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GUSTAVO CUNHA MELLO,
da Correcta Seguros
“não tem como a seguradora dizer que
não vai indenizar uma pessoa, nos Estados
Unidos, que paga US$ 2 milhões de
prêmio de seguro alegando risco excluído.
Afinal, você não escolhe como morre”.
As teorias modernas de defesa do
consumidor vão ter um impacto grande
nestas questões, provocando uma grande
mudança nas relações de consumo.
O Brasil pensava em dobrar o
mercado de seguros nos próximos cinco
anos, o que não deve acontecer. O cenário
econômico mundial vai mudar, assim
como o do País também. “Nós ainda não
temos noção do tamanho do desastre”,
empresas não têm resseguro ou qualquer outra medida de proteção
de risco ou patrimonial”, avisa Mendonça.
O advogado lembra também que várias seguradoras estão
dispostas a bancar o pagamento do seguro de vida mesmo em caso
de morte pela Covid-19, “porém há o risco das resseguradoras não
garantirem o pagamento por pandemia. O contrato do resseguro é
diferente do seguro, mas será que todas tem resseguro para o risco
de vida?”, indaga.
Para ele, o seguro no mundo inteiro vai mudar de cara. Se
antes os riscos cibernéticos, ambientais e de responsabilidade civil
eram os carros-chefe, agora a pandemia deverá entrar também neste
rol. “Não é o Brasil que vai se aproximar do mundo, mas o mundo
é que vai se aproximar do Brasil”, reforça Mendonça, completando:
BORIS BER, da Asteca
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