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Revista Coamo Edição de Junho de 2019

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BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS<br />

<strong>Coamo</strong> recebe “Expedição<br />

da Agricultura para a Vida”<br />

A<br />

<strong>Coamo</strong> recebeu em Campo Mourão (Centro-Oeste<br />

do Paraná), nos dias 29 e 30 <strong>de</strong><br />

maio, a “Expedição da Agricultura para a<br />

Vida”, da Corteva Agriscience. Trata-se <strong>de</strong> um projeto<br />

educacional itinerante lançado para promover as<br />

Boas Práticas Agrícolas em cinco pilares fundamentais<br />

na agricultura: tecnologia <strong>de</strong> aplicação, manejo<br />

integrado <strong>de</strong> ervas daninhas, manejo integrado <strong>de</strong><br />

pragas, manejo integrado <strong>de</strong> doenças e exposição<br />

do trabalhador.<br />

Além <strong>de</strong> Campo Mourão, o projeto passou<br />

por Toledo (Oeste do Paraná) e Mangueirinha (Sudoeste<br />

do Paraná). As apresentações foram realizadas<br />

por pesquisadores <strong>de</strong> várias instituições, <strong>de</strong><br />

forma dinâmica e interativa, em um caminhão adaptado<br />

para receber os participantes.<br />

O engenheiro agrônomo Alisson Augusto<br />

Barbieri Mota, da AgroEfetiva – empresa <strong>de</strong> pesquisa<br />

na área <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong> aplicação –, explica que as<br />

boas práticas na aplicação dos <strong>de</strong>fensivos tornam a<br />

agricultura mais sustentável, segura e economicamente<br />

viável. “Abordamos os principais pontos para equilibrar<br />

o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas. São ações que vão<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escolha da ponta <strong>de</strong> pulverização, conhecimento<br />

das condições meteorológicas, equipamentos<br />

e misturas em tanque. Tudo isso para que ocorra o mínimo<br />

<strong>de</strong> perdas e que a aplicação seja eficiente contra<br />

pragas, doenças ou plantas daninhas”, assinala.<br />

Segundo o especialista na área <strong>de</strong> plantas<br />

daninhas da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo (RS), engenheiro<br />

agrônomo Mauro Antônio Rizzardi, por se<br />

tratar <strong>de</strong> um projeto itinerante, o primeiro passo é<br />

interagir e trocar informações com o agricultor sobre<br />

a realida<strong>de</strong> local. “Traçamos um paralelo do que<br />

está acontecendo e do que po<strong>de</strong> vir em termos <strong>de</strong><br />

espécies tolerantes ou resistentes aos herbicidas.<br />

Colocamos alternativas para enfrentar o problema<br />

e, acima <strong>de</strong> tudo, diminuir o processo <strong>de</strong> disseminação<br />

ou dispersão <strong>de</strong>ssas espécies nas diferentes<br />

regiões do Brasil.”<br />

Rizzardi observa que o principal mo<strong>de</strong>lo<br />

produtivo adotado pelos agricultores é o simplista,<br />

com repetição <strong>de</strong> culturas na mesma área ao longo<br />

do tempo. “Os agricultores precisam diversificar as<br />

culturas e rotacionar herbicidas. É preciso pensar o<br />

sistema como um todo”, ressalta.<br />

A engenheira agrônoma Simone Silva Vieira,<br />

pesquisadora da Unesp Botucatu (SP), mostrou que<br />

o manejo integrado <strong>de</strong> pragas e doenças <strong>de</strong>ve ser<br />

construído ao longo do tempo. “O que é feito em<br />

uma safra influencia na outra. As boas práticas agrícolas<br />

po<strong>de</strong>m ajudar o agricultor a tirar o máximo <strong>de</strong><br />

proveito das ferramentas <strong>de</strong> controle”, comenta.<br />

Conforme a pesquisadora, se o controle não<br />

for realizado <strong>de</strong> forma eficiente as pragas que estão<br />

em uma cultura acabam se adaptando em outra. “A<br />

população dos insetos aumenta e se multiplica e a<br />

mesma coisa ocorre com as doenças. A falta <strong>de</strong> manejo<br />

em um ano po<strong>de</strong> influenciar no outro ano e,<br />

nesse sentido, as estratégias e as boas práticas favorecem<br />

ao longo dos anos para um bom manejo <strong>de</strong><br />

pragas e doenças”, diz Simone.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 45

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