RCIA - ED. 118 - MAIO 2015
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A ÚLTIMA PARADA<br />
A história se fecha<br />
com o apito do trem<br />
Com a mesma dedicação de João Ferreira da<br />
Silva, a família Pavanelli tem se dedicado a dar<br />
continuidade à belíssima trajetória da Atlética<br />
Ferroviária. Primeiro o irmão Adair; depois Cidinha<br />
que até hoje sente um amor incontido pelo clube.<br />
Adair Pavanelli foi presidente da Atlética<br />
por muitos anos, função que exerceu com<br />
responsabilidade para evitar o fim de uma<br />
história marcada pelo pioneirismo dos<br />
ferroviários que trabalhavam na Companhia<br />
Paulista de Estradas de Ferro<br />
Em dias em que o preconceito prevalece<br />
e muitas cabeças não mudam,<br />
um deles parece ter quebrado um pouco<br />
dessa barreira. Hoje temos uma<br />
mulher que governa o país e já tivemos<br />
presidente tomando conta de clube<br />
profissional, como foi o caso de Patrícia<br />
Amorim, ex-presidente do Flamengo –<br />
RJ. Mas, e uma mulher presidente de<br />
um clube de futebol amador?<br />
Cidinha Pavanelli, em meados de 90,<br />
assumiu a presidência da Atlética. Fato<br />
muito raro em nosso futebol. Sempre esteve<br />
ligada ao clube ajudando o até então<br />
presidente Adair Pavanelli, seu irmão,<br />
que também jogou pelo time ferroviário,<br />
apesar de não ter exercido a profissão.<br />
Mas o carinho conquistado por ele foi tão<br />
imenso que, por votação, acabou se tornando<br />
presidente da agremiação.<br />
“Eu ajudava o meu irmão com as papeladas<br />
do clube, enquanto ele cuidava<br />
apenas do time de futebol. Eu era uma<br />
espécie de dirigente. Cuidava mais da<br />
parte burocrática”. Cidinha se tornou<br />
presidente do clube após o falecimento<br />
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