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Jornal das Oficinas 157

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JDO_220x28.pdf 1 25/09/18 09:53<br />

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros e pesados<br />

<strong>157</strong><br />

Dezembro 2018<br />

Periodicidade | Mensal<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

Diretor | João Vieira<br />

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CONCURSO<br />

MELHOR MECATRÓNICO 2018<br />

Prova<br />

superada<br />

Pág. 4<br />

ATUALIDADE Pág. 8<br />

Fase de adaptação à nova diretiva do<br />

Livro de Reclamações está em curso. Com<br />

a ajuda do CASA, explicamos as alterações<br />

ENTREVISTA Pág. 20<br />

César Branco, responsável pela<br />

implementação do euroPARTNER, fala<br />

sobre o conceito exclusivo e diferenciador<br />

TECNOLOGIA Pág. 14<br />

Lexus continua a apostar nos motores de<br />

combustão interna para sistemas híbridos<br />

EVENTO Pág. 16<br />

Parts Aftermarket Congress reuniu, em<br />

Roma, cerca de 500 líderes do pós-venda<br />

europeu para discutir o futuro do setor<br />

TÉCNICA Pág. 68<br />

Equipamentos ADAS na reparação de<br />

carroçarias requerem cuidados especiais<br />

ENSAIO Pág. 72<br />

Yaris GRMN é o primeiro Toyota GRMN<br />

Selo SKF 90 anos.pdf 1 18/10/18 14:<br />

construído e comercializado na Europa<br />

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Porque razão damos atenção<br />

ao mais ínfimo detalhe?<br />

Porque a perfeição é algo<br />

de que nos orgulhamos.<br />

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EDITORIAL<br />

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- Estr. Consiglieri Pedroso 90, 2730-053 BARCARENA<br />

Tel.: 214 345 400<br />

JO no Instagram<br />

O Instagram tem vindo a assumir cada vez maior protagonismo no universo <strong>das</strong><br />

redes sociais. Como tal, o JO não podia voltar as costas a esta realidade. Com<br />

apenas um mês de presença nesta plataforma, os resultados são surpreendentes<br />

e comprovam as enormes potencialidades que tem esta ferramenta digital<br />

O<br />

Instagram veio revolucionar (e complementar) a forma<br />

do JO comunicar com os profissionais do setor e abriu<br />

uma nova janela de oportunidades para divulgarmos<br />

as nossas ações e eventos, em direto e sem filtros.<br />

Com esta nova ferramenta, conseguimos atingir uma nova geração<br />

de profissionais do pós-venda, interessados em conhecer<br />

as novidades do setor em tempo real e com total transparência.<br />

Por isso, estamos a apostar no incremento da utilização do<br />

Instagram em todos os nossos trabalhos de reportagem, porque<br />

consideramos importante poder dar a “notícia” em primeira<br />

mão, com toda a credibilidade que esta ferramenta permite.<br />

Claro que a utilização do Instagram não vai substituir o nosso<br />

trabalho editorial em formato de papel, onde os artigos continuarão<br />

a ter o seu protagonismo, sendo elaborados com todo<br />

o rigor e qualidade a que já habituámos os nossos leitores.<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N -<br />

9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

O Instagram vai, antes, ser um importante complemento à<br />

informação escrita e aos outros suportes online onde estamos,<br />

igualmente, presentes, nomeadamente no nosso site,<br />

app, Facebook e Twitter. No seu conjunto, todos estes meios<br />

reforçam a mensagem que queremos transmitir ao mercado<br />

e colocam-nos na linha da frente da comunicação para o setor<br />

do pós-venda automóvel em Portugal.<br />

Entramos numa nova era da comunicação e convidamos todos<br />

a partilharem connosco esta realidade. Basta seguirem-nos<br />

no Instagram, em jornal_oficinas, para ficarem a conhecer,<br />

em primeira mão, as novidades do setor. E não se esqueça de<br />

enviar os seus comentários e participar nesta nova forma de<br />

comunicação feita de fluxos e de troca de informações “de todos<br />

para todos”. Quanto mais conexões conseguirmos promover,<br />

mais fortes nos tornaremos nesta rede. ✱<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com e Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

João Vieira Diretor<br />

Preparar<br />

o futuro<br />

Os automóveis elétricos e híbridos vieram para ficar,.Contudo,<br />

poucas oficinas se prepararam para<br />

esta realidade. Em 2017, foram matriculados, em<br />

Portugal, 8.088 veículos deste tipo, um número<br />

recorde, mas os condutores que escolhem este meio<br />

de transporte pelas suas vantagens ambientais,<br />

deparam-se com a dificuldade de encontrar uma<br />

oficina independente adequada, assim como a<br />

inexistência de pontos de carregamento.<br />

Perante esta situação, torna-se inevitável que<br />

cada vez mais oficinas iniciem a sua adaptação<br />

para poderem oferecer serviços de manutenção e<br />

reparação a veículos elétricos e híbridos, os quais<br />

podem envolver alguns riscos se não forem realizados<br />

com a formação e o equipamento adequados.<br />

A atualização de conhecimentos é muito importante<br />

numa oficina, mas revela-se imprescindível no que<br />

respeita à adaptação ao automóvel elétrico. A realização<br />

de uma formação básica é fundamental para<br />

que os mecânicos compreendam como funcionam<br />

os componentes dos automóveis híbridos e elétricos<br />

e conheçam as principais medi<strong>das</strong> de segurança.<br />

O espaço onde se realizam as operações de manutenção<br />

e reparação dos veículos elétricos e híbridos<br />

deve estar preparado para os receber e deve contar<br />

com equipamento e ferramentas próprias, como<br />

um multímetro de categoria III a 1.000 Volt, que<br />

permitirá realizar as medições da tensão do veículo<br />

de forma segura. Também é imprescindível contar<br />

com um carregador de baterias e equipamento para<br />

deslocar o automóvel pela oficina sem empurrar,<br />

já que ao girar as ro<strong>das</strong> motrizes podem carregar<br />

os inversores e danificar o sistema elétrico. Por<br />

motivos de segurança, também é imprescindível<br />

instalar bancos de trabalho não metálicos, visto que<br />

podem tornar-se perigosos ao entrar em contacto<br />

com peças de alta tensão. É recomendável que os<br />

bancos sejam de plástico, uma vez que, inclusivamente<br />

a madeira, pode conduzir a eletricidade se<br />

manchada com óleos ou lubrificantes.<br />

No que respeita à segurança pessoal, é importante<br />

que o mecânico disponha de luvas com capacidade<br />

para 1.000 Volt, óculos de proteção contra faíscas<br />

e explosões, ferramentas de trabalho isola<strong>das</strong> e<br />

um fato protetor impermeável, já que as baterias<br />

podem libertar uma substância tóxica durante a<br />

reparação dos veículos.<br />

A instalação de pontos de carregamento também<br />

é uma apelativa manobra de marketing para que<br />

os utilizadores venham à oficina. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


4<br />

EVENTO<br />

Concurso Melhor Mecatrónico 2018<br />

A qualidade técnica<br />

dos oito finalistas<br />

dignificou a profissão de<br />

mecatrónico e elevou<br />

a fasquia em relação à<br />

edição do ano anterior. A<br />

interação entre público<br />

e patrocinadores foi um<br />

dos momentos altos<br />

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soluções para o seu negócio<br />

Patrocinadores 2018<br />

Prova superada<br />

Da qualidade dos concorrentes ao entusiasmo dos patrocinadores, passando pelo número de visitantes e<br />

pelo empenho da organização, a terceira edição do concurso Melhor Mecatrónico, organizado pelo <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a ATEC – Academia de Formação, sorriu a Nuno Pedro, da Ampeser<br />

Por: Bruno Castanheira e Joana Calado<br />

O<br />

culminar de um trabalho árduo<br />

realizado ao longo do ano de<br />

2018 aqui está. Pela terceira<br />

vez na história desta iniciativa ímpar no<br />

panorama do aftermarket nacional, o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceira com a<br />

ATEC – Academia de Formação, elegeu o<br />

Melhor Mecatrónico. A fasquia está elevada,<br />

é certo, mas a prova foi superada.<br />

E excedeu as expectativas.<br />

O objetivo deste concurso manteve-se,<br />

contudo, fiel às suas origens: promover,<br />

dignificar e premiar a profissão de mecatrónico<br />

automóvel, proporcionando<br />

o intercâmbio de experiências entre<br />

profissionais no ativo e estimulando,<br />

em simultâneo, o desenvolvimento de<br />

competências individuais. Foram 12 as<br />

edições (impressas e digitais) que o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> dedicou a este evento único,<br />

para já não falar <strong>das</strong> diversas notícias que<br />

foram publica<strong>das</strong> quer no site quer nas<br />

newsletters do jornal e no “tempo de antena”<br />

que o JO TV dedicou ao concurso.<br />

n ADESÃO EM MASSA<br />

Entre os técnicos que trabalhavam para<br />

oficinas independentes e os que integravam<br />

oficinas de marca, foram cerca de<br />

300 os profissionais de mecatrónica no<br />

ativo que concorreram a esta iniciativa.<br />

Elucidativo. Como é, também, da mais<br />

elementar justiça destacar os patrocinadores,<br />

que aderiram ao concurso Melhor<br />

Mecatrónico 2018 desde a primeira hora e<br />

sem os quais a realização desta ação não<br />

teria sido possível. A saber (por ordem<br />

alfabética): Autozitânia, Bahco, bilstein<br />

group Portugal (marcas febi, SWAG e<br />

Blue Print), Interescape, MEYLE, Repxpert<br />

(Schaeffler), SKF Portugal, solutions4yb,<br />

Valvoline e Würth.<br />

Para participar, os concorrentes tiveram<br />

de responder aos questionários que foram<br />

sendo colocados online entre os meses de<br />

março e julho de 2018, ao ritmo de um<br />

por mês. Cada questionário contemplava<br />

10 perguntas, tipo teste americano, de<br />

resposta única. Os concorrentes tiveram<br />

de entrar no site do concurso (www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com/melhormecatronico/),<br />

preencher os seus dados pessoais e assinalar<br />

as respostas que entenderam ser as<br />

corretas. A seleção dos oito finalistas foi<br />

feita entre os que atingiram a pontuação<br />

mais alta e que foram os mais rápidos no<br />

envio <strong>das</strong> respostas aos cinco questionários<br />

publicados pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Nuno Pedro (Ampeser), Eduardo Lima<br />

(José Júlio Lima Herdeiros), Rui Fernandes<br />

(Conficar), Sérgio Dias (MAN Truck & Bus),<br />

Gonçalo Salvador (Caetano Drive Setúbal),<br />

Nuno Santos (HNZ Auto), Tiago Rita (C.<br />

Santos VP) e Artur Agostinho da Silva<br />

(Oficina Cândido Silva) foram, por esta<br />

ordem de classificação geral no que disse<br />

respeito à primeira fase, os mecatrónicos<br />

que receberam o “passaporte” para viajar<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Parceria<br />

Organização<br />

Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

5<br />

Nuno Pedro, da<br />

Ampeser, foi o<br />

grande vencedor<br />

do concurso, que<br />

só foi possível<br />

realizar graças<br />

ao empenho dos<br />

jurados e confiança<br />

dos patrocinadores<br />

Marta Alejos, da Schaeffler Iberia,<br />

explicou ao JO TV as quatro áreas<br />

que o fabricante expôs e que<br />

atraíram centenas de profissionais às<br />

instalações da ATEC, em Palmela<br />

Pontuação final<br />

1.° Nuno Pedro 84,93<br />

2.° Gonçalo Salvador 69,57<br />

3.° Artur Agostinho da Silva 67,33<br />

4.° Rui Fernandes 63,82<br />

5.° Eduardo Lima 58,21<br />

6.° Tiago Rita 56,12<br />

7.° Nuno Santos 54,54<br />

8.° Sérgio Dias 41,45<br />

para Palmela, onde se disputou, nos dias<br />

16 e 17 de novembro, a derradeira etapa<br />

deste concurso.<br />

n EXERCÍCIOS ABRANGENTES<br />

A organização há muito que tinha divulgado<br />

o regulamento. A final do concurso<br />

Melhor Mecatrónico 2018 realizar-se-ia<br />

nas instalações da ATEC – Academia de<br />

Formação, situada no Parque Industrial<br />

da Volkswagen Autoeuropa. E assim foi. A<br />

final da competição contemplou, este ano,<br />

automóveis de diferentes marcas: dois VW<br />

Sharan, um Seat Arona e dois Fiat 500X. E<br />

quatro provas.Três de duas horas efetivas<br />

cada; uma com 45 minutos de duração. A<br />

prova “A” valia 33 pontos e incidia sobre a<br />

reparação do motor de um Volkswagen<br />

Golf 2.0 FSI. A prova “B” valia 34 pontos e<br />

era composta pelo diagnóstico de motor<br />

do Fiat 500X. A prova “C” valia 33 pontos<br />

e implicava o diagnóstico do sistema elétrico<br />

do VW Sharan. A prova “D” valia 15<br />

pontos e dizia respeito ao diagnóstico de<br />

motor na parte da gestão a gasolina do<br />

Seat Arona.<br />

Todos os materiais, ferramentas e equipamentos<br />

foram fornecidos pela organização.<br />

Os concorrentes só tiveram de<br />

trazer os seus EPI´s (roupa de trabalho,<br />

botas, óculos). E, claro, conhecimento,<br />

concentração e afinco para dar o seu<br />

melhor. Até porque, além do título de<br />

Melhor Mecatrónico 2018, o vencedor do<br />

concurso levaria para casa um diploma,<br />

um troféu de vidro e uma panóplia de<br />

artigos de merchandising e prémios. O<br />

relógio marcava 10h quando os oito finalistas<br />

se apresentaram no “terreno de<br />

jogo”. Depois do briefing dado por Carlos<br />

Isidro, coordenador da área de Mecatrónico<br />

Automóvel da ATEC e presidente<br />

do júri, as provas tiveram início, com os<br />

concorrentes (muitos deles a acusarem<br />

ansiedade e nervosismo) a distribuírem-se<br />

pelas quatro provas. Tudo, mas mesmo<br />

tudo, foi avaliado. Desde o conhecimento<br />

técnico, até ao manuseamento <strong>das</strong> ferramentas,<br />

passando por hábitos de limpeza.<br />

As condições eram iguais para todos. A<br />

isenção e abrangência <strong>das</strong> provas foram<br />

por demais elogia<strong>das</strong>. E o notável rigor<br />

e empenho dos jurados ditou o sucesso<br />

desta iniciativa.<br />

n MELHOR ESTÁ NA SERTÃ<br />

No final do primeiro dia de competição,<br />

as opiniões dos participantes eram<br />

unânimes, independentemente daquilo<br />

que estivesse reservado para o segundo<br />

dia. “Experiência única, teste aos conhecimentos,<br />

excelente ambiente de trabalho<br />

e espírito de camaradagem,” foram alguns<br />

dos comentários feitos pelos oito finalistas.<br />

O dia terminou com um jantar de convívio<br />

na cidade de Setúbal, onde formadores,<br />

concorrentes, patrocinadores e organização<br />

puderam confraternizar, descontrair<br />

e fazer o balanço do primeiro dia.<br />

Na manhã seguinte, sábado, 17 de<br />

novembro, era o tudo ou nada. Só ao<br />

final da tarde, depois de concluí<strong>das</strong> as<br />

provas e atribuí<strong>das</strong> as pontuações, é que<br />

houve “fumo branco”. Foi caso para dizer:<br />

“Habemus mecatronicum”. Mesmo sem a<br />

chaminé da Capela Sistina do Vaticano<br />

e não tendo nenhum dos profissionais<br />

pretensões a sumo pontífice. Nuno Pedro,<br />

da Ampeser (Sertã), foi distinguido com<br />

o título de “Melhor Mecatrónico 2018”.<br />

A terminar, refira-se que, ao longo dos<br />

dois dias, enquanto decorriam as provas<br />

dos oito finalistas, passaram pelas instalações<br />

da ATEC - Academia de Formação<br />

cerca de 800 pessoas, que estiveram atentos<br />

ao desenrolar dos acontecimentos e<br />

interagiram com os patrocinadores presentes.<br />

✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


6<br />

EVENTO<br />

Concurso Melhor Mecatrónico 2018<br />

OPI<br />

NI<br />

ÕES<br />

Uma iniciativa como esta<br />

não teria viabilidade sem o<br />

empenho e a disponibilidade<br />

dos patrocinadores, que todos<br />

os anos a apoiam<br />

Carlos Isidro, Coordenador da Área<br />

de Mecatrónico Automóvel da ATEC<br />

“A 3.ª edição foi um sucesso. A começar pelo nível que<br />

os concorrentes apresentaram. São sempre bons mecatrónicos,<br />

mas o nível de preparação aumentou. Creio<br />

que tal se deveu a um briefing que fizemos acerca de<br />

dois meses, em que convidámos todos os mecatrónicos<br />

a vir às nossas instalações para explicarmos o conceito<br />

<strong>das</strong> provas e aquilo que os esperava em termos de<br />

processo de avaliação, para que eles pudessem fazer<br />

o trabalho de casa. Tivemos sete provas a decorrer em<br />

simultâneo, em que três estiveram duplica<strong>das</strong>. To<strong>das</strong><br />

com condições iguais para os concorrentes, quer ao<br />

nível dos equipamentos quer ao nível de veículos. Este<br />

sucesso não é de hoje, mas resulta de um trabalho que<br />

vem sendo feito por todos na preparação deste evento.<br />

A nossa grande ‘luta’ enquanto organizadores é até<br />

começarem as provas, para estar tudo em condições<br />

e para que não existam percalços. Desde já deixo um<br />

desafio a todos os mecatrónicos para que participem no<br />

envio de respostas para o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, para que,<br />

depois, possam estar também aqui presentes nestes<br />

dias, que são de festa”.<br />

Pedro Oliveira,<br />

Diretor Técnico e Comercial da ATEC<br />

“O Melhor Mecatrónico tem sido uma ação muito<br />

feliz e muito interessante para o setor automóvel.<br />

Nós conseguimos, em parceria com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

criar um evento cujo único objetivo é valorizar<br />

socialmente a profissão de mecatrónico automóvel.<br />

A ideia deste ‘campeonato’ é conseguir evidenciar<br />

os melhores profissionais que temos em Portugal e<br />

as oficinas que os contratam. Este ano, com a ajuda<br />

dos nossos patrocinadores, conseguimos criar um<br />

espaço onde as empresas e as pessoas que nos visitam<br />

se concentrassem numa área em que a linguagem<br />

é toda à volta da mecatrónica automóvel. Em jeito<br />

de balanço final, tem sido uma aposta bem conseguida.<br />

Temos atraído cada vez mais pessoas a este<br />

evento, temos conseguido dignificar a profissão e<br />

temos conseguido aumentar o nível de preparação<br />

dos concorrentes. Existem excelentes profissionais<br />

a sair de centros de formação, quer da ATEC quer de<br />

parceiros. As pessoas não podem ter medo de meter<br />

as suas capacidades à prova, porque é isto que eleva<br />

a profissão, que dignifica as pessoas e que mexe com<br />

o setor automóvel”.<br />

Marta Alejos, Schaeffler Iberia<br />

“A Schaeefler é fabricante de componentes para automóveis<br />

e, dentro da nossa divisão de automotive aftermarket,<br />

fazemos diversos eventos de cariz profissional<br />

com a nossa marca de serviços Repxpert. Tendo uma<br />

marca como esta que dá apoio às oficinas, vemos no<br />

concurso Melhor Mecatrónico uma grande oportunidade<br />

para mostrar a nossa marca e continuar com o trabalho<br />

que realizámos durante o ano junto dos nossos clientes.<br />

Nesta edição, tivemos um espaço de cerca de 250 m2,<br />

no qual colocámos quatro grandes áreas em destaque,<br />

que mostraram os serviços da marca Repxpert. Na ATEC,<br />

os visitantes puderam conhecê-las. Uma primeira de<br />

informação, onde os visitantes tomaram contacto<br />

com as novidades sobre produtos. Uma segunda para<br />

assistência técnica, onde as oficinas esclareceram as<br />

principais dúvi<strong>das</strong> que, diariamente, são coloca<strong>das</strong> nos<br />

call centers. Uma terceira, de ferramentas digitais que os<br />

profissionais podem utilizar 24 horas por dia e 365 dias<br />

por ano. E, por último, a área de inovação, que serviu<br />

para mostrar como está a evoluir a área automóvel e<br />

as soluções que tem a Schaeffler ”.<br />

Paulo Santos, Valvoline<br />

“Estamos desde o princípio com este concurso. E de<br />

todos os projetos e iniciativas que apoiamos, penso que<br />

o Melhor Mecatrónico é o evento melhor organizado e<br />

o que mais credibiliza o nosso setor. Para nós, é sempre<br />

importante apoiarmos to<strong>das</strong> as ações que possam trazer<br />

melhor qualidade aos técnicos do aftermarket, às<br />

oficinas e aos aplicadores dos nossos produtos. Sem<br />

dúvida que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> está de parabéns pela<br />

iniciativa. Vamos continuar a apoiá-la, seguramente,<br />

porque de todos os eventos que fazem deste género,<br />

este é, sem duvida, aquele que mais gosto”.<br />

Filipa Pereira, bilstein group Portugal<br />

“O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é já um parceiro estratégico na<br />

nossa comunicação. Apoiar este tipo de eventos é muito<br />

importante para as nossas marcas, porque também as<br />

colocam muito mais próximas dos futuros mecatrónicos<br />

Ao longo dos dois dias, passaram<br />

pelas instalações da ATEC cerca de<br />

800 pessoas. A organização não teve<br />

mãos a medir para as solicitações<br />

e dos que já estão em atividade. Para nós, é sempre<br />

importante estarmos o mais próximo possível <strong>das</strong> oficinas,<br />

assim com reforçar a nossa parceria com o vosso<br />

jornal. Fiquei muito satisfeita este ano por haver mais<br />

espaço para os patrocinadores. Significa que tiveram<br />

também em conta algumas <strong>das</strong> opiniões resultantes<br />

do evento do ano passado. No que depender de nós,<br />

continuaremos a apoiar esta iniciativa”.<br />

Tiago Domingos, Auto Delta (MEYLE)<br />

“Estas iniciativas são muito importantes porque, acima<br />

de tudo, premeiam o que de melhor se faz no nosso país.<br />

Este tipo de profissão tem bastante futuro. Ano após<br />

ano, tem-se notado uma evolução muito grande e este<br />

evento é importante para medir essa evolução. A MEYLE<br />

entende que é importante estar presente, seguindo o<br />

nosso lema “Somos os melhores amigos do condutor”.<br />

E estas pessoas também são os melhores amigos do<br />

condutor. Demonstram que qualquer condutor pode<br />

confiar nos seus serviços para qualquer problema que<br />

possa existir”.<br />

Flávio Menino, Autozitânia<br />

“A Autozitânia tem imensa satisfação em voltar a patrocinar<br />

esta iniciativa, que promove os mecatrónicos<br />

do nosso país e permite a troca de experiências entre<br />

colegas da mesma profissão, o que os ajuda a evoluir<br />

e por, conseguinte, ajuda a nossa atividade”.<br />

Luís Inglês, Würth Portugal<br />

“Desde já, agradeço o convite e dou os parabéns pela<br />

excelente iniciativa promovida em relação ao concurso.<br />

Não podíamos deixar de estar presentes, sendo a WOW<br />

direcionada, essencialmente, para a mecatrónica,<br />

comercializando máquinas de diagnóstico e de ar<br />

condicionado. Achamos muito interessante o tipo e o<br />

conceito em que está a ser desenvolvida esta ação, seja<br />

pela divulgação <strong>das</strong> empresas que concorreram, seja<br />

para mostrar a capacidade dos profissionais”.<br />

Ângelo Lima, Interescape<br />

“A interescape patrocina este evento porque, como líder<br />

de mercado na sua área de atuação, que são os escapes,<br />

nomeadamente filtros de partículas e catalisadores,<br />

quer estar junto <strong>das</strong> empresas e <strong>das</strong> instituições que<br />

fomentam, de facto, a qualidade nas oficinas, como<br />

é este caso. Estamos muitos contentes por estar num<br />

evento que está a ter tanto sucesso. Pudemos ver os<br />

candidatos a fazer um excelente trabalho. Nós, enquanto<br />

líderes em vários serviços, nomeadamente na limpeza<br />

de filtros de partículas, que é algo muito especifico e<br />

que também necessita de muito conhecimento por<br />

parte dos profissionais <strong>das</strong> oficinas, viemos reforçar<br />

essa informação para o público em geral, que também<br />

participou. O retorno foi muito importante”.<br />

Luís Santos, Solutions4yb<br />

“A nossa premissa é ajudar os jovens. E, por isso, achamos<br />

que devemos estar junto deles para sabermos<br />

exatamente o que devemos criar. Trabalhamos mais<br />

com lojas, mas essas lojas acabam por fornecer a nossa<br />

aplicação à oficina, que acaba por usá-la diariamente”.<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


estar preparados para o futuro. As provas foram um<br />

bocado difíceis, mas este é um concurso onde tudo<br />

tem de ser avaliado, a começar pela qualidade do técnico.<br />

Corresponderam às expectativas que tinha. Para<br />

o futuro, tenciono continuar a acompanhar a evolução<br />

e não baixar os braços, porque temos de estar mesmo<br />

bem formados para trabalhar no automóvel”.<br />

Rui Fernandes, Conficar<br />

“Foi a minha filha que me inscreveu no concurso. Foi<br />

uma forma de testar os conhecimentos que tenho<br />

vindo a adquirir ao longo dos anos. As provas foram<br />

complica<strong>das</strong>, mas foi uma experiência fantástica. Tive<br />

mais dificuldades nos esquemas elétricos, aos quais não<br />

estou muito habituado, mas, no geral, correu bem. Mais<br />

experiência, amizade, novos métodos, mais informação<br />

e novos colegas é, essencialmente, o que levo desta<br />

participação”.<br />

Eduardo Lima,<br />

José Júlio Lima Herdeiros<br />

Rui Figueira, Bahco<br />

“A Bahco tem todo o interesse em associar-se às melhores<br />

iniciativas, quer sejam na área da mecatrónica<br />

quer sejam na área da mecânica. São áreas em que<br />

estamos a apostar bastante em termos de produtos e<br />

soluções. Gostamos muito do formato deste evento e<br />

queremos melhorar ainda mais a nossa participação<br />

e continuarmos a fortalecer esta parceria. O setor automóvel<br />

já é o principal segmento do nosso catálogo,<br />

apesar de termos um catálogo bastante abrangente,<br />

que vai desde o setor automóvel até à agricultura. Temos<br />

crescido muito na área automóvel. Este ano, lançámos as<br />

primeiras máquinas de bateria. No próximo ano, vamos<br />

expandir-nos em termos de dinamometria. Temos já<br />

muitas novidades e muitos produtos. Vamos continuar<br />

a apostar na área automóvel e queremos replicar iniciativas<br />

como esta noutros espaços e noutros contextos”.<br />

Nuno Pedro, Ampeser<br />

“Gostei principalmente do desafio que o concurso traz,<br />

quer seja pela parte teórica dos questionários quer<br />

pela parte prática nas provas. E pelo conhecimento que<br />

adquirimos através do próprio processo de seleção. As<br />

provas que foram realiza<strong>das</strong> representam muitas <strong>das</strong><br />

situações que tratamos no dia a dia. Destaco, acima de<br />

tudo, a aprendizagem, o espírito de companheirismo<br />

que houve entre os oito participantes e a organização.<br />

Isso foi o melhor que pudemos ter durante os dois<br />

dias de provas”.<br />

Gonçalo Salvador, Caetano Drive Setúbal<br />

“O que me levou a participar foi a aquisição de novos<br />

conhecimentos, o desafio <strong>das</strong> provas. E, também, a partilha<br />

de informação com colegas de profissão. As provas<br />

não foram simples. Foram desafios muito grandes. Acho<br />

que estiveram ao nível do que fazemos no dia a dia.<br />

A troca de ideias desta área, que é muito abrangente,<br />

a partilha de experiências e o companheirismo foi o<br />

que mais marcou este concurso”.<br />

Artur Agostinho da Silva,<br />

Oficina Cândido Silva<br />

“Achei um desafio interessante. Gosto de ser posto à<br />

prova nas novas tecnologias, visto que os automóveis<br />

estão a sofrer uma evolução muito grande e temos de<br />

“Foi um desafio. Tentar perceber quais eram as minhas<br />

dificuldades, em que áreas estava mais ou menos à<br />

vontade. E o próprio desafio em si. O de nos testarmos<br />

todos os dias. As provas foram ‘duras’. Algumas estava<br />

mais à-vontade, outras menos. Foram dois dias de trabalho<br />

árduo e de muita pressão. As provas, no fundo,<br />

são o nosso dia a dia. Desde o convívio que houve entre<br />

os concorrentes, passando pelos conhecimentos que<br />

adquiri e que alguns deles não tinha, adorei o concurso.<br />

A experiência, no global, foi cinco estrelas”.<br />

Tiago Rita, C. Santos VP<br />

“Testar as minhas capacidades, estar sob pressão e<br />

perceber de que forma lido com isso. Foram estas as<br />

razões que me levaram a concorrer a esta iniciativa.<br />

As provas foram muito interessantes. Tiveram alguma<br />

dificuldade e criaram nervosismo, mas retirei algum<br />

partido disso e consegui angariar muita experiência. A<br />

recordação que levo daqui para o futuro tem a ver com<br />

a dificuldade em trabalhar sob pressão. Mas, também,<br />

o companheirismo. Todos nos ajudámos uns aos outros.<br />

Não nas provas, mas a nível de grupo”.<br />

Nuno Santos, HNZ Auto<br />

“O que me levou a participar no concurso foi a vontade<br />

de conhecer novas coisas, ter oportunidade de aferir<br />

os meus conhecimentos e passar por uma experiência<br />

nova, numa situação, também ela, nova. As provas estavam<br />

bem elabora<strong>das</strong>. São situações que, normalmente,<br />

enfrentamos no nosso dia a dia. Saímos daqui melhor<br />

preparados porque acabamos por ter oportunidade<br />

de pôr em prática todos os conhecimentos, que nos<br />

ajudam a resolver problemas que temos no dia a dia”.<br />

Sérgio Dias, MAN Truck & Bus<br />

“O meu principal objetivo ao participar foi perceber em<br />

que ponto estou em termos de preparação e diagnóstico<br />

de ligeiros, uma vez que, até aqui, só tenho trabalhado<br />

na área dos veículos pesados. Achei as provas<br />

difíceis. Mas se não fossem, não tinham ‘piada’. Acho<br />

que correram bem, tendo em conta os conhecimentos<br />

que adquiri. O ensinamento que levo daqui passa por<br />

aplicar-me mais na formação, visto que notei que tenho<br />

algumas dificuldades na área dos ligeiros. Quero<br />

melhorar o meu percurso”.<br />

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8<br />

ATUALIDADE<br />

Livro de Reclamações<br />

Está a par <strong>das</strong> alterações?<br />

No dia 1 de julho, teve início a fase de adaptação à nova diretiva do Livro de Reclamações. A grande novidade<br />

reside no formato eletrónico. Neste artigo, com a ajuda do CASA, damos-lhe conta <strong>das</strong> alterações<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Por: Joana Calado<br />

A<br />

fase de adaptação à nova legislação<br />

do Livro de Reclamações<br />

começou no passado dia 1 de<br />

julho. E terminará a 1 de julho de 2019.<br />

Sara Mendes, diretora do Centro de Arbitragem<br />

do Sector Automóvel (CASA),<br />

explica-nos as mudanças que traz esta<br />

diretiva. A responsável destaca, como<br />

principal alteração, a criação de um Livro<br />

de Reclamações eletrónico, disponível<br />

online no site www.livroreclamacoes.<br />

pt. Mas o formato impresso também<br />

sofreu algumas alterações. Segundo<br />

Sara Mendes, estas mudanças poderão<br />

vir a resolver alguns problemas recorrentes,<br />

nomeadamente as reclamações<br />

não revelantes. “No setor automóvel, a<br />

esmagadora maioria <strong>das</strong> reclamações<br />

não incide sobre a área de fiscalização<br />

da ASAE. Logo, são inúteis”, afirma. O formato<br />

eletrónico coloca à disposição do<br />

consumidor uma área específica para que<br />

este possa questionar a ASAE sobre se a<br />

sua reclamação é passível de fiscalização.<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


9<br />

n OBTER SEMPRE RESPOSTA<br />

A diretora do CASA não tem dúvi<strong>das</strong><br />

que, “muitas vezes, mesmo quando a ação<br />

da empresa é geradora de responsabilidade<br />

que pode ser inspecionada pela<br />

ASAE, o consumidor poderá ficar com<br />

o problema por resolver”, dando como<br />

exemplo a violação do prazo de 30 dias<br />

para reparação ou substituição de produtos<br />

com defeito em garantia. “Neste caso,<br />

apesar de existir, efetivamente, uma falha<br />

por parte da empresa e de esta ser punível<br />

pela entidade inspetora, podendo<br />

levar à aplicação de uma coima, o cliente<br />

não verá a sua situação resolvida. No entanto,<br />

através do CASA, o consumidor<br />

poderá entrar em conversações com a<br />

empresa e, assim, ver o seu problema<br />

resolvido em menor tempo útil”, explica<br />

Sara Mendes.<br />

Os dois formatos do livro (impresso e<br />

eletrónico) deverão ser utilizados em<br />

simultâneo. Apesar de existirem diferenças<br />

entre ambos, algumas regras são<br />

idênticas, tendo sido feitas alterações<br />

ao sistema em papel para uniformizar<br />

o tratamento por parte <strong>das</strong> empresas. A<br />

diretora do CASA espera que “este novo<br />

formato e estas novas obrigações tragam,<br />

efetivamente, uma mais-valia na resolução<br />

dos problemas entre empresas e<br />

consumidores”. Apesar de nos encontrarmos<br />

já dentro do período transitório, Sara<br />

Mendes refere que “ainda não existiram<br />

muitos pedidos de esclarecimento relativamente<br />

a este tema”, desconhecendo a<br />

razão, que poderá estar associada à falta<br />

de informação ou ao longo intervalo de<br />

tempo que as empresas dispõem para se<br />

adaptarem às novas regras. Estas novas<br />

diretivas poderão, também, acabar com<br />

um dos principais problemas apontados<br />

pelo CASA: “A maioria <strong>das</strong> reclamações<br />

escritas no livro não chegam aos órgãos<br />

de gestão e administração <strong>das</strong> empresas<br />

e, muitas vezes, o cliente nunca obtém<br />

uma resposta”, revela a diretora.<br />

n PAPEL E ONLINE: DIFERENÇAS<br />

Até há pouco tempo, a empresa não<br />

era obrigada a responder diretamente ao<br />

consumidor. A única obrigação que tinha<br />

era o envio da folha correspondente, através<br />

de carta, para a ASAE, com a devida<br />

explicação. Com a nova diretiva, a empresa<br />

passa a ser obrigada a responder,<br />

diretamente, ao consumidor. E poderá<br />

ser esta a forma de criar uma relação<br />

diferente entre ambas as partes. Se, até<br />

aqui, a empresa dispunha de 10 dias úteis<br />

para enviar a reclamação por carta para<br />

a ASAE, com a nova diretiva passa a ter,<br />

à semelhança do livro eletrónico, 15 dias<br />

úteis para fazê-lo, podendo o envio ser<br />

Sara Mendes,<br />

diretora do CASA,<br />

explicou ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> o que<br />

mudou no Livro de<br />

Reclamações com a<br />

nova diretiva<br />

efetuado por email, havendo possibilidade<br />

de anexar documentos ou fotos que<br />

ajudem na resposta. A empresa pode,<br />

também, prescindir do “cartaz” convencional<br />

que indica que dispõe de Livro<br />

de Reclamações. No entanto, continua<br />

a ser obrigatório afixar a informação que<br />

o livro existe.<br />

A grande novidade no livro em papel,<br />

também esta semelhante ao formato<br />

Untitled-3.pdf 1 06/09/18 15:38<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


ATUALIDADE<br />

10<br />

Livro de Reclamações<br />

Principais<br />

diferenças<br />

entre papel<br />

e eletrónico<br />

Papel<br />

l Não é obrigatório responder ao consumidor<br />

l Não se podem anexar documentos<br />

l É obrigatório apresentar exposição<br />

à ASAE sobre a queixa<br />

l O consumidor não pode pedir<br />

informações prévias à ASAE<br />

Eletrónico<br />

l É obrigatório responder ao consumidor<br />

l Podem-se anexar documentos ou fotos<br />

l Basta colocar na plataforma o pdf da<br />

resposta ao consumidor. A ASAE, se<br />

pretender, colocará questões à empresa<br />

l O consumidor pode pedir informações<br />

à ASAE sobre o litígio e não reclamar<br />

eletrónico, é mesmo a obrigação da empresa<br />

auxiliar o consumidor na redação<br />

de uma reclamação, caso ele não tenha<br />

capacidades para fazê-lo, nomeadamente<br />

se estiver impossibilitado de realizar tal<br />

tarefa. Esta nova regra pode vir a gerar<br />

algum desconforto na empresa, mas,<br />

segundo Sara Mendes, “esta normativa<br />

deve ser cumprida. Em caso de incumprimento,<br />

tal é punível com coima”. Já o<br />

Livro de Reclamações eletrónico, poderá<br />

ser um elemento facilitador da gestão <strong>das</strong><br />

reclamações por parte da empresa, uma<br />

vez que estas, ao fazerem o upload da<br />

resposta ao consumidor na plataforma,<br />

estão a disponibilizá-la, também, para a<br />

ASAE. Caso seja necessário mais algum<br />

esclarecimento, será a própria entidade<br />

reguladora a contactar diretamente a empresa.<br />

A esta resposta, é possível anexar<br />

documentos ou fotos para sustentar as<br />

argumentações apresenta<strong>das</strong><br />

n VANTAGEM DO ELETRÓNICO<br />

A obrigatoriedade de dar uma resposta<br />

ao cliente poderá, segundo a diretora do<br />

CASA, “trazer maior proximidade entre<br />

empresa e cliente. A expectativa que<br />

temos é que uma reclamação no livro<br />

passe a constituir para a empresa uma<br />

oportunidade de resolver um problema,<br />

que é, não só, do cliente, mas também,<br />

da empresa”. Muitas vezes, o consumidor<br />

que chega ao CASA reclama da falta de<br />

resposta por parte da empresa, uma vez<br />

que não obteve nenhum contacto nem<br />

viu o seu problema solucionado. Neste<br />

caso, o consumidor já se encontra num<br />

estado de conflito com a empresa tal, que<br />

será difícil resolver a situação de forma<br />

que não seja contenciosa.<br />

“Consideramos que existe grande confusão<br />

sobre a utilidade e a eficácia da<br />

utilização do Livro de Reclamações. O<br />

cliente, quando está descontente com o<br />

serviço que a oficina prestou, pensa que,<br />

ao escrever no livro, vai desencadear uma<br />

ação inspetiva por parte da ASAE. Mas a<br />

entidade reguladora só tem competência<br />

para inspecionar uma série de situações<br />

que estão descritas na lei. Sempre que a<br />

reclamação não se encontra nesse âmbito,<br />

não dará início a qualquer ação inspetiva”,<br />

explica Sara Mendes. O facto de ser possível,<br />

através da plataforma do Livro de<br />

Reclamações eletrónico, questionar a<br />

ASAE sobre as suas áreas de jurisdição<br />

e sobre se a reclamação em concreto se<br />

aplica ou não a essas áreas, poderá vir a<br />

resolver este problema.<br />

O novo formato eletrónico do livro<br />

tem mais uma particularidade. Para as<br />

empresas que já disponham de sistemas<br />

de gestão de reclamações, poderão associar<br />

estes à plataforma para que seja,<br />

também, mais simples fazer a gestão<br />

de to<strong>das</strong> as reclamações. Para efetuar o<br />

registo e começar a utilizar o Livro de<br />

Reclamações eletrónico, as empresas não<br />

necessitam de ter um site. No entanto,<br />

caso o tenham, é obrigatório colocar uma<br />

hiperligação direta para o site do Livro de<br />

Reclamações. Contudo, as empresas estão<br />

obriga<strong>das</strong> a ter um email para efetuar<br />

o registo. No entanto, este não tem de ser<br />

o mesmo que utilizam para responder às<br />

reclamações, podendo, depois, alterá-lo<br />

uma vez efetuado o registo para um que<br />

lhes seja mais conveniente. Aqui, caberá<br />

unicamente à empresa tal decisão. ✱<br />

Livro de Reclamações eletrónico<br />

Quando?<br />

A qualquer momento, desde 1 de julho de 2018<br />

Obrigatoriamente até 1 de julho de 2019<br />

Se a empresa tiver site<br />

Tem, obrigatoriamente, de fazer um hiperlink para a plataforma do Livro de Reclamações<br />

eletrónico. Pode interligar a plataforma a um back office de gestão de reclamações interno<br />

Como?<br />

Registo na plataforma www.livroreclamacoes.pt<br />

Não é necessário a empresa ter site, mas tem de ter,<br />

obrigatoriamente, email<br />

Dezembro I 2018<br />

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da oficina de reparação A. H. Almeida, na<br />

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12<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade (Parte XII)<br />

Carregamentos solares<br />

A Hyundai e a Kia querem aproveitar a energia solar para carregar as baterias, através do tejadilho e do capot,<br />

em alguns dos seus modelos. A introdução da tecnologia no mercado está agendada para o próximo ano<br />

Por: Jorge Flores<br />

Reduzir os consumos de energia é<br />

uma prioridade válida para vários<br />

setores. E o da indústria automóvel<br />

não foge à regra. Exemplo disso, é o plano<br />

anunciado pelos fabricantes sul-coreanos<br />

Hyundai e Kia. No próximo ano, ambas<br />

as marcas pretendem passar a dispor de<br />

uma tecnologia de carregamento por<br />

energia solar. Como? Através de painéis<br />

solares instalados no tejadilho e no capot,<br />

em vários modelos <strong>das</strong> suas gamas.<br />

Apesar de os painéis fotovoltaicos existirem<br />

já em vários outros projetos, inclusivamente,<br />

este será o primeiro grande<br />

investimento de dois construtores de<br />

automóveis no sentido de aplicar esta<br />

solução ao serviço <strong>das</strong> gamas, dando o tiro<br />

de partida já em meados de 2019, assegurando<br />

uma maior amplitude tecnológica<br />

do sistema no ano de 2020. Por enquanto,<br />

ambos os fabricantes ainda conservam<br />

em segredo os modelos que incorporarão<br />

esta tecnologia nos tejadilhos. O sistema<br />

combinará diretamente com a principal<br />

fonte de energia do veículo, seja ela motor<br />

de combustão, híbrida ou 100% elétrica.<br />

n CONDUTORES E PRODUTORES<br />

Antes desta aposta da Hyundai e da Kia,<br />

já a Toyota havia investido numa solução<br />

semelhante no anterior Prius PHEV, que<br />

disponibilizava, em opção, um tejadilho<br />

fotovoltaico, capaz de gerar 50 W, uma<br />

potência com pouca expressão e que era<br />

canalizada apenas para o funcionamento<br />

<strong>das</strong> ventoinhas do ar condicionado. Desta<br />

feita, o objetivo será aproveitar a energia<br />

solar para dar potência às baterias de<br />

modo a propulsionar o veículo, diminuir<br />

os consumos e, se possível, aumentar<br />

ligeiramente a sua autonomia quando<br />

circula em modo elétrico.<br />

São três os tipos de células solares em<br />

desenvolvimento. A primeira geração, deverá<br />

ser incorporada apenas em modelos<br />

híbridos, por volta de 2019 ou 2020. Nesta<br />

fase, o sistema conseguirá carregar entre<br />

30 a 60% da pequena bateria que cada<br />

um transportará, durante o seu trajeto<br />

quotidiano, dependendo <strong>das</strong> condições<br />

climatéricas. A segunda geração, será um<br />

pouco mais ambiciosa, uma vez que visa<br />

reduzir as emissões dos veículos de combustão.<br />

A tecnologia será, então, aplicada<br />

nos tejadilhos de elétricos ou em veículos<br />

a gasolina ou gasóleo, procurando reduzir<br />

as emissões poluentes destes últimos.<br />

Os painéis solares de silício, colocados no<br />

topo dos automóveis, são concebidos em<br />

material semi-transparente, podendo, por<br />

isso, ser combinados com o tejadilho em<br />

vidro.<br />

n 100 W POR HORA DE SOL<br />

A terceira geração da tecnologia fotovoltaica<br />

será, exclusivamente, aplicada<br />

em veículos elétricos e será mais leve. Os<br />

trabalhos do Departamento de Investigação<br />

& Desenvolvimento da Hyundai<br />

e Kia têm tentado que as células solares<br />

possam ser instala<strong>das</strong> em vária zonas<br />

do veículo, desde o teto até ao capot ou<br />

portas. Se tal vier a ser possível, a energia<br />

solar de um automóvel poderia gerar uma<br />

produção próxima dos 100 W por cada<br />

hora de exposição ao sol. Jeong-Gil Park,<br />

vice-presidente executivo da Divisão de<br />

Projeto de Engenharia do Hyundai Motor<br />

Group, que desenvolveu esta tecnologia,<br />

acredita que, no futuro, haverão muitas<br />

soluções e formas de os automóveis aproveitarem<br />

a energia. “O teto solar será uma<br />

dessas tecnologias e significará que os<br />

automóveis deixarão simplesmente, de<br />

uma forma passiva, de consumir energia,<br />

mas também começarão a produzir<br />

ativamente eletricidade”, revela. “É entusiasmante.<br />

Desenharmos uma tecnologia<br />

para que os condutores deixem de<br />

ser simples consumidores de energia e<br />

passem a ser produtores de eletricidade”,<br />

acrescentou. ✱<br />

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14<br />

TECNOLOGIA<br />

Híbridos (simples) são o futuro<br />

Máxima<br />

eficiência<br />

Com uma reputação e uma imagem de marca que têm<br />

por base a eficiência, a tecnologia híbrida da Lexus, que<br />

é utilizada, também, por alguns modelos da Toyota,<br />

veio para ficar. Numa fase em que se discute, de forma<br />

preponderante, o futuro dos motores de combustão<br />

interna, enveredemos pelo único caminho que o grupo<br />

japonês parece saber encontrar rumo à máxima eficiência<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

Energia regenerada<br />

O carregamento <strong>das</strong> baterias pode ser feito de duas forma distintas.<br />

Nenhuma delas implica qualquer ligação a fonte externa ou auxiliar:<br />

através da combinação motor de combustão e gerador elétrico; através<br />

da travagem regenerativa, tecnologia que, durante a desacelerações e as<br />

travagens, faz com que o motor elétrico inverta o seu funcionamento,<br />

passando a funcionar como gerador e travão elétrico, enviando energia<br />

que vai ser armazenada nas baterias e, posteriormente, utilizada,<br />

aproveitando e evitando que esta se dissipe na forma de calor ou ruído.<br />

Em condução urbana, sempre no para-arranca, é possível maximizar a<br />

regeneração através desta tecnologia, melhorando a eficiência global do<br />

sistema, assim como o tempo que o automóvel circula em modo<br />

puramente elétrico, ou seja, livre de emissões.<br />

Combinando duas fontes de energia, a térmica (motor de combustão interna,<br />

a gasolina) e outra elétrica (alimentada por uma bateria), o sistema híbrido da<br />

Lexus, que faz furor desde 2005, merece destaque pela sua tripla capacidade<br />

de propulsão. Cada uma <strong>das</strong> fontes pode fazê-lo de forma separada ou em conjunto,<br />

sempre com o objetivo de alcançar a máxima eficiência. Dos modelos mecanicamente<br />

“mais simplistas” da Toyota até ao desportivo da Lexus, o LC, passando por berlinas<br />

e SUV, a tecnologia híbrida é uma aposta transversal a to<strong>das</strong> as gamas do grupo,<br />

englobando as marcas Toyota e Lexus. A sua evolução parece não parar graças aos<br />

vários desenvolvimentos introduzidos ao longo do tempo, sendo um bom exemplo<br />

disso o Multi Stage Hybrid System, ganhando razão e incentivo nas dificuldades que<br />

os motores “convencionais” têm enfrentado para cumprir as normas anti-poluição. Q<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


15<br />

Ciclo Atkinson: mais potência sem turbo<br />

A principal característica que distingue os motores de combustão interna da Lexus dos que são mais<br />

comummente utilizados, é o facto de trabalharem de acordo com o ciclo Atkinson, em vez do mais<br />

“convencional” ciclo Otto. Isto acontece para se conseguir atingir uma maior eficiência energética<br />

devido às menores per<strong>das</strong> por bombeamento, consegui<strong>das</strong> com a menor pressão sobre o êmbolo pela<br />

redução do tempo de compressão. A grande diferença entre ambos os ciclos reside no atraso do ciclo<br />

Atkinson no fecho da válvula de admissão durante o tempo de compressão. Este objetivo, além de<br />

mecanicamente complexo, consumia alguma potência devido à menor capacidade de enchimento,<br />

uma vez que uma parte da mistura admitida volta para o coletor de admissão pelo facto de a válvula<br />

estar ainda aberta assim que o êmbolo abandona o ponto morto inferior. Para conseguir o mesmo<br />

efeito, sem a “confusão” mecânica anteriormente exigida, o Grupo Toyota introduziu, na década de 90,<br />

a admissão variável através de atuadores hidráulicos que fazem variar a posição do excêntrico da<br />

árvore de cames e, consequentemente, a abertura <strong>das</strong> válvulas. A introdução da propulsão elétrica na<br />

cadeia cinemática não só permite a circulação sem emissões, como ultrapassa, também, a ligeira<br />

perda de potência do motor de combustão sem o recurso a um turbocompressor, mais penalizador dos<br />

consumos (e sem filtro de partículas).<br />

Multi Stage: transmissão dupla<br />

O LC 500h, uma <strong>das</strong> pérolas da Lexus, assinala uma espécie de nova era no seio do fabricante<br />

nipónico. A introdução do Multi Stage Hybrid System assume-se como o ponto de viragem. Trata-se<br />

de uma caixa de velocidades que incorpora uma nova caixa automática de quatro relações, colocada<br />

logo atrás do trem epicicloidal que partilha com os restantes modelos. Esta é a forma através da qual<br />

a Lexus pretende aumentar o prazer de condução, conseguindo sincronizar a velocidade do motor<br />

com a velocidade a que circula o automóvel, oferecendo, ao mesmo tempo, uma resposta superior do<br />

acelerador. Na transmissão, do tipo CVT, o trem epicicloidal tem o poder para simular três relações<br />

distintas, que, quando multiplica<strong>das</strong> pelas primeiras três da nova caixa automática, se traduzem em<br />

nove relações. A décima e última relação de caixa tem, por fim, a redução dos consumos a<br />

velocidades mais eleva<strong>das</strong>. A unidade de controlo permite que as passagens sejam feitas em menos<br />

de 100 milissegundos.<br />

Caixa de velocidades E-CVT<br />

A caixa de velocidades E-CVT, do tipo variação contínua, é controlada eletronicamente e consegue<br />

lidar com ambas as fontes de potência: a elétrica e a proveniente do motor de combustão a gasolina.<br />

Oferece um número teórico de relações e, graças ao preciso controlo em tempo real <strong>das</strong> condições de<br />

condução, como a velocidade do automóvel e a potência pedida pelo condutor, consegue calcular e<br />

selecionar a relação de transmissão ideal para cada momento, através de um conjunto de<br />

engrenagens planetárias, configuração distinta daquela que é utilizada nas transmissões de variação<br />

contínua “convencionais”. A E-CVT atua de forma rápida e praticamente impercetível, revelando-se a<br />

escolha acertada para funcionar em parceria com o sistema híbrido, já que, ao não utilizar relações<br />

de transmissão fixas, permite que o motor seja, constantemente, explorado à velocidade de<br />

funcionamento mais eficiente ou propulsionando o veículo e enviando a energia gerada para as<br />

baterias. Em alguns modelos, a caixa E-CVT disponibiliza um modo de atuação sequencial, que<br />

equilibra a subida de rotação do motor com a aceleração do automóvel, permitindo incrementar<br />

várias fases de travagem com o motor durante as desacelerações.<br />

Menos per<strong>das</strong> com o sistema híbrido<br />

Os principais componentes do sistema que compõe o fluxo de energia são seis. A saber: motor<br />

de combustão interna; motor elétrico; gerador elétrico (também funciona como motor de<br />

arranque); bateria; unidade de controlo; divisor de potência na forma de um trem epicicloidal.<br />

A mudança entre os vários tipos de propulsão é feita de forma quase impercetível, num<br />

processo gerido de forma autónoma pela unidade de controlo, que, através da monitorização<br />

<strong>das</strong> condições, ajusta, em tempo real, a proporção de energia proveniente <strong>das</strong> duas fontes<br />

para atingir maior eficiência. Esta partilha inteligente permite, quando o motor a gasolina<br />

está a funcionar, carregar a bateria através do gerador, um elemento que, em ambiente<br />

urbano ou quando as condições assim o possibilitem, desligar o motor de combustão e deixar<br />

que o motor elétrico entres em cena para uma condução totalmente livre de emissões.<br />

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2018 I Dezembro


16<br />

EVENTO<br />

Parts Aftermarket Congress 2018<br />

Desafios para a cadeia IAM<br />

Cerca de 500 líderes do pós-venda europeu estiveram reunidos, em Roma, para discutir o futuro<br />

do aftermarket num congresso de dois dias que tinha como tema principal “Mobilidade inteligente e<br />

desafios para a cadeia de fornecimento do IAM”<br />

Por: João Vieira<br />

O<br />

testemunho dos protagonistas<br />

sobre as tendências de desenvolvimento<br />

do aftermarket e as experiências<br />

dos grandes grupos europeus<br />

de distribuição, abriram os trabalhos da<br />

edição deste ano do Parts Aftermarket<br />

Congress, que contou com a presença de<br />

mais de 500 empresários, CEO’s, gerentes,<br />

diretores comerciais, representantes <strong>das</strong><br />

empresas mais importantes da cadeia de<br />

fornecimento do pós-venda em Itália e<br />

Europa, como fabricantes de peças aftermarket<br />

e equipamentos, prestadores de<br />

serviços e toda a cadeia de distribuição.<br />

O tema chave do congresso e <strong>das</strong> muitas<br />

apresentações que foram feitas, durante<br />

os dois dias do evento, foi o efeito<br />

disruptivo <strong>das</strong> inovações tecnológicas,<br />

como a produção de veículos inteligentes<br />

e conectados, requisitos de novos consumidores,<br />

mobilidade inteligente, modalidades<br />

de compras, necessidades de<br />

serviços inovadores para o cliente, novos<br />

regulamentos, estrutura de distribuição,<br />

gestão inteligente de Big Data no processo<br />

de distribuição e consequências<br />

sobre os serviços de aluguer e seguros.<br />

Vincenzo Boccia, presidente da Confin-<br />

dustria, que participou do segundo dia do<br />

evento, disse que “a indústria automotive<br />

e a sua rica cadeia de fornecedores são<br />

paradigmáticas para a indústria do futuro:<br />

alto valor agregado, alta intensidade de<br />

capital e alta produtividade. Uma grande<br />

capacidade de inovar e uma extraordinária<br />

vocação internacional, faz dos produtores<br />

italianos os mais competitivos<br />

do mundo. E esta conferência anual,<br />

organizada pela revista Parts, é uma<br />

vitrine do melhor Made in Italy.” Numa<br />

fase particularmente complexa, o Parts<br />

Aftermarket Congress apresenta-se como<br />

um momento de reflexão do setor, capaz<br />

de despertar a atenção de todos os<br />

profissionais para as tendências, visões,<br />

mudanças e propostas úteis para fazer<br />

crescer o negócio do pós-venda.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> esteve presente<br />

como o único meio português e representante<br />

do Aftermarket Media Network,<br />

ao qual pertencem outros meios da imprensa<br />

especializada, como os franceses<br />

da Zepros, os espanhóis da Talleres en<br />

Comunicacion, os gregos da Autoespecialist,<br />

os italianos da Parts e os polacos<br />

da Warsztat.<br />

MICHELE BERTONCELLO, partner da<br />

consultora McKinsey, foi o primeiro orador<br />

a intervir e focou a sua apresentação na<br />

mobilidade do futuro e as implicações nos<br />

players do aftermarket. Comentou o momento<br />

disruptivo que a mobilidade está a<br />

viver, mercado no qual, em 2020, se espera<br />

que 10% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> de peças aftermarket<br />

ao consumidor final sejam feitas online e<br />

em que 70% dos especialistas esperam<br />

que novos players, como Google ou Amazon,<br />

tenham uma parte significativa do<br />

mercado de pós-venda nos próximos anos.<br />

Em termos de números, em 2020 a maior<br />

frota de veículos será a norte-americana<br />

e a asiática será a que mais crescerá, enquanto<br />

a europeia permanecerá. Além<br />

disso, Bertoncello definiu 10 tendências<br />

disruptivas no pós-venda: digitalização de<br />

canais e interfaces, presença de big data,<br />

crescimento de frotas, adaptação local<br />

a mercados emergentes, “eletrificação”,<br />

aumento da importância do software,<br />

condução autónoma, veículo conectado,<br />

entrada de novos atores e consolidação<br />

e integração dos diferentes membros do<br />

mercado pós-venda.<br />

ROBERTO VAVASSORI, presidente da<br />

CLEPA, salientou a importância da indústria<br />

de componentes na Europa, que emprega<br />

mais de 12 milhões de pessoas e cujas<br />

peças são responsáveis ​por 75% do valor<br />

do veículo. Vavassori listou quatro mega-<br />

Dezembro I 2018<br />

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17<br />

tendências para o futuro. A primeira, é a<br />

conectividade. “O veículo irá recomendar<br />

uma oficina para reparar o dano ou realizar<br />

a manutenção e 58% dos clientes nos<br />

EUA, Alemanha, Brasil e China vão obedecer<br />

e ir para onde o veículo sugere”, disse.<br />

A segunda megatendência, é o veículo autónomo.<br />

“As viaturas modernas têm 100 milhões<br />

de linhas de código no seu software,<br />

número que deverá triplicar até 2020, que<br />

terá 300 milhões, aumentando a necessidade<br />

<strong>das</strong> oficinas e outras organizações da<br />

cadeia de estarem atualiza<strong>das</strong> e treina<strong>das</strong><br />

nessas tecnologias”, disse o presidente da<br />

CLEPA. A terceira tendência, é a mudança<br />

nos mercados asiáticos, como o chinês,<br />

que vai crescer bem acima dos restantes<br />

mercados mundiais. E a quarta (e última)<br />

megatendência, é a ecologia e o respeito<br />

pelo meio ambiente com aspetos importantes,<br />

tais como o novo regulamento de<br />

CO 2<br />

até 2030, que irá “forçar” os governos<br />

de diversos países a promover a “eletrificação”<br />

quase imediatamente.<br />

A sessão da tarde do congresso começou<br />

com a intervenção de FERDINANDO<br />

IMHOF, CEO da LKQ Europe. Imhof descreveu<br />

a missão da LKQ como “líder global<br />

com valor agregado em peças aftermarket,<br />

oferecendo aos clientes a melhor seleção<br />

disponível e económica de soluções de<br />

peças, construindo fortes parcerias com<br />

os colaboradores e com os mercados onde<br />

estamos presentes”.<br />

Faz parte dos objetivos da LKQ expandir-se<br />

geograficamente na Europa. “Não<br />

terminamos com a nossa expansão e,<br />

também, esperamos dar o salto para fora<br />

da Europa, adaptando-nos aos novos desafios<br />

tecnológicos e agilizando o negócio<br />

para sermos mais eficientes. A escala permite-nos<br />

reduzir custos e, acima de tudo,<br />

fazer melhor as coisas, investindo mais nos<br />

negócios “, disse Imhof. O orador explicou<br />

que o ponto mais importante para a LKQ é<br />

o crescimento orgânico, além de margens<br />

crescentes. Depois disso, é para continuar<br />

com as aquisições e integrar essas novas<br />

empresas na organização. Por fim, Imhof<br />

referiu-se à necessidade de adquirir e administrar<br />

talentos, capital humano. “Sem<br />

dúvida, somos os que mais faturam na Europa,<br />

a uma grande distância do segundo<br />

(5.300 milhões de euros contra os 1.700<br />

que fatura a GPC Alliance), mas estes valores<br />

estão muito longe dos alcançados<br />

pela LKQ nos EUA”, acrescentou Imhof. O<br />

responsável da LKQ Europe também adian-<br />

A 14.ª edição do<br />

Parts Aftermarket<br />

Congress, que<br />

decorreu no início<br />

de novembro, em<br />

Roma, voltou a<br />

reunir centenas<br />

de participantes e<br />

ilustres oradores<br />

internacionais,<br />

que abordaram a<br />

situação atual e o<br />

futuro do mercado<br />

de pós-venda na<br />

Europa e no mundo<br />

tou que a empresa está a desenvolver um<br />

catálogo europeu de peças de reposição<br />

com especificações para cada mercado em<br />

que estão presentes. Referiu ainda outros<br />

serviços que oferece, como formação para<br />

as oficinas, no seu centro, em Praga, e as<br />

redes de oficinas que gere, como a Autofirst<br />

Network, a Partner Elit, a Auto Kelly Autoservis<br />

ou a A Posto da Rhiag. To<strong>das</strong> elas têm<br />

soluções centraliza<strong>das</strong> para frotas que são<br />

tão eficientes quanto flexíveis.<br />

zon. “O acesso aos dados possibilita, sem<br />

dúvida, uma oportunidade de negócio,<br />

mas o software é um mercado onde estão<br />

presentes milhares de empresas e no<br />

qual as marcas já estão a utilizar serviços<br />

associados”, explicou Katsardis. “O processo<br />

de consolidação e aquisições de empresas<br />

vai continuar porque as ven<strong>das</strong> de veículos<br />

a nível mundial continuam a crescer. Desde<br />

2015, aumentaram 45%”, acrescentou o<br />

presidente da Temot International, que se<br />

referiu às diferentes formas de consolidação,<br />

não só através de compras e ven<strong>das</strong>,<br />

como, também, pelo reforço dos grupos<br />

internacionais, as integrações verticais a<br />

entrada no mercado de fundos de investimento<br />

ou a compra de distribuidores multimarca<br />

pelos construtores de veículos. Em<br />

2028, os países que mais terão consolidado<br />

o negócio de aftermarket serão Espanha,<br />

Itália e Polónia. “A consolidação traz um<br />

aumento <strong>das</strong> margens, que fica a dever-se<br />

ao desenvolvimento e popularização <strong>das</strong><br />

marcas próprias, assim como a melhor logística<br />

que permite aproveitar a economia<br />

de escala. Compras centraliza<strong>das</strong> com as<br />

melhores condições do mercado devido ao<br />

grande volume <strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> faz com<br />

que a diferença de preços seja enorme”,<br />

referiu. Para concluir, Katsardis frisou que,<br />

“uma vez concluída a consolidação, surge<br />

uma situação de oligopolio, com um aumento<br />

gradual de preços e uma redução<br />

de custos, já que ficam poucos players no<br />

mercado. Por isso, é importante a colaboração<br />

vertical e horizontal dos distribuidores<br />

em todo o processo de consolidação, a microsegmentação,<br />

o tratamento do big data<br />

e, dento do possível, a internacionalização”,<br />

enumerou.<br />

LUIGI CALIGARIS, diretor do departamento<br />

B2B da editora Domus, empresa<br />

familiar que desenvolveu uma ferramenta<br />

de avaliação de sinistros em Itália, falou<br />

dos sistemas ADAS, informando que, nos<br />

últimos anos, tem havido uma popularização<br />

destes sistemas de ajuda à condução<br />

que se tem refletido, inclusive, nas<br />

campanhas de publicidade <strong>das</strong> marcas.<br />

Segundo Caligaris, a utilização em grande<br />

FOTIOS KATSARDIS, presidente e CEO<br />

de Temot International, fez uma antevisão<br />

do que será o pós-venda daqui a 10 anos,<br />

em 2028. De entre to<strong>das</strong> as tendências,<br />

destacou, como mais importante, a digitalização<br />

de todos os canais, assim como<br />

a entrada de novos atores, como a Amaescala<br />

do sistema ADAS poderia reduzir<br />

os acidentes em auto estrada até 45%<br />

e até 27,5% noutro tipo de estra<strong>das</strong>. A<br />

nível dos componentes que constituem<br />

estes sistemas, existe a possibilidade de<br />

serem vendidos para veículos antigos que<br />

ainda não os têm, enquanto que, para a<br />

oficina, existe a oportunidade de oferecer<br />

um serviço de recalibração destes sistemas,<br />

com a substituição de peças, como,<br />

por exemplo, para-brisas e para-choques.<br />

MARC AGUETTAZ, diretor-geral da GiPA<br />

Italia, trouxe a sua visão sobre o impacto<br />

<strong>das</strong> novas tecnologias nas oficinas de mecânica<br />

e carroçaria. “Estamos numa fase<br />

de mudança para um mercado em que os<br />

veículos serão mais pequenos, elétricos,<br />

autónomos e partilhados”, referiu. Para a<br />

oficina 4.0, os principais desafios passam<br />

pela conectividade, condução autónoma,<br />

pressão económica, novas motorizações,<br />

expansão da oferta com a entrada de novos<br />

players, envelhecimento do parque e<br />

da população, novas formas de mobilidade<br />

e globalização do mercado. Segundo<br />

Aguettaz, os veículos híbridos e elétricos<br />

necessitam de menos peças comparativamente<br />

aos veículos “tradicionais”. No<br />

caso do híbrido, 13% menos, sem incluir os<br />

pneus, e, no caso do elétrico, 40% menos.<br />

No que respeita aos critérios de escolha<br />

da oficina, a confiança e a proximidade<br />

continuam a ser os principais. Mais de<br />

metade dos automobilistas consultam<br />

a Internet antes de levar o veículo para<br />

conhecer melhor a oficina e ver se tem<br />

alguma campanha atrativa. Relativamente<br />

aos sistemas ADAS, Aguettaz comentou<br />

que 27% <strong>das</strong> oficinas preveem investir em<br />

equipamentos para calibrar estes sistemas,<br />

mas apenas 7% manifestaram a intenção<br />

de fazê-lo ainda este ano ou em 2019. O<br />

investimento médio ronda os 13 mil euros.<br />

A terminar, Caligaris fez uma referência<br />

aos valores de mão de obra/hora atualmente<br />

praticados nos diversos países da<br />

Europa, sendo que, em Portugal, a média<br />

é de 41 euros nos concessionários e<br />

de 26 euros nas oficinas independentes<br />

multimarca. Q<br />

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2018 I Dezembro


EVENTO<br />

18<br />

Tendências e<br />

oportunidades<br />

do pós-venda<br />

A 29.ª Convenção da ANECRA, que se realizou nos dias 9 e 10 de novembro, no Centro de Congressos de Lisboa,<br />

foi um grande fórum de discussão dos temas que mais preocupam os profissionais do setor automóvel, em geral,<br />

e do aftermarket, em particular<br />

Por: João Vieira<br />

A<br />

organização impôs uma criteriosa<br />

seleção de temas que evidenciaram<br />

as tendências e, em particular, os<br />

novos modelos de negócio que apontam<br />

para uma efetiva disrupção no setor.<br />

Em cada painel, refletiu-se sobre a constante<br />

evolução do setor, cujo ritmo será difícil<br />

de acompanhar caso não se entendam<br />

e antecipem as tendências, nomeadamente<br />

as que apontam para novos modelos de<br />

negócio, que deverão ser entendi<strong>das</strong> como<br />

desafios e, principalmente, como oportunidades.<br />

No seu discurso de abertura, Alexandre<br />

Ferreira, presidente da direção da ANECRA,<br />

destacou as diversas áreas onde a asso-<br />

ciação tem tido um papel determinante,<br />

nomeadamente no combate à economia<br />

paralela, registando o facto de ter existido<br />

alguma evolução na interação entre as várias<br />

entidades inspetivas e fiscalizadoras.<br />

Alexandre Ferreira referiu outra realidade<br />

particularmente chocante para as empresas<br />

do setor, as quais são obriga<strong>das</strong> a confrontar-se<br />

com uma concorrência desleal praticada<br />

pelas grandes superfícies, que não se<br />

inibem de misturar produtos alimentares<br />

com baterias, lubrificantes e outros consumíveis,<br />

fazendo “tábua rasa” <strong>das</strong> exigências<br />

ambientais, obrigatórias para as empresas<br />

oficinais, de que é exemplo a recolha de<br />

resíduos.<br />

Apesar <strong>das</strong> contrariedades, o presidente<br />

da ANECRA afirmou que o movimento associativo<br />

tem vindo a recuperar de uma crise<br />

que levou ao encerramento, nos últimos 10<br />

anos, de cerca de 6.000 micro, pequenas,<br />

médias e grandes empresa. E que vive um<br />

momento de renovada esperança, o que<br />

confirma a grande resiliência que caracteriza<br />

os empresários e profissionais do setor.<br />

Com um peso fiscal de 20% do total de<br />

receitas arrecada<strong>das</strong>, o automóvel continua<br />

a ser o maior contribuinte líquido do país.<br />

E, sobre esta realidade, Alexandre Ferreira<br />

disse: “Acreditamos estar perante um erro<br />

de casting que poderá ser fatal, ao confundir<br />

o automóvel com a galinha dos ovos de<br />

ouro, dando origem a um legítimo receio<br />

de que a mesma venha a perecer por natural<br />

exaustão”.<br />

A terminar o seu discurso, relembrou os<br />

desafios que as empresas vão enfrentar<br />

a curto prazo, nomeadamente a falta de<br />

recursos humanos para a área da colisão<br />

e a alteração de paradigma quanto à fonte<br />

energética que moverá os veículos do futuro.<br />

“Inevitavelmente, novas oportunidades<br />

irão surgir. Contudo, elas apenas estarão<br />

reserva<strong>das</strong> para os mais competentes, mais<br />

atentos, mais informados e, principalmente,<br />

mais interessados no seu futuro e no futuro<br />

<strong>das</strong> suas empresas”.<br />

Augusto Mateus, economista, falou da<br />

Dezembro I 2018<br />

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29.ª Convenção ANECRA<br />

19<br />

economia e do automóvel, referindo que a<br />

mobilidade partilhada será a tendência que<br />

vai prevalecer no futuro próximo, passando<br />

o veículo a ser um serviço, com to<strong>das</strong> as implicações<br />

económicas que esta mudança irá<br />

trazer na economia <strong>das</strong> empresas do setor.<br />

David Moneo, diretor da Motortec Automechanika<br />

Madrid, fez a apresentação<br />

deste salão, que vai realizar-se de 13 a 16 de<br />

março de 2019, na Feria de Madrid, tendo<br />

referido que Portugal é uma origem importante<br />

dos visitantes da feira, mas ainda tem<br />

potencial de crescimento. 5% dos visitantes<br />

da feira (aproximadamente, 2.500 profissionais),<br />

principalmente oficinas, provêm<br />

do Portugal.<br />

O primeiro dia terminou com um painel<br />

dedicado ao comércio automóvel face à<br />

alteração dos critérios de homologação de<br />

veículos WLTP, tendo sido, também, abordado<br />

o futuro dos Diesel e as implicações<br />

no mercado de usados.<br />

carroçaria, a utilização de diversos materiais,<br />

como fibra de carbono, aço, plástico, alumínio,<br />

novos mástiques e colas, assim como<br />

tintas mais complexas, vem trazer mais<br />

desafios às oficinas de colisão. A formação<br />

dos recursos humanos e investimento em<br />

novos equipamentos é, por isso, inevitável<br />

e não há alternativa”, disse Ignacio Pérez.<br />

O painel dedicado ao “Futuro da Repara-<br />

sistemas. Luís Santos, administrador da<br />

Impoeste, referiu que “a aquisição de um<br />

equipamento de verificação e calibração<br />

dos sistemas ADAS não é uma opção, mas<br />

uma obrigação. To<strong>das</strong> as oficinas que queiram<br />

prestar um serviço de qualidade têm<br />

de ter o equipamento, porque uma percentagem<br />

elevada do parque automóvel já<br />

tem este sistema”. Ricardo Oliveira, diretor<br />

de comunicação e imagem da Renault Portugal,<br />

reforçou esta opinião, dizendo que<br />

“as oficinas não podem ficar à espera que<br />

apareçam veículos com ADAS, porque 50%<br />

dos novos modelos já vêm equipados de<br />

origem com este sistema”.<br />

Ignacio Pérez alertou para o facto de<br />

alguns fabricantes de veículos já terem<br />

anunciado a ambição de, para além de<br />

venderem viaturas, quererem também<br />

repará-las, competindo, diretamente, com<br />

as oficinas independentes multimarca.<br />

“Os fabricantes querem tudo, mas não<br />

conhecem todos os negócios e vão ter<br />

de partilhar com outros players do setor”.<br />

Pérez disse, também, que a utilização de<br />

peças reutilizáveis será cada vez maior e<br />

as próprias seguradores vão incluir estas<br />

peças nas reparações”.<br />

O último assunto abordado neste painel<br />

disse respeito aos técnicos especialistas e<br />

à dificuldade que as oficinas têm em contratar<br />

pessoal especializado. Para Ricardo<br />

Oliveira, “houve um desinvestimento na<br />

formação técnica e faltam de ações de<br />

las diferentes marcas e tratá-los de modo<br />

a serem utilizados pelas oficinas com um<br />

formato standard, adaptado às necessidades<br />

de cada organização. Ficou claro<br />

que tecnologia irá alterar, de forma muito<br />

profunda, a relação entre as oficinas e os<br />

automóvel, mas, também, de que existirá<br />

espaço no mercado para outros players além<br />

dos fabricantes, uma vez que o objetivo<br />

da CARUSO será disponibilizar os dados<br />

técnicos <strong>das</strong> viaturas de diferentes marcas<br />

às oficinas, de forma a serem utilizados de<br />

modo regular e adaptados às necessidades<br />

de cada entidade. Foram, assim, aborda<strong>das</strong><br />

diferentes oportunidades de negócio para o<br />

futuro do automóvel e foi esclarecido como<br />

será possível garantir a livre concorrência<br />

e evitar o monopólio por parte dos fabricantes<br />

de automóveis.<br />

Seguiu-se um painel dedicado às tecnologias<br />

de informação e o modo como<br />

estão elas a revolucionar a ligação do setor<br />

com os clientes particulares, fornecedores<br />

e viaturas. Neste painel, fez-se notar que,<br />

no futuro, haverá necessidade de adaptação<br />

<strong>das</strong> empresas aos novos modelos de<br />

negócio e de inovação na comunicação<br />

por parte <strong>das</strong> empresas do setor com as<br />

outras entidades.<br />

Frise-se a presença do Secretário de Estado<br />

dos Assuntos Fiscais, António Mendonça<br />

Mendes, que presidiu à sessão de abertura,<br />

onde foi abordado um dos assuntos mais<br />

prementes para o setor automóvel, o WLTP.<br />

n DESAFIOS DA REPARAÇÃO<br />

Foi preocupação da 29.ª Convenção Anual<br />

da ANECRA proporcionar aos empresários<br />

e profissionais do setor um conhecimento<br />

sobre as novas realidades do mundo automóvel<br />

e o seu impacto no negócio, nomeadamente<br />

no que diz respeito à tecnologia<br />

elétrica e híbrida, ao acesso à informação<br />

técnica, à conectividade e à mobilidade.<br />

Para debater estes e outros temas de grande<br />

importância para o futuro <strong>das</strong> empresas de<br />

reparação, a ANECRA preparou um painel<br />

totalmente dedicado às oficinas.<br />

O enquadramento do tema foi apresentado<br />

por Ignacio Juárez Pérez, CEO da<br />

Cesvimap, que começou por afirmar que<br />

o futuro da mobilidade é o veículo elétrico.<br />

“As oficinas têm de estar prepara<strong>das</strong> para<br />

as novas tecnologias e novos sistemas de<br />

propulsão. Com os sistemas ADAS já instalados<br />

na maioria dos veículos modernos,<br />

os sinistros vão diminuir e os custos dos<br />

automobilistas com as viaturas será menor.<br />

A chave vai estar na eficiência e na qualidade<br />

de serviço, assim como nas novas<br />

ferramentas e equipamentos. Na área da<br />

ção Automóvel” foi moderado por Jorge<br />

Zózimo, diretor-geral da Polivalor, que<br />

começou por perguntar aos oradores em<br />

que medida a tecnologia está a mudar o<br />

negócio da reparação automóvel. Para Fernando<br />

Relvas, administrador da LD Auto,<br />

“quando há mudanças, há oportunidades<br />

de fazer negócios. Devemos estar preocupados<br />

com o que vai acontecer, mas a<br />

manutenção e reparação automóvel vai<br />

continuar a existir”.<br />

António Caldeira, diretor do Cepra, disse<br />

que “a tecnologia vai afetar, como sempre<br />

afetou. Veja-se o que acontece na agricultura,<br />

onde uma máquina substitui o trabalho<br />

de dezenas de homens. Devemos<br />

estar atentos e acompanhar a evolução<br />

do mercado. É, também, importante manter<br />

informados os profissionais do setor,<br />

porque só conhecendo é que podemos<br />

decidir”.<br />

Sobre a rápida evolução do sistema<br />

ADAS, que já equipa 50% dos veículos<br />

novos, Jorge Zózimo questionou os oradores<br />

sobre quais as oficinas que devem<br />

ter equipamentos de calibração destes<br />

sensibilização sobre o que é a atividade<br />

de mecânico, bate-chapa ou pintor. Por<br />

outro lado, o setor automóvel está menos<br />

apelativo. Há 20 anos, trabalhar nos<br />

automóveis era estar na linha da frente,<br />

mas,hoje, já não é assim”.<br />

n ESPAÇO PARA OUTROS PLAYERS<br />

Numa <strong>das</strong> intervenções mais aguarda<strong>das</strong><br />

desta convenção, Gwenael de Calan, head<br />

of sales & marketing da CARUSO, fez uma<br />

apresentação detalhada deste projeto, que<br />

vai agregar os dados disponibilizados pe-<br />

Na sessão de encerramento, o Secretário<br />

de Estado Adjunto e da Mobilidade, José<br />

Gomes Mendes, refletiu sobre o futuro do<br />

Diesel e de outras formas energéticas que<br />

poderão ser alternativa na locomoção dos<br />

automóveis do futuro, assim como do papel<br />

do automóvel, na Mobilidade.<br />

De registar as novas parcerias da ANECRA,<br />

Guerin Enterprise e Prio Energy, cujos protocolos<br />

foram assinados nesta convenção e<br />

que se poderão constituir como mais vantagens<br />

para a ANECRA e, fundamentalmente,<br />

para os seus associados. Q<br />

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2018 I Dezembro


ENTREVISTA<br />

20<br />

O euroPARTNER<br />

é um conceito<br />

exclusivo e<br />

diferenciador<br />

Responsável pela implementação do projeto<br />

euroPARTNER, César Branco, marketing & sales<br />

manager da Euro Tyre, revela o que está por<br />

detrás da criação desta rede de lojas de peças<br />

independentes. Como o próprio faz questão<br />

de afirmar, “o euroPARTNER é um conceito<br />

exclusivo e diferenciador”<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Apresentado ao mercado nacional no<br />

Salão MECÂNICA 2018, que se realizou,<br />

na FIL, de 26 a 28 de outubro, o conceito<br />

euroPARTNER resulta de um processo de<br />

maturação da Euro Tyre na área <strong>das</strong> peças.<br />

Para nos revelar o que está por detrás da<br />

criação desta rede de lojas de peças independentes,<br />

César Branco, marketing & sales<br />

manager da Euro Tyre, no tom simpático,<br />

bem disposto e cordial que o caracteriza,<br />

recebeu-nos de braços abertos em Murtede,<br />

onde decorreu este entrevista.<br />

Como surgiu o projeto euroPARTNER?<br />

Para responder a esta pergunta, importa<br />

recuar três anos, altura em que a Euro Tyre<br />

se lançou no negócio <strong>das</strong> peças. A Euro<br />

Tyre tomou uma posição estratégica no<br />

mercado de pneus, que foi deixar de comercializar<br />

pneus pesados, agrícolas e<br />

industriais. E para substituir essa fatia de<br />

negócio, decidiu enveredar pela área <strong>das</strong><br />

peças, numa lógica de diversificação da sua<br />

atuação no aftermarket, juntando, assim,<br />

peças e pneus. O que significa que houve<br />

uma aposta estratégica na diversificação<br />

de mercado e numa proposta global de<br />

aftermarket. Achámos mais importante<br />

entrar nas peças de reposição para o mercado<br />

independente do que continuar no<br />

segmento dos pneus pesados, agrícolas e<br />

industriais. Nesse sentido, estes três últimos<br />

anos têm servido de maturação, de<br />

aprendizagem e de teste <strong>das</strong> soluções de<br />

que dispomos e da nossa aposta estratégica.<br />

Tem-nos permitido saber para onde<br />

queremos e não queremos ir, com base na<br />

nossa experiência de mercado. E chegámos<br />

a um ponto onde tomámos a decisão de<br />

encontrar uma proposta de valor para um<br />

canal específico, que são as lojas de peças,<br />

de forma a que estas possam chegar às oficinas<br />

(os consumidores de peças de reposição<br />

de aftermarket). E como o modelo de<br />

negócio nesta área assenta numa grande<br />

flexibilidade e proximidade, com entregas<br />

várias vezes ao dia, com a existência de<br />

pouco ou nenhum stock nas oficinas e com<br />

uma capacidade de resposta <strong>das</strong> lojas de<br />

peças flexível para as oficinas, achámos<br />

que fazia sentido, para além da relação que<br />

temos com a oficina através do negócio<br />

dos pneus, criarmos um conceito exclusivo<br />

para as lojas de peças independentes, com<br />

marcas exclusivas e de modo a que não<br />

entremos em conflito com as lojas que<br />

vendem peças a oficinas.<br />

Como define o conceito euroPARTNER?<br />

O conceito euroPARTNER foi criado para<br />

as lojas de peças independentes e rege-se<br />

por um protocolo comercial, que tem em<br />

consideração sete pontos. Primeiro: implementar,<br />

por parte da Euro Tyre, uma rede de<br />

parceiros, designados euroPARTNER, com<br />

representatividade a nível de concelho e<br />

pertencendo a uma rede nacional na comercialização<br />

de peças e pneus. Segundo:<br />

a atribuição do estatuto euroPARTNER deverá<br />

obedecer aos critérios definidos pela<br />

Euro Tyre e aceites pelo parceiro. Terceiro:<br />

que exista potencial de desenvolvimento<br />

do negócio da venda de peças na área de<br />

implantação do parceiro. Quarto: que haja<br />

adequação de stock, da operação comercial<br />

e logística de acordo com as exigências<br />

do mercado de distribuição e comercialização<br />

de peças e pneus. Quinto: que o<br />

parceiro cumpra com as suas obrigações<br />

comerciais perante fornecedores e tenha<br />

uma situação financeira estável. Sexto: que<br />

exista potencial de crescimento do negócio,<br />

com a inclusão da oferta de produtos<br />

representados pela Euro Tyre. Sétimo: que<br />

exista a possibilidade e a vontade de um<br />

relacionamento comercial que se sustente<br />

num alinhamento cultural empresarial de<br />

inovação e empreendedorismo.<br />

Quer isso dizer, portanto, que o negócio<br />

da Euro Tyre divide-se em duas áreas?<br />

Nem mais. A Euro Tyre, sendo fornecedor<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


CÉSAR BRANCO<br />

Marketing & Sales Manager da Euro Tyre<br />

21<br />

global de aftermarket, tem duas áreas de<br />

negócio específicas: pneus (o pilar central<br />

da organização) e peças. O negócio <strong>das</strong><br />

peças divide-se, depois, em dois canais:<br />

o <strong>das</strong> oficinas e o <strong>das</strong> lojas de peças. O<br />

canal <strong>das</strong> lojas de peças, identificamo-lo<br />

e batizamo-lo de euroPARTNER. O canal<br />

<strong>das</strong> oficinas, trabalhamo-lo numa lógica<br />

de peças e pneus. Peças que nós representamos<br />

e que todo o mercado pode obter<br />

através dos diferentes operadores, mas com<br />

a vantagem de dispormos da melhor e mais<br />

competitiva oferta que existe em Portugal<br />

no que a pneus de turismo diz respeito,<br />

entre as três marcas que representamos<br />

em exclusivo e as outras que estão disponíveis<br />

no mercado. Como referência que<br />

somos no fornecimento de pneus de turismo,<br />

acreditamos que é possível ganhar<br />

quota de mercado com o fornecimento<br />

de peças para as oficinas de pneus que<br />

começaram a fazer mecânica ou para as oficinas<br />

de mecânica que também trabalham<br />

pneus, em que o canal de distribuição é o<br />

mesmo. A Euro Tyre já tinha desenvolvido,<br />

ao longo dos seus 10 anos de atividade,<br />

um modelo de distribuição e de serviço<br />

assente numa plataforma eletrónica extremamente<br />

acessível, de fácil utilização, com<br />

uma relação comercial muito transparente<br />

e com um nível de serviço muito elevado<br />

com a distribuição de, pelo menos, duas<br />

vezes por dia no território nacional. Toda<br />

a lógica que está montada para os pneus<br />

pode ser utilizada, também, para as peças.<br />

À escala nacional e em canais específicos.<br />

Que famílias de produtos comercializa<br />

a euroPARTNER?<br />

Filtros (Motaquip, Misfat, Coopers Fiamm,<br />

Mahle), travagem (Motaquip, Ate, Remsa),<br />

suspensão e direção (Motaquip, Monroe,<br />

OCAP, Al-Ko), embraiagem (Motaquip, Sachs,<br />

Luk, Valeo), distribuição (Motaquip,<br />

Optibelt, INA, Airtex, Dayco), lubrificantes e<br />

anticongelantes (euroPARTNER, Fuchs), baterias<br />

(euroPARTNER, Varta), diversos (Doga<br />

Parts, CLAS, Bosch, CEVAM, 3RG). Depois,<br />

disponibilizamos pneus private (as três<br />

marcas exclusivas da Euro Tyre – Achilles,<br />

Infinity e Viking), quality e premium. Dentro<br />

destas famílias de produtos, temos a marca<br />

exclusiva Motaquip para filtros, travagem,<br />

suspensão e direção, embraiagem e distribuição.<br />

A euroPARTNER, como marca<br />

de produto que também é, está presente<br />

apenas nos lubrificantes e anticongelantes<br />

e nas baterias. Contudo, é expectável que<br />

a gama euroPARTNER possa vir a crescer.<br />

Será o mercado a ditar esta necessidade.<br />

Somos um operador de aftermarket que<br />

tem a melhor oferta do mercado e temos,<br />

nas, que lhe permitiu chegar diretamente<br />

às oficinas com as suas marcas. O que serviu<br />

para perceber o modelo de negócio e<br />

tomar contacto com o mercado (operadores<br />

e oficinas), de forma a perceber quais<br />

as necessidades. Mas não só. Serviu para<br />

perceber como funciona a relação entre<br />

oficinas, lojas de peças e distribuidores de<br />

peças. E permitiu perceber a necessidade<br />

de desenvolver o modelo de negócio da<br />

forma como o concebeu. O canal oficinal<br />

é, para nós, uma mais-valia. Temos cerca de<br />

5.500 clientes registados, que são, maioritariamente,<br />

oficinas. Muitas delas, diria que<br />

cerca de 60%, também consomem peças<br />

de mecânica. O que significa que temos<br />

um potencial de mercado enorme. O que<br />

queremos é potenciar esse canal com uma<br />

oferta integrada. Por outro lado, as lojas<br />

de peças fornecem a outros operadores<br />

a que nós não chegamos (nem nunca poderemos<br />

chegar, visto ser um negócio de<br />

proximidade). O que se pretende é que<br />

nós, através <strong>das</strong> lojas de peças, possamos<br />

maximizar a nossa oferta à escala nacioinformação<br />

sobre as pesquisas efetua<strong>das</strong><br />

na zona de atuação da loja, com a imagem<br />

desta. Ou seja, não é necessário que o<br />

parceiro efetue nenhum investimento informático<br />

para trabalhar numa plataforma<br />

com a sua imagem e o seu ambiente. As<br />

casas de peças mantêm a sua total independência<br />

com este projeto, que introduz,<br />

ainda, a venda de pneus com uma <strong>das</strong><br />

ofertas mais completas do mercado e o<br />

conceito de marcas exclusivas de peças<br />

por zona. Suportado por um programa<br />

de formação completo e um portefólio<br />

de produtos, que cobre mais de 70% <strong>das</strong><br />

ven<strong>das</strong> diárias dos clientes. Além disto,<br />

conta, desde já, com uma rede potencial<br />

de ven<strong>das</strong> de mais de 4.500 oficinas, que<br />

se podem tornar clientes do euroPARTNER.<br />

A euroPARTNER não pretende ser um fornecedor<br />

exclusivo <strong>das</strong> lojas de peças, mas<br />

um parceiro de negócio e tecnológico para<br />

melhorar a eficiência <strong>das</strong> lojas de peças<br />

independentes. São inúmeras as vantagens<br />

de estabelecer uma parceria com<br />

a Euro Tyre. O call center nacional, que<br />

funciona até às 19h todos os dias úteis,<br />

é mais uma.<br />

Quais são os objetivos de expansão do<br />

conceito euroPARTNER?<br />

Temos, neste momento, dois parceiros<br />

em ação e um que já passou a fase<br />

de testes, que é a Decicar. Aos quais se<br />

seguirão mais nove. Gostaríamos de ter<br />

um parceiro euroPARTNER por concelho.<br />

Aliás, o projeto esgota-se na sua fase de<br />

E este é o núcleo do posicionamento dos<br />

conceitos Euro Tyre e euroPARTNER.<br />

Antes da criação do conceito euroPART-<br />

NER, a Euro Tyre fez uma experiência na<br />

área <strong>das</strong> peças, que funcionou como um<br />

laboratório real de mercado.<br />

Precisamente. Quando a Euro Tyre entrou<br />

no negócio <strong>das</strong> peças, em 2015, criou,<br />

depois, uma zona de distribuição direta,<br />

num raio de 50 km a partir do seu armazém<br />

central, localizado em Murtede. Criou 10<br />

rotas de distribuição próprias, com as suas<br />

estruturas de distribuição e comercial internal.<br />

Evitando sempre a concorrência entre<br />

canais. Não vendemos peças às oficinas<br />

que estão liga<strong>das</strong> aos nossos parceiros do<br />

projeto euroPARTNER. Estas oficinas terão<br />

é um tratamento privilegiado na relação<br />

que estabelecerão com a euroPARTNER e<br />

a Euro Tyre. Chamaremos a essas oficinas,<br />

que terão estatuto especial, euroTECNIC,<br />

visto que serão clientes dos nossos parceiros<br />

euroPARTNER. Diria que o projeto<br />

euroPARTNER é o resultado da maturação<br />

do último ano. Ganhou forma em 2018 e<br />

foi apresentado ao mercado no Salão ME-<br />

CÂNICA, na FIL, em Lisboa.<br />

inclusivamente, a possibilidade de dar aos<br />

nossos parceiros marcas em exclusivo, o<br />

que nos permite fazer um posicionamento<br />

único do projeto euroPARTNER para lojas<br />

de peças independentes.<br />

A euroPARTNER baseia o seu conceito<br />

no TecPARTNER, correto?<br />

Correto. A euroPARTNER baseia, efetivamente,<br />

o seu conceito no TecPARTNER,<br />

uma ferramenta de integração do TecDoc<br />

com os sistemas de gestão <strong>das</strong> lojas de<br />

peças, que permite, entre outras coisas,<br />

a partilha de stocks a nível nacional e a<br />

implantação no dia em que tiver um parceiro<br />

por concelho. É este o nosso objetivo<br />

à escala nacional. Numa fase posterior, é<br />

nossa intenção ser um fornecedor global<br />

de aftermarket a nível ibérico de peças e<br />

pneus. No final de 2019, prevemos ter 25<br />

parceiros em Portugal. As casas de peças<br />

mantêm a sua total independência<br />

com este projeto, que introduz, ainda, a<br />

venda de pneus com uma <strong>das</strong> ofertas mais<br />

completas do mercado e o conceito de<br />

marcas exclusivas de peças por zona. O<br />

euroPARTNER é um conceito exclusivo e<br />

diferenciador. Q<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


ENTREVISTA<br />

22<br />

A nossa visão<br />

permite-nos<br />

atuar no<br />

mercado<br />

como<br />

um só<br />

Criada em 2014, a RedeInnov é uma jovem empresa que tem como missão otimizar o negócio <strong>das</strong> oficinas<br />

independentes, através da união de forças e competências tecnológicas entre membros, clientes e fornecedores.<br />

Nuno Wheelhouse Reis explicou-nos até onde pode chegar o conceito<br />

Por: Jorge Flores<br />

Presente no mercado há pouco mais<br />

de quatro anos, a RedeInnov procura<br />

criar processos que tornem o<br />

negócio <strong>das</strong> oficinas independentes mais<br />

eficaz e rentável. Localizada no Porto, composta<br />

por uma equipa jovem e por uma<br />

estrutura ágil, a empresa aposta numa<br />

política de proximidade entre membros da<br />

rede, clientes e fabricantes. Num mundo<br />

cada vez mais digital, o administrador,<br />

Nuno Wheelhouse Reis, revelou ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> qual a estratégia definida<br />

para os próximos tempos.<br />

Em que ano e em que contexto foi fundada<br />

a RedeInnov?<br />

A RedeInnov foi constituída no segundo<br />

semestre de 2014, com o objetivo de estar<br />

operacional no início de 2015. Foi fundada<br />

por um grupo de distribuidores regionais<br />

que entende que, juntos, podem ser mais<br />

fortes comercialmente e estar melhor preparados<br />

para enfrentar os desafios atuais<br />

e futuros.<br />

O que distingue a RedeInnov?<br />

Há uma visão muito clara de objetivos<br />

para o futuro, visão esta que é partilhada<br />

por todos os membros da rede e que nos<br />

permite seguir um caminho muito claro<br />

para to<strong>das</strong> as partes interessa<strong>das</strong>: membros,<br />

clientes e fornecedores. Permite-nos atuar<br />

no mercado como um só, com claros benefícios<br />

para as oficinas nossas clientes. O rigor<br />

com que temos implementado as nossas<br />

políticas comerciais nas diferentes áreas, a<br />

coerência que vamos revelando ao longo do<br />

tempo e a transparência com que atuamos<br />

com os nossos clientes e fornecedores, são<br />

características que nos distinguem.<br />

Um dos pressupostos passa pela criação<br />

de propostas de valor para as oficinas independentes,<br />

com base em ferramentas<br />

inovadoras. Pode concretizar um pouco<br />

mais sobre esta maneira inovadora de<br />

estar no mercado?<br />

Eu diria que o mundo se está a digitalizar<br />

a uma velocidade muito considerável e,<br />

isso, motiva-nos a encontrarmos novas<br />

formas de melhorar a eficiência dos nossos<br />

processos, através da digitalização do negócio.<br />

Temos feito um trabalho de grande<br />

profundidade na ligação dos membros à<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NUNO WHEELHOUSE REIS<br />

Administrador da RedeInnov<br />

23<br />

ramentas aumentará exponencialmente<br />

nos próximos anos.<br />

RedeInnov e aos fabricantes, trabalho este<br />

que, ao dia de hoje, demonstra resultados<br />

muito positivos e motivadores. O passo<br />

seguinte, que daremos já a partir do início<br />

de 2019, será transpor esta mesma visão<br />

para o relacionamento entre o membro e a<br />

oficina, permitindo uma ligação e partilha<br />

de informação, em tempo real, de tudo o<br />

que está relacionado com o negócio, com<br />

um nível de profundidade e relevância que<br />

cremos que seja realmente diferenciador.<br />

Quais têm sido os principais obstáculos<br />

na implementação de um negócio<br />

desta natureza?<br />

A RedeInnov tomou uma opção, há dois<br />

anos, de deixar de utilizar programas informáticos<br />

“comprados no mercado e adaptáveis”,<br />

passando a desenvolver as suas<br />

plataformas informáticas internamente.<br />

Esta foi uma decisão difícil, porque se, por<br />

um lado, não tínhamos quaisquer dúvi<strong>das</strong><br />

<strong>das</strong> mais-valias que isso representaria para<br />

os membros da RedeInnov e para os seus<br />

clientes, por outro, também sabíamos do<br />

enorme desafio que tal decisão representava.<br />

Hoje, tendo já nós disponibilizado a<br />

nova webshop para os membros e oficinas,<br />

há cerca de um ano, não poderíamos<br />

estar mais satisfeitos com os resultados e<br />

feedback recebidos. Os obstáculos foram<br />

muitos e de naturezas diversas, mas, hoje,<br />

contamos com uma estrutura de dados<br />

e comunicações que nos permite dizer<br />

que o limite reside só mesmo na nossa<br />

imaginação e ambição.<br />

A RedeInnov tem realizado várias e importantes<br />

ações, como é o caso da Be-<br />

-Connect Monroe. Qual foi o feedback?<br />

A RedeInnov tem apostado imenso na<br />

divulgação <strong>das</strong> suas marcas junto <strong>das</strong> oficinas,<br />

porque quanto melhor as oficinas<br />

conhecerem as marcas e os seus produtos,<br />

maior é a sua aceitação junto dos mesmos.<br />

No caso concreto do Be-Connect da<br />

Monroe, o feedback tem sido excelente.<br />

Confesso que quando realizamos a ação<br />

pela primeira vez, em 2016, tínhamos<br />

algumas dúvi<strong>das</strong>, mas foram desfeitas<br />

Da sua experiência, diria que o mercado<br />

oficinal está preparado para aceitar estas<br />

ferramentas tecnológicas?<br />

Ainda é uma pequena parte do mercado<br />

aquela que está preparada e que,<br />

mais do que preparada, até já exige estas<br />

ferramentas. Mas, sendo certo que o<br />

alcance, hoje, ainda será reduzido, não<br />

temos dúvi<strong>das</strong> que o aumento de número<br />

de oficinas que desejam este tipo de ferlogo<br />

de início. É uma iniciativa que nos<br />

dá enorme visibilidade no mercado e é<br />

uma oportunidade excelente para reforçar<br />

a comunicação <strong>das</strong> gamas e produtos disponibilizados<br />

pela Monroe e Walker. 2017<br />

e 2018 também correram muito bem. O<br />

feedback dos clientes é muito bom. Por<br />

isso, esperamos poder repetir a iniciativa<br />

juntamente com a Monroe nos próximos<br />

anos.<br />

Descreva-me um pouco da essência da<br />

marca InnovParts. Como tem corrido o<br />

projeto junto dos parceiros?<br />

A marca InnovParts surge pela necessidade<br />

de ter uma oferta mais competitiva<br />

em algumas linhas de produto, não<br />

abdicando da qualidade equivalente ao<br />

primeiro equipamento. A InnovParts tem,<br />

neste momento, três gamas (baterias,<br />

escovas limpa-vidros e líquido refrigerante),<br />

sendo, to<strong>das</strong> elas, caracteriza<strong>das</strong>,<br />

essencialmente, pela qualidade dos seus<br />

produtos.<br />

Qual o balanço da atividade da empresa,<br />

no seu todo, até ao momento?<br />

Os resultados são, objetivamente, muito<br />

bons, estando, consideravelmente, acima<br />

daquilo que tínhamos projetado para os<br />

primeiros quatro anos de atividade. Temos<br />

um longo caminho para percorrer, que o<br />

faremos com a certeza e com a mesma<br />

ambição como até aqui.<br />

Qual a cobertura geográfica abrangida<br />

pela empresa? A ideia será expandir-se?<br />

Temos uma cobertura geográfica que<br />

consideramos boa, mas ainda temos zonas<br />

em que não atuamos e que temos a<br />

ambição de fazê-lo. Só este ano, três membros<br />

da RedeInnov abriram novos pontos<br />

de venda e, esse, será um dos caminhos<br />

a seguir, sendo que a entrada de novos<br />

membros também é um processo natural<br />

e gradual, que continuará a acontecer ao<br />

longo do tempo.<br />

A equipa é jovem e a estrutura leve.<br />

Foi uma opção?<br />

Foi uma opção natural que resulta <strong>das</strong><br />

circunstâncias. A estrutura é leve, porque<br />

a digitalização do negócio nos permite<br />

eliminar muitos processos a nível central,<br />

levando a que não sejam necessárias<br />

pessoas para funções de pouco valor<br />

acrescentado.<br />

Como imagina o negócio da RedeInnov<br />

nos próximos cinco anos?<br />

Ambicionamos continuar a crescer e<br />

a consolidar, cada vez mais, as bases do<br />

nosso projeto, que tão bons resultados<br />

nos tem trazido, trabalhando, todos os<br />

dias, com as oficinas nossas clientes como<br />

ponto central de to<strong>das</strong> as nossas ações. Q<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


ENTREVISTA<br />

24<br />

Numa só<br />

paragem,<br />

conseguimos<br />

intervencionar<br />

o pesado e o<br />

semirreboque<br />

A empresa alemã, especialista em camiões e semirreboques, composta por uma rede de 610 oficinas na Europa,<br />

chegou Portugal em finais de 2017. Para já, conta com quatro parceiros, mas, em 2019, o objetivo é dispor de 15 sócios.<br />

Paulo Filipe, responsável da Alltrucks em solo nacional, explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> as vantagens do conceito<br />

Por: Jorge Flores<br />

Fundada em 2013, a Alltrucks tem na<br />

sua génese três colossos do setor:<br />

Knorr-Bremse, Bosch e ZF. Por outras<br />

palavras, os três principais líderes entre<br />

os fornecedores de marcas de primeira<br />

linha, que se juntaram para criar a marca<br />

Alltrucks. Objetivo? Potenciar conceitos de<br />

pós-venda, na área dos camiões e veículos<br />

industriais, junto de uma rede de oficinas,<br />

que beneficia, deste modo, do amplo conhecimento<br />

técnico e tecnológico do trio<br />

fundador, elevando a qualidade dos seus<br />

serviços multimarca. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

entrevistou Paulo Filipe, responsável da<br />

Alltrucks em Portugal, para ficar a conhecer<br />

os planos estratégicos da empresa em<br />

território nacional.<br />

Quantas oficinas tem a rede Alltrucks a<br />

nível europeu?<br />

A sede da Alltrucks é em Munique. Trata-<br />

-se de uma empresa alemã. Atualmente,<br />

tem 610 oficinas a nível europeu. Está presente<br />

em vários países: Noruega, França,<br />

Espanha, Portugal, Itália, Suíça, Áustria e<br />

Alemanha. E haverá outros mercados a<br />

conquistar em breve. Esta indústria está<br />

presente praticamente em toda a parte<br />

do mundo e faz todo o sentido.<br />

Quando arrancou a Alltrucks em Portugal?<br />

Em Portugal, iniciámos a nossa atividade<br />

em finais de 2017. Juntei-me à empresa<br />

em julho deste ano. Adorei o desafio de<br />

trabalhar com este nível de exigência. São<br />

as três marcas líderes de mercado. E que,<br />

ao mesmo tempo, fornecem, praticamente,<br />

90% dos veículos industriais a nível mundial.<br />

Um camião, hoje, tem, seguramente,<br />

peças Knorr-Bremse, Bosch e ZF.<br />

O mercado português é interessante<br />

neste setor?<br />

Muito interessante. Tem excelentes técnicos<br />

e oficinas. O desafio, para estas oficinas,<br />

é rentabilizar a sua atividade. A Alltrucks<br />

pensa que pode ajudar nesse desafio,<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


PAULO FILIPE<br />

Responsável da Alltrucks em Portugal<br />

25<br />

uma vez que dispõe de uma ferramenta<br />

de diagnóstico multimarca, um sistema<br />

de diagnóstico ZF (para as caixas de velocidade<br />

ZF) e, também, um sistema informático<br />

Knorr-Bremse. Dá formação para<br />

utilizar esse equipamento de uma forma<br />

profissional e eficaz. Portugal tem empresas<br />

de transporte reconheci<strong>das</strong> internacionalmente.<br />

Não é um país de passagem.<br />

Ficam muitos camiões parados para serem<br />

intervencionados. E a Alltrucks tem muito<br />

equipamento para diagnóstico preditivo.<br />

Que outras vantagens têm as oficinas<br />

aderentes?<br />

Reunimos num só hardware (que terá de<br />

corresponder às especificações da Alltrucks)<br />

todos esses sistemas de diagnóstico. Três<br />

num só. E temos um helpdesk 24h, inclusivamente<br />

aos sábados, para dar apoio à rede<br />

Alltrucks. Qualquer informação que não<br />

esteja nos sistemas de diagnóstico, nem<br />

ao alcance do técnico naquele momento,<br />

poderá ser facultada, através de uma simples<br />

chamada telefónica. Além disso, temos<br />

uma plataforma onde pode ser consultada<br />

toda a informação técnica, desde manuais,<br />

até intervalos de manutenção, para todo<br />

todo o tipo de veículos existentes no mercado,<br />

inclusivamente, comerciais ligeiros e<br />

semirreboques, ou seja, todos os veículos<br />

industriais. Esquemas elétricos a cores que<br />

possam ajudar da reparação da avaria. Tudo<br />

para os sócios Alltrucks.<br />

que já oferecia serviços Car Bosch service,<br />

mas que, devido à demanda crescente de<br />

assistência a camiões e semirreboques e a<br />

todo o tipo de veículos industriais, também<br />

aderiu à Alltrucks.<br />

Quais são os critérios que procuram<br />

nestes parceiros?<br />

Para já, terem uma atividade de assistência<br />

a veículos pesados e comerciais<br />

ligeiros. Depois, que, de alguma forma,<br />

estejam ligados a este ramo. Que tenham<br />

instalações que permitam intervencionar<br />

camiões e semirreboques em simultâneo.<br />

A ideia é oferecer serviços integrais aos<br />

clientes frotistas, por exemplo. Numa só<br />

paragem, permite intervencionar o pesado<br />

e o semirreboque. Essa é a filosofia<br />

mas de Diagnósticos Multimarca”. Também<br />

conquistou o prémio de melhor “Conceito<br />

Oficinal”. Foi considerado o mais eficaz do<br />

mercado. Não está apenas vocacionado<br />

para a venda de peças de substituição. Dinamiza<br />

a oficina, através <strong>das</strong> competências,<br />

do conhecimento e <strong>das</strong> ferramentas<br />

de apoio que disponibilizamos. Cria um<br />

know-how muito interessante para a oficina<br />

desenvolver a sua atividade.<br />

Vão estar presentes fisicamente em<br />

Portugal?<br />

Neste momento, temos o nosso escritório<br />

em Madrid. Tudo depende do desenvolvimento<br />

do negócio em Portugal, dos sócios<br />

que vamos conseguir para este negócio.<br />

O objetivo, para o ano que vem, será dis-<br />

A formação é um trunfo da Alltrucks?<br />

A formação é muito importante. Notamos<br />

uma grande falta de técnicos em<br />

Portugal. Especialmente de mecatrónicos<br />

para camiões. Já detetámos em Portugal<br />

e Espanha. Já falámos com a ATEC e com<br />

a Bosch sobre essa questão. Vamos, também,<br />

criar uma plataforma internacional,<br />

onde as oficinas colocam as suas vagas de<br />

emprego. Ao mesmo tempo, se alguém<br />

interessado, na UE, pretender, poderá<br />

inscrever-se e ter conhecimento dessas<br />

mesmas vagas. Poderá candidatar-se.<br />

Será possível que um técnico da Polónia,<br />

por exemplo, venha fazer uma jornada a<br />

Espanha ou a Portugal. Um mecatrónico<br />

que acabou o curso na Polónia e que não<br />

tenha colocação no seu país, poderá vir<br />

Em que fase de implementação nacional<br />

se encontram?<br />

Estamos a qualificar oficinas multimarca.<br />

Já temos quatro a trabalhar em Portugal: Vitória<br />

Mecânica, perto de Aveiro; Car Bus, na<br />

Sertã, uma empresa conhecida no ramo de<br />

autocarros; HBC, na Batalha, que, ao mesmo<br />

tempo, também é distribuidora de peças,<br />

mas que tem a sua própria oficina; uma<br />

oficina perto do Carregado, a Eletro Extra,<br />

da Alltrucks. Tornar o serviço mais eficiente<br />

para o frotista e oferecer um pacote de<br />

soluções que ele, neste momento, encontra<br />

no mercado nacional, mas apenas de<br />

forma fragmentada.<br />

O conceito foi recentemente premiado...<br />

Estes conceitos foram apresentados<br />

na feira de Frankfurt, onde a Alltrucks foi<br />

premiada como “Melhor Conceito de Siste-<br />

por de 15 sócios no mercado nacional. A<br />

ideia é contar, também, com oficinas que<br />

já pertencem a uma marca de camiões. Estamos<br />

em negociação com várias marcas.<br />

Nesta fase, sou ainda o único colaborador<br />

da Alltrucks em Portugal. Mas o objetivo<br />

será dispor de uma estrutura maior, para<br />

fazer um trabalho mais próximo dessa rede<br />

de oficinas.<br />

Implica mudança de imagem <strong>das</strong> oficinas<br />

da rede?<br />

Não. Temos standards mínimos no que<br />

respeita à sinalização da marca, através<br />

dos três sócios fundadores e o logótipo da<br />

Alltrucks. Temos um parceiro, uma empresa<br />

portuguesa, que nos faz a sinalização. A<br />

Allrucks também garante toda a parte de<br />

marketing dessa oficina. A médio prazo,<br />

preparamos, também, toda a parte de<br />

comunicação dos sócios. A segunda fase<br />

será consolidar, através de marketing, de<br />

verificação dos standards, dos indicadores<br />

da atividade. Ver se há um ou outro aspeto<br />

que precisa de ser corrigido para garantir<br />

a qualidade do serviço.<br />

para Espanha ou para cá. Trata-se de uma<br />

bolsa de trabalho. Em Portugal, temos<br />

muito serviço nas oficinas e pouca mão<br />

de obra qualificada.<br />

Quais os objetivos para o próximo ano?<br />

Queríamos ter 15 sócios em 2019, a nível<br />

nacional, e queremos, também, chegar aos<br />

frotistas. Um programa de frotistas já está<br />

a ser implementado em Espanha, França<br />

e Alemanha. A Alltrucks também tem o<br />

objetivo, a curto prazo, de criar contratos<br />

de manutenção para sócios, extensões de<br />

garantia. A nível europeu, o foco está no<br />

Alltrucks Protect, através do qual os camiões<br />

podem ser intervencionados em<br />

qualquer oficina da rede. Ao abrigo dessa<br />

garantia. Está a ser preparado. Empresas<br />

de distribuição, como a Bombóleo, a HBC<br />

e a Global Parts, já trabalham com as três<br />

marcas fundadoras. E continuarão. Sempre<br />

que a intervenção necessitar de peças, tem<br />

acesso a um conhecimento muito superior.<br />

O que, por si só, torna o serviço muito mais<br />

eficaz e seguro, por via de um diagnóstico<br />

fundamentado pelas próprias marcas. Q<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


REPORTAGEM<br />

26<br />

Duas déca<strong>das</strong><br />

a conquistar mercado<br />

Cumpridos 20 anos no mercado, a Motrio continua a fornecer peças multimarca com a qualidade original<br />

e a alargar o seu conceito de rede de oficinas. Para 2019, os planos passam pelo reforço da imagem<br />

Por: Jorge Flores<br />

De origem francesa, a Motrio celebra,<br />

no presente ano de 2018, duas déca<strong>das</strong><br />

de atividade, a nível mundial.<br />

A Portugal, chegou um ano mais tarde. Hoje,<br />

a rede fornece uma completa gama de peças<br />

multimarca, to<strong>das</strong> elas com os mesmos<br />

padrões de funcionalidade e de segurança<br />

dos produtos originais dos veículos.<br />

Paulo Santos, gestor da rede no nosso<br />

país, recordou que, nos primeiros tempos,<br />

a Motrio era “apenas” uma marca de produtos.<br />

Mais tarde, porém, decidiu alargar<br />

o seu próprio conceito e criar uma rede<br />

de oficinas multimarca. Com sucesso,<br />

acrescente-se. “Houve a necessidade de<br />

completar um espaço que existia no mercado,<br />

em França, especialmente. No fundo,<br />

tratou-se de uma forma de reconquistar<br />

os veículos que iam saindo da rede e de<br />

recuperar os clientes da marca. Tudo começou<br />

com uma gama média normal de<br />

produtos para a Renault. Mas, depois, foi<br />

evoluindo para outras gamas. E alargou-se,<br />

também, o próprio conceito para o resto<br />

da Europa”, contou o responsável ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

n CONQUISTAR DENTRO... E FORA<br />

A Motrio está, atualmente, presente em<br />

mais de 35 países distribuídos por todo o<br />

mundo. Um nome que ganha, cada vez<br />

mais, espaço no mercado. Tanto como<br />

marca de peças sobressalentes como de<br />

rede de oficinas multimarca. Uma rede que<br />

faz questão de primar pelo binómio preço/<br />

qualidade, não apenas para peças da Renault<br />

como, também, para as restantes marcas<br />

com quem trabalha. Refira-se que, para<br />

a sua atividade, a Motrio conta com peças<br />

sobressalentes multimarca, compatíveis<br />

com 45 marcas de automóveis (com mais<br />

de três anos) e 1.635 modelos de veículos.<br />

De acordo com a sua filosofia, os preços<br />

de mão de obra da rede são inferiores aos<br />

praticados pelas cadeias oficiais de marca.<br />

Tudo para fornecer produtos e serviços<br />

adaptados às necessidades dos clientes<br />

nas várias fases da vida dos modelos.<br />

Outros dos fundamentos da Motrio são a<br />

permanência dos clientes de viaturas mais<br />

antigas e a captação de consumidores de<br />

outras marcas nas oficinas da rede Renault,<br />

bem como a fidelização <strong>das</strong> oficinas inde-<br />

Dezembro I 2018<br />

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Motrio<br />

27<br />

Paulo Santos,<br />

gestor da rede<br />

Motrio no nosso<br />

país, navegou pela<br />

história da marca<br />

do Grupo Renault,<br />

que comemora 20<br />

anos de existência<br />

pendentes. Ou seja, conquistar... dentro e<br />

fora, portanto.<br />

n MERCADO LUSITANO<br />

No mercado lusitano, a Motrio começou<br />

a operar em 1999. “Houve um grande batalhar<br />

de toda a equipa. Foi muito bem aceite.<br />

E, depois, verificou-se o evoluir constante<br />

da marca. Existia enorme necessidade de a<br />

marca acompanhar o mercado”, salientou<br />

Paulo Santos. Um mercado que o gestor<br />

da rede classifica, hoje, como “muito agressivo”.<br />

Por tudo isso, “o objetivo da Motrio,<br />

agora, é centrar-se apenas em determina<strong>das</strong><br />

marcas. Não vamos abranger to<strong>das</strong>. É<br />

impossível. Não vale a pena estarmos a fazer<br />

esforços em algo que não se traduz em<br />

nada. Vamos concentrar-nos na qualidade<br />

<strong>das</strong> gamas e dos produtos, abrangendo,<br />

se possível, uma grande fatia do mercado”,<br />

sublinhou a mesma fonte ao nosso jornal.<br />

Em Portugal, a sua presença no Salão<br />

MECÂNICA, deste ano, coincidiu com a<br />

realização da primeira convenção anual<br />

<strong>das</strong> oficinas que integram este conceito.<br />

Uma ocasião propícia para celebrações e<br />

balanços da atividade. E, também, para<br />

projetar soluções de futuro. “Foi a primeira<br />

vez que a realizámos. Mas não será<br />

a última. Juntámos os 20 anos com a primeira<br />

convenção da rede. Foi muito bom.<br />

Conseguimos sentir o espírito da rede. De<br />

família, como pretendemos”, começou por<br />

adiantar Paulo Santos.<br />

Neste momento, a rede Motrio, em Portugal,<br />

é composta por 40 oficinas. “Mas o<br />

objetivo, até ao final de 2019, será fazer<br />

crescer este número até às 60 oficinas aderentes.”,<br />

acrescentou Paulo Santos. Um número<br />

considerado ideal para manter uma<br />

política de proximidade eficaz. Isto porque<br />

a ideia será “abranger uma zona geográfica<br />

completa. Temos muitas oficinas na zona<br />

norte do país. Queremos conquistar Lisboa<br />

e Algarve, onde temos uma presença residual”,<br />

acrescentou Paulo Santos.<br />

n APOSTA NA PROXIMIDADE<br />

“Para 2019, queremos ainda ter comunicação<br />

local junto do público. Apostamos<br />

muito nisso, porque acreditamos que se<br />

consegue chegar muito mais próximo<br />

dos clientes”, referiu o responsável, garantindo<br />

que, em termos de imagem<br />

<strong>das</strong> oficinas que compõem a rede, não é<br />

imposta de forma imediata, mas, antes,<br />

por fases e aproveitando os próprios ritmos<br />

<strong>das</strong> oficinas. Associamos sempre a<br />

Motrio à sua identidade. “Quando querem<br />

remodelar, por exemplo, apoiamos<br />

e facultamos-lhes o layout. Damos acompanhamento.<br />

E colaboramos com vista a<br />

que se tornem numa oficina modelo, mas<br />

existem velocidades diferentes”, admitiu<br />

Paulo Santos. Obstáculos existentes neste<br />

processo? “Muitas <strong>das</strong> oficinas têm receio<br />

de falhar connosco. É desses clientes que<br />

mais gostamos, porque é sinal que são<br />

cumpridores”, brincou.<br />

Em cima da mesa, para os próximos tempos,<br />

estão ainda o reforço na competição,<br />

nomeadamente, através da parceria com<br />

o piloto Gil Antunes e o seu Renault Clio<br />

R3T (que esteve presente, juntamente com<br />

o modelo de competição, no Salão ME-<br />

CÂNICA 2018) e ainda a aposta na marca<br />

de tintas Ixell. Um produto que poderá<br />

servir de complemento para as oficinas<br />

da rede que disponham dos serviços de<br />

repintura. Q<br />

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2018 I Dezembro


28<br />

NOVIDADE<br />

Premium Shop<br />

Novo programa de fidelização<br />

A Diesel Technic aproveitou a última edição do Salão Automechanika Frankfurt para apresentar o Premium<br />

Shop, o novo programa de fidelização da DT Spare Parts pensado e concebido para oficinas, além de outras<br />

novidades, sob o lema “Expand your business”<br />

Por: João Vieira<br />

O<br />

funcionamento do Premium Shop<br />

é simples: na compra de peças de<br />

reposição da marca DT Spare Parts<br />

num dos distribuidores autorizados, serão<br />

adquiridos códigos de coroas que estão<br />

impressos nos rótulos <strong>das</strong> embalagens<br />

dos produtos. Cada código corresponde<br />

a um número determinado de coroas. Só<br />

é necessária uma inscrição gratuita inicial,<br />

em https://premiumshop.dt-spareparts.<br />

com, para ter acesso ao Premium Shop e<br />

introduzir os códigos <strong>das</strong> coroas que serão<br />

acumulados na conta.<br />

Quando existir um número determinado<br />

de coroas, estas poderão ser troca<strong>das</strong> por<br />

prémios à escolha, sejam eles cupões,<br />

vales de compra, gadgets de viagem ou<br />

tecnológicos, até máquinas de café, churrasqueiras,<br />

televisões e máquinas de fotográficas<br />

de última geração. Prémios novos<br />

e valiosos aparecerão de forma constante.<br />

Quanto mais produtos a oficina comprar,<br />

mais coroas ganhará. É possível visualizar<br />

o atual número de coroas obti<strong>das</strong> cada<br />

vez que se efetuar o login. Com o registo<br />

no site do Premium Shop e assinatura da<br />

newsletter, a oficina pode obter as primeiras<br />

750 coroas “de graça”.<br />

Nas palavras de Martin Raton, gerente<br />

da subsidiária ibérica, “o Premium Shop<br />

é um excelente suporte de ven<strong>das</strong> para<br />

os nossos distribuidores, envolvendo-os<br />

sem nenhum esforço adicional, porque vai<br />

incentivar os clientes a comprar peças de<br />

reposição DT. A Diesel Technic foi pioneira<br />

em recompensar a confiança na marca com<br />

uma garantia de 24 meses, o que é único<br />

no setor, dado o facto de a sua aplicação<br />

abranger toda a ampla gama da DT Spare<br />

Parts. Aprecio muito a lealdade dos nossos<br />

parceiros de negócios e seus clientes.”<br />

Outra novidade apresentada na Automechanika<br />

foi a renovação completa dos seus<br />

sites: a empresa, www.dieseltechnic.com,<br />

A DT Spare<br />

Parts recompensa,<br />

generosamente, a<br />

fidelidade <strong>das</strong> oficinas.<br />

Agora, na compra de peças<br />

de reposição DT, não só<br />

se beneficia da gama<br />

completa com a máxima<br />

qualidade e garantia de<br />

24 meses, como, também,<br />

através do novo Premium<br />

Shop, conseguem-se<br />

prémios fantásticos<br />

e as suas marcas, www.dt-spareparts.com<br />

e www.siegel-automotive.com.<br />

O motor de busca que permite o acesso<br />

a toda a gama, atualmente já ultrapassa<br />

41.000 peças e acessórios adequados<br />

para milhões de camiões, reboques, autocarros,<br />

vans e outras aplicações, tais<br />

como automóveis de passageiros, veículos<br />

agrícolas, máquinas de obras públicas<br />

e aplicações navais e industriais.<br />

No salão de Frankfurt, a Diesel Technic<br />

apresentou, também, os seus catálogos<br />

de produtos destinados aos veículos<br />

mais recentes do fabricante de camiões<br />

Scania, nomeadamente as Séries L / P /<br />

G-/ G- / R- / S. Com esta reação rápida à<br />

evolução do mercado, confirma-se, uma<br />

vez mais, o dinamismo do Grupo Diesel<br />

Technic enquanto fornecedor líder global<br />

de soluções para a indústria automóvel,<br />

com suas “Global Automotive Solutions –<br />

Made in Germany”. ✱<br />

Dezembro I 2018<br />

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NOTÍCIAS PESADOS<br />

30<br />

Dayco reforça gama de kits<br />

auxiliares para pesados<br />

Enquanto líder mundial no fabrico de componentes de transmissão<br />

de potência, a Dayco continua com um programa<br />

ambicioso de reforço da gama de kits auxiliares para pesados.<br />

Com mais de 130 referências disponíveis em stock,<br />

a Dayco oferece ao aftermarket o mesmo serviço de excelência<br />

do que a to<strong>das</strong> as marcas: CAT; Cummis; DAF; Detroit<br />

Diesel; Freightliner; Irisbus; Iveco; Kamaz; Kässbohrer; MAN;<br />

Mercedes-Benz; Mitsubishi/Fuso; Renault Trucks; Scania;<br />

Setra; Volvo. Cada vez mais, os requisitos de qualidade <strong>das</strong><br />

marcas exigem a substituição de todos os componentes e<br />

não apenas os componentes individuais, assegurando a<br />

maior fiabilidade <strong>das</strong> reparações e prazos mais alargados de<br />

manutenção. Os kits auxiliares Dayco asseguram reparações<br />

completas de acordo com as especificações de origem.<br />

Embalagens SIEGEL têm novo selo de garantia<br />

Todos os produtos da marca Diesel Technic são submetidos às rigorosas especificações do Diesel<br />

Technic Quality System (DTQS). De agora em diante, o novo selo de aprovação pode ser encontrado<br />

no fecho da embalagem de produtos SIEGEL Automotive. O DTQS garante que os produtos com a<br />

marca são de qualidade garantida. A marcação de cor verde demonstra a qualidade testada pela Diesel<br />

Technic, de acordo com padrões e diretrizes alemãs. O selo simboliza o conhecimento da Diesel<br />

Technic e as déca<strong>das</strong> de experiência no setor. Os recalls dos últimos anos mostraram que até mesmo<br />

peças originais do fabricante do veículo nem sempre estão isentas de defeitos repetitivos. Assim, a<br />

Diesel Technic leva muito a sério o feedback recebido do utilizador e verifica se as opções de melhoria<br />

do conjunto ou do produto podem ser inicializa<strong>das</strong>.<br />

EUROPART junta-se à Global One<br />

A partir de 1 de janeiro de 2019, a EUROPART iniciará a sua atividade na Global One. Os seus principais<br />

grupos de clientes são oficinas de veículos industriais, empresas de transporte e operadores de frotas,<br />

incluindo produtos químicos, equipamentos de oficina e tudo o que a oficina e as frotas precisam diariamente.<br />

A EUROPART dispõe de uma rede internacional de mais de 1.800 colaboradores em 27 países e foi<br />

premiada como “Melhor Marca” na categoria de peças de reposição para veículos comerciais em 2018. Com<br />

essa incorporação, o Grupo Global One Automotive GmbH, fundado em 2016, está presente na Europa,<br />

nos EUA e no Brasil, contando com um volume de negócios de mais de três biliões de euros. O Grupo<br />

Global One tem como parceiro ibérico a Dipart, uma empresa de serviços constituída por distribuidores<br />

de peças e acessórios para automóveis, que conta, atualmente, com mais de 105 pontos de venda em<br />

toda a geografia ibérica e um volume de negócios total superior a 115 milhões de euros. Fiel ao slogan<br />

“Inovação e Excelência”, a Dipart aposta na inovação constante para atender a to<strong>das</strong> as necessidades dos<br />

clientes, numa procura constante de maior profissionalização.<br />

Visoparts apresenta novo website<br />

Valorizando como estratégia fundamental a aposta nos meios<br />

digitais, a Visoparts passou a disponibilizar para os clientes e<br />

parceiros um novo website, oferecendo novos conteúdos e funcionalidades.<br />

O website aparece, agora, com um design mais atrativo<br />

e moderno e distribui as informações de forma mais funcional a<br />

pensar nas facilidades que podem ser ofereci<strong>das</strong> aos clientes e<br />

fornecedores. Esta ferramenta digital também será uma ajuda para<br />

os vendedores da Visoparts, visto que servirá como um catálogo<br />

de todos os produtos e parceiros que a empresa tem. Todos os<br />

dias procura novas parcerias, de marcas e produtos de excelência<br />

no mercado, e, sempre que são incluídos novos produtos no portefólio,<br />

estas informações ficarão automaticamente atualiza<strong>das</strong><br />

no website. O novo espaço cibernauta é totalmente responsivo e<br />

adapta-se, automaticamente, a qualquer tablet ou smartphone.<br />

Pode ser consultado em www.visoparts.com.<br />

Dezembro I 2018<br />

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Parabéns<br />

Armindo Araújo<br />

Campeão Nacional de Ralis 2018<br />

Armindo Araújo sagrou-se pentacampeão de ralis, em Portugal.<br />

A sua fórmula para o sucesso passa pela performance, melhor rendimento e proteção do motor.<br />

É por isso que recomenda os lubrificantes Galp Fórmula e os combustíveis Evologic.<br />

Armindo Araújo<br />

Pentacampeão Nacional de Ralis<br />

Bicampeão Mundial de Ralis – PWRC


NOTÍCIAS EMPRESAS<br />

32<br />

Software “Made in Portugal”<br />

aumenta vida útil <strong>das</strong> baterias<br />

O software de gestão térmica de baterias, desenvolvido na Faculdade de Ciências e<br />

Tecnologia da Universidade de Coimbra, pretende prolongar a vida útil deste sistema<br />

de armazenamento de energia, cuja atual limitação é o rápido envelhecimento. Este<br />

foi um dos 15 projetos contemplados com uma <strong>das</strong> Bolsas de Ignição financia<strong>das</strong> pelo<br />

INOV C 2020, um projeto suportado por fundos do FEDER que pretende alavancar<br />

ideias de empreendedorismo e inovação na região centro. O desenvolvimento deste<br />

software, que utiliza um método modelação térmica, possibilita estimar o estado<br />

e a vida útil <strong>das</strong> baterias de iões de Lítio usa<strong>das</strong> pelo setor automóvel nos veículos<br />

elétricos, evitando a sua degradação precoce. Com um sistema de monitorização e<br />

controlo (BMS, BTM), o tempo de vida útil da bateria pode ser prolongado através<br />

de uma operação dentro dos parâmetros de funcionamento, que garante uma vida<br />

útil elevada para cada elemento de um pack de baterias.<br />

ZF Aftermarket<br />

lança campanha de Natal<br />

De 1 a 31 de dezembro de 2018, a ZF Aftermarket promove uma campanha<br />

de Natal para os kits de embraiagem com volante bimassa da marca SACHS.<br />

Por cada kit, para veículos ligeiros de passageiros, adquirido num distribuidor<br />

ZF, durante o mês de dezembro, as oficinas ganham uma garrafa de vinho<br />

Campo Viejo Rioja. Com o lançamento desta promoção, a ZF Aftermarket<br />

possibilita que as oficinas ofereçam aos seus clientes finais um artigo muito<br />

apreciado na época de Natal, por cada kit de embraiagem com volante bimassa<br />

SACHS que instalem nos seus automóveis. Ao mesmo tempo, as oficinas<br />

contribuem, de forma ativa, para corresponder às crescentes expectativas<br />

dos condutores em termos de redução de ruídos e suavidade na condução. A<br />

ZF fornece kits de embraiagens com volante bimassa da marca SACHS a mais<br />

de 20 fabricantes de veículos em todo o mundo. Para além disso, a SACHS<br />

desenvolve este tipo de embraiagens especificamente para o mercado de<br />

pós-venda, oferecendo uma cobertura de 95% do parque automóvel europeu.<br />

AD Portugal realiza formação em caixas de velocidade automáticas<br />

A AD Portugal levou a efeito, entre 15 e 31 de outubro, uma ação de formação cujo objetivo geral, através de uma abordagem teórico-<br />

-prática, dotou os participantes de métodos e técnicas que lhes permitem efetuar operações de manutenção e reparações simples de caixas<br />

de velocidade automáticas. Os formandos no final da ação foram capazes de identificar e caracterizar sistemas de transmissão automática,<br />

descrever a função e o funcionamento de sistemas de transmissão automática, identificar os intervalos de manutenção recomendados para<br />

cada equipamento, descrever os procedimentos de trabalho subjacentes à manutenção de sistemas de transmissão automática, identificar<br />

os kits de manutenção para diferentes sistemas de manutenção, realizar reparações simples em caixas de velocidade automáticas, executar a<br />

manutenção de caixas de velocidade automáticas e diagnosticar avarias graves em sistemas de transmissão automática. Esta ação é mais um<br />

exemplo da estratégia da AD Portugal na formação técnica dos seus parceiros. No final, foram atribuídos os respetivos certificados de formação<br />

profissional, no âmbito do disposto na Portaria n.º 851/2010, de 6 de setembro.<br />

Dezembro I 2018<br />

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33<br />

AleCarPeças tem novo site corporativo<br />

No ano em que a AleCarPeças comemora 36 primaveras, em homenagem ao fundador Jochen<br />

Staedtler, decidiu renovar o seu site corporativo. Para além de uma nova e moderna imagem,<br />

foram incorpora<strong>das</strong> novas funcionalidades para os clientes, que, na sua área reservada podem,<br />

para além <strong>das</strong> funcionalidades já existentes, consultar e gerir processos de devoluções e garantias,<br />

assim como consultar o stock e fazer encomen<strong>das</strong>. Ao longo do seu percurso, a AleCarPeças foi<br />

desenvolvendo a sua atividade baseada em Lisboa com componentes de desgaste rápido e elevada<br />

qualidade, tendo nascido aí a sua atual assinatura: “Soluções Made in Germany”. Mantendo<br />

as suas instalações originais em Lisboa, a AleCarPeças tem, no Estoril, um armazém central com<br />

1.200 m 2 de área de armazenagem, de onde distribui para todo o país. Sem o historial e respeito<br />

pelo trabalho desenvolvido ao longo dos 36 anos de vida da empresa, não seria possível atingir o<br />

patamar de excelência que a empresa atingiu, sendo, hoje, um distribuidor de referência a operar<br />

no aftermarket automóvel em Portugal.<br />

Van Loon Racing e Kroon Oil<br />

aquecem para o Dakar 2019<br />

A Kroon Oil dá início a uma nova colaboração com a Van Loon<br />

Racing em 2019. A primeira apresentação desta colaboração foi<br />

revelada durante um pré-prologo, que decorreu na Holanda.<br />

O Piloto Erik Van Loon e o seu navegador, Harmen Scholtabers,<br />

são mais conhecidos pela sua participação no Dakar. Surgiram<br />

na sua Toyota Hilux Overdrive ao estilo Kroon Oil. Van Loon já<br />

venceu este pré-prologo cinco vezes. Agora, o piloto prepara-se<br />

para correr no Dakar, já em janeiro de 2019.<br />

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2018 I Dezembro


34<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

bilstein group lança campanha<br />

para utilizadores do partsfinder<br />

O partsfinder, novo catálogo do bilstein group, chegou ao mercado português em 2018. Esta<br />

plataforma de pesquisa online é o caminho direto para mais de 60.000 peças para veículos ligeiros<br />

e pesados <strong>das</strong> três marcas do grupo: febi, SWAG e Blue Print. Uma vez que este é um novo sistema,<br />

que oferece muitas opções complexas para os utilizadores, o bilstein group pretende introduzir<br />

melhorias contínuas e significativas, de forma a simplificar a sua utilização. A contribuição ativa<br />

dos utilizadores profissionais do partsfinder nesta campanha vai ajudar a identificar possibilidades<br />

de evolução que vão traduzir-se em novas soluções para o partsfinder. A partir de agora, todos os<br />

utilizadores profissionais do catálogo vão encontrar um banner no partsfinder e, ao clicarem, surge<br />

um formulário que poderão preencher caso encontrem incorreções no partsfinder. Este formulário<br />

é o primeiro passo para a participação nesta campanha. A partir daí, a equipa do bilstein group fará<br />

uma validação de cada feedback recebido e enquadrará uma resposta para cada um deles. Caso se<br />

confirme que se trata de uma incorreção, o utilizador receberá um prémio em cartão “Dá”. Cada<br />

utilizador poderá participar as vezes que quiser. Quanto maior for o número de incorreções a reportar,<br />

maior será o valor do prémio que vai ganhar.<br />

Interescape lança nova campanha ieservice<br />

“Seja original” é o mote da nova campanha da ieservice, que pretende incentivar os<br />

profissionais do setor a manter o filtro de partículas original nas suas reparações, ao oferecer<br />

50% do valor da primeira limpeza de filtros de partículas a novos clientes. Para beneficiar<br />

desta campanha, o cliente deverá solicitar o serviço nas instalações da Interescape ou<br />

num dos parceiros existentes, apresentando o código promocional presente no voucher<br />

até final do mês de dezembro. “Não há qualquer dúvida que, quando há problemas no<br />

filtro de partículas, manter o componente original é, na maior parte dos casos, a melhor<br />

solução”, afirma Jorge Carvalho, diretor-geral da Interescape. A solução de limpeza de<br />

filtros de partículas ieservice está presente no mercado há sete anos e é a única em solo<br />

nacional certificada pela TÜVRheinland, pela sua capacidade de repor a eficiência do filtro<br />

de partículas original, de veículos ligeiros ou pesados, evitando a substituição do mesmo<br />

por um filtro novo de aftermarket.<br />

Publicidade<br />

KYB lança segundo vídeo<br />

de realidade virtual<br />

A KYB lançou um segundo vídeo de realidade virtual, que oferece aos<br />

telespetadores a oportunidade de viver a experiência de ocupar o banco<br />

do passageiro de um carro do Campeonato Mundial FIA Rallycross (WRX).<br />

O vídeo foi desenvolvido em conjunto com a equipa EKS Áudio Sport, que<br />

a KYB tem patrocinado desde a sua criação, em 2014. O Audi Quattro S1 RX<br />

utiliza direção assistida elétrica da KYB para obter um controlo preciso. A<br />

melhor maneira de assistir ao vídeo é usando um dispositivo de realidade<br />

virtual, no modo de 360 ​°. A KYB irá apresentar o novo vídeo em eventos<br />

comerciais da marca em toda a Europa, durante 2019. Quando visualizam o<br />

vídeo, os telespetadores podem mover a cabeça em qualquer direção para<br />

desfrutar de uma vista panorâmica completa. O vídeo pode, também, ser<br />

visto num smarpthone. Quando o espetador o reproduz no aplicativo do<br />

YouTube, pode mover o telefone para modificar o ângulo de visão no ecrã,<br />

mas, também, pode ser visualizado num computador, usando o rato para<br />

mover o ecrã para qualquer ângulo. Pode encontrar o link para o vídeo em<br />

vr.kyb-europe.com.<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Dezembro I 2018


35<br />

UFI Filters na linha da frente<br />

no combate à contrafação<br />

A UFI Filters está na linha da frente no combate à venda de peças<br />

sobressalentes contrafeitas através de diferentes canais: tradicionais<br />

e de comércio eletrónico. Para atacar a raiz deste problema, o Grupo<br />

UFI implementou uma série de estratégias em conjunto com a CONVEY,<br />

empresa turinense líder em serviços de combate à contrafação online,<br />

para limitar a proliferação de peças sobressalentes falsifica<strong>das</strong> que<br />

invadem os mercados através da Internet. A UFI Filters está empenhada,<br />

desde 1972, na proteção dos seus produtos e dos sinais de identificação<br />

a eles associados, através do registo de marcas e patentes, nos principais<br />

mercados mundiais. Eduardo Martí, diretor-geral da UFI Filters<br />

Ibérica, referiu que “a parceria com a CONVEY é crucial para atacar a<br />

origem do problema <strong>das</strong> falsificações que invade os nossos mercados,<br />

ou seja, nos canais online, que são os mais difíceis de controlar. Esta<br />

colaboração permitiu à CONVEY sensibilizar o mercado, colocando o<br />

Grupo UFI como modelo de um projeto-piloto que envolverá outros<br />

intervenientes do setor.<br />

Peças ContiTech passam<br />

a ser vendi<strong>das</strong><br />

sob a marca Continental<br />

A Continental realizou uma mudança de marca no mercado<br />

de peças sobressalentes para sistemas de transmissão.<br />

Componentes como correias de distribuição, correntes<br />

de distribuição, acessórios e ferramentas para oficinas de<br />

automóveis deixam de ser comercializados sob a marca<br />

ContiTech, a partir de agora, e passam a ostentar a marca<br />

Continental.Deste modo, a Continental reúne, sob uma<br />

única marca forte, as competências internas nos segmentos<br />

de equipamento original e de peças sobressalentes<br />

para sistemas de transmissão de automóveis. A razão de<br />

ser desta mudança é explicada por Rolf Sudmann, responsável<br />

da Continental pelo segmento do mercado de<br />

pós-venda para sistemas de transmissão: “As inovações<br />

na área automóvel de hoje são o negócio <strong>das</strong> oficinas de<br />

amanhã. Graças às sinergias do nosso grupo, os clientes<br />

têm a garantia de que adaptamos as tendências atuais do<br />

equipamento original às necessidades especiais do mercado<br />

de pós-venda. Deste modo, conseguimos oferecer<br />

soluções adapta<strong>das</strong> às necessidades, que se traduzem em<br />

vantagens para a atividade <strong>das</strong> oficinas”.<br />

Polibaterias_top100.pdf 1 13/11/18 15:47<br />

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2018 I Dezembro


36<br />

n.º<br />

NOTÍCIAS<br />

empresa distrito vol. neg. 2017 ativo 2017 res. lÍQ. 2017<br />

Empresas<br />

Retificação: revista TOP 100<br />

13 Sotinar Lisboa - Representações de Tintas, Lda. Lisboa 2.063 1.006 27 254 471 11<br />

A edição de 2018 da revista TOP 100 tem um erro no quadro publicado na página 19, referente à “Evolução<br />

14 Mota & Pimenta, Lda. Braga 1.996 1.756 127 1.038 771 20<br />

do Volume 15 Sotinar de Porto-Tintas Negócios e Sistemas dos de Distribuidores Pintura, Lda. de Repintura”. Porto A conversão 1.955 do 1.142 ficheiro Excel 124 para 543 o formato 489 inDesign 11<br />

16 Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda. Viseu 1.812 1.995 133 1.237 518 11<br />

utilizado<br />

17 Dicotin,<br />

na paginação<br />

Lda.<br />

da revista alterou a ordem <strong>das</strong><br />

Braga<br />

empresas<br />

1.807<br />

e os respetivos<br />

348<br />

dados.<br />

31<br />

Publicamos,<br />

251 82<br />

abaixo,<br />

2<br />

o<br />

quadro<br />

18 Sotinar<br />

correto<br />

Dois-Tintas<br />

e pedimos<br />

e Sistemas<br />

desculpa Pintura, Lda.<br />

às empresas visa<strong>das</strong><br />

Aveiro<br />

pelo erro.<br />

1.603 1.530 166 1.132 495 9<br />

n.º<br />

empresa distrito<br />

TOP20 - MAIORES DISTRIBUIDORES DE REPINTURA<br />

1 Impoeste - Tintas e Equipamentos de Pintura, S.A. Lisboa 7.231 7.853 -31 1.585 1.206 33<br />

2 Carsistema Portugal, Representações, S.A. Coimbra 6.171 4.807 342 2.066 1.085 11<br />

3 Portepim - Sociedade de Representações, S.A. Coimbra 5.752 6.233 571 4.453 1.867 8<br />

4 Autoflex - Comércio de Tintas e Produtos Químicos, Lda. Aveiro 5.033 6.009 674 4.451 1.417 22<br />

5 Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (LTintas) Setúbal 4.908 2.887 248 1.004 1.129 27<br />

6 Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda. Vila Real 4.033 3.493 429 2.676 900 18<br />

7 Mário Dos Santos & Filhos, Lda. (Acrilac ) Lisboa 3.859 3.546 297 2.813 980 25<br />

8 ASB - Álvaro de Sousa Borrego, S.A. Lisboa 2.977 2.443 13 356 600 18<br />

9 Coteq, S.A. Braga 2.743 2.372 124 1.561 655 24<br />

10 Centrocor - Comércio de Tintas e Ferramentas, Lda. Porto 2.401 2.154 194 1.969 641 16<br />

11 Sodicor - Tintas e Equipamentos de Pintura, S.A. Leiria 2.151 2.153 42 816 551 23<br />

12 Sotinar-Sociedade de Representações de Tintas, Lda. Coimbra 2.079 928 6 309 437 13<br />

19 Fanlac, Lda. Lisboa 1.571 993 30 337 294 10<br />

20 Sotinar Feira - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Aveiro 1.182 750 83 395 304 6<br />

1 Impoeste - Tintas e Equipamentos de Pintura, S.A. Lisboa 7.231 -0,2 7.245 -1,9 7.383 -11,2 8.312 3,0 8.068<br />

2 Carsistema Portugal, Representações, S.A. Coimbra 6.171 8,0 5.714 -0,5 5.741 6,6 5.388 2,0 5.282<br />

3 Portepim - Sociedade de Representações, S.A. Coimbra 5.752 18,2 4.868 5,9 4.595 4,6 4.393 13,3 3.876<br />

4 Autoflex - Comércio de Tintas e Produtos Químicos, Lda. Aveiro 5.033 6,5 4.728 10,8 4.266 2,6 4.159 8,1 3.847<br />

5 Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (LTintas) Setúbal 4.908 10,0 4.463 10,0 4.057 2,1 3.974 11,2 3.575<br />

6 Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda. Vila Real 4.033 19,1 3.387 15,9 2.923 -0,6 2.942 26,3 2.330<br />

7 Mário dos Santos & Filhos, Lda. (Acrilac ) Lisboa 3.859 1,2 3.813 11,1 3.431 13,3 3.027 18,5 2.554<br />

8 ASB - Álvaro de Sousa Borrego, S.A. Lisboa 2.977 21,0 2.461 15,0 2.140 19,4 1.793 18,5 1.513<br />

9 Coteq, S.A. Braga 2.743 1,9 2.692 6,6 2.525 11,0 2.274 - -<br />

10 Centrocor - Comércio de Tintas e Ferramentas, Lda. Porto 2.401 8,3 2.218 9,0 2.035 10,5 1.841 15,6 1.593<br />

11 Sodicor - Tintas e Equipamentos de Pintura,S.A. Leiria 2.151 13,4 1.897 9,7 1.729 -8,6 1.892 - -<br />

12 Sotinar - Sociedade de Representações de Tintas, Lda. Coimbra 2.079 10,0 1.890 -11,3 2.131 5,1 2.027 3,7 1.954<br />

13 Sotinar Lisboa - Representações de Tintas, Lda. Lisboa 2.063 15,8 1.782 -6,5 1.906 2,0 1.869 -1,7 1.901<br />

14 Mota & Pimenta, Lda. Braga 1.996 -5,3 2.107 -3,3 2.180 13,8 1.916 13,9 1.682<br />

15 Sotinar Porto - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Porto 1.955 14,8 1.703 -4,9 1.791 4,0 1.722 25,7 1.370<br />

16 Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda. Viseu 1.812 19,8 1.512 1,0 1.497 5,3 1.421 3,6 1.371<br />

17 Dicotin, Lda. Braga 1.807 4,8 1.724 -7,2 1.858 3,3 1.798 - -<br />

18 Sotinar Dois - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Aveiro 1.603 10,3 1.453 3,2 1.408 16,1 1.213 7,4 1.129<br />

19 Fanlac, Lda. Lisboa 1.571 20,1 1.308 26,7 1.032 43,5 719 - -<br />

20 Sotinar Feira - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda. Aveiro 1.182 12,7 1.049 -8,2 1.143 14,2 1.001 -0,3 1.004<br />

vol. neg.<br />

2017<br />

cresc.<br />

vol. neg.<br />

(17/16)<br />

vol. neg.<br />

2016<br />

cresc.<br />

vol. neg.<br />

(16/15)<br />

vol. neg.<br />

2015<br />

cresc.<br />

vol. neg.<br />

(15/14)<br />

cap. prÓp.<br />

2017<br />

TOP20 - EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS DOS DISTRIBUIDORES DE REPINTURA<br />

vol. neg.<br />

2014<br />

vaB 2017<br />

cresc.<br />

vol.neg.<br />

(14/13)<br />

n.º traB.<br />

2017<br />

vol. neg.<br />

2013<br />

Etecno1 lança novo catálogo<br />

O novo catálogo da empresa italiana abrange toda a gama de lâmpa<strong>das</strong> e<br />

LED dos 12V aos 24V. Especialista em velas de incandescência para veículos<br />

Diesel e lâmpa<strong>das</strong>, a Etecno1 apresentou o seu catálogo para 2018, que está<br />

focado apenas nos sistemas de iluminação. Sendo um dos mais completos<br />

do mercado, inclui lâmpa<strong>das</strong> e LED desde 12V, para veículos ligeiros, e até<br />

24V para veículos industriais e vocacionados para a agricultura.<br />

Top 100 Aftermarket 2018<br />

Grupo Diamantino Perpétua<br />

018-019_mercado distr repinturaREVaaa.indd 19 08/11/2018 15:45<br />

aposta na formação<br />

Num mercado cada vez mais competitivo, a formação é a resposta para chegar mais longe.<br />

O Grupo Diamantino Perpétua abre, agora, uma oportunidade a todos os colaboradores para<br />

que participem em formações e cursos académicos para desenvolvimento pessoal e profissional.<br />

Nesta economia, em que o conhecimento é um bem essencial, foi fácil para a gerência do Grupo<br />

DP abrir este novo programa aos seus colaboradores. Desenvolver o conhecimento dentro da<br />

empresa incrementa a satisfação por parte dos recursos humanos, que têm, agora, um incentivo<br />

extra para terminar, por exemplo, o 12.º Ano ou iniciar/acabar um curso académico.Por outro<br />

lado, está provado por vários estudos que quanto mais formação académica e profissional os<br />

colaboradores tiverem, mais produtivos se tornam. Recursos Humanos com mais conhecimento<br />

académico e mais formação encaixam na perfeição com o slogan do Grupo Diamantino Perpétua,<br />

“Juntos, vamos mais longe”, pois o conhecimento é um dos principais ingredientes para<br />

qualquer empresa ir mais além.<br />

19<br />

Tenneco assume compradefinitiva<br />

da Öhlins<br />

A Tenneco anunciou a assinatura de um contrato definitivo para adquirir<br />

a Öhlins, empresa de tecnologia sueca que desenvolve sistemas e<br />

componentes de suspensão premium para o setor automóvel. A adição da<br />

Öhlins vai acelerar o desenvolvimento de soluções inteligentes de suspensão<br />

para equipamento original (OE), além de acelerar o tempo de lançamento<br />

no mercado. Também irá melhorar o portefólio da Tenneco em mercados de<br />

mobilidade mais amplos, com a adição da gama Öhlins de OE premium e de<br />

produtos de desempenho automóvel no mercado de pós-venda. O fundador,<br />

Kenth Öhlin, manterá uma participação minoritária na Öhlins e fará parceria<br />

com a Tenneco para dar continuidade à sua visão estratégica e tecnológica.<br />

Autopeças Cab comercializa<br />

marca Comline<br />

A Autopeças Cab alargou o seu portefólio de fornecedores, disponibilizando,<br />

agora, nas suas quatro lojas, peças da marca Comline. O objetivo e escolha<br />

da entrada da Comline na Autopeças Cab deve-se ao facto de tratar-se de<br />

uma marca com bastante sucesso nos seus 25 anos e de continuar em grande<br />

crescimento, sempre com novos produtos e qualidade premium. A Comline vai<br />

reforçar as gamas já existentes na Autopeças Cab, garantindo ao cliente excelente<br />

qualidade e preço bastante competitivo. Neste momento, os produtos Comline<br />

já estão nas quatro lojas e, até agora, têm tido um excelente feedback por parte<br />

dos clientes. A gama que a Autopeças Cab vai trabalhar, numa primeira etapa,<br />

é composta por: bombas de água, filtros, material de suspensão e direção,<br />

travagem, rolamentos de roda, baterias e kits de embraiagem.<br />

Dezembro I 2018<br />

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38<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

ZF Aftermarket aconselha<br />

vigiar os foles de direção<br />

A verificação dos travões, da direção e do chassis fazem parte dos serviços básicos<br />

incluídos na revisão anual de inverno do veículo, não devendo ser negligencia<strong>das</strong>.<br />

Enquanto o veículo está no elevador, os mecânicos deverão inspecionar, também,<br />

minuciosamente os amortecedores, os rolamentos e as articulações. Os foles de<br />

direção requerem igualmente especial atenção. Estes evitam que a humidade ou<br />

as partículas entrem nas articulações <strong>das</strong> barras de direção, bem como na caixa de<br />

direção. Mesmo a mais pequena fenda no fole de direção pode ter consequências<br />

graves. Por exemplo, sem proteção, a sujidade e a humidade podem entrar nas<br />

peças móveis da caixa de direção e causar a corrosão <strong>das</strong> superfícies. Só é possível<br />

garantir uma condução confortável e um comportamento seguro do veículo a<br />

longo prazo, se os foles de direção estiverem intactos e proporcionarem uma<br />

proteção completa <strong>das</strong> barras de direção e da caixa de direção. Um sistema de<br />

direção em bom estado de funcionamento requer um bom comportamento da<br />

direção e um volante com centragem independente. Além dos cuidados a ter com<br />

o sistema de direção, a segurança da condução depende da boa manutenção do<br />

chassis e do bom funcionamento dos amortecedores. Afinal, o veículo apenas<br />

está verdadeiramente seguro se to<strong>das</strong> as peças do chassis estiverem a funcionar<br />

de forma perfeita.<br />

Oscaro foi adquirida pela Parts Holding Europe<br />

A Parts Holding Europe, detentora do Autodis Group, adquiriu 82,5% do Grupo Oscaro,<br />

que, em 2017, anunciou mais de oito milhões de clientes para um volume de negócios de<br />

320 milhões de euros. Esta transação, liderada pela Bain Capital, prende-se à criação de<br />

uma subsidiária digital, a Digital Auto Parts Holding. Pierre-Noël Luiggi, fundador da Oscaro,<br />

continuará a ser um dos acionistas, detendo, agora, 17,5%. Perderá o cargo de diretor, mas<br />

irá manter-se no conselho da empresa. Apesar de os distribuidores independentes, Autodistribution,<br />

terem sido preparados para a operação e de terem sido da<strong>das</strong> garantias legais de<br />

separação dos negócios B2B e B2C, a equação permanece difícil. Stephane Antiglio, chefe do<br />

PHE, terá de tornar os dois modelos compatíveis, especialmente em termos de preço, sem<br />

distorcer a posição da Oscaro no mercado digital. Esta aquisição vai abrir uma nova janela no<br />

mundo dos negócios digitais. Não só consolidará a lucratividade da ferramenta de logística<br />

da Autodis, como fornecerá o poder logístico que faltava à Oscaro.<br />

MGM fez formação em veículos híbridos<br />

No passado mês de novembro, a MGM promoveu, pela primeira vez, nas instalações<br />

da empresa, em Serzedo, Vila Nova de Gaia, em parceria com a empresa<br />

Saber sem Limites – Formação e Consultoria, Lda., uma formação em tecnologia e<br />

manutenção em veículos híbridos. O resultado foi muito positivo e, nesse sentido,<br />

a próxima formação já está a ser planeada para janeiro. A formação incidiu na<br />

tecnologia e manutenção de veículos híbridos e focou temas como os diferentes<br />

tipos de veículos automóveis híbridos, características, vantagens e desvantagens,<br />

habilitação para intervenção em veículos híbridos, grandezas elétricas e tipos de<br />

corrente elétrica. A ação atribui o certificado de formação profissional emitido ao<br />

abrigo da Portaria 474/2010 por entidade formadora certificada, sendo que, após<br />

a emissão do certificado de formação, passará a constar na Caderneta Individual<br />

de Competências de cada participante na formação a competência de técnico de<br />

manutenção em veículos híbridos. O certificado emitido também é válido para<br />

cumprimento da Lei n.º 7/2009, artigos 130.º a 134.º.<br />

LIQUI MOLY patrocina<br />

2.º Concurso Melhor Técnico Motortec<br />

A Motortec Automechanika Madrid organizará a 2.ª edição do concurso<br />

Melhor Técnico da Motortec e a LIQUI MOLY é um dos patrocinadores desta<br />

iniciativa, que visa encontrar, reconhecer e premiar o melhor técnico automóvel<br />

a nível ibérico, uma vez que este ano os técnicos portugueses também podem<br />

participar. A competição terá três etapas para os técnicos que querem provar<br />

que não têm oposição na sua profissão. As primeiras etapas são de seleção<br />

e determinam quais os concorrentes que irão à final, mas apenas um levará<br />

para casa o título de Melhor Técnico da Motortec 2019. Para participar neste<br />

concurso, basta fazer a inscrição no site www.mejortecnicomotortec.com. O<br />

site fornece informações sobre condições, datas e prémios, que, neste ano, são<br />

superiores a €10.000. Tal como na edição anterior, todos os participantes terão<br />

acesso gratuito à Motortec Automechanika Madrid.<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


39<br />

Aser reuniu em Lisboa associados e fornecedores<br />

A Aser, central de compras de peças auto espanhola,<br />

reuniu, em Lisboa, associados, e fornecedores, para a sua<br />

3.ª convenção e anunciou o 2.º Congresso Aftermarket,<br />

que será realizado em fevereiro de 2019. No total, mais<br />

de 130 pessoas participaram numa jornada de convívio<br />

e confraternização que cumpriu totalmente os objetivos<br />

definidos pelo gerente, José Luis Bravo. No primeiro<br />

dia, o grupo percorreu várias zonas de Lisboa e navegou<br />

no Tejo a bordo de um catamaran, onde puderam<br />

conhecer a capital de outra perspetiva. No segundo<br />

dia, uma caravana de 40 carros antigos levou todos até<br />

Cascais, com passagem pelo Cabo da Roca e almoço<br />

no Guincho, num restaurante com vista deslumbrante<br />

sobre o oceano. Os almoços e jantares realizaram-se<br />

em diversos locais, sendo o mais representativo o jantar<br />

celebrado no último dia, onde foi homenageado o<br />

associado português Humberpeças, na pessoa do seu<br />

fundador e administrador, José Humberto Freitas. Neste<br />

jantar, Max Margalef, presidente da Aser, anunciou que<br />

o grupo vai estar presente na Motortec Automechanika<br />

Madrid de uma forma diferente, tendo como objetivo<br />

levar muitas oficinas a visitar o stand. No seu discurso,<br />

Max Margalef referiu-se à consolidação da distribuição:<br />

“Na Aser, não trabalhamos para que se vendam ou se<br />

façam fusões com outras empresas, mas para sermos<br />

competitivos e garantirmos a continuidade dos vossos<br />

negócios”.<br />

A responsável aproveitou o evento para dar as boas-<br />

-vin<strong>das</strong> a dois novos parceiros incorporados em 2018,<br />

a portuguesa HumberPeças e a espanhola Felton Recambios.<br />

Da mesma forma, José Luis Bravo, diretor da<br />

Aser, falou sobre a maneira diferente do grupo estar no<br />

mercado, agradecendo à HumberPeças ter escolhido a<br />

Aser, nomeando-os “Embaixadores Aser” em Portugal.<br />

“Quisemos oferecer um evento diferente e inovador<br />

para transmitir aos clientes os valores de Aser, que são<br />

proximidade, transparência, inovação e comunicação.<br />

Os fornecedores, todos fabricantes de marcas premium,<br />

estiveram, também, presentes em grande número, participando<br />

nestes dias de convívio. O tempo foi aproveitado<br />

para networking, conversas entre associados<br />

e fornecedores, num ambiente informal, sentindo-se<br />

um verdadeiro espírito de equipa”, afirmou José Luis<br />

Bravo, que, no final, estava muito satisfeito com a reação<br />

positiva de todos os participantes.<br />

De referir que a Humberpeças integrou a Aser a 1 de<br />

janeiro de 2017. Constituída em 1987 por José Humberto<br />

Freitas e Orlanda Maria Ferreira, a empresa dispõe, atualmente,<br />

de sete lojas: São João da Madeira, Santa Maria<br />

da Feira, Vila Nova de Gaia, Alfena, Fiães, Vale de Cambra<br />

e Porto. Com a integração na Aser, a Humberpeças viu<br />

fortalecida a sua posição no mercado nacional e a central<br />

de compras espanhola deu um passo estratégico para<br />

a internacionalização do projeto. A central de compras<br />

Aser foi criada em abril de 2016, resultado da união dos<br />

Grupos Agerauto e Gecorusa, ambos com mais de 35<br />

anos de experiência no setor do pós-venda.<br />

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MECÂNICA COLISÃO PINTURA AMBIENTE<br />

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2018 I Dezembro


40<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Krautli Portugal incorpora<br />

gama hidráulica da Brembo<br />

A Krautli Portugal lançou a gama de componentes hidráulicos da<br />

Brembo para complementar a sua já vasta gama de discos, pastilhas e<br />

maxilas de travões disponíveis para veículos ligeiros e comerciais. Com<br />

mais de 2.000 referências em stock, a Krautli Portugal consolida a sua<br />

posição de destaque na distribuição da prestigiada marca Brembo. A<br />

Brembo é uma <strong>das</strong> marcas líderes mundiais em sistemas de travagem,<br />

com uma <strong>das</strong> ofertas mais completas no mercado e de elevado valor<br />

acrescentado, garantindo aos seus parceiros de negócio uma rentabilidade<br />

ajustada às necessidades de cada um.<br />

FUCHS mostra importância<br />

dos fluidos de transmissão<br />

A FUCHS voltou a reforçar a importância em substituir o fluido <strong>das</strong> transmissões, sejam<br />

elas manuais ou automáticas. Para veículos com transmissão automática, os avanços<br />

tecnológicos significam que nunca foi tão importante selecionar o Fluido de Transmissão<br />

Automática (ATF) correto, garantindo que tenha a performance pretendida ao longo da sua<br />

vida útil. A escolha dos tipos de transmissão nos veículos atuais nunca foi tão grande. Com<br />

a contínua evolução <strong>das</strong> transmissões automáticas com mais velocidades, aumentando os<br />

níveis de binário em conjunto com a utilização de materiais alternativos e, muitas vezes,<br />

mais leves, há um aumento de requisitos diferentes e mais stressantes sobre o produto<br />

ATF, do qual a transmissão depende muito. Um ATF é, sem dúvida, o mais complexo de<br />

todos os fluidos lubrificantes. O fluido deve refrigerar e lubrificar, bem como, ajudar a<br />

transmitir força e pressão. Os ATF também devem cada vez mais ter a capacidade de ser<br />

um fluido “fill-for-life”, ter durabilidade do atrito anti-vibração, estabilidade ao cisalhamento,<br />

fluidez a baixa temperatura e aperfeiçoada estabilidade à oxidação. Tudo isso<br />

deve ser feito com maior eficiência de combustível e redução de emissões, em conjunto<br />

com o equipamento específico da transmissão automática.<br />

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Uma marca.<br />

To<strong>das</strong> as embraiagens.<br />

Gama de embraiagens da Blue Print<br />

alargada a veículos europeus<br />

A Blue Print oferece mais de 1.100 kits de embraiagem para marcas<br />

e modelos europeus e asiáticos, que cobrem mais de 30.000 veículos<br />

ligeiros e com aplicação para LCVs.<br />

Encontre mais informação no nosso catálogo online:<br />

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Dezembro I 2018<br />

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41<br />

TIPS 4Y lança versão 3.0 do VRC<br />

A nova versão do VRC, que já se encontra disponível para todos os utilizadores,<br />

torna a experiência de navegação ainda mais intuitiva e adiciona<br />

novas funcionalidades, com enorme valor no processo de orçamentação e<br />

acesso à informação técnica. Como novidades, destaque para a edição de<br />

orçamentos e possibilidade de eleger um valor de mão de obra favorito, que<br />

servirá de base para o cálculo do valor do orçamento. A navegação está ainda<br />

mais direta e simplificada, nomeadamente no acesso a manuais técnicos,<br />

boletins técnicos e módulo de pneus. O VRC permite elaborar orçamentos<br />

de reparação ou manutenção em apenas quatro passos, realizados, integralmente,<br />

com informação do construtor automóvel (preços, referências<br />

de peças e serviços OE). De referir que a integração com o catálogo TecDoc<br />

permite converter as referências OE do orçamento em referências de marcas<br />

de Qualidade Equivalente. Para os profissionais da reparação automóvel, esta<br />

é a solução que permite adicionar transparência e eficiência no processo de<br />

orçamentação e acesso à informação técnica, com ganhos de fidelização e<br />

na conversão de orçamentos.<br />

RONAL GROUP funda Centro de Inovação<br />

O RONAL GROUP, um dos mais importantes fabricantes mundiais de jantes em liga leve para<br />

automóveis, fundou o RONAL Technologie GmbH . A primeira pedra para a construção do novo<br />

centro de inovação em Forst, na Alemanha, foi lançada no final de setembro de 2018. A empresa<br />

reforçou a sua posição como líder de tecnologia e inovação e aliou, como a primeira empresa no<br />

setor, to<strong>das</strong> as atividades de investigação e desenvolvimento num centro de inovação fundado<br />

para o efeito. O RONAL Technologie GmbH irá focar-se em projetos especiais entre um vasto<br />

espectro de temas. “Queremos desenvolver produtos e tecnologias com os quais podemos<br />

ajudar a dar forma à mobilidade de amanhã”, afirma Yvo Schnarrenberger, CEO da RONAL<br />

GROUP. O novo edifício do centro de inovação irá dispor, além de diversos espaços de projetos,<br />

conferências e escritórios distribuídos por quatro pisos, também de uma sala de experiências<br />

flexível, com 1.500 m 2 , um laboratório, bem como uma oficina metalúrgica e elétrica.


NOTÍCIAS PRODUTO<br />

42<br />

Super aditivo LIQUI MOLY<br />

recupera eficiência do motor<br />

Todos os motores de combustão têm a mesma sina: mal são colocados em funcionamento, surgem<br />

resíduos de combustão que ficam colados no interior. Tal leva a que o motor perca rapidamente potência<br />

e tenha maior consumo, aumentando, assim, o risco de avaria. O Super Diesel Additiv da LIQUI MOLY acaba<br />

com isso e recupera a potência original do motor. A marca aconselha a utilização de uma embalagem diretamente<br />

no depósito a cada 2.000 km. A substância ativa liberta as encrustações dos injetores, melhorando<br />

a pulverização. O motor recupera, assim, a sua potência e os seus valores de consumo originais. Além da<br />

limpeza, o Super Diesel Additiv tem ainda mais duas vantagens: aumenta o índice de cetano, melhorando<br />

a ignição do combustível, e protege todo o sistema de combustível da corrosão e do desgaste.<br />

Philips RacingVision<br />

recebe prémio<br />

O Auto Express, semanário automóvel mais vendido<br />

do Reino Unido, distinguiu as lâmpa<strong>das</strong> Philips Racing<br />

Vision com o prémio “Best Buy 2018”. Em pouco mais<br />

de uma década, as lâmpa<strong>das</strong> Philips foram, por oito<br />

vezes, nomea<strong>das</strong> com o galardão de “Lâmpada do<br />

Ano”, para além de terem sido distingui<strong>das</strong> com o<br />

prémio de “Melhor Acessório para o Carro do Ano”.<br />

Agora que anoitece mais cedo, é o momento ideal<br />

para melhorar o sistema de iluminação dianteiro do<br />

automóvel. Por isso, a Auto Express ajuda a eleger<br />

as melhores lâmpa<strong>das</strong>. A revista testou 10 pares de<br />

lâmpa<strong>das</strong> de alto rendimento, tendo submetido as<br />

unidades analisa<strong>das</strong> a várias provas para determinar a<br />

qualidade da luz, longitude do feixe, brilho e precisão<br />

do padrão da lâmpada. A publicação criou um ranking<br />

geral de acordo com o comportamento global dos<br />

vários pares de lâmpa<strong>das</strong>.<br />

Würth lança suporte universal para prensa<br />

A Würth lançou uma mesa universal ajustável para trabalhar nas prensas, que proporciona uma base<br />

segura com três pontos de apoio para processo de prensagem. O desenho especial dos pernos roscados e<br />

os movimentos longitudinais e transversais, permitem um ajuste em altura e largura para correta fixação e<br />

centragem <strong>das</strong> peças. Permite a utilização em conjunto com mangas de pressão standard e centralização<br />

através da rosca de receção no centro do suporte da mesa. A mesa pode ser utilizada para desmontagem<br />

e montagem de rolamentos, casquilhos, retentores. Duas barras ajustáveis impedem o deslizamento da<br />

mesa. Das principais características da mesa universal, destacamos: dimensões de 300 x 300 mm, peso de<br />

13 kg, capacidade peso de 20 tonela<strong>das</strong> e área de trabalho de 130 – 186 mm.<br />

FAE amplia gama de produtos<br />

com 22 novas referências<br />

A FAE anuncia a incorporação de 22 novas referências na<br />

sua gama de produtos, dando, assim, cobertura a muitas novas<br />

aplicações para os mercados europeu, norte-americano e asiático,<br />

onde se encontram modelos como Volkswagen Touareg, Audi Q7,<br />

Seat Exeo, Chevrolet Cruze, Chevrolet S10 Pick-up e Honda Civic<br />

VIII. As referências que chegam à gama são: 12 novos sensores<br />

de rotação da roda; 5 novas son<strong>das</strong> Lambda; 3 novos sensores<br />

de pressão absoluta; 1 novo captor de impulsos; 1 nova termo-<br />

-resistência. To<strong>das</strong> as referências encontram-se disponíveis no<br />

TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedores de dados<br />

“Classe A”, assim como no catálogo online da empresa. A FAE<br />

planeia incorporar, a cada mês, mais referências na sua gama.<br />

Dezembro I 2018<br />

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43<br />

CLAS tem<br />

novo sistema<br />

de purga<br />

de travões<br />

Um sistema de purga de<br />

travões reforçado concebido<br />

para uma utilização<br />

intensiva é o que a CLAS<br />

propõe com este novo aparelho<br />

HU 1103, que tem uma<br />

capacidade entre os 30 e os<br />

60 litros e um débito de 60l/h.<br />

A alimentação é de 220CV, tem<br />

um fio de ligação de 5 m e uma<br />

ponta flexível de 3,5 m. É ideal<br />

para longas sessões de trabalho.<br />

Concebido de forma astuciosa,<br />

para, automaticamente, assim<br />

que o nível de fluido for muito<br />

baixo, assegurando um puxar<br />

continuado do líquido através de um<br />

fluxo reforçado. Vai servir, também,<br />

para purgar embraiagens e para os<br />

travões. Funciona com fluidos DOT4/<br />

DOT5/DOT6.<br />

Total lança no mercado Quartz Ineo First 0W-20<br />

A Total lança no mercado nacional o novo Quartz Ineo First 0W-20, que cumpre a mais<br />

recente homologação PSA B 71 2010 e, em simultâneo, a ACEA C5/API SN. Trata-se de um<br />

lubrificante sintético para motor usado no Groupe PSA em primeiro enchimento e recomendado<br />

pelas marcas Peugeot, Citroën e DS no pós-venda, cujas principais características são:<br />

• Economizador de combustível (Fuel Economy);<br />

• Aumento da vida útil dos sistemas de pós-tratamento de gases de escape (LOW SAPS);<br />

• Máxima proteção contra o desgaste e a formação de depósitos;<br />

• Resistência à oxidação, mantendo as propriedades ao longo do tempo (Age Resistance<br />

Technology);<br />

• Especialmente adaptado às mais recentes motorizações da PSA (DV5R e EB2DT) e, em<br />

particular, às equipa<strong>das</strong> com e-HDI, PureTech com tecnologia stop&start e motorizações<br />

híbri<strong>das</strong> que exigem uma nova geração de lubrificantes para motor.<br />

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2018 I Dezembro


44<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Vela de ignição Bosch<br />

foi patenteada há 115 anos<br />

A Bosch patenteou a vela de ignição há mais de 115 anos. Durante todo esse tempo,<br />

tem vindo a aperfeiçoar essa tecnologia, o que resultou em inúmeras inovações que<br />

garantem produtos de grande qualidade e confiança que contribuem, ao mesmo<br />

tempo, para prolongar a sua vida útil. Apesar da grande amplitude do seu portefólio,<br />

a marca tenta facilitar a escolha da vela mais adequada ao denominar cada faixa em<br />

função da liga usada nos elétrodos. Deste modo, são designados Bosch Platinum, Bosch<br />

Double Platinum, Bosch Iridium, Bosch Duplo Irídio, Bosch Silver ou apenas Bosch.<br />

Japanparts Group lança kit<br />

de escovas flat e híbri<strong>das</strong><br />

Com um kit de 80 escovas híbri<strong>das</strong> e um kit de 140 escovas flat para<br />

automóveis, carrinhas e viaturas comerciais, o Japanparts Group é capaz<br />

de oferecer 99% de cobertura em todos os veículos em circulação. Cada<br />

escova contida nos kits é equipada com oito adaptadores, que, aplicados à<br />

escova, permitem a adaptabilidade tanto nas hastes tradicionais como nas<br />

hastes de nova geração. Um prático expositor faz parte de cada kit para as<br />

escovas <strong>das</strong> marcas Japanparts, Ashika e Japko, tendo sido concebido pelo<br />

Japanparts Group para a área de exposição dos próprios clientes. A gama de<br />

escovas limpa-vidros flat e híbri<strong>das</strong> está disponível nos tamanhos de 35 mm a<br />

70 mm, podendo ser instala<strong>das</strong> no lado do condutor, no lado do passageiro e<br />

no óculo traseiro. As escovas híbri<strong>das</strong>, particularmente indica<strong>das</strong> para amplas<br />

variações do ângulo de engate, maximizam o desempenho anti-levantamento<br />

durante altas velocidades, com características de silêncio únicas e<br />

um sistema multilâminas, que garantem uma pressão constante em todo<br />

o arco da escova. As escovas flat apresentam um design aerodinâmico, que<br />

melhora os desempenhos em to<strong>das</strong> as velocidades e intensidades da chuva.<br />

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PCC comercializa elevadores Ravaglioli<br />

aprovados pela Mercedes-Benz<br />

A Ravaglioli apresentou, na feira Automechanika Frankfurt, dois novos elevadores<br />

de quatro colunas com aprovação Mercedes-Benz: elevador de quatro colunas de 4.000<br />

kg, modelo RAV4406MB, especial para alinhamento total direções para veículos ligeiros;<br />

elevador de quatro colunas 6.500 kg, modelo RAV4652MB, especial para alinhamento total<br />

de direções para veículos comerciais. Estes equipamentos já se encontram disponíveis<br />

na PCC (Pinto da Costa & Costa).<br />

Dezembro I 2018


46<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Pro Core 18V é a nova gama de baterias da Bosch<br />

A Bosch Ferramentas Elétricas Profissionais acaba de apresentar a sua nova gama de baterias<br />

ProCore18V de elevado rendimento, que se podem definir como as mais compactas do mercado.<br />

Com 4,0, 8,0 e 12,0 Ah, estas novas baterias de 18V representam uma nova dimensão de potência.<br />

A combinação entre a nova geração de células com maior capacidade e um design de bateria com<br />

tecnologia CoolPack otimizada, torna possível um formato compacto com uma emissão de energia<br />

superior. Desta forma, por exemplo, a ProCore18V de 8,0 Ah fornece cerca de 90% mais potência do<br />

que as baterias de 18V convencionais. Potentes, com elevada autonomia e totalmente compatíveis<br />

com a gama já existente, as características <strong>das</strong> novas baterias ProCore18V constituem uma garantia<br />

de eficiência para o trabalho diário do profissional.<br />

Alea lança baterias<br />

com tecnologia EFB e AGM<br />

A Alea, marca própria de aftermarket do Grupo Nors, especialista no<br />

desenvolvimento e comercialização de peças e acessórios para o setor automóvel,<br />

reforçou a sua gama de produtos com o lançamento de cinco<br />

novas referências de baterias para veículos com sistema start&stop. A partir<br />

de agora, estão disponíveis nas lojas AS Parts e ONEDRIVE 15 referências<br />

para veículos ligeiros (desde 44 Ah a 95 Ah) e cinco referências para veículos<br />

pesados (desde 110 Ah a 225 Ah), a preços muito competitivos. A Alea<br />

aumenta, assim, a oferta de produtos de marca própria no mercado de<br />

peças aftermarket, contribuindo para a sua crescente notoriedade e aceitação<br />

no mercado e passando a disponibilizar aos seus clientes uma oferta<br />

de produtos muito completa, capaz de garantir a melhor relação preço/<br />

qualidade do mercado nacional. A marca Alea é distribuída, em exclusivo,<br />

pelas empresas aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.<br />

NelsonTripa_II.pdf 1 19/11/18 10:54<br />

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SOLUÇÕES EM A/C AUTO<br />

E REFRIGERAÇÃO DE TRANSPORTE<br />

MEYLE-ORIGINAL tem novo<br />

conjunto para rolamento de roda<br />

O novo kit All-In-One, da MEYLE, é mais uma solução de reparação inteligente,<br />

com a qual as oficinas podem poupar tempo valioso. O rolamento<br />

de roda e o cubo de roda já estão pré-montados no conjunto de reparação<br />

para rolamento de roda MEYLE-ORIGINAL. A compressão e descompressão<br />

morosa do flange antes da montagem são, assim, elimina<strong>das</strong>. A solução<br />

cobre um parque automóvel mundial superior a três milhões de veículos,<br />

estando, entre eles, modelos da Audi, Ford, Mercedes-Benz e VW. O novo<br />

conjunto de reparação para rolamento de roda pré-montado MEYLE-ORIGI-<br />

NAL fornece aos colaboradores da oficina to<strong>das</strong> as peças importantes num<br />

conjunto completo, no qual até mesmo o cubo e o rolamento da roda já<br />

estão comprimidos previamente para a montagem. Ambos os componentes<br />

estão montados um no outro para possibilitarem uma montagem o mais<br />

rápida possível. O caminho para a prensa é, assim, eliminado.<br />

Visite-nos no Facebook<br />

Dezembro Rua Fernando I 2018 Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />

Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />

Coordena<strong>das</strong> GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W


47<br />

Sogefi disponibiliza módulo de filtro Diesel<br />

para motor 1.5 da PSA<br />

A Sogefi desenvolveu um novo módulo de filtro de combustível Diesel altamente<br />

inovador para motores PSA 1.5 HDi de nova geração. Incorporando tecnologia avançada<br />

para filtragem de combustível Diesel, este produto estabelece elevados padrões para<br />

a categoria. Inclui um sensor de nível de água e um aquecedor de combustível para<br />

garantir o início confiável, mesmo nas manhãs mais frias. O corpo é feito totalmente de<br />

plástico e, em contraste com o metal, oferece uma resistência melhorada à corrosão dos<br />

biocombustíveis. O elemento livre de metais pode ser completamente incinerado após o<br />

uso, tornando-o mais ecológico. A tecnologia exclusiva da Sogefi remove praticamente<br />

to<strong>das</strong> as partículas maiores do que 4µm, garantindo uma vida muito longa da bomba de<br />

alta pressão e dos injetores, enquanto a Diesel3Tech oferece a separação de água líder<br />

em classes para proteger melhor o sistema de injeção de combustíveis contra a corrosão.<br />

A tecnologia de filtragem Diesel3Tech responde aos desafios levantados por novos<br />

combustíveis com base em Diesel ultra-baixo (ULSD) e combustíveis biodegradáveis de<br />

primeira geração, ao eliminar as maiores quantidades de água emulsificada, que poderiam<br />

prejudicar sistemas modernos de injeção de alta pressão.<br />

Auto Delta comercializa<br />

produto mais recente da LIQUI MOLY<br />

A LIQUI MOLY é, reconhecidamente, uma marca de relevo no portefólio da Auto<br />

Delta e, como tal, a empresa leiriense procura sempre ter as mais recentes novidades<br />

rapidamente disponíveis para os seus parceiros comerciais. O mais recente óleo LIQUI<br />

MOLY Top Tec 6300 0W-20 já se encontra disponível na Auto Delta. Desenvolvido<br />

especialmente para os mais recentes motores de veículos ligeiros de passageiros da<br />

Mercedes-Benz, representa um incremento de qualidade elevado, fruto <strong>das</strong> necessidades<br />

que estas motorizações apresentam. É de grande destaque o facto de, apesar<br />

de apresentar uma viscosidade bastante reduzida, garantir a lubrificação em condições<br />

extremas, contribuindo para a redução de consumo e de emissões poluentes e<br />

apresentando muito poucos resíduos de combustão de óleo, acabando por beneficiar<br />

tanto o filtro de combustível como o próprio filtro de partículas.<br />

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2018 I Dezembro


48<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Eni lança novo lubrificante<br />

Multitech CVT 10W30<br />

A Eni introduziu na sua gama de lubrificantes multifuncionais<br />

para equipamentos agrícolas o novo Multitech CVT 10W-30.<br />

Trata-se de um lubrificante sintético e multifuncional, especificamente<br />

desenvolvido para ser utilizado nas transmissões<br />

contínuas variáveis (CVT), circuitos de direção, travões em banho<br />

de óleo, sistemas hidráulicos e restantes transmissões equipa<strong>das</strong><br />

nas máquinas agrícolas. Este novo óleo Eni está classificado<br />

dentro do grupo de lubrificantes conhecido sob a designação<br />

UTTO (Universal Tractor<br />

Transmission Oil). As suas características<br />

de desempenho<br />

adapta<strong>das</strong> aos sistemas CVT<br />

garantem um funcionamento<br />

progressivo e sem golpes na<br />

transmissão. Tem uma fórmula<br />

especial compatível com uma<br />

grande diversidade de materiais<br />

utilizados nas máquinas<br />

agrícolas. O componente sintético<br />

da base permite o alargamento dos intervalos de mudança<br />

e o pacote de aditivos utilizado confere maior proteção contra<br />

desgaste e corrosão de todos os componentes da transmissão,<br />

aumentando a sua durabilidade.<br />

Pistões Nural com tecnologia EcoTough NG<br />

A Federal-Mogul Motorparts anuncia que a mais recente tecnologia de pistão da sua marca<br />

Nüral, EcoTough NG, foi lançada em setembro. Os revestimentos de pistão EcoTough, atualmente<br />

em produção, reduzem a fricção, o desgaste e o ruído, tendo sido projetados para atender aos<br />

requisitos térmicos extremos dos motores de combustão interna. O EcoTough NG é o mais recente<br />

revestimento de especificação de qualidade OE desenvolvido para motores a gasolina a sere lançado<br />

no mercado de pós-venda. A tecnologia é usada para o novo Fiat 1.0L GSE de três cilindros<br />

e 1.3L GSE de quatro cilindros Euro 6 ‘Firefly’. O EcoTough NG reduz o desgaste da saia do pistão<br />

até 40% quando comparado com o padrão de mercado com uma aplicação superficial de apenas<br />

15 mícrones. Graças à sua construção reforçada com óxido de metal e partículas de lubrificante<br />

sólido incorpora<strong>das</strong>, proporciona maior resistência à fadiga mesmo nas condições térmicas e de<br />

carga mais extremas. Também reduz as per<strong>das</strong> por fricção do pistão até 15%, ajudando a alcançar<br />

ganhos gerais na eficiência do motor sem aumentar significativamente os custos.<br />

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Dezembro I 2018<br />

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NOTÍCIAS REPINTURA<br />

50<br />

Tons verdes e neutros<br />

ganham adeptos no mercado<br />

O mercado automóvel mundial continua a ser dominado pela cor branca. Sendo<br />

o verde visto apenas em 1% <strong>das</strong> carroçarias dos novos modelos produzidos em<br />

2018, a PPG faz um prognóstico para um aumento da procura deste tom. O mesmo<br />

prognóstico é feito relativamente às cores neutras, com o aumento da sua aplicação<br />

em outras áreas da decoração, mobiliário ou eletrónica de consumo. A PPG<br />

atualizou o seu estudo sobre preferências de cor em 2018, na qual se constata<br />

que o branco continua a ser a cor favorita para veículos ligeiros, SUV e veículos<br />

comerciais. Na Europa, o branco “faz” 32% do mercado, face aos 47% da região<br />

da Ásia-Pacífico, 38% na América do Sul e 26% na América do Norte. Apesar deste<br />

reinado do branco, que se prolonga<br />

desde 2010, os peritos em cor da PPG<br />

observam uma desaceleração desta<br />

tonalidade na Europa. Pretos e azuis<br />

registam mais 2% do que em 2016 e<br />

os cinzentos mais três pontos percentuais<br />

face a 2015. É na Europa que mais<br />

condutores preferem o azul.<br />

Axalta inaugura maior Centro de<br />

Desenvolvimento de Tintas nos EUA<br />

A Axalta comemorou a inauguração oficial do seu Centro de Inovação Global,<br />

o maior complexo de investigação e desenvolvimento de tintas e cores (I&D)<br />

do mundo, com uma cerimónia realizada no dia 7 de novembro. O Centro de<br />

Inovação Global ocupa uma área de 16.000 m 2 e dispõe de laboratórios especializados<br />

excecionais, bem como escritórios. Está localizado no histórico Navy<br />

Yard, em Philadelphia, e permite a colaboração entre funcionários, parceiros<br />

comerciais e clientes da Axalta nesta região. E não só. A localização em Navy<br />

Yard oferece um local de trabalho agradável para os novos talentos e o campus<br />

da Axalta foi construído tendo os investigadores em mente, baseando-se num<br />

ambiente académico, com vários espaços interiores e exteriores para incentivar<br />

o trabalho em equipa e a criatividade.<br />

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Cromax lança novo WP208 Imron Fleet Line<br />

A Cromax lançou o Primário de Lavagem WP208 Imron Fleet Line. Este novo primário,<br />

sem cromato de zinco, foi concebido para substituir o Wash-Primer Universal WP206 e cumpre<br />

o novo regulamento europeu relativo aos requisitos de Registo, Avaliação, Autorização e<br />

Restrição de Produtos Químicos (REACH), que entrarão em vigor a 22 de janeiro de 2019. O<br />

Wash-Primer WP208 Imron Fleet Line é um primário de lavagem 2K sem cromato de zinco<br />

desenvolvido, recentemente, com base em resina de butiral de polivinilo. Foi concebido,<br />

especificamente, para ser utilizado em grandes superfícies, como veículos comerciais e<br />

autocarros. Graças à sua cor amarela, contribui para os pintores verem facilmente se toda<br />

a superfície foi coberta com o produto. Este novo primário oferece uma excelente proteção<br />

contra corrosão e pode ser utilizado numa grande variedade de substratos. Devido ao seu<br />

efeito de passivação, o Wash-Primer WP208 é especialmente adequado para aplicação<br />

em alumínio e aço inoxidável.<br />

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Zaphiro lança no mercado<br />

nova pistola DV1 da DeVilbiss<br />

A Zaphiro deu início à comercialização da nova pistola DV1 da DeVilbiss,<br />

especialmente recomendada para a aplicação de pinturas com base de água<br />

e que será a sucessora da popular GTi PRO Lite no catálogo do fabricante<br />

americano. A nova pistola DeVilbiss DV1 permitirá às oficinas de chapa e<br />

pintura reduzir os tempos de aplicação de produto, reduzindo, também, o<br />

seu consumo, o que vai ajudar a melhorar a rentabilidade <strong>das</strong> reparações.<br />

A DV1 é um produto desenhado do zero e pensado para oferecer o máximo<br />

rendimento face ao antecessor. Esta nova DV1 é mais silenciosa e utiliza, entre<br />

outras tecnologias, uma pressão de ar reduzida, o que também melhora<br />

a uniformidade e o controlo da consistência do jato e, em consequência,<br />

proporciona um leque de cores mais contido para que seja mais forte. O<br />

novo desenho da boca do jato reduz a turbulência, minimizando manchas<br />

e pingas, enquanto a geometria interna avançada <strong>das</strong> novas cabeças de ar<br />

proporcionam um jato mais uniforme e muito mais equilibrado. Finalmente,<br />

a nova válvula coaxial de caudal de ar, 12 vezes mais precisa do que as versões<br />

anteriores, oferece a combinação ideal de controlo e suavidade para<br />

proporcionar um acabamento perfeito.<br />

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2018 I Dezembro


NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

Nós damos uma mãozinha<br />

Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

mas fazemos a manutenção<br />

da sua terminologia!<br />

Novo wash-primer sem cromato<br />

de zinco da Spies Hecker<br />

Os veículos comerciais estão sujeitos a esforço extremo todos os dias, pelo<br />

que o primário é particularmente importante, não só para preparar a superfície,<br />

como, também, para proteger contra a corrosão. O novo wash-primer<br />

Permafleet 4140 da Spies Hecker faz isso, sem a adição de cromato de zinco.<br />

Este novo Primário é ideal para ser utilizado em alumínio e aço inoxidável<br />

e pode ser usado juntamente com o Ativador 3689 Permafleet ou o Endurecedor<br />

Lento 3691 Permafleet. Foi formulado especialmente para grandes<br />

superfícies de veículos comerciais e autocarros. Pode ser facilmente aplicado,<br />

seca rapidamente e oferece uma proteção fiável contra a corrosão. O cromato<br />

de zinco é um ingrediente que é, normalmente, utilizado para proporcionar<br />

resistência e aderência, mas no novo Primário Especial 4140 Permafleet, foi<br />

substituído por outros pigmentos anticorrosivos.<br />

TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA<br />

Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor<br />

relação qualidade/preço do mercado. Temos<br />

profissionais especializados em várias áreas da<br />

indústria e uma tecnologia que nos permite criar<br />

projetos à medida de cada cliente.<br />

CONHEÇA O PROGRAMA PARCEIRO JABA<br />

Através da identificação e alinhamento de to<strong>das</strong><br />

as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />

uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong> as<br />

repetições em novos projetos e baixar consideravelmente<br />

o valor final do documento, mantendo<br />

a terminilogia e o estilo de comunicação já<br />

existentes. Um programa criado a pensar em si!<br />

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AkzoNobel e McLaren<br />

celebram parceria de 10 anos<br />

Faz agora 10 anos que a AkzoNobel e a McLaren saíram da linha de partida<br />

em conjunto, estreitando laços numa parceria. Foi uma década excitante<br />

partilhada por uma paixão de enorme sucesso. A relação começou em 2008,<br />

quando a AkzoNobel se tornou fornecedora oficial de soluções de pintura<br />

para a McLaren Racing. A colaboração não está limitada à Fórmula 1. Por isso,<br />

a AkzoNobel reforçou a parceria com a McLaren Automotive em 2012, com<br />

todos os veículos desta marca a serem pintados com os produtos da empresa.<br />

Esta parceria de sucesso foi celebrada no SEMA, evento de aftermarket digital<br />

que decorreu em Las Vegas, no estado do Nevada.<br />

Vila Dezembro Nova I de 2018 Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459<br />

Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt


BESA fecha com sucesso<br />

SEMA Show 2018<br />

A BESA voltou a marcar presença em mais um SEMA Show. O evento, que<br />

se celebrou no Centro de Convenções de Las Vegas, foi um êxito para a marca,<br />

tanto em número de visitantes como de reuniões manti<strong>das</strong>. Assim, a BESA<br />

fecha, de forma muito positiva, a sua participação na edição de 2018 do SEMA,<br />

com grande afluência de público no seu espaço do evento, partilhado com as<br />

Sinnek e Carworx. Destaque para o número de novos contactos, tanto nos EUA<br />

como no Canadá, bem como em países latino-americanos, mercados chave na<br />

estratégia de crescimento e internacionalização da marca. Na BESA, o público<br />

mostrou grande interesse pelo sistema URKI-MIX para repintura automóvel.<br />

Reta renova imagem do autocarro do Gil Vicente<br />

A Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A. efetuou a renovação de imagem no<br />

autocarro da equipa principal de futebol do Gil Vicente Futebol Clube, no seu centro de assistência<br />

técnica de Vila Nova de Gaia. Este refresh de imagem inclui um recondicionamento<br />

total da viatura, com pequenas intervenções e preparação para pintura, uma nova pintura e<br />

aplicação da nova imagem do emblema de Barcelos. Para a Reta, a diversificação de serviços<br />

tem sido uma aposta à qual se pretende dar continuidade. Este é mais um reconhecimento pelo<br />

trabalho desenvolvido na manutenção e<br />

reparação de autocarros, segmento onde<br />

a marca tem vindo a apostar em 2018.<br />

Para Paulo Caires, diretor de marketing<br />

e ven<strong>das</strong> da RETA, “esta renovação do<br />

autocarro do Gil Vicente Futebol Clube é<br />

nova evidência no que concerne à nossa<br />

estratégia de diversificação de serviços.<br />

O facto de termos merecido a confiança<br />

da estrutura profissional de uma modalidade<br />

tão mediática como o futebol, que<br />

se prepara para regressar à Primeira Liga, é algo que muito nos honra”. Esta será a imagem<br />

que acompanhará o Gil Vicente Futebol Clube durante o que resta de 2018 e o ano de 2019,<br />

ano em que a equipa comemora as suas 95 primaveras de existência.<br />

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2018 I Dezembro


54<br />

CARROScomHISTÓRIA<br />

Renault Espace<br />

A mãe dos monovolumes<br />

Mais do que uma necessidade, o mercado dos SUV, quase símbolo de um estilo de vida, tem, hoje, um leque<br />

de oferta enorme. Este movimento teve o seu primeiro passo pela mão da Renault e chamou-se Espace<br />

Por: João Paulo Lima<br />

Desenvolver um veículo que proporcionasse<br />

a habitabilidade de um<br />

comercial de nove lugares, com o<br />

conforto e as prestações de um automóvel<br />

ligeiro, era o objetivo. Nos anos 80, as<br />

famílias na Europa, à semelhança do que<br />

já acontecia nos EUA, pela facilidade do<br />

acesso ao crédito e prosperidade em geral,<br />

começaram a ter mais poder de compra.<br />

O projeto que originou a Renault Espace<br />

nasceu em 1970 pela mão do britânico Fergus<br />

Pollock, um designer que trabalhava,<br />

na altura, para a Chrysler UK, em Coventry.<br />

Esta empresa pertencia a um grupo que<br />

dispunha à época de forte ligação com os<br />

americanos da Chrysler. Em França, tinham<br />

parcerias com marcas como a Matra e a<br />

Simca. A Espace foi inicialmente projetada<br />

para substituir o «Matra Rancho», um modelo<br />

que teve pelo seu “ar descontraído”<br />

muito boa aceitação no mercado. Antes de<br />

entrar em produção no Reino Unido, em<br />

1978, a Espace foi vendida ao Grupo PSA,<br />

que não avançou com o projeto atendendo<br />

ao elevado custo de produção e às linhas<br />

demasiado arroja<strong>das</strong> para a época.<br />

Dado o insucesso, a Espace volta para<br />

a “gaveta” e permanece aí alguns anos,<br />

só voltando a ver a “luz do dia” quando<br />

a Matra desafia a Renault para produzir o<br />

modelo. A ideia era utilizar uma carroçaria<br />

em fibra de vidro, à semelhança do que a<br />

Matra já utilizava para o Murena, sobre um<br />

chassis em aço galvanizado. Para concretizar<br />

o negócio e poder ser fabricado na<br />

pequena unidade fabril da Matra, esta teria<br />

de terminar com a produção do Murena.<br />

Em 1984, saiu da linha de montagem a<br />

primeira Renault Espace, um ano depois<br />

do projeto estudado em parceria nos EUA<br />

pela Chrysler, a «Minivan S», ter sido lançado<br />

nos states. Este modelo foi o percursor<br />

da «Voyager», bem conhecida entre nós.<br />

O êxito foi imediato e, apesar <strong>das</strong> linhas<br />

continuarem futuristas, a Espace agradou<br />

à primeira vista. Em 1988, o modelo sofreu<br />

um restyling, tornando-o ainda mais apelativo<br />

mas mantendo os mesmos componentes<br />

mecânicos.<br />

Mais tarde, a nova direção da Renault<br />

utilizou os conhecimentos e parte da<br />

tecnologia desenvolvida na Espace para<br />

criar mais dois modelos de vanguarda da<br />

marca, o «Vel Satis» eoa «Avantime». A<br />

Portugal, o primeiro modelo só chegou<br />

por importação paralela pois o importador<br />

não comercializou a Espace em terras lusas.<br />

Parte delas foram legaliza<strong>das</strong> por emigrantes,<br />

que as traziam quando terminava a sua<br />

estadia em França, onde o início da sua comercialização<br />

foi lento ou mesmo fraco. No<br />

primeiro mês, venderam-se apenas nove<br />

unidades, de uma contagem que terminou<br />

em ​191.674 viaturas vendi<strong>das</strong>. Este primeiro<br />

modelo dispunha de características que<br />

valorizavam a vida a bordo. Os assentos<br />

dianteiros eram articulados e o do condutor<br />

e passageiro da frente rodavam 180°,<br />

permitindo confraternizar frente a frente<br />

com os ocupantes dos lugares traseiros.<br />

Engenhosamente projetado, permite<br />

uma excelente visibilidade para to<strong>das</strong> as<br />

direções. A segunda geração da Espace<br />

ofereceu a possibilidade de se poderem<br />

remover assentos e alterar as configurações<br />

à medida <strong>das</strong> necessidades. No seu<br />

palmarés, importa referir o ano de 1992,<br />

quando a Espace foi escolhida para veículo<br />

de transporte da Chama Olímpica,<br />

e, em 1994, no seu mais mediático passo,<br />

quando o piloto francês Alain Prost montou<br />

um motor de Fórmula 1 e transformou<br />

um SUV num carro de corrida de grandes<br />

prestações. O modelo atual, a geração IV<br />

evoluiu e concorre com outros do mesmo<br />

segmento, mantendo as características que<br />

sempre distinguiram a Espace <strong>das</strong> restantes<br />

propostas existentes no mercado. ✱<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


CLASSIFICADOS<br />

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- Gestão, processamento e planificação de pedidos e recolhas de material;<br />

Perfil pretendido:<br />

- Bons conhecimentos e experiência mínima de 5 anos em mecânica automóvel (factor eliminatório);<br />

- Forte capacidade de organização, planeamento, gestão de prioridades e de resolução de problemas;<br />

- Boa capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal;<br />

- Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;<br />

- Com carta de condução;<br />

Os interessados deverão enviar C.V. para o email: rh.candidaturas.cv@gmail.com<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


56<br />

OFICINAdoMÊS<br />

MAGNAUTOrino<br />

Renascer <strong>das</strong> cinzas<br />

A MAGNAUTOrino ardeu, por completo, em 2017, perdendo instalações, veículos e equipamentos. Mas a<br />

força de vontade de Alexandre Magno Costa permitiu à oficina renascer <strong>das</strong> cinzas. Melhor do que nunca<br />

Por: Jorge Flores<br />

Não raras vezes, é nos momentos<br />

mais difíceis que se vê a matéria<br />

de que são feitos os seres humanos.<br />

Que o diga Alexandre Magno<br />

Costa, que, há cerca de um ano, viu as<br />

instalações da empresa MAGNAUTOrino,<br />

arderem, por completo, juntamente com<br />

todo o seu recheio interior, incluindo veículos<br />

e equipamentos. Para muitos, uma<br />

tragédia desta dimensão significaria o<br />

fim do negócio. Mas Alexandre Magno<br />

Costa enfrentou o problema de outra<br />

forma. De frente. E não desistiu. Continuou,<br />

durante um ano, a pagar salários<br />

aos seus funcionários, apesar de manter<br />

as portas da oficina fecha<strong>das</strong>. Até que,<br />

cumprido um ano sobre o incêndio, con-<br />

seguiu erguer-se <strong>das</strong> cinzas, literalmente,<br />

como Fénix, reabrindo as suas instalações.<br />

Mas de uma forma diferente. Para<br />

melhor. Um espaço muito maior, mais<br />

moderno e melhor equipado do que<br />

alguma vez fora nos 30 anos de história<br />

que já conta a oficina.<br />

pois”, como não poderia deixar de ser,<br />

“os incêndios de 15 de outubro de 2017,<br />

com a destruição da empresa”, sublinhou.<br />

Alexandre Magno Costa não escondeu<br />

o orgulho na recuperação da oficina. E<br />

de uma forma tão categórica. “Sim, sem<br />

dúvida. Vou ser sincero: o resultado final<br />

é que estamos com muito melhores condições<br />

de trabalho, mas o desgaste de<br />

toda a equipa foi enorme. Não digo só<br />

físico, mas, também, psicológico”, contou.<br />

“Parte da equipa ajudou-me na reconstrução<br />

do edifício, a outra parte continuou a<br />

fazer serviços de manutenção e reparação<br />

automóvel, numa pequena parte de<br />

um pavilhão cedido por outra empresa,<br />

para que a perda de clientes fosse a menor<br />

n MOMENTOS COMPLICADOS<br />

O responsável da MAGNAUTOrino confidenciou<br />

ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> alguns<br />

dos períodos mais complicados ao longo<br />

deste percurso. “Os momentos mais marcantes<br />

da nossa empresa foram quando<br />

passei da garagem de minha casa, onde<br />

iniciei o negócio, para o local onde é hoje,<br />

aumentando a equipa”, recordou. “E, depossível.<br />

Foi um ano e pouco para conseguir<br />

este resultado. Estamos orgulhosos<br />

e quero aproveitar para agradecer a toda<br />

a nossa equipa, por não terem baixado<br />

os braços”, acrescentou o responsável da<br />

MAGNAUTOrino.<br />

n SERVIÇO COMPLETO<br />

Atualmente, a MAGNAUTOrino dispõe<br />

de nada mais nada menos do que 2.500<br />

m 2 de área e presta serviços de mecânica,<br />

eletrónica, eletricidade, chapa, pintura,<br />

pneus e lavagens. “Basicamente, tudo o<br />

que um veículo possa precisar. Acrescento<br />

ainda a venda de automóveis”, frisou Alexandre<br />

Magno Costa ao nosso jornal. Para<br />

o responsável, a oficina marca a diferença<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


OFICINA DO MÊS<br />

57<br />

Na foto em baixo,<br />

da esq.ª para a dta.:<br />

Inês Costa (filha);<br />

Alexandre Magno Costa<br />

(gerente); Daniel Costa<br />

(filho); Pedro Monteiro<br />

(diretor da Rino);<br />

Ricardo Figueiras (gestor<br />

de marketing da Rino);<br />

Pedro Loureiro (gestor<br />

de clientes da Rino)<br />

perante a concorrência graças ao “serviço<br />

completo que oferece ao cliente”. Além<br />

disso, garantiu, prima pela “transparência e<br />

pela confiança” em todos os trabalhos que<br />

executa. Mais: “Ajustamo-nos ao cliente”,<br />

acrescentou o gerente.<br />

Neste momento, a oficina conta com<br />

11 colaboradores, mas deverá aumentar<br />

para 12, no início de 2019. A área<br />

geográfica de intervenção passa pelos<br />

concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela<br />

e São Pedro do Sul.<br />

n DESAFIOS DE FUTURO<br />

O nome não engana. Durante 23 anos, a<br />

oficina respondeu pelo nome Magnauto.<br />

Mas, depois, ajustou-se a uma nova realidade<br />

enquanto parceira de uma rede.<br />

A MAGNAUTOrino foi uma <strong>das</strong> primeiras<br />

oficinas a entrar na rede Rino. Uma opção<br />

de que Alexandre Magno Costa não se<br />

arrepende. “Sempre defendi que o futuro<br />

<strong>das</strong> oficinas passava por trabalhar em rede.<br />

Na altura, a rede Rino foi-me apresentada<br />

pela ANECRA, da qual também já era associado<br />

há muito tempo. Achei que poderia<br />

ser uma boa aposta”, explicou.<br />

Superado o período mais complicado<br />

da sua história, o gerente da MAGNAU-<br />

TOrino olha com otimismo para o futuro,<br />

embora esteja consciente dos desafios<br />

que se deparam no horizonte do mercado<br />

da reparação. “Sem dúvida que os maiores<br />

desafios são a velocidade com que a<br />

viaturas têm evoluído eletronicamente<br />

e a concorrência elevada, acrescida da<br />

concorrência desleal”, referiu. “O futuro<br />

da atividade só poderá ser bom caso haja<br />

saúde. Estamos prontos para enfrentar<br />

todos os desafios”, concluiu. ✱<br />

MAGNAUTOrino<br />

Gerente Alexandre Magno Costa | Morada Zona Industrial de Vilarinho, Lote 3, 3680 - 323 Oliveira de Frades<br />

Telefone 232 761 474 | Site www.magnatorino.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


58<br />

EMPRESA<br />

Cunho familiar<br />

3R Parts<br />

Fundada, no mês de setembro, em Santarém, a 3R Parts tem uma liderança familiar assente no apelido “Regueira”<br />

dos três sócios. A empresa, dedicada ao comércio de peças automóvel, privilegia a formação<br />

Por: Jorge Flores<br />

Joaquim Regueira, ao centro, acompanhado<br />

pelos filhos Pedro (à esq.ª) e Diogo, explicou ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> os grandes trunfos da 3R Parts<br />

Um. Dois. Três. A empresa 3R Parts,<br />

sediada na zona industrial de Santarém,<br />

ainda não conta com três<br />

meses de existência e já começou a escrever<br />

a sua história no mercado do comércio<br />

de peças e acessórios automóveis. Liderada<br />

por Joaquim Regueira, nome conhecido<br />

no ramo, e pelos seus dois filhos, Pedro<br />

Regueira e Diogo Regueira (o “R” deriva do<br />

apelido de família), a empresa “dispõe de<br />

uma área bruta de cerca de 900 m 2 , dividida<br />

em espaços de atendimento ao público,<br />

call center, sala de formação teórica, espaço<br />

para formação prática e armazenagem de<br />

stock dividido em dois pisos. Tem uma<br />

equipa formada e competente, com to<strong>das</strong><br />

as ferramentas ao dispor e completamente<br />

apta e disponível para servir os clientes”,<br />

disse Pedro Regueira ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Segundo o responsável, “o facto de nos<br />

termos incorporado no Grupo TRUS-<br />

TAUTO, permitiu-nos beneficiar <strong>das</strong> suas<br />

sinergias e dinâmica, o que se revelou uma<br />

enorme mais-valia e a escolha mais acertada,<br />

permitindo-nos o acesso direto à<br />

comercialização de marcas de topo, tais<br />

como TRW, baterias AUTOPART, HELLA,<br />

OCAP, HENGST, bem como SKF, Blue Print<br />

e SWAG, entre outras, com preços competitivos,<br />

bem como a marca TRUSTAUTO,<br />

propriedade da AFKT, presente em lubrificantes,<br />

líquido de refrigeração, AdBlue<br />

e escovas limpa-vidros, com imagem<br />

própria e novas linhas de produtos muito<br />

em breve”, adiantou Pedro Regueira.<br />

n SINERGIA DE GRUPO<br />

Diogo Regueira, por sua vez, considera<br />

que “toda esta sinergia de grupo deu à 3R<br />

Parts, igualmente, a possibilidade de criar<br />

uma cadeia de valor robusta e bem firmada,<br />

que vai desde os nossos fornecedores,<br />

passando pelos nossos parceiros, até aos<br />

nossos clientes”. E enfatizou: “A nossa loja<br />

online, atualmente, no âmbito do B2B (Business<br />

to Business) e assente na plataforma<br />

do TecDoc, tem-se revelado um enorme<br />

sucesso junto dos clientes, que, através de<br />

um processo muito intuitivo e simples,<br />

podem classificar as peças, bem como ter<br />

acesso imediato à nossa disponibilidade<br />

de stock, PVP, descontos, e efetuar encomen<strong>das</strong>,<br />

tudo em tempo real e num processo<br />

completamente automatizado”,<br />

explicou.<br />

De acordo com Diogo Regueira, “uma <strong>das</strong><br />

particularidades é o facto de o cliente, hoje,<br />

poder, também, consultar diretamente<br />

preços e stock de produtos e/ou marcas<br />

que não existam no TecDoc, casos dos<br />

lubrificantes, anticongelantes e aditivos”.<br />

Já internamente, “os nossos colaboradores<br />

podem consultar o stock de todos os membros,<br />

bem como dos armazéns centrais da<br />

AFKT”, sublinhou.<br />

n APOSTA NA FORMAÇÃO<br />

Com base na sua longa experiência no<br />

setor <strong>das</strong> peças, Joaquim Regueira acredita<br />

que, “num mercado com uma evolução<br />

vertiginosa, em constante mutação e cada<br />

vez mais exigente, impõe-se o tema da<br />

formação”. Por isso, acrescentou o responsável,<br />

essa é “outra <strong>das</strong> grandes apostas,<br />

sendo estas certifica<strong>das</strong> e em parceria com<br />

a ATEC e leciona<strong>das</strong> ao longo do ano, nas<br />

instalações da 3R Parts, quer na vertente<br />

teórica, quer na vertente prática. A primeira,<br />

subordinada ao tema “Sensibilização aos<br />

Sistemas Híbridos”, aconteceu nos passados<br />

dias 7 e 8 de novembro, com dois grupos<br />

de clientes”, adiantou Joaquim Regueira<br />

ao nosso jornal. “Uma <strong>das</strong> ambições da 3R<br />

Parts sempre foi a transparência, a completa<br />

articulação entre todos estes processos e,<br />

acima de tudo, estar ligado a parceiros<br />

sólidos e de confiança”, sublinhou. Q<br />

3R Parts – Peças Auto, Lda.<br />

Administradores Joaquim Regueira, Pedro Regueira e Diogo Regueira | Sede Av.ª do Matadouro Regional, Lote 40, Armazém 3,<br />

2005 - 002 Santarém | Telefone 243 249 699 | Email geral@3rparts.pt | Site www.3rparts.pt<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


60<br />

EMPRESA<br />

Universo turbo e Diesel<br />

Compec<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> visitou a Compec no<br />

dia da estreia oficial da inovadora máquina<br />

para injetores. Com apenas dois anos de<br />

vida, a empresa especialista em turbos e<br />

Diesel encara o futuro com otimismo<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

Compec, que também responde<br />

pelo nome Silcompec (de Silva)<br />

é uma empresa especialista em<br />

turbos e motores Diesel. Um universo que<br />

Nuno Silva, gerente da empresa, situada na<br />

Póvoa de Santa Iria, conhece desde tenra<br />

idade. “O meu pai já trabalha no setor há<br />

cerca de 40 anos. Abriu uma oficina onde<br />

fazia de tudo um pouco no ramo automóvel.<br />

A dada altura, aderiu à rede Bosch e,<br />

entretanto, eu comecei a trabalhar com<br />

ele”, recorda. “Há dois anos, achámos que<br />

era altura de dividirmos o negócio em<br />

dois. A oficina, que continua, e esta casa<br />

especializada em recondicionamento de<br />

componentes”, adianta Nuno Silva ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. “Reparamos e recondicionamos,<br />

com troca direta de componentes,<br />

tantos turbos, como bombas injetoras e<br />

injetores. Nos turbos, vendemos todos os<br />

componentes, desde o parafuso à turbina<br />

e à compressora. Tudo!”, sublinha.<br />

n MÁQUINA INOVADORA<br />

Atualmente, a Compec conta com uma<br />

equipa de seis pessoas e com uma carteira<br />

de clientes que tem aumentado de forma<br />

sustentada. Nuno Silva faz um balanço positivo<br />

dos primeiros tempos. “Estes dois anos<br />

têm corrido bem. Temos vindo a crescer.<br />

Viemos para aqui apenas com uma máquina<br />

de turbos e, neste momento, já contamos<br />

com duas para esse serviço e uma outra<br />

para bombas injetoras, além do novo equipamento<br />

para injetores, para common rail,<br />

a grande novidade”, diz.<br />

Conforme explica o responsável, trata-se<br />

de um tipo de investimento considerável.<br />

“Estamos a lutar, por enquanto, para poder<br />

servir bem os nossos clientes. Queremos<br />

dispor de máquinas suficientes para que,<br />

sempre que se faça um serviço ao cliente,<br />

exista o menor número possível de reclamações”,<br />

afirma. A máquina (Carbon Zapp)<br />

é a coqueluche da casa. “Temo-la há uma<br />

Nuno Silva, gerente da Compec, assegura<br />

que, em 2019, a empresa vai apostar no<br />

recondicionado Diesel. “A ideia”, diz, “é<br />

ampliar a gama e, com isso, crescer”<br />

semana. Estiveram na loja profissionais da<br />

própria marca a dar formação e a fazer a<br />

aferição do aparelho. Hoje (dia da visita do<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>), é, curiosamente, o primeiro<br />

dia independente do equipamento.<br />

Começou agora a fazer serviços”, conta.<br />

Com a nova Carbon Zapp, a qualidade do<br />

serviço, nesta área, sobe vários patamares.<br />

“Com a antiga, não tínhamos a garantia nem<br />

a segurança para estar a vender um produto<br />

recondicionado. O potencial de problemas<br />

podia ser grande. Agora, é diferente. A Carbon<br />

Zapp é uma máquina muito bem referenciada<br />

e de muito boa qualidade. Sei que<br />

estou a fazer um bom produto”, sublinha.<br />

n GARANTIA DE QUALIDADE<br />

Entre os clientes, a Compec encontra<br />

as oficinas e as lojas de peças. O negócio<br />

divide-se, portanto, entre as reparações e<br />

a venda de componentes. Qual pesa mais?<br />

“Ainda fazemos muita reparação. Especialmente<br />

nos Diesel. Não temos ainda<br />

capacidade de resposta para recondicionados.<br />

Nos turbos, temos muita capacidade<br />

de resposta nos recondicionados e<br />

já funcionamos muito bem com a nossa<br />

troca de direta de componentes: o cliente<br />

traz um avariado e nós entregamos o recondicionado.<br />

Mas, por enquanto, ainda<br />

nos baseamos muito na reparação”, diz.<br />

Planos para 2019? “Vamos apostar no<br />

recondicionado Diesel. A ideia é ampliar<br />

a gama e crescer. Já temos mais um aparelho<br />

previsto: uma máquina de limpeza<br />

de filtros de partículas. No primeiro semestre,<br />

vamos ter aqui, seguramente, mais<br />

uma área de negócio”, conclui. Q<br />

Compec – Componentes Automóvel<br />

Gerente Nuno Silva | Sede Rua Francisco Silva Pinto Júnior, n.° 9, 2690 -390 – Santa Iria da Azóia | Telefone 219 598 608<br />

Email compec1@hotmail.com | Site www.compec.com<br />

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62<br />

EMPRESA<br />

Auto Pop<br />

João Correia<br />

(ao centro,<br />

acompanhado na<br />

foto pelos filhos<br />

Carlos Correia e<br />

Graça Correia) foi<br />

quem fundou, há<br />

45 anos, a empresa<br />

madeirense<br />

Referência insular<br />

A Auto Pop é uma <strong>das</strong> empresas mais antigas da Madeira. Ligada, sobretudo, ao mercado independente de peças auto<br />

multimarca, deve o seu sucesso à estratégia bem definida que assenta em parcerias, inovação, liderança e qualidade<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Fundada a 31 de outubro de 1973 por<br />

João Correia, portanto há 45 anos, a<br />

Auto Pop, designação comercial pela<br />

qual é conhecida a C. Correia & Filhos, Lda.,<br />

é a empresa com mais anos no setor da<br />

venda de peças auto na ilha da Madeira.<br />

Desde o início da sua atividade que o<br />

seu objetivo tem sido servir o mercado<br />

independente de peças auto e, também,<br />

o mercado industrial, através de um leque<br />

de marcas líderes a nível mundial nesses<br />

setores. O seu crescimento sustentado<br />

ao longo de quatro déca<strong>das</strong> e meia de<br />

atividade resulta de uma estratégia bem<br />

definida que assenta, sobretudo, em parcerias,<br />

inovação, liderança e qualidade.<br />

A C. Correia & Filhos, Lda. tem vindo, por<br />

isso, a ocupar um lugar de destaque no<br />

panorama regional de peças, fazendo do<br />

seu próprio nome uma marca: Auto Pop.<br />

n LÍDER DE MERCADO<br />

A principal preocupação da empresa<br />

insular passa pela satisfação <strong>das</strong> necessidades<br />

dos clientes, procurando exceder<br />

as expectativas destes com serviços e<br />

produtos seguros, douradores e com<br />

preços justos, para que os madeirenses<br />

elejam sempre a Auto Pop como a sua<br />

escolha preferencial. Hoje, a empresa<br />

conta com três balcões (Funchal, Câmara<br />

de Lobos e Cancela), através dos<br />

quais comercializa todo o tipo de peças<br />

para veículos ligeiros e pesados. Mas não<br />

só. Conta com um espaço em Lisboa há<br />

vários anos que lhe permite ter uma<br />

logística com um eficiente sistema de<br />

receção e entrega de mercadoria. Mas<br />

o seu campo de abrangência vai muito<br />

para além da venda a retalho. A Auto<br />

Pop comercializa e monta equipamentos<br />

oficinais, dá assistência às suas marcas<br />

de baterias e, também, repara e assiste<br />

as marcas de empilhadores e stackers de<br />

que dispõe.<br />

Assumindo que a sua estratégia visa<br />

fidelizar os clientes com qualidade, serviços<br />

e condições vantajosas, a Auto Pop<br />

pretende continuar a liderar o mercado<br />

de distribuição de peças na zona onde<br />

está inserida. Aumentar a notoriedade,<br />

diversificando ofertas e fornecendo soluções<br />

com elevada qualidade, é outro<br />

dos objetivos. Tal como manter as marcas<br />

de qualidade que caracterizam, desde o<br />

início, o seu portefólio de produtos, complementando<br />

a oferta com emblemas de<br />

cariz mais económico, proporcionando<br />

aos clientes uma solução completa à<br />

medida <strong>das</strong> necessidades de cada um.<br />

Disseminar valores, práticas e uma cultura<br />

de excelência virada para os clientes,<br />

sustentada pelos seus colaboradores e<br />

apoiada pelos fornecedores de que dispõe,<br />

é outra <strong>das</strong> pretensões da empresa.<br />

n RELAÇÃO COM A SPANJAARD<br />

Sendo o parceiro mais antigo da Tudor<br />

– Exide, a Auto Pop tem ligações com<br />

AD Logistics, bilstein group, Carsistema<br />

Portugal, ZF/TRW Portugal, SKF Portugal<br />

e Facom – Stanley Black & Decker. Contudo,<br />

a relação com a Spanjaard merece<br />

particular relevância. Os produtos desta<br />

marca estão presentes na ilha da Madeira<br />

há mais de 30 anos, tanto no setor automóvel<br />

como industrial. A Auto Pop foi o<br />

seu primeiro distribuidor, que, desde cedo,<br />

soube tirar partido de muitas soluções<br />

inovadoras. Por exemplo, um problema<br />

que já foi mais comum, mas que continua<br />

a existir devido ao relevo montanhoso da<br />

ilha, é o desgaste acentuado e precoce<br />

<strong>das</strong> caixas de velocidade e diferenciais <strong>das</strong><br />

viaturas ligeiras e pesa<strong>das</strong>. Nestes casos,<br />

o aditivo Spanjaard “G” (Gearbox and differential)<br />

é visto como a solução ideal.<br />

Entre outros produtos da gama Spanjaard<br />

automóvel, as massas especiais para indústrias,<br />

os sprays técnicos e os químicos<br />

de manutenção sempre foram soluções<br />

de reconhecida qualidade. Q<br />

Auto Pop (C. Correia & Filhos, Lda.)<br />

Sócios-gerentes João Correia e Carlos Correia | Sede Rua dos Ferreiros, 234-236, 9000 - 082 Funchal | Telefones 291 203 333/8<br />

Fax 291 227 641 | Email ccorreia@autopop.com.pt<br />

Dezembro I 2018<br />

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64<br />

PRODUTO<br />

SOLAR<br />

Solução de futuro<br />

O Grupo Valente & Lopes criou uma nova marca, a Energy Systems, para I&D e comercialização de coberturas metálicas<br />

galvaniza<strong>das</strong> com painéis solares, que aliam as vantagens da produção de energia limpa à proteção fornecida pelo<br />

topo da estrutura. O modelo SOLAR apresenta-se como uma solução inovadora que reflete uma visão de futuro<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Líder no mercado ibérico de coberturas<br />

metalo-têxteis há 23 anos, dispondo<br />

de empresas constituí<strong>das</strong> em Espanha,<br />

França e Marrocos, o Grupo Valente<br />

& Lopes continua a apostar na inovação e<br />

no desenvolvimento. Nesse sentido, acrescentou<br />

ao seu portefólio de produtos uma<br />

cobertura metálica galvanizada com painéis<br />

solares, que alia a vertente de produto<br />

sombreador ao aproveitamento de energia<br />

elétrica. O modelo SOLAR apresenta-se<br />

como uma solução inovadora que reflete<br />

uma visão de futuro, estando já em curso<br />

o processo de obtenção da marcação CE.<br />

n ESTRUTURA ROBUSTA<br />

Para levar a cabo esta nova aposta, o<br />

Grupo Valente & Lopes criou a marca Energy<br />

Systems (ES) para I&D e comercialização<br />

de coberturas metálicas galvaniza<strong>das</strong> com<br />

painéis solares, que aliam as vantagens da<br />

produção de energia limpa à proteção fornecida<br />

pelo topo da estrutura. Robusta e<br />

esteticamente equilibrada, esta solução de<br />

estacionamento recorre a painéis solares em<br />

vez de lona. A energia solar, tal como as outras<br />

energias renováveis, evita a importação<br />

de combustíveis fósseis – como o carvão<br />

e o gás natural – para gerar eletricidade,<br />

poupando dinheiro e evitando a emissão<br />

de gases com efeito de estufa (GEE). Por<br />

isso, é encarada como uma solução natural,<br />

económica (a médio e longo prazos) e<br />

ecológica. Uma clara aposta de futuro do<br />

Grupo Valente & Lopes.<br />

Para conceção e verificação dos elementos<br />

metálicos e de ligações, foram considera<strong>das</strong><br />

as normas EN 1993-1-1:2005 e EN 1993-<br />

1-8:2005. Para a análise dos elementos<br />

metálicos, foi utilizada a lógica de análise<br />

estrutural assistida, baseada no Modelo de<br />

Elementos Finitos. Os valores <strong>das</strong> tensões/<br />

esforços e <strong>das</strong> deformações condicionantes<br />

para o dimensionamento, obtêm-se para as<br />

combinações mais desfavoráveis <strong>das</strong> ações.<br />

Para análise da estrutura do edifício, utilizam-se<br />

vários modelos de análise, de modo<br />

a simular o seu funcionamento segundo<br />

os três eixos (X, Y e Z), recorrendo-se, para<br />

o efeito, a modelos tridimensionais, onde<br />

se simula todos os elementos estruturais.<br />

n GARANTIA DE 10 ANOS<br />

O modelo SOLAR dispõe de uma garantia<br />

de 10 anos. E conta com um tratamento<br />

anticorrosivo graças à galvanização por<br />

imersão a quente, tendo a especificação<br />

do revestimento de zinco um valor médio<br />

de 93 μm. Já as estruturas dimensiona<strong>das</strong>,<br />

cumprem todos os eurocódigos em vigor<br />

por lei, nomeadamente 1, 2 e 3, RSAEEP, RE-<br />

BAP, REAE e a EN206-1. No que diz respeito<br />

ao aço utilizado, este dispõe do módulo<br />

de elasticidade E = 210000 MPa e do coeficiente<br />

de contração lateral (Poisson) v =<br />

0.3. Quanto aos perfis e produtos planos<br />

em aço S275, estão de acordo com a norma<br />

EN 10025-2, que estipula um limite de elasticidade<br />

fy = 275MPa e uma resistência à<br />

tração fu = 430 Mpa. Os valores especificados<br />

de propriedades mecânicas do metal<br />

de solda são iguais ou maiores do que os<br />

valores especificados para o metal de base.<br />

O modelo SOLAR já foi instalado no Aki de<br />

Portimão, na Danipack de Estarreja, na DST<br />

de Ponte da Barca e na DST de Mesão Frio,<br />

entre outras.<br />

Tendo nas coberturas a sua principal área<br />

de negócio, o grupo criado por Pedro Valente<br />

arroja e prova que se mantém a par<br />

<strong>das</strong> tendências do mercado, estando sempre<br />

atento às necessidades cada vez mais<br />

exigentes dos clientes. Para as coberturas<br />

metalo-têxteis, existe a empresa Valente &<br />

Lopes e a marca COVER (apropria<strong>das</strong> para<br />

a zona de aspiração de car wash, stands e<br />

parqueamentos). Nas coberturas metálicas<br />

com painéis solares, é a nova marca Energy<br />

Systems (ES) que impera. Para a área <strong>das</strong><br />

estruturas de lavagem/salas técnicas, conta<br />

com a empresa TECWASH. Q<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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66<br />

PRODUTO<br />

Champion OEM SPECIFIC 5W30 C3<br />

Mais vida útil para os motores<br />

O Champion OEM SPECIFIC 5W30 C3 obteve uma ampla gama de aprovações exigentes, de motores de diferentes<br />

fornecedores de equipamento original, provando que é, realmente, um óleo de motor versátil e de alto desempenho<br />

Por: João Vieira<br />

Prova de<br />

desempenho<br />

Alegar a superioridade de um produto<br />

é fácil, mas a Champion consegue<br />

demonstrá-la. A sua vasta aplicabilidade<br />

é ainda mais reforçada, pois algumas<br />

especificações são retrocompatíveis, como<br />

é o caso do GM Dexos 2, retrocompatível<br />

com especificações GM e Opel.<br />

BMW Longlife-04<br />

GM Dexos 2<br />

MB 229,51<br />

229,52<br />

VW 502 00<br />

505 00<br />

505 01<br />

Principais características<br />

do CHAMPION OEM<br />

SPECIFIC 5W30 C3<br />

O<br />

motores estão a tronar-se mais<br />

potentes, mais avançados e mais<br />

pequenos a cada ano que passa.<br />

É necessário uma evolução ao nível dos<br />

lubrificantes para que estes possam acompanhar<br />

estes desenvolvimentos.<br />

Por este motivo, a Champion lançou o<br />

OEM SPECIFIC 5W30 C3, um óleo de motor<br />

que melhora o desempenho e pode<br />

ser utilizado para realizar a manutenção<br />

a uma variedade de veículos diferentes.<br />

Trata-se de um óleo versátil e, ao mesmo<br />

tempo, de alto desempenho. A combinação<br />

de óleos de base sintéticos e aditivos<br />

de elevado rendimento garante melhor<br />

proteção de to<strong>das</strong> as peças do motor. Uma<br />

<strong>das</strong> suas vantagens adicionais, é a excelente<br />

fluidez a baixas temperaturas, que<br />

garante que o óleo atinja, rapidamente,<br />

todos os componentes do motor após o<br />

arranque. Esta fluidez também permite<br />

poupar nos custos de combustível. Os aditivos<br />

de redução de fricção, que baixam<br />

as emissões de CO 2 e o consumo de combustível,<br />

reforçam ainda mais este efeito.<br />

O lubrificante OEM SPECIFIC 5W30 C3<br />

foi desenvolvido para assegurar maior<br />

período de vida útil do motor e melhorar,<br />

ainda, a eficiência dos sistemas de<br />

emissão. Além disso, o óleo dispõe de<br />

um grau de viscosidade muito baixo e<br />

contribui para uma poupança de combustível.<br />

Nicolas Verellen, diretor da Wolf Oil<br />

Corporation, fabricante dos lubrificantes<br />

Champion, afirma que “os motores dos<br />

automóveis modernos são mais pequenos<br />

e económicos, mas oferecem, contudo,<br />

maior potência. Esta realidade faz com<br />

que se exerça maior força sobre eles, o que<br />

requer, obrigatoriamente, melhor lubrificação.<br />

Com este novo óleo, a Champion<br />

apresenta a solução adequada para to<strong>das</strong><br />

as oficinas que realizam serviços de manutenção<br />

e assistência técnica multimarca,<br />

convertendo-a no produto certo para<br />

garantir o desempenho ideal do motor”,<br />

revela o responsável.<br />

“Acreditamos que é importante estar na<br />

vanguarda no que diz respeito às mais<br />

recentes inovações e tecnologias. Por<br />

isso, centramo-nos, continuamente, no<br />

desenvolvimento de lubrificantes avançados,<br />

que contribuem para um melhor<br />

rendimento, motores mais limpos e uma<br />

performance mais sustentável”, conclui Nicolas<br />

Verellen.<br />

Refira-se que a aprovação OEM garante<br />

que o fabricante dispõe de lubrificantes<br />

certificados, totalmente compatíveis com<br />

os motores de determinada marca. Esta<br />

aprovação garante que os lubrificantes<br />

sejam seguros e permitem, por isso, o<br />

desempenho ideal. ✱<br />

l Excelente proteção do motor em<br />

temperaturas de funcionamento<br />

eleva<strong>das</strong> e baixas;<br />

l Formulação de cinza reduzida protege<br />

todo o sistema de pós-tratamento;<br />

l Emissões de CO 2 reduzi<strong>das</strong> e maior economia<br />

de combustível, graças à sua excelente<br />

fluidez e propriedades de redução de fricção;<br />

l Produto pode ser utilizado em diferentes<br />

automóveis dos principais fabricantes<br />

líderes de mercado, como, por exemplo,<br />

Volkswagen, Mercedes-Benz, Mazda,<br />

Audi, Renault, Opel e BMW<br />

Dezembro I 2018<br />

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68<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Equipamentos ADAS na reparação de carroçarias<br />

Mais informação e formação<br />

Com a implementação dos sistemas ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), a condução tornou-se numa<br />

experiência totalmente diferente, mais segura e confortável, na qual o automóvel assume o comando nos casos<br />

em que o controlo é posto em causa por diferentes circunstâncias<br />

Os sistemas ADAS são compostos<br />

por diferentes sensores eletrónicos<br />

instalados no veículo. Estes<br />

sensores criam um ambiente controlado<br />

que previne sinistros contra objetos, outros<br />

veículos e, inclusivamente, no caso<br />

dos mais avançados, peões, ciclistas ou<br />

animais. Também detetam sinais de trânsito,<br />

cumprindo funções que, em última<br />

análise, nos devem conduzir ao veículo<br />

autónomo.<br />

Destacam-se os seguintes:<br />

l Sensores de estacionamento e medição<br />

de distância;<br />

tantemente, de tal forma que, qualquer<br />

dano provocado por um acidente, pode<br />

ter influência nos restantes se as operações<br />

não forem realiza<strong>das</strong> de forma adequada.<br />

Esta realidade afeta, diretamente,<br />

as oficinas reparadoras, que têm de adaptar-se<br />

às mudanças e adquirir a tecnologia<br />

e formação necessárias para levar a<br />

cabo estas reparações. Por exemplo, em<br />

l Radares dianteiros ou traseiros;<br />

l Câmaras.<br />

Estão ligados entre si e interagem consintervenções<br />

nos vidros de para-brisas, na<br />

substituição completa dos para-choques<br />

e na pintura dos mesmos ou na reparação<br />

de peças de chapa ou plásticas, cuja boa<br />

reparação assegura a posição exata de<br />

montagem dos radares.<br />

n SENSORES DE ESTACIONAMENTO<br />

Os sensores de estacionamento estão<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

69<br />

dicam que não existe qualquer tipo de<br />

anomalia no funcionamento resultante da<br />

reparação dos para-choques ou devido a<br />

excesso de camada de tinta nos sensores<br />

e não são necessários ajustes. Uma vez<br />

montados todos os elementos do sistema,<br />

não é necessário realizar operações de<br />

colocação em funcionamento, visto que<br />

são reconhecidos diretamente pelo calculador<br />

do sistema de estacionamento.<br />

ser desmontados para que não recebam<br />

cama<strong>das</strong> adicionais de tinta. Ao substituir<br />

um dos sensores por danos ou mau<br />

funcionamento, é necessário pintá-lo<br />

aplicando o mesmo processo utilizado<br />

no para-choques.<br />

Os testes realizados no CESVIMAP inos<br />

airbags de capot, importa referir que<br />

os sistemas mecânicos de ativação do<br />

capot, em determinados casos, podem<br />

ser rearmados sem problemas. No que<br />

respeita aos pirotécnicos, é necessário<br />

trocar todos os elementos afetados indicados<br />

pelo fabricante do veículo. Os<br />

pequenos danos, como deformações,<br />

fissuras, riscos, que implicam a reparação<br />

e a pintura do para-choques, não<br />

Substituição de para-brisas com ADAS e calibração<br />

instalados nos para-choques, numa série<br />

de orifícios que abrangem a zona a medir<br />

entre todos eles. Podemos encontrar diferentes<br />

combinações no que respeita ao<br />

número de sensores dianteiros/traseiros,<br />

em função do quão sofisticado ou caro<br />

for o sistema ou <strong>das</strong> funções adicionais:<br />

medição do lugar com estacionamento<br />

assistido, medição do lugar de estacionamento,<br />

estacionamento assistido.<br />

Ao substituir o para-choques por um<br />

novo, a peça de substituição é fornecida<br />

sem orifícios para os sensores de estacionamento,<br />

o que implica a realização<br />

desta operação na oficina. Para o efeito, é<br />

necessário utilizar ferramentas com diferentes<br />

diâmetros para realizar os orifícios<br />

correspondentes a cada tipo de sensor.<br />

Os pequenos danos, como riscos, deformações,<br />

fissuras, devem ser tratados<br />

com especial precaução, uma vez que a<br />

reparação do para-choques pode afetar<br />

o funcionamento dos sensores se não forem<br />

colocados na posição original. Para a<br />

operação de pintura dos para-choques,<br />

os manuais dos fabricantes do veículo<br />

indicam que o sensor não deve ser pintado.<br />

Nesta operação, os sensores devem<br />

Em caso de<br />

acidente, os danos<br />

sofridos pelo radar<br />

podem implicar<br />

a substituição<br />

completa, devido<br />

à ocorrência<br />

de danos em<br />

elementos de<br />

fixação e, também,<br />

porque são muito<br />

frágeis e não são<br />

forneci<strong>das</strong> peças<br />

de substituição<br />

Sensores de resistência do sistema de proteção de peões (danificado, à esq.ª)<br />

Disposição do sensor por pressão do sistema de proteção de peões<br />

Airbag de capot<br />

Perfuração do<br />

para-choques<br />

e alojamento<br />

dos sensores de<br />

estacionamento<br />

n SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PEÕES<br />

Trata-se de um sistema de segurança<br />

passiva que requer sensores e outros elementos<br />

para o seu funcionamento correto.<br />

Perante um sinistro no qual este sistema<br />

seja afetado ou ativado, há que referir que<br />

os seus componentes não têm reparação<br />

e devem ser substituídos, uma vez que o<br />

tubo ou a fita de pressão e os dois sensores<br />

<strong>das</strong> extremidades são fornecidos<br />

pré-montados. No caso de soluções como<br />

afetam, diretamente, o funcionamento<br />

do sistema.<br />

n RADARES DIANTEIROS E TRASEIROS<br />

O radar é um sistema utilizado para<br />

detetar a distância existente entre o<br />

veículo que emite o sinal e um objeto.<br />

Através da análise do sinal refletido pelo<br />

objeto, consegue calcular a distância,<br />

permitindo a deteção de obstáculos e a<br />

tomada de decisões a altas velocidades<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2018 I Dezembro


70<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Equipamentos ADAS na reparação de carroçarias<br />

em sistemas de condução assistida. São<br />

instalados na parte dianteira e traseira do<br />

veículo, fixados à carroçaria, ocultados<br />

atrás dos para-choques ou no próprio<br />

para-choques. Em caso de acidente, os<br />

danos sofridos pelo radar podem implicar<br />

a substituição completa, devido<br />

à ocorrência de danos em elementos de<br />

fixação e, também, porque são muito<br />

frágeis e não são forneci<strong>das</strong> peças de<br />

substituição. Embora não se possa generalizar,<br />

a intervenção dependerá do<br />

impacto, da localização e do respetivo<br />

sistema de fixação.<br />

Na substituição dos para-choques, na<br />

maioria dos casos, não é necessário desmontar<br />

os radares e, por conseguinte, não<br />

radar e a aplicação de uma única camada,<br />

sem tinta de base e sem exceder os 150<br />

mícrones de espessura. A reparação de<br />

pequenas fissuras ou perfurações não<br />

é permitida por alguns fabricantes nos<br />

para-choques, pelo que recomendam<br />

a substituição completa. Outros delimitam<br />

a reparação a uma periferia de<br />

25 cm em redor do radar. A reparação<br />

de danos na parte traseira ou dianteira<br />

sobre elementos da carroçaria requer,<br />

normalmente, a desmontagem do radar.<br />

Ao montar novamente o dianteiro, será<br />

necessário realizar uma calibragem. O<br />

traseiro, somente quando indicado pelo<br />

fabricante. O sistema Lidar instalado no<br />

para-brisas não necessita de calibragem.<br />

Calibragem com ferramenta específica<br />

Radar dianteiro<br />

é necessária qualquer ação complementar.<br />

No âmbito da reparação, alguns fabricantes<br />

de veículos incluem processos<br />

específicos para a pintura dos para-choques<br />

nos seus manuais de trabalho. Recomendam<br />

a eliminação da totalidade<br />

da pintura antiga na zona que delimita o<br />

Fixação do radar ao para-choques, danificada<br />

Radar traseiro<br />

n CÂMARAS<br />

As câmaras podem ser monta<strong>das</strong> em<br />

diferentes partes do veículo. Por um lado,<br />

existem as que permitem ver todo o ambiente<br />

perimetral, instala<strong>das</strong> nos espelhos<br />

retrovisores e na parte dianteira da<br />

grelha, As de assistência nas operações<br />

A substituição<br />

do para-brisas<br />

com câmara é uma<br />

operação cada<br />

vez mais habitual.<br />

É necessário<br />

desmontar a<br />

câmara do seu<br />

alojamento, pelo<br />

que esta perde o<br />

ângulo de captura<br />

e, posteriormente,<br />

requer ajuste<br />

e calibragem<br />

de marcha-atrás e estacionamento estão<br />

monta<strong>das</strong> na porta da bagageira ou capot<br />

traseiro (a manipulação desta câmara<br />

requer ajuste). Por outro lado, existem as<br />

câmaras instala<strong>das</strong> no espelho retrovisor<br />

do para-brisas, de alta resolução, que simplificam<br />

a entrada de dados em algoritmos<br />

sobre os quais se baseiam os sistemas de<br />

visão para detetar peões, veículos, sinais<br />

e outros obstáculos. Estes sistemas de segurança<br />

são compostos por uma câmara<br />

e por um calculador, que interpreta os<br />

dados, sendo instalados no para-brisas.<br />

Uma vez que requerem elevado nível<br />

de precisão, a calibragem é realizada<br />

eletronicamente para que não existam<br />

erros de funcionamento. Após qualquer<br />

manipulação que requeira a sua desmontagem<br />

e montagem, é necessário efetuar<br />

uma calibragem, que pode ser dinâmica<br />

ou estática.<br />

A substituição do vidro com câmara é<br />

uma operação cada vez mais habitual. É<br />

necessário desmontar a câmara do seu<br />

alojamento, pelo que esta perde o ângulo<br />

de captura e, posteriormente, requer<br />

ajuste e calibragem.<br />

A calibragem dinâmica de câmaras é<br />

realizada com a máquina de diagnóstico,<br />

através de um ajuste prévio e, seguidamente,<br />

uma autocalibragem em estrada,<br />

que dependerá <strong>das</strong> condições desta e<br />

da meteorologia, visto que, em caso de<br />

chuva, neve ou nevoeiro, a calibragem<br />

não será concluída ou será impossível.<br />

As câmaras e radares com calibragem<br />

estática requerem um equipamento específico.<br />

Bosch, Hella Gutmann e Texa<br />

Ibérica são fabricantes de ferramentas de<br />

calibragem de sistemas de assistência à<br />

condução, que permitem a calibragem<br />

<strong>das</strong> câmaras e dos radares (no caso da<br />

Hella) instalados nos veículos.<br />

As novas tecnologias “forçam”, constantemente,<br />

as oficinas reparadoras a estarem<br />

atualiza<strong>das</strong> com novo equipamento. E levam<br />

a que os funcionários tenham de estar<br />

informados e formados para superarem<br />

os desafios que estes avanços impõem<br />

diariamente.<br />

É, por isso, recomendável as oficinas<br />

formarem os seus técnicos na substituição<br />

e calibragem de vidros que integram<br />

sistemas ADAS, através de cursos de formação<br />

ministrados pelas marcas de equipamentos<br />

ou entidades formadoras. Estes<br />

cursos podem ser lecionados num único<br />

dia, contemplando o conteúdo teórico<br />

necessário sobre estes sistemas (funcionamento,<br />

tipos de sensores, aplicações)<br />

para, posteriormente, abordar a tarefa de<br />

substituição e calibragem de todos os elementos,<br />

câmaras e radares. ✱<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


MENOS FRICÇÃO,<br />

MAIS EFICIÊNCIA.<br />

MAN Genuine Oil.<br />

MAN Genuine Oil é o complemento ideal para os elementos principais de um veículo<br />

MAN: motor, caixa de velocidades e eixos. Em conjunto com os componentes perfeitamente<br />

harmonizados, o MAN Genuine Oil oferece protecção contra o desgaste<br />

comprovada. Desta forma, ajuda a aumentar significativamente o ciclo de vida do veículo<br />

e reduz os custos operacionais. Menos desgaste, mais eficiência. Com MAN<br />

Genuine Oil. Disponível no seu centro de serviço MAN.


MUNDO AUTOMÓVEL<br />

72<br />

Toyota Yaris GRMN<br />

Street racer<br />

Inspirado pelo regresso da Toyota ao Mundial de Ralis e pelo Yaris WRC, o Yaris GRMN é o primeiro Toyota<br />

GRMN a ser construído e comercializado na Europa. Equipado com motor 1.8 sobrealimentado de 212<br />

cv, diferencial autoblocante Torsen, jantes BBS de 17” e travões maiores, este pequeno desportivo é um<br />

autêntico street racer<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

O<br />

Yaris GRMN (Gazoo Racing afinado<br />

pelo “Meister de Nürburgring”)<br />

posiciona a Toyota como marca<br />

de referência no segmento europeu dos<br />

hatchbacks desportivos. O mais vitaminado<br />

dos Yaris produzidos em série foi projetado<br />

para proporcionar a melhor experiência<br />

de condução possível. Inspirado pelo desporto<br />

automóvel, com engenharia para a<br />

estrada, o mais temido Yaris da atualidade<br />

homologado para circular na via pública<br />

foi inspirado pelo regresso da Toyota ao<br />

Campeonato Mundial de Ralis da FIA e<br />

partilha o seu ADN com o Yaris WRC, o<br />

carro que já levou a Toyota Gazoo Racing<br />

ao pódio dos vencedores no primeiro ano<br />

de competição da equipa.<br />

O Yaris GRMN não só é o primeiro modelo<br />

GRMN a ser lançado na Europa como,<br />

também, já começou a ser produzido no<br />

Velho Continente, mais concretamente<br />

na fábrica Toyota Motor Manufacturing<br />

France Valenciennes (TMMF). A sua produção<br />

foi integrada, com sucesso, na mesma<br />

linha de montagem do Yaris “normal”,<br />

sendo cada Yaris GRMN montado por uma<br />

equipa própria, composta pelos técnicos<br />

mais experientes da fábrica. A sua produção,<br />

limitada a apenas 400 exemplares,<br />

está direcionada para clientes europeus<br />

e irá adicionar uma dimensão extra de<br />

exclusividade ao seu apelo como automóvel<br />

focado nas eleva<strong>das</strong> prestações.<br />

n VISUAL DE CORRIDA<br />

Tal como a versão que alinha no Mundial<br />

de Ralis, o Yaris GRMN dispõe de carroçaria<br />

de três portas. Partindo desta base, a Toyota<br />

introduziu uma série de elementos específicos<br />

de design e estilo exterior, incluindo<br />

um spoiler traseiro preto (tipo “asa), um<br />

desenho personalizado do para-choques<br />

traseiro, um difusor traseiro, uma grelha<br />

dianteira com malha específica em ninho<br />

de abelha, um tubo de escape oval central<br />

dentro de um invólucro trapezoidal, umas<br />

pinças de travagem de cor branca e umas<br />

jantes BBS de 17” escuras.<br />

Além disso, exibe, também, um acabamento<br />

especial em termos de pintura:<br />

branca com detalhes vermelhos e negros<br />

no capot e nas soleiras <strong>das</strong> portas,<br />

remetendo, uma vez mais, para o visual<br />

agressivo do Yaris WRC. Já o tejadilho, negro<br />

contrastante, inclui uma antena de<br />

barbatana de tubarão, que é única neste<br />

segmento. Entre os pormenores que exprimem<br />

o carácter especial deste desportivo,<br />

destacam-se o “lábio” dianteiro em<br />

vermelho e a ornamentação diferenciada<br />

em negro para os faróis de LED, gerando<br />

um impacto visual adicional.<br />

O habitáculo é, igualmente, uma expressão<br />

do foco <strong>das</strong> eleva<strong>das</strong> prestações<br />

deste utilitário. Prova disso, são os bancos<br />

dianteiros desportivos, projetados, especificamente,<br />

pela equipa de especialistas da<br />

Toyota Boshoku. Com revestimentos em Ultrasuede,<br />

alcançam o objetivo da equipa de<br />

desenvolvimento, que é fornecer o melhor<br />

apoio lateral da classe. A cor totalmente<br />

negra do habitáculo enfatiza a sua essência<br />

desportiva, com superfícies em couro<br />

preto no painel de bordo e guarnições <strong>das</strong><br />

portas e teto forrado igualmente a negro.<br />

Os pormenores que revelam a essência de<br />

prestações puras incluem um botão de arranque<br />

do motor e um volante de reduzido<br />

diâmetro e revestido a couro, “emprestado”<br />

pelo Toyota GT86 e adaptado às exigências<br />

especiais do Yaris GRMN, incluindo uma<br />

costura vermelha no “ponto zero”. Há, também,<br />

um conjunto de pedais desportivos<br />

em alumínio, aplicações em alumínio e um<br />

exclusivo mostrador tátil com animação<br />

de arranque inspirada na Toyota Gazoo,<br />

refletindo a personalidade especial deste<br />

modelo de eleva<strong>das</strong> prestações. Funcional<br />

Dezembro I 2018<br />

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

73<br />

Tipo<br />

MOTOR<br />

Cilindrada (cc) 1798<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

4 cil. linha,<br />

transv., diant.<br />

80,5x88,3<br />

Taxa de compressão 10,0:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 212/6800<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 250/4800<br />

Distribuição<br />

Alimentação<br />

Sobrealimentação<br />

2 v.e.c./Dual VVT-i,<br />

16 válvulas<br />

injeção eletrónica<br />

de gasolina<br />

compressor Magnusson<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

TRANSMISSÃO<br />

diant. c/ dif. auto.<br />

Torsen + VSC<br />

manual de 6+ma<br />

DIREÇÃO<br />

O Yaris GRMN transpira agressividade<br />

por todos os poros. Os condimentos<br />

estão lá todos: jantes BBS, diferencial<br />

autoblocante Torsen, pinças de travão<br />

ADVICS, amortecedores Sachs e<br />

compressor Magnusson-Eaton<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (eletromecânica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 11,6<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm)<br />

discos vent. (n.d.)<br />

Traseiros (ø mm)<br />

discos maciços (n.d.)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

e espaçoso q.b., o interior convence ainda<br />

pelo equipamento expressivo, pelos dispositivos<br />

de segurança presentes em bom<br />

número e pela qualidade de construção,<br />

ainda que nem todos os materiais sejam<br />

de referência.<br />

n DINÂMICA APURADA<br />

Ágil, reativo, eficaz e fácil de controlar. O<br />

Yaris GRMN proporciona emoções fortes<br />

e tem o condão de fazer alternar sorrisos<br />

de prazer com expressões de pânico na<br />

cara do condutor e passageiros. O principal<br />

responsável que desloca os 1.210 kg de<br />

peso do conjunto de forma célere é o motor,<br />

uma unidade única no segmento dos<br />

hatchbacks desportivos graças à utilização<br />

de um compressor Magnusson-Eaton para<br />

melhorar o rendimento. O bloco a gasolina<br />

de 1,8 litros é construído pela Toyota<br />

Manufacturing UK (TMUK) na fábrica de<br />

Deeside, sendo as modificações realiza<strong>das</strong><br />

por especialistas da Lotus, também na Grã-<br />

-Bretanha. A construção e instalação final<br />

do motor são realiza<strong>das</strong> pela Toyota Motor<br />

Manufacturing France (TMMF), na fábrica<br />

de Valenciennes. Cada uma <strong>das</strong> 400 unidades<br />

construí<strong>das</strong> para clientes europeus<br />

inclui uma placa numerada para vincar a<br />

sua exclusividade.<br />

Com 212 cv e 250 Nm, que são transmitidos<br />

às ro<strong>das</strong> dianteiras por intermédio<br />

de uma caixa manual de seis velocidades<br />

(que carece, contudo, de maior precisão<br />

na engrenagem), existindo, ainda, controlo<br />

de estabilidade (VSC) e diferencial autoblocante<br />

Torsen, o Yaris GRMN é um “brinquedo”<br />

que dá gozo. E não enjoa. Equipado<br />

com pneus Bridgestone Potenza RE 050A,<br />

de medida 205/45R17 84W, este pequeno<br />

desportivo dispõe de grandes e ventilados<br />

travões de disco dianteiros com pinças de<br />

quatro êmbolos, fornecidos pela ADVICS,<br />

que asseguram uma travagem potente e<br />

fácil de controlar. O seu comportamento<br />

ágil deve-se ao chassis reforçado, à suspensão<br />

mais rígida e rebaixada e aos amortecedores<br />

de rendimento Sachs.<br />

A bem sucedida aplicação do motor<br />

sobrealimentado ajuda o Yaris GRMN a<br />

atingir os objetivos definidos aquando<br />

do seu desenvolvimento: oferecer prestações<br />

de alto nível e superior capacidade<br />

de resposta às solicitações do condutor.<br />

O exame minucioso de formas de reduzir<br />

o peso durante o projeto ajudou a garantir<br />

uma relação peso/potência líder da<br />

classe: 5,70 kg/cv. Para o final, deixámos<br />

o aspeto menos positivo deste pequeno<br />

desportivo: o preço. É certo que se compreende<br />

face a tudo o que é proposto e<br />

tendo em conta o nível de emoção oferecido,<br />

mas €38.620 é mais do que custa<br />

um C-HR, um Auris ou um Prius. É certo<br />

que nenhum destes três modelos diverte<br />

(nem gasta) tanto como o Yaris GRMN,<br />

mas factos, são factos. Seja como for, a<br />

compra de carro não tem de ser sempre<br />

racional. Ou será que tem? ✱<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estabilizadora diant./tras.<br />

McPherson<br />

barra de torção<br />

sim/não<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 230<br />

0-100 km/h (s) 6,4<br />

Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 5,7/7,5/10,6<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 170<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 3945/1695/1510<br />

Distância entre eixos (mm) 2510<br />

Vias frente/trás (mm) 1465/1450<br />

Capacidade do depósito (l) 42<br />

Capacidade da mala (l) 286<br />

Peso (kg) 1210<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 5,70<br />

Jantes de série<br />

7Jx17”<br />

Pneus de série 205/45R17<br />

Pneus de teste<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

Bridgestone Potenza<br />

RE 050A, 205/45R17 84W<br />

GARANTIAS<br />

5 anos ou 160.000 km<br />

3 anos s/ limite km<br />

12 anos s/ limite km<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 15.000 km ou 1 ano<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €195<br />

Intervalos<br />

PREÇO (s/ despesas) €38.620<br />

Unidade testada €38.620<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €224,98<br />

15.000 km ou 1 ano<br />

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2018 I Dezembro


74<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Jaguar Land Rover<br />

minimiza enjoos<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Os futuros veículos <strong>das</strong> marcas Jaguar e Land Rover serão<br />

capazes de reconhecer se os seus ocupantes estão enjoados e<br />

ajustar as características para minimizar o desconforto durante<br />

a condução. Devido à sua investigação sobre o enjoo num<br />

veículo, a Jaguar Land Rover criou um algoritmo que gera “uma<br />

pontuação sobre o bem-estar” de cada passageiro. Estes dados<br />

podem ser utilizados para personalizar, automaticamente, o<br />

estilo de condução e as características do interior do veículo,<br />

de modo a reduzir os efeitos desconfortáveis que os passageiros<br />

sofrem em cerca de 60% dos casos. A Jaguar Land Rover<br />

recolheu dados gerados durante mais de 25 mil km junto de<br />

pessoas que enjoam durante as viagens e verificou as suas<br />

causas, como, por exemplo, ver as mensagens do telemóvel.<br />

A “classificação do bem-estar” calcula, através de sensores<br />

biométricos que registam os sinais fisiológicos, se condutor<br />

e passageiros estão enjoados. Combinar estes dados com o<br />

movimento e a dinâmica do veículo, faz com que este saiba<br />

quando o condutor ou um passageiro começam a ficar enjoados,<br />

mesmo antes da ocorrência de qualquer sintoma. ✱<br />

Volvo XC40 vence troféu WWCOTY<br />

O novo Volvo XC40 foi o grande vencedor do troféu Women’s World Car of the Year (WWCOTY), naquela<br />

que foi a segunda vez que a marca sueca conquistou este prémio, depois de, em 2016, o modelo XC90 ter<br />

cometido a mesma proeza. O Women’s World Car of the Year foi criado em 2009 para dar resposta à falta de<br />

representação <strong>das</strong> mulheres no painel de jurados dos prémios “European Car of the Year” e “World Car of<br />

the Year”. No Women’s World Car of the Year, o painel é composto por 34 jura<strong>das</strong> provenientes de 27 países,<br />

que votam, não num “automóvel para senhoras”, mas no melhor produto, de acordo com a sua experiência<br />

e conhecimento como jornalistas especializa<strong>das</strong> no setor automóvel. Na edição deste ano, foi introduzido<br />

um novo sistema de votação, no qual as jura<strong>das</strong> selecionavam os seus 12 automóveis favoritos através da<br />

atribuição de uma pontuação de 0 a 10 nos seguintes itens: “Competência em Estrada”; “Espaço e Conforto”;<br />

“Conectividade”; “Segurança”; “Economia de Combustível”; “Valor vs Custo”; “Estilo e Design”. ✱<br />

Volkswagen cria sistema Night Vision<br />

O novo Touareg é o primeiro modelo da Volkswagen a fazer uso do sistema de visão noturna (Night Vision).<br />

Uma câmara térmica ajuda a reagir atempadamente ao perigo na estrada e aumenta a proteção de pessoas<br />

e animais na escuridão, ao visionar uma área 300 metros à frente do veículo e ao reagir ao calor irradiado<br />

pelos corpos. O utilizador pode visualizar a respetiva imagem térmica no painel de instrumentos ou no Digital<br />

Cockpit. A câmara de infravermelhos pode registar pessoas em pé não ocultas, ciclistas e animais de maior<br />

porte a uma distância de 10 a 130 metros à frente do veículo. Fora do corredor de risco, peões e animais<br />

são destacados na cor amarela na imagem a preto e branco criada pelo sistema. Se atravessarem certos<br />

limites ao longo da estrada, as figuras marca<strong>das</strong> a amarelo passam a vermelho. Mesmo que o ecrã do Night<br />

Vision não esteja ativado no Digital Cockpit, este mudará, automaticamente, quando for detetado perigo a<br />

velocidades superiores a 50 km/h e exibirá pessoas e animais numa cor vermelha. A velocidades inferiores<br />

a 50 km/h, um sinal vermelho de alerta acenderá no painel de instrumentos mas o ecrã não é ativado. ✱<br />

Suzuki renova Vitara<br />

O Suzuki Vitara foi alvo de uma profunda renovação, que<br />

abrangeu design, interiores, motorizações e segurança. Com<br />

cinco anos de garantia, distingue-se do modelo antecessor pela<br />

grelha frontal cromada retocada, para-choques dianteiros com<br />

embelezadores cromados, jantes de 17” e óticas dianteiras de<br />

LED. As possibilidades de personalização mantêm-se, com uma<br />

completa palete de cores, combinações de dois tons, packs de<br />

acessórios e detalhes interiores e exteriores. Por dentro, existe<br />

um novo ecrã LCD a cores de 4.2”, que fornece dados relativos<br />

a consumo, eficiência da condução e modos do sistema Allgrip.<br />

As versões GLX apresentam, para além disso, um novo design<br />

para o relógio, situado no centro do painel de instrumentos.<br />

O novo Vitara vem equipado com as últimas tecnologias de<br />

segurança. Em relação ao modelo antecessor, incorpora DSBS<br />

(Dual Sensor Brake Support), alerta de mudança de faixa,<br />

assistente de mudança de faixa e alerta de fadiga. Para além<br />

disso, dispõe de três sistemas que são novidade absoluta na<br />

Suzuki: reconhecimento de sinais de tráfico; deteção de ângulo<br />

morto; alerta de tráfego posterior. A tudo isto, junta-se o<br />

sistema de controlo de travagem de emergência autónomo<br />

com reconhecimento de peões e o cruise control adaptativo.<br />

Quanto a motores, existem duas unidades turbo a gasolina:<br />

1.0 Boosterjet de 111 cv e 1.4 Boosterjet de 140 cv. Os preços<br />

(com campanha) iniciam-se nos €17.710. ✱<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A EQUIPA DA AP COMUNICAÇÃO DESEJA<br />

FELIZ<br />

NATAL<br />

& BOM ANO DE 2019<br />

A TODOS OS NOSSOS PARCEIROS, FORNECEDORES E AMIGOS


76<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Ford EcoSport 1.5 TDCi Titanium<br />

Aposta com estilo<br />

Revisto e melhorado, o EcoSport é a aposta da Ford para<br />

o segmento dos SUV compactos. Recheado de extras,<br />

como é o caso do branco “Frozen” (€203) que reveste a<br />

carroçaria, <strong>das</strong> jantes de 17” (€203), do traseiro (€152),<br />

dos vidros escurecidos (€122) e dos faróis bi-Xénon, que<br />

incluem luzes diurnas de LED (€762), exibe uma aparência<br />

vistosa, mantendo ligações com os seus “irmãos mais<br />

velhos”. Perdeu a roda sobressalente que estava colocada<br />

no portão traseiro do modelo antecessor, ganhou uma<br />

imagem mais consensual. Por dentro, agrada a qualidade<br />

de construção, o posto de condução e o espaço disponível<br />

para passageiros e malas. E também no interior existem<br />

Kia Ceed 1.0 T-GDi TX<br />

Terceira geração<br />

Concebido pelo Centro Europeu de Design da Kia, em<br />

Frankfurt, na Alemanha, e inspirado pelo estilo do fastback<br />

Stinger, especialmente para o Velho Continente, a<br />

terceira geração do Ceed apresenta-se, no mercado nacional,<br />

com várias novidades, algumas delas algo inovadoras<br />

para o segmento em que procura conquistar espaço no<br />

mercado. O conforto e o comportamento dinâmico são<br />

a face mais visível da evolução do modelo e colocam<br />

esta proposta sul-coreana num patamar superior face<br />

ao antecessor. A começar pela solidez do conjunto e a<br />

acabar na honestidade de to<strong>das</strong> as reações. O pequeno<br />

motor de três cilindros e 120 cv de potência às 6000 rpm<br />

é um bom companheiro de estrada. Não perde fulgor em<br />

acelerações e recuperações. Mesmo em baixos regimes,<br />

consegue ir buscar energia suficiente para não comprometer<br />

o necessário prazer de condução. A velocidade<br />

máxima é de 190 km/h e o tradicional arranque dos 0<br />

aos 100 km/h cumpre-se em 11,1 segundos. Mas, mais<br />

apelativo do que estes valores, são os registos de consumos.<br />

Nesse ponto, o Ceed 1.0, que, em Portugal, com o<br />

nível de equipamento TX, custa €24.440, gasta 5,6 l/100<br />

Seat Arona 1.6 TDI Xcellence<br />

Espírito dourado<br />

Eficaz, elegante, acessível. O Arona, o mais pequeno SUV<br />

da Seat, tem um espírito dourado. A começar pela cor<br />

irreverente que reveste a carroçaria de cinco portas, na<br />

qual sobressai a grelha escura, as jantes de 17”, as barras<br />

de tejadilho e toda a secção superior pintada de preto. O<br />

habitáculo segue o traço adotado no exterior, ainda que<br />

prime mais pela sobriedade do que pela exuberância. O<br />

posto de condução é simplesmente ótimo, com pedais,<br />

volante e comandos bem localizados, aos quais se junta<br />

um banco confortável com boa amplitude de ajustes. A<br />

construção situa-se num patamar elevado, perfeitamente<br />

justificado pela qualidade de materiais, acabamentos e<br />

Mazda2 1.5 Skyactiv-G Advance Navi<br />

Recheio superior<br />

Tempos a tempos, as marcas necessitam de renovar<br />

os argumentos <strong>das</strong> suas gamas. No caso do Mazda2,<br />

essa evolução dá pelo nome de Advance Navi, o<br />

que significa que o modelo foi subindo vários patamares<br />

em termos de recheio interior, de série.<br />

Desde logo, o “2” Advance Navi incorpora jantes de 16”,<br />

câmara de visão traseira, volante e alavanca de caixa de<br />

velocidades em pele, um conjunto de sensores (humidade,<br />

luminosidade, chuva, estacionamento traseiro) e<br />

uma luz interior com spot de leitura. Além disso, conta<br />

com cruise control, limitador de velocidade ajustável e<br />

ainda ar condicionado automático. Os vidros escurecidos<br />

traseiros, o alerta de saída de faixa, os faróis de nevoeiro<br />

de LED e ainda a antena tipo “barbatana de tubarão”<br />

complementam o “quadro” desta versão. Debaixo do<br />

capot, encontra-se o bloco Skyactiv-G 1.5, a gasolina,<br />

que desenvolve 90 cv de potência às 6.000 rpm e 148 Nm<br />

de binário máximo às 4000 rpm. Um propulsor que assegura<br />

consumos de combustível na ordem dos 4,5 l/100<br />

km, em regime combinado. O Mazda2 1.5 Skyactiv-G<br />

Advance Navi está disponível no mercado por €18.618,<br />

extras: sistema de chave inteligente (€152), sistema de<br />

navegação com B&O Play (€712) e Pack Driver Plus (sistema<br />

de deteção de ângulo morto, retrovisores elétricos<br />

rebatíveis, sistema auxiliar de estacionamento à frente e<br />

atrás e câmara de visão traseira, tudo por €762). Com 100<br />

cv e 215 Nm, o EcoSport 1.5 TDCi, que traz acoplada caixa<br />

manual de seis velocidades, proporciona uma condução<br />

fácil e descomprometida, mas sem grande envolvência.<br />

As prestações ficam-se pelo razoável e falta alguma acutilância<br />

quer à direção quer ao comando da caixa. Já os<br />

consumos, são convincentes, tal como o preço a que é<br />

proposto (sem despesas nem extras): €27.102. BC<br />

km, em regime combinado. Um valor anunciado e que,<br />

durante o ensaio, revelou ser um pouco superior, mas sem<br />

deixar de poder ser considerado um motor económico.<br />

Por vezes, o estilo de condução poderá determinar um<br />

pouco a fatura a pagar. JF<br />

montagem. Equipamento e dispositivos de segurança não<br />

faltam. O espaço disponível para ocupantes e bagagem,<br />

não sendo vasto, em nada compromete uma utilização<br />

mais familiar. Na versão aqui em apreço, o Arona recorre<br />

aos préstimos do motor 1.6 TDI de 95 cv equipado com<br />

sistema start&stop, que traz acoplada caixa manual de<br />

cinco velocidades. Não sendo um sprinter, longe disso,<br />

este SUV proporciona uma condução deveras agradável,<br />

privilegiando, como seria de esperar, mais consumos do<br />

que prestações. De elevado gabarito é o desempenho<br />

dinâmico, que se pauta pela solidez do conjunto e pela<br />

honestidade de to<strong>das</strong> as reações. €26.715 é quanto custa<br />

a versão Xcellence 1.6 TDI com caixa manual. BC<br />

um valor perfeitamente aceitável, pesando o bem-estar<br />

que proporciona a bordo e as pequenas limitações que<br />

evidencia em termos de comportamento dinâmico. Ainda<br />

assim, a sua condução é deveras agradável. JF<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1499<br />

Potência máxima (cv/rpm) 100/3750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 215/1750-3000<br />

Velocidade máxima (km/h) 160<br />

0-100 km/h (s) 14,0<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,1<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 113<br />

Preço €27.102<br />

IUC €127,44<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 998<br />

Potência máxima (cv/rpm) 120/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 172/1500-4000<br />

Velocidade máxima (km/h) 190<br />

0-100 km/h (s) 11,1<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,6<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 127<br />

Preço €24.440<br />

IUC €122,84<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1598<br />

Potência máxima (cv/rpm) 95/2750-4600<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-2600<br />

Velocidade máxima (km/h) 172<br />

0-100 km/h (s) 11,9<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,0<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 105<br />

Preço €26.715<br />

IUC €127,44<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1496<br />

Potência máxima (cv/rpm) 90/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 148/4000<br />

Velocidade máxima (km/h) 183<br />

0-100 km/h (s) 9,4<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,5<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 105<br />

Preço €18.618<br />

IUC €127,44<br />

Dezembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


USO PROFISSIONAL<br />

Ford Transit Custom PHEV<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

77<br />

E que tal um furgão<br />

a gasolina?<br />

Durante o último Salão de Hanover, a Ford mostrou uma Transit pioneira<br />

no que à motorização disse respeito. Um dos mais populares furgões do<br />

mundo renovou-se e ganhou uma variante híbrida plug-in que promete<br />

dar que falar nos próximos tempos. Até porque é única no segmento<br />

e tem motor... 1.0 a gasolina<br />

Três modos<br />

de condução<br />

Os três modos de condução “EV” selecionáveis<br />

permitem ao condutor eleger como e quando<br />

quer utilizar a carga da bateria. A saber:<br />

l “EV Auto” - o ajuste pré-definido determina<br />

como utilizar as fontes de energia;<br />

l “EV Now” - utiliza apenas a energia elétrica<br />

até que a bateria fique sem carga;<br />

l “EV Later” - o sistema tem como objetivo<br />

manter o nível de carga da bateria.<br />

Ao mesmo tempo que revelou a<br />

nova “cara” da Transit maior, a de<br />

duas tonela<strong>das</strong>, a Ford aproveitou<br />

o maior salão do mundo dedicado<br />

aos veículos comerciais para mostrar um<br />

modelo que terá um peso relevante nas<br />

ven<strong>das</strong> da gama Transit nos próximos<br />

tempos. A partir de uma Transit Custom<br />

“convencional”, a marca norte-americana<br />

desenvolveu uma versão híbrida plug-in<br />

que promete arrebatar. A nova Transit,<br />

que é igual a qualquer outra de configuração,<br />

digamos, “normal”, está equipada<br />

com uma bateria de iões de Lítio de 14<br />

kWh de capacidade com refrigeração a<br />

líquido e que está posicionada debaixo<br />

do piso de carga, de forma a não “roubar”<br />

capacidade a esta, detalhe que sempre<br />

foi, de resto, uma <strong>das</strong> premissas deste<br />

projeto.<br />

n 50 KM EM MODO 100% ELÉTRICO<br />

A rolar em modo 100% elétrico, a Transit<br />

Custom será capaz de percorrer 50 km sem<br />

emitir um grama de CO 2 que seja. Situação<br />

ideal para a distribuição urbana e entregas<br />

do último quilómetro. A Ford já colocou<br />

alguns protótipos em empresas anglo-<br />

-saxónicas, como, por exemplo, Royal<br />

Mail, os correios britânicos. Assim que a<br />

bateria fica “vazia”, ou seja, sem carga, o<br />

motor 1.0 EcoBoost entra em funcionamento<br />

para tentar enviar alguma energia<br />

para ela (bateria). O motor a gasolina<br />

está apenas ligado à bateria, não estando<br />

conectado à caixa de velocidades nem a<br />

outros elementos da cadeia cinemática.<br />

O carregamento da bateria pode ser<br />

feito através de uma tomada doméstica<br />

e demora cinco horas. Ou, então, utilizando<br />

uma tomada de 240V e 16 Ah,<br />

processo que demora três horas. A Ford<br />

Transit Custom PHEV tem três modos de<br />

condução: “EV Auto”, “EV Now” (que utiliza<br />

a eletricidade até esgotar a bateria)<br />

e “EV Later” (utiliza gasolina, evitando a<br />

descarga completa da bateria).<br />

A nova Transit Custom PHEV é uma peça<br />

chave do compromisso de “eletrificação”<br />

global da Ford, que pressupõe um investimento<br />

de 9.500 milhões de euros para<br />

criar uma gama de 40 veículos “eletrificados”<br />

a nível mundial, incluindo 16 veículos<br />

totalmente elétricos, até 2022. ✱<br />

Opção<br />

“hibridização”<br />

Se o cliente pretender, pode adquirir uma<br />

Transit com um sistema elétrico de 48V. Estas<br />

versões híbri<strong>das</strong> mais ligeiras estão equipa<strong>das</strong><br />

com uma pequena bateria de iões de Lítio e<br />

um motor de arranque/gerador. Este pequeno<br />

motor elétrico assiste o motor térmico de<br />

forma apenas pontual, especialmente em<br />

acelerações a baixa velocidade. Ainda que<br />

não seja capaz de deslocar por si só a Transit,<br />

rubrica consumos até 3% inferiores de acordo<br />

com o ciclo WLTP, a pensar no qual o sistema<br />

foi idealizado. O funcionamento do start&stop<br />

também foi melhorado de forma considerável.<br />

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2018 I Dezembro


78<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

Auto Sueco lança campanha<br />

de usados Volvo Trucks<br />

A Auto Sueco Portugal, empresa do Grupo Nors,<br />

lança uma campanha específica para os usados Volvo<br />

Trucks. A ação promocional “Compre Já, Pague Depois”<br />

encontra-se em vigor até dia 31 de dezembro<br />

de 2018 e reforça a aposta da marca em apresentar<br />

as melhores condições e soluções aos clientes. To<strong>das</strong><br />

as viaturas usa<strong>das</strong>, com data de matrícula de 2012 a<br />

2015, que forem adquiri<strong>das</strong> através de leasing durante<br />

os meses de novembro e dezembro, têm o benefício<br />

de só começar a pagar ren<strong>das</strong> a partir de janeiro de<br />

2019. A maior parte <strong>das</strong> viaturas tem apenas um<br />

proprietário e são retomas de clientes Volvo, cujos<br />

camiões já tinham contratos de assistência nas oficinas<br />

da marca, o que garante a vantagem de adquirir um<br />

Volvo usado verificado por técnicos e especialistas<br />

<strong>das</strong> oficinas Auto Sueco - Volvo Trucks. ✱<br />

MAN Truck & Bus e IRONMAN<br />

anunciam parceria<br />

A MAN Truck & Bus AG é o fornecedor oficial dos<br />

eventos de triatlo IRONMAN na Europa. O fabricante<br />

de camiões, com sede em Munique, e os organizadores<br />

do evento de triatlo assinaram um acordo de<br />

parceria, no final de setembro de 2018, que inclui o<br />

fornecimento de veículos MAN que darão assistência às<br />

famosas corri<strong>das</strong>, que decorrem em mais de 10 países<br />

europeus. A MAN apresentou os pacotes de equipamento<br />

XLION no âmbito deste projeto de cooperação.<br />

Fiabilidade, elevado desempenho e resistência em<br />

todos os aspetos. São estas as características comuns<br />

a todos os atletas do triatlo IRONMAN. E são, também,<br />

as qualidades dos veículos MAN. Os pacotes XLION<br />

disponibilizam equipamento especial para veículos<br />

de transporte de longo curso, de tração e de distribuição,<br />

combinando elevada qualidade e equipamento<br />

específico para cada segmento de fábrica, com extras<br />

e pacotes de serviços adaptados a cada país. O MAN<br />

XLION é considerado o “rei da estrada” e pode exibir,<br />

em opção, um vistoso design com um leão na lateral<br />

da cabine. Todos os veículos incluem ainda a inscrição<br />

“XLION” nas portas da cabine. ✱<br />

Luís Simões inicia construção de centro logístico<br />

A primeira fase inclui a construção do armazém B, um dos três que vão compor o novo e avançado complexo<br />

logístico localizado no Polígono Puerta Centro de Guadalajara. Esta nave terá uma área de 29.083 m 2 , 13,70 metros<br />

de altura, 34 cais e capacidade para 43.000 paletes. Além disso, contará com cerca de 2.200 m 2 de área para<br />

copacking, atividade especialmente relevante para o desenvolvimento de serviços de logística promocional e de<br />

logística e-commerce, dois segmentos fundamentais para o core business da Luís Simões. O novo armazém será<br />

equipado com uma câmara frigorífica, que proporcionará ao operador logístico uma maior versatilidade e adaptabilidade<br />

no desenvolvimento da sua atividade para clientes de diversos setores. A Luís Simões já está presente<br />

em Cabanillas del Campo, com um COL (Centro de Operações Logísticas) de 66.380 m 2 e capacidade para 95.000<br />

paletes, continuando a apostar em Guadalajara como centro fulcral da sua atividade no mercado espanhol. Desta<br />

forma, a empresa reforça o seu compromisso para com esta província do país vizinho, aumentando a sua atividade<br />

e gerando novos postos de trabalho, tanto diretos como indiretos. ✱<br />

Iveco Stralis NP 460<br />

é o “Camião Sustentável do Ano 2019”<br />

Um ano depois de ter sido nomeado “Camião de Baixo Carbono do Ano” (“Low Carbon Truck of the Year”), no<br />

Reino Unido, o Stralis NP 460 conquistou mais um importante troféu, ao ser eleito “Camião Sustentável do Ano 2019”<br />

(“Sustainable Truck of the Year 2019”) na categoria “Tractor”. O troféu, organizado com o apoio da revista italiana<br />

“Vado e Torno”, em colaboração com a Lifegate, foi entregue no “Ecomondo 2018”, evento internacional que adota<br />

um formato inovador, ao juntar, numa única plataforma, todos<br />

os setores industriais da Economia Circular. Naquela que foi a<br />

sua 3.ª edição, este prémio da referida publicação especializada,<br />

em parceria com o Instituto Politécnico de Milão, distingue as<br />

inovações mais importantes em matéria de transportes limpos.<br />

O troféu foi entregue ao veículo pesado rodoviário Iveco mais<br />

sustentável construído até hoje, em reconhecimento <strong>das</strong> suas<br />

especificações técnicas, desempenho e tecnologia. O Stralis NP<br />

460 está equipado com um motor Cursor 13 NP, desenvolvido<br />

de forma a ter um desempenho exemplar nas missões mais<br />

exigentes, estando protegido por duas patentes. A primeira,<br />

abrange o sistema de controlo de anti-detonação, que torna<br />

possível melhorar o desempenho e, ao mesmo tempo, garantir<br />

a máxima compatibilidade de combustível, protegendo o motor<br />

e o catalisador de três vias face ao risco de falhas de ignição.<br />

A segunda patente cobre o sistema de controlo de fluxo de ar<br />

reativo, uma nova lógica de controlo da relação estequiométrica,<br />

que é aplicada durante as passagens de caixa. Solução que garante<br />

uma entrega contínua de binário durante as passagens da<br />

caixa de velocidades automatizada, assegurando desempenho<br />

otimizado e máxima rapidez nesse processo. ✱<br />

Dezembro I 2018<br />

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Conduz a tua vida:<br />

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