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Jornal das Oficinas 154

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros e pesados<br />

<strong>154</strong><br />

Setembro 2018<br />

Periodicidade | Mensal<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

Diretor | João Vieira<br />

PUB<br />

NOVO MÉTODO DE CONSUMOS E EMISSÕES<br />

Em nome da<br />

transparência<br />

WLTP substitui NEDC<br />

Valores mais próximos<br />

da realidade<br />

Preços dos automóveis<br />

não sobem Pág. 8<br />

REGULAMENTO Pág. 4<br />

Organizações espanholas ANCERA<br />

e CONEPA dão a sua perspetiva sobre<br />

o novo Regulamento (UE) 2018/858<br />

DISPONÍVEL A NOVA<br />

APLICAÇÃO MÓVEL DA KYB<br />

PUB<br />

DAYCO Pág. 26<br />

Com 20 anos de presença no<br />

mercado nacional, a Dayco conta,<br />

atualmente, com um responsável<br />

português, Ricardo Cal<strong>das</strong><br />

TECNOLOGIA Pág. 16<br />

O gás natural comprimido tem uma<br />

palavra a dizer na indústria automóvel<br />

ENTREVISTA Pág. 18<br />

Olaf Mußhoff, diretor da<br />

Automechanika Frankfurt, revelou<br />

detalhes da 25.ª edição da feira<br />

app.kyb-europe.com<br />

TÉCNICA Pág. 92<br />

A evolução <strong>das</strong> carroçarias em aço<br />

e do conceito autoportante de 1934<br />

ENSAIO Pág. 96<br />

Com 115 cv, a versão 1.6 TDI FR é<br />

uma <strong>das</strong> mais sedutoras do Seat Arona<br />

- Projetada para ajudar os profissionais do setor a explicar os perigos de uma<br />

condução com amortecedores gastos.<br />

- Proporciona à oficina a possibilidade de enviar facilmente para os clientes, fotos<br />

dos trabalhos realizados.<br />

- As oficinas podem personalizar a aplicação com os seus dados e logotipo.<br />

- Toda a comunicação com os clientes que é feita através de aplicação será<br />

assinada pela oficina.<br />

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CUMPRE COM<br />

ESPECIFICAÇÕES<br />

DE FABRICANTES<br />

VEÍCULOS<br />

UM DOS<br />

MAIORES<br />

DO MERCADO<br />

MAXIMIZAÇÃO<br />

DA LONGEVIDADE<br />

E EFICIÊNCIA<br />

DO MOTOR<br />

LIMPEZA<br />

DO MOTOR<br />

FLUIDEZ<br />

A FRIO<br />

REDUÇÃO<br />

DA OXIDAÇÃO<br />

E CORROSÃO<br />

RESISTÊNCIA<br />

À TEMPERATURA<br />

PROTECÇÃO<br />

DO AMBIENTE<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

www.eurorepar.com


FOLHA DE SERVIÇO<br />

03<br />

EDITORIAL<br />

Facebook do JO em alta<br />

Com mais de 11.000 seguidores, o Facebook do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> é, atualmente, uma <strong>das</strong> plataformas mais procura<strong>das</strong><br />

pelos profissionais do pós-venda para se manterem<br />

atualizados sobre as novidades do aftermarket. Entre as redes<br />

sociais, o Facebook é, indubitavelmente, a mais relevante. Um<br />

estudo da Marktest mostra como o Facebook é, não apenas a<br />

rede mais conhecida e mais utilizada, como, também, aquela que<br />

mais portugueses consideram como a rede mais credível, a que<br />

informa melhor, a que mais gostam, a que divulga informação<br />

mais útil e a mais atual e interessante. É, por isso, inevitável estarmos<br />

presentes e continuarmos a inovar e a desenvolver esta<br />

plataforma, uma vez que a tendência atual do mercado diz-nos<br />

que os dias em que os profissionais procuravam só o nosso site<br />

estão prestes a desaparecer. Agora, procuram-nos cada vez mais<br />

no Facebook. Naturalmente, podemos impulsionar o tráfego<br />

para o nosso site, mas o mais importante é que estejamos onde<br />

estão os nossos clientes.<br />

O impacto <strong>das</strong> mensagens que se difundem gera tendências<br />

e uma rápida comunicação entre o os seguidores e o jornal.<br />

É difícil permanecer indiferente ao impacto desta rede social<br />

e ela chega a um grande número de pessoas, gerando novas<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Tel.: 239 499 922<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Proprietário/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Est. de Paço de Arcos, 66 - 66A,<br />

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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

tendências no momento de interagir com potenciais seguidores.<br />

Este é um suporte privilegiado de comunicação do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, que se insere numa estratégia de informação global<br />

e aberta a todos.<br />

Hoje, tão importante como ter uma presença na Internet, é<br />

ter uma presença ativa no Facebook. Recusar esta realidade é<br />

contrariar a evolução dos tempos. Por isso, a presença do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> nesta plataforma será cada vez mais forte e dinâmica.<br />

É uma oportunidade única de reforçarmos e promovermos a<br />

aproximação do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> aos leitores, numa lógica<br />

de envolvência nas interações diárias dos profissionais que se<br />

preocupam em estar atualizados com o desenvolvimento <strong>das</strong><br />

tecnologias que vão moldando a forma como vivemos e nos<br />

movimentamos.<br />

Por isso, o grande desafio que agora se coloca é adequar a estratégia<br />

de comunicação aquilo que são as expectativas dos nossos<br />

seguidores e entender que temas despertam o seu interesse e<br />

como é que estes podem integrar a estratégia de comunicação.<br />

Mas o feedback positivo que temos tido por parte dos leitores,<br />

além de extremamente recompensador, mostra-nos que estamos<br />

no caminho certo e motiva-nos a fazer sempre melhor. ✱<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

João Vieira Diretor<br />

As oficinas<br />

na mobilidade<br />

do futuro<br />

Os veículos contribuem, mais do<br />

que qualquer outro meio de transporte,<br />

para uma mobilidade sustentável,<br />

para o desenvolvimento<br />

económico e para o bem-estar <strong>das</strong><br />

populações, especialmente nos países<br />

mais desenvolvidos. Os problemas<br />

de disponibilidade energética e<br />

os impactos ambientais à escala global<br />

e local exigem decisões estratégicas<br />

e soluções tecnológicas a curto,<br />

médio e longo prazos, que tornem<br />

possível a evolução da mobilidade, de<br />

forma sustentável, compatível com<br />

a satisfação eficiente <strong>das</strong> necessidades<br />

dos utilizadores. As melhorias<br />

tecnológicas dos sistemas atuais de<br />

propulsão e o desenvolvimento de<br />

novos sistemas não dependentes<br />

do petróleo permitem olhar para o<br />

futuro com otimismo.<br />

A curto e médio prazos, os veículos<br />

com propulsão baseada no motor de<br />

combustão interna são imprescindíveis<br />

nas suas diferentes opções para<br />

satisfazer as necessidades de mobilidade<br />

dos cidadãos, com impactos<br />

mínimos sobre o ambiente. To<strong>das</strong><br />

as opções são necessárias e cada<br />

uma apresenta vantagens e inconvenientes,<br />

embora, graças à evolução<br />

dos veículos nos últimos anos,<br />

os que se produzem na atualidade<br />

tenham reduzido consideravelmente<br />

o consumo e as emissões poluentes.<br />

O “novo automóvel médio” de 2021<br />

emitirá cerca de 50% menos de CO 2<br />

por quilómetro do que o de 1995.<br />

Os automobilistas deverão comprometer-se<br />

mais com a utilização<br />

energeticamente eficiente dos<br />

seus veículos. As oficinas, por sua<br />

vez, deverão conseguir garantir a<br />

manutenção adequada do parque<br />

automóvel, independente do tipo<br />

motorização utilizada: veículos de<br />

propulsão térmica (gasóleo, gasolina,<br />

gás natural e GPL), veículos elétricos,<br />

híbridos e veículos movidos a pilha<br />

de combustível.<br />

Enquanto o automóvel não for um<br />

produto descartável e acreditamos<br />

que não o venha a ser num futuro<br />

próximo, as oficinas continuarão a<br />

ser as principais protagonistas na<br />

mobilidade do futuro. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


04<br />

DESTAQUE<br />

Regulamento (UE) 2018/858 (Parte II)<br />

Em defesa do IAM<br />

› Depois <strong>das</strong> associações nacionais do setor terem partilhado a sua visão sobre o Regulamento (UE)<br />

2018/858, tendo uma delas ligações à FIGIEFA, a segunda parte dedicada a este tema dá voz a duas<br />

organizações espanholas. ANCERA e CONEPA saúdam a criação da norma, que foca a necessidade de<br />

garantir que a informação técnica esteja disponível aos operadores independentes<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

ANCERA destaca importância do regulamento<br />

A Asociación Nacional de Comerciantes de Equipos, Recambios,<br />

Neumáticos y Accesorios para Automoción, através do seu<br />

presidente, Miguel Angel Cuerno, destaca a importância desta norma<br />

Qual é a importância do Regulamento<br />

(UE) 2018/858 para o pós-venda Independente?<br />

O regulamento prevê as normas e princípios,<br />

bem como os requisitos técnicos e<br />

administrativos para homologar e comercializar<br />

veículos, sistemas, componentes<br />

e unidades técnicas, a fim de garantir<br />

o correto funcionamento do mercado<br />

interior, oferecendo maior segurança<br />

e proteção da saúde e meio ambiente.<br />

Também estabelece as disposições para a<br />

introdução no mercado de peças e equipamentos<br />

que possam representar um<br />

risco grave para o correto funcionamento<br />

dos sistemas essenciais dos veículos. Da<br />

mesma forma, reforça o cumprimento e a<br />

vigilância de seu conteúdo para garantir<br />

condições equitativas.<br />

Com o regulamento, consegue-se, em<br />

termos gerais:<br />

• Uma melhor vigilância do mercado e<br />

funções mais claras para os operadores<br />

económicos;<br />

• Melhorar a aplicação da Marca de Homologação<br />

para veículos, sistemas,<br />

componentes e unidades técnicas<br />

separa<strong>das</strong>;<br />

• Obrigações mais claras para as autoridades<br />

nacionais e serviços técnicos,<br />

reforçando a supervisão da UE.<br />

Qual o seu alcance, em termos de aplicabilidade,<br />

e quando entrará em vigor?<br />

Será aplicável a partir de 1 de setembro<br />

de 2020, obrigatório em todos os<br />

seus elementos e diretamente aplicável<br />

em cada Estado-Membro da UE, o que<br />

significa que, a partir da referida data,<br />

o regulamento será uma norma similar<br />

em todos os países da União Europeia.<br />

Que benefícios traz este regulamento<br />

para o mercado o aftermarket independente?<br />

Deriva de um reconhecido texto de<br />

enorme importância para o setor automóvel<br />

europeu, uma vez que confere ao<br />

aftermarket o direito de aceder aos conteúdos<br />

informativos necessários para reparar<br />

ou facilitar as reparações às operadores<br />

num mercado de livre concorrência em<br />

benefício dos consumidores europeus.<br />

O acesso à informação técnica não terá<br />

restrições, será padronizado e não será<br />

discriminatório. A informação será apresenta<strong>das</strong><br />

de maneira facilmente acessível<br />

na forma de conjuntos de dados de leitura<br />

mecanizada e suscetíveis de tratamento<br />

eletrónico. Os agentes independentes,<br />

terão, assim, acesso a serviços de diagnóstico<br />

remoto utilizados ​por fabricantes,<br />

concessionários e oficinas de reparação<br />

autoriza<strong>das</strong>. Em relação ao conector<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


05<br />

OBD, especifica que o diagnóstico e o<br />

fluxo de dados relacionados com RMI<br />

permanecerão disponíveis através do<br />

conector OBD, esteja o veículo parado<br />

ou em movimento. Além disso, esta importante<br />

reforma moderniza o sistema<br />

atual e otimiza os testes de controlo de<br />

emissões dos veículos. O objetivo é atingir<br />

elevados níveis de segurança e desempenho<br />

ambiental dos veículos e abordar as<br />

principais deficiências identifica<strong>das</strong> no<br />

sistema de homologação existente.<br />

Que alterações foram feitas na elaboração<br />

deste regulamento relativamente<br />

à manutenção e acesso ao<br />

OBD no veículo, bem como ao fluxo<br />

de dados RMI?<br />

A proposta de modernização do sistema<br />

de homologação de veículos foi apresentada<br />

pela Comissão a 27 de janeiro de<br />

2016 e substitui o atual quadro jurídico<br />

da UE, estabelecido na Diretiva 2007/46/<br />

CE. O Conselho chegou a acordo sobre<br />

uma posição de negociação em maio de<br />

2017. As negociações entre o Conselho e<br />

o Parlamento Europeu resultaram num<br />

acordo provisório a 7 de dezembro de<br />

2017, confirmado pelos embaixadores da<br />

UE a 20 de dezembro de 2017 e pelo Parlamento<br />

Europeu a 19 de abril de 2018.<br />

Foram feitas várias petições em relação<br />

a várias emen<strong>das</strong> apresenta<strong>das</strong> na revisão<br />

do Regulamento de Homologação<br />

de Veículos. Entre elas, encontram-se a<br />

manutenção do conector OBD aberto e<br />

seguro para toda a informação relacionada<br />

com reparação e manutenção (RMI)<br />

do veículo, o acesso de última geração ao<br />

RMI, a importância dos equipamentos de<br />

diagnóstico multimarca para o correto<br />

funcionamento do setor e a necessidade<br />

de atualizações de forma a manter a subsistência<br />

de 500 mil PME e de mais de<br />

3,5 milhões pessoas que trabalham para<br />

284 milhões de consumidores na UE. Têm<br />

sido desenvolvi<strong>das</strong> diferentes ações pela<br />

AFCAR España, juntamente com a AFCAR<br />

Europa, no âmbito <strong>das</strong> negociações do<br />

Regulamento COM (2016) 31, que regula,<br />

na União Europeia, a homologação de<br />

veículos, o controlo durante a sua vida<br />

útil (inspeções Técnicas) e o acesso às<br />

informações necessárias para reparar e<br />

manter os automóveis.<br />

Miguel Angel Cuerno,<br />

presidente da ANCERA<br />

Qual a relação entre acesso a informação<br />

técnica e telemática/conectividade?<br />

Estarmos a falar de dados e informação,<br />

necessários para estabelecer uma concorrência<br />

justa no setor do pós-venda e<br />

dar liberdade de escolha ao consumidor.<br />

O ponto de convergência entre ambos<br />

é que, sem acesso a eles, o aftermarket<br />

independente ficaria inoperante. As informações,<br />

dados e comunicação têm de<br />

ser bidirecionais, padronizados, seguros e<br />

não discriminatórios, pois, tal como manifestou,<br />

em 2011, Tim Berners Lee, criador<br />

da página web como a conhecemos hoje,<br />

“os dados são a nova matéria-prima do<br />

século XXI”, de modo que limitar a utilização<br />

de informações ou dados irá contra<br />

o mercado, a concorrência, a inovação e<br />

o consumidor.<br />

Existem penalizações para quem não<br />

cumprir este novo regulamento? Se<br />

sim, quais?<br />

Quando uma entidade homologadora<br />

verificar que um fabricante não cumpre<br />

as suas obrigações em matéria de acesso<br />

à informação OBD e às informações sobre<br />

a reparação e manutenção do veículo, a<br />

que concedeu a homologação tomará<br />

as medi<strong>das</strong> adequa<strong>das</strong> para remediar a<br />

situação. Poderá retirar ou suspender a<br />

homologação, aplicar multas ou estabelecer<br />

outras medi<strong>das</strong>. A Comissão pode,<br />

também, impor multas administrativas<br />

aos agentes económicos por incumprimento,<br />

isto sem somar as sanções<br />

impostas pelos Estados-Membros para<br />

a mesma infração. As multas administrativas<br />

estabeleci<strong>das</strong> serão eficazes, proporcionais<br />

e dissuasivas. Em particular, as<br />

multas serão proporcionais em relação ao<br />

número de veículos não conformes matriculados<br />

no mercado da União Europeia<br />

ou ao número de sistemas, componentes<br />

ou unidades técnicas não conformes comercializados<br />

nesse mercado. As multas<br />

administrativas impostas pela Comissão<br />

não ultrapassarão os €30.000 por veículo,<br />

sistema, componente ou unidade técnica<br />

independente não conforme. Para o cálculo<br />

da multa administrativa adequada,<br />

a Comissão orientar-se-á pelos princípios<br />

da eficácia, proporcionalidade e capacidade<br />

de dissuasão, tendo em conta a gravidade<br />

e os efeitos da infração, a boa fé do<br />

agente económico, o grau de diligência<br />

e cooperação do agente económico, a<br />

repetição, frequência ou duração da infracção,<br />

assim como as anteriores sanções<br />

impostas ao mesmo agente económico.<br />

De que forma pode haver supervisão<br />

para garantir o cumprimento desta<br />

medida, de modo a não prejudicar o<br />

mercado de reposição independente?<br />

Haverá muito mais controlo de supervisão<br />

e de aplicação do cumprimento<br />

por parte da UE. Por exemplos:<br />

• O sistema de conformidade e verificação<br />

dos mesmos está a ser fortalecido como<br />

uma competência essencial <strong>das</strong> autoridades<br />

nacionais de aprovação; agora é<br />

possível a introdução da avaliação do<br />

rendimento dos serviços técnicos por<br />

parte da Comissão;<br />

• A Comissão pode organizar e levar a<br />

cabo testes e inspeções;<br />

• A Comissão pode organizar avaliações<br />

do procedimento de homologação para<br />

assegurar a aplicação uniforme <strong>das</strong> disposições<br />

do regulamento;<br />

• A Comissão pode suspender, restringir<br />

ou retirar a designação de serviços técnicos<br />

ou impor multas administrativas<br />

aos operadores económicos em caso<br />

de incumprimento.<br />

Foram introduzi<strong>das</strong> disposições melhora<strong>das</strong><br />

em matéria de fiscalização do<br />

mercado com respeito a:<br />

• Obrigações dos operadores económicos<br />

na cadeia de fornecimento;<br />

• Responsabilidade <strong>das</strong> autoridades de<br />

aplicação com respeito a graves riscos<br />

para a segurança e meio ambiente, colocar<br />

em perigo a proteção dos consumidores<br />

e incumprimento dos requisitos<br />

de homologação;<br />

• Fortalecimento do mecanismo de aplicação<br />

do incumprimento;<br />

• Autoridades de vigilância do mercado:<br />

realização de controlos periódicos para<br />

verificar o incumprimento do TAR a uma<br />

escala adequada;<br />

• Um número mínimo de automóveis<br />

para ser revistos (1 de cada 40.000<br />

veículos a motor novos registados no<br />

ano anterior);<br />

• Pelo menos 20% dos controlos deveriam<br />

estar relacionados com as emissões, em<br />

condições reais de condução;<br />

• As entidades de vigilância do mercado<br />

podem entrar nas instalações dos operadores<br />

económicos em seu território<br />

e solicitar às autoridades documentos,<br />

informação e qualquer outra especificação<br />

técnica, incluindo o acesso a<br />

software e algoritmos.<br />

Os fabricantes devem adotar medi<strong>das</strong><br />

e procedimentos necessários para<br />

garantir o acesso às informações sobre<br />

OBD e informações sobre reparação e<br />

manutenção do veículo, através de sites<br />

com formato normalizado e fácil acesso,<br />

rápido e não discriminatório em conformidade<br />

com as condições outorga<strong>das</strong> ou<br />

o acesso concedido aos concessionários<br />

ou oficinas de reparação autoriza<strong>das</strong>.<br />

Uma entidade homologadora não concederá<br />

a aprovação até que tenha recebido<br />

do fabricante um certificado de<br />

acesso à informação sobre o OBD e in-<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


06<br />

DESTAQUE<br />

Regulamento (UE) 2018/858 (Parte II)<br />

nal entre o fornecedor de serviços de<br />

terceiros e o condutor;<br />

• O alcance e a qualidade dos dados serão,<br />

pelo menos, os mesmos daqueles que<br />

são utilizados ​pelos fabricantes de veículos<br />

para os seus próprios serviços<br />

remotos;<br />

• De ser estabelecido o acesso ao veículo<br />

e aos seus comandos de voz para permitir<br />

a comunicação segura direta com<br />

o condutor;<br />

• Não supervisão dos dados e comunicações<br />

utilizados ​por aplicações independentes;<br />

• Assegurar que seja possível comunicar<br />

de forma bidirecional remota e diretamente<br />

com o veículo, para realizar um<br />

diagnóstico à distância e ajudar o condutor<br />

com a solução de serviço necessária.<br />

✱<br />

formação sobre a reparação e manutenção<br />

do veículo.<br />

Os Estados-Membros criarão ou designarão<br />

as suas próprias entidades homologadoras<br />

e as autoridades de fiscalização<br />

do mercado. Os Estados-Membros notificarão<br />

a Comissão da criação e designação<br />

dessas autoridades.<br />

Os Estados-Membros devem assegurar<br />

que as respetivas autoridades de homologação<br />

e as autoridades de fiscalização<br />

do mercado respeitam uma separação<br />

rigorosa de funções e responsabilidades<br />

e operam de forma independente uma<br />

da outra. As referi<strong>das</strong> autoridades podem<br />

ser procedentes da mesma organização,<br />

desde que suas atividades sejam conduzi<strong>das</strong><br />

de forma autónoma, como parte de<br />

estruturas separa<strong>das</strong>.<br />

As autoridades de fiscalização do mercado<br />

devem realizar verificações periódicas<br />

para verificar se os veículos, sistemas,<br />

componentes e unidades técnicas cumprem<br />

os requisitos aplicáveis. Estes controlos<br />

serão efetuados a uma escala<br />

adequada através de controlos documentais<br />

e, sempre que se aplique, de ensaios<br />

laboratoriais e rodoviários com amostras<br />

estatisticamente significativas.<br />

As autoridades de fiscalização do mercado<br />

de cada Estado-Membro realizarão<br />

anualmente um número mínimo de ensaios<br />

em veículos. Este número mínimo<br />

de ensaios por Estado-Membro será de um<br />

por 40.000 veículos a motor novos matriculados<br />

nesse Estado-Membro no ano<br />

anterior, mas nunca menos de cinco testes.<br />

A Comissão organizará e efetuará, pagando<br />

os custos, testes e inspeções correspondentes<br />

dos veículos, a fim de<br />

verificar se os sistemas, componentes e<br />

unidades técnicas independentes cumprem<br />

os requisitos correspondentes. Os<br />

ensaios e inspeções serão realizados, em<br />

especial, através de ensaios laboratoriais<br />

e rodoviários com amostras estatisticamente<br />

significativas, e serão completados<br />

por meio de controlos documentais.<br />

A Comissão estabelecerá, presidirá e<br />

administrará um Fórum de Intercâmbio<br />

de Informações sobre Garantia de Conformidade.<br />

O Fórum será constituído por<br />

representantes designados por cada Estado-Membro,<br />

que representem as suas<br />

autoridades de homologação e de fiscalização<br />

do mercado.<br />

As funções consultivas do Fórum terão<br />

por objetivo promover as boas práticas<br />

para facilitar a interpretação e aplicação<br />

uniformes do presente Regulamento, o<br />

intercâmbio de informações sobre questões<br />

relaciona<strong>das</strong> com garantia de cumprimento,<br />

cooperação, em especial no<br />

que diz respeito à avaliação, designação<br />

e supervisão de serviços técnicos, desenvolvimento<br />

de métodos e instrumentos<br />

de trabalho, desenvolvimento de um<br />

procedimento eletrónico para o intercâmbio<br />

de informações, avaliação de projetos<br />

harmonizados de garantia da cumprimento<br />

e intercâmbio de informações<br />

sobre sanções.<br />

O Fórum também considerará várias<br />

questões e assuntos relacionados com o<br />

acesso ao OBD e RMI do veículo.<br />

Que outras medi<strong>das</strong> poderiam ser<br />

aplica<strong>das</strong> no mercado de reposição<br />

independente para garantir a livre<br />

concorrência e evitar o monopólio dos<br />

fabricantes de veículos?<br />

Neste caso, a conectividade deve estar<br />

garantida. Sem poder aceder à telemática,<br />

o fabricante tem:<br />

1. Capacidade de oferecer um serviço ao<br />

cliente;<br />

2. Capacidade para conduzir um serviço<br />

com um cliente;<br />

3. Capacidade de controlar a necessidade<br />

do automóvel para um serviço específico;<br />

4. Capacidade para realizar realmente um<br />

serviço no automóvel.<br />

O setor independente necessita:<br />

• Acesso direto aos dados de medição<br />

gerados a tempo integral no veículo;<br />

• Capacidade de comunicar com o veículo,<br />

com os seus dados e funções para detetar<br />

uma avaria e tomar medi<strong>das</strong> corretivas<br />

que envolvam o cliente;<br />

• Interação segura com o condutor (por<br />

exemplo, a necessidade de comunicar<br />

com segurança através de comandos<br />

de voz ou do painel de instrumentos<br />

quando ocorre uma avaria);<br />

• Deve ser garantido o acesso direto aos<br />

dados e funções gerados no veículo<br />

através de uma interface padronizada<br />

no veículo para comunicação bidirecio-<br />

CONEPA realça quadro jurídico ambicioso<br />

A Federación Española de Empresarios Profesionales de Automoción,<br />

na voz de Ramón Marcos, presidente, realça que o regulamento é um<br />

quadro jurídico ambicioso para que situações como a do “Dieselgate”<br />

não voltem a repetir-se<br />

Em que consiste o Regulamento (UE)<br />

2018/858?<br />

Do nosso ponto de vista, trata-se de<br />

um quadro jurídico ambicioso, que tem<br />

como principal objetivo evitar que, na<br />

União Europeia, voltem a acontecer casos<br />

como a questão <strong>das</strong> irregularidades<br />

nas emissões poluentes, popularmente<br />

conheci<strong>das</strong> como “dieselgate”. Trata-se,<br />

pois, de assegurar que os parâmetros<br />

de homologações sejam cumpridos em<br />

cada veículo, tanto no momento da sua<br />

incorporação no mercado como durante<br />

a sua vida útil.<br />

Qual o seu alcance, em termos de aplicabilidade,<br />

e quando entrará em vigor?<br />

Tratando-se de um regulamento, é um<br />

ato legislativo vinculativo que deve ser<br />

aplicado na sua totalidade em toda a UE.<br />

A sua entrada em vigor produz efeitos<br />

20 dias após a sua publicação no <strong>Jornal</strong><br />

Oficial da União Europeia (14 de julho),<br />

mas será aplicável a partir de 1 de setembro<br />

de 2020. No entanto, a partir de<br />

Ramón Marcos,<br />

presidente da CONEPA<br />

5 de julho de 2020, as autoridades nacionais<br />

não podem recusar se o fabricante<br />

solicitar a concessão de homologação<br />

UE ou de homologação nacional para<br />

um novo tipo de veículo ou proibição<br />

de matrícula na introdução no mercado<br />

de um veículo novo caso este esteja em<br />

conformidade com as disposições do<br />

novo Regulamento.<br />

Que benefícios traz este regulamento<br />

para o mercado o aftermarket independente?<br />

Em linha com a política de liberalização<br />

e incentivo à concorrência no setor do<br />

pós-venda, a União Europeia considerou<br />

adequado incluir no regulamento<br />

referência à informação técnica necessária<br />

para a reparação e manutenção<br />

de veículos nos capítulos XIII e XIV do<br />

regulamento. “ Com isto, pretende-se estabelecer<br />

ligação com os Regulamentos<br />

1400/2002 e 461/2010, o seu substituto e<br />

atualmente em vigor, e com as regras de<br />

controlo de emissões poluentes (Euro) de<br />

Setembro I 2018<br />

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07<br />

modo a evitar que seja colocados entraves<br />

que dificultem às oficinas a realização<br />

do seu trabalho no âmbito da UE.<br />

Que alterações foram feitas na elaboração<br />

deste regulamento relativamente<br />

à manutenção e acesso ao OBD no veículo,<br />

bem como ao fluxo de dados RMI?<br />

O processo de redação do regulamento<br />

tem sido longo e árduo, com abordagens<br />

técnicas complexas. Para explicá-lo de<br />

uma forma simples, os grupos ligados<br />

ao pós-venda que trabalharam individualmente<br />

ou em torno do grupo de<br />

trabalho AFCAR Europa, esforçaram-se<br />

para manter, não só, que a nova norma<br />

conservasse o espírito liberalizador <strong>das</strong><br />

atuais, mas para garantir esse mesmo objetivo<br />

também no futuro, tendo em conta<br />

as previsíveis mudanças tecnológicas nas<br />

ferramentas de ligação entre o veículo e<br />

os outros operadores. Resumindo ainda<br />

mais: para que as novas tecnologias não<br />

se convertam em obstáculos para uma<br />

parte do setor.<br />

Qual a relação entre acesso a informação<br />

técnica e telemática/conectividade?<br />

São temas diferentes, mas estão, claramente,<br />

interrelacionados devido ao contexto<br />

tecnológico atual e, seguramente,<br />

estarão ainda mais com o avançar do<br />

tempo. O acesso à informação técnica<br />

necessária para reparar não é um tema<br />

novo, nem pouco mais ou menos. O que<br />

muda com o tempo são os suportes em<br />

que se baseia essa informação (primeiro<br />

o papel, depois o formato CD e, agora,<br />

versões web e conexões OBD para diagnóstico).<br />

A conectividade em si é algo<br />

novo, mas já está na estrada. É um conceito<br />

muito amplo para entender a conexão<br />

do veículo com outros operadores<br />

externos, que irá adquirindo importância<br />

com o tempo. O eCall é um bom exemplo<br />

disso. A verdade é que ninguém sabe o<br />

que pode o mundo da conectividade e os<br />

prazos de implementação <strong>das</strong> diferentes<br />

fases trazer.<br />

Existem penalizações para quem não<br />

cumprir este novo regulamento? Se<br />

sim, quais?<br />

Tal como acontece com a norma<br />

emanada da UE. Se as autoridades de<br />

um Estado-Membro não aplicarem corretamente<br />

a legislação da UE, a Comissão<br />

pode instaurar um procedimento<br />

formal de infração contra esse Estado.<br />

Caso o problema não seja resolvido, a<br />

Comissão pode recorrer ao Tribunal de<br />

Justiça da UE.<br />

De que forma pode haver supervisão<br />

para garantir o cumprimento desta<br />

medida, de modo a não prejudicar o<br />

mercado de reposição independente?<br />

Neste caso, são os operadores afetados<br />

por um eventual incumprimento<br />

que terão de fazer a denúncia. Poderão<br />

fazê-lo perante as autoridades do país,<br />

mas, também, se considerarem que esta<br />

não está a aplicar corretamente a norma,<br />

terão o direito de ir diretamente para as<br />

instituições da UE. E, claro, há também o<br />

recurso aos tribunais judiciais.<br />

Que outras medi<strong>das</strong> poderiam ser<br />

aplica<strong>das</strong> no mercado de reposição<br />

independente para garantir a livre<br />

concorrência e evitar o monopólio<br />

dos fabricantes de veículos?<br />

Na CONEPA, consideramos fundamental<br />

uma boa informação direcionada, essencialmente,<br />

a dois públicos:<br />

As oficinas, para que conheçam bem<br />

seus direitos, façam uso deles e denunciem<br />

possíveis irregularidades na aplicação<br />

da norma;<br />

Os condutores, com o mesmo objetivo<br />

quanto aos seus direitos como consumidores<br />

de serviços relacionados manutenção<br />

e reparação de veículos. ✱<br />

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08<br />

ATUALIDADE<br />

WLTP<br />

Mais rigor,<br />

maior transparência<br />

› Embora tivesse sido introduzido a 1 de setembro do ano passado para novas gamas, o WLTP<br />

(Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedure), que substitui o NEDC (New European Driving<br />

Cycle), passa, a 1 setembro de 2018, a ser o protocolo de homologação de consumos e emissões<br />

para todos os veículos novos matriculados a partir dessa data. O objetivo é fornecer aos<br />

consumidores dados mais próximos <strong>das</strong> condições reais de utilização durante o ciclo de vida do<br />

produto. E os preços dos automóveis, afinal aumentam ou não com este novo método de medição?<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Setembro I 2018<br />

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09<br />

EM QUE CONSISTE O WLTP E COMO FUNCIONA?<br />

Teste de laboratório<br />

para medição<br />

de veículos<br />

de passageiros:<br />

CONSUMO DE<br />

COMBUSTÍVEL<br />

EMISSÕES DE CO 2<br />

Os que estão diretamente<br />

relacionados com consumo<br />

de combustível<br />

EMISSÕES POLUENTES<br />

VALORES DE CONSUMO<br />

DE ENERGIA DE SOLUÇÕES DE<br />

MOBILIDADE ALTERNATIVAS<br />

Tal como a gama de veículos elétricos<br />

NEDC<br />

New European Driving Cycle<br />

l Elaborado nos anos 80<br />

l Baseado em condução teórica<br />

l Tornou-se obsoleto<br />

TESTE ANTIGO NOVO TESTE<br />

WLTP<br />

Worldwide Harmonised Light<br />

Vehicle Test Procedure<br />

l Entrou em vigor a 1 de setembro de 2017<br />

l Baseado em dados de condução real<br />

l Fornece valores mais próximos da condução real<br />

Que as normas que regulam as<br />

emissões poluentes dos veículos<br />

são cada vez mais rigorosas, obrigando<br />

fabricantes de automóveis e de<br />

componentes a constantes esforços financeiros<br />

e tecnológicos para cumprir a<br />

legislação em vigor, já não constitui novidade<br />

para ninguém. Mas a verdade é<br />

que nunca se falou tanto de emissões<br />

como agora. Depois de ter sido conhecido,<br />

nos EUA, em setembro de 2015, o caso<br />

da manipulação de software por parte da<br />

Volkswagen nos motores TDI, o chamado<br />

“Dieselgate” (esquema que permitia ativar<br />

os controlos de emissões de NOx somente<br />

durante os testes em laboratório, situação<br />

que atingiu, pelo menos, 11 milhões de<br />

veículos em todo o mundo), este escândalo<br />

deu o mote e rapidamente galgou<br />

fronteiras. Não passaram muitos dias até<br />

que a dúvida se instalasse: seria este caso<br />

a ponta de um icebergue ou, pelo contrário,<br />

tratava-se de uma ação isolada?<br />

Suspeitas, foram muitas. Certezas, poucas.<br />

Vários fabricantes de veículos vieram a<br />

terreiro reivindicar que estavam imaculados<br />

nesta matéria. Outros, passaram a<br />

ser alvo de investigação. Surgiram comunicados<br />

de imprensa a dar conta da total<br />

abertura <strong>das</strong> marcas para uma investigação<br />

transparente neste campo. Ninguém<br />

ficou imune ao espectro da desconfiança.<br />

O tempo encarregar-se-á, porventura, de<br />

demonstrar se a manipulação de valores<br />

de emissões poluentes (com consequências<br />

nefastas para a saúde e economia)<br />

tem sido prática comum e concertada ou<br />

se, ao invés, não tem passado de um ou<br />

outro episódio esporádico.<br />

n EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES<br />

Para melhor compreendermos a evolução<br />

sofrida pelas emissões poluentes,<br />

importa, antes de mais, recuperar a origem<br />

<strong>das</strong> normas europeias, o que nos faz recuar<br />

no tempo três déca<strong>das</strong>. Foi em 1988 que se<br />

iniciaram as conversações do Protocolo de<br />

Quioto, que seria assinado em 1997 para<br />

entrar em vigor no ano de 2005. Neste<br />

tratado internacional, os países industrializados<br />

comprometeram-se a reduzir, cada<br />

um, em média, 5,2% dos gases com efeito<br />

de estufa (GEE), o que correspondia a cinco<br />

milhões de tonela<strong>das</strong> por um período de<br />

cinco anos (2008 a 2012), com base nos<br />

valores medidos em 1990. Em 1992, cinco<br />

anos após a assinatura do protocolo, foram<br />

definidos, na Europa, os limites para os vários<br />

tipos de emissões poluentes lançados<br />

para a atmosfera: uns específicos para os<br />

veículos a gasolina, outros direcionados<br />

para os Diesel.<br />

No início da década de 90, com a norma<br />

Euro 1, surgiram as primeiras panelas de<br />

escape catalisa<strong>das</strong>, cuja função era reduzir<br />

os níveis de CO e de HC+NOx. Para<br />

passar de Euro 2 para Euro 3, tiveram<br />

de ser aplica<strong>das</strong>, em alguns veículos,<br />

válvulas EGR (recirculação dos gases de<br />

escape), cuja missão era reduzir os níveis<br />

de NOx. A partir da Euro 3, começou a<br />

assistir-se à introdução de sistemas de<br />

pós-tratamento de gases de escape. Mais<br />

tarde, entraram em cena os filtros de partículas<br />

Diesel, cuja função era reduzir, nos<br />

veículos a gasóleo, as emissões de PM,<br />

levando-os a cumprir a norma Euro 5.<br />

Finalmente, para estar em conformidade<br />

com a norma que, hoje, vigora (Euro 6),<br />

os construtores tiveram de socorrer-se<br />

de novos sistemas de pós-tratamento de<br />

gases de escape, que diminuem, substancialmente,<br />

o NOx, graças à utilização de<br />

AdBlue (líquido composto por 32,5% de<br />

ureia e 67,5% de água desmineralizada),<br />

SCR (redução catalítica seletiva) e TWC<br />

(Three-Way Catalyst – catalisador de três<br />

vias). Depois, importa ainda considerar<br />

o DOC (catalisador de oxidação Diesel),<br />

o CRT (filtro de partículas mais eficiente)<br />

e o ASC (catalisador que absorve a ureia<br />

que não é consumida pelo SCR).<br />

n ADEUS, NEDC<br />

Os inimigos do ambiente são os gases<br />

poluentes que são libertados para<br />

a atmosfera pelo escape dos veículos:<br />

monóxido de carbono (CO); dióxido de<br />

carbono (CO 2); óxido de azoto (NOx);<br />

hidrocarbonetos não queimados (HC);<br />

partículas (PM). Todos se formam quando<br />

o combustível fóssil é queimado a eleva<strong>das</strong><br />

temperaturas, como as que ocorrem<br />

durante o processo de combustão dos<br />

motores a gasolina e a gasóleo. Para<br />

que os veículos possam ser lançados no<br />

mercado, os fabricantes têm, primeiro,<br />

de homologar consumos e emissões. E<br />

faziam-no, até há pouco tempo, através<br />

do NEDC (New European Driving Cycle),<br />

teste que se dividia em duas partes: uma<br />

efetuada em estrada; outra realizada em<br />

laboratório. O NEDC era alvo de críticas<br />

por ter um critério largo e por não ser<br />

representativo <strong>das</strong> condições reais de<br />

utilização dos veículos, tendo sido posto<br />

em causa graças às suspeitas levanta<strong>das</strong><br />

em torno da manipulação de resultados.<br />

Em nome da transparência e da proteção<br />

ambiental, quando já estava em<br />

substituição o NEDC pelo WLTP, com<br />

ciclos de carga que, embora mais realistas,<br />

não o eram o suficiente, o RDE<br />

(Real Driving Emisssions) foi apontado<br />

como a solução. Os valores obtidos por<br />

dinamómetros em laboratório através<br />

do WLTP podiam, assim, ser comparados<br />

com medições reais na estrada, evitado,<br />

deste modo, manipulação de leituras.<br />

Este novo método de medição pretende<br />

garantir que os motores Diesel Euro 6<br />

registam, efetivamente, baixas emissões.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


10<br />

ATUALIDADE<br />

WLTP<br />

QUAIS OS BENEFÍCIOS DO WLTP?<br />

O WLTP introduz condições de teste bem mais realistas. Que incluem:<br />

Comportamento de condução<br />

mais realista<br />

Velocidades superiores,<br />

incluindo a média<br />

Equipamento opcional: valores<br />

de CO 2 e consumos são fornecidos<br />

para cada versão em função do<br />

equipamento instalado<br />

Maior abrangência de situações<br />

de condução (circuito urbano,<br />

suburbano, estrada nacional,<br />

autoestrada)<br />

Médias superiores e maior<br />

exigência do motor<br />

Afinação do veículo mais<br />

rigorosa e condições de medição<br />

mais fidedignas<br />

Testes com distâncias<br />

mais longas<br />

Acelerações e desacelerações<br />

mais dinâmicas e representativas<br />

Temperaturas ambiente mais<br />

realistas, próximas da média<br />

europeia<br />

Paragens mais curtas<br />

Permite medir os melhores<br />

e piores valores para<br />

disponibilizá-los ao consumidor,<br />

refletindo as opções disponíveis<br />

para veículos semelhantes<br />

n OLÁ, WLTP<br />

A partir de 1 setembro de 2018, todos<br />

os veículos novos serão certificados de<br />

acordo com o protocolo WLTP, acabando,<br />

assim, o NEDC. A única exceção são os<br />

veículos novos existentes em stock, limitados<br />

a 10% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> do ano anterior.<br />

Todos os veículos matriculados antes de<br />

setembro de 2018, podem ser vendidos<br />

posteriormente a essa data. Apesar de<br />

ainda ser um teste laboratorial, o WLTP<br />

introduz a componente de utilização em<br />

condições reais para oferecer aos consumidores<br />

dados sobre consumo e emissões<br />

mais próximos daquilo que acontecerá<br />

durante a utilização no ciclo de vida do<br />

veículo. Para acabar com as discrepâncias<br />

entre os valores homologados e os que<br />

se verificam na prática.<br />

O WLTP divide-se em quatro partes, que<br />

se baseiam no perfil de condução de milhões<br />

de condutores de todo o mundo,<br />

assentes em diferentes médias de velocidade:<br />

baixa, média, alta e muito alta. Cada<br />

parte é composta por uma variedade de<br />

fases de condução, paragens, acelerações<br />

e travagens, que refletem perfis de utilização<br />

no dia a dia. Comparando com o<br />

NEDC, o WLTP é mais dinâmico, contabiliza<br />

muito menos paragens (onde o sistema<br />

start/stop tem bastante influência) e utiliza<br />

velocidades mais eleva<strong>das</strong> durante<br />

mais tempo. Outra diferença reside nos<br />

modelos testados. No NEDC, as marcas<br />

utilizavam veículos de base, com menor<br />

peso, dotados de pouco ou nenhum<br />

equipamento. No WLTP, a medição é feita<br />

ao modelo mais leve e mais pesado da<br />

gama. Todos os equipamentos, estejam<br />

eles disponíveis de série ou em opção,<br />

são tidos em conta. E por ser impossível<br />

medir todos os modelos consoante os<br />

níveis de equipamento e opcionais, foi<br />

criada uma fórmula complexa que permite<br />

calcular, com maior precisão, os valores<br />

de emissões de CO 2 e de consumos de<br />

todos os níveis de equipamento. Outra<br />

vantagem desta fórmula é permitir aos<br />

consumidores saberem quais os valores<br />

para todos os modelos da gama e não<br />

apenas para os motores. A introdução do<br />

WLTP resulta no aumento de valores de<br />

consumo e emissões.<br />

n RDE, CF, EURO 6D-TEMP<br />

Como referido anteriormente, o RDE é<br />

o teste que mede gases poluentes, como<br />

NOx e PM, que são emitidos pelo veículo<br />

quando ele está a ser utilizado em estrada.<br />

Este teste complementa o WLTP, que é<br />

feito em laboratório, assegurando que<br />

os veículos continuam a emitir baixos<br />

níveis de emissões, mesmo quando são<br />

testados em condições reais de utilização.<br />

Para o RDE ser levado a cabo, é instalado<br />

PASSO 1<br />

Setembro 2017<br />

no veículo um sistema de medição portátil<br />

(PEMS - Portable Emission Measuring<br />

System), que monitoriza, em tempo real<br />

e diretamente do veículo, a sua utilização.<br />

Contudo, o PEMS tem uma dificuldade<br />

de base: não consegue a precisão dos<br />

testes laboratoriais e os desvios podem<br />

ser assinaláveis (até 40 mg/km de NOx).<br />

O PEMS é afetado pela altitude e temperatura<br />

ambiente, podendo oferecer leituras<br />

menos precisas devido aos níveis de<br />

tolerância e de erro dos vários sensores<br />

instalados no veículo. É, aqui, que entra<br />

o CF (Conformity Factor), fator de conformidade.<br />

Para NOx, o CF é de 2.1 para o<br />

primeiro teste e de 1.5 para o segundo. No<br />

caso <strong>das</strong> PM, o valor é sempre de 1.5. Quer<br />

QUANDO SE TORNARÁ EFETIVO O WLTP?<br />

A transição para o WLTP acontecerá em 3 passos:<br />

O WLTP aplica-se, oficialmente, para<br />

novas gamas a partir de setembro<br />

de 2017. Novos tipos de automóveis e<br />

de modelos introduzidos, pela primeira<br />

vez, no mercado<br />

isto dizer que, por exemplo, um veículo<br />

não pode emitir 50% mais de NOx do que<br />

o máximo medido em laboratório. Ou seja,<br />

um veículo que emita, no WLTP, 100 mg/<br />

km de NOx, não pode emitir mais de 150<br />

mg/km de NOx no RDE.<br />

E o que é a Euro 6d-TEMP? É a nova<br />

norma que regula as emissões. Os limites<br />

são os mesmos da Euro 6, mas passa a<br />

incluir os testes WLTP e RDE, obrigatórios<br />

para todos os veículos novos matriculados<br />

a partir de setembro de 2018.<br />

Para cumprir a norma Euro 6d-TEMP, é<br />

necessário adotar várias medi<strong>das</strong>, como,<br />

por exemplo, o catalisador passivo de<br />

oxidação/absorvente de NOx, o injetor<br />

de AdBlue, o sistema de redução seletiva<br />

Os construtores podem começar a requer<br />

a aprovação WLTP para novos tipos<br />

de automóveis quando a legisção entrar<br />

em vigor na União Europeia (não antes<br />

do final de julho de 2017)<br />

Medições europeias para modelos em final de carreira<br />

O WLTP aplica-se a todos para um número limitado de veículos não vendidos<br />

PASSO 2 os automóveis novos<br />

em stock que foram aprovados de acordo com o<br />

PASSO 3<br />

matriculados a partir de<br />

teste antigo (NEDC), de modo a serem vendidos<br />

Setembro 2018 setembro de 2018<br />

no ano seguinte, ou seja, até setembro de 2019<br />

Setembro 2019<br />

Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


12<br />

ATUALIDADE<br />

WLTP<br />

DO NEDC AO WLTP: O QUE MUDA?<br />

Ciclo de teste<br />

Tempo de ciclo<br />

NEDC<br />

Ciclo de teste único<br />

WLTP<br />

Ciclo dinâmico,<br />

mais representativo<br />

<strong>das</strong> condições reais<br />

de condução<br />

NEDC<br />

20 minutos<br />

WLTP<br />

30 minutos<br />

Distância de ciclo<br />

Fases de condução<br />

NEDC<br />

11 km<br />

WLTP<br />

23,25 km<br />

NEDC<br />

Duas fases: 66%<br />

condução urbana e 34%<br />

condução não urbana<br />

WLTP<br />

Quatro fases mais<br />

dinâmicas: 52%<br />

condução urbana; 48%<br />

condução não urbana<br />

Média de velocidade<br />

Velocidade máxima<br />

NEDC<br />

34 km/h<br />

WLTP<br />

46,5 km/h<br />

NEDC<br />

120 km/h<br />

WLTP<br />

131 km/h<br />

Influência de equipamento opcional<br />

Passagens de caixa<br />

NEDC<br />

Impacto no CO 2<br />

e no<br />

consumo de combustível<br />

não considerado<br />

WLTP<br />

Características adicionais<br />

(difere de veículo para<br />

veículo) são ti<strong>das</strong> em<br />

consideração<br />

NEDC<br />

Pontos de passagens<br />

de caixa fixos para todos<br />

os veículos<br />

WLTP<br />

Pontos de passagens<br />

de caixa diferentes<br />

para cada veículo<br />

NEDC<br />

Medições a 20-30° C<br />

Temperaturas de teste<br />

WLTP<br />

Medições a 23° C,<br />

valores de CO 2 corrigidos<br />

para 14° C<br />

Copyright © www.WLTPfacts.eu<br />

(SCR) e o filtro de partículas de gasolina<br />

(GPF).<br />

Numa altura em que se iniciou a transição<br />

para o WLTP, em setembro de 2017,<br />

a norma de emissões Euro 6c tornou-se<br />

obrigatória para todos os novos modelos.<br />

Os que cumprem os limites estipulados<br />

no RDE, são homologados de acordo com<br />

a norma Euro 6d-TEMP. A norma Euro<br />

6c torna-se obrigatória para todos os<br />

veículos novos matriculados a partir de<br />

setembro de 2018. Já a norma Euro 6d-<br />

-TEMP, será imposta a todos os veículos<br />

novos matriculados a partir de setembro<br />

de 2019 e será substituída, em janeiro<br />

de 2020, pela Euro 6d, com um fator<br />

de conformidade de 1.0 (acrescido de<br />

uma margem de erro de 0,5) para novos<br />

modelos. Essa mesma norma tornar-se-á<br />

efetiva em janeiro de 2021 para todos os<br />

veículos novos matriculados. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

Governo trava subida dos preços<br />

dos automóveis em setembro<br />

A notícia caiu como uma bomba e colocou o mercado automóvel em polvorosa. Face ao WLTP, novo regulamento que define as medições de consumos<br />

e emissões, os preços dos veículos novos matriculados a partir de setembro de 2018 poderiam aumentar devido aos escalões mais elevados dos valores<br />

anunciados pelas marcas. No entanto, o Governo, através da decisão do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, já veio acalmar<br />

os consumidores portugueses. No despacho de 1 de agosto de 2018, foram da<strong>das</strong> instruções à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para “apresentar,<br />

no âmbito dos trabalhos de preparação do Orçamento do Estado para 2019, uma proposta de revisão <strong>das</strong> atuais tabelas de ISV e IUC e <strong>das</strong> normas que<br />

consagram isenções fiscais condiciona<strong>das</strong> a limites de emissão de CO 2, ajustando-as aos níveis de emissões decorrentes da aplicação do novo sistema WLTP”.<br />

Esta decisão permite antever o afastamento do cenário de aumento dos preços dos veículos novos matriculados a partir de setembro de 2018,<br />

decorrentes da subida de Imposto Sobre Veículos (ISV) provocado pelo acréscimo do valor <strong>das</strong> emissões de CO 2, no contexto do regime transitório<br />

NEDC 2 ou NEDC Correlacionado (em média, eleva os valores medidos <strong>das</strong> emissões em 10 a 11%), que determina a suavização, de 1 de setembro<br />

a 31 de dezembro deste ano, dos efeitos da nova norma WLTP, que se tornará obrigatória a partir de 1 de janeiro de 2019. Por outras palavras, o<br />

Governo vai anular o impacto do novo sistema de medição de emissões de CO 2 no cálculo do ISV, assegurando que os preços dos veículos novos<br />

não irão subir em função de um aumento da carga fiscal a partir de 1 de setembro de 2018. Esta situação preocupava o setor automóvel, que<br />

temia uma forte subida nos preços e uma consequente quebra nas ven<strong>das</strong>. Caso não fosse feita qualquer alteração, os preços dos automóveis iriam<br />

subir, segundo estimativas do setor, entre dois a três mil euros. Aquando da adopção do WLTP, a Comissão Europeia recomendava, recorde-se,<br />

aos Estados-Membros que tomassem medi<strong>das</strong> por forma a assegurar a neutralidade fiscal, não penalizando os consumidores. ✱<br />

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Janeiro I 2018


14<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade (Parte IX)<br />

Olhos bem fechados<br />

› A Bosch, em aliança com a Foreca, desenvolveu um sistema que torna a experiência de conduzir de<br />

olhos fechados bem mais real. O serviço de deteção da condição da estrada estará disponível em 2020<br />

Por: Jorge Flores<br />

sensibilidade do condutor<br />

sobre a estrada em<br />

que circula não é um<br />

simples pormenor dispensável<br />

quando se trata<br />

de segurança rodoviária. O modo como<br />

sentimos a estrada, durante a condução,<br />

é fundamental: em que condição está<br />

a estrada? Quão bem os pneus aderem<br />

ao piso? Estas são algumas <strong>das</strong> perguntas<br />

sensitivas que importa colocar a<br />

todo o momento. Quanto melhor for a<br />

perceção do condutor sobre estes “detalhes”,<br />

maior será a sua segurança – e<br />

a dos outros. Ora, os veículos autónomos<br />

também necessitam de garantir,<br />

de forma imediata, essa informação.<br />

Contudo, até ao momento, tem-lhes<br />

faltado essa capacidade própria de<br />

sentir tais perceções da via.<br />

Uma incapacidade que a Bosch poderá<br />

estar prestes a suprir com o desenvolvimento<br />

de um sistema que capacita os<br />

veículos desta sensibilidade. “Estra<strong>das</strong><br />

molha<strong>das</strong>, neve, gelo – através dos<br />

serviços preditivos de condições da<br />

estrada, alertamos para perigos antes<br />

que as situações críticas possam ocorrer.<br />

Através da parceria com a Foreca, é<br />

possível cruzar dados meteorológicos, o<br />

que significa que um veículo automatizado<br />

saberá, exatamente, onde e como<br />

pode circular”, explicou Dirk Hoheisel,<br />

membro do conselho de administração<br />

da Bosch.<br />

n CONDIÇÕES FAVORÁVEIS<br />

A Foreca é uma <strong>das</strong> principais fornecedoras<br />

de informações meteorológicas<br />

do mundo, com duas déca<strong>das</strong> de<br />

experiência na previsão <strong>das</strong> mesmas<br />

na estrada. “Combinar a experiência da<br />

Foreca e da Bosch levará a uma nova era<br />

de previsão <strong>das</strong> condições da estrada.<br />

Ao contrário <strong>das</strong> previsões meteorológicas<br />

nos meios de comunicação, os<br />

serviços de condições viárias da Bosch<br />

têm em conta múltiplos cenários possíveis”,<br />

disse Petri Marjava, diretor de<br />

ven<strong>das</strong> da Foreca. Além da segurança,<br />

estes serviços permitem aumentar o<br />

número de funcionalidades na condução<br />

autónoma. Este pacote de serviços<br />

da Bosch deverá ser lançado mundialmente<br />

em 2020. Numa primeira fase,<br />

com base em dados meteorológicos.<br />

De seguida, consoante mais automóveis<br />

conectados surgirem nas estra<strong>das</strong>,<br />

a capacidade, o volume e a cobertura<br />

do serviço aumentarão.<br />

n VELOCIDADE ADAPTADA<br />

Até ao nível 4 de condução autónoma,<br />

a decisão sobre se um veículo pode assumir<br />

a tarefa de conduzir depende de<br />

vários fatores: tipo de estrada, velocidade<br />

e condições ambientais. No futuro,<br />

esta decisão também será baseada nos<br />

serviços preditivos <strong>das</strong> condições <strong>das</strong><br />

estra<strong>das</strong>, fornecidos pela Bosch. O veículo<br />

autónomo saberá, em tempo real,<br />

quais as condições ambientais expectáveis,<br />

permitindo ajustar o seu estilo<br />

de condução, em vez de ter de entregar<br />

a tarefa de condução ao condutor, em<br />

caso de condições adversas. Se a rota<br />

for através da chuva, por exemplo, adaptará<br />

a velocidade com antecedência e<br />

a um nível que exclui qualquer risco<br />

de aquaplaning, permitindo parar em<br />

segurança, a qualquer momento.<br />

n CONCEITO MULTIFÁSICO<br />

O novo serviço da Bosch conta com um<br />

conceito multifásico. A empresa estima<br />

que só para cobrir os cerca de 80 mil<br />

quilómetros de autoestra<strong>das</strong> da Europa,<br />

seriam necessários cerca de 20 milhões<br />

de veículos conectados. As previsões<br />

meteorológicas, forneci<strong>das</strong> externamente,<br />

serão, de início, a única fonte<br />

confiável de informações, especialmente<br />

nas áreas rurais onde há menos tráfego.<br />

Um conhecimento apenas possível<br />

graças à parceria com a Foreca. O<br />

exame minucioso da Bosch sobre os vários<br />

fornecedores líderes mostrou que<br />

os especialistas em clima da Finlândia<br />

eram os mais precisos do mundo neste<br />

tipo de dados. Quanto mais precisa for<br />

a informação, mais fácil será manter a<br />

disponibilidade de funções de condução<br />

autónoma no nível máximo. Devido a<br />

uma frota mundial de medição de referência<br />

e a métodos de machine learning,<br />

a Bosch e a Foreca conseguiram<br />

otimizar a segurança e a disponibilidade<br />

dos modelos de deteção <strong>das</strong> condições<br />

meteorológicas. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


16<br />

TECNOLOGIA<br />

Gás natural comprimido<br />

Afinal, o GNC pode ser solução<br />

› Nestas páginas, abordamos um tema que perde alguma relevância numa altura em que<br />

praticamente só se fala de veículos elétricos e híbridos plug-in. O gás natural comprimido (GNC),<br />

ainda que seja um combustível pouco “comum” em Portugal, já faz parte do catálogo de vários<br />

construtores de automóveis, como, por exemplo, a Seat<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

A<br />

“hibridação” ou “hibridização” não<br />

é exclusiva dos veículos que combinam<br />

eletricidade com gasolina<br />

ou gasóleo. Muito antes de terem surgido<br />

no mercado vários modelos alimentados<br />

a combustíveis alternativos, sendo os<br />

maiores casos de sucesso os elétricos<br />

e híbridos plug-in, houve outra solução<br />

que pode ser considerada “híbrida”: os<br />

veículos alimentados a GPL (gás de petróleo<br />

liquefeito) ou GNC (gás natural<br />

comprimido), sempre combinados com a<br />

gasolina. Estas opções estão à venda no<br />

nosso mercado. Mas, agora, com menor<br />

visibilidade, até porque são os elétricos e<br />

os híbridos plug-in que estão na “moda”.<br />

Se o leitor está algo reticente em relação<br />

aos automóveis elétricos, estes<br />

“veículos a gás” podem ser uma boa<br />

solução, até porque, como é sabido, a<br />

legislação relativa a estes veículos está,<br />

agora, menos exigente. Se há uns anos<br />

um modelo a gás era um automóvel com<br />

restrições, desde o estacionamento ao<br />

abastecimento, atualmente é um veículo<br />

absolutamente “normal”. Tanto mais, que<br />

já nem precisa do dístico azul colocado<br />

na traseira. Agora, basta um selo verde<br />

no para-brisas para o identificar.<br />

Neste artigo, debruçamo-nos sobre o<br />

gás natural comprimido (GNC). O maior<br />

problema deste combustível alternativo<br />

é a sua rede de abastecimento, muito<br />

escassa. É uma boa solução, mas, em<br />

Portugal, tem este pequeno (grande)<br />

entrave. Contudo, as vantagens são diversas.<br />

Sendo o custo por quilómetro<br />

inferior ao do gasolina e gasóleo, compensa<br />

o facto de o veículo movido a GNC<br />

ser um pouco mais caro no momento<br />

da compra. As emissões de CO2 são,<br />

também elas, inferiores às liberta<strong>das</strong><br />

pelos motores alimentados a combustível<br />

fóssil. Os modelos GNC são veículos<br />

mais ecológicos, utilizam combustível<br />

mais económico, têm menor custo de<br />

utilização (€1,040 euros/kg) e são tão<br />

seguros como os automóveis a gasolina<br />

ou gasóleo. Vejamos, então, como<br />

funcionam os automóveis movidos a gás<br />

natural comprido.<br />

FACILIDADE DE ABASTECIMENTO<br />

Dois pontos de reabastecimento<br />

no mesmo bocal de combustível: ao<br />

abrir a portinhola para reabastecer o<br />

veículo, o condutor vê, de imediato, os<br />

bocais de abastecimento para os dois<br />

tipos de combustível. O processo de<br />

reabastecimento é semelhante ao de<br />

um automóvel a gasolina ou gasóleo. A<br />

posição do bocal é a mesma e demora,<br />

praticamente, o mesmo tempo. Além<br />

disso, ao tratar-se de gás, não escorre<br />

qualquer pinga.<br />

DEPÓSITOS ESTANQUES<br />

Posicionados por baixo do piso da<br />

bagageira, onde se encontra, habitualmente,<br />

a roda suplente, os depósitos são<br />

fabricados em aço de elevada resistência<br />

e dispõem de tratamento anti-corrosão.<br />

As eletroválvulas de segurança mantêm<br />

o gás no interior de forma totalmente<br />

estanque e apenas abrem quando se<br />

liga a ignição. O estado de conservação<br />

dos depósitos é certificado a cada quatro<br />

anos. Todos os componentes utilizados<br />

foram testados para suportar condições<br />

extremas. Os depósitos estão aptos a<br />

suportar uma pressão de 200 bar, mas<br />

são fabricados para resistirem a mais do<br />

dobro. Portanto, os especialistas não colocam<br />

sequer questões de segurança.<br />

Setembro I 2018<br />

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17<br />

UM MOTOR, DOIS COMBUSTÍVEIS<br />

Os automóveis movidos a GNC têm um<br />

motor de combustão interna de última<br />

geração, que funciona, indiferenciadamente,<br />

com gás natural comprimido ou<br />

gasolina. Por norma, o veículo circula<br />

sempre com recurso ao gás até este se esgotar.<br />

A mudança para gasolina efetua-se<br />

automaticamente e é impercetível para<br />

o condutor, uma vez que as prestações<br />

do motor são idênticas com os dois tipos<br />

de combustível. O motor integra muitos<br />

componentes especificamente reforçados<br />

para a combustão de gás natural. O<br />

veículo cumpre as normas de emissões<br />

mais exigentes e a prova disso são os<br />

selos ecológicos que conquista em países<br />

que obrigam a ter um para circular, por<br />

exemplo, no centro da cidade.<br />

SEGURANÇA TOTAL<br />

Os veículos movidos a GNC cumprem<br />

os padrões mais exigentes da indústria.<br />

São sujeitos a diversos testes durante<br />

toda a fase de desenvolvimento, como<br />

os crash-tests, para garantir que são totalmente<br />

seguros. Num caso mais extremo<br />

de temperaturas eleva<strong>das</strong> provoca<strong>das</strong><br />

por um incêndio, o gás é libertado a um<br />

ritmo constante e controlado, graças a<br />

fusíveis térmicos colocados em cada<br />

depósito, evitando, assim, acumulação<br />

excessiva de pressão.<br />

PRESSÃO CONTROLADA<br />

O gás natural comprimido está armazenado<br />

nos depósitos a cerca de 200 bar<br />

mas é injetado no motor a uma pressão<br />

que não ultrapassa os 10 bar. Um regulador<br />

de pressão, de dois andares, colocado<br />

na baía do motor, reduz a pressão e assegura<br />

uma injeção perfeita do gás em<br />

to<strong>das</strong> as situações. A centralina do motor<br />

controla o regulador de forma eletrónica<br />

em todos os momentos.<br />

CONDUÇÃO SEM ALTERAÇÕES<br />

Ao volante, a sensação de conduzir com<br />

gás natural comprimido ou gasolina é<br />

igual. Por isso, o condutor apenas consegue<br />

distinguir que combustível está<br />

a utilizar se olhar para o indicador luminoso<br />

no painel de instrumentos. Aceso,<br />

está a funcionar com gás natural comprimido.<br />

Apagado, com gasolina. Além<br />

disso, existem outros indicadores que<br />

disponibilizam informação sobre o nível<br />

de cada tipo de combustível, enquanto<br />

o computador de bordo mostra ao condutor<br />

os dados da viagem, incluindo consumo<br />

e autonomia de cada combustível.<br />

Esta informação não é linear para todos<br />

os modelos que utilizam este combustível.<br />

No caso dos pertencentes ao Grupo<br />

Volkswagen, processa-se desta forma.<br />

AUTOMÓVEL COMO OS OUTROS<br />

Os automóveis a gás natural comprimido<br />

são desenvolvidos, fabricados e<br />

homologados obedecendo aos mais<br />

elevados padrões de qualidade da indústria.<br />

Nem na produção (muito menos<br />

na condução), existem diferenças.<br />

Em Portugal, tal como mencionado, o<br />

único “problema” é a existência de uma<br />

rede de abastecimento muito, mas muito,<br />

escassa. ✱<br />

Gás natural: o que é?<br />

Um hidrocarboneto composto, principalmente, por metano (CH4). O seu poder calorífico/kg é semelhante ao dos combustíveis derivados do petróleo. Para que um motor<br />

possa funcionar a gás natural comprimido, tem de ser de explosão (ciclo Otto), com a inflamação provocada por velas. O gás natural apresenta um índice octano de 130.<br />

O processo de combustão é em tudo idêntico ao de um motor a gasolina. O ar aspirado pelo motor é misturado no coletor de admissão com o gás natural comprimido por efeito<br />

“ventury” ou por injeção. A mistura é, então, introduzida no cilindro pela válvula de admissão para ser, posteriormente, comprimida e incendiada pela faísca produzida na vela.<br />

1 – Dois bocais de abastecimento<br />

debaixo de uma portinhola<br />

Os bocais de abastecimento dos dois combustíveis<br />

(GNC e gasolina) estão colocados debaixo<br />

de uma só tampa, facilitando todo o processo<br />

de abastecimento. O tempo de abastecimento de<br />

ambos os combustíveis é praticamente idêntico<br />

6 – Indicador no painel de instrumentos<br />

Confirma que o veículo está a ser alimentado com gás<br />

natural comprimido. Dois indicadores informam acerca<br />

do nível de ambos os combustíveis nos depósitos<br />

2 – Como são os<br />

depósitos de gás?<br />

São produzidos com aço<br />

de alta resistência e levam<br />

um tratamento anti-corrosão.<br />

Alcançam uma pressão<br />

máxima de 200 bar. O gás fica<br />

hermeticamente armazenado<br />

nos depósitos graças a um<br />

conjunto de válvulas solenóide<br />

de segurança, que apenas<br />

abrem quando a ignição<br />

é ligada. Numa situação<br />

de emergência, um fusível<br />

térmico derrete e liberta o gás<br />

de forma constante e controlada<br />

3 – Ligações<br />

Para que o nível de segurança<br />

seja elevado, o gás flui a alta<br />

pressão em tubos de aço<br />

4 – Regulador da pressão<br />

Colocado no motor, reduz a pressão do gás<br />

de 200 bar para valores entre 5 e 9 bar,<br />

dependendo <strong>das</strong> condições do motor e<br />

da condução. A pressão é regulada em dois<br />

níveis e controlada eletronicamente<br />

5 – Motor<br />

Os veículos GNC estão equipados com um motor de combustão<br />

interna que foi, especificamente, desenvolvido para ser<br />

alimentado também a gás natural comprimido. Por defeito,<br />

o motor alimenta-se de gás e pode ser sempre alimentado<br />

com este combustível caso o condutor assim deseje. É possível<br />

nunca alterar para o modo “gasolina”. Quando o fornecimento<br />

de gás começa a ser mais pobre e menor, o sistema encarregue-se<br />

de trocar o consumo para gasolina, sem que o condutor note<br />

essa mudança<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


18<br />

ENTREVISTA<br />

OLAF MUßHOFF<br />

Diretor da Automechanika Frankfurt<br />

Frankfurt 2018<br />

será o maior show<br />

da história da<br />

Automechanika<br />

› A poucos dias da abertura de portas da Automechanika<br />

Frankfurt 2018, o diretor da feira, Olaf Mußhoff, em<br />

entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, revelou os detalhes da<br />

25.ª edição, que se realiza de 11 a 15 de setembro<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

“ A<br />

Automechanika Frankfurt 2018<br />

será o maior show da história da<br />

Automechanika”. É, desta forma,<br />

que Olaf Mußhoff, diretor da feira, se refere<br />

à 25.ª edição do certame dedicado<br />

ao aftermarket, que se realizará de 11<br />

a 15 de setembro no centro financeiro<br />

da Alemanha. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, o responsável revelou os<br />

detalhes da exposição deste ano e fez a<br />

antevisão daquela que considera ser a<br />

maior montra do aftermarket europeu.<br />

Quais serão os destaques da edição<br />

deste ano?<br />

Haverá muitas novidades na 25.ª edição<br />

da feira, como a inclusão de REIFEN, dedicado<br />

ao setor dos pneus, e o segmento<br />

de produtos Classic Cars. Ambos poderão<br />

ser visitados no novo Hall 12, que será<br />

usado, pela primeira vez, durante a Automechanika.<br />

O Hall 12 será, também, a<br />

nova casa para o segmento de lavagens<br />

de veículos, car car e recondicionamento,<br />

que se moverá para a área de exposição<br />

exterior. Outra novidade será o alargado<br />

programa para oficinas, que está a ser<br />

complementado por novos eventos de<br />

desenvolvimento profissional, tais como<br />

o “Truck Competence Symposium” para<br />

veículos comerciais e os populares “Mechanic<br />

Games”, que serão realizados, pela<br />

primeira vez, durante todos os dias da<br />

feira. Outro destaque é a Cerimónia de<br />

Prémios de Inovação, para a qual gostaria<br />

de convidar o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Decorrerá logo no primeiro dia da Automechanika,<br />

às 10h00, no Fórum, Roof<br />

Panorama. Este ano, relançámos os<br />

Prémios de Inovação Automechanika e<br />

atribuiremos distinções em três categorias:<br />

“Nomeado”, “Finalista” e “Vencedor”.<br />

O objetivo é chamar a atenção para o<br />

cada vez maior número de inovações<br />

que recebemos e não apenas para os<br />

vencedores.<br />

Quais serão as principais questões a<br />

abordar no programa complementar?<br />

No programa complementar, concentrar-nos-emos<br />

nas tendências e desenvolvimentos<br />

atuais do aftermarket<br />

automóvel. Futuro inspirador, palestras<br />

técnicas, painéis de discussão e apresentações<br />

serão realiza<strong>das</strong> todos os<br />

dias, sob o guarda-chuva da Academia<br />

Automechanika em diferentes etapas<br />

do Centro de Exposições e da feira de<br />

Frankfurt. Os tópicos incluirão automóveis<br />

clássicos, pneus e serviços de pneus<br />

no espaço REIFEN, lavagem de veículos,<br />

impressão 3D, serviço e mobilidade de<br />

amanhã, um painel de discussão sobre<br />

reparações de colisão e um novo simpósio<br />

sobre competência de camiões. Na<br />

quinta-feira, 13 de setembro de 2018,<br />

o palco do Festhalle será dedicado a<br />

apresentações e no Fórum terá lugar a<br />

Conferência Connected Mobility, que<br />

abordará temas como a condução autónoma,<br />

inteligência artificial, segurança<br />

de dados e eficiência energética. Em adição<br />

às nossas palestras, existirão sessões<br />

práticas de treino para visitantes do setor<br />

oficinal. Incluirão 11 oficinas de colisão,<br />

realidade aumentada, comunicação digital,<br />

automóveis clássicos e competência<br />

em camiões.<br />

Qual é o número total de expositores?<br />

Têm muitos novos em comparação com<br />

a edição anterior?<br />

Pela primeira vez, esperamos receber<br />

mais de 5.000 participantes na feira de<br />

Frankfurt e no Centro de Exposições. Isto<br />

significa que a Automechanika Frankfurt<br />

2018 será o maior show da história da<br />

Automechanika. Na última edição, recebemos<br />

4.843 expositores, o que significa<br />

que a feira cresceu bastante. E haverá<br />

muitos novos expositores presentes. Este<br />

ano, expandiremos o nosso portefólio<br />

com novos tópicos, como Classic Cars<br />

e REIFEN, o que faz da Automechanika<br />

a plataforma certa para empresas que<br />

talvez não tenham estado presentes<br />

em Frankfurt antes com um stand. Entre<br />

os novos expositores, estão nomes<br />

como Bridgestone, Grupo Al Dobowi,<br />

Balkrishna Industries Limited (BKT), VW<br />

Classic Parts, a Pirelli Deutschland GmbH,<br />

Dr. Ing. h.c. F. Porsche AG, GKN Service<br />

International GmbH, GEAdditive, Retromotion<br />

GmbH, Pirelli e Faurecia.<br />

Como define o perfil dos visitantes da<br />

Automechanika?<br />

Muitos visitantes vêm de fora da Alemanha<br />

- mais de 65% - e são tomadores<br />

de decisão dentro <strong>das</strong> suas empresas nos<br />

setores industrial, retalhista ou oficinal. O<br />

último evento atraiu 133 mil visitantes<br />

profissionais de 170 países, dos quais 37%<br />

vieram de oficinas ou do setor oficinal,<br />

36% de concessionários, 11% de produção,<br />

7% de serviços e 9% de outros. Estamos<br />

particularmente orgulhosos pelo<br />

facto de mais de 70% dos nossos visitantes<br />

serem responsáveis por fazerem escolhas<br />

estratégicas para as suas empresas.<br />

Outros 8% são formandos e aprendizes,<br />

que fazem um grupo de visitantes muito<br />

importante para nós, devido à escassez<br />

de jovens profissionais qualificados no aftermarket<br />

automóvel. A Automechanika é<br />

um ótimo lugar para começar e expandir a<br />

rede profissional de contactos comerciais.<br />

Porque razão é a Automechanik a considerada<br />

a plataforma mais importante<br />

para o setor do pós-venda europeu?<br />

Qualquer um que queira acompanhar o<br />

ritmo acelerado de desenvolvimento do<br />

setor deve seguir os temas mais recentes.<br />

A Automechanika é a plataforma ideal<br />

para tal, porque o mundo do aftermarket<br />

automóvel estará reunido em Frankfurt<br />

para discutir tendências, inovações e novas<br />

soluções. Sem dúvida, um dos fatores<br />

mais importantes para o sucesso do<br />

evento é termos uma estreita relação de<br />

trabalho com a indústria e com to<strong>das</strong> as<br />

principais associações internacionais no<br />

aftermarket automóvel. Por isso, sabemos<br />

o que impulsiona o setor automóvel,<br />

podemos reagir às suas necessidades e<br />

desenvolver as nossas feiras, assim como<br />

fizemos este ano com os novos tópicos<br />

REIFEN e Classic Cars. Além disso, o programa<br />

de eventos complementares multifacetado<br />

irá oferecer aos visitantes uma<br />

série de oportunidades para conhecer especialistas,<br />

fazer e cultivar contactos, bem<br />

como permitirá beneficiar de cursos de<br />

formação prática em oficinas certifica<strong>das</strong>.<br />

Assim, os visitantes que aproveitarem o<br />

programa complementar de eventos da<br />

Automechanika Frankfurt podem ter a<br />

certeza de estar bem preparados para<br />

enfrentar os desafios de amanhã. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


ENTREVISTA<br />

20<br />

Vendemos<br />

muito mais<br />

do que tinta<br />

› A inovação contínua nas tecnologias de revestimento <strong>das</strong> carroçarias e nos serviços que oferece aos<br />

clientes fazem da Axalta um líder na indústria da repintura automóvel. Ajudar as oficinas de colisão a<br />

atrair mais trabalho e aumentar o negócio são os grandes objetivos deste fabricante<br />

Por: João Vieira<br />

A<br />

Axalta Portugal realizou, nas suas<br />

instalações, em Mem Martins, um<br />

encontro com clientes e imprensa<br />

especializada, onde apresentou as mais<br />

recentes soluções para a digitalização<br />

<strong>das</strong> oficinas de repintura automóvel.<br />

Gilles Navez, Axalta product & marketing<br />

director Refinish Systems para a Europa,<br />

Médio Oriente e África, foi um dos responsáveis<br />

presentes no evento, que acedeu<br />

a dar uma entrevista exclusiva ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, onde falou da atualidade<br />

e tendências do mercado da repintura<br />

automóvel a nível global e, também, em<br />

Portugal.<br />

Como analisa o mercado europeu de<br />

repintura automóvel na atualidade?<br />

Na atualidade, o mercado europeu<br />

de repintura automóvel apresenta um<br />

crescimento de meio dígito. Os mercados<br />

emergentes da CEE e da EMEA<br />

estão a crescer graças aos indicadores<br />

económicos positivos, enquanto a Europa<br />

Ocidental está estável, sem crescimento<br />

ou declínio previstos.<br />

Considera que se trata de um mercado<br />

em processo de mudança e evolução?<br />

Sim, a consolidação é, particularmente,<br />

impactante em alguns países, tanto ao<br />

nível <strong>das</strong> oficinas de colisão como ao nível<br />

da distribuição. Isto aplica-se até mesmo<br />

a mercados maduros que têm inúmeras<br />

redes e grupos, como o Reino Unido e os<br />

Países Baixos, países que já assistiram a<br />

uma quantidade razoável de consolidação.<br />

Mas acreditamos que a situação se<br />

vai manter no futuro. E existe, também,<br />

alguma consolidação transfronteiriça,<br />

o que é interessante. Assistimos igualmente<br />

à importância crescente <strong>das</strong> redes<br />

de oficinas de carroçaria e de grupos de<br />

oficinas, acompanhada pela relevância<br />

e influência crescentes dos FLI (Frotistas,<br />

Leasings e Seguradoras) e dos OEM. Outras<br />

tendências incluem a mudança para<br />

sistemas mais produtivos, processo que<br />

a Axalta está a liderar, com a introdução<br />

de muitos produtos e sistemas através<br />

<strong>das</strong> nossas três marcas de acabamentos<br />

premium, que são capazes de concretizar<br />

poupanças significativas de energia,<br />

reduzindo, assim, o custo total da reparação<br />

para os clientes. E outra grande<br />

tendência, claro, é a digitalização, a que<br />

todos podemos assistir através da cadeia<br />

de valor. Na Axalta, não podemos ficar<br />

estáticos ou aceitar o status quo. Somos<br />

dinâmicos e continuamos a inovar, para<br />

atendermos as necessidades de desempenho<br />

dos nossos clientes.<br />

Durante quanto tempo irão continuar<br />

as mudanças nos processos de pintura<br />

e de acabamento?<br />

Acreditamos que, no futuro previsível,<br />

a digitalização será um dos maiores impulsionadores<br />

a ter impacto - positivo<br />

- no processo de repintura automóvel. Se<br />

devidamente utilizada e acompanhada<br />

pela formação correta, irá, naturalmente,<br />

melhorar a produtividade - um objetivo<br />

evidente <strong>das</strong> oficinas de carroçaria. A<br />

digitalização irá apoiar a precisão <strong>das</strong><br />

cores e as necessidades de reprodução<br />

eficiente de cores, os quais são ambos<br />

pontos de pressão importantes nas oficinas<br />

de carroçaria. Para além disso, os<br />

processos de pintura em geral irão tornar-se<br />

mais rápidos e consumir menos<br />

energia, irão exigir menos mão de obra<br />

direta, ao mesmo tempo que dinamizam<br />

o rendimento. Também acreditamos que<br />

as oficinas de carroçaria devem iniciar,<br />

assim que possível, a mudança para o<br />

processo Lean e a nossa formação, como<br />

vimos em Portugal, reflete isto mesmo.<br />

Considera que as atuais oficinas de colisão<br />

têm meios técnicos e humanos para<br />

acompanhar a evolução que o mercado<br />

da repintura automóvel está a ter?<br />

O facto de as oficinas de colisão se terem<br />

ou não adaptado às tendências, é algo<br />

que monitorizamos cuidadosamente,<br />

tendo constatado alguma polarização<br />

nesse panorama. Algumas oficinas de<br />

colisão estão a adaptar proativamente<br />

os seus processos, a introduzir sistemas<br />

digitais, a adotar sistemas de gestão específicos<br />

e a estabelecer ligações firmes<br />

com fornecedores. Também estão a fazer<br />

investimentos frequentes que lhes<br />

permitem reparar veículos mais compli-<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


GILLES NAVEZ<br />

Axalta Product & Marketing Director Refinish Systems EMEA<br />

21<br />

cados e mais avançados. Não se tratam,<br />

necessariamente, <strong>das</strong> oficinas de colisão<br />

maiores. São, normalmente, oficinas de<br />

dimensão média, altamente ágeis, que<br />

estão a garantir o seu próprio futuro. Depois,<br />

existem as oficinas de colisão mais<br />

pequenas, que têm estratégias diferentes<br />

para atrair trabalho, ao utilizarem uma<br />

abordagem mais local e produtos convencionais.<br />

Atualmente, o que faz mais a diferença<br />

neste setor da repintura automóvel?<br />

A inovação contínua, não apenas <strong>das</strong><br />

nossas tecnologias de revestimentos, mas,<br />

também, dos nossos serviços, farão a diferença<br />

para os nossos clientes, uma vez<br />

que os ajudam a tornar-se mais produtivos<br />

e mais competitivos em mercados<br />

altamente agressivos. Também disponibilizamos<br />

uma variedade de serviços<br />

e iniciativas que ajudam as oficinas de<br />

carroçaria a atrair trabalho e a aumentar<br />

o negócio.<br />

Quais são os maiores desafios do setor<br />

e quais são as melhores formas de<br />

ultrapassá-los?<br />

Sabemos que os nossos clientes a nível<br />

global estão a enfrentar uma série de<br />

desafios. Um deles, é a falta de pessoal<br />

qualificado, especialmente pintores, algo<br />

que a Axalta está a tentar resolver através<br />

de iniciativas por todo o mundo, tais<br />

como o apoio a formações em repintura<br />

automóvel e a atribuição de estágios. O<br />

segundo, é a sobrecapacidade nas oficinas<br />

de colisão, ou seja, não haver trabalho<br />

Axalta pioneira na digitalização<br />

<strong>das</strong> oficinas<br />

As oficinas de colisão podem digitalizar rapidamente as suas operações, implementando a gestão digital de cores<br />

da Axalta, que inclui o sistema Job Card (Folha de Obra), um painel KPI (Indicadores Chave de Desempenho) e<br />

uma ligação a um BMS (Sistema de Gestão). To<strong>das</strong> estas ferramentas digitais ajudam as oficinas de carroçaria<br />

a analisar e a utilizar os seus dados para melhorar o desempenho do negócio. Integrar to<strong>das</strong> estas ferramentas<br />

ao longo de todo o processo de reparação permite um serviço mais rápido aos clientes, processos mais fáceis<br />

para o pessoal da oficina de carroçaria e lucros mais elevados na generalidade do negócio, bem como uma<br />

carteira de produtos completa, permitindo fazer encomen<strong>das</strong> de forma simples e rápida. Para operadores de<br />

frota e de aluguer e para seguradoras (FLI), a Axalta propõe uma plataforma online - Repscore.net - na qual<br />

os gestores de frota, operadores de aluguer, gestores de mercado pós-venda OEM e seguradoras têm acesso<br />

direto a oficinas de colisão que são membros da rede, para fornecerem trabalhos de reparação.<br />

RepScore.net é um sistema inovador, completamente personalizado, para ajudar os negócios a comunicarem<br />

eficazmente com o mínimo de esforço, mas com o máximo de benefícios para ambas as partes. Desenvolvido<br />

para melhorar a cooperação entre as oficinas de colisão e os proprietários de redes, este inovador sistema digital<br />

de gestão de redes otimiza o serviço e a qualidade, quer da oficina de colisão quer da rede, para ganharem<br />

vantagem num mercado competitivo. RepScore.net ajuda as oficinas de colisão a estabelecerem relações com<br />

os proprietários <strong>das</strong> redes e a apresentarem os seus negócios a empresas de maiores dimensões. O software<br />

identifica a melhor combinação para as necessidades de cada entidade. Com o auxílio de diferentes ferramentas<br />

existentes em RepScore.net, incluindo um Inquérito de Satisfação do Cliente, o sistema de relatórios cria uma<br />

base de dados detalhada de oficinas de colisão que garantiram padrões de qualidade que atendem às eleva<strong>das</strong><br />

exigências dos proprietários de redes, independentemente se são uma FLI ou um fabricante automóvel.<br />

Através do seu serviço de consultadoria online e de análise do negócio, RepScore.net permite às oficinas de<br />

colisão aumentarem a eficiência e o desempenho do negócio. Os proprietários de redes terão a capacidade<br />

de identificar as melhores oficinas de colisão na sua rede e de otimizar referências basea<strong>das</strong> no desempenho,<br />

na classificação e na localização.<br />

Outra novidade é o sistema simplificado de encomenda online. Com esta inovação, a Axalta quis tornar as<br />

encomen<strong>das</strong> dos seus clientes o mais rápido, fácil e flexível possível. Com esta solução, os clientes podem<br />

encontrar to<strong>das</strong> as informações dos produtos que necessitam, bem como as encomen<strong>das</strong>, num único sítio.<br />

Além disso, podem visualizar um catálogo online de produtos, obter informação em tempo real acerca da<br />

disponibilidade de produtos, seguir as suas encomen<strong>das</strong> e utilizar tecnologias digitais para fazer encomen<strong>das</strong><br />

online. Esta solução já foi testada com êxito em oito países, tendo obtido bastante sucesso. ✱<br />

suficiente. Através de vários dos programas<br />

da Axalta, também ajudamos a resolver<br />

este desafio, propiciando melhores<br />

relações e maior visibilidade.<br />

Relativamente à falta de pessoal qualificado,<br />

o que têm feito em concreto<br />

para atrair novos talentos que possam<br />

acrescentar valor e novos conhecimentos<br />

ao setor?<br />

É essencial atrair talentos para a indústria<br />

global de repintura - e, subsequentemente,<br />

formar essas pessoas -, motivo<br />

pelo qual a Axalta empreendeu uma série<br />

de iniciativas, incluindo trabalhar de<br />

perto com faculdades e universidades<br />

em todo o mundo, não apenas ajudando<br />

os estudantes a desenvolverem as suas<br />

capacidades profissionais, mas, também,<br />

despertando o seu interesse no setor.<br />

E, em alguns casos, encorajando-os a<br />

continuarem as suas carreiras no setor<br />

do acabamento. Estamos a demonstrar<br />

o nosso empenho no aperfeiçoamento de<br />

competências em toda a indústria através<br />

de vários eventos de desenvolvimento<br />

profissional, cursos de formação e seminários<br />

para estudantes e profissionais, o que<br />

ajudará a preencher a lacuna existente.<br />

A Axalta patrocina algumas <strong>das</strong> melhores<br />

equipas mundiais de desportos<br />

motorizados, tais como a Mercedes-<br />

-AMG Petronas Motorsport, com a<br />

Spies Hecker, e a Movistar Yamaha<br />

MotoGP, com a Cromax. Quais são os<br />

objetivos deste investimento?<br />

As corri<strong>das</strong> são parte da nossa herança<br />

na Axalta e as nossas parcerias com estas<br />

incríveis equipas de corri<strong>das</strong> - e, também,<br />

com o nosso envolvimento na NASCAR,<br />

Formula Student e em outros campeonatos<br />

- são um exemplo perfeito de como o<br />

trabalho de equipa e a tecnologia podem<br />

mover-se em conjunto para arrecadar<br />

incríveis prémios. Partilhamos com estas<br />

equipas a paixão pelos automóveis, pelas<br />

corri<strong>das</strong>, pelo desempenho e, também,<br />

um profundo empenho com a tecnologia.<br />

Estas parcerias são mutuamente benéficas:<br />

as equipas fazem o derradeiro teste<br />

às nossas inovações em algumas <strong>das</strong> mais<br />

duras e mais competitivas condições, o<br />

que nos permite desenvolver ainda mais<br />

as nossas tecnologias. E nós permitimos-<br />

-lhes melhorar o seu desempenho com<br />

os nossos produtos da melhor qualidade,<br />

quer estejam a correr em pistas de asfalto<br />

ou nas areias do deserto australiano, ali-<br />

2018 revela novos produtos e serviços<br />

Nos últimos meses, lançou, ou está prestes a lançar, alguns produtos altamente inovadores e tecnologicamente<br />

avançados, transversais às três marcas premium que comercializa. Os três principais são:<br />

Vernizes universais - Cromax CC6500 High Performance VOC Clear, Spies Hecker Permasolid HS Race Clear Coat<br />

8700 e Standox Standocryl VOC Performance Pro Clear K9590 - que são adequados para tudo, desde reparações<br />

de pequenas áreas até repinturas completas. Este verniz baseia-se numa tecnologia pioneira e foi desenvolvido<br />

tendo em mente a tendência mais recente de produtos de baixa viscosidade. Proporciona uma aplicação rápida<br />

e fácil em duas demãos, com um reduzido tempo de secagem, e oferece uma excelente molhagem da superfície,<br />

resultando num acabamento muito suave. Também tem uma boa estabilidade vertical. A sua flexibilidade de<br />

secagem ajuda a poupar energia e a reduzir custos. Seca em apenas 15 minutos a 60 °C e, alternativamente,<br />

em 30 minutos a 40 °C - portanto, adapta-se a um leque de processos de trabalho com os mesmos resultados<br />

fiáveis e de alta qualidade.<br />

Segundo, a nova e inovadora Gestão Digital de Cores, completamente baseada na cloud (nuvem), que a Axalta<br />

está, presentemente, a disponibilizar às suas oficinas através <strong>das</strong> suas três marcas. Significa que estas podem,<br />

agora, tratar da gestão de cores de forma totalmente digital e sem fios. É um processo de reprodução de cores<br />

100% digital que utiliza os mais recentes espectrofotómetros para medição digital de cores, portais de reprodução<br />

de cores baseados na cloud que fornecem uma base de dados online sempre atualizada de fórmulas, bem como<br />

um intercâmbio de dados realizado sem fios entre os dispositivos conectáveis, tais como balanças e impressoras.<br />

E, em terceiro, um conjunto verdadeiramente revolucionário de produtos que desafiam as barreiras da inovação,<br />

a ser lançado ainda este ano. Os novos primários “molhado-sobre-molhado”, sem necessidade de lixar,<br />

são baseados na química patenteada da Axalta e proporcionam o processo de preparação mais produtivo<br />

disponível no mercado. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


22<br />

ENTREVISTA<br />

Gilles Navez<br />

Mercado português no rumo certo<br />

“A Axalta é líder de mercado em Portugal, portanto, estamos muito satisfeitos com o desempenho <strong>das</strong> marcas.<br />

Apoiamos esta forte posição no mercado, proporcionando aos nossos clientes locais um alto nível de apoio<br />

e serviços que incluem o nosso Centro de Formação em Mem Martins, onde várias centenas de profissionais<br />

de repintura vão todos os anos para desenvolverem as suas competências, saberem mais sobre os nossos<br />

novos produtos e aprenderem técnicas de aplicação com os melhores técnicos de acabamento do mercado.<br />

A nossa rede de importadores e de distribuidores é muito importante para nós e estabelecemos parcerias estreitas<br />

e relações sóli<strong>das</strong> com eles. Estamos muito contentes com o nosso atual rumo no mercado em Portugal, que<br />

se está a realizar através de uma rede de distribuição sólida. Sabemos que os nossos clientes estão a receber<br />

o melhor serviço, portanto, não temos planos para alterar a estrutura atual.<br />

Vendemos muito mais do que tinta. As nossas soluções permitem aos nossos clientes (em Portugal e não só)<br />

serem mais rentáveis e mais produtivos. Oferecemos uma carteira abrangente de cursos de formação, que são<br />

adaptados a uma panóplia de necessidades <strong>das</strong> oficinas de colisão - desde estagiários a gerentes de oficinas.<br />

Além disso, podemos providenciar serviços de auditoria e de consultadoria às nossas oficinas de colisão, bem<br />

como ajudá-los a implementar KPI’s precisos de forma a melhorar os resultados de gestão.<br />

Oferecemos, também, formação em “Princípios Lean e SIX SIGMA”, que consideramos muito importante, pois<br />

permitem que os nossos clientes otimizem as suas operações e tenham uma visão geral dos seus negócios.<br />

Num mercado muito competitivo como Portugal, a menor vantagem pode fazer a diferença e este tipo de<br />

formação pode fazer exatamente isso. Pretendemos ajudar os nossos clientes a extrair todo o retorno possível<br />

dos investimentos que fizeram connosco.” ✱<br />

deve ser 100% transmissiva e, também,<br />

mais refletora. A pintura cobre a totalidade<br />

do veículo e deve permitir que os<br />

sistemas, como o LIDAR (Light Detection<br />

And Ranging – tecnologia ótica de deteção<br />

remota que mede propriedades da<br />

luz refletida de modo a obter a distância<br />

relativamente a um determinado objeto),<br />

funcionem devidamente, permitindo que<br />

as transmissões laser passem livremente<br />

através do revestimento e que os sensores<br />

voltem a receber a luz através do mesmo.<br />

Se tal for conseguido, os fabricantes de<br />

automóveis terão muito mais opções<br />

de zonas para colocarem os sensores<br />

no automóvel e terão menos limitações<br />

no design de futuros veículos. Segundo,<br />

existe uma necessidade de harmonização<br />

entre os revestimentos OEM e de<br />

repintura, que se baseiam em químicas<br />

de pintura diferentes. Ambos devem trabalhar<br />

em harmonia se quiserem cumprir<br />

os padrões necessários para garantir a<br />

segurança de um veículo. Na Axalta, encaramos<br />

estas questões com seriedade<br />

e estamos a trabalhar para fornecer a<br />

próxima geração de revestimentos que<br />

atendam as necessidades desta mega<br />

tendência. Já existem diversas alternativas<br />

que melhoram a refletividade dos<br />

sistemas de pintura, mas que apresentam<br />

os seus próprios desafios, tais como<br />

a qualidade da cor, a estabilidade, o custo<br />

e a complexidade e tempo de aplicação.<br />

Quando estas questões forem resolvi<strong>das</strong>,<br />

o mercado de veículos autónomos dará<br />

um enorme passo para se tornar numa<br />

realidade generalizada.<br />

O que pretende fazer para fortalecer<br />

a notoriedade <strong>das</strong> marcas junto <strong>das</strong><br />

oficinas?<br />

Temos atividades de comunicação de<br />

marketing muito dinâmicas em to<strong>das</strong><br />

as nossas três marcas premium, com o<br />

objetivo de continuar a aumentar o reconhecimento<br />

destas marcas em todos<br />

os mercados e, também, para dar informação<br />

sobre elas e enfatizá-las junto dos<br />

nossos utilizadores existentes. Utilizamos<br />

canais de comunicação tradicionais e digitais,<br />

incluindo, como seria de esperar,<br />

redes sociais, para além de dispormos<br />

de representantes da marca e técnicos<br />

que trabalham, diretamente, com utilizadores<br />

finais.<br />

E quais são os objetivos da Axalta em<br />

termos de investimentos e de ven<strong>das</strong>?<br />

A Axalta lidera uma indústria em crescimento.<br />

Como líderes, iremos continuar<br />

a investir no impulsionamento da nossa<br />

inovação que sustenta os nossos novos<br />

produtos e serviços, bem como as nossas<br />

ferramentas digitais. A Axalta continuará<br />

a crescer, quer de forma orgânica, quer<br />

através de aquisições. Ao longo de to<strong>das</strong><br />

as atividades da Axalta em 2016 e<br />

2017, realizámos oito acordos de fusões e<br />

aquisições na EMEA (14 globalmente). ✱<br />

mentados pela energia solar. Estamos<br />

muito orgulhosos que hajam equipas<br />

que queiram estabelecer parcerias com<br />

a Axalta, demonstrando a confiança que<br />

têm em nós.<br />

Anunciaram, recentemente, a venda<br />

do 50.000.º espectrofotómetro. Qual<br />

será a evolução deste equipamento<br />

e a sua contribuição para otimizar os<br />

processos de trabalho na oficina?<br />

A nova e inovadora Gestão Digital de<br />

Cores que a Axalta está, presentemente, a<br />

disponibilizar às suas oficinas de carroçaria,<br />

através <strong>das</strong> suas três marcas premium,<br />

significa que estas podem, agora, tratar<br />

da gestão de cores de forma completamente<br />

digital e sem fios. É um processo<br />

de reprodução de cores 100% digital que<br />

utiliza os mais recentes espectrofotómetros<br />

para medição digital de cores, portais<br />

de reprodução de cores baseados na nuvem<br />

que fornecem uma base de dados<br />

online sempre atualizada de fórmulas,<br />

bem como um intercâmbio de dados sem<br />

fios entre os dispositivos conectáveis, tais<br />

como balanças e impressoras. Finalmente,<br />

existem outras funcionalidades, como<br />

a gestão de stocks, gestão oficinal, encomen<strong>das</strong><br />

eletrónicas. Tudo isto traduz-<br />

-se numa operação sem cabos devido à<br />

conectividade wi-fi, acompanhada por<br />

acesso e gestão através de um tablet ou<br />

smartphone, graças à configuração baseada<br />

em nuvem que ajuda a conferir<br />

mobilidade completa à oficina de colisão.<br />

É possível enviar trabalhos para a balança<br />

através de um dispositivo móvel. E a sua<br />

operação é livre de manutenção: a oficina<br />

de carroçaria já não precisa de atualizar<br />

manualmente o seu sistema ou de fazer<br />

cópias de segurança dos seus dados, pois<br />

isso já é, automaticamente, feito na nuvem.<br />

Esta inovação é exclusiva da Axalta<br />

e é absolutamente única no mercado.<br />

A Axalta anunciou que está a trabalhar<br />

em soluções inovadoras que irão<br />

atender as necessidades dos veículos<br />

autónomos? Que papel irá desempenhar<br />

a pintura nestes veículos?<br />

Primeiro, é importante referir que as<br />

tecnologias para veículos autónomos<br />

já existem - é expectável que cerca de<br />

15% dos veículos sejam autónomos<br />

até 2030. Os revestimentos são um dos<br />

principais potenciadores dos automóveis<br />

sem condutor, mas é necessário resolver<br />

vários aspetos antes de se obter um veículo<br />

totalmente autónomo. O primeiro<br />

desses aspetos será a relação entre o<br />

revestimento e a segurança. A pintura<br />

StarLite é Cor do Ano 2018<br />

As indústrias da eletrónica e da informática foram pioneiras na mega tendência da cor branca. Desde então, o<br />

branco tem tido uma classificação mundial significativa e pode ser encontrado em outros produtos de consumo.<br />

Em 2012, o branco destronou o preto como a cor de veículos mais popular da Europa, com um total de 29%.<br />

Desde 2015, essa percentagem desceu ligeiramente. Contudo, permanece ainda líder em popularidade de cores<br />

na Europa, com um total de 25%. O maior volume para veículos escuros (principalmente pretos) encontra-se<br />

no segmento de luxo de classe alta - com um total de 35% na Europa. Relativamente ao branco, a sua popularidade<br />

tem sido realçada em todos os segmentos de veículos. O maior interesse por brancos com efeito pode<br />

ser encontrado no segmento de luxo/SUV de luxo, com uma percentagem de 8% no branco pérola e de 11% no<br />

branco sólido. Analisando matizes que não de branco, chegarão brevemente à Europa algumas cores de elevado<br />

volume, tais como variações sofistica<strong>das</strong> e modernas de matizes de cinzento, bem como outras de baixo volume<br />

como variações de verde-selva e musgo-azulado esfumados. Estão, também, previstos alguns efeitos inovadores,<br />

incluindo efeitos cintilantes intensivos, como partículas de vidro e novos Xirallic, que se destinam, principalmente,<br />

ao segmento de luxo em cores escuras. Analisando outras cores, as cores suaves e as cores vivas continuam a<br />

ganhar importância. E, também, é importante mencionar a popularidade crescente <strong>das</strong> cores altamente cromáticas<br />

em vermelhos e azuis, particularmente em vernizes coloridos. Os brancos de alta-tecnologia, que contêm<br />

partículas de efeitos especiais (como partículas de vidro), são, igualmente, uma tendência em crescimento. A<br />

Cor Automóvel para o Ano 2018, StarLite, da Axalta, é um branco de alta-tecnologia. Um tom claro e refletor que<br />

utiliza o processo de triplo revestimento da Axalta, StarLite é elaborado com partículas pérola sintéticas para<br />

criar um efeito nacarado atrativo. É uma cor sofisticada, concebida para ter um aspeto excelente em veículos<br />

de todos os tamanhos, ao mesmo tempo que proporciona benefícios funcionais. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


ENTREVISTA<br />

24<br />

Alcançaremos<br />

um crescimento<br />

superior a 25%<br />

› Líder mundial na prestação de serviços técnicos, certificação e consultoria, a DEKRA está presente em mais<br />

de 50 países e conta com mais de 40.000 colaboradores. Portugal tem merecido um lugar de destaque no<br />

grupo, como são disso exemplo os 50 milhões de euros investidos nos últimos quatro anos no nosso país<br />

Por: João Vieira<br />

Apesar da dimensão do nosso mercado,<br />

a DEKRA Portugal tem vindo<br />

a merecer um lugar de destaque<br />

no seio do grupo, não só pelos resultados<br />

obtidos, como, também, pela capacidade<br />

de inovação através da criação de novos<br />

serviços e novas ferramentas. Por outro<br />

lado, existe um potencial de colaboração<br />

em novos projetos internacionais, na<br />

medida em que Portugal tem uma forte<br />

atratividade em termos de qualificação<br />

dos RH e devido à competitividade do<br />

país ao nível dos custos.<br />

Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

Sérgio Vitorino, administrador da DEKRA<br />

Portugal, Lda., explica as razões do investimento<br />

realizado e a estratégia para os<br />

próximos anos.<br />

Há quanto tempo está a DEKRA presente<br />

no mercado português?<br />

A DEKRA está presente em Portugal<br />

desde 1991, através da Claims Services,<br />

cuja atividade se prende, essencialmente,<br />

com a regularização de sinistros, nomeadamente<br />

de âmbito internacional,<br />

ao abrigo da 4ª Diretiva e Sistema Carta<br />

Verde. A DEKRA tem vindo a evoluir deste<br />

então, com a entrada na atividade Expertises,<br />

em 2003, que compreende a<br />

peritagem e a averiguação de sinistros.<br />

Posteriormente, em 2011, foi agregada<br />

a atividade Automotive Solutions, líder<br />

na Gestão de Veículos Usados, e, mais<br />

recentemente, a entrada na atividade da<br />

Inspeção Técnica de Veículos, em 2015.<br />

Que balanço faz do desempenho da<br />

DEKRA desde que iniciou a sua atividade<br />

em Portugal?<br />

É francamente positivo, salientando<br />

a evolução exponencial registada nos<br />

últimos cinco anos de atividade, marcada<br />

pelo controlo de 100% do capital<br />

de to<strong>das</strong> as empresas do Grupo DEKRA<br />

em Portugal. Um momento crucial foi a<br />

agregação funcional de to<strong>das</strong> as empresas<br />

– Automotive Solutions, Expertises<br />

e Claims Services – que permitiu desenvolver<br />

sinergias muito significativas ao<br />

nível <strong>das</strong> equipas e da capacidade de<br />

inovação. Outro momento chave foi a entrada<br />

na atividade <strong>das</strong> Inspeções Técnicas<br />

de Veículos, o core business da DEKRA a<br />

nível internacional, no qual pretendemos<br />

assumir-nos como um dos principais<br />

players de mercado em Portugal.<br />

Nos últimos quatro anos, o Grupo<br />

DEKRA já investiu cerca de 50 milhões<br />

de euros em Portugal. Qual o objetivo<br />

deste investimento?<br />

O investimento realizado tem como<br />

objetivo projetar a DEKRA como uma<br />

organização líder nas atividades onde<br />

se insere, tanto por via de crescimento<br />

orgânico, como por aquisição de outros<br />

players estratégicos.<br />

Acredita que o nosso mercado tem potencial<br />

de crescimento para a DEKRA?<br />

Acreditamos que sim, tal como o comprova<br />

a evolução da empresa nos últimos<br />

anos, tanto a nível de faturação como<br />

no crescimento do quadro de recursos<br />

humanos. Pretendemos prosseguir a<br />

trajetória de crescimento, sendo que a<br />

DEKRA tem, atualmente, como missão,<br />

“Ser um Parceiro Global para um Mundo<br />

Seguro”, noutras dimensões que extravazam<br />

o setor automóvel onde somos<br />

especialistas desde a fundação da empresa,<br />

há mais de 90 anos.<br />

Quem são os principais clientes da<br />

DEKRA Portugal?<br />

Devido ao perfil dos serviços oferecidos<br />

ao mercado, os principais clientes da<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


SÉRGIO VITORINO<br />

Administrador da DEKRA Portugal, Lda.<br />

25<br />

DEKRA são construtores e distribuidores<br />

de automóveis, seguradoras, gestoras de<br />

frotas, empresas de rent-a-car, tribunais<br />

e demais entidades relaciona<strong>das</strong> com a<br />

mobilidade. Mais recentemente, o segmento<br />

dos clientes particulares tem<br />

ganho especial relevância, por força da<br />

entrada na atividade <strong>das</strong> Inspeções Técnicas<br />

de Veículos, em que já dispomos<br />

de uma rede de centros com cobertura<br />

nacional, permitindo ultrapassar os<br />

500.000 clientes.<br />

Considera que para a empresa crescer<br />

é necessário diversificar as suas áreas<br />

de atuação?<br />

Claramente. A cultura instituída na empresa<br />

é de constante inovação, sempre<br />

em busca de novos serviços ou de soluções<br />

mais eficientes para o mercado.<br />

Além do setor automóvel, a DEKRA, a nível<br />

internacional, dispõe de know-how<br />

e ampla experiência noutros setores,<br />

como, por exemplo, a área Industrial e,<br />

também, a formação e recursos humanos.<br />

Estamos sempre atentos ao mercado e<br />

procuramos rapidamente aproveitar novas<br />

oportunidades por explorar, desde<br />

que possamos aportar valor aos clientes.<br />

Quais as áreas/setores onde a DEKRA<br />

mais investiu?<br />

Devido às características da atividade,<br />

o setor onde a DEKRA mais investiu foi,<br />

sem dúvida, o <strong>das</strong> Inspeções Técnicas de<br />

Veículos, devido à construção de centros<br />

de inspeção de raiz e à aquisição da rede<br />

de centros MasterTest. Outra área onde<br />

também estamos a investir forte, é nas<br />

atividades para as seguradoras.<br />

Recentemente, adquiriram a Sinistrauto.<br />

Considera que a peritagem e<br />

a averiguação são áreas de negócio<br />

rentáveis e com futuro?<br />

A aquisição da Sinistrauto insere-se na<br />

estratégia de crescimento no setor da peritagem<br />

e averiguação de sinistros, onde<br />

pretendemos conquistar quota de mercado<br />

e, também, tirar proveito de uma<br />

série de sinergias. Desta união, passamos<br />

a constituir uma <strong>das</strong> maiores redes de<br />

peritos e averiguadores independentes a<br />

nível nacional. Trata-se de uma atividade<br />

onde a pressão para a redução de custos<br />

de reparação é elevada. É necessário aliar<br />

a experiência e o conhecimento técnico<br />

com novas soluções que permitam tornar<br />

os processos mais rápidos e eficientes<br />

para todos os elos da cadeia. Uma vez<br />

mais, queremos crescer pela inovação e<br />

pela sinergia de serviços que podemos<br />

oferecer ao ramo segurador.<br />

Pretende atingir a liderança nesta área<br />

da peritagem?<br />

A DEKRA tem sempre como objetivo<br />

ocupar posições de liderança nas atividades<br />

onde participa. Faz parte do ADN da<br />

empresa, tanto a nível global como em<br />

Portugal. Mas o mais importante é oferecer<br />

serviços de qualidade e inovadores.<br />

Considerando sempre as mais-valias gera<strong>das</strong><br />

para os nossos parceiros (clientes).<br />

A DEKRA adquiriu, também recentemente,<br />

a MasterTest, uma rede nacional<br />

de 11 centros de Inspeção Técnica<br />

de Veículos? Quais são os objetivos<br />

desta aquisição?<br />

Esta aquisição vem dotar a rede de centros<br />

de ITV com cobertura do território<br />

a nível nacional e permite-nos desenvolver,<br />

significativamente, a atividade.<br />

Trata-se de um processo que ainda não<br />

se encontra concluído, existindo abertura<br />

por parte da DEKRA para estudar novas<br />

possibilidades de aquisição ou parceria.<br />

Quantas inspeções são realiza<strong>das</strong>,<br />

anualmente, pelos centros de inspeção<br />

DEKRA-MasterTest?<br />

Anualmente, são realiza<strong>das</strong> cerca de<br />

470.000 inspeções pelos centros DEKRA-<br />

-MasterTest. Tendo, no entanto, mais de<br />

500.000 clientes, porque nem to<strong>das</strong> as<br />

viaturas têm inspeções anuais.<br />

O Governo autorizou a abertura de<br />

mais centros de inspeção, existindo,<br />

atualmente, mais de 200 em todo o<br />

país. Mesmo assim, considera que este<br />

negócio ainda é rentável?<br />

Trata-se de uma atividade estratégica<br />

para a DEKRA, na medida em que reforça<br />

o seu core business, que representa, no<br />

seu todo, um volume que ascende aos<br />

26 milhões de inspeções por ano a nível<br />

global. Acima de tudo, privilegiamos a<br />

qualidade e o rigor técnico <strong>das</strong> inspeções<br />

realiza<strong>das</strong> nos centros DEKRA, em prol<br />

do incremento da segurança rodoviária.<br />

A DEKRA é uma associação. Como tal,<br />

não destribui dividendos ao final do ano,<br />

sendo todo o lucro mantido no grupo,<br />

o que nos permite fazer investimentos<br />

com tesouraria própria, o que ajuda<br />

muito na rentabilidade <strong>das</strong> operações.<br />

Por outro lado, permite, também, que<br />

façamos planos estratégicos a cinco e a<br />

10 anos, o que é uma mais-valia enorme<br />

nos mercados cada vez mais instáveis.<br />

O que pode melhorar no desempenho<br />

dos centros de inspeção DEKRA-<br />

-MasterTest?<br />

Nos nossos centros, temos implementado<br />

um processo de análise de indicadores<br />

que nos permitem monitorizar a<br />

atividade e, ao mesmo tempo, verificar<br />

o que se pode melhorar.<br />

De acordo com a informação que recolhemos,<br />

procuramos sempre diminuir os<br />

tempos mortos entre os vários processos<br />

que compõem a atividade da inspeção<br />

e implementar as sugestões referi<strong>das</strong><br />

pelos clientes.<br />

O foco no cliente faz parte do nosso<br />

ADN e todos os nossos centros desenvolvem<br />

ações que vão ao encontro <strong>das</strong><br />

necessidades dos clientes. Trabalhamos<br />

numa ótica de melhoramento contínuo,<br />

que responda à satisfação dos clientes.<br />

O aparecimento de novas motorizações<br />

(elétrica, híbrida, fuel cell) vai<br />

obrigar a algumas mudanças nos métodos<br />

de inspeção. Como está a DEKRA<br />

a preparar os seus centros para esta<br />

mudança?<br />

A atividade de inspeção está regulamentada<br />

em diversas leis, decretos-leis,<br />

regulamentos. São processos bem definidos,<br />

independentemente do tipo de<br />

motorização do veículo. Obviamente,<br />

nos veículos elétricos não se analisam<br />

as emissões poluentes, mantendo-se<br />

os restantes procedimentos que são comuns<br />

a todos os tipos de veículos, como,<br />

por exemplo, a verificação <strong>das</strong> luzes, da<br />

direção e do sistema de travagem.<br />

A preparação dos nossos centros para<br />

toda e qualquer novidade que vai surgindo<br />

e que tem implicações nas inspeções<br />

de viaturas, é feita através da<br />

formação prestada aos nossos colaboradores.<br />

Temos, também, a vantagem<br />

de ser a única rede verdadeiramente<br />

internacional, que nos permite aproveitar<br />

as boas soluções já implementa<strong>das</strong> em<br />

outros países.<br />

No final de 2017, a DEKRA realizou o<br />

10.º Road Safety Report. Que temas<br />

foram abordados nessa edição?<br />

A 10.ª edição do Road Safety Report foi<br />

particularmente interessante para Portugal,<br />

na medida em que, pela primeira<br />

vez, foram recolhidos dados estatísticos<br />

do nosso país para integrar este estudo<br />

internacional. Essa edição foi dedicada<br />

às melhores práticas de segurança rodoviária<br />

a nível internacional que mais<br />

contribuíram para a redução do número<br />

de vítimas nas estra<strong>das</strong>.<br />

Que objetivos a DEKRA propõe atingir<br />

com a realização deste evento?<br />

Julgamos bastante pertinente a partilha<br />

desta informação, para que possa<br />

ser tomada em consideração pelos decisores<br />

políticos e demais entidades intervenientes<br />

no sistema rodoviário, em<br />

futuras ações que permitam continuar<br />

a caminhar em direção à Visão Zero, no<br />

que respeita ao número de vítimas nas<br />

estra<strong>das</strong>, ou seja, zero vítimas resultantes<br />

de acidentes rodoviários.<br />

Quais as expectativas de negócio para<br />

este ano?<br />

Estamos muito otimistas em termos<br />

de perspetiva de encerramento deste<br />

ano, na medida em que iremos antecipar<br />

o cumprimento dos objetivos traçados<br />

pelo board para Portugal até 2020 já em<br />

2018. Iremos ter um crescimento superior<br />

a 25%. Por outro lado, pretendemos<br />

manter as equipas altamente motiva<strong>das</strong><br />

e orienta<strong>das</strong> para a prestação de um serviço<br />

de excelência aos nossos clientes,<br />

que são a razão da nossa existência. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


26<br />

REPORTAGEM<br />

Dayco<br />

Desenvolver o melhor<br />

da Dayco em Portugal<br />

› Com 20 anos de presença no mercado nacional e uma forte implementação apoiada<br />

no bom trabalho dos distribuidores, a Dayco decidiu que podia funcionar ainda melhor em Portugal<br />

se tivesse um responsável português. Ricardo Cal<strong>das</strong> vem aprimorar o negócio<br />

Por: João Vieira<br />

Especialistas em transmissão de<br />

potência, a Dayco é líder global<br />

na pesquisa, desenho, fabrico e<br />

distribuição de produtos essenciais para<br />

motores, como sistemas de transmissão<br />

para automóveis, motos, camiões,<br />

máquinas de construção, agricultura e<br />

indústria. Basicamente, a Dayco produz<br />

correias, tensores, correntes e kits de<br />

distribuição para praticamente todo o<br />

parque automóvel mundial, sendo uma<br />

<strong>das</strong> principais referências deste negócio.<br />

A empresa norte-americana, com sede<br />

europeia (Itália), opera de acordo com<br />

valores de longa data: manter promessas,<br />

entregar sempre dentro do prazo<br />

e conservar um compromisso intenso<br />

com o serviço, independentemente de<br />

quaisquer obstáculos que surjam.<br />

Ao longo de mais de um século, a<br />

Dayco superou todos os desafios que<br />

lhe foram sendo colocados. Com mas<br />

de 20 anos de serviços cumpridos em<br />

Portugal, a empresa nunca se desviou<br />

destas premissas. Mas, sendo uma empresa<br />

com visão, percebeu que poderia<br />

obter melhores resultados se tivesse à<br />

frente da estrutura alguém que conhecesse<br />

o mercado local como ninguém.<br />

Assim, surgiu Ricardo Cal<strong>das</strong>, desde<br />

sempre ligado ao aftermarket, mais de<br />

pesados do que de ligeiros, mas, principalmente,<br />

conhecedor da realidade<br />

do país em que vivemos. Surgiram um<br />

conjunto de oportunidades que só alguém<br />

que estivesse no terreno as poderia<br />

desenvolver. Ricardo Cal<strong>das</strong> vai<br />

tentar potenciar tudo o que já foi feito<br />

e desenvolver o melhor da Dayco em<br />

Portugal.<br />

Setembro I 2018<br />

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27<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi ao seu encontro<br />

na tentativa de perceber a fundo<br />

o negócio da Dayco e o que vai mudar<br />

com a sua presença na liderança<br />

da estrutura portuguesa. Começamos<br />

por recordar os principais segmentos<br />

de mercado onde a marca se insere e<br />

a especificidade de produtos que comercializa.<br />

Long Life + 1:<br />

extensão de<br />

garantia<br />

Ricardo Cal<strong>das</strong>, area sales manager<br />

Portugal da Dayco Europe<br />

Aftermarket, S.L.<br />

Trata-se da extensão de garantia de um ano,<br />

passando dos atuais dois para três. É uma garantia<br />

comercial ligada à montagem de produtos Dayco,<br />

dedicada, exclusivamente, aos mecânicos de<br />

automóveis. A extensão de garantia concerne<br />

somente aos kits que contêm a correia HT, em<br />

particular o kit de distribuição, inclusive aqueles<br />

que compreendem a bomba de água. As correias<br />

HT, fabrica<strong>das</strong> com materiais evoluídos e uma<br />

película especial de PTFE acoplada ao tecido de<br />

cobertura dos dentes, garantem o preciso e constante<br />

acoplamento entre os vários elementos da<br />

transmissão, mesmo na presença de condições de<br />

elevado stress mecânico. Com esta nova tecnologia,<br />

a Dayco conseguiu aumentar a resistência da<br />

correia contra o desgaste por engrenagem com<br />

as polias e limitar o desgaste lateral causado pelo<br />

contacto do lado da correia com a flange da polia.<br />

Graças a esta inovação, a Dayco propõe aos instaladores<br />

a extensão de um ano da garantia, passando<br />

dos atuais dois para três (Long Life + 1). ✱<br />

Aposta nas<br />

Friction Wheels<br />

Como demonstração de como o mercado está a mudar<br />

com a inclusão de novos produtos desenvolvidos<br />

para fazer frente aos desafios técnicos de novos<br />

motores, a Dayco lançou as “Friction Wheels”. Trata-<br />

-se de um sistema de controlo da bomba de água<br />

que só se ativa quando a temperatura do motor<br />

exige o seu funcionamento, permitindo que o motor<br />

tenha um aquecimento mais rápido e trabalhe de<br />

forma mais eficiente. Atualmente, está disponível<br />

para motores do Grupo PSA da série Prince,<br />

também aplicados pela BMW/MINI em modelos<br />

como Peugeot 208 e 3008, Citroën C3 e C4, BMW<br />

Séries 1 e 3 e MINI Cooper S. As “Friction Wheels”<br />

têm, também, a função de proteção de eventuais<br />

forças excessivas durante as operações de arranque<br />

a frio, já que estando sempre em contacto com a<br />

polia da cambota. Com o recurso a um pequeno<br />

motor elétrico, um redutor planetário e um sistema<br />

de controlo multifunção, só há contacto com a polia<br />

da bomba de água no momento em que esta é necessária.<br />

A Dayco é responsável pela conceção, desenvolvimento<br />

e fabrico desta nova tecnologia, que<br />

está protegida por patentes em todo o mundo. ✱<br />

n FORNECEDOR DE REFERÊNCIA<br />

A Dayco, um dos maiores fabricantes<br />

mundial de componentes de distribuição,<br />

condição que é sempre importante<br />

reforçar, como diz Ricardo Cal<strong>das</strong>, comercializa<br />

componentes para veículos<br />

ligeiros, pesados, indústria e motociclos.<br />

É evidente que as duas principais gamas<br />

são para veículos ligeiros e pesados. Na<br />

primeira vertente, fornecem componentes<br />

individuais, correias, tensores, amortecedores<br />

e polias. Além disso, fornecem<br />

kits auxiliares, kits de distribuição com<br />

e sem bomba de água, kits de corrente<br />

e ainda kits bio, que são kits de distribuição<br />

cujas correias são banha<strong>das</strong> em<br />

óleo. Nos pesados, comercializam tensores,<br />

correias e kits. Como é do conhecimento<br />

geral, não existe, nos pesados,<br />

a distribuição, como acontece nos ligeiros.<br />

Neste caso, existem kits auxiliares,<br />

compostos por correias e tensores.<br />

Apesar de venderam todos estes produtos<br />

mencionados anteriormente,<br />

existem os que apelidam de estrela, os<br />

mais importantes e mais representativos<br />

em ven<strong>das</strong>, que tornaram a marca<br />

ainda mais conhecida. Nos ligeiros, esse<br />

produto é o kit de distribuição e, no caso<br />

dos pesados, o tensor.<br />

A marca dispõe de 14 unidades de produção<br />

nos cinco continentes. Todavia,<br />

cada fábrica produz, maioritariamente,<br />

para o continente onde está localizada.<br />

A liderança tecnológica, como Ricardo<br />

Cal<strong>das</strong> tanto gosta de reforçar, foi conquistada<br />

pelo facto de o fabricante<br />

trabalhar diretamente com as marcas<br />

de automóveis, acompanhando-as<br />

constantemente, desde o desenvolvimento<br />

do produto até ao local onde<br />

são produzidos os automóveis. A Dayco<br />

coloca várias equipas de engenheiros<br />

no terreno, ao lado dos construtores de<br />

automóveis. Quanto a clientes, é fornecedora<br />

de praticamente to<strong>das</strong> as marcas<br />

de automóveis, mas há aquelas em que a<br />

relação é mais próxima. Casos do Grupo<br />

PSA, Grupo VW, Grupo Daimler, BMW,<br />

Ford e o Grupo FCA (Fiat/Chrysler).<br />

n KITS GANHAM PREFERÊNCIA<br />

Cada vez mais, há uma tendência para<br />

deixar de comprar os componentes<br />

individuais e o negócio ser transferido<br />

para os kits, conforme afirma Ricardo<br />

Cal<strong>das</strong>: “A relação custo/benefício compensa.<br />

Mas nós também o sugerimos,<br />

até porque a distribuição de um motor<br />

deve funcionar sincronizada e a substituição<br />

em kit dá maior garantia desse<br />

sincronismo. Recomendamos sempre a<br />

substituição de todos os componentes<br />

ligados à distribuição e cada vez mais o<br />

kit também com bomba de água”.<br />

A Dayco é, atualmente, um dos três fabricantes<br />

do mundo que produz correias<br />

na Europa e tem uma fatia de quase uma<br />

correia em cada duas do mercado, no<br />

que diz respeito ao componente original<br />

do parque europeu de veículos ligeiros.<br />

A marca tem uma capacidade tecnológica<br />

tal que é capaz de produzir uma<br />

enorme variedade de correias, de todos<br />

os tipos, formas e feitios para todos os<br />

veículos que circulam pelo mundo. Sempre<br />

com diferentes tecnologias, dependendo<br />

da especificidade do mercado<br />

e do cliente. No caso do aftermarket, a<br />

correia que disponibiliza é da mesma<br />

qualidade da que é produzida para uma<br />

determinada aplicação na origem.<br />

Para atingir esta notoriedade e mantê-<br />

-la intacta, foi preciso trabalhar muito,<br />

não só a marca como tudo o que a ro-<br />

deia, adaptando-a às novas tendências<br />

e ferramentas do mercado. Assim, desde<br />

o catálogo eletrónico, que permite procurar<br />

uma determinada referência a partir<br />

da marca, modelo, código Dayco ou<br />

até concorrente, sempre em português,<br />

até à app, que funciona como motor de<br />

busca para smartphones ou tablets, tudo<br />

serve de apoio à compra, facilitando o<br />

processo ao cliente. Mas a Dayco tem<br />

feito muito mais, principalmente com<br />

as campanhas que elabora com cada<br />

distribuidor, que têm dado resultados<br />

comerciais acima do esperado.<br />

n REDE DE DISTRIBUIDORES<br />

A atual rede de distribuidores tem capilaridade<br />

para todo o mercado português,<br />

conforme frisou Ricardo Cal<strong>das</strong>:<br />

“Temos os melhores distribuidores, quer<br />

de ligeiros quer de pesados. Todos eles<br />

têm feito um excelente trabalho. Não<br />

tendo tido ninguém em Portugal a<br />

contribuir para o desenvolvimento da<br />

marca, a Dayco tem de agradecer-lhes<br />

pelo excelente trabalho que fizeram”.<br />

O apoio aos clientes é feito pela equipa<br />

técnica da Dayco para qualquer ação<br />

de formação solicitada. A empresa tem<br />

como missão, a curto prazo, aproximar-<br />

-se dos seus distribuidores e oficinas,<br />

dotando-os <strong>das</strong> melhores condições<br />

técnicas possíveis para aplicar o produto<br />

Dayco. O objetivo é fazer um trabalho<br />

conjunto com cada distribuidor.<br />

Quanto ao futuro, será risonho. A marca<br />

tem um volume de negócio excelente,<br />

o trabalho feito junto de distribuidores,<br />

oficinas e clientes é de qualidade, tal<br />

como os produtos que comercializam.<br />

Logo, o balanço só pode ser positivo. O<br />

<strong>Jornal</strong> da <strong>Oficinas</strong> promete acompanhar<br />

o percurso de Ricardo Cal<strong>das</strong> na Dayco<br />

Portugal e trazer-lhe sempre to<strong>das</strong> as<br />

novidades. ✱<br />

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28<br />

REPORTAGEM<br />

LTintas<br />

Eugénio Pereira,<br />

fundador da<br />

LTintas (à esq.ª),<br />

acompanhado pelo<br />

filho e diretor-geral,<br />

Bruno Pereira<br />

História colorida<br />

› Em novembro deste ano, a LTintas comemorará 40 anos de existência. Uma longa e colorida<br />

história da empresa especialista no comércio de tintas e produtos para repintura automóvel. Bruno<br />

Pereira, diretor-geral, assegura que, a curto prazo, haverá várias novidades frescas<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

história de uma grande empresa<br />

pode perfeitamente começar<br />

com uma pequena loja de rua,<br />

no Laranjeiro, como foi o caso da LTintas.<br />

Decorridos quase 40 anos sobre a sua<br />

fundação (o aniversário será comemorado<br />

com uma gala, em novembro próximo), a<br />

empresa especialista no comércio de tintas<br />

e produtos para repintura automóvel<br />

(além <strong>das</strong> áreas de indústria, bricolage e<br />

construção, onde também está presente),<br />

conserva ainda o “L” de “loja” no seu nome<br />

e logótipo. Uma forma de não esquecer<br />

as origens.<br />

A atividade no negócio <strong>das</strong> tintas começou<br />

em 1978. Mas o foco no setor<br />

automóvel, em particular, surgiu um<br />

pouco mais tarde, já na década de 80,<br />

tendo assumido, nessa época, como<br />

parceiro histórico para esta área, até aos<br />

dias de hoje, a Spies Hecker, como conta<br />

Bruno Pereira, diretor-geral da LTintas,<br />

ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. O responsável,<br />

de resto, “respira” esta atividade desde<br />

tenra idade. “Costumo contar à minha<br />

filha que, quando era miúdo, vinha aqui<br />

carregar latas de tinta”, brinca. A sua<br />

carreira, contudo, não começou logo na<br />

empresa fundada pelo seu pai, Eugénio<br />

Pereira, juntamente com o tio, Manuel<br />

Pereira. Primeiro, Bruno Pereira formou-se<br />

em Engenharia Informática e de Gestão.<br />

Em janeiro de 2009, recebeu um convite<br />

para “vir dar um novo impulso” à LTintas.<br />

Uma missão que aceitou. Partindo<br />

da sua base de formação e experiência<br />

profissional, tratou de empreender uma<br />

dinâmica diferente à empresa, alargando<br />

a área geográfica e os pontos de venda.<br />

n TONS DE MODERNIDADE<br />

A realidade da repintura automóvel, há<br />

quatro déca<strong>das</strong>, tem poucas semelhanças<br />

com a atual. Mudou verdadeiramente<br />

de cor. “Era uma época de sintéticos,<br />

de celuloses, automóveis pintados sem<br />

quaisquer condições, muitas vezes na rua.<br />

Hoje, é tudo muito diferente. A própria legislação<br />

ambiental europeia mudou toda.<br />

De resto, estamos à frente de qualquer<br />

continente em matéria de exigência ao<br />

nível de solventes. A Europa está mesmo<br />

no pelotão da frente. É camisola amarela”,<br />

sublinha. “A passagem do solvente, já há<br />

muitos anos, para o aquoso, veio alterar<br />

to<strong>das</strong> as condições que são necessárias<br />

Setembro I 2018<br />

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29<br />

para uma pintura. Dantes, qualquer um<br />

pintava numa garagem em casa, mas,<br />

hoje, a complexidade aumentou muito<br />

e as próprias exigências são muito grandes”,<br />

reforça.<br />

Momentos marcantes, houve vários.<br />

Mas nenhum como a entrada na área da<br />

repintura automóvel. “As pessoas faziam<br />

fila à porta de uma loja pequena, no Laranjeiro,<br />

para irem comprar tintas”, conta.<br />

“Fomos a primeira loja exclusiva de tintas<br />

que não estava associada a nenhuma<br />

marca. Em 1978, foi um processo muito<br />

ambicioso e inovador, porque apenas<br />

vendíamos tintas”, confidencia.<br />

A passagem do solvente para o aquoso<br />

foi uma evolução demorada. Não foi fácil<br />

“mudar mentalidades”, garante. “Hoje,<br />

é uma realidade, todos trabalham<br />

com o aquoso, mas foi preciso quase<br />

‘evangelizar’ alguns clientes”, diz. Outra<br />

data importante foi a passagem, há 20<br />

anos, para as instalações do Feijó, onde<br />

a LTintas ainda tem a sede. “As condições<br />

tornaram-se muito diferentes. Criámos<br />

um laboratório de cor. Um serviço de<br />

afinação à peça, com marcação e agendamento.<br />

Foi uma evolução”, revela.<br />

n CRESCER A DOIS DÍGITOS<br />

A LTintas é, atualmente, uma empresa<br />

que respira saúde. Dispõe de uma equipa<br />

de 27 colaboradores e de cinco pontos<br />

de venda (Feijó, Laranjeiro, Almada,<br />

Évora e Beja). “O cliente atual é, também,<br />

muito mais conhecedor do que o antigo.<br />

Tem acesso a muita informação por via<br />

<strong>das</strong> tecnologias e sabe muito bem o que<br />

quer”, adianta Bruno Pereira, que regista<br />

a falta de profissionais especializados<br />

neste setor. “Não têm entrado pessoas<br />

novas para aprender sobre os serviços de<br />

colisão, chapa e pintura. Pelo menos, não<br />

os suficientes para suprir as necessidades<br />

<strong>das</strong> oficinas que estão a abrir. Existe uma<br />

dificuldade grande de encontrar bons<br />

profissionais”, lamenta.<br />

Nos últimos dois anos, a empresa<br />

cresceu na ordem dos dois dígitos. Em<br />

2017, alcançou, no conjunto <strong>das</strong> suas<br />

atividades, uns sólidos cinco milhões<br />

A LTintas dispõe de um laboratório<br />

específico para a preparação de<br />

tintas ao detalhe. Em 2019, com a<br />

aquisição de um novo edifício, esta<br />

secção será alvo de uma evolução<br />

de euros. Além disso, “no ano passado,<br />

pela primeira vez, a repintura automóvel<br />

ultrapassou os 50% da nossa faturação”,<br />

afirma o responsável.<br />

O crescimento tem-se verificado, essencialmente,<br />

nos grandes centros urbanos<br />

(como Setúbal, por exemplo) e muito<br />

graças ao trabalho desenvolvido pelas<br />

várias equipas de comerciais e técnicos<br />

permanentemente no terreno. Em parte,<br />

o motivo é simples: “Têm aparecido muitas<br />

oficinas”, reconhece. “Umas conhecem<br />

já o nosso trabalho e procuram-nos.<br />

Outras são grandes grupos com quem<br />

começámos a trabalhar na parte dos<br />

consumíveis”.<br />

A repintura automóvel é uma área<br />

que não se esgota na venda. Obriga a<br />

uma assistência técnica permanente.<br />

“Temos comerciais na rua que fazem o<br />

acompanhamento direto nas oficinas.<br />

E que fazem a venda e o pós-venda. Se<br />

houver alguma questão técnica, temos<br />

profissionais que se deslocam imediatamente<br />

ao local e que ajudam a resolver o<br />

problema. Temos cinco portas abertas. E<br />

o cliente sabe que, quando nos compra<br />

e está connosco, qualquer problema que<br />

tenha, nunca estará sozinho. Temos um<br />

lema na empresa: é na reclamação que<br />

se ganha a confiança do cliente”, sublinha<br />

Bruno Pereira. E não há empresas<br />

isentas de reclamações num ramo tão<br />

complexo. “O nível de exigência com a<br />

cor de um automóvel é muito elevado”,<br />

afirma. “Temos de ter isso em consideração.<br />

Trata-se de um setor com muitas<br />

especificidades. Todos os dias afinamos<br />

cores no nosso laboratório”, acrescenta.<br />

n NOVIDADES FRESCAS<br />

Bruno Pereira tem empreendido práticas<br />

de Lean Management na empresa.<br />

O objetivo é, não apenas eliminar determina<strong>das</strong><br />

gorduras, como agilizar e controlar<br />

todos os parâmetros do negócio.<br />

“Hoje, temos tudo controlado e medido<br />

na LTintas. Sabemos todos os custos por<br />

equipa e departamento. De ven<strong>das</strong> e<br />

objetivos, <strong>das</strong> margens por vendedor.<br />

Tudo registado nos nossos módulos de<br />

software de gestão. Permite-nos prever<br />

a tesouraria e os resultados e ir afinando<br />

detalhes e corrigindo o que for necessário.<br />

Só assim se pode investir”.<br />

E por falar em investimentos avolumados.<br />

Neste caso, próximo de um milhão<br />

de euros: “Vamos comprar umas instalações<br />

maiores, nas redondezas, para<br />

servir de armazém central e para todo<br />

o processo logístico”, afirma. “Estamos,<br />

neste momento, no processo de aquisição.<br />

Trata-se de um edifício com um<br />

terreno de 4.000 m 2 , que terá uma nave<br />

e servirá de armazém para a operação<br />

logística”. O novo espaço resolverá uma<br />

<strong>das</strong> “falhas” da empresa, no entender de<br />

Bruno Pereira. “Vamos tornar-nos independentes<br />

nas nossas formações, dado<br />

que vamos criar um centro de treinos<br />

próprio para os nossos clientes poderem<br />

ter formação prática e teórica e uma cabine<br />

com to<strong>das</strong> as condições para testarmos.<br />

Deixaremos de estar dependentes<br />

de outros para testar produtos”, explica.<br />

Com inauguração prevista para 2019,<br />

o novo espaço terá um laboratório com<br />

“muito melhores condições”, refere.<br />

Ainda no próximo ano, a LTintas passará<br />

a ter online alguns dos produtos<br />

da repintura automóvel. “Não teremos<br />

toda a gama, nem tintas, mas aqueles<br />

produtos de maior rotatividade. Ou seja,<br />

o pão e o queijo da repintura. A nossa<br />

marca, Brell, também estará disponível<br />

online”. No segundo semestre de 2019,<br />

Bruno Pereira pretende lançar uma app<br />

da LTintas, onde os clientes poderão consultar<br />

os produtos e as campanhas da<br />

empresa. ✱<br />

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2018<br />

30<br />

PARCERIA<br />

ORGANIZAÇÃO<br />

Patrocinadores 2018<br />

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Finalistas estão encontrados<br />

› Com a publicação do quinto (e último) questionário do Concurso Melhor Mecatrónico 2018, terminou<br />

a primeira fase desta iniciativa, que resultou no apuramento dos oito finalistas ao grande prémio final<br />

Ao longo de cinco meses, os cerca<br />

de 300 candidatos foram respondendo<br />

às varia<strong>das</strong> questões coloca<strong>das</strong><br />

online pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Este ano, as expectativas, quer em termos<br />

de adesão quer no que toca à qualidade<br />

<strong>das</strong> respostas aos questionários, foram<br />

largamente supera<strong>das</strong>, tornando-se evidente<br />

o aumento de nível de conhecimentos<br />

dos participantes, que tem<br />

melhorado de edição para edição.<br />

Podemos, desde já, antever um elevado<br />

nível competitivo no Concurso Final, que<br />

irá realizar-se, nas instalações da ATEC,<br />

nos dias 16 e 17 de novembro de 2018,<br />

onde será selecionado o Mecatrónico<br />

mais competente de entre os oito candidatos.<br />

Durante dois dias, os profissionais<br />

selecionados irão disputar, ao vivo, as<br />

suas competências e habilidades profissionais<br />

em diversas áreas da reparação<br />

automóvel. Os vencedores serão anunciados<br />

na edição de dezembro do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

As provas, elabora<strong>das</strong> pela equipa de<br />

formadores de Mecatrónica Automóvel<br />

da ATEC, têm o carácter de aferição de<br />

competências práticas e teóricas. A avaliação<br />

é objetiva com base no desempenho<br />

individual de cada concorrente<br />

no desenrolar do conjunto <strong>das</strong> provas<br />

aplica<strong>das</strong>.<br />

Serão oferecidos diplomas de participação<br />

a todos os concorrentes e troféus<br />

aos vencedores. As marcas e empresas<br />

patrocinadoras do concurso irão, também,<br />

oferecer prémios e artigos de merchandising<br />

a todos os participantes. A<br />

organização atribuirá um prémio especial<br />

ao vencedor do concurso. ✱<br />

Com a publicação dos resultados do quinto (e último) questionário do Concurso Melhor Mecatrónico 2018, terminou a primeira fase desta iniciativa,<br />

Classificação geral que resultou no apuramento dos oito finalistas ao grande prémio final. No quadro abaixo, indicamos os 50 primeiros classificados.<br />

1 44 Ampeser, Lda. Nuno Pedro<br />

2 43 José Júlio Lima Herdeiros Eduardo Lima<br />

3 43 Roda Viva - Centro Auto Paulo Miranda<br />

4 42 Conficar Rui Fernandes<br />

5 42 MAN Truck & Bus Sérgio Dias<br />

6 41 Caetano Drive Setúbal Gonçalo Salvador<br />

7 40 HNZ - Auto, Lda. Nuno Santos<br />

8 40 C. Santos VP Tiago Rita<br />

9 40 Oficina Cândido Silva Artur Silva<br />

10 40 NRS Technik Nelson Sousa<br />

11 40 Miguel & Luísa Auto, Lda. João Luís<br />

12 38 Auto Canada João Canada<br />

13 37 Tekwest Luís Costa<br />

14 36 Engenhosos Desafios Marco Cordeiro<br />

15 36 Mercauto Armando Coutinho<br />

16 34 Videirauto Cláudio Silva<br />

17 - Luís Marques Luís Marques<br />

18 - Cavaco e Pina, Lda. Paulo Cavaco<br />

19 - AMC António Alves<br />

20 - Walkingarage, Lda. Sérgio Dias<br />

21 - André Dias André Dias<br />

22 - M & Costas (Braga) José Araújo<br />

23 - Vítor Quaresma Vítor Quaresma<br />

24 - Rolauto António Rolo<br />

25 - Entreposto Rotor Bruno Rocha<br />

26 - Auto Espírito Santo Paulo Santo<br />

27 - J. Vicente Car Service Joaquim Vicente<br />

28 - ICF Reparações Auto Marcelo Fernandes<br />

29 - Falcão & Caldeira Filipe Caldeira<br />

30 - GSC Jorge Soares<br />

31 - Lambriroad David Cunha<br />

32 - Boost Portugal Carlos Teixeira<br />

33 - MCoutinho Centro Ricardo Albino<br />

34 - Zemadiesel Nuno Sousa<br />

35 - Autoeuropa Luís Marques<br />

36 - Cardoso e Caeiro Bruno Batista<br />

37 - RJD Pneus David Simões<br />

38 - Rui Faria Rui Faria<br />

39 - Auto Mecânica Graff António Graff<br />

40 - GSC Jorge Manuel<br />

41 - Auto Rep. Bidoeirense Bruno Oliveira<br />

42 - Pneuimpex Eugénio Prostamo<br />

43 - Auto Elec. Mec. Damaiense Valeriano Maia<br />

44 - Civiparts Vítor Gomes<br />

45 - SIVA Alberto Leitão<br />

46 - Souto Silva Bruno<br />

47 - GSC Jorge Soares<br />

48 - Jorge Marques Jorge Marques<br />

49 - JCM Consult José Mota<br />

50 - AZWP Omar Gouveia<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Janeiro I 2018


2018<br />

32<br />

PARCERIA<br />

ORGANIZAÇÃO<br />

Patrocinadores 2018<br />

Avaliação presencial já começou<br />

› O Challenge <strong>Oficinas</strong> 2018 entrou na segunda fase de avaliação. As seis oficinas que melhor<br />

pontuação obtiveram no questionário online, estão apura<strong>das</strong> e os técnicos da Academia Polivalor<br />

estão já no terreno a proceder à avaliação presencial para eleger as três finalistas desta iniciativa<br />

Concluído o período de respostas ao<br />

questionário para a seleção <strong>das</strong> seis<br />

oficinas melhor classifica<strong>das</strong>, o Challenge<br />

<strong>Oficinas</strong> entra, agora, numa fase<br />

decisiva de apuramento <strong>das</strong> três finalistas.<br />

Uma equipa de jornalistas do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> está a acompanhar os técnicos<br />

da Academia Polivalor no trabalho de<br />

avaliação presencial que está a ser efetuado<br />

a cada oficina selecionada. O con-<br />

tacto pessoal com os proprietários e<br />

colaboradores <strong>das</strong> oficinas é essencial, pois<br />

só assim é possível avaliar, com rigor, os<br />

conhecimentos <strong>das</strong> equipas e a funcionalidade<br />

<strong>das</strong> instalações.<br />

n VONTADE DE COMPETIR<br />

As seis oficinas que foram seleciona<strong>das</strong><br />

para a segunda fase desta iniciativa são<br />

já to<strong>das</strong> vencedoras, pela vontade de participar,<br />

de serem postas à prova e por<br />

saírem da sua zona de conforto para viverem<br />

uma experiência diferente, junto<br />

de outros colegas de profissão. São exemplo<br />

de organizações proativas, que querem<br />

aportar mais valor ao mercado, com novos<br />

modelos de negócio e ações construtivas<br />

com benefícios para colaboradores e clientes.<br />

Nesta segunda fase de avaliação, foram<br />

seleciona<strong>das</strong> as seis oficinas que conseguiram<br />

responder corretamente a mais<br />

questões. O júri está a avaliar, presencialmente,<br />

cada uma destas oficinas e, no<br />

final desta fase, serão apura<strong>das</strong> as três<br />

finalistas que irão disputar a grande final.<br />

O processo de avaliação centra-se em seis<br />

área chave do funcionamento da oficina:<br />

Marcação; Receção; Intervenção; Explicação<br />

dos trabalhos executados; Gestão do<br />

pós-venda; Instalações. ✱<br />

Concluído o período de respostas ao questionário para a seleção <strong>das</strong> seis oficinas melhor classifica<strong>das</strong>, o Challenge <strong>Oficinas</strong> 2018 entra, agora, numa<br />

Classificação geral fase decisiva de apuramento <strong>das</strong> três finalistas. No quadro abaixo, indicamos os 20 primeiros classificados.<br />

1 25 Roady - Centro Auto Eduardo Santos<br />

2 24 Easystop Ricardo Mateus<br />

3 22 Forte Sport Sérgio Nunes<br />

4 21 IC Car Bento Pereira<br />

5 20 Arenes Car, Lda. João Romão<br />

6 20 Covaneiro & Pires Jorge Covaneiro<br />

7 19 A+ Mecânica Ricardo Freitas<br />

8 19 Autotav João Tavira<br />

9 19 A. Fernandes Bruno Fernandes<br />

10 18 Prime Automotive Service Paulo Martins<br />

11 16 Auto Pneus Mem Martins Alexandre Cardoso<br />

12 15 António A. A. Figueiredo António Figueiredo<br />

13 15 Auto C. Borges, Lda. Augusto Santos<br />

14 15 Tecnirepairauto Nuno Marques<br />

15 14 José Lourenço Pneus Filipe Soares<br />

16 12 Paint Time, Lda. Mário Logarinho<br />

17 11 P. A. M. L. Pneus, Lda. Pedro Luís<br />

18 11 Cavaco e Pina, Lda. Paulo Cavaco<br />

19 10 José Luís Brandão José Brandão<br />

20 10 Evangelista & Mendes Rui Mendes<br />

Setembro I 2018<br />

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34<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

Axalta apresentou soluções digitais para oficinas<br />

A Axalta realizou, nas suas instalações, em Mem Martins, um encontro com clientes e imprensa<br />

especializada, onde apresentou as mais recentes soluções para a digitalização <strong>das</strong> oficinas de repintura<br />

automóvel. O evento contou com a presença de responsáveis da Axalta Coating Systems, que<br />

apresentaram as diversas ferramentas que a marca desenvolveu para a digitalização da secção de<br />

repintura <strong>das</strong> oficinas de colisão. Gilles Navez, Axalta product & marketing director Refinish Systems<br />

para a Europa, Médio Oriente e África, foi um dos primeiros oradores, tendo começado por fazer<br />

uma análise <strong>das</strong> tendências do setor, afirmando que “o mercado de repintura automóvel está a<br />

crescer e revela-se cada vez mais atrativo”. Martin Wulf, Axalta colour & technical manager Refinish<br />

Systems para a Europa, Médio Oriente e África, apresentou a tecnologia de baixa energia, com a<br />

qual a Axalta pretende reduzir a energia dispendida no processo de secagem a zero, uma vez que a<br />

secagem <strong>das</strong> pinturas pode ser realizada a temperaturas entre 20 e 60º C. Seguiu-se a apresentação<br />

de Babak Tehrani, Axalta digital transformation manager Refinish Systems para a Europa, Médio<br />

Oriente e África, que apresentou várias iniciativas relevantes para o setor, incluindo o RepScore.<br />

net, um novo e inovador sistema de gestão de redes digital.<br />

João Calha, key account manager da Axalta Coating Systems Portugal, apresentou, na prática, o<br />

sistema de digitalização <strong>das</strong> oficinas, que está baseado na “nuvem” (cloud). Com as novas ferramentas<br />

digitais disponibiliza<strong>das</strong> pela Axalta, agora é possível identificar uma cor e produzir a tinta<br />

correspondente, em poucos minutos. Através do espectrofotómetro, faz-se a leitura da tinta, que<br />

é trabalhada pelo software e daí resulta informação para o utilizador, desde a identificação da cor<br />

até ao possível ajuste da mesma. “A atualização regular da base de dados e a capacidade de funcionar<br />

diretamente online são os maiores benefícios da gestão de cor digital,” explicou João Calha.<br />

Colad Snap Lid System: solução<br />

rápida para preparar tinta e pintar<br />

A Colad apresentou o Snap Lid System, o sistema de aplicação<br />

de pintura mais rápido e fácil do mercado para alcançar um melhor<br />

resultado com o sistema de preparação de pintura mais rápido e limpo.<br />

Antes do processo de aplicação de pintura, utiliza-se uma multiplicidade<br />

de produtos, perdendo precioso tempo durante a preparação de mesma.<br />

Passo 1: Misturar a tinta no copo de mistura Colad;<br />

Passo 2: Fechar o copo com a Snap Lid da Colad.<br />

O sistema está preparado para ser usado. Cada Snap Lid incorpora<br />

um filtro integrado, que filtra a tinta enquanto se está a aplicar (disponível<br />

em 90, 130, 190 e 280 mícrones). Somente em “dois passos”,<br />

este completo sistema permite poupar esforço, tempo, dinheiro e<br />

materiais dispendiosos de preparação. Ajuda a manter limpa a zona de<br />

trabalho e minimiza o risco de derrames de tinta com custo associado.<br />

Mota & Pimenta lançou manta<br />

de descontaminação de pinturas<br />

A manta de descontaminação de pintura deixa a superfície como vidro de forma rápida e alcança um resultado profissional<br />

com a nova tecnologia avançada de borracha polimerizada, a próxima geração de preparação de superfície. O que torna a<br />

manta de descontaminação de pintura diferente de to<strong>das</strong> as outras opções de descontaminação é o uso prolongado que<br />

oferece. Descontamina até 50 veículos de tamanho médio com apenas um pano. Ao contrário dos detailers convencionais,<br />

que coletam e armazenam contaminantes desalojados dentro da sua estrutura, enfraquecendo a sua eficácia, a manta de<br />

descontaminação de pintura liberta rapidamente esses poluentes nocivos acumulados com apenas uma passagem rápida.<br />

Após cada utilização, basta enxaguar com a escolha de lubrificante ou água e é tão bom quanto novo. Área de contacto<br />

maior também significa maior remoção de partículas com cada movimento suave. Não há necessidade de esfregar a superfície<br />

com a manta de descontaminação de pintura. Apenas limpar normalmente para trás e para frente. Material especial<br />

de suporte de microfibra cria uma limpeza extra suave para reduzir a pontuação de partículas na superfície. Essa área de<br />

contacto maior também significa que se consegue realizar o trabalho muito mais rapidamente. Muitos relatam até 50% de<br />

tempo de trabalho reduzido, permitindo concentrar a atenção em mais detalhes que o veículo merece.<br />

Setembro I 2018<br />

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35<br />

PPG Dyrup revelou<br />

Hi-Speed Floor Direct<br />

A PPG Dyrup lançou no mercado o produto Hi-Speed Floor Direct, uma<br />

nova tinta para pavimentos caracterizada por uma tecnologia inovadora e<br />

diferenciada, que se traduz numa secagem ultra-rápida, permitindo começar<br />

e terminar a pintura de um pavimento no mesmo dia. Este produto é formulado<br />

à base de uma resina da família <strong>das</strong> poliureias e apresenta excelentes<br />

propriedades de secagem, não requerendo tempo de indução e podendo<br />

ser aplicada com uma amplitude térmica elevada (0-30ºC). É adequado para<br />

trabalhos novos ou de renovação, funcionando como primário e acabamento<br />

em betão, PVC rígido e ladrilhos em pavimentos sujeitos a tráfego médio,<br />

tais como edifícios residenciais, lojas, garagens, estacionamentos, armazéns<br />

ou pequenas indústrias. O Hi-Speed Floor Direct apresenta uma excecional<br />

resistência aos raios UV e é particularmente indicado para aplicações interiores<br />

em áreas muito expostas à luz solar direta (sob um telhado de vidro ou perto<br />

janelas), bem como em pavimentos exteriores. Está disponível em 30 cores<br />

RAL e trata-se do produto ideal em áreas onde uma secagem rápida e o baixo<br />

odor são indispensáveis para voltar rapidamente ao serviço.<br />

Glasurit fará demonstração<br />

de cores na Automechanika<br />

A Glasurit, marca premium da BASF, vai estar presente na Automechanika<br />

Frankfurt 2018. O seu espaço fará parte do stand da federação alemã de comércio<br />

e reparação de motores (ZDK), numa área reservada aos automóveis<br />

clássicos. Esta será a primeira vez que os veículos antigos e clássicos terão o<br />

seu próprio espaço neste salão. O stand da Glasurit terá como foco a inovação<br />

e a rede de oficinas especializa<strong>das</strong>. Irá fornecer informações sobre a gama de<br />

cores Glasurit e as vantagens de se tornar parceiro. A maior base de dados<br />

permite aos pintores poderem restaurar os veículos com cores autênticas. A<br />

base de dados online tem uma lista de oficinas especializa<strong>das</strong> em modelos<br />

clássicos. Esta rede gera benefícios e uma maior satisfação entre os proprietários<br />

dos veículos, as oficinas, os parceiros comerciais e os especialistas na<br />

área. Sendo um parceiro global da FIVA, a Glasurit sabe as necessidades em<br />

particular dos automóveis clássicos e todo o seu processo. Para o demonstrar,<br />

a Glasurit irá exibir um Porche 356 Roadster com um novo acabamento, que<br />

foi envelhecido artificialmente usando um novo processo desenvolvido especificamente.<br />

O vasto portefólio de serviços e sistemas de pintura é a resposta<br />

da Glasurit à crescente procura de modelos clássicos e à sua manutenção e<br />

reparação. Além disso, os visitantes podem obter informações sobre outros<br />

produtos da marca e sobre as vantagens da rede.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


36<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

GAMA DOS<br />

LINHA FRENADORES<br />

Würth lançou Gama DOS linha de frenadores<br />

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Sejam em ligações rosca<strong>das</strong>, roscas postiças, vedações, flanges, ligações hidráulicas, tubagens ou roscas, a gama DOS de frenadores da Würth Portugal assegura uma<br />

ótima fixação mesmo em condições difíceis. Para além da sua função adesiva, a gama DOS de Frenadores Würth permite, também, a selagem, assegurando, assim, uma<br />

excelente fixação mecânica e, ao mesmo tempo, protege os pontos de ligação da corrosão. Os produtos desta reconhecida gama não contêm solventes, silicone e óleo,<br />

sendo extremamente resistentes à água, ambientes húmidos, a uma grande variedade de solventes orgânicos, ácidos diluídos e lixívias, assim como um sem número de<br />

gases, óleos e combustíveis. O sistema de doseador regulável é aplicável com uma mão e garante uma aplicação precisa e limpa, evitando, deste modo, o desperdício<br />

e o fecho que não cola. A embalagem é totalmente esvaziada sem esforço, poupando tempo e dinheiro.<br />

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SKF alarga oferta de bombas de água<br />

para veículos pesados<br />

Os proprietários e reparadores de veículos comerciais podem, agora, beneficiar<br />

da qualidade e serviço de mais um componente chave de motor, com o lançamento<br />

da nova gama de bombas de água SKF para veículos pesados. Disponível por toda<br />

a Europa, a nova oferta cobre to<strong>das</strong> as aplicações de camiões mais comuns nas<br />

estra<strong>das</strong> atualmente. A gama irá incluir bombas para Volvo, Renault, MAN, Mercedes-<br />

-Benz, Iveco, DAF e Scania. As bombas de água SKF são fabrica<strong>das</strong> com os mais altos<br />

padrões de qualidade e são desenha<strong>das</strong> para estarem de acordo com as especificações<br />

de performance da origem. Todos os designs foram sujeitos ao programa<br />

de extensos testes de carga a longo prazo e to<strong>das</strong> as unidades são inspeciona<strong>das</strong><br />

e testa<strong>das</strong> a vácuo. De forma a facilitar a instalação, as novas bombas de água SKF<br />

são forneci<strong>das</strong> num kit com vedantes de alta qualidade, o-rings e fixadores. Dados<br />

detalhados de produto estão disponíveis de forma a ajudar os clientes a escolher<br />

o kit apropriado para cada modelo de camião ou número de origem. O código<br />

QR na embalagem providencia aos mecânicos acesso à distância de um clique a<br />

instruções de montagem online. A nova gama de bombas de água alarga a oferta<br />

atual da SKF para o aftermarket de pesados, que já inclui a gama mais completa<br />

da indústria de rolamentos de roda e vedantes, bem como um número de outros<br />

componentes de motor, inclusive tensores e polias auxiliares.<br />

Setembro I 2018<br />

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38<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

Motormáquina comercializa<br />

amortecedores Terrafirma<br />

RecOficial aumentou<br />

gama de produtos<br />

A Motormáquina arrancou com a comercialização dos amortecedores Terrafirma, o mais usado em todo-<br />

-o-terreno puro e duro. Os amortecedores Pro Sport atingem outro nível, otimizando to<strong>das</strong> as características<br />

do design 4x4 e maximizando o seu desempenho e fiabilidade. Os Pro Sport são considerados como os<br />

amortecedores de referência 4x4 pela sua relação preço/qualidade, conforto e resistência. Disponíveis em<br />

medida de origem e mais duas polega<strong>das</strong> (50 mm), os amortecedores Pro Sport são construídos em dupla<br />

camisa super resistente, com um robusto veio de 20 mm e pistão de 40 mm. Tal como em toda a gama de<br />

amortecedores Terrafirma, os Pro Sport são soldados na maior área possível do espigão e olhal para máxima<br />

resistência e durabilidade. Visualmente, estes amortecedores impressionam com pelo seu design e<br />

acabamento prateado de alta qualidade para resistir à corrosão. Incluem o autocolante Terrafirma Pro Sport.<br />

A gama de produtos RecOficial foi aumentada<br />

e passou a estar disponível em armazém para 10<br />

famílias de produtos: kits de distribuição, baterias,<br />

filtros, lâmpa<strong>das</strong>, lubrificantes, pastilhas de travão,<br />

alternadores e motores de arranque, juntas<br />

homocinéticas, escovas limpa para-brisas e bombas<br />

de água. RecOficial é uma marca premium<br />

e todos os produtos são embalados em caixas<br />

próprias da marca. Cada produto RecOficial tem<br />

de cumprir níveis de qualidade standard muito<br />

exigentes e um pressuposto básico: ser original<br />

em, pelo menos, um fabricante de marca. Para<br />

mais informações, contactar os balcões: Lisboa<br />

(Sintra) - 210 455 342; Porto (São Pedro de Fins)<br />

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39<br />

Veedol Sintron<br />

P 0W30 já está<br />

disponível no mercado<br />

O Veedol Sintron P 0W30 é um lubrificante com a<br />

mais recente tecnologia no que diz respeito aos óleos<br />

de motor sintéticos. Está capacitado para obter o melhor<br />

desempenho nos motores de última geração onde, cada<br />

vez mais, estes tem espaços mais reduzidos de trabalho<br />

e onde é exigido um lubrificante de baixa viscosidade.<br />

O Veedol Sintron P 0W30 é recomendado em motores<br />

que exijam a norma PSA B 71 2312 (ex: Citroën C4 2.0<br />

BlueHDI), sendo, também, recomendado para motores<br />

Fiat e Alfa Romeo com as normas FIAT 9.55535-DS1 e FIAT<br />

9.55535-GS1. Além disso, este óleo é dotado de benefícios<br />

em termos de redução do consumo de combustível e,<br />

consequentemente, baixo numero de emissão de CO 2.<br />

É possível encontrar mais informações acerca deste lubrificante<br />

e outros em www.veedolcom.uk ou através<br />

do importador: www.barcenol.com.<br />

MS Motorservice alargou gama de sensores<br />

A empresa especializada em peças de reposição oferece, agora, sensores de temperatura dos<br />

gases de escape de alta qualidade para o mercado de pós-venda. Os 30 novos artigos abrangem<br />

cerca de 1.400 tipos de veículos. Os sensores de temperatura dos gases de escape da Motorservice<br />

asseguram uma funcionalidade fiável, apresentando uma resistência à temperatura impressionante<br />

na gama de - 40° a+ 1.000 °C, uma precisão excecional e um tempo de resposta breve graças aos<br />

seus resistores em platina de camada fina. Além disso, os sensores demonstram uma excelente<br />

qualidade do produto, com uma caixa em aço inoxidável de elevada qualidade, uma estabilidade<br />

durável e uma resistência ímpar a esforços mecânicos, térmicos e químicos. Os aparelhos versáteis<br />

também têm um enorme espectro de aplicação: os novos sensores abrangem cerca de 1.400 tipos de<br />

veículos com motores Diesel para automóveis de passageiros Audi, Mercedes-Benz, Opel/Vauxhall,<br />

Saab, Seat, Škoda e Volkswagen. Como organização de ven<strong>das</strong> para as atividades de aftermarket da<br />

Rheinmetall Automotive, a Motorservice adquire grande parte da sua gama internamente no grupo,<br />

incluindo as subsidiárias Kolbenschmidt e Pierburg. O especialista em peças de reposição, que opera<br />

internacionalmente, também tem os conhecimentos técnicos de um grande fornecedor internacional<br />

do ramo automóvel. Consequentemente, os clientes beneficiam de produtos com qualidade OE.<br />

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40<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

Lucas Oils lançou produto<br />

para tratamento completo<br />

do motor<br />

A Lucas Olis lançou um novo produto que é uma<br />

espécie de fórmula única que limpa e lubrifica vários<br />

sistemas do veículo quando adicionado ao combustível.<br />

Limpa e lubrifica todo o sistema de combustível do<br />

tanque para injetores e remove depósitos prejudiciais<br />

nas válvulas de admissão e nos cabeçotes. Lubrifica<br />

as paredes do cilindro superior, bem como os segmentos<br />

de compressão e de óleo. Contém aditivos<br />

especiais, que fazem com que o combustível queime<br />

completamente, para menos emissões de escape e<br />

mais rotações quando adicionado ao óleo. Melhora a<br />

limpeza do motor, reduz a goma e verniz. Além disso,<br />

diminui o atrito e o desgaste.<br />

LIQUI MOLY limpa viseiras de capacetes<br />

em qualquer lugar<br />

A LIQUI MOLY reforçou a sua linha Motorbike com um novo produto muito prático para limpeza <strong>das</strong> viseiras<br />

dos capacetes. Além de garantir a remoção da sujidade e dos insetos sem esforço, aumenta a visibilidade e<br />

segurança na estrada. Os toalhetes são descartáveis e garantem limpeza máxima, sendo uma “arma” eficaz<br />

contra os mosquitos. Cada embalagem individual contém um toalhete húmido e um seco. O modo de utilização<br />

é muito simples: primeiro, retira-se a sujidade e insetos com o toalhete húmido (wet). Em seguida, volta-se<br />

a limpar com o toalhete seco (dry) de modo a evitar estrias e reflexos. Consoante o nível de sujidade, pode<br />

ser repetido o processo. Este produto, também adequado para viseiras Pinlock, não contém álcool e é biodegradável.<br />

O novo produto de limpeza <strong>das</strong> viseiras (Ref.ª 20947) vem juntar-se a dois outros produtos muito<br />

eficazes na limpeza de capacetes: o produto de limpeza interior do capacete (Ref.ª 1603) e, também, a limpeza<br />

de viseiras (Ref.ª 1571) que, além de uma limpeza cuidada, garante ainda um efeito anti-embaciamento ativo<br />

e prolongado. Para os dias de chuva, a LIQUI MOLY oferece ainda o Fix-Klar (Ref.ª 1590), um repelente de água<br />

de chuva para viseiras de capacetes. Ao usar o produto, as gotas de água formam pérolas e são removi<strong>das</strong> pelo<br />

vento. A LIQUI MOLY reforça, assim, as soluções para que o capacete, elemento fundamental para a segurança<br />

dos motociclistas, esteja sempre limpo e garanta os máximos níveis de visibilidade, proteção e durabilidade.<br />

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KIT DE DISTRIBUIÇÃO COM<br />

BOMBA DE ÁGUA.<br />

MECANISMO PERFEITO<br />

Há uma parte do motor que sincroniza o tempo. Os kits de distribuição<br />

com bomba de água Metelli, Graf e KWP impõem a perfeita<br />

sincronização aos dois veios de transmissão do motor e garantem a<br />

correta circulação do líquido de arrefecimento, assegurando o fluxo<br />

correto em qualquer velocidade de rotação do motor. Tudo com a<br />

máxima precisão, demonstrada por mais de 250 ensaios e medições<br />

nos componentes, inclusive no rolo tensor e nos rolamentos fixos.<br />

Uma qualidade superior alcançada em mais de 50 anos de experiência<br />

no sector e garantida 5 anos por Metelli Group. Venha nos visitar de<br />

11 a 15 setembro na Automechanika em Frankfurt, Hall 5.0 Stand n°<br />

D56, ou visite o nosso site www.metelligroup.it<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


C<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

samiparts.pdf 1 22/08/18 14:47<br />

Tool Box V05 para substituir correntes<br />

de distribuição está disponível<br />

Auto Jalema | Mirandela<br />

Turbopeças | Vila do Conde Auto Jalema | Vila Real<br />

Turbopeças | Maia Peças Tavares | M. Canavezes<br />

Gondofor | Gondomar Violantecar | Lamego<br />

Oliveira M. & Azevedo | Canedo<br />

Oliveira M. & Azevedo | S.J. Madeira<br />

Violantecar | Viseu<br />

Variedades Auto | Aveiro<br />

Os trabalhos nas correntes de distribuição em motores Volkswagen já são<br />

mais fáceis de executar com a nova Tool Box V05. Assim, os técnicos dominam<br />

a reparação ou substituição da corrente de distribuição de forma mais rápida e<br />

segura, em conformidade com as especificações do fabricante. Esta mala robusta<br />

contém exatamente as ferramentas necessárias, dos pinos de alinhamento e<br />

ferramentas de bloqueio correspondentes para a<br />

cambota até ferramentas especiais para as árvore<br />

de cames e ferramentas de ajuste para o tempo<br />

de comando e o curso do pistão, entre outros. Em<br />

suma, a Box tem tudo e os trabalhos na corrente<br />

são mais rápidos. As oficinas estão equipa<strong>das</strong> com a<br />

Tool Box V05 para reparações na grande maioria dos<br />

veículos com correntes de distribuição <strong>das</strong> marcas<br />

volumétricas do Grupo Volkswagen. As ferramentas<br />

são adequa<strong>das</strong> para muitos veículos ligeiros<br />

Volkswagen, mas, também, para modelos Škoda, Seat ou Audi.<br />

C<br />

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CM<br />

Samiparts | Soure<br />

Samiparts | Ansião<br />

Samiparts | Pombal<br />

Samiparts | Leiria<br />

Silvas A. Peças | Cal<strong>das</strong> da Rainha<br />

3R Parts | Santarém<br />

Comercialpovos | V.F. Xira<br />

Peciloures | Loures Comercialpovos | Porto Alto<br />

Soulima | Lisboa<br />

Centralbat | C. Branco<br />

FAE ampliou gama de produtos<br />

com 11 novas referências<br />

A FAE completou a sua gama de produtos com 11 novas referências, cobrindo as principais<br />

aplicações dos parques europeu, asiático e norte-americano, entre os quais se encontram Suzuki<br />

Splash, Volvo XC90, Toyota Verso, Chevrolet Cruze, Citroën Jumper e Opel Astra. As novas<br />

referências incorpora<strong>das</strong> são: quatro sensores de ABS; quatro MAP; duas son<strong>das</strong> Lambda; um<br />

termo-contacto radiador. To<strong>das</strong> estas referências estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE está<br />

certificada como fornecedores de dados “Classe A”, assim como no catálogo online no site da<br />

empresa. A FAE planeia incorporar a cada mês mais referências à sua gama.<br />

MY<br />

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CMY<br />

K<br />

Auto Acessórios da Fontina | Porto Santo<br />

C.A.E.A. Importação, Lda | Ribeira Brava<br />

Avia alargou gama de produtos<br />

para o segmento automóvel<br />

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geral@samiparts.pt<br />

A Avia apresentou dois novos produtos para o segmento automóvel: líquido de<br />

travões DOT 4 e água destilada. O líquido pode ser utilizado em todos os sistemas<br />

de travões de disco, tambor e embraiagem, com exeção dos que utilizam fluido<br />

de origem mineral (LHM). Para além disso, é 100% sintético e cumpre a norma<br />

ISO 4925/SAE J 1703/FMVSS 116 (DOT 3 e 4). Por seu lado, a água destilada que a<br />

Avia lançou no mercado é um produto indicado para qualquer tipo de baterias<br />

de veículos e ainda para as destina<strong>das</strong> ao arranque de grupos geradores. Foi<br />

desenhada para ser diluída em anticongelante concentrado e é fornecida em<br />

embalagens de um litro.<br />

Setembro I 2018<br />

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43<br />

SKF tem nova gama de direção e suspensão para o aftermarket<br />

A SKF anunciou o lançamento de uma nova gama de peças de direção e suspensão para o aftermarket automóvel. Sendo a SKF um fornecedor para rolamentos de<br />

roda, motor e transmissão, alarga , agora, a sua oferta para chassis com uma gama completa de peças de direção e suspensão. A nova linha de produto, que conta com<br />

rótulas, casquilhos, suportes da barra estabilizadora, braços de suspensão, terminais de direção e articulações axiais, complementa a gama SKF já existente de rolamentos,<br />

apoios de amortecedor, foles de direção e componentes da parte superior da suspensão. Para os distribuidores que escolham trabalhar com a SKF alargando as suas<br />

compras a estes produtos, conseguirão uma redução da carga administrativa e uma consolidação de mais produtos com um único fornecedor. Esta gama de produtos<br />

traz benefícios adicionais. Caixas robustas e de alta qualidade, que reduzem a probabilidade de danos materiais durante o transporte e manuseamento <strong>das</strong> mesmas em<br />

armazéns e oficinas. A seleção de produtos é, agora, mais célere e mais inteligente. Como sempre, o design da marca e do modelo mais recente é utilizado na criação<br />

dos kits, o que reduz o número de referências repeti<strong>das</strong> por veículo. Adicionalmente, cruzamentos extensivos levam os clientes a encontrar a referência de origem ou<br />

de outras marcas de uma forma mais rápida. Por fim, como é costume na SKF, to<strong>das</strong> as peças necessárias para uma reparação completa estão incluí<strong>das</strong> nos kits.<br />

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44<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas Produto<br />

MEYLE-HD fornece<br />

bucha de ranhura<br />

para BMW<br />

As buchas defeituosas no braço transversal do eixo traseiro<br />

BMW significam, geralmente, na rotina diária da oficina, que o<br />

braço da suspensão tem de ser substituído completamente,<br />

implicando elevados custos para oficina e condutor. A MEYLE<br />

disponibiliza, a partir de agora, uma solução económica e ecológica:<br />

com o kit de buchas MEYLE-HD, composto por buchas<br />

comprimi<strong>das</strong> previamente e prontas a montar, bem como uma<br />

ferramenta de montagem adequada, a substituição pontual<br />

<strong>das</strong> buchas em determinados modelos BMW <strong>das</strong> Séries 5, 6,<br />

7 e X5 torna-se possível. Esta solução da MEYLE custa, em<br />

média, menos de um décimo dos dois braços de suspensão<br />

de origem, que, caso contrário, têm de ser sempre substituídos<br />

na totalidade. Para a montagem e desmontagem perfeitas<br />

da bucha, a MEYLE desenvolveu uma ferramenta adequada,<br />

disponibilizando à oficina um pacote abrangente, com buchas<br />

com ranhura prontas a montar e ferramenta, único até<br />

agora no aftermarket. As buchas já se encontram comprimi<strong>das</strong><br />

previamente até à medida de montagem e estão emoldura<strong>das</strong><br />

numa manga de montagem. A manga providencia uma<br />

compressão ideal da bucha com ranhura, favorecendo, assim,<br />

a montagem exata no braço da suspensão. O meio ambiente<br />

é, igualmente, beneficiado: o corpo de alumínio do braço da<br />

suspensão, cuja produção exige um elevado consumo de<br />

energia, pode ser reutilizado.<br />

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Gama Ecomax da Millers Oils<br />

em campanha na FMF<br />

A Fonseca, Matos & Ferreira (FMF) tem em curso uma campanha de divulgação<br />

dos produtos da marca Millers Oils, inseridos na gama Ecomax, os quais<br />

aumentam rendimento, reduzem consumos e emissões. Esta nova campanha<br />

incide em dois produtos específicos da Ecomoax: Diesel Power e Petrol Power.<br />

Estes produtos reduzem emissões e melhoram os valores de cetano/octano,<br />

sendo de fácil medição de 25 ml ou 50 ml e limpando os injetores.<br />

Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


46<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Johnson Controls oferece novos<br />

serviços e cursos para oficinas<br />

AS MELHORES EQUIPAS<br />

TRABALHAM COM<br />

UMA ÚNICA UNIDADE<br />

Os componentes <strong>das</strong> correias desgastam-se<br />

a velocidades diferentes. Evite a tensão nestes<br />

locais no sistema através da substituição de todo-l<br />

os componentes como uma única unidade. Quando<br />

seja tempo da mudança da correia, recomendamos<br />

uma substituição completa com os kits Micro-V ®<br />

e PowerGrip ® da Gates. Qualidade de equipamento<br />

original fiável, menos reclamações, clientes<br />

mais satisfeitos.<br />

A Johson Controls vai apresentar uma nova geração de serviços e cursos de<br />

formação para oficinas na Automechanika. Fontes da empresa explicam que a<br />

crescente procura de consumidores de modelos elétricos e sistemas start/stop<br />

nos veículos exigem uma mudança de mentalidade nas oficinas para melhorar<br />

a sua competitividade. Por isso, a Johnson Controls e a Varta estão a melhorar a<br />

sua oferta de serviço para ajudar as oficinas a cada passo do processo de substituição<br />

de baterias. A empresa otimizou o Varta Partner Portal com informação<br />

e ferramentas, que oferecem instruções de montagem detalha<strong>das</strong> para até<br />

98% dos veículos. Com os novos cursos de multimédia, os mecânicos poderão<br />

conhecer em detalhe as tecnologias de bateria básicas ou avança<strong>das</strong>. A Varta<br />

oferecerá um serviço completo para as oficinas que inclui o Varta Partner Portal<br />

2.0, otimizado com novos tutoriais online e informação sobre um maior número<br />

de veículos. Esta oferta inclui, também, o programa de manutenção preventivo<br />

da Varta já atualizado, cursos multimédia e soluções de serviço. Como novidade,<br />

a empresa vai apresentar na feira uma nova bateria para camiões, que incorpora<br />

uma tecnologia para prolongar a sua vida útil e reduzir o risco de paragens<br />

imprevistas nos camiões que estão altamente equipados, por exemplo, com<br />

refrigeração de estacionamento.<br />

KITS MICRO-V ® E POWERGRIP ® DA GATES<br />

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© Gates Corporation 2018 - Todos os direitos reservados.<br />

Kavo Parts tem mais de 1.900<br />

referências para Europa e América<br />

A Kavo Parts continua a ser o especialista asiático com mais de 23.000 referências<br />

na gama, mas alguns veículos ocidentais partilham a mesma plataforma do<br />

que os veículos asiáticos. Por exemplo, o Toyota Aygo, o Citroën C1 e o Peugeot<br />

107 partilham design, engenharia e fabrico comuns. Por isso, os produtos são,<br />

totalmente, compatíveis com esses veículos de “plataformas compartilha<strong>das</strong>”.<br />

Assim, para conveniência do cliente, todos estes produtos foram incorporados<br />

na gama. O cliente não tem necessidade de fazer grandes stocks, pois basta<br />

uma referência com várias aplicações. A empresa oferece uma garantia de três<br />

anos em cada referência.<br />

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47<br />

Auto Recto celebrou aniversário com colaboradores<br />

No passado dia 29 de julho, a Auto Recto celebrou 42 anos de existência. E, para assinalar a efeméride, reuniu os colaboradores dos três pontos de venda existentes no<br />

país num almoço convívio. Com mais de 20.000 referências em catálogo, uma equipa que supera os 20 colaboradores e três localizações em Portugal, a Auto Recto tem<br />

vindo a consolidar o seu negócio através da criação de novas parcerias comercias com novas marcas, aumentando, dessa forma, o seu portefólio de produtos, para, assim,<br />

ter uma estratégia comercial mais eficaz, com uma maior cobertura geográfica e uma adaptação constante as necessidades do mercado. As marcas de que dispõe são<br />

inúmeras. Sediada em Ermesinde, a empresa fundada por Alcino Ferreira de Sousa e Abel Rodrigues, é uma <strong>das</strong> referências no setor. Até porque dispõe de uma equipa<br />

sólida, atualizada e sempre disposta a enfrentar novos desafios. Para assegurar a fidelização dos seus clientes, a Auto Recto conta com uma plataforma online sempre<br />

atualizada e bastante evoluída tecnicamente. Uma loja virtual que tem superado, aliás, to<strong>das</strong> as expectativas inicialmente cria<strong>das</strong>.<br />

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EQUIPAMENTOS DIAGNÓSTICO<br />

E AR CONDICIONADO<br />

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48<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

X-Action festejou 9.° Aniversário<br />

A empresa de Coimbra X-Action, festejou, no passado dia 4 de agosto, o<br />

seu 9.º Aniversário. Criada em 2009, tem vindo a crescer e a afirmar-se como<br />

uma referência no aftermarket. Já com três pontos de venda espalhados pelo<br />

distrito de Coimbra (Coimbra, Condeixa e Lousã), é representante nacional<br />

<strong>das</strong> marcas ABS (holandesa, especialista em travagem), Kennol (francesa,<br />

especialista em lubrificantes) e MDR (japonesa, especialista em travagem<br />

e direção).<br />

Nissens lançou nova aplicação<br />

para sistemas de climatização<br />

A Nissens lançou uma nova aplicação gratuita para purgar os sistemas de climatização. A app,<br />

que se chama Flushing, é um guia visual que ajuda os mecânicos a purgar qualquer sistema de<br />

climatização para automóvel disponível no mercado, sem custos adicionais. A grande maioria<br />

dos automóveis que circulam pelas estra<strong>das</strong> europeia dispõem de um sistema de climatização.<br />

Como consequência, a purga destes sistemas é uma operação cada vez mais procurada em<br />

oficina. Um processo que, por vezes, causa confusão aos mecânicos. O objetivo da Flushing, que<br />

está disponível de forma gratuita na App Store e no Google Play, é o de simplificar o processo<br />

mediante um guia de bolso, que ensina os mecânicos. A aplicação descreve o processo de purga<br />

mediante um guia fácil de seguir. Com a ajuda deste guia, qualquer mecânico que disponha de<br />

equipamento adequado pode purgar qualquer sistema de climatização de forma rápida, eficaz<br />

e com total confiança. A Flushing inclui uma apresentação visual de diferentes tipos de contaminação<br />

de óleo. Graças a isto, a oficina pode identificar rapidamente a causa mais provável de<br />

qualquer falha do sistema de climatização e poupar tempo no processo de diagnóstico.<br />

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Janeiro I 2018


50<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

bilstein group marcará presença na Automechanika Frankfurt 2018<br />

No stand do bilstein group, na Automechanika Frankfurt 2018, a área de produção in-house do grupo em Ennepetal estará exposta, pela primeira vez, com um espaço<br />

próprio. Porque o bilstein group também é fabricante – e tem sido desde que a empresa foi fundada, em 1844. Os visitantes da feira de Frankfurt poderão descobrir<br />

mais sobre o bilstein group Engineering – tal como é conhecida a divisão de produção – e a sua experiência em fabrico de peças sobressalentes para veículos ligeiros e<br />

pesados. Todo o conjunto de processos de produção será demonstrado através dos produtos expostos, tais como cubos de roda e bombas de água.<br />

A principal área do stand, que crescerá para 480 m 2 este ano, é dedicada às conheci<strong>das</strong> marcas de renome internacional febi, SWAG e Blue Print, bem como às gamas de<br />

produto mais importantes do bilstein group. O especialista em pós-venda fornece uma gama abrangente, com mais de 60.000 peças diferentes, que cobrem os principais<br />

segmentos, desde direção e suspensão, passando pelos elétricos até aos fluidos. Muitos produtos advêm de fabricantes e fornecedores de equipamento original, como<br />

é o caso <strong>das</strong> correntes de distribuição e juntas flexíveis.<br />

Estes e outros pontos fortes do bilstein group também serão visíveis numa tela de LED gigante com a estreia do novo filme corporativo. Mostra os bastidores do negócio<br />

estabelecido em Ennepetal há várias déca<strong>das</strong>, desde a logística de ponta até ao laboratório interno de qualidade. Numa convidativa área de bares, clientes e convidados<br />

também terão a oportunidade de trocar informações com representantes do bilstein group e aprofundar os seus relacionamentos comerciais.<br />

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www.europart.net<br />

Componentes da EUROPART para<br />

oficinas e indústria de veículos<br />

Novo catálogo disponível:<br />

Peças para autocarros<br />

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■ Veículos Pesados<br />

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■ Autocarros<br />

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para oficinas<br />

■ Técnicas de fixação<br />

■ Equipamentos Industriais<br />

■ Higiene e Segurança no trabalho<br />

■ Produtos Químicos<br />

■ Ferramentas<br />

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Quinta da Ferraguda,<br />

Carambancha, Lote 8,<br />

Apartado 40<br />

P 2580-653 Carregado<br />

Tel. 00351 263 860 110<br />

Fax 00351 263 860 119<br />

Filial PORTO:<br />

Rua do Bairro N° 283<br />

Z. Ind. Aveleda<br />

P 4485-010 Aveleda<br />

VCD<br />

Tel. 00351 229 982 880<br />

Fax 00351 229 982 889<br />

Filial LISBOA-OESTE:<br />

Av. 9 de Julho,<br />

Nº 17 - Loja B<br />

P 2665-518 Venda do<br />

Pinheiro<br />

Tel. 00351 219 863 464<br />

Fax 00351 219 663 921<br />

Filial LEIRIA:<br />

Rua da Agricultura<br />

Z. Ind. Casal do Cego,<br />

Lote 5<br />

Marrazes<br />

P 2415-315 Leiria<br />

Tel. 00351 244 849 620<br />

Fax 00351 244 849 629<br />

Filial Évora:<br />

Rua Vitor Branco<br />

dos Santos, Nr. 7-B<br />

7005-212 Évora<br />

Tel.: 266 247 374<br />

Fax: 266 247 373<br />

Distribuidor Oficial<br />

EUROPART – N.º 1 na Europa em peças sobresselentes para camiões, reboques, veículos de transporte e autocarros!<br />

Setembro I 2018<br />

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Nova gama de<br />

direção e suspensão<br />

Para os distribuidores a trabalhar com a SKF, uma oferta<br />

completa de chassis significa não só produtos fiáveis de<br />

qualidade premium, mas também a possibilidade de<br />

consolidação de fornecedor, menos processos<br />

administrativos e melhores condições de encomenda.<br />

A oferta também contém dados de produto fiáveis,<br />

embalamento robusto e produtos devidamente<br />

identificados, tornandoa seleção de referências mais fácil<br />

enquanto, ao mesmo tempo, torna os procedimentos<br />

mais fáceis para os mecânicos.<br />

Quer saber mais? Visite-nos na<br />

Automechanika ou vá a<br />

www.vsm.skf.com<br />

Visite-nos na Automechanika,<br />

Pavilhão 4, stand D11<br />

® SKF é uma marca registada do grupo SKF | © Grupo SKF 2016<br />

Janeiro I 2018


52<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Open Parts e Soarauto realizaram evento com clientes<br />

A Soarauto e a EXO Automotive realizaram uma apresentação comercial da marca Open Parts na cidade de Braga. A apresentação decorreu no Kartódromo Internacional<br />

de Braga e acolheu cerca de 20 parceiros comerciais da Soarauto. O evento permitiu partilhar com os parceiros uma apresentação técnico-comercial dos produtos<br />

disponíveis nas 24 linhas de produtos da OP (Open Parts). Ivan Foria, diretor de ven<strong>das</strong>, destacou a expansão da gama e os novos produtos a ser lançados em breve, como<br />

o óleo de motor e os novos sprays de limpeza específicos para os Mercedes-Benz de última geração. O objetivo deste evento, como muitos outros realizados ao longo do<br />

ano, é conhecer melhor as características técnicas da marca OP e as respetivas linhas de produto comercializa<strong>das</strong> pela Soarauto para responder às exigências do mercado<br />

português, enriquecendo as relações entre as partes envolvi<strong>das</strong> na comercialização dos produtos da marca. Estes eventos são essenciais para uma troca transparente de<br />

informação e necessidades do mercado português e partilham a experiência da EXO Automotive no cenário internacional. Após a apresentação da gama, foi possível ter<br />

um momento de confraternização através de uma corrida de karting e um almoço de grupo no final do dia para promover o espírito de equipa entre os participantes.<br />

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Setembro I 2018<br />

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53<br />

Corteco estará na Automechanika<br />

A Corteco, membro do Grupo Freudenberg, estará presente na Automechanika<br />

Frankfurt 2018, onde dará destaque à sua grande expansão para aplicações<br />

em veículos asiáticos. Para esta edição do salão alemão, a Corteco apresentará<br />

novos catálogos para a gama asiática, incluindo vedantes, controlo de vibração<br />

e filtros de habitáculo <strong>das</strong> marcas NOK, Corteco e Ishino. A Corteco irá estar<br />

presente no Pavilhão 6.0, stand B70, da Messe Frankfurt.<br />

Ferramentas Profissionais Manuais e Pneumáticas<br />

Rede Eco Oficina<br />

inaugurou espaço<br />

A Rede Eco Oficina brindou os seus clientes com mais um ponto de assistência.<br />

O novo espaço é a oficina Auto Nuno Martins, localizada em Lousada, no distrito<br />

do Porto, mais precisamente junto aos gémeos Ferreira. A empresa conta com<br />

umas instalações amplas, com 1.400 m 2 de área interior bastante iluminada devido<br />

à sua exposição e aproveitamento da luz natural, e cerca de 4.000 m 2 de área<br />

exterior dedicada a estacionamento. Os seus serviços principais são mecânica<br />

(reparações rápi<strong>das</strong>, tais como também reparações e manutenções certifica<strong>das</strong>);<br />

chapa e pintura; diagnóstico de motores; montagem de pneus; carregamento<br />

de ar condicionado. Está equipada com sete Elevadores, nove máquinas de<br />

diagnóstico e ainda toda a ferramenta específica necessária para poder realizar<br />

os serviços solicitados. A oficina conta com uma zona de receção ampla, acolhedora<br />

e confortável, onde os clientes podem aguardar pela sua viatura. A equipa<br />

da Auto Nuno Martins está motivada para enfrentar os desafios que o futuro<br />

possa trazer. Cientes de que a excelência é um percurso contínuo e evolutivo,<br />

pretendem inovar e dinamizar a sua oferta neste setor, que tem altos e baixos,<br />

mas muito para oferecer a quem trabalha com seriedade e rigor.<br />

Lusilectra S.A. Importador Exclusivo para: Portugal, Espanha, França, Angola e Cabo Verde<br />

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54<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

HELLA reestruturou<br />

negócio de pós-venda<br />

A empresa especializada em iluminação e eletrónica HELLA<br />

reestruturou o seu negócio de pós-venda. Como resultado, a<br />

HELLA irá alinhar, de forma ainda mais consistente, as suas atividades<br />

de aftermarket com suas próprias competências em<br />

matéria de equipamentos originais, especialmente nas áreas de<br />

iluminação e eletrónica, ao mesmo tempo que irá vincular estas<br />

áreas de forma mais estreita com a sua grande experiência em<br />

equipamentos para oficinas mecânicas. Neste contexto, o bem<br />

sucedido negócio <strong>das</strong> soluções de reparação vai crescer ainda<br />

mais nas áreas de diagnóstico e calibração. No dia 1 de agosto<br />

de 2018, a HELLA também estabeleceu a sua nova unidade de<br />

negócio de Soluções de Mobilidade para explorar os novos<br />

modelos digitais de negócio. Ainda no âmbito da reestruturação,<br />

a HELLA chegou a acordo com a MAHLE para transferir a<br />

totalidade do negócio de termocontrol existente sob a marca<br />

Behr Hella Service a este aliado estratégico da companhia. A joint<br />

venture, fundada em 2005, é especializada na venda de sistemas<br />

de refrigeração e ar condicionado no mercado de reposição do<br />

setor automóvel. A Behr Hella Service emprega, na atualidade,<br />

60 pessoas. Caso as autoridades de defesa da concorrência aprovem,<br />

a MAHLE irá adquirir 50% da participação da HELLA na joint<br />

venture a partir do dia 31 de dezembro de 2019. As atividades<br />

comerciais serão realiza<strong>das</strong> até esta altura de forma habitual.<br />

De referir que os lucros da HELLA têm continuado a crescer<br />

no ano fiscal de 2017/2018 (1 de junho de 2017 a 31 de maio<br />

de 2018). Assim, as ven<strong>das</strong> consolida<strong>das</strong> ajusta<strong>das</strong> às taxas de<br />

câmbio subiram para os 9,3 pontos percentuais. O volume de<br />

negócios cresceu em 7,2%, para 7.100 milhões de euros (6.600<br />

milhões de euros no ano anterior).<br />

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Exportações de componentes<br />

automóvel com recorde absoluto<br />

De acordo com a AFIA (Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel),<br />

as exportações de componentes automóvel registaram um crescimento<br />

de 8,1% na primeira metade deste ano, atingindo o resultado recorde de<br />

4.300 milhões de euros, quando compara<strong>das</strong> com os resultados do mesmo<br />

período do ano passado. Esta informação surge com base nos dados de comércio<br />

internacional de bens divulgados recentemente pelo INE. Em relação<br />

aos destinos <strong>das</strong> exportações, a AFIA refere que estes mantêm, também,<br />

a mesma tendência, apresentando Espanha e Alemanha como os principais<br />

destinos, seguidos de perto por França e Inglaterra. O conjunto destes<br />

quatro países representam, assim, 71% do total <strong>das</strong> exportações, estando<br />

os restantes 29% distribuídos por outros países europeus e outros de fora<br />

da Europa, como EUA, Marrocos, Turquia, Coreia do Sul e China. É ainda de<br />

notar que, neste mesmo período, as exportações de bens transacionáveis<br />

aumentaram 6,6%, tendo sido os componentes automóveis responsáveis<br />

por 15% do total <strong>das</strong> exportações portuguesas. Dos resultados aqui registados,<br />

é ainda de destacar o facto de a indústria de componentes ter crescido<br />

mais do que a média da restante indústria transformadora, de acordo com<br />

dados fornecidos pelo INE.<br />

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I 2018


56<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

ZF Aftermarket revelará projetos na Automechanika<br />

A ZF Aftermarket vai apresentar, na Automechanika Frankfurt 2018, os projetos e a sua visão para o futuro<br />

da mobilidade automóvel e do pós-venda em particular. Com soluções à medida para o mercado de pós-venda<br />

e com as suas marcas de produtos ZF, Lemförder, Sachs e TRW estabeleci<strong>das</strong>, a ZF Aftermarket vai destacar em<br />

particular o Electric Blue, a nova gama de pastilhas de travão da marca TRW para veículos elétricos. Estas pastilhas<br />

reduzem, consideravelmente, tanto os ruídos interiores como as emissões de partículas ao travar. A nível<br />

de serviços, será dado destaque à ligação em rede inteligente de sistemas individuais através da telemática, um<br />

elemento crucial no rápido processo da digitalização. Em particular, no que se refere à condução de frotas, a<br />

solução de conectividade da ZF, Openmatics, tem vantagens tangíveis, uma vez que se baseia numa plataforma<br />

de conectividade aberta e, portanto, funciona independentemente dos fabricantes de veículos. “A Openmatics<br />

permite às oficinas oferecerem aos seus clientes de frotas uma variedade de produtos e serviços. Dito de uma<br />

forma simples, a Openmatics definiu novos padrões de telemática no mercado independente de pós-venda”,<br />

referiu Helmut Ernst, chefe da Divisão de Pós-venda da ZF.<br />

Fiel ao seu princípio orientador “see. think. act.” (ver. pensar. agir.), a ZF tem a competência técnica e a gama<br />

de produtos para permitir que os veículos façam exatamente isso. Não só vê os desafios futuros que o mercado<br />

enfrenta, como, também, desenvolve e estabelece os produtos, portefólios de serviços e conceitos de oficina adequados.<br />

Ao fazê-lo, garante o futuro do pós-venda, presta assistência aos parceiros com conhecimentos técnicos<br />

e marca o ritmo e os padrões da mobilidade do futuro. Helmut Ernst explica como podem ser concretiza<strong>das</strong> as<br />

oportunidades ofereci<strong>das</strong> pela digitalização: “Por um lado, é necessário estar-se pronto para questionar modelos<br />

de negócio familiares, identificar o potencial dos dados do veículo e do utilizador, chegar a oportunidades de<br />

negócios atrativas e implementá-las”, concluiu.<br />

Grupo Auto Industrial<br />

adjudica plataforma<br />

tecnológica da Inforap<br />

O Grupo Auto Industrial adjudicou à Inforap a migração<br />

do DMS SGIX para a plataforma tecnológica DMS<br />

VisualSGIX. Este projeto, que será desenvolvido em duas<br />

fases, compreenderá, na primeira, a atualização da infraestrutura<br />

tecnológica baseada em sistema AIX (Unix<br />

IBM) e base de dados Informix, para um sistema com<br />

tecnologias da Microsoft Windows Server Datacenter, base<br />

de dados SQL Server e Remote Desktop, sistema de back-up<br />

e Disaster Recovery StorageCraft. O software a instalar<br />

contemplará to<strong>das</strong> as aplicações <strong>das</strong> áreas contabilística<br />

e financeira, salários, recursos humanos e imobilizado.<br />

Na segunda fase, será instalado o DMS VisualSGIX nas<br />

empresas dos setores automóvel, agrícola e marítimo/<br />

industrial, para dar resposta aos processos de negócio nas<br />

áreas de compras, ven<strong>das</strong>, inventários, gestão de oficinas,<br />

comercial auto, CRM e interfaces para comunicação com<br />

as marcas, destacando-se as interfaces de comunicação<br />

com as marcas Opel e BMW. Quando a migração estiver<br />

concluída, serão 320 utilizadores a usarem o DMS<br />

VisualSGIX e as componentes de gestão contabilística<br />

e financeira, recursos humanos, salários e imobilizado.<br />

Para a Inforap, esta adjudicação representa, não só, a<br />

continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido<br />

com o grupo desde 1995, mas, sobretudo, o reforço da<br />

confiança e o reconhecimento <strong>das</strong> competências e do<br />

valor recebido pela organização Auto Industrial.<br />

Interescape lançou campanha de verão iepower<br />

De 16 de julho a 21 de setembro, os clientes profissionais da Interescape podem obter ponteiras<br />

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clientes recebem a oferta de uma, duas ou três ponteiras, respetivamente. A oferta de ponteiras iepower<br />

contemplada nesta campanha inclui as ponteiras em fibra de carbono, o produto mais recente da marca.<br />

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57<br />

Delphi Technologies apresentará nova estratégia na Automechanika<br />

A Delphi Technologies optou pela feira Automechanika Frankfurt 2018 para dar a conhecer a sua nova estratégia de pós-venda após a separação da Delphi Automotive,<br />

em dezembro de 2017. O fornecedor mundial de tecnologias avança<strong>das</strong> de propulsão pretende desenvolver a sua capacidade de fabricante de Equipamento<br />

Original para ajudar os seus clientes do mercado de pós-venda a aproveitar as interessantes e novas oportunidades, numa época de mudanças sem precedentes. “O<br />

nosso setor está a mudar mais depressa do que nos últimos 100 anos”, afirmou Alex Ashmore, presidente da Delphi Technologies Aftermarket. “Como fabricantes líderes<br />

de Equipamento Original, conhecemos muito bem as novas tecnologias que, muito em breve, vão chegar às oficinas, mas isso é apenas o começo. O mercado de<br />

pós-venda automóvel tem o seu próprio plano tecnológico com atualizações, informação na nuvem, sistemas complexos de diagnóstico e muito mais. Estas mudanças<br />

estão a acontecer agora e afetam-nos a todos. É um dos momentos mais emocionantes para trabalhar neste setor”, afirmou. A Delphi Technologies irá apresentar a sua<br />

nova marca, produtos e serviços, nomeadamente: novo programa de serviço técnico para GDi; nova solução de reparação de sistemas de direção; novas ferramentas de<br />

diagnóstico; design mais vivo da marca e da embalagem.<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Ferrari e NGK vão continuar juntas<br />

na Fórmula 1 por mais três anos<br />

Auto Action abriu escritório em Portugal<br />

A longa associação técnica entre a NGK Spark Plug, líder mundial em sistemas<br />

de ignição e sensores, e a Ferrari, o fabricante com maior sucesso na F1, foi ampliada<br />

por mais três anos. O acordo significa que, este ano, os avançados motores de F1<br />

da Ferrari são abastecidos por sistemas da NGK durante 23 anos consecutivos.<br />

Como fornecedor oficial da Scuderia Ferrari, a NGK Spark Plug proporciona à<br />

equipa de engenheiros uma experiência técnica avançada e desenvolve partes<br />

<strong>das</strong> tecnologias de faísca e de alto rendimento exigi<strong>das</strong> para cada um dos carros<br />

produzidos em Maranello. Na nova temporada de F1 de 2018, o motor SF71H já<br />

foi conduzido ao pódio pelos pilotos Sebastian Vettel e Kimi Raikkönen.<br />

A Auto Action, especializada no mercado B2B de avaliação e venda de veículos<br />

automóveis novos e usados, fundada em 2012 e participada, desde 2017, pelo Grupo<br />

PSA, iniciou as suas operações em Portugal com a abertura de um escritório que irá ter a<br />

responsabilidade de disponibilizar, no mercado nacional, a sua reconhecida plataforma. A<br />

plataforma B2B da Auto Action liga vendedores a revendedores profissionais multimarca<br />

e foi criada com o intuito de dar agilidade, transparência, segurança e rentabilidade ao<br />

mercado de transação de automóveis, prometendo acelerar o negócio de venda de usados<br />

em concessionários, marcas, empresas de rent-a-car, gestores de frotas e entidades financeiras.<br />

Na plataforma da Auto Action, todo o processo de venda e transação de veículos é<br />

automatizado e os revendedores de usados de todo o país passam a ter acesso facilitado<br />

a uma vasta oferta de veículos para alimentar o seu negócio, com uma gestão mais adequada<br />

e rentável. Depois do registo e formação de equipas na utilização da plataforma,<br />

as entidades vendedoras autorizam o acesso ao seu stock de veículos B2B, passando a<br />

disponibilizá-los no leilão online da Auto Action. Os revendedores podem disputar a avaliação<br />

e, desta forma, adquirirem veículos a preços controlados. Com escritórios no Brasil,<br />

México, Argentina e EUA, a abertura do escritório da Auto Action em Portugal é a porta<br />

de entrada no mercado europeu de uma plataforma que, em 2017, transacionou 70 mil<br />

veículos, com uma movimentação financeira de cinco mil milhões de euros.<br />

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Setembro I 2018<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

MAHLE Aftermarket reforçou posição no negócio de termocontrol<br />

A MAHLE anunciou que, no futuro, vai disponibilizar uma ampla gama de produtos e soluções na área de negócio do componentes térmicos. Tudo isto torna-se<br />

possível pelo facto de a empresa ter adquirido to<strong>das</strong> as ações da Behr Hella Service, a sociedade conjunta com a Hella. Depois de um período de transição, a partir de<br />

janeiro de 2020 a MAHLE vai assumir a gestão dos produtos de substituição de termocontrol. Com este passo, a empresa reforça a posição neste negócio. Para a MAHLE,<br />

é um negócio relevante estrategicamente, não só em equipamento original, mas, também, no aftermarket. No futuro, a gestão térmica eficiente terá um papel cada vez<br />

mais importante em to<strong>das</strong> as tecnologias de propulsão. Após a integração da Behr Hella Service, poderá beneficiar de uma ampla gama de produtos, entre refrigeração<br />

e climatização. Até 31 de dezembro de 2019, as ven<strong>das</strong> continuarão a ser geri<strong>das</strong> pela Hella/Behr Hella Service. Após essa data, as atividades da Behr Hella Service serão<br />

integra<strong>das</strong> na divisão de aftermarket.<br />

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61<br />

Rede Euro Repar alcança<br />

90 representantes em Portugal<br />

A Euro Repar Car Service, rede de manutenção e reparação multimarca do<br />

Grupo PSA, ultrapassou o número de 90 representantes em Portugal, num<br />

crescimento sustentado que lhe permite aumentar, gradualmente, a sua área<br />

de abrangência. Lançada no nosso país em 2016, alcançou, no final do ano<br />

seguinte, um total de 63 oficinas, distribuí<strong>das</strong> por todo o território nacional,<br />

aproximando-se, agora, da fasquia da centena de representantes. Este volume<br />

corresponde ao plano de desenvolvimento previsto para o corrente<br />

ano, rumo ao objetivo de 150 operadores em 2020. Rede de proximidade e<br />

confiança, aposta numa excelente relação entre qualidade, competência e<br />

preços praticados, contando com equipas de profissionais qualificados que<br />

realizam a manutenção e reparação de viaturas de diferentes marcas, de acordo<br />

com as preconizações de serviço dos respetivos construtores. A reforçar este<br />

posicionamento, a rede nacional Euro Repar Car Service tem em vigor, até<br />

final de setembro, uma campanha com revisões a €89, independentemente<br />

da marca da viatura e de acordo com a preconização dos fabricantes. A nível<br />

internacional, o plano “Push to Pass” aponta para que a rede Euro Repar Car<br />

Service alcance, até 2021, em todo o mundo, um total de 10.000 operadores.<br />

Autozitânia e Monroe<br />

lançam B-Connected 2018<br />

A Autozitânia e a Monroe lançaram a ação B-Connected 2018 em Portugal,<br />

que, durante o mês de agosto, percorreu todo o país. Esta iniciativa foi promovida<br />

pela Monroe a nível europeu e, no nosso país, foi lançada em parceria<br />

com a Autozitânia. Durante o mês de agosto, percorreu Portugal Continental<br />

de norte a sul, visitando os clientes da Autozitânia, promovendo toda a gama<br />

que a marca Monroe teve para oferecer.<br />

A ação B-Connected 2018 contou com dois veículos decorados com imagem<br />

e produtos da marca, que tiveram como objetivo a promoção a nível técnico<br />

(realçando a importância e a qualidade dos amortecedores Monroe) e comercial<br />

(apresentando as mais-valias da marca).<br />

A Monroe é uma marca da Tenneco e conta com mais de 100 anos de experiência,<br />

sendo fornecedor líder de OE. A sua forte aposta na inovação permite-<br />

-lhe disponibilizar amortecedores de qualidade reconhecida e com elevada<br />

performance.<br />

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M.F. Pinto vai distribuir<br />

a marca LIQUI MOLY<br />

Inserido na estratégia de diversificação de oferta ao mercado português,<br />

a M.F. Pinto celebrou um acordo de distribuição dos produtos LIQUI MOLY em<br />

Portugal. A prestigiada marca “Made in Germany” disponibiliza lubrificantes,<br />

aditivos e produtos de car care premium para to<strong>das</strong> as marcas de automóveis,<br />

tendo sido feito um investimento importante em stock, tanto em Lisboa como<br />

no armazém do Porto. Com esta nova marca, a empresa reforça a sua posição<br />

no aftermarket nacional.<br />

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62<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Caetano Coatings investe<br />

sete milhões de euros<br />

na fábrica de Valência<br />

Metelli Group lançou novo catálogo<br />

de maxilas, fast kits e tambores<br />

O Metelli Group lançou o novo catálogo de maxilas e fast kits para as marcas Fri.Tech. e Trusting com a<br />

integração dos tambores para a Metelli e a Cifam, atualizando, assim, a oferta com as aplicações mais atuais.<br />

Somente para os catálogos da Fri.Tech. e da Trusting as novidades lança<strong>das</strong> foram 34 novas maxilas de travão<br />

e 60 novos fast kits. Para os catálogos da Metelli e da Cifam, foram adicionados cerca de 120 novos códigos<br />

de maxilas e 260 de fast kits. A gama de maxilas e fast kits proposta pelo Metelli Group, num total de 1.200<br />

items, está entre as mais amplas no mercado e é capaz de cobrir praticamente todo o parque circulante<br />

europeu, inclusive os veículos mais recentes e as aplicações especiais. Entre as novidades mais importantes,<br />

podemos citar os Fiat 500L e Tipo, Opel Karl, Toyota Hilux, Volkswagen Amarok, Ford Ranger, Isuzu D-Max e<br />

Toyota iQ. Esta nova edição integra numerosas novas aplicações liga<strong>das</strong> a códigos existentes, que permitem<br />

informações mais completas. Estruturado com detalhes de aplicação, técnicos e imagens, permite identificar<br />

melhor a peça sobressalente para o veículo pesquisado.<br />

A Caetano Coatings, empresa portuguesa dedicada<br />

à cromagem de peças para automóveis, realizou um investimento<br />

de sete milhões de euros na abertura da sua<br />

primeira fábrica em Espanha, localizada em Massanassa.<br />

É o primeiro investimento da empresa fora de Portugal. A<br />

empresa uniu-se ao cluster de Automocion de la Comunitat<br />

Valenciana - AVIA. Esta fábrica está operacional desde<br />

meados de 2016 e fechou o seu primeiro exercício de<br />

ven<strong>das</strong> completo, em 2017, com 4,5 milhões de faturação.<br />

A empresa prevê fechar 2018 com 5,6 milhões de faturação.<br />

A Caetano Coatings faturou, no total, em 2017, 30 milhões<br />

de euros. Esta fábrica tem uma superfície de 5.500 m 2 e<br />

está dotada de pintura de peças tanto de interior como de<br />

exterior de veículos, sob diferente tecnologias. A fábrica<br />

está a 65% da sua capacidade e emprega 55 pessoas que<br />

trabalham por turnos.<br />

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Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


64<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Tenneco nomeou CEO para<br />

as duas empresas independentes<br />

Champion revelará nova tecnologia<br />

na Automechanika Frankfurt 2018<br />

A Wolf Oil Corporation anunciou o lançamento de uma nova tecnologia, que vai<br />

ser revelada na Automechanika Frankfurt 2018. Philippe Verellen, diretor-executivo,<br />

afirmou que tem “ótimas notícias para as oficinas e condutores” e que está “feliz<br />

por trazê-las para a Automechanika, no 25.ºAniversário da feira”. Segundo disse,<br />

“esta nova tecnologia de produto foi projetada especificamente para lidar com<br />

forças, pressões e esforços extremos dos motores mais potentes da atualidade.<br />

É algo que realmente abre novos caminhos, combinando diferentes cama<strong>das</strong> de<br />

aditivos químicos para criar um ‘escudo’ para os motores modernos. Vamos estar<br />

no stand para receber os nossos clientes e parceiros e para lembrar aos visitantes<br />

que a Champion é a marca que liberta o verdadeiro potencial <strong>das</strong> oficinas e dos seus<br />

clientes”. Já Nicolas Verellen referiu entender que “os lubrificantes são o maior gerador<br />

de valor para os proprietários <strong>das</strong> oficinas, com um fluxo de caixa importante que<br />

pode ajudá-los a ficar à frente da concorrência”. A marca Champion é uma solução<br />

completa que proporciona às oficinas acesso a ferramentas e conhecimento que<br />

ajudam a trabalhar mais rapidamente e a maximizar o desempenho dos negócios.<br />

A comunidade Champion é uma rede crescente de oficinas, estações de serviço,<br />

mecânicos e condutores que compartilham a mesma paixão pelo desempenho.<br />

A Junta Diretiva da Tenneco nomeou os diretores executivos que vão<br />

chefiar as duas novas empresas independentes depois de consumada a<br />

aquisição da Federal-Mogul. Desta forma, Brian J. Kesser converteu-se<br />

no presidente e CEO da empresa de aftermarket e da Ride Performance,<br />

que terá sede em Lake Forest, enquanto Roger Wood vai dirigir, como<br />

presidente e CEO, a empresa de Powertrain Technology, cuja sede é em<br />

Detroit. São duas novas empresas independentes<br />

que estão cota<strong>das</strong> em<br />

bolsa e que vão estabelecer-se na segunda<br />

metade de 2019. Entre o final<br />

da operação de aquisição da Federal<br />

Mogul e a separação <strong>das</strong> empresas,<br />

Kesseler e Wood serão CEO conjuntos<br />

da Tenneco, dirigindo os seus respetivos<br />

negócios enquanto se preparam<br />

para que as suas empresas se convertam<br />

em entidades independentes.<br />

Durante este período, ambos os<br />

CEO vão reportar à Junta Diretiva da<br />

Tenneco. As nomeações de Kesseler e<br />

Wood dependem apenas do fecho da<br />

aquisição da Federal-Mogul e da separação do negócio através de uma<br />

divisão livre de impostos, que foi anunciada no dia 10 de abril de 2018.<br />

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Olipes atualizou imagem de marca<br />

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A Olipes, multinacional madrilena de lubrificantes, atualizou a sua<br />

imagem de marca para enfrentar uma nova etapa estratégica de expansão<br />

internacional. Uma imagem diferenciada, pensada para concorrer nos<br />

mercados internacionais, que reforça e transmite os valores e atributos que<br />

fizeram destacar a empresa espanhola entre os concorrentes. A empresa<br />

iniciou a implantação da sua nova imagem de marca no mês de julho<br />

com a comunicação corporativa e estender-se-á, progressivamente, nos<br />

próximos meses, até cobrir to<strong>das</strong> as suas linhas de produtos e serviços. Nas<br />

palavras de Fernando Díaz, CEO da empresa, a nova imagem representa<br />

a visão empresarial baseada nos valores de profissionalismo, empenho,<br />

experiência, honestidade e autenticidade nas suas relações com todos os<br />

players do mercado (clientes, colaboradores, fornecedores, instituições)<br />

que a caracterizam e a tornam única. O novo logótipo mantém as cores<br />

que identificaram a marca durante mais de duas déca<strong>das</strong> e simplifica<br />

o seu ícone gráfico, a letra “O” inicial, até ser integrado com o resto do<br />

nome de uma forma simples, para facilitar a leitura e a identificação da<br />

marca nos 22 idiomas que são falados nos mais de 45 países em que a<br />

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66<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Continental<br />

reorganiza a sua<br />

estrutura<br />

O Conselho Executivo da Continental decidiu<br />

empreender uma <strong>das</strong> maiores mudanças organizativas<br />

na história da empresa. Com o objetivo de<br />

continuar a acelerar o crescimento nos mercados<br />

mais relevantes e potenciar o seu posicionamento<br />

nas principais áreas de mobilidade de futuro, a<br />

empresa anunciou a criação da nova estrutura de<br />

holding da Continental AG. Tal como explica a Continental,<br />

a nova organização vai ter por base três<br />

potentes setores comerciais: Continental Rubber,<br />

Continental Automotive e Powertrain. Tanto a estrutura<br />

informativa como as novas denominações<br />

vão começar a ser aplica<strong>das</strong> em 2020. Previamente,<br />

o Conselho de Supervisão da Continental AG vai<br />

aprovar essas alterações e, também, a transformação<br />

da divisão de Powertrain numa entidade jurídica<br />

independente, com uma razão social e uma nova<br />

direção no início de 2019. Assim, no início de 2020,<br />

vão ser reorganiza<strong>das</strong> as divisões atuais de Chassis<br />

e Safety e Interior, que se vão converter em duas<br />

áreas e negócio, denomina<strong>das</strong> Autonomous Driving<br />

Technologies e Vehicle Networking Technologies,<br />

cujos resultados comerciais vão ser apresentados no<br />

novo setor Grupo Continental Automotive. As duas<br />

divisões de pneus (Tire Technologies no futuro) e<br />

ContiTech conservaram a sua estrutura organizativa<br />

independente.<br />

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67<br />

Schaeffler levará visitantes<br />

à oficina do futuro<br />

A Schaeffler celebrará em 2018 o 25.º Aniversário da feira Automechanika<br />

Frankfurt com a apresentação da sua visão quanto à oficina do futuro. De 11<br />

a 15 de setembro de 2018, os participantes na grande feira do setor de componentes<br />

terão uma nova perspetiva sobre como será o seu trabalho daqui<br />

a alguns anos. No âmbito da estratégia digital da Schaeffler, a recentemente<br />

criada divisão Automotive Aftermarket centrar-se-á em mostrar como os novos<br />

elementos virtuais irão transformar a reparação de veículos, tudo isso em conjunto<br />

com a sua gama completa de produtos e soluções de manutenção para<br />

transmissão, motor e chassis, que chega ao mercado de peças de substituição<br />

sob as marcas LuK, INA e FAG.<br />

EXPOTRANSPORTE regressará à Batalha<br />

com o apoio da ANTP<br />

Depois de avaliar a dinâmica deste setor no mercado e as vantagens que a localização<br />

central e estratégica da região centro proporciona, com uma maior proximidade<br />

aos grandes grupos de transportadores aí sediados, a organização da Expotransporte<br />

tomou a decisão de trazer a feira novamente para a Batalha. Das conversações com<br />

a ANTP, com o presidente, Márcio Lopes, ficou agendado, para março de 2019, data<br />

em que decorrerá a Expotransporte, a realização do 2.º Congresso Nacional da ANTP<br />

e ainda as comemorações do 11.º Aniversário da associação. “Esta simultaneidade<br />

de eventos gerará aqui grandes sinergias entre a feira e o congresso, entre as marcas<br />

e empresas expositoras e os transportadores e motoristas, sendo que os interesses<br />

se cruzam, potenciando a troca de ideias e de conhecimentos e a concretização<br />

de negócios”, referiu José Frazão. Assim, a próxima edição da Expotransporte será,<br />

portanto, uma oportunidade ímpar para as marcas se apresentarem ao mercado e<br />

interagirem com o seu público alvo. Haverá um espaço dedicado ao motorista com<br />

atividades lúdicas e ainda um espaço para os transportadores, onde poderão oferecer<br />

os serviços de contratação e apresentação de novas rotas. Com esta panóplia<br />

de oportunidades, a Expotransporte espera ser um êxito para os profissionais que<br />

estão envolvidos neste grande mundo <strong>das</strong> cargas e transportes, que todos os dias<br />

se movimenta para servir a economia. O caminho está traçado. A Expotransporte<br />

decorrerá entre 15 e 17 de março de 2019, na ExpoSalão, Batalha.<br />

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SantaremMOTOR vai estar<br />

na feira de MECÂNICA 2018<br />

A SantaremMOTOR irá voltar a estar presente na MECÂNICA/LOGÍSTICA<br />

- FIL, cuja 8.ª edição irá decorrer entre os dias 26 a 28 de outubro, em Lisboa.<br />

A empresa irá ter para exposição artigos do seu ramo para veículos ligeiros e<br />

pesados, tais como motores, caixas de velocidade reconstruí<strong>das</strong> e, pela primeira<br />

vez, componentes mecânicos. A principal novidade deste ano é a nova imagem<br />

da marca, que irá atrair os olhares de todos os clientes e parceiros. A equipa<br />

da empresa convida todos os interessados a vir descobrir estas e muitas mais<br />

novidades naquele que é um dos maiores eventos dedicados ao aftermarket.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


68<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Cepsa é fornecedor exclusivo<br />

de lubrificantes do Grupo Arriva<br />

No passado mês de junho, a Cepsa Portuguesa Petróleos e o Grupo<br />

Arriva em Portugal, do qual fazem parte a TST e Arriva Portugal Norte,<br />

protagonizaram a renovação do seu acordo comercial para o fornecimento<br />

de lubrificantes auto. A Cepsa continuará, assim, a ser o fornecedor<br />

exclusivo do Grupo Arriva em Portugal nesta gama de produtos. Toda a<br />

frota do Grupo Arriva em Portugal, composto por cerca de 750 viaturas<br />

que operam em toda a Margem Sul do Tejo, com ligações a Lisboa e ao<br />

norte do país, continuará a ter à sua disposição toda a gama de óleos<br />

de motor, de transmissões e refrigerantes de alta performance fornecidos<br />

pela Cepsa. Com este acordo, a Cepsa consolida a sua posição no<br />

fornecimento <strong>das</strong> frotas urbanas, um segmento que, pela exigência<br />

de performance a que os veículos estão sujeitos, exige, igualmente,<br />

produtos fiáveis e de elevada qualidade. A Cepsa fortalece, assim, a sua<br />

presença em várias regiões do país com o fornecimento de lubrificantes<br />

nos distritos de Setúbal, Porto, Braga, Guimarães e Famalicão. Sobre a<br />

renovação do acordo, o responsável da Cepsa pela área de lubrificantes,<br />

João Madeira, afirmou que “a renovação do acordo veio estreitar os laços<br />

já existentes entre as duas companhias e comprovar a excelência dos<br />

produtos Cepsa, que mereceu novamente o voto de confiança do Grupo<br />

Arriva, com quem já trabalhamos há cerca de quatro anos”.<br />

MANN+HUMMEL adquiriu<br />

Tri-Dim Filter Corporation<br />

A MANN+HUMMEL anunciou a aquisição da Tri-Dim Filter Corporation, empresa norte-americana<br />

de filtros. Os termos do acordo não foram, contudo, revelados. Com sede em Louisiana, no<br />

estado da Virgínia, a Tri-Dim é a maior empresa de filtração privada da América do Norte. Tem<br />

800 colaboradores e fornece uma gama completa de filtros HVAC, incluindo filtros de ar e água,<br />

aquecimento e purificação, entre outros. Esta compra permite à MANN+HUMMEL aceder ao<br />

mercado canadiano de filtros, dando enorme oportunidade de crescimento à MANN+HUMMEL.<br />

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Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Janeiro I 2018


70<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

ContiTech mostrou expositor<br />

de correias para o aftermarket<br />

Rodapeças distribui Henkel<br />

Algo que nos EUA é uma prática comum está a tornar-se cada vez mais<br />

popular entre nós: a colocação de expositores na sala de espera da oficina ou<br />

no balcão do distribuidor de peças, como apresentação visual e auxiliar de<br />

ven<strong>das</strong>. A ContiTech oferece, agora, uma réplica 1:1 de um motor de veículo. A<br />

primeira versão do novo expositor de transmissão por correia da ContiTech<br />

representa a transmissão do motor VW 2.0 TDI, com os componentes de<br />

um kit com bomba de água CT1139. A maquete mostra, em tamanho real, a<br />

transmissão por correia do motor, com a posição dos componentes e uma<br />

correia de distribuição original da ContiTech. O expositor de transmissão<br />

por correia permite aos clientes compreenderem os motivos da necessidade<br />

de reparação dos seus veículos e quais as etapas que serão necessárias. Os<br />

produtos do kit estão codificados por cores para que o cliente possa decidir<br />

mais facilmente se deve substituir só a correia de distribuição ou a correia<br />

de distribuição e a bomba de água ou a correia de distribuição e a bomba<br />

de água, polias tensoras e polias de desvio, bem como to<strong>das</strong> as pequenas<br />

peças necessárias. Usando um código QR, os clientes também podem aceder<br />

ao PIC, ver os tutoriais “Watch and Work” e obter mais informações sobre<br />

peças de substituição. O expositor de transmissão por correia está disponível<br />

na ContiTech desde o verão.<br />

A Rodapeças foi nomeada distribuidor da marca alemã de produtos químicos<br />

Henkel. A decisão de adicionar este produto ao já vasto portefólio de produtos da<br />

empresa prende-se com a estratégia da Rodapeças em ser um fornecedor global<br />

de peças e acessórios auto. Os produtos químicos são um produto importante para<br />

as oficinas auto e a Rodapeças pretende contribuir com produtos de elevadíssima<br />

qualidade para as intervenções técnicas destas. A tecnologia dos vidros, plásticos<br />

e fibras tem vindo a ser objeto de grande desenvolvimento no setor automóvel<br />

nos últimos anos. A marca Henkel garante uma gama de produtos e serviços de<br />

qualidade acima da média no nosso mercado.<br />

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LIFT TEK fez rebranding<br />

do logótipo e da imagem<br />

A LIFT TEK efetuou o rebranding do logótipo e da imagem, que resulta<br />

da introdução de um novo símbolo inspirado pelo dinamismo <strong>das</strong> linhas<br />

estáticas contemporâneas e formas<br />

suaves, combina<strong>das</strong> com uma estrutura<br />

sólida, sugerindo rigor, tecnologia<br />

e alta qualidade, assim como os valores<br />

do Grupo ALGO a que pertence. O novo<br />

logótipo utiliza um tamanho e estilo de<br />

fonte tipográfica de características suaves,<br />

que contrastam com linhas fortes.<br />

Sendo uma <strong>das</strong> marcas líder no mercado<br />

europeu na produção e distribuição de<br />

elevadores elétricos para veículos ligeiros<br />

e comerciais, a LIFT TEK decidiu criar um<br />

novo visual, que representa o embarcar<br />

num trajeto que, começando com o rebranding<br />

da marca, vai abranger todos os<br />

diferentes aspetos da comunicação, desde os catálogos ao website, passando<br />

pela embalagem e por to<strong>das</strong> as atividades de presença em social media.<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


71<br />

RPL_meia_alto_2017.pdf 1 17/05/17 14:36<br />

UFI Filters lançou novos sites<br />

com forte impacto gráfico<br />

A UFI Filters, empresa líder nas tecnologías de filtração e de gestão térmica,<br />

apresenta-se online com o portal institucional www.ufifilters.com e reforça<br />

a sua presença graças ao novo desenho dos sites e catálogos para as marcas<br />

UFI e SOFIMA: www.ufi-aftermarket.com e www.sofimaaftermarket.com. O<br />

site institucional oferece uma panorâmica detalhada sobre a realidade internacional<br />

do grupo, enquanto os segundos oferecem uma consulta completa<br />

<strong>das</strong> referências em gama. Elementos de forte impacto gráfico que fazem<br />

destes novos sites únicos são as web-apps interativas www.ufi-aftermarket.<br />

com/webapp e www.sofima-aftermarket.com/webapp: duas aplicações dinâmicas<br />

multilínguas através <strong>das</strong> quais se pode colocar à prova as próprias<br />

competências na secção “QUIZ” e demonstrar, desta forma, o conhecimento<br />

sobre a qualidade e a tecnologia dos produtos. O portal do grupo, www.<br />

ufifilters.com, apresenta-se com um desenho gráfico moderno e de grande<br />

impacto, facilmente utilizável desde qualquer terminal, seja um portátil, um<br />

smartphone ou um tablet.<br />

C<br />

M<br />

Qualidade e Rapidez<br />

Nós fazemos a diferença<br />

CLIMATIZAÇÃO<br />

Y<br />

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MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Bosch reforça qualidade<br />

dos seus sistemas de injeção<br />

A injeção direta de gasolina da Bosch permite que os veículos ligeiros<br />

sejam mais eficientes e económicos. Por isso, os fabricantes de automóveis<br />

estão a incorporar cada vez mais este sistema nos seus motores de produção<br />

em série. A presença desta solução como primeiro equipamento não para<br />

de crescer, tendo a Bosch superado a produção de 250 milhões de unidades<br />

de injetores GDI.<br />

Consequência lógica do aumento da procura de peças de substituição e de<br />

serviço de manutenção destes componentes. A Bosch dispõe de uma ampla<br />

gama deste tipo de produtos, desde injetores a bombas de alta pressão e<br />

sensor do rail, entre outros. Os injetores desempenham um papel fundamental<br />

nos motores modernos. Independentemente da sua vida útil, é necessário<br />

que se cumpram boas práticas de manutenção do motor e da utilização do<br />

combustível, que deverá ser de qualidade normalizada. Só desta forma é<br />

possível garantir o melhor rendimento, funcionamento económico e emissões<br />

reduzi<strong>das</strong>. Um mau funcionamento do injetor pode conduzir a danos graves<br />

no motor, motivo pelo qual os injetores defeituosos devem ser detetados e<br />

substituídos o mais rapidamente possível. São vários os componentes da<br />

marca que cumprem todos os requisitos para utilização no aftermarket ou<br />

em veículos de origem.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


72<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

LIQUI MOLY apresentará<br />

dois novos equipamentos<br />

na Automechanika<br />

Apoiar as oficinas no seu dia a dia e abrir-lhes novas possibilidades<br />

em termos de volume de ven<strong>das</strong> é o objetivo principal da LIQUI MOLY.<br />

Na Automechanika Frankfurt 2018, a empresa apresentará dois novos<br />

equipamentos oficinais. O primeiro é o JetClean Tronic II, que permite<br />

submeter o motor e o sistema de combustível a uma limpeza profunda.<br />

Remove depósitos de forma especialmente rápida e minuciosa. Quando<br />

conectado ao sistema de injeção ou ao sistema de aspiração, o aparelho<br />

bombeia aditivos de limpeza. O processo de limpeza propriamente dito é<br />

controlado pelo equipamento. Entretanto, o mecânico pode dedicar-se a<br />

outras operações, garantindo que nada corre mal e que não é necessária<br />

uma purga morosa do sistema de combustível. Para alcançar o mesmo<br />

resultado, a única solução seria desmontar os componentes e limpá-los<br />

à mão, o que seria um procedimento muito mais complexo e oneroso.<br />

O segundo equipamento é o GearTronic II, para as difíceis mudanças de<br />

óleo <strong>das</strong> caixas de velocidade automáticas. A purga e o enchimento em<br />

simultâneo da caixa, procedimento muito sensível, realiza-<br />

-se de forma totalmente automática e não precisa de ser<br />

vigiado. As opções do menu através de teclado e ecrã<br />

de LCD são computadoriza<strong>das</strong> e especialmente intuitivas.<br />

Para aliviar o trabalho do mecânico, o GearTronic<br />

II inclui uma base de dados de veículos, que indica o<br />

óleo de caixa específico para o respetivo modelo e a<br />

quantidade de enchimento. Isto facilita o trabalho diário,<br />

impedindo erros e reclamações caras. Mas o GearTronic<br />

II não domina apenas a mudança de óleo. Permite,<br />

também, integrar aditivos de limpeza e conservação no<br />

serviço. O que faz todo o sentido em termos técnicos<br />

e garante um negócio adicional à oficina.<br />

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Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


AE_JAPOPECAS_JO_AUG18.pdf 1 20/08/18 16:28<br />

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M<br />

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MY<br />

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CMY<br />

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Janeiro I 2018


74<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Altaroda é distribuidor oficial WeatherTech<br />

NGK lançará nova gama de sensores<br />

NTK na Automechanika 2018<br />

A mais ampla seleção de sensores de posição e velocidade para<br />

automóveis vai ser apresentada pela NGK na feira Automechanika<br />

Frankfurt 2018, sob a marca NTK Vehicle Electronics. A introdução dos<br />

sensores de posição e revoluções marca uma expansão significativa<br />

da gama de sensores NTK de qualidade OE, depois do lançamentos<br />

dos caudalímetros MAF e dos sensores de pressão dos coletor MAP<br />

na feira de 2016. A nova gama NTK vai oferecer uma cobertura de<br />

88% do parque automóvel europeu, criando novas oportunidades<br />

de negócio, e converte-a na primeira marca premium a oferecer<br />

um sensor de substituição de especificações OE para quase to<strong>das</strong><br />

as aplicações. Outros grupos de produtos disponíveis sob a marca<br />

NTK incluem son<strong>das</strong> Lambda, sensores de temperatura de gases de<br />

escape e sensores de NOx.<br />

A Altaroda ficou com a representação para Portugal dos produtos WeatherTech. Representada<br />

em 84 países, a WeatherTech é uma <strong>das</strong> mais prestigia<strong>das</strong> marcas de acessórios para automóveis.<br />

Através da criatividade, produtividade e inovação, desenvolve produtos de qualidade única, tais<br />

como proteções interiores e exteriores para viaturas e acessórios de carga, entre outros. A Altaroda é<br />

uma empresa com mais de 10 anos de atividade que se dedica à comercialização de equipamentos<br />

oficinais e consumíveis para pneus, sendo já uma referência no mercado português. Representante<br />

exclusivo para Portugal <strong>das</strong> marcas Mondolfo Ferro, TECH, Astra e Gaither’s, entre outras, alcançou,<br />

em 2017, perto de 1,5 milhões de euros de volume de negócios.<br />

Heyner cobre 99,9% do parque<br />

automóvel europeu<br />

A Heyner, representada em Portugal pela Mastersensor, aumentou<br />

a gama de adaptadores para escovas limpa-vidros. O novos<br />

“Top Lock A/C” e “Top Lock M” foram desenhados para os modelos<br />

mais recentes da Toyota e Mercedes-Benz, adaptando-se às escovas<br />

<strong>das</strong> gamas “Híbrida” e “Super Flat Premium”. A Mastersensor é uma<br />

empresa dedicada à importação, exportação e distribuição de acessórios<br />

automóvel, tendo como principal preocupação colocar ao dispor<br />

dos seus clientes produtos de qualidade superior ao melhor preço. Ao<br />

longo do seu percurso de atividade, foi conquistando marcas de renome<br />

internacional, trabalhando apenas com distribuidores, instaladores<br />

e retalhistas. Com o objetivo de reforçar a competividade, desenvolve<br />

o projeto Inovação do Sistema de Gestão através da implementação<br />

de Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001.<br />

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NOVIDADE MUNDIAL<br />

optibelt RBK SCC<br />

O indicador de substituição:<br />

Inovação da Optibelt.<br />

CORREIA DE<br />

TRANSMISSÃO ESTÁ OK<br />

MANUTENÇÃO NECESSÁRIA<br />

www.optibelt.com/scc<br />

Setembro I 2018<br />

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75<br />

AleCarPeças reforçou aposta em embraiagens Valeo<br />

A AleCarPeças reforçou a sua oferta de embraiagens Valeo, alargando o número de referências em<br />

stock de forma exponencial. Uma vez mais, o compromisso com a qualidade assume importância extrema<br />

no momento de encontrar novas soluções para os seus parceiros de negócio. Tendo isso em conta, a<br />

empresa fez esta aposta, da qual salienta as gamas: FULL PACK, tudo o que necessita na mesma caixa;<br />

DMF – BIMASSA, sempre com a confiança de produtos de qualidade premium. Kit 4 peças - alto rendimento<br />

e custo alternativo eficiente. Kit embraiagem HECHIGH EFFICIENCY CLUTCHES - embraiagens de<br />

altas prestações. Tecnologia HECSolução da Valeo para o aftermarket de substituição do sistema auto<br />

ajustável, que incorpora o disco com superfície de baixa fricção ao desgaste e alto desempenho, não<br />

sendo necessário o uso de ferramenta específica para a sua aplicação.<br />

Autozitânia e Brembo oferecem<br />

camisolas de futebol oficiais<br />

A Autozitânia e a Brembo lançaram uma campanha que oferece camisolas oficiais de futebol da<br />

nova época 2018/19 aos seus clientes. Com a nova época futebolística 2018/19 iniciada, a Autozitânia<br />

e a Brembo decidiram dinamizar a sua parceria e lançar uma campanha que permite aos seus clientes<br />

usufruir da fantástica oferta de uma camisola oficial de futebol oficial do clube de eleição por cada 100<br />

jogos de pastilhas Brembo adquiridos. Os clientes poderão escolher a camisola da sua equipa preferida,<br />

estando disponíveis as dos clubes SL Benfica, Sporting CP e FC Porto. Esta campanha teve início no dia<br />

1 de agosto e é limitada ao stock de camisolas para oferta existente. A Brembo é uma marca líder global<br />

na produção de sistemas de travagem. Com grande foco na investigação e desenvolvimento na procura<br />

de soluções inovadoras, a Brembo disponibiliza produtos de alta qualidade, segurança e sempre com<br />

um design distintivo. Apresenta uma elevada taxa de cobertura através de uma gama muito alargada de<br />

peças de substituição, sendo, também, fornecedor líder dos maiores fabricantes OE.<br />

Visoparts recomenda<br />

RepSet da LUK<br />

A Visoparts comercializa e recomenda o RepSet da LUK, um<br />

kit que contém to<strong>das</strong> as peças necessárias para a substituição da<br />

embraiagem de forma simples. Disco de embraiagem, prato de<br />

pressão e rolamento de embraiagem são peças que fazem parte<br />

da substituição completa. Estes componentes já estão incluídos<br />

no LUK RepSet e estão perfeitamente adaptados e certificados<br />

para serem usados em conjunto. Desta forma, a montagem<br />

decorre sem problemas, de forma rápida e profissional. O Grupo<br />

Schaeffler é o principal fornecedor da maioria dos fabricantes<br />

de viaturas a nível mundial e disponibiliza, no aftermarket, um<br />

LUK RepSet específico para cada modelo, permitindo, assim,<br />

efetuar uma reparação especializada.<br />

Euromaster comercializa<br />

AdBlue online<br />

A Euromaster tem disponível para venda, na sua loja online,<br />

o AdBlue, um produto inovador composto por ureia e água desmineralizada,<br />

essencial para a redução <strong>das</strong> emissões de NOx nos<br />

veículos a gasóleo que utilizam sistema SCR (Redução Catalítica<br />

Seletiva). Com o depósito de AdBlue completo, os veículos podem<br />

percorrer uma distância de 10.000 km e, depois de acender a<br />

luz de aviso, ainda poderão percorrer, aproximadamente, 2.400<br />

km. A rede de centros Euromaster incorporou, recentemente,<br />

este serviço na sua loja online para que os clientes possam fazer<br />

o abastecimento de AdBlue de forma económica e simples.<br />

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76<br />

CARROS COM HISTÓRIA<br />

MINI<br />

Criado para resolver um problema<br />

Por: João Paulo Lima<br />

Conhecido de todos, palco de aventuras para muitos, sobre a história deste pequeno automóvel inglês muita coisa se tem escrito. Neste artigo,<br />

vamos situar-nos mais perto <strong>das</strong> razões que levaram ao estudo e desenvolvimento deste projeto<br />

A<br />

Inglaterra no final dos anos 50<br />

viu-se envolvida num conflito<br />

que teve como consequência<br />

o encerramento do canal do Suez, local<br />

que servia para os britânicos, de porta<br />

de entrada do petróleo vindo do Médio<br />

Oriente. O primeiro sinal sentiu-se no aumento<br />

e racionamento dos combustíveis.<br />

Até então, poucas tinham sido as preocupações<br />

com o consumo de combustível<br />

nos automóveis. Cada modelo consumia<br />

o que precisava para transformar gasolina<br />

em energia mecânica. As coisas para os<br />

ingleses estavam prestes a mudar e o<br />

primeiro passo face às necessidades foi<br />

contar com os pequenos e económicos<br />

automóveis de fabrico alemão e italiano,<br />

que mais não eram veículos com motor<br />

de moto sobre três ro<strong>das</strong>.<br />

Impróprios para transportar uma família<br />

ou para percursos extra citadinos,<br />

foi a solução que permitiu a BMC (British<br />

Motor Corporation), o maior fabricante<br />

de automóveis britânico da época, ter<br />

tempo para projetar algo mais ajustado às<br />

necessidades da altura. A ideia surgiu do<br />

presidente da BMC, Leonard Lord, depois<br />

de ver o mercado invadido por veículos<br />

de três ro<strong>das</strong> e motor de moto pouco<br />

do seu agrado. Para que não houvesse<br />

a tentação de copiar o que já existia no<br />

mercado, Leonard estabeleceu parâmetros<br />

que despoletaram soluções ainda<br />

presentes nos dias de hoje. O modelo<br />

não podia ter grandes dimensões e estava<br />

balizado entre 3 m de largura, 1,2<br />

m de largura e 1,2 m de altura. Tinha de<br />

ser um automóvel de quatro lugares,<br />

distribuídos por 1,8 m do comprimento<br />

total do veículo. Para acelerar o processo<br />

e baixar os custos, deveria ser montado<br />

um motor já existente.<br />

Lord Leonard desafiou Sir Alec Issigonis,<br />

um ex-colega do tempo da Austin,<br />

para apresentar um projeto. A primeira<br />

reunião de trabalho foi num jantar onde<br />

Issigonis esboçou a sua ideia num guardanapo,<br />

que passou à história. Nele, desenhou<br />

carroçaria, disposição mecânica<br />

e interior. Propôs tração dianteira, motor<br />

transversal, caixa de quatro velocidades<br />

e diferencial, montados por baixo da<br />

unidade motora dentro do mesmo cárter,<br />

solução que foi buscar aos veículos<br />

com motor de moto que circulavam na<br />

altura. A ideia agradou a Lord Leonard,<br />

pois utilizava o motor série “A” existente<br />

desde 1951. Quanto à tração, não era nenhuma<br />

inovação. Tratava-se de uma ideia<br />

tornada utilizável por André Citroën, que a<br />

resgatou de um modelo norte-americano,<br />

o “Cord”, palco de muitos fracassos devido<br />

a fugas incontornáveis de lubrificante até<br />

a Citroën as resolver. A inovação estava<br />

mesmo na colocação do motor, que até ali<br />

posicionado linearmente não apresentava<br />

problemas de refrigeração, passando a ser<br />

algo que Issigonis teve de resolver quando<br />

foi forçado pela condicionante espaço a<br />

montá-lo na transversal. O propulsor<br />

nesta posição não podia contar com o<br />

fluxo de ar deslocado no movimento do<br />

veículo para refrigeração. A ventoinha a<br />

rodar no veio da bomba de água fazia 90º<br />

de desfasamento relativamente ao fluxo<br />

proveniente do deslocamento, puxando<br />

para arrefecer ar quente que envolvia o<br />

motor. Isto ditou, à partida, dificuldades<br />

de refrigeração face a outros modelos de<br />

motor longitudinal. Para Issigonis, tratou-<br />

-se de mais um desafio que solucionou<br />

em alguns modelos, como o Cooper, com<br />

mais pás na ventoinha de arrefecimento.<br />

O primeiro Mini estava pronto para ser<br />

comercializado em 1959. O modelo, denominado<br />

850, dispunha de 848 cm³,<br />

34 cv às 5.500 rpm e atingia 116 km/h.<br />

Para a suspensão, foi escolhido blocos de<br />

borracha em vez de molas metálicas, que<br />

trabalhavam como mola e amortecedor<br />

montados em dois charriots. O primeiro<br />

Mini era duro mas espaçoso comparado<br />

com os microcars que veio substituir. Mais<br />

do que um automóvel, podemos comparar<br />

este fenómeno com outros, como o<br />

smart ou o VW Carocha, que foram criados<br />

para resolver um problema e acabaram<br />

por fazer história. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

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CLASSIFICADOS<br />

77<br />

AP_intitucional_1a.pdf 1 17/07/2018 11:22<br />

Auto_pecas_maria_pia_2014.pdf 2 19/07/16 11:39<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


OFICINAdoMÊS<br />

78<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Dedicação galardoada<br />

› Com 15 anos de existência, a José Carlos Pinheiro, em Castelo Branco, é exemplo de que o esforço<br />

compensa. Em 2011, foi eleita a melhor oficina da Bosch Car Service, em Portugal, mas a distinção não<br />

acalmou a determinação<br />

Por: João Vieira<br />

José Carlos Pinheiro<br />

(à esq.ª), fundador<br />

da oficina, e<br />

Roberto Fernandes,<br />

responsável de pósvenda<br />

Fundada há 15 anos, em Castelo<br />

Branco, a oficina José Carlos Pinheiro<br />

responde pelo nome do seu<br />

fundador e há já década e meia que tem<br />

conquistado clientes em toda a região de<br />

Castelo Branco. Uma casa que se dedica<br />

aos serviços de mecânica automóvel e<br />

que, quatro anos depois da sua criação,<br />

abraçou a rede Bosch Car Service para<br />

enfrentar o mercado com uma parceria<br />

sólida. Nos primeiros tempos, ocuparam<br />

umas pequenas instalações perto<br />

da cidade. José Carlos Pinheiro contava<br />

apenas com um colaborador para os serviços<br />

e o espaço mínimo servia. Mas, com<br />

a adesão à rede de oficinas germânica,<br />

em 2006, passou a ocupar as atuais (e<br />

amplas) instalações, em plena zona industrial.<br />

n MELHOR DA REDE EM 2011<br />

A oficina cresceu muito. Aumentou<br />

o número de colaboradores (hoje, são<br />

16 pessoas), os serviços e a influência<br />

que tem junto dos clientes particulares<br />

e empresariais, divididos numa lógica de<br />

“50-50%”, conforme explica ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, Roberto Fernandes, responsável<br />

do pós-venda da oficina.<br />

A evolução da casa foi tremenda e notória.<br />

Até para a própria rede. Ou não<br />

tenha a José Carlos Pinheiro sido eleita,<br />

em 2011, a melhor oficina portuguesa da<br />

Bosch Car Service e uma <strong>das</strong> melhores de<br />

toda a Península Ibérica. Uma distinção<br />

obtida em plena Convenção Ibérica, alusiva<br />

aos 90 anos da rede. Para José Carlos<br />

Pinheiro, não há milagres. Apenas com<br />

esforço se consegue semelhante proeza.<br />

“O segredo dos bons resultados? A qualidade,<br />

a inovação e a satisfação do cliente.<br />

Não abdicamos disso. Procuramos ser o<br />

mais profissionais possível e dispomos<br />

de uma equipa competente nas várias<br />

áreas em que intervimos”.<br />

n TRÊS ÁREAS COMPLEMENTARES<br />

A oficina José Carlos Pinheiro é, atualmente,<br />

composta por três áreas de atividade.<br />

Cada qual com o seu pavilhão<br />

específico. A principal, onde se encontra<br />

o balcão e uma receção (equipada com<br />

televisão e confortáveis sofás) e os escritórios<br />

é onde se realizam, também,<br />

os serviços de mecânica, que, segundo,<br />

Roberto Fernandes, ainda representam<br />

a fatia de leão da faturação. Existe uma<br />

zona específica para os trabalhos de<br />

eletricidade automóvel. Por último, há<br />

pouco mais de um ano, a empresa decidiu<br />

investir numa nova área de negócio: a<br />

comercialização de pneus e os serviços<br />

associados aos mesmos.<br />

Para o efeito, assumiu a representação<br />

da marca Falken e conta com uma nave<br />

contígua à oficina, totalmente equipada<br />

para os serviços relacionados com pneus,<br />

onde não faltam elevadores e uma máquina<br />

de alinhar da Bosch. “É uma valência<br />

onde também pretendemos crescer”,<br />

garante Roberto Fernandes.<br />

No futuro, a oficina quer continuar a<br />

evoluir, mas sempre de uma forma “sustentada”<br />

e através de “passos seguros e<br />

devidamente estruturados”, salienta José<br />

Carlos Pinheiro. Condições para que assim<br />

seja, não faltam. “Temos uma equipa<br />

com competência técnica, formação e<br />

qualificação para garantir a manutenção<br />

de to<strong>das</strong> as marcas e modelos”, frisa o<br />

fundador. ✱<br />

José Carlos Pinheiro, Lda.<br />

Administrador José Carlos Pinheiro | Responsável de pós-venda Roberto Fernandes | Morada Zona Industrial, Rua T, Lote 52,<br />

Apartado 118, 6000 - 459 Castelo Branco | Telefone 272 337 605 | Email roberto.fernandes@josecarlospinheiro.pt<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Janeiro I 2018<br />

Janeiro I 2018<br />

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80<br />

EMPRESA<br />

Auto Travões Viseu<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Da esq.ª para a dta.:<br />

Adriano Boloto;<br />

Matilde Fox Boloto;<br />

Ramiro Rodrigues<br />

Boloto; Manuel<br />

Barbosa; Alda Boloto<br />

Barbosa<br />

Segurança está primeiro<br />

› Especialista no recondicionamento de travões e embraiagens, atividade que acumula com algum<br />

fabrico que ainda faz de materiais de fricção, a Auto Travões Viseu (ATV) nasceu em maio de 1985<br />

pelas mãos de Ramiro Rodrigues Boloto<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Com uma equipa constituída por<br />

nove pessoas, a Auto Travões Viseu<br />

atingiu, em maio último, 33 anos de<br />

atividade. “Começámos com recondicionamento<br />

de travões e embraiagens. Para<br />

veículos comerciais, industriais e agrícolas.<br />

Com a mudança para estas instalações, em<br />

1995, iniciámos a produção de materiais<br />

de fricção. Primeiro, para camiões”, recorda<br />

Alda Boloto Barbosa. “O meu pai começou<br />

por comprar produto semi-acabado em<br />

Espanha e maquinava os calços. Passados<br />

cerca de oito anos, aderiu à produção<br />

desde o início até ao final”, acrescenta. O<br />

início de produção da ATV remonta a<br />

uma época em que não existiam grandes<br />

preocupações ambientais. “Utilizava-se<br />

amianto. Quando foi adotada a lei que o<br />

proibia, houve uma ‘guerra’ entre produtores.<br />

Em Portugal, fecharam três fábricas.<br />

Fomos os únicos que nos mantivemos<br />

porque conseguimos passar a fórmula<br />

para não incluir amianto”, explica.<br />

derar, tal como várias empresas que existiam<br />

em Espanha e na Alemanha, passar a<br />

sua produção para uma região geograficamente<br />

distante, com outras permissões<br />

ambientais. “Nessa altura, o negócio começava<br />

a tornar-se insustentável. E, <strong>das</strong><br />

duas, uma: ou dávamos um passo muito<br />

grande que era um risco (arranjávamos<br />

parceiros e o negócio deixava de estar no<br />

controlo da família) ou deixávamos de<br />

produzir e procurávamos parceiros fora<br />

de Portugal, que nos permitissem manter<br />

a empresa no seio da família. Escolhemos<br />

a segunda opção”, revela a responsável.<br />

Com todo o conhecimento que a ATV já<br />

tinha na produção de material de fricção<br />

(calços, cintas, pastilhas), não foi difícil<br />

encontrar um parceiro fora da Europa.<br />

“Conseguimos passar-lhe os padrões de<br />

qualidade que temos, o nosso método de<br />

produção e a fórmula que queremos ver<br />

aplicada. Ainda fazemos alguma produção<br />

nas nossas instalações, mas a tendência é<br />

para acabar”, refere Alda Boloto Barbosa.<br />

Além do recondicionamento de travões<br />

e embraiagens, a ATV ainda produz ma-<br />

terial de fricção para veículos pesados e<br />

aplicações agrícolas e industriais. No caso<br />

dos veículos ligeiros, produz apenas cintas<br />

e pastilhas para automóveis clássicos e<br />

norte-americanos.<br />

n CRESCER NA COMPETIÇÃO<br />

Revelando que continua com os serviços<br />

de recondicionamento de material de fricção<br />

por questões ambientais também nos<br />

veículos ligeiros, a ATV “pega” nas peças<br />

de origem e torna-as novas. No caso concreto<br />

dos pesados, o recondicionamento<br />

dos travões é sempre feito na peça do<br />

camião, exceção feita se ela se encontrar<br />

danificada, altura em que a ATV produz<br />

a peça (como faz para os camiões norte-<br />

-americanos) ou recorre ao aftermarket<br />

para adquirir uma nova.<br />

De extrema importância é, também, a<br />

máquina de teste, que permite controlar,<br />

não só, a qualidade do que é produzido,<br />

como alterar fórmulas em função <strong>das</strong> diferentes<br />

matérias-primas ou exigências<br />

de produto. “As principais dificuldades<br />

que sentimos no exercício da nossa<br />

n DESLOCALIZAR A PRODUÇÃO<br />

No ano de 2014, a ATV começou a ponatividade?<br />

A concorrência <strong>das</strong> casas de<br />

peças. O nosso negócio não é fácil. O<br />

fator preço ainda é o que prevalece neste<br />

setor. E devia ter-se mais cuidado. Afinal<br />

de contas, estamos a falar de componentes<br />

essenciais em matéria de segurança.<br />

O maior desafio é mesmo mudar<br />

a mentalidade que está relacionada com<br />

a revisão dos autocarros e camiões. As<br />

pessoas têm de dar a devida importância<br />

aos travões e não optar apenas pelo<br />

mais barato”, alerta Alda Boloto Barbosa.<br />

Que, a concluir, destaca o trabalho que a<br />

ATV tem vindo a desenvolver na área da<br />

competição: “Temos efetuado reforços de<br />

embraiagens e fornecido pastilhas para<br />

carros de competição. Gostávamos de<br />

aumentar a nossa presença neste nicho<br />

de mercado. Fazer crescer neste negócio.<br />

Inclusivamente, nos camiões, onde<br />

já fornecemos componentes em kevlar<br />

para fora de Portugal. A ideia é fazer evoluir<br />

a área da competição, sem perder<br />

as valências que temos atualmente. Até<br />

porque dispomos de material sinterizado<br />

(bronze) e kevlar”. ✱<br />

Auto Travões Viseu – Recondicionamento de Travões e Embraiagens, Lda.<br />

Diretora-geral Alda Boloto Barbosa | Diretor de produção Adriano Boloto | Sede Parque Industrial de Coimbrões, Lote 22,<br />

São João de Lourosa, 3500 – 618 Viseu | Telefone 232 470 230 | Fax 232 470 237 | Email comercial.autotravoesviseu@gmail.com<br />

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Janeiro I 2018


82<br />

EMPRESA<br />

Auto Alves<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Aposta ganha<br />

› Criada em 1996, a Auto Alves, oficina autorizada Cromax em Celorico de Basto,<br />

entrou noutra dimensão, em meados do passado mês de julho, com a mudança de<br />

instalações. Uma aposta ganha pela convicção e espírito de sacrifício de Paulo Alves<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Com 600 m 2 de área<br />

coberta, aos quais se<br />

juntam 1.000 m 2 de<br />

zonas exteriores, a<br />

Auto Alves tem uma<br />

imagem imponente<br />

Não existem muitas histórias no setor<br />

da colisão como a de Paulo Alves.<br />

Formado em chapa, pintura, substituição<br />

de vidros e colocação de películas,<br />

o responsável criou, há 22 anos, a Auto<br />

Alves. “Comecei na parte de baixo da residência<br />

dos meus pais, em Veade, Celorico<br />

de Basto”, revela. “Dois anos mais tarde,<br />

construí um anexo, de modo a caber na<br />

oficina mais do que um veículo. Quando<br />

comecei o negócio, fazia apenas chapa e<br />

pintura”, acrescenta.<br />

Paulo Alves sempre trabalhou na área da<br />

colisão (chapa e pintura). Nunca quis mecânica.<br />

“Os óleos são incompatíveis com<br />

a tinta. Não penso ter mecânica. Quero<br />

especializar-me, cada vez mais, na minha<br />

área, que é chapa e pintura. Quando são<br />

necessárias intervenções mecânicas, tenho<br />

uma parceria com duas oficinas (uma<br />

em Mondim; outra em Celorico), que me<br />

fazem esses serviços. E encaminham para<br />

mim a chapa e pintura”, explica.<br />

n UMA DÉCADA À ESPERA<br />

Paulo Alves esteve 10 anos à espera de<br />

poder construir o espaço onde está hoje.<br />

Em meados do passado mês de julho, o<br />

projeto tornou-se realidade. “Já precisávamos<br />

deste espaço há bastante tempo.<br />

Tinha intenção de construir este pavilhão<br />

há muito. Estive 10 anos à espera para<br />

poder fazê-lo. Comprei o terreno anexo<br />

à minha residência exatamente para pas-<br />

sar a oficina para aqui”, desabafa. Apesar<br />

de estar muito próximo de Mondim de<br />

Basto, a Auto Alves pertence a Celorico<br />

de Basto. E a Câmara Municipal de Celorico<br />

de Basto queria que ele fosse para<br />

a zona industrial de... Celorico de Basto.<br />

“Como 90% dos clientes que tenho são<br />

de Mondim, se fosse para Celorico, muitos<br />

não apareceriam”, confidencia.<br />

A luz verde da Câmara Municipal de<br />

Celorico de Basto chegou há dois anos.<br />

“Depois de uma década à espera, consegui<br />

abrir o espaço que queria onde queria”, explica.<br />

A colocação de eletricidade foi outro<br />

“filme”. Que é contado na primeira pessoa<br />

por Paulo Alves: “Estive quase um ano à<br />

espera que colocassem a eletricidade. É<br />

precisa muita burocracia, mesmo depois<br />

de se pagar. No momento da inspeção ao<br />

local, está sempre tudo bem. Mas quando<br />

é para proceder à instalação, aparece algo<br />

que é preciso corrigir. As coisas demoram<br />

imenso tempo. Depois de 10 anos para<br />

conseguir construir, foram precisos mais<br />

dois para abrir as portas. Hoje, posso afirmar<br />

que a batalha foi ganha. Mas se não<br />

tivesse sido naquela altura, mesmo que<br />

tarde, tinha desistido de vir para aqui”.<br />

Quem espera, por vezes, desespera.<br />

A mudança de instalações permitiu<br />

à Auto Alves ganhar espaço e os cinco<br />

colaboradores sentem-se agora mais motivados.<br />

A imagem da casa melhorou e o<br />

método de trabalho foi otimizado.<br />

n SERVIÇOS COMPLEMENTARES<br />

A breve trecho, a Auto Alves alargará<br />

a sua equipa com a contratação de mais<br />

duas pessoas. Uma entrará para a receção<br />

ou zona de lavagem, outra encarregar-se-á<br />

da área de chaparia. Tudo para<br />

rentabilizar o espaço e dar mais vazão ao<br />

fluxo de trabalho. Além de especialista<br />

em chapa e pintura, a oficina de Paulo<br />

Alves efetua serviços de ar condicionado,<br />

lavagens de viaturas e é franchisado<br />

NewCar na região de Basto. “Somos um<br />

dos pontos desta rede de vidros a nível<br />

nacional. Sou eu que substituo qualquer<br />

vidro do automóvel. E coloco películas<br />

também, pois tenho formação para tal.<br />

Esta área já assume um volume interessante<br />

no negócio. Há meses em que<br />

coloco 20 vidros”, esclarece. Assumindo<br />

que a repintura reúne 90% da faturação<br />

da casa, Paulo Alves dá conta que tem<br />

acordos com to<strong>das</strong> as companhias de<br />

seguros. “Montamos e desmontamos o<br />

que for preciso. Entregamos o veículo a<br />

brilhar. Damos atenção a todos os detalhes.<br />

Não sai daqui nenhum veículo com<br />

vestígios de pó ou com peças pinta<strong>das</strong><br />

por desleixo”, assegura.<br />

Nos 600 m 2 de área coberta (aos quais se<br />

juntam mais 1.000 m 2 de zonas exteriores),<br />

prevalece a imagem Cromax. “Já trabalhava<br />

com a Cromax quando comecei<br />

o negócio. Até cheguei a ser distribuidor<br />

da marca. Depois, arranjei outra solução<br />

e mudei. Mais tarde, decidi regressar à<br />

Cromax. Precisava de formação e a anterior<br />

marca não proporcionava”, explica<br />

Paulo Alves. Que, a concluir, revela<br />

que foi ele quem solicitou à Portepim o<br />

reatamento da relação com a Cromax:<br />

“Qualidade e formação são dois grandes<br />

trunfos da Cromax. A ideia passa por<br />

comprar tudo à Portepim, quer sejam<br />

tintas ou consumíveis. É a melhor forma<br />

de garantir a máxima qualidade do trabalho<br />

e de apurar responsabilidades se<br />

algo correr menos bem com qualquer<br />

produto. A decoração que temos atualmente<br />

deve-se à Portepim, que nos tem<br />

ajudado imenso”. ✱<br />

Auto Alves<br />

Gerente Paulo Alves | Sede Rua do Parque de Meren<strong>das</strong>, 118, 4890 – 567 Veade (Celorico de Basto)<br />

Telefones 966 233 490 / 255 368 073 | Email autoalves.veade@gmail.com<br />

Setembro I 2018<br />

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84<br />

EMPRESA<br />

Sertorep<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Negócio com detalhe<br />

› Fundada, em janeiro de 2003, por Sérgio Cunha e António Sousa, ambos com vasta experiência na<br />

área da colisão (chapa e pintura), a Sertorep é a referência da R-M no Porto. O sucesso do seu negócio<br />

deve-se precisamente ao elevado nível de detalhe alcançado nos trabalhos que executa<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Nenhum veículo sai <strong>das</strong> instalações sem<br />

ser inspecionado por Sérgio Cunha (sexto a<br />

contar da esq.ª) ou António Sousa (sétimo)<br />

A<br />

qualidade de um pintor depende<br />

da quantidade de passado que ele<br />

traz consigo. Esta frase inspiradora<br />

de Pablo Ruiz Picasso aplica-se, na perfeição,<br />

à Sertorep, designação que resulta<br />

da conjugação <strong>das</strong> primeiras letras dos<br />

nomes dos sócios-gerentes (Sérgio e Tozé,<br />

este último como é conhecido António<br />

Sousa) com o início da palavra reparações.<br />

Tanto mais, que, antes de abrirem o negócio,<br />

em janeiro de 2003, os dois profissionais<br />

trabalharam juntos num<br />

concessionário de uma marca alemã premium,<br />

situado no Porto. “Abrimos uma<br />

oficina pequena, localizada na Corujeira<br />

(Porto), quando saímos da marca onde<br />

estávamos. Éramos procurados, essencialmente,<br />

por comerciantes de automóveis,<br />

que nos entregavam os veículos para fazermos<br />

pinturas a baixo custo”, começa<br />

por recordar António Sousa. Que acrescenta<br />

de seguida: “Depois, fomos evoluindo.<br />

E começaram a aparecer mais<br />

clientes particulares. Atravessámos uma<br />

fase em que trabalhávamos com stands<br />

e com particulares. Isto em 2010, já numas<br />

instalações maiores, localiza<strong>das</strong> em Rio<br />

Tinto, que tinham 780 m 2 ”.<br />

n PRESTÍGIO CONQUISTADO<br />

Em 2013, a Sertorep recebeu uma proposta<br />

para trabalhar com as marcas Jaguar,<br />

Aston Martin e Lotus na zona do Porto. “A<br />

partir desse momento, começou a aparecer-nos<br />

um tipo de cliente diferente e um<br />

segmento de veículos, também ele, distinto.<br />

O que nos deu, de facto, outro prestígio.<br />

Só possível porque apostámos<br />

sempre na qualidade”, esclarece António<br />

Sousa ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Em dezembro de 2017, mais concretamente<br />

no dia 11, a Sertorep abriu as portas<br />

da oficina onde, hoje, se encontra,<br />

naquele que é o terceiro espaço na história<br />

da empresa, cuja área ascende a 1.200<br />

m 2 . “Fazemos serviços de chapa e pintura.<br />

Não só em automóveis de prestígio, mas<br />

em todos os outros. Sempre com o máximo<br />

de perfeição e de atenção ao detalhe”,<br />

sublinha o responsável. “Aceitamos todos<br />

os tipos de veículos e não apenas topos<br />

de gama e automóveis clássicos. É evidente<br />

que nos dá outra projeção trabalhar nas<br />

viaturas topo de gama, mas efetuamos<br />

reparações em todos os automóveis ligeiros.<br />

É preciso respeitar toda a gente e as<br />

pessoas que apostaram em nós há 15 anos.<br />

Se recuarmos até ao início da atividade<br />

da Sertorep, constatamos que não perdemos<br />

muitos clientes. Ainda dispomos de<br />

vários clientes dos primeiros anos”, orgulha-se<br />

o sócio-gerente.<br />

Colisão (chapa e pintura) é, basicamente,<br />

o que faz a Sertorep no exercício da sua<br />

atividade. Quando é necessária uma intervenção<br />

mecânica, o serviço é encaminhado<br />

para uma oficina da especialidade,<br />

que direciona, depois, o serviço de pintura<br />

para a empresa da dupla Sérgio Cunha e<br />

António Sousa. Tudo numa lógica de parceria,<br />

entenda-se. “Porque não optei ainda<br />

por fazer mecânica? Porque acredito que<br />

o sucesso da nossa empresa passa pelo<br />

facto de estarmos a trabalhar perto dos<br />

nossos colaboradores e de eles sentirem<br />

a exigência do trabalho que queremos<br />

que seja feito na chapa e pintura. Na mecânica,<br />

não teríamos esse controlo”, diz.<br />

n PROFISSIONAIS DE TOPO<br />

Com uma equipa composta por 11 pessoas,<br />

a oficina de Sérgio Cunha e António<br />

Sousa sempre teve forte ligação à R-M,<br />

uma <strong>das</strong> marcas premium do Grupo BASF.<br />

“O nosso cliente quer, acima de tudo, qualidade.<br />

Mas também dá muita importância<br />

ao preço”, refere António Sousa. Que<br />

se revela muito pragmático no momento<br />

de analisar a realidade do setor: “A repintura<br />

é o pior negócio do ramo automóvel.<br />

Eu e o meu sócio levamos o barco para a<br />

frente porque somos deste ramo. Ficamos<br />

até que horas for preciso para deixar os<br />

veículos prontos quando os nossos colaboradores<br />

saem”. E deixa um alerta: “Dentro<br />

de poucos anos, a situação no setor<br />

da repintura pode complicar-se. Talvez não<br />

se consigam arranjar pessoas para trabalhar.<br />

Muito menos com a dedicação <strong>das</strong><br />

que temos na Sertorep”. Porquê? “A maior<br />

dificuldade que sentimos nesta área é a<br />

falta de pessoal qualificado. As pessoas<br />

não estão foca<strong>das</strong> para exercer a sua atividade<br />

neste tipo de trabalho”, conclui o<br />

responsável da empresa. ✱<br />

Sertorep – Comércio e Reparações de Automóveis, Lda.<br />

Sócios-gerentes Sérgio Cunha e António Sousa | Sede Rua António da Silva Marinho, n.° 228, 4100 – 063 Porto<br />

Telefone 225 373 921 | Email sertorep@sapo.pt<br />

Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


86<br />

EMPRESA<br />

Auto Nogueiras<br />

30 anos de dedicação<br />

› No passado dia 14 de julho, a Auto Nogueiras, que pertence à rede Euro Repar Car Service<br />

desde novembro de 2016, comemorou 30 anos. Três déca<strong>das</strong> de dedicação, humildade e rigor dos<br />

sócios-gerentes (e irmãos) Fernando e António Nogueira, que contam já com os filhos no negócio<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

rentável”, reconhece Fernando Nogueira,<br />

que conta com 45 anos de experiência no<br />

ramo automóvel (o seu irmão, António<br />

Nogueira, já leva mais de 50 na área).<br />

O clã Nogueira:<br />

Eduardo, Fernando,<br />

António e Susana.<br />

Duas gerações<br />

presentes no negócio<br />

n HORIZONTE ELÉTRICO<br />

Sem corrermos o risco de estar a exagerar,<br />

podemos afirmar que a Auto Nogueiras<br />

soube conquistar o prestígio na região de<br />

Alcobaça, fruto do rigor, da humildade e<br />

da seriedade que caracteriza a sua forma<br />

de estar no mercado. E a verdade é que<br />

são várias as centenas de clientes num raio<br />

de 40 km que procuram a casa. Alguns<br />

vêm de Lisboa de propósito para serem<br />

atendidos pela oficina do clã Nogueira.<br />

Maior prova de confiança e fidelidade<br />

não podia existir. O que se explica, também,<br />

pela qualidade do serviço prestado<br />

e pela excelente equipa de colaboradores<br />

da casa. “Temos consciência que não<br />

somos os que praticamos os preços mais<br />

baixos de Alcobaça, é verdade, mas isso<br />

é o reflexo do bom trabalho que acreditamos<br />

realizar. Por outro lado, o facto de<br />

A<br />

Auto Nogueiras, perdoem-nos a<br />

comparação, é como a maçã de<br />

Alcobaça. Deve ser solicitada pelo<br />

nome. E a verdade é que é extremamente<br />

fácil chegar até este membro da rede Euro<br />

Repar Car Service. Serão poucos os que,<br />

num raio de 40 km a partir da oficina,<br />

não conheçam o negócio liderado pelos<br />

irmãos Fernando e António Nogueira.<br />

Criada a 14 de julho de 1988, a Auto Nogueiras<br />

– Comércio e Reparação de Automóveis,<br />

Lda. começou a sua atividade num<br />

espaço de reduzi<strong>das</strong> dimensões. “Era eu,<br />

o meu irmão e mais três colaboradores.<br />

Fazíamos quase tudo - a única exceção<br />

era mesmo a repintura - quando arrancámos<br />

com o negócio. Anteriormente, desempenhava<br />

a função de chefe de peças<br />

numa marca de automóveis em Alcobaça<br />

e o meu irmão era mecânico por contra<br />

própria”, começa por recordar Fernando<br />

Nogueira ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

A 6 de agosto de 1991, deu-se a mudança<br />

para as atuais instalações. “Ganhámos<br />

espaço, facilidade de acesso à oficina<br />

e contratámos pessoas. Posteriormente,<br />

alargámos as infraestruturas. Temos,<br />

agora, cerca de 1.400 m 2 de área coberta,<br />

aos quais se juntam perto de 1.000 m 2<br />

de zona descoberta”, acrescenta o responsável.<br />

n SERVIÇOS DE A a Z<br />

Com uma equipa constituída por 14 elementos,<br />

dos quais fazem parte os primos<br />

Susana Nogueira (administrativa e filha de<br />

António Nogueira) e Eduardo Nogueira<br />

(chefe de pós-venda e filho de Fernando<br />

Nogueira), a Auto Nogueiras, para além<br />

de oficina multimarca, é, também, reparador<br />

autorizado Citroën. Desde 1991.<br />

“Dispomos de um vasto equipamento<br />

na área de bate-chapas, pintura, eletricidade,<br />

equipamento de diagnóstico multimarcas<br />

e Citroën, assim como controlo<br />

e afinação de tacógrafos e sistemas de ar<br />

condicionado. Fazemos todos os serviços<br />

para o veículo. Desde pneus até repintura,<br />

passando por colisão”, frisa o nosso interlocutor.<br />

Revelando que 90% <strong>das</strong> intervenções<br />

que fazem a estar relaciona<strong>das</strong> com<br />

veículos multimarca e apenas 10% com<br />

automóveis Citroën, Fernando Nogueira<br />

explica como, em novembro de 2016, foi<br />

“parar” à rede Euro Repar Car Service: “Vieram<br />

ter connosco para que integrássemos<br />

esta marca do Grupo PSA. Como já éramos<br />

reparador autorizado Citroën, surgiu com<br />

naturalidade esta associação”. Mais-valias?<br />

“Dá outra imagem, traz maior credibilidade,<br />

disponibiliza uma plataforma de<br />

ajuda e proporciona acesso a formação”,<br />

elenca o responsável.<br />

Ao dispor de sete elevadores e uma cabina<br />

de pintura, a Auto Nogueiras conta<br />

com equipamentos de topo. Os serviços<br />

que mais executa são intervenções mecânicas,<br />

em especial suspensões, motores,<br />

travões e direções. Mas já há muitos anos<br />

que tem secção de pintura. “Se fosse hoje,<br />

não a teria. Só compensa tê-la porque fazemos<br />

todos os serviços para o veículo. A<br />

pintura no nosso negócio, por si só, não é<br />

cumprirmos, escrupulosamente, to<strong>das</strong> as<br />

normas ambientais e legais, tem um custo<br />

elevado. Para o nosso negócio ser rentável,<br />

não há outra forma de estar”, alerta<br />

Fernando Nogueira.<br />

A Auto Nogueiras tem acordos com<br />

várias companhias de seguros, as quais<br />

encaminham 95% dos serviços de colisão<br />

que realiza, visto ser oficina autorizada.<br />

Projetos futuros? “Em 2019, pretendemos<br />

criar uma zona destinada à intervenção<br />

de veículos elétricos e híbridos. Formação<br />

já temos, embora contemos fazer mais.<br />

Mais tarde, iremos adquirir as ferramentas<br />

necessárias e reorganizaremos o espaço<br />

dentro da oficina”, revela, em jeito de conclusão,<br />

o sócio-gerente. ✱<br />

Auto Nogueiras – Comércio e Reparação de Automóveis, Lda.<br />

Sócios-gerentes Fernando Nogueira e António Nogueira | Sede Zona Industrial Cabeço de Deus, 2460 – 477 Alcobaça<br />

Telefone 262 585 252 | Email geral@autonogueiras.com | Site www.autonogueiras.com<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Exide_Tudor_2017.pdf 1 18/05/17 15:51<br />

Conduz a tua vida:<br />

Tem presente a energia Tudor<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Janeiro I 2018


88<br />

EMPRESA<br />

Humberpeças<br />

Pedro Moura,<br />

diretor de<br />

marketing da<br />

Humberpeças,<br />

fez uma visita<br />

guiada às novas<br />

instalações da<br />

empresa, em São<br />

João da Madeira<br />

Espaço conquistado<br />

› A Humberpeças continua a conquistar espaço. Tanto no mercado <strong>das</strong> peças, onde está presente<br />

há mais de 30 anos, como fisicamente, graças a umas novas e amplas instalações. A parceria com<br />

a central de serviços espanhola ASER é trunfo<br />

Por: Jorge Flores<br />

O<br />

ano de 2018 começou em grande<br />

para a Humberpeças. Literalmente.<br />

Há pouco mais de dois<br />

meses, esta empresa, com mais de 30<br />

anos de presença no mercado <strong>das</strong> peças<br />

para automóveis, ganhou umas novas e<br />

amplas instalações, em São João da Madeira.<br />

“Há muito tempo que estávamos<br />

a precisar de mais espaço. Tanto para a<br />

parte operacional e logística, como para<br />

a área de compras. Estávamos trancados.<br />

Não havia mais por onde crescer”, começa<br />

por explicar Pedro Moura, diretor<br />

de marketing da empresa. “Tem sido um<br />

crescimento muito interessante. Estamos<br />

numa zona onde não há muitos pavilhões<br />

disponíveis. Idealmente, devia ser um<br />

pavilhão ao lado do nosso, mas não foi<br />

possível. Optámos por arrendar o pavilhão<br />

da Japopeças, mesmo aqui ao pé.<br />

Eles faziam questão de que o espaço se<br />

mantivesse nas peças”, acrescenta.<br />

Com a “conquista” deste novo espaço, os<br />

benefícios são vários. “Cada vez recebemos<br />

mais material de fora. Como estamos<br />

a trabalhar com as fábricas diretamente,<br />

recebemos volumes muito maiores do<br />

que era habitual, apesar de antes já fazermos<br />

importações e cargas grandes. Mas é<br />

completamente diferente trabalhar com<br />

uma fábrica. Exigem volumes maiores,<br />

mas o material vem todo mais organizado<br />

em paletes, tornando o processo muito<br />

mais eficiente”, adianta o responsável da<br />

Humberpeças. A construção de um cais<br />

de carga foi outra <strong>das</strong> prioridades. “Era o<br />

que faltava no outro pavilhão. Agora, temos<br />

banca<strong>das</strong> só mesmo para receber o<br />

material, conferir e separar, diretamente,<br />

para as nossas lojas. Nem sequer entram<br />

no nosso armazém principal”, revela.<br />

n ASER COMO PARCEIRO<br />

O balanço do primeiro semestre tem<br />

sido positivo e “sustentável” para a Humberpeças,<br />

empresa que se mostra muito<br />

dinâmica no mercado. Exemplo disso, é a<br />

parceria com o grupo espanhol ASER, assinada<br />

em fevereiro último. “Está a correr<br />

muito bem e a corresponder às nossas<br />

expectativas. Não se trata de uma central<br />

de compras, mas sim de uma central<br />

de serviços. A ideia primordial era que<br />

eles nos proporcionassem uma abertura<br />

direta aos fornecedores”, salienta Pedro<br />

Moura ao nosso jornal.<br />

Com esta maior proximidade com os<br />

fabricantes, o objetivo da Humberpeças<br />

para os próximos tempos passa, sobretudo,<br />

por “aumentar e ganhar stock”. A<br />

parceria com o grupo espanhol dará os<br />

seus “frutos”, sim, mas as contas serão<br />

feitas mais à frente. “No próximo ano,<br />

será um salto superior. Graças, também, à<br />

abertura da loja do Porto, há cinco meses,<br />

algo muito importante para a empresa”.<br />

n NOVOS SERVIÇOS<br />

Novidade ainda na Humberpeças é a<br />

entrada da empresa no setor dos pneus.<br />

“Em Espanha, é algo um bocado mais<br />

normal. Em Portugal, os mercados ainda<br />

estão segmentados: o que são máquinas<br />

são máquinas, o que são peças são peças,<br />

o que são pneus são pneus. Mas acho<br />

que esse paradigma vai mudar. Será uma<br />

questão de crescimento e de oferta aos<br />

nossos clientes. Estamos a adaptar-nos”,<br />

afirma. “Também temos equipamentos<br />

para oficinas: elevadores, equilibradores<br />

e desmontadores para pneus”, acrescenta<br />

Pedro Moura.<br />

A explicação para o investimento numa<br />

nova área de atividade é simples. “Vai<br />

notar-se na faturação e no serviço. É<br />

como os filtros, material de desgaste. Um<br />

veículo, elétrico ou não, terá sempre de<br />

levar pneus. A parte <strong>das</strong> máquinas para<br />

este setor, consoante as necessidades<br />

dos nossos clientes, ainda é algo que estamos<br />

a explorar. Estamos a começar e é<br />

difícil fazer uma previsão, embora esteja<br />

a ser uma experiência positiva”, reforça<br />

o diretor de marketing da empresa. ✱<br />

Humberpeças<br />

Diretor de marketing Pedro Moura | Sede Rua António J. P. Oliveira, n.° 270, 3700 - 309 São João da Madeira<br />

Telefone 256 839 550 | Email pedro.moura@humberpecas.pt | Site www.humberpecas.pt<br />

Setembro I 2018<br />

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Janeiro I 2018


90<br />

PRODUTO<br />

NKS parts<br />

Identidade asiática<br />

› A NKS parts (Nipon and Korean spare parts) é uma marca própria da Japopeças, que resulta<br />

de 30 anos de experiência acumulada na comercialização de peças e acessórios para veículos<br />

asiáticos. Encontra-se presente no mercado nacional há 10 anos e está registada no Instituto<br />

Nacional de Propriedade Industrial desde 2013<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

O<br />

lançamento da NKS parts dá-se<br />

em 2008, mas é necessário recuar<br />

no tempo para compreender a<br />

génese da marca. No decorrer da sua<br />

história, a Japopeças foi procurando<br />

alargar o seu portefólio de forma a garantir<br />

uma resposta completa em todos<br />

os segmentos de produto automóvel. Ao<br />

mesmo tempo, foram sendo identifica<strong>das</strong><br />

lacunas na oferta de aftermarket <strong>das</strong> marcas<br />

presentes no mercado. Em resultado<br />

destas duas necessidades, a Japopeças<br />

foi estabelecendo parcerias com vários<br />

fabricantes de todo o mundo, que, num<br />

esforço conjunto, foram desenvolvendo<br />

produto à medida <strong>das</strong> necessidades do<br />

aftermarket nacional, ao mesmo tempo<br />

que garantiam uma oferta mais vasta ao<br />

mercado. De igual forma, o mercado foi<br />

exigindo ao longo dos anos uma segunda<br />

opção na relação preço/qualidade face<br />

às marcas premium que era necessário<br />

preencher.<br />

Contudo, à semelhança da história da<br />

empresa, a Japopeças entendeu que não<br />

poderia abdicar de um patamar de qualidade<br />

para preencher esta exigência do<br />

mercado. Em função do conhecimento<br />

alcançado ao longo dos anos, a empresa<br />

fundada por Luís Costa desenvolveu o<br />

produto com a melhor relação qualidade/<br />

preço, que preenchia o espaço que o<br />

mercado exigia. Ao acompanhar estas<br />

tendências e necessidades de mercado,<br />

a oferta da Japopeças foi-se tornando<br />

repartida por um número de marcas e<br />

produtos cada vez mais alargado, gerando<br />

a necessidade de uniformizar a<br />

oferta e de criar uma identidade para<br />

o segmento de produtos em questão.<br />

É, assim, que surge a marca NKS parts.<br />

n RELAÇÃO QUALIDADE/PREÇO<br />

A NKS parts nasce do desenvolvimento<br />

de produto para o aftermarket que não<br />

existia nas marcas presentes no mercado.<br />

A Japopeças continua, diariamente, a<br />

prospeção de novos produtos para o<br />

aftermarket, oferecendo a sua experiência<br />

e conhecimento, ao passo que os fabricantes<br />

oferecem o seu know-how no fabrico<br />

dos produtos que desenvolvem há<br />

déca<strong>das</strong>. É deste casamento que surgem<br />

os produtos específicos NKS parts, dos<br />

quais se destacam as linhas de tubos<br />

de radiador e chauffage, sensores de<br />

travão, falanges, discos de travão, bombas<br />

principais e auxiliares de travagem<br />

e embraiagem, entre outros.<br />

A NKS parts é uma marca generalista e<br />

eclética, composta por várias famílias de<br />

produtos (alguns exemplos: suspensão;<br />

travagem; distribuição; refrigeração; motor;<br />

elétrico; transmissão), que procura<br />

oferecer a melhor relação qualidade/<br />

preço no mercado, ao mesmo tempo que<br />

disponibiliza para o aftermarket produtos<br />

únicos, fruto da investigação e desenvolvimento<br />

da Japopeças, em conjunto com<br />

fabricantes credenciados e certificados<br />

de vários pontos do globo, que dispõem<br />

de vasta experiência acumulada.<br />

Os produtos NKS parts são fabricados<br />

por produtores certificados e credenciados,<br />

que cumprem com to<strong>das</strong> as normas e<br />

legislação europeias, garantindo os standards<br />

de qualidade Japopeças. Os produtos<br />

são sujeitos a testes de qualidade<br />

na sua fase de desenvolvimento e acabamento,<br />

oferecendo a garantia preconizada<br />

na lei. O preço é uma variável essencial<br />

na preferência do consumidor. Contudo, a<br />

qualidade é uma variável importantíssima<br />

ao garantir uma vida útil apropriada aos<br />

componentes e garantindo a segurança<br />

e performance dos veículos. Desta forma,<br />

a NKS parts tem o compromisso de assegurar<br />

a qualidade dos seus produtos,<br />

num posicionamento de preço que lhe<br />

permite ser uma escolha ótima.<br />

Com 10 anos de percurso no mercado<br />

nacional, a NKS parts encontrou e consolidou<br />

o seu espaço no setor automóvel,<br />

oferecendo produtos únicos e um compromisso<br />

permanente quanto a qualidade/preço.<br />

O futuro da marca passa pela<br />

constante inovação, introduzindo novas<br />

referências que não existam no aftermarket<br />

e procedendo ao alargamento<br />

da gama de produtos disponíveis. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Novidade!!!<br />

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medição de carroçarias<br />

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Especificações exatas<br />

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Janeiro I 2018


92<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Tipos de aço utilizados nas carroçarias<br />

Evolução contínua<br />

› Muito tempo passou desde o fabrico da primeira carroçaria completamente em aço, utilizando<br />

o conceito de carroçaria autoportante com o Citroën T Avant, em 1934<br />

Aço macio<br />

Aço de alta resistência<br />

Aço de muito alta<br />

resistência<br />

Aço extra de alta<br />

resistência<br />

Aço de ultra alta<br />

resistência<br />

Alumínio<br />

Desde então, os tipos de aço utilizados<br />

no automóvel evoluíram<br />

até aos nossos dias e de forma<br />

cada vez mais rápida, com destaque para<br />

a evolução <strong>das</strong> ligas de aço, sobretudo<br />

nas peças estruturais.<br />

Através dos seus designs, os fabricantes<br />

de automóveis têm procurado desde<br />

sempre melhorar a segurança dos ocupantes<br />

e reduzir o peso <strong>das</strong> carroçarias,<br />

de modo a diminuir o consumo e as<br />

emissões dos veículos. Por este motivo,<br />

os tipos de aço e respetivas ligas utilizados<br />

nas peças da carroçaria do automóvel<br />

foram sendo modificados, de forma<br />

a poderem ser fabricados com espessuras<br />

cada vez menores e, por conseguinte,<br />

com peso mais reduzido. Com vista a este<br />

objetivo, foi necessário assegurar que o<br />

material se tornava mais resistente sem<br />

menosprezar a geometria de cada peça<br />

e a forma como cada uma interage na<br />

resistência aos esforços, tanto nos estáticos<br />

e dinâmicos, como nos provocados<br />

por colisões.<br />

Neste artigo, vamos descrever, de forma<br />

genérica, como os tipos de aço utilizados<br />

no fabrico de carroçarias foram evoluindo<br />

ao longo do tempo até aos nossos dias.<br />

O tipo de aço utilizado no fabrico <strong>das</strong><br />

carroçarias de automóveis foi variando<br />

ao longo dos anos. Conforme as técnicas<br />

de embutimento e de montagem foram<br />

evoluindo, os tipos de aço também evoluíram.<br />

Inicialmente, as carroçarias eram<br />

construí<strong>das</strong> com aços convencionais,<br />

aços macios não ligados com baixo conteúdo<br />

de carbono e laminados a frio, aços<br />

com uma grande capacidade de embutimento,<br />

aos quais era fácil conferir a<br />

forma adequada à peça embora com<br />

espessuras consideráveis, uma vez que<br />

o material não tinha uma resistência<br />

muito elevada.<br />

As prensas de embutimento nas suas<br />

origens não tinham a tecnologia nem a<br />

potência que têm atualmente. Portanto,<br />

os aços tinham de ser menos resistentes<br />

para receberem a forma projetada. Além<br />

do mais, era necessário unir as peças<br />

Gráfico que reflete a resistência à tração<br />

e o alargamento dos diferentes aços<br />

utilizados no setor automóvel<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

Centro ZARAGOZA<br />

www.centro-zaragoza.com<br />

93<br />

entre si através de soldadura e esta técnica<br />

também era pouco modernizada<br />

na sua origem.<br />

Algum tempo depois, surgiram os aços<br />

de alta resistência (aços BH, aços microligados<br />

e aços refosforados).<br />

Os aços microligados ou de alto limite<br />

elástico (ALE), embora tivessem uma<br />

resistência semelhante a aços convencionais,<br />

dispunham de um limite elástico<br />

mais elevado, obtendo, desta forma, um<br />

material que, depois de montado, exigia<br />

maior esforço para provocar uma deformação<br />

permanente, ou seja, podia ter<br />

uma espessura ligeiramente inferior à<br />

de um aço convencional.<br />

Os aços endurecidos (BH - Bake hardening)<br />

são utilizados, fundamentalmente,<br />

nos painéis exteriores. Estes aços têm<br />

grande capacidade de embutimento e,<br />

depois de receberem a forma, são endurecidos<br />

ao passarem pelos fornos de<br />

pintura.<br />

Os aços refosforados contêm fósforo<br />

até 0,12% e têm boas capacidades para<br />

a conformação por estampagem com<br />

um bom nível de resistência. Devido à<br />

necessidade de criar estruturas mais<br />

resistentes, sobretudo face a colisões<br />

laterais, foram concebidos aços de muito<br />

alta resistência (aços DP, CP e TRIP).<br />

Os aços TRIP (Transformation-induced<br />

plasticity) são aços multifásicos, utilizados,<br />

por exemplo, para os reforços do pilar B.<br />

Os aços DP (Dual Phase) apresentam<br />

uma boa capacidade para absorção de<br />

energia de colisão.<br />

Os aços CP (Complex phase) têm baixo<br />

conteúdo de carbono (


94<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Tipos de aço utilizados nas carroçarias<br />

Aço macio<br />

Aço de alta resistência<br />

Aço de muito alta resistência<br />

Aço extra de alta resistência<br />

tência muito elevada, embora a sua deformação<br />

seja limitada.<br />

Os aços martensíticos (MS) apresentam<br />

uma microestrutura composta, basicamente,<br />

de martensite e atingem limites<br />

elásticos muito elevados. São utilizados<br />

em peças estruturais.<br />

E, por fim, continuam a surgir gerações<br />

atualiza<strong>das</strong> destes aços de ultra-alta resistência<br />

com um nível de resistência ainda<br />

mais elevado e melhor alongamento,<br />

como os aços TWIP (twinning-induced<br />

Aço de ultra alta resistência<br />

Alumínio<br />

O Tailored tempering (soft zone) é uma técnica<br />

inovadora que consiste em que, numa mesma peça,<br />

se disponha de uma parte na respetiva estrutura<br />

que tem menor resistência para melhorar<br />

o seu comportamento para uma deformação<br />

programada e para melhorar a sua soldabilidade<br />

com outros componentes<br />

Tailored tempering<br />

(soft zone)<br />

plasticity), que são a segunda geração dos<br />

AHSS e contêm um alto teor de manganésio<br />

(17-24%), combinando uma resistência<br />

extremamente elevada com uma<br />

capacidade de estiramento extremamente<br />

alta. São utilizados, por exemplo, nas barras<br />

anti-intrusão <strong>das</strong> portas.<br />

Além do mais, as técnicas de fabrico<br />

também foram alvo de modernização,<br />

com a técnica Tailored Welded Blank<br />

(TWB - estampagem à medida, também<br />

denominada Laser Welded Blank), na qual<br />

uma mesma peça é fabricada com diferentes<br />

espessuras e diferentes ligas, segundo<br />

as exigências em causa, sendo as<br />

diferentes partes uni<strong>das</strong> por um cordão<br />

de soldadura laser previamente à estampagem<br />

da peça. Por exemplo, na estrutura<br />

de uma porta, a zona dianteira <strong>das</strong><br />

dobradiças tem maiores exigências do<br />

que a posterior. Por conseguinte, é utilizada<br />

maior espessura na parte dianteira<br />

e menor espessura na parte posterior,<br />

obtendo, deste modo, uma redução de<br />

peso. Durante muito tempo, esta técnica<br />

foi utilizada em aços convencionais e de<br />

alta resistência. Só há pouco tempo começou<br />

a ser aproveitada também em<br />

aços de ultra-alta resistência com estampagem<br />

a quente, como, por exemplo,<br />

em reforços de pilares A superiores, longarinas<br />

traseiras ou, inclusivamente mais<br />

recentemente, para realizar todo o arco<br />

da porta numa única peça (em vez de<br />

quatro peças: reforço pilar A inferior e<br />

superior, reforço pilar B e reforço do estribo).<br />

Há alguns anos, surgiu a técnica Tailored<br />

rolled blank, semelhante à Tailored<br />

welded blank, que permite fabricar uma<br />

peça com espessuras variáveis, mas<br />

sendo, neste caso, realizada a variação<br />

Setembro I 2018<br />

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95<br />

<strong>das</strong> espessuras <strong>das</strong> peças na laminação,<br />

de forma que a mudança de espessura<br />

entre uma parte e outra é mais gradual<br />

do que no caso da TWB. É utilizada, por<br />

exemplo, em alguns reforços do pilar B.<br />

Outra técnica atual é a Tailored tempering<br />

(soft zone), que consiste em que<br />

uma mesma peça disponha de uma parte<br />

na respetiva estrutura que apresenta uma<br />

diferença na resistência, ou seja, uma<br />

resistência menor para melhorar o seu<br />

comportamento para uma deformação<br />

programada e, além do mais, para melhorar<br />

a sua soldabilidade com outros<br />

componentes.<br />

A evolução dos aços na carroçaria dos<br />

automóveis foi constante, destacando-<br />

-se, nestes últimos anos, a utilização de<br />

aços de ultra-alta resistência estampados<br />

a quente. Inicialmente, estes aços eram<br />

utilizados apenas em algumas peças<br />

estruturais, como o reforço do pilar B.<br />

Contudo, progressivamente a quantidade<br />

de peças de aços de ultra-alta resistência<br />

incorpora<strong>das</strong> na carroçaria tem<br />

vindo a aumentar cada vez mais.<br />

Para além de ser utilizado para reforço<br />

do pilar B, este aço começou a ser utilizado,<br />

também, para o reforço da longarina<br />

inferior e, posteriormente, para o<br />

pilar A. E, finalmente, para conceber uma<br />

estrutura de segurança que contempla<br />

toda a moldura lateral pilar A inferior e<br />

superior, Pilar B, longarina inferior, bem<br />

como já em modelos mais atuais, o túnel,<br />

travessa do tablier e, em alguns casos, a<br />

travessa do banco posterior e travessa<br />

do banco dianteiro, criando, desta forma,<br />

uma célula de segurança para os ocupantes.<br />

Até há uns anos, todos os aços eram<br />

estampados a frio. Mas, a partir destes<br />

aços de ultra-alta resistência, devido à<br />

sua elevada resistência, tornou-se ne-<br />

Atualmente, as carroçarias são concebi<strong>das</strong><br />

com uma espécie de arco ou célula de segurança,<br />

que consiste em utilizar aços de ultra-alta resistência<br />

para as peças estruturais do habitáculo, tais como<br />

pilar B, pilar A inferior e superior, estribo, travessa<br />

do tablier e travessa do banco<br />

Arco de porta fabricado numa só peça. Tailored Welded Blank<br />

(TWB - estampagem à medida), na qual uma mesma peça é<br />

fabricada com diferentes espessuras e diferentes ligas<br />

cessário o embutimento a quente e o<br />

arrefecimento adicional durante um<br />

tempo determinado, pelo que são necessárias<br />

prensas muito especiais e com<br />

refrigeração.<br />

Além do mais, este tipo de aço também<br />

está a ser utilizado no fabrico de peças<br />

estruturais com deformação programada,<br />

tais como as longarinas traseiras<br />

e, em alguns casos, inclusivamente as<br />

longarinas dianteiras. Nestes casos, os<br />

fabricantes enfrentam um desafio maior,<br />

visto que, por um lado, em algumas zonas,<br />

é necessária grande resistência, mas,<br />

noutras, os componentes têm de permitir<br />

uma deformação programada.<br />

Por exemplo, para compreendermos a<br />

evolução dos tipos de aço utilizados<br />

numa carroçaria de um automóvel, embora<br />

numa fase próxima dos nossos dias,<br />

podemos analisar o exemplo concreto<br />

do Volvo XC90. Na primeira geração deste<br />

SUV (2001), cerca de 7% da carroçaria<br />

correspondia a aço de ultra-alta resistência.<br />

No entanto, na segunda geração<br />

(2015), o aço estampado a quente de<br />

ultra-alta resistência representava quase<br />

40% do peso da carroçaria. ✱<br />

Fontes: ArcelorMittal e AutoSteel.org<br />

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96<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

Seat Arona 1.6 TDI FR<br />

Vermelho de desejo<br />

› Na versão FR, equipada com o motor 1.6 TDI de 115 cv, que traz acoplada caixa manual de seis<br />

velocidades, o Seat Arona é um SUV compacto vermelho de desejo. A começar pela cor metalizada da<br />

carroçaria e a acabar nos €5.400 de extras, passando pelo desempenho dinâmico de elevado gabarito<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Depois do Ateca, o Arona. Brevemente,<br />

será a vez do Tarraco, que<br />

contará com sete lugares. O protagonista<br />

destas páginas é a aposta da Seat<br />

para o segmento dos SUV compactos. Um<br />

mercado que cresceu praticamente quatro<br />

vezes nos últimos três anos. O Arona deve<br />

o seu nome a um município espanhol situado<br />

na província de Santa Cruz de Tenerife,<br />

comunidade autónoma <strong>das</strong> Canárias.<br />

Em Portugal, este modelo disponibiliza<br />

cinco motores (três a gasolina; dois Diesel),<br />

três tipos de transmissão e quatro níveis<br />

de equipamento. Uma <strong>das</strong> versões melhores<br />

da gama chama-se 1.6 TDI FR, que<br />

custa, sem extras nem despesas, €27.331.<br />

Não é o caso desta unidade, que, ao estar<br />

“artilhada” de €5.400 de opções, eleva o<br />

preço a uns menos apelativos €32.731.<br />

Mas, sobre os extras, já lá iremos.<br />

■ VISUAL SEDUTOR<br />

O Arona é o segundo modelo da Seat<br />

a recorrer à plataforma MQB do Grupo<br />

Volkswagen, seguindo o exemplo do Ibiza,<br />

que a estreou. Este SUV de dimensões<br />

compactas (4,13 metros de comprimento;<br />

1,78 metros de largura; 1,55 metros de altura;<br />

distância ao solo de 19 cm), exibe um<br />

visual sedutor que encaixa na perfeição<br />

com a sua natureza de crossover. Pintada<br />

de vermelho desejo (cor metalizada que<br />

obriga a desembolsar €650), a carroçaria<br />

de cinco portas destaca-se pela grelha<br />

expressiva e pelos faróis triangulares de<br />

LED. Para os adeptos da personalização,<br />

que gostam que o seu automóvel seja<br />

diferente de todos os outros, a Seat disponibiliza<br />

nada mais nada menos do que...<br />

68 combinações de cores possíveis. No<br />

caso da unidade presente nestas páginas,<br />

a presença de faróis Full LED (€600<br />

– contempla farolins traseiros com LED<br />

+ regulação automática e dinâmica do<br />

alcance dos faróis dianteiros + iluminação<br />

na zona dos pés na parte dianteira & consola<br />

central LED + faróis dianteiros LED +<br />

iluminação interior ambiente) e do pacote<br />

Street FR (€650 – contempla jantes de liga<br />

leve de 18” Performance 26/2 maquina<strong>das</strong><br />

+ regulação hidráulica dos amortecedores)<br />

conferem ainda mais brilho ao Arona.<br />

As siglas FR (alusivas a Formula Racing)<br />

traduzem a vocação deste Seat.<br />

Abrindo a porta, o condutor é seduzido<br />

pelo ambiente desportivo, ainda que sóbrio.<br />

O posto de condução é muito bom, a<br />

qualidade está acima da média e o espaço<br />

disponível quer para ocupantes quer para<br />

bagagem chega a surpreender. Já no que<br />

diz respeito a equipamento e tecnologia,<br />

estando esta versão “inflacionada” pela<br />

panóplia de extras, o resultado só poderia<br />

ser ótimo. A saber: câmara de visão traseira<br />

+ Park Assist (€550 – inclui sensores de<br />

estacionamento dianteiros e traseiros); Di-<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


97<br />

O Seat Arona transpira elegância por todos<br />

os poros, sobretudo na desportiva versão FR,<br />

equipada com opcionais jantes de 18”. No interior,<br />

vigora o posto de condução ergonómico, a boa<br />

qualidade de construção e o elevado conteúdo<br />

tecnológico. O motor 1.6 TDI chega mas não sobra<br />

gital Audio Broadcasting (€200); sistema de som Beats<br />

Audio (€500 – inclui bagageira com compartimento<br />

revestido, amplificador de 300W colocado debaixo<br />

do banco do condutor, seis altifalantes premium e<br />

subwoofer); pacote Easy com função Safe (€450 – inclui<br />

sistema Keyless com função Safe + cruise control adaptativo);<br />

pacote arrumação (€250 – inclui porta-objetos<br />

sob os bancos dianteiros, apoio de braços dianteiro e<br />

dispositivos de fixação na mala); cartografia Europa<br />

com Mapcare (€100); pacote Connectivity Plus (€500<br />

– inclui sistema de navegação com ecrã tátil de 8” a<br />

cores + Bluetooth + Antena de receção AM/FM com<br />

busca automática + conexão Aux-in e duas portas USB<br />

+ leitor de CD + duas entra<strong>das</strong> para cartão SD + seis<br />

altifalantes + reconhecimento de voz + Seat Full Link +<br />

carregador por indução + amplificador de sinal GSM);<br />

alarme volumétrico (€250 - inclui buzina de apoio e<br />

sistema Safe); assistente de deteção de viaturas no<br />

ângulo morto e alerta de tráfego à retaguarda (€350);<br />

pacote inverno (€350 – inclui espelhos retrovisores<br />

elétricos e aquecidos + bancos dianteiros aquecidos<br />

+ bancos dianteiros com regulação em altura + jato<br />

de água do limpa para-brisas aquecido).<br />

■ DESEMPENHO NOTÁVEL<br />

Eficaz, ágil, seguro. Eis os principais adjetivos que se<br />

coadunam com o desempenho dinâmico notável do<br />

Seat Arona. Se a nova plataforma MQB lhe assegura<br />

elevada rigidez, já o trabalho <strong>das</strong> suspensões, enaltecida<br />

pela regulação hidráulica dos amortecedores<br />

e pelas jantes de 18” (dois extras), mantêm, através<br />

dos pneus Pirelli Cinturato P7, de medida 215/45R18<br />

89V, este SUV compacto colado à estrada. Claro que a<br />

presença dos dispositivos XDS e ESC dão uma ajuda,<br />

mas o Arona consegue proporcionar uma boa dose<br />

de diversão. Para mais, tendo a caixa manual de seis<br />

velocidades um comando preciso (não existe, de resto,<br />

outra opção na versão 1.6 TDI FR), resistindo os travões<br />

relativamente bem à fadiga e sendo a direção<br />

comunicativa. Não estamos perante um modelo deveras<br />

emotivo, é verdade, mas tudo o que o Arona faz,<br />

faz bem. E à primeira. Sempre com grande sensação<br />

de facilidade e segurança. Claro que as entra<strong>das</strong> em<br />

curva a velocidades demasiado otimistas pagam-se<br />

com um alargamento da trajetória (ainda assim, este<br />

SUV compacto não é demasiado subvirador), mas nada<br />

que coloque o condutor em sobressalto.<br />

Equipado com o bem conhecido motor 1.6 TDI de<br />

115 cv, que tão boas provas tem dado ao longo dos<br />

tempos em diversos modelos do Grupo Volkswagen,<br />

o Arona, que pesa 1.303 kg, proporciona um ritmo de<br />

condução deveras interessante sempre que o objetivo<br />

é adotar uma atitude mais irreverente. Não estamos<br />

perante um velocista, mas a disponibilidade deste bloco<br />

de quatro cilindros, que dispõe de sistema start/stop,<br />

injeção common rail, turbo de geometria variável e<br />

intercooler, é digna de elogios. Já os consumos, são<br />

reduzidos em to<strong>das</strong> as circunstâncias. Mesmo a andar<br />

depressa. O que não deixa de ser, porventura, um dos<br />

argumentos mais relevantes.<br />

Das 17 versões que estão disponíveis em Portugal para<br />

o Seat Arona (10 a gasolina e sete Diesel), a mais acessível<br />

é a 1.0 TSI Reference de 95 cv com caixa manual de cinco<br />

velocidades, que custa €17.811. Ao invés, as variantes<br />

mais dispendiosas são duas, ambas 1.6 TDI de 115 cv<br />

com caixa manual de seis velocidades: Xcellence e FR.<br />

Mas se a escolha se basear apenas nas performances,<br />

a opção deverá recair sobre o 1.5 TSI Evo FR de 150 cv<br />

com caixa manual de seis velocidades. Tudo isto para<br />

dizer que a Seat disponibiliza um Arona à medida <strong>das</strong><br />

necessidades de cada condutor. Caberá, depois, a cada<br />

um escolher aquele que mais se adequará ao seu estilo<br />

de vida e tamanho da bolsa. Isto para já não falar nas<br />

diversas opções de personalização... ✱<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

4 cil. linha Diesel,<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1598<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

79,5x80,5<br />

Taxa de compressão 16,2:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 115/3250-4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-3200<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 16 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção common rail<br />

Sobrealimentação<br />

turbo VTG + intercooler<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

TRANSMISSÃO<br />

DIREÇÃO<br />

dianteira com XDS + ESC<br />

manual de 6+ma<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (elétrica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 10,6<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventilados (276)<br />

Traseiros (ø mm) discos maciços (230)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estabilizadora diant./tras.<br />

McPherson<br />

eixo semirrígido<br />

sim/não<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 185<br />

0-100 km/h (s) 10,5<br />

Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 3,7/4,1/4,7<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 106<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Cx 0,37<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4138/1780/1552<br />

Distância entre eixos (mm) 2566<br />

Vias frente/trás (mm) 1503/1486<br />

Capacidade do depósito (l) 40<br />

Capacidade da mala (l) 400 a 1280<br />

Peso (kg) 1303<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 11,33<br />

Jantes de série<br />

6 1/2Jx17”<br />

Pneus de série 205/55R17<br />

Pneus de teste Pirelli Cinturato P7,<br />

215/45R18 89V<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anti-corrosão<br />

GARANTIAS<br />

ASSISTÊNCIA<br />

2+2 anos ou 80 mil km<br />

3 anos<br />

12 anos<br />

1.ª revisão 2 anos ou 30 mil km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €252,24<br />

Intervalos<br />

2 anos ou 30 mil km<br />

PREÇO (s/ despesas) €27.331<br />

Unidade testada €32.731<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €127,44<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


98<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Nissan expande produção<br />

da pick-up Navara<br />

Hyundai revelou<br />

Separated Sound Zone<br />

A Hyundai revelou, pela primeira vez, o Sistema de Som Next Generation, que recorre à tecnologia<br />

Separated Sound Zone (SSZ) para permitir a cada passageiro personalizar o seu próprio<br />

audio stream, ou seja, escolher tudo o que quer ouvir (música, chama<strong>das</strong> telefónicas em modo<br />

“mãos livres” e alertas de condução), mantendo o veículo como um espaço social no qual se<br />

pode conversar livremente. A tecnologia SSZ cria e controla os campos acústicos, permitindo<br />

ao condutor e a cada passageiro ter uma zona sonora isolada, o que, consequentemente, lhes<br />

permite ouvir sons de forma independente. Os vários microfones instalados no veículo foram<br />

desenvolvidos com tecnologia que usa princípios científicos que permitem reduzir e aumentar<br />

os níveis <strong>das</strong> on<strong>das</strong> sonoras. Assim, a sobreposição de sons não acontece, ou seja, o som que<br />

se ouve num dos lugares não se sobrepõe aos outros, o que cria um efeito semelhante ao do<br />

sistema de cancelamento sonoro atual. A tecnologia SSZ está a ser desenvolvida desde 2014 e<br />

a sua produção em massa vai iniciar-se dentro de um a dois anos, altura em que estará pronta<br />

para ser instalada nos automóveis. ✱<br />

Para dar resposta ao aumento da procura a nível global, a Nissan<br />

iniciou a produção da Navara na Argentina. Desta forma, são, agora,<br />

cinco os países que fabricam a pick-up mais popular do construtor japonês.<br />

A expansão da presença industrial da Nissan em todo o mundo,<br />

através da unidade fabril da parceira de Aliança, a Renault, localizada<br />

em Santa Isabel, Córdoba, é um marco importante para a companhia e<br />

surge na sequência do anúncio do plano de médio prazo Nissan M.O.V.E.<br />

2022, no âmbito do qual a marca prevê aumentar as ven<strong>das</strong> de veículos<br />

comerciais ligeiros (VCLs) em 40% até 2022, a nível global. A Navara,<br />

que é conhecida como Frontier na América do Sul, está disponível em<br />

38 mercados de toda a região. Graças à sua popularidade a nível global,<br />

o modelo é produzido em unidades de produção situa<strong>das</strong> em Espanha,<br />

China, México, Tailândia e, agora, Argentina. O complexo industrial<br />

da Renault em Córdoba será responsável pela produção de modelos<br />

pick-up de uma tonelada para Nissan, Renault e Mercedes-Benz, no<br />

âmbito de uma colaboração contínua da Aliança com a Daimler. As<br />

três pick-up partilham componentes estruturais da Navara, mantendo,<br />

naturalmente, as respetivas identidades de marca, designs e características<br />

distintivas. ✱<br />

Ford celebrou produção<br />

do Mustang n.° 10.000.000<br />

Audi e Ericsson: juntas na tecnologia 5G<br />

A Ford comemorou a produção do Mustang n.° 10.000.000, unidade<br />

que ilustra aquele que tem sido, ao longo dos últimos 50 anos, o<br />

desportivo mais vendido nos EUA, bem como o desportivo mais vendido<br />

do mundo há três anos consecutivos. A unidade número 10 milhões<br />

foi representada por um Mustang GT Convertible, versão 2019, na cor<br />

“Wimbledon White”, integrando um elevado conteúdo tecnológico,<br />

nomeadamente o motor V8 de 460 cv, uma caixa manual de seis velocidades<br />

e as mais recentes tecnologias de apoio à condução. Produzido<br />

na fábrica de Flat Rock, no estado do Michigan, a unidade ostentava<br />

a mesma cor do primeiro exemplar de série de sempre – com o VIN<br />

001 – do Mustang, uma versão 1964 equipada com motor V8 de 164<br />

cv e caixa de três velocidades. A Ford comemorou este marco histórico<br />

através da realização de diversas celebrações com colaboradores, na<br />

sua sede de Dearborn, e na própria fábrica de Flat Rock, em ações que<br />

incluíram voos de três aviões de combate P-51 Mustang, da 2.ª Guerra<br />

Mundial, enquanto várias unidades deste desportivo, produzi<strong>das</strong> ao<br />

longo de mais de cinco déca<strong>das</strong>, desfilaram de Dearborn até Flat Rock,<br />

berço do atual Mustang. Ao longo do historial de produção, que totaliza<br />

já 54 anos, o Mustang foi, também, fabricado em San Jose (Califórnia)<br />

e Metuchen (Nova Jersey), para além do seu berço original, a fábrica<br />

de Dearborn (Michigan). ✱<br />

A Audi e a Ericsson estabeleceram um protocolo que prevê uma série de atividades que exploram<br />

o potencial da solução 5G na indústria automóvel. As novas tecnologias oferecem inúmeras<br />

vantagens, essenciais para qualquer indústria que inclua processos de produção cada vez mais<br />

flexíveis e complexos. A chegada da tecnologia 5G traz consigo velocidades de processamento de<br />

dados mais rápi<strong>das</strong> e maior disponibilidade e capacidade de rede, assim como mais segurança.<br />

Esta tecnologia tem muitas características de rede que são essenciais para a Indústria 4.0, com<br />

processos de produção cada vez mais flexíveis e complexos. Permite taxas de transferência de<br />

dados mais rápi<strong>das</strong> e maior capacidade de rede, além de prometer mais segurança. Além disso,<br />

a latência ultrabaixa garante tempos de resposta rápidos entre os equipamentos no sistema de<br />

produção. Na primeira fase do projeto, a Audi e a Ericsson irão testar um aplicativo de latência-<br />

-crítica, usando robots de produção com ligação sem fios e equipados com um aplicativo de<br />

colagem, que é uma técnica comum na construção de carroçarias. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


mecanica_2018.pdf 1 12/06/18 10:49<br />

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M<br />

Y<br />

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Media Partner<br />

Janeiro I 2018


100<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Citroën C3 Aircross 1.5 BlueHDI Shine<br />

Companhia perfeita<br />

Mercedes-Benz GLE 350d 4Matic Coupé<br />

Laranja sumarenta<br />

Kia Optima SW PHEV<br />

Otimamente híbrida<br />

Citroën C4 Cactus 1.6 BlueHDI Live<br />

Maturidade assumida<br />

Deu para analisar tudo, mas mesmo<br />

tudo, no teste que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

efetuou ao C3 Aircross 1.5 BlueHDI de<br />

100 cv, equipado com caixa manual de<br />

seis velocidades e sistema start/stop.<br />

Lisboa-Albacete-Lisboa. Foram cerca de<br />

1.500 km percorridos em dois dias. Chegou<br />

e sobrou para confirmar os reduzidos<br />

níveis de consumo deste modelo, o seu<br />

elevado nível de conforto, a agradabilidade<br />

da sua condução e a inteligência<br />

dos responsáveis da Citroën na conceção<br />

do habitáculo, que prima, diga-se em<br />

abono da verdade, pelo espaço, pelos<br />

inúmeros locais de arrumação e pela boa<br />

visibilidade. O posto de condução, ergonómico,<br />

é outro dos pontos fortes deste<br />

modelo, cuja linhas exteriores são como<br />

que um cruzamento entre um monovolume<br />

compacto e um irreverente crossover.<br />

Pintado de branco, com jantes de<br />

17” de duas tonalidades e um acabamento<br />

“riscado” nos pilares C, o C3 Aircross<br />

consegue despertar atenção e<br />

reunir a curiosidade de quem com ele<br />

se cruza. Com um nível de prestações<br />

francamente convincente, dispõe, na<br />

versão Shine, de algumas “mordomias”<br />

que, hoje, atendendo ao evoluir da tecnologia,<br />

se tornaram essenciais. Depois,<br />

além de confortável, como referido, propõe<br />

um desempenho dinâmico que se<br />

pauta pela facilidade de condução e<br />

honestidade de to<strong>das</strong> as reações. O preço<br />

ajusta-se a tudo o que é proposto. BC<br />

São nada menos do que 258 cv e 620<br />

Nm, extraídos a partir de um motor Diesel<br />

V6 de 3,0 litros, que são transmitidos<br />

às quatro ro<strong>das</strong> por intermédio de uma<br />

caixa automática de nove velocidades<br />

(9G-Tronic). Na irreverente versão OrangeArt<br />

Edition, o GLE 350d 4Matic Coupé<br />

é uma laranja sumarenta. E <strong>das</strong> doces.<br />

Com um nível de qualidade irrepreensí-<br />

vel e uma imagem que fala por si, alcança<br />

os 226 km/h de velocidade máxima e<br />

cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h<br />

em 7,0 segundos. Números que chegam<br />

e sobram para proporcionar verdadeiros<br />

momentos de prazer ao volante, ainda<br />

que, diga-se em abono da verdade, a<br />

suspensão não evite algum rolamento<br />

da carroçaria em curva, próprio de um<br />

SUV quase cinco metros de comprimento,<br />

dois metros de largura e 1,7 metros de<br />

altura. O peso? 2.300 kg. O posto de condução<br />

muito bom, o equipamento recheado<br />

e o design marcante desta versão,<br />

fazem deste SUV com características de<br />

coupé um dos mais sedutores automóveis<br />

que conduzimos. Os consumos, não<br />

sendo exemplares, são medianos em<br />

to<strong>das</strong> as circunstâncias. Bem menos atrativo<br />

é o preço. €118.900 não está, de<br />

facto, ao alcance de to<strong>das</strong> as bolsas. Nem<br />

era suposto. É por isso que o GLE 350d<br />

4Matic Coupé OrangeArt Edition consegue<br />

manter alguma exclusividade. BC<br />

Num mundo rendido à mobilidade<br />

sustentável, os veículos híbridos plug-in<br />

fazem cada vez mais sentido no mercado.<br />

No caso do Kia Optima SW, pode afirmar-<br />

-se que o sistema PHEV funciona “otimamente”.<br />

Proporciona uma condição suave,<br />

silenciosa e, não menos importante,<br />

económica! Não se trata de um modelo<br />

barato. O preço base ultrapassa os<br />

€36.000, subindo este, facilmente, para<br />

os €42.000 com um nível de equipamento<br />

condicente com a sua categoria<br />

e estatuto. Contudo, permite abater a<br />

totalidade do IVA, o que não será um<br />

mero detalhe. Em estrada, caso se cumpram<br />

os limites de velocidade, não indo<br />

além dos 120 km/h, a carga da bateria<br />

pode durar perto de 60 km. Significa isto<br />

que deslocações quotidianas, entre casa<br />

e trabalho poderão fazer-se em modo<br />

exclusivamente elétrico. O motor a gasolina<br />

é um 2.0 com 156 cv e 188 Nm de<br />

binário, apoiado por uma caixa automática<br />

de seis velocidades. Por sua vez, o<br />

motor elétrico síncrono de íman permanente<br />

debita 68 cv e conta um binário<br />

de 205 Nm. Ou seja, no conjunto, são<br />

205 cv e 375 Nm de binário. O que se<br />

reflete na condução se for preciso abusar<br />

do pedal da direita. O desempenho dinâmico<br />

e o habitáculo são outros argumentos<br />

que jogam a favor desta<br />

carrinha. JF<br />

A segunda geração do Citroën C4 Cactus<br />

mantém o sex appeal do modelo<br />

lançado há quatro anos. Mas, como o<br />

mundo é feito de mudanças, deixou cair<br />

por terra alguns excessos estilísticos e<br />

um certo ar de crossover. Por outras palavras,<br />

amadureceu. O motivo? Nesta<br />

versão de 2018, o Cactus tem como responsabilidade<br />

substituir o seu antecessor,<br />

ou seja, um best-seller e ocupar o<br />

papel de berlina compacta da Citroën,<br />

no mercado. Uma <strong>das</strong> alterações mais<br />

evidentes foi a diminuição dos Airbump.<br />

As inovadoras proteções laterais foram<br />

reduzi<strong>das</strong> a uma expressão mínima. Desceram<br />

para a zona inferior <strong>das</strong> portas e<br />

quase passam despercebi<strong>das</strong>, dada a sua<br />

reduzida dimensão. A frente e os flancos<br />

conservam toda a sua expressão. E a<br />

traseira incorpora novas luzes de LED<br />

com efeitos 3D. O objetivo é evitar extravagâncias<br />

e “equilibrar as formas”,<br />

garantindo uma “silhueta pura e monolítica”,<br />

mais ao estilo <strong>das</strong> berlinas compactas.<br />

O novo C4 Cactus estreia, na<br />

Europa, as suspensões com Batente<br />

Hidráulico Progressivo, uma inovação da<br />

marca que pretende alargar a toda a<br />

gama e que permite filtrar as irregularidades<br />

do piso. Equipado com motor o<br />

Diesel 1.6 BlueHDI de 100 cv com caixa<br />

manual e sistema start/stop, o novo C4<br />

Cactus custa €22.107. JF<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1499<br />

Potência máxima (cv/rpm) 100/3500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 250/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 184<br />

0-100 km/h (s) 10,8<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,0<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 105<br />

Preço €20.806<br />

IUC €127,44<br />

MOTOR<br />

6 cil. em V a 72°, long., diant.<br />

Cilindrada (cc) 2987<br />

Potência máxima (cv/rpm) 258/3400<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600-2400<br />

Velocidade máxima (km/h) 226<br />

0-100 km/h (s) 7,0<br />

Consumo combinado (l/100 km) 7,8<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 205<br />

Preço €118.900<br />

IUC €687,71<br />

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant.+elét.<br />

Cilindrada (cc) 1999<br />

Potência máx. combinada (cv/rpm) 205/6000<br />

Binário máximo comb. (Nm/rpm) 375/2330<br />

Velocidade máxima (km/h) 192<br />

0-100 km/h (s) 9,7<br />

Consumo combinado (l/100 km) 1,4<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 33<br />

Preço €42.000<br />

IUC €195,41<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1560<br />

Potência máxima (cv/rpm) 100/3750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 254/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 185<br />

0-100 km/h (s) 11,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 3,6<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 94<br />

Preço €22.107<br />

IUC €127,44<br />

Setembro I 2018<br />

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USO PROFISSIONAL<br />

101<br />

Mercedes-Benz eVito<br />

Eficiência em forma de furgão<br />

› A estratégia da Mercedes-Benz Vans antevê que o rendimento de uma frota seja exatamente<br />

o mesmo, quer se trate de um conjunto de veículos elétricos ou com motores de combustão. Os<br />

comerciais têm de ser ainda mais eficientes, económicos, flexíveis e fiáveis. Como o novo eVito<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

O<br />

novo furgão Mercedes-Benz<br />

eVito chegará ao mercado logo<br />

após o seu lançamento oficial,<br />

que vai decorrer durante o próximo Salão<br />

de Hanover, dedicado aos veículos<br />

comerciais e pesados. A marca alemã vai<br />

aproveitar o momento para dar a conhecer<br />

a sua nova estratégia eDrive@VANs,<br />

na qual acredita que os motores elétricos,<br />

independentemente da dimensão<br />

da frota, podem ser tão competitivos<br />

quanto os motores de combustão ao<br />

igualar os custos. E acrescenta: “Quando<br />

se avaliam diferentes opções de motor,<br />

a utilização operacional subjacente é o<br />

fator decisivo. A eleição do sistema de<br />

propulsão deverá obedecer às melhores<br />

condições para cada situação e não à<br />

disponibilidade do tipo de veículo mais<br />

adequado”.<br />

■ SOLUÇÕES ESPECÍFICAS<br />

A estratégia eDrive@VANs da Mercedes-Benz<br />

vai oferecer toda uma série de<br />

ferramentas e aplicações, começando<br />

com a eleição do veículo mais apropriado,<br />

o estudo do custo total operativo,<br />

uma análise <strong>das</strong> circunstâncias organizativas<br />

e técnicas no local da empresa<br />

do cliente e a integração de uma infraestrutura<br />

inteligente de carga para a frota.<br />

Tudo isto para conseguir poupar recursos<br />

e manter a competitividade económica.<br />

O novo eVito é um furgão de âmbito<br />

urbano, ainda que a sua autonomia e<br />

capacidade de carga o tornem versátil<br />

e apto para outros requisitos. A autonomia<br />

é de 150 km em condições ótimas e<br />

com uma capacidade de bateria instalada<br />

de 41,1 kWh, sendo de cerca de 100<br />

km em condições mais desfavoráveis. O<br />

carregamento é efetuado em seis horas.<br />

O motor elétrico tem uma capacidade<br />

de 84 kW e 300 Nm de binário, valores<br />

muito adequados para uma utilização<br />

urbana. Não obstante, este furgão pode<br />

ser configurado para proporcionar uma<br />

velocidade máxima de 80 km/h em cidade,<br />

o que faz aumentar a sua autonomia,<br />

e de 120 km/h para viagens longas.<br />

Quando for lançado no mercado, o<br />

eVito estará disponível com duas distâncias<br />

entre eixos diferentes. O modelo<br />

Bateria de três módulos<br />

básico tem um comprimento total de<br />

5.140 mm e uma capacidade de carga<br />

máxima de 1.073 kg. A versão extralonga<br />

mede 5.370 mm e tem a mesma capacidade<br />

de carga máxima. Aos comandos<br />

do novo furgão elétrico alemão nas ruas<br />

da cidade de Hamburgo, foi notório o<br />

conforto dos bancos e a qualidade dos<br />

acabamentos, que é a primeira sensação<br />

positiva neste furgão, pensado tanto para<br />

mercadorias como para o transporte de<br />

passageiros (eVito Tourer).<br />

Este modelo conta com três modos<br />

de condução (“C”, “E” e “E+”), que permitem<br />

poupar energia ou ter mais<br />

potência em função <strong>das</strong> necessidades.<br />

Com o modo “C” selecionado, de maior<br />

potência, o eVito movimenta-se praticamente<br />

como um ligeiro de passageiros<br />

e surpreende pela facilidade com que<br />

rola em ambiente urbano, sem perder<br />

De acordo com a Mercedes-Benz, as baterias do eVito têm garantia de oito anos ou 100 mil km.<br />

Após a sua vida útil, estão previstos sistemas de armazenagem estacionários e posterior reciclagem<br />

da maioria dos seus componentes para produzir baterias novas. Outra excelente solução é<br />

o travão regenerativo. Este dispositivo ajuda a melhorar a autonomia e permite desacelerações<br />

controla<strong>das</strong> do veículo sem necessidade de utilizar o travão. Ativa-se mediante duas patilhas<br />

coloca<strong>das</strong> no volante.<br />

estabilidade. Para tal, muito contribui a<br />

posição dos três módulos de baterias<br />

colocados entre os dois eixos, no piso. O<br />

eVito utiliza um sistema de climatização<br />

que tem por base uma bomba de calor/<br />

frio e aproveita as entra<strong>das</strong> de ar externas<br />

e internas do veículo para manter a temperatura<br />

média da bateria nos 25° C. ✱<br />

E quanto a preços?<br />

Ainda não estão definidos, mas através do programa<br />

eDrive@VANs antecipa-se um sistema<br />

de renting com manutenção incluída durante<br />

quatro anos, que vai permitir poupanças de<br />

até €100 por mês. Variando, como é lógico,<br />

em função do tipo de rota, da utilização do<br />

veículo e do custo da energia elétrica.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Setembro I 2018


102<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

Kögel aposta forte<br />

no IAA de Hanover<br />

De 20 a 27 de setembro, a Kögel irá expor, na 67.ª edição do<br />

IAA, em Hanover, para além <strong>das</strong> ofertas de serviço, a sua gama<br />

de produtos para os setores do transporte e da construção. Fiel<br />

ao lema do certame para este ano, “Driving Tomorrow”, a Kögel<br />

vai expor semirreboques e melhorias de produtos que vão fazer<br />

com que o transporte do futuro seja mais seguro, simples e<br />

amigo do ambiente. Uma vez mais, os visitantes poderão disfrutar<br />

dos semirreboques e soluções Kögel, serviços, soluções<br />

de financiamento, full service, telemática e muito mais, nos<br />

mais de 2.100 m2 do stand F06, localizado no pavilhão 27. Eis<br />

alguns destaques: flexível e robusto Kögel Cargo da geração<br />

Novum, com apenas 5.920 kg no equipamento básico; Kögel<br />

Lightplus Coil, também da geração Novum, otimizado no que<br />

diz respeito à carga útil para o transporte de bobines, com a<br />

possibilidade de transportar até mais 410 kg do que o modelo<br />

anterior; Kögel Mega, da geração Novum, que cresce em termos<br />

de volume, mas pesa apenas 6.130 kg no equipamento básico;<br />

Kögel Cool – PurFerro quality, otimizado em todos os detalhes<br />

para um manuseamento ainda mais simples no dia a dia. ✱<br />

Seat e Grupo Sesé estreiam duotrailer<br />

A Seat e o Grupo Sesé voltam a colocar-se na vanguarda do transporte rodoviário. As duas empresas<br />

realizaram uma prova piloto para analisar o comportamento do duotrailer, o maior e mais eficiente<br />

camião de distribuição de mercadorias que irá circular em alguns países europeus. O duotrailer conta<br />

com dois atrelados de 13,60 metros, puxados por um camião-trator da Scania, marca do Grupo Volkswagen,<br />

e um comprimento total de 31,70 metros, suportando uma capacidade máxima de 70 tonela<strong>das</strong>.<br />

No total, permite uma redução de 20% nas emissões de CO 2 por trajeto e uma diminuição de 25% nos<br />

custos logísticos, valores que deverão ser confirmados nestes testes. Concebido para circular em vias<br />

rápi<strong>das</strong>, o duotrailer reduzirá, também, o número de camiões em circulação nas estra<strong>das</strong> convencionais,<br />

onde se registam os índices mais elevados de sinistralidade. Com a chegada do duotrailer, a redução<br />

<strong>das</strong> emissões de CO 2 é ainda maior, passando de 14 para 20% face a um camião “convencional”. A<br />

principal explicação para esta redução reside na melhoria da eficiência do consumo de combustível<br />

por tonelada, uma vez que a capacidade de carga aumentou em seis metros e meio no comprimento<br />

e em 10 tonela<strong>das</strong> de peso, comparando os dois veículos. ✱<br />

Renault Trucks lança<br />

T High Sport Racing<br />

A Renault Trucks e a Renault Sport Racing juntaram competências<br />

para criar um camião com um design sem precedentes,<br />

numa série limitada que consiste na aliança perfeita entre a<br />

excelência industrial e a inovação tecnológica. O T High Sport<br />

Racing é o resultado da união perfeita entre aquilo que a Renault<br />

Trucks e a Renault Sport Racing fazem de melhor. Lançado numa<br />

série limitada a 99 unidades, com um design excecional, está<br />

equipado com um motor de 13 litros (DTI 13) de 520 cv, que<br />

traz acoplada caixa de velocidades robotizada Optidriver, uma<br />

referência tecnológica na indústria de veículos pesados, que<br />

alia o prazer de condução a um desempenho ímpar. Veículo de<br />

prestígio da marca, este camião está equipado com piso plano e<br />

enorme espaço a bordo. A qualidade de fabrico está bem patente<br />

nos mais pequenos detalhes desta série limitada, que está ao<br />

alcance de muito poucos: estofos em couro com costuras de<br />

contraste, tecnologia de pintura em três cama<strong>das</strong> e acabamentos<br />

interiores de elevado gabarito. No que ao design diz respeito,<br />

o T High Renault Sport Racing ostenta o amarelo “Sirius”, uma<br />

cor emblemática da Renault Sport Racing e dos seus bólides de<br />

F1. O T High Renault Sport Racing apresenta uma vasta gama<br />

de equipamentos de série, com destaque para os sistemas de<br />

som, de entretenimento e de navegação tátil de 7” Roadpad,<br />

bem como os pacotes Fuel Eco e Protect. ✱<br />

MAN utiliza CAVE no desenvolvimento de veículos<br />

No desenvolvimento de novos modelos, a MAN Truck & Bus produz protótipos virtuais num laboratório<br />

a três dimensões para conseguir detetar possíveis falhas muito antes do início da produção.<br />

Facto só possível graças ao “Cave Automatic Virtual Environment” (CAVE), um espaço de design criativo<br />

de alta tecnologia, com 46 m², situado na fábrica da MAN, em Munique. Os cinco computadores de<br />

elevado desempenho incorporam gráficos de última geração, câmaras de infravermelhos e projetores<br />

estéreo, com uma resolução de imagem de 2K em quatro grandes ecrãs. Cerca de um ano antes do<br />

início da construção propriamente dita, o CAVE permitiu aos especialistas moverem-se em torno de<br />

uma maqueta virtual do novo modelo de camião ou autocarro, através de um conjunto de auscultadores<br />

e controlo 3D, esclarecendo, assim, algumas questões chave na fase inicial do processo. O CAVE<br />

também permite à MAN ultrapassar os desafios colocados pelo sistema de conjuntos modulares e pela<br />

vasta gama de diferentes modelos de veículos comerciais produzidos. Recentemente, os engenheiros<br />

da MAN começaram a utilizar acessórios no CAVE, como óculos de realidade virtual e controladores,<br />

de forma a poderem visualizar os designs dos veículos de forma mais precisa e realista. No futuro, está<br />

prevista a introdução de dispositivos de corpo inteiro para simular o stress físico a que, por exemplo,<br />

um técnico está sujeito ao instalar um silenciador de escape. ✱<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Janeiro I 2018


Equipamento e sistemas Bosch<br />

Tecnologia em que se pode confiar<br />

Muitos fabricantes confiam na Bosch para equipar os seus veículos.<br />

Esse princípio de qualidade é decisivo para oficinas e condutores<br />

quando necessitam de peças de manutenção.<br />

Por isso, a Bosch continua a ser a marca de referência no setor.<br />

Bosch Automóvel: tecnologia e segurança em movimento<br />

Janeiro I 2018<br />

www.bosch-automotive-pt.com<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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