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Jornal das Oficinas 150

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros<br />

e pesados<br />

<strong>150</strong><br />

Maio 2018<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

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DESTAQUE<br />

OFICINAS<br />

SAUDÁVEIS<br />

O que diz a legislação<br />

Deveres dos empregadores<br />

Projeto interativo OiRA<br />

expoMECÂNICA Pág. 10<br />

A 5.ª edição do certame bateu<br />

recorde de visitantes, expositores,<br />

área e empresas internacionais<br />

DISPONÍVEL A NOVA<br />

APLICAÇÃO MÓVEL DA KYB<br />

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EMPRESA Pág. 74<br />

Com mais de 30 linhas de produto,<br />

a KAVO é dos maiores fornecedores<br />

de peças para veículos japoneses e<br />

sul-coreanos em todo o mundo<br />

TECNOLOGIA Pág. 20<br />

Skyactiv-X: a nova aposta da Mazda<br />

em motores de combustão interna<br />

LIQUI MOLY Pág. 24<br />

Fomos a única publicação<br />

portuguesa a visitar o laboratório de<br />

aditivos da empresa alemã, em Ulm<br />

TÉCNICA Pág. 84<br />

O consumo elétrico é dos<br />

fornecimentos mais dispendiosos<br />

ENSAIO Pág. 88<br />

O Hyundai KAUAI é a última<br />

tentação no segmento dos SUV<br />

- Projetada para ajudar os profissionais do setor a explicar os perigos de uma<br />

condução com amortecedores gastos.<br />

- Proporciona à oficina a possibilidade de enviar facilmente para os clientes, fotos<br />

dos trabalhos realizados.<br />

- As oficinas podem personalizar a aplicação com os seus dados e logotipo.<br />

- Toda a comunicação com os clientes que é feita através de aplicação será<br />

assinada pela oficina.<br />

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app.kyb-europe.com<br />

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Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


FOLHA DE SERVIÇO<br />

03<br />

EDITORIAL<br />

João Vieira Diretor<br />

<strong>150</strong> edições com<br />

o aftermarket<br />

Melhor Mecatrónico 2018<br />

Maior adesão, mais entusiasmo<br />

No arranque da 3.ª edição do Concurso “Melhor Mecatrónico”,<br />

a adesão dos participantes superou as<br />

melhores expectativas. Cerca de 300 mecatrónicos<br />

responderam já ao primeiro questionário e a disputa pelos<br />

lugares da frente, que dão direito a participar na Grande Final,<br />

promete ser renhida. O concurso volta a ter como principal<br />

objetivo promover a profissão de Mecatrónico Automóvel e, ao<br />

mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem<br />

à prova os seus conhecimentos e competências nesta área.<br />

Entendemos que esta profissão é cada vez mais importante<br />

na atividade da reparação automóvel. As oficinas têm de<br />

integrar nos seus quadros mecatrónicos bem formados e<br />

competentes, para poderem responder às exigências atuais<br />

e futuras dos automóveis.<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Tel.: 239 499 922<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Esta iniciativa terá como ponto alto a realização da Grande<br />

Final Melhor Mecatrónico 2018, nos dias 16 e 17 de novembro,<br />

que se realizará nas instalações da ATEC - Academia de Formação,<br />

situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa.<br />

O júri será, uma vez mais, presidido por Carlos Isidro, coordenador<br />

da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC, que<br />

contará com a colaboração de oito experientes formadores,<br />

que irão acompanhar, individualmente, os concorrentes nos<br />

desafios propostos. Tudo, mas mesmo tudo, será avaliado.<br />

Desde o conhecimento técnico até ao manuseamento <strong>das</strong><br />

ferramentas, passando por hábitos de limpeza.<br />

Não deixe de participar no concurso “Melhor Mecatrónico<br />

2018”. Basta ir ao site www.melhormecatronico.pt e responder<br />

aos questionários que estão online. ✱<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

Com a presente edição, atingimos o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> n.° <strong>150</strong>. São 12 anos<br />

e meio a publicar, mês após mês, em<br />

formato impresso, artigos dedicados,<br />

exclusivamente, ao aftermarket. Mais de<br />

15.000 páginas escritas e milhares de<br />

quilómetros percorridos no país e no<br />

estrangeiro pelos jornalistas que produzem<br />

os melhores conteúdos para os<br />

profissionais do pós-venda automóvel.<br />

A mais-valia da informação publicada<br />

nas páginas do JO é inegável, mas a questão<br />

sobre se é, de facto, importante as<br />

empresas de venda de peças e serviços<br />

para o pós-venda automóvel investirem<br />

em comunicação, continua a suscitar dúvi<strong>das</strong><br />

em muitos empresários do setor.<br />

Porque razão deve uma empresa do<br />

aftermarket investir em comunicação?<br />

Existem várias. Mas a principal é a notoriedade<br />

e a visibilidade que a empresa<br />

alcança junto do seu público-alvo, que, no<br />

caso do JO, são as oficinas de automóveis.<br />

A comunicação permite que os clientes<br />

saibam o que têm as oficinas para lhes<br />

oferecer e quais as vantagens dessa oferta.<br />

Por outro lado, é um instrumento para<br />

captar a atenção do mercado e criar<br />

maior visibilidade, porque não é só de<br />

clientes que uma empresa necessita.<br />

To<strong>das</strong> as organizações precisam de<br />

outras pessoas e de outras entidades<br />

que podem ajudá-las a ir mais longe e<br />

a fazer mais negócio. Antes disso, no<br />

entanto, têm de demonstrar-lhes que<br />

podem ser um parceiro de sucesso e que<br />

têm argumentos para vencer. Claro que<br />

existem outras estratégias de negócio,<br />

como a do “segredo é o melhor negócio”,<br />

a “qualidade é a melhor publicidade” e<br />

outras, que, sendo igualmente váli<strong>das</strong>,<br />

acabam por perder potenciais e atuais<br />

clientes. E perdem por ignorar que a<br />

natureza humana é, de certo modo, insaciável<br />

e anda permanentemente em<br />

busca de mais e melhor. Quando deteta<br />

uma oportunidade de melhorar, está lá. É<br />

aqui que a comunicação faz a diferença,<br />

ao estimular pessoas e segmentos de<br />

mercado que estavam “adormecidos” e na<br />

expectativa de propostas mais aliciantes.<br />

A forma como estabelecemos essa comunicação<br />

é essencial para conseguirmos<br />

alcançar os objetivos, ou seja, despertar<br />

a atenção dos potenciais interessados<br />

nos produtos e serviços.<br />

Estou certo que o JO tem cumprido ao<br />

longo destas <strong>150</strong> edições a sua missão<br />

de órgão de comunicação especializado,<br />

informando as oficinas sobre as melhores<br />

soluções para o futuro da sua atividade. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


04<br />

DESTAQUE<br />

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />

Vamos<br />

tratar da<br />

saúde <strong>das</strong><br />

oficinas?<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


05<br />

› Todos os colaboradores de uma empresa têm direito<br />

a exercer a sua profissão em locais onde a segurança,<br />

a higiene e a saúde estejam salvaguarda<strong>das</strong>. Nas<br />

oficinas, dada a natureza da atividade, que envolve<br />

riscos, a legislação estipula regras de proteção muito<br />

concretas<br />

Por: Jorge Flores<br />

9 equipamentos indispensáveis<br />

Das máscaras às botas<br />

de proteção<br />

A segurança dos trabalhadores de uma oficina está<br />

diretamente relacionada com a correta utilização do<br />

equipamento de proteção. O objetivo é proteger a<br />

integridade física durante os serviços de reparação de um<br />

automóvel, que, por natureza da própria profissão, tendem a<br />

envolver determinados riscos.<br />

1<br />

Óculos: compostos por uma substância transparente,<br />

incluem proteções laterais, de modo a evitar lesões nos<br />

olhos causa<strong>das</strong> por aparas e/ou faúlhas, durante os<br />

serviços de limpeza, lixamento ou polimento dos metais.<br />

uando se discute, hoje, os contornos<br />

da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />

(SHST), sobretudo em ramos de<br />

atividade complexos e potencialmente<br />

perigosos, como o <strong>das</strong> oficinas, importa<br />

recordar que os colaboradores nem<br />

sempre beneficiaram destes direitos<br />

universais. Durante muitos anos, os<br />

e a faleciam em acidentes, apenas porque<br />

a vida humana ainda não era protegida<br />

por qualquer lei laboral. Muito<br />

mudou desde então. Atualmente, os<br />

funcionários têm direito a reclamar à<br />

sua entidade patronal condições pessoais<br />

e materiais de trabalho, capazes<br />

de manter a sua saúde e segurança. A<br />

legislação do SHST visa, essencialmente,<br />

garantir condições aos trabalhadores,<br />

num necessário “estado de bem-estar<br />

físico, mental e social e não apenas a<br />

ausência de doença e enfermidade”, salienta<br />

a própria Organização Mundial de<br />

Saúde, entidade sempre atenta a esta<br />

necessidade.<br />

n RISCOS OFICINAIS<br />

Embora sejam áreas complementares,<br />

é possível analisar, de forma separada,<br />

2<br />

Máscara de proteção: semelhantes aos óculos, é<br />

composta por material transparente que, além dos olhos,<br />

visa a segurança da cara do trabalhador.<br />

3<br />

Máscara de soldar: indispensável para evitar danos nos<br />

olhos ao soldar provocados por faúlhas e reflexos durante<br />

o serviço. Trata-se de um capacete escuro, parte de uma<br />

peça que incorpora um visor transparente. Podem ser fixas ou<br />

de segurar com a mão.<br />

4<br />

Máscaras: obrigatórias para proteger as vias respiratórias<br />

durante os trabalhos de lixamento, pintura ou<br />

mascaramento, bem como para evitar o contacto com<br />

pós, partículas e/ou vapores.<br />

5<br />

Auriculares: essenciais para cumprir as exigências<br />

relativas ao ruído da oficina e proteger o sistema auditivo<br />

dos funcionários. O número máximo de decibéis é de 140<br />

com auriculares e 87 sem eles.<br />

6<br />

Luvas: destinam-se a proteger os trabalhadores,<br />

essencialmente durante os serviços de desmontagem e<br />

montagem de pneus, utilização de produtos químicos ou<br />

corrosivos e manipulação de metais a eleva<strong>das</strong> temperaturas.<br />

7<br />

Botas: fundamentais para minimizar os danos causados<br />

pela queda de peças e para diminuir os riscos de<br />

escorregões e cortes nos pés. Devem ser constituí<strong>das</strong> por<br />

material resistente, como o couro, e dispor de solas antideslizantes,<br />

bem como palmilhas anti-perfuração.<br />

8<br />

Bata ou fato-de-macaco: o vestuário adequado para a<br />

atividade não é um pormenor, mas uma questão<br />

essencial em termos de higiene e de limpeza. A bata ou<br />

fato-de-macaco deverá ser utilizada por todos os<br />

colaboradores que lidem, diretamente, com automóveis<br />

numa reparação.<br />

9<br />

Capacete de segurança: equipamento obrigatório em<br />

serviços realizados em fossos, para evitar panca<strong>das</strong><br />

provoca<strong>das</strong> por peças ou ferramentas de trabalho. ✱<br />

funcionários exerciam as suas atividades<br />

sem qualquer tipo de condições<br />

ou de salvaguarda da sua dignidade e<br />

segurança, correndo riscos de toda a<br />

espécie. Num passado ainda (relativamente)<br />

recente, nos idos <strong>das</strong> déca<strong>das</strong><br />

de 50 e 60, época em que a principal<br />

atividade económica em Portugal era<br />

a indústria, os trabalhadores adoeciam<br />

os dois tipos de atividade. De um lado, a<br />

higiene e a saúde no trabalho, que pretende<br />

combater, de um ponto de vista<br />

não médico, as doenças profissionais,<br />

identificando os fatores que podem afetar<br />

o ambiente e o trabalhador, procurando<br />

eliminar ou reduzir estes riscos.<br />

De outro, a segurança no trabalho, que<br />

visa combater, também numa perspetiva<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


06<br />

DESTAQUE<br />

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />

6 regras básicas de higiene<br />

Da limpeza à<br />

arrumação do material<br />

A falta de higiene poderá originar infeções respiratórias,<br />

resultantes da inalação de gases e partículas. Mas poderá ter<br />

ainda outras implicações, como problemas de pele causa<strong>das</strong><br />

pelo contacto com substâncias corrosivas. O respeito por<br />

determina<strong>das</strong> regras básicas de higiene poderá fazer a diferença.<br />

1<br />

Posto de trabalho limpo: a limpeza do posto de trabalho,<br />

sem vestígios de sujidade, pó ou partículas de qualquer<br />

espécie, é mais do que uma questão de bom senso. É<br />

regra elementar. De igual modo, não deverão constar objetos<br />

esquecidos no solo ou amontoados em locais inadequados.<br />

2<br />

Piso anti-deslizante: o pavimento onde são realizados os<br />

serviços deverá ser revestido de material anti-deslizante e<br />

estar isento de manchas de óleo ou de outros produtos<br />

suscetíveis de provocar escorregões ou que<strong>das</strong>.<br />

3<br />

Ferramentas arruma<strong>das</strong>: o caos visual também é<br />

poluição. As ferramentas devem ser devidamente<br />

arruma<strong>das</strong> nas suas secções depois de utiliza<strong>das</strong>. Não<br />

apenas facilita o serviço, como não contribui para a<br />

desarrumação da oficina e para os efeitos daí decorrentes.<br />

4<br />

Ferramentas em bom estado: todos os equipamentos<br />

devem estar em bom estado de conservação. As<br />

ferramentas devem estar sempre limpas, de modo a<br />

evitar a mistura de substâncias ou que as peças, ferramentas<br />

ou maquinaria sejam poluí<strong>das</strong>.<br />

5<br />

Armazém organizado: a limpeza e a organização andam<br />

de mãos da<strong>das</strong>. Guardar cada elemento no seu local<br />

adequado e tentar não sobrecarregar as estantes, para<br />

evitar fugas e derrames, é regra essencial.<br />

6<br />

Proibido fumar: por motivos de higiene e, também, de<br />

modo a zelar pela segurança e pela saúde dos<br />

funcionários da oficina, é expressamente proibido fumar,<br />

comer ou beber na área de trabalho. ✱<br />

“não médica”, os acidentes de trabalho,<br />

eliminando as condições inseguras do<br />

ambiente e sensibilizando os funcionários<br />

para a adoção <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> previstas<br />

no contexto da legislação do SHST.<br />

No particular mundo <strong>das</strong> oficinas, esta<br />

não será nunca uma matéria irrelevante.<br />

Por definição da própria atividade, estamos<br />

perante um espaço de trabalho<br />

onde os profissionais estão sempre<br />

em contacto com maquinaria pesada<br />

e potencialmente perigosa, bem como<br />

com substâncias químicas suscetíveis<br />

de provocar queimaduras. Significa isto<br />

que é essencial os trabalhadores serem<br />

especializados no manuseamento dos<br />

equipamentos da oficina. Ainda assim,<br />

não chega. De modo a garantir o cumprimento<br />

SHST, é obrigatório respeitar<br />

um “manual” de regras e procedimentos.<br />

O objetivo é eliminar ou, pelo menos,<br />

minimizar tudo quanto possa prejudicar<br />

a saúde dos trabalhadores e/ou provocar<br />

o acidente, sendo obrigatório usar equipamento<br />

de proteção e cumprir vários<br />

requisitos básicos de higiene (ver caixas,<br />

nestas páginas). São muitos os requisitos<br />

a ter em consideração, mas apenas um<br />

é o beneficiário: o próprio trabalhador.<br />

Mas vamos por partes.<br />

n PERFEITAS CONDIÇÕES<br />

Uma <strong>das</strong> primeiras obrigações de um<br />

responsável por uma oficina é a de proporcionar<br />

to<strong>das</strong> as condições de saúde<br />

e segurança a todos os seus colaboradores.<br />

Para que isso seja possível, deverá<br />

zelar pelo perfeito funcionamento dos<br />

equipamentos e ferramentas disponíveis<br />

para os serviços.<br />

No detalhe, reside o cumprimento<br />

<strong>das</strong> regras. E no bom senso dos trabalhadores,<br />

também. Por exemplo, existem<br />

alguns elementos que deverão ser<br />

totalmente excluídos do ambiente de<br />

uma oficina. Exemplos? Anéis, pulseiras,<br />

colares e, em geral, todos e quaisquer<br />

acessórios pendentes que possam cair<br />

ou ficar presos nos mecanismos. Pela<br />

mesma lógica, os funcionários que tenham<br />

o cabelo comprido deverão usá-lo<br />

preso ou dentro de um chapéu. Por mencionar<br />

o ambiente, as regras focam-se<br />

muito neste capítulo. De acordo com a<br />

legislação sobre a matéria, neste local, a<br />

temperatura terá de oscilar entre 17°C e<br />

27°C, a humidade entre 30% e 70% e as<br />

condições de luminosidade da zona de<br />

reparação devem ser de, pelo menos,<br />

500 lux - unidade que serve de medição<br />

da intensidade de iluminação.<br />

n FORMAÇÃO EM SEGURANÇA<br />

A oficina deve seguir diretrizes alusivas<br />

à prevenção dos riscos laborais. De<br />

várias espécies. Tal implica, necessariamente,<br />

a formação dos profissionais em<br />

assuntos relacionados com a segurança.<br />

A sua e a dos demais colegas. Mas o<br />

responsável máximo de uma oficina<br />

deverá ainda atentar que não existem<br />

falhas na segurança do espaço e, caso<br />

as detete, colocar em ação medi<strong>das</strong> para<br />

as solucionar. De modo a maximizar a<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


07<br />

segurança numa oficina e diminuir os<br />

riscos para a saúde, é fundamental que<br />

os colaboradores atuem nas suas áreas<br />

de especialidade e estejam devidamente<br />

familiarizados com a utilização dos materiais<br />

e equipamentos da atividade em<br />

questão.<br />

Para a eventualidade de algo correr<br />

mal, a oficina deverá ainda dispor de<br />

um plano de emergência pronto a implementar,<br />

de forma rápida, em caso<br />

de incêndio, um dos principais perigos<br />

associados a uma oficina de mecânica.<br />

A oficina terá de estar preparada para<br />

extinguir o fogo e todos os funcionários<br />

terão de ter um conhecimento mínimo<br />

de como atuar perante uma ocorrência<br />

desta natureza, importando, neste contexto,<br />

saber identificar o tipo de fogo:<br />

sólidos, líquidos, gases ou metais.<br />

O espaço deverá ainda ter saí<strong>das</strong> de<br />

emergência visíveis e livres de quaisquer<br />

obstáculos para facilitar a passagem de<br />

pessoas. Uma oficina deverá ter, entre o<br />

seu equipamento, um estojo de primeiros<br />

socorros para atender aos cuidados<br />

básicos em caso de acidente. Deverá<br />

contar ainda com produtos de lavagem<br />

de óleos, desfibrilhador portátil e duche<br />

de emergência.<br />

Para uma maior eficiência de atuação,<br />

os profissionais da oficina devem, tam-<br />

bém, ter conhecimentos mínimos de primeiros<br />

socorros para lidarem com casos<br />

de hemorragias, fraturas, intoxicações,<br />

queimaduras ou outro tipo de lesões<br />

ou feri<strong>das</strong> causa<strong>das</strong> por um serviço e<br />

que necessitem de cuidados imediatos.<br />

Caberá ainda aos responsáveis da oficina<br />

acionar os meios de auxílio adequados<br />

à emergência que tenham em mãos. ✱<br />

Projeto OiRA<br />

Ferramenta interativa<br />

de avaliação<br />

O objetivo prioritário da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) visa<br />

a criação de mecanismos que promovam a melhoria <strong>das</strong> condições dos trabalhadores.<br />

É ponto fulcral para a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho<br />

(EU-OSHA). A avaliação de riscos constitui um primeiro passo essencial na<br />

prevenção de acidentes de trabalho e problemas de saúde. Nesse sentido, foi criado<br />

o OiRA, um instrumento interativo de avaliação de riscos em linha, que facilita<br />

(muito) este processo. De que forma? Proporciona os recursos e o know-how necessários<br />

para permitir que as micro e pequenas organizações avaliem, por si próprias,<br />

os seus riscos.<br />

Disponíveis, gratuitamente, na web, os instrumentos OiRA são de acesso e utilização<br />

extremamente fáceis. De resto, o OiRA disponibiliza uma abordagem passo-<br />

-a-passo para o processo de avaliação de risco, que começa com a identificação<br />

dos riscos no local de trabalho, conduzindo, depois, o utilizador pelas várias etapas<br />

do processo de implementação <strong>das</strong> ações preventivas até chegar, por fim, à monitorização<br />

e comunicação dos riscos.<br />

O software do OiRA, desenvolvido pela EU-OSHA, em 2009, e em utilização desde<br />

2010, assenta numa ferramenta de avaliação de risco neerlandesa, mais conhecida<br />

por RI&E, que tem provado ser um êxito e ter boa utilização em muitos países.<br />

Esta ferramenta ajuda os parceiros sociais setoriais (organizações patronais e<br />

sindicais) e as autoridades nacionais (ministérios, organismos de inspeção do trabalho,<br />

institutos de SST), na criação de instrumentos de avaliação de riscos específicos<br />

por setor vocaciona<strong>das</strong> para as empresas, que poderão aceder a esta<br />

ferramenta através do site da ACT, em www.act.goc.pt, onde poderão realizar sessões<br />

de teste ou registar-se para realizar as avaliações de riscos pretendi<strong>das</strong>. Também<br />

existe informação no site da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no<br />

Trabalho, em https://osha.europa.eu/pt/. ✱<br />

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08<br />

DESTAQUE<br />

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho<br />

O que diz a lei da SHST<br />

Direitos e deveres para todos<br />

A lei é inequívoca em relação à SHST.<br />

“Todos os trabalhadores têm direito à<br />

prestação de trabalho em condições de<br />

segurança, higiene e saúde, competindo<br />

ao empregador assegurar estas condições<br />

em todos os aspetos relacionados com o<br />

trabalho, nomeadamente através da aplicação<br />

de to<strong>das</strong> as medi<strong>das</strong> necessárias tendo em<br />

conta os princípios gerais de prevenção e<br />

da organização de serviços de segurança e<br />

saúde no trabalho em conformidade com a<br />

lei”, determina a legislação sobre a matéria.<br />

As obrigações gerais do empregador, de resto,<br />

estão bem tipifica<strong>das</strong>. “Identificar os riscos<br />

previsíveis em to<strong>das</strong> as atividades da empresa,<br />

na conceção ou construção de instalações, de<br />

locais e processos de trabalho, com vista à sua<br />

eliminação ou redução dos seus efeitos; Integrar<br />

a avaliação dos riscos para a segurança e saúde<br />

dos trabalhadores no conjunto de atividades<br />

da empresa e a todos os níveis, adotando as<br />

medi<strong>das</strong> de proteção mais adequa<strong>das</strong>; Combater<br />

os riscos na origem, de forma a eliminar ou<br />

reduzir a exposição e aumentar os níveis de<br />

proteção; Assegurar que a exposição a agentes<br />

químicos, físicos e biológicos e aos fatores de<br />

risco psicossociais não constitui risco para a<br />

segurança e saúde dos trabalhadores; Adaptar<br />

o trabalho ao homem, em especial no que toca<br />

à conceção dos postos de trabalho, escolha<br />

de equipamentos de trabalho e métodos de<br />

trabalho e produção, tendo em vista a atenuação<br />

dos efeitos do trabalho monótono e repetitivo<br />

e reduzir os riscos psicossociais; Considerar<br />

o estado de evolução da técnica e adotar<br />

novas formas de organização do trabalho;<br />

Substituir o que é perigoso pelo que é isento<br />

de perigo ou menos perigoso; Dar prioridade<br />

às medi<strong>das</strong> de proteção coletiva em relação<br />

às medi<strong>das</strong> de proteção individual (estas só<br />

devem ser utiliza<strong>das</strong> quando as medi<strong>das</strong> de<br />

proteção coletiva não se revelarem eficazes)”.<br />

Mas há mais. “Elaborar e divulgar instruções<br />

compreensíveis e adequa<strong>das</strong> à atividade<br />

desenvolvida pelo trabalhador; Implementar<br />

as medi<strong>das</strong> de prevenção correspondentes ao<br />

resultado <strong>das</strong> avaliações dos riscos associados<br />

às várias fases do processo produtivo, incluindo<br />

as atividades preparatórias, de manutenção e<br />

de reparação, com o objetivo de alcançar os<br />

níveis mais eficazes de proteção; Ao confiar<br />

tarefas a um trabalhador, ter em consideração<br />

se este dispõe dos conhecimentos e aptidões<br />

em matéria de segurança e saúde necessários<br />

ao desenvolvimento da atividade em condições<br />

de saúde e segurança; Permitir o acesso a zonas<br />

de risco elevado apenas aos trabalhadores com<br />

aptidão e formação adequa<strong>das</strong> e só durante<br />

o tempo mínimo necessário”, pode ler-se.<br />

Ao empregador cumpre, também, “adotar<br />

medi<strong>das</strong> e dar instruções que permitam aos<br />

trabalhadores, em caso de perigo grave e<br />

iminente que não possa ser tecnicamente<br />

evitado, cessar a sua atividade ou afastar-se<br />

imediatamente do local de trabalho sem que<br />

possa retomar a atividade enquanto o perigo<br />

não for afastado; Ter em conta, na organização<br />

da prevenção, não só os trabalhadores, mas,<br />

também, terceiros que possam ficar sujeitos<br />

a riscos, quer nos locais de trabalho quer no<br />

exterior;<br />

Assegurar a adequada vigilância da saúde dos<br />

trabalhadores em função dos riscos a que se<br />

encontram potencialmente expostos no local<br />

de trabalho; Estabelecer as medi<strong>das</strong> a adotar<br />

em matéria de primeiros socorros, combate<br />

a incêndios e evacuação de trabalhadores,<br />

identificando os trabalhadores responsáveis<br />

pela sua aplicação e assegurando os contactos<br />

necessários com as entidades externas<br />

competentes; Organizar os serviços adequados<br />

de prevenção, mobilizando todos os meios<br />

necessários nos vários domínios; Suportar<br />

todos os encargos com a organização e<br />

funcionamento dos serviços de segurança<br />

e saúde no trabalho, incluindo tudo o que<br />

respeita à vigilância da saúde, sem impor<br />

aos trabalhadores quaisquer encargos<br />

financeiros”, consta do mesmo documento.<br />

E OS TRABALHADORES?<br />

Por sua vez, os trabalhadores também têm<br />

muito a respeitar “Cumprir as prescrições de<br />

segurança e saúde no trabalho previstas na<br />

lei e em instrumentos de regulamentação<br />

coletiva, bem como as ordens e instruções<br />

do empregador nesta matéria; Zelar pela sua<br />

segurança e saúde, bem como pela segurança<br />

e saúde de outras pessoas que possam ser<br />

afeta<strong>das</strong> pelas suas ações ou omissões; Utilizar<br />

corretamente e de acordo com as instruções<br />

recebi<strong>das</strong> as máquinas, aparelhos, instrumentos,<br />

substâncias perigosas e outros equipamentos<br />

e meios postos à sua disposição, incluindo os<br />

equipamentos de proteção coletiva e individual,<br />

bem como cumprir os procedimentos de<br />

trabalho estabelecidos; Cooperar na melhoria<br />

do sistema de segurança e saúde no trabalho;<br />

Tomar conhecimento da informação prestada<br />

pelo empregador; Comparecer às consultas e<br />

exames médicos determinados pelo médico<br />

do trabalho”. Por fim, entre as obrigações dos<br />

trabalhadores, está, também, a de “comunicar<br />

imediatamente ao superior hierárquico ou<br />

ao responsável pela segurança e saúde no<br />

trabalho quaisquer avarias ou deficiências<br />

deteta<strong>das</strong> que se afigurem suscetíveis de<br />

originar perigo grave, bem como quaisquer<br />

defeitos verificados nos sistemas de proteção;<br />

Em caso de perigo grave e eminente,<br />

adotar as medi<strong>das</strong> e seguir as instruções<br />

estabeleci<strong>das</strong> para tais situações, devendo<br />

contactar, logo que possível, o superior”. ✱<br />

Maio I 2018<br />

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Janeiro I 2018


10<br />

SALÃO<br />

expoMECÂNICA 2018<br />

Edição memorável<br />

› A 5.ª edição do Salão expoMECÂNICA, na<br />

Exponor, em Matosinhos, bateu todos os<br />

recordes e promete ficar para a história. Mais<br />

de 17.000 visitantes, 225 expositores, quase o<br />

dobro da área disponível e uma adesão sem<br />

precedentes de operadores internacionais<br />

fazem de 2018 um ano memorável para os<br />

organizadores do evento<br />

Por: Jorge Flores<br />

Maio I 2018<br />

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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

11<br />

Opiniões<br />

l “Não podíamos sair mais satisfeitos.<br />

Foi um salto em relação às anteriores edições.<br />

O retorno que tive dos expositores<br />

foi muito positivo. Havia uma grande<br />

satisfação. Quem cá esteve, sentiu um<br />

enorme orgulho em ter participado. Uma<br />

feira internacional, bonita, caracterizada<br />

com novidades, com stands muito bem<br />

montados, visitantes de qualidade, empresas<br />

muito bem prepara<strong>das</strong>”.<br />

José Manuel Costa, diretor do salão<br />

l “Balanço francamente positivo. Vimos<br />

muitas pessoas que não conheciam<br />

quem está por detrás do negócio. E esta<br />

feira é mesmo para isso: promover esse<br />

contacto com as pessoas. Quero agradecer<br />

aos nossos colaboradores, uma<br />

equipa muito grande, que está por nos<br />

bastidores desta exposição, bem como<br />

aos clientes que apareceram. De certeza<br />

que estaremos cá no próximo ano”.<br />

Jaime Silva, A. Vieira<br />

l “Correu muito bem, graças a Deus.<br />

Conseguimos captar muitos clientes novos.<br />

Mais 50, para ser mais preciso. Além<br />

disso, tivemos ainda a vista de muitos<br />

dos nossos clientes atuais. Fomos muito<br />

solicitados durante os vários dias da expoMECÂNICA.<br />

Para nós, o balanço desta<br />

edição é muito positivo”.<br />

Manuel Félix, Euro Tyre<br />

rescaldo de um<br />

evento como a expoMECÂNICA<br />

terá<br />

sempre de ser alicerçado<br />

em números.<br />

Por mais que as reações dos visitantes<br />

e dos expositores tenha sido bastante<br />

positiva, tal como o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

comprovou nas muitas entrevistas que<br />

efetuou no evento, não haverá nunca<br />

melhor barómetro para aferir o sucesso<br />

ou fracasso de uma iniciativa que, todos<br />

os anos, concentra tudo o que de melhor<br />

se faz no aftermarket nacional, do que a<br />

transparência dos números.<br />

A 5.ª edição do Salão de Equipamentos,<br />

Serviços e Peças Auto, realizado nos<br />

dias 20, 21 e 22 de abril, nos pavilhões<br />

4 e 5 da Exponor, em Matosinhos, tem<br />

esses números para mostrar. E são bem<br />

expressivos. Categóricos até. Ou não<br />

tenha batido, literalmente, todos os<br />

recordes. Para a história do mercado,<br />

fica, desde logo, o registo de 17.109<br />

visitantes profissionais (contra 11.000<br />

da edição de 2017), um número que<br />

representa uma subida de 48,3% em<br />

relação ao ano passado.<br />

A organização, Kikai Eventos, fala em<br />

“plena concretização”, na medida em<br />

que o salão cresceu ainda 37% em participação<br />

(225 agentes empresariais do<br />

setor), aumentou 42% em termos de<br />

espaço e “quadruplicou” a presença de<br />

operadores internacionais, com nada<br />

mais nada menos, do que seis países<br />

representados nas naves centrais do<br />

recinto.<br />

n RECORDE A RECORDE<br />

No balanço da edição deste ano, José<br />

Manuel Costa, diretor da feira, não podia<br />

estar mais realizado. A palavra “memorável”<br />

foi a primeira que lhe surgiu na<br />

mente. “A etiqueta assenta como uma<br />

luva ao expoMECÂNICA 2018, sem falsas<br />

modéstias e com pragmatismo sobre<br />

ro<strong>das</strong>”, disse em comunicado oficial.<br />

Em entrevista ao JO TV, o responsável<br />

iria mais longe. “Não poderíamos sair<br />

daqui mais satisfeitos”, começou por<br />

admitir José Manuel Costa no último<br />

dia da feira. “Havíamos anunciado, anteriormente,<br />

que esta seria uma edição<br />

recorde da expoMECÂNICA, em número<br />

de pavilhões, área de exposição, área<br />

líquida de preenchimento de stands,<br />

número de países representados e de<br />

Memória<br />

do Aftermarket<br />

Era uma vez<br />

um mercado<br />

de pós-venda...<br />

A história de um mercado como o<br />

do pós-venda pode contar-se ano<br />

a ano. Peça a peça. Logo à entrada<br />

do pavilhão 4 da 5.ª da<br />

expoMECÂNICA, havia um apelo à<br />

memória dos visitantes. Uma<br />

exposição intitulada “Memória do<br />

Aftermarket”, onde, através de uma<br />

linha temporal, se foi contando os<br />

momentos mais marcantes deste<br />

setor. Sabia que em 1810 foi<br />

inventado o primeiro diferencial?<br />

Ou que, em 1844, Charles<br />

Goodyear inventou a borracha<br />

vulcanizada, que, mais tarde, seria<br />

usada na composição dos<br />

primeiros pneus? Ou que o<br />

primeiro motor de combustão<br />

interna foi criado em 1876? Ou<br />

ainda que o mundo teve de<br />

esperar por 1901 para que o<br />

britânico Frederick William<br />

Lanchester criasse e patenteasse<br />

os primeiros travões de disco?<br />

Foram muitas as pequenas<br />

histórias que contaram a grande<br />

história do setor, na exposição<br />

“Memória do Aftermarket”.<br />

Para compor o espaço, a<br />

organização tratou de pedir várias<br />

peças emblemáticas aos<br />

expositores e empresas do ramo.<br />

Desde um alternador de um<br />

Mercedes-Benz de 1976, a um<br />

tampo de mala de um Audi de<br />

1978, ambos cortesia da Norsider,<br />

a uma bomba injetora da Bosch,<br />

relíquia de 1978, cedida pela LD<br />

Auto. Em grande destaque esteve<br />

o (vistoso) compressor do<br />

fabricante American Rake Shoe<br />

Co., datado de 1948, “emprestado”,<br />

para o efeito, pela empresa MGM.<br />

Em relevo, numa vitrina, esteve a<br />

primeira edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, datada de outubro de<br />

2005.<br />

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12<br />

SALÃO<br />

expoMECÂNICA 2018<br />

l “Esta é a minha estreia neste salão e<br />

nesta marca. O nosso balanço está a ser<br />

bastante agradável. Estamos a apresentar<br />

os produtos Bahco aos utilizadores e a<br />

reforçar o negócio dos nossos distribuidores.<br />

Não vendemos diretamente, mas<br />

sim por via deles. O evento é importante<br />

para mostrar a valência da nossa marca”.<br />

Carlos Graça, Bahco<br />

l “É a primeira vez que estou neste<br />

salão e estou a gostar bastante da interação<br />

que estamos a ter com o público.<br />

O nosso principal objetivo é conseguir<br />

essa mesma interação com os nossos<br />

clientes. Muitas vezes, esta é feita por<br />

telefone ou por email. Estar aqui permite-<br />

-nos ter esse feedback direto com eles. O<br />

objetivo, neste salão, se possível, é ainda<br />

alargar o nosso leque de clientes”.<br />

Miguel Viana, Bosch Electronic Service<br />

l “O balanço é muito bom. Tem sido<br />

uma jornada cansativa, mas muito agradável.<br />

Esta feira é a porta de entrada para<br />

os nossos clientes. Tentamos receber<br />

sempre muito bem os nossos clientes e<br />

não deixar ficar ninguém mal. Também<br />

a organização, a Kikai, está de parabéns<br />

pelo evento”.<br />

Jorge Barbosa, Eurocofema<br />

l “Pela amostra do primeiro dia do salão,<br />

diria que está a correr particularmente<br />

bem. Temos notado, pela primeira vez,<br />

visitantes estrangeiros: franceses e espanhóis.<br />

Algo que não se passava, por<br />

exemplo, há dois anos, pelo menos. A<br />

nossa presença na expoMECÂNICA foi<br />

uma boa aposta da empresa. Coincide<br />

com a abertura do nosso armazém, na<br />

Maia. Era importante estar aqui”.<br />

Paulo Pinto, M.F. Pinto<br />

Arena dos Pneus<br />

A importância do elo<br />

de ligação à estrada<br />

Os pneus são dos componentes mais<br />

negligenciados pelos automobilistas. Apesar<br />

da importância do único elo de ligação com a<br />

estrada, muitos continuam a não dar a devida<br />

importância aos pneus. Contudo, no pavilhão<br />

4 da feira, os componentes pretos de borracha<br />

com um buraco no meio estiveram em lugar<br />

de destaque, numa zona apelidada pela<br />

organização como “Arena dos Pneus”, com o<br />

lema – Pneus sob controlo” e que contou com<br />

o apoio da Revista dos Pneus. Para os<br />

visitantes, não havia forma de não passar pelo<br />

espaço “guardado”, permanentemente, por<br />

dois oficiais da GNR (Unidade de Trânsito),<br />

sempre aptos a esclarecer quaisquer dúvi<strong>das</strong><br />

sobre a segurança rodoviária relacionada com<br />

os pneus – e não só. Mas, mesmo quem não<br />

abordou a “autoridade” teve oportunidade de<br />

aprofundar os seus conhecimentos. Ou não<br />

estivessem distribuídos, pela Arena dos<br />

Pneus, diversos painéis informativos.<br />

Exemplos? “Como a profundidade do piso<br />

afeta as distâncias de travagem”; Dê aos seus<br />

pneus uma manutenção correta e eles terão<br />

um desempenho exemplar”; “Como ler um<br />

pneu”; “Descubra a idade de um pneu”; “Viaje<br />

com segurança”; “Não sobrecarregue os seus<br />

pneus”.<br />

Ao longo dos três dias da expoMECÂNICA,<br />

foram expostas imagens e mensagens<br />

alusivas a campanhas de segurança rodoviária<br />

e houve lugar à exibição de documentários e<br />

vídeos sobre o mesmo tema. Os visitantes do<br />

espaço foram ainda brindados com<br />

passatempos, realidade virtual e com a oferta<br />

de um Guia do Pneu, um pequeno manual<br />

com informação útil para conhecimento e<br />

controlo periódico dos pneus, em<br />

revendedores especializados.<br />

empresas estrangeiras. Faltava-nos ultrapassar<br />

o número de visitantes”, disse.<br />

E acrescentou, então, com os números<br />

ainda frescos: “Alcançámos um crescimento<br />

de 20 a 25%. Faltava esse item.<br />

A satisfação é total. Como organizador<br />

da feira, não podia estar mais satisfeito<br />

com os resultados”, reforçou José Manuel<br />

Costa.<br />

Além dos recordes em<br />

termos numéricos, onde<br />

fez o pleno, esta edição da<br />

expoMECÂNICA marcou<br />

muitos pontos em matéria<br />

de organização<br />

tiva que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> promoveu<br />

no salão. “Estou aqui no Plateau TV. Foi<br />

um lugar fabuloso em termos de debate<br />

expoMECÂNICA em números<br />

n PARCEIROS DE QUALIDADE<br />

De acordo com o diretor do certame, o<br />

sucesso da expoMECÂNICA deve muito,<br />

também, à qualidade <strong>das</strong> parcerias. Aos<br />

microfones do JO TV, em pleno palco do<br />

Plateau TV (ver caixas, nestas páginas), o<br />

responsável não poupou elogios à iniciade<br />

ideias, com uma grande qualidade<br />

dos oradores”, afirmou. E acrescentou.<br />

“Continuamos a reinventar cada edição.<br />

É necessário manter este trabalho do<br />

conhecimento, da formação de qualidade<br />

e, desejavelmente, gratuita. Tal<br />

como acompanhar os nossos parceiros<br />

nesta evolução que o setor automóvel<br />

tem apresentado”, disse. Para José Manuel<br />

Costa, é fundamental o certame<br />

continuar a contar com “os melhores<br />

engenheiros e as melhores formações<br />

para que as pessoas continuem a ter<br />

motivações e vontade de renovar as<br />

visitas, edição após edição”, salientou,<br />

que confessou sair desta edição com um<br />

“sentimento de profunda gratidão para<br />

visitantes<br />

dias de feira<br />

superior em termos de espaço disponível<br />

mais participativo em termos de empresas<br />

agentes<br />

empresariais<br />

do setor<br />

presentes<br />

superior em termos de índices de visitação<br />

países<br />

representados<br />

no evento<br />

Maio I 2018<br />

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13<br />

l “Os anos pares são sempre anos positivos.<br />

Espero um ano forte na feira. Mas,<br />

acima de tudo, o que nos faz estar aqui<br />

presentes é a possibilidade de receber os<br />

nossos clientes num ambiente diferente,<br />

mais natural e mais tranquilo. Onde eles<br />

se sintam mais próximos”.<br />

Pedro Costa, Pinto da Costa & Costa<br />

l “Desejamos que esta edição da expo-<br />

MECÃNICA tenha o mesmo sucesso <strong>das</strong><br />

anteriores. Se possível, um pouco mais<br />

ainda, já que a feira está, atualmente,<br />

numa fase de crescimento. Esperamos<br />

que assim continue”.<br />

Alexandre Corricas, Tecniverca<br />

l “Nesta edição, tivemos seis demonstrações<br />

por dia, tirando hoje (domingo),<br />

que tivemos três. Um total de 20 formações.<br />

E quase to<strong>das</strong> elas esgota<strong>das</strong>. À<br />

volta de 60 inscrições em cada uma delas.<br />

Foi muito interessante. Passaram muitas<br />

pessoas pelo nosso espaço durante os<br />

dias do salão. Foi a primeira vez que a<br />

Schaeffler esteve presente, de forma direta,<br />

com um stand, num salão nacional,<br />

naquela que foi uma réplica, em ponto<br />

mais pequeno, do conceito que utilizamos<br />

no estrangeiro”.<br />

Paulo Pinto, Schaeffler<br />

com os clientes”. Depois, também, uma<br />

sensação de dever cumprido. “A Kikai<br />

Eventos, com os seus parceiros, media<br />

partners, expositores, associações, todos<br />

juntos, preparou um evento que correu<br />

muitíssimo bem. Os visitantes saíram<br />

daqui, seguramente, muito satisfeitos<br />

e com vontade de voltar”, sublinhou.<br />

n REINVENTAR O CONCEITO<br />

Ainda em relação à feira, José Manuel<br />

Costa não teve dúvi<strong>das</strong> em classificá-la<br />

como um “salto” em relação às anteriores<br />

edições. “Foi esse o retorno que obtive<br />

<strong>das</strong> conversas com os clientes. Havia<br />

uma grande satisfação com a expo-<br />

MECÂNICA ao longo destes anos, mas,<br />

nesta edição, quem cá esteve, sentiu<br />

um enorme orgulho em ter participado.<br />

Uma feira internacional, bonita, caracterizada<br />

com novidades, com stands<br />

muito bem montados, visitantes de<br />

qualidade, empresas muito bem prepara<strong>das</strong>.<br />

Renovo aqui a minha gratidão<br />

para to<strong>das</strong> as empresas que nos têm<br />

entregue o seu bom nome e o seu voto<br />

de confiança”, disse.<br />

Quando ao futuro, o organizador está<br />

ciente de que é preciso continuar a “trabalhar<br />

arduamente”. Mas não só. “Temos<br />

de continuar a reinventar a feira, para<br />

que este processo não acabe e para<br />

continuarmos a crescer. Se não for em<br />

dimensão, que seja, pelo menos, em<br />

qualidade”. ✱<br />

Publicidade<br />

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14<br />

SALÃO<br />

expoMECÂNICA 2018<br />

3<br />

MESA REDONDA<br />

Digitalização <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Intervenientes<br />

1 Pedro Barros, Fundador e CEO da TIPS 4Y<br />

2 Gualter Mota Santos, Administrador Executivo do Grupo Filinto Mota<br />

3 Miguel Ángel Álvaro, Diretor de Pós-Venda da GT Motive<br />

4 Sérgio Furtado, Diretor-Geral da Auto Furtado<br />

Os quatro intervenientes foram respondendo,<br />

sem entraves, às perguntas coloca<strong>das</strong>.<br />

Mas o que mais sobressaiu foi<br />

o consenso entre todos. Para além da<br />

definição da palavra digitalização, que<br />

se pode dividir, segundo explicou Pedro<br />

Barros, fundador e CEO da TIPS 4Y, em<br />

duas expressões inglesas: “Digitizing e<br />

digitalization. A primeira, consiste na<br />

transformação digital daquilo que são<br />

os processos físicos medidos em bytes.<br />

A segunda, passa por utilizar os serviços<br />

digitais para transformar processos e criar<br />

novos modelos de negócio”. Para todos,<br />

a digitalização é um conceito unânime<br />

e representa mudança, transformação e<br />

que inclui os verbos mudar, inovar ou<br />

reinventar. Para encararem a digitalização,<br />

as oficinas devem ter uma postura<br />

de envolvência com os clientes, com as<br />

equipas, com a automatização dos processos<br />

e até mesmo alterar o modelo de<br />

negócio. Todos concordaram com o facto<br />

de a digitalização obrigar a ligar a oficina<br />

a tudo o que é digital e tecnologicamente<br />

evoluído, para daí se obterem dividendos.<br />

Nas quatro intervenções, foi possível<br />

perceber que todos utilizam o conceito,<br />

pelo menos numa parte do seu trabalho,<br />

mas que, de facto, ainda existem receios<br />

em relação aos resultados finais. As dificuldades<br />

em assumir a digitalização e<br />

até a forma como esta se pode adaptar<br />

ao cliente, foram mais dois “sub-temas”<br />

discutidos. Exemplos práticos de situações<br />

reais que permitiram às organizações<br />

dos interveninentes evoluir naquilo<br />

que é a digitalização, não faltaram. A<br />

forma de integrar a digitalização numa<br />

oficina passa por analisar e identificar os<br />

problemas para, depois, se começar a<br />

introduzir medi<strong>das</strong>. Para Miguel Ángel<br />

Álvaro, diretor de pós-venda da GT Motive,<br />

não são necessárias muitas. Três<br />

numa primeira fase. “Uma que dê visibilidade<br />

ao projeto, depois dizer ao cliente<br />

que, fazendo de determinada maneira,<br />

vai chegar a este ponto e obter isto e<br />

aquilo. Depois de tudo estar encaminhado,<br />

já é mais fácil ver o resultado<br />

pretendido”. Para Pedro Barros, “é preciso<br />

1<br />

4<br />

Maio I 2018<br />

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15<br />

2<br />

ENTREVISTA<br />

Marketing Digital<br />

saber tirar partido da conectividade <strong>das</strong><br />

viaturas. Podemos resolver muita coisa<br />

antecipando a ida da viatura à oficina.<br />

Se esta antecipação for feita, sabe-se que<br />

material é necessário para determinada<br />

revisão do veículo. Se o material chegar<br />

à oficina com a matrícula da viatura escrita,<br />

basta que o cliente lá chegue às<br />

10h para que o veículo possa estar pronto<br />

logo às 12h. Ou seja, a viatura está pouco<br />

tempo parada e o cliente fica satisfeito”.<br />

Já Gualter Mota Santos, administrador<br />

executivo do Grupo Filinto Mota, disse<br />

que já tentou “comunicar digitalmente<br />

com o cliente”. E que “estas coisas não se<br />

fazem imediatamente, mas sabemos que<br />

era muito simpático o cliente saber da<br />

situação do seu automóvel de uma forma<br />

digital a partir do smartphone em vez de<br />

ligar ao rececionista para obter informações.”<br />

Sérgio Furtado, diretor-geral da<br />

Auto Furtado, por seu turno, afirmou que<br />

a “digitalização, principalmente a nível<br />

interno, acaba por ser uma mais-valia<br />

para a empresa, até porque com os processos<br />

automatizados, tudo se reflete no<br />

cliente. Vejo a digitalização como a principal<br />

arma de sucesso para o futuro. A<br />

digitalização faz parte da evolução. E as<br />

oficinas que não acompanharem esta<br />

evolução, vão perder uma quota de mercado<br />

muito grande”. ✱<br />

Intervenientes<br />

Hélder Pinto, Diretor-Geral da Sapienz Portugal<br />

A segunda parte do Plateau TV surgiu<br />

sob a forma de uma entrevista a Hélder<br />

Pinto, diretor-geral da Sapienz Portugal,<br />

e foi subordinada ao tema do marketing<br />

digital. O convidado foi conciso nas suas<br />

respostas e, uma vez mais, reforçou a<br />

ideia de que “a mudança é essencial para<br />

nos imiscuirmos em todos estes processos<br />

de futuro, incluindo o marketing digital”.<br />

Mas disse que “a maioria <strong>das</strong><br />

empresas não está preparada para este<br />

tipo de marketing”, que o responsável<br />

garante ser fácil de implementar. “No<br />

marketing digital, há estratégias de curto<br />

e longo prazos. As de curto prazo, são<br />

vitórias rápi<strong>das</strong> e fáceis de alcançar. Basta<br />

criar uma página para promover um<br />

produto ou um serviço, fazer algumas<br />

campanhas para que a mensagem chegue<br />

às pessoas certas e, rapidamente,<br />

se começam a vender produtos”. Falou<br />

da importância do vídeo, que representa<br />

70% <strong>das</strong> preferências na Internet, bem<br />

como da facilidade em apreender a informação<br />

que nos está a ser fornecida<br />

através de imagens. Hélder Pinto abordou,<br />

também, a inteligência artificial<br />

como tendência do marketing digital.<br />

Teceu considerações sobre publicidade<br />

online e a forma de ganhar dinheiro através<br />

dela, segmentando os anúncios por<br />

um universo de interessados em determinado<br />

produto, sobre o e-marketing, o<br />

remarketing ou rebranding, conceitos que<br />

têm por objetivo colocar determina<strong>das</strong><br />

marcas no topo <strong>das</strong> pesquisas online. O<br />

interlocutor reconheceu a dificuldade<br />

em tirar proveito deste tipo de conceito.<br />

Mas uma vez encaminhado, é a melhor<br />

forma de publicitar uma empresa. ✱<br />

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16<br />

SALÃO<br />

expoMECÂNICA 2018<br />

DEBATE<br />

Lean Management nas <strong>Oficinas</strong><br />

Intervenientes<br />

1 João Costa, Gestor da Área Lean da ATEC<br />

2 Pedro Azevedo, Diretor de Marketing e Ven<strong>das</strong> da Bahco<br />

2 João Calha, Key Account Manager da Axalta Coating Systems<br />

4 Gonçalo Neves, Senior Project Manager no Kaisen Institute<br />

Um dos temas mais em voga dentro<br />

do que é a digitalização <strong>das</strong> e nas oficinas,<br />

é o Lean Management, um conceito simples<br />

com um nome difícil de pronunciar.<br />

Lean Management é, basicamente, tudo<br />

o que são desperdícios numa organização.<br />

O Lean é uma necessidade e a melhor<br />

forma de eliminar tudo o que é supérfluo<br />

numa organização. Este conjunto de<br />

ferramentas pode ser considerado fulcral,<br />

porque acaba por ser incutido nas pessoas<br />

de forma tão intrínseca, que todos<br />

os funcionários de uma determinada<br />

empresa acabam por ficar atentos aos<br />

desperdícios. E não se tratam apenas de<br />

desperdícios sólidos. Há ainda os desperdícios<br />

de tempo, de recursos humanos,<br />

de logística. Se tudo for bem<br />

coordenado em função <strong>das</strong> necessidades,<br />

há a retirar daí uma grande vantagem<br />

financeira. João Costa, gestor da área<br />

Lean da ATEC, foi perentório e afirmou<br />

que, “se temos mais custos internos,<br />

como podemos aumentar os lucros sem<br />

aumentar o preço? Através de ferramentas<br />

Lean. Com elas, fazemos a gestão<br />

interna da empresa, tentando, na medida<br />

do possível, manter o preço final dos<br />

artigos, mas tendo um ganho interno de<br />

otimização de custos. Começamos por<br />

fazer um mapeamento de processo dessa<br />

organização e, depois, identificamos o<br />

que está errado para mudar”. Pedro Azevedo,<br />

diretor de marketing e ven<strong>das</strong> da<br />

Bahco, referiu que “é um conceito difícil<br />

de contornar, até pelo lucro que permite<br />

alcançar depois da sua aplicação”. Segundo<br />

revelou, “com as 11 fábricas que<br />

a Bahco tem na Europa e os vários centros<br />

de distribuição, tivemos de começar a<br />

pensar nisso. Não podendo aumentar o<br />

preço final, fomos tentando eliminar<br />

processos que não acrescentavam nada<br />

ao cliente. Colocando a nossa forma de<br />

trabalhar dentro do que é o Lean Management,<br />

oferecemos pacotes de produtividade<br />

ao cliente e não apenas as<br />

ferramentas. Dependendo do nível de<br />

estrutura do próprio cliente, ele aceita<br />

melhor ou pior, mas quando começamos<br />

a explicar as ideias, as pessoas percebem<br />

perfeitamente o conceito e aceitam-o.”<br />

João Calha, key account manager da<br />

Axalta Coating Systems, falou numa situação<br />

muito pertinente relativa ao valor<br />

acrescentado. “E como está interligado<br />

com o Lean Management, há uma situação<br />

que choca as pessoas: o valor acrescentado.<br />

Representa apenas 10% de uma<br />

organização. Os restantes 90% são desperdício<br />

e ações de valor não acrescentado.<br />

O problema grande que se coloca<br />

1<br />

2<br />

4<br />

ENTREVISTA<br />

Tendências do Aftermarket<br />

Interveniente<br />

Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM<br />

Neste que é cada vez mais um tema<br />

onde se fala no futuro do automóvel<br />

e do negócio <strong>das</strong> oficinas, o entrevistado<br />

foi questionado sobre as alterações<br />

que os veículos elétricos e híbridos vão<br />

produzir no aftermarket, como vai ser<br />

a relação <strong>das</strong> oficinas com os veículos<br />

a hidrogénio ou ainda como é que o<br />

mercado se vai adaptar à chegada <strong>das</strong><br />

viaturas autónomas. Dário Afonso, diretor-geral<br />

da ACM, acredita que o futuro<br />

será o hidrogénio, ainda que os veículos<br />

elétricos façam parte da solução, pelo<br />

menos enquanto o hidrogénio não for<br />

totalmente viável. Todavia, o aftermarket<br />

vai ter de preocupar-se, também, com<br />

o aumento <strong>das</strong> frotas. “Vamos ter cada<br />

vez menos proprietários de viaturas e<br />

cada vez mais outras entidades, sejam<br />

elas gestoras de frotas e soluções de car<br />

sharing, entre outras. Obviamente que<br />

isto altera fortemente o pós-venda. Tem<br />

de alterar, porque o cliente muda, deixa<br />

de ser um cliente final e passa a ser um<br />

cliente empresarial. Vive-se uma alteração<br />

do modelo de negócio. Ao fazer<br />

essa alteração, mudam-se paradigmas. É<br />

importante olhar para este novo modelo<br />

de negócio como algo que obriga a que<br />

a oficina tenha a perceção de que, se ficar<br />

dependente só deste tipo de cliente,<br />

é economicamente e estrategicamente<br />

errado”, disse o interlocutor. Por outro<br />

lado, “se estiver só a pensar trabalhar<br />

com o cliente final, está a perder uma<br />

grande quota de mercado. A combinação<br />

destes dois clientes é estrategicamente<br />

relevante. Atualmente, temos em<br />

Portugal redes oficinais independentes<br />

que necessitavam de ter outro tipo de<br />

cliente para além dos clientes frota. O<br />

cliente frota dá muito movimento, gera<br />

faturação, mas com margens muito baixas”,<br />

acrescentou.<br />

Voltando aos veículos híbridos e<br />

elétricos, a evolução vai acontecer de<br />

forma paulatina relativamente ao aftermarket.<br />

“Hoje, em Portugal, para se<br />

assistir uma viatura híbrida ou elétrica<br />

está tudo concentrado nas oficinas <strong>das</strong><br />

marcas. Quem quiser fazer este serviço,<br />

tem de se preparar para isso. Há muitas<br />

condicionantes técnicas. Há espaços<br />

que têm de ser preparados, bem como<br />

ferramentas e equipamentos que têm<br />

de ser adquiridos. Mais importante de<br />

Maio I 2018<br />

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Com o Com o patrocínio:<br />

Com o patrocínio: Com o o patrocínio:<br />

Com o patrocínio:<br />

Patrocínios<br />

17<br />

ENCONTRO<br />

Comércio de Pneus em Portugal<br />

Intervenientes<br />

1 Paulo Torres, Diretor Comercial da Psipneus<br />

2 Luís Martins, Diretor-Geral da Gripen Wheels Iberia<br />

3 José Saraiva, Diretor Comercial da VTS<br />

3<br />

é que as organizações precisam, de facto,<br />

desses 90% de desperdício para ganharem<br />

os 10% de valor acrescentado. Por<br />

isso, devemos estar focados no desperdício.<br />

E o que é o desperdício? Tudo aquilo<br />

que pode e deve ser eliminado ou reduzido.”<br />

Já Gonçalo Neves, senior project manager<br />

no Kaisen Institute, garante que ainda<br />

há resistência no setor, mas que é possível<br />

contorná-la, porque todos temos<br />

receios. “Não é preciso formação para<br />

poder aplicar este género de metodologia.<br />

Acho que devemos perder tempo a<br />

formar para concluir. Estes métodos<br />

aprendem-se a executar no terreno. Depois,<br />

podem frequentar-se alguns<br />

workshops para melhorar a forma como<br />

são executados. Todos temos uma resistência<br />

natural para não querer mudar<br />

logo de forma abrupta. Somos resistentes,<br />

faz parte do ser humano, que pensa<br />

duas vezes, mas também sabemos que<br />

isto funciona como uma mais-valia. E digo<br />

isto porque são ferramentas em que,<br />

primeiro, tentamos simplificar processos<br />

e só depois vamos automatizá-los. Para<br />

simplificar estes processos, é preciso<br />

criatividade. E a criatividade do português<br />

é uma mais-valia nesta evolução”. ✱<br />

Numa conversa quase informal sobre<br />

pneus e o estado do mercado em Portugal,<br />

foi visível a preocupação dos três<br />

convidados, até porque é deste negócio<br />

que vivem. A conversa fluiu, desde os conceitos<br />

de sell in e sell out até aos pneus<br />

originários da China. Tudo serviu de pretexto<br />

para abordar um tema que está na<br />

ordem do dia, não só pelo mercado em si,<br />

mas pela mudança do tipo de pneu. Até<br />

porque o mercado automóvel português<br />

é, atualmente, bastante apreciador de SUV.<br />

3<br />

1<br />

cantes. Foi Paulo Torres, diretor comercial<br />

da Psipneus, que deu início ao debate,<br />

começando por salientar o aumento <strong>das</strong><br />

ven<strong>das</strong> de pneus de SUV, até porque Portugal<br />

está a transformar-se num mercado<br />

forte neste tipo de veículos. Ainda assim,<br />

no geral, o mercado tem caído um pouco,<br />

até porque houve um aumento da venda<br />

de automóveis novos durante os anos de<br />

2016 e 2017, o que fez com que a necessidade<br />

de pneus de reposição fosse inferior.<br />

Por seu turno, Luís Martins, diretor-geral<br />

2<br />

tudo, a formação que tem de ser<br />

dada às pessoas. E, aqui, é preciso<br />

desmistificar um pouco as coisas. A<br />

formação tem de ser dada a todos<br />

os funcionários da oficina. Empurrar<br />

um veículo elétrico mesmo estando<br />

ele desligado, pode dar disparate.<br />

É bom que toda a gente saiba que<br />

um automóvel elétrico tem de ser<br />

tratado com outros cuidados face<br />

a um veículo equipado com motor<br />

convencional”, alertou. ✱<br />

Passando, também, pelos pneus chineses,<br />

que têm mudado a forma de olhar para<br />

este componente de borracha no sentido<br />

de vê-lo como um objeto a preço acessível,<br />

mas com falta de qualidade. Falou-se na<br />

questão da etiqueta do pneu e na facilidade<br />

em forjá-la, além da importância do<br />

pneu como elemento de segurança do<br />

veículo. As ven<strong>das</strong> online também foram<br />

assunto, tal como a adaptação <strong>das</strong> oficinas<br />

a este conceito. Nos acordos com as<br />

lojas online, utilizam-se as oficinas apenas<br />

para serem montados os pneus. Algumas<br />

delas nem sequer os vendem, sendo esta<br />

uma realidade cada vez mas na moda na<br />

Europa.<br />

Outro dos pontos discutidos passou por<br />

tentar perceber qual a melhor forma de<br />

aumentar a rentabilidade do negócio,<br />

num mercado que perde alguma identidade,<br />

especialmente da parte dos fabri-<br />

da Gripen Wheels Iberia, reforçou a ideia<br />

de um mercado em profunda transformação<br />

no que diz respeito àquilo que se<br />

vende e compra, porque, em termos de<br />

transação de material, não tem subido<br />

nem descido muito. O responsável frisou a<br />

evolução <strong>das</strong> jantes, cada vez maiores, que<br />

também mudam um pouco o paradigma<br />

do pneu, que tem de ser mais largo, mais<br />

baixo e mais... caro. Comentou a evolução<br />

dos canais da distribuição e a mudança<br />

que pode ter graves consequências na<br />

rentabilidade <strong>das</strong> empresas e na própria<br />

forma como se vendem pneus hoje. José<br />

Saraiva, diretor comercial da VTS, corroborou<br />

de to<strong>das</strong> as afirmações proferi<strong>das</strong> pelos<br />

colegas de painel, reforçando a ideia de<br />

se perder a cultura de marca, bem como a<br />

ausência de apostas de pneus de marcas<br />

premium, em troca por outros de conceção<br />

e preço mais económicos. ✱<br />

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18<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade (Parte V)<br />

Estacionamento autónomo<br />

› A Bosch anunciou a criação do seu segundo parque de estacionamento autónomo. Depois da<br />

parceria com a Mercedes-Benz, o novo acordo com a e.Go para a instalação desta infraestrutura<br />

prova que o conceito veio para ficar<br />

Por: Jorge Flores<br />

está envolvido no processo da condução<br />

100% autónoma. E a criação dos<br />

parques autónomos fazem parte de<br />

uma estratégia comum da divisão de<br />

Soluções para Mobilidade Conectada<br />

da Bosch.<br />

“O parqueamento manual é passado.<br />

A tecnologia Bosch permite maior eficiência<br />

e segurança no estacionamento<br />

de automóveis, garantido maior rentabilidade<br />

de tempo e menos stress”,<br />

esclarece Dirk Hoheisel, membro do<br />

conselho de administração da Robert<br />

Bosch GmbH, em comunicado oficial.<br />

Günther Schuh, CEO da e.GO Mobile<br />

AG, acrescenta ainda que os “parques<br />

de estacionamento são o habitat natural<br />

para automóveis compactos e<br />

versáteis, como é o citadino e.GO Life.<br />

Com esta parceria é possível aumentar<br />

em 50% o número de veículos dentro<br />

de um parque de estacionamento.<br />

Com um custo muito reduzido para<br />

o utilizador, esta tecnologia pode ser<br />

instalada no e.GO Life”.<br />

n PARCERIA MERCEDES-BENZ<br />

Construído, este ano, pela Immofinaz,<br />

o campus está equipado com o<br />

sistema de parqueamento autónomo<br />

Bosch, onde, em colaboração com a<br />

construtora automóvel e.GO, permitirá<br />

s conceitos de mobilidade<br />

podem passar,<br />

muitas vezes, pela<br />

própria imobilização<br />

dos veículos. Pelo<br />

seu estacionamento.<br />

Que o diga a Bosch, que anunciou a<br />

criação do seu segundo parque de estacionamento<br />

autónomo, provando<br />

que este modelo inovador veio para<br />

ficar. O modo de funcionamento,<br />

proposto pelo grupo de engenharia<br />

de produção do campus de RWTH,<br />

em Aachen, na Alemanha, é simples.<br />

Basta ao condutor parar à frente de<br />

um destes parques de estacionamento<br />

autónomos, sair do automóvel, recorrer<br />

ao seu smartphone e usar uma aplicação<br />

criada para o efeito para que o<br />

veículo prossiga para um lugar vago<br />

de forma automatizada. Refira-se que,<br />

a qualquer altura, o condutor pode dar<br />

instruções para que o veículo regresse<br />

ao local de entrada, para, assim, seguir<br />

viagem sem necessitar de acompanhar<br />

todo o processo. Como é isto possível?<br />

Graças às infraestruturas inteligentes,<br />

que, através de sensores instalados no<br />

parque de estacionamento, monitorizam<br />

os movimentos do veículo e fornecem<br />

informação sobre os lugares<br />

disponíveis.<br />

A tecnologia presente no veículo converte,<br />

de forma segura, os comandos<br />

dados pela infraestrutura, que é capaz<br />

de gerir os movimentos de todos os<br />

automóveis, evitando colisões ou atropelamentos.<br />

Para que esta tecnologia<br />

seja democratizada, será necessário<br />

que o serviço seja certificado pelas<br />

autoridades competentes de modo<br />

a que sejam respeita<strong>das</strong> normas de<br />

segurança e para que a qualidade de<br />

todo o serviço seja garantida.<br />

n CUIDADOR DE VEÍCULOS<br />

Há muito que o fabricante alemão<br />

Para testar a eficácia dos parques<br />

autónomos, a Bosch e a Mercedes-Benz<br />

convidam os condutores para uma tour,<br />

onde terão a oportunidade de comprovar<br />

o serviço no Museu da Mercedes-<br />

-Benz, acompanhados por um guia<br />

utilizar a tecnologia de parqueamento<br />

autónomo, em conjunto com os veículos<br />

desta start-up alemã. O projeto<br />

funcionará por fases. Numa primeira, 12<br />

automóveis elétricos e.GO farão parte<br />

da frota disponível para os seus colaboradores,<br />

passíveis de ser utilizados<br />

para viagens de trabalho. A segunda,<br />

tratará de aumentar a eficiência do<br />

espaço utilizado no estacionamento,<br />

através do sistema Bosch que gere todo<br />

o processo. Para a Bosch, a colaboração<br />

com a e.Go é já o segundo projeto de<br />

parqueamento autónomo. O Museu<br />

da Mercedes-Benz, em Estugarda, foi o<br />

primeiro projeto a ser implementado,<br />

em 2017, tendo vindo a revelar-se um<br />

enorme sucesso. ✱<br />

Maio I 2018<br />

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Transparência em vez<br />

de lengalengas:<br />

5 anos de garantia.<br />

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de qualidade na qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros registados uma<br />

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Janeiro I 2018


20<br />

TECNOLOGIA<br />

Mazda Skyactiv-X<br />

Fundir o melhor<br />

de dois... motores<br />

› A Mazda acredita que é possível investir nos motores de combustão interna em vez de aplicar<br />

recursos na propulsão alternativa. O motor Skyactiv-X promete conjugar o melhor da gasolina com<br />

o maior argumento do Diesel. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> explica-lhe, neste artigo, como funciona este<br />

novo conceito da marca japonesa, que promete dar muito que falar<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

A<br />

Mazda investiu, desde sempre,<br />

no desenvolvimento dos motores<br />

de combustão interna, posicionando-os<br />

acima de qualquer outra ideia<br />

ou tecnologia. A marca japonesa acredita<br />

que ainda há muito para descobrir e<br />

desenvolver nos motores “tradicionais”,<br />

motores que deslocam, na verdade, mais<br />

de 99,8% dos automóveis que circulam<br />

no planeta. No plano Skyactiv, a Mazda<br />

teve como objetivo reduzir os consumos<br />

do “G” (gasolina) e aumentar a performance<br />

do “D” (gasóleo). Agora, com o<br />

novo projeto Skyactiv-X, cujo conceito<br />

nasceu dos efeitos secundários registados<br />

no desenvolvimentos dos Skyactiv-G<br />

e Skyactiv-D, um motor quatro cilindros<br />

a gasolina com taxa de compressão 14:1<br />

procura fundir as melhores características<br />

do motor a gasolina com as do Diesel.<br />

Todavia, a perfeição ainda está distante...<br />

n CONTROLO AO SEGUNDO<br />

Até que a produção em massa deste<br />

motor seja possível (tudo aponta para<br />

que aconteça em 2019), o caminho ainda<br />

é longo. Tudo indica que a solução está<br />

na eletrónica e num controlo ao segundo<br />

de cada momento da ignição. O ótimo<br />

funcionamento desta tecnologia está<br />

muito dependente de vários fatores,<br />

como temperatura, pressão, tempos,<br />

combustível, mistura... A evolução dos<br />

supercomputadores, que conseguem<br />

reagir a velocidade instantânea, ultrapassa<br />

muitos problemas, permitindo à<br />

Mazda seguir, em microssegundos, os<br />

efeitos da compressão de combustível e a<br />

propagação da explosão, pois é aqui que<br />

reside o maior segredo desta tecnologia.<br />

Contudo, cada ideia, cada nova programação,<br />

demora cerca de seis meses a<br />

ajustar. No Skyactiv-X, a marca promete<br />

os consumos de um Diesel com uma performance<br />

muito maior face aos motores<br />

a gasolina atuais e até recorre à sobrealimentação.<br />

Este recurso nada tem a ver<br />

com os objetivos que se associam a um<br />

turbo. Neste motor, o compressor tem<br />

como função garantir o abastecimento<br />

de ar em grande quantidade para que o<br />

Skyactiv-X funcione corretamente. Este<br />

bloco será um acréscimo aos Skyactiv-G<br />

e Skyactiv-D. Os Diesel vão continuar a<br />

evoluir de forma a obterem melhores<br />

valores de CO 2. Os responsáveis da Mazda<br />

continuam a considerar o ciclo Diesel ex-<br />

celente e com ótima relação de eficácia.<br />

A marca encontra-se, desde já, a trabalhar<br />

na próxima geração de motores Diesel,<br />

que será lançada em 2019.<br />

n ELÉTRICOS PARA DEPOIS<br />

A Mazda garante que os veículos elétricos<br />

ficarão para segun<strong>das</strong> “núpcias”.<br />

O objetivo é continuar a trabalhar nos<br />

motores de combustão interna, mas<br />

nos locais do mundo onde seja exigível<br />

ter um automóvel elétrico, a marca<br />

tê-lo-á em 2019. Garante que o nível de<br />

eletrificação será mínimo, ainda que os<br />

híbridos possam ter um papel preponderante<br />

na estratégia da Mazda. O melhor<br />

será mesmo esperar para ver. Por<br />

agora, explicamos-lhe o funcionamento<br />

e o conceito do Skyactiv-X. ✱<br />

Maio I 2018<br />

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21<br />

Quais as vantagens do Skyactiv-X?<br />

Diesel<br />

l Taxa de compressão<br />

l Mistura ar/combustível<br />

l Temperatura específica<br />

l Resposta a baixos regimes<br />

l Consumos mais reduzidos<br />

Gasolina<br />

l Tempos de ignição<br />

l Período de combustão<br />

l Baixa fricção<br />

l Taxa de compressão<br />

l Combustão limpa<br />

l Regimes elevados<br />

A sigla SPPCI resulta da abreviatura da frase inglesa “Spark Controlled<br />

Compression Ignition”, a combinação da ignição da faísca da vela, como é<br />

normal nos motores a gasolina, com a ignição por compressão, técnica utilizada<br />

nos Diesel. Os tempos variam por causa de inúmeros fatores, mas a faísca<br />

deve acontecer primeiro, aumentando a pressão e acelerando a ignição por<br />

compressão. O objetivo é o aproveitamento máximo de uma queima pobre,<br />

assegurando uma redução dos consumos e <strong>das</strong> emissões de CO 2<br />

Propagação da ignição<br />

por compressão<br />

“forçada” pela pressão<br />

criada com a inflamação<br />

da vela<br />

Ignição por<br />

compressão<br />

Vela de ignição<br />

Combustão por<br />

compressão<br />

Expansão<br />

da explosão<br />

por faísca acelera<br />

a detonação por<br />

compressão<br />

Mistura ar/combustível<br />

pobre inflamada por<br />

compressão do cilindro<br />

Mistura ar/<br />

combustível<br />

inflamada por<br />

faísca da vela;<br />

boa queima e<br />

emissões de NO x<br />

reduzi<strong>das</strong><br />

Sensor do cilindro<br />

Sistema de injeção<br />

de alta pressão<br />

Bomba de débito<br />

elevado<br />

Sentir a condução<br />

Sentir a estrada e, principalmente, as reações do veículo numa ligação única entre este<br />

e o condutor é a filosofia defendida pela Mazda desde a sua total independência como<br />

fabricante de automóveis. O que se segue, são algumas <strong>das</strong> ideias em desenvolvimento<br />

Centrado<br />

na física<br />

Firme e hirto<br />

Em desenvolvimento, está<br />

um banco com pontos estratégicos<br />

mais firmes para que o condutor,<br />

sem nunca perder conforto, sinta<br />

as reações da carroçaria<br />

menos filtra<strong>das</strong> por<br />

materiais esponjosos<br />

O ajuste dinâmico da geometria<br />

da roda e dos pontos<br />

de ancoragem para uma<br />

ligação mais “central”<br />

em termos de guiamento<br />

e de direção<br />

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22<br />

TECNOLOGIA<br />

Condução assistida<br />

Ao serviço da segurança<br />

› Os sistemas de condução assistida são uma ajuda preciosa. Não permitem que o veículo se desloque<br />

sem intervenção do condutor, mas prestam assistência em determina<strong>das</strong> circunstâncias<br />

este artigo, compilamos<br />

vários sistemas de condução<br />

assistida que contribuem<br />

para minimizar situações<br />

potencialmente perigosas.<br />

Controlo de velocidade adaptativo<br />

O condutor seleciona a velocidade<br />

à qual pretende circular, mantendo a<br />

distância de segurança em relação aos<br />

veículo que circula à frente. Quando o<br />

veículo deteta, através de uma série de<br />

sensores, que o veículo que o precede<br />

circula a uma velocidade mais reduzida,<br />

adapta a velocidade à do referido<br />

veículo para manter a distância de segurança.<br />

Logo que o sistema deteta<br />

que o veículo pode voltar a aumentar<br />

a velocidade, fá-lo até alcançar a previamente<br />

estabelecida pelo condutor.<br />

Os sistemas mais avançados também<br />

modificam a velocidade do veículo em<br />

função do traçado da estrada ou <strong>das</strong><br />

limitações de velocidade impostas.<br />

Aviso de mudança involuntária de<br />

faixa com assistente de direção<br />

O veículo avisa o condutor quando<br />

este se encontra prestes a abandonar<br />

a faixa pela qual circula, caso não faça<br />

uso do correspondente indicador de<br />

mudança de direção, sendo o próprio<br />

veículo a reorientar a direção de forma<br />

automática se o condutor ignorar as<br />

advertências. O sinal de aviso é visual<br />

e acústico. Na maioria dos sistemas<br />

deste tipo que são atualmente instalados,<br />

a função de deteção da faixa é<br />

realizada pela câmara montada atrás<br />

do para-brisas. Funciona a partir de<br />

determina<strong>das</strong> velocidades, visto que<br />

se trata de um sistema pensado para<br />

zonas não urbanas.<br />

Travagem de emergência autónoma<br />

Através de um radar e de uma câmara<br />

frontal montada por detrás do para-<br />

-brisas, o veículo vai monitorizando<br />

os diferentes veículos e obstáculos<br />

que encontra à sua frente, emitindo um<br />

aviso acústico e sonoro de advertência<br />

ao condutor quando calcula a possibilidade<br />

de poder ocorrer uma colisão.<br />

Se, após o aviso, o condutor acionar o<br />

travão, o veículo (ao já estar prevenido)<br />

ajuda a reduzir a distância de travagem<br />

aplicando a intensidade do travão ao<br />

máximo, independentemente da força<br />

aplicada sobre o pedal pelo condutor.<br />

Caso o condutor ignore estes sinais, o<br />

veículo assumirá o controlo, realizando<br />

Maio I 2018<br />

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23<br />

uma travagem de forma automática.<br />

A travagem de emergência autónoma<br />

permite evitar as colisões com o veículo<br />

que segue à frente, reduzindo o risco de<br />

lesões associa<strong>das</strong> ao efeito de chicote<br />

na zona cervical. Existem sistemas de<br />

travagem especificamente desenvolvidos<br />

para cidade e outros para zonas não<br />

urbanas, visto que o seu funcionamento<br />

varia em função da velocidade do veículo<br />

que potencialmente se possa ver<br />

envolvido num acidente.<br />

reção, sendo o condutor responsável<br />

por engrenar as mudanças, seguindo as<br />

instruções que o sistema mostra no ecrã,<br />

e por acionar o acelerador e o travão.<br />

Assistência ao estacionamento<br />

Através dos sensores do veículo, este<br />

monitoriza o espaço entre veículos até<br />

detetar um suficiente para poder estacionar.<br />

Uma vez encontrado, o sistema<br />

realizará o trabalho de viragem da disistema<br />

é ativado juntamente com o<br />

assistente de estacionamento, proporcionando<br />

alertas ao condutor quando<br />

deteta algum veículo a aproximar-se,<br />

chegando os travões a ser acionados.<br />

Deteção de ângulos mortos<br />

Permite a deteção de veículos que se<br />

aproximam do nosso por trás e pelas<br />

laterais, de forma que nos avisa da sua<br />

presença perante uma possível manobra<br />

de mudança de faixa. Normalmente,<br />

os veículos utilizam sensores situados<br />

nos ângulos traseiros do para-choques.<br />

Se um veículo é detetado, uma advertência<br />

luminosa é mostrada no espelho<br />

retrovisor do respetivo lado, advertência<br />

que também se torna intermitente caso<br />

o indicador de mudança de direção do<br />

lado em causa se encontre acionado,<br />

mostrando a intenção do condutor de<br />

mudar de faixa ou direção para o lado<br />

de onde vem o veículo no ângulo morto.<br />

A deteção de veículos que se aproximam<br />

do nosso é monitorizada através<br />

de sensores, normalmente situados nos<br />

ângulos traseiros do para-choques.<br />

Assistente de abertura de portas<br />

O assistente para a abertura de portas<br />

também utiliza os sensores traseiros,<br />

O Toyota C-HR integra, de série, em toda a sua gama, pré-colisão com deteção de<br />

peões, alerta de mudança involuntária de faixa e reconhecimento de sinais de trânsito<br />

Toyota Safety Sense<br />

engloba vários sistemas<br />

O Toyota C-HR caracteriza-se, não só, por estar disponível em versão híbrida mas, também, por implementar<br />

os mais recentes dispositivos de segurança existentes no mercado. Os principais sistemas avançados<br />

de ajuda à condução (ADAS) são reunidos neste modelo sob o conceito Toyota Safety Sense, que a marca<br />

japonesa estende ao conjunto dos seus produtos.<br />

Seguindo a tendência de outros fabricantes, a Toyota implementa no modelo C-HR os sistemas contidos<br />

no denominado Toyota Safety Sense, de série, para toda a sua gama, composta por três versões: Active,<br />

Advance e Dynamic Plus.<br />

As soluções incluí<strong>das</strong> no denominado Toyota Safety Sense são o sistema de pré-colisão com deteção de<br />

peões, o sistema de reconhecimento de sinais de trânsito e o sistema de aviso de mudança involuntária de<br />

faixa. Adicionalmente, inclui outro sistema, o controlo inteligente de luzes de estrada, que se afasta um<br />

pouco dos mencionados como ADAS, mas que também se revela particularmente útil.<br />

O Toyota C-HR integra muitos dos sistemas englobados dentro da tecnologia denominada pela Toyota<br />

como Toyota Safety Sense.<br />

O sistema de pré-colisão (PCS) com deteção de peões (PD) é composto por um dispositivo de travagem<br />

de emergência autónoma (AEB na sua denominação genérica), ou seja, permite ao veículo detetar outros<br />

veículos, obstáculos ou peões que se interponham na sua trajetória.<br />

O sistema utiliza uma câmara montada por detrás do para-brisas e um radar de on<strong>das</strong> milimétricas para<br />

realizar as funções de deteção. ✱<br />

Reconhecimento de sinais de<br />

trânsito<br />

Através de uma câmara montada atrás<br />

do para-brisas, o veículo reconhece os<br />

sinais de trânsito fundamentais para a<br />

segurança, como são os de limitação<br />

de velocidade e os de proibição de ultrapassagem.<br />

A informação dos sinais<br />

é mostrada no painel de instrumentos<br />

e além disso, no caso dos limites de<br />

velocidade indicados estarem a ser<br />

superados, o sistema avisa o condutor<br />

através de um aviso acústico e visual.<br />

Sistema de saída em marcha-atrás<br />

O sistema deteta o trânsito que se aproxima<br />

por trás do nosso veículo quando<br />

procedemos à saída em marcha-atrás de<br />

um estacionamento em espinha. Este<br />

que detetam o trânsito que circula<br />

por trás, de tal forma que adverte os<br />

utilizadores do veículo quando este se<br />

encontra parado as portas são abertas<br />

do lado correspondente.<br />

Assistente de mudança de direção<br />

O sistema monitoriza o trânsito que<br />

se aproxima a circular em sentido contrário<br />

quando o condutor viaja a uma<br />

velocidade muito reduzida e ativa o indicador<br />

de mudança de direção do lado<br />

esquerdo para realizar uma mudança de<br />

direção para o referido lado. Se, no início<br />

da viragem, for detetada a possibilidade<br />

de colisão devido à presença de um veículo<br />

que circula em sentido contrário,<br />

o sistema aciona, de forma automática,<br />

os travões, detendo o veículo. A deteção<br />

de ciclistas e peões pressupõe um<br />

avanço sobre os sistemas de travagem<br />

autónoma.<br />

Travagem de emergência perante a<br />

presença de peões na trajetória<br />

Na realidade, trata-se de um sistema<br />

de travagem de emergência autónoma.<br />

O veículo deteta os peões, realizando<br />

as mesmas funções de advertência<br />

e travagem automática, mas, agora,<br />

também com a capacidade de reco-<br />

nhecer peões que possam interferir<br />

na trajetória do veículo.<br />

Assistente de desvio<br />

O veículo calcula uma via de escape<br />

perante uma manobra ativa de desvio<br />

por parte do condutor, quando é<br />

detetada uma possível colisão com o<br />

veículo que segue à frente. Os diferentes<br />

sensores permitem detetar a distância<br />

ao obstáculo, assim como o espaço<br />

disponível para realizar uma manobra,<br />

de forma que o sistema intervém suavemente<br />

sobre a direção para ajudar o<br />

condutor na manobra de desvio sem<br />

que este perca o controlo do veículo e<br />

sempre que a referida manobra tenha<br />

sido iniciada de forma voluntária pelo<br />

próprio condutor. ✱<br />

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24<br />

REPORTAGEM<br />

Fábrica de aditivos LIQUI MOLY, em Ulm<br />

Visita ao coração da LIQUI MOLY<br />

› A LIQUI MOLY abriu as portas do seu laboratório de aditivos, em Ulm, a um restrito grupo de<br />

jornalistas, onde estava incluído o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Nas instalações recentemente amplia<strong>das</strong>, os<br />

engenheiros desenvolvem continuamente novos aditivos adaptados às exigências dos veículos atuais<br />

Por: João Vieira<br />

A<br />

apresentação <strong>das</strong> novas instalações<br />

do laboratório de aditivos<br />

da LIQUI MOLY, em Ulm, no sul<br />

da Alemanha, foi precedida de uma<br />

apresentação da empresa, feita por<br />

Peter Szarafinski, diretor de relações<br />

públicas, que começou por apresentar<br />

os bons resultados alcançados<br />

pela empresa no último ano fiscal:<br />

“Atingimos, em 2017, um volume de<br />

negócios de 532 milhões de euros, o<br />

que correspondeu a um crescimento de<br />

9% por comparação com os 489 milhões<br />

de euros registados no ano de 2016.<br />

A nossa receita antes da dedução de<br />

impostos foi de 52 milhões de euros.<br />

Também aqui, um crescimento de 9%<br />

em comparação com o ano anterior”.<br />

Esta notável performance resultou de<br />

uma estratégia de desenvolvimento de<br />

novos produtos e serviços, suportada<br />

por um marketing muito especial, que<br />

privilegia o relacionamento próximo<br />

com os clientes. “Este ano, vamos estar<br />

presentes em mais de <strong>150</strong> eventos,<br />

desde salões do aftermarket, feiras e<br />

reuniões com distribuidores e oficinas.<br />

A nossa fórmula de sucesso é muito simples<br />

e assenta, sobretudo, na qualidade<br />

dos produtos e na proximidade com<br />

os clientes. Não substituímos as novas<br />

tecnologias de comunicação pela nossa<br />

presença no terreno. Quando o cliente<br />

tem uma dúvida ou problema, a nossa<br />

equipa está sempre disponível para resolver”,<br />

afirmou.<br />

Quanto à mobilidade elétrica e à sua<br />

influência no negócio da empresa, Peter<br />

Szarafinski é da opinião que os motores<br />

de combustão ainda irão permanecer no<br />

mercado durante vários anos. ”Fala-se<br />

na mobilidade elétrica, na tecnologia,<br />

mas não se fala na infraestrutura e nos<br />

aspetos sociais. Achamos que, para já,<br />

não vai acontecer. Penso que quando<br />

se começar a calcular e a ponderar, vai<br />

perceber-se que precisamos de mobilidade<br />

elétrica mas também precisamos<br />

de motores de combustão. Haverá<br />

novos players, mas será sempre uma<br />

mistura <strong>das</strong> várias soluções”.<br />

n VITAMINAS PARA O MOTOR<br />

Seguiu-se a apresentação da nova<br />

Mais de 4.000<br />

produtos<br />

disponíveis<br />

A LIQUI MOLY oferece uma vasta gama de produtos<br />

de elevada qualidade, como óleos de motor,<br />

aditivos, produtos de car care e produtos para<br />

trabalhos de revisão. A gama abrange mais de<br />

4.000 artigos. A empresa desenvolve e testa os<br />

seus produtos em laboratórios próprios, produz<br />

exclusivamente na Alemanha e comercializa<br />

todos os produtos de forma autónoma. Fundada<br />

há mais de 50 anos, a LIQUI MOLY comercializa<br />

os seus produtos em mais de 120 países<br />

gama de aditivos da LIQUI MOLY, feita<br />

por David Kaiser, diretor da Unidade de<br />

Investigação e Desenvolvimento. Antes<br />

de caracterizar a atual gama de aditivos<br />

disponibilizada pela marca, o responsável<br />

fez questão de esclarecer a razão<br />

porque são os aditivos importantes para<br />

o bom funcionamento dos veículos.<br />

“Hoje, a qualidade dos combustíveis<br />

varia consoante a sua origem e o país<br />

onde são vendidos, mas os motores que<br />

os utilizam são os mesmos em todo o<br />

mundo. As refinarias dos EUA quando<br />

têm excesso de combustível, enviam-no<br />

para a Europa. E vice-versa. Temos, por<br />

isso, de prevenir e proteger eventuais<br />

danos nesses motores causados por esses<br />

combustíveis. E a melhor maneira<br />

para fazê-lo é utilizar aditivos”.<br />

Mais do que diminuir o consumo, o<br />

propósito destes produtos é limpar e<br />

preservar o circuito de injeção, incluindo<br />

os bicos injetores. Todo o processo de<br />

combustão no motor produz partículas<br />

minúsculas. São resíduos que se depositam<br />

nas câmaras de combustão, injetores,<br />

válvulas ou agulhas de injetores nos<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


25<br />

motores. Com o tempo, há uma redução<br />

de potência do motor, maior consumo de<br />

combustível e maior emissão de gases,<br />

para além de um risco de entupimento<br />

dos injetores. “Com os aditivos, há um<br />

potencial efeito benéfico na eliminação<br />

de resíduos e no evitar da formação de<br />

novos, bem como na otimização da<br />

combustão e na sua melhoria”, refere.<br />

Embora os aditivos existam há muito,<br />

só recentemente as marcas começaram<br />

a recomendá-los nos Manual do Utilizador<br />

<strong>das</strong> viaturas, conforme exemplificou<br />

David Kaiser, mostrando as folhas de<br />

recomendação do Audi A4, que aconselha<br />

os proprietários a utilizarem aditivos<br />

em caso de problemas de arranque e<br />

andamento lento.<br />

Depois, comparou o motor dos automóveis<br />

com o corpo humano, que<br />

precisa de respirar ar puro (filtros de<br />

ar), ter um bom coração para bombear<br />

o sangue (bomba de óleo) e fazer a digestão<br />

dos alimentos (combustão). Todo<br />

este processo é comparável ao funcionamento<br />

do motor, onde os aditivos<br />

funcionam como vitaminas.<br />

n ADITIVOS PARA TODOS<br />

A LIQUI MOLY tem aditivos para motores<br />

a gasolina e Diesel. Dentro de cada<br />

uma destas gamas, há produtos com<br />

diferentes intuitos: limpeza de injetores,<br />

Completamente novo<br />

A LIQUI MOLY aproveitou a presença dos jornalistas nas sua sede, em Ulm, para apresentar dois novos equipamentos.<br />

O JetClean Tronic II destina-se à limpeza de todo o sistema de injeção, ao passo que o Gear Tronic<br />

II foi concebido para mudança rápida e eficiente de óleo de caixas de velocidade automáticas.<br />

JetClean Tronic II: para um<br />

sistema de injeção limpo<br />

Com o novo aparelho de limpeza JetClean Tronic II, a<br />

oficina pode limpar, de forma simples e profissional,<br />

todos os sistemas de injeção utilizados nos veículos<br />

a gasolina e Diesel, realizando um ciclo de limpeza<br />

automático. O aparelho vem equipado com um filtro<br />

de combustível e radiador. Dispõe, igualmente, de<br />

um kit de adaptadores que cobre a totalidade dos<br />

motores existentes e conta com duas luzes indicadoras<br />

do estado da operação, o que permite ao mecânico<br />

saber, a todo o momento, qual a quantidade de combustível que falta utilizar até acabar a operação de<br />

tratamento. Este aparelho utiliza o aditivo Pro-Line JetClean.<br />

Gear Tronic II: mais fácil e intuitivo<br />

mudar óleo <strong>das</strong> caixas automáticas<br />

Este aparelho de mudança de óleo de caixas de velocidade<br />

automáticas é uma evolução do anterior<br />

modelo e destaca-se pela inclusão de um ecrã digital<br />

que indica, passo a passo, as diversas operações que o<br />

mecânico tem de executar e, também, a possibilidade<br />

de instalar um software que permite comandar o<br />

aparelho remotamente. Após a utilização do aparelho<br />

de limpeza integrado com ajuda do recipiente<br />

para aditivo separado, garante-se uma capacidade<br />

de funcionamento elevada, mesmo em caixas de velocidade muito sujas. Extremamente resistente a golpes<br />

devido à caixa de metal estável, contém um conjunto de adaptadores universais e recipiente para aditivos. ✱<br />

melhoria da combustão e proteção anti-<br />

-oxidação. Para os Diesel, por exemplo,<br />

há produtos para filtros de partículas<br />

com o intuito de ajudar a prevenir a<br />

obstrução deste componente, ao baixar<br />

a temperatura mínima necessária<br />

para a regeneração automática do filtro.<br />

Também há aditivos para o óleo do<br />

motor. A LIQUI MOLY comercializa este<br />

tipo de produtos. São aditivos eficazes<br />

que formam uma película lubrificante<br />

que está sempre presente entre as<br />

peças de metal, reduzindo o desgaste<br />

até 50%, aumentando a vida útil do<br />

motor e evitando problemas e reparações<br />

caras. Qualquer um deles deve<br />

ser adicionado ao óleo de motor novo<br />

e todos os veículos podem utilizá-los.<br />

No entanto, os efeitos serão tanto mais<br />

evidentes quanto mais quilometragem<br />

o veículo tiver, sobretudo acima de 100<br />

mil. Basicamente, porque serão esses<br />

os veículos que terão injetores mais<br />

sujos e o efeito detergente será mais<br />

conseguido e percetível.<br />

n ADITIVOS REPARADORES<br />

Apesar de não poderem ser vistos<br />

como milagrosos, alguns aditivos específicos<br />

são apresentados como podendo<br />

ajudar a resolver algumas situações de<br />

deficiências de funcionamento não<br />

muito graves, como é o caso de problemas<br />

de entupimento de injetores que<br />

provocam que o veículo soluce. A LIQUI<br />

MOLY garante que uma viatura com problemas<br />

de arranque pode receber um<br />

aditivo melhorador de combustão, que<br />

potencia a explosão na câmara.<br />

Através da adição em sistemas específicos,<br />

os aditivos ajudam a manter<br />

o bom funcionamento e até mesmo<br />

prolongar a vida útil de várias peças<br />

do veículo. Se as viaturas pudessem<br />

falar, agradeceriam cada vez que são<br />

abasteci<strong>das</strong> com os aditivos corretos.<br />

Alguns obrigatórios, outros opcionais,<br />

o facto é que todos os aditivos são<br />

fabricados para garantir que as peças<br />

internas trabalhem sob as condições<br />

mais adequa<strong>das</strong> possível, mantendo<br />

a temperatura de funcionamento do<br />

motor, reduzindo o atrito ou ainda melhorando<br />

a combustão da mistura. David<br />

Kaiser não tem dúvi<strong>das</strong> de que, hoje, a<br />

manutenção de um veículo não se faz<br />

sem aditivos específicos. ✱<br />

Injection Cleaner<br />

O Injection Cleaner limpa o<br />

sistema de combustível, injeção e<br />

combustão da sujidade e dos depósitos.<br />

Para isso, basta colocar o aditivo no depósito de<br />

combustível. Sempre que o motor está a trabalhar,<br />

as substâncias ativas soltam os sedimentos que<br />

se depositam nos bicos injetores. Desta forma,<br />

a gasolina torna-se novamente mais fina, a<br />

combustão é mais limpa e surgem menos resíduos.<br />

Hybrid Additive<br />

Um funcionamento estável<br />

e constante ajuda muito, mas<br />

não é a única solução. Nos motores<br />

de combustão interna de veículos híbridos, é<br />

realmente uma exceção. Os agentes de limpeza<br />

especiais incluídos no Hybrid Additive dissolvem<br />

sedimentos existentes e evitam que se formem<br />

novos resíduos pegajosos, semelhantes a tinta<br />

ou resina. Isto significa que é possível utilizar o<br />

aditivo como prevenção ou em caso de já existirem<br />

problemas. Para prevenir, é necessário juntar,<br />

regularmente, o aditivo à gasolina no depósito.<br />

Super Diesel<br />

O aditivo Super Diesel tem<br />

múltiplas vantagens para o motor.<br />

Primeiro, limpa o sistema de injeção:<br />

elimina os depósitos existentes nos sensíveis<br />

injetores e impede a formação de novos depósitos.<br />

A pulverização de combustível torna-se novamente<br />

mais fina e a combustão é mais eficiente.<br />

Segundo, lubrifica os injetores e prolonga a sua<br />

vida útil. Terceiro, aumenta o número de cetano: a<br />

capacidade de ignição do combustível é melhorada<br />

e o motor trabalha de forma mais silenciosa e<br />

económica. Em quarto e último lugar, protege<br />

todo o sistema de combustível contra a corrosão.<br />

DPF Cleaner<br />

A LIQUI MOLY continua a apostar<br />

na sua solução Pro-Line de<br />

limpeza do filtro de partículas para<br />

motores Diesel. Isto porque estes componentes,<br />

quando estão obstruídos, podem provocar danos<br />

muito onerosos. Com esta solução, é possível<br />

limpar o filtro de partículas sem necessidade<br />

de desmontá-lo. Este processo é mais rápido e<br />

menos dispendioso do que uma desmontagem<br />

ou, inclusivamente, uma substituição do filtro. Por<br />

esse motivo, funciona, também, como medida<br />

preventiva, evitando despesas maiores no futuro.<br />

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26<br />

REPORTAGEM<br />

Auto Diesel<br />

Símbolo de progresso<br />

› Especialista em reparação de veículos pesados, a Auto Diesel é um símbolo de progresso.<br />

Além de dispor de uma panóplia de serviços, entre os quais se destaca a criogenia, a empresa<br />

de Alenquer intervenciona 5.000 camiões por ano e aposta forte no conceito TruckSport<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

história da Auto Diesel começou<br />

a escrever-se em 1968, quando,<br />

a 20 de setembro, dava início, à<br />

entrada de Alenquer, num espaço de 47<br />

m 2 , à sua atividade. Fundada por quatro<br />

pessoas (hoje, apenas Manuel Tomás<br />

se mantém), a Auto Diesel nasceu para<br />

providenciar serviços de reparação de<br />

camiões na área Diesel, algo que não<br />

era, na altura, muito comum. “Já em<br />

1968 havia algum espírito de inovação<br />

nesta área. Quando a Auto Diesel foi fundada,<br />

ainda existiam carroças e ro<strong>das</strong> de<br />

carroça. Com a evolução que o mundo<br />

teve e as mudanças opera<strong>das</strong> no setor<br />

automóvel, temos a sensação que a Auto<br />

Diesel foi fundada há mais de 50 anos”,<br />

começa por referir Paulo Tomás, gerente,<br />

que está na empresa há três déca<strong>das</strong>.<br />

O core business da Auto Diesel sempre<br />

foi a manutenção e reparação de veículos<br />

pesados. Desde os tempos em que<br />

nem um camião cabia nas suas instalações,<br />

sendo as intervenções efetua<strong>das</strong><br />

na rua. Três anos depois, a empresa<br />

mudou-se para um espaço bem mais<br />

amplo. E por lá se manteve durante 20<br />

anos. Até ao dia em que recebeu uma<br />

espécie de “ultimato” por parte dos clientes,<br />

uma vez que os camiões faziam fila<br />

de centenas de metros na estrada nacional<br />

à espera de vez para entrar. Em<br />

1991, a Auto Diesel passou a ocupar as<br />

infraestruturas onde, hoje, desenvolve<br />

a sua atividade. No ano seguinte, foi a<br />

primeira empresa em Portugal no seu<br />

setor a criar um sistema de tratamento<br />

de águas residuais e de separação de<br />

hidrocarbonetos. E mesmo com 14.000<br />

m 2 de área total, há dias que tem dificuldade<br />

em fazer com que todos os camiões<br />

lá caibam.<br />

n PARCEIROS DE NEGÓCIO<br />

Com um volume de reparação de 5.000<br />

camiões por ano, a Auto Diesel pretende<br />

ser uma oficina de vanguarda naquilo<br />

que faz. “Consideramos que já somos,<br />

mas tal obriga-nos a querer sermos mais”,<br />

frisa Paulo Tomás. Que acrescenta: “Somos<br />

uma oficina de final de linha. O que<br />

quero dizer com isto é que a nossa oficina<br />

é muito conhecida pela sua expertise na<br />

área da eletrónica, da reparação e do<br />

diagnóstico. Temos por clientes muitas<br />

oficinas, que vêm cá colocar os veículos<br />

para resolver o problemas que eles não<br />

conseguem”. A Auto Diesel já esteve ligada<br />

a algumas marcas de camiões ao<br />

longo dos anos, fazendo assistências e<br />

vendendo equipamentos. “Por volta do<br />

ano 2008, quando se começou a agudizar<br />

a crise em Portugal, optámos por<br />

deixar toda a parte comercial de venda<br />

direta de camiões e equipamentos. Mas<br />

continuamos a representar duas marcas.<br />

Neste caso, dois grupos. Estamos integrados<br />

no Grupo BPW Trabaco, do qual<br />

somos o único distribuidor em Portugal,<br />

e somos agentes de serviço da marca<br />

italiana Rolfo”, dá conta o gerente da<br />

empresa.<br />

De acordo com Paulo Tomás, a Auto<br />

Diesel não tem concorrentes, mas parceiros<br />

de negócio. E explica porquê: “O<br />

nosso mercado é de parcerias. Se for<br />

entendido como tal, funciona e é bom<br />

para to<strong>das</strong> as partes. Se não for entendido<br />

desta forma, mais dia menos dia as<br />

coisas não irão resultar”. Outra área que<br />

a empresa de Alenquer não descura é a<br />

formação. “Damos muita e estamos,<br />

constantemente, a investir nos jovens.<br />

Colaboramos com o Grupo Salvador<br />

Caetano neste domínio. Muitos jovens<br />

passam pela Auto Diesel para fazer estágios.<br />

Ainda no início deste ano, admitimos<br />

cinco colaboradores novos vindos<br />

de estágios. Já passou pela nossa empresa<br />

quase centena e meia deles nos<br />

últimos três anos. Privilegiamos os está-<br />

Maio I 2018<br />

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27<br />

Serviços de A a Z<br />

• Mecânica: reparação geral de motores, caixas de velocidade,<br />

diferenciais, sistemas de injeção, suspensões, sistemas de<br />

direção, sistemas hidráulicos, sistemas pneumáticos, sistemas de<br />

travagem, válvulas, medição <strong>das</strong> predominâncias de travagem,<br />

serviços de manutenção geral, óleos, filtros e valvulinas.<br />

• Reparação de chapa e pintura: bate-chapa, sistema<br />

Digital Car Spotter, pintura, decapagem, recuperação de fibras,<br />

recuperação de plásticos, reparação de estofos, aplicação de<br />

inox, reparação de interiores de caixas frigorificas e isotérmicas,<br />

reparação de cortinas e tetos, reparação de estrados e soalhos de<br />

reboques, polimento de faróis, decoração de viaturas em vinil,<br />

elaboração de criatividade e de artes finais em grande formato.<br />

• Serralharia e torno: serviço de torno; serviço especializado<br />

em soldaduras em alumínio e inox, soldaduras por fios fluxados,<br />

soldadura TIG e soldadura MIG/MAG, reparação de chassis,<br />

reparação exterior e interior de cisternas de pulverulentos,<br />

transformação de suspensões, aplicação de caixas de ferramenta<br />

multiusos, fabricação e aplicação de para-ciclistas.<br />

• Reparação ou substituição: estrutura do reboque, válvulas<br />

de segurança (com certificado) e válvulas de retenção.<br />

• Peças: fornecimento de peças de marca,<br />

de aftermarket e concorrenciais.<br />

• Estação de serviço: lavagens simples, completa, completa<br />

para inspeção, por baixo, motor e caixa de velocidades, reboques<br />

em alumínio, cisternas com ou sem incrustações, especiais,<br />

lubrificação geral e serviços rápidos de manutenção.<br />

• Eletrónica: diagnóstico e reparação de avarias em viaturas<br />

multimarca (com todos os protocolos de comunicação para<br />

pesados), reboques e ligeiros de mercadorias, sistemas<br />

de AdBlue, sistemas multiplexados, rede CAN-BUS e rede<br />

VAN, sistemas Haldex, sistemas Wabco, sistemas Knorr-<br />

Bremse, diagnóstico e limpeza de erros memorizados.<br />

• Telemática: montagem de sistemas de geolocalização, faturação<br />

eletrónica, infoentretenimento, software para gestão de frotas,<br />

controlo de carga, monitorização de abertura de portas, controlo da<br />

altura do teto, deteção na distribuição de áreas de carga, segurança da<br />

amarração da carga, parqueamento e controlo do prato de engate.<br />

• Eletricidade auto: reparação geral elétrica de instalações elétricas<br />

de luzes, alternadores, motores de arranque e painéis eletrónicos,<br />

substituição de visores de cristais líquidos e de baterias, fabricação<br />

de cablagens elétricas, reparação ou montagem de sistemas<br />

de ar condicionado e climatizadores, aplicação de iluminação<br />

LED ou Xénon e instalação de autorrádios e CB’s; reparação<br />

ou instalação de chauffages de parque, alarmes, frigoríficos,<br />

aplicação de transformadores de voltagem e de multi-toma<strong>das</strong><br />

de corrente, montagem e reparação de sistema de ADR.<br />

• Metrologia: aferição de limitadores em banco de rolos, aferição<br />

de tacógrafos analógicos e digitais em banco de rolos.<br />

• Criogenia: reparação em sistemas rolantes ou fixos, revisões<br />

semestrais, anuais, plurianuais e pentanuais,<br />

reparação ou substituição dos selos mecânicos,<br />

reparação mecânica e criogénica, reparações<br />

nas instalações fixas do cliente.<br />

• Outros: contratos de manutenção, pré-inspeção periódica, preparar<br />

e levar a viatura à inspeção, serviço de parqueamento com abertura<br />

biométrica e câmaras de vigilância, serviços de desempanagem<br />

24h, área de descanso com WC Completo (8h às 18h). ✱<br />

gios nas áreas de pintura e reparação.<br />

Os jovens que estamos, hoje, a preparar,<br />

serão os que intervencionarão os camiões<br />

do futuro. Já temos colaboradores<br />

formados em veículos elétricos e já agendámos<br />

formação para mecânicos de auto<br />

gás. Faz parte <strong>das</strong> nossas responsabilidades<br />

enquanto empresa que está há<br />

50 anos no mercado”, assegura Paulo<br />

Tomás ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

n CONCEITO TRUCKSPORT<br />

Ainda que o seu nome possa estar<br />

associado a injetores e bombas injetoras,<br />

a verdade é que a Auto Diesel nunca<br />

efetuou reparações destes componentes.<br />

“Sempre recorremos aos serviços de<br />

terceiros para estas reparações. Fazemos<br />

todo o tipo de diagnóstico em qualquer<br />

marca e em qualquer modelo, mas sempre<br />

que é necessário fazer uma intervenção,<br />

por exemplo, num injetor,<br />

recorremos a um centro certificado,<br />

regra geral Bosch”, revela Paulo Tomás.<br />

Num camião, a Auto Diesel garante todos<br />

os serviços. As únicas exceções são as<br />

reparações de injetores e bombas injetoras,<br />

bem como os pneus, que ficam a<br />

cargo do cliente. Para todos os efeitos,<br />

a empresa de Alenquer é especialista<br />

em reparação de veículos pesados (reboques<br />

incluídos). Sempre operou nesta<br />

área, sempre acompanhou a evolução<br />

e dispõe de todos os meios humanos e<br />

tecnológicos para prestar um serviço de<br />

excelência. A Auto Diesel é, hoje, espe-<br />

nal, Paulo Tomás explica a mais-valia do<br />

conceito TruckSport, criado pela Auto<br />

Diesel: “É uma garantia de qualidade. Um<br />

camião que ostente a chancela TruckSport<br />

está em perfeitas condições de<br />

circulação. Costumo dizer que um camião<br />

que transporta este ‘emblema’ vale,<br />

pelo menos, mais 20% na altura que for<br />

vendido face a outro que não a tenha.<br />

Mas para ser TruckSport, o camião tem<br />

de efetuar to<strong>das</strong> as intervenções nas<br />

nossas instalações”. Se existem camiões<br />

que são reparados na Auto Diesel sem<br />

o conceito TruckSport? “Sim. Tudo depende<br />

do tipo e da abrangência <strong>das</strong><br />

intervenções. Mas não existem dois<br />

cialista em veículos pesados, com tudo<br />

o que lhe está inerente. Por outras palavras,<br />

tudo o que rodeia ou está incluído<br />

num veículo pesado, a empresa repara.<br />

Fora de Portugal, a Auto Diesel tem<br />

clientes em Espanha, em França e nos<br />

PALOP. Ao longo dos anos, foi criando<br />

ligações com todos os países da Europa.<br />

E é a única empresa nacional a dispor<br />

de um departamento de criogenia. No<br />

serviço pós-venda, as áreas da eletrónica<br />

e da mecânica, em conjunto, reúnem<br />

maior peso em volume. Contudo, é a<br />

venda de peças que assume a maior<br />

expressão, com 45% do volume de negócios.<br />

Os restantes 55% distribuem-se<br />

por todos os serviços, com particular<br />

ênfase na eletrónica e na mecânica.<br />

Assumindo que não faz parte dos planos<br />

da empresa aderir a uma rede oficiconceitos<br />

de reparação. O conceito é o<br />

mesmo. O que existe, sim, são duas reparações<br />

diferentes. Ser TruckSport implica<br />

reparar o camião desde o<br />

para-choques da frente até ao para-<br />

-choques de trás”, conclui. ✱<br />

Auto Diesel<br />

em números<br />

(completam-se<br />

a 20 de setembro<br />

50anos<br />

de 2018)<br />

5.000<br />

reparações de camiões por ano<br />

14.000<br />

área total <strong>das</strong> instalações em m 2<br />

liga<strong>das</strong><br />

11secções<br />

ao negócio<br />

140<br />

formandos recebidos nos<br />

últimos três anos para estágio<br />

24colaboradores<br />

350clientes<br />

ativos<br />

45%<br />

volume de negócios assegurado<br />

pela venda de peças<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


28<br />

REPORTAGEM<br />

Atlantic Parts<br />

20 anos de conquistas<br />

› A Atlantic Parts comemorou 20 anos. E para assinalar a efeméride, reuniu, no início de abril, os seus<br />

principais acionistas, num encontro que decorreu a bordo do “Leão Holandês”, um veleiro com 35<br />

metros de comprimento por seis metros de largura<br />

Por: João Vieira<br />

Durante um agradável passeio de<br />

barco pelo rio Tejo, José Pires,<br />

diretor-geral da Atlantic Parts,<br />

fez um balanço muito positivo <strong>das</strong> duas<br />

déca<strong>das</strong> de atividade do grupo, que foi<br />

pioneiro na distribuição de peças em Portugal.<br />

Começou por referir que o mais<br />

importante na história da Atlantic Parts<br />

foi a sua criação. “O facto de um grupo de<br />

empresários se ter juntado e criado uma<br />

empresa, que nasceu com os estatutos<br />

de uma cooperativa. Com o seu apoio, a<br />

empresa tem crescido, sendo, hoje, uma<br />

referência no mercado da distribuição<br />

de peças para automóvel.”<br />

Segundo disse, “a Atlantic Parts tem<br />

20 anos e eu estou aqui há 12, mas, nos<br />

últimos tempos, o espírito de união de<br />

todos os associados é o que me apraz<br />

salientar, não só do ponto de vista dos<br />

acionistas e clientes mas, também, dos<br />

fornecedores e <strong>das</strong> instituições que têm<br />

apoiado. Passámos a ser reconhecidos<br />

no mercado como uma empresa de carácter,<br />

leal e com grande capacidade de<br />

crescimento. Modificámos o armazém<br />

em Sintra. Abrimos um armazém no<br />

Porto. Começámos, pela primeira vez,<br />

a ter um corpo de vendedores e, isso,<br />

vai ser importante no crescimento da<br />

atividade”, enalteceu.<br />

n PROJETO IBÉRICO<br />

Atenta ao desenvolvimento do mercado,<br />

a Atlantic Parts e o Grupo Recalvi<br />

(Espanha) iniciaram uma parceria em<br />

2014. O acordo de colaboração entre as<br />

duas empresas deu lugar a uma nova<br />

entidade, designada RecAtlantic Parts,<br />

que iniciou as sua operações em Portugal<br />

nas instalações que a Atlantic Parts tem<br />

em Sintra e no Porto.<br />

“A parceria que fizemos com a Recalvi<br />

é extremamente importante no que diz<br />

respeito à distribuição ibérica e esta situação<br />

vai permitir-nos chegar a outros<br />

projetos mais ibéricos em tudo aquilo<br />

que está a acontecer, quer no setor do<br />

aftermarket quer na origem. Porque, cada<br />

vez, mais sentimos que a origem está<br />

a querer entrar no aftermarket. E estar<br />

associado a um grupo que é 10 vezes<br />

maior do que o nosso, tem sido muito<br />

importante, não só em termos de novas<br />

marcas e condições de aquisição, como,<br />

essencialmente, nos projetos que possam<br />

concretizar-se. Hoje, para crescer,<br />

temos de ser grandes. E esse é o objetivo<br />

da nossa parceria com a Recalvi”, afirmou<br />

José Pires.<br />

“Continuamos a querer novos projetos,<br />

novos desenvolvimentos dentro de uma<br />

perspetiva ibérica e, para isso, contamos<br />

com a Recalvi e com todos aqueles que<br />

vestem a camisola da Atlantic Parts.<br />

Porque é importante não só criar mas,<br />

também, conseguir ajudar a crescer. É<br />

esta celebração que estamos a comemorar:<br />

20 anos de crescimento. Temos<br />

correspondido à maioria <strong>das</strong> expectativas.<br />

Nunca conseguimos corresponder<br />

a 100%, isso é natural, mas, essencialmente,<br />

estamos num projeto ibérico e é<br />

isso que interessa agora destacar”, disse.<br />

“Tudo aquilo que pensarem que nós<br />

nos podemos responsabilizar pela distribuição<br />

de peças, quer de aftermarket<br />

quer <strong>das</strong> marcas de origem, iremos<br />

fazê-lo. Atualmente, já representamos<br />

uma distribuição ibérica, o que é muito<br />

importante em termos internacionais<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

29<br />

Boa disposição e<br />

bom tempo. No<br />

início de abril, a<br />

comemoração dos<br />

20 anos da Atlantic<br />

Parts fez-se a bordo<br />

do veleiro “Leão<br />

Holandês”, em pleno<br />

Rio Tejo. Um dia para<br />

mais tarde recordar<br />

Duas déca<strong>das</strong> de história<br />

Há 20 anos, a Atlantic Parts foi criada como uma central de compras, com o objetivo de poder<br />

dar aos seus retalhistas e, por sua vez, às oficinas, as melhores condições. Um conceito que ainda<br />

se mantém no dias que correm.<br />

De raiz nacional, tem por missão contribuir para a rentabilidade dos seus clientes, através da oferta<br />

de produtos com qualidade a preços competitivos, eficiência e rapidez de entrega, formação profissional<br />

e promoção de campanhas.<br />

A Atlantic Parts começou com apenas seis marcas de produtos, em abril de 1998, mas, hoje, conta<br />

com mais de 40 no seu portefólio. Dispõe de produtos de marca própria, nomeadamente, lubrificantes<br />

COMET e GLOBAL, baterias MOTORCELL, anticongelantes, escovas limpa-vidros, filtros, juntas<br />

homocinéticas e transmissões OEM, distribuição exclusiva de amortecedores DAMPO, GLOBO, discos<br />

de travão CAR, kits de embraiagem HAHN & SCHMIDT e pastilhas e maxilas de travão RAICAM.<br />

Atualmente, conta com 27 acionistas e 25 clientes associados, totalizando cerca de 120 pontos de<br />

venda, que garantem uma cobertura homogénea de todo o país.<br />

O seu armazém central está localizado perto de Sintra, com uma área total de armazenagem de<br />

3.600 m 2 , com mais de 30.000 referências de produtos ativas e apoiados numa estrutura de outsourcing<br />

de entregas (serviço diário, bi-diário e noturno). Para além disso, toda a divisão está informatizada<br />

com encomen<strong>das</strong> online, consulta de stocks e de preços.<br />

Em janeiro de 2011, a Atlantic Parts abriu uma sucursal no norte do país, em São Pedro de Fins, na<br />

Maia, com cerca de 1.000 m 2 , mas devido ao crescimento do negócio na zona do Porto, decidiu<br />

adquirir, no início de 2018, um novo armazém. O grande objetivo desta nova aquisição é a<br />

descentralização logística e a proximidade com o cliente.<br />

“O Porto já representa cerca de 20% da nossa faturação e cada vez mais o negócio no Porto tem de<br />

ser desenvolvido, pois é aí que está a grande concentração dos nossos associados. Mas também<br />

pretendemos conquistar novos clientes, pois as novas instalações no Porto permitem estar mais<br />

próximo dos que temos no norte. A partir de agora, as entregas vão ser to<strong>das</strong> feitas no próprio dia.<br />

Essa é a grande vantagem de termos um armazém no Porto, com 1.600 m 2 , preparado para dois<br />

andares, o que duplica a capacidade de stock. O objetivo de estarmos no Porto passa por fazer crescer<br />

as ven<strong>das</strong> e responder às necessidades dos nossos clientes e associados”, explicou José Pires. ✱<br />

e de marca. Porque as marcas querem<br />

conversar com alguém que lhes assegure<br />

distribuição tanto em Espanha como em<br />

Portugal”, frisou.<br />

n FUTURO RISONHO<br />

O futuro apresenta-se risonho para a<br />

Atlantic Parts, conforme revelou José Pires:<br />

“Ainda não posso adiantar muitos pormenores,<br />

mas estamos a trabalhar num<br />

projeto de distribuição há quase um ano.<br />

Estamos em contacto com algumas marcas<br />

que estão a entrar no mercado, mas<br />

que ainda não têm a cobertura que nós<br />

conseguimos ter neste momento com<br />

a Recalvi, que é uma cobertura ibérica”.<br />

“A distribuição ibérica, hoje, para qualquer<br />

marca, é extremamente complicada.<br />

A cobertura que proporcionamos nos<br />

dois países é a nossa mais-valia. E tendo<br />

esta mais-valia, conseguimos negociar<br />

a outros níveis, com outros volumes e<br />

noutros sítios, que, até agora, não negociávamos.<br />

E é isso que se vai passar<br />

nos próximos tempos. O projeto está<br />

planeado, mas, em Espanha, o processo<br />

vai ser mais rápido, pois estamos avançados<br />

em termos de negociações, mas<br />

vai acontecer também em Portugal. Esse<br />

é o objetivo”, enfatizou. “Os associados<br />

têm de acreditar mais naquilo que criaram<br />

e, isso, é fundamental. Todos os dias<br />

procuramos ter as melhores condições<br />

no mercado. É evidente que existe um<br />

mercado de oscilações, novas estratégias,<br />

mais distribuidores, mas tudo isso<br />

Marcos históricos<br />

2007<br />

Ultrapassada a barreira<br />

dos quatro milhões de<br />

euros de faturação anual<br />

2011<br />

Abertura do novo armazém e<br />

balcão em São Pedro de Fins (Maia)<br />

2015<br />

Associação ao Grupo Recalvi,<br />

origem da RecAtlantic e introdução<br />

de novas marcas no grupo com<br />

a criação RecAtlantic<br />

2016 2017<br />

Abertura do balcão de<br />

atendimento ao público<br />

em Sintra e lançamento Desenvolvimento e incremento da<br />

da webshop<br />

rede de clientes<br />

2018<br />

Transferência para novo armazém<br />

e balcão em São Pedro Fins<br />

(Maia) e remodelação total<br />

da sede/armazém em Sintra<br />

se vai resumir daqui a uns tempos àqueles<br />

que ficam, que são os fiéis, os que<br />

têm rentabilidade que proporciona o<br />

desenvolvimento”, acrescentou. “O que<br />

os acionistas podem esperar é continuarem<br />

a acreditar no projeto Atlantic Parts,<br />

principalmente nos momentos menos<br />

bons, e o desenvolvimento vai acontecer.<br />

Esse é o objetivo, não temos outro. Mais<br />

produto, melhores condições e melhor<br />

serviço. Falta-nos desenvolver formação,<br />

mas estamos a tratar disso. Falta-nos desenvolver<br />

uma rede de oficinas mais pró-<br />

ximas e, também, estamos a resolver esse<br />

assunto. Quanto tempo vai demorar? Não<br />

sei, pois depende de várias circunstâncias.<br />

Mas é preciso acreditar antes e, depois,<br />

todos caminharmos na mesma direção”,<br />

alertou. Estão, assim, cria<strong>das</strong> as condições<br />

para um maior envolvimento de todos<br />

os acionistas da Atlantic Parts, que entra<br />

numa nova fase da sua vida, estando<br />

presente em todo o país, demonstrando<br />

estar apta para novos desafios. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


30<br />

REPORTAGEM<br />

Axalta<br />

José Castro (Morgado & Amado), perante<br />

o olhar atento de Virgílio Maia (Axalta),<br />

revelou os benefícios do processo da<br />

oficina que gere (em cima). João Calha<br />

(Axalta) explicou os vários passos que uma<br />

oficina poderá dar, de forma a cortar nos<br />

desperdícios (em baixo)<br />

Exemplo prático<br />

› Maior número de veículos reparados e redução de desperdícios. Maior lucro. A Axalta quer<br />

ser mais do que um fornecedor de tintas da Spies Hecker. Pretende valorizar o negócio <strong>das</strong> oficinas,<br />

através de um programa de gestão. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> visitou um exemplo prático<br />

Por: Jorge Flores<br />

Da teoria à prática. A Axalta está<br />

determinada em provar o valor<br />

e a eficácia dos produtos Spies<br />

Hecker na atividade <strong>das</strong> oficinas. Deste<br />

modo, lançou o repto a vários clientes<br />

para que experimentassem, in loco,<br />

“aquilo que andamos a apresentar”,<br />

adiantou Virgílio Maia, diretor de marketing<br />

e comunicação da Axalta Coating<br />

Systems Portugal, ciente da “enorme<br />

competitividade” de que são alvo as<br />

oficinas, atualmente. O desafio foi aceite<br />

pela Morgado & Amaro, concessionária<br />

<strong>das</strong> marcas Seat e Hyundai, no Feijó. Sem<br />

meias tintas. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> marcou<br />

presença nesta iniciativa, que visa a<br />

“reformulação dos processos e seleção<br />

de produtos Spies Hecker que melhor<br />

se adequem ao perfil de atividade, com<br />

vista à criação de maior produtividade<br />

e mais lucro”, conforme explicou João<br />

Calha, key account manager da Axalta<br />

Coating Systems Portugal. O objetivo,<br />

acrescentou, é revelar a forma como a<br />

empresa encara o “futuro do negócio da<br />

repintura automóvel”.<br />

n GERIR PARA LUCRAR<br />

Para que não houvesse lugar a equívocos,<br />

João Calha frisou a primeira<br />

premissa do projeto: “Melhorar as áreas<br />

com influência no lucro da oficina”. Ou<br />

seja, “o material de pintura deve ser<br />

um meio para atingir um fim”, disse. E<br />

acrescentou, de seguida, com humor:<br />

“As oficinas não querem pintar automóveis.<br />

Querem ganhar dinheiro a<br />

pintá-los. O nosso objetivo é ajudá-los”.<br />

No fundo, aquilo que a empresa fornecedora<br />

de tintas propõe são, nada mais<br />

nada menos, do que ferramentas de<br />

gestão para evitar gorduras e per<strong>das</strong><br />

de tempo desnecessárias à atividade.<br />

Importa, desde logo, impedir o “afunilamento”<br />

dos veículos no serviço, um<br />

dos principais handicaps na área da colisão.<br />

De resto, o peso dos materiais de<br />

repintura também pode fazer a diferença.<br />

“Têm de ser devidamente selecionados”,<br />

realçou João Calha.<br />

A essência do projeto da Axalta pretende<br />

“maior transparência na venda,<br />

poupança energética, redução do tempo<br />

de ciclo e mais reparações”, sendo o caderno<br />

de encargos composto por várias<br />

etapas. São elas a “recolha de informações”<br />

sobre a oficina (cada uma terá as<br />

suas especificidades), a “análise e propostas<br />

de melhoria”, a “implementação<br />

<strong>das</strong> propostas” e, por último, o “acompanhamento<br />

dos resultados”, esclareceu<br />

João Calha.<br />

n REDEFINIR PROCESSOS<br />

A redefinição do layout e dos processos<br />

é um dos primeiros passos. Com o apoio<br />

da Axalta, a oficina beneficiará com o<br />

uso de toda a capacidade do software<br />

de gestão da cor “Phoenix”: gestão de<br />

stocks, folha de obra e módulo KPI. Com<br />

base neste programa, os produtos serão<br />

ajustados em função do tipo e em função<br />

de trabalho e dos meios disponíveis para<br />

o efeito. A introdução do KPI permite,<br />

assim, gerir e controlar o consumo de<br />

combustível por veículo, o tempo de ocupação<br />

de cabine por modelo e as horas<br />

disponíveis por veículo, bem como aquelas<br />

que foram trabalha<strong>das</strong>, efetivamente,<br />

por cada uma <strong>das</strong> viaturas.<br />

Os resultados obtidos são mensuráveis,<br />

segundo João Calha. Em matéria<br />

de redução do consumo de combustível,<br />

“ronda os 50% (consumo de gás por ano)”,<br />

o “aumento da eficiência produtiva é de<br />

10%” e o “número <strong>das</strong> viaturas repara<strong>das</strong><br />

é, também, superior a 10%”. E o que diz o<br />

responsável da oficina-modelo?<br />

n OFICINA-MODELO RENDIDA<br />

José Castro, responsável da Morgado<br />

& Amaro, “oficina-modelo” que abraçou<br />

o projeto da Axalta, não tem dúvi<strong>das</strong> da<br />

mais-valia que este processo trouxe para<br />

o negócio da casa. Conforme confessou<br />

antes de aderir a este programa, há apenas<br />

quatro meses, ponderou, inclusivamente,<br />

encerrar a área de colisão. “Não<br />

estava a compensar”, recordou. “Em um<br />

ou dois meses de trabalho conjunto, comecei<br />

logo a ver as diferenças, sobretudo,<br />

em termos de consumo de combustível,<br />

que caiu para cerca de 50%”, afirmou.<br />

Para aferir a valorização do negócio<br />

da oficina, bastará referir que a capacidade<br />

desta área aumentou ao ponto de<br />

conseguir realizar serviços em mais 10 a<br />

11% de veículos. “Conseguimos trabalhar<br />

muito mais automóveis durante o mesmo<br />

período de tempo”, acrescentou José Castro,<br />

admitindo ainda que, graças a esta<br />

otimização dos mecanismos de trabalho,<br />

pela primeira vez na história da empresa,<br />

os colaboradores desta área começaram<br />

a receber prémios de produtividade. ✱<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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32<br />

Melhor Mecatrónico / Patrocinadores<br />

2018<br />

Ganhar expressão, valorizar o setor<br />

› A 3.ª edição do concurso Melhor Mecatrónico continua a animar os profissionais <strong>das</strong> oficinas<br />

de norte a sul do país. A iniciativa tem ganho expressão e valorizado o setor, segundo afirmaram ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> os patrocinadores SKF e bilstein group Portugal<br />

“Interesse no concurso<br />

tem sido cada vez maior”<br />

Joaquim Candeias não tem dúvi<strong>das</strong> de que os mecatrónicos são o presente<br />

e o futuro dos profissionais do setor oficinal. Patrocinador do concurso Melhor<br />

Mecatrónico, na sua 3.ª edição, através <strong>das</strong> marcas que integram o bilstein<br />

group Portugal, nomeadamente, a febi, a SWAG e a Blue Print, o responsável<br />

defendeu que esta aposta do grupo é, também, um investimento na qualidade<br />

dos clientes que “consomem as peças e os produtos que fabricamos”. Joaquim<br />

Candeias sublinhou ainda a importância de “existirem muitos candidatos e<br />

de tantas regiões do país”. E acrescentou que “o interesse tem sido cada vez<br />

maior. Penso que é uma iniciativa que valoriza o IAM. E que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

devia continuar a lutar por ela, porque, também ele, está a contribuir<br />

para o setor”. ✱<br />

Joaquim Candeias, bilstein group Portugal<br />

Grisélia Afonso, SKF<br />

“Iniciativa importante e que<br />

traz luz sobre a profissão”<br />

Para Grisélia Afonso, a 3.ª edição do concurso Melhor Mecatrónico é uma<br />

iniciativa de grande importância, uma vez que o assunto não podia ser mais<br />

atual e, assim sendo, um “líder, como a SKF, tem de acompanhar a evolução da<br />

tecnologia automóvel”. Segundo explicou ainda a responsável da SKF, “tudo<br />

aquilo que desenvolvemos é para apoiar os mecânicos e profissionais. No<br />

fundo, aqueles que lidam, diretamente, com os nossos produtos”. Uma vez que<br />

a mecatrónica é uma realidade presente e incontornável no mercado, Grisélia<br />

Afonso explicou que a SKF não podia deixar de associar-se ao concurso onde<br />

se procura o melhor mecatrónico do país. “É muito bom que esta iniciativa<br />

traga alguma luz sobre este assunto e esta profissão, uma vez que ainda há<br />

muitos tabus e muito desconhecimento”. ✱<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


3.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />

33<br />

Patrocinadores 2018<br />

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Prove que é o Melhor Mecatrónico<br />

› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a ATEC, organizam o 3.º Concurso Melhor Mecatrónico.<br />

Um grande desafio onde os técnicos do nosso país podem demonstrar o seu talento e competir ao<br />

mesmo nível com outros colegas de profissão. Concorra respondendo ao questionário online<br />

Nunca é demais falar da importância<br />

da formação na área da mecatrónica<br />

automóvel, especialmente<br />

nesta altura, em que a legislação já obriga<br />

os veículos novos a estar equipados, de<br />

origem, com o sistema eCall (desde maio<br />

de 2018), que vai dar origem a uma nova<br />

era de veiculos comunicantes e mudanças<br />

profun<strong>das</strong> nos serviços de pós-venda.<br />

As oficinas têm de estar prepara<strong>das</strong> para<br />

essas mudanças e precisam de recursos<br />

humanos formados em mecatrónica<br />

automóvel. Já não é possível manter<br />

um serviço de reparação e manutenção<br />

com qualidade sem ter conhecimentos<br />

nas áreas da eletrónica, eletricidade, informática<br />

e mecânica.<br />

A formação em Mecatrónica Automóvel<br />

é, por isso, essencial para os profissionais<br />

que querem evoluir no setor. O técnico de<br />

Mecatrónica Automóvel é o profissional<br />

que executa, de modo autónomo, o diagnóstico<br />

e a reparação de sistemas mecânicos,<br />

elétricos e eletrónicos de veículos,<br />

interpretando e analisando esquemas elétricos,<br />

manuseando aparelhos de medida,<br />

diagnosticando, reparando e verificando<br />

motores a gasolina e Diesel, sistemas de<br />

ignição, de alimentação, de sobrealimentação,<br />

de arrefecimento, de lubrificação,<br />

de transmissão, de direção, de suspensão,<br />

de travagem, de carga, de arranque, de<br />

segurança, de conforto, de comunicação e<br />

de informação, organizando e controlando<br />

a qualidade do trabalho.<br />

O técnico de Mecatrónica Automóvel<br />

deve ter profundos conhecimentos<br />

técnicos (teóricos e práticos) que lhe<br />

permitam desempenhar corretamente<br />

a sua função, bem como ter capacidade<br />

de relacionamento com os clientes, fornecedores<br />

e outros profissionais do setor<br />

automóvel.<br />

Um curso nesta área visa a formação<br />

de técnicos aptos a executar o diagnóstico,<br />

a reparação e a verificação dos sistemas<br />

mecânicos, elétricos e eletrónicos<br />

de veículos. Interpreta esquemas elétricos<br />

e eletrónicos, faz o planeamento, a<br />

preparação e o controlo do trabalho da<br />

oficina. Procede ao controlo da qualidade<br />

<strong>das</strong> intervenções, trata e gere a informação<br />

e as garantias. Promove a melhoria da qualidade<br />

do serviço e a satisfação dos clientes<br />

através de meios técnicos, maximizando a<br />

produtividade <strong>das</strong> empresas ou serviços.<br />

Um mecatrónico automóvel está habilitado<br />

a:<br />

l Identificar e diagnosticar as avarias mais<br />

comuns nos sistemas do veículo;<br />

l Identificar os processos de reparação<br />

de carroçarias e pintura;<br />

l Planear, desenvolver e controlar os<br />

trabalhos de diagnóstico de avarias, reparação<br />

e verificação em veículos;<br />

l Efetuar uma correta deteção de necessidades<br />

oficinais, evidenciando aspetos de<br />

qualidade estratégica que compreendam<br />

a capacidade de análise e decisão;<br />

l Diagnosticar, reparar e verificar motores<br />

de combustão interna;<br />

l Fazer o diagnóstico, reparar e verificar<br />

diversos tipos de sistemas: arrefecimento<br />

e lubrificação, ignição, alimentação e sobrealimentação,<br />

elétricos e eletrónicos,<br />

transmissão convencional e automática,<br />

de direção, suspensão e travagem, de<br />

carga e arranque, de segurança ativa,<br />

passiva e de conforto, de segurança, de<br />

comunicação e de informação, incluindo<br />

sistemas de som e de receção de GPS. ✱<br />

III<br />

questionário<br />

questionário<br />

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018<br />

Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt<br />

O equipamento de teste para<br />

01 uso em sistemas de alta tensão<br />

(1000 V) deve ser certificado para qual<br />

dos seguintes itens?<br />

a) CAT I<br />

b) CAT II<br />

c) CAT III<br />

d) CAT IV<br />

Um motor de ciclo Diesel<br />

02 a dois tempos realiza um ciclo<br />

completo em:<br />

a) Duas voltas da cambota<br />

b) Quatro voltas da cambota<br />

c) Não existem motores Diesel a dois tempos<br />

d) Uma volta da cambota<br />

03 Um motor de ciclo Otto é um motor:<br />

a) De faísca controlada<br />

b) De faísca perdida<br />

c) Common-rail<br />

d) Faísca dupla<br />

Quando se liga o ar condicionado<br />

04 do automóvel, as pressões do<br />

fluido refrigerante devem comportar-se<br />

da seguinte forma:<br />

a) A pressão alta sobe e a pressão baixa desce<br />

b) A pressão alta desce e a pressão baixa sobe<br />

c) As pressões alta e baixa sobem<br />

d) Só a pressão alta sobe<br />

O sistema de injeção multiponto,<br />

05 quanto ao modo de injeção, pode<br />

ser:<br />

a) Monoponto, multiponto, central<br />

b) Sequencial, central, mista<br />

c) Simultânea, semi-sequencial, sequencial<br />

d) Sequencial e multiponto<br />

06 É correto afirmar-se que:<br />

a) A sonda Lambda é responsável pela transformação<br />

dos gases de escape<br />

b) A sonda Lambda recebe uma tensão da UEC de 12V<br />

e envia um sinal de tensão de OV a 12V para a UEC<br />

c) A sonda Lambda mede o conteúdo de oxigénio nos<br />

gases de escape<br />

d) A sonda Lambda começa a funcionar a partir de<br />

100°C<br />

Num componente elétrico com<br />

07 características NTC:<br />

a) A temperatura aumenta quando a resistência<br />

elétrica aumenta<br />

b) A temperatura e a resistência elétrica variam<br />

na razão direta<br />

c) A resistência elétrica diminui quando<br />

a temperatura aumenta<br />

d) A variação da resistência elétrica faz variar<br />

a temperatura<br />

Num motor de quatro cilindros<br />

08 em linha com os êmbolos dos 1.º<br />

e 4.º cilindros no PMS e 2.º e 3.º cilindros<br />

em PMI, a ordem de trabalho pode ser:<br />

a) 1-4-3-2<br />

b) 1-2-3-4<br />

c) 1-3-2-4<br />

d) 1-3-4-2<br />

Que vantagens oferece a válvula de<br />

09 recirculação de gases de escape com<br />

comando elétrico, em comparação com<br />

uma válvula de recirculação de gases de<br />

escape com comando pneumático?<br />

a) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />

comando elétrico permite regular com<br />

escalonamentos os gases de escape recirculados<br />

b) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />

comando elétrico permite regular sem<br />

escalonamentos os gases de escape recirculados<br />

c) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />

comando elétrico permite regular ao mesmo<br />

tempo o ar aspirado<br />

d) A válvula de recirculação de gases de escape com<br />

comando elétrico não pode ser comandada pela<br />

UEC<br />

10 Uma válvula termostática TXV:<br />

a) É um termóstato com controlo eletrónico<br />

b) É um termóstato mecânico<br />

c) É um termo-contacto<br />

d) É uma válvula de expansão do sistema de ar<br />

condicionado<br />

NOTA: Este questionário apenas pode<br />

ser respondido online:<br />

www.melhormecatronico.pt<br />

Está ativo de 1 a 31 de maio de 2018<br />

Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


2018<br />

34<br />

Conhecimento à prova<br />

› A 2.ª edição do concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> já arrancou. E a competição promete ser animada.<br />

Revelamos, nesta página, o questionário que as oficinas candidatas terão de responder e que já<br />

se encontra disponível online, em www.challengeoficinas.pt. Quem arrisca colocar à prova o seu<br />

conhecimento?<br />

Um grande desafio para as oficinas Até 31 de julho, decorre a fase de avalição <strong>das</strong> equipas concorrentes à 2.ª edição do concurso “Challenge <strong>Oficinas</strong>”.<br />

Responda online ao questionário que publicamos nesta página e habilite-se a ser uma <strong>das</strong> oficinas seleciona<strong>das</strong> para a Grande Final<br />

I<br />

questionário<br />

questionário<br />

Participe no Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2018<br />

Responda ao questionário online em: www.challengeoficinas.pt<br />

O que pode aprender a partir<br />

01 <strong>das</strong> promoções de ven<strong>das</strong> dos<br />

concorrentes para escolha da sua<br />

seleção de produtos?<br />

a) As promoções <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> dos concorrentes podem<br />

indicar a apetência do mercado para determinados<br />

produtos<br />

b O conhecimento <strong>das</strong> promoções de venda dos concorrentes<br />

não é interessante para o nosso negócio<br />

c) As promoções de venda dos concorrentes podem<br />

indicar as suas necessidades de compra de stocks<br />

Quais <strong>das</strong> seguintes regras para<br />

02 o armazenamento de peças<br />

metálicas estão corretas?<br />

a) Peças leves para baixo, pesa<strong>das</strong> em cima<br />

b) Não armazenar peças de metal umas sobre as outras<br />

c) Armazenar jantes de alumínio desempacota<strong>das</strong> sobre<br />

metal<br />

d) Nunca deixar as peças grandes nas embalagens de<br />

transporte, porque deixam de ser visíveis<br />

No negócio de peças existem<br />

03 que tipo de clientes?<br />

a) Clientes certos e clientes falsos<br />

b) Clientes internos e clientes externos<br />

c) Clientes de armazém e clientes de fachada<br />

d) Não existem tipos de clientes<br />

A gestão do armazém de peças<br />

04 baseia-se em:<br />

a) Nível de serviço; taxa de rotação; número de pracistas<br />

b) Nível de serviço; análise ABC e estrutura do stock;<br />

taxa de rotação<br />

c) Nível de serviço; peças gandes e peças pequenas;<br />

Taxa de rotação<br />

Qual é o maior desafio para a sua<br />

05 secção de peças quando aumenta<br />

o número de modelos a que dá<br />

assistência regularmente?<br />

a) Uma maior quantidade de peças individuais terá de<br />

ser mantida em stock<br />

b) Um maior número de peças diferentes terá de ser<br />

mantida em stock<br />

c) Um menor número de peças diferentes terá de ser<br />

mantido em stock<br />

O cálculo do nível de serviço<br />

06 atingido é por que fórmula?<br />

a) Artigos imediatamente disponíveis/artigos pedidos<br />

(externamente)<br />

b) Artigos imediatamente disponíveis/artigos pedidos<br />

(internamente + externamente)<br />

c) Artigos imediatamente disponíveis/artigos<br />

vendidos (internamente + externamente)<br />

O cálculo da taxa de rotação é por<br />

07 que fórmula?<br />

a) Ven<strong>das</strong> no período (unidades) / stock (unidades)<br />

b) Ven<strong>das</strong> no período (valor ou unidades) / stock<br />

(valor ou unidades)<br />

c) Ven<strong>das</strong> no período (valor) / stock (valor)<br />

O cálculo da taxa de rotação física<br />

08 é a mesma coisa que taxa de<br />

rotação económica?<br />

a) Correto<br />

b) Errado<br />

c) Depende<br />

09 Análise ABC refere-se a quê?<br />

a) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que poucas <strong>das</strong><br />

referências são responsáveis por muito do stock e<br />

movimentos<br />

b) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que 20% <strong>das</strong><br />

referências são responsáveis por 80% do stock e<br />

movimentos<br />

c) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que 20% <strong>das</strong><br />

referências são responsáveis por 80% do stock e<br />

movimentos<br />

Um cliente externo pede 17 peças<br />

10 (3 ref.ª A, 2 ref.ª B, 5 ref.ª C, 7 ref.ª<br />

D). O cliente interno pede 28 peças (8<br />

ref.ª A, 10 ref.ª B, 4 ref.ª C, 6 ref.ª D). Em<br />

stock existem: 10 unidades ref.ª A, 13<br />

ref.ª B, 6 ref.ª C, 1 ref.ª D, 8 ref.ª E. Qual o<br />

nível de serviço atingido?<br />

a) 50%<br />

b) 49%<br />

c) 53%<br />

O contacto com o cliente, feito no<br />

11 dia anterior, tem como objetivo:<br />

a) Relembrar o cliente de que tem uma marcação de<br />

serviço<br />

b) Verificar se o número de contacto do cliente ainda<br />

está ativo<br />

c) Mudar a data agendada, em relação ao serviço<br />

Antes de dar a confirmação final<br />

12 ao cliente, o rececionista deve:<br />

a) Confirmar a capacidade da oficina (disponibilidade<br />

de pessoal especializado, equipamento especial e<br />

peças)<br />

b) Caso não existam peças em stock e não houver uma<br />

data precisa para a receção <strong>das</strong> mesmas, recusar o<br />

cliente e pedir-lhe que ligue na semana seguinte<br />

c) Verificar se não agendou mais do que um cliente para<br />

a mesma hora, se tem uma baia disponível na oficina<br />

para o cliente e se os telefones funcionam<br />

A sua oficina tem um preço/hora<br />

13 de mão de obra de €60,00 e cada<br />

hora de mão de obra produtiva custa-lhe<br />

€20,00. Qual é a sua percentagem de<br />

margem bruta sobre o total de mão de<br />

obra?<br />

a) 35%<br />

b) 60%<br />

c) 67%<br />

A finalização do processo de<br />

14 receção passa por:<br />

a) Despedir-se do cliente, verificar se a chave ficou no<br />

veículo, recolher os documentos da viatura, parquear<br />

a viatura<br />

b) Resumir to<strong>das</strong> as tarefas a serem executa<strong>das</strong>, confirma<br />

o preço estimado e a hora prevista de entrega de viatura<br />

c) Resumir to<strong>das</strong> as tarefas a serem executa<strong>das</strong>, confirma<br />

o preço estimado e a hora prevista de entrega da<br />

viatura. Obtém a autorização do cliente para a realização<br />

de reparação/substituição de peças, imprevistas,<br />

dentro de um preço limite<br />

Durante quatro semanas, uma<br />

15 oficina de mecânica com 6<br />

técnicos, funcionando 8 horas por dia e 5<br />

dias por semana, trabalhou 893 horas e<br />

vendeu 912 horas. Qual a taxa de<br />

utilização da mão de obra?<br />

a) 95%<br />

b) 93%<br />

c) 89%<br />

d) 87%<br />

Após a explicação dos trabalhos, o<br />

16 rececionista tem de:<br />

a) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e prosseguir<br />

para o pagamento usando o método previamente<br />

acordado<br />

b) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e prosseguir<br />

para o pagamento usando o método previamente<br />

acordado, rubricando, de seguida, a fatura em<br />

sinal de “Pagamento Efetuado”<br />

c) Explicar a fatura e prosseguir para o pagamento usando<br />

o método previamente acordado, rubricando, de<br />

seguida, a fatura em sinal de “Pagamento Efetuado”<br />

Existem seis técnicos no seu reparador.<br />

Cada um deles trabalha 8 horas<br />

17<br />

por dia. Um técnico está de férias e o outro<br />

irá sair por duas horas para uma consulta<br />

NOTA: Este questionário apenas<br />

pode ser respondido online em:<br />

www.challengeoficinas.pt<br />

Está ativo até 31 de julho 2018<br />

ao dentista. Um terceiro está alocado à<br />

secção de colisão durante 2,5 horas. Um<br />

quarto técnico somente executa mudanças<br />

de óleo numa baia à parte. Quantas são as<br />

horas de presença?<br />

a) 22 horas<br />

b) 30 horas<br />

c) 38 horas<br />

O contacto de follow-up feito pelo<br />

18 rececionista tem como objetivo:<br />

a) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião<br />

do cliente<br />

b) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião<br />

do cliente sobre o grau de satisfação em relação ao<br />

serviço e ao valor da fatura inerente, incluindo a<br />

marcação e a manutenção ou reparação da viatura<br />

c) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para saber se ainda<br />

existe ou apareceu algum problema com a viatura<br />

d) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião do<br />

cliente sobre o grau de satisfação em relação ao<br />

serviço e a todos os procedimentos inerentes, incluindo<br />

a marcação e a manutenção ou reparação da viatura<br />

Qual dos seguintes fatores pode estar<br />

19 na origem de uma reparação repetida?<br />

a) Não interromper o cliente<br />

b) Falta de um sistema eficaz de marcações<br />

c) Não escutar o cliente<br />

Que tipo de informação deve<br />

20 constar no arquivo de clientes?<br />

a) Endereço do cliente<br />

b) Número de telefone de contacto<br />

c) Tipo de desconto<br />

d) To<strong>das</strong> as anteriores<br />

Indique qual o elemento principal<br />

21 da ordem de reparação necessário<br />

para assegurar o controlo de qualidade.<br />

a) Nome do cliente<br />

b) Modelo do veículo<br />

c) Quilometragem atual<br />

d) Descrição clara da reparação<br />

e) Nome do técnico<br />

Quais as proteções que se devem<br />

22 colocar na viatura, durante o<br />

processo de receção do cliente?<br />

a) Capa do banco do condutor; tapete do chão do condutor;<br />

proteção do volante; proteção da manete da<br />

caixa de velocidades; travão de mão (sempre)<br />

b) Capa do banco do condutor; tapete do chão do condutor;<br />

proteção do volante; proteção da manete da<br />

caixa de velocidades; alavanca do travão de mão<br />

(quando não é eléctrico)<br />

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Maio I 2018<br />

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Janeiro I 2018


36<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

Mota & Pimenta tem 40 anos de história<br />

e lança marca 3D para cuidado automóvel<br />

São 40 anos de história empenho, qualidade, profissionalismo, formação, assistência<br />

técnica e confiança. O percurso teve início em 1978 com constuição da sociedade pelos<br />

sócios Virgílio Mota e Margarida Mota. A empresa inicialmente estava ligada ao ramo<br />

da construção civil. Cedo Vírgilio Mota percebeu que deveria seguir o ramo da repintura<br />

automóvel, um setor ainda incipiente à data. Em 1986, a empresa procurou produtos no<br />

mercado internacional, iniciando a importação de acessórios para repintura automóvel.<br />

Nesse ano, inicou uma parceria com os produtos Abel Auto. Nove anos volvidos, a Mota<br />

& Pimenta, Lda.estabelece parceria com a DeBeer. Em 2004, obteve o certificado da<br />

APCER sobre a norma NP EN ISO 9001:2008. Com as constantes necessidades do mercado,<br />

a empresa sentiu necessidade de criar um Centro de formação (2005) para poder<br />

dar resposta ao seus clientes. Ao longo destes 40 anos, conseguiu reunir uma equipa<br />

dedicada e especializada no ramo da repintura automóvel. Muitos foram os obstáculos,<br />

que sempre foram superados. Em abril deste ano, a empresa lançou a prestigiada<br />

marca 3D, líder mundial em cuidado automóvel.<br />

eSense: a linha de produtos<br />

amigos do ambiente da R-M<br />

Com a nova linha de produtos eSense da R-M, marca premium de repintura automóvel<br />

da BASF, as oficinas podem, agora, pela primeira vez na Europa, optar por produtos<br />

selecionados que são fabricados de acordo com a abordagem de equilíbrio de biomassa<br />

certificada pela BASF, contribuindo, assim, para a redução <strong>das</strong> emissões de CO 2<br />

.<br />

O portefólio eSense contempla primários aparelhos, endurecedores, betumes, vernizes<br />

e aditivos, que podem ser usados, por exemplo, na reparação de para-choques ou na<br />

eliminação de danos menores e moderados. As oficinas de pintura que trabalham com<br />

estes produtos têm demonstrado o seu compromisso ativo no que respeita à proteção<br />

ambiental e climática, uma vez que o processo de fabrico reduz o uso de matérias-primas<br />

fósseis e emissões de CO 2<br />

. Além disso, como sempre, os produtos cumprem os requisitos<br />

de alta qualidade e desempenho da marca premium R-M. As oficinas podem, agora,<br />

tomar a decisão consciente de ter produtos sustentáveis R-M usados para a reparação<br />

dos veículos, contribuindo, assim, conscientemente, para economizar o uso de recursos<br />

valiosos. Ao oferecer produtos com certificação eSense, as oficinas têm a oportunidade<br />

de se destacar da concorrência e assumir a responsabilidade conjunta com os seus<br />

clientes para um futuro sustentável. O novo produto é acompanhado por um pacote<br />

de informações abrangente para exibição na área de receção da oficina, explicando aos<br />

clientes os benefícios de uma repintura automóvel ecologicamente eficiente.<br />

Glasurit comemorou mais uma<br />

participação na Techno Classica<br />

Pelo 7.º ano consecutivo, a Glasurit não quis perder a 30.ª edição da<br />

Techno Classica 2018, que se realizou entre 21 e 25 de março, em Essen,<br />

na Alemanha. Com um espaço superior a 120.000 m 2 para expositores<br />

distribuídos em diferentes salões e espaços abertos e mais de 1.250<br />

expositores, revelou-se o evento perfeito para veículos de excelência.<br />

Este ano, a Glasurit esteve presente, como nos anos anteriores, através<br />

de um expositor situado no “Corredor 2” mas, também, noutros pontos<br />

da feira, dada a sua colaboração na reparação de veículos que foram<br />

expostos graças aos seus 130 anos de história no setor automóvel. Nesta<br />

ocasião, o expositor da Glasurit foi concebido com base em dois pilares:<br />

um Jaguar MK IX de 1960, onde se podia verificar a diferença entre a sua<br />

pintura original e os diferentes processos utilizados para a sua reparação;<br />

um novo sistema de fotografia termográfica utilizado pela Glasurit<br />

Classic Car Colors, através do qual se obtêm imagens termográficas<br />

que ajudam a identificar as diferentes cama<strong>das</strong> de pintura existentes<br />

nas zonas repara<strong>das</strong>.<br />

CIN colocou no mercado nova<br />

gama Cromatic Car System<br />

A CIN inova no mercado português ao apresentar o novo Cromatic Car System para<br />

repintura de veículos industriais e comerciais. Desenvolvida pela empresa francesa Monopol,<br />

recentemente adquirida pela CIN, a nova gama Cromatic Car System apresenta<br />

soluções de pintura especializa<strong>das</strong>, que incluem acabamentos com brilho direto ou<br />

base fosca para sistema bicamada, assim como todos os produtos necessários para a<br />

realização do trabalho de pintura de veículos industriais e comerciais, nomeadamente<br />

primários, aparelhos de enchimento e vernizes. O Cromatic Car System disponibiliza<br />

mais de 20.000 fórmulas de cor, incluindo metaliza<strong>das</strong> e perla<strong>das</strong>, numa paleta extensa<br />

e completa. Este novo sistema será comercializado através <strong>das</strong> redes CIN e Sotinco.<br />

Com esta novidade, a CIN continua a oferecer soluções inovadoras aos profissionais<br />

do setor. Criada em 1937, a Monopol é um símbolo de qualidade e desempenho no<br />

revestimento de veículos comerciais, industriais, aeronáutica, vidro e indústria em geral.<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


37<br />

Mozeltintas conhece<br />

vantagens da MaxMeyer<br />

DeBeer faz a diferença<br />

no acabamento<br />

Reproduzir OEM ou dar um acabamento<br />

mate sempre foi um desafio para todos<br />

os fabricantes. Agora, com os vernizes<br />

mate DeBeer, isto torna-se mais fácil de<br />

ser feito em oficinas. A marca ouviu com<br />

atenção os clientes/parceiros e, com base<br />

nos 100 anos de experiência, tentou tornar<br />

o sistema de vernizes mate perfeito. Reproduzir<br />

um nível exato de mate é simples.<br />

Primeiro, utiliza-se o catálogo verniz mate<br />

para determinar o nível mate desejado.<br />

Depois, misturam-se os dois vernizes (baixo<br />

brilho e semi-brilho) até ao nível indicado<br />

no catálogo verniz mate. Combina-se com<br />

o endurecedor e diluente indicado para<br />

assegurar a combinação perfeita. O verniz<br />

mate DeBeer não torna apenas a vida de<br />

quem o utiliza mais fácil como, também,<br />

ajuda a que o trabalho seja mais rápido. O<br />

tempo de flash-off é 10 a 15% mais rápido<br />

do que os restantes produtos similares.<br />

Para além disso, o acabamento final fica<br />

resistente e duradouro como o original.<br />

A Impoeste, distribuidor da MaxMeyer para Portugal, levou a<br />

cabo uma jornada formativa com a equipa técnica e comercial<br />

da Mozeltintas, distribuidor da marca de repintura no norte e<br />

centro do país. Através desta ação, os profissionais da empresa,<br />

situada perto de Santa Maria da Feira, puderam conhecer, em<br />

primeira mão, as vantagens da gama completa de soluções<br />

para repintura MaxMeyer ao serviço dos profissionais portugueses<br />

de reparação de carroçarias. Os 10 profissionais que<br />

participaram na jornada formativa conheceram, em primeira<br />

mão, as vantagens dos produtos MaxMeyer, desenhados para<br />

conseguir melhores resultados na oficina de chapa e pintura de<br />

forma cómoda. Estas jorna<strong>das</strong> prestaram especial atenção ao<br />

espectrofotómetro RapidMatch X-5 da MaxMeyer, ferramenta<br />

imprescindível para o pintor.<br />

Centrocor é o novo distribuidor<br />

oficinal da Kärcher<br />

Com a contínua aposta em marcas prestigia<strong>das</strong> para os<br />

setores da indústria, automóvel e construção, a Centrocor<br />

tornou-se distribuidor da marca de equipamentos de lavagem<br />

Kärcher. Esta aposta permitirá assegurar aos clientes<br />

uma gama completa de soluções para qualquer necessidade<br />

de limpeza, incluindo lavagem de estofos/alcatifas, lavagem<br />

de pavimentos, lavagem de facha<strong>das</strong> de edifícios e lavagem<br />

de equipamentos, tanto de pequeno como de grande porte.<br />

Para além disso, tornou-se centro de reparação Kärcher, permitindo<br />

às pessoas que são proprietárias de equipamentos<br />

desta marca o acesso a este serviço na sua proximidade.<br />

Juntamente com este marco, foi lançada uma promoção,<br />

por tempo limitado, dos equipamentos com maior procura.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


38<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Repintura<br />

samiparts(HR).pdf 1 18/04/18 16:09<br />

Auto Jalema | Mirandela<br />

Turbopeças | Vila do Conde Auto Jalema | Vila Real<br />

Turbopeças | Maia Peças Tavares | M. Canavezes<br />

Gondofor | Gondomar Violantecar | Lamego<br />

Oliveira M. & Azevedo | Canedo<br />

Oliveira M. & Azevedo | S.J. Madeira<br />

Violantecar | Viseu<br />

Variedades Auto | Aveiro<br />

Cromax proporciona eficiência<br />

energética <strong>das</strong> oficinas<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

Samiparts | Soure<br />

Samiparts | Pombal<br />

Samiparts | Leiria<br />

Silvas A. Peças | Cal<strong>das</strong> da Rainha<br />

Comercialpovos | V.F. Xira<br />

Alvercapeças | Alverca<br />

Peciloures | Loures<br />

Soulima | Lisboa<br />

Samiparts | Ansião<br />

Comercialpovos | Porto Alto<br />

Centralbat | C. Branco<br />

O consumo de energia pode ser dispendioso para as oficinas. No entanto,<br />

muitos produtos Cromax foram concebidos para otimizar a eficiência<br />

energética <strong>das</strong> oficinas. O PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer é um<br />

produto importante em termos de poupança de energia. Baseia-se numa<br />

nova química e, graças à sua tecnologia, pode ser lixado após apenas 20<br />

a 40 minutos de secagem ao ar. Por isso, não é necessário utilizar lâmpa<strong>das</strong><br />

UV ou IV caras. Quando o PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer<br />

é utilizado em superfícies de metal nu, o pré-tratamento do substrato é<br />

fácil e rápido. Os PS1800 Metal Pre-treatment Wipes estão prontos a usar<br />

e proporcionam aderência e proteção contra a corrosão no processo de<br />

pintura subsequente. Estes toalhetes são muito económicos uma vez que<br />

uma unidade pode tratar uma área de cerca de 2 m 2 . A secagem ao ar<br />

significa que as oficinas podem realizar ao mesmo tempo vários trabalhos<br />

diferentes, contribuindo para maximizar a respetiva produtividade. Esta<br />

combinação ultra produtiva do aparelho e dos toalhetes contribui realmente<br />

para as oficinas fazerem mais tarefas com menos materiais.<br />

CMY<br />

K<br />

Auto Acessórios da Fontina | Porto Santo<br />

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Zaphiro mostrou esquema<br />

para reparação com MixPlast<br />

A empresa espanhola de produtos e equipamentos non-paint para oficinas de chapa e<br />

pintura, Zaphiro, lançou um novo esquema com os materiais e procedimentos necessários<br />

para reparar peças de plástico com soldadora Magic Stapler do fabricante francês MixPlast.<br />

Este esquema, impresso num poster de 60x80 cm, é ideal para fixar na parede da zona de<br />

reparação de plástico da oficina e mostra imagens, esquemas e desenhos alegóricos para<br />

arranjar um grande número de imperfeições, que, muitas vezes, surgem em zonas como<br />

para-choques e outros elementos construídos em material termoplástico e termoestável<br />

que os automóveis incorporam, como carcaças de retrovisores, faróis, tabliers e painéis<br />

<strong>das</strong> portas. O esquema mostra a utilização de cada caso da soldadora Magic Stapler, que<br />

a Zaphiro distribui em Espanha, assim como o tipo de manipulação adequada de outros<br />

materiais do amplo portefólio da MixPlast. Graças à ligeireza e portabilidade da soldadora<br />

Magic Stapler, é possível realizar reparações nos veículos parados em outras zonas da<br />

oficina. As tarefas são realiza<strong>das</strong> com grande rapidez e ficam perfeitas.<br />

Maio I 2018<br />

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Janeiro I 2018


40<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Interescape estabeleceu<br />

parceria com Mi<strong>das</strong> Portugal<br />

A Interescape anunciou uma nova parceria com a Mi<strong>das</strong> Portugal, empresa<br />

líder mundial em reparação rápida automóvel. Com a nova parceria,<br />

a Interescape disponibilizará o serviço de limpeza e reparação de filtros de<br />

partículas da marca ieservice numa rede com mais de 70 oficinas Mi<strong>das</strong>,<br />

que se estendem por todo o país. Empresa criada em 1985, a Interescape<br />

procura sempre responder com assertividade às exigências do mercado,<br />

facto que levou a empresa a acrescentar ao seu portefólio de serviços a<br />

solução de limpeza de filtros de partículas Diesel, que recorre à utilização de<br />

equipamentos especializados e de tecnologia avançada que não danificam<br />

o componente. Premiada como “Escolha do Consumidor” por vários anos<br />

consecutivos, a Mi<strong>das</strong> Portugal é uma empresa que aposta na qualidade<br />

dos seus serviços e na fiabilidade de soluções homologa<strong>das</strong>, como a solução<br />

ieservice, a única em Portugal com a certificação TÜVRheinland, que garante<br />

a reposição da eficiência do filtro de partículas a 98%. O início da parceria<br />

entre a Interescape e a Mi<strong>das</strong> Portugal marca uma nova etapa para o setor<br />

automóvel, em que está comprovada a importância de uma manutenção<br />

responsável dos filtros de partículas.<br />

Leatronic muda de nome para GT Tronic<br />

A empresa tem 20 anos de experiência, sempre com novos produtos<br />

e soluções que acompanham o mercado automóvel. Participou na expo-<br />

MECÂNICA 2018, com dois stands, que perfizeram um total de 87 m 2 . O<br />

grande destaque foi a GT Alarm, a marca de eleição representada desde<br />

1998. No campo dos localizadores, foram apresentados os Shadow Stealth<br />

e os Shadow Tracker, dois dos produtos mais acessíveis do mercado. A gama<br />

Shadow Multimédia surgiu em conjunto com os novos equipamentos de<br />

navegação Android e alerta de radares de velocidade. Também em destaque<br />

estiveram os Booster e alguns carregadores de bateria, da marca italiana BC.<br />

Spanjaard patrocina equipa<br />

Toyota Gazoo Racing<br />

Depois de conquistarem os segundo e terceiro pódios no Dakar 2018, os cinco carros da equipa<br />

Toyota Gazoo Racing/Spanjaard estão, agora, preparados para o campeonato IMA Toyota Hilux<br />

na Classe FIA da Série Cross-Country da África do Sul. Como a equipa é sul-africana, competir<br />

neste campeonato na África do Sul é extremamente importante e o objetivo é conseguir os<br />

primeiros lugares nas duas próximas tempora<strong>das</strong> do campeonato em curso. Na frente do cross-<br />

-country, a equipa lançará seu novo e revolucionário Toyota Hilux, com especificações quase<br />

idênticas às usa<strong>das</strong> no Rally Dakar deste ano na América do Sul. De acordo com palavras do<br />

piloto Giniel de Villiers, “a Toyota Hilux já deu provas na mais difícil corrida automóvel do<br />

mundo”. A Toyota Motorsport South Africa reconhece os seus patrocinadores e fornecedores<br />

oficiais especializados e parceiros técnicos, onde se inclui a Spanjaard.<br />

X-Action marcou presença na expoMECÂNICA<br />

Pelo segundo ano consecutivo, a empresa de Coimbra marcou presença na expoMECÂNICA,<br />

onde deu nas vistas com um stand que era maior do que o do ano anterior. Foram cerca de 55<br />

m 2 que permitiram implementar uma espécie de “mini X” na Exponor. O suficiente para que<br />

todos os parceiros de negócio ficassem a conhecer a imagem da empresa conimbricense. As<br />

insígnias que a X-Action distribui, em exclusivo, para o nosso país, tiveram honras de destaque<br />

(Kennol, marca francesa de lubrificantes; ABS, marca holandesa de travagem, suspensão e direção;<br />

MDR especialista em material japonês). No entanto, também outras estiveram presentes<br />

no evento. A “X”, como é apelidada no mercado, agradece a visita dos parceiros de negócio e<br />

espera continuar a ir ao encontro <strong>das</strong> necessidades de todos.<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


41<br />

Elstock_Range_Extension_December_2017.pdf 1 12/04/18 17:18<br />

Leirilis passa a disponibilizar<br />

marca Philips<br />

O incremento da gama com o objetivo de melhor satisfazer as necessidades<br />

dos clientes é imagem de marca da Leirilis. Desta vez, a aposta recaiu sobre<br />

a marca Philips, principal fornecedor de lâmpa<strong>das</strong> e produtos de iluminação<br />

do setor automóvel, tanto na origem (OEM) como no mercado de reposição,<br />

o que se deve ao facto de, no desenvolvimento de produto, o seu principal<br />

objetivo assentar no desempenho eficiente e durável, simultaneamente combinando<br />

inovações técnicas, foca<strong>das</strong> em segurança e no conforto ao volante.<br />

Dentro <strong>das</strong> gamas de iluminação que a Philips dispõe, a Leirilis apostou nas<br />

de iluminação ligeiros, Iluminação pesados, restauração de faróis e lanternas<br />

de trabalho profissionais. Os referidos produtos podem ser identificados no<br />

portal da Leirilis, no TecDoc ou no Catálogo Leirilis.<br />

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AD Portugal realizou ação de formação Valeo<br />

Dando continuidade à aposta que a AD Portugal faz na formação técnica/comercial,<br />

realizou-se, no dia 20 de março, uma ação de formação Valeo, dirigida aos clientes oficinais<br />

e comerciais. Esta ação, inserida no plano de formações AD Portugal, teve como objetivo a<br />

análise <strong>das</strong> tendências de mercado, com destaque para os volantes bimassa, Full Pack DMF,<br />

embraiagens e respetivos desenvolvimentos tecnológicos patenteados pela Valeo. Para complemento<br />

de informação, foi apresentada a gama Valeo com o seu vasto leque de soluções.<br />

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MOOG volta a ser a marca<br />

de direção e suspensão da NASCAR<br />

A MOOG, marca que pertence à Federal-Mogul Motorparts, está preparada para começar o<br />

seu segundo ano como fornecedor oficial de componentes de direção e suspensão da NASCAR<br />

Whelen Euro Series, uma <strong>das</strong> competições de corri<strong>das</strong> de automóveis com maior crescimento<br />

e mais emocionantes da Europa. Os componentes MOOG, que durante 52 anos consecutivos<br />

ajudaram a guiar os campeões <strong>das</strong> Monster Energy Nascar Cup Series da América do Norte,<br />

foram instala<strong>das</strong> nas NASCAR Whelen Series 2018. Os campeões da EuroNASCAR do ano<br />

passado, Alon Day e Thomas Ferrando, também conduziram até à vitória com peças MOOG.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


42<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

02_RPL_meia_alto_2017.pdf 2 17/05/17 14:37<br />

Escape Livre Magazine<br />

renova imagem<br />

Qualidade e Rapidez<br />

Nós fazemos a diferença<br />

DÚVIDAS?<br />

A Escape Livre Magazine (ELM) acaba de completar 20 anos de edições<br />

consecutivas. E, para assinalar a data, faz a maior renovação de sempre. Esta é<br />

uma publicação gratuita que continua a informar sobre o desporto motorizado,<br />

a segurança rodoviária, a indústria, o mercado, as aventuras do Clube Escape<br />

Livre, reportagens e outros conteúdos ligados ao setor automóvel. Nascida<br />

em 1998 para comemorar os 25 anos do Programa Escape Livre, atualmente<br />

o mais antigo programa de rádio em Portugal, a Escape Livre Magazine é<br />

uma publicação direcionada para o público em geral. Duas déca<strong>das</strong> depois,<br />

a Escape Livre Magazine faz a maior alteração de sempre, renovando-se e<br />

tornando-se mais apelativa. Muda a imagem, o design gráfico, a qualidade de<br />

impressão, o número de páginas, a encadernação e acrescenta novos conteúdos.<br />

É igualmente reflexo da maior aposta de sempre na fotografia. A revista<br />

vê ainda reforçada a componente digital, iniciada em 2015, tendo sido uma<br />

<strong>das</strong> primeiras publicações do setor a contar com esta característica. Com esta<br />

renovação, conta com mais de 20 conteúdos digitais próprios, como também<br />

com uma página de conteúdos da Razão Automóvel, órgão de informação<br />

digital especializado no setor automóvel. Na apresentação, Nuno Antunes,<br />

diretor da revista, referiu que “este é mais um importante passo na história da<br />

Escape Livre Magazine, que, acima de tudo, a torna mais moderna e apelativa.<br />

O resultado é já um motivo de orgulho e uma motivação para continuar a<br />

evoluir e a chegar a cada vez mais leitores.”<br />

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CM<br />

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Méguin aposta no Campeonato<br />

Mundial de Ralis Júnior<br />

A marca alemã de lubrificantes Méguin iniciou um programa de patrocínio<br />

ao piloto alemão de rali, Julius Tannert, que vai levar as suas cores por todo o<br />

mundo, incluindo Portugal. “Uma empresa alemã e um piloto alemão. Uma<br />

ótima combinação com a qual queremos expandir o reconhecimento global<br />

da nossa marca”, sublinhou o diretor de marketing da Méguin, Peter Baumann.<br />

O patrocínio em provas regionais de rali não é novidade para a Méguin, mas<br />

é altura de dar o passo para os palcos internacionais. “Julius Tannert é jovem,<br />

dinâmico e autêntico embaixador da marca e o Campeonato Mundial Júnior<br />

de Rali da FIA é uma excelente plataforma para a Méguin, permitindo que<br />

a marca se torne mais conhecida em todo o mundo”, disse Peter Baumann.<br />

O logótipo da empresa estará visível nos fatos de corrida de Julius Tannert<br />

e do seu co-piloto Jürgen Heigl, bem como no Ford Fiesta R2T Turbo. Julius<br />

Tannert vai usar o óleo do motor e da caixa de velocidades Méguin no seu<br />

Fiesta. As condições de operação nos ralis são um grande desafio para os<br />

pilotos e para a tecnologia: trocas de caixa frequentes e condições climatéricas<br />

extremas. Algumas corri<strong>das</strong> têm lugar no gelo e neve, outras sob um sol<br />

abrasador em pistas arenosas. “Nestas condições, os nossos produtos podem<br />

comprovar a sua excelente qualidade e a sua absoluta fiabilidade. E quando<br />

a tecnologia funciona e ajuda, uma boa parte do trabalho nas corri<strong>das</strong> está<br />

feito”, sublinhou Peter Baumann. Uma <strong>das</strong> provas do JWRC tem lugar no Rali<br />

de Portugal, de 17 a 20 de maio.<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


43<br />

Alterações no abastecimento de GPL<br />

Quem tem um veículo movido a GPL já deve ter reparado que o abastecimento<br />

sofreu alterações. Em abril, todos os postos de abastecimento GPL existentes em<br />

Portugal passaram a funcionar com novas pistolas de abastecimento através do<br />

sistema Euroconnector, que permite uniformizar todos os postos em Portugal<br />

com os mecanismos utilizados nos restantes países europeus. Além de garantir<br />

a uniformização europeia do sistema de abastecimento GPL, o Euroconnector<br />

é um sistema mais seguro para os utilizadores e para o ambiente, permitindo<br />

reduzir a emissão de hidrocarbonetos para atmosfera. Para quem tem veículos<br />

movidos a GPL, vai passar a ser mais fácil abastecer. Isto porque, ao permitir<br />

esta uniformização com os restantes postos europeus, o sistema Euroconnector<br />

assegura que seja possível atestar o depósito GPL em qualquer posto do país e<br />

da Europa. Para que os consumidores possam passar a utilizar as novas pistolas<br />

de abastecimento, será necessário adquirirem um dos quatro modelos de adaptadores<br />

existentes para o sistema Euroconnector e passar a andar sempre com<br />

ele, dado que é o adaptador que permite fazer a ligação entre as novas pistolas<br />

com o sistema Euroconnector e o depósito de GPL auto. Os adaptadores que<br />

permitem abastecer em qualquer posto GPL na Europa estão disponíveis com<br />

um custo unitário que ronda os €20.<br />

Continental promove cursos de formação<br />

A tecnologia dos veículos modernos é cada vez mais complexa e apresenta, constantemente,<br />

novos desafios às oficinas independentes no mercado automóvel. Para poderem<br />

proporcionar um serviço rápido e profissional, as oficinas precisam de pessoal bem formado e<br />

com amplos conhecimentos. Para isso, podem contar com o apoio da Continental. A empresa<br />

oferece um amplo programa de cursos de formação centrados na tecnologia motriz e de<br />

transmissão por correia para oficinas e pessoal especializado do pós-venda e peças de substituição.<br />

Agora, a oferta foi completamente revista e aumentada de três para oito módulos.<br />

Existe uma grande procura de cursos formação da Continental. Só na Alemanha, realiza-se<br />

uma média de 100 cursos por ano, com cerca de 1.700 participantes. A Continental organiza<br />

a oferta de formação juntamente com os distribuidores, e as oficinas podem inscrever-se<br />

nos cursos através do seu distribuidor. A marca também oferece às oficinas regista<strong>das</strong> uma<br />

garantia de cinco anos para componentes de transmissão, conselhos técnicos de montagem,<br />

instruções de montagem e vídeo tutoriais gratuitos. Desde há um ano que a série Watch &<br />

Work, disponível em 16 idiomas, tem vindo a tornar-se muito popular. Os vídeos desta série<br />

mostram todos os truques e conselhos sobre a mudança de correias de distribuição e outras<br />

nos motores mais comuns, respondendo, também, aos pedidos dos clientes.<br />

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Z. Ind. Aveleda<br />

P 4485-010 Aveleda<br />

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Tel. 00351 229 982 880<br />

Fax 00351 229 982 889<br />

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Fax 00351 219 663 921<br />

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44<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Altaroda lançou kit Oficina Móvel<br />

com sistema Ecube “all-in-one”<br />

A Altaroda juntou-se à Technomarketing Group para lançar, em Portugal, o<br />

kit Oficina Móvel com sistema Ecube “all-in-one”. Tendo como objetivo atrair a<br />

atenção do mercado progressivo de montagem de pneus móveis, este equipamento<br />

fornece uma solução inovadora e versátil para o futuro. Desde que<br />

foi revelado, na Autopromotec 2017, este sistema já foi lançado na Alemanha,<br />

acabando por ter um impacto muito positivo entre as empresas que o adquiriram.<br />

Chegou recentemente a Portugal através da Altaroda, S.A., que já iniciou<br />

a comercialização do kit, sendo a Norauto Portugal pioneira, tendo adquirido<br />

duas unidades. O kit Ecube pode trabalhar, exclusivamente, com eletricidade,<br />

eliminando o barulho e a poluição provocados pelos geradores tradicionais. É<br />

constituído por quatro componentes: desmontadora, equilibradora, compressor<br />

e sistema de baterias com avançado sistema de monitorização.<br />

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NelsonTripa.pdf 1 17/01/14 16:36<br />

Bombóleo organiza<br />

1.ª Convenção Diesel Turbo<br />

Bombóleo realizará, no dia 20 de outubro de 2018, no Centro de Congressos<br />

A do Estoril, a 1.ª Convenção Diesel Turbo, que tem como principal objetivo esclarecer<br />

os profissionais do setor da reparação automóvel sobre o futuro dos motores<br />

de combustão interna, nomeadamente os Diesel. Muitos questionam-se<br />

durante quanto tempo este tipo de propulsão será uma solução para a mobilidade<br />

de pessoas e mercadorias e qual será o impacto nos seus negócios. Para falar sobre<br />

o presente e as tendências deste setor, a organização convidou especialistas mundiais<br />

<strong>das</strong> tecnologias Diesel e turbo para partilharem com os participantes o seu<br />

conhecimento e a sua visão sobre estes impactantes temas. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

é media partner deste evento e irá divulgar, ao longo <strong>das</strong> próximas edições, os<br />

principais assuntos que serão debatidos durante a convenção.<br />

Oradores internacionais<br />

Para esta convenção, a organização convidou responsáveis <strong>das</strong> empresas líder<br />

em tecnologias Diesel e turbo. Os oradores confirmados são:<br />

- Marco Capasso, Global Product Marketing Diesel da Bosch<br />

- David Iglesias, Service Operations Manager da Delphi<br />

- Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM<br />

- Walid ben Abdessamiaa, Regional Sales Manager da BorgWarner<br />

- Nicolas Vilnet, Sales Leader da Honeywell Garrett<br />

- Paulo Marques, Diretor do Grupo Bombóleo<br />

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Radiador<br />

Interruptor<br />

de Pressão<br />

Intercooler<br />

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Refrigeração do motor<br />

Refrigeração de admissão<br />

do ar<br />

Depósito<br />

expansor<br />

Ventilador<br />

Refrigerador de<br />

óleo auxiliar<br />

Compressor<br />

Esquema de refrigeração e climatização ><br />

Turbina<br />

Refrigerador de<br />

óleo para mudança<br />

automática<br />

Radiador de<br />

Aquecimento<br />

Filtro de<br />

óleo<br />

Válvula de control<br />

de aquecimento<br />

Refrigerador<br />

de óleo<br />

para filtro<br />

Control do climatizador<br />

Termostato<br />

Evaporador<br />

Válvula de expanção<br />

Válvula de carga<br />

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Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />

Coordena<strong>das</strong> GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W<br />

PROGRAMA<br />

A Convenção Diesel Turbo terá lugar dia 20 de outubro de 2018, no<br />

Centro de Congressos do Estoril<br />

08h30 - 09h00<br />

Receção dos participantes e<br />

welcome coffee<br />

09h00 - 09h15<br />

Nota de boas-vin<strong>das</strong><br />

Paulo Marques, Diretor do Grupo<br />

Bombóleo<br />

09h15 - 10h00<br />

TENDÊNCIAS FUTURAS DO<br />

SETOR AUTOMÓVEL<br />

Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM<br />

10h00 - 10h45<br />

Nicolas Vilnet, Sales Leader da<br />

Honeywell Garrett<br />

10h45 - 11h15<br />

Coffee break<br />

11h15 - 12h00<br />

David Iglesias, Service Operations<br />

Manager da Delphi<br />

12h00 - 12h45<br />

Walid ben Abdessamiaa, Regional<br />

Sales Manager da BorgWarner<br />

12h45 - 14h00<br />

Almoço<br />

14h00 - 14h45<br />

Marco Capasso, Global Product<br />

Marketing Diesel da Bosch<br />

14h45 - 15h30<br />

DESAFIOS TECNOLÓGICOS DO<br />

FUTURO<br />

15h30 - 16h30<br />

Fórum - A voz do “Dieselista” /<br />

“Turbeiro” Perguntas e respostas<br />

16h30 - 16h45<br />

Encerramento e agradecimentos<br />

Para mais informações e inscrições,<br />

consultar o site www.<br />

bomboleo.com/cdt<br />

As inscrições são gratuitas, mas o<br />

número de participantes é<br />

limitado. Por isso, aconselhamos<br />

os interessados a inscreverem-se<br />

quanto antes<br />

Maio I 2018<br />

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4/16/2018 Janeiro 14:24:46 I 2018


46<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

AD Parts e Autodis Group<br />

criam sociedade AD Parts Intergroup<br />

Após a aquisição conjunta da maioria <strong>das</strong> ações do Grupo Eina digital (empresa de serviços de apoio<br />

à oficina multimarca) anunciada no passado mês de outubro, AD PARTS e AUTODIS Group reforçaram<br />

a sua colaboração graças à criação de uma nova empresa, AD PARTS INTERGROUP, a fim de melhorar o<br />

desenvolvimento do negócio da distribuição de peças auto para o aftermarket.<br />

A AD PARTS e AUTODIS Group serão os únicos acionistas da nova empresa. A criação da AD PARTS IN-<br />

TERGROUP é um passo importante para fortalecer os laços entre a AD PARTS e a AUTODIS Group, com o<br />

objetivo de fazer frente aos desafios da evolução do mercado de aftermarket e consolidar a sua presença<br />

na Europa Ocidental. A AD PARTS é o principal grupo de distribuição independente de peças sobressalentes<br />

para automóveis na Península Ibérica, cujos membros, onde se inclui a AD PORTUGAL (AD LOGISTICS<br />

e SONICEL), atingiram um volume de negócios acumulado no ano fiscal 2017 de 725 milhões de euros.<br />

Fundada em 1989, a AD PARTS é composta, atualmente, por 27 membros que cobrem toda a Espanha<br />

e, através da AD PORTUGAL, o mercado português. Com 525 pontos de Venda, a AD PARTS dispõe de<br />

uma rede com uma capilaridade excecional. A AUTODIS Group é líder na distribuição independente de<br />

peças sobressalentes para veículos ligeiros e pesados na Europa Ocidental, principalmente em França,<br />

Benelux e Itália. Com 6.000 funcionários, o grupo alcançou, em 2017, um volume de negócios consolidado<br />

de 1.255 milhões de euros e, tendo em conta a atividade de to<strong>das</strong> as suas marcas, atinge um volume de<br />

negócios no seu todo de 1.900 milhões. O grupo é o principal player na distribuição independente de<br />

peças sobressalentes para veículos ligeiros em França, onde tem a maior rede de distribuição independente<br />

de uma única marca, sendo o número 2 na Bélgica e em Itália. Em todos os mercados onde atua,<br />

o grupo fornece uma rede de 4.000 oficinas com insígnia própria, e aproximadamente 70.000 clientes<br />

em todos os seus canais (oficinas, grandes contas e retalho de eletrónica).<br />

Tenneco expande produção dos<br />

amortecedores monotubo da Monroe<br />

A Tenneco expandiu a produção do seu “popular” amortecedor<br />

monotubo da Monroe, fabricado em Gliwice, na Polónia. A empresa<br />

investiu numa nova linha de produção de forma a aumentar a<br />

produção dos seus amortecedores monotubo premium. O complexo<br />

de Gliwice abriu em 2014 e engloba duas fábricas, uma que produz<br />

equipamento original e a fábrica G+, que se dedica à produção<br />

de peças de reposição. A fábrica totalmente integrada permite<br />

à Tenneco controlar todos os passos de produção dos produtos<br />

Monroe. O investimento para a expansão da unidade fabril foi de<br />

36 milhões de dólares, que incluíram a introdução de 11 novas<br />

máquinas de produção, triplicando a capacidade desta linha.<br />

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Maio I 2018<br />

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Este é o Mike Bellaby, Engenheiro de<br />

Desenvolvimento de Produtos na TRW.<br />

Quer esteja a aprovar peças de<br />

direção para a TRW ou a preparar<br />

a sua próxima corrida de sidecar,<br />

o Mike certifica-se de que cada<br />

componente foi testado até ao limite.<br />

E é por isso que a TRW foi a única<br />

marca que passou em todos os sete<br />

testes de segurança independentes a<br />

componentes de direção.<br />

Para um desempenho realmente<br />

excecional, confie nos<br />

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como os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até<br />

si. Apoiados por uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda,<br />

os produtos TRW ditam os padrões da segurança e da qualidade.<br />

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Janeiro I 2018


48<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Feu Vert e Olipes<br />

apostam na formação<br />

No passado dia 22 de março, a Olipes foi visitada pelos alunos<br />

do curso de Gestão de Empresas de Manutenção Automóvel,<br />

promovido, conjuntamente, pela Feu Vert e pela Universidade de<br />

Salamanca. Este programa tem como objetivo a formação especializada<br />

em gestão no setor da manutenção automóvel e a Feu<br />

Vert oferece uma série de bolsas de estudo aos seus empregados<br />

para facilitar o acesso ao mesmo. A manhã começou com a visita<br />

à instalação de produção, onde os alunos puderam ver, em direto,<br />

o processo de elaboração de óleos e massas lubrificantes, bem<br />

como as diferentes fases que o produto atravessa até chegar à<br />

embalagem e à função logística. Durante o percurso no laboratório<br />

técnico, conheceram os processos de controlo de qualidade e<br />

puderam observar alguns dos ensaios que são habitualmente<br />

efetuados. Após uma curta pausa, os convidados assistiram a uma<br />

palestra, na sala de formação, sobre o presente dos lubrificantes<br />

e a sua evolução futura, que se prolongou até à hora do almoço e<br />

durante a qual foram comentados os aspetos mais destacados da<br />

jornada. Para a Olipes, é sempre uma satisfação poder proporcionar<br />

o seu conhecimento e experiência, tendo em vista a formação<br />

dos futuros profissionais do setor.<br />

LIQUI MOLY de novo no 1.º lugar do pódio<br />

Os leitores de quatro revistas automóveis colocam a LIQUI MOLY no primeiro lugar do pódio. Foi<br />

pedido a 7,2 milhões de leitores na Alemanha que elegessem a melhor marca de óleo. A resposta foi<br />

a mesma na Auto Bild, na Auto Motor und Sport, na Auto Zeitung e na Motor Klassik: a LIQUI MOLY.<br />

”Este voto claro é uma distinção mas, também, representa uma obrigação”, afirmou Ernst Prost, diretor<br />

da marca especialista em óleos e aditivos. No caso da Auto Motor und Sport e da Auto Zeitung, é<br />

o oitavo ano consecutivo que a LIQUI MOLY é eleita melhor marca de óleo. Na Auto Bild e na Motor<br />

Klassik, trata-se do sétimo ano consecutivo. “O anúncio dos resultados é incrivelmente excitante para<br />

nós. É quase como se fosse a atribuição dos óscares”, revelou Ernst Prost, CEO da empresa. “Para nós,<br />

ter um bom resultado nas votações de leitores é muito importante porque se trata de uma escolha<br />

democrática que dá uma verdadeira noção da realidade”. O setor dos óleos de motor é dominado<br />

por grandes grupos, que atuam a nível global. No entanto, esta empresa de média dimensão alemã,<br />

qual David contra Golias, consegue impor-se e estar sempre à frente da concorrência em termos de<br />

mercado e satisfação dos clientes. “O facto de sermos continuamente eleitos como a melhor marca<br />

de óleo há quase uma década não acontece sem trabalho”, frisou Ernst Prost. “É o resultado de um<br />

duro trabalho de equipa por parte dos 850 funcionários. Queremos oferecer aos nossos clientes os<br />

melhores produtos e o melhor serviço”, concluiu.<br />

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49<br />

Kroon Oil aposta na competição<br />

A Kroon Oil iniciou uma cooperação com a Citroën Racing, a Fleetback e a<br />

J-Motorsport. O novo Citroën C3 R5 patrocinado pela Kroon Oil será conduzido<br />

por Kevin Demaerschalk, que tem como co-piloto Lara Vanneste. A Kroon Oil<br />

fornecerá os lubrificantes necessários para que esta dupla alcance os melhores<br />

resultados no campeonato BRC 2018, ao volante do novo e promissor Citroën C3<br />

R5. Irá, igualmente, patrocinar outro carro, um Ford Fiesta WRC EcoBoost, que será<br />

pilotado por Jourdan Serderidis, uma oportunidade única, preparado pela M-Sport.<br />

O piloto de rali, patrocinado pela Kroon Oil, e o seu navegador Frédéric Miclotte,<br />

participarão, entre outras provas, nas duas tempora<strong>das</strong> do Campeonato Mundial<br />

de Rally da FIA. No ano passado, este piloto venceu o WRC Champions Trophy.<br />

Magneti Marelli<br />

reuniu oficinas Checkstar<br />

A Magneti Marelli realizou, no Porto, uma convenção, onde reuniu as 67<br />

oficinas da rede Checkstar e que coincidiu com a realização do Salão expoMECÂNICA.<br />

Joan Miró, vice-gerente da Magneti Marelli Aftermarket para<br />

Espanha e Portugal, apresentou à rede, sob o lema “Juntos para o sucesso”,<br />

novas oportunidades de negócios e uma mensagem clara de que, juntamente<br />

com o apoio da marca, será feito um trabalho de equipa com o único propósito<br />

de dar continuidade à rede e continuar a fornecer as melhores soluções<br />

para o desenvolvimento dos seus negócios. A convenção foi realizada com<br />

o objetivo de ouvir todos os parceiros sobre as suas preocupações, dúvi<strong>das</strong><br />

e opiniões. “Vamos continuar a procurar mais oportunidades para a rede e,<br />

assim, continuar a trabalhar em conjunto para dar resposta às necessidades<br />

do mercado e crescer juntos como uma rede e como empresa no mercado<br />

português”, disse Joan Miró.<br />

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Lançamento de produtos<br />

Bahco by Mário Patrão<br />

No seguimento da vitória de Mário Patrão no Morocco Desert Challenge, a Bahco,<br />

patrocinador deste piloto, reforçou a sua presença no mercado de ferramentas<br />

aftermarket de moto com o lançamento de dois produtos “Bahco recommendend<br />

& Design by Mário Patrão”:<br />

l Kit de Emergência Moto by Mário Patrão: composto por uma bolsa e 12 ferramentas<br />

Bahco. Destina-se a acompanhar os motociclistas nas suas viagens para<br />

fazer face a reparações de emergência na estrada.<br />

l Carro de Ferramentas Moto by Mário Patrão: trata-se de um projeto desenvolvido<br />

em parceria entre a Bahco – com o seu sistema exclusivo BETMS, que permite<br />

a adaptação <strong>das</strong> espumas e ferramentas às necessidades de cada utilizador – e<br />

Mário Patrão, com o objetivo de fornecer um carro com to<strong>das</strong> as ferramentas<br />

necessárias a uma oficina moto especializada na manutenção e reparação nas<br />

circunstâncias mais exigentes.<br />

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50<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

M.F. Pinto nomeada distribuidor<br />

oficial BorgWarner Turbo Systems<br />

A M.F. PINTO é, desde o dia 1 de maio de 2018, distribuidor oficial para<br />

Portugal da BorgWarner Turbo Systems, empresa que fabrica as prestigia<strong>das</strong><br />

marcas de turbocompressores 3K e Schwitzer. Estas marcas são de primeiro<br />

equipamento (OES) e disponibilizam, para além de turbos originais novos<br />

e reconstruídos, também cores novos originais para algumas aplicações de<br />

viaturas ligeiras. Foi feito um importante investimento em stock tanto em<br />

Lisboa como na Maia, para garantir um serviço de excelência aos parceiros<br />

de negócio, assegurando a disponibilidade imediata do produto. A empresa<br />

da Abrunheira reforça, assim, a sua posição no aftermarket nacional no segmento<br />

de turbocompressores.<br />

Norauto abriu 26.º Centro Auto<br />

em Portugal<br />

A Norauto reforçou a sua oferta em território nacional e investiu na mais<br />

recente abertura de um novo centro auto, em Cal<strong>das</strong> da Rainha. Esta abertura<br />

integra-se no processo de crescimento da organização, visando uma<br />

expansão da sua atividade em Portugal, de forma contínua e sustentável.<br />

A Norauto Portugal garante, assim, uma maior proximidade junto dos seus<br />

clientes e contribui para o desenvolvimento da economia através da criação<br />

de mais 16 novos postos de trabalho, desde responsáveis de centro, técnicos<br />

de oficina e vendedores/rececionistas. Com uma estratégia de recursos<br />

humanos centrada na proximidade e no desenvolvimento de competências<br />

internas e de progressão de carreira, a insígnia aposta fortemente nos seus<br />

colaboradores, destacando-se a política de contratação mediante contrato<br />

sem termo, o que potencia um vínculo imediato à empresa e um maior<br />

nível de estabilidade para o colaborador. Cal<strong>das</strong> da Rainha é uma cidade<br />

com uma boa dinâmica comercial e a rede acredita que os seus serviços<br />

sejam uma mais-valia para os automobilistas da zona. Com a abertura dos<br />

centros Norauto em Cal<strong>das</strong> da Rainha, Torres Vedras e, em seguida, no final<br />

do ano, em Leiria, a Norauto reforça a sua presença neste eixo rodoviário.<br />

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Readapt Portugal esteve em alta na expoMECÂNICA<br />

Naquele que considera ser mais um objetivo concretizado, a Readapt Portugal esteve<br />

presente no Salão expoMECÂNICA 2018. Após um fim de semana intenso e de grandes<br />

feitos, como foi o de 21 e 22 de abril, toda a equipa da Readapt Portugal deixa um sincero<br />

agradecimento aos clientes e parceiros que, com a sua visita, deram brilho à participação<br />

da empresa no certame dedicado ao aftermarket.<br />

Filourém é representante exclusivo<br />

da Japko para Portugal<br />

A Filourém orgulha-se de ser o único representante da Japko em Portugal, continuando,<br />

assim, empenhada em desenvolver todos os produtos desta marca. Recentemente, introduziu<br />

a linha de amortecedores para veículos<br />

europeus, ultrapassando mais de 300 referências<br />

disponíveis. A marca alargou a gama de pontas<br />

homocinéticas, produto que cobre já 93% do<br />

parque automóvel circulante, com mais de 800<br />

referências para veículos asiáticos, europeus e<br />

americanos. Todos os produtos Japko dispõem de<br />

garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa<br />

de qualidade ao produto original.<br />

Maio I 2018<br />

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51<br />

Fundador da KAVO passa testemunho a nova geração<br />

Em maio deste ano, o fundador e diretor da Kavo, André van Leeuwen, retirou-se para uma merecida reforma.<br />

Após 32 anos a construir e desenvolver o seu negócio com toda a sua energia, paixão e compromisso, Van Leeuwen<br />

pensou que era altura de passar o testemunho a uma nova geração. Assim, os seus colegas Herald Nijenhuis,<br />

diretor de operações, e Peter Bloemberg, diretor de ven<strong>das</strong> e marketing, assumirão o comando. Ambos têm desempenhado<br />

um papel importante no desenvolvimento da empresa nos últimos 10 anos, dando a Van Leeuwen a<br />

confiança e a tranquilidade de que a KAVO continua em boas mãos. Sobre a mudança de gestão, Peter Bloemberg<br />

assegurou que “faremos todos os esforços para continuar a garantir o nosso elevado serviço ao cliente e que as<br />

relações comercias não alterem. Temos as mesmas pessoas, valores e filosofia”. Herald Nijenhuis, por seu turno,<br />

acrescentou que “Van Leeuwen<br />

não vai desaparecer. Como consultor<br />

da KAVO, podemos sempre<br />

contar com ele graças à sua<br />

valiosa experiência”. A KAVO é<br />

um importante player internacional<br />

no setor asiático do aftermarket.<br />

Atualmente, conta uma gama de<br />

produtos com mais de 23 mil referências<br />

em stock e fornece mais de<br />

30 grupos de produtos para mais<br />

de 65 países. O que faz da KAVO<br />

um dos maiores fornecedores de<br />

peças asiáticas no mundo, sendo<br />

os seus produtos vendidos sob as<br />

marcas Kavo Parts e AMC Filters.<br />

Motul estabelece parceria<br />

com SCVouga<br />

Conforme tem sido a estratégia de incremento da<br />

SCVouga, a empresa inicia a distribuição de lubrificantes<br />

para moto, scooter, náutica, agrícola/jardim e manutenção/<br />

proteção, agrupando a Motul ao seu portefólio de marcas<br />

de acessórios para motociclismo e jardinagem. A Motul tem<br />

mantido um compromisso de olhar sempre para a próxima<br />

evolução tecnológica, a próxima geração de óleos de motor<br />

e lubrificantes. A SCVouga terá, em breve, toda a gama<br />

francesa disponível na rede de parceiros/clientes. Com este<br />

reforço, a empresa acredita poder oferecer aos utilizadores<br />

de veículos de duas ro<strong>das</strong> uma vasta gama de lubrificantes<br />

e manutenção de eleva<strong>das</strong> performances para os segmentos<br />

competição, estrada, todo-o-terreno, náutica e jardinagem.<br />

Tenneco anunciou aquisição da Federal-Mogul<br />

A Tenneco anunciou a aquisição da Federal-Mogul, que deverá ser dividida em duas empresas independentes,<br />

com as designações Afermarket & Ride Performance e Powertrain Technology. Esta aquisição deverá<br />

ficar terminada no segundo semestre de 2018, ainda que todo o negócio esteja sujeito à aprovação dos acionistas,<br />

sendo que a divisão da empresa vai acontecer no segundo semestre de 2019. Brian Kesseler, CEO da<br />

Tenneco, refere que se trata de um momento marcante para a marca, com uma aquisição que vai transformar<br />

a empresa depois da criação de duas companhias distintas, mas muito fortes em cada uma <strong>das</strong> suas áreas<br />

de negócio. Depois de concluído o processo, a Tenneco vai operar dois negócios que estão combinados e<br />

que vão iniciar, ao mesmo tempo, a integração<br />

<strong>das</strong> duas novas subsidiárias. Assim, a Aftermarket<br />

& Ride Performance combina a estratégia<br />

do negócio Ride Performance da Tenneco, com<br />

a divisão Federal-Mogul Motorparts a criar uma<br />

nova empresa de pós-venda com marcas como<br />

Monroe, Walker, Wagner, Champion, Fel-Pro e<br />

MOOG. A segunda empresa, Powertrain Technology<br />

Company, será um dos maiores fornecedores<br />

de produtos na combinação da linha Clean Air<br />

da Tenneco, oferecendo uma gama de produtos<br />

que vai do motor ao escape.<br />

AZ Auto integra Metzger<br />

no seu portefólio<br />

Nos primeiros quatro meses deste ano, a AZ Auto adicionou<br />

ao seu portefólio cinco novas marcas. Desta feita, a<br />

aposta é na Metzger, uma marca alemã que disponibiliza componentes<br />

de Equipamento Original e com origem certificada<br />

ISO, o que, por si só, garante a qualidade Original em todos<br />

os aspetos. Com um rigoroso sistema de gestão de qualidade<br />

e avaliações periódicas e sistemáticas, quer à qualidade dos<br />

produtos comercializados quer aos níveis de satisfação dos<br />

clientes, a Metzger assegura peças de alta qualidade em cada<br />

entrega. Com mais esta integração, a AZ Auto continua o seu<br />

percurso enquanto “Especialista de referência”.<br />

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52<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

ZF Aftermarket alerta para<br />

a importância da revisão de primavera<br />

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Domingos & Morgado festeja<br />

20.º Aniversário em 2018<br />

Foram 20 anos de muito trabalho, sobretudo a construir uma relação de<br />

confiança com os clientes. Nestas duas déca<strong>das</strong>, a empresa cresceu de forma<br />

sustentada e o principal objetivo sempre foi manter uma relação de proximidade<br />

com os clientes, assumindo um compromisso não só com a inovação,<br />

mas, também, na oferta e qualidade dos produtos. Em 1998, a Domingos &<br />

Morgado tinha como principal negócio a importação e distribuição de jantes<br />

para automóveis, mas rapidamente se apercebeu que o mercado exigia muito<br />

mais. Da necessidade de corresponder sempre à procura dos seus clientes, surgiu<br />

a Domingos & Morgado 2 – Equipamentos, empresa especializada no setor<br />

de máquinas e equipamentos oficinais. Em tons de celebração e construindo<br />

uma ponte com os próximos anos, chegou a altura de a empresa se redefinir e<br />

assumir uma mudança de identidade, que reforça a sua posição no mercado.<br />

Assim, a empresa partiu para a formação da sigla DM, tendo como resultado<br />

um ícone forte e visual que, através da inclinação, faz alusão à velocidade.<br />

Componentes relevantes para a segurança como amortecedores, travões e<br />

outros componentes do chassis são sujeitos a intensos esforços por ação <strong>das</strong><br />

condições meteorológicas de inverno e podem tornar-se, rapidamente, num risco<br />

para a segurança se não forem sujeitos a manutenção adequada. Com a revisão<br />

de primavera, as oficinas ajudam a preparar os automóveis para as estações mais<br />

quentes e, graças à sua extensa competência, fidelizam os clientes a longo prazo.<br />

Para os condutores, é importante encontrar uma oficina em que possam confiar<br />

totalmente. Para além de uma localização conveniente, uma boa assistência e<br />

uma equipa simpática, para os clientes a competência e a qualidade do trabalho<br />

executado são fundamentais no momento de escolha de uma oficina. A ZF<br />

Aftermarket apoia as oficinas com os produtos adequados <strong>das</strong> marcas Lemförder,<br />

Sachs e TRW com a qualidade do equipamento original, juntamente com<br />

informações técnicas relevantes. Os especialistas da ZF Aftermarket recomendam<br />

uma inspeção minuciosa dos amortecedores, pela primeira vez, aos 80.000 km,<br />

aproximadamente e, posteriormente, a cada 20.000 km para verificar se estão<br />

em boas condições, porque só se consegue garantir uma segurança de condução<br />

adequada com amortecedores em perfeito estado. Caso seja efetuada uma troca<br />

de pneus durante a revisão de primavera, sendo esta a altura ideal para verificar<br />

o estado dos amortecedores. Adicionalmente, para os clientes que não querem<br />

fazer muitas visitas à oficina, os profissionais da oficina devem verificar se as pastilhas<br />

de travão apresentam uma espessura bem acima de 2 mm, dependendo da<br />

quilometragem semestral. Além do controlo dos discos e <strong>das</strong> pastilhas de travão<br />

por um especialista, também é essencial verificar as pinças e os tubos de travão<br />

para garantir que não apresentam fugas e estão funcionais. Os componentes do<br />

chassis e da direção, tais como os braços de suspensão, podem sofrer desgaste<br />

ou ser danificados por sujidade ou penetração de objetos estranhos. Se as peças<br />

danifica<strong>das</strong> não forem substituí<strong>das</strong>, a manobrabilidade do automóvel é seriamente<br />

comprometida e a segurança dos passageiros colocada em risco. Também é importante<br />

verificar os revestimentos de borracha <strong>das</strong> juntas do chassis. A entrada<br />

de salpicos de água remove a massa lubrificante especial, permitindo a entrada<br />

de partículas de sujidade na junta.<br />

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A Osram alerta para os benefícios de verificar a autenticidade <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de Xénon<br />

aquando da compra. A marca refere que quando os consumidores compram produtos contrafeitos,<br />

não só são prejudicados economicamente como é colocada em causa a sua segurança,<br />

porque as falsificações, regra geral, não estão à altura do desempenho prometido, falhando<br />

prematuramente com frequência e colocando em perigo os utilizadores da estrada ao encandear<br />

os condutores que se aproximam. Mesmo que, por fora, as lâmpa<strong>das</strong> pareçam as mesmas e<br />

sendo quase impossível distinguir a original da cópia a olho nu, existem grandes diferenças de<br />

qualidade. A marca lançou o Programa Confiança Osram para garantir que os condutores não<br />

têm de sofrer com as falhas prematuras da lâmpada ou luzes de farol fracas. Este programa vai<br />

verificar a autenticidade <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> e está disponível, atualmente, para as lâmpa<strong>das</strong> de Xénon<br />

da Osram para veículos. Utilizando uma simples verificação de segurança em duas etapas, os<br />

clientes podem confirmar, facilmente, se a lâmpada que compraram é uma original da Osram e<br />

se foi fabricada de acordo com os padrões internacionais de qualidade e segurança.<br />

Maio I 2018<br />

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53<br />

Academia Spinerg deu<br />

formação sobre lubrificantes<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> presente<br />

na conferência de imprensa Sernauto<br />

A Academia Spinerg pretende capacitar os seu parceiros<br />

com conhecimentos sobre lubrificantes e lubrificação mas,<br />

também, sobre temas relevantes à atividade e operação<br />

dos seus clientes. A Academia já conta com sete anos de<br />

atividade e tem vindo a ser reconhecida pelos seus parceiros<br />

pela qualidade dos seus conteúdos. Foi no passado dia 24<br />

de março que o formador, Filipe Atouguia, esteve nas instalações<br />

da Sociedade Comercial C. Santos, o distribuidor<br />

“automotive” para a área do Grande Porto, a falar sobre<br />

lubrificantes de motor e transmissões, novas tecnologias e<br />

venda de valor para este segmento. A audiência contou com<br />

clientes e comerciais da Sociedade Comercial C. Santos, que<br />

tiveram uma manhã de formação seguida de um almoço<br />

convívio. O feedback não podia ter sido mais positivo, com<br />

alguns dos clientes a perguntarem pela próxima sessão.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve, no final de março, presente na conferência de imprensa da Sernauto (Associação<br />

Espanhola de Fornecedores de Componentes para o Setor Automóvel). A conferência decorreu em<br />

Madrid, no âmbito <strong>das</strong> iniciativas promovi<strong>das</strong> pela AMN – Aftermarket Media Network, uma associação de<br />

publicações europeias, da qual o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> faz parte. Miguel Ángel Jimeno, editor parceiro da revista<br />

organizadora “Talleres en Comunicación” e do site “Posventa.info”, deu as boas-vin<strong>das</strong> aos participantes e<br />

apresentou os oradores: Miguel Aguilar, diretor da Motortec Automechanika Madrid; José Portilla, diretor-geral<br />

da Sernauto; Rodolfo Delinavelli, diretor de exportação da marca Original Birth, patrocinadora do evento.<br />

José Portilla analisou o papel dos fabricantes de componentes e peças de reposição na economia espanhola,<br />

“que se tornou num dos pilares fundamentais da indústria no país”, afirmando que “Espanha ocupa o segundo<br />

lugar na produção de veículos na Europa e oitavo em todo o mundo”.<br />

O CEO da Sernauto também destacou a capacidade de criação de empregos do setor de componentes<br />

automóvel. Nesse sentido, enfatizou que mais de 1.000 empresas criaram 212 mil empregos diretos em 2017<br />

e mais de 130 mil indiretos, destacando o forte efeito multiplicador que o setor de componentes tem sobre<br />

o resto da economia espanhola.<br />

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54<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Arranca o Desafio Karts by Total<br />

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Sparkes & Sparkes<br />

aposta forte nas feiras<br />

Tem havido muito trabalho para o departamento comercial da Sparkes &<br />

Sparkes, já que, até ao final de maio de 2018, a empresa não vai parar. A primeira<br />

feira onde esteve presente realizou-se nos dias 13 e 14 de abril, em Sabadell.<br />

Tratou-se da primeira edição da “Autopro Saló”, dedicada ao setor <strong>das</strong> peças<br />

para automóveis, acessórios, equipamentos e serviços para automação. No fim<br />

de semana a seguir, de 20 a 22 de abril, a Sparkes & Sparkes marcou presença<br />

na 5.ª edição da expoMECÂNICA, na Exponor, certame onde a empresa tem<br />

“lugar cativo” desde a primeira edição e onde inaugurou o seu novo stand.<br />

Finalmente, entre 22 e 26 de maio, a empresa rumará a Madrid para estar<br />

presente na Madrid Auto Profissional, na Ifema. Esta feira tem o seu foco em<br />

produtos e serviços destinados à gestão de frotas e a presença da Sparkes &<br />

Sparkes insere-se na sua ambição de internacionalização e de fornecimento<br />

de equipamentos para os grandes gestores de frotas.<br />

A marca de lubrificantes Total volta a organizar o “Desafio Karts”, uma competição<br />

100% gratuita destinada a todos os profissionais de oficinas de reparação<br />

de veículos de Portugal e Espanha. Esta temporada, o “Desafio Karts” será um<br />

campeonato internacional, com três provas realiza<strong>das</strong> em Portugal e sete em<br />

Espanha. O que quer dizer mais circuitos, mais pilotos e mais diversão.<br />

Como participar?Gostaria de demonstrar suas habilidades como piloto nos comandos<br />

de um kart? Pois bem, é muito simples. Basta lembrar que é uma competição<br />

destinada aos profissionais de oficinas de reparação de veículos. Se cumpre esta<br />

condição, visite o site do Desafio Karts by Total (www.desafiokarts.com/pt), preencha<br />

o formulário que encontrará e responda às três perguntas simples sobre mecânica.<br />

A Total selecionará os profissionais que participarão nas provas.<br />

Nesta ocasião, a fase de qualificação percorrerá um total de 10 circuitos na Península<br />

Ibérica, dos quais três serão em Portugal e sete em Espanha. As dez competições terão<br />

lugar em Leiria, Palmela, Braga, Galiza, Andaluzia, Valência, Madrid, Castela e Leão,<br />

Catalunha e Navarra. Os participantes que conseguirem superar esta primeira parte<br />

terão acesso à grande final, que será realizada no Circuito do Jarama, em Madrid.<br />

Não pense duas vezes e inscreva-se ao Desafio Karts by Total. O vencedor ganhará<br />

dois bilhetes de bancada com acesso às boxes para o Campeonato do Mundo do<br />

MotoGP Cheste, um curso de formação premium para todos os colaboradores da<br />

oficina e ainda uma gama de produtos Total avaliada em €1.000.<br />

Volmauto é nova oficina RedService<br />

em Cal<strong>das</strong> da Rainha<br />

A rede oficinal RedService, da Leirilis, continua<br />

a sua expansão. Desta vez, em Tornada<br />

(Cal<strong>das</strong> da Rainha), com a oficina Volmauto, que<br />

é a primeira da rede neste concelho. Tendo iniciado<br />

a sua atividade em 2012, a Volmauto prima<br />

pela qualidade do serviço prestado. Esta oficina<br />

dispõe dos equipamentos e tecnologias mais<br />

avançados, capazes de poder atender qualquer<br />

tipo de viatura. Além dos serviços de mecânica<br />

geral e serviços rápidos, está, também, preparada<br />

para realizar serviço de pneus.<br />

Soulima iniciou plano<br />

de formações para 2018<br />

A Soulima deu o pontapé de saída no seu plano de formações para 2018 com<br />

a realização de uma ação sobre “Diagnóstico de Sistemas de Filtros de Partículas<br />

e Tratamento de Gases de Escape”, que decorreu nos dias 15 e 22 de março,<br />

respetivamente, nas suas instalações em Vialonga. Esta formação, que teve sala<br />

cheia, marcou o começo de um plano já delineado para o restante ano de 2018<br />

em parceria com a Car Academy, visando proporcionar aos clientes da Soulima a<br />

aquisição de maior conhecimento no exercício da sua atividade.<br />

Maio I 2018<br />

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CMY<br />

K<br />

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Janeiro I 2018


56<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Luberol tem nova imagem<br />

e novos produtos<br />

Japanparts Group pretende<br />

expandir gama europeia<br />

Especializada em peças sobressalentes para veículos asiáticos e norte-<br />

-americanos, o grupo aumenta as suas competências expandindo o campo de<br />

atividades em nome da nova estratégia “Yes we Have”. A intenção da empresa<br />

é continuar a fortalecer a sua especialização, indo, todavia, implementar, também,<br />

as aplicações para veículos europeus, tornando-se, assim, num ponto de<br />

referência global. Um exemplo marcante na história da empresa é a inclusão<br />

dos amortecedores para o parque automóvel europeu. Uma escolha muito<br />

apreciada pelo mercado, que levou a uma verdadeira “explosão” do produto<br />

e à abertura, em 2016, de um entreposto dedicado com 13.500 m 2 a mais para<br />

armazenagem que, só em 2017, registou quase dois milhões de peças. Esta gama,<br />

que goza de uma garantia de 24 meses, pode, agora, ser considerada uma <strong>das</strong><br />

mais completas do setor. O investimento é importante e foi necessário prosseguir<br />

com o plano de expansão da gama europeia para mais de 30 mil referências,<br />

subdividi<strong>das</strong> em 140 famílias de produtos já no catálogo para os clientes <strong>das</strong><br />

marcas Japanparts, Ashika e Japko. Isto permitirá assegurar a velocidade e a<br />

garantia dos fornecimentos, aumentando a cobertura <strong>das</strong> existências (que já<br />

está em cerca de seis meses de ven<strong>das</strong>), com 91% de entrega de encomen<strong>das</strong>.<br />

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Após um exaustivo trabalho de pesquisa e desenvolvimento,<br />

a Luberol traz ao mercado um óleo<br />

para motores de veículos híbridos,<br />

o “Luberol 0W20 HYBRID”, para ser<br />

utilizado em todos os veículos<br />

que necessitam deste tipo de<br />

lubrificante. A Luberol também<br />

aproveita a oportunidade para<br />

mostrar a nova imagem que os<br />

produtos e embalagens terão a<br />

partir de agora, alterando o design<br />

dos seus rótulos e a imagem dos tambores. Para mais informações sobre a<br />

gama de lubrificantes Luberol, enviar email para msanchez@gameroil.es.<br />

Ricardo Cal<strong>das</strong> é o novo sales<br />

manager da DAYCO em Portugal<br />

Depois de 15 anos na Civiparts e de oito anos na AS Parts, Ricardo Cal<strong>das</strong> deixa<br />

a gestão de compras aftermarket do Grupo Nors e integra a equipa de ven<strong>das</strong> da<br />

DAYCO Europe SRL para o mercado português. De acordo com o responsável,<br />

“esta incorporação é a maior prova de investimento e respeito da DAYCO pelo<br />

mercado português, com o objetivo de servir os clientes e as oficinas independentes,<br />

tornando a marca líder de ven<strong>das</strong> em Portugal em peças de transmissão<br />

e distribuição de potência, quer em veículos ligeiros quer em veículos pesados”.<br />

Marca Lemförder reforça portefólio da A. Vieira<br />

O portefólio da A. Vieira passa a ser enriquecido com a marca Lemförder, especialista<br />

na produção de peças de direção e de chassis da mais elevada qualidade, as quais oferecem<br />

segurança, longa vida útil e máximo conforto de condução. Por isso, inúmeros fabricantes de<br />

marcas de automóveis apostam nos produtos da marca para equipamento de origem dos seus<br />

modelos. A A. Vieira decidiu apostar nesta marca com a inclusão da gama de suspensão: braços,<br />

rótulas, ponteiras de direção, rótula axial e tirantes de barra estabilizadora, entre outros.<br />

Maio I 2018<br />

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57<br />

Nexus desvenda estratégia para crescer no aftermarket<br />

A Nexus Automotive International desvendou uma estratégia ambiciosa para o futuro que dá pelo nome de<br />

“blueprint”, cujo objetivo é alcançar os dois dígitos, transformando-se num líder da digitalização do aftermarket. CEO<br />

Gael Escribe revelou que a Nexus está a trabalhar num modelo com os desafios que enfrenta a Comunidade N, da<br />

Nexus, e que esta vai dar todo o apoio ao projeto. Nos últimos quatro anos, a Nexus cresceu bastante, conseguindo<br />

ligar pessoas e negócios que partilham uma visão dinâmica do aftermarket. A marca anunciou ainda a marketparts.<br />

com, uma plataforma global de e-commerce B2B para distribuidores e fornecedores de peças automóvel.<br />

Formação Car Academy<br />

em Sistemas Car Audio<br />

e Multimédia<br />

A Car Academy, em parceria com a Workfix, Distriacústica<br />

e Lyckaimport, irá realizar uma formação<br />

em Sistemas de Car Audio e Multimédia. Nesta<br />

ação, de Nível I, serão abordados os conceitos chave<br />

do Car Audio, bem como a utilização de interfaces<br />

que permitem integração de tecnologias móveis nos<br />

equipamentos de série dos veículos. A realização em<br />

parceria com dois distribuidores de renome permitirá<br />

a utilização de sistemas Alpine e Focal de última<br />

geração. A ação decorrerá nas instalações da Car<br />

Academy, em São Domingos de Rana, Cascais, entre<br />

25 de maio e 2 de junho.<br />

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58<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

Sistema KYB<br />

de duplo topo hidráulico<br />

Linha Specialty da Eurol recebeu<br />

novos produtos<br />

A gama Eurol Specialty ganhou quatro novos produtos, incluindo dois<br />

lubrificantes de alta performance: Eurol Grease CS-2/105 LT e Eurol BIO<br />

Grease SI-000/101-S. O primeiro, incorpora tecnologia Syngis e trata-se de<br />

um lubrificante sintético para aplicações extremas e baixas temperaturas.<br />

O segundo, é um produto “heavy-duty” para caixas de velocidade. Estes<br />

lubrificantes, híbridos, que incorporam a tecnologia Syngis, são resistentes e<br />

têm elevada capacidade anti-corrosão. Os outros dois são o Eurol Additive-S<br />

e o Eurol Swift Clean Wipes. O Additive-S consiste numa mistura de aditivios<br />

Syngis selecionados e que pode ser misturado com lubrificantes comuns<br />

ou a outros fluidos hidráulicos. O Swift Clean Wipes é multifuncional para<br />

limpar superfícies poluí<strong>das</strong>. As lâminas contêm um detergente poderoso<br />

mas que não magoa a pele, graças ao código InS E2.<br />

A KYB é o fornecedor oficial dos amortecedores do Citroën C5<br />

Aircross, cujo lançamento no mercado aconteceu em 2017. No<br />

momento em que a suspensão ativa começa a ser uma realidade<br />

em alguns modelos e que as soluções semi-ativas conquistam<br />

novos segmentos, um novo conceito de suspensão passiva foi<br />

desenvolvido em conjunto entre a KYB e a PSA, sendo capaz de<br />

oferecer bons níveis de funcionamento com preços competitivos.<br />

Esta solução implementada no C5 Aircross é denominada de<br />

amortecedores hidráulicos progressivos. A chave deste conceito<br />

revolucionário é um sistema de duplos topos hidráulicos. Para<br />

conseguir o objetivo desejado, o curso do amortecedor é dividido<br />

em três partes distintas para cada uma <strong>das</strong> quais o amortecedor<br />

tem um modo de funcionamento específico. A primeira parte<br />

corresponde à posição central do amortecedor. Nesta área de<br />

trabalho, o esforço de amortecimento é realizado pelas válvulas<br />

convencionais do pistão e pelo suporte da válvula. As segunda<br />

e terceira partes correspondem às posições próximas ao limite<br />

do curso, tanto de tração como de compressão. Nestas posições,<br />

a absorção de energia realiza-se pelos mecanismos de topos e<br />

compressão hidráulicos respetivamente.<br />

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Nova gama de turbocompressores<br />

Meat-Doria<br />

A Vieira & Freitas apresentou, na expoMECÂNICA 2018, uma nova linha de<br />

turbocompressores completos da marca Meat-Doria. Esta nova gama vem-se<br />

juntar à já disponível oferta de mais de 1.000 referências para reparação de<br />

turbos, nomeadamente, miolos, geometrias variáveis, sensores, conversores de<br />

pressão, avanços e tubos de lubrificação. Com esta nova linha, a Vieira & Freitas,<br />

para além da sua especialização em eletrónica e ar condicionado, reforça a sua<br />

área de atuação em peças especiais de sistemas de gestão de motor, controlo<br />

de emissões e alimentação de combustível.<br />

Maio I 2018<br />

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Janeiro I 2018


60<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

Magneti Marelli tem nova<br />

gama de kits de distribuição<br />

A Magneti Marelli apresentou uma nova gama de kits de distribuição<br />

com correia, com a qual continua a ampliar a sua oferta em manutenção<br />

para dar resposta às necessidades, tanto da distribuição como<br />

da sua própria rede de oficinas: Checkstar. A correia da distribuição<br />

é uma <strong>das</strong> peças mais importantes de um veículo. Teoricamente, não<br />

tem manutenção, pois pode durar tanto tempo como o próprio veículo<br />

e não deve ser substituída. Todavia, na realidade, com o passar<br />

dos quilómetros, a correia e os tensores podem apresentar um certo<br />

desgaste, que se traduzem em pequenas folgas. Isto afeta o correto<br />

rendimento do motor e é por esse motivo que se recomenda substituir<br />

entre os 180 e os 250 mil km para prevenir a sua rutura. A Magneti<br />

Marelli tem uma gama composta por 80 referências que são vendi<strong>das</strong><br />

em Espanha e Portugal.<br />

Würth lança nova linha de máquinas A/C<br />

Com a época de verão a chegar, a Würth aposta no lançamento em Portugal de<br />

uma nova linha de náquinas de ar condicionado comercializada sobre a insígnia<br />

da WOW e WABCOWÜRTH. Esta nova linha de produtos inclui equipamentos para<br />

o novo gás R1234yf com várias opções de compras mediante as necessidades de<br />

cada oficina de automóveis, camiões e autocarros. A WOW dispõe, também, de um<br />

serviço de formação e manutenção integrada na estrutura da Würth, que permite<br />

ao cliente um serviço de excelência aquando da aquisição de equipamentos de ar<br />

condicionado. Como complemento, a Würth disponibiliza, também, novos produtos<br />

consumíveis para reparação e manutenção de ar condicionado já com certificações<br />

para os diferentes tipos de gás existentes no mercado.<br />

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Campanha Maio ´18<br />

Novo AdBlue da HEPU<br />

permite reduzir NOx<br />

ITALIAN DESIGN<br />

MATERIAL DE SUSPENSÃO E DIREÇÃO PREMIUM<br />

A HEPU lançou, recentemente, o AdBlue que é vendido em bidões de<br />

10 litros com mangueira para facilitar o enchimento regular do depósito.<br />

São cada vez mais os veículos Diesel equipados com tecnologia<br />

SCR (Selective Catalytic Reduction), que tem como objetivo reduzir as<br />

emissões do óxido de nitrogénio (NOx) prejudiciais ao ambiente e, dessa<br />

forma, cumprir com os rigorosos limites de emissões de gases estabelecidos<br />

pelas normas Euro 6. Esta tecnologia faz parte tanto de viaturas<br />

pesa<strong>das</strong> como de ligeiras. O AdBlue da HEPU é fabricado na Alemanha<br />

segundo as normas ISO 22241/1 e DIN70070, estando já disponível nos<br />

revendedores habituais da marca em Portugal.<br />

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Fax: +351 226 161 441<br />

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Fax: +351 226 161 442<br />

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2695-038 Bobadela LRS<br />

Ven<strong>das</strong> Lisboa<br />

Tel: +351 219 948 180<br />

Fax: +351 219 940 382<br />

Maio I 2018<br />

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Exide_Tudor_2017.pdf 1 18/05/17 15:51<br />

Conduz a tua vida:<br />

Tem presente a energia Tudor<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Janeiro I 2018


62<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

Osram alarga gama<br />

de luzes infravermelhas<br />

A Osram está a expandir a sua gama de luzes infravermelhas<br />

com seis novos IRED´s para automóvel. Estas versões, de 850 Nm,<br />

são para montar no exterior e para funções de visão noturna, proteção<br />

a peões, reconhecimento e deteção de guias. Já as novas<br />

de 940 Nm destinam-se ao interior do veículo, em funções como<br />

monitorização do condutor, deteção de passageiro no banco do<br />

acompanhante e reconhecimento de gestos. Graças a diferentes<br />

lentes, estes produtos cobrem uma gama muito variada de clientes<br />

e podem ser opera<strong>das</strong> até 5A, ao contrário <strong>das</strong> anteriores de 3A.<br />

Os IRED’s são particularmente brilhantes e têm uma saída ótica de<br />

2.0W em operações contínuas.<br />

Bosch tem gama de alternadores e motores<br />

de arranque recondicinados<br />

Como líder mundial em peças de substituição, a Bosch oferece uma ampla gama de motores<br />

de arranque e alternadores recondicionados para poder ser utilizada em veículos ligeiros,<br />

industriais e agrícolas, assim como para maquinaria especial. Estes produtos mantêm os<br />

mesmos padrões de qualidade face aos que são utilizados como primeiro equipamento. Com<br />

mais de 2.000 referências, o programa de recondicionamento da Bosch oferece a mesma<br />

fiabilidade e durabilidade do que os seus produtos novos, dispondo de elevada cobertura do<br />

mercado (cerca de 95%). A Bosch recolhe os motores de arranque e os alternadores através<br />

do processo “back in box” para assegurar a devolução da peça usada dentro da embalagem<br />

original. Uma vez recebi<strong>das</strong> as peças, estas são avalia<strong>das</strong> e agrupa<strong>das</strong><br />

em zonas distintas de<br />

classificação. Assim, cada<br />

motor de arranque ou alternador<br />

é desmontado<br />

por completo e os seus<br />

componentes são submetidos<br />

a uma limpeza<br />

especializada. O selo de<br />

qualidade que acompanha<br />

cada produto, garante ser<br />

comprovado pela Bosch.<br />

Delphi lançou ferramenta de<br />

diagnóstico DS-Flash Pass-Thru<br />

A Delphi Technologies Aftermarket lançou a sua nova ferramenta<br />

DS-Flash, com a qual as oficinas independentes terão acesso online<br />

aos sites dos fabricantes de veículos. Graças à solução única de<br />

interface de conexão ao veículo ou VCI (Vehicle Communication<br />

Interface) de fácil utilização, a oficina pode voltar a programar e<br />

atualizar unidades de controlo eletrónico sem necessidade do custoso<br />

software e <strong>das</strong> ferramentas exclusivas dos concessionários. O<br />

pacote DS-Flash Pass-Thru oferece ligações para que os utilizadores<br />

possam aceder a dados técnicos fundamentais dos equipamentos<br />

originais, a informação de reparações programa<strong>das</strong> e a registos<br />

digitais de reparações que utilizam os fabricantes. A sólida unidade<br />

cumpre totalmente com os requisitos de diagnóstico dos fabricantes<br />

de veículos. Os utilizadores irão dispor de formação e assistência<br />

local durante o processo.<br />

Fuchs introduz Pentosin FFL-8 no mercado<br />

A Fuchs introduziu no mercado o Pentosin FFL-8, um novo fluido de performance premium<br />

para transmissões de dupla embraiagem. No mundo <strong>das</strong> transmissões de dupla embraiagem,<br />

há uma variedade de soluções técnicas diferentes. Isto aplica-se, por exemplo, ao<br />

posicionamento de embraiagens e eixos ou à sua instalação no veículo. Os fabricantes<br />

também variam entre embraiagens secas e em banho de óleo e no número de ciclos de<br />

óleo, nas respetivas transmissões. To<strong>das</strong> estas variações são indicadores de que a escolha<br />

correta do lubrificante é crucial para a performance e vida útil da transmissão. A ZF dispõe<br />

de produtos aprovados para várias caixas de velocidade mecânicas, transmissões de dupla<br />

embraiagem e transmissões automáticas para veículos de passageiros. A mais recente série<br />

de transmissões de dupla embraiagem da ZF tem, pela primeira vez, oito engrenagens e é<br />

instalada pela Porsche em vários modelos da nova geração.<br />

Maio I 2018<br />

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Janeiro I 2018


64<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

meia_alto_Jaba.pdf 1 04/10/17 15:21<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

Nós damos uma mãozinha<br />

Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

mas fazemos a manutenção<br />

da sua terminologia!<br />

Brembo tem nova maxila de travão<br />

para veículos desportivos<br />

A Brembo apresentou o que apelida de revolução estética, uma maxila de<br />

travão para viaturas de eleva<strong>das</strong> prestações. De acordo com o fabricante, isto<br />

permite conquistar a melhor relação peso/rigidez para uma maxila de alumínio.<br />

Quando comparada com outras maxilas com a mesma rigidez, a nova é 8% mais<br />

leve. Para construí-la, a Brembo implementou a otimização topológica, um<br />

software que permitiu aos engenheiros simular a rigidez de um componente e<br />

identificar excesso de material. O resultado deste processo é uma nova geometria<br />

de performance melhorada. Ao mesmo tempo, os 45 anos de experiência no<br />

desporto automóvel também ajudaram a alcançar este número. Visualmente, a<br />

maxila parece um boomerang em forma de morcego: um batarang do filme do<br />

Batman. Tem as curvas minimiza<strong>das</strong> e redução de material na zona do pistão.<br />

Foi, por isso, que a Pagani escolheu esta maxila para o seu Huayra de 720 cv.<br />

A Brembo refere que a maxila pode ser moldada e pintada de acordo com os<br />

modelos mais exclusivos onde vai ser utilizada.<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />

Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />

relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />

profissionais especializados em várias áreas da<br />

indústria e uma tecnologia que nos permite criar<br />

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repetições em novos projetos e baixar consideravelmente<br />

o valor final do documento, mantendo<br />

a terminilogia e o estilo de comunicação já<br />

existentes. Um programa criado a pensar em si!<br />

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Contentor SaCon completa sistema<br />

de panos de limpeza MEWA<br />

Quando a MEWA desenvolveu o sistema inteligente de panos de limpeza para<br />

unidades de produção e oficinas, lembrou-se, também, do armazenamento<br />

seguro, confortável e organizado. O contentor de segurança SaCon oferece a<br />

máxima segurança graças ao seu fecho hermético. Após utilização, é só colocar<br />

os panos têxteis ultra-absorventes e robustos no SaCon. O contentor cheio é,<br />

depois, recolhido pela empresa. A seguir, os panos são lavados e devolvidos à<br />

hora combinada. Graças ao SaCon, os panos de limpeza da MEWA, depois de<br />

usados, têm um lugar fixo na fábrica ou na oficina. Esta solução dá conforto,<br />

poupa tempo e aumenta a segurança. A própria MEWA desenvolveu o contentor<br />

de segurança – com ro<strong>das</strong> e design moderno – para aperfeiçoar o sistema<br />

integrado de panos de limpeza. O contentor de segurança tanto serve para<br />

armazenar como para transportar os panos até à MEWA, onde os panos são<br />

lavados de forma ecológica e, a seguir, devolvidos limpos ao cliente.<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Janeiro I 2018


66<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Pesados<br />

Olaf Giesen é o novo diretor<br />

executivo da EUROPART<br />

Olaf Giesen, de 50 anos, assume o cargo de diretor<br />

executivo da EUROPART. Giesen está na empresa desde<br />

o início de 2014 e era responsável, desde setembro<br />

desse ano, pela distribuição na Alemanha, Áustria e<br />

Suíça (DACH). Além disso, também geria, desde 2017,<br />

as atividades de distribuição na Bélgica, Países Baixos<br />

e Luxemburgo. Com ele, a região de distribuição da<br />

Europa Central saiu reforçada e ganhou uma nova<br />

orientação desde 2014. A sua nomeação reflete a<br />

orientação estratégica da empresa. “O nosso objetivo<br />

vai continuar a ser pensar de forma europeia,<br />

mas, ao mesmo tempo, queremos reforçar concretamente<br />

os nossos mercados principais”, frisou Giesen.<br />

O responsável aposta visivelmente nas vantagens<br />

competitivas que a EUROPART já tem. “Aquilo que<br />

a EUROPART tem de especial – para além da boa<br />

disponibilidade da nossa mercadoria – são as pessoas<br />

que nela trabalham”, explicou. “A competência e os<br />

conhecimentos dos nossos colaboradores torna-nos<br />

especiais no mercado quando lidamos com os nossos<br />

clientes. Vamos continuar a reforçar isso”, concluiu.<br />

Wolf lançou quatro novos óleos de motor<br />

para a era CK-4 e FA-4<br />

A API desenvolveu duas novas especificações de óleo que abrangem as necessidades dos motores modernos:<br />

API CK-4 e API FA-4. Os óleos de motor que se enquadram nestas categorias podem ser usados na manutenção<br />

de uma ampla gama de veículos de vários tipos encontrados nas frotas modernas de serviços pesados. As duras<br />

condições encontra<strong>das</strong> dentro dos motores modernos levaram à formulação de novos requisitos para óleos de<br />

motor, tais como aumento da resistência à oxidação, redução da aeração, aumento da resistência ao cisalhamento<br />

e maior economia de combustível. A indústria da lubrificação reflete as novas tendências em novos conjuntos de<br />

regulamentos para garantir aos consumidores finais que as suas frotas fiquem protegi<strong>das</strong> durante as operações<br />

diárias. Em resposta a esta evolução nas especificações de óleos para veículos pesados, a Wolf lançou quatro<br />

novidades na sua gama de produtos para uso pesado.<br />

Visoparts anunciou parceria<br />

com Grupo Vignal<br />

A Visoparts anunciou a adição de uma nova marca<br />

ao seu portefólio, o Vignal Lighting Group, empresa<br />

mundialmente distinguida como líder incontestável<br />

em design, fabricação e comercialização de produtos<br />

e sistemas de iluminação e sinalização de veículos<br />

industriais e comerciais. É reconhecida pela sua ampla<br />

gama de produtos inovadores e de alta tecnologia (luz<br />

traseira, luz de busca, luz de trabalho, faróis, luz de<br />

posição, indicador de direção, barras de luz, luz auxiliar,<br />

sistema de sinalização). Com longa experiência, o<br />

Vignal foi o primeiro fabricante a introduzir uma luz<br />

de fundo 100% LED numa ampla variedade de camiões<br />

na Europa. Com esta novidade, a Visoparts amplia o<br />

seu portefólio e reforça o seu posicionamento como<br />

parceiro de referência no aftermarket.<br />

Tankpool24 Racing Team entra na corrida com a MEYLE<br />

No final de maio, a tankpool24 Racing Team inicia a nova época do FIA European Truck Racing Championship.<br />

Também em 2018, o fabricante de peças sobresselentes MEYLE está presente como parceiro de cooperação técnica<br />

e presta apoio à equipa, pelo quinto ano consecutivo, com peças MEYLE e os conhecimentos e experiência dos seus<br />

engenheiros. Os pilotos da tankpool24 Racing Team iniciam a época de 2018 no quinto fim de semana de corri<strong>das</strong>.<br />

Este ano, além do experiente piloto da tankpool24, Norbert Kiss, o cockpit do camião conta, também, como Steffen<br />

Faas como co-piloto. O mecânico de pesados, com 35 anos de idade, já conta com experiência na Truck Race no<br />

ano passado e dispõe de uma carreira de sucesso nos desportos automóveis. Também em 2018, Norbert Kiss e<br />

Steffen Faas poderão contar com peças MEYLE e com os conhecimentos e experiência dos engenheiros da MEYLE,<br />

que voltarão a encontrar-se em estreita colaboração com a equipa. Pelo quinto ano consecutivo, a tankpool24<br />

Racing Team confia na qualidade e durabilidade <strong>das</strong> peças MEYLE e, nos últimos anos, montou nos camiões da<br />

competição rolamentos do motor, sensores de rotações e reforços de embraiagem de qualidade MEYLE-ORIGINAL.<br />

Siga a página da MEYLE no Facebook e no Instagram para se manter atualizado sobre as corri<strong>das</strong> e resultados da<br />

época de 2018 Truck Racing.<br />

Maio I 2018<br />

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67<br />

DT Spare Parts renovou catálogo<br />

para Volvo Bus<br />

Com cerca de 250 novas peças, a marca DT Spare Parts está a expandir a quantidade<br />

de produtos compatíveis com o motor Volvo Bus B 9/11/12/13 D/DH. O novo catálogo<br />

contém cerca de 1.900 peças próprias, que substituem cerca de 4.000 números de<br />

série. Desta forma, a DT Spare Parts oferece uma variedade de peças de reposição<br />

ainda mais ampla para autocarros, sempre com a garantia de 24 meses. O contínuo<br />

desenvolvimento de peças da DT Spare Parts oferece aos clientes um catálogo sempre<br />

em crescimento e soluções orienta<strong>das</strong> para o futuro a partir de uma única fonte. Além<br />

do programa de peças de reposição adequa<strong>das</strong> para motor Volvo Bus B 9/11/12/13 D/<br />

DH, também estão disponíveis produtos para Volvo B 10/B12. A variedade no segmento<br />

de autocarros abrange um total de mais de 13.000 peças.<br />

Motorbus disponibiliza<br />

novo serviço de chat online<br />

Desde o início do mês de março que é possível contactar a Motorbus<br />

através do chat online, disponível em www.motorbus.pt. O chat pode ser<br />

acedido entre as 9h e as 19h todos os dias úteis e pretende complementar<br />

os atendimentos ao balcão e telefónico, de forma a que a resposta<br />

ao cliente seja a mais breve possível. Para o efeito, é necessário apenas<br />

fazer um pequeno registo (nome e email), que será encaminhado pelo<br />

operador que se encontrar disponível.<br />

Civiparts tem solução de diagnóstico telemático<br />

A Civiparts, em conjunto com a sua representada Cojali/Jaltest, lançou no mercado uma solução pioneira<br />

no aftermarket, que compreende o diagnóstico remoto e a telemática. Disponível para to<strong>das</strong> as<br />

marcas de veículos pesados, é uma solução muito relevante ao nível <strong>das</strong> vantagens para os clientes,<br />

compreendendo, para além de dados de gestão de frota, como a localização, manutenção, tacógrafo e<br />

ordens de serviço, a conectividade e o diagnóstico remoto com a leitura em tempo real de parâmetros<br />

do veículo e alarmes.<br />

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68<br />

CARROS COM HISTÓRIA<br />

VOLVO 145<br />

Sonho americano<br />

Por: João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com<br />

Os automóveis fabricados na Suécia sempre tiveram a fama de primarem pela segurança e conforto dos seus ocupantes. O Volvo 145, conhecido<br />

por «station wagon», foi, durante anos, o símbolo da família americana<br />

Indiscutivelmente detentores de<br />

uma robustez fora de série, os veículos<br />

fabricados na Suécia foram, durante<br />

muito tempo, inspiração para outros<br />

construtores nesta matéria. Por essa razão,<br />

venderam-se nos quatro cantos do<br />

mundo e, em especial, para os EUA, onde<br />

as distâncias percorri<strong>das</strong> e as normas de<br />

segurança sempre foram maiores e mais<br />

aperta<strong>das</strong> do que no Velho Continente. O<br />

Volvo 145 foi um dos modelos preferidos<br />

pelos norte-americanos.<br />

Podemos comprovar nos muitos filmes e<br />

séries vin<strong>das</strong> do outro lado do Atlântico.<br />

A razão não era para menos: a robustez<br />

do modelo 140, no caso 145 (onde o primeiro<br />

algarismo referencia o modelo, o<br />

segundo o número de cilindros do motor e<br />

o terceiro o número de portas), era fora de<br />

série. O aço sueco sempre foi de excelente<br />

qualidade e os motores da Volvo provam<br />

esta teoria.<br />

Para os norte-americanos, ter um automóvel<br />

que ultrapassasse os 100 mil km<br />

sem grandes intervenções mecânicas a<br />

nível de motor, era um luxo. Apesar de<br />

dimensões mais modestas relativamente<br />

às rivais americanas, a sua robustez valia<br />

a escolha. Este modelo da Volvo foi fabricado<br />

a partir do final do verão de 1966,<br />

tendo, nesse ano, sido nomeado “Carro do<br />

Ano” pela revista sueca Teknikens Värld.<br />

Até 1974, tivemos 140 a sair de Torslandaverken<br />

fabricados em forma de station e<br />

berlina de duas portas ou quatro portas.<br />

A carroçaria, de linhas muito vinca<strong>das</strong><br />

e mecânica sólida, caracterizavam este<br />

novo Volvo.<br />

A primeira motorização era idêntica à dos<br />

últimos modelos Amazon e tratava-se de<br />

um 1,8 litros a gasolina. Com o tempo, este<br />

motor evoluiu para 2,0 litros e a alimentação,<br />

que esteve inicialmente a cargo de<br />

carburadores, passou, depois, para os diversos<br />

sistemas da Bosch. O topo de gama<br />

tinha um propulsor de seis cilindros e era<br />

conhecido por 164, dispondo de mais dois<br />

pistões extraídos do 2,0 litros. Todos os<br />

140 estavam equipados com travões de<br />

disco às quatro ro<strong>das</strong>, cintos de segurança<br />

e encostos de cabeça. Em Portugal, este<br />

modelo foi bastante popular por várias<br />

razões, sendo os largos para-choques<br />

com mecanismo retrátil uma característica<br />

muito marcante. Na época, segurança<br />

significava largas zonas de embate. Pouco<br />

se sabia sobre carroçarias deformantes<br />

para absorção de impactos. O 140 em 1974<br />

evoluiu para 200, continuando a exibir as<br />

linhas e o estilo que marcaram os modelos<br />

da Volvo até aos anos 90. ✱<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Janeiro I 2018


OFICINAdoMÊS<br />

70<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Renato Jorge é<br />

quem comanda<br />

os destinos da<br />

Auto Gaguinhas<br />

Especialidade germânica<br />

› Presente em Famões, Odivelas, há 18 anos, a Auto Gaguinhas é uma referência na reparação de<br />

caixas automáticas e eletrónica. Os modelos topo de gama de marcas germânicas são a especialidade<br />

da oficina liderada por Renato Jorge<br />

Por: Jorge Flores<br />

Fundada há 18 anos, em Famões, Odivelas,<br />

a Auto Gaguinhas é uma oficina<br />

que há muito alcançou a idade<br />

adulta, fruto da qualidade dos serviços<br />

prestados aos clientes em diversas áreas<br />

oficinais. Renato Jorge, fundador da casa,<br />

andou, durante muitos anos, a adquirir<br />

experiência no ramo, nomeadamente,<br />

nos modelos da Mercedes-Benz, tendo<br />

chegado a exercer atividade na Alemanha,<br />

onde aprofundou conhecimentos<br />

e alargou os seus horizontes mecânicos.<br />

Até que, por fim, decidiu aventurar-se<br />

a solo, criando um negócio que fosse<br />

sua propriedade, aproveitando tudo o<br />

que havia aprendido durante o percurso<br />

como funcionário de outras oficinas. Não<br />

foi um processo isento de dificuldades.<br />

A começar, desde logo, pelo registo do<br />

nome da oficina. Porquê Auto Gaguinhas?<br />

“Porque sou gago”, respondeu,<br />

de imediato, Renato Jorge. “Ainda tentei<br />

registar muitos nomes antes deste, mas<br />

nenhum deles foi aprovado. Finalmente,<br />

optei por este, por ser gago e por ficar<br />

na cabeça dos clientes”, revelou.<br />

tata que equipamentos (entre os quais<br />

um banco de ensaios de carroçaria) e<br />

ferramentas de qualidade premium<br />

não faltam. E que os modelos topo de<br />

gama de origem germânica (Audi, BMW<br />

e Mercedes-Benz), proliferam no espaço.<br />

É o seu core business. Não é fruto do<br />

acaso, mas antes pelo facto de Renato<br />

Jorge ser um verdadeiro especialista<br />

nestas marcas. Um conhecimento que<br />

n ESPECIALISTA EM CAIXAS<br />

A Auto Gaguinhas é, atualmente, uma<br />

oficina de referência. Em mecânica geral<br />

e sistemas de ar condicionado, mas,<br />

sobretudo, na reparação de caixas de<br />

velocidade automáticas (e manuais)<br />

e em tudo o que envolve a eletrónica<br />

relacionada com o automóvel. A empresa<br />

dispõe ainda de serviços de chapa<br />

e pintura, sendo estes realizados noutras<br />

instalações, nas proximidades da oficina.<br />

Paralelamente, o negócio estende-se ao<br />

comércio de veículos, área que representa,<br />

hoje, perto de 50% da faturação<br />

da casa.<br />

De resto, ao entrar-se nas instalações<br />

da Auto Gaguinhas, depressa se constem<br />

garantido à oficina um percurso de<br />

sucesso, cuja carteira de clientes chega<br />

quase a 3.000, repartida entre empresas<br />

e particulares, numa relação de 50% para<br />

cada lado.<br />

n NOVA OFICINA<br />

Renato Jorge vive numa moradia contígua<br />

à oficina, razão pela qual consegue<br />

ter um horário de serviço muito alargado:<br />

<strong>das</strong> 8h30 às 21h30. Planos para o futuro,<br />

são muitos. E todos muito concretos.<br />

“Dentro de seis meses, conto abrir mais<br />

uma oficina, ao lado, para transferir para<br />

lá os serviços de chapa e pintura”, explicou.<br />

O responsável confessou ao nosso<br />

jornal que já sentiu o apelo pela adesão<br />

a uma rede oficinal, mas repeliu-o sempre.<br />

“Não me faltam clientes. E eles o que<br />

querem é que seja deles o que é meu.<br />

Ainda não senti necessidade de estar<br />

associado”, sentenciou Renato Jorge. ✱<br />

Auto Gaguinhas<br />

Gerente Renato Jorge | Morada Rua Doutor Francisco Sá Carneiro, Lote 48, 1685 - 800 Famões (Odivelas)<br />

Telefone 219 812 265 | Site www.autogaguinhas.pt<br />

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72<br />

EMPRESA<br />

Rede de <strong>Oficinas</strong> CGA CAR SERVICE<br />

PUBLIREPORTAGEM<br />

A presença da CGA CAR<br />

SERVICE em Portugal<br />

é uma aposta do<br />

Grupo CGA, através da<br />

empresa DAVASA, que<br />

tem como responsável<br />

e coordenador Hugo<br />

Tavares<br />

Conceito ibérico de reparação<br />

A REDE DE OFICINAS CGA FOI CRIADA NO ANO DE 2010, COMO CONSEQUÊNCIA DA UNIÃO DE DOIS<br />

GRUPOS ESPANHÓIS DE DISTRIBUIÇÃO: GRUNOSUR E CENTRO HOLDING. A GRUNOSUR ERA PROPRIETÁRIA<br />

DA REDE DE OFICINAS DENOMINADA MULTITALLER E O CENTRO HOLDING DA REDE TECNOCENTRO<br />

Da união dos grupos de distribuição<br />

GRUNOSUR e CENTRO HOLDING<br />

nasceu o Grupo CGA, ocupando o<br />

segundo lugar no ranking de faturação<br />

em Espanha. Ao fim de pouco tempo,<br />

surgiu a necessidade de criar uma<br />

nova rede que unisse as já existentes<br />

e que fosse conhecida com um nome<br />

similar ao novo grupo de distribuição.<br />

Nasceu, assim, a CGA CAR SERVICE. Durante<br />

estes anos, o grupo tem trabalhado<br />

na implantação desta nova rede e na<br />

adaptação <strong>das</strong> duas anteriores às novas<br />

necessidades do mercado da reparação<br />

e <strong>das</strong> oficinas.<br />

Todo este trabalho de desenvolvimento<br />

levou a que, hoje, o Grupo CGA, conte<br />

com três redes oficinais: a atual CGA CAR<br />

SERVICE, com mais de 700 membros em<br />

toda a Península Ibérica (12 deles em<br />

Portugal), a MULTITALLER SERVICE, com<br />

210 sócios em Espanha, e a SACORAUTO<br />

SERVICE, com 65, perfazendo um total de<br />

975 oficinas em todo o território ibérico.<br />

A presença da CGA CAR SERVICE em<br />

Portugal é uma aposta do Grupo CGA,<br />

através da empresa DAVASA, sócio do<br />

grupo, que tem como responsável e<br />

coordenador Hugo Tavares, que dispõe<br />

de reconhecido prestígio e é grande<br />

conhecedor do mundo <strong>das</strong> oficinas e da<br />

sua problemática no setor da reparação.<br />

Enumerar, aqui, os serviços que proporciona<br />

a CGA CAR SERVICE aos seus<br />

membros seria muito extenso, mas ressaltamos,<br />

entre outros, uma imagem<br />

corporativa uniforme em todo o território<br />

ibérico e formação técnica com um<br />

amplo programa, onde as oficinas podem<br />

escolher entre cursos de formação comercial,<br />

assistência técnica telefónica ao<br />

serviço da oficina, campanhas publicitárias<br />

para fidelizar o consumidor final,<br />

vestuário para o profissional com renovação<br />

anual, implantação de programas<br />

informáticos, tanto de gestão da oficina<br />

como de dados técnicos, como, por<br />

exemplo, Autodata ou Vivid. Contam,<br />

igualmente, com uma convenção bi-<br />

-anual para partilhar experiências e uma<br />

web técnica com soluções para uma<br />

série de problemas mecânicos.<br />

No entanto, sem dúvida alguma que o<br />

mais importante é a GARANTIA IBÉRICA<br />

que a CGA CAR SERVICE oferece para<br />

reparações que sejam realiza<strong>das</strong> numa<br />

oficina profissional da rede, onde o consumidor<br />

final poderá ser atendido em<br />

qualquer <strong>das</strong> 975 oficinas que a rede<br />

dispõe entre Espanha e Portugal, oferendo,<br />

desta forma, uma importante<br />

vantagem e segurança em qualquer<br />

viagem que se realize dentro destes dois<br />

países.<br />

Através do trabalho realizado pela DA-<br />

VASA Portugal, nomeadamente por Hugo<br />

Tavares, o seu CEO, a implantação da CGA<br />

CAR SERVICE é já uma realidade e aumentará<br />

o seu número de membros<br />

durante o ano de 2018, com o objetivo<br />

de assegurar uma ampla cobertura de<br />

todo o território português.<br />

Maio I 2018<br />

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para nós. Ao efetuar o serviço do seu automóvel numa<br />

oficina da rede CGA em Portugal e em Espanha, pode<br />

confiar que será tratado por profissionais tecnicamente<br />

especializados e altamente qualificados para garantir um<br />

serviço de excelência.<br />

<strong>Oficinas</strong> devidamente equipa<strong>das</strong> com maquinas de ultima<br />

geração para diagnóstico e reparação, pessoal em<br />

constante formação técnica nos avanços da mecânica e<br />

fornecedores <strong>das</strong> melhores marcas em componentes que<br />

permitem garantir uma cobertura completa em Portugal<br />

e Espanha.<br />

Este é o nosso compromisso com a sua segurança.<br />

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Janeiro I 2018


74<br />

EMPRESA<br />

KAVO<br />

Mais do que apenas peças<br />

› Fundada em 1986 por André van Leeuwen, a KAVO, que comercializa os seus artigos sob<br />

a marca Kavo Parts, sem esquecer as AMC e MK Kashiyama, é dos maiores fornecedores de peças<br />

para veículos japoneses e sul-coreanos em todo o mundo. São mais de 23 mil referências<br />

que atravessam mais de 30 linhas de produto<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Deus quer, o homem sonha, a<br />

obra nasce. Esta emblemática<br />

frase de Fernando Pessoa pode<br />

muito bem aplicar-se à história de André<br />

van Leeuwen, que, há 32 anos, viu uma<br />

oportunidade na importação de filtros<br />

de óleo para veículos asiáticos do Japão,<br />

que eram comercializados sob a marca<br />

AMC Filters. Um armazém do tamanho<br />

de uma pequena garagem, uma máquina<br />

de escrever e um telefone foram suficientes<br />

para que o negócio começasse<br />

a desenrolar-se. A coragem e a ambição<br />

fizeram o resto. E não demorou muito<br />

tempo até a empresa de cariz familiar<br />

tornar-se numa organização internacional<br />

no mercado do pós-venda automóvel,<br />

disponibilizando uma gama completa<br />

de peças para veículos japoneses e sul-<br />

-coreanos. Asiáticos, portanto. Além da<br />

AMC Filters, a empresa holandesa dispõe,<br />

agora, de uma oferta completa, que vai<br />

desde travagem a montagens de motor,<br />

passando por embraiagem, distribuição,<br />

direção, filtros, escovas e juntas, só para<br />

citarmos alguns exemplos. Todos os produtos<br />

são comercializados sob a marca<br />

Kavo Parts. Hoje, o foco principal incide<br />

sobre a área de gestão de motor, uma<br />

vez que os sensores e os componentes<br />

elétricos estão a tornar-se cada vez mais<br />

importantes nos veículos modernos.<br />

n QUALIDADE NO TOPO<br />

Com clientes distribuídos por mais de<br />

65 países, a KAVO tem no continente europeu<br />

o seu mercado mais importante,<br />

ainda que África esteja a assumir cada<br />

vez maior expressão. Com mais de 23<br />

mil referências que atravessam mais<br />

de 30 linhas de produto (to<strong>das</strong> estão<br />

incluí<strong>das</strong> no TecDoc), a gama da Kavo<br />

Parts foi criada à medida do mercado<br />

e cobre quase 100% do parque automóvel<br />

asiático. Tudo para proporcionar<br />

maior comodidade ao consumidor final.<br />

A Kavo Parts está, também, disponível<br />

para veículos europeus, existindo total<br />

compatibilidade entre a sua gama e os<br />

automóveis produzidos e comercializados<br />

no Velho Continente. E sendo a<br />

qualidade preponderante para a KAVO,<br />

todos os seus produtos são produzidos e<br />

testados de acordo com os padrões OEM.<br />

Peter Bloemberg comandará, a partir<br />

de maio de 2018, juntamente com<br />

Herald Nijenhuis, os destinos da KAVO<br />

Mais: os fornecedores com os quais esta<br />

empresa holandesa trabalha são certificados<br />

pela norma IATF 16949 (sucessora<br />

da ISO TS 16949), sendo este um padrão<br />

de qualidade global dentro do setor automóvel<br />

que determina os requisitos de<br />

desenho, desenvolvimento e produção<br />

a que as peças devem obedecer. Padrão<br />

que só se aplica, aliás, às empresas que<br />

produzem peças para o mercado OEM.<br />

A KAVO trabalha apenas com players<br />

que disponham de certificação. Porque,<br />

tal como o consumidor final, também a<br />

qualidade está no topo <strong>das</strong> suas prioridades.<br />

Fruto <strong>das</strong> diversas parcerias que<br />

mantém há mais de três déca<strong>das</strong> com<br />

fornecedores OEM, a confiança que tem<br />

nos seus produtos é total. Segundo a<br />

KAVO, estas não são palavras vãs. Antes<br />

uma garantia. Para sermos mais precisos,<br />

uma garantia de três anos. Que é dada<br />

a todos os seus produtos. A análise e<br />

investigação contínuas garantem que<br />

a gama da Kavo Parts esteja adequada<br />

aos vários mercados e necessidades. O<br />

que também se aplica aos veículos mais<br />

recentes. Desta forma, a KAVO analisa,<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


75<br />

Datas marcantes<br />

1986<br />

Autoservice Ka-Vo BV”<br />

estabelece-se nos Países Baixos<br />

Filtros AMC são importados da Ásia<br />

e vendidos nos Países Baixos<br />

1990<br />

Registo da marca AMC<br />

1991<br />

Primeira exportação para a Europa<br />

As marcas Kavo Parts<br />

e AMC Filters estão<br />

presentes em Portugal<br />

através de uma rede de<br />

distribuidores que cobre<br />

todo o território nacional. O<br />

sistema logístico, rápido e<br />

eficiente, de que dispõe,<br />

é outra <strong>das</strong> mais-valias<br />

1993<br />

Auto Distribution International –<br />

Fornecedor de Excelência<br />

1997<br />

Certificado ISO<br />

1999<br />

Primeira exportação fora da Europa<br />

2002<br />

“Certificado de fornecedor<br />

Autorizado” TecDoc<br />

que são introduzidos. E devido aos anos<br />

de experiência que tem e às colaborações<br />

que estão enraiza<strong>das</strong> no Japão e<br />

na Coreia do Sul, sabe melhor do que<br />

ninguém quais os componentes “populares”<br />

e para que veículos. Tudo para que<br />

o consumidor final tenha as melhores<br />

peças na altura certa.<br />

n PASSAGEM DE TESTEMUNHO<br />

Em Portugal, a KAVO está presente através<br />

de um grupo de distribuidores estável<br />

e seleto, que assegura uma cobertura<br />

de norte a sul. Todos dispõem da gama<br />

Kavo Parts em stock. Graças a um sistema<br />

logístico rápido e eficiente, os produtos<br />

são entregues no prazo máximo de uma<br />

semana, pelo que os distribuidores não<br />

necessitam de ter grande capacidade de<br />

stock. Neste momento, grande parte do<br />

volume da KAVO ainda é assegurada pelos<br />

filtros AMC. Embora tenha mais de<br />

21.500 referências exclusivas em stock.<br />

Para 2018, os principais objetivos passam<br />

por crescer, significativamente, em<br />

outros grupos de artigos. Além disso, a<br />

Kavo Parts está, constantemente, a desenvolver<br />

o seu programa e a aumentar<br />

o seu portefólio de produtos. A breve<br />

trecho, serão adicionados mais sensores<br />

de modo a que a marca possa estar<br />

preparar para o futuro.<br />

Em maio deste ano, o fundador, proprietário<br />

e diretor da KAVO, André van<br />

Leeuwen, vai reformar-se. Após 32 anos a<br />

construir e a desenvolver o seu negócio,<br />

com toda a energia, paixão e compromisso<br />

que o caracteriza, André Van Leeuwen<br />

intendeu que era altura de passar<br />

o testemunho a uma nova geração. Por<br />

isso, serão os colegas Herald Nijenhuis,<br />

diretor de operações, e Peter Bloemberg,<br />

diretor de ven<strong>das</strong> e marketing, que assumirão<br />

o comando <strong>das</strong> operações. “É importante<br />

para mim que a KAVO mantenha<br />

a sua política, as suas ambições futuras<br />

e o seu compromisso. A independência<br />

no aftermarket é muito importante. Estou<br />

confiante na equipa de gestão e a forma<br />

como foi feita esta mudança decorreu<br />

como sempre quis e imaginei. Retiro-me<br />

de consciência tranquila por sei que a<br />

KAVO fica bem entregue”, referiu André<br />

van Leeuwen em comunicado.<br />

Herald Nijenhuis e Peter Bloemberg<br />

têm desempenhado um papel importante<br />

no desenvolvimento da empresa<br />

nos últimos 10 anos, dando a André van<br />

Leeuwen a confiança e a tranquilidade<br />

que a KAVO continuará em boas mãos.<br />

Sobre a mudança de gestão, Peter Bloemberg<br />

assegurou que serão feitos “todos<br />

os esforços para continuar a garantir o<br />

elevado serviço ao cliente e que relações<br />

comercias não alterem. Temos as mesmas<br />

pessoas, os mesmos valores e a mesma<br />

filosofia”. Herald Nijenhuis, por seu turno,<br />

acrescentou que “André van Leeuwen<br />

não vai desaparecer. Como consultor da<br />

KAVO, podemos sempre recorrer à sua<br />

valiosa experiência”. ✱<br />

2003<br />

Alteração do nome para KAVO B.V.<br />

2008<br />

Introdução do conceito Kavo Parts<br />

Certificação na Rússia (NAMI-FOND)<br />

Certificação na Ucrânia<br />

(DERZHAUTOTRANSNDIPROJECT)<br />

2010<br />

“Supplier of the year award” 2009<br />

– AD Russia<br />

2011<br />

“Supplier of the year award” 2010<br />

– AD Russia<br />

2012<br />

Introdução ao catálogo online<br />

2013<br />

Exportação para mais de 50 países<br />

Mudança de instalações para<br />

modernos escritórios e armazém<br />

2015<br />

Certificação EAC<br />

Nova imagem e embalagem<br />

2016<br />

Introdução do Portal do Cliente<br />

(área de cliente online)<br />

KAVO B.V.<br />

Diretor de ven<strong>das</strong> e marketing Peter Bloemberg | Morada PO Box 4316, 7320 AH Apeldoorn (The Netherlands)<br />

Telefone +31-555393 967 | Email peter@kavoparts.com | Site www.kavoparts.com/pt-pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


76<br />

EMPRESA<br />

Osram<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Percurso<br />

luminoso<br />

› Presente no nosso país há 86 anos, onde já teve uma unidade de produção de lâmpa<strong>das</strong><br />

de iluminação geral, a Osram tem um percurso luminoso. Além da forte presença em primeiro<br />

equipamento, a marca começou, há cinco anos, a dar mais atenção ao aftermarket automóvel<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

Osram dispensa apresentações.<br />

Ainda assim, importa (re)lembrar<br />

que o seu percurso começou no<br />

ano de 1906, com o registo do nome no<br />

Imperial Patent Office, em Berlim. Desde<br />

então, a Osram tem evoluído continuamente<br />

e tem conseguido reinventar a<br />

iluminação. De lâmpa<strong>das</strong> convencionais<br />

a lâmpa<strong>das</strong> de descarga de gás. De luzes<br />

de LED a iluminação laser e a luzes invisíveis.<br />

O portefólio atual da marca alemã<br />

vai de alta tecnologia a aplicações inteligentes<br />

integra<strong>das</strong> em rede. Osram é,<br />

por isso, sinónimo de qualidade e inovação.<br />

E não apenas no setor automóvel.<br />

Sendo um pure light player, a Osram<br />

trabalha diversas áreas de iluminação.<br />

Presente no nosso país há 86 anos, onde<br />

já teve uma unidade de produção de<br />

lâmpa<strong>das</strong> de iluminação geral, o “braço<br />

português” do grupo alemão dispõe de<br />

quatro áreas de negócio. “Uma delas, dá<br />

pelo nome de ‘especial’ e integra, para<br />

além do automóvel, nos segmentos de<br />

primeiro equipamento (OEM; OES) e aftermarket,<br />

o entretenimento e as aplicações<br />

industriais”, explica ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Antonieta Loureiro, CEO do cluster Iberia<br />

da Osram. Acrescentando, de seguida,<br />

que “as restantes três áreas são opto semicondutores,<br />

controlo de iluminação e<br />

iluminação”.<br />

n FILAMENTOS DE CRESCIMENTO<br />

Ao longo dos anos, a presença da Osram<br />

em Portugal foi sofrendo transformações.<br />

Antonieta Loureiro, no tom afável e cordial<br />

que a caracteriza, revela quais: “Deixámos<br />

de fabricar, no nosso país, em meados dos<br />

anos 80, lâmpa<strong>das</strong> de iluminação geral.<br />

Depois, passámos a ter escritórios maiores<br />

e um armazém, que, mais tarde, foi<br />

deslocado para Espanha. Há cerca de dois<br />

anos, mudámos a nossa designação para<br />

Osram, Lda. (até então chamava-se Osram<br />

– Empresa de Aparelhagem Elétrica, Lda.)<br />

para acompanhar a evolução e a estratégia<br />

do grupo a nível mundial. Somos<br />

100% Grupo Osram e somos uma <strong>das</strong> 90<br />

empresas que a Osram tem espalha<strong>das</strong><br />

pelo mundo com escritórios de ven<strong>das</strong>”.<br />

Momento marcante foi, também, a<br />

venda, em 2016, do negócio de lâmpa<strong>das</strong><br />

de iluminação geral (utilização doméstica),<br />

que representava cerca de 50% do volume<br />

de faturação da marca alemã. Porquê?<br />

“Porque a Osram quer, claramente, trilhar<br />

um caminho tecnológico. Quer deixar de<br />

ser uma marca ligada ao quotidiano <strong>das</strong><br />

pessoas através <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> domésticas<br />

para tornar-se numa empresa com produtos<br />

muito tecnológicos, muito ligados<br />

ao futuro, muito ligados à inovação. Com<br />

to<strong>das</strong> as implicações que isso acarreta”,<br />

explica Antonieta Loureiro. “Quando entrei<br />

para a Osram, há 24 anos”, recorda, “consta-<br />

tei que a marca já era líder de mercado em<br />

primeiro equipamento na área automóvel.<br />

Já se dizia que dois em cada três veículos<br />

produzidos no mundo tinham lâmpa<strong>das</strong><br />

Osram. A marca foi, desde sempre, muito<br />

forte em primeiro equipamento. E, realmente,<br />

concentrávamos todos os nossos<br />

esforços nesse negócio”. De acordo com a<br />

CEO do cluster Iberia, “nos últimos cinco<br />

anos, a Osram resolveu, numa decisão<br />

tomada a nível central e não apenas em<br />

Portugal, desenvolver o aftermarket automóvel”.<br />

E a verdade é que o volume de ven<strong>das</strong><br />

da Osram cresceu de forma exponencial.<br />

“Criámos um marketing dedicado ao aftermarket<br />

automóvel, que acreditamos ter<br />

sido um ponto essencial na estratégia de<br />

aproximação ao mercado que traçámos<br />

em conjunto com a casa-mãe, uma vez<br />

que percebemos que ele (mercado) estava<br />

a organizar-se em grupos”, revela Antonieta<br />

Loureiro. “A partir daí, é trabalhar os<br />

clientes, que consideramos o fator mais<br />

importante, assim como gerir os seus índices<br />

de satisfação. Depois, em principio, é<br />

só esperar que cheguem as encomen<strong>das</strong>”,<br />

afirma, entre risos, a responsável.<br />

n FOCO IBÉRICO<br />

A Osram foi criada como uma empresa<br />

do Grupo Siemens, tendo este efetuado,<br />

há quatro anos, o chamado spin off da<br />

marca, que passou, assim, a tornar-se independente.<br />

Foi um marco importante<br />

para a Osram. “A partir daí, criámos os chamados<br />

clusters. Optámos por um ibérico<br />

Maio I 2018<br />

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77<br />

porque fazia todo o sentido que mercados<br />

que têm os mesmos clientes pudessem<br />

ter, se não uma estratégia igual, pelo<br />

menos, a mesma coordenação”, explica<br />

Antonieta Loureiro. Acrescentado que,<br />

“em 2013, quisemos estudar os mercados,<br />

criar equipas e definir estratégias para termos<br />

uma postura diferente no aftermarket<br />

automóvel. Desenvolvemos esse modelo<br />

de negócio primeiro em Portugal e, há<br />

cerca de um ano, em Espanha. As coisas<br />

estão a correr. Apanhámos uma fase de<br />

crescimento do aftermarket. A nossa estratégia<br />

permitiu-nos crescer, aumentar a<br />

notoriedade da marca, mostrar inovações,<br />

desenvolver ações, proporcionar formação<br />

e prestar informação”.<br />

A Osram, Lda., tal como to<strong>das</strong> as empresas<br />

do grupo espalha<strong>das</strong> pelo mundo,<br />

reporta à casa-mãe, que está localizada<br />

na Alemanha e que define a estratégia<br />

para a região Europa. No nosso país, cabe<br />

a Antonieta Loureiro implementar essa<br />

estratégia regional adaptada à realidade<br />

local. “Damos muita importância à presença<br />

local. Uma vez que os clientes são<br />

locais, a estratégia tem de ser local. Nem<br />

que isso possa, por vezes, comprometer<br />

algo ou levar a adaptações na estratégia<br />

central. Achamos que isso é fundamental<br />

para se ter sucesso no negócio do aftermarket.<br />

A Osram tem uma empresa em<br />

cada país e, depois, está organizada naquilo<br />

que designa de clusters. São países<br />

que tem algo em comum e que podem<br />

aproveitar sinergias”, frisa a nossa interlocutora.<br />

Segundo diz, “a Osraram, Lda.<br />

aliás, que faça sentido ter outro tipo de<br />

organização no aftermarket automóvel.<br />

Tem de haver uma coordenação ibérica”.<br />

Osram ilumina Festival<br />

Eurovisão da Canção<br />

Depois de Viena, Estocolmo e Kiev, a Osram volta a ser o parceiro oficial de iluminação da 63.ª edição do<br />

Festival Eurovisão da Canção (ESC), que decorre em Lisboa. Esta competição internacional, a realizar no<br />

Altice Arena, será iluminada por um grande número de moving heads e projetores estáticos do especialista<br />

em iluminação de alta tecnologia de Munique, fornecendo as suas marcas de entretenimento Claypaky e<br />

ADB Stagelight cerca de 80% de to<strong>das</strong> as moving heads. Sendo, pela quarta vez consecutiva, parceiro oficial<br />

de iluminação do Festival Eurovisão da Canção, a Osram demonstra, assim, toda a sua abrangência em<br />

iluminação. E sendo o aftermarket automóvel a única área onde a marca tem contacto direto em termos de<br />

negócio com o consumidor final, a Osram está a aproveitar o festival para realizar diversas iniciativas. Uma<br />

delas é a Eurovision Village. Localizada na Praça do Comércio, em Lisboa, permite ao público ter contacto<br />

com os parceiros tecnológicos do evento. As atividades da Osram na área do aftermarket automóvel estão,<br />

também, em evidência. O espaço é aberto ao público e é de acesso gratuito.<br />

LUMINÁRIAS<br />

Confiança<br />

PROFISSIONALISMO<br />

Líder<br />

Qualidade<br />

Automóvel<br />

Marca<br />

Fiabilidade<br />

Notoriedade<br />

Acessórios<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

Eficiência<br />

GLOBAL<br />

Luz<br />

OSRAM<br />

Crescimento<br />

Iluminação<br />

Tecnologia Cadeia de valor<br />

INOVAÇÃO<br />

que começámos a explorar há três anos”.<br />

Com uma vastíssima oferta de lâmpa<strong>das</strong>,<br />

a Osram aposta numa gama segmentada<br />

por aplicação, disponibilizando soluções<br />

para todos os tipos de condutor e para<br />

to<strong>das</strong> as classes de veículos. “As lâmpa<strong>das</strong><br />

para automóvel são, normalmente, dividi<strong>das</strong><br />

em três grupos: halogénio, descarga e<br />

auxiliares. Estas últimas, embora sejam as<br />

mais acessíveis em termos de preço, são<br />

as que movimentam maior quantidade.<br />

Ainda que estejamos a assistir a uma ‘canibalização’<br />

destas lâmpa<strong>das</strong> por parte <strong>das</strong><br />

luzes de LED, que são, também, negócio<br />

n CORRENTE CONTÍNUA<br />

Com uma equipa composta por 13 pessoas,<br />

estando três delas especificamente<br />

aloca<strong>das</strong> ao aftermarket automóvel, a Osram,<br />

Lda. é, em bom rigor, um escritório<br />

de ven<strong>das</strong>. As encomen<strong>das</strong> são feitas via<br />

eletrónica e é o SAP quem se encarrega<br />

de fazer a sua gestão. “Nós temos a responsabilidade<br />

<strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e de tudo o<br />

que a elas está associado: customer service,<br />

marketing, assistência técnica, assistência<br />

pós-venda, cobranças e faturação.<br />

Tudo o resto (produção, armazenagem e<br />

expedição) é assegurado pela Alemanha,<br />

que faz com que os clientes recebam os<br />

pedidos a tempo e horas. Na área do<br />

aftermarket automóvel, os produtos da<br />

Osram comercializados na Europa são<br />

fabricados na Europa. O conceito passa<br />

por produzir na região para a região. As<br />

pessoas que trabalham na Osram, Lda.<br />

estão altamente foca<strong>das</strong> nas suas áreas<br />

de ven<strong>das</strong> e nos clientes de que dispõem”,<br />

explica Antonieta Loureiro.<br />

A área do aftermarket automóvel é, porventura,<br />

a mais desafiante para a Osram,<br />

ainda que o maior volume de negócios<br />

seja assegurado pelo primeiro equipamento.<br />

Quem o diz é a CEO do cluster<br />

Iberia, frisando que “o conceito de aftermarket<br />

passa por substituir uma lâmpada<br />

que faz parte do equipamento de origem<br />

por outra que traga maior valor acrescenpara<br />

nós. Depois, no farol, as lâmpa<strong>das</strong> de<br />

descarga (Xenarc na nossa nomenclatura)<br />

estão a crescer exponencialmente, sendo<br />

as que concentram maior valor em termos<br />

de ven<strong>das</strong>”, revela Antonieta Loureiro. A<br />

terminar, duas notas. Primeira: quase todos<br />

os negócios da Osram são B2B, sendo<br />

a única exceção a iluminação automóvel,<br />

que também pode ser B2C. Segunda: a<br />

Osram estabeleceu com a Continental<br />

uma joint venture com vista ao desenvolvimento<br />

de iluminação tecnológica para<br />

veículos, não ao nível dos componentes,<br />

mas do sistema completo. ✱<br />

está inserida num cluster ibérico, onde a<br />

equipa comum define a estratégia que é<br />

adaptada aos dois mercados. Portugal e<br />

Espanha dispõem de equipas locais, mas<br />

a liderança é a mesma. Depois, existem<br />

muitos assuntos que são tratados num<br />

país ou noutro para ambos. Não vejo,<br />

tado. A nossa gama de aftermarket não<br />

contempla apenas lâmpa<strong>das</strong> e luzes para<br />

o veículo, uma vez que dispõe, também,<br />

de lanternas (working lights), de retrofits<br />

em LED para alguns produtos e, agora,<br />

estamos a estrear-nos em retrofits para faróis.<br />

O conceito retrofit do farol é uma área<br />

Osram, Lda.<br />

CEO Antonieta Loureiro | Sede Rua do Alto do Montijo, 15, 2790 – 012 Carnaxide | Telefone 210 332 210 | Fax 210 332 211<br />

Email osram@osram.pt | Site www.osram.pt<br />

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78<br />

EMPRESA<br />

TAB Spain<br />

Polo positivo<br />

› Dedicada à produção e comercialização de baterias, a TAB Spain, que dispõe <strong>das</strong> marcas próprias<br />

TAB, VESNA, TOPLA e VOLTHOR, está presente em Portugal através de uma rede de distribuidores<br />

que se encontra em expansão. Conheça o polo positivo da empresa espanhola<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

TAB Batteries nasceu em 1965<br />

como uma filial da Rudnik Mežica<br />

Holding, em Mežica, na Eslovénia,<br />

região com mais de 350 anos de história.<br />

Durante a primeira década e meia de<br />

atividade, operou sob licença da Tudor,<br />

na Suécia. Hoje, a TAB Batteries produz<br />

uma ampla gama de baterias de chumbo-<br />

-ácido, VRLA AGM e VRLA Gel, dispondo<br />

de 900 colaboradores divididos por três<br />

modernas fábricas. Estabeleceu-se como<br />

uma <strong>das</strong> poucas empresas que concentra<br />

to<strong>das</strong> as áreas do fabrico de baterias, ao<br />

dispor, simultaneamente, de unidades de<br />

produção de baterias de arranque, baterias<br />

de tração e baterias estacionárias,<br />

contando ainda com instalações próprias<br />

destina<strong>das</strong> a reciclagem.<br />

n CARGA MÁXIMA<br />

Sendo a filial da TAB Batteries para<br />

Espanha, Portugal, América Latina<br />

e Magrebe, mercados que cobre na<br />

plenitude, quer com a rede comercial<br />

própria de que dispõe quer através de<br />

acordos estabelecidos com distribuidores<br />

exclusivos, a TAB Spain iniciou a<br />

sua atividade no ano de 2005. Fruto da<br />

conjugação da experiência na comercialização<br />

de baterias para automóvel da<br />

Baterias KBK com a produção de baterias<br />

de arranque, tração e estacionárias da<br />

Tovarna Akumulatorskih Baterij (TAB<br />

Batteries). A TAB Spain é um fornecedor<br />

abrangente de baterias e fabrica baterias<br />

de arranque, industriais e solares,<br />

dispondo de quatro marcas próprias:<br />

TAB, VESNA, TOPLA e VOLTHOR. Além<br />

disso, anuncia ter a gama mais completa<br />

do mercado no que a baterias de moto<br />

diz respeito. Assim como dispõe de um<br />

catálogo de acessórios para baterias<br />

que contempla dispositivos de teste e<br />

carregadores, boosters ou bobinas de<br />

cabo e bornes.<br />

A TAB Spain é especialista em dar resposta<br />

às necessidades dos clientes que<br />

dependem de uma bateria. É por isso<br />

que gosta de autodefinir-se como especialista<br />

em soluções de baterias. Não<br />

apenas no produto, mas em termos de<br />

aconselhamento e, sobretudo, formação<br />

técnica. O Grupo TAB faturou mais<br />

de 500 milhões de euros em 2017, dispondo<br />

de clientes nos cinco continentes.<br />

No caso da TAB Spain, o seu volume de<br />

negócios, que rondou os 40 milhões de<br />

euros, representou um crescimento de<br />

12% em relação a 2016. A estrutura da<br />

TAB é composta por 1.200 colaboradores,<br />

dos quais 39 se encontram na TAB Spain.<br />

A sua maior quota de mercado situa-se<br />

na Europa, onde a marca reúne 7% do<br />

total do aftermarket. Estando presente<br />

no resto do mundo, a maior evolução<br />

verifica-se tanto na América do Sul como<br />

nos EUA e Canadá, onde são esperados<br />

crescimentos de dois dígitos durante os<br />

próximos anos.<br />

n AMPLIAR A REDE<br />

Em Portugal, a TAB Spain dispõe de uma<br />

carteira de clientes com diversas marcas,<br />

que cresceu de forma exponencial nos<br />

últimos três anos. E pretende ampliar a<br />

sua rede de distribuidores da marca TAB,<br />

de modo a assegurar total cobertura do<br />

território português. A sua intenção passa<br />

por ter um número limitado de distribuidores,<br />

sem quebrar os acordos atuais que<br />

existem com a rede de clientes de marca<br />

própria. Em simultâneo, encontra-se a desenvolver<br />

uma rede de distribuidores industriais<br />

como projeto base para este ano.<br />

Bastante satisfeita com a performance<br />

alcançada em Portugal, fruto do trabalho<br />

realizado tanto a nível de produto (com<br />

novas adições todos os anos, como, por<br />

exemplo, baterias start/stop EFB e AGM,<br />

que chegaram em 2018) como a nível<br />

comercial, tendo crescido o número de<br />

distribuidores e a quantidade de baterias<br />

vendi<strong>das</strong>, a TAB Spain traçou três objetivos<br />

para este ano: concluir a rede de<br />

distribuidores da marca TAB, potenciar o<br />

negócio de baterias para motos e, acima<br />

de tudo, desenvolver um plano de formação,<br />

promovendo jorna<strong>das</strong> técnicas<br />

para as oficinas através dos atuais distribuidores.<br />

Até para fazer jus ao seu lema:<br />

“TAB, muito mais do que baterias”. ✱<br />

TAB Spain<br />

Direção comercial Raul Pacho | Sede C/ Lagasca, 26, 28001 Madrid (España) | Telefone +34 609 276 170<br />

Email info@tabspain.com | Site www.tabspain.com<br />

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80<br />

EMPRESA<br />

SantaremMOTOR<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Rota de crescimento<br />

› Assumindo-se como a primeira plataforma nacional de venda a retalho de peças auto usa<strong>das</strong>, a<br />

SantaremMOTOR está em rota de crescimento<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Com uma equipa composta por 18<br />

colaboradores, a empresa de João Paulo<br />

Fitas dispõe de uma oficina que inclui<br />

uma unidade dedicada à reconstrução<br />

de caixas de velocidade manuais<br />

Embora tenha pouco mais de uma década<br />

de existência, a SantaremMO-<br />

TOR beneficia da vasta experiência<br />

do seu fundador, João Paulo Fitas, que, em<br />

1998, ao identificar uma necessidade que<br />

existia no mercado, criou, em Almeirim, a<br />

empresa JPSF, designação que resulta <strong>das</strong><br />

iniciais do seu nome completo. “Quando<br />

comecei a minha atividade, não havia<br />

qualquer tipo de concorrência que fosse<br />

expressiva neste ramo”, começa por revelar<br />

João Paulo Fitas ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

“Identifiquei no mercado uma necessidade<br />

que havia na altura: a dificuldade<br />

que as oficinas tinham em encontrar peças<br />

usa<strong>das</strong>. Idealizei este tipo de negócio e<br />

fomos a primeira empresa no nosso país<br />

a fazê-lo”, acrescenta.<br />

Em 2007, com a mudança de Almeirim<br />

para Santarém, deu-se a alteração de<br />

imagem. A empresa passou a operar no<br />

mercado sob a designação de Santarem-<br />

MOTOR e instalou-se numa zona melhor<br />

localizada em termos de acessos. O seu<br />

modelo de negócio assenta na distribuição<br />

de produtos recondicionados para<br />

qualquer parte do país, num prazo razoável<br />

de tempo.<br />

n SERVIÇO DE EXCELÊNCIA<br />

A missão da SantaremMOTOR passa<br />

por proporcionar aos clientes a aquisição<br />

direta online de motores, caixas de<br />

velocidade e componentes sem intermediários,<br />

oferecendo uma vasta variedade<br />

em to<strong>das</strong> as marcas a preços competitivos.<br />

Reconhecendo que o mercado “é concorrido<br />

e difícil”, João Paulo Fitas assegura,<br />

contudo, que “existe muito potencial de<br />

crescimento e muito trabalho a fazer”.<br />

Com uma equipa composta por 18 colaboradores,<br />

entre parte administrativa/<br />

comercial, oficina e secção de distribuição,<br />

a SantaremMOTOR dispõe de escritório,<br />

armazém e oficina, existindo esta não para<br />

assistir o consumidor final, mas para fazer<br />

face às garantias do material que fornece.<br />

“Era uma necessidade que tínhamos em<br />

termos de garantias. Algo que corra menos<br />

bem, fazemos questão de resolver<br />

internamente. Na oficina, temos, também,<br />

a nossa unidade de reconstrução de caixas<br />

de velocidade manuais”, dá conta João<br />

Paulo Fitas ao nosso jornal.<br />

O volume de faturação da Santarem-<br />

MOTOR divide-se entre motores e caixas<br />

de velocidade, numa relação que ronda<br />

os 50% para cada área. “Há uns anos, os<br />

motores reuniam cerca de 70% do nosso<br />

volume de negócios. Depois, devido à especialização<br />

que tivemos relativamente às<br />

caixas de velocidade manuais, os motores<br />

começaram a ‘perder expressão’. Hoje, vendemos<br />

caixas de velocidade para diversos<br />

mercados fora de Portugal, uma vez que<br />

acabamos por ter um produto em termos<br />

de relação preço/qualidade que está a<br />

tornar-se cada vez apelativo”, explica o gerente.<br />

Com cerca de 3.000 clientes ativos, a<br />

SantaremMOTOR aposta no slogan “Ainda<br />

vai à procura de peças? Porquê?”, o que<br />

diz muito acerca do seu modus operandi.<br />

Com uma abrangência que chega a todo<br />

o território nacional (continente e ilhas), a<br />

empresa de João Paulo Fitas vende para<br />

fora de Portugal, sendo Espanha o seu<br />

maior mercado, que deverá reunir cerca<br />

de 8% do volume total de faturação da<br />

empresa.<br />

n RELAÇÃO DE PROXIMIDADE<br />

Dispondo de um call center que dá<br />

apoio ao cliente em termos de garantias<br />

e presta esclarecimentos, ajudando-o<br />

a efetuar a compra, a SantaremMOTOR<br />

tem intenção de alargar a sua oferta de<br />

produtos recondicionados a breve trecho.<br />

Por enquanto, comercializa motores, caixas<br />

de velocidade e componentes. Que<br />

são adquiridos, sobretudo, aos centros de<br />

abate espalhados pelo nosso país. “Fora de<br />

Portugal, compramos muito a Espanha,<br />

Lituânia e Itália, que são os nossos merca-<br />

dos de eleição e que vão satisfazendo as<br />

nossas necessidades. Temos uma relação<br />

de confiança e de proximidade com os<br />

fornecedores desses países, o que nos<br />

permite dar o tipo de garantia que queremos<br />

ao cliente. É esse o nosso objetivo”,<br />

enfatiza João Paulo Fitas.<br />

Ainda que o seu forte sejam motores,<br />

caixas de velocidade e componentes para<br />

ligeiros, a SantaremMOTOR já começa a<br />

ter alguma expressão na área dos pesados,<br />

onde comercializa produtos recondicionados<br />

que adquire a um fornecedor<br />

espanhol. Depois do rebranding a que a<br />

empresa escalabitana foi sujeita há pouco<br />

mais de dois meses, seguiu-se a nova loja<br />

online. “Sofreu um processo de restruturação.<br />

Reformulámos o produto e a sua<br />

apresentação. Bem como o portefólio<br />

de artigos e as ferramentas de pesquisa”,<br />

afirma o responsável. Que, a concluir, revela<br />

que, “no futuro, queremos crescer em<br />

termos técnicos e comerciais. E apostamos<br />

numa maior aproximação ao cliente. É<br />

essencial neste mercado. O benefício de<br />

um cliente satisfeito é enorme para uma<br />

casa como a nossa. É por isso que damos<br />

particular atenção às garantias”. ✱<br />

SantaremMOTOR<br />

Gerente João Paulo Fitas | Escritório Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, Lote 209, Loja B, 2005 – 258 Santarém<br />

Telefones 243 104 913 / 960 249 442 | Fax 243 592 436 | Email santaremmotor@jpsf.pt | Site www.santaremmotor.com<br />

Maio I 2018<br />

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Janeiro I 2018


82<br />

PRODUTO<br />

FBK<br />

Especialista em travagem<br />

› Distribuída no nosso país, em regime de exclusividade, pela Japopeças, a FBK tem<br />

mais de 30 anos de experiência no segmento de travagem, contando, desde o início,<br />

com a colaboração da Japan Fuji Brakes, Ltd. para o desenvolvimento de produtos premium<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Originária da Malásia, a FBK fabrica<br />

e fornece uma ampla gama de<br />

peças de reposição de qualidade<br />

premium para a maioria <strong>das</strong> aplicações<br />

em veículos. A marca malaia tem mais<br />

de 30 anos de experiência acumulada<br />

no fabrico de maxilas, pastilhas e jogos<br />

de cintas, contando, desde o início, com<br />

a colaboração da Japan Fuji Brakes, Ltd.<br />

para o desenvolvimento de produtos<br />

de qualidade premium, procurando novas<br />

soluções técnicas ao longo da sua<br />

história, sempre acompanha<strong>das</strong> pela<br />

tecnologia de ponta aplicada ao seu<br />

processo produtivo.<br />

n RELAÇÃO SÓLIDA<br />

Distribuída no nosso país, em regime<br />

de exclusividade, pela Japopeças há já<br />

15 anos, a FBK tem uma sólida relação<br />

com a empresa de São João da Madeira<br />

e constitui uma parte significativa da<br />

sua oferta no segmento de travagem,<br />

sendo reconhecida pela qualidade de<br />

excelência dos seus produtos e por ter<br />

identidade asiática. Ao integrar os mesmos<br />

valores da Japopeças, a FBK apresenta<br />

uma relação qualidade/preço<br />

muito boa. Mas, tratando-se de um<br />

produto asiático, os desafios que a gestão<br />

de stock implica são grandes. Contudo,<br />

a longa relação que a marca<br />

malaia tem com a empresa portuguesa,<br />

bem como a forte implementação que<br />

os seus produtos têm no mercado,<br />

permitem-lhe disponibilizar uma oferta<br />

sólida e estável. O que serve os propósitos<br />

de ambas as partes.<br />

Dispondo de grande abrangência, a<br />

gama de produtos da FBK cobre, quase<br />

na totalidade, o parque automóvel oriental<br />

em circulação. A identidade asiática<br />

da marca não prescinde do rigor de fabrico<br />

e do apertado controlo de qualidade.<br />

E a constante atualização efetuada<br />

ao catálogo procura sempre introduzir<br />

novas referências. Detentora de um laboratório<br />

de testes que cumpre as normas<br />

JASO C406, JIS D4411 e SAE J2522,<br />

a FBK dispõe de produtos regulamentados<br />

que seguem todos os requisitos<br />

europeus, sendo os testes levados a cabo<br />

em diversos países: Alemanha, Reino<br />

Unido, EUA e Coreia do Sul. Todos os<br />

produtos da FBK encontram-se ao abrigo<br />

da norma ISO 9001:2000 e cumprem os<br />

standards TS16949.<br />

n CERTIFICAÇÃO ECE R90<br />

A gama de travagem da FBK dispõe<br />

de certificação ECE R90, ostentando, por<br />

isso, a inscrição E-Mark, chancela amplamente<br />

reconhecida na indústria<br />

automóvel que atesta o cumprimento<br />

de todos requisitos de segurança relacionados<br />

com veículos e componentes<br />

em toda a Europa. De acordo com a<br />

Comissão, é imprescindível que todos<br />

os produtos destinados ao automóvel<br />

ostentem a E-Mark, para que possam<br />

ser introduzidos nos mercados de cada<br />

país. A colocação da inscrição E-Mark<br />

em cada produto implica, primeiro, a<br />

realização de rigorosos testes em unidades<br />

reconheci<strong>das</strong> para o efeito, de<br />

acordo com os padrões ECE.<br />

A FBK dispõe, hoje, de mais de 500 itens<br />

com a sigla E-Mark, estando prevista a<br />

adição de mais produtos à lista. Distinguida<br />

com a ECE R90 em diversas pastilhas<br />

e calços de travão, a FBK vai muito<br />

para além dessa sigla em termos de<br />

qualidade. De acordo com a Japopeças,<br />

as vantagens de se escolher produtos<br />

de travagem FBK dizem respeito à qualidade<br />

de produção certificada ano após<br />

ano, à equipa residente especializada na<br />

formulação <strong>das</strong> misturas de fricção, à<br />

existência de um centro de testes interno<br />

que avalia a performance da produção e<br />

ao dynanometer testing conectado com<br />

Data Management System. ✱<br />

PASTILHAS DE TRAVÃO<br />

• Travagem suave e confortável em<br />

diferentes condições de estrada<br />

• Reduzido ruído e vibração<br />

• Reduzido volume de resíduos<br />

• Reduzido desgaste nos discos de<br />

travão<br />

• Sensação estável no pedal de travão<br />

MAXILAS DE TRAVÃO<br />

• Travagem consistente e<br />

eficiente<br />

• Não agressivo para as polias<br />

de travão<br />

• Ausência de ruído<br />

• Longa duração<br />

JOGOS DE CINTAS DE TRAVÃO<br />

• Não deterioração da travagem<br />

ao longo da sua vida útil<br />

• Baixa taxa de desgaste<br />

• Reduzida perda de eficácia<br />

perante uso exaustivo<br />

• Forneci<strong>das</strong> com rebites para<br />

fácil instalação<br />

Maio I 2018<br />

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Janeiro I 2018


84<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Economizar eletricidade<br />

Otimização elétrica na oficina<br />

› O consumo elétrico é, entre os fornecimentos da oficina, aquele que concentra o custo mais<br />

elevado. Se pretende moderar o impacto desta despesa na conta de resultados, bem como reduzir o<br />

efeito da atividade da oficina no ambiente, aqui ficam alguns conselhos interessantes<br />

O<br />

desenvolvimento tecnológico e<br />

a sua aplicação prática nos meios<br />

de produção proporcionam-nos a<br />

oportunidade de implementar medi<strong>das</strong><br />

de poupança energética com as quais<br />

conseguimos reduzir, de forma relevante,<br />

o consumo elétrico da oficina, sem condicionar<br />

a vertente de produção e o bem-<br />

-estar <strong>das</strong> pessoas.<br />

Analisemos as áreas da oficina onde<br />

se concentra o maior consumo elétrico,<br />

comentando, em cada uma delas, as diversas<br />

possibilidades de poupança que<br />

se nos apresentam.<br />

n ILUMINAÇÃO<br />

É no sistema de iluminação que encontramos<br />

uma maior quantidade de<br />

oportunidades de melhoria para otimizar<br />

a utilização de cada ampere que entra<br />

na instalação elétrica da oficina. Estas<br />

medi<strong>das</strong> são, na sua maioria, simples de<br />

implementar e requerem investimento<br />

reduzido.<br />

A oficina deve dispor de um sistema de<br />

iluminação que garanta um nível adequado<br />

de iluminação em cada uma <strong>das</strong><br />

suas áreas e locais, em função <strong>das</strong> tarefas<br />

a realizar. Este aspeto tem uma importância<br />

crítica na área de pintura, por razões<br />

óbvias. Nesta área, é necessário um nível<br />

de 750 lux de iluminação, bem como um<br />

tipo de luz que facilite a visualização real<br />

<strong>das</strong> cores. Os sistemas de iluminação mais<br />

usados são baseados em painéis de luminárias<br />

florescentes, lâmpa<strong>das</strong> de descarga<br />

de gás e lâmpa<strong>das</strong> de halogénio de incandescência,<br />

sendo utilizado um sistema ou<br />

outro em função do consumo previsto e<br />

<strong>das</strong> características e da qualidade de luz<br />

necessária em cada local.<br />

n TECNOLOGIA LED É SOLUÇÃO<br />

A oportunidade de poupança que, aqui,<br />

encontramos, consiste em substituir todos<br />

estes sistemas por tecnologia LED,<br />

visto que, atualmente, existem luminárias<br />

de todos os tipos basea<strong>das</strong> nesta<br />

tecnologia que cumprem amplamente<br />

to<strong>das</strong> as necessidades, com preços muito<br />

competitivos.<br />

À primeira vista, pode parecer que a<br />

instalação destes novos elementos de<br />

Lâmpa<strong>das</strong> de LED em cabine de pintura<br />

iluminação só se torna interessante nos<br />

locais de maior consumo elétrico para iluminação,<br />

como estufas, boxes de pintura e<br />

postos de preparação. Mas a implementação<br />

destas soluções beneficia, igualmente,<br />

as restantes áreas de produção da oficina<br />

ou de serviço – escritórios, casas de banho,<br />

vestiários ou armazéns. Inclusivamente, a<br />

implementação destes elementos pode<br />

ser considerada em aspetos que, aparentemente,<br />

podem passar despercebidos,<br />

como a iluminação de emergência, luzes<br />

indicadoras de quadros elétricos, elevador<br />

ou monta-automóveis, caso exista.<br />

A principal vantagem do LED é a sua<br />

eficiência energética, uma vez que pode<br />

A correta manutenção do<br />

equipamento irá favorecer<br />

o rendimento e,<br />

potencialmente, permitir<br />

uma poupança no<br />

consumo de energia<br />

chegar a permitir uma redução de até 50%<br />

no consumo elétrico destinado à iluminação<br />

comparativamente às lâmpa<strong>das</strong> fluorescentes<br />

e mais ainda comparativamente<br />

às lâmpa<strong>das</strong> de incandescência. Além do<br />

mais, não são necessários arrancadores e<br />

indutores, o que implica uma redução no<br />

consumo e nas despesas com a substituição<br />

destes elementos.<br />

Outra <strong>das</strong> vantagens que apresentam,<br />

é a sua duração. No caso dos tubos de<br />

LED, a sua vida útil pode ultrapassar as<br />

50.000 horas, face às 5000 horas do seu<br />

equivalente fluorescente. Além do mais,<br />

são mais resistentes a impactos, vibrações<br />

e a altas temperaturas, pelo que, nas estufas,<br />

a frequência da trabalhosa tarefa<br />

de substituição de luminárias – conforme<br />

os modelos – poderá ser amplamente reduzida.<br />

As lâmpa<strong>das</strong> de LED, comparativamente<br />

a outras tecnologias, têm um<br />

arranque instantâneo, sem que o número<br />

de ativações diárias afete a sua durabilidade.<br />

Se combinarmos esta característica<br />

com mecanismos de ativação e desativação<br />

automática, como, por exemplo,<br />

os sensores de presença, vamos obter<br />

uma excelente solução para a iluminação<br />

<strong>das</strong> zonas e áreas da oficina que não<br />

necessitam de iluminação permanente<br />

(armazéns, boxes de pintura, corredores ou<br />

casas de banho). Esta solução vai permitir<br />

que possamos prescindir do bom hábito<br />

de apagar as luzes ao sairmos do local.<br />

Outros dispositivos, como programadores<br />

horários com relógio astronómico,<br />

células fotoelétricas ou reguladores de<br />

intensidade, assim como medi<strong>das</strong> como<br />

a setorização <strong>das</strong> zonas a iluminar, permitem<br />

otimizar ainda mais o consumo de<br />

energia elétrica destinada à iluminação.<br />

O aproveitamento da luz solar como<br />

complemento à luz artificial também<br />

deve ser considerado. Em muitos casos,<br />

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85<br />

1 – Variador de frequência 2 – Equipamento de soldadura 3 – Bateria de condensadores 4 – Operação de manutenção<br />

1<br />

2<br />

diferentes modalidades de contratação<br />

ofereci<strong>das</strong> pelos diferentes fornecedores,<br />

identificando aqueles que, de acordo com<br />

as características da oficina, sejam mais<br />

interessantes, incluindo, neste aspeto, a<br />

potência contratada.<br />

Grande parte do equipamento da oficina<br />

dispõe de motores elétricos, transformadores<br />

e lâmpa<strong>das</strong> de descarga<br />

que fazem disparar a energia reativa,<br />

o que pode ser motivo de penalização<br />

por parte da empresa fornecedora. Se,<br />

na instalação elétrica da oficina, existirem<br />

equipamentos que compensem<br />

esta energia reativa, como uma bateria<br />

de condensadores automáticos, haverá<br />

uma redução na utilização desta energia<br />

poderá ser um apoio considerável e com<br />

potencial para reduzir o consumo elétrico.<br />

Neste sentido, é interessante a grande variedade<br />

de tipos de claraboias disponíveis<br />

ou, inclusivamente, de tubos de luz solar,<br />

que podem ser instalados nos casos em<br />

que as características de construção da<br />

oficina não permitem claraboias.<br />

n EQUIPAMENTO ELÉTRICO<br />

Uma parte importante da energia elétrica<br />

consumida na oficina destina-se ao<br />

acionamento <strong>das</strong> máquinas e equipamentos<br />

elétricos da área de produção. Se o<br />

objetivo for reduzir as necessidades de<br />

consumo neste aspeto, é necessário dar<br />

a devida importância ao plano de manutenção.<br />

Um aumento da manutenção do<br />

equipamento da oficina, aumentando o<br />

controlo e o acompanhamento, irá favorecer<br />

o seu desempenho, o que irá impedir<br />

que o consumo de energia dispare ou,<br />

inclusivamente, permitir uma redução.<br />

No entanto, uma descida significativa do<br />

consumo só será possível com a aquisição<br />

de novo equipamento, que proporcione<br />

uma eficiência energética superior à atual.<br />

Existem diversas soluções tecnológicas<br />

que permitem otimizar o consumo energético,<br />

adaptando o funcionamento do<br />

equipamento para que este proporcione<br />

os parâmetros necessários para cada tarefa<br />

a realizar na oficina.<br />

É o caso da tecnologia “Inverter”, utilizada,<br />

principalmente, em equipamentos<br />

de soldadura, estufas de pintura, planos<br />

de aspiração de postos de preparação<br />

de superfícies, centrais de aspiração de<br />

pó de lixamento ou compressores para<br />

o abastecimento de ar comprimido em<br />

equipamento pneumático.<br />

Nos equipamentos de soldadura, o<br />

sistema “Inverter” transforma a eletricidade<br />

de entrada através de circuitos<br />

A implementação de luzes<br />

de LED beneficia as áreas<br />

de produção da oficina e,<br />

também, as de serviço<br />

eletrónicos de forma mais eficiente face<br />

ao transformador/retificador dos equipamentos<br />

convencionais. Desta forma, é<br />

possível obter uma poupança energética<br />

de, aproximadamente, 40%.<br />

Nas estufas ou planos de aspiração com<br />

sistema “Inverter”, cada motor está ligado<br />

a um variador ou conversor de frequência,<br />

que modifica a corrente que é aplicada<br />

aos enrolamentos do motor.<br />

Este circuito eletrónico evita consumos<br />

excessivos de eletricidade no arranque e<br />

regula a velocidade do motor, permitindo<br />

otimizar a potência consumida em cada<br />

fase do ciclo de pintura.<br />

Nestes equipamentos, o autómato programável<br />

que controla o seu funcionamento<br />

desempenha um papel decisivo.<br />

Este deve ser capaz de adaptar as suas<br />

condições de trabalho às exigências (tarefa<br />

a realizar), procurando, em todos os<br />

momentos, a eficiência energética.<br />

Nas estufas com sistema “Inverter” nos<br />

grupos de movimento de ar, é possível<br />

obter uma poupança elétrica relevante<br />

logo no arranque dos motores. Além do<br />

mais, se dispusermos de um sistema de<br />

controlo que adapte a sua velocidade às<br />

necessidades do caudal de ar de cada<br />

operação, a poupança pode aumentar. Na<br />

tabela anexa é apresentada uma estimativa<br />

da poupança que é possível obter na<br />

pintura de um veículo que requeira uma<br />

utilização da estufa de 130 minutos. Com<br />

ajuste e controlo adequados, a poupança<br />

energética pode atingir os 50%.<br />

n FORNECIMENTO DE ELETRICIDADE<br />

Quanto ao custo para a oficina, correspondente<br />

ao fornecimento de eletricidade,<br />

é essencial estar a par <strong>das</strong><br />

3<br />

4<br />

Operação<br />

Tempo de uso<br />

da estufa<br />

Estufa convencional<br />

Estufa com sistema “inverter”<br />

Velocidade do motor Energia consumida Velocidade do motor Energia consumida<br />

Mascaramento 15,0 min 100% 4,13 kWh 15% 0,02 kWh<br />

Limpeza e desengorduramento 10,0 min 2,48 kWh 20% 0,02 kWh<br />

Aplicação de cor/base água 30,0 min 7,43 kWh 100% 7,43 kWh<br />

Evaporação 10,0 min 1,65 kWh 100% 1,65 kWh<br />

Aplicação de verniz 20,0 min 4,95 kWh 100% 4,95 kWh<br />

Secagem 45,0 min 11,25 kWh 50% 1,76 kWh<br />

Total 130,0 min 31,88 kWh 15,82 kWh<br />

Poupança energética 50%<br />

Nas estufas com sistema” inverter” nos grupos de movimento de ar, já se consegue uma importante poupança elétrica no arranque<br />

dos motores. Caso também se disponha de um sistema de controlo que adapte a sua velocidade às necessidades do caudal de ar de<br />

cada operação, a poupança pode ser superior. Na tabela acima, é apresentada uma estimativa da poupança que é possível obter na<br />

pintura de um veículo que requeira uma utilização da estufa de 130 minutos. Com ajuste e controlo adequados, a poupança energética<br />

pode atingir os 50%<br />

e, consequentemente, uma diminuição<br />

no valor da fatura.<br />

n EQUIPAMENTO DE BURÓTICA<br />

Embora os equipamentos informáticos<br />

(computadores, impressoras, scanners)<br />

não representem um consumo relevante<br />

na oficina, é recomendável manter regras<br />

de poupança, como a desativação dos<br />

mesmos quando não se estão a utilizar,<br />

especialmente o ecrã do computador, responsável<br />

pela maior parte do consumo.<br />

Também tem interesse ativar as funções<br />

de poupança energética que grande parte<br />

destes equipamentos integra (desligamentos<br />

por horário, automáticos, configurações<br />

em espera).<br />

Cumprindo estas medi<strong>das</strong> de poupança,<br />

reduziremos o consumo elétrico<br />

na oficina, que é a significativa parte do<br />

orçamento total e, mais importante ainda,<br />

reduziremos a quantidade de dinheiro<br />

que sairá dos nossos bolsos. ✱<br />

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86<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Restauro de faróis e luzes traseiras<br />

Visita ao oculista<br />

› Para que os faróis e as luzes traseiras possam cumprir a função para a qual foram concebidos,<br />

necessitam de uma cobertura transparente que os proteja do exterior para permitir a passagem do<br />

fluxo luminoso. Quando essa cobertura fica opaca e riscada, torna-se necessário restaurá-la<br />

Se bem que, inicialmente, os faróis e<br />

farolins fossem fabricados em vidro,<br />

atualmente a maioria dos mesmos<br />

são de algum tipo de plástico. Nos faróis<br />

dianteiros, é utilizado o policarbonato (PC),<br />

dada a sua grande transparência, boa resistência<br />

térmica e mecânica, assim como<br />

facilidade de moldagem no fabrico. Os farolins<br />

<strong>das</strong> luzes e indicadores de mudança<br />

de direção traseiros são fabricados com<br />

uma maior variedade de produtos. Não são<br />

necessárias prestações tão eleva<strong>das</strong> como<br />

na parte dianteira quanto à transmissão<br />

de luz. Um dos plásticos mais utilizados<br />

é o polimetacrilato de metilo (PMMA).<br />

Com a dupla premissa de iluminar e ser<br />

vistos, os faróis evoluem com o design dos<br />

veículos, adotando formas cada vez mais<br />

singulares. As óticas dianteiras, inclusivamente,<br />

têm posições mais horizontais,<br />

estando mais expostas a agentes meteorológicos<br />

e raios ultravioletas provenientes<br />

da radiação solar. Isto pode fazer com que<br />

se tornem opacas, permitindo uma menor<br />

passagem de luz. Para o evitar, de origem,<br />

o farol é protegido através de uma camada<br />

de verniz aplicada no farolim. No entanto,<br />

por vezes essa camada pode degradar-se<br />

e, inclusivamente, amarelecer, diminuindo<br />

a sua capacidade luminosa.<br />

Vejamos as causas dessa deterioração:<br />

Na origem:<br />

l Deficiente aplicação do verniz;<br />

l Falta de aderência;<br />

l Secagem imperfeita;<br />

l Excesso de dissolvente na mistura do<br />

verniz.<br />

Pela utilização do veículo:<br />

l Produtos de limpeza inadequados;<br />

l Riscos devido à circulação;<br />

l Exposição às inclemências do tempo<br />

e à radiação solar;<br />

l Ação da própria fonte luminosa do<br />

farol.<br />

n PROCESSOS<br />

Para solucionar estes problemas nas<br />

óticas e restaurar as suas características<br />

originais, existem dois processos:<br />

a) Polimento e abrilhantamento: Serve<br />

para restaurar e renovar (recuperar a<br />

transparência) as óticas, eliminando pequenos<br />

danos: riscos, arranhadelas, opacidades<br />

ou zonas de coloração amarelada.<br />

Não se elimina a camada de verniz na<br />

sua totalidade.<br />

b) Lixamento e envernizamento: Trata-<br />

-se de reparar os danos mais importantes,<br />

por exemplo, se tiverem chegado ao<br />

suporte de plástico da ótica ou se a peça<br />

tem toda a camada de verniz afetada. Há<br />

que lixar até eliminar o dano e remover<br />

totalmente a camada de verniz. É impossível<br />

integrar as duas cama<strong>das</strong> de verniz<br />

(a de origem e a aplicada na reparação),<br />

dado que se notariam auréolas em redor<br />

<strong>das</strong> zonas repara<strong>das</strong>.<br />

As operações iniciais comuns a ambos<br />

os processos começam com a limpeza e<br />

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87<br />

desengorduramento para eliminar qualquer<br />

sujidade da peça. Utiliza-se uma<br />

pistola de sopro, dissolvente de limpeza<br />

e dois panos limpos ou papel de limpeza.<br />

Com o primeiro, humedece-se a peça com<br />

dissolvente à base de água. Com o segundo,<br />

seca-se, soprando, simultaneamente,<br />

com a pistola de ar toda a<br />

superfície. A partir daqui, os processos<br />

são distintos.<br />

a) Polimento e abrilhantamento: continua<br />

com um lixamento à mão ou à<br />

máquina, começando com um grão P320<br />

e continuando com P400, P500, P600 e<br />

P800 para eliminar pequenas imperfeições.<br />

Nunca se eliminará a camada de<br />

verniz da peça.<br />

Depois, matifica-se esta, à máquina, com<br />

lixas de suporte almofadado, muito finas<br />

e sempre humedeci<strong>das</strong> com água (P-<strong>150</strong>0<br />

e P-2000 para finalizar com P-3000).<br />

A fase final será o polimento da ótica.<br />

Será realizado com uma máquina de<br />

polir elétrica com regulação da rotação,<br />

sendo utilizada uma boina especial. O<br />

produto utilizado é uma pasta de baixa<br />

abrasão que se coloca na boina e com<br />

esta impregnada de produto de polimento,<br />

sem meter em funcionamento a<br />

máquina de polir, espalha-se por toda a<br />

superfície do farolim. Em seguida, realiza-<br />

-se o polimento a baixa rotação (entre<br />

600 e 800), para não aquecer o plástico.<br />

Assim, serão eliminados os pequenos<br />

riscos que possam ter sido produzidos<br />

ao matificar com almofada P3000 em<br />

húmido.<br />

Posteriormente, com uma boina menos<br />

abrasiva, dá-se brilho à superfície. O abrilhantador,<br />

o mesmo que se utiliza em<br />

pintura, é um creme regenerador do<br />

brilho que se aplica em passagens muito<br />

curtas, para não aquecer o plástico. O<br />

número de rotações da máquina oscilará<br />

entre 1.200 e 1.500 por minuto. Finalizamos<br />

com um pano especial para retirar<br />

o abrilhantador e puxar o lustre ao farolim.<br />

b) Lixamento e envernizamento: começamos<br />

por eliminar o dano, com grão<br />

P220, e a camada de verniz, com o mesmo<br />

grão. O lixamento será a seco e a lixadora<br />

excêntrico-rotativa com extração de pó<br />

e órbita de 3 mm. Continua-se com P400,<br />

P500 e acaba-se a matificação da peça<br />

com P1000, para garantir a posterior<br />

aderência do verniz.<br />

Com toda a superfície da ótica já matificada,<br />

aplica-se um verniz HS de dois<br />

componentes (2K) sem elastificar, o<br />

mesmo produto e com os mesmos rácios<br />

de mistura com que se envernizam as<br />

peças exteriores da carroçaria do automóvel.<br />

Para melhorar a sua aderência,<br />

pode-se aplicar previamente uma camada<br />

de promotor de aderência para plásticos<br />

ou primário de plásticos. Quanto ao veros<br />

diversos lixamentos;<br />

l Máquina lixadora de órbita 3 mm e<br />

prato de 75 ou 77 mm de diâmetro;<br />

l Máquina polidora de rotação radial e<br />

prato de 75 ou 77 mm de diâmetro.<br />

Cada um dos fabricantes preconiza o<br />

seu processo adequado aos produtos que<br />

os seus kits incluem, embora não difiram<br />

muito.<br />

Restaurar as óticas é uma opção interessante,<br />

especialmente nos faróis dianteiros,<br />

visto que estão mais expostos à<br />

degradação e os seus preços são muito<br />

elevados devido às tecnologias, como<br />

Xénon e LED. Realizar qualquer dos dois<br />

processos explicados, seguindo as recomendações<br />

dos fabricantes destes produtos,<br />

restaurará adequadamente a ótica,<br />

com idêntica intensidade luminosa e<br />

concentração do feixe de luz. Consegue-<br />

-se o objetivo de qualquer boa reparação:<br />

deixar a peça em condições o mais paniz,<br />

aplicam-se duas demãos: húmido<br />

sobre húmido.<br />

Seguidamente, deixa-se secar a 60ºC<br />

durante 30 minutos.<br />

n KITS DE RESTAURO DE FARÓIS<br />

E LUZES TRASEIRAS<br />

Existem diversos kits ou malas para o<br />

restauro de óticas. Em geral, costumam<br />

conter:<br />

l Boina específica para o polimento e<br />

outra para o abrilhantamento;<br />

l Produto de polimento e abrilhantador<br />

em creme específico para plásticos;<br />

l Discos de diferente granulometria para<br />

reci<strong>das</strong> possível com as iniciais.<br />

Farol provém do latim “pharus”, que, por<br />

sua vez, deriva do grego “pháros” (farol),<br />

ilha próxima do Porto de Alexandria, na<br />

qual foi construído o mais famoso farol<br />

da antiguidade. A sua missão era ajudar<br />

os barcos através da sua luz. De igual<br />

modo, a função principal dos faróis dianteiros<br />

de um veículo é iluminar a via por<br />

onde circula e indicar a sua posição. Os<br />

faróis traseiros ou luzes traseiras têm<br />

como principal objetivo serem vistos<br />

pelos condutores dos veículos que circulam<br />

atrás e indicar que estão a ser<br />

realiza<strong>das</strong> manobras. ✱<br />

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88<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

Espelho, espelho meu...<br />

› Existirá algum Hyundai mais belo do que o KAUAI? A resposta é não. Mas nem só de design vive<br />

o mais recente SUV da marca sul-coreana. O preço imbatível, o habitáculo bem pensado, o nível de<br />

equipamento expressivo e o competente motor a gasolina são argumentos que parecem ter sido<br />

talhados à medida do mercado português<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Hyundai KAUAI 1.0 T-GDi Premium<br />

O<br />

KAUAI não é apenas mais um<br />

modelo entre a gama SUV da<br />

Hyundai já estabelecida. É um<br />

marco importante na nossa jornada para<br />

nos tornarmos na marca automóvel<br />

asiática número um na Europa até 2021.<br />

Com os seus verdadeiros genes de SUV,<br />

design progressivo e características premium,<br />

o KAUAI reflete o estilo de vida<br />

do consumidor moderno, o que torna<br />

a marca mais apelativa e atrai novos<br />

clientes”. As palavras de Thomas A. Schmid,<br />

COO da Hyundai Motor Europe,<br />

não deixam dúvi<strong>das</strong> acerca <strong>das</strong> expectativas<br />

que a marca sul-coreana deposita<br />

neste modelo. Neste ensaio, debruçamo-<br />

-nos sobre a versão 1.0 T-GDi de 120 cv<br />

associada ao nível de equipamento<br />

Premium, que, custa, já com pintura<br />

metalizada, mas sem despesas de lega-<br />

Com apenas três cilindros, o<br />

motor 1.0 T-GDi recorre a um<br />

turbocompressor para chegar aos<br />

120 cv e 172 Nm<br />

lização e transporte, imagine-se, apenas<br />

€20.900.<br />

■ LINHAS SEDUTORAS<br />

O KAUAI nunca passa despercebido.<br />

Seja qual for a cor da carroçaria. A frente<br />

é expressiva, poderosa e adota a nova<br />

identidade de design da Hyundai, onde<br />

a grelha em cascata é o ex-líbris. Já os<br />

faróis, duplos, realçam o impacto visual<br />

deste SUV, com as luzes de circulação<br />

diurnas aloja<strong>das</strong> por cima dos faróis<br />

(ambos de LED). Separados, os faróis e<br />

as luzes de circulação diurna, conferem<br />

ao KAUAI uma frente confiante com um<br />

carácter inovador. As formas elegantes<br />

e expressivas fazem, por isso, parte do<br />

seu ADN. A frente e a traseira enfatizam<br />

a carroçaria volumosa e robusta. Por seu<br />

turno, o tejadilho, de cor diferente, e as<br />

10 cores exteriores disponíveis, oferecem<br />

28 possíveis combinações para um<br />

estilo único. As jantes de 18’’ conferem-<br />

-lhe uma postura confiante e um ar<br />

desportivo.<br />

Por dentro, a tónica é, igualmente,<br />

irreverente, embora em menor escala.<br />

A qualidade situa-se em bom plano, tal<br />

como o posto de condução, os locais<br />

de arrumação, o equipamento, o posto<br />

de condução, o espaço para ocupantes<br />

e bagagem, os dispositivos de segurança<br />

e a conectividade. O KAUAI pode não<br />

ser particularmente bom em nenhuma<br />

área, mas é competente em to<strong>das</strong> elas.<br />

E como é no meio que está a virtude, o<br />

desempenho regular acaba por convencer<br />

na plenitude. Detalhando, o interior<br />

pode ser personalizado com duas cores<br />

e caracteriza-se por ter superfícies ma-<br />

Maio I 2018<br />

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89<br />

O interior pode ser personalizado para condizer<br />

com a cor exterior. Nada foi deixado ao acaso<br />

neste SUV sul-coreano. E ainda bem<br />

cias que lhe conferem, segundo a marca, um toque<br />

sensual e refinado. Algum exagero na apreciação?<br />

Porventura, sim. Mas é verdade que alguns elementos<br />

pintados de preto representam o seu carácter<br />

mais tecnológico e robusto. Tudo isto complementado<br />

por amplo espaço e visibilidade. A escolha<br />

entre diferentes tons de cores e costuras colori<strong>das</strong><br />

a condizer para os assentos e volante, demonstram<br />

o requinte e a atenção dada a cada detalhe. A Hyundai<br />

afirma que o KAUAI é o único do seu segmento<br />

em que a opção de cor interior se estende aos cintos<br />

de segurança.<br />

■ CONDUÇÃO AGRADÁVEL<br />

Desde o seu lançamento que o KAUAI oferece duas<br />

motorizações turbo de injeção direta de gasolina,<br />

com binário “simpático” e excelente eficiência de<br />

combustível. O 1.0 T-GDi que traz acoplada caixa<br />

manual de seis velocidades, propõe 120 cv. Apesar<br />

do seu som de funcionamento pouco “encorpado”,<br />

este bloco, de três cilindros, equipado com turbocompressor,<br />

permite que os 1.308 kg de peso do<br />

conjunto se desloquem com relativo à-vontade. Nada<br />

de euforias, é certo, mas chegam (não sobram) para<br />

proporcionar uma condução agradável, ainda que<br />

o comando da caixa, em bom rigor, pudesse ser mais<br />

precisa. Da direção, dos travões, do amortecimento<br />

da suspensão e dos pneus Hankook, não há críticas<br />

a apontar. Nem dos consumos, que conseguem ser<br />

comedidos. Ainda que não exiba um comportamento<br />

muito desportivo, este SUV pauta-se pela agilidade<br />

e pela honestidade de to<strong>das</strong> as reações.<br />

As versões de tração integral incluem eixo traseiro<br />

multilink (não é o caso desta, que faz uso de um eixo<br />

de torção) para ir ao encontro <strong>das</strong> expectativas dos<br />

condutores que valorizam a performance. No verão<br />

deste ano, a Hyundai lançará a próxima geração de<br />

motorizações Diesel 1.6 CRDi, para as quais também<br />

estarão disponíveis transmissão manual de seis velocidades<br />

ou de dupla embraiagem com sete relações.<br />

A Hyundai afirma ser o único construtor automóvel<br />

a produzir o seu próprio aço para utilizar na construção<br />

dos seus veículos, o que, segundo diz, traz<br />

bastantes benefícios ao KAUAI. Exemplos? Carroçaria<br />

forte e leve, que melhora a sua performance dinâmica<br />

e aumenta a segurança dos passageiros,<br />

graças ao uso de aço de elevada resistência, à grande<br />

utilização de hot stamping e aos 115 metros de adesivo<br />

estrutural. Face a tudo o que, acima, foi exposto,<br />

digam lá se a Hyundai não acertou na mouche com<br />

a criação do KAUAI? ✱<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

3 cilindros em linha,<br />

transversal, dianteiro<br />

Cilindrada (cc) 998<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

71,0x84,0<br />

Taxa de compressão 10,0:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 172/<strong>150</strong>0-4000<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 12 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção direta de gasolina<br />

Sobrealimentação turbocompressor +<br />

intercooler<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

TRANSMISSÃO<br />

DIREÇÃO<br />

dianteira com ESP<br />

manual de 6+ma<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (elétrica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 10,6<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventilados (320)<br />

Traseiros (ø mm) discos maciços (284)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estabilizadora diant./tras.<br />

McPherson<br />

eixo de torção<br />

sim/não<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 181<br />

0-100 km/h (s) 12,0<br />

Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 5,0/5,4/6,3<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 125<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 15,7/29/n.d.<br />

Passagem a vau (mm)<br />

n.d.<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4165/1800/1550<br />

Distância entre eixos (mm) 2600<br />

Vias frente/trás (mm) 1563/1572<br />

Altura ao solo (mm) 170<br />

Capacidade do depósito (l) 50<br />

Capacidade da mala (l) 361 a 1143<br />

Peso (kg) 1308<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 10,9<br />

Jantes de série<br />

7 1/2Jx18”<br />

Pneus de série 235/45R18<br />

Pneus teste Hankook Ventus Prime 3<br />

235/45R18<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

GARANTIAS<br />

5 anos<br />

5 anos<br />

12 anos<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 1 ano ou 15.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €128,24<br />

Intervalos<br />

1 ano ou 15.000 km<br />

PREÇO (s/ despesas) €20.900<br />

Unidade testada €20.900<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €122,84<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


90<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Lamborghini Urus custa €268.570<br />

Bentley Bentayga Hybrid<br />

tem navegação inteligente<br />

O Bentley Bentayga Hybrid, o primeiro híbrido plug-in da marca de Crewe, dispõe de um<br />

inovador sistema de navegação inteligente por satélite. Uma vez programado o destino, este<br />

majestoso SUV britânico calcula a melhor combinação de uso da unidade elétrica e do motor<br />

V6 turbo a gasolina de 3,0 litros para maximizar a eficácia durante a viagem. O sistema utiliza<br />

informações de navegação por satélite para definir quando é boa altura funcionar em modo<br />

elétrico (EV Drive) e quando é mais proveitoso armazenar energia elétrica na bateria, guardando-<br />

-a, por exemplo, para quando o Bentayga Hybrid circula em percursos urbanos. Nestes, a autonomia<br />

em modo 100% elétrico é superior a 50 km. Um carregamento completo, numa tomada<br />

doméstica, demora 7,5 horas, tempo que diminui para 2,5 horas num posto de carregamento<br />

industrial (a tomada de carga, denominada Power Dock, foi desenvolvida em conjunto com o<br />

designer Philippe Starck). O botão que nas restantes versões do Bentayga desativa o sistema<br />

start/stop foi substituído por um comando que permite controlar os três modos de gestão da<br />

carga da bateria: EV Drive (propulsão exclusivamente elétrica), Hybrid Mode; Hold Mode (apenas<br />

funciona o motor de combustão para manter intacta a carga da bateria). No painel de<br />

instrumentos, o tradicional conta-rotações dá lugar a um mostrador específico quando o Bentayga<br />

Hybrid circula em modo 100% elétrico. ✱<br />

Maserati Levante Trofeo: V8 com 590 cv<br />

A Maserati revelou, no Salão de Nova Iorque, o primeiro Levante desenvolvido em torno de<br />

um motor V8. A série limitada Trofeo cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 3,9 segundos<br />

e alcança uma velocidade máxima superior a 300 km/h. Equipado com um dos mais potentes<br />

motores alguma vez instalados num Maserati (V8 Twin Turbo de 3,8 litros com 590 cv), este<br />

potente SUV de luxo recorre aos préstimos do sistema de tração integral Q4 Intelligent All<br />

Wheel Drive. O chassis do mais veloz Levante de sempre foi afinado para lidar com o nível de<br />

potência mais elevado e promete uma emocionante experiência de condução, sem comprometer<br />

o conforto. Já o design, atingiu novos níveis de desportividade. O restyling centrou-se,<br />

essencialmente, na parte inferior da secção frontal e no para-choques traseiro, existindo ainda<br />

jantes “Orione” de 22” em alumínio forjado - as maiores jamais instala<strong>das</strong> num Maserati –,<br />

disponíveis nos acabamentos polido e mate. O interior é ainda mais personalizado, graças aos<br />

bancos desportivos em pele natural “Pieno Fiore”, disponíveis em preto, castanho ou vermelho,<br />

com costuras contrastantes. Um emblema numerado da edição limitada, integrado na consola<br />

central e exibindo o nome do cliente (ou uma personalização), também foi adicionado para<br />

sublinhar o carácter único desta versão. ✱<br />

O Urus é uma abordagem visionária baseada na infusão do ADN da<br />

Lamborghini num veículo mais versátil, elevando a fasquia dos SUV a<br />

um nível nunca antes visto. Equipado com um motor 4.0 V8 biturbo de<br />

650 cv, o Urus cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 3,6 segundos e<br />

atinge uma velocidade máxima de 305 km/h. O sistema de tração integral<br />

com vetorização ativa do binário, o sistema direcional às quatro ro<strong>das</strong>,<br />

os travões cerâmicos de carbono e a suspensão pneumática adaptativa,<br />

são alguns dos ex-líbris deste touro enraivecido. Aos quais se juntam<br />

os seis modos de condução diferentes, que são configurados através do<br />

seletor de dinâmica de direção “Tamburo”. O Urus assume-se como um<br />

SUV multidimensional e com dupla personalidade, uma vez que pode<br />

ser lidado para ser desportivo ou elegante em função dos desejos do<br />

seu proprietário. Além disso, pode ser utilizado diariamente como um<br />

veículo de luxo ou proporcionar a experiência emocionante de um genuíno<br />

superdesportivo. Em Portugal, este super SUV custa a módica quantia<br />

de €268.570. ✱<br />

Novo Audi A6 Avant<br />

no último trimestre de 2018<br />

Com superfícies alonga<strong>das</strong>, contornos elegantes, linhas marcantes e um<br />

óculo traseiro de perfil baixo, o design exterior do novo Audi A6 Avant<br />

reflete a mais recente linguagem estilística da Audi. Quanto ao interior,<br />

é maior do que o do modelo da anterior geração. Os bancos, totalmente<br />

reformulados, sublinham a personalidade desta variante familiar, que<br />

oferece uma ampla gama de soluções de conectividade para maior segurança,<br />

conveniência e personalização. Equipado com um pacote abrangente<br />

de sistemas de segurança, incluindo tecnologia de iluminação, sistemas<br />

de assistência e dispositivos de segurança, o novo A6 Avant contará com<br />

quatro motores turbo: três unidades 3.0 V6 (duas TDI – 231 e 286 cv -<br />

uma TFSI, de 340 cv) e um bloco de quatro cilindros (2.0 TDI de 204 cv).<br />

Presente no novo A6 Avant estará a tecnologia híbrida da Audi, que, em<br />

condições reais de utilização, reduz o consumo de combustível até 0,7<br />

l/100 km. Associada aos motores V6, esta solução recorre a um sistema<br />

elétrico primário de 48 Volt, enquanto no 2.0 TDI é instalado um sistema<br />

elétrico de 12 Volt. Em ambos os casos, o alternador funciona em conjunto<br />

com uma bateria de iões de Lítio. O novo Audi A6 Avant pode desligar,<br />

por completo, o motor entre os 55 e os 160 km/h, ao passo que o sistema<br />

start/stop funciona entre 7 e 22 km/h. ✱<br />

Maio I 2018<br />

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Se a sua empresa é uma PME do Aftermarket,<br />

então esta revista é para si.<br />

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QUEM SE DESTACOU EM 2017<br />

Esta revista é parte integrante da edição n.º 139 do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> de Junho 2017 e não pode ser vendida separadamente<br />

As<br />

do AFTERMARKET em PORTUGAL<br />

EM JUNHO<br />

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MERCADO<br />

SETOR À LUPA<br />

EXPORTAÇÕES A CRESCER<br />

RELAÇÃO COM A BANCA<br />

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MERCADO AUTOMÓVEL<br />

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Uma edição<br />

Janeiro I 2018


92<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Kia Picanto 1.0 T-GDi X-Line<br />

Sangue na guelra<br />

Toyota RAV4 Hybrid Pure Dark<br />

Teoria híbrida<br />

Mercedes-Benz E 350d 4Matic Cabriolet<br />

Estrela cintilante<br />

Opel Karl Rocks<br />

Espírito inquieto<br />

Com apenas 1.020 kg de peso, jantes<br />

de 16”, direção precisa, amortecimento<br />

mais “durinho”, travões competentes e<br />

motor de três cilindros sobrealimentado<br />

com 101 cv (traz acoplada caixa manual<br />

de cinco velocidades), o X-Line é o mais<br />

irreverente Picanto de produção em série<br />

de que há memória. O comportamento<br />

irrequieto deste Kia pauta-se por uma<br />

grande agilidade e pela boa capacidade<br />

de resposta. Não sendo um desportivo<br />

puro e duro, proporciona algumas emoções<br />

mais fortes, tendo uma voz mais<br />

“rouca” do que as restantes versões da<br />

gama, menos muscula<strong>das</strong>. O design jovial<br />

e o habitáculo bem pensado, onde<br />

o espaço e a mala fazem o que podem<br />

num automóvel com apenas 3,67 metros<br />

de comprimento que concorre no segmento<br />

mais baixo do mercado, são outros<br />

argumentos deste Picanto. Aos quais se<br />

O RAV4 foi pioneiro (a primeira geração<br />

data de 1994) a explorar um estilo de vida<br />

sem desculpas. Com design elegante, interior<br />

espaçoso e tecnologia avançada,<br />

é perfeito para a família ir a todo o lado.<br />

Pelo menos, é o que diz a Toyota. E, em<br />

bom rigor, somos “obrigados” a concordar.<br />

Ainda que alguns materiais pudessem<br />

ser melhores (como os revestimentos <strong>das</strong><br />

portas) e que o som de funcionamento<br />

do motor a gasolina do sistema híbrido<br />

(amplificado pela caixa automática de va-<br />

Talvez já se tenha tornado monótono<br />

afirmar que os Mercedes-Benz são estrelas<br />

cintilantes, mas a verdade é a<br />

qualidade dos seus automóveis traz à<br />

memória este lugar-comum. E o novo E<br />

350d 4Matic Cabriolet não foge à regra.<br />

Pelo estatuto elevado que detém, pelas<br />

linhas sedutoras que exibe, pela qualidade<br />

irrepreensível de materiais, acabamentos<br />

e montagem, pelo equipamento<br />

proposto de série, pela panóplia de extras<br />

que abrilhantam a unidade ensaiada,<br />

pelo facto de ter tração permanente às<br />

quatro ro<strong>das</strong> (é direcionado mais binário<br />

para trás do que para a frente, de modo<br />

a manter as características típicas de um<br />

Mercedes-Benz), pelo posto de condução<br />

ergonómico, pela possibilidade de<br />

circular de cabelos ao vento se for essa a<br />

intenção e pelas prestações fulgurantes<br />

Lançado em Portugal há precisamente<br />

um ano, o Karl Rocks é a porta de entrada<br />

ao espírito mais aventureiro (inquieto?)<br />

da Opel. Pelo tamanho, pela simplicidade<br />

<strong>das</strong> soluções empregues e pelo preço.<br />

Se dúvi<strong>das</strong> houvesse, atente-se nos 3,67<br />

metros de comprimento da carroçaria, no<br />

motor de três cilindros 1.0 de 73 cv, que<br />

desloca os 939 kg de peso (traz acoplada<br />

caixa manual de cinco velocidades), e<br />

nos €13.740 que custa sem extras. Não<br />

é o caso da unidade ensaiada pelo <strong>Jornal</strong><br />

juntam o equipamento de série expressivo,<br />

os sete anos de garantia (ou <strong>150</strong> mil<br />

km) e um preço promocional de €13.580,<br />

fruto de uma campanha especial. Os consumos,<br />

não sendo propriamente muito<br />

baixos, não afugentam ninguém. Mas<br />

tendo o depósito de combustível apenas<br />

35 litros de capacidade, a sensação que se<br />

tem é que este irreverente Kia consome<br />

muita gasolina, o que não é, de todo, o<br />

caso. Quem não morrer de amores pela<br />

cor “Lime Light” (custa €300) da unidade<br />

ensaiada, podem sempre optar por uma<br />

<strong>das</strong> outras 10 tonalidades.<br />

riação contínua - eCVT) seja mais ruidoso<br />

do que o desejável, a verdade é que este<br />

SUV é agradável de conduzir, está bem<br />

equipado e oferece espaço à descrição.<br />

A versão Pure Dark propõe jantes escuras.<br />

O que não é nada negro é o cenário em<br />

termos de segurança, sendo inúmeros<br />

os dispositivos instalados a bordo, quer<br />

ativos quer passivos. O posto de condução<br />

correto é outro dos argumentos que<br />

joga a favor do RAV4. Equipado com um<br />

sistema híbrido (HSD, de Hybrid Synergy<br />

Drive) que contempla um motor de quatro<br />

cilindros a gasolina com 155 cv e um motor<br />

elétrico com 105 kW, este SUV oferece<br />

uma potência máxima combinada de 197<br />

cv. O suficiente para proporcionar prestações<br />

de bom nível. As baterias de hidreto<br />

metálico-níquel recarregam-se através do<br />

motor elétrico quando este atua como<br />

gerador, transformando a energia cinética<br />

<strong>das</strong> ro<strong>das</strong> em energia elétrica. Com toda<br />

esta tecnologia, o RAV4 Hybrid nunca<br />

podia ter um preço acessível.<br />

do motor Diesel 3.0 V6 de 258 cv, que traz<br />

acoplada caixa automática de nove velocidades<br />

(9G-Tronic) de atuação rápida.<br />

Por tudo isto, a experiência de condução<br />

do novo E 350d 4Matic Cabriolet só pode<br />

ser inesquecível. Ágil, previsível e muito<br />

seguro de si, este descapotável envergonha<br />

muitos desportivos a gasolina de<br />

potências eleva<strong>das</strong>. E tudo com consumos<br />

de fazer inveja. Só existem duas coisas<br />

que não agradam neste automóvel:<br />

os dois lugares traseiros limitados e os<br />

€110.486 que custa a unidade ensaiada<br />

(€91.436 sem qualquer extra).<br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, que dispõe de rádio R 4.0<br />

IntelliLink (€300), vidros traseiros escurecidos<br />

(€<strong>150</strong>), roda sobressalente de 14”<br />

(€60) e pintura metalizada (€400). Tudo<br />

somado, são €910 de opções. Perfeitamente<br />

dispensáveis? Talvez. Mas que não<br />

deixam de contribuir para uma agradável<br />

estadia a bordo, não deixam. Além do<br />

visual atrevido, esta variante mais “trialeira”<br />

do Karl marca a diferença ainda pela<br />

forma ágil como serpenteia no meio do<br />

trânsito urbano (o seu terreno de eleição)<br />

e pelos consumos comedidos. O interior,<br />

não sendo propriamente espaçoso,<br />

não compromete, tal como o posto de<br />

condução, que se pauta pela correção.<br />

A qualidade de construção situa-se num<br />

plano bastante razoável. Em termos dinâmicos,<br />

ainda que cumpra, a verdade é<br />

que não existe grande empatia. As prestações<br />

do motor são sempre em esforço e<br />

ao comando da caixa impunha-se maior<br />

precisão. Mas não se tratam de defeitos.<br />

Antes de feitios.<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 998<br />

Potência máxima (cv/rpm) 101/4500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 172/<strong>150</strong>0-4000<br />

Velocidade máxima (km/h) 180<br />

0-100 km/h (s) 10,1<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,5<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 104<br />

Preço<br />

€13.580 (desconto de campanha)<br />

IUC €93,27<br />

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant.+elétrico<br />

Cilindrada (cc) 2494<br />

Potência máx. comb. (cv/rpm) 197/5700<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 206/4400-4800<br />

Velocidade máxima (km/h) 180<br />

0-100 km/h (s) 8,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,0<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 116<br />

Preço €40.190<br />

IUC €195,41<br />

MOTOR<br />

V6 a 72° Diesel, long., diant.<br />

Cilindrada (cc) 2987<br />

Potência máxima (cv/rpm) 258/3400<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600-2400<br />

Velocidade máxima (km/h) 250<br />

0-100 km/h (s) 6,1<br />

Consumo combinado (l/100 km) 6,8<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 179<br />

Preço €91.436<br />

IUC €554,61<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 999<br />

Potência máxima (cv/rpm) 73/6500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 95/4500<br />

Velocidade máxima (km/h) 170<br />

0-100 km/h (s) 13,9<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,9<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 111<br />

Preço €13.740<br />

IUC €93,27<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


USO PROFISSIONAL<br />

93<br />

13 é número da sorte<br />

Motor a gás Scania<br />

› A Scania lançou um novo motor de 13 litros a gás com vista a reduzir os custos entre os<br />

transportadores que o utilizarem. Saiba o que oferece este bloco, que é motivo de grande orgulho<br />

para o construtor sueco<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

A<br />

evolução tecnológica e mecânica<br />

adotou um ritmo alucinante<br />

nos últimos anos, com<br />

especial destaque para tudo o que<br />

está relacionado com a conservação<br />

do meio ambiente. O setores da mobilidade<br />

e do transporte transformaram-se<br />

no “calcanhar de Aquiles” da Europa e<br />

escândalos como o “Dieselgate” chegam<br />

no momento exato para que a<br />

pressão sobre os fabricantes seja cada<br />

vez maior. Perante tamanho desafio,<br />

os responsáveis da Scania apontam<br />

ao veículo elétrico mas com algumas<br />

reservas, até porque uma <strong>das</strong> suas<br />

bases de sustento é o transporte de<br />

longo curso, precisamente onde o camião<br />

elétrico não consegue funcionar<br />

de forma perfeita. Até que Elon Musk,<br />

patrão da Tesla, torne real o seu camião<br />

elétrico e enquanto as marcas “tradicionais”<br />

investigam a sua viabilidade, os<br />

europeus optam pela sustentabilidade<br />

através do gás natural. O mais recente<br />

exemplo é o novo motor de 13 litros<br />

da Scania.<br />

■ CICLO OTTO<br />

O bloco a gás do construtor nórdico<br />

responde pelo nome de OC13 e mostra<br />

o empenho da marca sueca nesta matéria.<br />

Trata-se de um motor que funciona<br />

segundo o ciclo Otto, com velas e combustão<br />

estequiométrica, misturando, de<br />

forma perfeita, combustível e ar. Este<br />

motor foi desenvolvido a partir de uma<br />

folha em branco, tendo sido aproveitada<br />

apenas a base do modular motor de 13<br />

litros. Desta forma, a qualidade de todos<br />

os componentes está mais do que<br />

provada. Tal como a fiabilidade, o stock<br />

disponível e o conhecimento por parte<br />

dos técnicos de manutenção. Este novo<br />

motor, de seis cilindros, debita 410 cv,<br />

cumpre a norma Euro VI e disponibiliza<br />

um binário máximo de 2.000 Nm disponíveis<br />

logo às 1.100 rpm, mantendo-se<br />

constante até às 1.400 rpm. Pode ser utilizado<br />

em longo curso, mas, também,<br />

em modelos de construção e estaleiros.<br />

Traz acoplada uma caixa automatizada<br />

da Scania, pelo que a condução é confortável<br />

e não obriga a mudar nada em<br />

termos de utilização. A única diferença<br />

é a ausência de ruído, que é uma mais-<br />

-valia para o transporte urbano.<br />

■ GNL E GNC<br />

O novo motor consome tanto GNL<br />

(Gás Natural Liquefeito) como GNC (Gás<br />

Natural Comprimido), tendo, cada um,<br />

as suas vantagens e desvantagens. O<br />

primeiro, tem mais estações onde pode<br />

ser abastecido e tem boa autonomia.<br />

Com o GNL, é possível percorrer 1.100<br />

km com um típico semirreboque agregado,<br />

enquanto a opção comprimida<br />

percorre “apenas” 500 km.<br />

Apesar da redução de consumos e<br />

emissões, o condutor ou proprietário<br />

deverá ter em linha de conta que os<br />

intervalos de manutenção de um motor<br />

que funciona segundo o ciclo Otto são<br />

mais curtos e que, para já, a aquisição<br />

de uma versão a gás deste bloco é entre<br />

20 a 30% mais cara face a um motor<br />

Diesel “convencional”. Os intervalos de<br />

assistência são a cada 45.000 km para a<br />

troca de velas e de óleo, um dado que<br />

melhorou face aos 30.000 km dos primeiros<br />

modelos a gás da marca sueca.<br />

Os interessados já podem encomendar<br />

este novo motor de 13 litros A Scania<br />

não confirmou ainda se terá soluções<br />

mais potentes para este tipo de propulsão.<br />

✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Maio I 2018


94<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

XPO Logistics tem novos veículos<br />

a gás em Portugal<br />

Os novos camiões Iveco Stralis com motores a gás natural liquefeito<br />

(GNL) e gás natural comprimido (GNL + GNC) constituem as mais recentes<br />

aquisições na frota de veículos de combustível alternativo da XPO no<br />

continente europeu. A empresa utiliza mais de 50 veículos movidos a gás<br />

em França para distribuições em zonas urbanas na área metropolitana<br />

de Paris, bem como dois camiões movidos a biogás para transportes de<br />

cargas em paletes na região de Saint-Etienne. Estima-se que os veículos<br />

a gás contribuam para uma redução de, aproximadamente, 95% de<br />

emissões de partículas e 70% de emissões de NOx por comparação com<br />

tratores Diesel. Para além de investir em tecnologias alternativas de<br />

transporte, a XPO trabalha em estreita colaboração com os clientes na<br />

busca constante de inovação na hora de arquitetar e elaborar soluções de<br />

cadeia de abastecimento, na gestão otimizada dos fluxos e na formação<br />

em condução eco-eficiente. ✱<br />

Volvo Trucks estreia camião 100% elétrico<br />

A Volvo Trucks apresentou o seu primeiro camião integralmente elétrico para utilização comercial.<br />

O modelo FL Electric será utilizado para distribuição urbana e operações de recolha de<br />

resíduos, entre outras aplicações. As ven<strong>das</strong> e a produção em série deste novo modelo terão<br />

início na Europa no próximo ano. Com o lançamento deste produto, a Volvo Trucks assume a<br />

liderança como fornecedor de soluções para transporte elétrico de mercadorias nas cidades.<br />

O FL Electric está equipado com um motor elétrico de 185 kW de potência máxima (130 kW<br />

de potência contínua), transmissão de duas velocidades, veio de transmissão e eixo traseiro.<br />

O motor elétrico anuncia um binário máximo de 425 Nm e o binário máximo do eixo traseiro<br />

é de 16 kNm. Este camião pode ter entre duas e seis baterias de iões de Lítio, com um total de<br />

100–300 kWh. A autonomia é de 300 km. O carregamento de CA pode ser feito através da rede<br />

de abastecimento elétrico (22 kW) ou carregamento rápido de CC através de CCS/Combo2, até<br />

<strong>150</strong> kW. O tempo de recarregamento é de uma a duas horas (CC) e o carregamento noturno<br />

chega às 10 horas (CA), com uma capacidade máxima <strong>das</strong> baterias de 300 kWh. Os dois primeiros<br />

camiões Volvo FL Electric serão utilizados pela empresa de recolha de resíduos e reciclagem<br />

Renova e pela empresa de transportes TGM. ✱<br />

Scania volta a ganhar<br />

prémio “Green Truck”<br />

Graças à nova geração de camiões Scania com motor de 13 litros atualizado,<br />

a marca sueca ganhou o prémio “Green Award”. Os transportadores<br />

europeus valorizam o baixo consumo de combustível, as mais eleva<strong>das</strong><br />

velocidades médias e os menores efeitos de CO2, fatores que ajudam a<br />

manter os custos e os impactos ambientais num nível baixo. Com um<br />

consumo médio de combustível de 24,92 l/100 km e uma velocidade<br />

média de 79,91 km/h na mesma pista de teste de 350 km de extensão,<br />

a diferença entre a Scania e o melhor concorrente foram 0,4 l/100 km.<br />

Traduzindo para a quilometragem anual característica de um camião de<br />

longo curso (<strong>150</strong>.000 km), a diferença atinge os 600 litros por ano (ou,<br />

aproximadamente, 3 m 3 de gasóleo num período de cinco anos). O “Green<br />

Truck Award” é organizado por duas revistas alemãs da especialidade:<br />

“VerkehrsRundschau” e “Trucker”. Os camiões participantes têm um peso<br />

bruto de 40 tonela<strong>das</strong> e são conduzidos em condições monitoriza<strong>das</strong> por<br />

estra<strong>das</strong> públicas, entre as cidades de Munique e Nuremberga. O consumo<br />

de combustível e a velocidade média são rigorosamente controlados e<br />

as diferenças <strong>das</strong> condições climatéricas e de trânsito são elimina<strong>das</strong>. O<br />

baixo consumo de combustível proporciona, não só, economia de custos,<br />

mas, também, maior eficiência energética, menores emissões de CO2 e<br />

maior sustentabilidade. ✱<br />

Maio I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Galius aumenta garantia<br />

em peças Renault Trucks<br />

A oferta de garantia de dois anos Renault Trucks para peças monta<strong>das</strong> em oficina proporciona<br />

aos clientes a máxima proteção e a melhor relação qualidade/preço, com a tranquilidade de<br />

serem apenas monta<strong>das</strong> peças genuínas Renault Trucks por profissionais certificados. Esta<br />

garantia cobre custos de mão de obra e peças de substituição diretamente relaciona<strong>das</strong> com<br />

reparação ou troca de peças defeituosas. Peças adquiri<strong>das</strong> através dos restantes canais de<br />

venda, nomeadamente ven<strong>das</strong> ao balcão, continuarão a ser abrangi<strong>das</strong> por uma garantia de<br />

12 meses. As peças genuínas Renault Trucks mantêm o desempenho de origem dos veículos,<br />

respondendo às exigências <strong>das</strong> atividades profissionais, cumprimento dos prazos, disponibilidade<br />

e segurança. Todos os componentes Renault Trucks são rigorosamente testados com<br />

base nos mais elevados padrões de qualidade e numa adaptação perfeita aos veículos. Este<br />

lançamento surge da certeza da marca de que as oficinas Renault Trucks são os únicos locais,<br />

em Portugal, que reúnem condições capazes de garantir o prolongamento, fiabilidade e manutenção<br />

do desempenho dos veículos Renault Trucks. Aliados à existência de mão de obra<br />

altamente especializada e à formação contínua, estes espaços são equipados com os sistemas<br />

de diagnóstico mais avançados, a mais recente documentação técnica e o mais vasto conjunto<br />

de ferramentas especiais. ✱


Janeiro I 2018


A MELHOR DISPONIBILIDADE E GARANTIA<br />

DE DOIS ANOS SEM LIMITE DE QUILOMETRAGEM...<br />

Todos os núcleos foram refabricados com a mais elevada<br />

qualidade através de um processo de certificação de 6<br />

fases, em conformidade com as normas ISO 9000 e 14001,<br />

nas nossas fábricas europeias. A partir daqui, a nossa rede<br />

de entrega e o nosso serviço a nível europeu fornecem os<br />

distribuidores e grossistas do mercado pós-venda, com entrega<br />

rápida disponível mediante pedido. To<strong>das</strong> as peças refabrica<strong>das</strong><br />

da DRI permitem poupar até 80% de CO2 em comparação com<br />

a produção da nova unidade. Assim, está também a ajudar o<br />

ambiente.<br />

… não é surpresa que tantas pessoas prefiram a DRI.<br />

BORG AUTOMOTIVE A/S<br />

Bergsøesvej 12 | DK-8600 Silkeborg | Denmark<br />

Janeiro I 2018<br />

©2016 DRI Automotive Quality. All rights reserved.<br />

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