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notícias<br />
inistério da Saúde prorroga estratégia para diagnóstico de microcefalia<br />
MTotal de casos com conclusão de diagnóstico aumentou <strong>136</strong>% durante os 90 dias iniciais da iniciativa.<br />
Ação continuará por mais dois meses para ampliar busca ativa e exames<br />
O Ministério da Saúde prorrogou<br />
por mais 60 dias a estratégia de busca<br />
ativa e de conclusão do diagnóstico<br />
de todos os bebês com suspeita de<br />
microcefalia. Desde o lançamento, em<br />
março, o número de definições de<br />
caso aumentou <strong>136</strong>%. Os diagnósticos<br />
concluídos passaram de 1.927<br />
para 4.561. Antes, havia 745 casos<br />
confirmados com microcefalia e 1.182<br />
descartados. Agora, são 1.489 que tem<br />
diagnóstico positivo da malformação e<br />
3.072 descartados. Por outro lado, os<br />
casos notificados cresceram em menor<br />
velocidade em relação à conclusão<br />
dos diagnósticos: 25,4%. Passaram de<br />
6.158 há três meses, com base no Informe<br />
Epidemiológico nº 16, para 7.723<br />
no levantamento mais recente, concluído<br />
no dia 28 maio. Além disso, os casos<br />
que permanecem em investigação oscilaram<br />
de 3.162 para 4.231 no período. A<br />
estratégia garantiu o repasse de R$ 2,2<br />
mil do Ministério da Saúde aos estados<br />
por cada caso notificado sob suspeita<br />
de microcefalia. Esse recurso<br />
é aplicado para a localização, o<br />
transporte, a hospedagem e exames<br />
do paciente. Para isso, cada unidade<br />
da federação ficou responsável por<br />
elaborar o fluxo desses serviços junto<br />
aos municípios e informar a rotina dos<br />
atendimentos, semanalmente à pasta.<br />
Estabelecida em parceria com o Ministério<br />
do Desenvolvimento Social e<br />
Agrário (MDS) para durar 90 dias, a<br />
iniciativa tem, também, o objetivo de<br />
oferecer proteção e assistência social<br />
aos bebês e as famílias. De acordo com<br />
o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a<br />
renovação visa à garantia do cuidado<br />
integral das crianças, incluindo<br />
as consultas na Atenção Básica, os<br />
tratamentos permanentes nos serviços<br />
especializados e, por fim, os atendimentos<br />
na rede de assistência social do<br />
MDS. A renovação da Estratégia busca<br />
identificar e concluir a avaliação de<br />
todos os bebês notificados, e é um<br />
reforço aos estados para que sejam<br />
direcionados imediatamente para o<br />
processo de estimulação precoce e de<br />
reabilitação, ampliando as oportunidades<br />
de minimizar a severidade da malformação,<br />
além de serem inseridos nas<br />
ações socioassistenciais, avalia.<br />
ASSISTÊNCIA<br />
SOCIAL<br />
Nas unidades de assistência social,<br />
as famílias deverão ser instruídas para<br />
a solicitação do Benefício de Prestação<br />
Continuada (BPC), um auxílio de um<br />
salário mínimo (R$ 880) garantido pela<br />
Previdência Social a núcleos com renda<br />
per capita comprovada de até R$<br />
220. Para isso, será emitido um laudo<br />
circunstanciado em duas vias, por<br />
médico vinculado ao Sistema Único<br />
de Saúde e assinado pelo responsável<br />
do serviço de saúde. Um via fica com o<br />
responsável da criança, para solicitação<br />
do BPC. A outra fica sob a guarda do<br />
gestor estadual do SUS.<br />
SIRAM<br />
O acompanhamento da assistência<br />
à saúde de cada criança diagnosticada<br />
com malformação será aprimorado<br />
por meio do Sistema de Registro<br />
de Atendimento às Crianças<br />
comMicrocefalia (SIRAM). A plataforma<br />
começou a funcionar em todo o território<br />
nacional no dia 25 de maio. Dessa<br />
forma, será possível uniformizar, em<br />
uma ferramenta única, as informações<br />
transmitidas pelos estados, tanto para a<br />
vigilância quanto para a atenção à saúde.<br />
Com o SIRAM, tanto o Ministério da<br />
Saúde quanto os estados e municípios<br />
poderão monitorar o tipo de procedimentos<br />
e de tratamento que estão sendo<br />
aplicados em cada caso. O sistema<br />
registra as entradas nos serviços de<br />
saúde, como serviços de reabilitação,<br />
exames realizados, entre outras informações<br />
sobre o atendimento recebido.<br />
Nas próximas semanas, o Ministério da<br />
Saúde treinará os profissionais e gestores<br />
dos estados e municípios, prioritariamente<br />
das regiões Norte e Nordeste,<br />
mais atingidas pela epidemia, que<br />
serão responsáveis por preencher as<br />
informações sobre o acompanhamento<br />
das crianças nos serviços de saúde,<br />
bem como disponibilizará guias e<br />
manuais sobre o funcionamento do<br />
sistema.<br />
Fonte: Agência Saúde<br />
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Revista <strong>NewsLab</strong> | Jun/Jul 16