04.03.2019 Views

Revista Coamo - Janeiro/Fevereiro de 2019

Revista Coamo Edição de Janeiro/Fevereiro de 2019.

Revista Coamo Edição de Janeiro/Fevereiro de 2019.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

SAFRA DE VERÃO<br />

gião, mas o <strong>de</strong>sta safra acabou<br />

se prolongando, o que<br />

assustou os plantadores <strong>de</strong><br />

soja. “A safra começou bem e<br />

comecei a plantar em setembro,<br />

só que em <strong>de</strong>zembro<br />

ninguém contava com falta<br />

<strong>de</strong> chuva por quase trinta<br />

dias, e a primeira soja plantada<br />

foi a que mais sofreu”,<br />

revela o produtor, informando<br />

que as lavouras semeadas<br />

a partir <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> outubro se<br />

<strong>de</strong>senvolveram melhor. “Essas<br />

lavouras sofreram menos<br />

porque não afetou tanto o<br />

enchimento <strong>de</strong> grãos. Mas,<br />

mesmo assim teremos uma<br />

média ainda abaixo do que<br />

na safra passada”, acrescenta.<br />

Rigato brinca dizendo<br />

que o clima <strong>de</strong>u um verda<strong>de</strong>iro<br />

susto em todos, e com<br />

tranquilida<strong>de</strong> afirma que não<br />

há com o que se <strong>de</strong>sesperar.<br />

“Acho que ainda vamos fechar<br />

a média com 133 sacas<br />

por alqueire, contra 165 da<br />

safra passada, mas faz parte.<br />

Sempre plantamos achando<br />

que vamos produzir o máximo<br />

e, adversida<strong>de</strong>s acontecem.<br />

Por isso é importante<br />

estar preparado”, argumenta<br />

o sojicultor, que cultiva cerca<br />

<strong>de</strong> dois mil alqueires <strong>de</strong> soja<br />

na região entre Maracaju e Sidrolândia.<br />

Vivendo o dia a dia<br />

do trabalho na região, o engenheiro<br />

agrônomo Diego<br />

Antônio Cassiotti, do <strong>de</strong>partamento<br />

<strong>de</strong> assistência técnica<br />

da <strong>Coamo</strong> em Maracaju,<br />

reforça que nos anos <strong>de</strong> clima<br />

irregular é que as tecnologias<br />

adotadas com critério,<br />

aliadas ao manejo, respon<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> forma acentuada e<br />

fazem toda a diferença. “A lição<br />

que fica é que são nesses<br />

anos que confirmamos que<br />

quando utilizadas práticas<br />

agronômicas a<strong>de</strong>quadas os<br />

riscos são menores e quem<br />

faz, caso aqui do ‘seo’ Van<strong>de</strong>rlei,<br />

consegue melhores<br />

resultados. Com solo bem<br />

manejo em anos atípicos a<br />

média é melhor”, garante.<br />

Resultado amenizado pelo investimento<br />

Engenheiro agrônomo<br />

Guilherme Fengler, <strong>de</strong><br />

Caarapó com o cooperado<br />

Evandro Crudo: "Apesar<br />

do ano difícil o resultado<br />

não é ruim, se comparado<br />

a outros casos, em razão<br />

da tecnologia e manejo<br />

a<strong>de</strong>ridos pelo produtor."<br />

Situação parecida aconteceu na fazenda<br />

Santa Maria, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da família Crudo, localizada<br />

no município <strong>de</strong> Caarapó, ainda no Sudoeste<br />

<strong>de</strong> Mato Grosso do Sul, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

das lavouras <strong>de</strong> soja também ficou abaixo do programado<br />

e só não foi pior por conta da tecnologia<br />

utilizada pelo cooperado Evandro Crudo, orientado<br />

pelo <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> assistência técnica da<br />

<strong>Janeiro</strong>/<strong>Fevereiro</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 47

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!