EXAME Junho 2020
Numa altura em que o mundo se confronta com uma das maiores crises globais, o regresso do futebol pode trazer alegrias (e amarguras) a milhões de adeptos. Mas os custos da paragem podem ser demasiados altos em alguns campeonatos, incluindo o moçambicano. Fomos ver o que representam. O dossier de commodities, aborda o impacto da queda dos preços na economia moçambicana, também reflectido no orçamento (que analisamos nesta edição). Este foi o tema de um webinar que apoiámos, promovido pela Delegação da União Europeia, em parceria com o Ministério da Indústria e Comércio e a Eurocam, disponível em www.eumoztalks.com. No nosso especial "Inovação" abordamos o crescimento do comércio electrónico e a crescente importância da cibersegurança.
Numa altura em que o mundo se confronta com uma das maiores crises globais, o regresso do futebol pode trazer alegrias (e amarguras) a milhões de adeptos. Mas os custos da paragem podem ser demasiados altos em alguns campeonatos, incluindo o moçambicano.
Fomos ver o que representam.
O dossier de commodities, aborda o impacto da queda dos preços na economia moçambicana, também reflectido no orçamento (que analisamos nesta edição). Este foi o tema de um webinar que apoiámos, promovido pela Delegação da União Europeia, em parceria com o Ministério da Indústria e Comércio e a Eurocam, disponível em www.eumoztalks.com.
No nosso especial "Inovação" abordamos o crescimento do comércio electrónico e a crescente importância da cibersegurança.
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PRIMEIRO LUGAR<br />
COVID-19<br />
AJUDA DA USAID SOBE<br />
PARA 7 MILHÕES<br />
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento<br />
Internacional (USAID) já apoiou<br />
a resposta de Moçambique à COVID-19 com<br />
mais de 7 milhões de dólares, incluindo financiamento<br />
à formação de trabalhadores de<br />
saúde, revelou Kenneth Staley, líder do grupo<br />
de trabalho da USAID para a COVID-19, à Lusa.<br />
O valor mais do que duplica os 2,8 milhões<br />
de contributo que foram anunciados no início<br />
de Abril, afirmou Kenneth Staley, acrescentando<br />
que a agência está também a monitorizar<br />
o sistema de água e saneamento, como<br />
o controlo de infecções nas infra-estruturas<br />
de saúde em Moçambique. Kenneth Staley,<br />
também coordenador da resposta global à<br />
malária, acrescentou que a USAID continua a<br />
salvaguardar a prestação de serviços de tratamento<br />
à malária em Moçambique e em todo<br />
o continente, com uma adaptação no tratamento<br />
da febre, “tentando encontrar novas<br />
formas para tratar de maneira eficaz e segura<br />
nas condições actuais”. Segundo a informação<br />
divulgada pela Administração norte-americana<br />
a 3 de Abril, Moçambique receberia<br />
2,8 milhões de dólares de um envelope financeiro<br />
inicial de 274 milhões de dólares destinado<br />
a ajuda médica e humanitária no âmbito<br />
da luta contra a pandemia de COVID-19 em<br />
África. O valor reservado a Moçambique<br />
somava-se aos 3,8 mil milhões de dólares em<br />
ajuda médica e 6 mil milhões de dólares em<br />
apoio ao desenvolvimento gastos no país nas<br />
últimas duas décadas.<br />
USAID: Reforçou o apoio a Moçambique<br />
na resposta à pandemia<br />
D.R.<br />
VACINAS:<br />
A Gavi pretende reunir 7,4 mil milhões de dólares<br />
para imunizar 300 milhões de crianças<br />
SAÚDE<br />
FILIPE NYUSI REALÇA PAPEL<br />
DA ALIANÇA DAS VACINAS<br />
O Presidente Filipe Nyusi saudou o papel da Aliança das Vacinas, Gavi, na saúde<br />
infantil e no combate à cólera no país, durante uma cimeira global de angariação<br />
de fundos. “Em parceria com a Gavi, Moçambique conseguiu melhorar significativamente<br />
a saúde infantil”, afirmou durante uma intervenção por vídeo no evento,<br />
integralmente realizado de forma remota pela Internet. O Chefe de Estado reconheceu<br />
que a cimeira se realiza “numa altura em que o mundo enfrenta uma das<br />
batalhas mais críticas para a existência da Humanidade”, mas destacou a importância<br />
da imunização no país como “o melhor investimento para a saúde”.<br />
Nyusi recordou que Moçambique tem vindo a registar surtos de cólera desde<br />
1990, sobretudo no Norte do país, e em particular no ano passado, após as inundações<br />
provocadas pelo ciclone Idai. “Para responder aos surtos de cólera, temos<br />
implementado vacinações direccionadas e campanhas nas quais a Gavi e os seus<br />
parceiros têm prestado um papel vital que ajudou o país a parar a propagação<br />
da doença”, disse. Cerca de 1600 pessoas, sobretudo crianças, beneficiaram de<br />
uma campanha de emergência de vacina oral contra a cólera, em 2019, adiantou,<br />
mostrando-se “muito grato” pelo apoio na coordenação e monitorização do progresso<br />
dos surtos e no planeamento para a resposta. A Cimeira Global da Aliança<br />
das Vacinas (Gavi) pretende angariar 7,4 mil milhões de dólares para imunizar<br />
300 milhões de crianças em cinco anos e salvar entre 7 e 8 milhões de vidas.<br />
D.R.<br />
10 | Exame Moçambique