Revista Coamo - Julho de 2018
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TECNOLOGIA NO CAMPO<br />
Agrônomo José Jean <strong>de</strong> Almeida<br />
acompanha o cooperado Clau<strong>de</strong>mir<br />
Antonio Picolo: bom resultado do milho<br />
seguindo as recomendações da<br />
assistência Técnica da <strong>Coamo</strong>, enquanto<br />
<strong>de</strong>ixou oito alqueires como<br />
testemunha. De acordo com ele, a<br />
diferença era visível <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quando<br />
as plantas começaram a emergir<br />
até a colheita, quando foi comprovada<br />
a importância da adubação<br />
com uma produção <strong>de</strong> 20 sacas a<br />
mais por alqueire em comparação<br />
a área que não recebeu o mesmo<br />
tratamento. Na área com adubação<br />
<strong>de</strong> 1000 quilos por alqueire<br />
a produtivida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 290 sacas<br />
enquanto que na parte com adubação<br />
padrão do cooperado ficou<br />
em 270 sacas por alqueires<br />
Picolo utilizou adubação<br />
<strong>de</strong> mil quilos por alqueires e 500<br />
<strong>de</strong> nitrogênio. A i<strong>de</strong>ia era aplicar<br />
mais 400 quilos <strong>de</strong> potássio, mas<br />
<strong>de</strong>vido a estiagem não foi possível.<br />
“As plantas com a adubação<br />
emergiram primeiro, com mais vigor<br />
e resistiram bem mais a falta<br />
<strong>de</strong> chuva e ao ataque <strong>de</strong> doenças<br />
e pragas. Quando o clima não contribui,<br />
como ocorreu neste ano, é<br />
que vemos a diferença. E se tivéssemos<br />
chuva regular, a produtivida<strong>de</strong><br />
seria ainda maior”, pon<strong>de</strong>ra.<br />
Ele cita que a lavoura também<br />
resistiu mais aos ventos, em comparação<br />
a testemunha e áreas <strong>de</strong><br />
vizinhos. “Houve sim uma gran<strong>de</strong><br />
diferença. Outro ponto importante<br />
é que a adubação utilizada na<br />
segunda safra beneficia o sistema<br />
como um todo, e esperamos uma<br />
melhor resposta na safra <strong>de</strong> soja.”<br />
O engenheiro agrônomo<br />
José Jean <strong>de</strong> Almeida, da <strong>Coamo</strong><br />
em Engenheiro Beltrão, explica<br />
que o <strong>de</strong>partamento Técnico da<br />
cooperativa está realizando um trabalho<br />
para elevar a produção <strong>de</strong><br />
milho segunda safra na região e<br />
que a área do cooperado Clau<strong>de</strong>mir<br />
Antonio Picolo respon<strong>de</strong>u bem<br />
aos investimentos. “Ele é um cooperado<br />
a<strong>de</strong>pto a novas tecnologias<br />
e seguiu a nossa recomendação <strong>de</strong><br />
fazer uma adubação diferenciada.<br />
Ficamos 45 dias sem chuva durante<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento da lavoura, e<br />
mesmo assim houve uma boa resposta.<br />
Devido ao clima, não chegamos<br />
as 400 sacas por alqueire<br />
que esperávamos, mas ficou bem<br />
acima da área em que não recebeu<br />
o mesmo tratamento, confirmando<br />
que vale a pena o investimento.”<br />
Almeida revela que na<br />
área que recebeu a adubação,<br />
houve um ataque severo <strong>de</strong> percevejo<br />
logo após a emergência<br />
das plantas. O fato não ocorreu<br />
na área <strong>de</strong>ixada como testemunha,<br />
que fica no fundo do lote. “O<br />
ataque aconteceu porque a área<br />
adubada fica na cabeceira e a lavoura<br />
vizinha <strong>de</strong> soja havia sofrido<br />
alta infestação <strong>de</strong> percevejo no<br />
verão. O ataque da praga causou<br />
perda <strong>de</strong> 15% na produtivida<strong>de</strong><br />
média. A boa adubação fez com<br />
que as plantas se recuperassem<br />
bem e que as perdas fossem minimizadas.<br />
Sem o investimento, com<br />
certeza, a produtivida<strong>de</strong> teria sido<br />
maior”, assinala.<br />
<strong>Julho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 29