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Revista Coamo - Julho de 2018

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ENCONTRO DE COOPERATIVISTAS<br />

COAMO REALIZA ANUALMENTE ENCONTRO COM PARTICIPANTES DAS TURMAS<br />

DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE JOVENS LÍDERES COOPERATIVISTAS<br />

José Luiz Conrado, gerente Administrativo da Credicoamo, fez<br />

uma apresentação do serviço Internet Banking/Mobile<br />

Guilherme Montenegro Sávio, assessor <strong>de</strong> Cooperativismo,<br />

apresentou os benefícios da cooperativa para os cooperados<br />

Falando sobre economia<br />

“Conjuntura econômica e política e perspectivas<br />

para <strong>2018</strong>/2022”, foi tema <strong>de</strong> uma das palestras do<br />

Encontro <strong>de</strong> Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas. Quem abordou<br />

o assunto foi o economista Bruno Lavieri. Ele explicou<br />

na palestra que o agronegócio foi pouco afetado pela<br />

crise do país. “O país está crescendo muito pouco,<br />

saindo <strong>de</strong> uma crise profunda e o que tem ajudado<br />

o Brasil a sair <strong>de</strong>ssa crise é justamente o agronegócio.<br />

Certamente, esse setor continuará crescendo e aos<br />

poucos aumentará seu po<strong>de</strong>r relativo em relação ao<br />

resto da economia.”<br />

Apesar da instabilida<strong>de</strong> política que o país<br />

passa, o economista acredita que para o agronegócio<br />

as perspectivas são boas. “Quando o risco aumenta, a<br />

taxa <strong>de</strong> câmbio aumenta e isso eleva também a rentabilida<strong>de</strong><br />

do agricultor. Então, quando o Brasil cresce<br />

bem o agricultor cresce pela <strong>de</strong>manda interna que<br />

aumenta, mas quando não está tão bem, tem a taxa<br />

<strong>de</strong> câmbio que ajuda o agricultor a se proteger em<br />

momentos não tão bons no mercado interno. ”<br />

Em relação a inflação, Lavieri <strong>de</strong>staca que<br />

houve uma queda importante. “Passamos por dois<br />

anos [2015 e 2016] com uma inflação muito alta. Em<br />

2017 tivemos um nível muito baixo e a i<strong>de</strong>ia é que se<br />

mantenha estável pelo menos até o fim <strong>de</strong> 2022."<br />

O economista <strong>de</strong>staca também que existe<br />

perspectiva <strong>de</strong> melhora a respeito dos altos valores do<br />

combustível e frete. “Os preços internacionais já temos<br />

a perspectiva que melhore. A alta do petróleo ocorreu<br />

<strong>de</strong>vido a tensões diplomáticas. Os Estados Unidos<br />

querem que o resto dos países parem <strong>de</strong> consumir petróleo<br />

do Irã, que é um gran<strong>de</strong> produtor. Então, na medida<br />

que se limita a oferta global <strong>de</strong> petróleo, o preço<br />

aumenta. É algo natural”, <strong>de</strong>staca.<br />

Ainda sobre o petróleo ele salienta que há<br />

uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção não explorada. “Tem<br />

um bom potencial para esse preço do combustível<br />

cair até o final do ano. De outro lado a taxa <strong>de</strong> câmbio<br />

po<strong>de</strong> cair. Assim, pegamos o preço do combustível<br />

externo mais barato e a taxa <strong>de</strong> câmbio que já não vai<br />

pesar mais tanto no combustível. A perspectiva é <strong>de</strong><br />

alguma forma positiva para os combustíveis. ”<br />

Lavieri ainda ressalta que para o próximo ano<br />

Bruno Lavieri abordou a economia brasileira e mundial<br />

46 REVISTA<br />

<strong>Julho</strong>/<strong>2018</strong>

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