RCIA - ED. 118 - MAIO 2015

COMPORTAMENTO
Elas sabem o
que é dançar
Comemorado em 29 de abril,
o Dia da Dança foi motivo de
reflexão sobre os efeitos que
ela causa ao corpo humano.
As professoras Elza Pimentel
e Renata Crespi sabem que
os prazeres e os benefícios
da dança são muitos.
Não é somente através do som da
música que se pode dançar, pois os
movimentos acontecem independente
do som que se ouve, e até mesmo sem
ele. Na verdade, a história da dança retrata
que o seu surgimento se deu ainda
na Pré-História, quando os homens
batiam os pés no chão. Aos poucos, foram
dando mais intensidade aos sons,
descobrindo que podiam fazer outros
ritmos, conjugando os passos com as
mãos, através das palmas.
Hoje em dia as danças voltaram-se
muito para o lado da sensualidade, sendo
mais divulgadas e aceitas por todo o
mundo. Nos países do Oriente Médio, a
dança do ventre é muito difundida; e no
Brasil, o funk e o samba são populares.
E é nos diferentes ritmos da dança
que a reportagem buscou a profissional
Elza Pimentel. Dedicada há mais de 34
anos ao tango, Elza criou vários laços
de amizade e a sua eterna paixão, Antônio
Pimentel. Atualmente, dá aula para
20 alunos em sua academia. “A gente
era como unha e carne. Compartilhávamos
as coisas e, depois de seu falecimento,
eu pensei em largar o tango.
Mas a energia que a dança proporciona,
me deu força para continuar”.
Elza e Antônio se conheceram através
da dança de salão durante os bailes
do Melusa. E foi ele quem mostrou
o caminho do tango para a sua amada.
Elza: uma vida voltada para a dança, ao lado
do marido Antônio ou com o filho Heraldo
O tango marcou a vida de Elza Pimentel em
nossa cidade
“A verdadeira dança é a dois. Das danças
que vemos hoje em dia,
parece mais moda de ginástica.
O tango trabalha com a alma.
Completa um parceiro com o outro.
O sentimento é maravilhoso
e não existe em outra dança”.
Já a bailarina Renata
Crespi leva consigo a magia
do balé clássico sobre a ponta
de seus pés. “Quando pequena,
ganhei de presente de
meu pai uma caixinha de música
e me encantei com a bailarina
que girava nas pontas
dos pés, embalada por uma
música clássica de Mozart”.
Tempos depois, seu pai,
Bráulio Crespi, também
amante da música, viu o encantamento
da filha com a
bailarina. Imediatamente a
matriculou na escola de balé
Vitória Régia. “Amo todas as
vertentes da dança, mas a
minha formação e meu preferido
são o balé clássico”, diz
Renata.
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