empatia. As prestações<br />
do motor são sempre em esforço e<br />
ao comando da caixa impunha-se maior<br />
precisão. Mas não se tratam de defeitos.<br />
Antes de feitios.<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 998<br />
Potência máxima (cv/rpm) 101/4500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 172/<strong>150</strong>0-4000<br />
Velocidade máxima (km/h) 180<br />
0-100 km/h (s) 10,1<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,5<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 104<br />
Preço<br />
€13.580 (desconto de campanha)<br />
IUC €93,27<br />
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant.+elétrico<br />
Cilindrada (cc) 2494<br />
Potência máx. comb. (cv/rpm) 197/5700<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 206/4400-4800<br />
Velocidade máxima (km/h) 180<br />
0-100 km/h (s) 8,3<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,0<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 116<br />
Preço €40.190<br />
IUC €195,41<br />
MOTOR<br />
V6 a 72° Diesel, long., diant.<br />
Cilindrada (cc) 2987<br />
Potência máxima (cv/rpm) 258/3400<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600-2400<br />
Velocidade máxima (km/h) 250<br />
0-100 km/h (s) 6,1<br />
Consumo combinado (l/100 km) 6,8<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 179<br />
Preço €91.436<br />
IUC €554,61<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 999<br />
Potência máxima (cv/rpm) 73/6500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 95/4500<br />
Velocidade máxima (km/h) 170<br />
0-100 km/h (s) 13,9<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,9<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 111<br />
Preço €13.740<br />
IUC €93,27<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
USO PROFISSIONAL<br />
93<br />
13 é número da sorte<br />
Motor a gás Scania<br />
› A Scania lançou um novo motor de 13 litros a gás com vista a reduzir os custos entre os<br />
transportadores que o utilizarem. Saiba o que oferece este bloco, que é motivo de grande orgulho<br />
para o construtor sueco<br />
Por: Ricardo Carvalho<br />
A<br />
evolução tecnológica e mecânica<br />
adotou um ritmo alucinante<br />
nos últimos anos, com<br />
especial destaque para tudo o que<br />
está relacionado com a conservação<br />
do meio ambiente. O setores da mobilidade<br />
e do transporte transformaram-se<br />
no “calcanhar de Aquiles” da Europa e<br />
escândalos como o “Dieselgate” chegam<br />
no momento exato para que a<br />
pressão sobre os fabricantes seja cada<br />
vez maior. Perante tamanho desafio,<br />
os responsáveis da Scania apontam<br />
ao veículo elétrico mas com algumas<br />
reservas, até porque uma <strong>das</strong> suas<br />
bases de sustento é o transporte de<br />
longo curso, precisamente onde o camião<br />
elétrico não consegue funcionar<br />
de forma perfeita. Até que Elon Musk,<br />
patrão da Tesla, torne real o seu camião<br />
elétrico e enquanto as marcas “tradicionais”<br />
investigam a sua viabilidade, os<br />
europeus optam pela sustentabilidade<br />
através do gás natural. O mais recente<br />
exemplo é o novo motor de 13 litros<br />
da Scania.<br />
■ CICLO OTTO<br />
O bloco a gás do construtor nórdico<br />
responde pelo nome de OC13 e mostra<br />
o empenho da marca sueca nesta matéria.<br />
Trata-se de um motor que funciona<br />
segundo o ciclo Otto, com velas e combustão<br />
estequiométrica, misturando, de<br />
forma perfeita, combustível e ar. Este<br />
motor foi desenvolvido a partir de uma<br />
folha em branco, tendo sido aproveitada<br />
apenas a base do modular motor de 13<br />
litros. Desta forma, a qualidade de todos<br />
os componentes está mais do que<br />
provada. Tal como a fiabilidade, o stock<br />
disponível e o conhecimento por parte<br />
dos técnicos de manutenção. Este novo<br />
motor, de seis cilindros, debita 410 cv,<br />
cumpre a norma Euro VI e disponibiliza<br />
um binário máximo de 2.000 Nm disponíveis<br />
logo às 1.100 rpm, mantendo-se<br />
constante até às 1.400 rpm. Pode ser utilizado<br />
em longo curso, mas, também,<br />
em modelos de construção e estaleiros.<br />
Traz acoplada uma caixa automatizada<br />
da Scania, pelo que a condução é confortável<br />
e não obriga a mudar nada em<br />
termos de utilização. A única diferença<br />
é a ausência de ruído, que é uma mais-<br />
-valia para o transporte urbano.<br />
■ GNL E GNC<br />
O novo motor consome tanto GNL<br />
(Gás Natural Liquefeito) como GNC (Gás<br />
Natural Comprimido), tendo, cada um,<br />
as suas vantagens e desvantagens. O<br />
primeiro, tem mais estações onde pode<br />
ser abastecido e tem boa autonomia.<br />
Com o GNL, é possível percorrer 1.100<br />
km com um típico semirreboque agregado,<br />
enquanto a opção comprimida<br />
percorre “apenas” 500 km.<br />
Apesar da redução de consumos e<br />
emissões, o condutor ou proprietário<br />
deverá ter em linha de conta que os<br />
intervalos de manutenção de um motor<br />
que funciona segundo o ciclo Otto são<br />
mais curtos e que, para já, a aquisição<br />
de uma versão a gás deste bloco é entre<br />
20 a 30% mais cara face a um motor<br />
Diesel “convencional”. Os intervalos de<br />
assistência são a cada 45.000 km para a<br />
troca de velas e de óleo, um dado que<br />
melhorou face aos 30.000 km dos primeiros<br />
modelos a gás da marca sueca.<br />
Os interessados já podem encomendar<br />
este novo motor de 13 litros A Scania<br />
não confirmou ainda se terá soluções<br />
mais potentes para este tipo de propulsão.<br />
✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018
94<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
PESOS-PESADOS<br />
XPO Logistics tem novos veículos<br />
a gás em Portugal<br />
Os novos camiões Iveco Stralis com motores a gás natural liquefeito<br />
(GNL) e gás natural comprimido (GNL + GNC) constituem as mais recentes<br />
aquisições na frota de veículos de combustível alternativo da XPO no<br />
continente europeu. A empresa utiliza mais de 50 veículos movidos a gás<br />
em França para distribuições em zonas urbanas na área metropolitana<br />
de Paris, bem como dois camiões movidos a biogás para transportes de<br />
cargas em paletes na região de Saint-Etienne. Estima-se que os veículos<br />
a gás contribuam para uma redução de, aproximadamente, 95% de<br />
emissões de partículas e 70% de emissões de NOx por comparação com<br />
tratores Diesel. Para além de investir em tecnologias alternativas de<br />
transporte, a XPO trabalha em estreita colaboração com os clientes na<br />
busca constante de inovação na hora de arquitetar e elaborar soluções de<br />
cadeia de abastecimento, na gestão otimizada dos fluxos e na formação<br />
em condução eco-eficiente. ✱<br />
Volvo Trucks estreia camião 100% elétrico<br />
A Volvo Trucks apresentou o seu primeiro camião integralmente elétrico para utilização comercial.<br />
O modelo FL Electric será utilizado para distribuição urbana e operações de recolha de<br />
resíduos, entre outras aplicações. As ven<strong>das</strong> e a produção em série deste novo modelo terão<br />
início na Europa no próximo ano. Com o lançamento deste produto, a Volvo Trucks assume a<br />
liderança como fornecedor de soluções para transporte elétrico de mercadorias nas cidades.<br />
O FL Electric está equipado com um motor elétrico de 185 kW de potência máxima (130 kW<br />
de potência contínua), transmissão de duas velocidades, veio de transmissão e eixo traseiro.<br />
O motor elétrico anuncia um binário máximo de 425 Nm e o binário máximo do eixo traseiro<br />
é de 16 kNm. Este camião pode ter entre duas e seis baterias de iões de Lítio, com um total de<br />
100–300 kWh. A autonomia é de 300 km. O carregamento de CA pode ser feito através da rede<br />
de abastecimento elétrico (22 kW) ou carregamento rápido de CC através de CCS/Combo2, até<br />
<strong>150</strong> kW. O tempo de recarregamento é de uma a duas horas (CC) e o carregamento noturno<br />
chega às 10 horas (CA), com uma capacidade máxima <strong>das</strong> baterias de 300 kWh. Os dois primeiros<br />
camiões Volvo FL Electric serão utilizados pela empresa de recolha de resíduos e reciclagem<br />
Renova e pela empresa de transportes TGM. ✱<br />
Scania volta a ganhar<br />
prémio “Green Truck”<br />
Graças à nova geração de camiões Scania com motor de 13 litros atualizado,<br />
a marca sueca ganhou o prémio “Green Award”. Os transportadores<br />
europeus valorizam o baixo consumo de combustível, as mais eleva<strong>das</strong><br />
velocidades médias e os menores efeitos de CO2, fatores que ajudam a<br />
manter os custos e os impactos ambientais num nível baixo. Com um<br />
consumo médio de combustível de 24,92 l/100 km e uma velocidade<br />
média de 79,91 km/h na mesma pista de teste de 350 km de extensão,<br />
a diferença entre a Scania e o melhor concorrente foram 0,4 l/100 km.<br />
Traduzindo para a quilometragem anual característica de um camião de<br />
longo curso (<strong>150</strong>.000 km), a diferença atinge os 600 litros por ano (ou,<br />
aproximadamente, 3 m 3 de gasóleo num período de cinco anos). O “Green<br />
Truck Award” é organizado por duas revistas alemãs da especialidade:<br />
“VerkehrsRundschau” e “Trucker”. Os camiões participantes têm um peso<br />
bruto de 40 tonela<strong>das</strong> e são conduzidos em condições monitoriza<strong>das</strong> por<br />
estra<strong>das</strong> públicas, entre as cidades de Munique e Nuremberga. O consumo<br />
de combustível e a velocidade média são rigorosamente controlados e<br />
as diferenças <strong>das</strong> condições climatéricas e de trânsito são elimina<strong>das</strong>. O<br />
baixo consumo de combustível proporciona, não só, economia de custos,<br />
mas, também, maior eficiência energética, menores emissões de CO2 e<br />
maior sustentabilidade. ✱<br />
Maio I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Galius aumenta garantia<br />
em peças Renault Trucks<br />
A oferta de garantia de dois anos Renault Trucks para peças monta<strong>das</strong> em oficina proporciona<br />
aos clientes a máxima proteção e a melhor relação qualidade/preço, com a tranquilidade de<br />
serem apenas monta<strong>das</strong> peças genuínas Renault Trucks por profissionais certificados. Esta<br />
garantia cobre custos de mão de obra e peças de substituição diretamente relaciona<strong>das</strong> com<br />
reparação ou troca de peças defeituosas. Peças adquiri<strong>das</strong> através dos restantes canais de<br />
venda, nomeadamente ven<strong>das</strong> ao balcão, continuarão a ser abrangi<strong>das</strong> por uma garantia de<br />
12 meses. As peças genuínas Renault Trucks mantêm o desempenho de origem dos veículos,<br />
respondendo às exigências <strong>das</strong> atividades profissionais, cumprimento dos prazos, disponibilidade<br />
e segurança. Todos os componentes Renault Trucks são rigorosamente testados com<br />
base nos mais elevados padrões de qualidade e numa adaptação perfeita aos veículos. Este<br />
lançamento surge da certeza da marca de que as oficinas Renault Trucks são os únicos locais,<br />
em Portugal, que reúnem condições capazes de garantir o prolongamento, fiabilidade e manutenção<br />
do desempenho dos veículos Renault Trucks. Aliados à existência de mão de obra<br />
altamente especializada e à formação contínua, estes espaços são equipados com os sistemas<br />
de diagnóstico mais avançados, a mais recente documentação técnica e o mais vasto conjunto<br />
de ferramentas especiais. ✱
Janeiro I 2018
A MELHOR DISPONIBILIDADE E GARANTIA<br />
DE DOIS ANOS SEM LIMITE DE QUILOMETRAGEM...<br />
Todos os núcleos foram refabricados com a mais elevada<br />
qualidade através de um processo de certificação de 6<br />
fases, em conformidade com as normas ISO 9000 e 14001,<br />
nas nossas fábricas europeias. A partir daqui, a nossa rede<br />
de entrega e o nosso serviço a nível europeu fornecem os<br />
distribuidores e grossistas do mercado pós-venda, com entrega<br />
rápida disponível mediante pedido. To<strong>das</strong> as peças refabrica<strong>das</strong><br />
da DRI permitem poupar até 80% de CO2 em comparação com<br />
a produção da nova unidade. Assim, está também a ajudar o<br />
ambiente.<br />
… não é surpresa que tantas pessoas prefiram a DRI.<br />
BORG AUTOMOTIVE A/S<br />
Bergsøesvej 12 | DK-8600 Silkeborg | Denmark<br />
Janeiro I 2018<br />
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