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nº <strong>31</strong> - dezembro/janeiro - 2009/2010 - ano 06<br />
Entrevista exclusiva:<br />
Paulo Pinese
Índice<br />
Outras matérias:<br />
Saúde Regional - pág. 16<br />
Rotary - pág. 22<br />
Tributação - pág. 24<br />
Será mesmo que você é substituível - pág. 30<br />
Social Vale - pág. 32<br />
1º Congresso Valeparaibano de Gestão de<br />
Pessoas, pág. 36<br />
II Seminário Aviesp, pág. 38<br />
Carlos Miranda, pág. 8<br />
Paulo Pinese pág. 10<br />
Abertura de fornada<br />
em Cunha, pág. 19<br />
O que somos, o que passamos e<br />
para onde vamos pág. 4<br />
Exp<strong>ed</strong>iente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dra. Célia Teresa Mörth<br />
Dra. Rossana Oliveira A. Soares<br />
Impressão Gráfica:<br />
WT Indústria Gráfica Ltda. - ME<br />
Jornalista Responsável:<br />
Jefferson Mello - MTB/SP 32582<br />
Projeto Gráfico:<br />
Mauricio Jorge<br />
Editoração:<br />
Larissa Caramel<br />
Revisão:<br />
Juliana Evangelista<br />
Tiragem: 4.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
Contato<br />
Revista Empresas do Vale<br />
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Editorial<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
Estamos abrindo esta <strong>ed</strong>ição falando de uma<br />
empresa que vem crescendo a cada ano, a PINESE VIEI-<br />
RA Engenharia e Construção. Uma empresa que nasceu<br />
e iniciou sua trajetória em 1986 em Taubaté, sob o<br />
comando do empresário Paulo Pinese. Empenhada em<br />
inovar o mercado da construção civil e focada na obtenção<br />
da excelência de resultados para seus clientes,<br />
realiza diversos serviços na área industrial.<br />
Mantém um perfil adaptado às necessidades<br />
industriais, realizando projetos, manutenções de unidades<br />
fabris, ampliações, reformas e apoio tecnológico.<br />
Na área de manutenção industrial é detentora dos contratos,<br />
no setor, nas unidades da Volkswagen de São<br />
Bernardo do Campo, Taubaté e Resende. A Pinese Vieira<br />
vem construindo um identificador no Vale do Paraíba<br />
junto às grandes indústrias. Ainda nesta <strong>ed</strong>ição, você<br />
vai conhecer um pouco da história de um homem que<br />
venceu as dificuldades da 2ª Guerra Mundial e virou<br />
uma pessoa de sucesso no Brasil na área de hotelaria,<br />
Arie Yaari.<br />
O leitor também vai relembrar um pouco da vida<br />
do Patrulheiro Rodoviário “Carlos Miranda” o nosso herói<br />
da televisão brasileira. Além de outras matérias: Abertura<br />
dos fornos em Cunha, Saúde Regional, Social, II Seminário<br />
da AVIESP, 1º Congresso Valeparaibano etc.<br />
Colaboradores:<br />
Mauricio Jorge, designer e ilustrador.<br />
www.zuinn.com.br/maujorge<br />
Drª Waleska, fisioterapeuta.<br />
lin_valeska@ig.com.br<br />
Apoio:<br />
As fotos de divulgação foram c<strong>ed</strong>idas pelas<br />
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização<br />
expressa dos autores, por escrito. Os textos,<br />
informações e anúncios publicitários são de inteira<br />
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas<br />
anunciantes.
O QUE SOMOS, O QUE PASSAMOS<br />
E PARA ONDE VAMOS<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Esta história<br />
começa no final de<br />
2005. [Como de<br />
costume, após uma<br />
série de exames no<br />
Cardiocentro - Centro<br />
de Diagnósticos em<br />
Cardiologia]<br />
O médico responsável pelo meu<br />
acompanhamento, Dr. Luiz Roberto Fonseca,<br />
solicitou diversos exames, dentre<br />
eles o “Teste Ergométrico”, que acusou<br />
um problema. Por precaução, devido aos<br />
resultados obtidos, ele solicitou um cateterismo<br />
para o início de 2006 no Hospital<br />
Regional do Vale do Paraíba.<br />
No dia 11/01/06, passei pelo serviço<br />
de cineangiocoronariografia + ventriculografia<br />
esquerda, sob o nº 13.444. Este<br />
proc<strong>ed</strong>imento foi efetuado pelo competente<br />
Dr. Ednelson Navarro (Cardiologista<br />
Intervencionista) e sua equipe, onde<br />
foram verificadas lesões em até 70% de<br />
minhas artérias.<br />
Logo após o proc<strong>ed</strong>imento, o Dr. Ednelson<br />
Navarro requereu uma junta médica.<br />
Depois de avaliarem os resultados,<br />
foi promovida a minha internação com<br />
urgência, e em seguida dei entrada como<br />
paciente sob o nº 1.014.932. No dia seguinte,<br />
entrei em fase de preparação para<br />
a cirurgia de revascularização.<br />
Finalmente, no dia 13/01/06, foi realizada<br />
a intervenção de Revascularização<br />
do Miocárdio com uso de Circulação Extracorpórea.<br />
Neste dia fui presenteado<br />
com três safenas e uma mamária.<br />
Uma loteria divina.<br />
A equipe médica responsável por<br />
esta cirurgia era composta pelos médicos<br />
Dr. Adilson Casemiro Pires, Dr. Marcelo<br />
Grandini Silas, Dr. João Roberto Br<strong>ed</strong>a, Dr.<br />
Persis Pereira de Magalhães e Dr. Kleber<br />
Hirose.<br />
A cirurgia e o pós-operatório transcorreram<br />
sem intercorrências. Passei pela UTI<br />
durante três dias e mais dois no quarto,<br />
recebendo alta hospitalar no 5º dia pósoperatório.<br />
Daí para frente comecei uma nova<br />
vida. Todos os anos venho fazendo os<br />
exames de rotina, e como disciplina, comecei<br />
a realizar os exames do segundo<br />
semestre de 2009: dia 21/07 (Ecocardiografia<br />
com Doppler), 22/07 (ECG de Repouso<br />
e Teste Ergométrico) e 07/09 (Laboratório).<br />
Com os resultados em mãos, o Dr.<br />
Luiz Roberto Fonseca (responsável pela<br />
avaliação dos meus exames) novamente<br />
constatou um positivo e solicitou junto<br />
ao Hospital Regional do Vale do Paraíba<br />
uma nova cinecoronariografia + ventriculografia.<br />
No dia marcado, 11/09/09, lá estava eu<br />
no Hospital Regional do Vale do Paraíba<br />
preenchendo a minha ficha (dados pessoais),<br />
exigências de praxe. Então fui encaminhado<br />
para a hemodinâmica, onde<br />
foi solicitado novo cadastro. Isto pode ser<br />
chamado de controle, eficiência e qualidade.<br />
Em seguida, fui recepcionado pelos(as)<br />
enfermeiros(as), pelo menos foi uma força<br />
moral. Recebi roupas apropriadas e fiquei<br />
aguardando em uma anti-sala pequena,<br />
mas aconchegante, com um aparelho de<br />
TV para poder relaxar, descontrair e passar<br />
o tempo de espera. E que espera, afinal<br />
todos os convidados para aquela festa<br />
4
(exame) estavam em silêncio e ansiosos<br />
pelos presentes (laudos) que viriam após<br />
os exames.<br />
A incerteza sempre é um enigma.<br />
Em seguida, fui convidado para responder<br />
a um questionário (se sou alérgico<br />
a m<strong>ed</strong>icações, que tipo de m<strong>ed</strong>icações<br />
vinha tomando, se fumo ou bebo, peso,<br />
altura e preparação). Após todos estes detalhes,<br />
fui conduzido para deitar-me em<br />
uma maca para aguardar a minha vez.<br />
Aí você começa a pensar no que vem<br />
pela frente.<br />
A espera foi um pouco longa devido<br />
à quantidade de pacientes que também<br />
estavam na mesma situação, além de algumas<br />
emergências que eventualmente<br />
chegavam. Mas a fila andou e por fim a<br />
minha vez chegou, que maravilha.<br />
O enfermeiro levou-me para a sala de<br />
proc<strong>ed</strong>imento e a equipe de enfermagem,<br />
com muito cuidado, me preparou<br />
para a grande festa (exame). Tudo pronto,<br />
eis que chega o médico responsável, Dr.<br />
Alexandre Moraes Xavier (Cardiologista<br />
Intervencionista), que faz algumas perguntas<br />
e começa a festa (proc<strong>ed</strong>imento).<br />
Para a minha surpresa, ele trabalhou muito,<br />
pois pelos meus cálculos, permaneci<br />
quase uma hora em proc<strong>ed</strong>imento. Para<br />
mim foi uma eternidade.<br />
Depois do proc<strong>ed</strong>imento, fui levado<br />
para a sala de observação e cicatrização<br />
da punção feita na virilha (região realizada<br />
do cateterismo), onde fiquei com a perna<br />
imobilizada e prensada por um aparelho<br />
de compressão mecânica. Não poderia<br />
deixar de descrever que as profissionais<br />
foram competentes na assistência de antes<br />
e após o proc<strong>ed</strong>imento.<br />
Após a retirada da compressão mecânica<br />
ainda fiquei mais três horas de<br />
repouso. Neste espaço de tempo, o Dr.<br />
Alexandre informou que tinha constatado<br />
a lesão e que iria fazer uma avaliação<br />
mais cuidadosa e ver a possibilidade de<br />
colocar um ou dois stents para solucionar<br />
e evitar uma segunda revascularização.<br />
Às horas do dia vão fechando e abrindo a<br />
noite, e às 18:30h ganho alta e o (presente<br />
grego) laudo em DVD.<br />
No caminho de casa, a minha cabeça<br />
entrou em parafuso. O que será que vão<br />
fazer comigo? No dia seguinte encaminhei<br />
o laudo para o Dr. Luiz e fiquei no<br />
aguardo. Alguns dias depois, estava eu<br />
cobrindo um evento jornalístico quando<br />
o celular chamou, era a telefonista da Cardiocentro<br />
solicitando a minha presença<br />
com urgência no consultório do Dr. Luiz.<br />
Peguei o carro e fui ao encontro do médico,<br />
já pensando: o que será que aconteceu?<br />
Afinal, ele não estava me convidando<br />
para um café da manhã.<br />
Chegando, eis a minha surpresa: o Dr.<br />
Luiz Já estava com o DVD (laudo) e uma<br />
carta encaminhada ao Hospital Beneficência<br />
Portuguesa para passar por uma<br />
avaliação da equipe médica em cardiologia.<br />
Meu coração disparou e pensei: quanta<br />
coisa ruim eu devo ter feito sem saber,<br />
misericórdia.<br />
Na manhã seguinte, lá estava eu, às<br />
6:45h na Beneficência Portuguesa, indo<br />
ao 2º subsolo, local indicado, e para a<br />
Fernanda, Ana Lucia, Leandro, Bruno, Rafael, Adriana e Sara.<br />
minha surpresa eu era o 9º paciente. Procurei<br />
a pessoa que certamente era a secretária<br />
do médico e que iria me receber.<br />
Entreguei o DVD com o laudo, e a suposta<br />
secretária p<strong>ed</strong>iu para que eu aguardasse<br />
a chamada.<br />
Durante a espera, o volume de pacientes<br />
começou a aumentar e os assuntos<br />
entre as pessoas eram: o que você<br />
tem? Você vai fazer cateterismo? é a sua<br />
primeira vez? Você está de retorno? Você<br />
já foi revascularizado, etc. Os assuntos não<br />
me agradavam, eram de um baixo astral<br />
total, e eu não via a hora de sair e tomar<br />
o caminho da rua.<br />
Por volta das 10 horas fui chamado e<br />
adentrei para o consultório. Por <strong>ed</strong>ucação,<br />
falei bom dia e o médico não respondeu.<br />
Não foi possível trocar uma palavra<br />
com o médico, pois ele só respondeu o<br />
seguinte; “não posso dar atenção, pois<br />
não tenho tempo para conversar, pois<br />
tem muita gente esperando para que eu<br />
possa atendê-los, seu caso será avaliado<br />
pela equipe médica e depois será notificado<br />
no prazo de uma semana”.<br />
Conclusão: a minha pessoa pouco
Já no final da tarde<br />
chegou a minha tão<br />
esperada vez,<br />
fui levado e<br />
preparado para novo<br />
proc<strong>ed</strong>imento,<br />
estava otimista e<br />
confiante.<br />
Acima: Dr. Alexandre Morais Xavier, Dr. Ednelson Navarro, Dr. Marcelo Cantarelli, Dr. Ricardo Caruso.<br />
teve importância na sua presença, para ele<br />
eu era somente o laudo.<br />
Isto para mim é uma loucura, pois<br />
poderia somente ter entregue o laudo e<br />
aguardado o resultado conforme ele próprio<br />
informou. >><br />
Após uma semana e meia, o Dr. Luiz<br />
recebeu a avaliação e me informou que<br />
poderia ser feita uma angioplastia (desobstrução<br />
da artéria com implante de um<br />
stent) para desobstrução da artéria lesionada.<br />
Após essa odisséia, o Hospital Regional<br />
do Vale do Paraíba oficializou o dia<br />
23/10/09 como a data da angioplastia<br />
para a colocação de um stent. Fiquei otimista,<br />
afinal iria resolver o meu problema.<br />
No dia marcado, outra vez estava eu presente<br />
no setor de internação preenchendo<br />
todo o processo administrativo, onde<br />
recebi uma pulseira com o meu nome<br />
e o número 250504 do meu prontuário,<br />
provavelmente para receber m<strong>ed</strong>icações<br />
prescritas pelos médicos e refeições com<br />
as devidas dietas, tudo dentro das normas<br />
hospitalares.<br />
Acr<strong>ed</strong>ito ser devido ao grande volume<br />
de pacientes que vem do Litoral Norte,<br />
Serra da Mantiqueira e todo o Vale do Paraíba,<br />
mas o que posso dizer é que a parte<br />
administrativa funciona, parabéns. Após<br />
todos os trâmites, fui para a Hemodinâmica,<br />
passei pelo mesmo processo anterior<br />
e fiquei aguardando. Já no final da<br />
tarde chegou a minha tão esperada vez,<br />
fui levado e preparado para novo proc<strong>ed</strong>imento,<br />
estava otimista e confiante.<br />
No proc<strong>ed</strong>imento, o Dr. Ednelson Navarro<br />
trabalhou durante mais de uma hora<br />
e fez de tudo, o possível e o impossível,<br />
para levar o stent até a lesão. Porém não<br />
teve sucesso, pois o extensor não conseguiu<br />
chegar à obstrução devido à minha<br />
mamária ser muito extensa e dar diversas<br />
voltas alongando a artéria, um caso raro.<br />
Para mim foi uma tristeza, tinha a convicção<br />
de que meu caso já estava resolvido.<br />
Durante o proc<strong>ed</strong>imento, tomei muitos<br />
frascos de contraste, causando náuseas e<br />
vômitos. Depois de recuperado, permaneci<br />
durante o tempo necessário na sala<br />
de observação e em seguida fui levado<br />
para a UTI e alojado no leito nº 18.<br />
O local é limpo e com profissionais<br />
competentes. Todos os dias são efetuadas<br />
as trocas de cama e roupas do corpo,<br />
além de levarem os pacientes ao banho<br />
(no leito ou chuveiro). Quanto às m<strong>ed</strong>icações,<br />
são executadas dentro dos horários<br />
prescritos pelos médicos. Com relação à<br />
alimentação, não posso dizer que é das<br />
melhores, pois vem totalmente sem sal,<br />
não por culpa do hospital e sim por recomendação<br />
médica, haja coração...<br />
Durante a minha estadia na UTI (hotel),<br />
foram efetuadas retiradas de sangue<br />
e injeções anticoagulantes na barriga,<br />
duas vezes ao dia, e outras coisas mais,<br />
tudo em pró da melhoria do paciente<br />
(hósp<strong>ed</strong>e). Nesta minha estadia, para que<br />
eu voltasse a ter minha saúde revitalizada,<br />
não poderia deixar de falar um pouco<br />
sobre os meus vizinhos de leito (quarto)<br />
dentro da UTI (hotel).<br />
No dia 24/10, deu entrada na UTI (hotel)<br />
o paciente (turista) P<strong>ed</strong>ro*, residente<br />
na cidade de Taubaté, que foi gentilmente<br />
recebido na UTI (gerência do hotel),<br />
onde a equipe de enfermagem prontamente<br />
o alojou no leito 15 (suíte). O Sr.<br />
P<strong>ed</strong>ro, um paciente (turista) muito falante<br />
* Nomes fictícios
e que achava que tinha toda a mordomia<br />
possível, já foi solicitando o jornal do dia<br />
para inteirar-se das notícias da cidade.<br />
Entretanto, o médico de plantão (gerente)<br />
e responsável pela UTI (hotel) foi logo<br />
abortando o seu p<strong>ed</strong>ido, informando que<br />
não havia possibilidade, pois este material<br />
solicitado já vem contaminado e que corria<br />
o risco daqueles pacientes (turistas) serem<br />
contaminados.<br />
Não conformado com a resposta, voltou<br />
a perguntar: posso trazer uma televisão<br />
para passar o tempo? Novamente foi<br />
reprovado o seu p<strong>ed</strong>ido.<br />
Não demorou muito e ele deu a sua<br />
última cartada: solicitou um radinho para<br />
escutar as notícias, ouvir músicas e saber<br />
sobre o seu clube favorito.<br />
No leito (suíte) 16 encontrava-se o Sr.<br />
Mauro*, 61 anos, caminhoneiro aposentado,<br />
que já estava revascularizado e em<br />
fase de recuperação. Ele pouco falava,<br />
mas quando nós saímos da UTI (hotel),<br />
coincidiu de ficarmos no mesmo quarto<br />
(suíte), onde ele teve a oportunidade de<br />
contar um pouco da sua história. Disseme<br />
ter sido internado para fazer o cateterismo,<br />
porém foi diagnosticada uma lesão<br />
e por isso teve que ser submetido a uma<br />
revascularização.<br />
No leito 17 (suíte), estava à senhora<br />
* Nomes fictícios<br />
Maria*, de 65 anos, com mais de 90 dias<br />
em tratamento para poder sofrer uma<br />
intervenção coronariana. Durante os dois<br />
dias em que eu permaneci na UTI (hotel),<br />
ela não me olhava e nem perguntava<br />
nada, com exceção das enfermeiras<br />
quando iam dar m<strong>ed</strong>icações. Creio que<br />
estava em plena reflexão de sua vida.<br />
No leito 19 (suíte), encontrava-se o Sr.<br />
João*, outro paciente recentemente revascularizado<br />
que pouco colaborava para<br />
a sua recuperação e dava impressão de<br />
desânimo. Com muito esforço a equipe<br />
de enfermagem, conseguiu levá-lo para<br />
tomar o seu primeiro banho de chuveiro,<br />
aleluia.<br />
No leito 20 (suíte), presenciei uma situação<br />
triste. Estava lá a Srª Tereza*, em<br />
coma induzida há muitos dias. Na minha<br />
saída da UTI (hotel) ela ainda continuava<br />
em coma, uma pena.<br />
Quanto às visitas na UTI (hotel), elas<br />
são diárias e em dois períodos, sendo<br />
permitido aos familiares estarem presentes<br />
por uma hora.<br />
Para finalizar a minha passagem pela<br />
UTI, só posso acrescentar o seguinte: é um<br />
lugar para reflexão, onde cada uma das<br />
pessoas em seus leitos estão lúcidos(as) e<br />
buscando “DEUS”, sejam quais forem suas<br />
crenças, pois você nota no semblante de<br />
todos algo diferente, como pena de si<br />
próprio, arrependimento de algo que tenha<br />
feito como magoar, ofender ou agr<strong>ed</strong>ir<br />
o seu semelhante, etc. O silencio é a<br />
maior prova de que todos estão fazendo<br />
um retrocesso em seus atos ocorridos anteriormente<br />
e pensando como fazer para<br />
se r<strong>ed</strong>imir e poder lapidar suas almas.<br />
Finalmente sai da UTI (hotel) e fui para<br />
o 8º andar, leito 22/A (suíte), onde permaneci<br />
aguardando uma nova possibilidade<br />
de se fazer uma angioplastia pelo braço.<br />
Mais uma vez recebo a notícia de que o<br />
proc<strong>ed</strong>imento será feito pelo braço, fiquei<br />
feliz, porque tinha a esperança de<br />
desobstruir a artéria.<br />
Novamente eu estava à mercê dos<br />
médicos: Dr. Ednelson, Dr. Alexandre e<br />
sua equipe de enfermagem, que durante<br />
4:30h trabalharam sem parar até conseguirem<br />
colocar o stent na área lesionada,<br />
ufa, que trabalho de profissionais, evitando<br />
assim uma nova revascularização.<br />
Devido à quantidade de contraste recebido,<br />
quando voltei para a sala de observação<br />
e recuperação, dei um pouco<br />
de trabalho, passei mal e vomitei muito.<br />
Porém, novamente as enfermeiras foram<br />
competentes em contornar logo a situação.<br />
Voltei para o leito 22/A (suíte) e no<br />
dia 01/11/09 recebi alta, graças a Deus.
Entrevista<br />
Carlos Miranda,<br />
o Vigilante Rodoviário<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
E.V. – Quem é Carlos Miranda?<br />
C.M. – Sou oriundo do cinema: neste<br />
ano estou completando 61 anos de cinema.<br />
Comecei em 1949 fazendo teatro<br />
popular para o SESI e cinema, na época<br />
ainda não tinha televisão no Brasil.<br />
Todo o meu aprendizado foi dentro da<br />
Cinematográfica Maristela, que pertencia<br />
a uma família de Taubaté, também<br />
proprietária da Fábrica de Juta Taubaté,<br />
com Marinho Aldra. Comecei como<br />
office-boy, passei a assistente de produção,<br />
contra-regra, assistente de direção<br />
e depois virei ator. Eu era ator no teatro<br />
popular do SESI e na Cinematográfica<br />
Maristela, fazia a parte administrativa.<br />
Esse trabalho nos dois lugares me deu a<br />
oportunidade de participar de grandes<br />
filmes brasileiros, a começar pelo ano<br />
de 1952, onde fiz o primeiro comercial<br />
filmado para a televisão em animação.<br />
Eu fui escolhido entre 127 candidatos<br />
para ser o “Vigilante Rodoviário” e<br />
dentre estes candidatos estavam Hélio<br />
Souto e diversos valores do teatro. Na<br />
época ninguém de cinema se interessava<br />
pela televisão, ao contrário de hoje,<br />
que é coqueluche.<br />
Esse meu aprendizado fez com que,<br />
depois de ser escolhido para fazer o papel<br />
de “Vigilante Rodoviário”, eu criasse<br />
uma maneira nova de interpretar e um<br />
tipo de herói que apanhava também.<br />
Meu quepe caia da cabeça, porque,<br />
como eu dizia, os heróis americanos<br />
não desmanchavam o cabelo, não<br />
caiam seus chapéus e não se sujavam.<br />
Não havia novelas e os<br />
poucos filmes brasileiros eram sobre o<br />
cangaço ou as comédias da Atlântida,<br />
onde eu tinha grandes amigos como<br />
Grande Otelo, Oscarito, Ankito, Cil Farney,<br />
Léo Góis, etc. E hoje, aos 76 anos<br />
de idade e com muita alegria, eu me<br />
lembro dessa época gostosa do nosso<br />
cinema que era descompromissado.<br />
Os primeiros filmes que nós fizemos de<br />
aventura não foram tão bem recebidos<br />
devido às comédias da Atlântida, que<br />
eram preferência na época. Essa situação<br />
fez com que o nosso cinema evoluísse.<br />
Foi quando, em 1959, nós resolvemos<br />
fazer algo para a televisão. Nós fizemos<br />
através do cinema em 35 mm, foi uma<br />
novidade pioneira na ocasião em toda a<br />
América Latina, pois nós só tínhamos os<br />
Estados Unidos na nossa frente. O Japão<br />
veio 10 anos depois com a série “Nacional<br />
Kid”, e com “Chips” em 1980, onde eu<br />
tive a oportunidade de conhecer Larry<br />
Wilcox, que fazia o papel de Jon Baker.<br />
Todo esse desenrolar do nosso cinema<br />
quebrou aquele tabu de que nós copiávamos<br />
o que os americanos faziam. Tanto<br />
é verdade que, quando nós fizemos<br />
em 1950 o filme “Caiçara”, houve uma<br />
cena de praia que mais tarde foi apro-<br />
veitada por Montgomery no filme “Tarde<br />
de Mais para esquecer”.<br />
Nós não copiamos.<br />
Nós temos um filme que praticamente<br />
é uma história do cinema da América<br />
chamado “Limite”, de Mário Peixoto, iniciado<br />
em 1926 e terminado em 1930. Foi<br />
com esta bagagem de cinema que nós<br />
tivemos a felicidade de conviver, vimos<br />
muitas coisas. Por exemplo: nos dias de<br />
hoje, eu vejo novelas de Televisão que<br />
tem números musicais como se fossem<br />
as chanchadas da Atlântida, então nada<br />
evoluiu. Hoje em dia, para ter sucesso de<br />
audiência eles compram programas que<br />
existem fora do nosso país. Vou expor alguns:<br />
Big Brother, Ídolos, Aplausos, etc.<br />
Nós, por volta de 1958, tínhamos que<br />
criar, porque não podíamos comprar<br />
nada pronto.<br />
E.V. – Na época você e a produção<br />
tinham apoio e facilidades para produzir<br />
os filmes?<br />
C.M. – Vamos voltar um pouco no<br />
tempo. Infelizmente na época nós tínhamos<br />
limitações. O governo e a própria<br />
policia não ajudavam, não podíamos<br />
fazer o tipo de filme (policial rodoviário)<br />
por não haver mercado, e quando<br />
se falava em inovar além dos temas do<br />
“Cangaço” ou da “Chanchada”, as pessoas<br />
ligadas a produção diziam que estávamos<br />
sonhando demais. Não existia<br />
o cinema novo e eu posso falar isto de<br />
cadeira, porque são 61 anos.<br />
E.V. – Hoje os filmes do “Policial<br />
Rodoviário” estão sendo exibidos na<br />
TV, qual a explicação?<br />
C.M. – Hoje, graças ao público que<br />
prestigia nosso trabalho, o Canal Brasil<br />
se viu forçado a voltar com a série na<br />
televisão. Para que todos possam saber,<br />
eu fiz 112 filmes dos quais 38 foram para<br />
a televisão, que estão sendo exibidos<br />
atualmente.<br />
8
Entrevista<br />
Paulo Pinese,<br />
diretor da Pinese Vieira<br />
Por Fabiane Paranhos<br />
E.V. – Como iniciou sua carreira<br />
profissional?<br />
P.P.V. – Comecei estagiando na época<br />
da faculdade na Mecânica Pesada<br />
de Taubaté, a atual Alstom. Assim que<br />
me formei na Unitau, fui trabalhar em<br />
São Paulo em uma grande construtora,<br />
onde vi a oportunidade de adquirir<br />
vasta experiência na área. Sempre quis<br />
ter meu próprio negócio, então após 3<br />
anos de trabalho, em 1986 tive a oportunidade<br />
e fundei assim a Empresa Pinese<br />
Vieira - Engenharia e Construção.<br />
E.V. – Fale um pouco da sua trajetória<br />
para fundar a sua empresa.<br />
P.P.V. – Nós iniciamos nossa trajetória<br />
em 1986, empenhados em inovar o mercado<br />
da construção civil, com atuação<br />
dinâmica e focada na obtenção da excelência<br />
de resultados para nossos clientes.<br />
No início era uma soci<strong>ed</strong>ade, eu<br />
fui assumir a empresa<br />
industrialmente, o que ajudou nosso<br />
crescimento dentro e fora do país.<br />
E.V. – Quais são os principais serviços<br />
realizados hoje pela Empresa?<br />
P.P.V. – Possuímos hoje um perfil<br />
adaptado às necessidades<br />
industriais, realizando<br />
Paulo Henrique Pinese Vieira<br />
Natural: Taubaté<br />
Idade: 50 anos<br />
Formado: Engenharia Civil<br />
projetos e construções de unidades<br />
fabris, manutenções, ampliações, reformas<br />
e apoio tecnológico. Desenvolvemos<br />
ainda parcerias em projetos<br />
e execuções de obras, com a utilização<br />
das melhores técnicas disponíveis<br />
no mercado, o que proporciona agilidade,<br />
qualidade e eficiência, sempre<br />
na busca de soluções para atender<br />
as diversas necessidades de<br />
nossos clientes.<br />
Posso citar alguns<br />
clientes de peso em<br />
nossa região como<br />
so-<br />
z i<br />
-<br />
nho<br />
e<br />
m<br />
2002. 02. O<br />
Vale do<br />
Paraíba é<br />
muito rico<br />
10
Usiminas, Rio Negro, Tecnoamérica, Urmet<br />
Daruma, Volkswagen, Daido, LG,<br />
etc.<br />
No setor comercial atuamos também<br />
com execução total, ampliações<br />
e todos os demais quesitos já citados,<br />
como no caso do Taubaté Shopping,<br />
onde trabalhamos com marcas como<br />
as Lojas Americanas, Casas Bahia, TV<br />
Band Vale, Foot Company, Renner,<br />
C&A e a Academia Eliane Indiani, que<br />
é a empresa da minha esposa. Também<br />
atuamos em obras residenciais,<br />
com vários empreendimentos já realizados,<br />
tanto no Vale do Paraíba,<br />
quanto no Litoral Norte.<br />
E.V. – Fale um pouco sobre sua<br />
atividade profissional dentro da empresa<br />
e sobre seus funcionários.<br />
P.P.V. – Minha principal função<br />
dentro da empresa é de organizar e<br />
motivar sempre todo o grupo, para<br />
assim realizarmos nosso compromisso<br />
com a satisfação total de nossos<br />
clientes, bem como a promoção e o<br />
crescimento pessoal de nossos colaboradores,<br />
projetando assim, todos a um<br />
futuro promissor.<br />
Todo o processo da construção faz<br />
com que nossos profissionais tenham<br />
como meta o acolhimento, o conforto e a<br />
segurança que as pessoas querem e precisam,<br />
seja em suas residências ou em seus<br />
locais de trabalho e lazer.<br />
Nós temos como prioridade o estabelecimento<br />
de condições adequadas e<br />
confortáveis para nossos colaboradores,<br />
e assim consequentemente r<strong>ed</strong>uzindo os<br />
riscos e causas de acidente no local de trabalho.<br />
Temos ainda como objetivo a preservação<br />
da integridade física e mental de<br />
todos, proporcionando qualidade de vida,<br />
tanto para eles quanto para seus familiares,<br />
já que contamos com uma equipe de<br />
300 funcionários diretos.<br />
Acima: Visão lateral da LG. Abaixo: Terminal Pinheirinho - Júlio Simões. Ambos clientes Pinese Vieira.<br />
Ao lado: Prédio da Volkswagen. Abaixo: Daruma. Ambos construídos pela Pinese Vieira.<br />
E.V. – A empresa foi afetada pela crise<br />
mundial?<br />
P.P.V. – Sentimos um grande impacto<br />
com a crise, as indústrias pararam os projetos,<br />
foi como se todos tivessem colocado<br />
o pé no freio e muitos investimentos<br />
que eram pra ter acontecido neste ano,<br />
acabaram não acontecendo.<br />
E.V. – Para finalizar quais são as expectativas<br />
para 2010?<br />
P.P.V - Agora que já estamos vendo<br />
sinais de melhora, após a crise, esperamos<br />
que 2010 seja pelo menos como era<br />
antes da crise ou até melhor, com novos<br />
projetos. Já estamos com vários orçamentos,<br />
agora é aguardar o ano que está por<br />
vir com muita expectativa e pensamento<br />
positivo.
Entrevista<br />
Arie Yaari,<br />
um empreend<strong>ed</strong>or<br />
após a 2ª Guerra<br />
Mundial.<br />
12<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
E.V. – Que acontecimentos fizeram<br />
com que você e sua família decidissem<br />
vir para o Brasil?<br />
A.Y. – Depois que sai dos Campos<br />
de Concentração, fui para Israel e vivi<br />
por quase oito anos na grande miséria,<br />
trabalhei nas estradas e casei. Um dia<br />
minha esposa me falou: vamos para um<br />
país onde poderemos viver um pouco<br />
melhor, porque aqui em Israel é difícil.<br />
Acabei voltando para Alemanha e, certo<br />
dia, em um campo de refugiados, um<br />
repórter me disse que em algum lugar<br />
estavam dando vistos para o Brasil. Entrei<br />
em acordo com a minha esposa no<br />
seguinte: Vamos para o Brasil e depois<br />
para os Estados Unidos, porque aqui<br />
não vamos ficar. E foi assim que cheguei<br />
no Brasil.<br />
E.V. – Como imigrante e refugiado<br />
de guerra, quem foi que estendeu a<br />
mão a você e a sua família no Brasil?<br />
A.Y. – Na realidade eu cheguei ao<br />
Brasil em 1954 como refugiado da guerra,<br />
com esposa e dois filhos, e nós fomos<br />
acolhidos pela comunidade Judaica<br />
de São Paulo, que alugou e pagou<br />
um apartamento para nós por 3 meses.<br />
Não sabia falar e entender nada da língua<br />
portuguesa e da cultura brasileira,<br />
mas eu já tinha informações sobre o<br />
lugar para onde ir, que era o bairro do<br />
Bom Retiro, onde morava a maioria dos<br />
judeus. Eu falava cinco idiomas (alemão,<br />
polonês, russo, hebraico e inglês),<br />
mas de nada adiantava. Chegando ao<br />
Bom retiro, encontrei um judeu e contei<br />
a ele a minha situação. Foi então que<br />
eu recebi a primeira informação: “Todos<br />
os patrícios refugiados da guerra e que<br />
chegam no Bom Retiro não tem dinheiro,<br />
vem com uma mão na frente e outra<br />
atrás”. O judeu me escutou e disse:<br />
você tem que começar como mascate;<br />
vou levá-lo na loja de um patrício e ele<br />
te dará em consignação algumas roupas<br />
para ir a algum bairro para vender.<br />
E através do conselho de um conhecido,<br />
me mudei com minha família para<br />
Santo André. Ele dizia que quanto mais<br />
longe da capital, eu teria mais facilidade<br />
de vender, fazendo como todos os<br />
ambulantes, chamados de “turcos” sem<br />
retrucar, indo de rua em rua vendendo<br />
suas mercadorias. O mais interessante<br />
foi quando, sem saber falar português,<br />
após comprar algumas camisas e calças,<br />
fui bater palma na primeira casa. Quando<br />
a mulher apareceu, eu falei: dona<br />
Maria, calças e camisas; e ela perguntou<br />
o preço. Eu escrevi em um papel, e<br />
no primeiro dia vendi duas peças e me<br />
animei muito. Encurtando a história, eu<br />
fiquei nesta vida, vendendo roupas, durante<br />
quatro anos.<br />
E.V. – Você gostaria de contar<br />
algo que marcou a sua vida depois<br />
que saiu dos Campos de Concentração<br />
da 2ª Guerra Mundial?<br />
A.Y. – Gostaria, e é muito importante.<br />
Quando cheguei de navio no Brasil,<br />
no Porto de Santos - SP, havia 18 ônibus<br />
que nos levariam para São Paulo. E<br />
o que me marcou muito foi a ação de<br />
um trabalhador das docas. Era hora do<br />
almoço, ele chegou com a sua marmita<br />
perto de mim e me ofereceu a sua<br />
refeição. Essa atitude acabou comigo.<br />
Eu pensei: eu ou ele é louco. Eu viajei<br />
o mundo inteiro e ninguém me dava<br />
comida de graça, a não ser em troca de<br />
algum serviço. Entenda agora, nunca<br />
tive a oportunidade de receber alimento<br />
de graça, e chega um operário que<br />
estava sentado no chão e oferece a sua<br />
refeição para mim. Foi um choque. Na<br />
realidade, a minha intenção era ficar<br />
um tempo no Brasil e depois ir para os<br />
Estados Unidos, mas depois dessa atitude<br />
do operário, eu disse a minha esposa:<br />
acho que vamos ficar no Brasil, estão<br />
dando comida de graça.<br />
E.V. – Todos os judeus, após o término<br />
da 2ª Guerra Mundial, recebem<br />
algum auxílio do governo da Alemanha?<br />
A.Y. – Eu cheguei ao Brasil em 1954<br />
e trabalhei sem auxílio do governo alemão.<br />
No ano de 1957, todos os judeus<br />
refugiados da guerra receberam uma<br />
indenização atrasada. Desde 1945, existe<br />
uma lei onde todos que passaram<br />
por Campos de Concentração têm o<br />
direito a uma aposentadoria de 500<br />
dólares, nada excepcional perto do que<br />
todos passaram e perderam em patrimônios,<br />
mas já dava para viver. Até hoje<br />
eu continuo recebendo em torno de<br />
800 dólares.<br />
E.V. – A partir deste montante<br />
vindo da Alemanha, você passou a<br />
planejar o seu futuro no Brasil?<br />
A.Y. – Já na primeira remessa da indenização<br />
atrasada recebida, eu pensei:<br />
com este dinheiro, vou começar a construir.<br />
Durante a minha permanência em<br />
Israel eu trabalhei muito em construção<br />
civil, principalmente como encanador,<br />
e já construía. Em São Paulo, trabalhei<br />
como corretor de imóveis e sabia que<br />
dava dinheiro. Comprei o primeiro terreno<br />
em Santo André, construí a minha<br />
primeira casa e logo vendi. Em seguida,<br />
mudei para São Paulo e fui à procura do<br />
proprietário da corretora Manoel Sanches,<br />
em que eu havia trabalhado. Conversamos,<br />
e ele na época me disse: eu<br />
tenho dinheiro e sei que você tem pou-
ligue 0800 707 1027<br />
www.sp.senac.br/corporativo
Continuação da entrevista<br />
com Arie Yaari<br />
É o prazer que<br />
sinto em continuar a<br />
trabalhar e frutificar,<br />
deixando um grande<br />
legado aos meus filhos<br />
e netos.<br />
co, mas vou fazer uma proposta, você<br />
não quer juntamente comigo construir<br />
casas? Concordei e no mesmo instante<br />
ele colocou em minhas mãos 40.000<br />
(dinheiro correspondente da época).<br />
Compramos o terreno e o material e<br />
começamos a construir. E com ele permaneci<br />
por 16 anos construindo casas<br />
em soci<strong>ed</strong>ade na cidade de São Paulo,<br />
foram quase 200 casas. Depois destes<br />
longos anos eu já tinha um capital,<br />
comparado com o dinheiro de hoje, em<br />
torno de R$ 200.000, e comecei a comprar<br />
os terrenos, construir e passar para<br />
a Corretora do Manoel Sanches vender.<br />
Assim fui começando a minha vida de<br />
empreend<strong>ed</strong>or, e até nos dias de hoje<br />
continuo a me d<strong>ed</strong>icar a construir e<br />
vender.<br />
E.V. – Como foi que você chegou a<br />
Campos do Jordão?<br />
A.Y. – Como eu já estava bem de<br />
situação, um dia resolvi ir passear em<br />
Campos do Jordão, que é um lugar<br />
montanhoso e mais frio. Chegando<br />
lá, percebi que tudo aquilo era um<br />
paraíso. Minha esposa me disse: porque<br />
você não começa a construir em<br />
Campos do Jordão? Como eu tinha<br />
algumas casas pendentes em São<br />
Paulo, tinha que terminar. Mas comecei<br />
a conhecer os corretores de imóveis,<br />
para poder comprar terrenos<br />
para construir. E durante um destes<br />
passeios a Campos do Jordão, apareceu<br />
um corretor e me ofereceu uma<br />
área de 5.200 m² perto do Capivari<br />
no valor de 5.800 (dinheiro da época),<br />
onde hoje está o “Hotel Leão da<br />
Montanha”. Nessa ocasião era muito<br />
dinheiro, então fiz a minha proposta:<br />
quatro prestações semestrais, e voltei<br />
para São Paulo. Uma semana depois<br />
o corretor me falou que o proprietário<br />
aceitava, mais queria que as<br />
parcelas fossem corrigidas, e eu de<br />
im<strong>ed</strong>iato respondi; se ele quiser tem<br />
que ser sem correção. Finalmente ele<br />
aceitou e eu tive que comprar, mesmo<br />
sendo difícil para eu pagar. Após<br />
a compra, continuei em São Paulo<br />
trabalhando na construção e vendi<br />
uma casa no bairro de Indianópolis<br />
por um bom preço.<br />
Então resolvi começar a mexer no<br />
terreno de Campos de Jordão. Contratei<br />
um trator e fiquei durante duas semanas<br />
para construir três platôs. Voltei<br />
para São Paulo e continuei construíndo<br />
casas. Vendi duas casas, uma delas<br />
muito grande, com piscina, e a pessoa<br />
que comprou me pagou à vista. Em<br />
meados de agosto de 1978, com 18<br />
operários, construímos o Hotel Leão<br />
da Montanha, que ficou pronto em 13<br />
meses. Inaugurei o Hotel com 28 apartamentos<br />
no dia 15/11/79 (feriado) e<br />
consegui retorno. Eu, além de trabalhador,<br />
sou uma pessoa de sorte. No<br />
final do mesmo ano, consegui lotar o<br />
hotel. Oito anos depois, já estava com<br />
a situação financeira estável, então<br />
resolvi comprar um terreno ao lado,<br />
com 1.800 m², e construí mais 15 apartamentos<br />
e um salão. Seis anos depois<br />
construí mais 21 apartamentos, totalizando<br />
hoje 64 apartamentos, diversos<br />
salões para convenções, piscina, sauna,<br />
estacionamento, etc. No início eu<br />
vim morar no próprio hotel e fazia de<br />
tudo: manutenção, recepção, café da<br />
manhã, etc.<br />
E.V. – O Hotel Ver<strong>ed</strong>as também é<br />
de sua propri<strong>ed</strong>ade?<br />
A.Y. – Não, foi uma aquisição de<br />
meu filho Josef. Eu apenas fiz a planta,<br />
dei para o engenheiro assinar e construí.<br />
E.V. – Para finalizar, o que mais te<br />
dá prazer nesta vida de empreend<strong>ed</strong>or<br />
de sucesso?<br />
A.Y. - O que me dá prazer é continuar<br />
a trabalhar e frutificar, deixar um<br />
grande legado aos meus filhos e netos.<br />
E ser um exemplo de pessoa que viveu<br />
na pele a 2ª guerra Mundial. Tenho orgulho<br />
do que sou e que faço.<br />
14
Saúde<br />
Regional<br />
Doação de órgãos<br />
cresce no Vale do<br />
Paraíba.<br />
Hospital Regional<br />
disponibiliza estrutura para<br />
diagnóstico eficaz e captação<br />
de órgãos na região.<br />
“Doação de órgãos: um ato de amor”.<br />
Pode até parecer clichê, mas é a pura realidade.<br />
Os pacientes que tiveram a felicidade<br />
de receber um transplante sabem muito<br />
bem o significado deste jargão. As ações no<br />
Estado de São Paulo tiveram um aumento<br />
significativo no ano de 2009 e o resultado<br />
foi o crescimento de 11% no quadro de doadores<br />
viáveis.<br />
O Hospital Regional do Vale do Paraíba<br />
vem acompanhando esse avanço. A unidade<br />
é uma das instituições que são referência<br />
para identificação e captação de órgãos. Os<br />
números mostram franco crescimento. Em<br />
2007 ocorreram 4 notificações de possíveis<br />
doadores, mas apenas 1 doação se concretizou.<br />
Em 2008 o número de notificações<br />
foi maior, passando para 15, porém ainda 1<br />
doação. Já 2009 têm dados mais positivos:<br />
antes mesmo do encerramento do ano, 19<br />
notificações foram enviadas pelo Hospital<br />
Regional à Central Estadual de Transplantes<br />
e 3 doações foram efetivadas.<br />
O crescimento é resultado do empenho<br />
do Governo de São Paulo, através da Secretaria<br />
de Estado da Saúde, em aprimorar<br />
o trabalho de captação nos hospitais e da<br />
implantação de um novo projeto de criação<br />
de coordenadores intra-hospitalares de doação<br />
e transplante. Esses profissionais têm<br />
como função identificar pacientes que possam<br />
ser potenciais doadores, acompanhar o<br />
processo de realização de exames e de entrevista<br />
junto à família.<br />
“Este profissional está preparado para<br />
não só realizar os exames de morte encefálica<br />
como também difundir os conhecimentos<br />
sobre os exames clínicos e complementares<br />
aos demais médicos, replicando a<br />
mensagem passada pela Coordenadoria de<br />
Transplantes, responsável pela capacitação”,<br />
comenta o Diretor Técnico e Presidente da<br />
Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos<br />
e Tecidos do Hospital Regional, Dr. Caio<br />
Lúcio Soubhia Nunes.<br />
Só que, mesmo com todo o empenho<br />
técnico, uma das dificuldades encontradas<br />
é a relutância das famílias no momento da<br />
autorização da doação dos órgãos de um<br />
ente querido. No Brasil, a doação de órgãos<br />
só acontece após autorização familiar, independente<br />
de qualquer manifestação por<br />
escrito por parte do paciente.<br />
A constatação de morte encefálica é<br />
um processo que leva cerca de 24h, até<br />
para que não haja falhas em nenhum dos<br />
proc<strong>ed</strong>imentos realizados. O paciente (potencial<br />
doador) passa por uma bateria de<br />
exames para diagnosticar a morte encefálica,<br />
tendo como principais a Angiografia<br />
Cerebral, o Doppler Transcraniano e Eletroencefalograma.<br />
É importante ressaltar que<br />
a família do paciente é informada sobre todos<br />
os passos dados pelas equipes médica<br />
e de enfermagem.<br />
Devido à preocupação em se realizar<br />
um diagnostico preciso, o tempo que resta<br />
é precioso para o parecer da família do paciente.<br />
A crucial decisão deve ser dada em<br />
tempo hábil para a equipe dar início ao processo<br />
de captação que, no caso do Hospital<br />
Regional, irá envolver uma Equipe Especializada<br />
da Unicamp.<br />
“Como o paciente se encontra em morte<br />
encefálica é muito difícil manter a viabilidade<br />
dos órgãos e quanto menor o tempo<br />
entre o diagnóstico e a doação mais vidas<br />
poderão ser salvas”, acrescenta Dr. Caio.<br />
A captação de órgãos é um proc<strong>ed</strong>imento<br />
cirúrgico e o Hospital Regional conta<br />
com uma estrutura própria para abrigar<br />
estes e outros proc<strong>ed</strong>imentos de alta complexidade.<br />
Ao todo são 12 salas com equipamentos<br />
modernos para trazer resolutividade<br />
à população.<br />
O Governo do Estado não tem poupado<br />
esforços para destinar investimentos à região<br />
do Vale do Paraíba. O Hospital Regional<br />
trabalha em um projeto futuro ainda maior:<br />
a realização de transplantes renais. Com isso<br />
a Instituição passa a ser mais uma unidade<br />
cadastrada a atender a demanda repassada<br />
pela Central Estadual de Transplantes.<br />
Por tudo isso o Hospital se consolida<br />
como referência no atendimento integral<br />
ao paciente renal. Atualmente, cerca de<br />
1100 pacientes já recebem acompanhamento<br />
com médicos nefrologistas, psicólogos<br />
e nutricionistas no Centro Estadual de<br />
Tratamento de Doenças Renais do Vale do<br />
Paraíba, em Taubaté, e os casos crônicos na<br />
Unidade de Diálise estão instalados nas dependências<br />
do próprio Hospital Regional.<br />
Esta é mais uma demonstração do comprometimento<br />
do Governo de São Paulo<br />
com a população do Vale do Paraíba.<br />
16
MATRÍCULAS<br />
ABERTAS<br />
PARA 2010<br />
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3624-1897
Museu de História Natural:<br />
Um Museu De Arte.<br />
Antigos museus de História Natural<br />
eram organizados apenas<br />
com séries de animais empalhados.<br />
Para os estudiosos poderia<br />
ser um “prato cheio” ver<br />
animais parecidos lado a lado para comparações,<br />
porém para o público em geral,<br />
uma exposição destas é sempre muito<br />
cansativa.<br />
A disposição das peças em um museu<br />
demanda de muita arte, com o objetivo<br />
fundamental de agradar o público, que é<br />
sempre heterogêneo. Uma das melhores<br />
opções é a construção de dioramas com<br />
temas estabelecidos. Em Taubaté, o Museu<br />
de História Natural construiu dois dioramas<br />
maiores: um representa a Mata Atlântica e o<br />
outro representa o Vale do Paraíba. A pintura<br />
de fundo desses dioramas é do biólogo<br />
e artista Ariel Milani Martini, de São Caetano<br />
do Sul - SP, e todas as montagens foram feitas<br />
pouco antes da inauguração do Museu.<br />
A construção de um diorama exige uma<br />
grande combinação artística pré-estudada,<br />
a observação do ambiente que se quer reproduzir<br />
e a anotação com muitas fotografias<br />
gerais e específicas, além da preparação<br />
de animais e reprodução de vegetais típicos<br />
do local. Em poucas palavras, é muita arte!<br />
Atualmente o Museu de História Natural<br />
de Taubaté não disponibiliza espaço para<br />
novos dioramas, mas para uma ampliação<br />
prevista pelo Museu existe o projeto de vários<br />
dioramas de vários continentes, sendo<br />
o maior um diorama da savana africana<br />
(12 x 6 metros). É trabalho para décadas e<br />
exige continuidade; o importante é organizar<br />
o projeto e formar a equipe. O mais<br />
importante é que os nossos passos estão<br />
sendo dados.<br />
Acima: diorama do Vale do Paraíba (MHNT). A pintura ao fundo copia com fidelidade a silhueta real da<br />
serra da Mantiqueira. A reprodução do relevo, da vegetação e fauna local com rigorosa fidelidade.<br />
Abaixo: diorama da Mata Atlântica (MHNT). Relevo, vegetação e animais como se estivéssemos na floresta<br />
da Serra do Mar.<br />
Acima: Artista, em 1941, pintando o fundo de um<br />
diorama no Museu de História Natural de Nova<br />
York, USA.<br />
Abaixo: Hoje podemos ver o diorama dos carneiros<br />
montanheses em habitat natural no Museu<br />
de Nova York. Um quadro de muita arte.<br />
18
Abertura de Fornada em Cunha<br />
Bule de chá Prato grande floral cobalto Prato peixe hipopótamo<br />
O Noborigama é a forma final e a mais<br />
sofisticada tecnicamente do forno antiquado<br />
à lenha de alta temperatura no<br />
Extremo Oriente.<br />
Evoluindo de uma linhagem de fornos,<br />
que vem da China, adquiriu no Japão o seu<br />
maior aprimoramento, associado tal como<br />
o Anagama à cultura Zen. A sofisticação<br />
técnica vem da funcionalidade ligada à<br />
otimização na economia de combustível<br />
e organização na carga, descarga e operação.<br />
Trata-se de um forno ascendente, em<br />
degraus geralmente apoiados num declive<br />
natural. A fornalha é ligada às câmaras<br />
(abóbadas) em sucessão, terminando na<br />
chaminé. Dentro do forno, o fogo percorre<br />
semelhante a um dragão ondulante. O calor<br />
gerado na fornalha passa por todas as<br />
câmaras numa graduação decrescente de<br />
temperaturas. Quando a primeira câmara<br />
chega perto da temperatura alvo, em torno<br />
de 1400 graus, com um pouco de lenha<br />
diretamente na câmara, com uma ou duas<br />
horas de queima, ela faz o restante. O Japão<br />
contribuiu para a excelência que caracterizou<br />
a cerâmica nipônica e na época da imigração,<br />
dentre todos, vieram em torno de<br />
20 Noborigamas. Atualmente, cinco estão<br />
em plena atividade na cidade de Cunha,<br />
produzindo a inigualável cerâmica e que<br />
tem como ponto turístico o centro e pólo<br />
de cerâmica artística de Cunha.<br />
A Abertura de Fornada é um momento<br />
ornamental da maestria e costume excepcionais<br />
das cerâmicas produzidas nos fornos<br />
Noborigama e a retirada das cerâmicas<br />
verificadas depois de esfriamento lento é<br />
uma experiência memorável, sempre coroada<br />
de surpresas, alegrias e encantamentos<br />
compartilhados. O Atelier de Cerâmica Suenaga<br />
& Jardineiro (Kamabiraki) fez no dia<br />
05/12/09 a abertura de fornada.<br />
Para melhores informações:<br />
www.ateliesj.com.br / ateliesj@uol.com.br<br />
fone: (12) <strong>31</strong>11-1530
Arte:<br />
Prazer ou<br />
investimento?<br />
“Uma nova<br />
movimentação vem<br />
agitando o mercado de<br />
arte na região.”<br />
Acima: Obra de Aldemir Martins.<br />
O<br />
Vale do Paraíba já viveu<br />
épocas de verdadeira efervescência<br />
artística. A intensa<br />
produção e a presença de<br />
um público habituado a frequentar<br />
salões de arte e a consumir, principalmente<br />
nas décadas de 60 e 70, fizeram<br />
emergir nomes como Guima, Justino,<br />
Carolina e Demétrio em Taubaté, Quissak<br />
Júnior em Guaratinguetá, Camargo Freire<br />
em Campos do Jordão, Régis Machado<br />
hoje em São José dos Campos, dentre<br />
tantos outros artistas que se destacaram<br />
na região.<br />
Atualmente, uma nova movimentação<br />
vem agitando o mercado de arte na região.<br />
Na verdade, esse movimento acompanha<br />
os rumos do mercado de arte nacional,<br />
que por sua vez, reflete as transformações<br />
que vêm ocorrendo nos últimos anos nesse<br />
setor em escala global.<br />
Desde finais do século XX, o mercado<br />
de arte mundial vem sendo impulsionado<br />
pelo surgimento de novos museus, exposições,<br />
galerias, casas de leilões, coleções<br />
empresariais fortíssimas e publicações especializadas.<br />
O dinamismo da atualidade<br />
contribui de maneira decisiva para a divulgação<br />
dos artistas mundialmente: Vik<br />
Muniz em Nova York, Tarsila do Amaral em<br />
Madri, Henri Matisse em São Paulo... Esse intercâmbio,<br />
além de democratizar o conhecimento,<br />
fomenta o mercado internacional,<br />
gerando um verdadeiro ciclo virtuoso.<br />
Exemplos emblemáticos não faltam<br />
na atualidade. Em 2007, na casa de leilões<br />
Sotheby’s, de Londres, uma das obras do<br />
inglês Damien Hirst, na época com 42 anos,<br />
recebeu um lance inédito para um artista<br />
vivo: € 13 milhões. Pouco tempo depois, o<br />
artista ultrapassou seu próprio recorde: For<br />
the Love of God, um crânio do século XIX<br />
moldado em platina e cravejado de 8.601<br />
diamantes – num total de 1.106 quilates! -,<br />
foi vendido por inacr<strong>ed</strong>itáveis € 73 milhões<br />
pela galeria londrina White Cube.<br />
Em novembro último, James Lisboa,<br />
um dos maiores leiloeiros de São Paulo, viu,<br />
sob árdua disputa, uma tela de Beatriz Milhazes<br />
alcançar R$ 620 mil. O arrematante<br />
da obra, de sorriso no rosto, sabe que no<br />
exterior, a artista brasileira – viva, diga-se de<br />
passagem - mais valorizada da atualidade,<br />
atinge cifras ainda mais altas.<br />
Mas nem só de megaexposições em<br />
Nova York ou vendas milionárias feitas pelos<br />
leilões de Londres vive o mundo da arte.<br />
Qualquer um que esteja interessado pode<br />
se aproximar da arte como observador,<br />
consumidor, ou, com o que sonham muitos,<br />
tornando-se um colecionador. Muito<br />
mais importante do que ter muito dinheiro<br />
para investir, é saber gastar bem o valor disponível<br />
e conhecer as regras do jogo.<br />
Se é verdade que o valor de uma obra<br />
de arte no mercado é composto por inúmeras<br />
variáveis, muitas delas imprevisíveis<br />
– como por exemplo a morte de Michael<br />
Jackson em junho, fez um retrato seu pintado<br />
por Andy Warhol, comprado em maio<br />
por menos de U$ 300 mil, ser vendido em<br />
novembro por cerca de U$ 1 milhão –<br />
também é fato que existem critérios que<br />
permitem realizar uma compra com maior<br />
segurança, sendo a orientação profissional<br />
o melhor caminho para quem ainda não<br />
domina o assunto. O colecionador que<br />
compra sua obra em uma galeria, além de<br />
receber orientação, sabe que o galerista,<br />
ou o marchand, trabalhará para garantir a<br />
perenidade do artista no mercado.<br />
Mas, além de qualquer consideração<br />
mercantil, a maioria dos compradores adquire<br />
as obras com as quais deseja conviver,<br />
aquelas que gosta de apreciar. Esse é<br />
o diferencial do investimento em arte: o<br />
consumo bem orientado permite aliar prazer<br />
e investimento. E o que num primeiro<br />
momento parecia um labirinto, pode se<br />
converter em uma apaixonante obsessão.<br />
20
Rotary Club Taubaté<br />
VI ENFAMILIA<br />
Foi realizado nos dias 16, 17 e 18/10/09, em Campos do Jordão, nas dependências do Hotel Orotour Garden, o VI ENFAMILIA - Encontro<br />
das Casas da Amizade do Distrito 4600, organizado pela Coordenadora Distrital Bete Riemma, e Euse Ferreira Dalboni, Coordenadora<br />
Distrital 2009/2010. O intuito deste evento foi de levar informações, entretenimento e filantropia, além de apresentar os trabalhos<br />
realizados junto às comunidades de suas cidades, onde as que mais se destacaram receberam o premio de “Menção Distrital”.<br />
Trabalhos da Casa da Amizade de Taubaté.<br />
Mesa representativa do Distrito 4600.<br />
Rotary Club Taubaté Sul<br />
03/11 – O Rotary Club Taubaté Sul realizou a entrega dos prêmios aos alunos venc<strong>ed</strong>ores<br />
do “Concurso de Desenho 2009” realizado no IDESA, tendo como o grande responsável<br />
o Dr. Carlos Dionísio e a colaboração de todos os companheiros do Rotary.<br />
Convidados.<br />
Dr. Carlos Dionísio.<br />
1ª série: Ana Júlia, Ana Clara e Luciano Rosa. 2ª série: Arian<strong>ed</strong> e Leonardo.<br />
4ª, 5ª e 6ª série: Bruno, Bruna, Bianca e Celinha.<br />
3ª série: Bruna, Fr<strong>ed</strong>erico e Vinicius.<br />
Odil, Hodge, Dionisio e Joaquim.<br />
Caso você tenha interesse em<br />
conhecer mais sobre Rotary em<br />
Taubaté e suas ações, acesse o<br />
site www.rotarytaubate.org.br ou<br />
envie um email para:<br />
presidente@rotarytaubate.org.br<br />
22
www.uchaseguros.com.br
Tributação<br />
por Ênio De Biasi<br />
O corporativismo dos órgãos de julgamento na esfera tributária<br />
Tem sido uma constante, na esfera<br />
administrativa e judiciária de nosso país,<br />
a mudança de posicionamento nos julgamentos<br />
dos recursos ou ações judiciais<br />
interpostos pelos contribuintes contra<br />
atos da administração tributária. Foi assim<br />
em recente decisão do STF que reformou<br />
decisão do STJ quando esta corte,<br />
através de súmula, reconheceu o direito<br />
à não tributação da COFINS das soci<strong>ed</strong>ades<br />
civis. Na esfera administrativa, e principalmente<br />
no Conselho Administrativo<br />
de Recursos Fiscais (CARF), antigo<br />
Conselho de Contribuintes, em decisão<br />
de sua 3ª Turma, esta revogou entendimento<br />
anterior de que, nas decisões do<br />
STF, reconhecendo a inconstitucionalidade<br />
da cobrança do tributo, o prazo<br />
para os contribuintes pleitearem a repetição<br />
de indébito (restituição ou compensação)<br />
era de cinco anos a contar<br />
da data do acórdão que reconheceu ser<br />
inconstitucional a cobrança. Pelo novo<br />
posicionamento da Terceira Câmara do<br />
CARF o prazo passa a ser de cinco anos<br />
a contar da data do recolhimento indevido<br />
do tributo. Assenta essa decisão com<br />
base na Lei Complementar nº 118/2005.<br />
Vejamos a consequência do novo enfoque<br />
daquele órgão de julgamento:<br />
1 - Pela nossa experiência, e baseado em<br />
fatos concretos, o STF nunca julga, antes<br />
de cinco anos, uma ação ajuizada pelo<br />
contribuinte (mandada de segurança ou<br />
ação ordinária), pra obter, por liminar ou<br />
tutela antecipada, o direito de não mais<br />
recolher o tributo contestado.<br />
2 - Ao contribuinte impetrante restam<br />
três alternativas:<br />
A) Ajuizar a ação e não mais recolher o<br />
tributo contestado, sendo esta a única<br />
vantagem auferida, uma vez que, quando<br />
da decisão favorável, não poderá pleitear<br />
a repetição do indébito recolhido há<br />
mais de cinco anos da data da decisão;<br />
B) Efetuar o depósito judicial dos tributos<br />
devidos após a propositura, hipótese em<br />
que poderá levantar o depósito, quando<br />
julgada proc<strong>ed</strong>ente a ação proposta,<br />
independentemente de os depósitos<br />
terem sido efetuados há mais de cinco<br />
anos ou não;<br />
C) Na primeira hipótese (não recolhimento),<br />
se o fisco não efetuar nenhum lançamento<br />
dentro do prazo de cinco anos,<br />
contados do não recolhimento, perderá<br />
esse direito em relação aos tributos cujos<br />
fatos geradores foram atingidos pela decadência,<br />
independentemente do resultado<br />
da decisão do STF. O lançamento<br />
de ofício, se efetuado pelo fisco, terá sua<br />
cobrança sobrestada até decisão final da<br />
ação judicial ajuizada.<br />
3 - Ao proc<strong>ed</strong>er a cobrança de tributos,<br />
que, posteriormente, for declarada inconstitucional,<br />
o poder executivo comete<br />
um verdadeiro “crime” de apropriação<br />
indébita. Não é justo que o contribuinte<br />
que cumpriu suas obrigações fiscais e<br />
tributárias, mesmo se tratando de recolhimentos<br />
indevidos, seja penalizado por<br />
esta decisão absurda do CARF enquanto<br />
outros, que nada recolheram e, sequer<br />
foram autuados, sejam beneficiados pela<br />
declaração de inconstitucionalidade.<br />
São decisões como esta que desanimam<br />
e frustram os bons contribuintes<br />
que se vêem como vítimas de um “crime”<br />
de apropriação indébita praticado pelo<br />
poder público sob o respaldo de uma lei<br />
ilegal. Nestes casos, o prazo para repetição<br />
do indébito devia ser de vinte anos,<br />
conforme prescreve nosso Código Civil.<br />
Enfim, esse é o Brasil, um país que se diz<br />
de todos, mas que aproveita apenas uma<br />
“casta” de privilegiados espertalhões.<br />
24
PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3624-1897
26
Será mesmo que<br />
você é substituível?<br />
“Cabe aos líderes de sua organização<br />
mudar o olhar sobre a equipe<br />
e voltar seus esforços em descobrir os<br />
pontos fortes de cada membro.”<br />
Na sala de reunião de uma multinacional<br />
o diretor nervoso fala com sua equipe<br />
de gestores.<br />
Agita as mãos, mostra gráficos, e olhando<br />
nos olhos de cada um ameaça: “ninguém<br />
é insubstituível”.<br />
A frase parece ecoar nas par<strong>ed</strong>es da sala<br />
de reunião em meio ao silêncio.<br />
Os gestores se entreolham, alguns abaixam<br />
a cabeça. Ninguém ousa falar nada.<br />
De repente um braço se levanta e o diretor<br />
se prepara para triturar o atrevido:<br />
- Alguma pergunta?<br />
- Tenho sim. E Beethoven?<br />
- Como? - o encara o gestor confuso.<br />
- O senhor disse que ninguém é insubstituível.<br />
E quem substituiu Beethoven?<br />
Silêncio.<br />
Ouvi essa estória esses dias contada por<br />
um profissional que conheço e achei muito<br />
pertinente falar sobre isso.<br />
Afinal, as empresas falam em descobrir<br />
talentos, reter talentos, mas no fundo continuam<br />
achando que os profissionais são<br />
peças dentro da organização e que quando<br />
sai um é só encontrar outro para por no<br />
lugar.<br />
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim?<br />
Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra?<br />
Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato?<br />
Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado?<br />
Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert<br />
Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo<br />
está órfão de um Zico)?<br />
Todos esses talentos marcaram a história<br />
fazendo o que gostam e o que sabem<br />
fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar.<br />
E, portanto são sim insubstituíveis.<br />
Cada ser humano tem sua contribuição<br />
a dar e seu talento direcionado para alguma<br />
coisa. Está na hora dos líderes das organizações<br />
reverem seus conceitos e começarem<br />
a pensar em como desenvolver o talento<br />
da sua equipe focando no brilho de seus<br />
pontos fortes e não utilizando energia em<br />
reparar seus ‘gaps’.<br />
Ninguém lembra e nem quer saber se<br />
Beethoven era surdo, se Picasso era instável,<br />
Caymmi preguiçoso, Kenn<strong>ed</strong>y egocêntrico,<br />
Elvis paranóico...<br />
O que queremos é sentir o prazer produzido<br />
pelas sinfonias, obras de arte, discursos<br />
memoráveis e melodias inesquecíveis,<br />
resultado de seus talentos.<br />
Cabe aos líderes de sua organização<br />
mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus<br />
esforços em descobrir os pontos fortes de<br />
cada membro. Fazer brilhar o talento de<br />
cada um em prol do sucesso de seu projeto.<br />
Se seu gerente/coordenador ainda está<br />
focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua<br />
equipe, corre o risco de ser aquele tipo de<br />
líder que barraria Garrincha por ter as pernas<br />
tortas, Albert Einstein por ter notas baixas<br />
na escola, Beethoven por ser surdo. E na<br />
gestão dele o mundo teria perdido todos<br />
esses talentos.<br />
Nunca me esqueço de quando o Zacarias<br />
dos Trapalhões ‘foi pra outras moradas’;<br />
ao iniciar o programa seguinte, o D<strong>ed</strong>é entrou<br />
em cena e falou mais ou menos assim:<br />
“Estamos todos muito tristes com a ‘partida’<br />
de nosso irmão Zacarias... e hoje, para<br />
substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois<br />
nosso Zaca é insubstituível”<br />
Portanto nunca esqueça: Você é um talento<br />
único... com toda certeza ninguém te<br />
substituirá!<br />
“Sou um só, mas ainda assim sou um.<br />
Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma<br />
coisa. Por não poder fazer tudo, não<br />
me recusarei a fazer o pouco que posso.<br />
O que eu faço é uma gota no meio de<br />
um oceano, mas sem ela o oceano será menor.”<br />
(Autor Desconhecido)<br />
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PARA ANUNCIAR ENTRE EM CONTATO PELO TELEFONE: (12) 3624-1897
Social Vale<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
RABO DE SAIA<br />
11/09 – As empresárias Renata Oliva,<br />
Karin Castro e Priscila Reis inauguraram em<br />
novembro sua loja em Taubaté, recebendo<br />
seus convidados para comemoração. A<br />
nova loja fica na rua Anízio Ortiz Monteiro,<br />
nº 540 , no centro e o telefone para contato<br />
é (12) 3426-2404.<br />
Abaixo: Fachada da loja; Ana Silvera, Karin Castro<br />
e Renata; Inauguração; Renata Oliva, Karin Castro<br />
e Príscila Reis.<br />
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS<br />
20/10 – O Hotel San Michel recebeu os<br />
engenheiros e seus sindicatos filiados, além<br />
de autoridades para o “SEMINÁRIO SOBRE<br />
LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL DO SISTEMA<br />
CONFEA E CREAS”. O objetivo do seminário<br />
foi de divulgar a importância do Sistema e<br />
analisar a atualidade da legislação que regula<br />
o exercício da engenharia, arquitetura,<br />
agronomia e outras modalidades representadas<br />
pelos conselhos.<br />
COQUETEL DE NEGÓCIOS BAND VALE<br />
22/10 - Foi realizado o Coquetel de Negócios<br />
Band Vale no Feirão de Oportunidades<br />
da Cunha Leal Tradição Imobiliária, que<br />
contou com a presença dos representantes<br />
das principais construtoras, arquitetos renomados<br />
e empresários do ramo imobiliário<br />
de Taubaté, além dos profissionais da TV e<br />
Rádio Band Vale. O evento contou com os<br />
parceiros: Ladeira Miranda Construtora, RDC<br />
Construção e Incorporação, Construtora<br />
Ergplan, Engenheiro Idélcio Furtado, Eben<br />
Empreendimentos e Luggar Investimentos<br />
e Incorporação, e apoio da Cozinha & Cia.<br />
Abaixo: Marcelo Seleghin, Andreza Manckel,<br />
Rodrigo Lóssio e Marcelo Camara Leal; Idélcio<br />
Furtado, Débora e Ana Cristina; Marcelo, Cadu e<br />
Rodrigo Lóssio; Sérgio, Kobbaz, André Bevilacqua,<br />
Marcela Araújo, Alexandre, Cadu e Celene;<br />
Ana Cristina, Luciene, Alexandre, Tereza, Marcelo,<br />
Apóstolo Weli, Celene e Pastora Adriana.<br />
Acima: Convidados participantes do seminário;<br />
Mesa representativa.<br />
SESI TAUBATÉ<br />
20/11 – O SESI TAUBATÉ realizou a solenidade<br />
de abertura do 30º JOGOS DA PRI-<br />
MAVERA. Estiveram presentes autoridades<br />
e convidados.<br />
Abaixo: Abertura do 30º Jogos da Primavera.<br />
32
ENGEÁUDIO<br />
24 Anos de Sucesso!<br />
O Grupo Engeáudio já atua há 24 anos<br />
no ramo de Som, Luz e Imagem, realizando<br />
projetos e instalações de Som e Multimídia.<br />
É considerada atualmente uma das maiores<br />
e mais completas lojas do Vale do Paraíba.<br />
Dentre seus colaboradores, destaca-se o<br />
Técnico de Instrumentos Musicais (Luthier),<br />
Sr. Ary Ribeiro, que com 28 anos de experiência<br />
em consertos, regulagens e fabricação<br />
de instrumentos musicais já atendeu na<br />
loja grandes nomes como Renato Teixeira,<br />
Salgadinho, Jorge Aragão, Perecles (Exalta<br />
Samba), Sérgio Reis, Gabino, Netinho de<br />
Paula, Sr. Liça da Viola (Orquestra de Viola),<br />
dentre outros músicos do Vale do Paraíba,<br />
Sul de Minas e Litoral.<br />
O Grupo Engeáudio conta com uma<br />
equipe especializada para atender a todas<br />
as necessidades de seus clientes. Venha conferir<br />
e fazer parte dessa história!<br />
PRÊMIO TOP VALE 2009<br />
O Laboratório Oswaldo Cruz recebeu<br />
pelo 3º ano consecutivo o prêmio Top Vale,<br />
entregue pelo Jornal Vale Paraibano.<br />
O evento aconteceu no espaço Cassiano<br />
Ricardo, em S.J.Campos, no dia 25 de<br />
Novembro/09. Várias Empresas do Vale foram<br />
destaques em seus segmentos. A expansão<br />
da r<strong>ed</strong>e Oswaldo Cruz de Taubaté,<br />
aliada à qualidade dos serviços prestados,<br />
garantiu o 1º lugar na cidade de Taubaté<br />
neste ano de 2009.<br />
Agradecemos aos nossos colaboradores<br />
e a população que votou em nossa<br />
marca e aproveitamos para desejar a todos<br />
um Feliz Natal e um Ano Novo de muita<br />
Saúde a todos!<br />
VEIBRAS<br />
21/10 – A Concessionária VEIBRAS ofereceu<br />
um grande coquetel aos seus convidados<br />
para o lançamento do mais novo carro<br />
da General Motors; o “AGILE”.<br />
Abaixo: Ana Lucia, Mário Celso Abud, Ana Regina<br />
Abud, Ben<strong>ed</strong>ito Abud, Enrique Gaudino e Paulo<br />
Cesar Abud; Ben<strong>ed</strong>ito Abud, Ana Regina Abud e<br />
Luis Fernando Abud; Convidados; Dr. Boanerges,<br />
Ben<strong>ed</strong>ito Abud e Dr. Paulo Pereira; Felipe, Fabiane<br />
e Miné; Nicelma, Dr. Paulo Pereira, José Carlos, Dr.<br />
Boanerges e Célia.<br />
Abaixo: Instrumentos comercializados; Sr. Ary<br />
Ribeiro; Interior da loja.<br />
SOESP ODONTO<br />
20/10 – A SOESP ODONTO de São José<br />
dos Campos, através de seu presidente<br />
Humberto Dutra, realizou um encontro com<br />
diversos empresários: uma palestra com o<br />
tema “Educação nos Negócios”, que teve<br />
como palestrante Silvio Bugelli da empresa<br />
CEMPRE - Educação nos Negócios, profissional<br />
com experiência em processos de mudança<br />
pessoal e organizacional.<br />
Abaixo: Humberto e Silvia; Juvenal, Eduardo, Dr.<br />
Domingos, Laurinda, Neri e Marília.
Social Vale<br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
r<strong>ed</strong>acao@revistaempresasdovale.com<br />
UNIVINHO - UNIVERSIDADE DO VINHO<br />
27/11 – O Continental Inn foi palco de<br />
um grande jantar comemorativo de final<br />
de ano, nada mais nada menos do que a<br />
Confraria do Vinho, a “UNIVINHO”.<br />
Estiveram presentes todos os confrades<br />
e suas respectivas esposas ou namoradas.<br />
Na oportunidade não faltaram presentes,<br />
pelo contrário, todos saíram com<br />
as mãos cheias de presentes. Parabéns a<br />
todos, pelo conjunto de pessoas que fazem<br />
parte deste magnífico grupo.<br />
SINDICATO DOS EMPREGADOS DO COMÉR-<br />
CIO DE TAUBATÉ<br />
23/11 – O SINCOMERCIÁRIOS fez uma<br />
confraternização no SKY DECK (terraço) do<br />
San Michel Palace Hotel com todas as participantes<br />
e os colaboradores da Miss Comerciaria<br />
de Taubaté 2009. Durante a confraternização,<br />
foi exibido no telão e na íntegra<br />
todo o desfile e o show, além de receberem<br />
de recordação um DVD do evento e um CD<br />
com todas as fotos.<br />
Abaixo: Ana Rosa, Cibele e Dr. Carlos Dionisio;<br />
Aldy e Ana Paula; Cibele, Vanessa, Nathalia e Juliana;<br />
Ana Rosa, José Carlos e Denise.<br />
Abaixo: Alexandre, Geninha, Antonio, Isabel, Tânia,<br />
Prata, Luiz, Ravani, Isabel, Irineu e Sonia; Todos<br />
os Confrades; Américo, Dirceu, Coli e Carlos.<br />
Acima: Fabio ,Bernardete, Arimathéa, Nilcéa e<br />
Antonieta; Antonieta e Bete Novaes; André Saiki,<br />
Valquiria, Assis e Hilda; Carlos e Fernando Takao;<br />
Yara, Isabel e Janice.<br />
ACEITAMOS CARTÕES DE DÉBITO E CRÉDITO<br />
CONVÊNIO COM ADC FORD<br />
ACEITAMOS ENCOMENDAS DE<br />
SALGADOS TODOS OS TIPOS<br />
SALGADOS CONGELADOS<br />
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SALGADOS FRITOS<br />
R$ 19,00 (CENTO)<br />
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CIESP - CAÇAPAVA<br />
18/11 – Foi realizada na Associação Comercial<br />
Empresarial de Caçapava a primeira<br />
reunião para formalizar, junto aos representantes<br />
das indústrias e prestadores de serviços,<br />
o novo representante do CIESP - Caçapava,<br />
Sr. Alexandre Racz (diretor administrativo<br />
e financeiro da Viapol). O intuito é incorporar<br />
as indústrias e prestadoras de serviços junto<br />
ao CIESP para fortalecer e trazer benefícios<br />
para a cidade de Caçapava. Na oportunidade,<br />
o Sr. Arthur De Biasi proferiu uma palestra<br />
sobre nova m<strong>ed</strong>idas da Receita F<strong>ed</strong>eral,<br />
com o titulo: “Uma abordagem prática”.<br />
Abaixo: Racz; Arthur De Biasi; Fabiano, Racz, Almir,<br />
Luciano e Felipe Cury; Mauro.<br />
CIESP - TAUBATÉ<br />
12/11 – O CIESP - Taubaté realizou a sua<br />
última plenária do ano de 2009 nas dependências<br />
da UNISAL. O evento contou com a<br />
apresentação da empresa “Qualian” através<br />
da diretora e proprietária Ângela. Também<br />
proferiram o Diretor de Operações da “UNI-<br />
SAL”, Fabio José G. dos Reis e os coordenadores<br />
do NJE - Núcleo de Jovens empreend<strong>ed</strong>ores,<br />
Cássio e Lauro. Após a plenária foi<br />
servido um coquetel a todos os presentes.<br />
Abaixo: Lourenço, Fábio, Albertino e Carlos; Ângela;<br />
Cassio; Fábio.<br />
IRMANDADE DE MISERICÓRDIA DE TAUBATÉ<br />
19/10 – A Irmandade de Misericórdia de<br />
Taubaté promoveu a formatura da 2ª TUR-<br />
MA DE GASTRONOMIA”. Este curso é oferecido<br />
às mães carentes do projeto “VIVA O<br />
BEBE” e possibilita o conhecimento e formação<br />
na habilidade de cozinha. O curso<br />
foi ministrado por Cíntia Canabal Camba<br />
Monteiro (Chef de Cozinha da Toscana).<br />
Abaixo: Adriano (chef de cozinha do Le Bistro) e<br />
Cintia (chef de cozinha do Toscana); Formandos;<br />
Lucia, Djalma, Helena, Roberto e Francine; Valter,<br />
Anilce e Hodge.
1º Congresso Valeparaibano de<br />
Gestão de Pessoas<br />
11/11 – O SESI Taubaté foi palco do 1º Congresso Vale paraibano<br />
de Gestão de Pessoas com o tema: “ATRAVÉS DOS CONCEITOS DA<br />
EXCELÊNCIA!”.<br />
O congresso teve também uma feira de negócios onde as empresas<br />
puderam expor seus produtos e fortalecer o intercambio e fechamento<br />
de bons contratos.<br />
O Mestre de Cerimônias foi Felipe Cury (Diretor Regional da CIESP<br />
SJC e presidente da ACI - Associação Comercial e Industrial de São<br />
José dos Campos).<br />
Acima: Feira de negócios.<br />
Abaixo: Felipe Cury; Mestre Adamastor; João<br />
Carlos Rocha; Rogério Teixeira e Marco Aurélio<br />
Teixeira.<br />
Na página ao lado: Angela, Átila, Rosi e Felipe<br />
Cury.; João Ramalho e Mara Valim; Antônio Jorge,<br />
Humberto, Albertino, Felipe Cury e Arimathéa;<br />
Ângelo, Alexsander, Jefferson, Ariane,<br />
Renata, Valéria, Sheila, Karina e Claudio; Rosângela,<br />
Ana Paula, Carlos, Nilson, Paula, Angela<br />
Eduardo e Elaine; Participantes do Congresso.<br />
36
PALESTRAS DO CONGRESSO<br />
I “Visão Sistêmica e Aprendizado Operacional”, proporcionado<br />
por João Carlos Rocha (Gerente corporativo de<br />
T& D da Novelis do Brasil Ltda.)<br />
II “Valorização das Pessoas – “Assédio Moral e suas<br />
Consequências” proporcionado por Celso Eduardo<br />
(Gerente executivo da BAZZ – Estratégia e Operação RH<br />
e professor Universitário).<br />
III “Resiliência”, proporcionado por João Ramalho e<br />
Mara Valin (Cata Vento - Treinamento, Comunicação e<br />
Inovação).<br />
IV “Comunicação Empresarial”, proporcionado<br />
por Atila e Rose (Transformando com Show palestras<br />
diferenciadas).<br />
V “Quem encanta seus males espanta”, proporcionado<br />
por Rogério Teixeira (Gerente Corporativo de planejamento<br />
e Logística da FEMSA CERVEJA BRASIL e professor<br />
da FAAP - Fundação Álvaro Penteado).<br />
VI “Liderança e Constância de Propósitos”, com Marco<br />
Aurélio de Castro (Gerente Executivo de Recursos<br />
Humanos da Volkswagen de Taubaté).<br />
Master: “Conceito, disciplina organizacional dentro<br />
da empresa”, proporcionado pelo mestre de bateria.
II Seminário<br />
Aviesp<br />
No evento,<br />
Ministério do Turismo<br />
e Associação lançam<br />
campanha de valorização<br />
do agente de viagens que<br />
visitará nove cidades<br />
Realizado em 16 de novembro no<br />
Royal Palm Plaza Resort campinas, o II<br />
Seminário Aviesp para Profissionais de Turismo<br />
conseguiu proporcionar momentos<br />
de ampla reflexão aos cerca de 500<br />
profissionais da área que participaram do<br />
evento. Houve uma combinação muito<br />
proveitosa de conteúdo, tempo e possibilidade<br />
de networking.<br />
O Seminário tratou de questões cruciais<br />
para os agentes de viagens de todo<br />
o país, e não somente do interior do Estado,<br />
já que abordou temas como linhas<br />
de crédito para a categoria, novas formas<br />
de comunicação com os consumidores finais,<br />
a criatividade como ferramenta para<br />
bons negócios, os planos das companhias<br />
aéreas para o interior de São Paulo (que<br />
passam pelo Aeroporto Internacional<br />
de Viracopos) uma grande aposta para<br />
o desenvolvimento nacional, e mostrou<br />
aos agentes a história de uma empresa<br />
regional na área de aviação, que nasceu<br />
em Campinas há 11 anos. “Foi fácil observar<br />
que bons temas suscitam a atenção<br />
dos agentes: o auditório permaneceu lotado<br />
durante todo o dia”, lembra William<br />
Périco, presidente da Aviesp que, aliás, foi<br />
ovacionado pelos profissionais da área ao<br />
exigir, em seu discurso de abertura, que<br />
as companhias aéreas ofereçam bilhetes<br />
ao mesmo preço na internet e para os<br />
agentes de viagens e conclamou a união<br />
dos agentes de viagens por meio de associação<br />
a entidades. “Acr<strong>ed</strong>item: nossa<br />
união nos faz ter poder de negociação”.<br />
O ministro do Turismo, Luiz Barretto,<br />
participou da abertura do II Seminário e<br />
elogiou o evento, “que reúne os agentes<br />
do interior em momento tão importante”.<br />
A referência é à campanha Viaje com<br />
Agente, lançada pouco antes da abertura<br />
do Seminário e que é uma ação inédita<br />
na história da Aviesp.<br />
A campanha para valorizar o trabalho<br />
e aumentar as vendas de programações<br />
turísticas por meio dos agentes de viagens<br />
deverá impactar diretamente 1,6<br />
milhão de pessoas entre profissionais da<br />
área e consumidores.<br />
Homenagens<br />
No encerramento do II Seminário,<br />
William Périco e José Mário Caprioli, presidente<br />
da TRIP Linhas Aéreas, foram homenageados<br />
pelo Clube do Feijão Amigo,<br />
uma entidade que promove eventos de<br />
confraternização dentro e fora do País.<br />
Périco é eleito para o triênio 2010/2012<br />
Os associados da Aviesp elegeram a<br />
nova diretoria da Associação, que vai gerir<br />
a entidade no triênio 2010/2012.<br />
A chapa “União para o Futuro” foi eleita<br />
por aclamação, já que não houve inscrições<br />
de concorrentes.<br />
É a primeira eleição de William Périco<br />
à presidência da Associação, cargo<br />
que assumiu em setembro de 2007, em<br />
função do falecimento do ex-presidente<br />
José Carlos Rocha Vieira, do qual era vicepresidente.<br />
Pelo novo estatuto da Aviesp,<br />
Périco poderá ser candidato à reeleição.<br />
38
BAZZ<br />
no 1º CONGVAP<br />
“Há de haver<br />
entusiasmo por<br />
aquilo que fazemos e<br />
valorizamos muito o<br />
trabalho em equipe”<br />
A BAZZ, Estratégia e operação em<br />
RH, esteve presente no 1° CONGVAP -<br />
Congresso Vale-Paraibano de Gestão<br />
de Pessoas, evento que promoveu a<br />
interação de conhecimentos entre os<br />
profissionais de Recursos Humanos, no<br />
último dia 11.<br />
Nossa participação foi um sucesso!<br />
Além da participação na Feira de<br />
Negócios, tivemos duas participações<br />
especiais durante o evento: a primeira<br />
foi a palestra realizada por nosso Diretor<br />
Executivo Celso Eduardo da Silva,<br />
com o tema “Valorização das pessoas<br />
- Assédio moral e suas consequências”.<br />
No final do evento, tivemos o privilégio<br />
de contar com a presença do Mestre<br />
Adamastor, que desenvolveu uma<br />
palestra show com o tema: “Trabalho<br />
em Equipe, a Escola de Samba no Universo<br />
Corporativo”.<br />
(www.mestreadamastor.com.br)<br />
“Consideramos estratégica a nossa<br />
participação neste importante evento,<br />
reforçando a nossa presença na região”,<br />
afirma Edvaldo Rodrigues, Diretor Comercial<br />
da Bazz.<br />
Para Celso Eduardo, o trabalho do<br />
Mestre Adamastor reflete alguns dos<br />
princípios da empresa: “Há de haver entusiasmo<br />
por aquilo que fazemos e valorizamos<br />
muito o trabalho em equipe”,<br />
afirma.<br />
Nosso objetivo é ser referência em<br />
recursos humanos, contribuindo com o<br />
desenvolvimento do Vale do Paraíba.<br />
Alguns de nossos serviços:<br />
• Consultoria em RH<br />
• Pesquisa de clima organizacional<br />
• Cargos e salários<br />
• Diagnóstico de riscos trabalhistas<br />
• Terceirização de folha de pagamento<br />
• Treinamentos<br />
Agende uma visita sem compromisso:<br />
BAZZ - Estratégia e Operação de RH<br />
Rua Duque de Caxias, 3<strong>31</strong>, sala 404<br />
Centro – Taubaté/SP<br />
(12) 3424-3753<br />
www.bazz.com.br<br />
Acima: Felipe e Celso.<br />
Abaixo: Mestre Adamastor; Edvaldo, Karina, Tássia, Rafaela, Maria Lúcia, Celso e Luciana; Bateria.<br />
40
Cibele de Tol<strong>ed</strong>o<br />
Eleita Miss Comerciária<br />
de Taubaté 2009<br />
30/10 – O Sindicato dos Empregados no Comércio<br />
de Taubaté, em parceria com a F<strong>ed</strong>eração dos Empregados<br />
no Comércio do Estado de São Paulo, realizou<br />
no Buffet Jóia o Concurso de Miss Comerciaria Taubaté<br />
2009. Saiu coroada como Miss Taubaté, Cibele de<br />
Tol<strong>ed</strong>o (Bescex Boutique). Como 1ª e 2º Princesas, Juliana<br />
de Oliveira Almeida (Pernambucanas do Shopping)<br />
e Vanessa Beatriz dos Santos Pereira (Ótica Clau’s Vision).<br />
A venc<strong>ed</strong>ora foi classificada para o Concurso de<br />
Miss Comerciaria Paulista. Estiveram presentes mais<br />
de 400 pessoas, dentre eles convidados, autoridades,<br />
comerciários, comerciantes e sindicalistas de todo o<br />
Estado de São Paulo. Além do competente presidente<br />
Dr. Carlos Dionísio, esteve presente o presidente da<br />
FECOMERCIÁRIOS, Luiz Carlos Motta. E para fechar<br />
com chave de ouro, foi apresentado um show com<br />
Edson Galhardi, o Elvis Presley cover.<br />
Cibele de Tol<strong>ed</strong>o (Miss Comerciaria 2009).<br />
Acima: Carlos Dionísio, Cibele, Motta; Juliana de<br />
Oliveira Almeida (1ª Princesa) e Vanessa Beatriz<br />
dos Santos Pereira (2ª Princesa).<br />
Acima: Candidatas; Thaís, Priscila, Simone, Debora,<br />
Regiane, Gesiane e Sonia.<br />
Acima: Tereza, Motta, Said Murad, Ronaldo; Dr.<br />
Alexandre, Nilvania, Dr. Ednelson, Dr. Carlos Dionisio<br />
e Fabiane.<br />
COMERCIÁRIO: Não fique só. Fique sócio.<br />
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE TAUBATÉ<br />
Rua Padre Faria Fialho, 257 - Jd. Maria Augusta - Taubaté<br />
CEP 12080-580 - Tel.: (12) 3621.3955<br />
42
ECOVALE<br />
São Paulo 2009<br />
O Sindicato dos Engenheiros do<br />
Estado de São Paulo, através da Delegacia<br />
Regional de Taubaté, realizou<br />
nos dias 25, 26 e 27/11, nas dependências<br />
do Novotel Center Norte o<br />
“III ECOVALE SÃO PAULO”. O objetivo<br />
do evento foi mobilizar, sensibilizar<br />
e ajudar a comunidade a participar<br />
de forma socialmente responsável<br />
fazendo com que todos possam participar<br />
da construção de uma soci<strong>ed</strong>ade<br />
sustentável e justa.<br />
Os palestrantes responsáveis pelos<br />
temas tiveram oportunidade de<br />
transmitir a todos os presentes um<br />
pouco do conhecimento em pró de<br />
nosso futuro planeta Terra.<br />
Primeira coluna, de cima para baixo:<br />
Garcez (vice-pres. SEESP) e Murilo (pres.<br />
SEESP); Antônio Carlos Rossin (USP), tema:<br />
Como preparar um projeto para investimento<br />
que tenha viabilidade ambiental;<br />
Gisela Pires Terra (Gerente de controle ambiental<br />
da Casa da Mo<strong>ed</strong>a), tema: Avaliação<br />
de riscos ambientais no contexto da Casa<br />
da Mo<strong>ed</strong>a no Brasil; Profª Drª Maria do Carmo<br />
Arenales (Arenales Fauna & Flora), tema:<br />
Vantagens ambientais do uso homeopático<br />
no tratamento de animais; José Tadeu<br />
Matheus (Ger. de apoio técnico da Wobben<br />
Enercon Wind Pawer), tema: Benefícios técnicos<br />
e ambientais do uso da energia eólica;<br />
Antonio Roberto Martins entrega uma<br />
homenagem ao palestrante Mateus Duarte<br />
Teixeira (Ger. Neg. qualidade de energia da<br />
Arteche) que ministrou palestra sobre a<br />
Eficiência energética e seus benefícios ambientais.<br />
Equipe de apoio: Andrea, Rosana,<br />
Ana e Valéria<br />
44<br />
Segunda coluna, de cima para baixo:<br />
Rachel Negrão Cavalcanti (Consultora –<br />
UNIETHOS), tema: Responsabilidade Social;<br />
Sergio Frate (EMAE – Empresa Metropolitana<br />
de Água e Energia), tema: Alternativas<br />
Tecnológicas para tratamento térmico de<br />
resíduos; Lourdes Cristina Pena Pelóggia<br />
(Diretora da Quimbiol), tema: Fitorem<strong>ed</strong>iação<br />
de solos e água; José Carlos de Figueir<strong>ed</strong>o<br />
(UNESP de Bauru), tema: As mudanças<br />
climáticas regionais; Dep. F<strong>ed</strong>. Paulo Teixeira<br />
(Comissão de energias Alternativas da<br />
Câmara F<strong>ed</strong>eral), tema: Perspectivas para<br />
as energias alternativas no País; Antônio<br />
Carlos Delbin (Dir. Téc. da Biogás Energia<br />
Ambiental), tema: A Energia Alternativa;<br />
Nelson Kawakami (Dir. Executivo da Green<br />
Building Council Brasil), tema: A sustentabilidade<br />
nas <strong>ed</strong>ificações .
No Saúde News você encontra<br />
o melhor da culinária<br />
vegetariana e produtos macrobióticos.<br />
Comida leve, de<br />
qualidade e que só faz bem.<br />
Venha experimentar!
44
Toda história se constrói com fotos...<br />
A história da Holiday Festas e Eventos iniciouse<br />
com a união de um sonho de menina e a idéia<br />
do casal Fioro (Walmir e Flávia), em obter um novo<br />
negócio.<br />
Com 3 filhos, Letícia(10), Lavínia (07) e Lívia (02),<br />
o casal sempre buscou atrativos diferentes para<br />
recepcionar bem seus convidados em suas recepções<br />
particulares e para isso sempre encontrou<br />
muita dificuldade na região.<br />
A Holiday Festas e Eventos é uma empresa familiar,<br />
onde cada um desenvolve seu talento, com<br />
a d<strong>ed</strong>icação de sua exclusiva artista plástica Andressa<br />
Patrizia e as demais funcionárias: Mariana,<br />
Danielle e Sheila, todas sobre a coordenação geral<br />
da empresária Flávia Fioro, que tem como maior<br />
propósito a satisfação de seus clientes, portanto<br />
seu maior compromisso é com a qualidade dos<br />
serviços prestados.<br />
No início uma empresa pequena, situada na<br />
Rua. Dr. Souza Alves, 459 no centro de Taubaté,<br />
que hoje com um ano de loja se tornou a filial da<br />
loja situada na Avenida Itália, 180 no Jardim das<br />
Nações (matriz), uma avenida de fácil acesso a diversos<br />
bairros da cidade.<br />
Com um novo conceito de atendimento e um<br />
show de decorações, hoje a Holiday abrange: Fabricação<br />
Própria, Vendas e Locações, Festa Cenarium,<br />
Lembranças Diversas, Artigos para Noivos e<br />
Debutantes, Piso Quadriculado, DJ’S, Equipamentos<br />
de Som e Iluminação, Máquina de Bolhas, Sky<br />
Paper, Barracas Diversas, Brinqu<strong>ed</strong>os, Cascatas de<br />
Chocolate, Buffet Completo para Confraternizações,<br />
Eventos Empresariais e Etc.<br />
A equipe Holiday fabrica seu sonho e os torna<br />
realidade. Faça-nos uma visita e conte com a Holiday<br />
Festas e Eventos<br />
Atendemos profissionais do ramo.<br />
www.holidayfestaseeventos.com.br<br />
Tel: (12) 3681-1202 / 7898-2028 / id 129*11801
Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009<br />
51
Mais um ano.<br />
Ao seu lado, sempre!<br />
Imobiliária<br />
CRECI PJ 37.2<br />
Ao seu lado, como sempre.<br />
Feliz 2010<br />
Mais um ano se acaba e novamente contamos com vocês, clientes e<br />
amigos da Imobiliária Danelli. Desde 1951, você esteve ao nosso lado<br />
fazendo da nossa marca uma das mais conhecidas da região. Graças<br />
à sua confiança, a marca Imobiliária Danelli garantiu pelo terceiro<br />
ano consecutivo um grande presente: o prêmio Top Vale do<br />
jornal Valeparaibano.<br />
Além de desejarmos um Feliz Natal e Ano Novo, queremos agradecer<br />
o carinho e confiança. Nosso muito obrigado, sempre!<br />
Rua Anízio Ortiz Monteiro, 580 • Centro • Taubaté<br />
www.danelli.com.br<br />
(12) 3632-4077