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Revista Apólice #253

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GUSTAVO CUNHA MELLO,

da Correcta Seguros

“não tem como a seguradora dizer que

não vai indenizar uma pessoa, nos Estados

Unidos, que paga US$ 2 milhões de

prêmio de seguro alegando risco excluído.

Afinal, você não escolhe como morre”.

As teorias modernas de defesa do

consumidor vão ter um impacto grande

nestas questões, provocando uma grande

mudança nas relações de consumo.

O Brasil pensava em dobrar o

mercado de seguros nos próximos cinco

anos, o que não deve acontecer. O cenário

econômico mundial vai mudar, assim

como o do País também. “Nós ainda não

temos noção do tamanho do desastre”,

empresas não têm resseguro ou qualquer outra medida de proteção

de risco ou patrimonial”, avisa Mendonça.

O advogado lembra também que várias seguradoras estão

dispostas a bancar o pagamento do seguro de vida mesmo em caso

de morte pela Covid-19, “porém há o risco das resseguradoras não

garantirem o pagamento por pandemia. O contrato do resseguro é

diferente do seguro, mas será que todas tem resseguro para o risco

de vida?”, indaga.

Para ele, o seguro no mundo inteiro vai mudar de cara. Se

antes os riscos cibernéticos, ambientais e de responsabilidade civil

eram os carros-chefe, agora a pandemia deverá entrar também neste

rol. “Não é o Brasil que vai se aproximar do mundo, mas o mundo

é que vai se aproximar do Brasil”, reforça Mendonça, completando:

BORIS BER, da Asteca

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