16.09.2019 Views

Analytica 102

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

REVISTA<br />

Mídia oficial da Instrumentação e<br />

Controle de Qualidade Industrial<br />

Ano 17 - Edição 101 <strong>102</strong> - Jun/Jul Ago/Set 2019<br />

R$25,00<br />

ISSN 1677305-5<br />

9 771677 305002 0 0 1 0 2 ><br />

ARTIGO 1<br />

Avaliação Microbiológica da Goma de Mandioca<br />

Comercializada em Maceió, Alagoas<br />

ARTIGO 2<br />

Parâmetros cinéticos de Arrhenius através<br />

da reação do AI-HCI<br />

E MAIS:<br />

Metrologia, Microbiologia, Em foco e muito mais...<br />

Cubis II - Balanças adaptáveis às<br />

necessidades do seu laboratório


REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

3


REVISTA<br />

Ano 17 - Edição <strong>102</strong> - Ago/Set 2019<br />

EDITORIAL<br />

Chegamos à <strong>102</strong>ª edição da Revista <strong>Analytica</strong>, cuidadosamente preparada trazendo a maior gama<br />

de assuntos referentes ao setor de controle de qualidade industrial. Com a expectativa da Feira Analitica<br />

Latin America, onde distribuiremos esta Revista, e que ocorrerá de 24 a 26 de setembro, trazendo uma<br />

preciosíssima programação técnico-científica. A nossa revista também traz um material bem abrangente.<br />

Contamos, desta vez, com dois artigos que abordam diferentes temas: o primeiro sobre a avaliação da<br />

goma de mandioca comercializada em Maceió, de olho no processamento, higienização e treinamento<br />

dos manipuladores; e o segundo sobre os parâmetros cinéticos de Arrhenius através da reação do Al-HCl.<br />

Além dos artigos científicos supracitados, nossa matéria de capa aborda a Modularidade<br />

personalizável em balanças de laboratório para atender necessidades específicas. Temos também a seção<br />

Espectrometria de massas apresentando um texto sobre analisadores de íons por quadrupolo. Na seção<br />

Análise de Minerais, falamos sobre a eminência de uma nova revolução tecnológica e suas consequências<br />

no cotidiano laboratorial. Ainda, na seção de Microbiologia, abordamos sobre a validação dos testes de<br />

limites microbianos. Somado a isso, ainda contamos com a seção de Metrologia, que expõe sobre o poder<br />

das medidas e a sua capacidade de afetar, inclusive, relações comerciais do país.<br />

Todo esse conteúdo, associado à uma importante agenda de eventos e as melhores inovações<br />

e soluções do mercado de controle de qualidade industrial, reunindo as maiores empresas do ramo.<br />

Agradecemos à todos que colaboraram com essa edição, e a todos os leitores.<br />

Boa leitura a todos!<br />

JOÃO GABRIEL DE ALMEIDA<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

Fale com a gente<br />

Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />

11 3900-2390 | Dúvidas, críticas e ou sugestões, entre em contato, teremos prazer em atendê-lo.<br />

4<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Expediente<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: João Gabriel de Almeida | redação@newslab.com.br<br />

Publicidade e Redação: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Vox | Periodicidade: Bimestral


JÁ FEZ UM INVESTIMENTO<br />

E NÃO OBTEVE O RESULTADO<br />

ESPERADO?<br />

Conheça a TZF Consultoria Analítica!<br />

Experimente um novo serviço para<br />

sua tomada de decisão!<br />

SERVIÇOS<br />

PERSONALIZADOS<br />

Suporte ao cliente antes,<br />

durante e depois do atendimento.<br />

COM MAIS DE 8 ANOS<br />

NO MERCADO ANALÍTICO<br />

Pioneirismo é o nosso diferencial<br />

+ 60<br />

Projetos<br />

Qualidade<br />

Analítica<br />

+ 100<br />

Capacitações<br />

Exclusivas<br />

+ 200 Projetos<br />

Desenvolvimento<br />

Validações<br />

de Métodos<br />

+ 170 Clientes<br />

TZF EM TODO<br />

TERRITÓRIO NACIONAL<br />

SIGA NOSSAS<br />

REDES SOCIAIS:<br />

@TZFCONSULTORIAANALITICA<br />

TZFCONSULTORIA.COM.BR<br />

@TZF.CONSULTORIA<br />

ENTRE EM<br />

CONTATO:<br />

TZF@TZFCONSULTORIA.COM.BR<br />

TZFCONSULTORIAANALITICA (19) 9.8939-1071


REVISTA<br />

Ano 17 - Edição <strong>102</strong> - Ago/Set 2019<br />

ento de óxido no Al, como Al2O3· nH2O, é removido de<br />

HI et al.,2016),<br />

lCl<br />

(3 n )<br />

H O<br />

(2)<br />

3( aq<br />

) 2 ( l<br />

)<br />

uma reação exotérmica (∆H > 0), a reação não contribui<br />

da temperatura do sistema reacional devido à lenta taxa de<br />

idos de Al na sua superfície.<br />

ÍNDICE<br />

cial é removida devido à reação superficial (por exemplo,<br />

amente com o HCl(aq), produzindo um efeito exotérmico<br />

ajoritariamente expressa por eq 3 entre várias reações<br />

itantes) é acelerada pelo aumento subsequente da<br />

que chega a uns 50 minutos (LIMA et al., 2014).<br />

3 H<br />

2( g<br />

)<br />

(3)<br />

Artigo 1 12<br />

loreto de alumínio AlCl3(aq) produzido pelas eqs 3 e 4 que<br />

a reação Al(s)-HCl(aq) também é devida ao aumento da área<br />

rrosão e dispersão de pós Al(s) em HCl(aq),que depois da<br />

os de Al2O3 (NASCIMENTO & MELNYK, 2017).<br />

Avaliação Microbiológica da Goma de Mandioca<br />

Comercializada em Maceió, Alagoas<br />

04 Editorial<br />

10 Publique Na <strong>Analytica</strong><br />

comportamento de avalanche térmica é atribuído à camada<br />

uperfície que, podem ser visualmente distinguidos nos<br />

ão e liberação do gás hidrogênio molecular H2(g).<br />

b)<br />

Autores<br />

Karwhory Wallas Lins da Silva1<br />

Ilda Manuelly da Silva Santos2<br />

Leila Vanessa Murta Barbosa3<br />

Yáskara Veruska Ribeiro Barros4<br />

Artigo 2 18<br />

ção entre o ácido clorídrico e alumínio.<br />

Fonte: Autor<br />

Parâmetros cinéticos de arrhenius através da<br />

reação do al-hcl<br />

Autores<br />

Nascimento, L.1*; Melnyk,A.2; Santos,N.T.F.3; Silva,N.A.R.4<br />

6<br />

REVISTA ANALYTICA - ABR/MAI 19<br />

Matéria de Capa 24<br />

Cubis II - Balanças<br />

adaptáveis às<br />

necessidades do seu<br />

laboratório<br />

Microbiologia 36<br />

Em foco<br />

Científico | 40<br />

Em foco<br />

Científico || 42<br />

32 Espectrometria<br />

de Massa<br />

38 Análise de<br />

Minerais<br />

46 Em foco<br />

Científico |||<br />

50 Em Foco


Las do Brasil 31<br />

REVISTA<br />

Ano 17 - Edição <strong>102</strong> - Ago/Set 2019<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante<br />

pág<br />

A3Q 57<br />

Analítica LAB 61<br />

Air Products 31<br />

Ansell 9<br />

Altmann 65<br />

Axios Research 7<br />

BCQ Consultoria e Qualidade Ltda 35<br />

Bio Nutrientes 15<br />

Bio Scie 33<br />

ConfLab 2-3<br />

Disotax 68<br />

Gilson S.A 17<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Greiner Bio-One 51<br />

Las do Brasil 45<br />

Merck 41<br />

Mondragon 37<br />

Nova Analítica 63<br />

Prime Cargo 67<br />

Polar 23<br />

Sartorius 1 | 27<br />

Sensonglass 38<br />

ThermoFisher 11<br />

TZF Consultoria Analítica 5<br />

Veolia 48-49<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

8<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Conselho Editorial<br />

Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química<br />

da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do<br />

Grupo de Cromatografia (CROMA) do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos E berlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de<br />

Espectrometria de Massas e Sociedade Internacional de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth<br />

Marques, U.S Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de<br />

São Paulo - Shirley Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário<br />

Executivo da Associação Brasileira de Agribusiness.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Eduardo Pimenta Almeida de Melo, Luciano Nascimento, Anastasiia Melnyk, Oliveira ML, Pereira AS, Rodrigues KM, França RF, Assis IB, Arena Técnica, Oscar<br />

Vega Bustillos, Américo Tristão, Claudio Kiyoshi Hirai,


SUA<br />

CONFIANÇA<br />

é NOSSA PRIORIDADE.<br />

A conformidade com as normas e regulamentações da indústria, processamento asséptico, operações de salas limpas e<br />

riscos químicos são apenas algumas das coisas que você deve considerar ao fabricar produtos farmacêuticos. As soluções de<br />

proteção limpas e esterilizadas da BioClean TM têm todas as preocupações atendidas, para que você possa ter certeza de que<br />

está fazendo a melhor escolha no que diz respeito à segurança de seus funcionários e à integridade de seus produtos.<br />

Para mais informações, entre em contato através do site: www.ansell.com<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

9


PUBLIQUE NA ANALYTICA<br />

Normas de publicação para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Analytica</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato<br />

com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

Bimestralmente, a revista <strong>Analytica</strong><br />

publica editoriais, artigos originais, revisões,<br />

casos educacionais, resumos<br />

de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação<br />

com as análises industriais, instrumentação<br />

e o controle de qualidade.<br />

Todas as contribuições serão revisadas<br />

e analisadas pelos revisores.<br />

Os autores deverão informar todo e<br />

qualquer conflito de interesse existente,<br />

em particular aqueles de natureza<br />

financeira relativo a companhias interessadas<br />

ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados<br />

com a contribuição e o manuscrito<br />

apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o<br />

termo de compromisso assinado por<br />

todos os autores, atestando a originalidade<br />

do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos<br />

em português, mas com Abstract detalhado<br />

em inglês. O Resumo e o Abstract<br />

deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma<br />

original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-<br />

-mail, pedimos que a resolução do<br />

escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />

extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados<br />

e enviados por e-mail, ordenados<br />

em título, nome e sobrenomes completos<br />

dos autores e nome da instituição<br />

onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com<br />

endereço completo fone/fax e e-mail<br />

também deverão constar. Seguidos<br />

por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais<br />

e Métodos, Parte Experimental,<br />

Resultados e Discussão, Conclusão)<br />

agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no<br />

texto com o sobrenome do devido autor,<br />

seguido pelo ano da publicação,<br />

segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada<br />

referência citadas no texto devem vir<br />

listadas no fim, com o sobrenome do<br />

autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas<br />

dos prenomes. Título: subtítulo do<br />

artigo. Título do livro/periódico, volume,<br />

fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências.<br />

Referências de contribuições ainda<br />

não publicadas deverão ser mencionadas<br />

como “no prelo” ou “in press”.<br />

Observação: É importante frisar que a <strong>Analytica</strong> não informa a previsão sobre quando o artigo será publicado.<br />

Isso se deve ao fato que, tendo em vista a revista também possuir um perfil comercial – além do técnico cientifico<br />

-, a decisão sobre a publicação dos artigos pesa nesse sentido. Além disso, por questões estratégicas, a revista é<br />

bimestral, o que incorre a possibilidade de menos artigos serem publicados – levando em conta uma média de três<br />

artigos por edição. Por esse motivo, não exigimos artigos inéditos – dando a liberdade para os autores disponibilizarem<br />

seu material em outras publicações.<br />

10<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

ENVIE SEU TRABALHO<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

A/C: João Gabriel de Almeida – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Ou por e-mail: editoria@revistaanalytica.com.br<br />

Para outras informações acesse: http://www.revistaanalytica.com.br/publique/


Thermo Scientific todos os dias<br />

Thermo Scientific<br />

proporcionando inovação <br />

todos os dias<br />

produtividade<br />

proporcionando inovação e produtividade<br />

com confiança no seu laboratório<br />

com confiança no seu laboratório<br />

Conheça as soluções e equipamentos que aprimoram a ciência em laboratórios<br />

clínicos, Conheça de as pesquisa soluções e e industrial. equipamentos que aprimoram a ciência em laboratórios<br />

clínicos, de pesquisa e industrial.<br />

Saiba mais em thermofisher.com/equipodelaboratorio<br />

Saiba mais em thermofisher.com/equipodelaboratorio<br />

For Research Use Only. Not for use in diagnostic procedures. © 2019 Thermo Fisher Scientifi c Inc. All rights reserved. All<br />

trademarks are the property of Thermo Fisher Scientifi c and its subsidiaries unless otherwise specifi ed.<br />

For Research Use Only. Not for use in diagnostic procedures. © 2019 Thermo Fisher Scientifi c Inc. All rights reserved. All


artigo 1<br />

Avaliação Microbiológica da<br />

Goma de Mandioca Comercializada<br />

em Maceió, Alagoas<br />

Karwhory Wallas Lins da Silva 1<br />

Ilda Manuelly da Silva Santos 2<br />

Leila Vanessa Murta Barbosa 3<br />

Yáskara Veruska Ribeiro Barros 4<br />

Autores<br />

1<br />

Biomédico - Centro Universitário Cesmac<br />

2<br />

Biomédica - Centro Universitário Cesmac<br />

3<br />

Biomédica - Centro Universitário Cesmac<br />

4<br />

Biomédica e Mestre em Bioquímica<br />

5<br />

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).<br />

Professora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e<br />

do Centro Universitário Cesmac.<br />

Instituição: Centro Universitário Cesmac, 918, Farol, Maceió, Alagoas.<br />

CEP: 57051-160. Autor correspondente: Karwhory Wallas Lins da Silva.<br />

Email: yrohwrak@outlook.com. Tel.: (81) 99785-0615.<br />

12<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Resumo<br />

A tapioca é um mais tradicionais<br />

símbolos da culinária do Norte e<br />

Nordeste do Brasil, porém muitos<br />

locais onde a goma é produzida<br />

apresentam condições precárias de<br />

processamento, sem higienização<br />

adequada dos produtos e utensílios<br />

utilizados. O objetivo desta pesquisa<br />

foi avaliar microbiologicamente gomas<br />

utilizadas no preparo de tapiocas,<br />

bem como, as condições de comercialização<br />

deste alimento na orla<br />

marítima de Maceió, Alagoas. Para<br />

avaliar as boas práticas de fabricação<br />

(BPF) durante a preparação da<br />

tapioca foi utilizado método observacional,<br />

com aplicação de checklist. A<br />

avaliação microbiológica foi realizada<br />

com 15 amostras, pesquisando-se<br />

coliformes totais e fecais, através da<br />

técnica de tubos múltiplos; Escherichia<br />

coli, utilizando Eosin Methylene<br />

Blue Agar; Salmonella sp., com enriquecimento<br />

nos caldos lactosado,<br />

Rappaport-Vassiliadis e Selenito Cristina;<br />

e Bacillus sp utilizando o Ágar<br />

seletivo Manitol Polimixina Gema de<br />

Ovo. Foram avaliados 34 pontos de<br />

comercialização de tapioca na orla<br />

Imagem Ilustrativa<br />

marítima de Maceió. De maneira geral,<br />

os estabelecimentos apresentaram<br />

mais de 60% dos itens avaliados<br />

em conformidade, como preconiza<br />

às BPF. Com relação à contaminação<br />

microbiana, 26,7% das amostras<br />

encontravam-se inadequadas para<br />

consumo humano, de acordo a legislação<br />

vigente. As barracas que comercializam<br />

tapioca na orla marítima<br />

de Maceió apresentam vários pontos<br />

de adequação às BPF de alimentos,<br />

entretanto, foi observada necessidade<br />

de treinamento dos manipuladores<br />

de alimentos e maior fiscalização<br />

destes pontos de comercialização.<br />

PALAVRAS-CHAVE: Manihot;<br />

Boas práticas de fabricação; Segurança<br />

alimentar e nutricional<br />

Abstract<br />

Summary: tapioca is a more traditional<br />

culinary symbols of the North and<br />

northeast of Brazil, but many places<br />

where the gum is produced present<br />

precarious conditions of processing,<br />

without adequate hygiene products<br />

and utensils used. The objective of this<br />

research was to evaluate microbiologically<br />

gums used in the preparation of<br />

tapioca, as well as the conditions for<br />

the marketing of this food on the waterfront<br />

of Maceió, Alagoas. To evaluate<br />

the good manufacturing practices<br />

(GMP) during the preparation of tapioca<br />

observational method was used, with<br />

checklist. Microbiological evaluation<br />

was performed with 15 samples, by<br />

searching total and fecal coliforms,<br />

through the technique of multiple<br />

tubes; Escherichia coli using Eosin<br />

Methylene Blue Agar; Salmonella sp.,<br />

with enrichment in Rappaport-Vassiliadis<br />

broth, lactosado and Cristina<br />

Selenite; and Bacillus sp using the<br />

selective Agar Mannitol Polymyxin egg<br />

yolk. Have been assessed 34 points of<br />

commercialization of tapioca on Maceió.<br />

In General, the establishments<br />

presented more than 60% of the items<br />

assessed in accordance, as advocates<br />

to GMP. With respect to microbial contamination,<br />

26.7% of the samples were<br />

unsuitable for human consumption, in<br />

accordance with the current legislation.<br />

The stalls that sell tapioca on Maceió<br />

feature multiple points of compliance<br />

with GMP food, however, was observed<br />

training of food handlers and greater<br />

surveillance of these points of marketing.<br />

KEYWORDS: Manihot; Good<br />

manufacturing practices; Food and<br />

nitrition security.<br />

INTRODUÇÃO<br />

A mandioca é uma raiz nativa da região<br />

sudoeste amazônica e segundo<br />

o relato dos primeiros colonizadores,<br />

os índios já utilizavam os subprodutos<br />

derivados desta raiz para o preparo de<br />

diversos alimentos, sendo a farinha e<br />

os beijus elementos fundamentais na<br />

alimentação indígena (OLIVEIRA; ME-<br />

NEZES, 2011).<br />

A tapioca é um alimento produzido<br />

a partir da goma de mandioca. Para<br />

obtenção deste material, a mandioca<br />

passa pelas seguintes etapas: colheita,<br />

lavagem, descascamento, ralagem,<br />

prensagem, decantação, fermentação,<br />

secagem, trituração e acondicionamento<br />

(BRANDÃO, 2007).<br />

Na cidade de Maceió especificamente,<br />

a tapioca tornou-se um item cultural<br />

importante, principalmente nos


períodos de maior demanda turística,<br />

em que os visitantes tornam-se um<br />

elemento importante entre os consumidores<br />

deste produto (LYKOUROPOU-<br />

LOS, 2010).<br />

A localização estratégica das barracas<br />

que comercializam este alimento,<br />

próxima de hotéis, bares e restaurantes,<br />

nas principais praias da orla marítima<br />

da cidade (Pajuçara, Ponta Verde e<br />

Jatiúca), levou a um incremento significativo<br />

no setor informal da economia<br />

nestes locais. A atividade tem contribuído<br />

para o sustento de muitas famílias.<br />

As tapioqueiras, que começaram a<br />

oferecer o seu produto de maneira informal,<br />

formam um grupo participativo<br />

dentro da sociedade e da economia<br />

turística de Maceió.<br />

Devido a produção da tapioca ser artesanal,<br />

em cada uma destas etapas,<br />

pode ocorrer o risco de contaminação<br />

por microrganismos, inclusive durante<br />

o transporte e armazenamento da<br />

goma (BRANDÃO, 2007). Além disso,<br />

muitos dos locais onde a goma<br />

é produzida apresentam condições<br />

precárias de processamento, sem higienização<br />

adequada do produtor e<br />

dos utensílios utilizados, muitas vezes,<br />

inclusive, permitindo a circulação de<br />

animais (SANTANA et al., 2008).<br />

Dessa forma, as Boas Práticas de<br />

Fabricação (BPF), que são um conjunto<br />

de normas regulamentadoras, que<br />

estabelecem medidas para garantir a<br />

qualidade do alimento, são extremamente<br />

importantes durante a produção<br />

da goma de mandioca e da tapioca comercializada<br />

para população.<br />

A avaliação das BPF em estabelecimentos<br />

de produção e comercialização<br />

de alimentos pode ser realizada a partir<br />

de listas de verificação estabelecidas<br />

pela Resolução de Diretoria Colegiada<br />

(RDC) Nº 275, de 21 de outubro de<br />

2002, que facilita a visualização dos<br />

pontos negativos e positivos, propiciando<br />

análise detalhada da unidade de<br />

alimentação (BRASIL, 2002).<br />

Entretanto, apesar da ampla divulgação<br />

sobre segurança alimentar,<br />

muitos manipuladores de alimentos<br />

ainda não tomam as precauções higiênicossanitárias<br />

necessárias, e na<br />

maioria das vezes por falta de preparação<br />

adequada cometem falhas que<br />

podem causar sérios riscos à saúde<br />

de quem irá co sumir o alimento produzido<br />

(PEREIRA, 2005).<br />

Segundo a RDC Nº 12, de 02 de<br />

janeiro 2001 da Agência Nacional de<br />

Vigilância Sanitária (Anvisa), para averiguar<br />

as condições higiênicosanitárias<br />

da farinha e fécula de mandioca,<br />

devem ser pesquisados coliformes a<br />

45°C, Bacillus cereus e Salmonella<br />

sp. cujos limites permitidos são <strong>102</strong><br />

NMP/g, 3x103 UFC/g e ausência em<br />

25 g, respectivamente (BRASIL, 2001).<br />

Os coliformes a 45°C são bactérias<br />

pertencentes à família Enterobacteriaceae<br />

que possuem a capacidade de<br />

fermentar lactose com produção de<br />

gás, em 24 horas, a 45ºC. Essas bactérias<br />

também são chamadas de coliformes<br />

fecais ou termotolerantes (SIL-<br />

VA et al., 2007; CUNHA; SILVA, 2006).<br />

Dentro deste grupo, encontra-se a<br />

bactéria Escherichia coli (E. coli). A pesquisa<br />

de coliformes termotolerantes e<br />

Escherichia coli nos alimentos fornece<br />

dados sobre as condições higiênicas<br />

do produto e melhor indicação da possível<br />

presença de patógenos entéricos<br />

(FRANCO; LANDGRAF, 2008).<br />

A Salmonella, também pertencente<br />

às enterobactérias, é uma das principais<br />

causas de doenças de origem<br />

alimentar. Esses microrganismos estão<br />

distribuídos amplamente pelo ambiente,<br />

sendo encontrados no trato gastrointestinal<br />

do homem e de outros animais<br />

(LUCIANO; RALL, 2012). Bacillus<br />

cereus é uma bactéria patogênica capaz<br />

de causar doenças veiculadas por<br />

alimentos. São bacilos Gram-positivos,<br />

esporulantes, anaeróbios facultativos,<br />

que podem estar presente em alimentos<br />

farináceos (SILVA et al., 2007;<br />

FRANCO; LANDGRAF, 2008).<br />

Devido à importância da tapioca no<br />

comércio local é essencial a avaliação<br />

microbiológica da goma utilizada no<br />

preparo das tapiocas. Dessa forma, o<br />

objetivo deste trabalho foi avaliar os<br />

indicadores microbiológicos da qualidade<br />

higiênicossanitária das gomas<br />

de tapiocas utilizadas no preparo de<br />

tapiocas comercializadas em Maceió,<br />

Alagoas. Além disso, partindo do pressuposto<br />

de que a manipulação incorreta<br />

desta matéria-prima pode aumentar<br />

sua contaminação microbiana, as<br />

condições de comercialização deste<br />

alimento na orla marítima de Maceió<br />

também foram avaliadas.<br />

MATERIAL E MÉTODOS<br />

Amostra<br />

A avaliação das BPF da tapioca foi realizada<br />

nas 34 barracas que comercializam<br />

este produto alimentício na orla<br />

marítima de Maceió, Alagoas. A avaliação<br />

microbiológica foi realizada com 15<br />

amostras de goma de mandioca utilizadas<br />

para preparação de tapiocas na<br />

cidade de Maceió, Alagoas.<br />

Avaliação das Boas Práticas de<br />

Fabricação<br />

A aplicação do checklist para verificação<br />

das BPF das tapiocas nas barracas<br />

distribuídas na orla marítima de Maceió<br />

foi realizada no período noturno. As<br />

visitas ocorreram de maneira informal<br />

e as informações foram preenchidas<br />

no próprio local, não desprezando os<br />

cuidados éticos, sendo as informações<br />

mantidas em sigilo. A coleta de dados<br />

permitiu avaliar diversos critérios:<br />

manipuladores, instalações, matéria<br />

prima, utensílios e organização para o<br />

desempenho do trabalho.<br />

Avaliação microbiológica<br />

Pesquisa de coliformes totais<br />

Foram adicionados 225 mL de solução<br />

salina 0,9 % a 25 g da amostra,<br />

constituindo a diluição 10-1. A partir<br />

desta, foram obtidas as diluições 10-2<br />

e 10-3. De cada diluição foram inoculados<br />

1mL em três tubos de ensaio<br />

contendo caldo Lauril Sulfato Triptose<br />

(LST), sendo incubados a 37ºC por 48<br />

horas. De cada tubo de LST positivo, foi<br />

transferida uma alçada para outro tubo<br />

com Caldo Verde Brilhante Lactose Bile<br />

2% (Caldo VB), que foram incubados<br />

em estufa a 37ºC por 48 horas.<br />

Pesquisa de coliformes termotolerantes<br />

De cada tubo de LST considerado positivo,<br />

foi transferida uma alçada para<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

13


artigo 1<br />

14<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

tubos contendo Caldo Escherichia coli,<br />

que foram incubados a 44,5 ± 0,1ºC<br />

por 24 horas. Para quantificar a densidade<br />

de microrganismos presentes<br />

nas amostras, foi utilizada a Tabela de<br />

Número Mais Provável (NMP).<br />

Determinação da presença de Escherichia<br />

coli<br />

Uma alíquota de cada tubo positivo<br />

de Caldo Escherichia coli foi estriada<br />

em placas contendo Eosin Methylene<br />

Blue Agar e incubados a 37ºC por 24-<br />

48h. Colônias típicas de Escherichia<br />

coli foram realizadas provas bioquímicas<br />

de identificação: fermentação de<br />

açúcares, produção de H2S e gás de<br />

glicose em Ágar Triple Sugar Iron (TSI),<br />

utilização do citrato, produção de urease,<br />

descarboxilação da lisina, produção<br />

de indol e motilidade.<br />

Determinação da presença de Salmonella<br />

sp.<br />

Foram adicionados 225 mL de caldo<br />

lactosado a 25g da amostra. Este material<br />

foi incubado a 35ºC por 24 horas.<br />

Posteriormente, foram transferidos<br />

0,1mL e 1,0mL para tubos contendo<br />

10 mL de Caldo Rappaport-Vassiliadis<br />

e 10 mL de Caldo de Selenito Cistina,<br />

respectivamente; sendo o primeiro<br />

incubado a 45ºC por 24 horas, e o<br />

segundo incubado a 37ºC por 24 horas.<br />

A partir destes meios, as amostras<br />

foram semeadas em Ágar Hektoen<br />

e Ágar Xilose-Lisina Desoxicolato e<br />

posteriormente incubadas a 37ºC por<br />

24 horas. Colônias suspeitas de pertencerem<br />

ao gênero Salmonella foram<br />

realizadas provas bioquímicas de identificação:<br />

fermentação de açúcares,<br />

produção de H2S e gás de glicose em<br />

Ágar Triple Sugar Iron (TSI), utilização<br />

do citrato, produção de urease, descarboxilação<br />

da lisina, produção de<br />

indol e motilidade.<br />

Pesquisa de Bacillus cereus<br />

Foram inoculados 0,1ml de cada<br />

uma das diluições na superfície do<br />

Imagem Ilustrativa<br />

Ágar seletivo Manitol Polimixina gema<br />

de ovo (MYP). Posteriormente, estas<br />

placas foram incubadas em estufa a<br />

30°C por 24 horas. Colônias típicas<br />

de Bacillus cereus foram realizadas<br />

provas bioquímicas e fisiológicas de<br />

identificação: catalase, crescimento<br />

rizóide, fermentação de manitol e capacidade<br />

hemolítica.<br />

RESULTADOS E DIS-<br />

CUSSÃO<br />

Avaliação das Boas práticas<br />

de fabricação<br />

Foram avaliados 34 pontos de<br />

comercialização de tapioca na orla<br />

marítima de Maceió, Alagoas. O checklist<br />

para a coleta de dados referentes<br />

às BPF foi desenvolvido a partir<br />

da Lista de Verificação das BPF em<br />

Estabelecimentos Produtores/Industrializadores<br />

de Alimentos que compõe<br />

a RDC Nº 275 de 21 de outubro<br />

de 2002 (BRASIL, 2002).<br />

Este checklist foi preenchido durante<br />

visita às barracas, no horário<br />

noturno, onde os itens observados<br />

foram divididos em blocos (Tabela 1).<br />

As opções de respostas foram: SIM,<br />

quando o item estava sendo contemplado;<br />

NÃO, quando o item não era<br />

contemplado e NÃO SE APLICA (NA),<br />

em casos em que o item não estava<br />

presente. (vide tabela 01)<br />

Os dados obtidos foram tabulados e<br />

processados no programa Microsoft<br />

Office Excel®, versão 2010. Após a<br />

aplicação do checklist de BPF foi verificado<br />

que as principais inadequações<br />

encontradas estavam relacionadas<br />

aos manipuladores de alimentos,<br />

como pode ser observado abaixo no<br />

Gráfico 1(vide gráfico 01)<br />

Foram avaliadas as barracas presentes<br />

nas praias de Pajuçara, Ponta<br />

Verde e Jatiúca. Na praia de Pajuçara<br />

foram avaliadas treze barracas e todas<br />

elas apresentaram o percentual<br />

de não conformidades maior de que<br />

Karwhory Wallas Lins da Silva 1<br />

Ilda Manuelly da Silva Santos 2<br />

Leila Vanessa Murta Barbosa 3<br />

Yáskara Veruska Ribeiro Barros 4<br />

Autores<br />

Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos que compõe a<br />

Estabelecimentos<br />

RDC Nº 275 de<br />

Produtores/Industrializadores<br />

21 de outubro de 2002 (BRASIL, 2002).<br />

de Alimentos que compõe a<br />

RDC Nº 275 Este de 21 checklist de outubro foi preenchido de 2002 durante (BRASIL, visita 2002). às barracas, no horário<br />

Este noturno, checklist onde os foi itens preenchido observados foram durante divididos visita em às blocos barracas, (Tabela 1). no As horário<br />

noturno, opções onde de os respostas itens observados foram: SIM, quando foram o divididos item estava em sendo blocos contemplado; (Tabela 1). As<br />

opções NÃO, de respostas quando o item foram: não era SIM, contemplado quando e o NÃO item SE estava APLICA sendo (NA), em contemplado;<br />

casos<br />

em que o item não estava presente.<br />

NÃO, quando o item não era contemplado e NÃO SE APLICA (NA), em casos<br />

em que o item Tabela não 1 estava – Aspectos presente. observados conforme checklist de avaliação<br />

das condições higiênicossanitárias.<br />

Tabela 1 ASPECTOS – Aspectos OBSERVADOS observados conforme NÚMERO checklist DE ITENS de avaliação<br />

das condições Manipuladores higiênicossanitárias.<br />

17<br />

ASPECTOS Vestuário OBSERVADOS NÚMERO 09 DE ITENS<br />

Hábitos higiênicos 05<br />

Manipuladores 17<br />

Estado de saúde 03<br />

Vestuário 09<br />

Instalações 05<br />

Hábitos Matéria prima higiênicos 01 05<br />

Estado Utensílios de saúde 01 03<br />

Instalações Organização 01 05<br />

TOTAL 25<br />

Matéria prima 01<br />

Fonte: Autores (2013).<br />

Utensílios 01<br />

Os Organização dados obtidos foram tabulados e processados no programa 01 Microsoft<br />

Office Excel ® , versão 2010. Após a aplicação do checklist de BPF foi verificado<br />

que as TOTAL principais inadequações encontradas estavam 25 relacionadas aos<br />

Fonte: manipuladores Autores de alimentos, (2013). como pode ser observado abaixo no Gráfico 1.<br />

Os dados obtidos foram tabulados e processados no programa Microsoft<br />

Office Excel ® , versão 2010. Após a aplicação do checklist de BPF foi verificado<br />

que as principais inadequações encontradas estavam relacionadas aos<br />

manipuladores de alimentos, como pode ser observado abaixo no Gráfico 1.<br />

Gráfico 1 – Principais não conformidades encontradas nas barracas que<br />

comercializam Gráfico tapioca 1 na – orla Principais marítima de Maceió, não Alagoas. conformidades<br />

Fonte: Autores (2013).<br />

encontradas nas barracas que comercializam<br />

Foram avaliadas as barracas presentes nas praias de Pajuçara, Ponta<br />

tapioca na orla marítima de Maceió, Alagoas.<br />

Verde e Jatiúca. Na praia de Pajuçara foram avaliadas treze barracas e todas<br />

elas Fonte: apresentaram Autores o percentual (2013). de não conformidades maior de que o<br />

percentual de conformidades, porém nenhuma delas obteve 100% de<br />

adequação nos itens avaliados. Na praia de Ponta Verde foram encontradas<br />

o vinte percentual e nove barracas de e conformidades, uma delas apresentou mais porém<br />

nenhuma delas obteve 100%<br />

itens em não<br />

de adequação nos itens avaliados.<br />

Na praia de Ponta Verde foram encontradas<br />

vinte e nove barracas e<br />

uma delas apresentou mais itens em<br />

não conformidades do que em conformidades<br />

e apenas duas barracas<br />

apresentaram menos de 10% de<br />

inadequações. Na praia de Jatiúca<br />

das cinco barracas existentes, apenas<br />

uma, apresentou a porcentagem<br />

de itens não conforme maior de que<br />

itens conforme. As outras quatro barracas<br />

demonstraram maior percentual<br />

em conformidades do que em<br />

não conformidades.<br />

Os dados obtidos acima foram analisados<br />

conforme sugestão da RDC<br />

Nº 275/2002, que utilizando a equação<br />

apresentada na Figura 1, classifica<br />

os estabelecimentos que produzem<br />

e manipulam alimentos em três<br />

grupos (Tabela 2), de acordo com o<br />

percentual de adequação às BPF<br />

Dessa forma, de uma maneira geral,<br />

os estabelecimentos pesquisados<br />

enquadram-se nos grupos 1 e 2 de<br />

adequações aos itens avaliados. Entretanto,<br />

vale salientar que para as<br />

barracas existentes na orla marítima<br />

do bairro de Ponta Verde, o valor de<br />

Gráfico 1 – Principais não conformidades encontradas nas barracas que<br />

comercializam tapioca na orla marítima de Maceió, Alagoas.<br />

Fonte: Autores (2013).<br />

Foram avaliadas as barracas presentes nas praias de Pajuçara, Ponta<br />

Verde e Jatiúca. Na praia de Pajuçara foram avaliadas treze barracas e todas<br />

elas apresentaram o percentual de não conformidades maior de que o<br />

percentual de conformidades, porém nenhuma delas obteve 100% de<br />

adequação nos itens avaliados. Na praia de Ponta Verde foram encontradas<br />

vinte e nove barracas e uma delas apresentou mais itens em não


conformidades do que em conformidades e apenas duas barracas<br />

apresentaram menos de 10% de inadequações. Na praia de Jatiúca das cinco<br />

barracas existentes, apenas uma, apresentou a porcentagem de itens não<br />

conforme maior de que itens conforme. As outras quatro barracas<br />

demonstraram maior percentual em conformidades do que em não<br />

conformidades.<br />

Os dados obtidos acima foram analisados conforme sugestão da RDC Nº<br />

275/2002, conformidades que utilizando que a equação em conformidades apresentada e apenas Figura duas 1, barracas classifica os<br />

conformidades<br />

estabelecimentos apresentaram menos do que<br />

que produzem de 10% de conformidades inadequações. e manipulam Na e praia apenas<br />

alimentos de Jatiúca duas<br />

em das barracas<br />

três cinco grupos<br />

apresentaram barracas existentes, menos apenas de 10% uma, de inadequações. apresentou a Na porcentagem praia de Jatiúca de itens das cinco não<br />

(Tabela<br />

barracas<br />

2), de acordo com o percentual de adequação às BPF.<br />

conforme existentes, maior de apenas que itens uma, conforme. apresentou As a porcentagem outras quatro de itens barracas não<br />

conforme demonstraram maior maior de que percentual itens conforme. em conformidades As outras do quatro que em barracas não<br />

demonstraram conformidades. maior percentual em TTTTTTTTTT conformidades dddd SSSSSS do que em não<br />

conformidades.<br />

AAAAAAAAAAAAçãoo Os dados obtidos (%) = acima XX 100<br />

TTTTTTTTTT foram dddd iiiiiiiiii analisados − TTTTTTTTTT conforme dddd NNãoo sugestão ssss aaaaaaaaaaaa da RDC Nº<br />

275/2002, Os dados que obtidos utilizando acima a equação foram analisados apresentada conforme na Figura sugestão 1, classifica da RDC os Nº<br />

Figura 275/2002, estabelecimentos 1 – que Equação utilizando que para produzem a equação obtenção e manipulam apresentada do percentual alimentos na Figura de em adequação 1, três classifica grupos de os<br />

estabelecimentos que produzem e manipulam alimentos em três grupos<br />

uma (Tabela unidade 2), de acordo de alimentação.<br />

com o percentual de adequação às BPF.<br />

Figura 1 – Equação para obtenção do percentual<br />

AAAAAAAAAAAAçãoo de (%) adequação = de uma unidade XX 100 de<br />

Fonte: (Tabela RDC 2), de Nº acordo 275 com de 21/10/02 o percentual da de Anvisa adequação (BRASIL, às BPF. 2002).<br />

TTTTTTTTTT dddd SSSSSS<br />

TTTTTTTTTT dddd iiiiiiiiiiTTTTTTTTTT − TTTTTTTTTT dddd SSSSSS dddd NNãoo ssss aaaaaaaaaaaa<br />

AAAAAAAAAAAAçãoo (%) =<br />

XX 100<br />

alimentação. Figura 1 – Equação Fonte: TTTTTTTTTT para obtenção dddd iiiiiiiiii RDC −do TTTTTTTTTT Nº percentual dddd 275 NNãoo de ssss de aaaaaaaaaaaa adequação 21/10/02 de<br />

uma unidade de alimentação.<br />

da CLASSIFICAÇÃO<br />

Figura Anvisa 1 – Equação (BRASIL, para obtenção 2002). do percentual PONTUAÇÃO de adequação de<br />

Tabela 2 – Classificação dos estabelecimentos de acordo com o número de<br />

itens atendidos na lista de verificação referente às BPF de Alimentos.<br />

uma Fonte: unidade RDC Nº de 275 alimentação. de 21/10/02 da Anvisa (BRASIL, 2002).<br />

Fonte: GRUPO RDC 1 Nº 275 de 21/10/02 De 76 da a Anvisa 100% (BRASIL, de atendimento 2002). dos itens<br />

Tabela 2 – Classificação dos estabelecimentos de acordo com o número de<br />

GRUPO 2<br />

De 51 a 75 de atendimento dos itens<br />

Tabela itens atendidos 2 – Classificação na lista de dos verificação estabelecimentos referente às de BPF acordo de Alimentos. com o número de<br />

itens GRUPO atendidos CLASSIFICAÇÃO 3 na lista de verificação < referente 50 de PONTUAÇÃO atendimento às BPF de Alimentos. dos itens<br />

Fonte: CLASSIFICAÇÃO<br />

RDC GRUPO Nº 275/2002 1 da Anvisa De 76 a (BRASIL, 100% PONTUAÇÃO<br />

de atendimento 2002). dos itens<br />

GRUPO 12<br />

De De 7651 a a 100% 75 de de atendimento dos dos itens itens<br />

Dessa forma, GRUPO de 23<br />

uma maneira De geral, < 5150 a de 75 os atendimento de estabelecimentos atendimento dos dos itens itens pesquisados<br />

enquadram-se Fonte: GRUPO nos RDC Nº grupos 3275/2002 1 da e Anvisa 2 de < (BRASIL, 50 adequações atendimento 2002). aos dos itens itens avaliados.<br />

Entretanto, Fonte: vale RDC salientar Nº 275/2002 que para da Anvisa as barracas (BRASIL, existentes 2002). na orla marítima do<br />

bairro de Ponta Verde, o valor de adequação obtido foi muito próximo do limite<br />

mínimo para classificá-las como pertencentes ao grupo 2.<br />

Dessa forma, de uma maneira geral, os estabelecimentos pesquisados<br />

enquadram-se Figura 1 nos – grupos Equação 1 e 2 para de adequações obtenção aos itens do avaliados. percentual<br />

de nos adequação grupos 1 e 2 de de adequações uma aos unidade itens avaliados. de<br />

Dessa forma, uma maneira geral, os estabelecimentos pesquisados<br />

Entretanto, vale salientar que para as barracas existentes na orla marítima do<br />

enquadram-se<br />

bairro de Ponta Verde, o valor de adequação obtido foi muito próximo do limite<br />

Entretanto, vale salientar que para as barracas existentes na orla marítima do<br />

alimentação. mínimo para classificá-las Fonte: como pertencentes RDC Nº ao grupo 2752.<br />

bairro de Ponta Verde, o valor de adequação obtido foi muito de 21/10/02<br />

próximo do limite<br />

mínimo<br />

da Anvisa<br />

para classificá-las<br />

(BRASIL,<br />

como pertencentes<br />

2002).<br />

ao grupo 2.<br />

Gráfico Gráfico 2 – 2 Média – Média percentual dos itens avaliados e identificados e como como<br />

conforme conforme e não e não conforme.<br />

Gráfico<br />

Fonte:<br />

Fonte:<br />

Autores<br />

Autores 2 – Média<br />

(2013).<br />

(2013). percentual dos itens avaliados e identificados como<br />

conforme e não conforme.<br />

Fonte: Autores (2013).<br />

adequação obtido foi muito próximo<br />

do limite mínimo para classificá-las<br />

como pertencentes ao grupo 2<br />

Pesquisa realizada em Taubaté –<br />

SP revelou que dos 158 pontos de<br />

comercialização de comida avaliados<br />

na rua, nenhum atendeu a totalidade<br />

de adequações exigida pela Vigilância<br />

Sanitária, sendo que 53,7% atendem<br />

parcialmente e 43,3% apresentam<br />

condições precárias de higiene<br />

(FRANCO; UENO, 2010).<br />

Rodrigues et al. (2003) verificaram<br />

as condições de preparo de lanches<br />

comercializados por ambulantes na<br />

cidade de Pelotas – RS e verificou<br />

que as condições higiênicossanitárias<br />

dos estabelecimentos analisados<br />

não eram adequadas, levando a uma<br />

alta proporção de lanches com qualidade<br />

microbiológica insatisfatória<br />

para o consumo.<br />

Um estudo no Distrito Federal avaliou<br />

as conformidades e não conformidades<br />

dos estabelecimentos que<br />

comercializam alimentos em uma<br />

feira livre e observou que a totalidade<br />

dos ambulantes avaliados não possuía<br />

condições higiênicossanitárias<br />

adequadas (BEIRÓ; SILVA, 2009).<br />

Avaliação microbiológica<br />

Pesquisa de Coliformes totais e termotolerantes<br />

Para avaliação microbiológica das<br />

amostras de goma de tapioca, foram<br />

pesquisados diferentes microrganismos<br />

de acordo com a RDC Nº 12,<br />

de 02 de janeiro 2001, da Anvisa. De<br />

acordo com esta RDC, para averiguar<br />

as condições higiênicossanitárias da<br />

farinha e fécula de mandioca, devem<br />

ser pesquisados coliformes a 45°C,<br />

Bacillus cereus e Salmonella sp. cujos<br />

limites permitidos são <strong>102</strong> NMP/g,<br />

3x103 UFC/g e ausência em 25 g,<br />

respectivamente (BRASIL, 2001).<br />

Estes microrganismos foram pesquisados<br />

em 15 amostras de goma,<br />

que foram obtidas prontas para a fabricação<br />

das tapiocas, em barracas<br />

da orla marítima de Maceió e no mercado<br />

público desta cidade.<br />

Com relação à pesquisa de coliformes<br />

nas amostras avaliadas, os<br />

resultados encontrados podem ser<br />

observados na Tabela 3. Como pode<br />

ser observado na tabela acima, todas<br />

as amostras avaliadas com relação à<br />

contaminação por coliformes apresentaram<br />

valores dentro do permitido<br />

pela legislação vigente.<br />

Estes resultados são diferentes dos<br />

observados por Lima et al. (2007),<br />

que avaliando gomas obtidas de pequenos<br />

produtores e de feiras livres<br />

do estado da Paraíba, verificaram<br />

contaminação por coliformes fecais<br />

em 60% das amostras.<br />

Devido à existência de poucos trabalhos<br />

publicados analisando a goma<br />

de mandioca, os resultados obtidos<br />

foram comparados também com<br />

artigos que avaliam a contaminação<br />

microbiana de farinha de mandioca.<br />

Almeida et al. (2005) realizaram<br />

avaliação microbiológica de 26<br />

amostras de farinha de mandioca<br />

provenientes de comunidades, no<br />

município de Alcântara, estado do<br />

Maranhão. Todas as amostras foram<br />

negativas para a presença de coliformes<br />

totais.<br />

Determinação da presença de Escherichia<br />

coli<br />

Neste trabalho também foi pesquisada<br />

a presença de Escherichia<br />

coli. De acordo com os resultados<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

15


16<br />

artigo<br />

1comercialização de comida avaliados na rua, nenhum atendeu a totalidade de<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Pesquisa realizada em Taubaté – SP revelou que dos 158 pontos de<br />

adequações exigida pela Vigilância Sanitária, sendo que 53,7% atendem<br />

parcialmente e 43,3% apresentam condições precárias de higiene (FRANCO;<br />

UENO, 2010).<br />

Rodrigues et al. (2003) verificaram as condições de preparo de lanches<br />

comercializados por ambulantes na cidade de Pelotas – RS e verificou que as<br />

condições higiênicossanitárias dos estabelecimentos analisados não eram<br />

adequadas, levando a uma alta proporção de lanches com qualidade<br />

microbiológica insatisfatória para o consumo.<br />

Um estudo no Distrito Federal avaliou as conformidades e não<br />

conformidades dos estabelecimentos que comercializam alimentos em uma<br />

feira livre e observou que a totalidade dos ambulantes avaliados não possuía<br />

condições higiênicossanitárias adequadas (BEIRÓ; SILVA, 2009).<br />

Avaliação microbiológica<br />

Pesquisa de Coliformes totais e termotolerantes<br />

Para avaliação microbiológica das amostras de goma de tapioca, foram<br />

pesquisados diferentes microrganismos de acordo com a RDC Nº 12, de 02 de<br />

janeiro 2001, da Anvisa. De acordo com esta RDC, para averiguar as<br />

condições higiênicossanitárias da farinha e fécula de mandioca, devem ser<br />

pesquisados coliformes a 45°C, Bacillus cereus e Salmonella sp. cujos limites<br />

permitidos são 10 2 NMP/g, 3x10 3 UFC/g e ausência em 25 g, respectivamente<br />

(BRASIL, 2001).<br />

Estes microrganismos foram pesquisados em 15 amostras de goma, que<br />

foram obtidas prontas para a fabricação das tapiocas, em barracas da orla<br />

marítima de Maceió e no mercado público desta cidade.<br />

Com relação à pesquisa de coliformes nas amostras avaliadas, os<br />

resultados encontrados podem ser observados na Tabela 3.<br />

Tabela 3 – Quantificação dos coliformes totais e a 45°C em amostras<br />

de goma de tapioca comercializadas na cidade de Maceió, Alagoas.<br />

Coliformes totais Coliformes a 45°C<br />

Amostras<br />

*NMP/g<br />

*NMP/g<br />

A1 15 15<br />

A2


REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

17


ga a uns 50 minutos (LIMA et al., 2014).<br />

18<br />

Al2O3, a configuração eletrônica do<br />

estado fundamental é [Ne] 3s23p1<br />

(ATKINS & JONES, 2006).<br />

Embora não pareça ser particularmente<br />

reativo, o alumínio é considerado<br />

um metal ativo. Seu comportamento<br />

é enganoso porque reage<br />

rapidamente com o oxigênio no ar<br />

para formar o uma camada passiva de<br />

óxido (Al2O3), ou alumina, que é fortemente<br />

ligado ao metal e existe como<br />

um revestimento denso (ao contrário<br />

dos óxidos de ferro). A decapagem<br />

ácida é amplamente utilizada para o<br />

tratamento de superfícies de alumínio.<br />

O ácido clorídrico, HCl, é um ácido<br />

inorgânico forte, seu pKa é de -6,3. O<br />

alumínio pode ser reagido com ácido<br />

clorídrico para produzir gás hidrogênio.<br />

Os íons cloreto do HCl causam<br />

uma perda substancial do metal pela<br />

corrosão e os íons Cl− do ácido criam<br />

um ataque localizado extensivo na superfície<br />

do metal (REZA et al.,2002).<br />

Devido ao átomo de cloro ser<br />

mais eletronegativo que os átomos<br />

de hidrogênio, a ligação covalente<br />

entre os dois é polar. A<br />

molécula tem um momento dipolar<br />

com uma carga parcial negativa<br />

δ- no átomo de cloro e uma<br />

carga parcial positiva δ+ no átomo<br />

de hidrogênio. Em parte, devido a<br />

esta alta polaridade, o HCl é muito<br />

solúvel em água e em outros solventes<br />

polares (MAHAN, 2008).<br />

Cloreto de hidrogênio é um ácido<br />

monoprótico, o que significa que<br />

ele pode dissociar-se (i.e., ionizar-<br />

-se) somente uma vez resultando<br />

em um íon H+ (um único próton).<br />

No ácido clorídrico (solução aquosa),<br />

o íon H+ se junta a uma moartigo<br />

2<br />

Parâmetros cinéticos de<br />

arrhenius através da<br />

reação do al-hcl<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

(3)<br />

alumínio AlCl3(aq) produzido pelas eqs 3 e 4 que<br />

l(s)-HCl(aq) também é devida ao aumento da área<br />

ispersão de pós Al(s) em HCl(aq),que depois da<br />

O3 (NASCIMENTO & MELNYK, 2017).<br />

ento de avalanche térmica é atribuído à camada<br />

que, podem ser visualmente distinguidos nos<br />

ação do gás hidrogênio molecular H2(g).<br />

b)<br />

Resumo<br />

O presente trabalho tem como objetivo<br />

alumínio. utilizar dados experimentais de<br />

o ácido clorídrico e<br />

taxa de reação para o sistema Al/HCl<br />

te: Autor<br />

são muito escassos, determinando os<br />

parâmetros cinéticos (Ea e A). Muitos<br />

metais reagem com ácidos para formar<br />

gás hidrogênio. Baseamos o nosso<br />

modelo cinético através da equação<br />

de Arrhenius, no qual determinamos<br />

parâmetros cinéticos (Ea e A) em<br />

função da temperatura, como também<br />

o processo de evolução da reação exotérmica<br />

com liberação de gás hidrogênio<br />

numa faixa de 70ºC. A presença<br />

de óxido de alumínio na superfície do<br />

metal foi importante para a observação<br />

da evolução de H2(g), como também<br />

para a obtenção do cloreto de alumínio<br />

(AlCl3) e pequenos cristalitos de óxido<br />

de alumínio no fundo recipiente. Os<br />

dados experimentais investigados estão<br />

em grande concordância com os<br />

parâmetros cinéticos da equação de<br />

Arrhenius.<br />

Palavras-chave: Alumínio; Ácido<br />

clorídrico (HCl); Equação de Arrhenius;<br />

Gás hidrogênio.<br />

Abstract<br />

The present work aims to use experimental<br />

data of reaction rate for the Al/<br />

HCl system are very scarce, determining<br />

the kinetic parameters (Ea and A).<br />

Many metals react with acids to form<br />

hydrogen gas. We base our kinetic<br />

model through the Arrhenius equation,<br />

in which we determine kinetic parameters<br />

(Ea and A) as a function of temperature,<br />

as well as the process of evolution<br />

of the exothermic reaction with<br />

release of hydrogen gas in a range of<br />

70ºC. The presence of aluminum oxide<br />

on the surface of the metal was important<br />

for the observation of the evolution<br />

of H2(g), as well as the aluminum chloride<br />

(AlCl3) and small crystallites of aluminum<br />

oxide in the container bottom.<br />

The experimental data investigated are<br />

in close agreement with the kinetic parameters<br />

of the Arrhenius equation.<br />

Imagem Ilustrativa<br />

Key-words: Aluminum; Hydrochloric<br />

acid (HCl); Arrhenius equation;<br />

Hydrogen gas Arrhenius parameters.<br />

Introdução<br />

O Alumínio é um dos materiais<br />

preferidos na indústria em geral,<br />

na arquitetura e na engenharia,<br />

possuindo excelentes propriedades<br />

mecânicas. O alumínio é<br />

um metal leve (ρ = 2,70 g/cm3),<br />

resistente à corrosão, bom condutor<br />

de calor e eletricidade,<br />

possui brilho e tem um ponto de<br />

fusão bastante baixo, alcançando<br />

a temperatura de 660º C (COSTA<br />

et al., 2003).<br />

Alumínio e suas ligas surgiram<br />

como materiais alternativos na indústria<br />

aeroespacial e em algumas<br />

indústrias de processamento químico.<br />

O alumínio tem três estados de<br />

oxidação. O mais comum é Al3+, os<br />

outros dois são Al+ e Al2+. O Al3+,<br />

no seu estado de oxidação, é encontrado<br />

no composto óxido de alumínio,<br />

Nascimento, L. 1 *; Melnyk,A. 2 ; Santos,N.T.F. 3 ;<br />

Silva,N.A.R. 4<br />

Autores<br />

1<br />

*Departamento de Física-DF/CCEN-UFPB, Cidade Universitária- Caixa<br />

Postal: 5008-CEP: 58059-900, João Pessoa - PB, Brasil.<br />

2<br />

Programa de Pós-Graduação em Letras-PPGL, Centro de Ciências, Letras<br />

e Artes-CLA/UFPB, Brasil. Castelo Branco, Cidade Universitária-Campus<br />

I,CEP: 58051-970,João Pessoa-PB. 3,4 Departamento de Engenharia Civil-<br />

DEC, Centro de Tecnologia-CT/ESTÁCIO-UNIOUL. Av. Pres. Epitácio Pessoa,<br />

4657 – Tambaú, CEP: 58039-000, João Pessoa – PB, Brasil. E-mail(s):<br />

luciano.ufcg@gmail.com1


Cl − do ácido metal criam pela um corrosão ataque localizado e os íons Cl extensivo − do ácido na<br />

Al<br />

criam um ataque localizado extensivo na<br />

2O3nH 2<br />

O( s) 6HCl ( aq) 2 AlCl3( aq) (3 Al 2On 3)<br />

HnH 2<br />

O2 (<br />

Ol<br />

)( s) 6HCl ( aq) 2 AlCl3( aq) (2)<br />

(3 n)<br />

H2 O( l)<br />

002). superfície do metal (REZA et al.,2002).<br />

Embora a reação química seja uma reação Embora exotérmica a reação (∆H química > 0), a seja reação uma não reação contribui exotérmica (∆H ><br />

ser mais eletronegativo Devido ao que átomo os átomos de cloro de hidrogênio, ser mais significativamente eletronegativo a que os para átomos o aumento de hidrogênio, da temperatura significativamente a do sistema para reacional o aumento devido da temperatura à lenta taxa do de sistema reac<br />

olar. A molécula ligação tem covalente um momento entre os dipolar dois é polar. com uma A molécula carga<br />

reação<br />

tem<br />

e à quantidade<br />

um momento<br />

limitada<br />

dipolar com<br />

de óxidos<br />

uma carga<br />

reação de Al na e à sua quantidade superfície. limitada de óxidos de Al na sua superfície.<br />

ro e uma carga parcial parcial negativa positiva δ - no δ átomo + no átomo de cloro de e hidrogênio. uma carga parcial positiva δ + no átomo de hidrogênio.<br />

ade, o HCl Em é parte, muito devido solúvel a em esta água alta e polaridade, em outros solventes o HCl é muito Uma solúvel vez que em a água camada e em superficial outros solventes é removida Uma vez devido que a à camada reação superficial (por é removida exemplo, devido à reaçã<br />

de hidrogênio polares é um (MAHAN, ácido monoprótico, 2008). Cloreto o que de significa hidrogênio eq que 2), é um o ácido Al interno monoprótico, (s) reage o que diretamente significa eq que com 2), o o Al HCl(aq), interno produzindo (s) reage diretamente um efeito exotérmico com o HCl(aq), produz<br />

se) somente ele uma pode vez dissociar-se resultando (i.e., em ionizar-se) um íon H + Durante certo<br />

somente (um único uma vez resultando em um íon H + tempo, o Durante revestimento Durante certo certo de tempo, óxido tempo, o no revestimento Al, o como revestimento Al2O3· de óxido nH2O, de no óxido Al, é removido como no Al2O3· Al, de como nH2O, Al2O3· é remo<br />

(um único<br />

muito significativo. A reação (majoritariamente muito significativo. expressa por A reação eq 3 entre (majoritariamente várias reações expressa por<br />

acordo com o eq (3) (KITABAYASHI acordo acordo com com o eq et (3) o al.,2016), eq (KITABAYASHI (3) (KITABAYASHI et al.,2016), et al.,2016),<br />

lécula de água para formar um íon reagentes e a temperatura de reação<br />

é típica da cinética Al2O3química.<br />

nH 2<br />

Durante certo tempo, o revestimento de óxido no Al, como Al2O3·<br />

possíveis consecutivas e concomitantes) possíveis é acelerada consecutivas pelo e aumento concomitantes) subsequente é acelerada pelo<br />

hidrônio, H3O+, por uma reação<br />

O( s) 6HCl ( aq acordo Al<br />

)<br />

2 O32 AlCl nH<br />

2<br />

O3( ( aq s ) 6(3 HCl n( )<br />

aq<br />

H) 2<br />

O<br />

( l2 )<br />

AlCl3( aq) (3 n)<br />

H2 O( l)<br />

(2)<br />

(<br />

temperatura, com o tempo de reação que temperatura, chega a Aluns 2O com<br />

3com 50 nH<br />

o eq<br />

2 minutos O<br />

(3)<br />

o ( s) tempo <br />

(KITABAYASHI<br />

6HCl (LIMA ( de aq) reação 2 et AlCl<br />

et al.,2016),<br />

al., 3( que aq 2014). )<br />

chega (3 n)<br />

Ha 2 uns O( l)<br />

50 minutos (<br />

reversível (MARQUES, 2001): A cinética é a área da Embora química a reação que química Embora seja uma a reação reação química exotérmica seja uma (∆H > 0), a exotérmica reação não (∆H contribui > 0), a reação não c<br />

<br />

<br />

estuda a velocidade das reações quí-<br />

Al( s) e 6os HCl fatores ( aq) que 2AlCl a influenciam.<br />

3( aq) 3H2( g)<br />

significativamente 2Al( s) 6HCl( aq) para 2o AlCl aumento 3( aq) da 3temperatura H2( g)<br />

do sistema reacional d<br />

Embora Al a reação química seja uma reação exotérmica (∆H > 0), a<br />

() l<br />

<br />

2 ( l) 3 ( aq) significativamente para<br />

( aq)<br />

(1) significativamente o aumento<br />

2O da<br />

3nH temperatura para<br />

2<br />

O( so )<br />

6HCl aumento do sistema<br />

( aqda )<br />

2 AlCl<br />

temperatura reacional<br />

3(<br />

devido<br />

aqdo )<br />

(3 n)<br />

H<br />

sistema à lenta reacional taxa<br />

2<br />

O( l)<br />

de devido à lenta<br />

2micas<br />

reação e à quantidade limitada reação e de Embora à óxidos quantidade de a reação Al limitada na sua química superfície. de óxidos seja de uma Al na reação sua superfície. exotérmica (3) (∆H > 0), a<br />

O cloreto de hidrogênio é um Durante Os principais fatores que<br />

1influenciam<br />

O cloreto de hidrogênio é um ácido muito Hmais certo forte 527,5 tempo,<br />

que kJ a ( molAl o revestimento<br />

água e )<br />

de óxido 1<br />

o equilíbrio tende reação no H Al, e à<br />

como 527,5 quantidade<br />

Al2O3· kJ ( molAl limitada<br />

nH2O, )<br />

é<br />

de<br />

removido<br />

óxidos de<br />

de<br />

Al na sua superfície.<br />

significativamente para o aumento da temperatura do sistema reacional d<br />

ácido muito mais forte que a água acordo numa reação são a Uma temperatura, vez que a camada Uma superficial vez que é removida a camada devido superficial à reação é removida superficial devido (por à exemplo, reação superficial (por e<br />

Durante com o certo eq (3) tempo, (KITABAYASHI o revestimento et al.,2016), de óxido no Al, como Al2O3· nH2O, é removido de<br />

e o equilíbrio tende para a direita, Em HCl(aq)<br />

concentração, concentrado, superfície eq 2), de o o Al tricloreto contato, interno (s) eq de reage 2), reação Em alumínio Em o diretamente Uma Al HCl(aq)<br />

e interno à vez quantidade AlCl3(aq) que com (s) concentrado, reage a o camada HCl(aq),<br />

limitada produzido diretamente produzindo superficial o de<br />

o tricloreto óxidos<br />

tricloreto<br />

) H2), 2<br />

pelas com um o é de removida HCl(aq),<br />

eqs efeito Al de 3 na alumínio e exotérmico produzindo sua 4 devido que superfície. AlCl3(aq) à um reação efeito supe pr exo<br />

acordo com o eq (3) (KITABAYASHI et al.,2016),<br />

tanto que o ácido clorídrico é um formaria Al catalisadores AlCl4 − (aq). e etc. A aceleração muito significativo. da reação A formaria muito reação Al(s)-HCl(aq) significativo. (majoritariamente AlCl4 − A reação expressa (majoritariamente por eq 3 entre expressa várias por reações eq 3 entre várias<br />

2O3nH 2<br />

O( s) 6HCl ( aq) 2 AlCl3( aq) (3 neq O( de<br />

lo )<br />

alumínio interno também (aq). A (s) AlCl3(aq) aceleração reage é devida diretamente produzido<br />

concomitantes) pelas consecutivas eqs é 3 acelerada e e concomitantes) 4 que pelo formaria aumento é acelerada subsequente pelo aumento da subsequ<br />

ao da (2) aumento reação com Al(s)-HCl(aq) o da HCl(aq), área produzindo também ué<br />

Uma vez que a camada superficial é removida devido à reação supe<br />

exemplo de um ácido mineral forte.<br />

A água aceita um próton para<br />

eq 2), o Al interno (s) reage diretamente com o HCl(aq), produzindo u<br />

Em um sistema aberto, possíveis no consecutivas entanto, possíveis superficial Embora Al2O3nH a na 2 reação Oplaca ( s) 6química HCl de ( aq Al )<br />

seja pela 2 AlCl uma corrosão 3( aq reação )<br />

(3 superficial e exotérmica nmuito dispersão ) H2 O( lsignificativo. ) na (∆H de placa > pós 0), de Al(s) A a Al reação em pela não HCl(aq),que (majoritariamente corrosão contribui (2) e depois dispersão expressa da de por pós eq Al( 3<br />

essa reação pode atuar temperatura, como com uma o tempo temperatura, de AlCl4− reação com (aq). que o chega tempo A aceleração a uns de reação 50 minutos da que reação chega (LIMA a uns et al., 502014).<br />

minutos (LIMA et al., 2014)<br />

formar [H3O]+ e então se torna reação significativamente Embora<br />

reação se formam a<br />

de<br />

reação para<br />

fuga pequenos química o aumento<br />

pseudotérmica,<br />

seja cristalitos da uma temperatura<br />

onde<br />

reação de reação Al2O3 exotérmica possíveis<br />

Al(s)-HCl(aq)<br />

do se sistema (NASCIMENTO formam (∆H consecutivas reacional<br />

também > pequenos 0), a devido &<br />

e<br />

MELNYK, cristalitos<br />

concomitantes)<br />

é devida<br />

à não lenta contribui taxa<br />

ao de 2017). de é acelerada<br />

Al2O3 (NASCIMENTO<br />

pelo aume<br />

muito significativo. A reação (majoritariamente expressa por eq 3<br />

uma base de Brønsted. Na direção reação 2Al( s) 6HCl( aq) 2AlCl 3( ( aq s ) 63HCl H2( g( ) aq) 2AlCl3( aq) 3H<br />

significativamente<br />

2( g)<br />

não e à ocorre quantidade nenhum para limitada o aumento descontrole óxidos da Durante temperatura de do certo Al na temperatura,<br />

tempo, aumento sua do o sistema superfície.<br />

revestimento da reacional<br />

com<br />

área<br />

o tempo<br />

de óxido superficial devido<br />

de reação<br />

no Al, como à lenta na placa<br />

Após<br />

que<br />

Al2O3· taxa<br />

chega<br />

nH2O, de<br />

a uns 50 minutos (LIMA<br />

possíveis consecutivas e concomitantes) é removido acelerada (3) de pelo aume<br />

1<br />

1<br />

inversa, [H3O]+ atua como um Após processo certo gerando período riscos de tempo Hde <br />

explosão<br />

527,5 o comportamento kJ ( molAl)<br />

<br />

H 527,5 de avalanche kJ ( molAl)<br />

<br />

reação e à quantidade limitada de acordo óxidos com de o eq Al (3) na (KITABAYASHI temperatura, sua de certo Al pela período et al.,2016), corrosão de térmica tempo e dispersão é o atribuído comportamento à camada de avalanche t<br />

ácido fraco e Cl− como uma base Uma<br />

e emissão<br />

vez que<br />

de<br />

a<br />

gases<br />

camada<br />

tóxicos.<br />

superficial Em HCl(aq) concentrado, é removida Em o HCl(aq) tricloreto concentrado, o AlCl3(aq) tricloreto produzido alumínio pelas AlCl3(aq) eqs 3 e produzido 4 que pelas eqs 3<br />

de óxido no alumínio e na sua superfície de óxido de devido 2superfície.<br />

Al( s) que, pós no podem Al(s) à reação 6com HCl o tempo<br />

( aq<br />

alumínio em ser HCl(aq),que superficial )<br />

2AlCl de reação<br />

3( (por )<br />

3<br />

visualmente e na depois exemplo, Hque chega a uns 50 minutos (LIMA<br />

2( g)<br />

superfície distinguidos que, nos podem ser vi<br />

Al2O fraca, aqui são, respectivamente, Um período de indução formaria é claramen-<br />

AlCl4 − 3nH 2<br />

O( s) 6HCl ( )<br />

2 (aq). A aceleração formaria da reação AlCl4 da − AlCl3( aq) (3 n)<br />

H2 O 1<br />

( l)<br />

(2)<br />

eq 2), Uma o Al vez interno que a camada (s) reage superficial diretamente é removida com o HCl(aq), devido 2<br />

<br />

Al<br />

H <br />

à produzindo (aq).<br />

527,5<br />

reação se A Al(s)-HCl(aq) aceleração kJformam superficial<br />

( molAl um também da ) efeito <br />

reação pequenos é exotérmico devida Al(s)-HCl(aq) ao aumento também da é área devida ao aumento<br />

( s) 6HCl( aq) 2AlCl3( (por<br />

aq) 3exemplo,<br />

H2( o ácido conjugado e a base conju-recipientegada de H2O e HCl.<br />

observado<br />

(Figura<br />

para<br />

1) pela<br />

a superficial reação<br />

observação Embora a<br />

devido<br />

e reação<br />

na placa à<br />

liberação recipientes química do seja (Figura gás uma hidrogênio reação 1) exotérmica pela observação molecular (∆H > 0), a H2(g). e reação liberação não contribui do gás hidrogên<br />

muito de superficial Al cristalitos pela corrosão na placa de e de dispersão Al2O3 pela (NASCIMENTO<br />

de corrosão pós Al(s) e em dispersão HCl(aq),que de pós depois Al(s)<br />

eq 2), o significativo. Al interno (s) A reage reação diretamente (majoritariamente com o HCl(aq), expressa Em HCl(aq) produzindo por concentrado, 1<br />

H<br />

527,5 eq kJ ( molAl 3 um entre ) efeito o várias tricloreto exotérmico reações de alumínio AlCl3(aq) em da HCl(aq),que produzidd<br />

significativamente para o aumento da temperatura do sistema reacional devido à lenta taxa de<br />

a) presença de uma camada reação se superficial formam pequenos a) reação & cristalitos MELNYK, se formam b) de Al2O3 pequenos 2017). (NASCIMENTO cristalitos de Al2O3 & MELNYK, (NASCIMENTO 2017). b) & MELNYK, 2017)<br />

possíveis muito significativo. consecutivas A reação e concomitantes) (majoritariamente reação e à quantidade é acelerada formaria AlCl4<br />

limitada expressa de óxidos pelo por − (aq).<br />

de eq aumento A<br />

Al na 3<br />

aceleração<br />

sua entre superfície. subsequente várias<br />

da reação da<br />

Al(s)-HCl(aq)<br />

reações<br />

também é devid<br />

Em HCl(aq) concentrado, o tricloreto de alumínio AlCl3(aq) produzid<br />

Além do [H3O]+, outro íon formado de óxido de alumínio (Al2O3) é claramente<br />

Após certo período de tempo o<br />

Após certo período de tempo Após certo o período de tempo o comportamento térmica é atribuído de avalanche à camada térmica é atribuído à<br />

é Cl−, o íon cloreto. O ácido clorídrico, temperatura, possíveis consecutivas com o tempo<br />

observado<br />

e de<br />

para<br />

concomitantes) reação que chega<br />

a Uma reação<br />

é a acelerada uns superficial<br />

vez que a camada comportamento<br />

50 minutos pelo<br />

na placa (LIMA aumento<br />

de<br />

superficial é removida de avalanche<br />

et Al al., pela<br />

subsequente 2014). corrosão e<br />

devido à reação térmica<br />

reage 50 é diretamente minutos atribuído na placa (LIMA com à de camada o HCl(aq), et Al al., pela produzindo 2014). de corrosão óxido um e efeito dispersão exotérmico de pós Al(s) em H<br />

da<br />

dispersão de pós Al(s) em H<br />

formaria AlCl4 − (aq). A aceleração da reação<br />

superficial<br />

Al(s)-HCl(aq) também é devid<br />

(por exemplo,<br />

portanto, pode ser usado para prepa-<br />

óxido no alumínio de e na óxido reação sua no superfície se alumínio formam que, pequenos e na podem sua superfície cristalitos ser visualmente que, de Al2O3 podem distinguidos (NASCIMENTO ser visualmente nos distingui & ME<br />

temperatura, devido com à presença o tempo de desta reação eq 2), camada que o Al chega interno a (s) uns superficial<br />

2Al rar os sais chamados de cloretos,<br />

( s) 6HCl( aq) 2AlCl recipientes 3( aq) 3(Figura H2( g)<br />

1) pela recipientes observação (Figura e liberação 1) pela do observação gás hidrogênio e liberação molecular do gás H2(g). hidrogênio molecular H2(g).<br />

de óxido e hidróxidos envolvendo<br />

muito significativo. A reação no alumínio (majoritariamente e na sua expressa superfície por eq que, (3) 3 entre várias reações<br />

1<br />

como o cloreto de sódio. O HCl é um Al2O3·nH2O, H 527,5 kJ ( Al(OH)3 molAla) )<br />

<br />

Após se certo formam período pequenos de tempo cristalitos o comportamento de Al2O3 (NASCIMENTO de avalanche térmica & ME<br />

2 e AlO(OH) possíveis sobre<br />

a placa Al, que inicialmente temperatura, inibe com o tempo nos de recipientes reação que chega (Figura a uns 1) 50 minutos pela obser-<br />

(LIMA et al., 2014).<br />

consecutivas a)<br />

podem e concomitantes) ser visualmente é b) acelerada distinguidos pelo aumento b)<br />

( s) 6HCl( aq) 2AlCl3( aq) 3H2( g)<br />

subsequente da<br />

de óxido no alumínio e na sua superfície (3) que, podem ser visualme<br />

ácido forte, já que essencialmente se<br />

1<br />

Em H<br />

HCl(aq) 527,5 concentrado, kJ ( molAl)<br />

<br />

o tricloreto de alumínio Após certo<br />

AlCl3(aq) produzido período de pelas tempo eqs o comportamento 3 e 4 que de avalanche térmica<br />

dissocia completamente em água, ou a reação entre Al(s) e HCl(aq).<br />

recipientes vação e liberação (Figura 1) do pela gás observação hidrogênio e liberação do gás hidrogênio mol<br />

formaria Em HCl(aq) AlCl4 2Al( s) 6HCl( )<br />

2AlCl )<br />

3H<br />

seja, o cloreto de hidrogênio é virtualmente<br />

completamente ionizado em<br />

− concentrado, (aq). A aceleração o tricloreto da reação<br />

de óxido<br />

de Al(s)-HCl(aq) alumínio AlCl3(aq) também<br />

no alumínio<br />

produzido é devida<br />

e<br />

pelas ao<br />

na<br />

aumento<br />

sua superfície<br />

eqs 3 e da 4 área<br />

que, podem ser visualme<br />

que<br />

Foi relatado que a espessura da a) molecular 1 H2(g).<br />

b) (3)<br />

H<br />

527,5 kJ ( molAl)<br />

superficial formaria na placa de Al pela corrosão e dispersão <br />

AlCl4 de pós Al(s) em HCl(aq),que depois da<br />

camada − recipientes (Figura 1) pela observação e liberação do gás hidrogênio mol<br />

de<br />

(aq). A aceleração da reação Al(s)-HCl(aq) também é devida ao aumento da área<br />

óxido de superfície do<br />

Em HCl(aq) concentrado, a) o tricloreto de alumínio AlCl3(aq) produzido pelas eqs b) 3 e 4 que<br />

soluções aquosas de todas menos reação superficial alumínio se formam na placa é de pequenos aproximadamente de Al pela cristalitos corrosão de<br />

formaria<br />

4 Al2O3 e a dispersão (NASCIMENTO de pós & MELNYK, 2017).<br />

AlCl4<br />

nas mais altas concentrações.<br />

− Al(s) em HCl(aq),que depois da<br />

(aq). A aceleração da reação Al(s)-HCl(aq) também é devida ao aumento da área<br />

reação 5 se nm formam (MAJIDI pequenos et al.,2007). cristalitos superficial de Al2O3 na placa (NASCIMENTO de Al pela corrosão & e dispersão MELNYK, de pós 2017). Al(s) em HCl(aq),que depois da<br />

O objetivo principal deste artigo Após certo período de<br />

Durante certo tempo,<br />

Figura tempo<br />

o revestimento<br />

de certo no óxido alumínio período no Al, de como e tempo na Al2O3· sua o superfície comportamento nH2O, que, Fonte: podem avalanche Autor ser visualmente térmica é atribuído distinguidos à camada nos Fonte: Autor<br />

1- o comportamento Reação entre o de ácido avalanche clorídrico térmica Figura e é alumínio. atribuído 1- Reação à camada entre o ácido clorídrico e a<br />

reação se formam pequenos cristalitos de Al2O3 (NASCIMENTO & MELNYK, 2017).<br />

é utilizar dados experimentais de de óxido Após<br />

Após certo período Figura de 1- tempo Reação o comportamento entre Figura o ácido 1- clorídrico de Reação avalanche entre e alumínio. térmica o ácido é atribuído clorídrico à camada e alumínio.<br />

taxa de reação para o sistema Al/ recipientes de óxido é removido no (Figura alumínio de 1) acordo pela e observação na com sua superfície o eq e liberação (3) que, do podem gás hidrogênio ser visualmente molecular distinguidos H2(g). nos<br />

óxido no alumínio e na sua superfície<br />

HCl via equação de Arrhenius. Os<br />

Fonte: Autor que, podem ser Fonte: visualmente Autor distinguidos nos<br />

a)<br />

(KITABAYASHI et al.,2016),(vide eq. 3)<br />

recipientes (Figura 1) pela observação recipientes e liberação (Figura 1) b) do pela gás observação hidrogênio e liberação molecular do gás hidrogênio H2(g). molecular H2(g).<br />

dados experimentais investigados Embora a reação química seja uma<br />

a) b)<br />

estão em grande concordância a) b)<br />

reação exotérmica (∆H > 0), a reação<br />

não contribui significativamente<br />

Figura 1- Reação entre o ácido clorídrico e alumín<br />

com os parâmetros cinéticos da<br />

equação de Arrhenius.<br />

para o aumento da temperatura do<br />

Fonte: Autor<br />

Figura 1- Reação entre o ácido clorídrico e alumín<br />

sistema reacional devido à lenta taxa<br />

Fonte: Autor<br />

de reação e à quantidade limitada de<br />

óxidos de Al na sua superfície.<br />

Uma vez que a camada superficial<br />

é removida devido à reação superficial<br />

(por exemplo, eq 2), o Al<br />

Figura 1- Reação entre o ácido clorídrico e alumínio.<br />

interno<br />

ão aquosa), próton). o íon H No + se ácido junta clorídrico a uma molécula (solução de aquosa), água para o íon H + se junta a uma molécula de água para<br />

uma reação formar reversível um íon (MARQUES, hidrônio, H3O 2001):<br />

+ , por uma reação reversível (MARQUES, 2001):<br />

q )<br />

HCl H O H O Cl (1)<br />

m ácido muito mais forte que a água e o equilíbrio tende<br />

orídrico é para um exemplo a direita, de tanto um que ácido o ácido mineral clorídrico forte. A é água um exemplo de um ácido mineral forte. A água<br />

Fundamentação Teórica<br />

O alumínio é um elemento com<br />

caráter anfótero, sendo capaz de<br />

reagir com soluções aquosas diluídas<br />

de ácidos e bases fortes.<br />

Em ambos os casos, a oxidação<br />

desse metal altera suas propriedades<br />

mecânicas, comprometendo<br />

muitas das suas aplicações.<br />

A influência de alguns fatores<br />

que afetam a velocidade de uma<br />

reação química (oxidação do alumínio<br />

em meio ácido), tais como:<br />

a concentração dos reagentes,<br />

a superfície de contato entre os<br />

Figura 1- Reação entre o ácido clorídrico e Fonte: alumínio. Autor<br />

(s) reage diretamente com o HCl(aq),<br />

produzindo um efeito exotérmico<br />

muito significativo. A reação (majoritariamente<br />

expressa por eq 3 entre<br />

várias reações possíveis consecutivas<br />

e concomitantes) é acelerada<br />

pelo aumento subsequente da temperatura,<br />

com o tempo de reação<br />

que chega a uns 50 minutos (LIMA<br />

et al., 2014).<br />

Figura 1- Reação entre Fonte: o ácido Autor clorídrico e alumínio.<br />

Fonte: Autor<br />

Os parâmetros cinéticos são determinados<br />

em temperatura ambiente,<br />

variando-se apenas a concentração<br />

de um dos reagentes. A expressão<br />

matemática da lei de velocidade relaciona<br />

a constante de velocidade com<br />

a temperatura é chamada equação<br />

de Arrhenius, que pode ser escrita<br />

como (MAHAN, 1978):<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

19


portamento de avalanche térmica é atribuído à camada<br />

artigo 2<br />

erfície que, podem ser visualmente distinguidos nos<br />

ambiente, Os variando-se parâmetros apenas cinéticos são determinados em temperatura ambi<br />

e liberação do gás hidrogênio molecular H2(g).<br />

a lei de a concentração velocidade relaciona de um dos a reagentes. A expressão matemática da lei d<br />

dln kT ( )<br />

E R<br />

(6)<br />

1 <br />

d <br />

o de constante Arrhenius, de que velocidade pode ser com a temperatura é chamada T equação de<br />

A equação de Arrhenius são argumentos baseados na termodinâmica estatística, e nos dar<br />

uma interpretação física para a energia de ativação. A energia de ativação seria a diferença<br />

temperatura Os ambiente, parâmetros variando-se cinéticos apenas são determinados em temperatura ambiente, variando-se apenas<br />

escrita como (MAHAN, 1978):<br />

matemática a concentração da lei de velocidade de um dos relaciona reagentes. a A expressão matemática Silva,N.A.R. O sinal negativo<br />

da lei 4 da diferencial do logarítimo constante cinética em relação ao inverso<br />

de velocidade relaciona a<br />

mada equação constante de de Arrhenius, velocidade que com pode a ser temperatura é chamada equação de Arrhenius, que pode ser<br />

3. MATERIAIS E MÉTODOS<br />

dos reagentes. escrita A expressão como (MAHAN, matemática 1978): da lei de velocidade relaciona a<br />

Entretanto, é sabido que este<br />

ade com a escrita temperatura como dé ln chamada (MAHAN, kT ( )<br />

Ea equação 1978): de Arrhenius, conceito, que nesta pode forma, ser é bastante<br />

dln kT ( )<br />

Ea<br />

R<br />

Ea<br />

R<br />

<br />

N, 1978):<br />

1 <br />

simplificado para descrever esses<br />

1 <br />

Ea<br />

d RT <br />

g/cm e <br />

fenômenos químicos, uma vez<br />

(4)<br />

3 ,e ponto de ebulição: 110°C(Recilab,Recife-PE/Brasil).<br />

<br />

d <br />

RT <br />

k e T <br />

que os processos reacionais possuem<br />

uma descrição muito mais<br />

Tabela 1- Ensaios experimentais com ácido clorídrico e alumínio.<br />

<br />

que pede na tabela 1. (4) T <br />

Ea <br />

Onde A é o coeficiente de proporcionalidade,<br />

RT <br />

k e conhecido por fator pré- complexa, dependendo de fatores<br />

Ensaios<br />

(4)<br />

-exponencial, T a temperatura em térmicos, de distribuições de não<br />

entre o ácido clorídrico Onde A é o e coeficiente alumínio. de proporcionalidade, conhecido (4)<br />

Kelvin (K), R a constante universal equilíbrio dos reagentes, tunelamento<br />

R e configuração a constante geométrica.<br />

Fonte: Autor<br />

Fonte: Autor<br />

por fator pré-exponencial, T a<br />

or fator pré-exponencial, temperatura dos gases,E a em é a energia Kelvin de ativação. T a (K), universal dos gases,<br />

Estes fatores influenciam diretamente<br />

na cal resposta T experimental a<br />

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

, iciente conhecido de proporcionalidade, por fator Jpré-exponencial, conhecido T a<br />

termicamente em água durante<br />

30 minutos para obter-se uma<br />

3<br />

kJ por fator pré-exponencial,<br />

3<br />

kcal<br />

universal a energia R 8,315 média 8,31510<br />

constante universal mol dos de<br />

K<br />

todas as<br />

dos gases, mol<br />

entidades e R<br />

K<br />

moleculares (constante 1,987 cinética) 1,987.10<br />

gases, mol K<br />

que levando reagissem a um .<br />

mol K<br />

ou<br />

Ea não. é a energia de<br />

Kelvin (K), R a constante universal comportamento dos gases, não linear no plot espessura uniforme de óxido de<br />

ativação. Representa a barreira de energia de Arrhenius que deve e, consequentemente,<br />

ser vencida antes alumínio que os (Al2O3) reagentes na sua se superfície.<br />

O experimento foi realizado à<br />

3<br />

kJ<br />

kcal 3<br />

kcal Jcal<br />

3<br />

kcal<br />

510 e R 1,987 1,987.10<br />

. J<br />

1,987.10<br />

kJ . Ea<br />

R 8,315 3<br />

é kJ interferindo a energia no cal comportamento de<br />

3<br />

kcal<br />

mol K<br />

Ea é 8,31510 a energia de e R 1,987 1,987.10<br />

temperatura ambiente e com ácido 3<br />

. tornem Ea mol Ké produtos, mola K<br />

K<br />

energia<br />

Ea<br />

é sempre<br />

8,31510<br />

<br />

molde<br />

positivo. K da Quanto energia de maior ativação.<br />

<br />

e o<br />

mol KR<br />

valor Sendo de as-Easim, tornavase necessário buscar clorídrico mol Kna concentração 3M e<br />

menor a velocidade<br />

1,987.10<br />

de<br />

a ol a barreira Kas possíveis de uma energia reação Representa entidades que mol a deve uma a Kbarreira dada ser do sistema. vencida temperatura, de energia antes mol que e uma maior os definição Kreagentes será a mais inclinação se abrangente da curva pH: mol (ln 2,densidade k) x (1/T). a 20°C: 1,100 a<br />

eve ser vencida antes que deve que ser vencida os reagentes antes que os se<br />

1,200 g/cm 3,e ponto de ebulição:<br />

é sempre positivo. Uma Quanto energia maior de o ativação valor de alta Ea, menor corresponde<br />

para a<br />

velocidade<br />

energia<br />

a<br />

de<br />

uma<br />

ativação.<br />

de velocidade<br />

A definição<br />

mais genérica para energia<br />

de<br />

110°C(Recilab,Recife-PE/Brasil).<br />

reação que é muito<br />

reagentes se tornem produtos, Ea<br />

ida aior antes o valor de que Ea, os menor reagentes a velocidade se<br />

ada temperatura, sensível e maior é sempre á será temperatura. positivo. a inclinação Quanto O maior valor curva o de de (ln de Foram separados três beckers e<br />

Ea k) ativação não x (1/T). muda é dada com pela equação a temperatura. Geralmente esta<br />

3. MATERIAIS valor de Ea, E MÉTODOS<br />

menor a velocidade de (4), definição atualmente aceita marcados com as letras A, B e C.<br />

Submetendo-os ao que pede na<br />

de<br />

ativação a inclinação Ea,<br />

alta<br />

menor<br />

equação corresponde da curva uma<br />

a<br />

pode reação (ln a ser a k) uma reescrita x dada velocidade (1/T). temperatu-<br />

seguinte<br />

de<br />

de reação pela forma IUPAC que (BRADY (vide é muito eq. 6) & HUMISTON, 1986):<br />

ra, e maior será a inclinação da curva A equação de Arrhenius são tabela 1.<br />

tura. uma O velocidade valor de Ea (ln não de k) x (1/T). reação muda com que a temperatura. é muito argumentos Geralmente baseados esta na termodinâmica<br />

1986): estatística, e nos dar<br />

da curva (ln k) Uma x energia (1/T). de ativação alta corresponde<br />

a uma velocidade lnA de rea-<br />

esta uma interpretação física para a discussão<br />

Resultados e<br />

escrita da seguinte forma (BRADY E<br />

da com a temperatura.<br />

<br />

lnk<br />

a<br />

Geralmente<br />

& HUMISTON,<br />

<br />

RT<br />

<br />

(5)<br />

ção que é muito sensível á temperatura.<br />

pode O valor que 1986): ser de Ea reescrita é não muda muito com da a seguinte de ativação forma seria (BRADY a diferença & HUMISTON,<br />

energia de ativação. A energia A princípio, foram realizados<br />

dade ADY & de HUMISTON, equação reação<br />

cálculos da concentração<br />

1986):<br />

molar<br />

No temperatura. modelo proposto Geralmente por esta Arrhenius equação<br />

pode ser reescrita da seguinte as entidades moleculares, (5) com presentes nos ensaios. Como os<br />

entre surge a energia um parâmetro, média de denominado todas do ácido energia clorídrico de ativação, e do alumínio<br />

lnA<br />

emperatura.<br />

que conecta forma Geralmente (BRADY o mundo & HUMISTON, macroscópico<br />

esta 1986): com<br />

energia<br />

o microscópico.<br />

suficiente para reagir,<br />

Esse parâmetro tempos foram foi interpretado obtidos, calculamos<br />

a velocidade média em que<br />

sto por Arrhenius como surge sendo um equivalente Eparâmetro, a à denominado altura da barreira e energia a energia energética de média ativação, que de todas deve as ser alcançada<br />

cada ensaio<br />

pelos<br />

que<br />

reagentes<br />

ocorreu, usando-se<br />

para tanto a expressão da<br />

g/cm<br />

ISTON, 3 ,e lnkponto 1986):<br />

de ebulição: lnA<br />

(5)<br />

o macroscópico através com da o energia microscópico. RT<br />

110°C(Recilab,Recife-PE/Brasil).<br />

entidades moleculares que reagissem<br />

foi ou interpretado<br />

não.<br />

translacional Esse das parâmetro moléculas.<br />

O sinal negativo da diferencial velocidade média para o consumo<br />

de alumínio para descrever descrito na<br />

nte à altura da barreira Entretanto, No energética modelo é sabido proposto que que deve por este ser Arrhenius<br />

conceito, alcançada do logarítimo nesta pelos forma, reagentes da constante é bastante ci-simplificadnética em relação ao inverso da equação (4) (CHASSOT, 1993),<br />

arâmetro, denominado energia de ativação,<br />

nslacional que das pede esses moléculas. na fenômenos tabela surge 1. um parâmetro,<br />

químicos, uma vez<br />

temperatura<br />

que os processos<br />

é a energia<br />

reacionais que<br />

média<br />

possuem Geralmente<br />

pede na uma tabela<br />

estes descrição resultados,<br />

1.<br />

denominado energia de ativação,<br />

nesta que complexa, forma, conecta é bastante o dependendo mundo ma-<br />

simplificado de das fatores moléculas para térmicos, descrever que reagem distribuições me-<br />

de não equilíbrio dos<br />

roscópico. Esse parâmetro foi interpretado<br />

podem ser visto na Tabela 2.<br />

do que este conceito, muito mais<br />

E Empregando a equação da lei<br />

lnk<br />

a <br />

nos à energia média de todas as<br />

ética ímicos, que uma deve Tabela croscópico<br />

vez reagentes, ser 1-<br />

que alcançada Ensaios com<br />

os tunelamento processos pelos experimentais o microscópico.<br />

(5) reagentes com ácido clorídrico e alumínio.<br />

Esse parâmetro lnA<br />

da velocidade na equação (6),<br />

foi reacionais e interpretado configuração<br />

em seguida, calcularam-se as<br />

RT<br />

<br />

possuem possíveis geométrica. uma entidades descrição do sistema.<br />

como sendo<br />

a, dependendo através de fatores Estes da energia fatores térmicos, <br />

equivalente<br />

translacional influenciam de distribuições <br />

à altura<br />

da barreira energética não equilíbrio na resposta e métodos<br />

experimental ordens (constante de reação cinética) a e b.<br />

diretamente das de moléculas. Materiais Ensaios<br />

Placas de Aluminio metálico: A lei da velocidade obtida com<br />

to<br />

20<br />

os dados foi esta reação é uma<br />

nominado rma,<br />

e configuração beckers<br />

é bastante levando geométrica.<br />

que<br />

energia simplificado a<br />

deve<br />

um<br />

Ácido ser<br />

comportamento<br />

alcançada Clorídrico pelos<br />

de para ativação, descrever não<br />

6 mol/L<br />

Al0 linear<br />

Volume<br />

(35 x no 17 mm, plot<br />

(mL)<br />

espessura de Arrhenius 0,35 e, consequentemente,<br />

Alumínio -<br />

reagentes através da energia<br />

reação de quarta ordem.<br />

fluenciam diretamente interferindo na no resposta comportamento experimental da energia mm, (constante Alcoa de - ativação. Brasil) cinética) foram Sendo tratadas<br />

Massa (g)<br />

translacional das moléculas.<br />

assim, tornavase necessário<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

b)<br />

Autores<br />

Os parâmetros cinéticos são determinados em temperatura ambiente, variando-se apenas<br />

Nascimento, L.<br />

a energia média de todas as entidades moleculares que reagissem ou não.<br />

a concentração de um dos reagentes. A expressão matemática da lei de velocidade 1 *; Melnyk,A.<br />

relaciona 2 ; Santos,N.T.F.<br />

a<br />

3 ;<br />

inéticos são determinados constante em velocidade temperatura com ambiente, a temperatura variando-se é chamada apenas equação de Arrhenius, as possíveis entidades do que sistema. pode ser<br />

se parâmetro que buscar conecta uma foi definição interpretado o mundo mais abrangente macroscópico para a energia de ativação. com A o definição microscópico. mais genérica Esse pa<br />

Imagem Ilustrativa<br />

A equação de Arrhenius são argumentos baseados na termodinâmica A equação estatística, de Arrhenius e nos dar são<br />

beckers Ácido Clorídrico 6 mol/L Volume (mL) Alumínio (4)<br />

argu<br />

-<br />

Massa (g)<br />

A 3 0,001<br />

uma interpretação física para a energia de ativação. A energia uma de ativação interpretação seria física a diferença para a ener<br />

B 3 0,002<br />

C 3 0,003<br />

Onde A é o coeficiente de proporcionalidade, conhecido por fato<br />

entre a energia média de todas as entidades moleculares, com energia entre a suficiente energia média para reagir, de todas e as ent<br />

Onde A é o coeficiente de proporcionalidade, conhecido por fator pré-exponencial, T a<br />

A princípio, foram realizados cálculos da concentração molar do ácido clorídrico e do<br />

temperatura em Kelvin (K), R a energia alumínio presentes nos ensaios. Como os tempos foram obtidos, calculamos a velocidade<br />

a média constante de todas as entidades uni<br />

temperatura em Kelvin (K), R a constante<br />

média em que<br />

universal<br />

cada ensaio que ocorreu, usando-se para<br />

dos<br />

tanto a expressão da<br />

gases,<br />

velocidade<br />

média para o consumo de alumínio descrito na equação (4) (CHASSOT, 1993),<br />

O sinal negativo da diferencial do logarítimo da constante cinética O sinal em relação negativo ao da inverso diferencial d<br />

da temperatura é a energia média das moléculas que reagem menos da temperatura à energia . Ea média é é a energia a de energia todas média de da<br />

kcal<br />

.<br />

mol K<br />

as possíveis entidades do sistema.<br />

ativação. Representa a barreira de energia que deve ser vencida antes que os reagentes se<br />

ativação. Representa a barreira de energia que deve ser vencida an<br />

tornem produtos, Ea é sempre positivo. Quanto maior o valor de Ea, menor a velocidade de<br />

3. MATERIAIS E MÉTODOS<br />

tornem uma reação produtos, a uma dada temperatura, Ea é sempre e maior positivo. será a inclinação Quanto da maior curva (ln o k) valor x (1/T). de Ea,<br />

Uma energia de ativação alta corresponde a uma velocidade de reação que é muito<br />

uma Placas reação de Aluminio a uma metálico: dada Al 0 temperatura, (35 x 17 mm, espessura e maior 0,35 mm, será Placas Alcoa a de inclinação Aluminio - Brasil) foram metálico: da cur Al<br />

sensível á temperatura. O valor de Ea não muda com a temperatura. Geralmente esta<br />

tratadas termicamente em água durante 30 minutos para obter-se tratadas uma espessura termicamente uniforme em água de dura<br />

Uma energia de ativação alta corresponde a uma velocidade d<br />

sensível á temperatura. O valor de Ea não muda com a temper<br />

g/cm 3 ,e ponto de ebulição: 110°C(R (5)<br />

equação pode ser reescrita da seguinte forma (BRADY & HUMISTO<br />

Foram separados três beckers e marcados com as letras A, B e Foram C. Submetendo-os separados três ao beckers a<br />

No modelo proposto por Arrhenius surge um parâmetro, denominado energia de ativação,<br />

que conecta o mundo macroscópico com o microscópico. Esse parâmetro foi interpretado<br />

como sendo equivalente à altura da barreira energética que deve Tabela ser alcançada 1- Ensaios pelos experimentais reagentes f<br />

beckers Ácido Clorídrico 6<br />

Entretanto, é sabido que este conceito, nesta forma, é bastante simplificado para descrever<br />

No modelo proposto por Arrhenius surge um parâmetro, denomin<br />

cessos reacionais esses A fenômenos possuem químicos, uma descrição uma vez 3 que os processos reacionais A possuem 0,001 uma descrição<br />

portamento não linear no plot de Arrhenius e, consequentemente,<br />

B 3 B 0,002<br />

a<br />

entre a energia média de todas as entidades moleculares, com energia suficiente para reagir, e<br />

da temperatura é a energia média das moléculas que reagem menos à energia média de todas<br />

Placas de Aluminio metálico: Al 0 (35 x 17 mm, espessura 0,35 mm, Alcoa - Brasil) foram<br />

(6)<br />

tratadas termicamente em água durante 30 minutos para obter-se uma espessura uniforme de<br />

óxido de alumínio (Al2O3) na sua superfície. O experimento foi realizado à temperatura<br />

ambiente e com ácido clorídrico na concentração 3M e pH: 2,densidade a 20°C: 1,100 a 1,200<br />

Foram separados três beckers e marcados com as letras A, B e C. Submetendo-os ao<br />

óxido de alumínio (Al2O3) na sua superfície. O experimento óxido foi realizado de alumínio à temperatura (Al2O3) na sua<br />

ambiente e com ácido clorídrico na concentração 3M e pH: 2,densidade ambiente a e 20°C: com ácido 1,100 clorídrico a 1,200 na c<br />

d<br />

c<br />

q<br />

d<br />

k<br />

c<br />

e<br />

c<br />

q


Al<br />

v (7)<br />

(7)<br />

t<br />

Tabela 3- Valores para construção do gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.<br />

<br />

Al<br />

. Empregando v Geralmente (7)<br />

(7)<br />

<br />

a equação estes resultados, da lei podem ser visto na Tabela 2. Empregando a equação da lei<br />

Temperatura<br />

t<br />

(°C)<br />

T (K)<br />

1/T ( K -1 k<br />

) ( L 3 mol -3 s -1 )<br />

lnk<br />

10 283 0,00353 9,510.10<br />

rdens da velocidade de reação na a e equação b. (6), em seguida, calcularam-se as ordens de reação -5 - 9,260<br />

25 298 0,00336 1,029.10a e b.<br />

-4 - 9,182<br />

50 323 0,0031 1,139.10<br />

. Empregando Geralmente a estes equação resultados, da lei podem ser visto na Tabela 2. Empregando -4 - 9,080<br />

70 343 0,002915 1,153.10 a equação da l<br />

-4 9,011<br />

<br />

<br />

rdens a velocidade de reação na Al a equação e b. (6), em seguida, calcularam-se as ordens de reação a e b.<br />

a b<br />

v vk Al HCl<br />

CONCLUSÕES<br />

<br />

-9,00<br />

Gr.de Arrhenius (Al/HCl)<br />

(8) (7)<br />

(8)<br />

<br />

-9,05<br />

t<br />

O processo de reação de oxidação<br />

do alumínio metálico em<br />

solução diluída de ácido clorí-<br />

-9,10<br />

. uma A<br />

Empregando reação lei da<br />

Geralmente de velocidade<br />

a<br />

a quarta b<br />

equação estes ordem. obtida com drico os é um dados processo foi espontâneo<br />

(ΔG < podem 0). ser visto na Tabela 2. Empregando a equação (8)<br />

esta reação é uma reação de quarta ordem.<br />

<br />

-9,15<br />

v k Al HCl (8) resultados, da lei<br />

-9,20<br />

A reação típica é uma reação<br />

<br />

Al<br />

rdens v da de velocidade reação a e na b. equação (7)<br />

<br />

(6), exortémica em seguida, em função dos calcularam-se parâmetros<br />

cinéticos;<br />

-9,25 as ordens de reação a e b.<br />

t<br />

Geralmente estes resultados,<br />

uma A reação lei da velocidade de quarta 3 1 ordem. obtida com os dados foi esta reação é uma reação de quarta ordem.<br />

v k <br />

podem ser visto<br />

HCl na Tabela 2. Empregando<br />

Al<br />

a equação lei<br />

-9,30<br />

da velocidade na equação (6), em seguida, calcularam-se as ordens de reação a e b.<br />

Os parâmetros cinéticos determinados<br />

evoluíram com a tem-<br />

-1 0,0029 0,0030 0,0031 0,0032 0,0033 0,0034 0,0035 0,0036<br />

1/T (K<br />

(9)<br />

(9)<br />

a b<br />

)<br />

v k Al HCl<br />

<br />

(8)<br />

A lei da velocidade obtida com os dados foi esta reação é uma reação de quarta ordem.<br />

a<br />

<br />

Visto que, são conhecidos bos va-<br />

Termograma([HC[HCl]/mol L<br />

a, b, e suas vVisto kas que, Al são HCl conhecidos (8) para os valores de [HCl], [Al], a, b, e suas as -1 l:1,5 M/Al]<br />

3 1<br />

v k HCl Al<br />

(9)<br />

maior quantidade de hidrogênio,<br />

70<br />

velocidades para<br />

<br />

Visto que, são conhecidos lores os valores de de [HCl], [Al], [Al], a, b, e suas a, as velocidades b, e para suas as<br />

3 1<br />

cada ensaio, é possível determinar o valor constante k em temperatura ambiente ou<br />

v k<br />

velocidades<br />

HCl<br />

para<br />

Al<br />

cada ensaio,<br />

(9)<br />

é<br />

com formação de cloreto de alumínio<br />

e óxido<br />

65<br />

qualquer outra temperatura. Para cada temperatura realizada, obteve uma constante<br />

(9)<br />

em cada diferente, conforme ensaio, se ver possível na Tabela 3. determinar é possível ambiente<br />

o valor da determinar constante<br />

lei k de em da temperatura quarta velocidade ordem. ambiente obtida ou<br />

reação. ou o valor de alumínio da no constante final k em temperatura ambiente ou<br />

60<br />

Para encontrar a energia de ativação e o fator pré-exponencial plotou-se um gráfico ln<br />

uma reação A k x 1/T (em Kelvin), podemos visualizar os resultados análise cinética, como também as<br />

A oxidação com os do dados metal alumínio foi esta reação é uma reação de quarta ord<br />

55<br />

condições de tempo<br />

, izada, qualquer qualquer reacional descrito no<br />

b, e Visto suas obteve outra termograma que, velocidades uma temperatura. que foram determinados Para<br />

são constante Para cada temperatura realizada, obteve uma constante<br />

experimentalmente ilustrados nas Figuras 3 e 4).<br />

cada temperatura realizada, conhecidos obteve para<br />

em<br />

os<br />

meio<br />

valores<br />

ácido possibilitou<br />

de [HCl],<br />

a interpretação<br />

do caráter anfótero<br />

[Al], 50 a, b, e suas as velocidades pa<br />

Pela equação 3, a inclinação da curva é igual a - Ea/R, então, o valor encontrado para<br />

a reação do alumínio com<br />

uma<br />

ácido clorídrico<br />

constante<br />

é igual a 3,46 kJ/mol<br />

diferente,<br />

e o fator A, é o próprio<br />

conforme<br />

diferente, coeficiente linear da reta, cujo valor conforme obtido foi 4,15.10-4 L se ver na Tabela 3.<br />

ada em temperatura ensaio, é possível 3 s -1 mol<br />

ambiente -3 45<br />

. Com esta experiência<br />

foi possível apresentar os se parâmetros ver cinéticos na Tabela que influenciam 3.<br />

desse metal, bem como a sua<br />

na velocidade das reações<br />

determinar ou o valor da constante k em temperatura ambiente o<br />

químicas.<br />

iinfluência na concentração do<br />

40<br />

3 1<br />

zada, ualquer vobteve outra k HCl uma temperatura. Al<br />

constante <br />

Tabela 2- Velocidade de reação em Temperatura ambiente.<br />

ácido clorídrico sobre a velocidade<br />

ativação da reação, cada observando e temperatura o fator que pré-exponencial realizada, plotou-se t(min.)<br />

0 10 20 30 40 50<br />

Velocidade Média de Consumo de<br />

becker [HCl]mol<br />

nencial Para [Al]mol/L<br />

plotou-se encontrar Tempo (s)<br />

Alumínio gráfico a energia (mol/L.s) (9)<br />

ln Para de obteve uma gráfico constan ln<br />

s /L<br />

A 6 1,2345.10 - 112,7 - 1,095.10 -4<br />

B 6 2,4692.10<br />

2<br />

álise<br />

,<br />

iferente, k x cinética, 1/T (em - 112,8 - 2,189.10<br />

a cinética química obedeceu à<br />

b, e suas<br />

conforme Kelvin), como também<br />

Visto as velocidades que,<br />

se podemos -4<br />

C 6 2<br />

3,7037.10<br />

são<br />

ver<br />

conhecidos<br />

na as<br />

para<br />

Tabela visualizar 3. os resultados da análise cinética, como também as<br />

- 108,19 - 3,424.10 -4<br />

2<br />

equação de Arrhenius, influencia-Figurda por fatores<br />

4-Termograma típico para a reação do Al(s) e 3,0 M de HCl (aq) a 70ºC.<br />

Fonte: Autor<br />

Tabela 3- Valores para construção do gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.<br />

os valores<br />

de velocidade<br />

de<br />

de<br />

F.; GUIMARÃES, P. I. C. Experimentos de Corrosão<br />

[HCl], em Alumínio. [Al], In: 26a Reunião a, Fonte: Anual b, Autor da e Sociedade suas as velocidade<br />

uma reação química;<br />

Brasileira de Química, 2003, Poços de Caldas. Livro<br />

a condições Temperatura<br />

que foram de determinados<br />

tempo reacional descrito no termograma que foram determinados<br />

(°C)<br />

T (K)<br />

1/T ( K<br />

encial em cada temperatura Para plotou-se ensaio, encontrar -1 k<br />

) ( L<br />

um é ambiente 3 mol<br />

possível a -3 s<br />

gráfico -1 )<br />

lnk<br />

CONCLUSÕES<br />

Os parâmetros cinéticos que de Resumos da 26a Reunião Anual da Sociedade<br />

Brasileira de Química, 2003.KITABAYASHI,S.;<br />

10 283 0,00353 9,510.10 energia ou ln determinar ativação o e valor o fator pré-exponencial constante k em plotou-se temperatura um gráfico ambienl<br />

experimentalmente ilustrados -5 - 9,260<br />

influenciam na velocidade das<br />

25 298 0,00336 1,029.10 -4 NAKANO,M.; NISHIKAWA,K.;KOGA, N. Model Experiment<br />

of Thermal Runaway Reactions Using the<br />

- 9,182<br />

nas Figuras 3 e 4).<br />

50 323 0,0031 1,139.10<br />

zada, lise x 1/T qualquer cinética, obteve (em Kelvin), como outra uma também podemos temperatura. constante<br />

-4 - 9,080 reações químicas, observando<br />

O processo Aluminum–Hydrochloric de reação de oxidação Acid do Reaction. alumínio Journal metálico of em solução diluída de ácido<br />

70 343 0,002915 1,153.10 as visualizar Para os cada resultados temperatura da análise realizada, cinética, obteve como uma também cona<br />

-4 9,011 uma reação do tipo exotérmica<br />

clorídrico Chemical é um processo Education. espontâneo 93 (7), p. (ΔG 1261-1266, < 0). 2016.<br />

Fonte: Autor<br />

e liberando hidrogênio na forma LIMA, K. M. G.; SILVA, A. R. L.; SOUZA, J. P. F.; NE-<br />

A reação<br />

a ondições então, que diferente, o Pela valor equação<br />

foram de conforme encontrado 3, a inclinação<br />

tempo determinados se reacional para molecular da e curva depois do é fim igual da re-ação o surgimento do cloreto de metry: A Simple Experiment for an Advanced High-<br />

- VES,<br />

típica<br />

Ea/R, L. S.;<br />

é uma<br />

GASPAROTTO,<br />

reação exortémica<br />

então, L. H. S. o Determination<br />

em função dos<br />

valor of Al<br />

parâmetros cinéticos;<br />

Para encontrar a energia ativação<br />

e o fator Gr.de Arrhenius pré-exponencial<br />

(Al/HCl)<br />

encontrado para<br />

ver Tabela descrito 3. no<br />

<br />

termograma<br />

Os parâmetros Content cinéticos Commercial determinados Samples<br />

que<br />

through evoluíram<br />

foram<br />

Stoichio-<br />

com a temperatura<br />

determinado<br />

em função do<br />

-9,00<br />

tempo, onde foi possível a observação da maior quantidade de hidrogênio, com<br />

J/mol a reação<br />

xperimentalmente e o do fator alumínio A, é<br />

encial plotou-se Para encontrar um<br />

ilustrados o próprio com ácido alumínio, clorídrico e pequenos é igual cristalitos a 3,46<br />

-School Chemistry<br />

kJ/mol<br />

Olympiad<br />

e<br />

Preparatory<br />

o fator<br />

Course.<br />

-9,05<br />

plotou-se gráfico ln k x 1/T<br />

A, é o próprio<br />

formação Journal de cloreto of Chemical de alumínio Education, e óxido 91, de p. alumínio 1473-1476, no final da reação.<br />

(em Kelvin), podemos visualizar<br />

gráfico a energia ln<br />

nas de óxidos Figuras de alumínio<br />

de ativação<br />

3 e 4). no fundo<br />

e o fator pré-exponencial plotou-se um gráf<br />

s -1 -9,10<br />

A oxidação 2014.MAHAN, do metal<br />

coeficiente mol -3 . Com linear esta da experiência reta, cujo valor obtido foi 4,15.10-4 L 3 alumínio B.H.<br />

s -1 Química: em<br />

mol -3 meio um curso ácido universitário.<br />

2ª Ed. São Paulo. Editora Edgard Blücher, 2008.<br />

possibilitou a interpretação do caráter<br />

os resultados da análise cinética, do recipiente;<br />

anfótero MAJIDI, desse metal, O.; SHABESTARI, bem como a S.G.; sua ABOUTALEBI, . iinfluência Com na M.R. concentração esta experiência<br />

do ácido clorídrico<br />

-9,15<br />

como também as condições de A reação é altamente influenciada<br />

da pela visualizar curva temperatura, é os igual devidoa resultados a - refining Ea/R, process. da Journal então, análise of Materials o Processing valor cinética, Te-<br />

encontrado como tamb par<br />

sobre a velocidade Study of fluxing da reação, temperature observando in molten que aluminium a química obedeceu à equação<br />

então, lise k cinética, -9,20 Pela x o 1/T tempo valor equação (em reacional como encontrado Kelvin), descrito 3, também a inclinação no podemos para ter-amograma<br />

que foram determina-<br />

iam foi na possível velocidade apresentar das reações os parâmetros forte influência cinéticos da superfície que<br />

de<br />

de influenciam<br />

Arrhenius, chnology influenciada 182. p.450-455, por fatores<br />

na 2007.MARQUES, de velocidade Martha de uma reação<br />

das<br />

química;<br />

reações<br />

Reis. Completamente química - ciência, tecnologia<br />

-9,25<br />

Os de parâmetros cinéticos que influenciam na velocidade das reações químicas,<br />

contato do alumínio sobre a velocidade<br />

da reação;<br />

J/mol a químicas. reação que condições<br />

dos<br />

e o foram<br />

experimentalmente<br />

fator alumínio A, de determinados é tempo<br />

ilustrados<br />

e sociedade: Química Geral, v.1. São Paulo: FTD,<br />

o com próprio ácido reacional clorídrico descrito é igual observando no a 3,46 termograma kJ/mol que o fator foram A, é o determi própri<br />

-9,30<br />

624 uma p. reação 2001.NASCIMENTO, do tipo exotérmica L.; MELNYK, e liberando A. Reação hidrogênio na forma molecular e<br />

0,0029<br />

nas<br />

0,0030<br />

Figuras<br />

0,0031 0,0032<br />

3 e<br />

0,0033<br />

4).<br />

0,0034 0,0035 0,0036<br />

-1<br />

oeficiente mol experimentalmente -3<br />

1/T (K -1 )<br />

depois do fim do da ácido reação clorídrico<br />

. Com linear esta da experiência reta, ilustrados cujo valor AGRADECIMENTOS<br />

nas obtido Figuras foi 34,15.10-4 e 4). L 3 o surgimento com alumínio<br />

s -1 do<br />

mol -3 cloreto por reatividade de alumínio, e pequenos cristalitos de<br />

Pela equação 3, a inclinação da<br />

da cinética química. Revista Mangaio Acadêmico.<br />

óxidos de alumínio no fundo do recipiente;<br />

curva é igual a - Ea/R, então, o valor<br />

2 (1),p.71-77,2017.REZA, A.; KEMAL, . A.; Com MARKEY, esta experiênc<br />

Figura 3- Gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.<br />

P. E. Runaway Reactions in Aluminum, Aluminum<br />

Fonte: Autor<br />

ratura ambiente. encontrado para a Tabela reação do alumínio 2- Velocidade Agradecemos de ao reação CNPq pelo em o Temperatura Chloride, HCl, and Steam: An ambiente.<br />

Investigation of the<br />

suporte financeiro desta pesquisa.<br />

iam<br />

então,<br />

oi possível na<br />

o<br />

velocidade com ácido<br />

valor Pela<br />

apresentar clorídrico<br />

encontrado equação<br />

das é igual a os reações 3,46<br />

3,<br />

parâmetros kJ/<br />

1998 Condea Vista Explosion in Maryland. Process<br />

para a inclinação<br />

cinéticos<br />

da curva<br />

que<br />

é igual<br />

influenciam Safety Progress. 21 (3),p. 261-267,2002.<br />

a - Ea/R,<br />

na<br />

então,<br />

velocidade<br />

o valor encontrado<br />

das reaçõe<br />

mol e o fator A, é o próprio coeficiente<br />

linear reta, cujo valor obtido foi<br />

Velocidade Média de Consumo REFERÊNCIAS de<br />

Velocidade Média de Consu<br />

J/mol<br />

uímicas. becker a reação e o<br />

4,15.10-4<br />

fator do [HCl]mol<br />

L3s-1 Alumínio A, alumínio<br />

mol-3.<br />

é o<br />

Com<br />

próprio (mol/L.s) esta<br />

com [Al]mol/L ácido ATKINS, P.; JONES, clorídrico L. Princípios de Química:<br />

Tempo é Questionando<br />

a Vida Moderna<br />

igual (s) a 3,46 kJ/mol e o<br />

Alumínio<br />

fator A,<br />

(mol/L<br />

é o p<br />

s experiência foi possível /L apresentar os<br />

-1 21<br />

atura mol coeficiente<br />

A<br />

ambiente.<br />

-3 . Com esta - linear<br />

6<br />

1,095.10 Tabela experiência da -4 2- reta, Velocidade 1,2345.10 cujo valor -<br />

e o Meio Ambiente. Editora<br />

Bookman, 2006. BRADY, J.E. HUMISTON, G.E.<br />

parâmetros cinéticos que influenciam<br />

de obtido reação foi<br />

112,7<br />

em 4,15.10-4 Temperatura L 3 s -1 ambiente. mol -3 . - Com 1,095.10 esta -4<br />

Química Geral. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros<br />

na velocidade das reações químicas. Técnicos e Científicos, exper<br />

B 6<br />

iam foi Velocidade na velocidade possível - Média 2,189.10 apresentar das reações de -4 2<br />

Consumo os 2,4692.10 parâmetros de<br />

- 1986.COSTA, T. S.; MERÇON,<br />

112,8<br />

cinéticos que influenciam Velocidade na velocidade - 2,189.10<br />

Média -4<br />

de das Co re<br />

ln(k)<br />

peratura em função do tempo,<br />

onde foi possível a observação da<br />

T(°C)<br />

Fonte: Autor<br />

ln(k)<br />

Figura 3- Gráfico de Arrhinius: lnk versus 1/T.<br />

Fonte: Autor<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19


Complemento Normativo<br />

Referente ao artigo: 1<br />

artigo 1<br />

Disponibilizado por <strong>Analytica</strong> em parceria com<br />

Arena Técnica<br />

ISO 22000<br />

Food safety management systems -- Requirements for<br />

any organization in the food chain<br />

Norma publicada em: 06/2018. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Processos na indústria alimentícia.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA GOMA DE MANDIOCA COMERCIALIZADA EM<br />

MACEIÓ, ALAGOAS<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça. Resumo: This document specifies requirements for a<br />

food safety management system (FSMS) to enable an organization that is directly or indirectly<br />

involved in the food chain.https://www.iso.org/standard/65464.html<br />

ISO/TS 22003<br />

Food safety management systems -- Requirements for bodies providing audit and certification<br />

of food safety management systems<br />

Norma publicada em: 12/2013. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Processos na indústria alimentícia.Certificação de produtos e empresas.<br />

Avaliação de conformidade<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA GOMA DE MANDIOCA COMERCIALIZADA EM<br />

MACEIÓ, ALAGOAS<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

https://www.iso.org/standard/60605.html<br />

ISO/TS 22002-4<br />

Prerequisite programmes on food safety -- Part 4: Food packaging manufacturing<br />

Norma publicada em: 12/2013. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Produtos alimentícios em geral.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA GOMA DE MANDIOCA COMERCIALIZADA EM<br />

MACEIÓ, ALAGOAS<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

https://www.iso.org/standard/60969.html<br />

ASTM D7329<br />

Standard Specification for Food Preparation and Food Handling (Food Service) Gloves<br />

Norma publicada em: 01/2007. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Proteção para mãos e braços<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA GOMA DE MANDIOCA COMERCIALIZADA EM<br />

MACEIÓ, ALAGOAS<br />

Avaliação Microbiológica da<br />

Goma de Mandioca Comercializada<br />

em Maceió, Alagoas<br />

Entidade: ASTM.<br />

País de procedência/Região: EUA.<br />

https://www.astm.org/Standards/D7329.htm<br />

DIN EN ISO 22117<br />

Microbiology of the food chain - Specific requirements and guidance for proficiency testing<br />

by interlaboratory comparison<br />

Norma publicada em: 08/2019. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Norma recomendada.<br />

Artigo: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA GOMA DE MANDIOCA COMERCIALIZADA EM<br />

MACEIÓ, ALAGOAS<br />

Entidade: DIN.<br />

País de procedência/Região: Alemanha.<br />

https://www.beuth.de/en/standard/din-en-iso-22117/298742914<br />

ABNT NBR ISO 7218<br />

Microbiologia de alimentos para consumo humano e animal — Requisitos gerais e orientações<br />

para análises microbiológicas<br />

Norma publicada em: 06/2019. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Microbiologia de alimentos.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA GOMA DE MANDIOCA COMERCIALIZADA EM<br />

MACEIÓ, ALAGOAS<br />

Entidade: ABNT.<br />

País de procedência/Região: Brasil.<br />

https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=417189<br />

ABNT NBR ISO 16779<br />

Análise sensorial — Avaliação (determinação e verificação) da vida útil dos alimentos<br />

Norma publicada em: 03/2019. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Análise sensorial.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA GOMA DE MANDIOCA COMERCIALIZADA EM<br />

MACEIÓ, ALAGOAS<br />

Entidade: ABNT.<br />

País de procedência/Região: Brasil.<br />

https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=414189<br />

artigo 2<br />

22<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Referente ao artigo: 2<br />

Disponibilizado por <strong>Analytica</strong> em parceria com<br />

Arena Técnica<br />

ISO 2762<br />

Hydrochloric acid for industrial use -- Determination of soluble sulphates -- Turbidimetric<br />

method<br />

Norma publicada em: 11/1973. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Ácidos.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: PARÂMETROS CINÉTICOS DE ARRHENIUS ATRAVÉS DA REAÇÃO DO Al-HCl<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça<br />

Resumo: The turbidimetric method is applicable to products containing less than 0.1 % (m/m)<br />

of soluble sulphates. The principle consists in evaporation of a test portion to dryness and<br />

solution of the residue in hydrochloric acid. Measurement of the turbidity obtained by precipitation,<br />

under well defined conditions, of barium sulphate. Has also been approved by the IUPAC.<br />

https://www.iso.org/standard/7742.html<br />

ISO 904<br />

Hydrochloric acid for industrial use -- Determination of total acidity -- Titrimetric method<br />

Norma publicada em: 11/1976. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Ácidos.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: PARÂMETROS CINÉTICOS DE ARRHENIUS ATRAVÉS DA REAÇÃO DO Al-HCl<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

Resumo: The principle consists in titration of a test portion with a standard volumetric solution<br />

of sodium hydroxide in presence of bromcresol green as indicator. Replaces ISO Recommendation<br />

R 904-1968.<br />

https://www.iso.org/standard/5308.html<br />

Parâmetros cinéticos de<br />

arrhenius através da<br />

reação do al-hcl<br />

ISO 10049<br />

Aluminium alloy castings -- Visual method for assessing porosity<br />

Norma publicada em: 06/2019. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1:Testes não destrutivos de metais<br />

Classificação 2: Norma recomendada<br />

Artigo: PARÂMETROS CINÉTICOS DE ARRHENIUS ATRAVÉS DA REAÇÃO DO Al-HCl<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

https://www.iso.org/standard/76377.html


REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

23


Matéria de capa<br />

Modularidade personalizável em balanças<br />

de laboratório é necessária para atender a<br />

necessidades específicas<br />

Lori M. King, Ph.D.<br />

24<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Introdução:<br />

Uma pesagem exata e precisa exige<br />

paciência e rigor; mesmo assim,<br />

diversas variáveis podem afetar a<br />

capacidade de pesar com precisão,<br />

como a localização da balança no<br />

laboratório e o ambiente em volta<br />

da balança. Portanto, uma balança<br />

deve ser adaptável às necessidades<br />

e situações específicas de um laboratório.<br />

Uma balança de laboratório<br />

totalmente personalizável é ideal para<br />

se alinhar às exigências exclusivas de<br />

cada laboratório para ajudar a maximizar<br />

a eficiência operacional e os<br />

resultados experimentais.<br />

As balanças estão presentes em<br />

quase todos os fluxos de trabalho<br />

em laboratório, desde o preparo de<br />

reagentes e padrões até a calibração<br />

de pipetas mecânicas. A pesagem de<br />

alta precisão pode não ser necessária<br />

para todos os fluxos de trabalho, mas<br />

as balanças de alto desempenho são,<br />

no entanto, uma necessidade absoluta<br />

para aqueles que trabalham em<br />

laboratórios farmacêuticos, de P & D,<br />

de controle de qualidade e analíticos.<br />

A pesagem precisa exige paciência<br />

e rigor, mas, mesmo assim,<br />

diversas variáveis podem afetar a<br />

capacidade de pesar com precisão,<br />

como a localização da balança no<br />

laboratório e o ambiente em volta da<br />

balança. Portanto, uma balança deve<br />

ser capaz de fornecer uma pesagem<br />

precisa de acordo com as condições<br />

específicas do laboratório.<br />

Independentemente da ambientação<br />

de laboratório em que uma<br />

balança é usada, seja laboratório<br />

farmacêutico ou acadêmico, os requisitos<br />

de pesagem podem ser altamente<br />

individuais. Os laboratórios<br />

podem apresentar limitações onde<br />

sua balança pode ser colocada devido<br />

a restrições de espaço e podem<br />

ter seus próprios protocolos para<br />

pesagem e preparação de amostras.<br />

As balanças de laboratório, portanto,<br />

devem fornecer os resultados de pesagem<br />

mais confiáveis e repetitíveis<br />

dentro da ambientação exclusiva de<br />

cada laboratório.<br />

A capacidade de selecionar<br />

hardware, acessórios, software<br />

e aplicativos para cada balança<br />

usada em um laboratório permite<br />

que os pesquisadores atendam<br />

às suas necessidades e situações<br />

específicas, minimizando os custos<br />

de pesquisa e maximizando<br />

o retorno sobre o investimento. A<br />

maioria das balanças, no entanto,<br />

vem com um conjunto fixo de especificações.<br />

A balança Cubis® II,<br />

com seu conjunto prático de componentes<br />

modulares, incluindo<br />

hardware, software, aplicativos e<br />

acessórios, oferece aos laboratórios<br />

o potencial para individualizar<br />

totalmente sua balança, permitindo<br />

fluxos de trabalho mais rápidos<br />

e mais eficientes e aplicativos de<br />

protocolo aprimorados.<br />

Como a modularidade personalizável<br />

ajuda a atender<br />

às necessidades e situações<br />

específicas de um laboratório<br />

A modularidade personalizável<br />

das balanças Cubis® II começa<br />

com o hardware; os clientes podem


Família de<br />

balanças Cubis II<br />

escolher entre 45 módulos de pesagem,<br />

duas interfaces de usuário e<br />

sete protetores contra correntes de<br />

ar. Dependendo das necessidades<br />

específicas de um laboratório, por<br />

exemplo, os módulos de pesagem<br />

podem ser ultra-micro ou micro,<br />

semi-micro ou analíticos, precisos<br />

ou de alta capacidade.<br />

Ambas as interfaces de usuário<br />

permitem o controle via display touch<br />

e incluem aplicativos essenciais<br />

de pesagem. A interface de usuário<br />

avançada tem a capacidade de executar<br />

tarefas com QApps integrados,<br />

que são agrupados por tema em<br />

pacotes de acordo com a necessidade.<br />

Por exemplo, o pacote Pharma<br />

contém QApps especiais feitos<br />

para atender a todos os requisitos de<br />

conformidade a regulamentações, o<br />

que é de grande importância para os<br />

clientes do segmento farmacêutico.<br />

Os QApps são claramente estruturados<br />

e compactos, por isso são fáceis<br />

de testar e validar. Além disso, se os<br />

clientes tiverem necessidades especiais<br />

em relação aos seus POPs ou<br />

fluxos de trabalho, os desenvolvedores<br />

da Sartorius poderão modificar o<br />

software exatamente de acordo com<br />

as necessidades do cliente.<br />

Além disso, para ajudar a melhorar<br />

a produtividade, a eficiência e<br />

a integridade dos dados no laboratório,<br />

a interface de usuário avançada<br />

permite a comunicação pelos<br />

protocolos padrão da Internet. Essa<br />

tecnologia de comunicação padronizada<br />

elimina erros manuais de<br />

transcrição de dados e aprimora a<br />

qualidade e a integridade dos dados,<br />

pois se comunica diretamente<br />

com sistemas de software externos,<br />

como o LIMS ou o ELN.<br />

Atendendo às necessidades<br />

de um laboratório: posicionamento<br />

da balança e efeitos<br />

ambientais<br />

Idealmente, as balanças devem ser<br />

posicionadas em áreas silenciosas,<br />

com temperatura controlada e livres<br />

de correntes de ar, e quanto mais<br />

precisa a balança, mais cuidados são<br />

necessários em seu posicionamento<br />

no laboratório. No entanto, as balanças<br />

são frequentemente colocadas<br />

em locais inacessíveis; em muitos,<br />

se não na maioria dos laboratórios, o<br />

espaço é limitado e os instrumentos<br />

devem ser colocados onde a existe<br />

lugar vago disponível. As balanças<br />

de alta resolução devem, portanto,<br />

ser capazes de operar com precisão<br />

nesses locais não ideais e devem<br />

poder informar ao usuário quando<br />

e como as condições de posicionamento<br />

estão afetando os resultados<br />

de pesagem.<br />

Quase todas as variáveis físicas,<br />

como vibração, correntes de ar e<br />

pressão do ar, temperatura, umidade<br />

e eletricidade estática, podem afetar<br />

a precisão da pesagem com balanças<br />

de alta resolução. Devido ao seu<br />

design inteligente e à capacidade de<br />

monitorar influências ambientais e o<br />

status da balança por meio de um<br />

painel, a série de balanças de laboratório<br />

Cubis II garante o mais alto nível<br />

de exatidão e precisão de pesagem,<br />

independentemente do local em que<br />

a balança é colocada no laboratório.<br />

Atendendo às necessidades<br />

de um laboratório: monitoramento<br />

do clima<br />

Uma unidade de monitoração<br />

pode ser escolhida como acessório<br />

para a balança Cubis II que monitora<br />

ativamente a temperatura, a<br />

pressão atmosférica e a umidade<br />

com sensores climáticos, e alerta<br />

os usuários para o potencial para<br />

que essas variáveis afetem seus<br />

resultados de pesagem.<br />

Atendendo às necessidades<br />

de um laboratório: tecnologia<br />

inovadora de proteção contra<br />

correntes de ar<br />

As proteções contra correntes de<br />

ar são projetadas para diminuir a<br />

influência da circulação de ar sobre<br />

as substâncias que estão sendo<br />

pesadas além de possibilitar a<br />

eliminação de eletricidade estática.<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

25


Matéria de capa<br />

Cubis II – sua balança,<br />

do seu jeito<br />

26<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Correntes e ar em movimento são<br />

detectadas por balanças altamente<br />

precisas. Mesmo as correntes<br />

de ar resultantes da pesagem de<br />

amostras aquecidas ou refrigeradas<br />

nos recipientes de pesagem<br />

podem causar erros nas suas medições.<br />

A força mecânica exercida<br />

pela eletricidade estática também<br />

é detectável em balanças analíticas<br />

com uma influência crescente<br />

nas balanças micro e ultramicro,<br />

e é a causa da instabilidade nas<br />

medições de pesagem. A estática<br />

pode se acumular em recipientes<br />

de pesagem (vidro e plástico tendem<br />

a promover estática), introduzidas<br />

pelo usuário operando a<br />

balança (por exemplo, arrastando<br />

as solas de sapatos em carpetes),<br />

a substância que está sendo pesada<br />

(geralmente por fricção em pós<br />

em condições de baixa umidade ),<br />

e até mesmo a superfície em que a<br />

balança é colocada.<br />

Acessórios de eliminação de carga<br />

estática, como ionizadores de ar<br />

externos, podem ser adquiridos para<br />

dissipar cargas estáticas no ar ao<br />

redor da balança. No entanto, a inovadora<br />

tecnologia de proteção contra<br />

correntes de ar da balança Cubis II<br />

não apenas protege contra correntes<br />

de ar, mas também possui um acessório<br />

opcional para eliminar os efeitos<br />

da estática. Esta proteção contra<br />

correntes de ar opera abrindo suas<br />

portas de forma automática através<br />

de sensores, permitindo que o usuário<br />

abra as portas ou imprima com<br />

movimentos específicos da mão sobre<br />

o sensor infravermelho, incluindo<br />

um ionizador integrado para eliminar<br />

cargas estáticas em amostras e ou<br />

recipientes de amostra. Os vidros<br />

protetores da Cubis II possuem um<br />

revestimento especial para proteção<br />

extra contra acúmulo eletrostático,<br />

particularmente os que podem vir<br />

dos usuários.<br />

Atendendo às necessidades<br />

de um laboratório: nivelamento<br />

automático e motorizado<br />

Um dos fatores que afetam resultados<br />

precisos é o nivelamento da<br />

balança. Balanças modernas funcionam<br />

por compensação de força<br />

eletromagnética. Uma massa desconhecida<br />

colocada por sobre a balança<br />

é determinada através de calculos<br />

obtidos pela variação por ela causada<br />

em um campo magnético estabilizado<br />

e a quantidade de energia que é<br />

utilizada para promover a estabilização<br />

novamente no eletroímã da célula<br />

de carga que está em uma posição<br />

espacial específica. Como a localização<br />

espacial específica deve ser precisamente<br />

conhecida, as balanças<br />

devem ser niveladas com precisão, e<br />

qualquer variação do nível pode intro-<br />

duzir um erro sistemático. Balanças<br />

geralmente têm um indicador de nível<br />

e formas de corrigir o nível através<br />

de pés ajustáveis. No entanto, mudar<br />

a posição da balança na mesa, por<br />

exemplo para limpar, ou vibrações<br />

podem alterar o nível real, e fazer o<br />

nível pode ser um processo tedioso.<br />

A linha de balanças Cubis II resolve<br />

este problema com uma função de<br />

autonivelamento automático rápido<br />

e fácil, de forma motorizada, para<br />

simplificar o processo de preparar a<br />

balança para uso e mantê-la nivelada<br />

para obter resultados de pesagem<br />

mais precisos.<br />

Conclusão<br />

A família de balanças Cubis® II é<br />

o único portfólio premium, totalmente<br />

configurável e de alto desempenho<br />

de hardware e software de pesagem<br />

de laboratório. A balança de<br />

laboratório Cubis® II tem um pacote<br />

de hardware, software e conectividade<br />

totalmente personalizável que<br />

se alinhará às exigências exclusivas<br />

e aos requisitos de conformidade de<br />

cada laboratório para ajudar a maximizar<br />

a eficiência operacional e os<br />

resultados experimentais.<br />

Para maiores informações<br />

entre em contato com a<br />

Sartorius do Brasil<br />

Tel.: 11 4362-8900 |<br />

leadsbr@sartorius.com


arium® mini: Purificadores de água<br />

para laboratório<br />

Sistema compacto e inovador com exclusiva tecnologia bagtank®<br />

O sistema de água para laboratório arium® mini<br />

com bolsa integrada é uma alternativa eficiente<br />

para laboratórios que possuem pouco espaço<br />

para instalação de equipamentos destinados a<br />

produção de baixos volumes de água ultrapura.<br />

Em diferentes versões, ideais para cada<br />

necessidade, o arium® mini é o sistema que<br />

torna sua rotina de análises muito mais rápida e<br />

confiável e segura.<br />

Visite-nos na<br />

Analítica -<br />

Pavilhão Alemão<br />

H037A<br />

leadsbr@sartorius.com | Tel.: +55 (11) 4362-8900<br />

www.satorius.com.br


Matéria de capa<br />

Cubis® II Conformidade farmacêutica<br />

por design<br />

Dr. Georg Schwarz<br />

Introdução<br />

A série de balanças Cubis® II foi projetada para modularidade<br />

personalizável, o que significa que o usuário<br />

pode escolher entre várias opções de hardware e software<br />

para milhares de configurações diferentes. Escolha<br />

entre 45 módulos de pesagem, sete proteções de<br />

capela, duas unidades de exibição e controle e cinco<br />

pacotes de software, incluindo mais de 60 aplicativos.<br />

Atende aos requisitos da indústria farmacêutica com<br />

uma combinação do moderno display de 7” da MCA<br />

e o pacote QApp Pharma específico, fornecendo todos<br />

os recursos necessários para um sistema de balança<br />

laboratorial compatível com fármacos<br />

Nos capítulos seguintes, você encontrará detalhes para<br />

essas soluções técnicas.<br />

28<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

A configuração deste pacote é de última geração para<br />

a indústria farmacêutica, com foco na conectividade ideal,<br />

integridade de dados e manipulação de dados por design:<br />

• Gerenciamento abrangente de usuários<br />

• Gerenciamento de usuários centralizado de "Single<br />

Sign-on" em toda a organização<br />

• Rastreabilidade total com trilha de auditoria avançada<br />

e uma função de relatório para revisões eficientes<br />

• Requer menos esforço para trabalhar sem papel com<br />

o novo processo de impressão e assinaturas eletrônicas<br />

• Funcionalidade de backup / arquivamento automático<br />

para garantir a segurança dos dados<br />

Os dados gerados pelo Cubis® II seguem os princípios<br />

fundamentais que definem os padrões de integridade de<br />

dados para registros de papel e eletrônicos precisos e<br />

confiáveis, conforme definido pela ALCOA (+). A moderna<br />

manipulação de dados permite o armazenamento seguro<br />

de várias maneiras.<br />

A Cubis® II com o pacote Pharma contém todos os<br />

controles técnicos que estão em conformidade com a<br />

diretriz FDA 21 CFR Part 11 e EU Annex 11. A conformidade<br />

total pode ser alcançada com controles processuais<br />

e sistemas adicionais para armazenamento<br />

de dados a longo prazo<br />

Gerenciamento de usuário<br />

A balança Cubis® II oferece duas opções para o gerenciamento<br />

completo do usuário com controle de acesso.<br />

O gerenciamento local de usuários pode ser configurado<br />

de acordo com sua política de senha. O gerenciamento<br />

de usuários inclui funções predefinidas e não<br />

editáveis (por exemplo, Administrador, Operador), mas<br />

permite a adição de funções individuais e a configuração<br />

de direitos de função.<br />

As senhas podem ser configuradas de acordo com a<br />

política de senha da sua empresa, por exemplo, definindo<br />

o tamanho, a complexidade e o período de validade da<br />

senha. Além disso, o gerenciamento de usuários permite<br />

configuração para exclusão de senhas já usadas. Além<br />

disso, um logout automático após um período de inatividade<br />

especificado e as regras após tentativas máximas de<br />

login com falha podem ser configuradas.<br />

As regras para conformidade com 21 CFR Part 11 são<br />

facilmente implementadas.<br />

Aumente a eficiência operacional por meio do uso de<br />

regras de senha disponíveis no diretório ativo. O sistema<br />

Cubis® II pode ser integrado ao domínio da empresa para<br />

permitir o uso de SSO (Single Signal ON - Sinal Único Ligado).<br />

Nesse caso, regras de senha definidas globais são<br />

implementadas automaticamente. Os grupos podem ser<br />

definidos e mantidos centralmente, de modo que todo o<br />

processo de gerenciamento de usuários possa ser integrado<br />

ao ambiente da empresa. A revisão do usuário pode<br />

ser facilmente executada pelo departamento de TI, sem<br />

acesso direto a balança, e adicionar ou remover um usuário<br />

seguirá os processos já implementados.


Assinaturas eletrônicas<br />

Espera-se que as assinaturas eletrônicas<br />

tenham o mesmo impacto<br />

que as assinaturas manuscritas, de<br />

modo que, com base em uma senha<br />

segura, a combinação de nome de<br />

usuário e senha seja aceita em todas<br />

as instâncias normativas. No ambiente<br />

Cubis® II, uma Assinatura Eletrônica<br />

(AE), baseada em um nome de<br />

usuário e senha protegidos, pode ser<br />

usada para assinar o relatório final de<br />

um processo de pesagem. Se a política<br />

da empresa iguala o AE e uma<br />

assinatura manuscrita, um protocolo<br />

de pesagem sem papel pode ser produzido<br />

e integrado, por exemplo, em<br />

todo o processo de revisão do protocolo<br />

de lote.<br />

Trilha de auditoria<br />

Uma trilha de auditoria é um<br />

arquivo eletrônico de dados, gerado<br />

por computador, protegido<br />

por adulteração e com registro de<br />

data e hora, que permite a reconstrução<br />

de eventos relacionados à<br />

criação, modificação e / ou exclusão<br />

de registros. Em geral, esses<br />

dados devem ser registrados de<br />

maneira inviolável. Um sistema<br />

configurado para o ambiente regulador<br />

deve fornecer esses dados<br />

de maneira legível e fácil de<br />

entender. No pacote de software<br />

Pharma, os dados da trilha de auditoria<br />

podem ser filtrados por categorias<br />

de eventos e exportados<br />

para exibição, ajustando assim todos<br />

os requisitos para um sistema<br />

regulamentado. (vide figura 3)<br />

Além disso, a balança Cubis®<br />

II contém uma memória álibi; o<br />

sistema armazena automaticamente<br />

os dados de pesagem em<br />

um buffer circular que pode conter<br />

até 150.000 conjuntos de dados.<br />

Esses registros não podem ser<br />

excluídos ou manipulados; no entanto,<br />

a lista é acessível através<br />

do navegador da web e pode ser<br />

usada para análises adicionais.<br />

Funcionalidade de relatórios<br />

Para criar um protocolo de pesagem<br />

compatível, metadados adicionais<br />

devem ser adicionados. Os<br />

dados, como data e hora da amostra,<br />

versão do software, ID da balança, ID<br />

do usuário, número do lote e assim<br />

por diante, podem ser configurados<br />

para incluir todos os metadados necessários<br />

para registros confiáveis.<br />

Por fim, todo o conjunto de dados<br />

pode ser incluído em um relatório de<br />

pesagem compatível com GxP. No<br />

processo de impressão, esses valores<br />

são incluídos no relatório e podem ser<br />

impressos ou exportados como um<br />

PDF assinado e eletrônico.<br />

Em caso de erro, um usuário pode<br />

marcar um conjunto de dados incorreto<br />

como inválido, com um comentário<br />

explicativo necessário antes de<br />

continuar (Figura 4). Este conjunto de<br />

dados não será excluído ou oculto,<br />

mas será exibido, junto com o conjunto<br />

de dados correto, e marcado<br />

de maneira visível como inválido por<br />

texto sobrescrito. (vide figura 4)<br />

Backup e arquivamento<br />

A balança Cubis® II pode executar<br />

automaticamente ações controladas<br />

por tempo para backup; o<br />

sistema é capaz de carregar dados<br />

em um arquivo compartilhado ou<br />

exportar os dados para outros sistemas.<br />

Os backups contêm dados<br />

de trilha de auditoria, impressões,<br />

arquivos de log, memória álibi e a<br />

configuração. Todos os registros<br />

relevantes da GxP são armazenados<br />

de maneira segura e podem<br />

ser arquivados pelo departamento<br />

de TI da maneira usual. Em caso de<br />

desastre, os arquivos de configuração<br />

são armazenados de maneira<br />

específica do sistema para recuperação.<br />

Todos os outros conjuntos<br />

de dados são armazenados como<br />

arquivos PDF. O arquivamento é<br />

fácil e totalmente compatível, pois<br />

todos os dados relevantes são legíveis<br />

sem a necessidade de um<br />

Figura 3<br />

Figura 4<br />

visualizador específico do sistema<br />

ou software separado.<br />

Sincronização de tempo<br />

Um tempo preciso, rastreável<br />

até o UTC, é necessário para registros<br />

confiáveis. Portanto, a balança<br />

Cubis® II suporta a sincronização<br />

automática de horário por<br />

meio do Network Time Protocol<br />

(NTP). Na maioria das empresas,<br />

os servidores de horário estão disponíveis<br />

e podem ser fornecidos<br />

pelo departamento de TI do cliente.<br />

Se um servidor de horário não<br />

estiver disponível, um serviço de<br />

servidor de horário padrão pode<br />

ser implementado. Todas as alterações<br />

na configuração da sincronização<br />

de horário são restritas a<br />

pessoas autorizadas e registradas<br />

na trilha de auditoria.<br />

Registros eletrônicos<br />

Um registro eletrônico deve ser<br />

protegido contra qualquer manipulação.<br />

O sistema Cubis ® II<br />

permite a detecção de gravar manipulação<br />

salvando uma soma de<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

29


Matéria de capa<br />

Figura 5 – Acesso Remoto<br />

(Visualização e controle remoto)<br />

Figura 6<br />

30<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

verificação MD5 calculada com<br />

todos os arquivos. O algoritmo<br />

MD5 é uma função amplamente<br />

usada para fornecer uma impressão<br />

digital ou um identificador<br />

exclusivo para cada documento.<br />

A soma de verificação calculada<br />

é armazenada em todos os arquivos<br />

de trilha de auditoria e,<br />

adicionalmente, em um arquivo<br />

MD5 separado. Sistemas de TI<br />

como um LIMS podem calcular a<br />

soma de verificação de um documento<br />

e compará-lo com a soma<br />

de verificação original do Cubis®<br />

II. Se forem idênticos, isso indica<br />

que o arquivo não foi manipulado,<br />

garantindo assim a confiabilidade<br />

dos dados relevantes de pesagem<br />

e dos arquivos correspondentes.<br />

Interfaces<br />

A balança Cubis® II fornece<br />

quase todas as interfaces configuráveis<br />

comuns através de seu<br />

hardware e software. Hardware<br />

adicional, como scanners de código<br />

de barras, impressoras ou dispositivos<br />

de armazenamento, pode<br />

ser conectado à balança por Ethernet,<br />

USB-A, -B e -C e a porta serial<br />

RS 232 instaladas como padrão de<br />

fábrica. Essas interfaces são pré-<br />

-definidas para conectar a balança<br />

a outros sistemas e dispositivos de<br />

software, direta e facilmente.<br />

Os conectores podem ser usados<br />

para transferência de dados para um<br />

servidor de arquivos por meio de vários<br />

protocolos, como o Windows File<br />

Server (SMB) ou o protocolo Secure<br />

File Transfer Protocol (FTPS). Discos<br />

rígidos externos podem ser conectados<br />

a sistemas autônomos.<br />

Interface Web<br />

Cada balança Cubis® II integrada<br />

à rede da empresa pode<br />

ser acessada por um usuário autorizado<br />

com um navegador da<br />

Web padrão usando uma conexão<br />

https criptografada (Figura 5). O<br />

aplicativo da Web pode ser usado<br />

para revisar os dados da trilha de<br />

auditoria ou a memória álibi.<br />

Configure ou gerencie a balança<br />

usando essa funcionalidade baseada<br />

na web. O acesso remoto pode ser<br />

desativado se não for necessário.<br />

Tarefas, Perfis & Conectores<br />

Um processo de pesagem é construído<br />

pela combinação de tarefas e<br />

perfis. Padronize seu trabalho configurando<br />

tarefas para executar um<br />

determinado protocolo. Por exemplo,<br />

uma tarefa pode ser vinculada a<br />

dois perfis de impressão diferentes,<br />

portanto, a execução dessa tarefa<br />

exporta um PDF para um servidor de<br />

arquivos para arquivamento de dados<br />

e também imprime o protocolo<br />

de pesagem para uma impressora<br />

padrão (vide figura 6)<br />

Cada perfil de impressão está<br />

ligado a um conector que pode<br />

utilizar todas as interfaces suportadas<br />

do Cubis® II.<br />

Protocolos de<br />

Pesagem Segura<br />

Para a execução de tarefas<br />

de pesagem, o ajuste interno da<br />

balança pode ser definido como<br />

obrigatório para evitar o registro<br />

de peso sem o ajuste adequado<br />

da balança. O resultado do último<br />

ajuste é exibido no centro de<br />

status da balança e registrado na<br />

trilha de auditoria. Além disso, a<br />

balança mede o status de nivelamento<br />

e aconselha o usuário a<br />

iniciar o procedimento de nivelamento<br />

automático se a balança<br />

não estiver nivelada adequadamente.<br />

Conclusão<br />

O design da série Cubis®<br />

II combina pesagem de alto<br />

desempenho com integridade<br />

completa de dados em<br />

todas as etapas do processo<br />

de pesagem, suportada pelos<br />

fluxos de trabalho individuais<br />

habilitados para QApp. Além<br />

disso, o progresso técnico da<br />

nova série inclui suportes para<br />

amostras individuais, nivelamento<br />

automático motorizado,<br />

um ionizador integrado para<br />

eliminação de cargas eletrostáticas<br />

e manuseio controlado<br />

por gestos. O centro de status<br />

do controle exibe informações,<br />

avisos ou erros, bem como<br />

condições ambientais. Todo o<br />

hardware foi projetado para<br />

melhorar a ergonomia e a<br />

eficiência das tarefas de pesagem<br />

e garantir resultados<br />

livres de erros.<br />

O pacote farmacêutico da<br />

QApp foi desenvolvido considerando<br />

a orientação do GAMP<br />

5 e atendendo a todas as exigências<br />

da 21CFR Parte 11 por<br />

meio de uma trilha de auditoria<br />

integrada, um sistema de<br />

gerenciamento de usuários de<br />

última geração e tratamento de<br />

dados totalmente compatível.


REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

31


Espectrometria de Massa<br />

32<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Analisadores de íons por quadrupolo na<br />

tridimensional. tridimensional.<br />

espectrometria de massas<br />

Por Oscar Vega Bustillos*<br />

No dia 20 de Julho de 1969 o<br />

americano Neil Armstrong foi o primeiro<br />

homem a chegar à Lua. Este<br />

ano celebramos os 50 anos deste<br />

feitio sensacional da conquista<br />

espacial. Este acontecimento foi o<br />

ápice de uma disputa pós-guerra,<br />

denominada corrida espacial, realizada<br />

entre duas superpotências da<br />

época, os Estados Unidos e a União<br />

Soviética. O primeiro ponto vitorioso<br />

foi conquistado pelos soviéticos,<br />

quando no dia 12 de Abril de 1961,<br />

o cosmonauta soviético Iuri Gagarin<br />

realizou a primeira viagem pelo<br />

espaço a bordo da nave espacial<br />

Vostok. Vários desenvolvimentos<br />

científicos e tecnológicos que hoje<br />

utilizamos são fruto desse anseio<br />

do ser humano: conquistar o espaço.<br />

Entre os desenvolvimentos<br />

científicos, um diz respeito a química<br />

analítica, o espectrômetro de<br />

massas utilizando um analisador de<br />

massas quadrupolo.<br />

O espectrômetro de massas quadrupolo<br />

foi inventado e desenvolvido<br />

pelo Professor Wolfgan Paul e seus<br />

alunos da Universidade de Bom na<br />

Alemanha. Tal como ele conta como<br />

foi este acontecimento: Após o fim<br />

da 2ª guerra mundial a Alemanha<br />

estava destruída. Não tinha nenhum<br />

parafuso inteiro para construir um espectrômetro.<br />

Os aliados vencedores<br />

da guerra estavam avançando com<br />

novos aceleradores de partículas e<br />

novos espectrômetros de massas.<br />

Os alunos do professor Paul reclamavam<br />

da falta de verbas para construção<br />

de novos espectrômetros. Foi<br />

nesse ambiente conturbado que ele<br />

fez uma reunião com seus alunos<br />

exaltando que não reclamassem<br />

das circunstâncias negativas, pelo<br />

Tanto o QMF Tanto como o QMF também como o também QIT são o dois QIT são dispositivos dois dispositivos de uma mesma de uma fam m<br />

de quadrupolos de quadrupolos transformados transformados geometricamente geometricamente conforme conforme a Figura a 1. Fig E<br />

quadrupolos quadrupolos utilizam utilizam a estabilidade a estabilidade do caminho do caminho dos íons dos como íons meio com<br />

separação separação discriminar para discriminar as suas massas suas de massas acordo de a acordo razão massa/ca a razão<br />

(m/z). A (m/z). estabilidade A estabilidade dos íons dos no íons QMF no é QMF bidimensional é bidimensional e no QIT e<br />

O QMF é O composto QMF é composto de quatro de barras quatro feitas barras de feitas condutores de condutores metálicos metálic paral<br />

mantidos mantidos numa configuração numa configuração duas a duas. a Cada duas. par Cada das par barras das opo ba<br />

geometricamente geometricamente são<br />

contrário, sugeriu ele que pegassem<br />

papel e lápis, desenhassem e variando (V), mas RF as (V), com magnitudes mas sinais com trocados sinais DC (U) trocados como e RF mostra como a mostra Figur<br />

seletividade<br />

eletricamente são eletricamente<br />

do<br />

conectadas<br />

QMF é estabelecida<br />

conectadas a potencias a potencias elétricos elétric DC (<br />

radio frequência radio frequência RF<br />

inventassem novos espectrômetros.<br />

Assim, no Assim, interior no das (V) interior aplicadas barras se barras a estabelece uma se razão estabelece um constante campo um elétrico campo quadrup elétrico<br />

Foi assim que surgiram bidimensional os espectrômetros<br />

de massas de Enquanto quadrupolo Enquanto viajam nesta viajam No direção, Ion nesta Trap direção, os (QIT) íons a oscilam oscilação íons no oscilam dos plano no (x,y), plano devido (x,y<br />

bidimensional no plano para no (x,y). cada plano Os par (x,y). íons de barras. ingressam Os íons ingressam no quadrupolo no quadrupolo na direçãn<br />

(Quadrupole Mass Filter - QMF) e o íons é tridimensional (x,y,z) graças a<br />

potencial potencial aplicado aplicado às barras. às Sobre barras. condições Sobre condições elétricas elétricas apropriadas, apropria os<br />

quadrupolo Ion Trap (Quadrupole Ion esta configuração geométrica o Ion<br />

com uma com única uma razão única m/z razão terão m/z uma terão trajetória uma trajetória estável até estável o final até do o quadru final d<br />

Trap – QIT). W. Paul e H. Steinwedel Trap é denominado de armadilha<br />

os outros os íons outros serão íons<br />

registraram a patente alemã do espectrômetro<br />

de massas quadrupolo W. variando as Paul magnitudes ganhou as magnitudes o DC prêmio (U) e DC RF Nobel (U) (V) e de aplicadas RF (V) aplicadas a uma ra<br />

iônica<br />

eliminados serão<br />

(Figura<br />

eliminados por<br />

3).<br />

sua<br />

Por<br />

instabilidade. por<br />

este<br />

sua instabilidade.<br />

arranjo,<br />

A seletividade A seletivida do QM<br />

estabelecida estabelecida variando<br />

“Apparatus for separating<br />

constante<br />

charged<br />

constante para cada para física cada de em barras. 1989, par de barras. ou seja, pela técnica<br />

particles of different specific charge”, de armadilhar íons que possibilitou o<br />

No Ion Trap No Ion (QIT) Trap a oscilação (QIT) a oscilação dos íons dos é tridimensional íons é tridimensional (x,y,z) graças (x,y,z) a g<br />

em 7 de Junho de 1960.<br />

estudo de uma única partícula com<br />

configuração configuração geométrica<br />

Tanto o QMF como também o QIT extrema geométrica o Ion precisão. Trap o Ion é denominado Trap é denominado armadilha de armadilha iônica (Fig i<br />

3). Por este 3). Por arranjo, este<br />

são dois dispositivos de uma mesma Um W. arranjo, Paul íon num W. ganhou Paul campo o ganhou prêmio de quadrupolo o Nobel prêmio de Nobel física de em física 1989<br />

família de quadrupolos transformados<br />

seja, pela seja, técnica pela de técnica experimenta armadilhar de armadilhar íons uma que forte íons possibilitou focalização que possibilitou o estudo o de estudo uma úd<br />

geometricamente conforme partícula a Figura partícula com extrema com pela precisão. extrema força de precisão. restauração a qual direciona<br />

o íon de volta ao centro do<br />

1. Estes quadrupolos utilizam a estabilidade<br />

do caminho dos íons como aparato, de campo quadrupolo aumentando de quadrupolo experimenta a medida experimenta uma que forte uma focalização forte foca<br />

Um num Um íon campo num<br />

meio de separação para força discriminar de força restauração de restauração o íon a qual se desvia direciona a qual do direciona centro o íon do de o aparato. volta íon de ao volta centro ao do centro apar<br />

as suas massas de acordo aumentando a aumentando razão a medida O a movimento que medida o íon que se de desvia o íons se num do desvia centro campo do do de centro aparato. do aparato. O movimO<br />

massa/carga (m/z). A de estabilidade<br />

íons num de íons campo num<br />

quadrupolo<br />

de campo quadrupolo de<br />

pode<br />

quadrupolo pode<br />

ser descrito<br />

ser pode descrito<br />

matematicamente<br />

pela equação diferen-<br />

ser matematicamente<br />

descrito dos íons no QMF é bidimensional e<br />

equação equação diferencial diferencial de segunda de segunda ordem descritas ordem descritas pela equação pela equação de Mat<br />

no QIT é tridimensional.<br />

cial de segunda ordem descritas pela<br />

(Equação (Equação 1). 1).<br />

O QMF é composto de quatro barras<br />

equação de Mathieu (Equação 1).<br />

feitas de condutores metálicos 2 2<br />

d u d u<br />

paralelos mantidos numa configuração<br />

duas a duas. Cada par das bar-<br />

d d <br />

+( au<br />

-+( 2qau<br />

- 2qu<br />

cos 2<br />

)u = 0<br />

2 u<br />

cos 2<br />

)u = 0<br />

2<br />

ras opostas geometricamente são Onde, u representa os eixos coordenados<br />

(x,y,z); é um parâmetro<br />

eletricamente conectadas a potencias<br />

elétricos DC (U) e radio frequência<br />

RF (V), mas com sinais trocados frequência e t o tempo; au e qu pa-<br />

adimensional igual a t/2 onde é a<br />

como mostra a Figura 2. Assim, no râmetros adimensionais conhecidos<br />

interior das barras se estabelece como parâmetros aprisionadores<br />

um campo elétrico quadrupolar bidimensional<br />

no plano (x,y). Os íons respectivamente. Usando os valores<br />

correlacionados aos potenciais U e V,<br />

ingressam no quadrupolo na direção (au,qu) que satisfazem a equação<br />

z. Enquanto viajam nesta direção, os de Mathieu, diagramas específicos<br />

íons oscilam no plano (x,y), devido ao de estabilidade dos íons podem ser<br />

potencial aplicado às barras. Sobre representados (Figura 4).<br />

condições elétricas apropriadas, os As diferenças entre o QMF e QIT<br />

íons com uma única razão m/z terão<br />

uma trajetória estável até o final QIT é menor que o QMF. 2) As ana-<br />

são as seguintes: 1) O tamanho do<br />

do quadrupolo os outros íons serão lises em Tanden (quadrupolos em<br />

eliminados por sua instabilidade. A série), que conseguem análises de<br />

(1) (1


NOS VEMOS NA<br />

ANALITICA!<br />

24 A 26 DE SETEMBRO DE 2019<br />

SÃO PAULO EXPO - SÃO PAULO / SP<br />

+55 62 3983-1900<br />

www.bioscie.com.br<br />

comercial@bioscie.com.br


Espectrometria de Massa<br />

Fonte: R.E. March (Referencia 1).<br />

Figura 3: Analisador de massas “Ion Trap” (QIT). a) Vista tridim<br />

corte lateral do QIT. b) Diagrama esquemático de uma a<br />

tridimensional ideal mostrando as assíntotas e as dimensões (r0<br />

rch (Referencia 1).<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Fonte: O.V. Bustillos (Referencia 3). Figura 1: Transformação<br />

física de um quadrupolo bidimensional<br />

QMF para um quadrupolo tridimensional ”Ion Trap”<br />

QIT.<br />

Fonte: O.V. Bustillos (Referencia 3).<br />

Figura 1: Transformação física de um quadrupolo bidimensional QMF para um<br />

Fonte: O.V. Bustillos (Referencia 3).<br />

quadrupolo tridimensional ”Ion Trap” QIT.<br />

Figura 1: Transformação física de um quadrupolo bidimensional QMF para um<br />

quadrupolo tridimensional ”Ion Trap” QIT.<br />

Fonte: O.V. Bustillos (Referencia 3).<br />

Fonte: O.V. Bustillos (Referencia 3).<br />

Figura 2. Esquema de um espectrômetro de massas quadrupolo. Fonte de<br />

íons por ionização eletrônica. Analisador de massas por quadrupolo singular<br />

Fonte: O.V. Bustillos (Referencia 3).<br />

(Quadrupole<br />

Figura 2.<br />

Mass<br />

Esquema<br />

Filter -<br />

de<br />

QMF),<br />

um<br />

constituído<br />

espectrômetro<br />

por quatro<br />

de<br />

barras metálicas<br />

ligadas massas a potencial quadrupolo. elétrico Fonte U/V formando de íons por um ionização<br />

campo eletromagnético<br />

Figura 2. quadrupolar Esquema no de seu um interior. espectrômetro Detector de íons de por massas copo de quadrupolo. Faraday. Fonte de<br />

eletrônica. Analisador de massas por íons por ionização eletrônica. Analisador de massas por quadrupolo singular<br />

(Quadrupole singular Mass Filter (Quadrupole - QMF), Mass constituído Filter - por QMF), quatro constituído<br />

potencial por quatro elétrico barras U/V metálicas formando ligadas um campo a potencial eletromagnético<br />

barras metálicas<br />

ligadas a<br />

quadrupolar no seu interior. Detector de íons por copo de Faraday.<br />

elétrico U/V formando um campo eletromagnético<br />

quadrupolar no seu interior. Detector de íons por<br />

copo de Faraday.<br />

Analisador rch (Referencia de 1). massas “Ion Trap” (QIT). a) Vista tridimensional de um<br />

al do QIT. b) Diagrama esquemático de uma armadilha iônica<br />

Analisador ideal mostrando de massas “Ion assíntotas Trap” (QIT). e as dimensões a) Vista tridimensional (r0 , z0). de um<br />

al do QIT. b) Diagrama esquemático de uma armadilha iônica<br />

nal ideal mostrando as assíntotas e as dimensões (r0 , z0).<br />

no QMF é maior que no QIT, isto é<br />

a densidade iônica é maior no QMF,<br />

mas existe uma patente de um novo<br />

quadrupolo chamado quadrupolo<br />

linear (Linear Quadrupole Ion Trap –<br />

QLT) que solucionou esta diferença,<br />

misturando a função de trabalho do<br />

QIT dentro de um QMF.<br />

O novo espectrômetro “Orbitrap”<br />

(Figura 5) inventado por Alexandre<br />

Makarov é uma variável do quadrupolo,<br />

utiliza a equação de Mathieu na<br />

estabilidade dos íons, mas tem uma<br />

geometria diferente do QMF e QIT. O<br />

primeiro Orbitrap foi comercializado<br />

Figura 4: Diagrama de estabilidade dos íons no<br />

Fonte: O.V. Bustillos (Referencia interior 3). de um analisador quadrupolar obtida a<br />

em 2005, o mesmo utiliza a transformada<br />

de Fourier Figura para 4: gerar Diagrama um (az,qz) de estabilidade representam os potenciais dos íons elétricos no U interior e V de<br />

partir da equação de Mathieu, cujos parâmetros<br />

espectro de massas, quadrupolar os íons oscilam obtida a<br />

respectivamente.<br />

partir da equação<br />

Em destaque<br />

de<br />

o<br />

Mathieu,<br />

limite de estabilidade<br />

iônica qz = 0,908. A partir deste ponto os<br />

cujos par<br />

no seu interior a uma frequência proporcional<br />

a razão limite m/z, possui de estabilidade alta re-<br />

o detector. iônica qz = 0,908. A partir deste pon<br />

representam os potenciais íons são extraídos elétricos do quadrupolo U e V respectivamente.<br />

axialmente para<br />

solução e exatidão extraídos de massas. do quadrupolo axialmente para o detector.<br />

Todos os quadrupolos: QMF, QIT,<br />

QLT e Orbitrap têm a vantagem de<br />

serem utilizados juntamente com<br />

a maioria dos sistemas de cromatografia<br />

gerando os equipamento<br />

híbridos ou hifenados denominados<br />

como GC/MS, HPLC/MS, HPLC/MS/<br />

MS, entre outros.<br />

A vantagem dos analisadores<br />

quadrupolos comparados com o<br />

analisador eletromagnético setoriais<br />

é a sua flexibilidade. Todos os Fonte: Thermo Fisher Scientific.<br />

Fonte: Thermo Fisher Scientific. Figura 5: Espectrômetro de massas Orbitrap. Os<br />

espectrômetros quadrupolos são de íons orbitam numa frequência proporcional a sua<br />

bancada (Benchtop) e mais práticos razão m/z.<br />

para serem Figura instalados 5: no Espectrômetro laboratório,<br />

inclusive frequência dentro de aeronaves. proporcional a sua razão m/z.<br />

de massas Orbitrap. Os íons orbitam<br />

As aplicações dos espectrômetros<br />

de massas quadrupolo na química<br />

analítica são inúmeras, tais como,<br />

forense, biológica, Referências meio ambiente, bibliográficas<br />

farmacêutica entre outros, tornando<br />

Fonte: R.E. March (Referencia 1).<br />

Figura 3: Analisador de massas “Ion Trap” (QIT). a) este tipo de espectrômetro líder de<br />

Vista tridimensional de um corte lateral do QIT. b)<br />

Figura 3: Analisador vendas comparado com os espectrômetros<br />

armadilha eletromagnéticos.<br />

iônica<br />

Diagrama esquemático<br />

de massas<br />

de<br />

“Ion<br />

uma<br />

Trap”<br />

armadilha<br />

(QIT).<br />

iônica<br />

a) Vista tridimensional de 1) um R.E. March and J.F. Todd. “Practical aspects of trapped i<br />

corte lateral<br />

tridimensional<br />

do QIT.<br />

ideal<br />

b) Diagrama<br />

mostrando as<br />

esquemático<br />

assíntotas e as<br />

de uma<br />

tridimensional<br />

dimensões<br />

ideal mostrando<br />

(r0 , z0).<br />

as assíntotas e as dimensões (r0 , z0). spectrometry”. New York. CRC Press. 2016.<br />

Referências bibliográficas<br />

1)R.E. March and J.F. Todd. 2) “Practical M.L. aspects of trapped Gross ion mass and R.M. Caprioli “The development of mas<br />

íons precursores e íons produtos de<br />

*Oscar Vega Bustillos<br />

spectrometry”. New York. CRC Press. 2016.<br />

uma mesma espécie iônica, no QMF 2)M.L. Gross and R.M. Caprioli “The New development York. of mass spectrometry”.<br />

New York. Elsevier Ed. 2016.<br />

Meio Ambiente CQMA do<br />

Elsevier Pesquisador Ed. 2016. do Centro de Química e<br />

é limitada, ao contrário no QIT que<br />

3)O.V. Bustillos, R.E. March 3) e A. Sassine. O.V. “A Espectrometria Bustillos, de R.E. March e A. Sassine. “A Espectrome<br />

é ilimitada. 3) O número de íons Massas Quadrupolar”. Sao Paulo, Brazil, Scortecci Editora. 2003<br />

Instituto de Pesquisas Energéticas e<br />

Quadrupolar”. Sao Nucleares Paulo, Brazil, IPEN/CNEN-SP. Scortecci Editora. 2003<br />

55 11 3133 9343<br />

34<br />

ovega@ipen.br<br />

*Oscar Vega Bustillos www.vegascience.blogspot.com.br<br />

Pesquisador do Centro de Química e Meio Ambiente CQMA do


DESDE 2000<br />

Conceito de qualidade em Microbiologia<br />

Novas e modernas instalações<br />

Equipe capacitada e comprometida<br />

Acreditações: REBLAS / CGCRE-INMETRO /ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017<br />

comercial@bcq.com.br - www.bcq.com.br - TEL.: 55 11 5083-5444<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

35


Microbiologia<br />

36<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Validação dos testes<br />

de limites microbianos<br />

Por Claudio K. Hirai*<br />

As farmacopeias requerem que<br />

os testes de ensaio limite microbiano<br />

utilizados na rotina do controle de<br />

qualidade do produto em análise<br />

sejam validados.<br />

A validação do ensaio deve demonstrar<br />

que o produto não inibe os possíveis<br />

microrganismos contaminantes que<br />

possam estar presentes.<br />

De maneira geral, a validação deve<br />

ser realizada com amostras diluídas<br />

do produto que são contaminadas<br />

separadamente, com culturas de<br />

Staphylococcus aureus, Escherichia<br />

coli, Pseudomonas aeruginosa,<br />

Salmonella, Candida albicans e<br />

Aspergillus brasiliensis.<br />

Com a utilização destes<br />

microrganismos a validação deve<br />

demonstrar a capacidade do método<br />

em recuperá-los no produto.<br />

A validação do ensaio é necessária<br />

somente uma vez a menos que a<br />

formulação do produto seja alterada<br />

ou o processo de fabricação sofra<br />

alguma alteração.<br />

Durante o desenvolvimento do<br />

produto/excipiente é essencial que o<br />

microbiologista tome conhecimento do<br />

produto; por exemplo, como o produto<br />

será utilizado, a via de administração,<br />

a dose, a solubilidade, o pH, a atividade<br />

de água, se o mesmo possui atividade<br />

antimicrobiana etc.<br />

De maneira geral as Boas Práticas<br />

de Fabricação de Medicamentos<br />

(RDC 17/2010) devem ser<br />

observadas de maneira a se obter<br />

um produto seguro e eficaz.<br />

• Cada lote de matéria prima,<br />

produto terminado bem como<br />

as embalagens com potencial<br />

de contaminação microbiana<br />

devem ser submetidos a análise<br />

microbiológica antes do uso.<br />

• Procedimentos escritos, com o<br />

objetivo de prevenir ou garantir<br />

a ausências dos microrganismos<br />

contaminantes dos produtos<br />

não estéreis, devem ser<br />

estabelecidos e seguidos.<br />

Com relação aos excipientes<br />

utilizados na indústria farmacêutica,<br />

na maioria delas, os compêndios<br />

não apresentam na monografia<br />

uma especificação quanto a<br />

contaminação microbiológica.<br />

Neste caso deve-se utilizar um<br />

critério baseado na análise de risco<br />

para se determinar a necessidade de<br />

realização dos testes microbiológicos.<br />

Devemos verificar os seguintes<br />

itens;<br />

• Quantidade do excipiente<br />

que entra na formulação do<br />

produto.<br />

• Verificar a influência da<br />

quantidade do excipiente na<br />

biocarga do produto final.<br />

• Qual é a natureza do excipiente<br />

(vegetal, animal ou sintético).<br />

• O processo de fabricação<br />

favorece a redução da carga<br />

microbiana?<br />

• Qual é a atividade de água?<br />

• O excipiente possui atividade<br />

antimicrobiana?<br />

Estas informações servirão<br />

para embasar a especificação do<br />

excipiente, com o desenvolvimento<br />

da metodologia e a validação do<br />

método.<br />

Caso não a monografia não exista<br />

nos compêndios verificar o capítulo<br />

Limites microbianos da Farmacopéia<br />

Brasileira 6º edição que definem os<br />

critérios de aceitação para produtos<br />

não estéreis.<br />

A atividade residual dos produtos<br />

com atividade antimicrobiana podem<br />

levar a inibição do crescimento<br />

microbiano nos meios de cultivo<br />

. Esta atividade residual deve ser<br />

neutralizada sendo necessário<br />

demonstrar a adequação da<br />

neutralização para estes testes<br />

microbiológicos.<br />

Dependendo do produto e da sua<br />

aplicação, é possível que seja necessário<br />

a pesquisa de outros microrganismos<br />

adicionais que não estão listados na<br />

Farmacopéia Brasileira 6º edição,<br />

*Claudio Kiyoshi Hirai<br />

*Claudio Kiyoshi Hirai<br />

Farmacêutico bioquímico, diretor<br />

científico da BCQ consultoria e<br />

qualidade, membro da American Society<br />

of Microbiology e membro do CTT de<br />

microbiologia da Farmacopeia Brasileira.<br />

Telefone: 11 5539 6719<br />

E-mail: técnica@bcq.com.br<br />

sendo recomendado que todos os<br />

microrganismos isolados no produto<br />

ou excipiente sejam identificados de<br />

maneira a se avaliar a presença ou não<br />

de outros microrganismos patogênicos.<br />

A Anvisa considera que os métodos<br />

farmacopéicos ou compendiais são<br />

considerados validados, no entretanto,<br />

a adequabilidade do método na<br />

recuperação dos microrganismos deve<br />

ser estabelecida<br />

A qualidade microbiológica constitui<br />

um dos parâmetros essenciais para<br />

segurança, eficácia e aceitabilidade<br />

dos produtos farmacêuticos de<br />

uso oral. A evolução tecnológica<br />

no desenvolvimento e produção de<br />

medicamentos estabelecem critérios<br />

a serem seguidos na produção de<br />

medicamentos envolvendo desde às<br />

análises do produto até validações<br />

metodológicas. Estas validações<br />

devem seguir parâmetros definidos<br />

pelos compêndios oficiais. Outro<br />

aspecto a ser considerado na<br />

qualidade dos medicamentos refere-se<br />

ao uso adequado de conservantes que<br />

visam manter o produto farmacêutico<br />

dentro dos padrões microbiológicos<br />

durante o período de produção e na<br />

fase de utilização pelo consumidor.<br />

Para tanto deve-se lançar mão de<br />

neutralizantes capazes de neutralizar<br />

estes produtos. O protocolo de<br />

validação do teste de desafio de<br />

conservantes deve contemplar os<br />

parâmetros: precisão, exatidão,<br />

linearidade e robustez. Aspergillus<br />

brasiliensis ATCC 16404, Candida<br />

albicans ATCC <strong>102</strong>31, Escherichia coli<br />

ATCC 8739, Pseudomonas aeruginosa<br />

ATCC 9027 e Staphylococcus aureus<br />

ATCC 6538, devem ser utilizados como<br />

microrganismos teste e inoculados<br />

numa concentração de 10-30 UFC/<br />

placa ou 30- 300UFC/placa. O teste<br />

da eficácia do conservante foi realizado<br />

através da inoculação na amostra de<br />

concentrações microbianas conhecidas<br />

e avaliações periódicas (tempos


0,1,7,14 e 28 dias) da viabilidade dos<br />

microrganismos teste.<br />

A validação dos métodos de análise<br />

de Contagem Microbiana e Pesquisa<br />

de microrganismos específicos visa<br />

demonstrar que a substância em<br />

análise não interfere na metodologia<br />

e deve comprovar que o método de<br />

neutralização quando empregado<br />

é efetivo em inibir as propriedades<br />

antimicrobianas do mesmo<br />

(eficácia do agente neutralizante)<br />

sem impactar na recuperação dos<br />

microrganismos viáveis (toxicidade<br />

do agente neutralizante<br />

Recomendamos a utilização das<br />

seguintes cepas nas validações<br />

de contagem:<br />

Staphylococcus aureus (ATCC<br />

6538), Pseudomonas aeruginosa<br />

(ATCC 9027), Escherichia coli<br />

(ATCC 8739), Salmonella<br />

enterica ssp. enterica sorotipo<br />

typhimurium (ATCC 14028);<br />

Bacillus subtilis (ATCC 6633);<br />

Clostridium sporogenes (ATCC<br />

19404 ou ATCC 11437);<br />

Candida albicans (ATCC <strong>102</strong>31);<br />

Aspergillus brasiliensis (ATCC<br />

16404).<br />

A validação dos métodos de análise<br />

de contagem microbiana e pesquisa<br />

de patógenos visa demonstrar que o<br />

produto não interfere na metodologia.<br />

Deve comprovar que o método de<br />

neutralização quando empregado<br />

é efetivo, inibindo as propriedades<br />

antimicrobianas do mesmo (eficácia<br />

do agente neutralizante) sem impactar<br />

na recuperação dos microrganismos<br />

viáveis (toxicidade do agente<br />

neutralizante). As condições<br />

específicas do teste, incluindo<br />

diluentes utilizados, meios de cultura,<br />

tempo e temperatura de incubação,<br />

precisam ser padronizadas no estudo<br />

de validação e aplicadas integralmente<br />

nas análises de rotina.<br />

A validação deve ser realizada<br />

através da avaliação em triplicata do<br />

produto. Pode ser utilizado o mesmo lote<br />

(3 vezes) ou diferentes lotes do mesmo<br />

produto (1 vez cada lote perfazendo a<br />

triplicata). A validação com o mesmo<br />

lote de produto implica na utilização de<br />

diferentes lotes de meios de cultura e<br />

soluções e a execução do teste em 3<br />

dias diferentes (1 lote para cada dia).<br />

Vários conservantes, podem<br />

ser inativados quimicamente. Os<br />

compêndios descrevem alguns dos<br />

neutralizantes mais comumente<br />

utilizados. Existem no mercado, vários<br />

meios de cultura que possuem na<br />

sua formulação a presença destes<br />

inativantes o que facilita o trabalho do<br />

microbiologista. Podemos citar o caldo<br />

D/E Letheem e outros.<br />

Os antibióticos beta lactamicos<br />

podem ser inativados através de uma<br />

solução de penicilinase.<br />

Referências bibliográficas<br />

•Farmacopéia Brasileira 6º edição<br />

•Farmacopéia dos Estados Unidos da América USP 42<br />

•IVTnetwork.com/article/harmonized-microbial-<br />

-limits-testing-vlidation-strategies


Publieditorial<br />

25 anos Sensoglass<br />

38<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Fundada em novembro de 1994,<br />

pelo meu pai, Sr. Euclides Lopes,<br />

a Sensoglass Sensores Analíticos,<br />

tem a base de sua história formada<br />

muitos anos antes.<br />

Meu avô, Seu Adolpho Lopes, foi<br />

um dos primeiros vidreiros de São<br />

Paulo e teve uma sólida carreira<br />

na área. Foi ele quem despertou o<br />

interesse de meu pai pela vidraria,<br />

que logo mostrou habilidade no<br />

manuseio do vidro e aos 16 anos<br />

iniciou sua carreira como vidreiro.<br />

Jovem, cheio de curiosidade e<br />

talento, passou pelas maiores<br />

empresas do setor, até montar sua<br />

própria empresa, juntamente com<br />

seu pai e irmãos.<br />

Infelizmente, essa empreitada<br />

não trouxe grandes frutos e a<br />

empresa logo foi destituída. No<br />

entanto, certo de seu conhecimento<br />

e da necessidade de manter sua<br />

família, meu pai seguiu para mais<br />

uma aventura empreendedora,<br />

mudou-se para a Bahia. No entanto,<br />

Camaçari estava em decadência e<br />

logo voltamos para São Paulo, mais<br />

precisamente em São Bernardo do<br />

Campo. Lá as coisas foram ainda<br />

piores e em 1982 nos mudamos<br />

para Ribeirão Preto.<br />

Em parceria com um professor<br />

e outros empresários, meu pai<br />

iniciou o desenvolvimento e<br />

aprimoramento da fabricação de<br />

sensores de pH no Brasil. Iniciativa<br />

pioneira no país, onde até então,<br />

medição de pH só se realizava<br />

com sensores importados ou de<br />

empresas multinacionais. Ficamos<br />

por 9 anos em Ribeirão até que<br />

voltamos para a capital. A empresa<br />

onde meu pai veio trabalhar lhe<br />

proporcionou a pior experiência de<br />

todas. Inocente de como algumas<br />

pessoas do mundo corporativo<br />

são capazes de agir, mais uma<br />

vez deixou seu emprego e viu seu<br />

sonho desmoronar.<br />

Eu e o Kleber, meu irmão,<br />

estávamos com 17 e 15 anos,<br />

respectivamente, e tínhamos em<br />

nossos corações as histórias<br />

de nosso avô e pai. A ideia de<br />

empreender e voltar e ser vidreiro<br />

mexeu novamente com meu pai,<br />

e ele vendeu o único carro que<br />

tínhamos na época, um fusca<br />

76, e começou a busca por<br />

equipamentos, mesas e fornos<br />

para fundar em novembro de 1994,<br />

a Sensoglass Sensores Analíticos.<br />

Nome que tinha na cabeça desde<br />

que saiu de Ribeirão preto.<br />

Meu pai fazia os sensores,<br />

eu e Kleber nos dividíamos na<br />

montagem e teste. Sem muito<br />

conhecimento comercial e com<br />

poucos contatos, vendíamos<br />

pouco e nos desdobrávamos entre<br />

as necessidades familiares, da<br />

empresa e de meu pai que estava<br />

bem doente devido à uma doença<br />

reumática que lhe acometeu aos<br />

35 anos.<br />

Em 1997 teve que ser internado<br />

às pressas e tivemos que dividir<br />

nossas funções. O Kleber ficou<br />

responsável pela fabricação dos<br />

sensores e eu pela parte comercial<br />

e financeira.<br />

Aos poucos fomos nos acertando!<br />

Colocamos as contas em dia,<br />

ampliamos as vendas, fechamos<br />

algumas parcerias imprescindíveis<br />

e devagar começamos a redefinir a<br />

cara da empresa.<br />

Infelizmente, em abril de 2005,<br />

nosso pai se foi! Tenho em meu<br />

coração que ele estava feliz, não<br />

desistiu nem por um segundo<br />

e tinha conseguido realizar boa<br />

parte dos sonhos de sua vida!<br />

Tinha uma empresa promissora e<br />

filhos trabalhadores, convictos de<br />

seus ideais e alinhados com seus<br />

deveres como empreendedores.<br />

Em 2006 compramos o imóvel<br />

onde hoje está nossa empresa e<br />

iniciamos um novo percurso, nosso<br />

objetivo era tornar a Sensoglass<br />

a maior fabricante de sensores<br />

de pH, condutividade e ORP de<br />

Brasil! A Sensoglass começou<br />

a tomar forma da indústria que<br />

é hoje! Tínhamos 3 andares<br />

onde distribuímos a montagem,<br />

a produção e o departamento<br />

comercial e administrativo.<br />

No período entre 2006 e 2009<br />

nosso foco foi estruturar a empresa<br />

e criar um alicerce sólido para<br />

podermos crescer com segurança<br />

mesmo numa economia turbulenta.<br />

Em 2010 adotamos uma política<br />

comercial arriscada, deixamos de<br />

realizar vendas ao consumidor final<br />

e focamos toda nossa energia e<br />

atividade comercial no revendedor.<br />

Nesse momento o objetivo<br />

principal foi consolidar nossa<br />

marca no mercado como sinônimo<br />

de qualidade e versatilidade na<br />

fabricação de sensores de pH,<br />

condutividade e ORP. Definimos<br />

política claras de qualidade de<br />

nossos produtos, criamos um<br />

sistema eficiente de rastreabilidade<br />

das peças e iniciamos um novo<br />

momento. Desenvolvemos uma<br />

nova identidade visual e ampliamos<br />

nossa linha de produtos agregando<br />

equipamentos, soluções e<br />

periféricos, para medição de pH,<br />

condutividade e ORP.<br />

Em 2011 desenvolvemos nosso<br />

primeiro catálogo de produtos e


fizemos nossa primeira participação<br />

em uma feira do setor, a Analítica<br />

Latin América. Foi uma experiencia<br />

definitiva na estrutura de empresa.<br />

Nossos clientes e os usuários de<br />

nossos produtos puderam conhecer<br />

mais da Sensoglass. Deste<br />

momento em diante entendemos<br />

a necessidade de desenvolver<br />

novos produtos e entender as<br />

necessidades de nossos clientes,<br />

tanto do usuário final quanto de<br />

nossos revendedores. Entender o<br />

mercado brasileiro é fundamental<br />

para ser referência no Brasil.<br />

Participamos em todas as<br />

edições da feira Analítica desde<br />

então. Sempre trazendo novidades,<br />

seja na ampliação de nossa linha<br />

de produtos ou no desenvolvimento<br />

de novas ideias.<br />

Em 2013 voltamos para a<br />

Analítica com um novo modelo<br />

de sensor, o SC30, o primeiro<br />

eletrodo de pH nacional com<br />

sistema de referência retrátil. Esta<br />

peça possibilita a medição e pH<br />

em soluções de alta viscosidade,<br />

em tintas e em soluções altamente<br />

contaminantes e de alta sujidade.<br />

Seu sistema de referência pode<br />

ser aberto com um simples<br />

movimento no seu cabeçote.<br />

Assim, o seu eletrólito interno é<br />

escoado, o operador pode limpar<br />

as junções, que são de vidro, lavar<br />

tudo com água destilada, fechar a<br />

peça novamente, recarregar seu<br />

eletrólito e ter seu sensor de pH<br />

renovado totalmente.<br />

Já em 2015 nossa ênfase foi<br />

na ampliação da linha de produtos<br />

com a introdução de medidores e<br />

controladores industriais, sondas de<br />

imersão, transfluência e tipo “pipe”.<br />

Esses novos produtos surgem para<br />

atender uma demanda crescente<br />

no controle ambiental e também no<br />

controle de processos industriais.<br />

Em 2017 voltamos para a<br />

Analítica com uma solução sem<br />

precedentes no mercado nacional:<br />

desenvolvemos o primeiro<br />

transmissor de pH via bluetooth<br />

fabricado no Brasil. Versátil e de<br />

baixo custo, tem como objetivo<br />

facilitar a medição de pH com<br />

qualidade, segurança, velocidade<br />

de resposta e recursos inovadores.<br />

Além de poder usar qualquer<br />

sensor de pH com conexão BNC,<br />

não é necessário ter um pH-metro,<br />

apenas um celular ou tablet com<br />

sistema operacional Android. O<br />

app é gratuito e autoexplicativo.<br />

As funcionalidades são inúmeras,<br />

desde alterações na cor e tamanho<br />

da fonte até definição de data e hora<br />

para iniciar uma leitura, gravação<br />

de dados, nomeação de pontos,<br />

estabelecimento de frequência,<br />

entre outras. Também é possível<br />

definir até 5 pontos de calibração<br />

com 1, 2 e até 3 casas decimais.<br />

Tudo isso de forma simples e com<br />

a possibilidade de enviar os dados<br />

coletados por e-mail.<br />

Em 2019 não será diferente,<br />

teremos novidades sim! Um novo<br />

pH-metro, mais moderno, com<br />

novas funcionalidades, altíssima<br />

qualidade de leitura, velocidade e<br />

repetibilidade, além de um display<br />

moderno retro iluminado, saída<br />

USB, entre outras.<br />

Inovação, criatividade,<br />

pioneirismo e principalmente<br />

confiança no Brasil! Essa é<br />

a Sensoglass, uma empresa<br />

de capital 100% nacional, de<br />

estrutura familiar, que iniciou suas<br />

atividades no quintal de casa,<br />

com muito suor, muito trabalho,<br />

seriedade e responsabilidade e<br />

hoje vem comemorar 25 anos de<br />

sua história!!<br />

www.sensoglass.com.br<br />

11 29252-7828 / 2991-4206<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

39


40<br />

Em foco Científico<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Gestão de Higiene em Incubatórios e<br />

processos Avículas usando<br />

Bioluminescência de ATP.<br />

o de Higiene em Incubatórios e processos Avículas usando<br />

Bioluminescência de ATP.<br />

Aplicação do monitoramento de ATP para resposta imediata sobre o nível de limpeza<br />

e desinfecção de incubatórios.<br />

o do monitoramento de ATP<br />

posta imediata sobre o nível de<br />

e desinfecção de incubatórios.<br />

os de Controle<br />

lógico e<br />

ógica de<br />

s usando swabs<br />

te satisfatórios<br />

arão sendo uma<br />

a fundamental<br />

oles de<br />

de<br />

ios.<br />

Os métodos de Controle<br />

Microbiológico e contagem<br />

microbiológica de superfícies usando<br />

swabs são bastante satisfatórios e<br />

continuarão sendo uma ferramenta<br />

fundamental nos controles de<br />

eficiência de incubatórios<br />

Os inconvenientes ligados a essas<br />

técnicas já são bastante conhecidos,<br />

tais como:<br />

enientes ligados a) a essas Dificuldade técnicas de fazer já são as<br />

onhecidos, tais como: análises dentro da empresa por<br />

falta de laboratório;<br />

dade de fazer as análises b) Pouca reprodutibilidade na dentro analítica; da<br />

or falta de laboratório; c) Demora de resultados;<br />

d)Desvios inerentes à contagem<br />

reprodutibilidade<br />

bacteriana<br />

analítica;<br />

em placas.<br />

a de resultados; f) Apenas medem eficiência dos<br />

s inerentes a à contagem<br />

desinfetantes,<br />

bacteriana<br />

mas não medem<br />

em<br />

eficiência dos detergentes no<br />

processo de limpeza.<br />

Uma solução integrada para<br />

medem eficiência dos desinfetantes,<br />

edem eficiência dos detergentes no<br />

de limpeza.<br />

detectar resíduos de matéria<br />

orgânica e microrganismos<br />

nas superfícies.<br />

Uma solução para atender as<br />

necessidades mencionadas acima<br />

solução integrada para detectar<br />

síduos de matéria orgânica e<br />

crorganismos nas superfícies.<br />

é o método de Bioluminescência de<br />

ATP (Adenosina Trifosfato) pois os<br />

ução para atender as necessidades<br />

Abaixo compartilho um passo a passo para<br />

aAplicação do sistema Lightning MVP ICON®<br />

swabs detectam a matéria orgânica<br />

total (resíduos + microrganismos).<br />

A correlação não é direta, mas<br />

permite ver a tendência de<br />

crescimento Passo entre 1- a disponibilidade Identificar pontos<br />

de matéria orgânica e o aumento<br />

da contagem Os pontos de microrganismos. de testes serão os mesmos da contagem<br />

Tendência<br />

microbiológica<br />

ATP vs<br />

e pode-se adicionar outros para<br />

Contagem monitoramento Mesófilos esporádico. Os nomes de cada ponto<br />

serão escritos via software e transferidos para o<br />

ATP UFC<br />

4.1<br />

luminometro.<br />

10 9<br />

3.3 10 7<br />

3.0 10 5<br />

2.5 10 3<br />

2.0 10 3<br />

1.3 10 2<br />

Abaixo compartilho um passo<br />

a passo para aplicação do<br />

sistema Lightning MVP ICON ®<br />

Passo 1- Identificar pontos<br />

Os pontos de testes serão os<br />

mesmos da contagem microbiológica<br />

e pode-se adicionar outros para<br />

monitoramento esporádico. Os<br />

nomes de cada ponto serão escritos<br />

via software e transferidos para o<br />

luminômetro. (vide foto 1)<br />

Passo 2- Realizando as análises<br />

Após as limpezas, faz-se os swabs dos pontos<br />

estabelecidos. O objetivo é buscar resultados abaixo de<br />

3.0 URL (Unidades Relativas de Luz) pois corresponde<br />

aà sensibilidade do sistema indicando ausência de ATP<br />

e, portanto, uma limpeza total. masContudo, podem<br />

ocorrem pontos nos quais que esse limite não possade<br />

ser alcançado pelo processo de limpeza atual. Para estes<br />

casos toma-se a decisão de mudar o processo de<br />

limpeza, ou, caso essa mudança não seja possíve<br />

mudar a escala para aceitar o valor de RLU mínimo que<br />

Foto 2<br />

a atual limpeza conseguiu atingir.<br />

Passo 2- Realizando as análises<br />

Após as limpezas, faz-se os swabs<br />

dos pontos estabelecidos. O objetivo<br />

é buscar resultados abaixo de 3.0<br />

URL (Unidades Relativas de Luz)<br />

pois corresponde à sensibilidade<br />

do sistema indicando ausência de<br />

ATP e, portanto, uma limpeza total.<br />

Contudo, podem ocorrem pontos<br />

nos quais esse limite não possa ser<br />

alcançado pelo processo de limpeza<br />

atual. Para estes casos toma-se a<br />

decisão de mudar o processo de<br />

limpeza, ou, caso essa mudança não<br />

seja possível, mudar a escala para<br />

aceitar o valor de RLU mínimo que a<br />

atual limpeza conseguiu atingir.<br />

Os resultados são mostrados de<br />

duas formas: URL (Unidades Relativas<br />

de Luz) diretamente e também<br />

convertidos à escala Logarítmica<br />

facilitando a identificação do limite<br />

de sensibilidade do método. Valor<br />

abaixo de 2.5 é o branco do sistema,<br />

portanto valores maiores que 3.0<br />

indicam que a luz gerada na reação<br />

do swabs provém de resíduos


de ATP coletados na superfície,<br />

portanto esta superfície tem o RISCO<br />

de multiplicação microbiológica.<br />

Passo 3- Transferir resultados e<br />

relatórios<br />

Após realizar as leituras, levar<br />

o Lightning MVP ICON® para<br />

conectar ao computador. Os<br />

resultados são transferidos assim<br />

que o equipamento é conectado ao<br />

computador. (vide foto 2)<br />

Diversos relatórios podem<br />

ser gerados de acordo com a<br />

necessidade do usuário. O relatório<br />

mais útil é o relatório de Falhas no<br />

qual podemos observar quais os<br />

pontos que apresentam falhas mais<br />

frequentes e, portanto, os pontos que<br />

devem ser verificados e qual a razão<br />

da incidência de falhas. (vide tabela 2)<br />

CONCLUSÃO<br />

Mais de 5000 swabs foram<br />

realizados neste estudo para avaliar<br />

a eficiência de limpeza de vários<br />

incubatórios comparados com<br />

swabs microbiológicos, gerando a<br />

tabela 1. Os resultados indicaram<br />

que o uso da técnica de ATP permite<br />

reduzir a contagem microbiológica<br />

nos incubatórios e também nas<br />

áreas de processamento.<br />

A eficiência da aplicação dessa<br />

técnica também permitiu uma<br />

melhora significativa nas boas<br />

práticas de fabricação por meio da<br />

educação efetiva de funcionários<br />

já que eles puderam ver em<br />

tempo real os resultados de seus<br />

procedimentos de limpeza.<br />

José de Fabio médico<br />

veterinário e Luis H. da Costa<br />

Gerente de Field marketing<br />

América Latina da<br />

Merck KGaA Darmstadt<br />

luis.costa@merckgroup.com<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

41


Em Foco Científico<br />

A Contaminação no Cultivo Celular: Boas<br />

práticas e o que buscar em uma<br />

incubadora de CO2<br />

42<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

A contaminação biológica é uma<br />

questão séria para todo laboratório<br />

de cultura de células. Com<br />

implicações para a confiabilidade<br />

dos dados resultantes, é vital que<br />

a ocorrência de contaminação seja<br />

mantida a um mínimo absoluto.<br />

Vamos analisar aqui o uso da<br />

incubadora de CO2 e seu papel em<br />

fornecer um ambiente seguro, livre<br />

de quaisquer microorganismos<br />

potencialmente contaminantes.<br />

Ambiente Ideal<br />

A cultura de células depende do<br />

uso de incubadoras para fornecer<br />

as condições certas para manter<br />

as células vivas. A incubadora<br />

de CO2 visa especificamente<br />

simular as condições fisiológicas<br />

dos mamíferos. Portanto,<br />

a incubadora combina os<br />

elementos necessários para as<br />

células se desenvolverem: uma<br />

temperatura estável em 37 ° C<br />

(98,6 ° F), um pH controlado de<br />

7,4 a 7,6 balanceado com um<br />

nível de CO2 controlado e uma<br />

alta umidade relativa de 95%.<br />

Infelizmente, o ambiente ideal<br />

para células mamárias também<br />

fornece um ambiente ideal para<br />

uma variedade de contaminantes<br />

biológicos que são flora normal<br />

dentro e sobre nossos corpos.<br />

Por isso que é tão importante<br />

entender as boas práticas de<br />

laboratório e como escolher o<br />

equipamento certo pode ajudar<br />

a reduzir a contaminação.<br />

Certas incubadoras de CO2, por<br />

exemplo, foram projetadas para<br />

reduzir a contaminação e podem<br />

fazer uma diferença real no<br />

ambiente do laboratório.<br />

Fazendo certo: Boas<br />

práticas de laboratório<br />

Boas práticas de laboratório<br />

são a maneira mais eficaz de<br />

prevenir a contaminação. Ao usar<br />

um jaleco com punhos elásticos<br />

para cobrir as roupas de rua,<br />

lavar as mãos cuidadosamente<br />

antes de iniciar qualquer<br />

trabalho com células e usar luvas<br />

descartáveis, os trabalhadores<br />

podem reduzir muito o potencial<br />

de contaminação. Tanto quanto<br />

possível, os culturistas também<br />

devem evitar tocar em itens<br />

como maçanetas, telefones,<br />

calculadoras, etc .; evite usar<br />

jóias; e amarre o cabelo comprido.<br />

Alguém que sofre de um resfriado<br />

ou outra infecção respiratória,<br />

deve usar uma máscara facial<br />

para minimizar o potencial de<br />

disseminação da infecção.<br />

As áreas de trabalho e os<br />

topos das geladeiras, freezers,<br />

armários e bancos devem ser<br />

mantidos limpos, organizados<br />

e livres de poeira. Os pisos<br />

devem ser limpos regularmente,<br />

especialmente os cantos, para<br />

minimizar a poeira e a sujeira<br />

que circularão como resultado<br />

do tráfego na sala. Além disso, o<br />

equipamento de laboratório (por<br />

exemplo, pipeta, vortex, banho de<br />

água, centrífuga) deve ser limpo e<br />

verificado regularmente quanto a<br />

sinais de contaminação.<br />

Não há substituto para a técnica<br />

asséptica adequada. Culturas e<br />

mídia devem ser abertas apenas<br />

no gabinete de biossegurança e<br />

não devem ser compartilhadas<br />

entre o pessoal. Uma rota comum<br />

de contaminação é a entrada<br />

por uma “ponte” líquida que se<br />

forma quando uma gota de meio<br />

de cultura permanece entre o<br />

recipiente de cultura e sua tampa<br />

ou no pescoço de uma garrafa de<br />

meio de cultura. Não é incomum<br />

que os trabalhadores de laboratório<br />

relaxem sua técnica após um<br />

período sem contaminação.<br />

A incubadora de CO2, como<br />

o lar de suas células cultivadas,<br />

é um ponto-chave onde as boas<br />

práticas de laboratório devem<br />

ser mantidas. Lembre-se de<br />

que o ambiente perfeito para<br />

as células mamárias também é<br />

um ambiente convidativo para<br />

os companheiros microbianos.<br />

Uma vez que a rota de entrada<br />

para qualquer contaminador da<br />

incubadora é através da porta<br />

aberta, um sistema de trabalho<br />

precisa ser estabelecido para<br />

manter as aberturas das portas<br />

no mínimo.<br />

Tente limitar o número de<br />

pessoas que compartilham uma<br />

incubadora para reduzir as fontes<br />

de contaminação. Defina um<br />

procedimento de limpeza padrão<br />

e regular (semanal ou mensal) e<br />

limpe imediatamente qualquer<br />

derramamento usando 70% de álcool.<br />

Desenho da incubadora:<br />

mantendo a contaminação<br />

sob controle<br />

O projeto da incubadora de CO2<br />

pode ser um fator importante na<br />

redução da contaminação por<br />

agentes biológicos. Há uma série


incubadora, ela pode eliminar a necessidade de<br />

elimina o risco de contaminação “residente”.<br />

de recursos úteis que simplificam<br />

a limpeza e fornecem proteção<br />

contínua contra contaminação<br />

durante o uso rotineiro. Essas<br />

capacidades diferenciam a<br />

escolha da incubadora, e é<br />

importante reconhecer que opções<br />

similares de fabricantes diferentes<br />

não fornecerão necessariamente<br />

os mesmos resultados.<br />

Fácil de limpar<br />

Quando a incubadora é fácil<br />

de limpar e apresenta superfícies<br />

internas mínimas, a presença de<br />

micróbios pode ser controlada<br />

de maneira significativa.<br />

Uma incubadora com cantos<br />

arredondados elimina brechas<br />

e bordas onde os micróbios<br />

podem se esconder e prosperar.<br />

As superfícies eletro-polidas<br />

removem minúsculas depressões<br />

que, de outro modo, serviriam<br />

como buracos para os germes.<br />

Existem algumas boas regras a<br />

seguir ao limpar uma incubadora:<br />

• Remova todas as culturas da<br />

incubadora e desligue-a.<br />

•Remova todos os componentes<br />

internos separados do incubador<br />

e limpe-os com um desinfetante<br />

com sabão.<br />

• Esterilize todas as partes<br />

removíveis em uma autoclave.<br />

• Limpe cuidadosamente todas<br />

as superfícies internas e, em<br />

seguida, aplique um desinfetante<br />

em todas as superfícies e<br />

deixe secar. Qualquer resíduo<br />

remanescente pode ser removido<br />

usando água destilada.<br />

• Limpe todas as superfícies com<br />

álcool a 70% e deixe secar ao ar.<br />

• Desinfetar as portas externas<br />

e alças da incubadora usando<br />

álcool 70 por cento.<br />

Se houver uma bandeja de<br />

água, adicionar uma solução<br />

antimicrobiana segura à água<br />

é uma boa ideia. Use água<br />

destilada na bandeja e troque a<br />

cada semana. Certifique-se de<br />

usar luvas e um jaleco durante<br />

todo o procedimento de limpeza<br />

para minimizar a introdução de<br />

novos contaminantes.<br />

Desinfecção com alta<br />

temperatura<br />

Uma opção conveniente<br />

disponível em algumas incubadoras<br />

é um ciclo automatizado de<br />

desinfecção de calor seco ou<br />

calor úmido. A maioria destes são<br />

projetados para serem executados<br />

durante a noite com uma<br />

incubadora vazia. A desinfecção<br />

por alta temperatura oferece<br />

uma maneira eficaz de garantir<br />

que o interior da incubadora<br />

esteja livre de germes quando<br />

as células entram pela primeira<br />

vez na incubadora após um ciclo<br />

de limpeza. Existem diferentes<br />

opções disponíveis de diferentes<br />

fabricantes, mas nem todas são<br />

similarmente eficazes e os usuários<br />

devem decidir qual opção melhor<br />

atenderá às suas necessidades.<br />

Embora o ciclo de desinfecção não<br />

elimine a necessidade de limpar<br />

rotineiramente a incubadora,<br />

ela pode eliminar a necessidade<br />

de autoclavar os componentes<br />

internos separadamente e elimina o<br />

risco de contaminação “residente”.<br />

Filtração de ar<br />

Uma característica popular<br />

disponível em algumas<br />

incubadoras de CO2 é um filtro<br />

HEPA, que irá filtrar o ar interno,<br />

removendo micróbios, partículas,<br />

aerossóis e até, em alguns casos,<br />

produtos químicos orgânicos<br />

voláteis. Um filtro HEPA Classe<br />

100 deve fornecer rapidamente<br />

a qualidade do ar de uma<br />

sala limpa, para que qualquer<br />

Filtração de ar<br />

Uma característica popular disponível em algum<br />

ar interno, removendo micróbios, partículas, ae<br />

orgânicos voláteis. Um filtro HEPA Classe 100 de<br />

limpa, para que qualquer contaminação que ent<br />

contaminação que entre pela<br />

porta seja removida.<br />

Considere o o tempo tempo necessário necessário para obter a máx<br />

para especialmente obter a máxima se as qualidade aberturas frequentes das p<br />

do ar após a abertura de uma<br />

pode variar dependendo do fabricante. Os filtro<br />

porta, especialmente se as<br />

aberturas substituídos frequentes regularmente das portas (ou seja, a cada seis m<br />

forem inevitáveis. Esse tempo<br />

O sistema in-chamber HEPA envolve as<br />

culturas com qualidade de ar tipo sala<br />

limpa da Classe 100 (ISO Class 5).<br />

de recuperação pode variar<br />

dependendo do fabricante. Os<br />

filtros HEPA requerem pouca<br />

manutenção, mas devem ser<br />

substituídos regularmente (ou<br />

seja, a cada seis meses) para<br />

obter melhores resultados.<br />

Superfícies antimicrobianas<br />

Historicamente, o cobre tem<br />

sido usado como uma maneira<br />

de controlar a contaminação<br />

microbiana, incluindo bactérias,<br />

vírus e fungos. O cobre pode<br />

inativar enzimas e danificar<br />

proteínas na célula, uma vez<br />

que os íons Cu2 + penetram nos<br />

poros das membranas celulares<br />

e reagem com os grupos -SH<br />

das enzimas, alterando assim a<br />

estrutura das proteínas. O aço<br />

O sistema intipo<br />

sala limp<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

43


exposição inadvertida ao ambiente externo. Uma porta interna hermeticamente dividida ajudará ainda<br />

mais a minimizar a exposição e acelerar a recuperação para definir as condições após a abertura de uma<br />

porta. Essa porta interna dividida pode oferecer três ou seis portas menores separadas que permitem o<br />

acesso a seções específicas da incubadora sem perturbar outras áreas. A porta interna dividida reduz<br />

qualquer oportunidade de entrada de microrganismos na incubadora e minimiza a perda de calor,<br />

atmosfera e umidade da incubadora.<br />

reus resistente à metililina em apenas 1,5 horas. Ligas contendo menos cobre<br />

a resposta muito mais lenta e um efeito antimicrobiano consideravelmente<br />

Em Foco Científico<br />

gumas incubadoras de CO2 oferecem uma opção de interiores de cobre para<br />

aisquer germes que possam entrar na incubadora quando a porta é aberta. C<br />

enas 100 por cento de cobre puro eliminará contaminantes microbianos de f<br />

inoxidável e o alumínio não inibem a vida microbiana<br />

e as ligas com um teor mínimo de cobre, mostram<br />

um benefício muito menor. O efeito antimicrobiano<br />

está diretamente relacionado à quantidade e<br />

qualidade do cobre utilizado. O cobre puro tem<br />

provado ser o material antimicrobiano mais eficaz,<br />

com capacidade de inativar o Staphylococcus aureus<br />

resistente à metililina em apenas 1,5 horas. Ligas<br />

contendo menos cobre, como latão, mostram uma<br />

resposta muito mais lenta e um efeito antimicrobiano<br />

consideravelmente menor.<br />

Algumas incubadoras de CO2 oferecem uma opção<br />

de interiores de cobre para inibir o crescimento de<br />

quaisquer germes que possam entrar na incubadora<br />

quando a porta é aberta. Como mencionado acima,<br />

apenas 100 por cento de cobre puro eliminará<br />

contaminantes microbianos de forma eficaz em<br />

minutos. Os íons Cu2 + no cobre sólido não serão<br />

transportados pelo ar, portanto as culturas em pratos<br />

e frascos não estão em risco. Esta é uma ótima<br />

maneira de ter proteção antimicrobiana contínua na<br />

incubadora de cultura de células que irá durar a vida<br />

da incubadora, exigindo manutenção mínima.<br />

Proteção contra ambiente externo<br />

A maioria das incubadoras vem com uma porta<br />

interna de vidro sólido para proteger as amostras da<br />

exposição inadvertida ao ambiente externo. Uma porta<br />

interna hermeticamente dividida ajudará ainda mais a<br />

minimizar a exposição e acelerar a recuperação para<br />

definir as condições após a abertura de uma porta. Essa<br />

s íons Cu2 + no cobre sólido não serão transportados<br />

menores separadas que<br />

pelo<br />

permitem<br />

ar,<br />

o acesso<br />

portanto<br />

a seções<br />

as cult<br />

específicas da incubadora sem perturbar outras áreas.<br />

A porta interna dividida reduz qualquer oportunidade de<br />

o estão em risco. Esta é uma ótima maneira entrada de de microrganismos ter proteção na incubadora antimicrobiana e minimiza a c<br />

perda de calor, atmosfera e umidade da incubadora.<br />

cultura de células que irá durar a vida da incubadora, Fonte de água externa exigindo manutenção m<br />

Proteção contra ambiente externo<br />

porta interna dividida pode oferecer três ou seis portas<br />

A água é necessária para a vida, incluindo, é claro,<br />

micróbios. Enquanto eles desfrutam da atmosfera quente<br />

e úmida dentro da incubadora de CO2, a bandeja de água<br />

é especialmente convidativa. Compostos antimicrobianos,<br />

fio de cobre e até moedas são frequentemente adicionados<br />

ao recipiente de água. Laboratórios com aplicações<br />

maioria das incubadoras vem com uma porta<br />

avançadas<br />

interna<br />

ou amostras<br />

de<br />

particularmente<br />

vidro<br />

valiosas<br />

sólido<br />

também<br />

para pro<br />

podem considerar um projeto de incubadora que mova a<br />

fonte de água do umidificador para fora da incubadora,<br />

posição inadvertida ao ambiente externo. removendo Uma assim porta totalmente interna essa fonte de hermeticament<br />

contaminação<br />

do interior da incubadora.<br />

ais a minimizar a exposição e acelerar a recuperação para definir as condições<br />

Conclusão: Lutando uma batalha vencedora<br />

rta. Essa porta interna dividida pode oferecer A contaminação três ou biológica seis das portas culturas de menores células sep<br />

é um problema ocasional para todos os usuários de<br />

esso a seções específicas da incubadora sem<br />

cultura<br />

perturbar<br />

celular. A contaminação<br />

outras<br />

custa<br />

áreas.<br />

milhões de<br />

A porta<br />

reais em tempo perdido e materiais a cada ano, o que<br />

poderia ser gasto em pesquisa e desenvolvimento.<br />

alquer oportunidade de entrada de microrganismos Embora a contaminação na incubadora da cultura de células e minimiz<br />

mosfera e umidade da incubadora.<br />

não possa ser totalmente eliminada, porque os<br />

micróbios são nossos constantes companheiros,<br />

processos cuidadosamente controlados podem ser<br />

implementados para reduzir o impacto de um episódio.<br />

Boa técnica asséptica, um laboratório limpo e uma<br />

compreensão das rotas de contaminação, incluindo a<br />

entrada na própria incubadora de CO2, são cruciais.<br />

Os fabricantes de incubadoras de CO2 são parceiros<br />

no processo e agora oferecem muitas opções que<br />

ajudam a minimizar a contaminação da incubadora.<br />

Superfícies antimicrobianas<br />

Historicamente, o cobre tem sido usado como uma maneira de controlar a contaminação microbiana,<br />

incluindo bactérias, vírus e fungos. O cobre pode inativar enzimas e danificar proteínas na célula, uma<br />

vez que os íons Cu2 + penetram nos poros das membranas celulares e reagem com os grupos -SH das<br />

enzimas, alterando assim a estrutura das proteínas. O aço inoxidável e o alumínio não inibem a vida<br />

microbiana e as ligas com um teor mínimo de cobre, mostram um benefício muito menor. O efeito<br />

antimicrobiano está diretamente relacionado à quantidade e qualidade do cobre utilizado. O cobre puro<br />

tem provado ser o material antimicrobiano mais eficaz, com capacidade de inativar o Staphylococcus<br />

aureus resistente à metililina em apenas 1,5 horas. Ligas contendo menos cobre, como latão, mostram<br />

uma resposta muito mais lenta e um efeito antimicrobiano consideravelmente menor.<br />

Algumas incubadoras de CO2 oferecem uma opção de interiores de cobre para inibir o crescimento de<br />

quaisquer germes que possam entrar na incubadora quando a porta é aberta. Como mencionado acima,<br />

apenas 100 por cento de cobre puro eliminará contaminantes microbianos de forma eficaz em minutos.<br />

Os íons Cu2 + no cobre sólido não serão transportados pelo ar, portanto as culturas em pratos e frascos<br />

não estão em risco. Esta é uma ótima maneira de ter proteção antimicrobiana contínua na incubadora<br />

de cultura de células que irá durar a vida da incubadora, exigindo manutenção mínima.<br />

Proteção contra ambiente externo<br />

A maioria das incubadoras vem com uma porta interna de vidro sólido para proteger as amostras da<br />

Gustavo Ricieri<br />

Especialista de produtos América do Sul<br />

Thermo Fisher Scientific<br />

Email: produtosdelaboratorio@<br />

thermofisher.com<br />

44


- Workshops<br />

- Demonstração de equipamentos<br />

- Técnicos Especializados<br />

VISITE O NOSSO<br />

EO19<br />

ESTANDE!<br />

www.lasdobrasil.com.br<br />

comercial@lasdobrasil.com.br<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

45


Em Foco Científico<br />

Vantagens da cromatografia de partição<br />

centrífuga para purificação do Canabidiol (CPC)<br />

46<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

INTRODUÇÃO<br />

O canabidiol (CBD) é um<br />

canabinóide não psicótropico<br />

obtido a partir da Cannabis sativa<br />

L (Cannabaceae).<br />

Pesquisadores tem mostrado<br />

que as propriedades do CBD<br />

medicinal podem ser utilizadas<br />

para vários tratamentos incluindo<br />

dor, inflamação, epilepsia e<br />

câncer 1,2. No ano passado, o<br />

FDA americano (Food and Drug<br />

Administration) aprovou a primeira<br />

droga derivada de cannabis<br />

(Epidiolex®) para tratar crianças<br />

com formas raras de epilepsia.<br />

Mudanças no status legal da<br />

cannabis para uso medicinal,<br />

junto com o aumento do número<br />

de aplicações do CBD, têm<br />

resultado no rápido aumento da<br />

demanda de CBD ultrapuro. Assim<br />

sendo, é fundamental desenvolver<br />

produtos padronizados de CBD<br />

livre de componentes indesejados<br />

para garantir a segurança do<br />

paciente. Os produtores de CBD<br />

requerem métodos eficientes,<br />

economicamente viável, que<br />

tenham alto rendimento e livre<br />

de impurezas. Neste artigo,<br />

descreveremos um método<br />

rápido e reprodutível para<br />

purificação em larga escala do<br />

CBD puro usando Cromatografia<br />

de partição centrífuga (CPC).<br />

O DESAFIO DE PRODUZIR<br />

CBD ULTRAPURO<br />

A utilização de métodos<br />

cromatograficos para purificação<br />

de produtos naturais pode<br />

ser muito desafiadora devido<br />

à natureza complexa do<br />

material inicial. O óleo cru de<br />

cannabis contém cerca de 400<br />

componentes potencialmente<br />

ativos. Os fitocanabinoides são<br />

compostos achados na resina<br />

pegajosa dos tricomas, que<br />

recobre densamente a superfícies<br />

de inflorecências fêmeas e num<br />

menor grau a folhagem das<br />

plantas macho e fêmeas do<br />

cânhamo. Para o uso seguro do<br />

CBD em possíveis tratamentos,<br />

ele deve ser purificado dos<br />

produtos indesejados do extrato<br />

de cânhamo como por exemplo<br />

tetrahidrocanabinol (THC), o<br />

principal composto químico<br />

psicoativo na planta.<br />

Enquanto as técnicas de<br />

cromatografia tradicional, como<br />

a cromatografia liquida de alta<br />

eficiência (HPLC) em escala<br />

preparativa e a cromatografia<br />

“flash” são efetivas para outras<br />

aplicações, elas nem sempre<br />

são adaptáveis para purificação<br />

de CDB em larga escala. A razão<br />

principal deve-se ao fato de<br />

que a purificação do CBD por<br />

esses métodos ser um processo<br />

em duas etapas que requer<br />

uso de resina de sílica, e de<br />

materiais de consumo caros que<br />

têm que ser substituídos com<br />

frequência devido à absorção<br />

irreversível de uma variedade de<br />

compostos durante o processo<br />

de separação. Além disso,<br />

esses métodos usam grandes<br />

quantidades de solventes para<br />

eluir os compostos naturais.<br />

Esses fatores fazem com que<br />

o uso de ferramentas como<br />

HPLC ou flash sejam processos<br />

demorados e tenham custos<br />

proibitivos para produção em<br />

larga escala.<br />

O QUE É CPC?<br />

CPC é uma técnica de<br />

purificação líquida que não<br />

requer uso de fases sólidas<br />

tradicionais como a sílica. Em vez<br />

disso, utiliza duas fases líquidas<br />

imiscíveis. Uma funciona como<br />

fase móvel ou do eluente e a<br />

outra como fase estacionária,<br />

que substitui a coluna de sílica<br />

da cromatografia flash ou HPLC.<br />

A fase estacionária é retida numa<br />

coluna por um campo centrífugo<br />

gerado pela rotação da coluna<br />

do CPC. Uma vez injetado, os<br />

compostos que serão purificados<br />

são eluidos pelo fluxo da fase<br />

móvel de acordo com seus<br />

coeficientes de partição definido<br />

pelas afinidades relativas para<br />

cada uma das fases líquidas do<br />

CPC (Figura 1).<br />

As colunas reutilizáveis do<br />

CPC consistem em vários discos<br />

empilhados, cada um conectado<br />

com várias células gêmeas ligadas<br />

por ductos. Essa configuração<br />

propicia melhor retenção da fase<br />

estacionária, permite maiores<br />

taxas de eluição e melhora os<br />

tempos de separação.


C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

principle behind CPC.pdf 1 8/19/19 3:50 PM<br />

001 003 005 007 009 011 013 015 017 019 021 023 025 027 029 031 033 035 037 039 041 043 045 047<br />

002 004 006 008 010 012 014 016 018 020 022 024 026 028 030 032 034 036 038 040 042 044 046<br />

de não existir absorção irreversível de compostos.<br />

E mais, o CPC usa quantidades significantemente<br />

menores de solventes, resultando em redução de<br />

custos de consumíveis.<br />

VANTAGENS DO CPC PARA PURIFICAÇÃO DO<br />

CBD<br />

O CPC oferece numerosos benéficios para a<br />

purificação do CBD. Pode ser usado para purificar<br />

misturas complexas como o extrato cru de canabis<br />

em apenas uma etapa. Devido à fase líquida<br />

estacionária, as colunas do CPC não precisam ser<br />

substituídas como as colunas tradicionais de sílica<br />

ou os cartuchos usados no HPLC preparativo ou na<br />

cromatografia “flash”. A coluna do CPC pode ser<br />

carregada com diferentes solventes para criar a<br />

coluna necessária reduzindo custo enormemente. Os<br />

parâmetros de purificação podem ser ajustados de<br />

acordo com o composto alvo ou nível de purificação<br />

desejada para obter extrato livre de THC, altamente<br />

purificado fitocanabinoides ou produtos de grau<br />

farmacêutico.<br />

O CPC é também facilmente escalonável para<br />

processar desde miligramas até quilogramas do<br />

produto eficientemente, enquanto o HPLC preparativo<br />

ou a cromatografia flash podem necessitar de<br />

mudanças substanciais na fase estacionária para<br />

otimizar a metodologia de purificação quando se muda<br />

para larga escala.<br />

Uma outra vantagem importante do CPC, além<br />

da possibilidade de trabalhar com altas taxas de<br />

eluição, e, portanto, corridas mais rápidas, é o fato<br />

mAU EXTRACT A 4.1% (01)<br />

5004.0<br />

THC CBD<br />

5003.0<br />

5002.0<br />

5001.0<br />

5000.0<br />

4999.0<br />

4998.0<br />

4007.0<br />

4996.0<br />

4995.0<br />

4994.0<br />

4993.0<br />

00:00 02:00 04:00 06:00 08:00 10:00 12:00 14:00 16:00 18:00<br />

Figura 2 : Purificação de CBD e THC a partir de canabis<br />

utilizando o Sistema de Purificação Gilson CPC 250 PRO e PLC<br />

2250<br />

%<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

00<br />

ALTAS TAXAS DE ECUPERAÇÃO DE CBD PURO<br />

USANOD CPC<br />

Além da redução de custos e economia de<br />

tempo, os produtores necessitam um método de<br />

alto rendimento que fornece um produto ultrapuro<br />

e com alta taxa de recuperação. Para demonstrar<br />

os benefícios do CBD purificado por CPC, 5 g de<br />

extrato cru de cânhamo foram injetados num CPC<br />

250 PRO e num sistema de purificação PLC 2250<br />

da Gilson (Figura 2). Usando este método de etapa<br />

única, foram obtidos 205 mg de CBD com pureza<br />

superior a 99%, determinada por análise em HPLC.<br />

RESUMO<br />

As aplicações e usos médicos do CBD têm<br />

aumentado recentemente e sendo assim, a<br />

demanda do CBD puro continuará a crescer. Os<br />

produtores precisam de um método eficiente e<br />

viável economicamente para atender a demanda. O<br />

CPC oferece alto rendimento, pureza e é adaptável<br />

da escala laboratorial para a escala industrial.<br />

Eliminando a necessidade de coluna de sílica e<br />

reduzindo enormemente o uso de solventes, o CPC é<br />

uma abordagem mais econômica para purificação de<br />

CBD que as tradicionais técnicas de cromatografia.<br />

REFERÊNCIAS BIOGRAFICAS<br />

1.RUSSO, E.B. (2017) Cannabidiol claims and<br />

misconceptions. Trends Pharm. Sci. Disponível em:<br />

http://dx.doi.org/10.1016/j.tips.2016.12.004. Acesso em<br />

12/08/2019<br />

2.ZHORNITSKY, S. and Potvin, S. (2012) Cannabidiol<br />

in humans: the quest for therapeutic targets.<br />

Pharmaceuticals. Disponível em: http://dx.doi.<br />

org/10.3390/ph5050529. Acesso em 12/08/2019<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

47


48<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19


REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

49


Em Foco<br />

Máxima precisão para manipulação de líquidos<br />

Qualidade com as Pipetas sorológicas da Greiner Bio-One.<br />

Referência na fabricação de<br />

produtos para a realização de<br />

análises em laboratórios, a divisão<br />

de BioScience da Greiner Bio-One<br />

oferece um portfólio completo de<br />

produtos e consumíveis plásticos<br />

para as mais diversas finalidades.<br />

Entre as soluções estão<br />

as Pipetas Sorológicas, que<br />

carregam a qualidade da marca<br />

CELLSTAR®. Utilizadas na<br />

manipulação de líquidos em<br />

laboratórios químicos e biológicos,<br />

as Pipetas Sorológicas, são<br />

fabricadas em poliestireno com<br />

máxima transparência, utilizam<br />

código de cores de acordo com<br />

as normas internacionais e<br />

possuem indicação do volume<br />

em graduação negativa. Todas as<br />

pipetas sorológicas do portfólio<br />

são estéreis e produzidas sob<br />

rigorosos padrões de qualidade<br />

conferindo um certificado de<br />

ausência de RNase, DNase e<br />

DNA humano, além de não serem<br />

pirogênicas e citotóxicas.<br />

Outro destaque está no design<br />

drop-free, que evita a retenção da<br />

última gota no momento da dispensa<br />

e também possui filtro que protege<br />

contra sucção do líquido para<br />

dentro do dispositivo de pipetagem.<br />

A validade e lote também são<br />

impressos na embalagem.<br />

Versátil para diversas aplicações,<br />

estão disponíveis nos volumes de<br />

1, 2, 5, 10, 25 e 50 mL.<br />

Para saber mais sobre este e outros<br />

produtos, acesse:<br />

www.gbo.com.br, ou entre em contato:<br />

info@br.gbo.com.<br />

RDC 301 / 2019<br />

50<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

É sabido que foi lançada em 21<br />

de Agosto de 2019 a nova RDC<br />

301/2019 ( https://www.mondragon.<br />

com.br/blog/resolucao-rdc-301-<br />

boas-praticas-de-fabricacao-demedicamentos/<br />

), em substituição<br />

a RDC 17/2010. Para as indústrias<br />

estarem preparadas para atender<br />

as novas exigências e exigências<br />

anteriores que foram reforçadas,<br />

a Mondragon Equipamentos (<br />

www.mondragon.com.br ) e a<br />

Mondragon Consulting (www.<br />

mondragonconsulting.com.br)<br />

possuem diversos equipamentos<br />

e serviços especializados. Desde<br />

nossos novos modelos de Raman<br />

Portátil e de Bancada para<br />

Identificação e quantificação de<br />

matéria prima e produto acabado,<br />

até serviço de Consultoria Exclusivo<br />

e Único com Consultor com 20<br />

Anos de experiência na Anvisa.<br />

Fones: (11) 2193-1604<br />

(11) 94570-6177


your power for health<br />

Pipetas Sorológicas<br />

Máxima precisão no manuseio de líquidos<br />

Fabricadas em poliestireno com alto grau de<br />

trasnparência<br />

Design drop-free: evita a retenção da última<br />

gota no momento da dispensa<br />

Com filtro para proteção contra sucção do<br />

líquido para dentro do dispositivo de<br />

pipetagem<br />

Indicação dos volumes em graduações<br />

negativas<br />

Código de cores de acordo com as normas<br />

internacionais<br />

Estéril<br />

Validade e lote impressos na embalagem<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/bioscience


Em Foco<br />

em foco<br />

em<br />

Las foco<br />

do Brasil na 15ª Analitica Latin America 2019<br />

LAS DO BRASIL NA 15ª ANALITICA LATIN AMERICA 2019<br />

LAS DO BRASIL NA 15ª ANALITICA LATIN AMERICA 2019<br />

52<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

00<br />

00<br />

A LAS do Brasil preparou uma ção da Thermo Fisher da linha Brasil contará com o responsável<br />

programação especial para 15ª Nalgene para laboratório de pelo gerenciamento dos principais<br />

A LAS Edição do Brasil da Analitica preparou Latin uma America a oportunidade materiais plásticos de conferir de alta qualidade,<br />

resistentes da Thermo e duráveis, Fisher mesmo da LAS Brasil<br />

a de clientes Padrões USP Farmacopeicos no Brasil, Dênis a<br />

programação<br />

A LAS<br />

especial<br />

do Brasil<br />

para<br />

preparou<br />

15ª<br />

uma<br />

da Thermo Fisher da linha<br />

em 2019. Durante o evento, exposição Padeiro, do contará Brasil com<br />

falando contará o responsável<br />

sobre o valor com além o<br />

programação especial para 15ª Nalgene para laboratório de<br />

Edição da acontecerão Analitica Latin workshops, America entrega linha sob Nalgene as rigorosas para laboratório condições de responsável<br />

pelo gerenciamento<br />

do frasco. pelo gerenciamento<br />

dos principais<br />

Edição da Analitica Latin America materiais plásticos de alta qualidade,<br />

resistentes e duráveis, mesmo Padeiro, falando sobre o valor além é<br />

clientes USP no Brasil, Dênis<br />

em 2019. de brindes, Durante sorteios o evento, e muito aprendizado<br />

workshops, para os visitantes. entrega Além qualidade, Ainda resistentes contará com e demonstração duráveis, Brasil,<br />

de materiais pressão e plásticos temperatura. de alta dos<br />

Para<br />

principais<br />

participar<br />

clientes<br />

do Workshop<br />

USP no<br />

em 2019. Durante o evento,<br />

acontecerão<br />

necessário<br />

Dênis<br />

comparecer<br />

Padeiro,<br />

ao<br />

falando<br />

acontecerão workshops, entrega sob as rigorosas condições do frasco.<br />

estande<br />

de brindes,<br />

disso,<br />

sorteios<br />

uma equipe<br />

e muito<br />

completa de<br />

mesmo de sob vários as rigorosas equipamentos condições da IKA, sobre<br />

da LAS<br />

o valor<br />

do Brasil<br />

além<br />

-<br />

do<br />

E019<br />

frasco.<br />

de brindes, sorteios e muito aprendizado<br />

para os visitantes. Além Ainda contará com demonstração necessário comparecer ao estande vaga. A<br />

pressão e temperatura.<br />

Para participar do Workshop durante é o<br />

aprendizado<br />

especialistas<br />

para os<br />

de<br />

visitantes.<br />

diferentes linhas<br />

de pressão<br />

apresentando<br />

e temperatura.<br />

as últimas novidades<br />

Para<br />

evento<br />

participar<br />

e garantir<br />

do<br />

sua<br />

Workshop<br />

Além disso,<br />

de disso, produtos<br />

uma equipe<br />

uma estará equipe<br />

completa<br />

demonstrando completa Ainda<br />

e de<br />

contará<br />

tendências vários<br />

com<br />

equipamentos<br />

demonstração<br />

tecnológicas da IKA, do<br />

é necessário comparecer ao<br />

da duração LAS do Brasil do curso - E019 será durante de o 60<br />

de especialistas<br />

equipamentos, especialistas de de consumíveis<br />

diferentes diferentes linhas para<br />

de vários<br />

mercado apresentando equipamentos<br />

laboratorial. as últimas da<br />

Para novidades IKA,<br />

quem<br />

estande<br />

evento<br />

da<br />

minutos, e garantir<br />

LAS do<br />

com 3 sessões sua<br />

Brasil<br />

vaga.<br />

- E019<br />

diárias A e<br />

linhas de produtos estará apresentando as últimas novidades<br />

laboratório de produtos e reagentes estará demonstrando químicos. deseja e tendências conhecer tecnológicas a linha de produtos<br />

mercado químicos laboratorial. da Para J.T quem vaga.<br />

do durante duração o<br />

as vagas do evento<br />

são curso e<br />

limitadas. será garantir de 60 sua<br />

demonstrando equipamentos, e tendências tecnológicas do<br />

Uma equipamentos, das novidades consumíveis deste ano será para<br />

Baker, minutos, A duração<br />

Não perca com esta 3 sessões do curso<br />

oportunidade diárias será e de<br />

consumíveis para laboratório e mercado laboratorial. Para quem<br />

a laboratório exposição e da reagentes Agilent químicos. com sua especialistas deseja conhecer estarão a linha a de disposição produtos<br />

químicos todo o evento da para J.T esclare-<br />

Baker, diárias Não LAS perca e as<br />

de as 60<br />

conhecer vagas minutos, são as limitadas. com 3 sessões<br />

linhas de produtos da<br />

reagentes químicos. Uma das deseja conhecer a linha de<br />

nova Uma linha das de novidades crimpadores deste eletrônicos<br />

a exposição High Power da compatível Agilent com com sua cer especialistas dúvidas. estarão a disposição conhecer uma visita! as linhas de produtos da<br />

ano será durante do Brasil. esta vagas oportunidade são limitadas.<br />

Venha e nos de faça<br />

novidades deste ano será a produtos químicos da J.T Baker, Não perca esta oportunidade de<br />

exposição da Agilent com sua nova especialistas estarão a disposição conhecer linhas de produtos<br />

diferentes nova linha tamanhos de crimpadores de tampas eletrônicos<br />

e Nos durante dias todo 24 o evento e 25 para de setembro esclarecer<br />

dúvidas.<br />

LAS do Brasil. Venha e nos faça<br />

linha de crimpadores eletrônicos durante todo o evento para da LAS do Brasil. Venha e nos<br />

vials. Também<br />

High Power<br />

será<br />

compatível<br />

lançada a nova<br />

com<br />

acontecem os Workshops, o Ph.D uma visita!<br />

High Power diferentes compatível tamanhos de com tampas esclarecer e Nos dúvidas. dias 24 e 25 de setembro faça uma visita!<br />

campanha promocional que Tiago Simões, Executivo Sênior da<br />

diferentes vials. tamanhos Também de será tampas lançada a nova Nos acontecem dias 24 e os 25 Workshops, de setembro o Ph.D<br />

promete ser um sucesso!<br />

BD Life Sciences, abordará as<br />

e vials. Também campanha será promocional lançada a que acontecem Tiago os Simões, Workshops, Executivo o Sênior Ph.D da<br />

Os visitantes que passam pelo vantagens do método rápido na<br />

nova campanha promete promocional ser um sucesso! que Tiago BD Simões, Life Sciences, Executivo abordará Sênior as<br />

estande da LAS do Brasil terão a microbiologia e para a linha de<br />

promete ser Os um visitantes sucesso! que passam pelo da BD vantagens Life Sciences, do método abordará rápido na<br />

+55 62 3085 1900<br />

oportunidade de conferir a exposi-<br />

Padrões Farmacopeicos a LAS do www.lasdobrasil.com.br<br />

Os visitantes estande que da passam LAS do Brasil pelo terão as a vantagens microbiologia do método e para a rápido linha de +55 62 3085 1900 +55 62 3085 1900<br />

estande da oportunidade LAS do Brasil de conferir terão a exposi-<br />

na microbiologia Padrões Farmacopeicos e para a linha LAS do www.lasdobrasil.com.br<br />

www.lasdobrasil.com.br


Sistema PureSure<br />

Sistema PureSure<br />

Aumentando a vida útil do cartucho de purificação<br />

Ganho de capacidade<br />

Num ultrapurificador convencional, quando um cartucho de troca<br />

iônica é alimentado pelo permeado da O.R com uma condutividade<br />

de 35 μS/cm, numa vazão entre 1,5 e 2,0 litros por minuto, será<br />

necessária a substituição do mesmo com apenas 40 a 45% da sua<br />

capacidade de troca iônica. Ou seja para se manter a resistividade de<br />

18,2 MΩ-cm da água ultrapura, o cartucho esgota-se<br />

prematuramente.<br />

A figura 1 demonstra que num ultrapurificador de água<br />

convencional, o cartucho deve ser substituído após 880 litros de<br />

água, pela queda da resistividade de 18,2 MΩ-cm para 17,5 MΩcm.<br />

Esta situação comum é uma vantagem tecnológica no<br />

Purelab Ultra, em termos de capacidade.<br />

Aumentando a vida útil do cartucho de purificação<br />

No Purelab Ultra, o primeiro cartucho de purificação Labpure é<br />

utilizado até sua qualidade de produção ter diminuído para 1<br />

Num ultrapurificador convencional, quando um cartucho de troca<br />

iônica é alimentado pelo permeado da O.R com uma condutividade<br />

de 35 μS/cm, numa vazão entre 1,5 e 2,0 litros por minuto, será<br />

necessária a substituição do mesmo com apenas 40 a 45% da sua<br />

capacidade de troca iônica. Ou seja para se manter a resistividade de<br />

18,2 MΩ-cm da água ultrapura, o cartucho esgota-se<br />

prematuramente.<br />

A figura 1 demonstra que num ultrapurificador de água<br />

convencional, o cartucho deve ser substituído após 880 litros de<br />

água, pela queda da resistividade de 18,2 MΩ-cm para 17,5 MΩcm.<br />

Esta situação comum é uma vantagem tecnológica no<br />

Purelab Ultra, em termos de capacidade.<br />

O qual No é Purelab utilizado Ultra, antes o primeiro da qualidade cartucho do produto de purificação diminuir Labpure de é<br />

18,2 utilizado MΩ.cm. até E maior sua qualidade será a vantagem de produção de capacidade ter diminuído com para o 1<br />

MΩ.cm, utilizando-se cerca de 80% da capacidade total do<br />

PURELAB Ultra. Ele propiciará a obtenção de uma excelente<br />

cartucho, ou seja 1590 litros no exemplo apresentado. A qualidade<br />

qualidade,<br />

de produção<br />

na ordem<br />

do conjunto<br />

de 2,0 litros<br />

é mantida<br />

por minuto,<br />

em 18,2<br />

com<br />

MΩ.CM<br />

elevada<br />

pelo segundo<br />

performance cartucho de das purificação resinas de Labpure troca iônica.<br />

Quando Deste a qualidade modo obtém-se da água um do ganho do primeiro de 80% cartucho na utilização de purificação da<br />

Labpure<br />

capacidade<br />

tiver descido<br />

das resinas<br />

para<br />

de<br />

1 MΩ.cm,<br />

troca iônica.<br />

ele ainda<br />

O ganho<br />

removerá<br />

relativo<br />

mais<br />

de<br />

penderá da qualidade da água de alimentação e da vazão. Quanto<br />

de 95% dos íons.<br />

pior for a qualidade da alimentação e maior vazão, menor será a<br />

capacidade proporcional do cartucho de troca iônica primário.<br />

Isto é demonstrado na figura 2 que evidencia a qualidade da<br />

água em, quando comparada com a utilização, em milhares de<br />

litros, tanto para um cartucho novo Purelab Ultra instalado na<br />

posição do cartucho primário. Como um cartucho Labpure que<br />

primeiro foi utilizado na posição de polimento. Se a capacidade<br />

Ganho de capacidade MΩ.cm, utilizando-se da cerca água de 80% de da alimentação capacidade total e da do vazão. Figura 1: Figura 2:<br />

do cartucho de polimento tivesse sido utilizada<br />

Num ultrapurificador convencional,<br />

cartucho, ou seja 1590 Quanto litros no exemplo pior for apresentado. a qualidade A qualidade da<br />

Perfil de resistividade do produto do pack PURELAB Ultra<br />

significativamente, encontraríamos a mesma significativamente<br />

de produção do conjunto é mantida em 18,2 MΩ.CM pelo segundo<br />

Alimentação: NaCI 37 μS/cm, 1,8 l/min 20<br />

20<br />

quando um cartucho de troca iônica alimentação e maior vazão, menor mais à esquerda do cartucho novo. Na prática suas performance<br />

cartucho de purificação Labpure<br />

18 18<br />

é alimentado pelo permeado da O.R será a capacidade proporcional do são quase iguais, confirmando que a utilização do cartucho na<br />

16 16<br />

12<br />

capacidade das resinas de troca<br />

qual<br />

iônica.<br />

é<br />

O<br />

utilizado<br />

ganho relativo<br />

antes<br />

de<br />

do<br />

da<br />

10<br />

penderá da qualidade água de alimentação e da vazão. Quanto<br />

cartucho de purificação primário é totalmente realizada.<br />

litros por minuto, será necessária a qualidade do produto diminuir<br />

8<br />

pior for a qualidade da alimentação e maior vazão, menor será a<br />

6<br />

substituição do mesmo com capacidade apenas proporcional de do 18,2 cartucho MΩ.cm. de troca iônica E maior primário. será<br />

4<br />

40 a 45% da sua capacidade de a vantagem de capacidade com<br />

2<br />

com uma condutividade Deste de 35 modo μS/ obtém-se<br />

cm, numa vazão entre 1,5 e 2,0<br />

cartucho um ganho de 80% troca na utilização iônica primário.<br />

da<br />

O<br />

posição de polimento tem um efeito insignificante na sua<br />

14<br />

capacidade e que a capacidade adicional conseguida a partir<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

troca iônica. Ou seja para se manter o PURELAB Ultra. Ele propiciará<br />

0<br />

0<br />

0 1<br />

0 400 800 1200 1600<br />

2000<br />

a resistividade de 18,2 MΩ-cm da<br />

água ultrapura, o cartucho esgotase<br />

a obtenção de uma excelente<br />

qualidade, na ordem de 2,0<br />

Volume (litros)<br />

prematuramente.<br />

litros por minuto, com elevada<br />

Figura 1: Figura 2:<br />

Perfil de resistividade do produto do pack PURELAB Ultra<br />

Capacidade de cloreto de sódio do PURELAB Ultra<br />

Para mais informações: watertech.marcom.latam@veolia.com • ww<br />

A figura 1 demonstra que<br />

Alimentação:<br />

performance<br />

NaCI 37 μS/cm, 1,8<br />

das<br />

l/min<br />

resinas de<br />

20<br />

20<br />

Alimentação: 37 μS/cm, 1,8 l/min<br />

num ultrapurificador de 18 água troca iônica.<br />

18<br />

16<br />

convencional, o cartucho deve ser Quando a qualidade da água do do<br />

16<br />

14<br />

substituído após 880 litros de água, primeiro cartucho de purificação<br />

14<br />

12<br />

pela queda da resistividade de 10 18,2 Labpure tiver descido para<br />

12<br />

10<br />

Pack da 2ª posição<br />

8<br />

MΩ-cm para 17,5 MΩ-cm. Esta 1 MΩ.cm, ele ainda removerá<br />

Pack novo<br />

8<br />

6<br />

situação comum é uma vantagem<br />

4<br />

mais de 95% dos íons. Isto é<br />

6<br />

4<br />

tecnológica no Purelab Ultra, 2 em demonstrado na figura 2 que<br />

2<br />

termos de capacidade.<br />

evidencia 800 a qualidade 1200 1600 da água 2000<br />

0<br />

0<br />

40000 50000<br />

60000<br />

0 400 0 10000 20000 30000<br />

Volume (litros)<br />

o primeiro<br />

Litros a 1 μS/cm<br />

No Purelab Ultra, em, quando comparada com<br />

cartucho de purificação Labpure a utilização, em milhares de<br />

é utilizado até sua qualidade litros, tanto para um cartucho<br />

de produção ter diminuído Para mais para informações: novo watertech.marcom.latam@veolia.com Purelab Ultra instalado na • www.veoliawatertech.com/latam<br />

1 MΩ.cm, utilizando-se cerca<br />

de 80% da capacidade total do<br />

cartucho, ou seja 1590 litros no<br />

exemplo apresentado. A qualidade<br />

de produção do conjunto é mantida<br />

em 18,2 MΩ.CM pelo segundo<br />

posição do cartucho primário.<br />

Como um cartucho Labpure que<br />

primeiro foi utilizado na posição<br />

de polimento. Se a capacidade<br />

do cartucho de polimento tivesse<br />

sido utilizada significativamente,<br />

que a utilização do cartucho<br />

na posição de polimento tem<br />

um efeito insignificante na sua<br />

capacidade e que a capacidade<br />

adicional conseguida a partir do<br />

cartucho de purificação primário<br />

cartucho de purificação Labpure encontraríamos a mesma é totalmente realizada.<br />

Deste modo obtém-se um ganho significativamente mais à<br />

de 80% na utilização da capacidade esquerda do cartucho novo.<br />

das resinas de troca iônica. O ganho<br />

relativo de penderá da qualidade<br />

Na prática suas performance<br />

são quase iguais, confirmando<br />

Resistividade (MOhm.cm)<br />

Resistividade (MOhm.cm)<br />

Resistividade (MOhm.cm)<br />

Para mais informações:<br />

watertech.marcom.latam@veolia.com •<br />

www.veoliawatertech.com/latam<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

O qual é utilizado<br />

18,2 MΩ.cm. E m<br />

PURELAB Ultra. E<br />

qualidade, na or<br />

performance da<br />

Quando a qualida<br />

Labpure tiver de<br />

de 95% dos íons<br />

Isto é demonst<br />

água em, quan<br />

litros, tanto pa<br />

posição do cart<br />

primeiro foi uti<br />

do cartucho de<br />

significativame<br />

mais à esquerd<br />

são quase igua<br />

posição de poli<br />

capacidade e q<br />

cartucho de pu<br />

Resistividade (MOhm.cm)<br />

53


Em Foco<br />

Equipamentos de medição de ângulo de contato dinâmico e<br />

tensiômetro DCAT<br />

54<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

A empresa Dataphysics Instruments<br />

especializada em equipamentos<br />

de mediçâo de ângulo de contato<br />

dinâmico e tensiometros está no<br />

mercado de 1997, sempre fornecendo<br />

a pesquisadores e cientistas uma<br />

ferramenta especializada, com extenso<br />

portifólio de produtos e acessórios.<br />

Os modelos DTAC são<br />

equipamentos avançados e com<br />

vastos acessórios para a análise<br />

de ângulos, em estados sólidos ou<br />

densidades, líquidas, sedimentações,<br />

penetração e pressão de<br />

superfície. Possuem alta precisão e<br />

reprodutibilidade.<br />

As superfícies fluidas tentam se<br />

contrair devido à tensão superficial. Isso<br />

pode ser sentido e medido quando<br />

uma superfície líquida em contato<br />

com uma amostra, geralmente uma<br />

placa Wilhelmy ou um anel du Noüy,<br />

é aumentada: a lamela líquida inicial<br />

exerce uma força de tração na amostra.<br />

Essa força é detectada no tensiômetro<br />

por uma célula de carga de alta<br />

precisão. Assim, a tensão superficial do<br />

líquido pode ser calculada.<br />

São muitas as aplicações, dentre<br />

elas a determinação da tensão<br />

supercial em função da concentração<br />

de surfactante, onde o aumento da<br />

concentração de um produto diminui<br />

a tensão superficial. A concentração<br />

atingindo seu ponto critico, excedente,<br />

é referida como concentração micelar<br />

critica (CMC). Em outros casos o<br />

aumento da concentração micelar<br />

critica forma micelas, mantendo<br />

constante a tensão superficial.<br />

É possível também se ter<br />

informações sobre o ângulo de contato<br />

de pós, usando o método Washburn.<br />

Ou um outro método comum para<br />

se terminar tensões superficiais e<br />

interfaciais com tensiometro é com o<br />

método de placa Wilhelmy<br />

Suas principais aplicações são:<br />

• Medição baseada na força da<br />

tensão superficial e interfacial com<br />

amostras de teste normalizadas,<br />

tais como anéis Du Noüy ou placas<br />

Wilhelmy<br />

• Determinação totalmente<br />

automática da concentração<br />

crítica de formação de micelas (CMC)<br />

• Medição do ângulo de<br />

contato dinâmico<br />

• Medição da densidade de<br />

líquidos e sólidos<br />

• Análise do comportamento de<br />

sedimentação e penetração<br />

• Análise de pressão de<br />

superfície com uma calha de<br />

Langmuir<br />

• Medição da força de adesão<br />

Dependendo de sua necessidade<br />

a linha DTAC oferece modelos<br />

específicos:<br />

DCAT9: modelo mais básico porem<br />

poderoso para medição baseada<br />

em peso da tensão superficial e<br />

interfacial, bem como densidade de<br />

líquidos e sólidos. Também é possível<br />

a inclusão de um termômetro digital<br />

integrado e um dispositivo de controle<br />

de temperatura no modelo DCAT9T.<br />

DCAT 15: Este modelo permite<br />

mais métodos de medição. Assim,<br />

ele pode ser usado em adição à<br />

determinação de ângulos de contato<br />

dinâmicos, a energia superficial<br />

de sólidos ou de sedimentação e<br />

propriedades de penetração. O DCAT<br />

15 também pode ser estendido com<br />

um sistema de dosagem de fluido<br />

LDU 25, permitindo assim faixas de<br />

concentração automatizadas, por<br />

exemplo, de soluções de surfactante.<br />

Sem a intervenção manual do<br />

usuário, é possível determinar a<br />

concentração crítica de formação de<br />

micelas (CMC) em um procedimento<br />

de teste usando software.<br />

DCAT25: Equipamento de medição<br />

de ângulo de contato e tensiômetro.<br />

Maior precisão em determinação de<br />

tensões superficiais e interfaciais. Com<br />

câmara de amostra completamente<br />

fechada permite medir sob gás inerte<br />

ou atmosfera ionizada, bem como<br />

com umidade relativa controlada.<br />

Opcionalmente é possível s e r<br />

equipado com termostática elétrica<br />

para medições em temperaturas<br />

até 250°C. Além disso, o módulo de<br />

calha de Langmuir pode ser usado<br />

para estudar a pressão superficial e a<br />

reologia interfacial de monocamadas.<br />

Para medições da força de adesão, a<br />

extensão do sistema de vídeo oferece<br />

a possibilidade de registrar sequências<br />

de vídeo correlacionadas com a<br />

medição e, assim, avaliar o ângulo de<br />

contato, a superfície de contato, etc.<br />

além da força. Para tornar a operação<br />

do dispositivo rápida e intuitiva,<br />

mesmo com medições complexas,<br />

a unidade de controle TP 50 já está<br />

incluída no DCAT 25.<br />

Para maiores informações:<br />

altmann@altmann.com.br – www.<br />

altmann.com.br


USP Education:<br />

USP A sua<br />

Education:<br />

nova<br />

plataforma<br />

sua nova<br />

plataforma<br />

de cursos e<br />

de treinamentos.<br />

cursos treinamentos.<br />

A<br />

partir<br />

partir<br />

de<br />

de<br />

agora,<br />

agora,<br />

tudo<br />

tudo<br />

que<br />

que<br />

você<br />

você<br />

deseja<br />

deseja<br />

saber<br />

saber<br />

sobre<br />

sobre<br />

A os<br />

os partir cursos<br />

cursos de oferecidos<br />

oferecidos agora, tudo pela<br />

pela que U.S.<br />

U.S. você Pharmacopeia<br />

Pharmacopeia deseja saber - sobre Brasil<br />

Brasil<br />

os pode<br />

pode cursos ser<br />

ser<br />

encontrado<br />

encontrado oferecidos pela em<br />

em<br />

um<br />

um U.S. só<br />

só Pharmacopeia lugar,<br />

lugar,<br />

de<br />

de<br />

um<br />

um<br />

jeito<br />

jeito - Brasil<br />

pode muito<br />

muito ser mais<br />

mais encontrado rápido<br />

rápido e<br />

prático.<br />

prático. em um só lugar, de um jeito<br />

muito mais rápido e prático.<br />

Tudo sobre os nossos cursos está aqui<br />

Tudo sobre os nossos cursos está aqui<br />

Tudo sobre os nossos cursos está aqui<br />

Conheça todos os cursos disponíveis<br />

Conheça todos os cursos disponíveis<br />

Conheça todos os cursos disponíveis<br />

Realize pagamento antecipadamente<br />

Realize o pagamento antecipadamente<br />

Realize o pagamento antecipadamente<br />

Inscreva-se de maneira fácil rápida<br />

Inscreva-se de maneira fácil e rápida<br />

Inscreva-se de maneira fácil e rápida<br />

Compre mais de curso ou inscreva mais de participante de uma só vez<br />

Compre mais de 1 curso ou inscreva mais de 1 participante de uma só vez<br />

Compre mais de 1 curso ou inscreva mais de 1 participante de uma só vez<br />

Acesse já, confira se inscreva nos cursos treinamentos<br />

Acesse já, confira e se inscreva nos cursos e treinamentos<br />

da U.S. Pharmacopeia Brasil: www.uspbrasil.com.br/cursos<br />

Acesse<br />

da U.S. Pharmacopeia<br />

já, confira e se<br />

-<br />

inscreva<br />

Brasil: www.uspbrasil.com.br/cursos<br />

nos cursos e treinamentos<br />

da U.S. Pharmacopeia - Brasil: www.uspbrasil.com.br/cursos


Em Foco<br />

Pipetas mecânicas e eletrônicas Sartorius - garantia de<br />

confiabilidade e precisão<br />

As pipetas mecânicas e eletrônicas<br />

da Sartorius são apreciadas por sua<br />

facilidade de uso e precisão, bem<br />

como pelo seu design prático e atrativo.<br />

Elas são usadas em todo o mundo em<br />

institutos de pesquisa, universidades,<br />

laboratórios de saúde e industriais por<br />

suas características únicas. Elas podem<br />

ser compradas aqui no Brasil com<br />

calibração RBC inclusa.<br />

Por que escolher uma pipeta<br />

Sartorius?<br />

• Pipetas ergonômicas reduzem o<br />

risco de lesão por esforço repetitivo<br />

(LER)<br />

• Alta precisão e exatidão garantem<br />

resultados confiáveis de pipetagem<br />

• Seu design premiado combina<br />

funcionalidade e ergonomia de<br />

primeira classe, juntamente com um<br />

visual elegante e atraente<br />

Nossas pipetas eletrônicas<br />

Picus® são garantia de resultados<br />

consistentes e seu design leve<br />

e ergonômico proporciona total<br />

conveniência. Com seus múltiplos<br />

modos de pipetagem e amplas<br />

faixas de volume, você pode realizar<br />

suas tarefas mais rapidamente e de<br />

maneira segura.<br />

Nossas pipetas mecânicas Tacta®<br />

também possuem um design<br />

ergonômico, com facilidade de uso e<br />

confiabilidade. Você pode escolher a<br />

pipeta de sua preferência dentro de<br />

vários modelos e faixas de volume<br />

para atender às suas necessidades e<br />

aplicações específicas.<br />

Além das pipetas, a Sartorius<br />

também possui ponteiras que<br />

tornam seu trabalho de pipetagem<br />

mais rápido e fácil. Nossas<br />

ponteiras Optifit e SafetySpace <br />

são projetadas e fabricadas para<br />

permitir máxima precisão, precisão<br />

e ergonomia. As ponteiras estão<br />

disponíveis nas versões padrão, com<br />

filtro e de baixa retenção.<br />

Surpreenda-se, entre em contato<br />

conosco para uma demonstração<br />

Contato:<br />

Sartorius do Brasil Ltda<br />

Tel.: 11 4362-8900<br />

E-mail: leadsbr@sartorius.com<br />

Síntese por micro-ondas - flexiWAVE<br />

56<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

A tecnologia de micro-ondas está<br />

mudando a maneira de projetar e<br />

otimizar os protocolos de síntese,<br />

bem como sua ampliação para a<br />

produção de várias gramas.<br />

O novo Milestone flexiWAVE,<br />

graças à sua grande cavidade de<br />

micro-ondas, supera a limitação<br />

dos dispositivos convencionais de<br />

síntese de micro-ondas pois consiste<br />

em uma única plataforma de microondas<br />

que, em combinação com<br />

acessórios específicos, permite<br />

que os químicos realizem a síntese<br />

clássica, a síntese de alta pressão,<br />

bem como as reações de fase sólida.<br />

Além disso, o flexiWAVE está<br />

equipado com um total de 1900<br />

Watts, tornando-o o mais poderoso<br />

sistema de plataforma de microondas<br />

disponível para síntese<br />

orgânica e inorgânica.<br />

Benefícios:<br />

- Reações completas em minutos em<br />

vez de horas;<br />

-Alta seletividade;<br />

-Melhores rendimentos;<br />

-Redução na formação de<br />

subprodutos e contaminação de<br />

amostras;<br />

- Consumo reduzido de energia.<br />

Nova Analitica Imp. e Exp. Ltda.<br />

www.analiticaweb.com.br<br />

marketing@novanalitica.com.br<br />

Tel.: 2162-8080


REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

57


Em Foco<br />

Luvas Esterilizadas para uso médico vs Luvas Esterilizadas para<br />

sala limpa - comparação<br />

© Ansell - 1.04.0002-V2<br />

» INFORMAÇÃO TÉCNICA<br />

LUVAS ESTERILIZADAS PARA USO MÉDICO VS. LUVAS<br />

ESTERILIZADAS PARA SALA LIMPA - COMPARAÇÃO<br />

Reduza os riscos de contaminação utilizando luvas esterilizadas apropriadas para seu trabalho<br />

Quando chega o momento de escolher luvas de uso único para as áreas de ciências da vida, é importante saber que, embora<br />

as luvas cirúrgicas sejam esterilizadas, elas não são isentas de partículas. Há diferenças significativas na embalagem e no<br />

processamento de luvas esterilizadas para sala limpa. São elas que as tornam a opção exclusiva e adequada para uso em<br />

atividades essenciais das áreas biomédicas. Ao selecionar a luva adequada para o uso, os usuários podem proteger melhor<br />

os processos e produtos contra bactérias nocivas, partículas e íons; isso aprimora a integridade do produto, minimiza o risco<br />

e agrega valor a todo o processo e seus envolvidos.<br />

Objetivo<br />

Processo de<br />

esterilização e<br />

processamento<br />

posterior<br />

Embalagem<br />

Teste dos lotes<br />

North America:<br />

+1800 800 0444<br />

www.ansell.com<br />

Asia Pacific:<br />

+852 2185 0600<br />

Luvas esterilizadas para sala limpa<br />

Agir como uma barreira dupla que proteja<br />

1) os produtos e processos biomédicos contra a contaminação<br />

de micro-organismos, partículas e íons<br />

2) os trabalhadores da exposição a substâncias<br />

potencialmente perigosas<br />

Lavadas em água deionizada e ultrapurificada para reduzir a<br />

contagem de íons e remover bactérias mortas, células da pele,<br />

cabelos, fibras de roupas e outras partículas. Esterilizadas com<br />

radiação gama: nível de garantia de esterilidade (SAL) entre 10-6.*<br />

Acondicionadas em pacotes de partículas reduzidas, lacradas em<br />

embalagens de fácil abertura, livres de partículas e marcadas com<br />

tinta resistente a Álcool Isopropílico para evitar manchas antes<br />

de passar pelo processo de esterilização final, a fim de garantir a<br />

limpeza e a esterilidade (ensacamento triplo)<br />

Testes para contagem de partículas líquidas (LPC), conteúdo iônico<br />

e de resíduo não-volátil são feitos para garantir o cumprimento<br />

das normas para ambientes sanitizados<br />

Ansell, ® and são marcas registradas de propriedade da Ansell Limited ou de uma de suas afiliadas.<br />

©2016 Ansell Limited. Todos os direitos reservados<br />

Luvas esterilizadas para uso médico<br />

Atuar como uma barreira dupla para proteger<br />

tanto o paciente quanto a equipe médica<br />

contra a contaminação de micro-organismos.<br />

Esterilizadas com radiação gama: nível de<br />

garantia de esterilidade (SAL) entre 10-6.*<br />

Acondicionada em embalagens sintéticas ou<br />

de papel altamente particulado<br />

Não testadas para partículas, conteúdo iônico<br />

ou resíduo não-volátil<br />

Reduza os riscos de contaminação utilizando luvas<br />

esterilizadas apropriadas para seu trabalho<br />

Quando Europe, Middle chega East & Africa: o momento Australia:<br />

Latin de America escolher & Caribbean: Russia: luvas de uso<br />

+32 2 528 74 00<br />

+61 1800 337 041 +55 11 3356 3100<br />

+7 495 258 13 16<br />

único para as áreas de ciências da vida, é importante<br />

Os dados fornecidos neste documento têm como base os resultados dos testes laboratoriais. Estes testes foram executados por meio de métodos de teste padrão que podem não replicar<br />

adequadamente certas condições específicas de utilização final. Pelo fato de a Ansell não ter conhecimento detalhado ou controle sobre as condições de utilização final, estes dados só são<br />

consultivos e a Ansell não assume qualquer responsabilidade pela aplicabilidade das informações.<br />

* O SAL (o nível de garantia de esterilidade) é a probabilidade esperada de um item não estéril após a exposição a um processo de esterilização válido. 10-6 significa que um em um milhão<br />

não seria esterilizado.<br />

saber que, embora as luvas cirúrgicas sejam<br />

esterilizadas, elas não são isentas de partículas.<br />

Há diferenças significativas na embalagem e no<br />

processamento de luvas esterilizadas para sala<br />

limpa. São elas que as tornam a opção exclusiva<br />

e adequada para uso em atividades essenciais das<br />

áreas biomédicas. Ao selecionar a luva adequada<br />

para o uso, os usuários podem proteger melhor<br />

os processos e produtos contra bactérias nocivas,<br />

partículas e íons; isso aprimora a integridade do<br />

produto, minimiza o risco e agrega valor a todo o<br />

processo e seus envolvidos.<br />

Os dados fornecidos neste documento têm como base os resultados dos<br />

testes laboratoriais. Estes testes foram executados por meio de métodos<br />

de teste padrão que podem não replicar adequadamente certas condições<br />

específicas de utilização final. Pelo fato de a Ansell não ter conhecimento<br />

detalhado ou controle sobre as condições de utilização final, estes dados<br />

só são consultivos e a Ansell não assume qualquer responsabilidade pela<br />

aplicabilidade das informações.<br />

* O SAL (o nível de garantia de esterilidade) é a probabilidade esperada de<br />

um item não estéril após a exposição a um processo de esterilização válido.<br />

10-6 significa que um em um milhão não seria esterilizado.<br />

www.ansell.com<br />

“Conheça mais sobre a Axios Research.”<br />

58<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

A Axios Research Inc é uma<br />

empresa bastante recente no<br />

território brasileiro, estamos atuando<br />

a pouco mais de 1 ano, mas já<br />

construímos uma boa rede de<br />

clientes, além de confiança e respeito<br />

dentro dos mais variados laboratórios<br />

farmacêuticos do país.<br />

Nosso objetivo é poder oferecer<br />

produtos e serviços que atendam<br />

por completo a demanda de nossos<br />

clientes, evitando trabalhos extras e<br />

aumentado a segurança da rotina<br />

analítica bem como dos resultados.<br />

Acompanhamos também as<br />

novidades das regulamentações<br />

ANVISA, desta forma podemos<br />

manter as demandas de nossos<br />

clientes e garantir o respaldo técnico<br />

ideal para o órgão fiscalizador.<br />

Nossa equipe laboratorial<br />

conta com um vasto portfólio de<br />

equipamentos analíticos de última<br />

geração, como NMR de até 700MHz<br />

e Espectrometria de Massa em<br />

Alta Resolução, tornando nossos<br />

certificados extremamente confiáveis<br />

e ideias para as exigências da RDC<br />

nº166/2017.<br />

Além de padrões, a Axios tem<br />

recebido novas demandas dos<br />

clientes brasileiros, como exemplo<br />

elucidação de compostos. Em<br />

nosso laboratório de separação<br />

que contempla equipamentos de<br />

tecnologia SFC, podemos separar<br />

as impurezas do processo de<br />

degradação, tornando o método de<br />

elucidação ainda mais seguro.<br />

Atualmente estamos com um<br />

distribuidor exclusivo para o Brasil<br />

chamado Modum Tech (www.<br />

modumtech.com.br / atendimento@<br />

modumtech.com.br).<br />

www.axios-researchcom<br />

info@axios-research.com<br />

+1 866-799-5451


Como otimizar os custos de calibração utilizando misturas de gases padrão<br />

em cilindros descartáveis de baixo volume<br />

Misturas de gases são<br />

caracterizadas pela composição<br />

de dois ou mais componentes,<br />

sendo amplamente utilizadas nos<br />

processos produtivos, calibração de<br />

equipamentos e controle de qualidade<br />

de produtos e matérias-primas das<br />

indústrias químicas, petroquímicas,<br />

automotivas, farmacêuticas,<br />

prestadores de serviço e outros.<br />

A linha de misturas padrão em<br />

cilindros descartáveis trata-se<br />

de uma modelo de envase que<br />

foca a portabilidade dos usuários,<br />

utilizando cilindros de leves e de<br />

alumínio, que dão maior autonomia<br />

para serviços internos e externos.<br />

A vantagem desta modalidade<br />

é a baixa pressão dos cilindros<br />

e a abrangência de misturas de<br />

calibração, desde composições<br />

binárias simples, até misturas<br />

multicomponentes e reativas.<br />

As calibrações e análises que<br />

utilizam gases padrão, em sua grande<br />

maioria consomem um baixíssimo<br />

volume das misturas específicas, e<br />

muitas dessas possuem um curto<br />

prazo de estabilidade, necessitando<br />

de uma reposição frequente devido<br />

ao prazo de validade. Sendo assim,<br />

os cilindros descartáveis se adaptam<br />

perfeitamente a este mercado,<br />

oferecendo confiabilidade e baixo<br />

volume, entregando simplicidade e<br />

segurança ao cliente.<br />

Murilo Gonçalves Dallaqua<br />

Especialista em Gases Especiais da<br />

Air Products Brasil<br />

Nícia Vofchuk<br />

Supervisora de Gases Especiais da<br />

Air Products Brasil<br />

Tel. 11 3856-1600<br />

spec_gas@airproducts.com<br />

www.airproducts.com.br<br />

Síntese por micro-ondas - synthWAVE<br />

A tecnologia de micro-ondas<br />

está mudando a maneira de<br />

projetar e otimizar os protocolos<br />

sintéticos, bem como a ampliação<br />

para a produção em multigramas.<br />

A última geração de<br />

reatores dedicados permite uma<br />

triagem rápida das condições<br />

de reação por meio de testes<br />

paralelos, selecionando o melhor<br />

catalisador, o solvente e as<br />

condições. Atualmente, a síntese<br />

assistida por micro-ondas tornouse<br />

uma tecnologia de ponta<br />

nas indústrias farmacêutica, de<br />

biotecnologia, de polímeros, de<br />

química fina e agroquímica, com<br />

milhares de unidades instaladas<br />

em todo o mundo.<br />

O novo Milestone synthWAVE<br />

além de trazer todos os benefícios<br />

verificados acima no flexiWAVE,<br />

foi projetado para aumentar a<br />

segurança, confiabilidade e a<br />

reprodutibilidade das reações<br />

químicas. Ele trabalha com<br />

reações simples ou múltiplas em<br />

temperaturas de até 300°C e<br />

pressões até 199 bar. Métodos<br />

de síntese em pequena escala<br />

são facilmente transferidos para o<br />

synthWAVE. Incrivelmente fácil de<br />

usar, o synthWAVE permite que o<br />

químico execute reações em lote e<br />

paralelas em grande escala como<br />

nunca antes executadas.<br />

Nova Analitica Imp. e Exp. Ltda.<br />

www.analiticaweb.com.br<br />

marketing@novanalitica.com.br<br />

Tel.: 2162-8080<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

59


Polar Store é a mais nova revendedora das vestimentas Tyvek® Isoclean ®<br />

Qualidade das vestimentas DuPont agora pode ser encontrada na loja virtual do Grupo Polar<br />

60<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

A parceria entre o Grupo Polar,<br />

maior fabricante nacional no<br />

segmento de elementos refrigerantes<br />

para transporte de insumos que<br />

requerem tempo e temperatura<br />

controlados e a multinacional<br />

Dupont, que se iniciou em 2015<br />

acaba de receber um upgrade. As<br />

vestimentas Tyvek ® Isoclean ® que<br />

eram vendidas fisicamente por meio<br />

de representantes comerciais agora<br />

serão vendidas unicamente na loja<br />

virtual, Polar Store.<br />

A primeira loja virtual do Brasil<br />

a vender soluções térmicas<br />

diretamente para o consumidor visa<br />

acompanhar a nova era de compra<br />

mundial e tem como intuito facilitar<br />

a experiência do usuário. Assim,<br />

será possível conferir tamanhos,<br />

modelos, condições especiais de<br />

pagamento e orçamentos mais<br />

ágeis. Com entrega para todo Brasil,<br />

será possível conferir o prazo e<br />

acompanhar o rastreio do pedido.<br />

“A principal vantagem em vender<br />

on-line é que por ser um produto novo<br />

no mercado, o cliente tem a opção<br />

de comprar em pequena quantidade<br />

para experimentar aos poucos,<br />

com preços diferenciados, além de<br />

abrir portas para uma expansão<br />

geográfica e novos negócios para o<br />

Grupo que tem sede de evolução”,<br />

explica Michaela Celestrin, gerente<br />

de marketing do grupo.<br />

Segundo Celestrin, esta união é<br />

fundamental para a fomentação do<br />

mercado e representa uma forte<br />

aliança com uma empresa que<br />

atua em mais de 90 países e conta<br />

com uma gama de produtos para<br />

diversos segmentos.<br />

Dentre as peças disponíveis<br />

inclui-se macacões e acessórios<br />

como: capuzes, aventais, mangas<br />

e cobre-botas antiderrapantes.<br />

Elas são ideais para a indústria<br />

farmacêutica, laboratórios, hospitais,<br />

pequenas clínicas, microeletrônicos,<br />

manipulação oncológica, banco de<br />

sangues entre outros setores que<br />

lidam com a produção controlada até<br />

mesmo consumidor final.<br />

“O principal diferencial entre a<br />

Tyvek® IsoClean® e as demais<br />

vestimentas encontradas no mercado<br />

é o fato de serem esterilizadas por<br />

meio de irradiação gama validada,<br />

um procedimento eficiente para o<br />

controle de contaminação cruzada<br />

durante processo, produtos<br />

e pessoas. Além de serem<br />

descartáveis e sustentáveis, não<br />

precisando passar por diversos tipos<br />

de lavagem. Já o design confortável<br />

foi desenvolvido pensando na<br />

mobilidade dos operários”, finaliza<br />

Paula Gomes, representante<br />

comercial das vestimentas pela Polar<br />

Técnica.<br />

Exposição das vestimentas<br />

Dias 30 e 31 de outubro<br />

ocorre o 1º Workshop de Controle<br />

de Contaminação: Protegendo<br />

Processos, Produtos e Pessoas,<br />

no GS1 Brasil, em São Paulo. O<br />

evento contará com a exposição das<br />

vestimentas e trará uma abordagem<br />

teórica e prática de temas que vão<br />

desde o cuidado na manipulação<br />

até o transporte de produtos em<br />

ambientes controlados.<br />

Quem tiver interesse em<br />

participar do evento é preciso<br />

entrar em contato através do e-mail<br />

marketing@polartecnica.com.br. As<br />

vagas são limitadas.<br />

Saiba mais:<br />

www.polarstore.com.br<br />

(11) 4341-8600<br />

atendimento@polarstore.com.br


Estudos de Equivalência Farmacêutica para Registros<br />

de Produtos.<br />

Análises Físico-químicas e Microbiológicas:<br />

- Efluentes e águas tratadas.<br />

parque de mais de 280 equipamentos para atuação<br />

em análises Físico-químicas e Microbiológicas com<br />

Contamos com profissionais qualificados, estrutura<br />

de mais de 1.600m² de área útil de laboratórios e um<br />

Terceirize suas análises com o laboratório Reblas<br />

de maior escopo de ensaios específicos em<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 19<br />

A RDC nº 234, de 20 de Junho<br />

de 2018 autoriza as Indústrias<br />

31<br />

Farmacêuticas 280 a terceirizarem as<br />

análises de MATÉRIAS-PRIMAS<br />

ÍNDICE<br />

Terceirize suas análises com o laboratório Reblas<br />

de maior escopo de ensaios específicos em<br />

matérias-primas do país.<br />

Contamos com profissionais qualificados, estrutura<br />

de mais de 1.600m² de área útil de laboratórios e um<br />

parque de mais de 280 equipamentos para atuação<br />

em análises Físico-químicas e Microbiológicas com<br />

área limpa.<br />

Análises Físico-químicas e Microbiológicas:<br />

- Efluentes e águas tratadas.<br />

- Completo. Alimentos. Ganhe em Segurança, Prazo e Preço.<br />

- Ambientais.<br />

- Cosméticos.<br />

- Correlatos.<br />

- Medicamentos.<br />

Centralize suas Rotinas em um Laboratório com<br />

Capacidade de Analisar as monografias por<br />

Estudos de Equivalência Farmacêutica para Registros<br />

Veterinário para de Registros e de Produtos.<br />

Produtos.<br />

Humano<br />

Estudos de Estabilidade de Medicamentos de Estudos de Estabilidade de Medicamentos de Uso Uso<br />

Humano e Veterinário para Registros de Produtos.<br />

- Medicamentos.<br />

- Correlatos.<br />

Centralize suas Rotinas em um Laboratório com<br />

Cosméticos.<br />

-<br />

Capacidade de Analisar as<br />

-<br />

monografias<br />

Ambientais.<br />

por<br />

Alimentos.<br />

- Completo. Ganhe em Segurança, Prazo e Preço.<br />

área limpa.<br />

matérias-primas do país.<br />

100<br />

análises de MATÉRIAS-PRIMAS<br />

Farmacêuticas a terceirizarem as<br />

280<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR AGO/SET 19<br />

95<br />

75<br />

25<br />

61 31<br />

A RDC nº 234, de 20 de Junho<br />

de 2018 autoriza as Indústrias<br />

5<br />

0


as. É também a escolha ideal para preparação de amostras para LC-MS.<br />

peração é bastante intuitiva e sendo especialmente indicado para quem tem pouco tempo<br />

desenvolver novos métodos muitas vezes necessários quando novos compostos são<br />

ificados em Em matrizes Foco complexas.<br />

PEC® PPM usa pressão positiva para controlar o fluxo de amostras e solventes através da<br />

estacionária, esse método tem apresentado superioridade quando comparada com<br />

ifolds tradicionais à vácuo, evitando a formação de canais indesejados que levam a redução<br />

uxo no restante da amostra impactando na reprodutibilidade.<br />

Sua matriz é complexa? O sistema ASPEC PPM simplifica os processos de<br />

extração em fase sólida.<br />

tema foi projetado para ser utilizado na maioria das aplicações de SPE, e pode ser usado<br />

ém em outras aplicações como: precipitação de proteínas, clean-up de DNA e purificação<br />

ltração de glicanas. Trabalha com microplacas de 96 poços, e cartuchos de 1, 3 e 6 ml.<br />

Sua matriz é complexa? O sistema ASPEC PPM simplifica os processos de extração em fase<br />

sólida.<br />

Sua operação é bastante intuitiva e sendo especialmente<br />

indicado para quem tem pouco tempo para desenvolver<br />

novos métodos muitas vezes necessários quando novos<br />

compostos são identificados em matrizes complexas.<br />

O ASPEC® PPM usa pressão positiva para controlar o fluxo<br />

de amostras e solventes através da fase estacionária, esse<br />

método tem apresentado superioridade quando comparada<br />

O manifold de pressão positiva ASPEC® amplia a linha<br />

com manifolds tradicionais à vácuo, evitando a formação<br />

O manifold de pressão da positiva SPE (extração ASPEC® amplia em fase a linha sólida) SPE da Gilson. (extração O ASPEC® em fase sólida) de da canais Gilson. indesejados que levam a redução do fluxo no<br />

O ASPEC® PPM proporciona PPM proporciona controle controle de fluxo de uniforme fluxo uniforme e consistente e consistente para o clean-up restante de da amostra impactando na reprodutibilidade.<br />

amostras com alta ou para baixa o clean-up viscosidade, de amostras melhorando com a alta reprodutibilidade ou baixa viscosidade, e recuperação O das sistema SPE. foi projetado para ser utilizado na maioria das<br />

a 1: ASPEC O ASPEC® PPM PPM – Manifold é facilmente<br />

melhorando de incorporado pressão a reprodutibilidade<br />

nos positiva fluxos de<br />

e<br />

trabalho<br />

recuperação<br />

do laboratório<br />

das SPE.<br />

sendo uma aplicações forma de SPE, e pode ser usado também em outras<br />

simples e rápida de<br />

O<br />

preparar<br />

ASPEC®<br />

várias<br />

PPM<br />

amostras<br />

é facilmente<br />

simultaneamente.<br />

incorporado nos<br />

O manifold<br />

fluxos de<br />

ASPEC® aplicações PPM não como: precipitação de proteínas, clean-up de<br />

maiores necessita informações de fonte de visite energia, apenas fonte de gás e é uma alternativa economicamente atrativa<br />

trabalho o do site laboratório www.gilson.com sendo uma forma ou contate simples Nova e rápida Analítica DNA e purificação ou filtração de glicanas. Trabalha com<br />

rtação de e automação Exportação para laboratórios clínicos, forenses e laboratórios de análises de alimentos e<br />

de LTDA preparar várias amostras simultaneamente. O manifold<br />

microplacas de 96 poços, e cartuchos de 1, 3 e 6 ml.<br />

bebidas. É também a escolha ideal para preparação de amostras para LC-MS.<br />

: (11) 2162-8080 – e-mail: ASPEC® marketing@novanalitica.com.br PPM não necessita de fonte de energia, – apenas www.analiticaweb.com.br<br />

Sua operação é bastante fonte intuitiva de gás e é sendo uma especialmente alternativa economicamente indicado para quem atrativa tem pouco tempo<br />

Para maiores informações visite o site:<br />

para desenvolver novos de automação métodos muitas para laboratórios vezes necessários clínicos, quando forenses novos e compostos são<br />

www.gilson.com ou contate Nova Analítica Importação e<br />

identificados em matrizes laboratórios complexas. de análises de alimentos e bebidas. É também<br />

Exportação LTDA Fone: (11) 2162-8080<br />

a escolha ideal para preparação de amostras para LC-MS.<br />

O ASPEC® PPM usa pressão positiva para controlar o fluxo de amostras e solventes através da<br />

fase estacionária, esse método tem apresentado superioridade quando comparada com<br />

manifolds tradicionais à vácuo, evitando a formação de canais indesejados que levam a redução<br />

do fluxo no restante da amostra impactando na reprodutibilidade.<br />

TFZ Consultoria pioneirismo é nosso diferencial<br />

O sistema foi projetado para ser utilizado na maioria das aplicações de SPE, e pode ser usado<br />

também em outras aplicações como: precipitação de proteínas, clean-up de DNA e purificação<br />

ou filtração de glicanas. Trabalha com microplacas de 96 poços, e cartuchos de 1, 3 e 6 ml.<br />

e-mail: marketing@novanalitica.com.br<br />

www.analiticaweb.com.br<br />

Figura 1: ASPEC PPM – Manifold de pressão positiva<br />

Para maiores informações visite o site www.gilson.com ou contate Nova Analítica<br />

com alta performance das equipes<br />

Importação e Exportação LTDA<br />

Fone: (11) 2162-8080<br />

operacionais<br />

– e-mail: marketing@novanalitica.com.br<br />

nos laboratórios de<br />

– www.analiticaweb.com.br<br />

62<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

A TZF Consultoria Analítica<br />

é uma empresa pioneira em<br />

fornecimento de Serviços de<br />

Consultoria Especializada para a<br />

Área Analítica. Ao longo de mais<br />

de 8 anos no mercado, a empresa<br />

oferece a seus clientes e parceiros<br />

os melhores modelos de serviços<br />

consultivos, com foco na autonomia<br />

ensaios em todo Brasil.<br />

Nosso portifólio de serviços está<br />

inserido para mais de 170 clientes,<br />

estando disponíveis através de três<br />

áreas de negócio: Desenvolvimento,<br />

Qualidade e Capacitações.<br />

Com foco no planejamento<br />

estratégico e gestão operacional,<br />

nossa área de DESENVOLVIMENTO<br />

realiza elaboração de projetos de<br />

forma completa, incluindo Estudo<br />

de Viabilidade de Investimento,<br />

Dimensionamento e Configuração<br />

de equipamentos, Implementação<br />

dos Métodos, Validação e<br />

Incerteza (ISO17025/ANVISA/<br />

MAPA) com foco em redução<br />

de custos das análises. Na área<br />

de QUALIDADE, levamos para a<br />

realidade diária dos laboratórios,<br />

as ferramentas necessárias<br />

para atender a ISO/IEC 17025,<br />

aumentando a produtividade e<br />

gerando resultados confiáveis,<br />

com maior competitividade e<br />

com foco na transferência de<br />

“know-how”, mantendo sua<br />

equipe de laboratório engajada,<br />

com o conhecimento para<br />

tomada de decisões e com<br />

altíssima competência. Nossas<br />

CAPACITAÇÕES possuem<br />

conteúdo exclusivo para sua<br />

necessidade, fornecendo uma<br />

experiência única e assertiva para<br />

seu laboratório.<br />

Entenda como Inovamos o<br />

Mercado experimentando um novo<br />

serviço para sua tomada de decisão!<br />

(11) 2844-2429<br />

tfzconsultoria.com.br


REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

63


Em Foco<br />

O novo SP3000<br />

“O novo SP3000, lançado<br />

pela Sensoglass, é um pHmetro<br />

microprocessado de uso<br />

laboratorial, rápido, preciso, com<br />

múltiplas funções e de fácil ajuste<br />

que, além das leituras padrão<br />

de pH, mV, ORP e temperatura,<br />

tem como grandes diferenciais,<br />

a possibilidade de leitura de até<br />

três casas decimais de pH, a<br />

calibração em até cinco soluções<br />

tampão distintas, compensação<br />

de temperatura automática de<br />

-10 a 130 °C e um exclusivo<br />

sistema de datalogger com<br />

capacidade de 400 pontos.<br />

Desenvolvido com um conversor<br />

A/D de 24 bits operando em<br />

conjunto com um filtro analógico<br />

e um amplificador de entrada<br />

de altíssima impedância,<br />

proporciona grande precisão e<br />

estabilidade nas medidas, além<br />

do melhor ajuste isopotencial e<br />

identificação de slope.<br />

Seu display inovador oferece<br />

alto brilho e contraste, facilitando<br />

a leitura do instrumento em<br />

qualquer ambiente.<br />

Dispõe ainda de duas interfaces<br />

de comunicação, sendo uma do tipo<br />

USB para ligar o instrumento a um<br />

computador e outra tipo RS232C<br />

para ligá-lo a uma impressora.”<br />

Fones: +55 11 29252-7828 / 2991-4206<br />

e-mail: vendas@sensoglass.com.br<br />

site: www.sensoglass.com.br<br />

Novos softwares para validação, incerteza e garantia de resultados<br />

64<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

O Software ConfLab se baseia<br />

no conceito do Ciclo de Qualidade<br />

Analítica (AQAC)1, publicado em uma<br />

das revistas internacionais de maior<br />

fator de impacto em química analítica<br />

e atualmente aplicado em inúmeras<br />

referências para validação, incerteza<br />

e controles de qualidade 2-4<br />

Desta maneira, o ConfLab<br />

apresenta o módulo de validação, que<br />

contempla todos os testes estatísticos<br />

capaz e atender os mais rigorosos<br />

protocolos de validação; o módulo<br />

de incerteza que faz uma estimativa<br />

adequada utilizando de informações<br />

da validação além dos equipamentos<br />

aplicados na execução do método; e<br />

o módulo de controle da qualidade<br />

capaz de monitorar adequadamente<br />

os resultados durante a rotina a partir<br />

de cartas de controle.<br />

Considerando que estes cálculos<br />

ficam relacionados na mesma base<br />

de dados, é possível através do AQAC<br />

atualizar os dados da validação e<br />

estimativa de incerteza com base nos<br />

resultados do controle de qualidade.<br />

Destaca-se que atualmente a<br />

validação, estimativa de incerteza e<br />

controle de qualidade são requisitos<br />

de destaque na atual edição da ISO/<br />

IEC 17025, sendo o ConfLab um<br />

excelente aliado para atender 100%<br />

destes requisitos.<br />

1. <strong>Analytica</strong>l Quality Assurance Cycle. Olivares, I.<br />

R. B.; Lopes, F. A. Trends in <strong>Analytica</strong>l Chemistry.<br />

v.35, 2012<br />

2. Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal<br />

(Sindirações) - 2017<br />

3. Validação de Métodos para Análise de<br />

Alimentos. REMESP, 2015. ISBN: 978-85-<br />

69725-00-8<br />

4. Manual de Garantia da Qualidade<br />

Analítica. Ministério da Agricultura, Pecuária e<br />

Abastecimento, 2015. ISBN: 978-85-7991-<br />

093-7<br />

19 99176-7122<br />

atendimento@qualilab.com.br<br />

www.conflab.com.br


A Contaminação no Cultivo Celular: Boas práticas e o que buscar<br />

em uma incubadora de CO2<br />

O Laboratório A3Q atua na<br />

realização de ensaios físicoquímicos<br />

e microbiológicos nas<br />

áreas de Alimentos, Água e<br />

Ambiental buscando atender o<br />

mercado de forma ampla e com<br />

a qualidade de um verdadeiro<br />

laboratório de referência.<br />

Recentemente ampliamos nosso<br />

escopo de análises acreditadas no<br />

INMETRO e MAPA nos tornando<br />

seguramente um dos laboratórios<br />

com maior número de ensaios<br />

acreditados no Brasil. Além de<br />

termos um moderno parque<br />

de equipamentos, inclusive na<br />

área de cromatografia, também<br />

contamos com profissionais<br />

de alto nível com Mestrados,<br />

Doutorados e Pós-Doutorados<br />

capacitados para desenvolvimento<br />

de novas análises nas mais<br />

específicas técnicas.<br />

Conheça mais sobre nosso trabalho em: www.a3q.com.br


Em Foco<br />

O Grupo Prime Cargo sempre atento e acreditando no mercado nacional e<br />

internacional realiza frequentemente massivos investimentos em<br />

suas instalações e filiais.<br />

66<br />

REVISTA ANALYTICA - AGO/SET 19<br />

Contando com estrutura de<br />

7000mts² em Barueri - SP, e filiais em<br />

pontos estratégicos por todo território<br />

nacional, sendo eles totalmente<br />

adequados ao segmento médicolaboratório-hospitalar,<br />

o Grupo Prime<br />

Cargo disponibiliza aos seus clientes<br />

um novo conceito em transporte<br />

e armazenagem, que segue em<br />

conformidade com as boas práticas<br />

exigidas pelas diretrizes.<br />

Dispondo de áreas técnicas,<br />

laboratórios para manutenção<br />

de equipamentos e espaço para<br />

treinamento de equipes, a PRIME<br />

inova mais uma vez no atendimento<br />

e velocidade nos processos.<br />

O investimento em pessoal<br />

é constante com treinamentos,<br />

atualizações de equipamentos e<br />

materiais, isso faz com que além de<br />

atender os prazos, seja feito com<br />

qualidade e segurança, contando com<br />

todas as certificações e adequações<br />

necessárias como a ISO9001 (Matriz)<br />

e ANVISA.<br />

O que é a CP 343/2017?<br />

A CP 343/2017 da Agência<br />

Nacional de Vigilância Sanitária<br />

se refere às boas práticas de<br />

armazenagem e transporte e<br />

tem o intuito de promover maior<br />

controle da cadeia produtiva,<br />

garantindo a qualidade dos<br />

medicamentos em todas as<br />

etapas de transporte, distribuição<br />

e armazenamento.<br />

As alterações e novidades<br />

abordadas nessa Consulta Pública<br />

vieram para harmonizar os<br />

requerimentos sanitários da Anvisa<br />

com aqueles definidos nas diversas<br />

diretrizes internacionais.<br />

Portanto, agora mais do que<br />

nunca, os gestores das empresas<br />

embarcadoras, precisam realizar<br />

processo de Qualificação de<br />

Fornecedores de forma a garantir a<br />

integridade do produto farmacêutico<br />

de ponta a ponta.<br />

Em fevereiro de 2019, a Agência<br />

Nacional de Vigilância Sanitária,<br />

inclusive, promoveu o Diálogo<br />

Setorial, justamente para apresentar<br />

as alterações na CP 343/2017,<br />

além de ouvir as considerações e<br />

preocupações dos empresários,<br />

especialistas e técnicos do setor.<br />

Foram enviadas 445 contribuições<br />

pelos participantes, que receberam<br />

a versão prévia da publicação,<br />

bem como as alterações do texto<br />

inicial com todas as sugestões e<br />

comentários recebidos.<br />

Com o texto consolidado, a norma<br />

reduziu a quantidade de artigos de<br />

127 para 90<br />

Avenida Piraíba, 296 parte A / Centro Comercial Jubran –<br />

Barueri – Sp / CEP: 06460-121<br />

0800 591 4110 / (11) 4280 9110<br />

comercial@primecargo.com.br<br />

www.primecargo.com.br


B<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

APS<br />

APS<br />

Chroma Print<br />

Divisão Packaging<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

Chroma Print<br />

Divisão Packaging<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

APS PunchTech<br />

Empresa do Grupo APS Basil<br />

APS PunchTech<br />

Empresa do Grupo APS Basil<br />

APS LabStore<br />

Divisão Consumíveis<br />

APS LabStore<br />

Divisão Consumíveis<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

Empresa do Grupo APS Brasil<br />

Mantenedores<br />

Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil<br />

Mantenedores<br />

Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!