Revista SECOVIRIO - 100

www.secovirio.com.br 

REVISTA 

MAIO/JUNHO 2016 venda proibida 

CURTINHAS 

pág. 5 » 10 

ENTREVISTA 

pág. 11 » 16 

CAPA 

pág. 18 » 23 

JURÍDICO 

pág. 28 » 33 

LIXO 

QUANDO TUDO ESTIVER SUJO, 

VAMOS JOGAR O MUNDO FORA?

SUMÁRIO 

DIRETORIA/EXPEDIENTE 

ENTREVISTA 

2 

11 

PALAVRA DO PRESIDENTE 

CAPA 

4 

18 

CURTINHAS 

OUTROS OLHARES 

5 

25 

MAIO•JUNHO 2016 / nº 100 

JURÍDICO 

LISTA 

NOSSOS LUGARES 

28 

36 

42 

MATÉRIA ESPECIAL 

INDICADORES 

HABITACIONAIS 

SERVIÇOS E PRODUTOS 

51 

60 

65 

CONSTANTE EVOLUÇÃO 

Não deixa de ser simbólico que, em sua edição comemorativa, a Revista Secovi Rio 

tenha decidido apresentar em sua capa – o espaço mais nobre de uma publicação – um 

tema tão fundamental e, ao mesmo tempo, tão desprezado quanto o lixo de nossas 

cidades. O recado é claro: precisamos falar sobre o assunto urgentemente. 

Aquilo que produzimos não se desintegra quando é depositado na lixeira ou no duto 

coletor do prédio, apenas sai do alcance de nossa visão. Mas, mais cedo ou mais tarde, 

a natureza cobra a conta. Por isso mesmo, equacionar nossos padrões de consumo à 

capacidade de absorção do planeta já não é mais uma alternativa para o futuro, e sim 

uma prerrogativa do presente. 

A Revista Secovi Rio chega à sua 100ª edição renovada, mas sem deixar de cumprir 

seu papel de apoiar síndicos e interessados no universo condominial na gestão das 

mudanças mais importantes. Criamos um novo projeto editorial e gráfico, desenvolvido 

especialmente para ampliar o diálogo com o público e permitir a produção de conteúdos 

cada vez mais diversos. 

Abraçamos essas transformações de peito aberto e esperamos que você, leitor, 

continue a nos orientar sobre os melhores caminhos para atendê-lo com ética, 

credibilidade e pluralidade. 

EQUIPE SECOVI RIO

DIRETORIA/EXPEDIENTE 

DIRETORIA SECOVI RIO 

Efetivos 

Presidente: Pedro José Maria Fernandes Wähmann 

Vice-Presidente: Leonardo Conde Villar Schneider 

Vice-Presidente Financeira e de Desenvolvimento: Maria Teresa Mendonça Dias 

Vice-Presidente Administrativo: Ronaldo Coelho Netto 

Vice-Presidente de Marketing: João Augusto Pessôa 

Vice-Presidente Jurídico: Rômulo Cavalcante Mota 

Vice-Presidente de Assuntos Condominiais: Alexandre Hermes Rodrigues Corrêa 

Vice-Presidente de Locações: Antonio Paulo de Garcia Monnerat 

Vice-Presidente de Relações do Trabalho: Dennys Abdalla Muniz Teles 

Suplentes 

Aldo Fernando Villar Hecht da Fonte; Antonio Carlos Ferreira; Antonio Henrique Lopes da Cunha; Frederico Honorato Rodrigues Moreira; Germana 

Aragão de Mesquita Aguiar; Luiz Alberto Queiroz Conceição; Luis Carlos Bulhões Carvalho da Fonseca Filho; Pedro Carlos Carsalade; Rafael Thomé 

CONSELHO FISCAL 

Efetivos 

Dorzila Irigon Tavares; Marco Antonio Moreira Barbosa 

Suplentes 

Antonio José Fernandes Costa Neto; Marco Antonio Valente Tibúrcio; Marco Antonio Vieira de Mello 

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 

Efetivos 

Pedro José Maria Fernandes Wähmann; Manoel da Silveira Maia 

Suplentes 

João Augusto Pessôa; Ronaldo Coelho Netto 

CONSELHO DE RELAÇÕES DO TRABALHO 

Dennys Abdalla Muniz Teles (presidente); Alexandre Hermes Rodrigues Corrêa; Fernando Schneider; Maria Teresa Mendonça Dias; Rafael Thomé 

REGIONAIS SECOVI RIO 

Regional Baixada Fluminense 

Av. Governador Roberto Silveira, 470, sala 412, Centro, Nova Iguaçu - RJ 

(Edifício Top Commerce) 

CEP: 26210-210 

Telefone: (21) 2667-3397 

E-mail: baixadafluminense@secovirio.com.br 

Representante: Hilário Franklin Pinto de Souza 

Regional Lagos 

Rua Francisco Mendes, 350, loja 5, Centro, Cabo Frio - RJ 

(Leste Shopping) 

CEP: 28907-070 

Telefone: (22) 2647-6807 

E-mail: lagos@secovirio.com.br 

Representante: José Carlos Bonan 

Regional Litorânea 

Av. Ernani do Amaral Peixoto, 334, sala 1.009, Centro, Niterói - RJ 

CEP: 24009-900 

Telefone: (21) 2637-1633 

E-mail: litoranea@secovirio.com.br 

Regional Noroeste Fluminense 

Praça São Salvador, 21, sala 904, Centro, Campos dos Goytacazes - RJ 

CEP: 28010-000 

Telefone: (22) 2738-1046 

E-mail: noroestefluminense@secovirio.com.br 

Representante: Rodrigo Guimarães 

Regional Norte Fluminense 

Avenida Rui Barbosa, 1.043, sala 201, Centro, Macaé - RJ 

CEP: 27910-362 

Telefone: (21) 2772-3714 

E-mail: nortefluminense@secovirio.com.br 

Representante: Viviane Guimarães Ferreira 

Regional Serra Imperial 

Rua Dr. Nelson de Sá Earp, 95, sala 406, Centro, Petrópolis - RJ 

CEP: 25680-195 

Telefone: (24) 2237-5413 

E-mail: serraimperial@secovirio.com.br 

Representante: José Roberto Bittencourt Sauer 

Regional Serra Norte 

Rua Doutor Ernesto Brasílio, 45, sala 205, Centro, Nova Friburgo - RJ 

CEP: 28610-120 

Telefone: (22) 2523-7513 

E-mail: serranorte@secovirio.com.br 

Representante: Gabriel de Freitas Ruiz 

Regional Serra Verde 

Av. Feliciano Sodré, 460, loja 3, Várzea, Teresópolis - RJ 

CEP: 25963-082 

Telefone: (21) 2742-2102 

E-mail: serraverde@secovirio.com.br 

Representante: Henrique Luiz Rodrigues 

Regional Sul Fluminense 

Rua Dezesseis, 109, sala 1101/A3-cobertura, Vila Sta. Cecília, Volta Redonda - RJ 

(Edifício Vila Shopping) 

CEP: 27260-110 

Telefone: (24) 3339-2272 

E-mail: sulfluminense@secovirio.com.br 

Representante: Vanisi de Oliveira Ferreira 

SEDE 

Av. Almirante Barroso, 52/9º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ 

CEP: 20031-918 

Telefone: (21) 2272-8000 - Fax: (21) 2272-8001 

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A Revista Secovi Rio é uma publicação institucional, bimestral, do 

Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração 

de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais em todo o 

Estado do Rio de Janeiro. 

EXPEDIENTE 

Conselho Editorial: Pedro Wähmann, João Augusto Pessôa 

e João Fernandes Filho 

Gerente de Marketing e Comunicação: Marcos Mantovan 

REDAÇÃO 

imprensa@secovirio.com.br 

Jornalistas responsáveis: Gustavo Monteiro (25.140 MTE/RJ) 

e Igor Augusto Pereira (2.629 MTE/GO) 

Redação: Gustavo Monteiro, Igor Augusto Pereira e Amanda Gama 

Projeto gráfico e Diagramação: Henrique Vasconcellos 

Ilustração: Daniel Santos de Abreu 

Revisão: Sandra Paiva 

Fotografias: Daniel Wander 

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Elcias Teodoro (21) 2272-8009 - (21) 97377-7913 

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A revista reserva-se o direito de não aceitar publicidade sem 

fundamentar motivação de recusa. 

Os anúncios veiculados são de responsabilidade dos anunciantes. 

IMPRESSÃO 

Gráfica Colorset 

Tiragem: 23.000 exemplares. Distribuição gratuita. 

Auditada pela: 

BKR Lopes, Machado Auditors, Consultants & Business Advisers. 

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Treelog S.A. Logística e Distribuição. 

SECOVI RIO / 2016 / nº 100 / 2

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Síndicos e condôminos precisam contar sempre com a experiência de uma empresa pioneira, que evoluiu 

com o mercado. Há 70 anos a Zirtaeb vem conquistando a confiança dos síndicos e proprietários de imóveis. 

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CRECI J101 / ABADI 2 / SECOVI 11

PALAVRA DO PRESIDENTE 

O número 100 é emblemático. Remete a centenário, tradição, 

história... É um número importante, quase sempre 

acompanhado de celebração. Para pessoas, significa 

longevidade. Para cidades, significa dar mais um passo rumo 

a um futuro melhor. Para empresas, é momento de projetar 

melhorias sem deixar de agregar os sucessos do passado. Para um livro, é a 

confirmação de que a história permanece viva ao longo do tempo. 

Para a nossa revista, o número 100 vem imbuído de todos esses sentimentos. Com 

esta edição estamos nos repaginando, adequando nossa linguagem aos novos 

conceitos de comunicação e, claro, à evolução da própria sociedade, cada vez mais 

inserida num contexto em que a informação precisa ser transmitida de maneira ágil, 

leve, mas sem perder a qualidade. 

O Secovi Rio é um sindicato que se orgulha por pautar suas atividades em dois 

conceitos: tradição e modernidade. A revista número 100 reforça esses valores, 

mantendo a tradição de levar ao leitor notícias relevantes que contribuam para o 

bem-estar nos condomínios, mas também inovando quando se propõe a divertir e 

entreter. 

Mudamos o perfil da revista, modernizamos a linguagem, mas a essência 

permanece. Com a edição número 100, segue nosso convite 

para que os leitores continuem nos acompanhando por outras 

100 edições futuras. Vamos longe, mas queremos, nesta nova 

etapa, que se aproximem cada vez mais do Secovi Rio. 

Boa leitura! 

Pedro Wähmann 

Presidente do SECOVI RIO 

Sua opinião é muito importante 

Quer mandar um comentário sobre esta edição 

ou sugerir uma pauta? 

Envie um e-mail para imprensa@secovirio.com.br. 


CURTINHAS 

Bairros do Rio têm maiores potenciais de consumo do Brasil 

Pesquisa realizada pela Geofusion, 

empresa de inteligência geográfica de 

mercado, aponta a Barra da Tijuca como o 

bairro com o maior potencial de consumo 

do Brasil: mais de R$ 12 bilhões. O estudo, 

que indica quanto dinheiro há disponível 

nos domicílios de um determinado local 

para gastos em diferentes classes de 

consumo, listou ainda nas quatro posições 

seguintes outros bairros fluminenses: 

Tijuca, Copacabana, Flamengo e Icaraí 

(Niterói). A comunidade da Rocinha, com 

seus mais de 70 mil habitantes, apresenta 

potencial de consumo estimado em R$ 

923 milhões por ano. Segundo a 

Geofusion, esse valor é maior que o 

potencial de consumo em mais de 90% 

das cidades brasileiras. Dos 5.570 

municípios do país, apenas 499 

ultrapassam a comunidade. 

Três em cada quatro empregos 

dependem da água 

Apps ajudam a encontrar vagas de garagem 

A utilização racional da água é 

fundamental para a geração de empregos 

e o desenvolvimento econômico, de 

acordo com um relatório da Organização 

das Nações Unidas (ONU). O estudo 

concluiu que três em cada quatro 

empregos dependem da água. A entidade 

apontou ainda que, na América Latina, 

cada US$ 1 milhão de dólares investidos 

em água e saneamento podem acarretar 

a geração de até 100 postos de trabalho. 

Quem dirige nas grandes cidades sabe muito bem que tão 

penoso quanto se deslocar é tentar parar o veículo. Segundo 

uma pesquisa divulgada pela publicação americana “San 

Francisco Examiner”, aquela voltinha no quarteirão para 

procurar uma vaga pode corresponder a cerca de 30% do 

trânsito das metrópoles do mundo. De olho nesse nicho de 

mercado, foi criado o aplicativo ezPark, que conecta pessoas 

que possuem vagas ociosas a quem procura uma. Na 

ferramenta, disponível gratuitamente para os sistemas iOS e 

Android, quem determina o preço é o dono da vaga, e a 

empresa cobra uma taxa de comissão sobre a transação que 

varia de 10% a 30% do valor do aluguel. Há também outros 

aplicativos que podem ser uma mão na roda para os motoristas: 

o Parkingaki conta com um sistema semelhante ao do 

ezPark, já o Letspark e o Onde Parar localizam os estacionamentos 

mais próximos do usuário, fornecendo informações 

como tarifas e horário de funcionamento. 


Rejeitos de reforma estão entre as principais causas 

de problemas hidráulicos 

Os rejeitos da construção ou mesmo o pó gerado em pequenas 

reformas ou na renovação de pisos de madeira se acumulam na 

tubulação desprotegida, e, dado o não uso das instalações 

hidráulicas durante a reforma, muitas vezes o problema não é 

percebido de imediato. “Observamos que muitos entupimentos 

decorrem do descuido ao lidar com os materiais da construção. 

Além de desperdício de tempo e gasto de recursos, o morador tem 

minado o sentimento de satisfação que a reforma traria ao renovar 

um ambiente”, afirma Mauro Leite, gerente de novos negócios da 

Roto-Rooter, empresa especializada em desentupimento. Para se 

ter uma ideia do problema, segundo Mauro, no passado esse tipo 

de serviço representava de 5% a 8% dos atendimentos realizados 

pela companhia. Hoje, o percentual chega a 20%. A prevenção, 

seguramente, é a melhor maneira de evitar um entupimento. Antes 

da reforma, é preciso proteger ralos com grelhas ou telas para 

impedir a passagem de resíduos sólidos, além de manter o vaso 

sanitário sempre fechado. 

Questionário ajuda a testar eficiência energética 

Seu condomínio tira o melhor proveito das instalações energéticas? 

Muitas vezes, achamos que sim, porém, pesquisando mais a fundo, 

acabamos descobrindo que, na verdade, desperdiçamos não apenas 

nossos recursos, mas muito dinheiro também. Atento a essa 

realidade, o Secovi Rio se uniu ao Sindicato da Indústria de Instalações 

Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Rio de Janeiro 

(Sindistal) para fomentar o Programa de Eficiência Energética, que 

visa oferecer apoio aos condomínios na busca por instalações produtivas, 

econômicas e com menor impacto no meio ambiente. Se você 

quer entender um pouco mais sobre esse assunto, acesse o 

formulário disponível no portal do Secovi Rio (www.secovirio.com.br). 

Dicas culturais 

Ler é um excelente passatempo. 

É uma forma de aprender, 

relaxar e deixar a imaginação 

viajar. Com esses benefícios, 

não há desculpa para não se 

animar em iniciar uma boa 

leitura hoje. E, para dar uma 

ajudinha, temos duas dicas 

selecionadas especialmente 

por colaboradoras do Secovi 

Rio. 

Solange Santos (gerente do 

Departamento Jurídico) 

Livro: “Paula”, de Isabel Allende 

O livro da escritora peruana, 

sobrinha do ex-presidente 

chileno Salvador Allende, é 

uma autobiografia redigida durante 

o período em que a filha 

esteve internada após ser diagnosticada 

com uma doença degenerativa, 

vindo a atingir um 

coma irreversível. 

Para Solange, a leitura serve 

como motivação. 

“É um livro emocionante, que 

nos faz repensar valores”, 

afirma. 

Dayse Pissurno (gerente da 

UniSecovi Rio) 

Livro: “O Tempo entre Costuras”, 

de María Dueñas 

O romance da espanhola conta 

a história de Sira Quiroga, costureira 

de Madri que, movida 

por uma paixão, parte em 

direção ao Marrocos meses 

antes da Guerra Civil Espanhola. 

No entanto, em seu novo lar, 

ela se depara com uma enxurrada 

de desilusões. Para 

Dayse, o livro, que acabou se 

tornando seriado na Espanha, 

ajuda a refletir sobre o enfrentamento 

de obstáculos: “É bem 

interessante, além de ser leve. 

Certamente, vai agradar a 

todos.” 


Administradores de imóveis debatem gestão no Peru 

Administradores de imóveis latino-americanos debateram, 

durante assembleia da União Latino-Americana de 

Administradores Imobiliários (Ulai), no mês de março, em 

Lima, a elaboração de um regulamento interno para a 

entidade, a criação de um planejamento estratégico e de 

um plano de ações programadas para 2016, bem como a 

publicação de informativos com veiculação regular sobre 

as ações dos países-membros. A assembleia, que contou 

com representantes da Argentina, Brasil, Chile, 

Guatemala, México e Peru, aconteceu durante o 1º 

Encontro de Administradores de Imóveis, promovido pela 

Associação de Administradores de Imóveis do Peru. O 

Brasil foi representado pelo Secovi Rio, com a participação 

do vice-presidente de Relações do Trabalho da Entidade, 

Dennys Teles, que considerou a assembleia bastante 

produtiva, e da coordenadora de Relações 

Político-Institucionais, Monica Carvalho. “Em que pesem 

as diferenças culturais e de legislação, é indispensável 

fomentarmos a troca de experiências e metodologias de 

gestão entre os países-membros da Ulai”, reforçou 

Dennys. Ele afirmou ainda que a participação do Secovi 

Rio, na qualidade de entidade-membro da Ulai, ratifica a 

vocação e o compromisso do Sindicato no sentido de 

contribuir ativamente para o processo de desenvolvimento 

do mercado latino-americano de administração de imóveis. 

Diárias nas Olimpíadas já superam as da Copa 

A diária do aluguel de imóveis para turistas que 

virão ao Rio durante as Olimpíadas chega, em 

média, a três vezes o valor cobrado na Copa do 

Mundo. Levantamento do Secovi Rio aponta que, 

em alguns casos, os preços já estão até sete 

vezes superiores aos de 2015. Em agosto, a 

cidade deve receber até um milhão de visitantes 

no período dos Jogos, sendo 380 mil 

estrangeiros. 

Em Ipanema, imóveis mais em conta durante a 

Copa tinham diárias de R$ 800. Já nas 

Olimpíadas, o valor médio para a locação de um 

apartamento de dois quartos, no mesmo bairro, ultrapassa os R$ 3 mil diários. Para o Mundial de futebol, 

sites de anúncios ofertavam imóveis na Barra com valores entre R$ 1 mil e R$ 1.300. Já para os Jogos, o 

valor médio de um apartamento na região é de R$ 2 mil por dia. Junto ao Recreio, os dois bairros da Zona 

Oeste concentram a maioria das instalações e são os mais procurados por turistas. 

Bairros próximos ao Maracanã, como Vila Isabel e Grajaú, durante o torneio esportivo de 2014, 

apresentavam imóveis com preço médio de R$ 500 por dia. Na região da Tijuca, a diária média era de R$ 

1 mil para um apartamento de dois quartos. Durante as Olimpíadas, mesmo sendo uma região distante de 

onde as principais competições serão realizadas, a diária de locação de imóveis na Zona Norte já chega a 

R$ 1 mil. 


Inadimplência entre mulheres é menor 

Embora ainda apresentem médias salariais inferiores às dos homens, 

as mulheres comprometem menos a renda e registram taxas de 

inadimplência menores. Foi o que mostrou uma pesquisa da Serasa 

entre 2 milhões de pessoas que aderiram ao Cadastro Positivo. Entre 

elas, 43,2% estão negativadas, contra 45,8% dos homens. Também é 

ligeiramente mais alta a porcentagem de mulheres que não ficaram 

com o nome sujo nos últimos dois anos: 21,4% contra 20,7%. Uma das 

principais diferenças entre os dois gêneros está nos hábitos de 

financiamento. No uso de cartão de crédito, elas são maioria: 46,5%, 

contra 42,5% dos homens. Nas demais operações, exceto crédito 

consignado, os homens apresentam o maior comprometimento da 

renda. 

UniSecovi Rio lança novos cursos em 

parceria com Sebrae 

A partir de maio, 

a UniSecovi Rio 

oferecerá, pela 

primeira vez, 

soluções 

educacionais 

para micro e 

pequenas 

empresas por meio da parceria firmada com o 

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 

Empresas (Sebrae-RJ). O primeiro fruto desse 

convênio é o curso “Marketing na Medida”, que 

será lançado no dia 2. No dia 30, ocorrerá a 

primeira palestra técnica, intitulada “Planejando 

um Futuro: Estratégias Empresariais”. Já no mês 

de junho haverá o lançamento, no dia 1º, do 

curso “Gestão da Inovação”. No dia 21, é a vez da 

“Oficina Empreendedorismo Sebrae”. Para mais 

informações sobre cursos e palestras, acesse 

www.secovirio.com.br. 

Inspeção de instalações a gás é tema 

de debate 

Ela pode até significar um custo adicional para o 

condomínio, mas certamente também representa 

mais segurança para seus habitantes. A inspeção 

de segurança nos dispositivos a gás é obrigatória 

no Rio de Janeiro e deve ser feita a cada cinco 

anos pelos consumidores. Para esclarecer esses 

aspectos, a UniSecovi Rio realiza uma edição 

especial do Fórum de Síndicos no dia 24 de maio, 

às 8h30. O gerente da CEG Luiz Felipe Amorim vai 

conversar com síndicos, profissionais de condomínios 

e demais interessados no assunto. A participação 

é gratuita, com inscrições pelo site 

www.secovirio.com.br. 

-12,4% 

É a variação nos preços médios de aluguel na 

cidade do Rio de Janeiro em 2015 em comparação 

ao ano anterior. A informação consta no “Panorama 

do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro”, publicado 

pelo Secovi Rio em março. 

Homenagem aos síndicos em ritmo de folia 

Foi em clima de Carnaval fora de época que o Secovi Rio realizou a nona edição da Confraternização 

Estadual do Dia do Síndico. O evento, realizado no dia 15 de abril, no Clube Ginástico Português, foi 

animado pelo tradicional bloco carioca Cordão da Bola Preta. Além de muita música, os síndicos, 

subsíndicos e conselheiros presentes desfrutaram de coquetel com jantar e participaram do sorteio de 

brindes. 

Confraternização Estadual do 


ENTREVISTA • EDUARDO PAES 

Igor Augusto Pereira 

EDUARDO PAES, 

PREFEITO DO RIO DE JANEIRO 

Um bonde chamado legado 

Aos 46 anos, o carioca Eduardo Paes se prepara para deixar, nos próximos meses, o cargo que ocupou 

pelos últimos oito anos, já definido por ele, mais de uma vez, como “o melhor emprego do mundo”. Eleito 

prefeito do Rio de Janeiro por dois mandatos, lidera os projetos do chamado “legado olímpico” – expressão 

utilizada para se referir aos benefícios que a realização dos Jogos de 2016 acarretará ao município. Como 

não poderia deixar de ser, esse é o tema da entrevista exclusiva concedida por Paes à Revista Secovi 

Rio. Em uma conversa aberta, não evitou temas como o problema da mobilidade, as dificuldades em 

promover uma efetiva revitalização urbana e equilíbrio das contas públicas. Confira! 

Beth Santos/Prefeitura do Rio de Janeiro 

O anúncio oficial do Rio de Janeiro como sede dos Jogos 

Olímpicos foi feito em 2009. É um bom negócio para a cidade 

realizar esse evento, mesmo em um cenário socioeconômico 

bastante diferente do que vivíamos há sete anos? 

Depois de muito tempo, o Rio de Janeiro voltou a ganhar 

protagonismo no Brasil e no mundo ao ser eleito a 

primeira cidade na América do Sul para receber os Jogos 

Olímpicos. Estamos trabalhando para que, após o maior 

evento esportivo do planeta, a cidade passe a ser um 

exemplo de legado. Desde 2009, a Prefeitura do Rio 

empreendeu um consistente ajuste fiscal, com o objetivo 

de ampliar os recursos para investimentos e para o 

aumento das prestações de serviços essenciais para os 

cidadãos. 



Mas como equacionar mais serviços públicos e menos gastos? 

Até agosto de 2015, a receita total do município teve 

expansão de 8,9% sobre o mesmo período de 2014, 

apesar das dificuldades pelas quais passa a economia 

nacional. O nosso panorama de consistência fiscal 

permitiu a implantação das maiores parcerias 

público-privadas do país, preservando o orçamento 

municipal, e também possibilitou a manutenção de um 

ciclo de investimentos vigorosos pela Prefeitura. 


Já fomos Cidade 

Colônia, Cidade 

Império, Cidade 

Maravilhosa e 

Cidade Partida. 

Agora, somos 

Cidade Olímpica. 

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A realização dos Jogos Olímpicos vem movimentando o Rio 

há anos e é envolta em uma série de expectativas. Passado o 

evento, quais serão os próximos grandes desafios da cidade? 

Desde meu primeiro mandato, assumi o compromisso com o povo 

carioca de transformar esta cidade, melhorar a mobilidade urbana, a 

educação e a saúde. E é isso que estamos fazendo. Estamos 

construindo um Rio melhor para o carioca viver. Nós já fomos Cidade 

Colônia, Cidade Império, Cidade Maravilhosa e Cidade Partida. Agora, 

somos Cidade Olímpica. Temos de pensar o Rio para a frente, e a 

participação da população é fundamental. Por isso lançamos no ano 

passado o Visão 500, que contou com a participação da sociedade na 

discussão sobre o desenvolvimento da cidade nos próximos 50 anos. 

Esse documento serviu para a construção do Plano Estratégico 

2017-2020, que apresentamos no início de março com as metas para 

os próximos quatro anos. Com esse trabalho estamos à frente e 

pensando qual Rio queremos para as próximas gerações. 

Os problemas de mobilidade urbana posicionam o carioca 

como o povo que mais gasta tempo no trânsito entre os 

moradores de capitais brasileiras, segundo o Ipea. As obras 

que estão sendo entregues agora serão suficientes para 

solucionar esse problema? 

É claro que, mesmo com a chegada de 2016, os problemas do Rio de 

Janeiro não acabaram. Os desafios ainda são inúmeros e complexos. 

Há muito trabalho pela frente... Mas, com a conclusão das obras e as 

entregas previstas para este ano, fica claro que é possível avançar. 

Vale lembrar que várias obras de legado já vêm sendo entregues ao 

longo dos últimos três anos, como os corredores exclusivos de 

ônibus. Duas vias de BRTs (Transoeste e Transcarioca) já estão em 

operação e somam 100 quilômetros, transportando milhares de 

passageiros por dia. Até (o fim de) 2016, ainda haverá o BRT 

Transolímpica e o VLT do Centro. A parcela dos cariocas que passarão 

a usar transporte de alta capacidade irá de 18% para 63%. Um grande 

avanço. 

A parcela dos 

cariocas que 

passarão a usar 

transporte de alta 

capacidade irá de 

18% para 63% 



Ao projetar a urbanização da Barra da Tijuca, o arquiteto 

Lúcio Costa apostava que a região de várzea se tornaria o 

novo centro do Rio de Janeiro. O senhor acredita que os 

novos investimentos em mobilidade feitos na região devem 

consolidar esse projeto? 

Minha trajetória política e pessoal está muito ligada à Barra da 

Tijuca e Jacarepaguá. Foi ali que fiz meu “estágio” para ser 

prefeito do Rio. Como subprefeito, pude conhecer as 

demandas desse lugar tão complexo e acompanhar as 

mudanças pelas quais a região passou nas últimas décadas. O 

legado olímpico já é realidade para quem circula, mora ou 

trabalha por ali. Já inauguramos dois corredores BRTs que 

passam pela região: a Transoeste e a Transcarioca. Com a 

melhora da mobilidade urbana, a região está mais integrada às 

demais da cidade. 

Quais são os verdadeiros impactos dessas obras sobre a 

vida da população? 

Atualmente, a Transoeste conta com 59 quilômetros de 

extensão e transporta 216 mil passageiros por dia. Já a 

Transcarioca, com 39 quilômetros, liga a Zona Norte à Barra e 

recebe 234 mil/dia. Juntos, os dois corredores recebem 450 

mil usuários diariamente. E não paramos por aí. Até o fim do 

primeiro semestre de 2016, vamos inaugurar mais um 

corredor expresso. Com 26 quilômetros, a Transolímpica ligará 

a Barra até Deodoro. Outra novidade será a extensão do BRT 

Transoeste até o Jardim Oceânico. Com mais seis 

quilômetros, a Transoeste estará interligada com a Linha 4 do 

metrô. 

Por mais esforços que o poder público venha 

empreendendo nas últimas décadas, as favelas cariocas 

ainda são espaços marcados por problemas sociais. Como, 

se não solucionar, amenizar essa situação? 

A.RICARDO - Shutterstock.com 

Em 2010, iniciamos o Morar Carioca – o maior programa de 

urbanização de favelas em todo o território nacional. Com ele 

conseguimos integrar áreas menos assistidas da cidade. 

Reurbanizamos ruas e construímos áreas de lazer para os 

moradores, além de realizar também serviços de drenagem, 

água e esgoto, e construir melhorias nas áreas de educação e 

saúde. Com o Morar Carioca, levamos cidadania e dignidade 

para uma parcela significativa da população carioca que ainda 

vive em condições menos favoráveis. O Morar Carioca já 

contemplou cerca de 70 mil domicílios em 69 comunidades, 

com investimento de R$ 2,1 bilhões. 



Em que áreas estão concentrados esses projetos? 

Estamos com diversas frentes de obras em comunidades como Vila 

São Jorge, em Colégio, Vila Joaniza, na Ilha do Governador, Barreira do 

Vasco/Vila do Mexicano e loteamentos Sociólogo Betinho, em Bangu, e 

Caminho do Partido, em Campo Grande. Nessas comunidades, o 

investimento é de R$ 241,2 milhões, beneficiando 7.636 domicílios. O 

Rio de Janeiro vive uma grande transformação que vai além dos Jogos 

Olímpicos. O legado olímpico extrapola a barreira da construção de 

ginásios. De 2009 até hoje, investimos cerca de R$ 65 bilhões em 

educação e saúde. É nisso que acreditamos. Investindo em saúde e 

educação, podemos diminuir as diferenças e construir uma cidade 

cada vez mais integrada. Já os gastos da Prefeitura com as Olimpíadas 

representam apenas 1% desse valor, cerca de R$ 656 milhões. 

O Rio de Janeiro 

vive uma grande 

transformação que 

vai além dos Jogos 

Olímpicos 




Recentemente, em uma entrevista a uma agência de notícias, o senhor 

manifestou preocupação pelas dificuldades nas vendas de imóveis da Vila 

Olímpica em virtude do desaquecimento do mercado imobiliário. O senhor vê 

uma saída rápida para esse cenário conturbado no setor? 

A Vila dos Atletas é mais um exemplo de confiança dos empresários 

no futuro de nossa cidade. Foram construídos 31 prédios de 17 

andares, com um total de 3,6 mil apartamentos, em um 

empreendimento de alto padrão, sem um centavo do dinheiro público. 

O local será a residência oficial de 15 mil atletas e membros de 

comissões técnicas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Tudo 

sob a responsabilidade da iniciativa privada. 

Quais foram os ensinamentos mais valiosos aprendidos 

nesses oito anos como gestor da Cidade Maravilhosa? 

Eu sonho com um Rio de Janeiro mais integrado e menos desigual, 

famoso não só pelas praias das áreas nobres. Acredito que contribuí 

para isso ao focar os principais projetos do meu governo em áreas 

mais afastadas, que historicamente foram negligenciadas. Levei para 

esses locais uma infraestrutura que vai desde obras de saneamento e 

transporte a áreas de lazer. Os aros olímpicos, por exemplo, estão à 

mostra no Parque Madureira, um novo espaço que criamos no coração 

da Zona Norte da cidade. Reforçamos nesses moradores o sentimento 

de viver no Rio, na cidade-sede das Olimpíadas. Para o futuro, há 

muitos desafios, mas acredito que estamos no caminho certo. 

Que projetos para a cidade o senhor gostaria de desenvolver, 

caso tivesse mais tempo à frente da Prefeitura? 

Sou fã número um do Rio e tenho o melhor emprego do mundo. É 

difícil escolher, pois até as adversidades me ajudaram a aprender 

como fazer desta uma cidade melhor. Desde meu primeiro mandato, 

assumi o compromisso com o povo carioca de transformar esta 

cidade, melhorar a mobilidade urbana, a educação e a saúde. E é isso 

que estamos fazendo, entregando um novo Rio ao carioca. 

A.RICARDO - Shutterstock.com 


CONDOMÍNIO 

2016 

13 e 14 de setembro 

CENTRO DE CONVENÇÕES SULAMÉRICA 

ATRAÇÕES 

Estandes com produtos e serviços 

para condomínios 

Palestras sobre temas da 

atualidade 

Palestras com MAX GEHRINGER 

“Gerenciamento de Mudanças 

com Foco em Gestão 

Condominial” 

Atendimento jurídico 

Cerimônia de entrega do Prêmio 

Secovi Rio 2016 

Praça de alimentação 

Sorteio de brindes dos expositores 

Consulte a programação atualizada no site 

www.secovirio.com.br/feirasecovirio 

O plantio de árvores compensa o CO2 

emitido pelo evento e auxilia na 

recomposição da Mata Atlântica. 

RESERVAS 

ANTECIPADAS 

Faça sua reserva antecipada no site 

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ou pelo tel. (21) 2272-8000 

TRANSPORTE 

GRATUITO 

Haverá transporte gratuito saindo da 

estação de metrô Estácio até o Centro 

de Convenções, e vice-versa. 

SEJA 

SOLIDÁRIO 

Entrada social 

Traga 1kg de alimento não perecível. 

Realização: 

Patrocínio: 

Apoio institucional: 

SECOVIS BRASIL 

www.secovis.com.br 

Local: Centro de Convenções SulAmérica | Av. Paulo de Frontin com Presidente Vargas - Cidade Nova - Centro - Metrô Estácio

CAPA 

De urubus a 

caranguejos 

mutantes 

Como um grupo de catadores em Duque de Caxias 

e um condomínio residencial na Barra da Tijuca 

fazem sua parte para dar uma nova perspectiva 

ao problema do lixo nas cidades 


Acesse este QR Code 

e confira o conteúdo 

multimídia desta 

matéria 

---------------------------- 

bit.ly/Especial_SR10

ob um céu limpo e com sol a pino, um bando 

de urubus sobrevoava a Baía de 

Guanabara, na altura da Ilha do Fundão, em 

um dia quente de outono. Ave com uma das piores 

famas do reino animal, o urubu é conhecido 

sobretudo por viver em ambientes insalubres e se 

alimentar de carne podre. No principal campus da 

Universidade Federal do Rio de Janeiro, a sujeira 

às margens da água – em sua maioria, sacolas 

plásticas – parecia ser a única coisa a integrar o 

animal à paisagem. 

Até quatro anos atrás, os urubus eram 

praticamente os símbolos informais (e indesejados) 

de um local a cerca de 30 quilômetros dali, 

marcado por décadas de exclusão social. No 

Jardim Gramacho, que até 2012 abrigava o maior 

lixão a céu aberto da América Latina, as aves 

dividiam o espaço todos os dias com milhares de 

catadores. Hoje, ainda que não tenham 

desaparecido por completo do bairro de Duque de 

Caxias, os urubus já são mais raros por ali e dão 

lugar a outras espécies. 

Em três galpões, antigos catadores separam 

materiais e dão destino nobre ao que era lixo 

Glória Santos: trabalho intenso para dar destino 

adequado aos materiais recicláveis 

“Se você parar de mexer e jogar lixo, a natureza 

mesmo vai se recompondo, dá um jeito de 

sobreviver. Outro dia, estava observando uma área 

aterrada, que hoje está verdinha, e havia lagarto, 

pica-pau, gavião... Inclusive, como é uma área de 

mangue, até pouco tempo tinha muita gente 

vivendo de pegar caranguejo”, conta a ex-catadora 

Glória Santos, que hoje atua como uma das 

diretoras da Associação dos Catadores do Aterro 

Metropolitano de Jardim Gramacho. 

“Estava dando caranguejo pra caramba. Mas aí 

acabou acontecendo um vazamento de chorume, 

metade morreu, e os que estão vivos estão virando 

mutantes”, brinca Glória. Apesar do bom humor, o 

trabalho nos três galpões do Polo de Reciclagem é 

encarado com seriedade e como uma linha de 

produção industrial. Cerca de 80 profissionais, a 

maioria egressa do antigo lixão, sustentam suas 

famílias a partir do que é descartado pelos 

moradores da Região Metropolitana. Somando 

todas as cooperativas, estima-se que sejam 400 

trabalhadores vivendo de resíduos sólidos nos 

arredores. 


O número já foi bem maior: há dez anos, entre 

10 e 15 mil moradores do bairro sobreviviam 

exclusivamente da reciclagem. Na época, o 

aterro sanitário acolhia resíduos do Rio de 

Janeiro, de Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, 

Teresópolis, São João de Meriti, Nilópolis, 

Queimados, Mesquita e da própria Duque de 

Caxias. No auge do aterro, chegavam ao local 

diariamente 9 mil toneladas de lixo. “Passava o 

dia todo correndo atrás de trator”, conta Silvana 

da Silva, que trabalhou por 20 anos na “rampa”, 

nome dado pelos moradores à área, e hoje 

também atua na triagem de recicláveis do Polo. 

Se por um lado os impactos sociais do trabalho 

são evidentes, por outro um dos grandes 

obstáculos encontrados no pós-fechamento de 

Gramacho está na difícil captação de 

matéria-prima. Quando a reportagem da 

Revista Secovi Rio visitou os galpões, o 

expediente, que deveria ir até as 17h, foi 

encerrado por volta do meio-dia em um deles 

por conta da falta de materiais. Apesar de ser 

possível visualizar centenas de pilhas de 

papelão, plástico e alumínio prensadas, para os 

trabalhadores o cenário era de escassez. 

“Chega menos material pra gente. O que vem 

para Gramacho é o que não foi aproveitado 

pelas cooperativas do Rio”, conta Glória Santos. 

A geração de resíduos, no entanto, vem se 

ampliando ano após ano – de acordo com 

especialistas, em um ritmo superior ao do 

crescimento populacional. Segundo a 

Companhia Municipal de Limpeza Urbana do 

Rio de Janeiro (Comlurb), a geração média de 

resíduos sólidos é de 9,6 mil toneladas/dia em 

2016, contra 9 mil toneladas/dia no ano anterior. 

“Como a Região Metropolitana ‘vazava’ tudo em 

um único local, a oferta de material reciclável 

era muito grande, o que não é o nosso caso 

hoje”, lamenta a diretora. 

A síndica 

Regina 

Laginestra 

implantou 

projeto de 

coleta 

seletiva 

e conseguiu 

fechar o 

duto coletor 

de seu 

condomínio 

Enquanto iniciativas como a Política Nacional de 

Resíduos Sólidos não se consolidam de fato, 

algumas ações lideradas pela própria sociedade 

civil têm contribuído para dar um destino 

sustentável ao lixo gerado nas grandes cidades. É o 

caso do Condomínio Solar da Barra, localizado na 

Barra da Tijuca. A transformação começou quando, 

no ano 2000, incomodada com a situação do duto 

coletor de seu edifício, a jornalista Regina Lúcia 

Muglia Laginestra entrou em contato com o síndico 

para buscar uma solução para os constantes 

entupimentos. 

“Também ficava impressionada com o mau cheiro, 

além da quantidade de ratos e baratas que 

transitavam pela garagem”, explica. O síndico da 

época deu carta branca para o início de um projeto 

de coleta seletiva. Dez anos depois, Regina 

assumiu a função, decidida a fechar de vez o duto 

coletor que tanto a incomodava. “Deu certo. Nós 

disponibilizamos dois cestos em cada andar, um 

para o lixo orgânico e outro para o reciclável. A 

adesão dos condôminos foi relativamente simples”, 

conta a síndica do condomínio de 143 unidades. 


A professora Maria Carmen Poppe, que vive no 

condomínio há quatro anos, confirma o apoio. 

“Muitas vezes, as pessoas até querem dar um 

destino adequado, mas não têm quem recolha esse 

lixo. Consciência não falta, mas ainda é preciso 

ampliar a prática”, afirma a moradora, que defende 

uma ampliação das políticas públicas para a gestão 

adequada desses materiais. 

Resolver o problema acabou sendo um bom 

negócio. Como o volume de resíduos gerados pelo 

Solar da Barra é considerável – cerca de 2 

toneladas por mês –, uma cooperativa fica 

encarregada de buscar o material. O dinheiro 

arrecadado é revertido para a compra de cestas 

básicas para seus funcionários. O projeto foi 

pioneiro na Barra da Tijuca, e a síndica chegou a 

prestar consultoria na área para outros 

condomínios da região. “Abracei essa causa porque 

ninguém queria fazer, e hoje acabamos nos 

tornando inspiração”, completa a síndica. 

No Solar da Barra, pelo menos 2 toneladas de 

materiais são enviadas para reciclagem todos os 

meses 

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Não faltam exemplos como os desse e de outros 

condomínios, que arregaçam as mangas e 

transformam problemas em oportunidades. São 

pequenas ações que ajudam a trazer um novo 

significado a um assunto tratado com desprezo por 

séculos. Medidas simples, que aliem consciência e 

energia transformadora, podem ser a solução para 

que o bairro do antigo aterro de Duque de Caxias 

cumpra a missão anunciada em seu próprio nome, 

fazendo florescer o Jardim Gramacho. 

Mais plástico que peixes 

O último levantamento da Associação Brasileira de 

Empresas de Limpeza Pública e Resíduos 

Especiais, feito em 2013, apontou que 3,6 mil de 

5,5 mil municípios brasileiros contam com algum 

tipo de coleta seletiva. Mas, embora o cenário 

pareça positivo, os desafios para a consolidação 

desse serviço ainda são complexos. 

“A implantação da destinação final adequada dos 

resíduos sólidos urbanos e rejeitos no Brasil, 

estabelecida para ocorrer até agosto de 2014 pela 

Lei nº 12.305/2010, não aconteceu. O percentual 

de resíduos encaminhados para aterros sanitários 

permaneceu praticamente inalterado nos últimos 

anos – 57,6% em 2010 e 58,4% em 2014 –, porém 

as quantidades destinadas inadequadamente 

aumentaram e chegaram a cerca de 30 milhões de 

toneladas por ano, em 2014”, conclui o estudo mais 

recente divulgado pela entidade. 

Outro dado importante ajuda a evidenciar a 

importância estratégica de encontrar soluções 

adequadas para o lixo das cidades litorâneas. Na 

última reunião do Fórum Econômico Mundial de 

Davos, realizada no início do ano, uma pesquisa 

feita por oceanógrafos apontou que, se mantido o 

atual ritmo de produção e consumo, até 2050 os 

mares poderão ter mais volume de plástico do que 

de peixes. Segundo o documento, a proporção de 

toneladas de plástico por toneladas de peixe era de 

uma para cinco em 2014, será de uma para três em 

2025 e deve ultrapassar uma para uma em 2050. 

Estudo internacional aponta que volume de plástico 

nos oceanos deve superar o de peixes até 2050 

SECOVIRIO / 2016 / nº100 / 99

1,24kg 

É a quantidade média de lixo 

produzido diariamente por 

habitante no Brasil. 

Fonte: Abrelpe 

Lixo vale abatimento na 

conta 

Para os moradores da cidade do Rio de Janeiro, é 

possível trocar lixo por desconto na conta de luz. O 

projeto sustentável Light Recicla disponibiliza 

ecopontos para cadastrar os participantes, que 

recebem o cartão do cliente e passam a entregar 

materiais recicláveis em troca de descontos em sua 

conta de luz. 

Até o fechamento desta edição, eram 13 ecopontos: 

Plano Inclinado, Polo Padre Veloso, Metrô Botafogo, 

Humaitá, Chapéu Mangueira/Babilônia, Rocinha, 

Chácara do Céu, Cruzada São Sebastião, 

Cabritos/Tabajaras, Vidigal, Mesquita Chatuba, 

Japeri Mucajá e São Carlos. Para saber os 

endereços completos, acesse www.light.com.br. 

Um projeto similar é realizado pela concessionária 

Ampla, com postos de coleta em Niterói, São 

Gonçalo, Magé, Maricá, Araruama, São Pedro da 

Aldeia, Búzios, Petrópolis, Mangaratiba e Cordeiro. 

A localização dos pontos do projeto Consciência 

EcoAmpla pode ser consultada no site 

www.ampla.com. 

Quer direcionar os resíduos de seu condomínio? 

Confira a lista de cooperativas de sua cidade e os materiais com que trabalham no 

site www.cempre.org.br. 


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socialmente justo, ambientalmente adequado 

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condomínio sustentável do ano. 

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14/9/2016 

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Realização: 

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OUTROS OLHARES 

Moradora do Cachambi, Flavia 

Andrade mandou essa foto da 

vista de sua janela. Ao fundo, o 

bairro do Jacaré. 

Rosana Delácio Buarque de 

Holanda enviou essa imagem 

do entardecer visto da Avenida 

Atlântica, em Copacabana. 

Clarice Gerent, de Florianópolis, 

enviou a imagem de sua sacada, 

mostrando toda a beleza da 

beira-mar da capital catarinense. 

SEU OLHAR NA PRÓXIMA EDIÇÃO! 

O tema da próxima seção #outrosolhares é: animais em condomínio. Envie fotos dos pets do seu 

condomínio para imprensa@secovirio.com.br ou poste no Instagram em modo público, marcando a 

hashtag #outrosolhares_secovirio. As melhores estarão na próxima edição da Revista Secovi Rio. 

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EDIÇÃO • 100 

REVISTA 

A ABRJ deseja que essas primeiras cem edições sejam 

apenas o início de nossa trajetória. 

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A CIPA parabeniza a revista Secovi Rio 

pela centésima edição. 

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Parabéns pelas 100 edições com informações de 

qualidade e credibilidade. 

www.adrio.com.br 

Parabéns ao Secovi Rio pela trajetória de sucesso 

e centésima edição da revista. 

www.conacimoveis.com.br 

Revista Secovi Rio, fruto da dedicação do 

empresariado do mercado imobiliário. 

www.ajfcostaneto.com.br 

Nós, da corretora APSA, parabenizamos 

a revista Secovi Rio pela conquista. 

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É um enorme prazer fazer parte desta história e homenagear 

a Revista Secovi Rio na Centésima edição. Parabéns! 

www.apsa.com.br 

Parabéns pela edição 100 da revista! 

Que venham as próximas! 

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Secovi Rio 100: muito mais que uma revista, 

o guia do mercado imobiliário. 

www.atlantida-adm.com.br 

Congratulações pela edição 100 

da Revista Secovi Rio! 

www.imobiliariamaua.com.br 

Parabéns, Secovi Rio, pela marca histórica! 

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Parabéns pela 100ª edição da revista! 

A melhor informação do setor imobiliário. 

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ANOS 

A Revista Secovi Rio produz parecer necessário e muito 

útil a todos que buscam a excelência administrativa. 

Parabéns e nossos votos de continuidade, com muito sucesso! 

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Por tantas informações relevantes ao longo dos 

anos, parabéns pela centésima edição! 

www.lowndes.com.br

POR QUE CELEBRAMOS 

Até hoje, foram 100 números, com uma média de 60 páginas por edição. 

O tempo estimado para ler todo o conteúdo editorial da Revista Secovi Rio 

é de 82 minutos e 36 segundos. Sim, nós contamos. Somados, o que esses 

números significam? Um caminho de incontáveis boas histórias. O grande 

resultado do nosso trabalho está na satisfação de leitores e na 

credibilidade que essas marcas nos emprestam. 

A Marca se orgulha em fazer parte das 

100 edições da Revista Secovi Rio! 

www.marcaimoveis.com 

Parabéns, Secovi Rio, pela marca histórica! 

Desejamos que as próximas edições sejam ainda mais robustas. 

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Desejamos muito sucesso nos próximos 

passos desse caminho. 

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Parabéns, Secovi Rio. Sempre se renovando e reinventando 

na busca de melhores alternativas para o nosso segmento. 

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Parabéns Revista Secovi Rio por mais esta conquista. 

Temos orgulho em fazer parte desta história de sucesso! 

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Que venham mais 100! 

Parabéns Revista Secovi Rio pela histórica marca! 

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É um orgulho fazer parte dessa história. 

Parabéns! 

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Parabéns à Revista Secovi Rio 

por essa edição. 

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Parabéns, Secovi Rio, pela 

marca histórica! 

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Parabéns pela edição 100 da revista! 

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Desejamos vida longa à 

Revista Secovi Rio. 

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Queremos seguir com você rumo 

às próximas 100 edições!

JURÍDICO • ARTIGO 

Feriado é dia 

de descanso 

Ana Cristina Rielo • Departamento Jurídico do Secovi Rio 

O feriado é um dia de repouso. Esta afirmação tão 

singela suscita inúmeras dúvidas num ambiente 

condominial. Todos têm direito a esse dia? O pagamento 

em dobro é devido também para os empregados 

que trabalham na escala 12x36, amplamente 

utilizada pelos condomínios? Em caso positivo, tal 

dobra já conta com a remuneração do dia no salário 

mensal ou o pagamento é triplo? 

Se não houver pagamento em 

dobro, quando deve acontecer a 

compensação desse dia? 

Diante de tantas dúvidas que 

chegam ao Departamento Jurídico 

do Secovi Rio, resolvemos 

abordar a questão, a fim de 

esclarecê-las. De acordo com a 

Lei nº 605/1949, todo empregado 

tem direito ao repouso semanal 

remunerado de 24 horas 

consecutivas, preferentemente aos domingos, e, 

nos limites das exigências técnicas das empresas, 

nos feriados civis e religiosos, de acordo com a 

tradição local. 

Por sua vez, o Decreto nº 24.048/1949, que regulamenta 

a Lei nº 605/1949, define o conceito da 

“exigência técnica” das empresas, que excepciona 

Feriado é dia de 

repouso, em que 

o descanso é a 

regra e o 

trabalho é a 

exceção 

o trabalho nos dias de repouso, estabelecendo que 

a regra vale para aquelas que, em razão do 

interesse público, ou pelas condições peculiares às 

atividades da empresa ou ao local onde as mesmas 

se exercitarem, tornem indispensável a continuidade 

do trabalho, em alguns ou todos os serviços. 

Exceto nesses casos, é vedado o trabalho nos dias 

de repouso, garantida, entretanto, 

a remuneração respectiva. 

Nos serviços em que for exigido 

trabalho no domingo, com 

exceção dos elencos teatrais e 

similares, deverá ser estabelecida 

uma escala de revezamento. 

Quando for permitido o trabalho 

nos feriados civis e religiosos, a 

remuneração dos empregados 

que trabalharem nesses dias 

será em dobro, salvo se a empresa 

determinar outro dia de folga. 

Trocando em miúdos, serão feriados aqueles que a 

lei determinar. O tratamento jurídico dado ao feriado 

é o mesmo do aplicado ao dia de folga: é dia de 

repouso, em que o descanso é a regra e o trabalho 

é a exceção. Se não houver compensação desse 

dia, a remuneração é o dobro do dia trabalhado. 


Na escala 12x36 

Até algum tempo atrás, o entendimento pacífico do 

TST era no sentido de não ser devido o feriado 

trabalhado para os empregados que atuam na 

escala 12x36, em razão da natural compensação 

nas 36 horas seguintes. Contrariando tal 

entendimento, foi editada a Súmula nº 444, que 

trata da validade da escala 12x36, determinando o 

pagamento em dobro do feriado trabalhado. 

A Confederação Nacional do Comércio ingressou 

com uma Reclamação no Supremo Tribunal 

Federal, requerendo a declaração de nulidade da 

expressão “assegurada a remuneração em dobro 

dos feriados trabalhados”. Esperamos decisão 

favorável daquela Corte, já que, conforme se 

verifica nos julgamentos ocorridos desde 2010 até 

a edição da Súmula, todas as decisões até então 

proferidas foram no sentido de não ser devido o 

feriado trabalhado na escala 12x36. Enquanto não 

for modificada a redação da Súmula nº 444, se o 

empregado ingressar com reclamação trabalhista, 

a decisão fatalmente será pelo pagamento do 

feriado em dobro. 

Na escala 6x1 

O trabalhador recebe em dobro os feriados 

trabalhados, quando não for concedida a folga em 

outro dia na mesma semana. A Súmula nº 146 do 

Tribunal Superior do Trabalho (TST) dispõe que “o 

trabalho prestado em domingos e feriados, não 

compensado, deve ser pago em dobro, sem 

prejuízo da remuneração relativa ao repouso 

semanal”. Dessa forma, não há que se falar em 

pagamento triplo, uma vez que o salário normal 

quita os repousos não trabalhados, ao mesmo 

tempo que o pagamento dos dias trabalhados em 

repousos deve ser efetuado em dobro. 

Sobre remuneração 

O art. 9º da Lei nº 605/1949 determina a 

remuneração em dobro para os dias de feriados 

trabalhados, salvo se o empregador determinar 

outro dia de folga. Nesse sentido, segue a Súmula 

nº 146 do TST, que determina o pagamento em 

dobro dos dias de domingo e feriados trabalhados. 

Onde se lê “domingo”, leia-se “folga”, já que, 

embora se trate do dia eleito pela legislação como 

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o de descanso, nem todo trabalho pode ser 

suspenso nesse dia, como no caso de condomínios. 

Desse modo, não sendo possível conceder outro 

dia de folga na mesma semana, o pagamento 

deverá ser em dobro. É importante destacar que a 

remuneração corresponde juridicamente ao salário 

acrescido de todos os adicionais. 

Na escala 12x36, a quantidade de horas foi 

estabelecida levando-se em conta que o 

empregado trabalha, em média, 15 dias por mês, 

durante 12 horas, o que resulta em 180 horas 

mensais. Assim, o desconto do empregado quando 

ele falta injustificadamente é feito na fração 1/15, 

conforme Convenção Coletiva dos empregados de 

condomínios dos municípios de Armação dos 

Búzios, Arraial do Cabo, Belford Roxo, Cabo Frio, 

Casimiro de Abreu, Duque de Caxias, Guapimirim, 

Iguaba Grande, Itaguaí, Japeri, Magé, Nilópolis, 

Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, Rio das 

Ostras, Rio de Janeiro, São João de Meriti e São 

Pedro da Aldeia. Se o dia para o desconto relativo à 

falta ao trabalho é calculado em 1/15, a mesma 

fração será considerada para o cálculo do dia de 

feriado trabalhado. 

Outra dúvida muito comum é quanto à forma de 

remuneração quando apenas parte da jornada do 

empregado coincide com o dia declarado feriado. 

Não encontramos decisões judiciais sobre o tema e 

poucos livros abordam o assunto, mas na pesquisa 

doutrinária há três entendimentos: 

1 

O que determina o pagamento proporcional às 

horas trabalhadas em feriado, ou seja, apenas 

serão pagas em dobro as horas efetivamente 

trabalhadas em dias de feriado. 

2 

Há também aqueles que defendem pagamento 

integral de todas as horas, independentemente 

do tempo trabalhado no feriado, calculando 

todas as horas em dobro. 

3 

Por fim, há os que sustentam que, quando o 

início da jornada recair em dia útil, terminando 

em dia de feriado ou domingo, a remuneração 

das horas que recaírem no feriado ou no 

repouso deverá ser normal, acrescida apenas 

do adicional noturno, por se tratar de horas em 

continuidade a uma jornada que se iniciou em 

dia útil. Quando ocorrer o inverso – a jornada 

iniciada em feriado ou domingo e término em 

dia útil –, todas as horas trabalhadas serão 

remuneradas em dobro, por tratar-se de horas 

em continuidade à jornada que se iniciou em 

dia de feriado ou de domingo. 

Na prática, os dois primeiros posicionamentos são os mais utilizados. Levando em consideração o 

princípio da equidade, entendemos que somente as horas trabalhadas que coincidirem com o 

feriado deverão ser pagas em dobro. Finalizando, deve-se observar a Convenção Coletiva de 

Trabalho dos empregados para verificar se há designação de dia de feriado profissional. 


LISTA DE FERIADOS 

Feriados nacionais 

• 1º de janeiro – Confraternização Universal – Lei Federal nº 10.607/2002 

• Sexta-Feira da Paixão (data móvel) – Lei Federal nº 9.093/1995 

• 21 de abril – Tiradentes – Lei Federal nº 10.607/2002 

• 1º de maio – Dia do Trabalhador – Lei Federal nº 10.607/2002 

• Corpus Christi (data móvel) – Lei Federal nº 9.093/1995 

• 7 de setembro – Dia da Independência – Lei Federal nº 10.607/2002 

• 12 de outubro – Nossa Senhora Aparecida – Lei Federal nº 6.802/1980 

• 2 de novembro – Dia de Finados – Lei Federal nº 10.607/2002 

• 15 de novembro – Proclamação da República – Lei Federal nº 10.607/2002 

• 25 de dezembro – Natal – Lei Federal nº 10.607/2002 

Feriados estaduais 

• Terça-Feira de Carnaval (data móvel) – Lei Estadual nº 5.243/2008 

• 23 de abril – Dia de São Jorge – Lei Estadual nº 5.198/2008 

• 20 de novembro – Dia da Consciência Negra/Zumbi dos Palmares – Lei Estadual 

nº 4.007/2002 

Feriado municipal (para a cidade do Rio de Janeiro) 

• 20 de janeiro – Dia de São Sebastião – Legislação Federal nº 9.093/1995 e Lei Orgânica do 

Município do Rio de Janeiro 

Feriados olímpicos (excepcionalmente em 2016) 

• 5 de agosto – Abertura dos Jogos 

• 18 de agosto – Prova de Triatlo 


JURÍDICO • CONSULTAS 

Plano de saúde 

Nos casos em que o plano de saúde é 

contratado com a coparticipação do empregado 

no custeio, como proceder ao desconto da 

parcela de sua responsabilidade quando ele se 

encontrar em benefício previdenciário? 

Como se trata de benefício em coparticipação, é 

importante que o empregador notifique o 

empregado sobre a necessidade de ele continuar a 

honrar com sua cota-parte no custeio do plano de 

saúde, já que não há como proceder ao desconto 

no seu salário em razão de encontrar-se em gozo 

de benefício previdenciário. Tal procedimento é 

importante para que, no futuro, não venha a ser 

entendido que houve uma alteração contratual 

benéfica ao empregado, conforme se verifica em 

um julgado proferido pelo Tribunal Regional do 

Trabalho do Rio Grande do Sul (Acórdão - Processo 

0001141-16.2013.5.04.0017 - RO), em que o 

empregador deixou de cobrar a cota-parte do 

empregado do plano de saúde por três anos. 

Entendeu o Tribunal que o custeio pelo empregador 

da parte que cabia ao empregado importou em 

alteração do contrato de trabalho em seu benefício, 

nos termos do art. 468 da CLT. 

Locação interrompida 

Nos casos em que o locatário denuncia o 

contrato antes do término da vigência, a multa 

nele prevista deve ser paga integralmente? 

O art. 4º da Lei do Inquilinato, com a alteração da 

Lei nº 12.112/2009, prevê que o locatário poderá 

devolver o imóvel antes do termo final do contrato, 

pagando a multa pactuada, proporcionalmente ao 

período de cumprimento desse contrato. A atual 

redação do artigo ajustou-se ao que já vinha sendo 

pacificamente decidido pelos Tribunais quanto à 

proporcionalidade da multa. Assim, para se 

encontrar o valor da multa proporcional ao tempo 

da locação, deve-se considerar o valor total da 

multa prevista no contrato, dividindo-o pelos meses 

de sua duração e multiplicando o resultado pelo 

número de meses que faltam para o seu término. 

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Atraso reiterado 

Que procedimento deve ser adotado em relação a empregado 

que, sistemática e reiteradamente, chega atrasado ao 

trabalho? É possível proceder ao desconto no valor da 

alimentação? 

Inicialmente, é importante esclarecer que o art. 58 da CLT dispõe, 

em seu parágrafo 1º, que não serão descontadas nem computadas 

como jornada extraordinária as variações de horário no registro de 

ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo 

de dez minutos diários. 

Assim, a tolerância do empregador está em conformidade com a 

norma legal, o que significa dizer que só estão autorizados os 

descontos no salário, por atraso, a partir dos dez minutos diários. 

No entanto, isso não impede que o empregador lance mão de 

medidas disciplinares, como advertência verbal, por escrito e até 

mesmo suspensão, se o empregado não modificar a sua conduta. 

Quanto ao benefício-alimentação, deve ser observado o disposto 

na legislação que trata do Programa de Alimentação do 

Trabalhador (PAT), que é claro ao determinar que o benefício não 

pode ser utilizado como forma de premiação ou punição ao 

empregado. 

Dessa forma, a concessão da alimentação não deve ser vinculada 

à assiduidade e pontualidade, já que é vedado ao empregador 

reduzir ou suprimir o benefício a título de punição do trabalhador. 

Condomínio e multa 

Uma unidade em condomínio pode ser considerada 

adimplente estando em débito com o pagamento de multa 

aplicada por infração cometida? 

O direito à participação e ao voto nas assembleias condominiais é 

conferido ao condômino que esteja quite, conforme expresso no art. 

1.335, III, do Código Civil. A definição de “quite” abrange não só o 

pagamento das cotas condominiais, como também as multas por 

infração à Convenção ou ao Regimento Interno. 

Observe-se, contudo, que, para validade da multa e consequente 

classificação do condômino como inadimplente, é necessário que o 

condomínio tenha assegurado ao condômino o direito de defesa. O 

morador deve ser previamente notificado quanto ao cometimento 

da infração, bem como informado o prazo para que apresente 

recurso, por escrito, à Administração. Caso seja mantida a multa, 

existirá a possibilidade de recorrer da decisão à assembleia geral. 

Imóvel funcional 

O zelador do condomínio quer deixar o imóvel funcional por 

questões particulares. Nesse caso, o condomínio está 

obrigado a pagar alguma indenização? 

Prevê o § 14º da Cláusula 19ª da Convenção Coletiva de Trabalho 

(CCT) que, na hipótese de o empregado não mais desejar utilizar o 

imóvel funcional, deverá comunicar ao empregador por escrito, não 

sendo devido o pagamento de qualquer prêmio. 

No que diz respeito à moradia, o disciplinamento existente na CCT 

não obriga o empregador a conceder o imóvel funcional ao 

empregado. Entretanto, uma vez concedido, não é possível sua 

retirada, salvo quando do término do contrato de trabalho, em 

casos de suspensão do contrato, no período especificado na 

convenção, por doença ou acidente do trabalho, ou se o próprio 

trabalhador desocupar o imóvel espontaneamente. Fora dessas 

hipóteses, é vedado ao condomínio retomar o imóvel funcional. 

SECOVI RIO / 2016 / nº 100 / 33 

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LISTA 

OS SEIS TIPOS DE PESSOA QUE 

PODEM TUMULTUAR SUA REUNIÃO 

DA ASSEMBLEIA 


Daniel Abreu 

Um clima ameno, em que os assuntos são discutidos 

de maneira completamente amigável e sem nenhum 

momento de estresse. A sua reunião de assembleia 

condominial é assim? Então você faz parte de um 

grupo seleto. De acordo com uma pesquisa realizada 

no site do Secovi Rio, em pelo menos 86% desses 

eventos é registrado algum tipo de conflito. Em quase 

metade dos casos, a percepção dos participantes é 

que as discussões só geram aborrecimentos e 

acabam não dando em nada. 

Mas quais são as condutas mais tóxicas nessas 

situações? Um levantamento do Departamento 

Jurídico do Secovi Rio traçou um perfil dos 

“personagens” que costumam gerar um clima ruim 

durante as deliberações. Tais categorias são 

baseadas nas consultorias realizadas pela área e 

apresentam um panorama dos condôminos que 

decerto vão, conscientemente ou não, tumultuar a 

sua reunião de assembleia. Quantos desses você 

conhece? 


O inadimplente opinador 

O megaprocurador 

Como age: 

Chega ao local com aquela pilha de 

procurações, demonstrando que representa 

um grande número de condôminos. Sua 

deliberação sobre cada tema pode ser 

determinante, o que acaba desagradando ao 

grupo. 

Como lidar com ele: 

Se não houver vedação expressa do número de 

unidades representadas por procurador, não há 

o que fazer. Se houver interesse em alterar a 

convenção, os condôminos podem limitar a 

quantidade de procurações por pessoa. 


O inquilino por fora 

Como age: 

Como é ele que paga a cota condominial da 

unidade em que vive, sente-se no direito de 

deliberar sobre tudo na assembleia, mesmo 

que não tenha uma procuração do 

proprietário para isso. 


É preciso explicar que ele só pode votar 

caso o locador não esteja presente, e em 

questões relacionadas a despesas ordinárias 

(como o salário de empregados). Se possível, 

essa orientação deve estar no edital de 

convocação. 

O presidente em cima do muro 

Como age: 

Embora seja o grande responsável por cumprir 

a pauta da assembleia, acaba não tendo pulso 

firme por receio de piorar o clima ruim. Em 

pouco tempo, perde a credibilidade e a 

capacidade de concluir as deliberações da 

pauta. 


Se a atuação do presidente não estiver a 

contento e houver um clima ruim, a 

recomendação é que a reunião da assembleia 

seja encerrada e realizada em outro momento, 

de preferência com outra 

pessoa nessa função. 


O sincerão da língua afiada 

Como age: 

Emite suas opiniões a torto e a direito 

durante a reunião, muitas vezes ofendendo o 

síndico, o presidente da assembleia e os 

próprios condôminos. Acaba criando um clima 

ruim e impossibilitando uma discussão 

saudável. 


Esse é um dos casos mais críticos. Para 

evitar tal situação, o presidente deve 

conhecer bem as normas condominiais e ser 

firme, evitando ceder a provocações e 

ofensas pessoais. 

O sabichão teimoso 

Como age: 

Durante as discussões, sugere medidas que 

contrariam a lei ou as normas do condomínio. 

Embora seja leigo nesses aspectos, tenta 

criar um verdadeiro motim durante a reunião 

para fazer prevalecer suas ideias. 


Antes mesmo da reunião, o condomínio pode 

criar campanhas sobre normas de convivência, 

em especial as mais sensíveis. Se mesmo assim a 

situação persistir, é preciso orientar o 

condômino a conhecer os textos aprovados 

pela maioria. 


O problema ficou grande demais, 

e agora? 

Na maioria dos casos, uma confusão na reunião da 

assembleia condominial pode (e deve) ser 

resolvida no mesmo lugar. Entretanto, muitas vezes 

os ânimos acabam se exaltando e fica 

praticamente impossível dar uma solução que 

agrade às partes envolvidas. 

É comum que ofensas pessoais ou até mesmo 

agressões físicas ocorridas nessas situações deem 

origem a processos na Justiça. Embora não haja 

estatísticas sobre o número de ações envolvendo 

conflitos condominiais no Rio de Janeiro, os 

especialistas garantem que eles são expressivos e 

que a via judicial não é o único caminho. 

A fim de colaborar para a pacificação social em 

assuntos relacionados ao segmento imobiliário, o 

Secovi Rio criou uma Câmara de Mediação. O 

funcionamento é simples: as duas ou mais partes 

que tenham um conflito pendente se reúnem diante 

de um mediador imparcial e constroem, juntas, uma 

solução para o problema. 

Além da possibilidade de resolver amigavelmente a 

questão, as vantagens da mediação são a 

agilidade e o baixo custo. No caso dos conflitos de 

vizinhança, caso seja marcada apenas uma 

sessão, a soma da taxa administrativa e dos 

honorários do mediador é de R$ 500. 

Representados do Secovi Rio em dia com as 

contribuições dos três últimos anos ganham, ainda, 

30% de desconto. 

Essa pode ser uma saída boa para todos, afinal, 

após uma disputa judicial, é provável que as partes 

continuem vizinhas e tenham que se relacionar de 

alguma maneira. Para informações 

complementares sobre esse serviço, acesse o site 

do Secovi Rio (www.secovirio.com.br) ou envie um 

e-mail para mediacao@secovirio.com.br. 

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NOSSOS LUGARES 

FÊNIX DA BOEMIA CARIOCA 

Na região central do Rio, Lapa 

reúne história e samba no cantinho 

mais democrático da cidade 

Amanda Gama 

Acesse este QR Code 

e confira a playlist 

com músicos da 

nova e antiga 

geração da 

Lapa. 

---------------------------- 

bit.ly/CancoesdaLapa_SR100 


Durante o dia, moradores, trabalhadores apressados 

e turistas curiosos. Restaurantes tradicionais, 

cantinhos descolados, lojas de antiguidades. Cai a 

noite, e o cenário muda. Efervescência. Lá, 

qualquer dia é dia. No fim de semana, mal sobra 

espaço para transitar pelas calçadas, que ficam 

repletas de gente de todas as idades, origens e 

estilos. Assim é a Lapa. 

Conhecido pela sua vida noturna, historicamente 

o bairro tem fama de reduto da malandragem e da 

boemia carioca. Mas nem sempre esse foi o panorama 

do lugar. Ironicamente, a região nasceu com 

um ambiente modesto e de cunho religioso. É o 

que conta o historiador Milton Teixeira, especialista 

em história do Rio. Segundo ele, as primeiras 

construções do local remontavam ao século 18 e 

sugeriam um cenário de paz e tranquilidade. 

Mas o local, antes conhecido como Desterro, já 

passou por muitas mudanças. Já abrigou uma 

lagoa, que foi aterrada; foi área residencial da 

nobreza; tornou-se área marginal; foi toda colocada 

abaixo, durante o governo de Pereira Passos... 

Isso só para citar alguns casos. Segundo Milton, a 

mitologia sobre a Lapa estimulou, por anos, crônicas 

policiais e de costumes: “No Rio de Janeiro, 

não existiu bairro com história mais caluniada que a 

Lapa. É verdade também que nenhum outro lugar 

do Rio passou por duas destruições e de ambas 

ressurgiu das cinzas.” 

Cenário de constantes transformações, o bairro 

parece viver um bom momento, chamando atenção 

tanto dos cariocas quanto de turistas para muito 

além da vida noturna. Esse potencial começou a 

dar seus ares quando, em 2007, depois de 30 anos 

sem nenhum lançamento imobiliário, um novo 

empreendimento vendeu suas 688 unidades em 

cerca de duas horas. Outros continuaram surgindo. 

Já o campo turístico se destacou, tendo recebido 

nos últimos anos dois grandes hotéis, e ainda há a 

previsão de receber mais um este ano. 

O local, sem dúvida, é um prato cheio para turistas. 

Com muita história para contar, a Lapa instiga principalmente 

pelos seus personagens. Milton conta 

que a noite do bairro já foi frequentada por personalidades 

da música que iam de Noel Rosa a Francisco 

Alves, de Sinhô a Nelson Gonçalves. Os pintores 

Portinari e Di Cavalcanti instalaram seus ateliês no 

bairro. Escritores como Manuel Bandeira e Rubem 

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Braga também davam as caras por lá. 

Mas, segundo o historiador, a maior concentração 

era de jornalistas, que iam para a noite boêmia 

após o horário de trabalho: “Ali eram discutidas, por 

todos, sem censura alguma, as matérias jamais 

escritas, as rebeliões possíveis, as revoluções 

prováveis, os golpes previsíveis e as notícias que 

jamais iriam ao prelo, por zelo de seus chefes.” Isso, 

claro, até a chegada da ditadura. 

No bairro, também ganharam fama figuras que acabariam 

se tornando símbolos da contracultura. 

Eram capoeiristas, malandros, cafetões, leões de 

chácara... Entre eles, destacaram-se nomes, ou 

melhor, apelidos como Flores, Camisa Preta, 

Meia-Noite, Miguelzinho da Lapa, Nelson Naval, e 

os mais lembrados, Sete Coroas e Madame Satã. 

Entre altos e baixos, a Lapa, mais uma vez, 

começou a ressurgir das cinzas com a chegada do 

Circo Voador, em 1982, atraindo os jovens para o 

bairro. No rastro dele, surgiram novas casas noturnas 

e antigos estabelecimentos foram reabilitados, 

como a Adega Flor de Coimbra, na Rua Teotônio 

Regadas, inaugurada em 1938, e o Bar e Restaurante 

Nova Capela, na Avenida Mem de Sá, de 

1903. No fim da década de 1990, os antigos 

casarões da Rua do Lavradio começaram a ser 

restaurados. De lá para cá parece ter sido um pulo, 

até chegar ao status de símbolo da alegria e da 

carioquice. 


#ficaadica 

Uma excelente forma de se aprofundar na história do bairro boêmio pode ser um passeio guiado. A 

grana está curta? Calma! É possível realizar passeios guiados gratuitos pelo Rio graças a projetos 

como o Rolê Carioca, Rio Walking Tour ou Roteiros Geográficos do Rio. Os grupos, formados por 

historiadores, geógrafos ou guias turísticos, possuem diversos tipos de roteiro, entre eles os do 

Centro da cidade. 

Para saber mais, acesse os sites: 

www.riofreewalkingtour.com.br 

www.rolecarioca.com.br 

www.roteirosgeorio.wordpress.com 

Arcos da Lapa 

Símbolo maior do bairro, o Aqueduto da 

Carioca, hoje conhecido como Arcos da 

Lapa, foi erguido entre 1744 e 1750 e 

testemunhou muita história acontecer em 

seu entorno. Poucos sabem que o primeiro 

aqueduto foi levantado em 1723, mas era tão 

cheio de defeitos que precisou ser 

substituído. Hoje, o monumento é referência 

para os cariocas e ponto de visita certo para 

quem vem à cidade. Para quem curte altura, um 

bom passeio é pegar o bondinho que passa por 

cima dos Arcos. O veículo sai da estação que 

fica na Rua Lélio Gama, ao lado da sede da 

Petrobras, e segue até o Largo dos Guimarães, 

em Santa Teresa. O serviço é gratuito e 

funciona de segunda a sexta, das 11h às 16h.

Escadaria Selarón 

Apesar de escondidinho, esse é um ponto badaladíssimo 

do bairro, que já chegou a ser cenário 

de videoclipe da banda irlandesa U2 e do rapper 

americano Snoop Dogg. A colorida escadaria 

que liga os bairros da Lapa e Santa Teresa, pela 

Rua Manuel Carneiro, começou a ganhar cores 

pelas mãos do artista plástico chileno Jorge 

Selarón, inspirado pela chegada da Copa do 

Mundo de 1994. 

Com 215 degraus e 125m de comprimento, a 

obra vivia em constante processo de transformação, 

já que Selarón estava sempre incorporando 

nela novos elementos, como azulejos de 

outros países, que ganhava de presente. Dois 

anos após o falecimento do artista, encontrado 

morto sobre a sua criação em 2013, a escadaria 

foi tombada por interesse histórico. O acesso é 

pela Rua Joaquim Silva. 

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Sala Cecília Meireles 

Nasceu como confeitaria, tornou-se hotel de 

luxo e, mais tarde, cinema, antes de dar lugar à 

sala de concertos inaugurada em 1965. O 

espaço, que leva o nome da famosa poetisa brasileira, 

foi assim nomeado por homenagem do 

governador Carlos Lacerda, amigo da artista. 

Quase demolido em setembro de 1977, o local, 

que também fica no Largo da Lapa, passou por 

diversas obras até que, em 2010, fechou as 

portas para uma reforma completa, tendo sido 

reaberta em dezembro de 2014, totalmente 

renovada. Para ficar por dentro da programação, 

acesse www.salaceciliameireles.rj.gov.br. 

Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro 

Não precisa ser católico para apreciar a história 

que os elementos presentes na construção de 

1750, que fica no Largo da Lapa, ajudam a 

contar. Mesmo depois de reformas – uma 

inclusive realizada após um incêndio –, a igreja 

mantém algumas peças importantes, como o 

camarim do altar-mor, onde está localizada a 

imagem de Nossa Senhora do Carmo, 

executado por Mestre Valentim. E as imagens 

dos Apóstolos, chapeadas de prata, também 

atribuídas ao escultor. Anexada à igreja há a 

Capela da Irmandade de Nossa Senhora da 

Lapa. 



Circo Voador 

Uma das casas de show mais icônicas da cidade impera em 

meio ao bairro, situada pertinho dos Arcos. Apesar de ter 

nascido no Arpoador, em 1982, no mesmo ano, mudou-se para 

o ponto atual, onde se fixou. Em 1996, foi interditada pela 

Prefeitura, sendo reaberta em 2004, após passar por uma 

grande remodelação. Seu palco já recebeu espetáculos de 

artistas nacionais consagrados, como Blitz, Barão Vermelho, 

Chico Buarque e Gal Costa (foto), e também internacionais, 

como Ramones e Franz Ferdinand. 

A programação completa está em www.circovoador.com.br. 

Feira do Rio Antigo 

Também conhecida como Feira do Lavradio, graças à rua onde 

acontece, é muito mais do que uma feira de antiguidades. 

Realizado há 19 anos, o evento acontece todo primeiro sábado 

do mês e reúne mais de 400 expositores, que vendem 

artesanato, roupas, acessórios, comidinhas e vários tipos de 

achados. Além disso, conta com atrações culturais, como 

música e dança. Em meio a bares e restaurantes, o local é 

garantia de programação para um dia inteiro. 

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Onde mais curtir um bom samba 

Apesar de se tratar de um espaço tão democrático, ainda hoje a Lapa impera no imaginário coletivo 

como lar do samba e da boemia. Só que, cada vez mais, vem dividindo o reinado. Para quem curte 

essa combinação, é possível encontrá-la gratuitamente em outros pontos da cidade. 

Roda de Samba da Pedra do Sal 

Onde: No bairro da Gamboa, mais 

precisamente no Largo João da Baiana, em 

uma das subidas do Morro da Conceição 

Quando: Segundas-feiras, às 19h 

Cacique de Ramos 

Onde: Rua Uranos, 1.326, Olaria 

Quando: Domingos, às 13h (no terceiro 

domingo do mês, a agremiação realiza 

feijoada com samba) 

Samba de Lei 

Onde: Arco do Teles, Praça XV, Centro 

Quando: Quintas-feiras, às 19h 

Batuque no Coreto 

Onde: Praça São Salvador, Laranjeiras 

Quando: Sábados, às 18h 

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MATÉRIA ESPECIAL 

Adeus, TV analógica! 

Bem-vinda, TV digital! 

Amanda Gama 

Com a chegada do novo formato 

e o desligamento do antigo, 

entenda o que é preciso alterar 

em seu condomínio 


No começo do ano, o Ministério das Comunicações 

divulgou um cronograma de desligamento do sinal 

de TV analógico no Brasil. A migração para o sistema 

de TV digital aberta começou em fevereiro, de 

forma experimental, na cidade goiana de Rio Verde. 

E, ainda este ano, Brasília e as cidades no entorno do 

Distrito Federal também devem fazer a transição. 

No Estado do Rio de Janeiro a mudança começará 

apenas em 2017, pela capital, juntamente com as 

outras capitais da Região Sudeste e com algumas 

cidades de São Paulo. Goiânia, Salvador, Recife e 

Fortaleza também terão o sinal analógico desligado 

no próximo ano. A previsão é que o processo seja 

concluído em 2018, com as Regiões Sul, Centro-Oeste 

e Norte, além de todo o interior dos Estados 

do Rio de Janeiro e de São Paulo. 

Apesar de se tratar de uma mudança que ocorrerá 

a longo prazo, já tem muita gente com a pulga atrás 

da orelha, tentando entender o que muda, quais 

são os benefícios dessa transição e de que forma 

isso afeta os condomínios. Para esclarecer as dúvidas 

e dar uma ajudinha ao leitor, a Revista Secovi 

Rio conversou com o engenheiro Eduardo Bicudo, 

especialista do Fórum Brasileiro de TV Digital. 

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o serviço de vistoria técnica preventiva nas instalações de 

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Realização de teste de estanqueidade com emissão de laudo de resultado 

e respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). 

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A TV digital aberta é um sistema que oferece gratuitamente 

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e chiados no áudio. 

Para assistir nesse formato, basta ter uma antena UHF 

instalada. No entanto, para cada tipo de aparelho, as 

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depois de 2010. Se sim, é provável que ele já 

tenha um conversor digital embutido. Aí, basta 

conectar uma antena UHF no seu televisor (na 

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Se a sua TV não possui o conversor digital 

embutido, será necessária a instalação. Para 

isso, basta conectar o conversor e o televisor por 

meio de um cabo HDMI (normalmente fornecido 

com o conversor). Depois, você só precisa instalar 

uma antena UHF no seu conversor digital. 

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Para receber o sinal da TV digital aberta não é preciso nenhuma 

antena especial, apenas uma antena UHF comum. 


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IMOBILIÁRIOS S.A 

www.apsa.com.br • 3233-3009 

ART NOVA ASSESSORIA IMOBILIÁRIA LTDA 

www.artnova.com.br • 3222-9044 

ATLANTIDA ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS LTDA 

www.atlantida-adm.com.br • 2277-9696 

BAP ADMINISTRAÇÃO DE BENS LTDA 

www.bap.com.br • 4501-2200 

BCF ADMINISTRADORA DE BENS LTDA 

www.bcfadm.com.br • 2509-9002 

BERVEL EMPREENDIMENTOS LTDA 

www.bervel.com.br • 2212-6100 

BNI BANCO DE NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS LTDA 

www.bnionline.com.br • 2189-8484 

CELISA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA 

www.celisa.com.br • 2526-8350 

CENTRIMOVEIS LTDA 

www.centrimoveis.com.br • 3978-6021 

CINOCRED IMÓVEIS LTDA 

www.cinocred.com.br • 2199-0600 

CIPA - PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO SA 

www.cipa.com.br • 2196-5000 

CONAC ADM DE IMÓVEIS LTDA 

www.conacimoveis.com.br • 3797-3797 

CRASE-SIGMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA 

www.crasesigma.com.br • 2525-0900 

EMACI EMPRESA DE ASSESSORIA A CONDOMÍNIOS 

E IMÓVEIS LTDA 

www.emaci.com.br • 2262-6767 

ENGEPRED ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS S/C LTDA 

www.engepred.com.br • 2253-4872 

ESTASA EMPRESA DE SERVICOS TÉCNICOS 

E ADMINISTRATIVOS LTDA 

www.estasa.com.br • 2323-4400 

FINANCIAL ADMINISTRADORA S/A 

www.financialadministradora.com.br • 2240-0829 

GRUPO IRMÃOS GUIMARÃES 

www.grupoirmaosguimaraes.com.br • 2509-1967 

IMAGEM IMOBILIÁRIA E ASSESSORIA GERAL 

DE EMPRESAS LTDA 

www.imagemimobiliaria.com.br • 3974-9200 

IMOBILIÁRIA CAMELO LTDA 

www.imobiliariacamelo.com.br • 2667-3956 

IMOBILIÁRIA MAUÁ LTDA 

www.imobiliariamaua.com.br • 2220-3065 

IMOBILIÁRIA SÃO CRISTÓVÃO LTDA 

www.isc.com.br • 2487-6262 

IMOBILIÁRIA ZIRTAEB LTDA 

www.zirtaeb.com • 3233-3500 

IMODATA ADMINISTRAÇÃO COMPRA E VENDA 

DE IMÓVEIS LTDA 

www.imodata.net • 2548-7494 

IMÓVEIS MADUREIRA ADMINISTRAÇÃO DE BENS 

SOC. LTDA 

www.imoveismadureira.com.br • 3390-1623 

IMOVEST ADMINISTRAÇÃO DE BENS LTDA 

www.imovest.com.br • 3813-3030 

IMOVIL ADMINISTRADORA DE BENS IMÓVEIS LTDA 

www.imovil.com.br • 2224-8901 

IRIGON PROGRAMAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA 

www.irigon.com.br • 2569-2063 

JM ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS LTDA 

2524-5633 

JMC CONSULTORIA E ASSESSORIA IMOBILIARIA LTDA 

www.jmcadm.com.br • 2544-2224 

JOÃO OLIVEIRA IMÓVEIS LTDA 

www.joaooliveiraimoveis.imb.br • 2277-4450 

JULIO BOGORICIN IMÓVEIS RIO DE JANEIRO LTDA 

(MATRIZ) 

www.juliobogoricin.com • 2187-4050 

LOWNDES & SONS S/A ADMINISTRAÇÃO CORRETAGEM E 

REPRESENTAÇÃO 

www.lowndes.com.br • 3213-3700

M & S - MERCADANTE E SIMOES 

www.mercadantesimoes.com.br • 2222-9457 

MARCA IMÓVEIS LTDA 

www.marcaimoveis.com • 2220-6577 

MARVA ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS LTDA 

www.marva.com.br • 2199-1744 

ML ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS LTDA 

www.mlimoveis.com.br • 3861-6400 

MM GESTÃO IMOBILIÁRIA LTDA 

3309-3883 

NOBRE FERNANDES ADMINISTRADORA DE BENS LTDA 

2221-4100 

NOVO MUNDO ADMINISTRADORA LTDA 

www.novomundoadm.com.br • 2217-9700 

PACÍFICA ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS LTDA 

www.pacifica.com.br • 2518-3700 

PALMARES ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS LTDA 

www.palmaresadm.com.br • 3147-6666 

PEIMARAN ADMINISTRADORA DE BENS 

E SERVIÇOS LTDA 

2522-1528 

PREDIAL PRIMUS LTDA 

www.predialprimus.com.br • 2525-7750 

PRIMAR - PREDIAL RIO MAIOR ADMINISTRADORA 

DE BENS LTDA 

www.primaradministradora.com.br • 3297-8686 

PROMENADE CONSULTORIA IMOBILIÁRIA S/C LTDA 

www.promenade.com.br • 2106-2300 

PROTEL ADMINISTRADORA 

www.protel.com.br • 3723-5800 

PROTEST ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDIMENTOS LTDA 

www.protest.com.br • 2525-0500 

QUALITY HOUSE PARTICIPACAO EMPREENDIMENTOS 

IMOBILIARIOS LTDA 

www.qualityhouse.com.br • 3816-5000 

QUEIROZ CONCEIÇÃO PART E EMPREENDIMENTOS 

IMOBILIÁRIOS LTDA 

www.queirozconceicao.com.br • 2210-5222 

RT IMOBILIÁRIA E CONSULTORIA DE NEGÓCIOS LTDA 

www.rtimob.com.br • 3534-8438 

SELF IMOVEIS LTDA 

www.selfadm.com.br • 3179-5700 

SINAI EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA 

www.sinai.imb.br • 3137-9000 

TIBURCIO RODRIGUES IMÓVEIS LTDA 

www.tiburciorodrigues.com.br • 3153-7540 

SÓCIOS SOLIDÁRIOS 

AVANTE SEGURANÇA E VIGILANCIA LTDA 

www.avanteseguranca.com.br/index.htm • 2293-0186 

BASE SOFTWARE LTDA 

www.basesoft.com.br • 2195-0550 

BAULER ASSESSORIA ORGANIZACIONAL EIRELI 

www.bauler.com.br • (51) 2102-0305 

CARVALHO HOSKEN S/A 

www.carvalhohosken.com.br • 3416-9327 

FICHA CERTA - ASSECAD BRASIL ASSESSORIA 

CADASTRAL LTDA 

www.fichacerta.com.br • 2222-4998 

FEDCORP CORRETORA E AGENCIADORA DE SEGUROS 

www.fedcorp.com.br • 2516-6001 

GAS NATURAL SERVICOS SA 

www.gasnaturalfenosa.com • 3115-6800 

HAGANÁ SEGURANÇA LIMITADA 

www.hagana.com.br • 2279-0850 

HIDROLIGHT EQUIPAMENTOS E SERVICOS LTDA 

www.hidroluz.com.br • 2023-0153 

ISTA BRASIL SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA 

www.ista.com.br • (11) 3285-6040 

ITACOATIARA CONSULTORIA E CORRETAGEM DE 

SEGUROS LTDA 

2508-6237 

LECCA COMERCIAL LTDA 

www.lecca.com.br • 3824-8008 

MAPFRE SEGUROS GERAIS S/A 

www.mapfre.com.br • 3523-2802 

MAXHELP SERVIÇOS GERAIS LTDA 

4104-8167 

SER-TEL SERV E COM DE EQUIPAMENTOS ELET LTDA 

www.ser-tel.com.br • 2102-4000 

TECNOLOGIA ADM E CORRETORA DE SEGUROS 

www.tecnologiaseguros.com.br • 2215-1663 

Tradição e modernidade 

no setor da habitação 

www.secovirio.com.br 

UNIDADE ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS LTDA 

www.unidadeadm.com.br • 2263-6273 

VIVENDA CENTER PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 

IMOBILIÁRIOS LTDA 

2224-8887

TELEVISOR DE TUBO 

PROXIMIDADE A UMA ANTENA 

DE TRANSMISSÃO DE TV 

Quem possui um televisor de tubo pode até não 

tirar o máximo proveito de todos os benefícios do 

novo sistema, mas não deixará de verificar a 

melhora na qualidade da imagem. Para isso, é só 

conectar um conversor digital na entrada de 

vídeo composto do televisor por meio de um cabo 

RCA. Depois, conecte uma antena UHF 

(dependendo de onde sua residência estiver 

localizada, poderá ser interna ou externa). 

Quem vive próximo a uma antena de transmissão 

de TV tem a possibilidade de receber o 

sinal da TV digital aberta usando uma antena 

interna. Para isso, basta conectá-la no conversor 

digital ou na TV e atualizar os canais. O ideal é 

posicionar a antena perto da janela. 

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PROBLEMAS MAIS COMUNS 

Falta de antena devido ao uso de TV por 

assinatura 

Nesse caso, muitas vezes, a prumada da antena coletiva é 

utilizada pela operadora de TV por assinatura, deixando o canal 

sem espaço para a passagem de outro cabeamento. A solução 

pode ser retirar o serviço de TV por assinatura ou criar uma nova 

prumada para a instalação da antena coletiva. 

A antena coletiva é antiga (do tipo VHF) 

No início do sistema analógico existiam apenas os canais VHF (2 

a 13), por isso os equipamentos para sistema coletivo respondiam 

somente nessa faixa. Anos mais tarde, os canais UHF (14 a 69) 

entram em operação, porém a instalação para receber os dois 

sistemas era mais cara. A TV digital exige necessariamente a 

instalação do sistema UHF. 

Para resolver esse problema, a solução mais barata oferecida por 

algumas empresas e antenistas aos condomínios é a instalação 

de conversores, em que a distribuição do sinal é realizada no 

mesmo cabo. 

O problema desse método é que, na conversão, a seleção de 

canais é feita pelo antenista de forma aleatória, tornando possível 

assistir apenas aos canais por ele escolhidos. Além disso, a 

tentativa de economizar pode acarretar problemas futuros, como 

não receber todas as emissoras abertas, falta de alta definição, 

queda de sinal e alto custo de manutenção. 

O que é necessário para o condomínio 

receber a TV digital aberta? 

É importante entender que a conexão entre os subsistemas é feita 

por um cabo coaxial. Devido à quantidade de cabo utilizado em um 

sistema de antena coletiva, ele acaba representando o maior 

custo na instalação. “Os condomínios, quando vão instalar um 

sistema de antena coletiva, geralmente sempre procuram o mais 

barato, sem exigir a qualidade necessária para o sistema. Assim, 

o antenista compra também o produto mais barato e começa a 

economizar no custo do cabo”, analisa Bicudo. 

Segundo o engenheiro, no caso da antena coletiva analógica, com 

canais de 2 a 13 (VHF), os antenistas costumam utilizar o cabo 

coaxial com 40% ou mesmo 20% de malha e específico para VHF 

– um problema, já que o sinal digital não reconhece esse tipo de 

cabo. Por baixo da capa há uma malha de cobre, que faz a 

blindagem contra interferências externas. Para proteger o sinal, é 

necessária, no mínimo, uma blindagem com 80% de malha. 

SECOVI RIO / 2016 / nº 100 / 57 

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Que tipo de dificuldade um 

síndico pode encontrar? 

A maior dificuldade é encontrar um bom antenista, 

que conheça bem essa atividade. Por isso Bicudo 

aconselha a procurar empresas conhecidas no 

mercado para fazer a instalação: “Os orçamentos 

normalmente são levados pelo síndico para a 

escolha dos condôminos, que sempre optam pelo 

sistema mais barato. É aí que mora o perigo. Muitas 

vezes, o morador gasta mais de R$ 2 mil para 

comprar uma televisão moderna e não quer 

contribuir com R$ 500 ou menos para um bom 

sistema de antena coletiva.” 

Quais tipos de cuidados os 

síndicos devem tomar na hora 

de implementar esse sistema 

em seu condomínio? 

É fundamental escolher uma empresa capacitada e 

materiais de qualidade. O engenheiro aconselha o 

síndico a solicitar um portfólio de clientes das 

empresas escolhidas e procurar saber sobre a 

idoneidade delas: “Infelizmente, essa área de 

atividade não é regulamentada pela Anatel e, 

então, há muitas ‘empresas’ que não conhecem 

tecnicamente as consequências de utilizar 

equipamentos de segunda linha para a TV digital. A 

TV analógica ‘aceitava’ esses equipamentos 

malfeitos, mas a digital é mais exigente, já que ela 

vai dar ao telespectador uma imagem muito bonita, 

sem ruído, sem chiado e com a qualidade que sai 

da emissora.” 

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TV DIGITAL EM TRÊS PASSOS 

Para a maioria dos condomínios que possuem sistema 

de antena coletiva para recepção gratuita, a maior 

mudança está na troca total do sistema instalado. Para 

facilitar a compreensão, Bicudo divide o sistema de 

antena coletiva em três partes: 

SUBSISTEMA DE RECEPÇÃO: 

Constituído pelas antenas de recepção que no sistema 

analógico utilizam as antenas de VHF (faixa destinada à 

transmissão e recepção de TV analógica) e UHF (faixa 

também destinada à recepção de TV analógica e/ou 

digital). Estas antenas estão instaladas no topo do prédio 

e apontadas na direção das torres de transmissão de TV. 

SUBSISTEMA DE PROCESSAMENTO DE SINAIS DE TV 

ANALÓGICO E/OU DIGITAL: 

Estes equipamentos fazem a equalização dos sinais 

analógico/digital para que tenham “força” suficiente para 

chegar ao ponto (apartamento) mais distante do topo do 

prédio, ou seja, primeiro andar, salão de festas ou casa 

do zelador, por exemplo. 

SUBSISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO: 

São os “pontos” que ficam dentro dos apartamentos e 

que podem ser distribuídos internamente. Um 

apartamento tem um ponto “mestre” de chegada do sinal 

(em geral, na sala) e depois pode ser distribuído 

internamente para os quartos, por exemplo. 

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INDICADORES HABITACIONAIS 

Imóveis no entorno do Santa Marta valorizam quase 

40% em quatro anos 

Gustavo Monteiro 

Morar e trabalhar no mesmo bairro é um dos 

sonhos de quem vive no Rio de Janeiro. Mas, no 

caso do professor de educação física Ricardo 

Martins, 53 anos, esse desejo se realizou de uma 

maneira ainda mais interessante: ele vive e trabalha 

no mesmo imóvel, um casarão na Rua das 

Palmeiras, perto da comunidade Santa Marta, em 

Botafogo, onde funciona sua academia de artes 

marciais e pilates. 

Embora não seja originalmente residencial, o 

imóvel, que é próprio, surfou a onda de valorização 

que alcançou o bairro quando o Santa Marta 

recebeu a primeira unidade do projeto UPP na 

cidade, em 2008. “Outros fatores, como a Copa e as 

Olimpíadas, contribuíram, mas a UPP também teve 

um peso”, comenta Martins. 

A pesquisa do Secovi Rio feita especialmente para 

esta edição confirma: nas ruas que circundam a 

comunidade, o metro quadrado variou 36,9% de 

2012 a 2016, quatro pontos percentuais a mais que 

a variação apurada em toda a Zona Sul. 

Em 2008, quando as forças de pacificação 

desembarcaram no Santa Marta, um imóvel de 2 

quartos em Botafogo era vendido, em média, por 

R$ 329.294. Quatro anos depois, o preço já havia 

aumentado 139%, saltando para R$ 789.099. Em 

2016, um apartamento com o mesmo perfil 

alcançou o valor de R$ 1.030.717. No bairro como 

um todo, a variação nos últimos quatro anos foi 

ainda maior que no entorno da comunidade 

(39,7%). 

“Vizinhos de outros edifícios e alunos da academia 

dizem que se sentem mais seguros depois da UPP, 

mas eu não percebi muita diferença”, admite o 

professor, que nasceu em Marechal Hermes e 

morava na Tijuca antes de comprar a casa na Rua 

das Palmeiras em 2004. 

Confira a tabela elaborada pelo departamento de 

pesquisa do Sindicato para esta edição. 

UPP SANTA MARTA - VALOR DO M² GERAL PARA VENDA - FEV/12 X FEV/16 

UPP SANTA MARTA - VALOR DO M² GERAL PARA VENDA - FEV/12 X FEV/16 

UPP Santa Marta fev/12 fev/13 fev/14 fev/15 fev/16 Var(%) 

Rio de Janeiro (valor geral) R$ 7.048 R$ 8.193 R$ 9.055 R$ 9.524 R$ 9.693 37,5% 

Zona Sul (valor geral) R$ 10.959 R$ 12.378 R$ 14.323 R$ 14.871 R$ 14.516 32,5% 

Botafogo (valor geral) R$ 9.223 R$ 10.817 R$ 12.696 R$ 13.003 R$ 12.888 39,7% 

Santa Marta (valor geral) R$ 9.385 R$ 9.964 R$ 12.348 R$ 13.175 R$ 12.848 36,9% 

Com vaga de garagem R$ 9.665 R$ 10.451 R$ 13.497 R$ 13.945 R$ 13.401 38,7% 

Sem vaga de garagem R$ 8.181 R$ 8.103 R$ 10.959 R$ 10.918 R$ 11.134 36,1% 

**Para os valores de Santa Marta (valor geral), com e sem vaga de garagem, foram consideradas as seguintes ruas: Rua 

São Clemente, Rua das Palmeiras, Rua da Matriz, Rua Marechal Francisco Moura, Rua Barão de Macaúbas e Rua Oswaldo 

Seabra 

Santa Marta (valor geral) 

Com vaga de garagem 

Sem vaga de garagem 

R$ 13.497 

R$ 12.348 

R$ 13.945 

R$ 13.175 

R$ 13.401 

R$ 12.848 

R$ 8.181 

R$ 9.665 

R$ 9.385 

R$ 10.451 

R$ 8.103 

R$ 9.964 

R$ 10.959 R$ 10.918 

R$ 11.134 

jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 


INSTITUCIONAL 

MARCANDO PRESENÇA 

Gustavo Monteiro 

Secovis do Brasil lançam Agenda Legislativa em Brasília com 

posicionamento sobre diversos projetos de lei que impactam 

o setor 

Você sabia que existe um projeto de lei federal que 

regulamenta a profissão do “vigia autônomo”? E 

um outro que institui a Política Nacional de 

Manutenção Predial? Tem também um que altera o 

rateio das despesas condominiais, que passaria a 

ser feito de acordo com o número de unidades e 

não mais pela fração ideal, e um que determina 

que todos os prédios devem contratar um 

bombeiro civil como funcionário permanente. 

Há muitos outros: os que impactam o setor 

positivamente, e aqueles que, se aprovados, 

podem gerar sérios problemas financeiros e 

administrativos para os condomínios, as 

imobiliárias e as administradoras de imóveis de 

todo o Brasil. São os projetos que costumamos 

chamar de “sem pé nem cabeça”. O Secovi Rio e 

os demais Secovis do país estão atentos e 

monitoram diariamente as proposições que vão 

sendo criadas na Câmara dos Deputados e no 

Senado, em Brasília. 

Contudo, infelizmente, os deputados e os 

senadores ainda não sabem que estamos de olho, 

exceto quando organizamos ações específicas 

como nossa ida a Brasília para brigar contra o veto 

que impediria a redução dos impostos cobrados 

dos proprietários de imóveis situados na faixa 

litorânea (terrenos de marinha). 

A partir de agora estamos ainda mais organizados. 

Reunimos alguns dos projetos que consideramos 

relevantes para o segmento – que abordam 

questões de elevado impacto e interesse social – 

em uma publicação que terá o nome de “Agenda 

Legislativa & Projetos Prioritários 2016”, a ser 

lançada no dia 4 de maio na Câmara dos 

Deputados. 

O que nós pretendemos é estabelecer um diálogo 

transparente e direto com o Poder Legislativo. 

Eles precisam saber que estamos acompanhando 

todos os projetos que de alguma maneira afetam 

o nosso segmento, seja de forma negativa ou não. 

Sim, porque as boas proposições existem e 

também devem ser avaliadas para que possamos 

apoiá-las de forma mais consistente ou para que 

ajudemos a aperfeiçoá-las. 

O trabalho é difícil, permanente e de extrema 

relevância. Só para se ter uma ideia, apenas em 

2015 foram apresentadas 249 proposições 

federais relacionadas ao setor de comércio e 

serviços imobiliários. 

O Secovi Rio não está sozinho nesse projeto. 

Participam conosco os Sindicatos da Habitação 

de 14 estados da Federação, a saber: Alagoas, 

Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, 

Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio 

Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa 

Catarina, São Paulo e Tocantins, além do Distrito 

Federal. 









 


IMÓVIL - Administradora de Bens Imóveis Ltda. 

Av. Presidente Vargas, 417 – 11º Andar 

Centro – Rio de Janeiro 

(21) 2224 8901 

imovil@imovil.com.br 

ABADI Nº1 

SECOVI Nº8 

CRECI-RJ J.224

Revista SECOVIRIO - 100

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