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❙ ❙Sonia Marra, da Marra
do produto. Seguros de vida em que o
segurado consegue usar os benefícios
atraem o público, pois as coberturas são o
grande atrativo. “Seguros como Doenças
Graves, SERIT – Seguro de Renda por
Incapacidade Temporária, Remissão e
Proteção Financeira estão em alta, com
crescimento acima dos dois dígitos.
Produtos para serem usados em vida
estão alavancando as vendas e mudando
o mercado de seguros de pessoas”, conta
o diretor da Seguros Unimed.
“O Universal Life é o produto de
seguro de vida mais disseminado no
mundo, pois combina a cobertura de risco
com acumulação. Após a regulamentação
da Susep, em pouco tempo esse produto
será líder no Brasil, ajudando a disseminar
a cultura do seguro de vida”, avalia
o presidente da Previsul.
O Universal Life atende boa parte
das necessidades atuais, principalmente
do ponto de vista da flexibilidade na
contratação ou no decorrer da vigência
da apólice, em relação aos capitais e prêmios
segurados, sendo o plano de seguro,
uma combinação de valores de risco e
acumulação. “É importante ressaltarmos
que há uma inúmera oferta de produtos,
independente do lançamento desta nova
modalidade e, precisamos aumentar os
índices de adesão, levando mais informação
aos clientes, conscientizando e
aculturando o nosso mercado, através de
capacitação e mentoria constante”, diz o
diretor da Tokio Marine.
“O Universal Life oferece prêmio nivelado,
ou seja, o mesmo valor ao longo de
todo o período de vigência da apólice, com
acumulação e resgates em vida, garantia de
rentabilidade, aportes e portabilidade, com
vigência flexível proporcionando ao cliente
um novo olhar para um seguro de vida”,
aponta a corretora Sonia Marra.
Para a corretora Nalélia de Almeida,
essa modalidade traz um leque maior
de produtos e, consequentemente, mais
argumentos para a comercialização.
“Podemos atingir um público maior,
inclusive os que pensam que seguro de
vida é seguro somente para morte”, diz.
Essas novas modalidades impulsionaram
as vendas de seguros de pessoas
em outros países, portanto é esperado que
ocorra a mesma situação no Brasil. “No
entanto, haverá a necessidade de maior
especialização dos corretores de seguros
para a correta distribuição de produtos
mais complexos”, ressalta Marcelo Blay.
Em mercados de países desenvolvidos,
a população tem maior conhecimento
e conscientização da importância da
educação financeira. “Reconhecem nos
seguros de vida uma importantíssima
alternativa para a proteção financeira
pessoal e de suas famílias. Nestes países
o seguro é visto como uma poupança
de longo prazo. No Japão, por exemplo,
existem mais apólices de seguro de vida
do que habitantes, tamanha a consciência
da necessidade de prevenção e proteção
❙❙
Patrícia Jacobucci, do CSP-Bahia
contra os infortúnios da vida”, revela.
“A Europa e a Ásia já possuem seguros
de vida há muitos anos. Está na cultura,
no estilo de vida e na preocupação por
gerenciamento de riscos. Segundo dados
do Japan Institute of Life Insurance, quase
90% das famílias do Japão possuem
um seguro de vida. Já o mercado brasileiro
é um dos mais emergentes para esta
modalidade, visto que grande parte das
seguradoras internacionais oferecerem
seguros de vida no Brasil. O modelo de
distribuição tem algumas características
iguais, como o corretor de seguros, outros
já estão mais adiantados, com o modelo
tecnológico”, completa Flávio Sá.
Um dos fatores de sucesso do seguro
de vida no EUA e grande parte dos países
da Europa é o alto imposto cobrado
sobre herança: como não há cobrança de
impostos do seguro de vida, este se torna
viável. “No Brasil, este imposto é baixo e
gira em torno de 4%, mas para fazer com
que este seguro se espalhe entre as famílias
brasileiras é necessário que se crie um
direcionamento de público-alvo”, afirma a
corretora Nalélia de Almeida.