Revista Coamo - Março de 2018
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ESTAÇÃO ALERTOU A RESPEITO DA SELETIVIDADE DOS PRODUTOS,<br />
QUE MAL UTILIZADOS PODEM TRAZER SÉRIOS PREJUÍZOS A ATIVIDADE<br />
Somente no Brasil já existem quase 50 plantas<br />
daninhas resistentes e o número aumenta a cada<br />
ano, por conta da utilização <strong>de</strong> produtos com o mesmo<br />
mecanismo <strong>de</strong> ação. Um problema, que conforme<br />
Castro será crescente. “A natureza é assim, ela vai<br />
estar sempre tentando driblar as nossas ações. E nós,<br />
da mesma forma, vamos utilizando mecanismos para<br />
combater plantas daninhas, doenças e pragas, pensando<br />
em produzir mais”, argumenta.<br />
Darci Baggio (Ouro Ver<strong>de</strong>/SC), Paulo Henrique Battisti (Brasilândia do Sul), Marlon <strong>de</strong> Barros<br />
(Boa Ventura <strong>de</strong> São Roque), Diego Ferreira <strong>de</strong> Castro (Mamborê) e Gilson Bernardino (Palmital)<br />
PREPARAÇÃO<br />
Especialista em manejo <strong>de</strong> plantas daninhas, o pesquisador<br />
Fernando A<strong>de</strong>gas, da Embrapa/Soja, enten<strong>de</strong> que o tema ajuda o<br />
produtor a se preparar para as novas tecnologias que em breve estarão<br />
disponíveis. “É interessante, porque novamente estamos falando<br />
das futuras tecnologias. O agricultor está acostumado com a tecnologia<br />
RR (resistente a glifosato) e a <strong>Coamo</strong> está mostrando que vamos<br />
ter outras tecnologias, tanto em soja como em milho, e que ele [produtor]<br />
<strong>de</strong>ve ir se preparando para isso.”<br />
Fernando A<strong>de</strong>gas, da Embrapa/Soja<br />
PLANTA DANINHA OU CULTURA?<br />
Foram apresentadas situações<br />
reais <strong>de</strong> campo e quais<br />
opções para manejar plantas<br />
voluntárias neste cenário <strong>de</strong><br />
biotecnologia em culturas<br />
sucessivas<br />
Se uma estação apresentou<br />
a varieda<strong>de</strong> em biotecnologia<br />
disponível nos dias <strong>de</strong><br />
hoje, outra se preocupou em abrir<br />
os olhos do cooperado <strong>Coamo</strong><br />
quanto à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejar<br />
corretamente todas essas ferramentas,<br />
para não errar no momento da<br />
aplicação e causar estragos a lavoura,<br />
seja <strong>de</strong> soja ou milho. Cada<br />
vez mais presente nas lavouras,<br />
às plantas guaxas se tornaram um<br />
gran<strong>de</strong> problema no campo, que<br />
<strong>de</strong>ve ser resolvido com uma boa<br />
dose <strong>de</strong> cautela e manejo correto.<br />
“Por isso o intuito foi trazer <strong>de</strong> forma<br />
prática para o cooperado, como ele<br />
po<strong>de</strong> manejar essas biotecnologias<br />
acertando sempre na escolha do<br />
material a ser plantado e o produto<br />
utilizado para conter invasoras.<br />
Nossa preocupação é alertar para<br />
que ele conheça o que vai utilizar<br />
para não correr riscos no momento<br />
<strong>de</strong> uma aplicação <strong>de</strong> herbicida, por<br />
exemplo. Alguns produtores ainda<br />
se confun<strong>de</strong>m quanto à tolerância<br />
<strong>de</strong> certos materiais e acabam cometendo<br />
erros fatais para a lavoura,<br />
dizimando as invasoras e a cultura”,<br />
esclarece o agrônomo José Eduardo<br />
Frendsen Filho, do Detec da<br />
<strong>Coamo</strong> em Pitanga (Centro do Paraná)<br />
e responsável pelo ensaio.<br />
28 REVISTA<br />
<strong>Março</strong>/<strong>2018</strong>