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Jornal das Oficinas 160

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AMORTECEDORES SACHS. RESISTEM A TUDO O QUE<br />

O INVERNO POSSA TRAZER.<br />

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<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros e pesados<br />

<strong>160</strong><br />

Março 2019<br />

Periodicidade | Mensal<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

Diretor | João Vieira<br />

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DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS<br />

Linguagem<br />

ibérica<br />

Pág. 4<br />

ATUALIDADE Pág. 12<br />

O Seminário Anual Beta foi palco da<br />

comemoração dos 80 anos da marca e<br />

serviu para a Bolas apresentar novidades<br />

TECNOLOGIA Pág. 16<br />

Com 400 km de autonomia, o Audi e-tron<br />

é um modelo 100% elétrico cheio de pedigree<br />

ENTREVISTA Pág. 18<br />

Pedro Abecasis, diretor-geral da Total<br />

Portugal Petróleos, revela a estratégia para<br />

recuperar a notoriedade “esquecida”<br />

akzo_nobel.pdf 2 14/02/19 12:27<br />

PRODUTO Pág. 28<br />

A AUTOPART, uma <strong>das</strong> marcas<br />

exclusivas do Grupo TRUSTAUTO, produz,<br />

na Polónia, 2,5 milhões de baterias por ano<br />

TÉCNICA Pág. 70<br />

A cor e o brilho são duas qualidades<br />

fundamentais para avaliar o acabamento<br />

ENSAIO Pág. 74<br />

O novo Classe A é o mais evoluído<br />

compacto de sempre da Mercedes-Benz<br />

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especializada na produção industrial de baterias de alta qualidade<br />

para todos os tipos de automóveis, tratores e máquinas agrícolas,<br />

bem como barcos ou caravanas campistas. Produz 2,5 milhões de<br />

baterias por ano, distribuí<strong>das</strong> para mais de 40 países. A constante<br />

pesquisa e desenvolvimento são sinais da paixão por criar e<br />

seguir as últimas tendências. www.autopart.pl<br />

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FOLHA DE SERVIÇO<br />

3<br />

Dia de Portugal<br />

na Motortec<br />

EDITORIAL<br />

João Vieira Diretor<br />

Visita<br />

obrigatória<br />

O “Dia de Portugal” é dedicado a todos os expositores, visitantes e parceiros de<br />

negócio portugueses que estejam na feira e queiram passar no stand da Revista<br />

Autopos/<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> para tomar uma bebida, confraternizar ou relaxar<br />

num ambiente alegre e descontraído<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com | Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas,<br />

S.A. - Estrada Consiglieri Pedroso 90, 2730 - 053<br />

Barcarena Tel.: 214 345 400<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém -<br />

Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

O<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, a exemplo do que aconteceu há<br />

dois anos, estará presente no stand da Revista Autopos/<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, fruto da parceria que tem com a<br />

publicação espanhola dedicada ao aftermarket. Será um local<br />

de encontro e convívio para receber os muitos profissionais<br />

portugueses que visitarão ou estarão a expor na feira. Na véspera<br />

do encerramento da edição de 2019 da Motortec Automechanika<br />

Madrid, sexta-feira, dia 15 de março, assinalaremos o<br />

“Dia de Portugal”. Trata-se de uma iniciativa que promovemos<br />

na edição de 2017 da feira e que, este ano, iremos reeditar.<br />

O “Dia de Portugal” é dedicado a todos os expositores, visitantes<br />

e parceiros de negócio portugueses que estejam<br />

na feira e queiram passar no stand para tomar uma bebida,<br />

confraternizar ou relaxar num ambiente alegre e descontraído.<br />

Nesse dia, a equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> estará de braços<br />

abertos para receber os convidados e celebrar, em conjunto,<br />

esta grande festa do aftermarket, que é a feira Motortec Automechanika<br />

Madrid.<br />

Fica, desde já, endereçado o convite a todos os nossos leitores<br />

e parceiros que visitem a Motortec para passarem no stand<br />

(5A01A) da Revista Autopos/<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, especialmente<br />

no dia 15 de março, sexta-feira: o “Dia de Portugal”. ✱<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

A maior feira ibérica do aftermarket, Motortec Automechanika<br />

Madrid, abre portas já no próximo dia<br />

13 de março. Durante quatro dias, as atenções de<br />

todos os profissionais do pós-venda vão estar foca<strong>das</strong><br />

neste certame e nos vários eventos paralelos que<br />

vão decorrer durante a sua realização. O mercado do<br />

pós-venda ibérico está a enfrentar novos desafios, que<br />

devem ser encarados por oficinas e distribuidores com<br />

uma “atitude proativa”. E o Salão Motortec é a grande<br />

oportunidade para o setor ficar mais preparado e<br />

informado para as mudanças que estão para vir.<br />

A expectativa gerada em torno da 15.ª edição suscita<br />

grande otimismo, sendo esperados mais de 60.000<br />

visitantes profissionais, incluindo representantes de<br />

mais de 30.000 oficinas de Espanha e Portugal. O<br />

número de expositores também aumentou, tendo<br />

ultrapassado as 650 empresas.<br />

Para os profissionais do aftermarket, a visita à Motortec<br />

é a melhor e mais confortável maneira de ter<br />

uma visão global da oferta de produtos e serviços que<br />

o mercado coloca à sua disposição. A exposição comercial<br />

será completada por uma intensa agenda de<br />

encontros profissionais, onde se destacam a jornada<br />

sobre transporte rodoviário de mercadorias e a ação<br />

dedicada a novas oportunidades de negócio que se<br />

abrem para as estações de serviço, com o aumento<br />

da utilização de energias alternativas aplica<strong>das</strong> à<br />

mobilidade.<br />

A feira também irá acolher o Encontro de Redes de<br />

<strong>Oficinas</strong> assim como o primeiro Congresso de <strong>Oficinas</strong><br />

de Veículo Industrial, que servirá para analisar<br />

as tendências da manutenção e reparação do veículo<br />

industrial. Finalmente, na intensa agenda de atividades,<br />

a organização irá realizar o primeiro concurso<br />

Melhor Técnico Motortec.<br />

Se está interessado em comprar, a feira revela-se<br />

o espaço indicado para falar com as empresas e<br />

comparar preços e características. Tem também a<br />

oportunidade de trocar experiências com outros<br />

profissionais e fazer uma análise do seu próprio negócio<br />

de fora, encontrando ferramentas que possam<br />

melhorar a sua atividade. Em apenas algumas horas<br />

de visita à feira, pode juntar uma grande quantidade<br />

de informações com interesse que, no melhor dos<br />

casos, levaria semanas ou mesmo meses se decidisse<br />

visitar as empresas pessoalmente.<br />

São, por isso, muitos os motivos de interesse para<br />

reservar na sua agenda uma visita à feira Motortec<br />

Automechanika Madrid, de 13 a 16 de março.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Março I 2019


4<br />

DESTAQUE<br />

Tendências da distribuição de peças<br />

Aftermarket<br />

está a mudar o rosto<br />

e a linguagem<br />

é cada vez mais ibérica<br />

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Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


5<br />

O setor da distribuição de peças, em Portugal, está<br />

a mudar o rosto e a adotar uma linguagem cada vez<br />

mais ibérica. Uma forma de adaptação a uma alteração<br />

paradigmática da própria indústria automóvel<br />

A<br />

erosão do tempo não deixa nenhum<br />

mercado indiferente. O<br />

pós-venda automóvel está a mudar.<br />

No mundo inteiro. E Portugal não é<br />

exceção. Nunca, como hoje, foi importante<br />

as empresas do setor estarem atentas às<br />

tendências e ao caminho que devem adotar.<br />

Mesmo as que têm sido geradoras de<br />

lucros consistentes ao longo dos anos, até<br />

porque a própria indústria automóvel está<br />

em mutação acelerada. Um estudo recente<br />

da McKinsey sobre o setor é elucidativo<br />

de como o pós-venda mudará a face até<br />

2030. Quais alterações? Desde logo, <strong>das</strong><br />

expectativas dos consumidores, a adoção<br />

Por: Jorge Flores<br />

acelerada de novas tecnologias e mudanças<br />

na competitividade”, pode ler-se.<br />

“Assim, a criação de valor e os modelos<br />

de negócio no mercado de pós-venda<br />

automóvel também serão profundamente<br />

remodelados por estas mudanças”, refere<br />

o mesmo estudo.<br />

“Nos mercados maduros da América do<br />

Norte e da Europa, o ritmo da consolidação<br />

irá acelerar e a concorrência irá surgir por<br />

parte de protagonistas inesperados – por<br />

exemplo, nativos digitais que procuram<br />

oportunidades de acederem ao espaço<br />

do mercado de pós-venda automóvel. Nos<br />

mercados emergentes, áreas totalmente<br />

novas de necessidades dos consumidores<br />

irão surgir e pressionarão as empresas<br />

do mercado de pós-venda a dar resposta”,<br />

alerta o estudo da McKinsey.<br />

Segundo o documento, “o advento de<br />

novas tecnologias e as mudanças de<br />

mercado que as acompanham, estão a<br />

forçar os protagonistas do mercado de<br />

pós-venda a avaliarem as respetivas posições<br />

e a adotarem estratégias para manterem<br />

posições de força num ambiente<br />

em rápida mutação”, revela. E acrescenta:<br />

“Aprendendo com perturbações anteriores<br />

noutras indústrias, sabemos que não ter as<br />

estratégias necessárias para enfrentar estas<br />

perturbações pode levar ao declínio não<br />

só de empresas individuais estabeleci<strong>das</strong>,<br />

mas de um conjunto de subindústrias. Mas<br />

por muito que os especialistas concordem<br />

que se vislumbram mudanças significativas,<br />

continua a ser necessário desenvolver<br />

uma visão geral de to<strong>das</strong> as tendências e<br />

ideias para as enfrentar”, lê-se.<br />

n MAIS DO QUE NUESTROS HERMANOS<br />

Em Portugal, as principais empresas<br />

distribuidoras de peças têm presente as<br />

tendências do mercado. E muitas delas<br />

têm começado a praticar uma linguagem<br />

ibérica na sua atividade. Nuestros<br />

hermanos estão mesmo ali ao lado. E a<br />

união de forças nunca será exemplo de<br />

fraqueza num mercado competitivo como<br />

o atual. Exemplo maior dessa tendência,<br />

foi o acordo assinado, recentemente, que<br />

confere maioria acionista da espanhola<br />

Lausan na Soulima. “Na realidade, tem-se<br />

observado e demonstrado várias movimentações<br />

importantes no sentido de uma<br />

aproximação de distribuição ou parcerias a<br />

nível Ibérico”, começa por afirmar Frederico<br />

Silva, responsável de marketing e comunicação<br />

da Soulima. “A nossa experiência<br />

a este nível faz-nos acreditar que os mercados<br />

português e espanhol dispõem de<br />

características de distribuição totalmente<br />

distintas. E, à parte de considerarmos que<br />

é possível uma distribuição Ibérica, temos<br />

de saber adaptar-nos e respeitar essas<br />

diferenças”, sublinha o responsável, que<br />

reconhece que o mercado está, de facto,<br />

em evolução. “O que está a acontecer no<br />

mercado pode ser considerado um reflexo<br />

não proporcional aos acontecimentos mais<br />

Untitled-3.pdf 1 06/09/18 15:38<br />

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6<br />

DESTAQUE<br />

Tendências da distribuição de peças<br />

recentes num contexto global do mercado<br />

europeu. Resumidamente, a nível<br />

internacional, tem-se assistido a várias<br />

movimentações no mercado em diversos<br />

sentidos. Desde a criação de novos grupos<br />

de compra, o surgimento de players fora<br />

do setor (fundos de investimento e fabricantes<br />

automóveis), plataformas de venda<br />

online e fortes consolidações dos principais<br />

players europeus”, salienta Frederico Silva<br />

ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

n RELAÇÕES BILATERAIS<br />

Flávio Menino, diretor de marketing e comunicação<br />

da Autozitânia, tem uma perspetiva<br />

semelhante. “Assistimos a muitas e<br />

rápi<strong>das</strong> mudanças no mercado. Contudo,<br />

consideramos que a mudança que está a<br />

causar maior impacto e a maior tendência é<br />

a de concentração entre os maiores players.<br />

A estratégia de aumento da dimensão e a<br />

criação de sinergias promove este tipo de<br />

movimentos. Em Portugal, a tendência que<br />

temos observado aponta para a concentração<br />

de empresas nacionais com empresas<br />

espanholas, que faz sentido devido à proximidade<br />

geográfica entre os dois países”,<br />

adianta. Mas existirá uma tendência para a<br />

distribuição ter um cunho ibérico? “Pelos<br />

movimentos recentes do mercado que temos<br />

observado, poderemos afirmar que<br />

existe uma tendência para a distribuição ter<br />

um cunho ibérico. Apesar de existir maior<br />

iniciativa de empresas espanholas em explorar<br />

o nosso mercado, o inverso também<br />

acontece, com empresas nacionais<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


7<br />

Números do pós-venda<br />

mundial até 2030<br />

Os automóveis recomendarão os locais de<br />

manutenção e 58% dos clientes dos<br />

EUA, Alemanha, Brasil obedecerão<br />

Prevê-se que as ven<strong>das</strong> online B2C de peças e<br />

acessórios para automóveis na América do Norte e<br />

na Europa representem entre 10 e 15% de<br />

todo mercado de pós-venda em 2020<br />

O software moderno dos automóveis topo de gama<br />

tem 100 milhões de linhas de código e<br />

aumentará para 300 milhões de linhas<br />

em 2020, tornando as capacidades do software<br />

cada vez mais importantes no mercado de pós-venda<br />

A proliferação de veículos elétricos terá um efeito<br />

de crescimento negativo entre 2 e 11% nas<br />

receitas do mercado de ven<strong>das</strong> alemão em 2025<br />

70% dos especialistas no mercado de pósvenda<br />

preveem que novos protagonistas digitais<br />

( Google, Amazon e eBay, por exemplo) consigam<br />

uma parte significativa <strong>das</strong> receitas e lucros<br />

do aftermarket automóvel em 2030<br />

Ao longo dos últimos 5 anos, o mercado<br />

norte-americano assistiu a mais de 600<br />

transações de fusões e aquisições no pós-venda<br />

automóvel, <strong>160</strong> <strong>das</strong> quais em 2016<br />

9 dos 10 maiores distribuidores europeus de<br />

IAM estiveram envolvidos em atividades de fusões e<br />

aquisições e de consolidação durante os últimos 5 anos<br />

Fonte: McKinsey<br />

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a elaborarem estratégias de exploração do<br />

mercado espanhol. Estes movimentos também<br />

já ocorreram no passado. Contudo, não<br />

houve continuidade. Acreditamos que por<br />

diversos motivos”, acrescenta. “A Autozitânia<br />

não tem experiência de internacionalização.<br />

Ainda assim, como é nosso procedimento<br />

habitual, vamos acompanhar de muito<br />

perto esta tendência, avaliando, a todos os<br />

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8<br />

DESTAQUE<br />

Tendências da distribuição de peças<br />

momentos, os seus impactos, desafios e<br />

possíveis oportunidades”, afirma.<br />

n ENTIDADES COLETIVAS<br />

Para Ricardo Figueiras, responsável de<br />

marketing da MCoutinho Peças, por seu<br />

turno, “a maior mudança que temos visto<br />

no mercado, nestes últimos anos, está relacionada<br />

com a dimensão dos players e<br />

o aparecimento de entidades coletivas”.<br />

Porquê? “Tem existido uma tendência para<br />

concentração do mercado, fusões e aquisições,<br />

o que significa que a quantidade de<br />

intervenientes individuais vai diminuindo,<br />

passando estes a fazer parte de entidades<br />

únicas. Isso aporta um poder negocial<br />

que, enquanto entidades isola<strong>das</strong> não<br />

tinham, trazendo mais competitividade<br />

e dinâmica ao mercado”, explica Ricardo<br />

Figueiras. De acordo com o responsável,<br />

“apesar <strong>das</strong> mudanças que temos verificado,<br />

o mercado nacional continua<br />

extremamente atomizado. A tendência<br />

será, então, de concentração, como já<br />

se tem verificado e como já aconteceu<br />

em outras áreas de negócio”, refere. “Nos<br />

últimos anos, temos assistido à entrada<br />

de muitas empresas norte-americanas<br />

e canadianas no mercado europeu. Por<br />

força de processos de fusão e aquisição.<br />

Face a estes acontecimentos, é expectável<br />

que as empresas ibéricas procurem<br />

robustez, para poder competir em pé de<br />

igualdade num mercado cada vais mais<br />

de ‘gigantes’. Uma <strong>das</strong> formas utiliza<strong>das</strong><br />

para alcançar essa robustez é através de<br />

processos de integração vertical. Controlar<br />

toda a cadeia de valor aporta uma maior<br />

competitividade às empresas”, conclui Ricardo<br />

Figueiras.<br />

n VOZ COMUM<br />

A tendência desta linguagem ibérica no<br />

mercado não podia estar melhor refletida<br />

do que na realidade recente da EUROPART<br />

Portugal, que deverá estar prestes a assumir<br />

a gestão da congénere espanhola.<br />

Segundo revelou, em primeira mão, Heitor<br />

Santos, diretor-geral do “braço português”<br />

da empresa no nosso país, ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, a EUROPART Portugal “irá tomar<br />

conta da operação da EUROPART<br />

em Espanha”. O responsável, que no dia<br />

seguinte à nossa entrevista partiria rumo a<br />

Barcelona para tratar precisamente desta<br />

questão, sublinha que são dois modelos<br />

distintos. “Em Portugal, temos cinco lojas,<br />

espaços físicos e armazéns. Em Espanha,<br />

a EUROPART tem uma rede. A realidade é<br />

distinta quer a nível regional quer a nível<br />

da organização <strong>das</strong> próprias oficinas, que<br />

são mesmo algumas de grande dimensão”.<br />

Ou seja, no país vizinho, a empresa<br />

dispõe de “um grupo de distribuidores<br />

e de uma estrutura de não mais do que<br />

cinco pessoas”.<br />

A proposta em cima da mesa? “Foi-me<br />

solicitado que, a nível regional, se pudesse<br />

tratar Portugal e Espanha juntos”, conta.<br />

Neste contexto, um pouco “contranatura” é<br />

o facto de esta gestão comum passar, “felizmente”,<br />

por Portugal e não por Espanha.<br />

“Costuma ser um bocadinho ao contrário”,<br />

brinca. Heitor Santos salienta o trabalho<br />

desenvolvido pela EUROPART Portugal<br />

para esta decisão da casa-mãe. “Penso que<br />

tem a ver com a estabilidade que temos<br />

demonstrado”, adianta o responsável,<br />

ciente de que são realidades distintas. “A<br />

EUROPART tem uma boa estratégia em<br />

Espanha. Sem grandes distribuidores. Faz<br />

a própria distribuição e comercialização<br />

do produtor para o mercado espanhol.<br />

Mas ao nível da Alemanha, foi pedido uma<br />

junção maior, para verem quais os pontos<br />

em comum. Numa primeira fase, estaremos<br />

apenas a falar numa maximização de<br />

potencial em termos de transportes e de<br />

uma maior frequência de transportes para<br />

Portugal. A Alemanha pretende Portugal<br />

e Espanha a falarem a uma só voz. E a<br />

partir de cá...”, conclui Heitor Santos. Q<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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10<br />

ATUALIDADE<br />

Mulheres ganham protagonismo<br />

Mecatrónica<br />

não é só para<br />

homens<br />

A comemorar 30 anos de existência, o<br />

INETE acaba de formar a sua primeira<br />

mecatrónica. Daniela Godinho tem<br />

estado desde sempre ligada às duas<br />

e às quatro ro<strong>das</strong>. Ou não tivesse ela<br />

uma forte ligação familiar à mecânica<br />

e à velocidade<br />

Por: Joana Calado<br />

Quando decidiu escolher o curso<br />

que, há dias, concluiu, Daniela Godinho,<br />

de 21 anos, não fazia ideia<br />

que se tornaria na primeira mecatrónica<br />

formada pelo INETE (Instituto de Educação<br />

Técnica). E fê-lo por razões muito pessoais.<br />

O pai, desde sempre ligado à mecânica<br />

automóvel, incutiu-lhe o “bichinho” não<br />

só dessa área, como, também, da velocidade.<br />

Daniela Godinho entrou no desporto<br />

motorizado em 2014, nas modalidades de<br />

motocross e enduro. Em 2017, passou para<br />

as quatro ro<strong>das</strong>, mais concretamente para<br />

o kartcross, tendo terminado a temporada<br />

de 2018 em terceiro lugar na Taça de Portugal.<br />

Seguir o caminho da mecatrónica foi<br />

algo fácil de decidir e uma consequência<br />

natural. Estava-lhe já no sangue a vontade<br />

de “mexer” em motores. Tanto mais, que<br />

não sentiu grandes dificuldades ao longo<br />

do curso. Nem na componente mecânica,<br />

nem na aceitação por parte dos colegas.<br />

”Fizeram de mim uma irmã e nunca me<br />

deixaram sozinha”, recorda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>, perante o olhar orgulhoso de Fernanda<br />

Torres, diretora do instituto.<br />

n EXEMPLO A SEGUIR<br />

Se dúvi<strong>das</strong> houvesse, a história de Daniela<br />

Godinho demonstra bem que o<br />

género não é impeditivo para que uma<br />

mulher possa vingar na profissão de mecatrónico<br />

automóvel. A finalista do curso<br />

não se sente descriminada por ser mulher<br />

num setor que é, tradicionalmente,<br />

dominado por homens. “Apesar de ainda<br />

haver algumas pessoas que pensam que<br />

uma mulher não pode mexer num motor<br />

ou pilotar um veículo”, sublinha. Daniela<br />

Godinho espera conseguir influenciar<br />

outras pessoas a seguir este caminho.<br />

Nomeadamente mulheres, deixando a<br />

mensagem de que “poderá parecer algo<br />

assustador no início”, mas que, “com esforço<br />

e dedicação, tudo é possível”. Para, a<br />

seguir, alertar: “Não pensem que, por ser<br />

uma área maioritariamente de homens,<br />

as mulheres vão ficar sozinhas”.<br />

Sobre o futuro, Daniela Godinho não<br />

tem dúvi<strong>das</strong> que quer continuar ligada<br />

à área da mecânica, sendo a sua intenção<br />

concluir uma licenciatura em engenharia<br />

mecânica. As corri<strong>das</strong> serão sempre a sua<br />

paixão. Por isso, quer continuar a juntar<br />

o trabalho ao lazer e prosseguir ligada<br />

a essa área. A recém-formada em mecatrónica<br />

automóvel considera que a forma<br />

como foi recebida no INETE e o próprio<br />

ambiente que se fez sentir, foram fatores<br />

determinantes para o término da sua formação.<br />

A conclusão do curso e o facto de<br />

ser a primeira mecatrónica do instituto<br />

são, também, motivos de orgulho para<br />

Fernanda Torres, diretora do INETE, que<br />

considera que este é “um momento muito<br />

feliz”. As palavras da responsável são elucidativas:<br />

“Lutamos há muito tempo para<br />

acabar com a distinção entre profissões de<br />

homens e de mulheres”. Pelo que “formar<br />

a primeira mecatrónica, era um desejo<br />

do instituto”, conclui Fernanda Torres. Q<br />

INETE comemora 30 anos<br />

Em 2019, o INETE (Instituto de Educação Técnica) tem vários motivos para festejar.<br />

Criado em julho de 1988, tendo como entidade promotora a ENSINUS – Estudos<br />

Técnicos e Profissionais, constituiu-se como escola profissional a 21 de setembro de<br />

1989. Com a criação do INETE, pretendeu–se dar corpo a uma instituição de ensino<br />

e formação profissional, de planos próprios, de nível secundário e pós-secundário,<br />

vocacionada quer para a qualificação inicial de jovens quer para a formação contínua<br />

de profissionais no ativo. O INETE tem, neste momento, 597 alunos, distribuídos por<br />

sete cursos, dos quais 150 estão no de mecatrónica automóvel, fazendo com que<br />

esta área e a da informática andem de “mãos da<strong>das</strong>” nos cursos mais requisitados.<br />

O curso de mecatrónica automóvel surgiu no INETE em 2012, devido à taxa de<br />

empregabilidade da profissão e à procura por parte dos alunos. “Sempre que pensamos<br />

num curso novo, olhamos para a procura que deverá ter e para as possibilidades de<br />

emprego para os jovens” afirma Fernanda Torres. O INETE tem conseguido manter a<br />

taxa de empregabilidade e de continuidade dos estudos perto dos 100%.<br />

Março I 2019<br />

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12<br />

ATUALIDADE<br />

Seminário Anual Beta<br />

Comemorar 80 anos da Beta<br />

O Convento de São Francisco, em Coimbra, foi palco do Seminário Anual da Beta, onde também se<br />

comemoraram os 80 anos da marca. O evento contou com a presença de Elisabete Jacinto, que foi,<br />

carinhosamente, apelidada de “madrinha” da parceria entre a Bolas e o fabricante italiano<br />

Por: Joana Calado<br />

No passado dia 16 de fevereiro, a Bolas<br />

viajou do Alentejo para Coimbra e<br />

reuniu, no Convento de São Francisco,<br />

amigos, clientes e distribuidores da<br />

marca Beta para o seu Seminário Anual. O<br />

evento contou com mais de 70 empresas<br />

parceiras da Bolas a nível nacional. A iniciativa<br />

contou ainda com a participação de<br />

representantes da Beta, nomeadamente<br />

Alberto Cattaneo, diretor de exportação,<br />

e Carlo da Rold, diretor de comunicação.<br />

O seminário teve como tema principal a<br />

apresentação de novos produtos, catálogo<br />

e folheto promocional, tendo-se, também,<br />

efetuado o balanço da atividade exercida em<br />

2018 e procedido ao lançamento de diversas<br />

ações de marketing e ven<strong>das</strong> para o corrente<br />

ano. A Bolas divulgou, orgulhosamente, o<br />

resultado de um inquérito feito aos seus<br />

clientes, onde estes se mostraram 100%<br />

satisfeitos com os serviços prestados pela<br />

empresa de Évora. Levantando o véu para<br />

o próximo ano, foi anunciada a inauguração<br />

de um armazém, adquirido no final de 2018.<br />

Março I 2019<br />

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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

13<br />

n NOVIDADES EM CARTAZ<br />

Para 2019, o mote é: “Mãos à obra”. Como<br />

tal, a empresa apresentou várias novidades<br />

dentro <strong>das</strong> diversas famílias que compõem<br />

a gama Beta (alicates, chaves dinamométricas,<br />

malas de ferramenta, banca<strong>das</strong> de<br />

trabalho, ferramentas para manutenção<br />

geral, ferramenta pneumática, calçado e<br />

vestuário de trabalho, entre outros artigos),<br />

nomeadamente a caixa de ferramentas em<br />

inox, acompanhada pelas respetivas ferramentas,<br />

ideal para profissionais de biomédica,<br />

laboratórios e indústria alimentar. E os<br />

módulos para ferramentas, rígidos e soft,<br />

que permitem ao cliente criar a sua própria<br />

caixa/carro de ferramentas. Dentro do setor<br />

auto, foram, também, apresentados novos<br />

produtos, alguns dos quais concebidos para<br />

dar resposta a problemas muito específicos<br />

com que as oficinas/mecânicos se confrontam<br />

no dia a dia.<br />

A par <strong>das</strong> ferramentas, chegam, também,<br />

novos modelos de calçado de segurança,<br />

nas suas linhas básica, easy plus e ative. Mas<br />

como o melhor fica reservado para o fim,<br />

as duas empresas aproveitaram a ocasião<br />

para mostrar a nova gama de ferramentas<br />

para bicicletas (bike tools) e de mobiliário<br />

para oficinas. Estando a comemorar os 80<br />

anos da marca Beta, foi ainda anunciado,<br />

para o próximo mês de maio, o lançamento<br />

de alguns produtos comemorativos da ocasião.<br />

O grande destaque vai para uma edição<br />

especial do carrinho C24, com o logótipo<br />

alusivo a esta importante etapa na vida da<br />

marca de ferramentas.<br />

n DEBATE MOTORIZADO<br />

Por ocasião dos 80 anos da marca Beta, 50<br />

dos quais ligados ao desporto motorizado,<br />

teve lugar uma Mesa Redonda, moderada<br />

por João Vieira, diretor do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

sobre os desportos motorizados, sejam<br />

eles profissionais ou encarados como um<br />

hobby. Neste debate, destacou-se a presença<br />

da “madrinha” da parceria Bolas/Beta, Elisabete<br />

Jacinto, que aproveitou o momento<br />

para falar sobre a sua mais recente conquista<br />

na Africa Eco Race.<br />

À famosa piloto, juntaram-se ainda Paulo<br />

Grosso, sócio-gerente da Fagir e participante<br />

habitual no Rali Portugal Clássicos, Armindo<br />

Andrade, sócio-gerente da A. Ribeiro de<br />

Andrade, que participa em eventos de<br />

todo-o-terreno, e Pedro Carvalho, gestor<br />

de produto auto na Bolas e aficionado de<br />

MotoGP. Todos os intervenientes falaram<br />

do que é ser-se aficionado dos desportos<br />

motorizados e contaram algumas histórias<br />

vivi<strong>das</strong> nas suas competições e passeios.<br />

Quando se fala de desportos motorizados,<br />

fala-se, também, de ferramentas. Por<br />

isso, perguntou-se aos participantes qual<br />

a ferramenta mais importante para se ter<br />

durante uma prova ou passeio. Apesar de<br />

não terem chegado a um consenso sobre a<br />

ferramenta ideal, todos concordaram que a<br />

ferramenta necessária é sempre aquela que<br />

não se transporta. As peripécias conta<strong>das</strong><br />

foram muitas. Elisabete Jacinto relembrou<br />

como ficou presa na areia com o camião e<br />

como esteve duas horas a cavar para o tirar<br />

daquele sítio. E que, quando arrancou para<br />

continuar a prova, ficou novamente presa.<br />

Pedro Carvalho, por seu turno, alertou para<br />

o perigo de utilizar as chaves dos motociclos<br />

sem porta-chaves, relembrando a história<br />

em que um amigo a deixou cair para dentro<br />

da moto.<br />

A Mesa Redonda organizada pela Bolas<br />

proporcionou troca de ideias e partilha de<br />

experiências. Para terminar em beleza, a<br />

Bolas sorteou três prémios para as empresas<br />

presentes. Q<br />

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2019 I Março


14<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade<br />

Reconhecimento facial<br />

A Apple registou patente para uma solução que permite abrir as portas dos veículos através do reconhecimento<br />

facial do seu proprietário e/ou condutor. Com este sistema inovador, chaves e aplicações dos smartphones cria<strong>das</strong><br />

para o efeito, serão, no futuro, obsoletas<br />

Por: Jorge Flores<br />

Esqueça as chaves e os comandos à<br />

distância. Se depender da Apple, a<br />

abertura <strong>das</strong> portas do automóvel,<br />

no futuro, passará pelo reconhecimento<br />

facial do seu proprietário e/ou condutor.<br />

Para já, a “marca da maçã” registou a<br />

patente para o desenvolvimento desta<br />

tecnologia, deixando a “marca da sua dentada”<br />

perante empresas rivais que pretendam<br />

avançar com semelhante solução.<br />

Existem traços comuns entre este conceito<br />

e o de uma chave digital, atualmente<br />

disponível nos smartphones, através <strong>das</strong><br />

aplicações, que permitem trancar ou bloquear<br />

um automóvel. Contudo, entre as<br />

características do inovador sistema que<br />

a Apple se encontra a desenvolver, segundo<br />

informações já revela<strong>das</strong> pelo site<br />

Futurism, existem duas alternativas para<br />

o desbloqueio dos veículos, por intermédio<br />

do simples reconhecimento facial.<br />

n DUAS ALTERNATIVAS<br />

Quais são, então, as opções do sistema?<br />

Uma delas coloca o sistema no veículo,<br />

com uma câmara a fazer a “leitura” do<br />

rosto do utilizador/proprietário, de modo<br />

a destrancar as portas, enquanto a outra<br />

recorre à funcionalidade de reconhecimento<br />

facial do smartphone Apple, o<br />

Face ID, sistema que está já disponível<br />

a partir do iPhone X. Outra <strong>das</strong> vantagens<br />

do sistema da Apple reside no facto de<br />

memorizar as preferências de cada utilizador,<br />

adaptando, desta forma, o veículo<br />

a estas, através da leitura do rosto. Por<br />

outras palavras, o sistema permite que<br />

dois utilizadores possam ter acertos de<br />

bancos e modos de climatização distintos,<br />

a título de exemplo.<br />

De acordo ainda com o mesmo site Futurism,<br />

a patente para esta tecnologia foi<br />

requerida pela Apple no início de 2017,<br />

ainda que apenas no passado dia 7 de<br />

fevereiro tenha tido “luz verde” da parte<br />

do Departamento de Patentes e Registos<br />

dos EUA. A patente foi arquivada com<br />

o nome “Métodos e Sistemas para Autorizações<br />

de Veículos”. Ainda paira um<br />

certo secretismo sobre a evolução que<br />

a tecnologia teve durante este período.<br />

Certo, é que a Apple dispõe, hoje, de uma<br />

patente que poderá vir a comercializar<br />

junto dos principais construtores de<br />

automóveis que queiram contar com o<br />

sistema entre os equipamentos dos seus<br />

modelos.<br />

n DITAR TENDÊNCIAS<br />

Nesta fase, aguardam-se os próximos<br />

desenvolvimentos do gigante tecnológico<br />

norte-americano. Entre os especialistas,<br />

especula-se sobre se será este um<br />

projeto (entretanto) terminado ou, pelo<br />

contrário, se encontra ainda em fase de<br />

desenvolvimento. Se, num passado recente,<br />

a Apple pareceu estar interessada<br />

na indústria automóvel, com propostas<br />

de cunho próprio, nos últimos tempos,<br />

a estratégia parece ter mudado ligeiramente.<br />

A aposta, ao que tudo indica,<br />

passará por continuar a marcar as tendências<br />

nesta área, junto dos fabricantes,<br />

reduzindo, simultaneamente, o espaço<br />

dos rivais no domínio <strong>das</strong> tecnologias.<br />

Aguardemos, pois, para ver o que o futuro<br />

nos reserva. Q<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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16<br />

TECNOLOGIA<br />

Audi e-tron<br />

Chegar, ver e... eletrificar<br />

A Audi é o segundo fabricante a mostrar um veículo desenvolvido de raiz para ser elétrico, depois de Mercedes-Benz<br />

ter apresentado o EQC. Com início de comercialização agendado para 2019, este SUV anuncia uma autonomia recorde<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

O<br />

e-tron é um modelo totalmente<br />

novo. É o primeiro elétrico da<br />

Audi com uma carroçaria que se<br />

situa a meio caminho entre uma berlina<br />

familiar e um todo-o-terreno. Tem 4,90<br />

metros de comprimento e 1,93 metros<br />

de largura, dimensões que o posicionam<br />

entre um Q5 e um Q7. Utiliza dois motores<br />

elétricos, um situado em cada eixo,<br />

que alcançam, durante alguns segundos<br />

(boost), uma potência máxima combinada<br />

de 408 cv- Dispõe ainda de uma bateria<br />

enorme de grande capacidade e peso.<br />

Em teoria, a autonomia pode ser muito<br />

grande, mas, numa condução mais empenhada,<br />

pode reduzir drasticamente. A<br />

Audi anuncia 400 km, mas a verdade é<br />

que estes se podem transformar em 200<br />

de forma muito simples.<br />

A bateria, de 95 kWh de capacidade,<br />

está posicionada debaixo do habitáculo<br />

e pesa 700 kg (mais 100 kg do que a do<br />

Mercedes-Benz EQC). Tem 2,3 metros de<br />

comprimento, 1,6 metros de largura e 34<br />

cm de altura. A potência máxima de carregamento<br />

é de 150 kW e a Audi assegura<br />

que este e-tron é o modelo elétrico que<br />

mais energia recupera durante as desacelerações<br />

(até 220 kW).<br />

A suspensão do novo e-tron tem molas<br />

pneumáticas e amortecedores de dureza<br />

variável. A altura ao solo é de 172 mm,<br />

podendo subir aos 222 mm e baixar até<br />

aos 146 mm. As jantes de série são de<br />

19” com pneus de medida 255/55 e, em<br />

opção, podem chegar às 22”. Praticamente<br />

um automóvel convencional, portanto...<br />

n FORÇA DA TÉCNICA<br />

A marca de Ingolstadt utiliza dois motores<br />

assíncronos neste e-tron (tal como<br />

a Tesla), em vez dos habituais síncronos<br />

utilizados com rotores de alumínio. O motor<br />

traseiro, mais potente, é aquele que é<br />

utilizado para recuperar energia durante<br />

as desacelerações. Mas, sempre que for<br />

necessário, o e-tron utiliza os dois para o<br />

mesmo fim. A partir <strong>das</strong> patilhas coloca<strong>das</strong><br />

no volante, é possível escolher o modo<br />

de gestão do acelerador. Pode optar-se<br />

pelo efeito de que, ao “soltar” o pedal, o<br />

veículo siga por inércia. As outras opções<br />

regulam com maior ou menor intensidade<br />

a recuperação de energia. Logo, há desaceleração<br />

ao levantar o pé do pedal,<br />

sendo a recuperação de energia feita de<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


17<br />

1 BJB - Caixa de junção da bateria<br />

2 Cobertura em folha de alumínio<br />

3 Módulo com 12 células de 60 Ah<br />

4 BMC (Controlo de gestão da bateria)<br />

5 Estrutura de colisão de alumínio<br />

6 Bandeja de proteção<br />

7 Moldura da bateria<br />

8 Sistema de arrefecimento<br />

9 Proteção da zona inferior<br />

forma imediata. A desaceleração máxima<br />

para recuperar energia é de 0,3 vezes a<br />

aceleração da gravidade (0,3 g). A Audi<br />

garante que este sistema de desaceleração<br />

consegue recuperar facilmente 30% da<br />

energia, permitindo um aumento considerável<br />

da autonomia.<br />

Qualquer desaceleração mais pronunciada<br />

(travagem) terá de ser feita com o sistema<br />

de travagem. Trata-se de um sistema<br />

“convencional”, que conta com pinças de<br />

seis pistões à frente e mono-pistão na atrás.<br />

É ativado mediante uma bomba hidráulica<br />

sem ligação direta entre o pedal e o circuito<br />

elétrico, ou seja, “by wire”. Esta bomba<br />

gera a pressão duas vezes mais rápido do<br />

que consegue um sistema mecânico “convencional”.<br />

Como as pastilhas estão mais<br />

afasta<strong>das</strong> dos discos, há menos per<strong>das</strong> por<br />

rolamento e a distância de travagem reduz-se<br />

até 20%. O sistema pesa 6 kg, menos<br />

30% face a um “convencional”. Na prática, o<br />

condutor nunca tem essa perceção, graças<br />

a um pistão elétrico que gera a pressão<br />

necessária de forma impercetível através<br />

de um material semelhante à borracha.<br />

A bateria tem 2,3 metros de comprimento, 1,6 metros de largura e 34 cm de altura<br />

1<br />

5<br />

2<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

3<br />

4<br />

1<br />

2<br />

3<br />

mesma, que se baseia em quatro circuitos<br />

separados e conectáveis entre si em função<br />

<strong>das</strong> necessidades. Os quatro circuitos<br />

correspondem às necessidades de refrigeração<br />

ou climatização: motores elétricos e<br />

os seus rotores; unidades eletrónicas que<br />

geram a potência e o carregador; bateria<br />

de alta voltagem; habitáculo.<br />

A refrigeração encarrega-se de fazer com<br />

que os rotores dos motores, que podem<br />

chegar a girar a 13.300 rpm, não superem<br />

os 180° de temperatura. A refrigeração<br />

dos motores pressupõe a maior fonte de<br />

entrada de calor no sistema. Este calor<br />

pode ser utilizado dentro dos 40 metros<br />

de tubagens do sistema de gestão térmica<br />

em outros pontos que necessitem dele. A<br />

bomba de calor, de série, está no coração<br />

do sistema, para que não se desperdice<br />

a energia com transferências de calor ou<br />

de frio. Segundo a Audi, graças a ele, a<br />

1 Motor elétrico dianteiro e respetivas<br />

ligações<br />

2 Bateria de iões de Lítio arrefecida a<br />

fluido, com 95 kWh<br />

3 Motor elétrico e respetivas ligações<br />

n GESTÃO TÉRMICA<br />

A Audi assegura que a possibilidade de<br />

carregar a bateria a uma potência de 150<br />

kW é possível graças à gestão térmica da<br />

Sistema de travagem com dispositivo de recuperação integrado<br />

1 Pedal de travão<br />

2 iBRS (sistema de controlo integrado<br />

de travões)<br />

3 Distribuição da força de recuperação<br />

pelo sistema quattro através do<br />

control eletrónico do chassis<br />

4 Calculador da distribuição ideal da<br />

força de recuperação entre os dois<br />

motores<br />

5 Utiliza o travão eletrónico para as<br />

desacelerações<br />

6 Motor elétrico dianteiro<br />

7 Motor elétrico traseiro<br />

1<br />

2<br />

5<br />

4<br />

3<br />

6<br />

7<br />

autonomia pode aumentar até 10%, desde<br />

que a energia para aquecer ou arrefecer<br />

o habitáculo seja utilizada de forma eficiente.<br />

O calor é alternado entre as células<br />

e o sistema de refrigeração mediante um<br />

gel termicamente condutor, que se aloja<br />

debaixo dos módulos. Gel este que transfere,<br />

de forma uniforme, o calor residual<br />

para o refrigerante através da carcaça da<br />

bateria. Q<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Março I 2019


ENTREVISTA<br />

18<br />

A Total esteve<br />

e estará no topo<br />

A Total voltou a estar representada, de forma direta, no mercado de lubrificantes nacional. A aposta passa pela<br />

venda de produtos de qualidade e de topo, como explicou o responsável em Portugal ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Por: Jorge Flores<br />

Pedro Abecasis é um nome forte no<br />

mercado de lubrificantes nacional<br />

há mais de 30 anos. Em entrevista ao<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, o diretor-geral da Total<br />

Portugal Petróleos revela qual a estratégia<br />

da empresa para recuperar a notoriedade<br />

“esquecida” durante os anos em que não<br />

esteve representada, diretamente, no mercado<br />

nacional dos lubrificantes.<br />

Porque decidiu a Total voltar, de forma<br />

direta, ao mercado nacional de lubrificantes,<br />

deixando a representação de<br />

estar nas mãos de um distribuidor?<br />

A resposta é muito simples. A Total está no<br />

mercado português há mais de 30 anos. A<br />

dada altura, decidiu colocar a sua representação<br />

nas mãos de um distribuidor, de<br />

cuja empresa-mãe a Total detinha 48% do<br />

capital. E, portanto, isso funcionou bem,<br />

porque tinha esse nível de interferência<br />

como acionista. A partir do momento em<br />

que vendeu essas ações, entendeu-se que<br />

a situação já não tinha muito sentido. Logo<br />

que foi possível, terminou esse contrato<br />

de distribuição. E a Total, com muita naturalidade,<br />

instalou de novo uma filial em<br />

Portugal.<br />

Considera que a Total perdeu, de alguma<br />

forma, notoriedade durante esses anos<br />

em que não esteve representada diretamente?<br />

Houve alguma dificuldade, porque durante<br />

os oito anos em que fomos representados<br />

por um distribuidor não tínhamos<br />

mãos livres para fazer, como entendêssemos,<br />

a defesa da notoriedade da marca.<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


PEDRO ABECASIS<br />

Diretor-geral da Total Portugal Petróleos<br />

19<br />

Não quer dizer que fosse mal feita, mas não<br />

foi feita com o à-vontade que teríamos se<br />

fôssemos donos e senhores do negócio. E,<br />

portanto, a dada altura, essa notoriedade<br />

diminuiu e houve que recuperá-la. É natural.<br />

O que está previsto fazer para aumentar<br />

a notoriedade da marca no nosso país?<br />

Regressámos à estratégia do período antes<br />

de 2008. Passa por mostrar ao público em<br />

geral a qualidade dos nossos produtos e<br />

serviços. Dou-lhe um exemplo típico na<br />

nossa marca: as ações como patrocinadores.<br />

Sempre fizemos questão que uma marca<br />

de que sejamos patrocinadores utilize os<br />

nossos produtos. É inquestionável. Para<br />

mim, é impensável estar a patrocinar uma<br />

ação qualquer no desporto motorizado em<br />

que o produto que está lá dentro não seja<br />

nosso. Queremos demonstrar a qualidade<br />

dos nossos produtos. E temos conseguido<br />

isso. A Total esteve no topo. Esteve e está no<br />

topo. Esteve durante muitos e muitos anos<br />

no topo da Fórmula 1. Está, hoje, no topo do<br />

Campeonato do Mundo de Ralis. Começou<br />

o campeonato este ano a ganhar e está no<br />

topo de muitas competições.<br />

Quais as marcas comercializa<strong>das</strong> pela Total<br />

Portugal?<br />

Temos as marcas Total e Elf, que são o topo<br />

da nossa notoriedade e tecnologia. Temos<br />

ainda a marca Gulf, que é uma representação<br />

que a Total tem só para a Península Ibérica.<br />

Qual a importância do mercado <strong>das</strong><br />

oficinas independentes para a Total?<br />

É fundamental. Porque se imaginar que<br />

nem todos os consumidores vão tratar<br />

os seus veículos nas redes de concessionários<br />

dos agentes, nas redes oficiais,<br />

existe uma franja bastante significativa,<br />

por questões de proximidade, de economia,<br />

que escolhe com base na confiança<br />

no vizinho, porque o conhece.<br />

São os benefícios da proximidade...<br />

É a proximidade. E, como tal, há uma<br />

faixa de mercado muito importante que<br />

utiliza esta rede de oficinas independentes.<br />

Portanto, para nós, se não tivéssemos<br />

oficinas independentes, estávamos a abdicar<br />

de uma franja muito importante<br />

do mercado.<br />

Como será composta a vossa rede de<br />

distribuição em Portugal?<br />

Será por via dos distribuidores e revendedores.<br />

Em todo o território nacional,<br />

incluindo ilhas, temos sete grandes distribuidores.<br />

Depois, temos revendedores mais localizados,<br />

entidades mais pequenas. Podem<br />

ter equipas de ven<strong>das</strong> mais pequenas.<br />

E um espaço de ação mais diminuto.<br />

Temos ainda venda direta, através <strong>das</strong><br />

nossas equipas e dos nossos parceiros,<br />

as marcas que trabalham connosco nos<br />

ligeiros e pesados.<br />

Que balanço faz do desempenho da Total<br />

em Portugal no ano de 2018?<br />

2017 foi o primeiro ano completo. E serviu<br />

para recuperar o negócio que tínhamos.<br />

A começar pela instalação dos escritórios<br />

onde estamos. Deu muito trabalho em<br />

2017. Foi um ano de muita dedicação. Isto é<br />

só um exemplo. Tivemos de procurar aquilo<br />

que necessitávamos para começar a trabalhar.<br />

2018 foi quando já nos sentimos com<br />

as coisas instala<strong>das</strong> e a funcionar. E correu<br />

francamente bem, muitíssimo bem. Toda a<br />

nossa clientela tradicional veio connosco.<br />

Isso é importantíssimo...<br />

Está toda connosco. Estamos a vender<br />

francamente mais do que estávamos<br />

antes. Tivemos um crescimento muito<br />

significativo e surpreendente. Até a mim<br />

me surpreendeu! Portanto, essa aceitação<br />

do mercado foi extremamente importante.<br />

2018 foi a consolidação desse trabalho.<br />

Hoje, posso dizer que estamos tranquilos.<br />

Recuperámos a nossa posição neste<br />

mercado. E somos reconhecidos.<br />

Levaram a cabo, ao longo deste ano, ações<br />

e campanhas. Quer destacar algumas?<br />

São, sobretudo, campanhas vocaciona<strong>das</strong><br />

para determina<strong>das</strong> faixas do mercado.<br />

Muitas vezes, com oficinas, promovemos,<br />

de tempos a tempos, determinado produto.<br />

Promovemos junto dos construtores<br />

determinados serviços e parcerias.<br />

Por exemplo, estamos a celebrar com o<br />

Groupe PSA os 50 anos da parceria Total<br />

e Citroën. E estamos a celebrar com a Renault<br />

os 50 anos da parceria Renault e Elf.<br />

São dois marcos muito importantes nas<br />

nossas marcas.<br />

Qual a estratégia para os próximos tempos?<br />

Vender produtos de qualidade e de<br />

topo. É com isso que nos preocupamos<br />

diariamente. Crescer em termos de dimensão,<br />

fazer muitas mais tonela<strong>das</strong> talvez<br />

seja a minha preocupação menor. A<br />

minha preocupação maior é que cada<br />

uma dessas tonela<strong>das</strong> seja, cada vez mais,<br />

de topo.<br />

Que apoio dão aos vossos distribuidores/<br />

clientes oficinas a nível da formação técnica<br />

e de gestão?<br />

Temos um programa de formação em<br />

que pretendemos que as pessoas que estejam<br />

no terreno, a representar os nossos<br />

lubrificantes, saibam exatamente aquilo<br />

que estão a fazer. De tempos a tempos, fazemos<br />

sessões de formação da reciclagem.<br />

Hoje, para um tema, amanhã para outro,<br />

depois de amanhã para outro. Quando<br />

temos um parceiro novo, temos uma ação<br />

de formação intensiva, para colocar quem<br />

está a trabalhar com o nosso produto dentro<br />

dos nossos padrões de necessidade<br />

em termos tecnológicos. ✱<br />

Mudança rápida de óleo<br />

Conceito inovador e tecnológico<br />

Nesta nova abordagem ao mercado nacional de lubrificantes, a Total<br />

está a implementar um conceito inovador em Portugal. O designado<br />

Rapid Oil Change (RCO) ou, se quisermos, “Mudanç a Rápida de Óleo”.<br />

De que se trata? Pedro Abecasis explica: “É um conceito que nasceu<br />

em França, onde já está muito implementado, tal como em Espanha,<br />

Inglaterra e Itália. Estamos, agora, a implementar em Portugal.<br />

Pretendemos criar uma rede de oficinas que tenha uma identificação<br />

clara com a nossa marca. Essa identificação passa pelo conhecimento<br />

técnico, por ter a disponibilidade do produto para a necessidade de cada<br />

cliente, por ter uma imagem que o cliente identifique rapidamente”,<br />

adianta o responsável. Para Pedro Abecasis, o objetivo é que os<br />

responsáveis <strong>das</strong> oficinas aderentes do ROC se sintam como “parte de<br />

um clube, não apenas como uma questão de identidade, mas em termos<br />

tecnológicos”, acrescenta. Quem pretenda aderir, terá de ser uma oficina<br />

que “valorize” a componente tecnológica e que esteja “vocacionada para<br />

saber identificar o seu cliente”. Lançada a ideia, no segundo semestre de<br />

2018, já abriu o primeiro ROC. Mas o responsável acredita que, até final<br />

deste ano, a rede possa ser composta por oito oficinas.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2019 I Março


20<br />

REPORTAGEM<br />

Impoeste distinguiu distribuidores<br />

Premiar os<br />

melhores<br />

1<br />

Num jantar de gala realizado no Restaurante Solar do<br />

Moinho, em Mafra, a Impoeste premiou os melhores<br />

e maiores distribuidores da sua rede a nível nacional,<br />

reconhecendo, deste modo, o trabalho e esforço<br />

desenvolvido por estas empresas ao longo de 2018<br />

Por: João Vieira<br />

2<br />

3<br />

Com a atribuição destes troféus, a<br />

Impoeste pretende reconhecer e<br />

valorizar os parceiros que mais se<br />

destacaram em 2018 pelo seu desempenho<br />

a nível do crescimento de volume<br />

de negócio e, também, pelo empenho e<br />

dedicação na gestão da atividade. Tem<br />

sido hábito da Impoeste nos últimos anos<br />

premiar os melhores parceiros e agradecer,<br />

pessoalmente, aos responsáveis tudo<br />

o que fizeram em prol do crescimento<br />

da empresa.<br />

Este ano, foram entregues dois troféus<br />

alusivos a 2018, cujos critérios foram meramente<br />

quantitativos: um para o maior<br />

volume de negócio; outro para o maior<br />

crescimento de negócios. O último tro-<br />

féu foi uma escolha da administração da<br />

Impoeste, que premiou a dedicação e o<br />

empenho revelado ao longo do ano e<br />

que foi atribuído a duas pessoas.<br />

No final da cerimónia de entrega dos<br />

troféus, Luís Miranda, administrador, e<br />

José David, diretor de ven<strong>das</strong>, agradeceram<br />

a participação de todos os premiados<br />

presentes, bem como a cobertura<br />

da imprensa, tendo aproveitado para<br />

apresentar os membros da equipa Impoeste<br />

que também participaram no<br />

jantar, nomeadamente Fernanda Marçal<br />

e Vítor Martins, responsáveis do departamento<br />

financeiro, bem como Andreia<br />

Ferreira, responsável pelo departamento<br />

de logística e gestão. Q<br />

MAIOR CRESCIMENTO DE NEGÓCIOS 2018<br />

Loja <strong>das</strong> Tintas Agostinho<br />

1 – Receberam o troféu Vítor Agostinho e Tiago<br />

Monteiro. Há três anos consecutivos que<br />

esta empresa de Penafiel conquista esta distinção,<br />

o que revela bem o espírito empreendedor<br />

dos seus responsáveis e a visão estratégica<br />

que têm para o futuro da empresa<br />

MAIOR VOLUME DE NEGÓCIOS 2018<br />

Portilaca<br />

2 – Receberam o troféu Mário Ferreira e Vítor<br />

Ferreira. A Portilaca é parceira da Impoeste<br />

há 40 anos e líder do mercado no Algarve e<br />

na Costa Vicentina. Todos os anos, tem tido<br />

um acréscimo do volume de ven<strong>das</strong> e, para<br />

2019, vai prosseguir a sua estratégia de<br />

grande proximidade aos clientes<br />

PERSONALIDADE DO ANO 2018<br />

Carlos Pedro e Paulo Pucarinho,<br />

Mundo <strong>das</strong> Tintas<br />

3 – Desta vez, o troféu “Personalidade do<br />

Ano” foi entregue a duas pessoas, pela sua<br />

dedicação e esforço ao longo de 2018. O<br />

atendimento ao cliente e as mudanças na<br />

organização da empresa foram fatores decisivos<br />

para a administração da Impoeste premiar<br />

estes dois empresários<br />

Março I 2019<br />

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A TECNOLOGIA MODERNA<br />

A POSSUI TECNOLOGIA UM CORTE MODERNA CLÁSSICO.<br />

POSSUI UM CORTE CLÁSSICO.<br />

Manusear um grande clássico do sector automóvel requer competência profunda e uma<br />

grande história. Só assim podemos garantir bombas de água também para automóveis<br />

antigos, concebidos com a máxima atenção aos detalhes. Em quase 50 anos de história e<br />

Manusear graças à nossa um grande fundição clássico estamos do entre sector os automóvel primeiros três requer fabricantes competência de bombas profunda de água e uma<br />

grande em Itália história. e entre Só os primeiros assim podemos seis na Europa garantir com bombas marcas de água Bugatti, também Bugatti para Classic, automóveis OMB e<br />

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de 800 referências<br />

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50 anos<br />

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de 10.000<br />

história e<br />

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água. Números que dão a medida do que fazemos, adaptados às tuas exigências.<br />

em Itália e entre os primeiros seis na Europa com as marcas Bugatti, Bugatti Classic, OMB e<br />

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aplicações, às quais somam-se também <strong>160</strong> referências dedica<strong>das</strong> aos kits de bomba de<br />

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22<br />

EMPRESA<br />

EUROPART Portugal<br />

Duas déca<strong>das</strong> de estabilidade<br />

Há 20 anos em Portugal, a EUROPART é um exemplo de estabilidade dentro do grupo germânico. A marca própria<br />

representa 30% do volume do negócio e a tendência é para crescer<br />

Por: Jorge Flores<br />

Para encontrar as origens do Grupo<br />

EUROPART, teremos de recuar até<br />

ao ano de 1948. Numa Alemanha<br />

ainda a cheirar a cinzas, no rescaldo da<br />

Segunda Grande Guerra Mundial, nascia<br />

um pequeno fabricante de molas de suspensão.<br />

O rigor germânico levou a que, já<br />

na década de 90, o grupo começasse a comercializar<br />

esse produto, a que se juntaram<br />

muitos outros ao catálogo. Não mais parou.<br />

Foi ainda durante esses anos, que a marca<br />

com o nome EUROPART foi implementada.<br />

Atualmente, o grupo está presente em 28<br />

países. Não apenas na Europa, mas, também,<br />

por exemplo, no Dubai ou na China.<br />

A Portugal, a empresa chegou em 1998,<br />

tendo sido já cumpridos 20 anos em 2018,<br />

tal como os 70 anos, números redondos,<br />

da casa-mãe. Heitor Santos, diretor-geral<br />

da filial portuguesa, é um homem motivado<br />

pela forma sustentada e estável<br />

como o grupo tem feito o seu caminho<br />

no competitivo mercado da distribuição<br />

de peças automóvel nacional. Prova maior<br />

dessa estabilidade, é a revelação feita pelo<br />

responsável, em primeira mão, ao <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, aquando da visita às instala-<br />

ções do Carregado. A EUROPART Portugal<br />

estará prestes a assumir a gestão de Espanha,<br />

tornando o conceito ibérico cada vez<br />

mais presente no negócio (ver artigo de<br />

destaque, na página 4).<br />

Em 2017, verificou-se uma mudança dos<br />

proprietários do Grupo EUROPART. Uma definição<br />

de estratégias que coincidiu com o<br />

começo <strong>das</strong> comemorações do aniversário.<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


23<br />

Heitor Santos é quem<br />

lidera os destinos do<br />

“braço português” da<br />

EUROPART, que está<br />

prestes a assumir a<br />

gestão de Espanha<br />

Na Alemanha, essencialmente, as precauções<br />

com 2019 são muitas, “temendo-se<br />

que o crescimento da economia verificado<br />

nos últimos dois anos possa conhecer um<br />

abrandamento”, explica Heitor Santos. “Os<br />

pés têm de estar bem assentes no chão”.<br />

Por cá, também. Mas na realidade da EU-<br />

ROPART Portugal, onde o grupo é dono, a<br />

100%, da estrutura, os resultados têm sido<br />

“francamente positivos”, afirma.<br />

n MARCA PRÓPRIA: 30%<br />

O braço lusitano da EUROPART é abastecido,<br />

semanalmente, pelo armazém<br />

central, localizado em Werl, na Alemanha,<br />

que dispõe de 400.000 referências abertas,<br />

<strong>das</strong> quais entre 60.000 a 80.000 estão em<br />

stock permanente. Refira-se, a propósito,<br />

que as peças que compõem a gama da<br />

marca própria são produzi<strong>das</strong> por fabricantes<br />

de topo. Não menos importante,<br />

“30% do volume de faturação da empresa<br />

é assegurado por produtos próprios da<br />

EUROPART, quando, ainda há pouco, eram<br />

25% - o que já era muito positivo. Antes,<br />

um em cada quatro produtos que vendíamos<br />

era EUROPART. Antes, julgava que<br />

a fasquia de 30% só seria alcançada em<br />

2020. Mas foi logo em 2018”, revela. Até<br />

onde poderá aumentar esta percentagem<br />

de ven<strong>das</strong> da marca própria? “São 4.000<br />

referências ativas. Já não sou tão comedido<br />

nas expectativas como há dois ou<br />

três anos. Tenho uma confiança cada vez<br />

maior. Vejo clientes que há 10 ou 15 anos<br />

consomem as nossas peças. Não é desprovido<br />

pensar que 35 ou 40% serão alcançáveis,<br />

nos próximos anos. Dentro de três<br />

anos, será possível chegar aos 35%, mantendo<br />

esta sequência de adesão”, revela.<br />

n FILIAL DE ÉVORA<br />

Heitor Santos não tem dúvi<strong>das</strong> de que<br />

a empresa se encontra de “boa saúde financeira<br />

e preparada para qualquer cenário”.<br />

Os investimentos feitos nos últimos<br />

tempos, são exemplo disso. Caso da filial<br />

de Évora, operacional, a tempo inteiro,<br />

desde 2018. Trata-se de uma presença<br />

física importante. “Praticamente só existia<br />

uma presença em todo o Alentejo. Existia<br />

um risco associado, lógico. Porque será<br />

que não havia lá nada? Seria pela pobreza<br />

da zona? Pelos indicadores económicos?<br />

Não era a nossa interpretação, porque tínhamos<br />

um vendedor alocado às regiões<br />

do Alentejo e Algarve”, diz. “Mas, sobretudo<br />

no Alentejo, temos tido uma loja que<br />

tem corrido bem, não apenas pela falta de<br />

opções do mercado local”, explica. E vai<br />

ainda mais longe. “O que certas oficinas<br />

da região tinham de fazer por um filtro de<br />

€20 ou €30, quando tinham uma urgência<br />

na montagem...”, adianta Heitor Santos.<br />

Entre abril e maio, o objetivo é aumentar<br />

a estrutura da nova loja de Évora. “Vamos<br />

passar a abrir ao sábado, a exemplo <strong>das</strong> outras<br />

quatro lojas (Carregado, Porto, Leiria e<br />

Venda do Pinheiro)”, salienta a mesma fonte.<br />

“Fundamental”, realça, “é ainda a fidelização<br />

e a satisfação muito grandes que estamos<br />

a ter dos clientes deste mercado. Sentiram<br />

que tiveram muitos benefícios ao ter uma<br />

estrutura como a da EUROPART”.<br />

n NOME PRÓPRIO<br />

Ao contrário de muitos distribuidores,<br />

que dispõem de marcas próprias, no caso<br />

da EUROPART, o nome próprio da empresa<br />

é assumido, na plenitude, nos produtos.<br />

“Vender o nosso produto nunca foi visto<br />

como um risco. Sempre foi um motivo de<br />

orgulho. Porque, contrariamente a todos os<br />

concorrentes, a marca própria EUROPART<br />

chama-se EUROPART”, diz.<br />

Garantia da adesão dos clientes aos produtos<br />

próprios é a qualidade dos mesmos.<br />

“O Grupo EUROPART, dentro do aftermarket,<br />

é, talvez, um dos maiores clientes dos fornecedores<br />

do primeiro equipamento”,<br />

garante Heitor Santos ao nosso jornal.<br />

O futuro não preocupa Heitor Santos, que<br />

acredita que, mesmo com as alternativas<br />

aos motores Diesel e a gasolina, com a<br />

consequente redução do número de peças,<br />

nos próximos 15 a 20 anos (atendendo<br />

ao crescimento de dois dígitos nos três,<br />

quatro últimos anos, ao nível dos camiões<br />

e autocarros novos), o mercado não mudará<br />

muito. “Vão é surgindo, como têm<br />

surgido nestes anos todos, evoluções ao<br />

nível dos fabricantes, porque cada vez<br />

mais a aproximação ao primeiro equipamento<br />

será completa”, remata.<br />

Presente no continente e ilhas, a empresa<br />

do Carregado chega, também, a países<br />

como Angola, Moçambique e Cabo Verde,<br />

desenvolvendo negócios pontuais dentro<br />

do grupo, que asseguram entre 5 a 7% do<br />

volume total de faturação. Q<br />

EUROPART Portugal<br />

Diretor-geral Heitor Santos | Morada Quinta da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40, 2580 – 653 Carregado | Telefone 263 860 100<br />

Site www.europart.net<br />

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2019 I Março


24<br />

EMPRESA<br />

Racing Mania<br />

João Pedro é<br />

responsável pela<br />

Racing Mania,<br />

que tem to<strong>das</strong> as<br />

condições para se<br />

tornar referência<br />

Primar pela diferença<br />

A oficina Racing Mania, inaugurada, no início de fevereiro, em Figueira de Lorvão, Penacova, é a concretização de<br />

um sonho do seu proprietário, João Pedro, destacando-se pelo conceito diferente do projeto<br />

Por: João Vieira<br />

João Pedro sempre esteve ligado ao<br />

pós-venda automóvel e conhece bem<br />

o funcionamento do mercado e o que<br />

é necessário fazer para garantir o sucesso<br />

<strong>das</strong> organizações. Quando, há dois anos,<br />

começou a pensar no projeto Racing Mania,<br />

constituiu uma equipa com duas pessoas<br />

da sua confiança, Rui Pedro e Hugo Poiares,<br />

que lhe deram to<strong>das</strong> as garantias para<br />

avançar para a sua concretização. “Fomos<br />

colegas de trabalho noutra empresa e conhecemos<br />

bem o mercado do pós-venda.<br />

Por isso, decidimos juntar sinergias e pôr<br />

em marcha este grande projeto”, afirma<br />

João Pedro.<br />

O responsável começou por adquirir um<br />

terreno na zona industrial de Penacova e<br />

o equipamento que iria montar na oficina.<br />

“Durante o tempo que levou a construção<br />

do edifício, adquiri o equipamento que<br />

considero necessário para ter uma oficina<br />

diferente, que foi o que sempre quis. Não<br />

queria ser mais uma oficina, mas, antes, um<br />

novo conceito de manutenção e reparação<br />

automóvel”, frisa João Pedro. No decorrer<br />

do processo, surgiu a oportunidade de<br />

comprar um armazém contíguo, que foi,<br />

desde logo, aproveitado para instalar um<br />

serviço de montagem de pneus para veículos<br />

pesados.<br />

n INSTALAÇÕES EXEMPLARES<br />

Apesar do nome sugerir uma oficina<br />

dedicada aos veículos desportivos e à<br />

competição automóvel, a Racing Mania é<br />

uma oficina multimarca especializada em<br />

Março I 2019<br />

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25<br />

todo o tipo de viaturas. Exteriormente, as<br />

instalações impressionam pelas suas dimensões,<br />

qualidade dos materiais utilizados na<br />

construção e acabamentos. Mas é o interior<br />

que surpreende pelos equipamentos topo<br />

de gama que se encontram instalados e<br />

pelo espaço amplo que permite aos veículos<br />

circularem à-vontade.<br />

Os painéis que formam as paredes da oficina<br />

são isolantes e favorecem o ambiente<br />

muito confortável que se vive dentro <strong>das</strong><br />

instalações. Todos os gabinetes interiores<br />

são separados por vidros, o que permite ter<br />

sempre uma visão 360º de toda a oficina.<br />

Tudo foi pensado ao pormenor para dar<br />

as melhores condições de trabalho aos<br />

colaboradores e aos clientes que visitam<br />

as instalações. “Dispomos de condições espetaculares<br />

para oferecer o melhor serviço<br />

ao cliente e, por isso, estamos a preparar os<br />

nossos técnicos para executarem os trabalhos<br />

na perfeição. Tenho conhecimentos e<br />

formação técnica que me permite solucionar<br />

quaisquer avarias que os veículos apresentem<br />

e sempre que é necessário auxilio<br />

os técnicos na resolução dos problemas”,<br />

refere João Pedro.<br />

n SECÇÃO DIESEL E TURBO<br />

Uma secção exclusiva para reparação de<br />

injetores e turbocompressores foi pensada<br />

desde o início do projeto e está já a funcionar.<br />

Localizada num piso superior, esta<br />

secção está dotada dos equipamentos<br />

mais modernos para a reparação destes<br />

componentes. Assim, a área Diesel tem<br />

disponível dois aparelhos de diagnóstico<br />

e reparação de injetores, da marca Bosch,<br />

fornecidos pela empresa Bombóleo. E a<br />

secção dos turbos conta com o mais recente<br />

equipamento de calibração fornecido pela<br />

TurboClinic.<br />

“A secção dedicada ao Diesel e turbo é<br />

mais um serviço para rentabilizar a oficina.<br />

Já fomos contactados por concessionários,<br />

que nos pediram para fazermos a reparação<br />

dos injetores e turbos danificados dos seus<br />

veículos. Estamos de portas abertas para<br />

to<strong>das</strong> as situações e, por isso, recetivos às<br />

melhores propostas”, acrescenta João Pedro.<br />

Outros fornecedores contribuíram com a<br />

montagem dos equipamentos, como são o<br />

caso da Cometil, que forneceu as máquinas<br />

de montagem de pneus e alinhamento de<br />

direções, a Cetrus, que instalou os elevadores,<br />

e a Lusilectra, com a linha de pré-inspeção.<br />

A Motul, por sua vez, montou todo<br />

o sistema de lubrificação, que, mediante a<br />

introdução dos dados da viatura, escolhe,<br />

automaticamente, a referência de óleo indicada.<br />

Relativamente ao dados técnicos, os<br />

mecânicos operam com o sistema ESI[tronic]<br />

da Bosch e, também, com o TEC CAT.<br />

No que diz respeito ao fornecimento de<br />

peças, a Racing Mania conta com as empresas<br />

X-Action e Mondegopeças, que<br />

garantem o fornecimento de todos os componentes<br />

necessários a uma reparação de<br />

qualidade. “Instalamos, preferencialmente,<br />

peças premium e explicamos aos clientes<br />

as vantagens e benefícios desta escolha.<br />

Mas se o cliente pedir para montar peças<br />

mais económicas, também o fazemos. Só<br />

que, neste caso, fica à responsabilidade do<br />

cliente e é sempre descriminado na fatura”,<br />

alerta João Pedro.<br />

n PNEUS E PINTURA INTEGRADOS<br />

Os serviços de pneus e pintura estão totalmente<br />

integrados no conceito de oferta<br />

global de serviços que a Racing Mania promove<br />

e que faz parte do seu ADN. “Irei,<br />

brevemente, construir o pavilhão para a<br />

secção de chapa e pintura que, atualmente,<br />

ainda é realizada em instalações externas.<br />

Tenho já as cabines de pintura e as zonas<br />

de preparação prontas para serem monta<strong>das</strong>.<br />

Quando a secção de pintura estiver<br />

concluída, teremos possibilidade de reparar,<br />

num só espaço, todo o tipo de avaria ou<br />

dano que o veículo tiver, desde problemas<br />

mecânicos a substituição de pneus<br />

e reparação de chapa e pintura”, assegura<br />

o responsável.<br />

A adesão a uma rede de oficinas não está<br />

excluída da estratégia de crescimento que<br />

João Pedro implementou ao negócio. “Estamos<br />

recetivos a novas ideias e iniciativas<br />

que possam contribuir para o desenvolvimento<br />

da Racing Mania. A entrada numa<br />

rede pode abrir portas para começarmos a<br />

trabalhar com frotas de empresas, gestoras<br />

de frotas e seguradoras. Se isso nos ajudar<br />

a evoluir mais rápido, estamos obviamente<br />

disponíveis e interessados”, revela.<br />

n HÍBRIDOS E ELÉTRICOS NA MIRA<br />

João Pedro está atento à evolução da tecnologia<br />

automóvel e às implicações que tal<br />

trará ao funcionamento <strong>das</strong> oficina. Por isso,<br />

já fez uma formação em veículos híbridos<br />

e elétricos e vai apostar na montagem de<br />

uma boxe exclusiva para estas viaturas. Será<br />

equipada com um posto para recarga de<br />

baterias e ferramentas especiais para serviços<br />

de reparação em veículos elétricos.<br />

O pessoal da oficina terá formação específica<br />

para dar assistência a estes veículos.<br />

Além de capacitá-los com novas valências,<br />

também credibiliza o serviço e aumenta a<br />

procura dos clientes que valorizam a qualidade<br />

e a competência dos técnicos que<br />

reparam as viaturas.<br />

n FUTURO RISONHO<br />

Reunindo um conjunto de fatores muito<br />

favorável, onde se incluem as instalações<br />

exemplares, equipamento de topo e marcas<br />

premium, a Racing Mania tem to<strong>das</strong> as<br />

condições para se tornar numa referência<br />

nacional no setor da manutenção e reparação<br />

automóvel. A zona onde se encontra,<br />

devido ao encerramento de diversas<br />

oficinas pela ASAE, tem enorme potencial<br />

de crescimento. E embora existam outras<br />

oficinas na região, a diversidade de serviços<br />

oferecidos pela Racing Mania não tem concorrência<br />

que possa afetar o seu desenvolvimento.<br />

Por isso, João Pedro está confiante<br />

no futuro da empresa. “Vamos primar pela<br />

diferença. Temos de fazer de forma diferente<br />

e compete-nos aconselhar e alertar<br />

os automobilistas que nos visitam para o<br />

estado em que se encontra a sua viatura,<br />

porque fazer manutenções não é apenas<br />

mudar óleo e filtros. Temos uma atitude<br />

proativa e informamos o cliente, sempre<br />

que for necessário, para a substituição de<br />

componentes que estejam danificados e<br />

possam causar avarias. Estamos convictos<br />

de que esta forma de estar no mercado vai<br />

trazer frutos e fazer com que os clientes nos<br />

vejam como uma oficina que se preocupa<br />

com as viaturas e, acima de tudo, com o bem<br />

estar e segurança <strong>das</strong> famílias”, conclui. Q<br />

Racing Mania<br />

Diretor executivo João Pedro Chelinho | Morada Zona Industrial da Alagoa, Lote B4/B5, 3360 - 052 Figueira de Lorvão (Penacova)<br />

Telemóvel 916 702 449 | Email joaopedro@racingmania.pt<br />

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2019 I Março


26<br />

EMPRESA<br />

Merpeças<br />

Triunfo da especialização<br />

A Merpeças nasceu para colmatar uma lacuna que a Mercedes-Benz criou com a decisão de não vender peças<br />

ao retalho. Rui Costa e Pedro Sardinha viram aqui uma oportunidade para se especializarem na venda<br />

de peças Mercedes-Benz de qualidade<br />

Por: João Vieira<br />

Fundada em 2011 e adquirida pelos<br />

atuais proprietários em 2012,<br />

a Merpeças tem-se mantido distribuidor<br />

especializado em peças Mercedes-Benz,<br />

conforme afirma Rui Costa:<br />

“O foco do nosso negócio é 99,9% na<br />

Mercedes-Benz, embora existam algumas<br />

situações particulares, como é o caso da<br />

suspensão pneumática, que trabalhamos<br />

com multimarca. Aquilo que a Mercedes-<br />

-Benz sem querer criou, foi uma lacuna<br />

no negócio deles, que obrigou empresas<br />

a especializarem-se e a arranjarem soluções<br />

para as necessidades do mercado.<br />

A Merpeças nasceu desta situação. Eu<br />

não posso vender a peça original, mas<br />

consigo uma solução com qualidade original.<br />

A Mercedes-Benz deixou de vender<br />

a peça deles porque é mais cara e eu<br />

consigo oferecer ao cliente uma solução<br />

com a mesma qualidade e com um preço<br />

totalmente diferente”.<br />

A empresa tem tido um percurso ascendente<br />

nas ven<strong>das</strong> e na faturação. Recentemente,<br />

aumentou o seu portefólio<br />

de marcas premium para servir melhor<br />

os clientes, oferecendo-lhes uma gama<br />

mais alargada de produtos.<br />

Desde o início da atividade que a Merpeças<br />

apenas comercializa peças de qualidade<br />

original. “O nosso foco é sempre<br />

as marcas premium, o que não significa<br />

que, com a globalização, possam existir<br />

outras alternativas no aftermarket para<br />

aquelas peças que estão blinda<strong>das</strong> para<br />

as origens”, diz Rui Costa.<br />

Março I 2019<br />

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27<br />

n LOJA ONLINE EM EVOLUÇÃO<br />

A loja online existe desde o início da<br />

empresa, mas tinha algumas lacunas<br />

que foram soluciona<strong>das</strong> no ano passado.<br />

“Mudámos o nosso sistema de faturação<br />

e passámos a integrar a loja online nele.<br />

Neste momento, o que os clientes veem<br />

espelha o que temos dentro de portas.<br />

To<strong>das</strong> as peças que temos em stock estão<br />

indica<strong>das</strong>, assim como a sua quantidade.<br />

A plataforma anterior promovia mais do<br />

que vendia e, atualmente, vende mais do<br />

que promove”, revela Rui Costa.<br />

Tudo o que são peças comuns, os clientes<br />

fazem a encomenda online. Mas as que<br />

requerem uma identificação, as pessoas<br />

telefonam para confirmar, de modo a terem<br />

a certeza que está tudo correto. “Os clientes<br />

não nos procuram pelos filtros nem pelas<br />

pastilhas, mas por “tudo o resto”, embora<br />

também nos comprem os componentes<br />

de desgaste. Só que “tudo o resto” pode ser<br />

demasiado específico. E se não for identificado<br />

e visto corretamente, é quase sempre<br />

mal fornecido. Por isso, continuamos a receber<br />

muitas encomen<strong>das</strong> pelo telefone,<br />

que continua a ser a maneira mais segura<br />

de identificar as peças”, esclarece Rui Costa.<br />

A entrega <strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> é assegurada<br />

por empresas de transportes, pois,<br />

na opinião de Rui Costa, “não faz sentido<br />

ter distribuição própria, já que os custos são<br />

elevadíssimos”. Segundo diz, “as pessoas<br />

não têm noção de quanto custa ter uma<br />

viatura a fazer a distribuição. É um facto<br />

que não conseguimos garantir a hora a<br />

que a peça chega à oficina, mas o serviço<br />

que contratamos garante que a peça será<br />

entregue até determinada hora”.<br />

Este ano, a Merpeças irá realizar algumas<br />

ações de formação com o apoio dos fabricantes<br />

com os quais trabalha. A nível<br />

de Mercedes-Benz, é normal e frequente<br />

a empresa dar apoio técnico a todos os<br />

clientes que solicitem e ajudar a resolver<br />

os problemas pelo telefone. Conforme a<br />

necessidade, os clientes podem deslocar-se<br />

às instalações para diagnosticar uma avaria<br />

ou apenas para codificar ou parametrizar<br />

componentes em viaturas da marca Mercedes-Benz.<br />

n PRESENÇA NOS SALÕES NACIONAIS<br />

A Merpeças tem tipo uma participação<br />

regular nos salões nacionais dedicados ao<br />

aftermarket. E embora o impacto e retorno<br />

já não sejam os mesmos <strong>das</strong> primeiras participações,<br />

a empresa vai continuar a marcar<br />

presença nestes certames. “A primeira feira<br />

projetou-nos em 200 ou 300%. Agora, o<br />

As ações de formação com o apoio<br />

dos fabricantes e a parceria que tem<br />

com a Iberequipe são dois aspetos<br />

enaltecidos pela Merpeças. 99,9% do<br />

negócio da empresa está focado nas<br />

peças Mercedes-Benz de qualidade<br />

impacto é menor, porque as pessoas já nos<br />

conhecem. Mas vamos continuar a estar<br />

presentes nas feiras. Já não vemos as feiras<br />

para projetar o negócio, mas sim para estar<br />

com os clientes. Temos clientes de norte<br />

a sul do país, sendo impossível estar com<br />

todos. E a feira é uma oportunidade para<br />

nos vermos e apresentar as novidades”,<br />

enfatiza.<br />

A parceria com a Iberequipe é para manter,<br />

conforme afirma Rui Costa. “Esta parceria<br />

permite disponibilizar aos clientes<br />

uma solução de diagnóstico que possibilita<br />

acompanhar a evolução do automóvel. Nós<br />

conseguimos fornecer as peças e temos<br />

um parceiro que lhes consegue fornecer<br />

uma solução de diagnóstico.<br />

n FUTURO INCERTO<br />

Relativamente ao futuro do negócio da<br />

Merpeças, Rui Costa mostra-se cauteloso.<br />

“Temos de ser responsáveis. Não sei se o<br />

mercado vai crescer. Os veículos continuam<br />

a circular mas as pessoas não têm dinheiro.<br />

Ou compram viatura nova ou deixam de<br />

andar de carro, porque não têm dinheiro<br />

para o reparar. Neste momento, as pessoas<br />

estão a optar por comprar veículos novos.<br />

É um ciclo, porque, depois, vai chegar uma<br />

altura que não podem comprar veículos<br />

novos e voltam a reparar. Neste momento,<br />

com o crescimento da venda de veículos<br />

novos, o negócio da reparação vai diminuir.<br />

Mas no que diz respeito à Merpeças, o ano<br />

começou bem. Se 2019 for como o mês de<br />

janeiro, vai ser um excelente ano”, conclui<br />

Rui Costa. Q<br />

Merpeças<br />

Gerentes Rui Costa e Pedro Sardinha | Morada Rua 1.º de Maio, 221 A, Zona Industrial do Roligo, 4520 - 115 Santa Maria da Feira<br />

Telefone 256 360 147 | Telemóvel 913 154 249 | Email rui.costa@merpecas.com | Site www.merpecas.pt<br />

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2019 I Março


28<br />

PRODUTO<br />

AUTOPART<br />

Qualidade elevada<br />

Fundada em 1982, a AUTOPART, uma <strong>das</strong> marcas exclusivas do Grupo TRUSTAUTO, produz, atualmente,<br />

2,5 milhões de baterias por ano, que são distribuí<strong>das</strong> para mais de 50 países de todo o mundo. A qualidade está<br />

no topo <strong>das</strong> prioridades deste fabricante polaco<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

No dia 21 de janeiro, o Grupo TRUS-<br />

TAUTO, liderado por Ricardo Ribeiro,<br />

visitou a fábrica de baterias<br />

AUTOPART, localizada na Polónia. Fundada<br />

em 1982, a marca produz baterias de arranque<br />

de elevada qualidade a um ritmo<br />

atual de 2,5 milhões de unidades por ano,<br />

que são distribuí<strong>das</strong> para mais de 50 países<br />

de todo o mundo. Certifica<strong>das</strong> pela norma<br />

ISO9001 (a primeira certificação foi atribuída<br />

em 2003), as baterias AUTOPART,<br />

presentes no segmento OE, obedecem<br />

às especificações técnicas IATF16949 e<br />

ISO14001 pela TÜV Nord.<br />

n GAMA ABRANGENTE<br />

A gama da AUTOPART abrange quatro<br />

áreas. Na dos veículos ligeiros, estão disponíveis<br />

seis famílias de produto: Galaxy EFB<br />

(Enhanced Flooded Battery), Galaxy Silver,<br />

Galaxy Gold, Galaxy Plus, Galaxy Plus Japanese<br />

e Galaxy SMF (Sealed Maintenance<br />

Free). Na dos veículos pesados, existem<br />

quatro famílias: Galaxy Plus, Galaxy Plus<br />

Heavy Duty, Galaxy Gold Super Heavy Duty<br />

e Galaxy Gold Extreme VR (Vibration Resistance).<br />

No que diz respeito aos tratores<br />

e máquinas agrícolas, são três as famílias:<br />

Galaxy Plus, Galaxy Plus Heavy Duty e Galaxy<br />

Gold Extreme VR. Já a oferta de Deep<br />

Cycle, é assegurada pela Galaxy Voyager<br />

Deep Cycle.<br />

A AUTOPART é especializada na produção<br />

industrial de baterias de arranque de<br />

elevada qualidade. Dispõe de baterias<br />

para todos os tipos de veículos, tratores e<br />

máquinas agrícolas, bem como barcos e<br />

autocaravanas. A sua constante pesquisa<br />

e desenvolvimento são sinais evidentes da<br />

paixão que a move pela criação <strong>das</strong> últimas<br />

tendências. O sucesso da AUTOPART foi alcançado<br />

através do trabalho de equipa, que<br />

começou em 1982. A fábrica, que ocupa<br />

uma área de 21.000 m², está equipada com<br />

métodos de produção de última geração.<br />

E está, constantemente, a implementar soluções<br />

inovadoras, de modo a manter no<br />

topo os elevados padrões de qualidade<br />

que caracterizam os seus produtos.<br />

Uma <strong>das</strong> baterias mais evoluí<strong>das</strong> da AU-<br />

TOPART é a EFB (Enhanced Flooded Battery),<br />

cujo design da caixa, de tampa dupla<br />

livre de manutenção, sem toma<strong>das</strong>, destaca-se<br />

por ter uma superfície lisa, uma rampa<br />

soldada com proteção dupla anti-chamas<br />

e um sistema labiríntico contra derrame de<br />

ácido, permitindo que o eletrólito passe de<br />

novo para as células. A rampa é montada<br />

através de simples pressão e não requer<br />

qualquer tipo de selante a quente adicional.<br />

A tampa não pode ser desmontada depois<br />

de colocada, sem ser destruída.<br />

A AUTOPART relembra que se podem<br />

utilizar baterias start/stop em veículos<br />

“convencionais”. Viaturas com uso intensivo<br />

(como, por exemplo, táxis, ambulâncias<br />

e carros de patrulha) requerem baterias<br />

com capacidade elevada de ciclos. Por isso,<br />

as baterias start/stop em situações semelhantes<br />

são a escolha ideal. Isto também<br />

se aplica a veículos com extenso equipamento<br />

elétrico e a veículos utilizados,<br />

maioritariamente, em tráfego urbano. A<br />

AUTOPART deixa o alerta para que se evite<br />

a falha prematura da bateria. E recomenda<br />

que se controlem os custos escolhendo<br />

a bateria EFB, que tem três vezes maior<br />

resistência à capacidade elevada de ciclos<br />

(quando comparada com baterias convencionais).<br />

Q<br />

3<br />

1<br />

2<br />

Características técnicas:<br />

l Compatível com to<strong>das</strong> as caixas DIN (L1-L5)<br />

l Proteção anti-chamas embutida, com sistema<br />

central de desgaseificação numa rampa soldada<br />

l Sistema de labirinto<br />

l Saída flexível através de sistema<br />

central de desgaseificação<br />

l Pós-protetores<br />

l Pega integrada<br />

l Polaridade variável<br />

Vantagens:<br />

l Montagem da rampa somente com uma<br />

ligeira pressão de encontro à tampa inferior<br />

l superfície lisa, sem toma<strong>das</strong> visíveis<br />

l à prova de derrames, mesmo em<br />

situações em que a bateria está em<br />

posições extremamente inclina<strong>das</strong><br />

l montagem sem soldadura dupla<br />

l Segurança de alto desempenho<br />

l instalação universal e arrumação simples<br />

l segura e fácil de manusear<br />

l a tampa não pode ser desmontada<br />

depois da instalação da rampa<br />

1 – Labirinto<br />

2 – Rampa soldada<br />

3 – Capas de proteção dos pólos<br />

Março I 2019<br />

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30<br />

PRODUTO<br />

VatOil<br />

Negócio “chave na mão”<br />

A VatOil, uma <strong>das</strong> marcas de lubrificantes incorporada pelo fabricante holandês Kroon Oil (Grupo SOCAZ), propõe<br />

um verdadeiro negócio competitivo “chave na mão” para qualquer empresa importadora do ramo <strong>das</strong> peças ou<br />

de lubrificantes<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

É<br />

mais uma <strong>das</strong> marcas que tem a ADIR<br />

Viseu como entreposto. Estará presente,<br />

com pompa e circunstância,<br />

juntamente com a Kroon Oil e a Spanjaard,<br />

na edição de 2019 da expoMECÂNICA, que<br />

se realizará, de 3 a 5 de maio, na Feira Internacional<br />

do Porto (Exponor).“A VatOil é<br />

mais uma <strong>das</strong> marcas de lubrificantes<br />

incorporada pelo fabricante holandês<br />

Kroon Oil (Grupo SOCAZ). Será, com certeza,<br />

uma boa oportunidade comercial a<br />

acrescentar ao aftermarket automóvel português<br />

e ao setor industrial. A VatOil tem<br />

as principais gamas de óleos, líquidos de<br />

refrigeração e outros químicos para viaturas<br />

ligeiros, máquinas e pesados, equipamento<br />

agrícola, e indústria”, explica Amadeu Fernandes,<br />

country manager Portugal.<br />

A VatOil começou a ser distribuída em<br />

1982 na Holanda. Hoje, a marca tem uma<br />

forte presença no Grupo ATR International<br />

e RHIAG - Inter Auto Parts Italia S.p.A., nos<br />

países da Europa Central e de Leste (Albânia,<br />

Bulgária, Croácia, República Checa,<br />

Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia,<br />

Eslovénia) e nos países bálticos (Estónia,<br />

Letónia, Lituânia). Encontra-se, também,<br />

bem estabelecida, no Extremo Oriente e<br />

em alguns países asiáticos, como a Malásia<br />

e a China.<br />

n SITE BASTANTE SOFISTICADO<br />

A VatOil está estruturada com ferramentas<br />

comercias especialmente desenvolvi<strong>das</strong><br />

para o nosso mercado, de modo a oferecer<br />

uma possibilidade de comércio exclusivo<br />

nacional por áreas de lubrificantes a<br />

empresas com essa posição no mercado.<br />

Quem o afirma é Amadeu Fernandes, acrescentando<br />

que “os produtos VatOil estão<br />

disponíveis no TecDoc” e que “para além<br />

do cativante merchandising, tem um site de<br />

recomendação de óleos bastante sofisticado”.<br />

Segundo revela, a VatOil propõe “um<br />

verdadeiro negócio competitivo ‘chave na<br />

mão’ para qualquer empresa importadora<br />

do ramo <strong>das</strong> peças ou de lubrificantes”. O<br />

negócio comercial de importação/distribuição<br />

da VatOil inclui um valioso programa de<br />

apoio de ven<strong>das</strong>, cofinanciado pela fábrica<br />

e dispondo de várias outras facilidades comerciais<br />

e logísticas.<br />

No site (www.vatoil.com), a consulta é<br />

extremamente completa, permitindo ter<br />

conhecimento de todos os pontos de lubrificação<br />

para além dos óleos de motor<br />

e caixa (em média, mais de 15 diferentes<br />

pontos, como são no caso da informação<br />

de pesados e máquinas), contando ainda<br />

com os vários líquidos de refrigeração,<br />

anticongelantes e massas. “Esta consulta<br />

automática por modelo e ano”, explica<br />

o country manager Portugal, “relaciona<br />

o tipo de utilização da máquina através<br />

dos aspetos de trabalho, consumo atual de<br />

combustível, carga média transportada e,<br />

por fim, o tipo de clima em que se insere.<br />

Ou seja, todos os intervenientes externos<br />

ao condutor, fundamentais para o melhor<br />

acompanhamento e afinação <strong>das</strong> manutenções”.<br />

Resultando, no caso do consumidor,<br />

em máquinas mais “novas” por mais<br />

tempo, com significativos ganhos no que<br />

respeita a custos de substituição de peças e<br />

paragens produtivas, melhor conservação<br />

e valorização do investimento da viatura.<br />

“No caso do distribuidor, trata-se de uma<br />

ferramenta técnica rápida que sustenta a<br />

oportunidade de venda, permitindo uma<br />

transparente e fiel relação comercial entre<br />

to<strong>das</strong> as partes envolvi<strong>das</strong>”, conclui Amadeu<br />

Fernandes. Q<br />

Março I 2019<br />

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C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

32<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Miniauto<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

“Os rapazes da Mercedes<br />

de Odivelas”<br />

Criada em 1974 por João Martins, a Miniauto é uma oficina especializada na marca da estrela prateada<br />

e gerida pelos quatro filhos do fundador. Na cidade onde estão, desde sempre, os funcionários são conhecidos<br />

como “os rapazes da Mercedes de Odivelas”<br />

Por: Jorge Flores<br />

A<br />

história da Miniauto confunde-se<br />

com a de Odivelas. Fundada em<br />

1974, a primeira oficina teve<br />

como casa uma pequena loja, na Rua<br />

Gil Eanes (que ainda se encontra de<br />

portas abertas), espelhando, no nome, a<br />

experiência do seu fundador, João Martins,<br />

no mercado oficinal moçambicano,<br />

onde laborou, há já muitos anos.<br />

Desde a sua origem que a Miniauto<br />

trabalha com modelos da Mercedes-Benz,<br />

marca onde também trabalhou, outrora, e<br />

que representa perto de 80% dos serviços.<br />

Os táxis são clientes habituais, quase desde<br />

que abriu portas.<br />

Com o passar dos anos, a Miniauto<br />

ganhou expressão. Amadureceu. Cresceu.<br />

E precisou de um espaço maior para<br />

desenvolver os seus serviços, algo que<br />

veio a conseguir há cerca de 18 anos,<br />

com a passagem para as instalações da<br />

Estrada de Paiã, a pouco mais de um<br />

quilómetro da casa original. Sempre em<br />

Odivelas. “Somos 14 pessoas na oficina<br />

e somos todos de Odivelas. Costumam<br />

chamar-nos os ‘rapazes da Mercedes de<br />

Odivelas”, adianta Luís Martins, filho do<br />

fundador, que, em conjunto com os seus<br />

três irmãos, Adélia Martins, Artur Martins<br />

e Armando Martins, assumiu a gerência<br />

do negócio em 1994, ano em que o seu<br />

pai se reformou – embora, aos 78 anos,<br />

ainda continue a acompanhar de perto a<br />

atividade da empresa que fundou.<br />

n DE NORTE A SUL<br />

A oficina ocupa, hoje, umas instalações<br />

com 800 m 2 e realiza todos os serviços<br />

associados ao automóvel: chapa, pintura,<br />

mecânica, eletricidade e estufagem. Não<br />

falta sequer uma secção para o comércio<br />

de veículos. Quem compra, fica fidelizado<br />

com a oficina. De resto, Luís Martins<br />

orgulha-se de ter clientes de norte a sul<br />

do país. “Chegam a vir da Guarda e da<br />

Nazaré”, conta. “Fazemos muitos serviços<br />

com táxis. Muitos da Mercedes-Benz. E<br />

muitos da Škoda. Alguns fazem as revisões<br />

na marca, mas quando acaba a garantia<br />

regressam”, adianta. Entre os clientes, “50%<br />

são particulares e 50% são empresas”,<br />

acrescenta o responsável ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>.<br />

n PARCEIROS HISTÓRICOS<br />

As parcerias são essenciais para a<br />

Miniauto. Algumas são históricas. Ou<br />

não tenham elas apoiado a oficina desde<br />

os primeiros tempos. Como é o caso da<br />

Total, com quem trabalham há 18 anos.<br />

“Ajudaram-nos a crescer. Quando viemos<br />

para este espaço, deram-nos um apoio<br />

fundamental a montar esta oficina.<br />

Acreditaram em nós. Até hoje. E nós não<br />

trocamos de marca de lubrificantes. Damos<br />

sempre preferência a quem nos ajudou”,<br />

garante Luís Martins.<br />

Outra <strong>das</strong> parcerias históricas, para citar<br />

apenas duas, é com a Álvaro de Sousa<br />

Borrego, na área da repintura. Para o<br />

futuro, o gerente da Miniauto gostava de<br />

continuar a evoluir. “Aumentar o espaço<br />

para 2.000 m 2 está no horizonte”, revela.<br />

“Sempre em Odivelas. Somos todos daqui<br />

e estamos muito envolvidos com a zona”,<br />

remata. Q<br />

Miniauto<br />

Gerente Luís Martins | Morada Estrada de Paiã, Quinta <strong>das</strong> Lamas, Lote 1, Armazém D, 1675 - 088 Pontinha | Telefone 214 787 500<br />

Email geral@miniauto.pt | Site www.miniauto.pt<br />

Março I 2019<br />

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19<br />

.com


34<br />

ORGANIZAÇÃO<br />

PARCERIA<br />

Concurso já começou<br />

Depois de três edições repletas de sucesso, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a ATEC – Academia de<br />

Formação, pôs em marcha o concurso Melhor Mecatrónico 2019. Se os automóveis, em geral, e a mecânica, em<br />

particular, são a sua profissão, então esta iniciativa é para si. Ponha à prova os seus conhecimentos e participe<br />

Valorizar, dignificar, promover. Eis<br />

os três principais verbos que se<br />

coadunam com o concurso Melhor<br />

Mecatrónico, uma iniciativa ímpar no<br />

panorama do aftermarket nacional, que<br />

visa dar protagonismo à profissão de mecatrónico<br />

automóvel. A partir do presente<br />

mês de março, damos início à publicação<br />

dos questionários, que estão online no site<br />

do concurso (www.melhormecatronico.pt).<br />

Acerte nas respostas e habilite-se a ser um<br />

dos oito concorrentes selecionados para a<br />

Grande Final, que terá lugar nas instalações<br />

da ATEC, localiza<strong>das</strong> no Parque Industrial<br />

da Volkswagen Autoeuropa, nos dias 15 e<br />

16 de novembro de 2019.<br />

Estão aptos a participar neste concurso<br />

todos os mecatrónicos que se encontrem<br />

no ativo, quer trabalhem em oficinas independentes<br />

ou de marca. Os interessados<br />

devem responder aos quatro questionários<br />

que vão sendo colocados online no site<br />

do concurso nos meses de março, abril,<br />

maio e junho de 2019. Cada questionário<br />

terá 10 questões, tipo teste americano, de<br />

resposta única. A seleção dos oito concorrentes<br />

será feita entre os que atingirem a<br />

maior pontuação e que forem mais rápidos<br />

no envio <strong>das</strong> respostas. O primeiro<br />

questionário estará online até dia 31 de<br />

março. Todos os questionários recebidos<br />

até essa data serão avaliados pela organização<br />

e apurados os vencedores para<br />

a fase seguinte.<br />

n OPINIÕES UNÂNIMES<br />

Entre os finalistas da edição do ano<br />

passado, as opiniões convergiram para o<br />

mesmo ponto. Nuno Pedro, da Ampeser,<br />

que foi o vencedor, destacou as provas<br />

realiza<strong>das</strong>, que “representaram muitas <strong>das</strong><br />

situações que tratamos no dia a dia”. Em<br />

sua opinião, “a aprendizagem, o espírito de<br />

companheirismo entre os participantes e<br />

a organização” foram os aspetos que estiveram<br />

em evidência. Já Rui Fernandes, da<br />

Conficar, realçou “a experiência, amizade,<br />

novos métodos, mais informações e novos<br />

colegas” que levou da participação no concurso.<br />

Tiago Rita, da C Santos VP, enalteceu<br />

“a dificuldade em trabalhar sob pressão e<br />

a entreajuda entre os finalistas". ✱<br />

Março I 2019<br />

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36 ORGANIZAÇÃO<br />

PARCERIA<br />

Qual a melhor?<br />

O concurso Challenge <strong>Oficinas</strong>, organizado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a Polivalor, volta,<br />

este ano, a desafiar as oficinas de Portugal a pôr à prova os seus conhecimentos e competências<br />

Se é uma oficina organizada, bem<br />

equipada e com recursos humanos<br />

competentes e atualizados, aproveite<br />

esta oportunidade para participar num<br />

evento único e desafiante, onde apenas os<br />

melhores conseguem chegar à final. Com<br />

a realização desta iniciativa, pretendemos<br />

fomentar entre as oficinas um espírito competitivo<br />

são, o trabalho em equipa e a sua<br />

criatividade, através da realização de provas<br />

em diversas áreas relaciona<strong>das</strong> com o pós-<br />

-venda automóvel, nomeadamente: gestão<br />

oficinal, marketing, peças, receção e técnica.<br />

Este concurso vai permitir a cada oficina<br />

tomar consciência daquilo que vale em<br />

termos de recursos humanos e enquanto<br />

organização. No fundo, consiste num processo<br />

de autoavaliação, ao mesmo tempo<br />

que se trata de uma competição lúdica.<br />

Desta forma, entusiasmam-se os colaboradores<br />

para um desafio onde as oficinas têm<br />

todo um caminho aberto para evoluir.<br />

n TESTEMUNHOS VALORIZAM<br />

As oficinas finalistas da anterior edição<br />

são unânimes na avaliação positiva que<br />

fizeram do concurso e <strong>das</strong> provas executa<strong>das</strong><br />

no ano transato.<br />

Para Ricardo Mateus, da Easystop, oficina<br />

vencedora da última edição, o que<br />

a levou a particpar no Challenge <strong>Oficinas</strong><br />

foi o facto de “já termos acompanhado<br />

a competição no ano passado e pareceu-nos<br />

que era a oportunidade ideal<br />

para mostrarmos o valor que há nas oficinas<br />

independentes. Acho que o<br />

Challenge <strong>Oficinas</strong> também serve para<br />

dignificar o trabalho que se faz fora <strong>das</strong><br />

marcas e dos grandes concessionários e<br />

de tentarmos distanciarmo-nos daquela<br />

ideia <strong>das</strong> oficinas duvidosas e dos serviços<br />

feitos com alguma falta de rigor”.<br />

Segundo disse, “este tipo de iniciativas<br />

fazem as pessoas perceber que há muita<br />

qualidade nas oficinas independentes e<br />

que nós também sabemos fazer as coisas<br />

bem feitas, não só do ponto de vista<br />

técnico mas, também, no que toca a<br />

gestão”. Até porque, acrescentou, “a final<br />

é mais direcionada para a gestão de recursos<br />

do que para a componente técnica.<br />

E, isso, é uma coisa bastante positiva<br />

e de saudar. Daqui, levámos um grande<br />

orgulho e uma grande motivação para<br />

continuar. Digamos que isto é um empurrão<br />

para perceber que estamos todos<br />

no caminho certo, sejamos nós, sejam<br />

as outras oficinas concorrentes”.<br />

Sérgio Nunes, da SN Sport, oficina classificada<br />

em segundo lugar na final da<br />

última edição, afirmou: “Participámos<br />

neste concurso para demonstrar que o<br />

aftermarket é um setor muito importante<br />

e que também há bons gestores nesta<br />

área. Relativamente à nossa participação<br />

no Challenge <strong>Oficinas</strong>, o balanço é bastante<br />

positivo. Foi desafiante, porque<br />

fizemos algumas contas que nem todos<br />

os dias fazemos. Realmente foi muito<br />

positivo e interessante. Levámos daqui<br />

a experiência e a vontade não só de melhorar<br />

a nossa gestão mas, também, a<br />

área do atendimento ao cliente”.<br />

Rita Teles, da Roady, oficina que ocupou<br />

o útimo lugar do pódio, salientou: “Ficámos<br />

em terceiro lugar, mas, como dizem<br />

os meus colegas de equipa, para chegarmos<br />

até aqui houve muitas oficinas<br />

que ficaram para trás. Nós temos demasiado<br />

orgulho em termos ficado em terceiro<br />

lugar porque, no fundo, refletiu<br />

aquilo que somos e aquilo que queremos<br />

ser no nosso dia a dia, na nossa organização,<br />

na nossa forma de funcionar e de<br />

atender o cliente. Somos transparentes<br />

e organizados. Foi um prazer estar aqui<br />

porque aprendemos com esta participação,<br />

conhecemos outras formas de trabalhar,<br />

outras dinâmicas e levámos uma<br />

opinião deles, que é sempre importante<br />

e devemos sempre absorver o que nos<br />

faz bem. Viemos para experimentar. Foi<br />

a primeira vez que participámos, mas de<br />

certeza que vamos querer continuar,<br />

porque vemos isto de uma forma positiva.<br />

Levámos uma aprendizagem importante<br />

de como é trabalhar com conceitos<br />

de KPI de serviço e passar para o papel<br />

aquilo que os programas nos dão. Também<br />

aprendemos que faz falta exercitar<br />

os nossos neurónios, porque ficámos com<br />

uma ideia realmente positiva do que é<br />

a rentabilidade e a eficiência no dia a dia<br />

do nosso negócio”. ✱<br />

Março I 2019<br />

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AS PRIMEIRAS PASTILHAS DE<br />

TRAVÃO DO MERCADO DE<br />

PÓS-VENDA PARA VEÍCULOS<br />

ELÉTRICOS.<br />

Quando o mundo inteiro exige inovação, a TRW tem a solução.<br />

As nossas pastilhas de travão Electric Blue são uma solução de travagem nova e<br />

sustentável para veículos elétricos. Reduzem o ruído, as vibrações, a poeira e as emissões.<br />

Permitem-lhe melhorar o nível de serviço da sua oficina, para os veículos elétricos, ao<br />

adicionar a mudança de pastilhas de travão à sua oferta de serviços de manutenção.<br />

Uma novidade da gama Electric Blue da TRW.<br />

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Parte da ZF Aftermarket, cada peça TRW é concebida para superar desafios, tal como<br />

os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até si. Apoiados por<br />

uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os produtos TRW ditam os<br />

padrões da segurança e da qualidade.


NOTÍCIAS EMPRESAS<br />

38<br />

OPINIÃO<br />

Por: Cristina Cardoso, diretora de ven<strong>das</strong> da Alidata<br />

Brembo mostrará várias novidades<br />

na edição de 2019 da Motortec<br />

Em exibição no stand da marca italiana estará a gama completa de discos, pastilhas,<br />

tambores, componentes hidráulicos e fluidos de travões. O disco Brembo XTRA também<br />

estará em evidência, dispondo de um visual desportivo e garantindo a máxima fiabilidade<br />

em termos de resistência, desempenho e segurança. Mas haverá mais novidades no<br />

espaço da Brembo. As novas pastilhas de travão XTRA anunciam uma travagem ótima,<br />

especialmente quando combina<strong>das</strong> com os discos MAX e XTRA. As pastilhas são feitas<br />

de BRM X L01, um material misturado com mais de 30 componentes, que atinge uma<br />

travagem mais decisiva e estável. Quanto ao novo disco co-cast, é formado uma banda<br />

de travagem em ferro fundido com alto teor de carbono e por um tambor de aço, que<br />

são perfeitamente acoplados durante um processo especial de fusão, que garante que<br />

seja totalmente intercambiável com o disco fabricado para primeiro equipamento.<br />

OSRAM estará pela primeira<br />

vez na feira de Madrid<br />

Pela primeira vez, a OSRAM vai estar presente com um stand<br />

próprio na conceituada feira ibérica do setor do pós-venda<br />

automóvel: Motortec Automechanika Madrid. João Casinhas,<br />

head of sales da Field Automotive Portugal, referiu que “é com<br />

grande orgulho que damos este passo tão importante para<br />

a OSRAM. Estamos muito empenhados em reforçar a nossa<br />

marca no mercado ibérico e o nosso posicionamento como<br />

marca líder no setor da iluminação automóvel no aftermarket”.<br />

Este era já um desejo antigo da OSRAM, que será realizado<br />

este ano com grande entusiasmo. João Casinhas deixa ainda<br />

em comunicado o convite para que se visite o stand da OSRAM,<br />

localizado no Pavilhão 6.<br />

As novas oportunidades de<br />

negócio já estão na sua oficina<br />

Sabe qual o custo de aquisição de um novo cliente para a sua oficina? E quanto custa<br />

manter um cliente atual? Eis dois dados conhecidos para sua análise: conquistar um novo<br />

cliente custa cinco a sete vezes mais do que manter um atual. E 80% da receita de um<br />

negócio provém de clientes fidelizados.<br />

Mas como fidelizar clientes cada vez mais exigentes, para os quais a tecnologia tem de ser<br />

omnipresente e, simultaneamente, criar novas oportunidades? Uma coisa é certa: quanto<br />

mais elevado for o índice de digitalização da sua oficina, mais fácil será surpreender o cliente.<br />

E quanto mais pessoas conseguir atrair para a sua oficina, mais oportunidades existirão.<br />

Já pensou no potencial de uma simples ITV? Ao comunicar, por SMS ou email, ao cliente<br />

que se aproxima a data, reaviva a memória deste em relação à sua oficina. A manutenção<br />

preventiva é uma excelente forma de manter o contacto com o cliente.<br />

A chave é ter o máximo de informação sobre as interações do cliente com a oficina<br />

e usá-la adequadamente. Um CRM vai agilizar esse processo. Quando o tratam pelo<br />

nome, conhecem o histórico da sua viatura e o relembram de uma manutenção, o cliente<br />

sente-se valorizado, ganha confiança na oficina e é provável que a recomende. Só com<br />

informação de qualidade disponível é possível fazer este atendimento personalizado.<br />

Se, numa visita do cliente, for identificado um outro problema a resolver, explique-lhe<br />

o que necessita de ser feito e registe essa informação para o futuro. Isto é detetar um<br />

problema e convertê-lo numa oportunidade.<br />

Mas as potencialidades vão muito além. Newsletters, promoções, parcerias, questionários<br />

de satisfação, sites, portais, lojas online e redes sociais, são outros processos que, se ainda<br />

não fazem, farão parte do sucesso do seu negócio.<br />

Sublinho ainda que o suporte tecnológico é, e continuará a afirmar-se, como um dos<br />

elementos fundamentais para a sustentação da relação de confiança entre cliente e oficina.<br />

Fidelizar atuais ou conquistar novos clientes? Ambos. Nem só de clientes atuais vive o<br />

aftermarket automóvel. As mesmas ferramentas que potenciam cross selling e upselling<br />

servem um princípio vital em qualquer negócio: conquistar e fidelizar novos clientes<br />

para, assim, fazer crescer o negócio.<br />

Imporfase comemora 31 anos de existência<br />

Fundada no final de 1988, a Imporfase começou a especializar-se no fabrico e na importação de sistemas<br />

de escape, dispondo do know-how existente desde 1960. Para além de silenciosos sistemas de<br />

escape, a Imporfase desenvolveu uma vasta gama de catalisadores e filtros de partículas específicos<br />

para cada viatura, contando, agora, com um vasto stock nas suas instalações, na Maia. A crescer há<br />

cinco anos consecutivos, a empresa sempre se pautou por um trabalho honesto, bem como por um<br />

trato humilde e profissional para com o cliente. Atualmente, a empresa faz parte do Grupo Imporfase/<br />

Escapcar e, entre outras facetas bem conheci<strong>das</strong> no mercado que representa, é, também, detentora<br />

da marca própria: Imporspeed.<br />

Março I 2019<br />

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TUDO EM ENERGIA, ENERGIA PARA TUDO


40<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

ACAP fez balanço do ano de 2018<br />

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) fez o balanço do mercado e da indústria automóvel em Portugal no ano<br />

de 2018, assim como traçou as perspetivas de mercado para este ano. No período de janeiro a dezembro de 2018,<br />

foram colocados em circulação 273.252 veículos novos, o que representou um crescimento homólogo de 2,6% face a<br />

2017. Esta percentagem é a confirmação de que, após o período de recuperação da crise, o mercado nacional está a<br />

estabilizar para os seus valores normais.<br />

No acumulado dos 12 meses de 2018, de acordo com a ACAP, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram<br />

228.290 unidades, o que se traduziu num aumento de 2,8% relativamente ao mesmo período do ano anterior. No que<br />

se refere aos comerciais ligeiros, o mercado atingiu as 39.306 unidades regista<strong>das</strong>, uma subida de 2% em comparação<br />

com o mesmo período do ano anterior. Já no que se refere ao mercado de veículos pesados, nos 12 meses de 2018, as<br />

matrículas atingiram as 5.617 unidades, o que representou um decréscimo de 2% relativamente ao período homólogo<br />

de 2017. Os veículos movidos a energias alternativas continuam com uma crescente procura, tendo alcançado uma<br />

subida de 148% no caso dos elétricos e de 56% no caso dos híbridos plug-in. Os veículos elétricos representam, agora,<br />

1,8% do total do mercado.<br />

Faleceu Hélder da Conceição<br />

Santos<br />

Foi com profunda tristeza e enorme consternação que o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> recebeu a notícia do falecimento de Hélder<br />

da Conceição Santos, fundador e sócio-gerente da Hélder<br />

Máquinas & Ferramentas, Lda. Simpático e sempre disponível<br />

para prestar esclarecimentos e informações sobre o mercado<br />

e as novidades <strong>das</strong> marcas representa<strong>das</strong>, Hélder Santos era<br />

um leitor atento do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, que recordamos com<br />

muita amizade e saudade. Na estratégia de desenvolvimento<br />

da empresa, mais do que a relação profissional, Hélder Santos<br />

privilegiava as relações de amizade com fornecedores,<br />

clientes e colaboradores. Durante os anos que esteve à frente<br />

dos destinos da empresa, cimentou relacionamentos que se<br />

transformaram em amizades duradouras.<br />

Será sempre recordado por nós como um amigo e por ter<br />

alimentado com o seu sorriso o sucesso que a Hélder Máquinas<br />

& Ferramentas, Lda. tem alcançado ano após ano. O<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> endereça sinceros e sentidos pêsames<br />

à família e aos colaboradores, com votos de coragem para<br />

prosseguirem o projeto exemplar criado por Hélder Santos.<br />

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Março I 2019<br />

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42<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

MCnur tem novo<br />

serviço MCnur Peças<br />

A MCnur e a MCnur Espanha, no seguimento da sua estratégia empresarial<br />

para 2019, apresentaram um novo serviço que visa complementar o setor<br />

dos motores novos e reconstruídos onde as duas empresas operam. O novo<br />

serviço responde pelo nome de MCnur Peças e fornece aos clientes todo<br />

o tipo de produtos mecânicos <strong>das</strong> mais diversas e conceitua<strong>das</strong> marcas.<br />

O portefólio é extenso. Passando pelas prestigia<strong>das</strong> LIQUI MOLY, Krafft,<br />

spanjaard, Graf, Ferodo, Flennor, Necto, AMC, Tecneco, Autotec, WD-40 e<br />

Victor Reinz, entre outras. Todo o processo de venda, aconselhamento e<br />

acompanhamento ao cliente tem, obviamente, a chancela MCnur. As instalações<br />

estão situa<strong>das</strong> na sede da MCnur Portugal, mais concretamente<br />

na Rua do Montijo, Lote 6, em Trajouce.<br />

Mann+Hummel Ibérica<br />

apresentará novidades na Motortec<br />

A Mann+Hummel Ibérica vai apresentar na Motortec Automechanika Madrid to<strong>das</strong> as suas novidades<br />

para o mercado dos filtros. A empresa terá oportunidade de reunir com todos os intervenientes<br />

do setor, nomeadamente oficinas, a quem explicará, em primeira mão, to<strong>das</strong> as novidades<br />

e desenvolvimentos no mundo dos filtros. O stand da Mann-Filter ficará localizado no Pavilhão 5,<br />

3C01. Será um espaço cheio de cor, amplo e dividido em várias zonas, onde a empresa mostrará<br />

as principais novidades no mundo dos filtros. O stand incluirá, também, uma zona dedicada à<br />

oficina, onde decorrerá um concurso pensado para os profissionais do pós-venda. Este ano, a<br />

empresa volta a estar presente na Galeria da Inovação, com dois dos seus filtros mais recentes. O<br />

filtro de habitáculo para capacetes de motociclistas, que permite filtrar o ar dos gases de escape<br />

antes de ser inalado pelo condutor e o filtro de partículas de travão. De referir que em todos os<br />

veículos com travões de disco, incluindo os elétricos, o desgaste entre o disco de travão e a pastilha<br />

provoca a emissão de partículas poluentes.<br />

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Associações opõem-se<br />

a declarações de Ministro<br />

Após as declarações do Ministro do Ambiente sobre o futuro dos veículos Diesel,<br />

as diversas associações liga<strong>das</strong> ao ramo automóvel, nomeadamente a ACAP,<br />

ANECRA. ARAN e ALF, manifestaram a sua oposição às mesmas. To<strong>das</strong> lamentam<br />

a falta de sensibilidade do Ministro do Ambiente relativamente às declarações<br />

proferi<strong>das</strong> quanto ao seu efeito profundamente negativo num setor determinante,<br />

como o é o automóvel, nomeadamente no que concerne à prossecução<br />

dos Orçamentos do Estado, ao contribuírem com mais de 25% na arrecadação<br />

<strong>das</strong> respetivas receitas fiscais líqui<strong>das</strong>. Os motores de combustão não podem<br />

ser tratados, agora, como os únicos responsáveis <strong>das</strong> emissões resultantes da<br />

mobilidade globalizada e cada vez mais acessível. As varia<strong>das</strong> marcas têm vindo<br />

a desenvolver e a apresentar soluções cada vez mais eficientes, como a utilização<br />

de várias tecnologias propulsoras no mesmo veículo, criando, assim, soluções<br />

adequa<strong>das</strong> a diversas utilizações.<br />

Março I 2019


44<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Bombóleo apresentou Plano de Formação 2019<br />

A formação é considerada, hoje, como uma <strong>das</strong> mais importantes ferramentas na parceria comercial<br />

entre as empresas. A obtenção de novos conhecimentos e técnicas proporcionam aos formandos uma<br />

melhor preparação para o dia a dia de trabalho, fazendo, também, com que os mesmos tenham um<br />

nível mais alto de confiança, adotando um ponto de vista mais positivo em todos os momentos. Além<br />

disso, haverá um aumento na satisfação pessoal, pois, para além do enriquecimento de conhecimentos,<br />

o profissional sentir-se-á muito mais seguro no seu trabalho, contribuindo sempre para a melhoria e<br />

excelência do mesmo. Em função de tudo isto, a Bombóleo criou, em 2019, um Programa de Cursos<br />

de Formação, que abrange várias áreas de atuação. Diesel: Sistemas Common Rail (Bosch, Delphi e<br />

Denso); Reparação de Unidades EUI e PLD; Formação Específica Magneti Marelli; Veículos Híbridos e<br />

Elétricos; Diagnóstico Automóvel; Injeção de Gasolina FSI/GDI; Turbos (diagnóstico e manutenção);<br />

Ar Condicionado (Renovação e Certificação). Para mais informações sobre datas e conteúdos dos<br />

cursos, consultar o link www.bomboleo.com/pt/servicos/formacao.html.<br />

Magneti Marelli Aftermarket<br />

regressa à Motortec<br />

Com um stand que transportará o visitante para uma oficina da rede Magneti<br />

Marelli Checkstar, a multinacional italiana estará presente na edição<br />

de 2019 da feira de Madrid. A Magneti Marelli celebra 100 anos enquanto<br />

fabricante de componentes auto. E a divisão de aftermarket dispõe de uma<br />

extensa rede a nível mundial, que conta já com 4.000 oficinas da Magneti<br />

Marelli Checkstar. A aposta no desenvolvimento da rede é precisamente o<br />

fio condutor que marcará a presença da multinacional italiana na edição de<br />

2019 da Motortec Automechanika Madrid, vista como o evento mais importante<br />

para o setor de reparação. Os visitantes poderão descobrir a forma de<br />

valorizar o seu negócio fazendo parte da rede Checkstar da Magneti Marelli.<br />

A equipa de aftermarket da empresa já fez saber que terá o maior prazer<br />

em receber oficinas e distribuidores que desejem conhecer ao pormenor a<br />

ampla oferta de produtos e serviços da marca.<br />

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Março I 2019<br />

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3ª EDIÇÃO<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Spinerg venceu competição<br />

dos Macro Distribuidores Shell<br />

A Spinerg ficou em primeiro lugar na competição dos Macro Distribuidores Shell do<br />

Sul da Europa no passado mês de dezembro, tendo arrecadado o prémio “Beat the<br />

plan 2018”. Estes prémios são atribuídos com base numa avaliação 360º do negócio:<br />

Desempenho de Ven<strong>das</strong>, Proposta de Valor Diferenciadora, Iniciativas de Marketing,<br />

Consultoria Técnica aos Clientes e Grau de Satisfação. Este reconhecimento vem no<br />

seguimento de todo o trabalho desenvolvido pelas diversas equipas da empresa, que,<br />

de forma comprometida e profissional, desenvolvem a oferta de valor da Spinerg. Em<br />

nota de imprensa enviada à nossa redação, a Spinerg afirma que “estes dois prémios<br />

não seriam possíveis sem os nossos clientes e stakeholders, que, ao longo de 2018,<br />

criaram, em conjunto com a Spinerg, uma relação de parceria competitiva, diferenciadora<br />

e sempre focada no valor. A todos, a Spinerg agradece e dá os parabéns”.<br />

Interescape desenvolve linha de escape<br />

para Suzuki Swift Sport<br />

A empresa liderada por Jorge Carvalho foi escolhida para produzir uma linha de escape para a versão<br />

mais desportiva do novo Suzuki Swift. Equipado com motor 1.4 turbo a gasolina de quatro cilindros<br />

com 16 válvulas, designado Boosterjet, o novo Suzuki Swift Sport oferece 140 cv às 5.500 rpm e um<br />

binário máximo de 230 Nm, constante entre as 2.500 e as 3.500 rpm. Na unidade de produção própria<br />

da Interescape, foi desenvolvida uma linha de escape em aço inoxidável, de 60 mm de diâmetro.<br />

Mantendo o coletor original e o catalisador, a linha dispõe de um silenciador desenvolvido de forma<br />

a não comprometer a performance do veículo. Esta linha de escape estará em exibição no stand da<br />

Interescape na Motortec Automechanika Madrid, que se realizará de 13 a 16 de março, até porque<br />

será utilizada pelas 25 viaturas que participarão no Troféu Suzuki Swift 2019, em Espanha.<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

CONSULTÓRIO JURÍDICO Colaboração<br />

Devolução de peças<br />

QUESTÃO: Trabalho numa casa de peças, no departamento <strong>das</strong> devoluções, e recebi uma<br />

circular de um fornecedor a dizer que não aceitam devoluções por desistência do cliente.<br />

“Não aceitamos devoluções se o cliente do nosso cliente desiste do pedido”. Já no ano<br />

passado houve outro fornecedor que me colocou a mesma situação. Gostaria de saber<br />

qual a legislação sobre este assunto, pois penso que algo devolvido dentro de prazos e<br />

nas condições em que foi vendido deveria poder ser aceite.<br />

Paulo Cardoso<br />

RESPOSTA: A questão é colocada por uma casa de peças, relativa às suas relações comerciais<br />

com o fornecedor/distribuidor. Para esclarecer o leitor, apresento um breve enquadramento<br />

legal da situação.<br />

1. Em Portugal, não existe um direito generalizado à devolução de bens (peças automóveis<br />

ou qualquer outro bem), a não ser nos casos expressamente previstos na lei. Quer isto dizer<br />

que, apesar de muitos consumidores e empresas acreditarem que podem devolver um bem<br />

comprado, dentro de um certo prazo, não existe qualquer fundamento legal que o suporte. O<br />

que existe é uma prática, cada vez mais generalizada, de políticas comerciais de devolução de<br />

bens, aplica<strong>das</strong> por várias empresas, geralmente associa<strong>das</strong> a grandes marcas. Falamos, por<br />

exemplo, da possibilidade de devolver peças de roupa de lojas <strong>das</strong> redes Zara, Massimo Dutti e<br />

Mango, por exemplo, prática esta que, também, vemos existir em grandes cadeias de lojas de<br />

eletrodomésticos, como Worten e Rádio Popular, ou até em hipermercados, como o Continente.<br />

Nestes casos, estamos a falar de meras políticas comerciais, que apenas existem porque as empresas<br />

assim o entendem. De notar que, quando exista publicidade destas políticas, por exemplo,<br />

quando o agente económico insere na fatura “aceitamos trocas ou devoluções até 30 dias após<br />

a compra” fica, obviamente, sujeito a essa obrigação, que é uma mera obrigação contratual, ou<br />

seja, existe por força do contrato e não da lei.<br />

No setor automóvel, regem as mesmas regras. Não há direito generalizado, legal, à devolução<br />

de peças mas, se em termos contratuais estiver estipulado um prazo dentro do qual se aceitam<br />

devoluções ou trocas, então estas são obrigatórias, nos termos do contrato (não da lei). Neste<br />

sentido, terá de ser feita uma análise caso a caso para se saber se essa obrigação existe na relação<br />

entre um fornecedor e uma loja de peças. Mas, uma coisa é certa, a obrigação legal não existe.<br />

2. Existem, depois, algumas situações, perfeitamente identifica<strong>das</strong> e descritas na lei, em que,<br />

ao consumidor, é atribuído um direito à livre resolução do contrato de compra e venda, também<br />

apelidado de direito ao arrependimento. Falamos de situações de ven<strong>das</strong> à distância ou fora do<br />

estabelecimento comercial, regulado pelo D.L. n.º 24/2014 de 14 /2, alterado pela Lei 47/2014<br />

de 28/7 e pelo D.L. 78/2018 de 15/10 (definidos nos art.ºs 2.º e 3.º). Nestes casos, ao consumidor<br />

é conferido o direito de, no prazo de 14 dias após receber um bem adquirido à distância, ou fora<br />

do estabelecimento, poder resolver o contrato e entregar o bem, sem nenhuma penalização.<br />

Pelo que conhecemos do setor automóvel, as únicas situações em que este regime se aplica é<br />

na venda de peças online (digo apenas peças porque, pelas características exigi<strong>das</strong> ao negócio,<br />

tal como está tipificado na lei, dificilmente se pode considerar existir venda online de automóveis)<br />

e à venda de veículos, peças ou acessórios, em feiras do setor automóvel (ven<strong>das</strong> especiais<br />

esporádicas, art.º 25.º do D.L. 78/2018 de 15/10).<br />

De notar que este regime apenas se aplica nas ven<strong>das</strong> entre empresas e consumidores. Por<br />

isso, não tem aplicabilidade direta nas ven<strong>das</strong> entre as casas de peças e os seus fornecedores.<br />

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Março I 2019


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50<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

DRiV é nome do novo fornecedor global<br />

A nova empresa resultante da compra da Federal Mogul pela Tenneco chama-se<br />

DRiV Incorporated e será lançada no segundo semestre deste ano, depois da<br />

separação da Tenneco Inc. em duas empresas independentes. Depois da separação,<br />

a DRiV tornar-se-á num dos maiores fornecedores globais do mercado<br />

de pós-venda multimarca e um dos maiores na área de Equipamento Original,<br />

Desempenho na Condução e Travagem para clientes de pós-venda, veículos<br />

ligeiros e veículos comerciais. A DRiV ficará sediada na área de Chicago. O<br />

nome DRiV é emblemático e traduz o que a nova empresa espera ser: líder<br />

global no mercado de pós-venda e de equipamento original, impulsionando<br />

avanços que ajudem os automobilistas a obter o máximo potencial de cada<br />

veículo. O logótipo preto, vermelho e prateado está ligado a uma fértil herança<br />

de desempenho. O design geral, com uma forma circular, evoca um tacómetro<br />

que representa velocidade, força e desafio de limites.<br />

Bardahl e Mecatronicaonline<br />

em parceria de formação<br />

Encontrando-se as duas empresas em fase de expansão, esta parceria surge como forma de<br />

complementar os produtos oferecidos por ambas. A Mecatronicaonline, empresa especializada<br />

em formação, e a Bardahl, especialista em óleos e lubrificantes, uniram-se para oferecer<br />

aos clientes formações mais completas, utilizando o know-how da empresa de formação e os<br />

produtos da Bardahl. Nuno Garoupa, gerente da MBML Solutions, representante da Bardahl<br />

em Portugal, explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que esta “é uma parceria muito recente”. E que<br />

“a ideia já vem de algum tempo, mas foi sendo adiada”.<br />

A primeira formação realizou-se no mês de janeiro de 2019 e juntou clientes, profissionais de<br />

oficinas, casas de peças, vendedores e até pessoas nas áreas da náutica e da indústria. A MBML<br />

Solutions aproveitou a oportunidade para apresentar as mais recentes novidades. Referimo-<br />

-nos ao aditivo de limpeza de motores, a uma ferramenta para tirar injetores e às máquinas<br />

ecológicas para limpeza de injetores, admissão e filtros de partículas.<br />

Sérgio Pinto, gerente da Mecatronicaonline, afirmou que este era, para eles, um setor desconhecido.<br />

E que esta parceria abrir-lhes-á algumas portas. Nomeadamente, para a reconstrução<br />

de peças eletrónicas muito específicas, como é o caso de direções elétricas, bombas de direção<br />

elétricas, touchscreens e displays, entre outros. A Mecatronicaonline está, também, a trabalhar<br />

no lançamento de uma nova marca, para a comercialização destas peças reconstruí<strong>das</strong>.<br />

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52<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

NGK explica a importância<br />

<strong>das</strong> velas de pré-aquecimento<br />

Quando o inverno chega, os motores Diesel dependem da capacidade <strong>das</strong> velas de pré-aquecimento<br />

para funcionarem sem problemas. To<strong>das</strong> as velas podem melhorar o desempenho do arranque a<br />

frio. Mas algumas, em particular, oferecem vantagens adicionais quando a temperatura desce. A<br />

NGK partilha as suas últimas dicas nesta área. As velas de pré-aquecimento, hoje, podem alcançar<br />

milhares de arranques a frio, mesmo nos invernos mais rigorosos, sendo algumas de elevado desempenho.<br />

Ao contrário dos motores a gasolina, os motores Diesel inflamam-se automaticamente.<br />

O ar introduz-se nos cilindros do motor e comprime-se fortemente, aquecendo até 700/900°C, de<br />

modo que, quando injetado, o combustível inflama. Mas em condições de frio ou gelo, o calor<br />

pode escapar através dos cilindros, impedindo que o motor arranque. Para alcançar a temperatura<br />

necessária, deve ser introduzido calor adicional na câmara de combustão. A solução perfeita para<br />

este desafio de aquecimento adicional encontra-se nas velas de pré-aquecimento mais modernas.<br />

Leirilis apresentou<br />

calendário de formação<br />

Sabendo que a formação dos colaboradores de cada organização é um<br />

ponto crucial para aumentar a sua competitividade, contribuindo para o<br />

desenvolvimento e crescimento da mesma, a Leirilis apresentou o seu calendário<br />

de formação para o ano de 2019. A formação teve início em fevereiro<br />

e, para este ano, estão programados diversos lançamentos. Das 12 ações<br />

defini<strong>das</strong>, seis são novidade, quer na área automóvel quer na comportamental.<br />

Assim, as formações a decorrer este ano incidirão sobre Caixas de<br />

Velocidade de Dupla Embraiagem, Recertificação de Técnico de Ar Condicionado,<br />

Técnicas de Diagnóstico - Gestão de Motor, Gestão de Resíduos,<br />

Gestão Oficinal e Marketing Digital. Para a realização <strong>das</strong> ações de formação,<br />

a Leirilis disponibiliza um espaço dedicado apenas à realização de formação.<br />

Esse espaço conta com uma sala para as aulas teóricas e uma zona bem<br />

apetrechada (equipamento de diagnóstico, elevador e ferramenta oficinal)<br />

para a realização <strong>das</strong> aulas práticas.<br />

Mais informações sobre as formações, podem ser obti<strong>das</strong> no site da Leirilis,<br />

através do envio de email para leirilis@leirilis.com ou pelo contacto<br />

telefónico com a empresa através do número 244 850 080.<br />

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Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


54<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

CONSELHOS DA TRW<br />

Colaboração<br />

NelsonTripa_II.pdf 1 22/02/19 11:07<br />

EXPOTRANSPORTE<br />

regressa em força à Batalha<br />

É já de 15 a 17 de março que volta à Batalha a feira profissional dedicada ao setor<br />

dos transportes. Com 80 expositores confirmados e o Congresso da ANTP agendado,<br />

a EXPOTRANSPORTE será local privilegiado para se conhecerem, de perto,<br />

as propostas <strong>das</strong> marcas e as muitas soluções <strong>das</strong> empresas que fornecem a este<br />

importante setor da economia. Com a totalidade do espaço ocupado, 16.000 m 2 ,<br />

poderá ser encontrada uma grande diversidade de propostas, que vão desde os<br />

veículos pesados e ligeiros de mercadorias, com a representação da MAN, Scania,<br />

Iveco e Mercedes-Benz, entre outras, já confirma<strong>das</strong>. Haverá ainda um espaço<br />

dedicado ao motorista, com atividades lúdicas associa<strong>das</strong> à profissão. Destaque<br />

para os simuladores de condução defensiva, que os motoristas poderão testar. No<br />

recinto da feira, haverá lugar para um auditório, com várias atividades paralelas<br />

já agenda<strong>das</strong>, com empresas que encontram, assim, forma de chegar aos profissionais,<br />

debatendo assuntos pertinentes relacionados com o setor. Em paralelo,<br />

no Pavilhão 1, decorrerá, no dia 16 de março, o 2.º Congresso Nacional da ANTP e<br />

ainda as comemorações do 11.º aniversário da associação.<br />

NelsonTripa_II.pdf 1 22/02/19 11:06<br />

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Visite-nos no Facebook<br />

Como evitar um serviço deficiente<br />

de atendimento ao cliente<br />

Um bom serviço de atendimento ao cliente é fundamental para o funcionamento tranquilo de<br />

qualquer negócio ou empresa. Como cliente, é mais provável que se sinta satisfeito e mais disposto<br />

a regressar se o serviço prestado, além de amigável, tiver sido também eficiente. É fácil arruinar um<br />

bom serviço de atendimento ao cliente quando o negócio está sob pressão para gerar dinheiro e<br />

sobreviver, mas a sua contínua rentabilidade depende disso mesmo. Não deixe de prestar um bom<br />

serviço ao cliente. Terá de mantê-lo consistente para que os seus clientes regressem e para manter<br />

negócio forte. Aqui estão alguns dos sintomas de um serviço de atendimento ao cliente deficiente<br />

e algumas dicas de como evitá-los.<br />

Atendimento lento<br />

Garantir que a sua equipa é afável na receção dos clientes é, possivelmente, o elemento mais fácil<br />

de implementar num bom serviço de atendimento ao cliente. Dar uma resposta lenta aos visitantes<br />

é um mau começo, nem que seja pelo facto de o seu cliente estar, muito provavelmente, também<br />

sob pressão. Os veículos chegam à oficina por volta da mesma hora em que os clientes deixam os<br />

filhos na escola ou vão para o trabalho e têm pouco tempo. Para o cliente, passar um dia sem o<br />

automóvel não só é stressante como pode ser um pesadelo logístico – antes sequer de pensar no custo.<br />

Atendimento deficiente<br />

Um atendimento pouco amigável também corresponde a um mau começo. Um cumprimento afável<br />

e um sorriso aliviam qualquer tensão e deixam o cliente à-vontade. Desta forma, será mais fácil e<br />

rápido lidar com o cliente, mas também promove a confiança no seu serviço e na sua empresa. Este<br />

aspeto é especialmente importante para os clientes que conduzem há pouco tempo ou que têm<br />

poucos conhecimentos sobre mecânica – para eles, visitar uma oficina pode ser uma experiência<br />

intimidadora. É importante deixar os clientes à-vontade e dar provas de que se preocupa com o problema<br />

deles, mesmo que seja algo menor ou insignificante. É importante fazer isso sem ser arrogante.<br />

Oficina desarrumada<br />

Uma zona de receção suja, com copos de café usados por todo o lado e os funcionários a navegar no<br />

Twitter, nunca irá inspirar confiança. Embora não deva julgar um livro pela capa, somos igualmente<br />

culpados por basear as nossas primeiras impressões na aparência. Portanto, manter a sua oficina<br />

arrumada e o pessoal organizado é algo simples, mas fundamental para a opinião que as pessoas<br />

têm sobre si e sobre o seu trabalho. Embora possa estar condicionado por alguns aspetos relacionados<br />

com a estrutura física do edifício onde trabalha, quase sempre podem ser feitas melhorias.<br />

Às vezes, algo como um pouco de tinta, algumas cadeiras confortáveis e uma pilha de revistas<br />

decentes é suficiente para encorajar um cliente a acreditar que o estabelecimento é de confiança.<br />

Os clientes ficam sempre à espera<br />

Se os clientes ligarem e forem informados de que o veículo não está pronto, isso é um sinal de que<br />

está a prometer tempos de entrega impossíveis ou está a trabalhar de maneira ineficiente. Seja<br />

como for, é um mau sinal. A velocidade é uma parte essencial de qualquer serviço, não só porque<br />

significa que o cliente vai perder menos tempo, mas também porque significa que pode receber<br />

mais clientes num dia de trabalho, o que irá maximizar os seus lucros. Não trabalhe demasiado<br />

rápido, ao ponto de ter de cortar nos custos ou aumentar o risco de erros. É importante que encontre<br />

o equilíbrio certo para si e para a sua empresa, já que este pode ser um fator importantíssimo para<br />

a opinião dos clientes. Assegure-se de que a sua equipa é experiente e rigorosa, a fim de fornecer<br />

um serviço rápido e de alta qualidade.<br />

NOTA:<br />

Para saber mais sobre este tema, consulte o site: www.trwaftermarket.com/original-workshops/pt<br />

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GiPA tem novo CEO desde o passado dia 1 de janeiro<br />

O diretor-geral da GiPA Espanha, Fernando Lopez, foi nomeado diretor executivo da GiPA, com efeito desde o<br />

passado dia 1 de janeiro. Fernando Lopez é, agora, responsável por todos os países onde a GiPA está presente,<br />

desenvolvendo estudos para o mercado do pós-venda automóvel. Tendo a seu cargo três departamentos comerciais<br />

organizados geograficamente (América, EMEA e Ásia), o responsável irá liderar o crescimento dos negócios com<br />

a ajuda dos gerentes gerais locais, reportando, diretamente, ao presidente do Grupo GiPA, Eric Devos. Fernando<br />

Lopez, de 48 anos, juntou-se ao Grupo GiPA há 14 anos, depois de ter passado toda a sua carreira no mercado do<br />

pós-venda automóvel, desempenhando funções em empresas como Tenneco, Valeo e Schaeffler. A nomeação<br />

de Fernando Lopez como CEO da GiPA é um passo determinante para levar o negócio internacional a um nível<br />

superior e impulsionar o crescimento do Grupo GiPA nos próximos anos.<br />

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Aconsejar al cliente que<br />

la suspensión requiere<br />

ser reemplazada<br />

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Aplicação móvel da KYB<br />

tem novas funcionalidades<br />

A KYB Europe adicionou novas características à sua popular app,<br />

concebida para ajudar os profissionais do setor a identificar, de<br />

forma eficaz, a necessidade de substituir a suspensão. Apresenta<strong>das</strong><br />

em setembro do ano passado, na Automechanika Frankfurt, as<br />

novas funcionalidades da aplicação móvel da KYB Europe estão,<br />

agora, disponíveis para todos os utilizadores. Atendendo às sugestões<br />

dos atuais utilizadores da aplicação, existe possibilidade<br />

de incluir mais de uma fotografia nos relatórios do veículo que<br />

são enviados aos condutores. O que se revela particularmente útil<br />

quando é necessário substituir mais do que um componente. Os<br />

profissionais podem selecionar uma imagem da galeria de fotos<br />

do dispositivo ou tirar uma foto diretamente a partir da aplicação.<br />

Além disso, agora é possível personalizar as mensagens que são<br />

envia<strong>das</strong> aos condutores, existindo uma opção para que os técnicos<br />

assinem os relatórios dos veículos com seus nomes e fotos,<br />

caso assim o desejem.<br />

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2019 I Março


56<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Autopeças Cab passa<br />

a vender baterias Comline<br />

Devido ao enorme sucesso que a marca Comline tem conquistado<br />

junto dos clientes da Autopeças Cab, a empresa<br />

decidiu introduzir a gama de baterias Comline nas suas<br />

lojas. As baterias da Comline são conheci<strong>das</strong> na Europa<br />

por terem uma excelente qualidade, uma boa imagem<br />

de apresentação ao cliente e um preço bastante competitivo<br />

no mercado português. Nos próximos tempos, vão<br />

existir mais novidades de novas gamas deste fornecedor<br />

na Autopeças Cab.<br />

LIQUI MOLY chega à Fórmula 1<br />

A marca alemã fará publicidade ao longo <strong>das</strong> pistas de 11 corri<strong>das</strong>, sendo uma <strong>das</strong> poucas marcas a<br />

conseguir este feito. O Grande Prémio do Bahrein, que se realiza a 31 de março, assinalará a grande<br />

estreia da LIQUI MOLY na prova rainha do desporto motorizado. “A Fórmula 1 e a LIQUI MOLY fazem<br />

uma boa equipa, porque o que lhes interessa são desempenhos máximos ao mais alto nível”, refere<br />

Ernst Prost. A Fórmula 1 não é terreno desconhecido para a marca alemã de lubrificantes e aditivos.<br />

Na década de 2000, a LIQUI MOLY já tinha apostado uma vez com a equipa da Jordan. E até levou o<br />

nome de Portugal pelas pistas da Fórmula 1, com Tiago Monteiro aos comandos. “O objetivo da publicidade<br />

na Fórmula 1 é aumentar o reconhecimento da nossa marca. Os óleos e aditivos ‘escondem-se’<br />

nas profundezas dos motores. Não são produtos que os automobilistas veem todos os dias, olhando<br />

para eles com satisfação. Por isso, é que a visibilidade da marca é tão importante para a LIQUI MOLY.<br />

Uma qualidade máxima não é muito útil quando ninguém a conhece e não sabe quais são as suas<br />

vantagens”, explica Ernst Prost.<br />

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Mantemos o seu negócio em movimento!<br />

Confiança<br />

GS Yuasa patrocina<br />

equipa Repsol Honda no MotoGP<br />

Patrocinadora da equipa Repsol Honda na categoria mais alta do motociclismo, a GS<br />

Yuasa não faltou à apresentação da equipa composta pelos pilotos Marc Márquez e<br />

Jorge Lorenzo. É com grande expectativa que se tem assistido ao trabalho da nova<br />

equipa Repsol Honda, que terá novamente nas suas fileiras o atual campeão de<br />

MotoGP Marc Márquez e o seu novo parceiro, Jorge Lorenzo. Entre os dois pilotos<br />

espanhóis, somam-se já oito títulos mundiais, que podem aumentar este ano. A<br />

apresentação coincidiu com a comemoração do 25.° aniversário da equipa Honda<br />

Repsol, consolidando-se como a melhor da história do motociclismo. A GS Yuasa,<br />

que patrocinará a equipa campeã por mais um ano, deseja toda a sorte do mundo<br />

e faz votos do maior sucesso. E fá-lo com a intenção de continuar a bater recordes<br />

de vitórias em Grandes Prémios e títulos conquistados.<br />

Março I 2019


ROLAMENTOS<br />

DE RODA<br />

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PRODUTO E MAIS<br />

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58<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Grupo LD Auto expandiu<br />

localização para o Porto...<br />

No seguimento da estratégia adotada pelo grupo, a LD Auto abriu, no dia 1 de fevereiro,<br />

as portas da sua nova oficina localizada na cidade do Porto, mais concretamente<br />

na zona industrial. A empresa inicia a sua ação na Invicta como oficina multimarca<br />

Bosch Car Service mas tem como objetivo, a curto prazo, estender a sua atividade ao<br />

serviço de reparação Diesel e limpeza de filtros de partículas, à semelhança do que<br />

já existe na sua sede. Este investimento irá permitir, não só, estar mais próximo dos<br />

clientes como, também, responder, de forma mais célere, aos serviços solicitados pelos<br />

mesmos. Neste espaço, encontrar-se-á ainda disponível em stock diversos produtos<br />

reconstruídos (injeção, turbos e filtros de partículas), que, por seu turno, permitirão<br />

melhorar os timings de entrega a clientes e parceiros.<br />

... e realizou workshop no Funchal<br />

No passado mês de fevereiro, a LD Auto reuniu, no Funchal, vários parceiros<br />

técnicos para um workshop. Esta ação contou com cerca de meia centena de<br />

participantes e abordou diversos temas, como a injeção Diesel, turbos, caixas<br />

de velocidade, filtros de partículas e veículos híbridos e elétricos. Contou<br />

ainda com a participação do seu parceiro de lubrificantes Spinerg - Shell,<br />

onde foi explicada a importância da utilização dos lubrificantes de motor<br />

adequados para cada marca. Teve como objetivo passar conhecimento de<br />

soluções a vários problemas e dificuldades expostas pelos seus clientes e<br />

que surgem no seu dia a dia.<br />

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NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

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Valeo anunciou lançamento da Tech @ssist<br />

O grupo está a otimizar a tarefa dos profissionais da manutenção e reparação automóvel com<br />

o lançamento de novos serviços técnicos e digitais. Que têm estes serviços de tão especiais? É a<br />

pergunta que se impõe. Foram projetados para e em colaboração com retalhistas e mecânicos.<br />

Além de 600 entrevistas efetua<strong>das</strong> em sete países (Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Espanha<br />

e Reino Unido), a Valeo está a anunciar o lançamento da Valeo Tech @ssist, uma nova plataforma<br />

web que oferece acesso livre a toda a informação técnica em apenas dois cliques. Graças ao Valeo<br />

Tech @ssist, facilmente acessível a partir da Valeo Service Web, encontrar a referência correta<br />

para o produto Valeo nunca foi tão rápido ou intuitivo. Recorrendo ao banco de dados TecDoc,<br />

os profissionais do pós-venda podem encontrar os detalhes do produto Valeo com facilidade,<br />

incluindo recursos técnicos, informações de compatibilidade do fabricante e imagens do produto.<br />

Novo centro de informação TRW<br />

dedicado às oficinas<br />

Tendo como protagonista Rui Almeida, proprietário e gestor da oficina de<br />

reparação A.H. Almeida, na Bobadela, a TRW lançou o seu novo centro de #OFI-<br />

CINASORIGINAIS, uma plataforma de conselhos úteis, dicas, blogues, vídeos e<br />

muito mais, para ajudar as oficinas a prestar os melhores serviços. Para a TRW,<br />

as oficinas devem desenvolver uma posição diferenciada no mercado atual<br />

para satisfazer as exigências dos novos clientes, cujas expectativas são cada<br />

vez maiores, devido aos avanços tecnológicos, globalização, transparência dos<br />

preços e ven<strong>das</strong> online.<br />

Além disso, existem várias tendências que afetam o crescimento. Por exemplo,<br />

a consolidação dos distribuidores e o aumento dos veículos elétricos. Também<br />

é claro que, atualmente, as oficinas têm de ter uma forma de trabalho mais<br />

inteligente, criando uma posição distinta para se diferenciarem e, assim, suportarem<br />

um crescimento sustentável e garantirem o seu sucesso no futuro.<br />

Nesse sentido, a marca TRW, da ZF Aftermarket, direcionou a próxima fase da sua<br />

campanha multimédia “Verdadeiros Originais”, sob o nome “<strong>Oficinas</strong> Originais”,<br />

para as oficinas. O lançamento de uma nova plataforma de informação online<br />

dá a conhecer oficinas inovadoras a nível global, oferece recursos úteis e, com<br />

base em estudos recentes que destacam o quão prejudicial um fraco serviço<br />

ao cliente pode ser para um negócio, apresenta esta mensagem essencial às<br />

oficinas, para garantir que estão na linha da frente.<br />

“Com o aumento da tecnologia e do poder de compra, impulsionado pelas<br />

ven<strong>das</strong> online, o cliente global espera que as suas exigências sejam satisfeitas<br />

ininterruptamente. Não cumprir este requisito já não é aceitável e terá um impacto<br />

negativo no negócio. Se o cliente não obtiver o que pretende, quando<br />

pretende, da forma certa e com o preço adequado, irá a outro sítio. E, de acordo<br />

com as estatísticas, é pouco provável que esse cliente regresse”, explica Pedro<br />

Díaz, country sales manager da ZF Aftermarket em Portugal.<br />

TEM APOSTADO NAS MARCAS<br />

CERTAS DE TRAVAGEM?<br />

DISCOS<br />

PASTILHAS<br />

Março I 2019<br />

CAMPANHA DE MARÇO ´19<br />

AZ Auto alarga oferta<br />

com a integração da ASHIKA<br />

O mês fevereiro marca mais um passo na estratégia da AZ Auto, com a integração da ASHIKA.<br />

A ASHIKA é uma marca especialista em peças para veículos asiáticos, embora disponha já de<br />

uma oferta também bastante completa e de qualidade para veículos europeus. Esta marca<br />

dispõe de uma gama alargada que promete completar o arsenal dos retalhistas na satisfação<br />

<strong>das</strong> necessidades dos seus clientes. Com esta integração, a AZ Auto continua a afirmar a sua<br />

posição enquanto “Especialista de referência”.


NOTÍCIAS PRODUTO<br />

62<br />

Valvoline reforça oferta<br />

com novo Gear Oil 75W<br />

A Krautli Portugal, Lda., representante da marca de lubrificantes<br />

e produtos químicos Valvoline, já tem disponível na sua rede<br />

oficial o novo Gear Oil 75W. Excelente proteção e lubrificação<br />

<strong>das</strong> caixas de velocidade manuais, numa ampla faixa de<br />

temperatura. São estas as principais virtudes do novo Gear<br />

Oil 75W da Valvoline. Adequado para caixas de velocidade<br />

manuais de veículos ligeiros de passageiros, sempre que o<br />

fabricante recomenda um óleo de transmissão GL-4 com<br />

uma viscosidade SAE 75W, este novo óleo anuncia elevada<br />

proteção contra desgaste em condições de trabalho extremas.<br />

Formulado com óleos de base sintética e um conjunto<br />

de aditivos altamente desenvolvidos que evitam rutura do<br />

firme, mesmo após uso prolongado, o novo Gear Oil 75W<br />

oferece, de acordo com a Valvoline, representada pela Krautli<br />

Portugal, excelentes propriedades de temperatura e viscosidade,<br />

mesmo a temperaturas muito baixas.<br />

Japanparts Group disponibiliza correia de acessórios<br />

Com uma cobertura de 96% do parque circulante, o Japanparts Group, no conjunto <strong>das</strong> marcas<br />

Japanparts, Ashika e Japko, dispõe de uma gama com mais de 1.000 referências disponíveis para<br />

veículos asiáticos, europeus e americanos. Entre a vasta oferta do grupo italiano, encontra-se a correia<br />

de acessórios, que transmite a rotação da polia da cambota às polias dos vários acessórios auxiliares.<br />

É a correia de acessórios que movimenta o compressor de ar condicionado, bem como o alternador<br />

e, em muitos veículos, a bomba de direção e a bomba de água. Caso a correia de acessórios esteja<br />

danificada, o funcionamento dos componentes referidos é afetado, o que pode resultar em danos<br />

muito graves. Normalmente, a correia de acessórios é um componente único. No entanto, existem<br />

alguns veículos equipados com diversas correias para diversos acionamentos de acessórios. De acordo<br />

com o Japanparts Group, a correia de acessórios deve ser inspecionada com atenção, pelo menos, uma<br />

vez por ano após o automóvel ter atingido quatro anos de idade, a fim de verificar as suas condições<br />

e a eventual necessidade de substituição antecipada. Esta indicação é, contudo, frequentemente<br />

omitida pelos construtores de automóveis.<br />

KROFtools com novidades<br />

em toda a linha<br />

Lançamento do Catálogo 2019 e da campanha válida até dia 30 de abril dominam<br />

este arranque de ano para a marca de ferramentas profissionais. Constituído por<br />

nada menos do que 264 páginas, o Catálogo 2019 K19, elaborado em português<br />

e espanhol, apresenta índices, características de produtos e fotografias dos inúmeros<br />

artigos que compõem a oferta da KROFtools. Já a campanha lançada pela<br />

marca de ferramentas profissionais, designada KROFACTION 01 2019, está válida<br />

até dia 30 de abril e inclui, entre outros, os seguintes produtos: macaco de ro<strong>das</strong><br />

2T em alumínio; gambiarra de bolso 2W COB 3 SMD bateria; jogo de cinco peças<br />

extratores de rótulas; sortido anilhas de cobre injetores com 551 peças.<br />

Merpecas.pdf 1 18/10/18 14:57<br />

PCC tem campanha para filtros de cabines de pintura<br />

A empresa especialista em equipamento oficinal tem em curso uma campanha para filtros de solo<br />

da cabine de pintura. São vários os fatores que influenciam o desempenho de uma cabine de pintura.<br />

Um filtro de cabine descuidado pode danificar um trabalho de repintura. Como tal, é necessário<br />

examinar o estado dos filtros com alguma regularidade, substituindo-os quando necessário. Só assim<br />

é possível extrair o máximo rendimento do equipamento. As cabines de pintura são compostas por<br />

diferentes tipos de filtros, que desempenham múltiplas funções. A saber: filtro do teto (utilizado para<br />

distribuição uniforme de ar e para não causar depressão na cabine); filtro de solo (utilizado para não<br />

produzir pressão no interior da cabine); pré-filtro (utilizado para impedir a infiltração de impurezas/<br />

partículas de tinta na zona dos ventiladores). A PCC está a anunciar uma campanha fantástica para os<br />

filtros de solo da cabine de pintura. Mais informações, podem ser obti<strong>das</strong> pelo email geral@pcc-lda.pt.<br />

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Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Conduz a tua vida:<br />

Tem presente a energia Tudor


64<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Novas soluções TEXA<br />

para calibração de sensores<br />

A TEXA apresentou o RCCS (Radar and Camera Calibration System), estrutura polivalente multimarca<br />

para calibração de radar e câmaras. Trata-se de um sistema modular, compatível com todos os<br />

painéis TEXA, com a possibilidade de escolher apenas aqueles que são necessários. Dispõe ainda<br />

de diversos fatores que facilitam o posicionamento preciso em relação ao veículo, ro<strong>das</strong> giratórias,<br />

garras autocentrantes com apontadores laser e escala graduada, regulável eletricamente em<br />

altura, nível eletrónico e medidor de distância eletrónico. Outra <strong>das</strong> novidades é o CCS (Camera<br />

Calibration System), um kit multimarca para a calibração de câmaras, simples de usar, manusear<br />

e de fácil transporte, perfeito para quem não pode disponibilizar, de forma permanente, uma<br />

área da oficina, dedicada apenas à execução de operações de calibração de câmaras, dado que,<br />

depois de concluído o trabalho, em um ou mais veículos, toda a estrutura pode ser desmontada.<br />

Motormáquina disponibiliza<br />

Guincho Terrafirma A12000<br />

A empresa especialista em Land Rover, peças e acessórios 4x4 tem novamente<br />

disponível em stock o Guincho A12000 da Terrafirma, que incorpora to<strong>das</strong> as<br />

características necessárias quer para uma utilização comercial de lazer quer<br />

para competição todo-o-terreno. O novo guincho Terrafirma que a Motormáquina<br />

comercializa tem um potente motor de 12 Volt com 6 HP, combinando<br />

uma caixa de engrenagens silenciosa com três planetários. A força de arrasto<br />

é 12.000 libras, ou seja, 5.443 kg. O conjunto é fornecido com cabo sintético<br />

de 24 metros, que tem 11 mm de espessura, e comando remoto, bem como com<br />

o tradicional comando de cabo. O guincho é discreto, pois vem lacado num<br />

preto mate. Inclui a caixa de solenóides na mesma cor, que pode ser montada<br />

à parte com dois LED que indicam quando está o guincho operacional. Este está<br />

preparado para ser fixado às furações standard de suportes ou para-choques.<br />

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NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Amalie lança nova gama de lubrificantes<br />

A Amalie Petroquímica, multinacional norte-americana de lubrificantes petrolíferos, decidiu<br />

expandir a sua oferta para responder à estratégia de crescimento e melhoria da empresa,<br />

bem como à elevada procura do mercado, com o lançamento de sua linha de aditivos APSA<br />

Additives. Os aditivos para motores Diesel ou gasolina são soluções químicas de manutenção e<br />

reparação para o setor automóvel, cujo objetivo é realizar uma limpeza de injeção e do turbo.<br />

Isto permite reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases. APSA Additives evita<br />

falhas, solavancos, perda de potência do motor e evita fugas do sistema de arrefecimento.<br />

Atualmente, a Amalie oferece mais de 350 referências, cobrindo uma ampla gama de óleos<br />

para motores a gasolina e Diesel para automóveis, máquinas agrícolas, caixas de velocidade<br />

e diferenciais, lubrificantes de transmissão, fluidos hidráulicos, óleos brancos e vaselina.<br />

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Não fazemos<br />

manutenção automóvel,<br />

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as traduções antigas do parceiro JABA, é criada<br />

uma base de dados que permite detetar to<strong>das</strong> as<br />

repetições em novos projetos e baixar consideravelmente<br />

o valor final do documento, mantendo<br />

a terminilogia e o estilo de comunicação já<br />

existentes. Um programa criado a pensar em si!<br />

Grupo TRUSTAUTO<br />

apresenta embraiagens KAWE<br />

Empresa familiar de fabricação e comércio, especializada em tecnologia de fricção e embraiagem,<br />

a KAWE é uma <strong>das</strong> marcas exclusivas do grupo liderado por Ricardo Ribeiro. Fundada<br />

em Raalte, na Holanda, no ano de 1970, a KAWE, uma <strong>das</strong> marcas exclusivas do Grupo<br />

TRUSTAUTO, é líder no desenvolvimento, produção e distribuição de materiais de fricção,<br />

nomeadamente travões. No decorrer desse período, a KAWE conquistou uma reputação a<br />

nível mundial. Sendo a qualidade o mais elevado dos valores que norteiam a sua atividade,<br />

o processo total de Controlo de Qualidade (QC) de que dispõe permite-lhe desenvolver, produzir<br />

e distribuir produtos que atendem ou até excedem os padrões de qualidade europeus<br />

de equipamento original. A KAWE conta com uma vasta oferta, de forma a dar resposta aos<br />

seus parceiros a nível mundial. O catálogo de embraiagens abrange automóveis ligeiros,<br />

veículos comerciais, camiões, autocarros, setores agrícola/industrial e tratores. Os produtos<br />

KAWE gozam, atualmente, de uma reputação de excelência no aftermarket profissional. Na<br />

base deste sucesso, está o compromisso e a experiência, que são utilizados para produzir<br />

uma oferta bastante extensa (mais de 1.500 referências e cobertura de 95% do parque automóvel<br />

europeu).<br />

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3ª EDIÇÃO<br />

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68<br />

CARROScomHISTÓRIA<br />

Porsche 911<br />

“Born to race”<br />

Quando o tema são automóveis de corrida, Porsche é, sem dúvida, a primeira marca que nos vem à cabeça,<br />

seguida de 911<br />

Por: João Paulo Lima<br />

Uma sequência de três algarismos<br />

que surge depois de uma troca<br />

forçada pela marca Peugeot, que<br />

reclamara, pelo menos em França, os direitos<br />

de designar os seus modelos com<br />

sequências de três algarismos com um zero<br />

pelo meio. A Porsche, para evitar sanções,<br />

resolveu passar o zero para um, rebatizando<br />

o seu modelo de 911.<br />

O sucessor do não menos brilhante 365<br />

esteve para se chamar 901. O 911 foi um<br />

modelo que herdou muito do seu antecessor<br />

e este do modelo que lhe serviu<br />

de base, o VW Carocha. Antes do 911, com<br />

motores de quatro cilindros idênticos aos<br />

utilizados nos modelos 365 e no VW Carocha,<br />

surgiram, já na carroçaria do 911, os<br />

modelos 912.<br />

Para se perceber melhor as razões do<br />

incontornável sucesso deste automóvel, é<br />

importante conhecer como funcionavam as<br />

coisas na altura. A Porsche foi, durante muito<br />

tempo, uma empresa pequena. Quase um<br />

projeto familiar. Produzia, exclusivamente,<br />

um modelo apenas. No final dos anos 50, o<br />

único modelo produzido que era descendente<br />

direto do VW Carocha encontrava-se<br />

obsoleto. Havia necessidade de substitui-lo<br />

e de manter a empresa em funcionamento.<br />

O 911 surge com o peso dessa responsabilidade.<br />

Depois de alguns protótipos, como o<br />

695 T7 de 1960, que deu origem ao produto<br />

final, em 1963, no Salão de Frankfurt, foi<br />

apresentado, com grande sucesso, o primeiro<br />

911. Carregava muito <strong>das</strong> suas origens<br />

do VW Carocha, características que, ao longo<br />

dos tempos, passaram a tornar-se problemas.<br />

A colocação do motor atrás <strong>das</strong> ro<strong>das</strong><br />

traseiras, oriunda do VW, tornou-se num<br />

quebra-cabeças para os fabricantes. Estes,<br />

vinculados à árvore genealógica do modelo<br />

e receando críticas dos mais conservadores,<br />

nunca ousaram alterar nada para algo<br />

mais sensato em benefício da estabilidade<br />

e da dinâmica. Em alternativa, muitas soluções<br />

foram desenvolvi<strong>das</strong> para continuar<br />

a manter o veículo colado à estrada num<br />

galopar crescente de potência, modelo após<br />

modelo. Do alargamento <strong>das</strong> vias traseiras<br />

à tração integral, tudo foi desenvolvido para<br />

manter o 911 como Ferdinand o desenhou<br />

pela primeira vez. Nenhum desequilíbrio<br />

pendular do motor em curva poderá causar<br />

maior instabilidade do que aquela produzida<br />

pelo desaparecimento da lenda.<br />

Outro passo sério foi a substituição da<br />

refrigeração de ar para líquido. Durante<br />

três déca<strong>das</strong>, a Porsche manteve uma refrigeração<br />

no 911 pertencente à história<br />

da maior parte dos automóveis. O primeiro<br />

911 com refrigeração a líquido foi o 996,<br />

muito criticado pelos puristas, pela sua<br />

semelhança com o modelo mais económico<br />

da gama: o Boxster. A marca, para lá<br />

de outras razões, apontou contenção de<br />

custos, uma justificação que deixou clientes<br />

incrédulos atendendo ao segmento<br />

do produto. Porém, outras características<br />

foram e continuam a ser inalteráveis.<br />

A disposição dos cilindros, uma característica<br />

que remonta à “arrumação” do<br />

motor. Adolfo Hitler exigiu que o modelo<br />

encomendado a Ferdinand Porsche tivesse<br />

espaço para ocupantes e carga, levando<br />

Porsche a “empurrar” o motor do projeto<br />

para a retaguarda e refrigerá-lo a ar para<br />

cumprir requisitos. No meio disto tudo, as<br />

condicionantes forçaram à escolha de um<br />

propulsor bastante interessante a nível da<br />

volumetria, equilíbrio, dinâmica e baixa<br />

resistência interna, que tem vindo a motorizar<br />

o 911 há mais de cinco déca<strong>das</strong>. As<br />

performances começaram com 2,0 litros de<br />

130 cv, 210 km/h e estão, presentemente,<br />

em 3,0 litros de 450 cv e mais de 300 km/h.<br />

A Porsche evoluiu o seu 911, atravessando,<br />

com ele, quase to<strong>das</strong> as “mo<strong>das</strong>”. Mas<br />

sempre fiel ao espírito inicial do projeto:<br />

a competição. Durante déca<strong>das</strong>, nas mais<br />

diversas linhas de partida, estiveram presentes<br />

vários 911, representando, bem ou<br />

mal, o espírito desportivo deste modelo. ✱<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


CLASSIFICADOS<br />

41jeep_Crown_2018_8modulos.pdf 3 18/10/18 14:48<br />

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2019 I Março


70<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Cor e brilho<br />

Qualidades<br />

fundamentais<br />

A cor e o brilho são duas qualidades fundamentais<br />

para avaliar o acabamento ou a aparência, tanto<br />

para os fabricantes de automóveis como para os<br />

proprietários dos mesmos<br />

A<br />

cor e o brilho da pintura de um<br />

veículo determinam a qualidade<br />

do seu acabamento. Qualquer<br />

diferença de cor ou problema no acabamento,<br />

é sinónimo de fraca qualidade nos<br />

produtos utilizados ou nos processos de<br />

pintura. Por este motivo, tanto no fabrico<br />

do veículo com as pinturas de origem,<br />

como na reparação com as pinturas de<br />

retoque ou repinturas, realiza-se uma série<br />

de ensaios e medições com o objetivo<br />

de garantir a qualidade do acabamento.<br />

A pintura de acabamento deve cumprir<br />

uma função técnica quanto à proteção<br />

contra agressões ou fatores externos,<br />

como a radiação ultravioleta, a humidade<br />

e os impactos de pedras, por exemplo.<br />

E deve ter uma função estética no que<br />

respeita ao facto de proporcionar brilho e<br />

cor à carroçaria para torná-la mais atrativa.<br />

1<br />

2<br />

n FATORES QUE AFETAM A COR<br />

E O BRILHO DO ACABAMENTO<br />

Durante o processo de pintura na oficina,<br />

a cor e o brilho que se obtêm após<br />

a secagem dependerão de uma série de<br />

fatores, tais como:<br />

Produtos utilizados: a qualidade dos<br />

produtos utilizados, juntamente com o<br />

tipo de endurecedores e diluentes usados,<br />

influenciam a aparência final obtida.<br />

Qualidades como a cobertura <strong>das</strong> bases<br />

bicamada ou o brilho e a extensibilidade<br />

do verniz, devem ter-se em conta.<br />

Ferramentas e equipamentos: as<br />

pistolas aerográficas (híbrida, HVLP, de<br />

pressão), o equipamento de secagem<br />

(cabina, infravermelhos) e as ferramentas<br />

de cor de marca (catálogos de cores<br />

padrão, espectrofotómetro, software) são<br />

fatores que afetam a cor e o brilho que<br />

se conseguem.<br />

Processo de trabalho: os parâmetros de<br />

ajuste <strong>das</strong> pistolas aerográficas (pressão,<br />

fluxo e quantidade de tinta), a preparação<br />

do fundo, a distância da pistola ao<br />

suporte, as demãos aplica<strong>das</strong>, os tempos<br />

de evaporação entre demãos e antes da<br />

secagem, a demão de controlo nas cores<br />

metaliza<strong>das</strong> ou perola<strong>das</strong>, a tonalidade do<br />

fundo, a aplicação de aparelho húmido<br />

sobre húmido ou lixável, o esbatimento<br />

da base bicamada ou do verniz, a identificação<br />

e preparação correta da base da cor,<br />

são fatores determinantes no resultado<br />

final a obter.<br />

Condições ambientais e de secagem: a<br />

humidade e a temperatura influenciam o<br />

processo de evaporação dos dissolventes<br />

e diluentes <strong>das</strong> tintas e o de secagem <strong>das</strong><br />

1 Amostra submetida a ensaio com<br />

gravilha 2 Superfície com riscos<br />

mesmas, afetando o acabamento obtido.<br />

Por outro lado, uma vez aplicada sobre<br />

o veículo, a pintura de acabamento está<br />

exposta a uma série de fatores ou agressões<br />

externas ao longo da sua vida útil<br />

que podem provocar danos na mesma.<br />

Consoante a sua origem, podem ser classifica<strong>das</strong><br />

da seguinte forma:<br />

Fator orgânico ou biológico: os insetos<br />

que ficam agarrados à pintura durante a<br />

circulação do veículo, os excrementos <strong>das</strong><br />

aves ou a resina <strong>das</strong> árvores, atacam o verniz<br />

sobre o qual se depositam, provocando<br />

descolorações e perda de brilho.<br />

Fator mecânico: Devido ao contacto de<br />

objetos com maior dureza do que o revestimento<br />

da pintura, estes penetram nesta,<br />

provocando a deterioração da mesma. Impactos<br />

de pedras ou de gravilha, riscos resultantes<br />

dos túneis de lavagem, panca<strong>das</strong><br />

ou encostos a outros veículos ou objetos<br />

provocam este tipo de danos.<br />

Fator industrial: a fuligem, o pó industrial,<br />

a chuva ácida ou os produtos químicos<br />

que podem entrar em contacto com<br />

o veículo (como o líquido da bateria, líquido<br />

dos travões, gasolina e gasóleo, por<br />

exemplo), conseguem atacar a pintura e<br />

provocar manchas, bolhas, fissuramento,<br />

descoloração, perda de brilho.<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

Centro ZARAGOZA<br />

www.centro-zaragoza.com<br />

71<br />

1 Resultados da medição<br />

de brilho a 20º, 60º e<br />

85º numa superfície de<br />

alto brilho 2 Amostras<br />

submeti<strong>das</strong> a ensaio de<br />

envelhecimento<br />

1<br />

2<br />

Fator climatérico: a radiação ultravioleta,<br />

a elevada temperatura e humidade,<br />

as mudanças bruscas de temperatura (frio/<br />

calor) e o sal <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> ou <strong>das</strong> zonas<br />

costeiras, podem provocar descolorações.<br />

n CONTROLO DE QUALIDADE<br />

Sob as mesmas condições ou fatores, as<br />

diferentes pinturas irão comportar-se de<br />

diferentes maneiras, dependendo <strong>das</strong> suas<br />

características. Consoante a sua proteção<br />

ultravioleta, dureza, resistência química,<br />

à humidade e aos impactos <strong>das</strong> pedras.<br />

Através de um controlo de qualidade<br />

<strong>das</strong> pinturas, a partir da realização de ensaios<br />

normalizados, podem avaliar-se as<br />

propriedades <strong>das</strong> pinturas: propriedades<br />

físicas, químicas, mecânicas, óticas e de<br />

durabilidade, quanto à resistência térmica,<br />

à humidade ou envelhecimento. Em vários<br />

destes ensaios, avalia-se o brilho e a cor<br />

como propriedades que poderão ter sido<br />

afeta<strong>das</strong> nos diferentes testes, comparando<br />

os valores iniciais com os finais.<br />

n MEDIÇÃO DO BRILHO<br />

O brilho é uma perceção visual que resulta<br />

da quantidade de luz que um objeto<br />

reflete. Quanto mais luz direta é refletida,<br />

mais brilho se nota. Em superfícies rugosas,<br />

a luz dispersa-se de forma difusa em to<strong>das</strong><br />

as direções (reflexão difusa), ao passo que<br />

em superfícies muito lisas, a luz incidente é<br />

diretamente refletida numa única direção,<br />

de modo que o ângulo de incidência é igual<br />

ao de reflexão (reflexão especular). Nestas<br />

superfícies de muito alto brilho, as imagens<br />

são refleti<strong>das</strong> com nitidez.<br />

O brilho é o principal parâmetro para<br />

medir o aspeto superficial. E, para a sua<br />

medição, são utilizados os brilhómetros,<br />

que medem a reflexão especular. Estes<br />

equipamentos enviam um feixe de luz de<br />

intensidade constante, com um ângulo<br />

fixo, sobre a superfície a medir e, a partir<br />

da quantidade de luz refletida do mesmo<br />

ângulo, calcula-se o brilho da superfície.<br />

A medição baseia-se na quantidade de<br />

luz refletida na superfície em relação ao<br />

padrão de referência de vidro preto, medida<br />

em unidades de brilho (UB, ou GU<br />

em inglês).<br />

O ângulo de incidência ou iluminação<br />

influencia, em grande medida, o resultado,<br />

podendo distinguir-se três tipos<br />

Brilho Valor de 60º Mede-se com<br />

Alto brilho > 70 Geometria 20º<br />

Meio brilho 10 até 70 Geometria 60º<br />

Brilho mate < 10 Geometria 85º<br />

ou categorias de brilho: alto brilho, meio<br />

brilho ou brilho mate, para as quais foram<br />

normaliza<strong>das</strong> três geometrias para a sua<br />

medição: 20º, 60º e 85º.<br />

Mas, para além do brilho, existem outras<br />

propriedades que se podem medir para<br />

completar a avaliação do aspeto superficial:<br />

Casca de laranja: duas superfícies<br />

podem ter valores iguais em termos de<br />

brilho, mas, visualmente, a qualidade do<br />

acabamento pode ser diferente, caso o<br />

acabamento apresente textura como<br />

“casca de laranja”. Nestes casos, os objetos<br />

refletidos veem-se desfocados e<br />

Medição de brilho a 20º, 60º e 85º<br />

85º<br />

60º<br />

20º<br />

distorcidos, não sendo nítidos.<br />

Haze: Reflexo de veladura ou névoa de<br />

brilho. As microestruturas que os acabamentos<br />

de alto brilho podem apresentar,<br />

fazem com que a luz se esbata, aparecendo<br />

halos em redor <strong>das</strong> fontes de luz refleti<strong>das</strong>.<br />

n MEDIÇÃO E AJUSTE DA COR<br />

Depois de termos abordado a importância<br />

que a cor e o brilho ou aparência têm na<br />

perceção da qualidade do acabamento, os<br />

fatores com influência nestas propriedades<br />

durante os processos de pintura e na vida<br />

útil do veículo e, por último, a metodologia<br />

e particularidades na medição do brilho,<br />

vamos, agora, explicar as características na<br />

medição e ajuste da cor de acabamento.<br />

A cor tem o potencial de tornar mais<br />

atrativo e diferenciar um produto de outro<br />

e, por isso, no automóvel, o acabamento<br />

desempenha um papel muito importante<br />

neste aspeto. Existe uma grande variedade<br />

de efeitos e variantes nas cores dos veículos,<br />

que proporcionam maior impacto visual.<br />

Além do mais, as cores e os diferentes acabamentos<br />

estão em constante evolução,<br />

sendo que, atualmente, os acabamentos<br />

de brilho com grande profundidade e as<br />

cores intensas estão a ganhar popularidade.<br />

Por outro lado, os acabamentos com<br />

efeitos especiais, como mate, tricamada<br />

perlados, vernizes coloridos, cores candy<br />

ou cores camaleónicas, são cores que têm<br />

uma boa aceitação nos compradores dos<br />

veículos mas que, por vezes, podem representar<br />

um desafio para a oficina. Na<br />

verdade, o ajuste destes acabamentos<br />

depende da habilidade e dos conhecimentos<br />

do pintor, para além da informação<br />

fornecida pelo fabricante de tinta refinish,<br />

que, por vezes, inclui produtos especiais<br />

e/ou um processo de pintura específico.<br />

n COLORÍSTICA: A PERCEÇÃO DA COR<br />

A cor é uma perceção sensorial, uma interpretação<br />

do nosso cérebro a partir da<br />

luz captada pelos nosso olhos. Luz que<br />

provém diretamente de fontes de luz (sol,<br />

fogo, lâmpa<strong>das</strong>) ou do reflexo dos objetos.<br />

Ou seja, a cor de um objeto é o resultado<br />

da combinação <strong>das</strong> propriedades do objeto,<br />

da luz que o ilumina e do olho que<br />

o observa. Isto explica que a perceção da<br />

cor varie de acordo com as pessoas e com<br />

a iluminação recebida pelo objeto.<br />

Quando um pintor compara visualmente<br />

a cor <strong>das</strong> peças adjacentes a pintar com<br />

o catálogo de cores padrão ou com a<br />

amostra pintada, deve saber identificar<br />

se existe uma diferença que implique a<br />

necessidade de retocar a cor, se através do<br />

esbatimento a pequena diferença ficará<br />

dissimulada ou se existe diretamente um<br />

bom ajuste entre ambas. E para definir<br />

Casca de laranja<br />

qual é a diferença ou desvio entre as duas<br />

cores para poder retocar a cor e alterá-la<br />

conforme pretendido, o pintor deverá ter<br />

conhecimentos no âmbito da colorística<br />

e da colorimetria.<br />

n COLORIMETRIA: A MEDIÇÃO DA COR<br />

A colorimetria é a ciência que estuda a<br />

intensidade <strong>das</strong> cores e desenvolve métodos<br />

para a quantificação da perceção<br />

visual da cor. Ou seja, trata de transformar<br />

as “sensações” da perceção da cor em “valores<br />

numéricos” com base na quantidade<br />

de luz refletida por um objeto. Por conseguinte,<br />

tornando possível medir, comparar<br />

e reproduzir as cores. Isto é possível<br />

através do uso de instrumentos utilizados<br />

na medição <strong>das</strong> cores, os colorímetros e<br />

os espectrofotómetros. De entre os dois,<br />

o espectrofotómetro é mais preciso e<br />

proporciona mais informação, pelo que<br />

é o equipamento utilizado na indústria<br />

automóvel. E, dentro dos espectrofotó-<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2019 I Março


72<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Cor e brilho<br />

O pintor deve ter conhecimentos no âmbito da colorística e da colorimetria<br />

metros, que podem ser com geometria de<br />

esfera difusa d/8º, com geometria 0º/45º<br />

ou multiangular. São estes últimos os mais<br />

utilizados na medição dos acabamentos<br />

na carroçaria do veículo. Isto deve-se ao<br />

facto de, atualmente, uma elevada percentagem<br />

<strong>das</strong> cores utiliza<strong>das</strong> no setor<br />

automóvel incluir acabamentos com<br />

efeito, com pigmentos metalizados ou<br />

perlados. E a alteração da luminosidade e,<br />

inclusivamente, da cor pode ser observada<br />

em diferentes ângulos de observação.<br />

n ESPECTROFOTÓMETRO:<br />

FERRAMENTA DE COR<br />

Hoje em dia, grande parte dos fabricantes<br />

de tinta de repintura ou refinish<br />

dispõem de espectrofotómetro como<br />

uma <strong>das</strong> ferramentas de cor para facilitar<br />

ao pintor a tarefa de ajuste da cor. Este<br />

equipamento será cada vez mais habitual<br />

nas oficinas e acabará por substituir por<br />

completo os catálogos de cores padrão,<br />

algo que já acontece em algumas oficinas.<br />

As diferentes marcas de repintura<br />

colocam à disposição <strong>das</strong> oficinas os<br />

seus equipamentos de medição, os espectrofotómetros,<br />

entre os quais existem<br />

algumas diferenças. Por exemplo, segundo<br />

disponham de cinco ângulos de medição<br />

(15º/25º/45º/75º/110º, geralmente),três<br />

ângulos, o que é mais habitual atualmente<br />

(15º ou 25º, 45º e 75º ou 110º), podem<br />

incluir o de -15º, por detrás do brilho,<br />

para a medição adicional de cor no caso<br />

de pigmentos tipo colorstream ou cores<br />

camaleónicas e, inclusivamente, podem<br />

incluir outros ângulos adicionais (fora<br />

do plano). Também há espectrofotómetros<br />

que para caracterizar a partícula de<br />

efeito têm capacidade para quantificar<br />

o fenómeno do efeito “sparkling-cintilação”<br />

(sob luz direta e segundo o ângulo<br />

de iluminação) e “graininess-granulação”<br />

(sob luz difusa ou obscuridade, sem influência<br />

do ângulo de iluminação). Além<br />

da mudança de cor conforme o ângulo, a<br />

perceção total do acabamento também<br />

é influenciada pelo efeito <strong>das</strong> partículas<br />

metaliza<strong>das</strong> ou perla<strong>das</strong>, segundo o seu<br />

tamanho ou espessura, orientação e nível<br />

de concentração do pigmento. Outras diferenças<br />

entre os equipamentos podem<br />

encontrar-se nos tamanhos/formas dos<br />

mesmos, tipos e frequência <strong>das</strong> calibrações<br />

ou nas superfícies de medição, entre<br />

outras. Mas além do espectrofotómetro,<br />

para um bom ajuste da cor são fundamentais<br />

a base de dados do fabricante<br />

de tinta (muito superior ao número de<br />

cores nos catálogos de cores padrão), o<br />

software de processamento da informação<br />

e, naturalmente, o “saber-fazer” do pintor,<br />

já que a informação proporcionada não é<br />

uma formulação de cor única que coincide<br />

exatamente com a cor do veículo. A partir<br />

Possíveis ângulos de medição<br />

Fonte<br />

de luz<br />

45º<br />

110º<br />

75º<br />

Amostra<br />

45º<br />

25º<br />

15º<br />

-15º<br />

Ângulos<br />

de medição<br />

Reflexão<br />

especular (0º)<br />

da leitura tomada no veículo com o espectrofotómetro,<br />

o programa irá procurar o<br />

melhor ajuste tendo em conta os possíveis<br />

filtros marcados: fabricante do veículo,<br />

código de cor, qualidade da pintura, tipo<br />

de acabamento (sólido ou com efeito) e<br />

tamanho de partícula. O programa mostrará,<br />

em seguida, uma lista ordenada de<br />

acordo com o ajuste obtido da medição<br />

relativamente às fórmulas de cor existentes<br />

na base de dados, indicando, em<br />

cada resultado, o fabricante do veículo,<br />

código de cor, variante, se existe catálogo<br />

de cores padrão, tamanho de partícula e<br />

avaliação do ajuste através de números,<br />

percentagens, estrelas e/ou cores verde/<br />

laranja/vermelho.<br />

Portanto, o pintor deverá conhecer o<br />

seu funcionamento e saber interpretar<br />

os resultados obtidos, podendo realizar<br />

ajustes ou correções da cor nos casos em<br />

que o programa o permita, melhorando<br />

os resultados da avaliação do ajuste. Definitivamente,<br />

é outra ferramenta sobre<br />

a qual o pintor deverá aprender e à qual<br />

deverá adaptar-se para obter os melhores<br />

resultados. É necessário ter em conta<br />

que, tal como com os catálogos de cores<br />

padrão, o fabricante recomenda sempre a<br />

pintura de um painel de amostra previamente<br />

à realização da reparação e que o<br />

acabamento final obtido dependerá da<br />

correta preparação e aplicação da cor.<br />

Por outro lado, segundo a marca de tinta,<br />

o programa poderá mostrar mais informação<br />

que ajude o pintor a decidir que<br />

fórmula de cor selecionar para conseguir<br />

o melhor ajuste, como por exemplo:<br />

l Comparação visual entre a cor medida<br />

(objeto) e a selecionada na lista<br />

de opções, ao corte ou esbatimento,<br />

e, inclusivamente, eliminando o efeito<br />

da partícula para apreciar melhor a tonalidade;<br />

l Gráficos nos diferentes ângulos de medição<br />

para os acabamentos com efeito,<br />

mostrando a comparação <strong>das</strong> curvas<br />

espectrais da cor medida e da selecionada<br />

ao longo do espectro visível (380<br />

– 780 nm). No caso <strong>das</strong> cores sóli<strong>das</strong>,<br />

apresenta apenas a 45º (cor de frente),<br />

já que não há alteração da perceção da<br />

cor conforme o ângulo de visão;<br />

l Comparação de duas fórmulas propostas<br />

segundo os elementos básicos que<br />

contêm e as quantidades dos mesmos.<br />

Em caso de reajuste de uma fórmula<br />

de cor relativamente à base de dados,<br />

também são apresenta<strong>das</strong> as diferenças<br />

entre antes e depois da correção;<br />

l Índice de metameria - diferença na<br />

perceção da cor segundo a iluminação.<br />

Medição da cor com um<br />

espectrofotómetro<br />

Atualmente, também existem espectrofotómetros<br />

que permitem outras funções,<br />

como no caso dos acabamentos lisos, a<br />

opção de formular a cor com os elementos<br />

básicos disponíveis a partir da medição<br />

do veículo, sem base em qualquer código<br />

de cor ou a opção de reajustar uma cor<br />

a partir da medição da amostra pintada<br />

com a fórmula selecionada e em relação à<br />

leitura do automóvel, quando o resultado<br />

da amostra pintada não for satisfatório.<br />

Toda esta informação e possibilidades,<br />

que continuam em evolução, ajudam o<br />

pintor na tarefa de ajuste da cor, algo fundamental<br />

para conseguir um acabamento<br />

de alta qualidade na reparação.<br />

n TOLERÂNCIAS, CONTROLO<br />

DE QUALIDADE EM FÁBRICA<br />

Não é possível avaliar visualmente se<br />

a cor está dentro de tolerâncias ou se se<br />

ajusta a valores determinados. Somente<br />

através de equipamentos de medição<br />

precisos, como os espectrofotómetros,<br />

é possível comparar de forma objetiva. No<br />

fabrico dos veículos, estas propriedades<br />

de cor e aparência desempenham um<br />

papel fundamental na qualidade do acabamento.<br />

Por conseguinte, são defini<strong>das</strong><br />

tolerâncias muito precisas para aprovação<br />

nos critérios de aceitação. ✱<br />

Março I 2019<br />

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TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Citroën C3 1.2 VTi 2012-2016<br />

73<br />

CITROËN C3<br />

Nesta edição, revelamos como solucionar problemas ocorridos com o Citroën C3 1.2 VTi, nomeadamente quando<br />

a luz da bateria permanece acesa e o motor não entra em funcionamento<br />

Queixa cliente:<br />

l Luz da bateria acesa<br />

l Possível motor não entrar em funcionamento (não pega)<br />

PROCEDIMENTO TÉCNICO:<br />

Fazer diagnóstico com equipamento ESI[tronic] 2.0.Testar bateria com BAT131.<br />

Com o valor real da tensão da bateria, verificamos que a tensão não passa dos 12V<br />

a 12.5V mesmo em aceleração. Podendo associar que o problema se encontra no<br />

alternador. Mas, para despistarmos se a avaria se encontra no mesmo, podemos<br />

desligar a ficha de gestão de carga da bateria que é efetuada pela unidade de comando<br />

do motor.<br />

VERIFICAÇÕES APÓS PRIMEIROS TESTES:<br />

l Diagnóstico não apresenta erros e a bateria do veículo encontra-se em bom estado.<br />

Passando os primeiros testes, não se pode concluir ainda o problema. Assim sendo,<br />

proceder à leitura de valores reais da tensão da bateria (com o veículo a trabalhar).<br />

l Com a ficha desligada, a unidade de comando não faz a gestão do alternador e,<br />

por sua via, o alternador debita a tensão máxima.<br />

Temos duas situações que podem acontecer com a ficha de gestão de carga do<br />

alternador:<br />

l O valor de tensão continuar igual a 12V - 12.5V;<br />

l O valor de tensão ser de 14V (aproximadamente)<br />

CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO/REPARAÇÃO:<br />

Para a situação que o veículo continua a carregar com 12V a 12.5V, o problema encontra-se<br />

no alternador, tendo de ser efetuada a reparação ou substituição. Se o valor de tensão<br />

for 14V, trata-se de um problema de software do veículo, tendo de ser efetuada uma<br />

atualização, podendo a mesma ser feita com o equipamento Bosch, usando o Passthru.<br />

Este artigo foi elaborado pela Hotline Automóvel da Bosch<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Março I 2019


MUNDO AUTOMÓVEL<br />

74<br />

Mercedes-Benz A 180d<br />

Experiência única<br />

O novo Classe A é o primeiro Mercedes-Benz a integrar o mais avançado sistema multimédia que a marca jamais<br />

concebeu. Além de dispor de controlo inteligente por voz, com reconhecimento de discurso natural, consegue<br />

estabelecer um diálogo com o condutor, tornando a experiência única. Nunca um automóvel esteve tão interativo<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Lançado no ano passado, o novo Classe<br />

A não só é o mais evoluído modelo<br />

compacto que a Mercedes-Benz<br />

construiu até hoje, como, acima de tudo,<br />

é um automóvel que apela aos sentidos,<br />

redefinindo o conceito de luxo moderno e<br />

elevando a interação a um patamar nunca<br />

antes visto. É, por isso, muito fácil perdermos<br />

a lucidez analítica quando estamos<br />

perante um automóvel que nos transmite<br />

uma química elevada. O novo A 180d consiste<br />

numa <strong>das</strong> versões mais acessível de<br />

uma gama que só termina nos €61.300 da<br />

musculada variante Mercedes-AMG A 35<br />

4Matic de 306 cv.<br />

n PUREZA SENSUAL<br />

Sem romper totalmente com as linhas<br />

do modelo da anterior geração, antes<br />

pelo contrário, o novo Classe A começa<br />

por demarcar-se pela presença elegante e<br />

vincada da sua carroçaria de cinco portas,<br />

representando o próximo passo na filosofia<br />

de design “Pureza Sensual” da Mercedes-<br />

-Benz. Desportivo, equilibrado e emotivo,<br />

este familiar compacto, de dois volumes,<br />

caracteriza-se pelo desenho progressivo da<br />

secção dianteira, na qual pontifica o capot<br />

de baixa altura, a grelha do radiador onde<br />

a estrela é o principal cartão-de-visita, os<br />

faróis de LED planos com elementos cromados<br />

e as luzes de circulação diurna em<br />

forma de boomerang. De perfil, sobressaem<br />

os elementos em formato de diamante e<br />

a lamela central prateada, acentuando o<br />

carácter dinâmico desta nova geração. A<br />

sensação de ser mais comprido face ao modelo<br />

anterior que o novo Classe A transmite,<br />

deve-se à sua distância entre eixos superior<br />

e à linha marcante que acompanha toda<br />

a secção lateral. Quanto à traseira, apresenta<br />

uma aparência mais larga, graças à<br />

superfície vidrada até à linha de cintura,<br />

que destaca, também, uma postura mais<br />

robusta, tendo os grupos óticos bipartidos<br />

e os refletores integrados no para- choques<br />

a sua quota-parte de responsabilidade. A<br />

linha AMG eleva-lhe o apelo.<br />

Totalmente reformulado, tendo ganho<br />

um visual moderno e vanguardista, o interior<br />

do novo Classe A adota uma abordagem<br />

completamente nova, redefinindo<br />

o luxo moderno na classe dos modelos<br />

compactos, com uma nova sensação de<br />

espaço. A nova arquitetura do habitáculo<br />

tem na eliminação da grelha de ventilação,<br />

habitualmente existente na secção<br />

superior do tablier, o seu ex-líbris. Como<br />

resultado, a estrutura principal do tablier,<br />

em forma de asa, estende-se entre as portas<br />

dianteiras, sem descontinuidade visual. A<br />

Março I 2019<br />

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75<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

Cilindrada (cc) 1461<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

4 cil. linha Diesel,<br />

transv., diant.<br />

76,0x80,5<br />

Taxa de compressão 15,1:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 116/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750-2750<br />

Distribuição<br />

Alimentação<br />

Sobrealimentação<br />

2 v.e.c., 8 válvulas<br />

injeção common rail<br />

turbo VTG<br />

+ intercooler<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

dianteira com ESP<br />

automática de 7+ma<br />

DIREÇÃO<br />

Tipo<br />

Assistência<br />

Diâmetro de viragem (m) 11,0<br />

pinhão e cremalheira<br />

sim (elétrica)<br />

TRAVÕES<br />

qualidade de construção está em alta, assim<br />

como o posto de condução e o espaço<br />

para ocupantes e bagagem. Dispositivos<br />

de segurança, não faltam. Já no que toca<br />

a equipamento, dispondo esta unidade<br />

de €8.601,62 de opções, é fácil prever o<br />

resultado. O painel de instrumentos, de<br />

ecrã amplo, totalmente independente,<br />

transmite a sensação de estar a “flutuar”<br />

no interior. As desportivas saí<strong>das</strong> de ventilação,<br />

com visual em forma de turbina<br />

(pode dispor de iluminação), são outros<br />

elementos de destaque no interior.<br />

n ENVOLVÊNCIA SEM PRECEDENTES<br />

Mais do que um modelo compacto confortável,<br />

seguro, fácil de controlar, pouco<br />

gastador e com boa capacidade de resposta<br />

ao movimento descendente do pé<br />

direito, o novo A 180d vale, acima de tudo,<br />

perdoem-nos a sinceridade, pela envolvência<br />

sem precedentes que oferece. Se<br />

não, vejamos. Condutor: “Mercedes?” Novo<br />

Classe A: “Diga”. Condutor: “Temperatura”.<br />

Novo Classe A: “Está bem. Vou regular a<br />

temperatura para 22°C”. Condutor: “Mercedes?”<br />

Novo Classe A: “Sim?” Condutor: “Que<br />

É incontornável<br />

não eleger o MBUX<br />

(Mercedes-Benz User<br />

Experience) como a<br />

característica mais<br />

relevante do novo<br />

Classe A. Mas tudo<br />

neste modelo compacto<br />

agrada. Começando pelo<br />

design e acabando no<br />

desempenho dinâmico<br />

horas são?” Novo Classe A: “São 10h e 45m”.<br />

E muitos mais exemplos poderíamos dar.<br />

Não há nada que pague a doce e sensual<br />

voz feminina através da qual o novo Classe<br />

A comunica com condutor e passageiros.<br />

E, isto, deve-se ao MBUX (Mercedes-Benz<br />

User Experience), que abre caminho a<br />

uma nova era nos serviços Mercedes me<br />

connect. Uma <strong>das</strong> características únicas<br />

deste sistema reside, precisamente, na<br />

sua capacidade de interação. Graças à<br />

inteligência artificial, o MBUX pode ser<br />

personalizado e adapta-se ao utilizador,<br />

criando, desta forma, uma ligação emocional.<br />

Nunca um automóvel da marca foi<br />

tão interativo com o ser humano.<br />

Os pontes fortes do MBUX incluem<br />

o opcional cockpit panorâmico de alta<br />

resolução com operação tátil do ecrã<br />

multimédia, o ecrã de navegação com<br />

tecnologia de realidade aumentada e,<br />

ainda, o controlo inteligente por voz com<br />

reconhecimento de discurso natural, que<br />

é ativado com a palavra-código “Olá, Mercedes”<br />

ou apenas “Mercedes”. Disponível<br />

está, também, um head-up display. O ecrã<br />

tátil está incluído no abrangente conceito<br />

touch control, um trio constituído pelo ecrã<br />

tátil, pelo touchpad existente na consola<br />

central e pelos botões de controlo táteis<br />

localizados no volante.<br />

O MBUX vem revolucionar, autenticamente,<br />

a experiência de utilização do<br />

veículo. As características de apresentação<br />

apelativas destacam a abrangência<br />

da estrutura de controlo e dispõem de<br />

imagens 3D de alta resolução, que são<br />

reproduzi<strong>das</strong> em tempo real. Os novos<br />

e aperfeiçoados serviços Mercedes me<br />

connect estão a ser lançados com a nova<br />

geração do sistema de informação e entretenimento<br />

MBUX, que incluem funções de<br />

navegação basea<strong>das</strong> no “Car-to-X communication”<br />

(informação trocada entre veículos<br />

sobre acontecimentos registados por<br />

sensores, como, por exemplo, travagem<br />

de emergência, intervenção do controlo<br />

de estabilidade ou comunicação manual<br />

de um acidente por parte do condutor)<br />

e no localizador de veículo, o que torna<br />

mais fácil encontrar a viatura estacionada<br />

assim com enviar uma mensagem se esta<br />

sofrer uma colisão ou for rebocada. Ainda<br />

há dúvi<strong>das</strong> que o futuro já chegou? ✱<br />

Dianteiros (ø mm)<br />

discos ventilados<br />

(295)<br />

Traseiros (ø mm) discos maciços (276)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

McPherson<br />

Traseira<br />

eixo semirrígido<br />

Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 202<br />

0-100 km/h (s) 10,5<br />

Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,0/4,3/4,9<br />

Emissões de CO2 (g/km) 121<br />

Nível de emissões<br />

Euro 6d-TEMP<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Cx 0,27<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4419/1796/1440<br />

Distância entre eixos (mm) 2729<br />

Vias frente/trás (mm) 1567/1547<br />

Capacidade do depósito (l) 43<br />

Capacidade da mala (l) 360-1200<br />

Peso (kg) 1445<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 12,45<br />

Jantes de série<br />

6 1/2Jx16”<br />

Pneus de série<br />

205/60 R16<br />

Pneus de teste Pirelli Cinturato P7,<br />

225/45 R18 91W<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

GARANTIAS<br />

2 anos<br />

2 anos<br />

até 30 anos<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 25.000 km ou 1 ano<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €400,19<br />

Intervalos<br />

25.000 km ou 1 ano<br />

PREÇO (s/ despesas) €31.500<br />

Unidade testada €43.294<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €158,92<br />

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2019 I Março


76<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Range Rover Velar ganha motor V8 de 550 cv<br />

Chama-se SVAutobiography Dynamic Edition a versão mais potente criada até hoje para o Velar.<br />

Desenvolvida pelo departamento Special Vehicle Operations (SVO) da Land Rover, está equipada com<br />

um motor V8 de 5.0 litros sobrealimentado de 550 cv e dispõe de um conjunto de aperfeiçoamentos<br />

exclusivos no seu design. Para lhe dar um toque único, a Land Rover já fez saber que esta versão estará<br />

à venda apenas durante um ano, começando os seus preços, em Portugal, nos €<strong>160</strong>.885. Anunciando<br />

274 km/h de velocidade máxima e 4,5 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, o Range<br />

Rover Velar SVAutobiography Dynamic Edition diferencia-se pelo novo para-choques dianteiro, com<br />

entra<strong>das</strong> de ar maiores para otimizar a ventilação do motor e refrigerar o sistema de travagem, pela nova<br />

grelha dianteira, pelo novo para-choques traseiro redesenhado para integrar as quatro saí<strong>das</strong> de escape<br />

e pelas letras do anagrama Range Rover colocado no capot e na bagageira. Com reforços nos travões e<br />

na suspensão pneumática, o Range Rover Velar SVAutobiography Dynamic Edition conta com volante<br />

desportivo exclusivo, sistema de infoentretenimento Touch Pro Duo, tração integral com bloqueio do<br />

diferencial traseiro ativo e inúmeros dispositivos de assistência à condução. ✱<br />

Porsche lança Macan Spirit<br />

para Portugal e Espanha<br />

A Porsche Ibérica deu início à comercialização da edição limitada Macan Spirit. Além de detalhes exclusivos,<br />

esta versão dispõe de equipamento completo e recorre aos préstimos do motor a gasolina<br />

de 2,0 litros sobrealimentado, com 245 cv e 370 Nm, que traz acoplada caixa automática de dupla<br />

embraiagem com sete velocidades (PDK). Anunciando 225 km/h de velocidade máxima e 6,7 segundos<br />

para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, o Macan Spirit, do qual estão disponíveis 200 unidades<br />

(100 de cor branca; 100 de cor preta) herda do Porsche 924S Spirit de 1988 a sua designação. Entre os<br />

elementos adicionais do Macan Spirit, destacam-se o teto panorâmico, as saias laterais, os retrovisores<br />

SportDesign e as jantes Macan Turbo de 20’” pinta<strong>das</strong> de preto. No interior, as diferenças são visíveis<br />

nos tapetes, no pacote de iluminação Confort, no fundo do painel de instrumentos, nos cintos de segurança<br />

em vermelho “Bordeaux” e nas cortinas manuais para as janelas traseiras. No capítulo mecânico,<br />

este SUV conta com suspensão ativa, direção assistida Plus, sensores de estacionamento e câmara de<br />

marcha-atrás. Em Portugal, o Macan Spirit custa €89.911. ✱<br />

Honda homenageia Tiago Monteiro<br />

com Civic Type R #18<br />

O Honda Civic Type R #18, edição especial do Civic Type R assinada<br />

pelo piloto português Tiago Monteiro, já não está disponível para<br />

venda. Lançada em meados do ano passado, esta edição especial,<br />

limitada a 18 unidades, esgotou poucos meses após ter sido disponibilizada<br />

ao mercado. O Civic Type R #18 é uma versão exclusiva do<br />

hot hatch, de tração dianteira, desenvolvida pela Honda Portugal<br />

Automóveis em parceria com Tiago Monteiro, numa homenagem<br />

da marca japonesa ao piloto luso, que corre com o número de 18.<br />

To<strong>das</strong> as unidades do Honda Civic Type R #18 estão pinta<strong>das</strong> na<br />

cor “Championship White” e são personaliza<strong>das</strong>, a nível exterior<br />

e interior, com vários elementos exclusivos que as diferenciam de<br />

um Type R standard. As 18 unidades incorporam um escape de três<br />

ponteiras da marca Remus e acabamentos especiais em carbono nos<br />

spoiler traseiro e pilar B, material muito utilizado em competição<br />

por ser leve e resistente. To<strong>das</strong> as unidades incluem ainda capas<br />

de espelhos retrovisores em vermelho, uma imagem de marca<br />

de Tiago Monteiro, e um badge exterior alusivo à edição especial.<br />

No interior, cada unidade inclui uma placa numerada e assinada<br />

pelo piloto da Honda. Também os tapetes incluem a assinatura<br />

de Tiago Monteiro. ✱<br />

Renault Scénic disponível desde €30.770<br />

Exibindo um design exterior que o remete para o universo dos<br />

crossovers, o Scénic dá nas vistas pelas linhas modernas e sedutoras.<br />

A carroçaria pode ser bicolor e as jantes chegam a um máximo de<br />

20”. A excecional habitabilidade, a modularidade inigualável, os<br />

abundantes espaços de arrumação, os inúmeros equipamentos<br />

tecnológicos e os diversos dispositivos de segurança, são outros<br />

argumentos deste Renault. A gama de motores (gasolina e Diesel)<br />

é anunciada como inédita. Até agora disponível “apenas” na versão<br />

de sete lugares (neste caso, chama-se Grand Scénic), o Scénic dispõe<br />

de cinco lugares individuais. Tão ou mais importante do que isso:<br />

paga Classe 1 nas portagens. A chegada deste modelo a Portugal<br />

também é marcada pelo lançamento de uma nova geração de<br />

motores, testados à luz do protocolo WLTP e compatíveis com a<br />

norma Euro 6d-TEMP. Três inéditas propostas a gasolina – TCe 115<br />

FAP, TCe 140 FAP e TCe <strong>160</strong> FAP – que têm por base o novíssimo<br />

bloco 1.3 TCe, desenvolvido em parceria com a Daimler. Na oferta<br />

Diesel, destaca-se o novo 1.7 Blue dCi (propõe variantes de 120<br />

e 150 cv), que estará disponível brevemente. Os preços do Scénic<br />

começam nos €30.770 da versão TCe 115 Limited e terminam nos<br />

€42.650 do mais elitista Blue dCi 150 EDC Bose. ✱<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

77<br />

Nissan Navara N-Guard<br />

Poço de força<br />

Škoda Fabia 1.0 TSI Style<br />

Melhoria de nota<br />

smart EQ fortwo<br />

Silêncio ensurdecedor<br />

VW up! GTI<br />

Diabo no corpo<br />

São nada menos do que 190 cv e 450 Nm extraídos de<br />

um motor Diesel de 2,3 litros (designado dCi), que traz<br />

acoplada caixa manual de seis velocidades. Equipada com<br />

tração integral (basta acionar o botão na base da consola<br />

central para que a tração deixe de ser apenas traseira,<br />

existindo, ainda, as chama<strong>das</strong> “redutoras” para tarefas<br />

mais exigentes), a Nissan Navara, na versão N-Guard,<br />

com cabina dupla, é um autêntico poço de força. Tal é<br />

a sensação que transmite de conseguir passar por cima<br />

de quase tudo. Não sendo a condução em autoestrada<br />

o seu forte, ainda que passe no teste com nota positiva<br />

(graças, em parte, ao seu apreciável conforto em<br />

ordem de marcha), a Navara N-Guard foi concebida<br />

para percursos fora de estrada. Mesmo dispondo de<br />

Equipado com motor de três cilindros dotado de injeção<br />

direta de gasolina, que traz acoplada caixa manual de<br />

seis velocidades, o novo Fabia registou uma melhoria<br />

de nota. As linhas exteriores não mudaram assim tanto<br />

face às do modelo da anterior geração, é certo, mas são<br />

suficientes para lhe “emprestar” uma aparência mais<br />

moderna e vistosa. Com carroçaria pintada de “vermelho<br />

corrida” (€285), enaltecida pelas também opcionais jantes<br />

“Savio” de 17” (€330), a versão 1.0 TSI Style exibe um<br />

traço desportivo. Por dentro, mantém-se a sobriedade<br />

que caracteriza as propostas da marca checa, ou não<br />

fosse o preto “Dyamic” a tonalidade principal. O posto de<br />

condução, correto, é um dos muitos atributos do habitáculo,<br />

que oferece espaço de bom nível para ocupantes e<br />

Já se chamou ed (electric drive), agora chama-se EQ, por<br />

via do lançamento da nova marca da Mercedes-Benz<br />

criada para a mobilidade elétrica. Mas, independentemente<br />

da mudança de sigla, permaneceu o conceito<br />

livre de emissões poluentes e a condução ágil. Não necessariamente<br />

divertida, mas diferente. Além do ruído<br />

de rolamento dos pneus, apenas é audível o característico<br />

“assobio” típico de um modelo 100% elétrico. Este veículo<br />

de dois lugares, concebido a pensar nas cidades,<br />

oferece prestações muito interessantes e propõe uma<br />

autonomia máxima de <strong>160</strong> km. O habitáculo, jovial e<br />

funcional, acomoda dois adultos com bastante à-vontade.<br />

Já a imagem irreverente, deve-se à presença do pacote<br />

“nightsky” e <strong>das</strong> jantes BRABUS de 16”, sendo os pneus<br />

Com 1.070 kg peso (em vazio), 3,70 metros de comprimento<br />

e motor 1.0 TSI de 115 cv, o up! GTI é um pequeno<br />

desportivo que tem o diabo no corpo. Não consegue<br />

estar “sossegado”. Nem tão pouco gosta de ficar parado<br />

nas filas de trânsito ou nos semáforos. Está sempre em<br />

efervescência. Foi feito para andar para a frente. E para<br />

curvar “nas horas”. Não tem paciência para nada nem<br />

para ninguém. Parece um “puto reguila”. Afinal, o caso<br />

não é para menos: direção incisiva; travões eficazes (as<br />

pinças dianteiras são de cor vermelha); comando da caixa<br />

manual de seis velocidades preciso; suspensão firme;<br />

pneus Goodyear Efficient Grip Performance, de medida<br />

195/40 R 17 81 V. Com um visual a condizer (por dentro<br />

pneus Continental ContiCrossContact LX 2, de medida<br />

255/60 R 18 112 H M+S XL, que, de “trialeiros”, nada<br />

têm. Com prestações francamente boas (os consumos,<br />

esses, é que não são assim tão apelativos), esta evoluída<br />

pick-up beneficia de um visual bastante atrativo, graças<br />

à carroçaria escura com autocolantes existentes na base<br />

<strong>das</strong> portas, que combinam bem com as jantes pretas,<br />

com os vidros traseiros escurecidos e com as barras no<br />

tejadilho. No fundo, esta unidade assemelha-se muito<br />

a um exemplar <strong>das</strong> provas de todo-o-terreno. Se falta<br />

de argumentos na Navara N-Guard, aqui fica mais um:<br />

cinco anos de garantia.<br />

bagagem atendendo ao segmento em questão, qualidade<br />

de construção francamente positiva, dispositivos de segurança<br />

presentes em número suficiente e equipamento<br />

convincente. Neste último domínio, importa destacar<br />

os opcionais apoio de braços dianteiro com costuras<br />

vermelhas (€10) e o Pack Dynamic (€365), que elevam<br />

a agradabilidade a bordo. No que ao desempenho dinâmico<br />

diz respeito, o novo Fabia prima pela honestidade<br />

de to<strong>das</strong> as reações e pela forma segura e confortável<br />

como pisa a estrada. A suavidade de funcionamento do<br />

motor 1.0 TSI, que oferece prestações e consumos muito<br />

interessantes, é outro dos seus grandes argumentos.<br />

dianteiros ligeiramente mais estreitos do que os traseiros.<br />

Pintado de preço, com acabamentos de cor azul, o smart<br />

EQ fortwo consegue dar sempre nas vistas. Contudo, nem<br />

se dá por ele no meio do trânsito urbano, tal é a sua<br />

postura silenciosa. O carregamento feito numa tomada<br />

doméstica pode chegar às oito horas caso a bateria, de<br />

iões de Lítio, esteja totalmente sem carga. Inteligência<br />

e muita diversão. No fundo, é esta a melhor frase para<br />

definir a mobilidade elétrica com o smart EQ fortwo. Com<br />

to<strong>das</strong> as vantagens que tornam um smart tão único e tão<br />

seguro, as tecnologias Connected-Car mais modernas e<br />

acesso total aos nossos serviços inovadores.<br />

e por fora), é fácil perceber que este up! não é um “up!<br />

qualquer”. É tão-só a versão mais potente da gama. A<br />

que tem a voz mais grossa. A que gasta mais combustível.<br />

E a que proporciona momentos de diversão que ficam<br />

para a posteridade. As acelerações conseguem encostar<br />

o corpo ao banco e fazer alternar sorrisos de prazer com<br />

expressões de pânico na cara do condutor e passageiros.<br />

A mala não dá para transportar grande coisa, tal como o<br />

espaço para ocupantes é diminuto, mas desde que quem<br />

esteja (bem) sentado atrás do volante se divirta, tudo<br />

o resto é acessório. Se vale a pena despender €17.942<br />

para adquirir este pequeno desportivo? Então não vale...<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha Diesel, long., diant.<br />

Cilindrada (cc) 2299<br />

Potência máxima (cv/rpm) 190/3750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 450/1500-2500<br />

Velocidade máxima (km/h) 184<br />

0-100 km/h (s) 10,8<br />

Consumo combinado (l/100 km) 6,3<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 167<br />

Preço €36.667<br />

IUC €227,65<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 999<br />

Potência máxima (cv/rpm) 110/5000-5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500<br />

Velocidade máxima (km/h) 195<br />

0-100 km/h (s) 9,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,6<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 105<br />

Preço €19.297<br />

IUC €94,42<br />

MOTOR<br />

síncrono de<br />

corrente alternada<br />

Potência máxima (kW) 60<br />

Binário máximo (Nm) <strong>160</strong><br />

Velocidade máxima (km/h) 130<br />

0-100 km/h (s) 11,5<br />

Cons. comb. de energia (kW/h) 13,0<br />

Autonomia máxima (km) <strong>160</strong><br />

Preço €22.600<br />

IUC<br />

isento<br />

MOTOR<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 999<br />

Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500<br />

Velocidade máxima (km/h) 196<br />

0-100 km/h (s) 8,8<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,8<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 110<br />

Preço €17.942<br />

IUC €94,42<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

2019 I Março


78<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

USO PROFISSIONAL Opel Vivaro<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

l Comprimentos: 4,6 a 5,3 metros; altura<br />

de 1,9 metros<br />

l Capacidades: carga até 1.400 kg; reboque<br />

até 2.500 kg; volumetria até 6,6 m 3<br />

l Equipamento: portas de comando elétrico<br />

e leque alargado de sistemas de assistência<br />

à condução<br />

l Versão especial “work-site” e controlo de<br />

tração IntelliGrip<br />

l Escritório móvel: conectividade multimédia<br />

e navegação em tempo real<br />

l Novo modelo terá versão elétrica a bateria<br />

em 2020<br />

Força de trabalho<br />

A Opel desvendou os primeiros detalhes do novo furgão Vivaro. A terceira geração deste veículo de trabalho<br />

chegará aos concessionários da marca alemã já a partir do próximo verão<br />

Os frutos da integração da Opel no<br />

Groupe PSA, já se fazem sentir. O<br />

novo Vivaro que o diga. Quando<br />

este veículo de trabalho for lançado, contará<br />

apenas com motores de combustão.<br />

Mas, mais para a frente, durante o ano<br />

de 2020, o Vivaro receberá uma versão<br />

100% elétrica.<br />

Pela primeira vez sob a tutela do Groupe<br />

PSA, a Opel renovou o seu furgão de tamanho<br />

médio com quatro variantes: furgão<br />

fechado de carga, chassis-cabina, cabina<br />

dupla para seis ocupantes e Combi. Com<br />

três comprimentos distintos (4,60, 4,95 e<br />

5,40 metros), o novo Vivaro propõe até<br />

6,6 m3 de volume e até 1.400 kg de carga<br />

máxima, aumentando 200 kg de capacidade<br />

face à geração anterior.<br />

Da versão elétrica, poucos detalhes se<br />

conhecem. Mas a expectativa é que mantenha<br />

intacta a capacidade de carga <strong>das</strong><br />

versões equipa<strong>das</strong> com motor de combustão.<br />

Já no que toca a equipamento, o<br />

novo Vivaro dá um passo em frente e pode<br />

incorporar, entre outras coisas, head-up<br />

display, câmara de visão traseira 180°, ecrã<br />

tátil central de 7” compatível com Apple<br />

Car Play e Android Auto, sistema multimédia<br />

Navi Pro com visualização 3D ou<br />

sensores de estacionamento dianteiros<br />

e traseiros. Pode, também, ser equipado<br />

com diversos dispositivos de assistência<br />

à condução, como manutenção na faixa<br />

de rodagem, reconhecimento de sinais de<br />

Opel Zafira: monovolume de... nove lugares<br />

A quarta geração do Opel Zafira ganha o apelido Life e vai passar a assentar na plataforma do Vivaro.<br />

Será uma espécie de Vivaro mais requintado para concorrer no sempre competitivo mercado dos veículos de<br />

transfers. Estará disponível com três comprimentos, terá no máximo até nove lugares e contará com portas<br />

laterais deslizantes. A versão elétrica vai chegar em 2021. Duas déca<strong>das</strong> depois do lançamento do primeiro<br />

Zafira, o modelo transforma-se. Modularidade e espaço interior são argumentos, enquanto a bagageira, de<br />

grande capacidade, é ideal para albergar to<strong>das</strong> as malas dos ocupantes. A gama de motores também promete<br />

ser apelativa, mais ainda não foi revelada. Contudo, não andará muito longe daquela que pode ser encontrada<br />

em veículos idênticos <strong>das</strong> marcas Peugeot e Citroën, como os modelos Traveller e SpaceTourer.<br />

trânsito, detetor de fadiga, cruise control<br />

adaptativo, alerta de colisão frontal ou<br />

travagem automática de emergência.<br />

n REDUZIR CUSTOS<br />

Quanto a motores, a gama do novo Vivaro<br />

vai ser preenchida com as mesmas opções<br />

que encontramos em outros produtos <strong>das</strong><br />

marcas Peugeot e Citroën ou até Toyota. O<br />

novo furgão da Opel disponibiliza transmissões<br />

modernas, como a caixa automática<br />

de oito velocidades, que dão contributos<br />

importantes em eficiência e conforto,<br />

dois argumentos decisivos no mercado<br />

<strong>das</strong> frotas. Os intervalos de manutenção<br />

alargados, até 50.000 km, são um fator<br />

adicional que reduz os custos de utilização.<br />

E detalhes como o posicionamento elevado<br />

dos faróis ou a altura máxima de 1,9<br />

metros na maior parte <strong>das</strong> variantes, baixam<br />

o risco da ocorrência de danos. A Opel<br />

acredita que o Vivaro será uma opção a ter<br />

em conta pela maioria <strong>das</strong> empresas. ✱<br />

Março I 2019<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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