Revista Coamo - Janeiro/Fevereiro de 2019
Revista Coamo Edição de Janeiro/Fevereiro de 2019.
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SAFRA DE VERÃO<br />
gião, mas o <strong>de</strong>sta safra acabou<br />
se prolongando, o que<br />
assustou os plantadores <strong>de</strong><br />
soja. “A safra começou bem e<br />
comecei a plantar em setembro,<br />
só que em <strong>de</strong>zembro<br />
ninguém contava com falta<br />
<strong>de</strong> chuva por quase trinta<br />
dias, e a primeira soja plantada<br />
foi a que mais sofreu”,<br />
revela o produtor, informando<br />
que as lavouras semeadas<br />
a partir <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> outubro se<br />
<strong>de</strong>senvolveram melhor. “Essas<br />
lavouras sofreram menos<br />
porque não afetou tanto o<br />
enchimento <strong>de</strong> grãos. Mas,<br />
mesmo assim teremos uma<br />
média ainda abaixo do que<br />
na safra passada”, acrescenta.<br />
Rigato brinca dizendo<br />
que o clima <strong>de</strong>u um verda<strong>de</strong>iro<br />
susto em todos, e com<br />
tranquilida<strong>de</strong> afirma que não<br />
há com o que se <strong>de</strong>sesperar.<br />
“Acho que ainda vamos fechar<br />
a média com 133 sacas<br />
por alqueire, contra 165 da<br />
safra passada, mas faz parte.<br />
Sempre plantamos achando<br />
que vamos produzir o máximo<br />
e, adversida<strong>de</strong>s acontecem.<br />
Por isso é importante<br />
estar preparado”, argumenta<br />
o sojicultor, que cultiva cerca<br />
<strong>de</strong> dois mil alqueires <strong>de</strong> soja<br />
na região entre Maracaju e Sidrolândia.<br />
Vivendo o dia a dia<br />
do trabalho na região, o engenheiro<br />
agrônomo Diego<br />
Antônio Cassiotti, do <strong>de</strong>partamento<br />
<strong>de</strong> assistência técnica<br />
da <strong>Coamo</strong> em Maracaju,<br />
reforça que nos anos <strong>de</strong> clima<br />
irregular é que as tecnologias<br />
adotadas com critério,<br />
aliadas ao manejo, respon<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong> forma acentuada e<br />
fazem toda a diferença. “A lição<br />
que fica é que são nesses<br />
anos que confirmamos que<br />
quando utilizadas práticas<br />
agronômicas a<strong>de</strong>quadas os<br />
riscos são menores e quem<br />
faz, caso aqui do ‘seo’ Van<strong>de</strong>rlei,<br />
consegue melhores<br />
resultados. Com solo bem<br />
manejo em anos atípicos a<br />
média é melhor”, garante.<br />
Resultado amenizado pelo investimento<br />
Engenheiro agrônomo<br />
Guilherme Fengler, <strong>de</strong><br />
Caarapó com o cooperado<br />
Evandro Crudo: "Apesar<br />
do ano difícil o resultado<br />
não é ruim, se comparado<br />
a outros casos, em razão<br />
da tecnologia e manejo<br />
a<strong>de</strong>ridos pelo produtor."<br />
Situação parecida aconteceu na fazenda<br />
Santa Maria, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da família Crudo, localizada<br />
no município <strong>de</strong> Caarapó, ainda no Sudoeste<br />
<strong>de</strong> Mato Grosso do Sul, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />
das lavouras <strong>de</strong> soja também ficou abaixo do programado<br />
e só não foi pior por conta da tecnologia<br />
utilizada pelo cooperado Evandro Crudo, orientado<br />
pelo <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> assistência técnica da<br />
<strong>Janeiro</strong>/<strong>Fevereiro</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 47