Revista Coamo - Julho de 2018
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ENCONTRO DE INVERNO<br />
ficado que o trigo tem para a agricultura. Tanto do<br />
ponto <strong>de</strong> vista financeiro como técnico, essa cultura é<br />
fundamental para qualquer proprieda<strong>de</strong> e o Paraná,<br />
principalmente, tem um clima muito favorável e área<br />
bastante expressiva para a produção. ”<br />
Também estiveram presentes na estação os<br />
pesquisadores André Mateus Prando, da Embrapa/<br />
Soja e Paulo Vicente Zaccheo, do Iapar. Nesta edição<br />
do evento foram apresentadas 18 cultivares das<br />
parceiras Embrapa, Iapar, OR Sementes, Coo<strong>de</strong>tec e<br />
Biotrigo, recomendadas e posicionadas pelos obtentores<br />
para diferentes regiões da <strong>Coamo</strong>.<br />
Paulo Vicente Zaccheo, Iapar<br />
André Mateus Prando, Embrapa/Soja<br />
Não <strong>de</strong>ixe o aliado se tornar um problema<br />
Situação atual da resistência <strong>de</strong> azevém na<br />
região Sul e as ferramentas disponíveis para<br />
conviver com o problema, sem prejuízos na<br />
principal cultura <strong>de</strong> inverno, no caso o trigo,<br />
foi abordada no encontro<br />
José Petruise Ferreira Júnior (Campo Mourão), Fabrício Bueno Corrêa (Campo<br />
Mourão), Fernando Mauro Soster (Ivaiporã), Elerson Reis Tiburcio (Luiziana) e<br />
Nilton Cesar Cavalheri (Campo Mourão)<br />
As plantas resistentes a herbicidas são temas<br />
constantes nos encontros <strong>de</strong> cooperados da <strong>Coamo</strong>.<br />
Neste ano, o escolhido foi o azevém, que tem<br />
se tornado um problema para as lavouras <strong>de</strong> trigo,<br />
principalmente na Região Sul do Paraná. Os cooperados<br />
conheceram a situação atual da resistência e<br />
as ferramentas disponíveis para conviver com o pro-<br />
blema, sem que causem prejuízos para a lavoura <strong>de</strong><br />
trigo. “O azevém é uma planta daninha para o trigo.<br />
Contudo, uma forrageira importante para o pastejo<br />
<strong>de</strong> animais”, assinala o engenheiro agrônomo Fabrício<br />
Bueno Corrêa, da gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica<br />
da <strong>Coamo</strong> em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná).<br />
Foi apresentada, também, uma ferramenta<br />
inédita em trigo, que é a tecnologia Clearfield, e alguns<br />
herbicidas novos que chegarão ao mercado nos<br />
próximos anos. “A mensagem que queremos transmitir<br />
é que precisamos trabalhar o manejo integrado <strong>de</strong><br />
plantas daninhas, pois somente com a utilização <strong>de</strong><br />
herbicidas ou estratégias isoladas será muito difícil<br />
conter o problema da resistência”, enfatiza Corrêa.<br />
De acordo com o agrônomo, o cooperado<br />
precisa se planejar para o controle do azevém, aliando<br />
os manejos mecânicos e químicos. Na parte mecânica,<br />
a recomendação é <strong>de</strong> que se faça a retirada<br />
das plantas evitando que se espalhe pela área. Outro<br />
ponto importante é utilizar sementes <strong>de</strong> procedência<br />
para o plantio do azevém, para que o cooperado<br />
não traga o problema para <strong>de</strong>ntro da proprieda<strong>de</strong>.<br />
Há também, o manejo cultural, inserindo culturas<br />
com boa palhada e bem manejadas. E por fim, rotacionar<br />
mecanismos <strong>de</strong> ação dos herbicidas. “Quando<br />
o cooperado i<strong>de</strong>ntificar o problema na área, ele<br />
<strong>de</strong>ve arrancar as plantas <strong>de</strong> forma manual. A rotação<br />
<strong>de</strong> culturas é um sistema importante para o controle<br />
<strong>de</strong> plantas daninhas resistentes, assim como usar<br />
<strong>Julho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 21