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NewsLab 136

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AUTORES:<br />

FERNANDA HÉLIA LUCIO¹,<br />

ALESSANDRA MARQUES CARDOSO²*<br />

artigo 3<br />

quais devem ser explorados. Entre eles,<br />

o quesito segurança do paciente. Esse<br />

termo é bastante utilizado em ambientes<br />

hospitalares, uma vez que engloba<br />

todo o processo de manuseio do paciente<br />

até o resultado final de qualquer dos<br />

procedimentos a este realizados. Sendo<br />

assim, a fase pré-analítica do processo<br />

de diagnóstico laboratorial é fator determinante<br />

no resultado final, interferindo<br />

diretamente na segurança do paciente.<br />

O primeiro passo para a obtenção de<br />

um processo diagnóstico satisfatório é a<br />

correta execução dos protocolos previamente<br />

estabelecidos por cada instituição<br />

de assistência à saúde. Esses protocolos<br />

podem ser desenvolvidos internamente,<br />

de acordo com a rotina estabelecida pela<br />

unidade em questão, considerando-se<br />

as estatísticas e necessidades internas do<br />

local, observando-se, evidentemente, as<br />

normas gerais de regulamentação dos<br />

processos relacionados. Essas normas<br />

podem ser obtidas nos manuais lançados<br />

periodicamente pela ANVISA, ou<br />

ainda através de notas técnicas publicadas<br />

pela mesma, cujo objetivo é o esclarecimento<br />

dos profissionais e adequação<br />

dos processos.<br />

Há que conscientizar os profissionais<br />

da saúde quanto à sua responsabilidade<br />

profissional no trato com o paciente.<br />

Questão ética, que deve ser tratada de<br />

forma séria e contínua, com objetivo de<br />

resguardar a integridade do indivíduo<br />

assistido, integridade do profissional, integridade<br />

judicial da instituição, levando<br />

ao melhoramento, necessário e alcançável,<br />

de todo o processo na assistência à<br />

saúde (considerando-se custos e qualidade<br />

final) e controle das IRAS, tão<br />

crescentes no âmbito da saúde no Brasil.<br />

Referências<br />

Bibliográficas<br />

1. SOUSA, M. A.; MEDEIROS, N.<br />

M.; CARDOSO, A. M.; CARNEIRO,<br />

J. R. Microrganismos prevalentes em<br />

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2. MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.;<br />

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contaminação de testes hematológicos e<br />

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27, n. 2, p. 144-150, 2014.<br />

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unidade de terapia intensiva pediátrica.<br />

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1999.<br />

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Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, n. 2,<br />

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8. ANVISA. Critérios diagnósticos de<br />

infecção relacionada à assistência à saúde.<br />

1a Ed., 2013a.<br />

9. ANVISA. Assistência segura: uma<br />

reflexão teórica aplicada à prática. 1ª Ed.,<br />

2013b.<br />

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da saúde na Unidade de Terapia Intensiva.<br />

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2013.<br />

11. ANVISA. Segurança do Paciente em<br />

Serviços de Saúde - Higienização das Mãos,<br />

1ª Ed., 2009.<br />

12. ANVISA. Microbiologia Clínica<br />

para o Controle de Infecção Relacionada<br />

à Assistência à Saúde - Módulo 4 -<br />

Procedimentos Laboratoriais: da requisição<br />

do exame à análise microbiológica e laudo<br />

final, 1a Ed., 2010.<br />

13. OLIVEIRA, A. C. DE; IQUIAPAZA,<br />

R. A.; LACERDA, ANA C. DE S. Infecções<br />

relacionadas à assistência em saúde e<br />

gravidade clínica em uma unidade de terapia<br />

intensiva. Revista Gaúcha de Enfermagem,<br />

v. 33, n. 3, p. 89-96, 2012.<br />

14. FREIRE, I. L. S.; MENEZES, L. C. C.<br />

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das Infecções Relacionadas à Assistência<br />

à Saúde em Unidade de Terapia Intensiva<br />

Pediátrica. Revista Brasileira de Ciências da<br />

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15. GUIMARÃES, A. C.; DONALISIO, M.<br />

R.; SANTIAGO, T. H. R.; FREIRE, J. B. Óbitos<br />

associados à infecção hospitalar ocorridos<br />

em um hospital geral de Sumaré-SP, Brasil.<br />

Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n.<br />

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16. FELIX, C. C. P.; MIYADAHIRA, A.<br />

M. K. Avaliação da técnica de lavagem das<br />

mãos executada por alunos do Curso de<br />

Graduação em Enfermagem. Revista Escola<br />

de Enfermagem da USP, v. 43, n. 1, p. 139-<br />

145, 2009.<br />

17. DERELI, N.; OZAYAR, E.; DEGERLI,<br />

S.; SAHIN, S.; KOÇ, F. Três anos de avaliação<br />

das taxas de infecção nosocomial em UTI.<br />

Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 63,<br />

n. 1, p. 79-84, 2013.<br />

18. ANVISA. Medidas de Prevenção<br />

de Infecção Relacionada à Assistência à<br />

Saúde, 1ª edição, 2013c.<br />

19. BRASIL. Norma Regulamentadora<br />

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Serviços de Saúde, NR 32, n. 32, p. 37, 2011.<br />

20. Ministério da Saúde, Brasília.<br />

Formulário Terapêutico Nacional, 2ª Ed.,<br />

2010.<br />

21. HETTI, L. B. EL; BERNARDES,<br />

A.; GABRIEL, C. S.; FORTUNA, C. M.;<br />

MAZIERO, V. G. Educação Permanente<br />

e Educação Continuada como Estratégia<br />

de Gestão em um Serviço de Atendimento<br />

Móvel de Urgência. Revista Eletrônica de<br />

Enfermagem, v. 15, n. 4, p. 973-982, 2013.<br />

22. Resolução da Diretoria Colegiada<br />

302. RDC, Brasília, p. 1-1, 2005.<br />

046<br />

Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16

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