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NewsLab 136

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A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />

R$ 20,00<br />

Artigo 1<br />

Aspectos moleculares da<br />

leucemia linfóide aguda:<br />

uma revisão<br />

Artigo 2<br />

Anemia ferropriva em crianças:<br />

revisão integrativa<br />

DB completa 5 anos<br />

de trajetória e<br />

inaugura nova sede.<br />

São muitos motivos<br />

para comemorar.<br />

Artigo 3<br />

Hemocultura e segurança do<br />

paciente: a importância da fase<br />

pré-analítica


evista<br />

editorial<br />

Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />

Áreas de<br />

interesse<br />

Prezado leitor,<br />

Para iniciar o segundo semestre do ano com o pé<br />

direito, a edição <strong>136</strong> da Revista Newslab entra em<br />

circulação com os temas mais relevantes do setor de<br />

laboratórios e para toda nossa audiência.<br />

Primeiramente, publicamos o artigo “Aspectos<br />

Moleculares na Leucemia Linfoide Aguda” de Beatriz<br />

Bratz, Mônica Gatzke e Matias Frizzo que apresenta<br />

uma revisão cujo objetivo é avaliar os novos recursos<br />

moleculares utilizadas no diagnóstico, prognóstico e<br />

tratamento desse tipo de câncer.<br />

Em seguida, Luciana Rebouças, July Rebouças,<br />

Francisco Paz e Willer de Sousa elaboraram um estudo<br />

cujo escopo é analisar as evidências científicas sobre<br />

anemia ferropriva em crianças, por meio de uma revisão<br />

integrativa com base em artigos científicos encontrados<br />

nas bases de dados da Biblioteca Virtual de<br />

Saúde e LILACS, no período de 2005 a 2015.<br />

O terceiro artigo dessa edição da Revista Newslab<br />

expõe a importância da fase pré-analítica naquilo que<br />

tange hemocultura e segurança do paciente. O estudo<br />

divulgado por Fernanda Lúcio e Alessandra Cardoso<br />

apresenta os riscos da deflagração de um resultado<br />

falso positivo, que poderá induzir um tratamento errôneo<br />

por parte da equipe médica assistente, colocando<br />

sob suspeita a qualidade de análise do laboratório<br />

clínico e, acima de tudo, colocando em risco a estabilidade<br />

e a vida do paciente.<br />

Ainda, nessa edição, há a imperdível coluna<br />

“Analogias em Medicina” do doutor José de Souza<br />

Andrade-Filho, que esmiúça a úvula, mais conhecida<br />

como “campainha” ou “uva no céu da boca”, em<br />

seus aspectos patológicos e estruturais.<br />

Por fim, não deixe de verificar a nossa agenda,<br />

que seleciona os principais eventos do setor para<br />

nossos leitores estarem sempre em contato e compartilhando<br />

informações.<br />

Boa leitura!<br />

Os editores<br />

04<br />

Expediente<br />

Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 2016<br />

DEN Editora - Revista <strong>NewsLab</strong> - Av. Paulista, 2.073 - Ed. Horsa I - Cj. 2316 - 01311-940 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />

Jornalista Responsável: Ronald Gonçales MTB: 0071347/SP | Jornalista Assessor: Paolo Enryco | redacao@newslab.com.br<br />

Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Vox | Periodicidade: Bimestral


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Tel: (96) 3224.2182<br />

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Tel: (71) 3028.0116


evista<br />

Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />

normas de publicação<br />

para artigos e informes assinados<br />

A Revista Newslab, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de<br />

artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

Bimestralmente, a Revista <strong>NewsLab</strong> publica editoriais,<br />

artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />

resumos de teses etc. Os editores levarão em consideração<br />

para publicação toda e qualquer contribuição<br />

que possua correlação com as análises industriais,<br />

instrumentação e o controle de qualidade.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />

pelos revisores. Os autores deverão informar<br />

todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />

particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />

companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados com a contribuição<br />

e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso<br />

assinado por todos os autores, atestando a<br />

originalidade do artigo, bem como a participação de<br />

todos os envolvidos.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista <strong>NewsLab</strong><br />

A/C: Paolo Enryco - redação<br />

Av. Paulista, 2073. Ed. Horsa I - cj. 2.315 -<br />

CEP 01311-940 São Paulo-SP<br />

ou por email: redacao@newslab.com.br<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />

mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />

e o Abstract deverão conter as palavras-chave e<br />

keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma original, para uma perfeita<br />

reprodução. Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />

pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />

300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes<br />

completos dos autores e nome da instituição<br />

onde o estudo foi realizado. Além disso, o nome<br />

do autor correspondente, com endereço completo<br />

fone/fax e e-mail também deverão constar. Seguidos<br />

por resumo, palavras-chave, abstract, keywords,<br />

texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />

Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão)<br />

agradecimentos, referências bibliográficas, tabelas<br />

e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o<br />

sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />

publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência<br />

citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />

sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas do prenomes.<br />

Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />

volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão<br />

ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Qualquer dúvida, contate: (11) 3900-2390.<br />

contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Paulista, 2073. Edifício Horsa I. Conjunto 2.316 - Cep: 01311-300. São Paulo. SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes<br />

assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />

Filiado à:<br />

08<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


evista<br />

Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

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Abbott 19<br />

Alere 95<br />

Alka Tecnologia em Diagnósticos 61<br />

Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas 81<br />

AMP 91<br />

Bio-Rad Laboratories 65<br />

Bio Advance 63<br />

Bio Systems 15<br />

BD 5 | 93<br />

Biotécnica Ind. e Com. Ltda. 43<br />

Biologística 103<br />

Control Lab 99<br />

Diagno 75<br />

Diagnósticos do Brasil 1ª capa | 116<br />

De Leo 21<br />

Ebram 83<br />

Euroimmun 49<br />

Greiner Bio-One Brasil Prod. Méd. Hospit. Ltda. 31 | 67<br />

Grifols 69 | 71 | 73<br />

Hemo 109<br />

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Horiba Medical 2 -3 | 89<br />

Hotsoft Informática Ltda. 11<br />

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Indrel 101<br />

Insitus 53<br />

In Vitro 79<br />

J.R. Ehlke 6 - 7<br />

Laborclin 33<br />

Labivix 45<br />

LumiraDx 77<br />

Mayo Clinic 41<br />

PNCQ 87<br />

Polar 97<br />

Pró-Med 115<br />

Psychemedics Brasil 25<br />

SBAC 107<br />

SBPC 112 -113<br />

Serion Brasil 47<br />

Siemens 27<br />

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Telecargo Logistics 105<br />

Veolia 9<br />

XPM Logística 51<br />

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Conselho Editorial<br />

Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A. C. Sannazzaro<br />

– Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico | Prof. Dr. Antenor Henrique<br />

Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital<br />

Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof.<br />

Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente<br />

do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva<br />

| Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Alessandra Marques Cardoso, Beatriz Sabrina Giebelmeier Bratz, Fernanda Hélia Lucio, Francisco Edson Ferreira Paz, José de Souza Andrade-Filho, July Mayene Rebouças, Luciana Nogueira Rebouças,<br />

Matias Nunes Frizzo, Mônica Gatzke e Willer Malta de Sousa<br />

010<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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011


evista<br />

Í n d i c e<br />

Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />

DB completa 5 anos<br />

de trajetória e<br />

inaugura nova sede.<br />

São muitos motivos<br />

para comemorar.<br />

56<br />

ARTIGO 1<br />

Aspectos moleculares<br />

na Leucemia Linfoide<br />

aguda: uma revisão<br />

AUTORES:<br />

BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ |1|<br />

MÔNICA GATZKE |1|<br />

MATIAS NUNES FRIZZO |2|<br />

ARTIGO 2<br />

Anemia Ferropriva<br />

em crianças:<br />

revisãointegrativa<br />

AUTORES:<br />

LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS |1|<br />

JULY MAYENE REBOUÇAS |1|<br />

FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ |1|<br />

WILLER MALTA DE SOUSA |2|<br />

16<br />

28<br />

04 Editorial<br />

14 Agenda<br />

48 Informes Científicos<br />

54 Entrevista<br />

60 Informes de Mercado<br />

ARTIGO 3<br />

Hemocultura e segurança<br />

do paciente: a importância<br />

da fase pré-analítica<br />

AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO |1| 36<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO |2| *<br />

92 Notícias<br />

114 Analogias em Medicina<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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013


agenda<br />

agenda<br />

43º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas<br />

Data: 26 a 29 de junho<br />

Local: Palácio das Convenções do Anhembi - São Paulo-SP<br />

Informações: Tel.: (21) 2187.0800 | Fax: (21) 2187.0805 | sbac.org.br<br />

21º International Chromosome Conference<br />

Data: 10 a 13/07/2016<br />

Local: Rafain Palace Hotel & Convention Center – Foz do Iguaçu-PR<br />

Informações: Tel.: (14) 3880 0462/0493<br />

E-mail: icc2016@ibb.unesp.br | lgigenomics@gmail.com | Hotsite: ibb.unesp.br/icc2016<br />

VIII Congresso Sul Mineiro de Laboratórios Clínicos<br />

Data: 26 a 28/08/2016<br />

Local: Centro de Convenções do Hotel Guanabara - São Lourenço-MG<br />

Informações: Tel.: (35) 3331-5864 | www.afarbica.com.br | congresso@afarbica.com.br<br />

Genética 2016<br />

Data: 11 a 14/09/2016<br />

Local: Hotel Glória - Caxambu-MG<br />

Informações: Tel.: (16) 3621-8540<br />

contato@sbg.org.br / congressosbg.com<br />

HEMO 2016<br />

50º Congresso Brasileiro<br />

de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial<br />

Data: 27 a 30/09/2016<br />

Local: Centro de Convenções Sul América<br />

Rio de Janeiro-RJ<br />

Informações: Tel.: (21) 3077-1400 e 0800 023-1575<br />

cbpcml.org.br | sbpc@sbpc.org.br<br />

Data: 10 a 13/11/2016<br />

Local: Centro Sul - Centro de Convenções de Florianópolis-SC<br />

Informações: hemo.org.br/<br />

014<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


AUTORES:<br />

BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />

MÔNICA GATZKE 1<br />

MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />

artigo 1<br />

Aspectos moleculares<br />

na Leucemia Linfoide<br />

aguda: uma revisão<br />

1- Acadêmicas do Curso de Biomedicina – 8º Semestre.<br />

Instituto Cenecista de Ensino Superior de<br />

Santo Ângelo – CNEC-IESA.<br />

beatriz.sabrina.6020@gmail.com<br />

monicagkelm@gmail.com<br />

2- Doutor em Biologia Celular e Molecular. Professor<br />

do Curso de Biomedicina. Instituto Cenecista de<br />

Ensino Superior de Santo Ângelo – CNEC-IESA<br />

matias.frizzo@gmail.com<br />

Imagem Ilustrativa<br />

Resumo<br />

A Leucemia linfoide aguda é o tipo mais<br />

comum de câncer infantil, representando<br />

80% das leucemias agudas, com uma perspectiva<br />

de cura de 80% diante do tratamento<br />

quimioterápico intensivo. No processo de<br />

diferenciação de células hematopoiéticas,<br />

estas se comprometem com sua linhagem,<br />

até no momento em que a célula sofre uma<br />

transformação neoplásica, transformando-<br />

-se em um clone proliferativo desencadeando<br />

um acumulo de células imaturas na<br />

medula e consequentemente invasão sobre<br />

os tecidos hematopoiéticos normais. O<br />

diagnóstico clínico é estabelecido pelos sinais<br />

e sintomas apresentados pelo paciente<br />

em conjunto com os achados laboratoriais<br />

iniciando-se pelo hemograma. Na avaliação<br />

laboratorial da LLA, a análise molecular se<br />

tornou parte essencial, pois detecta anormalidades<br />

genéticas. Além disso, os estudos<br />

relacionados a marcadores moleculares<br />

aumentam o entendimento na trajetória<br />

crucial da transformação leucêmica. Dessa<br />

forma, estudos que avaliem os aspectos moleculares/genômicos<br />

propiciam implicações<br />

diagnósticas, prognósticas e terapêuticas. O<br />

presente estudo tem como objetivo avaliar<br />

os novos recursos moleculares utilizadas no<br />

diagnóstico, prognóstico e tratamento da<br />

Leucemia Linfocítica Aguda.<br />

Palavras-chave: leucemia linfoide<br />

aguda, diagnóstico, prognóstico, tratamento.<br />

Summary<br />

Acute lymphoblastic leukemia is the most<br />

common type of childhood cancer, accounting<br />

for 80% of acute leukemia, with an 80% cure<br />

perspective on intensive chemotherapy. In the<br />

process of differentiation of hematopoietic<br />

cells, they are committed to a lineage,<br />

even when the cell undergoes neoplastic<br />

transformation, becoming a proliferative<br />

clone triggering an accumulation of immature<br />

cells in the bone marrow and hence invasion<br />

of normal hematopoietic tissues . The<br />

clinical diagnosis is established by the signs<br />

and symptoms presented by the patient in<br />

conjunction with laboratory findings starting<br />

by CBC. In laboratory evaluation of ALL,<br />

molecular analysis has become an essential<br />

part, for detecting genetic abnormalities.<br />

In addition, studies related to molecular<br />

markers increase the understanding on crucial<br />

trajectory of leukemic transformation. Thus,<br />

studies evaluating the molecular / genomic<br />

aspects provide diagnostic, prognostic and<br />

therapeutic implications. This study aims to<br />

evaluate new molecular resources used in the<br />

diagnosis, prognosis and treatment of Acute<br />

Lymphocytic Leukemia.<br />

Keywords: acute lymphocytic leukemia,<br />

diagnosis, prognosis, treatment.<br />

016<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Introdução<br />

A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é<br />

considerada, atualmente, o câncer mais<br />

comum diagnosticado em crianças e<br />

representa aproximadamente 25% dos<br />

diagnósticos de câncer em crianças<br />

menores de 15 anos, ocorre numa taxa<br />

anual de 35 a 40 casos por 1 milhão de<br />

pessoas nos Estados Unidos (EUA) (1).<br />

As LLAs representam 80% das leucemias<br />

agudas, com uma perspectiva<br />

de cura de 80% diante do tratamento<br />

quimioterápico intensivo, já em pessoas<br />

adultas, ela representa 20% das<br />

leucemias agudas com sobrevida global<br />

prolongada em torno de 30% a 40%<br />

(2,3). Devido à hiperproliferação leucêmica<br />

as células clonais se acumulam na<br />

medula óssea, suprimindo a expansão<br />

das células progenitoras hematopoiéticas<br />

normais, desencadeando, assim,<br />

inúmeras manifestações como anemia,<br />

trombocitopenia, que são comumente<br />

observadas na leucemia aguda (4).<br />

No processo de diferenciação de células<br />

hematopoiéticas, estas se comprometem<br />

com sua linhagem, isto é,<br />

vão diferenciando-se até formarem as<br />

células diferenciadas que então passam<br />

para a circulação. Por inúmeros<br />

fatores em algum momento, uma das<br />

células que se encontra em fase precoce<br />

de diferenciação sofre uma transformação<br />

neoplásica, transformando-<br />

-se em um clone proliferativo com sua<br />

diferenciação bloqueada, desencadeando<br />

um acumulo de células imaturas<br />

na medula e consequentemente invasão<br />

sobre os tecidos hematopoiéticos<br />

normais e aparecimento na circulação.<br />

A LLA não é hereditária nem contagiosa,<br />

é considerada como um resultado<br />

de um dano genético adquirido no<br />

DNA de uma única linhagem de células<br />

na medula óssea (5).<br />

O diagnóstico e a classificação<br />

das leucemias agudas baseiam-se<br />

praticamente, a maioria em análise<br />

morfológica e citoquímica das células<br />

neoplásicas, no entanto à falta de<br />

reprodutibilidade desses critérios e a<br />

dificuldade para classificar a doença<br />

em alguns pacientes demonstra a necessidade<br />

de exames complementares<br />

para auxiliar no diagnóstico da doença.<br />

Dessa forma, o diagnóstico e a classificação<br />

das leucemias agudas apoia-se,<br />

em grande parte, nos estudos imunofenotípicos<br />

por citometria de fluxo, assim<br />

como na citogenética clínica e demais<br />

exames moleculares para avançar no<br />

diagnóstico, prognóstico bem como no<br />

tratamento das LLAs (6).<br />

Nos últimos anos, ocorreram inúmeros<br />

avanços no campo da biologia<br />

molecular, permitindo compreender<br />

melhor os aspectos patológicos e<br />

diagnósticos das síndromes mielo e<br />

linfoproliferativas. A análise molecular<br />

se tornou parte essencial tanto<br />

no diagnóstico, prognostico ou tratamento<br />

desta leucemia, pois apresenta<br />

capacidade de detecção singular para<br />

anormalidades moleculares associadas<br />

ao desenvolvimento da doença (7).<br />

Atualmente as técnicas de biologia<br />

molecular são mais rápidas, sensíveis<br />

e específicas para a detecção de anormalidades<br />

moleculares em pacientes<br />

com LLA, bem como recentes estudos<br />

demonstram que estudos de cariotipagem,<br />

FISH (Hibridização in situ por fluorescência)<br />

e sequenciamento de DNA<br />

podem ser utilizados para predizer o<br />

aparecimento da neoplasia antes mesmo<br />

que ela se constitua. Nesse sentido,<br />

o presente estudo tem como objetivo<br />

avaliar os aspectos moleculares utilizados<br />

para o diagnóstico, prognóstico e<br />

tratamento da LLA.<br />

Leucemia Linfoide<br />

Aguda<br />

A Leucemia Linfoide Aguda (LLA)<br />

é o câncer mais comum na infância,<br />

representa cerca de 80% das doenças<br />

malignas em crianças e adolescentes<br />

menores de 15 anos de idade e 15%<br />

em adultos (8;9). É caracterizada pela<br />

produção excessiva e descontrolada de<br />

blastos do tipo linfoide na medula óssea<br />

e pelo bloqueio na produção normal<br />

glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.<br />

A LLA é dividida em três subtipos,<br />

onde são encontrados três tipos distintos<br />

de blastos, como estão ilustrados<br />

nas figuras abaixo:<br />

Figura1. LLA subtipo L1 - células primitivas imaturas uniformes, um tanto<br />

pequenas, com citoplasma escasso e nucléolos arredondados ou fendidos,<br />

geralmente com apenas um nucléolo. Fonte: Fadel, 2013 (10).<br />

017


AUTORES:<br />

BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />

MÔNICA GATZKE 1<br />

MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />

artigo 1<br />

Figura 2. LLA Subtipo L2: células primitivas imaturas que variam consideravelmente de tamanho e quantidade<br />

de citoplasma; a proporção núcleo/citoplasma raramente é tão elevada quanto uma L1. Os núcleos são variáveis.<br />

Fonte: Fadel, 2013 (10).<br />

Figura3. LLA subtipo L3: células primitivas<br />

imaturas com citoplasma<br />

de coloração azul intenso contendo<br />

numerosos vacúolos perinucleares<br />

pequenos. Fonte: Fadel, 2013 (10).<br />

Já no início da patologia os blastos<br />

passam a circular na corrente sanguínea<br />

substituindo os elementos normais do<br />

sangue (11), desenvolvendo citopenias<br />

das demais linhagens celulares. As alterações<br />

moleculares sejam elas cromossômicas,<br />

estruturais ou polimórficas<br />

promovem aos blastos uma redução na<br />

susceptibilidade à morte celular programada,<br />

ou seja, a apoptose, resultando<br />

então na manutenção do evento proliferativo<br />

sem diferenciação dos clones<br />

leucêmicos (12). Os blastos leucêmicos<br />

infiltram na medula óssea, ocupando<br />

de 20% a 30% das células brancas,<br />

podendo chegar, em alguns casos 80%<br />

do total dessas células. A expansão dos<br />

blastos ocupa o espaço necessário para<br />

a produção de células hematológicas<br />

normais na medula, acarretando então<br />

em uma provável pancitopenia (2).<br />

Essa desordem do sistema hematopoiético<br />

é resultado de um processo<br />

multifatorial decorrente de uma ou<br />

mais alterações em fatores genéticos,<br />

ambientais e susceptibilidade individual,<br />

como, por exemplo, genes de alto<br />

e baixo risco, grupo étnico, sexo, entre<br />

outros (13). A partir dos 15 anos de<br />

idade, existe mudança progressiva e<br />

significativa no comportamento biológico<br />

do ser humano, tornando este<br />

quadro desfavorável em portadores de<br />

LLA, contribuindo para muitos fatores<br />

prognósticos negativos vista na população<br />

adulta (14).<br />

Aspectos moleculares<br />

Nos estágios iniciais da leucemia, o<br />

seu diagnóstico é difícil, porque os sintomas<br />

desta doença são semelhantes<br />

aos de outras doenças. Conforme as células<br />

leucêmicas que ficam acumuladas<br />

na medula óssea eliminam a expansão<br />

das células progenitoras hematopoiéticas<br />

normais, desencadeiam-se inúmeras<br />

manifestações clinicas que são observadas<br />

no diagnóstico da leucemia aguda,<br />

como: anemia, infecções e hemorragias.<br />

Relativamente às leucemias tanto as linfoides<br />

quanto as mielóides, ambas são<br />

agressivas e de rápido avanço, podendo<br />

evoluir para o óbito rapidamente. Nesse<br />

sentido destaca-se a necessidade da<br />

realização de um diagnóstico precoce,<br />

sensível e que possa inferir acerca do<br />

prognóstico e tratamento para possibilitar<br />

uma maior chance de cura ao paciente<br />

(12).<br />

O diagnóstico clínico é estabelecido<br />

pelos sinais e sintomas apresentados<br />

pelo paciente em conjunto com os achados<br />

laboratoriais. Laboratorialmente,<br />

inicia-se pelo hemograma, no entanto,<br />

as alterações na leucometria podem não<br />

ser aparentes, podendo-se detectar apenas<br />

algum grau de anemia e/ou trombocitopenia,<br />

sendo, assim, limitada sua<br />

capacidade diagnóstica. O diagnóstico<br />

precoce e sem equívocos da LLA implica<br />

em maiores chances de cura, diminuição<br />

das sequelas e maior sobrevida do<br />

paciente (15), dessa forma, para a confirmação<br />

diagnóstica de LLA realiza-se<br />

o mielograma, com analise morfológica<br />

complementada por imunofenotipagem,<br />

citogenética e biologia molecular,<br />

estes últimos fundamentais para o direcionamento<br />

e seleção do tratamento (8).<br />

Na avaliação laboratorial da LLA,<br />

a análise molecular se tornou parte<br />

essencial, pois detecta anormalidades<br />

genéticas. Estudos envolvendo<br />

a biologia molecular dos rearranjos<br />

018<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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019


AUTORES:<br />

BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />

MÔNICA GATZKE 1<br />

MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />

artigo 1<br />

cromossômicos fornece a percepção<br />

do mecanismo de tumorigênese. O<br />

sequenciamento do DNA genômico<br />

dos blastos leucêmicos é o ensaio mais<br />

sensível e preciso para detectar os polimorfismos<br />

gênicos, assim como a<br />

técnica de FISH é a mais adequada para<br />

avaliar as alterações numéricas e estruturais<br />

nos cromossomos dos blastos<br />

leucêmicos (16).<br />

A técnica de FISH é um método histoquímico<br />

que permite a visualização<br />

direta em microscópios epifluorescentes<br />

de que ácidos nucléicos podem ser avaliados<br />

sem alterar sua morfologia celular.<br />

Sendo assim, nesta técnica há a combinação<br />

da precisão da genética molecular<br />

com a informação visual em microscópio<br />

ótico. Atualmente, a técnica possibilita a<br />

investigação de diversas alterações genéticas<br />

numa única reação por meio de<br />

uma plataforma abrangente de sondas.<br />

Este método de análise é mais rápido e<br />

mais sensível que a análise citogenética<br />

convencional, pois é capaz de detectar<br />

alterações submicroscópicas não detectadas<br />

por cariótipos, porém sua sensibilidade<br />

é limitada e apresenta um custo<br />

bastante elevado (17).<br />

Atualmente são avaliados diferentes<br />

Single Nucleotide Polimorphism (SNPs)<br />

associados a evolução da patologia,<br />

bem como orientam na terapêutica e<br />

detectam alterações submicroscópicas,<br />

que nem mesmo as técnicas de FISH não<br />

seriam capazes de avaliar as alterações<br />

moleculares. Neste contexto, é a técnica<br />

mais adequada para o sequenciamento<br />

destes polimorfismos gênicos, determinantes<br />

para o diagnóstico, classificação,<br />

prognóstico e tratamento das LLAs (18).<br />

Nos últimos anos, o desenvolvimento<br />

de métodos mais eficazes para<br />

a detecção de anormalidades de base<br />

única (SNPs) levou a uma revolução no<br />

seu uso como marcadores moleculares.<br />

O SNP é um método de rastreio que<br />

revolucionou a maneira de encontrar<br />

alterações genéticas permitindo estudo<br />

de ligação e associação de entre o<br />

genótipo SNP e doenças, bem como a<br />

identificação de alterações do conteúdo<br />

de DNA no genoma inteiro. Ao contrario<br />

da citogenética convencional, estas<br />

plataformas não são dependentes da<br />

disponibilidade de células mitoticamente<br />

divisórias no interior do tecido<br />

do tumor, pois é utilizado o DNA genômico.<br />

Além disso, as plataformas de<br />

SNP tem diversas vantagens, dentre<br />

elas, a sensibilidade, precisão, resolução<br />

e capacidade de gerar múltiplos dados<br />

por amostra. Outro aspecto importante<br />

é deque a matriz requer uma pequena<br />

quantidade de material de entrada,<br />

sendo capaz de fornecer informações<br />

sobre amplificações e/ou exclusões em<br />

todos os cromossomos (18).<br />

De forma geral, pode-se afirmar que<br />

os métodos moleculares são mais rápidos,<br />

sensíveis e específicos que a cariotipagem<br />

na detecção de anormalidades<br />

genéticas. São rápidos, pois obtêm o<br />

resultado dentro de poucas horas, sensíveis,<br />

pois através de técnicas como<br />

PCR, é possível detectar uma célula<br />

leucêmica entre 105 e 106 células normais<br />

e, específicos porque está sendo<br />

pesquisado um determinado rearranjo,<br />

portanto só este será identificado.<br />

Além disso, os estudos relacionados a<br />

marcadores moleculares aumentam o<br />

entendimento na trajetória crucial da<br />

transformação leucêmica, contribuindo<br />

assim para melhoria no diagnóstico e<br />

do entendimento da biologia molecular<br />

na LLA (2).<br />

Imunofenotipagem<br />

O método de eleição para a identificação<br />

e caracterização imunofenotípica das<br />

células leucêmicas é a citometria de fluxo,<br />

permitindo uma análise multiparamétrica<br />

das células sanguíneas, avaliando as propriedades<br />

celulares na medida em que as<br />

células se movem em solução isoelétrica,<br />

através de detectores de fluorescência. A<br />

técnica apresenta alta especificidade, sensibilidade,<br />

reprodutibilidade e rapidez na<br />

análise das características celulares (19).<br />

O método se baseia na análise do padrão<br />

de expressão antigênica intracelular<br />

e da superfície linfocitária mediante<br />

o emprego de anticorpos monoclonais,<br />

que reconhecem moléculas de membrana<br />

associada à linhagem e permitem<br />

a sub identificação de leucemias<br />

que derivam de células B ou células T,<br />

e assinala também a etapa de diferenciação<br />

e maturação em que ocorre a<br />

transformação maligna, a diferenciação<br />

de blastos linfoides e mieloides indiferenciados,<br />

bem como e extremamente<br />

precisa para determinar os imunofenótipos<br />

aberrante dos linfoblastos (20).<br />

Além de a imunofenotipagem avaliar<br />

a maturação das células e detecção de<br />

aberrações fenotípicas, ela fornece informações<br />

suficientes sobre a heterogeneidade<br />

desses tumores e também permite<br />

um sistema de classificação reprodutível,<br />

com aplicação clínica e sua atribuição<br />

nos grupos de risco (20). A técnica realiza<br />

uma investigação da presença<br />

ou ausência de antígenos encontrados<br />

na superfície ou no citoplasma celular,<br />

determinando o grau de diferenciação<br />

celular, a expressão antigênica aberrante<br />

nas populações celulares malignas e a<br />

presença ou não de clonalidade (19).<br />

Outro aspecto significativo acerca da<br />

técnica de imunofenotipagem possibilita<br />

a classificação das LLAs realizando<br />

a análise das características dos linfoblastos,<br />

além da detecção da leucemia<br />

através deste método é possível classificar<br />

o grau de diferenciação das células<br />

leucêmicas possibilitando, então, um<br />

diagnóstico mais específico. Essa técni-<br />

020<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


AUTORES:<br />

BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />

MÔNICA GATZKE 1<br />

MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />

artigo 1<br />

ca fornece uma análise simples rápida e<br />

adequada em procedimentos de triagem<br />

clínica, permite identificar o perfil celular,<br />

mesmo quando está presente em<br />

pequenas populações (21).<br />

Prognóstico e<br />

tratamento das LLAs<br />

O prognóstico da LLA é determinado<br />

pela idade, imunofenótipo e pelas alterações<br />

moleculares. A identificação de<br />

vários fatores prognósticos permite a<br />

estratificação dos pacientes em grupos<br />

de risco, possibilitando, então, a uma<br />

abordagem terapêutica diferenciada,<br />

ocorrendo de duas formas: a primeira,<br />

por estratificação estática, que inclui as<br />

características clinicas, como idade, raça,<br />

sexo, contagem inicial de leucócitos em<br />

sangue periférico, expressão imunológica<br />

da doença e alterações cromossômicas<br />

específicas nas células leucêmicas; a<br />

segunda, por estratificação dinâmica, na<br />

qual é avaliada a resposta da doença ao<br />

tratamento (22).<br />

A partir dos 15 anos de idade, existe<br />

uma mudança progressiva, significativa<br />

e desfavorável no comportamento biológico<br />

do paciente portador de LLA. Contribui<br />

de maneira expressiva para este<br />

cenário a grande concentração de fatores<br />

prognósticos negativos, verificada na população<br />

adulta: a incidência de LLA Ph+<br />

é de 25% em adultos e 3% em crianças,<br />

ou a translocação entre os cromossomos<br />

(12;21) e a hiperdiploidia superior a 50<br />

cromossomos, que, em crianças, constituem<br />

grupos de prognóstico favorável,<br />

totalizando 50% dos casos, não ocorre<br />

nem em 10% da população adulta, e, o<br />

pior, perdem o seu valor preditivo, favorável<br />

nesses pacientes (14).<br />

Pacientes que possuem hipodiploidia<br />

(entre 41 a 45 cromossomos) possuem<br />

um prognóstico desfavorável, enquanto<br />

aqueles com hiperdiploidia (47 a 50 cromossomos)<br />

costumam apresentar boa<br />

resposta ao tratamento. Dessa maneira,<br />

existem as alterações moleculares estruturais<br />

e de hipodiploidia que influem adversamente<br />

na resposta no tratamento e,<br />

por fim, no prognóstico (23).<br />

Dentre os fatores considerados favoráveis,<br />

destaca-se a faixa etária variando<br />

entre 2 e 10 anos, leucometria inferior a<br />

20.000/µl, ausência de organomegalias,<br />

perfil imunofentipico pré-B comum,<br />

hiperdiploidia, sexo feminino, subtipo<br />

morfológico L1 e baixo percentual de<br />

blastos na medula óssea. As determinantes<br />

de pior prognóstico encontram-<br />

-se: extremos de idade ao diagnóstico,<br />

presença de hiperleucocitose, necessidade<br />

de um período superior a 4 semanas<br />

para obtenção na remissão (falha indutória),<br />

má resposta à monoterapia com<br />

corticosteroides, presença de infiltração<br />

do sistema nervoso, presença de hipodiploidia<br />

ou triploidia nos linfoblastos e<br />

alterações citogenéticas: t(9;22) Ph+,<br />

t(4;11), cariótipo complexo (5 ou mais<br />

anormalidades cromossômicas), BCR-<br />

-ABL ou rearranjos cromossômicos envolvendo<br />

a região 11q23 (14).<br />

A presença da translocação t(9;22),<br />

envolvendo os genes BCR e ABL, predomina<br />

em pessoas adultas e está<br />

associada a uma sobrevida livre da<br />

doença entre 10% a 20%. Aproximadamente<br />

25% das LLAs em adultos<br />

expressam a proteína BCR-ABL que<br />

resulta na presença do cromossomo<br />

Philadelphia, t(9;22) (24). Em pacientes<br />

cromossomo Ph+, a t(9;22)<br />

BCR-ABL pode ser detectada em até<br />

95% dos casos por bandeamento<br />

cromossômico, contudo em 5% dos<br />

casos, há uma latência de alguns dias<br />

(25). Em consequência ao cromossomo<br />

Ph, há uma produção excessiva<br />

da enzima tirosino-quinase levando a<br />

medula óssea vermelha a desenvolver<br />

uma excessiva proliferação de células<br />

brancas leucêmicas. Nesse caso, o uso<br />

de inibidores de tirosino-quinase, junto<br />

com a quimioterapia e transplantes,<br />

pode ser útil (26).<br />

Outro aspecto molecular importante é<br />

ativação aberrante da via Wnt (wingless<br />

type MMTV integration site Family) desempenha<br />

um papel patogenético em<br />

tumores, e tem sido associada com efeito<br />

adverso na leucemia linfoide aguda.<br />

O fator linfoide potenciador de ligação<br />

1 (LEF1) desempenhando um papel<br />

crucial no desenvolvimento precoce de<br />

linfoblastos. A expressão LEF1 está relacionada<br />

ao mau prognóstico no individuo<br />

precursor de LLA (27).<br />

Uma contagem absoluta de linfócitos<br />

mais alta depois da recuperação de<br />

transplante halogênico, está relacionada<br />

com um melhor prognóstico. Essa recuperação<br />

dos linfócitos após um transplante<br />

halogênico é considerado um<br />

fator prognóstico para a prevenção da<br />

recaída e a sobrevivência global, de tal<br />

forma que os que eles têm contagem superiores<br />

com um risco menor de morrer<br />

por progresso maligno ou outra complicação<br />

(28).<br />

A definição de novos marcadores prognósticos,<br />

bem como o achado de novas<br />

alternativas moleculares terapêuticas<br />

podem aumentar o tratamento anti-<br />

-neoplásico, sem aumentar a toxicidade<br />

ao mesmo. A conduta terapêutica auxilia o<br />

diagnóstico e, na maioria das vezes, até o<br />

prognóstico de anormalidades cromossômicas<br />

da doença (29).<br />

Matérias e métodos<br />

Revisão descritiva da literatura científica,<br />

abordando temas referentes à biologia<br />

molecular e a leucemia linfocítica aguda,<br />

incluindo o diagnóstico molecular, prognóstico<br />

e tratamento desta patologia.<br />

022<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


O presente estuda foi realizado na<br />

forma de uma pesquisa bibliográfica, na<br />

qual o processo de revisão foi realizado<br />

através de uma busca nas bases de dados<br />

eletrônica, Scielo, Lilacs, Medline,<br />

no ano de 2015, utilizando os seguintes<br />

descritores: Leucemia Linfocítica<br />

Aguda (Leukemia Lymphocytic Acute),<br />

Diagnóstico Molecular (Molecular<br />

Diagnostics), Prognóstico (Prognosis) e<br />

Tratamento (Treatment). Os artigos encontrados<br />

passaram por uma analise de<br />

titulo e resumo para, então, selecionar os<br />

artigos relacionados ao tema abordado,<br />

destacando somente artigos publicados<br />

a partir do ano 2010. A metodologia está<br />

ilustrada na figura abaixo:<br />

Descritores:<br />

Leucemia Linfocítica Aguda (Leukemia Lymphocytic Acute), Diagnóstico Molecular<br />

(Molecular Diagnostics), Prognóstico (Prognosis) e Tratamento (Treatment )<br />

Pubmed<br />

58 artigos<br />

69 Artigos Incluídos por<br />

Título e Resumo<br />

Incluídos por Leitura<br />

na Íntegra = 31 artigos<br />

Scielo<br />

26 artigos<br />

107 Artigos Encontrados<br />

Excluídos por Leitura<br />

na Íntegra = 38 artigos<br />

Figura 4: Fluxograma de análise dos artigos.<br />

Medline<br />

23 artigos<br />

38 Artigos Excluídos por<br />

Título e Resumo<br />

31 Artigos Selecionados<br />

Resultados e<br />

discussão<br />

A LLA é causada por mutações genéticas<br />

que induzem o bloqueio da maturação<br />

linfoide normal, apoptose e<br />

proliferação descontrolada de blastos<br />

leucêmicos (30). É caracterizada pela<br />

presença de blastos na medula óssea<br />

e no sangue periférico, estes podem se<br />

espalhar para nódulos linfáticos, baço,<br />

fígado e até mesmo o Sistema Nervoso<br />

Central (SNC), entre outros órgãos.<br />

Conforme estudo realizado por Tasian<br />

e Gardner (2015)(1) estima-se que,<br />

somente nos EUA, acontecem cerca<br />

de 4000 novos casos em crianças e<br />

adolescentes menores de 20 anos,<br />

sendo que estudos epidemiológicos<br />

apontam para um aumento gradual<br />

da incidência da doença nos últimos<br />

25 anos. Sendo que, a maior incidência<br />

de LLA é em crianças de 2 a 3 anos<br />

de idade e, acomete principalmente<br />

crianças brancas, chegando a ser três<br />

vezes maior nessas quando comparadas<br />

às crianças negras.<br />

Atualmente verifica-se um aumento<br />

nos índices de sobrevivência em<br />

crianças e adolescentes com câncer.<br />

Entre 1975 e 2010, a mortalidade de<br />

crianças diminuiu em mais de 50%<br />

e, a taxa de sobrevivência durante<br />

este mesmo período aumentou de<br />

60% para aproximadamente 90%<br />

em crianças menores de 15 anos de<br />

idade, já para adolescentes de 15 a<br />

19 anos essa taxa aumentou de 28%<br />

para 75%. Uma maior compreensão<br />

da heterogeneidade biológica da LLA<br />

na infância tem facilitado o desenvolvimento<br />

de novos regimes de quimioterapia<br />

com estratificação de risco<br />

de administrar a terapia intensiva de<br />

forma adequada para cada subgrupo<br />

de pacientes. Atualmente estudos sobre<br />

a sobrevida de pacientes com LLA<br />

descrevem que quase metade destes<br />

pacientes possuem recaídas e, na ausência<br />

de esquemas de tratamentos<br />

específicos e mais eficazes limita-se<br />

significativamente a sobrevida dos<br />

pacientes (19).<br />

Nesse sentido, os avanços biomoleculares<br />

são fundamentais não apenas<br />

para um diagnóstico precoce, mas<br />

também na identificação de marcadores<br />

moleculares específicos das LLAs<br />

a fim de desenvolver um tratamento<br />

mais específico focalizado especificamente<br />

nos clones leucêmicos e<br />

na expressão diferencial de oncogenes<br />

relacionados à tumorigênese e<br />

agressividade da leucemia. As novas<br />

estratégias de cura para tratamento<br />

de adultos com LLA estão focados na<br />

indução de remissão com agentes terapêuticos<br />

mais específicos aos clones<br />

leucêmicos, com menos efeitos tóxicos<br />

aos pacientes (1).<br />

Estudos envolvendo a biologia molecular<br />

dos rearranjos cromossômicos


AUTORES:<br />

BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />

MÔNICA GATZKE 1<br />

MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />

Conclusão<br />

Embora a LLA tenha a maior incidência<br />

na infância, ela pode ocorrer<br />

em qualquer idade. Como a causa<br />

desta patologia ainda é desconhecida,<br />

é provável que seja resultante do<br />

acumulo de múltiplos processos e,<br />

não somente de um evento isolado. É<br />

uma doença de progressão rápida e,<br />

por isso necessita de um diagnóstico<br />

e tratamento precoces. Sendo assim,<br />

para um diagnóstico mais completo<br />

é necessário a associação de vários<br />

critérios diagnósticos, incluindo,<br />

inicialmente, hemograma e, para<br />

confirmação realiza-se o mielograma<br />

com análise morfologia complementada<br />

por imunofenotipagem, citometria<br />

de fluxo e biologia molecular.<br />

Nesse sentido, os avanços diagartigo<br />

1<br />

fornecem a percepção do mecanismo<br />

de tumorigênese. A reação em cadeia<br />

da polimerase (PCR) é um ensaio molecular<br />

que fornece o método mais<br />

sensível e rápido para detectar rearranjos<br />

genéticos clonais. Translocações<br />

que resultam na fusão de genes<br />

são adequados, principalmente, para<br />

análise com RT-PCR, na qual a fusão<br />

do RNAm é transcrita reversamente<br />

dentro do cDNA e, então amplificada<br />

por PCR usando primers para genes<br />

específicos (2).<br />

Os SNPs que atualmente são estudados<br />

exaustivamente e demonstram<br />

não somente potencialidade diagnóstica<br />

e prognóstica, mas principalmente<br />

no caráter preditivo, uma vez<br />

que estudos que avaliam pacientes<br />

não leucêmicos e os SNPs em DNA<br />

de células de mielograma têm demonstrado<br />

algumas mutações que<br />

não promovem um desenvolvimento<br />

imediato das LLAs, mas ao longo de 2<br />

a 3 anos tem a capacidade de induzir<br />

a formação de uma leucemia, essa<br />

capacidade preditiva é única aos SNPs<br />

e permite um conhecimento que leve<br />

ao tratamento preventivo à leucemia e<br />

não ao tratamento da mesma.<br />

As alterações moleculares encontradas<br />

em pacientes portadores de LLA<br />

podem ser cromossômicas, estruturais<br />

ou polimórficas (12). É notória a importância<br />

das alterações cromossômicas,<br />

tanto para o diagnóstico quanto<br />

para o prognóstico, e resultam em uma<br />

melhor conduta terapêutica. Dentre as<br />

alterações cromossômicas, incluem-se<br />

a hiperdiploidia com mais de 50 cromossomos<br />

nos blastos leucêmicos e a<br />

translocação dos cromossomos 12 e 21,<br />

onde estas representam aproximadamente<br />

50% dos casos de LLA na infância<br />

e representam um bom prognóstico.<br />

No entanto, o mau prognóstico está<br />

diretamente relacionado à translocação<br />

t(9;22), que ocorre aproximadamente<br />

em 20% dos adultos e 3% em crianças<br />

portadores de LLA (2).<br />

Também cabe ressaltar que a biologia<br />

molecular não pode ser entendida<br />

como uma ferramenta isolada e esta<br />

em constante associação tanto com a<br />

hematologia quanto com a imunologia,<br />

pois segundo o National Cancer<br />

Institute - NCI (2015) (31), a citometria<br />

de fluxo deve ser realizada para<br />

caracterizar a expressão antigênica<br />

e permitir a identificação do subtipo<br />

especifico de LLA. Além disso, para as<br />

doenças de linhagem B, a citometria<br />

deve ser complementada obrigatoriamente<br />

com ensaios moleculares uma<br />

vez que as células malignas devem<br />

ser analisadas usando as técnicas de<br />

RT-PCR e FISH para evidencia do gene<br />

de fusão BCR-ABL.<br />

A citometria de fluxo tem menor<br />

sensibilidade e é mais reproduzível<br />

nos laboratórios por ter um custo menor<br />

que a prova de biologia molecular,<br />

apesar de que os métodos moleculares<br />

são mais rápidos sensíveis e específicos<br />

que a cariotipagem na detecção<br />

de anormalidades. Apesar das inúmeras<br />

vantagens, os métodos baseados<br />

em PCR não podem ser substituídos à<br />

análise citogenética devido à presença<br />

de aberrações numéricas, translocações<br />

balanceadas desconhecidas,<br />

hiperploidia e outras anormalidades<br />

que não podem ser detectadas por<br />

esta técnica. É por esta razão, que a<br />

avaliação citogenética é também fundamental<br />

para um completo diagnóstico<br />

da LLA (21).<br />

Outro aspecto relevante na citometria<br />

de fluxo é de que as células<br />

leucêmicas expressam antígenos específicos<br />

de linhagem, no qual são<br />

utilizados para fazer o diagnóstico e<br />

definir os subtipos (19). Os antígenos<br />

de superfície e intracelulares podem<br />

funcionar como um alvo terapêutico<br />

utilizado para o desenvolvimento de<br />

novas estratégias de tratamento com<br />

anticorpos monoclonais, da mesma<br />

forma que os marcadores moleculares<br />

e oncoproteínas também são ferramentas<br />

para um avanço no tratamento<br />

mais eficaz e curativo das LLAs.<br />

Dessa forma, estudos que avaliem<br />

os aspectos moleculares/genômicos<br />

propiciam implicações diagnósticas,<br />

prognósticas e terapêuticas. Elucidar<br />

patogênese da leucemia parece ser<br />

uma contribuição promissora para<br />

estratificação precisa dos pacientes,<br />

reduzindo a toxicidade e efeitos adversos<br />

causados pela intervenção<br />

médica/farmacológica, a fim de personalizar<br />

o tratamento e utilizar uma<br />

terapia-alvo eficaz, que reduza ainda<br />

mais a mortalidade da doença e aumente<br />

as chances de cura.<br />

024<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


AUTORES:<br />

BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />

MÔNICA GATZKE 1<br />

MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />

artigo 1<br />

nósticos, nos últimos anos, têm contribuído<br />

para um melhor prognóstico<br />

e um tratamento mais precoce, tornando<br />

cada vez mais possível a cura,<br />

com tratamentos mais precisos e menos<br />

agressivos e invasivos, baseado<br />

nas características de cada individuo.<br />

Referências<br />

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HERNÁNDEZ, O.; GARDUÑO-ESPINOSA, J.<br />

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aguda afiliados al Seguro Popular, com<br />

respecto al dessenlace. Boletín Médico del<br />

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2015.<br />

31. U.S. Department of Health and Human<br />

Services/National Institutes of Health/<br />

National Cancer Institute/USA.gov. Disponível<br />

em: Acesso em:<br />

12/10/2015.<br />

026<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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AUTORES:<br />

LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />

JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />

FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />

WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />

artigo 2<br />

Anemia Ferropriva<br />

em crianças: revisão<br />

integrativa<br />

1 - Bacharéis em Biomedicina – Faculdade de<br />

Tecnologia Intensiva<br />

2 - Professor de Hematologia – Faculdade de<br />

Tecnologia Intensiva<br />

Endereço para correspondência<br />

Rua Marquês de Caravelas, 665, Vicente Pinzon<br />

Tel.:(85) 3234.4999 / (85) 99922.9457<br />

Luciana.reb@hotmail.com<br />

Imagem Ilustrativa<br />

Resumo<br />

A anemia ferropriva é a desordem nutricional<br />

de maior prevalência no mundo, acometendo,<br />

principalmente, crianças menores de 5 anos<br />

e mulheres em idade fértil. Na infância, a<br />

carência de ferro, pode provocar dificuldades<br />

na aprendizagem da linguagem, distúrbios<br />

psicológicos e comportamentais, além de<br />

debilitar as defesas imunológicas, facilitando<br />

a ocorrência e/ou o agravamento de doenças<br />

infecciosas. O estudo tem como objetivo analisar<br />

as evidências científicas sobre anemia ferropriva<br />

em crianças. Para este, foi realizada uma revisão<br />

integrativa com base em artigos científicos,<br />

encontrados nas bases de dados da Biblioteca<br />

Virtual de Saúde e LILACS, no período de 2005<br />

a 2015, utilizando as palavras-chave, de forma<br />

integrada: “anemia ferropriva em crianças” e, de<br />

forma individual: anemia ferropriva, carência de<br />

ferro infantil e análise laboratorial das anemias.<br />

Foram considerados critérios de inclusão artigos<br />

publicados nos últimos 10 anos, no idioma<br />

português; e, como critérios de exclusão, artigos<br />

sem contribuições à temática do estudo e que<br />

não possuíam resumo e/ou texto completo<br />

disponibilizados nas bases de dados acima<br />

citadas. Para complementação do estudo, as<br />

informações encontradas foram organizadas,<br />

avaliadas, interpretadas e sintetizadas,<br />

resultando na utilização de apenas 20 artigos<br />

inerentes à problemática, os quais delatam<br />

acerca da anemia ferropriva em seus aspectos<br />

gerais, métodos de diagnóstico e tratamento,<br />

para, assim, baseado nesses resultados,<br />

ajudar no desenvolvimento de planejamentos<br />

estratégicos para controle, prevenção e cura<br />

da doença, melhorando e contribuindo para o<br />

desenvolvimento do país.<br />

Palavras-chave: Anemia ferropriva.<br />

Carência de ferro infantil. Análise laboratorial<br />

das anemias.<br />

Summary<br />

Title: Iron deficiency anemia in children:<br />

integrative review<br />

Iron deficiency anemia is the most<br />

prevalent nutritional disorder in the world,<br />

affecting mainly children under five years and<br />

women of childbearing age. In childhood, iron<br />

deficiency, can cause difficulties in learning<br />

the language, psychological and behavioral<br />

disorders, as well as weakening immune<br />

defenses, facilitating the occurrence and/or<br />

aggravation of infectious diseases. The study<br />

aims to analyze the scientific evidence of iron<br />

deficiency anemia in children. For this, an<br />

integrative review was carried out on the basis<br />

of scientific articles found in the Virtual Library<br />

Databases Health and LILACs, from 2005 to<br />

2015, using the key words in an integrated<br />

way, “iron deficiency anemia in children” and<br />

individually: iron deficiency anemia, Lack of<br />

child iron and laboratory analysis of anemia.<br />

They considered inclusion criteria published<br />

articles in the last 10 years in the portuguese<br />

language; and exclusion criteria, articles<br />

without contributions to the theme of the<br />

study and who had no abstract and/or full text<br />

available on the above mentioned databases.<br />

To complement the study, the information<br />

found were organized, evaluated, interpreted<br />

and summarized, resulting in the use of only<br />

20 articles related to the problem, which<br />

denounce the fence of iron deficiency anemia<br />

in its general aspects, diagnostic methods and<br />

treatment for as well based on these results,<br />

assist in developing strategic plans for control,<br />

prevention and cure of the disease, improving<br />

and contributing to the country’s development.<br />

Keywords: Iron deficiency anemia in<br />

children. Lack of child iron. Iron deficiency.<br />

Laboratory analysis of anemia.<br />

028<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


1. Introdução<br />

De acordo com a Organização Mundial<br />

de Saúde (OMS), a anemia é definida<br />

como um processo patológico<br />

no qual a concentração de hemoglobina,<br />

contida nos glóbulos vermelhos,<br />

encontra-se anormalmente baixa, em<br />

consequência de várias situações como<br />

infecções crônicas, problemas hereditários<br />

sanguíneos e/ou carência de um<br />

ou mais nutrientes essenciais para o<br />

amadurecimento da hemoglobina 1 .<br />

A anemia ferropriva ou ferropênica<br />

é a desordem nutricional de maior<br />

prevalência no mundo e, embora<br />

possa ocorrer em pessoas de qualquer<br />

idade e sexo, acomete, principalmente,<br />

crianças menores de cinco anos e<br />

mulheres em idade fértil, em decorrência<br />

do desmame precoce e a introdução<br />

de alimentos pobres em ferro e<br />

dos sangramentos da menstruação. A<br />

anemia na infância pode provocar dificuldades<br />

na aprendizagem da linguagem,<br />

distúrbios psicológicos e comportamentais<br />

e desenvolvimento do<br />

retardo psicomotor, além de debilitar<br />

as defesas imunológicas, facilitando<br />

a ocorrência e/ou o agravamento de<br />

doenças infecciosas 1,2 .<br />

Este tipo de anemia é decorrente<br />

de uma dieta com carência em ferro, e<br />

exige a realização de medidas preventivas<br />

como incentivo ao aleitamento<br />

materno exclusivo até o sexto mês de<br />

vida e orientação adequada para uma<br />

dieta complementar de qualidade, devendo<br />

ser prioridade na política nacional<br />

com ações voltadas para melhoria<br />

da nutrição, alimentação e assistência<br />

à criança, principalmente na área da<br />

atenção primária em saúde, podendo<br />

trazer repercussões no desenvolvimento<br />

do país 3 .<br />

A Pesquisa Nacional de Demografia<br />

e Saúde (PNDS) da Criança e da<br />

Mulher realizada pelo Ministério da<br />

Saúde, constatou que a prevalência de<br />

anemia em crianças menores de cinco<br />

anos foi de 20,9%, sendo de 24,1%<br />

em crianças de 6 meses a menores de<br />

dois anos. A prevalência de crianças<br />

com anemia de gravidade moderada<br />

foi 8,7% e a prevalência de crianças<br />

e mulheres com valores considerados<br />

marginais foi de 59,5%. Das regiões<br />

do país, o Nordeste foi a que apresentou<br />

maiores prevalências de anemia<br />

entre crianças (25,5%), e as crianças<br />

moradoras de áreas rurais do país<br />

apresentaram menor prevalência de<br />

anemia quando comparadas com as<br />

crianças nas áreas urbanas, em decorrência<br />

da alimentação destes ser mais<br />

rica em carnes de criação própria, verduras<br />

e vegetais sem adição de agrotóxicos<br />

e/ou conservantes 3 .<br />

O ferro é uma substância essencial<br />

para a formação das hemácias, que,<br />

por sua vez, são responsáveis pela<br />

oxigenação de todo o organismo. A<br />

ausência dessa substancia na medula<br />

óssea, causa distúrbios da atividade<br />

hematopoética, justificando-se a necessidade<br />

de controle da concentração<br />

férrica orgânica 12 .<br />

Os sinais clínicos da deficiência de<br />

ferro não são facilmente identificáveis<br />

e, por isso, muitas vezes, a anemia não<br />

é diagnosticada. Portanto, uma análise<br />

laboratorial é imprescindível para um<br />

diagnóstico preciso da doença 1 .<br />

O diagnóstico primário da anemia<br />

ferropriva pode ser dado através da<br />

leitura de um hemograma, pois ele<br />

fornece, de forma qualitativa e quantitativa,<br />

dados importantes para a<br />

investigação da maioria das doenças<br />

hematológicas, através dos seus índices<br />

hematimétricos5. Porém, para<br />

um diagnóstico mais completo e mais<br />

preciso da doença, existem outros<br />

exames mais complexos e específicos<br />

que ajudam na identificação do tipo<br />

de anemia e indicam a terapêutica<br />

mais adequada ao caso, dentre eles:<br />

dosagem de ferro sérico, ferritina sérica,<br />

transferrina e capacidade total de<br />

ligação do ferro (CTLF) 6,7 .<br />

A anemia ferropriva se apresenta<br />

com células microcíticas e hipocrômicas,<br />

sendo caracterizada pela diminuição<br />

do volume corpuscular médio<br />

(VCM), geralmente acompanhada<br />

pela diminuição da hemoglobina corpuscular<br />

média (HCM) e da concentração<br />

de hemoglobina corpuscular média<br />

(CHCM) 7,14 . Entretanto, esse tipo de<br />

anemia pode ser causada, também,<br />

por outras doenças hematológicas,<br />

como as Beta-talassemias, anemias<br />

de doenças crônicas e anemias sideroblásticas,<br />

sendo diferenciadas pela<br />

elevação ou diminuição do índice de<br />

anisocitose eritrocitária (RDW) 6,7<br />

Diante da gravidade do problema e<br />

com vista na prevenção e controle da<br />

anemia em todo o país, o Ministério da<br />

Saúde (MS) estabeleceu algumas ações<br />

com a finalidade de diminuir a frequência<br />

de acometimentos da “doença”,<br />

principalmente entre a população com<br />

menores condições sociais. O Programa<br />

Nacional de Suplementação de Ferro<br />

(PNSF), o fornecimento de micronutrientes<br />

em pó para fortificação dos alimentos<br />

preparados para as crianças e a<br />

promoção da alimentação adequada e<br />

saudável para aumento do consumo de<br />

alimentos fontes de ferro, são algumas<br />

das ações empregadas pelo MS 8 .<br />

Baseado nas informações acima<br />

citadas, o presente estudo tem como<br />

principal objetivo analisar as evidências<br />

científicas sobre anemia ferropriva<br />

em crianças e ajudar no planejamento<br />

de estratégias relacionadas à deficiência<br />

de ferro e modificação dietética.<br />

029


AUTORES:<br />

LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />

JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />

FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />

WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />

artigo 2<br />

2. Metodologia<br />

Para esse estudo foi utilizada a Revisão<br />

Integrativa (RI), que é um método<br />

de pesquisa que busca reunir, analisar<br />

de forma crítica e proporcionar síntese<br />

de determinado tema, proporcionando<br />

melhorias aos cuidados prestados aos<br />

pacientes e um saber crítico para as<br />

condutas e tomadas de decisões 9 .<br />

Para construção da RI, foram seguidas<br />

seis etapas, sendo a primeira a<br />

identificação do tema e questão-norteadora;<br />

a segunda o estabelecimento<br />

dos critérios de inclusão e exclusão dos<br />

estudos; a terceira especificar as informações<br />

a serem retiradas dos estudos<br />

selecionados; a quarta etapa elaboração<br />

de uma análise criteriosa dos estudos<br />

selecionados; a quinta é a discussão<br />

de resultados e a sexta conclui-se<br />

os achados da RI, apresentando-a 9 .<br />

A pesquisa foi realizada mediante<br />

busca aos estudos na Biblioteca Virtual<br />

em Saúde (BVS) e LILACS. Durante a<br />

busca foram utilizadas palavras-chave<br />

de forma integrada: “anemia ferropriva<br />

e criança” e de forma individual:<br />

anemia ferropriva, carência de ferro e<br />

análise laboratorial das anemias. Como<br />

critérios de inclusão foram considerados<br />

artigos publicados nos últimos 10<br />

anos (2005 a 2015), no idioma português;<br />

e como critérios de exclusão artigos<br />

sem contribuições à temática do<br />

estudo, e que não possuíam resumo e/<br />

ou texto completo disponibilizados na<br />

BVS. As informações encontradas foram<br />

organizadas em categorias, sendo,<br />

em seguida, avaliadas, interpretadas e<br />

sintetizadas.<br />

3. Resultados e<br />

discussão<br />

A anemia ferropriva, é a desordem<br />

nutricional mais prevalente em todo o<br />

mundo, sendo considerada um importante<br />

problema de saúde pública, pois<br />

está diretamente ligada aos processos<br />

de organização social, atingindo cerca<br />

de 80% da população que vive em<br />

comunidades de baixa renda e precária<br />

cobertura de esgotamento sanitário 10.<br />

Embora possa ocorrer em qualquer<br />

idade e sexo, acomete principalmente<br />

crianças menores de 5 anos e mulheres<br />

em idade fértil, em decorrência<br />

do desmame precoce e dietas pobres<br />

em ferro e das perdas sanguíneas da<br />

menstruação, respectivamente 1 . Esse<br />

tipo de distúrbio na infância pode<br />

ocasionar diversas sequelas, entre<br />

elas: dificuldades na aprendizagem da<br />

linguagem, distúrbios psicológicos e<br />

comportamentais e debilidade das defesas<br />

imunológicas, facilitando a ocorrência<br />

e/ou o agravamento de doenças<br />

infecciosas 11 .<br />

Como relatado anteriormente, a anemia<br />

ferropriva se dá em decorrência da<br />

carência de ferro no organismo. O ferro<br />

desempenha funções importantes no<br />

organismo e pode ser encontrado sob<br />

duas formas: ferrosa (Fe++) ou Heme,<br />

encontrado nas células sanguíneas e<br />

alimentos de origem animal, e férrica<br />

(Fe+++) ou Não-Heme, encontrado<br />

em alimentos de origem vegetal e<br />

ovos, sendo o seu conteúdo corpóreo<br />

de 3 a 5g. Grande parte desse conteúdo<br />

(70 a 80%) desempenha funções<br />

metabólicas e oxidativas, enquanto o<br />

restante (20 a 30%) encontra-se em<br />

forma de armazenamento como ferritina<br />

e hemossiderina no fígado, baço e<br />

medula óssea. Cerca de 65% do ferro<br />

existente no nosso organismo, encontra-se<br />

na hemoglobina, cuja principal<br />

função é o transporte de oxigênio, por<br />

isso, o ferro torna-se indispensável na<br />

produção eritrocitária 4 .<br />

O passo inicial para o diagnóstico das<br />

anemias ferroprivas se dá através do<br />

hemograma e da análise microscópica<br />

do esfregaço sanguíneo, dois exames<br />

simples, porém de suma importância<br />

para esse diagnóstico, pois fornecem,<br />

de forma qualitativa e quantitativa,<br />

dados importantes para a investigação<br />

da maioria das doenças hematológicas,<br />

através dos seus índices hematimétricos,<br />

principalmente para excluir outras<br />

causas não decorrentes da deficiência<br />

de ferro 5,13 .<br />

Inicialmente, o hemograma mostra<br />

uma leve diminuição leucocitária com<br />

granulocitopenia, podendo ser acompanhada<br />

de uma pequena quantidade<br />

de neutrófilos hipersegmentados e número<br />

de plaquetas aumentado, entre<br />

outras alterações hematimétricas 13,14 .<br />

A anemia ferropriva é o tipo mais<br />

comum de anemia microcítica, sendo<br />

caracterizada pela diminuição do volume<br />

corpuscular médio (VCM), geralmente<br />

acompanhada pela diminuição<br />

da hemoglobina corpuscular média<br />

(HCM) e da concentração de hemoglobina<br />

corpuscular média (CHCM), o<br />

que, também, caracteriza a presença<br />

de hipocromia associada 7,14 . Entretanto,<br />

a anemia microcítica pode ser<br />

causada, também, por outras doenças<br />

hematológicas, tais como: Beta-talassemias,<br />

anemias de doenças crônicas<br />

e anemias sideroblásticas, sendo diferenciadas<br />

pela elevação ou diminuição<br />

do índice de anisocitose eritrocitária<br />

(RDW) 6,7 .<br />

A anemia ferropriva é caracterizada<br />

pela elevação do índice de amplitude<br />

de distribuição das hemácias, mas,<br />

para um diagnóstico mais completo<br />

e mais preciso desse tipo de anemia,<br />

030<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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AUTORES:<br />

LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />

JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />

FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />

WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />

artigo 2<br />

existem outros exames mais complexos,<br />

específicos e importantes para a<br />

confirmação desses resultados, dentre<br />

os quais se incluem: Dosagem de ferro<br />

sérico, Ferritina sérica, Transferrina<br />

e Capacidade total de ligação do ferro<br />

(CTLF) 6,7 .<br />

Cabe ressaltar, que a deficiência de<br />

ferro no organismo ocorre de forma<br />

progressiva e as alterações laboratoriais<br />

têm uma dinâmica de ocorrência, sendo<br />

observadas da seguinte maneira: Na<br />

fase de depleção do estoque de ferro,<br />

os níveis de ferritina sérica estão em<br />

menores quantidades, enquanto que<br />

na fase de deficiência da eritropoese,<br />

há uma elevação dos níveis de Receptor<br />

solúvel da Transferrina (sTfR) e da<br />

Capacidade de ligação do ferro (TIBC),<br />

além da presença de anisocitose 13 .<br />

032<br />

Tabela 1 – Diagnóstico laboratorial da AF<br />

VCM, HCM<br />

Reduzidos<br />

RDW<br />

Elevado<br />

CHr/RetHe<br />

Reduzidos<br />

% de hemácias hipocrômicas Elevada<br />

Contagem de reticulócitos<br />

Reduzida em relação à<br />

anemia<br />

Ferro sérico<br />

Reduzido<br />

TIBC<br />

Elevado<br />

Saturação da transferrina<br />

Reduzida<br />

Ferritina sérica<br />

Reduzida<br />

sTfR<br />

Elevado<br />

sTfR/logFerritina<br />

Elevado<br />

ZPP<br />

Elevado<br />

VCM: Volume Corpuscular Médio. HCM: Hemoglobina Corpuscular Média. RDW: Índice de anisocitose.<br />

TIBC: Capacidade Total de Ligação do Ferro. STfR: Receptor Solúvel de Transferrina<br />

Sérica. ZPP: Zinco Protoporfirina. Fonte: Adaptada de Grotto HZW. Diagnóstico laboratorial<br />

da deficiência de ferro, 2010.<br />

De modo geral, uma pessoa é considerada<br />

anêmica por deficiência de<br />

ferro, quando dois ou mais parâmetros,<br />

utilizados no diagnóstico laboratorial,<br />

se apresentam anormais 15 , conforme<br />

as alterações observadas na tabela 1.<br />

As consequências da deficiência de<br />

ferro são particularmente muito graves,<br />

pois normalmente, essa carência<br />

está associada à privação de outros<br />

nutrientes, cujos efeitos são inter-relacionados.<br />

Por ser um problema muito<br />

comum entre as crianças, o diagnóstico<br />

e o tratamento adequado da deficiência<br />

de ferro, é quase sempre ignorado,<br />

resultando em um maior agravamento<br />

da doença 15 .<br />

Além das sequelas já conhecidas da<br />

deficiência de ferro, tais como fraqueza,<br />

fadiga, inapetência e taquicardia, se<br />

não tratada precoce e adequadamente,<br />

a anemia ferropriva evolui a quadros<br />

mais graves, relacionados aos processos<br />

metabólicos do organismo, tais<br />

como: síntese de DNA, metabolismo<br />

enzimático e transporte de elétrons,<br />

causando sérias complicações à resposta<br />

imune e às funções cognitivas<br />

das crianças e lactentes afetados, além<br />

de aumentar os ricos de evolução a<br />

quadros leucêmicos, onde os tratamentos<br />

são muito mais rigorosos e<br />

mais agressivos, de acordo com o prognóstico<br />

de cada paciente 4,15,16 .<br />

Diante da relevância do problema<br />

e com vista em reforçar a prevenção e<br />

controle da anemia em todo o país, o<br />

Ministério da Saúde estabeleceu as seguintes<br />

ações: o Programa Nacional de<br />

Suplementação de Ferro (PNSF), que<br />

consiste em fornecer suplementos de<br />

ferro em doses profiláticas, conforme<br />

mostra a tabela 2, abaixo; o fornecimento<br />

de micronutrientes em pó para<br />

fortificação dos alimentos preparados<br />

para as crianças; exigência às indústrias<br />

em fortificar as farinhas de trigo<br />

e milho com ferro e ácido fólico; e a<br />

promoção da alimentação adequada<br />

e saudável para aumento do consumo<br />

de alimentos fontes de ferro, como formas<br />

de diminuir a frequência de acometimentos<br />

e a quantidade de casos,<br />

principalmente entre a população mais<br />

carente 8 .<br />

O controle parasitário e o reforço<br />

alimentar das crianças nas escolas<br />

e creches, onde elas passam grande<br />

parte do dia, também são medidas<br />

importantes na prevenção da doença<br />

anêmica 8,17 .<br />

Nas últimas duas décadas, a importância<br />

da deficiência de ferro e da<br />

anemia como um problema de Saúde<br />

Pública vem sendo reconhecida pelas<br />

autoridades de Saúde e governantes 18 .<br />

Para o tratamento da doença ferropênica,<br />

a administração de sulfato<br />

ferroso é a medicação de primeira escolha,<br />

devido ao seu baixo custo, que<br />

o torna acessível a toda população, e<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


033


AUTORES:<br />

LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />

JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />

FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />

WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />

artigo 2<br />

sua alta biodisponibilidade. Deve ser<br />

ingerido antes das refeições para não<br />

ter sua ação prejudicada pelos alimentos<br />

presentes no estômago e, quando<br />

possível, essa administração deve ser<br />

conjunta com bebidas que contenham<br />

vitamina C, como o suco de laranja, por<br />

exemplo, que facilita sua absorção 18 .<br />

A partir de seis semanas de tratamento<br />

já é possível verificar melhora<br />

nos níveis sanguíneos do paciente<br />

afetado, porém, a medicação deve ser<br />

continuada, ainda, por um período de<br />

quatro a seis meses, para que os estoques<br />

de ferro sejam totalmente repostos,<br />

já que o ferro diminui sua absorção<br />

após a cura da anemia 18,19 .<br />

O acompanhamento da resposta<br />

desse tratamento deve ser realizado<br />

através da avaliação e contagem de<br />

reticulócitos, hematócrito e hemoglobina,<br />

sugeridos em um novo hemograma,<br />

onde os níveis desses índices<br />

devem aparecer elevados já a partir de<br />

72h do inicio do tratamento 20 .<br />

Os resultados da PNDS 2006 alertam<br />

para uma preocupação com a situação<br />

nutricional das crianças brasileiras 8 .<br />

Assim, este estudo visa contribuir no<br />

planejamento de estratégias de controle<br />

da anemia ferropriva por profissionais<br />

da atenção básica em saúde,<br />

descrevendo aspectos relacionados aos<br />

grupos de risco, às consequências da<br />

deficiência de ferro em crianças e, também,<br />

as estratégias para modificação<br />

dietética e tratamento da doença.<br />

4. Conclusão<br />

Embora as principais causas da<br />

anemia sejam as carências nutricionais<br />

de substâncias essenciais,<br />

como o ferro e o ácido fólico, elas<br />

também podem ser sintomas de<br />

outras doenças. No Brasil, a anemia<br />

é considerada um grande problema<br />

da saúde pública, por estar diretamente<br />

ligada aos processos de organização<br />

social.<br />

Este tipo de anemia, decorrente da<br />

carência de ferro, exige a realização<br />

de medidas preventivas, tais como:<br />

o incentivo ao aleitamento materno<br />

exclusivo até o sexto mês de vida e a<br />

orientação adequada para uma dieta<br />

complementar de qualidade, além<br />

da promoção de campanhas para<br />

alertar a população sobre as causas<br />

e consequências desta doença, suas<br />

diferenças, importância do diagnóstico<br />

precoce e tratamento, devendo<br />

ser prioridade na política nacional,<br />

com ações voltadas para melhoria da<br />

nutrição, alimentação e assistência à<br />

criança, principalmente nas áreas de<br />

atenção primária em saúde.<br />

Referências<br />

1. Lacerda APF, Nazário ACM, Coelho SC,<br />

Lavinas FC. Anemia ferropriva em crianças.<br />

Rev Red Cuid Saúd. 2008; 1-13.<br />

2. Vieira RCS, Ferreira HS. Prevalência<br />

de anemia em crianças brasileiras, segundo<br />

diferentes cenários epidemiológicos. Rev Nutr.<br />

Tabela 2 – Suplementação de Ferro na infância. Indicação e doses, segundo a OMS<br />

GRUPO INDICAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DOSE DE FERRO ELEMENTAR DURAÇÃO<br />

Baixo peso ao nascer<br />

Universal.<br />

2mg/kg/dia<br />

Dos 2 aos 23 meses<br />

Crianças entre<br />

6 meses e 2 anos<br />

de idade<br />

Crianças entre<br />

2 e 4 anos de idade<br />

Crianças maiores de<br />

5 anos de idade<br />

Sempre que a dieta não inclua<br />

alimentos fortificados ou se a<br />

prevalência da anemia ferropriva<br />

for maior que 40%.<br />

Prevalência da anemia ferropriva<br />

for maior que 40%.<br />

Prevalência da anemia ferropriva<br />

for maior que 40%.<br />

2mg/kg/dia<br />

2 a 30mg/kg/dia<br />

30mg/dia<br />

Dos 6 aos 23 meses<br />

3 meses<br />

3 meses<br />

Fonte: Adaptada de Ferraz ST, 2012.<br />

034<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


2010; 23(8): 433-444.<br />

3. Brasil. Ministério da Saúde. Centro<br />

Brasileiro de Análise e Planejamento. Pesquisa<br />

Nacional de Demografia e Saúde da Criança<br />

e da Mulher – PNDS 2006: dimensões do<br />

processo reprodutivo e da saúde da criança.<br />

Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 300 p.<br />

4. Queiroz SS, Torres MAA. Anemia<br />

ferropriva na infância. J Pediatr. 2000; 76(3):<br />

298-304.<br />

5. Silveira FP. Perfil Hematológico de<br />

crianças atendidas no Hospital Universitário<br />

Pequeno Anjo [Internet]. Portal Educ.<br />

2012 [atualizado em 2012 Out 10; citado<br />

em 2015 abril 5]; Disponível em: http://<br />

www.portaleducacao.com.br/farmacia/<br />

artigos/18952/perfil-hematologico-decriancas-atendidas-no-hospital-universitariopequeno-anjo.<br />

6. Vicari P, Figueiredo MS. Diagnóstico<br />

diferencial da deficiência de ferro. Rev Bras<br />

Hematol Hemoter. 2010; 32(2): 29-31.<br />

7. Matos JF, Carvalho MG, Dusse LMS,<br />

Ferreira MFR, Sttubert RVB. O papel do RDW,<br />

da morfologia eritrocitária e de parâmetros<br />

plaquetários na diferenciação entre anemias<br />

microcíticas e hipocrômicas. Rev Bras Hematol<br />

Hemoter. 2008; 30(6): 463-469.<br />

8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de<br />

Atenção à Saúde. Departamento de Atenção<br />

Básica. Programa Nacional de Suplementação<br />

de Ferro: manual de condutas gerais. Brasília:<br />

Ministério da Saúde, 2013. 24 p.<br />

9. Mendes KDS, Silveira, RCdeCP, Galvão,<br />

CM. Revisão integrativa: método de pesquisa<br />

para a incorporação de evidências na saúde e<br />

na enfermagem. 2008; 17(4): 758-764.<br />

10. Machiafavel MA, Silva CMC. Anemia<br />

Ferropriva Infantil – Uma Revisão Bibliográfica.<br />

Rev de Saud do Inst de Ens Sup de Londrina<br />

– INESUL. 2010; Disponível em: https://www.<br />

inesul.edu.br/revista_saude/arquivos/arqidvol_7_1338214633.pdf.<br />

11. Cardoso JL, Santos MJD, Colossi<br />

MCJ. Anemia ferropriva e deficiência de ferro<br />

em crianças e fatores determinantes. Rev de<br />

Nutrol. 2008; 1(2): 78-83.<br />

12. Araujo LR, Martins MV, Silva JC, Silva<br />

RR. Aspectos gerais da deficiência de ferro no<br />

esporte, suas implicações no desempenho e<br />

importância do diagnóstico precoce. Rev Nutr.<br />

2011; Campinas; 24(3): 493-502.<br />

13. Grotto HZW. Diagnóstico laboratorial<br />

da deficiência de ferro. Rev Bras Hematol<br />

Hemoter. 2010; 32(2): 22-28.<br />

14. Grotto HZW. Interpretação clínica do<br />

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Paulo. Edit Atheneu, 2009.<br />

15. Umbelino DC, Rossi EA. Deficiência de<br />

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2006; 27(2): 103-112.<br />

16. Halterman JS, Kaczorowski JM, Aligne<br />

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ferro e desempenho cognitivo em crianças e<br />

adolescentes em idade escolar nos Estados<br />

Unidos. Pediatr 2001; 107: 1381-6.<br />

17. Biscegli TS, Corrêa CEC, Romera J,<br />

Cândido AB. Estado nutricional e carência de<br />

ferro em crianças frequentadoras de creche<br />

antes e 15 meses após intervenção nutricional.<br />

Rev Paul Pediatr 2008; 26(2): 124-9.<br />

18. Ferraz ST. Anemia ferropriva na infância:<br />

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Pediat Moder. 2012; 48(3): 85-88.<br />

19. Cardoso MA, Penteado MVC.<br />

Intervenções nutricionais na Anemia Ferropriva.<br />

Cader Saúd Públ 1994; 10(2): 231-240.<br />

20. Maranhão MS, Maia JMC, Figueiredo<br />

Filho PP, Norton RC, Weffort VRS. Anemias<br />

carenciais na infância. Tratado de pediatria, 1ª<br />

ed. Soc Bras de Pediat. 2007; 20(4): 1494-1502.<br />

035


AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />

artigo 3<br />

Hemocultura e<br />

segurança do<br />

paciente: a importância<br />

da fase pré-analítica<br />

Imagem Ilustrativa<br />

Resumo<br />

Um dos principais exames laboratoriais<br />

para diagnóstico de sepse é a hemocultura.<br />

Contudo, vários fatores podem interferir no resultado<br />

final desse exame, colocando em risco<br />

a qualidade e veracidade do laudo liberado. A<br />

positivação de hemoculturas é uma ocorrência<br />

frequente no ambiente nosocomial, entretanto<br />

nem sempre essa positividade é verdadeira,<br />

podendo deflagrar-se um resultado falso positivo,<br />

o qual poderá induzir um tratamento<br />

errôneo por parte da equipe médica assistente,<br />

colocando sob suspeita a qualidade de<br />

análise do laboratório clínico e, acima de tudo,<br />

colocando em risco a estabilidade e a vida do<br />

paciente. A avaliação e execução adequada de<br />

todo o processo, desde a fase pré-analítica,<br />

pode garantir a qualidade final do exame e<br />

resguardar a segurança do paciente quanto à<br />

assistência à saúde. Além disso, assegura ao<br />

médico assistente informações condizentes<br />

para o tratamento adequado do assistido.<br />

Palavras-chave: Hemocultura, Antissepsia,<br />

Segurança do paciente, Fase pré-analítica.<br />

Introdução<br />

A hemocultura é considerada um dos<br />

principais exames para diagnóstico de<br />

sepse em pacientes hospitalizados. Entretanto,<br />

para que o resultado dessa cultura<br />

seja satisfatório, faz-se necessário cumprir<br />

os procedimentos recomendados para<br />

coleta da amostra clínica (1). O termo<br />

sepse designa a ocorrência de infecção<br />

na corrente sanguínea, tanto por agentes<br />

bacterianos quanto fúngicos (2).<br />

Summary<br />

One of the main laboratory tests for the diagnosis<br />

of sepsis is blood culture. However, several<br />

factors can and will affect the final result of the<br />

review, jeopardizing the quality and veracity of<br />

the report released. The assertiveness of blood<br />

cultures is a frequent occurrence in nosocomial<br />

environment, however this is not always positive<br />

is true, and can trigger up a false positive<br />

result. A final report false positive may lead to<br />

an erroneous treatment by the assistant medical<br />

team, putting on suspicion analyzing quality of<br />

clinical laboratory and, above all, putting at risk<br />

the stability and life of the patient. The evaluation<br />

and proper execution of the entire process,<br />

from pre-analytical phase, can guarantee the<br />

final quality of the examination and to protect<br />

patient safety with regard to health care. It also<br />

ensures consistent information to the attending<br />

physician for proper treatment of assisted.<br />

Keywords: Blood culture, Antisepsis,<br />

Patient safety, Pre-analytical phase.<br />

A presença de bactérias viáveis na corrente<br />

sanguínea é denominada bacteremia.<br />

Esse fenômeno tem grande significado<br />

clínico, uma vez que está diretamente<br />

relacionado a altos índices de morbidade<br />

e mortalidade. A bacteremia pode ser<br />

classificada em bacteremia primária e<br />

bacteremia secundária (3).<br />

A qualidade das amostras de hemoculturas<br />

pode ser prejudicada pela técnica de<br />

coleta, gerando erros de interpretação do<br />

1 - Biomédica, Especialista em Microbiologia Clínica<br />

e Medicina Laboratorial pela Pontifícia Universidade<br />

Católica de Goiás (PUC Goiás).<br />

2 - Biomédica, Doutora e Mestre em Medicina<br />

Tropical e Saúde Pública, com área de concentração<br />

em Microbiologia (UFG); Professora Adjunta da<br />

Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e<br />

Biomédicas da PUC Goiás; Biomédica da Secretaria<br />

Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO).<br />

*Autor correspondente: Alessandra Marques<br />

Cardoso. Endereço: Rua Tambuqui, Quadra 175,<br />

Lotes 2 e 3, Apto. 604, Residencial Tambuqui, Parque<br />

Amazônia, Goiânia-Goiás, CEP: 74.835-530<br />

Tel.: (62) 8469-1569<br />

E-mail: alemarques5@yahoo.com.br<br />

resultado final da cultura (4). O processo de<br />

antissepsia precedente à coleta de sangue<br />

para a realização de hemocultura é um fator<br />

primordial para um resultado fidedigno,<br />

desde a interpretação do laudo final até a<br />

intervenção clínica do médico assistente<br />

ante o resultado apresentado (1).<br />

O uso de Equipamentos de Proteção<br />

Individual (EPI’s) é um procedimento indispensável<br />

no processo de barreira contra<br />

contaminação de amostras clínicas. As<br />

luvas, por exemplo, devem ser utilizadas<br />

desde o início do preparo do paciente para<br />

a realização da coleta, e deve ser substituída<br />

sempre que o procedimento com<br />

aquele paciente for finalizado. A utilização<br />

das luvas diminui em até 50% o risco de<br />

contaminação da amostra clínica, uma vez<br />

que o próprio profissional de saúde pode<br />

inocular algum agente contaminante na<br />

amostra em questão (5).<br />

Dessa forma, o presente estudo objetivou<br />

estabelecer um paralelo, através da<br />

revisão da literatura científica especiali-<br />

036<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


zada, entre a importância dos processos<br />

pré-analíticos na realização do exame de<br />

Hemocultura e a Segurança do Paciente. A<br />

meta foi instruir e orientar de forma clara,<br />

precisa e eficaz, os profissionais da área de<br />

saúde que desenvolvem seus ofícios no<br />

âmbito laboratorial, levantando questões<br />

desde a responsabilidade profissional<br />

(conduta responsável) até implicações<br />

jurídicas na assistência à saúde (segurança<br />

do paciente).<br />

Trata-se de uma revisão bibliográfica,<br />

com levantamento de artigos nos bancos<br />

de dados LILACS, MEDLINE, SciELO, Google<br />

Acadêmico, PUBMED e ANVISA.<br />

A hemocultura e sua<br />

importância clínica<br />

A hemocultura é considerada um dos<br />

procedimentos de maior importância realizados<br />

no laboratório de microbiologia<br />

clínica, sendo sua realização recomendada<br />

em todos os casos em que haja suspeita<br />

de bacteremia. Dessa forma é considerada<br />

um dos exames mais importantes para o<br />

diagnóstico de infecção na corrente sanguínea,<br />

porém, para uma correta interpretação<br />

do resultado obtido com a cultura<br />

dessa amostra, faz-se necessário um<br />

cuidado especial com a coleta do material.<br />

Sendo assim, é imprescindível a realização<br />

de um processo adequado de antissepsia<br />

da pele (1,2,6).<br />

A realização da hemocultura visa o<br />

isolamento de micro-organismos viáveis<br />

presentes inadequadamente na corrente<br />

sanguínea, seguindo da identificação e<br />

pesquisa de suscetibilidade dos mesmos<br />

para, a partir de então, proceder a assistência<br />

terapêutica mais adequada. Contudo,<br />

no decorrer dessa rotina, é comum<br />

evidenciar-se a realidade das contaminações<br />

das amostras clínicas (5).<br />

A bacteremia é representada pela presença<br />

de micro-organismos viáveis na<br />

corrente sanguínea, desencadeando subsequentemente<br />

um processo de Infecção<br />

da Corrente Sanguínea (ICS). É em casos<br />

como esse, por exemplo, que a hemocultura<br />

tem um papel fundamental e, em<br />

caso de positividade verdadeira, pode<br />

passar a ter valor preditivo de infecção<br />

(3), denominando-se sepse (2). Quando<br />

as bacteremias não são contidas, pode<br />

haver o desenvolvimento do processo de<br />

infecção grave na corrente sanguínea (7).<br />

As bacteremias podem se originar de<br />

fontes diferentes, e de acordo com sua<br />

origem, segue sua classificação. A sepse<br />

contínua ocorre quando o foco primário<br />

da infecção é o ambiente intravascular, e a<br />

sepse intermitente, quando o foco primário<br />

das infecções se encontra em sítios distais,<br />

sendo a corrente sanguínea o tecido<br />

secundário de infecção (2).<br />

Segundo Araújo (2012), as bacteremias<br />

podem ainda ser subdividas em outros quatro<br />

segmentos distintos: bacteremia transitória,<br />

bacteremia intermitente, bacteremia<br />

contínua e bacteremia de escape (3).<br />

As bacteremias transitórias são definidas<br />

pela rapidez com que ocorrem, sendo<br />

passageiras e com duração de poucas horas<br />

ou até mesmo de minutos; sua origem<br />

se dá através da manipulação de abscessos<br />

e/ou outros tecidos potencialmente<br />

infectados (3).<br />

Bacteremias intermitentes se caracterizam<br />

por sua manifestação em intervalos<br />

variáveis de tempo, na presença de febre<br />

e cujo foco de infecção não esteja ainda,<br />

algumas vezes, indicado (3). Sua ocorrência<br />

se dá quando o sítio de infecção<br />

(foco primário) seja distal, tais como trato<br />

urinário, tecidos moles, pulmões (2). Em<br />

situações onde o foco infeccioso já tenha<br />

sido identificado, sugere-se a coleta<br />

de amostra clínica referente ao sítio em<br />

questão concomitantemente à coleta de<br />

hemoculturas (4).<br />

Já as bacteremias contínuas, por serem<br />

primárias, isto é, seu foco de infecção<br />

primário já é a corrente sanguínea, são<br />

bastante específicas. Estão presentes, por<br />

exemplo, em casos de endocardite e infecções<br />

associadas a cateter intravascular (2).<br />

As bacteremias de escape podem ser<br />

consideradas as mais preocupantes de<br />

todas as citadas anteriormente. Isso porque<br />

elas se caracterizam pela presença<br />

de micro-organismos viáveis na corrente<br />

sanguínea, mesmo quando o paciente já<br />

está sob antibioticoterapia. Significa que<br />

o micro-organismo em escape conseguiu<br />

sobreviver ao antimicrobiano utilizado,<br />

mesmo apresentando-se sensível a ele no<br />

início do tratamento. Todo esse processo<br />

pode representar agravamento do estado<br />

clínico do paciente (3).<br />

Segundo a Agência Nacional de Vigilância<br />

Sanitária (ANVISA), as infecções da<br />

corrente sanguínea podem ser divididas em<br />

Infecções Primárias da Corrente Sanguínea e<br />

Infecções Secundárias da Corrente Sanguínea.<br />

As infecções primárias podem ainda<br />

ser subdivididas entre as infecções primárias<br />

da corrente sanguínea laboratoriais e as infecções<br />

primárias da corrente sanguínea clínicas.<br />

Isto é, aquelas hemoculturas que são<br />

positivas e aquelas cujo diagnóstico se dá<br />

somente pela avaliação clínica do paciente,<br />

o que gera certa subjetividade (8).<br />

A segurança do<br />

paciente<br />

“Errar é humano: construindo um sistema<br />

de saúde mais seguro”, foi o tema do<br />

documento publicado por “O Instituto de<br />

Medicina (IOM)”, em 1999. Nesse documento<br />

foi apresentada a preocupação em<br />

relação à segurança do paciente durante<br />

a assistência em saúde e subsequente,<br />

sua relação com a qualidade do processo.<br />

A Organização Mundial de Saúde<br />

(OMS) estima que dezenas de milhares<br />

de pessoas sofram danos à saúde durante<br />

procedimentos de assistência à saúde.<br />

Segundo a Classificação Internacional de<br />

Segurança do Paciente (ICPS), o termo<br />

erro diz respeito a todo o processo onde há<br />

falhas de execução de um plano de ação<br />

(erro de ação) ou quando outro plano,<br />

diferentemente do plano original, é desenvolvido<br />

(erro de omissão). A ausência<br />

de processos que promovam a segurança<br />

do paciente na assistência à saúde e seu<br />

devido cumprimento cria uma distância<br />

significativa entre os resultados possíveis e<br />

os resultados alcançados nessa assistência<br />

prestada (9).<br />

037


AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />

artigo 3<br />

Incidentes na<br />

assistência à saúde<br />

Quando se trata de segurança do<br />

paciente, alguns aspectos devem ser<br />

considerados, entre eles, a ocorrência de<br />

incidentes. Por incidente pode-se entender<br />

um evento ou circunstância que gerou<br />

ou poderia ter gerado danos ao paciente.<br />

Esses incidentes estão representados na<br />

Figura 1 e podem ser divididos em: Incidente<br />

que não atingiu o paciente, também<br />

denominado Near miss; Incidente<br />

sem dano, quando o paciente é atingido<br />

pela ação danosa, porém não é prejudicado,<br />

não sofrendo dano à sua saúde; e<br />

Incidente com dano ou evento adverso,<br />

quando o paciente sofre o dano e deste,<br />

decorre consequências à integridade do<br />

paciente (9).<br />

Segurança do paciente:<br />

incidentes, contaminação<br />

e qualidade<br />

da amostra clínica<br />

Os incidentes nos serviços em saúde<br />

trazem uma questão que vai além do<br />

tratamento final conferido ao paciente.<br />

Têm-se aí implicações éticas, sociais e ainda<br />

jurídicas, que resguardam os direitos e<br />

a segurança do paciente (10). Processos<br />

judiciais podem ser movidos em casos<br />

Figura 1 – Incidentes relacionados ao cuidado de saúde com base na ICPS.<br />

INCIDENTE<br />

Near miss Incidente sem dano Incidente com dano<br />

Incidente que não<br />

atingiu o paciente<br />

Incidente que<br />

atingiu o paciente,<br />

mas não causou dano<br />

Incidente que<br />

resulta em dano ao<br />

paciente (Evento Adverso)<br />

Fonte: Proqualis (2012). Adaptado.<br />

onde seja constatado dano ao paciente e<br />

negligência da assistência em saúde (11).<br />

No que tange à equipe de diagnóstico<br />

laboratorial, a atenção quanto à coleta da<br />

amostra clínica e sua devida identificação<br />

configura fator sine qua non no processo<br />

geral. Se instalado erro de identificação<br />

do espécime clínico em questão, possivelmente<br />

haverá erro de omissão, o que pode<br />

configurar um resultado final adverso ao<br />

real (9,12).<br />

Resultados positivos de hemocultura<br />

nem sempre representam a certeza da<br />

correta realização dos procedimentos de<br />

coleta e a real condição clínica do paciente.<br />

Esses casos devem ser devidamente<br />

avaliados, pois podem refletir erro do processo<br />

que culminou em contaminação da<br />

amostra clínica na fase pré-analítica (8).<br />

A pele é o tecido de maior extensão do<br />

corpo, sendo por isso a parte com maior<br />

exposição externa, isto é, com maior contato<br />

com meio exterior. Assim, com esse<br />

contato constante, está sujeita a diversos<br />

tipos de interações, incluindo aquelas com<br />

micro-organismos diversos presentes no<br />

ambiente. Fato esse que leva à colonização<br />

natural desse tecido tanto por bactérias<br />

quanto por fungos (11).<br />

A essa colonização natural da pele dá-<br />

-se o nome de microbiota, que pode ser<br />

dividida em microbiota transitória e microbiota<br />

residente. A microbiota transitória<br />

se caracteriza pela presença de micro-<br />

-organismos colonizadores da superfície<br />

da pele, patogênicos ou não, cuja remoção<br />

se dá facilmente através da utilização de<br />

água e degermantes. Entretanto, alguns<br />

desses micro-organismos podem provocar<br />

infecções relacionadas à assistência à<br />

saúde. A microbiota residente, por sua vez,<br />

é caracterizada pela presença de micro-<br />

-organismos em camadas mais profundas<br />

da pele, sendo resistentes à remoção<br />

por métodos simples de higienização,<br />

fazendo-se necessária a utilização de<br />

antissépticos. Entre os micro-organismos<br />

considerados residentes, estão os estafilococos<br />

coagulase-negativos (11).<br />

Há ainda um terceiro grupo descrito,<br />

denominado microbiota infecciosa. Nesse<br />

grupo incluem-se aqueles micro-organismos<br />

de fato patogênicos, cuja ação<br />

certamente desenvolverá uma patologia<br />

clínica. Nele estão presentes, por exemplo,<br />

o Staphylococcus aureus e estreptococos<br />

beta-hemolíticos (11).<br />

Visto isso, uma coleta de amostra clínica<br />

de sangue para a realização de hemocultura<br />

deverá obedecer a critérios próprios<br />

de coleta, tendo vistas a diminuição<br />

de fatores contaminantes desse espécime<br />

clínico. A presença de microbiota contaminante<br />

na amostra cultivada ocasionará<br />

falhas no processo de diagnóstico, gerando<br />

um resultado falsamente positivo,<br />

promovendo o desencadeamento de erro<br />

por todo o processo seguinte relacionado<br />

ao tratamento do paciente (12).<br />

038<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Identificação, coleta<br />

segura e transporte da<br />

amostra clínica<br />

Cada amostra coletada deverá ser devidamente<br />

identificada. O objetivo da correta<br />

e legível identificação das amostras<br />

clínicas é evitar a ocorrência de incidentes<br />

na assistência ao paciente. Cada amostra<br />

deverá ser identificada de forma segura,<br />

no corpo do recipiente, jamais na tampa,<br />

contendo nome completo do paciente,<br />

leito, registro interno, data e hora da coleta<br />

e nome de quem a realizou. Todos os<br />

dados possíveis devem ser anotados, oferecendo<br />

maior confiabilidade ao serviço<br />

prestado (12).<br />

O profissional responsável pela coleta<br />

deve ser devidamente treinado para o<br />

ofício, tendo como base todas as diretrizes<br />

de cuidados individuais e com o paciente.<br />

Como cuidados individuais entende-se o<br />

uso de Equipamentos Individuais de Proteção<br />

(EPI’s), que são barreiras de proteção<br />

exigidas para cada procedimento a ser realizado.<br />

Deve-se considerar toda amostra<br />

clínica como potencialmente infectante,<br />

de forma que todos os processos de manuseio<br />

da mesma devem ser precedidos<br />

de medidas de segurança individuais e<br />

coletivas. Além disso, o ambiente onde<br />

se realiza a coleta deve permanecer adequado,<br />

evitando-se a contaminação dos<br />

colegas de trabalho que virão subsequentemente<br />

(12).<br />

O transporte dos espécimes clínicos<br />

deverá ser realizado imediatamente ao<br />

laboratório, obedecendo-se o tempo de<br />

estabilidade da amostra. A atenção com a<br />

viabilidade do micro-organismo é determinante<br />

para a realização da cultura microbiológica.<br />

Pode-se considerar como fatores<br />

determinantes o tempo de transporte e o<br />

acondicionamento da amostra (12).<br />

As infecções relacionadas<br />

à assistência à saúde e a<br />

importância da fase préanalítica<br />

da hemocultura<br />

As Infecções Relacionadas à Assistência<br />

à Saúde (IRAS) são uma realidade preocupante<br />

na assistência à saúde. Podemos<br />

defini-las como todo e qualquer acometimento<br />

infeccioso a que seja submetido o<br />

paciente, tanto em assistência hospitalar,<br />

ambulatorial ou domiciliar, desde que este<br />

esteja associado, de alguma forma, a algum<br />

procedimento assistencial terapêutico ou<br />

diagnóstico (13,14).<br />

São consideradas infecções hospitalares<br />

aquelas em que o paciente é acometido<br />

dentro da unidade de assistência ou ainda<br />

aquelas que se desenvolvem posteriormente<br />

à alta, porém em decorrência da<br />

permanência do paciente na instituição de<br />

saúde (14,15).<br />

O aparecimento das infecções hospitalares<br />

é favorecido por muitos mecanismos,<br />

um deles, e talvez o mais simples, porém<br />

determinante, é o contato dos profissionais<br />

da assistência à saúde com o paciente.<br />

O potencial de contaminação partindo<br />

dos profissionais e a vulnerabilidade do<br />

paciente são aspectos determinantes para<br />

o desencadeamento do processo infeccioso.<br />

A falta de adoção do hábito de lavar as<br />

mãos por parte dos assistentes em saúde<br />

tem sido motivo de grande preocupação<br />

no tange o cuidado com o paciente (16).<br />

A estimativa de IRAS no Brasil é motivo<br />

de grande preocupação, sendo considerada<br />

a quarta causa de mortalidade em Unidades<br />

de Terapia Intensiva nos serviços de<br />

assistência à saúde (13,17) e podem estar<br />

associadas a doenças graves, intervenções e<br />

a complicações graves (15). São consideradas<br />

IRAS associadas ao ambiente hospitalar,<br />

aquelas cuja manifestação dos sintomas<br />

se deu em até 72 horas após a admissão<br />

do paciente na instituição de saúde e cujo<br />

rastreamento dos sintomas anteriores a esse<br />

período de admissão não seja possível (14).<br />

Hemoculturas inesperadamente positivas<br />

ou com apenas uma amostra positivada<br />

de duas ou mais coletadas, sendo<br />

a positividade ocasionada por micro-organismos<br />

pertencentes à microbiota da<br />

pele, são consideradas potencialmente<br />

contaminantes. A antissepsia correta da<br />

pele antes da coleta das amostras de hemocultura<br />

é de fundamental importância,<br />

pois é uma das formas mais determinantes<br />

para se evitar a contaminação da<br />

amostra clínica em questão, evitando-se,<br />

consequentemente, erros de interpretação<br />

do laudo final (3).<br />

Higienização das mãos<br />

Os profissionais de saúde devem entender<br />

a higienização das mãos como procedimento<br />

ético, uma vez que essa medida<br />

preventiva pode interferir diretamente na<br />

qualidade do processo de cuidado conferido<br />

ao paciente, sendo medida determinante<br />

para a segurança da sua integridade.<br />

Tendo por princípio essa necessidade,<br />

os protocolos de higienização devem ser<br />

seguidos cuidadosa e frequentemente por<br />

esses profissionais (11).<br />

A higienização das mãos, além de medida<br />

reconhecidamente prioritária pelo<br />

Ministério da Saúde (MS) por reduzir com<br />

eficiência o risco de IRAS, contribui ainda<br />

com questões de interesse econômico<br />

para a instituição de assistência à saúde<br />

(16). A prevenção de infecções hospitalares<br />

reduz os gastos da instituição, o que<br />

permite o investimento de recursos em<br />

áreas adequadas (15).<br />

O grande problema encontrado no<br />

processo de higienização das mãos não é<br />

a eficácia ou não dos antissépticos e sim<br />

o comprometimento dos profissionais<br />

de saúde. As mãos desses profissionais<br />

podem veicular micro-organismos patogênicos<br />

aos pacientes, uma vez que elas<br />

poderão estar contaminadas (11).<br />

Especialmente no que tange à coleta de<br />

amostra clínica para realização de hemoculturas,<br />

as medidas adequadas de antissepsia<br />

são fundamentais para a diminuição dos<br />

casos de culturas falso positivas, isto é, contaminadas.<br />

Se adotadas adequadamente,<br />

as medidas de antissepsia contribuirão com<br />

a redução de custos de uma forma geral,<br />

incluindo testes de identificação e suscetibilidade,<br />

além de medicamentos e tempo<br />

de internação desnecessários, dado cada<br />

caso (5).<br />

039


AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />

artigo 3<br />

Segundo a ANVISA, em situações onde<br />

as mãos dos profissionais de saúde estejam<br />

visivelmente sujas, preconiza-se a<br />

lavagem com água e sabão. Esse processo<br />

recebe o nome de degermação. Nos casos<br />

onde a sujeira não seja visível, basta a aplicação<br />

adequada de antissépticos, como o<br />

álcool, por exemplo, em concentrações de<br />

60% a 80% (18).<br />

Alunos do curso de Enfermagem de<br />

uma universidade de São Paulo realizaram<br />

uma pesquisa sobre a importância da higienização<br />

das mãos no ambiente nosocomial.<br />

O estudo teve como objetivo reforçar<br />

a importância da higienização correta<br />

das mãos e, após cada período estipulado<br />

na pesquisa, avaliar o cumprimento do<br />

procedimento pelos participantes do<br />

estudo. Participaram da pesquisa alunos<br />

do segundo, terceiro e quarto períodos<br />

do curso de enfermagem, sendo que os<br />

alunos do segundo período receberam as<br />

instruções pertinentes ao ato de higienizar<br />

as mãos adequadamente e foram avaliados<br />

quanto à execução correta do processo<br />

de acordo com que progrediam para os<br />

períodos subsequentes (16).<br />

O resultado obtido após a conclusão do<br />

estudo supracitado foi que os participantes<br />

deixavam de executar corretamente<br />

o processo de higienização das mãos à<br />

medida que progrediam nos períodos da<br />

graduação. Algumas hipóteses foram levantadas<br />

para justificar o motivo pelo qual<br />

a instrução se perdeu ao longo do tempo.<br />

Entre elas, foi citado o tempo decorrido<br />

entre a instrução e o final do processo de<br />

avaliação; outra, o fato de os alunos estarem<br />

há algum tempo em período de estágio<br />

e a falta de supervisão direta, poderia<br />

ter levado à banalização da importância<br />

do procedimento. Assim, a pesquisa concluiu<br />

a importância da educação continuada<br />

dos profissionais envolvidos nos<br />

processos de assistência à saúde, fato que<br />

poderá contribuir substancialmente no<br />

processo de redução de IRAS (16).<br />

Equipamentos de<br />

proteção individual<br />

e antissépticos<br />

Os equipamentos de proteção individual<br />

exigidos para o profissional da saúde<br />

(19), segundo o manual de Medidas<br />

de prevenção de Infecção Relacionadas à<br />

Saúde, publicado pela ANVISA em 2013<br />

são gorro, máscara, avental e luvas estéreis.<br />

A utilização das luvas não descarta a<br />

necessidade do procedimento de higienização<br />

das mãos (18).<br />

Para um resultado eficiente da cultura<br />

sanguínea devem ser observados pontos<br />

muito importantes, que precedem a<br />

realização de fato do exame microbiológico.<br />

Entre eles, a simples e eficaz medida<br />

de lavagem das mãos e a antissepsia<br />

adequada da pele do paciente (12).<br />

A antissepsia é caracterizada pela<br />

inibição de crescimento dos micro-<br />

-organismos ou mesmo sua eliminação<br />

e deve ser realizada, obviamente, com a<br />

aplicação de produtos químicos denominados<br />

antissépticos (5,18).<br />

Os antissépticos são substâncias de<br />

ação inespecífica que devem ser utilizadas<br />

externamente e que têm por objetivo<br />

a eliminação tanto quanto possível de<br />

micro-organismos colonizadores da pele,<br />

destruindo e/ou impedindo temporariamente<br />

seu desenvolvimento (5,18). São<br />

agentes biocidas capazes de inibir o crescimento<br />

de micro-organismos em tecidos<br />

vivos, pele e mucosa (20).<br />

Os antissépticos e desinfetantes têm<br />

papel importante no controle e prevenção<br />

das infecções e contaminações (20).<br />

Recomenda-se que os antissépticos<br />

sejam suaves e de baixo custo. Ainda,<br />

que não sejam tóxicos e possuam ação<br />

antimicrobiana imediata, com efeito residual<br />

ou persistente (11).<br />

No que diz respeito à antissepsia da<br />

pele, podem ser utilizados vários antissépticos<br />

de ação rápida e eficaz, tais<br />

como tintura de iodo, povidona iodada,<br />

clorexidina aquosa e clorexidina com<br />

base alcoólica (5). No Quadro 1 estão os<br />

principais antissépticos utilizados e seus<br />

respectivos espectros de ação, segundo<br />

o Centers for Disease Control and Prevention<br />

(CDC).<br />

Educação continuada<br />

dos profissionais da<br />

saúde<br />

O somatório de todos os esforços para<br />

a conquista da qualidade deve ser motivado<br />

periodicamente através da implantação<br />

da educação continuada nas<br />

instituições de assistência à saúde (14).<br />

Os programas de Educação Permanente<br />

em Saúde (EPS) ou Educação Continuada<br />

(EC) tem por objetivo aprimorar<br />

as atividades desempenhadas pelos<br />

profissionais de saúde, além de permitir a<br />

identificação de fatores limitadores do desempenho<br />

adequado dessas atividades,<br />

oportunizando, dessa forma, a correção<br />

daquilo que se faz necessário. São, por<br />

assim dizer, práticas de ensino-aprendizagem<br />

(21). Todo o procedimento relacionado<br />

à EC deverá ser devidamente<br />

registrado (22), sendo de responsabilidade<br />

do empregador a continuidade desse<br />

processo de educação (19).<br />

040<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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041


AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />

artigo 3<br />

Recomendações para<br />

a coleta adequada de<br />

hemoculturas<br />

Ainda hoje na realidade hospitalar,<br />

existe um problema sério e não raro, que<br />

é a contaminação de hemoculturas pelo<br />

processo de coleta (5).<br />

Ao se realizar um diagnóstico por hemocultura,<br />

deve-se atentar para fatores<br />

que podem ser determinantes. Entre<br />

eles, a coleta de duas amostras clínicas,<br />

em sítios anatômicos diferentes. O objetivo<br />

dessa medida é evitar interpretações<br />

errôneas quanto à possiblidade de aparecimento<br />

de amostras contaminadas,<br />

isto é, falso-positivas. Concomitante a<br />

isso, faz-se necessária a aplicação de<br />

técnica adequada de antissepsia (12).<br />

Protocolo de coleta de<br />

sangue para<br />

hemoculturas<br />

O primeiro passo para a realização da<br />

coleta da amostra clínica deve ser a correta<br />

instrução do profissional da saúde.<br />

Ele deve reconhecer os procedimentos<br />

de segurança e coleta a serem seguidos<br />

e as providências que deverão ser tomadas<br />

diante de qualquer situação que se<br />

lhe apresente. Ter conhecimento sobre a<br />

amostra clínica a ser coletada, o tempo de<br />

transporte da mesma e as ações a serem<br />

desenvolvidas em caso de acidentes com<br />

a amostra, reconhecendo-as como potencialmente<br />

infectante. O profissional de<br />

coleta deverá ser devidamente treinado e,<br />

periodicamente, reciclado (12).<br />

O início da correta realização das hemoculturas<br />

dá-se com a identificação da<br />

amostra clínica:<br />

a) Feito isso, o profissional de saúde<br />

deverá realizar a higienização das mãos e<br />

se paramentar adequadamente, fazendo<br />

uso dos EPI’s indicados para cada caso;<br />

b) Devidamente protegido, o profissional<br />

então entrará em contato com o<br />

paciente, explicando o procedimento<br />

que será realizado, procedendo em seguida<br />

a escolha do local para a punção;<br />

c) Realizar a antissepsia do local com<br />

o antisséptico padronizado pela instituição<br />

de saúde: Álcool 70%, Clorexidina<br />

0,5%, Iodo Polivinilpirrolidona (PVPI).<br />

A antissepsia deverá ser realizada com<br />

algodão e antisséptico em movimento<br />

circulares por cerca de 30 segundos e<br />

repetir o processo com novo algodão e<br />

antisséptico para garantir a higienização<br />

correta do local de punção, evitando-se<br />

dessa forma, a contaminação da amostra<br />

clínica. Uma vez realizado o processo<br />

de antissepsia, o local da coleta não deverá<br />

mais ser tocado;<br />

d) A coleta da amostra deverá obedecer<br />

aos critérios estipulados pelo laboratório<br />

de microbiologia responsável,<br />

observando o frasco adequado para<br />

a inoculação do sangue coletado e o<br />

volume ideal a ser coletado, tendo em<br />

vista a metodologia utilizada e as especificações<br />

técnicas de cada caso. Obter o<br />

maior volume indicado pelo fabricante<br />

(observando-se as condições individuais<br />

do paciente), pois dessa forma<br />

aumenta-se a chance de isolamento do<br />

micro-organismo, se presente;<br />

e) A coleta deve ser realizada preferencialmente<br />

por acesso venoso, uma<br />

Quadro 1 - Espectro antimicrobiano e características de agentes antissépticos utilizados para higienização das mãos.<br />

GRUPO<br />

Álcoois<br />

Bactérias<br />

Gram<br />

positivas<br />

+++<br />

Bactérias<br />

Gram<br />

negativas<br />

+++<br />

Micobactérias<br />

+++<br />

Fungos<br />

+++<br />

Vírus<br />

+++<br />

Velocidade<br />

de ação<br />

Rápida<br />

Comentários<br />

Concentração ótima: 70%;<br />

não apresenta efeito residual<br />

Clorexidina<br />

(2% ou 4%)<br />

+++<br />

++<br />

+<br />

+<br />

+++<br />

Intermediária<br />

Apresenta efeito residual;<br />

raras reações alérgicas<br />

Compostos de<br />

lodo<br />

+++<br />

+++<br />

+++<br />

++<br />

+++<br />

Intermediária<br />

Causa queimaduras na pele, irritantes<br />

quando usados na higienização<br />

antisséptica das mãos<br />

Lodóforos<br />

+++<br />

+++<br />

+<br />

++<br />

++<br />

Intermediária<br />

Irritação de pele menor que a de<br />

compostos de iodo; apresenta efeito<br />

residual; aceitabilidade variável.<br />

Triclosan<br />

+++<br />

++<br />

+<br />

-<br />

+++<br />

Intermediária<br />

Aceitabilidade variável para as mãos.<br />

+++ excelente | ++ bom | + regular | - nenhuma atividade antimicrobiana ou insuficiente<br />

Fonte: Adaptada de CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Outubro/2002.<br />

042<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


043


AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />

artigo 3<br />

vez que sangue arterial não contribuirá<br />

para a captura de micro-organismos;<br />

f) Preferencialmente, coletar antes da<br />

administração de antibióticos. Caso não<br />

seja possível, coletar antes da próxima<br />

administração de antimicrobiano;<br />

g) Observar se o paciente está em<br />

pico febril, pois é nesse momento do<br />

episódio febril que há a maior destruição<br />

microbiana, o que dificulta o isolamento<br />

e recuperação dos mesmos. Neste caso,<br />

proceder às coletas assim que detectado<br />

o início do episódio febril;<br />

h) Determina-se a coleta de duas<br />

amostras ou mais, de sítios anatômicos<br />

distintos, com vistas a eliminar casos de<br />

crescimento de contaminantes. Além<br />

disso, favorece a recuperação de micro-<br />

-organismos em sítios diferentes;<br />

i) Nos casos de solicitação de hemocultura<br />

de sangue de cateter, coletar<br />

amostra pareada de sangue venoso<br />

periférico. Assim, se tornará possível<br />

a distinção de infecção relacionada ao<br />

cateter ou não, levando-se em conta a<br />

positividade e o tempo de positividade<br />

das amostras clínicas em questão;<br />

j) A amostra clínica deverá ser encaminhada<br />

imediatamente ao laboratório<br />

de microbiologia, à temperatura ambiente,<br />

obedecendo ao seu tempo de<br />

estabilidade (3,12).<br />

Qualidade da amostra<br />

e o resultado final<br />

A qualidade da amostra é o primeiro<br />

passo para que o laboratório de microbiologia<br />

consiga liberar um laudo final<br />

fiel à realidade do paciente. Para que o<br />

resultado de todo o processo de diagnóstico<br />

em microbiologia seja satisfatório,<br />

algumas medidas diretas devem<br />

ser adotadas. O cuidado com a amostra<br />

clínica na sua identificação de forma correta<br />

e legível, o transporte dessa amostra<br />

em tempo hábil e sua coleta representativa<br />

são de fundamental importância<br />

para se alcançar a qualidade do processo<br />

final. Outro fator em destaque é a coleta<br />

da amostra clínica antes da instituição<br />

da antibioticoterapia. A desatenção<br />

nessa área do processo pode induzir a<br />

resultados falsamente negativos. Porém,<br />

caso o tratamento com antimicrobiano<br />

já esteja em curso, a ANVISA recomenda<br />

que essa coleta seja efetuada antes da<br />

administração da próxima dose (6,12).<br />

A interpretação dos resultados obtidos<br />

com a hemocultura configura etapa<br />

de extrema importância, uma vez que<br />

a positivação, se houver, poderá ser advinda<br />

de um processo de contaminação<br />

dessa amostra clínica (6,8).<br />

Resultados de amostras de hemocultura<br />

com crescimento de micro-<br />

-organismos pertencentes à microbiota<br />

residente da pele devem ser avaliados<br />

com critério. São considerados prováveis<br />

contaminantes das amostras de hemocultura<br />

Staphylococcus coagulase negativa<br />

(SCN), Micrococcus spp., bactérias<br />

corineformes, Propionibacterium spp.,<br />

Bacillus spp. Diante dessa possibilidade<br />

de positividade por micro-organismos<br />

contaminantes pertencentes à microbiota,<br />

devem-se seguir as orientações<br />

de coleta de, no mínimo, duas amostras<br />

extraídas de sítios anatômicos diferentes.<br />

Assim, devem-se interpretar<br />

os resultados de amostras positivas da<br />

seguinte forma: duas amostras coletadas<br />

e apenas uma positivada com<br />

SCN - não realizar antibiograma, pois se<br />

trata de provável contaminação. Solicitar<br />

nova coleta imediatamente. Quando<br />

há positivação de duas amostras de<br />

hemocultura, por SCN – se forem da<br />

mesma espécie, porém com resultados<br />

divergentes de antibiograma, trata-se<br />

de uma possível contaminação de coleta.<br />

Repetir a hemocultura coletando-se<br />

nova amostra (3,12).<br />

Se duas amostras foram coletadas<br />

e as duas amostras positivarem com<br />

o SCN, cujo antibiograma de ambos<br />

seja o mesmo, liberar laudo final com<br />

resultado da cultura e antibiograma, e<br />

reportar a seguinte observação, determinada<br />

pela ANVISA (2010) no Manual<br />

de Microbiologia Clínica para o Controle<br />

da Assistência à Saúde, “Bactéria da flora<br />

cutânea. Instituir tratamento específico<br />

se houver evidências clínicas de infecção.<br />

Se o paciente estiver com cateter, possível<br />

colonização” (3,12).<br />

O número de amostras de hemoculturas<br />

ideal a ser coletado é de duas a quatro,<br />

pois ampliando o espectro de pesquisa<br />

tem-se também ampliadas as chances de<br />

recuperação de micro-organismos, caso<br />

presentes. Um ponto ainda a ser considerado<br />

é a interação entre a equipe assistente<br />

do paciente e o laboratório de microbiologia.<br />

Os resultados obtidos devem ser<br />

discutidos entre as equipes, nos casos em<br />

que haja dúvidas, intercorrências detectadas<br />

e variação do laudo final com a clínica<br />

apresentada pelo paciente (12).<br />

Considerações<br />

finais<br />

Reconhecendo a importância e a<br />

complexidade do processo diagnóstico<br />

das bacteremias através da realização<br />

das hemoculturas, faz-se necessário<br />

um acompanhamento desse processo<br />

desde seu início, na fase pré-analítica.<br />

Na esfera do processo pré-analítico<br />

são encontrados pontos singulares, os<br />

044<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />

artigo 3<br />

quais devem ser explorados. Entre eles,<br />

o quesito segurança do paciente. Esse<br />

termo é bastante utilizado em ambientes<br />

hospitalares, uma vez que engloba<br />

todo o processo de manuseio do paciente<br />

até o resultado final de qualquer dos<br />

procedimentos a este realizados. Sendo<br />

assim, a fase pré-analítica do processo<br />

de diagnóstico laboratorial é fator determinante<br />

no resultado final, interferindo<br />

diretamente na segurança do paciente.<br />

O primeiro passo para a obtenção de<br />

um processo diagnóstico satisfatório é a<br />

correta execução dos protocolos previamente<br />

estabelecidos por cada instituição<br />

de assistência à saúde. Esses protocolos<br />

podem ser desenvolvidos internamente,<br />

de acordo com a rotina estabelecida pela<br />

unidade em questão, considerando-se<br />

as estatísticas e necessidades internas do<br />

local, observando-se, evidentemente, as<br />

normas gerais de regulamentação dos<br />

processos relacionados. Essas normas<br />

podem ser obtidas nos manuais lançados<br />

periodicamente pela ANVISA, ou<br />

ainda através de notas técnicas publicadas<br />

pela mesma, cujo objetivo é o esclarecimento<br />

dos profissionais e adequação<br />

dos processos.<br />

Há que conscientizar os profissionais<br />

da saúde quanto à sua responsabilidade<br />

profissional no trato com o paciente.<br />

Questão ética, que deve ser tratada de<br />

forma séria e contínua, com objetivo de<br />

resguardar a integridade do indivíduo<br />

assistido, integridade do profissional, integridade<br />

judicial da instituição, levando<br />

ao melhoramento, necessário e alcançável,<br />

de todo o processo na assistência à<br />

saúde (considerando-se custos e qualidade<br />

final) e controle das IRAS, tão<br />

crescentes no âmbito da saúde no Brasil.<br />

Referências<br />

Bibliográficas<br />

1. SOUSA, M. A.; MEDEIROS, N.<br />

M.; CARDOSO, A. M.; CARNEIRO,<br />

J. R. Microrganismos prevalentes em<br />

hemoculturas de pacientes da Unidade de<br />

Terapia Intensiva de um Hospital Escola de<br />

Goiânia, GO. <strong>NewsLab</strong>, v. 1, p. 88-94, 2014.<br />

2. MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.;<br />

PFALLER, M. A. Microbiologia Médica, 5a<br />

ed., p. 207, 2006.<br />

3. ARAUJO, M. E. Hemocultura:<br />

recomendações de coleta, processamento<br />

e interpretação dos resultados. Journal of<br />

Infection Control, v. 1, n. 1 p. 8-19, 2012.<br />

4. RIGATTO, O. Diretrizes para tratamento<br />

da sepse grave/choque séptico – abordagem<br />

do agente infeccioso - diagnóstico. Revista<br />

Brasileira de Terapia Intensiva, v. 23, n. 11,<br />

p. 134-144, 2011.<br />

5. RUBIA-ORTÍ, J. D. LA. Taxa de<br />

contaminação de testes hematológicos e<br />

seus fatores determinantes. Acta Paul., v.<br />

27, n. 2, p. 144-150, 2014.<br />

6. MENDES, R. Fatores que podem<br />

interferir no resultado de hemocultura em<br />

unidade de terapia intensiva pediátrica.<br />

Jornal de Pediatria, v. 75, n. 1, p. 34-38,<br />

1999.<br />

7. BONVENTO, M. Acessos vasculares<br />

e infecção relacionada à cateter. Revista<br />

Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, n. 2,<br />

p. 226-230, 2007.<br />

8. ANVISA. Critérios diagnósticos de<br />

infecção relacionada à assistência à saúde.<br />

1a Ed., 2013a.<br />

9. ANVISA. Assistência segura: uma<br />

reflexão teórica aplicada à prática. 1ª Ed.,<br />

2013b.<br />

10. OLIVEIRA, T. N. DE; CORTEZ, A.<br />

C. L.; MADEIRA, M. Z. D. A. A. Técnica de<br />

higienização das mãos pelos profissionais<br />

da saúde na Unidade de Terapia Intensiva.<br />

Revista Piauiense de Saúde, v. 2, n. 1 p. 1-5,<br />

2013.<br />

11. ANVISA. Segurança do Paciente em<br />

Serviços de Saúde - Higienização das Mãos,<br />

1ª Ed., 2009.<br />

12. ANVISA. Microbiologia Clínica<br />

para o Controle de Infecção Relacionada<br />

à Assistência à Saúde - Módulo 4 -<br />

Procedimentos Laboratoriais: da requisição<br />

do exame à análise microbiológica e laudo<br />

final, 1a Ed., 2010.<br />

13. OLIVEIRA, A. C. DE; IQUIAPAZA,<br />

R. A.; LACERDA, ANA C. DE S. Infecções<br />

relacionadas à assistência em saúde e<br />

gravidade clínica em uma unidade de terapia<br />

intensiva. Revista Gaúcha de Enfermagem,<br />

v. 33, n. 3, p. 89-96, 2012.<br />

14. FREIRE, I. L. S.; MENEZES, L. C. C.<br />

DE; SOUSA, N. M. L. et al. Epidemiologia<br />

das Infecções Relacionadas à Assistência<br />

à Saúde em Unidade de Terapia Intensiva<br />

Pediátrica. Revista Brasileira de Ciências da<br />

Saúde - USCS, v. 11, n. 35, p. 9-15, 2013.<br />

15. GUIMARÃES, A. C.; DONALISIO, M.<br />

R.; SANTIAGO, T. H. R.; FREIRE, J. B. Óbitos<br />

associados à infecção hospitalar ocorridos<br />

em um hospital geral de Sumaré-SP, Brasil.<br />

Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n.<br />

5, p. 864-869, 2011.<br />

16. FELIX, C. C. P.; MIYADAHIRA, A.<br />

M. K. Avaliação da técnica de lavagem das<br />

mãos executada por alunos do Curso de<br />

Graduação em Enfermagem. Revista Escola<br />

de Enfermagem da USP, v. 43, n. 1, p. 139-<br />

145, 2009.<br />

17. DERELI, N.; OZAYAR, E.; DEGERLI,<br />

S.; SAHIN, S.; KOÇ, F. Três anos de avaliação<br />

das taxas de infecção nosocomial em UTI.<br />

Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 63,<br />

n. 1, p. 79-84, 2013.<br />

18. ANVISA. Medidas de Prevenção<br />

de Infecção Relacionada à Assistência à<br />

Saúde, 1ª edição, 2013c.<br />

19. BRASIL. Norma Regulamentadora<br />

32 - Segurança e Saúde no Trabalho em<br />

Serviços de Saúde, NR 32, n. 32, p. 37, 2011.<br />

20. Ministério da Saúde, Brasília.<br />

Formulário Terapêutico Nacional, 2ª Ed.,<br />

2010.<br />

21. HETTI, L. B. EL; BERNARDES,<br />

A.; GABRIEL, C. S.; FORTUNA, C. M.;<br />

MAZIERO, V. G. Educação Permanente<br />

e Educação Continuada como Estratégia<br />

de Gestão em um Serviço de Atendimento<br />

Móvel de Urgência. Revista Eletrônica de<br />

Enfermagem, v. 15, n. 4, p. 973-982, 2013.<br />

22. Resolução da Diretoria Colegiada<br />

302. RDC, Brasília, p. 1-1, 2005.<br />

046<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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informe científico<br />

H1N1<br />

A temível gripe suína<br />

EUROIMMUN Brasil<br />

A gripe H1N1, ou influenza A, é<br />

provocada pelo vírus H1N1, um subtipo<br />

do influenza vírus do tipo A. Ele<br />

é resultado da combinação de segmentos<br />

genéticos do vírus humano<br />

da gripe, do vírus da gripe aviária e<br />

do vírus da gripe suína.<br />

Em março deste ano avolumaram-se<br />

os casos da gripe inicialmente chamada<br />

suína em locais onde a ocorrência<br />

do vírus Influenza não era esperada<br />

para essa ocasião do ano. O número de<br />

casos graves de gripe já superaram os<br />

registrados durante todo o ano de 2015.<br />

Conforme atualizações do Ministério<br />

da Saúde, atualmente o diagnóstico<br />

do vírus Influenza A (H1N1) deve<br />

ser feito em amostras de secreção<br />

de nasofaringe por RT-PCR específico<br />

para este vírus. Após o período virêmico<br />

(3 a 7 dias) para o diagnóstico<br />

diferencial, acompanhamento e evolução<br />

dos casos de gripe amostras<br />

de sangue devem ser coletadas para<br />

realização de testes sorológicos.<br />

Testes comerciais rápidos para<br />

identificação do vírus Influenza A e B<br />

em secreções respiratórias não permitem<br />

a confirmação diagnóstica do<br />

vírus Influenza A/H1N1, portanto não<br />

devem ser utilizados para esta suspeita<br />

diagnóstica.<br />

A EUROIMMUN Brasil possui registrado<br />

na ANVISA o teste sorológico que<br />

detecta anticorpos IgA e IgG no sangue<br />

por metodologia ELISA. O teste IgM não<br />

é oferecido uma vez que a maioria dos<br />

pacientes foram imunizados ao vírus ou<br />

provém de reinfecção. Portanto, o IgM<br />

não é um bom marcador da doença.<br />

No diagnóstico diferencial da Influenza<br />

deve ser considerado um<br />

grande número de infecções respiratórias<br />

agudas de etiologia viral. Dentre<br />

essas, destacam-se as provocadas<br />

pelo Vírus Respiratório Sincicial (VRS)<br />

e pelo Adenovírus.<br />

A EUROIMMUN Brasil possui a solução<br />

completa para acompanhamento<br />

e diferenciação do vírus da gripe oferecendo<br />

os kits diagnósticos Influenza A<br />

e Vírus Sincicial Respiratório, deixando<br />

seu laboratório atualizado e pronto para<br />

enfrentar as epidemias nacionais.<br />

048<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


informe científico<br />

Partícula do vírus da Influenza A<br />

Vírus da influenza A<br />

IgA e IgG<br />

Antígenos da cepa "Texas" (H3N2), "California" (H1N1) e "Singapura" (H1N1) indicado para ensaio 'in vitro' semi-quantitativo<br />

ou quantitativo de anticorpos humanos da classe IgA e IgG contra o vírus da Influenza A por método ELISA.<br />

EI 2691-9601 G Vírus da Influenza A IgG – 96 teste 10338930169<br />

EI 2691-9601 A Vírus da Influenza A IgA – 96 testes 10338930170<br />

Vírus sincicial respiratório<br />

IgA, IgG e IgM<br />

Biochip com células infectadas indicado para ensaios ‘in vitro’ qualitativo ou semi-quantitativo de anticorpos humanos da<br />

classe IgA, IgG e IgM contra o vírus Sincicial Respiratório por método imunofluorescência indireta (IFI).<br />

FI 2670 A<br />

FI 2670 G<br />

FI 2670 M<br />

Vírus Sincicial Respiratório<br />

IgA – 30 ou 50 testes<br />

Vírus Sincicial Respiratório<br />

IgG - 30 ou 50 testes<br />

Vírus Sincicial Respiratório<br />

IgM - 30 ou 50 testes<br />

10338930176<br />

10338930163<br />

10338930162<br />

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050<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


informe científico<br />

Quebra-cabeça de<br />

onco-hematologia<br />

A importância da correlação entre clínica,<br />

morfologia, imunofenótipo e genética.<br />

Dr. André Marinato<br />

Hematologista | CRM-SP 103154<br />

A evolução no tratamento das doenças<br />

hematológicas malignas tem sido<br />

um propulsor para o desenvolvimento<br />

de novas técnicas e exames para o<br />

refinamento diagnóstico, definindo<br />

grupos específicos de pacientes que<br />

se beneficiam de novas estratégias de<br />

tratamento e especialmente de terapias<br />

com alvo bem definido. Nesta mesma<br />

linha, a classificação da Organização<br />

Mundial da Saúde para estas doenças<br />

vem evoluindo no sentido de diferenciar<br />

subgrupos de acordo com características<br />

fenotípicas e genéticas que<br />

tenham implicação prática no prognóstico<br />

e tratamento dos pacientes. Sendo<br />

assim, o laboratório deve estar atento à<br />

necessidade de evoluir tecnicamente,<br />

sem, no entanto, abandonar os conceitos<br />

que nos fizeram chegar onde estamos,<br />

mantendo a essência do diagnóstico<br />

que gera informações de relevância<br />

para a tomada de decisão clínica.<br />

As leucemias mielóides agudas tem<br />

sido um importante exemplo disto.<br />

Este grupo de doenças, até recentemente<br />

subclassificadas apenas por<br />

número de blastos e linhagens celulares<br />

envolvidas, atualmente demandam<br />

uma caracterização genética minuciosa<br />

a fim de se definir entre tratamento<br />

com apenas quimioterapia, para as de<br />

melhor prognóstico, ou quimioterapia<br />

seguida de transplante de medula óssea<br />

em primeira linha, para os vários<br />

grupos de mau prognóstico. Tamanha<br />

responsabilidade do clínico, ao instituir<br />

terapias com alto potencial de morbidade<br />

e mortalidade, deve ser compartilhada<br />

conosco, que à frente das amostras<br />

de sague ou medula óssea de seus<br />

pacientes, podemos fazer a diferença<br />

no sucesso deste tratamento.<br />

Temos então que chegar aos pontos<br />

de análise de alta relevância para cada<br />

caso, sem, no entanto, desperdiçar<br />

recursos. Se não podemos, e considero<br />

que não devemos lançar mão de<br />

amplos painéis cegos de imunofenotipagem<br />

e investigação genética, temos<br />

que montar este quebra-cabeça com<br />

as melhores peças que temos. Uma<br />

boa investigação clínica certamente<br />

define que materiais devem ser encaminhados<br />

para análise, os quais bem<br />

analisados morfologicamente darão<br />

subsídios à definição de um painel de<br />

imunofenotipagem com grande chance<br />

de conclusão diagnóstica. Neste ponto<br />

teremos segurança de indicar a melhor<br />

investigação genética, exames específicos<br />

para as alterações mais relevantes<br />

para cada caso, a fim de confirmar<br />

um diagnóstico, definir prognóstico ou<br />

alvos terapêuticos. Assim, ao observarmos<br />

que um paciente apresenta blastos<br />

no sangue, infiltração gengival, medula<br />

óssea com mieloblastos, monoblastos,<br />

eosinófilos com granulação anômala,<br />

podemos ser precisos ao indicar um<br />

painel de imunofenotipagem para uma<br />

leucemia mielomonocítica e solicitar<br />

ao citogeneticista especial atenção a<br />

uma possível inversão no cromossomo<br />

16, realizando um FISH ou PCR se<br />

necessário para confirmação desta<br />

alteração, e a pesquisa de mutação no<br />

c-KIT para refinar o prognóstico. Definimos<br />

um novo horizonte para o tratamento<br />

desta pessoa, que com uma<br />

leucemia mieloide aguda com inv(16)<br />

(p13.1q22);CBFB-MYH11 e ausência de<br />

mutação no c-KIT poderá ter uma estratégia<br />

de tratamento menos agressiva<br />

e com ótima perspectiva de sucesso.<br />

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Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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Biologia Molecular: 10 dias<br />

Citogenética: 15 dias<br />

Imunofenotipagem:<br />

12 a 24h (leucemias agudas)<br />

72h (leucemias crônicas)<br />

AMPLO HORÁRIO<br />

PARA RECEBIMENTO<br />

DAS AMOSTRAS<br />

Segunda-feira a sexta-feira:<br />

8:00 às 18:30h<br />

Sábados e véspera<br />

de feriados:<br />

8:00 às 16:00h<br />

Rua das Rosas, 762<br />

Vila Mariana - 04048-001<br />

São Paulo, SP<br />

(11) 3822-2148<br />

(11) 3666-2279<br />

(11) 5078-8527<br />

www.insitus.com.br


matéria de capa<br />

Expansão do DB fomenta<br />

mercado de análises clínicas<br />

Com a nova unidade em Sorocaba-SP, o Diagnósticos<br />

do Brasil expande sua capacidade de produção para sete<br />

milhões de exames por mês<br />

Apesar da atual crise econômica<br />

no país, o Diagnósticos do Brasil deu<br />

um grande passo ao expandir seus<br />

negócios no setor de análises clínicas.<br />

A diretoria não se intimidou e investiu<br />

consideravelmente, no final do ano<br />

passado, ao adquirir a nova unidade<br />

técnica em Sorocaba-SP.<br />

Essa decisão deu-se, sobretudo, em<br />

virtude do enorme crescimento do DB<br />

nesses cinco anos de trajetória, seguidos<br />

de muitos desafios e conquistas.<br />

Desde sua inauguração, em São José<br />

dos Pinhais-PR, em 2011, a proposta<br />

sempre foi trabalhar com um conceito<br />

de parceria total para o mercado laboratorial,<br />

e grande parte do seu sucesso<br />

se deve, principalmente, ao fato de ser<br />

um laboratório exclusivo de apoio, não<br />

oferecendo concorrência aos clientes.<br />

Desde o início, o DB não poupou investimentos,<br />

tanto em equipamentos<br />

modernos de alta tecnologia quanto na<br />

contratação dos melhores profissionais<br />

para atender com agilidade e segurança<br />

as mais diversas áreas de atuação. Prova<br />

da excelência nos serviços prestados<br />

são as conceituadas certificações ISO,<br />

DICQ e PALC recebidas em tão pouco<br />

tempo de atuação no mercado.<br />

Com a aquisição da nova unidade<br />

técnica em Sorocaba, o DB amplia<br />

sua capacidade de produção para sete<br />

milhões de exames por mês, além de<br />

contar com uma operação descentralizada,<br />

o que garante maior segurança<br />

e efetividade em seus processos, permitindo<br />

que a unidade de São José dos<br />

Pinhais atenda com maior agilidade e<br />

efetividade as amostras processadas.<br />

Outro fator importante é a localização,<br />

uma vez que a cidade de Sorocaba é<br />

geograficamente estratégica para a logística<br />

do DB, considerando seu nível de<br />

atuação em todo o território nacional.<br />

056<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | | Abr/Mai Jun/Jul 16


Nova unidade técnica Sorocaba – Imagem ilustrativa<br />

057


matéria de capa<br />

Tobias Thabet Martins - Diretor comercial DB<br />

Logística DB<br />

O setor de logística é referência no<br />

país, no mercado de medicina diagnóstica,<br />

ao oferecer uma gestão estratégica<br />

que assegura o transporte das amostras<br />

coletadas, em mais de mil cidades brasileiras,<br />

com agilidade, confiabilidade e<br />

segurança, via malha aérea e terrestre.<br />

Atualmente, a frota conta com mais<br />

de 130 veículos especialmente adaptados<br />

com refrigeradores e freezers,<br />

cumprindo todos os requisitos da RDC<br />

20, para garantir o transporte dos materiais<br />

nas condições adequadas de<br />

resfriamento ou congelamento.<br />

O moderno sistema de acompanhamento<br />

do transporte, desde o ponto de<br />

origem até a chegada dos materiais ao<br />

DB, é outro diferencial. Os veículos são<br />

rastreados em tempo real, indicando a<br />

posição exata das amostras, além de<br />

permitirem o controle minucioso da<br />

temperatura durante todo o trajeto.<br />

Com a nova unidade em Sorocaba,<br />

as amostras coletadas em algumas<br />

regiões do Brasil chegam ao DB, via<br />

malha aérea, com uma redução de até<br />

15 horas. Para o estado de São Paulo,<br />

a redução de tempo de transporte, em<br />

algumas cidades, é de até 12 horas.<br />

Conforme explica o diretor comercial,<br />

Tobias Thabet Martins, devido à<br />

localização da Unidade Sorocaba, a<br />

agilidade para atender a todas as cidades<br />

brasileiras é muito maior, por estar<br />

próxima aos três principais aeroportos<br />

do país (Guarulhos, Congonhas e Vira-<br />

Copos, em Campinas), que são centros<br />

de conexões das mais importantes<br />

companhias aéreas.<br />

Parque tecnológico conta com<br />

mais de 8.000 m²<br />

Com a nova unidade técnica em<br />

Sorocaba, o DB praticamente duplicou<br />

o parque tecnológico, passando<br />

de cinco mil para mais de oito mil<br />

metros quadrados de área construída.<br />

Toda a estrutura foi projetada<br />

cuidadosamente para ter um fluxo de<br />

operação que permite maior agilidade<br />

no processo. O DB passa a contar com<br />

plantas espelhadas, em Sorocaba e<br />

São José dos Pinhais, o que permite<br />

um crescimento modular, sem trazer<br />

nenhum impacto aos clientes.<br />

Com equipamentos de ponta com<br />

alto nível de automação e uma equipe<br />

de especialistas de elevada capacidade<br />

técnica e científica e vasta experiência<br />

no setor de análises clínicas, o<br />

DB está pronto para atender a grande<br />

demanda do mercado. Segundo Tobias,<br />

todo o investimento em tecnologia<br />

permite um crescimento seguro,<br />

produção com alto nível de segurança<br />

para o paciente, mantendo o rigoroso<br />

padrão de qualidade. “A sede de Sorocaba<br />

dispõe de um parque ininterrupto<br />

de operações, o que representa<br />

contingência e segurança ao trabalhar<br />

com uma unidade desse porte”.<br />

O gerente operacional do DB, Fabiano<br />

Henrique Matheus, acrescenta ainda<br />

que, com a nova unidade, as amostras<br />

passam por um processo de triagem<br />

automatizada, com menos intervenção<br />

humana e menor risco de perda, através<br />

do sistema de aliquotagem, melhorando<br />

o fluxo de trabalho e reduzindo o<br />

tempo de processamento. “Todos esses<br />

058<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Setor de Hormônios e Bioquímica da Unidade Técnica de Sorocaba – Imagem ilustrativa<br />

investimentos significam segurança<br />

nos resultados e maior velocidade de<br />

processamento”, afirma Fabiano.<br />

Unidades de processamento de<br />

amostras<br />

O Diagnósticos do Brasil conta com<br />

quatro unidades técnicas. Além das unidades<br />

em São José dos Pinhais e Sorocaba,<br />

os clientes dispõem das unidades<br />

de especialidades: DB Molecular, em São<br />

Paulo, divisão dedicada exclusivamente<br />

ao diagnóstico molecular, de infraestrutura<br />

cuidadosamente planejada, com<br />

salas exclusivas para diferentes exames<br />

ou etapas do processo, atendendo com<br />

rigor às exigências de cada uma, e o DB<br />

Patologia, também em Sorocaba, dedicado<br />

exclusivamente ao diagnóstico<br />

anátomopatológico e citopatológico.<br />

Eficiência no atendimento aos<br />

clientes é prioridade<br />

A evolução do Diagnósticos do<br />

Brasil não passa somente por altos<br />

investimentos em equipamentos e<br />

funcionários qualificados. Uma das<br />

prioridades da empresa é o bom relacionamento<br />

e o foco na satisfação dos<br />

clientes. Oferecer um suporte técnico<br />

eficiente é um diferencial do DB, e,<br />

diante dos últimos investimentos realizados,<br />

com a aquisição da unidade<br />

em Sorocaba, o grupo apresenta um<br />

novo modo de fazer apoio, buscando<br />

atender cada vez mais as necessidades<br />

de seus clientes. Segundo Tobias<br />

Martins, o setor comercial está desenvolvendo<br />

várias ações que visam<br />

melhorar o relacionamento com o<br />

cliente, para aproximar e oferecer um<br />

atendimento diferenciado.<br />

Ao longo desses cinco anos, o DB<br />

colheu muitas conquistas e também<br />

passou por muitos desafios. Esse<br />

importante passo, ao adquirir a nova<br />

unidade de processamento em Sorocaba,<br />

comprova que o Diagnósticos<br />

do Brasil está no caminho certo, consolidado<br />

no mercado e pronto para<br />

atender a grande demanda, sempre<br />

seguindo o propósito inicial, que é<br />

ser um laboratório exclusivo de apoio,<br />

atuando de forma ética e transparente,<br />

sem oferecer nenhuma relação de<br />

concorrência aos clientes.<br />

CONTATO<br />

DB - Diagnósticos do Brasil<br />

Tel.: (41) 3299-3400<br />

www.diagnosticosdobrasil.com.br<br />

db@dbdiagnosticos.com.br<br />

059


informe de mercado<br />

Informes de Mercado<br />

Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />

para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />

lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Maiores informações: contato@newslab.com.br<br />

RIDASCREEN ® Calprotectina: um marcador sensível e especifico<br />

A Calprotectina (CP) pertence à família<br />

S100 e é uma proteína liberada<br />

pelos neutrófilos polimorfonucleares<br />

no intestino.<br />

Níveis elevados de Calprotectina<br />

têm sido constantemente detectados<br />

nas fezes de pacientes com Doença<br />

Inflamatória Intestinal (DII). A doença<br />

inflamatória Intestinal, que inclui a<br />

Doença de Crohn e Colite Ulcerativa,<br />

é uma condição crônica marcada por<br />

episódios recorrentes de inflamação<br />

no trato gastrointestinal.<br />

Os valores da Calprotectina fecal têm<br />

correlação proporcional ao grau de inflamação<br />

da mucosa intestinal, sendo<br />

este, um marcador sensível e específico<br />

para detectar a inflamação intestinal.<br />

Como é utilizado?<br />

É um exame de fezes utilizado para<br />

detectar a inflamação intestinal, esta<br />

pode estar associada a algumas infecções<br />

bacterianas e, em pacientes com<br />

doença inflamatória intestinal (DII).<br />

O teste de Calprotectina está sendo<br />

utilizado para distinguir entre DII e<br />

doenças não-inflamatórias.<br />

Um diagnóstico de DII geralmente<br />

é confirmado através da realização de<br />

uma colonoscopia ou sigmoidoscopia<br />

para examinar o intestino e pela obtenção<br />

de uma biópsia para avaliar a<br />

inflamação e as mudanças na estrutura<br />

do tecido.<br />

Quando é indicado?<br />

Um teste calprotectina pode ser solicitado<br />

quando um paciente tem sintomas<br />

que sugerem uma inflamação<br />

gastrointestinal (diarreia com sangue<br />

ou liquefeita, cólicas abdominais ou<br />

dor, febre, perda de peso, sangramento<br />

retal e fraqueza) e quando o médico<br />

quer distinguir entre DII e uma condição<br />

intestinal não-inflamatória para<br />

determinar a necessidade de uma colonoscopia<br />

ou sigmoidoscopia.<br />

O que o resultado do teste<br />

significa?<br />

Resultado elevado: é observado nas<br />

Doenças Inflamatórias Intestinais, mas<br />

também em infecções bacterianas,<br />

parasitárias, e em câncer colorretal.<br />

Em pessoas diagnosticadas com DII,<br />

as concentrações de calprotectina podem<br />

ser muito elevadas.<br />

Resultado moderadamente elevado:<br />

pode indicar que existe alguma<br />

inflamação presente ou que a condição<br />

de uma pessoa está piorando. O<br />

teste de calprotectina repetido com<br />

um resultado que ainda está moderadamente<br />

elevado ou que tem aumentado<br />

é necessário uma investigação<br />

mais aprofundada e pode justificar<br />

uma endoscopia.<br />

Resultado baixo: significa que os<br />

sinais e sintomas são provavelmente<br />

devido a uma doença não-inflamatória<br />

intestinal, como a Síndrome do Intestino<br />

Irritável (SII), e infecções virais<br />

gastrointestinais.<br />

Mais informações?<br />

Tudo o que provoca a inflamação<br />

nos intestinos podem causar um aumento<br />

de calprotectina nas fezes, ela<br />

pode ser aumentada com o dano do<br />

tecido intestinal e hemorragia, que,<br />

por vezes, é visto com utilização de<br />

fármacos anti-inflamatórios não-esteróides<br />

(AINEs).<br />

Ridascreen Calprotectina<br />

A Alka apresenta do fornecedor<br />

alemão R-Biopharm um teste imunoenzimático<br />

(ELISA) para determinação<br />

quantitativa de Calprotectina<br />

fecal humana.<br />

• Valor de corte para detecção<br />

(cut-off): 50mg/kg.<br />

• Escolha do método opcional: utilização<br />

de apenas 1 ponto de calibração<br />

ou uma curva de 5 pontos em<br />

um único kit.<br />

• Controles de qualidade incluso:<br />

positivo e positivo baixo.<br />

Alka<br />

Tel.: (11) 5573-8814<br />

alka@alka.com.br<br />

www.alka.com.br<br />

060<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


informe de mercado<br />

CHIKUNGUNYA Diagnóstico rápido e preciso<br />

Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br<br />

A Bio Advance avança com o<br />

compromisso de oferecer dispositivos<br />

seguros para diagnósticos de<br />

doenças que assolam a saúde pública<br />

Brasileira. Com o lançamento<br />

do Teste Rápido Onsite Chikungunya<br />

IgM, vem fornecendo uma solução<br />

rápida, precisa e inovadora para detecção<br />

do vírus CHIKV.<br />

A Chikungunya é uma doença<br />

infecciosa febril, causada pelo vírus<br />

Chikungunya (CHIKV), que pode ser<br />

transmitida pelos mosquitos Aedes<br />

aegypti e Aedes albopictus.<br />

O vírus é transmitido pela picada<br />

da fêmea de mosquitos infectados.<br />

São eles o Aedes aegypti, de presença<br />

essencialmente urbana, em<br />

áreas tropicais e, no Brasil, associado<br />

à transmissão da dengue; e<br />

o Aedes albopictus, presente majoritariamente<br />

em áreas rurais, também<br />

existente no Brasil e que pode<br />

ser encontrado em áreas urbanas e<br />

peri-urbanas em menor densidade.<br />

O mosquito adquire o vírus CHIKV<br />

ao picar uma pessoa infectada, durante<br />

o período de viremia.<br />

O Ministério da Saúde definiu que<br />

devem ser consideradas como casos<br />

suspeitos todas as pessoas que<br />

apresentarem febre de início súbito<br />

maior de 38,5ºC e artralgia (dor articular)<br />

ou artrite intensa com início<br />

agudo e que tenham histórico recente<br />

de viagem às áreas nas quais<br />

o vírus circula de forma contínua.<br />

O início dos sintomas pode ocorrer<br />

de dois a dez dias, podendo chegar<br />

a 12 dias. Esse é o chamado período<br />

de incubação. O vírus só pode<br />

ser detectado em exames de laboratório.<br />

São três os tipos de testes<br />

capazes de detectar o Chikungunya:<br />

sorologia, PCR em tempo real (RT‐<br />

PCR) e isolamento viral. Todas essas<br />

técnicas já são utilizadas no Brasil<br />

para o diagnóstico de outras doenças<br />

e estão disponíveis nos laboratórios<br />

de referência da rede pública.<br />

O Teste Rápido Onsite Chikungunya<br />

IgM detecta anticorpos IgM<br />

em amostras de Sangue Total, Soro<br />

ou Plasma. Produto registrado na<br />

Anvisa sob número: 80524900031<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

www.bioadvancediag.com.br<br />

062<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


informe de mercado<br />

Aconteceu na Bio-Rad<br />

No dia 02 de maio de 2016, a Bio-Rad<br />

realizou o Primeiro Workshop de Lições<br />

Básicas em Controle de Qualidade em<br />

seu escritório de São Paulo.<br />

Estiveram presentes 25 clientes de<br />

todo o Brasil que puderam aprender<br />

mais sobre as diferenças entre os diversos<br />

tipos de controle, dividir suas experiências<br />

e relembrar alguns conceitos e<br />

boas práticas em laboratório.<br />

Além do Workshop, todos os participantes<br />

foram convidados a fazer um<br />

tour pelas instalações do novo escritório<br />

onde conheceram o novo Suporte<br />

Científico da Bio-Rad e também o<br />

ShowRoom, onde em breve serão realizadas<br />

treinamentos e demonstrações.<br />

“Em 2016 ainda faremos muitas outras<br />

atividades de troca de experiências<br />

e aprendizado mútuo. O sucesso deste<br />

primeiro WorkShop demonstrou uma<br />

demanda para a Educação em Controle<br />

de Qualidade, portanto aguardem que<br />

há muito mais por vir”<br />

Marcio Tomiyoshi, Gerente de Marketing,<br />

Quality System Divison<br />

Feedbacks do 1º Workshop em<br />

Controle de Qualidade Bio-Rad<br />

“O material apresentado estava excelente!<br />

Gostei do muito das experiências<br />

trocadas e do local.” (T.N - Pos Analitico)<br />

“Disponibilidade da palestrante e dos<br />

participantes em trocar experiências.”<br />

(A.D - Controle de Qualidade)<br />

Turma Controle de Qualidade Bio-Rad<br />

“Conteúdo, apresentação da assessora,<br />

local (interno e externo), apresentação<br />

didática, principalmente<br />

sendo um Curso Básico, coffee break,<br />

apostila com o conteúdo prático.”<br />

(V.M – Coordenação)<br />

Bio-Rad<br />

suportecientifico@bio-rad.com<br />

www.bio-rad.com<br />

Descubra o novo mundo da microscopia digital portátil<br />

Os microscópios digitais além de<br />

serem indicados como uma melhor<br />

solução para a indústria e ciências da<br />

vida, também podem ser utilizados<br />

como hobby: investigar ou educar<br />

sobre moedas, selos, formigas etc ou<br />

usá-lo para compartilhar fotos com o<br />

seu médico de sinais de pele suspeitos.<br />

As possibilidades são infinitas.<br />

Buscando oferecer aos seus clientes<br />

equipamentos que somam tecnologia,<br />

confiabilidade e custo x benefício, a<br />

Labvix lançou durante a Feira Hospitalar<br />

2016 o microscópio digital portátil<br />

Q-scope fabricado pela Euromex, na<br />

Holanda. Um equipamento completo,<br />

composto pelo software Q-focus, indicador<br />

de calibração, cabo e suporte básico.<br />

Prepare-se para descobrir o mundo<br />

da microscopia digital!<br />

Labvix<br />

Tel.: +55 27 3183-6935<br />

labvix@labvix.com.br<br />

www.labvix.com.br<br />

064<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Bio-Rad Laboratories<br />

C O N TRO L E D E Q UAL IDADE<br />

<br />

QCNet BRASIL<br />

A Bio-Rad anuncia o lançamento do QCNet Brasil<br />

Você cliente da Bio-Rad que já acessa o QCNet agora tem muito mais facilidades.<br />

Com o lançamento do QCNet Brasil você tem acesso aos Relatórios do Unity <br />

e as Bulas Eletrônicas (My eInserts) em português.<br />

Para isso, basta acessar o link www.qcnet.com/br e fazer o login.<br />

Para quem ainda não conhece o QCNet, aproveite a oportunidade de conhecer a<br />

grande variedade de Controles de Qualidade da Bio-Rad e obter maiores informações<br />

a respeito.<br />

Conheça também a nossa equipe comercial e lista de distribuidores e representantes<br />

de acordo com a região em que atuam e muito mais.<br />

Acesse e confira!<br />

Para mais informações: 4003 0399 (capitais e regiões metropolitanas) | 0800 200 8900 (demais localidades) | suportecientifico@bio-rad.com


informe de mercado<br />

Lançamento de reagente de UIBC (Capacidade de<br />

Fixação do Ferro Não Saturado)<br />

BioSystems S.A. oferece agora o método<br />

direto para a medir a CAPACIDADE<br />

DE FIXAÇÃO DO FERRO NÃO SATURADO<br />

em soro e plasma.<br />

Ao contrário do método equivalente<br />

IBC (agora TIBC), as medições com o<br />

reagente de UIBC são totalmente automatizadas<br />

e não precisam de nenhum<br />

procedimento manual de precipitação.<br />

A soma da concentração de Ferro e<br />

UIBC representa a Capacidade Total de<br />

Fixação do Ferro (TIBC).<br />

Pode-se produzir uma diminuição da<br />

Capacidade de Fixação do Ferro na hemocromatose,<br />

intoxicação aguda pelo<br />

Ferro, cirrose ativa ou hepatite aguda. A<br />

Capacidade de Fixação do Ferro é geralmente<br />

aumentada em caso de anemia<br />

por deficiência de Ferro.<br />

BioSystems introduz este método<br />

(Ferrozine – bioreagente diferencial)<br />

em seu portfólio para ambos os sistemas,<br />

manuais e automáticos. Eles estão<br />

disponíveis em diferentes apresentações:<br />

Manual (50 mL), AX5 (50 mL) e<br />

BA400 (150 mL).<br />

É calibrado usando os nossos calibradores<br />

de matriz sérica: Calibrador Bioquímica<br />

e Calibrador Bioquímica Humano, e<br />

utiliza o nosso Controle Sérico de Bioquímica<br />

para verificar a funcionalidade do<br />

procedimento de medição.<br />

BioSystems<br />

www.biosystems.es<br />

Tubo Âmbar para Sorologia com Gel Separador VACUETTE®<br />

Roteção e estabilidade da amostra desde a coleta até a análise<br />

Exclusividade da Greiner Bio-One,<br />

o Tubo Âmbar para Sorologia com Gel<br />

Separador VACUETTE® é ideal para análises<br />

de substâncias fotossensíveis. Por<br />

ser um tubo para coleta de sangue primário,<br />

não há necessidade de realizar a<br />

técnica de aliquotagem, pois utiliza-se<br />

um único tubo para a coleta, preparo,<br />

transporte até o processamento da<br />

amostra biológica.<br />

• Dispensa o uso de proteção adicional<br />

contra luz, o que pode ocasionar<br />

problemas na identificação da amostra.<br />

• Padronização na proteção das<br />

amostras fotossensíveis sem impedimento<br />

da coleta de amostras que não<br />

necessitam da proteção, pois não interfere<br />

nas análises laboratoriais.<br />

• Melhora da rotina laboratorial<br />

e na qualidade do serviço prestado,<br />

evitando recoletas por perda de proteção<br />

contra a luz.<br />

• Coleta, transporte, armazenamento<br />

e processamento das amostras<br />

em um único tubo, melhorando<br />

a rastreabilidade e segurança do processo<br />

laboratorial.<br />

No momento da coleta e durante o<br />

transporte a cor âmbar do tubo protege<br />

a amostra contra possíveis alterações<br />

pela exposição direta a luz. No processamento<br />

da amostra biológica a presença<br />

do gel separador permite a formação<br />

de uma barreira física e estável<br />

após a centrifugação, separando o soro<br />

do coágulo. Estas características garantem<br />

maior segurança, estabilidade da<br />

amostra e qualidade nos resultados.<br />

Greiner Bio-One<br />

info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/<br />

066<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Visite-nos no 43º Congresso Brasileiro<br />

de Análises Clínicas<br />

De 27 a 29 de junho de 2016<br />

Palácio das Convenções no Anhembi/SP<br />

Tubo para Sorologia Âmbar com Gel VACUETTE®<br />

Proteção fotorresistente com gel separador para estabilizar a amostra<br />

Dispensa o uso de proteção adicional contra luz<br />

Padronização na proteção das amostras fotossensíveis<br />

Melhora da rotina laboratorial, evitando recoletas<br />

por perda de proteção contra a luz<br />

Coleta, transporte, armazenamento e processamento<br />

das amostras em um único tubo<br />

Exclusividade da Greiner Bio-One Brasil<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-9601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/preanalytics


informe de mercado<br />

GRIFOLS: comprometida com o crescimento e inovação<br />

em diagnóstico<br />

A Grifols, uma companhia fundada<br />

em 1940, sempre esteve dedicada à<br />

criação de produtos e serviços inovadores,<br />

dentro dos mais altos padrões<br />

éticos e com forte senso de responsabilidade.<br />

Líder no campo da Medicina<br />

Transfusional, consolida-se ano após<br />

ano no mercado brasileiro de Imunohematologia.<br />

Com uma ampla gama de<br />

tecnologias para testes imunohematológicos,<br />

e automatização completa<br />

e robusta, atendemos plenamente aos<br />

segmentos de doadores e pacientes,<br />

garantindo resultados confiáveis, transfusões<br />

seguras e compatíveis.<br />

Por<br />

Angela Ribas de Souza - Manager Diagnostico da Grifols Brasil<br />

Na área de Diagnóstico Clínico,<br />

nossa grande aposta é a linha de Hemostasia,<br />

que conta com um amplo<br />

portfólio de reagentes para ensaios<br />

gerais, provas especiais e fatores<br />

de coagulação, assim como instrumentação<br />

para distintos volumes de<br />

amostras , o Q Analyzer e o inovador Q<br />

Smart. É importante ressaltar que em<br />

ambas as linhas a Grifols possui tecnologia<br />

de produção própria de seus<br />

analisadores automáticos.<br />

A Grifols mantém continuamente<br />

seu compromisso com a educação e<br />

aperfeiçoamento científico, organizamos<br />

frequentemente atividades educacionais,<br />

dentre elas, realizamos em<br />

Junho em São Paulo, o Grifols Master<br />

Class em Imunohematologia, que contou<br />

com a presença de 80 profissionais<br />

da área de banco de sangue. O evento<br />

foi muito bem apreciado, pois contribuiu<br />

com atualizações sobre os avanços<br />

no campo da Imunohematologia.<br />

Grifols Brasil, Ltda.<br />

Rua Umuarama, 263 - Vila Perneta<br />

Condominio Portal Da Serra<br />

Pinhais, Paraná CEP 83325-000, Brasil<br />

Tel.: +55 41 36682444<br />

www.grifols.com<br />

Biotécnica: dosagem de ferritina sérica<br />

A Ferritina é uma proteína esférica,<br />

constituída de uma casca de apoferritina<br />

e no seu interior um cerne de<br />

oxiidróxido férrico cristalino, localizada<br />

no fígado. É a mais importante proteína<br />

de reserva do ferro e é encontrada em<br />

quase todas as células, especialmente<br />

naquelas envolvidas na síntese de<br />

compostos férricos, no metabolismo e<br />

na reserva de ferro; está presente nas<br />

células absortivas da mucosa intestinal,<br />

acreditando-se que junto com a transferrina,<br />

regulem a absorção do ferro.<br />

O teor de ferritina está associado às<br />

reservas de ferro no sistema retículo-histocitário,<br />

de modo que sua determinação<br />

auxilia no diagnóstico e controle de deficiências<br />

e sobrecargas do ferro.<br />

A determinação da ferritina é a mais<br />

sensível e segura avaliação da deficiência<br />

de ferro. Quantidades diminuídas do<br />

nível tecidual refletem exatamente na<br />

redução das reservas corporais de ferro<br />

e na deficiência de ferro, é acompanhada<br />

de redução do nível sérico de ferritina.<br />

Isto ocorre antes do aparecimento<br />

de alterações nos testes do ferro sérico.<br />

Encontram-se elevações quando ocorre<br />

acúmulo de ferro e também em várias<br />

doenças como: inflamações agudas, infecção<br />

ou traumatismo, além disso; várias<br />

doenças crônicas como, por exemplo,<br />

hepatites virais ou lesões hepáticas<br />

tóxicas que podem provocar aumento<br />

mais persistente dos níveis de ferritina,<br />

incluindo as que diminuem o ferro sérico<br />

e os valores da Capacidade Total de<br />

Fixação de Ferro (CTFF) no soro.<br />

A ferritina pode aumentar seus valores<br />

de referência com o passar dos anos<br />

pelo fato que está relacionado com a<br />

maior incidência de infarto do miocárdio<br />

e de mortalidade.<br />

A Biotécnica disponibiliza em sua<br />

linha de produtos o kit para dosagem<br />

de ferritina com metodologia turbidimétrica.<br />

Consulte nosso site, acesse:<br />

www.biotecnica.ind.br.<br />

Referência Bibliográfica:<br />

1. MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica para o<br />

Laboratório. Princípios e Interpretações. 4 ed.<br />

Porto Alegre: Médica Missau, 2003.<br />

2. BURTIS, C. A; ASHWOOD, E. R. Tietz<br />

Fundamentos de Química Clínica. 4 ed. Rio de<br />

Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.<br />

3. RAVEL, Richard. Laboratório Clínico.<br />

Aplicações Clínicas dos Dados Laboratoriais. 6<br />

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.<br />

Caroline C. S. Pizzo<br />

BioTécnica Ind. e Com. Ltda<br />

sac +55 (35) 3214-4646<br />

www.biotecnica.ind.br<br />

068<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


SOLUÇÕES PARA<br />

TRANSFUSÕES SEGURAS<br />

E COMPATÍVEIS<br />

A Grifols é uma empresa mundial de cuidados<br />

com a saúde, que se orgulha de celebrar 75<br />

anos de contribuição para a melhoria da saúde<br />

e do bem estar das pessoas ao redor do mundo.<br />

Como líder em Medicina Transfusional, nosso<br />

objetivo é disponibilizar produtos inovadores,<br />

que ajudem você a trabalhar com mais eficiência<br />

para fornecer sangue seguro e compatível a<br />

seus pacientes.<br />

NAT Solutions<br />

By Hologic and Grifols<br />

www.grifols.com


informe de mercado<br />

Grupo Polar inova e lança elemento térmico específico<br />

para transporte de carga seca durante a FCE Pharma<br />

Com uma tecnologia que aumenta a temperatura do ponto de fusão,<br />

o Thermo Control é um gelo refrigerado que mantém a temperatura<br />

entre 15ºC e 30ºC<br />

O Grupo Polar, maior fabricante<br />

do País no segmento de produtos<br />

térmico para transporte de insumos<br />

que requerem tempo e temperatura<br />

controlados, apresenta ao mercado<br />

o Thermo Control, primeiro elemento<br />

refrigerante destinado ao transporte<br />

de carga seca, ou seja, itens<br />

que devem ser armazenados entre<br />

15ºC e 30ºC. O lançamento aconteceu<br />

durante a FCE Pharma, maior<br />

feira da indústria farmacêutica na<br />

América Latina, entre os dias 10 e<br />

12 de maio no Transamérica Expo<br />

Center, em São Paulo.<br />

“Com o aquecimento global e aumento<br />

da temperatura média da Terra<br />

- 1,22º mais alta que a média de<br />

todo o Século XX, segundo dados da<br />

Agência Nacional Oceânica e Atmosférica<br />

dos Estados Unidos (NOAA), é<br />

necessário pensar em novas soluções<br />

para a carga seca, que na maioria das<br />

vezes, é transportada sem materiais<br />

que permitem o isolamento térmico<br />

e manutenção da temperatura ideal.<br />

E, não raro, em transportes tanto<br />

pelo modal aéreo quanto pelo rodoviário,<br />

encontram-se picos de temperatura<br />

de até 72°C. A falta do controle<br />

de temperatura ocasiona para<br />

medicamentos até a degradação. Por<br />

exemplo, os cremes dermatológicos<br />

podem ter quebra da emulsão”, explica<br />

a farmacêutica e Analista Técnica<br />

do Grupo Polar, Nathália Lima.<br />

Produzido a partir da espuma do<br />

Ice Foam, o Thermo Control possui<br />

um aditivo que muda o ponto de<br />

fusão para uma faixa de temperatura<br />

entre 2ºC e 8ºC, o que faz com<br />

que ele seja um gelo refrigerado e<br />

não congelado e mantenha, assim,<br />

a temperatura do produto entre<br />

15ºC a 30ºC. Além de diminuir o<br />

impacto das variações térmicas<br />

geradas pela alta temperatura externa<br />

nas embalagens.<br />

Sobre o Grupo Polar<br />

O Grupo Polar tem como objetivo<br />

oferecer aos clientes soluções completas<br />

em todos os elos da cadeia<br />

fria, por isso integrou verticalmente<br />

todas as atividades desenvolvidas<br />

pelas empresas Polar Técnica, Cibragel<br />

e Valida. Com experiência e competência<br />

técnica há mais de 15 anos,<br />

o Grupo foi pioneiro no segmento<br />

de fabricação de elementos refrigerantes<br />

e hoje atua também com a<br />

fabricação de embalagens térmicas<br />

e serviços de qualificação de equipamentos,<br />

veículos com baú refrigerado,<br />

embalagens e ambientes.<br />

Informações à imprensa:<br />

RS Press<br />

Tel.: (11) 3875-6296<br />

Laís Cavassana:<br />

laiscavassana@rspress.com.br<br />

070<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


ELES SÃO<br />

COMPATÍVEIS<br />

SUA MANEIRA DE TRABALHAR<br />

TAMBÉM É A NOSSA.<br />

SUA MANEIRA DE TRABALHAR<br />

TAMBÉM É A NOSSA.<br />

Você acabou de concluir os testes, e os resultados são claros: Maria e João são<br />

compatíveis para transfusão.<br />

Os instrumentos e os reagentes da Grifols para avaliação de compatibilidade<br />

pré-transfusional garantem que cada paciente receba a transfusão mais segura no<br />

momento certo.<br />

Cobrimos a gama mais ampla de tecnologias disponíveis em imunohematologia:<br />

tecnologia de aglutinação em colunas, testes em tubo, técnicas de fluxo lateral e<br />

genotipagem de grupos sanguíneos.<br />

Nosso compromisso é fornecer a técnica certa para o seu laboratório. Sabemos que<br />

você precisa ter certeza de que o paciente e o doador sejam compatíveis, da mesma<br />

maneira que a Grifols é claramente compatível com você.<br />

Você acabou de concluir os testes, e os resultados são claros: Maria e João são<br />

compatíveis para transfusão.<br />

Os instrumentos e os reagentes da Grifols para avaliação de compatibilidade<br />

pré-transfusional garantem que cada paciente receba a transfusão mais segura no<br />

momento certo.<br />

Cobrimos a gama mais ampla de tecnologias disponíveis em imunohematologia:<br />

tecnologia de aglutinação em colunas, testes em tubo, técnicas de fluxo lateral e<br />

genotipagem de grupos sanguíneos.<br />

Nosso compromisso é fornecer a técnica certa para o seu laboratório. Sabemos que<br />

você precisa ter certeza de que o paciente e o doador sejam compatíveis, da mesma<br />

maneira que a Grifols é claramente compatível com você.<br />

Para obter mais informações, consulte:<br />

Para obter mais informações, consulte:<br />

Grifols International, S.A.<br />

Grifols International, S.A.<br />

Tel. +(34) 935 935710 710500 500 mkt.diagnostic@grifols.com


informe de mercado<br />

Remoção de Endotoxinas<br />

Em determinadas aplicações laboratoriais<br />

é de suma importância a remoção<br />

de endotoxinas, RNase, DNase<br />

e bactérias. Para isso a Elga Labwater<br />

desenvolveu os produtos da Linha<br />

Purelab, Ultra Genetic e um Biofiltro,<br />

que pode ser instalado em qualquer<br />

ultrapurificador da gama de produtos<br />

da Elga LabWater.<br />

Endotoxina é uma toxina que integra<br />

a parede celular de algumas<br />

bactérias e é liberada quando há<br />

destruição da célula bacteriana, sendo<br />

nas Gram negativas o lipopolissacarídio<br />

(LPS) e menos frequente, nas<br />

Gram positivas, peptideoglicano. As<br />

endotoxinas são menos potentes e<br />

menos específicas que a maioria das<br />

exotoxinas. São também chamadas<br />

toxinas intracelulares.<br />

As endotoxinas interagem com as<br />

células causando uma vasta gama de<br />

efeitos prejudiciais, particularmente<br />

com as aplicações, tais como na<br />

fertilização in vitro e cultura celular,<br />

ou ainda causar febre, no caso dos<br />

lipopolissacarídio que são moderadamente<br />

tóxicos.<br />

O equipamento PURELAB, Ultra<br />

Genertic, é um forte aliado para barrar<br />

as endotoxinas, fornecendo água<br />

ultrapura diretamente de uma fonte<br />

de água pré-tratada. De acordo com<br />

o tipo de aplicação, é possível recorrer<br />

ao Biofiltro, instalado no ponto de uso<br />

dos equipamentos, que fornece água<br />

isenta de impurezas biologicamente<br />

ativas e adequada para utilização em<br />

aplicações bioquímicas, tais como a<br />

cultura de células .<br />

elgabrasil@veolia.com<br />

www.elgalabwater.com/portuguese<br />

A TI como aliada da gestão laboratorial<br />

Dra. Maúde Narciso Franklin,<br />

do Laboratório Hospitalar Nossa Senhora<br />

dos Prazeres, de Lages-SC<br />

Para manter a excelência da área<br />

técnica sem comprometer a viabilidade<br />

do negócio os laboratórios estão<br />

investindo cada vez mais em gestão. O<br />

Laboratório Hospitalar Nossa Senhora<br />

dos Prazeres, de Lages-SC, é um bom<br />

exemplo de organização que valoriza<br />

a administração. Passou a servir outros<br />

hospitais e atende a população<br />

em geral em regime de 24 horas. A<br />

Dra. Maúde Franklin revela que “o foco<br />

na organização, com investimento nas<br />

pessoas e na qualidade dos serviços são<br />

os fatores que impulsionam o nosso<br />

crescimento”. E acrescenta “trabalhamos<br />

em estreita colaboração com o<br />

nosso fornecedor de software laboratorial<br />

”. Com a implantação da Gestão<br />

de Estoque o laboratório otimizou o<br />

estoque e aumentou o capital de giro.<br />

Com o Painel de Monitoramento conseguiu<br />

reduzir o tempo de entrega dos<br />

laudos, possibilitando a renegociação<br />

dos contratos. Rone Yudi, Gerente de<br />

Suporte da Hotsoft, destaca que “as<br />

nossas conversas com a Dra. Maúde<br />

são sempre muito proveitosas, pois<br />

conseguimos entender as necessidades<br />

dela e apresentar e implantar os recursos<br />

tecnológicos que vão auxiliá-la da<br />

melhor forma possível”.<br />

www.hotsoft.com.br<br />

072<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Smart<br />

A escolha inteligente para<br />

laboratórios de hemostasia<br />

de médio e pequeno porte<br />

Smart é um analisador de acesso randômico<br />

totalmente automatizado, projetado especifi camente<br />

para diagnóstico clínico in vitro para realizar testes<br />

de hemostasia em laboratórios clínicos de médio e<br />

pequeno porte ou laboratórios especializados em<br />

hemostasia.<br />

System é um sistema de plataforma de analisadores em escala para<br />

laboratórios que demandam coagulômetros distintos baseados na mesma<br />

tecnologia e com capacidades semelhantes para diferentes volumes de teste:<br />

• Baseado na mesma metodologia<br />

• Cubetas e consumíveis comuns<br />

• Software compartilhado<br />

• Analisadores com interconexão, usando uma única planilha para<br />

gerenciamento de amostras e resultados<br />

• Desempenho de ensaio Idêntico<br />

• Reagentes de rotina líquidos e prontos para uso<br />

A Grifols desenvolveu reagentes líquidos prontos<br />

para uso, que ajudam a minimizar erros e oferecem a<br />

máxima segurança durante todo o processo de rotina.<br />

A completa linha de kits disponível para a triagem<br />

e detecção de potenciais distúrbios da hemostasia,<br />

oferece os mais altos padrões de precisão e<br />

confi abilidade.<br />

For more information:<br />

Tel. (11) 2306-0487 brasil@grifols.com<br />

Distribuidor exclusivo no Brasil:<br />

vendas@hemogram.com.br<br />

Tel.: (11) 4035 – 8500


informe de mercado<br />

DIAGNO - A melhor solução para o setor de diagnóstico,<br />

tendo a qualidade de seus produtos como força norteadora<br />

de seus caminhos<br />

A Diagno está há mais de quinze<br />

anos no mercado brasileiro,<br />

sempre se empenhando para oferecer<br />

as melhores soluções para<br />

o setor de diagnóstico in vitro.<br />

Atualmente suas linhas operacionais<br />

e administrativas funcionam<br />

nas modernas instalações de seu<br />

prédio matriz, situado em Belo<br />

Horizonte. Sua área construída<br />

de 3.400m² garante o abastecimento<br />

de todo mercado Latino-<br />

-Americano.<br />

Seu foco é oferecer as melhores<br />

soluções para o setor de diagnóstico,<br />

tendo a qualidade de seus<br />

produtos como força norteadora<br />

de seus caminhos.<br />

Com o grande objetivo de ser<br />

reconhecida como a melhor provedora<br />

de soluções em diagnóstico,<br />

a Diagno desenvolveu uma<br />

sólida política de qualidade que<br />

objetiva:<br />

I – Proporcionar uma linha de<br />

produtos em desenvolvimento<br />

constante para atender clientes<br />

de diferentes demandas;<br />

II – Fabricar produtos de qualidade<br />

comprovada;<br />

III – Garantir aos seus clientes<br />

serviços que assegurem a utilização<br />

dos reagentes produzidos;<br />

IV – Proporcionar contínuo<br />

aperfeiçoamento das operações a<br />

fim de maximizar a satisfação dos<br />

nossos clientes e buscar a posição<br />

de líder no mercado;<br />

V – Cumprir todas as metas<br />

com qualidade, utilizando materiais<br />

e processos com pouco ou<br />

nenhum impacto ambiental.<br />

Todos os processos produtivos<br />

da Diagno possuem Certificado<br />

de Boas Práticas de Fabricação e<br />

a empresa se orgulha por poder<br />

garantir aos seus clientes a melhor<br />

qualidade em todos os seus<br />

produtos.<br />

Uma empresa que se renova<br />

constantemente e que sempre<br />

descreve seus passos rumo ao futuro.<br />

Reflexo disto é o seu setor<br />

de Pesquisa e Desenvolvimento,<br />

ao qual 5% do faturamento anual<br />

de toda a empresa são destinados.<br />

O grande objetivo da Diagno<br />

junto ao seu setor de P&D,<br />

formado por uma equipe multidisciplinar<br />

de conhecimento<br />

convergente, é o aprimoramento<br />

permanente dos seus produtos já<br />

existentes e a expansão de suas<br />

linhas para soluções em diagnóstico.<br />

A empresa atende ao mercado<br />

hoje com a seguinte linha de produtos:<br />

I - Analisadores Hematológicos<br />

Icounter: Já no mercado a pouco<br />

mais de um ano, atendendo com<br />

grande sucesso temos o Icounter<br />

3D e apresentado na Hospitalar<br />

2016 inovando o setor o Icounter<br />

5D junto do primeiro equipamento<br />

desenvolvido especificamente<br />

para o setor Veterinário, o Icounter<br />

Vet, ambos serão comercialização<br />

no segundo semestre de<br />

2016.<br />

II - Reagentes e Controles Hematológicos:<br />

Produzidos sob licença<br />

da Diagon da Hungria, são<br />

produtos de alta qualidade para o<br />

setor de diagnóstico in vitro.<br />

Esta é a Diagno, uma empresa<br />

em constante renovação e desenvolvimento,<br />

onde a qualidade<br />

norteia seus passos. Ao longo de<br />

muitos anos de trabalho e dedicação,<br />

nossos clientes, fornecedores<br />

e colaboradores se firmaram<br />

como parceiros de confiança.<br />

O resultado deste relacionamento<br />

é uma forte ligação que vai<br />

muito além do comercial.<br />

Conheça mais sobre a empresa<br />

e produtos no site www.diagno.<br />

ind.br. Faça parte do nosso time!<br />

DIAGNO<br />

Tel.: (31) 3489-5100<br />

Diagno.ind.brmarketing<br />

@diagno.ind.br<br />

www.diagno.ind.br<br />

074<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Precisão e Confiança!<br />

A solução ideAl pArA hemAtologiA<br />

Av. Joaquim José diniz, 787 . Bairro Fernão dias . Belo horizonte . mg<br />

+55 31 3489-5100 . www.diagno.ind.br


informe de mercado<br />

LumiraDx recebe a visita do gerente geral da divisão<br />

América Latina da Arkray<br />

No início de maio a LumiraDx<br />

representada por seu CEO Sérgio<br />

Oliveira e seu diretor executivo Gerson<br />

Pereira receberam a visita do<br />

Sr. Toshio Serizawa, gerente geral<br />

da divisão América Latina da Arkray<br />

Global Business Inc.<br />

Um dos objetivos de tal visita, foi<br />

conhecer as instalações da LumiraDx<br />

no Brasil bem como seus colaboradores,<br />

após a assinatura do contrato<br />

de distribuição do equipamento<br />

SPOTCHEM EZ SP-4430.<br />

O SPOTCHEM EZ SP-4430 será lançado<br />

em breve focando o segmento<br />

de POCT (Point of Care Testing) do<br />

mercado diagnóstico brasileiro. O<br />

equipamento para química seca irá<br />

proporcionar a realização de tes-<br />

tes de bioquímica individuais, bem<br />

como perfis com até seis parâmetros,<br />

possibilitando no seu conjunto, a realização<br />

de até nove parâmetros por<br />

paciente (painel + três testes individuais),<br />

realizados em sangue total.<br />

O equipamento SPOTCHEM EZ SP-<br />

4430 vem preencher uma lacuna no<br />

segmento POCT e agregar valor na<br />

resposta diagnóstica rápida e precisa<br />

tão necessária em hospitais e clínicas,<br />

pronto atendimentos, emergências,<br />

pronto socorros e unidades de<br />

terapia intensiva.<br />

Toshio comentou ter uma expectativa<br />

positiva para o lançamento e<br />

ainda ressaltou estar muito satisfeito<br />

com o profissionalismo da equipe<br />

LumiraDx .<br />

SPOTCHEMTM EZ SP-4430<br />

• Reflectometria e Ensaios Cinéticos;<br />

• Micro - Centrifuga interna que reduz a movimentação<br />

manual das amostras (plasma ou soro);<br />

• Menu com 21 parâmetros que abrange: Perfil Hepático /<br />

Pancreático / Renal /Bioquímico / Iônico e Lactato;<br />

• Auto Calibração por cartão magnético;<br />

• Resultados Disponíveis em 5 a 7 minutos;<br />

Matriz: Av. Dr. Chucri Zaidan, 1550<br />

conjuntos 1705/1706 - São Paulo<br />

Filial: Av. Portugal, 1100 - Itapevi (BOMI)<br />

Tel.: 55 (11) 5185-8181<br />

faleconosco@lumirabrasil.com.br<br />

076<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


LUMIRATEK i15 i15<br />

LUMIRATEK<br />

adáblios<br />

STATE OF THE ART<br />

INTELIGENTE • RÁPIDO • PRECISO<br />

Analisador portátil automático para gases sanguíneos,<br />

eletrólitos e metabólitos em amostras de sangue total.<br />

O LUMIRATEK i15 permite o monitoramento e gerenciamento<br />

dos pacientes de forma rápida<br />

e eficaz em qualquer ponto de<br />

atenção à saúde - POCT*.<br />

Menu amplo e flexível<br />

Calibração automática<br />

Cartucho único e descartável<br />

Amostra não mantém contato com o equipamento<br />

Não requer manutenções<br />

Peso < 4kg<br />

Resultados em 45 segundos<br />

Parâmetros medidos: pH, pO 2<br />

, pCO 2<br />

, Na + , K + , Ca ++ ,<br />

Cl – , Glu, Lac, Hct e calculados**<br />

Os produtos anunciados estão devidamente registrados na ANVISA<br />

(*) Point of Care Testing / Testes Laboratoriais Remotos (TLR).<br />

(**) Parâmetros Calculados: cH + , cH + (T), pH(T), pCO 2<br />

(T), pO 2<br />

(T), HCO 3–<br />

act, HCO 3–<br />

std, BB(B), BE(B), BE(ecf ),<br />

ctCO 2<br />

, Ca ++ (7.4), AnGap, tHb(est), sO 2<br />

(est), pO 2<br />

(A-a), pO 2<br />

(a/A), pO 2<br />

(A-a)(T), pO 2<br />

(a/A)(T), RI(T), pO 2<br />

(T)/FIO 2<br />

, RI.<br />

“State of the Art” significa o mais alto nível de desenvolvimento de um aparelho, técnica ou campo científico,<br />

atingido em um tempo em particular (Fonte Wikipédia).<br />

Tel.: 55 11 5185-8181<br />

faleconosco@lumirabrasil.com.br


informe de mercado<br />

Equipamento com baixo consumo de água: nossa<br />

obrigação com o meio ambiente.<br />

A demanda por recursos hídricos<br />

para a indústria brasileira contará com<br />

um aumento de 400%, entre 2000 e<br />

2050, segundo estudo realizado pela<br />

ONU (Organização das Nações Unidas).<br />

Na América Latina, o principal desafio<br />

é promover ações sustentáveis entre a<br />

gestão do consumo de água e o desenvolvimento<br />

socioeconômico.<br />

Aspectos referentes à economia e ao<br />

tratamento de água não são levados<br />

em consideração e isto pode onerar no<br />

custo da máquina e também os gastos<br />

do laboratório.<br />

Referência em economia de consumo<br />

de água, o Humastar 600 utiliza<br />

apenas 3,5L/ hora, podendo gerar uma<br />

economia para o laboratório de aproximadamente<br />

60 mil reais por ano.<br />

• Analisador de química clínica com<br />

acesso randômico de alta velocidade<br />

• Até 600 testes/hora<br />

• Bandeja de reagentes refrigerada<br />

para ate 48 reagentes<br />

• 160 cuvetas de reação em 2 bandejas<br />

separadas<br />

• Código de barras para reagentes,<br />

amostras e racks<br />

• Frascos dedicados e exclusivos<br />

• Fácil manuseio<br />

• Alimentação contínua<br />

COMPARATIVO DE CONSUMO DE ÁGUA NO ANO<br />

HUMASTAR 600 X CONCORRENTES<br />

EQUIPAMENTOS<br />

HUMASTAR 600<br />

CONCORRENTE 1<br />

CONCORRENTE 2<br />

CONCORRENTE 3<br />

Litros / hora<br />

3,5<br />

20<br />

24<br />

40<br />

Horas trabalhadas por dia<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

Consumo de água mensal (litros)<br />

1.260<br />

7.200<br />

8.640<br />

14.400<br />

Consumo de água anual (litros)<br />

15.120<br />

86.400<br />

103.680<br />

172.800<br />

Custo de consumo de água anual<br />

R$ 9.072,00<br />

R$ 51.840,00<br />

R$ 62.208,00<br />

R$ 103.680,00<br />

Custo médio de água tratada por litro: R$0,60 (sessenta centavos). | Fonte: Pesquisa de mercado.<br />

In Vitro | Tel.: 55 (31)3654-6366 | www.invitro.com.br<br />

078<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Linha Bioquímica In Vitro<br />

HUMASTAR 200<br />

O EQUIPAMENTO RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE<br />

QUE SERÁ O DIFERENCIAL DO SEU LABORATÓRIO.<br />

Conheça o analisador de acesso randômico para laboratórios de<br />

pequeno e médio porte para a dosagem de proteínas, substratos,<br />

enzimas, eletrólitos por absorbância e turbidimetria.<br />

O HS 200 foi vencedor do<br />

IF Product Design Award<br />

2014, importante prêmio<br />

de design na Europa.<br />

• Throughput: 200 testes/hora,<br />

típico: 120/130 testes/hora<br />

• 80 cuvetas de reação reutilizáveis<br />

• Estação de lavagem com 8 canais<br />

• Tubos primários ou cubetas<br />

de amostra<br />

• Sensor de nível de líquidos<br />

• 30 posições para reagentes e 60<br />

posições para amostras<br />

• Refrigeração contínua<br />

dos reagentes<br />

• Checagem da integridade<br />

dos reagentes<br />

• Leitor de código de barras<br />

para amostras<br />

• Detector de choque de agulha<br />

• Pré e pós-diluição<br />

• Verificação do ciclo de vida dos<br />

componentes e manutenção<br />

• Consumo de água inferior<br />

a 2 l/hora<br />

Conheça toda a nossa linha de Bioquímica:<br />

www.invitro.com.br<br />

+55 31 3654 6366


informe de mercado<br />

Exames toxicológicos para motoristas profissionais<br />

A medida entrou em vigor em março deste ano. Entenda como os testes são<br />

realizados pela DASA.<br />

Desde o dia 2 de março de 2016, o<br />

Conselho Nacional de Trânsito exige<br />

que motoristas profissionais apresentem<br />

o exame Toxicológico de Larga<br />

Janela de Detecção em Cabelo, junto<br />

aos demais exames obrigatórios, tanto<br />

para obter ou renovar a Carteira<br />

Nacional de Habilitação, quanto em<br />

processos de contratação em CLT. O<br />

objetivo é reduzir mortes ocorridas<br />

em estradas brasileiras, uma vez que<br />

o álcool e as drogas estão entre as<br />

principais causas de acidentes.<br />

Apenas os laboratórios acreditados<br />

com a ISO 17025 e CAP e com<br />

cadastro no DENATRAN estão aptos<br />

a fazer o exame, e o laboratório<br />

ChromaTox, parceiro da DASA, preenche<br />

esses requisitos. O exame é<br />

acessível, seguro e ágil. As amostras<br />

não precisam ser enviadas para<br />

análise no exterior e os resultados<br />

tem prazo de até 10 dias úteis.<br />

Os exames são feitos a partir de<br />

uma amostra de queratina do paciente.<br />

A análise da amostra revela se<br />

houve uso diversas substâncias entorpecentes,<br />

entre elas álcool, maconha,<br />

cocaína, crack, heroína e ecstasy , e<br />

ainda pode indicar o uso ou abstinência<br />

por um longo período de tempo.<br />

Para que o profissional obtenha resultado<br />

negativo no exame, é necessário<br />

pelo menos 90 dias de abstenção.<br />

Assim é possível identificar usuários habituais<br />

ou dependentes, impedindo sua<br />

contratação e/ou barrando a obtenção<br />

e renovação de sua CNH.<br />

DASA<br />

Alvaro<br />

Tel.: 0800 643 8100<br />

www.laboratorioalvaro.com.br<br />

Sérgio Franco<br />

Tel.: 0800 888 7030<br />

apoio.sergiofranco.com.br<br />

Atalaia<br />

Tel.: (62) 3230-1078<br />

www.atalaia.com.br<br />

Fertilidade e Hormônios<br />

A infertilidade é definida pela<br />

incapacidade de um casal engravidar,<br />

sem nenhuma razão aparente,<br />

após um ano ou mais de relações<br />

sexuais frequentes e sem o uso de<br />

qualquer método contraceptivo.<br />

Pode ser causada por diversos fatores:<br />

hormonais, ovulatórios, anatômicos,<br />

endometriose, estilo de vida,<br />

nutrição e fatores ambientais.<br />

Ao contrário do que se acreditava<br />

antigamente, a infertilidade é um<br />

problema do casal e não exclusivo da<br />

mulher. Portanto, a investigação deve<br />

ser realizada simultaneamente no homem<br />

e na mulher.<br />

Este problema pode ser resolvido<br />

muitas vezes com medidas simples<br />

como uma avaliação médica associada<br />

à dosagem de hormônios<br />

associados à fertilidade, por<br />

exemplo, os produzidos pela hipófise<br />

e ovários, visando avaliar o funcionamento<br />

destes órgãos e identificar<br />

possíveis alterações responsáveis pela<br />

infertilidade.<br />

Em parceria com a Diasource, a Serion<br />

Brasil oferece kits ELISA para<br />

determinação de níveis de hormônios<br />

ligados à fertilidade: 17-OH Progesterona,<br />

DHEA, DHT, Estradiol, Estrona,<br />

Estriol Livre, Testosterona<br />

Livre e Testosterona Total.<br />

São kits com alta sensibilidade e especificidade,<br />

que podem ser utilizados<br />

de forma manual ou automatizada.<br />

Serion<br />

Tel.: (41) 3089-2070<br />

serion@serionbrasil.com.br<br />

www.serionbrasil.com.br<br />

080<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


informe de mercado<br />

Linha Hematologia Ebram<br />

Tecnologia avançada e fabricação brasileira certificada.<br />

A EBRAM é uma empresa nacional<br />

que em 2016 completará 38 anos<br />

no mercado diagnóstico, há 8 anos<br />

inauguramos nossa segunda unidade<br />

industrial para produção exclusiva<br />

de reagentes hematológicos. Aliada<br />

a fornecedores de matéria-prima,<br />

que são lideres no mercado mundial,<br />

produzimos reagentes de qualidade<br />

incontestável, com um custo aces-<br />

Llinha completa hematologia<br />

sível, e de fácil aquisição para o mercado<br />

nacional.<br />

Análises criteriosas são realizadas<br />

antes, durante e depois do processo de<br />

fabricação para assegurar a qualidade<br />

efetiva do produto e, esse diferencial<br />

nos reagentes Ebram é claramente<br />

evidenciado porque não existe variação<br />

de lote para lote, dispensando<br />

ajustes nos equipamentos.<br />

A Linha de Hematologia EBRAM<br />

é destinada para os seguintes analisadores:<br />

• Coulter - S-SERIES, S-PLUS SERIES, STKR*<br />

• Coulter – MAXM, MAXM A/L, HMX,<br />

STKS E GEN-S*<br />

• Abbott CD – 1400, 1600, 1700*<br />

• Abbott CD – 3000*<br />

• Abbott CD – 3500/ 3700*<br />

• ABX Micros - 45/60*<br />

• Sysmex - KX-21*<br />

• EBRAM QUINTUS EB24<br />

• EBRAM Medonic EB20 - Classic, Plus,<br />

Autosample<br />

• Controles Hematológicos.<br />

*Marcas registradas de propriedade de seus<br />

respectivos fabricantes.<br />

EBRAM<br />

Tel.: (11) 2291-2811<br />

Fax: (11) 2618-4096<br />

www.ebram.com<br />

Conceito Diagnóstica<br />

Em 15 anos de atuação em Minas<br />

Gerais, a Conceito Diagnóstica<br />

já tem reconhecido o seu lugar<br />

como empresa de excelência na<br />

área da saúde.<br />

Atuando em toda a cadeia de distribuição,<br />

da importação até a entrega<br />

ao cliente final, a empresa oferece um<br />

pós-venda diferenciado e conta com<br />

profissionais qualificados e capacitados<br />

para oferecer o melhor do seu<br />

portfólio de soluções diagnósticas.<br />

Hoje, além das consagradas fabricantes<br />

Roche e BD, a Conceito representa,<br />

também, a fabricante francesa<br />

Sebia, líder mundial no mercado<br />

de eletroforese.<br />

Parcerias de sucesso fortalecem o<br />

nosso negócio, que se apoia no tripé:<br />

ética, excelência e respeito.<br />

Conceito Diagnóstica<br />

Tel.: 31 34112484 | Fax: 31 34113944<br />

www.conceitodiagnostica.com.br<br />

082<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


Bioquímica BULK<br />

Mais economia por teste<br />

A linha de Bioquímica BULK foi desenvolvida pela Ebram especialmente<br />

para os laboratórios que buscam reduzir o custo por teste sem perder o<br />

padrão de qualidade e performance dos reagentes.<br />

PRODUTO<br />

QUIMIURIC - ÁCIDO ÚRICO<br />

QUIMIALB - ALBUMINA<br />

QUIMIBIL-D- BILIRRUBINA DIRETA<br />

QUIMIBIL – T- BILIRRUBINA TOTAL<br />

QUIMICREA – CREATININA<br />

QUIMIGLIX OX - OXIDASE<br />

QUIMIPROT - PROTEÍNA TOTAL<br />

QUIMIURE - URÉIA<br />

QUIMICAL - CÁLCIO<br />

QUIMIFER – FERRO<br />

QUIMIFOS – FÓSFORO<br />

QUIMIMAG – MAGNÉSIO<br />

QUIMICOL – COLESTEROL<br />

QUIMICOL-H- HDL COLESTEROL ULTRA - SENSÍVEL<br />

QUIMITRI – TRIGLICÉRIDES<br />

QUIMIAMIL – AMILASE<br />

QUIMIALT – ALT/TGP<br />

QUIMIAST - AST/TGO<br />

QUIMINAC – CKNAC<br />

QUIMIMB – CKMB<br />

QUIMIDHL – LACTATO DESIDROGENASE<br />

QUIMIFAL - FOSFATASE ALCALINA<br />

QUIMIGAMA – GAMA GT<br />

QUIMICLORO – CLORETOS<br />

APRESENTAÇÕES<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

R1= 1x 200mL / R2=1x 5mL<br />

R1= 1x 200mL /R2= 1x5mL<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

R1= 1x 200mL / R2= 1x50mL<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

R1= 1x 210mL / R2= 1x 70mL / P= 1x 1mL<br />

1x 500mL<br />

1x 200mL<br />

1x 500mL<br />

1x 500mL<br />

R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />

R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL / S.C.= 1x 1,0mL<br />

R1=1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />

R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />

R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />

1x 200mL / P= 1x 1mL<br />

Menor custo por teste<br />

Frascos de 200mL a 500mL<br />

Reagentes com a mesma<br />

qualidade Ebram<br />

Estabilidade prolongada<br />

dos reagentes<br />

QUIMIADA – ADENOSINA DEAMINASE R1= 1x 200mL / R2= 1x 100mL Ebram Produtos Laboratoriais Ltda<br />

Tel.: 11 2291-2811 | www.ebram.com


informe de mercado<br />

Freelite é incorporado à CBHPM<br />

O exame de Cadeias Leves Kappa/<br />

Lambda Leves Livres, mais conhecido<br />

como Freelite, foi incorporado à<br />

Classificação Brasileira Hierarquizada<br />

de Procedimentos Médicos (CBHPM)<br />

sob o código 4.03.19.04-0, após<br />

aprovação da Associação Médica<br />

Brasileira. À partir de agora, médicos<br />

e pacientes terão maior acesso a esse<br />

exame fundamental ao diagnóstico e<br />

monitoramento de Mieloma Múltiplo<br />

e outras doenças relacionadas.<br />

Após longo processo de comprovação<br />

técnica da eficácia do Freelite,<br />

os laboratórios clínicos poderão receber<br />

pela realização desse exame. “A<br />

The Binding Site Brazil (TBS) já está<br />

trabalhando junto aos principais convênios<br />

para que essa cobertura seja<br />

automática. “Trata-se de uma iniciativa<br />

particular nossa para levar as<br />

informações sobre custo-efetividade<br />

do Freelite até as fontes pagadoras do<br />

mercado de saúde suplementar. Não<br />

restam dúvidas que o investimento<br />

no diagnóstico precoce e, principalmente,<br />

no melhor monitoramento<br />

dos pacientes em tratamento com<br />

quimioterápicos, traz economia futura<br />

aos planos de saúde e melhor<br />

qualidade de vida aos pacientes”,<br />

comenta Fulvio Facco, Diretor da TBS.<br />

A oferta do exame Freelite<br />

apresenta-se como um importante<br />

fator de diferenciação para os laboratórios<br />

clínicos brasileiros. É um<br />

ensaio que pode ser realizado em<br />

equipamentos de bioquímica pelo<br />

método de imunoturbidimetria e<br />

também por nefelometria. “Temos<br />

kits desenvolvidos e validados para<br />

as principais plataformas existentes<br />

nos laboratórios, como: Roche, Siemens<br />

e Beckman. Além dessas, os<br />

clientes podem contar com o nosso<br />

próprio sistema chamado SPA Plus”,<br />

salienta Marlos Fonseca, Especialista<br />

de Produto da TBS.<br />

Para facilitar a localização dos laboratórios<br />

clínicos que oferecem o<br />

Freelite, criamos o website www.<br />

freelite.com.br .Somente os locais<br />

indicados nesse site é que oferecem<br />

o exame correto, atendendo aos<br />

requerimentos da Portaria 708 de<br />

2015 do Ministério da Saúde. “Temos<br />

feito um trabalho muito intenso<br />

de educação médica e todos os clínicos<br />

que se dedicam aos casos de<br />

Mieloma Múltiplo sabem e orientam<br />

seus pacientes para realizar o exame<br />

Freelite somente nos laboratórios<br />

constantes nesse site da internet”,<br />

comenta Dra. Elyara Soares, Diretora<br />

Científica da TBS.<br />

“A crescente importância do<br />

exame de quantificação de Cadeias<br />

Leves Kappa/Lambda Leves Livres<br />

fica evidente quando vemos que<br />

as principais sociedades médicas<br />

(SBPC, SBAC e ABHH) já incluíram<br />

esse tema na programação científica<br />

de seus congressos que acontecem<br />

nesse ano de 2016”, acrescenta a<br />

Dra. Elyara Soares.<br />

Tudo isso é parte do desafio diário<br />

da TBS para integrar os diferentes<br />

atores e efetivamente levar o benefício<br />

dessa tecnologia aos médicos e<br />

pacientes por meio de parcerias com<br />

laboratórios clínicos, que buscam<br />

diferenciar-se no mercado de diagnóstico<br />

in vitro.<br />

Binding Site<br />

info@bindingsite.com.br<br />

www.bindingsite.com.br<br />

084<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


é incorporado à CBHPM<br />

A Associação Médica Brasileira aprovou a inclusão do exame<br />

de Cadeias Kappa-Lambda Leves Livres à tabela CBHPM<br />

(Classificação Brasileira de Procedimentos Médicos).<br />

Através do código 4.03.19.04-0 – Cadeia Kappa-Lambda leve<br />

livre os laboratórios clínicos poderão ser remunerados pelos<br />

planos de saúde.<br />

FREELITE ® Único ensaio de Cadeias Leves Livres<br />

indicado na portaria do Ministério da Saúde<br />

O que é Freelite?<br />

Freelite é o primeiro teste que quantifica<br />

os níveis de cadeias leves kappa e lambda<br />

livres presentes no soro. Único teste a<br />

utilizar anticorpos policlonais capazes<br />

de identificar e reagir com os diferentes<br />

epítopos existentes na estrutura molecular<br />

das cadeias leves livres (CLLs).<br />

Relação kappa/lambda<br />

A relação anormal entre a quantificação<br />

das cadeias kappa/lambda é um marcador<br />

sensível e específico de gamopatias<br />

monoclonais clinicamente importantes<br />

como: Mieloma Múltiplo, Amiloidose,<br />

dentre outras.<br />

Como o Freelite é usado?<br />

De acordo com as diretrizes médicas e a portaria número 708 do Ministério da Saúde,<br />

[1-5], o Freelite deve ser usado em combinação com a eletroforese de proteínas do soro<br />

(EFPs) e outros testes necessários à triagem de pacientes com suspeita de gamopatias<br />

monoclonais. Juntos proporcionam 100% de sensibilidade no diagnóstico de mielomas<br />

múltiplos [4-6]. Após o diagnóstico, o Freelite também é uma importante ferramenta de<br />

monitoramento da resposta dos pacientes aos tratamentos médicos.<br />

Para saber quais laboratórios clínicos atualmente realizam<br />

o exame Freelite visite a webpage www.freelite.com.br<br />

Freelite ® é marca registrada da empresa Binding Site Ltd, Birmingham, Reino Unido.<br />

Referências<br />

1.<br />

2.<br />

3.<br />

4.<br />

Rajkumar S V, et al. The Lancet Oncology 2014<br />

Dispenzieri A, et al. Leukemia 2009; 23:215-224<br />

Katzmann JA, et al. Clin Chem 2009; 55:1517-1522<br />

Hungria V et al. Rev Bras Hematol Hemoter<br />

2013;35(3):201-17<br />

5.<br />

6.<br />

7.<br />

Ministério da Saúde-PORTARIA Nº 708, DE 6 DE AGOSTO<br />

2015 “Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do<br />

Mieloma Múltiplo”<br />

Keren. Warde Report 2010; 21<br />

Bakshi, et al. Am J Clin Pathol 2005; 124:214-218<br />

The Binding Site Brasil-São Paulo-SP.<br />

Tel: +55 16 98173-6436 | info@bindingsite.com.br | www.freelite.com.br<br />

A Empresa Especializada em Proteínas


informe de mercado<br />

Acredite seu laboratório!<br />

Desenvolvido pelo PNCQ, o curso<br />

PNCQ Gestor tem como intuito o preparo<br />

de profissionais para a implantação<br />

do Sistema de Gestão da Qualidade. Os<br />

laboratórios recebem orientações para<br />

estruturar melhorias contínuas, assegurando<br />

sua eficiência e competência técnica<br />

de suas atividades.<br />

Incluído no pacote do curso há um<br />

software aperfeiçoado de acordo com<br />

os requisitos do Sistema Nacional de<br />

Acreditação – DICQ/SBAC, da RDC<br />

302:2005 da ANVISA, e da ABNT NBR<br />

NM ISO 15.189:2015. De fácil operação, o<br />

programa PNCQ Gestor auxilia a elaborar<br />

os procedimentos e controlar documentos<br />

de laboratórios que investem em<br />

capacitação com foco na Qualidade e na<br />

Acreditação.<br />

O próximo curso acontece nos dias<br />

24 e 25/06, em São Paulo, antes do 43º<br />

Congresso Brasileiro de Análises Clínicas.<br />

Veja o calendário dos cursos de 2016 em<br />

www.pncq.org.br, descubra onde esta-<br />

remos nos próximos meses, escolha a<br />

cidade mais próxima e preencha a ficha<br />

de pré-inscrição.<br />

Os laboratórios que participam do<br />

curso têm direito à inscrição de até 2<br />

profissionais, recebem o software PNCQ<br />

Gestor e consultoria por e-mail, além de<br />

incentivos para a Acreditação pelo DICQ<br />

(como descontos para quem agendar a<br />

Auditoria em até 120 dias após o curso).<br />

PNCQ - pcnq@pcnq.org.br<br />

Tel.: (21) 2569-6867<br />

Agora a família URIVISION está completa<br />

086<br />

Depois do sucesso do leitor de urina<br />

Urivision – 200 a Wama Diagnóstica<br />

fará o lançamento do mais novo integrante<br />

da família: URIVISION 720. O<br />

analisador de urina URIVISION 720 é<br />

um equipamento que integra óptica<br />

moderna, microeletrônica e com sistema<br />

contínuo de execução de testes com<br />

esteira de transporte. Utiliza a mesma<br />

tira de urina para leitura visual.<br />

O sistema óptico adota o LED como<br />

fonte de luz confiável e de baixo consumo,<br />

utilizando três comprimentos<br />

de onda diferentes, o URIVISION 720<br />

possui alta sensibilidade, confiabilidade<br />

nas leituras dos testes e conta com a<br />

interface amigável e de fácil operação.<br />

Permite o interfaceamento com o<br />

sistema do laboratório e possui entrada<br />

de leitor de código de barras.<br />

O URIVISION 720 está equipado<br />

com um sensor do tipo scanner que<br />

possui três conjuntos de LEDs que<br />

emitem luz em comprimentos de<br />

onda diferentes e tem a capacidade de<br />

armazenar até 1000 resultados.<br />

O software utiliza os valores obtidos<br />

para calcular a variação de cada<br />

parâmetro através da sua cor decomposta,<br />

fornecendo o resultado com<br />

precisão e confiabilidade, eliminando<br />

também interferentes de cor da urina<br />

(através do parâmetro de referência)<br />

como tonalidades alteradas e outros<br />

URIVISION 720<br />

componentes que venham a interferir<br />

na cor padrão.<br />

Wama Diagnóstica<br />

www.wamadiagnostica.com.br<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


informe de mercado<br />

Horiba lança programa de fidelidade inédito no mercado<br />

A iniciativa Boas Escolhas, Melhores<br />

Resultados é o programa<br />

de fidelidade da Horiba, criado para<br />

valorizar os clientes que utilizam os<br />

reagentes hematológicos 3 DIFF originais<br />

da marca.<br />

Cada embalagem de reagente original<br />

3 diff (ABX Miniclean, ABX Minilyse<br />

LMG e ABX Minoton LMG) soma pontos<br />

que podem ser trocados por produtos<br />

da linha 3 diff Horiba.<br />

Para participar do programa, o<br />

cliente deverá cadastrar-se no site –<br />

www.donuz.co/boasescolhashoriba –<br />

e digitar o código único de cada embalagem<br />

para acumular pontos.<br />

Com essa iniciativa, a Horiba reforça<br />

a relação de confiança com seus clientes,<br />

através de produtos de alta qualidade<br />

e tecnologia, grandes diferenciais<br />

da marca no Brasil e no mundo.<br />

Brazil -HORIBA<br />

Instruments Brasil, Ltda.<br />

HORIBA Instruments Brasil, Ltda.<br />

Tel.: +55 11 2923-5400<br />

+55 11 2923-5490<br />

www.horiba.com<br />

Embalagens reagentes<br />

DROGAS de abuso e toxicologia<br />

Soro Humano, Sangue Total, Cabelos/Pelos, Saliva e Urina<br />

Desde 2014, a ControlLab disponibiliza<br />

ensaios de toxicologia em seu<br />

Programa de Ensaio de Proficiência,<br />

enviando múltiplos itens por rodada<br />

e alternando constantemente as concentrações<br />

dos materiais enviados.<br />

Esse procedimento de envio é comum<br />

nos provedores internacionais<br />

de grande reconhecimento mundial,<br />

o que ajuda ainda mais os laboratórios<br />

participantes do programa a se<br />

diferenciarem no mercado nacional<br />

e internacional.O aprimoramento dos<br />

materiais e a ampliação dos ensaios<br />

têm sido constantes na ControlLab.<br />

Recentemente, o programa de Drogas<br />

de Abuso foi lançado não somente<br />

para atender ao requisito dos laboratórios<br />

frente à RDC302/2005, mas<br />

também a uma exigência da Lei Federal<br />

13.103/15 referente às análises<br />

toxicológicas em motoristas profissionais<br />

(categoria C, D e E). A ControlLab<br />

acredita nos laboratórios brasileiros e<br />

por isso oferece a eles as ferramentas<br />

necessárias para conquistarem os<br />

seus reconhecimentos. Um exemplo<br />

é a disponibilidade de 135 ensaios de<br />

toxicologia em diversas metodologias<br />

de análise. Um grande diferencial do<br />

programa, e que não pode deixar de<br />

ser destacado, é a disponibilidade de<br />

outras matrizes além de urina. Mais<br />

uma vez a ControlLab sai na frente e<br />

disponibiliza também as matrizes de<br />

saliva, cabelo e pelo para as Drogas de<br />

Abuso. Na semana do dia 30/5, o Inmetro<br />

auditou e ampliou o escopo da<br />

ControlLab. Em breve, esses ensaios e<br />

matrizes estarão no site do Inmetro e<br />

do EPTIS.<br />

ControlLab<br />

Tel.: 21 3891-9900<br />

Fax: 21 3891-9901<br />

contato@controllab.com.br<br />

www.controllab.com.br<br />

088<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


informe de mercado<br />

Valorizar o médico radiologista é o nosso diferencial<br />

O Grupo Hermes Pardini é referência<br />

em medicina diagnóstica e preventiva.<br />

A nossa experiência, infraestrutura e tecnologia<br />

nos posicionam entre os maiores<br />

grupos desse segmento no país.<br />

Nosso pioneirismo no apoio laboratorial<br />

permitiu o desenvolvimento<br />

de uma inteligência logística e<br />

operacional de extrema eficiência,<br />

proporcionando um diferencial competitivo<br />

de agilidade e confiabilidade<br />

aos nossos parceiros.<br />

Baseados neste know-how, investimos<br />

no desenvolvimento de um<br />

modelo de negócio em Telemedicina<br />

(Telerradiologia e Telecardiologia) e<br />

damos apoio a mais de 100 laboratórios,<br />

clínicas e hospitais. O corpo clínico<br />

da Telemedicina atualmente é formado<br />

por mais de 30 médicos.<br />

Por que nossa proposta é<br />

diferente?<br />

O Grupo Hermes Pardini entende a<br />

importância do Médico Radiologista<br />

para a excelência na prestação do serviço<br />

de Telerradiologia. Por isso, criamos<br />

vantagens exclusivas a esses profissionais,<br />

além de darmos suporte necessário<br />

para o trabalho.<br />

Valorização do serviço: tabela de<br />

honorários acima do mercado. Uma das<br />

melhores remunerações do segmento.<br />

Grupo consolidado: empresa de<br />

saúde nacionalmente reconhecida em<br />

apoio diagnóstico.<br />

Sistema web: software multiplataforma,<br />

amigável, rápido e seguro que otimiza<br />

o recebimento e emissão dos laudos.<br />

Flexibilidade de trabalho: o<br />

profissional que estabelece seu próprio<br />

horário e tem a possibilidade de atuar<br />

em home office.<br />

Benefício especial: reembolso<br />

parcial do seguro de Responsabilidade<br />

Civil Profissional (RCP).<br />

Torne-se um parceiro e faça<br />

parte do nosso corpo clínico especializado<br />

em Telerradiologia.<br />

A empresa Radiologistas Associados<br />

é uma importante parceira do Hermes<br />

Pardini na gestão do corpo clínico. Além<br />

da admissão médica e gerenciamento do<br />

fluxo de exames, trabalhamos em conjunto<br />

para o desenvolvimento de projetos<br />

tecnológicos e de melhoria nos processos.<br />

Nosso objetivo é impactar positivamente<br />

as pessoas, sejam elas profissionais<br />

associados ou pacientes.<br />

Hermes Pardini<br />

leila.rodrigues@hermespardini.com.br<br />

Blood Stop Divertido - Bandagem pós coleta<br />

A preocupação com o atendimento<br />

no setor de serviços é cada vez mais importante<br />

em nossa sociedade. Os consumidores<br />

ganharam muito poder com as<br />

redes sociais digitais. Hoje eles elogiam e<br />

questionam as empresas com tremenda<br />

velocidade e alcance. Esse atendimento<br />

não se traduz apenas nas pessoas ligadas<br />

ao serviço. É claro que, recepcionistas,<br />

enfermeiras e outros profissionais bem<br />

treinados são fundamentais, mas hoje<br />

o atendimento também deve levar em<br />

conta, o ambiente e os produtos utilizados<br />

nesse processo.<br />

Quando falamos de crianças, a questão<br />

é ainda mais sensível. As bandagens<br />

voltadas para o mercado profissional,<br />

diferente dos curativos vendidos nas<br />

farmácias diretamente para o consumidor<br />

final, dificilmente possuem alguma<br />

característica lúdica que ajuda os profissionais<br />

no atendimento dos pequenos<br />

pacientes. Vendo esta questão,<br />

a AMP vem desenvolvendo cada vez<br />

mais o Blood Stop Divertido. Como uma<br />

forma de ajudar o mercado de análises<br />

clínicas no atendimento mais atencioso<br />

para com as crianças.<br />

O Blood Stop traz uma embalagem<br />

de 500 unidades de bandagens decoradas<br />

com ilustrações diversas. Fazendo<br />

com que, os atendentes possam descontrair<br />

a criança no momento da coleta<br />

de sangue ou da aplicação de uma<br />

injeção. Tornando o processo mais fácil<br />

e passando a sensação aos pais de um<br />

melhor atendimento.<br />

AMP<br />

Tel.: 0800-<strong>136</strong>006<br />

vendas@ampltda.com.br<br />

090<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


notícias<br />

Notícias<br />

Fique por dentro do que acontece no setor laboratorial.<br />

Maiores informações: contato@newslab.com.br<br />

BPC/ML publica editais para título de especialista em patologia clínica e<br />

Smedicina laboratorial<br />

Inscrições podem ser feitas durante o mês de julho e aplicação da prova ocorre em setembro na<br />

sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro<br />

Médicos interessados em obter o<br />

título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina<br />

Laboratorial já podem<br />

consultar os editais para as categorias<br />

TEPAC Tradicional e TEPAC Especial. As<br />

inscrições podem ser feitas entre 1 e<br />

30 de julho, e a prova está marcada<br />

para o dia 26 de setembro na sede da<br />

SBPC/ML, localizada no Rio de Janeiro.<br />

Para fazer o download dos editais, acesse<br />

o site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)<br />

Confira os requisitos para cada categoria<br />

de titulação:<br />

TEPAC<br />

Tradicional<br />

O candidato deve atender a um dos<br />

requisitos abaixo:<br />

- Médico que concluiu o Programa<br />

de Residência Médica em Patologia<br />

Clínica/Medicina Laboratorial, credenciado<br />

pela Comissão Nacional de<br />

Residência Médica (CNRM), ou<br />

- Médico portador de certificado de<br />

conclusão de treinamento na especialidade,<br />

com duração semelhante à do<br />

Programa de Residência Médica do<br />

MEC, reconhecido pela SBPC/ML, ou<br />

- Médico com treinamento na especialidade<br />

por um período de tempo<br />

equivalente a duas vezes o recomendado<br />

pela CNRM do MEC, comprovado<br />

por atuação em atividades profissionais<br />

e participação em atividades científicas,<br />

atingindo, no mínimo, 100 pontos, conforme<br />

tabela utilizada pela AMB, ou<br />

- Médico graduado com, no mínimo,<br />

cinco anos de formado, completos<br />

até a data de realização da prova, que<br />

tenha atuado na especialidade e que<br />

comprove essa atuação em laboratório<br />

de instituição universitária ou em<br />

laboratório clínico, abrangendo pelo<br />

menos 36 meses de atividade direta<br />

ou de consultoria especifica na especialidade,<br />

continuada ou em períodos<br />

consecutivos, durante os últimos cinco<br />

anos, contados desde a data da graduação<br />

até a da prova.<br />

TEPAC<br />

Especial<br />

Destina-se a:<br />

- Graduado em Medicina há mais de<br />

15 anos, tendo como referência a data de<br />

inscrição na prova. Também deve atender<br />

a pelo menos um dos seguintes requisitos:<br />

- Ter completado Programa de Residência<br />

Médica em Patologia Clínica/<br />

Medicina Laboratorial (três anos), ou<br />

- Ter estagiado seis anos, em tempo<br />

integral, em Patologia Clínica/Medicina<br />

Laboratorial, ou<br />

- Ter seis anos de atividade comprovada<br />

em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.<br />

Não são consideradas as atividades<br />

anteriores à graduação em Medicina.<br />

Para fazer a prova de TEPAC Especial<br />

também é necessário apresentar documento<br />

assinado por dois Associados<br />

Titulares ou Eméritos da SBPC/ML da<br />

região de trabalho do candidato (cidade<br />

ou estado), que devem descrever<br />

suas atividades profissionais.<br />

Fonte: SBPC/ML<br />

092<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


notícias<br />

A Intuity Medical, Inc., uma empresa<br />

privada que desenvolve tecnologias<br />

inovadoras para administração de<br />

diabetes, anunciou hoje que recebeu<br />

liberação da Food and Drug Administration<br />

(FDA) dos EUA para comercializar<br />

o sistema de monitoramento de<br />

glicose no sangue POGO® Automatic.<br />

O Sistema POGO é o primeiro<br />

medidor de glicose e cartucho multi-<br />

-exames a prover exame automático<br />

com lancetamento, coleta de sangue<br />

e análise em uma etapa única e fácil.<br />

Ao mesclar todos os suprimentos de<br />

teste de glicose necessários em um<br />

cartucho independente e conveniente<br />

para 10 exames, o POGO provê facilidade<br />

de uso e discrição para milhões<br />

de pacientes que precisam testar regularmente<br />

sua glicose sanguínea na<br />

gestão de sua diabetes.<br />

O número de adultos com diabetes<br />

chega a incríveis 422 milhões em todo<br />

o mundo, com a doença sendo a 7a.<br />

principal causa de morte nos EUA. De<br />

acordo com a Associação Americana<br />

de Diabetes, aproximadamente metade<br />

dos 29 milhões de pacientes nos<br />

EUA não estão atingindo o controle<br />

glicêmico na gestão de sua diabetes.<br />

Os fardos associados com o exame<br />

de glicose no sangue estão entre as<br />

razões para o fraco controle glicêmico;<br />

para muitos pacientes, gerenciar<br />

o número de suprimentos necessários<br />

para desempenhar o teste de glicose<br />

pode ser desafiador. O POGO elimina a<br />

necessidade de carregar e usar suprintuity<br />

Medical recebe liberação da FDA para comercializar sistema de<br />

Imonitoramento de glicose no sangue POGO ® Automatic<br />

POGO é o primeiro medidor de glicose e cartucho multi-exames que mescla lancetamento, coleta de<br />

amostra e análise em um exame fácil e em uma etapa sem a necessidade de tiras e lancetas separadas<br />

mentos de exames separados, incluindo<br />

um dispositivo de lancetamento,<br />

lancetas e tiras para exame. Isso significa<br />

que os pacientes podem realizar<br />

um exame de glicose discreto e rápido,<br />

onde quer que estejam.<br />

Para realizar um exame, o paciente<br />

simplesmente pressiona a porta de<br />

exames do POGO, e o POGO automaticamente<br />

lanceta o dedo, coleta uma<br />

amostra de sangue e exibe o resultado<br />

após quatro segundos. O medidor só<br />

requer uma pequenina amostra de<br />

sangue de 0,25 microlitros para analisar<br />

o valor da glicose. Após todos os<br />

dez testes serem concluídos, o paciente<br />

se desfaz do cartucho independente,<br />

eliminando a necessidade de lidar<br />

com tiras de exame usadas ou lancetas<br />

visto que elas permanecem dentro do<br />

cartucho. Isso reduz os agentes patogênicos<br />

de lancetas usadas e tiras de<br />

exame usadas em lugares públicos.<br />

“O POGO traz recursos novos e exclusivos<br />

ao monitoramento de glicose<br />

no lar”, comentou Steve Edelman, MD,<br />

Professor Clínico de Medicina na Universidade<br />

de San Diego e Diretor-Fundador<br />

de Taking Control of Your Diabetes<br />

(TCOYD). “Ao reduzir o número<br />

de etapas e suprimentos necessários<br />

ao teste, o POGO trata de algumas<br />

das barreiras comuns para exames e<br />

dá aos pacientes uma nova maneira<br />

de testar sua glicose. Como clínicos,<br />

tornar os exames mais convenientes<br />

ao paciente é essencial ao seu cuidado<br />

com diabetes.”<br />

Quando mesclada com a aplicação de<br />

Administração de Diabetes Patterns® ,<br />

da Intuity Medical, um sistema seguro<br />

baseado na nuvem para administração<br />

das informações de glicose, o POGO<br />

proporciona tanto a profissionais de<br />

assistência à saúde quanto a pacientes<br />

uma plataforma compartilhada abrangente<br />

para detectar e gerenciar padrões<br />

e tendências importantes que impactam<br />

o controle geral da glicose.<br />

“A tecnologia exclusiva e patenteada<br />

do POGO tem o potencial de mudar<br />

as vidas de milhões de pacientes<br />

que veem o exame de glicose como<br />

fatigantes. Mais da metade dos 287<br />

pacientes em nosso estudo clínico<br />

central relataram que prefeririam<br />

aderir ao cronograma de testes recomendado<br />

por seu profissional de<br />

assistência à saúde usando o POGO,<br />

quando comparado com seu medidor<br />

atual”, comentou Emory V. Anderson,<br />

presidente e CEO da Intuity Medical.<br />

“Com esse marco da liberação da<br />

FDA,a equipe da Intuity estará focada<br />

em arrecadar capital e desenvolver a<br />

infraestrutura da empresa para o lançamento<br />

comercial do POGO.”<br />

A Intuity Medical está focada em<br />

proporcionar soluções para diminuir os<br />

esforços diários de pessoas que vivem<br />

com diabetes. A tecnologia do POGO<br />

proporciona aos pacientes um exame<br />

de glicose fácil e de etapa única.<br />

Fonte: Newswire<br />

094<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


A/ B/ A(H1N1) Pande<br />

A/ B/ A(H1N1) Pandemic A/ B/ A(H1N1<br />

A/ B/ A(H1N1) Pandemic A/ B/ A(H1N1


notícias<br />

Um novo futuro para o diagnóstico precoce do câncer de mama<br />

O câncer de mama é o tipo de câncer<br />

mais comum entre as mulheres no<br />

Brasil e no mundo, depois do câncer de<br />

pele não melanoma, segundo dados<br />

do Instituto Nacional de Câncer (INCA),<br />

respondendo por 25% dos novos casos<br />

a cada ano. Para 2016, a expectativa é<br />

de quase 58 mil novos casos e o diagnóstico<br />

precoce ainda é o maior aliado<br />

contra esses números. Entre as formas<br />

mais eficazes de diagnosticar a doença<br />

está relacionado ao exame de imagem,<br />

com especial atenção àquelas com o tecido<br />

mamário denso.<br />

As mamas densas são aquelas que<br />

possuem mais tecido mamário do que<br />

a gordura em sua composição o que<br />

pode difiultar a identificação de lesões<br />

até mesmo nos exames de imagem. Por<br />

exemplo, em uma mamografia realizada<br />

em uma mulher com mamas densas,<br />

esse tipo de tecido aparece de forma<br />

‘branca’ no exame, assim como também<br />

apareceria o suspeito nódulo. Dessa<br />

forma, é possível que esse nódulo seja<br />

mascarado pelo próprio tecido da mama<br />

da mulher. De acordo com um estudo<br />

publicado no New England Journal of<br />

Medicine, a sensibilidade da mamografia<br />

é reduzida entre 36% e 38% nas mulheres<br />

com mamas densas, dificultando o<br />

diagnóstico nesses tipos de casos.<br />

Hoje, estima-se que 40% das mulheres,<br />

no mundo, possuem mamas densas<br />

e esse perfil tem de quatro a seis vezes<br />

mais chance de desenvolver o câncer de<br />

mama. Com o objetivo de aumentar o alcance<br />

de diagnóstico para esse grupo de<br />

mulheres, uma nova tecnologia, lançada<br />

no exterior pela GE Healthcare, chega<br />

ao Brasil: o INVENIA ABUS. Trata-se um<br />

equipamento de ultrassom de mama,<br />

que complementa o exame de mamografia<br />

e permite que o nódulo suspeito<br />

apareça em uma cor diferente do tecido<br />

mamário denso, permitindo a detecção<br />

de tumores que não foram identificados<br />

anteriormente. Por meio dessa tecnologia,<br />

estudos mostram que houve um<br />

aumento relativo de 55% na detecção de<br />

câncer de mama invasivo em mulheres<br />

com mamas densas, quando utilizado<br />

juntamente da mamografia.<br />

De acordo com a Dr. Athina Vourtsi,<br />

PhD, radiologista e presidente da Hellenic<br />

Breast Imaging Society, na Grécia,<br />

essa recente tecnologia, já usada por<br />

ela em seu consultório, possibilita dar<br />

às pacientes com suspeitas de câncer,<br />

principalmente aquelas com mamas<br />

densas, a oportunidade de detectar a<br />

doença o mais cedo possível e aumentar<br />

suas chances de cura.<br />

Com o diagnóstico precoce desse<br />

tipo de câncer, as histórias de muitas<br />

mulheres podem ser bem diferentes<br />

das atuais estatísticas de cura da doença.<br />

Assim, na medida em que a batalha<br />

contra o câncer de mama progride, a<br />

forma de diagnosticar e tratar também<br />

está em constante evolução.<br />

Fonte: GE Healthcare<br />

Serviço de rastreamento de câncer de pulmão mais eficiente e com menor risco<br />

Equipe multidisciplinar conta com equipamentos de última geração que ajudam no diagnóstico<br />

precoce para o tratamento do câncer de pulmão<br />

Com um aumento de 2% ao ano de<br />

novos casos no mundo, o câncer de<br />

pulmão atinge todos os anos a 28 mil<br />

homens e mulheres no Brasil, de acordo<br />

com as estimativas do Instituto Nacional<br />

de Câncer (Inca). Os fatores de risco<br />

que mais influenciam para o surgimento<br />

da doença incluem histórico familiar<br />

e a exposição a agentes cancerígenos,<br />

dentre eles o tabaco. Homens e mulheres<br />

com idade entre 54 e 74 anos que<br />

tenham fumado um maço de cigarros<br />

por dia por um período de pelo menos<br />

30 anos, e até mesmo quem parou de<br />

fumar há menos de 15 anos estão dentro<br />

da população de risco.<br />

Como esse tipo de câncer só costuma<br />

apresentar sintomas quando já se<br />

encontra em estágio mais avançado, é<br />

preciso estar atento -- pois apesar de<br />

sua agressividade, pode ser curado se<br />

diagnosticado precocemente. Para proporcionar<br />

um diagnóstico precoce o núcleo<br />

de doenças pulmonares e torácicas<br />

096<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


notícias<br />

do Hospital Sírio-Libanês reuniu uma<br />

equipe multidisciplinar para rastreamento<br />

de câncer de pulmão, composta<br />

por cirurgião torácico, pneumologista,<br />

radiologista e oncologista. Essa equipe<br />

conta com a ajuda de equipamentos de<br />

última geração, entre eles a tomografia<br />

computadorizada de baixa dose para<br />

um diagnóstico mais preciso.<br />

Esses equipamentos facilitam o diagnóstico<br />

precoce do câncer de pulmão.<br />

De acordo com o Dr. Ricardo Terra, cirurgião<br />

de toráx do núcleo de doenças<br />

pulmonares e torácicas do Hospital<br />

Sírio-Libanês, “Já foi demostrado que<br />

para pacientes que têm alto risco de ter<br />

câncer de pulmão, uma forma de detectá-lo<br />

de forma precoce é a realização<br />

da tomografia de tórax, uma vez que o<br />

raio-X não é suficiente para captar nódulos<br />

pequenos”, explica. Inicialmente é<br />

feita uma avaliação inicial do paciente,<br />

que em seguida é encaminhado para a<br />

realização do exame de tomografia. O<br />

resultado é analisado pela equipe multidisciplinar<br />

junto com o paciente. “O<br />

número de nódulos encontrados nesses<br />

exames não é pequeno. O importante<br />

é diferenciar os nódulos que precisam<br />

ser investigados dos que precisam ser<br />

acompanhados”, observa o Dr. Terra.<br />

Após essa primeira análise é feita<br />

a definição dos próximos passos, que<br />

pode exigir uma investigação detalhada<br />

do nódulo ou simplesmente o seu<br />

acompanhamento. O objetivo maior é<br />

tentar reduzir a mortalidade por câncer<br />

de pulmão, minimizando inclusive<br />

os riscos com procedimentos invasivos.<br />

“No passado o grande desafio era<br />

fazer um exame que capturasse os nódulos,<br />

mas que oferecesse baixo risco<br />

ao paciente. Na época, a tomografia<br />

oferecia uma radiação muito alta, que<br />

poderia acarretar o desenvolvimento<br />

de outras neoplasias. Hoje, com o suporte<br />

da tomografia computadorizada<br />

de baixa dose os riscos são mínimos”,<br />

afirma Dr. Terra.<br />

Fonte:<br />

Assessoria de imprensa do<br />

Hospital Sírio-Libanês<br />

ntidades firmam parceria pelo avanço da Patologia brasileira<br />

ESociedade Brasileira de Patologia e A.C.Camargo anunciam parceria<br />

A partir de maio de 2016, a Sociedade<br />

Brasileira de Patologia (SBP) e a Escola<br />

de Patologia Oncológica Avançada Humberto<br />

Torloni (Epoaht), do A.C.Camargo<br />

Cancer Center, passam a unir esforços<br />

pelo avanço da especialidade no Brasil.<br />

Com a parceria científica, patologistas<br />

associados da SBP passam a ter descontos<br />

nos cursos e treinamentos oferecidos<br />

pela Escola, assim como na anuidade da<br />

Epoaht em 2017. Além disso, a Sociedade<br />

passa a auxiliar na realização desses<br />

eventos com a presença de especialistas<br />

e membros da diretoria e na divulgação<br />

das ações da Epoaht para os 1.700 patologistas<br />

que fazem parte da base da SBP.<br />

De acordo com o patologista e diretor<br />

de Anatomia Patológica do A.C. Camargo,<br />

Fernando Augusto Soares, a Epoaht<br />

surgiu com a proposta de oferecer educação<br />

continuada aos patologistas brasileiros<br />

e residentes da área. “Hoje, 15 meses<br />

depois, já contamos com mais de 900<br />

afiliados, sendo que destes 100 são do<br />

exterior. A parceria agora firmada com a<br />

SBP vai levar este ideal ainda mais longe,<br />

permitindo que o aprendizado dos patologistas<br />

seja mais intenso e abrangente.<br />

Essa parceria vai permitir que a SBP ofereça<br />

a todos os seus sócios uma grade<br />

de cursos de alto nível, e voltada para a<br />

prática do patologista”, ressalta.<br />

Para o presidente da Sociedade Brasileira<br />

de Patologia, Dr. Clóvis Klock, as<br />

parcerias científicas são importantes<br />

para o desenvolvimento da patologia<br />

no País. “Essa união entre a sociedade<br />

da especialidade e uma entidade com a<br />

relevância do Epoaht e do AC Camargo<br />

representa um ganho para os patologistas<br />

de todo o Brasil. Esse avanço acontece<br />

tanto em nível científico quanto profissional”,<br />

finaliza.<br />

Fonte: RS Press<br />

098<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


notícias<br />

I ndrel: 50 anos de evolução e conquistas<br />

Em cada década de sua história, a empresa inovou e trouxe soluções que hoje a colocam no topo do<br />

mercado de refrigeração científica<br />

“Cada sonho deixado pra trás é um<br />

pedaço do futuro que deixa de existir”.<br />

O pensamento de um dos maiores visionários<br />

tecnológicos do século XXI, Steve<br />

Jobs, se encaixa perfeitamente no caminhar<br />

da Indrel ao longo das suas cinco<br />

décadas de história completas este ano.<br />

Um sonho que começou a ganhar<br />

contornos reais no ano de 1966, num pequeno<br />

imóvel na cidade de Londrina (PR).<br />

Hoje, a Indrel é uma realidade. O futuro da<br />

empresa chegou, colocando-a como um<br />

dos principais players do País no desenvolvimento<br />

de refrigeradores científicos para<br />

as áreas médico-hospitalar, laboratorial e<br />

de pesquisas científicas em geral.<br />

Uma caminhada de muita inovação e<br />

ousadia na criação de tecnologias que<br />

até então o mercado não conhecia, com<br />

equipamentos diferenciados que atendem<br />

rigorosos padrões nacionais e internacionais,<br />

com os mais diversos ISOs<br />

e certificações.<br />

Um dos fundadores da Indrel e atual<br />

presidente do conselho diretor, Alberto<br />

Rapcham, busca na memória que a<br />

área de refrigeração era muito carente no<br />

País naquela época, inclusive de geladeiras<br />

para uso doméstico.<br />

Junto com a área de refrigeração doméstica<br />

e comercial, a empresa já iniciou<br />

também o foco na linha científica,<br />

que mais tarde se tornaria o principal<br />

negócio da Indrel.<br />

Com a chegada da Universidade Estadual<br />

de Londrina (UEL) e, principalmente,<br />

o curso de medicina, Alberto Rapcham<br />

começou a desenvolver equipamentos<br />

com foco na instituição educacional. O<br />

engenheiro mecânico iniciou uma série<br />

de pesquisas e análises junto aos médicos<br />

da universidade para atender às normas<br />

internacionais de conservação de medicamentos,<br />

vacinas e sangue. Após dois anos<br />

de pesquisas intensas, a Indrel fabrica o<br />

seu primeiro equipamento de conservação<br />

de sangue e o comercializa para a UEL.<br />

Não demorou muito para que toda<br />

a qualidade dos equipamentos Indrel<br />

ultrapasse as fronteiras nacionais e a<br />

empresa ganhasse clientes pelo mundo.<br />

No início dos anos 2000, os diretores<br />

da empresa elaboraram um plano audacioso<br />

para iniciar os processos de exportação,<br />

o que envolveu investimentos<br />

em pesquisa, novas certificações - incluindo<br />

a conquista da Certificação Europeia<br />

(CE) - e outras adequações para<br />

atender este mercado tão exigente.<br />

Hoje, cerca de dezesseis anos depois do<br />

início do trabalho, a empresa participa das<br />

principais feiras médico-hospitalares do<br />

mundo, da América do Sul, passando pela<br />

Europa, até o mundo árabe, com clientes<br />

fieis nos principais países do planeta.<br />

Com a evolução dos equipamentos,<br />

maior foco no design, colaboradores capacitados<br />

por todo o País e, claro, boas<br />

vendas, a Indrel não tinha outro caminho<br />

a não ser a expansão. No final de 2014,<br />

a empresa inaugurou uma nova área de<br />

1,9 mil m², com um novo laboratório<br />

interno de pesquisa e desenvolvimento<br />

de produtos (P&D), refeitório e cozinha<br />

profissionais para os colaboradores, além<br />

de uma área de lazer.<br />

Além disso, a empresa lançou em maio<br />

do ano passado, um showroom aconchegante,<br />

de 65 m², no bairro da Lapa, em São<br />

Paulo. Um espaço para receber clientes no<br />

maior centro financeiro, corporativo e<br />

médico-hospitalar do País. “Hoje, eu não<br />

tenho dúvidas de que a Indrel está bem<br />

solidificada e preparada para os próximos<br />

50 anos. Temos ideias consistentes<br />

do passado para serem seguidas e novos<br />

pensamentos que estão chegando com os<br />

mais novos que estão assumindo a empresa.<br />

Sem dúvida, um cenário bastante<br />

promissor”, complementa o presidente do<br />

conselho, Alberto Rapcham.<br />

0100<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


notícias<br />

E xcessos de exames: Posicionamento da SBPC/ML<br />

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial acredita que o exame correto<br />

beneficia tratamento e promove iniciativas para ampliar uso adequado<br />

Cerca de 70% das decisões médicas<br />

se baseiam em resultados de exames<br />

laboratoriais, o que demonstra sua importância<br />

na cadeia assistencial. Para a<br />

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/<br />

Medicina Laboratorial (SBPC/ML), que<br />

reúne médicos, especialistas e laboratórios<br />

clínicos, os testes laboratoriais<br />

produzem informações importantes para<br />

prognóstico, diagnóstico, prevenção e<br />

estabelecimento de riscos referentes a<br />

diversas patologias e na definição de<br />

terapias personalizadas, e são minimamente<br />

invasivos para os pacientes.<br />

Quando bem indicados e corretamente<br />

interpretados, os exames laboratoriais<br />

auxiliam de forma significativa a realização<br />

do diagnóstico e reduzem os novos<br />

pedidos de procedimentos mais complexos,<br />

mais invasivos e mais caros.<br />

A SBPC/ML refuta a informação divulgada<br />

recentemente pela mídia de que<br />

30% dos exames não são sequer retirados,<br />

numa tentativa de desqualificar<br />

a necessidade de pedidos. Reforçamos<br />

que nos laboratórios de patologia clínica<br />

associados à entidade, este dado não<br />

chega a 5%. Vale lembrar que ao falar de<br />

exames, estamos incluindo três especialidades:<br />

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial,<br />

Radiologia e Imagem e Anatomia<br />

Patológica e os dados da SBPC/ML<br />

referem-se somente ao primeiro caso.<br />

“Para ser efetivo, é preciso que o pedido<br />

do exame seja correto, pois o mau<br />

gerenciamento na utilização de procedimentos<br />

laboratoriais gera o risco de<br />

subdiagnóstico e de subtratamento, elevando<br />

o custo assistencial”, comenta Alex<br />

Galoro, presidente da SBPC/ML. Outro<br />

aspecto é a importância dos laboratórios<br />

na indicação de tratamentos na medicina<br />

personalizada, e lembrar que a subutilização<br />

de exames pode trazer prejuízos<br />

para os desfechos clínicos.<br />

Como o laboratório não prescreve exames,<br />

mas tem o profissional médico que<br />

pode auxiliar o especialista na indicação<br />

do exame mais custo-efetivo, a entidade<br />

investe muito em educação e ainda mantém<br />

o portal Lab Tests Online BR (www.<br />

labtestsonline.org.br), com o objetivo de<br />

ser uma fonte confiável, uma vez que é<br />

escrita por especialistas em Medicina Laboratorial,<br />

isenta e não comercial sobre<br />

testes laboratoriais para profissionais de<br />

saúde e público leigo. O portal teve mais<br />

de 2,5 milhões de acessos em 2015, auxiliando<br />

a melhorar o conhecimento sobre<br />

o que está sendo pedido, sem substituir a<br />

consulta nem a orientação dos médicos.<br />

A SBPC/ML apoia, ainda, a iniciativa<br />

da Fundação ABIM, nos Estados Unidos,<br />

“Choosing Wisely” (“Escolher sabiamente”,<br />

em português), para estimular<br />

o diálogo entre pagadores de serviços e<br />

pacientes e ajudá-los a tomar decisões<br />

baseadas em evidências, evitar a duplicidade<br />

de exames ou sua repetição e<br />

realizar apenas testes que são realmente<br />

necessários. Com base nesse programa,<br />

a American Society for Clinical Pathology<br />

(ASCP) elaborou uma relação de<br />

questões que devem ser debatidas entre<br />

médico e paciente antes de solicitar um<br />

teste laboratorial. Ainda neste aspecto,<br />

a SBPC/ML tem publicado anualmente<br />

editoriais e posicionamentos técnicos<br />

nas diversas especialidades laboratoriais,<br />

apresentando aspectos clínico-laboratoriais<br />

e metodológicos sobre os exames.<br />

“Quanto mais conhecimento os colegas<br />

de outras Especialidades Médicas<br />

tiverem sobre a medicina laboratorial,<br />

mais sábias serão as escolhas e o uso<br />

racional dos exames laboratoriais”, comenta<br />

Galoro. A SBPC/ML participa e<br />

divulga no país as iniciativas do projeto<br />

em cursos, congressos e divulgando informações<br />

sobre o tema.<br />

Falar em aumento do número total de<br />

pedidos não significa dizer que os exames<br />

estão em excesso. O advento das novas<br />

tecnologias, o envelhecimento da população<br />

e consequentemente do número de<br />

pacientes com doenças crônicas, o empoderamento<br />

dos pacientes e sua procura<br />

por saúde e a medicina preventiva com<br />

um maior número de pessoas saudáveis<br />

fazendo exames, contribuem para a maior<br />

utilização dos serviços de saúde.<br />

Mas é possível e necessário estruturar<br />

ações para evitar a realização desnecessária<br />

de exames, como por exemplo: evitar<br />

o uso de requisições que estimulam a<br />

utilização de exames sem critério; a eliminação<br />

de exames obsoletos; a instituição<br />

de algoritmos diagnósticos baseados<br />

em evidências científicas; a aproximação<br />

dos médicos solicitantes com os médicos<br />

patologistas clínicos, sendo estes<br />

consultores e especialistas na correlação<br />

clínico laboratorial dos resultados; os<br />

sistemas de decisão clínica; a introdução<br />

da disciplina de patologia clínica/medicina<br />

laboratorial no currículo do curso de<br />

graduação médica, entre outras.<br />

Fonte: Advice Comunicação Corporativa<br />

0102<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


notícias<br />

HCor alerta para a importância do diagnóstico de cardiopatias no período gestacional<br />

Cardiologista fetal do HCor alerta para a realização de exames de imagens, como o ecocardiograma<br />

fetal, que tem como objetivo prevenir, diagnosticar e tratar possíveis anomalias no coração do bebê<br />

Cerca de 2% de todos os bebês<br />

nascidos são portadores de malformações<br />

congênitas, sendo as cardiopatias<br />

as mais frequentes e graves. As<br />

patologias do coração têm incidência<br />

significativa, atingindo de cinco a<br />

oito crianças a cada 1000 nascidas.<br />

Todos os anos, cerca de 130 milhões<br />

de crianças nascem no mundo com<br />

algum tipo de cardiopatia congênita.<br />

Desse total, cerca de 24 mil nascem<br />

no Brasil.<br />

No HCor (Hospital do Coração), em<br />

São Paulo, referência no tratamento<br />

e intervenções cirúrgicas de crianças<br />

portadoras dessa doença, foram<br />

realizados mais de 300 procedimentos<br />

cirúrgicos em crianças menores<br />

de 15 anos no ano passado. Graças<br />

ao diagnóstico pré-natal realizado<br />

pelo ecocardiograma fetal e, devido<br />

à complexidade de alguns casos,<br />

em 2015, foram realizados 58 partos<br />

dentro do hospital.<br />

“Estes partos garantiram o tratamento<br />

precoce e impediram a desestabilização<br />

da condição clínica destas<br />

crianças criticamente afetadas pelas<br />

diferentes anomalias congênitas do<br />

coração. As cardiopatias de apresentação<br />

neonatal são as mais críticas e<br />

requerem um manejo muito acertado<br />

e programado para que o bebê tenha<br />

chances de sobreviver”, esclarece<br />

Dra. Simone Pedra, cardiologista fetal<br />

e coordenadora da Unidade Fetal<br />

do HCor (Hospital do Coração).<br />

É importante que os pais saibam<br />

da importância do diagnóstico precoce<br />

das anomalias cardíacas pois<br />

isso pode fazer toda diferença para<br />

o êxito do tratamento. A Dra. Simone<br />

Pedra, cardiologista fetal do HCor<br />

tem observado uma maior procura<br />

por diagnósticos mais completos de<br />

possíveis problemas cardíacos ainda<br />

na gestação.<br />

De acordo com a cardiologista do<br />

HCor, cerca de 50% das cardiopatias<br />

congênitas são tão graves que<br />

podem trazer sintomas ainda dentro<br />

do útero ou imediatamente após o<br />

nascimento, com a necessidade de<br />

tratamento específico nas primeiras<br />

horas ou dias de vida. O conhecimento<br />

pré-natal destas anomalias<br />

favorece imensamente a evolução<br />

clínica destes bebês, pois permite<br />

uma programação do local ideal do<br />

nascimento e da condução médica e<br />

cirúrgica pós-natal.<br />

“Em casos específicos, o tratamento<br />

pode ser realizado ainda durante<br />

a gestação. O grupo de cardiologia<br />

fetal do HCor já realizou mais de 50<br />

intervenções cardíacas fetais, sendo<br />

considerado um dos maiores centros<br />

de terapia cardíaca fetal do mundo”,<br />

explica Dra. Simone Pedra.<br />

Atualmente já é possível tratar ou<br />

melhorar 70% das cardiopatias congênitas,<br />

principalmente aquelas de<br />

menor gravidade, com técnicas de<br />

cateterismo. “Em casos mais graves<br />

a cirurgia se faz necessária e nos<br />

mais complexos optamos pelos procedimentos<br />

híbridos, em que o cirurgião<br />

e o intervencionista trabalham<br />

juntos”, ressalta o Dr. Carlos Pedra,<br />

intervencionista pediátrico do HCor.<br />

O ecocardiograma passou a ser o<br />

principal recurso diagnóstico dos casos<br />

de cardiopatias congênitas - anteriormente<br />

o estetoscópio tinha esse<br />

papel. Além disto, o ecocardiograma<br />

passou também a ser aplicado para<br />

diagnosticar as malformações cardíacas<br />

ainda na vida fetal.<br />

A importância do diagnóstico fetal<br />

nos primeiros meses de gestação:<br />

as cardiopatias congênitas podem<br />

ser detectadas ainda na vida fetal.<br />

Durante a gestação alguns exames<br />

facilitam a detecção da doença. Os<br />

exames de ultrassom morfológico realizados<br />

rotineiramente nos primeiro<br />

e segundo trimestres gestacionais<br />

fazem o rastreamento da má formação<br />

no coração da criança. Quando há<br />

a suspeita de alguma anormalidade é<br />

realizado então um ecocardiograma<br />

do coração do feto, que permite<br />

avaliar e detectar detalhadamente<br />

anormalidades estruturais e da função<br />

cardíaca.<br />

Herança Genética: um dos fatores<br />

de risco para o desenvolvimento da<br />

cardiopatia congênita é a herança<br />

genética. Pais e mães portadores de<br />

cardiopatias congênitas apresentam<br />

uma chance duas vezes maior de<br />

gerar um bebê cardiopata. “O mesmo<br />

ocorre quando o casal já gerou<br />

um bebê com malformação cardíaca.<br />

0104<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


notícias<br />

Algumas cardiopatias, em particular,<br />

têm uma chance de recorrência ainda<br />

maior, chegando até 10% em gestações<br />

subsequentes”, ressalta Dra.<br />

Simone.<br />

Não há formas de prevenir a doença.<br />

Porém algumas mudanças<br />

comportamentais podem ajudar para<br />

o bom desenvolvimento do bebê.<br />

“Antes de engravidar, a mulher deve<br />

procurar um médico para verificar o<br />

seu estado de saúde e iniciar a ingestão<br />

diária de uma vitamina chamada<br />

“ácido fólico”, que deve ser receitada<br />

pelo obstetra. A deficiência dessa<br />

vitamina pode ser um fator desencadeador<br />

de malformações cardíacas e<br />

do sistema nervoso central do feto”,<br />

destaca a cardiologista.<br />

Unidade Fetal do HCor: a unidade<br />

foi criada com o objetivo de oferecer<br />

o que há de mais moderno no<br />

diagnóstico e tratamento precoce de<br />

cardiopatias congênitas graves. Com<br />

uma equipe altamente especializada,<br />

formada por renomados profissionais<br />

da área, a Unidade Fetal do HCor conta<br />

com o suporte de aparelhos altamente<br />

sofisticados e de ponta para o<br />

atendimento dos seus pacientes.<br />

Depois de constatada a anomalia<br />

de alta gravidade o parto é programado<br />

e realizado no próprio HCor,<br />

com o acompanhamento da equipe<br />

de obstetrícia especializada em gestantes<br />

de alto risco. Imediatamente<br />

após o nascimento, o bebê é encaminhado<br />

para a Unidade de Terapia<br />

Intensiva Neonatal onde receberá<br />

os medicamentos necessários e será<br />

programada a terapêutica específica<br />

seja ela por cateterismo cardíaco terapêutico<br />

ou por cirurgia cardíaca.<br />

Fonte:<br />

Assessoria de Imprensa do HCor<br />

Hospital do Coração<br />

arecer técnico ASBAI e SBIm sobre a Vacina Influenza em pacientes alérgicos a ovo<br />

PEm função da atual epidemia de Influenza e necessidade da ampliação do uso da vacina, inúmeras<br />

dúvidas vêm surgindo em relação a contraindicações para alérgicos ao ovo.<br />

A vacina Influenza é cultivada em<br />

fluido alantoide de ovos embrionados<br />

de galinha e a quantidade de proteínas<br />

do ovo pode variar de 0,2 μg/ml a 42<br />

μg/ml. Observou-se que as vacinas com<br />

maior conteúdo destas proteínas teriam<br />

mais probabilidade de ocasionar eventos<br />

adversos. Entretanto, atualmente,<br />

a quantidade de proteínas de ovo nas<br />

vacinas para a gripe comercializadas é<br />

menor que 1,2 μg/ml.<br />

Estudos de revisão apontam que a vacina<br />

trivalente para influenza não ocasionou<br />

nenhuma reação grave em pacientes<br />

alérgicos ao ovo – como desconforto respiratório<br />

ou hipotensão. As baixas taxas de<br />

reações menores, como urticária e sibilos,<br />

foram semelhantes entre alérgicos e não<br />

alérgicos ao ovo. Nos pacientes com anafilaxia<br />

ao ovo também houve boa tolerância<br />

e constatou-se que não é necessário realizar<br />

testes com a vacina ou aplicá-la em<br />

doses fracionadas, mas recomenda-se<br />

observar o paciente por 30 minutos em<br />

ambiente adequado, com equipamentos e<br />

pessoal técnico habilitado para reconhecer<br />

e tratar eventuais reações (as quais podem<br />

ocorrer também por sensibilidade a outros<br />

componentes da vacina).<br />

A segurança da vacina e a liberação<br />

para alérgicos ao ovo são compartilhadas<br />

pelo Ministério da Saúde, Secretaria<br />

de Vigilância em Saúde, Departamento<br />

de Vigilância das Doenças Transmissíveis<br />

no Manual de 2014, endossadas<br />

no Guia de Imunização ASBAI/SBIm<br />

2015-2016 e embasadas também em<br />

documentos da Academia Americana<br />

de Alergia, Asma e Imunologia, Colégio<br />

Americano de Alergia e Imunologia e da<br />

Academia Americana de Pediatria.<br />

Atualmente, portanto, existem claras<br />

evidências de que a Vacina Influenza<br />

pode ser administrada com segurança a<br />

pacientes com alergia ao ovo, que pode<br />

protegê-los de uma doença que causa<br />

milhares de hospitalizações e mortes<br />

todos os anos. Assim, o risco de não vacinar<br />

estes pacientes, claramente excede o<br />

risco da vacinação.<br />

Fonte: Gengibre Comunicação<br />

0106<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


• 43º CBAC na maior<br />

capital do país<br />

• RBAC 100% online<br />

e nova publicação<br />

a SBAC no Laboratório<br />

• Cursos presenciais ao redor<br />

do país através das Regionais<br />

e Delegacias SBAC além das<br />

videoaulas<br />

• Presença online com site responsivo, ações em redes<br />

sociais e um aplicativo com tudo que a SBAC oferece<br />

• Fórum de Proprietários de laboratórios<br />

lançado no 42º CBAC, permanente no<br />

aplicativo e no portal e com a 2ª edição<br />

no 43º CBAC<br />

• Representatividade de<br />

classe junto aos órgãos<br />

reguladores<br />

• Lançamento da Frente Parlamentar<br />

em Defesa dos Laboratórios de<br />

Análises Clínicas<br />

Obrigado a todos àqueles que fazem o setor das Análises Clínicas<br />

crescer e prosperar! Jerolino Aquino - presidente da SBAC


notícias<br />

BPC/ML convida associados a integrarem comitês científicos<br />

SComitês compreendem 15 áreas do conhecimento e reúnem profissionais com interesses específicos<br />

A Sociedade Brasileira de Patologia<br />

Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/<br />

ML) convida seus associados, de diferentes<br />

formações e áreas de atuação,<br />

a participar de comitês científicos<br />

criados pela entidade. A criação dos<br />

comitês tem como objetivo elaborar<br />

posicionamentos e práticas sobre determinados<br />

temas, além de assessorar<br />

a diretoria da SBPC/ML, responsável<br />

por apoiar o trabalho.<br />

As áreas de conhecimento contempladas<br />

são as seguintes: bioquímica;<br />

educação em patologia clínica; endocrinologia;<br />

fases pré e pós-analítica;<br />

gestão; hematologia; imunologia; informática<br />

laboratorial; líquidos biológicos;<br />

medicina molecular; microbiologia;<br />

parasitologia; qualidade; testes laboratoriais<br />

remotos; e toxicologia.<br />

“A iniciativa de criar os comitês faz<br />

parte do projeto Conhecendo nossos<br />

associados, proposto pelo colega Flávio<br />

Alcântara”, explica Alex Galoro, presidente<br />

da SBPC/ML. Galoro destaca<br />

também que a composição dos comitês<br />

está em aberto e que todos os associados<br />

estão convidados a participar. Cada<br />

comitê terá um coordenador e, depois<br />

de definidos os membros, será estabelecido<br />

um cronograma de reuniões para<br />

cada grupo.<br />

Os associados da SBPC/ML interessados<br />

em compor um ou mais comitês<br />

científicos devem enviar um e-<br />

-mail para Lucia Gomes (secretaria@<br />

sbpc.org.br), informando as áreas de<br />

interesse. Outra opção é atualizar os<br />

dados cadastrais e incluir os temas<br />

de interesse. Para isso, é preciso<br />

enviar um e-mail para Lidia Cortes<br />

(adm03@sbpc.org.br), solicitando a<br />

alteração do cadastro.<br />

Fonte: SBPC/ML<br />

BD anuncia investimento de US$ 30 milhões em nova fábrica no Brasil<br />

Na contramão de um cenário econômico incerto, a companhia norte americana de tecnologia médica<br />

direciona um aporte robusto para o Brasil e reafirma a relevância do mercado brasileiro para a empresa.<br />

Na mesma semana em que completa<br />

60 anos de atuação no Brasil, a BD –<br />

empresa de tecnologia médica sediada<br />

nos Estados Unidos e com operação em<br />

mais de 190 países – anunciou um forte<br />

investimento em uma nova fábrica no<br />

país. Serão destinados 30 milhões de<br />

dólares para uma nova linha de produção,<br />

a de tubos de coleta de sangue. A<br />

nova fábrica será construída ao lado da<br />

planta já existente em Curitiba (PR).<br />

“O Brasil tem uma importância estratégica<br />

para a BD por dois motivos:<br />

primeiro, porque a BD Brasil foi uma<br />

das primeiras unidades da empresa fora<br />

dos Estados Unidos; segundo porque é<br />

um importante mercado emergente”,<br />

afirma CEO e Chairman da companhia,<br />

Vincent Forlenza, que esteve no Brasil<br />

recentemente para as comemorações<br />

de 60 anos da empresa no país. O executivo<br />

acredita ainda que o Brasil irá<br />

mais uma vez superar os seus desafios<br />

econômicos.<br />

A nova fábrica em Curitiba deverá<br />

abastecer os mercados nacional, da<br />

América Latina e até mesmo mundial.<br />

Além do aporte na nova fábrica, a BD<br />

concluiu em 2015 a aquisição da Care-<br />

Fusion, empresa norte americana que<br />

transformou a BD em uma companhia líder<br />

na administração de medicamentos.<br />

Fonte: XCom<br />

0108<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


HEMOR<br />

CONGRESSO<br />

BRASILEIRO<br />

de HEMATOLOGIA,<br />

HEMOTERAPIA<br />

e TERAPIA CELULAR<br />

10 a 13/novembro/2016 - Florianópolis/SC/Brasil<br />

8/novembro/2016<br />

PROVAS DE TÍTULO DE ESPECIALISTA E PROFICIÊNCIA TÉCNICA EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA /<br />

TREINAMENTO DE AUDITORES DA AABB/ABHH<br />

9/novembro/2016<br />

HIGHLIGHTS OF ISBT<br />

10 a 12/novembro/2016<br />

Eventos Multidisciplinares<br />

ENFERMAGEM / GESTÃO / CAPTAÇÃO / FARMÁCIA /<br />

ODONTOLOGIA / PSICOLOGIA / FÓRUM DAS INSTITUIÇÕES<br />

10 a 13/novembro/2016<br />

ONCO-HEMATOLOGIA / HEMOTERAPIA / TERAPIA CELULAR /<br />

HEMATOLOGIA PEDIÁTRICA / ANEMIA / HEMOSTASIA E TROMBOSE<br />

Realização<br />

ABHHR<br />

Associação Brasileira<br />

de Hematologia, Hemoterapia<br />

e Terapia Celular<br />

www.hemo.org.br


notícias<br />

inistério da Saúde prorroga estratégia para diagnóstico de microcefalia<br />

MTotal de casos com conclusão de diagnóstico aumentou <strong>136</strong>% durante os 90 dias iniciais da iniciativa.<br />

Ação continuará por mais dois meses para ampliar busca ativa e exames<br />

O Ministério da Saúde prorrogou<br />

por mais 60 dias a estratégia de busca<br />

ativa e de conclusão do diagnóstico<br />

de todos os bebês com suspeita de<br />

microcefalia. Desde o lançamento, em<br />

março, o número de definições de<br />

caso aumentou <strong>136</strong>%. Os diagnósticos<br />

concluídos passaram de 1.927<br />

para 4.561. Antes, havia 745 casos<br />

confirmados com microcefalia e 1.182<br />

descartados. Agora, são 1.489 que tem<br />

diagnóstico positivo da malformação e<br />

3.072 descartados. Por outro lado, os<br />

casos notificados cresceram em menor<br />

velocidade em relação à conclusão<br />

dos diagnósticos: 25,4%. Passaram de<br />

6.158 há três meses, com base no Informe<br />

Epidemiológico nº 16, para 7.723<br />

no levantamento mais recente, concluído<br />

no dia 28 maio. Além disso, os casos<br />

que permanecem em investigação oscilaram<br />

de 3.162 para 4.231 no período. A<br />

estratégia garantiu o repasse de R$ 2,2<br />

mil do Ministério da Saúde aos estados<br />

por cada caso notificado sob suspeita<br />

de microcefalia. Esse recurso<br />

é aplicado para a localização, o<br />

transporte, a hospedagem e exames<br />

do paciente. Para isso, cada unidade<br />

da federação ficou responsável por<br />

elaborar o fluxo desses serviços junto<br />

aos municípios e informar a rotina dos<br />

atendimentos, semanalmente à pasta.<br />

Estabelecida em parceria com o Ministério<br />

do Desenvolvimento Social e<br />

Agrário (MDS) para durar 90 dias, a<br />

iniciativa tem, também, o objetivo de<br />

oferecer proteção e assistência social<br />

aos bebês e as famílias. De acordo com<br />

o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a<br />

renovação visa à garantia do cuidado<br />

integral das crianças, incluindo<br />

as consultas na Atenção Básica, os<br />

tratamentos permanentes nos serviços<br />

especializados e, por fim, os atendimentos<br />

na rede de assistência social do<br />

MDS. A renovação da Estratégia busca<br />

identificar e concluir a avaliação de<br />

todos os bebês notificados, e é um<br />

reforço aos estados para que sejam<br />

direcionados imediatamente para o<br />

processo de estimulação precoce e de<br />

reabilitação, ampliando as oportunidades<br />

de minimizar a severidade da malformação,<br />

além de serem inseridos nas<br />

ações socioassistenciais, avalia.<br />

ASSISTÊNCIA<br />

SOCIAL<br />

Nas unidades de assistência social,<br />

as famílias deverão ser instruídas para<br />

a solicitação do Benefício de Prestação<br />

Continuada (BPC), um auxílio de um<br />

salário mínimo (R$ 880) garantido pela<br />

Previdência Social a núcleos com renda<br />

per capita comprovada de até R$<br />

220. Para isso, será emitido um laudo<br />

circunstanciado em duas vias, por<br />

médico vinculado ao Sistema Único<br />

de Saúde e assinado pelo responsável<br />

do serviço de saúde. Um via fica com o<br />

responsável da criança, para solicitação<br />

do BPC. A outra fica sob a guarda do<br />

gestor estadual do SUS.<br />

SIRAM<br />

O acompanhamento da assistência<br />

à saúde de cada criança diagnosticada<br />

com malformação será aprimorado<br />

por meio do Sistema de Registro<br />

de Atendimento às Crianças<br />

comMicrocefalia (SIRAM). A plataforma<br />

começou a funcionar em todo o território<br />

nacional no dia 25 de maio. Dessa<br />

forma, será possível uniformizar, em<br />

uma ferramenta única, as informações<br />

transmitidas pelos estados, tanto para a<br />

vigilância quanto para a atenção à saúde.<br />

Com o SIRAM, tanto o Ministério da<br />

Saúde quanto os estados e municípios<br />

poderão monitorar o tipo de procedimentos<br />

e de tratamento que estão sendo<br />

aplicados em cada caso. O sistema<br />

registra as entradas nos serviços de<br />

saúde, como serviços de reabilitação,<br />

exames realizados, entre outras informações<br />

sobre o atendimento recebido.<br />

Nas próximas semanas, o Ministério da<br />

Saúde treinará os profissionais e gestores<br />

dos estados e municípios, prioritariamente<br />

das regiões Norte e Nordeste,<br />

mais atingidas pela epidemia, que<br />

serão responsáveis por preencher as<br />

informações sobre o acompanhamento<br />

das crianças nos serviços de saúde,<br />

bem como disponibilizará guias e<br />

manuais sobre o funcionamento do<br />

sistema.<br />

Fonte: Agência Saúde<br />

0110<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


50 anos de Congressos agregando conhecimento<br />

e tecnologia em favor da prática clínica<br />

Venha ao<br />

em Rio<br />

2016<br />

www.cbpcml.org.br


Programação Científica Preliminar<br />

50º CBPC/ML:<br />

Análise crítica da fase préanalítica<br />

Biofilme e resistência aos<br />

antimicrobianos<br />

Mieloma múltiplo: cadeias<br />

leves e pesadas<br />

Avaliação Externa da<br />

Qualidade<br />

Exoma completo<br />

Troponinas de alta<br />

sensibilidade de<br />

laboratório hospitalar<br />

Coagulação em tempo real:<br />

tromboelastometria<br />

Acreditação – Um<br />

diferencial para os<br />

laboratórios acreditados<br />

PALC – O melhor Programa<br />

nacional de acreditação,<br />

com novidades<br />

A importância do ensino da<br />

Medicina Laboratorial na<br />

prática clínica<br />

Laudos integrados em<br />

hematologia<br />

Vitamina D: a febre já<br />

passou?<br />

Novos parâmetros em<br />

automação hematológica<br />

Aspectos regulatórios no<br />

funcionamento dos<br />

laboratórios clínicos<br />

Aedes aegypti o vetor: zika,<br />

dengue e chikungunya<br />

Presente, passado e futuro<br />

da medicina laboratorial<br />

Fórmulas para estimar o<br />

ritmo de filtração<br />

glomerular: creatinina,<br />

cistatina C e mistas<br />

Genética médica – 2020<br />

Controle Interno da<br />

Qualidade: como estruturar<br />

a sua rotina<br />

TLR - Estruturação da rotina<br />

hospitalar<br />

Marcadores tumorais<br />

BrCAST – A padronização<br />

nacional de sensibilidade<br />

aos antimicrobianos<br />

Hormônios tireoidianos<br />

HIV – Estruturação<br />

diagnóstica<br />

2º CBIL:<br />

Business inteligence<br />

aplicada ao laboratório<br />

A TI na Olimpíada do<br />

Rio 2016<br />

Big Data<br />

TIID - Tecnologia,<br />

Informática, Inovação<br />

e Disrupção<br />

Automação no<br />

laboratório clínico<br />

Bioinformática no<br />

laboratório<br />

Padrões em Medicina<br />

Laboratorial<br />

Apresentação de<br />

cases em TI<br />

Talk show: O futuro<br />

das coisas<br />

Visitas guiadas


analogias em medicina<br />

Por José de Souza Andrade-Filho.<br />

Patologista-Hospital Felício Rocho, BH; Professor de Patologia da Faculdade de<br />

Ciências Médicas de Minas Gerais e Membro da Academia Mineira de Medicina.<br />

Pequena Uva no Céu da Boca<br />

Fig.1. Disponível em<br />

www.sw.org/HealthLibrary<br />

A úvula, estrutura anatômica<br />

localizada na parede posterior<br />

e mediana do palato<br />

mole, é formada pela união<br />

dos músculos palatoestafilinos<br />

direito e esquerdo, glândulas<br />

mucosas e tecido conjuntivo<br />

submucoso com rica<br />

rede vascular (Fig. 1).<br />

A palavra úvula, originada<br />

do latim, significa pequena<br />

uva. Em anatomia<br />

é definida como pequena<br />

massa carnosa pendente<br />

no palato mole. Segundo<br />

os anatomistas, todos os<br />

mamíferos possuem úvula.<br />

Popularmente é conhecida<br />

como sininho, campainha<br />

ou sineta.<br />

Céu da boca é termo informal<br />

e assim denominado<br />

por semelhança com o<br />

palato ou abóbada palatina.<br />

A abóboda celeste, em<br />

astronomia, é o hemisfério<br />

celeste visível, conhecido<br />

como firmamento pelo<br />

povo. O conceito de céu da<br />

boca, provavelmente, resultou<br />

da semelhança com<br />

a abóbada celeste.<br />

A literatura médica traz<br />

diversos artigos sobre a<br />

úvula. Por um lado foi considerada<br />

como tendo função<br />

na fonação e na imunidade,<br />

e de outro como um órgão<br />

potencialmente desastroso,<br />

talvez responsável pela síndrome<br />

da morte súbita do<br />

recém-nascido. São hipóteses<br />

controversas. Em estudo<br />

prévio de pacientes que sofreram<br />

uvulopalatofaringoplastia,<br />

foi sugerido que a<br />

mais importante função da<br />

úvula se deve à sua musculatura<br />

e com o ato de beber.<br />

Outros a consideram como<br />

um remanescente filogenético<br />

dos mamíferos, que<br />

ingerem a água curvando o<br />

seu pescoço para baixo.<br />

Contudo, a maioria concorda<br />

que a úvula humana<br />

consiste de um conjunto de<br />

glandulas serosas e seromucosas,<br />

tecido muscular e<br />

canais excretores. Apresenta<br />

movimentos musculares<br />

e é inervada por um ramo<br />

do nervo vago Assim sendo,<br />

é uma estrutura sofisticada,<br />

capaz de produzir uma<br />

grande quantidade de saliva<br />

e que pode ser excretada<br />

em um tempo curto.<br />

Quanto aos seus distúrbios,<br />

participa de roncos e<br />

respiração pesada durante<br />

o sono. Quando tocada,<br />

provoca náuseas e vômitos<br />

e problemas para respirar,<br />

falar e comer. Está também<br />

sujeita a processo inflamatório<br />

(uvulite), ampliando<br />

de três a cinco vezes o seu<br />

tamanho. Suas deformidades<br />

podem ser congênitas<br />

ou adquiridas. A mais<br />

comum é a úvula dividida<br />

ou fendida, denominada a<br />

úvula bífida. Um tumor benigno<br />

– o papiloma – pode<br />

surgir na úvula, provavelmente<br />

relacionado ao papiloma<br />

vírus humano (HPV).<br />

Em alguns países da África,<br />

como Nigéria, Sudão,<br />

Tanzânia, Etiópia e outros<br />

fora do continente africano,<br />

a retirada da úvula – uvulectomia<br />

total ou parcial<br />

– é procedimento cirúrgico<br />

tradicional e, muitas vezes,<br />

executado por curandeiros<br />

durante rituais.<br />

O desconhecimento do<br />

termo úvula e da sua localização<br />

anatômica pode,<br />

eventualmente, criar situações<br />

embaraçosas ou mesmo<br />

hilárias, como ocorreu<br />

em salão de beleza em Beagá.<br />

Minha esposa Zaíra<br />

me contou que uma cliente<br />

estava se queixando:<br />

Hoje amanheci com uma<br />

dorzinha… um incômodo<br />

na minha úvula… Logo a<br />

Gerente advertiu: E a senhora<br />

vem falar disto aqui<br />

no meu Salão? Foi necessário<br />

explicar à Gerente, com<br />

muito jeito, que úvula nada<br />

mais é que uma carninha<br />

pendurada no céu da boca<br />

de todas as pessoas... a popular<br />

campainha.<br />

(Texto baseado em autores nacionais, incluindo artigos da Revista Brasileira de Otorrinolaringologia e Internet).<br />

0114<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16


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