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Revista da Sociedade OUTUBRO 28p

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Ativi<strong>da</strong>de<br />

o conhecido – informação de fácil percepção; o<br />

seguro – tolerante ao erro; o sem esforço – baixo<br />

esforço físico; e o abrangente – dimensão e espaço<br />

para aproximação e uso.<br />

Ao final <strong>da</strong> sua apresentação, Lenita convidou<br />

dois participantes para enfrentar dois tipos<br />

de deficiência. Um deles teve os olhos ven<strong>da</strong>dos<br />

e com o auxílio de uma bengala caminhou por<br />

12 metros. Depois foi a vez <strong>da</strong> engenheira civil<br />

Nelma Moraes se deslocar em uma cadeira de ro<strong>da</strong>s.<br />

“Primeira vez que sentei em uma cadeira de<br />

ro<strong>da</strong>s. É muito difícil, pois envolve muito jeito e<br />

força física”, ressaltou.<br />

Lenita ain<strong>da</strong> usou seu tempo para ensinar<br />

que existem três cores diferentes de bengalas<br />

para pessoas com deficiência visual: a branca<br />

para pessoas com deficiência visual, a branca e<br />

vermelha para deficientes visuais e auditivos, e a<br />

verde para quem tem baixa visão.<br />

Edificações acessíveis<br />

A engenheira civil Karen Daniela Miran<strong>da</strong>,<br />

vice-presidente do CREA-BA, apresentou o<br />

tema “Edificações Acessíveis”. Ela destacou ser<br />

dever do engenheiro projetar edificações e criar<br />

condições que propiciem a inclusão social de pessoas<br />

com necessi<strong>da</strong>des especiais ou mobili<strong>da</strong>de<br />

reduzi<strong>da</strong>.<br />

“Nosso país tem um grande desafio que é<br />

eliminar as barreiras arquitetônicas como pisos<br />

irregulares, ausência de rampas, portas estreitas,<br />

César Vessani, ao centro, confere a programação <strong>da</strong> 76ª Soea<br />

maçanetas inadequa<strong>da</strong>s, elevadores e plataformas<br />

irregulares. A<strong>da</strong>ptações simples, como piso tátil,<br />

botões com leitura em braile e aviso sonoro nos<br />

elevadores, corrimãos, podem tornar o trânsito<br />

pelos ambientes mais acessíveis”, observou.<br />

A coordenadora <strong>da</strong> Câmara de Engenharia<br />

Civil do CREA-PR, Célia Rosa, apresentou “Calça<strong>da</strong>s<br />

– Um caminho a ser percorrido”.<br />

Célia esclareceu que a construção de calça<strong>da</strong>s<br />

e sua manutenção são de responsabili<strong>da</strong>de<br />

do poder público, ao contrário do que muitos<br />

pensam. Como exemplo citou o município de Pinhais,<br />

no Paraná. “Em Pinhais estão sendo construí<strong>da</strong>s<br />

calça<strong>da</strong>s em todos os bairros, utilizando<br />

concreto poroso com custo baixo e mais resistente<br />

às enchentes”, ressaltou.<br />

Célia ain<strong>da</strong> acrescentou que é necessário<br />

entender que as calça<strong>da</strong>s devem oferecer conforto<br />

e segurança para todos que nelas transitam, já<br />

que boa parte de acidentes ocorrem lá. “Em algumas<br />

ci<strong>da</strong>des do Paraná mais de 40% de traumas<br />

ortopédicos ocorrem nas calça<strong>da</strong>s, o que é muito<br />

preocupante”, finalizou.<br />

Colaboração:<br />

Almir Moura (CREA-MG)<br />

Erta Souza (CREA-RN)<br />

Charlene Frota (CREA-RO)<br />

<strong>Revista</strong> <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de 21

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