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Jornal das Oficinas 151

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

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<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros<br />

e pesados<br />

<strong>151</strong><br />

Junho 2018<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

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LEAN MANAGEMENT<br />

EM BUSCA<br />

DA PERFEIÇÃO<br />

Eliminar desperdícios<br />

Gerir processos internos<br />

Otimizar recursos humanos<br />

Pág. 4<br />

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VALVOLINE Pág. 12<br />

Paulo Santos, brand manager,<br />

explica em que consiste a original<br />

campanha de aftermarket da marca<br />

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EMPRESA Pág. 72<br />

A propósito da comemoração dos<br />

40 anos da Mota & Pimenta, fizemos<br />

uma retrospetiva do passado da<br />

empresa e da repintura automóvel<br />

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O Honda Micro Commuter<br />

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BREMBO Pág. 24<br />

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O ar condicionado é um serviço<br />

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ENSAIO Pág. 88<br />

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Janeiro I 2018<br />

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FOLHA DE SERVIÇO<br />

03<br />

EDITORIAL<br />

João Vieira Diretor<br />

Diferenciar<br />

pelo valor<br />

Plateau TV 2018<br />

Ligados ao conhecimento<br />

A<br />

2.ª edição do Plateau TV, realizada durante o Salão<br />

expoMECÂNICA 2018, foi mais uma iniciativa de grande<br />

sucesso levada a cabo pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. Durante<br />

três dias, passaram pelo palco do Plateau TV, localizado no<br />

stand do JO, mais de 20 oradores, especialistas em diversas<br />

áreas relaciona<strong>das</strong> com o pós-venda automóvel.<br />

Numa altura de grandes mudanças na indústria e no aftermarket,<br />

foi deveras importante termos ouvido as opiniões<br />

destes especialistas sobre temas vitais para o futuro <strong>das</strong> oficinas,<br />

nomeadamente a digitalização e o lean management.<br />

Mas outros temas importantes foram, igualmente debatidos,<br />

como o marketing digital, as tendências do aftermarket e o<br />

comércio de pneus.<br />

Toda a informação transmitida pelos debates, encontros e<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Tel.: 239 499 922<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

entrevistas realiza<strong>das</strong> no âmbito do Plateau TV, estão, agora,<br />

disponíveis online e em vídeo no site do JO. Basta procurar o<br />

tema/painel que mais lhe interessa para poder ver e ouvir a<br />

opinião dos convidados dos diversos painéis.<br />

Com esta ação, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> coloca à disposição do<br />

mercado informação valiosa e gratuita sobre assuntos de grande<br />

relevância para o futuro do setor. No mar da informação sem<br />

fim, é necessário que alguém nos indique o que é, de facto,<br />

importante e que nos ajude a compreender a realidade.<br />

A consolidação desta iniciativa passa, também, pela adesão<br />

do maior número possível dos nossos leitores ao projeto Plateau<br />

TV, tornando-o uma referência na transmissão de mais<br />

conhecimento para o setor. Por isso, ligue-se ao Plateau TV.<br />

Ligue-se ao conhecimento. ✱<br />

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em Espanha<br />

Em qualquer negócio, prestar atenção<br />

à concorrência é um fator a considerar<br />

para se conseguir o máximo rendimento<br />

e lucro. A concorrência nunca deve ser<br />

considerada um problema, mas um estímulo.<br />

Saber que o cliente tem muitas<br />

hipóteses de escolha, deve motivá-lo a ser<br />

cada vez melhor. Para isso, é necessário<br />

demarcar-se dos restantes negócios e<br />

definir o seu próprio caminho.<br />

Algumas oficinas tendem a reduzir os<br />

preços com o objetivo de se diferenciarem<br />

e captarem mais clientes, mas este impulso<br />

deve ser combatido vigorosamente.<br />

Por um lado, uma oficina apenas pode<br />

oferecer os preços mais baixos por um<br />

certo período de tempo: uma concorrência<br />

maior e com mais poder financeiro<br />

irá sentir que está a perder o negócio e<br />

irá, simplesmente, baixar mais os seus<br />

preços, absorvendo as suas per<strong>das</strong> até<br />

as oficinas ficarem fora de serviço. Por<br />

outro, baixar os preços significa diminuir,<br />

consideravelmente, a reputação da<br />

marca e as perceções de qualidade. Se<br />

uma empresa se torna numa marca de<br />

desconto, não pode facilmente ascender<br />

para o nível de mercado superior<br />

ou médio. Reduzir os preços assenta o<br />

negócio numa base de descontos de<br />

forma permanente.<br />

As oficinas devem, portanto, procurar<br />

outras formas de diversificar as suas ofertas<br />

e reforçar a sua atratividade para os clientes.<br />

Quando uma oficina não consegue<br />

competir com os preços, consegue competir<br />

no valor. A manutenção personalizada<br />

e os planos de reparação eficazes, podem<br />

significar tanto para o cliente como um<br />

preço de venda normal. Se uma oficina<br />

pode oferecer guias de comparação de<br />

peças e pneus gratuitos, se pode cultivar<br />

uma reputação baseada num serviço<br />

de excelência e se os funcionários são<br />

os melhores, tudo isto irá fortalecer a<br />

confiança na marca e na experiência que<br />

os clientes têm quando visitam a oficina.<br />

Melhorar o serviço e personalizar a<br />

oferta são formas mais adequa<strong>das</strong> de<br />

diferenciar uma oficina e de estabelecer<br />

relações fortes com os clientes, em<br />

vez de baixar os preços. As oficinas que<br />

acompanham os desafios mais vastos<br />

da indústria automóvel estão melhor<br />

posiciona<strong>das</strong> para enfrentá-los, sendo<br />

pouco provável que se sintam abala<strong>das</strong><br />

por eles. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2018


04<br />

DESTAQUE<br />

Lean Management nas oficinas<br />

Em busca da perfeição<br />

› Eliminar as “gorduras” e desperdícios e desenvolver processos simples que valorizem, de<br />

forma permanente, as oficinas. Mais do que um estrangeirismo, o Lean Management é um<br />

conceito que procura a perfeição<br />

Por: Jorge Flores<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


05<br />

Para muitas empresas, o conceito de<br />

Lean Management (ainda) não passa<br />

de um estrangeirismo abstrato e sem<br />

qualquer tipo de adesão à realidade do<br />

negócio. Nada mais errado. Por melhor<br />

que se encontre a saúde da empresa, por<br />

mais que os números sejam favoráveis<br />

e que a tendência seja para crescer, as<br />

vantagens de eliminar determina<strong>das</strong><br />

“gorduras” estruturais são inegáveis.<br />

Não raras vezes, é justamente durante<br />

os períodos de crescimento que o<br />

Lean Management mais fará sentido,<br />

dado tratar-se de uma fase com riscos<br />

acrescidos, sobretudo para as estruturas<br />

mais pesa<strong>das</strong>. São ainda períodos que<br />

alimentam dúvi<strong>das</strong> de várias ordens<br />

aos gestores. Será altura correta para<br />

investir em mais e melhor equipamento?<br />

Em mais pessoal? Deverão os funcionários<br />

trabalhar durante mais tempo<br />

para assegurar um eventual aumento<br />

de produção? Porventura, nada disso.<br />

Cada caso será sempre um caso. Mas<br />

tornar todos os processos mais leves,<br />

rápidos e eficientes será sempre a missão<br />

deste conceito que promove o “emagrecimento”,<br />

sim, sendo daí que surge<br />

o estrangeirismo “lean”. Mas sempre de<br />

uma forma inteligente. Trata-se de criar<br />

valor do ponto de vista do cliente, de<br />

eliminar “gorduras” desnecessárias e<br />

de melhorar os processos. Continuamente.<br />

Porque se trata de um working<br />

in progress.<br />

O tema está na ordem do dia do tecido<br />

empresarial do mundo inteiro. Por<br />

isso mesmo, teve, também, palco privilegiado<br />

no Plateau TV, clico de debates<br />

e entrevistas realizado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, na edição de 2018 do Salão<br />

expoMECÂNICA, onde diversas personalidades<br />

do setor deram a sua visão<br />

sobre este conceito e sobre o contributo<br />

que a sua implementação poderá ter na<br />

atividade e rentabilidade <strong>das</strong> oficinas.<br />

n SACO DE FERRAMENTAS<br />

João Costa, gestor da área Lean da<br />

ATEC, o primeiro a tomar da palavra<br />

no Plateau TV, concordou que Lean<br />

Management, pelo menos em Portugal,<br />

“continua a ser considerado um nome<br />

estranho”. E explicou. “A palavra ‘lean’<br />

é uma palavra pequena, mas que traz<br />

um saco de ferramentas muito grande<br />

atrás. Estamos a falar de tudo o que são<br />

desperdícios numa organização. ‘Lean’<br />

é a forma mais simples e ideal para eliminar<br />

essas ‘gorduras’”, realçou. João<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2018


06<br />

DESTAQUE<br />

Lean Management nas oficinas<br />

As ferramentas do Lean<br />

Management permitem<br />

otimizar a gestão interna<br />

<strong>das</strong> oficinas, procurando<br />

manter o preço final dos<br />

serviços<br />

Costa deu um exemplo prático da sua<br />

experiência. “Na ATEC, consideramos o<br />

‘lean’ uma necessidade. Antigamente,<br />

se queríamos ter mais lucro, o que fazíamos?<br />

Aumentávamos o PVP final.<br />

Tentem fazer isso hoje em dia. Completamente<br />

impossível”, sublinhou o<br />

responsável da entidade formadora.<br />

“Se temos mais custos internos, como<br />

podemos aumentar os lucros sem aumentar<br />

o preço? Através de ferramentas<br />

‘lean’. Com estas ferramentas, fazemos<br />

a gestão interna da empresa, tentando,<br />

na medida do possível, manter o preço<br />

final dos artigos, mas tendo um ganho<br />

interno de otimização de custos. Começamos<br />

por fazer um mapeamento de<br />

processo dessa organização e, depois,<br />

começar a identificar o que está errado,<br />

para atacar”, disse.<br />

Por sua vez, Pedro Azevedo, diretor de<br />

marketing e ven<strong>das</strong> da Bahco, tem uma<br />

perspetiva muito alargada do conceito,<br />

uma vez que já o aplicou em várias áreas.<br />

“A minha experiência começou na área<br />

industrial. Nós somos um fabricante<br />

de ferramentas. Com as 11 fábricas na<br />

Europa e os vários centros de distribuição,<br />

tivemos de começar a pensar.<br />

Não podendo aumentar o preço, fomos<br />

tentando eliminar processos que não<br />

acrescentavam nada ao cliente. Colocando<br />

a nossa forma de trabalhar dentro<br />

do que é o Lean Management, oferecemos<br />

pacotes de produtividade ao cliente<br />

e não apenas as ferramentas”, salientou.<br />

De resto, trata-se de uma filosofia que<br />

poderá ser aplicada a empresas de maior<br />

ou menor dimensão. “Dependendo do<br />

nível de estrutura do próprio cliente,<br />

ele aceita melhor ou pior, mas quando<br />

começamos a explicar, as pessoas percebem<br />

perfeitamente o conceito. Abrir<br />

uma caixa de ferramentas e saber o que<br />

está lá dentro, é meio caminho andado<br />

para acelerar o processo de trabalho. Os<br />

problemas são resolvidos caso a caso e<br />

nunca numa sala de aula, sempre com<br />

uma situação real que acontece e que<br />

não é do agrado do cliente”, acrescentou<br />

ainda Pedro Azevedo.<br />

n ELIMINAR “GORDURAS”<br />

João Calha, key account manager da<br />

Axalta Coating Systems, frisou que a<br />

empresa que representa aplica o conceito<br />

de uma forma “mais superficial,<br />

até pela nossa área de negócio”. Na sua<br />

perspetiva, o “’lean’ é tão intuitivo que<br />

os conceitos saltam à vista. São conceitos<br />

simples e com os quais se consegue<br />

obter resultados de forma intuitiva. Uma<br />

<strong>das</strong> últimas experiências levou-nos a<br />

uma oficina em que o desperdício era<br />

tão elevado, que ponderavam encerrar<br />

toda a parte da colisão. Mas com a<br />

aplicação de determinados conceitos<br />

relacionados com o ‘lean’, sempre com a<br />

ajuda do responsável da empresa, conseguimos,<br />

rapidamente, eliminar uma<br />

série de ‘gorduras’. Em cerca de quatro<br />

meses, fizemos uma inversão em que<br />

conseguimos tornar a parte da colisão<br />

lucrativa”, ilustrou João Calha.<br />

João Costa, da ATEC, fez questão de<br />

vincar a questão do valor acrescentado<br />

que o conceito representa. “Só para complementar<br />

alguma dúvida que ainda<br />

exista. Há uma situação que choca um<br />

pouco as pessoas, mas se falarmos em<br />

valor acrescentado, isto representa apenas<br />

10% de uma organização, sempre<br />

a nível mundial. Os restantes 90% são<br />

desperdício e ações de valor não acrescentado.<br />

O problema grave (ou grande)<br />

é que as organizações precisam, de<br />

facto, desses 90% de desperdício para<br />

ganharem os 10% de valor acrescentado.<br />

Por isso, devemos estar focados no desperdício”,<br />

assegurou. E o que é desperdício?<br />

“Tudo aquilo que pode e deve ser<br />

eliminado ou reduzido”, esclareceu João<br />

Costa. Que, de seguida, acrescentou:<br />

“Temos de olhar para esta redução de<br />

desperdício como um investimento e<br />

não como um custo. E uma oficina que<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Janeiro I 2018


08<br />

DESTAQUE<br />

Lean Management nas oficinas<br />

começa a entrar no Lean Management, é,<br />

claramente, um investimento que está a<br />

fazer no seu futuro. A imagem que temos<br />

da oficina e do mecânico, de há alguns<br />

anos, já mudou muito em relação à atual.<br />

Portanto, o próprio mind set do cliente<br />

também já começou a mudar face ao<br />

passado. Ou seja, se fizermos sempre as<br />

mesmas coisas, da mesma maneira, não<br />

podemos esperar resultados diferentes”,<br />

disse. E exemplificou: “Antigamente, um<br />

automóvel era um meio de locomoção.<br />

Hoje, é um computador que, por acaso,<br />

também é um meio de locomoção. As<br />

oficinas e to<strong>das</strong> as pessoas relaciona<strong>das</strong><br />

com a questão oficinal vão ter de abrir<br />

um pouco os seus horizontes, até para<br />

seu bem futuro, e perceber que vão ter<br />

de acompanhar a evolução constante<br />

que existe aqui. Existe formação específica<br />

para trabalhar com esta área e pode<br />

começar de forma muito simples: o que<br />

é o Lean Management? Que ferramentas<br />

são estas com as quais se consegue reduzir<br />

o desperdício?”, adiantou.<br />

n MUDANÇA DE MENTALIDADE<br />

Mas estará o setor oficinal a fazer a<br />

necessária mudança de mentalidade? A<br />

aderir a este novo conceito? Pedro Azevedo,<br />

da Bahco, tem uma visão otimista.<br />

Mas prudente. “Learning to see é uma <strong>das</strong><br />

A mentalidade dos<br />

responsáveis <strong>das</strong> oficinas<br />

já está a mudar. Mas<br />

muitos ainda consideram o<br />

conceito algo abstrato<br />

melhores formações sobre Lean Management.<br />

Ou seja, é mesmo isso: aprender<br />

a identificar situações que acrescentam<br />

valor. Vamos ser todos treinados a olhar<br />

para aqueles 10%, ainda que ache que<br />

seja 5%, de valor acrescentado. Fomos<br />

treinados para fazer aquilo mais depressa.<br />

Assim que aprendemos a ver e<br />

a olhar para os processos, a formação<br />

começa por aí. A mentalidade está a<br />

mudar, é verdade, mas há dois ou três<br />

anos, os departamentos <strong>das</strong> universidades<br />

reagiam negativamente a isto.<br />

Assusto-me”, revelou.<br />

Pegando nas palavras do parceiro de<br />

debate, João Calha, da Axalta, sublinhou<br />

aquilo que considera fundamental: “O<br />

gestor tem de ser aberto à mudança. Se<br />

vamos adaptar alguns desses conceitos,<br />

e muitas vezes nem lhe podemos dizer o<br />

que vamos fazer, referimos apenas que<br />

vamos melhorar toda a sua forma de<br />

trabalhar e a da empresa, tentamos ir<br />

de uma maneira mais simples para que<br />

entenda como uma mais-valia. Acima<br />

de tudo, tem de haver um gestor aberto<br />

à mudança. Se ele não estiver disposto<br />

a mudar a forma como a sua organização<br />

está montada, a forma como gere<br />

os processos de trabalho, se não tiver<br />

disposto a quebrar essas barreiras, não<br />

vale a pena, porque estaremos a perder<br />

tempo. Rapidamente vai voltar para a sua<br />

zona de conforto. Isto é um processo contínuo,<br />

ao longo do tempo, mas há sempre<br />

retrocessos”, alertou. Quais? “Estou a falar<br />

na perspetiva da colisão e pintura, uma<br />

vez que, para a mecânica, esse passo já<br />

foi dado. A ideia é saber como se chega<br />

à perfeição. Foi à primeira, foi à segunda,<br />

foi trabalhoso? O resultado está à vista,<br />

mas é preciso saber como chegámos lá”,<br />

acrescentou ainda João Calha.<br />

Gonçalo Neves, senior project manager<br />

no Kaizen Institute (ver caixa, nestas páginas),<br />

por seu lado, defendeu que “não é<br />

preciso formação para poder aplicar este<br />

género de metodologia”. Na sua opinião,<br />

“devemos perder muito tempo a formar<br />

para fazer. Estas metodologias aprendem-se<br />

a executar no terreno, depois<br />

podem frequentar-se alguns workshops<br />

para melhorar a forma como o fazemos.<br />

Todos temos uma resistência natural<br />

para não querer mudar logo de forma<br />

abrupta. Somos resistentes, faz parte do<br />

ser humano, que pensa duas vezes. Mas<br />

também sabemos, tendo em conta o<br />

povo português, que isto funciona como<br />

uma mais-valia. E digo isto porque são<br />

ferramentas em que, primeiramente,<br />

tentamos simplificar os processos e só<br />

depois, por exemplo, automatizá-los.<br />

Para simplificar estes processos, é pre-<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


09<br />

ciso termos, muitas vezes, criatividade.<br />

E a criatividade do povo português é<br />

uma mais-valia neste processo evolutivo”,<br />

afirmou. Para Gonçalo Neves, de<br />

resto, o preço a pagar pela implementação<br />

deste tipo de modelos é relativo.<br />

E preferiu falar de investimento. “Não<br />

gosto muito de falar de custo, prefiro<br />

falar no retorno. Todos os projetos, em<br />

qualquer âmbito, dependem de muitos<br />

fatores para vingarem. Um deles, é a<br />

organização”, rematou.<br />

As vantagens para os próprios colaboradores<br />

<strong>das</strong> empresas (não apenas para<br />

os clientes) são expressivos. João Costa,<br />

da ATEC, explicou o motivo: “Em termos<br />

de valias para um equipa de trabalho,<br />

de uma forma resumida, é terem maior<br />

retorno em termos de resultados, mais<br />

trabalho feito para o cliente final com<br />

menos esforço de quem o desempenhou.<br />

Se conseguirmos fazer bem, à<br />

primeira, sem repetições no sistema,<br />

conseguimos fazer mais com menos<br />

esforço. Quando iniciamos um projeto<br />

em que precisamos de ter um resultado<br />

imediato. Tem de haver essa aceitação.<br />

Temos sempre ali algum bloqueio à mudança,<br />

mas se não provarmos no início<br />

que essa pessoa tem ganhos óbvios, será<br />

muito difícil. Mas se conseguirmos fazer<br />

pequenos ganhos, alcançar pequenas<br />

vitórias, todos vão perceber os ganhos.<br />

Se olharmos para uma oficina, temos<br />

sempre redundâncias no serviço. Mas<br />

porquê? Se há garantia de qualidade,<br />

não há necessidade de fazermos a coisa<br />

assim, uma vez que se perdeu tempo. E<br />

o ‘lean’ permite exatamente isso. A pessoa<br />

com menos esforço faz o mesmo ou<br />

mais ainda”, afirmou.<br />

Pedro Azevedo, da Bahco, realçou que,<br />

“quando falamos da reparação de mecânica,<br />

a cadeia de valor começa antes da<br />

oficina. O cliente já começou a gastar<br />

recurso antes de tudo isso. Podemos<br />

estar a acrescentar valor, ainda antes,<br />

ao cliente”, salientou o responsável.<br />

Perante tudo isto, há espaço para as<br />

seguintes questões: quando se aplica o<br />

Lean Management numa oficina, existe<br />

alguma pressão para que os resultados<br />

sejam visíveis a curto prazo? Poderá haver<br />

uma oficina onde o conceito não tenha<br />

condições para ser aplicado? João Calha,<br />

da Axalta, não fugiu às respostas: “Acho<br />

que depende muito da mentalidade do<br />

gestor”, disse. “Se estiver disposto a mudar<br />

e a fazer as coisas de forma diferente.<br />

Quando vamos às oficinas, os profissionais<br />

pensam logo que vão trabalhar mais.<br />

Se calhar, até vão, todavia, com menos<br />

esforço”, contou. E completou o raciocínio<br />

daquilo que diz ser uma questão cultural:<br />

“Somos do sul da Europa e, muitas vezes,<br />

queremos resultados imediatos. Os<br />

resultados dependem do nível em que<br />

está a oficina. Não raras vezes, somos<br />

pressionados nesse sentido. Acima de<br />

tudo, é importante ter ferramentas que<br />

possam gerir os processo para que se<br />

possam fazer correções e tentar resultados<br />

o mais cedo possível. Muitas vezes,<br />

é possível ter logo resultados imediatos.<br />

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10<br />

DESTAQUE<br />

Lean Management nas oficinas<br />

Os desperdícios são tão grandes que é<br />

possível notar logo diferenças”, explicou.<br />

n QUESTÃO DE COMPROMISSO<br />

Para Gonçalo Neves, do Kaizen Institute,<br />

existem três pontos fundamentais para<br />

implementarmos estas metodologias<br />

nas nossas empresas. “Em primeiro lugar,<br />

o compromisso da gestão. Em segundo,<br />

o compromisso da gestão. Em<br />

terceiro, o compromisso da gestão”,<br />

afirmou. Sem mais. “Isto é fulcral para o<br />

sucesso e insucesso <strong>das</strong> metodologias.<br />

Antes de sentirmos a pressão pelo resultados,<br />

somos nós a pressionar para<br />

alcançarmos esse resultado. Se nos<br />

centrarmos no processo, se eliminarmos<br />

os desperdícios, chegaremos aos<br />

Conceito Kaizen<br />

Separados à nascença<br />

O Lean Management e o Kaizen são conceitos separados à nascença, na medida<br />

em que ambos respeitam os princípios da valorização permanente <strong>das</strong> empresas.<br />

Para Gonçalo Neves, senior project manager do Kaizen Institute, a diferença não está<br />

no nome, “mas nos princípios que acho que são realmente semelhantes”, disse.<br />

Segundo o responsável, na implementação de um conceito destes numa oficina,<br />

esta deverá contar com o “envolvimento de to<strong>das</strong> as pessoas e de todos os colaboradores”.<br />

Por outras palavras, “uma <strong>das</strong> mais-valias destes conceitos é a sensibilização<br />

de to<strong>das</strong> as pessoas que trabalham numa determinada organização e que<br />

acabam, desta forma, por ficar atentas ao desperdício e às ‘gorduras’ de alguns<br />

setores da sua empresa”, afirmou.<br />

Gonçalo Neves explicou ainda que o conceito Kaizen se centra em duas palavras:<br />

“Kai (tentar mudar) e Zen (melhor). Os dois, em conjunto, dão a tal melhoria<br />

contínua. É preciso perceber o que, de facto, é valor acrescentado pelo qual o<br />

cliente está disposto a pagar e o que não é de valor acrescentado, ou seja, o tal<br />

desperdício. Depois, é perceber se reduzimos a parte do desperdício ou o eliminamos<br />

por completo”, esclareceu o responsável. ✱<br />

A filosofia “lean” implica<br />

“emagrecimento” da<br />

empresa e pode ser<br />

aplicado a estruturas de<br />

várias dimensões<br />

resultados de forma natural”, disse.<br />

Mas será que o conceito de Lean Management<br />

tanto se aplica a uma oficina<br />

de grandes dimensões como a uma de<br />

pequeno tamanho? “Essa pergunta é simples<br />

e objetiva de responder”, respondeu<br />

João Costa, da ATEC. “’Lean’ até na nossa<br />

casa. Não interessa se é uma empresa<br />

com uma pessoa, se é uma empresa<br />

com 10 mil pessoas. A metodologia e<br />

as ferramentas estão lá. Portanto, desde<br />

que exista tudo isso, é fácil aplicar o ‘lean’.<br />

O método é igual para to<strong>das</strong>. É preciso<br />

fazer uma radiografia inicial à situação<br />

e, a partir daí, analisar todo o processo<br />

e começar a trabalhar. Temos de olhar<br />

para as situações do ponto de vista do<br />

cliente. O que é uma mais-valia? Onde<br />

está o valor acrescentado? Como definimos<br />

esse valor acrescentado? É definido<br />

pela perceção do cliente final”, concluiu.<br />

“Sempre que há um produto ou serviço<br />

a entregar a um cliente, existe uma<br />

cadeia de valor associada a ele. O Lean<br />

Management pode durar a vida inteira<br />

do negócio. Às vezes, podemos ter alguma<br />

dificuldade em obter informação<br />

para perceber qual o ponto de evolução<br />

do processo. Isso, por vezes, é difícil.<br />

Ou porque não existe ou porque não<br />

se quer partilhar. Se não conseguimos<br />

uma evolução dos tais dados, tentamos<br />

colocar conceitos fáceis de aplicar”. ✱<br />

Junho I 2018<br />

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Janeiro I 2018


12<br />

ATUALIDADE<br />

Campanha Valvoline<br />

Cliente final como alvo<br />

› Durante os meses de verão, a Valvoline exibirá os seus produtos em outdoors nas estra<strong>das</strong><br />

nacionais. Esta original campanha de aftermarket conta com o apoio dos distribuidores da marca<br />

e aponta ao cliente final<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

Valvoline arrancará, no dia 1 de<br />

junho, com uma campanha, no<br />

mínimo, invulgar no aftermarket.<br />

Uma ação de marketing que passa pela<br />

colocação de outdoors nas vias rodoviárias<br />

de todo o país. O grande objetivo é<br />

dar visibilidade aos produtos da marca<br />

perante o cliente final, contando, para<br />

isso, com o apoio dos seus distribuidores.<br />

Paulo Santos, brand manager<br />

da Valvoline, explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> os contornos desta iniciativa<br />

que envolve, de perto, muitos dos distribuidores<br />

da empresa que, “felizmente,<br />

mantemos desde que arrancámos com<br />

a rede, em 2010, uma vez que não temos<br />

tido grandes oscilações. Os nossos<br />

projetos assentam sempre no sucesso<br />

deles. São a pensar neles. Quanto mais<br />

sucesso eles tiverem, mais sucesso nós<br />

teremos também”, destacou.<br />

O responsável adiantou que a empresa<br />

tem realizado uma série de investimentos<br />

“consensuais” na sua rede<br />

de distribuição, respeitando os tempos<br />

dos parceiros. “Neste momento, temos<br />

uma cobertura completamente global,<br />

o que nos permite comunicar, cada vez<br />

mais e de uma forma mais consolidada<br />

com o cliente final. E ao comunicarmos<br />

para o cliente final, vamos, seguramente,<br />

aumentar o volume de negócio dos<br />

nossos distribuidores. E esse é o nosso<br />

grande objetivo”, referiu Paulo Santos.<br />

Acrescentando de seguida: “É óbvio<br />

que, para fazer investimentos desta<br />

natureza, temos de garantir volumes<br />

de faturação e de negócio que o justifiquem.<br />

Tudo isto é feito numa vertente<br />

de investimento, sempre associado ao<br />

Além da imagem<br />

standard, os outdoors<br />

tem um espaço que<br />

poderá ser personalizado<br />

pelos distribuidores<br />

volume de negócio que temos. Quanto<br />

mais consolidado este for, mais ações<br />

financeiramente ‘pesa<strong>das</strong>’ conseguiremos<br />

implementar”, referiu o responsável.<br />

Não é a primeira vez que a Valvoline<br />

“pisca o olho” ao cliente final, mas, tradicionalmente,<br />

os destinatários são<br />

“pessoas que gostam de automóveis e<br />

de desporto motorizado, onde é mais<br />

fácil consolidar a notoriedade da marca.<br />

Tal como acontece com os pneus, este<br />

tipo de clientes tem uma maior atenção<br />

aos lubrificantes que coloca no veículo”,<br />

disse. Desta feita, o alvo não são<br />

os profissionais, mas o grande público.<br />

Paulo Santos assegurou que 2018 é um<br />

ano “muito importante” em termos de<br />

viragem na comunicação da empresa,<br />

Junho I 2018<br />

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13<br />

visando “o cliente final de uma forma<br />

mais massificada”.<br />

n DISTRIBUIÇÃO CONSOLIDADA<br />

A nível nacional, atualmente, entre distribuidores<br />

e oficinas, a Valvoline conta<br />

com 80 pontos geo-referenciados no<br />

site oficial da marca. “Qualquer pessoa<br />

que pretenda encontrar-nos, vai ao site<br />

e tem todos os dados <strong>das</strong> pessoas que<br />

trabalham connosco e que se dedicam<br />

à nossa marca. Óbvio que temos mais<br />

clientes do que estes, mas estes são a<br />

bandeira e a porta de entrada para os<br />

nossos produtos e para o mercado”, disse.<br />

Inicialmente, a ideia foi consolidar a<br />

A MANTER O MUNDO EM MOVIMENTO DESDE 1866<br />

A Valvoline não quer<br />

fazer crescer a rede de<br />

distribuidores, mas, antes,<br />

aumentar o negócio<br />

destes. A campanha<br />

é disso exemplo<br />

rede de distribuição, um trabalho efetuado<br />

entre 2013 e 2014. Seguiu-se a<br />

aposta no desporto motorizado, também<br />

numa vertente local. Paulo Santos<br />

fez questão de enquadrar a lógica destas<br />

ações: “Dada a relação que tínhamos<br />

(e mantemos) com a FPAK, o objetivo<br />

era permitir que os distribuidores, localmente,<br />

pudessem estar presentes em<br />

eventos relacionados com o desporto<br />

automóvel, de uma forma privilegiada.<br />

Quando fizemos uma parceria com a<br />

FPAK, não era para que nós, Krautli<br />

Portugal, estivéssemos presentes nas<br />

provas a promover-nos. Queríamos dar<br />

aos nossos distribuidores, normalmente,<br />

espetadores deste tipo de provas, a possibilidade<br />

de fazerem parte desta festa.<br />

Para poderem, eles, promover-se localmente.<br />

Esse processo foi amadurecendo,<br />

passaram-se mais de três anos e, agora,<br />

temos de fazer algo novo”, contou.<br />

n VERÃO QUENTE<br />

A fatia de leão da nova campanha acontecerá<br />

entre os meses quentes de junho,<br />

julho e agosto, através da colocação de<br />

outdoors em várias autoestra<strong>das</strong> e vias<br />

rodoviárias de maior volume de tráfego<br />

do país (ilhas incluí<strong>das</strong>). Uma grande ope-<br />

ração de marketing no período em que<br />

muitos condutores levam os veículos aos<br />

serviços de manutenção, antes de seguir<br />

viagem. “O negócio dos lubrificantes é<br />

muito estável, embora tenha um pico<br />

de ven<strong>das</strong> na altura <strong>das</strong> férias, quando<br />

as pessoas utilizam mais os veículos. A<br />

ideia é apanhar as pessoas nas suas deslocações<br />

maiores”, explicou Paulo Santos.<br />

“Vamos estar nas grandes vias. E os<br />

clientes, para sentirem uma maior proximidade,<br />

necessitam de locais onde<br />

trabalham, onde se deslocam em<br />

termos comerciais. Nas cidades, teren<br />

CAMPANHA INVULGAR<br />

A campanha demorou quase meio ano<br />

a arquitetar. E nem todos os distribuidores<br />

quiseram aderir. “Alguns tentaram<br />

associar-se à última da hora. Mas<br />

para termos algum impacto, temos de<br />

arrancar todos no dia 1 de junho”, disse.<br />

E explicou o motivo: “Nunca é muito consensual.<br />

Nem todos querem outdoors.<br />

Sentimos resistência em alguns. É normal.<br />

Uns já fazem outdoors e, para esses,<br />

é mais fácil. Para outros, é mais complicado<br />

alinharem nestas ações. Há uma<br />

resistência maior”, afirmou Paulo Sanmos<br />

uma série de distribuidores que<br />

se associaram: Almada, Viseu, Porto e<br />

Aveiro. Quiseram participar nesta ação<br />

e terão outdoors muito próximos <strong>das</strong><br />

zonas deles, seja em rotun<strong>das</strong> ou em vias<br />

nacionais que definam. Nesses casos,<br />

os outdoors terão a imagem standard a<br />

nível nacional e, em rodapé, um espaço<br />

personalizável para cada um desses distribuidores,<br />

onde poderão colocar o seu<br />

nome. Ou seja, onde poderão associar a<br />

marca ao nome da empresa”, esclareceu.<br />

tos, não tendo dúvi<strong>das</strong> de que “vamos<br />

acabar por consegui-lo, mas de outra<br />

forma. Este será um projeto para três<br />

anos. Para o ano, teremos, seguramente,<br />

mais distribuidores a associarem-se a<br />

esta campanha. E mais outdoors”, disse.<br />

Paulo Santos tem uma forte convicção.<br />

“Aquilo que nos diferencia, fortemente,<br />

da concorrência, é termos uma rede<br />

de distribuidores muito consolidada”.<br />

Significa isto que, “mais do que fazer<br />

crescer a rede de distribuidores, queremos<br />

que sejam os distribuidores da<br />

rede a crescer”, assegurou. A campanha<br />

que agora vai (literalmente) para<br />

a estrada, foi, por isso mesmo, focada<br />

nos parceiros. “Não é muito normal no<br />

aftermarket fazer-se este tipo de ações”,<br />

assumiu Paulo Santos, ciente, porém, de<br />

que tudo tem um prazo. “Podemos pedir<br />

isto aos distribuidores um ano ou dois,<br />

mas, depois, não podemos continuar,<br />

eternamente, a pedir as mesmas coisas<br />

da mesma maneira. Teremos, a seguir,<br />

de inovar e de procurar outro tipo de<br />

projetos”, concluiu. ✱<br />

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14<br />

ATUALIDADE<br />

1.ª Convenção Diesel Turbo<br />

PROGRAMA<br />

Data: 20 outubro 2018<br />

Local: Centro de Congressos do Estoril<br />

08h30 | 09h00<br />

Receção dos participantes e welcome coffee<br />

09h00 | 09h15<br />

Nota de boas-vin<strong>das</strong><br />

Paulo Marques, diretor do Grupo Bombóleo<br />

09h15 | 10h00<br />

Tendências futuras do setor automóvel<br />

Dário Afonso, diretor-geral da ACM<br />

Bombóleo debate<br />

futuro da mobilidade<br />

› A Bombóleo realizará, no dia 20 de outubro de 2018, a 1.ª Convenção<br />

Diesel Turbo. Um debate sobre o futuro dos motores de combustão<br />

interna e sobre as tendências da mobilidade. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é media<br />

partner deste evento<br />

Por: Jorge Flores<br />

10h00 | 10h45<br />

Nicolas Vilnet, sales leader da Honeywell<br />

Garrett<br />

10h45 | 11h15<br />

Coffee break<br />

11h15 | 12h00<br />

David Iglesias, service operations<br />

manager da Delphi<br />

12h00 | 12h45<br />

Walid ben Abdessamiaa, Regional<br />

Sales Manager da BorgWarner<br />

12h45 | 14h00<br />

Almoço<br />

14h00 | 14h45<br />

Marco Capasso, global product<br />

marketing Diesel da Bosch<br />

Numa altura em que muitos se questionam<br />

sobre qual o futuro dos<br />

motores de combustão interna,<br />

nomeadamente os propulsores Diesel,<br />

que têm sido alvo de uma “perseguição<br />

legislativa” um pouco por toda a Europa,<br />

a Bombóleo decidiu encarar o assunto de<br />

frente e organizar um grande encontro de<br />

especialistas para debater este tema. Referimo-nos<br />

à 1.ª Convenção Diesel Turbo,<br />

que terá lugar dia 20 de outubro de 2018,<br />

no Centro de Congressos do Estoril, e que<br />

contará com o apoio do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

enquanto media partner. Trata-se de um<br />

evento que abordará as tendências de<br />

mobilidade de pessoas e mercadorias e<br />

que tentará aferir qual o impacto que esta<br />

revolução terá no setor oficinal.<br />

Em conversa com o nosso jornal, Paulo<br />

Marques, diretor do Grupo Bombóleo,<br />

explicou quais os objetivos que levaram<br />

Marco Capasso<br />

Global Product<br />

Marketing Diesel da Bosch<br />

David Iglesias<br />

Service Operations<br />

Manager da Delphi<br />

à organização de uma iniciativa desta<br />

dimensão. “Num meio envolvente, em<br />

que os motores de combustão interna<br />

estão a ser fortemente visados, nomeadamente<br />

o Diesel, muitos se questionam<br />

durante quanto tempo este tipo<br />

de propulsão será uma solução para a<br />

mobilidade de pessoas e mercadorias e<br />

qual será o impacto nos seus negócios.<br />

Convidámos os líderes mundiais <strong>das</strong> tecnologias<br />

Diesel e turbo, para partilharem<br />

connosco o seu conhecimento e a sua<br />

visão sobre estes impactantes temas”,<br />

começou por explicar o responsável. As<br />

inscrições (limita<strong>das</strong>) ainda estão abertas<br />

(poderão ser feitas através do site<br />

www.bomboleo.com), mas, até ao fecho<br />

desta edição, o número de participantes<br />

ascendia já aos 233, o que, na opinião<br />

de Paulo Marques, é indicador do “interesse”<br />

que os temas em agenda suscitam<br />

Dário Afonso<br />

Diretor-Geral da ACM<br />

Nicolas Vilnet<br />

Sales Leader<br />

da Honeywell Garrett<br />

junto dos profissionais do setor.<br />

n MUDANÇA DE PARADIGMA<br />

Confrontado com a questão de fundo da<br />

convenção, sobre o futuro dos motores de<br />

combustão interna, com especial ênfase<br />

nos Diesel, Paulo Marques não deixou de<br />

responder, de forma inequívoca: “Teremos<br />

motores de combustão interna por muitos<br />

anos. É o que todos os construtores<br />

indicam. Na minha opinião, teremos uma<br />

evolução natural para outras formas de<br />

propulsão, que será, no entanto, mais lenta<br />

do que se vaticina, mas que acontecerá”,<br />

explicou o responsável.<br />

Estarão os profissionais do setor preparados<br />

para a mudança de paradigma? “Têm<br />

de estar”, disparou. E explicou: “Todos teremos<br />

de contribuir para que esta nova<br />

realidade tenha um impacto positivo na<br />

vida <strong>das</strong> organizações e <strong>das</strong> pessoas. To-<br />

Walid ben<br />

Abdessamiaa<br />

Regional Sales Manager<br />

da BorgWarner<br />

Paulo Marques<br />

Diretor do Grupo<br />

Bombóleo<br />

14h45 | 15h30<br />

Desafios tecnológicos do futuro<br />

15h30 | 16h30<br />

Fórum: A voz do “Dieselista” / “Turbeiro” -<br />

Perguntas e respostas<br />

16h30 | 16h45<br />

Encerramento e agradecimentos<br />

mar consciência e reagir de forma proativa<br />

será o primeiro passo para que tudo corra<br />

bem. A organização deste evento não é<br />

mais do que isto mesmo: Tomar consciência<br />

e reagir”.<br />

n ORADORES INTERNACIONAIS<br />

O painel de oradores da 1.ª Convenção<br />

Diesel Turbo é vasto e internacional, tendo<br />

a organização convidado responsáveis<br />

de empresas líderes em tecnologias<br />

Diesel e turbo, além do próprio diretor<br />

do Grupo Bombóleo, Paulo Marques. A<br />

saber: Marco Capasso, global product marketing<br />

Diesel da Bosch; David Iglesias, service<br />

operations manager da Delphi; Dário<br />

Afonso, diretor-geral da ACM; Walid ben<br />

Abdessamiaa, regional sales manager da<br />

BorgWarner; Nicolas Vilnet, sales leader<br />

da Honeywell Garrett. ✱<br />

Junho I 2018<br />

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Janeiro I 2018


16<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade (Parte VI)<br />

Plataformas polémicas<br />

› Serviços de mobilidade como a Uber e a Cabify continuam às voltas com a lei. Marcelo Rebelo de<br />

Sousa vetou o diploma que aprovaria o transporte de passageiros através destas plataformas digitais<br />

e pediu maior “equilíbrio” para com o setor dos táxis<br />

Por: Jorge Flores<br />

lataformas digitais como a<br />

Uber, Cabify, por exemplo,<br />

têm feito sucesso em muitos<br />

mercados – o português<br />

não é exceção – mas, por cá,<br />

estes revolucionários serviços de mobilidade<br />

não encontraram ainda a sua<br />

devida tranquilidade legislativa. Desta<br />

feita, o Presidente da República vetou o<br />

documento que legalizaria o transporte<br />

de passageiro s com base na angariação<br />

de clientes através <strong>das</strong> plataformas eletrónicas.<br />

Em causa, para Marcelo Rebelo<br />

de Sousa, está a regularização <strong>das</strong> tarifas<br />

e os valores da contribuição que o setor<br />

deverá fazer: o PSD pretendia 5%, mas<br />

o Governo definiu limites entre os 0,1<br />

e os 2%. Agora, o chefe de Estado devolveu<br />

o diploma sem a promulgação,<br />

reclamando ainda a “modernização” da<br />

regulação do setor dos táxis.<br />

Há quase dois anos que todo o processo<br />

de tentativa de regulamentação<br />

destas plataformas digitais tem gerado<br />

enorme controvérsia e tem sido alvo de<br />

duras críticas da parte dos representantes<br />

do setor dos táxis. Marcelo Rebelo<br />

de Sousa defendeu que a Assembleia<br />

da República, ao mesmo tempo que<br />

regulamentou o transporte individual<br />

e remunerado de passageiros em veículos<br />

descaracterizados, a partir de uma<br />

plataforma eletrónica, deveria ter previsto<br />

um “equilíbrio dos direitos e <strong>das</strong><br />

obrigações dos dois tipos de entidades<br />

em presença – o TVDE e os táxis”. Algo<br />

que, para o Presidente da República,<br />

não se encontraria espelhado na proposta<br />

de lei.<br />

“Nos táxis, as tarifas continuam a ser<br />

fixas, ao contrário do TVDE, em que são<br />

livres. Estas duas diferenças económico-<br />

-financeiras de peso não são compensa<strong>das</strong><br />

nem pelo uso de corredores BUS,<br />

nem pelas praças e o acesso em plena<br />

via pública (hailing), hoje muito menos<br />

significativos devido à possibilidade de<br />

chamada por via eletrónica para qualquer<br />

local no TVDE”, criticou Marcelo<br />

Rebelo de Sousa.<br />

n CONCORRÊNCIA DESLEAL<br />

Quem acolheu de forma (muito) positiva<br />

o veto presidencial, foi a mytaxi,<br />

empresa líder europeia em serviços digitais<br />

de reserva de táxis. Em comunicado<br />

oficial, a empresa esclareceu que a sua<br />

promulgação “seria prejudicial para o<br />

setor do táxi, que passaria a estar, claramente,<br />

em desvantagem perante estas<br />

novas formas de transporte”. E foi mais<br />

longe: “Apesar de ter vindo a defender a<br />

importância de regulamentar a atividade<br />

<strong>das</strong> plataformas TVDE, enquanto medida<br />

imperativa para restabelecer, de forma<br />

justa, o princípio de concorrência leal<br />

e legal, bem como forma de clarificar a<br />

mobilidade urbana em Portugal, a mytaxi<br />

reafirmou, ao longo de todo o processo<br />

e perante as entidades competentes, a<br />

importância e a necessidade desta ser<br />

simultânea ao debate da modernização<br />

do setor dos táxis, altamente regulado e<br />

que, por isso, passariam a estar sujeitos<br />

a uma concorrência desleal”, pode ler-se<br />

no documento.<br />

n MODERNIZAR O SETOR<br />

Pedro Pinto, diretor-geral da mytaxi<br />

Portugal, não hesitou em congratular<br />

a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa.<br />

“Enquanto aplicação que trabalha, diretamente,<br />

com a indústria dos táxis, a mytaxi<br />

aplaude a decisão do Presidente da República<br />

Marcelo Rebelo de Sousa, que,<br />

ao contrário de quem aprovou esta lei,<br />

teve em consideração os profissionais de<br />

um setor que é histórico e que carece de<br />

urgente modernização. Desde o primeiro<br />

momento que afirmamos que discutir e<br />

aprovar esta lei sem ter em consideração<br />

uma atualização da regulamentação da<br />

indústria dos táxis, colocaria o futuro do<br />

setor em causa”, afirmou. ✱<br />

Junho I 2018<br />

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Janeiro I 2018


18<br />

TECNOLOGIA<br />

Honda Micro Commuter<br />

Feito na impressora<br />

› E se o seu próximo veículo fosse feito numa impressora? Sim, leu bem, numa impressora.<br />

Foi precisamente o que a Honda fez no Japão, em conjunto com a Kabuku Inc., para satisfazer<br />

as necessidades de uma empresa de distribuição de pão<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

Ao contrário do que é habitual, este<br />

veículo não anda sozinho, não é<br />

movido por um motor de energia<br />

cósmica nem tem qualquer sistema de<br />

infoentretenimento capaz de organizar<br />

toda a sua vida. Incluindo a entrega de<br />

flores à sua “cara metade” em to<strong>das</strong> as<br />

datas significativas ou apenas porque<br />

sim, bem como comparecer às reuniões<br />

de pais na escola dos filhos. Não, este<br />

é um simples veículo de entregas com<br />

apenas um lugar, movido por um motor<br />

elétrico de 15 cv e capaz de atingir uma<br />

velocidade máxima de... 70 km/h. Então,<br />

Grande parte <strong>das</strong> peças<br />

da carroçaria são<br />

produzi<strong>das</strong> numa<br />

impressora 3D, exceto<br />

os pneus e pouco mais<br />

pergunta (e bem) o leitor: onde está a<br />

tecnologia? Afinal, não é este veículo<br />

assim tão simples? A tecnologia, aqui,<br />

está numa nova forma de pensar o automóvel,<br />

que combina uma construção<br />

muito barata e extremamente versátil<br />

com uma capacidade de personalização<br />

da carroçaria sem igual.<br />

n PROPULSÃO MICRO EV<br />

Na prática, o Micro Commuter recorre<br />

a um sistema de propulsão Honda Micro<br />

EV (com autonomia até 80 km), montado<br />

numa leve e rígida estrutura de tubos de<br />

metal unidos em nós (numa forma de união<br />

dos tubos semelhante aos famosos Kee<br />

Klamp), cujo custo é superior ao da sol-<br />

dadura mas que não exige mão de obra<br />

qualificada, sendo os painéis de carroçaria<br />

produzidos por uma impressora 3D, atingindo<br />

um nível de detalhe que permite<br />

integrar desenhos de decoração no relevo/<br />

forma do próprio painel.<br />

Estes painéis são produzidos pela Kabuku<br />

Inc. dentro do conceito da plataforma de<br />

desenho variável, abrindo caminho para<br />

um futuro em que a imaginação poderia<br />

ser o único limite. Infelizmente, as leis<br />

de homologação e as inúmeras normas<br />

existentes impedem-nos de sonhar com a<br />

possibilidade de imprimirmos um veículo<br />

novo todos os meses. ✱<br />

Junho I 2018<br />

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19<br />

Estrutura<br />

tubular<br />

A estrutura é uma matriz leve<br />

e resistente de tubos metálicos<br />

unidos em nós sem necessidade<br />

de soldadura. Esta construção,<br />

mais simples, não exige mão<br />

de obra qualificada<br />

Desenho<br />

de azulejos<br />

A produção em impressoras 3D<br />

permite replicar desenhos<br />

e formas muito complexas<br />

com grande precisão<br />

À saída<br />

da impressora<br />

A máquina de impressão tem uma<br />

dimensão suficiente para imprimir<br />

peças de tamanho considerável,<br />

como o capot dianteiro<br />

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NOVIDADE MUNDIAL<br />

optibelt RBK SCC<br />

O indicador de substituição:<br />

Inovação da Optibelt.<br />

CORREIA DE<br />

TRANSMISSÃO ESTÁ OK<br />

MANUTENÇÃO NECESSÁRIA<br />

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20<br />

GESTÃO<br />

Eficiência nas oficinas<br />

criativas e de uma boa comunicação.<br />

As reuniões e a comunicação em geral,<br />

possibilitam a transmissão de objetivos,<br />

a recolha de feedback da equipa,<br />

o intercâmbio de ideias… Para além de<br />

contribuírem para o envolvimento de<br />

toda a equipa.<br />

n MELHORIA CONTÍNUA<br />

Fomentar a colaboração, incentivar o<br />

intercâmbio de ideias e premiar as propostas<br />

que contribuam para a melhoria<br />

da oficina, são exemplos de ações que<br />

podem propiciar a instauração da cultura<br />

de melhoria contínua.<br />

A orientação para a melhoria e para a<br />

máxima qualidade ajudarão a diminuir<br />

erros e a reduzir a possibilidade de um<br />

cliente ficar insatisfeito, para além de<br />

evitarem o desperdício de recursos na<br />

oficina.<br />

Otimizar recursos<br />

e melhorar processos<br />

n FORMAÇÃO É FUNDAMENTAL<br />

A formação é fundamental para<br />

aumentar a competitividade e o rendimento<br />

na oficina. Um trabalhador<br />

formado terá mais conhecimento e<br />

recursos para responder às exigências<br />

do negócio. Além disso, a formação<br />

permitirá aos funcionários <strong>das</strong> oficinas<br />

de automóveis responder às novas exigências<br />

e evoluções do mercado (por<br />

exemplo, veículos conectados e elétricos),<br />

adaptarem-se mais rapidamente<br />

às mudanças ou adquirirem novas com-<br />

› A eficiência nas oficinas assume especial importância num contexto que<br />

evolui rapidamente e onde aparecem os clientes conectados, os quais<br />

valorizam mais o seu tempo e são mais exigentes, convertendo a<br />

digitalização do pós-venda automóvel num conceito vital para as oficinas<br />

O<br />

facto de se ser eficiente, isto<br />

é, atingir os objetivos da oficina<br />

de forma ágil, diligente e<br />

correta, minimizando erros, permitirá<br />

otimizar os recursos utilizados e melhorar<br />

os processos cruciais do negócio, o<br />

que resultará em maior satisfação dos<br />

clientes e em poupança. À utilização de<br />

novas tecnologias, como soluções de<br />

avaliação de sinistros, ferramentas de<br />

gestão DMS e outros fatores relacionados<br />

com os equipamentos da oficina<br />

ou com os produtos, somam-se outros<br />

aspetos relacionados, sobretudo, com<br />

uma mudança de mentalidade e uma<br />

nova forma de entender o negócio de<br />

reparação de automóveis. O líder da oficina<br />

não tem apenas de encarregar-se<br />

de supervisionar, monitorizar e controlar.<br />

Deve, também, estar empenhado<br />

na melhoria contínua e em transmitir<br />

o seu empenho ao resto da equipa,<br />

apostando numa atitude estratégica<br />

e de planificação, assim como implantando<br />

a formação contínua.<br />

Em seguida, indicamos algumas <strong>das</strong><br />

práticas que podem ter um impacto positivo<br />

na eficiência <strong>das</strong> oficinas.<br />

n OBJETIVOS E FUNÇÕES<br />

Devem definir-se, claramente, os objetivos<br />

da oficina de reparação e dá-los<br />

a conhecer à equipa, para além de ter<br />

de se transmitir quais são as funções e<br />

tarefas de cada elemento integrante para<br />

que, deste modo, o trabalho do mesmo<br />

esteja alinhado com a filosofia e com as<br />

metas da empresa. Evitando dúvi<strong>das</strong> ou<br />

desvios que poderiam dar lugar a per<strong>das</strong><br />

de tempo, erros, duplicações… Conhecer<br />

os objetivos, tanto individuais como<br />

coletivos, é uma alavanca que facilita o<br />

trabalho dos funcionários e que contribui<br />

para maior rendimento.<br />

Não basta apenas considerar os objetivos<br />

da oficina automóvel a curto prazo,<br />

mas, também, os respetivos objetivos a<br />

médio e longo prazos, assim como ter em<br />

conta prognósticos de procura futura dos<br />

produtos e serviços da oficina para se ter<br />

claro o rumo e se poder tomar decisões<br />

de acordo com a respetiva consecução.<br />

n DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS<br />

Para além de se estabelecerem os objetivos,<br />

devem-se conceber e definir o<br />

processo de trabalho da oficina, isto é,<br />

o conjunto de tarefas cujo fim é oferecer<br />

produtos e serviços que gerem valor<br />

para o cliente. Quais são as tarefas do<br />

fluxo de trabalho da oficina? Como se<br />

realizam? Que ferramentas e materiais<br />

requerem? Quem são os responsáveis<br />

por cada tarefa? To<strong>das</strong> estas perguntas<br />

podem ajudar no controlo do fluxo<br />

de trabalho, assim como no estudo do<br />

mesmo, para se poderem otimizar tarefas.<br />

As agen<strong>das</strong> e a priorização de tarefas<br />

podem ser úteis.<br />

n COLABORAÇÃO, COMUNICAÇÃO<br />

A colaboração permite aumentar o<br />

rendimento e a produtividade através<br />

do intercâmbio de conhecimentos e<br />

opiniões, da disponibilização de ideias<br />

petências que permitam incrementar<br />

a qualidade do trabalho e do serviço,<br />

entre outras vantagens.<br />

n ELOGIAR O TRABALHO BEM FEITO<br />

O facto de se reconhecer o trabalho<br />

bem feito, o esforço e a dedicação do<br />

funcionário ou da equipa, contribui para<br />

aumentar a satisfação e motivação dos<br />

profissionais da oficina, influenciando,<br />

positivamente, o rendimento dos mesmos.<br />

O reconhecimento pode ser de diferentes<br />

tipos, tais como gratificações,<br />

refeição com a equipa ou felicitação mediante<br />

conversa informal. Além disso, o<br />

reconhecimento serve de guia e reforço<br />

sobre as boas práticas e competências<br />

na oficina.<br />

Para finalizar, se a oficina pretende<br />

comprovar o seu grau de eficiência, pode<br />

socorrer-se da monitorização e de métricas,<br />

as quais lhe servirão de apoio à<br />

tomada de decisões. ✱<br />

Junho I 2018<br />

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21<br />

Satisfação do cliente<br />

Medição é imprescindível<br />

Conhecer o grau de satisfação dos clientes <strong>das</strong><br />

oficinas de automóveis é fundamental para se poder<br />

corrigir possíveis áreas de melhoria, assim como para<br />

se poder melhorar o serviço. As ações de fidelização<br />

e otimização do atendimento ao cliente nas oficinas<br />

são muito importantes e implicam um esforço por<br />

parte <strong>das</strong> empresas, pelo que, para comprovar que<br />

estes esforços dão realmente o resultado pretendido<br />

no que respeita à satisfação dos clientes <strong>das</strong> oficinas,<br />

torna-se imprescindível a medição. Além disso, a<br />

medição é uma forma de antecipação relativamente<br />

a possíveis insatisfações. É errado julgar que se não<br />

existem queixas ou reclamações, o cliente da oficina<br />

está totalmente satisfeito, pois, muitas vezes, o cliente<br />

não expressa o seu descontentamento e muda de<br />

oficina sem qualquer tipo de aviso, com o perigo de<br />

poder transmitir a sua insatisfação a potenciais<br />

clientes.<br />

Outro elemento que reflete a importância que a<br />

satisfação do cliente tem, é o protagonismo que a<br />

mesma assume para o cumprimento da norma ISO<br />

9001: 2015, que dedica a secção 9.1.2 exclusivamente<br />

a esta.<br />

Existem diversos objetivos relativamente à medição<br />

da satisfação dos clientes nas oficinas de automóveis,<br />

sendo que os principais são:<br />

l Detetar as áreas e causas de insatisfação;<br />

l Perceção do grau de cumprimento em relação às<br />

expectativas e exigências do cliente;<br />

l Detetar novas necessidades ou pedidos dos clientes;<br />

l Conhecer a importância relativa que os clientes<br />

atribuem aos diferentes itens que constituem o<br />

sistema de satisfação da oficina (produtos, serviço,<br />

atendimento, instalações);<br />

l Localizar áreas de melhoria urgente para não perder<br />

clientes;<br />

l Conhecer os pontos fortes e de satisfação relativos<br />

à oficina de automóveis. O que mais valorizam os<br />

clientes da oficina;<br />

l Evitar pontos de insatisfação.<br />

FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO<br />

A medição da satisfação dos clientes vai para além<br />

de um questionário anual. As oficinas devem avaliar<br />

continuamente (por exemplo, prestando atenção às<br />

opiniões que os clientes dão sobre os produtos<br />

enquanto conversam) as expectativas e necessidades<br />

dos clientes, pois estas evoluem e vão incluindo novas<br />

exigências (por exemplo, pela influência <strong>das</strong> mo<strong>das</strong>).<br />

A medição da satisfação dos clientes pode ser indireta<br />

(sem perguntar diretamente aos clientes, utilizando<br />

dados existentes na oficina, como índice de fidelidade<br />

de clientes, reclamações, rácio novos clientes/clientes<br />

perdidos, fidelidade dos clientes…) ou direta<br />

(perguntando diretamente aos clientes, através de<br />

inquéritos ou outras técnicas).<br />

Para se efetuar um controlo da satisfação dos clientes,<br />

é importante dispor de uma lista atualizada e completa<br />

dos clientes da oficina (correio eletrónico, produtos<br />

ou serviços adquiridos...) que sirva de base para obter<br />

informação, analisar e extrair conclusões.<br />

Existem vários métodos e técnicas complementares<br />

para recolher informação sobre a satisfação dos<br />

clientes, sendo alguns deles:<br />

l Inquéritos de satisfação: realiza-se um questionário<br />

curto, num determinado momento específico, a uma<br />

amostra de clientes selecionada mediante critérios<br />

objetivos para se obter informação sobre diferentes<br />

elementos da oficina que influenciam a satisfação do<br />

cliente. Uma variante consiste em realizar diferentes<br />

questionários divididos por grupos de clientes: clientes<br />

novos, clientes cuja aquisição de produtos e serviços<br />

à oficina diminuiu e clientes perdidos;<br />

l Relatórios de trabalhadores em contacto com<br />

clientes: os trabalhadores da oficina que entram em<br />

contacto com os clientes podem disponibilizar<br />

informação útil sobre as opiniões dos clientes;<br />

l Cliente mistério: trata-se de um avaliador externo<br />

que se faz passar por cliente para detetar pontos fortes<br />

e áreas de melhoria no ciclo de aquisição dos produtos<br />

e serviços da oficina;<br />

l Análise da informação <strong>das</strong> redes sociais: recolher<br />

comentários que os clientes deixem nas redes sociais<br />

da oficina para tirar conclusões sobre a satisfação dos<br />

mesmos;<br />

l Caixa de sugestões: incorporar na oficina e/ou no<br />

website da oficina um espaço onde os clientes possam<br />

deixar comentários, sugestões e queixas.<br />

VANTAGENS<br />

As principais vantagens para as oficinas resultantes<br />

da medição da satisfação dos clientes são:<br />

l Maior satisfação <strong>das</strong> expectativas dos clientes;<br />

l Difunde-se uma imagem positiva da oficina (os<br />

questionários de satisfação, por exemplo, revelam<br />

uma atitude de escuta e de preocupação face à opinião<br />

dos clientes);<br />

l Ajuda a fidelizar os clientes atuais;<br />

l Contribui para criar uma cultura de empresa<br />

orientada para a satisfação do cliente.<br />

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22<br />

ENTREVISTA<br />

RAUL PACHO<br />

Diretor Comercial da TAB Spain<br />

Já levamos<br />

três anos de<br />

crescimento<br />

sustentado<br />

› Com 45 anos de idade, Raul Pacho é diretor comercial da<br />

TAB Spain. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, o responsável<br />

explicou onde faz a empresa a diferença no mercado <strong>das</strong><br />

baterias e quais os planos de crescimento para Portugal<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Dedicada à produção e comercialização<br />

de baterias, a TAB Spain, que<br />

dispõe <strong>das</strong> marcas próprias TAB,<br />

VESNA, TOPLA e VOLTHOR, está presente<br />

em Portugal através de uma rede de distribuidores<br />

que se encontra em expansão.<br />

Raul Pacho, diretor comercial da empresa,<br />

explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> onde faz a<br />

TAB Spain a diferença no mercado e quais<br />

os planos de crescimento para Portugal.<br />

Como define a TAB Spain? Considera-<br />

-a um forte player no segmento <strong>das</strong><br />

baterias ou mais do que isso?<br />

Sem dúvida. Somos e trabalhamos para<br />

ser mais do que um forte player em baterias.<br />

Não somos apenas um fornecedor<br />

integral de baterias (cobrimos todos os<br />

segmentos, desde as de arranque até às<br />

solares, passando pelas de tração), mas<br />

tentamos fazer a diferença no apoio que<br />

prestamos aos nossos distribuidores através<br />

de formações e informações sobre<br />

produto, contribuindo, também, com a<br />

nossa experiência no fabrico e desenvolvimento<br />

<strong>das</strong> últimas referências que<br />

o mercado exige.<br />

Que balanço faz da atividade da TAB<br />

Spain em Espanha e Portugal?<br />

O balanço é muito positivo. Já levamos<br />

três anos de crescimento sustentado e<br />

acima dos dois dígitos em cada ano em<br />

relação ao anterior, algo que, no ambiente<br />

em que nos movemos, nos faz<br />

pensar que a distribuição confia, de dia<br />

para dia, cada vez mais em nós e nos vê<br />

como um parceiro de referência.<br />

Que linhas de produto dispõe a TAB<br />

Spain e quais as gamas mais vendi<strong>das</strong>?<br />

Como mencionei anteriormente, so-<br />

mos um fornecedor completo de baterias.<br />

Nas de arranque, temos baterias<br />

para veículos de turismo e camião, baterias<br />

para sistemas start/stop, baterias<br />

para moto, baterias para aplicações marítimas<br />

e autocaravanas. Dispomos de<br />

uma divisão industrial para baterias de<br />

tração e aplicações solares. Além disso,<br />

também temos uma linha de acessórios<br />

para baterias, que vai de testers, carregadores<br />

e boosters até cabos ou jogos<br />

de bornes.<br />

Que análise faz do mercado de baterias<br />

em Portugal e Espanha?<br />

É um mercado muito maduro, com<br />

uma pressão de preços que nem to<strong>das</strong><br />

as linhas de produtos sofrem. O que nos<br />

obriga a levar o relacionamento muito<br />

para além do preço, baseando os nossos<br />

esforços em demostrar a qualidade e a<br />

tecnologia <strong>das</strong> baterias de que dispomos,<br />

através de ações de formação e apoio<br />

constante aos nossos distribuidores. Devemos<br />

pensar a médio e longo prazos e<br />

não reagir com base em movimentos de<br />

mercado que procuram apenas benefícios<br />

a curto prazo e a desestabilização.<br />

A experiência que temos diz-nos que<br />

trabalhar ombro a ombro com base em<br />

algo mais do que preço, é a chave para<br />

o crescimento mútuo.<br />

Que oportunidades existem e que<br />

dificuldades sentem no negócio <strong>das</strong><br />

baterias?<br />

As oportunidades, neste momento,<br />

são, mais do que nunca, uma realidade.<br />

A mudança de tecnologia nos veículos<br />

novos, que tem vindo a verificar-<br />

-se desde 2014, trazida pelas baterias<br />

para sistemas start/stop, indica que a<br />

alteração no aftermarket será muito<br />

rápida. Todos os envolvidos devem<br />

estar preparados, pois essa nova tecnologia<br />

fará com que o utilizador vá à<br />

oficina para trocar a bateria devido à<br />

sua complexidade. Devemos aproveitar<br />

esse momento, estar equipados e<br />

ter todos formação para enfrentar essa<br />

nova realidade.<br />

Que objetivos tem a TAB Spain para os<br />

mercados da Península Ibérica?<br />

A nossa ideia passa por consolidar os<br />

acordos e as relações que temos atualmente,<br />

que são de primeiro nível, sem esquecer<br />

o nosso plano inicial: desenvolver<br />

uma rede de distribuidores na marca TAB<br />

que nos permita ter presença em toda<br />

a Península Ibérica com a nossa marca<br />

original. É verdade que o projeto está a<br />

desenrolar-se de forma mais lenta do que<br />

o desejável, mas tal deve-se aos critérios<br />

de seleção, que são muito rigorosos no<br />

que diz respeito a perfil, área de cobertura<br />

e visão de mercado. Pretendemos<br />

atingir 60 distribuidores. Quando lá chegarmos,<br />

a rede ficará completa.<br />

A TAB Spain pretende crescer em Portugal?<br />

De que forma?<br />

Em Portugal, temos registado um crescimento<br />

muito mais acentuado comparativamente<br />

a Espanha. Nos últimos<br />

três anos, triplicámos a nossa presença<br />

tanto em ven<strong>das</strong> como no número de<br />

distribuidores. Mas achamos que ainda<br />

temos espaço para crescer. E a ideia não<br />

é diferente da que temos em Espanha.<br />

Continuaremos a aumentar o cross selling<br />

com os nossos colaboradores e a<br />

fortalecer a nossa presença no mercado<br />

através da marca TAB.<br />

Planeiam aumentar as linhas de produto?<br />

Mais do que crescer em linhas de produto,<br />

a nossa ideia passa por reforçar as gamas<br />

atuais. Como exemplo, destaco as 14 referências<br />

diferentes em baterias de arranque<br />

para sistemas start/stop que temos (10 <strong>das</strong><br />

quais EFB; quatro AGM) e propomos uma<br />

bateria EFB extremamente exigente para<br />

camião. E, isto, é apenas o início. Continuaremos<br />

a ampliar a nossa oferta em função<br />

<strong>das</strong> exigências do mercado.<br />

Que importância tem a formação para<br />

a TAB Spain?<br />

Toda. Não é em vão que, em 2018, lançámos<br />

um plano para dois anos, com o qual<br />

pretendemos formar 2.000 profissionais<br />

do setor, sempre através dos nossos distribuidores.<br />

Neste momento de mudança,<br />

achamos que é essencial informar tanto o<br />

distribuidor como a oficina. Não apenas<br />

sobre como está o mercado de baterias,<br />

mas para onde se direciona ele. As baterias<br />

para sistemas start/stop são uma<br />

realidade e devemos ter toda a cadeia de<br />

valor preparada para este novo desafio se<br />

não quisermos “perder o comboio”.<br />

Considera as ações de marketing importantes?<br />

Pensamos que as ações de marketing<br />

são importantes, sim, mas sempre através<br />

dos nossos parceiros. Ninguém melhor do<br />

que eles conhece os seus clientes e é por<br />

isso que temos sempre em linha de conta<br />

as opiniões dos nossos parceiros antes<br />

de procedermos a algum lançamento<br />

no mercado. Acreditamos que este é o<br />

caminho certo e que o percurso deve ser<br />

efetuado mais em qualidade do que em<br />

quantidade. ✱<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Filtro de habitáculo<br />

FreciousPlus<br />

O filtro de habitáculo que protege do mofo, partículas em suspensão e<br />

agora também, com camada biofuncional para retenção de alérgenos.<br />

NOVO!<br />

Sabia que o número de alérgicos está a aumentar nos países desenvolvidos? FreciousPlus é o novo filtro<br />

de habitáculo da MANN-FILTER que lhe oferece uma proteção extra graças à sua tripla camada: filtro de<br />

partículas + de carbono + biofuncional. Garantindo-lhe 15.000 kms de ar puro para cuidar da saúde do<br />

seu veículo e de todos os seus passageiros. Evita a entrada de elementos causantes de alergias, enjoos<br />

e, até, acidentes.<br />

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MANN-FILTER – Perfect parts. Perfect service.<br />

Janeiro I 2018


24<br />

MÁQUINAdoTEMPO<br />

Brembo<br />

Ícone mundial<br />

› Breda, Emilio, Bombassei. Foi da conjugação <strong>das</strong> duas primeiras letras de cada um destes<br />

nomes que surgiu, no início da década de 70, a Brembo. Mas a sua origem remonta a 1961,<br />

quando Emilio Bombassei e Italo Breda abriram, perto da cidade de Bergamo, a “Officina<br />

Meccanica di Sombreno di Breda e Bombassei” (OMdS)<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Especialista em travagem há 57<br />

anos, a Brembo é um verdadeiro<br />

ícone mundial. A sua origem remonta<br />

a 1961. Mais precisamente a 11<br />

de janeiro, quando Emilio Bombassei e<br />

o seu cunhado, Italo Breda, abriram, a<br />

poucos quilómetros da cidade italiana<br />

de Bergamo, a pequena oficina OMdS<br />

(“Officina Meccanica di Sombreno di<br />

Breda e Bombassei”). Com eles, estava<br />

aquele que, hoje, é o presidente do<br />

grupo, Alberto Bombassei, na altura<br />

com apenas 20 anos de idade. Durante<br />

os primeiros anos de atividade, a produção<br />

da OMdS permaneceu genérica, com<br />

processamento mecânico para terceiros,<br />

como Alfa Romeo e Pirelli, mas, também,<br />

para empresas mecânicas que operavam<br />

noutros setores.<br />

Em 1964, um acontecimento imprevisível<br />

viria a alterar o destino da empresa:<br />

um camião proveniente de Inglaterra,<br />

que transportava discos de travão para<br />

a Alfa Romeo, capotara. Na altura, a Alfa<br />

Romeo era dos poucos construtores de<br />

automóveis, especialmente em Itália, que<br />

equipava os seus modelos (como o Giulia<br />

1300) com travões de disco. Com receio<br />

que os discos tivessem ficado danificados<br />

no acidente, a Alfa Romeo pediu à OMdS<br />

que os reparasse. Ao perceber que os<br />

produtos feitos em Inglaterra não eram,<br />

afinal, assim tão sofisticados, Emilio Bombassei,<br />

Italo Breda e Alberto Bombassei<br />

propuseram a ideia de produzi-los diretamente<br />

em Itália, a um preço mais competitivo.<br />

Nessa época, a OMdS tinha uma<br />

força de trabalho total de 28 colaboradores.<br />

O pequeno tamanho da empresa<br />

não a impedia, contudo, de explorar uma<br />

variedade de aplicações diferentes para<br />

tecnologia de travões de disco.<br />

n CRESCIMENTO CONTÍNUO<br />

A partir do final da década de 60 e até<br />

aos anos 70 (o nome Brembo surgiu no<br />

início desta última e resulta da conjugação<br />

<strong>das</strong> duas primeiras letras dos no-<br />

mes Breda, Emilio e Bombassei), a marca<br />

produziu sistemas de travões de disco<br />

para elétricos, autocarros, máquinas de<br />

movimentação de terras e até teleféricos.<br />

A partir de 1972, investiu forte em crescimento,<br />

produção e pesquisa. O resultado<br />

de todo esse esforço levou ao desenvolvimento<br />

do primeiro sistema de travões<br />

de disco que equipou a Moto Guzzi V7<br />

Special. Os testes comparativos demonstraram<br />

os benefícios da performance do<br />

travão de disco aplicado a essa moto e o<br />

sucesso da dupla Guzzi-Brembo fez com<br />

que a competição tivesse de render-se<br />

às evidências.<br />

Em meados da década de 70, o desejo<br />

Percurso de sucesso<br />

1961<br />

Emilio<br />

Bombassei e<br />

Italo Breda<br />

abrem a OMdS<br />

1975<br />

A pedido de Enzo<br />

Ferrari, passa a equipar<br />

os carros de Fórmula 1<br />

1983<br />

Adquire participação na<br />

Kelsey-Hayes, multinacional<br />

norte-americana de<br />

sistemas de travagem<br />

1995<br />

Passa a constar<br />

na Bolsa de<br />

Valores de Milão<br />

2005<br />

Criação da KBX Motorbike Products<br />

Private, Ltd., uma joint venture<br />

entre a Brembo e a Kalyani Brakes,<br />

Ltd., subsidiária indiana da Bosch<br />

1964<br />

Início da produção<br />

dos primeiros discos<br />

para o aftermarket<br />

1972<br />

Fornecimento<br />

da Moto Guzzi<br />

1980<br />

Lança pinça de travão<br />

em alumínio para<br />

a Fórmula 1<br />

1993<br />

Concentra as suas energias<br />

no futuro e, indiretamente,<br />

na competitividade da<br />

indústria italiana<br />

2000<br />

Entra no mercado chinês com a criação<br />

de uma joint venture com a Yuejin Motor<br />

Group, dando origem à Nanjing Yuejin<br />

Brake System<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


25<br />

de entrar no mundo da competição automóvel,<br />

onde as aplicações eram mais exigentes<br />

comparativamente às utiliza<strong>das</strong><br />

nos veículos do dia a dia, levou a Brembo<br />

a estabelecer a sua primeira parceria com<br />

a Ferrari, tendo passado a fornecer discos<br />

para a Fórmula 1. Mais tarde, com a MV<br />

Agusta, entrou, também, no Mundial<br />

de Motociclismo. Durante esses anos,<br />

os esforços aplicados na competição<br />

e a procura pela melhor performance<br />

tornar-se-iam num traço distintivo da<br />

de 1995, a empresa passou a constar<br />

na Bolsa de Valores de Milão. Ao longo<br />

desta década, a Brembo iniciou o seu<br />

crescimento internacional, que estabeleceria<br />

as bases para a internacionalização<br />

dos mercados e a produção destinada a<br />

tornar-se parte importante da estratégia<br />

da empresa. A produção foi alargada a<br />

Espanha, Polónia e México. A procura<br />

por novos clientes japoneses e americanos,<br />

que seriam adicionados à base<br />

de clientes europeus, havia começado.<br />

completas de pastilhas, maxilas, kits de<br />

travões de tambor e componentes hidráulicos<br />

para travões e embraiagens.<br />

Durante estes anos, a Brembo levou a<br />

cabo a produção de discos carbocerâmicos:<br />

um produto inovador e complexo,<br />

mas, também, muito atraente<br />

do ponto de vista estético. Os travões<br />

carbocerâmicos foram distinguidos com<br />

o prémio “Golden Compass” em 2004,<br />

consagrando, definitivamente, o valor do<br />

seu design e estilo como um elemento<br />

É proprietária <strong>das</strong> marcas Brembo, Breco,<br />

AP, Bybre e Marchesini, operando através<br />

da marca AP Racing.<br />

Com unidades de produção em Itália,<br />

Reino Unido, Polónia, República Checa,<br />

Alemanha, Brasil, Argentina, EUA, México,<br />

China e Índia, a Brembo comercializa<br />

os seus produtos em mais de 70 países<br />

através de distribuidores localizados nos<br />

principais mercados, dispondo de filiais<br />

em Espanha, Suécia, Rússia, EUA e Japão.<br />

O grupo conta com mais de 9.800 colaboradores,<br />

dos quais cerca de 10% são<br />

engenheiros e especialistas de produto<br />

envolvidos em pesquisa e desenvolvimento.<br />

Em 2017, o volume de negócios<br />

do grupo foi de 2,463.6 milhões de euros.<br />

O catálogo da Brembo para o aftermarket<br />

abrange desde produtos de fricção<br />

(discos, pastilhas, tambores, maxilas)<br />

até componentes hidráulicos (cilindros,<br />

bombas de embraiagem, tubos),<br />

passando pela recente incorporação<br />

do líquido de travões. No nosso país, a<br />

Brembo é distribuída através da Autozitânia,<br />

Auto Silva e Krautli Portugal. O<br />

empresa. No início dos anos 80, a gama<br />

de produtos ganhou uma nova pinça de<br />

travão em alumínio para automóvel, o<br />

que representou um passo em frente<br />

em termos de design e tipo de material<br />

utilizado. Foi, primeiro, adotada pela Alfa<br />

Romeo para o Alfetta GTV, seguindo-se,<br />

logo a seguir, a Porsche, que, em poucos<br />

anos, equipou todos os seus modelos<br />

com esta pinça.<br />

No mesmo período, a Brembo estendeu<br />

a sua atividade ao segmento dos<br />

discos de travão para veículos industriais<br />

e tornou-se fornecedora estratégica da<br />

Iveco, Renault Industrial Vehicles e Mercedes-Benz.<br />

A empresa dispunha de 335<br />

colaboradores e registava ven<strong>das</strong> de 51<br />

mil milhões de liras. A expansão global<br />

da Brembo continuou com a formação<br />

da Brembo North America, na Califórnia,<br />

onde quatro funcionários se dedicavam<br />

à venda de discos e tambores para o aftermarket.<br />

n PATRIMÓNIO INVEJÁVEL<br />

Em 1989, a Brembo comercializou o<br />

seu primeiro produto de corrida à Bobby<br />

Rahal, no CART Indy Car Championship,<br />

assim como no NASCAR. Nos anos 90,<br />

o crescimento continuou e, em julho<br />

Foram anos de inovação radical, tanto<br />

do ponto de vista do produto (com as<br />

pinças de corpo único, quatro pistões<br />

e quatro pastilhas, bem como com as<br />

primeiras pinças radiais para motociclos),<br />

como também, no que toca a gestão.<br />

No início da década de 90, a Brembo<br />

começou a produzir travões para o<br />

mercado automóvel americano. O novo<br />

milénio começou sob o signo da internacionalização<br />

e crescimento. A Brembo<br />

expandiu-se para Brasil, Inglaterra, China,<br />

Japão, Índia, EUA e Argentina, enquanto<br />

a atividade do grupo, através de aquisições<br />

e parcerias, também se estendeu<br />

a ro<strong>das</strong> de motos (Marchesini), gamas<br />

distintivo de todos os aspetos da vida<br />

da empresa.<br />

n PRESENÇA EM PORTUGAL<br />

A Brembo S.p.A. é líder mundial e<br />

reconhecida internacionalmente pela<br />

sua tecnologia inovadora em discos de<br />

travão para o setor automóvel. Fornece<br />

sistemas de travagem de elevada performance<br />

para os fabricantes mais importantes<br />

de veículos ligeiros, comerciais e<br />

motociclos em todo o mundo, bem como<br />

embraiagens e outros componentes para<br />

competição. A Brembo é, também, líder<br />

no mundo <strong>das</strong> corri<strong>das</strong>, tendo já conquistado<br />

mais de 300 campeonatos.<br />

mercado nacional de componentes de<br />

travagem está a crescer ligeiramente.<br />

Depois de alguns anos a apresentar<br />

“problemas”, verifica-se um pequeno<br />

aumento no consumo. Para mais, tendo<br />

a oferta low cost crescido com a proliferação<br />

de marcas que tentam dominar<br />

o mercado de “preço”. O objetivo<br />

que a Brembo definiu em conjunto<br />

com os seus parceiros passa pelo desenvolvimento<br />

equilibrado da marca.<br />

Fornecer ao cliente final a experiência<br />

e know-how adquiridos com o desenvolvimento<br />

de sistemas de travagem<br />

junto dos principais construtores e da<br />

alta competição. ✱<br />

2006<br />

Inaugura, em Dabrowa Gornicza,<br />

na Polónia, a terceira fundição<br />

do grupo para otimizar ciclo de<br />

produção da fábrica de discos<br />

2008<br />

Detém 70% de<br />

participação na joint<br />

venture NYABS<br />

2009<br />

Inaugura fábrica na Índia para a<br />

produção de sistemas de travagem<br />

para motociclos e scooters; lança a<br />

nova marca Bybre<br />

2011<br />

Comemora meio<br />

século de<br />

existência<br />

2016<br />

Inicia a produção<br />

na fábrica de<br />

Escobedo, no México<br />

2007<br />

Inaugura o Centro de Pesquisa e<br />

Desenvolvimento no Parque Tecnológico e<br />

Científico Kilometro Rosso, que emprega mais<br />

de 500 engenheiros, designers e técnicos<br />

2010<br />

A Brembo Nanjing Foundry Co. Ltd adquire uma<br />

fundição de ferro fundido da Donghua<br />

Automotive Industrial Co., Ltd., membro do<br />

Grupo Saic, fabricante líder na China<br />

2014<br />

Inaugura fábrica no<br />

estado norte-americano<br />

do Michigan<br />

2018<br />

Lança a primeira pedra para a<br />

construção de uma nova fábrica<br />

destinada ao processo de produção<br />

de materiais especiais em carbono<br />

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26<br />

REPORTAGEM<br />

2.º Convívio do Ramo Automóvel<br />

Juntos pelo aftermarket<br />

› O Salão Grande da Quinta de Santa Teresinha, na Sertã, foi o local escolhido pela organização para<br />

a realização do 2.º Convívio do Ramo Automóvel. Mais de 200 pessoas marcaram presença neste<br />

encontro de enorme dimensão, que uniu os profissionais da reparação automóvel<br />

Por: João Vieira<br />

-chapas, serralheiros civis e, também,<br />

comerciantes de peças.<br />

O evento decorreu no final de abril, na<br />

bonita Quinta de Santa Teresinha, em<br />

Cabeçudo, na Sertã. Os participantes<br />

começaram a chegar pelas 19h00 e<br />

tiveram oportunidade de confraternizar<br />

e tomar um aperitivo antes do<br />

jantar. A comida tradicional da região,<br />

muito saborosa e bem confecionada,<br />

foi servida por uma equipa atenciosa<br />

e eficiente.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve presente<br />

como media partner e acompanhou o<br />

desenrolar de todo o encontro, que<br />

contou com o apoio de várias entidades<br />

oficiais, nomeadamente da Câmara<br />

Municipal da Vila da Sertã e União <strong>das</strong><br />

freguesias de Cernache do Bonjardim,<br />

Nesperal e Palhais.<br />

n EMPRESAS APOIARAM EVENTO<br />

Várias empresas do aftermarket<br />

apoiaram este evento, com a oferta de<br />

equipamentos para sortear entre os participantes.<br />

No total, foram entregues mais<br />

de 20 prémios, desde massas lubrificantes,<br />

testers de baterias, chaves pneumáticas<br />

e macacos hidráulicos. O sorteio<br />

destes prémios foi um dos momentos<br />

altos do evento, tendo sido muito<br />

apreciado e reconhecido por todos os<br />

participantes. Tecniverca, Bosch, Autozitânia,<br />

Auto Delta, Domingos & Morgado,<br />

Gonçalteam e Bolas foram as empresas<br />

que colaboraram com a oferta de pré-<br />

Este ano, a organização do 2.º Convívio<br />

do Ramo Automóvel esteve<br />

a cargo de uma comissão de quatro<br />

responsáveis de oficinas da zona<br />

da Sertã: Rui Santos, estofador auto;<br />

Nuno Galvão, mecânico automóvel;<br />

Carlos Simões, torneiro mecânico; António<br />

Silva, comerciante de máquinas<br />

agrícolas. Graças ao excelente trabalho<br />

destes profissionais, quer na angariação<br />

de participantes quer na divulgação e<br />

preparação do jantar, este 2.º Convívio<br />

contou com uma participação recorde:<br />

mais de 200 profissionais de diversos<br />

ramos do setor automóvel.<br />

Entre os presentes, encontravam-se<br />

pintores, mecânicos, torneiros, estofadores,<br />

eletricista, mecatrónicos, batemios,<br />

tendo, com este apoio, valorizado<br />

(e muito) o evento e contribuído para<br />

animar ainda mais este grande convívio.<br />

n HOMENAGEM AOS ANTIGOS<br />

Antes de terminar, houve tempo ainda<br />

para uma cerimónia cheia de significado,<br />

que consistiu na entrega de placas<br />

comemorativas aos profissionais mais<br />

antigos, que, por sua vez, também ofereceram<br />

placas aos profissionais mais<br />

jovens presentes, estilo passagem de<br />

testemunho. Os profissionais mais antigos<br />

que estiveram presentes foram<br />

Joaquim Rodrigues Nunes, estofador<br />

(84 anos), e Manuel Castanheira Leitão,<br />

mecânico auto (102 anos). Os mais jovens<br />

foram Célio Gaspar, mecânico auto<br />

Junho I 2018<br />

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Apoio:<br />

27<br />

Convívio, boa disposição, prémios,<br />

partilha de experiências, homenagens.<br />

Nada faltou a este encontro,<br />

que teve o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

como media partner e que contou<br />

com o apoio de Tecniverca, Bosch,<br />

Autozitânia, Auto Delta, Domingos<br />

& Morgado, Gonçalteam e Bolas<br />

Reconhecimento<br />

(20 anos), e Filipe Marques, eletricista<br />

(19 anos).<br />

n CONFIANÇA NO FUTURO<br />

A região onde todos os participantes<br />

do jantar/convívio dispõem <strong>das</strong> suas<br />

empresas foi severamente fustigada<br />

pelos tristes acontecimentos do passado<br />

verão causados pelos incêndios,<br />

que assolaram todo o concelho. Muitas<br />

famílias e empresas ainda estão a recuperar<br />

da tragédia e alguns negócios<br />

que davam trabalho às oficinas estão,<br />

agora, parados, nomeadamente viaturas<br />

e máquinas utiliza<strong>das</strong> nos trabalhos florestais.<br />

Apesar <strong>das</strong> dificuldades senti<strong>das</strong><br />

por algumas empresas do ramo automóvel<br />

da região, todos estão confiantes<br />

na recuperação da economia local e no<br />

acréscimo de trabalho nas suas organizações<br />

num curto prazo de tempo.<br />

n INICIATIVA PARA CONTINUAR<br />

Para o ano, o evento voltará a repetir-<br />

-se num local a anunciar. Rui Santos, um<br />

dos responsáveis pela organização deste<br />

2.º Convívio, diz estar disponível para<br />

voltar a organizar o evento no próximo<br />

ano, mas afirma que “devia aparecer<br />

uma nova comissão para organizar o<br />

próximo encontro, pois consideramos<br />

vantajoso serem pessoas diferentes a<br />

realizar este evento, que já não pode<br />

acabar, pois tornou-se numa referência<br />

na zona interior do país”.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> não pode deixar<br />

Davide Brito, vencedor da edição de 2017 do<br />

Concurso Melhor Mecatrónico, organizado<br />

pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a<br />

ATEC, também foi homenageado com uma<br />

placa alusiva ao feito. Residente em Cernache<br />

do Bonjardim, Davide Brito diz que “é muito<br />

importante a realização destes encontros,<br />

não só para as pessoas conviverem mas,<br />

também, para trocarem ideias e experiências<br />

de modo a conseguirem acompanhar as<br />

novidades do setor, pois só assim conseguem<br />

evoluir e seguir em frente com conhecimento<br />

e segurança”.<br />

de felicitar a organização pelo grande<br />

sucesso desta iniciativa e considera que<br />

este tipo de eventos deve ser replicado<br />

noutras zonas do país. Basta haver vontade<br />

de um grupo de amigos para se<br />

organizar uma jornada de convívio e<br />

confraternização, que fica na memória<br />

de todos. São estes momentos que contribuem<br />

para a união do setor e para<br />

uma salutar troca de ideias e opiniões<br />

sobre as experiências profissionais de<br />

cada um. A partilha de conhecimentos<br />

é, também, uma mais-valia destes<br />

encontros, onde todos saem a ganhar.<br />

No próximo ano, seremos novamente<br />

o media partner deste evento, que é um<br />

exemplo de união e cooperação entre<br />

profissionais do mesmo setor. ✱<br />

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28<br />

REPORTAGEM<br />

Spies Hecker<br />

Sprint final<br />

› De aplicação simples, adaptável, de acabamento brilhante e sprint final rápido na secagem.<br />

Estas são as mais-valias do novo verniz Permasolid HS Race Clear Coat 8700, da Spies Hecker,<br />

que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi “testar” na Corauto<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

Spies Hecker continua a recorrer<br />

a exemplos práticos para demonstrar<br />

as qualidades dos seus<br />

produtos junto dos clientes. Desta feita,<br />

o “ensaio”, presenciado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, decorreu na oficina Corauto, no<br />

Prior Velho. O protagonista foi o novo<br />

verniz Permasolid HS Race Clear Coat<br />

8700, uma linha “versátil, fácil de aplicar,<br />

de secagem rápida, de tratamento rápido<br />

e performance brilhante”, segundo<br />

explicou Ricardo Mattos Coelho, responsável<br />

de ven<strong>das</strong> da Spies Hecker.<br />

São várias as vantagens do novo verniz.<br />

Além de “fiável, robusto e transparente”,<br />

o 8700 tem a particularidade<br />

de poder ser utilizado em todos os<br />

trabalhos de reparação, desde danos<br />

menores até pinturas gerais da carroçaria.<br />

Trata-se de um produto misturado<br />

numa relação simples de 2:1 com o Endurecedor<br />

Permasolid VHS Race. Além<br />

disso, de acordo com a “ficha técnica” do<br />

verniz, os profissionais que pretendam<br />

obter uma “transição suave na área de<br />

disfarce”, poderão ainda complementar<br />

o serviço recorrendo ao também novo<br />

Permacron Race Blender 1070.<br />

n FÁCIL E RÁPIDO<br />

O novo produto 8700 (bem como o<br />

Permasolid Race Additive 9070) baseia-<br />

-se numa inovadora tecnologia de resinas,<br />

cuja baixa viscosidade torna a<br />

aplicação mais simples. Basta aplicar<br />

duas cama<strong>das</strong> com um curto tempo<br />

de evaporação e deixar as “excelentes<br />

propriedades de humedecimento de<br />

superfícies” assegurarem um fluxo<br />

bastante suave. Outro dos trunfos é a<br />

rapidez de execução, adaptável a vários<br />

tipos de serviço. Por outras palavras,<br />

graças a opções de secagem flexíveis,<br />

o verniz pode ser adaptável a qualquer<br />

trabalho de pintura. “Quando se procura<br />

elevado desempenho, permite<br />

um tempo rápido de secagem de 15<br />

minutos a 60°C. Ou, caso se pretenda<br />

poupar energia, seleciona-se a temperatura<br />

de secagem mais económica<br />

de 30 minutos a 40°C”, pode ler-se no<br />

manual do produto.<br />

n RETA FINAL<br />

No sprint final do trabalho de pintura,<br />

o Permasolid HS Race Clear Coat 8700<br />

também revela um grande poder de<br />

“aceleração” e um acabamento “perfeito”,<br />

como salientam os responsáveis<br />

da Spies Hecker, coadjuvados pela ficha<br />

técnica do produto. “As excelentes<br />

propriedades de fluxo e o brilhante<br />

acabamento da camada superior, permitem<br />

um acabamento duradouro e<br />

bastante brilhante desde o momento<br />

da sua aplicação. A nova tecnologia<br />

significa que os veículos podem ser<br />

polidos e remontados logo após um<br />

curto período de arrefecimento. Isto<br />

resulta num processo rápido e traz<br />

poupanças significativas de tempo”,<br />

pode ler-se no documento.<br />

No final da experiência, Manuel Prata,<br />

responsável da Corauto, oficina que<br />

trabalha ainda há pouco tempo com<br />

a Spies Hecker, estava convicto dos<br />

benefícios que o novo verniz traz aos<br />

serviços de pintura. “Trata-se de aliar<br />

a eficiência à qualidade. E, isso, realmente,<br />

é positivo. Existe uma rentabilidade<br />

maior e consegue-se economizar<br />

tempo: mais passagens de veículos pela<br />

cabine, independentemente de termos<br />

duas. Resulta! Estamos a testar agora.<br />

Já fizemos dois serviços para ver como<br />

funciona e seca mais depressa. Poupa<br />

tempo: menos 50% na aplicação do<br />

verniz. Ou seja, 15 minutos a 60°C, em<br />

vez de 30 minutos. E poupa ainda em<br />

termos de combustível nas cabines.<br />

Porque gastamos muito dinheiro nos<br />

queimadores, que são a gasóleo, dada<br />

a nossa proximidade ao aeroporto não<br />

admitir depósitos de gás”, revelou. ✱<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Vê as curvas? O que conta<br />

é o que está por baixo!<br />

A MEYLE transforma os condutores de veículos em clientes de oficina satisfeitos.<br />

É que devido à elevada qualidade <strong>das</strong> peças de substituição MEYLE por nós<br />

desenvolvi<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong>, os veículos em todo o mundo duram mais tempo.<br />

Isso faz com que também a sua oficina funcione melhor com a MEYLE.<br />

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Janeiro I 2018


30<br />

FORMAÇÃO<br />

Academia Spinerg<br />

Em 2018, estão previstas mais três grandes sessões:<br />

oficinas, empresas liga<strong>das</strong> ao setor da energia e<br />

transportadores. Além destas, a academia dará,<br />

por trimestre, ações de formação mais pequenas,<br />

marca<strong>das</strong> em conjunto com os distribuidores para<br />

as suas equipas e clientes<br />

Conhecimento de raiz<br />

› A Academia Spinerg existe desde a criação da empresa, em 2011, e já contabiliza milhares<br />

de horas em formação a centenas de organizações. O objetivo, de raiz, foi gerar conhecimento<br />

e valorizar o negócio dos clientes<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

Academia Spinerg foi criada em<br />

2011, logo no primeiro ano de<br />

vida da empresa. Uma aposta<br />

estrutural no conhecimento. E logo de<br />

raiz, conforme explicou Catarina Ramalho<br />

Bastos, marketing & customer service manager,<br />

ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>: “Tornou-se<br />

necessário estruturar a nossa oferta de<br />

valor para os clientes, enquanto empresa<br />

que acabava de herdar a responsabilidade<br />

de continuar o legado da marca<br />

Shell em Portugal”.<br />

Para a Spinerg, a formação sempre foi entendida<br />

como um dos “pilares diferenciadores”,<br />

adiantou a responsável. “Tínhamos<br />

uma equipa experiente que transitou da<br />

Shell e que dispunha de um vasto currículo<br />

de realização de formações, não apenas<br />

sobre lubrificantes e lubrificação, mas,<br />

também, sobre aspetos mais relacionados<br />

com competências: liderança e venda de<br />

valor”, sublinhou Catarina Ramalho Bastos.<br />

O modus operandi da academia é simples<br />

e visa apoiar os parceiros de negócio<br />

na sua atividade. “Em qualquer ação de<br />

formação, pretendemos sempre ajustar<br />

os conteúdos e formatos à tipologia de<br />

clientes que compõem a nossa audiência.<br />

No caso dos nossos sete distribuidores<br />

premium, conforme as necessidades encontra<strong>das</strong>,<br />

procuramos fornecer a estes<br />

parceiros competências de gestão, liderança<br />

de equipas, técnicas de ven<strong>das</strong> e<br />

digitalização do negócio, bem como formações<br />

técnicas assentes nos benefícios<br />

que os lubrificantes Shell oferecem, sejam<br />

eles novidades ou não, aos seus clientes”,<br />

esclareceu a mesma fonte.<br />

Muitas vezes, a pedido dos próprios,<br />

“damos formações sobre lubrificantes e<br />

lubrificação, sendo uma excelente oportunidade<br />

de convívio também”, disse a<br />

nossa interlocutora. Segundo acrescentou,<br />

“outro bom exemplo de como utilizamos<br />

as sessões da Academia Spinerg para oferecer<br />

valor ao negócio dos nossos clientes,<br />

é o que fazemos com gestores de frota e<br />

a importância de avaliar um lubrificante,<br />

não pela perspetiva do custo por litro, mas<br />

pelo custo por quilómetro, uma vez que<br />

existem produtos que fornecem economia<br />

de combustível e intervalos de mudança<br />

de óleo mais alargados, diminuindo, assim,<br />

o custo da operação”, esclareceu Catarina<br />

Ramalho Bastos.<br />

n FEEDBACK POSITIVO<br />

A Academia Spinerg está inserida na<br />

Certificação da Qualidade da empresa.<br />

Significa isto que o rigor na avaliação feita<br />

pelos participantes tem de ser bastante<br />

rigoroso. “Em média, 76% <strong>das</strong> nossas ações<br />

de formação são classifica<strong>das</strong> com ‘Muito<br />

Bom’, mas queremos aumentar essa percentagem!<br />

Além desse número, que nos<br />

ajuda a compreender o sucesso desta iniciativa,<br />

existem, também, as solicitações<br />

dos nossos clientes para a realização de<br />

ações de formação, que nos enchem de<br />

energia para fazer mais e melhor. A Academia<br />

Spinerg é, sem dúvida, um elemento<br />

diferenciador da nossa oferta, altamente<br />

valorizado pelos nossos parceiros e, como<br />

tal, temos a responsabilidade de responder<br />

às suas necessidades de formação,<br />

com a qualidade que é devida”, sublinhou<br />

a mesma fonte.<br />

As principais áreas de formação da Academia<br />

Spinerg? Lubrificantes e lubrificação,<br />

venda de valor e técnicas de venda.<br />

Pontos fulcrais da atividade. Para Catarina<br />

Ramalho Bastos, “conhecimento é tudo”. E<br />

acrescentou: “Só através do conhecimento<br />

se conseguem estabelecer negócios e empresas<br />

com rentabilidades sustentáveis.<br />

Só através do conhecimento se consegue<br />

crescer e diferenciar da concorrência. Nós<br />

procuramos apetrechar os nossos parceiros<br />

com os conhecimentos essenciais<br />

sobre os lubrificantes para conseguirem<br />

retirar deles mais negócio e operações<br />

mais rentáveis”, salientou a responsável.<br />

n MÓDULO PARA OFICINAS<br />

Entre os módulos da academia, existe<br />

um especificamente direcionado às oficinas.<br />

“Tem uma vertente técnico-comercial.<br />

Primeiro, a importância de saber qual<br />

o papel do lubrificante numa viatura e<br />

como escolher aquele que melhor se<br />

lhe adequada. A importância de saber<br />

interpretar as normas e especificações e<br />

identificar a diferença entre ‘cumpre com’<br />

e ‘aprovado por’. Passamos, depois, para<br />

a vertente de tecnologia de ponta e para<br />

a opção por produtos diferenciadores, de<br />

eleva<strong>das</strong> prestações e benefícios para o<br />

cliente, que permitem à oficina ter melhores<br />

margens no serviço de mudança<br />

de óleo, uma vez que um cliente bem<br />

informado valoriza produtos de valor<br />

acrescentado”, disse. E concluiu o raciocínio:<br />

“Esta argumentação é essencial para<br />

que os conhecimentos fiquem retidos e<br />

sejam passíveis de ser verbalizados junto<br />

dos clientes da melhor maneira”.<br />

Na visão de Catarina Ramalho Bastos,<br />

o papel do lubrificante na rentabilidade<br />

do serviço pós-venda é “fundamental”,<br />

nomeadamente, na “manutenção de<br />

uma viatura”. Mais: “Explicar que o óleo<br />

do seu automóvel tem de ser de qualidade,<br />

por forma a trazer-lhe benefícios,<br />

como economia de combustível, menos<br />

enchimento e maior durabilidade<br />

do motor. É essencial para que o cliente<br />

possa tomar as suas decisões de forma<br />

consciente, reconhecendo que o preço<br />

que paga é por um produto de qualidade<br />

com um serviço de excelência associado”,<br />

concluiu. ✱<br />

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Janeiro I 2018


32<br />

Melhor Mecatrónico / Patrocinadores<br />

2018<br />

Promover a formação<br />

› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> continua à procura do Melhor Mecatrónico 2018. Com candidaturas de<br />

norte a sul do país, a 3.ª edição continua a valorizar o setor numa área essencial. Os patrocinadores<br />

solutions4yb e Schaeffler explicam a importância de estar na vanguarda<br />

“É importante apoiar<br />

os jovens profissionais”<br />

Desde a primeira hora que a empresa solutions4yb tem apoiado o concurso<br />

Melhor Mecatrónico. Na 3.ª edição, o patrocínio mantém-se. Para Luís Santos,<br />

responsável pela empresa, a explicação é simples. “Penso que é muito importante<br />

apoiar os jovens neste início de carreira. Também é fundamental dar a conhecer<br />

os nossos produtos e marcar presença no mercado”, começou por afirmar.<br />

Na opinião de Luís Santos, a profissão de mecatrónico tenderá a ganhar cada<br />

vez mais relevância num mundo em permanente revolução. “As tecnologias são<br />

o futuro e os profissionais têm de estar preparados”, sublinhou. ✱<br />

Luís Santos, solutions4yb<br />

Paulo Pinto, Schaeffler<br />

“Queremos contribuir<br />

com o nosso know-how”<br />

Para Paulo Pinto, responsável da Schaeffler, “acima de tudo”, aquilo que leva<br />

a marca do grupo, Repexpert, a associar-se a uma iniciativa como o Melhor<br />

Mecatrónico 2018, é o facto de promover a “formação”. Uma área que o responsável<br />

considera crucial para o futuro do setor. Para mais, tendo o concurso como<br />

parceiro oficinal a ATEC, cuja “qualidade do trabalho é conhecida”, enfatizou.<br />

“Os mecatrónicos são profissionais altamente competentes e fundamentais<br />

para o setor. Esperamos contribuir com o nosso know-how para que estejam<br />

sempre na vanguarda tecnológica”, afirmou Paulo Pinto. ✱<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


3.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />

33<br />

Patrocinadores 2018<br />

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Aceite o desafio e concorra<br />

› Este mês, está online o quarto questionário da fase eliminatória do Concurso Melhor Mecatrónico,<br />

que irá selecionar os oito finalistas. Responda ao questionário, mostre os seus conhecimentos e<br />

habilite-se a estar presente na Grande Final<br />

A<br />

indústria automóvel não para de<br />

evoluir e os veículos são equipados,<br />

de origem, com sistemas<br />

cada vez mais sofisticados. A maioria dos<br />

automóveis que serão comercializados<br />

dentro dos próximos dois a três anos estará<br />

ligada à Internet. E serão 150 milhões<br />

de automóveis com ligação wi-fi a circular<br />

pelas estra<strong>das</strong> de todo o mundo em 2020.<br />

Deles, entre 60 e 70% poderá consumir,<br />

criar e partilhar dados baseados na web.<br />

Os construtores de veículos tenderão<br />

cada vez mais a desenvolver-se como<br />

fornecedores tecnológicos e a colaborar<br />

com plataformas existentes, para simplificar<br />

o acesso e a integração de aplicações<br />

móveis gerais nos automóveis.<br />

Alguns construtores já anunciaram<br />

planos para se converterem em empresas<br />

tecnológicas e expandirem o seu<br />

know-how em veículos ligados a outras<br />

indústrias e dispositivos.<br />

Além do mais, a crescente importância<br />

da interface homem/máquina fará com<br />

que a indústria mude o seu foco na I+D<br />

para inovações como sensores faciais para<br />

reconhecer o estado do condutor, análise<br />

do seu comportamento e serviços centrados<br />

tanto no utilizador como no veículo.<br />

Câmaras a bordo, para-brisas inteligentes<br />

e apps ativa<strong>das</strong> por voz serão imprescindíveis<br />

para garantir a segurança.<br />

Os profissionais de oficinas auto certamente<br />

já se terão perguntado como<br />

serão os seus negócios afetados pelos<br />

modelos do futuro. Serão necessárias<br />

muitas alterações? As oficinas terão de<br />

transformar-se em “oficinas fantásticas”?<br />

Quem imaginaria há 20 anos que os automóveis<br />

híbridos e elétricos seriam, hoje,<br />

uma realidade?<br />

Exagerando um pouco, talvez não possamos<br />

prever se os mecânicos terão de<br />

usar fatos prateados quase como astronautas<br />

para reparar os automóveis dos<br />

próximos 25 anos, mas podemos antever<br />

já como será a relação desses veículos<br />

com a oficina. Na verdade, partindo de<br />

dados reais, sabemos como será a mobilidade<br />

do futuro e o que esperam e<br />

exigem os condutores europeus. Diversos<br />

estudos têm-nos dado pistas e apresentam-nos<br />

um vasto leque de<br />

possibilidades, que já são uma realidade<br />

e que mostram o caminho rumo ao futuro<br />

de um veículo hiperligado.<br />

A segurança continuará a ser o maior<br />

desafio e, também, a maior exigência dos<br />

automobilistas, os quais vão dispor de<br />

sistemas de comunicação cada vez mais<br />

sofisticados que, naturalmente, quererão<br />

integrar nos seus veículos. A chave será,<br />

portanto, a tecnologia. Torna-se cada vez<br />

mais claro como será a relação entre o<br />

automóvel e a oficina no futuro.<br />

O Mecatrónico Automóvel é, sem dúvida,<br />

o profissional mais habilitado para<br />

dar assistência aos novos modelos. Existe<br />

já uma nova geração de condutores para<br />

quem o automóvel não é apenas um<br />

meio de transporte, mas uma solução<br />

imprescindível para tornar o dia a dia<br />

mais fácil, seguro e tranquilo. Estarão as<br />

oficinas prepara<strong>das</strong> para enfrentar este<br />

desafio? A contagem decrescente já começou.<br />

✱<br />

IV<br />

questionário<br />

questionário<br />

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018<br />

Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt<br />

Um óleo lubrificante com a<br />

01 especificação LOW SAPS é indicado:<br />

a) Para motores ciclo Otto sobrealimentados<br />

b) Para motores ciclo Otto de injeção direta<br />

c) Para motores ciclo Diesel com filtro de partículas<br />

d) Para motores ciclo Diesel common-rail<br />

02 O aditivo AdBlue:<br />

a) É usado para melhorar a regeneração do filtro<br />

de partículas<br />

b) É usado para reduzir o consumo de combustível<br />

e as emissões de CO 2<br />

c) É usado para reduzir as emissões de óxidos<br />

de azoto prejudiciais ao meio ambiente<br />

d) É usado para proteger o turbocompressor<br />

e o catalisador<br />

Relativamente a um circuito<br />

03 elétrico, como se liga um<br />

amperímetro de forma a efetuar uma<br />

medição de corrente?<br />

a) Em paralelo com o consumidor<br />

b) Em série com o circuito elétrico<br />

c) Ao positivo e negativo do consumidor<br />

d) Em série com o consumidor<br />

Quais os bornes de um relé<br />

04 que correspondem ao circuito<br />

de excitação (Comando)?<br />

a) 15 e 31<br />

b) 85 e 86<br />

c) 30 e 87<br />

d) 31 e 86<br />

Qual é a corrente que percorre<br />

05 um circuito elétrico sabendo<br />

que o mesmo tem uma resistência<br />

de 1.000 Ohm e uma tensão de 12 Volt?<br />

a) 1.2 A<br />

b) 12 mA<br />

c) 0,120 A<br />

d) 833 Ma<br />

Sabendo que a resistência de um<br />

06 condutor é de 20 Ω, calcule a<br />

intensidade de corrente no condutor<br />

quando este for submetido a uma<br />

tensão de 9 V.<br />

a) 450 mA<br />

b) 45 mA<br />

c) 4,5 A<br />

d) 4,5 mA<br />

Em relação à imagem abaixo,<br />

07 indique qual a resposta correta.<br />

a) A lâmpada acende e o díodo está diretamente<br />

polarizado<br />

b) A lâmpada não acende e o díodo está diretamente<br />

polarizado<br />

c) A lâmpada acende e o díodo está inversamente<br />

polarizado<br />

d) A lâmpada não acende e o díodo está inversamente<br />

polarizado<br />

Relativamente à Lei de Ohm, qual<br />

08 é a afirmação que está correta?<br />

a) Num circuito, a Intensidade de corrente é inversamente<br />

proporcional à sua Resistência e diretamente<br />

proporcional à Tensão aplicada ao circuito<br />

b) Num circuito, a Intensidade de corrente é<br />

diretamente proporcional à sua Resistência e<br />

inversamente proporcional à Tensão aplicada ao<br />

circuito<br />

c) Num circuito, a Tensão aplicada ao circuito é<br />

inversamente proporcional à Intensidade que o<br />

percorre e inversamente proporcional à sua<br />

Resistência<br />

d) Num circuito, a Resistência do mesmo é diretamente<br />

proporcional à Tensão aplicada e inversamente proporcional<br />

à Intensidade que o percorre<br />

No sistema de comunicação<br />

09 CAN-BUS do Grupo VAG, os sinais<br />

CAN-High e CAN-Low de tração são…<br />

a) … entre 2,5 e 5V no CAN-High e entre 0 e 2,5V no<br />

CAN-Low<br />

b) … aproximadamente simétricas em relação a uma<br />

linha imaginária de 2,5V<br />

c) … impulsos que são emitidos a uma velocidade de<br />

100 kbits/s<br />

d) … impulsos que são emitidos a uma velocidade de<br />

19 kbits/s<br />

Qual <strong>das</strong> seguintes afirmações<br />

10 sobre o sistema de comunicação<br />

LIN-bus é falsa?<br />

a) Normalmente, o sinal é enviado através de cabo<br />

violeta e branco com a secção de 0,35mm<br />

b) A sua amplitude é de 12V<br />

c) A tensão no cabo LIN-high é maior do que no cabo<br />

LIN-low<br />

d) É necessária a existência de uma unidade maestra<br />

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online, em www.melhormecatronico.pt<br />

Está ativo de 1 a 30 de junho de 2018<br />

Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2018


2018<br />

34<br />

Patrocinadores 2018<br />

Próximos dos profissionais<br />

› A 2.ª edição do Challenge <strong>Oficinas</strong> está ao rubro. Enquanto os responsáveis pelas oficinas tentam<br />

superar o questionário (disponível online em www.challengeoficinas.pt), por forma a serem eleitos a<br />

melhor oficina de 2018, os patrocinadores explicam os motivos que os levaram a aderir à iniciativa<br />

“Dar a conhecer as nossas<br />

marcas e equipamentos”<br />

Pedro Carvalho, responsável da Bolas, considera que o patrocínio <strong>das</strong> marcas<br />

Telwin e Beta ao Challenge <strong>Oficinas</strong> 2018 é uma maneira de “marcar presença”<br />

numa iniciativa meritória Além disso, trata-se, simultaneamente, de uma oportunidade<br />

de “dar a conhecer ao mercado a qualidade <strong>das</strong> nossas marcas e dos<br />

nossos equipamentos”, adiantou.<br />

Depois, segundo acrescentou, o tipo de participantes não podia ser mais<br />

adequado. “São os nossos utilizadores finais”. Até porque, segundo o mesmo<br />

responsável, “quem aprende a trabalhar com os nossos equipamentos tem<br />

uma grande probabilidade de vir a utilizá-los no futuro”. ✱<br />

Pedro Carvalho, Bolas<br />

Carlos Silva, Yuasa<br />

“Oportunidade de estarmos<br />

próximos dos profissionais”<br />

Depois da Valvoline, também a marca Yuasa, do universo da Krautli Portugal,<br />

abraçou a iniciativa Challenge <strong>Oficinas</strong>, nesta segunda edição. Carlos Silva, responsável<br />

da marca, explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que a decisão de patrocinar<br />

esta competição foi uma forma de conseguir estar “próximo dos profissionais<br />

do setor”. Tratando-se de um concurso que visa encontrar a melhor oficina do<br />

país, Carlos Silva não tem dúvi<strong>das</strong> de que se trata de uma forma de conseguir<br />

chegar ao target certo: precisamente as melhores oficinas.<br />

Para Carlos Silva, apesar dos “enormes desafios” que se avizinham, nomeadamente<br />

os relacionados com a tecnologia automóvel, ao tecido empresarial português<br />

não faltam oficinas de qualidade. Ou não seja “o aftermarket nacional um<br />

líder em termos de reparação automóvel”, sublinhou. ✱<br />

Junho I 2018<br />

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C<br />

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Janeiro I 2018


36<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

JDeus participou<br />

na Automechanika Turquia<br />

Pelo segundo ano consecutivo, a João de Deus & Filhos, S.A.,<br />

marcou presença na Automechanika, uma <strong>das</strong> mais importantes<br />

feiras direciona<strong>das</strong> ao aftermarket automóvel, que decorreu, de 5<br />

a 8 de abril, em Istambul, na Turquia. Para além da angariação de<br />

contactos, não apenas locais, mas, também, a nível regional, o objetivo<br />

da JDeus foi o de potenciar a sua penetração no mercado turco, o<br />

sétimo maior da zona Europa/Rússia. Objetivo que foi amplamente<br />

conseguido, não apenas pelos contactos efetuados, mas, sobretudo,<br />

pelo interesse dos potenciais clientes nos produtos da empresa e no<br />

reconhecimento da sua qualidade. A JDeus tem como objetivo a curto<br />

prazo a implementação de um armazém avançado que funcione como<br />

um serviço de distribuição local na Turquia, tendo sido essa a grande<br />

novidade apresentada durante a sua participação neste certame. Com<br />

um total de 1.351 expositores, a Automechanika Turquia atingiu,<br />

este ano, o número recorde de 45.979 visitantes de todo o mundo,<br />

que, durante os quatro dias, usufruíram do ambiente privilegiado<br />

tanto para troca e angariação de contactos de negócios, como para<br />

darem a conhecer os seus produtos e marcas.<br />

MANN+HUMMEL conseguiu<br />

crescimento rentável em 2017<br />

No exercício económico de 2017, a MANN+HUMMEL aumentou as receitas pelas ven<strong>das</strong> até atingir<br />

os 3.900 milhões de euros (3.480 milhões em 2016). Em termos de ajuste monetário, isto corresponde<br />

a um crescimento de 11,8%. O nível do EBIT foi de 185,1 milhões de euros (115,7 milhões em 2016),<br />

tendo melhorado significativamente. “A filtragem separa o útil do prejudicial e é uma tecnologia<br />

chave. É usada em inúmeras aplicações industriais/técnicas e, também, para limpar o ar e a água”,<br />

disse Kai Knickmann, diretora-geral de Equipamento Original, durante a apresentação dos números<br />

do exercício económico de 2017 em Ludwigsburg, na Alemanha. “As indústrias do ramo automóvel<br />

e da engenharia mecânica estão a sofrer uma transformação fundamental. O mesmo acontece como<br />

nosso modelo de negócio. Os impulsionadores são as soluções de transporte alternativas, a digitalização<br />

e o crescimento da importância da sustentabilidade”, salientou.<br />

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conjunto de prémios: um para-sol para proteger o automóvel do calor e uma<br />

espreguiçadeira insuflável para descontrair na praia, no campo ou em casa.<br />

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Janeiro I 2018


38<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Merpeças apresentou as verdadeiras<br />

peças originais Mercedes-Benz<br />

A Merpeças apresentou como novidade no seu stand do Salão expoMECÂNICA as<br />

verdadeiras peças originais Mercedes-Benz, certifica<strong>das</strong> pela marca e com dois anos de<br />

garantia. Foram, também, novidade, as ferramentas especiais da marca Pichler e a renovação<br />

da plataforma online para profissionais, que ficará pronta em breve. A presença<br />

no Salão expoMECÂNICA 2018 foi muito proveitosa para a empresa, conforme refere<br />

Rui Costa, gerente da Merpeças: “Esta feira foi, provavelmente, a maior e melhor feira de<br />

todos os tempos em Portugal. Mais uma vez, conseguimos obter novos clientes e fazer<br />

bons negócios. Ainda é um pouco cedo para avaliar o retorno da nossa participação,<br />

mas pela evolução foi bastante positivo. Tal como era pretendido, conseguimos atrair<br />

bastantes profissionais ao nosso espaço e claro que o balanço é positivo”.<br />

Magneti Marelli lançou novo<br />

catálogo de equipamentos<br />

A Magneti Marelli lançou um novo catálogo de equipamentos para<br />

oficinas, com mais de 300 novas referências. Com ele, a marca italiana<br />

coloca à disposição dos operadores de distribuição e <strong>das</strong> oficinas uma<br />

ferramenta de consulta que permite conhecer melhor toda a oferta de<br />

equipamentos, consumíveis e acessórios. Diagnóstico, climatização,<br />

consumíveis para ar condicionado, tratamento de óleos, equipamentos<br />

de manutenção de caixa de velocidades, equipamentos para carga e<br />

comprovação de baterias e químicos. Trata-se de uma infinidade de<br />

produtos que cobrem a maioria <strong>das</strong> necessidades dos profissionais<br />

da reparação, sempre com garantia de uma marca com muita história<br />

no mercado.<br />

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Janeiro I 2018


40<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Póvoa Hidráulica e Bezares<br />

mostram novos equipamentos<br />

A Póvoa Hidráulica e o seu fornecedor Bezares, apresentam<br />

os novos kits adaptadores que permitem à caixa de<br />

velocidades Scania conectar-se com as toma<strong>das</strong> de força<br />

sempre que for necessário. Os novos kits podem ser pedidos<br />

separadamente ou em conjunto, de acordo com a caixa de<br />

velocidades. Adicionando mais versatilidade e possibilidade<br />

de trabalhar em duas toma<strong>das</strong> de força: lateral e traseira.<br />

Facilitando a instalação de múltiplas aplicações ou montagem<br />

de bombas mais largas. A Bezares desenvolveu ainda<br />

um novo pistão elétrico para a Iveco 2835.6. Baseado no<br />

kit elétrico já utilizado em outras toma<strong>das</strong> de força <strong>das</strong><br />

marcas Iveco, Nissan e Renault. É fabricado especialmente<br />

para pequenos veículos, sem um cilindro de ar. Este tipo de<br />

atuador simplifica o equipamento hidráulico, a instalação<br />

e o atuador da tomada de força.<br />

LIQUI MOLY apoia Fundação Ética Mundial<br />

Para Ernst Prost, criador da Fundação homónima e diretor da LIQUI MOLY, uma convivência respeitosa entre<br />

as pessoas é muito importante, sendo esta, também, a ideia que se encontra na base da Fundação Ética Mundial<br />

(Stiftung Weltethos), criada pelo teólogo Hans Küng. A instituição vai receber o apoio da Fundação Ernst<br />

Prost e da LIQUI MOLY durante um período de três anos, apoio este que ascenderá a €50.000 por ano. Além<br />

disso, Ernst Prost foi convidado a tornar-se membro do conselho de curadores da Fundação Ética Mundial.<br />

Há sete anos, Ernst Prost, criou a Fundação Ernst Prost para ajudar pessoas carencia<strong>das</strong>. Após experiências<br />

extremas na África do Sul, em 2015, seguiu-se, no mesmo ano, a criação da Ernst Prost Foundation for Africa.<br />

O apoio dado à Fundação Ética Mundial é, para ele, outro passo importante para tornar o mundo melhor.<br />

“Honestidade, confiança, bondade, gratidão, dedicação, decência, respeito e tolerância são apenas alguns<br />

dos valores que, na LIQUI MOLY, nos acompanham incansavelmente no nosso trabalho diário, tanto interna<br />

como externamente, perante clientes e fornecedores. Não é raro causarmos uma enorme surpresa com estes<br />

“costumes antiquados”, mas nós consideramo-los como uma evidência”, afirmou Ernst Prost.<br />

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42<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Osram venceu prémio<br />

IF Design Award<br />

Reconhecido como um símbolo de excelência em design<br />

em todo o mundo, o iF Design Award recebe mais de 5.000<br />

inscrições de 70 países a cada ano. O novo design <strong>das</strong> embalagens<br />

da Osram foi premiado no dia 9 de março com<br />

o prestigiado iF Design Award na categoria “Embalagem<br />

- Produtos de Consumo”. O duo box da Osram, com um inovador<br />

design de abertura e fecho, foi, também, destacado<br />

pelo júri internacional. Permite que o produto seja exibido<br />

em pé e pendurado na prateleira, é fácil de<br />

abrir e contém um suporte universal que se<br />

encaixa em cada um dos 12 tipos diferentes<br />

de lâmpa<strong>das</strong>. Com este conceito de embalagem,<br />

a Osram apresenta a sua gama com uma<br />

aparência mais moderna, atrativa e orientada<br />

para o cliente. A simplicidade do seu código<br />

de cores e as imagens atrativas tornam os<br />

produtos facilmente reconhecíveis.<br />

Gamobar Peças realizou<br />

1.ª Convenção Euro Repar Car Service<br />

A 1.ª Convenção Euro Repar Car Servive, promovida pela Gamobar Peças, no âmbito do Salão<br />

expoMECÂNICA - onde marcou presença com um stand -, reuniu uma plateia de 140 participantes,<br />

entre parceiros e clientes – reparadores autorizados e independentes –, na qual se destacou a presença<br />

de Alfredo Amaral, diretor-geral da PSA Portugal. Atuais e futuros clientes tiveram oportunidade de<br />

conhecer, em primeira mão, os contornos da vasta gama de produtos e serviços do projeto, assim<br />

como as vantagens de estarem associados a um novo modelo de negócio em tempos de mudança no<br />

setor automóvel. A possibilidade de os aderentes ao Euro Repar Car Service usufruírem da compra de<br />

viaturas usa<strong>das</strong> à PSA, é uma <strong>das</strong> vantagens que foi anunciada na convenção. Na sua intervenção, o<br />

manager da Euro Repar Car Service para o nosso país, Nuno Gregório, traçou uma panorâmica do que<br />

está projetado para o desenvolvimento da rede da marca em Portugal, atualmente quarta operadora<br />

no mercado, estando fixado o objetivo de fechar 2018 com 90 oficinas, o que significará ascender<br />

ao segundo lugar. Em matéria de vantagens, num projeto global que apresenta como parceiros<br />

de negócio empresas tão relevantes como a Elis (fardamento), a Mecatrónica Online (máquina de<br />

diagnóstico Actia) ou a Eurorepar (Peças), o responsável não deixou de destacar a possibilidade de as<br />

oficinas Euro Repar Car Service poderem ser privilegia<strong>das</strong> com a compra de veículos de ocasião à PSA.<br />

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Junho I 2018<br />

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91 10 25 331<br />

Janeiro I 2018


44<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

UFI Filters entrou<br />

na TEMOT Internacional<br />

A UFI Filters assinou um acordo de três anos com o grupo internacional<br />

TEMOT para as marcas UFI e SOFIMA. A UFI Filters passa,<br />

assim, a ser parte do painel de fornecedores de um dos grupos<br />

mais importantes que atuam no setor do pós-venda automóvel,<br />

que conta com 75 associados na Europa, Ásia, América, África e<br />

Austrália, tendo um volume de negócio anual superior aos 10 mil<br />

milhões de euros. A marca traz três vantagens fundamentais ao<br />

grupo alemão: a tecnologia desenvolvida e fornecida para Equipamento<br />

Original, que garante a qualidade do produto original<br />

para a rede de pós-venda; a estratégia de distribuição seletiva da<br />

UFI e SOFIMA na Europa e outros continentes; a oportunidade de<br />

desenvolver, na Europa e a nível mundial, um negócio rentável no<br />

mercado de pós-venda. Prevê-se que a parceria com a TEMOT leve<br />

a um crescimento potencial da faturação do Grupo UFI superior a<br />

20% na Europa no ano de 2018, graças à consolidação dos acordos<br />

atuais existentes e à abertura de novos distribuidores para as<br />

duas marcas: UFI e SOFIMA.<br />

KYB abriu novo centro técnico em Munique<br />

A KYB Corporation anunciou a inauguração de um novo centro técnico europeu em Munique, na<br />

Alemanha. O centro técnico pretende aumentar as capacidades da KYB para desenvolver componentes<br />

automóveis, tanto para os fabricantes de equipamento original (OEM) como para o mercado de pós-<br />

-venda, além de melhorar o suporte técnico oferecido aos clientes. O novo centro abriu portas no dia 3<br />

de abril de 2018 e vai funcionar como sucursal da KYB Europe GmbH, somando-se às nove sucursais e<br />

cinco fábricas existentes no Velho Continente. O espaço vai trabalhar para melhorar ainda mais a reputação<br />

da KYB na utilização de tecnologias pioneiras no mercado <strong>das</strong> suspensões, tal como demonstrou,<br />

recentemente, ao desenvolver, com a PSA, os amortecedores hidráulicos progressivos utilizados pelo<br />

novo Citroën C5 Aircross.<br />

bilstein group criou partsfinder<br />

Após 10 anos de utilização do Blue Print LIVE!, um dos catálogos online mais sofisticados de que há<br />

memória no aftermarket em Portugal, o bilstein group deu mais um passo em direção ao futuro e apresenta<br />

uma nova plataforma, denominada partsfinder. Esta nova plataforma online de pesquisa avançada<br />

oferece acesso direto a mais de 50.000 produtos do bilstein group, desde sensores de ABS a parafusos de<br />

cabeça do motor. O partsfinder determina o resultado correto com base em apenas algumas palavras-<br />

-chave. Por exemplo: a informação “Golf 2003 1.6 discos de travão eixo traseiro 286 mm” é suficiente<br />

para encontrar a peça necessária. Com base no ano de fabrico, o mecanismo de busca reconhece que<br />

o único modelo que precisa de ser considerado é o Volkswagen Golf V. Com base noutras palavras, os<br />

resultados podem ser reduzidos de forma significativa. Além disso, os utilizadores têm opções adicionais<br />

para pesquisarem uma peça, por exemplo, através do número OE. Não importa o caminho selecionado:<br />

os resultados nunca estão a mais de três cliques. Além disso, as páginas de cada peça apresentam ilustrações<br />

a 360º, descrição <strong>das</strong> funções e informações de segurança. O partsfinder é gratuito e pode ser<br />

utilizado sem registo. Os utilizadores registados têm acesso a funcionalidades adicionais exclusivas: por<br />

exemplo, podem guardar os seus veículos favoritos e voltar a aceder a eles a qualquer momento. Os<br />

clientes registados e autorizados poderão efetuar encomen<strong>das</strong>. O partsfinder comprova que o bilstein<br />

group não oferece apenas peças sobresselentes de qualidade superior, mas, também, serviços relevantes.<br />

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EQUIPAMENTOS OFICINAIS & INDUSTRIAIS<br />

O nosso desafio é o seu sucesso<br />

www.pcc-lda .pt<br />

Junho I 2018<br />

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45<br />

CitNOW possibilita<br />

visita de 360º ao veículo<br />

Efetuar uma visita de 360° ao veículo através do ecrã do computador,<br />

do tablet ou do telemóvel é a mais recente funcionalidade<br />

da plataforma “Web Video and Smart Image” disponibilizada pela<br />

CitNOW, empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologia de<br />

vídeo para o setor automóvel. Através desta aplicação, os concessionários<br />

poderão, agora, criar um vídeo guiado com imagens<br />

que dão a conhecer, integralmente, o interior do veículo e, muito<br />

brevemente, o exterior, também a 360°. Após este registo e ainda<br />

através da aplicação, os concessionários têm a possibilidade de<br />

colocar o stock de viaturas usa<strong>das</strong> online, seja nos respetivos websites<br />

ou nas mais diversas plataformas de venda de veículos. De<br />

forma rápida, eficaz e estandardizada, o que permite manter a<br />

coerência e qualidade no conteúdo produzido. Outra <strong>das</strong> vantagens<br />

desta funcionalidade é, sem dúvida, a diminuição do time-to-web,<br />

que permite, ao reduzir o tempo em que o veículo fica em stock,<br />

diminuir, também, os custos associados que o concessionário tem<br />

com determinada viatura.<br />

Industrias Dolz abriram nova fábrica<br />

às famílias dos colaboradores<br />

A jornada de portas abertas que contou com diversas atividades de animação, paella<br />

coletiva e jogos para as crianças, decorreu na nova fábrica <strong>das</strong> Industrias Dolz, que foi aberta<br />

para a visita <strong>das</strong> famílias dos colaboradores. O objetivo passou por partilhar com as famílias<br />

o horizonte do futuro da nova unidade fabril e sede central da empresa. A nova fábrica<br />

ocupa mais de 25.000 m 2 e foi construída com base na eficácia logística, poupança energética,<br />

melhorias ambientais, fundição de alumínio injetado e robotização dos processos de<br />

produção, assim como aplicando as últimas tecnologias na logística, integrando o SAP com<br />

a radiofrequência e a preparação dos envios a clientes. As instalações estão localiza<strong>das</strong> ao<br />

lado <strong>das</strong> linhas de comunicação estratégicas para abastecer qualquer mercado, contando<br />

os armazéns da Dolz com capacidade para stock permanente de mais de meio milhão de<br />

bombas. Com este investimento, a Dolz reforça a sua liderança no segmento <strong>das</strong> bombas<br />

de água para automóveis, tratores e camiões.<br />

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46<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Soulima abriu nova loja<br />

em Lisboa<br />

A Soulima inaugurou, este mês de junho, uma nova loja em<br />

Lisboa, situada no Bairro do Rego, na Rua Jorge Afonso, n.º<br />

30A. Esta nova loja veio proporcionar à Soulima reforçar o seu<br />

posicionamento estratégico no coração da cidade, garantindo<br />

uma maior proximidadea aos atuais e potenciais clientes, bem<br />

como uma maior facilidade no apoio e na distribuição em<br />

toda a zona envolvente. Desta forma, a Soulima cumpriu mais<br />

um dos seus objetivos traçados para o ano de 2018, numa<br />

estratégia de cobertura de serviço na área da Grande Lisboa.<br />

Dayco aposta nas Friction Wheels<br />

Como demostração de como o mercado está a mudar com a inclusão de novos produtos desenvolvidos<br />

para fazer frente aos desafios técnicos de novos motores, a Dayco, como fabricante<br />

de equipamento original, introduziu novas referências no seu programa aftermarket, incluindo as<br />

“Friction Wheels” (conjunto que transmite o movimento da polia da cambota à polia da bomba<br />

de água) da série de motores a gasolina PRINCE da PSA, também aplicados pela BMW/MINI em<br />

modelos como Peugeot 208 e 3008, Citroën C3 e C4, BMW Séries 1 e 3 e MINI Cooper S. Uma <strong>das</strong><br />

características mais interessantes destas “Friction Wheels” é o sistema de controlo da bomba de<br />

água, que só se ativa quando a temperatura do motor exige o seu funcionamento. A Dayco é<br />

responsável pela conceção, desenvolvimento e fabrico desta nova tecnologia. Sempre que se liga<br />

o motor ou sempre que este se encontra a funcionar abaixo da temperatura normal de funcionamento,<br />

a bomba de água não exerce a sua função, o que faz com que exista uma redução do<br />

tempo de aquecimento do motor e, consequentemente, uma redução do tempo em que o motor<br />

não está a funcionar nas suas perfeitas condições. Com isto, há uma normal redução de emissões<br />

e de consumo de combustível. Desta forma, as “Friction Wheels” contribuem, significativamente,<br />

para a otimização da gestão térmica dos motores.<br />

Nova representação Spanjaard e Kroon-Oil<br />

gama moto e bicicleta<br />

A tradicional empresa portuguesa Pinto & Cruz, com mais de 90 anos de atividade nacional<br />

e internacional, anunciou a nova representação em lubrificantes e químicos técnicos<br />

<strong>das</strong> marcas Spanjaard e Kroon-Oil para motociclos e bicicleta. O anúncio desta nova representação<br />

efetuou-se na Expomoto, que teve lugar na Exponor, em Matosinhos, de 3 a 6 de<br />

Maio, onde a Pinto & Cruz marcou presença como expositor com o apoio do fabricante <strong>das</strong><br />

marcas Spanjaard e Kroon-Oil. A feira teve 48.000 visitantes, desde entusiastas a profissionais<br />

do setor, que tiveram a oportunidade de conhecer os diversos produtos destas marcas<br />

holandesas, que abrangem to<strong>das</strong> as necessidades de lubrificação de motos e bicicletas. A<br />

Gama Spanjaard moto inclui: sprays e líquidos de manutenção mecânica e elétrica, limpeza e<br />

lubrificação especializada de correntes, óleos para os garfos de suspensão, aditivos de motor,<br />

aditivos de combustível, limpeza e proteção de filtros, aditivos de refrigeração e manutenção<br />

de radiadores, aditivos para caixa, mousse de pneus, pastas de montagem, sprays multiusos,<br />

linha de limpeza e produtos de emergência. Quanto à gama Kroon Oil moto, inclui todos os<br />

óleos de lubrificação e líquidos de refrigeração. O acesso da recomendação de todos líquidos<br />

pode ser feito, automaticamente, através do site em português www.kroon-oil.com. Para tal,<br />

basta colocar o modelo e o ano.<br />

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47<br />

Leirilis aumentou<br />

gama da SKF<br />

Estando empenhada cada vez mais na satisfação <strong>das</strong><br />

necessidades dos seus clientes, promovendo permanentemente<br />

uma melhoria contínua na sua oferta, a Leirilis<br />

apostou na expansão da gama de produtos SKF, sendo<br />

esta líder global no fornecimento de tecnologia de rolamentos<br />

para equipamentos rotativos, desde 1907. As peças<br />

de reposição automóvel da SKF dispõe de uma gama de<br />

produtos com mais de 20 mil itens de qualidade inigualável.<br />

O foco desta marca passa por fornecer produtos<br />

de reparação de sistemas com uma cobertura de ampla<br />

variedade, com o intuito de otimizar o tempo e recursos<br />

na procura <strong>das</strong> peças à oficina. Dentro da vasta gama<br />

de produtos da SKF, a Leirilis apostou nas gamas Roda e<br />

Motor. Os produtos podem ser identificados no portal da<br />

Leirilis, através do TecDoc.<br />

Romafe reforçou rede de distribuição MÉGUIN<br />

A MÉGUIN reforçou a sua distribuição em Portugal através de um acordo com a Romafe, que passa<br />

a ter acesso ao vasto portefólio da marca para o segmento automóvel, onde a empresa está a fazer<br />

uma forte aposta. “A MÉGUIN é uma marca com muito potencial e tem espaço para um forte crescimento<br />

no mercado português. No entanto, o trabalho que foi feito ao longo dos anos pela Autozitânia<br />

tinha de ser salvaguardado e só depois de uma forte análise, chegámos ao distribuidor certo para<br />

também abraçar o projeto MÉGUIN e nos ajudar a crescer”, explicou José Pereira, gestor comercial da<br />

MÉGUIN. O responsável dá conta que “a Romafe é uma empresa que conhecemos bem e com quem<br />

já trabalhamos a nossa linha de pesados e indústria da LIQUI MOLY. Por isso mesmo, dá-nos to<strong>das</strong> as<br />

garantias de qualidade e de investimento neste projeto, reforçando o posicionamento premium da<br />

marca”. Para José Vaz, administrador da Romafe, “este é um passo importante para a empresa, já que<br />

não trabalhávamos lubrificantes para o setor automóvel. A MÉGUIN dá-nos muitas garantias, tanto<br />

de qualidade do produto como, também, de apoio técnico, comercial e de marketing, algo muito<br />

importante para nós”. Fundada em 1945, a Romafe está numa fase de investimento na expansão do<br />

negócio, também com a abertura recente de um armazém em Lisboa, para dar uma resposta de stock<br />

e logística com o mesmo nível que tem na zona norte.<br />

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PAIXÃO PELAS COISAS BEM FEITAS<br />

Raicam, especialista em design, desenvolvimento e produção de maxilas e pastilhas de travão para a industria automóvel, sempre<br />

prestou grande atenção à qualidade e segurança dos seus produtos, tornando-se um parceiro experiente e um fornecedor confiável<br />

para os construtores de primeiro equipamento em todo o mundo. O nível de qualidade está presente tanto na origem como no<br />

aftermarket, garantindo a mesma qualidade a todos.<br />

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48<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

FAE incorporou mais de 400<br />

referências nos últimos 16 meses<br />

A FAE cumpriu o grande objetivo de expandir a sua gama<br />

de forma periódica, incorporando mais de 400 referências nos<br />

últimos 16 meses e cobrindo as aplicações mais populares<br />

dos mercados europeu, asiáticos e americano. Para além de<br />

expandir as suas linhas de produto já existentes, a FAE lançou<br />

uma nova família de componentes no mercado durante o ano<br />

de 2017 no que diz respeito a eletroválvulas, que já está a ter<br />

grande procura por parte dos clientes. E vai incorporar mais<br />

oito novas son<strong>das</strong> Lambda, um novo sensor de ABS e um novo<br />

sensor de temperatura.<br />

MGM lança pavimento<br />

muito resistente para oficina<br />

A MGM (Manuel Guedes Martins) lançou um novo pavimento<br />

para oficinas produzido com 100% PVC reciclado, muito<br />

resistente e de fácil colocação. Trata-se de um produto amigo<br />

do ambiente, reforçando o compromisso da empresa para com<br />

a sustentabilidade. Esteticamente agradável, é muito fácil de<br />

manter e limpar. É especialmente indicado para oficinas de<br />

automóveis, mas, também, para áreas com tráfego intenso,<br />

como indústria, escritórios, lojas, escolas, ginásios, hotéis,<br />

hospitais e laboratórios. Como principais características, podemos<br />

referir que é construído com material anti-fadiga, anti-<br />

-derrapante, térmico, acústico, rápida colocação, mobilidade,<br />

facilmente desmontável, higiénico, atrativo e confortável. Este<br />

piso é vendido em placas com 50x50 cm e espessura de 7 mm,<br />

existindo em várias cores.<br />

Salão Auto do Porto de regresso à Exponor<br />

O Salão Automóvel do Porto acelera para a sua quarta edição, que se estende, pela primeira vez, em<br />

dois fins de semana: 9 e 10 de junho; 16 e 17 de junho. A Exponor torna-se numa montra dos últimos lançamentos<br />

e novidades do setor automóvel, sendo que, este ano, o evento promete aventura e diversão<br />

para toda a família. A quarta edição do Salão Auto do Porto irá proporcionar uma experiência cheia de<br />

adrenalina. Com vários obstáculos que vão até aos seis metros de altura, a “Off Road Experience” traz os<br />

SUV para o exterior do espaço de exposições para provarem tudo aquilo de que são capazes. Os visitantes<br />

terão oportunidade de desafiar as capacidades de alguns dos mais procurados SUV do mercado, acompanhados<br />

por um piloto experiente. Mas as novidades não ficam por aqui. Este ano, as crianças também<br />

entram na corrida, numa nova área exclusiva para os pequenos pilotos. A entrada no certame tem o custo<br />

de €2 (através da bilheteira online) ou de €3 (bilheteira Exponor). Há um bilhete promocional para famílias<br />

(dois adultos e menores de 16 anos) por €5. Horário:sábado, 9 de junho - 10h00 às 22h00; domingo, 10 de<br />

junho - 10h00 às 19h00; sábado, 16 de junho - 10h00 às 22h00; domingo, 17 de junho - 10h00 às 19h00.<br />

SGS Portugal e ANECRA<br />

assinaram protocolo de cooperação<br />

O passado dia 16 de abril marcou a celebração de um Protocolo de Colaboração entre a SGS e a ANECRA.<br />

Numa relação institucional com alguns anos de convivência, projetos relacionados com a certificação de<br />

oficinas, auditorias, peritagens e novo regime de proteção de dados estiveram na génese da celebração<br />

da cooperação. Para Alexandre Ferreira, presidente da direção da ANECRA, o protocolo com a SGS revela<br />

o propósito essencial da entidade, que é prestar “mais e melhor serviço de qualidade aos seus associados”,<br />

sendo que a escolha pela SGS “acaba por ser<br />

uma consequência natural pelo conhecimento<br />

acentuado do setor automóvel de que a SGS<br />

dispõe. Tudo o que sairá desta parceria será, por<br />

certo, uma mais-valia para o setor e respetivos<br />

empresários”. Por sua vez, João Marques, presidente<br />

do conselho de administração da SGS<br />

Portugal, sublinhou a capacidade da parceria<br />

em criar valor acrescentado a todos os associados<br />

da ANECRA, independentemente da sua<br />

localização geográfica, salientando ainda “a<br />

importância de marcar presença diferenciadora<br />

numa indústria de volume como a automóvel”.<br />

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Junho I 2018<br />

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49<br />

03_RPL_meia_alto_2017.pdf 3 17/05/17 14:38<br />

Spanjaard e Kroon-Oil presentes<br />

na Automobilia<br />

O maior e o mais antigo salão de automóveis clássicos de Portugal, realizou<br />

a sua 26ª edição com muita afluência de público entre os dias 18 e 20 de Maio<br />

no Parque de Exposições de Aveiro. Este ano a feira Automobilia contou com<br />

as tradicionais marcas de lubrificantes e químicos técnicos <strong>das</strong> marcas Spanjaard<br />

(1802) e Kroon-Oil (1906), que apresentaram as suas gamas de produtos<br />

para veículos clássicos A gama Spanjaard Clássicos inclui sprays e líquidos de<br />

manutenção mecânica e elétrica, recuperador de juntas e retentores, pastas<br />

de montagem de motor e caixa, aditivos de motor, aditivos de combustível,<br />

limpeza e proteção de filtros, aditivos de refrigeração e manutenção de radiadores,<br />

aditivos para caixa, vernizes de proteção e tintas de alta temperatura,<br />

anticorrosivos, pastas de montagem antigripantes, sprays multiusos e a linha<br />

de cuidado e limpeza. Relativamente à marca Kroon Oil, a gama dedicada aos<br />

veículos clássicos inclui todos os óleos de lubrificação e líquidos de refrigeração<br />

adaptados ás necessidades dos motores antigos.<br />

Qualidade e Rapidez<br />

Nós fazemos a diferença<br />

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CMY<br />

K<br />

ARF Peças aposta em<br />

caixas de velocidade reconstruí<strong>das</strong><br />

Referenciada pelo sucesso de ven<strong>das</strong> nas caixas de velocidade reconstruí<strong>das</strong>,<br />

a empresa sediada em Santarém, ARF Peças, aposta forte na renovação do seu<br />

stock, nomeadamente nas referências mais solicita<strong>das</strong> pelos seus clientes. As<br />

caixas de velocidade comercializa<strong>das</strong> pela ARF Peças têm dois anos de garantia<br />

e a empresa garante entregas gratuitas até 48 horas.<br />

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WPL PerfectionLineTramentoPintura JO.indd 1 15/05/2018 13:00<br />

50<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Würth Perfection<br />

Line valoriza viaturas<br />

A gama Würth Perfection Line fornece tecnologia<br />

avançada para tornar mais rápida a<br />

preparação de viaturas, com resultados excecionais<br />

ao nível do polimento e selagem da<br />

pintura. A Würth Perfection Line é composta<br />

por uma gama de produtos de excelência para<br />

o tratamento exterior da viatura. A remoção<br />

de riscos e sujidade na pintura é, agora, mais<br />

fácil com a utilização desta nova linha de produtos<br />

Würth, concebidos para profissionais<br />

de carroçaria.<br />

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TRATAMENTO PINTURA<br />

Novo filtro Sogefi<br />

para Ford Transit 2.0<br />

WÜRTH PERFECTION LINE<br />

cuidar da paixão<br />

A Sogefi foi eleita fornecedora de primeiro equipamento<br />

do novo filtro de combustível Diesel para a<br />

gama de motores Ford Transit 2.0. No início de abril, a<br />

Sogefi lançou no mercado as versões aftermarket Purflux<br />

CS862, Fram C12148 e CoopersFiaam FA6793ECO.<br />

A Ford elegeu a Sogefi para fornecer este novo filtro<br />

Diesel, que cumpre as últimas normas de emissões e<br />

que é compatível com a utilização de biocombustíveis,<br />

tendo em conta os restritos requisitos de robustez e<br />

vida útil do filtro, a fim de satisfazer as expectativas<br />

dos utilizadores. Este produto reúne parte do know-<br />

-how da Sogefi, como o seu conceito de módulo, o<br />

Plisado Chevron e a tecnologia Diesel3Tech+. A gama<br />

de filtro Sogefi cobre mais de 94% do parque automóvel<br />

europeu com as marcas Purflux, Fram e CoopersFiaam.<br />

CEPRA é Campeão Nacional de Mecatrónica Automóvel<br />

Foi no passado dia 11 de maio que decorreu a cerimónia de entrega de medalhas aos vencedores da 43.ª edição<br />

do Campeonato Nacional <strong>das</strong> Profissões, SkillsPortugal, Beja – Alentejo 2018. Os formandos do CEPRA Daniel<br />

Stelmach, Hélder Sousa e Gonçalo Fonte, subiram ao pódio para receberem os merecidos troféus: medalhas de<br />

ouro e de prata na competição de Mecatrónica Automóvel para Daniel Stelmach e Hélder Sousa; medalha de prata<br />

para Gonçalo Fonte na competição de Tecnologia de Motociclos. No campeonato deste ano, o CEPRA esteve,<br />

também, representado por Leonardo Neves e Daniel Lourenço na competição de pintura automóvel (profissão<br />

em demonstração).<br />

Foram muitos os meses de trabalho dos concorrentes e dos jurados que os acompanharam nesta aventura,<br />

desde a pré-seleção interna, passando pelos apuramentos regionais e, finalmente, o campeonato Nacional. Mas<br />

o esforço e a dedicação foram compensados com este excelente resultado.<br />

Para além da entrega de medalhas aos concorrentes, o IEFP/WorldSkills Portugal (organizador dos campeonatos),<br />

reconheceu, publicamente, os seus parceiros e patrocinadores, cuja intervenção foi determinante para a<br />

organização do evento. Nas profissões da área automóvel, as empresas Impoeste, José Cândido Chícharo e Filho,<br />

Lda., e SafetyClean apoiaram com equipamentos e materiais a realização <strong>das</strong> várias provas, tendo sido este apoio<br />

decisivo para o sucesso da competição.<br />

Daniel Stelmach, Campeão Nacional de Tecnologia Automóvel, vai integrar a equipa portuguesa que vai participar<br />

nas fases internacionais da competição: Campeonato Europeu <strong>das</strong> Profissões, EuroSkills, que decorrerá em<br />

Budapeste, na Hungria, em setembro de 2018; Campeonato do Mundo Worldskills 2019, que terá lugar em Kasan,<br />

na Rússia, em agosto de 2019.<br />

Grupo Beirauto faz formação<br />

em sistemas catalíticos<br />

No passado mês de maio, o Grupo Beirauto realizou, no Departamento<br />

de Engenharia Mecânica do ISEC, uma formação subordinada ao tema “Sistemas<br />

de Redução Catalítica NO X<br />

– AdBlue”. Com a participação de clientes da<br />

Mondegopeças e da Beirauto, esta formação mostrou-se, mais uma vez, um<br />

sucesso. Apesar de alguns clientes conhecerem estes sistemas de gases de<br />

escape, revelaram que existiam muitos pormenores que desconheciam, quer<br />

pela tecnicidade dos componentes quer pela gestão eletrónica efetuada pelo<br />

veículo. Os clientes admitiram que to<strong>das</strong> as formações são uma mais-valia,<br />

mesmo aquelas em que a tecnologia já está implementada há alguns anos.<br />

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Junho I 2018<br />

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51<br />

Polibaterias levou os seus<br />

distribuidores ao Mundial de MotoGP<br />

Como já vem sendo tradição, a Polibaterias, com o apoio da FIAMM, levou<br />

alguns dos seus distribuidores em Portugal a assistir ao Mundial de MotoGP,<br />

disciplina rainha do desporto de duas ro<strong>das</strong> mundial, concretamente ao Grande<br />

Prémio de Espanha, em Jerez de la Frontera. Foi num clima de confraternização<br />

e boa disposição que os presentes tiveram oportunidade de conhecer os pilotos<br />

e a equipa oficial da PRAMAC, bem como as “máquinas” de duas ro<strong>das</strong>, durante<br />

o fim de semana de 4 a 6 de maio. O acesso gentilmente oferecido pela FIAMM,<br />

foi um VIP PASS com total acesso à MotoGP VIP Village (zona do paddock e <strong>das</strong><br />

boxes), onde todos apreciaram várias atividades paralelas ao evento e sentiram<br />

todo o ambiente e adrenalina do lado de dentro de um Grande Prémio. No decorrer<br />

deste evento, para além de acompanharem a equipa PRAMAC e os seus<br />

pilotos, os convidados puderam, também, acompanhar a brilhante carreira do<br />

português Miguel Oliveira em Moto2, onde o piloto obteve um brilhante 2.º<br />

lugar, para além da excelente notícia da confirmação da presença do piloto luso<br />

na categoria principal no próximo ano, com a equipa RedBull.<br />

MANN-FILTER Flexline<br />

personaliza filtros de ar<br />

O espaço de instalação num veículo ligeiro é um luxo pouco frequente. As<br />

funções de conforto, o turbocompressor e muitos mais elementos reduziram,<br />

significativamente, o espaço disponível no compartimento do motor ao longo <strong>das</strong><br />

últimas déca<strong>das</strong>. Como resposta a tal situação, a MANN+HUMMEL desenvolveu<br />

novos filtros de ar com contornos externos flexíveis, que fazem um uso mais<br />

eficiente do espaço de instalação disponível. Para o mercado de pós-venda,<br />

estão disponíveis como Flexline C 26 017 e C 30 030 da MANN-FILTER para<br />

Mercedes-Benz Classe A e B. O filtro de ar C 26 017 é para motores a gasolina e<br />

o C 30 030 para modelos Diesel. Está prevista a utilização de outros elementos<br />

com contornos flexíveis para outros fabricantes do ramo automóvel. Com o<br />

Flexline, a marca produz os contornos do filtro de ar usando tecnologia a laser<br />

de vanguarda. Isto significa que pode produzir quase qualquer forma que<br />

não era possível com o método convencional. Com esta tecnologia a laser, a<br />

MANN+HUMMEL está a estabelecer novos padrões no fabrico de filtros.<br />

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52<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

PCC lançou novos equipamentos<br />

para oficinas de automóveis<br />

A PCC lançou dois novos equipamentos para oficinas: uma máquina<br />

de desmontar/montar pneus da marca Ravaglioli; uma máquina de lavagem<br />

de peças. Relativamente à máquina de desmontar/montar pneus,<br />

trata-se do modelo G7240CL, um equipamento de baixo custo, mas de<br />

altas prestações, com bloqueio de roda para jantes de 10” a 26” e um diâmetro<br />

máximo de 40”. Inclui alavanca para desbloqueio do talão inferior,<br />

muito útil para determinados tipos de roda. A máquina de lavagem de<br />

peças, da marca GE.i.COS, é muito robusta e resistente. O equipamento<br />

é caracterizado pelo uso de materiais de alto nível, tais como o aço<br />

inoxidável, e garante que o operador trabalhe com as normas realtivas<br />

à segurança e proteção do meio ambiente, sem comprometer a fiabilidade<br />

do equipamento. De referir que ambos os equipamentos podem<br />

ser adquiridos através de um sistema de financiamento até 72 meses.<br />

Equipamentos KTS da Bosch<br />

comemoram 30 anos<br />

Em 1988, a partir do lendário Bosch Hammer, o sistema de diagnóstico da Bosch<br />

passou a fazer parte do dia a dia de muitas oficinas. Nesse ano, a marca lançou o KTS 300,<br />

o primeiro equipamento de diagnóstico do fabricante de componentes, que permitiu às<br />

oficinas independentes, pela primeira vez, poder controlar os sistemas eletrónicos do<br />

veículo. Naquela época, recebeu a designação KTS (Klein-Tester-Serie). O nome prevaleceu<br />

até hoje. Todos os equipamentos de diagnóstico modernos da marca chamam-se<br />

KTS e a partir daí a marca não mais parou de desenvolver este pequeno aparelho. O<br />

primeiro modelo era capaz de gerir dados do motor de modelos de três marcas diferentes.<br />

Todavia, este número cresceu rapidamente. Em 1999, já permitia diagnósticos<br />

de unidades de controlo de 120 sistemas de 25 marcas diferentes. O setor automóvel<br />

começou a conhecer o KTS 300 como o Bosch Hammer, o martelo da Bosch. Em 1999,<br />

foi ainda lançado o software oficinal ESI(tronic) para os equipamentos de diagnóstico.<br />

Tinha atualizações trimestrais em CD, passando, depois, para DVD. Atualmente, são<br />

efetua<strong>das</strong> online. Estas atualizações asseguram melhorias em mais de 90 mil modelos<br />

de 150 marcas distintas.<br />

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54<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

TEXA tem novas soluções<br />

para calibração de radares<br />

Os sistemas ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), desenhados para garantir a<br />

segurança e o conforto da condução, estão presentes cada vez mais em veículos de última<br />

geração, incluindo os utilitários. Muitos destes sistemas incluem a travagem autónoma<br />

de emergência, o controlo assistido da velocidade, a manutenção na faixa de rodagem, o<br />

reconhecimento de peões e o reconhecimento de sinais da trânsito. A TEXA, para ajudar<br />

os profissionais da reparação nas intervenções nestes sofisticados sistemas de segurança<br />

ativa, desenvolveu uma oferta completa, modular e multimarca, capaz de responder às<br />

diversas exigências dos players do mercado, sejam especialistas na substituição de vidros,<br />

carroçadores ou oficinas multimarca. As soluções da marca permitem restabelecer<br />

o correto funcionamento destes sistemas e assegura uma ampla cobertura de marcas de<br />

ligeiros e pesados.<br />

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55<br />

OCAP tem novas referências<br />

Desde o início do ano, a OCAP já incorporou 98 novas<br />

referências em componentes de direção, destacando-<br />

-se as 28 para Mercedes-Benz, 15 para Honda, oito para a<br />

Hyundai, sete para Ford e seis para Toyota. Desta forma,<br />

a OCAP alarga ainda mais a sua gama de produto, respondendo<br />

às necessidades do mercado independente. De<br />

referir que a marca iniciou, recentemente, a distribuição<br />

para Portugal a partir do seu armazém de Madrid. Com<br />

esta nova estratégia, os clientes encomendam e recebem<br />

o produto em dois dias.<br />

Bosch lança novas unidades<br />

de serviço de ar condicionado<br />

A Bosch lançou uma nova gama de unidades de serviço de ar condicionado, que engloba os modelos ACS 863,<br />

ACS 763 e ACS 753. As operações de manutenção dos sistemas de ar condicionado R-134a e R-1234yf são, nesse<br />

sentido, fáceis e eficientes. As novas unidades ACS integram to<strong>das</strong> as funcionalidades de manutenção, tanto<br />

as rotineiras como as extraordinárias. Estas são controla<strong>das</strong> e geri<strong>das</strong> facilmente pelo operador graças à inovadora<br />

interface gráfica do utilizador (monitor a cores de 7”), colocada sobre uma consola com controlo rotativo<br />

e uma aplicação de smartphone que permite ao utilizador verificar o estado do equipamento ACS em tempo<br />

real. A inovadora e exclusiva função de “alta recuperação” torna-a rápida e eficiente, bem como permite que o<br />

utilizador recupere 90% da refrigeração do veículo. Graças à bomba de vácuo de duplo estágio, com o maior<br />

fluxo no mercado (170/min), obtém-se uma desidratação mais rápida e, sobretudo, mais profunda do sistema<br />

de ar condicionado. A fiabilidade e precisão do carregamento (± 15 gramas) do refrigerador são assegura<strong>das</strong><br />

por intermédio de um sistema integrado de controlo de pressão e temperatura. As novas unidades ACS são<br />

compatíveis com o software Connected Repair da Bosch, o que aumenta a sua eficácia mediante a integração<br />

dos processos digitais e a troca dos dados dentro <strong>das</strong> oficinas.<br />

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56<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Pesados<br />

Luís Lemos é o novo Diretor Comercial<br />

da MAN Truck & Bus<br />

Desde o passado dia 23 de abril que a MAN Truck & Bus Portugal conta com um novo<br />

membro na sua equipa para expandir e potenciar o negócio a nível nacional, dando resposta<br />

ainda mais rápida aos requisitos dos clientes. Com um mestrado em Engenharia Elétrica e<br />

Eletrónica do InstitutoSuperior<br />

Técnico, Luís Lemos (45 anos)<br />

é o novo diretor comercial da<br />

MAN Truck & Bus Portugal. Luís<br />

Lemos deu os primeiros passos<br />

no mundo profissional na área<br />

<strong>das</strong> ven<strong>das</strong> no setor automóvel.<br />

Posteriormente, ingressou no<br />

setor dos veículos comerciais<br />

pesados, no qual exerceu diversos<br />

cargos de direção, sempre<br />

na área de ven<strong>das</strong>. Por ocasião<br />

da sua entrada na empresa, Luís<br />

Lemos enfatizou a sua crença<br />

na importância do espírito de<br />

equipa para o alcance do sucesso<br />

profissional, afirmando<br />

que “uma equipa não é grupo<br />

de pessoas que trabalha junta,<br />

mas um grupo de pessoas onde a<br />

confiança impera entre todos. O<br />

sucesso não é um acidente nem<br />

um acaso. É o resultado de muito<br />

trabalho, perseverança, aprendizagem,<br />

estudo, sacrifício e, acima<br />

de tudo, gosto pelo que se faz”.<br />

Global Parts lançou<br />

campanha com Knorr-Bremse<br />

Há uma nova campanha disponível nas lojas da Global Parts<br />

em Vialonga e Seixal. A empresa lançou uma campanha em<br />

parceria com a Knorr-Bremse para os meses de maio e junho.<br />

Por cada compra de €500 de produto Knorr-Bremse, oferece-<br />

-se de um relógio Antonio Miró ou um smartwatch, conforme<br />

a preferência do cliente. O objetivo desta campanha é premiar<br />

o cliente por escolher a Knorr-Bremse.<br />

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57<br />

Auto Diesel faz parceria com<br />

Instituto de Soldadura e Qualidade<br />

Numa operação conjunta que envolveu a Auto Diesel e o Instituto de<br />

Soldadura e Qualidade, foi realizada uma inspeção de segurança global. Para<br />

a operação ser bem sucedida, a Auto Diesel socorreu-se <strong>das</strong> valências de<br />

que dispõe, nomeadamente serralharia, chaparia, eletricidade, metrologia<br />

e peças. Na Inspeção de Segurança, foi feito o controlo e concluiu-se que<br />

toda a cisterna está apta para transportar produtos perigosos. Na prova<br />

hidráulica, procedeu-se a um enchimento da cisterna com água, sendo,<br />

depois, pressurizada até aos 45 bar de pressão para que se pudesse verificar<br />

que estava totalmente estanque (sem fugas). O processo continuou com a<br />

inspeção de ADR, uma verificação para aferir se os sistemas elétricos e de<br />

segurança cumprem a norma ADR prevista para este tipo de transporte.<br />

Por fim, um técnico verificou interiormente se tudo estava em condições.<br />

Para além <strong>das</strong> etapas descritas, todo o sistema de criogenia da cisterna foi<br />

reparado pela Auto Diesel. O Instituto de Soldadura e Qualidade monitorizou<br />

todos os testes e, no final, passou os certificados de conformidade.<br />

Diamantino Perpétua & Filhos<br />

comemora duas déca<strong>das</strong><br />

A Diamantino Perpétua & Filhos, Lda. comemorou, no dia 5 de maio, 20 anos de<br />

existência, com uma festa que teve lugar nas instalações da empresa, em Marrazes,<br />

Leiria. Dedicada a colaboradores, clientes, fornecedores e amigos, o convívio fez-se<br />

com muitos daqueles que, ao longo dos anos, têm contribuído para a história da<br />

empresa que se dedica ao comércio de peças novas, usa<strong>das</strong> e recondiciona<strong>das</strong> para<br />

veículos pesados da marca Scania. Presente no mercado desde dezembro de 1997,<br />

a Diamantino Perpétua & Filhos, Lda. exportou já para mais de 50 países, contando,<br />

atualmente, com uma filial em França e outra no Paraguai.<br />

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esta nova tecnologia, a DAYCO oferece ao mercado uma solução completa<br />

para série de motores Prince da PSA também utilizados pela BMW/MINI.<br />

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58<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Pesados<br />

Visoparts aposta na DOMETIC<br />

para camiões<br />

A Visoparts aposta na marca DOMETIC no que diz respeito a<br />

ar condicionado para pesados, que alia elevado desempenho<br />

a fácil montagem e utilização. Os sistemas de ar condicionado<br />

de tejadilho para camiões, CoolAir, apresentam uma solução<br />

perfeita para controlo de temperatura no habitáculo. Oferecem<br />

excelentes condições de refrigeração, eficiência energética e<br />

funcionamento silencioso, com versões adaptáveis à maioria<br />

dos tipos de habitáculo.<br />

DT Spare Parts está à procura do seu<br />

“DT Aftermarket World Champion 2018”<br />

De 14 de junho a 15 de julho de 2018, realizar-se-á o Campeonato do Mundo de Futebol, na<br />

Rússia. 32 equipas querem tornar-se o próximo campeão mundial e lutar pelo troféu. A exemplo<br />

do que já aconteceu em anteriores edições, a DT Spare Parts está à procura de seu “DT Aftermarket<br />

World Champion 2018”. Os participantes terão a oportunidade de ganhar prémios tentadores no<br />

concurso de dicas “DT Aftermarket World Champion 2018”. O modo de funcionamento é muito<br />

simples: os participantes registam-se e enviam as suas dicas antes de cada jogo do Campeonato<br />

do Mundo. Quem alcançar a maior pontuação após a final de 15 de julho de 2018, tornar-se-á<br />

no “DT Aftermarket World Champion 2018”. O vencedor desfrutará de um inesquecível fim de<br />

semana de futebol em Munique com uma pessoa à sua escolha - incluindo voo, noite de estadia<br />

em hotel e dois ingressos VIP para um jogo do Bayern de Munique na Bundesliga, a realizar na<br />

Allianz Arena. Agora, é hora de se inscrever no site http://champion.dt-spareparts.com/.<br />

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59<br />

Reinert Racing vai competir com EUROPART em 2018<br />

No Campeonato Europeu de Camiões 2018, a EUROPART vai para a linha partida juntamente com a equipa Reinert Racing. Desta forma, a empresa apoia, pela quinta<br />

vez consecutiva, a equipa do proprietário René Reinert, que irá, mais uma vez esta época, sentar-se ao volante de um camião de corrida MAN. Tal como em anos anteriores,<br />

a EUROPART apoia durante toda a época o camião de corrida da equipa Reinert Racing com travões e outras peças da sua própria marca, EUROPART Premium Parts, que<br />

já demonstrou, em mais de 30 corri<strong>das</strong> de camião no Campeonato Europeu, o seu valor em termos de qualidade e confiança. A experiência de René Reinert dos últimos<br />

anos fala por si: “Os travões EUROPART prestam excelentes serviços, mesmo em condições adversas de corrida”. Tal como em anos anteriores, a EUROPART, em muitos<br />

fins de semana de corri<strong>das</strong> em toda a Europa, irá convidar clientes a participar no evento da corrida no local e a assistir ao trabalho da equipa no camião de corrida.<br />

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60<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Repintura<br />

Cromax reforçou<br />

gama Imron Industry<br />

A Cromax lançou um novo produto na sua gama Imron<br />

Fleet Line Industry: Carbon Fibre Sealer U190. Trata-se de<br />

uma importante extensão da oferta para as oficinas, uma<br />

vez que se trata de um selante de poros transparente à base<br />

de poliuretano, concebido, especificamente, para ser aplicado<br />

em todos os tipos de substratos de fibra de carbono.<br />

O Carbon Fibre Sealer U190 foi concebido especialmente<br />

para o uso industrial e pode ser utilizado em muitas peças<br />

de fibra de carbono. Deve ser usado com o Imron Fleet Line<br />

Industry Pur Activator EV316 e é adequado para acessórios<br />

para automóveis. Além disso, pode ser usado no tuning de<br />

automóveis quando se trabalhar com fibra de carbono.<br />

AkzoNobel combina ferramentas digitais<br />

Um novo padrão em combinação rápida e garantida de cores está disponível para oficinas de<br />

repintura depois que a AkzoNobel combinou duas <strong>das</strong> suas ferramentas mais inovadoras num<br />

único sistema. A nova oferta combina o espectrofotómetro portátil Automatchic com tecnologia de<br />

recuperação de cor digital MIXIT. Agora conhecido como Automatchic no MIXIT, o sistema cria um<br />

fluxo de trabalho único e contínuo, que permite aos pintores identificar com precisão qualquer cor<br />

de um banco de dados em constante expansão de mais de dois milhões de tonalidades. “Estamos<br />

sempre à procura de novas formas de ajudar os nossos clientes a ter acesso com ferramentas digitais,<br />

de modo a conseguirem obter o máximo proveito do nosso know-how”, afirmou Peter Tomlinson,<br />

diretor de negócios automóvel da AkzoNobel.<br />

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61<br />

Glasurit lançou linha Eco Balance<br />

A Glasurit lançou a linha Glasurit Eco Balance, tornando-se pioneira na comercialização<br />

de produtos certificados de acabamento que seguem a abordagem<br />

de balanço de biomassa. A nova linha ajuda a economizar recursos fósseis e<br />

CO 2<br />

. Assim, não só a Glasurit está a contribuir para uma proteção ambiental e<br />

climática sustentável como, também, as oficinas que utilizam estes produtos.<br />

O novo portefólio engloba seis produtos, incluindo primário, betume, endurecedor,<br />

verniz e aditivos, que são usados na reparação de para-choques e danos<br />

pequenos e moderados. Atualmente, ainda não é possível obter matérias-primas<br />

a partir de recursos renováveis. A fim de conservar recursos valiosos, a BASF<br />

já utiliza recursos renováveis, como bionafta e biogás, a partir de resíduos<br />

orgânicos e óleos vegetais, juntamente com recursos fósseis durante o fabrico<br />

de produtos básicos. Todos os produtos de acabamento da linha Eco Balance<br />

apresentam as propriedades premium habituais da marca. Portanto, ao utilizar<br />

os novos produtos, as oficinas podem oferecer aos seus clientes um acabamento<br />

eficiente que liberta menos CO 2<br />

e, consequentemente, agrega valor ecológico.<br />

Máquinas de Carregar e Reciclar A/C<br />

Spies Hecker<br />

tem novo espectrofotómetro<br />

A Spies Hecker lançou um novo espectrofotómetro, o ColorDialog Phoenix,<br />

prático e muito fácil de usar. A combinação de cores nunca foi tão rápida e<br />

precisa graças a esta nova solução muito intuitiva de gestão de cores digital<br />

para as oficinas. Com o novo espectrofotómetro, a Spies Hecker disponibiliza<br />

um dispositivo compacto, intuitivo, fácil de usar e cujos dados podem ser transmitidos<br />

sem fios. Os ícones fáceis de compreender guiam os utilizadores nos<br />

controlos do dispositivo. O ecrã a cores pode ser usado com a caneta fornecida<br />

ou com o dedo. Graças ao tamanho reduzido, este dispositivo pode ser usado<br />

facilmente com uma mão. A inovação mais importante é que, agora, os dados<br />

do espectrofotómetro podem ser transmitidos sem fios para o software de cor<br />

Phoenix, tornando o processo mais eficaz. A estação de carregamento pode ser<br />

colocada facilmente no local de leitura dos danos do veículo, o que significa<br />

que o espectrofotómetro está sempre onde é preciso. Na prática, permite<br />

poupanças e facilita o trabalho.<br />

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62<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Repintura<br />

BESA apresentou novo<br />

aparelho BESA-QUICK<br />

A BESA anunciou o lançamento do novo BESA-<br />

-QUICK, um aparelho UHS de lixagem ultra-rápida,<br />

em apenas 20/25 minutos. Este é o aparelho mais<br />

rápido do mercado e não tem qualquer necessidade<br />

de processos adicionais. Trata-se de um aparelho<br />

express desenvolvido para reparações parciais e que<br />

se destaca pela lixagem ultra-rápida, que seca à<br />

temperatura ambiente. O endurecimento é rápido,<br />

o que permite aumentar a produtividade na oficina,<br />

podendo, com isto, trabalhar-se em mais veículos. O<br />

aparelho cobre os painéis com grande facilidade e<br />

oferece grande aderência em superfícies metálicas<br />

e plásticas. De referir que é vendido em embalagens<br />

de 1 litro e foi desenvolvido pela marca, fruto de uma<br />

constante pesquisa por novos produtos.<br />

Glasurit premeia melhores distribuidores<br />

Zaphiro ensina a reparar<br />

para-choques de plástico<br />

O novo vídeo virtual criado pela Zaphiro mostra<br />

a grande facilidade de manobrabilidade da soldadora<br />

Magic Stapler do fabricante francês MixPlast,<br />

bem como o seu grande potencial para reparar um<br />

grande número de roturas e imperfeições em todo<br />

o tipo de peças de plástico utiliza<strong>das</strong> nos automóveis,<br />

colocando como exemplo a reparação dos para-<br />

-choques. Em pouco mais de três minutos, o novo<br />

vídeo tutorial descreve, detalhadamente, não só o<br />

processo de reparação do para-choques mediante a<br />

utilização de vários produtos específicos da MixPlat,<br />

desde adesivos de poliuretano e epoxy, malhas de<br />

aço inoxidável, filme de contorno para moldar, sprays<br />

de limpeza, massas e pós de reparação, entre outros,<br />

mas, também, a preparação da Magic Stapler, a sua<br />

regulação e o ajuste dos níveis de potência ou seleção<br />

e a instalação de eletrodos. O vídeo pode ser visto em<br />

https://www.youtube.com/embed/T8-Bl6Nk_cg?<br />

Num ano tão significativo como este em que a Glasurit celebra 130 anos de história, a marca de tintas Premium<br />

do Grupo BASF, celebrou a 33ª Convenção anual de Distribuidores. Ao longo da Convenção, a equipa da Glasurit,<br />

liderada por Fernando Rodriguez como Chefe de Ven<strong>das</strong> da Marca em Espanha e Ramón Farré como Diretor de<br />

Negócio para a região Ibérica, quis transmitir à sua rede de distribuidores oficiais os valores que considera necessários<br />

para enfrentar com êxito a complexa situação do mercado atual. A conjugação dos valores “Força, Liderança<br />

e Ambição” foi o tema desta Convenção e com este slogan simples e conciso a Glasurit pretende transmitir uma<br />

forte mensagem ao sector através da sua Rede de Distribuição e oficinas. Durante a Convenção, que teve lugar no<br />

dia 8 de maio, foram discutidos tópicos relacionados com os últimos desenvolvimentos da marca, mas também<br />

sobre o valor acrescentado que apenas uma marca Premium como a Glasurit pode oferecer. Além disso, a marca<br />

quis aproveitar a oportunidade para entregar os prémios aos Distribuidores do Ano 2017. Uma escolha baseada<br />

na trajetória e resultados obtidos ao longo de 2017 e que, nesta ocasião, caíram sobre Pinturas Mocan (Canárias),<br />

Glasbur (Burgos) e BASF Coatings Services Levante (Valência). Adicionalmente fez-se uma menção especial<br />

aos Distribuidores da BASF Coatings Services Portugal, Lovistin e Amaral & Delgado, pela magnífica trajetória e<br />

importante papel que têm tido no mercado português durante os últimos anos.<br />

Sodicor realizou seminário sobre rentabilidade<br />

A Sodicor reuniu os seus clientes da região de Leiria num seminário sobre a “Rentabilidade na Repintura Automóvel”,<br />

dirigido a gestores. No dia 15 de maio, a manhã de trabalho começou com um café de boas-vin<strong>das</strong> para os<br />

convidados da sessão de formação. A Sodicor, em conjunto com a sua parceira Spies Hecker, reuniu cinco dezenas<br />

de pessoas, em Leiria, para discutir o tema “Rentabilidade na Repintura Automóvel”. Os participantes, gestores<br />

oficinais da região de Leiria, foram incentivados a refletir sobre a área da repintura automóvel como um negócio,<br />

identificando os principais fatores que influenciam a rentabilidade. Temas quentes como a orçamentação e a venda<br />

de serviços ou a gestão de recursos e processos de trabalho, despertaram a discussão e motivaram a partilha de<br />

experiências entre os convidados. A reunião terminou com um almoço, onde as conversas informais se misturaram<br />

com o tema, ficando a satisfação de uma manhã de trabalho proveitosa para todos.<br />

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64<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Repintura<br />

Spies Hecker concluiu 1.º Curso<br />

de Formação para aprendizes<br />

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A Spies Hecker concluiu, com êxito, o 1.º Curso de Formação para aprendizes<br />

de repintura automóvel. Com a realização desta formação para jovens<br />

pintores, a Spies Hecker responde às necessidades de um mercado cada vez<br />

mais exigente a nível de conhecimentos e qualidade.<br />

Os objetivos do 1.º Curso de Formação para aprendizes de repintura automóvel<br />

foram totalmente alcançados, conforme salientou João Calha, coordenador <strong>das</strong><br />

ações formativas da Spies Hecker: “Estamos muito satisfeitos com o resultado<br />

deste 1.º Curso de Formação, uma vez que todos os aprendizes que participaram<br />

conseguiram aumentar os seus conhecimentos e evoluir na profissão”.<br />

O curso de jovens aprendizes surgiu para dar resposta a uma necessidade<br />

evidente do mercado: “Constatámos que os nossos clientes de oficinas estavam<br />

a contratar jovens para aprenderem com os profissionais que já lá trabalhavam.<br />

Têm necessidade de formar esses jovens e mandavam-nos às formações tradicionais<br />

que nós realizamos, mas que não eram as mais adequa<strong>das</strong>, pois são<br />

formações de especialização e aperfeiçoamento direciona<strong>das</strong> para profissionais<br />

já com experiência. Como líderes de mercado, não só em número de oficinas<br />

mas, também, a nível de apoio aos clientes, sentimo-nos na obrigação de fazer<br />

algo e decidimos realizar este curso para jovens para dar resposta às necessidades<br />

do mercado, de formar novos profissionais da repintura automóvel”,<br />

referiu João Calha.<br />

O curso está estruturado em três módulos de três dias cada. No primeiro módulo,<br />

os aprendizes começam por aplicar betumes e vernizes. No segundo, são os<br />

aparelhos. No terceiro, as bases e vernizes. “Com estes módulos, conseguimos<br />

completar as principais tarefas da repintura automóvel e dar uma grande ajuda<br />

na aprendizagem deste profissionais, porque durante os dias em que estão em<br />

formação conseguem concentrar-se na aprendizagem, pois não têm a pressão<br />

de estar a trabalhar em viaturas de clientes. No nosso centro de formação, têm<br />

uma pessoa que consegue dedicar-lhes toda a atenção e explicar porque é que<br />

as coisas têm de ser assim”, explicou João Calha.<br />

Entre cada módulo, os aprendizes praticam nas suas oficinas os conceitos<br />

aprendidos e quando voltam à formação tiram dúvi<strong>das</strong> <strong>das</strong> questões que foram<br />

sendo levanta<strong>das</strong> ao longo do seu dia a dia de trabalho.<br />

A recetividade dos participantes foi muito grande desde o início. “Vinham com<br />

a expectativa de um curso muito teórico e não estavam à espera que fosse tão<br />

prático. Ficaram muito satisfeitos por isso e notaram a evolução. Sendo o 1.º<br />

curso, tínhamos de medir a eficácia do mesmo e a recetividade foi excelente, quer<br />

dos participantes quer dos responsáveis <strong>das</strong> oficinas, que sentiram a evolução<br />

dos seus colaboradores. Já replicámos o conceito deste curso na nossa rede<br />

Identica, porque vimos que há resultados positivos para os jovens pintores e<br />

para as próprias oficinas”, concluiu João Calha.<br />

Junho I 2018<br />

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Janeiro I 2018


66<br />

CARROS COM HISTÓRIA<br />

MG 1100<br />

O GTI dos anos 60<br />

Por: João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com<br />

Montado em Cowley, Oxfordshire, Inglaterra, mas, também, noutras partes do mundo, como África do Sul ou Austrália, o MG 1100 distinguia-se do<br />

modelo base, Morris 1100, pela performance e pelos acabamentos. Atualmente, o valor deste GTI dos anos 60 tem muito a ver com o estado em<br />

que se encontra, mas fruto da sua utilização desportiva não é dos modelos mais fáceis de encontrar no mercado<br />

A grande maioria dos entusiastas do<br />

mundo automóvel, especialmente os<br />

pertencentes à mais recente geração,<br />

está convencida que a manobra comercial<br />

de utilizar uma carroçaria de<br />

quatro portas proveniente de um modelo<br />

citadino já existente para fazer um<br />

desportivo nasceu com o modelo GTI da<br />

Volkswagen. Na realidade, muitas marcas<br />

lançaram, após este modelo, produtos<br />

similares. Construtores como a Peugeot,<br />

com toda a sua linha GTI, Citroën, com o<br />

famoso AX GTI, e muitos outros GTI japoneses,<br />

inclusive os não menos famosos<br />

Subaru Impreza e Mitsubishi Evolution,<br />

são exemplos que confirmam esta teoria.<br />

Porém, a realidade é outra. Muito antes<br />

da Volkswagen ter pensado em utilizar<br />

uma carroçaria de quatro portas para<br />

desenvolver um desportivo e enriquecer<br />

a oferta ao cliente com mais uma opção<br />

de escolha, outra marca já o tinha feito.<br />

A British Motor Corporation, mais conhecida<br />

por BMC, no início dos anos<br />

60, mais propriamente a 15 de agosto<br />

de 1962, lançou um modelo de código<br />

ADO16, um pequeno familiar de quatro<br />

portas que teve muitas versões, inclusive<br />

uma station wagon. Este modelo desenvolvido<br />

por uma <strong>das</strong> empresas satélite da<br />

marca, a Morris Garage, era uma versão<br />

desportiva muito desejada, denominada<br />

MG 1100. Montado em Cowley, Oxfordshire,<br />

Inglaterra, mas, também, noutras<br />

partes do mundo, como África do Sul,<br />

Espanha ou Austrália, distinguia-se do<br />

modelo base pela performance e pelos<br />

acabamentos.<br />

A MG construía na altura pequenos desportivos<br />

descapotáveis e introduziu ao<br />

modelo original, para além de mais pás<br />

na ventoinha de arrefecimento e dois<br />

carburadores, carisma proveniente da<br />

competição, onde estava muito presente.<br />

O produto final caracterizado por uma<br />

imponente grelha apimentou o modelo<br />

original e foi um sucesso reconhecido<br />

pela revista Wheels em 1964, quando<br />

o elege para “Carro do Ano”.<br />

O MG 1100 tinha performances superiores<br />

ao Morris 1100, que foi produzido até<br />

1974, sofrendo três restylings. O projeto<br />

esteve a cargo de Sir Alec Issigonis, criador<br />

do Mini, que manteve as características<br />

do pequeno citadino à exceção da<br />

travagem, que foi melhorada, passando<br />

a estar disponível um sistema de discos<br />

nas ro<strong>das</strong> da frente. A suspensão não<br />

sofreu alterações, mantendo o conceito<br />

Hydrolastic. ✱<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


CLASSIFICADOS<br />

67<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2018


OFICINAdoMÊS<br />

68<br />

OFICINA DO MÊS<br />

A oficina tem uma<br />

ligação antiga e<br />

muito próxima<br />

com os parceiros,<br />

como é o caso da<br />

Autozitânia<br />

Ligações próximas<br />

› Situada na Ramada, há 31 anos, a Auto Mecânica António Soeiro é uma oficina especialista<br />

em mecânica geral e que cultiva amizades entre os clientes e parceiros. A relação com a Autozitânia,<br />

por exemplo, nasceu ainda antes da sua fundação<br />

Por: Jorge Flores<br />

Competência, honestidade e amizade.<br />

São estes os pilares-mestres<br />

que sustentam a Auto Mecânica<br />

António Soeiro. Criada em 1987, na Ramada,<br />

a oficina tem feito caminho na área<br />

da reparação automóvel, com particular<br />

ênfase na mecânica geral, sempre alicerçada<br />

nos três valores acima referidos.<br />

Ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, António Soeiro,<br />

fundador da oficina com o seu nome, fez<br />

questão de recordar o apoio que sentiu<br />

aquando da sua criação. “Construí esta<br />

casa com a ajuda de muitos amigos. Ainda<br />

hoje tenho essa ‘dívida’ para com eles”. Na<br />

época, já havia tido uma primeira experiência<br />

como proprietário de uma oficina,<br />

mas o investimento nesta empresa, há 31<br />

anos, aconteceu quando saiu da tropa e<br />

se casou, nesta localidade pertencente<br />

a Odivelas.<br />

Ao lado de António Soeiro, estão, atualmente,<br />

os seus filhos. Daniel Soeiro tinha<br />

apenas seis meses quando veio para a<br />

oficina. “Gostava muito de automóveis<br />

e tirou várias formações. Hoje, é o meu<br />

grande apoio nos trabalhos de mecânica”.<br />

Como braço direito, mas no escritório,<br />

há cerca de 13 anos, está a filha, Patrícia<br />

Soeiro. A estes, juntam-se outros dois colaboradores.<br />

Uma equipa pequena, mas<br />

muito “coesa”, como assegurou o gerente<br />

ao nosso jornal.<br />

n MECÂNICA É TRUNFO<br />

Situada num bairro pautado pela tranquilidade,<br />

a Auto Mecânica António Soeiro<br />

conta com uma vasta lista de clientes.<br />

Alguns desde a primeira hora. Entre os<br />

serviços da oficina, a mecânica é a mais<br />

requisitada. “É o nosso ponto mais forte.<br />

Não quer dizer que não façamos mais<br />

serviços, mas recorremos a outras firmas<br />

para assegurar as áreas da pintura, chapa<br />

e eletricidade”, disse.<br />

Com 61 anos de idade e muitos já de<br />

experiência, António Soeiro tem visto<br />

o mundo automóvel evoluir. “Já tive de<br />

modernizar-me quatro vezes. E vamos ver<br />

se não terei de fazê-lo outra vez, quando<br />

chegarem, em massa, os veículos elétricos.<br />

Senão, perco o ‘comboio’. Dizem que é em<br />

2025, mas já os vejo por aí”, reforçou. Para<br />

si, os motores a gasolina e gasóleo ainda<br />

terão uma palavra a dizer no futuro. Mas<br />

é obrigatório não descurar a formação.<br />

“Viemos da dos platinados. O meu filho<br />

quando chegou aqui ainda percebeu um<br />

bocadinho esta área, mas, depois, veio a<br />

eletrónica, as caixas automáticas. Hoje,<br />

já nada se faz com chave de fen<strong>das</strong>. As<br />

peças são to<strong>das</strong> substituí<strong>das</strong>. Temos de<br />

ter máquinas de diagnóstico. Compramos<br />

hoje uma e três anos depois já está desatualizada.<br />

Tentamos acompanhar. Digo<br />

sempre: quando não souberem alguma<br />

coisa, perguntem. Se eu não souber, vou<br />

tentar informar-me com algum colega.<br />

Nunca me fecharam a porta. Nem eu a<br />

nenhum. Entre todos, conseguimos fazer<br />

uma harmonia”, disse.<br />

n PARCERIAS FORTES<br />

A Auto Mecânica António Soeiro tem<br />

uma ligação antiga e muito próxima com<br />

os parceiros. Caso da Autozitânia. António<br />

Soeiro mantém, aliás, uma relação de amizade<br />

com os fundadores da Autozitânia. Já<br />

lá vão mais de 30 anos. Mal esta empresa<br />

abriu, pela primeira vez, as portas em Odivelas.<br />

“Estava na tropa, em Moscavide, e ia<br />

lá comprar material. O Samuel ajudou-me<br />

a preencher as placas desta casa”, contou.<br />

O responsável chegou a ter uma proposta<br />

para uma sociedade, para assumir o que<br />

seria o primeiro armazém da Autozitânia,<br />

neste mesmo espaço onde, agora, desenvolve<br />

a sua atividade. Mas recusou. “Sou<br />

muito vosso amigo, mas não quero sociedades<br />

com ninguém”, respondeu-lhes.<br />

A amizade, sim, continuou pelo tempo<br />

fora. “Sou o cliente mais antigo da Autozitânia.<br />

Depois, começaram a crescer, graças<br />

a Deus, mas ainda hoje mantenho-me próximo<br />

deles. Os fundadores vêm visitar-me<br />

com regularidade. Almoçamos. O Ricardo,<br />

filho do Neves, conheço-o desde miúdo.<br />

Jogou à bola connosco”, revelou.<br />

Ponto de honra para António Soeiro é<br />

ainda a relação que tem com os clientes,<br />

muitos deles fiéis desde a génese da sua<br />

casa. Para alimentar essa ligação, não é<br />

raro, sobretudo quando o Benfica se sagra<br />

campeão, assarem um porco e convidarem<br />

amigos e parceiros, mesmo os que<br />

são adeptos de outros clubes, para um<br />

repasto. “Não sou radical em nada”, explicou<br />

o fundador. “Importante, mesmo,<br />

é o convívio”, rematou. ✱<br />

Auto Mecânica António Soeiro, Lda.<br />

Gerente António Soeiro | Morada Rua Nova, n.° 8 – Bairro Carochia (Bons-Dias), 2620 – 469 Ramada<br />

Telefone 219 328 330 | Email automec.antoniosoeiro@hotmail.com<br />

Junho I 2018<br />

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100% automáticas 0% erro!<br />

Ÿ A máquina de (des)montar pneus Revolution TCR1 X é 100% automática.<br />

Ÿ Graças ao novo sistema Walkaway , a Revolution permite, agora, libertar o operador para o<br />

equilíbrio de ro<strong>das</strong> enquanto o equipamento conclui, sózinho, a desmontagem do pneu.<br />

Ÿ A parceria entre a TCR1X e a GSP Road Force Elite resulta assim numa simbiose perfeita com a<br />

qual se torna possível poupar até 25% do tempo gasto normalmente a (des)montar e a<br />

equilibrar um conjunto de 4 ro<strong>das</strong><br />

25% Poupança!<br />

Ÿ Rapidez<br />

Ÿ Precisão<br />

Ÿ Economia<br />

Janeiro I 2018


70<br />

EMPRESA<br />

Acrilac<br />

Mário dos Santos fundou<br />

a Acrilac há 40 anos.<br />

A tónica principal de gestão<br />

ao longo do tempo tem sido<br />

o profissionalismo, a<br />

seriedade de procedimentos<br />

e o serviço aos clientes<br />

40 anos focada<br />

na repintura automóvel<br />

› Ao cabo de quatro déca<strong>das</strong> de atividade dedica<strong>das</strong> à comercialização de produtos para repintura<br />

automóvel, a Acrilac encara o futuro com otimismo, estando sempre atenta às mudanças do mercado<br />

e às novas necessidades dos clientes<br />

Por: João Vieira<br />

A<br />

Acrilac iniciou a sua atividade em<br />

1978 (há 40 anos), pela vontade<br />

de Mário dos Santos, que antes<br />

de ter fundado a empresa, trabalhou<br />

durante 15 anos na Alemanha. Entre<br />

outras empresas, esteve num concessionário<br />

da Volkswagen. Aí aprendeu<br />

os fundamentos necessários para criar<br />

uma organização com valor que, hoje,<br />

é uma referência no mercado.<br />

Focada na repintura automóvel, que<br />

representa cerca de 80% do volume de<br />

negócios, a base de atuação para a repintura<br />

automóvel é regional (zona da Grande<br />

Lisboa), efetuando, igualmente, a revenda<br />

de produtos não tintas a nível nacional,<br />

para mais de 120 revendedores. A atividade<br />

comercial é complementada pelas<br />

áreas da construção civil e da indústria,<br />

que representam cerca de 20% do negócio.<br />

Dispõe ainda de duas lojas de venda<br />

de produtos, estando uma situada na<br />

Malveira (Mafra) e outra em Torres Vedras.<br />

“Se não estivéssemos presentes em todo<br />

o país com os produtos não tintas, não<br />

conseguíamos manter a empresa com a<br />

estrutura que temos, porque, hoje em dia,<br />

ou temos consumos consideráveis para<br />

poder comprar bem ou não conseguimos<br />

ser competitivos”, referiu o gerente e fundador<br />

da empresa, Mário dos Santos.<br />

A tónica principal da gestão ao longo<br />

dos anos tem sido o profissionalismo, a<br />

seriedade de procedimentos e o serviço<br />

aos clientes. Este facto tem permitido conservar<br />

parcerias com fornecedores e com<br />

clientes. Desde o início da atividade, que<br />

sabem que a Acrilac é uma empresa fiável<br />

com produtos de qualidade e rentáveis.<br />

“Todos os produtos que comercializamos<br />

têm origem em empresas de<br />

renome, prestígio e qualidade. Não cor-<br />

remos o risco de vender produtos que<br />

não tenham qualidade. Com os anos<br />

que temos no mercado, com a confiança<br />

que os clientes têm na Acrilac e que os<br />

clientes nos merecem, era impensável<br />

estarmos a comercializar produtos que<br />

nos pudessem causar problemas”, assegurou<br />

Mário dos Santos.<br />

n OFERTA ABRANGENTE<br />

A Acrilac dispõe de uma oferta abrangente,<br />

que cobre to<strong>das</strong> as necessidades<br />

da atividade de repintura automóvel (tintas,<br />

não tintas, diluentes, equipamentos<br />

ligeiros e pesados). Além de importar, em<br />

regime de exclusividade (entre outras), as<br />

marcas Sia Abrasives e de produtos BETA<br />

COLOR. É distribuidor STANDOX para a<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


71<br />

DADOS & FACTOS<br />

40 anos de atividade: foi<br />

fundada em julho de 1978<br />

120 (cerca de) revendedores<br />

de produtos não tinta<br />

80% (cerca de) percentagem<br />

negócio ligado à repintura automóvel<br />

25 colaboradores da Acrilac<br />

1000 (mais de) clientes ativos<br />

2 marcas próprias: Acrilmix<br />

e Pirmo<br />

3.813 milhões de euros:<br />

volume de negócio em 2016<br />

1997 ano de inauguração<br />

da atual sede<br />

região da Grande Lisboa. Uma marca de<br />

tintas e de produtos para a repintura automóvel<br />

de origem alemã que também<br />

dispensa apresentações. Além disso, a<br />

Acrilac conta com marcas próprias para<br />

diversos produtos complementares<br />

de repintura - Acrilmix e Pirmo - que,<br />

em conjunto com a marca DINITROL,<br />

cobrem as principais necessidades do<br />

ramo (betumes, fibra, resina, produtos<br />

de polimento, produtos para reparação<br />

de plásticos, produtos de tratamento e<br />

limpeza de superfícies). Além destes, a<br />

marca DINITROL dispõe ainda de produtos<br />

de proteção de chapa e anticorrosão,<br />

bem como produtos de colar e vedar.<br />

Para completar a oferta, a Acrilac ainda<br />

fornece sistemas de mascarar, produtos<br />

de higiene e segurança para pintores e<br />

chapeiros, filtros para cabinas de pintura.<br />

No plano dos equipamentos ligeiros, a<br />

Acrilac comercializa os vários tipos de<br />

máquinas e de consumíveis da FESTOOL<br />

e os produtos que compõem a oferta<br />

SATA (pistolas de pintura profissionais,<br />

tecnologia de filtragem e proteção respiratória,<br />

entre outros). Em complemento,<br />

a Acrilac também é distribuidor premium<br />

dos produtos 3M – Reparação Automóvel.<br />

n RELAÇÃO SÓLIDA COM CLIENTES<br />

Devido ao êxito da estratégia de fidelização<br />

seguida ao longo dos anos, a relação<br />

com os clientes mantém-se sólida<br />

e a empresa procura aproximar-se ainda<br />

mais através de ações de formação, campanhas<br />

e apresentações de novos produtos.<br />

“Promovemos formação sobre o<br />

produto sempre que necessário. Por outro<br />

lado, dispomos de uma equipa técnica,<br />

que realiza a formação mais específica<br />

junto dos clientes. Os nossos comerciais<br />

e fornecedores, por seu turno, também<br />

asseguram a formação sempre que aparecem<br />

novos produtos e novos processos<br />

de trabalho”, afirmou Mário dos Santos.<br />

n RECURSOS HUMANOS<br />

SÃO O PILAR DA EMPRESA<br />

Para Mário dos Santos, os 25 colaboradores<br />

que, atualmente, trabalham na empresa<br />

são o seu principal pilar e a razão do<br />

sucesso alcançado. “Não são as empresas<br />

que fazem as pessoas, mas sim as pessoas<br />

que fazem as empresas. Por isso, fazemos<br />

tudo para ter uma equipa motivada e<br />

satisfeita. A exigência e a dinâmica do<br />

mercado obriga a termos pessoas com<br />

capacidade/ competência para manter o<br />

negócio em funcionamento e para crescer<br />

de forma sólida e sustentada. Temos<br />

de estar todos focados no mesmo sentido<br />

e nos mesmos objetivos. A nossa missão é<br />

conduzir os nossos colaboradores e levá-<br />

-los a fazer o que é melhor para a empresa<br />

e, também, para eles. Por isso, criamos as<br />

melhores condições de trabalho e damos<br />

as melhores ferramentas para serem cada<br />

vez mais eficientes e para se sentirem<br />

ainda mais motiva<strong>das</strong> nas funções que<br />

desempenham”.<br />

n ABERTO A NOVOS DESAFIOS<br />

O mercado está em mudança contínua<br />

e para Mário dos Santos é difícil fazer<br />

previsões do que será o futuro deste negócio,<br />

mas mostra-se otimista e considera<br />

que o aumento do parque automóvel é<br />

favorável ao crescimento da atividade.<br />

Relativamente ao aumento do portefólio<br />

de produtos, o responsável referiu que<br />

“o leque de produtos está em constante<br />

atualização, em função <strong>das</strong> necessidades<br />

do mercado, dos clientes e dos novos<br />

desafios”, concluiu. ✱<br />

STANDOX<br />

desde o início<br />

A empresa nasceu para a repintura<br />

automóvel e a marca que ficou para<br />

ser representada pela Acrilac foi a STANDOX.<br />

“Há mais de 30 anos, quando a Spies Hecker<br />

adquiriu a Valentine a minha decisão foi<br />

ficar com a marca STANDOX, pois a sua linha<br />

de produtos permitia um melhor acerto<br />

<strong>das</strong> cores”, disse Mário dos Santos.<br />

Após três déca<strong>das</strong> de comercialização<br />

da STANDOX, o balanço não podia ser<br />

melhor: “É uma marca que oferece as<br />

melhores garantias de qualidade, eficiência<br />

e rentabilidade às oficinas de colisão”,<br />

acrescentou.<br />

A gama inclui a terceira geração de sistemas<br />

de pintura à base de água Standoblue,<br />

desenvolvida para responder às exigências<br />

crescentes dos clientes para uma maior<br />

produtividade, rentabilidade e processos de<br />

pintura amigos do aplicador e do ambiente.<br />

Standohyd, Voc Topcoat, Standofleet e<br />

Standofleet Industry são as restantes linhas<br />

de produto disponíveis na STANDOX.<br />

A sua fórmula de serviço ao cliente<br />

é proporcionar ao mercado produtos<br />

de primeira linha e alta produtividade,<br />

juntamente com as competências<br />

indispensáveis para ter sucesso na<br />

atividade. Entre estas, estão a utilização<br />

de ferramentas avança<strong>das</strong> de colorimetria,<br />

o domínio dos processos de valor<br />

acrescentado e a utilização de ferramentas<br />

de marketing e divulgação. A relação de<br />

parceria que a Acrilac oferece ao mercado<br />

assenta numa oferta de produtos exemplar,<br />

complementada com programas de<br />

formação técnica e de gestão do negócio,<br />

disponíveis no Centro de Formação e<br />

também nas oficinas dos seus clientes. ✱<br />

Acrilac<br />

Gerentes Mário dos Santos e Maria dos Prazeres Santos | Sócio e Diretor-geral Mário Duarte Santos<br />

Diretor comercial Vasco Pereira da Silva | Sede Alto da Lagoa 2665 – 243 Malveira | Telefone 219 668 200<br />

Fax 219 668 201 | Email acrilac@acrilac.com | Site www.acrilac.com<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2018


72<br />

EMPRESA<br />

Mota & Pimenta<br />

Chegaram a chamar-me<br />

senhor Abel<br />

Ature pos dit, soloratio<br />

omnimus doluptat<br />

eossimpore officia volor sit,<br />

occum dolorit, nis eos mi, si<br />

vit incti digni to omniatur<br />

mi, sedis deliquiam,<br />

autaque<br />

› Completados 40 anos desde a fundação da Mota & Pimenta, Virgílio Mota recorda os primeiros<br />

tempos da empresa no negócio da repintura automóvel. Pioneiro no setor, confessa que chegaram a<br />

chamar-lhe senhor Abel... Auto<br />

Por: Jorge Flores<br />

Não é tarefa simples resumir 40 anos<br />

de uma empresa como a Mota &<br />

Pimenta em duas páginas de um<br />

jornal. São muitas as histórias vivi<strong>das</strong>, muitas<br />

as experiências acumula<strong>das</strong>. Basta um<br />

vislumbre na ampla vitrina do escritório,<br />

onde Virgílio Mota recebeu o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, nas instalações no Parque Industrial<br />

de Fages, em Vila Nova de Famalicão,<br />

para compreender isso mesmo. Mais tarde<br />

juntar-se-iam as suas filhas, Alexandra<br />

Mota, diretora financeira (desde 2015)<br />

e Margarida Mota (que regressou à empresa<br />

em janeiro para ocupar o cargo de<br />

responsável de marketing e gestão), bem<br />

como a sua esposa, Margarida Conceição<br />

Pimenta, que “empresta” o seu apelido ao<br />

nome da casa.<br />

Colocado sob o original formato de<br />

um automóvel, vislumbra-se um puzzle<br />

de fotos <strong>das</strong> várias épocas da Mota & Pimenta,<br />

que ilustram os muitos momentos<br />

marcantes da empresa fundada em 1978.<br />

Ao seu lado, pequenos objetos históricos,<br />

como a primeira mala que Virgílio Mota<br />

utilizou nas suas muitas viagens, no início<br />

de tudo. Ou o primeiro computador<br />

onde se “cozinhavam” as cores. Mas não só.<br />

Ainda na mesma sala, mas noutra vitrina,<br />

encontram-se um cheque sem cobertura<br />

e uma letra não paga, ambos de clientes<br />

de outrora. Forma original de recordar que<br />

uma história de sucesso também se faz<br />

de momentos infelizes.<br />

n DA FARMÁCIA ÀS TINTAS<br />

Virgílio Mota ainda se recorda de como<br />

tudo começou, quando tinha apenas 31<br />

anos. “Comecei por acidente, não foi nada<br />

premeditado. Tinha a minha vida e trabalhava<br />

em Lisboa, na área <strong>das</strong> farmácias”, começou<br />

por recordar o nosso interlocutor.<br />

A sua relação com as tintas começou com<br />

a ida para Vila Nova de Famalicão, terra<br />

da sua mulher, muito por insistência dos<br />

seus sogros. Não tinha trabalho, mas não<br />

se assustou. Só ao fim de um ano acabou<br />

por arranjar trabalho numa farmácia local.<br />

Curiosamente, nessa mesma noite, um<br />

amigo da família convidou-o para outro<br />

trabalho. “Propôs-me um cargo como<br />

vendedor de tintas”, revelou. Era a sua<br />

primeira experiência no ramo que viria<br />

a abraçar por quatro déca<strong>das</strong>. “Como<br />

não queria fazer as noites de serviço, na<br />

farmácia, acabei por aceitar a oferta e fui<br />

vender tintas para a construção civil. Não<br />

estive lá um ano. Vi que era fácil comprar e<br />

vender tintas”, contou. Começava a gostar<br />

do negócio. “Fui à procura de um fornecedor<br />

que estivesse disponível para me<br />

vender tintas, a preço competitivo. E foi<br />

assim que comecei”.<br />

Nessa altura, não se dedicava ainda ao<br />

setor automóvel. “Passados dois anos,<br />

surgiu a primeira crise, em 1978. Os construtores<br />

que tinham crescido como cogumelos,<br />

murcharam e caíram. Comecei<br />

a ver a minha vida muito complicada,<br />

porque tinha lá muito dinheiro. Queria<br />

receber e eles faliam. Não me pagavam”,<br />

lamentou. Só havia uma solução. “Já que<br />

estava nas tintas, pensei que o melhor<br />

seria procurar o mercado da indústria<br />

automóvel”. Foi neste período que nas-<br />

ceu a empresa Mota & Pimenta, Lda. “A<br />

primeira marca foi a Glasurit. Comecei a<br />

fazer viagens ao estrangeiro, para acompanhar<br />

as feiras e para ver se encontrava<br />

alguma coisa dentro <strong>das</strong> minhas fracas<br />

possibilidades financeiras”, disse. As suas<br />

viagens, já com a sua “histórica” mala,<br />

hoje em exposição, Virgílio Mota começou<br />

a ver outras formas de viver e de trabalhar.<br />

“Era um mundo muito diferente”,<br />

admitiu. “Recordo que, porventura, se<br />

tivesse tido a sorte de ter alguém com a<br />

minha juventude, na altura, tinha dado<br />

um salto muito grande. Assim, tive de<br />

dar passos pequenos, ir devagar”, disse.<br />

n SENHOR “ABEL... AUTO”<br />

Com o passar dos anos, a Mota & Pimenta<br />

começou a impor-se, de forma categórica,<br />

no mercado. A crescer. Alguns momentos<br />

cruciais ajudaram a trilhar este caminho<br />

de sucesso. “O mais marcante foi quando<br />

fiquei com a Abel Auto”, sublinhou. “Trata-<br />

-se de uma marca muito reconhecida. E<br />

logo a seguir, fiz contratos com muitos<br />

Junho I 2018<br />

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73<br />

construtores de automóveis: Peugeot,<br />

Citroën, Honda, Mitsubishi e as marcas<br />

da SIVA. Fornecia-lhes produtos personalizados,<br />

homologados pelos fabricantes e<br />

pelos construtores. Foi um grande salto a<br />

nível nacional. Fiquei muito conhecido. E<br />

muitos tratavam-me por senhor Abel, por<br />

causa da Abel Auto”, recordou.<br />

Esse foi, também, o período mais “feliz”<br />

para Margarida Conceição Pimenta. “Foi<br />

uma lufada de ar fresco. Éramos os únicos<br />

em Portugal e tomávamos conta do<br />

mercado. Recordo-me de que falava da<br />

Abel Auto como se fosse a minha casa.<br />

Gostei mesmo muito de trabalhar com os<br />

franceses”, contou a responsável.<br />

Outro ano histórico foi o de 1997. Altura<br />

em que a Mota & Pimenta se assumiu<br />

como importador de uma marca tintas.<br />

“Comecei a importar a DeBeer. Não era<br />

uma marca muito conhecida, porque as<br />

mais conheci<strong>das</strong> já estavam atribuí<strong>das</strong>.<br />

Mas foi uma aposta”, explicou Virgílio<br />

Mota. O responsável admitiu que, para fazer<br />

crescer a DeBeer, descurou outras marcas.<br />

Um investimento feliz? “Traduziu-se<br />

em muitos negócios”, mas não deixou de<br />

trazer alguns problemas, nomeadamente<br />

ao nível <strong>das</strong> “cobranças”. De resto, apesar<br />

<strong>das</strong> muitas diferenças entre o mercado<br />

de há 40 anos e o de hoje, neste aspeto<br />

em particular, reconheceu o fundador da<br />

Mota & Pimenta, “tudo continua igual”.<br />

Fundamental foi ainda a criação, em<br />

2005, do Centro de Formação Tecnológico<br />

para repintura automóvel. Ou<br />

não seja esta uma área essencial para<br />

a empresa. “Damos formação contínua.<br />

To<strong>das</strong> as semanas, a colaboradores e a<br />

distribuidores que o solicitem”, sublinhou.<br />

Uma aposta com custos financeiros consideráveis,<br />

dado que, pela natureza da<br />

atividade, a formação obriga a utilizar<br />

consumíveis. “São sempre formações<br />

práticas”, adiantou.<br />

n TINTAS, MAS NÃO SÓ<br />

Composta por capitais 100% nacionais,<br />

a Mota & Pimenta conta, hoje, com 19<br />

A empresa tem sempre<br />

stock disponível para<br />

quatro meses. Em<br />

termos de ferramentas,<br />

a entrega é imediata<br />

colaboradores. Além <strong>das</strong> tintas e de tudo<br />

o que envolve esta atividade, comercializa<br />

uma vasta gama de produtos para<br />

manutenção e repintura automóvel. Em<br />

catálogo, encontram-se produtos de<br />

embelezamento, de polimento, pistolas<br />

de pintura e todos os consumíveis para<br />

automóveis: abrasivos, papel para isolar<br />

e para limpar as mãos. Ou seja, “tudo o<br />

que uma oficina tem, nós também temos”,<br />

garantiu Virgílio Mota ao nosso jornal.<br />

A vertente <strong>das</strong> tintas (e dos produtos<br />

a si associados) ainda tem um peso significativo<br />

nas contas da empresa, representando,<br />

atualmente, cerca de 70% da<br />

faturação, quando comparado com o resto<br />

dos produtos disponíveis no catálogo da<br />

Mota & Pimenta. “A carteira de clientes<br />

ativos, daqueles que consomem todos<br />

os dias, rondará os 370, divididos entre<br />

consumidores finais e distribuidores”,<br />

esclareceu Alexandra Mota, diretora financeira<br />

da empresa. “Distribuidores, são<br />

cerca de 30, espalhados em todo o país,<br />

incluindo Açores e Madeira”, complementou<br />

Virgílio Mota. “Com a nossa força de<br />

trabalho, com os nossos comerciais, vamos<br />

até Bragança, Chaves, Amarante e S. João<br />

da Madeira”, reforçou.<br />

A assistência técnica 24 horas por dia,<br />

seja por telefone ou presencialmente, é<br />

outro dos trunfos da Mota & Pimenta, que<br />

recorre sempre a profissionais altamente<br />

especializados. Atendendo, também, às<br />

especificidades do ramo, equipamento<br />

não pode faltar nunca aos seus clientes.<br />

“Têm de ter uma balança, um computador,<br />

um teclado, já não falando nos<br />

componentes com que fazem as cores,<br />

os corantes. Não podem estar parados.<br />

Em ferramentas temos sempre uma resposta<br />

imediata”, garantiu.<br />

n LEGADO FEMININO<br />

A certificação de qualidade na empresa,<br />

obtida em 2008, foi um investimento de<br />

futuro. “Foi muito importante, embora<br />

tenha sido muito caro”, salientou Virgílio<br />

Mota. “Além da imagem de credibilidade<br />

que nos transmitiu, deu-nos muitos ensinamentos.<br />

Ficámos muito mais disciplinados”,<br />

acrescentou, de seguida. O<br />

crescimento da empresa tem sido “consolidado”,<br />

enfatizou Alexandra Mota, responsável<br />

do departamento financeiro. Prova<br />

dessa estabilidade orçamental e crescimento<br />

sustentável são as distinções com<br />

o estatuto de PME Excelência nos anos de<br />

2014, 2015 e 2016. “Em 2017, fomos PME<br />

Líder, não Excelência. Não que os rácios<br />

não estivessem bons, que estavam, mas<br />

apenas porque não crescemos, ainda que<br />

tivesse sido por margem mínima”, explicou<br />

Alexandra Mota.<br />

Virgílio Mota gostaria que a empresa<br />

fosse, para sempre, recordada pela “qualidade”<br />

dos seus produtos e serviços.<br />

O legado da Mota & Pimenta, de resto,<br />

está assegurado, através <strong>das</strong> suas duas<br />

filhas. “Gostava que elas conseguissem<br />

marcar posição na empresa e manter o<br />

crescimento alcançado até agora”, adiantou.<br />

Alexandra Mota, de forma taxativa,<br />

admitiu que não é uma área “fácil” para<br />

quem vem de fora, como ela, mas deixou<br />

bem claro que nunca teria entrado para<br />

a empresa “se não fosse para vencer”. Já<br />

Margarida Mota, por sua vez, de forma<br />

simples, esclareceu que não teria regressado<br />

à firma “se não acreditasse que será<br />

possível mantê-la, saudavelmente, por<br />

mais 40 anos”. ✱<br />

Mota & Pimenta, Lda.<br />

Sócio-gerente Virgílio Mota | Sede Parque Industrial de Fages, Lote 4, 4770 - 464 Requião - Vila Nova de Famalicão<br />

Telefone 252 323 909 | Fax 252 376 941 | Email info@motapimenta.com | Site www.motapimenta.com<br />

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74<br />

EMPRESA<br />

Autel<br />

Da esq.ª para a dta.: Pedro Vicent; Marco Bettin;<br />

Rosendo Pous; Luca Scattolin. A Autel esteve<br />

presente em força no Salão expoMECÂNICA<br />

História de inovação<br />

› Fundada em 2004, a Autel assume-se como o maior fabricante mundial de equipamentos de<br />

diagnóstico multimarca. Em Portugal, a marca originária de Shenzhen, na China, é representada pelas<br />

empresas Equiassiste, AVG Automotive e Formacan. Só elas asseguram a autenticidade dos produtos,<br />

dão garantias, fazem atualizações de software e prestam apoio técnico<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Sem rodeios, a Autel afirma-se como<br />

a marca líder mundial em equipamentos<br />

de diagnóstico automóvel.<br />

Mais: fundada em 2004, na cidade de<br />

Shenzhen, na província chinesa de Guangdong,<br />

assume-se, também, como o maior<br />

fabricante mundial de equipamentos de<br />

diagnóstico multimarca, oferecendo soluções<br />

avança<strong>das</strong> de software e hardware a<br />

preços competitivos. Com filiais nos EUA,<br />

Panamá, Frankfurt e Austrália, dispõe de<br />

distribuição mundial e tem conseguido<br />

aumentar em 30% o seu volume de negócios<br />

a cada ano, o que a coloca entre as<br />

empresas mais importantes do mundo no<br />

que ao diagnóstico pós-venda diz respeito.<br />

Sediada na China, mais precisamente<br />

no polo industrial HiTech de Shenzhen,<br />

a Autel tem investido um mínimo de<br />

10% da sua receita anual no desenvolvimento<br />

de novos produtos. Mais de 40%<br />

dos seus colaboradores ocupa cargos de<br />

investigação e desenvolvimento. Os seus<br />

produtos são fabricados diretamente na<br />

China, ainda que o desenvolvimento seja<br />

efetuado, também, noutras localizações<br />

geográficas, pois só assim se consegue<br />

garantir que os sistemas de diagnóstico<br />

estejam perfeitamente adaptados a todos<br />

os automóveis.<br />

n OLHOS NO FUTURO<br />

Desde o início da sua atividade, já lá vão<br />

14 anos, que a Autel sempre teve os olhos<br />

postos no futuro. Inovação é, por isso, o<br />

seu lema. Desde a sua primeira grande<br />

“intuição” que revolucionou a ideia de<br />

diagnóstico automóvel. A inovação<br />

sempre desempenhou um papel fundamental<br />

na sua história, que não para<br />

de se concentrar no desenvolvimento<br />

de novos produtos e novas tecnologias,<br />

bem como na criação de novas linhas.<br />

Só seis anos após a sua criação, a Autel<br />

lançou o seu primeiro produto: AutoLink.<br />

O que demonstra bem o elevado grau de<br />

aperfeiçoamento daquilo que produz.<br />

Tendo quatro principais linhas de produto<br />

(AutoLink; MaxiCheck; MaxiDiag;<br />

MaxiSys (sem esquecer as MaxiVideo e<br />

MaxiTPMS), a Autel dedica o seu tempo<br />

e aplica a sua energia para oferecer ao<br />

mundo uma rede melhor e mais eficiente.<br />

O seu objetivo passa por difundir a ideia<br />

que tem acerca de qualidade, precisão,<br />

transparência e sustentabilidade pelos<br />

cinco continentes, transpondo barreiras<br />

culturais e linguísticas. A Autel tem<br />

optado por antecipar as necessidades<br />

do mercado, propondo sempre produtos<br />

e serviços ainda mais inovadores. A<br />

inovação recompensa-a e encoraja-a a<br />

continuar a trilhar o caminho em prol<br />

da melhoria contínua. Não é por acaso<br />

que a Autel desenvolve técnicas digitais<br />

e tecnologias de ponta em diagnósticos<br />

de veículos, a fim de manter este setor<br />

alinhado com os mais recentes avanços<br />

Junho I 2018<br />

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75<br />

tecnológicos. E se há coisa que a Autel se<br />

orgulha é de oferecer uma ampla gama<br />

de produtos que recorrem ao poder da<br />

tecnologia digital que permite melhorá-la<br />

enquanto marca.<br />

Enquanto especialista em sistemas de<br />

diagnóstico automóvel, a Autel pretende<br />

que os seus parceiros prosperem, tenham<br />

produtos eficientes e, acima de tudo, que<br />

obtenham um maior retorno sobre os<br />

investimentos efetuados. Destaque<br />

merece, também, a possibilidade que a<br />

marca dá a qualquer cliente de personalizar<br />

os seus produtos (desde a mala até<br />

ao cabo) de acordo com as necessidades.<br />

AUTEL EM NÚMEROS<br />

2<br />

4<br />

fábricas<br />

14<br />

anos de história<br />

filiais em todo<br />

o mundo<br />

1.000<br />

colaboradores a nível mundial<br />

60<br />

países onde comercializa<br />

os seus produtos<br />

Desta forma, é possível criar uma linha<br />

personalizada que reflete a cor e o estilo<br />

da oficina que a adquire. Além disso, é<br />

possível personalizar o software, a página<br />

inicial e toda a documentação, como, por<br />

exemplo, os manuais do utilizador.<br />

n PRESENÇA NA EXPONOR<br />

A Autel esteve presente na expoME-<br />

CÂNICA com o principal objetivo de<br />

desmistificar a representação oficial no<br />

território português. No nosso país, a<br />

Autel é representada pelas empresas<br />

Equiassiste, AVG Automotive e Formacan.<br />

Só elas asseguram a autenticidade dos<br />

produtos, dão garantias, fazem atualizações<br />

de software e prestam apoio<br />

técnico. E só elas asseguram os protocolos<br />

europeus, como a base de dados<br />

Haynespro incluída no diagnóstico e a<br />

revisão europeia do software. A aquisição<br />

de produtos pela via oficial garante ao<br />

3empresas que<br />

representam<br />

Autel em<br />

Portugal<br />

40%<br />

crescimento na Península Ibérica em<br />

2017 face a 2016<br />

tos, são outros aspetos que diferenciam<br />

a Autel <strong>das</strong> restantes marcas.<br />

A base da estratégia de comunicação<br />

da marca assenta na promoção de um<br />

diagnóstico automóvel avançado e na<br />

participação ativa no “mercado” da inovação.<br />

É por isso que adota soluções<br />

práticas e inovadoras. A Autel planifica<br />

publicações de artigos em órgãos de comunicação<br />

especializados no aftermarket<br />

para divulgar os seus produtos, cria novos<br />

temas, vídeos, reportagens e tecnologias<br />

digitais que difunde juntas <strong>das</strong> oficinas<br />

que operam com os seus equipamentos.<br />

A comunicação da Autel está cada vez<br />

consumidor o correto funcionamento<br />

dos equipamentos e contribui, também,<br />

para a evolução do mercado, uma vez<br />

que permite que a marca possa continuar<br />

a investir na criação de novas soluções.<br />

O hardware rápido de que dispõe e o<br />

software evoluído dos seus equipamenmais<br />

multimédia e interativa, a fim de a<br />

marca se relacionar, de forma pessoal,<br />

com todos os seus interlocutores. A sua<br />

participação na edição de 2018 do Salão<br />

expoMECÂNICA, que se realizou de 20 a<br />

22 de abril, foi disso exemplo. Luca Scattolin,<br />

diretor-geral da Autel Europa, Rosendo<br />

Pous, diretor-geral da Autel Ibérica,<br />

Marco Bettin, diretor-geral da Autel Itália,<br />

e Pedro Vicent, coordenador da Autel em<br />

Portugal, estiveram presentes na feira da<br />

Exponor, juntamente com as empresas<br />

que representam a marca no nosso país.<br />

Ao dispor de soluções de assistência<br />

técnica para todos os profissionais do setor<br />

automóvel, fruto da estrutura técnico-<br />

-comercial que integra, a Autel propõe<br />

cursos e eventos organizados pela Autel<br />

Academy com o objetivo de informar,<br />

atualizar e apoiar os seus parceiros. Para<br />

estes, os técnicos de que dispõe dão a<br />

conhecer os novos procedimentos e as<br />

novas funções, garantindo, assim,<br />

uma utilização correta dos seus<br />

produtos. Só desta forma os clientes<br />

da Autel estarão aptos a tirar o<br />

máximo partido da capacidade dos<br />

equipamentos de diagnóstico automóvel.<br />

Transformar os problemas<br />

em soluções é outra <strong>das</strong> mais-valias<br />

da Autel. Tal não significa inventar<br />

algo a qualquer preço, mas introduzir<br />

mudanças, que só poderão ser<br />

efetua<strong>das</strong> com competência combinada<br />

DATAS MARCANTES<br />

2004<br />

Autel<br />

2006<br />

Autel US<br />

2010<br />

MaxiDas DS 708<br />

2011<br />

National HighTech Enterprise<br />

2013<br />

MaxiSys MS 908<br />

MaxiSys MS 908 Pro<br />

MaxiSys MS 905<br />

2014<br />

Autel Panama, S.A.<br />

Autel Europe GmbH<br />

Autel Robotics Co., Ltd.<br />

2016<br />

MaxiSys MS 906<br />

MaxiSys MS 906 BT<br />

MaxiSys MS 906 TS<br />

2017<br />

MaxiCheck MX 808<br />

MaxiCheck MX 808 TS<br />

MaxiDiag MD 808<br />

MaxiDiag MD 808 Pro<br />

MaxiTPMS TS 508<br />

MaxiTPMS TS 608<br />

MaxiTPMS TS 408<br />

2018<br />

MaxiSys ADAS<br />

MaxiSys CV<br />

com entusiasmo e experiência. É esta a<br />

ideia da Autel acerca de inovação, tema<br />

que está intimamente relacionado com o<br />

conceito de valor agregado. Tanto mais,<br />

que a marca defende que a mudança<br />

provém <strong>das</strong> suas ações e dos efeitos<br />

positivos que delas derivam. ✱<br />

Autel<br />

Diretor-geral Luca Scattolin | Morada Robert-Bosch-Strasse 25, 63225 Langen (Germany) | Telefone 0049 (0) 610 32 00 05 22<br />

Fax 0049 (0) 610 32 00 05 49 | Emails sales.eu@autel.com; support.eu@autel.com | Sites www.autel.eu; www.autel.pt<br />

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76<br />

EMPRESA<br />

Teixeira & Chorado<br />

Mundo de soluções<br />

› Com 90 a 95% daquilo que comercializa a estar relacionado com a roda (pneu e jante), a Teixeira &<br />

Chorado é um mundo de soluções. A empresa liderada pelos irmãos César e Augusto Teixeira, que<br />

aposta forte na formação e na assistência técnica, tem na Rema Tip Top e na Hofmann as principais<br />

marcas que compõem o seu vasto portefólio<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

história da Teixeira & Chorado<br />

começou a escrever-se em<br />

1989. Mais precisamente no dia<br />

17 de abril, quando Augusto Teixeira e<br />

Rui Chorado, dois “históricos” do setor<br />

dos pneus e profundos conhecedores<br />

do mercado, fundaram, em Penafiel, a<br />

empresa com os seus apelidos. Se a experiência<br />

de Augusto Teixeira na indústria<br />

da recauchutagem era uma mais-valia, já<br />

o conhecimento que quer ele quer Rui<br />

Chorado tinham do setor dos pneus<br />

(até então haviam trabalho juntos noutra<br />

empresa), foi o mote para a criação<br />

da Teixeira & Chorado. “Tudo embalado<br />

pela vontade de melhor servir o cliente,<br />

pela identificação <strong>das</strong> necessidades do<br />

mercado e pela ambição legítima de subir<br />

na vida. Para mais, numa altura em que o<br />

setor estava em crescimento. Há 29 anos,<br />

as casas de pneus faturavam bem, até<br />

porque não existia muita concorrência.<br />

Na altura, era melhor negócio do que é<br />

hoje. Foi isso que os fez avançar para este<br />

projeto”, recorda César Teixeira. Ao que<br />

o irmão, Augusto Teixeira, que herdou o<br />

nome do pai, acrescenta: “Inicialmente, a<br />

empresa focou-se, sobretudo, nos consumíveis<br />

para recauchutagem (tudo o que<br />

envolve o processo de recauchutagem,<br />

tirando a borracha) e no material para<br />

reparação de pneus”.<br />

A Teixeira & Chorado começou a sua<br />

atividade num espaço que não tinha mais<br />

de 150 m 2 , existindo apenas rés-do-chão.<br />

Eram três pessoas. Os dois sócios mais um<br />

colaborador. “Trabalhavam dia e noite.<br />

Foi também este o espírito que levou<br />

a empresa para a frente. Ao fim de três<br />

anos, comprámos o edifício todo. Hoje,<br />

dispomos de 5.000 m 2 , onde concentramos<br />

parte administrativa, showroom, assistência<br />

técnica e armazém”, completa<br />

César Teixeira. A sociedade entre Augusto<br />

Teixeira (pai) e Rui Chorado, dissolveu-se,<br />

de forma amigável e por uma questão<br />

estratégica, em 2004.<br />

n OFERTA EXTENSA<br />

No arranque do negócio, em 1989, a<br />

Teixeira & Chorado dispunha da marca<br />

GS Boxer (que, mais tarde, seria adquirida<br />

pelo Grupo Snap-on). Cerca de três<br />

anos volvidos, passou a comercializar,<br />

também, equipamentos. “Em 2004, acabámos<br />

por anexar a Hofmann à nossa<br />

oferta, sendo, hoje, a principal marca de<br />

equipamentos de que dispomos. Refira-<br />

-se, a propósito, que, em Portugal, temos<br />

a representação exclusiva da Hofmann,<br />

que é a marca de produtos premium<br />

de equilíbrio e alinhamento do Grupo<br />

Snap-on. Existem players a comercializar<br />

outros produtos do Grupo Snap-on no<br />

nosso país nesta área, é verdade, mas<br />

não se tratam de produtos premium”,<br />

explica César Teixeira. Acrescentando,<br />

de seguida, que tal “deve-se à nova estratégia<br />

que o próprio Grupo Snap-on<br />

delineou para o mercado português, acabando<br />

por fazer uma distinção entre gamas<br />

de produto, de modo a salvaguardar<br />

até o papel de cada distribuidor”. Embora<br />

existam diversas marcas produzi<strong>das</strong> pelo<br />

Grupo Snap-on, nem to<strong>das</strong> têm acesso<br />

às mesmas gamas. “Nós ficámos com os<br />

produtos topo de gama da Hofmann. Esta<br />

é a marca do Grupo Snap-on que nos<br />

está atribuída para Portugal em termos<br />

de representação”, frisa César Teixeira ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Partilhando muitas sinergias com a<br />

Corcet (em alguns casos, existe até uma<br />

duplicação de funções por parte de alguns<br />

colaboradores), tendo esta sido<br />

criada em 2008 para representar a marca<br />

Corghi no nosso país, Augusto Teixeira,<br />

tal como o seu irmão, olha para o ne-<br />

Junho I 2018<br />

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77<br />

gócio <strong>das</strong> empresas que ambos lideram<br />

como um todo. “Na prática, acabamos<br />

por atuar como um grupo, ainda que,<br />

juridicamente, essa figura não exista”.<br />

Com uma equipa composta por 18 colaboradores<br />

e uma carteira que ronda<br />

os 800 clientes ativos, a Teixeira & Chorado,<br />

além <strong>das</strong> supracita<strong>das</strong> Rema Tip<br />

Top (material para reparação de pneus)<br />

e Hofmann (equipamentos para pneus),<br />

representa, em regime de exclusividade<br />

para o nosso país, as marcas B&J Rocket<br />

(produtos para a indústria do pneu e da<br />

borracha), Ingersoll Rand (produtos de<br />

ar comprimido, como compressores,<br />

ferramentas pneumáticas e acessórios),<br />

MAE (produtos de borracha), Magnum<br />

(produtos para equilíbrio de ro<strong>das</strong>) e Alligator<br />

(TPMS), tendo esta sido a última<br />

a integrar o seu portefólio. “A Rema Tip<br />

Top, especialista líder mundial no fabrico<br />

de material de reparação de pneus, é a<br />

nossa principal marca, até pelo volume<br />

que reúne (cerca de 35% da nossa faturação)<br />

e pela importância que tem. Aquilo<br />

que é o consumível do pneu, está em<br />

segundo lugar em termos de volume de<br />

ven<strong>das</strong>, repartido por diversas marcas”,<br />

refere César Teixeira.<br />

E quanto ao aumento do portefólio?<br />

“Já temos uma oferta de produto muito<br />

vasta. Mas tencionamos atualizá-la e<br />

alargá-la em função <strong>das</strong> necessidades<br />

dos clientes e da evolução do mercado.<br />

As válvulas TPMS foram as nossas mais<br />

recentes adições. A especialização que<br />

temos está ajustada ao nosso portefólio”.<br />

n SOLIDEZ FINANCEIRA<br />

Ainda que disponha de tudo, mas<br />

mesmo tudo, para o setor dos pneus, a<br />

Teixeira & Chorado é representante <strong>das</strong><br />

ferramentas Facom, o que lhe permite<br />

chegar, também, às oficinas de mecânica.<br />

“Tirando a Facom, que acaba por<br />

fazer com que tenhamos um leque de<br />

clientes bastante alargado, tudo o que<br />

compõe o nosso portefólio é específico<br />

para o setor dos pneus. Mesmo no caso<br />

da Ingersoll Rand, já que 95% daquilo que<br />

formação aos clientes”, revela César Teixeira.<br />

Ao que o irmão, Augusto Teixeira,<br />

completa: “Damos formação quer em<br />

equipamentos quer em reparação de<br />

pneus. Este ano, levaremos a cabo uma<br />

série de ações teóricas e práticas. Regra<br />

geral, as que incidem sobre reparação de<br />

pneus (a frio e a quente) decorrem com a<br />

marca Rema Tip Top e focam-se nos segmentos<br />

de ligeiros, pesados e agrícolas.<br />

Caso o cliente solicite, também damos<br />

formação em pneus OTR. Paulo Teixeira<br />

Embora esteja retirado há pouco<br />

mais de dois anos, Augusto Teixeira<br />

continua a visitar a empresa que<br />

fundou juntamente com Rui<br />

Chorado e tem sido incansável no<br />

apoio aos filhos César (à esq.ª) e<br />

Augusto. A Teixeira & Chorado está<br />

de boa saúde e recomenda-se<br />

vendemos desta marca é para lidar com<br />

pneus”, refere Augusto Teixeira.<br />

Mantendo o estatuto de PME Líder<br />

há 11 anos consecutivos, a Teixeira &<br />

Chorado “é, provavelmente, dentro do<br />

ramo onde atua, a empresa que tem<br />

o maior capital próprio e a maior solidez<br />

financeira”, destaca César Teixeira.<br />

E se dúvi<strong>das</strong> houvesse acerca do poder<br />

económico desta organização, aqui fica<br />

mais um elemento: o milhão de euros<br />

que tem permanentemente em stock.<br />

Focada na representação de produtos<br />

de topo desde o primeiro dia, a Teixeira<br />

& Chorado faz a diferença na qualidade<br />

daquilo que comercializa, na assistência<br />

técnica que presta, na formação que dá,<br />

na capacidade de stock que tem e na forte<br />

solidez que oferece a qualquer parceiro.<br />

Formação e assistência técnica são<br />

duas áreas considera<strong>das</strong> prioritárias<br />

para a empresa. “Desde o início que a<br />

Teixeira & Chorado apostou na formação<br />

interna. Mas desde que assumimos a representação<br />

da Rema Tip Top, em 2001,<br />

que começámos a virar-nos mais para a<br />

é o nosso diretor técnico e formador”.<br />

No que à assistência técnica diz respeito,<br />

na maioria dos casos, a Teixeira & Chorado<br />

assegura-a aos equipamentos que<br />

comercializa. “Pontualmente, caso algum<br />

cliente solicite, também damos assistência<br />

a equipamentos de outras marcas. Tentamos<br />

resolver sempre o problema, mas,<br />

por vezes, não é possível, em função até<br />

de uma determinada peça que possa não<br />

existir. A maior parte <strong>das</strong> assistências que<br />

fazemos são fora de portas. Nas nossas instalações,<br />

efetuamos pequenas reparações<br />

e consertamos equipamentos de retoma<br />

para vender. Temos cinco colaboradores<br />

alocados a esta área”, explica César Teixeira.<br />

Augusto Teixeira reforça que “é preciso<br />

sensibilidade e capacidade de resposta<br />

para gerir a área da assistência técnica. É<br />

indispensável saber lidar com as expectativas<br />

dos clientes e estabelecer prioridades.<br />

Gerimos esta área diariamente e quase ao<br />

minuto”. Pedidos de assistência? “Andarão<br />

na ordem da centena e meia por mês. E já<br />

estou a pecar por defeito”, conclui Augusto<br />

Teixeira, entre risos. ✱<br />

Teixeira & Chorado, S.A.<br />

Sócios-gerentes César Teixeira e Augusto Teixeira | Sede Rua Tenente Valadim, Apartado 71, 4560 – 532 Penafiel<br />

Telefone 255 710 150 | Fax 255 710 159 | Email geral@teixeiraechorado.pt | Site www.teixeiraechorado.pt<br />

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78<br />

EMPRESA<br />

DDS Auto<br />

O valor da exclusividade<br />

› Criada em 2006, a DDS Auto aposta na importação de peças de marcas exclusivas.<br />

A empresa de Valongo vende apenas a casas de peças, uma vez que recusa fazer<br />

concorrência aos próprios clientes<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

história da DDS Auto, empresa<br />

de importação e distribuição de<br />

peças para automóveis, começou<br />

a ser escrita num animado jantar<br />

entre primos. Diamantino Veiga tinha<br />

já experiência no mercado, Diamantino<br />

Sousa nem por isso. Trabalhava na área<br />

financeira. Mas, nessa noite, decidiram<br />

abrir um negócio, harmonizando as<br />

competências de ambos e juntando<br />

os dois “D” no nome da empresa. O<br />

“S” advém do facto de os dois primos<br />

direitos partilharem ainda outro nome:<br />

Sousa. O primeiro assumiria a direção<br />

comercial e o segundo a financeira.<br />

E, mais tarde, Cláudia Veiga, filha do<br />

diretor comercial, juntar-se-ia ao projeto<br />

para assumir o departamento de<br />

Recursos Humanos, dando ainda apoio<br />

à área comercial.<br />

Começaram com uma pequena loja,<br />

em 2006, mas, passado apenas um ano,<br />

mudaram-se para o espaço que ocupam<br />

atualmente, em Valongo, a pouca distância<br />

do primeiro, tendo adquirido, muito<br />

recentemente, um armazém contíguo,<br />

com 2.000 m 2 . Prova inequívoca de que o<br />

negócio tem conseguido prosperar. “Não<br />

é um negócio extraordinário, porque,<br />

hoje em dia, já não se ganha o dinheiro<br />

que se ganhava há uns anos, mas tem<br />

corrido bem. Somos uma empresa muito<br />

responsável. Damos passos pequenos<br />

mas sólidos para chegar longe”, afirmou<br />

Diamantino Veiga em entrevista ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

n MARCAS PRÓPRIAS<br />

O portefólio da DDS Auto é amplo e<br />

atravessa várias áreas. “A nossa estratégia,<br />

desde o início, foi procurar algumas<br />

marcas novas para o nosso mercado,<br />

que nos oferecessem qualidade e garantia<br />

de bom funcionamento <strong>das</strong> peças.<br />

Para nos demarcarmos um pouco<br />

da concorrência”, explicou Diamantino<br />

Sousa. “Foi uma forma de conquistar<br />

mercado. Ia ser muito difícil termos as<br />

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79<br />

A DDS Auto conta com uma equipa de<br />

sete pessoas. Todos jovens. “Uma equipa<br />

pequena, mas bem oleada”, nas palavras<br />

de Diamantino Veiga (mais à esq.ª). Em<br />

termos de cobertura geográfica, a empresa<br />

atua no país inteiro (ilhas inclusive)<br />

mesmas marcas que todos os grandes<br />

distribuidores. Seríamos mais um, mas<br />

com menos argumentos. Temos vindo<br />

a introduzir essas marcas nos diversos<br />

tipos de produtos, procurando sempre<br />

alguma proteção do mercado para elas,<br />

para, desta forma, também darmos proteção<br />

aos nossos clientes. Tem sido uma<br />

estratégia vencedora. Começámos com<br />

a NK, com a travagem, e temos várias<br />

linhas de produto desta marca. Somos os<br />

únicos representantes em Portugal dela”,<br />

sublinhou o responsável. E acrescentou:<br />

“Temos outra marca de filtros que somos<br />

os únicos, tal como de amortecedores<br />

e rolamentos de ro<strong>das</strong>. E cada marca<br />

que introduzimos, tentamos ter uma<br />

maior linha de produtos que o mercado<br />

consuma”, disse. “Entretanto”, explicou<br />

ainda, “vamos introduzindo produtos à<br />

medida que vamos crescendo”.<br />

Novidade na empresa, em matéria<br />

de produtos, são as baterias da marca<br />

Akuma. “Era um produto que não tínhamos<br />

e que começámos agora a<br />

trabalhar”, adiantou Diamantino Veiga.<br />

“Trata-se de um produto que é importante<br />

um importador ter. Não que nos<br />

dê uma grande margem de lucro, mas<br />

é importante preencher esse espaço na<br />

gama”, sublinhou.<br />

n CASAS DE PEÇAS... SÓ!<br />

Quando questionados sobre os clientes<br />

da DDS Auto, ambos respondem,<br />

quase em uníssono: “Só vendemos a<br />

casas de peças”. A explicação de ambos<br />

não deixa margem para dúvi<strong>das</strong>.<br />

“Não trabalhamos nem público final,<br />

nem oficinas. É uma questão de princípio.<br />

Para não fazer concorrência aos<br />

próprios clientes. Tem sido a nossa<br />

estratégia. Passa ainda pela proteção<br />

dos nossos clientes. Como dispomos<br />

de marcas que mais ninguém tem, em<br />

determina<strong>das</strong> zonas do país, conforme o<br />

interesse e o cliente, tentamos encontrar<br />

o melhor distribuidor e oferecemos-lhe<br />

proteção. Ou seja, se tivermos um bom<br />

distribuidor, não procuramos mais. Para<br />

não promover concorrência entre eles”,<br />

revelou Diamantino Sousa.<br />

Diamantino Veiga explicou que se trata<br />

de uma forma de “valorizar o nosso produto”.<br />

Mas, acima de tudo, trata-se de<br />

uma questão de princípio. De valores.<br />

Tal como a escolha dos parceiros de negócio.<br />

Segundo explicou o responsável,<br />

“temos 150 clientes, mas podíamos ter<br />

300. Ou mais. Fizemos um bom trabalho<br />

de prospeção. Preferimos ter bons<br />

clientes do que muitos clientes. Queremos,<br />

como é lógico, crescer, mas não de<br />

qualquer maneira. Felizmente, temos<br />

batido às portas certas”, sublinhou ainda<br />

Diamantino Veiga. ✱<br />

DDS Auto<br />

Gerentes Diamantino Veiga (diretor comercial) e Diamantino Sousa (diretor financeiro) | Sede Rua do Negral,<br />

n.° 1141 D/E, 4440 - 115 Campo - Valongo | Telefone 224 119 950 | Email jdveiga@ddsauto.pt | Site www.ddsauto.pt<br />

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80<br />

EMPRESA<br />

Neoparts<br />

Universo premium<br />

› Fundada em fevereiro de 1980, a Neoparts é muito mais do que o representante<br />

oficial e exclusivo da Kärcher em Portugal. É, acima de tudo, o núcleo de um átomo que<br />

representa diversas marcas premium em diferentes linhas de produto, como Gedore<br />

(onde se inclui a gama Gedore Red), Skil, Neosafety, Neoclean, OZ e Sparco<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Quando apareceu, em Lisboa, há<br />

38 anos, pelas mãos de Carlos<br />

Baptista, a Neoparts iniciou a<br />

sua atividade com produtos ligados ao<br />

setor automóvel. Pouco tempo depois,<br />

a Kärcher (a maior marca mundial de soluções<br />

de limpeza) veio enriquecer o seu<br />

portefólio, ainda que, no início, não em<br />

regime de exclusividade. Situação que<br />

veio a alterar-se passados cerca de dois<br />

anos, quando a empresa lusa passou a<br />

deter a representação oficial e exclusiva<br />

da marca, o que a torna no maior e mais<br />

antigo cliente da Kärcher. “Portugal é o<br />

maior distribuidor da Kärcher em todo<br />

o mundo. Temos a vantagem de dispormos<br />

de uma <strong>das</strong> principais marcas do<br />

mundo, de prestarmos exatamente o<br />

mesmo serviço de uma representação<br />

direta, de darmos a mesma garantia e de<br />

assumirmos os mesmos compromissos<br />

em termos de aquisição perante fornecedores<br />

e face ao cliente final em termos<br />

de preço. Acompanhamos o que a<br />

dispõe de soluções de limpeza, desde<br />

equipamentos para vidros até equipamentos<br />

de altíssima pressão, passando<br />

pela aspiração, equipamentos criogénicos<br />

e equipamentos químicos. Estamos<br />

presentes em praticamente todos os<br />

segmentos de limpeza em Portugal. É,<br />

claramente, a nossa marca mais forte<br />

e a que reúne o nosso maior volume<br />

de faturação”, afirma José Guilherme.<br />

Filipe Ferreira acrescenta que “há cerca<br />

de dois anos, desenvolvemos uma nova<br />

estratégia e criámos uma série de posições<br />

para assumir a representação<br />

de marcas premium que acabam por<br />

cruzar-se (não concorrem entre si, antes<br />

complementam-se). A Neoparts é,<br />

digamos, o ‘chapéu de chuva’ para o<br />

portefólio de marcas premium”.<br />

Há cinco anos, a Neoparts assumiu a<br />

representação da Gedore, marca de origem<br />

alemã que tem vindo a reorganizar-<br />

-se. “A Gedore dispunha de seis ou sete<br />

marcas diferentes e foi fazendo desapacasa-mãe<br />

da Kärcher diz”, explica José<br />

Guilherme, gerente da filial do Porto e<br />

responsável pelo marketing da Neoparts.<br />

Filipe Ferreira, key account & product manager,<br />

esclarece que, “contudo, a figura<br />

jurídica da Kärcher Portugal não existe.<br />

A Neoparts é uma empresa de capital<br />

100% nacional”.<br />

n OFERTA VARIADA<br />

A Kärcher é uma marca âncora para a<br />

Neoparts. E a casa-mãe valoriza-a por<br />

isso. Mas os princípios de qualidade e<br />

de excelência, esses, estendem-se a outras<br />

marcas que compõem a sua oferta,<br />

como mais adiante mencionaremos.<br />

“Ao longo do tempo, a Kärcher foi-se<br />

afirmando cada vez mais no mercado<br />

nacional e internacional, uma vez que<br />

nos também trabalhamos com os PALOP,<br />

onde dispomos de uma série de parceiros<br />

locais”, refere José Guilherme. Com cinco<br />

filiais espalha<strong>das</strong> pelo território nacional<br />

(Lisboa, Porto, Chamusca, Algarve e Madeira),<br />

a Neoparts tem como clientes as<br />

grandes superfícies, o retalho, as lojas<br />

de eletrodomésticos e os consumidores<br />

finais, sempre com diferenciação de<br />

produtos. “As grandes superfícies comercializam<br />

a linha doméstica da Kärcher,<br />

o retalho dispõe da linha profissional<br />

e chegamos ao cliente final através de<br />

soluções específicas feitas à medida de<br />

cada um”, assegura o responsável da filial<br />

do Porto e responsável de marketing.<br />

Mas a Neoparts é muito mais do que<br />

o representante oficial e exclusivo da<br />

Kärcher em Portugal. Não é a empresa<br />

que vende os produtos mais baratos,<br />

mas esforça-se por ser a empresa que<br />

comercializa os produtos com a melhor<br />

relação preço/qualidade. Dispõe de uma<br />

equipa composta por 110 colaboradores<br />

e aposta em produtos de qualidade<br />

premium. Hoje, além da Kärcher,<br />

existem outras áreas de negócio que<br />

se encontram dividi<strong>das</strong> em marcas. “A<br />

nossa marca principal é a Kärcher, que<br />

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81<br />

(ferramentas), Neoclean (consumíveis),<br />

OZ e Sparco (estas duas últimas jantes e<br />

consumíveis). “Nós, quer com a Gedore<br />

quer com a Skil, somos os representantes<br />

exclusivos destas marcas para Portugal.<br />

Temos os nossos compromissos com os<br />

fornecedores, até porque estas não são<br />

marcas fáceis de ‘segurar’. Os compromissos<br />

de volume são elevados. Até final<br />

deste ano, apresentaremos uma gama<br />

totalmente diferente no caso da Skil em<br />

relação aquilo que existia até agora. Vai<br />

ser uma inovação”, adianta Filipe Ferreira.<br />

Outra área considerada fundamental,<br />

é a da assistência. “O nosso histórico de<br />

assistência técnica vem da Kärcher. Consideramos<br />

que ouvir o cliente e procurar<br />

a melhoria contínua é fundamental. Nos<br />

cinco pontos de assistência em Portugal,<br />

temos dois tipos de técnicos em to<strong>das</strong><br />

as nossas filiais. Técnicos externos dão<br />

apoio aos equipamentos profissionais,<br />

principalmente os que são mais difíceis<br />

de deslocar até às nossas instalações. Os<br />

técnicos internos reparam os equipamentos<br />

domésticos e os profissionais de<br />

entrada de gama (mais pequenos). Esta<br />

é uma <strong>das</strong> áreas onde a Neoparts mais<br />

recer esses nomes para chamar a to<strong>das</strong><br />

Gedore. No fundo, tratou-se apenas de<br />

uniformizar o nome, porque a qualidade<br />

manteve-se. A Gedore sempre teve segun<strong>das</strong><br />

linhas de produto com outras<br />

marcas, como a Carolus, por exemplo,<br />

que agora passa a chamar-se Gedore<br />

Red. É unicamente uma mudança de<br />

nome. A gama permanece e a qualidade<br />

também”, esclarece Filipe Ferreira.<br />

n ROTA DE CRESCIMENTO<br />

Nos últimos cinco anos, a Neoparts<br />

registou um crescimento constante.<br />

Sempre a dois dígitos. A introdução <strong>das</strong><br />

ferramentas elétricas no seu negócio<br />

tem uma explicação. E bastante plausível.<br />

“A linha doméstica Outdoor da Kärcher<br />

acaba por ser um produto sazonal.<br />

Quando está bom tempo, vendem-se<br />

mais máquinas, pese embora o facto de<br />

estarmos presentes em qualquer setor<br />

com esta marca. No entanto, era urgente<br />

encontrarmos um produto que fosse,<br />

digamos, regular durante todo o ano, de<br />

modo a permitir-nos crescer. É, aqui, que<br />

entra a Gedore com as suas ferramentas<br />

manuais”, realça Filipe Ferreira. Que revela<br />

que a Neoparts “estabeleceu com<br />

a Gedore um serviço de entregas UPS.<br />

Desde que exista a ferramenta em stock<br />

e o pedido seja colocado até às 12h,<br />

a entrega é feita no dia seguinte. Mais<br />

ninguém tem este serviço no mercado”.<br />

Além da Kärcher e da Gedore, a empresa<br />

liderada por Carlos Baptista dispõe<br />

da Neosafety (marca própria de equipamentos<br />

de segurança, ainda que, de momento,<br />

apenas proponha calçado), Skil<br />

tem investido, na formação e contratação<br />

de quadros técnicos especializados”,<br />

diz José Guilherme. No ano passado, o<br />

maior esforço da empresa foi efetuado<br />

nas marcas que pretende implementar,<br />

desde instalações a recursos humanos.<br />

“Estamos em rota de crescimento e temos<br />

apostado em pessoal qualificado.<br />

A estratégia que está a ser desenvolvida<br />

aponta para que a Neoparts passe a ser<br />

uma empresa reconhecida no mercado<br />

como tendo outras marcas de valor para<br />

além da Kärcher. A aposta que temos<br />

feito na comunicação e na presença em<br />

feiras vai nesse sentido”, dá conta José<br />

Guilherme. A concluir, Filipe Ferreira não<br />

tem dúvi<strong>das</strong> que, “no futuro, a Neoparts<br />

tornar-se-á numa empresa líder de mercado<br />

em máquinas e equipamentos.<br />

Não apenas no setor da limpeza de alta<br />

pressão, mas noutras áreas. Faltam-nos<br />

ainda alguns produtos, mas daremos<br />

um passo de cada vez”. ✱<br />

Neoparts – Equipamentos, S.A.<br />

Administrador Carlos Baptista | Diretor-geral Nuno Pereira Coutinho | Sede Av.ª Infante D. Henrique, Lote 35<br />

1800 – 218 Lisboa | Telefone 218 558 300 | Fax 218 558 320 | Email neoparts@neoparts.pt | Site www.neoparts.pt<br />

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82<br />

EMPRESA<br />

Polibaterias<br />

Com uma capacidade<br />

máxima de stock<br />

de 9.000 unidades,<br />

a Polibaterias tem<br />

crescido sempre<br />

a dois dígitos nos<br />

últimos anos, o que<br />

constitui um motivo<br />

de orgulho<br />

Tensão máxima<br />

› O crescimento alcançado nos últimos anos permite à Polibaterias estar, hoje, na sua tensão máxima.<br />

Representante e distribuidor da FIAMM em Portugal, a empresa de Nuno Guerra dispõe da marca<br />

própria EUROCELL, aposta na ELECTROMEM e está a lançar as linhas industriais e de moto da marca<br />

OUTDO, fabricada pela Huawei<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

São já 22 anos de sinal positivo. Feitos<br />

no dia 23 de abril. Com uma equipa<br />

composta por 10 elementos, a Polibaterias,<br />

que tem cerca de 300 clientes ativos,<br />

inaugurou, em 2014, umas instalações<br />

de 1.200 m 2 na Zona Industrial do Casal<br />

do Marco. “Aumentámos a nossa penetração<br />

no mercado, uma vez que ganhámos<br />

capacidade de stock para conseguir dar<br />

resposta aos clientes. Com a representação<br />

da FIAMM, começámos a ser cada vez<br />

mais solicitados. O espaço anterior que<br />

tínhamos era limitado. Neste momento,<br />

o armazém está na sua capacidade máxima:<br />

cerca de 9.000 unidades em stock.<br />

De tal forma, que equacionamos ampliar<br />

as instalações”, afirma Nuno Guerra.<br />

n ENERGIA ACUMULADA<br />

Atualmente, a Polibaterias detém<br />

uma posição importante na distribuição<br />

de baterias no mercado português,<br />

assumindo-se, claramente, como uma<br />

empresa especialista em soluções de<br />

energia acumulada, com relevância<br />

nas áreas de baterias de arranque (auto,<br />

moto, pesados, máquinas, embarcações,<br />

autocaravanas) e baterias industriais<br />

(UPS, alarmes, empilhadores e veículos<br />

elétricos, equipamentos hospitalares,<br />

controlo de tráfego, varredoras e lavadoras<br />

elétricas, carros, trolleys de golfe).<br />

Representante e distribuidor da FIAMM<br />

em Portugal desde 2010, a empresa de<br />

Nuno Guerra dispõe, desde o início da<br />

sua atividade, da marca própria EURO-<br />

CELL. Mas não só. Assume a distribuição<br />

da ELECTROMEM, especialista em<br />

equipamento de carga (carregadores<br />

eletrónicos e alta frequência, industriais,<br />

arrancadores/boosters, aparelhos eletrónicos<br />

de teste de baterias, aparelhos de<br />

manutenção de carga). E está a desenvolver<br />

duas unidades de negócio fora da<br />

área automóvel (baterias industriais e de<br />

moto), através do lançamento da marca<br />

OUTDO, fabricada pela Huawei, facto que<br />

levará a empresa a disponibilizar, dentro<br />

em breve, uma loja online para venda<br />

destes produtos, uma vez que se tratam<br />

de artigos de nicho, diferenciados dos da<br />

área automóvel.<br />

n GAMA ABRANGENTE<br />

Em 2017, a Polibaterias cresceu 25%<br />

face a 2016. “Temos crescido sempre a<br />

dois dígitos nos últimos anos. O que nos<br />

obriga a criar uma previsão de stocks para<br />

acompanhar esta evolução. Este ano, pretendemos<br />

crescer 25%”, diz o responsável.<br />

Analisando as ven<strong>das</strong>, que chegam às seis<br />

mil baterias nos meses mais fortes, 63%<br />

pertence à EUROCELL e 37% à FIAMM. A<br />

área automóvel reúne 85% do volume de<br />

faturação da empresa, ficando 15% para<br />

a área industrial. As baterias para ligeiros<br />

(80%) são as que têm maior solicitação<br />

dentro da unidade de negócio automóvel,<br />

ficando as baterias para pesados com os<br />

restantes 20%. Depois, “As baterias para<br />

sistemas start/stop estão, neste momento,<br />

com um crescimento inconstante, o que<br />

nos cria dificuldades em termos de stock.<br />

Podemos num mês vender poucas unidades<br />

e, no seguinte, vender-se o triplo.<br />

Mas temos de tê-las sempre disponíveis,<br />

ainda que sejam as que nos criem mais<br />

dificuldades em termos de stock. Mas é<br />

o produto que tem maior margem de<br />

crescimento”, revela Nuno Guerra.<br />

Além da FIAMM, que tem três gamas<br />

para ligeiros (Titanium Black, com 24<br />

meses de garantia; Titanium Pro, com 30<br />

meses de garantia; ecoFORCE AFB e AGM<br />

para veículos com sistema start/stop) e<br />

duas para pesados (PowerCube e Energy-<br />

Cube, que contam com tecnologia AGM),<br />

existindo, também, as linhas para motos,<br />

embarcações e automóveis clássicos, a Polibaterias<br />

dispõe da EUROCELL, que, neste<br />

momento, se encontra rejuvenescida. “No<br />

Salão expoMECÂNICA 2018, lançámos um<br />

novo catálogo e criámos uma linha mais<br />

abrangente. Passámos a ter baterias para<br />

sistemas start/stop, inclusivamente para<br />

veículos asiáticos. E temos uma gama<br />

para aplicações especiais. Dispomos <strong>das</strong><br />

gamas STD Pro (ligeiros; comerciais) e HD<br />

Pro (pesados). Aumentámos a nossa linha<br />

de baterias sela<strong>das</strong> (Extreme)”, conclui. ✱<br />

Polibaterias – Comércio e Distribuição, Lda.<br />

Diretor-geral Nuno Guerra | Armazém e serviços administrativos Rua Quinta <strong>das</strong> Rosas, n.° 13, Zona Industrial<br />

do Casal do Marco, 2840 - 131 Aldeia de Paio Pires - Seixal | Telefones 212 240 931 (armazém) / 212 699 223 (escritório)<br />

Email geral@polibaterias.com | Site www.polibaterias.com<br />

Junho I 2018<br />

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PRODUTO<br />

Wolf ATF<br />

83<br />

Proteção elevada<br />

› Os veículos equipados com caixa automática requerem a utilização de óleos adequados que<br />

garantam uma proteção elevada. A gama ATF da Wolf dispõe de produtos inovadores que<br />

abrangem a maioria destes sistemas de transmissão<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Para termos noção da proliferação<br />

cada vez maior de veículos equipados<br />

caixa automática, refira-se que,<br />

em 2010, a quota de mercado global para<br />

esta tipologia de transmissão situava-se<br />

entre 30 e 40%. Para 2020, prevê-se que<br />

este número ande na casa dos 50 a 60%.<br />

A diversificação cada vez maior de modelos<br />

equipados com caixa automática<br />

tornará as rotinas diárias <strong>das</strong> oficinas<br />

mais complexas. Em 2010, o mercado<br />

era dominado por transmissões manuais<br />

e transmissões automáticas sequenciais.<br />

Em 2020, este equilíbrio será suplantado<br />

por uma variedade de diferentes sistemas<br />

de transmissão. Casos da caixa automática<br />

de variação contínua (CVT), que<br />

oferece uma experiência de condução<br />

que dispensa a necessidade de efetuar<br />

passagens de caixa, e da caixa automática<br />

de dupla embraiagem (DSG, para utilizarmos<br />

a designação do Grupo Volkswagen),<br />

dispondo esta de uma equilibrada<br />

relação potência/conforto.<br />

n TECNOLOGIA DE TOPO<br />

Os condutores que procuram uma<br />

mobilidade mais eficiente em termos<br />

de consumo de combustível e maior<br />

conforto de condução, vão encontrar<br />

nos veículos equipados com caixa automática<br />

um parceiro de confiança. A<br />

atual evolução no sentido da mudança<br />

de velocidade automatizada, irá alterar<br />

a rotina diária <strong>das</strong> oficinas. A Wolf dispõe<br />

<strong>das</strong> ferramentas inovadoras necessárias<br />

para facilitar uma manutenção ultra-<br />

-eficiente do sistema de transmissão<br />

automática. As transmissões automáticas<br />

são equipamentos complexos e onerosos<br />

que necessitam de um grau de proteção<br />

adequado para que permaneçam no seu<br />

estado ideal. O fluido de transmissão automática<br />

(ATF - Automatic Transmission<br />

Fluid) é crucial para a proteção de todo<br />

o sistema. Os ATF são concebidos para<br />

oferecerem uma proteção estável entre<br />

as mudanças de óleo, mas o fluido perde<br />

as suas propriedades protetoras quando<br />

as mudanças obrigatórias não são respeita<strong>das</strong>.<br />

Um sistema de transmissão<br />

automática “normal” deve receber uma<br />

limpeza completa a cada 60.000 km para<br />

permanecer em perfeitas condições.<br />

Os diferentes designs dos sistemas de<br />

transmissão automática impõem requisitos<br />

diferentes aos fluidos de transmissão,<br />

o que significa que um fornecedor<br />

especialista com uma gama de lubrificantes<br />

ATF inovadora é um parceiro<br />

valioso para o negócio <strong>das</strong> oficinas. A<br />

Wolf dispõe de uma gama ATF bem equilibrada<br />

e tem conhecimentos internos<br />

abrangentes para ajudar as oficinas a<br />

aproveitar estas novas oportunidades.<br />

Da sua gama, destacam-se dois produtos:<br />

Ecotech Multi Vehicle ATF FE e Ecotech<br />

DSG Fluid. No caso do Ecotech Multi<br />

Vehicle ATF FE, a mudança de velocidade<br />

livre de vibração e o menor desgaste do<br />

motor são as principais propriedades<br />

deste ATF inovador. A elevada capacidade<br />

protetora de que dispõe alarga o<br />

âmbito de aplicação do produto para<br />

uma ampla gama de diferentes sistemas<br />

de transmissão automática sequencial<br />

de numerosos OEM, entre os quais Aisin,<br />

BMW, Ford, Mercedes-Benz, Nissan<br />

e Volkswagen. Já o Ecotech DSG Fluid,<br />

foi concebido para a manutenção dos<br />

sistemas de transmissão de dupla embraiagem<br />

do Grupo Volkswagen, que<br />

inclui as marcas Porsche e a Volkswagen,<br />

só para citarmos duas. Este fluido<br />

prolonga a longevidade da transmissão<br />

ao proteger to<strong>das</strong> as peças. Além disso,<br />

impede a vibração do sistema, oferecendo<br />

uma experiência de condução<br />

bastante melhorada.<br />

A gama de fluidos de transmissão automática<br />

inovadores da Wolf permite à<br />

oficina oferecer o melhor tratamento aos<br />

seus clientes, aumentando a satisfação<br />

destes. A dedicação da Wolf à inovação<br />

no campo da mobilidade vai além da excelência<br />

do produto, razão pela qual faz<br />

uso da mais avançada tecnologia para<br />

apoiar a sua atual gama de produtos. ✱<br />

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84<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Sensores de radar<br />

Identificar risco de colisão<br />

› Os sensores de radar são cada vez mais utilizados nos veículos como sistemas de medição de<br />

distância e velocidade relativa entre objetos. Significa isto que os fabricantes de automóveis estão<br />

a integrá-los nos sistemas ADAS (sistemas avançados de ajuda à condução), tais como a travagem<br />

autónoma de emergência (AEB) ou o controlo adaptativo da velocidade de cruzeiro (ACC)<br />

Estes dispositivos utilizam on<strong>das</strong><br />

de rádio, emiti<strong>das</strong> e recebi<strong>das</strong> pelo<br />

próprio radar. Com base no eco<br />

produzido por esses sinais de rádio, têm<br />

a capacidade de calcular distâncias e,<br />

assim, medir velocidades relativas.<br />

Com essa informação, o calculador<br />

correspondente pode identificar um<br />

possível risco de colisão por alcance<br />

com o veículo (ou objeto) que o precede.<br />

O sensor de radar recorre à ajuda de<br />

um fenómeno físico chamado “Efeito<br />

Doppler”, através do qual uma onda<br />

com frequência constante é captada<br />

de forma diferente em função da velocidade<br />

relativa.<br />

Um claro exemplo é a sirene de uma<br />

ambulância, que escutamos de forma<br />

diferente à medida que esta se aproxima<br />

ou se afasta. Este fenómeno é utilizado<br />

pelo radar para calcular distâncias, como<br />

mostra o Gráfico I.<br />

n TIPOS, SITUAÇÃO, CALIBRAGEM<br />

Normalmente, o tipo de radar para o<br />

Controlo Adaptativo da Velocidade de<br />

Cruzeiro (ACC) é o de alta frequência,<br />

devido à necessidade de chegar mais<br />

longe para funcionar bem a altas velocidades<br />

(por exemplo, até 200 km/h). O<br />

radar de baixa frequência costuma ser<br />

utilizado para o sistema AEB ou ACC,<br />

mas a uma velocidade inferior.<br />

Os radares não podem estar atrás do<br />

para-brisas (como acontece com as<br />

câmaras de filmar ou os LIDAR - tecnologia<br />

ótica de deteção remota que<br />

mede propriedades da luz refletida de<br />

modo a obter a distância e/ou outra informação<br />

a respeito de um determinado<br />

objecto distante), porque o vidro refrata<br />

Aproximamo-nos do veículo que nos precede<br />

A distância é constante<br />

Afastamo-nos do veículo que nos precede<br />

as on<strong>das</strong> e estas não seriam guia<strong>das</strong><br />

corretamente para a frente, exceto no<br />

caso do Volvo XC90, cujo radar fabricado<br />

pela Delphi já tem em conta essa<br />

refração específica. Por isso, estão em<br />

locais muito expostos a impactos, como<br />

a grelha dianteira (modelos Seat Leon,<br />

Tipos de radar na indústria automóvel<br />

Baixa frequência 24 GHz Alcance 120 m<br />

Alta frequência 77 GHz Alcance 250 m<br />

Área de captação<br />

mais ampla<br />

Área de captação<br />

mais estreita<br />

O eco recebido é<br />

de alta frequência<br />

O eco recebido é<br />

de igual frequência<br />

O eco recebido é de<br />

menor frequência<br />

Preço até<br />

€1.200<br />

aprox.<br />

Preço a<br />

partir de<br />

€1.500<br />

aprox.<br />

Skoda Fabia e Volkswagen Golf).<br />

Noutros casos, o radar encontra-se por<br />

detrás do logótipo da marca (Mercedes<br />

-Benz CLA, Volkswagen Passat); sobre a<br />

travessa (Jaguar XE, Opel Astra, Renault<br />

Kadjar) ou, em alguns veículos, na zona<br />

dedicada, normalmente, aos faróis de<br />

nevoeiro dianteiros (Audi A4, Mercedes-<br />

-Benz Classe S) (ver figura 1). São zonas<br />

bastante problemáticas em caso de colisão.<br />

Além da possível danificação da<br />

peça ou do seu suporte, que, por vezes,<br />

não é vendido em separado, há que considerar<br />

a necessidade de calibragem.<br />

A calibragem é necessária não só após<br />

a substituição do componente como,<br />

também, após cada operação de alinhamento<br />

de eixos, reparações ou alteração<br />

de altura de suspensões.<br />

O processo de calibragem depende de<br />

cada fabricante, mas existem máquinas<br />

universais para o efeito, que demoram,<br />

aproximadamente, 20 minutos a concluir<br />

a operação. Exemplo: equipamento<br />

CSC-Tool da Hella-Gutmann.<br />

n UTILIZAÇÕES ADICIONAIS<br />

Os sensores de radar, além de estarem<br />

localizados na parte dianteira do<br />

veículo, podem encontrar-se, também,<br />

nos para-lamas laterais para utilização<br />

com o sistema de advertência de ângulo<br />

morto. De igual modo, os veículos<br />

de gama alta podem incluir radares na<br />

Junho I 2018<br />

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Colaboração<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

85<br />

meia_alto_Jaba.pdf 1 04/10/17 15:21<br />

parte traseira central para deteção da<br />

presença de obstáculos em sistemas de<br />

pré-colisão. (Mercedes-Benz Pre-Safe,<br />

por exemplo, ver figura 2).<br />

n REPARAR A ZONA DO RADAR<br />

Em caso de reparação de um para-<br />

-choques ou qualquer peça que tape<br />

o radar, convém ter em atenção que<br />

não podem ser utilizados componentes<br />

metálicos ou materiais que provoquem<br />

eco no sistema. Também é necessário ter<br />

sempre presente a espessura do material<br />

mais ou menos inócuo (como a massa),<br />

já que em grandes espessuras pode originar<br />

o mau funcionamento do sistema<br />

de radar. Materiais como plásticos de<br />

baixa densidade, cortiça e borracha não<br />

afetam o seu funcionamento. Estes cuidados<br />

são, por isso, fundamentais. ✱<br />

Figura 1 – Diferentes localizações de radares<br />

VANTAGENS DO RADAR<br />

l Longo alcance<br />

l Não é afetado pela meteorologia<br />

l Muito fiável<br />

DESVANTAGENS DO RADAR<br />

l Preço elevado<br />

l Localização muito exposta aos danos<br />

l Requer calibragem<br />

l Pode realizar medições “fantasma” em<br />

objetos com pouca refletividade<br />

Nós damos uma mãozinha<br />

Radar multi-modo<br />

80 m distância/<br />

ângulo de abertura<br />

16º e 30 m distância/<br />

ângulo de abertura<br />

80º<br />

Câmara estéreo<br />

multifunção<br />

500 m distância,<br />

com capacidade<br />

3D sobre distância<br />

de 50 m, ângulo de<br />

abertura 45º<br />

Radar de longo<br />

alcance com<br />

scanner médio<br />

200 m distância/<br />

ângulo de abertura<br />

18º e 60 m<br />

distância/ângulo de<br />

abertura 60º<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

mas fazemos a manutenção<br />

da sua terminologia!<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Radar de curto alcance<br />

0,2 a 30 m distância/<br />

ângulo de abertura 80º<br />

Constituição de um radar<br />

O radar é composto por uma estrutura que alberga os seus componentes com uma<br />

cobertura de plástico que permite a passagem <strong>das</strong> on<strong>das</strong> de rádio (1); uma placa de<br />

antenas emissoras e recetoras (2 e 4 – vista traseira) e eletrónica de controlo com processador<br />

de alta velocidade (3). Uma falha eletrónica neste componente implica a substituição<br />

da peça completa, já que, exceto<br />

especialistas em reparação de eletrónica,<br />

estamos a falar de chips e circuitos impressos<br />

de alta complexidade e tamanho diminuto.<br />

O sensor de radar recorre à ajuda de um<br />

fenómeno físico chamado “Efeito Doppler”,<br />

através do qual uma onda com frequência<br />

constante é captada de forma diferente em<br />

função da velocidade relativa<br />

Sensores ultrassónicos<br />

1,2 a 4,5 m distância<br />

Figura 2 – Os veículos de gama alta podem incluir radares na parte traseira central para<br />

deteção da presença de obstáculos em sistemas de pré-colisão<br />

1<br />

3 4<br />

2<br />

TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />

Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />

relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />

profissionais especializados em várias áreas da<br />

indústria e uma tecnologia que nos permite criar<br />

projetos à medida de cada cliente.<br />

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Através da identificação e alinhamento de to<strong>das</strong><br />

as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />

uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong> as<br />

repetições em novos projetos e baixar consideravelmente<br />

o valor final do documento, mantendo<br />

a terminilogia e o estilo de comunicação já<br />

existentes. Um programa criado a pensar em si!<br />

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86<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Ar condicionado automóvel<br />

Reparação e serviço<br />

› A manutenção e reparação do ar condicionado é um dos serviços do<br />

pós-venda automóvel com maior potencial de desenvolvimento, uma vez<br />

que, hoje, este sistema já não é visto somente como uma funcionalidade de<br />

conforto mas, sobretudo, como um fator de segurança para a condução<br />

A<br />

produção em grande escala e a<br />

consequente redução de custo<br />

tornou acessível o ar condicionado<br />

de origem a praticamente todos<br />

os segmentos de veículos. Apesar disso,<br />

a atividade de assistência a sistemas de ar<br />

condicionado é bastante exigente e está<br />

sujeita a legislação apertada, devido ao<br />

efeito de estufa provocado pelos fluidos refrigerantes<br />

à base de clorofluorcarbonetos.<br />

Além desse inconveniente dos fluidos, são<br />

ainda poluentes a nível biológico, exigindo<br />

o máximo cuidado na sua manipulação<br />

para evitar a fuga do gás para a atmosfera.<br />

Devido a essa circunstância e ao facto<br />

de os fluidos terem sido substituídos ao<br />

longo dos anos por outros mais vantajosos<br />

do ponto de vista ambiental, os técnicos<br />

encarregados da manutenção de sistemas<br />

de ar condicionado têm de estar<br />

certificados, o mesmo sucedendo com<br />

os respetivos equipamentos de trabalho.<br />

Quanto aos equipamentos propriamente<br />

ditos, as suas principais funções<br />

são o diagnóstico, a carga dos sistemas<br />

com gás (que se perde através de fugas), a<br />

reciclagem do fluido refrigerante (limpeza<br />

e reintrodução no circuito de ar condicionado,<br />

assim como a lavagem do circuito,<br />

um procedimento com impacto crítico na<br />

manutenção destes sistemas, porque as<br />

partículas e sujidade acumula<strong>das</strong> no fluido<br />

degradam, rapidamente, o compressor,<br />

que é a peça mais cara do sistema).<br />

Além dos equipamentos de manutenção<br />

de sistemas de ar condicionado, é<br />

necessário contar com um fornecedor<br />

especializado de peças, sendo preferível<br />

um que disponha de uma logística do tipo<br />

“entrega na hora”, porque um stock completo<br />

de peças e produtos para sistemas<br />

de ar condicionado pode ser de elevado<br />

custo, incluindo compressores, garrafas<br />

com fluido, condensadores, radiadores,<br />

válvulas de expansão, filtros, tubos e<br />

acessórios. Tudo isso a multiplicar pelas<br />

marcas presentes no mercado.<br />

Outro aspeto a considerar neste negócio,<br />

é a manutenção e a assistência pós-venda<br />

dos equipamentos, que são de relativa<br />

complexidade, exigindo cuidados permanentes<br />

e consumíveis, como os filtros. Um<br />

contrato de manutenção deve ser negociado<br />

na aquisição, incluindo disponibilidade<br />

imediata de peças de substituição.<br />

Como em qualquer outro equipamento,<br />

a paragem da máquina representa perda<br />

de faturação diária e menor rentabilidade<br />

na amortização do investimento.<br />

n APLICAÇÃO NA PRÁTICA<br />

Os componentes que colocam esses<br />

princípios em ação de arrefecimento<br />

começam com o compressor, que pode<br />

ser do tipo pistão, aletas ou deslocamento<br />

helicoidal. Exceto nas unidades aciona<strong>das</strong><br />

eletricamente dos automóveis híbridos e<br />

totalmente elétricos, um compressor é<br />

acionado pela correia de acessórios através<br />

de uma embraiagem eletromagnética.<br />

Ainda que alguns veículos de modelos<br />

recentes tenham design de deslocamento<br />

variável, o que reduz o arrastamento para<br />

um nível insignificante quando não é necessária<br />

refrigeração. Por isso, o eixo do<br />

compressor gira sempre que o motor está<br />

em funcionamento.<br />

Tal como sugere a presença de um<br />

compressor, todos os sistemas de ar condicionado<br />

têm uma secção de pressão<br />

alta e outra de pressão baixa. A secção<br />

de pressão alta inclui o lado de descarga<br />

do compressor, condensador, recetor/secador,<br />

metade da válvula de expansão<br />

de entrada e as mangueiras e conexões<br />

necessárias. A secção de baixa pressão é<br />

composta pelo lado de sucção do compressor,<br />

o evaporador e a metade de saída<br />

da válvula de expansão.<br />

O propósito básico do compressor é<br />

comprimir o vapor de refrigerante de<br />

baixa pressão que recebe do evaporador.<br />

Isto concentra o calor no vapor, elevando<br />

a sua temperatura. Esta transformação<br />

obedece a outra lei física, que dita que<br />

quando um gás é comprimido, a sua temperatura<br />

aumenta.<br />

O vapor precisa de ser mais quente do<br />

que a atmosfera, para enquanto estiver<br />

no condensado dissipar o calor que contém.<br />

A outra função do compressor é fazer<br />

circular suficiente refrigerante através do<br />

sistema. Estas bombas estão desenha<strong>das</strong><br />

para mover apenas vapor. Por isso, se receberem<br />

refrigerante líquido ou óleo, é<br />

provável que as bombas destruam as<br />

válvulas ou bloqueiem os pistões.<br />

O seguinte componente em linha é o<br />

condensador, que está no lado de alta<br />

pressão do sistema e montado à frente<br />

do radiador. O condensador é uma série<br />

de tubos de alumínio cobertos com aletas<br />

para ajudar a dissipar o calor. Recebe do<br />

compressor refrigerante quente de alta<br />

pressão. O vapor quente emite a maior<br />

parte do seu calor durante a mudança<br />

para um líquido morno de alta pressão.<br />

Em seguida, o líquido passa para<br />

o recetor/secador, que, basicamente, é<br />

um recipiente de armazenamento que<br />

fornece ao evaporador a quantidade de<br />

refrigerante necessária em qualquer momento.<br />

Também serve para retirar e reter<br />

partículas estranhas e humidade do refrigerante<br />

através de um filtro e um agente<br />

desidratante ou dessecante, geralmente<br />

sílica alumina. Um dispositivo medidor<br />

conhecido como válvula de expansão<br />

é o recipiente seguinte do refrigerante.<br />

Controla o fluxo para o evaporador para<br />

proporcionar o máximo de arrefecimento,<br />

bem como para assegurar que o refrigerante<br />

nas serpentinas é completamente<br />

Junho I 2018<br />

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87<br />

vaporizado, o que elimina a possibilidade<br />

de que chegue líquido ao compressor.<br />

Isto é feito através de um orifício, sendo<br />

este variável de acordo com a temperatura<br />

na válvula termostática de expansão do<br />

sistema e determinada no tubo de orifício<br />

dos ciclos da embraiagem. Nesta última,<br />

um interruptor de ciclos de pressão ativa<br />

e desativa a embraiagem do compressor,<br />

controlando a quantidade de refrigerante<br />

que o compressor bombeia através do<br />

sistema, regulando a temperatura para<br />

evitar que o evaporador congele.<br />

O refrigerante entra na válvula como<br />

líquido morno a alta pressão e sai como<br />

líquido atomizado frio de baixa pressão.<br />

A pulverização gelada é disparada dentro<br />

do evaporador, que é uma serpentina de<br />

refrigeração dentro do compartimento<br />

dos passageiros onde recolhe enormes<br />

volumes de calor ao vaporizar-se. Com<br />

a ajuda de um ventilador, o habitáculo é<br />

arrefecido. O refrigerante estará muitos<br />

graus mais quente à saída do evaporador<br />

do que à entrada e o seu volume será<br />

maior. Daqui, o refrigerante move-se para<br />

o lado de baixa pressão do compressor e<br />

o ciclo é iniciado novamente. Este é um<br />

sistema básico de ar condicionado, mas<br />

inclui todos os elementos necessários para<br />

produzir arrefecimento.<br />

n CONTROLO E MANUTENÇÃO<br />

Uma sequência lógica de revisões, inclusivamente<br />

nos modelos mais recentes,<br />

permite ao técnico saber se o processo<br />

básico de refrigeração funciona devidamente.<br />

Como sempre, o técnico deve ter<br />

o cuidado de ouvir atentamente o cliente<br />

para determinar qual é exatamente o<br />

problema. Também deve perguntar se<br />

o problema se desenvolveu de forma<br />

gradual ou súbita e ficar a par de qualquer<br />

trabalho relacionado realizado no<br />

automóvel recentemente.<br />

Antes de abrir o capot, o técnico deve<br />

executar uma revisão básica de desempenho.<br />

Deve inserir um termómetro preciso<br />

na conduta principal de saída do painel<br />

de instrumentos para avaliar o nível da<br />

ação refrigerante, com o ventilador no<br />

máximo e o motor ao ralenti. Isto varia com<br />

a temperatura e a humidade ambientes.<br />

Há tabelas disponíveis para este efeito.<br />

É possível que o desempenho de arrefecimento<br />

seja baixo ou inexistente,<br />

pelo que o seguinte passo é inspecionar<br />

o sistema. O técnico deve verificar<br />

que a correia de impulsão está intacta<br />

e devidamente tensionada. Em seguida,<br />

deve procurar mangueiras danifica<strong>das</strong><br />

e vestígios de fugas nas conexões que<br />

possam ter dado origem a acumulação<br />

de sujidade e óleo do compressor. O<br />

técnico deve verificar rapidamente se o<br />

condensador está bloqueado com folhas<br />

ou sacos de plástico e se o radiador e o<br />

ventilador do condensador, seja do tipo<br />

embraiagem ou elétrico, estão a funcionar.<br />

Deve assegurar-se que o ventilador está<br />

a soprar ar pelas saí<strong>das</strong>.<br />

Seguidamente, o técnico deve ligar o ar<br />

condicionado e verificar a embraiagem<br />

do compressor. Se estiver ativado, o técnico<br />

notará de imediato que o sistema<br />

básico está a funcionar e que há, pelo<br />

menos, uma quantidade moderada de<br />

refrigerante. Caso contrário, será ativado<br />

qualquer tipo de dispositivo de segurança<br />

por perda de carga utilizado no circuito de<br />

ativação da embraiagem. O técnico deve<br />

ter em conta também que a maioria dos<br />

veículos tem um sistema de proteção da<br />

correia que compara continuamente as rotações<br />

da cambota com as do compressor<br />

e interrompe o circuito da embraiagem se<br />

houver discrepância devido a gripagem<br />

do compressor (o deslizamento do anel<br />

externo do atenuador de vibração da<br />

polia da cambota pode levar à ativação<br />

desta função, mesmo que o compressor<br />

esteja bem). Caso não existam problemas<br />

externos, provavelmente o fraco arrefecimento<br />

será resultado de carga baixa, ar<br />

ou humidade no circuito de refrigeração.<br />

O procedimento seguinte é uma boa<br />

forma de verificar rapidamente o ar condicionado<br />

nos casos em que o compressor<br />

está a funcionar.<br />

- Fazer funcionar o sistema no máximo<br />

durante 10 minutos para que estabilize.<br />

- Sentir as mangueiras junto ao compressor.<br />

Se a linha do lado alto/descarga, que<br />

está entre o compressor e o condensador,<br />

estiver morna e a mangueira do lado<br />

baixo/que vai para o evaporador estiver<br />

fria, existe, pelo menos, uma carga parcial.<br />

- Se não há uma diferença de temperatura<br />

entre as duas mangueiras, provavelmente<br />

o sistema está muito baixo ou<br />

vazio.<br />

n QUANDO NÃO FUNCIONA<br />

Se a embraiagem do compressor não é<br />

ativada, torna-se mais difícil realizar o teste<br />

e a manutenção do sistema de refrigeração.<br />

Em unidades de um cabo, o técnico<br />

deve procurar tensão no terminal. Com o<br />

tipo de dois cabos, deve haver tensão num<br />

terminal e terra no outro (por vezes, os<br />

circuitos à terra são muito mais complicados<br />

do que o esperado). Caso contrário, o<br />

técnico pode desligar o conector e utilizar<br />

cabos jumper temporariamente. Se o cubo<br />

continuar a não funcionar, significa que<br />

a embraiagem está realmente danificada<br />

ou que o compressor está gripado, pelo<br />

que o técnico deve estar preparado para<br />

retirar o cabo jumper se a correia começar<br />

a ranger ou a deitar fumo.<br />

No entanto, na maioria dos casos o técnico<br />

encontra o circuito da embraiagem<br />

aberto no lado em tensão ou na ligação<br />

à terra, porque o sistema de proteção de<br />

baixo refrigerante foi ativado (se não há<br />

tensão, é necessário verificar o fusível antes<br />

de abordar o diagrama da cablagem).<br />

Em alguns veículos, este é composto por<br />

um interruptor do compressor ligado por<br />

um cabo a um limitador térmico, um dispositivo<br />

parecido com um fusível que, por<br />

vezes, se queima sem razão aparente. O<br />

técnico pode fazer uma derivação ligando<br />

um cabo jumper entre os terminais adequados.<br />

A maioria dos automóveis atuais conta<br />

com interruptores de temperatura ambiente<br />

ou baixa pressão ambiental. Se o<br />

sistema for controlado por ciclos da embraiagem,<br />

é possível utilizar um interruptor<br />

de pressão para determinar os ciclos e<br />

evitar que o compressor funcione quando<br />

houver perda de carga.<br />

Com o sistema desligado, o técnico pode<br />

ligar o seu medidor às portas de serviço.<br />

Se a medição acusar, pelo menos, 350 kPa,<br />

existe refrigerante suficiente para fechar<br />

um interruptor de pressão, pelo que o nível<br />

de refrigerante baixo não estará a causar<br />

a não ativação da embraiagem.<br />

n VERIFICAR A PRESSÃO<br />

O técnico deve verificar as especificações<br />

de pressão para o veículo em questão. Em<br />

seguida, deve arrancar o motor e ligar o ar<br />

condicionado. Caso a leitura em ambos os<br />

manómetros se encontre no intervalo normal<br />

de pressão, corrigida por temperatura,<br />

a falta de refrigeração pode ser resultado<br />

de contaminação por humidade. A pressão<br />

muito baixa no lado da admissão indica<br />

falta de refrigerante. A pressão excessiva<br />

pode ser provocada por inúmeras causas,<br />

tais como um ventilador lento ou aletas<br />

bloquea<strong>das</strong> do condensador, uma válvula<br />

de expansão inundada, demasiado refrigerante,<br />

ar no sistema ou restrição.<br />

Não fará sentido recarregar um sistema<br />

até que o técnico tenha a certeza que é<br />

hermético. E não há melhor forma de<br />

determinar se existe uma fuga do que<br />

criar um vácuo profundo e ver se este se<br />

mantém. Determinar onde está localizada<br />

a fuga é outra questão. A leitura não deve<br />

cair durante cinco minutos. Ou o técnico<br />

pode adquirir um medidor eletrónico de<br />

vácuo para verificações mais rápi<strong>das</strong>. Um<br />

detetor eletrónico de fugas pode ajudar<br />

a determinar o ponto de filtração, mas a<br />

maioria dos técnicos prefere o método<br />

quase infalível da luz ultravioleta. Adicionam<br />

tinta fluorescente ao sistema e<br />

fazem-na circular. Em seguida passam uma<br />

lanterna de luz negra pelos componentes,<br />

mangueiras e conexões. As fugas saltam<br />

à vista com a cor amarela brilhante. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2018


88<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

Roadstar<br />

› Com 367 cv extraídos a partir de um motor V6 biturbo de 3,0 litros, que são<br />

transmitidos às ro<strong>das</strong> posteriores por intermédio de uma caixa automática de<br />

nove velocidades, o Mercedes-AMG SLC 43, mais do que um roadster de luxo<br />

onde cada lugar custa, na unidade ensaiada, “apenas” €49.750, é um roadstar<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Mercedes-AMG SLC 43<br />

A<br />

Mercedes-Benz começou a alterar<br />

os nomes dos seus modelos e motorizações<br />

em 2015. O objetivo, segundo<br />

disse, foi simplificar a identificação<br />

e associação dos seus produtos. Contudo,<br />

o tema ainda gera alguma confusão. Para<br />

mais, tendo a nomenclatura da própria<br />

marca sofrido alterações também. Os modelos<br />

“normais” designam-se Mercedes-<br />

-Benz, os de eleva<strong>das</strong> prestações (como o<br />

que, aqui, surge em análise) chamam-se<br />

Mercedes-AMG e os mais luxuosos respondem<br />

pelo nome de Mercedes-Maybach.<br />

No caso <strong>das</strong> gamas, as letras “SL” designam<br />

os rodsters, juntando-se, depois, a letra<br />

correspondente à plataforma utilizada (“C”<br />

no caso do protagonista desta edição).<br />

Assim sendo, em termos práticos, o SLC<br />

mais não é do que o anterior SLK com<br />

uma nova designação, salvaguardando,<br />

claro está, as devi<strong>das</strong> distâncias e atualizações<br />

entre gerações. Das cinco versões<br />

que compõem a gama em Portugal deste<br />

modelo de dois lugares (to<strong>das</strong> a gasolina),<br />

a mais possante é 43. O que torna este<br />

Mercedes-AMG SLC 43 num dos mais<br />

inesquecíveis roadsters que conduzimos.<br />

■ CORPO ESCULTURAL<br />

É <strong>das</strong> cores que melhor assenta no SLC.<br />

Chama-se cinzento “Selenite” e obriga ao<br />

dispêndio de uns adicionais €900. Valor<br />

que é muito bem empregue, diga-se em<br />

abono da verdade, uma vez que eleva o<br />

apelo da musculada carroçaria de duas<br />

portas, onde sobressaem a imponente<br />

grelha escura com pontos prateados,<br />

as entra<strong>das</strong> de ar generosas, as “guelras”<br />

laterais junto ao lettering “biturbo”,<br />

as poli<strong>das</strong> jantes de 18” multi-raios em<br />

cinzento titânio, as pinças de travagem<br />

de cor vermelha (fazem parte, tal como o<br />

volante específico e o diferencial traseiro<br />

autoblocante, do Pack Performance AMG,<br />

que custa €4.000), os retrovisores escuros,<br />

os puxadores <strong>das</strong> portas em alumínio<br />

acetinado, o deflector no topo da mala e<br />

as quatro saí<strong>das</strong> de escape retangulares.<br />

Abrindo a (pesada) porta que garante<br />

um bom acesso ao interior, sentamo-nos<br />

quase no “chão”. O posto de condução é<br />

baixo, como não podia deixar de ser, mas<br />

muito ergonómico. Tudo está ao alcance<br />

<strong>das</strong> mãos e tudo é de fácil leitura. O vo-<br />

lante, de três raios, oferece uma pega<br />

perfeita, os pedais, em alumínio com<br />

inserções em borracha, evitam que os<br />

pés deslizem, o banco tem um encaixe<br />

perfeito e quer os revestimentos em pele<br />

preta com costura vermelhas quer os acabamentos<br />

em carbono (custam €1.950),<br />

contribuem para o ambiente desportivo<br />

e sofisticado. Bem recheado em temos de<br />

equipamento e de dispositivos de segurança,<br />

a unidade ensaiada dispunha de<br />

uma panóplia de extras, dos quais destacamos<br />

o aquecimento integrado nos<br />

encostos dos bancos (Airscarf - €600), o<br />

sistema de som Harman/Kardon Logic7<br />

(€950), o sistema de estacionamento<br />

ativo (€1.000), o Comand Online (€2.500),<br />

a iluminação interior ambiente (€400) e<br />

os bancos dianteiros com aquecimento<br />

(€450). A qualidade de construção situa-se<br />

num patamar elevado. Para circular de<br />

cabelos ao vento, basta premir um botão<br />

localizado entre os bancos e esperar bre-<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


89<br />

Tal como a sua imagem (quer exterior quer<br />

interior), a mecânica do Mercedes-AMG SLC 43<br />

cintila. Não existem no mundo, atualmente,<br />

muitos roadsters que tenham este brilho. Os<br />

367 cv do motor V6 biturbo de 3,0 litros retiram<br />

alguma lucidez analítica, mas, na verdade, este<br />

modelo é um produto muito bem feito<br />

ves segundos para que o tejadilho Vario se aloje num<br />

compartimento específico dentro da mala, cujo volume<br />

não dá, de facto, para muito: 225 litros, aumentando<br />

para 335 caso a cobertura necessária para se poder<br />

circular a céu aberto não esteja para baixo.<br />

■ MECÂNICA DE LUXO<br />

Com 1.595 kg de peso e pouco mais de quatro metros<br />

de comprimento (4,14 para sermos exatos), o Mercedes-AMG<br />

SLC 43 deve toda a sua pujança ao motor V6<br />

biturbo de 3,0 litros de injeção direta de gasolina, que<br />

está equipado com dois turbocompressores. São nada<br />

menos do que 367 cv e 520 Nm transmitidos às ro<strong>das</strong><br />

posteriores por intermédio de uma rápida e inteligente<br />

caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic). Até<br />

aos 250 km/h de velocidade máxima, tudo se passa<br />

num abrir e fechar de olhos, sempre acompanhado<br />

pela voz rouca do motor V6. Dotado de cinco modos<br />

de condução (“Individual”; “Eco”; “Comfort”; “Sport”;<br />

“Sport+”), este roadster germânico beneficia ainda de<br />

travões potentes, suspensão firme e direção precisa.<br />

Mas não só. O opcional Pack Performance AMG integra<br />

um diferencial traseiro autoblocante que acaba por<br />

fazer toda a diferença nas condições de motricidade<br />

mais exigentes. Para mais, dispondo de uns eficazes<br />

pneus Continental ContiSportContact 5P, de medida<br />

235/40ZR18 95Y XL no eixo dianteiro e 255/35ZR18<br />

94Y XL no eixo traseiro.<br />

Com todo este elenco técnico, é muito fácil prever<br />

o resultado prático: excelente. Pela estabilidade que<br />

oferece, pela maneira elegante como desenha as curvas,<br />

pela forma como se mantém colado à estrada, pela<br />

facilidade com que se deixa domesticar. É certo que o<br />

controlo de estabilidade dá uma (grande) ajuda, mas<br />

ao volante do Mercedes-AMG SLC 43 não se tem nada<br />

aquela sensação de que, a qualquer altura, a traseira<br />

poderá ganhar vida própria e o condutor passará a ver<br />

de lado o mundo a girar. Bem pelo contrário. É fácil sair<br />

<strong>das</strong> curvas em potência e fazer powerslides para elevar a<br />

dose de diversão. E nem mesmo circulando de cabelos<br />

ao vento a rigidez se ressente muito.<br />

E para que não restem dúvi<strong>das</strong>, a Mercedes-Benz foi a<br />

marca que inaugurou a “moda” dos tejadilhos retrácteis<br />

em aço com a primeira geração do SLK. Estávamos em<br />

1996. O modelo foi desenhado pelo lendário estilista<br />

Bruno Sacco. O mundo era diferente. A indústria automóvel<br />

também. Mas a paixão da marca alemã pelos<br />

descapotáveis, essa, manteve-se. ✱<br />

MOTOR<br />

Tipo 6 cilindros em V a 60°,<br />

longitudinal, dianteiro<br />

Cilindrada (cc) 2996<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

88,0x82,1<br />

Taxa de compressão 10,7:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 367/5500-6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 520/2000-4200<br />

Distribuição<br />

2x2 v.e.c., 24 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção direta de gasolina<br />

Sobrealimentação dois turbocompressores +<br />

intercooler<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

TRANSMISSÃO<br />

DIREÇÃO<br />

traseira com ESP<br />

automática de 9+ma<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (eletrohidráulica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 10,5<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos vent./perf. (360)<br />

Traseiros (ø mm) discos vent./perf. (330)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estab. dianteira/traseira<br />

McPherson<br />

Multilink<br />

sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 250<br />

0-100 km/h (s) 4,7<br />

Cons. Extra-urb./comb./urb. 6,2/7,8/10,7<br />

Emissões de CO2 (g/km) 178<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Cx 0,36<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4143/1810/1303<br />

Distância entre eixos (mm) 2431<br />

Vias frente/trás (mm) 1551/1566<br />

Altura ao solo (mm) 105<br />

Capacidade do depósito (l) 60<br />

Capacidade da mala (l) 225-335<br />

Peso (kg) 1595<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 4,34<br />

Jantes de série fr.-tr.<br />

8Jx18” – 9Jx18”<br />

Pneus de série fr.-tr.<br />

235/40ZR18 95Y<br />

XL – 255/35ZR18 94Y XL<br />

Pneus teste fr.-tr.<br />

Continental ContiSport<br />

Contact 5P, 235/40ZR18 95Y<br />

XL – 255/35ZR18 94Y XL<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

GARANTIAS<br />

2 anos<br />

2 anos<br />

30 anos<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 20.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €454,96<br />

Intervalos<br />

Cada 20.000 km<br />

Preço (s/ despesas) €81.750<br />

Unidade testada €99.500<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €554,61<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2018


90<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Fiesta Active é o novo<br />

crossover da Ford<br />

Jaguar efetuou melhorias no F-PACE<br />

O novo Ford Fiesta Active é o primeiro modelo de uma nova família<br />

de crossovers, denominados “Active”, inspirada nos SUV, a qual combina<br />

estilo robusto, versatilidade aprimorada, prazer de condução, conforto e<br />

tecnologias de assistência à condução. Ao acrescentar maior capacidade<br />

prática à gama Fiesta, nomeadamente na carroçaria de cinco portas, o<br />

nova versão Active apresenta-se com uma altura ao solo aumentada,<br />

proporcionando maiores capacidades estradistas em percursos mais<br />

exigentes, bem como uma posição de condução mais elevada, dando<br />

maior confiança em ambiente urbano e na condução em autoestrada.<br />

O exterior conta com características próprias, como os revestimentos<br />

adicionais, as jantes de 17” de design exclusivo e as barras de tejadilho.<br />

No interior, destacam-se os bancos desportivos específicos, o sistema de<br />

conectividade e entretenimento SYNC 3 com ativação por voz e o opcional<br />

sistema áudio premium B&O PLAY. O novo Ford Fiesta é proposto com dois<br />

motores: um a gasolina (1.0 EcoBoost com potências de 85, 100, 125 e 140<br />

cv); outro Diesel (1.5 TDCi com 85 e 120 cv). Já os níveis de equipamento<br />

em Portugal, são dois: Active e Active+. ✱<br />

A Jaguar efetuou uma atualização ao SUV F-PACE. O modelo mais vendido da marca apresenta-<br />

-se, agora, com melhorias no interior, novas tecnologias de segurança e outros elementos de<br />

equipamento adicionais, tais como controlo de velocidade de cruzeiro com função stop & go<br />

e travagem de emergência a alta velocidade. No interior do F-PACE, passa a existir, de série,<br />

sistema de informação e entretenimento Touch Pro, com ecrã tátil de 10”, novo forro do tejadilho<br />

e proteções <strong>das</strong> embaladeiras ilumina<strong>das</strong>, enquanto os novos bancos desportivos, de design<br />

mais elegante e 14 ajustes elétricos, estão disponíveis como opção. No capítulo mecânico,<br />

ainda que todos os motores estejam, agora, equipados com filtro de partículas, que os torna<br />

mais “limpos”, a grande novidade reside no bloco a gasolina 5.0 V8 Supercharged de 550 cv<br />

da versão SVR, facto que permite ao mais potente dos F-PACE atingir uma velocidade máxima<br />

de 283 km/h e cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 4,3 segundos. Os preços da nova<br />

gama F-PACE começam nos €60.509. ✱<br />

Kia Sportage<br />

terá motorização mild-hybrid<br />

A Kia estreará, na segunda metade de 2018, a sua motorização mild-<br />

-hybrid Diesel de 48V, denominada “EcoDynamics+”. Esta nova tecnologia<br />

será lançada no modelo Sportage, ao qual se seguirá a nova geração do<br />

Ceed, distinguindo-se pela maior eficácia na redução <strong>das</strong> emissões de<br />

CO2. A tecnologia mild-hybrid de 48V combina um motor elétrico com<br />

uma convencional unidade Diesel, num sistema em que o primeiro ajuda<br />

nas acelerações e assegura a locomoção em diversas fases da condução,<br />

permitindo circular mais tempo com o motor Diesel desligado. O conjunto<br />

que se prepara para fazer a sua estreia no novo Sportage e, em 2019, na<br />

nova gama Ceed, faz parte da estratégia global da Kia no caminho da<br />

eletrificação. A Kia passará a ser o primeiro construtor a oferecer uma gama<br />

com opções híbri<strong>das</strong>, híbri<strong>das</strong> plug-in, elétricas e, agora, com tecnologia<br />

de 48V. A marca planeia lançar 16 soluções avança<strong>das</strong> de mobilidade até<br />

2025, incluindo cinco novos híbridos, cinco híbridos plug-in, cinco elétricos<br />

e, em 2020, um novo modelo fuel cell. O sistema “EcoDynamics+” Diesel<br />

mild-hybrid é compatível com caixas manuais ou automáticas, bem como<br />

com todos os sistemas de tração (dianteira, traseira ou integral). A Kia irá<br />

ainda adaptá-lo para modelos equipados com motores a gasolina. ✱<br />

Cullinan é o primeiro SUV da Rolls-Royce<br />

O primeiro SUV da história da Rolls-Royce dá pelo nome Cullinan, designação que faz alusão<br />

ao maior diamante jamais encontrado (3.106 quilates) e que foi descoberto a 26 de janeiro de<br />

1905 por Frederick Wells, numa mina sul-africana propriedade de Thomas Cullinan. O Rolls-Royce<br />

Cullinan está equipado com um motor V12 biturbo de 6,75 litros com 571 cv (o mesmo que<br />

existe no Phantom, ainda que com algumas alterações) e é o primeiro veículo da história da<br />

marca britânica a dispor de tração às quatro ro<strong>das</strong>. Com base numa plataforma em alumínio e<br />

construído em aço de elevada densidade, o Cullinan é encarado como um modelo importante<br />

para a Rolls-Royce, já que deverá permitir à marca ultrapassar a fasquia <strong>das</strong> 5.000 unidades<br />

vendi<strong>das</strong> por ano. ✱<br />

Junho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Uma edição<br />

Janeiro I 2018


92<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Por: Jorge Flores<br />

Lexus CT 200h Executive<br />

Manter a forma<br />

Mazda CX-5 2.2 Skyactiv-D Excellence<br />

Receita apurada<br />

Seat Leon X-Perience 1.6 TDI 4Drive<br />

“X” terrenos<br />

Suzuki Swift 1.2 SHVS GLX<br />

Terceira geração<br />

O Lexus CT 200h foi alvo de uma<br />

evolução, de modo a manter a forma.<br />

Nada mais a propósito num modelo<br />

híbrido e com virtudes ecológicas assumi<strong>das</strong>.<br />

De linhas ligeiramente mais<br />

modernas, surge com uma frente mais<br />

expressiva, dotada de uma grelha de<br />

padrão de malha, que, desta feita, dispensa<br />

o para-choques integrado abaixo<br />

do símbolo da Lexus. Já na traseira do<br />

novo CT 200h, destacam-se os faróis<br />

em forma de “L”, com configuração em<br />

LED. Na secção inferior do para-choques,<br />

ostenta pequenos apontamentos<br />

metálicos. O visual não mudou muito,<br />

mas a verdade é que as alterações<br />

subtis trouxeram-lhe modernidades.<br />

O interior, por seu turno, subiu vários<br />

patamares em termos de qualidade,<br />

graças à inclusão de materiais mais<br />

elitistas. Além disso, incorpora o sistema<br />

de navegação Lexus Navigation<br />

System, com ecrã de maiores dimensões<br />

face ao antecessor. Em matéria de<br />

segurança, o híbrido melhorou muito,<br />

contando com uma lista vasta de dispositivos:<br />

Lexus Safety System+, que<br />

disponibiliza tecnologias avança<strong>das</strong>,<br />

como é disso exemplo o Sistema de<br />

Segurança Pré-colisão (PCS), o cruise<br />

control adaptativo (ACC), o Sistema de<br />

Alerta à Mudança de Faixa de Rodagem<br />

(LDA), com função de controlo do<br />

volante, o Sistema de Máximos Automático<br />

(AHB) e o Reconhecimento de<br />

Sinais de Trânsito, entre outros.<br />

A receita da Mazda para o CX-5 é um<br />

dos segredos melhor guardados da indústria<br />

automóvel. Trata-se de um crossover<br />

de linhas atraentes (e, constantemente,<br />

galardoa<strong>das</strong>), que continua a fazer o seu<br />

caminho de sucesso num segmento competitivo.<br />

Um dos exemplares da marca japonesa<br />

que melhor consegue interpretar<br />

o conceito “Kodo” – Alma em Movimento.<br />

Equipado com o competente motor<br />

2.2 Skyactiv-D, com 150 cv às 4500 rpm<br />

e binário máximo de 380 Nm constante<br />

entre as 1800 e as 2600 rpm, que traz<br />

acoplada caixa manual de seis velocidades,<br />

o CX-5 dispõe, nesta versão<br />

ensaiada, de tração dianteira. A tecnologia<br />

Skyactiv-D assenta como uma<br />

luva neste modelo, conjugando motor,<br />

transmissão e chassis de modo a garantir<br />

segurança e proporcionar prazer a quem<br />

vai ao volante. Objetivos perfeitamente<br />

cumpridos, diga-se. É que o modelo tem<br />

uma condução muito suave e sempre<br />

com fulgor disponível desde as rotações<br />

mais baixas, sendo de referir o excelente<br />

trabalho efetuado ao nível da insonorização<br />

deste SUV nipónico. Em matéria<br />

de consumos anunciados, a marca relava<br />

uns muito otimistas 4,1 l/100 km<br />

em regime combinado. Registo muito<br />

pouco provável para condições normais<br />

de condução. No interior, o conforto foi<br />

prioridade. Bem como a habitabilidade,<br />

algo particularmente sentido nos lugares<br />

traseiros, onde o espaço reservado para<br />

as pernas é invulgar.<br />

O Seat Leon X-Perience 4Drive é a<br />

versão aventureira do ST, carrinha da<br />

qual é composta a sua base. Trata-se<br />

de uma combinação entre um familiar<br />

e um SUV com dotes para andar fora de<br />

estrada, graças à tração às quatro ro<strong>das</strong><br />

motrizes. Basta marcar um “X” à volta<br />

de um destino de terrenos mais agreste<br />

(não muito) e o modelo cumprirá o desafio.<br />

Com linhas que recordam, precisamente,<br />

as de um todo-o-terreno,<br />

o Leon X-Perience 4Drive integra um<br />

sistema de tração integral e suspensão<br />

independente às quatro ro<strong>das</strong>. Para<br />

lidar com este sistema, e com a sua<br />

filosofia de “escapista”, a distância ao<br />

solo aumentou três centímetros em<br />

relação ao Leon ST. O habitáculo desta<br />

versão é exclusivo. E respeita a essência<br />

do exterior, não beliscando a elegância<br />

ou a qualidade dos materiais. Espaço<br />

também não lhe falta, dispondo de<br />

vários pequenos espaços para arrumação.<br />

A bagageira apresenta 587 litros<br />

de volume de carga, que podem<br />

transformar-se em 1470 litros caso se<br />

rebatam as costas do banco traseiro.<br />

Ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> coube ensaiar a<br />

versão equipada com o motor 2.0 TDI<br />

de 184 cv de potência entre as 3500<br />

e 4000 rpm e binário máximo de 380<br />

Nm alcançado entre as 1800 e 3000<br />

rpm. Os consumos anunciados são de<br />

4,9 l/100 km, registo que, facilmente,<br />

será ultrapassado com uma condução<br />

animada.<br />

Chegado à sua terceira geração, o<br />

Swift continua a ser um modelo nuclear<br />

para as contas da Suzuki. Nesta<br />

evolução, embora a essência dos últimos<br />

12 anos se mantenha, são muitas<br />

as novidades. As mudanças são visíveis<br />

logo na sua expressão frontal. Um toque<br />

ligeiramente mais desportivo assenta<br />

perfeitamente a um modelo que se<br />

quer jovial. E europeu, já agora, tendo a<br />

marca efetuado estudos sobre as preferências<br />

do público do Velho Continente.<br />

Com uma grelha bem pronunciada e<br />

com a incorporação <strong>das</strong> luzes de LED,<br />

temos um Swift bastante modernizado<br />

e com novas dimensões: mais baixo (-15<br />

mm), mais largo (+40 mm) e mais curto<br />

(-10 mm). A nova plataforma onde é<br />

concebido permite-lhe aumentar 20<br />

mm a distância, o que favorece a sua<br />

habitabilidade. No interior, de toque<br />

também desportivo, o destaque maior<br />

reside no ecrã tátil central de 7”. De<br />

resto, trata-se de um habitáculo prático<br />

e intuitivo, embora com alguns plásticos<br />

sofríveis. Mas sem que denote, por isso,<br />

falta de qualidade. A unidade ensaiada<br />

monta um motor tricilíndrico (Smart<br />

Hybrid Vehicle). Significa isto que, em<br />

manobras de aceleração ou recuperação,<br />

onde o modelo consome mais, o<br />

sistema ajuda a reduzi-lo com suporte<br />

no motor elétrico ISG (Integrated Starter<br />

Generator), utilizando a eletricidade<br />

gerada por intermédio da travagem<br />

regenerativa.<br />

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. + elétrico<br />

Cilindrada (cc) 1798<br />

Potência máxima comb. (cv/rpm) 136/n.d.<br />

Binário máximo comb. (Nm/rpm) 207/n.d.<br />

Velocidade máxima (km/h) 180<br />

0-100 km/h (s) 10,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 3,8<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 88<br />

Preço €31.420<br />

IUC €195,41<br />

MOTOR 4 cil. linh Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 2191<br />

Potência máxima (cv/rpm) 150/4500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-2600<br />

Velocidade máxima (km/h) 202<br />

0-100 km/h (s) 9,2<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,1<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 119<br />

Preço €34.361<br />

IUC €195,41<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1968<br />

Potência máxima (cv/rpm) 184/3500-4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-3000<br />

Velocidade máxima (km/h) 224<br />

0-100 km/h (s) 7,1<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,9<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 129<br />

Preço €38.936<br />

IUC €224,98<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1242<br />

Potência máxima (cv/rpm) 90/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 120/4400<br />

Velocidade máxima (km/h) 180<br />

0-100 km/h (s) 11,9<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,3<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 98<br />

Preço €16.272<br />

IUC €93,27<br />

Junho I 2018<br />

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USO PROFISSIONAL<br />

93<br />

30 anos de aventura<br />

Volkswagen California<br />

› São poucos os automóveis que chegam aos 30 anos de percurso no mercado. A Volkswagen<br />

California é um deles. Foi em abril de 1988 que a marca alemã lançou a primeira “tenda sobre ro<strong>das</strong>”<br />

feita com base no T3, modelo que se transformou num ícone a nível mundial. É um dos grandes<br />

sucessos do construtor de Wolfsburg<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

A<br />

Volkswagen California é a autocaravana<br />

melhor bem sucedida do<br />

seu “pequeno” segmento de mercado.<br />

É uma atitude perante a vida. Um<br />

verdadeiro grito de liberdade. Até à data,<br />

foram vendi<strong>das</strong> 157.500 unidades deste<br />

modelo ao longo de quatro gerações. Um<br />

dos detalhes que unem a geração de hoje<br />

à primeira, é o teto “elevável”, convertendo<br />

a California numa “tenda sobre ro<strong>das</strong>” com<br />

dois metros de altura. Para os apaixonados<br />

por este modelo, não é preciso mais nada<br />

a não ser uma California para explorarem<br />

qualquer pedaço de mundo. “A casa é<br />

ali, onde está estacionada a minha California”.<br />

Este é o conceito.<br />

■ UM OLHAR AO PASSADO<br />

A história da Volkswagen California<br />

começou a escrever-se em 1988 com<br />

um modelo especial de uma autocaravana<br />

que partia da base da terceira<br />

geração da Transporter. No final do verão<br />

desse ano, a primeira California era<br />

apresenta no Caravan Show, de Essen. A<br />

primeira geração estava disponível em<br />

branco “paste” e vermelho “marsala”. Os<br />

designers do interior revelaram enorme<br />

sensibilidade na conceção e ergonomia<br />

do habitáculo, propondo móveis de cozinha<br />

de cores claras e muito bem desenha<strong>das</strong>.<br />

As capacidades e a engenharia<br />

“indestrutível” do Bulli transformaram-<br />

-na num best-seller, com cinco mil unidades<br />

vendi<strong>das</strong> no primeiro ano. A partir<br />

dessa época, a Volkswagen California<br />

deixou de ser uma edição especial de<br />

um modelo para se tornar numa versão<br />

dentro de uma gama, sendo cada vez<br />

mais popular, conquistando fãs e uma<br />

comunidade mundial com 22 mil condutores,<br />

que contavam as suas histórias<br />

a bordo desta “tenda sobre ro<strong>das</strong>”.<br />

■ OBJETO DE CULTO<br />

Em agosto de 1990, a California entrou<br />

na segunda geração (T3 para T4),<br />

o que lhe trouxe toda uma evolução<br />

técnica. Depois de alguns anos a apostar<br />

na configuração tração traseira com<br />

motores de quatro cilindros colocados<br />

horizontalmente, os especialistas em<br />

veículos comerciais da Volkswagen<br />

simplesmente melhoraram tudo o que<br />

era preciso. Até na estrutura e na parte<br />

mecânica: colocaram o motor à frente<br />

e, a partir dali, direcionaram a tração<br />

para o eixo dianteiro. Esta mudança<br />

foi fulcral, pois implicou uma alteração<br />

radical em tudo: desenho, suspensão,<br />

motores e... espaço. Este último, foi o<br />

que mais evoluiu, especialmente em<br />

toda a secção traseira da California<br />

T4. O slogan publicitário na época era<br />

simples, mas dizia tudo: “Localização<br />

privilegiada, mobiliário confortável e<br />

uma vista panorâmica garantida”. Jogo<br />

de palavras que definia o espírito deste<br />

veículo.<br />

A T4 California reuniu a preferência de<br />

39 mil condutores até ao ano de 2003.<br />

A “senhora” que se seguiu foi a T5, uma<br />

nova dimensão no que ao conforto em<br />

autocaravanas dizia respeito. Em 2015,<br />

já 55 mil condutores haviam optado por<br />

esta geração, transformando a California<br />

na autocaravana melhor bem sucedida<br />

da sua classe. Com a chegada da T6,<br />

agora equipada com vários sistemas<br />

de assistência à condução e máxima<br />

conectividade, abrem-se as portas do<br />

futuro da autocaravana.<br />

Em 2017, já haviam sido comercializa<strong>das</strong><br />

15.155 unidades da T6 California.<br />

Na Alemanha, a California T3, a primeira<br />

geração, já ganhou o estatuto oficial de<br />

clássico. Está em aberto a possibilidade<br />

de as três gerações seguintes conquistarem<br />

um lugar no “Salão da Fama” dos<br />

veículos clássicos, pois todos os utilizadores<br />

do modelo encaram-no como objeto<br />

de culto. E, isso, sim, é eterno. ✱<br />

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94<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

Iveco tem novo diretor-geral<br />

Miguel Ramalheira foi nomeado diretor-geral da Iveco em<br />

Portugal, reportando, diretamente, a Ruggero Mughini, recentemente<br />

nomeado diretor para Espanha e Portugal, com o<br />

objetivo de reforçar o posicionamento da marca, potenciando<br />

as linhas estratégicas defini<strong>das</strong> pelo grupo. Miguel Ramalheira<br />

é licenciado em Engenharia Industrial e Gestão de Produção<br />

pelo Instituto Superior de Engenharia e dispõe de um mestrado<br />

em gestão avançada do setor automóvel pela Nova School of<br />

Business Economics. No setor automóvel, iniciou a sua carreira<br />

profissional na Fiat/Lancia (1991-1997), passando, depois, para<br />

a Renault Trucks (1997-2015), onde desempenhou diferentes<br />

funções até ser diretor-geral. A sua última responsabilidade foi<br />

a gestão do setor de logística agroalimentar do Grupo Gestmin.<br />

O novo diretor trará à Iveco, além de um vasto percurso no setor,<br />

o seu amplo conhecimento do mercado, para, assim, continuar<br />

a melhorar a presença da marca no mercado luso. ✱<br />

Scania aposta no bioetanol<br />

Com o novo bloco de 13 litros, a Scania lança mais uma opção de motor alimentado a combustível<br />

alternativo para a nova geração de camiões. O ED95 pode mesmo reduzir, significativamente, as<br />

emissões de CO2, mantendo to<strong>das</strong> as características de condução e potência que os clientes esperam<br />

dos seus grupos propulsores. O elogiado motor Scania de seis cilindros em linha, de 13 litros, serve<br />

de base ao novo motor ED95. As unidades da marca sueca alimenta<strong>das</strong> a bioetanol utilizam a ignição<br />

por compressão (como os convencionais motores Diesel), diminuindo a necessidade de modificações<br />

reais no hardware. Graças às suas características, é adequado para uma série de aplicações. O novo<br />

motor ED95 vai precisar de intervalos de mudança de óleo (em condições normais) de 45.000 km<br />

e os injetores necessitam de manutenção a cada 90.000 km. O bioetanol é fácil de manusear, a sua<br />

produção e manuseamento é simples e barata e não se degrada. O bioetanol pode ser armazenado<br />

e bombeado como o Diesel e tem boas qualidades a baixa temperatura. Embora algumas regiões<br />

disponham de estações de abastecimento públicas, não é invulgar as empresas de transportes terem<br />

as suas próprias instalações de abastecimento. ✱<br />

Mercedes-Benz forma<br />

com Schimtz Cargobull<br />

De forma a espelhar o mais possível a realidade dos condutores<br />

profissionais, a Mercedes-Benz pretende usar conjugações de<br />

trator/semirreboque de alta qualidade nas suas formações. De<br />

acordo com Renate Brunner, senior sales manager da Mercedes-<br />

-Benz Trucks, é “a conjugação entre o trator e o semirreboque<br />

que permite que os condutores treinem em condições reais.<br />

Estamos muito satisfeitos por reforçar esta antiga e construtiva<br />

parceria com estes veículos”. Da parte da Schmitz Cargobull, Sbine<br />

Essmann sublinha que “os semirreboques de que dispomos são<br />

soluções de transporte seguro e eficiente. Quanto mais próximas<br />

as formações estiverem <strong>das</strong> condições reais do transporte<br />

global, maiores serão os benefícios para todos os envolvidos”. O<br />

objetivo destas formações passa por demonstrar aos motoristas<br />

como conduzir de forma segura e económica, ao mesmo tempo<br />

que pretende demonstrar como os produtos Schmitz Cargobull<br />

ajudam mais do que apenas a poupar combustível. Processos<br />

de carregamento rápidos, amarração simples da carga e uma<br />

carroçaria reforçada para evitar problemas, são outras vantagens<br />

anuncia<strong>das</strong>. ✱<br />

Volvo FE Electric disponível em 2019<br />

O Volvo FE Electric foi concebido para distribuição urbana mais pesada e operações de transporte<br />

de resíduos com pesos brutos até 27 tonela<strong>das</strong>. As ven<strong>das</strong> terão início na Europa em 2019. Este camião<br />

de recolha de resíduos conta com uma superestrutura desenvolvida em conjunto com o maior<br />

construtor de superestruturas da Europa, a Faun, e começará a operar no início de 2019 na segunda<br />

maior cidade da Alemanha: Hamburgo. O novo Volvo FE Electric será disponibilizado em diversas<br />

variantes para diferentes tipos de serviços de transporte. Por exemplo, com a cabina de entrada baixa<br />

da Volvo, que facilita o acesso ao interior, permite ao motorista ter uma visão privilegiada do trânsito<br />

envolvente. O ambiente de trabalho também melhora graças ao baixo nível de ruído e ao funcionamento<br />

sem vibrações. A capacidade da bateria pode ser otimizada de acordo com as necessidades<br />

individuais, decorrendo o carregamento a partir da rede pública ou de estações de carregamento<br />

rápido. O novo FE Electric utiliza dois motores elétricos com 370 kW de potência máxima (260 kW de<br />

potência contínua) com uma transmissão de duas velocidades da Volvo. As baterias, de iões de Lítio,<br />

tem uma capacidade de 200–300 kWh e a autonomia anunciada é de 200 km. ✱<br />

Junho I 2018<br />

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