Fragmentos poemas e ensaios

Todas essas questões apareceram em virtude dessa distância
absurda de grande que estou vivenciando agora, neste período de
amadurecimento - sem dúvida - intelectual, mas muito mais humano!
E todas essas coisas citadas terminaram por desvelar uma
sensação muito presente: a falta que o Ceará me faz!
Assim, dentro desse compasso, vejo que o “cearazin” danado
de bom me persegue. E o resultado é a vontade contínua de ler
tudo o que sai nos jornais cearenses (santa Internet!!!), de
saber notícias de shows, de espetáculos teatrais, de ver como
anda a nossa política, de ouvir músicas que falem do nosso sol
e das nossas artes, de saber coisas ligadas à nossa educação,
à nossa literatura, ao nosso futebol… De descobrir notícias...
enfim... que vivenciem o Ceará, o Nordeste e o Brasil.
É isto mesmo, sou um cearense velho de guerra e paz -
apaixonado por bateria, educação, linguística e literatura - e
estou procurando os risos de vida do meu Ceará. Assim, dentro
dessa perspectiva, e para finalizar este texto saudoso, eu diria
que nossas raízes são o nosso chão. E - definitivamente, eu procuro
pelo chão cearense nas terras da Espanha. Assim, o melhor
de tudo é assumir logo que vou voltar só com uma certeza. Volto
talvez com mais experiência intelectiva, mas sem dúvida volto
mais brasileiro, nordestino e cearense!
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