Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A mídia oficial<br />
do diagnóstico laboratorial<br />
Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />
R$ 20,00<br />
Artigo 1<br />
Aspectos moleculares da<br />
leucemia linfóide aguda:<br />
uma revisão<br />
Artigo 2<br />
Anemia ferropriva em crianças:<br />
revisão integrativa<br />
DB completa 5 anos<br />
de trajetória e<br />
inaugura nova sede.<br />
São muitos motivos<br />
para comemorar.<br />
Artigo 3<br />
Hemocultura e segurança do<br />
paciente: a importância da fase<br />
pré-analítica
evista<br />
editorial<br />
Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />
Áreas de<br />
interesse<br />
Prezado leitor,<br />
Para iniciar o segundo semestre do ano com o pé<br />
direito, a edição <strong>136</strong> da Revista Newslab entra em<br />
circulação com os temas mais relevantes do setor de<br />
laboratórios e para toda nossa audiência.<br />
Primeiramente, publicamos o artigo “Aspectos<br />
Moleculares na Leucemia Linfoide Aguda” de Beatriz<br />
Bratz, Mônica Gatzke e Matias Frizzo que apresenta<br />
uma revisão cujo objetivo é avaliar os novos recursos<br />
moleculares utilizadas no diagnóstico, prognóstico e<br />
tratamento desse tipo de câncer.<br />
Em seguida, Luciana Rebouças, July Rebouças,<br />
Francisco Paz e Willer de Sousa elaboraram um estudo<br />
cujo escopo é analisar as evidências científicas sobre<br />
anemia ferropriva em crianças, por meio de uma revisão<br />
integrativa com base em artigos científicos encontrados<br />
nas bases de dados da Biblioteca Virtual de<br />
Saúde e LILACS, no período de 2005 a 2015.<br />
O terceiro artigo dessa edição da Revista Newslab<br />
expõe a importância da fase pré-analítica naquilo que<br />
tange hemocultura e segurança do paciente. O estudo<br />
divulgado por Fernanda Lúcio e Alessandra Cardoso<br />
apresenta os riscos da deflagração de um resultado<br />
falso positivo, que poderá induzir um tratamento errôneo<br />
por parte da equipe médica assistente, colocando<br />
sob suspeita a qualidade de análise do laboratório<br />
clínico e, acima de tudo, colocando em risco a estabilidade<br />
e a vida do paciente.<br />
Ainda, nessa edição, há a imperdível coluna<br />
“Analogias em Medicina” do doutor José de Souza<br />
Andrade-Filho, que esmiúça a úvula, mais conhecida<br />
como “campainha” ou “uva no céu da boca”, em<br />
seus aspectos patológicos e estruturais.<br />
Por fim, não deixe de verificar a nossa agenda,<br />
que seleciona os principais eventos do setor para<br />
nossos leitores estarem sempre em contato e compartilhando<br />
informações.<br />
Boa leitura!<br />
Os editores<br />
04<br />
Expediente<br />
Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 2016<br />
DEN Editora - Revista <strong>NewsLab</strong> - Av. Paulista, 2.073 - Ed. Horsa I - Cj. 2316 - 01311-940 - São Paulo-SP<br />
tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />
CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />
Realização: DEN Editora<br />
Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />
Jornalista Responsável: Ronald Gonçales MTB: 0071347/SP | Jornalista Assessor: Paolo Enryco | redacao@newslab.com.br<br />
Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />
Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />
Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />
Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />
Impressão: Gráfica Vox | Periodicidade: Bimestral
BS 480<br />
ANALISADOR DE BIOQUÍMICA<br />
400 testes fotométricos por hora e<br />
até 640 testes por hora com ISE (K,<br />
Na, Cl) - opcional<br />
. Módulo de administração de<br />
amostra e Sistema de rastreamento<br />
frontal<br />
. Cubetas permanentes com estação<br />
de lavagem automática de 8 fases<br />
. Volume de reação mínima de 120μ<br />
BS 800 - SISTEMA MODULAR<br />
ANALISADOR DE BIOQUÍMICA<br />
1200 testes por hora com ISE,<br />
expansível até 4800 testes por hora.<br />
. Módulo de administração de<br />
amostra e Sistema de rastreamento<br />
frontal<br />
. Capacidade de expansão em<br />
diferentes módulos<br />
. Cubetas permanentes com estação<br />
de lavagem automática de 8 fases<br />
. Volume mínimo de reação a 100 µl<br />
As melhores soluções, custos e tecnologias em diagnósticos<br />
para laboratórios de todos os portes.
Importador e Distribuidor Master<br />
J.R.Ehlke | PR, SC<br />
Tel: (41) 3352.2144<br />
Revendedoras Autorizadas:<br />
AddLife | Minas Gerais<br />
Tel: (31) 3326.1999<br />
SBD | RJ<br />
Tel: (21) 2605.1174<br />
Labtécnica | CE, PI<br />
Tel: (85) 3283.5959<br />
Prómed | AM, PA<br />
Tel: (96) 3224.2182<br />
(91) 3349.8634<br />
Distrilab | AM, PA<br />
Tel: (96) 3224.2182<br />
(91) 3349.8634<br />
BC 30s<br />
ANALISADOR HEMATOLÓGICO<br />
CBC+3-DIFF, 21 parâmetros+3<br />
histogramas<br />
· Produção: 70 amostras por hora<br />
· Sistema operacional intuitivo<br />
com tela sensível ao toque TFT de<br />
10,4 pol<br />
· Amostragem de frasco aberto<br />
· Armazenamento de 500.000<br />
resultados com histogramas<br />
· CQ, calibradores e reagentes<br />
originais<br />
BC 6800<br />
ANALISADOR HEMATOLÓGICO<br />
37 parâmetros + 7 parâm<br />
report. (líquidos biológicos) +<br />
3 gráficos de dispersão (3D) +<br />
2 histogramas + 6 gráficos de<br />
dispersão (2D)<br />
. Até 125 testes/ hora, com<br />
alimentador automático de 100<br />
tubos de amostras:<br />
. 200 ul de volume de amostra<br />
para perfil CBC + 5 DIFF<br />
. 2 modos de contagem: sangue<br />
total e pré-diluído<br />
. Capacidade de armazenamento<br />
de 100.000 resultados<br />
Leader Diagnósticos | PB, PE<br />
Tel: (81) 3228.0115<br />
DPL | BA, SE, AL<br />
Tel: (71) 3385.0393<br />
Lab Log | RS<br />
Tel: (51) 3023.4455<br />
Starlab | BA, SE, AL (Clientes Públicos)<br />
Tel: (71) 3028.0116
evista<br />
Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />
normas de publicação<br />
para artigos e informes assinados<br />
A Revista Newslab, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de<br />
artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />
Informações aos Autores<br />
Bimestralmente, a Revista <strong>NewsLab</strong> publica editoriais,<br />
artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />
resumos de teses etc. Os editores levarão em consideração<br />
para publicação toda e qualquer contribuição<br />
que possua correlação com as análises industriais,<br />
instrumentação e o controle de qualidade.<br />
Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />
pelos revisores. Os autores deverão informar<br />
todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />
particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />
companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />
ou processos que estejam relacionados com a contribuição<br />
e o manuscrito apresentado.<br />
Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso<br />
assinado por todos os autores, atestando a<br />
originalidade do artigo, bem como a participação de<br />
todos os envolvidos.<br />
Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />
Revista <strong>NewsLab</strong><br />
A/C: Paolo Enryco - redação<br />
Av. Paulista, 2073. Ed. Horsa I - cj. 2.315 -<br />
CEP 01311-940 São Paulo-SP<br />
ou por email: redacao@newslab.com.br<br />
Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />
mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />
e o Abstract deverão conter as palavras-chave e<br />
keywords, respectivamente.<br />
As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />
ser enviadas na forma original, para uma perfeita<br />
reprodução. Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />
pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />
300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />
Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />
por e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes<br />
completos dos autores e nome da instituição<br />
onde o estudo foi realizado. Além disso, o nome<br />
do autor correspondente, com endereço completo<br />
fone/fax e e-mail também deverão constar. Seguidos<br />
por resumo, palavras-chave, abstract, keywords,<br />
texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />
Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão)<br />
agradecimentos, referências bibliográficas, tabelas<br />
e legendas.<br />
As referências deverão constar no texto com o<br />
sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />
publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />
As identificações completas de cada referência<br />
citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />
sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />
sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas do prenomes.<br />
Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />
volume, fascículo, página inicial e ano.<br />
Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />
de contribuições ainda não publicadas deverão<br />
ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />
Qualquer dúvida, contate: (11) 3900-2390.<br />
contato<br />
A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />
vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />
REDAÇÃO: Av. Paulista, 2073. Edifício Horsa I. Conjunto 2.316 - Cep: 01311-300. São Paulo. SP<br />
TELEFONE: (11) 3900-2390<br />
EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />
Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />
Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />
Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes<br />
assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />
Filiado à:<br />
08<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
evista<br />
Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />
Índice remissivo de anunciantes<br />
ordem alfabética<br />
Anunciante<br />
pág<br />
Abbott 19<br />
Alere 95<br />
Alka Tecnologia em Diagnósticos 61<br />
Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas 81<br />
AMP 91<br />
Bio-Rad Laboratories 65<br />
Bio Advance 63<br />
Bio Systems 15<br />
BD 5 | 93<br />
Biotécnica Ind. e Com. Ltda. 43<br />
Biologística 103<br />
Control Lab 99<br />
Diagno 75<br />
Diagnósticos do Brasil 1ª capa | 116<br />
De Leo 21<br />
Ebram 83<br />
Euroimmun 49<br />
Greiner Bio-One Brasil Prod. Méd. Hospit. Ltda. 31 | 67<br />
Grifols 69 | 71 | 73<br />
Hemo 109<br />
Hermes Pardini 13<br />
Horiba Medical 2 -3 | 89<br />
Hotsoft Informática Ltda. 11<br />
Anunciante<br />
pág<br />
Indrel 101<br />
Insitus 53<br />
In Vitro 79<br />
J.R. Ehlke 6 - 7<br />
Laborclin 33<br />
Labivix 45<br />
LumiraDx 77<br />
Mayo Clinic 41<br />
PNCQ 87<br />
Polar 97<br />
Pró-Med 115<br />
Psychemedics Brasil 25<br />
SBAC 107<br />
SBPC 112 -113<br />
Serion Brasil 47<br />
Siemens 27<br />
Syslab 35<br />
TBS - The Binding Site 85<br />
Telecargo Logistics 105<br />
Veolia 9<br />
XPM Logística 51<br />
Wama Produtos para Laboratórios Ltda. 111<br />
Conselho Editorial<br />
Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A. C. Sannazzaro<br />
– Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico | Prof. Dr. Antenor Henrique<br />
Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital<br />
Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof.<br />
Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente<br />
do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva<br />
| Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />
Colaboraram nesta Edição:<br />
Alessandra Marques Cardoso, Beatriz Sabrina Giebelmeier Bratz, Fernanda Hélia Lucio, Francisco Edson Ferreira Paz, José de Souza Andrade-Filho, July Mayene Rebouças, Luciana Nogueira Rebouças,<br />
Matias Nunes Frizzo, Mônica Gatzke e Willer Malta de Sousa<br />
010<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
DEVELOPMENT & SERVICE<br />
“<br />
A confiança conquistada e<br />
fortalecida com a Hotsoft ao<br />
longo de 21 anos é baseada na<br />
integridade, excelência e ética.<br />
Contamos com profissionais<br />
competentes e atenciosos, que<br />
não medem esforços para nos<br />
auxiliar, atender e motivar na<br />
busca constante do<br />
aperfeiçoamento e uso de<br />
novos recursos. A contínua<br />
evolução das soluções<br />
tecnológicas disponibilizadas<br />
pela Hotsoft tem sido<br />
fundamental para o<br />
crescimento e sucesso do<br />
Clinitest.<br />
”<br />
LABPLUS<br />
LABMASTER<br />
LABSENIOR<br />
SOLUÇÕES EM<br />
SOFTWARE E ATENDIMENTO<br />
PARA LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />
HOTSOFT.COM.BR<br />
CONTATO@LABPLUS.COM.BR<br />
|44|3302-4455<br />
011
evista<br />
Í n d i c e<br />
Ano 23 - Edição <strong>136</strong> - Jun/Jul 16<br />
DB completa 5 anos<br />
de trajetória e<br />
inaugura nova sede.<br />
São muitos motivos<br />
para comemorar.<br />
56<br />
ARTIGO 1<br />
Aspectos moleculares<br />
na Leucemia Linfoide<br />
aguda: uma revisão<br />
AUTORES:<br />
BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ |1|<br />
MÔNICA GATZKE |1|<br />
MATIAS NUNES FRIZZO |2|<br />
ARTIGO 2<br />
Anemia Ferropriva<br />
em crianças:<br />
revisãointegrativa<br />
AUTORES:<br />
LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS |1|<br />
JULY MAYENE REBOUÇAS |1|<br />
FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ |1|<br />
WILLER MALTA DE SOUSA |2|<br />
16<br />
28<br />
04 Editorial<br />
14 Agenda<br />
48 Informes Científicos<br />
54 Entrevista<br />
60 Informes de Mercado<br />
ARTIGO 3<br />
Hemocultura e segurança<br />
do paciente: a importância<br />
da fase pré-analítica<br />
AUTORES:<br />
FERNANDA HÉLIA LUCIO |1| 36<br />
ALESSANDRA MARQUES CARDOSO |2| *<br />
92 Notícias<br />
114 Analogias em Medicina<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Hermes Pardini.<br />
Confiança<br />
faz bem<br />
Pra saúde.<br />
+ de 5 mil parceiros no Brasil<br />
solution<br />
+ de 3 mil tipos de exames<br />
+ de 6 milhões de testes / mês<br />
Operação 24h nos 365 dias / ano<br />
Assessoria Científica especializada<br />
Canais de atendimento exclusivo<br />
Transferência de know-how de saúde e gestão<br />
Hermes Pardini.<br />
Apoio completo e confiável para<br />
oferecer o melhor atendimento<br />
aos seus clientes.<br />
www.grupopardini.com.br<br />
(31) 3228.1800<br />
Responsável Técnico: Dr. Ariovaldo Mendonça<br />
CRMMG 33477 - RQE 21876 - Inscrição CRM 356 - MG<br />
013
agenda<br />
agenda<br />
43º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas<br />
Data: 26 a 29 de junho<br />
Local: Palácio das Convenções do Anhembi - São Paulo-SP<br />
Informações: Tel.: (21) 2187.0800 | Fax: (21) 2187.0805 | sbac.org.br<br />
21º International Chromosome Conference<br />
Data: 10 a 13/07/2016<br />
Local: Rafain Palace Hotel & Convention Center – Foz do Iguaçu-PR<br />
Informações: Tel.: (14) 3880 0462/0493<br />
E-mail: icc2016@ibb.unesp.br | lgigenomics@gmail.com | Hotsite: ibb.unesp.br/icc2016<br />
VIII Congresso Sul Mineiro de Laboratórios Clínicos<br />
Data: 26 a 28/08/2016<br />
Local: Centro de Convenções do Hotel Guanabara - São Lourenço-MG<br />
Informações: Tel.: (35) 3331-5864 | www.afarbica.com.br | congresso@afarbica.com.br<br />
Genética 2016<br />
Data: 11 a 14/09/2016<br />
Local: Hotel Glória - Caxambu-MG<br />
Informações: Tel.: (16) 3621-8540<br />
contato@sbg.org.br / congressosbg.com<br />
HEMO 2016<br />
50º Congresso Brasileiro<br />
de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial<br />
Data: 27 a 30/09/2016<br />
Local: Centro de Convenções Sul América<br />
Rio de Janeiro-RJ<br />
Informações: Tel.: (21) 3077-1400 e 0800 023-1575<br />
cbpcml.org.br | sbpc@sbpc.org.br<br />
Data: 10 a 13/11/2016<br />
Local: Centro Sul - Centro de Convenções de Florianópolis-SC<br />
Informações: hemo.org.br/<br />
014<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
AUTORES:<br />
BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />
MÔNICA GATZKE 1<br />
MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />
artigo 1<br />
Aspectos moleculares<br />
na Leucemia Linfoide<br />
aguda: uma revisão<br />
1- Acadêmicas do Curso de Biomedicina – 8º Semestre.<br />
Instituto Cenecista de Ensino Superior de<br />
Santo Ângelo – CNEC-IESA.<br />
beatriz.sabrina.6020@gmail.com<br />
monicagkelm@gmail.com<br />
2- Doutor em Biologia Celular e Molecular. Professor<br />
do Curso de Biomedicina. Instituto Cenecista de<br />
Ensino Superior de Santo Ângelo – CNEC-IESA<br />
matias.frizzo@gmail.com<br />
Imagem Ilustrativa<br />
Resumo<br />
A Leucemia linfoide aguda é o tipo mais<br />
comum de câncer infantil, representando<br />
80% das leucemias agudas, com uma perspectiva<br />
de cura de 80% diante do tratamento<br />
quimioterápico intensivo. No processo de<br />
diferenciação de células hematopoiéticas,<br />
estas se comprometem com sua linhagem,<br />
até no momento em que a célula sofre uma<br />
transformação neoplásica, transformando-<br />
-se em um clone proliferativo desencadeando<br />
um acumulo de células imaturas na<br />
medula e consequentemente invasão sobre<br />
os tecidos hematopoiéticos normais. O<br />
diagnóstico clínico é estabelecido pelos sinais<br />
e sintomas apresentados pelo paciente<br />
em conjunto com os achados laboratoriais<br />
iniciando-se pelo hemograma. Na avaliação<br />
laboratorial da LLA, a análise molecular se<br />
tornou parte essencial, pois detecta anormalidades<br />
genéticas. Além disso, os estudos<br />
relacionados a marcadores moleculares<br />
aumentam o entendimento na trajetória<br />
crucial da transformação leucêmica. Dessa<br />
forma, estudos que avaliem os aspectos moleculares/genômicos<br />
propiciam implicações<br />
diagnósticas, prognósticas e terapêuticas. O<br />
presente estudo tem como objetivo avaliar<br />
os novos recursos moleculares utilizadas no<br />
diagnóstico, prognóstico e tratamento da<br />
Leucemia Linfocítica Aguda.<br />
Palavras-chave: leucemia linfoide<br />
aguda, diagnóstico, prognóstico, tratamento.<br />
Summary<br />
Acute lymphoblastic leukemia is the most<br />
common type of childhood cancer, accounting<br />
for 80% of acute leukemia, with an 80% cure<br />
perspective on intensive chemotherapy. In the<br />
process of differentiation of hematopoietic<br />
cells, they are committed to a lineage,<br />
even when the cell undergoes neoplastic<br />
transformation, becoming a proliferative<br />
clone triggering an accumulation of immature<br />
cells in the bone marrow and hence invasion<br />
of normal hematopoietic tissues . The<br />
clinical diagnosis is established by the signs<br />
and symptoms presented by the patient in<br />
conjunction with laboratory findings starting<br />
by CBC. In laboratory evaluation of ALL,<br />
molecular analysis has become an essential<br />
part, for detecting genetic abnormalities.<br />
In addition, studies related to molecular<br />
markers increase the understanding on crucial<br />
trajectory of leukemic transformation. Thus,<br />
studies evaluating the molecular / genomic<br />
aspects provide diagnostic, prognostic and<br />
therapeutic implications. This study aims to<br />
evaluate new molecular resources used in the<br />
diagnosis, prognosis and treatment of Acute<br />
Lymphocytic Leukemia.<br />
Keywords: acute lymphocytic leukemia,<br />
diagnosis, prognosis, treatment.<br />
016<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Introdução<br />
A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é<br />
considerada, atualmente, o câncer mais<br />
comum diagnosticado em crianças e<br />
representa aproximadamente 25% dos<br />
diagnósticos de câncer em crianças<br />
menores de 15 anos, ocorre numa taxa<br />
anual de 35 a 40 casos por 1 milhão de<br />
pessoas nos Estados Unidos (EUA) (1).<br />
As LLAs representam 80% das leucemias<br />
agudas, com uma perspectiva<br />
de cura de 80% diante do tratamento<br />
quimioterápico intensivo, já em pessoas<br />
adultas, ela representa 20% das<br />
leucemias agudas com sobrevida global<br />
prolongada em torno de 30% a 40%<br />
(2,3). Devido à hiperproliferação leucêmica<br />
as células clonais se acumulam na<br />
medula óssea, suprimindo a expansão<br />
das células progenitoras hematopoiéticas<br />
normais, desencadeando, assim,<br />
inúmeras manifestações como anemia,<br />
trombocitopenia, que são comumente<br />
observadas na leucemia aguda (4).<br />
No processo de diferenciação de células<br />
hematopoiéticas, estas se comprometem<br />
com sua linhagem, isto é,<br />
vão diferenciando-se até formarem as<br />
células diferenciadas que então passam<br />
para a circulação. Por inúmeros<br />
fatores em algum momento, uma das<br />
células que se encontra em fase precoce<br />
de diferenciação sofre uma transformação<br />
neoplásica, transformando-<br />
-se em um clone proliferativo com sua<br />
diferenciação bloqueada, desencadeando<br />
um acumulo de células imaturas<br />
na medula e consequentemente invasão<br />
sobre os tecidos hematopoiéticos<br />
normais e aparecimento na circulação.<br />
A LLA não é hereditária nem contagiosa,<br />
é considerada como um resultado<br />
de um dano genético adquirido no<br />
DNA de uma única linhagem de células<br />
na medula óssea (5).<br />
O diagnóstico e a classificação<br />
das leucemias agudas baseiam-se<br />
praticamente, a maioria em análise<br />
morfológica e citoquímica das células<br />
neoplásicas, no entanto à falta de<br />
reprodutibilidade desses critérios e a<br />
dificuldade para classificar a doença<br />
em alguns pacientes demonstra a necessidade<br />
de exames complementares<br />
para auxiliar no diagnóstico da doença.<br />
Dessa forma, o diagnóstico e a classificação<br />
das leucemias agudas apoia-se,<br />
em grande parte, nos estudos imunofenotípicos<br />
por citometria de fluxo, assim<br />
como na citogenética clínica e demais<br />
exames moleculares para avançar no<br />
diagnóstico, prognóstico bem como no<br />
tratamento das LLAs (6).<br />
Nos últimos anos, ocorreram inúmeros<br />
avanços no campo da biologia<br />
molecular, permitindo compreender<br />
melhor os aspectos patológicos e<br />
diagnósticos das síndromes mielo e<br />
linfoproliferativas. A análise molecular<br />
se tornou parte essencial tanto<br />
no diagnóstico, prognostico ou tratamento<br />
desta leucemia, pois apresenta<br />
capacidade de detecção singular para<br />
anormalidades moleculares associadas<br />
ao desenvolvimento da doença (7).<br />
Atualmente as técnicas de biologia<br />
molecular são mais rápidas, sensíveis<br />
e específicas para a detecção de anormalidades<br />
moleculares em pacientes<br />
com LLA, bem como recentes estudos<br />
demonstram que estudos de cariotipagem,<br />
FISH (Hibridização in situ por fluorescência)<br />
e sequenciamento de DNA<br />
podem ser utilizados para predizer o<br />
aparecimento da neoplasia antes mesmo<br />
que ela se constitua. Nesse sentido,<br />
o presente estudo tem como objetivo<br />
avaliar os aspectos moleculares utilizados<br />
para o diagnóstico, prognóstico e<br />
tratamento da LLA.<br />
Leucemia Linfoide<br />
Aguda<br />
A Leucemia Linfoide Aguda (LLA)<br />
é o câncer mais comum na infância,<br />
representa cerca de 80% das doenças<br />
malignas em crianças e adolescentes<br />
menores de 15 anos de idade e 15%<br />
em adultos (8;9). É caracterizada pela<br />
produção excessiva e descontrolada de<br />
blastos do tipo linfoide na medula óssea<br />
e pelo bloqueio na produção normal<br />
glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.<br />
A LLA é dividida em três subtipos,<br />
onde são encontrados três tipos distintos<br />
de blastos, como estão ilustrados<br />
nas figuras abaixo:<br />
Figura1. LLA subtipo L1 - células primitivas imaturas uniformes, um tanto<br />
pequenas, com citoplasma escasso e nucléolos arredondados ou fendidos,<br />
geralmente com apenas um nucléolo. Fonte: Fadel, 2013 (10).<br />
017
AUTORES:<br />
BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />
MÔNICA GATZKE 1<br />
MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />
artigo 1<br />
Figura 2. LLA Subtipo L2: células primitivas imaturas que variam consideravelmente de tamanho e quantidade<br />
de citoplasma; a proporção núcleo/citoplasma raramente é tão elevada quanto uma L1. Os núcleos são variáveis.<br />
Fonte: Fadel, 2013 (10).<br />
Figura3. LLA subtipo L3: células primitivas<br />
imaturas com citoplasma<br />
de coloração azul intenso contendo<br />
numerosos vacúolos perinucleares<br />
pequenos. Fonte: Fadel, 2013 (10).<br />
Já no início da patologia os blastos<br />
passam a circular na corrente sanguínea<br />
substituindo os elementos normais do<br />
sangue (11), desenvolvendo citopenias<br />
das demais linhagens celulares. As alterações<br />
moleculares sejam elas cromossômicas,<br />
estruturais ou polimórficas<br />
promovem aos blastos uma redução na<br />
susceptibilidade à morte celular programada,<br />
ou seja, a apoptose, resultando<br />
então na manutenção do evento proliferativo<br />
sem diferenciação dos clones<br />
leucêmicos (12). Os blastos leucêmicos<br />
infiltram na medula óssea, ocupando<br />
de 20% a 30% das células brancas,<br />
podendo chegar, em alguns casos 80%<br />
do total dessas células. A expansão dos<br />
blastos ocupa o espaço necessário para<br />
a produção de células hematológicas<br />
normais na medula, acarretando então<br />
em uma provável pancitopenia (2).<br />
Essa desordem do sistema hematopoiético<br />
é resultado de um processo<br />
multifatorial decorrente de uma ou<br />
mais alterações em fatores genéticos,<br />
ambientais e susceptibilidade individual,<br />
como, por exemplo, genes de alto<br />
e baixo risco, grupo étnico, sexo, entre<br />
outros (13). A partir dos 15 anos de<br />
idade, existe mudança progressiva e<br />
significativa no comportamento biológico<br />
do ser humano, tornando este<br />
quadro desfavorável em portadores de<br />
LLA, contribuindo para muitos fatores<br />
prognósticos negativos vista na população<br />
adulta (14).<br />
Aspectos moleculares<br />
Nos estágios iniciais da leucemia, o<br />
seu diagnóstico é difícil, porque os sintomas<br />
desta doença são semelhantes<br />
aos de outras doenças. Conforme as células<br />
leucêmicas que ficam acumuladas<br />
na medula óssea eliminam a expansão<br />
das células progenitoras hematopoiéticas<br />
normais, desencadeiam-se inúmeras<br />
manifestações clinicas que são observadas<br />
no diagnóstico da leucemia aguda,<br />
como: anemia, infecções e hemorragias.<br />
Relativamente às leucemias tanto as linfoides<br />
quanto as mielóides, ambas são<br />
agressivas e de rápido avanço, podendo<br />
evoluir para o óbito rapidamente. Nesse<br />
sentido destaca-se a necessidade da<br />
realização de um diagnóstico precoce,<br />
sensível e que possa inferir acerca do<br />
prognóstico e tratamento para possibilitar<br />
uma maior chance de cura ao paciente<br />
(12).<br />
O diagnóstico clínico é estabelecido<br />
pelos sinais e sintomas apresentados<br />
pelo paciente em conjunto com os achados<br />
laboratoriais. Laboratorialmente,<br />
inicia-se pelo hemograma, no entanto,<br />
as alterações na leucometria podem não<br />
ser aparentes, podendo-se detectar apenas<br />
algum grau de anemia e/ou trombocitopenia,<br />
sendo, assim, limitada sua<br />
capacidade diagnóstica. O diagnóstico<br />
precoce e sem equívocos da LLA implica<br />
em maiores chances de cura, diminuição<br />
das sequelas e maior sobrevida do<br />
paciente (15), dessa forma, para a confirmação<br />
diagnóstica de LLA realiza-se<br />
o mielograma, com analise morfológica<br />
complementada por imunofenotipagem,<br />
citogenética e biologia molecular,<br />
estes últimos fundamentais para o direcionamento<br />
e seleção do tratamento (8).<br />
Na avaliação laboratorial da LLA,<br />
a análise molecular se tornou parte<br />
essencial, pois detecta anormalidades<br />
genéticas. Estudos envolvendo<br />
a biologia molecular dos rearranjos<br />
018<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
ARCHITECT HbA1c linha Química Clínica (CC)<br />
Obtenha mais valor diagnóstico em menos<br />
tempo<br />
Melhoria do Processo<br />
Maior Eficiência Operacional<br />
Custos Reduzidos<br />
Bioquímica<br />
Clínica<br />
ARCHITECT<br />
HbA1c para<br />
Diagnóstico e<br />
Monitoramento<br />
Diagnóstico de diabetes mellitus de forma precoce e precisa<br />
• Certificado pelo NGSP*<br />
• Padronizado com o método de referência IFCC**<br />
• Rastreável para DCCT***<br />
• Não é necessário amostra em jejum<br />
Melhora a eficiência do fluxo de trabalho com aplicação<br />
completamente automática no sangue total<br />
• Grande capacidade de carregamento de amostra; alto rendimento em comparação à HPLC****<br />
• Consolidação da carga de trabalho sem a necessidade de instrumento autônomo<br />
Confiança em resultados com ensaio seguro e de qualidade<br />
• Excelente precisão (CV ≤ 3%) e exatidão (viés ≤ 5%) nas faixas de decisão médica (unidades<br />
IFCC)<br />
• Forte correlação com a Referência NGSP e Métodos HPLC<br />
• Metodologia enzimática, não afetada por variantes de hemoglobina S, C, D & E<br />
• Resultados precisos na presença de derivados de hemoglobina acetilados, carbamilados e<br />
lábeis<br />
* NGSP: Programa Nacional (dos Estados Unidos) de Padronização de Glicohemoglobina<br />
** IFCC: Federação Internacional de Bioquímica Clínica<br />
*** DCCT: Estudo de Controle e de Complicações do Diabetes<br />
**** HPLC: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência<br />
Put science on your side.<br />
019
AUTORES:<br />
BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />
MÔNICA GATZKE 1<br />
MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />
artigo 1<br />
cromossômicos fornece a percepção<br />
do mecanismo de tumorigênese. O<br />
sequenciamento do DNA genômico<br />
dos blastos leucêmicos é o ensaio mais<br />
sensível e preciso para detectar os polimorfismos<br />
gênicos, assim como a<br />
técnica de FISH é a mais adequada para<br />
avaliar as alterações numéricas e estruturais<br />
nos cromossomos dos blastos<br />
leucêmicos (16).<br />
A técnica de FISH é um método histoquímico<br />
que permite a visualização<br />
direta em microscópios epifluorescentes<br />
de que ácidos nucléicos podem ser avaliados<br />
sem alterar sua morfologia celular.<br />
Sendo assim, nesta técnica há a combinação<br />
da precisão da genética molecular<br />
com a informação visual em microscópio<br />
ótico. Atualmente, a técnica possibilita a<br />
investigação de diversas alterações genéticas<br />
numa única reação por meio de<br />
uma plataforma abrangente de sondas.<br />
Este método de análise é mais rápido e<br />
mais sensível que a análise citogenética<br />
convencional, pois é capaz de detectar<br />
alterações submicroscópicas não detectadas<br />
por cariótipos, porém sua sensibilidade<br />
é limitada e apresenta um custo<br />
bastante elevado (17).<br />
Atualmente são avaliados diferentes<br />
Single Nucleotide Polimorphism (SNPs)<br />
associados a evolução da patologia,<br />
bem como orientam na terapêutica e<br />
detectam alterações submicroscópicas,<br />
que nem mesmo as técnicas de FISH não<br />
seriam capazes de avaliar as alterações<br />
moleculares. Neste contexto, é a técnica<br />
mais adequada para o sequenciamento<br />
destes polimorfismos gênicos, determinantes<br />
para o diagnóstico, classificação,<br />
prognóstico e tratamento das LLAs (18).<br />
Nos últimos anos, o desenvolvimento<br />
de métodos mais eficazes para<br />
a detecção de anormalidades de base<br />
única (SNPs) levou a uma revolução no<br />
seu uso como marcadores moleculares.<br />
O SNP é um método de rastreio que<br />
revolucionou a maneira de encontrar<br />
alterações genéticas permitindo estudo<br />
de ligação e associação de entre o<br />
genótipo SNP e doenças, bem como a<br />
identificação de alterações do conteúdo<br />
de DNA no genoma inteiro. Ao contrario<br />
da citogenética convencional, estas<br />
plataformas não são dependentes da<br />
disponibilidade de células mitoticamente<br />
divisórias no interior do tecido<br />
do tumor, pois é utilizado o DNA genômico.<br />
Além disso, as plataformas de<br />
SNP tem diversas vantagens, dentre<br />
elas, a sensibilidade, precisão, resolução<br />
e capacidade de gerar múltiplos dados<br />
por amostra. Outro aspecto importante<br />
é deque a matriz requer uma pequena<br />
quantidade de material de entrada,<br />
sendo capaz de fornecer informações<br />
sobre amplificações e/ou exclusões em<br />
todos os cromossomos (18).<br />
De forma geral, pode-se afirmar que<br />
os métodos moleculares são mais rápidos,<br />
sensíveis e específicos que a cariotipagem<br />
na detecção de anormalidades<br />
genéticas. São rápidos, pois obtêm o<br />
resultado dentro de poucas horas, sensíveis,<br />
pois através de técnicas como<br />
PCR, é possível detectar uma célula<br />
leucêmica entre 105 e 106 células normais<br />
e, específicos porque está sendo<br />
pesquisado um determinado rearranjo,<br />
portanto só este será identificado.<br />
Além disso, os estudos relacionados a<br />
marcadores moleculares aumentam o<br />
entendimento na trajetória crucial da<br />
transformação leucêmica, contribuindo<br />
assim para melhoria no diagnóstico e<br />
do entendimento da biologia molecular<br />
na LLA (2).<br />
Imunofenotipagem<br />
O método de eleição para a identificação<br />
e caracterização imunofenotípica das<br />
células leucêmicas é a citometria de fluxo,<br />
permitindo uma análise multiparamétrica<br />
das células sanguíneas, avaliando as propriedades<br />
celulares na medida em que as<br />
células se movem em solução isoelétrica,<br />
através de detectores de fluorescência. A<br />
técnica apresenta alta especificidade, sensibilidade,<br />
reprodutibilidade e rapidez na<br />
análise das características celulares (19).<br />
O método se baseia na análise do padrão<br />
de expressão antigênica intracelular<br />
e da superfície linfocitária mediante<br />
o emprego de anticorpos monoclonais,<br />
que reconhecem moléculas de membrana<br />
associada à linhagem e permitem<br />
a sub identificação de leucemias<br />
que derivam de células B ou células T,<br />
e assinala também a etapa de diferenciação<br />
e maturação em que ocorre a<br />
transformação maligna, a diferenciação<br />
de blastos linfoides e mieloides indiferenciados,<br />
bem como e extremamente<br />
precisa para determinar os imunofenótipos<br />
aberrante dos linfoblastos (20).<br />
Além de a imunofenotipagem avaliar<br />
a maturação das células e detecção de<br />
aberrações fenotípicas, ela fornece informações<br />
suficientes sobre a heterogeneidade<br />
desses tumores e também permite<br />
um sistema de classificação reprodutível,<br />
com aplicação clínica e sua atribuição<br />
nos grupos de risco (20). A técnica realiza<br />
uma investigação da presença<br />
ou ausência de antígenos encontrados<br />
na superfície ou no citoplasma celular,<br />
determinando o grau de diferenciação<br />
celular, a expressão antigênica aberrante<br />
nas populações celulares malignas e a<br />
presença ou não de clonalidade (19).<br />
Outro aspecto significativo acerca da<br />
técnica de imunofenotipagem possibilita<br />
a classificação das LLAs realizando<br />
a análise das características dos linfoblastos,<br />
além da detecção da leucemia<br />
através deste método é possível classificar<br />
o grau de diferenciação das células<br />
leucêmicas possibilitando, então, um<br />
diagnóstico mais específico. Essa técni-<br />
020<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
AUTORES:<br />
BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />
MÔNICA GATZKE 1<br />
MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />
artigo 1<br />
ca fornece uma análise simples rápida e<br />
adequada em procedimentos de triagem<br />
clínica, permite identificar o perfil celular,<br />
mesmo quando está presente em<br />
pequenas populações (21).<br />
Prognóstico e<br />
tratamento das LLAs<br />
O prognóstico da LLA é determinado<br />
pela idade, imunofenótipo e pelas alterações<br />
moleculares. A identificação de<br />
vários fatores prognósticos permite a<br />
estratificação dos pacientes em grupos<br />
de risco, possibilitando, então, a uma<br />
abordagem terapêutica diferenciada,<br />
ocorrendo de duas formas: a primeira,<br />
por estratificação estática, que inclui as<br />
características clinicas, como idade, raça,<br />
sexo, contagem inicial de leucócitos em<br />
sangue periférico, expressão imunológica<br />
da doença e alterações cromossômicas<br />
específicas nas células leucêmicas; a<br />
segunda, por estratificação dinâmica, na<br />
qual é avaliada a resposta da doença ao<br />
tratamento (22).<br />
A partir dos 15 anos de idade, existe<br />
uma mudança progressiva, significativa<br />
e desfavorável no comportamento biológico<br />
do paciente portador de LLA. Contribui<br />
de maneira expressiva para este<br />
cenário a grande concentração de fatores<br />
prognósticos negativos, verificada na população<br />
adulta: a incidência de LLA Ph+<br />
é de 25% em adultos e 3% em crianças,<br />
ou a translocação entre os cromossomos<br />
(12;21) e a hiperdiploidia superior a 50<br />
cromossomos, que, em crianças, constituem<br />
grupos de prognóstico favorável,<br />
totalizando 50% dos casos, não ocorre<br />
nem em 10% da população adulta, e, o<br />
pior, perdem o seu valor preditivo, favorável<br />
nesses pacientes (14).<br />
Pacientes que possuem hipodiploidia<br />
(entre 41 a 45 cromossomos) possuem<br />
um prognóstico desfavorável, enquanto<br />
aqueles com hiperdiploidia (47 a 50 cromossomos)<br />
costumam apresentar boa<br />
resposta ao tratamento. Dessa maneira,<br />
existem as alterações moleculares estruturais<br />
e de hipodiploidia que influem adversamente<br />
na resposta no tratamento e,<br />
por fim, no prognóstico (23).<br />
Dentre os fatores considerados favoráveis,<br />
destaca-se a faixa etária variando<br />
entre 2 e 10 anos, leucometria inferior a<br />
20.000/µl, ausência de organomegalias,<br />
perfil imunofentipico pré-B comum,<br />
hiperdiploidia, sexo feminino, subtipo<br />
morfológico L1 e baixo percentual de<br />
blastos na medula óssea. As determinantes<br />
de pior prognóstico encontram-<br />
-se: extremos de idade ao diagnóstico,<br />
presença de hiperleucocitose, necessidade<br />
de um período superior a 4 semanas<br />
para obtenção na remissão (falha indutória),<br />
má resposta à monoterapia com<br />
corticosteroides, presença de infiltração<br />
do sistema nervoso, presença de hipodiploidia<br />
ou triploidia nos linfoblastos e<br />
alterações citogenéticas: t(9;22) Ph+,<br />
t(4;11), cariótipo complexo (5 ou mais<br />
anormalidades cromossômicas), BCR-<br />
-ABL ou rearranjos cromossômicos envolvendo<br />
a região 11q23 (14).<br />
A presença da translocação t(9;22),<br />
envolvendo os genes BCR e ABL, predomina<br />
em pessoas adultas e está<br />
associada a uma sobrevida livre da<br />
doença entre 10% a 20%. Aproximadamente<br />
25% das LLAs em adultos<br />
expressam a proteína BCR-ABL que<br />
resulta na presença do cromossomo<br />
Philadelphia, t(9;22) (24). Em pacientes<br />
cromossomo Ph+, a t(9;22)<br />
BCR-ABL pode ser detectada em até<br />
95% dos casos por bandeamento<br />
cromossômico, contudo em 5% dos<br />
casos, há uma latência de alguns dias<br />
(25). Em consequência ao cromossomo<br />
Ph, há uma produção excessiva<br />
da enzima tirosino-quinase levando a<br />
medula óssea vermelha a desenvolver<br />
uma excessiva proliferação de células<br />
brancas leucêmicas. Nesse caso, o uso<br />
de inibidores de tirosino-quinase, junto<br />
com a quimioterapia e transplantes,<br />
pode ser útil (26).<br />
Outro aspecto molecular importante é<br />
ativação aberrante da via Wnt (wingless<br />
type MMTV integration site Family) desempenha<br />
um papel patogenético em<br />
tumores, e tem sido associada com efeito<br />
adverso na leucemia linfoide aguda.<br />
O fator linfoide potenciador de ligação<br />
1 (LEF1) desempenhando um papel<br />
crucial no desenvolvimento precoce de<br />
linfoblastos. A expressão LEF1 está relacionada<br />
ao mau prognóstico no individuo<br />
precursor de LLA (27).<br />
Uma contagem absoluta de linfócitos<br />
mais alta depois da recuperação de<br />
transplante halogênico, está relacionada<br />
com um melhor prognóstico. Essa recuperação<br />
dos linfócitos após um transplante<br />
halogênico é considerado um<br />
fator prognóstico para a prevenção da<br />
recaída e a sobrevivência global, de tal<br />
forma que os que eles têm contagem superiores<br />
com um risco menor de morrer<br />
por progresso maligno ou outra complicação<br />
(28).<br />
A definição de novos marcadores prognósticos,<br />
bem como o achado de novas<br />
alternativas moleculares terapêuticas<br />
podem aumentar o tratamento anti-<br />
-neoplásico, sem aumentar a toxicidade<br />
ao mesmo. A conduta terapêutica auxilia o<br />
diagnóstico e, na maioria das vezes, até o<br />
prognóstico de anormalidades cromossômicas<br />
da doença (29).<br />
Matérias e métodos<br />
Revisão descritiva da literatura científica,<br />
abordando temas referentes à biologia<br />
molecular e a leucemia linfocítica aguda,<br />
incluindo o diagnóstico molecular, prognóstico<br />
e tratamento desta patologia.<br />
022<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
O presente estuda foi realizado na<br />
forma de uma pesquisa bibliográfica, na<br />
qual o processo de revisão foi realizado<br />
através de uma busca nas bases de dados<br />
eletrônica, Scielo, Lilacs, Medline,<br />
no ano de 2015, utilizando os seguintes<br />
descritores: Leucemia Linfocítica<br />
Aguda (Leukemia Lymphocytic Acute),<br />
Diagnóstico Molecular (Molecular<br />
Diagnostics), Prognóstico (Prognosis) e<br />
Tratamento (Treatment). Os artigos encontrados<br />
passaram por uma analise de<br />
titulo e resumo para, então, selecionar os<br />
artigos relacionados ao tema abordado,<br />
destacando somente artigos publicados<br />
a partir do ano 2010. A metodologia está<br />
ilustrada na figura abaixo:<br />
Descritores:<br />
Leucemia Linfocítica Aguda (Leukemia Lymphocytic Acute), Diagnóstico Molecular<br />
(Molecular Diagnostics), Prognóstico (Prognosis) e Tratamento (Treatment )<br />
Pubmed<br />
58 artigos<br />
69 Artigos Incluídos por<br />
Título e Resumo<br />
Incluídos por Leitura<br />
na Íntegra = 31 artigos<br />
Scielo<br />
26 artigos<br />
107 Artigos Encontrados<br />
Excluídos por Leitura<br />
na Íntegra = 38 artigos<br />
Figura 4: Fluxograma de análise dos artigos.<br />
Medline<br />
23 artigos<br />
38 Artigos Excluídos por<br />
Título e Resumo<br />
31 Artigos Selecionados<br />
Resultados e<br />
discussão<br />
A LLA é causada por mutações genéticas<br />
que induzem o bloqueio da maturação<br />
linfoide normal, apoptose e<br />
proliferação descontrolada de blastos<br />
leucêmicos (30). É caracterizada pela<br />
presença de blastos na medula óssea<br />
e no sangue periférico, estes podem se<br />
espalhar para nódulos linfáticos, baço,<br />
fígado e até mesmo o Sistema Nervoso<br />
Central (SNC), entre outros órgãos.<br />
Conforme estudo realizado por Tasian<br />
e Gardner (2015)(1) estima-se que,<br />
somente nos EUA, acontecem cerca<br />
de 4000 novos casos em crianças e<br />
adolescentes menores de 20 anos,<br />
sendo que estudos epidemiológicos<br />
apontam para um aumento gradual<br />
da incidência da doença nos últimos<br />
25 anos. Sendo que, a maior incidência<br />
de LLA é em crianças de 2 a 3 anos<br />
de idade e, acomete principalmente<br />
crianças brancas, chegando a ser três<br />
vezes maior nessas quando comparadas<br />
às crianças negras.<br />
Atualmente verifica-se um aumento<br />
nos índices de sobrevivência em<br />
crianças e adolescentes com câncer.<br />
Entre 1975 e 2010, a mortalidade de<br />
crianças diminuiu em mais de 50%<br />
e, a taxa de sobrevivência durante<br />
este mesmo período aumentou de<br />
60% para aproximadamente 90%<br />
em crianças menores de 15 anos de<br />
idade, já para adolescentes de 15 a<br />
19 anos essa taxa aumentou de 28%<br />
para 75%. Uma maior compreensão<br />
da heterogeneidade biológica da LLA<br />
na infância tem facilitado o desenvolvimento<br />
de novos regimes de quimioterapia<br />
com estratificação de risco<br />
de administrar a terapia intensiva de<br />
forma adequada para cada subgrupo<br />
de pacientes. Atualmente estudos sobre<br />
a sobrevida de pacientes com LLA<br />
descrevem que quase metade destes<br />
pacientes possuem recaídas e, na ausência<br />
de esquemas de tratamentos<br />
específicos e mais eficazes limita-se<br />
significativamente a sobrevida dos<br />
pacientes (19).<br />
Nesse sentido, os avanços biomoleculares<br />
são fundamentais não apenas<br />
para um diagnóstico precoce, mas<br />
também na identificação de marcadores<br />
moleculares específicos das LLAs<br />
a fim de desenvolver um tratamento<br />
mais específico focalizado especificamente<br />
nos clones leucêmicos e<br />
na expressão diferencial de oncogenes<br />
relacionados à tumorigênese e<br />
agressividade da leucemia. As novas<br />
estratégias de cura para tratamento<br />
de adultos com LLA estão focados na<br />
indução de remissão com agentes terapêuticos<br />
mais específicos aos clones<br />
leucêmicos, com menos efeitos tóxicos<br />
aos pacientes (1).<br />
Estudos envolvendo a biologia molecular<br />
dos rearranjos cromossômicos
AUTORES:<br />
BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />
MÔNICA GATZKE 1<br />
MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />
Conclusão<br />
Embora a LLA tenha a maior incidência<br />
na infância, ela pode ocorrer<br />
em qualquer idade. Como a causa<br />
desta patologia ainda é desconhecida,<br />
é provável que seja resultante do<br />
acumulo de múltiplos processos e,<br />
não somente de um evento isolado. É<br />
uma doença de progressão rápida e,<br />
por isso necessita de um diagnóstico<br />
e tratamento precoces. Sendo assim,<br />
para um diagnóstico mais completo<br />
é necessário a associação de vários<br />
critérios diagnósticos, incluindo,<br />
inicialmente, hemograma e, para<br />
confirmação realiza-se o mielograma<br />
com análise morfologia complementada<br />
por imunofenotipagem, citometria<br />
de fluxo e biologia molecular.<br />
Nesse sentido, os avanços diagartigo<br />
1<br />
fornecem a percepção do mecanismo<br />
de tumorigênese. A reação em cadeia<br />
da polimerase (PCR) é um ensaio molecular<br />
que fornece o método mais<br />
sensível e rápido para detectar rearranjos<br />
genéticos clonais. Translocações<br />
que resultam na fusão de genes<br />
são adequados, principalmente, para<br />
análise com RT-PCR, na qual a fusão<br />
do RNAm é transcrita reversamente<br />
dentro do cDNA e, então amplificada<br />
por PCR usando primers para genes<br />
específicos (2).<br />
Os SNPs que atualmente são estudados<br />
exaustivamente e demonstram<br />
não somente potencialidade diagnóstica<br />
e prognóstica, mas principalmente<br />
no caráter preditivo, uma vez<br />
que estudos que avaliam pacientes<br />
não leucêmicos e os SNPs em DNA<br />
de células de mielograma têm demonstrado<br />
algumas mutações que<br />
não promovem um desenvolvimento<br />
imediato das LLAs, mas ao longo de 2<br />
a 3 anos tem a capacidade de induzir<br />
a formação de uma leucemia, essa<br />
capacidade preditiva é única aos SNPs<br />
e permite um conhecimento que leve<br />
ao tratamento preventivo à leucemia e<br />
não ao tratamento da mesma.<br />
As alterações moleculares encontradas<br />
em pacientes portadores de LLA<br />
podem ser cromossômicas, estruturais<br />
ou polimórficas (12). É notória a importância<br />
das alterações cromossômicas,<br />
tanto para o diagnóstico quanto<br />
para o prognóstico, e resultam em uma<br />
melhor conduta terapêutica. Dentre as<br />
alterações cromossômicas, incluem-se<br />
a hiperdiploidia com mais de 50 cromossomos<br />
nos blastos leucêmicos e a<br />
translocação dos cromossomos 12 e 21,<br />
onde estas representam aproximadamente<br />
50% dos casos de LLA na infância<br />
e representam um bom prognóstico.<br />
No entanto, o mau prognóstico está<br />
diretamente relacionado à translocação<br />
t(9;22), que ocorre aproximadamente<br />
em 20% dos adultos e 3% em crianças<br />
portadores de LLA (2).<br />
Também cabe ressaltar que a biologia<br />
molecular não pode ser entendida<br />
como uma ferramenta isolada e esta<br />
em constante associação tanto com a<br />
hematologia quanto com a imunologia,<br />
pois segundo o National Cancer<br />
Institute - NCI (2015) (31), a citometria<br />
de fluxo deve ser realizada para<br />
caracterizar a expressão antigênica<br />
e permitir a identificação do subtipo<br />
especifico de LLA. Além disso, para as<br />
doenças de linhagem B, a citometria<br />
deve ser complementada obrigatoriamente<br />
com ensaios moleculares uma<br />
vez que as células malignas devem<br />
ser analisadas usando as técnicas de<br />
RT-PCR e FISH para evidencia do gene<br />
de fusão BCR-ABL.<br />
A citometria de fluxo tem menor<br />
sensibilidade e é mais reproduzível<br />
nos laboratórios por ter um custo menor<br />
que a prova de biologia molecular,<br />
apesar de que os métodos moleculares<br />
são mais rápidos sensíveis e específicos<br />
que a cariotipagem na detecção<br />
de anormalidades. Apesar das inúmeras<br />
vantagens, os métodos baseados<br />
em PCR não podem ser substituídos à<br />
análise citogenética devido à presença<br />
de aberrações numéricas, translocações<br />
balanceadas desconhecidas,<br />
hiperploidia e outras anormalidades<br />
que não podem ser detectadas por<br />
esta técnica. É por esta razão, que a<br />
avaliação citogenética é também fundamental<br />
para um completo diagnóstico<br />
da LLA (21).<br />
Outro aspecto relevante na citometria<br />
de fluxo é de que as células<br />
leucêmicas expressam antígenos específicos<br />
de linhagem, no qual são<br />
utilizados para fazer o diagnóstico e<br />
definir os subtipos (19). Os antígenos<br />
de superfície e intracelulares podem<br />
funcionar como um alvo terapêutico<br />
utilizado para o desenvolvimento de<br />
novas estratégias de tratamento com<br />
anticorpos monoclonais, da mesma<br />
forma que os marcadores moleculares<br />
e oncoproteínas também são ferramentas<br />
para um avanço no tratamento<br />
mais eficaz e curativo das LLAs.<br />
Dessa forma, estudos que avaliem<br />
os aspectos moleculares/genômicos<br />
propiciam implicações diagnósticas,<br />
prognósticas e terapêuticas. Elucidar<br />
patogênese da leucemia parece ser<br />
uma contribuição promissora para<br />
estratificação precisa dos pacientes,<br />
reduzindo a toxicidade e efeitos adversos<br />
causados pela intervenção<br />
médica/farmacológica, a fim de personalizar<br />
o tratamento e utilizar uma<br />
terapia-alvo eficaz, que reduza ainda<br />
mais a mortalidade da doença e aumente<br />
as chances de cura.<br />
024<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
AUTORES:<br />
BEATRIZ SABRINA GIEBELMEIER BRATZ 1<br />
MÔNICA GATZKE 1<br />
MATIAS NUNES FRIZZO 2<br />
artigo 1<br />
nósticos, nos últimos anos, têm contribuído<br />
para um melhor prognóstico<br />
e um tratamento mais precoce, tornando<br />
cada vez mais possível a cura,<br />
com tratamentos mais precisos e menos<br />
agressivos e invasivos, baseado<br />
nas características de cada individuo.<br />
Referências<br />
Bibliográficas<br />
1. TASIAN, S. K.; GARDNER, R. A. CD19-<br />
redirected chimeric antigen receptor-modified<br />
T cells: a promising immunotherapy for children<br />
and adults with B-cell acute lymphoblastic<br />
leukemia (ALL). Therapeutic Advances in<br />
Hematology, v.6, n.5, p. 228-241, 2015.<br />
2. DANTAS, G. K. S.; SILVA, L. T. A;<br />
PASSOS, X. S.; CARNEIRO, C. C. Diagnóstico<br />
Diferencial da Leucemia Linfoide Aguda<br />
em Pacientes Infanto-Juvenis. Revista da<br />
Universidade Vale do Rio Verde, v.13, n.2, p.3-<br />
18, 2015.<br />
3. LAMEGO, R. M.; CLEMENTINO, N.<br />
C. D.; COSTA, A. L. B.; OLIVEIRA, M. J. M.;<br />
BITTENCOURT, H. Transplante alogênico de<br />
células-tronco hematopoéticas em leucemias<br />
agudas: a experiência de dez anos do Hospital<br />
das Clínicas da UFMG. Revista Brasileira de<br />
Hematologia e Hemoterapia, v.32, n.2, p.108-<br />
115, 2010.<br />
4. MCPHEE, S. J.; GANONG, W. F.<br />
Fisiopatologia da doença: uma introdução à<br />
Medicina Clínica. 5 ed. Porto Alegre: AMGH<br />
Editora Ltda, 2011.<br />
5. KENNETH, M.; TRAVERS, P.;<br />
WALPORT, M. Imunobiologia de Janeway –<br />
recurso eletrônico. 7. ed. Porto Alegre: Artmed,<br />
2010.<br />
6. NOVOA, V.; NÚÑEZ N. A.; CARBALLO,<br />
O. G.; LESSA, C. F.; Inmunofenotipos<br />
aberrantes en leucemias agudas en una<br />
población hospitalaria de Buenos Aires.<br />
Medicina, v.73, n.1, 2013.<br />
7. SOMASUNDARAM, R, PRASAD, M.<br />
A. J., UNGERBÄCK, J, SIGVARDSSON,<br />
M. Transcription factor networks in B-cell<br />
differentiation link development to acute<br />
lymphoid leukemia. Blood, v.126, n.2, p.144-<br />
152, 2015.<br />
8. NEHMY, R. M. Q.; BRITO, A. C.; MOTA, J.<br />
A. C.; OLIVEIRA, B. M. A perspectiva dos pais<br />
sobre a obtenção do diagnóstico de leucemia<br />
linfoide aguda em crianças e adolescentes:<br />
uma experiência no Brasil. Revista Brasileira<br />
de Saúde Materno Infantil, v.1, n.3, 2011.<br />
9. DÍAZ-RUIZ, R.; AGUILAR-LÓPEZ,<br />
L.; GARCÉS-RUIZ, O.; NAVA-ZAVALA,<br />
A.; RUBIO-JURADO, B. Análisis de<br />
Características Clionicobiológicas de<br />
Leucemia Aguda Linfoblástica (LAL) del<br />
Adulto. Gaceta Médica de México, v.151, n.1,<br />
p.150-156, 2015.<br />
10. FADEL, A. P. Investigação Laboratorial<br />
de LLA. AC&T Científica, v.1, n.1, 2013.<br />
11. MORAIS, E. F.; LIRA, J. A. S.; MACEDO,<br />
R. A. P.; SANTOS, K. S.; ELIAS, C. T. V.;<br />
MORAIS, M. L. S. A. Manifestações Orais<br />
Decorrentes da Quimioterapia em Crianças<br />
Portadoras de Leucemia Linfocítica Aguda.<br />
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v.80,<br />
n.1, 2014.<br />
12. MIKOSIK, A.; HENC, I.; RUCKEMANN-<br />
DZIURDZINSKA, K.; FRACKOWIAK, J. E.;<br />
PTOSZYNSKA, A.; BALCERSKA, A.; BRYL,<br />
E.; WITKOWSKI, J. M. Increased μ-Calpain<br />
Common explosions in Activity B-Precursor<br />
Acute Lymphoblastic Leukemia Childhood<br />
corresponded to its lower exposure, apoptosis.<br />
PLoS One, v.10, n.8, 2015.<br />
13. FERREIRA, J. D.; COUTO, A. C.;<br />
ALVES, L. C.; OLIVEIRA, M. S. P.; KOIFMAN,<br />
S. Exposições ambientais e leucemias na<br />
infância no Brasil: uma analise exploratória de<br />
sua associação. Revista Brasileira de Estudos<br />
de População, v.29, n.2, 2012.<br />
14. ZANICHELLI, M. A.; COLTURATO, V. R.;<br />
SOBRINHO, J. Indicações em transplante de<br />
células-tronco hematopoéticas em pacientes<br />
adultos com leucemia linfoide aguda. Revista<br />
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v.1,<br />
n.32, p.54-60, 2010.<br />
15. PAULA, F. D. F.; SANTOS, S. M. E.;<br />
XAVIER, S. G.; GANAZZA, M. A.; JOTTA, P.<br />
Y.; YUNES, J. A.; VIANA, M. B.; ASSUMPÇÃO,<br />
J. G. Comparison between qualitative and realtime<br />
polymerase chain reaction to evaluate<br />
minimal residual disease in children with acute<br />
lymphoblastic leukemia. Revista Brasileira de<br />
Hematologia e Hemoterapia, v.1, n.1, p.1-8,<br />
2015.<br />
16. GRUPP, S. A.; KALOS, M.; BARRETT,<br />
D.; APLENC, R.; PORTER, D. L.; RHEINGOLD,<br />
S. R.; TEACHEY, D.T; CHEW, A.; HAUCK, B.;<br />
WRIGHT J. F.; MILONE, M. C.; LEVINE, B.<br />
L.; JUNE, C. H. Chimeric Antigen Receptor-<br />
Modified T Cells for Acute Lymphoid Leukemia.<br />
The New England Journal of Medicine, v.368,<br />
n.1, p.1509-1518, 2013.<br />
17. NEVES, S. M. N.; GUEDES, R. M. C.<br />
Hibridização in situ fluorescente: princípios<br />
básicos e perspectivas para diagnóstico de<br />
doenças infecciosas em medicina veterinária.<br />
Arquivo Institucional Biológico, v.79, n.4, 2012.<br />
18. IACOBUCCI, I.; LONETTI, A.;<br />
PAPAYANNIDIS, C.; MARTINELLI, G. Use<br />
of Single Nucleotide Polymorphism Array<br />
Technology to Improve the Identification of<br />
Chromosomal Lesions in Leukemia. Current<br />
Cancer Drug Targets, v.13,n.7,p.791-810, 2013.<br />
19. YILMAZ, M.; RICHARD, S.; JABBOUR,<br />
E. The clinical potential of inotuzumab<br />
ozogamicin in relapsed and refractory acute<br />
lymphocytic leukemia. Therapeutic Advances<br />
in Hematology, v.6, n.5, p.253-261, 2015.<br />
20. QUERO-HERNÁNDEZ, A.; CORREA,<br />
R. E.; PÉREZ, I. P., GOMÉZ, U. R.; SOLÍS, R.<br />
M. A.; VALLEJO, M. V. Características Clínicas<br />
e inmunofenotípicas em un grupo de niños<br />
con leucemia aguda linfoblástica. Pediatria de<br />
México, v.14, n.4, 2012.<br />
21. WOHLFAHRT, A. B.; HANNEL, L.;<br />
OLIVEIRA, L. Z.; SOARES, P. B.; SILVA, J.<br />
E. P. The importance of immunophenotyping<br />
by flow cytometry in distinction between<br />
hematogones and B lymphoblasts. Jornal<br />
Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial,<br />
v.51, n.1, 2015.<br />
22. SOUSA, D. W. L.; FERREIRA, F. V.<br />
A.; FÉLIX, F. H. C.; LOPES, M. V. O. Acute<br />
lymphoblastic leukemia in children and<br />
adolescents: prognostic factors and analysis of<br />
survival. Revista Brasileira de Hematologia e<br />
Hemoterapia, v.37, n.4, p.223-229, 2015.<br />
23. DORANTES-ACOSTA, E.; ZAPATA-<br />
TARRÉS, M.; MIRANDA-LORA, A.; MEDINA-<br />
SANSÓN, A.; REYES-LOPÉZ, A.; CASTILLO,<br />
H. P.; CORTÉS-GALLO, G.; MUÑOS-<br />
HERNÁNDEZ, O.; GARDUÑO-ESPINOSA, J.<br />
Comparación de las características clínicas al<br />
diagnóstico de niños con leucemia linfoblástica<br />
aguda afiliados al Seguro Popular, com<br />
respecto al dessenlace. Boletín Médico del<br />
Hospital Infantil de México, v.69, n.3, 2012.<br />
24. FIELDING, A. K. Current treatment<br />
of Philadelphia chromosome-positive acute<br />
lymphoblastic leukemia. Hematology/The<br />
American Society of Hematology, v.2011, n.1,<br />
p.231-237, 2010.<br />
25. OYEKUNLE, A.; HAFERLACH, T.;<br />
KRÖGER, N.; KLYCHNIKOV E.; ZANDER, A.<br />
R.; SCHNITTGERS.; BACHER U. Molecular<br />
diagnostics, target therapy, and the indication<br />
for allogenic stem cell transplantation in<br />
acute lymphoblastic leukemia. Advances in<br />
Hematology, v.2011, n.1, p.1-8, 2011.<br />
26. HAMERSCHLAK, N. As leucemias no<br />
Brasil. Revista Onco&, v.1, n.1, 2012.<br />
27. GUO, X.; ZHANG, R.; JUAN, L.; MIN,<br />
L.; SONG, C.; DOVAT, S.; LI, J., GE, Z.<br />
Characterization of LEF1 High Expression and<br />
Novel Mutations in Adult Acute Lymphoblastic<br />
Leukemia. PLoS ONE, v.10, n.5, 2015.<br />
28. FAGUNDO, J. C. J.; GONZALÉZ,<br />
A. R.; MARTINÉZ, A. A.; NUÑÉZ, A. A.<br />
A. Recuperación temprana de linfocitos<br />
como factor pronóstico em el trasplante<br />
hematopoyético. Revista Cubana de<br />
Hematologia, Inmunologia y Hemoterapia,<br />
v.30, n.3, 2014.<br />
29. PEZZINI, T. J.; CASTRO, F. S.<br />
Alterações Hematológicas na Leucemia<br />
Linfoide Aguda (LLA). Estudos, v.41, n.4, 2014.<br />
30. JABBOUR, E.; O’BRIEN, S.;<br />
KONOPLEVA, M.; KANTARJIAN, H. New<br />
Insights into the Pathophysiology and<br />
Therapyof Adult Acute Lymphoblastic<br />
Leukemia. Cancer, v.121, n.1, p.2517-2528,<br />
2015.<br />
31. U.S. Department of Health and Human<br />
Services/National Institutes of Health/<br />
National Cancer Institute/USA.gov. Disponível<br />
em: Acesso em:<br />
12/10/2015.<br />
026<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
www.siemens.com/diagnostics<br />
Em cuidados críticos, cada minuto<br />
conta para a vida dos seus pacientes.<br />
RAPIDPoint 500. Rapidez, tecnologia e precisão nos testes de gasometria.<br />
O RAPIDPoint 500 foi desenvolvido para<br />
atender a rotina de gasometria em ambientes<br />
diversos e desafiadores. O equipamento oferece:<br />
Resultados precisos e abrangentes.<br />
Rapidez e facilidade de operação.<br />
Controle de qualidade automático.<br />
Rápida inicialização na troca de cartuchos.<br />
Baixo volume de amostra.<br />
Sistema de cartucho com menu de gases sanguíneos,<br />
eletrólitos, glicose, lactato e co-oximetria.<br />
Capacidade de conexão com o sistema de<br />
gerenciamento remoto RAPIDComm.
AUTORES:<br />
LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />
JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />
FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />
WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />
artigo 2<br />
Anemia Ferropriva<br />
em crianças: revisão<br />
integrativa<br />
1 - Bacharéis em Biomedicina – Faculdade de<br />
Tecnologia Intensiva<br />
2 - Professor de Hematologia – Faculdade de<br />
Tecnologia Intensiva<br />
Endereço para correspondência<br />
Rua Marquês de Caravelas, 665, Vicente Pinzon<br />
Tel.:(85) 3234.4999 / (85) 99922.9457<br />
Luciana.reb@hotmail.com<br />
Imagem Ilustrativa<br />
Resumo<br />
A anemia ferropriva é a desordem nutricional<br />
de maior prevalência no mundo, acometendo,<br />
principalmente, crianças menores de 5 anos<br />
e mulheres em idade fértil. Na infância, a<br />
carência de ferro, pode provocar dificuldades<br />
na aprendizagem da linguagem, distúrbios<br />
psicológicos e comportamentais, além de<br />
debilitar as defesas imunológicas, facilitando<br />
a ocorrência e/ou o agravamento de doenças<br />
infecciosas. O estudo tem como objetivo analisar<br />
as evidências científicas sobre anemia ferropriva<br />
em crianças. Para este, foi realizada uma revisão<br />
integrativa com base em artigos científicos,<br />
encontrados nas bases de dados da Biblioteca<br />
Virtual de Saúde e LILACS, no período de 2005<br />
a 2015, utilizando as palavras-chave, de forma<br />
integrada: “anemia ferropriva em crianças” e, de<br />
forma individual: anemia ferropriva, carência de<br />
ferro infantil e análise laboratorial das anemias.<br />
Foram considerados critérios de inclusão artigos<br />
publicados nos últimos 10 anos, no idioma<br />
português; e, como critérios de exclusão, artigos<br />
sem contribuições à temática do estudo e que<br />
não possuíam resumo e/ou texto completo<br />
disponibilizados nas bases de dados acima<br />
citadas. Para complementação do estudo, as<br />
informações encontradas foram organizadas,<br />
avaliadas, interpretadas e sintetizadas,<br />
resultando na utilização de apenas 20 artigos<br />
inerentes à problemática, os quais delatam<br />
acerca da anemia ferropriva em seus aspectos<br />
gerais, métodos de diagnóstico e tratamento,<br />
para, assim, baseado nesses resultados,<br />
ajudar no desenvolvimento de planejamentos<br />
estratégicos para controle, prevenção e cura<br />
da doença, melhorando e contribuindo para o<br />
desenvolvimento do país.<br />
Palavras-chave: Anemia ferropriva.<br />
Carência de ferro infantil. Análise laboratorial<br />
das anemias.<br />
Summary<br />
Title: Iron deficiency anemia in children:<br />
integrative review<br />
Iron deficiency anemia is the most<br />
prevalent nutritional disorder in the world,<br />
affecting mainly children under five years and<br />
women of childbearing age. In childhood, iron<br />
deficiency, can cause difficulties in learning<br />
the language, psychological and behavioral<br />
disorders, as well as weakening immune<br />
defenses, facilitating the occurrence and/or<br />
aggravation of infectious diseases. The study<br />
aims to analyze the scientific evidence of iron<br />
deficiency anemia in children. For this, an<br />
integrative review was carried out on the basis<br />
of scientific articles found in the Virtual Library<br />
Databases Health and LILACs, from 2005 to<br />
2015, using the key words in an integrated<br />
way, “iron deficiency anemia in children” and<br />
individually: iron deficiency anemia, Lack of<br />
child iron and laboratory analysis of anemia.<br />
They considered inclusion criteria published<br />
articles in the last 10 years in the portuguese<br />
language; and exclusion criteria, articles<br />
without contributions to the theme of the<br />
study and who had no abstract and/or full text<br />
available on the above mentioned databases.<br />
To complement the study, the information<br />
found were organized, evaluated, interpreted<br />
and summarized, resulting in the use of only<br />
20 articles related to the problem, which<br />
denounce the fence of iron deficiency anemia<br />
in its general aspects, diagnostic methods and<br />
treatment for as well based on these results,<br />
assist in developing strategic plans for control,<br />
prevention and cure of the disease, improving<br />
and contributing to the country’s development.<br />
Keywords: Iron deficiency anemia in<br />
children. Lack of child iron. Iron deficiency.<br />
Laboratory analysis of anemia.<br />
028<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
1. Introdução<br />
De acordo com a Organização Mundial<br />
de Saúde (OMS), a anemia é definida<br />
como um processo patológico<br />
no qual a concentração de hemoglobina,<br />
contida nos glóbulos vermelhos,<br />
encontra-se anormalmente baixa, em<br />
consequência de várias situações como<br />
infecções crônicas, problemas hereditários<br />
sanguíneos e/ou carência de um<br />
ou mais nutrientes essenciais para o<br />
amadurecimento da hemoglobina 1 .<br />
A anemia ferropriva ou ferropênica<br />
é a desordem nutricional de maior<br />
prevalência no mundo e, embora<br />
possa ocorrer em pessoas de qualquer<br />
idade e sexo, acomete, principalmente,<br />
crianças menores de cinco anos e<br />
mulheres em idade fértil, em decorrência<br />
do desmame precoce e a introdução<br />
de alimentos pobres em ferro e<br />
dos sangramentos da menstruação. A<br />
anemia na infância pode provocar dificuldades<br />
na aprendizagem da linguagem,<br />
distúrbios psicológicos e comportamentais<br />
e desenvolvimento do<br />
retardo psicomotor, além de debilitar<br />
as defesas imunológicas, facilitando<br />
a ocorrência e/ou o agravamento de<br />
doenças infecciosas 1,2 .<br />
Este tipo de anemia é decorrente<br />
de uma dieta com carência em ferro, e<br />
exige a realização de medidas preventivas<br />
como incentivo ao aleitamento<br />
materno exclusivo até o sexto mês de<br />
vida e orientação adequada para uma<br />
dieta complementar de qualidade, devendo<br />
ser prioridade na política nacional<br />
com ações voltadas para melhoria<br />
da nutrição, alimentação e assistência<br />
à criança, principalmente na área da<br />
atenção primária em saúde, podendo<br />
trazer repercussões no desenvolvimento<br />
do país 3 .<br />
A Pesquisa Nacional de Demografia<br />
e Saúde (PNDS) da Criança e da<br />
Mulher realizada pelo Ministério da<br />
Saúde, constatou que a prevalência de<br />
anemia em crianças menores de cinco<br />
anos foi de 20,9%, sendo de 24,1%<br />
em crianças de 6 meses a menores de<br />
dois anos. A prevalência de crianças<br />
com anemia de gravidade moderada<br />
foi 8,7% e a prevalência de crianças<br />
e mulheres com valores considerados<br />
marginais foi de 59,5%. Das regiões<br />
do país, o Nordeste foi a que apresentou<br />
maiores prevalências de anemia<br />
entre crianças (25,5%), e as crianças<br />
moradoras de áreas rurais do país<br />
apresentaram menor prevalência de<br />
anemia quando comparadas com as<br />
crianças nas áreas urbanas, em decorrência<br />
da alimentação destes ser mais<br />
rica em carnes de criação própria, verduras<br />
e vegetais sem adição de agrotóxicos<br />
e/ou conservantes 3 .<br />
O ferro é uma substância essencial<br />
para a formação das hemácias, que,<br />
por sua vez, são responsáveis pela<br />
oxigenação de todo o organismo. A<br />
ausência dessa substancia na medula<br />
óssea, causa distúrbios da atividade<br />
hematopoética, justificando-se a necessidade<br />
de controle da concentração<br />
férrica orgânica 12 .<br />
Os sinais clínicos da deficiência de<br />
ferro não são facilmente identificáveis<br />
e, por isso, muitas vezes, a anemia não<br />
é diagnosticada. Portanto, uma análise<br />
laboratorial é imprescindível para um<br />
diagnóstico preciso da doença 1 .<br />
O diagnóstico primário da anemia<br />
ferropriva pode ser dado através da<br />
leitura de um hemograma, pois ele<br />
fornece, de forma qualitativa e quantitativa,<br />
dados importantes para a<br />
investigação da maioria das doenças<br />
hematológicas, através dos seus índices<br />
hematimétricos5. Porém, para<br />
um diagnóstico mais completo e mais<br />
preciso da doença, existem outros<br />
exames mais complexos e específicos<br />
que ajudam na identificação do tipo<br />
de anemia e indicam a terapêutica<br />
mais adequada ao caso, dentre eles:<br />
dosagem de ferro sérico, ferritina sérica,<br />
transferrina e capacidade total de<br />
ligação do ferro (CTLF) 6,7 .<br />
A anemia ferropriva se apresenta<br />
com células microcíticas e hipocrômicas,<br />
sendo caracterizada pela diminuição<br />
do volume corpuscular médio<br />
(VCM), geralmente acompanhada<br />
pela diminuição da hemoglobina corpuscular<br />
média (HCM) e da concentração<br />
de hemoglobina corpuscular média<br />
(CHCM) 7,14 . Entretanto, esse tipo de<br />
anemia pode ser causada, também,<br />
por outras doenças hematológicas,<br />
como as Beta-talassemias, anemias<br />
de doenças crônicas e anemias sideroblásticas,<br />
sendo diferenciadas pela<br />
elevação ou diminuição do índice de<br />
anisocitose eritrocitária (RDW) 6,7<br />
Diante da gravidade do problema e<br />
com vista na prevenção e controle da<br />
anemia em todo o país, o Ministério da<br />
Saúde (MS) estabeleceu algumas ações<br />
com a finalidade de diminuir a frequência<br />
de acometimentos da “doença”,<br />
principalmente entre a população com<br />
menores condições sociais. O Programa<br />
Nacional de Suplementação de Ferro<br />
(PNSF), o fornecimento de micronutrientes<br />
em pó para fortificação dos alimentos<br />
preparados para as crianças e a<br />
promoção da alimentação adequada e<br />
saudável para aumento do consumo de<br />
alimentos fontes de ferro, são algumas<br />
das ações empregadas pelo MS 8 .<br />
Baseado nas informações acima<br />
citadas, o presente estudo tem como<br />
principal objetivo analisar as evidências<br />
científicas sobre anemia ferropriva<br />
em crianças e ajudar no planejamento<br />
de estratégias relacionadas à deficiência<br />
de ferro e modificação dietética.<br />
029
AUTORES:<br />
LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />
JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />
FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />
WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />
artigo 2<br />
2. Metodologia<br />
Para esse estudo foi utilizada a Revisão<br />
Integrativa (RI), que é um método<br />
de pesquisa que busca reunir, analisar<br />
de forma crítica e proporcionar síntese<br />
de determinado tema, proporcionando<br />
melhorias aos cuidados prestados aos<br />
pacientes e um saber crítico para as<br />
condutas e tomadas de decisões 9 .<br />
Para construção da RI, foram seguidas<br />
seis etapas, sendo a primeira a<br />
identificação do tema e questão-norteadora;<br />
a segunda o estabelecimento<br />
dos critérios de inclusão e exclusão dos<br />
estudos; a terceira especificar as informações<br />
a serem retiradas dos estudos<br />
selecionados; a quarta etapa elaboração<br />
de uma análise criteriosa dos estudos<br />
selecionados; a quinta é a discussão<br />
de resultados e a sexta conclui-se<br />
os achados da RI, apresentando-a 9 .<br />
A pesquisa foi realizada mediante<br />
busca aos estudos na Biblioteca Virtual<br />
em Saúde (BVS) e LILACS. Durante a<br />
busca foram utilizadas palavras-chave<br />
de forma integrada: “anemia ferropriva<br />
e criança” e de forma individual:<br />
anemia ferropriva, carência de ferro e<br />
análise laboratorial das anemias. Como<br />
critérios de inclusão foram considerados<br />
artigos publicados nos últimos 10<br />
anos (2005 a 2015), no idioma português;<br />
e como critérios de exclusão artigos<br />
sem contribuições à temática do<br />
estudo, e que não possuíam resumo e/<br />
ou texto completo disponibilizados na<br />
BVS. As informações encontradas foram<br />
organizadas em categorias, sendo,<br />
em seguida, avaliadas, interpretadas e<br />
sintetizadas.<br />
3. Resultados e<br />
discussão<br />
A anemia ferropriva, é a desordem<br />
nutricional mais prevalente em todo o<br />
mundo, sendo considerada um importante<br />
problema de saúde pública, pois<br />
está diretamente ligada aos processos<br />
de organização social, atingindo cerca<br />
de 80% da população que vive em<br />
comunidades de baixa renda e precária<br />
cobertura de esgotamento sanitário 10.<br />
Embora possa ocorrer em qualquer<br />
idade e sexo, acomete principalmente<br />
crianças menores de 5 anos e mulheres<br />
em idade fértil, em decorrência<br />
do desmame precoce e dietas pobres<br />
em ferro e das perdas sanguíneas da<br />
menstruação, respectivamente 1 . Esse<br />
tipo de distúrbio na infância pode<br />
ocasionar diversas sequelas, entre<br />
elas: dificuldades na aprendizagem da<br />
linguagem, distúrbios psicológicos e<br />
comportamentais e debilidade das defesas<br />
imunológicas, facilitando a ocorrência<br />
e/ou o agravamento de doenças<br />
infecciosas 11 .<br />
Como relatado anteriormente, a anemia<br />
ferropriva se dá em decorrência da<br />
carência de ferro no organismo. O ferro<br />
desempenha funções importantes no<br />
organismo e pode ser encontrado sob<br />
duas formas: ferrosa (Fe++) ou Heme,<br />
encontrado nas células sanguíneas e<br />
alimentos de origem animal, e férrica<br />
(Fe+++) ou Não-Heme, encontrado<br />
em alimentos de origem vegetal e<br />
ovos, sendo o seu conteúdo corpóreo<br />
de 3 a 5g. Grande parte desse conteúdo<br />
(70 a 80%) desempenha funções<br />
metabólicas e oxidativas, enquanto o<br />
restante (20 a 30%) encontra-se em<br />
forma de armazenamento como ferritina<br />
e hemossiderina no fígado, baço e<br />
medula óssea. Cerca de 65% do ferro<br />
existente no nosso organismo, encontra-se<br />
na hemoglobina, cuja principal<br />
função é o transporte de oxigênio, por<br />
isso, o ferro torna-se indispensável na<br />
produção eritrocitária 4 .<br />
O passo inicial para o diagnóstico das<br />
anemias ferroprivas se dá através do<br />
hemograma e da análise microscópica<br />
do esfregaço sanguíneo, dois exames<br />
simples, porém de suma importância<br />
para esse diagnóstico, pois fornecem,<br />
de forma qualitativa e quantitativa,<br />
dados importantes para a investigação<br />
da maioria das doenças hematológicas,<br />
através dos seus índices hematimétricos,<br />
principalmente para excluir outras<br />
causas não decorrentes da deficiência<br />
de ferro 5,13 .<br />
Inicialmente, o hemograma mostra<br />
uma leve diminuição leucocitária com<br />
granulocitopenia, podendo ser acompanhada<br />
de uma pequena quantidade<br />
de neutrófilos hipersegmentados e número<br />
de plaquetas aumentado, entre<br />
outras alterações hematimétricas 13,14 .<br />
A anemia ferropriva é o tipo mais<br />
comum de anemia microcítica, sendo<br />
caracterizada pela diminuição do volume<br />
corpuscular médio (VCM), geralmente<br />
acompanhada pela diminuição<br />
da hemoglobina corpuscular média<br />
(HCM) e da concentração de hemoglobina<br />
corpuscular média (CHCM), o<br />
que, também, caracteriza a presença<br />
de hipocromia associada 7,14 . Entretanto,<br />
a anemia microcítica pode ser<br />
causada, também, por outras doenças<br />
hematológicas, tais como: Beta-talassemias,<br />
anemias de doenças crônicas<br />
e anemias sideroblásticas, sendo diferenciadas<br />
pela elevação ou diminuição<br />
do índice de anisocitose eritrocitária<br />
(RDW) 6,7 .<br />
A anemia ferropriva é caracterizada<br />
pela elevação do índice de amplitude<br />
de distribuição das hemácias, mas,<br />
para um diagnóstico mais completo<br />
e mais preciso desse tipo de anemia,<br />
030<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Your Power for Health<br />
VeinViewer® Flex<br />
Visualização do acesso venoso em tempo real<br />
Facilita o acesso venoso com resolução aproximada a<br />
97% de precisão da largura da veia<br />
Utiliza luz infravermelha e, com software exclusivo de<br />
imagem, permite visualização do acesso através da pele<br />
em até 10mm de profundidade<br />
Funciona com bateria de longa duração e de recarga<br />
rápida ou com energia AC<br />
Disponibiliza quatro modos de exibição distintos:<br />
universal, detalhe fino, inverso e redimensionar<br />
Possui suporte flexível para possibilitar que as mãos<br />
fiquem livres durante o procedimento<br />
Greiner Bio-One Brasil | Av. Affonso Pansan, 1967 | 13473-620 | Vila Bertini | Americana | SP<br />
Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-9601 | E-mail: office@br.gbo.com<br />
031 www.gbo.com/preanalytics
AUTORES:<br />
LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />
JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />
FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />
WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />
artigo 2<br />
existem outros exames mais complexos,<br />
específicos e importantes para a<br />
confirmação desses resultados, dentre<br />
os quais se incluem: Dosagem de ferro<br />
sérico, Ferritina sérica, Transferrina<br />
e Capacidade total de ligação do ferro<br />
(CTLF) 6,7 .<br />
Cabe ressaltar, que a deficiência de<br />
ferro no organismo ocorre de forma<br />
progressiva e as alterações laboratoriais<br />
têm uma dinâmica de ocorrência, sendo<br />
observadas da seguinte maneira: Na<br />
fase de depleção do estoque de ferro,<br />
os níveis de ferritina sérica estão em<br />
menores quantidades, enquanto que<br />
na fase de deficiência da eritropoese,<br />
há uma elevação dos níveis de Receptor<br />
solúvel da Transferrina (sTfR) e da<br />
Capacidade de ligação do ferro (TIBC),<br />
além da presença de anisocitose 13 .<br />
032<br />
Tabela 1 – Diagnóstico laboratorial da AF<br />
VCM, HCM<br />
Reduzidos<br />
RDW<br />
Elevado<br />
CHr/RetHe<br />
Reduzidos<br />
% de hemácias hipocrômicas Elevada<br />
Contagem de reticulócitos<br />
Reduzida em relação à<br />
anemia<br />
Ferro sérico<br />
Reduzido<br />
TIBC<br />
Elevado<br />
Saturação da transferrina<br />
Reduzida<br />
Ferritina sérica<br />
Reduzida<br />
sTfR<br />
Elevado<br />
sTfR/logFerritina<br />
Elevado<br />
ZPP<br />
Elevado<br />
VCM: Volume Corpuscular Médio. HCM: Hemoglobina Corpuscular Média. RDW: Índice de anisocitose.<br />
TIBC: Capacidade Total de Ligação do Ferro. STfR: Receptor Solúvel de Transferrina<br />
Sérica. ZPP: Zinco Protoporfirina. Fonte: Adaptada de Grotto HZW. Diagnóstico laboratorial<br />
da deficiência de ferro, 2010.<br />
De modo geral, uma pessoa é considerada<br />
anêmica por deficiência de<br />
ferro, quando dois ou mais parâmetros,<br />
utilizados no diagnóstico laboratorial,<br />
se apresentam anormais 15 , conforme<br />
as alterações observadas na tabela 1.<br />
As consequências da deficiência de<br />
ferro são particularmente muito graves,<br />
pois normalmente, essa carência<br />
está associada à privação de outros<br />
nutrientes, cujos efeitos são inter-relacionados.<br />
Por ser um problema muito<br />
comum entre as crianças, o diagnóstico<br />
e o tratamento adequado da deficiência<br />
de ferro, é quase sempre ignorado,<br />
resultando em um maior agravamento<br />
da doença 15 .<br />
Além das sequelas já conhecidas da<br />
deficiência de ferro, tais como fraqueza,<br />
fadiga, inapetência e taquicardia, se<br />
não tratada precoce e adequadamente,<br />
a anemia ferropriva evolui a quadros<br />
mais graves, relacionados aos processos<br />
metabólicos do organismo, tais<br />
como: síntese de DNA, metabolismo<br />
enzimático e transporte de elétrons,<br />
causando sérias complicações à resposta<br />
imune e às funções cognitivas<br />
das crianças e lactentes afetados, além<br />
de aumentar os ricos de evolução a<br />
quadros leucêmicos, onde os tratamentos<br />
são muito mais rigorosos e<br />
mais agressivos, de acordo com o prognóstico<br />
de cada paciente 4,15,16 .<br />
Diante da relevância do problema<br />
e com vista em reforçar a prevenção e<br />
controle da anemia em todo o país, o<br />
Ministério da Saúde estabeleceu as seguintes<br />
ações: o Programa Nacional de<br />
Suplementação de Ferro (PNSF), que<br />
consiste em fornecer suplementos de<br />
ferro em doses profiláticas, conforme<br />
mostra a tabela 2, abaixo; o fornecimento<br />
de micronutrientes em pó para<br />
fortificação dos alimentos preparados<br />
para as crianças; exigência às indústrias<br />
em fortificar as farinhas de trigo<br />
e milho com ferro e ácido fólico; e a<br />
promoção da alimentação adequada<br />
e saudável para aumento do consumo<br />
de alimentos fontes de ferro, como formas<br />
de diminuir a frequência de acometimentos<br />
e a quantidade de casos,<br />
principalmente entre a população mais<br />
carente 8 .<br />
O controle parasitário e o reforço<br />
alimentar das crianças nas escolas<br />
e creches, onde elas passam grande<br />
parte do dia, também são medidas<br />
importantes na prevenção da doença<br />
anêmica 8,17 .<br />
Nas últimas duas décadas, a importância<br />
da deficiência de ferro e da<br />
anemia como um problema de Saúde<br />
Pública vem sendo reconhecida pelas<br />
autoridades de Saúde e governantes 18 .<br />
Para o tratamento da doença ferropênica,<br />
a administração de sulfato<br />
ferroso é a medicação de primeira escolha,<br />
devido ao seu baixo custo, que<br />
o torna acessível a toda população, e<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
033
AUTORES:<br />
LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS 1 ,<br />
JULY MAYENE REBOUÇAS 1 ,<br />
FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ 1 ,<br />
WILLER MALTA DE SOUSA 2<br />
artigo 2<br />
sua alta biodisponibilidade. Deve ser<br />
ingerido antes das refeições para não<br />
ter sua ação prejudicada pelos alimentos<br />
presentes no estômago e, quando<br />
possível, essa administração deve ser<br />
conjunta com bebidas que contenham<br />
vitamina C, como o suco de laranja, por<br />
exemplo, que facilita sua absorção 18 .<br />
A partir de seis semanas de tratamento<br />
já é possível verificar melhora<br />
nos níveis sanguíneos do paciente<br />
afetado, porém, a medicação deve ser<br />
continuada, ainda, por um período de<br />
quatro a seis meses, para que os estoques<br />
de ferro sejam totalmente repostos,<br />
já que o ferro diminui sua absorção<br />
após a cura da anemia 18,19 .<br />
O acompanhamento da resposta<br />
desse tratamento deve ser realizado<br />
através da avaliação e contagem de<br />
reticulócitos, hematócrito e hemoglobina,<br />
sugeridos em um novo hemograma,<br />
onde os níveis desses índices<br />
devem aparecer elevados já a partir de<br />
72h do inicio do tratamento 20 .<br />
Os resultados da PNDS 2006 alertam<br />
para uma preocupação com a situação<br />
nutricional das crianças brasileiras 8 .<br />
Assim, este estudo visa contribuir no<br />
planejamento de estratégias de controle<br />
da anemia ferropriva por profissionais<br />
da atenção básica em saúde,<br />
descrevendo aspectos relacionados aos<br />
grupos de risco, às consequências da<br />
deficiência de ferro em crianças e, também,<br />
as estratégias para modificação<br />
dietética e tratamento da doença.<br />
4. Conclusão<br />
Embora as principais causas da<br />
anemia sejam as carências nutricionais<br />
de substâncias essenciais,<br />
como o ferro e o ácido fólico, elas<br />
também podem ser sintomas de<br />
outras doenças. No Brasil, a anemia<br />
é considerada um grande problema<br />
da saúde pública, por estar diretamente<br />
ligada aos processos de organização<br />
social.<br />
Este tipo de anemia, decorrente da<br />
carência de ferro, exige a realização<br />
de medidas preventivas, tais como:<br />
o incentivo ao aleitamento materno<br />
exclusivo até o sexto mês de vida e a<br />
orientação adequada para uma dieta<br />
complementar de qualidade, além<br />
da promoção de campanhas para<br />
alertar a população sobre as causas<br />
e consequências desta doença, suas<br />
diferenças, importância do diagnóstico<br />
precoce e tratamento, devendo<br />
ser prioridade na política nacional,<br />
com ações voltadas para melhoria da<br />
nutrição, alimentação e assistência à<br />
criança, principalmente nas áreas de<br />
atenção primária em saúde.<br />
Referências<br />
1. Lacerda APF, Nazário ACM, Coelho SC,<br />
Lavinas FC. Anemia ferropriva em crianças.<br />
Rev Red Cuid Saúd. 2008; 1-13.<br />
2. Vieira RCS, Ferreira HS. Prevalência<br />
de anemia em crianças brasileiras, segundo<br />
diferentes cenários epidemiológicos. Rev Nutr.<br />
Tabela 2 – Suplementação de Ferro na infância. Indicação e doses, segundo a OMS<br />
GRUPO INDICAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DOSE DE FERRO ELEMENTAR DURAÇÃO<br />
Baixo peso ao nascer<br />
Universal.<br />
2mg/kg/dia<br />
Dos 2 aos 23 meses<br />
Crianças entre<br />
6 meses e 2 anos<br />
de idade<br />
Crianças entre<br />
2 e 4 anos de idade<br />
Crianças maiores de<br />
5 anos de idade<br />
Sempre que a dieta não inclua<br />
alimentos fortificados ou se a<br />
prevalência da anemia ferropriva<br />
for maior que 40%.<br />
Prevalência da anemia ferropriva<br />
for maior que 40%.<br />
Prevalência da anemia ferropriva<br />
for maior que 40%.<br />
2mg/kg/dia<br />
2 a 30mg/kg/dia<br />
30mg/dia<br />
Dos 6 aos 23 meses<br />
3 meses<br />
3 meses<br />
Fonte: Adaptada de Ferraz ST, 2012.<br />
034<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
2010; 23(8): 433-444.<br />
3. Brasil. Ministério da Saúde. Centro<br />
Brasileiro de Análise e Planejamento. Pesquisa<br />
Nacional de Demografia e Saúde da Criança<br />
e da Mulher – PNDS 2006: dimensões do<br />
processo reprodutivo e da saúde da criança.<br />
Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 300 p.<br />
4. Queiroz SS, Torres MAA. Anemia<br />
ferropriva na infância. J Pediatr. 2000; 76(3):<br />
298-304.<br />
5. Silveira FP. Perfil Hematológico de<br />
crianças atendidas no Hospital Universitário<br />
Pequeno Anjo [Internet]. Portal Educ.<br />
2012 [atualizado em 2012 Out 10; citado<br />
em 2015 abril 5]; Disponível em: http://<br />
www.portaleducacao.com.br/farmacia/<br />
artigos/18952/perfil-hematologico-decriancas-atendidas-no-hospital-universitariopequeno-anjo.<br />
6. Vicari P, Figueiredo MS. Diagnóstico<br />
diferencial da deficiência de ferro. Rev Bras<br />
Hematol Hemoter. 2010; 32(2): 29-31.<br />
7. Matos JF, Carvalho MG, Dusse LMS,<br />
Ferreira MFR, Sttubert RVB. O papel do RDW,<br />
da morfologia eritrocitária e de parâmetros<br />
plaquetários na diferenciação entre anemias<br />
microcíticas e hipocrômicas. Rev Bras Hematol<br />
Hemoter. 2008; 30(6): 463-469.<br />
8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de<br />
Atenção à Saúde. Departamento de Atenção<br />
Básica. Programa Nacional de Suplementação<br />
de Ferro: manual de condutas gerais. Brasília:<br />
Ministério da Saúde, 2013. 24 p.<br />
9. Mendes KDS, Silveira, RCdeCP, Galvão,<br />
CM. Revisão integrativa: método de pesquisa<br />
para a incorporação de evidências na saúde e<br />
na enfermagem. 2008; 17(4): 758-764.<br />
10. Machiafavel MA, Silva CMC. Anemia<br />
Ferropriva Infantil – Uma Revisão Bibliográfica.<br />
Rev de Saud do Inst de Ens Sup de Londrina<br />
– INESUL. 2010; Disponível em: https://www.<br />
inesul.edu.br/revista_saude/arquivos/arqidvol_7_1338214633.pdf.<br />
11. Cardoso JL, Santos MJD, Colossi<br />
MCJ. Anemia ferropriva e deficiência de ferro<br />
em crianças e fatores determinantes. Rev de<br />
Nutrol. 2008; 1(2): 78-83.<br />
12. Araujo LR, Martins MV, Silva JC, Silva<br />
RR. Aspectos gerais da deficiência de ferro no<br />
esporte, suas implicações no desempenho e<br />
importância do diagnóstico precoce. Rev Nutr.<br />
2011; Campinas; 24(3): 493-502.<br />
13. Grotto HZW. Diagnóstico laboratorial<br />
da deficiência de ferro. Rev Bras Hematol<br />
Hemoter. 2010; 32(2): 22-28.<br />
14. Grotto HZW. Interpretação clínica do<br />
hemograma. Lopes AC, Grotto HWZ eds. São<br />
Paulo. Edit Atheneu, 2009.<br />
15. Umbelino DC, Rossi EA. Deficiência de<br />
ferro: conseqüências biológicas e propostas<br />
de prevenção. Rev Ciênc Farm Básic Aplic<br />
2006; 27(2): 103-112.<br />
16. Halterman JS, Kaczorowski JM, Aligne<br />
CA, Auinger P, Szilagyi PG. A deficiência de<br />
ferro e desempenho cognitivo em crianças e<br />
adolescentes em idade escolar nos Estados<br />
Unidos. Pediatr 2001; 107: 1381-6.<br />
17. Biscegli TS, Corrêa CEC, Romera J,<br />
Cândido AB. Estado nutricional e carência de<br />
ferro em crianças frequentadoras de creche<br />
antes e 15 meses após intervenção nutricional.<br />
Rev Paul Pediatr 2008; 26(2): 124-9.<br />
18. Ferraz ST. Anemia ferropriva na infância:<br />
estratégias para prevenção e tratamento. Rev<br />
Pediat Moder. 2012; 48(3): 85-88.<br />
19. Cardoso MA, Penteado MVC.<br />
Intervenções nutricionais na Anemia Ferropriva.<br />
Cader Saúd Públ 1994; 10(2): 231-240.<br />
20. Maranhão MS, Maia JMC, Figueiredo<br />
Filho PP, Norton RC, Weffort VRS. Anemias<br />
carenciais na infância. Tratado de pediatria, 1ª<br />
ed. Soc Bras de Pediat. 2007; 20(4): 1494-1502.<br />
035
AUTORES:<br />
FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />
ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />
artigo 3<br />
Hemocultura e<br />
segurança do<br />
paciente: a importância<br />
da fase pré-analítica<br />
Imagem Ilustrativa<br />
Resumo<br />
Um dos principais exames laboratoriais<br />
para diagnóstico de sepse é a hemocultura.<br />
Contudo, vários fatores podem interferir no resultado<br />
final desse exame, colocando em risco<br />
a qualidade e veracidade do laudo liberado. A<br />
positivação de hemoculturas é uma ocorrência<br />
frequente no ambiente nosocomial, entretanto<br />
nem sempre essa positividade é verdadeira,<br />
podendo deflagrar-se um resultado falso positivo,<br />
o qual poderá induzir um tratamento<br />
errôneo por parte da equipe médica assistente,<br />
colocando sob suspeita a qualidade de<br />
análise do laboratório clínico e, acima de tudo,<br />
colocando em risco a estabilidade e a vida do<br />
paciente. A avaliação e execução adequada de<br />
todo o processo, desde a fase pré-analítica,<br />
pode garantir a qualidade final do exame e<br />
resguardar a segurança do paciente quanto à<br />
assistência à saúde. Além disso, assegura ao<br />
médico assistente informações condizentes<br />
para o tratamento adequado do assistido.<br />
Palavras-chave: Hemocultura, Antissepsia,<br />
Segurança do paciente, Fase pré-analítica.<br />
Introdução<br />
A hemocultura é considerada um dos<br />
principais exames para diagnóstico de<br />
sepse em pacientes hospitalizados. Entretanto,<br />
para que o resultado dessa cultura<br />
seja satisfatório, faz-se necessário cumprir<br />
os procedimentos recomendados para<br />
coleta da amostra clínica (1). O termo<br />
sepse designa a ocorrência de infecção<br />
na corrente sanguínea, tanto por agentes<br />
bacterianos quanto fúngicos (2).<br />
Summary<br />
One of the main laboratory tests for the diagnosis<br />
of sepsis is blood culture. However, several<br />
factors can and will affect the final result of the<br />
review, jeopardizing the quality and veracity of<br />
the report released. The assertiveness of blood<br />
cultures is a frequent occurrence in nosocomial<br />
environment, however this is not always positive<br />
is true, and can trigger up a false positive<br />
result. A final report false positive may lead to<br />
an erroneous treatment by the assistant medical<br />
team, putting on suspicion analyzing quality of<br />
clinical laboratory and, above all, putting at risk<br />
the stability and life of the patient. The evaluation<br />
and proper execution of the entire process,<br />
from pre-analytical phase, can guarantee the<br />
final quality of the examination and to protect<br />
patient safety with regard to health care. It also<br />
ensures consistent information to the attending<br />
physician for proper treatment of assisted.<br />
Keywords: Blood culture, Antisepsis,<br />
Patient safety, Pre-analytical phase.<br />
A presença de bactérias viáveis na corrente<br />
sanguínea é denominada bacteremia.<br />
Esse fenômeno tem grande significado<br />
clínico, uma vez que está diretamente<br />
relacionado a altos índices de morbidade<br />
e mortalidade. A bacteremia pode ser<br />
classificada em bacteremia primária e<br />
bacteremia secundária (3).<br />
A qualidade das amostras de hemoculturas<br />
pode ser prejudicada pela técnica de<br />
coleta, gerando erros de interpretação do<br />
1 - Biomédica, Especialista em Microbiologia Clínica<br />
e Medicina Laboratorial pela Pontifícia Universidade<br />
Católica de Goiás (PUC Goiás).<br />
2 - Biomédica, Doutora e Mestre em Medicina<br />
Tropical e Saúde Pública, com área de concentração<br />
em Microbiologia (UFG); Professora Adjunta da<br />
Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e<br />
Biomédicas da PUC Goiás; Biomédica da Secretaria<br />
Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO).<br />
*Autor correspondente: Alessandra Marques<br />
Cardoso. Endereço: Rua Tambuqui, Quadra 175,<br />
Lotes 2 e 3, Apto. 604, Residencial Tambuqui, Parque<br />
Amazônia, Goiânia-Goiás, CEP: 74.835-530<br />
Tel.: (62) 8469-1569<br />
E-mail: alemarques5@yahoo.com.br<br />
resultado final da cultura (4). O processo de<br />
antissepsia precedente à coleta de sangue<br />
para a realização de hemocultura é um fator<br />
primordial para um resultado fidedigno,<br />
desde a interpretação do laudo final até a<br />
intervenção clínica do médico assistente<br />
ante o resultado apresentado (1).<br />
O uso de Equipamentos de Proteção<br />
Individual (EPI’s) é um procedimento indispensável<br />
no processo de barreira contra<br />
contaminação de amostras clínicas. As<br />
luvas, por exemplo, devem ser utilizadas<br />
desde o início do preparo do paciente para<br />
a realização da coleta, e deve ser substituída<br />
sempre que o procedimento com<br />
aquele paciente for finalizado. A utilização<br />
das luvas diminui em até 50% o risco de<br />
contaminação da amostra clínica, uma vez<br />
que o próprio profissional de saúde pode<br />
inocular algum agente contaminante na<br />
amostra em questão (5).<br />
Dessa forma, o presente estudo objetivou<br />
estabelecer um paralelo, através da<br />
revisão da literatura científica especiali-<br />
036<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
zada, entre a importância dos processos<br />
pré-analíticos na realização do exame de<br />
Hemocultura e a Segurança do Paciente. A<br />
meta foi instruir e orientar de forma clara,<br />
precisa e eficaz, os profissionais da área de<br />
saúde que desenvolvem seus ofícios no<br />
âmbito laboratorial, levantando questões<br />
desde a responsabilidade profissional<br />
(conduta responsável) até implicações<br />
jurídicas na assistência à saúde (segurança<br />
do paciente).<br />
Trata-se de uma revisão bibliográfica,<br />
com levantamento de artigos nos bancos<br />
de dados LILACS, MEDLINE, SciELO, Google<br />
Acadêmico, PUBMED e ANVISA.<br />
A hemocultura e sua<br />
importância clínica<br />
A hemocultura é considerada um dos<br />
procedimentos de maior importância realizados<br />
no laboratório de microbiologia<br />
clínica, sendo sua realização recomendada<br />
em todos os casos em que haja suspeita<br />
de bacteremia. Dessa forma é considerada<br />
um dos exames mais importantes para o<br />
diagnóstico de infecção na corrente sanguínea,<br />
porém, para uma correta interpretação<br />
do resultado obtido com a cultura<br />
dessa amostra, faz-se necessário um<br />
cuidado especial com a coleta do material.<br />
Sendo assim, é imprescindível a realização<br />
de um processo adequado de antissepsia<br />
da pele (1,2,6).<br />
A realização da hemocultura visa o<br />
isolamento de micro-organismos viáveis<br />
presentes inadequadamente na corrente<br />
sanguínea, seguindo da identificação e<br />
pesquisa de suscetibilidade dos mesmos<br />
para, a partir de então, proceder a assistência<br />
terapêutica mais adequada. Contudo,<br />
no decorrer dessa rotina, é comum<br />
evidenciar-se a realidade das contaminações<br />
das amostras clínicas (5).<br />
A bacteremia é representada pela presença<br />
de micro-organismos viáveis na<br />
corrente sanguínea, desencadeando subsequentemente<br />
um processo de Infecção<br />
da Corrente Sanguínea (ICS). É em casos<br />
como esse, por exemplo, que a hemocultura<br />
tem um papel fundamental e, em<br />
caso de positividade verdadeira, pode<br />
passar a ter valor preditivo de infecção<br />
(3), denominando-se sepse (2). Quando<br />
as bacteremias não são contidas, pode<br />
haver o desenvolvimento do processo de<br />
infecção grave na corrente sanguínea (7).<br />
As bacteremias podem se originar de<br />
fontes diferentes, e de acordo com sua<br />
origem, segue sua classificação. A sepse<br />
contínua ocorre quando o foco primário<br />
da infecção é o ambiente intravascular, e a<br />
sepse intermitente, quando o foco primário<br />
das infecções se encontra em sítios distais,<br />
sendo a corrente sanguínea o tecido<br />
secundário de infecção (2).<br />
Segundo Araújo (2012), as bacteremias<br />
podem ainda ser subdividas em outros quatro<br />
segmentos distintos: bacteremia transitória,<br />
bacteremia intermitente, bacteremia<br />
contínua e bacteremia de escape (3).<br />
As bacteremias transitórias são definidas<br />
pela rapidez com que ocorrem, sendo<br />
passageiras e com duração de poucas horas<br />
ou até mesmo de minutos; sua origem<br />
se dá através da manipulação de abscessos<br />
e/ou outros tecidos potencialmente<br />
infectados (3).<br />
Bacteremias intermitentes se caracterizam<br />
por sua manifestação em intervalos<br />
variáveis de tempo, na presença de febre<br />
e cujo foco de infecção não esteja ainda,<br />
algumas vezes, indicado (3). Sua ocorrência<br />
se dá quando o sítio de infecção<br />
(foco primário) seja distal, tais como trato<br />
urinário, tecidos moles, pulmões (2). Em<br />
situações onde o foco infeccioso já tenha<br />
sido identificado, sugere-se a coleta<br />
de amostra clínica referente ao sítio em<br />
questão concomitantemente à coleta de<br />
hemoculturas (4).<br />
Já as bacteremias contínuas, por serem<br />
primárias, isto é, seu foco de infecção<br />
primário já é a corrente sanguínea, são<br />
bastante específicas. Estão presentes, por<br />
exemplo, em casos de endocardite e infecções<br />
associadas a cateter intravascular (2).<br />
As bacteremias de escape podem ser<br />
consideradas as mais preocupantes de<br />
todas as citadas anteriormente. Isso porque<br />
elas se caracterizam pela presença<br />
de micro-organismos viáveis na corrente<br />
sanguínea, mesmo quando o paciente já<br />
está sob antibioticoterapia. Significa que<br />
o micro-organismo em escape conseguiu<br />
sobreviver ao antimicrobiano utilizado,<br />
mesmo apresentando-se sensível a ele no<br />
início do tratamento. Todo esse processo<br />
pode representar agravamento do estado<br />
clínico do paciente (3).<br />
Segundo a Agência Nacional de Vigilância<br />
Sanitária (ANVISA), as infecções da<br />
corrente sanguínea podem ser divididas em<br />
Infecções Primárias da Corrente Sanguínea e<br />
Infecções Secundárias da Corrente Sanguínea.<br />
As infecções primárias podem ainda<br />
ser subdivididas entre as infecções primárias<br />
da corrente sanguínea laboratoriais e as infecções<br />
primárias da corrente sanguínea clínicas.<br />
Isto é, aquelas hemoculturas que são<br />
positivas e aquelas cujo diagnóstico se dá<br />
somente pela avaliação clínica do paciente,<br />
o que gera certa subjetividade (8).<br />
A segurança do<br />
paciente<br />
“Errar é humano: construindo um sistema<br />
de saúde mais seguro”, foi o tema do<br />
documento publicado por “O Instituto de<br />
Medicina (IOM)”, em 1999. Nesse documento<br />
foi apresentada a preocupação em<br />
relação à segurança do paciente durante<br />
a assistência em saúde e subsequente,<br />
sua relação com a qualidade do processo.<br />
A Organização Mundial de Saúde<br />
(OMS) estima que dezenas de milhares<br />
de pessoas sofram danos à saúde durante<br />
procedimentos de assistência à saúde.<br />
Segundo a Classificação Internacional de<br />
Segurança do Paciente (ICPS), o termo<br />
erro diz respeito a todo o processo onde há<br />
falhas de execução de um plano de ação<br />
(erro de ação) ou quando outro plano,<br />
diferentemente do plano original, é desenvolvido<br />
(erro de omissão). A ausência<br />
de processos que promovam a segurança<br />
do paciente na assistência à saúde e seu<br />
devido cumprimento cria uma distância<br />
significativa entre os resultados possíveis e<br />
os resultados alcançados nessa assistência<br />
prestada (9).<br />
037
AUTORES:<br />
FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />
ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />
artigo 3<br />
Incidentes na<br />
assistência à saúde<br />
Quando se trata de segurança do<br />
paciente, alguns aspectos devem ser<br />
considerados, entre eles, a ocorrência de<br />
incidentes. Por incidente pode-se entender<br />
um evento ou circunstância que gerou<br />
ou poderia ter gerado danos ao paciente.<br />
Esses incidentes estão representados na<br />
Figura 1 e podem ser divididos em: Incidente<br />
que não atingiu o paciente, também<br />
denominado Near miss; Incidente<br />
sem dano, quando o paciente é atingido<br />
pela ação danosa, porém não é prejudicado,<br />
não sofrendo dano à sua saúde; e<br />
Incidente com dano ou evento adverso,<br />
quando o paciente sofre o dano e deste,<br />
decorre consequências à integridade do<br />
paciente (9).<br />
Segurança do paciente:<br />
incidentes, contaminação<br />
e qualidade<br />
da amostra clínica<br />
Os incidentes nos serviços em saúde<br />
trazem uma questão que vai além do<br />
tratamento final conferido ao paciente.<br />
Têm-se aí implicações éticas, sociais e ainda<br />
jurídicas, que resguardam os direitos e<br />
a segurança do paciente (10). Processos<br />
judiciais podem ser movidos em casos<br />
Figura 1 – Incidentes relacionados ao cuidado de saúde com base na ICPS.<br />
INCIDENTE<br />
Near miss Incidente sem dano Incidente com dano<br />
Incidente que não<br />
atingiu o paciente<br />
Incidente que<br />
atingiu o paciente,<br />
mas não causou dano<br />
Incidente que<br />
resulta em dano ao<br />
paciente (Evento Adverso)<br />
Fonte: Proqualis (2012). Adaptado.<br />
onde seja constatado dano ao paciente e<br />
negligência da assistência em saúde (11).<br />
No que tange à equipe de diagnóstico<br />
laboratorial, a atenção quanto à coleta da<br />
amostra clínica e sua devida identificação<br />
configura fator sine qua non no processo<br />
geral. Se instalado erro de identificação<br />
do espécime clínico em questão, possivelmente<br />
haverá erro de omissão, o que pode<br />
configurar um resultado final adverso ao<br />
real (9,12).<br />
Resultados positivos de hemocultura<br />
nem sempre representam a certeza da<br />
correta realização dos procedimentos de<br />
coleta e a real condição clínica do paciente.<br />
Esses casos devem ser devidamente<br />
avaliados, pois podem refletir erro do processo<br />
que culminou em contaminação da<br />
amostra clínica na fase pré-analítica (8).<br />
A pele é o tecido de maior extensão do<br />
corpo, sendo por isso a parte com maior<br />
exposição externa, isto é, com maior contato<br />
com meio exterior. Assim, com esse<br />
contato constante, está sujeita a diversos<br />
tipos de interações, incluindo aquelas com<br />
micro-organismos diversos presentes no<br />
ambiente. Fato esse que leva à colonização<br />
natural desse tecido tanto por bactérias<br />
quanto por fungos (11).<br />
A essa colonização natural da pele dá-<br />
-se o nome de microbiota, que pode ser<br />
dividida em microbiota transitória e microbiota<br />
residente. A microbiota transitória<br />
se caracteriza pela presença de micro-<br />
-organismos colonizadores da superfície<br />
da pele, patogênicos ou não, cuja remoção<br />
se dá facilmente através da utilização de<br />
água e degermantes. Entretanto, alguns<br />
desses micro-organismos podem provocar<br />
infecções relacionadas à assistência à<br />
saúde. A microbiota residente, por sua vez,<br />
é caracterizada pela presença de micro-<br />
-organismos em camadas mais profundas<br />
da pele, sendo resistentes à remoção<br />
por métodos simples de higienização,<br />
fazendo-se necessária a utilização de<br />
antissépticos. Entre os micro-organismos<br />
considerados residentes, estão os estafilococos<br />
coagulase-negativos (11).<br />
Há ainda um terceiro grupo descrito,<br />
denominado microbiota infecciosa. Nesse<br />
grupo incluem-se aqueles micro-organismos<br />
de fato patogênicos, cuja ação<br />
certamente desenvolverá uma patologia<br />
clínica. Nele estão presentes, por exemplo,<br />
o Staphylococcus aureus e estreptococos<br />
beta-hemolíticos (11).<br />
Visto isso, uma coleta de amostra clínica<br />
de sangue para a realização de hemocultura<br />
deverá obedecer a critérios próprios<br />
de coleta, tendo vistas a diminuição<br />
de fatores contaminantes desse espécime<br />
clínico. A presença de microbiota contaminante<br />
na amostra cultivada ocasionará<br />
falhas no processo de diagnóstico, gerando<br />
um resultado falsamente positivo,<br />
promovendo o desencadeamento de erro<br />
por todo o processo seguinte relacionado<br />
ao tratamento do paciente (12).<br />
038<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Identificação, coleta<br />
segura e transporte da<br />
amostra clínica<br />
Cada amostra coletada deverá ser devidamente<br />
identificada. O objetivo da correta<br />
e legível identificação das amostras<br />
clínicas é evitar a ocorrência de incidentes<br />
na assistência ao paciente. Cada amostra<br />
deverá ser identificada de forma segura,<br />
no corpo do recipiente, jamais na tampa,<br />
contendo nome completo do paciente,<br />
leito, registro interno, data e hora da coleta<br />
e nome de quem a realizou. Todos os<br />
dados possíveis devem ser anotados, oferecendo<br />
maior confiabilidade ao serviço<br />
prestado (12).<br />
O profissional responsável pela coleta<br />
deve ser devidamente treinado para o<br />
ofício, tendo como base todas as diretrizes<br />
de cuidados individuais e com o paciente.<br />
Como cuidados individuais entende-se o<br />
uso de Equipamentos Individuais de Proteção<br />
(EPI’s), que são barreiras de proteção<br />
exigidas para cada procedimento a ser realizado.<br />
Deve-se considerar toda amostra<br />
clínica como potencialmente infectante,<br />
de forma que todos os processos de manuseio<br />
da mesma devem ser precedidos<br />
de medidas de segurança individuais e<br />
coletivas. Além disso, o ambiente onde<br />
se realiza a coleta deve permanecer adequado,<br />
evitando-se a contaminação dos<br />
colegas de trabalho que virão subsequentemente<br />
(12).<br />
O transporte dos espécimes clínicos<br />
deverá ser realizado imediatamente ao<br />
laboratório, obedecendo-se o tempo de<br />
estabilidade da amostra. A atenção com a<br />
viabilidade do micro-organismo é determinante<br />
para a realização da cultura microbiológica.<br />
Pode-se considerar como fatores<br />
determinantes o tempo de transporte e o<br />
acondicionamento da amostra (12).<br />
As infecções relacionadas<br />
à assistência à saúde e a<br />
importância da fase préanalítica<br />
da hemocultura<br />
As Infecções Relacionadas à Assistência<br />
à Saúde (IRAS) são uma realidade preocupante<br />
na assistência à saúde. Podemos<br />
defini-las como todo e qualquer acometimento<br />
infeccioso a que seja submetido o<br />
paciente, tanto em assistência hospitalar,<br />
ambulatorial ou domiciliar, desde que este<br />
esteja associado, de alguma forma, a algum<br />
procedimento assistencial terapêutico ou<br />
diagnóstico (13,14).<br />
São consideradas infecções hospitalares<br />
aquelas em que o paciente é acometido<br />
dentro da unidade de assistência ou ainda<br />
aquelas que se desenvolvem posteriormente<br />
à alta, porém em decorrência da<br />
permanência do paciente na instituição de<br />
saúde (14,15).<br />
O aparecimento das infecções hospitalares<br />
é favorecido por muitos mecanismos,<br />
um deles, e talvez o mais simples, porém<br />
determinante, é o contato dos profissionais<br />
da assistência à saúde com o paciente.<br />
O potencial de contaminação partindo<br />
dos profissionais e a vulnerabilidade do<br />
paciente são aspectos determinantes para<br />
o desencadeamento do processo infeccioso.<br />
A falta de adoção do hábito de lavar as<br />
mãos por parte dos assistentes em saúde<br />
tem sido motivo de grande preocupação<br />
no tange o cuidado com o paciente (16).<br />
A estimativa de IRAS no Brasil é motivo<br />
de grande preocupação, sendo considerada<br />
a quarta causa de mortalidade em Unidades<br />
de Terapia Intensiva nos serviços de<br />
assistência à saúde (13,17) e podem estar<br />
associadas a doenças graves, intervenções e<br />
a complicações graves (15). São consideradas<br />
IRAS associadas ao ambiente hospitalar,<br />
aquelas cuja manifestação dos sintomas<br />
se deu em até 72 horas após a admissão<br />
do paciente na instituição de saúde e cujo<br />
rastreamento dos sintomas anteriores a esse<br />
período de admissão não seja possível (14).<br />
Hemoculturas inesperadamente positivas<br />
ou com apenas uma amostra positivada<br />
de duas ou mais coletadas, sendo<br />
a positividade ocasionada por micro-organismos<br />
pertencentes à microbiota da<br />
pele, são consideradas potencialmente<br />
contaminantes. A antissepsia correta da<br />
pele antes da coleta das amostras de hemocultura<br />
é de fundamental importância,<br />
pois é uma das formas mais determinantes<br />
para se evitar a contaminação da<br />
amostra clínica em questão, evitando-se,<br />
consequentemente, erros de interpretação<br />
do laudo final (3).<br />
Higienização das mãos<br />
Os profissionais de saúde devem entender<br />
a higienização das mãos como procedimento<br />
ético, uma vez que essa medida<br />
preventiva pode interferir diretamente na<br />
qualidade do processo de cuidado conferido<br />
ao paciente, sendo medida determinante<br />
para a segurança da sua integridade.<br />
Tendo por princípio essa necessidade,<br />
os protocolos de higienização devem ser<br />
seguidos cuidadosa e frequentemente por<br />
esses profissionais (11).<br />
A higienização das mãos, além de medida<br />
reconhecidamente prioritária pelo<br />
Ministério da Saúde (MS) por reduzir com<br />
eficiência o risco de IRAS, contribui ainda<br />
com questões de interesse econômico<br />
para a instituição de assistência à saúde<br />
(16). A prevenção de infecções hospitalares<br />
reduz os gastos da instituição, o que<br />
permite o investimento de recursos em<br />
áreas adequadas (15).<br />
O grande problema encontrado no<br />
processo de higienização das mãos não é<br />
a eficácia ou não dos antissépticos e sim<br />
o comprometimento dos profissionais<br />
de saúde. As mãos desses profissionais<br />
podem veicular micro-organismos patogênicos<br />
aos pacientes, uma vez que elas<br />
poderão estar contaminadas (11).<br />
Especialmente no que tange à coleta de<br />
amostra clínica para realização de hemoculturas,<br />
as medidas adequadas de antissepsia<br />
são fundamentais para a diminuição dos<br />
casos de culturas falso positivas, isto é, contaminadas.<br />
Se adotadas adequadamente,<br />
as medidas de antissepsia contribuirão com<br />
a redução de custos de uma forma geral,<br />
incluindo testes de identificação e suscetibilidade,<br />
além de medicamentos e tempo<br />
de internação desnecessários, dado cada<br />
caso (5).<br />
039
AUTORES:<br />
FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />
ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />
artigo 3<br />
Segundo a ANVISA, em situações onde<br />
as mãos dos profissionais de saúde estejam<br />
visivelmente sujas, preconiza-se a<br />
lavagem com água e sabão. Esse processo<br />
recebe o nome de degermação. Nos casos<br />
onde a sujeira não seja visível, basta a aplicação<br />
adequada de antissépticos, como o<br />
álcool, por exemplo, em concentrações de<br />
60% a 80% (18).<br />
Alunos do curso de Enfermagem de<br />
uma universidade de São Paulo realizaram<br />
uma pesquisa sobre a importância da higienização<br />
das mãos no ambiente nosocomial.<br />
O estudo teve como objetivo reforçar<br />
a importância da higienização correta<br />
das mãos e, após cada período estipulado<br />
na pesquisa, avaliar o cumprimento do<br />
procedimento pelos participantes do<br />
estudo. Participaram da pesquisa alunos<br />
do segundo, terceiro e quarto períodos<br />
do curso de enfermagem, sendo que os<br />
alunos do segundo período receberam as<br />
instruções pertinentes ao ato de higienizar<br />
as mãos adequadamente e foram avaliados<br />
quanto à execução correta do processo<br />
de acordo com que progrediam para os<br />
períodos subsequentes (16).<br />
O resultado obtido após a conclusão do<br />
estudo supracitado foi que os participantes<br />
deixavam de executar corretamente<br />
o processo de higienização das mãos à<br />
medida que progrediam nos períodos da<br />
graduação. Algumas hipóteses foram levantadas<br />
para justificar o motivo pelo qual<br />
a instrução se perdeu ao longo do tempo.<br />
Entre elas, foi citado o tempo decorrido<br />
entre a instrução e o final do processo de<br />
avaliação; outra, o fato de os alunos estarem<br />
há algum tempo em período de estágio<br />
e a falta de supervisão direta, poderia<br />
ter levado à banalização da importância<br />
do procedimento. Assim, a pesquisa concluiu<br />
a importância da educação continuada<br />
dos profissionais envolvidos nos<br />
processos de assistência à saúde, fato que<br />
poderá contribuir substancialmente no<br />
processo de redução de IRAS (16).<br />
Equipamentos de<br />
proteção individual<br />
e antissépticos<br />
Os equipamentos de proteção individual<br />
exigidos para o profissional da saúde<br />
(19), segundo o manual de Medidas<br />
de prevenção de Infecção Relacionadas à<br />
Saúde, publicado pela ANVISA em 2013<br />
são gorro, máscara, avental e luvas estéreis.<br />
A utilização das luvas não descarta a<br />
necessidade do procedimento de higienização<br />
das mãos (18).<br />
Para um resultado eficiente da cultura<br />
sanguínea devem ser observados pontos<br />
muito importantes, que precedem a<br />
realização de fato do exame microbiológico.<br />
Entre eles, a simples e eficaz medida<br />
de lavagem das mãos e a antissepsia<br />
adequada da pele do paciente (12).<br />
A antissepsia é caracterizada pela<br />
inibição de crescimento dos micro-<br />
-organismos ou mesmo sua eliminação<br />
e deve ser realizada, obviamente, com a<br />
aplicação de produtos químicos denominados<br />
antissépticos (5,18).<br />
Os antissépticos são substâncias de<br />
ação inespecífica que devem ser utilizadas<br />
externamente e que têm por objetivo<br />
a eliminação tanto quanto possível de<br />
micro-organismos colonizadores da pele,<br />
destruindo e/ou impedindo temporariamente<br />
seu desenvolvimento (5,18). São<br />
agentes biocidas capazes de inibir o crescimento<br />
de micro-organismos em tecidos<br />
vivos, pele e mucosa (20).<br />
Os antissépticos e desinfetantes têm<br />
papel importante no controle e prevenção<br />
das infecções e contaminações (20).<br />
Recomenda-se que os antissépticos<br />
sejam suaves e de baixo custo. Ainda,<br />
que não sejam tóxicos e possuam ação<br />
antimicrobiana imediata, com efeito residual<br />
ou persistente (11).<br />
No que diz respeito à antissepsia da<br />
pele, podem ser utilizados vários antissépticos<br />
de ação rápida e eficaz, tais<br />
como tintura de iodo, povidona iodada,<br />
clorexidina aquosa e clorexidina com<br />
base alcoólica (5). No Quadro 1 estão os<br />
principais antissépticos utilizados e seus<br />
respectivos espectros de ação, segundo<br />
o Centers for Disease Control and Prevention<br />
(CDC).<br />
Educação continuada<br />
dos profissionais da<br />
saúde<br />
O somatório de todos os esforços para<br />
a conquista da qualidade deve ser motivado<br />
periodicamente através da implantação<br />
da educação continuada nas<br />
instituições de assistência à saúde (14).<br />
Os programas de Educação Permanente<br />
em Saúde (EPS) ou Educação Continuada<br />
(EC) tem por objetivo aprimorar<br />
as atividades desempenhadas pelos<br />
profissionais de saúde, além de permitir a<br />
identificação de fatores limitadores do desempenho<br />
adequado dessas atividades,<br />
oportunizando, dessa forma, a correção<br />
daquilo que se faz necessário. São, por<br />
assim dizer, práticas de ensino-aprendizagem<br />
(21). Todo o procedimento relacionado<br />
à EC deverá ser devidamente<br />
registrado (22), sendo de responsabilidade<br />
do empregador a continuidade desse<br />
processo de educação (19).<br />
040<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
EXAMES LABORATORIAIS<br />
DE ÚLTIMA GERAÇÃO<br />
} ACESSO AOS MÉDICOS E CIENTISTAS DA MAYO } MAIS DE 3.000 TIPOS DE EXAMES REALIZADOS } RESULTADOS DOS EXAMES A PARTIR DE 48 HORAS<br />
Para saber como você pode trabalhar com os serviços de exames<br />
da Mayo Clinic, envie um e-mail para mmlglobal@mayo.edu, visite<br />
mayomedicallaboratories.com ou ligue para +1-507-266-5700.<br />
041
AUTORES:<br />
FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />
ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />
artigo 3<br />
Recomendações para<br />
a coleta adequada de<br />
hemoculturas<br />
Ainda hoje na realidade hospitalar,<br />
existe um problema sério e não raro, que<br />
é a contaminação de hemoculturas pelo<br />
processo de coleta (5).<br />
Ao se realizar um diagnóstico por hemocultura,<br />
deve-se atentar para fatores<br />
que podem ser determinantes. Entre<br />
eles, a coleta de duas amostras clínicas,<br />
em sítios anatômicos diferentes. O objetivo<br />
dessa medida é evitar interpretações<br />
errôneas quanto à possiblidade de aparecimento<br />
de amostras contaminadas,<br />
isto é, falso-positivas. Concomitante a<br />
isso, faz-se necessária a aplicação de<br />
técnica adequada de antissepsia (12).<br />
Protocolo de coleta de<br />
sangue para<br />
hemoculturas<br />
O primeiro passo para a realização da<br />
coleta da amostra clínica deve ser a correta<br />
instrução do profissional da saúde.<br />
Ele deve reconhecer os procedimentos<br />
de segurança e coleta a serem seguidos<br />
e as providências que deverão ser tomadas<br />
diante de qualquer situação que se<br />
lhe apresente. Ter conhecimento sobre a<br />
amostra clínica a ser coletada, o tempo de<br />
transporte da mesma e as ações a serem<br />
desenvolvidas em caso de acidentes com<br />
a amostra, reconhecendo-as como potencialmente<br />
infectante. O profissional de<br />
coleta deverá ser devidamente treinado e,<br />
periodicamente, reciclado (12).<br />
O início da correta realização das hemoculturas<br />
dá-se com a identificação da<br />
amostra clínica:<br />
a) Feito isso, o profissional de saúde<br />
deverá realizar a higienização das mãos e<br />
se paramentar adequadamente, fazendo<br />
uso dos EPI’s indicados para cada caso;<br />
b) Devidamente protegido, o profissional<br />
então entrará em contato com o<br />
paciente, explicando o procedimento<br />
que será realizado, procedendo em seguida<br />
a escolha do local para a punção;<br />
c) Realizar a antissepsia do local com<br />
o antisséptico padronizado pela instituição<br />
de saúde: Álcool 70%, Clorexidina<br />
0,5%, Iodo Polivinilpirrolidona (PVPI).<br />
A antissepsia deverá ser realizada com<br />
algodão e antisséptico em movimento<br />
circulares por cerca de 30 segundos e<br />
repetir o processo com novo algodão e<br />
antisséptico para garantir a higienização<br />
correta do local de punção, evitando-se<br />
dessa forma, a contaminação da amostra<br />
clínica. Uma vez realizado o processo<br />
de antissepsia, o local da coleta não deverá<br />
mais ser tocado;<br />
d) A coleta da amostra deverá obedecer<br />
aos critérios estipulados pelo laboratório<br />
de microbiologia responsável,<br />
observando o frasco adequado para<br />
a inoculação do sangue coletado e o<br />
volume ideal a ser coletado, tendo em<br />
vista a metodologia utilizada e as especificações<br />
técnicas de cada caso. Obter o<br />
maior volume indicado pelo fabricante<br />
(observando-se as condições individuais<br />
do paciente), pois dessa forma<br />
aumenta-se a chance de isolamento do<br />
micro-organismo, se presente;<br />
e) A coleta deve ser realizada preferencialmente<br />
por acesso venoso, uma<br />
Quadro 1 - Espectro antimicrobiano e características de agentes antissépticos utilizados para higienização das mãos.<br />
GRUPO<br />
Álcoois<br />
Bactérias<br />
Gram<br />
positivas<br />
+++<br />
Bactérias<br />
Gram<br />
negativas<br />
+++<br />
Micobactérias<br />
+++<br />
Fungos<br />
+++<br />
Vírus<br />
+++<br />
Velocidade<br />
de ação<br />
Rápida<br />
Comentários<br />
Concentração ótima: 70%;<br />
não apresenta efeito residual<br />
Clorexidina<br />
(2% ou 4%)<br />
+++<br />
++<br />
+<br />
+<br />
+++<br />
Intermediária<br />
Apresenta efeito residual;<br />
raras reações alérgicas<br />
Compostos de<br />
lodo<br />
+++<br />
+++<br />
+++<br />
++<br />
+++<br />
Intermediária<br />
Causa queimaduras na pele, irritantes<br />
quando usados na higienização<br />
antisséptica das mãos<br />
Lodóforos<br />
+++<br />
+++<br />
+<br />
++<br />
++<br />
Intermediária<br />
Irritação de pele menor que a de<br />
compostos de iodo; apresenta efeito<br />
residual; aceitabilidade variável.<br />
Triclosan<br />
+++<br />
++<br />
+<br />
-<br />
+++<br />
Intermediária<br />
Aceitabilidade variável para as mãos.<br />
+++ excelente | ++ bom | + regular | - nenhuma atividade antimicrobiana ou insuficiente<br />
Fonte: Adaptada de CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Outubro/2002.<br />
042<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
043
AUTORES:<br />
FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />
ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />
artigo 3<br />
vez que sangue arterial não contribuirá<br />
para a captura de micro-organismos;<br />
f) Preferencialmente, coletar antes da<br />
administração de antibióticos. Caso não<br />
seja possível, coletar antes da próxima<br />
administração de antimicrobiano;<br />
g) Observar se o paciente está em<br />
pico febril, pois é nesse momento do<br />
episódio febril que há a maior destruição<br />
microbiana, o que dificulta o isolamento<br />
e recuperação dos mesmos. Neste caso,<br />
proceder às coletas assim que detectado<br />
o início do episódio febril;<br />
h) Determina-se a coleta de duas<br />
amostras ou mais, de sítios anatômicos<br />
distintos, com vistas a eliminar casos de<br />
crescimento de contaminantes. Além<br />
disso, favorece a recuperação de micro-<br />
-organismos em sítios diferentes;<br />
i) Nos casos de solicitação de hemocultura<br />
de sangue de cateter, coletar<br />
amostra pareada de sangue venoso<br />
periférico. Assim, se tornará possível<br />
a distinção de infecção relacionada ao<br />
cateter ou não, levando-se em conta a<br />
positividade e o tempo de positividade<br />
das amostras clínicas em questão;<br />
j) A amostra clínica deverá ser encaminhada<br />
imediatamente ao laboratório<br />
de microbiologia, à temperatura ambiente,<br />
obedecendo ao seu tempo de<br />
estabilidade (3,12).<br />
Qualidade da amostra<br />
e o resultado final<br />
A qualidade da amostra é o primeiro<br />
passo para que o laboratório de microbiologia<br />
consiga liberar um laudo final<br />
fiel à realidade do paciente. Para que o<br />
resultado de todo o processo de diagnóstico<br />
em microbiologia seja satisfatório,<br />
algumas medidas diretas devem<br />
ser adotadas. O cuidado com a amostra<br />
clínica na sua identificação de forma correta<br />
e legível, o transporte dessa amostra<br />
em tempo hábil e sua coleta representativa<br />
são de fundamental importância<br />
para se alcançar a qualidade do processo<br />
final. Outro fator em destaque é a coleta<br />
da amostra clínica antes da instituição<br />
da antibioticoterapia. A desatenção<br />
nessa área do processo pode induzir a<br />
resultados falsamente negativos. Porém,<br />
caso o tratamento com antimicrobiano<br />
já esteja em curso, a ANVISA recomenda<br />
que essa coleta seja efetuada antes da<br />
administração da próxima dose (6,12).<br />
A interpretação dos resultados obtidos<br />
com a hemocultura configura etapa<br />
de extrema importância, uma vez que<br />
a positivação, se houver, poderá ser advinda<br />
de um processo de contaminação<br />
dessa amostra clínica (6,8).<br />
Resultados de amostras de hemocultura<br />
com crescimento de micro-<br />
-organismos pertencentes à microbiota<br />
residente da pele devem ser avaliados<br />
com critério. São considerados prováveis<br />
contaminantes das amostras de hemocultura<br />
Staphylococcus coagulase negativa<br />
(SCN), Micrococcus spp., bactérias<br />
corineformes, Propionibacterium spp.,<br />
Bacillus spp. Diante dessa possibilidade<br />
de positividade por micro-organismos<br />
contaminantes pertencentes à microbiota,<br />
devem-se seguir as orientações<br />
de coleta de, no mínimo, duas amostras<br />
extraídas de sítios anatômicos diferentes.<br />
Assim, devem-se interpretar<br />
os resultados de amostras positivas da<br />
seguinte forma: duas amostras coletadas<br />
e apenas uma positivada com<br />
SCN - não realizar antibiograma, pois se<br />
trata de provável contaminação. Solicitar<br />
nova coleta imediatamente. Quando<br />
há positivação de duas amostras de<br />
hemocultura, por SCN – se forem da<br />
mesma espécie, porém com resultados<br />
divergentes de antibiograma, trata-se<br />
de uma possível contaminação de coleta.<br />
Repetir a hemocultura coletando-se<br />
nova amostra (3,12).<br />
Se duas amostras foram coletadas<br />
e as duas amostras positivarem com<br />
o SCN, cujo antibiograma de ambos<br />
seja o mesmo, liberar laudo final com<br />
resultado da cultura e antibiograma, e<br />
reportar a seguinte observação, determinada<br />
pela ANVISA (2010) no Manual<br />
de Microbiologia Clínica para o Controle<br />
da Assistência à Saúde, “Bactéria da flora<br />
cutânea. Instituir tratamento específico<br />
se houver evidências clínicas de infecção.<br />
Se o paciente estiver com cateter, possível<br />
colonização” (3,12).<br />
O número de amostras de hemoculturas<br />
ideal a ser coletado é de duas a quatro,<br />
pois ampliando o espectro de pesquisa<br />
tem-se também ampliadas as chances de<br />
recuperação de micro-organismos, caso<br />
presentes. Um ponto ainda a ser considerado<br />
é a interação entre a equipe assistente<br />
do paciente e o laboratório de microbiologia.<br />
Os resultados obtidos devem ser<br />
discutidos entre as equipes, nos casos em<br />
que haja dúvidas, intercorrências detectadas<br />
e variação do laudo final com a clínica<br />
apresentada pelo paciente (12).<br />
Considerações<br />
finais<br />
Reconhecendo a importância e a<br />
complexidade do processo diagnóstico<br />
das bacteremias através da realização<br />
das hemoculturas, faz-se necessário<br />
um acompanhamento desse processo<br />
desde seu início, na fase pré-analítica.<br />
Na esfera do processo pré-analítico<br />
são encontrados pontos singulares, os<br />
044<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
AUTORES:<br />
FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />
ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />
artigo 3<br />
quais devem ser explorados. Entre eles,<br />
o quesito segurança do paciente. Esse<br />
termo é bastante utilizado em ambientes<br />
hospitalares, uma vez que engloba<br />
todo o processo de manuseio do paciente<br />
até o resultado final de qualquer dos<br />
procedimentos a este realizados. Sendo<br />
assim, a fase pré-analítica do processo<br />
de diagnóstico laboratorial é fator determinante<br />
no resultado final, interferindo<br />
diretamente na segurança do paciente.<br />
O primeiro passo para a obtenção de<br />
um processo diagnóstico satisfatório é a<br />
correta execução dos protocolos previamente<br />
estabelecidos por cada instituição<br />
de assistência à saúde. Esses protocolos<br />
podem ser desenvolvidos internamente,<br />
de acordo com a rotina estabelecida pela<br />
unidade em questão, considerando-se<br />
as estatísticas e necessidades internas do<br />
local, observando-se, evidentemente, as<br />
normas gerais de regulamentação dos<br />
processos relacionados. Essas normas<br />
podem ser obtidas nos manuais lançados<br />
periodicamente pela ANVISA, ou<br />
ainda através de notas técnicas publicadas<br />
pela mesma, cujo objetivo é o esclarecimento<br />
dos profissionais e adequação<br />
dos processos.<br />
Há que conscientizar os profissionais<br />
da saúde quanto à sua responsabilidade<br />
profissional no trato com o paciente.<br />
Questão ética, que deve ser tratada de<br />
forma séria e contínua, com objetivo de<br />
resguardar a integridade do indivíduo<br />
assistido, integridade do profissional, integridade<br />
judicial da instituição, levando<br />
ao melhoramento, necessário e alcançável,<br />
de todo o processo na assistência à<br />
saúde (considerando-se custos e qualidade<br />
final) e controle das IRAS, tão<br />
crescentes no âmbito da saúde no Brasil.<br />
Referências<br />
Bibliográficas<br />
1. SOUSA, M. A.; MEDEIROS, N.<br />
M.; CARDOSO, A. M.; CARNEIRO,<br />
J. R. Microrganismos prevalentes em<br />
hemoculturas de pacientes da Unidade de<br />
Terapia Intensiva de um Hospital Escola de<br />
Goiânia, GO. <strong>NewsLab</strong>, v. 1, p. 88-94, 2014.<br />
2. MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.;<br />
PFALLER, M. A. Microbiologia Médica, 5a<br />
ed., p. 207, 2006.<br />
3. ARAUJO, M. E. Hemocultura:<br />
recomendações de coleta, processamento<br />
e interpretação dos resultados. Journal of<br />
Infection Control, v. 1, n. 1 p. 8-19, 2012.<br />
4. RIGATTO, O. Diretrizes para tratamento<br />
da sepse grave/choque séptico – abordagem<br />
do agente infeccioso - diagnóstico. Revista<br />
Brasileira de Terapia Intensiva, v. 23, n. 11,<br />
p. 134-144, 2011.<br />
5. RUBIA-ORTÍ, J. D. LA. Taxa de<br />
contaminação de testes hematológicos e<br />
seus fatores determinantes. Acta Paul., v.<br />
27, n. 2, p. 144-150, 2014.<br />
6. MENDES, R. Fatores que podem<br />
interferir no resultado de hemocultura em<br />
unidade de terapia intensiva pediátrica.<br />
Jornal de Pediatria, v. 75, n. 1, p. 34-38,<br />
1999.<br />
7. BONVENTO, M. Acessos vasculares<br />
e infecção relacionada à cateter. Revista<br />
Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, n. 2,<br />
p. 226-230, 2007.<br />
8. ANVISA. Critérios diagnósticos de<br />
infecção relacionada à assistência à saúde.<br />
1a Ed., 2013a.<br />
9. ANVISA. Assistência segura: uma<br />
reflexão teórica aplicada à prática. 1ª Ed.,<br />
2013b.<br />
10. OLIVEIRA, T. N. DE; CORTEZ, A.<br />
C. L.; MADEIRA, M. Z. D. A. A. Técnica de<br />
higienização das mãos pelos profissionais<br />
da saúde na Unidade de Terapia Intensiva.<br />
Revista Piauiense de Saúde, v. 2, n. 1 p. 1-5,<br />
2013.<br />
11. ANVISA. Segurança do Paciente em<br />
Serviços de Saúde - Higienização das Mãos,<br />
1ª Ed., 2009.<br />
12. ANVISA. Microbiologia Clínica<br />
para o Controle de Infecção Relacionada<br />
à Assistência à Saúde - Módulo 4 -<br />
Procedimentos Laboratoriais: da requisição<br />
do exame à análise microbiológica e laudo<br />
final, 1a Ed., 2010.<br />
13. OLIVEIRA, A. C. DE; IQUIAPAZA,<br />
R. A.; LACERDA, ANA C. DE S. Infecções<br />
relacionadas à assistência em saúde e<br />
gravidade clínica em uma unidade de terapia<br />
intensiva. Revista Gaúcha de Enfermagem,<br />
v. 33, n. 3, p. 89-96, 2012.<br />
14. FREIRE, I. L. S.; MENEZES, L. C. C.<br />
DE; SOUSA, N. M. L. et al. Epidemiologia<br />
das Infecções Relacionadas à Assistência<br />
à Saúde em Unidade de Terapia Intensiva<br />
Pediátrica. Revista Brasileira de Ciências da<br />
Saúde - USCS, v. 11, n. 35, p. 9-15, 2013.<br />
15. GUIMARÃES, A. C.; DONALISIO, M.<br />
R.; SANTIAGO, T. H. R.; FREIRE, J. B. Óbitos<br />
associados à infecção hospitalar ocorridos<br />
em um hospital geral de Sumaré-SP, Brasil.<br />
Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n.<br />
5, p. 864-869, 2011.<br />
16. FELIX, C. C. P.; MIYADAHIRA, A.<br />
M. K. Avaliação da técnica de lavagem das<br />
mãos executada por alunos do Curso de<br />
Graduação em Enfermagem. Revista Escola<br />
de Enfermagem da USP, v. 43, n. 1, p. 139-<br />
145, 2009.<br />
17. DERELI, N.; OZAYAR, E.; DEGERLI,<br />
S.; SAHIN, S.; KOÇ, F. Três anos de avaliação<br />
das taxas de infecção nosocomial em UTI.<br />
Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 63,<br />
n. 1, p. 79-84, 2013.<br />
18. ANVISA. Medidas de Prevenção<br />
de Infecção Relacionada à Assistência à<br />
Saúde, 1ª edição, 2013c.<br />
19. BRASIL. Norma Regulamentadora<br />
32 - Segurança e Saúde no Trabalho em<br />
Serviços de Saúde, NR 32, n. 32, p. 37, 2011.<br />
20. Ministério da Saúde, Brasília.<br />
Formulário Terapêutico Nacional, 2ª Ed.,<br />
2010.<br />
21. HETTI, L. B. EL; BERNARDES,<br />
A.; GABRIEL, C. S.; FORTUNA, C. M.;<br />
MAZIERO, V. G. Educação Permanente<br />
e Educação Continuada como Estratégia<br />
de Gestão em um Serviço de Atendimento<br />
Móvel de Urgência. Revista Eletrônica de<br />
Enfermagem, v. 15, n. 4, p. 973-982, 2013.<br />
22. Resolução da Diretoria Colegiada<br />
302. RDC, Brasília, p. 1-1, 2005.<br />
046<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
SERION BRASIL<br />
Uma empresa Virion\Serion<br />
Hormônios<br />
PRODUTOS<br />
Visite nosso stand<br />
no 43º Congresso<br />
Brasileiro de<br />
Análises Clínicas<br />
Fertilidade<br />
- 17 OH Progesterona<br />
- DHEA (Dehidroepiandrosterona)<br />
- DHT (Dehidrotestosterona)<br />
- Estrona<br />
- Estradiol<br />
- Testosterona Livre<br />
Marcador Tumoral<br />
- Cromogranina A<br />
Obesidade<br />
- Leptina<br />
Aminas Biogênicas<br />
- 2-CAT (Adrenalina e Noradrenalina)<br />
- 3-CAT (Adrenalina, Noradrenalina e Dopamina)<br />
- Adrenalina<br />
- Dopamina<br />
- Noradrenalina<br />
- Serotonina<br />
Fator de Crescimento<br />
- HGH (Hormônios de crescimento humano)<br />
Metabolismo Ósseo<br />
- 25 OH Vitamina D<br />
- hPTH (Hormônio da paratireóide)<br />
SERION BRASIL<br />
BR 277, 4868 – Curitiba, Paraná, Brasil I 41 3089-2070 41 3089-2595 I serion@serionbrasil.com.br
informe científico<br />
H1N1<br />
A temível gripe suína<br />
EUROIMMUN Brasil<br />
A gripe H1N1, ou influenza A, é<br />
provocada pelo vírus H1N1, um subtipo<br />
do influenza vírus do tipo A. Ele<br />
é resultado da combinação de segmentos<br />
genéticos do vírus humano<br />
da gripe, do vírus da gripe aviária e<br />
do vírus da gripe suína.<br />
Em março deste ano avolumaram-se<br />
os casos da gripe inicialmente chamada<br />
suína em locais onde a ocorrência<br />
do vírus Influenza não era esperada<br />
para essa ocasião do ano. O número de<br />
casos graves de gripe já superaram os<br />
registrados durante todo o ano de 2015.<br />
Conforme atualizações do Ministério<br />
da Saúde, atualmente o diagnóstico<br />
do vírus Influenza A (H1N1) deve<br />
ser feito em amostras de secreção<br />
de nasofaringe por RT-PCR específico<br />
para este vírus. Após o período virêmico<br />
(3 a 7 dias) para o diagnóstico<br />
diferencial, acompanhamento e evolução<br />
dos casos de gripe amostras<br />
de sangue devem ser coletadas para<br />
realização de testes sorológicos.<br />
Testes comerciais rápidos para<br />
identificação do vírus Influenza A e B<br />
em secreções respiratórias não permitem<br />
a confirmação diagnóstica do<br />
vírus Influenza A/H1N1, portanto não<br />
devem ser utilizados para esta suspeita<br />
diagnóstica.<br />
A EUROIMMUN Brasil possui registrado<br />
na ANVISA o teste sorológico que<br />
detecta anticorpos IgA e IgG no sangue<br />
por metodologia ELISA. O teste IgM não<br />
é oferecido uma vez que a maioria dos<br />
pacientes foram imunizados ao vírus ou<br />
provém de reinfecção. Portanto, o IgM<br />
não é um bom marcador da doença.<br />
No diagnóstico diferencial da Influenza<br />
deve ser considerado um<br />
grande número de infecções respiratórias<br />
agudas de etiologia viral. Dentre<br />
essas, destacam-se as provocadas<br />
pelo Vírus Respiratório Sincicial (VRS)<br />
e pelo Adenovírus.<br />
A EUROIMMUN Brasil possui a solução<br />
completa para acompanhamento<br />
e diferenciação do vírus da gripe oferecendo<br />
os kits diagnósticos Influenza A<br />
e Vírus Sincicial Respiratório, deixando<br />
seu laboratório atualizado e pronto para<br />
enfrentar as epidemias nacionais.<br />
048<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
informe científico<br />
Partícula do vírus da Influenza A<br />
Vírus da influenza A<br />
IgA e IgG<br />
Antígenos da cepa "Texas" (H3N2), "California" (H1N1) e "Singapura" (H1N1) indicado para ensaio 'in vitro' semi-quantitativo<br />
ou quantitativo de anticorpos humanos da classe IgA e IgG contra o vírus da Influenza A por método ELISA.<br />
EI 2691-9601 G Vírus da Influenza A IgG – 96 teste 10338930169<br />
EI 2691-9601 A Vírus da Influenza A IgA – 96 testes 10338930170<br />
Vírus sincicial respiratório<br />
IgA, IgG e IgM<br />
Biochip com células infectadas indicado para ensaios ‘in vitro’ qualitativo ou semi-quantitativo de anticorpos humanos da<br />
classe IgA, IgG e IgM contra o vírus Sincicial Respiratório por método imunofluorescência indireta (IFI).<br />
FI 2670 A<br />
FI 2670 G<br />
FI 2670 M<br />
Vírus Sincicial Respiratório<br />
IgA – 30 ou 50 testes<br />
Vírus Sincicial Respiratório<br />
IgG - 30 ou 50 testes<br />
Vírus Sincicial Respiratório<br />
IgM - 30 ou 50 testes<br />
10338930176<br />
10338930163<br />
10338930162<br />
Todos os produtos, novidades e informações a respeito de lançamentos exclusivos podem ser encontradas no site:<br />
www.euroimmun.com.br<br />
050<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
informe científico<br />
Quebra-cabeça de<br />
onco-hematologia<br />
A importância da correlação entre clínica,<br />
morfologia, imunofenótipo e genética.<br />
Dr. André Marinato<br />
Hematologista | CRM-SP 103154<br />
A evolução no tratamento das doenças<br />
hematológicas malignas tem sido<br />
um propulsor para o desenvolvimento<br />
de novas técnicas e exames para o<br />
refinamento diagnóstico, definindo<br />
grupos específicos de pacientes que<br />
se beneficiam de novas estratégias de<br />
tratamento e especialmente de terapias<br />
com alvo bem definido. Nesta mesma<br />
linha, a classificação da Organização<br />
Mundial da Saúde para estas doenças<br />
vem evoluindo no sentido de diferenciar<br />
subgrupos de acordo com características<br />
fenotípicas e genéticas que<br />
tenham implicação prática no prognóstico<br />
e tratamento dos pacientes. Sendo<br />
assim, o laboratório deve estar atento à<br />
necessidade de evoluir tecnicamente,<br />
sem, no entanto, abandonar os conceitos<br />
que nos fizeram chegar onde estamos,<br />
mantendo a essência do diagnóstico<br />
que gera informações de relevância<br />
para a tomada de decisão clínica.<br />
As leucemias mielóides agudas tem<br />
sido um importante exemplo disto.<br />
Este grupo de doenças, até recentemente<br />
subclassificadas apenas por<br />
número de blastos e linhagens celulares<br />
envolvidas, atualmente demandam<br />
uma caracterização genética minuciosa<br />
a fim de se definir entre tratamento<br />
com apenas quimioterapia, para as de<br />
melhor prognóstico, ou quimioterapia<br />
seguida de transplante de medula óssea<br />
em primeira linha, para os vários<br />
grupos de mau prognóstico. Tamanha<br />
responsabilidade do clínico, ao instituir<br />
terapias com alto potencial de morbidade<br />
e mortalidade, deve ser compartilhada<br />
conosco, que à frente das amostras<br />
de sague ou medula óssea de seus<br />
pacientes, podemos fazer a diferença<br />
no sucesso deste tratamento.<br />
Temos então que chegar aos pontos<br />
de análise de alta relevância para cada<br />
caso, sem, no entanto, desperdiçar<br />
recursos. Se não podemos, e considero<br />
que não devemos lançar mão de<br />
amplos painéis cegos de imunofenotipagem<br />
e investigação genética, temos<br />
que montar este quebra-cabeça com<br />
as melhores peças que temos. Uma<br />
boa investigação clínica certamente<br />
define que materiais devem ser encaminhados<br />
para análise, os quais bem<br />
analisados morfologicamente darão<br />
subsídios à definição de um painel de<br />
imunofenotipagem com grande chance<br />
de conclusão diagnóstica. Neste ponto<br />
teremos segurança de indicar a melhor<br />
investigação genética, exames específicos<br />
para as alterações mais relevantes<br />
para cada caso, a fim de confirmar<br />
um diagnóstico, definir prognóstico ou<br />
alvos terapêuticos. Assim, ao observarmos<br />
que um paciente apresenta blastos<br />
no sangue, infiltração gengival, medula<br />
óssea com mieloblastos, monoblastos,<br />
eosinófilos com granulação anômala,<br />
podemos ser precisos ao indicar um<br />
painel de imunofenotipagem para uma<br />
leucemia mielomonocítica e solicitar<br />
ao citogeneticista especial atenção a<br />
uma possível inversão no cromossomo<br />
16, realizando um FISH ou PCR se<br />
necessário para confirmação desta<br />
alteração, e a pesquisa de mutação no<br />
c-KIT para refinar o prognóstico. Definimos<br />
um novo horizonte para o tratamento<br />
desta pessoa, que com uma<br />
leucemia mieloide aguda com inv(16)<br />
(p13.1q22);CBFB-MYH11 e ausência de<br />
mutação no c-KIT poderá ter uma estratégia<br />
de tratamento menos agressiva<br />
e com ótima perspectiva de sucesso.<br />
Sem desperdício de recursos, com visão<br />
clínica e precisão técnica.<br />
inSitus genética<br />
Rua das Rosas, 762<br />
CEP: 04048-001 – São Paulo/SP<br />
Tel.:(11) 3666.2279 | 3822.2148<br />
www.insitus.com.br<br />
052<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Pode ficar tranquilo colega, estes<br />
laudos de biologia molecular e<br />
citogenética serão realizados por<br />
especialistas e entregues no menor<br />
prazo. Eu utilizo a inSitus Genética<br />
como apoio, não tem erro!<br />
Laboratório especializado em Hematologia e Oncologia.<br />
LAUDO<br />
HEMATOLÓGICO<br />
INTEGRADO<br />
Citogenética<br />
Biologia Molecular<br />
Citometria de Fluxo<br />
LAUDO ELETRÔNICO<br />
ENTREGUE EM<br />
MENOR TEMPO<br />
Biologia Molecular: 10 dias<br />
Citogenética: 15 dias<br />
Imunofenotipagem:<br />
12 a 24h (leucemias agudas)<br />
72h (leucemias crônicas)<br />
AMPLO HORÁRIO<br />
PARA RECEBIMENTO<br />
DAS AMOSTRAS<br />
Segunda-feira a sexta-feira:<br />
8:00 às 18:30h<br />
Sábados e véspera<br />
de feriados:<br />
8:00 às 16:00h<br />
Rua das Rosas, 762<br />
Vila Mariana - 04048-001<br />
São Paulo, SP<br />
(11) 3822-2148<br />
(11) 3666-2279<br />
(11) 5078-8527<br />
www.insitus.com.br
matéria de capa<br />
Expansão do DB fomenta<br />
mercado de análises clínicas<br />
Com a nova unidade em Sorocaba-SP, o Diagnósticos<br />
do Brasil expande sua capacidade de produção para sete<br />
milhões de exames por mês<br />
Apesar da atual crise econômica<br />
no país, o Diagnósticos do Brasil deu<br />
um grande passo ao expandir seus<br />
negócios no setor de análises clínicas.<br />
A diretoria não se intimidou e investiu<br />
consideravelmente, no final do ano<br />
passado, ao adquirir a nova unidade<br />
técnica em Sorocaba-SP.<br />
Essa decisão deu-se, sobretudo, em<br />
virtude do enorme crescimento do DB<br />
nesses cinco anos de trajetória, seguidos<br />
de muitos desafios e conquistas.<br />
Desde sua inauguração, em São José<br />
dos Pinhais-PR, em 2011, a proposta<br />
sempre foi trabalhar com um conceito<br />
de parceria total para o mercado laboratorial,<br />
e grande parte do seu sucesso<br />
se deve, principalmente, ao fato de ser<br />
um laboratório exclusivo de apoio, não<br />
oferecendo concorrência aos clientes.<br />
Desde o início, o DB não poupou investimentos,<br />
tanto em equipamentos<br />
modernos de alta tecnologia quanto na<br />
contratação dos melhores profissionais<br />
para atender com agilidade e segurança<br />
as mais diversas áreas de atuação. Prova<br />
da excelência nos serviços prestados<br />
são as conceituadas certificações ISO,<br />
DICQ e PALC recebidas em tão pouco<br />
tempo de atuação no mercado.<br />
Com a aquisição da nova unidade<br />
técnica em Sorocaba, o DB amplia<br />
sua capacidade de produção para sete<br />
milhões de exames por mês, além de<br />
contar com uma operação descentralizada,<br />
o que garante maior segurança<br />
e efetividade em seus processos, permitindo<br />
que a unidade de São José dos<br />
Pinhais atenda com maior agilidade e<br />
efetividade as amostras processadas.<br />
Outro fator importante é a localização,<br />
uma vez que a cidade de Sorocaba é<br />
geograficamente estratégica para a logística<br />
do DB, considerando seu nível de<br />
atuação em todo o território nacional.<br />
056<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | | Abr/Mai Jun/Jul 16
Nova unidade técnica Sorocaba – Imagem ilustrativa<br />
057
matéria de capa<br />
Tobias Thabet Martins - Diretor comercial DB<br />
Logística DB<br />
O setor de logística é referência no<br />
país, no mercado de medicina diagnóstica,<br />
ao oferecer uma gestão estratégica<br />
que assegura o transporte das amostras<br />
coletadas, em mais de mil cidades brasileiras,<br />
com agilidade, confiabilidade e<br />
segurança, via malha aérea e terrestre.<br />
Atualmente, a frota conta com mais<br />
de 130 veículos especialmente adaptados<br />
com refrigeradores e freezers,<br />
cumprindo todos os requisitos da RDC<br />
20, para garantir o transporte dos materiais<br />
nas condições adequadas de<br />
resfriamento ou congelamento.<br />
O moderno sistema de acompanhamento<br />
do transporte, desde o ponto de<br />
origem até a chegada dos materiais ao<br />
DB, é outro diferencial. Os veículos são<br />
rastreados em tempo real, indicando a<br />
posição exata das amostras, além de<br />
permitirem o controle minucioso da<br />
temperatura durante todo o trajeto.<br />
Com a nova unidade em Sorocaba,<br />
as amostras coletadas em algumas<br />
regiões do Brasil chegam ao DB, via<br />
malha aérea, com uma redução de até<br />
15 horas. Para o estado de São Paulo,<br />
a redução de tempo de transporte, em<br />
algumas cidades, é de até 12 horas.<br />
Conforme explica o diretor comercial,<br />
Tobias Thabet Martins, devido à<br />
localização da Unidade Sorocaba, a<br />
agilidade para atender a todas as cidades<br />
brasileiras é muito maior, por estar<br />
próxima aos três principais aeroportos<br />
do país (Guarulhos, Congonhas e Vira-<br />
Copos, em Campinas), que são centros<br />
de conexões das mais importantes<br />
companhias aéreas.<br />
Parque tecnológico conta com<br />
mais de 8.000 m²<br />
Com a nova unidade técnica em<br />
Sorocaba, o DB praticamente duplicou<br />
o parque tecnológico, passando<br />
de cinco mil para mais de oito mil<br />
metros quadrados de área construída.<br />
Toda a estrutura foi projetada<br />
cuidadosamente para ter um fluxo de<br />
operação que permite maior agilidade<br />
no processo. O DB passa a contar com<br />
plantas espelhadas, em Sorocaba e<br />
São José dos Pinhais, o que permite<br />
um crescimento modular, sem trazer<br />
nenhum impacto aos clientes.<br />
Com equipamentos de ponta com<br />
alto nível de automação e uma equipe<br />
de especialistas de elevada capacidade<br />
técnica e científica e vasta experiência<br />
no setor de análises clínicas, o<br />
DB está pronto para atender a grande<br />
demanda do mercado. Segundo Tobias,<br />
todo o investimento em tecnologia<br />
permite um crescimento seguro,<br />
produção com alto nível de segurança<br />
para o paciente, mantendo o rigoroso<br />
padrão de qualidade. “A sede de Sorocaba<br />
dispõe de um parque ininterrupto<br />
de operações, o que representa<br />
contingência e segurança ao trabalhar<br />
com uma unidade desse porte”.<br />
O gerente operacional do DB, Fabiano<br />
Henrique Matheus, acrescenta ainda<br />
que, com a nova unidade, as amostras<br />
passam por um processo de triagem<br />
automatizada, com menos intervenção<br />
humana e menor risco de perda, através<br />
do sistema de aliquotagem, melhorando<br />
o fluxo de trabalho e reduzindo o<br />
tempo de processamento. “Todos esses<br />
058<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Setor de Hormônios e Bioquímica da Unidade Técnica de Sorocaba – Imagem ilustrativa<br />
investimentos significam segurança<br />
nos resultados e maior velocidade de<br />
processamento”, afirma Fabiano.<br />
Unidades de processamento de<br />
amostras<br />
O Diagnósticos do Brasil conta com<br />
quatro unidades técnicas. Além das unidades<br />
em São José dos Pinhais e Sorocaba,<br />
os clientes dispõem das unidades<br />
de especialidades: DB Molecular, em São<br />
Paulo, divisão dedicada exclusivamente<br />
ao diagnóstico molecular, de infraestrutura<br />
cuidadosamente planejada, com<br />
salas exclusivas para diferentes exames<br />
ou etapas do processo, atendendo com<br />
rigor às exigências de cada uma, e o DB<br />
Patologia, também em Sorocaba, dedicado<br />
exclusivamente ao diagnóstico<br />
anátomopatológico e citopatológico.<br />
Eficiência no atendimento aos<br />
clientes é prioridade<br />
A evolução do Diagnósticos do<br />
Brasil não passa somente por altos<br />
investimentos em equipamentos e<br />
funcionários qualificados. Uma das<br />
prioridades da empresa é o bom relacionamento<br />
e o foco na satisfação dos<br />
clientes. Oferecer um suporte técnico<br />
eficiente é um diferencial do DB, e,<br />
diante dos últimos investimentos realizados,<br />
com a aquisição da unidade<br />
em Sorocaba, o grupo apresenta um<br />
novo modo de fazer apoio, buscando<br />
atender cada vez mais as necessidades<br />
de seus clientes. Segundo Tobias<br />
Martins, o setor comercial está desenvolvendo<br />
várias ações que visam<br />
melhorar o relacionamento com o<br />
cliente, para aproximar e oferecer um<br />
atendimento diferenciado.<br />
Ao longo desses cinco anos, o DB<br />
colheu muitas conquistas e também<br />
passou por muitos desafios. Esse<br />
importante passo, ao adquirir a nova<br />
unidade de processamento em Sorocaba,<br />
comprova que o Diagnósticos<br />
do Brasil está no caminho certo, consolidado<br />
no mercado e pronto para<br />
atender a grande demanda, sempre<br />
seguindo o propósito inicial, que é<br />
ser um laboratório exclusivo de apoio,<br />
atuando de forma ética e transparente,<br />
sem oferecer nenhuma relação de<br />
concorrência aos clientes.<br />
CONTATO<br />
DB - Diagnósticos do Brasil<br />
Tel.: (41) 3299-3400<br />
www.diagnosticosdobrasil.com.br<br />
db@dbdiagnosticos.com.br<br />
059
informe de mercado<br />
Informes de Mercado<br />
Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />
para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />
lançamentos do setor.<br />
Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />
Maiores informações: contato@newslab.com.br<br />
RIDASCREEN ® Calprotectina: um marcador sensível e especifico<br />
A Calprotectina (CP) pertence à família<br />
S100 e é uma proteína liberada<br />
pelos neutrófilos polimorfonucleares<br />
no intestino.<br />
Níveis elevados de Calprotectina<br />
têm sido constantemente detectados<br />
nas fezes de pacientes com Doença<br />
Inflamatória Intestinal (DII). A doença<br />
inflamatória Intestinal, que inclui a<br />
Doença de Crohn e Colite Ulcerativa,<br />
é uma condição crônica marcada por<br />
episódios recorrentes de inflamação<br />
no trato gastrointestinal.<br />
Os valores da Calprotectina fecal têm<br />
correlação proporcional ao grau de inflamação<br />
da mucosa intestinal, sendo<br />
este, um marcador sensível e específico<br />
para detectar a inflamação intestinal.<br />
Como é utilizado?<br />
É um exame de fezes utilizado para<br />
detectar a inflamação intestinal, esta<br />
pode estar associada a algumas infecções<br />
bacterianas e, em pacientes com<br />
doença inflamatória intestinal (DII).<br />
O teste de Calprotectina está sendo<br />
utilizado para distinguir entre DII e<br />
doenças não-inflamatórias.<br />
Um diagnóstico de DII geralmente<br />
é confirmado através da realização de<br />
uma colonoscopia ou sigmoidoscopia<br />
para examinar o intestino e pela obtenção<br />
de uma biópsia para avaliar a<br />
inflamação e as mudanças na estrutura<br />
do tecido.<br />
Quando é indicado?<br />
Um teste calprotectina pode ser solicitado<br />
quando um paciente tem sintomas<br />
que sugerem uma inflamação<br />
gastrointestinal (diarreia com sangue<br />
ou liquefeita, cólicas abdominais ou<br />
dor, febre, perda de peso, sangramento<br />
retal e fraqueza) e quando o médico<br />
quer distinguir entre DII e uma condição<br />
intestinal não-inflamatória para<br />
determinar a necessidade de uma colonoscopia<br />
ou sigmoidoscopia.<br />
O que o resultado do teste<br />
significa?<br />
Resultado elevado: é observado nas<br />
Doenças Inflamatórias Intestinais, mas<br />
também em infecções bacterianas,<br />
parasitárias, e em câncer colorretal.<br />
Em pessoas diagnosticadas com DII,<br />
as concentrações de calprotectina podem<br />
ser muito elevadas.<br />
Resultado moderadamente elevado:<br />
pode indicar que existe alguma<br />
inflamação presente ou que a condição<br />
de uma pessoa está piorando. O<br />
teste de calprotectina repetido com<br />
um resultado que ainda está moderadamente<br />
elevado ou que tem aumentado<br />
é necessário uma investigação<br />
mais aprofundada e pode justificar<br />
uma endoscopia.<br />
Resultado baixo: significa que os<br />
sinais e sintomas são provavelmente<br />
devido a uma doença não-inflamatória<br />
intestinal, como a Síndrome do Intestino<br />
Irritável (SII), e infecções virais<br />
gastrointestinais.<br />
Mais informações?<br />
Tudo o que provoca a inflamação<br />
nos intestinos podem causar um aumento<br />
de calprotectina nas fezes, ela<br />
pode ser aumentada com o dano do<br />
tecido intestinal e hemorragia, que,<br />
por vezes, é visto com utilização de<br />
fármacos anti-inflamatórios não-esteróides<br />
(AINEs).<br />
Ridascreen Calprotectina<br />
A Alka apresenta do fornecedor<br />
alemão R-Biopharm um teste imunoenzimático<br />
(ELISA) para determinação<br />
quantitativa de Calprotectina<br />
fecal humana.<br />
• Valor de corte para detecção<br />
(cut-off): 50mg/kg.<br />
• Escolha do método opcional: utilização<br />
de apenas 1 ponto de calibração<br />
ou uma curva de 5 pontos em<br />
um único kit.<br />
• Controles de qualidade incluso:<br />
positivo e positivo baixo.<br />
Alka<br />
Tel.: (11) 5573-8814<br />
alka@alka.com.br<br />
www.alka.com.br<br />
060<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
informe de mercado<br />
CHIKUNGUNYA Diagnóstico rápido e preciso<br />
Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br<br />
A Bio Advance avança com o<br />
compromisso de oferecer dispositivos<br />
seguros para diagnósticos de<br />
doenças que assolam a saúde pública<br />
Brasileira. Com o lançamento<br />
do Teste Rápido Onsite Chikungunya<br />
IgM, vem fornecendo uma solução<br />
rápida, precisa e inovadora para detecção<br />
do vírus CHIKV.<br />
A Chikungunya é uma doença<br />
infecciosa febril, causada pelo vírus<br />
Chikungunya (CHIKV), que pode ser<br />
transmitida pelos mosquitos Aedes<br />
aegypti e Aedes albopictus.<br />
O vírus é transmitido pela picada<br />
da fêmea de mosquitos infectados.<br />
São eles o Aedes aegypti, de presença<br />
essencialmente urbana, em<br />
áreas tropicais e, no Brasil, associado<br />
à transmissão da dengue; e<br />
o Aedes albopictus, presente majoritariamente<br />
em áreas rurais, também<br />
existente no Brasil e que pode<br />
ser encontrado em áreas urbanas e<br />
peri-urbanas em menor densidade.<br />
O mosquito adquire o vírus CHIKV<br />
ao picar uma pessoa infectada, durante<br />
o período de viremia.<br />
O Ministério da Saúde definiu que<br />
devem ser consideradas como casos<br />
suspeitos todas as pessoas que<br />
apresentarem febre de início súbito<br />
maior de 38,5ºC e artralgia (dor articular)<br />
ou artrite intensa com início<br />
agudo e que tenham histórico recente<br />
de viagem às áreas nas quais<br />
o vírus circula de forma contínua.<br />
O início dos sintomas pode ocorrer<br />
de dois a dez dias, podendo chegar<br />
a 12 dias. Esse é o chamado período<br />
de incubação. O vírus só pode<br />
ser detectado em exames de laboratório.<br />
São três os tipos de testes<br />
capazes de detectar o Chikungunya:<br />
sorologia, PCR em tempo real (RT‐<br />
PCR) e isolamento viral. Todas essas<br />
técnicas já são utilizadas no Brasil<br />
para o diagnóstico de outras doenças<br />
e estão disponíveis nos laboratórios<br />
de referência da rede pública.<br />
O Teste Rápido Onsite Chikungunya<br />
IgM detecta anticorpos IgM<br />
em amostras de Sangue Total, Soro<br />
ou Plasma. Produto registrado na<br />
Anvisa sob número: 80524900031<br />
Bio Advance<br />
Tel.: (11) 3445-5418<br />
contato@bioadvancediag.com.br<br />
www.bioadvancediag.com.br<br />
062<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
informe de mercado<br />
Aconteceu na Bio-Rad<br />
No dia 02 de maio de 2016, a Bio-Rad<br />
realizou o Primeiro Workshop de Lições<br />
Básicas em Controle de Qualidade em<br />
seu escritório de São Paulo.<br />
Estiveram presentes 25 clientes de<br />
todo o Brasil que puderam aprender<br />
mais sobre as diferenças entre os diversos<br />
tipos de controle, dividir suas experiências<br />
e relembrar alguns conceitos e<br />
boas práticas em laboratório.<br />
Além do Workshop, todos os participantes<br />
foram convidados a fazer um<br />
tour pelas instalações do novo escritório<br />
onde conheceram o novo Suporte<br />
Científico da Bio-Rad e também o<br />
ShowRoom, onde em breve serão realizadas<br />
treinamentos e demonstrações.<br />
“Em 2016 ainda faremos muitas outras<br />
atividades de troca de experiências<br />
e aprendizado mútuo. O sucesso deste<br />
primeiro WorkShop demonstrou uma<br />
demanda para a Educação em Controle<br />
de Qualidade, portanto aguardem que<br />
há muito mais por vir”<br />
Marcio Tomiyoshi, Gerente de Marketing,<br />
Quality System Divison<br />
Feedbacks do 1º Workshop em<br />
Controle de Qualidade Bio-Rad<br />
“O material apresentado estava excelente!<br />
Gostei do muito das experiências<br />
trocadas e do local.” (T.N - Pos Analitico)<br />
“Disponibilidade da palestrante e dos<br />
participantes em trocar experiências.”<br />
(A.D - Controle de Qualidade)<br />
Turma Controle de Qualidade Bio-Rad<br />
“Conteúdo, apresentação da assessora,<br />
local (interno e externo), apresentação<br />
didática, principalmente<br />
sendo um Curso Básico, coffee break,<br />
apostila com o conteúdo prático.”<br />
(V.M – Coordenação)<br />
Bio-Rad<br />
suportecientifico@bio-rad.com<br />
www.bio-rad.com<br />
Descubra o novo mundo da microscopia digital portátil<br />
Os microscópios digitais além de<br />
serem indicados como uma melhor<br />
solução para a indústria e ciências da<br />
vida, também podem ser utilizados<br />
como hobby: investigar ou educar<br />
sobre moedas, selos, formigas etc ou<br />
usá-lo para compartilhar fotos com o<br />
seu médico de sinais de pele suspeitos.<br />
As possibilidades são infinitas.<br />
Buscando oferecer aos seus clientes<br />
equipamentos que somam tecnologia,<br />
confiabilidade e custo x benefício, a<br />
Labvix lançou durante a Feira Hospitalar<br />
2016 o microscópio digital portátil<br />
Q-scope fabricado pela Euromex, na<br />
Holanda. Um equipamento completo,<br />
composto pelo software Q-focus, indicador<br />
de calibração, cabo e suporte básico.<br />
Prepare-se para descobrir o mundo<br />
da microscopia digital!<br />
Labvix<br />
Tel.: +55 27 3183-6935<br />
labvix@labvix.com.br<br />
www.labvix.com.br<br />
064<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Bio-Rad Laboratories<br />
C O N TRO L E D E Q UAL IDADE<br />
<br />
QCNet BRASIL<br />
A Bio-Rad anuncia o lançamento do QCNet Brasil<br />
Você cliente da Bio-Rad que já acessa o QCNet agora tem muito mais facilidades.<br />
Com o lançamento do QCNet Brasil você tem acesso aos Relatórios do Unity <br />
e as Bulas Eletrônicas (My eInserts) em português.<br />
Para isso, basta acessar o link www.qcnet.com/br e fazer o login.<br />
Para quem ainda não conhece o QCNet, aproveite a oportunidade de conhecer a<br />
grande variedade de Controles de Qualidade da Bio-Rad e obter maiores informações<br />
a respeito.<br />
Conheça também a nossa equipe comercial e lista de distribuidores e representantes<br />
de acordo com a região em que atuam e muito mais.<br />
Acesse e confira!<br />
Para mais informações: 4003 0399 (capitais e regiões metropolitanas) | 0800 200 8900 (demais localidades) | suportecientifico@bio-rad.com
informe de mercado<br />
Lançamento de reagente de UIBC (Capacidade de<br />
Fixação do Ferro Não Saturado)<br />
BioSystems S.A. oferece agora o método<br />
direto para a medir a CAPACIDADE<br />
DE FIXAÇÃO DO FERRO NÃO SATURADO<br />
em soro e plasma.<br />
Ao contrário do método equivalente<br />
IBC (agora TIBC), as medições com o<br />
reagente de UIBC são totalmente automatizadas<br />
e não precisam de nenhum<br />
procedimento manual de precipitação.<br />
A soma da concentração de Ferro e<br />
UIBC representa a Capacidade Total de<br />
Fixação do Ferro (TIBC).<br />
Pode-se produzir uma diminuição da<br />
Capacidade de Fixação do Ferro na hemocromatose,<br />
intoxicação aguda pelo<br />
Ferro, cirrose ativa ou hepatite aguda. A<br />
Capacidade de Fixação do Ferro é geralmente<br />
aumentada em caso de anemia<br />
por deficiência de Ferro.<br />
BioSystems introduz este método<br />
(Ferrozine – bioreagente diferencial)<br />
em seu portfólio para ambos os sistemas,<br />
manuais e automáticos. Eles estão<br />
disponíveis em diferentes apresentações:<br />
Manual (50 mL), AX5 (50 mL) e<br />
BA400 (150 mL).<br />
É calibrado usando os nossos calibradores<br />
de matriz sérica: Calibrador Bioquímica<br />
e Calibrador Bioquímica Humano, e<br />
utiliza o nosso Controle Sérico de Bioquímica<br />
para verificar a funcionalidade do<br />
procedimento de medição.<br />
BioSystems<br />
www.biosystems.es<br />
Tubo Âmbar para Sorologia com Gel Separador VACUETTE®<br />
Roteção e estabilidade da amostra desde a coleta até a análise<br />
Exclusividade da Greiner Bio-One,<br />
o Tubo Âmbar para Sorologia com Gel<br />
Separador VACUETTE® é ideal para análises<br />
de substâncias fotossensíveis. Por<br />
ser um tubo para coleta de sangue primário,<br />
não há necessidade de realizar a<br />
técnica de aliquotagem, pois utiliza-se<br />
um único tubo para a coleta, preparo,<br />
transporte até o processamento da<br />
amostra biológica.<br />
• Dispensa o uso de proteção adicional<br />
contra luz, o que pode ocasionar<br />
problemas na identificação da amostra.<br />
• Padronização na proteção das<br />
amostras fotossensíveis sem impedimento<br />
da coleta de amostras que não<br />
necessitam da proteção, pois não interfere<br />
nas análises laboratoriais.<br />
• Melhora da rotina laboratorial<br />
e na qualidade do serviço prestado,<br />
evitando recoletas por perda de proteção<br />
contra a luz.<br />
• Coleta, transporte, armazenamento<br />
e processamento das amostras<br />
em um único tubo, melhorando<br />
a rastreabilidade e segurança do processo<br />
laboratorial.<br />
No momento da coleta e durante o<br />
transporte a cor âmbar do tubo protege<br />
a amostra contra possíveis alterações<br />
pela exposição direta a luz. No processamento<br />
da amostra biológica a presença<br />
do gel separador permite a formação<br />
de uma barreira física e estável<br />
após a centrifugação, separando o soro<br />
do coágulo. Estas características garantem<br />
maior segurança, estabilidade da<br />
amostra e qualidade nos resultados.<br />
Greiner Bio-One<br />
info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/<br />
066<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Visite-nos no 43º Congresso Brasileiro<br />
de Análises Clínicas<br />
De 27 a 29 de junho de 2016<br />
Palácio das Convenções no Anhembi/SP<br />
Tubo para Sorologia Âmbar com Gel VACUETTE®<br />
Proteção fotorresistente com gel separador para estabilizar a amostra<br />
Dispensa o uso de proteção adicional contra luz<br />
Padronização na proteção das amostras fotossensíveis<br />
Melhora da rotina laboratorial, evitando recoletas<br />
por perda de proteção contra a luz<br />
Coleta, transporte, armazenamento e processamento<br />
das amostras em um único tubo<br />
Exclusividade da Greiner Bio-One Brasil<br />
Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />
Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-9601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/preanalytics
informe de mercado<br />
GRIFOLS: comprometida com o crescimento e inovação<br />
em diagnóstico<br />
A Grifols, uma companhia fundada<br />
em 1940, sempre esteve dedicada à<br />
criação de produtos e serviços inovadores,<br />
dentro dos mais altos padrões<br />
éticos e com forte senso de responsabilidade.<br />
Líder no campo da Medicina<br />
Transfusional, consolida-se ano após<br />
ano no mercado brasileiro de Imunohematologia.<br />
Com uma ampla gama de<br />
tecnologias para testes imunohematológicos,<br />
e automatização completa<br />
e robusta, atendemos plenamente aos<br />
segmentos de doadores e pacientes,<br />
garantindo resultados confiáveis, transfusões<br />
seguras e compatíveis.<br />
Por<br />
Angela Ribas de Souza - Manager Diagnostico da Grifols Brasil<br />
Na área de Diagnóstico Clínico,<br />
nossa grande aposta é a linha de Hemostasia,<br />
que conta com um amplo<br />
portfólio de reagentes para ensaios<br />
gerais, provas especiais e fatores<br />
de coagulação, assim como instrumentação<br />
para distintos volumes de<br />
amostras , o Q Analyzer e o inovador Q<br />
Smart. É importante ressaltar que em<br />
ambas as linhas a Grifols possui tecnologia<br />
de produção própria de seus<br />
analisadores automáticos.<br />
A Grifols mantém continuamente<br />
seu compromisso com a educação e<br />
aperfeiçoamento científico, organizamos<br />
frequentemente atividades educacionais,<br />
dentre elas, realizamos em<br />
Junho em São Paulo, o Grifols Master<br />
Class em Imunohematologia, que contou<br />
com a presença de 80 profissionais<br />
da área de banco de sangue. O evento<br />
foi muito bem apreciado, pois contribuiu<br />
com atualizações sobre os avanços<br />
no campo da Imunohematologia.<br />
Grifols Brasil, Ltda.<br />
Rua Umuarama, 263 - Vila Perneta<br />
Condominio Portal Da Serra<br />
Pinhais, Paraná CEP 83325-000, Brasil<br />
Tel.: +55 41 36682444<br />
www.grifols.com<br />
Biotécnica: dosagem de ferritina sérica<br />
A Ferritina é uma proteína esférica,<br />
constituída de uma casca de apoferritina<br />
e no seu interior um cerne de<br />
oxiidróxido férrico cristalino, localizada<br />
no fígado. É a mais importante proteína<br />
de reserva do ferro e é encontrada em<br />
quase todas as células, especialmente<br />
naquelas envolvidas na síntese de<br />
compostos férricos, no metabolismo e<br />
na reserva de ferro; está presente nas<br />
células absortivas da mucosa intestinal,<br />
acreditando-se que junto com a transferrina,<br />
regulem a absorção do ferro.<br />
O teor de ferritina está associado às<br />
reservas de ferro no sistema retículo-histocitário,<br />
de modo que sua determinação<br />
auxilia no diagnóstico e controle de deficiências<br />
e sobrecargas do ferro.<br />
A determinação da ferritina é a mais<br />
sensível e segura avaliação da deficiência<br />
de ferro. Quantidades diminuídas do<br />
nível tecidual refletem exatamente na<br />
redução das reservas corporais de ferro<br />
e na deficiência de ferro, é acompanhada<br />
de redução do nível sérico de ferritina.<br />
Isto ocorre antes do aparecimento<br />
de alterações nos testes do ferro sérico.<br />
Encontram-se elevações quando ocorre<br />
acúmulo de ferro e também em várias<br />
doenças como: inflamações agudas, infecção<br />
ou traumatismo, além disso; várias<br />
doenças crônicas como, por exemplo,<br />
hepatites virais ou lesões hepáticas<br />
tóxicas que podem provocar aumento<br />
mais persistente dos níveis de ferritina,<br />
incluindo as que diminuem o ferro sérico<br />
e os valores da Capacidade Total de<br />
Fixação de Ferro (CTFF) no soro.<br />
A ferritina pode aumentar seus valores<br />
de referência com o passar dos anos<br />
pelo fato que está relacionado com a<br />
maior incidência de infarto do miocárdio<br />
e de mortalidade.<br />
A Biotécnica disponibiliza em sua<br />
linha de produtos o kit para dosagem<br />
de ferritina com metodologia turbidimétrica.<br />
Consulte nosso site, acesse:<br />
www.biotecnica.ind.br.<br />
Referência Bibliográfica:<br />
1. MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica para o<br />
Laboratório. Princípios e Interpretações. 4 ed.<br />
Porto Alegre: Médica Missau, 2003.<br />
2. BURTIS, C. A; ASHWOOD, E. R. Tietz<br />
Fundamentos de Química Clínica. 4 ed. Rio de<br />
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.<br />
3. RAVEL, Richard. Laboratório Clínico.<br />
Aplicações Clínicas dos Dados Laboratoriais. 6<br />
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.<br />
Caroline C. S. Pizzo<br />
BioTécnica Ind. e Com. Ltda<br />
sac +55 (35) 3214-4646<br />
www.biotecnica.ind.br<br />
068<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
SOLUÇÕES PARA<br />
TRANSFUSÕES SEGURAS<br />
E COMPATÍVEIS<br />
A Grifols é uma empresa mundial de cuidados<br />
com a saúde, que se orgulha de celebrar 75<br />
anos de contribuição para a melhoria da saúde<br />
e do bem estar das pessoas ao redor do mundo.<br />
Como líder em Medicina Transfusional, nosso<br />
objetivo é disponibilizar produtos inovadores,<br />
que ajudem você a trabalhar com mais eficiência<br />
para fornecer sangue seguro e compatível a<br />
seus pacientes.<br />
NAT Solutions<br />
By Hologic and Grifols<br />
www.grifols.com
informe de mercado<br />
Grupo Polar inova e lança elemento térmico específico<br />
para transporte de carga seca durante a FCE Pharma<br />
Com uma tecnologia que aumenta a temperatura do ponto de fusão,<br />
o Thermo Control é um gelo refrigerado que mantém a temperatura<br />
entre 15ºC e 30ºC<br />
O Grupo Polar, maior fabricante<br />
do País no segmento de produtos<br />
térmico para transporte de insumos<br />
que requerem tempo e temperatura<br />
controlados, apresenta ao mercado<br />
o Thermo Control, primeiro elemento<br />
refrigerante destinado ao transporte<br />
de carga seca, ou seja, itens<br />
que devem ser armazenados entre<br />
15ºC e 30ºC. O lançamento aconteceu<br />
durante a FCE Pharma, maior<br />
feira da indústria farmacêutica na<br />
América Latina, entre os dias 10 e<br />
12 de maio no Transamérica Expo<br />
Center, em São Paulo.<br />
“Com o aquecimento global e aumento<br />
da temperatura média da Terra<br />
- 1,22º mais alta que a média de<br />
todo o Século XX, segundo dados da<br />
Agência Nacional Oceânica e Atmosférica<br />
dos Estados Unidos (NOAA), é<br />
necessário pensar em novas soluções<br />
para a carga seca, que na maioria das<br />
vezes, é transportada sem materiais<br />
que permitem o isolamento térmico<br />
e manutenção da temperatura ideal.<br />
E, não raro, em transportes tanto<br />
pelo modal aéreo quanto pelo rodoviário,<br />
encontram-se picos de temperatura<br />
de até 72°C. A falta do controle<br />
de temperatura ocasiona para<br />
medicamentos até a degradação. Por<br />
exemplo, os cremes dermatológicos<br />
podem ter quebra da emulsão”, explica<br />
a farmacêutica e Analista Técnica<br />
do Grupo Polar, Nathália Lima.<br />
Produzido a partir da espuma do<br />
Ice Foam, o Thermo Control possui<br />
um aditivo que muda o ponto de<br />
fusão para uma faixa de temperatura<br />
entre 2ºC e 8ºC, o que faz com<br />
que ele seja um gelo refrigerado e<br />
não congelado e mantenha, assim,<br />
a temperatura do produto entre<br />
15ºC a 30ºC. Além de diminuir o<br />
impacto das variações térmicas<br />
geradas pela alta temperatura externa<br />
nas embalagens.<br />
Sobre o Grupo Polar<br />
O Grupo Polar tem como objetivo<br />
oferecer aos clientes soluções completas<br />
em todos os elos da cadeia<br />
fria, por isso integrou verticalmente<br />
todas as atividades desenvolvidas<br />
pelas empresas Polar Técnica, Cibragel<br />
e Valida. Com experiência e competência<br />
técnica há mais de 15 anos,<br />
o Grupo foi pioneiro no segmento<br />
de fabricação de elementos refrigerantes<br />
e hoje atua também com a<br />
fabricação de embalagens térmicas<br />
e serviços de qualificação de equipamentos,<br />
veículos com baú refrigerado,<br />
embalagens e ambientes.<br />
Informações à imprensa:<br />
RS Press<br />
Tel.: (11) 3875-6296<br />
Laís Cavassana:<br />
laiscavassana@rspress.com.br<br />
070<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
ELES SÃO<br />
COMPATÍVEIS<br />
SUA MANEIRA DE TRABALHAR<br />
TAMBÉM É A NOSSA.<br />
SUA MANEIRA DE TRABALHAR<br />
TAMBÉM É A NOSSA.<br />
Você acabou de concluir os testes, e os resultados são claros: Maria e João são<br />
compatíveis para transfusão.<br />
Os instrumentos e os reagentes da Grifols para avaliação de compatibilidade<br />
pré-transfusional garantem que cada paciente receba a transfusão mais segura no<br />
momento certo.<br />
Cobrimos a gama mais ampla de tecnologias disponíveis em imunohematologia:<br />
tecnologia de aglutinação em colunas, testes em tubo, técnicas de fluxo lateral e<br />
genotipagem de grupos sanguíneos.<br />
Nosso compromisso é fornecer a técnica certa para o seu laboratório. Sabemos que<br />
você precisa ter certeza de que o paciente e o doador sejam compatíveis, da mesma<br />
maneira que a Grifols é claramente compatível com você.<br />
Você acabou de concluir os testes, e os resultados são claros: Maria e João são<br />
compatíveis para transfusão.<br />
Os instrumentos e os reagentes da Grifols para avaliação de compatibilidade<br />
pré-transfusional garantem que cada paciente receba a transfusão mais segura no<br />
momento certo.<br />
Cobrimos a gama mais ampla de tecnologias disponíveis em imunohematologia:<br />
tecnologia de aglutinação em colunas, testes em tubo, técnicas de fluxo lateral e<br />
genotipagem de grupos sanguíneos.<br />
Nosso compromisso é fornecer a técnica certa para o seu laboratório. Sabemos que<br />
você precisa ter certeza de que o paciente e o doador sejam compatíveis, da mesma<br />
maneira que a Grifols é claramente compatível com você.<br />
Para obter mais informações, consulte:<br />
Para obter mais informações, consulte:<br />
Grifols International, S.A.<br />
Grifols International, S.A.<br />
Tel. +(34) 935 935710 710500 500 mkt.diagnostic@grifols.com
informe de mercado<br />
Remoção de Endotoxinas<br />
Em determinadas aplicações laboratoriais<br />
é de suma importância a remoção<br />
de endotoxinas, RNase, DNase<br />
e bactérias. Para isso a Elga Labwater<br />
desenvolveu os produtos da Linha<br />
Purelab, Ultra Genetic e um Biofiltro,<br />
que pode ser instalado em qualquer<br />
ultrapurificador da gama de produtos<br />
da Elga LabWater.<br />
Endotoxina é uma toxina que integra<br />
a parede celular de algumas<br />
bactérias e é liberada quando há<br />
destruição da célula bacteriana, sendo<br />
nas Gram negativas o lipopolissacarídio<br />
(LPS) e menos frequente, nas<br />
Gram positivas, peptideoglicano. As<br />
endotoxinas são menos potentes e<br />
menos específicas que a maioria das<br />
exotoxinas. São também chamadas<br />
toxinas intracelulares.<br />
As endotoxinas interagem com as<br />
células causando uma vasta gama de<br />
efeitos prejudiciais, particularmente<br />
com as aplicações, tais como na<br />
fertilização in vitro e cultura celular,<br />
ou ainda causar febre, no caso dos<br />
lipopolissacarídio que são moderadamente<br />
tóxicos.<br />
O equipamento PURELAB, Ultra<br />
Genertic, é um forte aliado para barrar<br />
as endotoxinas, fornecendo água<br />
ultrapura diretamente de uma fonte<br />
de água pré-tratada. De acordo com<br />
o tipo de aplicação, é possível recorrer<br />
ao Biofiltro, instalado no ponto de uso<br />
dos equipamentos, que fornece água<br />
isenta de impurezas biologicamente<br />
ativas e adequada para utilização em<br />
aplicações bioquímicas, tais como a<br />
cultura de células .<br />
elgabrasil@veolia.com<br />
www.elgalabwater.com/portuguese<br />
A TI como aliada da gestão laboratorial<br />
Dra. Maúde Narciso Franklin,<br />
do Laboratório Hospitalar Nossa Senhora<br />
dos Prazeres, de Lages-SC<br />
Para manter a excelência da área<br />
técnica sem comprometer a viabilidade<br />
do negócio os laboratórios estão<br />
investindo cada vez mais em gestão. O<br />
Laboratório Hospitalar Nossa Senhora<br />
dos Prazeres, de Lages-SC, é um bom<br />
exemplo de organização que valoriza<br />
a administração. Passou a servir outros<br />
hospitais e atende a população<br />
em geral em regime de 24 horas. A<br />
Dra. Maúde Franklin revela que “o foco<br />
na organização, com investimento nas<br />
pessoas e na qualidade dos serviços são<br />
os fatores que impulsionam o nosso<br />
crescimento”. E acrescenta “trabalhamos<br />
em estreita colaboração com o<br />
nosso fornecedor de software laboratorial<br />
”. Com a implantação da Gestão<br />
de Estoque o laboratório otimizou o<br />
estoque e aumentou o capital de giro.<br />
Com o Painel de Monitoramento conseguiu<br />
reduzir o tempo de entrega dos<br />
laudos, possibilitando a renegociação<br />
dos contratos. Rone Yudi, Gerente de<br />
Suporte da Hotsoft, destaca que “as<br />
nossas conversas com a Dra. Maúde<br />
são sempre muito proveitosas, pois<br />
conseguimos entender as necessidades<br />
dela e apresentar e implantar os recursos<br />
tecnológicos que vão auxiliá-la da<br />
melhor forma possível”.<br />
www.hotsoft.com.br<br />
072<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Smart<br />
A escolha inteligente para<br />
laboratórios de hemostasia<br />
de médio e pequeno porte<br />
Smart é um analisador de acesso randômico<br />
totalmente automatizado, projetado especifi camente<br />
para diagnóstico clínico in vitro para realizar testes<br />
de hemostasia em laboratórios clínicos de médio e<br />
pequeno porte ou laboratórios especializados em<br />
hemostasia.<br />
System é um sistema de plataforma de analisadores em escala para<br />
laboratórios que demandam coagulômetros distintos baseados na mesma<br />
tecnologia e com capacidades semelhantes para diferentes volumes de teste:<br />
• Baseado na mesma metodologia<br />
• Cubetas e consumíveis comuns<br />
• Software compartilhado<br />
• Analisadores com interconexão, usando uma única planilha para<br />
gerenciamento de amostras e resultados<br />
• Desempenho de ensaio Idêntico<br />
• Reagentes de rotina líquidos e prontos para uso<br />
A Grifols desenvolveu reagentes líquidos prontos<br />
para uso, que ajudam a minimizar erros e oferecem a<br />
máxima segurança durante todo o processo de rotina.<br />
A completa linha de kits disponível para a triagem<br />
e detecção de potenciais distúrbios da hemostasia,<br />
oferece os mais altos padrões de precisão e<br />
confi abilidade.<br />
For more information:<br />
Tel. (11) 2306-0487 brasil@grifols.com<br />
Distribuidor exclusivo no Brasil:<br />
vendas@hemogram.com.br<br />
Tel.: (11) 4035 – 8500
informe de mercado<br />
DIAGNO - A melhor solução para o setor de diagnóstico,<br />
tendo a qualidade de seus produtos como força norteadora<br />
de seus caminhos<br />
A Diagno está há mais de quinze<br />
anos no mercado brasileiro,<br />
sempre se empenhando para oferecer<br />
as melhores soluções para<br />
o setor de diagnóstico in vitro.<br />
Atualmente suas linhas operacionais<br />
e administrativas funcionam<br />
nas modernas instalações de seu<br />
prédio matriz, situado em Belo<br />
Horizonte. Sua área construída<br />
de 3.400m² garante o abastecimento<br />
de todo mercado Latino-<br />
-Americano.<br />
Seu foco é oferecer as melhores<br />
soluções para o setor de diagnóstico,<br />
tendo a qualidade de seus<br />
produtos como força norteadora<br />
de seus caminhos.<br />
Com o grande objetivo de ser<br />
reconhecida como a melhor provedora<br />
de soluções em diagnóstico,<br />
a Diagno desenvolveu uma<br />
sólida política de qualidade que<br />
objetiva:<br />
I – Proporcionar uma linha de<br />
produtos em desenvolvimento<br />
constante para atender clientes<br />
de diferentes demandas;<br />
II – Fabricar produtos de qualidade<br />
comprovada;<br />
III – Garantir aos seus clientes<br />
serviços que assegurem a utilização<br />
dos reagentes produzidos;<br />
IV – Proporcionar contínuo<br />
aperfeiçoamento das operações a<br />
fim de maximizar a satisfação dos<br />
nossos clientes e buscar a posição<br />
de líder no mercado;<br />
V – Cumprir todas as metas<br />
com qualidade, utilizando materiais<br />
e processos com pouco ou<br />
nenhum impacto ambiental.<br />
Todos os processos produtivos<br />
da Diagno possuem Certificado<br />
de Boas Práticas de Fabricação e<br />
a empresa se orgulha por poder<br />
garantir aos seus clientes a melhor<br />
qualidade em todos os seus<br />
produtos.<br />
Uma empresa que se renova<br />
constantemente e que sempre<br />
descreve seus passos rumo ao futuro.<br />
Reflexo disto é o seu setor<br />
de Pesquisa e Desenvolvimento,<br />
ao qual 5% do faturamento anual<br />
de toda a empresa são destinados.<br />
O grande objetivo da Diagno<br />
junto ao seu setor de P&D,<br />
formado por uma equipe multidisciplinar<br />
de conhecimento<br />
convergente, é o aprimoramento<br />
permanente dos seus produtos já<br />
existentes e a expansão de suas<br />
linhas para soluções em diagnóstico.<br />
A empresa atende ao mercado<br />
hoje com a seguinte linha de produtos:<br />
I - Analisadores Hematológicos<br />
Icounter: Já no mercado a pouco<br />
mais de um ano, atendendo com<br />
grande sucesso temos o Icounter<br />
3D e apresentado na Hospitalar<br />
2016 inovando o setor o Icounter<br />
5D junto do primeiro equipamento<br />
desenvolvido especificamente<br />
para o setor Veterinário, o Icounter<br />
Vet, ambos serão comercialização<br />
no segundo semestre de<br />
2016.<br />
II - Reagentes e Controles Hematológicos:<br />
Produzidos sob licença<br />
da Diagon da Hungria, são<br />
produtos de alta qualidade para o<br />
setor de diagnóstico in vitro.<br />
Esta é a Diagno, uma empresa<br />
em constante renovação e desenvolvimento,<br />
onde a qualidade<br />
norteia seus passos. Ao longo de<br />
muitos anos de trabalho e dedicação,<br />
nossos clientes, fornecedores<br />
e colaboradores se firmaram<br />
como parceiros de confiança.<br />
O resultado deste relacionamento<br />
é uma forte ligação que vai<br />
muito além do comercial.<br />
Conheça mais sobre a empresa<br />
e produtos no site www.diagno.<br />
ind.br. Faça parte do nosso time!<br />
DIAGNO<br />
Tel.: (31) 3489-5100<br />
Diagno.ind.brmarketing<br />
@diagno.ind.br<br />
www.diagno.ind.br<br />
074<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Precisão e Confiança!<br />
A solução ideAl pArA hemAtologiA<br />
Av. Joaquim José diniz, 787 . Bairro Fernão dias . Belo horizonte . mg<br />
+55 31 3489-5100 . www.diagno.ind.br
informe de mercado<br />
LumiraDx recebe a visita do gerente geral da divisão<br />
América Latina da Arkray<br />
No início de maio a LumiraDx<br />
representada por seu CEO Sérgio<br />
Oliveira e seu diretor executivo Gerson<br />
Pereira receberam a visita do<br />
Sr. Toshio Serizawa, gerente geral<br />
da divisão América Latina da Arkray<br />
Global Business Inc.<br />
Um dos objetivos de tal visita, foi<br />
conhecer as instalações da LumiraDx<br />
no Brasil bem como seus colaboradores,<br />
após a assinatura do contrato<br />
de distribuição do equipamento<br />
SPOTCHEM EZ SP-4430.<br />
O SPOTCHEM EZ SP-4430 será lançado<br />
em breve focando o segmento<br />
de POCT (Point of Care Testing) do<br />
mercado diagnóstico brasileiro. O<br />
equipamento para química seca irá<br />
proporcionar a realização de tes-<br />
tes de bioquímica individuais, bem<br />
como perfis com até seis parâmetros,<br />
possibilitando no seu conjunto, a realização<br />
de até nove parâmetros por<br />
paciente (painel + três testes individuais),<br />
realizados em sangue total.<br />
O equipamento SPOTCHEM EZ SP-<br />
4430 vem preencher uma lacuna no<br />
segmento POCT e agregar valor na<br />
resposta diagnóstica rápida e precisa<br />
tão necessária em hospitais e clínicas,<br />
pronto atendimentos, emergências,<br />
pronto socorros e unidades de<br />
terapia intensiva.<br />
Toshio comentou ter uma expectativa<br />
positiva para o lançamento e<br />
ainda ressaltou estar muito satisfeito<br />
com o profissionalismo da equipe<br />
LumiraDx .<br />
SPOTCHEMTM EZ SP-4430<br />
• Reflectometria e Ensaios Cinéticos;<br />
• Micro - Centrifuga interna que reduz a movimentação<br />
manual das amostras (plasma ou soro);<br />
• Menu com 21 parâmetros que abrange: Perfil Hepático /<br />
Pancreático / Renal /Bioquímico / Iônico e Lactato;<br />
• Auto Calibração por cartão magnético;<br />
• Resultados Disponíveis em 5 a 7 minutos;<br />
Matriz: Av. Dr. Chucri Zaidan, 1550<br />
conjuntos 1705/1706 - São Paulo<br />
Filial: Av. Portugal, 1100 - Itapevi (BOMI)<br />
Tel.: 55 (11) 5185-8181<br />
faleconosco@lumirabrasil.com.br<br />
076<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
LUMIRATEK i15 i15<br />
LUMIRATEK<br />
adáblios<br />
STATE OF THE ART<br />
INTELIGENTE • RÁPIDO • PRECISO<br />
Analisador portátil automático para gases sanguíneos,<br />
eletrólitos e metabólitos em amostras de sangue total.<br />
O LUMIRATEK i15 permite o monitoramento e gerenciamento<br />
dos pacientes de forma rápida<br />
e eficaz em qualquer ponto de<br />
atenção à saúde - POCT*.<br />
Menu amplo e flexível<br />
Calibração automática<br />
Cartucho único e descartável<br />
Amostra não mantém contato com o equipamento<br />
Não requer manutenções<br />
Peso < 4kg<br />
Resultados em 45 segundos<br />
Parâmetros medidos: pH, pO 2<br />
, pCO 2<br />
, Na + , K + , Ca ++ ,<br />
Cl – , Glu, Lac, Hct e calculados**<br />
Os produtos anunciados estão devidamente registrados na ANVISA<br />
(*) Point of Care Testing / Testes Laboratoriais Remotos (TLR).<br />
(**) Parâmetros Calculados: cH + , cH + (T), pH(T), pCO 2<br />
(T), pO 2<br />
(T), HCO 3–<br />
act, HCO 3–<br />
std, BB(B), BE(B), BE(ecf ),<br />
ctCO 2<br />
, Ca ++ (7.4), AnGap, tHb(est), sO 2<br />
(est), pO 2<br />
(A-a), pO 2<br />
(a/A), pO 2<br />
(A-a)(T), pO 2<br />
(a/A)(T), RI(T), pO 2<br />
(T)/FIO 2<br />
, RI.<br />
“State of the Art” significa o mais alto nível de desenvolvimento de um aparelho, técnica ou campo científico,<br />
atingido em um tempo em particular (Fonte Wikipédia).<br />
Tel.: 55 11 5185-8181<br />
faleconosco@lumirabrasil.com.br
informe de mercado<br />
Equipamento com baixo consumo de água: nossa<br />
obrigação com o meio ambiente.<br />
A demanda por recursos hídricos<br />
para a indústria brasileira contará com<br />
um aumento de 400%, entre 2000 e<br />
2050, segundo estudo realizado pela<br />
ONU (Organização das Nações Unidas).<br />
Na América Latina, o principal desafio<br />
é promover ações sustentáveis entre a<br />
gestão do consumo de água e o desenvolvimento<br />
socioeconômico.<br />
Aspectos referentes à economia e ao<br />
tratamento de água não são levados<br />
em consideração e isto pode onerar no<br />
custo da máquina e também os gastos<br />
do laboratório.<br />
Referência em economia de consumo<br />
de água, o Humastar 600 utiliza<br />
apenas 3,5L/ hora, podendo gerar uma<br />
economia para o laboratório de aproximadamente<br />
60 mil reais por ano.<br />
• Analisador de química clínica com<br />
acesso randômico de alta velocidade<br />
• Até 600 testes/hora<br />
• Bandeja de reagentes refrigerada<br />
para ate 48 reagentes<br />
• 160 cuvetas de reação em 2 bandejas<br />
separadas<br />
• Código de barras para reagentes,<br />
amostras e racks<br />
• Frascos dedicados e exclusivos<br />
• Fácil manuseio<br />
• Alimentação contínua<br />
COMPARATIVO DE CONSUMO DE ÁGUA NO ANO<br />
HUMASTAR 600 X CONCORRENTES<br />
EQUIPAMENTOS<br />
HUMASTAR 600<br />
CONCORRENTE 1<br />
CONCORRENTE 2<br />
CONCORRENTE 3<br />
Litros / hora<br />
3,5<br />
20<br />
24<br />
40<br />
Horas trabalhadas por dia<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
Consumo de água mensal (litros)<br />
1.260<br />
7.200<br />
8.640<br />
14.400<br />
Consumo de água anual (litros)<br />
15.120<br />
86.400<br />
103.680<br />
172.800<br />
Custo de consumo de água anual<br />
R$ 9.072,00<br />
R$ 51.840,00<br />
R$ 62.208,00<br />
R$ 103.680,00<br />
Custo médio de água tratada por litro: R$0,60 (sessenta centavos). | Fonte: Pesquisa de mercado.<br />
In Vitro | Tel.: 55 (31)3654-6366 | www.invitro.com.br<br />
078<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Linha Bioquímica In Vitro<br />
HUMASTAR 200<br />
O EQUIPAMENTO RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE<br />
QUE SERÁ O DIFERENCIAL DO SEU LABORATÓRIO.<br />
Conheça o analisador de acesso randômico para laboratórios de<br />
pequeno e médio porte para a dosagem de proteínas, substratos,<br />
enzimas, eletrólitos por absorbância e turbidimetria.<br />
O HS 200 foi vencedor do<br />
IF Product Design Award<br />
2014, importante prêmio<br />
de design na Europa.<br />
• Throughput: 200 testes/hora,<br />
típico: 120/130 testes/hora<br />
• 80 cuvetas de reação reutilizáveis<br />
• Estação de lavagem com 8 canais<br />
• Tubos primários ou cubetas<br />
de amostra<br />
• Sensor de nível de líquidos<br />
• 30 posições para reagentes e 60<br />
posições para amostras<br />
• Refrigeração contínua<br />
dos reagentes<br />
• Checagem da integridade<br />
dos reagentes<br />
• Leitor de código de barras<br />
para amostras<br />
• Detector de choque de agulha<br />
• Pré e pós-diluição<br />
• Verificação do ciclo de vida dos<br />
componentes e manutenção<br />
• Consumo de água inferior<br />
a 2 l/hora<br />
Conheça toda a nossa linha de Bioquímica:<br />
www.invitro.com.br<br />
+55 31 3654 6366
informe de mercado<br />
Exames toxicológicos para motoristas profissionais<br />
A medida entrou em vigor em março deste ano. Entenda como os testes são<br />
realizados pela DASA.<br />
Desde o dia 2 de março de 2016, o<br />
Conselho Nacional de Trânsito exige<br />
que motoristas profissionais apresentem<br />
o exame Toxicológico de Larga<br />
Janela de Detecção em Cabelo, junto<br />
aos demais exames obrigatórios, tanto<br />
para obter ou renovar a Carteira<br />
Nacional de Habilitação, quanto em<br />
processos de contratação em CLT. O<br />
objetivo é reduzir mortes ocorridas<br />
em estradas brasileiras, uma vez que<br />
o álcool e as drogas estão entre as<br />
principais causas de acidentes.<br />
Apenas os laboratórios acreditados<br />
com a ISO 17025 e CAP e com<br />
cadastro no DENATRAN estão aptos<br />
a fazer o exame, e o laboratório<br />
ChromaTox, parceiro da DASA, preenche<br />
esses requisitos. O exame é<br />
acessível, seguro e ágil. As amostras<br />
não precisam ser enviadas para<br />
análise no exterior e os resultados<br />
tem prazo de até 10 dias úteis.<br />
Os exames são feitos a partir de<br />
uma amostra de queratina do paciente.<br />
A análise da amostra revela se<br />
houve uso diversas substâncias entorpecentes,<br />
entre elas álcool, maconha,<br />
cocaína, crack, heroína e ecstasy , e<br />
ainda pode indicar o uso ou abstinência<br />
por um longo período de tempo.<br />
Para que o profissional obtenha resultado<br />
negativo no exame, é necessário<br />
pelo menos 90 dias de abstenção.<br />
Assim é possível identificar usuários habituais<br />
ou dependentes, impedindo sua<br />
contratação e/ou barrando a obtenção<br />
e renovação de sua CNH.<br />
DASA<br />
Alvaro<br />
Tel.: 0800 643 8100<br />
www.laboratorioalvaro.com.br<br />
Sérgio Franco<br />
Tel.: 0800 888 7030<br />
apoio.sergiofranco.com.br<br />
Atalaia<br />
Tel.: (62) 3230-1078<br />
www.atalaia.com.br<br />
Fertilidade e Hormônios<br />
A infertilidade é definida pela<br />
incapacidade de um casal engravidar,<br />
sem nenhuma razão aparente,<br />
após um ano ou mais de relações<br />
sexuais frequentes e sem o uso de<br />
qualquer método contraceptivo.<br />
Pode ser causada por diversos fatores:<br />
hormonais, ovulatórios, anatômicos,<br />
endometriose, estilo de vida,<br />
nutrição e fatores ambientais.<br />
Ao contrário do que se acreditava<br />
antigamente, a infertilidade é um<br />
problema do casal e não exclusivo da<br />
mulher. Portanto, a investigação deve<br />
ser realizada simultaneamente no homem<br />
e na mulher.<br />
Este problema pode ser resolvido<br />
muitas vezes com medidas simples<br />
como uma avaliação médica associada<br />
à dosagem de hormônios<br />
associados à fertilidade, por<br />
exemplo, os produzidos pela hipófise<br />
e ovários, visando avaliar o funcionamento<br />
destes órgãos e identificar<br />
possíveis alterações responsáveis pela<br />
infertilidade.<br />
Em parceria com a Diasource, a Serion<br />
Brasil oferece kits ELISA para<br />
determinação de níveis de hormônios<br />
ligados à fertilidade: 17-OH Progesterona,<br />
DHEA, DHT, Estradiol, Estrona,<br />
Estriol Livre, Testosterona<br />
Livre e Testosterona Total.<br />
São kits com alta sensibilidade e especificidade,<br />
que podem ser utilizados<br />
de forma manual ou automatizada.<br />
Serion<br />
Tel.: (41) 3089-2070<br />
serion@serionbrasil.com.br<br />
www.serionbrasil.com.br<br />
080<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
informe de mercado<br />
Linha Hematologia Ebram<br />
Tecnologia avançada e fabricação brasileira certificada.<br />
A EBRAM é uma empresa nacional<br />
que em 2016 completará 38 anos<br />
no mercado diagnóstico, há 8 anos<br />
inauguramos nossa segunda unidade<br />
industrial para produção exclusiva<br />
de reagentes hematológicos. Aliada<br />
a fornecedores de matéria-prima,<br />
que são lideres no mercado mundial,<br />
produzimos reagentes de qualidade<br />
incontestável, com um custo aces-<br />
Llinha completa hematologia<br />
sível, e de fácil aquisição para o mercado<br />
nacional.<br />
Análises criteriosas são realizadas<br />
antes, durante e depois do processo de<br />
fabricação para assegurar a qualidade<br />
efetiva do produto e, esse diferencial<br />
nos reagentes Ebram é claramente<br />
evidenciado porque não existe variação<br />
de lote para lote, dispensando<br />
ajustes nos equipamentos.<br />
A Linha de Hematologia EBRAM<br />
é destinada para os seguintes analisadores:<br />
• Coulter - S-SERIES, S-PLUS SERIES, STKR*<br />
• Coulter – MAXM, MAXM A/L, HMX,<br />
STKS E GEN-S*<br />
• Abbott CD – 1400, 1600, 1700*<br />
• Abbott CD – 3000*<br />
• Abbott CD – 3500/ 3700*<br />
• ABX Micros - 45/60*<br />
• Sysmex - KX-21*<br />
• EBRAM QUINTUS EB24<br />
• EBRAM Medonic EB20 - Classic, Plus,<br />
Autosample<br />
• Controles Hematológicos.<br />
*Marcas registradas de propriedade de seus<br />
respectivos fabricantes.<br />
EBRAM<br />
Tel.: (11) 2291-2811<br />
Fax: (11) 2618-4096<br />
www.ebram.com<br />
Conceito Diagnóstica<br />
Em 15 anos de atuação em Minas<br />
Gerais, a Conceito Diagnóstica<br />
já tem reconhecido o seu lugar<br />
como empresa de excelência na<br />
área da saúde.<br />
Atuando em toda a cadeia de distribuição,<br />
da importação até a entrega<br />
ao cliente final, a empresa oferece um<br />
pós-venda diferenciado e conta com<br />
profissionais qualificados e capacitados<br />
para oferecer o melhor do seu<br />
portfólio de soluções diagnósticas.<br />
Hoje, além das consagradas fabricantes<br />
Roche e BD, a Conceito representa,<br />
também, a fabricante francesa<br />
Sebia, líder mundial no mercado<br />
de eletroforese.<br />
Parcerias de sucesso fortalecem o<br />
nosso negócio, que se apoia no tripé:<br />
ética, excelência e respeito.<br />
Conceito Diagnóstica<br />
Tel.: 31 34112484 | Fax: 31 34113944<br />
www.conceitodiagnostica.com.br<br />
082<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
Bioquímica BULK<br />
Mais economia por teste<br />
A linha de Bioquímica BULK foi desenvolvida pela Ebram especialmente<br />
para os laboratórios que buscam reduzir o custo por teste sem perder o<br />
padrão de qualidade e performance dos reagentes.<br />
PRODUTO<br />
QUIMIURIC - ÁCIDO ÚRICO<br />
QUIMIALB - ALBUMINA<br />
QUIMIBIL-D- BILIRRUBINA DIRETA<br />
QUIMIBIL – T- BILIRRUBINA TOTAL<br />
QUIMICREA – CREATININA<br />
QUIMIGLIX OX - OXIDASE<br />
QUIMIPROT - PROTEÍNA TOTAL<br />
QUIMIURE - URÉIA<br />
QUIMICAL - CÁLCIO<br />
QUIMIFER – FERRO<br />
QUIMIFOS – FÓSFORO<br />
QUIMIMAG – MAGNÉSIO<br />
QUIMICOL – COLESTEROL<br />
QUIMICOL-H- HDL COLESTEROL ULTRA - SENSÍVEL<br />
QUIMITRI – TRIGLICÉRIDES<br />
QUIMIAMIL – AMILASE<br />
QUIMIALT – ALT/TGP<br />
QUIMIAST - AST/TGO<br />
QUIMINAC – CKNAC<br />
QUIMIMB – CKMB<br />
QUIMIDHL – LACTATO DESIDROGENASE<br />
QUIMIFAL - FOSFATASE ALCALINA<br />
QUIMIGAMA – GAMA GT<br />
QUIMICLORO – CLORETOS<br />
APRESENTAÇÕES<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
R1= 1x 200mL / R2=1x 5mL<br />
R1= 1x 200mL /R2= 1x5mL<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
R1= 1x 200mL / R2= 1x50mL<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
R1= 1x 210mL / R2= 1x 70mL / P= 1x 1mL<br />
1x 500mL<br />
1x 200mL<br />
1x 500mL<br />
1x 500mL<br />
R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />
R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL / S.C.= 1x 1,0mL<br />
R1=1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />
R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />
R1= 1x 200mL / R2= 1x 50mL<br />
1x 200mL / P= 1x 1mL<br />
Menor custo por teste<br />
Frascos de 200mL a 500mL<br />
Reagentes com a mesma<br />
qualidade Ebram<br />
Estabilidade prolongada<br />
dos reagentes<br />
QUIMIADA – ADENOSINA DEAMINASE R1= 1x 200mL / R2= 1x 100mL Ebram Produtos Laboratoriais Ltda<br />
Tel.: 11 2291-2811 | www.ebram.com
informe de mercado<br />
Freelite é incorporado à CBHPM<br />
O exame de Cadeias Leves Kappa/<br />
Lambda Leves Livres, mais conhecido<br />
como Freelite, foi incorporado à<br />
Classificação Brasileira Hierarquizada<br />
de Procedimentos Médicos (CBHPM)<br />
sob o código 4.03.19.04-0, após<br />
aprovação da Associação Médica<br />
Brasileira. À partir de agora, médicos<br />
e pacientes terão maior acesso a esse<br />
exame fundamental ao diagnóstico e<br />
monitoramento de Mieloma Múltiplo<br />
e outras doenças relacionadas.<br />
Após longo processo de comprovação<br />
técnica da eficácia do Freelite,<br />
os laboratórios clínicos poderão receber<br />
pela realização desse exame. “A<br />
The Binding Site Brazil (TBS) já está<br />
trabalhando junto aos principais convênios<br />
para que essa cobertura seja<br />
automática. “Trata-se de uma iniciativa<br />
particular nossa para levar as<br />
informações sobre custo-efetividade<br />
do Freelite até as fontes pagadoras do<br />
mercado de saúde suplementar. Não<br />
restam dúvidas que o investimento<br />
no diagnóstico precoce e, principalmente,<br />
no melhor monitoramento<br />
dos pacientes em tratamento com<br />
quimioterápicos, traz economia futura<br />
aos planos de saúde e melhor<br />
qualidade de vida aos pacientes”,<br />
comenta Fulvio Facco, Diretor da TBS.<br />
A oferta do exame Freelite<br />
apresenta-se como um importante<br />
fator de diferenciação para os laboratórios<br />
clínicos brasileiros. É um<br />
ensaio que pode ser realizado em<br />
equipamentos de bioquímica pelo<br />
método de imunoturbidimetria e<br />
também por nefelometria. “Temos<br />
kits desenvolvidos e validados para<br />
as principais plataformas existentes<br />
nos laboratórios, como: Roche, Siemens<br />
e Beckman. Além dessas, os<br />
clientes podem contar com o nosso<br />
próprio sistema chamado SPA Plus”,<br />
salienta Marlos Fonseca, Especialista<br />
de Produto da TBS.<br />
Para facilitar a localização dos laboratórios<br />
clínicos que oferecem o<br />
Freelite, criamos o website www.<br />
freelite.com.br .Somente os locais<br />
indicados nesse site é que oferecem<br />
o exame correto, atendendo aos<br />
requerimentos da Portaria 708 de<br />
2015 do Ministério da Saúde. “Temos<br />
feito um trabalho muito intenso<br />
de educação médica e todos os clínicos<br />
que se dedicam aos casos de<br />
Mieloma Múltiplo sabem e orientam<br />
seus pacientes para realizar o exame<br />
Freelite somente nos laboratórios<br />
constantes nesse site da internet”,<br />
comenta Dra. Elyara Soares, Diretora<br />
Científica da TBS.<br />
“A crescente importância do<br />
exame de quantificação de Cadeias<br />
Leves Kappa/Lambda Leves Livres<br />
fica evidente quando vemos que<br />
as principais sociedades médicas<br />
(SBPC, SBAC e ABHH) já incluíram<br />
esse tema na programação científica<br />
de seus congressos que acontecem<br />
nesse ano de 2016”, acrescenta a<br />
Dra. Elyara Soares.<br />
Tudo isso é parte do desafio diário<br />
da TBS para integrar os diferentes<br />
atores e efetivamente levar o benefício<br />
dessa tecnologia aos médicos e<br />
pacientes por meio de parcerias com<br />
laboratórios clínicos, que buscam<br />
diferenciar-se no mercado de diagnóstico<br />
in vitro.<br />
Binding Site<br />
info@bindingsite.com.br<br />
www.bindingsite.com.br<br />
084<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
é incorporado à CBHPM<br />
A Associação Médica Brasileira aprovou a inclusão do exame<br />
de Cadeias Kappa-Lambda Leves Livres à tabela CBHPM<br />
(Classificação Brasileira de Procedimentos Médicos).<br />
Através do código 4.03.19.04-0 – Cadeia Kappa-Lambda leve<br />
livre os laboratórios clínicos poderão ser remunerados pelos<br />
planos de saúde.<br />
FREELITE ® Único ensaio de Cadeias Leves Livres<br />
indicado na portaria do Ministério da Saúde<br />
O que é Freelite?<br />
Freelite é o primeiro teste que quantifica<br />
os níveis de cadeias leves kappa e lambda<br />
livres presentes no soro. Único teste a<br />
utilizar anticorpos policlonais capazes<br />
de identificar e reagir com os diferentes<br />
epítopos existentes na estrutura molecular<br />
das cadeias leves livres (CLLs).<br />
Relação kappa/lambda<br />
A relação anormal entre a quantificação<br />
das cadeias kappa/lambda é um marcador<br />
sensível e específico de gamopatias<br />
monoclonais clinicamente importantes<br />
como: Mieloma Múltiplo, Amiloidose,<br />
dentre outras.<br />
Como o Freelite é usado?<br />
De acordo com as diretrizes médicas e a portaria número 708 do Ministério da Saúde,<br />
[1-5], o Freelite deve ser usado em combinação com a eletroforese de proteínas do soro<br />
(EFPs) e outros testes necessários à triagem de pacientes com suspeita de gamopatias<br />
monoclonais. Juntos proporcionam 100% de sensibilidade no diagnóstico de mielomas<br />
múltiplos [4-6]. Após o diagnóstico, o Freelite também é uma importante ferramenta de<br />
monitoramento da resposta dos pacientes aos tratamentos médicos.<br />
Para saber quais laboratórios clínicos atualmente realizam<br />
o exame Freelite visite a webpage www.freelite.com.br<br />
Freelite ® é marca registrada da empresa Binding Site Ltd, Birmingham, Reino Unido.<br />
Referências<br />
1.<br />
2.<br />
3.<br />
4.<br />
Rajkumar S V, et al. The Lancet Oncology 2014<br />
Dispenzieri A, et al. Leukemia 2009; 23:215-224<br />
Katzmann JA, et al. Clin Chem 2009; 55:1517-1522<br />
Hungria V et al. Rev Bras Hematol Hemoter<br />
2013;35(3):201-17<br />
5.<br />
6.<br />
7.<br />
Ministério da Saúde-PORTARIA Nº 708, DE 6 DE AGOSTO<br />
2015 “Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do<br />
Mieloma Múltiplo”<br />
Keren. Warde Report 2010; 21<br />
Bakshi, et al. Am J Clin Pathol 2005; 124:214-218<br />
The Binding Site Brasil-São Paulo-SP.<br />
Tel: +55 16 98173-6436 | info@bindingsite.com.br | www.freelite.com.br<br />
A Empresa Especializada em Proteínas
informe de mercado<br />
Acredite seu laboratório!<br />
Desenvolvido pelo PNCQ, o curso<br />
PNCQ Gestor tem como intuito o preparo<br />
de profissionais para a implantação<br />
do Sistema de Gestão da Qualidade. Os<br />
laboratórios recebem orientações para<br />
estruturar melhorias contínuas, assegurando<br />
sua eficiência e competência técnica<br />
de suas atividades.<br />
Incluído no pacote do curso há um<br />
software aperfeiçoado de acordo com<br />
os requisitos do Sistema Nacional de<br />
Acreditação – DICQ/SBAC, da RDC<br />
302:2005 da ANVISA, e da ABNT NBR<br />
NM ISO 15.189:2015. De fácil operação, o<br />
programa PNCQ Gestor auxilia a elaborar<br />
os procedimentos e controlar documentos<br />
de laboratórios que investem em<br />
capacitação com foco na Qualidade e na<br />
Acreditação.<br />
O próximo curso acontece nos dias<br />
24 e 25/06, em São Paulo, antes do 43º<br />
Congresso Brasileiro de Análises Clínicas.<br />
Veja o calendário dos cursos de 2016 em<br />
www.pncq.org.br, descubra onde esta-<br />
remos nos próximos meses, escolha a<br />
cidade mais próxima e preencha a ficha<br />
de pré-inscrição.<br />
Os laboratórios que participam do<br />
curso têm direito à inscrição de até 2<br />
profissionais, recebem o software PNCQ<br />
Gestor e consultoria por e-mail, além de<br />
incentivos para a Acreditação pelo DICQ<br />
(como descontos para quem agendar a<br />
Auditoria em até 120 dias após o curso).<br />
PNCQ - pcnq@pcnq.org.br<br />
Tel.: (21) 2569-6867<br />
Agora a família URIVISION está completa<br />
086<br />
Depois do sucesso do leitor de urina<br />
Urivision – 200 a Wama Diagnóstica<br />
fará o lançamento do mais novo integrante<br />
da família: URIVISION 720. O<br />
analisador de urina URIVISION 720 é<br />
um equipamento que integra óptica<br />
moderna, microeletrônica e com sistema<br />
contínuo de execução de testes com<br />
esteira de transporte. Utiliza a mesma<br />
tira de urina para leitura visual.<br />
O sistema óptico adota o LED como<br />
fonte de luz confiável e de baixo consumo,<br />
utilizando três comprimentos<br />
de onda diferentes, o URIVISION 720<br />
possui alta sensibilidade, confiabilidade<br />
nas leituras dos testes e conta com a<br />
interface amigável e de fácil operação.<br />
Permite o interfaceamento com o<br />
sistema do laboratório e possui entrada<br />
de leitor de código de barras.<br />
O URIVISION 720 está equipado<br />
com um sensor do tipo scanner que<br />
possui três conjuntos de LEDs que<br />
emitem luz em comprimentos de<br />
onda diferentes e tem a capacidade de<br />
armazenar até 1000 resultados.<br />
O software utiliza os valores obtidos<br />
para calcular a variação de cada<br />
parâmetro através da sua cor decomposta,<br />
fornecendo o resultado com<br />
precisão e confiabilidade, eliminando<br />
também interferentes de cor da urina<br />
(através do parâmetro de referência)<br />
como tonalidades alteradas e outros<br />
URIVISION 720<br />
componentes que venham a interferir<br />
na cor padrão.<br />
Wama Diagnóstica<br />
www.wamadiagnostica.com.br<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
informe de mercado<br />
Horiba lança programa de fidelidade inédito no mercado<br />
A iniciativa Boas Escolhas, Melhores<br />
Resultados é o programa<br />
de fidelidade da Horiba, criado para<br />
valorizar os clientes que utilizam os<br />
reagentes hematológicos 3 DIFF originais<br />
da marca.<br />
Cada embalagem de reagente original<br />
3 diff (ABX Miniclean, ABX Minilyse<br />
LMG e ABX Minoton LMG) soma pontos<br />
que podem ser trocados por produtos<br />
da linha 3 diff Horiba.<br />
Para participar do programa, o<br />
cliente deverá cadastrar-se no site –<br />
www.donuz.co/boasescolhashoriba –<br />
e digitar o código único de cada embalagem<br />
para acumular pontos.<br />
Com essa iniciativa, a Horiba reforça<br />
a relação de confiança com seus clientes,<br />
através de produtos de alta qualidade<br />
e tecnologia, grandes diferenciais<br />
da marca no Brasil e no mundo.<br />
Brazil -HORIBA<br />
Instruments Brasil, Ltda.<br />
HORIBA Instruments Brasil, Ltda.<br />
Tel.: +55 11 2923-5400<br />
+55 11 2923-5490<br />
www.horiba.com<br />
Embalagens reagentes<br />
DROGAS de abuso e toxicologia<br />
Soro Humano, Sangue Total, Cabelos/Pelos, Saliva e Urina<br />
Desde 2014, a ControlLab disponibiliza<br />
ensaios de toxicologia em seu<br />
Programa de Ensaio de Proficiência,<br />
enviando múltiplos itens por rodada<br />
e alternando constantemente as concentrações<br />
dos materiais enviados.<br />
Esse procedimento de envio é comum<br />
nos provedores internacionais<br />
de grande reconhecimento mundial,<br />
o que ajuda ainda mais os laboratórios<br />
participantes do programa a se<br />
diferenciarem no mercado nacional<br />
e internacional.O aprimoramento dos<br />
materiais e a ampliação dos ensaios<br />
têm sido constantes na ControlLab.<br />
Recentemente, o programa de Drogas<br />
de Abuso foi lançado não somente<br />
para atender ao requisito dos laboratórios<br />
frente à RDC302/2005, mas<br />
também a uma exigência da Lei Federal<br />
13.103/15 referente às análises<br />
toxicológicas em motoristas profissionais<br />
(categoria C, D e E). A ControlLab<br />
acredita nos laboratórios brasileiros e<br />
por isso oferece a eles as ferramentas<br />
necessárias para conquistarem os<br />
seus reconhecimentos. Um exemplo<br />
é a disponibilidade de 135 ensaios de<br />
toxicologia em diversas metodologias<br />
de análise. Um grande diferencial do<br />
programa, e que não pode deixar de<br />
ser destacado, é a disponibilidade de<br />
outras matrizes além de urina. Mais<br />
uma vez a ControlLab sai na frente e<br />
disponibiliza também as matrizes de<br />
saliva, cabelo e pelo para as Drogas de<br />
Abuso. Na semana do dia 30/5, o Inmetro<br />
auditou e ampliou o escopo da<br />
ControlLab. Em breve, esses ensaios e<br />
matrizes estarão no site do Inmetro e<br />
do EPTIS.<br />
ControlLab<br />
Tel.: 21 3891-9900<br />
Fax: 21 3891-9901<br />
contato@controllab.com.br<br />
www.controllab.com.br<br />
088<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
informe de mercado<br />
Valorizar o médico radiologista é o nosso diferencial<br />
O Grupo Hermes Pardini é referência<br />
em medicina diagnóstica e preventiva.<br />
A nossa experiência, infraestrutura e tecnologia<br />
nos posicionam entre os maiores<br />
grupos desse segmento no país.<br />
Nosso pioneirismo no apoio laboratorial<br />
permitiu o desenvolvimento<br />
de uma inteligência logística e<br />
operacional de extrema eficiência,<br />
proporcionando um diferencial competitivo<br />
de agilidade e confiabilidade<br />
aos nossos parceiros.<br />
Baseados neste know-how, investimos<br />
no desenvolvimento de um<br />
modelo de negócio em Telemedicina<br />
(Telerradiologia e Telecardiologia) e<br />
damos apoio a mais de 100 laboratórios,<br />
clínicas e hospitais. O corpo clínico<br />
da Telemedicina atualmente é formado<br />
por mais de 30 médicos.<br />
Por que nossa proposta é<br />
diferente?<br />
O Grupo Hermes Pardini entende a<br />
importância do Médico Radiologista<br />
para a excelência na prestação do serviço<br />
de Telerradiologia. Por isso, criamos<br />
vantagens exclusivas a esses profissionais,<br />
além de darmos suporte necessário<br />
para o trabalho.<br />
Valorização do serviço: tabela de<br />
honorários acima do mercado. Uma das<br />
melhores remunerações do segmento.<br />
Grupo consolidado: empresa de<br />
saúde nacionalmente reconhecida em<br />
apoio diagnóstico.<br />
Sistema web: software multiplataforma,<br />
amigável, rápido e seguro que otimiza<br />
o recebimento e emissão dos laudos.<br />
Flexibilidade de trabalho: o<br />
profissional que estabelece seu próprio<br />
horário e tem a possibilidade de atuar<br />
em home office.<br />
Benefício especial: reembolso<br />
parcial do seguro de Responsabilidade<br />
Civil Profissional (RCP).<br />
Torne-se um parceiro e faça<br />
parte do nosso corpo clínico especializado<br />
em Telerradiologia.<br />
A empresa Radiologistas Associados<br />
é uma importante parceira do Hermes<br />
Pardini na gestão do corpo clínico. Além<br />
da admissão médica e gerenciamento do<br />
fluxo de exames, trabalhamos em conjunto<br />
para o desenvolvimento de projetos<br />
tecnológicos e de melhoria nos processos.<br />
Nosso objetivo é impactar positivamente<br />
as pessoas, sejam elas profissionais<br />
associados ou pacientes.<br />
Hermes Pardini<br />
leila.rodrigues@hermespardini.com.br<br />
Blood Stop Divertido - Bandagem pós coleta<br />
A preocupação com o atendimento<br />
no setor de serviços é cada vez mais importante<br />
em nossa sociedade. Os consumidores<br />
ganharam muito poder com as<br />
redes sociais digitais. Hoje eles elogiam e<br />
questionam as empresas com tremenda<br />
velocidade e alcance. Esse atendimento<br />
não se traduz apenas nas pessoas ligadas<br />
ao serviço. É claro que, recepcionistas,<br />
enfermeiras e outros profissionais bem<br />
treinados são fundamentais, mas hoje<br />
o atendimento também deve levar em<br />
conta, o ambiente e os produtos utilizados<br />
nesse processo.<br />
Quando falamos de crianças, a questão<br />
é ainda mais sensível. As bandagens<br />
voltadas para o mercado profissional,<br />
diferente dos curativos vendidos nas<br />
farmácias diretamente para o consumidor<br />
final, dificilmente possuem alguma<br />
característica lúdica que ajuda os profissionais<br />
no atendimento dos pequenos<br />
pacientes. Vendo esta questão,<br />
a AMP vem desenvolvendo cada vez<br />
mais o Blood Stop Divertido. Como uma<br />
forma de ajudar o mercado de análises<br />
clínicas no atendimento mais atencioso<br />
para com as crianças.<br />
O Blood Stop traz uma embalagem<br />
de 500 unidades de bandagens decoradas<br />
com ilustrações diversas. Fazendo<br />
com que, os atendentes possam descontrair<br />
a criança no momento da coleta<br />
de sangue ou da aplicação de uma<br />
injeção. Tornando o processo mais fácil<br />
e passando a sensação aos pais de um<br />
melhor atendimento.<br />
AMP<br />
Tel.: 0800-<strong>136</strong>006<br />
vendas@ampltda.com.br<br />
090<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
notícias<br />
Notícias<br />
Fique por dentro do que acontece no setor laboratorial.<br />
Maiores informações: contato@newslab.com.br<br />
BPC/ML publica editais para título de especialista em patologia clínica e<br />
Smedicina laboratorial<br />
Inscrições podem ser feitas durante o mês de julho e aplicação da prova ocorre em setembro na<br />
sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro<br />
Médicos interessados em obter o<br />
título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina<br />
Laboratorial já podem<br />
consultar os editais para as categorias<br />
TEPAC Tradicional e TEPAC Especial. As<br />
inscrições podem ser feitas entre 1 e<br />
30 de julho, e a prova está marcada<br />
para o dia 26 de setembro na sede da<br />
SBPC/ML, localizada no Rio de Janeiro.<br />
Para fazer o download dos editais, acesse<br />
o site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)<br />
Confira os requisitos para cada categoria<br />
de titulação:<br />
TEPAC<br />
Tradicional<br />
O candidato deve atender a um dos<br />
requisitos abaixo:<br />
- Médico que concluiu o Programa<br />
de Residência Médica em Patologia<br />
Clínica/Medicina Laboratorial, credenciado<br />
pela Comissão Nacional de<br />
Residência Médica (CNRM), ou<br />
- Médico portador de certificado de<br />
conclusão de treinamento na especialidade,<br />
com duração semelhante à do<br />
Programa de Residência Médica do<br />
MEC, reconhecido pela SBPC/ML, ou<br />
- Médico com treinamento na especialidade<br />
por um período de tempo<br />
equivalente a duas vezes o recomendado<br />
pela CNRM do MEC, comprovado<br />
por atuação em atividades profissionais<br />
e participação em atividades científicas,<br />
atingindo, no mínimo, 100 pontos, conforme<br />
tabela utilizada pela AMB, ou<br />
- Médico graduado com, no mínimo,<br />
cinco anos de formado, completos<br />
até a data de realização da prova, que<br />
tenha atuado na especialidade e que<br />
comprove essa atuação em laboratório<br />
de instituição universitária ou em<br />
laboratório clínico, abrangendo pelo<br />
menos 36 meses de atividade direta<br />
ou de consultoria especifica na especialidade,<br />
continuada ou em períodos<br />
consecutivos, durante os últimos cinco<br />
anos, contados desde a data da graduação<br />
até a da prova.<br />
TEPAC<br />
Especial<br />
Destina-se a:<br />
- Graduado em Medicina há mais de<br />
15 anos, tendo como referência a data de<br />
inscrição na prova. Também deve atender<br />
a pelo menos um dos seguintes requisitos:<br />
- Ter completado Programa de Residência<br />
Médica em Patologia Clínica/<br />
Medicina Laboratorial (três anos), ou<br />
- Ter estagiado seis anos, em tempo<br />
integral, em Patologia Clínica/Medicina<br />
Laboratorial, ou<br />
- Ter seis anos de atividade comprovada<br />
em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.<br />
Não são consideradas as atividades<br />
anteriores à graduação em Medicina.<br />
Para fazer a prova de TEPAC Especial<br />
também é necessário apresentar documento<br />
assinado por dois Associados<br />
Titulares ou Eméritos da SBPC/ML da<br />
região de trabalho do candidato (cidade<br />
ou estado), que devem descrever<br />
suas atividades profissionais.<br />
Fonte: SBPC/ML<br />
092<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
notícias<br />
A Intuity Medical, Inc., uma empresa<br />
privada que desenvolve tecnologias<br />
inovadoras para administração de<br />
diabetes, anunciou hoje que recebeu<br />
liberação da Food and Drug Administration<br />
(FDA) dos EUA para comercializar<br />
o sistema de monitoramento de<br />
glicose no sangue POGO® Automatic.<br />
O Sistema POGO é o primeiro<br />
medidor de glicose e cartucho multi-<br />
-exames a prover exame automático<br />
com lancetamento, coleta de sangue<br />
e análise em uma etapa única e fácil.<br />
Ao mesclar todos os suprimentos de<br />
teste de glicose necessários em um<br />
cartucho independente e conveniente<br />
para 10 exames, o POGO provê facilidade<br />
de uso e discrição para milhões<br />
de pacientes que precisam testar regularmente<br />
sua glicose sanguínea na<br />
gestão de sua diabetes.<br />
O número de adultos com diabetes<br />
chega a incríveis 422 milhões em todo<br />
o mundo, com a doença sendo a 7a.<br />
principal causa de morte nos EUA. De<br />
acordo com a Associação Americana<br />
de Diabetes, aproximadamente metade<br />
dos 29 milhões de pacientes nos<br />
EUA não estão atingindo o controle<br />
glicêmico na gestão de sua diabetes.<br />
Os fardos associados com o exame<br />
de glicose no sangue estão entre as<br />
razões para o fraco controle glicêmico;<br />
para muitos pacientes, gerenciar<br />
o número de suprimentos necessários<br />
para desempenhar o teste de glicose<br />
pode ser desafiador. O POGO elimina a<br />
necessidade de carregar e usar suprintuity<br />
Medical recebe liberação da FDA para comercializar sistema de<br />
Imonitoramento de glicose no sangue POGO ® Automatic<br />
POGO é o primeiro medidor de glicose e cartucho multi-exames que mescla lancetamento, coleta de<br />
amostra e análise em um exame fácil e em uma etapa sem a necessidade de tiras e lancetas separadas<br />
mentos de exames separados, incluindo<br />
um dispositivo de lancetamento,<br />
lancetas e tiras para exame. Isso significa<br />
que os pacientes podem realizar<br />
um exame de glicose discreto e rápido,<br />
onde quer que estejam.<br />
Para realizar um exame, o paciente<br />
simplesmente pressiona a porta de<br />
exames do POGO, e o POGO automaticamente<br />
lanceta o dedo, coleta uma<br />
amostra de sangue e exibe o resultado<br />
após quatro segundos. O medidor só<br />
requer uma pequenina amostra de<br />
sangue de 0,25 microlitros para analisar<br />
o valor da glicose. Após todos os<br />
dez testes serem concluídos, o paciente<br />
se desfaz do cartucho independente,<br />
eliminando a necessidade de lidar<br />
com tiras de exame usadas ou lancetas<br />
visto que elas permanecem dentro do<br />
cartucho. Isso reduz os agentes patogênicos<br />
de lancetas usadas e tiras de<br />
exame usadas em lugares públicos.<br />
“O POGO traz recursos novos e exclusivos<br />
ao monitoramento de glicose<br />
no lar”, comentou Steve Edelman, MD,<br />
Professor Clínico de Medicina na Universidade<br />
de San Diego e Diretor-Fundador<br />
de Taking Control of Your Diabetes<br />
(TCOYD). “Ao reduzir o número<br />
de etapas e suprimentos necessários<br />
ao teste, o POGO trata de algumas<br />
das barreiras comuns para exames e<br />
dá aos pacientes uma nova maneira<br />
de testar sua glicose. Como clínicos,<br />
tornar os exames mais convenientes<br />
ao paciente é essencial ao seu cuidado<br />
com diabetes.”<br />
Quando mesclada com a aplicação de<br />
Administração de Diabetes Patterns® ,<br />
da Intuity Medical, um sistema seguro<br />
baseado na nuvem para administração<br />
das informações de glicose, o POGO<br />
proporciona tanto a profissionais de<br />
assistência à saúde quanto a pacientes<br />
uma plataforma compartilhada abrangente<br />
para detectar e gerenciar padrões<br />
e tendências importantes que impactam<br />
o controle geral da glicose.<br />
“A tecnologia exclusiva e patenteada<br />
do POGO tem o potencial de mudar<br />
as vidas de milhões de pacientes<br />
que veem o exame de glicose como<br />
fatigantes. Mais da metade dos 287<br />
pacientes em nosso estudo clínico<br />
central relataram que prefeririam<br />
aderir ao cronograma de testes recomendado<br />
por seu profissional de<br />
assistência à saúde usando o POGO,<br />
quando comparado com seu medidor<br />
atual”, comentou Emory V. Anderson,<br />
presidente e CEO da Intuity Medical.<br />
“Com esse marco da liberação da<br />
FDA,a equipe da Intuity estará focada<br />
em arrecadar capital e desenvolver a<br />
infraestrutura da empresa para o lançamento<br />
comercial do POGO.”<br />
A Intuity Medical está focada em<br />
proporcionar soluções para diminuir os<br />
esforços diários de pessoas que vivem<br />
com diabetes. A tecnologia do POGO<br />
proporciona aos pacientes um exame<br />
de glicose fácil e de etapa única.<br />
Fonte: Newswire<br />
094<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
A/ B/ A(H1N1) Pande<br />
A/ B/ A(H1N1) Pandemic A/ B/ A(H1N1<br />
A/ B/ A(H1N1) Pandemic A/ B/ A(H1N1
notícias<br />
Um novo futuro para o diagnóstico precoce do câncer de mama<br />
O câncer de mama é o tipo de câncer<br />
mais comum entre as mulheres no<br />
Brasil e no mundo, depois do câncer de<br />
pele não melanoma, segundo dados<br />
do Instituto Nacional de Câncer (INCA),<br />
respondendo por 25% dos novos casos<br />
a cada ano. Para 2016, a expectativa é<br />
de quase 58 mil novos casos e o diagnóstico<br />
precoce ainda é o maior aliado<br />
contra esses números. Entre as formas<br />
mais eficazes de diagnosticar a doença<br />
está relacionado ao exame de imagem,<br />
com especial atenção àquelas com o tecido<br />
mamário denso.<br />
As mamas densas são aquelas que<br />
possuem mais tecido mamário do que<br />
a gordura em sua composição o que<br />
pode difiultar a identificação de lesões<br />
até mesmo nos exames de imagem. Por<br />
exemplo, em uma mamografia realizada<br />
em uma mulher com mamas densas,<br />
esse tipo de tecido aparece de forma<br />
‘branca’ no exame, assim como também<br />
apareceria o suspeito nódulo. Dessa<br />
forma, é possível que esse nódulo seja<br />
mascarado pelo próprio tecido da mama<br />
da mulher. De acordo com um estudo<br />
publicado no New England Journal of<br />
Medicine, a sensibilidade da mamografia<br />
é reduzida entre 36% e 38% nas mulheres<br />
com mamas densas, dificultando o<br />
diagnóstico nesses tipos de casos.<br />
Hoje, estima-se que 40% das mulheres,<br />
no mundo, possuem mamas densas<br />
e esse perfil tem de quatro a seis vezes<br />
mais chance de desenvolver o câncer de<br />
mama. Com o objetivo de aumentar o alcance<br />
de diagnóstico para esse grupo de<br />
mulheres, uma nova tecnologia, lançada<br />
no exterior pela GE Healthcare, chega<br />
ao Brasil: o INVENIA ABUS. Trata-se um<br />
equipamento de ultrassom de mama,<br />
que complementa o exame de mamografia<br />
e permite que o nódulo suspeito<br />
apareça em uma cor diferente do tecido<br />
mamário denso, permitindo a detecção<br />
de tumores que não foram identificados<br />
anteriormente. Por meio dessa tecnologia,<br />
estudos mostram que houve um<br />
aumento relativo de 55% na detecção de<br />
câncer de mama invasivo em mulheres<br />
com mamas densas, quando utilizado<br />
juntamente da mamografia.<br />
De acordo com a Dr. Athina Vourtsi,<br />
PhD, radiologista e presidente da Hellenic<br />
Breast Imaging Society, na Grécia,<br />
essa recente tecnologia, já usada por<br />
ela em seu consultório, possibilita dar<br />
às pacientes com suspeitas de câncer,<br />
principalmente aquelas com mamas<br />
densas, a oportunidade de detectar a<br />
doença o mais cedo possível e aumentar<br />
suas chances de cura.<br />
Com o diagnóstico precoce desse<br />
tipo de câncer, as histórias de muitas<br />
mulheres podem ser bem diferentes<br />
das atuais estatísticas de cura da doença.<br />
Assim, na medida em que a batalha<br />
contra o câncer de mama progride, a<br />
forma de diagnosticar e tratar também<br />
está em constante evolução.<br />
Fonte: GE Healthcare<br />
Serviço de rastreamento de câncer de pulmão mais eficiente e com menor risco<br />
Equipe multidisciplinar conta com equipamentos de última geração que ajudam no diagnóstico<br />
precoce para o tratamento do câncer de pulmão<br />
Com um aumento de 2% ao ano de<br />
novos casos no mundo, o câncer de<br />
pulmão atinge todos os anos a 28 mil<br />
homens e mulheres no Brasil, de acordo<br />
com as estimativas do Instituto Nacional<br />
de Câncer (Inca). Os fatores de risco<br />
que mais influenciam para o surgimento<br />
da doença incluem histórico familiar<br />
e a exposição a agentes cancerígenos,<br />
dentre eles o tabaco. Homens e mulheres<br />
com idade entre 54 e 74 anos que<br />
tenham fumado um maço de cigarros<br />
por dia por um período de pelo menos<br />
30 anos, e até mesmo quem parou de<br />
fumar há menos de 15 anos estão dentro<br />
da população de risco.<br />
Como esse tipo de câncer só costuma<br />
apresentar sintomas quando já se<br />
encontra em estágio mais avançado, é<br />
preciso estar atento -- pois apesar de<br />
sua agressividade, pode ser curado se<br />
diagnosticado precocemente. Para proporcionar<br />
um diagnóstico precoce o núcleo<br />
de doenças pulmonares e torácicas<br />
096<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
notícias<br />
do Hospital Sírio-Libanês reuniu uma<br />
equipe multidisciplinar para rastreamento<br />
de câncer de pulmão, composta<br />
por cirurgião torácico, pneumologista,<br />
radiologista e oncologista. Essa equipe<br />
conta com a ajuda de equipamentos de<br />
última geração, entre eles a tomografia<br />
computadorizada de baixa dose para<br />
um diagnóstico mais preciso.<br />
Esses equipamentos facilitam o diagnóstico<br />
precoce do câncer de pulmão.<br />
De acordo com o Dr. Ricardo Terra, cirurgião<br />
de toráx do núcleo de doenças<br />
pulmonares e torácicas do Hospital<br />
Sírio-Libanês, “Já foi demostrado que<br />
para pacientes que têm alto risco de ter<br />
câncer de pulmão, uma forma de detectá-lo<br />
de forma precoce é a realização<br />
da tomografia de tórax, uma vez que o<br />
raio-X não é suficiente para captar nódulos<br />
pequenos”, explica. Inicialmente é<br />
feita uma avaliação inicial do paciente,<br />
que em seguida é encaminhado para a<br />
realização do exame de tomografia. O<br />
resultado é analisado pela equipe multidisciplinar<br />
junto com o paciente. “O<br />
número de nódulos encontrados nesses<br />
exames não é pequeno. O importante<br />
é diferenciar os nódulos que precisam<br />
ser investigados dos que precisam ser<br />
acompanhados”, observa o Dr. Terra.<br />
Após essa primeira análise é feita<br />
a definição dos próximos passos, que<br />
pode exigir uma investigação detalhada<br />
do nódulo ou simplesmente o seu<br />
acompanhamento. O objetivo maior é<br />
tentar reduzir a mortalidade por câncer<br />
de pulmão, minimizando inclusive<br />
os riscos com procedimentos invasivos.<br />
“No passado o grande desafio era<br />
fazer um exame que capturasse os nódulos,<br />
mas que oferecesse baixo risco<br />
ao paciente. Na época, a tomografia<br />
oferecia uma radiação muito alta, que<br />
poderia acarretar o desenvolvimento<br />
de outras neoplasias. Hoje, com o suporte<br />
da tomografia computadorizada<br />
de baixa dose os riscos são mínimos”,<br />
afirma Dr. Terra.<br />
Fonte:<br />
Assessoria de imprensa do<br />
Hospital Sírio-Libanês<br />
ntidades firmam parceria pelo avanço da Patologia brasileira<br />
ESociedade Brasileira de Patologia e A.C.Camargo anunciam parceria<br />
A partir de maio de 2016, a Sociedade<br />
Brasileira de Patologia (SBP) e a Escola<br />
de Patologia Oncológica Avançada Humberto<br />
Torloni (Epoaht), do A.C.Camargo<br />
Cancer Center, passam a unir esforços<br />
pelo avanço da especialidade no Brasil.<br />
Com a parceria científica, patologistas<br />
associados da SBP passam a ter descontos<br />
nos cursos e treinamentos oferecidos<br />
pela Escola, assim como na anuidade da<br />
Epoaht em 2017. Além disso, a Sociedade<br />
passa a auxiliar na realização desses<br />
eventos com a presença de especialistas<br />
e membros da diretoria e na divulgação<br />
das ações da Epoaht para os 1.700 patologistas<br />
que fazem parte da base da SBP.<br />
De acordo com o patologista e diretor<br />
de Anatomia Patológica do A.C. Camargo,<br />
Fernando Augusto Soares, a Epoaht<br />
surgiu com a proposta de oferecer educação<br />
continuada aos patologistas brasileiros<br />
e residentes da área. “Hoje, 15 meses<br />
depois, já contamos com mais de 900<br />
afiliados, sendo que destes 100 são do<br />
exterior. A parceria agora firmada com a<br />
SBP vai levar este ideal ainda mais longe,<br />
permitindo que o aprendizado dos patologistas<br />
seja mais intenso e abrangente.<br />
Essa parceria vai permitir que a SBP ofereça<br />
a todos os seus sócios uma grade<br />
de cursos de alto nível, e voltada para a<br />
prática do patologista”, ressalta.<br />
Para o presidente da Sociedade Brasileira<br />
de Patologia, Dr. Clóvis Klock, as<br />
parcerias científicas são importantes<br />
para o desenvolvimento da patologia<br />
no País. “Essa união entre a sociedade<br />
da especialidade e uma entidade com a<br />
relevância do Epoaht e do AC Camargo<br />
representa um ganho para os patologistas<br />
de todo o Brasil. Esse avanço acontece<br />
tanto em nível científico quanto profissional”,<br />
finaliza.<br />
Fonte: RS Press<br />
098<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
notícias<br />
I ndrel: 50 anos de evolução e conquistas<br />
Em cada década de sua história, a empresa inovou e trouxe soluções que hoje a colocam no topo do<br />
mercado de refrigeração científica<br />
“Cada sonho deixado pra trás é um<br />
pedaço do futuro que deixa de existir”.<br />
O pensamento de um dos maiores visionários<br />
tecnológicos do século XXI, Steve<br />
Jobs, se encaixa perfeitamente no caminhar<br />
da Indrel ao longo das suas cinco<br />
décadas de história completas este ano.<br />
Um sonho que começou a ganhar<br />
contornos reais no ano de 1966, num pequeno<br />
imóvel na cidade de Londrina (PR).<br />
Hoje, a Indrel é uma realidade. O futuro da<br />
empresa chegou, colocando-a como um<br />
dos principais players do País no desenvolvimento<br />
de refrigeradores científicos para<br />
as áreas médico-hospitalar, laboratorial e<br />
de pesquisas científicas em geral.<br />
Uma caminhada de muita inovação e<br />
ousadia na criação de tecnologias que<br />
até então o mercado não conhecia, com<br />
equipamentos diferenciados que atendem<br />
rigorosos padrões nacionais e internacionais,<br />
com os mais diversos ISOs<br />
e certificações.<br />
Um dos fundadores da Indrel e atual<br />
presidente do conselho diretor, Alberto<br />
Rapcham, busca na memória que a<br />
área de refrigeração era muito carente no<br />
País naquela época, inclusive de geladeiras<br />
para uso doméstico.<br />
Junto com a área de refrigeração doméstica<br />
e comercial, a empresa já iniciou<br />
também o foco na linha científica,<br />
que mais tarde se tornaria o principal<br />
negócio da Indrel.<br />
Com a chegada da Universidade Estadual<br />
de Londrina (UEL) e, principalmente,<br />
o curso de medicina, Alberto Rapcham<br />
começou a desenvolver equipamentos<br />
com foco na instituição educacional. O<br />
engenheiro mecânico iniciou uma série<br />
de pesquisas e análises junto aos médicos<br />
da universidade para atender às normas<br />
internacionais de conservação de medicamentos,<br />
vacinas e sangue. Após dois anos<br />
de pesquisas intensas, a Indrel fabrica o<br />
seu primeiro equipamento de conservação<br />
de sangue e o comercializa para a UEL.<br />
Não demorou muito para que toda<br />
a qualidade dos equipamentos Indrel<br />
ultrapasse as fronteiras nacionais e a<br />
empresa ganhasse clientes pelo mundo.<br />
No início dos anos 2000, os diretores<br />
da empresa elaboraram um plano audacioso<br />
para iniciar os processos de exportação,<br />
o que envolveu investimentos<br />
em pesquisa, novas certificações - incluindo<br />
a conquista da Certificação Europeia<br />
(CE) - e outras adequações para<br />
atender este mercado tão exigente.<br />
Hoje, cerca de dezesseis anos depois do<br />
início do trabalho, a empresa participa das<br />
principais feiras médico-hospitalares do<br />
mundo, da América do Sul, passando pela<br />
Europa, até o mundo árabe, com clientes<br />
fieis nos principais países do planeta.<br />
Com a evolução dos equipamentos,<br />
maior foco no design, colaboradores capacitados<br />
por todo o País e, claro, boas<br />
vendas, a Indrel não tinha outro caminho<br />
a não ser a expansão. No final de 2014,<br />
a empresa inaugurou uma nova área de<br />
1,9 mil m², com um novo laboratório<br />
interno de pesquisa e desenvolvimento<br />
de produtos (P&D), refeitório e cozinha<br />
profissionais para os colaboradores, além<br />
de uma área de lazer.<br />
Além disso, a empresa lançou em maio<br />
do ano passado, um showroom aconchegante,<br />
de 65 m², no bairro da Lapa, em São<br />
Paulo. Um espaço para receber clientes no<br />
maior centro financeiro, corporativo e<br />
médico-hospitalar do País. “Hoje, eu não<br />
tenho dúvidas de que a Indrel está bem<br />
solidificada e preparada para os próximos<br />
50 anos. Temos ideias consistentes<br />
do passado para serem seguidas e novos<br />
pensamentos que estão chegando com os<br />
mais novos que estão assumindo a empresa.<br />
Sem dúvida, um cenário bastante<br />
promissor”, complementa o presidente do<br />
conselho, Alberto Rapcham.<br />
0100<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
notícias<br />
E xcessos de exames: Posicionamento da SBPC/ML<br />
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial acredita que o exame correto<br />
beneficia tratamento e promove iniciativas para ampliar uso adequado<br />
Cerca de 70% das decisões médicas<br />
se baseiam em resultados de exames<br />
laboratoriais, o que demonstra sua importância<br />
na cadeia assistencial. Para a<br />
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/<br />
Medicina Laboratorial (SBPC/ML), que<br />
reúne médicos, especialistas e laboratórios<br />
clínicos, os testes laboratoriais<br />
produzem informações importantes para<br />
prognóstico, diagnóstico, prevenção e<br />
estabelecimento de riscos referentes a<br />
diversas patologias e na definição de<br />
terapias personalizadas, e são minimamente<br />
invasivos para os pacientes.<br />
Quando bem indicados e corretamente<br />
interpretados, os exames laboratoriais<br />
auxiliam de forma significativa a realização<br />
do diagnóstico e reduzem os novos<br />
pedidos de procedimentos mais complexos,<br />
mais invasivos e mais caros.<br />
A SBPC/ML refuta a informação divulgada<br />
recentemente pela mídia de que<br />
30% dos exames não são sequer retirados,<br />
numa tentativa de desqualificar<br />
a necessidade de pedidos. Reforçamos<br />
que nos laboratórios de patologia clínica<br />
associados à entidade, este dado não<br />
chega a 5%. Vale lembrar que ao falar de<br />
exames, estamos incluindo três especialidades:<br />
Patologia Clínica/Medicina Laboratorial,<br />
Radiologia e Imagem e Anatomia<br />
Patológica e os dados da SBPC/ML<br />
referem-se somente ao primeiro caso.<br />
“Para ser efetivo, é preciso que o pedido<br />
do exame seja correto, pois o mau<br />
gerenciamento na utilização de procedimentos<br />
laboratoriais gera o risco de<br />
subdiagnóstico e de subtratamento, elevando<br />
o custo assistencial”, comenta Alex<br />
Galoro, presidente da SBPC/ML. Outro<br />
aspecto é a importância dos laboratórios<br />
na indicação de tratamentos na medicina<br />
personalizada, e lembrar que a subutilização<br />
de exames pode trazer prejuízos<br />
para os desfechos clínicos.<br />
Como o laboratório não prescreve exames,<br />
mas tem o profissional médico que<br />
pode auxiliar o especialista na indicação<br />
do exame mais custo-efetivo, a entidade<br />
investe muito em educação e ainda mantém<br />
o portal Lab Tests Online BR (www.<br />
labtestsonline.org.br), com o objetivo de<br />
ser uma fonte confiável, uma vez que é<br />
escrita por especialistas em Medicina Laboratorial,<br />
isenta e não comercial sobre<br />
testes laboratoriais para profissionais de<br />
saúde e público leigo. O portal teve mais<br />
de 2,5 milhões de acessos em 2015, auxiliando<br />
a melhorar o conhecimento sobre<br />
o que está sendo pedido, sem substituir a<br />
consulta nem a orientação dos médicos.<br />
A SBPC/ML apoia, ainda, a iniciativa<br />
da Fundação ABIM, nos Estados Unidos,<br />
“Choosing Wisely” (“Escolher sabiamente”,<br />
em português), para estimular<br />
o diálogo entre pagadores de serviços e<br />
pacientes e ajudá-los a tomar decisões<br />
baseadas em evidências, evitar a duplicidade<br />
de exames ou sua repetição e<br />
realizar apenas testes que são realmente<br />
necessários. Com base nesse programa,<br />
a American Society for Clinical Pathology<br />
(ASCP) elaborou uma relação de<br />
questões que devem ser debatidas entre<br />
médico e paciente antes de solicitar um<br />
teste laboratorial. Ainda neste aspecto,<br />
a SBPC/ML tem publicado anualmente<br />
editoriais e posicionamentos técnicos<br />
nas diversas especialidades laboratoriais,<br />
apresentando aspectos clínico-laboratoriais<br />
e metodológicos sobre os exames.<br />
“Quanto mais conhecimento os colegas<br />
de outras Especialidades Médicas<br />
tiverem sobre a medicina laboratorial,<br />
mais sábias serão as escolhas e o uso<br />
racional dos exames laboratoriais”, comenta<br />
Galoro. A SBPC/ML participa e<br />
divulga no país as iniciativas do projeto<br />
em cursos, congressos e divulgando informações<br />
sobre o tema.<br />
Falar em aumento do número total de<br />
pedidos não significa dizer que os exames<br />
estão em excesso. O advento das novas<br />
tecnologias, o envelhecimento da população<br />
e consequentemente do número de<br />
pacientes com doenças crônicas, o empoderamento<br />
dos pacientes e sua procura<br />
por saúde e a medicina preventiva com<br />
um maior número de pessoas saudáveis<br />
fazendo exames, contribuem para a maior<br />
utilização dos serviços de saúde.<br />
Mas é possível e necessário estruturar<br />
ações para evitar a realização desnecessária<br />
de exames, como por exemplo: evitar<br />
o uso de requisições que estimulam a<br />
utilização de exames sem critério; a eliminação<br />
de exames obsoletos; a instituição<br />
de algoritmos diagnósticos baseados<br />
em evidências científicas; a aproximação<br />
dos médicos solicitantes com os médicos<br />
patologistas clínicos, sendo estes<br />
consultores e especialistas na correlação<br />
clínico laboratorial dos resultados; os<br />
sistemas de decisão clínica; a introdução<br />
da disciplina de patologia clínica/medicina<br />
laboratorial no currículo do curso de<br />
graduação médica, entre outras.<br />
Fonte: Advice Comunicação Corporativa<br />
0102<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
notícias<br />
HCor alerta para a importância do diagnóstico de cardiopatias no período gestacional<br />
Cardiologista fetal do HCor alerta para a realização de exames de imagens, como o ecocardiograma<br />
fetal, que tem como objetivo prevenir, diagnosticar e tratar possíveis anomalias no coração do bebê<br />
Cerca de 2% de todos os bebês<br />
nascidos são portadores de malformações<br />
congênitas, sendo as cardiopatias<br />
as mais frequentes e graves. As<br />
patologias do coração têm incidência<br />
significativa, atingindo de cinco a<br />
oito crianças a cada 1000 nascidas.<br />
Todos os anos, cerca de 130 milhões<br />
de crianças nascem no mundo com<br />
algum tipo de cardiopatia congênita.<br />
Desse total, cerca de 24 mil nascem<br />
no Brasil.<br />
No HCor (Hospital do Coração), em<br />
São Paulo, referência no tratamento<br />
e intervenções cirúrgicas de crianças<br />
portadoras dessa doença, foram<br />
realizados mais de 300 procedimentos<br />
cirúrgicos em crianças menores<br />
de 15 anos no ano passado. Graças<br />
ao diagnóstico pré-natal realizado<br />
pelo ecocardiograma fetal e, devido<br />
à complexidade de alguns casos,<br />
em 2015, foram realizados 58 partos<br />
dentro do hospital.<br />
“Estes partos garantiram o tratamento<br />
precoce e impediram a desestabilização<br />
da condição clínica destas<br />
crianças criticamente afetadas pelas<br />
diferentes anomalias congênitas do<br />
coração. As cardiopatias de apresentação<br />
neonatal são as mais críticas e<br />
requerem um manejo muito acertado<br />
e programado para que o bebê tenha<br />
chances de sobreviver”, esclarece<br />
Dra. Simone Pedra, cardiologista fetal<br />
e coordenadora da Unidade Fetal<br />
do HCor (Hospital do Coração).<br />
É importante que os pais saibam<br />
da importância do diagnóstico precoce<br />
das anomalias cardíacas pois<br />
isso pode fazer toda diferença para<br />
o êxito do tratamento. A Dra. Simone<br />
Pedra, cardiologista fetal do HCor<br />
tem observado uma maior procura<br />
por diagnósticos mais completos de<br />
possíveis problemas cardíacos ainda<br />
na gestação.<br />
De acordo com a cardiologista do<br />
HCor, cerca de 50% das cardiopatias<br />
congênitas são tão graves que<br />
podem trazer sintomas ainda dentro<br />
do útero ou imediatamente após o<br />
nascimento, com a necessidade de<br />
tratamento específico nas primeiras<br />
horas ou dias de vida. O conhecimento<br />
pré-natal destas anomalias<br />
favorece imensamente a evolução<br />
clínica destes bebês, pois permite<br />
uma programação do local ideal do<br />
nascimento e da condução médica e<br />
cirúrgica pós-natal.<br />
“Em casos específicos, o tratamento<br />
pode ser realizado ainda durante<br />
a gestação. O grupo de cardiologia<br />
fetal do HCor já realizou mais de 50<br />
intervenções cardíacas fetais, sendo<br />
considerado um dos maiores centros<br />
de terapia cardíaca fetal do mundo”,<br />
explica Dra. Simone Pedra.<br />
Atualmente já é possível tratar ou<br />
melhorar 70% das cardiopatias congênitas,<br />
principalmente aquelas de<br />
menor gravidade, com técnicas de<br />
cateterismo. “Em casos mais graves<br />
a cirurgia se faz necessária e nos<br />
mais complexos optamos pelos procedimentos<br />
híbridos, em que o cirurgião<br />
e o intervencionista trabalham<br />
juntos”, ressalta o Dr. Carlos Pedra,<br />
intervencionista pediátrico do HCor.<br />
O ecocardiograma passou a ser o<br />
principal recurso diagnóstico dos casos<br />
de cardiopatias congênitas - anteriormente<br />
o estetoscópio tinha esse<br />
papel. Além disto, o ecocardiograma<br />
passou também a ser aplicado para<br />
diagnosticar as malformações cardíacas<br />
ainda na vida fetal.<br />
A importância do diagnóstico fetal<br />
nos primeiros meses de gestação:<br />
as cardiopatias congênitas podem<br />
ser detectadas ainda na vida fetal.<br />
Durante a gestação alguns exames<br />
facilitam a detecção da doença. Os<br />
exames de ultrassom morfológico realizados<br />
rotineiramente nos primeiro<br />
e segundo trimestres gestacionais<br />
fazem o rastreamento da má formação<br />
no coração da criança. Quando há<br />
a suspeita de alguma anormalidade é<br />
realizado então um ecocardiograma<br />
do coração do feto, que permite<br />
avaliar e detectar detalhadamente<br />
anormalidades estruturais e da função<br />
cardíaca.<br />
Herança Genética: um dos fatores<br />
de risco para o desenvolvimento da<br />
cardiopatia congênita é a herança<br />
genética. Pais e mães portadores de<br />
cardiopatias congênitas apresentam<br />
uma chance duas vezes maior de<br />
gerar um bebê cardiopata. “O mesmo<br />
ocorre quando o casal já gerou<br />
um bebê com malformação cardíaca.<br />
0104<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
notícias<br />
Algumas cardiopatias, em particular,<br />
têm uma chance de recorrência ainda<br />
maior, chegando até 10% em gestações<br />
subsequentes”, ressalta Dra.<br />
Simone.<br />
Não há formas de prevenir a doença.<br />
Porém algumas mudanças<br />
comportamentais podem ajudar para<br />
o bom desenvolvimento do bebê.<br />
“Antes de engravidar, a mulher deve<br />
procurar um médico para verificar o<br />
seu estado de saúde e iniciar a ingestão<br />
diária de uma vitamina chamada<br />
“ácido fólico”, que deve ser receitada<br />
pelo obstetra. A deficiência dessa<br />
vitamina pode ser um fator desencadeador<br />
de malformações cardíacas e<br />
do sistema nervoso central do feto”,<br />
destaca a cardiologista.<br />
Unidade Fetal do HCor: a unidade<br />
foi criada com o objetivo de oferecer<br />
o que há de mais moderno no<br />
diagnóstico e tratamento precoce de<br />
cardiopatias congênitas graves. Com<br />
uma equipe altamente especializada,<br />
formada por renomados profissionais<br />
da área, a Unidade Fetal do HCor conta<br />
com o suporte de aparelhos altamente<br />
sofisticados e de ponta para o<br />
atendimento dos seus pacientes.<br />
Depois de constatada a anomalia<br />
de alta gravidade o parto é programado<br />
e realizado no próprio HCor,<br />
com o acompanhamento da equipe<br />
de obstetrícia especializada em gestantes<br />
de alto risco. Imediatamente<br />
após o nascimento, o bebê é encaminhado<br />
para a Unidade de Terapia<br />
Intensiva Neonatal onde receberá<br />
os medicamentos necessários e será<br />
programada a terapêutica específica<br />
seja ela por cateterismo cardíaco terapêutico<br />
ou por cirurgia cardíaca.<br />
Fonte:<br />
Assessoria de Imprensa do HCor<br />
Hospital do Coração<br />
arecer técnico ASBAI e SBIm sobre a Vacina Influenza em pacientes alérgicos a ovo<br />
PEm função da atual epidemia de Influenza e necessidade da ampliação do uso da vacina, inúmeras<br />
dúvidas vêm surgindo em relação a contraindicações para alérgicos ao ovo.<br />
A vacina Influenza é cultivada em<br />
fluido alantoide de ovos embrionados<br />
de galinha e a quantidade de proteínas<br />
do ovo pode variar de 0,2 μg/ml a 42<br />
μg/ml. Observou-se que as vacinas com<br />
maior conteúdo destas proteínas teriam<br />
mais probabilidade de ocasionar eventos<br />
adversos. Entretanto, atualmente,<br />
a quantidade de proteínas de ovo nas<br />
vacinas para a gripe comercializadas é<br />
menor que 1,2 μg/ml.<br />
Estudos de revisão apontam que a vacina<br />
trivalente para influenza não ocasionou<br />
nenhuma reação grave em pacientes<br />
alérgicos ao ovo – como desconforto respiratório<br />
ou hipotensão. As baixas taxas de<br />
reações menores, como urticária e sibilos,<br />
foram semelhantes entre alérgicos e não<br />
alérgicos ao ovo. Nos pacientes com anafilaxia<br />
ao ovo também houve boa tolerância<br />
e constatou-se que não é necessário realizar<br />
testes com a vacina ou aplicá-la em<br />
doses fracionadas, mas recomenda-se<br />
observar o paciente por 30 minutos em<br />
ambiente adequado, com equipamentos e<br />
pessoal técnico habilitado para reconhecer<br />
e tratar eventuais reações (as quais podem<br />
ocorrer também por sensibilidade a outros<br />
componentes da vacina).<br />
A segurança da vacina e a liberação<br />
para alérgicos ao ovo são compartilhadas<br />
pelo Ministério da Saúde, Secretaria<br />
de Vigilância em Saúde, Departamento<br />
de Vigilância das Doenças Transmissíveis<br />
no Manual de 2014, endossadas<br />
no Guia de Imunização ASBAI/SBIm<br />
2015-2016 e embasadas também em<br />
documentos da Academia Americana<br />
de Alergia, Asma e Imunologia, Colégio<br />
Americano de Alergia e Imunologia e da<br />
Academia Americana de Pediatria.<br />
Atualmente, portanto, existem claras<br />
evidências de que a Vacina Influenza<br />
pode ser administrada com segurança a<br />
pacientes com alergia ao ovo, que pode<br />
protegê-los de uma doença que causa<br />
milhares de hospitalizações e mortes<br />
todos os anos. Assim, o risco de não vacinar<br />
estes pacientes, claramente excede o<br />
risco da vacinação.<br />
Fonte: Gengibre Comunicação<br />
0106<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
• 43º CBAC na maior<br />
capital do país<br />
• RBAC 100% online<br />
e nova publicação<br />
a SBAC no Laboratório<br />
• Cursos presenciais ao redor<br />
do país através das Regionais<br />
e Delegacias SBAC além das<br />
videoaulas<br />
• Presença online com site responsivo, ações em redes<br />
sociais e um aplicativo com tudo que a SBAC oferece<br />
• Fórum de Proprietários de laboratórios<br />
lançado no 42º CBAC, permanente no<br />
aplicativo e no portal e com a 2ª edição<br />
no 43º CBAC<br />
• Representatividade de<br />
classe junto aos órgãos<br />
reguladores<br />
• Lançamento da Frente Parlamentar<br />
em Defesa dos Laboratórios de<br />
Análises Clínicas<br />
Obrigado a todos àqueles que fazem o setor das Análises Clínicas<br />
crescer e prosperar! Jerolino Aquino - presidente da SBAC
notícias<br />
BPC/ML convida associados a integrarem comitês científicos<br />
SComitês compreendem 15 áreas do conhecimento e reúnem profissionais com interesses específicos<br />
A Sociedade Brasileira de Patologia<br />
Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/<br />
ML) convida seus associados, de diferentes<br />
formações e áreas de atuação,<br />
a participar de comitês científicos<br />
criados pela entidade. A criação dos<br />
comitês tem como objetivo elaborar<br />
posicionamentos e práticas sobre determinados<br />
temas, além de assessorar<br />
a diretoria da SBPC/ML, responsável<br />
por apoiar o trabalho.<br />
As áreas de conhecimento contempladas<br />
são as seguintes: bioquímica;<br />
educação em patologia clínica; endocrinologia;<br />
fases pré e pós-analítica;<br />
gestão; hematologia; imunologia; informática<br />
laboratorial; líquidos biológicos;<br />
medicina molecular; microbiologia;<br />
parasitologia; qualidade; testes laboratoriais<br />
remotos; e toxicologia.<br />
“A iniciativa de criar os comitês faz<br />
parte do projeto Conhecendo nossos<br />
associados, proposto pelo colega Flávio<br />
Alcântara”, explica Alex Galoro, presidente<br />
da SBPC/ML. Galoro destaca<br />
também que a composição dos comitês<br />
está em aberto e que todos os associados<br />
estão convidados a participar. Cada<br />
comitê terá um coordenador e, depois<br />
de definidos os membros, será estabelecido<br />
um cronograma de reuniões para<br />
cada grupo.<br />
Os associados da SBPC/ML interessados<br />
em compor um ou mais comitês<br />
científicos devem enviar um e-<br />
-mail para Lucia Gomes (secretaria@<br />
sbpc.org.br), informando as áreas de<br />
interesse. Outra opção é atualizar os<br />
dados cadastrais e incluir os temas<br />
de interesse. Para isso, é preciso<br />
enviar um e-mail para Lidia Cortes<br />
(adm03@sbpc.org.br), solicitando a<br />
alteração do cadastro.<br />
Fonte: SBPC/ML<br />
BD anuncia investimento de US$ 30 milhões em nova fábrica no Brasil<br />
Na contramão de um cenário econômico incerto, a companhia norte americana de tecnologia médica<br />
direciona um aporte robusto para o Brasil e reafirma a relevância do mercado brasileiro para a empresa.<br />
Na mesma semana em que completa<br />
60 anos de atuação no Brasil, a BD –<br />
empresa de tecnologia médica sediada<br />
nos Estados Unidos e com operação em<br />
mais de 190 países – anunciou um forte<br />
investimento em uma nova fábrica no<br />
país. Serão destinados 30 milhões de<br />
dólares para uma nova linha de produção,<br />
a de tubos de coleta de sangue. A<br />
nova fábrica será construída ao lado da<br />
planta já existente em Curitiba (PR).<br />
“O Brasil tem uma importância estratégica<br />
para a BD por dois motivos:<br />
primeiro, porque a BD Brasil foi uma<br />
das primeiras unidades da empresa fora<br />
dos Estados Unidos; segundo porque é<br />
um importante mercado emergente”,<br />
afirma CEO e Chairman da companhia,<br />
Vincent Forlenza, que esteve no Brasil<br />
recentemente para as comemorações<br />
de 60 anos da empresa no país. O executivo<br />
acredita ainda que o Brasil irá<br />
mais uma vez superar os seus desafios<br />
econômicos.<br />
A nova fábrica em Curitiba deverá<br />
abastecer os mercados nacional, da<br />
América Latina e até mesmo mundial.<br />
Além do aporte na nova fábrica, a BD<br />
concluiu em 2015 a aquisição da Care-<br />
Fusion, empresa norte americana que<br />
transformou a BD em uma companhia líder<br />
na administração de medicamentos.<br />
Fonte: XCom<br />
0108<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
HEMOR<br />
CONGRESSO<br />
BRASILEIRO<br />
de HEMATOLOGIA,<br />
HEMOTERAPIA<br />
e TERAPIA CELULAR<br />
10 a 13/novembro/2016 - Florianópolis/SC/Brasil<br />
8/novembro/2016<br />
PROVAS DE TÍTULO DE ESPECIALISTA E PROFICIÊNCIA TÉCNICA EM HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA /<br />
TREINAMENTO DE AUDITORES DA AABB/ABHH<br />
9/novembro/2016<br />
HIGHLIGHTS OF ISBT<br />
10 a 12/novembro/2016<br />
Eventos Multidisciplinares<br />
ENFERMAGEM / GESTÃO / CAPTAÇÃO / FARMÁCIA /<br />
ODONTOLOGIA / PSICOLOGIA / FÓRUM DAS INSTITUIÇÕES<br />
10 a 13/novembro/2016<br />
ONCO-HEMATOLOGIA / HEMOTERAPIA / TERAPIA CELULAR /<br />
HEMATOLOGIA PEDIÁTRICA / ANEMIA / HEMOSTASIA E TROMBOSE<br />
Realização<br />
ABHHR<br />
Associação Brasileira<br />
de Hematologia, Hemoterapia<br />
e Terapia Celular<br />
www.hemo.org.br
notícias<br />
inistério da Saúde prorroga estratégia para diagnóstico de microcefalia<br />
MTotal de casos com conclusão de diagnóstico aumentou <strong>136</strong>% durante os 90 dias iniciais da iniciativa.<br />
Ação continuará por mais dois meses para ampliar busca ativa e exames<br />
O Ministério da Saúde prorrogou<br />
por mais 60 dias a estratégia de busca<br />
ativa e de conclusão do diagnóstico<br />
de todos os bebês com suspeita de<br />
microcefalia. Desde o lançamento, em<br />
março, o número de definições de<br />
caso aumentou <strong>136</strong>%. Os diagnósticos<br />
concluídos passaram de 1.927<br />
para 4.561. Antes, havia 745 casos<br />
confirmados com microcefalia e 1.182<br />
descartados. Agora, são 1.489 que tem<br />
diagnóstico positivo da malformação e<br />
3.072 descartados. Por outro lado, os<br />
casos notificados cresceram em menor<br />
velocidade em relação à conclusão<br />
dos diagnósticos: 25,4%. Passaram de<br />
6.158 há três meses, com base no Informe<br />
Epidemiológico nº 16, para 7.723<br />
no levantamento mais recente, concluído<br />
no dia 28 maio. Além disso, os casos<br />
que permanecem em investigação oscilaram<br />
de 3.162 para 4.231 no período. A<br />
estratégia garantiu o repasse de R$ 2,2<br />
mil do Ministério da Saúde aos estados<br />
por cada caso notificado sob suspeita<br />
de microcefalia. Esse recurso<br />
é aplicado para a localização, o<br />
transporte, a hospedagem e exames<br />
do paciente. Para isso, cada unidade<br />
da federação ficou responsável por<br />
elaborar o fluxo desses serviços junto<br />
aos municípios e informar a rotina dos<br />
atendimentos, semanalmente à pasta.<br />
Estabelecida em parceria com o Ministério<br />
do Desenvolvimento Social e<br />
Agrário (MDS) para durar 90 dias, a<br />
iniciativa tem, também, o objetivo de<br />
oferecer proteção e assistência social<br />
aos bebês e as famílias. De acordo com<br />
o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a<br />
renovação visa à garantia do cuidado<br />
integral das crianças, incluindo<br />
as consultas na Atenção Básica, os<br />
tratamentos permanentes nos serviços<br />
especializados e, por fim, os atendimentos<br />
na rede de assistência social do<br />
MDS. A renovação da Estratégia busca<br />
identificar e concluir a avaliação de<br />
todos os bebês notificados, e é um<br />
reforço aos estados para que sejam<br />
direcionados imediatamente para o<br />
processo de estimulação precoce e de<br />
reabilitação, ampliando as oportunidades<br />
de minimizar a severidade da malformação,<br />
além de serem inseridos nas<br />
ações socioassistenciais, avalia.<br />
ASSISTÊNCIA<br />
SOCIAL<br />
Nas unidades de assistência social,<br />
as famílias deverão ser instruídas para<br />
a solicitação do Benefício de Prestação<br />
Continuada (BPC), um auxílio de um<br />
salário mínimo (R$ 880) garantido pela<br />
Previdência Social a núcleos com renda<br />
per capita comprovada de até R$<br />
220. Para isso, será emitido um laudo<br />
circunstanciado em duas vias, por<br />
médico vinculado ao Sistema Único<br />
de Saúde e assinado pelo responsável<br />
do serviço de saúde. Um via fica com o<br />
responsável da criança, para solicitação<br />
do BPC. A outra fica sob a guarda do<br />
gestor estadual do SUS.<br />
SIRAM<br />
O acompanhamento da assistência<br />
à saúde de cada criança diagnosticada<br />
com malformação será aprimorado<br />
por meio do Sistema de Registro<br />
de Atendimento às Crianças<br />
comMicrocefalia (SIRAM). A plataforma<br />
começou a funcionar em todo o território<br />
nacional no dia 25 de maio. Dessa<br />
forma, será possível uniformizar, em<br />
uma ferramenta única, as informações<br />
transmitidas pelos estados, tanto para a<br />
vigilância quanto para a atenção à saúde.<br />
Com o SIRAM, tanto o Ministério da<br />
Saúde quanto os estados e municípios<br />
poderão monitorar o tipo de procedimentos<br />
e de tratamento que estão sendo<br />
aplicados em cada caso. O sistema<br />
registra as entradas nos serviços de<br />
saúde, como serviços de reabilitação,<br />
exames realizados, entre outras informações<br />
sobre o atendimento recebido.<br />
Nas próximas semanas, o Ministério da<br />
Saúde treinará os profissionais e gestores<br />
dos estados e municípios, prioritariamente<br />
das regiões Norte e Nordeste,<br />
mais atingidas pela epidemia, que<br />
serão responsáveis por preencher as<br />
informações sobre o acompanhamento<br />
das crianças nos serviços de saúde,<br />
bem como disponibilizará guias e<br />
manuais sobre o funcionamento do<br />
sistema.<br />
Fonte: Agência Saúde<br />
0110<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
50 anos de Congressos agregando conhecimento<br />
e tecnologia em favor da prática clínica<br />
Venha ao<br />
em Rio<br />
2016<br />
www.cbpcml.org.br
Programação Científica Preliminar<br />
50º CBPC/ML:<br />
Análise crítica da fase préanalítica<br />
Biofilme e resistência aos<br />
antimicrobianos<br />
Mieloma múltiplo: cadeias<br />
leves e pesadas<br />
Avaliação Externa da<br />
Qualidade<br />
Exoma completo<br />
Troponinas de alta<br />
sensibilidade de<br />
laboratório hospitalar<br />
Coagulação em tempo real:<br />
tromboelastometria<br />
Acreditação – Um<br />
diferencial para os<br />
laboratórios acreditados<br />
PALC – O melhor Programa<br />
nacional de acreditação,<br />
com novidades<br />
A importância do ensino da<br />
Medicina Laboratorial na<br />
prática clínica<br />
Laudos integrados em<br />
hematologia<br />
Vitamina D: a febre já<br />
passou?<br />
Novos parâmetros em<br />
automação hematológica<br />
Aspectos regulatórios no<br />
funcionamento dos<br />
laboratórios clínicos<br />
Aedes aegypti o vetor: zika,<br />
dengue e chikungunya<br />
Presente, passado e futuro<br />
da medicina laboratorial<br />
Fórmulas para estimar o<br />
ritmo de filtração<br />
glomerular: creatinina,<br />
cistatina C e mistas<br />
Genética médica – 2020<br />
Controle Interno da<br />
Qualidade: como estruturar<br />
a sua rotina<br />
TLR - Estruturação da rotina<br />
hospitalar<br />
Marcadores tumorais<br />
BrCAST – A padronização<br />
nacional de sensibilidade<br />
aos antimicrobianos<br />
Hormônios tireoidianos<br />
HIV – Estruturação<br />
diagnóstica<br />
2º CBIL:<br />
Business inteligence<br />
aplicada ao laboratório<br />
A TI na Olimpíada do<br />
Rio 2016<br />
Big Data<br />
TIID - Tecnologia,<br />
Informática, Inovação<br />
e Disrupção<br />
Automação no<br />
laboratório clínico<br />
Bioinformática no<br />
laboratório<br />
Padrões em Medicina<br />
Laboratorial<br />
Apresentação de<br />
cases em TI<br />
Talk show: O futuro<br />
das coisas<br />
Visitas guiadas
analogias em medicina<br />
Por José de Souza Andrade-Filho.<br />
Patologista-Hospital Felício Rocho, BH; Professor de Patologia da Faculdade de<br />
Ciências Médicas de Minas Gerais e Membro da Academia Mineira de Medicina.<br />
Pequena Uva no Céu da Boca<br />
Fig.1. Disponível em<br />
www.sw.org/HealthLibrary<br />
A úvula, estrutura anatômica<br />
localizada na parede posterior<br />
e mediana do palato<br />
mole, é formada pela união<br />
dos músculos palatoestafilinos<br />
direito e esquerdo, glândulas<br />
mucosas e tecido conjuntivo<br />
submucoso com rica<br />
rede vascular (Fig. 1).<br />
A palavra úvula, originada<br />
do latim, significa pequena<br />
uva. Em anatomia<br />
é definida como pequena<br />
massa carnosa pendente<br />
no palato mole. Segundo<br />
os anatomistas, todos os<br />
mamíferos possuem úvula.<br />
Popularmente é conhecida<br />
como sininho, campainha<br />
ou sineta.<br />
Céu da boca é termo informal<br />
e assim denominado<br />
por semelhança com o<br />
palato ou abóbada palatina.<br />
A abóboda celeste, em<br />
astronomia, é o hemisfério<br />
celeste visível, conhecido<br />
como firmamento pelo<br />
povo. O conceito de céu da<br />
boca, provavelmente, resultou<br />
da semelhança com<br />
a abóbada celeste.<br />
A literatura médica traz<br />
diversos artigos sobre a<br />
úvula. Por um lado foi considerada<br />
como tendo função<br />
na fonação e na imunidade,<br />
e de outro como um órgão<br />
potencialmente desastroso,<br />
talvez responsável pela síndrome<br />
da morte súbita do<br />
recém-nascido. São hipóteses<br />
controversas. Em estudo<br />
prévio de pacientes que sofreram<br />
uvulopalatofaringoplastia,<br />
foi sugerido que a<br />
mais importante função da<br />
úvula se deve à sua musculatura<br />
e com o ato de beber.<br />
Outros a consideram como<br />
um remanescente filogenético<br />
dos mamíferos, que<br />
ingerem a água curvando o<br />
seu pescoço para baixo.<br />
Contudo, a maioria concorda<br />
que a úvula humana<br />
consiste de um conjunto de<br />
glandulas serosas e seromucosas,<br />
tecido muscular e<br />
canais excretores. Apresenta<br />
movimentos musculares<br />
e é inervada por um ramo<br />
do nervo vago Assim sendo,<br />
é uma estrutura sofisticada,<br />
capaz de produzir uma<br />
grande quantidade de saliva<br />
e que pode ser excretada<br />
em um tempo curto.<br />
Quanto aos seus distúrbios,<br />
participa de roncos e<br />
respiração pesada durante<br />
o sono. Quando tocada,<br />
provoca náuseas e vômitos<br />
e problemas para respirar,<br />
falar e comer. Está também<br />
sujeita a processo inflamatório<br />
(uvulite), ampliando<br />
de três a cinco vezes o seu<br />
tamanho. Suas deformidades<br />
podem ser congênitas<br />
ou adquiridas. A mais<br />
comum é a úvula dividida<br />
ou fendida, denominada a<br />
úvula bífida. Um tumor benigno<br />
– o papiloma – pode<br />
surgir na úvula, provavelmente<br />
relacionado ao papiloma<br />
vírus humano (HPV).<br />
Em alguns países da África,<br />
como Nigéria, Sudão,<br />
Tanzânia, Etiópia e outros<br />
fora do continente africano,<br />
a retirada da úvula – uvulectomia<br />
total ou parcial<br />
– é procedimento cirúrgico<br />
tradicional e, muitas vezes,<br />
executado por curandeiros<br />
durante rituais.<br />
O desconhecimento do<br />
termo úvula e da sua localização<br />
anatômica pode,<br />
eventualmente, criar situações<br />
embaraçosas ou mesmo<br />
hilárias, como ocorreu<br />
em salão de beleza em Beagá.<br />
Minha esposa Zaíra<br />
me contou que uma cliente<br />
estava se queixando:<br />
Hoje amanheci com uma<br />
dorzinha… um incômodo<br />
na minha úvula… Logo a<br />
Gerente advertiu: E a senhora<br />
vem falar disto aqui<br />
no meu Salão? Foi necessário<br />
explicar à Gerente, com<br />
muito jeito, que úvula nada<br />
mais é que uma carninha<br />
pendurada no céu da boca<br />
de todas as pessoas... a popular<br />
campainha.<br />
(Texto baseado em autores nacionais, incluindo artigos da Revista Brasileira de Otorrinolaringologia e Internet).<br />
0114<br />
Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16
TUDO PARA O SEU LABORATÓRIO, CLÍNICA OU HOSPITAL<br />
Amapá<br />
A Pró-Med trabalha com equipamentos e<br />
disponibiliza equipe treinada em assessoria científica,<br />
capacitação técnica (treinamentos) e assistência.<br />
A garantia de segurança laboratorial de diagnóstico, que a sua Empresa procura.<br />
Pará<br />
Líder em produtos laboratoriais no Amapá e Pará.<br />
Equipamentos exclusivos do Grupo Pró-Med<br />
Rua Jovino Dinoa, 3888 - Beirol - Macapá-AP<br />
Tel.: (96) 3224-2182 | 3224-2261<br />
comercial@promedlab.com.br<br />
Travessa Vileta - Bairro Marco - Belém-PA<br />
Tel.: (91) 3276-2636 | 3349-8634<br />
vendas@promedlab.com.br
Somos iguais a uma criança de 5 anos: não paramos de sonhar. Nem de crescer.<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
EM APENAS 5 ANOS, NOS TORNAMOS REFERÊNCIA NACIONAL EM APOIO<br />
LABORATORIAL, COM TECNOLOGIA DE ALTÍSSIMA PRECISÃO, LOGÍSTICA<br />
ÁGIL E ALTA CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO DE EXAMES. DAQUI PRA FRENTE,<br />
QUEREMOS ESTAR AINDA MAIS AO SEU LADO, GARANTINDO O CRESCIMENTO<br />
DO SEU LABORATÓRIO. ESCOLHA O DB PARA CUIDAR DOS SEUS RESULTADOS.<br />
www.diagnosticosdobrasil.com.br